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Clínicas de Transição
Uma nova alternativa para pacientes de baixa e média complexidade
PANORAMA GERAL
Panorama atual do mercado:
Oferta de leitos de transição ainda relativamente pequena, com concentração na Grande
São Paulo e Rio de Janeiro;
Desconstrução do conceito de “Hospitais de Retaguarda”;
Trabalho de comunicação contínua com diretorias clínicas de hospitais, equipes de
desospitalização, médicos, famílias, pacientes e operadoras de saúde;
Demanda por leitos de transição vêm aumentando progressivamente como consequência
da (i) reestruturação da oferta de serviços, (ii) empenho de operadoras e hospitais na
desospitalização de pacientes e (iii) aumento da compreensão das famílias sobre clínicas de
transição
Posicionamento e Propósito: Continuidade de cuidados aos pacientes
Hospital
Reabilitação
Cuidados de Enfermagem
Home Care
Cuidados de Longo Prazo
Cuidados Paliativos
Inte
nsi
dad
e d
e S
erv
iço
s
Severidade das Condições dos Pacientes
-
+
+ -
Em mercados maduros (Europa, EUA) existem diferentes estruturas para atendimento de patologias específicas
Clínicas de Transição
Desenvolvimento do mercado: Complementar e alinhado às soluções existentes
Hospitais Agudos Homecare
Hospitais Agudos Homecare Clínicas Transição
Hospitais Agudos Homecare Clínicas Transição
Source: Kindred Healthcare
Objetivo é ser
complementar e alinhado
às soluções existentes
Mudança no paradigma
existente dos hospitais de
retaguarda
PACIENTE CERTO, LOCAL
CERTO, HORA CERTA
Mercado em Ação
Existem elementos concretos para o desenvolvimento do mercado de Clínicas de Transição...
1. Mercado de Saúde em Crescimento
Apesar do ciclo atual os gastos com saúde tem crescido substancialmente nos últimos anos
2. Custo de Oportunidade no Atendimento de Pacientes Crônicos em Hospitais
Pacientes crônicos em leitos de hospitais agudos representam perda de margem para os mesmos
3. Pressão de Sinistralidade nas Fontes Pagadoras
Fontes pagadoras sofrendo com muita pressão de custo e margens decrescentes $$
4. Aumento da População Idosa
Aumento da expectativa de vida aumentará em até 4x mais o número de habitantes com +60 anos até
2050. Pacientes com +60 anos representam mais de 60% das hospitalizações.
5. Cuidados específicos para pacientes pós-agudos
Clínicas de transição oferecem serviços clínicos, assistenciais e sociais especializados para pacientes
pós-agudos em estruturas menores, de fácil acesso e humanizadas
... com propostas de valor claras e tangíveis aos participantes do sistema...
Famílias
Hospitais
Fontes Pagadoras
1. Risco de infecção significativamente menor que no ambiente hospitalar
2. Resultados clínicos superiores 3. Ambientes menores, humanizados, com
maior proximidade da equipe assistencial 4. Localização de fácil acesso 5. Atividades sociais 6. Visitas liberadas 24hs
1. Liberação de leitos para atendimento de pacientes de alta complexidade
2. Continuidade de cuidados
3. Corpo clínico aberto, caso necessário
1. Redução de custos de internação
2. Operação com baixo ruído de qualidade assistencial
3. Planos de tratamento terapêutico pré-definidos
4. Previsibilidade de gastos (pacotes)
5. Foco em altas de pacientes
... o que têm possibilitado a concretização da oportunidade de mercado. (1)
Unidade Vila Olímpia Unidade Itaim
46 leitos 26 leitos
Unidade Campo Belo Unidade Bela Vista (inaug. Ago/16)
22 leitos 48 leitos
... o que têm possibilitado a concretização da oportunidade de mercado. (2)
CARACTERÍSTICAS ASSISTENCIAIS
Foco de Atuação Perfil de Pacientes Atendidos
Longa Permanência¹
• Ventilação mecânica
• Dependentes de oxigenoterapia
• Em reabilitação
• Em uso de dispositivos
Cuidados Paliativos
• Alivio de sintomas
• Suporte a famílias
• Médicos e equipe multidisciplinar especializada
Reabilitação
• Pós-cirúrgica
• Pós-trauma
• Pós-acidente vascular
• Lesões de pele extensas
¹ Longa Permanência: pacientes com expectativa de permanência maior que 21 dias
50% 45% 5% % da Base de Clientes PC
(março/16)
Estrutura com equipe multiprofissional presente, enfermagem 24hs, visitas médicas diárias, plantão médico
Abordagem Multiprofissional:
• Fisioterapeuta
• Nutricionista
• Farmacêutico
• Estomaterapeuta
Atuação:
• Acompanhamento médico 24hs e especialistas para procedimentos específicos
• Equipe de enfermagem preparada para lidar com pacientes crônicos, em reabilitação e longa permanência
• Fonoaudióloga • Dentista • Psicólogo • Terapeuta ocupacional
Estruturação física adequada ao atendimento dos diferentes perfis de pacientes internados:
Diferentes ofertas de hotelaria:
1. Enfermaria
2. Quartos individuais sem banheiro privativo
3. Quartos individuais com banheiro privativo
Espaços para convívio e utilização de pacientes, familiares, acompanhantes e equipe
multidisciplinar
Equipamentos: ventilação mecânica, bomba de infusão, cardioversor, material de
entubação, aparelhos para reabilitação
Infraestrutura de rede de gases e geradores
Sistema Operacional: MV Soul
Critérios de elegibilidade para internação em Clínicas de Transição: PACIENTE CERTO, HORA CERTA, LUGAR CERTO
A primeira condição é que seja um paciente estável do ponto de vista clínico: 1. Todos os pacientes clínicos com mais de sete dias de internação hospitalar que não
necessitem de avaliações regulares de especialistas;
2. Reabilitação pós cirúrgica, pós Acidente Vascular ou pós trauma, internados ou em domicílio (com home-care ou não);
3. Portadores de dispositivos – sondas, traqueostomia, em ventilação mecânica ou não, com dieta enteral ou parenteral, internados ou em domicílio (com home-care ou não);
4. Portadores de vasculopatias com ulcerações, lesões de pele extensas que necessitem curativos complexos, internados ou em domicílio (com home-care ou não);
5. Pacientes com necessidade de terapia endovenosa – término de antibioticoterapia, medicamentos biológicos, quimioterapia, internados ou em domicílio (com home-care ou não);
Critérios de eligibilidade para internação em Clínicas de Transição: PACIENTE CERTO, HORA CERTA, LOCAL CERTO
6. Pacientes que necessitem de correção de eletrólitos, hidratação, recuperação de estado nutricional– mesmo em isolamento de contato ou em domicílio;
7. Pacientes internados, portadores de afecções crônicas sem possibilidades terapêuticas curativas e/ou necessidade de UTI como: neoplasias avançadas fora de possibilidade terapêutica, doenças neurológicas crônico-degenerativas, traumatismo raquimedular com seqüelas, senilidade extrema, doença cardíaca ou pulmonar grave sem indicação de Terapia Intensiva;
O critério hospitalar de Alta Complexidade caracteriza o paciente instável, em uso (ou uso potencial) de drogas vasoativas, de equipamentos ou dispositivos utilizados apenas em UTIs. Esses pacientes não são elegíveis para internação na Premium Care, assim como aqueles que ainda estejam em fase de terapêutica curativa plena ou em investigação diagnóstica.
O processo de desospitalização:
1. Articulação entre hospitais, operadoras e familiares;
2. Trabalho educativo junto às famílias e pacientes – continuidade de cuidados e segurança
3. Conscientização dos médicos;
4. Acesso às comissões de desospitalização e gerenciamento de leitos.
2. Avaliação Clínica
e Social
Fontes
Pagadoras
Implantação
do Paciente
1. Monitoramento de
Pacientes
i. Avaliação da
elegibilidade do
paciente aos
serviços da
Clínica
3. Orçamento e
Aprovação
i. Orçamento
baseado na
complexidade
dos pacientes
4. Visita da
Família
i. Foco em
serviços,
hotelaria e
humanização
Ações Recorrentes
Informações Clínicas:
Alta para 97% dos pacientes admitidos com foco de reabilitação
Tempo médio de internação: 68 dias
Tipologias principais:
29%
15%
12%
10%
7% 7%
5%
2% 2%
10%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
AVC UPP TCE Insuf.Resp.
ELA Demência Coma IRC Neoplasia Outros
85%
Nota: diagnóstico principal
PROGRAMAS DE ACOMPANHAMENTO DA
EVOLUÇÃO CLÍNICA
Premium Care, Clínica de Transição Programa de Reabilitação Premium Care
Objetivos
1. Oferecer assistência pós-hospitalar integral especializada a pacientes, de todas as idades, internados em hospitais gerais, com os seguintes diagnósticos primários¹:
I. Acidente Vascular Cerebral (AVC) II. Trauma Crânio Encefálico (TCE) III. Úlceras por Pressão (UPP) IV. Insuficiência Respiratória (IR)
2. Definir prazos para planos de tratamento (começo, meio e fim)
3. Proporcionar ao paciente a possibilidade de continuidade de cuidados, visando otimização dos recursos e do processo de reabilitação, por meio de:
I. Desospitalização segura dos pacientes, no tempo adequado; II. Continuidade de cuidados para o paciente em um local mais indicado para sua reabilitação; III. Diminuição das chances de reinternação hospitalar;
4. Promover a liberação de leitos hospitalares de alta complexidade
5. Previsibilidade de custos
¹ Diagnóstico que motivou internação na Premium Care
Premium Care, Clínica de Transição Programa de Reabilitação Premium Care Exemplo: AVC
Critérios de admissão dos pacientes com AVC:
Pacientes de alta e média complexidade, segundo escala de avaliação Premium Care;
Todo paciente admitido com AVC é, potencialmente, candidato à reabilitação;
Exceções (pacientes sem potencial de reabilitação, que serão admitidos como longa permanência ou cuidados paliativos):
i. AVC de tronco cerebral; ii. AVC extenso; iii. Paciente com critérios de
paliatividade: Incapacidade de manutenção
nutricional, mesmo com aporte adequado
iv. Presença de co-morbidades em estágios avançados, como Doença de Parkinson e Demências
Critérios de acompanhamento dos pacientes com AVC:
1. Avaliação de estado geral;
2. Presença de cânula de traqueostomia;
3. Dependência de oxigênio;
4. Suporte ventilatório (BIPAP, VM);
5. Presença de acesso venoso;
6. Presença de sonda vesical;
7. Via de alimentação;
8. Presença de úlcera por pressão.
Premium Care, Clínica de Transição Programa de Reabilitação Premium Care Exemplo: AVC
Os pacientes serão avaliados pela equipe multidisciplinar, com aplicação mensal da escala;
A pontuação varia de 0 a 15 pontos – quanto melhor a avaliação, maior a pontuação;
Na maior parte dos casos, ao atingir uma pontuação de 12 ou mais, o paciente encontra-se em condições de alta para o domicílio ou para prosseguir a reabilitação em outra instituição.
A classificação em escala, definindo o nível de complexidade e o tempo estimado de permanência:
Pontuação na Internação
Complexidade do AVC
Tempo de internação na PC
Até 6 pontos Alta De 60 a 120 dias
Entre 7 e 12 pontos
Média De 45 a 90 dias
> 12 pontos Baixa Não elegível
para internação
0
2
4
6
8
10
12
14
mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6
Escala Evolutiva
Paciente XYZ