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CIFRAS VIOLA CAIPIRA Encontro de Bandeiras Tom:E E B E (B E)

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CIFRAS VIOLA CAIPIRA

Encontro de Bandeiras Tom:E E B E (B E)

Ai, que bandeira essa, ai, ai A A9 E Na porta da tua morada A A9 E Aonde mora o clix bento B B7 E E a hstia consagrada A A9 A A9 B B7 E (B E) E a hstia consagrada - e e ei E B E (B E) Que encontro to bonito, ai, ai A A9 E Que fizemos aqui agora A A9 E Os trs reis do Oriente B B7 E So Jos e Nossa Senhora A A9 A A9 B B7 E (B E) So Jos e Nossa Senhora - e e ei E B E (B E) A bandeira vai-se embora, ai ,ai A A9 E As fitas vo avoando A A9 E Se despede do festeiro B B7 E Pra vort no outro ano A A A9 B B7 E (B E) Pra vort no outro ano - e e ei

Comitiva Esperana Tom: D

D G D Nossa viagem no ligeira, ningum tem pressa de chegar G D A nossa estrada, boiadeira, no interessa onde vai dar G D G D Onde a Comitiva Esperana, chega j comea a festana A D A D A D Atravs do Rio Negro, Nhecolndia e Paiagu A D A D A D A Vai descendo o Piqueri, o So Loureno e o Paraguai D G D T de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar A D Se a gente boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar G D7 G Moda ligeira, que uma doideira, assanha o povo e faz danar A G Oh moda lenta que faz sonhar D G D Onde a Comitiva Esperana chega j comea a festana A D A D A D Atravs do Rio Negro, Nhecolndia e Paiagus A D A D A D Vai descendo o Piqueri, o So Lourno e o Paraguai E A , tempo bom que tava por l, G D E Nem vontade de regressar A S vortemo eu v confessar A A que as guas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro D Fomos pra Corumb

Chalana Tom: D Intro: D

D A La vai a chalana Bem longe se vai D Navegando no remanso A Do rio do Paraguai G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas guas to serenas D Vai levando meu amor G D Ah! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor A Nessas guas to serenas D Vai levando meu amor E assim ela se foi A Nem de mim se despediu G A D A chalana vai sumindo Na curva l do rio A E se ela vai magoada Eu bem sei que tem razo D Fui ingrato Eu feri o seu meigo corao G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas guas to serenas D Vai levando meu amor G Ah! Chalana sem querer D Tu aumentas minha dor A Nessas guas to serenas D Vai levando meu amor... Tocando em frente Tom: G

G F Ando devagar porque j tive pressa C E levo esse sorriso, porque j chorei demais G F Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe C G S levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei F Dm F Dm C Conhecer as manhas e as manhs, O sabor das massas e das mas, F Dm F preciso o amor pra poder pulsar, Refro Dm F C preciso paz pra poder sorrir, preciso a chuva para florir. G F Penso que cumprir a vida seja simplesmente C Compreender a marcha, e ir tocando em frente G F Como um velho boiadeiro levando a boiada, C Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, G De estrada eu sou Refro G F Todo mundo ama um dia todo mundo chora, C Um dia a gente chega, no outro vai embora G F Cada um de ns compe a sua histria, C G E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. Refro G F Ando devagar porque j tive pressa C E levo esse sorriso porque j chorei demais G F Cada um de ns compe a sua histria, C G E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz.

Colcha de Retalhos Tom: E E

Aquela colcha de retalhos que tu fizeste B7 Juntando pedao em pedao foi costurada Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza E B7 E E7 Aquela colcha de retalhos est bem guardada A Agora na vida rica que estas vivendo E Ters como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 Tu hs de lembrar da colcha e tambm de mim E Eu sei que hoje no te lembras dos dias amargos B7 Que junto de mim fizeste um lindo trabalho E nessa sua vida elegre tens o que queres E B7 E E7 Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos A Agora na vida rica que estas vivendo E Ters como agasalho colcha de cetim B7 Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 E Tu hs de lembrar da colcha e tambm de mim

Merceditas Tom: Em Em E7 Am D7 G Recordo com saudades, teus encantos merceditas

B7 Em Perfumada flor bonita, me lembro que uma vez Em7 Am D7 G L conheci num campo, muito longe numa tarde B7 Em Hoje s ficou saudade deste amor que se desfez B7 Em Assim nasceu nosso querer, com iluso, com muita f B7 Am G B7 Em Mas eu no sei porque essa flor deixou-me dor e solido B7 Em Ela se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 Em O que querer, o que sofrer pr que lhe dei meu corao Em E7 Am D7 G O tempo foi passando, as campinas verdejando B7 Em A saudade s ficando dentro do meu corao E7 Am D7 G Mas apesar do tempo j passado mercedita B7 Em Esta lembrana paupita na minha triste cano B7 Em Assim nasceu nosso querer, com iluso, com muita f B7 Am G B7 Em Mas eu no sei porque essa flor deixou-me dor e solido B7 Em Ela se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 Em O que querer, o que sofrer pr que lhe dei meu corao

Flor do Cafezal Tom: D Introd A7 D A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal

A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Era florada, lindo vu de branca renda A7 D Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial A G D E de mos dadas fomos juntos pela estrada A7 D Toda branca e pefumada, fina flor do cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A D Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal A G D Passa-se a noite vem o sol ardente bruto A7 D Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor A G D Passa-se o tempo em que a vida todo encanto A7 D Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 D Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal Introduo

Meu Primeiro Amor Tom: Em Intro: F#7 B7 E Em Saudade, palavra triste, B7

Quando se perde um grande amor Na estrada longa da vida, Em Eu vou chorando a minha dor Igual uma borboleta, B7 Vagando triste por sobre a flor C Teu nome sempre em meus lbios, B7 Irei chamando por onde for E Voc nem sequer se lembra E7 Am De ouvir a voz desse sofredor Em Que implora por teu carinho, B7 E S um pouquinho do seu amor Meu primeiro amor, to cedo acabou, F#m S a dor deixou nesse peito meu B7 F#m Meu primeiro amor, foi como uma flor, B7 E Que desabrochou e logo morreu E7 Nesta solido, sem ter alegria, A O que me alivia so meus tristes ais Am E D C#7 So prantos de dor, que dos olhos caem F#7 B7 porque bem sei, quem eu tanto amei E No verei jamais

Canarinho prisioneiro Tom: G Intro: G C D7 G G D7 Sou aquele canarinho que cantou em seu terreno G em frente sua janela eu cantava o dia inteiro

D7 Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro C D7 G me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro (Intro) G D7 No poro daquele prdio era onde eu morava G me insultavam pra cantar mas de tristeza eu no cantava D7 Naquele viver de preso muitas vezes imaginava C D7 G se eu "arroubasse" essa gaiola, pro meu serto eu voltava (Intro) G D7 Um dia de tardezinha veio a filha do patro G me viu naquela tristeza e comoveu seu corao D7 Abriu a porta da grade me tirando da priso C D7 G v-se embora canarinho, v cantar no seu serto (Intro) G D7 Hoje estou aqui de volta desde as altas madrugadas G anunciando o entardecer e o romper da alvorada D7 Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada C D7 G bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada.

A Mo do Tempo Tom: B F# B A solido do meu peito F# O meu corao reclama Por amar quem esta distante B

E viver com quem no ama B7 Eu sei que voc tambm E F# Da mesma cina se queixa Querendo viver comigo B Mas o destino no deixa B Que bom se a gente pudesse F# Arrancar do pensamento E sepultar a saudade B Na noite do esquecimento B7 Mas a sombra da lembrana E F# igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida B Ela esta sempre presente Riff B Vai lembrana e no me faa F# Querer um amor impossvel Se o lembrar nos faz sofrer B Esquecer prefervel B7 O que adianta querer bem E F# Algum que j foi embora como amar uma estrela B que foge ao romper da aurora B Arranque da nossa mente F# horas distantes vividas Longas estradas que um dia B Foram por ns percorridas B7 Apague com a mo do tempo E F#

os nossos rastros deixados Como flores que secaram B Do cho do nosso passado Riff

Poeira Tom: C C G7 O carro de boi l vai C Gemendo l no estrado G7 C Suas grandes rodas fazendo G7 C Profundas marcas no cho G7 C F Vai levantando poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu serto G7 Olha seu moo a boiada C Em busca do ribeiro G7 C

Vai mugindo e vai ruminando G7 C Cabeas em confuso G7 C F Vai levantando poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu serto G7 Olha s o boiadeiro C Montado em seu alazo G7 C Conduzindo toda a boiada G7 C Com seu berrante na mo G7 C F Seu rosto s poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu serto G7 Barulho de trovoada C Coriscos em profuso G7 C A chuva caindo em cascata G7 C Na terra fofa do cho G7 C F Virando em lama a poeira, poeira vermelha C G7 C Poeira, poeira do meu serto G7 Poeira entra meus olhos C No fico zangado no G7 C Pois sei que quando eu morrer G7 C Meu corpo ir para o cho G7 C F Se transformar em poeira, poeira vermelha C G7 C C7 Poeira, poeira do meu serto F C Poeira do meu serto, poeira G7 C Poeira do meu serto

PoeiraE B7 A E O carro de boi l vai gemendo l no estrado B7 E D E Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no cho A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu serto E B7 A E Olha seu moo a boiada, em busca do ribeiro B7 E D E Vai mugindo , vai ruminando, cabeas em confuso A E A E D Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira E Poeira do meu serto E B7 E Olha s o boiadeiro montado em seu alazo B7 E D E Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mo A E A E D Seu rosto s poeira , poeira vermelha, poeira

E Poeira do meu serto E B7 A E Barulho de trovoada coriscos em profuso B7 E D E A chuva caindo em cascata na terra fofa do cho A E A E D Virando em lama poeira poeira vermelha,poeira E Poeira do meu serto B7 A E Poeira entra em meus olhos, no fico zangado no B7 E D E Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o cho A E A E D Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira E A E D E Poeira do meu serto, poeira do meu serto, poeira Poeira do meu serto

Chitozinho e Choror Tom: A Intro: A A E7 A Eu no troco o meu ranchinho marradinho de cip E7 A Pruma casa na cidade, nem que seja bangal D A Eu moro l no deserto, sem vizinho eu vivo s E7 A S me alegra quando pia l praquele escafund E7 A E7 A o inhambuchito e o choror, o inhambuchito e o choror E7 A Quando rompe a madrugada canta o galo carij E7 A Pia triste a coruja na cumieira do pai D A Quando chega o entardecer pia triste o ja E7 A S me alegra quando pia l praquele escafund

E7 A E7 A o inhambuchito e o choror, o inhambuchito e o choror E7 A No me dou com a terra roxa, com a seca larga p E7 A Na baixada do areio eu sinto um prazer maior D A Ver a rolinha no andar no areio faz carap E7 A S me alegra quando pia l praquele escafund E7 A E7 A o inhambuchito e o choror, o inhambuchito e o choror E7 A Quando sei de uma notcia que outro canta melhor E7 A Meu corao d um balano, fica meio banzar D A Suspiro sai do meu peito que nem bala gever E7 A S me alegra quando pia l praquele escafund E7 A E7 A o inhambuchito e o choror, o inhambuchito e o choror E7 A Eu fao minhas caadas bem antes de sair o sol E7 A Espingarda de cartucho, padrona de tiracolo D A Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobod E7 A S me alegra quando pia l praquele escafund E7 A E7 A o inhambuchito e o choror, o inhambuchito e o choror...

Cio da Terra Tom: Am Am debulhar o trigo G CGF C F recolher cada bago do trigo C F CF G C D forjar do trigo o milagre do po G C D e se fartar de po Am decepar a cana G C GFC F recolher a garapa da cana C F CF G C D roubar da cana a doura do mel G C D se lambuzar de mel Am afagar a terra G C GFC F conhecer os desejos da terra C F CF G C D cio da terra propcia estao

G C D e fecundar o cho

Reizado Tom: E E O galo cantou no Oriente A Ai, ai, ai, ai B7 E Surgiu a estrela da guia ai, ai H no cus da humanidade A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Des menino, Deus das filha ai, ai, ai, ai E Em uma estrebaria ai, ai Vite e cinco de Dezembro A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 E foi a seca do cho ai, ai, ai, ai E Pra nossa salvao ai, ai Senhora dona da casa A

Ai, ai, ai, ai B7 E Oia a chuva no telhado ai, ai Venha ver o Deus Menino A Ai, ai, ai, ai B7 E B7 Como est todo molhado ai, ai, ai, ai E Os trs reis a seu lado, ai, ai A Deus lhe pague a bela oferta Ai, ai, ai, ai B7 E E voz deu com alegria, ai, ai O Divino santo fez A Ai, ai, ai, ai E B7 So Jos Santa Maria ai, ai, ai, ai E H de ser vossa guia, ai, ai

Chu-chu Tom: A A Bm7 Deixa a cidade formosa morena E7 Linda pequena A E volta ao serto Bm7 Beber a gua da fonte que canta E7 Que se levanta A Do meio do cho Bm7 Se tu nasceste cabrocha cheirosa E7 Cheirando a rosa A A7 Do peiro da terra D E7 A Volta pr vida serena da roa F#7 Bm7 Daquela palhoa

E7 A Do alto da serra E7 E a fonte a cant Chu, chu A E as gua a corr Chu, chu D Parece que algum E A Que cheio de mgoa F#7 Bm Deixasse quem h de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das gua E A7 D Dm A Co Bm E7 A Rolando tambm

A Bm7 A lua branca de luz prateada E7 Faz a jornada A No alto dos cus Co Bm7 Como se fosse uma sombra altaneira E7 Da cachoeira A Fazendo escarocos F#7 Bm7 Quando esta luz l na altura distante E7 Loira ofegante A A7 No poente a cair D E7 A D-me essa trova que o pinho desceira F#7 Bm7 Que eu volto pra serra E7 A Que eu quero partir E7

a fonte a cant Chu, chu A E as gua a corr Chu, chu D Parece que algum E A Que cheio de mgoa F#7 Bm Deixasse quem h de E7 A Dizer a saudade E7 No meio das gua E Rolando tambm

Rio de lgrimas Tom: D D A7 D O rio de Piracicaba A7 D A7 Vai jogar gua pra fora D A7 D Quando chegar a gua A7 D Dos olhos de algum que chora A L no bairro onde eu moro Bm S existe uma nascente A A nascente dos meus olhos D J formou gua corrente D7 G Pertinho da minha casa A D J formou uma lagoa A7 Com lgrimas dos meus olhos

D Por causa de uma pessoa A Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mo j no alcana A Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criana D7 G Duvido algum que no chore A D Pela dor de uma saudade A Eu quero ver quem no chora D Quando ama de verdade

Amanheceu, peguei a viola Tom: C C F G C |2 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x F Sou cantador e tudo nesse mundo, Vale pr que eu cante e possa praticar. G/B A minha arte sapateia as cordas D G E esse povo gosta de me ouvir cantar. F Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, Do sul ou do norte, no sei explicar. G/B S sei dizer que foi de tardezinha, D G Eu j tava cantando em Belm do Par. F Em Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu musicasse um verso que ele fez. G/B Para uma china, que pela poesia, D G Nem l em Pequim se v tanta altivez.

F Parei em minas pr trocar as cordas, E segui direto para o Cear. G/B E no caminho fui pensando, lindo, D G Essa grande aventura de poder cantar. F Chegou a noite e me pegou cantando, Num bailo, no norte l do Paran. G/B Da pr frente ningum mais se espanta, D G E o resto da noitada eu no posso contar. C F Anoiteceu, e eu voltei pr casa, G C Que o dia foi longo e o sol quer descansar.

RomariaTom: D (intro 2x) D D G G D G de sonho e de p, o destino de um s, D F#7 Bm F#7 feito eu perdido em pensamentos, sobre o meu cavalo Bm E Bm E de lao e de n, de gibeira o jil Bm F#7 Bm B7 dessa vida, cumprida a s

G A7 caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, G A7 Sou caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, Sou

D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D D7 o trem da minha vida D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D4(7/9) o trem da minha vida

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G

D

G

O meu pai foi peo, minha me solido D F#7 Bm F#7 Meus irmos perderam-se na vida, a custa de aventuras Bm E Bm E Descasei, joguei, Investi, desisti Bm F#7 Bm B7 Se h sorte, eu no sei, nunca vi G A7 caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, G A7 Sou caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, Sou D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D D7 o trem da minha vida D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D4(7/9) o trem da minha vida

D

G D G Me disseram porm, Que eu viesse aqui D F#7 Bm F#7 Pr pedir de romaria e prece, paz nos desaventos Bm E Bm E Como eu no sei rezar, s queria mostrar Bm F#7 Bm B7 Meu olhar, meu olhar, meu olhar

G A7 caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, G A7 Sou caipira , pirapora nossa, G A7 Ilumina a mina escura e funda, G A7 Sou caipira , pirapora nossa D F#7 G D9/F# Senhora de, Aparecida Sou

D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D D7 o trem da minha vida D F#7 Bm Senhora de, Aparecida D D7 o trem da minha vida

Meu Cavalo Zaino Tom: A A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia corredor. A j correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Eu solto na quadrimeira, D meu zaino vem no galope. A Chega trs corpos na frente, D nunca precisa chicote. (refro) A Ooooi, E que cavalo bom. A Ooooi, E

que cavalo bom. A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia corredor. A j correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Quiseram comprar meu zaino D por trinta notas de cem. A No h dinheiro que pague D o macho que eu quero bem. (refro) A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia corredor. A j correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Um dia roubaram meu zaino, D fiquei sem meu paranheiro. A Meu zaino na mo de outro, D nunca mais chega primeiro. (refro)

Mgoa de BoiadeiroTom: D Introduo: G, A7, D, A7, D A7 G D Antigamente nem em sonho existia A7 D tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas A7 G D A gente usava quatro ou cinco sinueiros A7 D D7 pr trazer o pantaneiro no rodeio da boiada G D Mas hoje em dia tudo muito diferente Em A7 D D7 com progresso nossa gente nem sequer faz uma idia G A7 D Que entre outros fui peo de boiadeiro A7 D por esse cho brasileiro os heris da epopia A7 G D Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas A7 D nas janelas acenando uma flor A7 G D Por tudo isso eu lamento e confesso que D a marcha do progresso a minha grande dor G D

Cada jamanta que eu vejo carregada Em A7 D D7 transportando uma boiada me aperta o corao G A7 D G E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza A7 D dou risada pr no chorar de paixo Introduo: G, A7, D, A7, D A7 G D O meu cavalo relinchando pasto a fora A7 D certamente tambm chora na mais triste solido A7 G D Meu par de esporas meu chapu de aba larga A7 D D7 uma bruaca de carga o meu leno e o faco G D O velho basto o meu lao de mateiro Em D D7 o polaco e o cargueiro o meu leno e o gibo G A7 D Ainda resta a guaiaca sem dinheiro A7 D deste pobre boiadeiro que perdeu a profisso A7 G D No sou poeta, sou apenas um caipira A7 D e o tema que me inspira a fibra de peo A7 G D Quase chorando meditando nesta mgoa A7 D D7 rabisquei estas palavras e saiu esta cano G D Cano que fala da saudade das pousadas Em A7 D D7 que j fiz com a peonada junto ao fogo de um galpo G A7 D Saudade louca de ouvir um som manhoso A7 D de um berrante preguioso nos confins do meu serto.

Os trs Boiadeiros Tom: G G Viajando, nas estradas G7 C Z Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada D7 G Em O Chiquinho, sempe do lado Am D7 G Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada Am D7 G D7 G E a gente vivia, tocando a boiada G Mas um dia, na invernada G7 C Deu uma trovoada uma deslizada o gado estourou D7 G Em Nesse dia, morreu Z Rolha Am D7 G Caiu do cavalo foi dentro do valo o gado pisou Am D7 G D7 Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada G Num Domingo, de rodeio G7 C Chiquinho bebeu, no me obedeceu e tomou o picadeiro D7 G Em

Nun relance, apii da rs Am D7 G A pata tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro Am D7 G D7 Eu fiquei sozinho, tocando a boiada G Viajando, nas estradas G7 C No toco berrante nem vejo l adiante meus dois companheiro D7 G Em Deste trio, ficou saudade Am D7 G E em toda cidade o povo pergunta dos trs boiadeiros Am D7 G Eu fiquei sozinho, tocando a boiada Am D7 G D7 (G) Eu fiquei sozinho, tocando a boiada

Joo de Barro Tom: G G D7 G O Joo de Barro, pra ser feliz como eu D7 C G Certo dia resolveu, arranjar uma companheira D7 G No vai-e-vem, com o barro da biquinha D7 C G Ele fez sua casinha, l no galho da paineira D7 G D7 C D7 G Lai, lai, lai, lai, lai, laila, lai, lai, lai, lai, lai, lai D7 G Toda manh, o pedreiro da floresta D7 C G Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava D7 G Mas quando ele ia buscar o raminho D7 C G Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava D7 G D7 C D7 G Lai, lai, lai, lai, lai, laila, lai, lai, lai, lai, lai, lai D7 G Mas como sempre o mal feito descoberto D7 C G Joo de Barro viu de perto sua esperana perdida D7 G Cego de dor, trancou a porta da morada

D7 C G Deixando l a sua amada presa pro resto da vida D7 G D7 C D7 G Lai, lai, lai, lai, lai, laila, lai, lai, lai, lai, lai, lai D7 G Que semelhana entre o nosso fadrio D7 C G S que eu fiz o contrario do que o Joo de Barro fez D7 G Nosso senhor, me deu fora nessa hora D7 C G A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu no sei

KM 45 Tom: C Intro: C Em F G7 C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita v um porto amarelo F G7 C G7 ali, ali que mora o amor C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita v um porto amarelo F G7 C ali, ali que mora o amor F G A distancia no existe pra quem ama Em Am Ela tem toda beleza das manhs Dm G7

E os seus braos que ao me ver pro amor me chama F G7 Am Nosso amor, tem as cores da rom F G Am ali, ali que mora o amor F G7 C ali, ali que mora o amor BIS

Filho Prdigo Tom: A A Bm Eu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro E7 A Eu tinha um cavalo baio, e um abundante celeiro Bm Eu era muito respeitado, eu fui campeo de rodeio E7 A A7 E por todas as redondezas, queriam ouvir meus conselhos D E7 Por causa de um par de olhos, azuis claros como o luar D A E7 Eu disse: -Meu pai vou embora, eu vou procurar (D) (E7) A E7 A Sem ela no posso ficar A Bm Andei lado a lado com a morte, por este mundo a vagar E7 A Eu que era amigo da sorte, fui companheiro do azar Bm Ento me tornei vagabundo, a dor e a fome chegou E7 A A7 Comi maltrapilho imundo, o po que o diabo amassou D E7 Depois de muitas andanas, encontrei-me com ela num bar D A E7 Sorrindo e bebendo com outros, naquele lugar

(D) (E7) A E7 A Decidi que eu ia voltar A Bm Ao longo do caminho da volta, a vergonha e a solido E7 A Sem saber se seria benvindo, por meus pais e tambm meus irmos Bm Ao longe avistei minha casa, bateu forte o meu corao E7 A A7 O pranto escorreu em meu rosto, molhando a poeira do cho D E7 Meu pai com seus braos abertos, me disse meu filho voltou D A E7 Trs dias trs noites de festa o sino tocou (D) (E7) A E7 A Anunciando que a paz retornou

Filho Adotivo Tom:D D Em D Com sacrificio eu criei meus sete filhos A7 D Do meu sangue eram seis Bm Em E um peguei com quase um ms B7 Em Fui viajante, fui roceiro, fui andante A7 D E pra alimentar meus filhos No comi pra mais de vez Em D Sete crianas, sete bocas inocentes A7 D Muito pobres mas contentes Bm Em No deixei nada faltar B7 Em Foram crescendo, foi ficando mais difcil A7 Trabalhei de sol a sol D Mas eles tinham que estudar Em D Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena A7 D Quantas lgrimas chorei, mas tudo Bm Em Foi com muito amor Sete diplomas, sendo

B7 Em Seis muito importantes A7 Que a custa de uma enxada D D7 Conseguiram ser doutor G A7 D Hoje estou velho, meus cabelos branqueados Bm G O meu corpo est surrado A7 D Minhas mos nem mexem mais G A D Uso bengala, sei que dou muito trabalho Bm G Sei que s vezes atrapalho A7 D D7 G A7 D Bm G A7 D Meus filhos at demais D Em D Passou o tempo e eu fiquei muito doente A7 D Bm Em Hoje vivo num asilo E s um filho vem me ver B7 Em Esse meu filho, coitadinho Muito honesto A7 Vive apenas do trabalho D Que arranjou para viver Mas Deus grande vai Em D Ouvir minhas preces A7 D Esse meu filho querido Bm Em Vai vencer, eu sei que vai Faz muito tempo que B7 Em A7 No vejo os outros filhos Sei que eles esto bem A/G D/F# D No precisam mais do pai Em D Um belo dia, me sentindo abandonado A7 D Ouvi uma voz bem do meu lado Bm Em Pai eu vim pra te buscar Arrume as malas B7 Em Vem comigo pois venci A7 Comprei casa e tenho esposa

A/G D/F# D E o seu neto vai chegar G A7 D De alegria eu chorei e olhei pro cu Bm Em A7 D7 Obrigado meu Senhor a recompensa j chegou G A7 D Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos Bm Em Mas meu filho adotivo A7 D Que a este velho amparou

Boiadeiro Errante Tom: G G D7 G eu venho vindo de uma querncia distante D7 G D7 sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra C D7 o meu cavalo corre mais que o pensamento C D7 G ele vem no passo lento porque ningum me espera D7 G tocando a boiada au-u-u- boi eu vou cortando estrada u boi D7 G tocando a boiada au-u-u- boi eu vou cortando estrada D7 G toque o berrante com capricho Z Vicente D7 G D7 mostre para essa gente o clarim das alterosas C D7 pegue no lao no se entregue companheiro C D7 G chame o cachorro campeiro que essa rez perigosa D7 G olhe na janela au u u boi que linda donzela u boi D7 G olhe na janela au u u boi que linda donzela D7 G sou boiadeiro minha gente o que que h D7 G D7 deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina C D7

l na baixada quero ouvir a siriema C D7 G pr lembrar de uma pequena que eu deixei l em Minas D7 G ela culpada au u u boi de eu viver nas estradas u boi D7 G ela culpada au u u boi de eu viver nas estradas D7 G o rio t calmo e a boiada vai nadando D7 G D7 veja aquele boi berrando Chico Bento corre l C D7 C D7 G lace o mestio salve le das piranhas tire o gado da campana pra viagem continuar D7 G com destino a Gois au u u boi deixei Minas Gerais u boi D7 G com destino a Gois au u u boi deixei Minas Gerais u boi

Bolo de TerraModa de Viola A historia que eu vou contar deixa a gente arrepiado; Este fato aconteceu a muito tempo passado Uma mulher pobrezinha vivia no povoado, Com sua nica filha O que restou da famlia, o fruto do bem amado. A pobre me disse pra filha olhando no calendrio Hoje um dia especial e voce faz aniversrio A menina disse a me j esta no meu horrio Quando eu voltar da escolinha Quero um bolo mamezinha capriche bem no preparo Pra fazer aquele bolo a me pegou a pensar Como agradar minha filha se nada poso comprar S Deus e Nossa Senhora poder me ajudar; Mas quem tem f no erra Preparou um bolo de terra, ps no forno para assar. Nisso chegou uma velhinha a mulher mandou entrar Pedindo um copo d'gua, ela ento foi buscar; Quando votou cm a gua a velha ps-se a falar Veja como esta cheirando O bolo que est assando cuidado pra no queimar. A mulher disse um milagre, abarcou a velha chorando Pois era um bolo de terra que no forno estava assando

Pra festa de aniversrio pra filha que tanto amo A velhinha disse: - no chora O pedido da senhora Jesus tava te escutando.

Menino da PorteiraA Toda vez que eu viajava E Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A A figura de um menino Que corria abrir a porteira E Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moo D E A Que pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda A Ele saia pulando Obrigado boiadeiro E Que Deus v lhe acompanhando Pra aquele serto afora D E A (E A E A E A E A E A) Meu berrante ia tocando A No caminho desta vida E Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais fundo A Do que isso que eu passei

Na minha viagem de volta E Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada D E A O menino no avistei D Apeei do meu cavalo

E Num ranchinho beira cho Vi uma mulher chorando A Quis saber qual a razo Boiadeiro veio tarde E Veja a cruz no estrado Quem matou o meu filhinho D E A (E A E A E A E A E A) Foi um boi sem corao

A L pra banda de Ouro Fino E Levando gado selvagem Quando passo na porteira A At vejo a sua imagem O seu rangido to triste E Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E A desejando-me boa viagem D A cruzinha do estrado E Do meu pensamento no sai Eu j fiz um juramento A Que no esqueo jamais Nem que o meu gado estoure E Que eu precise ir atrs Nesse pedao de cho D E A Berrante eu no toco mais

O prisioneiro e o p de Ip Tom: A Intro: A A7 D D7 E A A E AEA Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria E Do segundo andar da penitenciria l na rua eu via D Quando um jardineiro plantava um Ip e ao correr dos dias A E A E A A7 Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria Refro D A Meu ip florido junto a minha cela E A A7 Hoje tem altura de minha janela D A S uma diferena h entre ns agora E Aqui dentro noite no tem mais aurora D E A (INTRO.) Quanta claridade tem voc l fora A E AEA Vejo em teu tronco cip parasita te abraando forte E Enquanto te abraa suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora s tenho sua companhia Refro

Pretinho Aleijado Tom:E Intro:(A E B7 E B7 E B7 E) E Com mil e oitocentos bois B7 Eu sai de rancharias Na praa de Trs Lagoas E Cheguei no morrer do dia O sino de uma igrejinha B7 Numa estranha melodia A E Anunciava tristemente B7 E A hora da Ave Maria A Eu entrei igreja a dentro E A Pra fazer minha orao A Assisti um ato triste E A Que cortou meu corao B7 E Um petrinho aleijado B7 E Somente com uma das mos A Puxava a corda do Sino E A Cantando triste cano B7 E (intro) Aaaai aai

E Aquela alma feliz B7 Era um espelho a muita gente Que tendo tudo no mundo E Da vida vive discrente Meu negro corao B7 Tranformou-se derepente A E Ao terminar minha prece B7 E Era um homem diferente A Noutro dia com a boiada E A sa de madrugadinha Muitas lguas de distncia E A Esta noite se alivia B7 E Um malvado desordeiro B7 Assaltou a igrejinha A E matou o aleijadinho E A Pra roubar tudo o que tinha B7 E (intro) Aaaaai aai E O sino de Trs lagoas B7 Vivia silnciado E eu com meu parabelo E andava atrs do malvado Voltando nesta cidade B7 V um povo assustado A E Diz que o sino meia -noite B7 E Sozinho tinha tocado A Quando entrei na igrejinha E A Uma voz pra mim falou: Jogue fora esta arma E A No se torne um pecador

B7 E Tirar a vida deum Cristo B7 E Compete a nosso Senhor A E Conheci a voz do pretinho A O meu dio se acabou B7 A (intro) Aaaaai aaai

Boi SoberanoTom: A (intro) A E7 A E7 A A|---7-7-7--7--7--7---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| F#|--7-7-7--8--7--8---7--| A|---7-7-7--9--7--9---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| A|---------------------------------------------------------2-2-2-4-4-| D|-------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------2-2-| F#|-8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-----------| A|--9-9-9--7-7---------7-7-------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-00-----| D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----00-----------------------------| F#|-3-3-3-2-2-2-2-----22---------------------------------------------| A|-------------------------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando ms e ms contando estrada no meu cavalo ruano. A|--------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-4-0--| D|--0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-0-0--------------------| F#|-------0-0-0-0----------------------------------------------------| A|-------------------------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------|

Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos No me esqueo de um transporte, seiscentos bois cuiabanos A|---0-2-4-----------------4-2-0-00----------------------------------| D|---------0-2-2-------22--------------------------------------------| F#|--------------3-2-0-22--------------------------------------------| A|---------------4-20------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| No meio tinha um boi preto por nome de Soberano! (intro) A E7 A E7 A

A|---7-7-7--7--7--7---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| F#|--7-7-7--8--7--8---7--| A|---7-7-7--9--7--9---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| A|----------------------------------------------------------2-2-2-44-| D|--------------9-9-7-7-----9-9-7-7-6-6-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-------22-| F#|--8-8-8--7-7-8-8-7-7-7-7-8-8-7-7-5-5-8-8-7-7-5-5-3-3-22-----------| A|---9-9-9--7-7---------77-------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Na hora da despedida o fazendeiro foi falando Cuidado com esse boi que nas guampas leviano A|----------------2-2-----0-0-4-4-0-0-----4-4-2-2-0-0-4-4-2-2-00-----| D|--4-4-4-2-2-2-2-----2-2-0-0-2-2-----00-----------------------------| F#|-3-3-3-2-2-2-2-----22---------------------------------------------| A|-------------------------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Esse boi criminoso j me fez diversos danos Tocamos pela estrada naquilo sempre pensando A|---------------------------------4-4-4-4-4-------2-2-2-2-0-0-4-40--| D|---0-0-0---------0-0-0-0-0-2-2-2-----------0-00--------------------| F#|--------0-0-00----------------------------------------------------|

A|-------------------------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Na cidade de Barretos, na hora que eu fui chegando. A boiada estourou ai, s via gente gritando. A|---0-2-4-----------------4-2-0-00----------------------------------| D|---------0-2-2-------22--------------------------------------------| F#|--------------3-2-0-22--------------------------------------------| A|---------------4-20------------------------------------------------| D|-------------------------------------------------------------------| Foi mesmo uma tirania, na frente ia o Soberano. Intro: A E7 A E7 A A|---7-7-7--7--7--7---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| F#|--7-7-7--8--7--8---7--| A|---7-7-7--9--7--9---7--| D|---7-7-7--7--7--7---7--| O comrcio da cidade as portas foram fechando Na rua tinha um menino de certo estava brincando Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando Coitadinho debruou na frente do Soberano O Soberano parou ai, em cima ficou bufando. Rebatendo com o chifre, os bois que vinham passando. Naquilo o pai da criana de longe vinha gritando! Se esse boi matar meu filho eu mato quem vai tocando E quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando Caiu de joelho por terra e para Deus foi implorando Salvai meu anjo da guarda desse momento tirano Quando passou a boiada, o boi foi se retirando Veio o pai dessa criana e comprou o Soberano Esse boi salvou meu filho ningum mata o Soberano!

Cochilou O Cachimbo cai Tom: G G D7 de madrugada de madrugada que o galo canta G D7 de manha cedo de manha cedo que se levanta G Quando eu cheguei em So Paulo D7 dava pena dava d Minha mala era um saco G o cadeado era um n Tem muita gente com inveja D7 porque viu que eu subi eu nasci pra trabalhar G vagabundo pra durmi Refro G Perdio do vagabundo D7 gosta do travesseiro depois fica de olho gordo G em cima do meu dinheiro Estou com a vida mansa D7 acho ela muito boa eu levanto bem cedinho G pra fica mais tempo toa Refro

G Quem chegou a General D7 quem chegou a coronel levanto de madrugada G chego cedo no quartel sem trabalho ningum vive D7 sem trabalho ningum vai minha gente a vida dura G cochilou cachimbo cai

Franguinho na PanelaA E O recanto onde eu moro uma linda passarela A O carij canta cedo, bem pertinho da janela E Eu levanto quando bate o sininho da capela D A E l vou eu pro roado, tenho Deus de sentinela E A Tm dia que meu almoo, um po com mortadela A7 D Bm E Mais l no meu ranchinho a mulher e os filhinhos A Tem franguinho na panela (intro) A E Eu tenho um burrinho preto bo de arado e bo de sela A Pro leitinho das crianas, a vaquinha Cinderela E Galinhada no terreiro papagaio tagarela D A Eu ando de qualquer jeito, de butina ou de chinela E A Na roa se a fome aperta, vou apertando a fivela A7 D Bm E Mais l no meu ranchinho a mulher e os filhinhos A Tem franguinho na panela (intro) A E Quando eu fico sem servio a tristeza me atropela

A Eu pego uns bicos pra fora, deixo cedo a currutela E Eu levo meu viradinho um fundinho de tigela D A s farinha com ovo, mas da gema bem amarela E A esse o meu almoo, que desce seco na goela A7 D Bm E Mais l no meu ranchinho a mulher e os filhinhos A Tem franguinho na panela (intro)

A E Minha mulher um doce e diz que eu sou o doce dela A Ela faz tudo pra mim,e tudo o que eu fao pra ela E No vestimo l nem linho no algodo e na flanela D A assim a nossa vida, que levamos na cautela E A Se eu morrer Deus d um jeito, pois a vida muito bela A7 D Bm E No vai faltar no ranchinho pra mulher e os filhinhos A Um franguinho na panela.

Pai JooTom: G (intro) D7 G

G C D7 G Caminheiro quem passar naquela estrada C D7 G G G7 Ve uma cruz abandonada como quem vai pro serto a muitos anos.....

*(I)(Passagem)

C D7 G Ha muitos anos neste cho foi sepultado um preto veio A D7 G e herado por nome de pai joo (solo) C C G C

G C D7 G C D7 G pai joo na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro G G7 (I) C D7 G Querido do seu patro sua boiada o Chibante e o Brioso A D7 G No morro mais perigoso arrastava o carreto G C D7 G C D7 G Numa tarde pai joo no esperava que a morte lhe rondava G7 (I) C D7 G La na curva do areio e de uma queda em baixo do carro caiu A D7 G Do mundo se dispidiu preto veio pai joo (solo) G C D7 G C D7 G Caminheiro aquela cruz no caminho j contei tudo certinho (I) C D7 G A historia de pai joo,resta saudade daquele tempo que foi

(solo) G

A D7 G O velho carro de boi no fundo do manqueiro

A

D7

G

Pai Joo Tom: A A D E A Caminheiro, quem passar naquela estrada D E A ve uma cruz abandonada como quem vai pro serto D E A ha muitos anos neste cho foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai joo (SOLO) A D E A D E A pai joo na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E A querido do seu patro sua boiada ausilante e rubrioso B7 E A no morro mais perigoso arrastava o carreto (SOLO) A D E A D E A numa tarde pai joo o esperava que a morte lhe rondava E A D E A la na curva do areio e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se dispidiu preto veio pai joo (SOLO) A D E A D E A caminheiro aquela cruz no caminho j contei tudo certinho E A D E A a historia de pai joo,resta saudade daque tempo que foi B7 E A o velho carro de boi no fundo do manqueiro

CaminheiroTom: C (intro) G G7 C D7 G F G F G G Bm Caminheiro que l vai indo C Bm Pro rumo da minha terra C Bm Por favor faa parada G G7 Na casa branca da serra G G7 Ali mora uma velhinha G G7 Chorando um filho seu G G7 Esta velha minha me C G E o seu filho sou eu C G D7 G Vai caminheiro leva esse recado meu G Por favor diga pra me C Bm Zelar bem do que meu C Bm Cuidar bem do meu cavalo G G7 Que o finado pai me deu G G7 Do meu cachorro campeiro G G7 Meu galo ndio brigador G G7 Minha velha espingarda C G E o violo chorador Bm

C Vai caminheiro

G

D7 G Me faa esse favor

G Bm C Bm Caminheiro diga pra me Para no se preocupar C Bm Se Deus quiser este ano G G7 Eu consigo me formar G G7 Eu pegando meu diploma G G7 Vou trazer ela pra c G G7 Mas se eu for mal nos estudos C G7 Vou deixar tudo e volto pra l C G D7 G Oi caminheiro No esquea de avisar

Cabocla Teresa Tom: A Declamado: L no alto da montanha, / numa casinha estranha / Toda feita de sap, / parei uma noite o cavalo, / Por causa de dois estalos / que ouvi l dentro bater. Apeei com muito jeito, / ouvi um gemido perfeito, / Uma voz cheia de dor: / "Voc Teresa descansa, / Jurei de fazer vingana / por causa do meu amor". Pela rstea da janela, / por uma luzinha amarela / De um lampio quase apagando / vi uma cabocla no cho, / E um cabra tinha na mo / uma arma alumiando. Virei meu cavalo a galope, /risquei de espora e chicote / Sangrei a anca do tal, / desci a montanha abaixo / Galopeando o meu macho, / e o seu doutor fui chamar. Voltamos l pra montanha, / e naquela casinha estranha / Eu e mais seu doutor, / nos vimos um cabra assustado / Que chamando nos dois pro lado, a sua histria contou:A D A H tempo eu fiz um ranchinho E7 Pra minha cabocla morar D E7 Pois era ali nosso ninho D E7 A Bem longe deste lugar D A No alto l da montanha E7

Perto da luz do luar D E7 Vivi um ano feliz D E7 A Sem nunca isso esperar Solo: G/B A/C# D G/D D G/D D G D E muito tempo passou

A7 Pensando em ser to feliz G A7 Mas a Tereza, doutor G A7 D Felicidade no quis G D Pus meu sonho neste olhar A7 Paguei caro o meu amor G A7 Por causa de outro caboclo G A7 D Meu rancho ela abandonou Solo: D A E7 A D/A A D/A A D A Senti meu sangue ferver E7 Jurei a Tereza matar D E7 O meu alazo arriei D E7 A E ela eu fui procurar D A Agora j me vinguei E7 esse o fim deste amor D E7 Essa cabocla eu matei D E7 A a minha histria, doutor

Moda da mula Preta Tom: A A E7 Eu tenho uma mula preta tem sete palmos de altura A E A A mula descanelada, tem uma linda figura E7 Tira fogo na calada no rampo da ferradura A E A Com morena delicada, na garupa faz figura D E7 A E7 A A mula fica enjoada, pisa s de andadura E7 Ensino na criao vejo quanto ela regula A E A O defeito do mulo se eu contar ningum calcula E7 Moa feia e marmanjo na garupa a mula pula A Chega a fazer cerrao todo pulo desta mula D E7 A E A Cara muda de feio, sendo preto fica fula E7 Eu fui passear na cidade s numa volta que dei A E A A mula deixou saudade no lugar onde passei E7 Pro mulo de qualidade, quatro milhes injeitei A E A Pra dizer a verdade, nem satisfao eu dei D E7 A E A Fui dizendo boa tarde pra minha casa voltei E7 Soltei a mula no pasto veja o que me aconteceu

A E A Uma cobra venenosa a minha mula mordeu E7 Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu A E A S durou umas quatro horas depois a mula morreu D E7 A E A Acabou-se a mula preta que tanto gosto me deu

As Andorinhas Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 As andorinhas voltaram E E eu tambm voltei B7 Pousar no velho ninho E Que um dia aqui deixei B7 Ns somos andorinhas E Que vo e que vem a procura de amor B7 As vezes volta cansada, ferida machucada A Mas volta pra casa B7 E Batendo suas asas com grande dor B7 Igual as andorinhas, eu parti sonhando E Mas foi tudo em vo B7 Voltei sem felicidade porque na verdade A B7 Uma andorinha voando sozinha E No faz vero

O Carro e a Faculdade Tom: A A E Eu tenho em meu escritrio, em cima da minha mesa E7 A A miniatura de um carro, que a todos causam surpresa E A Muitos j me perguntaram, o motivo porque foi E E7 A Que eu sendo um doutor formado, gosto de um carro de boi E A Respondi foi com o carro, nas estradas a rodar E A Que meu pai ganhou dinheiro, pra mim poder estudar | E E7 A Enquanto ele carreava, passando dificuldade E A As lies eu decorava, l nos bancos da faculdade Falado "Aohhh, meus amigos, essa a histria de um filho que reconheceu o trabalho de seu pai" A E Entre nossas duas vidas, existe comparao E7 A Hoje eu seguro a caneta, como se fosse um ferro E A Nos riscos de minha escrita, sobre a folha rabiscada E E7 A Eu vejo os rastros que os bois, deixavam pelas estradas E A Feichando os olhos parece, que vejo estrada sem fim E A E um velho carro de boi, cantando dentro de mim E A

Em meus ouvidos ficaram, os gemidos de um coco E E7 A E o grito de um carreiro, ecoando no groto E A Se tenho as mos macias, eu devo tudo a meu pai E A Que teve as mos calejadas, no tempo que longe vai E A Cada viagem que fazia, naquelas manhs de inverno

E E7 A Era um pingo do meu pranto, nas folhas do meu caderno E E7 A Meu pai deixou essa terra, mais cumpriu sua misso E E7 A Carreando ele colocou, um diploma em minhas mos E E7 A Por isso guardo esse carro, com carinho e muito amor E E7 A (E) (A) lembrana do carreiro, que de mim fez um doutor