Águas Boas Águas Boas é uma das freguesias mais pequenas do con-celho de Sátão, com 7.95 km2 e uma população com cerca de 225 habitantes. Localiza-se no extremo norte do conce-lho, no Planalto Dolménico que vai da serra da Lapa até à Queiriga e Cota, dista cerca de 22 km da sede do concelho, confronta com as freguesias de Ferreira de Aves, Quintela da Lapa, Lamo-sa e Forles, fica perto das nascentes do rio Vouga e Paiva. Caracteriza-se por ser uma freguesia tipicamente rural, virada para o sector agrícola e florestal e de onde sobres-saem as belas paisagens naturais. Diz-se de Águas Boas que é dotada de ares lavados, soalheira, terra úbere e frescal, onde as batatas se criam quase sem rega. É uma zona onde predomina o castanheiro. Esta freguesia possui também um património cultural e edificado onde se destacam os seus caminhos rurais, os utensílios rurais tradicionais, as casas de traço tradicional, uma praça antiga que serve como centro da freguesia e a sua Igreja Matriz recheada de valiosa arte sacra. A Igreja Matriz de Águas Boas é um templo de uma só nave, ostenta um rico recheio a contrastar com o seu exterior, singelo. Todo o edifício é em cantaria de granito na linha de muitos dos templos da região. Águas Boas é a mais pequena freguesia do concelho de Sátão, tem 7,95 km2 e conta com 170 habitantes (2011). Orago: Espírito Santo População: 225 habitantes Nota: Todas estas Informações foram retiradas da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.

Igreja matriz/Igreja Espírito Santo

Arquitetura Religio-sa Enquadramento urbano, isolada, destacada em plata-forma artificial ele-vada, envolvida por muro. Planta longitudinal composta por nave de volume único,

com cobertura em telhado de duas águas. Torre sineira adoça-da do lado direito, quadrangular, de dois registos, o pri-meiro cego e o segundo com duas sineiras, acedível por escadaria exte-rior. Fachada principal assimétrica, com portal único, retangular de verga convexa, empena com cornija em ângulo, truncado

para colocação de cruz. Duas pequenas janelas aos lados e uma maior, acima do portal de desenho idêntico. Pilastras nos cunhais sobrepujadas por pináculos de remate em esfera.

Fonte velha Arquitetura Infraestrutural Construção – séc. XX (1925) Fonte de espaldar terminado em cornija, tendo ao centro cartela com data inscrita e duas bicas. Ao espaldar adossa-se frontalmente tanque retangular irregular, com a mesma

largura, construído em lajes.

Tel: 232 607 140 Telem 938 659 762 Correio electrónico: jf_aguasboas@hotmail.com

Estrada Principal 3560-010 Águas Boas Sátão Horário de atendimento Quintas feiras das 19h00 às 20h00

Freguesia de Águas Boas

Circuito Pedonal e Cultural da freguesia de Águas Boas

Circuito Pedonal e Cultural da freguesia de Águas Boas

LOCALIZAÇÃO DA FREGUESIA Geograficamente – A freguesia de Águas Boas situa-se a 8 Kms da Lapa, a 10.5 Kms de Vila Nova de Paiva e a 20 Kms de Sátão sede do Concelho. Águas Boas Localiza-se no extremo norte do concelho, no Planalto Dolménico. Forles é a freguesia mais pequena do concelho de Sátão, situada na parte mais alta e a norte do concelho.

Estrada Principal, (EN 581) nº8 3560-010 Aguas Boas, Sátão Tel. 232 607 140 Telem. 938 659 762

Latitude = 40.855338’’ N; Longitude = 7.625763’’ W; Altitude = 850mViseu

Morfologicamente – Localiza-se no extremo norte do conce-lho, no Planalto Dolménico que vai da serra da Lapa até à Queiriga e Cota.

Caracteriza-se por ser uma freguesia tipicamente rural, virada para o sector agrícola e florestal e de onde sobressaem as belas paisagens naturais. Diz- se de Águas Boas que é dotada de ares lavados, soalheira, terra úbere e frescal.

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO Chafariz Público; Igreja Matriz; Cruzeiro; Escola Primária Arquitetura do Estado Novo); Ponte Velha

PATRIMÓNIO CULTURAL Artesanato; Atividades Culturais; Batidas de Javali; Catequese; Passeios Sénior

FESTAS E ROMARIAS Nossa Senhora da Penha do Vouga (último fim de semana de Julho)

PATRIMÓNIO NATURAL Vista sobre o Rio Vouga

MOVIMENTO ASSOCIATIVO Clube de Caça de Águas Boas e Forles; Grupo Desportivo e Recreativo de Águas Boas ZONA DE CAÇA Zona de Caça Municipal de Águas Boas e Forles Processo n.º 4340 – DGRF, com 1578 hectares. http://www.fccpviseu.pt/PAES/2012/2/PAE_satao_aguas_boas_forles.pdf

EQUIPAMENTOS SOCIAIS/CULTURAIS Antiga Escola Primária; Centro de Dia, com Apoio Domiciliário

LAZER Campo de Futebol de Águas Boas: Parque de Merendas na Floresta; Polidesportivo; Salão de Festas e de Convívio

DADOS GERAIS Área: 7,95 Km2;; Orago: Espirito Santo; População: 225 Habitantes

ATIVIDADES ECONÓMICAS Freguesia de características rurais (agricultura, pecuária, exploração florestal); Comercio; Empresários de construção civil; Fábrica e comer-cia de Alfaias Agrícolas; Oficina mecânica; Serralharias de Ferro e Alu-mínios. Demografia - Águas Boas (Sátão)Águas Boas é uma das 12 fre-guesias do município de Sátão, ocupando uma área de 8.53 km2, o que corresponde a 4.22% do território do concelho. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo INE-Instituto Nacional de Estatística, a freguesia de Águas Boas é habitada por 172 pessoas (1.38% dos habitantes no concelho), das quais, 30.23% têm mais de 65 anos e 9.30% são crianças ou adolescentes. Ainda em termos demográficos, constata-se que das 73 famílias resi-dentes na freguesia de Águas Boas, 27.40% são compostas por uma única pessoa, e que o peso dos agregados domésticos com quatro ou mais indivíduos é de 5.48%.

SOBRE AS JUNTAS DE FREGUESIA A junta de freguesia é o órgão executivo colegial de cada uma das fre-guesias de Portugal. Este orgão foi criado em 1832, quando da criação da paróquia ou fre-guesia como unidade administrativa, designando-se então junta de paróquia. Em 1916 passou a ter a actual designação. Cada junta de freguesia é constituída por um presidente e por vários vogais. Torna-se automaticamente presidente da junta, o cabeça da lista mais votado na eleição para a assembleia de freguesia. Os vogais da junta são eleitos pela assembleia de freguesia, de entre os seus próprios membros propostos pelo presidente da junta. No caso das freguesias com menos de 150 eleitores - que não têm assembleia de freguesia, os vogais são eleitos pelo plenário dos eleito-res.

Empresas em Águas Boas Armandino Lourenço Videira, Lda

Junta de Freguesia de Águas Boas

Elias Lopes da Fonseca

Jose Lemos Mota, Lda

Fertransil Lda

Escola Basica do 1.º Ciclo de Aguas Boas

Vitor Manuel Mota, Unipessoal Lda

Jose Figueiredo Seia

João Anjos Amado

Adérito Frias Vaz Links Patrocinados Bombas Auto-Ferrantes Bombas para efluentes e lodos Águas residuais industriais e ETARs www.pricast.pt Limpeza água BRITA, especialistas em melhorar o sabor da sua água www.brita.net/pt/agua_filtrada

Agrupamento escolas do Concelho de Sátão --Projecto Edu-cativo http://www.escolasdesatao.pt/files/PE_final.pdf Praça de Táxis de Águas Boas Rua do Cruzeiro Águas Boas 232607208

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António da Fonse-ca, natural de Águas Boas, con-celho de Sátão, de 49 anos, é emigrante na Suiça e muito atento às questões políticas e sociais, acompa-nhando com gran-de proximi-dade a política na Suiça, em Portugal e na Europa. Foi nesse contexto, de inter-

venção e participação cívica, que foi um dos fundadores do MCVD (mouvement citoyen vaudois) com a finalidade de se apresentar a votos nas eleições suiças em defesa das suas ideias. Para mais pormenores pode ler uma notícia na última edição do Jornal do Centro de 28 de outubro onde esta situação vem bem circunstanciada. Ao António da Fonseca, um amigo de longa data, os meus parabéns!

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FUNÇÕES, OCUPAÇÕES, ATIVIDADES (TEXTO NARRATIVO) Compete à junta de freguesia no âmbito da organização e funcionamento dos seus serviços, bem como no da gestão corrente: Executar e velar pelo cumprimento das deliberações da assembleia de freguesia ou do plenário dos cidadãos eleitores; Gerir os serviços da freguesia; Instaurar pleitos e defender-se neles, podendo confessar, desistir ou transigir, se não houver ofensa de direitos de terceiros; Gerir os recursos humanos ao serviço da freguesia; Administrar e conservar o património da freguesia; Elaborar e manter actualizado o cadastro dos bens móveis e imóveis da freguesia; Adquirir os bens móveis necessários ao funcionamento dos serviços e alienar os que se tornem dispensáveis; Adquirir e alienar ou onerar bens imóveis de valor até 220 vezes o índice 100 da escala salarial do regime geral do sistema remunera-tório da função pública nas freguesias até 5000 eleitores, de valor até 300 vezes aquele índice nas freguesias com mais de 5000 eleitores e menos de 20 000 eleitores, e de valor até 400 vezes o mesmo índice nas freguesias com mais de 20 000 eleitores; Alienar em hasta pública, independentemente de autorização do órgão deliberativo, bens imóveis de valor superior ao da alínea anterior, desde que a alienação decorra da execução das opções do plano e a respectiva deliberação seja aprovada por maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções; Designar os representantes da freguesia nos órgãos das empresas em que a mesma participe; Proceder à marcação das faltas dos seus membros e à respectiva justificação. Compete à junta de freguesia no âmbito do planeamento da respectiva actividade e no da gestão financeira: Elaborar e submeter a aprovação da assembleia de freguesia ou do plenário de cidadãos eleitores as opções do plano e a proposta do orçamento; Elaborar e submeter a aprovação da assembleia de freguesia ou do plenário de cida-dãos eleitores as revisões às opções do plano e ao orçamento; Executar as opções do plano e orçamento, bem como aprovar as suas alterações; Elaborar e aprovar a norma de controlo interno, quando aplicável nos termos da lei, bem como o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação e ainda os documentos de prestação de contas, a submeter à apreciação do órgão deliberativo; Remeter ao Tribunal de Contas, nos termos da lei, as contas da freguesia. Compete à junta de freguesia no âmbito do ordenamento do território e urbanismo. Participar, nos termos a acordar com a câmara municipal, no processo de elaboração dos planos municipais de ordenamento do território; Colaborar, nos termos a acordar com a câmara municipal, no inquérito público dos planos municipais do ordenamento do território; Facultar a consulta pelos interessados dos planos municipais de ordenamento do território; Aprovar operações de loteamento urbano e obras de urbanização respeitantes a terrenos integrados no domínio patrimonial privado da freguesia, de acordo com parecer prévio das entidades competentes, nos termos da lei; Pronunciar-se sobre projectos de construção e de ocupação da via pública, sempre que tal lhe for requerido pela câmara municipal; Executar, por empreitada ou administração directa, as obras que constem das opções do plano e tenham dotação orçamental adequada nos instrumentos de gestão previsional, aprovados pelo órgão deliberati-vo. Compete à junta de freguesia no âmbito dos equipamentos integrados no respectivo património. Gerir, conservar e promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos; Gerir e manter parques infantis públicos; Gerir, conservar e promover a limpeza dos cemitérios; Conservar e promover a reparação de chafarizes e fontanários de acordo com o parecer prévio das entidades competentes, quando exigido por lei; Promover a conservação de abrigos de passageiros existentes na freguesia e não concessionados a empresas. Compete à junta de freguesia no âmbito das suas relações com outros órgãos autárquicos: Formular propostas ao órgão deliberativo sobre matérias da competência deste; Elaborar e submeter à aprovação do órgão deliberativo posturas e regulamentos com eficácia externa, necessários à boa execução das atribuições come-tidas à freguesia; Deliberar e propor à ratificação do órgão deliberativo a aceitação da prática de actos inseridos na competência de órgãos do município, que estes nela pretendam delegar. Compete ainda à junta de freguesia: Colaborar com os sistemas locais de protecção civil e de combate aos incêndios; Praticar os actos necessários à participação da freguesia em empresas de capitais públicos de âmbito municipal, na sequência da autorização da assem-bleia de freguesia; Declarar prescritos a favor da freguesia, nos termos da lei e após publicação de avisos, os jazigos, mausoléus ou outras obras, bem como sepulturas perpétuas instaladas nos cemitérios propriedade da freguesia, quando não sejam conhecidos os proprietários ou relativamente aos quais se mostre que, após notificação judicial, se mantém desinteresse na sua conservação e manutenção de forma inequívoca e duradoura; Conceder terrenos, nos cemitérios propriedade da freguesia, para jazigos, mausoléus e sepulturas perpétuas; Fornecer material de limpeza e de expediente às escolas do 1.o ciclo do ensino básico e estabelecimentos de educação pré-escolar; Executar, no âmbito da comissão recenseadora, as operações de recenseamento eleitoral, bem como as funções que lhe sejam cometidas pelas leis eleitorais e dos referendos; Proceder ao registo e ao licenciamento de canídeos e gatídeos; Conhe-cer e tomar posição sobre os relatórios definitivos de acções tutelares ou de auditorias levadas a efeito aos órgãos ou serviços da freguesia; Dar cumprimento, no que lhe diz respeito, ao Estatuto do Direito de Oposição; Deliberar as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras ou eventos de interesse para a freguesia, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos; Apoiar ou com-participar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra; Proceder à administração ou à utilização de baldios sempre que não existam assembleias de compartes, nos termos da lei dos baldios; Prestar a outras entidades públicas toda a colaboração que lhe for solicitada, designadamente em matéria de estatística, desenvolvimento, educação, saúde, acção social, cultu-ra e, em geral, em tudo quanto respeite ao bem-estar das populações; Lavrar termos de identidade e justificação administrativa; Passar atestados nos termos da lei; Exercer os demais poderes que lhe sejam confiados por lei ou delibe-ração da assembleia de freguesia. MANDATOS E FONTES DE AUTORIDADE (TEXTO NARRATIVO) Lei n.º 2/2007. In D.R. n.º 10, Série I de 2007-01-15. Aprova a Lei das Finanças Locais, revogando a Lei n.º 42/98 de 6 de Agosto. Lei n.º 5-A/2002. In D.R. n.º 9, Suplemento, Série I-A de 2002-01-11. Primeira alteração à Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, que estabelece o quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias. Lei n.º 169/99. In D.R. n.º 219, Série I-A de 1999-09-18. Estabelece o quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias. Lei n.º 27/96. In D.R. n.º 177, Série I-A de 1996-08-01. Regime jurídico da tutela administrativa. Decreto-Lei n.º 31.095, de 31 de Dezembro. In D.G. n.º 303, Série I de 1940-12-31. Aprova o Código Administrativo e o Estatuto dos Distritos Autónomos das Ilhas Adjacentes. ESTRUTURAS INTERNAS / GENEALOGIA (TEXTO NARRATIVO) A junta de freguesia é constituída por um presidente e por vogais, sendo que dois exercerão as funções de secretário e de tesoureiro. CONTEXTO GERAL Administração local. Autarquia local

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Centro Social e Paroquial de Águas Boas Bem sólida que ficou na mente dos promotores a ideia da solidariedade, em Outubro de 1989, o Venerando Ordinário Diocesano de Viseu aprovou os estatutos do Centro Social e Paroquial de Águas Boas e promulgou o decreto da sua erecção canónica. Foi o coroar de uma série de diligências encetadas em Junho do mesmo ano, que passaram pelo pedido da caracterização da freguesia junto dos serviços Distri-tais da Segurança Social, com vista à celebração de acordo, decisão da Fábrica da Igreja Paroquial de propor a criação daquela entidade, inscrição no Registo Nacional de Pessoas Colectivas e na Direcção-geral de Segurança Social e designação dos corpos sociais. Depois de um longo percurso burocrático, adquirido o equipamento essencial e encontradas as instalações provisórias em regime de arrendamento, sujeitas a obras de adaptação, a instituição começou a funcionar em 1 de Novembro de 1993, com a valência de apoio domiciliário para 15 utentes, sob as orientações de uma Direcção presidida pelo Padre Delfim da Silva Pedro. Encontrava-se em pleno funciona-mento, quando os idosos assistidos por esta instituição de acção social receberam com alegria a visita do Ministro do Emprego e Segurança Social, Falcão e Cunha, em Outubro de 1995, sob o olhar atento de enorme multidão. Em 1997, obtivemos acordo para 20 utentes, também nesse ano, participamos no Dia Nacional da Segurança Social em Coimbra. Para lá da mostra de actividades concretizada em objectos fabricados pelos utentes, organizámos um álbum fotográfico em que espelhamos o nosso pessoal em serviço, tarefas dos próprios utentes, as refeições, as relações com o meio, os nossos utentes ou individualizados ou em grupo, a Igreja como entidade criadora do Centro Social Paroquial de Águas Boas e instrumentos de funcionamento. É com esta simplicidade própria do aldeão, que damos testemunho da nossa maneira de conviver, para que a Terceira Idade desfrute de melhor qualidade de vida. Porém, o dia grande surgiu em 2 de Dezembro de 2001, quando o mesmo Bispo Dom António Monteiro, procedeu à inauguração e bênção das novas instalações, acompanhado pelo Governador Civil, João Luís da Inês Vaz, pelo Presidente da Câmara Municipal de Sátão, Luís Manuel Magalhães Cabral, pelos Serviços Distritais da Segurança Social, Dra. Arminda Dias Marta, pelo Pároco da Freguesia e então Presidente da Direcção, Padre Nuno Amador, pela Presidente da Junta de Freguesia e Vice-Presidente da Direcção, actual e desde a primeira hora, Dona Maria de Lurdes Augusta Dias, muitíssimos convidados e imensa mole de gente. As novas e modernas instalações erguem-se em terreno não longe da Igreja e doado, através de escritura pública, pela respectiva Fábrica da Igreja Paroquial. As obras tinham-se iniciado em fins de Novembro de 2000 e, com o novo apetrechamento, ascenderam a uma avultada importância, suportada em grande parte pela instituição, tendo a mesma recorrido à Banca, comparticipada pela Segurança Social, Câmara Municipal, Junta de Freguesia e donativos. Nesta data foi criada a Valência de Centro de Dia para 15 utentes e 25 para Apoio Domiciliário. De Setembro de 2005 a Agosto de 2006 o Centro Social e Paroquial, sob a Direcção presidida Sr. Padre José Quinteiro, e égide do Bispo Dom António Marto, funciona com a valência de centro de dia, para 10 utentes, e a valência de apoio domiciliário para 28, tendo mais 17 para lá do acordo em Apoio Domiciliário. Desde Setembro de 2006 a Direcção passou a ter como Presidente o Sr. Padre Aníbal de Almeida Nunes, e égide do Bispo Dom Ilídio e funciona com a valência de Centro de Dia , para 10 utentes, a a valência de Apoio Domiciliário para 28, tendo mais 12 para lá do acordo em Apoio Domiciliário, e 15 em lista de espera. Além da freguesia de Águas Boas, beneficiam de apoio do Centro Social e Paroquial as freguesias de Forles e as seguintes povoações: Madalena, Aldeia Nova, Outeiro, Castelo, Veiga, Vila da Ribeira, Carvalhal, da freguesia de Ferreira de Aves, Quinta do Cando e Moinhos do Vouga, da freguesia de Quintela. Para lá dos serviços mencionados, organizam-se cabazes de Natal, e apoiamos algumas famílias mais caren-ciadas. Ao serviço da instituição, trabalham a Encarregada Geral e 8 funcionárias, foram adquiridas e circulam três carrinhas, dispõe-se do serviço voluntário de supervisão de uma pessoa, é prestada a assis-tência médica de forma graciosa e está a contabilidade entregue a uma agência da especialidade. A actividade do Centro Social e Paroquial é diversificada. Além da habitual e já mencionada de apoio domiciliário e de centro de dia, podem enumerar-se: o almoço-convívio de Natal com os idosos; a refeição Paroquial de Natal, alguns momentos recreativos; o teatro infantil para espectadores idosos; os passeios culturais com os idosos; exposições de trabalhos da terceira idade, na terra, e em diversos pontos do país; e, sobretudo, a celebração do aniversário de cada utente e o seu acompanhamento na doença. Em suma, o Centro Social e Paroquial, sendo uma instituição que prestigia a freguesia, desenvolve uma actividade, por vezes bem difícil, mas sempre gratificante para os seus agentes e útil para os beneficiários. publicado por centroaguasboas às 12:45 Voluntariado No dia da Consoada, o Centro Social de Águas Boas promoveu um almoço em que idosos que não tiveram oportunidade de passar o Natal com a família, tiverem o prazer de participar nesta iniciativa de convívio/almoço, promovida pelo Centro Social e Paroquial de Águas Boas (independentemente de pertencerem ou não às valências desta instituição). Esta iniciativa foi complementada pela participação voluntária de três jovens, alunos do curso de hotelaria promovida na escola secundária de Sátão e Escola Profissional de Moimenta da Beira. Estes jovens enquadraram a sua formação profissional com um acto de solidariedade proporcionando uns momentos de bem-estar aos Idosos. Estes eventos, que surgem da espontaneidade local e bom senso das pessoas, devem ser fomentadas. O Voluntariado é um acto de cidadania e solidariedade, revelando uma consciência colectiva presente e facilitando a realização de eventos diversos. Num contexto de ruralidade, como o caso do concelho de Sátão, em que conceitos como desertificação e envelhecimento populacional se encontram na ordem do dia, não devemos esquecer que a estas surgem associadas outros con-ceitos que tocam a esfera individual de cada munícipe, nomeadamente o isolamento e a solidão (conceitos inventariados no âmbito do Diagnóstico Social e Plano de Desenvolvimento Social elaborado pela Rede Social). Neste sentido, há que realçar a importância destes eventos, se bem que pontuais e, por vezes, pouco organizada e inconsistente, para o bem-estar dos idosos, sobretudo, o bem-estar psicológico. Por conseguinte, a implementação de um Banco de Voluntariado que inclua jovens, idosos, população activa e pensionistas, que tenham conhecimento específico ou tempo para partilhar, irão ser convidados a inscreverem-se no Banco de Voluntariado a ser criado. Neste Banco de Voluntariado pretende-se ajustar a “procura” e a Oferta” às necessidades das instituições e dos particulares, salvaguardando os direitos e deveres de ambas as partes. Fica para registo e incentivo a actividades semelhantes esta nota de solidariedade manifesta pelos alunos Fábio Tavares, Daniel Fernandes e Marlene Lopes.

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