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Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa Especialista em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar – UNICAMP Asseio Saneamento Ambiental E-mail: [email protected] Tel: (11)36760414

Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

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Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa Especialista em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar – UNICAMP Asseio Saneamento Ambiental E-mail: [email protected] Tel: (11)36760414. “ Na concorrência da vida, são muitos os contratempos. - PowerPoint PPT Presentation

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Claudia Yamada

Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Especialista em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar – UNICAMP

Asseio Saneamento Ambiental

E-mail: [email protected]

Tel: (11)36760414

Page 2: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

“Na concorrência da vida, são muitos os contratempos.

As bactérias,os vírus e os fungos são apenas uma

lembrança de que os erros e os descuidos estão dentro

de nós mesmos.”

Eneo

Page 3: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Sistemas de Qualidade

Serviços de Alimentação

Page 4: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

BPF

POP

Sistemas de Qualidade

APPCC

Page 5: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

São procedimentos que devem ser adotados por serviços de

alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e

a conformidade destes produtos com a legislação

vigente

Exigidos por LEI: RDC 216

Boas Praticas de Fabricação (BPF)

Page 6: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Objetivos

Proteger a saúde da população Aperfeiçoar as ações de controle sanitário Proporcionar a melhoria das condições higiênico-

sanitárias dos alimentos preparados

Page 7: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Como proporcionar um alimento seguro?

Evitando a contaminação dos alimentos!

Page 8: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Tipos de Contaminação

• Química

• Física

• Biológica

Page 9: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Bactérias(Ex.:coliformes fecais)

Vírus(Hepatite A)

Fungos(bolores e leveduras)

Parasitas (T.saginata)

Microrganismos

Page 10: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Microrganismos

• Desejáveis • Indesejáveis

Deteriorantes Não causa doença

PatogênicosNão altera o alimento

Page 11: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

São alimentos que não causam danos à

saúde do consumidor.

Page 12: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Onde Estão os Microrganismos?

Page 13: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Microrganismos

CABELO

1.500.000

bactérias/cm²

PELE

2.500.000

bactérias/cm²

SALIVA

750.000.000

bactérias/ml

POROS

62.500 bactérias

IMPORTANTE: Higiene Pessoal / Regras de Conduta

Page 14: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

CABELO

Page 15: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

BIGODE

Page 16: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

DINHEIRO

Page 17: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

ALIANÇA

Page 18: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

AR

Page 19: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Como se multiplicam:

TEMPO

20 minutos

20 minutos

Qualidade do alimento = evitar a multiplicação dos microrganismos!

Page 20: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Necessidades dos Microrganismos

Qualidade do alimento = evitar sobrevivência dos microrganismos!

Page 21: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Podemos evitar a multiplicação dos microrganismos controlando:

Page 22: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

74°C

65°C

4°C

MultiplicaçãoMultiplicação

BacterianaBacteriana

Bactérias se Bactérias se multiplicam multiplicam lentamentelentamente

Bactérias Bactérias morremmorrem

Cozimento

Manutenção a Quente

Preparo

Manutenção a Frio

ZZZ!ZZZ!!!

Temperaturas ImportantesTemperaturas Importantes

Page 23: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doença Veiculada por Alimento = DVA

Page 24: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

As quatro palavras mágicas

Toxinfecção

alimentar

Higiene

Ambiental(insetos e roedores)

Alimentos

Mãos

Utensílios

EquipamentoTécnicaAdequação

Pre-preparo

Preparo final

Temperatura e tempo

TemperaturaRefrigeração

Manipulação

Cocção

Distribuição

TempoArmazenamento

Manipulação(pre-preparo)

Manipulação (preparo final)

Distribuição

Page 25: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Vantagens

• Menor desperdício:-ao adquirir matéria-prima de fornecedores

comprometidos com as BPF-pela conservação correta de matéria-prima e dos

produtos pré-preparados e preparados

• Economia no uso de produtos de limpeza

• Proteção a saúde da população

Page 26: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

PontosPontos fundamentais para afundamentais para a Produção de Alimentos Seguros:Produção de Alimentos Seguros:

• Estrutura FísicaEstrutura Física• Qualidade da ÁguaQualidade da Água

• Controle de Pragas Controle de Pragas

• Higiene do Ambiente Higiene do Ambiente

• Higiene PessoalHigiene Pessoal

• Saúde dos ManipuladoresSaúde dos Manipuladores

Boas Práticas

Page 27: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Procedimentos Operacionais Padronizados

Definição:procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos

» higienização de instalações, equipamentos e móveis

» controle integrado de vetores e pragas urbanas

» higienização do reservatório; » higiene e saúde dos manipuladores:

Page 28: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Estrutura Física

Page 29: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Qualidade da Água

• Proveniente de fonte segura

• Límpida, inodora, transparente, livre de contaminações (químicas e bacteriológicas)

• PORQUÊ? É utilizada para garantir a higiene do ambiente, utensílios, os alimentos, a higiene pessoal

• Reservatório em perfeitas condições: sem rachadura, infiltrações, bem tampado

• Higienizado quando instalado, a cada 6 meses e no caso de acidentes que possam contaminar a água

Page 30: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

• Piso / Parede/ Teto

• Iluminação

• Ralos

• Portas

• Ventilação

• Pias

• Divisões (recebimento,vendas...)

Estrutura Física

Page 31: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Higiene de Ambiente

• É importante remover o lixo diariamente

• O recipiente deve ser de fácil higienização, com tampa de acionamento por pedal

• Manter o lixo em sacos e fechados

• Não faça varredura a seco

Page 32: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

HIGIENIZAÇÃO = LAVAGEM + DESINFECÇÃO

Ação Mecânica Ação Química

Eliminação de resíduos

Redução dos microrganismos a nível aceitável

Page 33: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Equipamentos, Móveis e Utensílios

Não é permitido o uso de equipamentos e utensílios que não permitam adequada higienização:

Material Poroso Madeira Material Esmaltado Material Susceptível a Oxidação

Page 34: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Etapas do Processamentode Alimentos:

Aquisição de Matéria Prima (Fornecedores)

Recebimento

Armazenamento

Pré-preparo

Preparo dos alimentos

Distribuição

Page 35: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Recebimento

Não colocar alimentos no chão Retirar produtos de caixas de papelão Observar rótulo: data de validade Embalagens íntegras Temperatura TransporteQualidade do produto

NUNCA ACEITE PRODUTOS EM DESACORDO!!!

Page 36: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Armazenamento

Page 37: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Armazenamento

Estoque Seco

Distantes da parede e pisoRetirar os produtos pereciveis das embalagens de origem e higienizar Utilizar PVPS Material de limpeza - Descartáveis - Alimentos Identificação em produtos retirados da embalagem originalProteção

Produto

Validade

Fabricante

Page 38: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Armazenamento

Refrigeração e Congelamento

Caixas de papelão

Utilizar PVPS

Proteção e identificação

Contaminação cruzada

Temperatura regulada para o alimento que necessitar temperatura mais baixa

Page 39: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Armazenamento

Refrigeração e Congelamento: TEMPERATURAS

Congelamento: - 18º C

Hortifrutis e outros produtos: até 10ºC

Page 40: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Higiene Pessoal

Page 41: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Higienização das Mãos

Page 42: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Controle de Pragas

Pragas mais comuns: roedores, Blattella germanica,periplaneta americana)

Podemos evitar atraves:

-Controle químico especializado-Elementos facilitadores: caixas de madeira, papelão e entulhos,limpeza dos restos de alimentos,não deixando lixeiras abertas próximas ou no local onde se manipula alimentos

Page 43: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

LAVAR AS MÃOS SEMPRE QUE:

No início do trabalho;No início do trabalho; A cada troca de atividades;A cada troca de atividades; Após o uso do sanitário;Após o uso do sanitário; Após fumar, tossir, espirrar ou assoar o nariz;Após fumar, tossir, espirrar ou assoar o nariz; Após remover lixos e sujeiras;Após remover lixos e sujeiras; Após utilizar produtos de limpeza;Após utilizar produtos de limpeza; Após manusear dinheiro; Após manusear dinheiro; Após manusear alimentos crus ou ainda não higienizados;Após manusear alimentos crus ou ainda não higienizados; Antes de manipular alimentos prontos para o consumo.Antes de manipular alimentos prontos para o consumo.

Page 44: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Saúde do ManipuladorSaúde do Manipulador

NÃO DEVEM MANIPULAR ALIMENTOSNÃO DEVEM MANIPULAR ALIMENTOS os funcionários que apresentarem:

Cortes e Feridas nas mãos e braços

Infecções nos olhos

Diarréias

Resfriados

Exame médico dos funcionários –Exame médico dos funcionários – SemestralSemestral

(fezes, hemograma e urina)-PCMSO(fezes, hemograma e urina)-PCMSO

Page 45: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

APPCC

Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle

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História

1.959 – Início do Sistema APPCC - Pillsbury Company

“Que nova técnica teria que ser usada para se chegar a um nível o mais próximo possível de 100% de garantia da segurança do alimento?

-Sistema baseado em conceitos preventivos – matérias-primas, processo, ambiente, pessoas, estocagem, distribuição e consumo

2006 –ISSO: 22000 Gestão de segurança de alimentos

Page 47: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Conceito

Sistemática de procedimentos que tem por objetivo identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos de controle considerados críticos para assegurar a inocuidade dos alimentos.

Page 48: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Vantagens

Garantia da segurança do alimento

Diminuição dos custos operacionais, pela redução substancial da necessidade de recolher, destruir ou reprocessar o produto final por razões de segurança

Diminuição da necessidade de testes de produtos acabados, no que se refere à determinação de contaminantes

Redução de perdas de matérias-primas, embalagens e produtos finais

Page 49: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Vantagens

Maior credibilidade junto ao cliente(consumidor) Maior competitividade do produto na

comercialização Atendimento aos requisitos legais do MS e do

MAA e de legislações internacionais (USA, Comunidade Européia e outras)

Amplia as possibilidades de novas conquistas de mercado

Page 50: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Plano APPCC

Definição dos objetivos

Identificação e organograma da empresa

Avaliação dos pré-requisitos

Programa de capacitação técnica

Descrição do produto e uso esperado

Elaboração do fluxograma de processo

Validação do fluxograma de processo

Princípio 1

Princípio 2

Princípio 3

Princípio 4

Princípio 5

Princípio 6

Princípio 7

Page 51: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Plano APPCC

Definição dos objetivos:• Gerenciamento da segurança de alimentos• Controle de fraudes• Controle de deteriorações

Identificação e organograma da empresa:

Razão social, endereço completo, setores,nomes,funções e atribuições das responsável

pela elaboração, implantação, acompanhamento e revisão do programa

Page 52: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Identificação da Empresa

Razão Social: _____________________________________Endereço: ________________________________________CEP:___________Cidade:________________Estado: _____Telefone:___________________Fax: __________________C.G.C: ___________________I.E: _____________________Responsável Técnico: _______________________________Categoria do estabelecimento:________________________Relação dos produtos

elaborados:_________________________________________________________________________________________________________________________________

Destino da produção: ____________________________________________________________________________________________

Data:_________________Aprovado por:___________________________________

Page 53: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Plano APPCC

Descrição do produto:• Nome do serviço• Tipo de serviço• Características do serviço• Produtos

Page 54: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Descrição do produto

Nome do produto:__________________________________Características do produto final:pH:______________________________________________Aw:______________________________________________Outras(especificar):_________________________________Formas de uso do produto pelo

Consumidor:____________________________________Características da

embalagem:____________________________________Prazo de validade:__________________________________Local de venda do produto:___________________________Instruções contidas no rótulo:_________________________Controle especiais durante a distribuição e

comercialização:_________________________________Data:________________Aprovado por:_________________

Page 55: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Plano APPCC

Elaboração do fluxograma de processo:Descrição clara, simples e objetiva das

etapas envolvidas no processamento do produto

Validação do fluxograma de processo:Verificação “ín-loco” se o fluxograma de

processo elaborado corresponde à realidade do mesmo.

Page 56: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Aquecimentos em microondas

Recebimento de legumes

Refrigeração 10ºC

Lavagem

Liberação de pratos

Imersão em solução clorada150ppm/15min

Enxaguar

Cozimento

Corte

Porcionamento

Refrigeração 4ºC

Processo Produtivo dos Legumes

Data:_________________Aprovado por:___________________________________

Montagem de pratos

Page 57: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípios do APPCC

APPCC

1- Identificação dos perigos

2- Determinação dos PCC’s

3 – Limites Críticos5 – Ações

corretivas

4- Procedimentos de monitoração

6- Verificação

7- Registro

BPH, BPF, BPA

Page 58: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 1: Identificação dos perigos

Identificar os perigos significativo e caracterizar medidas preventivas

Modificar um processo ou produto para a garantia da segurança, quando necessário

Servir de base para a identificação dos PPC’s

Page 59: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Análises dos perigos

Ingredientes/Etapa do processo

Perigos Biológicos

Justificativa Severidade Risco Medidas Preventivas

Refrigeração Listeria monocytogenes

Microbiota natural

Media Baixo -Higienização adequada-Tratamento termico adequado

Data:_________________Aprovado por:___________________________________

Nome do produto: Legumes

Page 60: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 2: Identificação dos PCC’s

PCC: qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam medidas preventivas, para manter um perigo significativo sob controle, com o objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor

O número de pcc’s deve ser restrito ao mínimo e indispensável

Mais de um perigo pode ser controlado em um mesmo PCC, ou que mais que um PCC pode ser necessário para controlar um perigo

Page 61: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Determinação do PCC

Etapa do processo

Perigos significativos (biológico, químicos e físicos

O perigo é controlado pelo programa de pré-requisitos?

Não Sim

Existem medidas preventivas para o

perigo?

Descrever e avaliar se é adequado como

PC

Não, e o controle nesta etapa não é necessário para a

segurança. Não é PC

Não, porém o controle nesta etapa é necessário para a

segurança.Mudar etapa/produto ou processo.Não PCC

Sim. Descrever

Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis

inaceitáveis

Não Sim. É PCC

Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a

níveis aceitáveis?

Não.É PCC

Sim.

Page 62: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 3: Estabelecimento dos princípios críticos

Limite crítico: valor máximo e/ou mínimo de parâmetros biológicos, químicos ou físicos que assegure o controle do perigo. Os limites críticos são estabelecidos para cada medida preventiva monitorada dos PCC’s

- guias e padrões de legislação, literatura, experiência prática, levantamento prévio de dados (ex. experimentos laboratoriais)

- temperatura, tempo, atividade de água, pH e outras

Page 63: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 4: Estabelecimento dos procedimentos de monitoração

Monitorização: sequência planejada de observações ou mensurações para avaliar se um determinado PCC está sob controle e para proteger um registro fiel para uso futuro na verificação

Page 64: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 4: Estabelecimento dos procedimentos de monitoração

Métodos microbiológicos: ↑ tempo ↑ custos

Métodos físicos e químicos, observações visuais e as análises sensoriais: ↓ tempo, em caráter contínuo ou a intervalos de tempo adequados Ex.:cheiro, cor, dizeres de rotulagem, medida de tempo e temperatura

Page 65: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 5: Estabelecimento de ações corretivas

Ações corretivas devem ser aplicadas no momento ou imediatamente após a identificação dos desvios dos limites críticos estabelecidos

Ex.: ajuste de temperatura e tempo de processo térmico, aferição do termostato, diminuição do pH, ajuste da quantidade de certos ingredientes

Page 66: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 6: Estabelecimento dos procedimentos de

verificação

Verificação: utilização de procedimentos em adição àqueles utilizados na monitorização para evidenciar se o sistema APPCC está funcionando corretamente.

Ex.: revisão dos limites críticos, validação do Plano APPCC, coleta aleatória de análises para verificar eficácia do controle dos PCC’s, confirmação da exatidão do fluxograma de processo

Page 67: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 6: Estabelecimento dos procedimentos de verificação

Há 3 tipos de processos: Técnico ou científico: verifica se os limites

críticos nos PCC’s são satisfatórios ou não. Validação: exames laboratoriais, auditorias

internas programadas. Revalidação: periódicas documentadas,

independentes de auditorias ou outros procedimentos de verificação.

Page 68: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 7:Estabelecimento dos

procedimentos de registros

Os registros devem incluir:

equipe APPCC e definições de responsabilidades de cada integrante

descrição do produto e do uso pretendido

diagrama de fluxo de processo

bases para identificação dos PCC’s

perigos associados com cada PCC, em função das medidas preventivas e as bases científicas

Page 69: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Princípio 7:Estabelecimento dos procedimentos de registros

limites críticos e bases científicas sistema e programa de monitorização ações corretivas em caso de desvios dos limite

críticos registros de monitorização de todos os PCC’s procedimentos para verificação do Sistema

APPCC

Page 70: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo do Plano APPCC

Etapa PC/PCC Perigo Medidas Preventivas

Limite crítico

Monitorização

Ação corretiva

Registros

Verificação

Refrigeração

PCC Multiplicação de microorganismos patogênicos

Refrigeração adequada

Temperatura do ambiente: Igual ou menor 1 4°C

O quê?Temperatura do ambienteComo?Instrumentos de controleQuando?ContínuoQuem?Funcionario da produção

Manutenção dos equipamentos de refrigeraçãoCorreção da temperatura

Planilhas de temperatura

Data:_________________Aprovado por:___________________________________

Page 71: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Ferramentas

Page 72: Claudia Yamada Engenheira de Alimentos-Universidade Estadual de Ponta Grossa

Passos da auditoria

1°Passo: Auditoria Diagnóstico: depois de atendidos os pré-requisitos deve ser realizado uma verificação quanto a implementação da norma

2°Passo: Implementação da norma 3°Passo: Pré-auditoria: esta verificação antecede

a auditoria de certificação 4°Passo: Auditoria de certificação