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CLIMATOLOGIA

CLIMATOLOGIAcolegiodelos.com/arq/blg/blg176_2.pdf · 2016. 7. 11. · pela chegada da Massa de Ar Polar Atlântica. Friagem deve atingir o sul da Amazônia nos próximos dias. Até

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CLIMATOLOGIA

A ERA DOS EXTREMOS MUNDO

2

ONDA DE CALOR NOS EUA - 2012

Esta é a mais longa onda de calor desde

2006, com seis dias consecutivos de

temperaturas acima de 30°C. Na quarta-

feira passada foi registrada a

temperatura máxima de 32ºC deste ano.

Pesquisa realizada pela Escola de

Higiene e Medicina Tropical de Londres

atribuiu ao calor entre 540 e 760 mortes

ocorridas nas últimas semanas, a

previsão é de que o calor continue ao

menos por mais uma semana, segundo a

BBC. (Londres)

CHUVAS NA CHINA -2012

CHUVAS NA AUSTRÁLIA - 2012

INVERNO EUROPEU - 2012

TEMPO E CLIMA

SÃO A MESMA COISA?

CONCEITOS DE CLIMA “SUCESSÃO HABITUAL DOS TIPOS DE

TEMPO NUM DETERMINADO LUGAR

DA SUPERFÍCIE TERRESTRE”.

“AMBIENTE ATMOSFÉRICO CONSTITUÍDO

PELA SÉRIE DE ESTADOS DA ATMOSFERA

ACIMA DO LUGAR”.

“SUCESSÃO HABITUAL DAS DIVERSAS

FORMAS DE TEMPO DINAMIZADO PELA

ATMOSFERA”.

POR QUE O TEMPO

MUDA?

O QUE SÃO AS MASSAS DE AR?

MASSAS DE AR

CONSTITUEM VERDADEIRAS

BOLHAS DE AR DENTRO DA

ATMOSFERA, COM

TEMPERATURA, UMIDADE E

PRESSÃO COMUNS.

SÃO AS RESPONSÁVEIS

PELAS MUDANÇAS DO TEMPO.

POR QUE AS MASSAS

DE AR VARIAM DE

INTENSIDADE DURANTE O ANO?

A Terra tem dois movimentos principais:

rotação e translação. A rotação em torno de

seu eixo é responsável pelo ciclo dia-noite.

A translação se refere ao movimento da

Terra em sua órbita elíptica em torno do Sol.

A posição mais próxima ao Sol, o periélio, é

atingido aproximadamente em 3 de janeiro e

o ponto mais distante, o afélio, em

aproximadamente 4 de julho. As variações

na radiação solar recebida devidas à variação da distância são pequenas.

25

Elementos climáticos:

São grandezas meteorológicas

que variam no tempo e no

espaço. Suas características e

propriedades peculiares são

temperatura, umidade, chuva,

vento, nebulosidade, pressão

atmosférica, radiação solar, etc.

Fatores climáticos: Influenciam os elementos

climáticos, modificando o

clima de um local. São eles o

relevo, latitude, altitude, continentalidade, etc.

LATITUDE - ALBEDO

- ALTITUDE

- CONTINENTALIDADE

- MARITIMIDADE

- CORRENTES MARINHAS

- LATITUDE

- ALBEDO - ALTITUDE

- CONTINENTALIDADE

- MARITIMIDADE - CORRENTES MARINHAS

É a medida da quantidade de radiação

solar refletida por um corpo ou uma

superfície. É calculado como sendo a

razão entre a quantidade de radiação

refletida pela quantidade de radiação

recebida.

O albedo varia de 0 a 1. O albedo da Terra é 0,39, ou

seja, a Terra reflete 39% da luz solar recebida. Neve

fresca tem um alto albedo, (cerca de 0,9), enquanto os

oceanos tem baixo albedo.

- LATITUDE - ALBEDO

- ALTITUDE - CONTINENTALIDADE

- MARITIMIDADE - CORRENTES MARINHAS

ACONCÁGUA – 6.962 m

EVERESTE - 8.850 m

- LATITUDE

- ALBEDO

- ALTITUDE

-CONTINENTALIDADE - MARITIMIDADE

- CORRENTES MARINHAS

DESERTO DE GOBI

- LATITUDE

- ALBEDO - ALTITUDE

- CONTINENTALIDADE

- MARITIMIDADE - CORRENTES MARINHAS

- LATITUDE

- ALBEDO

- ALTITUDE

- CONTINENTALIDADE

- MARITIMIDADE

- CORRENTES MARINHAS

As correntes marítimas correspondem

às massas

de água que migram em

distintos rumos ao longo dos oceanos

e mares. As massas de água que se

locomovem não interagem com as

águas dos lugares que percorrem,

desse modo detêm suas

características particulares como cor,

temperatura e salinidade.

49

As correntes quentes podem

amenizar o clima, como acontece

com a corrente do Golfo em

relação

à Europa. Já as correntes frias,

como a de Humboldt e a de

Benguela, podem ser responsáveis

pelo aparecimento de regiões

desérticas.

51

53

Massa Características

Equatorial Atlântica

(mEa)

Quente e úmida, dominando a parte litorânea da

Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do

ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.

Massa Equatorial

Continental

(mEc)

Quente e úmida, com centro de origem na parte

ocidental da Amazônia, que domina a porção

noroeste da Amazônia durante quase todo ano.

Massa Tropical

Atlântica

(mTa)

Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas

imediações do trópico de Capricórnio e exerce

enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.

Massa Tropical

Continental

(mTc)

Quente e seca, que se origina na depressão do

Chaco, e abrange uma área de atuação muito

limitada, permanecendo em sua região de origem

durante quase todo o ano.

Massa Polar

Atlântica

(mPa)

Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano

Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no

inverno quando entra no Brasil como uma frente

fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

Massa Características

Equatorial Atlântica

(mEa)

Quente e úmida, dominando a parte litorânea da

Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do

ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.

Massa Equatorial

Continental

(mEc)

Quente e úmida, com centro de origem na parte

ocidental da Amazônia, que domina a porção

noroeste da Amazônia durante quase todo ano.

Massa Tropical

Atlântica

(mTa)

Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas

imediações do trópico de Capricórnio e exerce

enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.

Massa Tropical

Continental

(mTc)

Quente e seca, que se origina na depressão do

Chaco, e abrange uma área de atuação muito

limitada, permanecendo em sua região de origem

durante quase todo o ano.

Massa Polar

Atlântica

(mPa)

Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano

Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no

inverno quando entra no Brasil como uma frente

fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

Chuvas de convecção são também chamadas de chuvas de verão e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies

úmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). O ar ascende em

parcelas de ar que se resfriam de forma praticamente adiabática (sem trocar calor

com o meio exterior) durante sua ascensão. Precipitação convectiva é comum no verão

brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro Oeste.

CHUVA CONVECTIVA

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Massa Características

Equatorial Atlântica

(mEa)

Quente e úmida, dominando a parte litorânea da

Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do

ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.

Massa Equatorial

Continental

(mEc)

Quente e úmida, com centro de origem na parte

ocidental da Amazônia, que domina a porção

noroeste da Amazônia durante quase todo ano.

Massa Tropical

Atlântica

(mTa)

Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas

imediações do trópico de Capricórnio e exerce

enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.

Massa Tropical

Continental

(mTc)

Quente e seca, que se origina na depressão do

Chaco, e abrange uma área de atuação muito

limitada, permanecendo em sua região de origem

durante quase todo o ano.

Massa Polar

Atlântica

(mPa)

Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano

Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no

inverno quando entra no Brasil como uma frente

fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

Massa Características

Equatorial Atlântica

(mEa)

Quente e úmida, dominando a parte litorânea da

Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do

ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.

Massa Equatorial

Continental

(mEc)

Quente e úmida, com centro de origem na parte

ocidental da Amazônia, que domina a porção

noroeste da Amazônia durante quase todo ano.

Massa Tropical

Atlântica

(mTa)

Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas

imediações do trópico de Capricórnio e exerce

enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.

Massa Tropical

Continental

(mTc)

Quente e seca, que se origina na depressão do

Chaco, e abrange uma área de atuação muito

limitada, permanecendo em sua região de origem

durante quase todo o ano.

Massa Polar

Atlântica

(mPa)

Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano

Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no

inverno quando entra no Brasil como uma frente

fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

Massa Características

Equatorial Atlântica

(mEa)

Quente e úmida, dominando a parte litorânea da

Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do

ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.

Massa Equatorial

Continental

(mEc)

Quente e úmida, com centro de origem na parte

ocidental da Amazônia, que domina a porção

noroeste da Amazônia durante quase todo ano.

Massa Tropical

Atlântica

(mTa)

Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas

imediações do trópico de Capricórnio e exerce

enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil.

Massa Tropical

Continental

(mTc)

Quente e seca, que se origina na depressão do

Chaco, e abrange uma área de atuação muito

limitada, permanecendo em sua região de origem

durante quase todo o ano.

Massa Polar

Atlântica

(mPa)

Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano

Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no

inverno quando entra no Brasil como uma frente

fria, provocando chuvas e queda de temperatura.

Queda brusca de temperatura que

ocorre no sul da região amazônica,

provocada pela chegada da Massa

de Ar Polar Atlântica. Friagem deve atingir o sul da Amazônia nos

próximos dias.

Até o momento, apenas três eventos fracos

de friagem conseguiram atingir o sul da

Amazônia provocando um declino discreto

das temperaturas. Para a próxima semana,

a previsão é mais animadora.(jornal de Marabá -

23/06/2011)

CLIMAS DO BRASIL

Segundo o IBGE: O clima de uma região é

representado pelo conjunto estatístico de suas condições

durante um intervalo específico de tempo. Essas condições geralmente incluem a temperatura, precipitação

e umidade.

CONCEITO DE CLIMA

“SUCESSÃO HABITUAL DOS

TIPOS DE TEMPO NUM

DETERMINADO LUGAR DA

SUPERFÍCIE TERRESTRE”.

CLIMA TROPICAL Extensas áreas do planalto central e das

regiões Nordeste e Sudeste são dominadas pelo clima tropical.

Nelas, o verão é quente e úmido (mEc, mTa) e o inverno, frio e seco (mPa,

mTa). As temperaturas médias excedem os 20º C, com amplitude térmica anual

de até 7º C. As chuvas variam de 1.000 a 1.500 mm/ano.

CHUVAS FRONTAIS OU

CICLÔNICAS Ocorrem no encontro de massas de ar

de características distintas (ar quente

+ ar frio). São caracterizadas por

serem contínuas, apresentarem

intensidade baixa a moderada e

abrangem grande área. Abaixo

seguem as maneiras com que as

frentes quentes e frentes frias se

distribuem, originando a precipitação.

CHUVAS FRONTAIS

CLIMA EQUATORIAL ÚMIDO

APRESENTA TEMPERATURAS ELEVADAS COM BAIXA AMPLITUDE TÉRMICA.

MÉDIAS ANUAIS SUPERIORES A 24º. PLUVIOSIDADE ELEVADA COM 1.800

MM A 3.500 MM. NÃO HÁ UMA ESTAÇÃO SECA. OCORREM CHUVAS

CONVECTIVAS E AS MÁXIMAS SAZONAIS ACOMPANHAM A ZCIT.

CALÇOENE NO AMAPÁ É A

LOCALIDADE QUE MAIS

CHOVE NO BRASIL

4.100mm/ANO

CHUVAS CONVECTIVAS São chuvas causadas pelo movimento

de massas de ar mais quentes que

sobem e condensam. As chuvas

convectivas ocorrem principalmente

devido à diferença de temperatura nas

camadas próximas da atmosfera

terrestre. São caracterizadas por

serem de curta duração porém de alta

intensidade e abrangem pequenas

áreas.

FRIAGEM Queda brusca de temperatura que ocorre

no sul da região amazônica, provocada

pela chegada da Massa de Ar Polar

Atlântica.

Friagem deve atingir o sul da Amazônia

nos próximos dias.

Até o momento, apenas três eventos

fracos de friagem conseguiram atingir o

sul da Amazônia provocando um declino

discreto das temperaturas. Para a próxima

semana, a previsão é mais animadora. (23/06/2011 - jornal de Marabá)

SUBTROPICAL ÚMIDO DOMINA A REGIÃO SUL E A PARTE SUL DO MATO GROSSO DO SUL E S. PAULO.

MÉDIAS ANUAIS INFERIORES A 18°. MAIORES AMPLITUDES TÉRMICAS.

CHUVAS BEM DISTRIBUÍDAS. É COMUM A FORMAÇÃO DE NEVE E GEADA NAS REGIÕES “SERRANAS”.

SÃO JOAQUIM

JULHO 2013

NEVE EM GRAMADO

FEV 2012

CLIMA SEMI-ÁRIDO ABRANGE O SERTÃO DO NORDESTE.

É DO TIPO TROPICAL, MAS COM ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO EM TORNO DE 1000 MM CHUVAS CONCENTRADAS NUM CURTO

PERÍODO DE TRÊS MESES. É UMA ZONA DE CONVERGÊNCIA DE MASSAS

DE AR, QUE CHEGAM AÍ FRACAS. A mEc É A RESPONSÁVEL PELAS

CHUVAS. OS BREJOS SÃO LOCAIS MAIS ÚMIDOS.

CABACEIRAS - PB

CLIMA LITORÂNEO/TROPICAL ÚMIDO

ATUA DO R. G. DO NORTE ATÉ SP

mTa FORTE E PROVOCA CHUVAS NO

VERÃO NA PARTE SUL. AO NORTE A mEa

PROVOCA CHUVAS DURANTE O INVERNO

CHUVAS DE RELEVO DEVIDO A SERRA DO

MAR E CHAPADAS DIAMANTINA E

BORBOREMA

A mPa ATUA COMO FRENTE FRIA NO

INVERNO

PLUVIOSIDADE VARIA DE 1500 A 2000MM

CARAGUATATUBA - SP

"DILÚVIO - Chuvas

torrenciais fizeram mais de

30 milhões de vítimas no sul

da Ásia. As enchentes, que

começaram há dois meses,

já mataram mais de duas mil

pessoas na Índia. (REVISTA

"ISTO É" - 02/09/98)

CAMADA DE OZÔNIO

• A CAMADA DE OZÔNIO É UMA "CAPA" DE GÁS QUE ENVOLVE A TERRA E A PROTEGE DE VÁRIAS RADIAÇÕES, SENDO QUE A PRINCIPAL DELAS, A RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA, É A PRINCIPAL CAUSADORA DE CÂNCER DE PELE. DEVIDO AO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, PASSARAM A SER UTILIZADOS PRODUTOS QUE EMITEM CLOROFLUORCARBONO , UM GÁS QUE AO ATINGIR A CAMADA DE OZÔNIO DESTRÓI AS MOLÉCULAS QUE A FORMAM (O3), CAUSANDO ASSIM A DESTRUIÇÃO DESSA CAMADA DA ATMOSFERA.

CAMADA DE OZÔNIO • A região mais afetada pela destruição

da camada de ozônio é a Antártida.

Nessa região, principalmente no mês

de setembro, quase a metade da

concentração de ozônio é

misteriosamente sugada da atmosfera.

Esse fenômeno deixa à mercê dos

raios ultravioletas uma área de 31

milhões de quilômetros quadrados,

maior que toda a América do Sul, ou

15% da superfície do planeta.

AS ILHAS DE CALOR SURGEM DA SIMPLES

PRESENÇA DE EDIFICAÇÕES E DAS ALTERAÇÕES DE PAISAGENS FEITAS PELO HOMEM NAS CIDADES. A

SUPERFÍCIE URBANA APRESENTA ESPECIFICIDADES EM RELAÇÃO À CAPACIDADE TÉRMICA E A DENSIDADE

DOS MATERIAIS UTILIZADOS NA SUA CONSTRUÇÃO: ASFALTO, CONCRETO, TELHAS, VIDROS. ESSES

MATERIAIS, QUE CONSTITUEM AS SUPERFÍCIES URBANAS, TAIS COMO: RUAS, PRÉDIOS, TELHADOS, ESTACIONAMENTOS, ETC. CARACTERIZAM-SE PELA GRANDE CAPACIDADE DE REFLEXÃO E EMISSÃO DE RADIAÇÃO TÉRMICA, DIFERENCIADAS EM RELAÇÃO

ÀS ÁREAS RURAIS E PAISAGENS NATURAIS. PROVOCAM ALTERAÇÕES DO ALBEDO.

Jornal O Popular (15 de agosto de 2011) Um estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás

(UFG) comprova cientificamente o que o goianiense vem sentindo na própria pele: o clima na capital está esquentando. Num período de 24 anos (entre 1986 e 2010) as chamadas ilhas

de calor (zonas de temperatura mais quente dentro de uma mesma área geográfica) aumentaram mais de 66 vezes no

município de Goiânia. A principal causa apontada para esse aquecimento é o aumento da área urbana da cidade e a

consequente retirada da vegetação natural. De acordo com o levantamento , as áreas com registro de

temperaturas mais altas estão relacionadas com os pontos onde a cidade está mais adensada, como bairros de Campinas, Centro,

Santa Genoveva, Jardim Nova Esperança, Cidade Jardim, Novo Horizonte, Jardim América e Setor Bueno. Já os pontos com

registros mais baixos são os mais periféricos, onde ainda não houve a expansão da área construída.

.

•Os desertos cobrem cerca de 31 milhões de km2 da superfície terrestre. a maior parte dessa área está compreendida na região do Saara e cerca de 2,6 milhões de km2 se acham no deserto do centro da Austrália, que é menos conhecido, porém maior que o deserto arábico

Tamanho Tamanho Tamanho

DESERTO DO SAARA

Dunas de areia no Vale da Morte, Califórnia (Estados Unidos)

DESERTO DO ATACAMA

Desertos em regiões de ventos

contra-alísios • Os ventos contra-alísios ocorrem em duas faixas do globo

divididas pela linha do Equador, e se formam pelo aquecimento do ar junto à região equatorial. Estes ventos secos dissipam a cobertura de nuvens, permitindo que mais luz do Sol aqueça o solo. A maioria dos grandes desertos da Terra está em regiões cruzadas por ventos contra-alísios. O maior deserto do nosso planeta, o Saara, no norte da África, que já experimentou temperaturas de 57°C, é um deserto de ventos contra-alísios.

El Niño El Niño é o nome dado a um fenômeno climático que

acontece em decorrência da elevação anormal da temperatura das águas do oceano Pacífico, que provoca

significativas mudanças no clima mundial. Quando ocorre, inicia-se nos meses de setembro ou outubro, por volta do

mês de dezembro a costa do Peru recebe as águas aquecidas. A nomeação de El Niño se dá pelo fato de seu

início coincidir com o Natal, estabelecendo uma relação com o Menino Jesus.

Esse acontecimento climático resulta em alterações no clima, como, por exemplo, no regime das chuvas em diversos pontos do

planeta. Apesar de se conhecer suas conseqüências, ainda sabe-se muito pouco

acerca de sua origem e causas. Atualmente, há muitas teorias que tentam explicar o

surgimento do fenômeno, mas sem nenhuma comprovação contundente.

La Niña La Niña é o fenômeno oposto ao El Niño: enquanto que este é devido ao aumento da temperatura do oceano Pacífico, a

La Nina ocorre devido à diminuição da temperatura ocasionada pelo aumento da força dos ventos alísios.

Explicando melhor: ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (afloramento das águas profundas do oceano – mais frias e com mais nutrientes) das

águas do Pacífico tende a se intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica.