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Numa altura em que para os lados de Algés o Optimus Alive! levanta os ânimos com uma boa mão-cheia de concertos, o festival revela uma outra vertente: a ligação à ciência, em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência. Se és recém-licenciado e procuras uma oportunidade de dar início à tua carreira científica, não deixes de te candidatar às bolsas de investigação nas áreas da genética e da biodiversidade. P.04

Cientistas ‘powered by’ música

night & day

EMPREgO E inOVaÇÃOinOCROwd lanÇa REdE sOCial dE ‘CROwdsOuRCing’. P05

CaRROs FEstiValEiROsas MElhOREs EsCOlhas PaRa tE FazEREs aO CaMinhO. P09

suPER BOCK suPER ROCKnO MECO, uM dOs MElhOREs CaRtazEs MusiCais dO anO. P12

As notícias no que toca ao emprego dos recém-licenciados continuam a não ser animadoras. A taxa de desemprego em Portugal voltou a subir entre os jovens com menos de 25 anos, atingindo 28,1 por cento em Maio. Portugal mantém-se em quarto lugar entre os países euro-peus com taxa de desemprego mais elevada entre os jovens, abaixo da Itália (28,9 por cento), Eslováquia (33,7 por cento) e Espanha (44,4 por cento).

De acordo com um estudo recente realizado por Maria Piedade Brandão, docente da Universi-dade de Aveiro, os níveis de obesidade, tabagismo e colesterol entre os jovens aumentam com a entrada na universidade. O estudo, resultante de uma parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, implicou o acompanhamento de 154 estudantes de Aveiro durante dois anos. O objectivo era avaliar o impacto da vida académica na saúde dos estudantes, dois anos após a entrada na universidade.

ficHa TécNica: Título registado no I.C.S. sob o n.º 124469 | Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão, Francisco Pinto Barbosa, Gonçalo Sousa Uva | Directora: Laura Alves | Redacção: Andreia Arenga | Online: Graziela Costa | Colaboradores: Bruna Pereira, Eliana Silva, João Tomé, José Frazão Reis, Luís Magalhães, Mónica Moitas | Paginação: Filipa Andrade | Revisão: Catarina Poderoso | Marketing: Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rêgo (Directora Comercial), Elsa Tomé (Account Sénior), Mariana Jesus (Account Júnior) | Distribuição: José Magalhães | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda, 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Periodicidade: Quinzenal | Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.

As vAntAgens de contAr mosquitos e imperiAis

Há uma coisa que me ‘faz espécie’. Aliás, duas. Primeiro, ‘faz-me espécie’ que, na romaria dos festivais de Verão, haja uma parte considerável de festivaleiros que não está lá pela música. Seja pelos brindes dados pelas marcas patrocinadoras, seja pelo convívio, seja pela comida (não neguemos à partida o poder redentor das bifanas e dos cachorros do Psicológico...), seja pelo prazer radical de acampar no meio do mato entre milhares de pessoas com apenas meia dúzia de WCs, seja pela liberdade de fumar umas quantas ganzas longe de olhares reprova-dores e sob um céus de mil estrelas..., a verdade é que há sempre quem fique à margem da ementa musical, por muito suculenta e apetitosa que esta seja. E porque é que isto me faz espécie? Porque, convenhamos, os bilhetes para os festivais de Verão não são propriamente baratos. E perante a oportunidade de ver e ouvir, sei lá, uns Primal Scream, uns Arcade Fire, uns Portishead (ou outros nomes igualmente importantes, dependendo dos gostos), depois de se desembolsar cerca de 100 euros por um passe de três dias, escolhe-se ficar na tenda a contar mosquitos ou na zona de restauração a contar cervejas?Voltando ao início deste raciocínio, a segunda coisa que me ‘faz espécie’ é que o desemprego entre os recém--licenciados continue a subir a olhos vistos, sendo que em Maio os desempregados com menos de 25 anos atingiram os 28,1 por cento. Actualmente, em Portugal, a taxa de desemprego em termos absolutos anda na casa dos 12,4 por cento. As perspectivas não são, portanto, ani-madoras para quem acabou o curso e resolveu ir curtir os meses de Verão a fazer a ronda dos festivais, antes de ingressar no mercado de trabalho. O nosso conselho é que não deixes essa tarefa para depois: porque não começar já, nos próprios festivais, a fazer pelo teu futuro? Se tens formação académica na área das ciências, no Optimus Alive!, por exemplo, que decorre por estes dias em Algés, podes contactar com uma iniciativa que abre portas para uma carreira científica: as bolsas de investigação no âmbito da genética e da biodiversidade, em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência. Desta forma, se vais ao festival e, em vez de ir curtir os concertos, insistes em con-tar mosquitos ou em contar cervejas, dá a volta à questão: de que forma é que podes transformar isso num projecto de investigação? Sabe mais sobre estas bolsas na página 4 desta edição do Mundo Universitário Night & Day. E agora, ala para o festival mais próximo!

Laura Alves • Directoralalves@mundouniversitario.pt

Últimas

2 | editorialMU night & DAy | 7 de Julho

Jovens engordam e fumam mais na universidade

desemprego entre os Jovens continua a aumentar

Enigmas, corridas de bicicleta, provas de destreza física, ecologia, cultura e muita animação alia-da ao desporto e à solidariedade... É isso que acontece no MUS Portugal 2011, a mais divertida aventura urbana de que há memória. A iniciativa tem, desde Maio, percorrido algumas cidades do País e a grande final decorre dia 16 em Lisboa. Sabe mais em www.musportugal.org.

final do mus portugal 2011 em lisboa

A frase é também o título de uma canção de Sérgio Godinho, e dá o mote para um evento que um grupo de alunos da RESTART – Instituto de Artes, Criatividade e Novas Tecnologias promove no cine-ma São Jorge no dia 18 para realçar a importância da língua portuguesa nas comunidades lusófonas. O programa inclui documentários, debates, concer-tos e o lançamento do CD ‘Lisboa’. Mais informação em www.facebook.com/LisboaQueAmanhece.

lisboa Que amanhece

w w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

edição 189, 7 de julho de 2011 | próxima edição: 21 de julho | edição online em www.mundouniversitario.pt

WWW.facebooK.com/Jornalmu

As tuAs festAs AcAdémicAs

QuAndo?

7, 8 e 9 JUL

Magos do Social Tour de Verão – Sunset Party

Comporta CaféPraia da Comporta

7 JUL WAKE UP - Jameson Invites - Steve Angelo

Praia da TorreOeiras

8 JUL WAKE UP - Fox & Purelisbon Invites – The Martinez Brothers

Praia da Torre Oeiras

12 JUL Low Cost Erasmus Party (powered by Erasmus de Lisboa)

Fiéis ao Bar do RioLisboa

15 JUL Ballantines Finest Clubing Season – Norman Doray, Maria

Bradshaw Live, Tim Royko

Praia Praia da TorreOeiras

9 JUL WAKE UP - Flash Festa de Verão – Bebel Gilberto

Praia da TorreOeiras

14 JUL Erick Morillo Praia da TorreOeiras

16 JUL Sagres Somos Verão – Rui Veloso Live | Portugal Night

Summer Tour by Ballantines

Praia da TorreOeiras

o Quê? onde?

www.simplisevents.com | www.facebook.com/simplisevents

editorial

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LicenciaturasAnimação Sócio-CulturalEducação Básica (Educação de Infância + Formação de Professores)Educação Física e DesportoEducação MusicalEducação SocialGestão Hoteleira e da Restauração*Turismo

Modelo B-Learning de FormaçãoBolsas de Estudo do MCTESAcesso a Maiores de 23 anos

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O ISCE preocupa-se com o teu futuro. Dá-te a oportunidade de ingressares na tua Licenciatura com, provavelmente, a Propina mais baixa do Ensino Superior Privado.

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* Campanha válida até 30 de Julho. Não acumulável com outros protocolos.

que foi o trabalho desenvol-vido na Ilha do Príncipe, em São Tomé.

As candidaturasestão a decorrerAssim, se a ciência é a tua for-mação de base e por acaso até vais estar no Optimus Alive! por estes dias, não estranhes se nos teus passeios pelo recinto te deparares com alguns cientistas prontos para te mostrar as mara-vilhas da ciência. Este ano, os te-mas de investigação são “Perda e fragmentação de habitat em Madagáscar, um ‘ponto’ crítico de biodiversidade” e “Porque ra-zão depois de milhões de anos as infecções genómicas ances-trais ainda causam doenças?” As candidaturas estão abertas até 28 de Julho. Sabe mais em www.optimusalive.com/cien-ciaambiente/bolsas.

de atingir as pessoas por vias mais informais é uma preocu-pação que vale a pena ter. E não nos interessa ter muita gente, interessa é ter gente boa», frisou Diogo de Lucena, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian. Por sua vez, Álvaro Covões, rosto prin-cipal da Everything is New, salientou a necessidade de a Sociedade Civil se empenhar cada vez mais na divulgação da ciência, nomeadamente cativando os mais jovens e cruzando diferentes lingua-gens: «Quando lançámos esta iniciativa estava na moda ter um projecto social, e foi aí que surgiu a possibilidade de dar aos jovens a oportunida-de de tornar o mundo melhor através da ciência.»

Impulsionar a carreira científicaJoão Alves, vindo da Univer-sidade do Minho e um dos bolseiros da edição de 2009,

Enquanto se espera pelo concerto mais desejado num festival de música, há sempre o que fazer. Ir beber um copo e pôr a conversa em dia, esperar pacientemente na fila das bifanas, comprar uma t-shirt... Outra hipótese é ir saber mais sobre

o mundo da ciência e concorrer a uma bolsa de investigação. No Optimus Alive! é possível.

BOlsAs cOm músicA

«Ciência num festival?», per-guntas tu. E porque não? Além da música, o festival Optimus Alive!, que come-çou ontem em Algés, traz este ano a terceira edição das Bolsas de Investigação Optimus Alive, uma parce-ria da Everything is New e do Instituto Gulbenkian de Ciência. Esta iniciativa, lan-çada em 2007, tem pro-porcionado bolsas a jovens recém-licenciados nas áreas da biodiversidade, genética e evolução, permitindo que estes desenvolvam projectos de investigação no terreno.

Fazer do mundo um lugar melhorNo final de Junho decor-reu na Fundação Calouste Gulbenkian a entrega dos prémios aos bolseiros vence-dores das edições de 2009 e 2010, um momento que ser-viu também de arranque para a edição de 2011. «Esta forma

Investigadores de Coimbra criam projecto na área da saúdeA Escola Superior de Tecno-logia da Saúde de Coimbra lançou o projeto ‘HealthTec’, em parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e Ins-tituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra. Utilizar a tecnologia para pro-curar soluções inovadoras que resultem em equipamentos, bens ou serviços promotores de qualidade de vida, da saúde e do bem-estar das popula-ções é o principal objectivo.

BOlsAs. Everything is New e instituto Gulbenkian de ciência abrem portas a jovens cientistas

campus | 4 MU night & day | 7 de Julho

BrEvEs

UMinho regressa ao RoboCupApós quatro anos de interregno, a equipa de futebol robótico da Universidade do Minho volta a participar no RoboCup, o campeonato do mundo de fu-tebol robótico, que decorre por estes dias e até 11 de Julho em Istambul. Os alunos do Grupo de Controlo Automação e Robótica do Departamento de Electrónica Industrial levam ao campeo-nato cinco robôs inteiramente construídos e programados na UMinho, com alguns trunfos na manga: são mais leves, mais rápidos e têm uma capacidade de visão mais apurada.

Semi-finalistas do ISCTE-IUL MIT-Venture Competition Já são conhecidas as 20 equipas que irão competir na edição 2011 da ISCTE-IUL MIT-Portugal Venture Competition, uma iniciativa que premeia a inovação e o empreendedo-rismo de base tecnológica. As equipas seleccionadas nas áreas de ciências naturais e da vida, sistemas sustentáveis nas áreas de energias e transporte, tecno-logias de informação e produtos e serviços, irão participar no ‘e-Teams Crash Course’, uma formação intensiva de 13 a 15 de Julho. Mais informação em http://mitportugal-iei.org.

Laura alves• lalves@mundouniversitario.pt

w w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

esteve presente na cerimó-nia e falou do seu projecto na área da biodiversidade. «A bolsa foi óptima porque marcou o início da minha car-reira científica.» Também Ale-xandre Leitão, da Faculdade

de Ciências da Universidade de Lisboa (UL), e bolseiro de 2009, falou com entusiamo do trabalho desenvolvido na área da evolução do sistema imunitário: «O facto de po-der divulgar o meu trabalho

é fantástico e espero que haja mais empresas e pesso-as a aderir a esta iniciativa.» Já Francisco Freixo, também da UL e bolseiro de 2010 no estudo da malária, salientou a «experiência enriquecedora»

Da esquerda para a direita, Francisco Freixo, Alexandre Leitão e João Alves, bolseiros Optimus Alive-IGC

emprego | 5 MU night & day | 7 de Julhow w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

pUBLICIDADE

A InoCrowd, start-up na área das tecnologias de informações, criou um portal de ‘crowdsourcing’, no qual as empresas podem recrutar investigadores de universidades de todo o mundo e em diversas áreas, de acordo com as necessidades de

inovação dos seus produtos. Os fundadores da rede social dizem que o portal é uma espécie de ‘Facebook para a inovação’.

umA rede sOCIAl pArA A InOvAçãO

Estágios para EstudantEs angolanosO Banco BIC e a PwC organizam a Acade-mia de Liderança, um programa orientado para universitários finalistas angolanos, que residam e estudem em Portugal, para desenvolver as suas competências de liderança. As candidaturas decorrem até 31 de Julho e a Academia de Liderança vai acontecer de 10 a 15 de Setembro, com o formato de um programa intensivo que inclui workshops, sessões de coaching, me-sas redondas e debates. Mais informações em www.bancobic.pt e www.pwc.com/pt.

avEiro Estimula EmprEEndEdorismoA Universidade de Aveiro associou-se ao Ano Europeu do Voluntariado e promove, até 30 de Setembro, o concurso ‘Cidadania e Empreendedorismo Social, UA – 2011’. Este concurso desafia os estudantes de Aveiro a desenvolver projectos de empre-endedorismo social aliados ao exercício da cidadania activa e resolução de problemas sociais. Em jogo estão três prémios no valor de 1.000, 500 e 250 euros, respectivamente para os 1.º, 2.º e 3.º lugares. Os projectos podem ser individuais ou em grupo. O anúncio dos resultados acontece a 18 de Novembro e a apresentação dos projectos vencedores é a 5 de Dezembro, Dia Internacional do Voluntário. Sabe mais em www.ua.pt/voluntariado.

Procurar inovação e tecnolo-gia junto de investigadores de universidades de todo o mun-do é o conceito da plataforma criada pela empresa InoCro-wd, em www.inocrowd.com. O projecto nasceu no início deste ano, resultado do tra-balho de um grupo de três ex-alunos do Executive MBA na AESE – Escola de Direcção e Negócios, Soraya Gadit, João Moita e Mário Lavado. Em Ju-nho, a ideia transformada em start-up venceu o prémio Movimento Milénio, inicia-tiva conjunta do Expresso e Millennium BCP que procu-ra soluções com futuro com impacto na vida das pessoas, assim como o 5.º Concurso de Ideias de Negócio da DNA Cascais. Apesar de ser um projecto recente, a rede conta já com mais de uma centena de em-presas e universidades de vá-rios países ligadas entre si. De acordo com os fundadores da plataforma, o objectivo é «re-volucionar o mercado da ino-vação através da realização de parcerias entre empresas que

necessitam de inovar e investi-gadores de todo o mundo».

uma montra de investigadoresA plataforma funciona como uma montra de soluções ino-vadoras para as empresas que procuram inovar os seus pro-dutos. Estas podem encontrar aqui os melhores investigado-res científicos e tecnológicos do mundo, seja ao nível do marketing, design, recursos humanos ou outros técnicos. Saúde, energia, distribuição alimentar, função pública e telecomunicações são as áre-as de actuação do portal que potencia aos investigadores o aumento das receitas, visibili-dade pública e reutilização de ideias com ganhos financeiros. Do lado das organizações, o portal visa reduzir os custos e o tempo gasto em inovação. Mais em www.inocrowd.com.

neTWOrKInG. start-up cria portal de ligação entre empresas e universidades de todo o mundo

andreia arenga• aarenga@mundouniversitario.pt

A ideia de negócio da InoCrowd baseia-se no conceito de ‘crowdsourcing’, que significa que o conhecimento pode

estar em qualquer parte do mundo

SamSung galaxy S IIO Samsung Galaxy S II é uma boa resposta ao

iPhone 4, que aposta forte no seu belo ecrã de 4,3 polegadas e que é o maior no mercado.

Continuando nas vantagens: é fino, tem um pro-cessador (1.2 GHz dual-core) rápido e que passa

de aplicação em aplicação tão bem ou melhor do que o iPhone 4, é mais leve e tem o Android 2.3, que é simples e prático. Outro ponto a favor é a máquina fotográfica principal (8 megapixels) e a gravação de vídeo Full HD, que parece ter mais

qualidade e nitidez com pouca luz do que o iPho-ne 4. Não ficámos fã da bateria, que não é das que

tem mais duração e, comparando com o iPhone, os gráficos têm melhor leitura, mas preenchem

mais espaço do ecrã. PVP desde 499 euros.

HTC CHaCHaCHaSabias que, em média, quem tem smartphone

actualiza duas vezes mais o Facebook do que o comum dos mortais? A pensar nisto a HTC

produziu o ChaChaCha, o primeiro smartpho-ne com botão de acesso directo à rede social

mais popular do mundo. O nome estranho de origem de música latina resulta num aparelho

que junta a facilidade de escrita dos Blackberrys, ou não tivesse um prático teclado real, com o

ecrã táctil. O processador e a memória não são dos melhores do mercado, mas o preço é mais

acessível (329 euros) e a facilidade de colocar pensamentos e fotos no Facebook é única.

PanaSonIC lumIx DmC-TZ20A nova máquina fotográfica

compacta da Panasonic, pensada para viagens, tem como principais aliciantes o super-zoom óptico de

16x, possibilidade de gravar vídeos AVCHD em Full HD, um ecrã táctil

intuitivo, a função GPS e um modo de fotografia em 3D. Tecnologias

aliciantes a partir dos 325 euros.

aSuS lamborgHInI Vx7O novo ASUS-Automobili Lam-

borghini VX7 tem 15,6 polegadas, um poderoso processador móvel

quad-core de 2.ª geração Intel Core i7 e é o primeiro notebook

com a nova placa gráfica NVIDIA GeForce GTX 560M. Ou seja, é o

Lamborghini dos computadores, literalmente.

06 | boa vidaw w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p tMU night & day | 7 de Julho

modo cooperativo, a quan-tidade de segredos que há para descobrir, e um criador de mapas personalizados aju-dam imenso a aumentar a sua longevidade.

‘Hunted: The Demon’s Forge’ é um jogo que pega no ‘Unreal Engine 3’ e num ambiente de fantasia negro para criar um ‘hack and slash shooter’ que dá muitas vezes a percepção

de que se está a jogar um ‘role-playing game’ de acção brutalmente linearizado. Algo que, no caso de ‘Hunted’, é executado de boa forma.

A AvEnTUrA mEDiEvAl Do Ano

Para um jogo de acção, Hun-ted possui uns elementos leves de ‘role-playing game’ para oferecer uma experiên-cia diferente em cada partida, sendo que a possibilidade de jogar em modo coopera-tivo ajuda nesse sentido. Isto já para não falar no trabalho de equipa, que é algo crucial para se conseguir progredir no jogo com sucesso.

Personagens e armasO jogador pode controlar duas personagens diferentes, cada uma com a sua própria proficiência em combate. E’lara revela ser óptima para eliminar inimigos à distância, mas não em confronto di-recto, enquanto Caddoc é o oposto exacto. O jogador só pode alternar de personagem em determinados momentos, sendo importante que este tenha uma ideia do tipo de ambiente e inimigo que po-derá encontrar e qual será a personagem mais adequada a controlar para a situação.Ao eliminar alguns inimigos e destruindo certos objectos, os jogadores podem encontrar armas e outros equipamen-tos de combate que os po-derão tornar mais fortes tanto no ataque como na defesa. Alguns destes podem até es-tar encantados, permitindo infligir maior dano nos adver-sários.

Conjunto apelativoAlém de determinadas acções em combate ajudarem a me-lhorar as potencialidades de cada personagem, existem também cristais que podem ser utilizados para adquirir feitiços ou ataques especiais, podendo ser cada um destes

FAnTASiAS nEGrAS. ‘Hunted: The Demon’s Forge’

Pedro Magalhães• pedro.magalhaes@ene3.com

João Tomé • info@mundouniversitario.pt

JoGo Parceria

depois melhorado através da administração de um maior número de cristais.‘Hunted: The Demon’s Forge’ combina com sucesso os gé-neros de ‘shooter’, ‘hack and slash’ e ‘role-playing game’, resultando num jogo de ac-ção bastante único e apela-tivo. O seu ‘multiplayer’ em

GADGETS

Aqui ficam algumas das preciosidades que chegaram agora ao mercado português.

o GADGET é A TUA ‘oSTrA’

noviDADES. Sugestões tecnológicas para este verão

‘Hunted: The Demon’s Forge’ é um jogo de acção com magia à mistura

integrar esta exposição. Um tra-balho completo que aborda as mais diversas expressões artísti-cas, desde a pintura à escultura, desenho e fotografia, com uma especial referência à arquitectu-ra e em que a instalação ocupa um espaço importante. Desde blocos geométricos em metal, passando por construções mais ou menos elaboradas, mas quase sempre usando linhas direitas, a obra de Pedro Cabrita Reis oscila entre a cor e a ausên-cia dela, entre a obscuridade e a luz, entre o individual e o co-lectivo. Uma obra fria, marcada pela disciplina e pela racionali-dade do pensamento.

‘One After Another, a Few Silent Steps’ é o título da restrospectiva que o Centro Cultural de Belém dedica a Pedro Cabrita Reis. Depois de 12 anos de ausência, esta é a altura ideal para voltar a ver ou para descobrir pela primeira vez a obra de um

dos mais marcantes artistas portugueses.

A ARte é um lugAR eStRAnhO

O PregadOAutor: Günter GrassEditora: Casa das LetrasPartindo do conto dos irmãos Grimm ‘O Pescador e Sua Esposa’, o autor constrói um hilarian-te estudo da cultura alemã desde o período Neolítico até à década de 70. A perso-nagem principal, que reen-carna de geração em geração, possui nove esposas referen-tes a cada época da sua vida. Um romance que reflecte sobre o papel do homem e da mulher na sociedade contemporânea.

QuandO deus era um cOelhOAutora: Sarah WinmanEditora: SUMAEste é o retrato de uma família desde os anos 60 até ao 11 de Setembro em Nova Iorque. Com personagens excêntricas e um coelho que fala, é uma saga divertida e comovente de uma família americana.

relatO de um náugrafOAutor: Gabriel García Márquez Editora: D. QuixoteCom esta obra, García Már-quez foi Nobel da Literatura em 1982. Conta a história de oito tripulantes da Marinha de Guerra da Colômbia que caíram à água e desaparece-ram numa tempestade no mar das Caraíbas. Apenas um sobreviveu para contar a história.

São 300 as peças expostas, num total de 17 salas do Museu Berardo no Centro Cultural de Bélem (CCB). Uma retrospectiva da obra do artista Pedro Cabrita Reis ao longo de 35 anos de tra-balho. Depois de uma au-sência de 12 anos, a exposi-ção patente no CCB traz de volta a Lisboa a obra daque-le que foi um dos mais mar-cantes artistas da década 80 em Portugal. Uma exposi-ção completa sobre o tra-balho de um homem que se recusa a esgotar-se numa só coisa e que tem explorado diversas vertentes da arte. E é essa transversalidade que está patente na mostra que inaugurou no passado dia 4 de Julho, aberta ao público até Outubro deste

arte urbana em Braço de Prata‘Fabrick P-01’ é uma mostra de arte urbana que pretende reunir vários elementos de diversas áreas, desde a ilustração, o stencil, o design, a tatuagem, a fotografia, a escultura e a instalação. ‘Fabricação de Pessoas’ é o mote e a partir daqui tudo vale. O objectivo da exposi-ção é levar os visitantes a re-flectirem sobre a formatação do quotidiano e o valor cada vez mais raro da originalida-de. A mostra inaugura hoje, dia 7 de Julho, na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa.

eXPOSIÇÃO. O CCB recebe a retrospectiva de um dos artistas mais importantes da arte portuguesa, Pedro Cabrita Reis

artes | 7 MU night & day | 7 de Julho

VeR e FAZeR

esad tem revista de design‘Pli arte & design’ é uma revista trimestral publicada pela ESAD – Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos. A nova publicação pretende divulgar, reflectir, produzir e fazer circular conteúdos ligados à produção teórica e prática das artes e design. O primeiro número da revista é apresentado hoje, na Fnac do Norteshopping em Matosinhos, e é dedicado ao tema ‘Encontro’. A revista pode ser adquirida a partir deste mês na ESAD, nas lojas Fnac e em www.books.esad.pt.

ciclo de dança no festival ao largoCerca de duas dezenas de es-pectáculos de música sinfónica, coral e dança animam as noites da capital no Largo de São Car-los. Até 31 de Julho, orquestras, cantores, maestros e bailarinos passam por este palco, sempre às 22h e com entrada gratuita. Nesta terceira edição do festival, especial destaque para a dança com a Companhia Nacional de Bailado, que apresenta duas produções: ‘Uma coisa em forma de assim’, acompanhada ao piano por Bernardo Sassetti, e ‘Noite de Ronda’ da coreógra-fa Olga Roriz.

andreia arenga• aarenga@mundouniversitario.pt

w w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

Os opostos convivem na mesma salaAinda que apresente as peças sem uma ordem temporal line-ar, a retrospectiva dá a conhecer os primeiros trabalhos, e outros mais recentes, nomeadamente o conjunto de três novas peças, concebidas especialmente para

ano, e que encerra a itine-rância europeia.Pedro Cabrita Reis participou em importantes exposições internacionais e em 2003 re-presentou Portugal na Bienal de Veneza. Desde então o seu trabalho tem sido exibido em exposições em todo o mundo.

‘The Grid’ (2006) de Pedro Cabrita Reis

leItuRAS nA PRAIA

Campismo: Volkswagen CaliforniaÉ o mais próximo da antiga ‘pão-de-forma’ que é possí-vel comprar nos dias de hoje – isto sem contar com as pró-prias ‘pão-de-forma’, no mer-cado dos usados. O campis-mo na Volkswagen California faz-se a bordo desta carrinha adaptada que é uma pequena autocaravana. Não falta uma cama escondida no topo do veículo, mesmo ao estilo das ‘pão-de-forma’ e mordomias no interior que vão do fogão à mesa de jantar, passando por outros pormenores ideais para quem quer passar uns dias a ‘rockar’ pelo País fora. Dependendo do equipamen-to que se escolha, o preço co-meça nos 50 mil euros.

Os melhOres carrOs ‘festivaleirOs’

aUtOmÓveis. se não conseguires ir de transportes públicos, eis algumas opções

8 | festivaisw w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p tMU night & day | 7 de Julho

Durabilidade: Land Rover DiscoveryOs britânicos são peritos em terrenos aciden-tados e em aventuras de automóvel e no topo das suas preferências para fazer frente a todo o tipo de terrenos está a marca Land Rover, em particular o modelo Discovery que, tal como o nome indica, é perfeito para descobrir novos caminhos. O consumo pode não ser o ideal, mas a mistura entre o conforto e a capacidade todo-o-terreno não deixa ninguém indiferente. Além disso, é conhecido por ser tão fiável quan-to duradouro. Mesmo os modelos antigos raramente deixam alguém mal, com motores fortes e resistentes, ideais para desafios. Leva até sete pessoas, mas o preço pode desanimar: 80 mil euros.

Compacto com estilo: Citroën DS3Pode não subir montanhas, nem ser um bom poiso para dormir e muito menos tem muito espaço para arrumar a tralha, mas o Citroën DS3 é especialista em estilo. À semelhança do que vemos no Mini, que acrescenta ao estilo o seu look retro, ou no novo Audi A1, o DS3 tem um espírito jovem não só no aspecto, como nas respostas do acelerador e no comportamento ao estilo rebelde. Leva-te ao festival que qui-seres, se não tiveres muita bagagem para levar convém ires só com um amigo, senão podes levar quatro. O preço começa nos 19 mil euros, as luzes LED, as cores garridas e o estilo, dizem, é impagável.

Gasto mínimo: Mitsubishi i-MiEVÉ movido apenas a electricidade e tem dois grandes defeitos: o preço, que ronda os 25 mil euros, e a autonomia, que ronda os 120 quiló-metros. Ou seja, o pequeno i-MiEV serve apenas para quem queira ir, com um certo estilo, é cer-to, para um festival perto de casa. Senão, con-vém não arriscar porque se ficares sem bateria tens de esperar 6 horas para carregar, ou então 35 minutos, num dos três pontos de recarga rá-pida existentes no País (um em Oeiras, outro na A1 e outro no Porto). A vantagem é que não poluis directamente a atmosfera (nem sequer há tubo de escape) e gastas uns 2 euros para fazer 100 km (num carro normal gastas uns 9 euros).

Arrumação e espaço: Seat AlhambraO novo Seat Alhambra, cujo irmão quase gémeo é o Volkswagen Sharan, venceu o prémio de melhor monovolume em Portugal. Utilizando a mesma carroçaria e a maioria dos componentes do Sharan, a maior diferença entre os dois é o preço: o Alhambra custa 31 mil euros, mais dois mil que o ‘irmão’. Com capacidade para sete ocu-pantes, é fácil levar muitos amigos ‘festivaleiros’ no Alhambra embora, por isso mesmo, o mono-volume de dimensões respeitáveis paga classe 2 nas portagens portuguesas. As portas traseiras deslizam e são ideais para quem queira fazer campis-mo – é muito fácil aceder ao veículo, que está cheio de espaços de arrumação e é muito prático.

O verão está no auge e o País está cheio de bons e diversificados festivais de Verão,

de Norte a Sul. Localidades com festivais não faltam e opções para partir pelo país ‘festivaleiro’ também não. Aqui ficam al-gumas propostas de carros com potencial

para percorrer os caminhos da música com um punhado de amigos.

João tomé• info@mundouniversitario.pt

O Verão é bom pelo calor, pela praia, pelas noites quentes e pelos amores intensos. O Verão é tão bom pelas festas até de manhã, pelos interrails, pelas bebidas frescas, como é pelos festivais. E por cá, os grandes eventos musicais começam numa

altura fantástica, porque se juntam às promoções e aos saldos. Se os festivais se pintam de castanho e de verde com manhas de azul, a roupa de quem lá circula ganha as mais diferentes formas.

LEt’S gEt fEStiVaL!tENDÊNCiaS. Descobre o que usar este ano nos festivais de Verão

festivais | 9 MU night & day | 7 de Julhow w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

Look casual, ninguém leva a malO vestuário de um festival é, regra geral, tão cómo-do e descontraído como um acampamento. Opções como o fato-de-treino ou as calças de ganga podem ser hipóteses simples e fáceis. Mas qual é a piada de trajar desta forma? Enquanto os rapazes podem recorrer aos calções de gan-ga de várias cores, às meninas fica bem a opção dos ‘shorts’ de ganga com as botas. Pre-ferir o look calções/botas foi uma óptima solução para o Outono passado, para o Inverno, para a Primavera e também para os encon-tros nas noites festivaleiras. Kate Moss, Kate Bosworth ou Daria Werbowy são bons exemplos. Katy Perry e Beyoncé têm sido adeptas do tradicional calção e das sandálias. Mas e a terra? E a confusão? E os moches? E as tendas electrónicas? Pois, de facto a escolha pe-las sandálias de estilo grego é tão certa quanto as botas, mas se preferires assegurar a tua manicure, podes sem-pre passear com umas belas botas.

Eliana Silva• info@mundouniversitario.pt

Sandálias,

uma boa opção em noites quentes

O rosto do teu ídolo estampado numa t-shirt

Os calções são a tendência do momento

Ténis coloridos. Quanto mais melhor!

pUBLICIDADE

Aproveitar a proximidade da água, sempre!Porque são noites em que a música e a dança estão no meio de dias quentes de Julho

e Agosto, o biquíni anda vesti-do para assegurar um mergu-lho repentino numa praia per-to da Herdade da Casa Branca ou se fores até ao Meco. Nos

rapazes é um pouco mais fácil, porque os calções de banho andam no pódio das peças mais versátis que cada guarda-roupa pode ter.

A minha t-shirt é mais colorida que a tua...Os festivais fazem parte dos eventos que se pintam com mais cor. Se em palco Kanye

West, Arctic Monkeys ou 30 Seconds to Mars não obri-gam a uma indumentária a rigor, cá em baixo, na terra, as t-shirts com estampados coloridos ganham forma. Este ano, os estampados africanos e o renascer das t-shirts com o rosto de ícones da música como Kurt Cobain saltam dos festivais para as ruas. Em efei-to contrário, vão os macacões de ganga para elas e os hiper ténis da Nike, da Adidas ou da Vans, para eles.

Acessórios, meus amoresEm termos de acessórios, os festivais ganham, até pelas compras que lá se fazem. Este ano as mochilas voltam a an-dar às costas. A ‘miss sensa-ção’ deste ano, Beyoncé, mos-trou no festival de Coachella, na Califórnia, que os chapéus vieram para ficar. As bolsas à cintura surgem como um dos elementos mais práticos, tan-to para eles como para elas, já que fazem com que tenhas tudo o que precisas ali bem perto de ti.

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música | 11 MU night & day | 24 de Junhow w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

BOOK OF MUSICCosie CherieApós a edição do EP ‘Making Magic Floating Boats’, os Cosie Cherie editam ‘Book of Music’, um álbum que, além da música, oferece ainda uma viagem pela arte, pela mão de vários ar-tistas portugueses e ho-landeses. ‘Travelling’ é o primeiro single de um disco de sonoridades delicadas e sonhadoras.

BORDERLINE PERSONALITY DISORDERDarkoDepois de ter dado voz aos Fingertips durante 8 anos, Zé Manel surge a solo com um novo projecto e identidade. Darko é um disco mais pessoal e intimista. O tema ‘Feed You With Our Love’, servirá de base a uma campanha de solidariedade contra a fome.

HIP-HOP SERIES VOL. 3Selected by DJ Nel’AssassinJá na terceira edição, as ‘Hip-Hop Series’ edi-tadas pela Fnac e pela SóHipHop continuam a sugerir novos talentos emergentes na área do hip hop e também os novos trabalhos de gru-pos com obra feita. Os ritmos desta nova edi-ção foram selecionados pelo DJ Nel’Assassin. LA

NOVIDADES

da acção se desenrola, pois é por aqui que o festão avança até altas horas. Este ano cabe a Shit and Shine, Zun Zun Egui, Zu, Kim ki O, FM Belfast ou Komanechi, citando ape-nas alguns, levar a cabo a tare-fa de meter o público a dançar entre as medievais muralhas onde o palco se encontra.Há ainda a referir que esta edi-ção conhece dois novos pal-cos, o L&L e o SWR. O parque de campismo, para os foliões, fica no centro de Barcelos – onde se monta tenda entre pavões e galos – presenteia os festaleiros com banhos quentes e demais condições, de todo raras, nos restantes festivais.

O Milhões de Festa começou por ser um festival itinerante, mas depois de uma edição no Porto e outra em Braga pare-ce ter encontrado em Bar-celos um lar, um poiso fixo. E uma coisa é certa, o festival tornou-se num dos eventos mais alternativos, mais tren-dy, mais sensuais e libidino-sos de Portugal. Nas margens do Cávado encontram-se montadas então cinco es-truturas com uma finalidade: festa, a ser proporcionada por mais de meia centena de bandas nacionais e interna-cionais. O público espera-se jovem, solto e em folia para que a máxima adoptada pela organização, «festão mínimo garantido», possa ecoar, no-vamente, pela quase milenar povoação minhota.

Palco Milhões – Um anfiteatro idílicoO palco principal, situado num anfiteatro natural, e que proporciona uma vista global e ímpar sobre os concertos, conhece no arranque o dia mais pesadinho da festa, com os norte-americanos Liars, que já passaram pela disco-teca Lux e por uma edição do Super Bock Super Rock.

O peso é complementado pela banda sueca, Graveyard, o ‘super-grupo’ Athenor e os portugueses Born a Lion.Dia 23, depois de terem esta-do em Paredes de Coura no ano passado, mas com mais um LP no reportório, as Vi-vian Girls, a que se juntam os eclécticos Secret Chiefs 3 e os Kafka, que tocam em casa, sendo que a festa começa

ao som do bizarro e acústico house dos chilenos Matanza. No último dia as reformadas Electrelane estão de volta aos palcos e vão partilhar o encer-ramento com os Washed Out, os Radio Moscow, Papa Topo e os We Trust.

Mais palcos, mais festaEm Barcelos as tardes come-çam entre mergulhos e músi-ca molhada no Palco Piscina, uma pequena estrutura mon-tada nas piscinas municipais, junto ao recinto do festival. Aqui também se abre o ape-tite para a festa, e quem se lembra do caricato concerto proporcionado pelo invulgar Rudolfo, no ano passado, sabe do que falamos.Mas é no Palco Vice, já dentro do recinto, que grande parte

MARÉS VIVAS. Glórias do passado em Vila Nova de Gaia

tade, a carreira da mítica banda desde os anos 80, inícios de 90, que sofre uma autoflagelação, a qual se pode assistir em palco

O Festival Marés Vivas volta a Vila Nova de Gaia com um cartaz de onde saltam à vista algumas estrelas de um passado recente como por exemplo Xutos & Pontapés, Moby, Skunk Anansie, The Cranberries ou Tindersticks. Dias 14, 15 e 16 de Julho são as datas para os reencontros.

A vistosa cidade de Barcelos recebe a 22, 23 e 24 de Julho mais uma edição do festival Milhões de Festa. Depois do sucesso do ano passado, a localidade veste-se este ano com as cores sonoras dos Liars, Graveyard, Vivian Girls, Secret Chiefs 3, Electrelane, Washed Out entre muitos mais. Tudo em www.milhoesdefesta.com.

ANOS 90 NO DOuRO

O FESTãO VOLTA A BARCELOS

Longe de pretender rivalizar com os demais festivais que no Verão se espalham por este pequeno país, de Norte a Sul, o Festival Marés Vivas apresenta um cartaz bastante diferente das outras festas. No ano pas-sado, o evento ainda chamou a si bastante interesse com bandas como Goldfrap, Pea-ches, A Silent Film, Editors ou Deus. Este ano, com um cartaz a puxar ao revivalismo do final dos anos 90, cabe aos Tinders-ticks, Moby ou Manu Chao fa-zer glória ao Douro.

Cartaz mornoA autoproclamada ‘melhor banda rock nacional’, Xutos & Pontapés, abre o palco princi-pal no primeiro dia. Embaixa-dores de uma certa boa-von-

MILHÕES DE FESTA. Festim alternativo no Minho

e nos discos mais recentes. A seguir, o reggae brasileiro dos Natiruts, de volta aos palcos portugueses, pela segunda vez

em menos de um mês, pois ac-tuaram no Sumol Summer Fest em Junho. Fim de noite junto ao Douro, com Manu Chao, poderá ser o ingrediente que salva as actuações anteriores, pois a idade parece não mar-car o músico francês, mentor de um dos mais carismáticos projectos do fim dos anos 80, os Mano Negra.Novo dia, velhas danças. Moby, nome maior da música dos anos 90, servirá de apêndice da história da dança. E Skunk Anansie, regressados da mes-ma década, trazem o rock enérgico que vive muito do carisma da vocalista Skin. Nes-te dia é aos Expensive Soul que cabe abrir a festa. A fechar o festival, uma banda que não se libertou das sono-

ridades que a impulsionaram, também nos anos 90, os Cran-berries; e o aperitivo pop, Mika. Antes, os Tindersticks devem levar ao palco algumas mú-sicas do seu mais recente LP, ‘Falling Down a Mountain’.No Palco Moche, a destacar a presença no primeiro dia da banda de José Rebola, Ana-quim. São portugueses, são giros, divertidos e são bons. O resto da programação serve para encher, mas a verdade é que poderia encher um pouco mais a alma.

José Frazão Reis• info@mundouniversitario.pt

José Frazão Reis• info@mundouniversitario.pt

Skunk Anansie

Vivian Girls

neste mesmo palco. Apesar da actuação meio fraca, gostou e voltou com as suas tropas. Para a história que nos vêm con-tar, dois álbuns arrebatadores, ‘Is This It’ e ‘Room on Fire’ e outros dois, ‘First Impressions of Earth’ e ‘Angles’ que já não receberam assim tanto o con-senso e aplausos de críticos e fãs. Ainda assim, um concerto imperdível!No energético Palco EDP, às 20h00, entra em cena a banda da moda em Portugal, os Paus. Depois o trio obreiro do músico sueco José González, Junip. E o artista mais importante a pisar esta estrutura, Ian Brown, voca-lista e líder dos extintos The Sto-ne Roses. O palco fecha com a banda sensação de 2010, The Vaccines.

12 | músicaw w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p tMU night & day | 7 de Julho

aconteceu em 1998 na Zam-bujeira do Mar. Noite dentro outras lendas, estas mais recen-tes. Falamos dos Arcade Fire que, com três LP’s conseguiram criar três obras primas, e são das bandas mais acarinhadas e res-peitadas da actualidade.O Palco EDP abre com os espa-nhóis L.A. Depois entra em ter-ritório nacional com B Fachada e o projecto singular de Paulo Furtado, The Legendary Tiger-man, e já às duas da madru-gada apresenta a electrónica canadiana da dupla Chromeo.

DIA 3O rOck e As guItArrADAsAo terceiro dia, a banda por-tuguesa de serviço no palco principal são os X-Wife, que an-dam a apresentar o seu quarto álbum de originais, ‘Infectious Affectional’. A banda do Porto abre para o líder dos The Killers,

O Super Bock Super Rock volta ao Meco, à Herdade do Cabeço da Flauta, nos dias 14, 15 e 16 de Julho, com um maciço cartaz capaz de arrastar milhares de pessoas. Artic Monkeys, Arcade Fire, Portishead ou The Strokes,

entre dezenas de outros, justificam uma viagem até lá. O cartaz completo em www.superbocksuperrock.pt.

O MELHOR DO ROCK JUNTO À PRAIA

Tal como no futebol, também no campo dos festivais se pode aplicar a velha máxima dos ‘três grandes’. São eles o Sudoeste, o Alive! e, claro, o Super Bock Su-per Rock, que com a edição do ano passado se revigorou fora da cidade, junto à praia. E este ano confirma essa nova forma, pois apresenta um dos melho-res cartazes de 2011, com um vasto e surpreendente leque de artistas que fazem com que este certame se distancie e marque pontos em relação aos outros dois restantes megas festivais.

DIA 1DIfícIl é escOlherCom as melhoradas condições de campismo, transporte e estacionamento em relação ao ano anterior, já não deve haver atrasos (vamos esperar que não!) nas entradas para se poder ver Artic Monkeys, Beirut, Arcade Fire, Portishead, The Strokes, Elbow, Lykke Li, El Guin-cho, Ian Brown ou Junip.Neste festival não há concertos na hora da canícula. Assim, na torreira do sol pode-se desfrutar da praia que fica ali a dois pas-sos. E na primeira noite a banda de Sean Riley & The Slowriders abre o festival e também o Palco Super Bock, às 19h15m. Um quarto de hora depois os barcelenses The Glockenwise estreiam o Palco EDP. Embora os horários permitam desfrutar de quase tudo nos dois palcos, há concertos que não podem ser vistos na íntegra, e são-nos apresentadas opções a tomar entre o palco principal e o pal-co secundário. Os australianos Tame Impala, o retorno do mul-

SUPER ROCK SUPER BOCK. Desfile de pesos pesados da música

José Frazão Reis• info@mundouniversitario.pt

tifacetado músico El Guincho e da diva sueca Likke Li ao nosso País, são motivos, que falam por si, para nos centrarmos tam-bém no Palco EDP.

estrelas da primeira noite No Palco Super Bock, os Arctic Monkeys devem reunir milha-res de pessoas. É que o grupo de Sheffield é das mais impor-tantes bandas contemporâ- neas da cena indie-rock britâ-nica e das mais sonantes em cartaz. Antes os Beirut, que com protagonismos à parte levam ao palco o seu sublime rendi-lhado folk, para mais um singu-lar e lúdico concerto, como é apanágio da orquestra de Zack Condon. Antes os The Kooks e The Walkmen ajudam a com-por o já de si bem alinhavado palco. Para os resistentes, o DJ set de James Murphy no Palco @Meco, por volta das 04h00,

marca o regresso do patrão da DFA Records a Portugal após o fim dos LCD Soundsystem.

DIA 2O regressO DOs grAnDesO Palco Super Bock tem, todos os dias, uma ou mais presenças portuguesas, sendo talvez dos palcos principais de todos os festivais o que mais contempla a música nacional. Ao segundo dia, abre com a doce pacatez da folk de Noiserv e segue em português com Rodrigo Leão & Cinema Ensemble.Depois, talvez o momento mais esperado dos três dias do fes-tival: Portishead. Rosto do trip- -hop de Bristol, os mesmos que levaram milhares de fãs ao desespero por terem demora-do 11 anos para editar ‘Third’, álbum sucessor de ‘Portishe-ad’ e ‘Dummy’, espera-se um concerto emblemático, como

Brandon Flowers. Ao início da noite cai no palco o culto britâ-nico Elbow, grupo que se reu-niu no ano de 1990, mas que apenas editou o primeiro LP, ‘Asleep in the Back’ no ano de 2001. Lançaram este ano o seu quinto trabalho de originais, ‘Build a Rocket Boys!’ que deve-rá servir de base ao concerto.Depois, por baixo da cartola, Saul Hudson, que a indústria discográfica e os Guns N’Roses baptizaram de Slash, e que adi-vinha um bom espectáculo ao vivo para os amantes do rock clássico.

fim de noite promissorPor fim, The Strokes, com ou-tro, senão mesmo o grande momento do festival. E a reso-lução pode ser contada assim: Julian Casablancas, vocalista e líder da banda nova-iorquina, actuou a solo no ano passado

Arcade Fire Arctic Monkeys Portishead

The Strokes Beirut

O vosso rock ‘n’ roll tem sotaque do norte?Inevitavelmente… (risos). Já es-tivemos a treinar para que assim não fosse, mas inevitavelmente tem.

da forma que bem entender: através do streaming podem só clicar, ouvir e desligar. Se quiserem transportar a músi-ca, podem fazer o download e colocar os ficheiros no leitor de MP3. Para os que preten-dem valorizar um objecto, sem dúvida que o vinil é mui-to mais glamoroso para ter em casa e ouvir o lado A e o lado B de ‘Dinamite!’.

entrevista | 13 MU night & day | 7 de Julhow w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

Apresentam-se impecavelmente asseados dentro de um fato e gravata à Tarantino, mas no fundo orgulham-se mesmo é de fazer rock ’n’ roll em português, com sotaque nortenho e muito beat. Este Verão perde o medo aos materiais inflamáveis e deixa-te contagiar por ‘Dinamite!’, o novo EP d’Os Tornados prestes a explodir num download ou num vinil perto de ti!

PurA DinAmiTE!

O vosso mais recente EP ‘Dinamite!’ promete ser explosivo? Como classi-ficariam os seus efeitos secundários?O ‘Dinamite!’ assenta num beat mais forte e não tanto no lado surf que tinha o primeiro álbum, ‘Twist do Contraban-do’. São quatro músicas mais a abrir… Por isso acreditamos que vai mesmo ter o efeito da dinamite!

O ‘Dinamite!’ prepara-se para ser lançado nesse maravilhoso material retro que é o vinil…Sim, era uma vontade nossa termos as músicas no suporte vinil. Com isto valorizamos o suporte físico, através de uma edição limitada de 300 cópias numeradas.

Para quem não comprar a versão vinil, ‘Dinamite!’ vai estar disponível gratui-tamente no vosso site…Tentamos que o máximo de pessoas se aproxime de nós

DiSCO. Os Tornados convidam a dar um pezinho de dança à moda antiga

Quais as principais influ-ências nacionais e interna-cionais d’Os Tornados?O cinema é, sem dúvida, uma influência para todos. Os fil-mes do Robert Rodriguez, do Quentin Tarantino e do Sergio Leone fazem parte do nosso imaginário comum. Na música? São várias coisas… No fundo é o rock ‘n’ roll que se fazia nos anos 60 e muita

Bruna Pereira• info@mundouniversitario.pt

Cocktail de martini com morangos Ingredientes para 4 pessoas: 400ml de martini rosso; 50ml de triple sec; 100gr de morangos; 2 colheres de sopa de açúcar; gelo picado q.b.Preparação: Esmaga os moran-gos com o açúcar com a ajuda da varinha mágica ou de um pilão e almofariz. Entretanto num shaker, ou na ausência deste num copo alto, coloca o martini, o triple sec e a mis-tura de morangos. Agita bem. Serve o cocktail em copo com gelo picado.

Ideias sugeridas pelo blogue ‘As Minhas Receitas’ | http://paracozinhar.blogspot.com

Sumo de mirtilos e morangos com hortelã Ingredientes para 2 pessoas: 100gr de mirtilos; 100gr de morangos; 4 folhinhas de hortelã; 12 cubos de geloPreparação: Lava os morangos e os mirtilos. Retira os pés aos morangos e coloca-os no liquidificador juntamente com os mirtilos, o gelo e a hortelã. Tritura tudo até obter um sumo cremoso. Se necessário acrescenta um pouco de água e, se sentires necessidade, um pouco de açúcar ou adoçante.Serve de imediato para manter todas as propriedades nutricionais.

Sangria de espumante rosé com nectarinas e frutos silvestres Ingredientes: 1 garrafa de espumante rosé; 75g de açúcar; 250g de frutos silvestres conge-lados; 2 nectarinas; 1 pernada de hortelã; gelo q.b.Preparação: Numa jarra coloca os frutos silvestres congelados, o açúcar, as nectarinas corta-das em fatias finas e a hortelã. Deixa macerar durante algum tempo, até os frutos e o açúcar formarem uma calda. Antes de servir junta o espumante bem fresco e gelo a gosto.

BEBiDAS PArA nOiTES quEnTES

Os Tornados

O EP ‘Dinamite!’ já está disponível para downlo-ad gratuito no site www.ostornados.com. A edição física do novo trabalho será em vinil 7”, também dispo-nível através do site oficial da banda. Mas apressa-te, porque a edição é de 300 cópias numeradas… Não fiques a arder!

quEnTE, quEnTE…

muiTO quEnTE!

coisa que também se faz hoje em dia.

Porquê Os Tornados e não Os Furacões, Os Ciclones ou Os Tufões para nome de banda?Começámos por nos chamar Contrabando em 2004, e usá-mos esse nome até 2006. Mu-dámos depois para Conjunto Contrabando e, quando fomos

convidados para integrar a co-lectânea FNAC Novos Talentos, em 2008, quisemos registar o nome e não conseguimos, porque já existia um Conjunto Contrabando em Portugal. Após alguns meses de brainstorming, com muitos nomes à baila, de-cidimos unanimemente sermos Os Tornados… Mas Os Tufões e Os Furacões também ficaram bem posicionados! (risos).

agente secreto britânico: um Aston Martin chamado Finn McMissile (voz original de Mi-chael Caine), e acaba envolvido num esquema de espionagem perigoso onde também está a aprendiz de espiã Holley Shiftwell (Emily Mortimer).

Cinco anos depois, as aventuras de Faísca McQueen estão de volta, desta vez numa corrida de campeões em cinco países diferentes que vai ter peripécias relacionadas com espionagem internacional. A Pixar está bem e recomenda-se.

A ACelerAr Pelo Mundo ForA

Larry CrowneDepois de uma primeira experiência na realização em ‘Tudo por um Sonho’ (de 1996), Tom Hanks volta a escrever e realizar mais uma comédia com um lado sério, desta vez sobre o afável Larry Crowne (interpretado pelo próprio Hanks). Este veterano da Marinha e chefe de vendas é despedido e aproveita o tempo livre para voltar para a faculdade e começar tudo de novo. Nessa mudança torna-se amigo de um grupo de condutores de scooters pouco populares e apaixona-se por uma professora (Julia Roberts).

HannaHá dois anos, a jovem irlandesa Saoirse Ronan era uma promissora actriz nomeada para um Óscar por ‘Expiação’ e que sonha-va conhecer e seguir os passos de Cate Blanchett. Hoje Saoirse tem 17 anos, voltou a ser nomeada para um Óscar, por ‘Visto do Céu’, e cumpriu o sonho de contracenar com Blanchett, nesta história sobre uma jovem criada pelo pai (Eric Bana) para ser a assassina perfeita. Quando parte para missões pela Europa, passa a ser seguida por uma agente implacável (Blanchett).

Há uns anos, uma publicidade bem portuguesa dizia que ‘o que é Nacional é bom’. No caso da Pixar, pioneira nos filmes de animação integralmente feitos no computador (foi em 1995 com ‘Toy Story’), é legítimo di-zer que o que é Pixar é bom. A companhia que fez pérolas como ‘À Procura de Nemo’, ‘Os Incríveis’, ‘Ratatui’, ‘Wall-E’ e ‘Up’ está de volta com uma sequela do filme ‘Carros’. Dirigido pelo experiente John Lasseter, um dos chefes da Dis-ney e da Pixar, esta animação volta a apostar em humanizar o mundo automóvel, algo que fez de forma tão bem sucedi-da no primeiro filme de 2006. O sucesso na altura foi não só em bilheteiras, como na forma como convenceu a crítica e re-sultou numa homenagem aos velhos carros clássicos norte- -americanos que preencheram o imaginário de tantos jovens.

Faísca McQueen pelo mundoA nova aventura leva o poten-te e desportivo protagonista Faísca McQueen – voz de

Finn McMissile é um Aston Martin DB5 ao estilo de James Bond, com a particularidade de ter integrado como opções especiais mísseis, algo que os carros de James Bond nunca tiveram. A personagem foi criada no primeiro filme, em imagens não usadas. Michael Caine empresta a voz.

estreiA dA seMAnA. Prego a fundo com ‘Carros 2’

CuriosidAdes

Paul newman, que morreu em 2008, e participou no primeiro filme na personagem Doc Hudson, é homenageado na sequela, que não conta com a personagem a que Newman deu voz. O mítico actor era um apaixonado por automóveis.

Lewis Hamilton, piloto britâni-co de Fórmula 1, faz dele próprio na versão original. Já na versão alemã é Sebastian Vettel, actual campeão do mundo de F1 a participar, na versão espanhola é Fernando Alonso e na portugue-sa é Tiago Monteiro.

João Tomé• info@mundouniversitario.pt

14 | cinemaw w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p tMU nighT & day | 7 de Julho

Owen Wilson num carro que é uma homenagem ao actor apaixonado pelos automóveis Steve McQueen – por vários e entusiasmantes locais do mundo, ao lado do seu velho amigo, a carrinha Mate. Faísca aceita participar numa ‘Corrida de Campeões’ para determinar qual é o carro mais rápido do mundo. Mas o caminho a percorrer nes-

ta série de grandes prémios, que vão passar pelo Japão, Ale-manha, Itália, França e Inglater-ra, vai ficar repleto de ratoeiras e surpresas. Tudo se complica quando Mate, o amigo de Fa-ísca, é apanhado numa intri-gante aventura muito peculiar: a espionagem internacional. A velha carrinha vê-se numa confusão de identidade, onde acaba por salvar a vida de um

Realizador: John Lasseter e Brad LewisVozes: Owen Wilson, Larry the Cable Guy e Michael Caine; na versão portuguesa, António Machado, Nuno Markl e Diana Nicolau Estados Unidos, 2011; 153 minutos

CArros 2

tAMbéM estreiA

destaque

Como aCabar Com o Calor

w w w . m u n d o u n i v e r s i t a r i o . p t

mundo mega | 15 MU night & day | 7 de Julho

LISBOA 92.4

PORTO 90.6

COIMBRA 90.0

SINTRA 88.0

AVEIRO 105.6

BRAGA 92.9

MEGAhITS.SAPO.PT

Catarina FigUeiredoanimadora Mega hits - 14h às 18h

Ó Catarina, com este calor, a malta precisa é de se refrescar. Dá aí umas ideias alucinantes, legais ou não, para nos refrescarmos... ;)

Assim de repente a única coisa que me vem à cabeça é: Chuveiradaaaaa! Mas também existe outra coisa muito boa, que dá pelo nome de praia. E dentro do grupo das praias,

tens as praias da Costa, de Carcavelos, da Ericeira, do Algarve, basicamente qualquer poça de água com um bocadinho de areia serve.

O que é que tu fazes para te refrescares em dias de calor intenso? Vá, não sejas púdica, queremos saber tudo!

Para me refrescar utilizo um saco de legumes congelados que a Teresa Alves me empresta e coloco nas maçãzinhas do rosto.

És daquelas pessoas que no Verão gosta de fazer churrascos e sardinhadas no quintal, ou és mais sushi e cocktails na praia?

Sou mais de sushi e cocktails na praia, mas só porque odeio sardinha, e churrasco com este calor não me parece bem.

E no que toca a festivais de Verão? Tens assim alguma grande preferência? Vais seleccionar um ou

dois, ou fazes questão de ir a todos?O melhor festival de Verão já passou,

Sumol Summer Fest, quanto aos outroslogo se vê…

Entretanto, que surpresas podemos esperar da Mega Hits neste Verão quente, quente?

Muita água fresquinha, muito sorvete de manga, muitos banhos de mar, sol, festas, praia, amigos,

música da boa e a melhor companhia durante as férias. O resto é para ir descobrindo.

Lá está, é surpresa!

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