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2012.09.30 restaurante PANORAMA cede exploração cede exploração cede exploração cede exploração cede exploração PUB Pág. 20 " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Fundador: Marçal Pires-Teixeira Director: Henrique Pires-Teixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 388 30 DE SETEMBRO 2012 Ano XXXVI 2ª. SÉRIE Bimensal 1,00 Euros (IVA INCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO CIMPIN MOSTRA DINÂMICA CIMPIN MOSTRA DINÂMICA CIMPIN MOSTRA DINÂMICA CIMPIN MOSTRA DINÂMICA CIMPIN MOSTRA DINÂMICA PINHAL INTERIOR COM RUMO PINHAL INTERIOR COM RUMO PINHAL INTERIOR COM RUMO PINHAL INTERIOR COM RUMO PINHAL INTERIOR COM RUMO FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS FIGUEIRÓ DOS VINHOS VINHOS VINHOS VINHOS VINHOS Presidente do INEM Presidente do INEM Presidente do INEM Presidente do INEM Presidente do INEM visita Bombeiros após visita Bombeiros após visita Bombeiros após visita Bombeiros após visita Bombeiros após entrega de ambulância... entrega de ambulância... entrega de ambulância... entrega de ambulância... entrega de ambulância... Mun Mun Mun Mun Mun livros livros livros livros livros PR PR PR PR PROMO OMO OMO OMO OMOVIDO PELA PINHAIS VIDO PELA PINHAIS VIDO PELA PINHAIS VIDO PELA PINHAIS VIDO PELA PINHAIS DO ZÊZERE DO ZÊZERE DO ZÊZERE DO ZÊZERE DO ZÊZERE Concurso de Concurso de Concurso de Concurso de Concurso de Gastronomia inicia-se a Gastronomia inicia-se a Gastronomia inicia-se a Gastronomia inicia-se a Gastronomia inicia-se a 1 de Outubro 1 de Outubro 1 de Outubro 1 de Outubro 1 de Outubro PAMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA DA SERRA SERRA SERRA SERRA SERRA 1º F 1º F 1º F 1º F 1º Festi esti esti esti estival do Mar al do Mar al do Mar al do Mar al do Maranho anho anho anho anho e da e da e da e da e da Truta uta uta uta uta “Autar utar utar utar utarquia na linha da quia na linha da quia na linha da quia na linha da quia na linha da frente no apoio ao frente no apoio ao frente no apoio ao frente no apoio ao frente no apoio ao Turismo” urismo” urismo” urismo” urismo” DESPOR DESPOR DESPOR DESPOR DESPORT TO O Despor Despor Despor Despor Desporti ti ti ti tiva mostr a mostr a mostr a mostr a mostra qualidade... qualidade... qualidade... qualidade... qualidade... mas perde mas perde mas perde mas perde mas perde Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense Pampilhosense aposta na f posta na f posta na f posta na f posta na for or or or ormaçã maçã maçã maçã mação Pág. 4 ...que gera troca de comunicados entre PSD e PS: SOCIAL-DEMOCRATAS CONTESTAM SOCIALISTAS Pág. 5 Pág. 21 - CONTRA - CONTRA - CONTRA - CONTRA - CONTRATO NEGOCIADO PELA CIMPIN: O NEGOCIADO PELA CIMPIN: O NEGOCIADO PELA CIMPIN: O NEGOCIADO PELA CIMPIN: O NEGOCIADO PELA CIMPIN: Municípios poupam 23% em energia elétrica... Municípios poupam 23% em energia elétrica... Municípios poupam 23% em energia elétrica... Municípios poupam 23% em energia elétrica... Municípios poupam 23% em energia elétrica... - LICENCIAMENT - LICENCIAMENT - LICENCIAMENT - LICENCIAMENT - LICENCIAMENTOS E PR OS E PR OS E PR OS E PR OS E PROMOÇÃO MAIS ÁGEIS: OMOÇÃO MAIS ÁGEIS: OMOÇÃO MAIS ÁGEIS: OMOÇÃO MAIS ÁGEIS: OMOÇÃO MAIS ÁGEIS: Turismo Centr urismo Centr urismo Centr urismo Centr urismo Centro e CIMPIN assinam pr o e CIMPIN assinam pr o e CIMPIN assinam pr o e CIMPIN assinam pr o e CIMPIN assinam protocolo otocolo otocolo otocolo otocolo Pág. 12 - 6º - 6º - 6º - 6º - 6º ANIVERSÁRIO D ANIVERSÁRIO D ANIVERSÁRIO D ANIVERSÁRIO D ANIVERSÁRIO DA CIMPIN: A CIMPIN: A CIMPIN: A CIMPIN: A CIMPIN: Pinhal mostr Pinhal mostr Pinhal mostr Pinhal mostr Pinhal mostra a sua ar a a sua ar a a sua ar a a sua ar a a sua arte e constrói identidade te e constrói identidade te e constrói identidade te e constrói identidade te e constrói identidade “A DU A DU A DU A DU A DUAS MÃOS” AS MÃOS” AS MÃOS” AS MÃOS” AS MÃOS” exposição inédita de exposição inédita de exposição inédita de exposição inédita de exposição inédita de Henrique Pinto e José Malhoa Henrique Pinto e José Malhoa Henrique Pinto e José Malhoa Henrique Pinto e José Malhoa Henrique Pinto e José Malhoa Pág. 3 Pág. 6 Pág. 13 Pág. 11 Pág. 19

CIMPIN MOSTRA DINÂMICA - bmfigueirodosvinhos.com.pt · - 6º ANIVERSÁRIO DA CIMPIN: ... assim que fui à casa da minha amiga quis contar as novidades mas quando entrei, ela agarrou-me

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2012.09.30

r e s t a u r a n t ePANORAMAcede exploraçãocede exploraçãocede exploraçãocede exploraçãocede exploração

PUB

Pág. 20

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Fundador: Marçal Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-Teixeira

Director-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos Vinhos

E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 38830 DE SETEMBRO2012

Ano XXXVI2ª. SÉRIEBimensal1,00 Euros(IVA INCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRO

CIMPIN MOSTRA DINÂMICACIMPIN MOSTRA DINÂMICACIMPIN MOSTRA DINÂMICACIMPIN MOSTRA DINÂMICACIMPIN MOSTRA DINÂMICAPINHAL INTERIOR COM RUMOPINHAL INTERIOR COM RUMOPINHAL INTERIOR COM RUMOPINHAL INTERIOR COM RUMOPINHAL INTERIOR COM RUMO

FIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSFIGUEIRÓ DOSVINHOSVINHOSVINHOSVINHOSVINHOS

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entrega de ambulância...entrega de ambulância...entrega de ambulância...entrega de ambulância...entrega de ambulância...

Município ofereceMunicípio ofereceMunicípio ofereceMunicípio ofereceMunicípio oferecelivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunoslivros a todos os alunos

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Concurso deConcurso deConcurso deConcurso deConcurso deGastronomia inicia-se aGastronomia inicia-se aGastronomia inicia-se aGastronomia inicia-se aGastronomia inicia-se a

1 de Outubro1 de Outubro1 de Outubro1 de Outubro1 de Outubro

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Pág. 4

...que gera troca de comunicados entrePSD e PS:

SOCIAL-DEMOCRATAS CONTESTAMSOCIALISTAS Pág. 5

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- CONTRA- CONTRA- CONTRA- CONTRA- CONTRATTTTTO NEGOCIADO PELA CIMPIN:O NEGOCIADO PELA CIMPIN:O NEGOCIADO PELA CIMPIN:O NEGOCIADO PELA CIMPIN:O NEGOCIADO PELA CIMPIN:Municípios poupam 23% em energia elétrica...Municípios poupam 23% em energia elétrica...Municípios poupam 23% em energia elétrica...Municípios poupam 23% em energia elétrica...Municípios poupam 23% em energia elétrica...

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- 6º - 6º - 6º - 6º - 6º ANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DA CIMPIN:A CIMPIN:A CIMPIN:A CIMPIN:A CIMPIN:Pinhal mostrPinhal mostrPinhal mostrPinhal mostrPinhal mostra a sua ara a sua ara a sua ara a sua ara a sua arte e constrói identidadete e constrói identidadete e constrói identidadete e constrói identidadete e constrói identidade

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Henrique Pinto e José MalhoaHenrique Pinto e José MalhoaHenrique Pinto e José MalhoaHenrique Pinto e José MalhoaHenrique Pinto e José Malhoa

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2012.09.302 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Uma questão de consciência

R ÍZESsentes. Aliás, o meu enxoval já tinha sido bem reche-ado pelo Marçal que tinha feito questão de me com-prar até o vestido branco de casamento, o que causoualgum descontentamento nos meus familiares.Quando as noivas embarcavam levavam muita roupae adereços, enfim, eram outros tempos…

Assim, quando o meu marido chegou a casa,ofereceu-me muitos embrulhos com presentes,como era seu hábito. Deu-me vários cortes detecidos, sapatos, que tinham acabado de chegarhá pouco da cidade grande. Eu fiquei muito feliz eassim que fui à casa da minha amiga quis contaras novidades mas quando entrei, ela agarrou-meno braço e levou-me até ao quarto para me mostrara surpresa que o seu marido lhe tinha feito. Foinessa altura que vi os tecidos iguais aos meus eaté os sapatos de camurça preta eram iguais. Jánão lhe contei das minhas prendas oferecidas erecebidas com tanto entusiasmo e carinho… Eenquanto morei em Muatua nunca mandei fazer osvestidos nem usei os sapatos, para grande espantodo meu marido que dizia que não conseguiacompreender as mulheres… Mas eu fiquei deconsciência tranquila por não vestir os vestidosiguais aos da “primeira dama” lá da terra.

enho vivido em sítios com hábitos e culturasmuito diferentes da minha terra, em que oslocais mais pequenos chegavam a ser propí-cios a alguns dissabores, quer pelas dife-

renças, quer pela proximidade que o espaçorestrito obrigava. Em Muatua, existiam pessoasde diferentes raças e etnias e era preciso tactopara não melindrar ninguém com alguma atitudeinofensiva e não era por ter uma populaçãodesordeira ou mal educada, antes pelo contrário.Houve um dia em que o meu marido foi em trabalhoa António Enes, Parapato, acompanhado peloChefe de Posto. Este senhor era casado e tinhafilhos, um deles era nosso afilhado e o meu filhoHenrique era afilhado deles. A nossa amizade eragrande e muitas noites ficávamos a dormir na casadeles porque a nossa era mais distante e,sobretudo à noite, as feras andavam à solta peloscaminhos. Um Chefe de Posto era uma pessoadiferenciada na terra e equiparava-se a umPresidente de Câmara e tinha preparação para ocargo com vários cursos no continente… nametrópole. Faziam de juiz, de homeopata, deconselheiro em agricultura, etc., etc.

O meu marido sempre gostou muito de nos dar pre-

T

AGRADECIMENTOà UNIDADE DE CUIDADOS

CONTINUADOSda Santa Casa Misericórdia de

Figueiró dos Vinhos

A esposa e filhas de António do CoutoCardoso, internado na Unidade deCuidados Continuados de Figueiró dosVinhos , vêm por este meio, expressarpublicamente a sua gratidão a todos osprofissionais que prestam serviço nestaunidade, pela forma profissional,competente e dedicada como cuidaramdeste nosso familiar, contribuindodecisivamente para o seu bem estar e paraas melhoras que tem registado.

É com este comportamento, que estesprofissionais dignificam a sua profissão, aclasse a que pertencem e o local do seutrabalho.

Bem Hajam….

“Sou assinante do vosso journal e gostaria de saber se teem um espaço para artistas jovens e é por esse motivo que envio umapintura feita pelo André Teixeira de 6 anos.O meu sobrinho André ficou muito sensibilizado pela morte do bombeiro em Figueiró e ainda mais sensibilizado por saber que2 jovens perderam um pai. Ele fez esta pintura para oferecer aos filhos do falecido Sr. Vitor Joaquim.(...) Isabel Francisco”

DIAS 13 E 14 OUTUBRO

34º CONVÍVIO DE ANTIGOSRESIDENTES DE ANTÓNIO ENESVão reunir-se os antigos residentes em António Enes(hoje Angoche), cidade do norte de Moçambique, nospróximos dias 13 e 14 de Outubro. Será o seu 34ºConvívio, desde a vinda em 1975 daquelas terras doIndico.

O programa é variado. Começa com um almoçoregional de sardinha e febras no sábado, seguindoum concurso de desenho para miúdos e um RallyPaper para adultos. Às 18 horas uma missa recordarátodos aqueles que já partiram. às 19.30 será o jantarde tudo o que os agregados parapatenses trouxeram,acompanhado de música ambiente. Depois um jogopara miúdos e entrega de prémios das actividades datarde. Segue-se uma longa noite, a chamada noiteparapatense, com um conjunto a animar a noite commúsica própria para criar um ambiente africano nosalão. Há ainda um jogo para adultos. Lá para as 4da manhã terminará esta longa noite.

Durante todo o evento estará presente uma exposiçãode fotos de Moçambique, fotos estas batidas por umfotógrafo profissional, que vindo propositadamentede lá estará presente na Festa.

No domingo é a hora de voltar a casa, mas muitosainda vão partilhar um almoço com tudo o quesobrou da noite anterior e foi muito. Depois serão asdespedidas, será o até para o ano.

Assim será se tudo correr como os organizadoresdesejam.

Raul Ferrão

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2012.09.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 3

A CIMPIN, liderada peloautarca pedroguense JoãoMarrques, assinoucontrato parafornecimento de energiaelétrica de Média Tensão(MT) e Baixa TensãoEspecial (BTE) quepermitirá uma poupançade cerca de 23%relativamente aos preçosanteriormente praticados.

A Comunidade Intermu-nicipal do Pinhal InteriorNorte acaba de dar mais umpasso para a racionalizaçãoda despesa dos municípiosassociados, com a assina-tura do novo contrato defornecimento de energiaelétrica em Média Tensão(MT) e Baixa Tensão Es-pecial (BTE), cujo concursofoi ganho pela EDP Co-mercial, empresa que apre-sentou a melhor proposta.

A cerimónia de assi-natura do contrato foi pre-sidida pelo Presidente doConselho Executivo daCIMPIN, João Marques, econtou com a presença dosadministradores repre-sentantes da EDP, Paulo

Pinto de Almeida e FerrariCareto, e dos presidentesdos outros 13 municípiosque aderiram a este acordo.

Ferrari Careto disse que“mais do que apostar nadescida dos preços, é pre-ciso apostar na raciona-lização dos consumos deforma a torná-los maiseficientes” e que a EDP temuma equipa de profissi-onais e um gestor de conta

sempre disponíveis paraque a relação com o clienteEDP seja “tão boa oumelhor do que anterior-mente”.

Por outro lado, PauloPinto de Almeida destacoua “boa relação que tem exis-tido entre a EDP Distribui-ção e os municípios aolongo dos anos, distin-guindo-se pelo fácil acessoà rede que conhece muito

bem”.Este concurso foi lançado

na sequência do processode extinção das tarifas re-guladas de venda de eletri-cidade (MT e BTE), ao abri-go do acordo quadro daANCP (Agência Nacionalde Compras Públicas), des-tacando-se já uma reduçãoglobal de cerca de 23% (re-lativamente aos preçosanteriormente praticados).

CONCELHOS DO PINHAL VÃO POUPAR 23% EM ENERGIA ELÉTRICA

CIMPIN ASSINOU CONTRATO DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO ESPECIAL

Vítor Mendes Joaquim, dosBombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos, foidistinguido, a títulopóstumo pelo ministro daAdministração Interna,Miguel Macedo, com amedalha de mérito deprotecção e socorro, nograu ouro e distintivo azul.O despacho ministerial foipublicado no dia 5 desetembro (quarta-feira) emDiário da República.

Miguel Macedo consideraque Vítor Joaquim, que con-forme A COMARCA noticiouna edição anterior, faleceu natarde de 9 de Agosto duranteas operações de combate a um

...VITOR JOAQUIM DISTINGUIDO COM OURO

POR DESPACHO DO MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA...

incêndio florestal, no concel-ho de Figueiró dos Vinhos,“norteou a sua conduta emprol do ideal de serviço à co-munidade com total disponi-bilidade e dedicação, no âm-bito da Protecção e Socorro”.

Vítor Joaquim naquela tar-de de Agosto participava nasoperações de combate a umincêndio que viria a destruiruma vasta área de manchaflorestal na zona de Azeitão.“Durante o percurso de re-gresso, até à frente do fogo,após um abastecimento naviatura que conduzia foi sur-preendido com uma alteraçãobrusca do comportamentodo incêndio alinhado com umvale encaixado, com sobran-tes de corte de eucaliptal pro-

vocando um ambiente hostilde fumo e fogo tendo comoconsequência levado aodespiste do veículo e conse-quente morte”, - pode ler-seno despacho do ministro.

Para Miguel Macedo, a“sociedade portuguesa viu-se privada de um cidadãodotado de elevadas qualida-des pessoais, que soubesempre conduzir a sua acção,na protecção das pessoas,do património e do ambiente,de forma notavelmente soli-dária, devotando muito doseu tempo para os proteger esocorrer”. “Ao longo dosseus 19 anos de serviço, pôsigualmente à prova abnega-ção e integridade na entregaà causa pública, tendo, mes-

mo nos momentos mais difí-ceis, praticado actos de escla-recido e excepcional profissi-onalismo”, adianta.

Ainda, segundo o ministroda Administração Interna,Vítor Joaquim, pai de dois fil-hos também eles bombeirosem Figueiró dos Vinhos, eraum “bombeiro possuidor desólida formação moral e inex-cedível correcção, revelouem todos os seus actos deserviço uma invulgar pres-teza e desmedida camara-dagem, tendo dado provasinequívocas de abnegação einquebrantável voluntaris-mo, a par de um entusiasmonotável que dedicava às fun-ções desempenhadas”.

cs

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2012.09.304 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

O presidente do InstitutoNacional de EmergênciaMédica (INEM), MiguelSoares de Oliveira, visitouna passada quinta-feira, dia27 de setembro, o quarteldos Bombeiros Voluntáriosde Figueiró dos Vinhos. Àsua espera tinha o Presi-dente e o Tesoureiro da Di-reção da corporação, LuísFilipe Silva e José CarlosQuintas, respetivamente; opresidente da Assembleia-geral, Luis Coelho e o Pre-sidente da Autarquia figuei-roense, Rui Silva, acompan-hado do Vereador AmândioIdeias e pelo Chefe de Gabi-nete, Jorge Domingues.

Esta visita decorreu deum convite formulado porFilipe Silva ao líder doINEM, nessa mesma manhã,durante a cerimónia deassinatura de um conjuntode protocolos para criaçãode novos Postos de Emer-gência Médica em corpora-ções de bombeiros e conse-quente entrega de ambu-lâncias de Suporte Básicode Vida (SBV) equipadascom desfibrilhador automá-tico externo, até aqui emserviço nos Centros deSaúde apenas entre as zeroe as oito horas.

Com a assinatura dosprotocolos, que decorreunas instalações da delega-ção regional do Centro doINEM, a região passa acontar com mais oito ambu-lâncias, que reforçam a

INEM ENTREGA AMBULÂNCIA A BOMBEIROS DE FIGUEIRÓ

PRESIDENTE DO INEM VISITOU FIGUEIRÓ DOS VINHOS

capacidade de resposta asituações de emergênciamédica. Assim, além de Fi-gueiró dos Vinhos, tambémas corporações de bombei-ros de Oleiros, Figueira deCastelo Rodrigo, Vila Velhade Ródão e Góis assinaramo protocolo.

Durante a visita a Figuei-ró dos Vinhos, MiguelSoares de Oliveira reforçouo que já havia dito de man-hã na cerimónia, afirmandoque “o INEM tem aposta-do, nos últimos anos, numaparceria com os bombeiros,que não é um discurso re-tórico mas uma efetivaaproximação”, dando comoexemplo dessa parceria ofacto do INEM, desde oano passado, estar “a equi-par as ambulâncias atribu-ídas às corporações com

desfibrilhadores automáti-cos externos”, criando con-dições para que estes equi-pamentos sejam utilizadospelos bombeiros. Em Fi-gueiró dos Vinhos, realçouo facto de ter tido as melho-res referências da corpora-ção, nomeadamente no as-peto da formação sendo aque mais TAS (Técnico deAmbulância e Socorro) temna região daí, também, aatribuição desta ambulân-cia de SBV, precisamente amesma que estava no Cen-tro de Saúde de Figueiródos Vinhos, frisou.

Miguel Soares de Olivei-ra elogiou a “visão” doPresidente da Câmara peloapoiou dispensado a esteprojeto, compreendendo“desde cedo”, os “ganhosque esta alteração significa

para o concelho”.Ganhos que vão desde a

utilização de mais umaambulância 24 horas por diacom elementos com “sensi-velmente a mesma forma-ção”, contra as anterioresapenas 8 horas, até a umsubsídio trimestral nuncainferior a 6.000 euros e quepode chegar aos 10.500euros, consoante o númerode saídas por mês. Ou seja,“maior capacidade de res-posta e maiores receitas” -sintetizou o responsávelpelo INEM.

Durante a visita às insta-lações, e visivelmente im-pressionado com o que via,Miguel Soares de Oliveiradeixou a sugestão para queali fossem ministrados cur-sos de formação TAS paraos bombeiros da corpora-

ção e para os da região, comas consequentes vanta-gens em tempo e dinheiro.

Antes, já Filipe Silva tin-ha assumido estar consci-ente de que a corporação“está à altura desta respon-sabilidade” e agradecido àCâmara Municipal por tercolaborado neste projeto, eao Comandante Pinto pelaforte aposta na formação.

Filipe Silva não disfarçoua sua satisfação pela con-cretização deste “projeto”,“apesar de alguns ruídos”.O que “é certo é que esta-mos a otimizar os recursos

com pessoal altamentehabilitado”. “Todos nósvamos ficar a ganhar comisto” - rematou Filipe Silva.

A convite do PresidenteRui Silva, Miguel Soares deOliveira deslocou-se de-pois aos Paços do Concel-ho, onde o Edil figueiroen-se expressou a sua felicida-de e a sua gratidão pelofacto de “ter acreditado emFigueiró dos Vinhos”, eterminar afirmando que“não nos sentimos ultra-passados, porque sabemosque estamos ao serviçodos figueiroenses”.

Assinaram os bombeiros voluntários de Figueiró dosVinhos no passado dia 27 de setembro um protocolocom o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica)com o intuito de este corpo de bombeiros passar a serPosto de Emergência Médica. Este protocolo prevê aentrega de uma ambulância SBV (Suporte Básico de Vida)e respetivo equipamento ao corpo de bombeiros,assegurando-se assim mais um importante meio desocorro à população em termos de emergência médica,24 horas por dia, a partir de 01 de outubro de 2012.

A assinatura deste protocolo permitiu manter noconcelho de Figueiró dos Vinhos o Posto de EmergênciaMédica, uma vez que estava prevista a sua extinção noCentro de Saúde de Figueiró dos Vinhos.

comunicado da direção da A. H. dos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos

Protocolo entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Figueiró dos Vinhos e oInstituto Nacional de Emergência Médica

Previamente à atribuição desta unidade, foram avaliadasas condições da corporação em assegurar este serviço,concluindo o INEM que os Bombeiros Voluntários deFigueiró dos Vinhos possuem quer ao nível logístico querao nível de formação dos seus quadros todas as condi-ções necessárias ao bom funcionamento e total operaci-onalidade desta unidade. De facto, o corpo de bombeirosde Figueiró dos Vinhos possui nos seus quadros 11 ele-mentos com formação de TAS (Técnico de Ambulânciade Socorro) estando actualmente mais dois elementos emfase de conclusão do mesmo curso. Este nível de formaçãoé ministrado pelo INEM, possuindo assim estes elementosexactamente o mesmo nível de formação do pessoal queanteriormente tripulava esta ambulância, acresce-se ainda

que 10 desses elementos possuem igualmente formaçãoem DAE (Desfibrilhação Automática Externa).

Neste sentido a Direção da AHBVFV manifesta o seuregozijo pelo facto de ser reconhecido aos bombeirosvoluntários de Figueiró dos Vinhos a sua qualidadetécnica e operacional pelo que gostaríamos de deixarvincado o nosso compromisso com a população deFigueiró dos Vinhos que poderá continuar a acreditarno serviço prestado pelo nosso corpo de bombeirosque abnegadamente, tem prestado ao longo dos temposauxilio e socorro aos nossos concidadãos.

Figueiró dos Vinhos, 1 de Outubro de 2012

A DIRECÇÃO

Na foto grande Miguel Soares de Oliveira em conversa comFilipe Silva, atentamente seguidos por Rui Silva e Luis Coelho.Na foto de cima conversa com os bombeiros locais e, em baixo,escuta atentamente o Comandante Pinto.

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2012.09.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 5

A partir do dia 1 de Outu-bro, aAmbulância de Su-porte Básicode Vida (SBV) do InstitutoNacional de Emergência Médica(INEM) que tem vindo a funcionarem Figueiró dos Vinhos noperíodo noturno será atri-buídaaos Bombeiros Vo-luntárioslocais.

Alteração que o PartidoSocialista de Figueiró dos Vinhos,na ultima edição de “ACOMARCA” contestou porque“vê com particular preocupação”,conside-rando-a como “umasitua-ção de extrema gravidadeem relação à qual a Assem-bleiaMunicipal aprovou em 20 dejunho uma Moção, já que adecisão agora tomada é altamentelesiva dos interesses e direitos dapopulação do concelho”.

Já a secção do Partido So-cialDemocrata figueiroense tem umaopinião completa-mentediferente, emitindo umcomunicado em respos-ta aossocialista e que aqui publicamosna íntegra:

“Face ao comunicado do PSlocal acerca da transfe-rência daAmbulância do INEM que estavano Centro de Saúde para osBombei-ros Voluntários deFigueiró dos Vinhos, vem aComis-são Politica Concelhia doPSD esclarecer os Figueiro-

enses:1. O Instituto Nacional deEmergência Médica (INEM) estáa realizar uma reorgani-zaçãointerna dos serviços deemergência que prevê asupressão de cerca de 40 am-bulâncias em todo o País,incluindo a de Figueiró dosVinhos.2. Logo que se soube destaintenção, o Executivo Mu-nicipalnão ficou parado e agiu deimediato junto das entidadescompetentes e em articulaçãocom os Bom-beiros Voluntáriosconse-guiu que a ambulância nãosaísse de Figueiró.3. Conseguiu-se, após in-tensas

negociações, e adu-zidos osargumentos que nos assistem afavor da ma-nutenção daambulância que esta não fosseretirada de Figueiró para outroCon-celho, mas antes transferidapara os Bombeiros Volun-tários,o que, diga-se, a Liga dosBombeiros Portugue-ses temvindo a defender nestes casos,acompanha-da de uma verbaanual para suportar os seuscustos de funcionamento emanuten-ção.4. A qualidade do socorro nãoserá afectada com esta mudança,antes pelo con-trário, dado queeste será prestado por Bombeiroscom formação igual à que era

anteriormente prestada e acrescero facto de estes conheceremmelhor do que ninguém oterritório e a nossa população.5. Lembramos que os Bombeirosde Figueiró dos Vinhos, possuemformação acima da média, sendoque 14 deles tem curso TAS(Tripulação de Ambulância deSocorro) obrigatório parapoderem integrar uma equipaINEM. Desses, também 10,possuem forma-çãocomplementar em DAE(Desfibrilhador Automá-ticoExterno) e são periodi-camenteformados no INEM parareciclagem de conhecimentos enovas práticas.

6. Não acompanhamos,repudiamos mesmo, qual-quertentativa de denegrir ou minimizara competência dos nossosBombeiros que é amplamentereconhecida nas mais variadasinstân-cias e por maioria de razãoreconhecida pelos Figuei-roensesque servem altruis-ticamente ebem 24 horas por dia.7. O PSD e a População doConcelho exige saber se o PSlocal acredita ou não nacapacidade dos nossosBombeiros, se acredita ou nãonas suas competên-cias técnicas,se lhes recon-hece ou não osconheci-mentos necessários ebas-tantes para a prestação de umserviço de socorro de qualidade.Em suma os Fi-gueiroensesexigem saber se o PS confia ounão nos nossos Bombeiros.7. Reconhecemos nos BombeirosVoluntários de Figueiró dosVinhos ho-mens e mulheresimbuídos de valores desolidariedade, humanidade,abnegação, competência econhecimen-tos bastantes para apres-tação de um serviço de so-corro de qualidade célere e eficazque, com risco da própria vidaestão ao servi-ço do seusemelhante espe-rando receberunicamente a satisfação moral dodever cumprido.

SOCIAL-DEMOCRATAS DE FIGUEIRÓ RESPONDEM AOS SOCIALISTAS

AINDA A TRANSFERÊNCIA DA AMBULÂNCIA DO INEM PARA OS BOMBEIROS

Foi reencontrado o ForalManuelino de Figueiró dosVinhos de 1514No mês de novembro, irá serapresentado o Foral emFigueiró dos Vinhos, pelo Eng.Miguel Portela, estando omesmo a ser objeto de estudoaprofundado de modo a poderser publicado em fac-símilepara assinalar os seus 500anos em 2014.

Julgava-se perdido, mas acaba deser reencontrado, nos Açores, umexemplar original, em pergaminho,do Foral Manuelino de Figueiródos Vinhos, datado de 1514.

A pista da sua existência recol-heu-se numa obra, editada em 2010,de José Manuel Garcia, dedicada

aos forais manuelinos da coleçãodo Banco de Portugal, em notabibliográfica sumária do códice,onde se pôde constatar a existên-cia do foral manuelino de Figueiródos Vinhos, no Arquivo Distritalde Ponta Delgada, concretamenteno Fundo Ernesto do Canto.

Ernesto do Canto foi um insi-gne açoriano, micaelense, fale-cido em 1900, tendo deixado a suaexcecional biblioteca pessoal àcidade de Ponta Delgada. Ocódice quinhentista com o Foralde Figueiró dos Vinhos integravao recheio dessa biblioteca desteilustre bibliófilo.

Após contacto com a respetivainstituição, confirmou-se a exis-tência de um exemplar manuscritodo foral, do qual apenas se conhe-

cia uma versão reduzida, existentena Torre do Tombo.

Trata-se de um volume enca-

dernado em couro, com ferragensde cobre (brasão régio e esferasarmilares) nas capas, escrito empergaminho e ligeiramente trun-cado, apresentando nas folhas deguarda fragmentos de um códiceem latim. Este manuscrito, apesarde ser uma versão mais completa,encontra-se prejudicado pelafalta de algumas folhas, entre elasa da portada, onde se veria a ilu-minura alusiva ao rei D. Manuel,e a do fólio de encerramento doforal, onde constava a data e asassinaturas autógrafas do monar-ca e dos oficiais da chancelariaresponsáveis pela emissão doforal.

De cada foral manuelino eramfeitos três exemplares: um ficavaguardado na Torre do Tombo, de

forma sumária ou extensa; outroque era enviado ao concelho, deforma de códice em pergaminhoe encadernação adequada e, umterceiro, de forma idêntica queficava na posse do senhor desselugar.

Trata-se de um valioso códice,manuelino, que constitui umapeça fundamental da História domunicípio de Figueiró dos Vin-hos.

No mês de novembro, irá serapresentado o Foral em Figueiródos Vinhos, pelo Eng. MiguelPortela, estando o mesmo a serobjeto de estudo aprofundado demodo a poder ser publicado emfac-símile para assinalar os seus500 anos em 2014.

MAP

REENCONTRADO FORAL MANUELINO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

PEÇA FUNDAMENTAL DA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

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2012.09.306 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

EXPOSIÇÃO ASSINALA CENTENÁRIO DA MORTE DE HENRIQUE PINTO

“A DUAS MÃOS”, DESENHOS INÉDITOS DE HENRIQUE PINTO E JOSÉ MALHOA

Passam agora cem anossobre a data da morte deManuel Henrique Pinto,ocorrida em Figueiró dosVinhos a 26 de setembro de1912. É neste contexto quesurge a exposição “A DuasMãos”, no Clube Figueiro-ense - Casa da Cultura,Município de Figueiró dosVinhos, inaugurada no pas-sado dia 29 de setembro,sábado e que estará paten-te até 11 de novembro.

A mostra, organizadapela Professora SandraLeandro, da Universidadede Évora, e Luís Borges daGama, bisneto do Pintor,reúne dúzia e meia dedesenhos inéditos dos doisartistas, abarcando essen-cialmente o período porambos vivido em Figueiróe pondo em diálogo algunstrabalhos, temas e modelosque juntos partilharam.

Antecedendo a inaugura-ção da Exposição, foi colo-cada, por iniciativa da famí-lia e amigos do Pintor e doMunicípio de Figueiró dos

Vinhos, no fuste do bustoexistente no cemitério daVila, uma placa comemora-tiva da passagem desteCentenário.

Imediatamente antes dainauguração, teve lugaruma Conferência sobre avida e obra de Manuel Hen-rique Pinto, pela Comissáriada Exposição, Prof.ª Dr.ªSandra Leandro.

Manuel Henrique Pinto(1853-1912), pintor doGrupo do Leão - introdutordo primeiro Naturalismo emPortugal - um dos retra-tados por Columbano nocélebre quadro O Grupo do

Leão, 1885, à cabeceira damesa, ladeado pelos inse-paráveis José Malhoa eJoão Vaz; foi dedicado Pro-fessor do Ensino Industrial

- primeiro Director da Es-cola Fradesso da Silveiraem Portalegre (1884-1888),Director da Escola JacômeRatton de Tomar (1888-1911) e Professor da EscolaMarquês de Pombal emLisboa (1911-1912). Exerceuainda o cargo de VogalCorrespondente em Tomardo Conselho dos Monu-mentos Nacionais (1897-

1911), com papel de relevonas primeiras campanhasde salvaguarda e restaurodo que hoje é Património daHumanidade.

Galardoado com váriosprémios, expôs em Portugal,Berlim, Paris, Madrid e Riode Janeiro, e está represen-tado em alguns museusnacionais e estrangeiros.

Em 1883, com Malhoa, jun-tos descobrem o «Figueiródas cores» e por aqui ini-ciam, Verão após Verão, adita «odisseia rústica», de-senhando e pintando as ter-ras e as gentes figueiroen-ses. Em Figueiró ambosacabarão por morrer, ambosem finais de Verão, Henri-que Pinto em 1912, JoséMalhoa vinte e um anosdepois.

Dezenas de pessoas par-ticiparam neste evento emque a autarquia figueiro-

ense foi representada peloVereador da Cultura, JoséManuel Fidalgo que mani-festou a “satisfação” daCâmara de Figueiró dosVinhos em apresentar esta“magnífica exposição” queem seu entender “acres-centa ao trabalho estra-tégico que o Município deFigueiró dos Vinhos temvindo a desenvolver nestaárea” e “representa, tam-bém, um forte sentido daaproximação dos Figueiro-enses a um dos «seus»”.

Exposição cujos desen-hos, para o autarca, expres-sam “não só a beleza artís-tica que lhe conferiram osseus autores como acres-cem, pela sua divulgaçãopública, para o estudo daHistória da Arte Portugue-sa e mais especificamentepara a História do Natura-lismo em Portugal”.

UNIVERSIDADE SÉNIOR CONSOLIDA SUCESSO

NOVO ANO LETIVO AGENDADO PARA OUTUBRO

Durante o mês de outubrode outubro de 2012, teráinício o ano letivo 2012/2013 da UniversidadeSénior de Figueiró dosVinhos (USFIG) com aSessão Solena deabertura, a agendaroportunamente, na sedelocalizada na CasaMunicipal da Juventude.

A Universidade Sénior deFigueiró dos Vinhos é umainstituição aberta a todosos interessados e destinadaa pessoas maiores de 50anos, de ambos os sexos.O seu objectivo essencialé dinamizar e organizar re-gularmente actividadessócio-culturais, educati-vas, recreativas, de aprendi-zagem e ensino informal,incentivando o voluntaria-

do social. A Universidade Sénior

de Figueiró dos Vinhos temainda como objetivo minis-trar diferentes saberes, emregime laboral e pós-labo-ral, sob o lema “ajudar aaprender ou a ensinar”,dando primazia à divulga-ção cultural e ao convívio.As aulas decorrem de se-gunda a sexta-feira na Ca-sa Municipal da Juventu-de, com as disciplinas dePortuguês, Inglês, Saúde eBem-estar, Cidadania, In-formática, História Local,Regional e Património,Pintura, Artes Decorativas,Ginástica Sénior, Hidrogi-nástica, Intercâmbios Cul-turais, Xadrez e Damas,Canto e Música.

Do programa letivo temtambém constado viagens

de estudo e de convívio,conferências temáticas emuitas mais iniciativas co-mo foi o caso da apresen-tação do livro “Cartas comSaudade”, uma obra de po-esia da autoria de EmídioBorges cuja apresentaçãofoi integrada no encerra-mento do ano letivo da Uni-versidade onde também foi

apresentado o blog daUSFIG que poderá ser con-sultado a partir do sitio doMunicípio figueiroense.

Este será o terceiro anoletivo da USFIG, um pro-jeto pautado por um assi-nalável sucesso sob a batu-ta da Dra. Helena Teixeira,técnica do Município, e quetem como atual Reitor o Dr.Jorge Pereira que duranteo segundo ano letivo - epelos motivos sobejamenteconhecidos - substituiu oDr. Álvaro Gonçalves, pri-meiro Reitor desta Univer-sidade. No primeiro anoteve quase 60 alunos ins-critos, chegando perto dos100 no segundo ano, con-tribuindo para tal a adesãode alunos dos concelhoslimítrofes, o que atesta bemdo sucesso deste projeto.

76 anos ao76 anos ao76 anos ao76 anos ao76 anos aoSerSerSerSerServiço daviço daviço daviço daviço daHotelariaHotelariaHotelariaHotelariaHotelaria

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2012.09.30 7REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Já aqui divulgámos que Figueiródos Vinhos estava na mira dasmultinacionais de prospeção epesquisa de ouro, bem comoAlvaiázere e Ansião, mas agora ointeresse estende-se aosconcelhos de Castanheira de Perae Pedrógão Grande.Isto porque na Direção-Geral deEnergia e Geologia (DGEG), umacompanhia inglesa e duascanadianas aguardam luz verdepara iniciar trabalhos numterritório onde há evidências deexploração mineira na antiguidadee durante a ocupação romana.Segundo António Correia Gomes,chefe de divisão na DGEG, ocrescente dinamismo no setorextrativo português “deve-se àconjuntura internacional muitofavorável das cotações dosmetais, que se encontramatualmente muito elevadas”, daíque a concorrência entre empresaspermita ao Estado “negociar umcontrato para uma dada área emcondições mais favoráveis”.Primeiro, os ingleses da MedgoldResources pediram a atribuição dedireitos de prospeção e pesquisade depósitos minerais de ouro eoutros minerais metálicos numaárea denominada Vila de Rei, queabrange Figueiró dos Vinhos,Alvaiázere, Ansião, e outros seteconcelhos nos distritos de CasteloBranco, Coimbra e Santarém.Segundo o “Região de Leiria”, emtroca, oferecem um investimentode um milhão de euros ao longo detrês anos. No decurso doprocesso, a Targetaward - queassocia capitais portugueses ecanadianos - requereu a mesmaconcessão, com objetivossemelhantes.Cabe agora à DGEG estabelecercritérios de seleção que permitamescolher a proposta maisvantajosa para o Estado, tanto emtermos técnicos como financeiros.Paralelamente, a canadianaRedcorp solicitou uma outra zonade prospeção e pesquisa de ouro eprata, denominada Espinhal, queinclui Castanheira de Pera,Figueiró dos Vinhos, PedrógãoGrande, Alvaiázere e Ansião, alémde outros quatro concelhos nosdistritos de Castelo Branco eCoimbra.

OURO NA COMARCA?

PESQUISASTAMBÉM CHEGAM ACASTANHEIRA EPEDRÓGÃO

IV FEIRA SOCIAL FOI UM ÊXITO

EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS LOJA SOCIAL VAI SER UMA REALIDADE

Nos dias 27 e 28 de setembro, entre as 9h eas 19h, decorreu no Mercado Municipal deFigueiró dos Vinhos, a IV Feira Social.

Tratou-se de uma iniciativa organizadapelo Município de Figueiró dos Vinhos como apoio da Santa Casa da Misericórdia, cujoobjetivo foi colocar à disposição dos maisnecessitados roupa, calçado e brinquedosque têm vindo a ser doados para o efeitoatravés do gabinete da Ação Social.

Os artigos novos foram vendidos a preçossimbólicos e os artigos usados foramdistribuídos gratuitamente.

Entretanto, e dentro do mesmo contexto,decorrem as obras de remodelação na antigaCruz Vermelha e AEPIN de modo a fazer umsalão único onde funcionará uma loja socialcom caráter permanente, mas onde sópoderão ter acesso á compra pessoas comreconhecida necessidade económica e social,o que será credenciado pelos organismoscompetentes da área

Uma jovem de Ervideira -Figueiró dos Vinhos matou ofilho recém-nascido por asfixiae escondeu-o no guarda-vestidos. A “bomba” logocomeçou a circular emFigueiró dos Vinhos e o temade conversa era,obrigatoriamente, este casomacabro ocorrido mesmo àsportas de Figueiró dos Vinhos:Alexandra 28 anos, solteira,mãe de uma filha de seis anos,residente com os pais tinhamorto o filho recém-nascido.

O caso, de contornos inéditosna nossa região e até no nossopaís, partiu da denúncia do hos-pital mas, entretanto, também asua patroa já teria feito a denún-cia à PJ na esperança de ainda ira tempo de salvar o bébé.

O hospital deu o alerta à Judi-ciária porque Alexandra aparen-tava sinais de ter sido mãe hápoucas horas, ainda que estacontinuasse s desmentir e afirmarque eram quistos.

Alexandra entrou em trabalhode parto em casa, ao que tudoindica sozinha, teve o bebé,colocou-o num saco de plástico,asfixiou-o e preparava-se para se

Foto Correio da Manhã

desfazer do corpo. Só que a na-tureza traiu-a, o parto não correucomo esperava e uma forte

hemorragia obrigou-a a pedirajuda e a ir ao hospital, tendoantes escondido o filho morto no

guarda-vestidos.Detida e interrogada pela PJ de

Coimbra, este caso viria a revelar-se ainda mais macabro: Alexan-dra confessou já ter feito o mes-mo a mais dois filhos nos últimosanos, tudo porque não queria termais filhos. A PJ revelou ircontinuar a fazer buscas paraprocurar os outros cadáveres.

Ouvida pelo juiz de instrução,Alexandra foi mandada paraprisão preventiva no Estabele-cimento Prisional de Santa Cruzdo Bispo, em Matosinhos, es-tando indiciada por três homi-cídios qualificados.

O corpo do recém-nascidoesteve, nestas últimas semanas,no Instituto de Medicina Legalde Tomar. Na passada terça-feira,dia 25 de setembro, 25 dias de-pois da sua morte, foi sepultadono cemitério de Marmelais, emTomar, num funeral social pagopela autarquia de Figueiró dosVinhos. A minúscula urna foitransportada por um funcionárioda funerária. No local, testemun-haram o ato dois funcionários docemitério tendo um deles coloca-do as flores que se podem ver nafoto que ilustra este aponta-mento. Nenhum familiar estevepresente.

- Bébé enterrado em Tomar... sem familiares

FILHO RECÉM-NASCIDO MORTO PELA PRÓPRIA MÃE

ERVIDEIRA - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

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2012.09.308 PUBPUBPUBPUBPUB..... OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGA OBRIGATÓRIA E NECRTÓRIA E NECRTÓRIA E NECRTÓRIA E NECRTÓRIA E NECROLOLOLOLOLOGIAOGIAOGIAOGIAOGIACARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDE

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

__CERTIFICO, que por escritura de 20 de setembro de 2012, lavrada com início a folhas 76 dolivro número 52-C, para escri turas diversas, do Cartório Notarial de Pedrógão Grande,compareceram,__BENTO SILVA MONTES , NIF 175.079.056 e mulher LEONOR JESUS DAVID, NIF206.340.192, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Vila Novade São Bento, concelho de Serpa, e ela da freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande,onde residem no lugar de Altardo, respetivamente titulares dos bilhetes de identidade, números210217 0 emitido em 23/11/1999 e 4247877 4 emitido em 29/01/2002, ambos pelos SIC de Leiria.__Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todossituados na freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande:__Um – Prédio urbano, sito em “Altardo”, composto de armazém com um piso com a superfíciecoberta de oitenta e sete vírgula sessenta metros quadrados e descoberta de mil duzentos eoitenta metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente e do sul com estrada pública e dopoente com Bento Silva Montes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1646 , com o valorpatrimonial tributário e atribuído de três mil oitocentos e cinquenta e nove euros e cinquentacêntimos; _____Dois – Prédio rústico, sito em “Vale da Ameixoeira”, composto de terreno de cultura comoliveiras e pinhal, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados , a confrontar do nortee do sul com caminho, do nascente com António de Almeida Rosa e do poente com Bento daSilva Montes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 8655, com o valor patrimonial tributárioe atribuído de cento e noventa e dois euros e trinta e sete cêntimos.__Três – Sete oitavos indivisos do prédio rústico, sito em “Vale dos Sobreiros” , composto depinhal, com a área total de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar no todo donorte com José Pires, do sul e nascente com Manuel da Costa e do poente com José António daSilva, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 8623 , com o valor patrimonial tributário e atribuídocorrespondente à fração de quatrocentos e oitenta e sete euros e setenta e sete cêntimos;__São compossuidores da restante parte Maria Adélia David Simões e marido com Alexandrinode Almeida Coelho, residentes na Rua Principal, freguesia de Ervideira, concelho de Figueiródos Vinhos; ___Quatro - Prédio rústico, sito em “Cepos”, composto de pinhal com a área de seiscentos esetenta metros quadrados , a confrontar do norte com Albano Simões José, do sul com ManuelSimões José, do nascente com José Francisco e do poente com Joaquim Rosa Luís, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 8601 , com valor patrimonial tributário e atribuído de cento ecinquenta e seis euros e noventa e sete cêntimos;__Cinco – Metade indivisa do prédio rústico, sito em “Cepos” , composto de pinhal, com a áreatotal de mil quatrocentos e oitenta e seis metros quadrados , a confrontar no todo do norte comManuel das Neves de Jesus, do sul com Manuel das Neves Fernandes, do poente com JoãoSimões Graça e do nascente com António da Silva, inscrito na respectiva sob o artigo 8.597, como valor patrimonial tributário e atribuído correspondente à fração de cento e setenta e dois eurose setenta e um cêntimos, descrito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sobo número quatrocentos e quarenta e um/freguesia de GRAÇA, mas sem inscrição em vigor emrelação à fração ora justificada.__São compossuidores Maria da Glória de Jesus Joaquim, viúva, residente no referido lugar deAltardo; Suzete Joaquim Graça, solteira, residente na Rua Michell Lartronville, Yvelines, França;Maria Emília Jesus Graça casada com António dos Santos Laranjeira Simões, residente na RuaCamilo Pessonha, lote 278 F, Queijas, Queluz; Rogério Joaquim Graça, divorciado, residente nonúmero 54, Bis, Rua des Essutes, Alfortville, França e Constância Jesus Graça Vieira casadacom Fernando Marques Vieira, residentes em Gondomaria, Vila Nova de Ourém;__Seis - Prédio rústico, sito em “Cumeada” , composto de pinhal, com a área de setecentos me-tros quadrados, a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente com Bento Silva Montese do poente com Alice José da Costa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 8.643, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de cento e sessenta e quatro euros e oitenta e três cêntimos;__Sete – Prédio rústico, sito em “Vale da Ameixoeira”, composto de terreno de cultura comoliveira e pinhal, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados , a confrontar do nortee do sul com caminho, do nascente com Bento Silva Montes e do poente com António Alfredode Jesus, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 8.656, com o valor patrimonial tributário eatribuído de cento e oitenta euros e cinquenta e sete cêntimos;__Oito – Três quartos indivisos do prédio rústico, sito em “Valsinhos”, composto de eucaliptal,com a área total de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados , a confrontar no todo donorte com caminho, do sul com herdeiros de Adelino Coelho David, do poente com FranciscoFernandes de Jesus David e do nascente com Adrião Lopes Graça, inscrito na respetiva matrizsob o artigo 8.454, com o valor patrimonial tributário e atribuído correspondente à fração deduzentos e quarenta e quatro euros e trinta e um cêntimos.__São compossuidores da restante parte Aida Conceição Rita Graça, viúva, residente emCarvalheira Grande, na dita freguesia da Graça; António Carlos Graça Conceição, divorciado,residente em Coimbra; Joaquim Graça da Conceição, solteiro, residente na Venezuela e VítorManuel Simões da Conceição, solteiro, residente na Venezuela.__Nove – Prédio rústico, sito em “Altardo”, composto de terreno de cultura com oliveiras evinha, videiras, árvores de fruto e mato, com a área de quatro mil oitocentos e setenta metrosquadrados, a confrontar do norte com estrada, Albano Coelho David e outros, do sul com CustódioNunes Luzia, do nascente com estrada e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sobo artigo 2425, com o valor patrimonial tributário e atribuído de mil trezentos e catorze euros esetenta e quatro cêntimos;__Dez – Prédio rústico, sito em “Altardo” composto de terreno de pinhal e mato, com a áreade setecentos e setenta metros quadrados , a confrontar do norte com Augusto Nunes da Silvae estrada, do sul e do nascente com Bento da Silva Montes e do poente com caminho, inscrito narespetiva sob o artigo 2426 com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e um eurose oitenta e nove cêntimos;__Onze – Metade indivisa do prédio rústico, sito em “Cumeada” composto de pinhal, com aárea total de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar no todo do norte com caminho, dosul com Alice de Jesus Costa, do nascente com Bento da Silva Montes e do poente com JoaquimRosa Luís, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 8641, com o valor patrimonial tributário eatribuído correspondente à fração de cento e trinta e nove euros e vinte e sete cêntimos.__São compossuidores os referidos Maria Adélia David Simões e marido Alexandrino de AlmeidaCoelho. _______Doze - Prédio rústico, sito em “Cumeada” composto de pinhal, com a área de setecentos esetenta metros quadrados , a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente comAlfredo Joaquim Glória e do poente com Bento da Silva Montes, inscrito na respectiva matriz sobo artigo 8644, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e oitenta euros e cinquentae sete cêntimos.__Que os justificantes entraram na posse dos mencionados prédios, nas referidas proporções,há mais de vinte anos, por compra meramente verbal:__Quanto ao prédio identificado sob a verba UM no ano de mil novecentos e setenta e cinco, aAníbal Fernandes David e mulher Maria Clara da Alegria Henriques, residentes que foram nolugar, freguesia e concelho de Almeirim e a Joaquim Fernandes David, solteiro, maior, residenteque foi no lugar de Altardo, freguesia de Graça, concelho de Pedrógão Grande.__Quanto aos prédios identificados nas verbas DOIS e QUATRO , também no ano de milnovecentos e setenta e cinco, ao mencionado Aníbal Fernandes David e mulher Maria Clara daAlegria Henriques.__Quanto ao prédio identificado sob a verba TRÊS, no ano de mil novecentos e noventa e um,ao dito Aníbal Fernandes David e mulher Maria Clara da Alegria Henriques.__Quanto ao prédio identificado sob a verba CINCO , no ano de mil novecentos e oitenta, aoreferido Aníbal Fernandes David e mulher Maria Clara da Alegria Henriques.__Quanto aos prédios identificados sob as verbas SEIS e SETE, no ano de mil novecentos esetenta e cinco, a Joaquim Fernandes David, solteiro, maior, residente que foi no lugar deAltardo; _______Quanto ao prédio identificado sob a verba OITO , no ano de mil novecentos e setenta e cinco,ao mencionado Joaquim Fernandes David e a Alfredo de Jesus Fernandes e mulher Maria deJesus Coelho David, residentes que foram no lugar de Atalaia Fundeira, da dita freguesia deGraça; ________Quanto ao prédio identificado sob a verba NOVE, no ano de mil novecentos e setenta e cinco,ao referido Alfredo de Jesus Fernandes David e mulher Maria de Jesus Coelho David.__Quanto aos prédios identificados sobre as verbas DEZ, ONZE e DOZE , no ano de mil novecentose oitenta, a Ângelo Fernandes de Jesus e mulher Maria Henriques Tomás, residentes que foramem Castelo-Campelo, Figueiró dos Vinhos.__Os prédios encontram-se inscritos na matriz em nome do justificante ou de quem este adquiriu.__E desde essas datas sempre se têm mantido nas suas posses, praticando como verdadeirosproprietários todos os atos conducentes ao aproveitamento de todas as sua utilidades, ocupando-os segundo o seu destino e fins em proveito próprio, nomeadamente demarcando-os, limpando-os, cortando o mato e árvores, neles guardando os seus pertences, sempre com o ânimo de quemexerce direito próprio sobre coisa exclusivamente sua, com conhecimento e à vista de toda agente e sem qualquer oposição de quem quer que fosse e ininterruptamente, sendo assim umaposse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os referidos prédiospor usucapião, não havendo todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhes permitafazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.__Está conforme.__Cartório Notarial de Pedrógão Grande, 20 de setembro de 2012.

A Notária,(Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos) Nº 388 de 2012.09.30

AGRADECIMENTO

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e quatro de Setembro de dois mil e doze, no CartórioNotarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas trinta e uma afolhas trinta e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquentae um - F, compareceram:EDUARDO ANTÓNIO MENDES e mulher MARIA LURDES NUNES HENRIQUES MENDES,casados sob o regime da comunhão de adquiridos naturais ele da freguesia de Graça,concelho de Pedrógão Grande e ela da freguesia de Vila Facaia, concelho de PedrógãoGrande, residente habitualmente na Rua José Cardoso Pires, número 13, Casal da Serra,freguesia de Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira, E DECLARARAM:Que, são donos, com exclusão de outrem dos seguintes prédios:UM - Rústico, sito em Covão, em Vila Facaia, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedró-gão Grande, composto de terreno de cultura com oliveiras, com a área de noventa metrosquadrados, a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Emília da Conceição epoente com Maria Luísa Nunes Simões, inscrito na matriz sob o artigo 6885, descrito na Conservatóriado Registo Predial de Pedrógão Grande sob o número novecentos e quarenta e quatro.DOIS - Rústico, sito em Covão, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de cinquenta metras quadrados,a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Lídia da Conceição e poentecom Deolinda Maria, inscrito na matriz sob o artigo 6884, não descrito na Conservatóriado Registo Predial.TRÊS - Rústico, sito em Covão, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrogão Grande,composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de quarenta metros quadrados,a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Manuel Simões Parada epoente com Emília da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 6883, não descrito naConservatória do Registo Predial.QUATRO - Rústico, sito em Covão, freguesia de Vila Facaia, concelho de PedrogãoGrande, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de noventa metrosquadrados, a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Eduardo da SilvaEiras e poente com Lídia da Conceição, inscrito na matriz sob o artigo 6882, não descritona Conservatória do Registo Predial.CINCO - Rústico, sito em Covão, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de noventa e um metros quadrados,a confrontar do norte e sul com o caminho, nascente com Hermínia da ConceiçãoHenriques e poente com Serafim Marques, inscrito na matriz sob o artigo 6878, nãodescrito na Conservatória do Registo Predial.SEIS - Rústico, sito em Merocinho, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,composto de pinhal e mato, com a área de duzentos e oitenta e sete metros quadrados, aconfrontar do norte, sul e poente com Manuel Henriques Nunes e nascente com Manuel BernardoSimões, inscrito na matriz sob o artigo 6636, não descrito na Conservatória do Registo Predial.SETE - Rústico, sito em Vale da Presa de Baixo, freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande, composto de terreno de mato, com a área de duzentos e noventametros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Henriques Nunes, sul com Hermíniada Conceição, nascente com Gil Dias Alves e poente com Manuel Nunes Henriques,inscrito na matriz sob o artigo 6816, não descrito na Conservatória do Registo Predial.Que o referido prédio identificada na verba um, se encontra descrito na Conservatória doRegisto Predial de Pedrógão Grande sob o número novecentos e quarenta e quatro, com aaquisição registada em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de ManuelHenriques Neves e mulher Ilda da Conceição, casados sob o regime da comunhão geralde bens; Dialiva Maria e marido Manuel Pereira da Silva, casados sob o regime dacomunhão geral de bens e Orlindo Nunes das Neves e mulher Helena Simões das Neves,casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes todos no lugar de SalabordaNova, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, conforme inscrição Ap.seis de mil novecentos e oitenta e nove barra zero três barra trinta e um.Que por volta do ano de mil novecentos e noventa, aqueles Manuel Henriques Neves emulher Ilda da Conceição; Dialiva Maria e marido Manuel Pereira da Silva e OrlindoNunes das Neves e mulher Helena Simões das Neves, venderam verbalmente o prédio,cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob a verba dois,desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal a Emília da Conceição, viúva,residente no lugar de Selaborda Velha, freguesia de Vila Facaia, concelho de PedrógãoGrande, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos sob as verbas trêse cinco, desde mil novecentos e oitenta e sete, por compra verbal a Ilidia Maria EirasLopes, casada com José Lopes, residente no Bairro da Câmara R 2, Leceia 19, Barcarena,cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob a verba quatro,desde mil novecentos e oitenta e sete, por compra verbal a Amélia da Conceição, viúvade Manuel Simões Parada, residente na Urbanização Alto do Lumiar, Avenida 4 Malha21 - 1 - Lote 1, quarto direito, Lisboa, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob a verba seis,desde mil novecentos e oitenta e sete, por compra verbal a Anacleto Simões das Neves,casado com Angelina Henriques, residente no lugar de Selaborda Nova, freguesia deVila Facaia, concelho de Pedrogão Grande, cujo título não dispõem.Que eles justificantes possuem em nome próprio o prédio referido sob a verba sete,desde mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal a Manuel Simões Jorge, casadocom Belmira da Conceição, residente na Rua Cidade Bolama 378, segundo C, Lisboa,cujo título não dispõem.Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 24 de Setembro de 2012.A COLABORADORA,

(Isabel Maria da Conceição Fernandes, colaboradora n° 322/4 do CartórioNotarial da Sertã, no uso das competências conferidas pela Notária TeresaValentina Cristóvão Santos, através de autorização publicitada em 30/12/2011 no sítio da Ordem dos Notários.) Nº 388 de 2012.09.30

Regadas - Pedrógão Grande

PALMIRA DA LUZ

Nasceu: 14.junho.1925 | Faleceu: 09.agosto.2012

Seus filhos, noras, netos e restante família agradecemprofundamente a todos quantos mostraram a suaamizade e o seu pesar na despedida de Palmira da Luz,bem como aos que com ela privaram e ajudaram aescrever a história da sua vida. Em sua memória a famíliaagradece. Bem hajam!

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de trinta e um de Agosto de dois mil e doze,no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos,lavrada de folhas oitenta a folhas oitenta e uma verso, do livro de notaspara escrituras diversas número cento e cinquenta - F, compareceu:FERNANDO MARIA, casado com Maria José Silva Guerra, sob oregime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia de Socorro,concelho de Lisboa, residente habitualmente na Rua da Ribeira, nolugar de Pobrais, freguesia de Vila Facaia, concelho de PedrógãoGrande, E DECLAROU:Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do PRÉDIO UR-BANO, sito em Pobrais, freguesia de Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande,composto de casa de um piso, destinada a arrecadações e arrumoscom logradouro anexo, com a superfície coberta de trinta e sete vírgulacinquenta metros quadrados e descoberta de cinco virgula setentametros quadrados, a confrontar do norte com a via pública, sul e poentecom Valentim Lourenço Lopes e nascente com Georgina Dias deCarvalho, inscrito na matriz sob o artigo 1386, omisso na Conservatóriado Registo Predial de Pedrógão Grande. Que ele justificante possui oreferido prédio em nome próprio desde mil novecentos e sessenta etrês, ainda no estado de solteiro, por doação meramente verbal deEmília Maria, viúva, residente que foi no lugar de Pobrais, freguesiade Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, cujo título não dispõe.Está conforme.

Cartário Notarial da Sertã, 31 de Agosto de 2012.A COLABORADORA,

(Isabel Maria da Conceição Fernandes, colaboradoran° 322/4 do Cartório Notarial da Sertã, no uso dascompetências conferidas pela Notária Teresa ValentinaCristóvão Santos, através de autorização publicitadaem 30/12/2011 no sítio da Ordem dos Notários.)

Nº 388 de 2012.09.30

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de cinco de Setembro de dois mil e doze,lavrada no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina CristóvãoSantos, lavrada de folhas noventa e oito a folhas noventa e nove, dolivro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta - F,compareceram:DEONILDE DA CONCEIÇÃO SIMÕES e marido DANIEL SIMÕES,casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesiae concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem habitualmente nolugar de Lameiras, E DECLARARAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do pré-dio urbano, sito em Vale do Rio, freguesia e concelho de Figueiró dos Vin-hos, composto de casa de habitação de dois pisos com logradouro anexo,com a superfície coberta de cento e dez vírgula oitenta metros quadradose descoberta de duzentos e vinte e dois vírgula vinte metros quadrados,a confrontar do norte com o viso, sul com a estrada - CM 1141, nascentecom José Simões e poente com António da Silva Paiva, inscrito namatriz sob o artigo 5251 (que provém do artigo urbano 2256), omissona Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédiodesde mil novecentos e oitenta e dois, por doação meramente verbalde Maria de Jesus, viúva, residente que foi no lugar de Vale do Rio,freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, cujo título não dispõem.Cartório Notarial da Sertã, 5 de Setembro de 2012.

A NOTÁRIA,Teresa Valentina Cristóvão Santos Nº 388 de 2012.09.30

NOTARIADOPORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 21 de Setembro de2012, no livro de notas para escrituras diversas número vinte e um,deste Cartório, a folhas quarenta e nove foi lavrada uma escritura dejustificação na qual, ALFREDO SIMÖES CARVALHO e mulher,MARIA DA CONCEIÇÃO HENRIQUES DA SILVA CARVALHO,casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesiae concelho de Castanheira de Pêra, onde residem na Rua do Fontão, n°9, NIF 109.263.219 e 137.498.543, respetivamente, declararam ser,com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinteprédio situado na freguesia e concelho de Castanheira de Pêra:RÚSTICO, sito em “Corredora”, composto por terreno com pinhal emato, com a área de três mil novecentos e cinquenta metros quadrados,a confrontar do norte com Alfredo Freire, d sul com João Carvalho, donascente com José Correia e do poente com estrada, inscrito na matrizsob o artigo 13.309, com o valor patrimonial tributário de Euros 1.098,77,igual ao atribuído, omisso na Conservatória do Registo Predial deCastanheira de Pêra.Que o citado prédio veio à sua posse, por compra verbal, já no estado decasados, feita por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito, a PompeuNolasco da Silva casado com Toríbia Iscovar de Lima Nolasco da Silva,residente que foi na Rua de Santo António, A Estrela, 110, 1 D, Lisboa,sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válidopara o seu registo, tendo de imediato entrado na posse do mesmo.A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio,em nome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menoroposição de quem quer que seja desde o seu início, plantando e cortando árvores,roçando o mato, avivando estremas, retirando dele todas as utilidadespossíveis - posse que sempre exerceram sem interrupção eostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas daindicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois, ematos materiais de fruição, sendo, por isso, urna posse pacífica, porqueadquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seuinício, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoase de boa-fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direitode outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decursodo tempo e urna especial situação jurídica - posse - adquiriram o referidoprédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição,documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedadeperfeita pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 21 de Setembro de 2012.

A Notária(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo) Nº 388 de 2012.09.30

José da ConceiçãoMiguel

Nasc. 08/10/1936Falec. 10/09/2012

Natural: Arega - Fi. VinhosResidente: Lameirão - Arega

Tratou: AgênciaFunerária

José CarlosCoelho Unip.

LdaFig. Vinhos |

Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663

| 917217112

Sua família agradecepor este meio atodos quantos osacompanharam

neste momento dedor

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2012.09.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 9

A Escola Tecnológica eProfissional da Zona do Pinhalassinalou no passado dia 10 desetembro, o início de mais umano letivo, data em que odiretor, António Figueira, dainstituição recebeu e deu asboas-vindas a cerca de 240alunos dos cursosprofissionais, encarregados deeducação dos alunos caloiros(cerca de 100 alunos novos) etambém aos professores efuncionários.

A propósito da abertura demais um ano letivo aquele diretorafirmou a A COMARCA que“hoje, mais do que nunca, é

necessário estabelecer priorida-

des e ser seletivo, privilegiar a

utilidade da nossa ação, intervir

onde é mais necessário, e

procurar uma maior eficiência

na gestão dos recursos.”Neste sentido, falou em parti-

cular do novo curso de técnicode auxiliar de saúde, que abriupela primeira vez e que já tem emprocesso protocolos com o Ins-tituto Português de Oncologia deCoimbra (IPO) e com o CentroHospitalar da Universidade deCoimbra. Aliás, segundo o mes-mo, grande parte do corpodocente da área técnica é prove-niente de quadros superiores doCentro Hospitalar da Universi-dade de Coimbra. Mais, referiutambém o protocolo que está paraser celebrado com o Instituto deFormação Turística (INFTUR),com objetivo de ter um parceiroestratégico e de extrema impor-tância para o curso de hotelaria.

Novo curso de Saúde temprotocolo em curso com IPO ecorpo docente é proveniente da

área técnica de quadrossuperiores do Centro Hospitalar

da Universidade de Coimbra

Não obstante estas iniciativas,o seu diretor também nos faloudos projetos em marcha para oano letivo 2012/13: a certificaçãopela DGERT, a coordenação de umprojeto internacional (2012-14)que tem como parceiros, a Ingla-terra, Alemanha, Itália, Polónia,Turquia, Latvia, Lituânia e Grécia,candidaturas ao programa Grun-dtvig, Programa Transversal eLeonardo da Vinci (estágios inter-nacionais), Erasmus (convite dogoverno de Pádua, Itália), o Pe-drógão Fashion 2013, a Mostra

ETPZP... 23 ANOS A FORMAR!

ANO LETIVO 2012-2013 FICA MARCADO POR NOVO RECORDE DE “CALOIROS” Associação EmpresarialPenedo do Granada e Médio

Zêzere (AEPGMZ) – aprovadanova candidatura no

montante aproximado de100,000 Euros

A AEPGMZ tem aprovadauma nova candidatura finan-ceira no montante aproximadode 100,000 Euros para o períodode 2012-14.

As propostas formativas denível 2 (equivalência ao 9º anode escolaridade) e de nível 4(equivalência ao 12º ano de es-colaridade) são em serviço de

apoio a crianças e jovens,

comércio, ciências informáti-

cas, trabalho social e orienta-

ção, hotelaria e restauração,

cuidados de beleza, secretari-

ado e trabalho administrativo.Estas formações visam a

elevação dos níveis de qualifi-cação dos ativos (sejam elesempregados ou desemprega-dos de curta ou longa duração),garantindo-lhes o acesso a mó-dulos de formação de curta du-ração, capitalizáveis, realizadosno quadro de um determinadopercurso formativo, com vistaà obtenção de uma qualificaçãocorrespondente a uma determi-nada saída profissional.

Nesta perspetiva, este pro-jeto traduz-se essencialmentenuma forma de alavancar umainiciativa de formação de curtaduração e apoio a empreende-dores no Concelho de Pedró-gão Grande, proporcionando àAssociação Empresarial Pene-do do Granada e Médio Zêzere- entidade responsável pelodesenvolvimento económico anível local - apoio profissionale sistemático na dinamizaçãode uma estrutura com estesobjetivos.

São destinatários destaspropostas formativas todos ossócios da AEPGMZ, ativos comidade superior a 18 anos e quesejam detentores de baixasqualificações escolares e ouprofissionais ou que possuamqualificações desajustadas àsnecessidades do mercado detrabalho, nos termos da legisla-ção nacional aplicável às for-mações modulares certificadas.

As inscrições estão abertas,com lugares limitados devendofaze-las através do [email protected].

de Produtos Regionais 2013, aFeira da Saúde 2013, entre outros.

Mais, numa perspetiva deassegurar e dar aos alunos asmelhores condições de trabalhoe assim garantindo o seu sucessoescolar, segundo o mesmo, aescola investiu fortemente emnovas ferramentas tecnológicas,tais como, a Escola Virtual (osalunos têm acesso gratuito aosmanuais, fichas, etc.), à novapágina Web, à ferramenta Mo-odle, e ao DGEP-R que permiteaos encarregados de educaçãoaceder em tempo real à ficha doseu educando, entrar em conta-cto com o professor ou professo-res do respetivo curso, o orienta-dor educativo, coordenador decurso e mesmo a própria direção.

Acrescentado, segundo o mes-mo, há condições, tendências oumedidas de política educativa queenquadrarão a sua atividade em

2012/13 e que, por isso, devemser consideradas em sede de pla-neamento anual. Entre elas, des-tacou: “a diferenciação das es-

colas, em áreas e âmbitos de for-

mação, o alargamento da esco-

laridade obrigatória para 12

anos, designadamente a nível da

diversificação da oferta educa-

tiva, as sucessivas alterações na

rede escolar, e a importância

acrescida das questões de efici-

ência do sistema educativo, face

ao imperativo de equilíbrio das

finanças públicas.”Segundo o mesmo, “este

contexto, parcialmente caracte-

rizado, requer da ETPZP uma

maior flexibilidade no planea-

mento e na gestão das atividades,

para que estas, respeitando a

universalidade da sua atuação,

sejam mais adequadas à

diversidade, mais proporcionais

e mais sensíveis a contextos e re-

cursos. Neste sentido, há alguns

princípios ou perspetivas que

deverão orientar o nosso trabal-

ho: o incremento da seletividade

nas atividades, a aplicação de

critérios de risco e proporciona-

lidade, com um planeamento

mais centrado na situação e no

histórico da nossa escola, a

diversidade e a flexibilização

nas atividades, com as devidas

salvaguardas, a realização de

atividades ocasionais e focadas

em processos, situações e

problemas específicos.”

Parcerias com privados eassociações são aposta para

2012/2013

Em jeito de conclusão, o seudiretor afirmou que “apesar das

dificuldades, o ano letivo de

2012/13 poderá ser uma oportu-

nidade para desenvolver, de

modo determinado e sistemático,

os ajustamentos necessários face

às novas expressões da relação

entre a missão da ETPZP e os

seus contextos de atuação. Com

uma participação interna alar-

gada e uma colaboração mais

intensa com outros organismos

público-privados, importa gerar

novos compromissos, cultivar uma

relação consequente com as

escolas, com os agentes da edu-

cação, empresas e associações,

bem como exercer uma atuação

sensível à diversidade de con-

textos, recursos e resultados,

entre a exigência e o incentivo.”

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2012.09.3010 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

A alteração do Plano deOrdenamento das Albu-feiras de Cabril, Bouçã eSanta Luzia, aprovada emConselho de Ministros,deverá viabilizar a cons-trução de 18 bangalôs emPampilhosa da Serra.

José Brito revelou que aautarquia “projeta a cons-trução” de um aldeamentoturístico com essas carate-rísticas em Casal da Lapa.Para a sua concretização,não exclui a participação deprivados, no entanto, “serásempre a autarquia a lide-rar”.

O Governo aprovou umaresolução “que altera o Pla-no de Ordenamento das Al-bufeiras de Cabril, Bouçã eSanta Luzia, de forma a ade-quar as opções do plano dazona de recreio de Santa Lu-zia às evoluções registadasno contexto económico”.

Na sua primeira versão,o plano permitia a implan-

tação de um parque de cam-pismo na zona, mas, sob aliderança de José Brito, aCâmara de Pampilhosa daSerra entendeu apostar naconstrução de bangalôs.Para o autarca, “mais umparque de campismo nãofazia sentido”, uma vez que

já existe um ali próximo, emJaneiro de Baixo, tambémjunto à albufeira do rioUnhais.

“Se assim foi, podemosavançar agora com outrotipo de iniciativa naquelazona nobre do concelho”,disse, indicando que ainda

não conhece o teor da reso-lução do Conselho de Mi-nistros. José Brito salien-tou que “os terrenos emcausa são propriedade domunicípio”, o que afastauma eventual especulaçãoimobiliária à custa da alter-ação do seu uso.

GOVERNO VIABILIZA CONSTRUÇÃO DE BANGALÔSJUNTO À BARRAGEM DE SANTA LUZIA PAMPILHOSA DA SERRA

ANTÓNIO FERNANDESRENOVA TITULO NACIONAL

O pampilhosense António Fernandes renovou o títulode campeão nacional Individual de Semirrápidas nopassado dia 22 de setembro de 2012, durante o 3º OpenInternacional de Pampilhosa da Serra. O Grande Mestre(GM) peruano, Julio Granda Zuniga foi o vencedorabsoluto.

Pela segunda vez consecutiva, o torneio Internacionalde Pampilhosa da Serra coincidiu com o campeonatoNacional e Semirrápidas Individual. Este ano foi disputadocerca de mês e meio mais tarde.

O 3º Open Internacional de Pampilhosa da Serra foiganho pelo Grande Mestre peruano Granda Zuniga,enquanto que o título de campeão nacional foi atribuídoao Grande Meste português António Fernandes, xadre-zista pampilhosense que faz parte do Grupo DesportivoDiana de Évora, que se classificou em terceiro lugar doOpen, tendo o segundo sido ocupado pelo cubano OrlenRuiz Sanchez.

Recorde-se que já no passado dia 2 de junho o GMAntónio Fernandes se tinha sagrado Campeão Nacionalde Rápidas, em prova disputada em Figueiró dos Vinhos.

Nos dois outros lugares do pódio do campeonatonacional ficaram Luís Galego, da ACR Vale de Cambra, eSérgio Rocha do FC Barreirense.

No âmbito da “Operação Geração de Mãos Dadas” aGNR em articulação com o Município de Pampilhosa daSerra e o Agrupamento de Escolas assinalam o dia 1 deOutubro, Dia Internacional do Idoso, através de umaatividade que envolve crianças e idosos.

O 3º ano do Escola Sede, pelas 10h00, receberá umabreve instrução no Quartel da GNR de Pampilhosa daSerra e seguirá para a Santa Casa Misericórdia eComunidade, em que 6 destas crianças serão fardadas ecom o restante grupo irão transmitir aos mais idosos, ainformação recebida sobre conselhos de segurança,prevendo-se o encerramento da iniciativa pelas 12h00.

PARCERIA GNR E MUNICÍPIO

GERAÇÃO DE MÃOS DADAS

MONTARIA AOJAVALI E VEADO

27 DE OUTUBRO

A Associação de Caçadores deMachico e Portela do Fojo, do

concelho de Pampilhosa dasSerra, organizam no próximo

dia 27 de outubro de 2012,sábado, mais uma montaria aos

javalis e aos veados.Do programa, realce para o

tradicional “taco” logo pelas 8horas, dando-se início à

Montaria pelas 10 horas. Oalmoço, tradicionalmente ummomento de grande convívio,

está previsto para as 14 horas.O preço de inscrição é de

apenas 40 euros.As inscrições deverão ser feitas

até ao dia 15 de outubro no“Ponto + Machio, através da

Tania ou para Álvaro Margarido(968084325), Carlos Machado(936945020) ou Nuno Almeida

(no Município de Pampilhosa deSerra).

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2012.09.30 11REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

“AUTARQUIA NA LINHA DA FRENTE NO APOIO AO TURISMO PAMPILHOSENSE”

I FESTIVAL DO MARANHO E DA TRUTA

A vila dePampilhosa daSerra foi palco do IFestival doMaranho e daTruta, no passadodia 15 desetembro.

O I Festival do Maranhoe da Truta teve início pelas9h junto no Edifício Mon-senhor Nunes Pereira. Acerimónia de abertura tevea presença do Presidente daCâmara Municipal de Pam-pilhosa da Serra, JoséAlberto Pacheco Brito Diasbreves palavras afirmouuma vez mais estar o Muni-cípio na linha da frente noapoio ao turismo Pampilho-sense.

Seguiu-se a sessão deabertura do IX Capítulo (1ºinterno), com a palestra “AGastronomia da Pampilho-sa da Serra, passado, pre-sente e futuro” pelo con-frade Manuel Silva, a todosos títulos brilhante, sa-bendo cativar a assistênciacom a sua qualidade dacomunicação. As raízesVisigóticas da gastronomiana Península Ibérica, olegado Romano, e a influ-ência Árabe, num profundoestudo levado a cabo poreste confrade, permitiramaos presentes ter uma mel-hor perceção de como sealimentavam os nossosantepassados.

Seguiu-se José do Espíri-to Santo, Confrade de Hon-ra, e primeiro MordomoMor da Real Confraria doMaranho, com uma resenha

do que foram os primeirosanos desta importante Con-fraria Gastronómica. “RealConfraria do Maranho, umavisão interna e externa”,transportou-nos ao inícioda Confraria, demonstran-do aos presentes a impor-tância da Real Confraria nadivulgação da cultura gas-tronómica, e não só, dePampilhosa da Serra..

Entretanto, teve lugar umpequeno debate entre oscerca de 70 participantes,seguido de coffee break.

Já perto do meio-dia foidado o enceramento doCapítulo Interno.

Às 13h00 realizou-se oalmoço no restaurante “AsPiscinas”, onde foi dado adegustar a todos os partici-

pantes inscritos o gostosomaranho e a deliciosa truta,confecionada pelos méto-dos tradicionais.

No almoço houve tam-bém animação musical pelogrupo de concertinas daaldeia do Machio.

Às 16h30 foi a vez do show-cooking (demonstração deculinária), apresentado pe-la conceituada “chef” IrenePimenta, formadora na áreada gastronomia, que se fezacompanhar por dois alu-nos, onde apresentou o“Maranho um novo paladarGourmet” e “Trutas - Te-souro do Ceira”.

Presentes estiveram tam-bém alguma Confrarias con-géneres que quiseram parti-cipar na jornada. A Con-fraria do Bucho de Arganil,Confraria do Medronho deTábua, Confraria Gastronó-mica de Palmela, e a Confra-ria Gastronómica de Almei-

rim.A festa prolongou-se até

ao final da tarde com a ceri-mónia da partilha gastro-nómica - Sopa da Pedra-Participação da ConfrariaGastronómica de Almeirim.

Com o intuito na divul-gação turística do concelhona vertente gastronómica,o I Festival do Maranho eda Truta, foi organizadopelo Município de Pam-pilhosa da Serra em parceriacom a Real Confraria doMaranho e teve como prin-cipal objetivo dinamizar asua vertente gastronómica.

O festival é resultado dacapacidade desenvolvi-mento turístico, assim co-mo a divulgação do terri-tório marca: “Pampilhosa daSerra: Inspira Natureza”.

Os estabelecimentos li-gados à restauração noconcelho de Pampilhosa daSerra estiveram à altura dereceber todos aqueles quequiseram degustar o ma-ranho e a truta.

Uma nota final para re-gistar a presença e envolvi-mento de todos os restau-rantes do concelho noreferido festival.

Esplanadae

Parque deEstacionamento

- Tel. 236 553 258 -3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"RETIRO "O FIGUEIRAS"

Mariscos e Petiscos

PROJETO “LIVROS EM FESTA”A Biblioteca Municipal Dr. José Fernando Nunes

Barata tem levado a cabo uma vasta programação deincentivo e promoção da leitura junto das crianças.

É neste sentido que a Biblioteca Municipal vai desen-volver durante o ano letivo 2012/2013, o Projeto “Livrosem Festa”.

Este projeto é dirigido às crianças do Pré-Escolar daComponente de Apoio à Família e consiste na realização

de um conjunto de atividades que visam promover aleitura e o gosto pela leitura, desde a mais tenra idade.Estas atividades realizam-se às quintas-feiras, no horáriodas 15h45 às 16h30, na sala de leitura da BibliotecaMunicipal. Assim, no dia 27 de setembro será dinamizadaa Hora do conto no tapete mágico “ A Galinha Pimpona”,no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Animal(4 de outubro).

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2012.09.3012 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

TURISMO CENTRO E CONCELHOS DA CIMPIN ASSINAMPROTOCOLOS

LICENCIAMENTOS E PROMOÇÃO TURÍSTICA MAIS ÁGEIS

A Turismo do Centro dePortugal (TCP) assinouno passado dia 25 desetembro, terça feira, naLousã, um protocolo decooperação com ascatorze autarquias doPinhal Interior Norte(CIMPIN), através do qualse pretende agilizar os“processos delicenciamento dosempreendimentosturísticos e respetivapromoção turística”,segundo aquela entidaderegional de turismo.

Com este protocolo, queenvolve as autarquias deCastanheira de Pera, Fi-gueiró dos Vinhos, Pedró-gão Grande, Pampilhosa daSerra, Alvaiázere, Ansião,Arganil, Góis, Lousã, Mi-randa do Corvo, Oliveira doHospital, Penela, Tábua eVila Nova de Poiares, o Tu-rismo do Centro pretendetambém garantir uma “mai-or eficácia na partilha deconhecimento, tendo emconta as limitações de aces-so à informação resultanteda entrada em vigor doDecreto-Lei nº 39/2008, de7 de março”.

De acordo com a Turismodo Centro de Portugal,aquele Decreto-Lei, que foialterado pelo Decreto-Lein.º 228/2009, de 14 de se-tembro, que estabelece o re-gime jurídico da instalação,exploração e funciona-mento dos empreendimen-tos turísticos, “não con-templa mecanismos oficiaisque permitam a notificaçãodas entidades regionais deturismo, nomeadamente aTCP, sobre novas autoriza-ções ou comunicações deutilização para fins turís-ticos”, o que põe “em risco

o cumprimento integral dasua missão e das suas atri-buições”.

Deste modo, com esteprotocolo, as entidades si-gnatárias assumem o com-promisso de estabeleceruma “comunicação recípr-oca dos novos conteú-dos”, comprometendo-setambém ao nível do “acom-panhamento técnico daTCP em vistorias, sempreque solicitado”, lê-se nainformação à imprensa.

Assim, com base no pro-tocolo, os municípios com-prometem-se a comunicar aoTurismo do Centro de Por-tugal a existência de novosregistos de alojamentoslocais ou empreendimentosturísticos, assim como umeventual cancelamento deregistos já existentes. Damesma forma, terão quedisponibilizar, no seu sítioweb, listagens atualizadasde empreendimentos turís-ticos com autorização deutilização e de estabeleci-mentos de alojamento localcom título válido para aber-tura ao público.

Por seu lado, a Turismodo Centro de Portugal com-promete-se a disponibilizarnos seus postos de infor-mação turística, informa-ções sobre novos empreen-dimentos turísticos ou de

alojamento local dos concel-hos da CIMPIN. Esta orga-nização fica ainda responsávelpor organizar sessões deesclarecimento e ações deformação destinadas a té-cnicos do município respon-sáveis por licenciamentosturísticos e/ou promotoresde investimentos turísticoslocais, assim como decolaborar com os serviçosmunicipais no enquadra-mento, acompanhamento e

intermediação de projetosde investimento turísticono concelho.

A cerimónia de assinatu-ra de Protocolos de Coope-ração decorreu nas instala-ções da CIMPIN, contandocom a presença do presiden-te do Turismo do Centro dePortugal, Pedro Machado,bem como do presidente daComunidade, João Mar-ques, e dos representantesdas autarquias envolvidas.

FERRARIAS S. JOÃO

ALDEIA DE XISTO PROMOVEADOPÇÃO DE SOBREIROSOs moradores de Ferraria de São João, estão a apelar àadopção de oito dezenas de sobreiros com vista acativar o interesse de habitantes e visitantes para acausa da conservação da natureza e para esta aldeia dexisto.

Criada para dinamizar a aldeia, no limite dos concelhosde Penela e de Figueiró dos Vinhos, a Associação deMoradores de Ferraria de São João adquiriu 87sobreiros que fazem parte de um sobreiral centenáriosituado junto à povoação. De acordo com o vice-presidente da associação, Paulo Mourão, trata-se deum “espaço único, fantástico para um piquenique, ouuma sesta em dias de Verão”.

Como forma de angariar os 4300 euros do custo dasárvores, que embora sendo propriedade particular seencontram num espaço público, mas principalmentepara assegurar a sua manutenção e a beneficiação doespaço, a associação decidiu lançar um programa deadopção. Qualquer pessoa que queira “juntar-se a estacausa da defesa de uma espécie protegida por lei” podeaderir, explica Paulo Mourão.

Os sobreiros foram divididos em três tipologias -pequeno, médio e grande -, de acordo com o seutamanho e idade, correspondendo o valor de adopção,respectivamente, a 40, 60 e 80 euros. Durante umperíodo de nove anos, o adoptante terá comocontrapartida a possibilidade de personalizar o seusobreiro com iniciais ou símbolos pintados na cortiça ebeneficiar de uma parte do valor da venda desta eainda da oferta das quotas como membro daassociação durante seis meses.

Além de “manter um património cultural da aldeia deenorme importância, em bom estado e com acessopúblico”, a iniciativa pretende “cativar o interesse dehabitantes e não habitantes para a aldeia e para aconservação da natureza”.

O dirigente da associação destaca a importância de oprojecto “beneficiar a aldeia e os seus espaçospúblicos com a criação e beneficiação de áreas de lazerna mata”.

Além de que, lembra, “os sobreiros constituem umpatrimónio histórico e cultural a preservar, pois emtempos passados, quando a aldeia tinha perto de 1000cabeças de gado (ovino e sobretudo caprino) era dasua ramagem que se dava alguma alimento aos animaisnos invernos em que a neve não os deixava ir para aserra”.

A 23 de Setembro, no quadro do programa “A Pé pelosCaminhos do Xisto 2012”, decorreu um acto formal deadopção no sobreiral, associado a um piquenique.Paulo Mourão refere que as câmaras de Penela e deFigueiró dos Vinhos prometeram apoiar a ideia etambém colaborar “nas tarefas de limpeza da mata epoda das árvores”. Por seu lado, a Agência para oDesenvolvimento Turístico das Aldeias do Xistotambém se manifestou disponível para se “associar àiniciativa como adoptante de relevo”.

Integrada na freguesia de Cumieira - até há poucosanos parte pertencente à freguesia de Aguda - Figueiródos Vinhos, a aldeia de Ferraria de São João encontra-se numa crista montanhosa no extremo sul da serra daLousã, tendo como ex-líbris os antigos abrigos dos animais.

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGAR GAR GAR GAR GAR A A A A A ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURA ETURA ETURA ETURA ETURA EOU FOU FOU FOU FOU FAZER-SEAZER-SEAZER-SEAZER-SEAZER-SEASSINANTEASSINANTEASSINANTEASSINANTEASSINANTE

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal,

na Papelaria Faneca - Devesa Em Castanheira de Pera

- Café do Henrique (Café Central); e/ou Restaurante Europa

A assinatura pode ser paga através de cheque cruzado a remeter parao Jornal A Comarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos,ou ainda nos seguintes locais:

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2012.09.30REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 13

PINHAL MOSTRA A SUA ARTE E CONSTRÓI UMA IDENTIDADE

6º 6º 6º 6º 6º ANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DANIVERSÁRIO DA CIMPINA CIMPINA CIMPINA CIMPINA CIMPIN

Miranda do Corvo foi, nopassado sábado dia 15 desetembro, o palco do 6.ºaniversário daComunidadeIntermunicipal do PinhalInterior Norte (CIMPIN),numa festa que foitambém um encontro dos14 municípios que acompõem.

Este evento foi organi-zado pela CIMPIN e pelaCâmara Municipal de Mi-randa do Corvo, com a cola-boração de todos os muni-cípios do Pinhal InteriorNorte e compreendeu umaexposição de artesanato,sessão solene, tasquinhas,encontro de filarmónicas,música popular e festivalde bandas jovens.

As cerimónias tiveraminício pelas 10h30 com ainauguração da exposiçãode artesanato, “Artes doPinhal”, que reúniu peçascaracterísticas dos 14 muni-cípios do Pinhal InteriorNorte (Castanheira de Pera,Figueiró dos Vinhos, Pe-drógão Grande, Pampilhosada Serra, Alvaiázere, An-sião, Arganil, Góis, Lousã,Miranda do Corvo, Oliveirado Hospital, Penela, Tábuae Vila Nova de Poiares).

Para além desta mostra,o evento contou com a par-ticipação de artesãos doPinhal Interior Norte, a tra-balhar ao vivo, e que ao longode todo o dia tiveram oportu-nidade de apresentar as suasartes e os seus trabalhos.

Seguiu-se a sessão sole-ne da Assembleia Intermu-nicipal, que envolve um to-tal de 54 deputados, nestedia presidida pelor Presi-dente da CCDRC, Prof. Dr.Pedro Saraiva que deixouaos presentes algumas no-

vidades no que respeita aapoios financeiros, nome-adamente do QREN.

Segundo Pedro Saraiva,as candidaturas irão abrirainda este mês (setembro)

e em contínuo, ou seja“nunca mais fecham en-quanto houver fundosestruturais para distribuir”,anunciou desafiando asempresas e os empresários

desta região. Aindasegundo o Presidente daCCDRC, no âmbito doprograma “Valorizar” deapoio às regiões e àsempresas do interior do

país, “as micro empresasvão poder criar, pelo me-nos um posto de trabalhode forma descomplicada”.

Já para o Presidente daCIMPIN e da Câmara Mu-

nicipal de Pedrógão Gran-de, João Marques, a regiãodo Pinhal Interior Nortecontinua com alguns pro-blemas de acessibilidades,tendo por isso mostrado asua preocupação com pos-síveis cortes nas parceriaspúblico privadas, como é ocaso da Subconcessão doPinhal Interior. Neste con-texto pediu aos restantes 13municípios que “estabele-çam prioridades” e “façamo trabalho de casa” paraque as obras que estavamcontempladas na referidaconcessão e que foramretiradas e outras que, nãoestando são importantes,“possam ser apoiadas comverbas do próximo QuadroComunitário de Apoio”.

João Marques, que a pro-pósito deste dia já o haviaconsiderado como “… umareferência no convívio e natroca de experiências entreos participantes e o públicoem geral”.

A tarde foi dedicada àmúsica popular, com a par-ticipação de todos os mu-nicípios da CIMPIN. Filar-mónicas, grupos de músicapopular e concertinas, mú-sica de baile e banda jovemconvidaram os presentes aum pé de dança e todosquiseram participar.

Relativamente à repre-sentação dos quatro con-celhos da Pinhais, Castan-heira, esteve representadapela jovem acordeonistaFrancisca Carvalho, queatuou durante a tarde, en-quanto que Figueiró, comos “Meta Física”, Pedrógãocom os “The Pride” e Pam-pilhosa com os “Sons doZêzere”, tiveram os seusrepresentantes a atuar ánoite.

cs

Rua Combatentes da Grande Guerra3240-133 Ansião | Fax.236673277 | Telm.966375673Email [email protected]

Solicitadora

Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.Tel. 236 552 286FIGUEIRÓ DOS VINHOS

EDUARDOFERNANDES

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JOSÉ CARLOS LEITÃO

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2012.09.3014 COLABORAÇÃO / OPINIÃOCOLABORAÇÃO / OPINIÃOCOLABORAÇÃO / OPINIÃOCOLABORAÇÃO / OPINIÃOCOLABORAÇÃO / OPINIÃO

CONFERÊNCIA NO V ENCONTRO DEESCRITORES MOÇAMBICANOS NA DIÁSPORA,

NO PAINEL: A LUSOFONIAA MISSÃO DA LUSOFONIA NA

CULTURA UNIVERSAL - III

Porque a Lusofonia tempor base uma cultura uni-versalista, poderá dar umgrande contributo na cria-ção de uma nova e superiorcivilização cultural, onde serespeitem, realmente, as di-ferentes culturas e se criemintercâmbios culturais,cada vez mais universa-listas.

Porque não, estabelecerintercâmbios na área cine-matográfica com a Índia,onde esta indústria já ul-trapassou a de Hollywood,com a Bollywood, Kolly-wood, com o cinema goês,que pode ser a porta deentrada, e criarmos entre aLusofonia e a Índia filmesculturais, nos dois idio-mas? Neles existiriam ima-gens de todos os povos, deuniões fraternais, com salu-tares intercâmbios, incluin-do raciais.

Com a China, via portalMacau, porque não organi-zar Festivais Internacionaisde Música, ora na China,ora, no Brasil, em Portugal,em Angola, Moçambique,em que cada país levaria asua riqueza musical, coreo-gráfica, desde o fado portu-guês, agora PatrimónioImaterial Universal, pelaUNESCO, porque não acanção académica de Coim-bra, o samba, a salsa a tan-tas outras composições edanças brasileiras, bemconhecidas mundialmente,como obras de um HeitorVilla-Lobos, os chopes, es-sa singular música e dançados tempos do Gungunha-na, e que também é Patri-mónio Imaterial da Huma-nidade, pela UNESCO; deCabo Verde, Sara Tavares,Lura, que muito devem aCesária Évora, com as mor-nas, o funaná, a colera, eainda o seu carnaval deMindelo; O semba e o Ki-zomba de Angola; a dançatufo, como moçambique, emMoçambique, a cantora epoetisa Showesia de TâniaTomé, além de outros ritmostradicionais; etc, etc.

O dia 5 de Maio é consi-derado como o dia daLusofonia, ou por outraspalavras o dia consagrado

à Língua Portuguesa e àCultura da Comunidade dosPaíses da Língua Portu-guesa.

Nesse dia algo já tem sidofeito para estabelecer laçosde fraternidade entre ospovos lusófonos.

Muito mais podemos fa-zer. Em cada concelho, emcada região, em cada país,em cada comunidade dalusofonia em diáspora portoda a parte, essa data deveser comemorada com inter-câmbios culturais, comconfraternizações entre osdiversos povos num ambi-ente fraternal, com expo-sições, por meio das artes,incluindo do artesanato.Tudo isso deveria ser divul-gado por meio dos orgãostelevisivos, pelas rádios,pela Internet, criando maispáginas ligadas à lusofonia.

Podemos enviar fotos evídeos para páginas soci-ais, divulgando o que ospaíses lusófonos possuemde valor cultural e ambien-tal, como meio de publici-dade relacionada com oturismo cultural, algum des-se rico património estáclassificado como Patrimó-nio Mundial da Humani-dade.

Tenho aprendido pormim a trabalhar com estemeio, mas sabemos queexistem jovens especialis-tas nesta área que podemcriar páginas maravilhosassobre a cultura universal dalusofonia.

Mãos à obra. Enviem-separa as páginas da ONU, daUNESCO, etc.

No caso em que esse dianão seja a um Domingo,passará para o primeiro do-mingo seguinte.

Que todo o mundo con-heça a cultura da lusofonia,pois só conhecendo, pode-mos amar.

Que tudo isso sirva paracriar e fomentar uma forçatransnacional que ajude amelhorar as estruturas polí-ticas e económicas, numabase mais altruísta, solidá-ria, que ajude a substituiresta podre globalização.

Os PALOP, países africa-nos de língua oficial portu-

guesa, podem contribuirpara melhorar a imagem damulticulturalidade lusófo-na, incentivando o estudodo português e o interessepela visita aos países dalusofonia.

A colaboração entre As-sociações, Academias, etc,de cada país, numa dinâmi-ca criadora pode contribuirpara um são convívio entreos diversos povos, numambiente de igualdade, deliberdade responsável, defraternidade.

No fundo a missão dalusofonia é levar a Paz e oAmor fraternal a todo omundo para uma nova emelhor cultura universal.

Para o “imperador da lín-gua portuguesa” Padre An-tónio Vieira, como Pessoao cognominou, o apóstolodos índios, para ele o im-pério de Cristo será espiri-tual e temporal, o tão faladoV Império. Ora Portugal é orosto da Europa, Camõesdisse que era a cabeça, pelanossa parte, pensamos queele é a glândula pineal daEuropa, tal como se podever, com atenção, no mapada Virgem Europa que estána Biblioteca-Museu deStrahov, em Praga, Repú-blica Checa. Na sua coroa,está a Lusitânia, ou seja, elaé essa glândula, em formade pinha, que é regida peloNeptuno que, segundo Ca-mões, obedeceu ao “ilustrelusitano”, que, por sua vez,é o regente da Constelaçãode Piscis, à qual Portugalestá ligado.

Ora, quando somos Canalda Luz e do Amor de Deus,Neptuno vibra positiva-mente e damos novos mun-dos ao mundo, iluminamos,amamos; diremos: seja feitaa Vossa Vontade, neste ca-so, a lusofonia cumprirá asua nobre missão, o seudestino cósmico. Todavia,se somos canal do fanatis-mo, do egoísmo, da magianegra, do materialismo,nesse caso, estaremos mer-gulhados num mar profun-do de vis emoções, emborapossamos ter muitas pos-ses materiais, tudo isso se-rá uma perigosa ilusão.

Neptuno também é fontede inspiração superior, li-bertadora, criadora, e nessecaso, como diria Agostinhoda Silva, saberemos fazer aunião entre a física e a meta-física para bem do progres-so da cultura e da liberta-ção dos povos.

Para este filósofo da lu-sofonia a criação é um po-der divino em que ela em simesmo é criativa, pelo quedevemos ser ativos e nãoagentes passivos.

Sejamos modestos, recor-dou ainda, o que revcla asua sabedoria, sim sejamoshumildes servidores, cons-cientes que erramos e quecom os erros aprendemos.

Pela nossa parte temosescrito: Ajudar, libertando;cooperar com altruísmo eservir com amor e humilda-de.

Neste caminho, cultive-mos a formação de carácterque é a mais eficaz higienedo corpo, da alma e do espí-rito. Essa deve ser adquiri-da desde o momento donascimento e sempre, emcada momento.

Sem ela jamais se cumpri-rá a nossa missão.

Entrámos no campo eso-térico, mais ou menos, masVieira, como D. FranciscoManuel de Melo, Camões,Pessoa, tinham conheci-mentos da cabala judaica eda cristã, tal como S. Tomásde Aquino. E o que dizer doApocalipse de S. JoãoEvangelista, como do Anti-go Testamento? Vemosainda num Dante, em Leo-nardo da Vinci, Miguel Ân-gelo, Bach, como em outraspersonalidades dos sécu-los XX e XXI.

O Universo desde oCosmo até a uma conchado Nautilus, a uma flor, àsnossas cèlulas, com omnis-ciência não está tudo geo-metrizado? O Som Cósmico,o Fiat Criador, a Música nãoestarão ligados ao podercriador do Absoluto?

Neste domínio o tãofalado V Império tem a suaíntima ligação.

(Continua)

EDUCAÇÃO E MUNICÍPIONunca um ano lectivo começou de forma tão atabalho-

ada como aquele que se iniciou em Setembro último.O início do ano lectivo foi marcado pela adoção pelo

Governo de um conjunto de medidas que, em nome docombate à crise económica e financeira, promovemtransformações profundas no modo de funcionamentodas escolas. Essas medidas, que se exprimem na criaçãode mega agrupamentos, no encerramento de escolas,na reforma curricular, no despedimento de um elevadonúmero de professores, no aumento do número de alu-nos por turma, etc. não apenas perturbam o lançamentodo ano lectivo como colocam em causa a natureza e asfinalidades da Escola pública. Simultaneamente, o em-pobrecimento das famílias e o agravamento das desi-gualdades sociais têm expressão direta no interior dasescolas, recolocando a sua missão cívica no coraçãodos debates sobre as acções a empreender e as políticasa seguir.

A este propósito, num recente trabalho de naturezaacadémica, temos defendido a necessidade de analisaras potencialidades e constrangimentos de políticas edinâmicas sócio-educativas municipais e locais, com-prometidas com a prestação de um serviço público deeducação formal e de educação não-formal, numa pers-pectiva de educação ao longo da vida e de desenvol-vimento local. Daí que devamos problematizar o papeldas políticas educativas municipais, no quadro datransferência de poderes para o nível local e até iden-tificar novos modelos de governo da educação.

Decorrente do princípio da territorialização daspolíticas educativas, hoje deve reconhecer-se ao muni-cípio um novo estatuto como organizador, promotor,dinamizador e coordenador de uma política educativalocal, bem como de programas e serviços sociais, cul-turais e educativos desenvolvidos em articulação cominstituições da sociedade civil e com os estabeleci-mentos de ensino, que concorram para a concretizaçãode um projecto educativo municipal.

Ao nível local, no concelho de Figueiró dos Vinhos,este papel dinâmico do município como interventor naárea educativa, nem sempre tem sido plenamente con-seguido. Nota-se aliás que os factores negativos quemarcaram o início do ano lectivo, da responsabilidadedo Governo, agravam-se em Figueiró dos Vinhos, porvia da perda constante e anual da população escolar,acompanhando a sangria demográfica que se vemacentuando nos últimos anos.

Em 2009, aquando do último ato eleitoral para asautarquias locais, o P.S. propôs aos figueiroenses umconjunto de acções em matéria educativa que podiamter contribuído para ajudar as famílias a garantir o futuroeducativo dos seus filhos, para fixar jovens casais, paraaumentar a capacidade de resposta do sistema educa-tivo e para apostar na melhoria das qualificações dosfigueiroenses.

Entre outras medidas mais emblemáticas, recordamosa distribuição gratuita de manuais escolares, a criaçãode um sistema regulamentado de bolsas de estudo, arevisão da carta educativa, o reforço da componentede apoio à família, a valorização das actividades de en-riquecimento curricular, a melhoria do serviço de trans-portes escolares.

Perdeu-se tempo. Tem-se pedido tempo precioso. Oinvestimento nas novas gerações é fundamental para a re-cuperação do concelho. Assim o perceba o município. Con-fiemos na capacidade de organização das nossas escolas,no empenhamento dos seus professores e auxiliares deeducação, na resposta e no investimento das famílias.

Um bom ano lectivo para todos os jovens estudantes,professores e famílias figueiroenses.

*Pedro LopesMembro da Assembleia Municipal e Presidente da

Comissão Política Concelhia do Partido Socialista deFigueiró dos Vinhos.

OPINIÃOpelo

Dr. Pedro Lopes*

DELMAR DE CARVALHO

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2012.09.30 15OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

ESPAÇO DOS LEITORESpor

Eugénio Lisboa

Exmo. Senhor Primeiro MinistroHesitei muito em dirigir-lhe estaspalavras, que mais não dão do queuma pálida ideia da onda deindignação que varre o país, de norte asul, e de leste a oeste. Além do mais,não é meu costume nem vocaçãoescrever coisas de cariz político, maisme inclinando para o pelouro cultural.Mas há momentos em que, mesmo quenão vamos nós ao encontro dapolítica, vem ela, irresistivelmente, aonosso encontro. E, então, não há quefugir-lhe.Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá terem V. Exa. qualquer efeito – todo ovosso comportamento, neste primeiroano de governo, traindo,inescrupulosamente, todas aspromessas feitas em campanhaeleitoral, não convida à esperançanuma reviravolta! – mas, antes, paraficar de bem com a minha consciência.Tenho 82 anos e pouco me restará devida, o que significa que, a mim, jápouco mal poderá infligir V. Exa. e oalgum que me inflija será sempre decurta duração. É aquilo a que costumochamar “as vantagens do túmulo” ou,se preferir, a coragem que dá aproximidade do túmulo. Tanto o queme dê como o que me tire será semprede curta duração. Não será, pois, demim que falo, mesmo quando use, nafrase, o “odioso eu”, a que aludiaPascal.Mas tenho, como disse, 82 anos e,portanto, uma alongada e bem vividaexperiência da velhice – da minha e dados meus amigos e familiares. Avelhice é um pouco – ou é muito – aexperiência de uma contínua eininterrupta perda de poderes.“Desistir é a derradeira tragédia”,disse um escritor pouco conhecido.Desistir é aquilo que vão fazendo, semcessar, os que envelhecem. Desistir,palavra horrível. Estamos no verão, nomomento em que escrevo isto, eacorrem-me as palavras tremendas deum grande poeta inglês do século XX

CARTA ABERTA AO PRIMEIRO MINISTRO(Eliot): “Um velho, num mês de secura”...A velhice, encarquilhando-se, no meioda desolação e da secura. É para isto queservem os poetas: para encontrarem, empoucas palavras, a medalha eficaz edefinitiva para uma situação, uma visão,uma emoção ou uma ideia.A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é,com as dores que arrasta – as físicas, asemotivas e as morais – um período bemdifícil de atravessar. Já alguém a definiucomo o departamento dos doentesexternos do Purgatório. E uma grandecontista da Nova Zelândia, que davapelo nome de Katherine Mansfield, coma afinada sensibilidade e sabedoria davida, de que V. Exa. e o seu governoparecem ter défice, observou, num doscontos singulares do seu belíssimo livrointitulado The Garden Party: “O velho Sr.Neave achava-se demasiado velho para aprimavera.” Ser velho é também isto:acharmos que a primavera já não é paranós, que não temos direito a ela, queestamos a mais, dentro dela... Já foinossa, já, de certo modo, nos definiu.Hoje, não. Hoje, sentimos que já nãointeressamos, que, até, incomodamos.Todo o discurso político de V. Exas., osdo governo, todas as vossas decisõesapontam na mesma direcção: mandar-nospara o cimo da montanha, embrulhadosem metade de uma velha manta, à esperade que o urso lendário (ou o frio) venhatomar conta de nós. Cortam-nos tudo, oconforto, o direito de nos sentirmos, nãodigo amados (seria muito), mas, de algummodo, utilizáveis: sempre temos umaspitadas de sabedoria caseira a propiciaraos mais estouvados e impulsivos danova casta que nos assola. Mas não.Pessoas, como eu, estiveram, até depoisdos 65 anos, sem gastar um tostão aoEstado, com a sua saúde ou com a faltadela. Sempre, no entanto, descontandouma fatia pesada do seu salário, parauma ADSE, que talvez nos fosse útil,num período de necessidade, que se foidesejando longínquo. Chegado, já sobreo tarde, o momento de algumanecessidade, tudo nos é retirado, semuma atenção, pequena que fosse, ao

contrato anteriormente firmado. Équando mais necessitamos, para lutarcontra a doença, contra a dor e contra oisolamento gradativamente crescente,que nos constituímos em alvo favoritodo tiroteio fiscal: subsídios (que nãopassavam de uma forma de disfarçar aincompetência salarial),comparticipações nos custos da saúde,actualizações salariais – tudo pela bordafora. Incluindo, também, esse papelembaraçoso que é a Constituição,particularmente odiada por estes novosfundibulários. O que é preciso é salvaros ricos, os bancos, que andaram abrincar à Dona Branca com o nossodinheiro e as empresas de tubarões, queenriquecem sem arriscar um cabelo, emsimbiose sinistra com um Estado que dáo que não é dele e paga o que diz não ter,para que eles enriqueçam mais, passandoa fruir o que também não é deles, porqueaté é nosso.Já alguém, aludindo à mesma falta desensibilidade de que V. Exa. dá provas,em relação à velhice e aos seus poderesdecrescentes e mal apoiados, sugeriu,com humor ferino, que se atirassem osvelhos e os reformados para asilosdesguarnecidos , situados, depreferência, em andares altos de prédiosmuito altos: de um 14º andar, explicava, adesolação que se comtempla até passapor paisagem. V. Exa. e os do seugoverno exibem uma sensibilidade muito,mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas.transformam a velhice num crime punívelpela medida grande. As políticas radicaisde V. Exa, e do seu robôtico Ministro dasFinanças - sim, porque a Troika informouque as políticas são vossas e não deles...– têm levado a isto: a uma total anestesiadas antenas sociais ou simplesmentehumanas, que caracterizam aquelesgrandes políticos e estadistas que aHistória não confina a míseras notas depé de página.Falei da velhice porque é o pelouro que,de momento, tenho mais à mão. Mas osofrimento devastador, que ofundamentalismo ideológico de V. Exa.está desencadear pelo país fora, afecta

muito mais do que a fatia dos velhos ereformados. Jovens sem emprego esem futuro à vista, homens e mulheresde todas as idades e de todos oscaminhos da vida – tudo é queimadono altar ideológico onde arde a chamade um dogma cego à fria realidade dosfactos e dos resultados. Dizia JoanRuddock não acreditar que radicalismoe bom senso fossem incompatíveis. V.Exa. e o seu governo provam que osão: não há forma de conviverempacificamente. Nisto, estou muito deacordo com a sensatez do antigoministro conservador inglês, FrancisPym, que teve a ousadia de avisar aPrimeira Ministra Margaret Thatcher(uma expoente do extremismoneoliberal), nestes termos: “Extremismoe conservantismo são termoscontraditórios”. Pym pagou, é claro, afactura: se a memória me não engana,foi o primeiro membro do primeirogoverno de Thatcher a ser despedido,sem apelo nem agravo. A“conservadora” Margaret Thatcher –como o “conservador” Passos Coelho– quis misturar água com azeite, isto é,conservantismo e extremismo. Claroque não dá.Alguém observava que os americanosficavam muito admirados quando sesabiam odiados. É possível que, nogoverno e no partido a que V. Exa.preside, a maior parte dos seusconstituintes não se aperceba bem (ou,apercebendo-se, não compreenda), deque lavra, no país, um grande incêndiode ressentimento e ódio. Darei a V. Exa.– e com isto termino – uma pista paraum bom entendimento do que se está apassar. Atribuíram-se ao Papa GregórioVII estas palavras: ”Eu amei a justiça eodiei a iniquidade: por isso, morro noexílio.” Uma grande parte da populaçãoportuguesa, hoje, sente-se exilada noseu próprio país, pelo delito de pedirmais justiça e mais equidade. Tantouma como outra se fazem, cada dia,mais invisíveis. Há nisto, é claro, umperigo.De V. Exa., atentamente,Eugénio Lisboa

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

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2012.09.3016 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA“ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PEDRÓGÃO GRANDE”—— Certifico que por escritura de vinte e seis de Setembro de dois mil e doze, lavradade folhas cinquenta e seis a folhas cinquenta e sete, do livro de notas para escriturasdiversas número cento e cinquenta e um - F, do Cartório Notarial da Sertã sito à Rua deProença-a-Nova, lote cinco, rés-do-chão esquerdo a cargo da Notária Teresa ValentinaCristóvão Santos, foi alterada a associação “ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DEBOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PEDRÓGÃO GRANDE”, com sede na freguesiae concelho de Pedrógão Grande, matriculada na Conservatória do Registo Comercial dePedrógão Grande sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva, cinco, zero,um, quatro, seis, nove, seis, três, zero, que se rege pelas cláusulas seguintes : ———

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DEBOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PEDRÓGÃO GRANDE

CAPITULO IDENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS

ARTIGO 1º(Denominação, Natureza Jurídica e Sede)

1. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande é uma pessoacolectiva de utilidade pública administrativa, com personalidade jurídica e sem fins lucrativos.

2. A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, doravanteaqui também designada por Associação e que também usa a denominação de Bombeirosde Pedrógão Grande, tem sede na vila, freguesia e concelho de Pedrógão Grande.

ARTIGO 2º(Âmbito e Duração)

1. A Associação tem âmbito concelhio e, sem prejuízo da área de actuação que lhe estásuperiormente determinada, desenvolve, preferencialmente, a sua actividade no Concelhode Pedrógão Grande, bem como nos concelhos limítrofes, quando superiormente solicitadaa sua intervenção e tendo em conta acordos existentes, ou a existir com as restantesAssociações Humanitárias e Corpos de Bombeiros e a perspectiva do melhor e maisrápido socorro das populações.

2. A Associação é, por natureza e tradição, apartidária e não confessional e durará portempo indeterminado, só podendo dissolver-se nos termos e pela forma previstos nestesEstatutos e na lei.

ARTIGO 3º(Fins)

1. A Associação tem como objectivo principal a protecção de pessoas e bens,designadamente o socorro a feridos, doentes ou náufragos e a extinção de incêndios,detendo e mantendo em actividade, para o efeito, um corpo de bombeiros voluntários oumisto, com observância do definido no regime jurídico dos corpos de bombeiros e demaislegislação aplicável.

2. Com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu escopo principal,a Associação pode desenvolver outras actividades, individualmente ou em associação,com outras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas por deliberação daDirecção, nomeadamente:

a) Prestação de cuidados de saúde;b) Actividades de carácter social de apoio e protecção à infância, à juventude, à

deficiência e aos idosos ou em qualquer situação de carência que justifique umaactuação pró-humanitária;

c) Promoção de acções de formação nas áreas do socorro, protecção civil e cultura da segurança;d) Actividades desportivas, culturais e recreativas, conducentes a uma melhor

preparação física e intelectual dos seus associados;e) Promoção, na actividade cultural de festas temáticas, sessões culturais, ou quaisquer

outros tipos de eventos de cariz cultural, assim como, a angariação de fundos embenefício da própria.

3. Pode ainda criar entidades que lhe permitam exercer outras actividades afins,disponibilizando para o efeito bens e equipamentos patrimoniais, revertendo o resultadodestas actividades para a Associação.

4. Pode também desenvolver outras actividades, a título gratuito ou remunerado, com ousem fins lucrativos, nomeadamente a prestação de serviços, comerciais ou industriais eoutros, individualmente ou em associação, por parceria ou por qualquer outra formasocietária legalmente prevista, desde que permitidas por deliberação da AssembleiaGeral e os proveitos dessas actividades revertam para os seus fins estatutários.

5. Para os efeitos referidos, a Associação poderá criar e manter em funcionamento, no seuâmbito e por deliberação da Assembleia Geral, Secções destinadas à melhor prossecuçãodas mencionadas actividades, que se regerão por Regulamento Interno a aprovar pela Direc-ção ou pelo Comando do Corpo de Bombeiros, consoante a sua especificidade principal.

ARTIGO 4º(Património Social)

A Associação tem um capital indeterminado e um número ilimitado de associados queconcorrem para o património social, através do pagamento de uma quota, no valor mínimoe periodicidade a fixar pela Assembleia Geral e da prestação de serviços não remuneradose/ou de dádivas de qualquer espécie.

ARTIGO 5º(Atribuições)

Constituem atribuições normais da Associação:a) Deter e manter em actividade um corpo de bombeiros voluntários ou misto, com

observância do definido no Regime Jurídico dos Corpos de Bombeiros e na demaislegislação aplicável;

b) Exercer os direitos e as funções que lhes sejam atribuídas por lei;c) Manter e fomentar o relacionamento institucional com os demais agentes de protecção

civil, mormente associações humanitárias e corpos de bombeiros, a nível local,regional e nacional, e com os corpos de bombeiros estrangeiros e respectivasentidades detentoras;

d) Manter e fomentar o relacionamento institucional com as organizações representativasdas associações humanitárias de bombeiros, designadamente, a nível distrital coma Federação Distrital de Bombeiros e a nível nacional com a Confederação Nacional– Liga dos Bombeiros Portugueses;

e) Manter e fomentar o relacionamento com os organismos oficiais locais, regionais e nacionais, em especial com os de tutela do sector da protecção civil e dos bombeiros;f) Representar os seus associados em todas as situações de interesse geral;g) Estabelecer relações e acordos com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais,

estrangeiras ou internacionais e assegurar o seu fiel cumprimento;h) Pronunciar-se sobre projectos de natureza legislativa e normativa que versem sobre questões dos sectores associativo, da protecção civil e dos bombeiros, em particular, bem como sobre todas as matérias que sejam submetidas à sua apreciação pelas entidades competentes;i) Construir, promover ou participar, por sua iniciativa ou em colaboração com outras

entidades, parcerias, sociedades, grupos de trabalho, comissões especializadas, ouintegrar comissões, ou órgãos consultivos, de outras entidades, locais, regionais ounacionais, bem como promover, designadamente, a realização de encontros,conferências, viagens de estudo, concursos e outras acções tendentes a dignificar,valorizar e divulgar a Associação, bem como a fomentar a formação, preparação,treino e intervenção dos bombeiros;

j) Promover o alargamento de acções, visando o benefício dos associados e de quantosparticipam das suas actividades específicas;

k) Promover a organização de iniciativas baseadas no princípio da cooperação, tendentesa obter a autonomia económica e financeira da Associação;

l) Desenvolver, com estrita observância do seu fim não lucrativo e sem prejuízo do seu ob- jectivo principal, outras actividades, a título gratuito ou remunerado, individualmente

ou em associação, parceria ou por qualquer outra forma legalmente prevista, comoutras pessoas singulares ou colectivas, desde que permitidas pelos presentes Estatutos;

m) Decidir conflitos que sejam submetidos ao Conselho Disciplinar;n) Fomentar o espírito do associativismo e do voluntariado junto da população e das

entidades públicas e privadas;o) Disponibilizar aos associados informações atempadas e correctas, relativamente às

matérias que são da sua competência e atribuição;p) Promover a imagem dos bombeiros juntos dos meios de comunicação social;q) Cumprir e fazer cumprir a lei e os regulamentos em vigor, no âmbito das suas competências.

ARTIGO 6º(Símbolos)

1. O Estandarte e a Bandeira são os símbolos representativos da Associação esimultaneamente do Corpo de Bombeiros que dela fazem parte integrante.

2. A Assembleia Geral poderá deliberar a utilização de qualquer outro símbolo que se

venha a entender por conveniente para a prossecução dos fins e ou objectivos da Associação.

3. As deliberações relativas à introdução de novos símbolos ou alteração dos existentes sóserão válidas se forem aprovadas por, pelo menos, três quartos dos votos dos associadospresentes na reunião de Assembleia Geral em que estes assuntos sejam discutidos.

CAPITULO IIDOS ASSOCIADOS

SECÇÃO IQUALIDADE, INSCRIÇÃO, ADMISSÃO E CLASSIFICAÇÃO

ARTIGO 7º(Qualidade de Associado)

1. Podem ser associados:a) As pessoas singulares maiores de dezoito anos;b) As pessoas colectivas legalmente constituídas.

2. Podem ainda ser admitidos como associados os menores de dezoito anos ou incapazes,ficando a admissão, no entanto, condicionada à autorização por quem legalmente exercero poder de tutela, que, como seus representantes, são responsáveis pelo pagamento daquota e cumprimento destes Estatutos.

ARTIGO 8º(Inscrição)

1. A inscrição para associado é feita mediante proposta formalizada em impresso próprio,de modelo aprovado pela Direcção, assinada pelo candidato, ou tratando-se de pessoacolectiva, menor ou incapaz, por quem legalmente o representar, e por um associado nogozo de todos os seus direitos, que figurará como proponente.

ARTIGO 9º(Admissão e Rejeição)

1. A admissão ou rejeição de associados efectivos é tomada por deliberação da Direcção.2. A rejeição só poderá ser tomada por manifesta inconveniência para os interesses eprestígio da Associação devendo, ser devidamente fundamentada, registada e comunicadapor escrito ao interessado, até 30 (trinta) dias após a recepção da inscrição.3. O candidato a associado rejeitado poderá recorrer para o Presidente da Mesa daAssembleia Geral no prazo de 15 dias após a recepção da comunicação, cabendo àqueledecidir quanto à oportunidade da apreciação do recurso em Assembleia Geral e comunicarpor escrito a decisão, com conhecimento à Direcção.4. A admissão envolve plena adesão aos Estatutos e Regulamentos em vigor.

ARTIGO 10º(Classificação)

1. Os associados classificam-se em:a) Efectivos;b) Beneméritos;c) Honorários;d) Auxiliares.

2. São associados efectivos, as pessoas singulares ou colectivas que contribuem paraprossecução dos fins da Associação, mediante o pagamento de uma quota, segundo valores,periodicidade fixados em Assembleia Geral.3. São associados beneméritos, as pessoas singulares ou colectivas que, por serviços oudádivas importantes à Associação, e mediante proposta da Direcção, mereçam daAssembleia Geral tal distinção.4. São associados honorários, as pessoas singulares ou colectivas que, sendo ou nãoassociados, como tal sejam proclamados pela Assembleia Geral, em reconhecimento doseu mérito social ou em louvor de relevante colaboração com a Associação, medianteproposta da Direcção.5. São associados auxiliares, os elementos do Corpo de Bombeiros e ainda as pessoas queprestem ou tenham prestado serviços efectivos não remunerados à Associação e cujascondições económicas não lhes permitam o pagamento da quota.

a) A admissão como associado auxiliar dos elementos do Corpo de Bombeiros é feitapor proposta do Comandante à Direcção,

b) Os demais, poderão ser propostos por qualquer elemento da Direcção.

SECÇÃO IIDIREITOS E DEVERES

ARTIGO 11º(Direitos)

1. Constituem direitos dos associados efectivos:a) Participar nas reuniões da Assembleia Geral e aí propor, discutir e votar os assuntosde interesse para a Associação;b) Votar em actos eleitorais, desde que no pleno gozo dos seus direitos;c) Ser eleitos para cargos sociais, nos termos do artigo 68.º dos presentes Estatutos;d) Recorrer para a Assembleia Geral de todas as irregularidades e infracções aosEstatutos e regulamentos internos, com salvaguarda do disposto no n.º 3 deste artigo;e) Requerer a convocação de Assembleias Gerais Extraordinárias, nos termos daalínea b) do n.º 3 do artigo 44.º dos presentes Estatutos;f) Entrar livremente na Sede ou em quaisquer outras instalações da Associação,salvo tratando-se de zonas de acesso restrito definidas pela Direcção ou Comando doCorpo de Bombeiros;g) Utilizar os serviços que a Associação venha a prestar ou disponibilizar directa ouindirectamente nas condições definidas pelos regulamentos internos;h) Examinar livros, contas e demais documentos, desde que o requeiram por escritoà Direcção, com a antecedência mínima de quinze dias, e esta verifique existir uminteresse pessoal directo e legítimo do associado;i) Apresentar sugestões de interesse colectivo para uma melhor realização dos finsprosseguidos pela Associação;j) Reclamar perante a Direcção de atos que considere lesivos dos interesses daAssociação e dos seus interesses de associado;k) Requerer, por escrito, certidão ou cópia de qualquer acta sobre matéria em que tenhajustificado interesse pessoal directo e legítimo, mediante pagamento dos respectivos custos;l) Desistir da qualidade de associado, solicitando a respectiva exoneração.

2. Para exercer os direitos previstos nas alíneas b), c), d), e) e h) do número anterior, os asso-ciados efectivos não podem ter o pagamento das quotas em atraso, contudo, não perdem osseus direitos, os associados que, por doença grave, desemprego, ou por outro motivo justifi-cado por escrito à Direcção, provem a impossibilidade de contribuir com as suas quotas.3. Os Associados que façam parte do Corpo de Bombeiros não poderão discutir emAssembleia Geral assuntos respeitantes à organização e disciplina do Corpo de Bombeiros.4. Os Associados colectivos exercerão os seus direitos através de representante por sinomeado e devidamente credenciado.5. Os associados menores só poderão exercer os direitos nas alíneas f,g,i,j, referenciadasno ponto n.º 1

ARTIGO 12º(Deveres)

1. Constituem deveres dos associados efectivos detentores de plena capacidade de exercício,além de outros previstos na lei geral:

a) Honrar a Associação em todas as circunstâncias e contribuir quanto possívelpara o prestígio;b) Observar, cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamentares;c) Acatar as deliberações dos Órgãos Sociais legitimamente tomadas;d) Exercer com dedicação, zelo e eficiência os cargos sociais para que forem eleitos;e) Não cessar a actividade nos cargos sociais sem prévia participaçãofundamentada e por escrito ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral;f) Zelar pelos interesses da Associação, comunicando por escrito à Direcçãoquaisquer irregularidades de que tenham conhecimento;g) Pagar pontualmente a quota fixada;h) Comparecer às Assembleias Gerais cuja convocação tenham requerido;i) Comunicar por escrito à Direcção o local de pagamento das quotas e qualquer situa-ção que altere os seus elementos de identificação, designadamente a mudança de residência;j) Tratar com respeito e urbanidade a Associação, as suas insígnias, ÓrgãosSociais, respectivos titulares, Comando, bombeiros, colaboradores da Associaçãoe todos com quem, na qualidade de associado, se relacione.

2. Os demais associados estão dispensados dos deveres das alíneas d), e), g) e i).3. Os associados colectivos cumprirão os seus deveres, quando a natureza dos mesmoso exija, através de representante por si nomeado e devidamente credenciado.

SECÇÃO IIISANÇÕES E RECOMPENSAS

SUBSECÇÃO IINFRACÇÕES DISCIPLINARES E SANÇÕES

ARTIGO 13.º(Infracção Disciplinar)

Constitui infracção disciplinar, punível com as sanções estabelecidas nos artigos seguintes,a violação pelo associado dos deveres consignados no artigo 12.º dos presentes Estatutos.

ARTIGO 14º(Sanções e Competência Disciplinar)

1. Os associados que incorrerem em responsabilidade disciplinar ficam sujeitos, consoantea natureza e gravidade da infracção, às seguintes sanções:

a) Advertência verbal;b) Advertência por escrito;c) Suspensão até 12 (doze) meses;d) Eliminação;e) Expulsão.

2. A aplicação das sanções previstas nas alíneas a) a d) no número anterior é da competênciada Direcção, sendo a pena de expulsão da competência da Assembleia Geral.3. A advertência verbal e a advertência por escrito são aplicáveis a faltas leves,designadamente em casos de violação das disposições estatutárias e regulamentares pormera negligência e sem consequências graves para a Associação.4. A suspensão implica a perda do gozo dos direitos consignados no artigo 11.º dos presentesEstatutos, mas não desobriga o Associado do pagamento da quota, e é aplicável nos casosde: violação dos Estatutos e regulamentos com consequências graves para a Associação;reincidência em faltas para que o associado haja sido advertido ou censurado; escusainjustificada a tomar posse de qualquer cargo nos Órgãos Sociais da Associação, para quetenha sido eleito ou nomeado; desobediência às deliberações tomadas pelos Órgãos Sociaise, de um modo geral, nos casos em que, podendo ter lugar a expulsão, o associado beneficiede circunstâncias atenuantes especiais.5. A eliminação da inscrição aplica-se nos casos de perda da qualidade de Associadoprevistos na alínea c), do número 1, do artigo 21.º dos presentes Estatutos.6. A Expulsão implica a perda da qualidade de associado e é aplicável quando a infracçãoseja de tal modo grave que torne impossível o vínculo associativo, nomeadamente nos ca-sos comprovados de agressão, injúria e desrespeito grave a qualquer membro dos órgãosassociativos ou corpo activo, e por motivos relacionados com o exercício do seu cargo.

ARTIGO 15.º(Processo Disciplinar)

As decisões de aplicação das penas de suspensão e expulsão serão sempre precedidas dainstauração de processo disciplinar, com audiência obrigatória do associado.

ARTIGO 16.º(Medida e Graduação das Sanções)

Na aplicação das sanções disciplinares deve atender-se ao grau de culpabilidade doinfractor, aos seus antecedentes pessoais, às consequências da infracção e a todas ascircunstâncias agravantes e atenuantes da mesma.

ARTIGO 17.º(Recurso)

1. Da decisão da Direcção que aplique a pena de suspensão cabe recurso para a AssembleiaGeral, a interpor, pelo associado punido, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da notificaçãoda decisão recorrida, que será efectuada em correio registado com aviso de recepção,devendo sobre o mesmo ser tomada deliberação final, em Assembleia Geral Ordináriaou Extraordinária, até 60 (sessenta) dias úteis após a interposição do recurso.2. Da decisão da Assembleia Geral que aplique a pena de expulsão ou confirme a penade suspensão, caberá sempre recurso contencioso para o competente Tribunal, nos termosda lei geral.

ARTIGO 18.º(Consequências especiais)

1. Os associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam punidos comsuspensão, nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, ficamimpedidos de acesso às instalações da Associação durante o período de suspensão.2. Os associados que façam parte do Corpo de Bombeiros e que sejam punidos comdemissão, nos termos do Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros, perdem,automaticamente, a qualidade de associado, por expulsão.

SUBSECÇÃO IIRECOMPENSAS

ARTIGO 19.º(Distinções)

1. Aos associados, pessoas singulares ou colectivas, entidades ou colectividades e elementosdo Corpo de Bombeiros que, por prestarem serviços relevantes à Associação, sejammerecedores de especial reconhecimento, poderão ser atribuídas as seguintes distinções:

a) Louvor concedido pela Direcção;b) Louvor concedido pela Assembleia Geral;c) Nomeação como Associado Benemérito ou Honorário;d) Condecorações, de acordo com o previsto em Regulamento de DistinçõesHonoríficas, proposto pela Direcção e aprovado em Assembleia Geral.

SECÇÃO IVSUSPENSÃO, PERDA DA QUALIDADE DE ASSOCIADO E READMISSÃO

ARTIGO 20.º(Suspensão da Qualidade de Associado)

1. Os associados efectivos podem, por razões ponderosas devidamente fundamentadas,solicitar à Direcção a suspensão da sua qualidade de Associado, por um período máximode (1) um ano.2. Do indeferimento caberá recurso para o Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

ARTIGO 21.º(Perda de Qualidade de Associado)

1. Perdem a qualidade de associados:a) Os que tiverem sido punidos com a pena de expulsão, nos termos do artigo 14.ºdos presentes Estatutos, ou demitidos nos termos do Regulamento do Corpo deBombeiros;b) Os que pedirem a exoneração;c) Os que forem eliminados por não pagarem as quotas no prazo de (30) trintadias a contar da notificação para regularização da situação contributiva.

2. A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos na alínea a) do númeroanterior é da competência da Assembleia Geral.3. A perda da qualidade de associado pelos motivos referidos nas alíneas b) e c) donúmero anterior é da competência da Direcção.4. O associado que por qualquer forma perder essa qualidade deverá obrigatoriamentedevolver o documento de identificação e não terá direito a reaver as quotas que haja pago,sem prejuízo da sua responsabilidade por toda a actuação enquanto foi membro daAssociação.

ARTIGO 22.º(Readmissão de Associados)

1. Podem ser readmitidos, a seu pedido, os associados que tiverem sido:a) Exonerados a seu pedido;b) Eliminados por falta de pagamento das quotas.

2. Podem ainda ser readmitidos os associados reabilitados em revisão de processo de expulsão.3. Quando o motivo da eliminação tenha sido a falta de pagamento de quotas, é condiçãopara a readmissão, o pagamento das quotizações correspondentes ao período compreendidoentre a decisão de eliminação e a readmissão, ao valor da quota na data da readmissão,podendo a Direcção permitir que, neste caso, os encargos sejam satisfeitos, a requerimentodo interessado, em prestações mensais, até ao máximo de 12 (doze).

CAPÍTULO IIIDOS ÓRGÃOS SOCIAIS

SECÇÃO IPRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 23.º(Órgãos Sociais)

1. São Órgãos Sociais da Associação:a) Assembleia Geral;b) Direcção;c) Conselho Fiscal.

2. A Mesa da Assembleia-Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal são constituídos,respectivamente, por um número impar de titulares, de entre os associados efectivos,dos quais um será o Presidente.

ARTIGO 24º(Electividade dos Cargos)

1. Os titulares da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal da sãoeleitos em Assembleia Geral eleitoral, em conformidade com os requisitos e procedimen-tos definidos nos artigos 67º e seguintes.

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2012.09.30 17PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIAARTIGO 25º

(Duração dos Mandatos)1. A duração dos mandatos dos eleitos para os Órgãos Sociais é de 3 (três) anos, semprejuízo de destituição, nos termos da lei, podendo ser reeleitos sem limitação de mandatos.2. Enquanto não forem substituídos na sequência de processo eleitoral, os membros dosÓrgãos Sociais manter-se-ão obrigatoriamente no pleno exercício dos seus cargos ecompetências, com a ressalva apenas do estabelecido no nº 2 do artigo 28º.

ARTIGO 26.º(Exclusividade e Impedimentos)

1. Aos titulares dos Órgãos Sociais não é permitido o desempenho simultâneo de mais deum cargo na Associação, bem como não é permitido o desempenho de cargos em ÓrgãosSociais de outras Associações Humanitárias de Bombeiros.2. Os presidentes da Mesa da Assembleia Geral, da Direcção e do Conselho Fiscal estãoimpedidos de exercer quaisquer funções no Quadro de Comando e no Quadro Activo doCorpo de Bombeiros.

ARTIGO 27.º(Inelegibilidade e Incapacidades)

1. Não podem ser reeleitos ou novamente designados membros dos Órgãos Sociais osassociados que, mediante processo disciplinar ou judicial, tenham sido declaradosresponsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou exoneradosdos cargos que desempenhavam.2. Nos termos legais, o disposto no número anterior é extensível à reeleição ou novadesignação para Órgãos Sociais da mesma ou de outra Associação Humanitária deBombeiros.3. Os titulares dos Órgãos Sociais não podem votar em assuntos que directamente lhesdigam respeito, ou nos quais sejam interessados os respectivos cônjuges, ascendentes,descendentes e afins.4. É vedado à Associação contratar directa ou indirectamente com os titulares dos ÓrgãosSociais, seus cônjuges, ascendentes, descendentes e afins ou com sociedades em quequalquer destes tenha interesses.

ARTIGO 28.º (Posse)

1. A posse será conferida pelo Presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral, ou peloseu substituto, em sessão pública a efectuar no prazo máximo de (15) quinze dias a contarda data da promulgação dos resultados do acto eleitoral.2. Enquanto não se verificar a posse dos membros eleitos para os Órgãos Sociais, osmembros cessantes manter-se-ão em funções com meros poderes de gestão.3. Se o Presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral ou o seu substituto não conferirema posse no prazo estabelecido, os membros dos Órgãos Sociais eleitos entrarão em exercício,salvo se houver impugnação judicial do acto eleitoral.

ARTIGO 29.º(Entrega de Valores e Documentos)

É obrigação legal dos Órgãos Sociais cessantes fazer a entrega de todos os valores,documentos, inventários, arquivos e dados de acesso a ficheiros informáticos daAssociação aos Órgãos eleitos para novo mandato e até ao acto de posse destes.

ARTIGO 30.º(Responsabilidade dos Titulares dos Órgãos Sociais)

1. Os titulares dos Órgãos Sociais não podem abster-se de votar nas reuniões em queestiverem presentes e são responsáveis, civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidadescometidas no exercício do mandato.2. Os titulares dos Órgãos Sociais ficam exonerados de responsabilidade se:

a) Não tiverem tomado parte na respectiva deliberação e a reprovarem comdeclaração na acta da sessão imediata em que se encontrem presentes;b) Tiverem votado contra essa deliberação e o fizerem consignar na acta respectiva.

3. A aprovação dada pela Assembleia Geral ao Relatório e Contas de Gerência da Direcçãoe ao Parecer do Conselho Fiscal iliba os membros destes Órgãos Sociais da responsabilidadepara com a Associação, salvo provando-se omissões por má fé ou falsas indicações.

ARTIGO 31.º(Representação)

1. A representação da Associação, em juízo ou fora dele, cabe à Direcção ou a quem eladesignar, sem prejuízo do disposto no número seguinte.2. Perante as entidades públicas administrativas a quem compete a fiscalização, inspecçãoe controlo da utilização de fundos públicos, responde, em nome da Associação, a Direcção.

ARTIGO 32.º(Deliberações e Actas dos Órgãos Sociais)

1. A Direcção e o Conselho Fiscal só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares.2. As deliberações da Direcção e do Conselho Fiscal, salvo diferente disposição estatutáriaou legal, são tomadas por maioria de votos dos titulares presentes, tendo o Presidente votode qualidade em caso de empate na votação.3. As deliberações da Assembleia Geral, para as quais os presentes Estatutos ou a lei nãoexijam maioria qualificada, são tomadas por maioria simples dos votos dos associadospresentes.4. As deliberações respeitantes a eleições de Órgãos Sociais e a assuntos de incidênciapessoal dos seus titulares são realizadas por escrutínio secreto.5. São sempre lavradas actas das reuniões de qualquer Órgão Social da Associação, asquais são obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes ou, quando respeitema reuniões da Assembleia Geral, pelos membros da respectiva Mesa.

ARTIGO 33.º(Condições de Exercício dos Cargos)

1. O exercício de qualquer cargo nos Órgãos Sociais da Associação é gratuito, mas podejustificar o pagamento de despesas dele derivado.2. Quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administração daAssociação justifique a presença prolongada de um ou mais titulares da Direcção podemestes ser remunerados, sendo a remuneração, bem como o número de titulares aremunerar determinada pela Assembleia Geral.

ARTIGO 34.º(Forma de Obrigar)

1. Para obrigar a Associação são necessárias e bastantes, as assinaturas conjuntas de doismembros da Direcção, uma das quais será a do Presidente ou, nas faltas e impedimentosdeste, a do Vice-Presidente.2. Nas operações financeiras e junto de qualquer instituição de crédito é obrigatória aassinatura do Tesoureiro, conjuntamente com a do Presidente ou a do Vice-Presidenteda Direcção.3. Nos actos de mero expediente basta a assinatura de qualquer membro da Direcção.

ARTIGO 35.º(Renúncia ao mandato)

1. Os membros dos Órgãos Sociais da Administração podem renunciar ao mandato,devendo, para o efeito, comunicá-lo por escrito e de imediato ao Presidente da Mesa daAssembleia Geral.2. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em consequência da renúncia, decla-rar a vacatura do lugar, dando de imediato conhecimento ao Presidente do respectivo Órgão.

ARTIGO 36.º(Causas para a perda de Mandato)

São causas para a perda de mandato dos elementos dos Órgãos Sociais:a) A perda da qualidade de associado;b) A destituição do cargo pela Assembleia Geral;c) A condenação por crime grave;d) A não comparência injustificada às reuniões do Órgão Social a que pertença, por3 (três) vezes consecutivas ou 6 (seis) alternadas.

ARTIGO 37.º(Substituição dos Membros dos Órgãos Sociais)

1. No caso de falta, impedimento ou vacatura de lugar de Presidente de qualquer Órgão,o mesmo será preenchido pelo Vice-Presidente.2. No caso de vacatura do cargo de qualquer outro membro dos Órgãos Sociais, incluindoo do Vice-Presidente que assuma a presidência, competirá ao respectivo Órgão Socialchamar o primeiro suplente pela ordem constante da lista eleita, e deliberar sobre opreenchimento desse lugar vago e até, eventualmente, sobre a redistribuição dos cargosno âmbito desse Órgão.3. No caso de se esgotar o número de suplentes para o preenchimento de vagas e o ÓrgãoSocial ficar sem quórum deliberativo, proceder-se-á a nova eleição para esse Órgão.4. Em qualquer das circunstâncias indicadas nos números 2 e 3 deste artigo, os membrosdesignados para preencher os cargos apenas completam o mandato.

SECÇÃO IIASSEMBLEIA GERAL

SUBSECÇÃO IESTATUTO E COMPOSIÇÃO

ARTIGO 38.º (Estatuto e Composição)

1. A Assembleia Geral é constituída pelos associados efectivos no pleno gozo dos seusdireitos e, nela, reside o poder deliberativo da Associação.2. Consideram-se associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos os que não tenhamas quotas em atraso por período superior a (3) três meses ou não se encontrem suspensos.

ARTIGO 39.º(Mesa da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe de um Presidente,um Vice-Presidente e um Secretário, devendo haver ainda um suplente.2. Na falta ou impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, cabe à Assembleia Geraldesignar, de entre os associados presentes, quem presidirá à Mesa.3. Na falta ou impedimento do Secretário, o Presidente da Mesa designará, de entre osassociados presentes, quem deve secretariar a reunião.4. No caso de vacatura de lugar o mesmo será preenchido tendo em conta o disposto noartigo 37.º dos presentes Estatutos.

SUBSECÇÃO IICOMPETÊNCIAS

ARTIGO 40.º(Competência da Assembleia Geral)

1. Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nasatribuições e competências legais ou estatutárias dos outros Órgãos Sociais.2. São, necessariamente, da competência da Assembleia Geral:

a) Definir as linhas fundamentais de actuação da Assembleia Geral;b) Acompanhar a actuação dos demais Órgãos Sociais e zelar pelo cumprimento dalei, dos Estatutos e dos regulamentos da Associação;c) Apreciar e votar as propostas de alteração aos Estatutos;d) Apreciar e votar os regulamentos, bem como as alterações que lhes sejam propostas;e) Deliberar sobre a extinção da Associação, bem como eleger a ComissãoLiquidatária e decidir sobre o destino dos bens;f) Eleger e destituir, por votação secreta, os titulares dos Órgãos Sociais;g) Apreciar e votar o Relatório e Contas de Gerência do ano anterior;h) Apreciar e votar o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano seguinte, bemcomo os planos e orçamentos suplementares propostos pela Direcção;i) Apreciar os pareceres do Conselho Fiscal sobre o Relatório, Contas e Orçamento;j) Apreciar e deliberar sobre todos os requerimentos, propostas e recursos que lhesejam apresentados pelos membros dos Órgãos Sociais ou associados, de acordocom os Estatutos e regulamentos;k) Fixar, sob proposta da Direcção, os valores mínimos da quota dos associados, bemcomo a periodicidade e forma de pagamento;l) Deliberar, sob proposta da Direcção, a nomeação de associados Beneméritos eHonorários;m) Atribuir louvores e condecorações, nos termos dos Estatutos e regulamentosaprovados em Assembleia Geral;n) Autorizar o Presidente da Direcção da Associação a demandar judicialmente os mem-bros dos Órgãos Sociais, por actos lesivos praticados no exercício das suas funções;o) Autorizar a Direcção a contrair ou fazer empréstimos e aquisições, incluindoheranças, donativos ou legados, desde que excedam os actos de administraçãoordinária, após parecer do Conselho Fiscal;p) Autorizar a Direcção a arrendar ou alienar imóveis da Associação, bem comoparticipações ou outras que a Associação detenha, após parecer do Conselho Fiscal.

ARTIGO 41.º(Competência do Presidente da Mesa da Assembleia Geral)

Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral:a) Convocar e dirigir as reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembleia-Geral;b) Convocar reuniões extraordinárias dos outros Órgãos Sociais e ainda do ConselhoDisciplinar, sempre que entender haver motivos justificados para o fazer;c) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar os livros de actas daAssembleia Geral;d) Dar posse aos membros eleitos dos Órgãos Sociais;e) Receber e submeter à Assembleia Geral, nos prazos legais, os requerimentos erecursos cuja decisão seja da competência desta;f) Elaborar e publicitar a “ordem de trabalhos” e dirigir as reuniões referidas nasalíneas a) e b);g) Fixar o limite de tempo e o número de intervenções permitidas a cada associado,na discussão de cada assunto, exceptuando-se os representantes dos Órgãos Sociais,na sessão da Assembleia em que a intervenção ocorrer;h) Presidir e tramitar todo o processo eleitoral dos Órgãos Sociais, de acordo com alei e os presentes Estatutos, nomeadamente, verificar a elegibilidade dos candidatos,bem como a regularidade das listas concorrentes;i) Integrar o Conselho Disciplinar e presidir ao mesmo;j) Participar, sempre que o entenda por conveniente, nas reuniões dos demais ÓrgãosSociais, mas sem direito a voto;k) Exercer as demais competências que lhe sejam conferidas pela lei, Estatutos oudeliberações da Assembleia Geral.

ARTIGO 42.º(Competência do Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral)

Compete ao Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral coadjuvar o Presidente daMesa no exercício das suas funções e substituí-lo nas suas faltas ou impedimentos.

ARTIGO 43.º(Competência do Secretário da Mesa da Assembleia Geral)

Compete ao Secretário da Mesa da Assembleia Geral:a) Lavrar as actas e emitir as certidões respectivas no prazo de (15) quinze dias acontar da data em que foram requeridas;b) Preparar e tramitar todo o expediente da Mesa;c) Fazer o registo dos associados presentes nas sessões da Assembleia Geral e dos quedurante a sessão pedirem para intervir, pela respectiva ordem;d) Escrutinar no acto eleitoral;e) Praticar todos os demais actos e funções decorrentes da lei, dos Estatutos e regulamentos.

SUBSECÇÃO IIIFUNCIONAMENTO

ARTIGO 44.º(Reuniões)

1. As reuniões da Assembleia Geral são ordinárias e extraordinárias.2. A Assembleia Geral reunirá ordinariamente:

a) No final de cada mandato, no mês de Dezembro, para a eleição dos Órgãos Sociais;b) Até ao final do mês de Dezembro de cada ano, por solicitação da Direcção, paraaprovar o Plano de Acção e o Orçamento para o ano seguinte;c) Até (31) trinta e um de Março de cada ano, por solicitação da Direcção, para adiscussão e aprovação do Relatório e Contas de Gerência do ano anterior e apreciaçãodo Parecer do Conselho Fiscal, devendo estes documentos estar patentes para consultados associados nos (8) oito dias anteriores à realização da Assembleia Geral, na sededa Associação.

3. A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente:a) A pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal;b) A requerimento fundamentado e subscrito por um mínimo de (10) dez ou maisassociados efectivos no pleno gozo dos seus direitos sociais;c) A requerimento de qualquer associado, caso a Direcção não solicite a convocaçãoda Assembleia Geral, nos casos em que deve fazê-lo.

4. A reunião da Assembleia Geral que seja convocada ao abrigo da alínea b) do númeroanterior só poderá efectuar-se se estiverem presentes, pelo menos, três quartos dosrequerentes.5. Quando a reunião prevista no número anterior não se realizar por falta do númeromínimo de associados requerentes, ficam, os que faltarem, inibidos, pelo prazo de (2) doisanos, de requerer a reunião extraordinária da Assembleia Geral, sendo obrigados a pagar asdespesas decorrentes da convocação, salvo se justificarem a falta por motivos de força maior.

ARTIGO 45.º(Forma de Convocação)

1. A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, atravésde Aviso afixado na sede social e noutros locais julgados de interesse para o efeito, como mínimo de (10) Dez dias de antecedência, indicando-se no mesmo aviso o dia, hora elocal da reunião e a respectiva ordem de trabalhos.2. A comparência de todos os associados sanciona quaisquer irregularidades da convocação,desde que nenhum deles se oponha à realização da Assembleia Geral.

ARTIGO 46.º (Funcionamento)

1. A Assembleia Geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem a presença de,

pelo menos, metade dos associados, podendo deliberar, (30) trinta minutos depois da horainicial, com qualquer número de presenças.2. As deliberações da Assembleia Geral são tomadas de acordo com o disposto no n.º 3do artigo 32.º dos presentes Estatutos.

ARTIGO 47.º (Representação dos Associados)

1. É admitida a representação do associado no pleno gozo dos seus direitos, mediante cartaassinada pelo próprio, conforme documento oficial de identificação, dirigida ao Presidenteda Mesa da Assembleia Geral.2. A delegação de poderes só pode ser feita noutro associado, também no pleno gozo dosseus direitos.3. Não poderá ser delegada mais que uma representação em cada associado.

ARTIGO 48.º(Privação do Direito de Voto)

O associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas matérias em quehaja conflito de interesses entre a Associação e o próprio, ou o representado, seus cônjuges,ascendentes ou descendentes.

ARTIGO 49.º(Deliberações anuláveis)

1. São anuláveis as deliberações contrárias à lei e aos Estatutos, seja pelo seu objectivo, sejapor irregularidades havidas na convocação dos associados ou no funcionamento da Assembleia.2. São ainda anuláveis as deliberações:

a) Tomadas sobre matéria estranha à ordem de trabalhos, salvo se todos os associadoscomparecerem à reunião e concordarem com o aditamento;b) Tomadas com infracção do disposto no artigo anterior dos presentes Estatutos, seo voto do associado impedido for essencial à existência da maioria necessária.

ARTIGO 50.º (Actas)

De todas as reuniões da Assembleia Geral serão lavradas actas em livro próprio, ondeconstarão o número de associados presentes e as discussões e deliberações tomadas, asquais serão assinadas por todos os membros da Mesa.

SECÇÃO IIIÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

SUBSECÇÃO IPRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 51.º(Funcionamento dos Órgãos de Administração e Fiscalização)

1. Os órgãos de administração e fiscalização, respectivamente, Direcção e ConselhoFiscal, são convocados pelos seus Presidentes e as respectivas deliberações tomadas comobservância do disposto nos números 1 e 2 do artigo 32.º dos presentes Estatutos.2. A falta de quórum deliberativo, por impossibilidade de preenchimento de lugares vagos emqualquer órgão, implica a convocação extraordinária de eleições para esse mesmo órgão.

SUBSECÇÃO IIDA DIRECÇÃO

ARTIGO 52.º(Composição)

1. A Direcção é composta por (7) sete membros efectivos, sendo um Presidente, umVice-Presidente, um Primeiro Secretário, um Segundo Secretário, um Tesoureiro e dois Vogais.2. Haverá ainda (2) dois suplentes, que se tornarão efectivos à medida que se derem asvagas e pela ordem por que tiverem sido eleitos.

ARTIGO 53.º(Competências da Direcção)

1. A Direcção é o órgão de administração da Associação.2. Compete à Direcção gerir a Associação e representá-la, incumbindo-lhe,designadamente:

a) Garantir a prossecução do fim social da Associação;b) Garantir a efectivação dos direitos dos associados;c) Gerir as actividades da Associação de acordo com o enquadramento normativoresultante da lei, dos Estatutos e das orientações e resoluções dos Órgãos Sociais;d) Zelar pela boa conservação das instalações e equipamentos da Associação ou àsua guarda;e) Elaborar anualmente e submeter a parecer do Conselho Fiscal o Relatório eContas de Gerência, bem como o Plano de Actividades e Orçamento para o anoseguinte;f) Remeter à Assembleia Geral, para aprovação, o Plano de Actividades e Orçamentopara o ano seguinte, bem como o Relatório e Contas de Gerência do ano anterior,acompanhados do parecer do Conselho Fiscal;g) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como aescrituração dos livros, nos termos da lei;h) Organizar o quadro de pessoal, contratar e gerir o pessoal contratado da Associação,fixando os respectivos horários de trabalho e vencimentos;i) Representar a Associação em juízo e fora dele;j) Solicitar ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação dasAssembleias Gerais para aprovação do Relatório e Contas de Gerência e ainda doPlano de Actividades e Orçamento, sem prejuízo das demais convocatórias daqueleórgão nas circunstâncias fixadas nos presentes Estatutos;k) Aprovar ou indeferir as propostas de admissão de associados efectivos;l) Propor à Assembleia Geral a nomeação de associados Beneméritos e Honorários,bem como propor a atribuição dos louvores que forem da sua competência;m) Propor à Assembleia Geral a reforma ou alteração dos Estatutos;n) Fixar ou modificar a estrutura dos serviços da Associação, elaborando os respectivosregulamentos;o) Fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que lhe forem solicitados para ocumprimento das suas atribuições;p) Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores da Associação;q) Elaborar e manter actualizado o inventário do património da Associação;r) Ordenar a instauração de processos disciplinares aos associados e aplicar sançõesnos termos dos presentes Estatutos, em matérias da sua competência;s) Submeter à apreciação e votação da Assembleia Geral os assuntos que, pela suaimportância, exijam deliberação daquele órgão;t) Definir a periodicidade e forma de pagamento da quota dos associados e proporà Assembleia Geral a alteração do valor da quota mínima;u) Fixar as tabelas de preços dos diversos serviços prestados pela Associação, a títuloremunerado, bem como as taxas eventualmente devidas pela utilização dos serviçose instalações da Associação;v) Aceitar heranças e donativos, nos termos da lei;w) Celebrar contratos de desenvolvimento em áreas específicas, no âmbito da pre-venção e reacção a acidentes e, designadamente, quanto à criação e funcionamentode equipas de intervenção permanente, ou outras, legal ou protocolarmente previstas;x) Nomear comissões ou grupos de trabalho que entenda convenientes para umamelhor prossecução dos objectivos estatutários;y) Deliberar sobre a aquisição onerosa, alienação a qualquer título e o arrendamentoou cedência a qualquer título de bens móveis, ainda que sujeitos a registo, pertencentesà Associação e respectivo processo de concurso público ou hasta pública, ou dispensados mesmos, em razão do procedimento julgado mais conveniente, fundamentadoem acta, sendo que, em qualquer caso, os preços e valores aceites não podem serinferiores aos que vigorarem no mercado;z) Facultar às entidades oficiais de tutela, ou aos seus representantes, todos oselementos necessários à verificação da regularidade das actividades da Associação;aa) Elaborar regulamentos internos sobre matérias da sua competência e zelar pelocumprimento da lei, dos Estatutos, dos regulamentos internos e das deliberações dosÓrgãos da Associação;bb) Nomear, nos termos da legislação aplicável, a estrutura de Comando do Corpode Bombeiros detido pela Associação;cc) Atribuir distinções honoríficas, de acordo com os regulamentos Internos;dd) Manter actualizada, e apta a ser apresentada aos Órgãos Sociais, relação dosassociados no pleno gozo dos seus direitos;ee) Promover eventos desportivos, culturais e recreativos, bem como iniciativas noâmbito dos cuidados de saúde e ainda outras actividades, com ou sem fins lucrativos,permitidas pelos Estatutos e regulamentos ou autorizadas pela Assembleia Geral;ff) Propor à Assembleia Geral a alienação de imóveis da Associação;gg) Contrair ou fazer empréstimos que caiem no âmbito dos actos de simplesadministração ordinária;hh) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei, pelos presentesEstatutos e regulamentos e praticar todos os demais actos necessários à defesa dos

Nº 388 de 2012.09.30 | 2/3

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2012.09.3018 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIAinteresses da Associação.

3. A Direcção pode delegar em profissionais qualificados ao serviço da Associação, ouem mandatários, alguns dos seus poderes, nos termos previstos nos Estatutos ou aprovadospela Assembleia Geral, bem como revogar os respectivos mandatos, podendo ainda, emalternativa, delegar poderes de gestão executiva numa comissão executiva, composta portrês elementos, sendo presidida pelo Presidente ou, na sua ausência ou impedimento, peloVice-Presidente, e integrada por outro titular da Direcção, podendo o terceiro elementoser um funcionário do quadro de pessoal contratado da Associação.

ARTIGO 54.º(Competências do Presidente da Direcção)

Compete ao Presidente da Direcção:a) Superintender na administração da Associação e orientar e fiscalizar os respectivos serviços;b) Representar a Associação em juízo e fora dele;c) Convocar e presidir às reuniões da Direcção;d) Promover o cumprimento das deliberações da Assembleia Geral, do ConselhoFiscal, da Direcção e do Conselho Disciplinar;e) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o livro das actas da Direcção;f) Integrar o Conselho Disciplinar;g) Garantir a articulação com o Comando, em todas as matérias com incidência naoperacionalidade e funcionamento do Corpo de Bombeiros;h) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos Estatutose regulamentos, bem como as que lhe forem expressamente delegadas pela Direcção,desde que sejam legalmente delegáveis.

ARTIGO 55.º(Competências do Vice-Presidente da Direcção)

Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos,exercer todas as funções que lhe forem expressamente delegadas pela Direcção, desdeque sejam legalmente delegáveis, e colaborar com a Direcção e com o Presidente noexercício das respectivas competências, designadamente:

a) Na elaboração do resumo das actividades, que servirá de base ao Relatório asubmeter pela Direcção à aprovação da Assembleia Geral;b) Na elaboração das propostas de orçamentos da Associação, a submeter àapreciação da Direcção;c) Na observância dos preceitos orçamentais e na aplicação das respectivas dotações;d) No cumprimento dos serviços de contabilidade e expediente, mantendo-os sempreorganizados e actualizados;e) No cumprimento das disposições legais em relação aos trabalhadores;f) No zelo pela conservação do património da Associação que lhe está afecto.

ARTIGO 56.º(Competências dos Secretários da Direcção)

1. Compete ao Primeiro Secretário exercer todas as funções que lhe forem expressamentedelegadas pela Direcção, desde que sejam legalmente delegáveis, colaborar no exercíciodas competências da Direcção, e, designadamente:

a) Superintender na organização e gestão dos serviços administrativos;b) Preparar o expediente para as reuniões da Direcção, de acordo com asorientações do Presidente ou de quem o substitua;c) Promover a elaboração das actas das reuniões da Direcção;d) Prover ao expediente geral da Associação;e) Passar, no prazo de (15) quinze dias, as certidões das actas requeridas pelosassociados.

2. Ao Segundo Secretário compete:a) Coadjuvar o Primeiro Secretário no exercício das suas funções e substituí-lo nassuas faltas ou impedimentos;b) Executar as tarefas que lhe forem delegadas.

ARTIGO 57.º(Competências do Tesoureiro da Direcção)

Compete ao Tesoureiro:a) A arrecadação de receitas;b) A satisfação das despesas autorizadas;c) Assinar todos os documentos em que legal e estatutariamente a sua assinaturaseja obrigatória, designadamente nas operações financeiras, conjuntamente como Presidente da Direcção, ou, na sua falta ou impedimento, com o Vice-Presidente;d) Emitir as autorizações de pagamento e as guias de receita, mantendo todos osdocumentos de despesa e receita correctamente arquivados e promovendo arealização de balancetes mensais;e) Assegurar o depósito em qualquer instituição de crédito, à ordem da Associação,das disponibilidades financeiras;f) Orientar e controlar a escrituração de todos os livros de receita e despesas, velandopela segurança de todos os haveres;g) Apresentar à Direcção o balancete em que se discriminem as receitas e asdespesas do mês anterior, bem como a prestação de contas, sempre que a Direcçãoo entenda;h) Assegurar a elaboração anual de um Plano de Actividades e Orçamento em quese discriminem as receitas e despesas previstas para o exercício do ano seguinte;i) Efectuar o necessário provimento de fundos para que, nas datas estabelecidas, aAssociação possa solver os seus compromissos;j) Assegurar a actualização do inventário do património associativo;k) Propor ou adoptar as medidas que considere convenientes à melhoria dofuncionamento dos serviços de contabilidade e tesouraria;l) Prestar, em geral, todos os esclarecimentos sobre assuntos de contabilidade etesouraria.

ARTIGO 58.º(Competências dos Vogais e Suplentes da Direcção)

1. Aos vogais compete coadjuvar os restantes elementos do elenco directivo edesempenhar as missões que lhes forem atribuídas.2. Os Suplentes podem participar nas reuniões da Direcção, sem direito a voto, competindo-lhes colaborar com a Direcção no exercício das funções de gestão da Associação.

ARTIGO 59.º(Funcionamento)

1. A Direcção reunirá sempre que for julgado conveniente, sob convocação do Presidente,por iniciativa deste ou da maioria dos seus membros, ou a pedido do Conselho Fiscal ouda Assembleia Geral, mas, obrigatoriamente, pelo menos uma vez por mês.2. As deliberações serão tomadas tendo em conta o disposto nos números 1 e 2 do artigo32.º e n.º 1 do artigo 51.º dos presentes Estatutos, cabendo ao Presidente voto de qualidade,em caso de empate.3. Das reuniões serão lavradas actas em livro próprio, que deverão ser assinadas pelos presentes.

SUBSECÇÃO IIIDO CONSELHO FISCAL

ARTIGO 60.º(Composição)

1. O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Relator.2. Haverá ainda (1) um Suplente, que poderá assistir às reuniões do Conselho Fiscal etomar parte na discussão dos assuntos, mas sem direito a voto.3. No caso de vacatura de lugar, o mesmo será preenchido tendo em conta o disposto noartigo 37.º dos presentes Estatutos.

ARTIGO 61.º(Competências do Conselho Fiscal)

1. O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da Associação.2. Ao Conselho Fiscal compete zelar pelo cumprimento da Lei e dos Estatutos, incumbindo-lhe, designadamente:

a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da Associação, sempreque o julgue conveniente;b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus titulares às reuniões da Direcção,sempre que o julgue conveniente;c) Dar parecer sobre o Relatório, Contas e Orçamento e sobre todos os assuntos quea Direcção submeta à sua apreciação;d) Solicitar a convocação da Assembleia Geral sempre que o julgar conveniente;e) Solicitar à Direcção a realização de reuniões extraordinárias para discussãoconjunta de assuntos cuja importância o justifique;f) Emitir parecer aos outros Órgãos Sociais sobre quaisquer assuntos para que sejaconsultado, designadamente sobre a aquisição onerosa e alienação de imóveis,reforma ou alteração dos Estatutos e dissolução da Associação;g) Exercer todas as outras competências que lhe sejam atribuídas pelos Estatutos eregulamentos.

ARTIGO 62.º(Competências do Presidente do Conselho Fiscal)

Compete ao Presidente assegurar o exercício das competências do Conselho Fiscal e,designadamente:

a) Convocar e presidir às reuniões do Conselho Fiscal;b) Assinar os termos de abertura e encerramento e rubricar o respectivo livro deactas;c) Integrar o Conselho Disciplinar;d) Representar o Conselho Fiscal na Assembleia Geral;e) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas pela lei, pelos Estatutose regulamentos.

ARTIGO 63.º(Competências do Vice-Presidente do Conselho Fiscal)

Compete ao Vice-Presidente colaborar no exercício das competências do Conselho Fiscale coadjuvar o Presidente nas funções que a este pertencem e substituí-lo na sua ausênciaou impedimento.

ARTIGO 64.º(Competências do Secretário-Relator do Conselho Fiscal)

Compete ao Secretário Relator colaborar no exercício das competências do ConselhoFiscal e, designadamente:

a) Preparar a agenda de trabalhos para as reuniões do Conselho Fiscal;b) Prover todo o expediente;c) Lavrar as actas no respectivo livro;d) Emitir, no prazo de (15) quinze dias, certidões das actas pedidas pelos associados;e) Redigir os pareceres do Conselho Fiscal sobre os assuntos que lhe forem submetidos.

ARTIGO 65.º(Funcionamento)

1. O Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, uma vez em cada trimestre, podendo reunirtambém extraordinariamente para apreciação de assuntos de carácter urgente, porconvocação do Presidente, por iniciativa da maioria dos seus membros ou, ainda, a pedidoda Direcção ou da Assembleia Geral.2. As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria simples de votos dospresentes, cabendo ao Presidente o voto de qualidade em caso de empate.3. Os assuntos, decisões e deliberações constarão de livro próprio de actas, as quais serãoassinadas pelos presentes.

ARTIGO 66.º(Vinculação com actos da Direcção)

O Conselho Fiscal é solidariamente responsável com a Direcção, pelos actos sobre os quaistenha emitido parecer favorável ou quando, tendo tido conhecimento de qualquerirregularidade, não lavre o seu protesto ou não faça a devida comunicação à Mesa daAssembleia Geral.

CAPÍTULO IVDAS ELEIÇÕES

ARTIGO 67.º(Processo Eleitoral)

1. No ano em que terminar o mandato dos titulares dos Órgãos Sociais, o Presidente daMesa da Assembleia Geral em exercício anunciará, até 31 de Outubro, através de Avisona sede e outros locais julgados de interesse para o efeito, a abertura do processo eleitorale manda preparar os cadernos eleitorais, que deverão estar concluídos até ao dia 30 deNovembro.2. A Assembleia Geral eleitoral, a realizar no mês de Dezembro do ano em que terminaro mandato, será convocada pelo Presidente da Mesa em exercício, através de Avisoconforme com o definido no artigo 45.º dos presentes Estatutos, onde será designado o dia,a hora e o local da realização do acto eleitoral.3. Se por qualquer razão, o mandato dos titulares dos Órgãos Sociais terminar antes decumprido o período normal de duração, serão realizadas eleições intercalares, parciais ougerais, cabendo à Assembleia Geral decidir sobre a forma da eleição.

ARTIGO 68.º(Elegibilidade)

1. São elegíveis os associados efectivos que satisfaçam, cumulativamente, os seguintesrequisitos:

a) Estejam no pleno gozo dos seus direitos sociais, de acordo com o estabelecido noartigo 11.º dos presentes Estatutos, à data da apresentação das candidaturas;b) Sejam maiores de (18) dezoito anos;c) Não tenham sido destituídos dos Órgãos Sociais da Associação por irregularidadescometidas no exercício das suas funções;d) Não sejam trabalhadores remunerados da Associação;e) Não tenham qualquer impedimento ou motivo de inelegibilidade nos termos da Lei.

ARTIGO 69.º(Formalização de Candidaturas)

1. As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa para a Mesada Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal, compostas por associados efectivos, nopleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais se especificarão a identificação completa doscandidatos e respectivo número de associado, bem como a indicação do Órgão e cargopara que são propostos, incluindo os suplentes.2. As listas concorrentes aos Órgãos Sociais, a submeter a sufrágio, deverão ser apresentadasao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, na sede da Associação, até (5) cinco diasantes da realização da Assembleia Geral eleitoral.3. As listas de candidatura aos Órgãos deverão incluir um número de candidatos efectivose suplentes igual ao número de membros do respectivo Órgão, não podendo qualquerassociado integrar mais do que um Órgão da Associação.4. As listas são nominais, devendo contemplar candidatos para todos os Órgãos, sendo estesvotados conjuntamente.5. As listas a submeter à eleição deverão ser acompanhadas de declaração dos candidatosem que expressamente manifestem a aceitação dos cargos para que forem eleitos.

ARTIGO 70.º(Apreciação das Candidaturas)

1. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral recepciona as listas candidatas e procedeà verificação da sua conformidade tendo em conta as disposições estatutárias.2. As listas que não estejam de acordo com as disposições estatutárias serão rejeitadas ecomunicada a decisão ao seu mandatário que, querendo, poderá corrigir ou rectificar asirregularidades, no prazo de (2) dois dias, ou recorrer da decisão para a Assembleia Geralno prazo de (5) cinco dias após o conhecimento da decisão.3. A Assembleia Geral extraordinária convocada para apreciação e decisão do recurso aque se refere o número anterior reunirá no prazo máximo de (10) dez dias.4. As listas admitidas à eleição serão referenciadas, de acordo com a ordem de apresentação,por letras maiúsculas (ex. A, B, C, etc.) e mandadas afixar no edifício sede da Associação.

ARTIGO 71.º(Boletim de Voto)

1. A cada eleitor é fornecido um boletim de voto elaborado em papel liso e não transparente,contendo impressas as letras maiúsculas atribuídas às listas concorrentes ao sufrágio e umquadrado à frente de cada uma dessas letras.2. O voto é expresso através da inscrição de uma cruz no interior do quadrado correspondenteà lista em que o eleitor pretende votar.3. O eleitor entregará ao Presidente da Mesa o boletim de voto dobrado em quatro partes,após o que o mesmo será arrecadado na urna.4. Os boletins que contenham emendas, rasuras ou inscrições serão considerados votosnulos e os boletins em branco serão contabilizados como votos em branco.

ARTIGO 72.º(Forma de Votação)

1. A eleição dos Órgãos Sociais é feita através de votação secreta, tendo cada associadodireito a um voto.2. É permitido o voto por procuração, com reconhecimento da letra e assinatura domandante, mas cada associado não poderá representar mais do que um outro associado.3. Não é admitido o voto por correspondência.4. A Mesa de voto funcionará na sede da Associação, sendo presidida pelo Presidente daMesa da Assembleia Geral, e cada lista poderá fazer-se representar junto da Mesa por umdelegado, que poderá ser o mandatário ou o candidato a Presidente da Direcção, ou umterceiro, devidamente credenciado por qualquer um daqueles.5. O escrutínio far-se-á na mesma Assembleia Geral, imediatamente após a conclusão davotação, considerando-se proclamados eleitos os elementos da lista mais votada.

CAPÍTULO VDA GESTÃO FINANCEIRA

ARTIGO 73.º(Das Receitas)

São receitas da Associação:a) Os produtos das quotas dos associados efectivos;

b) As comparticipações dos associados e familiares pela utilização dos serviços daAssociação;c) As retribuições de quaisquer serviços prestados, a título não gratuito, pelaAssociação ou pelo Corpo de Bombeiros por si detido, incluindo a cedência aterceiros das instalações;d) Os subsídios, comparticipações e financiamentos públicos ou particulares;e) Donativos, legados e heranças feitos a favor da Associação;f) Produtos e resultados de sociedades, parcerias ou outras comparticipaçõesdevidos à Associação;g) Os rendimentos de bens próprios;h) O produto líquido de quaisquer espectáculos, festas ou outros eventos promovidos,directamente ou em parceria, pela Associação;i) O produto da venda de bens imóveis ou móveis pertencentes à Associação;j) O produto de subscrições;k) Quaisquer verbas que lhe sejam atribuídas por lei ou por protocolos.

ARTIGO 74.º(Das Despesas)

Constituem despesas da Associação as resultantes de:a) Administração ordinária e extraordinária da Associação e funcionamento dosrespectivos serviços;b) Satisfação das necessidades operacionais do Corpo de Bombeiros,designadamente as que decorrem da aquisição e manutenção de veículos eequipamentos e da dotação de recursos humanos necessária ao cabal cumprimentoda missão do Corpo de Bombeiros;c) Encargos com o pessoal da Associação;d) Encargos legais;e) Quaisquer outras resultantes do cumprimento dos fins da Associação e dasactividades por ela desenvolvidas, directa ou indirectamente;f) Manutenção, conservação e ampliação do património social da Associação.

ARTIGO 75.º(Dos Meios Financeiros)

Os meios financeiros na disposição da Associação são obrigatoriamente depositados emqualquer conta bancária titulada pela Associação e aberta em instituições de crédito.

CAPÍTULO VICONSELHO DISCIPLINAR

ARTIGO 76.º(Estatuto, Competência e Composição)

1. O Conselho Disciplinar é a instância de recurso hierárquico das decisões, em matériadisciplinar, do Comandante do Corpo de Bombeiros.2. O Conselho Disciplinar é composto pelos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral,da Direcção e do Conselho Fiscal.

ARTIGO 77.º(Funcionamento)

1. O Conselho Disciplinar reunirá por iniciativa do Presidente da Mesa da AssembleiaGeral ou, na sua falta ou impedimento, por iniciativa de qualquer outro dos seus membros,sempre que lhe seja dirigido recurso hierárquico, cuja decisão seja da sua competência.2. As decisões do Conselho Disciplinar são tomadas por maioria dos seus membros.3. Não é permitida a abstenção na votação de matérias da competência do ConselhoDisciplinar.4. O Conselho Disciplinar deve proferir decisão sobre os recursos que lhe sejam submetidosno prazo de (60) sessenta dias úteis, após a autuação dos mesmos.5. As decisões do Conselho Disciplinar devem ser sempre fundamentadas, sendo lícitoao membro que vote vencido expressar, resumidamente, as razões da sua discordância.6. As decisões do Conselho Disciplinar constarão de Acórdão, assinado por todos os seusmembros, do qual constará o voto de vencido, se o houver.7. O Acórdão será notificado ao recorrido e ao recorrente por carta registada com avisode recepção.

ARTIGO 78.º(Dever de Colaboração e Cooperação)

Sobre todos os associados, Órgãos Sociais, respectivos titulares e membros do Corpo deBombeiros recai um dever especial de colaboração e cooperação com o ConselhoDisciplinar sempre que, para tanto, por este, sejam notificados.

CAPÍTULO VIIDA REFORMA OU ALTERAÇÃO DOS ESTATUTOS

ARTIGO 79.º(Reforma ou Alteração dos Estatutos)

1. Os presentes Estatutos só poderão ser reformados ou alterados em reunião extraordináriada Assembleia Geral convocada expressamente para esse efeito, sob proposta da Direcçãoou a requerimento fundamentado de, pelo menos, (10) dez associados efectivos no plenogozo dos seus direitos.2. Uma vez feita a convocatória, as alterações estatutárias propostas deverão ficarpatentes aos associados no edifício da Sede, com a antecedência mínima de (8) oito diasem relação à data marcada para a reunião da Assembleia Geral.3. As deliberações sobre alterações dos Estatutos exigem o voto favorável de, pelomenos, três quartos do número de associados presentes com direito de voto, não podendoestes ser em número inferior a (10) dez associados.4. O disposto no número anterior não é aplicável caso a exigência de alteração decorrada lei.

CAPÍTULO VIIIDA EXTINÇÃO

ARTIGO 80.º(Extinção)

1. A Associação extingue-se nos termos da lei geral.2. A Assembleia Geral só pode deliberar sobre a extinção da Associação através deconvocatória efectuada expressamente para esse efeito, nos termos previstos nos Estatutos.3. A deliberação sobre a extinção da Associação requer o voto favorável de três quartosdo número de todos os associados Efectivos existentes à data da Assembleia Geral.4. A Assembleia Geral que deliberar a extinção da Associação nomeará a comissãoliquidatária, que será eleita de entre os associados efectivos presentes.5. A liquidação e partilha de bens, uma vez extinta a Associação, serão feitas nos termosda lei geral.

CAPÍTULO IXDISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 81.º(Lei Aplicável)

A Associação, no exercício das suas actividades, regular-se-á de harmonia com alegislação aplicável.

ARTIGO 82.º(Corpo de Bombeiros)

O Corpo de Bombeiros criado e detido pela Associação rege-se pelo Regime Jurídico dosCorpos de Bombeiros, pelo Regime Jurídico dos Bombeiros Portugueses e pela demaislegislação aplicável, nos termos em que vigorarem, e ainda pelo Regulamento Internodo Corpo de Bombeiros que estiver homologado pela Autoridade Nacional de ProtecçãoCivil.

ARTIGO 83.º(Dúvidas e casos omissos)

As dúvidas e os casos omissos provenientes da interpretação e aplicação dos presentesEstatutos serão resolvidos de acordo com a lei e os princípios gerais do direito, emreunião conjunta dos Órgãos Sociais, solicitada por qualquer Órgão.

ARTIGO 84.º(Norma Transitória)

1. Os presentes Estatutos entrarão em vigor imediatamente após aprovação em AssembleiaGeral e cumprimento das formalidades exigidas por lei.2. Nas matérias relativas aos Órgãos Sociais, designadamente quanto à sua composição,as alterações constantes dos presentes Estatutos só entrarão em vigor no final do mandatoem curso à data da sua publicação.

Aprovados em Assembleia Geral Extraordinária de 11 Maio de 2012—— Está conforme. —————————————————————————————— Cartório Notarial da Sertã, 26 de Setembro de 2012. ——————————

A NOTÁRIA,(assinatura ilegível)

Nº 388 de 2012.09.30 | 3/3

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2012.09.30 19

Com a participação de 23 Restaurantes, distri-buídos pelos concelhos de Castanheira de Pera,Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra e Pe-drógão Grande, tem início no dia 1 de Outubroe até ao dia 30 de Novembro, o 7.º ConcursoGastronómico Pinhais do Zêzere.

Apresentando ementas diversificadas, a gran-de aposta dos restaurantes concorrentes estáporém centrada na gastronomia regional, peloque a utilização de produtos endógenos comoo cabrito, o borrego, os maranhos, o bucho, omel, a castanha, os frutos silvestres de entreoutros, são elementos que predominam nos pra-tos a concurso, fazendo com que a região apre-sente uma oferta gastronómica diferenciada.

Tratando-se de um Concurso, implicará natu-ralmente eleger os melhores. Para isso, a organi-zação conta com a colaboração do público, poisa indicação das melhores ementas, vão depen-der de um processo de votação sendo que, en-tre os clientes que participarem nessa votaçãodas melhores ementas, vão ser sorteados 3 fins-de-semana no território com uma refeição numdos restaurantes vencedores.

Fica assim o convite para uma visita ao territó-rio e e nele degustar as maravilhas da cozinha local.

Aderiram a esta iniciativa os restaurantes OGil e Casmel, de Castanheira de Pera; Casa dosLeitões, Churrasqueira Vitinho, Moinho, Tri-cana, Paris, Parque de Campismo Foz de Alge,Retiro “O Figueiras”, Toca do Mocho e Varandado Casal, de Figueiró dos Vinhos; A Picha,Lagar do Mosteiro, O Alto, S. Pedro, Terminal eTudo na Brasa, de Pedrógão Grande e CasaVelha, As Piscinas, Churrasqueira Arco Íris, OPascoal, Os Amigos e Quinta do Zé, de Pampil-hosa da Serra.

ALDEIA ANA AVIS - FIG. VINHOS

PASSEIO MOTORIZADOJA VAI NA 7ª EDIÇÃO

No pretérito dia 9 de setembro, domingo, realizou-se, àsemelhança de anos anteriores, o VII Passeio Motard,organizado pelo Centro de Convívio de Aldeia de Ana deAviz. O evento contou com a presença de setenta aficio-nados das motas em que todos receberam a tradicional t-shirt que, como é habitual, assinala a participação noreferido passeio.

Os membros da organização tiveram, uma vez mais, apreocupação em inovar, nomeadamente no percurso.Assim, o passeio iniciou-se junto ao Pavilhão de FestasManuel Herdade, em Aldeia Ana de Avis rumo a umavisita ao concelho com natural passagem pela sede doconcelho e pela Praia Fluvial de Aldeia de Ana de Avis.

O passeio culminou no habitual almoço convívio quereforçou os momentos de confraternização e celebração.Uma vez mais, os participantes manifestaram agrado emrelação ao itinerário e a toda a organização do evento.Muitos sublinharam a beleza da paisagem e a oportu-nidade de conhecerem localidades que desconheciam.

Parabéns a todos os participantes e ao Centro deConvívio de Aldeia de Ana de Avis!

No próximo dia 21 de outubro de 2012, domingo, terálugar no edifício do mercado da Graça, pelas 15:30h apeça de teatro “O PAÍS DOS DECRETOS” apresentadapelo Teatro Olimpo de Ansião.

A peça trata de um país imaginário onde todos oshabitantes gostariam de ser iguais em direitos…

Uma terra onde o superior interesse nacional, há muitosanos atrás, ditou que o respetivo líder tivesse por missãoexclusiva, escrever decretos, criando e inventando leispormenorizadas, que defendessem e salvaguardassem ointeresse colectivo… Neste contexto de submissão à lei,é com naturalidade que a força braçal dos subordinadosvive domesticada e manipulada pela força legisladora dochefe, através de uma alegada superioridade intelectual,própria de um autocrático fazedor de leis…

Mas um dia, naquele país situado algures no espaço eno tempo, começam a sentir-se alguns ventos de revo-lução, e os decretos do governante absoluto, passam aser contestados…”

A exibição é patrocinada pela Junta de Freguesia daGraça.

7º CONCURSO GASTRONÓMICO A PARTIRDE 1 DE OUTUBRO

PROMOVIDO PELA PINHAIS DO ZÊZERE

TEATRO DIA 21 DE OUTUBRO

EM GRAÇA - PEDRÓGÃO GRANDE

REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

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F U N D A D O RMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EMPEDRÓGÃO GRANDE

Risco Ponderado(Junto à CGD) - Pedrógão Grande

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira e Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E IMPRESSÃOFIG - Fotocomposição e IndústriasGráficas, SA

AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera:

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JOSÉ DIAS MOREIRA

Nasceu: 05.fevereiro.1941 | Faleceu: 33.setembro.2012

Esposa, Filhos, Noras, Genros, e Netos agradecem atodas as pessoas que acompanharam o seu ente queridoà última morada ou que, de qualquer outra forma,manifestaram o seu pesar.

Bem Hajam

AGRADECIMENTO

AMÉRICO CARMO PAIVA

03-08-1935 – Bairradas | 18-09-2012 - Fig. dos Vinhos

Sua Esposa, Filhos, Genros, Nora, Netos e restantesfamiliares, na impossibilidade de o fazerem pessoal-mente, vêm desta forma expressar o seu mais sincero eprofundo agradecimento a todos quantos manifestaramo seu apoio, a sua amizade e os confortaram neste difícilmomento.

A todos obrigado e bem hajam

AGRADECIMENTO

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MANUEL DA CONCEIÇÃO SANTOS

Nasceu: 25.agosto.1933 | Faleceu: 17.setembro.2012

Esposa, Filho, Genro, Nora e Netos agradecem, em geral, atodas as pessoas que acompanharam o seu ente querido àúltima morada ou que, de qualquer outra forma, manifestaramo seu pesar e, em particular, à Sta. Casa da Misericórdia dePedrógão Grande (pela competência, zelo, carinho e dedicaçãodispensados ao seu ente querido) e à Agência Funerária Sta.Madalena pela sua competência e dedicação. Bem Hajam

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2012.09.30 21DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

AD FIGUEIRÓ DOS VINHOS:Bruno Valente; FilipeTavares, Rui, Renato eJoel (Roberto, 74’);Carlos, Rafa, Garfo, Mica,Tiago Ramalho e Portista(João Graça, 55’).Suplentes nãoutilizados:Didi; Paulo Alves, Matine,Batista e CanasTreinador: João Almeida.GD “OS NAZARENOS”:Nuno Saraiva ; Ivan,Pombinha, Tiago Oliveirae Estrela, Chico, Daniel,Carapau (Tiago Figueira,70’), José Cibreiros,Tropa (Ivo, 65’) eAlexandreTreinador: Francisco Trindade

Ao intervalo: 0-1Marcadores: Daniel (9’),Carlos (58’), Ivo (72’ e90’+1) Garfo (70’)

À passagem da segundajornada da época 2012 daDesporttva de Figueiró, aestreia em casa frente aoNazarenos, saldou-se poruma derrota, isto depois daderrota em Poussos najornada inaugural.

Foi uma derrota ingrata eamarga em que se escreveutorto por linhas direitas.Trocadilhos à parte, o quese passou é que a Despor-tiva jogou melhor, mas o Na-zarenos ganhou, aproveitan-do as - poucas - oportunida-des que se lhe depararam.

Ingrata, principalmenteporque os figueiroensescriaram inúmeras oportuni-dades que, por inércia, faltade concentração, sanguefrio ou até por falta de sortenão concretizaram, ao con-trário do adversário quedas poucas vezes queabordou a baliza de Valentecom perigo, ou o guarda-redes figueiroense se opôscom qualidade, ou foi mes-mo golo. Pelo meio ficoualguma apatia defensiva ea feliz concretização adver-sária, que foi desde o “go-lão” do primeiro golo deFlávio, até à feliz entrada deIvo, expressa em dois golosplenos de oportunidade e100% de eficácia.

Tudo isto compreendeu

o difícil “tribunal” do Afon-so Lacerda que brindou osjogadores figueiroensescom uma grande salva depalmas. Rui, o primeirojogador a dirigir-se aos bal-neários não esperaria, cer-tamente, tão caloroso apoiodos adeptos, extensivo atodo o plantel e técnicos.

Quanto ao desenrolar dojogo, o 0-1, logo aos 6’ sur-giu muito a frio. No entan-to, o “golão” visitante ori-ginou imediata reação fi-gueiroense e, dois minutosvolvidos, Ramalho desper-diçou oportunidade sobe-rana para marcar. Dez mi-nutos após, o mesmo Ra-malho voltou a desperdiçarsoberana oportunidadepara faturar. O jovem avan-çado figueiroense mostravainstinto de ponta-de-lança,mas acusava fatal nervo-sismo.

Entretanto, o meio campoforasteiro tomava conta dojogo, assumia a despesa etinha mais posse de bola,daí que aos 28 e aos 30 mi-nutos dispusesse das suasduas melhores oportunida-des de todo o jogo que, cu-riosamente, não foramaproveitadas. Mérito, tam-bém, para o guardião fi-gueiroense, Valente.

O resultado ao intervaloaceitava-se, mas ficava aideia de que era possíveldar a volta, daí que o des-canso se adivinhasse como

NO FUTEBOL NÃO HÁ JUSTIÇA...DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTIVTIVTIVTIVTIVA,A,A,A,A, 2 _ N 2 _ N 2 _ N 2 _ N 2 _ NAZARENOSAZARENOSAZARENOSAZARENOSAZARENOS,,,,, 3 3 3 3 3

bom conselheiro.E foi o que aconteceu.Os figueiroenses entra-

ram muito bem para a se-gunda parte, criando linhasde passe, ganhando se-gundas bolas mas, princi-palmente, praticando fute-bol de muita qualidade e“cheirando” o golo comfrequência, o que aconte-ceria - com naturalidade -logo aos 59’.

Entretanto, João Almeidatinha mexido na equipa àpassagem dos 55’ com aentrada de João Batistapara o lugar de Portista,com resultados bem visí-veis. Quer na assistênciapara o 1-1, do próprio JoãoBatista, quer na agressivi-dade, entrega e objetivida-de que trouxe ao futebol dacasa. Mas, as mexidas dotécnico figueiroense já vin-ham com resultados posi-tivos desde o intervalocom a passagem de Mikapara o miolo, assumindo asdespesas do jogo e galva-nizando a equipa, dandopleno domínio aos figueiro-enses.

O futebol fluído dos fi-gueiroenses continuava afazer estragos no últimoreduto adversário e foi coma mesma naturalidade quesurgiu o volte face, à pas-sagem dos 70 minutos como golo de Garfo, de grandepenalidade.

Curiosamente, o canto do

cisne figueiroense.Praticamente na respos-

ta, o recém-entrado Ivo re-punha a igualdade numlance de confusão na áreafigueiroense num lande emque centrais e guarda-re-des não ficam isentos deculpas.

Este lance revelou-se de-terminante em termos aní-micos e nunca mais a equi-pa da casa voltou a mandarno jogo.

Nos últimos minutos, ocoração figueiroense per-mitiu alguma pressão queteve o ponto alto aos 90’,com João Batista a falharescandalosamente em cimado risco da pequena área,sem oposição, enviando decabeça a bola por cima dabarra.

Ainda a equipa não setinha recomposto destedesperdício e já os visi-tantes estavam a justificara máxima futebolística quediz que “quem não marcasobre”, novamente pelo pédireito de Ivo que apro-veitou a inépcia defensivados figueiroenses ao per-mitirem a rotação do joga-dor nazareno à entrada dapequena área figueiroenseque, com tempo para tudo,dominou a bola, virou-se editou o resultado final.

No rescaldo do jogo,

campeonatos distritais - futebol de 11

vitória visitante injusta, em-bora resultante apenas defalhas defensivas e ofen-sivas - dos figueiroenses,bem expressas nas palavrasdesoladas do técnico JoãoAlmeida: “tanto trabalhopara isto”.

Na equipa da casa, des-taque para Tavares e Mika.O primeiro sempre eficientedurante todo o jogo, o segun-do, como principal respon-sável pelo melhor períododa equipa figueiroense.

No Nazarenos, Ivo éobrigatoriamente o homemdo jogo, embora em campopouco mais de 30 minutos.

Quanto à arbitragem, mui-to contestada pelos adep-tos visitados, temos paranós que o árbitro principalesteve bem, ainda que comalguns erros de julgamento,o que aconteceu para osdois lados e, quando assimé, nada a apontar. No landeda grande penalidade (2-1para os figueiroenses), exis-te contacto e, o que é certo,é que estava bem em cimado lance e não teve dúvi-das. Já quanto aos auxilia-res, não estiveram à alturado árbitro principal e ficammuitas dúvidas quanto aojulgamento de vários lancesno ataque figueiroense,sancionados - quanto a nósmal - com fora-de-jogo.

Micadestacou-

se nosfigueiroense

RESULTADOS 1ª JORNADA:Vieirense 1 - Marrazes 1;Portomosense 2 - Meirinhas 1;SL Marinha 0 - Pousaflores 4;Bombarralense 1 - Pelariga 3;Alvaiázere 1 - Pataiense 0;Avelarense 3 - Atouguiense 2;“Os Nazarenos” 0 - Guiense 0;Grap/Pousos 2 - Fig. Vinhos 0

RESULTADOS 2ª JORNADA:Guiense 2 - Vieirense 0;Meirinhas 1 - Bombarralense 1;Marrazes 2 - Alvaiázere 0;Fig. Vinhos 2 - Os Nazarenos 3;Pelariga 3 - Avelarense 1;Pataiense 5 - Marinha 1;Pousaflores 3 - Portomosense 2.

PRÓXIMA JORNADA:7-10-2012 :Vieirense - Fig. dos Vinhos;Bombarralense - Pousaflores;SL Marinha - Marrazes;GD Alvaiázere - GD Guiense;Avelarense - Grap/Pousos;“Os Nazarenos” -Atouguiense;Pelariga - Meirinhas;Portomosense - Pataiense.

PAMPILHOSENSE:formação este anocom novidadesNem só da equipa sénior“vive” o GD Pampilhosense.De há alguns anos a estaparte também nos escalõesde formação a aposta temsido grande. Aposta essa queesta temporada se intensificacom a criação de uma novaequipa. Na temporadaanterior o Pampilhosensefez-se representar naformação através de umaequipa de benjamins e umaequipa de infantis. Para esteano desportivo a apostanesses dois escalõesmantêm-se, mas acresce-seuma nova equipa num novoescalão. A novidade para esteano é a participação doPampilhosense também eminiciados com uma equipa defutsal. São três as equipas deformação, dispostas por trêsescalões diferentes:benjamins e infantis de fut7,e iniciados de futsal. As duasequipas de fut7 estãocolocadas na Série Ajuntamente com mais 11equipas. Já a equipa deiniciados de futsal estacolocada na única Sérieexistente nos campeonatosda AFC para este escalão defutsal, juntamente com mais11 equipas. As três vãoiniciar os seus campeonatosdia 20 de outubro,prolongando-se até finais dopróximo mês de abril.

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2012.09.30 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO22

No dia 21 de Setembro de 2012, na Sala dos Mestrados daAla de São Pedro da Faculdade de Direito da Universidade deCoimbra, o Dr. Rui Daniel Lopes Rodrigues prestou Prova deMestrado em Direito com a dissertação “Os Poderes do Juiz eos Poderes do Administrador no Processo de Insolvência.Alcance do Principio do Inquisitório.” perante um Júripresidido pelo Professor Doutor Alexandre Soveral Martins,obtendo aprovação por unanimidade com a distintaclassificação final de 17 valores.

O Dr. Rui Lopes Rodrigues é Licenciado em Direito pelaFaculdade de Direito da Universidade de Coimbra desde Julhode 2010, sendo também Pós-Graduado em ResponsabilidadesParentais, Pós-Graduado em Direito dos Divórcios e Pós-Graduando em Direito da Banca, Bolsa e Seguros. Ao nívelprofissional optou pela advocacia encontrando-se actualmentena fase final do estágio.

O jurista é natural de Castanheira de Pera, filho de SilvinaMaria Lopes da Silva Martins e de António Rodrigues Martins(já falecido) e, para além da advocacia, vai prosseguir com asua carreira académica candidatando-se a Curso deDoutoramento também na Faculdade de Direito daUniversidade de Coimbra.

RUI DANIEL LOPES RODRIGUES

CASTANHEIRA DE PERA TEM NOVO MESTRE EM DIREITO

O escultor AntoninoMendes promoveu recente-mente em Figueiró dosVinhos uma exposiçãoretrospectiva do pintorportuguês, natural de Goa,Vamona Navelcar, a partirdo vasto espólio de desen-hos e pinturas que este lhefoi oferecendo ao longodos anos. Esta exposiçãoseguiu-se a uma outra queteve lugar anteriormentenas Caldas da Rainha.

Companheiros próximosdesde pelo menos os tem-pos em que ambos frequen-taram a ESBAL (EscolaSuperior de Belas Artes deLisboa), cimentou-se entresi uma amizade fraternal queresistiu a todas as vicissitu-des da vida de cada um, enomeadamente ao longoperíodo de separação justi-ficado, primeiro, pela deslo-cação de Vamona Navelcarpara Moçambique, ondeleccionou em Quelimane eem Nampula (aqui durantevários anos), e depois peloregresso deste a Goa, nosidos de 80 do século passa-do, após uma nova perma-nência em Lisboa.

Todos quantos tiveram oprivilégio de conhecer e

O ESCULTOR SOLIDÁRIO

ANTONINO MENDES

conviver com Vamona Na-velcar, esse artista talen-toso e sensível, culto evertical, uma pessoa supe-rior sem deixar de serhumilde, percebe que umarelação de amizade assimtão intensa e prolongada sóé possível com um inter-locutor de carácter, craveirae postura equivalentes.

Só assim se entende queum artista como o escultorAntonino Mendes seempenhe na divulgação deum companheiro das artes,fugindo do padrão daque-les que se preocupam mais,para não dizer exclusiva-mente, com o enaltecimentoda produção própria, fecha-dos sobre o seu ego.

Antonino Mendes nas-ceu no concelho de Fi-gueiró dos Vinhos e aquiviveu a infância e parte daadolescência, e aqui con-serva familiares e amigos,o que o leva a visitar-noscom alguma frequência,porventura não tanta quan-to desejaria.

Também aqui terá bebidoas influências, ainda queremotas, do gosto pela es-cultura, marcadas por essesnomes grandes da escul-

tura portu-guesa, comoforam os deSimões de Al-meida tio esobrinho, tam-bém origináriosde Figueiró.

Antonino rumoua Lisboa com 16anos para cumpriro ensino secun-dário, ingres-sando depois naESBAL, hojeFaculdade deBelas Artes daUniversidade deLisboa, onde cur-sou e obteve a li-cenciatura emEscultura.

A par da carrei-ra de artista plás-tico, abraçou adocência e tirouo curso de Ciên-cias Pedagógi-cas na Facul-dade de Letrasda Universi-dade de Coim-bra, chegando aser nomeado pelo Minis-tério da Educação paraintegrar a equipa que fez areestruturação do ensino

secun-dár ion o sanosd e1973a1976,

sendod e p o i s

destacadopara darformaçãoa profes-s o r e s ,

quer comoorientadorde estágiopedagógico,quer como

monitor de ac-ções de reci-clagem de pro-fessores do

ensino básico esecundário.Em 1988, em con-

junto com outrosartistas plásti-

cos, esteve naorigem da Es-

c o l a Superior de Artee Design das Caldas daRainha, cidade onde passa-ra a viver e onde leccionouaté 2002 a cadeira do 3º anode escultura, em acumu-

lação com o cargo de coor-denador do departamentode artes plásticas.

Paralelamente participaem numerosas exposiçõesindividuais e colectivas, nopaís e no estrangeiro, tendosido o artista convidado daX Bienal de Vila Nova deCerveira.

Aluno predilecto doescultor António Duarte,que o quis ligado ao seuMuseu e ao projecto doCentro de Artes, acabariapor ver reconhecidas deforma inequívoca as suasqualidades quando foi dis-tinguido com o prémioGustavo Cordeiro Ramosatribuído pela Academia

Nacional de Belas Artes em1987.

Na sua modéstia, o escul-tor figueiroense AntoninoMendes nunca procurouorientar sobre si os holo-fotes da publicidade. Maso seu talento como artistaplástico não pode perma-necer na semi-penumbrafora do círculo dos amantese especialistas das artes. Edaí a necessidade de dar aconhecer um pouco do seupercurso aos nossos leito-res.

Ele que se esforça por ilu-minar outros artistas, comosucedeu com Vamona Na-velcar, assim evidenciandouma postura solidária e umgenuíno amor às artes,merece ser admirado tam-bém pelo seu trabalho.

Aguarda-se deste modouma nova exposição suaem Figueiró dos Vinhos, aterra natal.

hpt

PEDRÓGÃO GRANDE

MUSEU DA REPÚBLICA EMAÇONARIA INAUGURADOA 13 DE OUTUBRO

No próximo dia 13 de Outubro de 2012, sábado, terálugar em Troviscais - Pedrógão Grande a inauguraçãodo Museu da República e da Maçonaria.

Do programa, destacamos pelas 10H30 a Sessãosolene com a presença do Grão Mestre do

Grande Oriente Lusitano, Prof. Fernando Lima; pelas11 horas, visita guiada ao espaço museológico; pelas1 1 H 3 0 ,palestra sobrea “SimbologiaMaçónica”,pelo Dr. An-tónio Lopes epelas 12 ho-ras, Ágapefraterno.

CS

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2012.09.30 23COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

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O senhor Vergílio AbreuE a senhora Auzenda,Pessoas que Deus elegeuTem uma neta, uma prenda.

Filha da Maria do amparo rapariga inteligente,Que a deu à luz com amor,Seu tio Paulo que está no céu ausente,Era uma inteligência de primor.

Francisca chama-se a netinhaDo senhor Vergílio e dona Auzenda,Já faz estragos na cozinha,A mãe de a tratar bem, não se arrependa.

É uma família muito trabalhadora,E dedicada aos doentes,Por isso Nossa Senhora,Os faz andarem valentes!

A outra filha do casal Abreu,De Fátima seu nome.Tem uma filha digo eu,Diana, que em amor se consome!

AG

OR

A J

Á S

OU

DO

UT

OR Consegui licenciatura

Agora sou um doutor,Tenho montes de culturaVou ser Ministro? se fôr?Inscrevi-me ao fim do diaNaquela universidadeDos diplomas de inverdadeP'ra testar o que sabia;

Já de manhã, mal se via,De maneira prematuraEu fiz muito má figuraMas mesmo sem saber nadaFormei-me na TabuadaJá tenho licenciatura!

Dei cem erros no ditadoE agora o mais curioso:Por estar muito nervosoÁ recta chamei quadrado!Quando me foi perguntadoSe conhecia o ReitorRespondi que não senhorEmbora fosse meu tio!Disse mentiras a fioAgora sou um doutor!

Com mesquinhez e com tudoPuxei das equivalênciasJuntei outras mil valênciasDeram-me mais um canudo;Com diplomas e com tudoEra fácil a leitura:Deixei de ser um penduraSou político afamadoSou falado em todo o ladoTenho montes de cultura

Já sou Mestre em CorrupçãoA todos sei enganarHabituei-me a roubarTirei curso de ladrão;E agora, queiram ou não,Mesmo sem nenhum valorEu falo que é um primorNa Assembleia sentadoPara já sou deputado,Vou ser Ministro? se fôr?

A M

AR

CH

A D

O B

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RR

O N

OV

O Felicito todos aqueles, que trabalharame contribuíram para a marcha do Bairro Novo,Pois foi um êxito, que satisfez,e deu alegria a todo o povo.

O trajo, o colorido do uniformetudo nos diz, que estava conformeestão de parabéns todos aqueles,que deram o seu melhor e a trabalhar não se dorme

O Bairro Novo que estapraticamente junto da vilasos figurantes cantam, marcharamtodos muito alegres e reguilas.

O Bairrismo daquele povo que,a bom termo, trabalhou a fundopodemo-nos, regozijar que és umamarcha, em qualquer parte do mundo

Bem aja Madalena e José da Conceição Santosem serem, os padrinhos da marchado Bairro Novo:a onde à Honras, e se afirma o povo

QU

EM

FO

I? Quem foi que roubou a inocência às crianças?Quem foi que deu serpentes ao pedinte?Quem foi que roubou o ás do baralho?Quem foi que recusou o copo?Quem foi que desceu Cristo da cruz?Quem foi que o voltou a crucificar?

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MÍL

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BREU

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A

porAlcides Martins

porAntónio C. Francisco16/06/2012 - AAAviz

SUDOKU

Dif

ícil

Méd

io

Fác

il

Clarinda Henriques

FE

STA

NO

LA

R Faça uma visita ao larE sorri-a com satisfaçãoVem feliz de lá estarE anima seu coração

Eu felizmente consigo sorrire a minha dor consigo disfarçarGosto de os outros fazer rirNem que para isso tenha que me empalhaçar

Sorri-o nas horas difíceis da vidaQuando por vezes sinto muita dorum dom que minha mãe me deu na barrigaE eu agradeço por isso ao meu Senhor

Sorri-o quando o sol perde a luzmas ponho um sorriso mais disfarçadoMas Deus sempre me conduzE levo meu sorriso a muito lado

Então sorri e vai escondendo a dorE ao notar que tu sorrisTodo mundo irá suporQue tu és sempre feliz!

“Já Já Sou Doutor” e “Festa do lar”,ambos os poemas de autoria de...

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30 SETEMBRO

2012 última página

ESTÃO-NOS A ROUBAR APÁTRIA!

Não cultivo, como sabeis, a patrioteirice, oracionalismo acéfalo e mesquinho que conduz aoisolamento autista do que se passa no resto domundo.

Aliás, nos tempos em que vivemos seria tarefaimpossível em face da rapidez dos meios decomunicação e da consequente informação einterpenetração culturais.

Tão pouco cultivo um espírito anti-globalização,antes alerto para a necessidade urgente da educaçãoescolar e familiar de se saber separar o trigo do joio,de se conhecer exactamente os malefícios e osbenefícios de um progresso imparável; ou se atentanisto ou as assimetrias sociais serão cada vez maisprofundas.

É que, gradualmente, quase sem percebemos,estamos a embarcar no acesso fácil ao crédito, noendividamento familiar, na corrida a um consumismoexacerbado e cada vez mais virado para produtosimportados que levam dinheiro para fora do país eao agravamento da dívida externa.

Por outro lado, estamos a diminuir drasticamentea produção de bens alimentares e a importá-los deforma pouco equilibrada.

Passem pelos hipermercados e vejam, nessecapítulo a quantidade de produtos agrícolas deoutros países, enquanto as nossas hortas conti-nuam a ficar abandonadas e os nossos agricultoresa não perceberem que estratégia adoptar paracombater organizadamente com sucesso, ao mesmotempo que o governo está a perder a capacidade denegociar com a Europa uma política agrícola quedefenda os interesses nacionais.

E que dizer da importação de ideias feitas, deculturas, hábitos e costumes que nada tem a vercom os nossos? E que dizer perante a acomodaçãoàs ordens e directrizes Americanas?

Ante a fragilidade das nossas instituições, a faltade estatura de alguns dos nossos ministros, adesconfiança que o povo tem da classe politico-vegetativa, a lentidão da justiça, a rapidez dainjustiça, a saúde entregue a mercenários, aeducação entregue a teóricos, a tibieza de algunsdirigentes, a permissividade de alguns políticos eagentes desportivos, o fausto da corte lisboetapejada de cortesões e de “cortesonas”, os escân-

dalos vergonhosos que atravessam a nossa socie-dade, o discurso catastrofista dos governantes,resulta um sentimento nacional de frustração, umespírito de fim de regime, de vésperas de Alcácer-Quibir, de apocalipse.

Parece que é isto que alguns querem, parece quequerem roubar a nossa alma e a nossa pátria!

E permitam-me que respire um pouco de ar puro,citando Torga:

“Lutamos como loucos por uma vida que nos énegada pela própria vida. Argumentamos, protes-tamos, encostamos a boca ao espelho da realidade.Vejam, vejam! Ficou baço! Respiramos ainda, temosdireito a pão, ao vinho e ás bênçãos do mundo.

É pior a emenda que o soneto. Secamente os juízeslevam a mão ao nariz, para que se torne mais evidentea nossa putrefacção. Já cheiramos mal! “ (Diário,1958)

E termino com Manuel Alegre (O canto e as armas)“Porque tiveste mar nada tivesteA tua glória foi teu mal.Não te percas buscando o que perdeste:Procura Portugal em Portugal.”

*

Este texto foi escrito em Dezembro de 2002. Seráque o mundo parou?

É que muitos séculos antecederam a realidadeque atrás transcrevo; é uma lição que ultrapassa apátria portuguesa; é universal esta epistola doapostolo São Tiago:

“Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos, porcausa das desgraças que vão cair sobre vós. Asvossas riquezas estão apodrecidas e as vossasvestes estão comidas pela traça. O vosso ouro e avossa prata enferrujaram-se, a sua ferrugem vai dartestemunho contra vós e devorar a vossa carnecom o fogo. Acumulastes tesouros no fim dostempos. Privastes do salário os trabalhadores queceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e osbrados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos doSenhor do universo. Levastes na terra uma vidaregalada e libertina, cevastes os vossos coraçõespara o dia da matança. Condenastes e matastes ojusto e ele não vos resiste. “

Será que os governantes do capital ou seus chefesinternacionais perceberão que não precisam de sercrentes mas inteligentes?

E não esqueçam de ser ágeis!

PARA EMPRESÁRIOS PORTUGUESES

MISSÃO EMPRESARIALA CABO VERDE

A DUECEIRA - Associação de Desenvolvimento do Ceira eDueça - GAL-ELOZ (cuja jurisdição contempla os quatroconcelhos da área de A COMARCA) vai, em parceria com váriasassociações empresarias do país, realizar uma de MissãoEmpresarial a Cabo Verde no âmbito do Projecto de cooperaçãotransnacional Cooperar em Português.

Esta Missão ocorre de 23 a 30 de Outubro de 2012 nas Ilhas deSão Vicente e Santo Antão e destina-se a empresários portuguesesdas diversas áreas económicas e sociais que tenham ou possamvir a ter interesses de investimento ou interacção em Cabo Verde.

O respectivo programa, condições de participação e ficha deinscrição deverão sser solicitados junto da DUECEIRA. Osinteressados em participar deverão proceder à sua inscrição commáxima urgência, sendo que as despesas associadas estarão acargo de cada participante.

As áreas de negócio que a Câmara de Comércio indicou comointeresse para esta missão, são a construção civil, energiasrenováveis, produtos agro-alimentares, agricultura, formaçãoprofissional, turismo e serviços.

FUNDOS ESTRUTURAIS

PORTUGAL É O PAÍSQUE MELHOR EXECUTA

Portugal, no grupo dos nove Estados-membro (EM) com maiordotação global, é o país que regista o melhor desempenho naabsorção de fundos comunitários do QREN [Fundo Social Europeu(FSE), Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) eFundo de Coesão (FC)], tendo já executado 42,9% da dotação totalprogramada para o período 2007-2013, transferida pela ComissãoEuropeia (CE) a título de pagamentos intermédios, tendo ultra-passado a Alemanha (39,8%).

Os dados reportados a 1 de agosto pela Direção-Geral doOrçamento da Comissão Europeia (DG Budget), relativos aospagamentos intermédios, registam um aumento significativo dospagamentos executados pela CE a Portugal, face a 1 de julho, querecebeu mais 807 milhões de euros no último mês, montante apenassuperado pela Polónia (+ 2.414 milhões de euros).

Do montante transferido para Portugal em julho (+807 milhõesde euros), 329 milhões de euros dizem respeito ao FSE e 477,5milhões de euros ao FEDER e FC, aumento que representa empercentagem de programação um acréscimo de 4,8 p.p. no FSE e de3,3 p.p. no FEDER e FC.

Em termos relativos, no grupo dos nove EM que têm maiordotação global, Portugal ocupa igualmente o primeiro lugar nadotação de FSE executada, 55,6%, muito acima da média europeiade 35,8%, tendo ainda subido uma posição no FEDER e FC,registando uma execução de 36,9%,superando a Espanha (33,9%),situando-se assim na quarta posição.

Em termos absolutos, do montante de 108.496,7 milhões de eurosde reembolsos de pedidos de pagamentos efetuados pela CE aoconjunto dos EM, 9.178,1 milhões de euros destinaram-se a Portugal(8,5% do total), sendo 3.803,8 milhões de euros de FSE e 5.374,3milhões de euros de FEDER e FC. Portugal continua, assim, nogrupo dos quatro países com maiores volumes de transferênciastotais da CE a título de pagamentos intermédios.

PANORAMAPANORAMATUR - RESTAURAÇÃO E TURISMO, LDA.Tel. 236 552 115/552260 - Fax 236 552887 * 3260-427 FIG.dos VINHOS

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- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO e...

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