15
IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 111 Agosto/1980 PBP/2 MELHORAMENTO GENÉTICO DE PINHEIROS TROPICAIS NO BRASIL * Paulo Yoshio Kageyama ** 1. INTRODUÇÃO A área total reflorestada no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF, representa um total de 2.500.000 ha até 1977, com uma média em torno de 300.000 ha anuais. Desse total anual, cerca de 35% referem-se à plantações com Pinus spp, havendo ultimamente uma tendência para um aumento de plantio com as espécies desse gênero. As espécies do gênero Eucalyptus vem ocupando praticamente os 65% restantes. As áreas reflorestadas com Pinus distribuem-se praticamente em duas regiões bastante distintas em relação às suas características climáticas e ao grupo de espécies plantadas. Uma ao sul do trópico de Capricórnio (Estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), utilizando-se basicamente as espécies Pinus taeda L. e P. elliottii var. elliottii Engelm, e outra ao norte desse paralelo (Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia), a partir das espécies oriundas de regiões mais tropicais, tais como: Pinus oocarp Schiede, Pinus caribaea Morelet e Pinus kesiya Royle ex Gordon. Essas podem ser consideradas as mais importantes espécies de Pinus no Brasil, e a partir das quais vem sendo conduzidos os programas de melhoramento genético, através de * Trabalho convidado apresentado no Simpósio IUFRO (“Fast growing trees”) em Melhoramento genético e produtividade de espécies florestais de rápido crescimento, realizado em Águas de São Pedro – SP, em agosto de 1980. ** Departamento de Silvicultura da ESALQ/USP – Bolsista do CNPq

Circular Tecnica n.111 - Instituto de Pesquisas e Estudos ... · CIRCULAR TÉCNICA No 111 ... Uma ao sul do trópico de Capricórnio ... aos 4 anos de idade, para todos os locais

  • Upload
    duongtu

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS

    ISSN 0100-3453

    CIRCULAR TCNICA No 111

    Agosto/1980 PBP/2

    MELHORAMENTO GENTICO DE PINHEIROS TROPICAIS NO BRASIL*

    Paulo Yoshio Kageyama**

    1. INTRODUO A rea total reflorestada no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF, representa um total de 2.500.000 ha at 1977, com uma mdia em torno de 300.000 ha anuais. Desse total anual, cerca de 35% referem-se plantaes com Pinus spp, havendo ultimamente uma tendncia para um aumento de plantio com as espcies desse gnero. As espcies do gnero Eucalyptus vem ocupando praticamente os 65% restantes. As reas reflorestadas com Pinus distribuem-se praticamente em duas regies bastante distintas em relao s suas caractersticas climticas e ao grupo de espcies plantadas. Uma ao sul do trpico de Capricrnio (Estado de So Paulo, Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), utilizando-se basicamente as espcies Pinus taeda L. e P. elliottii var. elliottii Engelm, e outra ao norte desse paralelo (Estados de So Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Esprito Santo e Bahia), a partir das espcies oriundas de regies mais tropicais, tais como: Pinus oocarp Schiede, Pinus caribaea Morelet e Pinus kesiya Royle ex Gordon. Essas podem ser consideradas as mais importantes espcies de Pinus no Brasil, e a partir das quais vem sendo conduzidos os programas de melhoramento gentico, atravs de

    * Trabalho convidado apresentado no Simpsio IUFRO (Fast growing trees) em Melhoramento gentico e produtividade de espcies florestais de rpido crescimento, realizado em guas de So Pedro SP, em agosto de 1980. ** Departamento de Silvicultura da ESALQ/USP Bolsista do CNPq

  • Instituies de Pesquisas, Universidades e empresas florestais (BERTOLANI & NICOLIELO, 1978 e FONSECA et alii, 1978). O presente trabalho enfocar os principais avanos verificados no programa de melhoramento gentico dessas espcies no Brasil, a filosofia e estratgias adotadas nesses programas, e as preocupaes existentes nesse campo de pesquisa. Os principais resultados a serem relatados se referem principalmente s pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais IPEF, atravs de suas empresas florestais associadas. 2. TESTES DE PROCEDNCIAS A partir das espcies de maior potencial para as diversas regies do Brasil, estudos de procedncias vm sendo conduzidos, visando a escolha de origens mais adequadas de sementes para estabelecimento tanto de plantios comerciais como de populaes-base adequadas ao programa de melhoramento gentico. Para a realizao desses testes de origens de sementes, de alta importncia, tem sido os convnios e colaboraes com instituies de pesquisa estrangeiras, que tem fornecido lotes de sementes colhidos com todo o rigor de amostragem das populaes, tal como ocorreu para P. oocarpa schiede e P. caribaea Morelet, com a cooperao do COMMONWEALTH FORESTRY INSTITUTE Oxford, e para P. kesiya Royle ex Gordon com a cooperao do Forestry Research Institute Canberra. Para o incio do programa de melhoramento gentico com as diferentes espcies de Pinus no Brasil, diferentes estratgias vem sendo adotadas, conforme o padro de variao gentica que os resultados dos testes de procedncias tem relevado para cada espcie. Assim, para as espcies mais variveis em relao procedncia tem facilitado o trabalho de escolha de populaes para incio do programa. Os principais resultados obtidos a partir dos ensaios de procedncias das diferentes espcies so apresentados resumidamente, a seguir: P. oocarpa Schiede: os ensaios com a espcie tem revelado altas variaes entre origens de sementes, com resultados bastante similares em toda a regio potencial para a espcie. As procedncias Yucul e Camlias de Nicargua tm-se revelado com superioridade em vigor e forma das rvores, enquanto a procedncia Mt Pine Ridge de Belize tem tambm se sobressado em vigor, porm com forma inferior s anteriores. As procedncias dos centro de Honduras, e que acredita-se seja a origem da maioria das populaes existentes no Brasil, tem revelado um padro de comportamento de mdio a superior para vigor e forma das rvores, mostrando-se adequadas para programas de seleo e melhoramento, at que populaes das melhores procedncias estejam disponveis (KAGEYAMA, 1977; KAGEYAMA et alii, 1978; FERREIRA & KAGEYAMA, 1978; BERTOLANI & NICOLIELO, 1978; GREAVES, 1980). P. caribaea Morelet: ensaios envolvendo as trs variedades, hondurensis, bahamensis e caribaea, tem revelado resultados mais ou enos similares, aos 4 anos de idade, para todos os locais ensaiados e potenciais espcie. Os resultados vem revelando diferenas significativas entre variedades porm com relativamente pequena variao gentica entre procedncias dentro de variedades, para as caractersticas de crescimento das rvores (KAGEYAMA et alii, 1978b; PINTO JR. & JACOB, 1979). Esses resultados tem levado utilizao das melhores plantaes da espcie existentes nas condies brasileiras

  • para seleo e melhoramento, minimizando-se os riscos para a no adequao de procedncia. P. kesiya Royle ex Gordon: Os resultados obtidos com a espcie tem revelado variaes significativas entre procedncias, com um comportamento superior para determinadas origens das Filipinas. As populaes existentes em nossas condies, colocadas como testemunha nos ensaios, revelam-se altamente potenciais, tendo sido consideradas com adequadas para programa de seleo e melhoramento (KAGEYAMA et alii, 1978b; NIVOLIELO, BERTOLANI & GARNICA, 1978). P. taeda L.: Os resutlados dos testes de procedncias tem revelado variaes genticas bastante expressivas para as principais caractersticas silviculturais, mostrando ser esse um dos fatores para a alta variao na qualidade dos talhes implantados com a espcie (FONSECA et alii, 1978; BARRICHELO et alii, 1977). Esses ensaios revelam uma clara tendncia para um comportamento superior das procedncias do extremo sudeste de sua regio de ocorrncia, concordando com os resultados de outros pases em condies similares. Em funo desses resultados, grande cuidado vem sendo tomado na escolha de populaes para programa de seleo e melhoramento com a espcie. P. elliottii var. elliottii Engelm: Essa espcies, diferentemente do Pinus taeda L., tem mostrado relativamente pouca variao gentica entre procedncias, para as principais caractersticas, como tem revelado os ensaios instalados no sul do Brasil (FONSECA et alii, 1978). Esses resultados, aliados a no existncia de uma tendncia definida para a relao comportamento x local de origem, tem orientado os trabalhos de escolha das populaes-base para seleo intra-populacional, com boa segurana para a utilizao das extensas plantaes existentes. Os ensaios de procedncias tem tambm orientado o programa no sentido de instalao de populaes-base, a partir das melhores procedncias, visando a sua futura utilizao nos programas de seleo e melhoramento. 3. SELEO INTRA-POPULACIONAL 3.1. Seleo massal A seleo massal dentro das populaes de melhor comportamento sido conduzida para estabelecimento de reas de Produo de Sementes. Esse tipo de seleo tem sido praticada para todas as espcies potenciais, para produo de sementes a curto prazo, e visando suprir as necessidades internas. Essa poltica de eliminao de importao de sementes principalmente de origem e qualidade duvidosa foi implantada pelo IBDF, a partir de 1977, incentivando e certificando reas produtoras de sementes com caractersticas mnimas desejveis. Em levantamento efetuado por esse rgo governamental, detectou-se que do total de sementes de Pinus utilizadas no Brasil, correspondente a 18.829 kg em 1978, cerca de 60% eram importadas. O controle de qualidade dos talhes para certificao efetuado atravs da Comisso de Controle de Sementes Florestais, num sistema que pode ser considerado como um primrdio da Certificao de Sementes Florestais no Brasil. As reas com certificao do IBDF existentes no pas at 1978, para as principais espcies de Pinus, so selecionadas na tabela a seguir.

  • TABELA 1: reas de coleta (ACS) e reas de Produo de Sementes (APS) de espcies de Pinus instaladas no Brasil com certificao do IBDF.

    Espcie Tipo de rea

    Instituio ou Empresa

    Local rea total (ha)

    P. oocarpa P. oocarpa P. oocarpa P. oocarpa P. kesiya P. kesiya P. kesiya P. taeda P. taeda P. taeda P. elliotti var. elliottii P. elliotti var. elliotti P. elliotti var. elliotti P. caribaea var. hodurensis P. caribaea var. hodurensis P. caribaea var. hodurensis P. caribaea var. hodurensis P. caribaea var. bahamensis P. caribaea var. bahamensis P. caribaea var. bahamensis P. caribaea var. caribaea P. caribaea var. caribaea P. caribaea var. caribaea

    APS APS ACS APS APS ACS APS APS APS APS APS APS APS APS APS ACS APS APS ACS APS APS ACS APS

    Champion CAFMA CAFMA IFSP CAFMA CAFMA IFSP Klabin Rigesa IFSP Klabin Rigesa IFSP Champion CAFMA CAFMA IFSP CAFMA CAFMA IFSP CFMA CAFMA IFSP

    Casa Branca SP Agudos SP Agudos SP Vrios Agudos SP Agudos SP Vrios Telmaco Borba PR Trs Barras SC Vrios Telmaco Borba PR Trs Barras SC Vrios Casa Branca SP Agudos SP Agudos SP Vrios Agudos SP Agudos SP Vrios Agudos SP Agudos SP Vrios

    94 321 654 50 35 83

    400 85 22 65 30 3

    110 149 304 750 800 13

    173 20 54

    292 100

    rea total ACS = 1.952 ha rea total APS = 2.655 ha

    Fonte: KANO et alii (1979) e FERNANDES (1979). Segundo KANO et alii (1979), a previso para a produo de sementes, a partir das reas relacionadas, da ordem de 7000 kg, com tendncia a um aumento gradativo, mostrando a perspectiva de auto-abastecimento a curto prazo. Essas sementes ACS e APS sero gradativamente substitudas por sementes de Pomar de Sementes, que foram e vm sendo instalados, a medida que os mesmo iniciem a produo comercial. 3.2. Seleo fenotpica individual As melhores populaes existentes com condies de seleo vem sendo intensamente vasculhadas para a deteco de indivduos superiores, para estabelecimento dos Pomares de Sementes Clonais. A escolha dessas populaes-base tem sido realizada em funo do padro de variao intra-especfica verificada para a espcie. Nas que apresentam maior variao gentica entre procedncias, tais como P. oocarpa L., o critrio de escolha das populaes-base tem sido mais cuidadoso, tomando-se para tal somente as

  • populaes asseguradamente com caractersticas de boa qualidade. Tambm, essas espcies vem sendo selecionadas geralmente com maior intensidade de seleo, visando controlar o problema de diferenciao entre procedncias. Por outro lado, as espcies que apresentam um padro mais restrito de variao entre procedncias, dentre as quais se incluem: P. caribaea var. hondurensis Barr. et Golf., P. caribaea var. bahamensis Barr., et Golf., P. caribaea var. caribaea e P. elliottii var. elliottii Engelm, tem permitido uma utilizao menos restritiva das populaes existentes, com menor rigor para a escolha de populaes-base. A seleo de rvores selecionadas para programas de Pomares de Sementes para as diferentes espcies potencias apresentada na tabela 2. TABELA 2: Nmero de rvores superiores selecionadas para as diferentes espcies pelas diversas Instituies e Companhias Florestais no Brasil.

    Espcies No de rvores i.s. Instituio ou Empresa Referncia P. caribaea var. hondurensis P. oocarpa P. kesiya P. caribaea var. bahamensis P. caribaea var. caribaea P. taeda P. elliottii var. elliottii

    200 1042 75 200 117 75 50 781 75 150 55 30 36 150 279 29 22 17 7 39 276

    1:10000 - 1:2500 1:10000 - 1:3000 1:2500 - 1:3000 1:2500 - 1:1000 - 1:2500 - 1:200000 1:45000 1:53000 1:14000 1:48000 -

    CAFMA/IPEF IFSP CHAMPION/IPEF CAFMA/IPEF IFSP CHAMPION/IPEF CAFMA/IPEF IFSP JOHANN FABER/IPEF CAFMA/IPEF IFSP DURATEX/IPEF CHAMPION/IPEF CAFMA/IPEF IFSP RIGESA/IPEF PCC/IPEF IKPC/IPEF MANASA/IPEF BRASKRAF/IPEF EMBRAPA/IFSP

    Nicolielo et alii (1978) Fernandes (1978) * Nicolielo et alii (1978) Fernandes (1978) * Nicolielo et alii (1978) Fernandes (1978) * Nicolielo et alii (1978) Fernandes (1978) * * Nicolielo et alii (1978) Fernandes (1978) Fonseca e Kageyama (1978) Fonseca e Kageyama (1978) Fonseca e Kageyama (1978) Fonseca e Kageyama (1978) Fonseca e Kageyama (1978) URPFCS/EMBRAPA

    * KAGEYAMA, P.Y. no publicado. Na seleo de rvores suepriores de P. taeda, caracterizada e descrita por KAGEYAMA & FONSECA (1979), os pontos mximos e que refletem os coeficientes dados s caractersticas no ndice de seleo emprico foram: vigor: 40, forma de tronco: 30,

  • ramificao: 21, conicidade: 5, e tamanho de capa: 4. Para as outras espcies, dependendo das caractersticas das espcies, outro balano de coeficientes foi arranjado. Nesse processo de seleo utilizou-se o mtodo de estratificao da populao, comparando-se a rvore candidata com as 5 rvores dominantes situadas ao redor da mesma, dentro de um raio de at 15 metros. O esquema da avaliao de campo atravs do sistema de fichas tem sido bastante sistematizado, procurando minimizar subjetividades e facilitar a avaliao de cada caracterstica no campo, bem como possibilitar o emprego de computao eletrnica para a atribuio de notas a cada rvore. Esse sistema facilita tambm o agrupamento das rvores em classes de freqncia, com base nos pontos totais alcanados. (tabela 3). TABELA 3: Distribuio dos ndices totais obtidos pelas rvores pr-selecionadas de P. taeda L. no sul do Brasil

    ndices Centro de Classe

    Freqncia observada

    Freqncia Esperada X2

    31,25 33,25 35,25 37,25 39,25 41,25 43,25 45,25 47,25 49,25 51,25 53,25 55,25 57,25 59,25 61,25 63,25 65,25 67,25 69,25

    4 6 9

    12 15 15 18 24 32 18 19 15 23 14 9 4 4 5 1 1

    3,0 5,0 7,0

    10,0 14,0 17,0 21,0 23,0 27,0 24,0 23,0 20,0 16,0 13,0 9,0 6,0 4,0 3,0 2,0 1,0

    0,25 0,17 0,44 0,33 0,7

    0,27 0,50 0,04 0,78 2,00 1,32 1,67 2,13 0,07 0,00 1,00 0,00 0,80 1,00 0,00

    Total 248 248 12,48 ns Mdia = 47,97 Desvio padro = 8,009 Coeficiente de variao = 16,70% Fonte: FONSECA & KAGEYAMA (1978) Outro aspecto estudado por FONSECA & KAGEYAMA (1978) foi o de avaliao do verdadeiro valor da intensidade de seleo (i) para cada caracterstica, quando se pratica seleo no truncada para diversas caractersticas simultaneamente, atravs do ndice de seleo emprico. Os valores reais obtidos do i para altura e DAP foram de 2,33 e 1,41, respectivamente, representando a presso de seleo efetivamente exercida sobre essas caractersticas. O valor geral do i obtido pela proporo de rvores selecionadas, igual a 3,60 e equivalente seleo de 1:5500, no comparvel a nenhum dos dois valores

  • encontrados acima, mostrando o real valor que se deve dar ao parmetro, quando se pretende fazer estimativas de ganhos genticos. A grande diminuio do valor real de i para cada caracterstica, quando se pratica seleo para mltiplas caractersticas simultaneamente, impe a necessidade de considerar um mnimo de intensidade de seleo geral para que no se tenha valores de i individuais muito reduzidos. 4. POMARES DE SEMENTES CLONAIS A relativa facilidade de propagao vegetativa por enxertia das espcies do gnero Pinus e o pleno sucesso obtido no pegamento e sobrevivncia no campo tm facilitado a instalao de Pomares de Sementes para as espcies mais importantes (FONSECA et alii, 1978; NICOLIELO, BERTOLANI & GARNICA, 1979; PINTO, JR.; KAGEYAMA & JACOB, 1979). Assim, a partir das rvores superiores selecionadas, vm sendo instalados os Pomares de Sementes, que so relacionados na tabela 4. TABELA 4: Relao de Pomares de Sementes instalados para as diversas espcies de Pinus, por Regio e Instituio.

    Espcie Local Instituio Instalao rea (ha) No de clones Referncia

    P. caribaea var. car. P. oocarpa P. caribaea var. hond. P. kesiya P. caribaea var. hond. P. caribaea var. car. P. caribaea var. bah. P. caribaea var. hond. P. caribaea var. car. P. caribaea var. bah. P. oocarpa P. kesiya P. taeda P. taeda P. oocarpa P. caribaea var. hond. P. kesiya

    Agudos-SP Agudos-SP Agudos-SP Agudos-SP

    Aracruz-ES Aracruz-ES Aracruz-ES

    Vrios Vrios Vrios Vrios Vrios

    Vrios

    Vrios

    Anhembi Anhembi Anhembi

    CAFMA/IPEF CAFMA/IPEF CAFMA/IPEF CAFMA/IPEF

    CCGM-PT CCGM-PT CCGM-PT

    IFSP IFSP IFSP IFSP IFSP

    IFSP

    IFSP

    ESALQ/IPEF ESALQ/IPEF ESALQ/IPEF

    1972 1975 1977 1977

    1978/80 1978/80 1978/80

    1978 1976 1979 1973 1978

    1972/73

    1980*

    1977 1977

    1977/79

    3 25 26 26

    50 50 50

    20 10 10 10 10

    11

    -

    1 1 5

    30 200 200 100

    400 300 233

    200 100 80

    100 100

    30

    114

    75 75

    150

    Nicolielo, Bertolani e Garnica (1978 Pinto Jr., Jacob e Kageyama (1979) Fernandes (1978) Fernandes (1978) Fernandes (1978) Fernandes (1978) Fernandes (1978) Fonseca et alii (1978) Fonseca e Kageyama (1978) Mora et alii (1980)

    * em instalao Os Pomares de Sementes que vem sendo instalados tm-se baseado em um nmero relativamente elevado de rvores para formao da populao de cruzamento. Assim, um

  • mnimo de 100 rvores tem sido preconizado para instalao dos Pomares de Sementes, visando com isso garantir a possibilidade de seleo por famlias, muito mais eficiente, alm de permitir a manuteno de um nmero de indivduos no muito baixo nas geraes seguintes, indo de encontro s proposies de BURDON & SHELBOURNE (1973). O enriquecimento e ampliao da base gentica dos Pomares que vm sendo instalados constituem-se numa estratgia do programa, quando ento novos indivduos devero ser selecionados e includos na populao de cruzamento, medida que os mesmos forem sendo detectados nas novas populaes. Outra preocupao importante na pesquisa vem sendo o estudo de disperso de plen, visando obter informaes bsicas aos Pomares de Sementes. RIZZI ALBERTIN et alii (1978) examinaram o padro de disperso das espcies: P. oocarpa Schiede, P. caribaea var. hondurensis Barr. e Golf., P. kesiya Royle ex Gordon e P. elliottii var. elliottii Engelm, utilizando-se de armadilhas coletoras, a diversas distncias da fonte dispersora e a diversas alturas do solo. O padro de disperso do polm, quando se analisou as armadilhas dispostas na posio horizontal, captando o plen em queda, foi semelhante ao padro geral relatado na literatura, com uma queda rpida e progressiva na densidade de plen, em funo da distncia. Por outro lado, surpreendentemente, o padro verificado para o plen coletado em armadilhas dispostas verticalmente, captando o plen em vo, apresentou-se bastante diferente do observado para as armadilhas horizontais, com uma tendncia para um aumento na densidade de plen com a distncia, mostrando a necessidade de reflexes sobre o assunto. A curva de disperso de plen para P. kesiya, tomado como exemplo, pode ser obsevado na figura 1.

    Fonte: ALBERTIN RIZZI et alii (1978) FIGURA 1: Curvas de disperso de plen de P. kesiya Royle ex Gordon em funo da distncia

  • As condies mais adequadas para o florescimento e frutificao dessas espcies vm sendo estudadas, concentrando-se os Pomares de Sementes nas regies mais aptas produo de sementes. Para Pinus oocarpa Schiede e P. kesiya Royle ex Gordon, as condies do planalto do Estado de So Paulo tem sido as mais adequadas para a produo de sementes; para as trs variedades de P. caribaea Morelet as regies litorneas no norte do Esprito Santo e sul da Bahia mostram-se mais favorvies; para o P. taeda as indicaes sugerem que as condies do Planalto do Estado do Paran (24 latitude) sejam as de maior produo de sementes (ZANI et alii, 1980). Por outro lado, as caractersticas de frutificao e produo de sementes de P. oocarpa Schiede tem sido objeto de estudo de MARQUEZ & KAGEYAMA (1980), encontrando-se uma alta variabilidade individual na populao estudada. A propagao vegetativa tambm tem sido enfocado no sentido de conservao gentica de populaes em perigo de destruio, como ocorreu com plantaes de P. kesiya. O Centro de Conservao Gentica e de Melhoramento de Pinheiros Tropicais onde foram concentradas as principais populaes das trs variedades de P. caribaea Morelet, para conservao e produo de sementes, um exemplo desse objeto da propagao vegetativa. A polinizao controlada visando a produo de prognies full-sib para estudos genticos tem sido considerada como altamente importante na continuidade do programa para estudos de cruzamentos intra e inter-especficos. 5. TESTES DE PROGNIES Paralelamente instalao dos Pomares de Sementes Clonais, para as principais espcies j citadas, vm sendo instalados testes de prognies, a partir de sementes das rvores originais (ortets), considerando-se parentesco de meios-irmos para as famlias. Esses ensaios de prognies vm sendo conduzidos como instrumento de seleo, atravs da determinao do valor de cruzamento das rvores selecionadas. A seleo por famlias vem sendo considerada altamente importante para as caractersticas de baixa herdabilidade, assim como as de difcil avaliao fenotpica, tais como as caractersticas de qualidade da madeira, conforme enfatizam KAGEYAMA & FONSECA (1979). Os ensaios de prognies tm permitido ainda o conhecimento da estrutura gentica das populaes, fornecendo informaes genticas importantes para a definio da estratgia do melhoramento atravs da seleo recorrente, conforme relatado por KAGEYAMA et alii (1977) e KAGEYAMA & JACOB (1979). A utilizao de prognies de polinizao aberta tem sido considerada a melhor opo nesse primeiro estgio de seleo e melhoramento, em funo de sua facilidade, rapidez e baixo custo de instalao, conforme enfatizam SHELBOURNE & COCKREM (1969), muito embora se reconheam as restries que os mesmos apresentam, relativamente aos de polinizao controlada, conforme coloca (MANKOONG 1966). Dessa forma, ensaios de prognies de polinizao aberta foram e vem sendo instalados para P. oocarpa, P. caribaea var. hondurensis, P. keisya e P. taeda, a partir de 1978 (NICOLIELO et alii, 1978). Ensaio envolvendo prognies de rvores de P. taeda, P. elliottii var. elliottii e P. patula selecionadas na Rodsia e EUA. Vm sendo instalados a partir de 1971, tendo sido importantes para acmulo de experincia com as espcies, alm de fornecer material para enriquecimento da base gentica do programa de melhoramento com essas espcies.

  • A estratgia de intercmbio de sementes de rvores selecionadas, conforme preconiza NIKLES (1973) para Pinus caribaea var. hondurensis, vm sendo adotada desde 1977. Os resultados preliminares desses testes de prognies em diversos locais do Brasil, colocando-se como testemunha prognies de rvores selecionadas em populaes do Brasil, so apresentados na tabela 5. Esses resultados obtidos, embora preliminares, no mostram ainda uma diferenciao clara entre os materiais genticos provenientes de rvores selecionadas da Austrlia e do Brasil, para as caractersticas de crescimento em altura e dimetro. A partir de resultados idades mais avanadas, e avaliando-se outras caractersticas importantes, melhores concluses podero ser obtidas. Os ensaios de prognies instalados em condies locais fornecem grande experincia ao melhorista para melhor viso das possibilidades de manipulao gentica das populaes. Os principais resultados obtidos no Brasil acerca de varincias genticas e coeficientes de herdabilidade so apresentados a seguir. TABELA 5: Resultados de testes de prognies de rvores de Pinus caribaea var. hondurensis Barr. e Golf. selecionadas na Austrlia.

    Locais T. Freitas (BA) Idade = 2 anos

    Romaria (MG) Idade = 2 anos

    Agudos (SP) Idade = 2 anos Procedncia das Prognies

    Tipo de Prognie

    No famlias Alt. Diam. %F

    No famlias Alt. Diam. %F

    No famlias Alt. %F

    Beerburrunn Aust Byfield Aust Byfield Aust Kenned-Landwel Aust Casa Branca Brasil Guatemala

    ortet

    ortet

    ramet

    ortet

    ortet

    Commercial

    4

    16

    17

    5

    5

    2

    2,66

    2,50

    2,50

    2,48

    2,54

    2,57

    5,00

    4,88

    4,86

    4,92

    4,87

    4,66

    0

    1

    0

    0

    0

    0

    2

    17

    10

    7

    3

    1

    2,35

    2,44

    2,37

    2,38

    2,51

    1,93

    3,48

    3,56

    3,55

    3,68

    3,52

    2,53

    0

    3

    3

    1

    6

    39

    7

    22

    14

    13

    5

    3

    3,31

    3,33

    3,27

    3,20

    3,36

    3,17

    1

    1

    3

    3

    5

    4 Fonte: PINTO JR. Et alii, 1980 (no prelo). TABELA 6: Coeficiente de herdabilidade obtidos a partir de ensaios de prognies de polinizao aberta para diversas caractersticas e espcies no Brasil.

    Herdabilidade(%) Espcie Local Idade No

    Famlias Altura Dimetro Referncia

    P. elliottii var. elliottii P. patula Araucria angustifolia Eucalyptus grandis

    T. Borba PR T. Borba PR C. Jordo SP 5 locais

    4 4

    3,5 2,0

    15 36 40 49

    12,7 24,9 26,2 10,0

    31,1 31,8 25,5 4,9

    Kageyama (1976) Kageyama et alii (1977) Kageyama e Jacob (1979) Kageyama (1980)

  • Os testes de prognies de P. oocarpa, P. caribaea var. hondurensis, P. kesiya e P. taeda encontram-se em fase muito inicial de instalao, no apresentando ainda possibilidades de anlise e obteno de parmetros genticos. Com o decorrer dos anos, o acmulo de informaes genticas sobre as populaes em estudo possibilitaro melhores definies sobre as estratgias de melhoramento para cada espcie. Na obteno das informaes genticas, tem sido consideradas as preocupaes de um nmero mnimo de prognies representativas da populao, a utilizao de delineamentos adequados e a utilizao de um nmero representativo de locais, procurando extrair a componente devido interao de gentipos por locais. 6. CONSIDERAES FINAIS O programa de melhoramento gentico que vem sendo conduzido no Brasil, para as espcies de Pinus mais importantes, tem orientado sua estratgia em funo da variabilidade apresentada pelas espcies, da existncia de populaes-base adequadas e da necessidade de produo de sementes para auto-abastecimento. Os estudos bsicos, e que permitam dar melhor suporte ao programa de melhoramento, vm sendo bastante enfatizado, principalmente visando a melhor definio da continuidade da seleo recorrente. Isso se torna de alta importncia quando se considera o grande nmero de espcies que vem sendo trabalhadas. 7. RESUMO As plantaes com espcies do gnero Pinus no Brasil, cerca de 35% dum total de aproximadamente 2,5 milhes de hectares plantados at 1977, foram estabelecidas com as espcies P. caribaea Morelet, P. oocarpa Schied, P. kesiya Royle ex gordon, P. taeda L. e P. elliottii var. elliottii Engelm, que representam as mais importantes espcies do gnero no pas. A partir dessas espcies, grande nfase vem sendo dada aos programas de melhoramento gentico, atravs de instituies de pesquisa e empresas florestais, entre elas destacando-se o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Foram instalados testes de procedncias e o padro que vem sendo verificado para a variao dentro das espcies tem orientado a estratgia de utilizao das plantaes existentes para seleo intra-populacional. Tem sido instaladas reas de Produo de Sementes para as principais espcies, totalizando 2600 hectares at 1978, visando suprir as necessidades imediatas de sementes. Pomares de sementes vm sendo instalados para as espcies mais importantes, totalizando em torno de 300,0 hectares at 1979, utilizando-se um amplo nmero de rvore superiores, visando garantir a base gentica para a continuidade da seleo recorrente. As condies mais adequadas para a produo de sementes, a efetividade da disperso do plen, a eficincia dos mtodos de seleo e a polinizao controlada vem sendo as preocupaes das pesquisas em Pomares. Os testes de prognies objetivando a avaliao do valor de cruzamento das rvores superiores e a determinao dos parmetros genticos das populaes vem sendo tambm enfocados, visando a melhor definio da estratgia de continuidade do melhoramento com as espcies.

  • AGRADECIMENTOS

    O autor externa os seus agradecimento ao engo florestal Sebastio Machado da Fonseca, Admir Lopes Mora, Ftima C. M. Mrquez pelas sugestes apresentadas. 8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BARRICHELO, L.E.G. et alii Estudos de procedncias de Pinus taeda visando seu

    aproveitamento industrial. IPEF, Piracicaba (15): 1-14, 1977. BERTOLANI, F. & NICOLIELO, N. Performance and tree improvement programme of

    tropical pines in the region of Agudos, SP, Brazil. In: NIKLES, D.G.; BURLEY, J. & BARNES, R.D. Progress and problems of genetic improvement of tropical forest trees. Oxford, CFI, 1978. v.2, p.808-18.

    BURDON, R.D. & SHELBOURNE, C.J.A. Breeding populations for recurrent selection:

    conflicts and possible solutions. In: BURLEY, J. & NIKLES, D.G. Selection and breeding to improve some tropical conifers. Oxford, CFI, 1973. v.2, p.408-29

    FERNANDES, P.S. Programa de melhoramento florestal. Silvicultura, So Paulo (14):

    236-8, 1978. FERREIRA, M. & KAGEYAMA, P.Y. Programme for genetic improvement of

    populations of Pinus oocarpa Schied in Brazil by the IPEF. In: NIKLES, D.G.; BURLEY, J. & BARNES, R.D. Progress and problems of genetic improvement of tropical forest trees. Oxford, CFI, 1978. v.2, p.643-54.

    FONSECA, S.M. & KAGEYAMA, P.Y. Bases genticas e metodologia para seleo de

    rvores superiores de Pinus taeda. IPEF, Piracicaba, (17): 1-23, 1978. FONSECA, S.M. et alii Sntese do programa de melhoramento gentico de Pinus spp.

    que vem sendo conduzido, sob a coordenao do IPEF, na regio sul do Brasil. Boletim Informativo. IPEF, Piracicaba, 6(18): 45-60, 1978.

    GREAVES, A. Review of the Pinus caribaea Mor. and Pinus oocarpa Schiede

    international provenance trials. Occasional papers. CFI, Oxford, (12): 1-89, 1980. KAGEYAMA, P.Y. Melhoramento gentico de Pinus spp. Boletim Informativo. IPEF,

    Piracicaba, 4(11): 47-69, 1976. KAGEYAMA, P.Y. Variao gentica entre procedncias de Pinus oocarpa Schiede na

    regio de Agudos, SP. Piracicaba, 1977. 83p. (Tese Mestrado ESALQ). KAGEYAMA, P.Y. Variao gentica entre e dentro de prognies de Eucalyptus grandis.

    Piracicaba, 1980. (Tese Doutoramento ESALQ). (no prelo).

  • KAGEYAMA, P.Y. & FONSECA, S.M. Metodologia para seleo e avaliao de rvores superiores de Pinus taeda. Circular Tcnica. IPEF, Piracicaba, (55): 1-25, 1979.

    KAGEYAMA, P.Y. & JACOB, W.S. Genetic variation among and within Araucaria

    angustifolia populations. IUFRO MEETING OF ARAUCARIA, Curitiba, 1979. 11p. KAGEYAMA, P.Y. et alii Adaptabilidade de espcies, fonts de sementes e perspectives

    do melhoramento do Pinus em Minas Gerais. Boletim Informativo. IPEF, Piracicaba, 6(16): 1-15, 1978.

    KAGEYAMA, P.Y. et alii Genetic variation between thirteen provenances of Pinus

    oocarpa in Agudos, SP. In: NIKLES, D.G.; BURLEY, J. & BARNES, R.D. Progress and problems of genetic improvement of tropical forest trees. Oxford, CFI, 1978. v.2, p.588-92.

    KAGEYAMA, P.Y. et alii Variao gentica entre e dentro de prognies de Pinus patula

    Schiede e Deppe na regio de Telmaco Borba, PR. IPEF, Piracicaba, (15): 21-39, 1977.

    KANO, N.K. et alii Situao da produo de sementes florestais no Brasil. Circular

    Tcnica. IPEF, Piracicaba, (48): 1-9, 1979. MRQUEZ, F.C.M. & KAGEYAMA, P.Y. Estudo da maturao fisiolgica de sementes

    de Pinus oocarpa Schiede provenientes de Casa Branca, SP. (em preparo). MORA, A.L.; BERTOLOTI, G. & KAGEYAMA, P.Y. Propagao de Pinus kesiya por

    enxertia. IPEF, Piracicaba. (no prelo). NAMKOONG, G. Inbreeding effect on estimation of genetic additive variance. Forest

    science, Madison, 12: 8-13, 1966. NICOLIELO, N.; BERTOLANI,F. & GARNICA, J.B. Programa de melhoramento

    florestal na Companhia Agro-Florestal Monte Alegre, Agudos, SP. Silvicultura, So Paulo, (14): 239-40, 1978.

    NIKLES, D.G. A proposed breeding plan for improvement of Caribbean pine (P.

    caribaea var. hondurensis) based on international cooperation. In: BURLEY, J. & NIKLES, D.G. Selection and breeding to improve some tropical conifers. Oxford, CFI, 1973.

    PINTO JR., J.E. & JACOB, W.S. Boletim informativo da regio leste. Boletim

    Informativo. IPEF, Piracicaba, (23): 1-60, 1979. PINTO JR., J.E.; KAGEYAMA, P.Y. & JACOB, W.S. Centro de conservao gentica e

    melhoramento de pinheiros tropicais: desenvolvimento do programa. Circular Tcnica. IPEF, Piracicaba, (51): 1-9, 1979.

  • PINTO JR., J.E. et alii Resultados preliminares dos testes de prognies de Pinus caribaea var. hondurensis em trs Estados do Brasil. Boletim Informativo. IPEF, Piracicaba, 8 (26): 43-8, 1980 (em preparo)

    RIZZI, A. et alii Estudos preliminares de disperso de plen de algumas espcies de

    Pinus spp. Slvicultura, So Paulo, (11/12): 97-118, 1978. SHELBOURNE, C.J.A. & COCKREN, F.R.M. Progeny and clonal test design for New

    Zealands tree breeding programs. New Zealand Forest Research Institute Tree Improvement Report, (41), 1969.

    ZANI FILHO, J.; FONSECA,S.M. & KAGEYAMA, P.Y. Produo de sementes de

    Pinus taeda em diferentes condies do sul do Brasil. (em preparo).

  • Esta publicao editada pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, convnio Departamento de Silvicultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de So Paulo. proibida a reproduo total ou parcial dos artigos publicados nesta circular, sem autorizao da comisso editorial. Periodicidade irregular Permuta com publicaes florestais Endereo: IPEF Biblioteca ESALQ-USP Caixa Postal, 9 Fone: 33-2080 13.400 Piracicaba SP Brasil Comisso Editorial da publicao do IPEF: Marialice Metzker Poggiani Bibliotecria Walter Sales Jacob Comisso de Pesquisa do Departamento de Silvicultura ESALQ-USP Prof. Hilton Thadeu Zarate do Couto Prof. Joo Walter Simes Prof. Mrio Ferreira Diretoria do IPEF: Diretor Cientfico Prof. Joo Walter Simes Diretor Tcnico Prof. Helldio do Amaral Mello Diretor Administrativo Luiz Ernesto George Barrichelo Responsvel por Divulgao e Integrao IPEF Jos Elidney Pinto Junior