7
[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE] 21 de Dezembro de 2009 Em CLC_6 – CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE , aprendi a defender algumas propostas governamentais para o desenvolvimento do País e compreender alguns dos conceitos chave do Planeamento Habitacional do nosso pais. Definiu-se, como URBANISMO , a necessidade de estruturar ideias e projectos dos espaços demográficos. A organização de um Planeamento pressupõe a utilização, multidisciplinar dos conhecimentos de algumas ciências: História, Ciências Sociais, Geografia, Geologia, Ecologia, Arquitectura, Paisagismo, Design e como não poderia de ser Politica. O contributo das ciências visa a correspondência do Urbanismo, na sua acção de projectar e ordenar as cidades onde vivemos, onde a prática e as teorias se encontram e se transformam num mecanismo de recursos úteis, para todos os envolventes: O Homem, o micro ambiente e o macro envolvente, num contexto das sociedades, nos seus processos de constante crescimento demográfico, nas mudanças e no desenvolvimento económico. Num PLANEAMENTO HABITACIONAL , tudo tem de ser revisto – no trabalho elaborado, verificámos a necessidade de compreender e organizar as ideias sobre como, quando, porquê e onde construir; que tipos de equipamentos são úteis para pôr em prática – EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO (um bom exemplo de equipamento cultural é o nosso Oceanário – elemento que Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 1

Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE]

21 de Dezembro de 2009

Em CLC_6 – CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE , aprendi a defender

algumas propostas governamentais para o desenvolvimento do País e compreender

alguns dos conceitos chave do Planeamento Habitacional do nosso pais.

Definiu-se, como URBANISMO , a necessidade de estruturar ideias e projectos dos

espaços demográficos. A organização de um Planeamento pressupõe a utilização,

multidisciplinar dos conhecimentos de algumas ciências: História, Ciências Sociais,

Geografia, Geologia, Ecologia, Arquitectura, Paisagismo, Design e como não poderia

de ser Politica. O contributo das ciências visa a correspondência do Urbanismo, na

sua acção de projectar e ordenar as cidades onde vivemos, onde a prática e as teorias

se encontram e se transformam num mecanismo de recursos úteis, para todos os

envolventes: O Homem, o micro ambiente e o macro envolvente, num contexto das

sociedades, nos seus processos de constante crescimento demográfico, nas

mudanças e no desenvolvimento económico.

Num PLANEAMENTO HABITACIONAL , tudo tem de ser revisto – no trabalho

elaborado, verificámos a necessidade de compreender e organizar as ideias sobre

como, quando, porquê e onde construir; que tipos de equipamentos são úteis para pôr

em prática – EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE SUPORTE À HABITAÇÃO (um bom exemplo de

equipamento cultural é o nosso Oceanário – elemento que valorizou o antigo espaço e

tornou-se também um valor do nosso futuro). Os Espaços Verdes Urbanos têm

também as suas funções no urbanismo: podem ser recreativos, educativos, sanitários,

psicossocial e cultural ou de suporte da vida animal no espaço urbano. As funções

utilitárias dos espaços verdes seguem no regime de barreiras físicas e/ou controle dos

factores ambientais; as funções ornamentais visam a decoração dos pequenos

espaços e melhoria do design urbano; as funções da criação das árvores, nos espaços

urbanos, diminuem os níveis de toxinas no ar dos habitantes que usufruem o seu meio

ambiente; a função dos relvados visualiza a delimitação dos ornamentais e cria

condições desportivas. As Zonas Verdes: A Implementação de Espaços verdes

Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 1

Page 2: Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE]

21 de Dezembro de 2009

correspondem sempre ao PLANO DIRECTOR MUNICIPAL que promove quais as

zonas necessárias e/ou obrigatórias de zonas verdes, de forma a garantir a

interligação dos habitantes e do local onde vivem; Outras medidas de Planeamento é

a Implementação e Gestão de Espaços de Interacção Cultural: a reutilização de

edifícios antigos transformados em galerias ou jardins.

Existem diversas formas de compreender a necessidade de planear, o método mais

eficaz é adquirir o conhecimento da história das evoluções: como tudo se passou, o

que foi necessário para o desenvolvimento e quais foram os métodos utilizados. Eis

então o tema que mais me fascinou em CLC_6: ARQUITECTURA TRADICIONAL E

SISTEMAS CONSTRUTIVOS – subdivide-se em ARQUITECTURA DOS ESPAÇOS – onde

e quando construir, qual a necessidade e a necessidade de evolução dos materiais a

utilizar nas construções planeadas; SISTEMAS CONSTRUTIVOS – qual a forma mais

eficaz, o desenvolvimento das técnicas de construções, assim como o

desenvolvimento e aplicação dos materiais utilizados.

Também os conceitos de ambientes foram abordados, identificando os ambientes

através dos elementos característicos: Rurais e Urbanos. Os ambientes Rurais

caracterizam-se pela a distância, número de habitantes por km2, pela vegetação, pela

ausência de acesso ou respectiva limitação, pelas actividades profissionais rurais,

Estes ambientes são predominantes com espaços verdes naturais e selvagens.

Enquanto que o ambiente Urbano, define-se pelo excesso de habitantes por km2,

desenvolvimento de vias rodoviárias, transportes, ornamento planificado, grande

capacidade de habitação, subsistem da indústria. Estes espaços obtêm os verdes

construídos e planificados com os espaços vagos existentes.

O tema mais apaixonante de um planeamento Habitacional é a HISTÓRIA ORAL DAS

COMUNIDADES E SOCIALIZAÇÃO : que se refere ao modo como de deve a origem

e/ou desenvolvimento de uma determinada região, cidade ou localidade. A história

oral é tão antiga como a própria historia, ela foi a primeira forma de história. A historia

oral esta consolidada em diversos países e faz parte do currículo escolar nos

diferentes níveis de aprendizagem. O método de pesquisa que utiliza a técnica da

Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 2

Page 3: Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE]

21 de Dezembro de 2009

entrevista e outros procedimentos articulados entre si. Tem como principal objectivo

finalizar e criar fontes históricas. Historia oral dividida em três géneros: Tradição oral

pode ser definida de facto como um testemunho transmitido verbalmente de uma

geração para outra. Inclui também depoimentos como crónicas orais, genealogias e

literatura oral. A história de vida – A história de vida pode ser considerada um relato

auto biográfico, reconstituição do passado efectuado pelo próprio individuo. E a

história temática – Com a história temática a entrevista tem carácter temático, e

como o próprio nome indica, é sobre um assunto específico. Tem características de

depoimento e não abrange a total existência do informante, desta forma os

depoimentos podem ser maiores, resultando em maior quantidade de informações, o

que permite que sejam comparados apontando divergências, convergências e

evidências de uma memória colectiva: um projecto de história oral pode ser

desenvolvido em diferentes contextos enquanto iniciativa individual ou trabalho

colectivo.

Continuando o estudo do modulo A MEMORIA DOS LUGARES E A EPIFANIA DOS

ESPAÇOS e a expressão “lugares de memória” foi criada por um historiador francês

convencido que no tempo em que vivemos, os países e os grupos sociais sofreram

uma profunda mudança na relação que mantinham com o passado. Este historiador

acreditava que uma das questões da cultura contemporânea situava -se no

cruzamento entre o respeito ao passado e o sentimento de pertencer a um grupo. O

que são lugares de memória? São primeiramente lugares materiais onde a memoria

social pode ser apreendida pelos sentidos; são lugares funcionais por adquirirem a

função de aliançar memórias colectivas, e são lugares simbólicos onde a memoria

colectiva se expressa e se revela, sendo portanto lugares carregados de uma vontade

de memória. São uma construção histórica e despertam interesse pelo facto de o seu

valor como documentos e momentos reveladores dos processos sociais, dos conflitos,

paixões e interesses que conscientemente os revestem de uma função icónica. A

EPIFANIA – A ideia das histórias, dos pensamentos, dos ideais antigos e a respectiva

Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 3

Page 4: Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE]

21 de Dezembro de 2009

influência que têm nos dias de hoje é a filosofia dos lugares onde estamos. A ideia, o

cheiro ou sabores nossos pensamentos quando recordamos de um determinado lugar.

Outros itens apreendidos foram os TRAÇOS ARQUITECTÓNICOS : INTEGRAÇÃO E

RUPTURA PAISAGISTICA – Forma tentada na procura da ‘’coabitação’’ entre a mão

humana e que ela constrói, e a natureza que a rodeia; as Rupturas Paisagísticas são

os desequilíbrios atingidos no máximo, em determinado local, na relação entre o

homem e o meio natural que o envolve.

A POLISSEMIA DA POLIS , consiste em melhorar a

qualidade de vida nas cidades, através de intervenções

nas vertentes urbanística e ambiental, melhorando a

atractivamente e competitividade de pólos urbanos que

têm um papel relevante na estruturação do sistema

urbano nacional. O PROGRAMA POLIS pretende desenvolver

um conjunto de intervenções consideradas exemplares, com base em parcerias,

especialmente entre Governo e Câmaras Municipais, que possam servir de referência

para outras acções a desenvolver pelas autarquias locais.

Assim, o PROGRAMA POLIS tem por principais objectivos específicos: Desenvolver

grandes operações integradas de requalificação urbana com uma forte componente

de valorização ambiental; Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e

revitalização de centros urbanos e que promovam a multifuncionalidade desses

centros; Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade

do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes

tais como frentes de rio ou de costa; Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas

verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel em centros

urbanos.

9. CONCLUSÃO

Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 4

Page 5: Clc 6 cultura_de_ urbanismo_e_mobilidade_reflexão_sílvia_fernandes

[CLC_6_CULTURAS DE URBANISMO E MOBILIDADE]

21 de Dezembro de 2009

Em CLC_6 verifiquei a necessidade de alargar os meus conhecimentos das áreas de

base, uma vez que, sem esses conhecimentos não iria compreender as regras e leis

correspondentes à execução de eventos em determinadas áreas geográficas do país.

Sílvia Gomes Fernandes – TOE2-DL/FM-2009 5