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Valor Referencial CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA MARÇO 2013

CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA - Planserv€¦ · • Promover a elaboração de Valores Referenciais na especialidade de Cirurgia Geral Pediátrica. 3. JUSTIFICATIVAS A Gestão por Pacote

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  • Valor Referencial

    CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA

    MARÇO 2013

  • 2

    VVAALLOORR RREEFFEERREENNCCIIAALL

    PPRROOCCEEDDIIMMEENNTTOO::

    CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA

    4ª Versão

    MARÇO / 2013

  • 3

    GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO MANOEL VITÓRIO DA SILVA FILHO

    REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS DE CARVALHO COORDENAÇÃO DE GESTÃO DE SAÚDE COORDENAÇÃO CRISTIANE MÁRCIA VELOSO DE CARVALHO LOPES COORDENAÇÃO MÉDICA COORDENAÇÃO Dr. REYNALDO ROCHA NASCIMENTO JÚNIOR Dra. LÍVIA NERY FRANCO GUERREIRO COSTA AUDITORA MÉDICA Dr. MARCOS SILVA ARAÚJO AUDITOR MÉDICO Dr. RICARDO COUTINHO FORTES AUDITOR MÉDICO ASSESSORIA TÉCNICA LÍDICE DA CONCEIÇÃO DE ARAÚJO

    Índice

    BAHIA, Secretaria da Administração

    Elaboração Valor referencial Procedimento: CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA. 4ª ed. Salvador: SAEB/CGPS, 2013. p. 108

    1. Elaboração do Valor Referencial: CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA.

    PLANSERV.

  • 4

    ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 07

    2. OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 08

    3. JUSTIFICATIVAS ...................................................................................................................................................... 08

    4. MATERIAL ............................................................................................................................................................... 08

    5. MÉTODO ................................................................................................................................................................. 08

    6. CRITÉRIOS DE ACESSO E HABILITAÇÃO DOS PRESTADORES ..................................................................................... 09

    7. CONTROLE E AUDITORIA ......................................................................................................................................... 09

    8. ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS ........................................................................ 10

    9. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................................................................ 18

    9.1. MEGACÓLON CONGÊNITO ............................................................................................................................ 18

    9.2. ATRESIA DE ESÔFAGO .................................................................................................................................. 20

    9.3. DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO .................................................................................................. 21

    9.4. DISTOPIA TESTICULAR (CRIPTORQUIDIA OU TESTÍCULO ECTÓPICO) ............................................................ 23

    9.5. ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO (EHP) ................................................................................................ 24

    9.6. FIMOSE ....................................................................................................................................................... 25

    9.7. HÉRNIA INGUINAL ....................................................................................................................................... 26

    9.8. HÉRNIA UMBILICAL ...................................................................................................................................... 27

    10. VALORES REFERENCIAIS .......................................................................................................................................... 28

    10.1. APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA ........................................................................... 28

    10.2. APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL) ............................................................................ 30

    10.3. ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL) ............................................................ 32

    10.4. ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA ........................................................... 34

    10.5. REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR VIDEOLAPAROSCOPIA ............... 36

    10.6. REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO (CONVENCIONAL) ............... 38

    10.7. ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR

    VIDEOTORACOSCOPIA ................................................................................................................................. 40

    10.8. ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) ........................................................................................................................................ 42

    10.9. COLECISTECTOMIA PEDIÁTRICA SEM COLANGIOGRAFIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA ....................................... 44

    10.10. COLECISTECTOMIA PEDIÁTRICA SEM COLANGIOGRAFIA - ABERTA (CONVENCIONAL) ..................................... 47

    10.11. ESPLENECTOMIA PEDIÁTRICA TOTAL OU PARCIAL POR VIDEOLAPAROSCOPIA ................................................ 49

    10.12. ESPLENECTOMIA PEDIÁTRICA TOTAL OU PARCIAL - ABERTA (CONVENCIONAL) .............................................. 51

    10.13. MEGACÓLON CONGÊNITO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO (CONVENCIONAL) ......................................... 53

  • 5

    10.14. MEGACÓLON CONGÊNITO – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR VIDEOLAPAROSCOPIA ......................................... 55

    10.15. HÉRNIA INGUINAL PEDIÁTRICA ENCARCERADA OU NÃO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) – UNILATERAL .................................................................................................................. 57

    10.16. HÉRNIA INGUINAL PEDIÁTRICA ENCARCERADA OU NÃO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) – BILATERAL .................................................................................................................... 59

    10.17. GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA PEDIÁTRICA – CONFECÇÃO (PROCEDIMENTO PRINCIPAL) ............................... 61

    10.18. COLOSTOMIA OU ENTEROSTOMIA PEDIÁTRICA ............................................................................................. 62

    10.19. ORQUIDOPEXIA OU ORQUIECTOMIA PEDIÁTRICA UNILATERAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR

    VIDEOLAPAROSCOPIA .................................................................................................................................. 63

    10.20. COLECTOMIA PEDIÁTRICA TOTAL OU PARCIAL COM OU SEM COLOSTOMIA – TRATAMENTO CIRÚRGICO

    ABERTO (CONVENCIONAL) ........................................................................................................................... 66

    10.21. COLECTOMIA PEDIÁTRICA TOTAL OU PARCIAL COM OU SEM COLOSTOMIA – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR

    VIDEOLAPAROSCOPIA .................................................................................................................................. 68

    10.22. FISTULECTOMIA OU FISSURECTOMIA ANAL PEDIÁTRICA COM OU SEM ESFINCTEROTOMIA ............................ 70

    10.23. LINFADENECTOMIA PROFUNDA – PEDIÁTRICA .............................................................................................. 72

    10.24. CIRURGIA DE ABAIXAMENTO DO CÓLON – PEDIÁTRICA- ABERTA (CONVENCIONAL) ....................................... 74

    10.25. CIRURGIA DE ABAIXAMENTO DO CÓLON POR VIDEOLAPAROSCOPIA – PEDIÁTRICA ........................................ 76

    10.26. ORQUIDOPEXIA OU ORQUIECTOMIA PEDIÁTRICA UNILATERAL – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) ........................................................................................................................................ 78

    10.27. PILOROPLASTIA PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA ............................................................................... 80

    10.28. PILOROPLASTIA PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL) ............................................................................... 82

    10.29. LOBECTOMIA PULMONAR PEDIÁTRICA POR VIDEOTORACOSCOPIA ................................................................ 84

    10.30. LOBECTOMIA PULMONAR PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL) .................................................................. 86

    10.31. HÉRNIA INGUINAL PEDIÁTRICA UNILATERAL ENCARCERADA OU NÃO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) ASSOCIADA À HÉRNIA UMBILICAL PEDIÁTRICA – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL)

    88

    10.32. HÉRNIA INGUINAL PEDIÁTRICA BILATERAL ENCARCERADA OU NÃO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL) ASSOCIADA À HÉRNIA UMBILICAL PEDIÁTRICA – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL)

    91

    10.33. POSTECTOMIA PEDIÁTRICA ......................................................................................................................... 94

    10.34. HÉRNIA UMBILICAL PEDIÁTRICA – TRATAMENTO CIRÚRGICO – ASSOCIADA À POSTECTOMIA PEDIÁTRICA 95

    10.35. ABSCESSO ANORRETAL PEDIÁTRICO – DRENAGEM ........................................................................................ 96

    10.36. PÓLIPO RETAL PEDIÁTRICO – RESSECÇÃO ENDOANAL .................................................................................. 97

    10.37. APÊNDICE PRÉ-AURICULAR – RESSECÇÃO ..................................................................................................... 98

    10.38. HÉRNIA UMBILICAL PEDIÁTRICA .................................................................................................................. 99

    10.39. LINFADENECTOMIA SUPERFICIAL PEDIÁTRICA .............................................................................................. 100

    10.40. ANORRETOMIOMECTOMIA PEDIÁTRICA......................................................................................................... 101

  • 6

    10.41. DISSECÇÃO DE VEIA PERIFÉRICA – PEDIÁTRICA (PROCEDIMENTO ASSOCIADO)............... ............................ 102

    10.42. GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA PEDIÁTRICA - CONFECÇÃO (PROCEDIMENTO ASSOCIADO) ........................... 103

    10.43 GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA PEDIÁTRICA - FECHAMENTO (PROCEDIMENTO ASSOCIADO) ............................

    10.44 DRENAGEM PLEURAL PEDIÁTRICA (PROCEDIMENTO ASSOCIADO)...................................................................

    104

    105 11. QUADRO GERAL DOS VALORES REFERENCIAIS .......................................................................................................... 106

  • 7

    VALOR REFERENCIAL EM CIRURGIA GERAL PEDIÁTRICA

    1. APRESENTAÇÃO

    Sabe-se que a cirurgia é praticada desde a pré-

    história, através de procedimentos de trepanação.

    No entanto, a cirurgia teve seus primeiros

    desenvolvimentos científicos no século XVI, com

    Ambroise Paré – “o pai da cirurgia moderna”, que,

    além de esclarecer inúmeras questões de anatomia,

    fisiologia e terapêutica, substituiu a cauterização

    com ferro em brasa pela ligadura das artérias depois

    de uma amputação de membro. Mais tarde, a

    descoberta da anestesia e a criação da antissepsia

    marcaram, no final do século XIX, o início da cirurgia moderna, cuja eficácia aumentou com a transfusão de

    sangue e a neurocirurgia, desenvolvidas entre as duas grandes guerras. Nos anos 50, a descoberta dos

    antibióticos também garantiu maior eficácia aos procedimentos cirúrgicos. Atualmente, todos os órgãos

    são acessíveis à cirurgia e as técnicas recentes (a partir dos anos 60) de transplantes de órgãos são uma

    vitória da cirurgia, embora ainda haja problemas de rejeição.

    A Cirurgia Pediátrica é a especialidade cirúrgica

    que se ocupa do tratamento cirúrgico de

    patologias ou distúrbios que acometem

    indivíduos desde o período da vida fetal até o

    início da idade adulta. É uma especialidade

    relativamente nova. Sua evolução, como

    especialidade, deveu-se ao melhor

    conhecimento da anatomia e embriologia das diferentes malformações congênitas, ao entendimento da

    etiopatogenia das doenças, ao aprimoramento das técnicas anestésicas e da técnica cirúrgica, ao avanço

    tecnológico progressivo especialmente no campo do diagnóstico por imagem, ao advento da nutrição

    parenteral prolongada e às técnicas de ventilação pulmonar. A utilização desses aprendizados nos cuidados

    do pré, trans e pós-operatório, possibilitaram sobrevidas expressivas no período neonatal.

  • 8

    2. OBJETIVO

    • Promover a elaboração de Valores Referenciais na especialidade de Cirurgia Geral Pediátrica.

    3. JUSTIFICATIVAS

    A Gestão por Pacote constitui-se em mecanismo regulatório do mercado de saúde suplementar que

    estabelece a remuneração do prestador de serviço de saúde em valores globais, estando aí contemplados

    os honorários médicos, diárias, taxas hospitalares, materiais e medicamentos especiais, além dos eventos e

    custos relacionados ao procedimento.

    São incontestes as vantagens da formatação de remuneração dos internamentos e procedimentos

    médicos sob a forma de valor referencial, pois:

    • Proporciona previsibilidade orçamentária;

    • Partilha os riscos e compromete os envolvidos no processo;

    • Estimula a racionalização dos custos na saúde;

    • Evita glosas e divergências entre operadoras, prestadores e médicos;

    • Agiliza os processos de autorização, faturamento e cobrança;

    • Oferece isonomia e equidade na remuneração destes procedimentos;

    • Corrige o modelo atual e cruel de remuneração, pagando justamente o honorário médico e os

    serviços hospitalares, tirando o foco dos materiais e medicamentos.

    4. MATERIAL

    Foram utilizadas as seguintes fontes de pesquisa:

    • Banco de dados do TOP SAÚDE – Planserv;

    • Tabela CBHPM 4ª Edição – 2005 – CFM;

    • Pesquisa de preços: Cotação, Simpro, Brasíndice e informações externas;

    • Tabela Sintética Planserv;

    • Tabela de Procedimentos Médicos Planserv (Que faz referência à tabela AMB 92).

    5. MÉTODO

    Utilizada a mesma metodologia do projeto VALOR REFERENCIAL, cuja composição é segmentada por:

  • 9

    • Serviços Hospitalares (Diárias, Taxas, Gases): Composta por Diárias Agregadas ou Sintéticas, que

    resumem a cobrança do conjunto de serviços e estrutura da hotelaria e da assistência. Foi

    precificada conforme a nova Tabela Sintética Planserv;

    • Honorários Médicos - CBHPM 4ª edição;

    • SADT - Tabela Planserv de Procedimentos (AMB);

    • Materiais e Medicamentos: Histórico de utilização das contas médicas destes procedimentos

    processadas ao Planserv pela rede de prestadores;

    • OPME: Pesquisa de preço, cotação e avaliação sobre preço de compra e venda do mercado.

    6. CRITÉRIOS DE ACESSO E HABILITAÇÃO DOS PRESTADORES

    • Todos os prestadores contratados ou referenciados na especialidade de Cirurgia Pediátrica;

    • OBSº Prestadores credenciados ou referenciados em Cirurgia Pediátrica estão

    automaticamente habilitados aos valores referenciais. Estes prestadores se não puderem ou

    não quiserem realizar estes valores referenciais, terão de comunicar oficialmente ao Planserv,

    entretanto não poderão mais realizar estes procedimentos;

    • Prestadores que encaminharem documento de não aceitação, serão inabilitados para

    realização destes procedimentos, seja por Valor Referencial (pacotes) ou por formatação de

    conta aberta;

    • Prestadores habilitados, contratados ou referenciados, que não encaminharem ofício de não

    aceitação, não poderão se negar a realizar estes procedimentos.

    7. CONTROLE E AUDITORIA

    O Planserv realizará controle técnico e administrativo através da utilização de ferramentas de

    auditoria médica, podendo ser solicitados os seguintes registros:

    • Relatório de cirurgia descrevendo a técnica utilizada com referência à utilização das próteses e

    materiais especiais (legíveis);

    • O Planserv poderá realizar pré-auditoria médica in loco;

    • O Planserv poderá realizar pós-auditoria médica;

    • Contato e perícia em beneficiário antes e/ou após os procedimentos;

    • Acompanhamento intra-operatório (quando devidamente e previamente acordado com equipe

    e hospital).

  • 10

    8. ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS

    o Os valores referenciais são segmentados por: Diárias, taxas, Gases, SADT, Honorários médicos,

    medicamentos, materiais e OPME;

    o Os Valores Referenciais tem mesmo preço para Planos Básicos (enfermarias) e Planos Especiais

    (apartamento). Os preços de serviços hospitalares e honorários médicos estão proporcionalizados

    de acordo com a carteira de planos do Planserv, sendo Planos Básicos (90% da carteira) e Planos

    Especiais (10% da carteira), de forma a garantir a remuneração diferenciada dos planos especiais,

    conforme demonstrativo abaixo:

    o Diárias: Para as diárias de unidade aberta, usamos uma diária denominada “Diária de

    unidade composta”, esta diária é formada por = (Valor da Diária de Enfermaria x 90%) +

    (Valor da Diária de Apartamento x 10%). Desta forma, quando o paciente for de plano

    básico deverá ser acomodado em enfermaria, e quando for de plano especial deverá ser

    acomodado em apartamento. Apesar de ter um único preço para o Valor Referencial, o

    prestador de serviço terá assegurado o valor diferenciado (proporcionalmente) da unidade

    de apartamento. Esta proporção (90% / 10%) está relacionada com a carteira de planos do

    Planserv, que tem 90% de planos básicos e 10% de planos especiais;

    o Honorários médicos: Usamos CBHPM com banda de + 20% para todos os casos. O cálculo

    final do honorário é igual a: (Valor CBHPM com 20% x 1 x 90%) + (Valor CBHPM com 20% x

    2 x 10%). Explicando: Como os planos básicos (enfermaria) não tem acréscimo de

    honorário, o valor é multiplicado por 1, e em seguida multiplicado pela proporção da

    carteira planos básicos 90%, enquanto que os planos especiais (apartamento) tem os

    honorários acrescidos em 100%, logo são multiplicados por 2 e em seguida são

    multiplicados pela proporção da carteira de planos especiais 10%. Desta forma,

    independente do plano do paciente, o médico tem assegurado (proporcionalmente) os

    honorários duplicados da carteira de planos especiais (apartamentos).

    o As contas de pacotes não podem ser cobradas com períodos de conta em formatação aberta. Se o

    período da internação for superior ao período de diárias contempladas no pacote, a cobrança deve

    separar as contas, sendo o período do pacote com cobrança única e exclusiva do pacote, e os

    demais períodos em conta aberta;

  • 11

    o Composição: Cada Valor Referencial tem um quadro com “Composição do Valor Referencial” com

    descrição dos itens de inclusão, contudo todos os Valores Referenciais apresentam intercessão dos

    seguintes itens de inclusão e exclusão:

    o Itens de Inclusão:

    o Todos os valores referenciais encerram o conjunto de procedimentos, serviços e

    insumos necessários para realizá-los;

    o Dentre os itens de inclusão estão: Diárias, Taxas, Gases, SADT, Honorários médicos

    (inclui Equipe de Cirurgia, Anestesista e demais profissionais envolvidos na

    assistência, a exemplo de Intensivistas), materiais descartáveis e de consumo,

    medicamentos (inclusive antibioticoprofilaxia), OPME (Todos OPMEs necessários

    inclusive aqueles que são proporcionalizados pela freqüência média de utilização);

    o Não serão aceitas cobranças adicionais aos valores referenciais, salvo quando no

    próprio corpo do documento já estiver prevista esta condição.

    o Itens de Exclusão: Não estão inclusos nos Valores Referenciais e poderão ser cobrados

    complementarmente:

    o Processos dialíticos, suporte nutricional enteral e parenteral (exclui-se

    suplementos), antibioticoterapia, exames de Anatomia Patológica e

    Imunohistoquímica, Hemoderivados, e Intercorrências (ver a seguir condições

    específicas sobre intercorrências).

    o Intercorrências:

    o As intercorrências são agravos não esperados na evolução do paciente e que alteram a

    conduta terapêutica e o próprio curso da evolução. Frequentemente, as intercorrências

    demandam por procedimentos, serviços e insumos não previstos, além de habitualmente

    prolongar a internação, promovendo um incremento de custo não esperado. Por este

    motivo, as intercorrências devem ser tratadas de forma excepcional, saindo dos parâmetros

    do pacote e evoluindo para uma cobrança em formatação de conta aberta;

    o As intercorrências, referidas nestes itens, capazes de alterar o pacote são: Intercorrências

    cirúrgicas ou clínicas que alterem de forma significativa o custo do procedimento e/ou da

    internação. Intercorrências de pequena complexidade sem impacto relevante no custo da

    internação não serão objetos para alterar o modelo de cobrança em pacote, tampouco

    alterar o valor do mesmo, devendo ser consideradas um risco inerente ao modelo de

    remuneração por pacote;

  • 12

    o Quando houver intercorrências após o último dia contemplado no período do pacote, o

    prestador deve fragmentar a cobrança, ficando: uma primeira conta com valor integral do

    pacote e uma segunda conta em formatação aberta, a partir da 1ª diária após o período

    contemplado no pacote;

    o Quando houver intercorrências no mesmo dia do procedimento que demande por grandes

    distorções na evolução clínica e nos custos hospitalares, o prestador deve converter o

    pacote em conta aberta integralmente (o pacote será cancelado), sendo necessário

    comunicar ao Planserv para promover a alteração dos códigos autorizados;

    o Quando houver intercorrências entre o 1º dia pós-operatório e o último dia contemplado

    no pacote, o prestador deve segmentar a cobrança em duas contas, sendo uma conta em

    formatação aberta referente às diárias ocorridas a partir da intercorrência e outra conta em

    formato de pacote, onde deve ser cobrado o valor do pacote subtraído do valor de

    desconto (dos serviços e insumos previstos e não realizados). O valor do desconto está

    atribuído na tabela de desconto por dia de intercorrência de cada pacote;

    o As contas abertas obedecem aos critérios de cobrança vigentes praticados entre cada

    prestador e o Planserv (valores de diárias, honorários, CH, etc.);

    o Materiais complementares aos pacotes: em algumas situações poderão ser solicitados,

    complementarmente ao pacote, materiais previstos, já com condições e preços pré-

    definidos;

    o Critérios de indicações e orientações específicas: Os critérios de indicação dos

    procedimentos ou da escolha de uma técnica aceitos pelo Planserv são habitualmente os

    mesmos padronizados pelas sociedades das especialidades ou órgãos colegiados afins. Em

    situações específicas, o Planserv poderá estabelecer critério personalizado para autorização

    de procedimento ou insumos. Estas informações estarão registradas em cada valor

    referencial definido;

    o Quando houver a necessidade de realização de mais de um procedimento no mesmo ato

    cirúrgico:

    o Dois Valores Referenciais – Sem Associação: Quando houver mais de um

    procedimento (ou mesmo bilateralidade), onde ambos os procedimentos

    estariam previstos por valor referencial (completo), o Planserv avaliará a

    possibilidade de manter a autorização por pacote, promovendo um desconto no

    segundo pacote. NOTA: Em hipótese nenhuma poderão ser cobrados

  • 13

    integralmente os dois pacotes, pois estaria se pagando em duplicidade os itens

    de interseção entre ambos (diárias, taxas de sala, medicamentos, etc.). Também

    não pode ser aplicada a esta situação a proporcionalização de 70% ou 50%

    (utilizada na tabela AMB para procedimentos de mesma via de acesso ou vias de

    acessos diferentes), pois neste caso não estão sendo avaliados apenas os

    honorários médicos, mas sim um conjunto de elementos que compõem a

    internação. Na impossibilidade de manter o formato de pacote, o Planserv

    poderá autorizar os procedimentos em formato de conta aberta;

    o Dois Valores Referenciais, um Completo e um Associado: Em situações

    específicas o Planserv publica Valores Referenciais com o propósito de serem

    autorizados complementarmente a outros, exemplos: Nas neurocirurgias como

    “Tratamento do Hematoma Craniano” ou “Tratamento de Tumores Cerebrais”,

    são comuns a realização conjunta da instalação de “DVE – Drenagem Ventrículo-

    peritonial” e “PIC - Instalação de cateter Intra-craniano” , nestes casos o Planserv

    elaborou Valores Referenciais “Procedimento-Associado”, com a finalidade de

    serem autorizados de forma complementar aos procedimentos principais. Nestas

    situações o prestador deve cobrar ambos os pacotes de forma integral (o

    principal e o associado);

    o Valor Referencial + Procedimento AMB: Quando houver mais de um

    procedimento, mas apenas um deles estiver previsto como valor referencial, o

    prestador poderá cobrar o valor referencial para o procedimento previsto e para

    o procedimento não previsto poderá ser cobrado adicional ou complementar ao

    pacote (na mesma conta) o honorário médico conforme tabela Planserv (AMB

    92) e os OPMEs necessários para este segundo procedimento. Caso haja muitos

    elementos incomuns aos procedimentos, dificultando a identificação dos itens

    que poderão ser cobrados complementarmente, o Planserv poderá optar por

    não manter o pacote e autorizar ambos os procedimentos em formato de conta

    aberta.

    o Pacientes com alta antes de completar o período previsto no pacote (sem intercorrências),

    o prestador poderá cobrar o valor integral do mesmo, não devendo ser descontado pela

    auditoria as diárias não utilizadas;

  • 14

    o Pacientes com altas após o período de diárias previstas no pacote (sem que tenha havido

    intercorrências), o prestador deverá cobrar o valor total do pacote e não poderá fazer

    cobranças adicionais pelas diárias excedentes, sendo considerado o risco do pacote;

    o Situações não previstas: Vale ressaltar que na prática clínica há situações que não são

    previstas na evolução clínica ou na condução terapêutica sem que necessariamente seja

    classificada como intercorrência, mas podem alterar eventualmente o custo da internação.

    Estas situações não estão contempladas dentro do pacote e poderão ser cobradas

    complementarmente a este. Exemplos:

    � Se após uma cirurgia de hérnia umbilical fez-se necessário a realização de uma

    Tomografia ou Ressonância, por um motivo não previsível, mas necessário para

    afastar a suspeita de um agravo qualquer como um AVC. Estes exames são de alta

    complexidade e custo, e não estão previstos na composição do pacote, portanto o

    prestador poderá realizar a cobrança complementar ao pacote, inclusive mesmo se

    o resultado destes exames forem negativos (afastando a possibilidade de

    intercorrências).

    � Outro exemplo típico é a necessidade de prolongar a permanência na internação

    por causa de antibioticoterapia. Se após uma apendicectomia o paciente precisar

    permanecer internado por causa da antibioticoterapia, as diárias excedentes ao

    pacote poderão ser cobradas (em conta separada e em formato aberto) após a

    cobrança do pacote. Este caso não se enquadra em risco do pacote.

    o Os prestadores não poderão solicitar autorização ou realizar cobrança de valores

    referenciais por analogia para um procedimento que não tem previsto um valor referencial.

    Situações de similaridade e analogia devem ser avisadas e analisadas previamente pelo

    Planserv.

    CODIFICAÇÃO DO VR E PAGAMENTO DE HONORÁRIOS MÉDICOS: Com o propósito de criar ferramentas

    que permitam a remuneração dos honorários médicos por suas respectivas empresas credenciadas, fez-se

    necessário promover uma estruturação diferenciada na codificação dos valores referenciais. Desta forma, a

    nova codificação dos Valores Referenciais obedecerá à seguinte lógica:

    o O último dígito de cada valor referencial identificará para quem será creditado aquele valor

    referencial, sendo:

  • 15

    o Quando o último dígito for 9, o código faz referência à remuneração dos honorários da

    equipe cirúrgica;

    o Quando o último dígito for 8, o código faz referência à remuneração dos honorários de

    anestesiologia;

    o Quando o último dígito for 7, o código faz referência à remuneração das unidades

    prestadoras de serviços (Hospitais).

    � NOTA: Diferente da estrutura de codificação anterior, onde cada unidade

    prestadora (hospital) tinha códigos diferentes de acordo sua classificação hospitalar

    da Tabela Sintética (o último dígito diferenciava a classificação do prestador, sendo

    1 para classe A, 2 para Classe B, até 6 para prestadores classe F), esta nova estrutura

    de classificação permite que o Planserv remunere com valores diferentes, o mesmo

    código de procedimento. Portanto, todas as unidades prestadoras utilizarão o

    mesmo código, inclusive as unidades de Hospital Dia (Todos terão o último dígito 7);

    o A OPERACIONALIZAÇÃO:

    o As Autorizações Prévias (APs) serão sempre autorizadas para o CNPJ do Hospital ou

    prestador de serviço onde o procedimento será executado;

    o A solicitação de autorização deve ser encaminhada ao Planserv identificando claramente

    qual será o CNPJ para cada segmento do valor referencial, conforme exemplo abaixo:

    Exemplo (fictício):

    O procedimento de Colecistectomia será realizado por um cirurgião que tem

    credenciamento de sua pessoa jurídica habilitada ao Planserv. A cirurgia será realizada num

    Hospital, cuja equipe de Anestesiologia tem Cooperativa credenciada ao Planserv. A

    cobrança seria:

    • 84.30.518-7 CNPJ 111.222.333/0001-1 Hospital Celestial

    • 84.30.518-8 CNPJ 999.888.777/0001-1 Cooperativa de Anestesiologista Brasil

    • 84.30.518-9 CNPJ 666.555.444/0001-1 Clínicas Cirúrgicas Caymi

    Comentário: No exemplo acima, o Planserv creditará a parte hospitalar referente ao primeiro

    código (último dígito igual a 7) para o CNPJ do hospital; já o segundo código que trata do

    honorário de anestesiologia (último dígito 8) será creditado para a Cooperativa de anestesiologia.

  • 16

    O último código que trata de honorários da equipe cirúrgica (último dígito 9) será creditado para a

    pessoa jurídica da equipe cirúrgica.

    NOTA: Se no mesmo exemplo acima, não for informado o CNPJ do Cirurgião ou da cooperativa de

    anestesiologia, o Planserv autorizará todos os três códigos para o CNPJ do hospital (ver exemplo

    abaixo), e neste caso o repasse dos honorários médicos será da inteira responsabilidade do

    hospital:

    • 84.30.518-7 CNPJ 111.222.333/0001-1 Hospital Celestial (Parte do Hospital)

    • 84.30.518-8 CNPJ 111.222.333/0001-1 Hospital Celestial (H.M.

    Anestesiologia).

    • 84.30.518-9 CNPJ 111.222.333/0001-1 Hospital Celestial (H.M. Cirúrgicos)

    o Desta forma, toda autorização de um valor referencial terá pelo menos 3 códigos autorizados em

    cada AP;

    o As solicitações terão de vir corretamente preenchidas. O Planserv não se responsabilizará por erros

    no preenchimento das solicitações;

    o Solicitações com campos de equipe cirúrgica e/ou anestesiologia em branco ou ilegível, a

    autorização será preenchida com o CNPJ do Hospital (conforme exemplo comentado);

    o O código referente à parte HOSPITALAR (último dígito 7) será sempre autorizado para o CNPJ do

    hospital (CNPJ da AP);

    o As solicitações de correções ou re-análises só poderão ser feitas no prazo de até 30 dias, desde que

    não tenha ocorrido a cobrança da AP. Caso já tenha ocorrido a cobrança da conta, a AP não poderá

    mais ser alterada;

    o O recebimento dos honorários cirúrgicos só poderá ser realizado através de Pessoa Jurídica (CNPJ)

    da equipe médica CREDENCIADA ao Planserv e responsável pelo procedimento.

    o Observação 1: Caso a equipe médica não tenha pessoa jurídica credenciada ao Planserv, a

    mesma não poderá realizar a cobrança diretamente ao Planserv. Neste caso, o código

    correspondente a estes honorários será autorizado para o CNPJ do hospital e este se

    responsabilizará pelo repasse dos honorários ao profissional;

  • 17

    o Observação 2: Não poderá ser autorizado o código referente aos honorários da equipe

    cirúrgica, para um CNPJ de um profissional outro, que não faça parte da equipe cirúrgica e

    que não tenha participado do ato operatório;

    o Observação 3: O valor da equipe médica cirúrgica (Cirurgião e auxiliares) será autorizado

    em bloco para um único CNPJ. O Planserv não segmentará a autorização dos honorários

    médicos cirúrgicos (cirurgião separado de cada auxiliar). O repasse dos honorários de cada

    membro da equipe é da total responsabilidade do representante legal da pessoa jurídica

    que efetuou a cobrança destes honorários ao Planserv;

    o Observação 4: As equipes médicas ainda não credenciadas ao Planserv poderão solicitar

    credenciamento conforme os padrões dos editais de credenciamento publicados pelo

    Planserv;

    o Observação 5: Depois de credenciadas as equipes poderão encaminhar as novas solicitações

    apontando o CNPJ de sua empresa credenciada. Autorizações já emitidas não poderão ser

    corrigidas retroativamente;

    ORIENTAÇÕES ESPECIAIS

    • Os procedimentos contemplados por videolaparoscopia já contemplam os insumos básicos

    necessários como trocater (descartável e permanentes), além de gás carbônico para o

    pneumoperitônio.

    • É importante que auditores e prestadores se familiarizem com as descrições e cobertura das

    órteses, próteses e materiais especiais (OPME).

    • Todos os grampeadores contemplados nos Valores Referenciais já possuem uma carga.

    • Na apendicectomia não há cobertura de alça de ligadura para procedimentos endoscópicos – Tipo

    SURGITIE.

    • Nas Hemorroidectomias não há cobertura de qualquer tipo de grampeador, inclusive o PPH. Sendo

    assim, o Planserv não acolherá possíveis solicitações de grampeadores neste procedimento

    • O Planserv não autoriza a técnica de Video-Laparoscopia para cirurgias de hérnias.

    9. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

    Considerando as peculiaridades destes valores referenciais e considerando ainda que o

    entendimento, ainda que superficial, da especialidade de cirurgia geral pediátrica, possui peculiaridades

  • 18

    pouco familiares às demais especialidades médicas, em particular os médicos autorizadores e auditores

    (sejam da operadora ou do hospital), entendemos que cabem alguns comentários sobre as informações

    técnicas, ainda que superficial, sobre as patologias abordadas pela cirurgia geral pediátrica, especialmente

    algumas malformações congênitas freqüentes na prática clínica.

    Vale salientar que nosso propósito é apenas contextualizar o cenário no qual se aplicarão estes

    valores referenciais, dando uma visão técnica genérica e superficial aos profissionais (não cirurgiões

    pediátricos) que lidam com processos administrativos, desde a autorização até a cobrança destes pacotes.

    Não é nossa pretensão definir conceitos técnicos ou fazer revisões sistemáticas sobre o assunto, e

    certamente muitos dos termos e afirmações utilizados neste documento não necessariamente cumprem o

    rigor acadêmico. Recomendamos e utilizamos como referência técnica para os procedimentos de cirurgia

    pediátrica contemplados neste documento, as Diretrizes das Sociedades Brasileiras de e estudos clínicos

    lastreados em medicina baseada em evidência.

    9.1. MEGACÓLON CONGÊNITO (MC)

    CONCEITO

    Patologia caracterizada pelo aumento exagerado

    nas dimensões do cólon ou íleo, secundário à

    obstrução intestinal funcional devido um

    distúrbio da inervação do intestino distal.

    INCIDÊNCIA

    Incidência de 1:5.000 recém-nascidos vivos,

    sendo mais frequente no sexo masculino na

    proporção de 4:1. Apresenta tendência familiar e

    parece ser de herança autossômica recessiva.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    Ocorre a partir da 5ª. semana de vida embrionária, quando os neuroblastos sofrem uma interrupção na

    migração da altura da faringe para a região distal do intestino. Também pode acontecer uma interrupção

    na maturação dos neuroblastos em células ganglionares.

  • 19

    DIAGNÓSTICO

    Clínico: deve-se investigar o MC quando o recém-nascido apresentar retardo na eliminação de gases e

    fezes ou em casos de obstirpação intestinal refratária ao tratamento clínico.

    Raio-X Simples: na imagem de Raio-X simples de abdome pode-se observar dilatações de alças intestinais,

    níveis líquidos e fecaloma, sendo dificil distinguir no recém-nascido a distenção de delgado da distenção do

    colón.

    Enema Baritado: permite avaliar o cone de transição característico da doença, extensão do segmento

    ganglionar estreitado, grau de dilatação intestinal e presença de retenção de bário 24h após o exame.

    Manometria Anorretal: ausência do reflexo retoesfincteriano correspondente à queda da pressão do

    esfíncter interno do ânus, toda vez que houver distenção da ampola retal.

    Biópsia de parede intestinal total: a biópsia de parede intestinal total corada por hematoxilina demonstra

    ausência de células ganglionares.

    Biópsia com análise imuno-histoquímica corando os troncos nervosos característico da aganglionose:

    observa-se a ausência de células ganglionares no intestino associada a uma intensa atividade da enzima

    acetilcolinesterase.

    Detecção imuno-histoquímica das células ganglionares: realização de pesquisa de células ganglionares

    atráves da enolase neurônio-especifíca (PS100), pelo método da peroxidase-antiperoxidase, marcando as

    células ganglionares com coloração marrom.

    TRATAMENTO DAS DIFERENTES APRESENTAÇÕES

    MEGACÓLON TÓXICO MEGACÓLON CLÁSSICO MEGACÓLON CURTO MEGACÓLON TOTAL

    Correção do desequilibrio hidroeletrolitico

    Ressecção de segmento aganglionar

    Anorretomiectomia Colectomia subtotal com preservação do descendente, sigmoíde e reto, que

    são anastomosados látero-lateralmente com o íleo.

    Antibioticoterapia Abaixamento do cólon ganglionar

    X X

    Descompressão imediata do cólon (Sondagem retal /

    Colostomia)

    X X X

  • 20

    9.2. ATRESIA DE ESÔFAGO

    CONCEITO

    Corresponde à interrupção da luz

    esofágica na sua porção torácica, com

    a falta de um segmento maior ou

    menor, sendo que no seu tipo mais

    comum, o coto esofágico distal

    encontra-se fistulado na traquéia.

    INCIDÊNCIA

    A incidência é de aproximadamente

    1:4.500 nascidos vivos, com uma discreta predominância do sexo masculino. Cerca de 35% dos recém-

    nascidos com atresia de esôfago são prematuros.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    A embriologia da atresia de esôfago, com ou sem fístula traqueoesofágica, ainda permanece sem

    explicação satisfatória. Possivelmente, a migração incompleta, durante o 20o. dia de vida intra-uterina, do

    septo que divide o esôfago e a traquéia estaria envolvido na anomalia.

    DIAGNÓSTICO

    Polidrâmnio: A suspeita deve ser levantada já no período pré-natal diante do achado de polidrâminio. O

    exame clinico da gestante e a ultra-som podem identificar com facilidade o aumento do liquído aminiótico

    que aparece com maior frequencia na atresia do esôfago sem fístula, mas outras masformações congênitas

    podem estar associadas ao achado poliidrâmico. Também a ultra-sonografia fetal pode contribuir para o

    diagnóstico.

    Sonda Nasográstrica: Deve-se introduzir, pela narina do recém-nascido, imediatamente após o nascimento

    uma sonda nasogástrica calibrosa objetivando testar a permeabilidade das coanas e integridade da luz

    esofágica. Através da aspiração do resíduo gástrico pode-se pressupor a existência de obstrução do trato

    digestório.

  • 21

    Raio-X simples tóraco-abdominal: Identificação do coto esofágico proximal contrastado pelo ar, assim

    como a presença de ar no intesstino delgado. Pode-se utilizar 0,5ml de contraste hidrossolúvel para a

    identificação do coto esofágico proximal em fundo cego ou pesquisa de fístula do coto proximal.

    TRATAMENTO

    É importante o diagnóstico precoce, na fase pré-natal, para que a criança possa nascer em hospital

    adequado com os serviços de cirurgia e terapia intensiva disponivéis. Também deve-se destacar como fator

    determinante no prognóstico da atresia de esôfago o tratamento das complicações pulmonares. O

    tratamento cirúrgico definitivo dependerá do tipo anatômico de atresia e, principalmente, da distâcia entre

    os cotos.

    9.3. DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO (DRGE)

    CONCEITO

    Corresponde ao refluxo do conteúdo gástrico para o

    interior do esofago, que pode ou não ser exteriorizado na

    forma de vomito e/ou regurgitação.

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico deve ser suspeitado pela clínica e

    confirmado por exames subsidiários, cuja eficiência é

    maior quando utilizados de maneira associada.

    Exame Radiológico Contrastado: é administrado o sulfato de bário após jejum de 4 a 6 horas, sendo

    observados a deglutição e passagem do contraste pelo esôfago na posição de decúbito lateral e dorsal.

    Endoscopia Digestiva Alta com Biópsia do Esôfago Distal: é o melhor método para avaliar os efeitos do

    refluxo sobre a mucosa esofágica, sendo observados hiperemia leve até a presença de múltiplas úlceras.

    Permite também o diagnóstico de hérnia hiatal.

    Cintilografia Gástrica: é um método sensível, eficiente e não-invasivo para detectar o refluxo gastro-

    esofágico. Pode ser associada à pesquisa de aspiração pulmonar e à avaliação quantitativa do esvaziamento

    gástrico.

  • 22

    Phmetria Esofágica: é realizada a monitorização, durante 24h, do pH no interior do esôfago, através de um

    transdutor colocado por via nasal. A cada episódio de refluxo, o pH revela um valor menor que 4 por pelo

    menos 15 segundos. A acurácia deste método chega a 92%.

    TRATAMENTO

    A conduta é inicialmente clínica, sendo que o tratamento vai depender da idade da criança e intensidade

    dos sintomas.

    Tratamento Clinico em Bebês até 03 meses:

    • Decúbito ventral elevado até 600.

    • Dieta fracionada em pequenos volumes, espessamento da refeição e posicionamento adequado

    pós-prandial.

    • Drogas procinéticas, antiácidos locais e sistêmicos

    Tratamento Cirúrgico: é baseado no insucesso do tratamento clínico.

    LACTENTES CRIANÇAS MAIORES

    Vômitos persistentes Esofagite que não melhora

    Défict de desenvolvimento pôndero-estatural Estenose de esôfago

    Pneumonia decorrente Grande parte do estômago intratorácico

    Desnutrição severa Pneumonia aspirativa de repetição

    Hemorragia digestiva alta X

    Os pacientes que mais comumente exigem tratamento cirúrgico são crianças com disfunção neurológica

    grave. A fundoplicatura de Nissen, realizada preferencialmente por via laparoscópica, é o procedimento

    anti-refluxo de escolha, na maioria dos casos.

    9.4. DISTOPIA TESTICULAR (CRIPTORQUIDIA OU TESTÍCULO ECTÓPICO)

    CONCEITO

    Denomina-se distopia testicular a ausência de testículo na bolsa escrotal.

  • 23

    PREVALÊNCIA/INCIDÊNCIA

    Ocorre em 0,5% dos nascidos a termo e em 5,4% nos prematuros. Sua distribuição acompanha a da hérnia

    inguinal, sendo 50% a direita, 25% a esquerda e 25% bilateral. Existe história familiar em 12 a 15% dos

    casos. O testículo inicia sua descida à bolsa escrotal na 26ª.

    Semana gestacional, devendo completá-la antes do

    nascimento. Os fatores responsáveis pela descida testicular

    ainda não estão claros (tração do gubernáculo, crescimento

    somático, pressão intra-abdominal, maturação epididimal,

    ação hormonal). Provavelmente trata-se de uma combinação

    de fatores.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    O testículo inicia sua descida à bolsa escrotal na 26ª. Semana

    gestacional, devendo completá-la antes do nascimento. Os

    fatores responsáveis pela descida testicular ainda não estão

    claros (tração do gubernáculo, crescimento somático, pressão intra-abdominal, maturação epididimal, ação

    hormonal). Provavelmente trata-se de uma combinação de fatores. A etiologia da distopia testicular ainda

    não está esclarecida. Não é uma afecção uniforme. Devem ocorrer alterações endócrinas, genéticas,

    anatômicas ou mecânicas.

    Os testículos podem ser classificados de acordo com a sua localização como:

    � Retido: o testículo está no canal inguinal.

    � Retrátil: o testículo chega até a bolsa, porém sobe quando estimulado devido à exacerbação do

    reflexo cremastérico.

    � Criptorquídico; o testículo está escondido (não palpável). Corresponde a 15% das distopias.

    � Ectópico: o testículo está fora do trajeto do canal inguinal. Deve-se provavelmente à fixação

    anormal do gubernaculum testis.

    � Anorquia: ausência de testículo.

    � Cerca de 10% dos portadores de neoplasia testicular tem distopia. A incidência de tumor em

    testículo distópico é 40 vezes maior se comparada com o testículo tópico.

  • 24

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é feito no primeiro exame pelo pediatra através da palpação. Existem casos de

    impossibilidade de se localizar o testiculo na palpação (criptorquidia ou anorquia), logo, são necessário

    alguns exames coplementares como a laparoscopia, ultra-sonografia, tomografia computadorizada e

    ressonancia nuclear magnética.

    TRATAMENTO

    O tratamento tem sido periodicamente revisto, tanto na técnica cirurgica e via de acessoquanto na

    avaliação da melhor idade para realizá-lo e da necessidade de terapia hormonal. Atualmente, tem se

    recomendado a correção cirurgica entre 6 meses e 2 anos de vida.

    9.5. ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO (EHP)

    CONCEITO

    É uma condição patológica em que ocorre hipertrofia progressiva da camada circular da musculatura

    pilórica, ocorrendo obstrução progressiva do canal pilórico o que prejudica o esvaziamento gástrico.

    INCIDÊNCIA

    A incidência varia de 1:300 a 1:1000 nascido vivos. É predominante no sexo masculino, havendo 4 vezes

    mais meninos portadores do que meninas. Também ocorre predominância entre os primogênitos (30%) e

    os gêmeos dizigóticos, nos quais a incidência costuma ser 20 vezes mais acentuada do que no resto da

    população. É um patologia considerada rara em individuio negros e amarelos.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    O exato mecanismo fisiopatológico que leva ao aparecimento do EHP permanece obscuro, apesar de haver

    várias teorias que tentam explicar o fenômeno.

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico pode ser exclusivamente clínico através da história e exame físico do paciente ou necessitar

    de exames complementares como a radiografia simples e/ou contrastada e a ultra-sonografia de região

    abdominal. Também podem ser utilizados exames laboratoriais como o ionograma e gasometria, úteis no

    diagnóstico do desequilíbrio hidro-eletrolítico e alcalose metabólica.

  • 25

    TRATAMENTO

    O tratamento é cirúrgico, sendo consagrado a piloromiotomia à Fredet-Ramstedt que consiste na secção e

    divulsão da musculatura pilórica sem abertura damucosa. A divulsão só estará completa quando a mucosa

    herniar através da musculatura.

    9.6. FIMOSE

    CONCEITO

    Corresponde à impossibilidade parcial ou total de exteriorizar a glande devido a estenose do meato

    prepucial.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    Quando a formação e desenvolvimento do prepúcio se completa, entre a 8ª. e 16ª. semana de gestação, a

    sua face interna encontra-se fundida à superfície da glande. Logo, naturalmente, o prepúcio de um recém-

    nascido não consegue retraír-se.

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é clínico, sendo a tentativa de exteriorizar a glande frustada pela presença de um anel de

    estreitamento na porção distal do prepúcio.

    TRATAMENTO

    Os critérios para a indicação de cirúrgia ainda não são bem definidos sendo nescessária uma avaliação

    individual para cada caso. O tratamento cirúrgico conhecido é a postectomia e consiste na retirada da

    porção distal do prepúcio deixando a glande exposta.

    9.7. HÉRNIA INGUINAL

    CONCEITO

    A hérnia inguinal indireta ocorre pela persistência do conduto peritônio-vaginal, diferente da hérnia

    inguinal direta do adulto que é resultante da fraqueza da parede posterior do canal inguinal.

    INCIDÊNCIA A incidencia é de aproximadamente 3% nas crianças

    nascidas a termo e de 8% nos pré-termos. Acometem

    preferencialmente o lado direito, mas podem ser

  • 26

    bilateral, afetando, comumente, os meninos na proporção de 9:1.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    A hérnia inguinal surge como um abaulamento na região inguinal ou inguino-escrotal, relacionado ao

    aumento de pressão intra-peritoneal por causas diversas como o choro ou mesmo o esforço da tosse.

    Porém este pode ser redutível com facilidade na maioria das vezes.

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é clínico dado pela referencia dos pais ou pela observação de abaulamento na região inguinal

    ou inguino-escrotal relacionado aos esforços. Em crianças maiores aplica-se a manobra de Valsalva para

    constatar o abaulamento supra-citado. No casos de encarceramento ou estrangulamento, pode-se utilizar o

    exame radiológico simples de abdômen para pesquisar sinais de obstrução intestinal. No estrangulamento,

    o hemograma revelará leucocitose com desvio à esquerda.

    TRATAMENTO

    A hérnia inguinal, independente da idade do paciente, deve ser tratada através da cirúrgia com dissecação,

    ligadura e ressecação do conduto perotônio-vaginal (saco herniário) ao nível do ânulo inguinal profundo,

    procedimento conhecido como herniorrafia inguinal.

    9.8. HÉRNIA UMBILICAL

    CONCEITO

    É considerado o defeito mais comum da parede abdominal,

    observando-se abaulamento em região umbilical relacionada aos

    esforços.

    PREVALÊNCIA/INCIDÊNCIA

    Ocorre me cerca de 10% das crianças, sendo mais comum no sexo feminino e nove vezes mais frequente na

    raça negra.

    ORIGEM DA MALFORMAÇÃO

    Ocorre devido a falha no fechamento do anel umbilical com adesão dos músculos retoabdominais no

    momento em que os restos do cordão regridem e caem.

  • 27

    DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é eminentemente clínico, sendo necessário apenas olhar e palpar a criança.

    TRATAMENTO

    As hérnias pequenas, com anel menor que 1cm, podem fechar espontaneamente até 2 anos de idade. Em

    casos de hérnias maiores, hérnias que persistem além de 2 anos, hérnias que não regridam manualmente

    ou quando há comprometimento da vitalidade da pele na região umbilical o tratamento deve ser cirúrgico.

    Na maioria dos casos a cirurgia consiste no fechamento do anel umbilical através de sutura simples.

  • 28

    10. VALORES REFERENCIAIS

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.390-7 85.30.390-9 85.30.390-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 0 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.03.58-3 Apendicectomia por videolaparoscopia 9C 100 2 5 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 5, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 5, video-laparoscópio, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: trocater universal (01);

    • Os demais trocateres são materiais de utilização permanente.

  • 29

    COMPOSIÇÃO FINAL

    APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    SEGMENTO DA CONTA Classe F Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 554,40 705,60 731,04 756,00 781,44 806,40

    Taxas 398,00 552,00 563,00 662,00 761,00 761,00

    SADT 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00

    Gases 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00

    Medicamentos 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53

    Materiais 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53

    OPME 345,00 345,00 345,00 345,00 345,00 345,00

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 2.182,46 2.487,66 2.524,10 2.648,06 2.772,50 2.797,46

    Honorários Médicos da Equipe 1.037,52 1.037,52 1.037,52 1.037,52 1.037,52 1.037,52

    Honorários Médicos do Anestesiologista 448,80 448,80 448,80 448,80 448,80 448,80

    Total (Com Honorários Médicos) 3.668,78 3.973,98 4.010,42 4.134,38 4.258,82 4.283,78

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe F Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 967,26 1.076,76 1.107,66 1.138,26 1.169,16 1.184,76

    3º Dia Internação 644,84 717,84 738,44 758,84 779,44 789,84

    4° Dia Internação 322,42 358,92 369,22 379,42 389,72 394,92

  • 30

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL)

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.391-7 85.30.391-9 85.30.391-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 0 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.03.07-9 Apendicectomia 8A 100 2 3 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 3, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 3, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial.

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Este Valor Referencial não contempla OPME.

  • 31

    COMPOSIÇÃO FINAL

    APENDICECTOMIA PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL)

    SEGMENTO DA CONTA Classe F Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 554,40 705,60 731,04 756,00 781,44 806,40

    Taxas 99,00 182,00 187,00 242,00 286,00 286,00

    SADT 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00

    Gases 55,00 55,00 55,00 55,00 55,00 55,00

    Medicamentos 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53

    Materiais 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53 382,53

    OPME - - - - - -

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 1.523,46 1.757,66 1.788,10 1.868,06 1.937,50 1.962,46

    Honorários Médicos da Equipe 728,64 728,64 728,64 728,64 728,64 728,64

    Honorários Médicos do Anestesiologista 195,36 195,36 195,36 195,36 195,36 195,36

    Total (Com Honorários Médicos) 2.447,46 2.681,66 2.712,10 2.792,06 2.861,50 2.886,46

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe F Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 967,26 1.076,76 1.107,66 1.138,26 1.169,16 1.184,76

    3º Dia Internação 644,84 717,84 738,44 758,84 779,44 789,84

    4° Dia Internação 322,42 358,92 369,22 379,42 389,72 394,92

  • 32

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL)

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.323-7 85.30.323-9 85.30.323-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.03.28-1 Enterectomia segmentar 8B 100 2 4 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 4, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 4, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: grampeador circular (0,5); grampeador linear

    (0,5); carga para grampeador linear (0,5);

    • Foi considerado, para a elaboração do presente valor referencial, que em 50% das enterectomias segmentares pediátricas

    se utiliza grampeador circular, grampeador linear e carga para grampeador linear e que, em 50% das vezes, no citado

    procedimento cirúrgico, não há necessidade de utilização de qualquer grampeador.

  • 33

    COMPOSIÇÃO FINAL

    ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA ABERTA (CONVENCIONAL)

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 829,00 883,00 1.002,00 1.116,00 1.164,00

    SADT 404,00 414,00 424,00 434,00 434,00

    Gases 165,00 165,00 165,00 165,00 165,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME 1.845,45 1.845,45 1.845,45 1.845,45 1.845,45

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 5.351,51 5.550,95 5.814,91 6.074,35 6.257,31

    Honorários Médicos da Equipe 760,32 760,32 760,32 760,32 760,32

    Honorários Médicos do Anestesiologista 290,40 290,40 290,40 290,40 290,40

    Total (Com Honorários Médicos) 6.402,23 6.601,67 6.865,63 7.125,07 7.308,03

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 34

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.392-7 85.30.392-9 85.30.392-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.03.67-2 Enterectomia segmentar por videolaparoscopia 10A 100 2 5 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 5, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 5, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: grampeador circular para videolaparoscopia

    (0,5); grampeador linear para videolaparoscopia (0,5); carga para grampeador linear para videolaparoscopia (0,5); trocater

    universal (01);

    • Foi considerado, para a elaboração do presente valor referencial, que em 50% das enterectomias segmentares pediátricas

    se utiliza grampeador circular para videolaparoscopia, grampedor linear para videolapararoscopia e carga de grampeador

    linear para videolaparoscopia e que, em 50% das vezes, no citado procedimento cirúrgico, não há necessidade de

    utilização de qualquer grampeador;

    • Os demais trocateres são materiais de utilização permanente.

  • 35

    COMPOSIÇÃO FINAL

    ENTERECTOMIA SEGMENTAR PEDIÁTRICA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 1.128,00 1.187,00 1.334,00 1.481,00 1.529,00

    SADT 404,00 414,00 424,00 434,00 434,00

    Gases 180,00 180,00 180,00 180,00 180,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME 1.581,25 1.581,25 1.581,25 1.581,25 1.581,25

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 5.401,31 5.605,75 5.897,71 6.190,15 6.373,11

    Honorários Médicos da Equipe 1.108,80 1.108,80 1.108,80 1.108,80 1.108,80

    Honorários Médicos do Anestesiologista 448,80 448,80 448,80 448,80 448,80

    Total (Com Honorários Médicos) 6.958,91 7.163,35 7.455,31 7.747,75 7.930,71

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 36

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR

    VIDEOLAPAROSCOPIA

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.350-7 85.30.350-9 85.30.350-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.01.36-0 Refluxo gastroesofágico - tratamento cirúrgico (Hérnia de

    hiato) por videolaparoscopia

    10C 100 2 6 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 6, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 6, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: grampeador linear para videolaparoscopia

    (01); trocater universal (01); bisturi harmônico (0,4); carga de grampeador linear para vídeolaparoscopia (1,3);

    • Para a elaboração do presente valor referencial, foi considerado que em 40% das cirurgias para correção do refluxo gastro-

    esofágico, por videolaparoscopia, é necessária a utilização de bisturi harmônico e que em 30% das vezes é necessária a

    utilização de uma segunda carga de grampeador linear para videolaparoscopia;

    • Os demais trocateres são materiais de utilização permanente.

  • 37

    COMPOSIÇÃO FINAL

    REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 1.282,00 1.330,00 1.532,00 1.701,00 1.749,00

    SADT 474,00 494,00 514,00 534,00 534,00

    Gases 180,00 180,00 180,00 180,00 180,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME 4.243,50 4.243,50 4.243,50 4.243,50 4.243,50

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 8.287,56 8.491,00 8.847,96 9.172,40 9.355,36

    Honorários Médicos da Equipe 1.338,48 1.338,48 1.338,48 1.338,48 1.338,48

    Honorários Médicos do Anestesiologista 628,32 628,32 628,32 628,32 628,32

    Total (Com Honorários Médicos) 10.254,36 10.457,80 10.814,76 11.139,20 11.322,16

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 38

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO

    (CONVENCIONAL)

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.393-7 85.30.393-9 85.30.393-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.01.26-2 Refluxo gastroesofágico - tratamento cirúrgico

    (Hérnia de hiato)

    9B 100 2 5 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 5, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 5, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: grampeador linear (01); carga para

    grampeador linear (1,3); bisturi harmônico (0,4);

    • Para a elaboração do presente valor referencial, foi considerado que em 40% das cirurgias para correção do refluxo gastro-

    esofágico é necessária a utilização de bisturi harmônico e que em 30% das vezes é necessária a utilização de uma segunda

    carga de grampeador linear.

  • 39

    COMPOSIÇÃO FINAL

    REFLUXO GASTROESOFÁGICO PEDIÁTRICO – TRATAMENTO CIRÚRGICO ABERTO (CONVENCIONAL)

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 928,00 987,00 1.134,00 1.281,00 1.329,00

    SADT 624,00 644,00 664,00 684,00 684,00

    Gases 165,00 165,00 165,00 165,00 165,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME 2.300,00 2.300,00 2.300,00 2.300,00 2.300,00

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 6.125,06 6.339,50 6.641,46 6.943,90 7.126,86

    Honorários Médicos da Equipe 942,48 942,48 942,48 942,48 942,48

    Honorários Médicos do Anestesiologista 448,80 448,80 448,80 448,80 448,80

    Total (Com Honorários Médicos) 7.516,34 7.730,78 8.032,74 8.335,18 8.518,14

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 40

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO

    CIRÚRGICO POR VIDEOTORACOSCOPIA

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.590-7 85.30.590-9 85.30.590-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.01.01-7 Atresia de esôfago com fístula traqueal – tratamento

    cirúrgico

    12B 100 2 6 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 6, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 6, video-toracoscópio, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Todos os OPMEs foram contemplados dentro do valor referencial, entre eles: trocater universal (01); endocclipador

    automático descartável de 5mm com, no mínimo, 12 clips (01) – (100% dos casos).

    • Os demais trocateres são materiais de utilização permanente.

  • 41

    COMPOSIÇÃO FINAL

    ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO CIRÚRGIGO POR VIDEOTORACOSCOPIA

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 1.282,00 1.330,00 1.532,00 1.701,00 1.749,00

    SADT 474,00 494,00 514,00 534,00 534,00

    Gases 180,00 180,00 180,00 180,00 180,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME 345,00 345,00 345,00 345,00 345,00

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 4.389,06 4.592,50 4.949,46 5.273,90 5.456,86

    Honorários Médicos da Equipe 1.900,80 1.900,80 1.900,80 1.900,80 1.900,80

    Honorários Médicos do Anestesiologista 628,32 628,32 628,32 628,32 628,32

    Total (Com Honorários Médicos) 6.918,18 7.121,62 7.478,58 7.803,02 7.985,98

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 42

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO

    CIRÚRGICO ABERTO (CONVENCIONAL)

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.310-7 85.30.310-9 85.30.310-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 1 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 4

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de

    enfermaria, enquanto pacientes de plano especial deverá ser acomodado em apartamentos;

    • Independente do plano do paciente, estão contempladas as unidades de enfermaria e apartamento.

    HONORÁRIOS MÉDICOS

    CÓDIGO/CBHPM NOME DO PROCEDIMENTO Porte % AUX ANES BANDA

    3.10.01.01-7 Atresia de esôfago com fístula traqueal – tratamento

    cirúrgico

    12B 100 2 6 +20%

    • Todos os honorários foram contemplados dentro do Valor Referencial;

    • Os honorários foram proporcionalizados pelos Planos Básico (Enfermaria 90%) e Especial (Apartamento 10%).

    SADT

    • Todos os SADTs foram contemplados dentro do Valor Referencial.

    TAXAS E GASES

    • Todas as taxas, serviços e gases foram contemplados, entre eles: Taxa de Sala de Cirurgia Porte 6, Taxa de Sala de Cirurgia

    Complementar Porte 6, etc.

    MEDICAMENTOS E MATERIAIS DE CONSUMO

    • Todos os medicamentos e materiais de consumo necessários ao procedimento foram contemplados neste valor

    referencial;

    • Nenhum medicamento ou material poderá ser cobrado complementarmente ao valor do pacote, salvo em condições

    previstas;

    • O cálculo de valor para estes insumos levou em consideração a média histórica.

    OPME

    • Este Valor Referencial não contempla OPME.

  • 43

    COMPOSIÇÃO FINAL

    ATRESIA DE ESÔFAGO PEDIÁTRICA COM OU SEM FÍSTULA TRAQUEAL – TRATAMENTO CIRÚRGIGO ABERTO (CONVENCIONAL)

    SEGMENTO DA CONTA Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Diárias 1.299,60 1.435,04 1.570,00 1.705,44 1.840,40

    Taxas 1.082,00 1.130,00 1.332,00 1.501,00 1.549,00

    SADT 474,00 494,00 514,00 534,00 534,00

    Gases 165,00 165,00 165,00 165,00 165,00

    Medicamentos 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    Materiais 404,23 404,23 404,23 404,23 404,23

    OPME - - - - -

    Sub-Total (Parte Hospitalar) 3.829,06 4.032,50 4.389,46 4.713,90 4.896,86

    Honorários Médicos da Equipe 1.900,80 1.900,80 1.900,80 1.900,80 1.900,80

    Honorários Médicos do Anestesiologista 628,32 628,32 628,32 628,32 628,32

    Total (Com Honorários Médicos) 6.358,18 6.561,62 6.918,58 7.243,02 7.425,98

    • O código referente à parte hospitalar termina com o dígito 7, independentemente da classificação do prestador;

    • O código referente ao honorário do médico cirurgião termina com o dígito 9 e o do médico anestesiologista termina com o

    dígito 8.

    • Prestadores que não dispõem de UTI (Classe F e alguns da Classe E) não poderão realizar este procedimento.

    Tabela de Intercorrências:

    Caso haja intercorrências justificadas (ver – “ORIENTAÇÕES E ASPECTOS COMUNS A TODOS OS PROCEDIMENTOS”) com necessidade

    de dividir (abrir) o pacote, o prestador deve seguir a seguinte tabela de desconto.

    Tabela de Desconto /Dia da Intercorrência

    Classe E Classe D Classe C Classe B Classe A

    Dia da Cirurgia Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR Abre VR

    2º Dia Internação 1.271,87 1.313,07 1.353,87 1.395,07 1.415,87

    3º Dia Internação 953,90 984,80 1.015,40 1.046,30 1.061,90

    4° Dia Internação 635,94 656,54 676,94 697,54 707,94

    5° Dia Internação 317,97 328,27 338,47 348,77 353,97

  • 44

    COMPOSIÇÃO DO VALOR REFERENCIAL

    NOME DO PROCEDIMENTO COLECISTECTOMIA PEDIÁTRICA SEM COLANGIOGRAFIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA

    Código Principal (Parte Hospitalar) Código - Honorários Cirúrgicos Código - Honorários de Anestesiologia

    85.30.394-7 85.30.394-9 85.30.394-8

    DIÁRIAS

    UTI PEDIÁTRICA 0 UNIDADE COMPOSTA PEDIÁTRICA (ABERTA) 2

    • Conforme as Orientações Gerais deste documento, os pacientes de plano básico deverão ser acomodados em unidades de