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Resolução de Questões TJ-SC Parte - II Direito Processual Civil

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Resolução de

Questões TJ-SC

Parte - II

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11) Considere as seguintes afirmativas

sobre o tema da intervenção de terceiros

no âmbito do Código de Processo Civil.

Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais

pessoas, o terceiro juridicamente

interessado em que a sentença seja

favorável a uma delas poderá intervir no

processo para assisti-la;

b) A assistência simples obsta a que a parte

principal reconheça a procedência do pedido,

desista da ação, renuncie ao direito sobre o que

se funda a ação ou transija sobre direitos

controvertidos, sem a anuência do assistente;

c) É admissível a denunciação da lide,

promovida por qualquer das partes, àquele que

estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a

indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de

quem for vencido no processo;

d) O direito regressivo será exercido por ação

autônoma quando a denunciação da lide for

indeferida, deixar de ser promovida ou não for

permitida;

e) Feita a denunciação pelo autor, o

denunciado poderá assumir a posição de

litisconsorte do denunciante e acrescentar

novos argumentos à petição inicial,

procedendo-se em seguida à citação do réu.

b) A assistência simples obsta a que a parte

principal reconheça a procedência do

pedido, desista da ação, renuncie ao direito

sobre o que se funda a ação ou transija

sobre direitos controvertidos, sem a

anuência do assistente; (ver Art. 122 CPC)

12) A teoria da desconsideração da

personalidade jurídica autoriza o Poder

Judiciário a ignorar a autonomia patrimonial

da pessoa jurídica, atingindo os bens

pessoais do sócio. Sobre o tema, assinale a

alternativa correta (FUVEST- PMM/SP-2017).

a) O incidente de desconsideração da

personalidade jurídica poderá ser instaurado a

pedido da parte, pelo Ministério Público ou de

ofício pelo juiz;

b) A desconsideração inversa da

personalidade jurídica é um instituto

consagrado pela doutrina e jurisprudência,

mas não previsto expressamente no

ordenamento jurídico;

c) O incidente de desconsideração é cabível

em todas as fases do processo de

conhecimento, no cumprimento de sentença

e na execução fundada em título executivo

extrajudicial;

d) Acolhido o pedido de desconsideração, a

alienação de bens havida em fraude de

execução será inexistente em relação ao

requerente;

e) Dispensa-se a instauração do incidente

de desconsideração de pessoa jurídica se

ela for requerida na petição inicial. Caso seja

requerida após, a instauração do incidente

interrompe o processo.

b) A desconsideração inversa da

personalidade jurídica é um instituto

consagrado pela doutrina e jurisprudência,

mas não previsto expressamente no

ordenamento jurídico;

c) O incidente de desconsideração é

cabível em todas as fases do processo de

conhecimento, no cumprimento de

sentença e na execução fundada em

título executivo extrajudicial;

13) Joaquim, que reside em Minas Gerais,

pretende ajuizar uma ação postulando a

reparação de danos causados por uma

empresa construtora, com sede localizada na

cidade de São Paulo.

Considerando que o ato causador do dano

ocorreu na cidade de Florianópolis, para a

propositura dessa ação o foro competente é

o:

a) do domicílio do autor;

b) do lugar da sede da empresa;

c) do lugar do fato ou ato;

d) do domicílio do autor ou do lugar da

sede da empresa;

e) do domicílio do autor, do lugar da sede

da empresa, ou do lugar do fato ou ato.

a) do domicílio do autor;

b) do lugar da sede da empresa;

c) do lugar do fato ou ato (Art. 53, IV,

CPC, “a”, do CPC);

d) do domicílio do autor ou do lugar da

sede da empresa;

e) do domicílio do autor, do lugar da sede

da empresa, ou do lugar do fato ou ato.

14) A respeito das disposições sobre

Função Jurisdicional, assinale a

afirmativa incorreta. (FGV-COMPESA-

2016)

a) A continência entre duas ou mais ações

ocorre quando há identidade quanto às

partes e à causa de pedir, mas o pedido de

uma, por ser mais amplo, abrange o das

demais;

b) Os processos de ações conexas serão

reunidos para decisão conjunta, salvo se

um deles já houver sido sentenciado;

c) A competência determinada em razão da

matéria, da pessoa ou da função é

inderrogável por convenção das partes;

d) As partes podem modificar a competência

em razão do valor e do território, elegendo

foro onde será proposta ação oriunda de

direitos e obrigações, mas a cláusula de

eleição de foro não vincula os herdeiros e

sucessores ;

e) A incompetência, absoluta ou relativa,

será alegada como questão preliminar de

contestação.

d) As partes podem modificar a

competência em razão do valor e do

território, elegendo foro onde será

proposta ação oriunda de direitos e

obrigações, mas a cláusula de eleição de

foro não vincula os herdeiros e

sucessores (ver art.62-63 do CPC );

e) A incompetência, absoluta ou relativa,

será alegada como questão preliminar de

contestação.

15) Alfredo ajuizou ação de natureza cível em

face da empresa Marketing S.A., com pedido

liminar de tutela de urgência, que foi deferido

pelo juízo após justificação prévia (FGV-TRF

12-2017).

De acordo com o CPC, é correto afirmar que o

autor:

a) responde pelo prejuízo que a efetivação da

tutela de urgência causar à parte adversa, se a

sentença lhe for desfavorável;

b) não responde pelo prejuízo que a

efetivação da tutela de urgência causar à

parte adversa, se o juiz acolher a alegação

de decadência do direito;

c) responde pelo prejuízo que a

efetivação da tutela de urgência causar à

parte adversa, independentemente do

resultado da sentença;

d) não responde pelo prejuízo que a

efetivação da tutela de urgência causar à

parte adversa, se o juiz acolher a alegação

de prescrição da pretensão do autor;

e) não responde pelo prejuízo que a

efetivação da tutela de urgência causar à

parte adversa, se ocorrer a cessação da

eficácia da medida em qualquer hipótese

legal.

15) Alfredo ajuizou ação de natureza cível em

face da empresa Marketing S.A., com pedido

liminar de tutela de urgência, que foi deferido

pelo juízo após justificação prévia (FGV-TRF

12-2017).

De acordo com o CPC, é correto afirmar que o

autor:

a) responde pelo prejuízo que a efetivação

da tutela de urgência causar à parte

adversa, se a sentença lhe for desfavorável;

16) Em razão de grave enfermidade,

consumidor de plano de saúde ajuizou

demanda em que pleiteava a condenação da

operadora prestadora do serviço a lhe custear

um tratamento específico, indicado por seu

médico, e que a empresa alegava não estar

previsto no contrato. Sem prejuízo da tutela

jurisdicional definitiva, abarcando a

condenação da ré a cumprir a obrigação

contratual e a pagar [...]

[...] verbas reparatórias de danos morais, o

autor requereu, em sua inicial, a concessão de

tutela provisória, consubstanciada na

determinação judicial, inaudita altera parte,

para que a empresa viabilizasse de imediato o

tratamento pretendido, o que foi deferido.

Quanto a essa providência provisória, pode-se

afirmar que a sua natureza é de tutela: (FGV-

MPE/RJ-2016)

a) de urgência cautelar;

b) de urgência satisfativa;

c) da evidência cautelar;

d) da evidência sancionatória;

e) inibitória cautelar.

a) de urgência cautelar;

b) de urgência satisfativa;

c) da evidência cautelar;

d) da evidência sancionatória;

e) inibitória cautelar.

17) De acordo com a disciplina processual

vigente, a hipótese que NÃO dá azo à

suspensão do feito é (FGV-MPE/RJ-

2016):

a) o requerimento, formulado na petição

inicial, de desconsideração da

personalidade jurídica;

b) a perda da capacidade processual de

qualquer das partes;

c) o vínculo de prejudicialidade externa;

d) a convenção das partes;

e) a admissão de incidente de resolução

de demandas repetitivas.

17) De acordo com a disciplina processual

vigente, a hipótese que NÃO dá azo à

suspensão do feito é (FGV-MPE/RJ-2016):

a) o requerimento, formulado na petição

inicial, de desconsideração da

personalidade jurídica (ver art.134 §§2º e

3º do CPC);

b) a perda da capacidade processual de

qualquer das partes;

18) O juiz resolverá o mérito quando

(VUNESP-PMM/SP-2017):

a) a petição inicial for indeferida;

b) verificar a ausência de pressupostos de

constituição do processo;

c) reconhecer a existência de coisa

julgada;

d) homologar a desistência da ação;

e) homologar a transação.

18) O juiz resolverá o mérito quando

(VUNESP-PMM/SP-2017):

a) a petição inicial for indeferida;

b) verificar a ausência de pressupostos de

constituição do processo;

c) reconhecer a existência de coisa

julgada;

d) homologar a desistência da ação;

e) homologar a transação.

19) Um indivíduo ajuizou demanda com

pedido de natureza patrimonial que versa

sobre questão jurídica referente à

aplicação da legislação estadual. Ao

receber a petição inicial, o juiz percebeu

que o único pedido apresentado contraria

enunciado de súmula do tribunal de justiça

local sobre interpretação da legislação

estadual. (CESPE-PGE/SE-2017)

Nessa situação hipotética, presentes os

requisitos de admissibilidade da

demanda, e se a causa dispensar fase

instrutória, o magistrado

a) deverá citar o réu para audiência de

conciliação, que, nesse caso, deve ser

obrigatoriamente realizada;

b) somente poderá decidir liminarmente o

mérito caso já tenha proferido sentença de

total improcedência em outros casos

idênticos, devendo o juiz reproduzir o teor de

decisão prolatada anteriormente;

c) poderá dispensar a citação do réu e julgar

liminarmente improcedente o pedido, desde

que demonstre que a súmula reflete

entendimento decorrente de julgamento de

incidente de resolução de demandas

repetitivas;

d) deverá, obrigatoriamente, antes de tomar

decisão, dar ao réu a oportunidade de se

manifestar, porque é necessário observar o

contraditório ainda que o juiz trate de

matéria que possa conhecer de ofício;

e) deverá julgar liminarmente improcedente

o pedido, e o autor poderá apelar, sendo

admissível a retratação do magistrado após

a interposição do referido recurso.

d) deverá, obrigatoriamente, antes de tomar

decisão, dar ao réu a oportunidade de se

manifestar, porque é necessário observar o

contraditório ainda que o juiz trate de

matéria que possa conhecer de ofício;

e) deverá julgar liminarmente

improcedente o pedido, e o autor poderá

apelar, sendo admissível a retratação do

magistrado após a interposição do

referido recurso.

20) A audiência de divórcio litigioso do ex-

casal Altamir e Luana estava designada para

13:30 horas. Ocorre que todos estavam

esperando e, a despeito de o juiz estar em

seu gabinete, já eram 14:15 horas e o pregão

não havia sido realizado. Os advogados

tentaram saber o que estava acontecendo, e

a resposta do escrivão foi que o juiz estava

repousando do almoço (FGV -TRT 12-2017).

Nesse sentido, e de acordo com o

disposto no CPC, é correto afirmar que:

a) o ex-casal terá de aguardar, porque o

juiz se encontra presente em seu

gabinete;

b) não há previsão na Lei de limite

temporal para que as partes aguardem o

juiz e nem que esse espere os litigantes;

c) a retirada do casal dependeria de

autorização judicial, sob pena de

aplicação de multa àquele que se retira

da Corte sem justificativa;

d) Altamir e Luana poderão se retirar,

devido ao atraso transcorrido em relação

ao início previsto de sua audiência;

e) a fixação de um horário é referencial, e

não vinculante, razão pela qual o atraso

de até 1 hora é tolerado por Lei, o que

ainda não havia acontecido.

c) a retirada do casal dependeria de

autorização judicial, sob pena de

aplicação de multa àquele que se retira

da Corte sem justificativa;

d) Altamir e Luana poderão se retirar,

devido ao atraso transcorrido em

relação ao início previsto de sua

audiência;

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