63
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA ELETROCARDIOGRAMA

DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO

LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza

DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA

CLÍNICA E CIRÚRGICA

ELETROCARDIOGRAMA

Page 2: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Breve Histórico1887 – “Augustus Desire Waller” fez o

primeiro registro da corrente elétrica

cardíaca.

1903 – ”Einthoven” desenvolveu um

galvanômetro com fios e fez os primeiros

registros das derivações bipolares (DI, DII

e DIII).

1911 – ”Sir Thomas Lewis” publicou um

trabalho pioneiro sobre o ECG.

1929 – “Dock” utilizou o osciloscópio de

raios catódicos para registro do ECG.

1932 –” Wolferth CC e Wood CC”

identificaram as derivações torácicas (V1,

V2......)

1942 – “Goldenberg E” identificou e

introduziu a aplicação das derivação

unipolares dos membros (AVR, AVR e

AVF)

Page 3: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ELETROFISIOLOGIA

Page 4: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Regulação do ritmo basal dos batimentos cardíacos

Células marca-passo que iniciam e distribuem o

impulso (PA)

Sistema de condução intrínseca

Page 5: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Sistema de condução intrínseca

nodo SA

caminho internodal

nodo AV

bandas do Nodo AV

ramos D e E

fibras de Purkinje

Page 6: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Sistema de condução intrínsecanodo SA

caminho internodal

nodo AV

bandas do Nodo AV

ramos D e E

fibras de Purkinje

Evento Elétrico à células marca-passo para as células contráteis

Evento mecânico à contração das células contráteis e batimento cardíaco

Page 7: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Traçado Eletrocardiográfico

Page 8: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

As células marca-passo geram um potencial de

ação que espalha-se por todo o coração,

permitindo que haja a contração

Apenas as células cardíacas podem contrair-se

através da auto-estimulação do sistema

nervoso

Contração coordenada do coração

Page 9: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

O potencial de ação gerado

pelas células marca-passos

cria ondas de despolarização

que espalham-se pelas células

contráteis por meio das “gap

junctions”

CÉLULAS MARCA-PASSO

Page 10: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

Canais de proteína localizados na membrana da célula auxiliam a gerar o PA

Esses canais permitem a entrada e a saída de íons

O movimento dos íons afeta a voltagem da membrana

“gap junctions” - transmite o potencial de ação de uma célula para outra

Page 11: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

Influxo de Na+ à

membrana interna torna-

se menos negativa

gerando um potencial de

ação.

Na+

As células marca-passo começam a despolarização devido ao lento e contínuo

influxo de Na+ e reduzida saída de K+

Page 12: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

Quando o percentual mínimo é atingido os canais rápidos de Ca2+ se abrem e o

Ca2+ entra na célula

Influxo de Ca2+ à

fase de aumento

rápido do potencial

de ação

(despolarização),

reverte o potencial

da membrana

Ca+

Page 13: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

A saída de K+ produz a repolarização

A reversão do potencial

da membrana inicia a

abertura das canais de

K+ à rápida saída de K+

K+

Page 14: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

ligação entre as

células contráteis e

marca-passo

liberação de íons

cálcio para dentro

da célula unidades contráteis da

célula muscular cardíaca

Depósito

de cálcio

CÉLULAS CONTRÁTEIS

Page 15: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

A entrada de

íons positivos

cria uma

pequena

mudança de

voltagem

Durante a despolarização das células marca-passos, íons

positivos movem-se através das “gap juctions”

Page 16: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação CardíacoO rápido

influxo de Na+

resulta em

despolarização

e reversão do

potencial da

membrana

A mudança da voltagem estimula a abertura dos canais rápidos de Na+

voltagem-dependentes

Na+

Page 17: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

Influxo lento de Ca2+

à balanço na saída

de K+ à um platô no

potencial de ação; o

Ca2+ intracelular

inicia a contração

Ca+K+

Despolarização à abertura dos canais lentos de Ca2+ à entrada deste no

espaço extracelular e retículo sarcoplasmático; ao mesmo tempo, a saída de K+

Page 18: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Potencial de Ação Cardíaco

Page 19: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ELETROCARDIOGRAMA

Page 20: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Despolarização

Cargas predominantes na célula miocárdica são negativas em repouso e

tornam-se positivas na despolarização

Os eletrodos captam a diferença de voltagem, a movimentação das cargas

Sem movimentação de cargas à linha de base isoelétrica

Onda de despolarização no sentido do eletrodo positivo à deflexão positiva

Onda de despolarização contrária ao eletrodo positivo à deflexão negativa

Page 21: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Despolarização

Page 22: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Despolarização

Page 23: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Traçado Eletrocardiográfico

Repolarização Ventricular

Despolarização Atrial

Condução SA – AV

(enchimento ventricular)

Despolarização Ventricular

Page 24: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Derivações Periféricas

--

-+

+

+

DII DIII

DIaVR aVL

aVF

Page 25: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Derivações Periféricas

aVR aVL

aVF

I

III

IIDI

DIIIDII

+--

++

-

Page 26: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Derivações Periféricas

D1Oo

aVF+90o

- 90o

D3

- 60o

+120o

aVL- 30o

+150o

aVR

+30o

- 150o

D2+60o

-120o

EIXO ELÉTRICO

Page 27: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Ângulo cardíaco

0 DI

DIII DII

aVLaVR

aVF

+120+30

+60+150

-120

-150

- 60

- 30

-90

180 0

Page 28: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Derivações Precordiais

V1 - 4º EI, paraesternal D

V2 - 4º EI, paraesternal E

V3 - entre V2 e V4

V4 - 5º EI, linha hemiclavicular E

V5 - 5º EI, linha axilar anterior E

V6 - 5º EI, linha axilar média E

Page 29: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Derivações Precordiais

V5

V3

V4

V6V2

V1

Page 30: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

As 12 derivações

6 plano frontal

6 plano horizontal

Page 31: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

As 12 derivações

Derivações Parede Correspondente

V1 a V4 ANTERIOR

DII, DIII e aVF INFERIOR ou DIAFRAGMÁTICA

V5,V6 e DI,aVL LATERAL

V7,V8 ou imagem em espelho em V1-V2 DORSAL OU POSTERIOR

V3R, V4R VENTRÍCULO DIREITO

Page 32: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

INTERPRETAÇÃODO

ELETROCARDIOGRAMA

Page 33: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Interpretação do ECG

Identificar a onda P, o complexo QRS e a onda T

Identificar o ritmo cardíaco

Calcular a freqüência cardíaca

Page 34: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Ritmo cardíaco

RITMO SINUSAL

- ritmo fisiológico do coração

- originado no átrio direito alto

- visualizado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas

- uma onda P precedendo cada QRS

- ritmo regular (intervalos regulares entre os QRS)

Page 35: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Ritmo cardíaco

FOCOS ECTÓPICOS

- frequências próprias

- nos átrios no nó AV e nos ventrículos podem descarregar em sua própria

freqüência, quando falhar o marca-passo normal

- emitem, vez por outra, um impulso elétrico, excluídas as situações de

urgência, particularmente as cardiopatias

Page 36: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Frequência cardíaca

Dividir 1500 pelo nº de quadradinhos (mm)

10mm 150bpm

15mm 100bpm

20mm 75bpm

25mm 60bpm

Page 37: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Frequência cardíaca

300

150

100 75

300 150 100 75 60 300 150 100 75 60INÍCIO FC entre

100 e 75

Page 38: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Frequência cardíaca

FC NORMAL: entre 50 e 100bpm

BRADICARDIA: FC menor que 50bpm

TAQUICARDIA: FC maior que 100bpm

Page 39: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ECG

Page 40: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ECG Normal

Page 41: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ECG Derivações Simultâneas

Page 42: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ECG Derivações Separadas

Page 43: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

ALTERAÇÕESELETROCARDIOGRAFICAS

Page 44: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Alterações Eletrocardiográficas

Batimento precoce à EXTRASÍSTOLE

Presença de onda P àATRIAL

Ausência de onda P àQRS normal - NODAL ou JUNCIONAL

QRS anormal - VENTRICULAR

RESUMO

Page 45: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Arritmias

Distúrbios ocasionados por alterações na formação e/ou

condução do impulso elétrico através do tecido miocárdico

Podem modificar a origem e/ou a difusão fisiológica do

estimulo elétrico do coração

Page 46: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Taquicardia Sinusal

Freqüência acima de 100bpm

Ritmo regular

Page 47: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Bradicardia Sinusal

Freqüência abaixo de 50bpm

Ritmo regular

Page 48: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Bradicardia Sinusal

Frequência abaixo de 50bpm

Ritmo irregular

Page 49: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Arritmia Sinusal

Ritmo variável

Inicia com ondas P, iguais e que antecedem QRS

Situação geralmente fisiológica onde existe uma variação na frequência

do ritmo sinusal, que pode ser fásica (relacionada à respiração)- acelera-se na inspiração- diminui na expiração

O tônus do sistema nervoso autônomo tem grande importância na gênese

dessa arritmia

Page 50: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Extra sístoles

Ritmo variável

Batimento precoce

Presença da onda P àATRIAL

Ausência de onda P e QRS normal à NODAL ou JUNCIONAL

Ausência de onda P e QRS anormal àVENTRICULAR

Page 51: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Extra sístoles

Page 52: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Taquicardias

Ritmo normal

Paroxística (súbita)

Batimentos acima de 100 por minuto

Ausência de onda P e QRS normal à SUPRAVENTRICULAR

Ausência de onda P e QRS anormal àVENTRICULAR

Page 53: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Flutter Atrial

Presença de ondas P sem QRS correspondente

Apenas o atrio sai do padrão

Entrada de focos ectópicos

Page 54: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Fibrilação Atrial

Ritmo variável

Sem a presença de ondas P reais à sem contração atrial

Presença de deflexões auriculares ectópicas múltiplas

Não há necessidade de “choque” à sangue flui para os

ventrículos

Pode provocar o aparecimento de coágulos

Page 55: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Flutter Ventricular

QRS anormal

FC acima de 100bpm (FLUTTERà 200-300)

Reduz período de enchimento ventricular à reduz volume

bombeado

Page 56: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Fibrilação VentricularRitmo variável

Batimentos acima do limite do FLUTTER

Produzido por muitos focos ectópicos

ventriculares

Eletrocardiograficamente caracterizado

por ondas caóticas de amplitude e

freqüência variáveis

Causa uma contração caótica dos

ventrículos

Desfibrilação obrigatória à inibe focos

ectópicos

Page 57: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Bloqueio Atrioventricular

x

Atraso na passagem do estímulo

Prolongamento no segmento P-R

Page 58: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Bloqueio de Ramo

x

Atraso na passagem do estímulo

Alargamento da base do QRS

Presença de R-R’ no ECG

V1 e V2 à ramo direito

V5 e V6 à ramo esquerdo

Page 59: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Isquemia

Page 60: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Infarto

Page 61: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Infarto

Irrigação insuficiente do tecido

Supra- ou infra-desnivelamento se S-T

Inversão de onda T

Presença de onda Q

Segmento ST normal Infradesnivelamento de ST Supradesnivelamento de ST

Page 62: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

Infarto

Page 63: DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA APLICA A CARDIOLOGIA CLÍNICA E

FIM!!!