Metodologia Científica Placa de alumínio folheada a ouro de 15 x 23 cm colocada a bordo das naves Pioneer 10 e 11 (lançada em 1974), os primeiros veículos da humanidade a se venturarem no espaço interestelar.
Metodologia CientíficaMetodologia Científica
Placa de alumínio folheada a ouro de 15 x 23 cm colocada a bordo
das naves Pioneer 10 e 11 (lançada em 1974), os primeiros veículos
da humanidade a se venturarem no espaço interestelar.
Ciência
Entende-se por ciência uma sistematização de conhecimentos; um
conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o
comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar: Segundo
Ferrari (1974), “a ciência é todo um conjunto de atitudes e
atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com o
objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação”.
A ciência
Do medo à Ciência
A evolução humana corresponde
ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim podemos definir
três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos
desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e
a ciência.
A ciência
O medo:
Os seres
humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da
natureza. Por este motivo, suas reações eram sempre de medo: tinham
medo das tempestades e do desconhecido. Como não conseguiam
compreender o que se passava diante deles, não lhes restava outra
alternativa senão o medo e o espanto daquilo que
presenciavam.
A ciência
O misticismo:
Num segundo
momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de
explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças
e das superstições. Era, sem dúvida, uma evolução já que tentavam
explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de uma
ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças
ou as fortunas do casamento do humano com o mágico.
A ciência
A ciência:
Como as
explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os
seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas
através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma,
nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a
lógica.
A ciência
O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar.
Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de
refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim
sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus
descendentes.
A ciência
O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente
ligado à sua característica de viver em grupo, ou seja, o saber de
um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez, aproveita-se
deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.
Leis da Dialética ??????
A evolução da Ciência
Os egípcios já tinham
desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de
matemática, geometria e na medicina, mas os gregos foram
provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse,
necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática. A
preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia
(sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o
porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar.
O conhecimento histórico
Os seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e
dogmas religiosos
Na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial
para praticamente todas as idéias discutidas na época .
A população não participava do saber
Foi no período do Renascimento,
aproximadamente entre o séculos XV e XVI (anos 1400 e 1500)
que,
segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer
de pensar e produzir o conhecimento através das idéias.
Exemplos
Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o teto
da Capela Sistina, na Itália
Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do
grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum
lugar);
Tomaso Campanella escreveu A Cidade do Sol;
Francis Bacon, A Nova Atlântica;
Voltaire, Micrômegas, caracterizando um pensamento não
descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal,
do dever ser.
O conhecimento histórico
No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) a burguesia assumiu uma
característica própria de pensamento,
Com isso surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs
"a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos".
O conhecimento histórico
René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos,
surgindo a frase "penso, logo existo".
O conhecimento histórico
No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se pela
necessidade do povo escolher seus governantes através de livre
escolha da vontade popular. Lembremo-nos de que foi neste período
que ocorreu a Revolução Francesa em 1789.
O conhecimento histórico
A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo
denominado, por alguns historiadores, de "laicização da
sociedade"
". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a hegemonia dos
estudos
e da explicação dos fenômenos relacionados à vida
a ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja
e do pensamento religioso razão de ser dos estudos
científicos.
O conhecimento histórico
No século XIX (anos 1800) a
ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que tudo
só tinha explicação através da ciência.
o que não fosse científico não correspondesse a verdade
O conhecimento histórico
Se Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre
outros, foram perseguidos pela Igreja, em função de suas idéias
sobre as coisas do mundo, o século XIX serviu como referência de
desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas.
O conhecimento histórico
Na sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de
sociedade, criando o Positivismo,
Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões
econômicas, resultando no Materialismo-Dialético;
Charles Darwin revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas
sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade das
Espécies ou Teoria da Evolução
O conhecimento histórico
A ciência passou a assumir uma posição quase que religiosa diante
das explicações dos fenômenos sociais, biológicos, antropológicos,
físicos e naturais.
A neutralidade científica
É sabido que, para se fazer uma
análise desapaixonada de qualquer tema, é necessário que o
pesquisador mantenha uma certa distância emocional do assunto
abordado. Mas será isso possível?
Seria possível um padre, ao analisar a evolução histórica da
Igreja, manter-se afastado de sua própria história de vida?
A neutralidade científica
Ou ao contrário, um pesquisador ateu abordar um tema religioso sem
um conseqüente envolvimento ideológico nos caminhos de sua
pesquisa?
Provavelmente a resposta seria não. Mas, ao mesmo tempo, a
consciência desta realidade pode nos preparar para trabalhar esta
variável de forma que os resultados da pesquisa não sofram
interferências além das esperadas
CLASSIFICAÇÃO DA CIÊNCIA
- SOCIAIS: Antropologia Cultural, Direito, Economia, Política,
Psicologia social e sociologia.
Ciência é o conjunto organizado dos conhecimentos disponíveis pela
humanidade.
A Ciência é o maior patrimônio da humanidade, obtido ao longo da
evolução, numa trabalhosa conquista através do constante
aperfeiçoamento do pensamento.
resumindo
A Ciência
Metodologia Científica
É uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o
objeto ou fenômeno alvo da pesquisa.
Os povos da antigüidade faziam “o conhecer” mediante a catalogação
de observações feitas.
Mas o que é conhecer?
Metodologia Científica
Mas o que é conhecer?
Foram além da catalogação dos fatos;
Chegaram no pensamento científico;
Metodologia Científica
Evolução do Conhecimento
Mundo: Tecnologias Conhecimentos
Descobertas nos últimos 30 anos maior do que conhecimento acumulado
em 2000 anos
8 anos - dobra-se conhecimento
1876 - telefone por Alexandre Graham Bell
1906 - Válvula de Rádio por Lee de Forest
1930 - transmissões experimentais dos serviços de televisão
dezembro de 1947 - transistor
1950 - concretização da televisão
Metodologia Científica
Vídeos Cinema
DVD Fita VHS Super 8 e Cinema
Internet correio, fax, telefone ...
PARA REFLETIR :
Metodologia Científica
• Justiça
• Educação
• Economia
• Aeronáutica
• Política
• Informática
• Medicina
• Biologia
• Comunicações
• Administração
CONHECIMENTO
Existem claramente quatro tipos de conhecimento: o Popular, o
Científico, o
Filosófico e o Religioso.
Popular
Científico
Filosófico
CONHECIMENTO
POPULAR – também chamado de Empírico. É aquele transmitido de
geração para geração, por meio de uma educação informal e baseada
em experiência profissional.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Metodologia Científica
Sensitivo - Depende da vivência, emoções
Subjetivo - conforme os sentimentos da pessoa
Assistemático - não há sistematização
Características do Conhecimento Popular :
Metodologia Científica
A dor no calo do pé significa que vai chover
O céu vermelho ao entardecer significa que vai fazer frio
Tomar banho após a refeição causa morte
Os espelhos e tesouras atraem raios
Chuva no dia de São José significa chuva o ano todo
Exemplos do Conhecimento Popular :
Colocar a bolsa no chão atrai a falta de dinheiro
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO – é aquele transmitido por intermédio de treinamento
apropriado, conduzido por meio de procedimentos científicos. Ele
explica por que e como os fenômenos ocorrem.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Características do Conhecimento Científico :
Contingente - Trabalha com ensaios e experiências
Sistemático - conhecimento logicamente ordenado
Verificável - pode ser testado
Aproxim. exato - provisoriamente aceito
Metodologia Científica
Todo corpo em queda livre cai com a aceleração da gravidade.
O ouvido humano consegue ouvir freqüências entre 20 e 20.000
Hz.
A chuva é causada pela condensação das nuvens.
O átomo é a menor partícula da matéria.
O Universo foi gerado por uma grande explosão.
Exemplos do Conhecimento Científico :
O Sol é uma estrela com 6 billhões de anos de vida.
CONHECIMENTO
FILOSÓFICO – é aquele que consiste em hipóteses. Este conhecimento
emerge da experiência e não da experimentação, por este motivo, não
é verificável.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Conhecimento Filosófico :
Metodologia Científica
• O Conhecimento Filosófico procura conhecer as causas reais dos
fenômenos;
• Não as causas próximas, como fazem as ciências
particulares;
• Mas as causas profundas e remotas de todas as coisas;
• A origem das coisas;
Exemplos de Conhecimento Filosófico :
• Homem - Início, vida, descendência, morte.
• Sociedade - qual a melhor forma.
• Pensamento - conhecimento, evolução.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Exemplos de Conhecimento Filosófico :
Metodologia Científica
Quando um ser tem vida ? A partir do ato da fecundação ou com 4
semanas de desenvolvimento embrionário ? Ou será que ele tem vida
quando forma-se o zigoto (ovo fecundado). Quando a alma é anexada a
este novo ser ?
CONHECIMENTO
RELIGIOSO – é aquele que se apóia em doutrinas que contém
proposições sagradas.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Conhecimento Religioso :
Metodologia Científica
• A religião existiu e existe em todos os povos, sendo baseada em
dogmas e ritos;
• Tudo em uma religião é aceito pela fé; nada pode ser provado e
nem se admite crítica, pois a fé é a única fonte de dados.
• O Conhecimento Religioso é um conjunto de verdades que os homem
chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a
aceitação da revelação divina.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Exemplo de Conhecimento Religioso :
Metodologia Científica
No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que
se chamava José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é
contigo.” Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no
que significava semelhante saudação. O anjo disse-lhe: “Não tema,
Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e
darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande
e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono
de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e seu reino
não terá fim.”
Lc 1, 26-33
Exemplos
Metodologia Científica
“O vento não é o sopro dos deuses (explicação Religiosa), nem um
fenômeno provocado pela chuva (explicação popular). A movimentação
do ar se dá pela deslocação das camadas de alta pressão da
atmosfera para as camadas de baixa pressão (explicação
científica)”.
Os 4 Tipos de Conhecimento :
Exemplos
Metodologia Científica
Um homem morreu. Em seu velório estavam presentes um padre, um
filósofo, um inculto e um médico. Uma pessoa pergunta aos 4, por
que o homem morreu.
O Padre -
estarão envolvidas, única e exclusivamente, com o
Conhecimento Científico
Bastante disseminada em vários países, essa classificação
diferencia três tipos básicos de aprendizagem, em função dos
resultados ou produtos a serem obtidos.
Ela facilita a troca de informações sobre os planos de avaliação.
Reportando-se à taxonomia, o professor terá condições para definir
expressões imprecisas como: “O que o aluno realmente compreendeu?”
(Bloom, 1956).
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM
Em resumo, os professores encontram na taxonomia um modelo
relativamente precisa para a análise de resultados educacionais na
área cognitiva, que abrange memória, pensamento e solução de
problemas.
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM
Um sistema de classificação representa o ponto de partida de muitas
das pesquisas educacionais. A estrutura da taxonomia, até o
presente momento, está constituída de seis classes principais (ver
Tabela 1). Os tipos de habilidades que envolvem “compreender” e
“formação de conceitos” estão incluídas nas quatro primeiras
categorias e as habilidades que envolvem “criatividade” são a
síntese e avaliação.
6 categorias ou níveis da
Taxonomia de Bloom
Categoria 01 - Conhecimento
O aluno apresenta definições literais, afirma fatos e regras. Fase
da repetição.
Categoria 02 - Compreensão
O aluno não deve apenas repetir, mas compreender o que aprendeu,
pelo menos o suficiente para afirmá-lo de outra forma. Apresentam
em palavras, informações contidas numa figura ou gráficas. Fase da
formação de conceitos.
categorias ou níveis da
Taxonomia de Bloom
Categoria 03 - Aplicação
O aluno deverá resolver problemas diferentes dos que já tenha
visto. O problema deve ser novo.
Resolver problemas idênticos não é aplicação, mas sim conhecimento.
Fase da formação de conceitos.
Categoria 04 - Análise
O aluno deverá identificar as partes ou a estrutura de um todo.
Fase da formação de conceitos.
categorias ou níveis da
Taxonomia de Bloom
Categoria 05 - Síntese
O aluno deve expressar suas próprias idéias, experiências e o
produto enviado por ele serão diferentes do produto de outros. Fase
da criatividade.
Categoria 06 - Avaliação
Fase da criatividade.
Fonte: Pereira (2005)
Classificação da Ciência
O Espírito Científico
É a atitude do pesquisador em busca de soluções para o problema que
enfrenta
O pesquisador deve ter:
Consciência crítica: saber distinguir o essencial do acidental, o
importante do secundário
Consciência Objetiva: é o rompimento com todas as posições
subjetivas pessoais e mal fundamentadas do conhecimento
vulgar.
Racionalidade: a razão deve ser o “único juiz” nas decisões da
pesquisa.
Objetividade: o trabalho científico é impessoal. Não aceita
meias-soluções ou soluções apenas pessoais.
Metodologia Científica
Metodologia Científica
Refletir e discutir a pesquisa que você pretende desenvolver tem
caráter científico.
Conversar com o seu orientador sobre o assunto.
Dúvidas: Ler as ‘Leituras Recomendadas’ e conversar com o Professor
de Metodologia Científica sobre o assunto.
Fim.
O ser humano pode conhecer a verdade?
O que é a verdade?
Quais são as evidencias que temos de que as verdades reveladas pela
religião ou descobertas pela ciência são realmente a verdade?
Como podemos ter certeza de que o ser humano e a humanidade estão
no caminho certo?
Verdade
Porque:
problema da verdade esta na fenitude do próprio ser humano;
Complexidade e ocultamento do ser da realidade
Verdade
Ocultan-se ou manifestan-se sob multiplas formas
O que se manifesta não é certamente a totalidade do objeto da
realidade investigada
Verdade
O que se conhece sobre o ser humano, sobre a vida e a morte, sobre
o futuro, sobre a responsabilidade dos criminosos, sobre os mil
problemas que afligem a cada um de nós e a todos?
Verdade
É o encontro da pessoa com o
desvelamento, com o descultamento
A evidência
As afirmações erradas decorrem muito mais de nossa atitudes
precipitadas e de nossa ignorância com relação a natureza daquilo
que se oculta e se desvela aos poucos do que da própria
realidade.
A verdade só resulta quando há evedência
A evidência
Evidência e manifestação clara, é transparecia, é desocultamento e
desvelamento da natureza e da essência das coisas.
Aquilo que se evidência ou manifesta das coisas, pode-se dizer uma
verdade. Mais não todo se desvela de um ente, então não se pode
falar do que não se desvelou.
A certeza
É o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade,
sem temor de engano
estado de espírito
Fundamenta-se na evidência,
Relacionando o trinômio
Havendo evidências: objeto, fato ou fenômeno se desvela com
suficiente clareza, é possível afirmar com certeza, uma
verdade
Falta de evidência:
Objeto, fato, fenômeno ou sujeito estará em outros estados de
espírito, exemplo:
Ignorância
Dúvida
opinião
Ausência de conhecimentos relativo as coisas por falta de
desvelamento.
Classificação:
Invencível – quando nçao pode ser superada;
Culpável – quando há obrigação de fase-la desaparecer
Desculpável - quando não há obrigação de fase-la desaparecer
A duvida
Estado de equilíbrio entre afirmação e negação.
Espontânea quando o equilíbrio entre a afirmação e negação resulta
da falta de exame dos pro e os contras
Refletiva equilíbrio que permanece após o exame das razoes prós e
contras
Metódica suspensão provisória, do assentimento a uma asserção tida
até então por certa para le controlar o valor
Universal considerar toda a asserção como incerta
Opinão
Estado de espírito que afirma com temor de se enganar.
Se afirma sem certeza
Seu valor depende da maior ou menor probabilidade das razões que
fundamentam a afirmação.
A preocupação do cientista é chegar a verdades que possam ser
afirmadas com certeza
Nada
Ignorância
Duvida
Opinião
certeza
Estados
de
espírito
sujeito
conhecimento
objeto
manifestação
verdade
Diferencia entre o análise de textos literários e de ciências e
filosofia.
Literários: Uma seqüência de raciocínios e enredo é apresentado
dentro de quadros referenciais fornecidos pela imaginação
Diretrizes para a leitura,
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
Ciências e filosóficos: textos de pesquisa positiva.
Acompanha-se o raciocínio já mais rigoroso seguindo a apresentação
dos dados objetivos sobre os quais tais textos estão
fundados.
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
A comunicação se da quando a transmissão de uma mensagem entre um
emissor e um receptor.
De consciência a consciência através da linguagem.
O autor codifica sua mensagem e o leitor decodifica ( em ambos
processos ocorre interferências pessoais e culturais)
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
Recapitulando: a leitura analítica é um método de estudo que tem
como objetivos:
Favorecer a compreensão global do significado do texto;
Treinar para a compreensão e interpretação crítica dos
textos;
Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico;
Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvendo nos
seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal e em grupos, na
confecção de resumos, resenhas, relatórios etc,
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
Processos básicos da leitura analítica:
1. Analise textual
Preparação do texto
Visão de conjunto
Busca de esclarecimento
2. Analise temática
Tema
Problema
Tese
Raciocínio
3. Analise interpretativa
Situação filosófica e influencias
4. Problematização
Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.
5. Síntese
Algumas orientações para a elaboração de
fichamentos
O Fichamento é uma parte importante na organização para a
efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso
aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho.
Fichamentos
Algumas orientações para a elaboração de
fichamentos
Os registros e a organização das fichas dependerão da capacidade de
organização de cada um. Os registros não são feitos necessariamente
nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Pode ser
feita em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer
programa de banco de dados de um computador. O importante é que
elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados
não se percam.
Algumas orientações para a elaboração de
fichamentos
Existem três tipos básicos de
fichamentos:
o fichamento bibliográfico,
e o fichamento de citações.
Algumas orientações para a elaboração de
fichamentos
Ficha Bibliográfica: é a descrição,
com comentários,
EXEMPLO
Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça (1)
Histórico do Papel da Mulher na (3) 2. (4) Sociedade (2)
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p. (Tudo é História, 145)
Insere-se no campo do estudo
da História e da Antropologia Social. A autora se utiliza de fontes
secundárias, colhidas através de livros, revistas e depoimentos. A
abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos
da condição feminina no Brasil a partir do ano 1500 de nossa era.
Além da evolução histórica da condição feminina, a autora
desenvolve alguns tópicos específicos da luta das mulheres pela
condição cidadã. Conclui fazendo uma análise de cada etapa da
evolução histórica feminina, deixando expressa sua contradição ao
movimento pós-feminista, principalmente às idéias de Camile Paglia.
No final da obra faz algumas indicações de leituras sobre o tema
Mulher. (5)
Algumas orientações para a elaboração de
fichamentos
Observação: Neste e nos outros exemplos de Fichas os números entre
parênteses representam o que está explicado abaixo:
(1) - Título do trabalho
(3) - Seção secundária e terciária do trabalho, se houver
(4) - Numeração do item a que
se refere o fichamento
(5) - Comentários ou anotações
do pesquisador sobre a obra registrada.
Ficha de Resumo ou Conteúdo: é uma síntese das principais idéias
contidas na obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas
próprias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da
obra.
EXEMPLO
Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça (1)
Histórico do Papel da Mulher na (3) 2. (4) Sociedade (2)
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p. (Tudo é História, 145)
O trabalho da autora baseia-se
em análise de textos e na sua própria vivência nos movimentos
feministas, como um relato de uma prática.
A autora divide seu texto em
fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500-1822),
Império (1822-1889), República (1889-1930), Segunda República
(1930-1964), Terceira República e o Golpe (1964-1985), o ano de
1968, Ano Internacional da Mulher (1975), além de analisar a
influência externa nos movimentos feministas no Brasil. Em cada um
desses períodos é lembrado os nomes das mulheres que mais se
sobressaíram e suas atuações nas lutas pela libertação da mulher.
A autora trabalha ainda
assuntos como as mulheres da periferia de São Paulo, a participação
das mulheres na luta armada, a luta por creches, violência,
participação das mulheres na vida sindical e greves, o trabalho
rural, saúde, sexualidade e encontros feministas.
Depois de suas conclusões onde,
entre outros assuntos tratados, faz uma crítica ao pós-feminismo
defendido por Camile Paglia, indica alguns livros para
leitura.
FICHA DE CITAÇÕES
Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça (1)
Histórico do Papel da Mulher na Sociedade (2) (3) 2 (4)
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no
Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p. (Tudo é História, 145)
"Uma
das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Brasileira
Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas
como a educação e a emancipação da mulher e a instauração da
República." (p. 30) “Sou neta, sobrinha e irmã de general” (...)
“Aqui nesta casa foi fundada a Camde. Meu irmão, Antônio Mendonça
Molina, vinha trabalhando há muito tempo no Serviço Secreto do
Exército contra os comunistas. Nesse dia, 12 de junho de 1962, eu
tinha reunido aqui alguns vizinhos, 22 famílias ao todo. Era parte
de um trabalho meu para a paróquia Nossa Senhora da Paz. Nesse dia
o vigário disse assim: ‘Mas a coisa está preta. Isso tudo não
adianta nada porque a coisa está muito ruim e eu acho que se as
mulheres não se meterem, nós estaremos perdidos. A mulher deve ser
obediente. Ela é intuitiva, enquanto o homem é objetivo’.” (Amélia
Molina Bastos apud Teles, p. 54)
"Na Justiça brasileira, é comum
os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a alegação de defesa
de honra." (p. 132)
LEITURA: regras básicas para fazer dessa atividade uma grande e
prazerosa descoberta.
Quase sempre estudar exige ler. Uma leitura de qualidade é meio
caminho andado. Para chegar lá é preciso:
Leia
Tenha uma visão geral da obra. Leia o título, a orelha, o sumário e
a introdução. Saber quem é o autor e obter alguns dados sobre ele
indicam o estilo do texto. Uma rápida folheada permite visualizar
as ilustrações. Por fim, anote algumas perguntas que surgirem
espontaneamente antes de iniciar a leitura. Isso provoca a busca
das respostas.
Reconhecer a fonte
Assinale a lápis as principais idéias. Se sentir necessidade, faça
uma segunda leitura. Quando o texto é bem estruturado, elas estão
logo no início do parágrafo. O autor abre com o pensamento
principal e depois o desenvolve.
Detectar idéias-chave
Durante a leitura, anote as palavras desconhecidas e pesquise seu
significado. O ideal é documentar o que foi lido, para que não se
perca. Pesquisas mostram que, após uma semana, nos esquecemos de
perto de 75% e, após um mês, de 98%.
Armazenar dados
Um bom exercício é dar sentido ao que se está lendo, procurando
entender o contexto em que foi produzido e relacionando-o com
conteúdos que você já domina. Pergunte-se: Para que serve isso?
Como funciona? A quem interessa? Assim você estará exercitando sua
capacidade de analisar, criticar e ir além do que foi lido.
Construir significados
Mas atenção! Só faça isso depois de compreender totalmente o
sentido. Do contrário é pura decoreba.
Memorizar os conceitos
Uma forma eficiente de recapitular o estudo é fazer resumos e
esquemas. Apesar de terem estruturas diferentes, ambos identificam
temas centrais, definem os principais conceitos e resgatam
exemplos. Não existe uma fórmula. Cada pessoa desenvolve a própria
técnica de anotação e registro. Os dois modelos mais comuns
são:
2. Resuma
É uma pequena redação e contém a essência do texto.
Resumo
É um retrato sintético do assunto representado por meio de setas,
chaves e colchetes.
Esquema
3. Pesquise
A pesquisa é uma forma de complementar informações sobre o tema.
Para uma boa compreensão do assunto, o ideal é fazer um estudo em
várias fontes, seja na internet, seja numa biblioteca. Não dá para
fazer uma boa investigação com base numa só fonte. Informações
diferentes permitem dominar linguagens especializadas, compreender
fatos e teorias, formular novas idéias e, assim, construir a
própria opinião sobre o tema.
4. Documente
Após a leitura e a pesquisa, os especialistas recomendam que você
escreva fichas sobre o que leu e estudou. Elas organizam as
informações obtidas, além de auxiliar na fixação dos conhecimentos.
A seguir, dois modelos:
Ficha bibliográfica
Serve para colocar e organizar os dados da fonte utilizada (seja
ela um livro, uma revista, um jornal, um artigo ou um texto de
qualquer outro estilo literário)
DATA: Data daleitura
AUTOR: Primeiro o sobrenome, em letras maiúsculas, depois os
nomes
TÍTULO: Sublinhado e acompanhado, se tiver, de subtítulo
CIDADE: Onde o livro foi editado
EDITORA: Nome da Editora
ANO: Ano da edição
OBSERVAÇÕES: Anotações complementares
Ficha de conteúdo
Tem a função de registrar a idéia principal do texto lido por meio
de citações, transcrições literais, resumos e esquemas, para
facilitar a memorização
ARGUMENTO: Tema central do texto
FONTE: Breve resumo da ficha bibliográfica (nome do autor, editora,
ano de publicação etc.)
DATA: Data da leitura
Espaço reservado para citações, transcrições, resumos e
esquemas
O jeito ideal
Ambiente — O ideal é que você tenha um lugar para estudar. Se
possível longe de qualquer distração, para garantir a concentração.
Descubra uma música que se adapte ao seu jeito. Em geral o clássico
é o mais indicado. A luz é também importante. De preferência
natural e sem sombras. Se der, evite as lâmpadas fluorescentes.
Caso não tenha como criar essas condições em casa, procure uma
biblioteca ou um parque.
Saúde — O estudo só é eficiente quando estamos bem, tanto física
quanto mentalmente. Uma simples dor de cabeça prejudica a
concentração. Problemas psicológicos (questões familiares,
dificuldades econômicas, estresse) também influenciam muito.
Plano de estudo — Pegue uma grade horária e liste todas as
atividades da semana, inclusive os momentos de lazer. O tempo que
sobra deve ser dedicado aos estudos. Os especialistas recomendam:
leia sempre revistas, jornais e livros (técnicos e de
literatura).
Troca de idéias — Estudar em grupo é bom porque permite trocar
informações com os colegas sobre o que cada um entendeu de
determinado assunto.
Anotações — Os registros feitos durante uma palestra ou em sala de
aula são fundamentais para o estudo. O certo é tomar notas, ainda
que de forma desorganizada, e depois transcrevê-las, revendo os
conceitos para elaborar melhor as idéias.
Conclusão
Após o trabalho de fichamento, escolha um lugar para colocar os
cartões de maneira organizada. É interessante deixar as fichas de
conteúdo junto com os livros. É claro que essas etapas não
precisam, necessariamente, ser cumpridas nessa ordem. O importante
é que elas façam parte do seu planejamento, pois são essenciais
para garantir um bom resultado na hora de estudar. Só assim você
vai criar o hábito. E ensinar os estudantes a fazer o mesmo.
2. O MÉTODO CIENTÍFICO
2.1 CONCEITO
Segundo Marconi e Lakatos (2001), Método científico é o conjunto
das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e
economia permite alcançar o objetivo, traçando o caminho a ser
seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista.
Ou simplesmente, um conjunto de regras básicas para um cientista
desenvolver uma experiência controlada para o bem da ciência.
2.2 FASES DO MÉTODO CIENTÍFICO
O método científico consiste das seguintes fases:
2.2.1 OBSERVAÇÃO DE UM FATO PARA POSTERIOR FORMULAÇÃO DO
PROBLEMA
Qual é seu objetivo? Qual é a idéia que você está tentando
testar?
Qual é a pergunta científica que você está tentando
responder?
O MÉTODO CIENTÍFICO
Pense como seu projeto pode demonstrar seu propósito ou
objetivo.
Faça uma previsão dos resultados do experimento.
Liste os resultados previstos em termos mensuráveis.
2.2.3 DESENVOLVER UM PROCEDIMENTO PARA TESTAR A HIPÓSTESE
Explique com detalhe como seu experimento será executado e como ele
vai testar sua hipótese.
Identifique as variáveis (elementos do experimento que mudam para
testar a hipótese) e os controles (elementos do experimento que não
mudam).
DESENVOLVER UM PROCEDIMENTO PARA TESTAR A HIPÓSTESE
Especifique como as medidas dos resultados vão provar ou refutar
sua Hipótese.
Este procedimento deve ser como uma receita: uma outra pessoa deve
poder executar o experimento seguindo o procedimento. Teste com um
amigo ou parente para verificar que o procedimento está claro e
completo.
2.2.4 MATERIAIS
2.2.5 RESULTADOS
Observações e Resultados
Registre sempre no “Projeto” todas as observações, os dados e
resultados.
Estes podem ser medidas ou anotações sobre seu experimento.
RESULTADOS
Fotografe os resultados de seu projeto ou as fases do mesmo (se
possível e se isto ajudar sua análise ou a apresentação de seu
experimento no relatório).
e no pôster na feira).
Análise
Liste os pontos principais que você aprendeu.
Porque você obteve estes resultados? O que seu experimento
provou?
Sua hipótese estava correta? Seu experimento provou ou refutou sua
hipótese?Explique em detalhes.
2.2.6 CONCLUSÃO
Qual é o valor de seu projeto?
Dados os resultados de seu experimento, qual seria a próxima
pesquisa a ser desenvolvida? Qual seria a próxima pergunta que
deveria ser feita?
Se você tivesse que refazer a pesquisa, o que você mudaria?
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