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94 O PROJETO

Clínica de Fisioterapia

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Centro Universitário Barão de Mauá Trabalho Final de Graduação Clínica de Fisioterapia

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O PROJETO

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Figura 50 - Mapa da cidade de Bebedouro/SP http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SaoPaulo_Municip_Bebedouro.svg

A CIDADE DE BEBEDOURO

À região, compreendida entre os Rios Pardos, em 1885, era sítio de

pousada dos tropeiros e boladeiros, que demandavam o sertão para

Jaboticabal. Num córrego existente, conhecido por Bebedouro, os

animais saciavam pela sede. O nome passou a pertencer ao povoado

nascente. O patrimônio adquirido foi doado a São João Batista do

Bebedouro, seu Padroeiro, em 03 de Maio de 1884, e os povoadores

passaram a se concentrar na área, doando início ao povoado. A cidade

nasceu de um sonho de céu aberto, à beira de um córrego conhecido

com “Bebedor” chamado pelos tropeiros do Bebedor, que

posteriormente se tornaria “Bebedor” e depois “Bebedouro”.

Bebedouro é um município localizado na região Norte do estado de

São Paulo. È privilegiada pela sua localização estratégica e com uma

estrutura desenvolvida.

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OBJETIVO

Objetivos Gerais

Desenvolver o referencial teórico para o projeto de uma clinica de reabilitação voltada para área de fisioterapia, abordando conceitos de

sustentabilidade, acessibilidade e conforto ambiental na arquitetura.

Objetivos Específicos

I - Possibilitar aos moradores da cidade Bebedouro, o acesso a um atendimento fisioterapêutico de qualidade.

II - Garantir aos moradores, melhoria da qualidade de vida na área da saúde, além de participar do compromisso social e atender

parte das necessidades reais do local.

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Dentro desses dois eixos principais, a clínica terá como princípio:

A missão de enxergar cada paciente como um todo e não com a especificidade da patologia que apresenta apontando uma

dinâmica de atendimento que privilegia a visão humana do paciente e seus familiares com atendimento personalizado e

individualizado. Para isso, contarão com profissionais graduados e especializados em suas respectivas áreas de

desempenho.

Além do atendimento fisioterapêutico, as equipes que atuaram no local poderão oferecem palestras, cursos e orientações

na área de saúde da família, associando ao atendimento do paciente a extensão do tratamento em casa.

As principais atividades desenvolvidas no local são: mecanoterapia e técnicas fisioterapêuticas.

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Figura 51 - Vista Aérea Fonte: WWW.earth.google.com

IMPLANTAÇÃO

A área estudada, referente a clínica de fisioterapia, localiza-se

próximo ao anel viário da cidade, onde se encontram as

principais vias arteriais que levam até as outras vias locais. O

terreno sendo de esquina fica entre uma das avenidas mais

importantes da cidade, que é a Avenida Raul Furquim que corta

todo o anel viário até o centro de Bebedouro. E entre a Rua

Mauro de Abreu, estando então, no bairro Jardim Casagrande.

Praticamente um bairro residencial, lá também se encontra

próximo do terreno estudado a antiga FECCIB ( Feira Citrícola,

Comercial e Industrial de Bebedouro) que é um núcleo

institucional da cidade.

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Fotos 52,53 e 54 do Terreno

Fonte: Acervo Stella Spadoni

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Figura 55 - Mapa de Zoneamento Urbano Fonte: acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP

ZONEAMENTO URBANO

A clínica de fisioterapia está em três tipos de Zoneamento Urbano:

ZR1 – 01

Zona Residencial 01. Zona de uso Exclusivamente Residencial de baixa

intensidade.

ZCE2

Zona de Corredores especiais e de comércios e de serviços.

ZCE3

Zona de Corredores especiais e de comércios e de serviços.

E próximo da ZMC ( Anel Viário)

ZMC

Zona de Uso Misto Central de alta intensidade

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Figura 56 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo Fonte: acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A imagem ao lado demonstra como os lotes são ocupados na região da

clínica.

VERDE: Área Verde;

AZUL: Institucional;

AMARELO: Residencial;

VERMELHO: Comercial;

LARANJA: Prestação de Serviço;

ROXO: Clínica de Fisioterapia;

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Figura 57 - Mapa de Curvas de Níveis Fonte: acervo da Prefeitura Municipal de Bebedouro / SP

TOPOGRAFIA

A imagem ao lado demonstra as linhas de nível da área

estudada.

VERDE: linhas de nível entre o terreno;

ROXO: Clínica de Fisioterapia.

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PARTIDO ARQUITETÔNICO

A cidade de Bebedouro por estar muito bem situada na região do interior de São Paulo e por ter uma boa infraestrutura ela acaba

recebendo a população de cidade vizinhas como Monte Azul, Terra Roxa, Varadouro entre outra que a entornam, para o uso da cidade,

prestações de serviços de saúde e Universidades. Uma das Universidades encontra-se o curso de Fisioterapia que fez com que o objeto de

estudo criasse mais raízes para ser levado esse trabalho final de graduação. A partir de estudos para atender usuários que necessitem de

recursos especiais era necessário não só o projeto, e sim ser acessível, O terreno escolhido é próximo ao Anel Viário da cidade que é feito

pelas principais avenidas e contorna todo o centro da cidade, ligando via locais, e rodovias. A área do projeto fica entre a Av. Raul

Furquim, uma das avenidas mais importantes da cidade e que cruza com esse Anel Viário e finaliza no centro da Cidade. à Rua Mauro de

Abreu que liga uma zona Residencial com pequenas Prestações de Serviços. Uma perfeita região com rapidez de acesso viária e

tranquilidade para embarque e desembarque de usuários que necessitam de atenção e carinho. Ao pensar no projeto da Clinica de

Fisioterapia, ela tende a ser portadora de iluminação e ventilação natural prezando o conforto e acessibilidade para o projeto e resultado.

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PROGRAMA DE

NECESSIDADES

- RECEPÇÃO;

- BANHEIROS FEMININO/MASCULINO (COM VESTIÁRIOS);

- BANHEIROS PARA DEFICIENTES (COM VESTIÁRIOS);

- LANCHONETE;

- AMBULATÓRIO;

- ALMOXARIFADO;

- CONSULTÓRIOS ;

- SALAS PARA TRATAMENTO ;

- SALAS PARA FISIOTERAPEUTOS ;

- ÁREA ADMINISTRATIVA:;

TESOURARIA, CONVÊNIOS, DIRETORIA, CTP (CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DADOS);

- DML (DEPOSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA);

- ÀREA DE SERVIÇO;

- COPA PARA FUNCIONÁRIOS.

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PLANO DE MASSAS

A imagem demonstra o plano

de massas da clínica de

fisioterapia .

ESTUDOS PRELIMINARES

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ESTUDOS PRELIMINARES

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ANEXOS

Portaria nº 2.224/GM Em 5 de dezembro de 2002.

O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais,

Considerando a grande quantidade e diversidade de instituições hospitalares existentes no País, vinculadas ao Sistema Único de Saúde;

Considerando a necessidade de estabelecer políticas e planejamento de ações específicas, a serem desenvolvidas pelo Ministério da

Saúde na área hospitalar, e que estas sejam compatíveis com as características de cada hospital integrante do Sistema;

Considerando as diferentes características destes hospitais, especialmente no que diz respeito ao número de leitos disponíveis,

existência e complexidade de serviços, perfil assistencial, capacidade de produção de serviços, dentre outras;

Considerando que somente a análise do conjunto destas características permitirá identificar as semelhanças para estabelecer uma

classificação, visando sua inserção no Sistema Único de Saúde, definindo o grau de complexidade de sua gestão, o nível de

responsabilidade sanitária e direcionamento assistencial;

Considerando que a classificação hospitalar se dará a partir do agrupamento dos hospitais com características semelhantes,

sistematizando, desta forma, o conhecimento sobre grupos de hospitais e facilitando a adoção de políticas e de planejamento já citadas;

Considerando as sugestões apresentadas à Secretaria de Assistência à Saúde no processo promovido pela Consulta Pública SAS/MS n. º

03, de 14 de maio de 2002 – Anexo I, e

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Considerando que uma classificação deva refletir fielmente a realidade de cada uma das instituições hospitalares e que esta realidade

tenha relação direta com as informações cadastrais disponíveis sobre cada instituição, resolve:

Art. 1º Estabelecer o sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde.

Parágrafo único. A classificação cujo sistema é ora estabelecido será aplicada aos hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde,

ordenando-os, de acordo com suas características, em um dos seguintes Portes:

a - Hospital de Porte I;

b - Hospital de Porte II;

c - Hospital de Porte III;

d - Hospital de Porte IV.

Art. 2º Determinar que a classificação de cada hospital se dará segundo seu enquadramento em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º

desta Portaria, de acordo com o somatório de pontos obtidos nos respectivos intervalos de pontos estabelecidos para cada Porte. Art. 3º

Determinar que o enquadramento de cada hospital em um dos Portes estabelecidos no Artigo 1º desta Portaria se dará respeitando o

intervalo de pontos atribuídos para cada Porte, conforme definido no Artigo 4º desta Portaria, considerando o somatório da pontuação

alcançada como resultado da aplicação dos itens de avaliação, definido pela seguinte Tabela de Pontuação:

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PONTOS POR

ITEM

ITENS DE AVALIAÇÃO

PONTOS

TOTAIS

A

N. º DE

LEITOS.

B

LEITOS

DE UTI

C

TIPO DE UTI

D

ALTA

COMPLE

-XIDADE

E

URGÊNCIA/

EMER-

GÊNCIA

F

GESTA-ÇÃO

DE ALTO

RISCO

G

SALAS

CIRÚR-GICAS

1 Ponto 20 a 49 01 a 04 ----- 1 Pronto

Atendimento ------- Até 02

Mínimo 1

2 Pontos 50 a 149 05 a 09 Tipo II 2

Serviço de

Urgência/Em

ergência

Nível I Entre 03 e 04

3 Pontos 150 a 299 10 a 29 ------ 3 Referência

Nível I ou II Nível II Entre 05 e 06

Máximo 27

4 Pontos 300 ou

mais

30 ou

mais

Tipo

III

4 ou

mais

Referência

Nível III ------ Acima de 08

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§ 1º A verificação do cumprimento dos Itens de Avaliação estabelecidos na Tabela de Pontuação definida no caput deste Artigo e sua

respectiva pontuação serão realizadas pela Secretaria de Assistência à Saúde, no momento da Classificação Hospitalar, por meio de

consulta ao Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde, criado pela Portaria SAS/MS N.º 511, de 29 de dezembro de 2000,

disponível no Departamento de Informática do SUS - DATASUS;

§ 2º A pontuação dos hospitais, para fins de classificação, terá como base a Tabela de Pontuação e serão realizados pela atribuição dos

respectivos números de pontos previstos nas colunas denominadas “Pontos por Item” e identificadas pelas letras de “A” a “G”, em cada

um dos “Itens de Avaliação”, sendo que o somatório dos pontos obtidos será utilizado, segundo os intervalos de pontuação estabelecidos

no Artigo 4º desta Portaria, para enquadramento do Hospital em seu correspondente Porte;

§ 3º A avaliação e enquadramento dos hospitais, no momento da Classificação Hospitalar, em cada um dos “Itens de Avaliação” se dará

de acordo com os seguintes entendimentos estabelecidos:

Leitos Cadastrados: Coluna “A”- será considerado o quantitativo total dos leitos existentes no hospital cadastrados no Cadastro de

Estabelecimentos de Saúde, contratados ou não pelo SUS;

Leitos de UTI: Coluna “B” - será considerado o quantitativo de leitos cadastrados em Unidade(s) de Terapia Intensiva (Adulto, Neonatal e

Pediátrica), independentemente da classificação de tipo de UTI;

Tipo de UTI: Coluna “C” - será considerado o cadastramento de UTI no Sistema Único de Saúde de acordo com seu Tipo II ou III

(conforme Portaria GM/MS nº 3432, de 12 de agosto de 1998), sendo que na hipótese da existência de mais de uma unidade cadastrada,

será pontuada apenas uma delas - aquela que corresponder ao maior número de pontos;

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Alta Complexidade: Coluna “D” - será considerado o quantitativo de serviços de alta complexidade existentes no hospital e devidamente

cadastrados/contratados pelo SUS, podendo ser computados para tanto: Serviços/Centros de Alta Complexidade em Assistência

Cardiovascular (não serão computados Hospitais Gerais com Serviço de Implante de Marcapasso Permanente), tratamento das Lesões

Lábio Palatais e Implante Coclear, Neurocirurgia, Traumato-Ortopedia, Tratamento Cirúrgico da Epilepsia, Assistência a Queimados,

Oncologia, Cirurgia Bariátrica e Transplantes (considerar como 1 sistema o cadastro para realização de transplante de cada tipo de

órgão);

Urgência/Emergência: Coluna “E” - será considerada a existência (1) de Serviço de Pronto Atendimento nas 24 horas do dia com equipe

presente, pelo menos, de urgências em pediatria e clínica médica, ou equipe daespecialidade(s) oferecida no caso de hospitais

especializados, ou (2) de Serviço de Urgência e Emergência com atendimento nas 24 horas do dia, com equipe presente, de urgências e

emergências em pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ortopedia e anestesia, todos disponíveis para o SUS, ou ainda (3) a existência de

Serviço de Urgência e Emergência cadastrado pelo Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999, em

Hospital integrante do Sistema Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, de acordo com seus

respectivos Níveis I, II ou III;

Gestação de Alto Risco: Coluna “F” - será considerada a existência de Serviço de Atendimento de Gestação de Alto Risco cadastrado pelo

Ministério da Saúde segundo a Portaria GM/MS Nº 3477, de 20 de agosto de 1988, como Hospital integrante do Sistema Estadual de

Referência Hospitalar em Atendimento à Gestação de Alto Risco, de acordo com seus respectivos Níveis I e II;

Salas Cirúrgicas: Coluna “G” - será considerado o quantitativo total de salas cirúrgicas existentes no hospital.

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Art. 4º Estabelecer que o total de pontos obtido, resultante da aplicação da Tabela de Pontuação constante do Artigo 3°, levará ao

enquadramento dos hospitais no Sistema de Classificação Hospitalar do Sistema Único de Saúde em seu correspondente Porte, de acordo

com o definido no Artigo 1º e em conformidade com o que segue:

Porte I - de 01 a 05 pontos

Porte II - de 06 a 12 pontos

Porte III - de 13 a 19 pontos

Porte IV - de 20 a 27 pontos

Art. 5º Determinar que a Secretaria de Assistência à Saúde, utilizando-se dos dados do Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de

Saúde disponível no DATASUS e dos critérios estabelecidos nesta Portaria, classifique, em seus respectivos Portes, todos os hospitais

integrantes do Sistema Único de Saúde.

§1º Aquelas instituições que realizam internações de pacientes e dispõem de 05 a 19 leitos instalados e informados no Banco de Dados

mencionado no caput deste Artigo não serão objetos da Classificação Hospitalares ora estabelecida, passando estas instituições a serem

consideradas e denominadas pelo Ministério da Saúde como Unidades Mistas de Internação - UMI, sendo que a Secretaria de Assistência

à Saúde, em ato próprio, deve definir o perfil assistencial destas Unidades;

§ 2° Aquelas instituições que disponham de 05 a 19 leitos instalados e realizem atendimento especializado, desde que cumpridos os

respectivos requisitos técnicos para tal, e sejam devidamente cadastradas no Banco de Dados Nacional de Estabelecimentos de Saúde -

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DATASUS nas especialidades de cardiologia, oftalmologia, psiquiatria, tratamento da AIDS e serão enquadradas, para fins de

Classificação Hospitalar, no Porte I;

§ 3º Aquelas instituições que disponham de 19 ou menos leitos instalados e cadastradas em conformidade com o estabelecido na

Portaria GM/MS Nº 44, de 10 de janeiro de 2001, serão enquadradas como Unidades de Hospital-Dia.

Art. 6º Definir que aquele hospital cujo enquadramento no respectivo Porte da Classificação Hospitalar realizada pelo Ministério da

Saúde não coincidir com a efetiva realidade dos serviços deste hospital, poderá solicitar à Secretaria de Assistência à Saúde sua

reclassificação;

§ 1º Para solicitar reclassificação, o hospital deverá providenciar junto ao respectivo gestor do SUS, o preenchimento/atualização de sua

Ficha Cadastral dos Estabelecimentos de Saúde, conforme modelo aprovado pela Portaria SAS/MS n.º 511/2000, que deverá ser

implantada no DATASUS, e enviar cópia desta Ficha, devidamente autorizada e assinada pelo respectivo gestor, à Secretaria de

Assistência à Saúde, comprovando desta forma o enquadramento no Porte de classificação pretendido.

Art. 7º Determinar à Secretaria de Assistência à Saúde a adoção das medidas necessárias ao pleno cumprimento do disposto nesta

Portaria.

Art. 8º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

BARJAS NEGRI .

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Fisioterapia é uma boa ideia?

É o conjunto de técnicas usadas no tratamento e na prevenção de doenças e lesões. O fisioterapeuta previne, diagnostica e trata

disfunções do organismo humano causadas por acidentes, má-formação genética ou vício de postura. Para isso, usa métodos como

massagem e ginástica, com a finalidade de restaurar e desenvolver a capacidade física e funcional do paciente. Também faz tratamentos à

base de água, calor, frio e aparelhos especiais. Além de ajudar na recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios

neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalha com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental. Pode atuar

em clubes esportivos, hospitais, centros de reabilitação e em clínicas de fisioterapia e ortopedia. Em empresas, trabalha com a prevenção

de acidentes de trabalho e com a correção postural dos funcionários. Em escolas, corrige e orienta a postura de crianças, jovens e

adultos.

O mercado de trabalho

Tramita no Congresso um projeto para que o fisioterapeuta seja incluído nas equipes do Programa Saúde da Família. Se aprovado, ainda

que em caráter não obrigatório em todas as equipes pelo país, deve aumentar o número de vagas para esse profissional, que, atualmente,

tem seu principal empregador em clínicas especializadas e hospitais. Ele é admitido para cuidar de pacientes críticos em unidades de

terapia intensiva e de doentes em enfermarias e ambulatórios. Para isso, precisa dominar conhecimentos e técnicas nas áreas

respiratória, neurológica e músculo-esquelética. A atuação do fisioterapeuta também vem crescendo no campo da estética, no qual ele

lida com tratamentos para celulite e recuperação de pacientes que se submeteram a cirurgia plástica. Outros nichos como a geriatria

(cuidado com idosos) e a saúde do trabalho oferecem boas oportunidades para o fisioterapeuta. "Tenho visto a expansão da fisioterapia

dermato-funcional crescer bastante nas grandes capitais, especialmente do Sul e Sudeste", afirma Gisele de Cássia Gomes, coordenadora

do curso da UFMG. Nesse caso, o profissional utiliza técnicas manuais e outras, como eletroterapia, para tratamentos estéticos. A

especialidade em acupuntura é reconhecida há 25 anos pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e, nesse caso, o

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profissional trabalha em clínicas ou em atendimento particular. No entanto, em clínicas, ainda é mais comum a atuação em problemas

ortopédicos. Sudeste e Sul concentram a maior parte dos profissionais.

Salário inicial: R$ 1.670,00 (30 horas semanais; fonte: Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais).

O curso

As disciplinas das ciências biológicas e da saúde constituem a base do currículo. Assim, espere muita aula de biologia, anatomia,

fisiologia, patologia e histologia, principalmente no primeiro dos quatro anos de curso. Você estuda saúde pública, recursos terapêuticos

manuais, neurologia, ortopedia e traumatologia. A partir do segundo ano, aumenta a carga de aulas práticas, nas quais se aprendem

técnicas de tratamento como a massoterapia (massagem), termoterapia (aplicação de calor ou frio) e hidroterapia (por meio da água). O

estágio é obrigatório no último ano e, normalmente, feito em clínicas das próprias faculdades ou em hospitais conveniados. Para concluir

o curso, também é obrigatória a elaboração de um trabalho sob orientação de um professor.

Duração média: quatro anos.

O que você pode fazer

Atendimento domiciliar

Tratar pacientes que necessitam de cuidados mais intensivos, mas que não têm indicação para internação hospitalar.

Cardiologia e pneumologia

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Cuidar de pacientes nas fases pré e pós-operatória. Prevenir e tratar doenças respiratórias e cardíacas, além de reabilitar doentes,

prescrevendo e aplicando exercícios ligados aos aparelhos respiratório e circulatório.

Dermatologia

Aplicar massagens e aparelhos de raios infravermelhos, ultravioleta e laser para reduzir lesões e acelerar a cicatrização de queimaduras

e cortes cirúrgicos.

Estética

Aplicar técnicas como massagens em pacientes pós-cirurgia plástica e pós-cirurgia de recuperação da mama.

Fisioterapia do trabalho

Prevenir e tratar doenças relacionadas com o trabalho, como as lesões causadas por esforço repetitivo (LER).

Fisioterapia esportiva

Prevenir e reabilitar lesões em atletas e em praticantes de atividades esportivas.

Grupos especiais

Estimular os músculos de quem sofre limitações de movimento, como idosos e portadores de deficiência física. Indústria de

equipamentos. Pesquisar, desenvolver e testar equipamentos para uso em terapia.

Neurologia adulta

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Auxiliar na reabilitação dos pacientes que tiveram derrame cerebral, paralisias e traumatismos de coluna e crânio.

Neurologia pediátrica

Auxiliar na reabilitação dos portadores de patologias e síndromes típicas de criança, como paralisia cerebral e síndrome de Down.

Ortopedia e traumatologia

Acelerar a recuperação de movimentos e reduzir dores de pacientes com fraturas, traumas ou luxações. Prevenir e reabilitar lesões da

coluna vertebral e das articulações causadas por postura incorreta ou esforço repetitivo.

Programa de Saúde da Família

Prevenir e tratar doenças e reabilitar pacientes em unidades básicas de saúde e em domicílio.

Terapia Intensiva

Tratar pacientes críticos internados em UTIs, aplicando técnicas para reabilitação respiratória, neurológica e do aparelho músculo-

esquelético.

Orientação Profissional guia do estudante- Editora Abril S.A. Todos os direitos reservados.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALBUQUEQUER, Manoel Maurício . Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1981, 728 p. ed..

2. BRASIL. Instrução normativa número 01/97, de 15 de maio de 1997. Regulamenta os conteúdos, instrumentos e fluxos do

processo de habilitação de municípios, de estados e do distrito federal as condições de gestão criadas pela NOB SUS 01/96.

Brasília, Diário oficial da união de 15/05/97.

3. CAMPOS, Francisco E.; OLIVEIRA, Mozart; TONON, Lidia M. Planejamento e gestão em saúde. Belo Horizonte : Coopmed,

1998.102 p. (Cadernos de saúde, 2)

4. CAMPOS, Francisco E.; OLIVEIRA, Mozart; TONON, Lidia M. Legislação Básica do SUS. Belo Horizonte : Coopmed, 1998.161

p.(Cadernos de saúde, 3)

5. COSTA, Nilson Rosário. Políticas públicas : justiça distributiva e inovação. São Paulo : Hucitec, 1998. 178 p.

6. DONNANGELO, Maria C.F. Medicina e sociedade: o médico e seu mercado de trabalho Pioneira: São Paulo, 1975, 174 p.

7. GUIMARÃES, Reinaldo. Saúde e Medicina no Brasil: contribuições para um debate. Rio de Janeiro: Graal, 1979,225 p.

8. LEITE, Celso c. A crise da Previdência social.Rio de Janeiro: Zahar, 1981, 72

9. LUZ, Madel F. As instituições médicas no Brasil: instituição e estratégia de hegemonia.Rio de Janeiro, Graal, 1979, 295 p.

119

10. MENEZES, Maria J. Planejamento Governamental; um instrumento a serviço do poder. Cadernos do curso de pós-graduação em

administração, UFSC, Florianópolis, 1974.

11. NICZ, Luiz F. Previdência social no Brasil. In: GONÇALVES, Ernesto L. Administração de saúde no Brasil.São Paulo: Pioneira,

1988, cap. 3, p.163-197.

12. POSSAS, Cristina A .Saúde e trabalho – a crise da previdência social.Rio de Janeiro, Graal, 1981, 324 p.

13. OLIVEIRA, Jaime A. de Araújo & TEIXEIRA, Sônia M. F. Teixeira. (Im)previdência social: 60 anos de história da Previdência no

Brasil. Petropólis: Vozes,1985.360 p.

14. WWW.arcoweb.com.br

15. WWW.earth.google.com

16. Acervo Prefeitura Municipal de Bebedouro