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1 CLIPPING DEPUTADOS 07/06/2018

CLIPPING DEPUTADOS - ALESC · 2018. 6. 7. · por Arilton Barreiros. Quero agradecer muito a oportunidade de estar através deste espaço informando as pessoas. Sei que o leitor estava

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    CLIPPING DEPUTADOS 07/06/2018

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    Colaboração: Francieli Oliveira e-mail: [email protected]

    Definição do candidato do MDB em junho interessa a

    Eduardo e Mauro

    Os partidos do chamado “bloco dos grandes” já têm seus candidatos definidos para

    eleição de governador. Menos o MDB.

    Independente de circunstâncias a ajustar, a dúvida é zero que Gelson Merisio é o

    candidato do PSD, Esperidião Amin do PP e Paulo Bauer do PSDB. No bloco

    intermediário, João Paulo Kleinübing é o “ponta de lança” do DEM. E eles podem falar

    entre si sobre composições. Talvez até uma composição ampla, com todos juntos. E

    estão falando muito a respeito.

    O MDB ainda está entre o governador Eduardo Moreira e o deputado federal Mauro

    Mariani.

    Mariani está pré-candidato desde 2017. Sem concorrente, ou “sombra”.

    Correu o estado para consolidar seu nome nas bases e colocar o partido na rua a

    propagar sua candidatura. Mas ainda não decolou. Está mal nas pesquisas.

    Eduardo passou a ser tratado como candidato depois que assumiu como governador. O

    que é natural, previsível. Afinal, passou a ter maior visibilidade, e a caneta na mão.

    Além disso, em poucos dias de poder, tomou decisões que repercutiram bem, como a

    extinção de regionais e medidas para enxugamento da máquina.

    Na crise dos caminhoneiros, semana passada, teve postura elogiável.

    Porém, nenhum dos dois têm condições de passar da “primeira fase” nas conversas

    sobre alianças ou composições com outros partidos. Porque todos querem falar com

    quem será candidato.

    Em maio, Eduardo foi na reunião da bancada de deputados estaduais do MDB e

    defendeu que o partido iria definir até o final daquele mês o candidato a governador

    para não correr o risco de isolamento.

    Mauro Mariani não tinha a mesma posição. E a proposta não avançou.

    mailto:[email protected]

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    Agora, o próprio Mariani entende que o MDB precisa se decidir. Porque as conversas

    com outros partidos não avançam, estão travadas.

    Como presidente do MDB, Mauro convocou reunião da executiva para segunda-feira

    para tratar do assunto.

    Enquanto isso, Eduardo e Mauro estão conversando e articulando intensamente nos

    bastidores. Dentro e fora do partido.

    Eduardo esteve com o senador Dário Berger, reuniu nesta semana o seu “conselho

    político” e hoje vai a Joinville para conversar com o prefeito Udo Döhller.

    Mariani vai se reunir, amanhã, com o ex-deputado Julio Garcia, PSD.

    BR-285 - já está faltando dinheiro

    Informação de ontem, no DNIT, em Brasília - R$ 23 milhões estão programados para as

    obras na BR-285, passagem pela Serra da Rocinha, de Timbé do Sul/SC a São José dos

    Ausentes/RS. Isso é menos da metade do que é necessário para a obra não correr risco

    de redução do ritmo ou paralisação.

    Hoje, já tem R$ 4 milhões de obra executada, sem faturamento. Porque nada foi

    liberado ainda. Estavam “contingenciados” R$ 43 milhões, que, de acordo com o DNIT,

    seriam liberados aos poucos, na necessidade. Mas até agora nada foi liberado. E a verba

    ainda cortada praticamente pela metade. O deputado federal Ronaldo Benedet, MDB,

    presidente do Fórum Parlamentar da BR- 285, teve audiência ontem à noite no

    Ministério do Planejamento para tratar do assunto. Pediu garantias de que não vai faltar

    dinheiro para a obra.

    Partidos pequenos correm o risco de desaparecer

    Nas eleições de 2016, 14 partidos participaram do pleito em Tubarão: PP, PSD, PSB,

    PPS, DEM, PRB e PCdoB apoiando a eleição de Joares Ponticelli; PSDB, PMDB, PR,

    PTC e PMN com Carlos Stüpp; PT com Olavio Falchetti; e PSC com Edi da Farmácia.

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    Destes, apenas seis demonstraram condições de eleger ao menos um vereador com suas

    próprias pernas: PP (cinco cadeiras), PSDB (quatro), PMDB (três), PSD (três), PT

    (uma) e PPS (uma). Os outros oito compuseram chapas proporcionais que reforçaram a

    legenda dos maiores, com exceção ao PSC, que não se aliou a ninguém e também não

    conquistou a legenda necessária. No próximo pleito, é provável que o quadro seja muito

    diferente. As coligações proporcionais não serão possíveis e estas sete siglas que apenas

    enriqueceram as chapas alheias precisarão buscar tamanho para concorrerem sozinhas

    na eleição proporcional, ou terão que sumir do mapa - afinal, dificilmente alguém se

    candidatará em um partido que não demonstre condição de sequer buscar uma cadeira

    no poder Legislativo. Pode ser uma eleição de sete partidos ou pouco mais que isso, até

    porque muitos deles perderão os recursos do Fundo Partidário a partir do ano que vem,

    já que há uma cláusula de barreira. Só terá direito ao fundo e ao tempo de propaganda o

    partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a

    Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação

    (nove Estados), com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas. Se não

    conseguir cumprir esse parâmetro, o partido poderá ter acesso também se tiver elegido

    pelo menos nove deputados federais, distribuídos em um mínimo de nove unidades da

    federação. A exigência vai crescendo a cada pleito e o fim dos chamados partidos

    nanicos deve promover movimentação política, com migração de filiados de quem não

    conseguir se sustentar aos maiores.

    De volta ao batente

    O presidente da Assembleia Legislativa, Aldo Schneider (MDB), retomou as atividades

    após um período internado devido a uma traqueostomia. Já Leonel Pavan (PSDB) teve

    alta da UTI ontem e foi transferido para um quarto no Hospital Unimed, em Balneário

    Camboriú.

    Por onde anda a Guarda?

    O vídeo em que carros estacionados em locais irregulares na rua Padre Bernardo

    Freuser recebem bilhetes de cidadãos comuns alertando para os fatos viralizou nos

    últimos dias. O local é ponto crítico do trânsito de Tubarão, por ser a rota de chegada à

    Escola Técnica de Comércio, ao Colégio São José e ao Hospital Nossa Senhora da

    Conceição, e a situação expõe a completa ausência da Guarda Municipal nessa

    atividade, que é a sua principal incumbência. Sem fiscalização, a cidade vira terra sem

    lei e as consequências podem ser muito severas.

    Arrecadação das prefeituras cai

    A paralisação dos caminhoneiros passou, mas as consequências para a administração

    pública ficam. Houve uma queda sensível de arrecadação de todos os tipos de tributos,

    especialmente ICMS e ISS, porque produção e venda foram praticamente paralisados.

    Além de ainda menos dinheiro em caixa, isso dificulta o cumprimento do percentual

    com gasto em folha de pagamento previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Menos

    arrecadação significa menos dinheiro para gastar com os servidores também.

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    Cidadão Tubaronense

    O jornalista Fabiano Luiz Bordignon recebeu o título de Cidadão Tubaronense das mãos

    do vereador Cascão (PMDB). Fabiano nasceu em Seara e veio morar em Tubarão no

    início da década passada para estudar Jornalismo na Unisul. Ao lado do também

    jornalista Eduardo Daniel, fundou o Jornal O Esporte, importante instrumento de

    promoção do esporte amador e profissional da Cidade Azul. Em 2017, lançou um livro

    fotográfico intitulado “Personagens Emblemáticos do Futebol de Tubarão”, onde mais

    uma vez eternizou ex-jogadores, dirigentes e desportistas do nosso futebol. Atualmente,

    é proprietário da Revista Única.

    Desinteresse

    Na eleição suplementar para governador de Tocantins, realizada no último domingo,

    votos brancos, nulos e abstenções somaram 43,54% dos votos no 1º turno. Isso

    representa 443.414 eleitores, quase a metade do total. Estes números deixam muito

    claro que a cada eleição que passa o eleitor brasileiro perde ainda mais interesse – e por

    que não dizer esperanças? – diante do atual cenário político do país.

    Desinteresse 2

    O grande problema disso é que, independentemente do número de pessoas que deixarem

    de ir às urnas, ou até mesmo dos percentuais de votos brancos e nulos, um número

    determinado de políticos serão eleitos. E serão eleitos sem a participação daqueles que

    deixaram de votar. Ou seja, serão escolhidos pelos outros. Agora, se isso é bom ou

    ruim, só a consciência de cada um poderá responder.

    Secretário

    De acordo com fontes da coluna, o martelo está batido e o vereador Douglas Antunes,

    do MDB de Tubarão, vai mesmo assumir o comando da Agência de Desenvolvimento

    Regional (ADR) de Tubarão. O ato de nomeação deverá ser assinado pelo governador

    Eduardo Moreira já nos próximos dias.

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    Vale

    O ex-prefeito Ademir Matos vem trabalhando forte em favor da pré-candidatura do

    correligionário Volnei Weber a deputado estadual. Matos deve ser o coordenador da

    campanha de Volnei em toda a região do Vale de Braço do Norte. A expectativa dos

    emedebistas é chegar à casa dos 20 mil votos só no Vale.

    Ponticelli

    O prefeito Joares Ponticelli será um dos homenageados hoje, no jantar beneficente

    promovido por um grupo de voluntários que atuam no Hospital Nossa Senhora da

    Conceição. Toda a renda do evento, que acontece na Hangar, será destinada ao custeio

    das obras de readequação do Centro Materno Infantil (Centro Obstétrico).

    Contas Rejeitadas

    A edição de ontem do DS destacou que a Câmara de Vereadores de Braço do Norte

    rejeitou as contas do ex-prefeito da cidade Evanísio Uliano (PP) relativas ao exercício

    de 2012. Com isso, Vânio deverá ficar inelegível por oito anos, com base na Lei da

    Ficha Limpa, que impede candidaturas de gestores que tiveram contas rejeitadas.

    Contas rejeitadas 2

    Outros ex-prefeitos da região, como por exemplo Moacir Rabelo (Capivari) e Antônio

    Honorato (Pescaria Brava), também tiveram contas recentemente rejeitadas pelo

    Legislativo, após o Tribunal de Contas do Estado emitir parecer pela reprovação.

    Algumas contas com parecer do Tribunal de Contas pela reprovação, incluindo as do

    ex-prefeito Olávio Falchetti (PT), ainda estão pendentes de análise pelas respectivas

    Câmaras Municipais.

    Tancredo

    O vereador tubaronense José Luiz Tancredo (PSDB) está mesmo levando a sério a ideia

    de ser candidato a deputado federal na eleição deste ano. Lideranças do PSDB de

    Tubarão já dão como certa sua pré-candidatura, fazendo dobradinha com o deputado

    estadual Dóia Guglielmi.

    DIZEM, MAS EU NÃO AFIRMO

    Que não adianta ‘lavar as mãos’...

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    De volta

    Encerro hoje minha participação nesta conceituada coluna que diariamente é assinada

    por Arilton Barreiros. Quero agradecer muito a oportunidade de estar através deste

    espaço informando as pessoas. Sei que o leitor estava com saudades, então a partir de

    amanhã nossa amigo estará de volta escrevendo e trazendo notícias a todos nós. A lição

    é de experiência, porque credibilidade a coluna tem e de sobra. Agradeço também às

    fontes, às pessoas que sempre nos informam, nos trazem sugestões, enfim, as fontes são

    importantes e confidenciais. Para o jornalista, a ética é fundamental e por isso a fonte

    torna-se também fundamental, porque de nada adianta, às vezes, receber informações

    sem falar quem disse. É igual um ditado que sempre é lembrado: “a gente conta o

    milagre, mas não diz quem é o santo”. Até uma próxima oportunidade.

    Entrelinhas

    Ex- governador Raimundo Colombo (PSD) falou com satisfação sobre a aprovação das

    contas de 2017 pelo Tribunal de Contas do Estado. Pelas redes sociais, Colombo

    afirmou que “o trabalho feito com seriedade, persistência e respeito aos catarinenses

    mais uma vez foi reconhecido”. Raimundo é pré-candidato ao Senado, função que já

    exerceu e se destacou em nível nacional.

    Recebemos e agradecemos o convite do jornalista Moacir Pereira para o lançamento do

    livro Rodrigo de Haro – Um poeta humanista, de autoria do próprio jornalista, que

    ocorre hoje, às 19h, no Museu de Arte de Santa Catarina, no Centro Integrado de

    Cultura.

    Começa hoje e vai até o próximo dia 14, na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus,

    no bairro Passagem, o Cerco de Jericó, com missas diárias sempre às 19h30, e a Festa

    do Sagrado Coração de Jesus. A programação é extensa, mas infelizmente não teremos

    a tradicional fogueira este ano.

    Conforme antecipamos na coluna, o deputado Edinho Bez (MDB) vai assumir na sexta-

    feira agora, dia 8, a titularidade na Câmara dos Deputados no lugar de João Rodrigues,

    preso desde fevereiro. São 120 dias de ausência e um gabinete em pleno funcionamento.

    Com isso, a mesa diretora convocou Bez e determinou a perda de salário, cota

    parlamentar e apartamento de Rodrigues.

    O Governador Eduardo Moreira (MDB), o prefeito Joares Ponticelli (PP) e o secretário

    de Estado da Saúde, Acélio Casagrande (MDB), serão as lideranças políticas que

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    receberão homenagens hoje pelo HNSC no jantar intitulado “Um jantar em prol da

    vida”. Mais pessoas da sociedade também serão lembradas. O evento será às 20h, na

    Hangar.

    A diretoria da CDL de Tubarão vai receber hoje, às 11h, os dirigentes da Unisul na

    assembleia ordinária da entidade. O objetivo é esclarecer sobre os últimos

    acontecimentos envolvendo a universidade. Na pauta, ainda, o estacionamento rotativo,

    com a presença do secretário Nilton de Campos.

    No fim deste mês, dia 30, é o último prazo para os homens que completam 18 anos

    fazerem o alistamento no serviço militar. Além de presencialmente nos locais definidos

    pelos municípios, os jovens podem se alistar via on-line, no endereço:

    alistamento.eb.mil.br.

    Faltando 120 dias para a eleição estadual deste ano, SC não sabe ainda ao certo

    nem quem serão os candidatos ao governo.

    Faltam quatro meses e o desentendimento é total

    Faltando exatamente quatro meses para o pleito eleitoral de 7 de Outubro, Santa

    Catarina vive um momento único em sua história política, causado por dois fatores

    distintos, mas que se derivam. O primeiro diz respeito a incerteza quanto as coligações

    que serão formadas. Ainda que muito se especule, ninguém sabe, de verdade, com quem

    qual partido estará coligado. Até semana passada se tinha como certa uma dobradinha

    entre PSD e PP. Nesta semana o assunto é o possível apoio do PP ao PSDB, aliado a

    possibilidade de disputa de PSD e PSB na mesma chapa executiva. É muito provável

    que na semana que vem a configuração já seja outra.

    A falta de uma certeza quanto às coligações, por sua vez, acaba inviabilizando a

    indicação definitiva dos nomes que concorrerão especialmente ao governo. Em

    princípio, praticamente todos os caciques da politica catarinense são candidatos, mas,

    como se sabe, isto não acontecerá.

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    Estas indefinições nos remetem ao velho dilema da casualidade, sem que saibamos se

    quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha. Neste caso específico, não se sabe ao

    certo se quem nascerá primeiro serão as coligações, ou as verdadeiras candidaturas.

    Vale lembrar que, coligar, para depois se saber quem será o candidato ao governo,

    chega a soar como algo infantil. A disputa interna acabaria com o projeto. Por outro

    lado, indicar o candidato e buscar a coligação para viabilizar sua eleição, soa a algo

    prepotente.

    Em seu livro ‘O Desaparecimento do Universo’, o escritor americano Gary Renard,

    sugere que, diante do dilema do ovo e da galinha, seja levado em consideração a

    possibilidade de que ambos tenham nascido ao mesmo tempo. Talvez esta seja a única

    saída para os candidatos ao Governo do Estado surjam dentro de projetos viáveis.

    Notas

    Prestes a implantar o sistema de estacionamento rotativo no centro da cidade, Prefeitura

    de Sombrio precisará ter muito cuidado para que não aconteça o que vem acontecendo

    em Araranguá. Na Cidade das Avenidas, as reclamações dando conta da cobrança

    indevida de estacionamento, e a aplicação de multas mais injustificadas ainda, já

    tomaram conta do município. Quem mais perde é o comércio local, já que Araranguá

    está ficando com uma má fama em toda região quando o assunto é o estacionamento

    rotativo.

    Atlantis Sanamento foi a vencedora do processo licitatório realizado pela Prefeitura de

    Balneário Gaivota, para a concessão, por 35 anos, dos serviços de capitação e

    distribuição de água, assim como de implantação do sistema de coleta e tratamento de

    esgoto do município, que não existe. A previsão é de que, ao longo da concessão, sejam

    investidos, em valores atuais, cerca de R$ 160 milhões nestes serviços. O executivo

    justificou a concessão ressaltando que não possui capacidade de investimento para

    atender as demandas deste setor.

    Corre à boca miúda, em Brasília, que presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia

    (DEM/RJ), mandou avisar o suplente de deputado federal Edinho Bez (MDB) que se

    prepare para assumir a vaga do deputado federal João Rodrigues (PSD), que cumpre

    pena, desde fevereiro, em regime semi-aberto, por improbidade administrativa. O prazo

    para que Rodrigues saia da cadeia e retome seu gabinete na Câmara Federal termina

    amanhã, 120 dias depois de sua prisão.

    Através dos deputados federais Esperidião Amin (PP) e Carmem Zanotto (PPS),

    deputado estadual José Milton Scheffer (PP) conseguiu com que Ministério da Saúde

    aprovasse projeto que habilita o Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, a possuir leitos de

    retaguarda. Na prática, o Dom Joaquim poderá receber pacientes de outros hospitais,

    sendo pago pelo Governo Federal, especificamente por este serviço. “Trata-se de uma

    grande conquista, pois isto incrementa a receita do Dom Joaquim e ajuda na sua

    manutenção”, comenta Zé Milton.

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    AS RESSALVAS DAS CONTAS DE COLOMBO,

    ESQUERDA PODE FAZER A DIFERENÇA NA ELEIÇÃO,

    PAVAN EM PLENA RECUPERAÇÃO ENTRE OUTROS

    DESTAQUES

    A tentativa frustrada do Partido dos Trabalhadores de formar uma aliança de Frente de

    Esquerda em Santa Catarina, foi vista com alivio dentro das bases do PCdoB. No

    entendimento de uma fonte do partido, o fato do PSOL manter o seu projeto de

    candidatura própria, liberou a todos de uma aliança que se fosse formalizada, seria

    muito mais por uma imposição de alinhamento, do que por um projeto político para o

    estado. “Nos colocaria numa saia justa política no quadro de radicalidade que está”,

    afirmou, destacando que não tem mais havido conversas das lideranças do partido com

    o PT.

    Dessa forma, o PCdoB que já algum tempo tenta descolar dos petistas aqui no estado,

    fica livre para se unir ao PSD, situação que ainda não está totalmente fechada, ou para

    estudar a participação em algum projeto onde não estejam o MDB, PSDB e

    Democratas. O principal objetivo do partido é eleger Ângela Albino à Câmara Federal,

    reeleger Cesar Valduga para a Assembleia Legislativa e aumentar a sua participação no

    parlamento catarinense.

    Por sua vez, o PT cada vez mais, força o deputado federal Décio Lima a assumir uma

    candidatura, principalmente devido ao seu desempenho nas pesquisas ao Governo do

    Estado. Com a negativa do PSOL de formar uma aliança, os petistas correm o risco de

    mais uma vez enfrentarem um pleito isolados dos demais, o que potencializa a chance

    de perda de mais espaço na Alesc, e de proporcionar uma eleição mais difícil aos que

    disputarão à Câmara Federal. É possível que neste quadro, Lima busque a reeleição a

    federal para reforçar a legenda na proporcional, e coloque o ex-desembargador Lédio

    Rosa para disputar o Estado.

    Já o PSOL, manterá o seu projeto como forma de dar palanque ao pré-candidato a

    presidente da República, Guilherme Boulos, sem maiores pretensões no estado. Falta ao

    partido uma maior capilaridade, o que diminui o seu espaço de atuação em Santa

    Catarina. É possível que se o desempenho de Boulos for bom, que o seu candidato a

    governador ganhe alguns votos a mais, porém, é na eleição federal que as cartas estão

    sendo jogadas, pois, o entendimento é que se Boulos surpreender e chegar ao segundo

    turno, poderá atrair toda a esquerda a seu favor.

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    Portanto, este é o cenário da esquerda catarinense, que ainda tem o PDT já alinhado

    com os pessedistas. Mas é importante estar atento, pois, poderá vir dessa mesma

    esquerda tão fragmentada, o apoio necessário para fazer a diferença no segundo turno.

    Há tempos, os esquerdistas mesmo sem a perspectiva de disputar uma eleição com

    grande musculatura, não tinham o poder nas mãos de fazer a diferença, podendo ocupar

    uma posição de destaque no pleito. Afinal, estamos falando de um eleitorado na casa

    dos 15%, ou até um pouco mais.

    Contas de Colombo

    O Tribunal de Contas do Estado não levou em conta o pedido de rejeição das contas de

    2017, do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que foi apresentado pelo

    Ministério Público de Contas. Ao todo, três conselheiros acompanharam o voto do

    relator, o conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, e votaram favorável ao parecer prévio

    que ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa. Seguindo a orientação do

    MP que observou “graves restrições”, a auditora Sabrina Iocken que substituiu o

    conselheiro Luiz Roberto Herbst, votou contra a aprovação, por entender que a gestão

    das contas públicas no governo Colombo no ano passado foi irresponsável. O ex-

    secretário de Estado da Casa Civil Nelson Serpa, falou em nome do Colombo, enquanto

    que o atual secretário de Estado da Fazenda Paulo Eli, representou o governador

    Eduardo Pinho Moreira (MDB).

    Entendimento

    O Tribunal de Contas do Estado jogou para a situação da economia nacional, a situação

    das contas do Governo do Estado. Sim, uma coisa é a crise que realmente tem

    provocado os governadores a realizar verdadeiros malabarismos. Ainda mais em Santa

    Catarina, onde as gestões tem mantido a decisão de não aumentar impostos, mesmo que

    isso resulte em menos receita. Essa situação foi reconhecida pelo relator da matéria, o

    conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que considerou as contas do ano passado

    melhores do que as de 2016, mesmo com restrições. Em um discurso quase que político

    em defesa de Colombo, Wan-Dall destacou que o estado é o primeiro em geração de

    emprego, e na instalação de novas empresas que são atraídas pelo ICMS mais baixo.

    Por sua vez, o presidente da Corte de Contas, conselheiro Dado Cherem, considerou que

    houve uma compreensão por parte do relator e dos conselheiros, quanto às dificuldades

    enfrentadas pela Administração Pública nos últimos anos, em face da crise econômica.

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    Ressalvas

    Mesmo com a crise, é necessária uma análise que não permita qualquer ação temerária

    de um governo. Claro, a compreensão do momento vivido pelo país é importante, pois

    tudo reflete na administração, porém, a observação do modo como o gestor se portou,

    deve ser feita de uma forma estritamente técnica. Vale observar que em momentos de

    crise, uma boa gestão pode minimizar os prejuízos, ou piorar a situação econômica do

    Estado. Um exemplo, é que a arrecadação foi de R$ 25,37 bilhões, enquanto que a

    despesa total empenhada ficou em R$ 25,7 bilhões, ou seja, se gastou mais do que

    arrecadou. Isso, sem contar com as despesas que não foram empenhadas, situação

    lembrada pela auditora Sabrina Iocken. “A maior parte dos valores sem prévio empenho

    vem da Saúde e do Fundo Penitenciário. Este montante, supera os R$ 300 milhões e é

    vedado pela lei”, afirmou durante o seu voto.

    Gastos com inativos

    Para chegar aos 25% da receita líquida com gastos na Educação, as contas do ex-

    governador Raimundo Colombo (PSD), incluíram os servidores inativos, ou seja, os

    aposentados pelo Estado. Se não fossem incluídos os aposentados, Colombo não teria

    atingido em seu último ano de gestão o que determina a Constituição. Ao todo esse

    custo representa 45% da receita, ou seja, quase a metade que é destinado à educação, foi

    para o pagamento de inativos, o que demonstra que não houve muitos investimentos no

    setor. Mas por outro lado, é preciso que essa situação seja normatizada, pois, se o

    dinheiro vai para pagar a aposentadoria de ex-servidores da Educação, nada mais do que

    justo que se considere como um gasto no setor, mesmo que isso represente uma absurda

    realidade, onde o custeio de inativos toma quase que a metade do que deveria ser

    investido para educar a população catarinense.

    Renúncia fiscal

    Mais uma vez o conselheiro Herneus De Nadal, chamou a atenção para a questão da

    renúncia fiscal, que inclusive, é um dos pontos batidos pela equipe atual da Secretaria

    de Estado da Fazenda. No ano passado, De Nadal também havia pedido mais

    transparência, solicitando que os órgãos de controle externo tenham acesso as

    informações das renúncias. Devido a falta de informações, o Ministério Público de

    Contas chegou a pedir a rejeição das contas. Vale lembrar que dois processos no próprio

    TCE, apuram a regularidade das renúncias. Agora, o que chamou a atenção da corte, foi

    o Balanço Geral que apontou apenas R$ 316,3 milhões de renúncia fiscal, deixando em

    aberto os R$ 5, 3 bilhões já apurados.

    Auditorias

    Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, determinaram que se realize

    auditorias na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), na Companhia

    de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc), na Santa Catarina

    Participação e Investimentos S.A. (Invesc) e na Companhia de Gás de Santa Catarina

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    (SCGás). Eles querem que seja apurada uma projeção de prejuízo aos cofres públicos

    provocados por essas estatais, no valor de R$ 28,26 milhões. Também foi solicitada

    uma auditoria nas alterações orçamentárias do Estado, mediante a abertura de créditos

    adicionais, suplementares e especiais, realizada por fonte de recursos provenientes do

    superávit financeiro do balanço patrimonial e do excesso de arrecadação.

    Rodrigues

    Começa amanhã o julgamento eletrônico no Supremo Tribunal Federal, do pedido de

    habeas corpus apresentado pela defesa do deputado federal João Rodrigues (PSD).

    Conforme divulguei ontem em primeira mão, por completar amanhã, quatro meses de

    prisão, extrapolando os 120 dias regimentais da Câmara dos Deputados, Rodrigues

    perdeu o apartamento funcional, salário e cota de gabinete. Os servidores foram

    exonerados e ontem a esposa de Rodrigues, Fabiana Rodrigues esteve no apartamento

    de Brasília para retirar os pertences pessoais. O suplente Edinho Bez (MDB) assumirá a

    partir de segunda-feira (11).

    Tinha a certeza

    Em uma conversa logo após a prisão de João Rodrigues (PSD), o suplente Edinho Bez

    (MDB) disse para a deputada federal pelo estado da Bahia, Alice Portugal (PCdoB), que

    no máximo em 5 de abril ele assumiria no lugar de Rodrigues. Bez e Alice são amigos,

    já que a mãe da parlamentar baiana é catarinense de Nova Veneza, região do

    emedebista. Eles também atuaram juntos na Frente Parlamentar da Polícia Rodoviária

    Federal. Bez errou a data, mais acertou em relação a posse.

    Agenda política

    O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) vai hoje a Joinville, onde se reunirá com

    o prefeito Udo Döhler (MDB). Eles participarão juntos de um evento e haverá um

    repasse para a Saúde do município. Amanhã, Pinho Moreira vai a Blumenau em agenda

    que ainda está sendo organizada pelo secretário de Estado da Infraestrutura Paulo

    França, que é da região. De acordo com uma fonte, a ida do governador tem um tom

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    político, já que Blumenau é considerado um “ninho tucano”, sobretudo após o nome do

    ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), começar a se estadualizar.

    Lummertz homenageado

    O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, recebe amanhã o título de cidadão

    honorário do Rio de Janeiro. A proposta, aprovada por unanimidade em 2017 pela

    Câmara de Vereadores do Rio, foi apresentada pelo vereador Carlos Caiado (DEM), que

    destacou a relevância da participação de Lummertz, então presidente da Embratur, na

    articulação do Governo Federal com as autoridades e lideranças empresariais do estado

    e da cidade do Rio de Janeiro, no enfrentamento a questão da segurança. Esse

    entendimento acabou resultando no projeto “Rio de Janeiro a Janeiro”, um calendário de

    grandes eventos mensais, para incentivar o turismo e ao mesmo tempo reduzir os

    problemas com a segurança. O prêmio será concedido em evento onde o secretário de

    segurança do Rio, general Richard Nunes, fará um balanço da intervenção militar na

    área de segurança da cidade.

    Renúncia federal

    O deputado federal Esperidião Amin (Progressistas), está chamando a atenção para as

    renúncias de receita do Governo Federal, as quais segundo ele, são astronômicas. Amin

    aproveitou a situação da greve dos caminhoneiros, para questionar o Orçamento da

    União para este ano, que prevê R$ 287 bilhões de renúncia. Amin lembra que esse valor

    ultrapassa o do déficit da Previdência deste ano, que é de R$ 160 bilhões. Amin e o

    deputado Jorge Boeira (Progressistas), apresentaram um projeto que exige que os

    benefícios sejam avaliados anualmente pelo IPEA e Tribunal de Contas da União. A

    matéria recebeu um parecer do deputado Eduardo Cury (PSDB), favorável à aprovação.

    Sem concurso

    Com voto contrário do deputado estadual Dirceu Dresch (PT), a Comissão de

    Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei complementar

    do Tribunal de Justiça, que cria 864 novos cargos, sendo 462 comissionados, ou seja,

    sem concurso público. A medida representará um custo anual de R$ 38 milhões/ano.

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    Dresch apresentou emenda suprimindo da matéria a contratação dos cargos sem

    concurso público. “Temos o dever de defender a Constituição, os princípios da

    administração pública como a impessoalidade e a moralidade. O judiciário é um órgão

    estritamente técnico e precisa de pessoas qualificadas, que exerçam a função”, afirmou.

    Resposta

    Recebi a ligação do vice-prefeito de Rio Negrinho, Beto Albuquerque (Progressistas),

    que pediu para esclarecer as informações que divulguei na coluna de ontem sobre a

    saída de seu partido do governo de Júlio Ronconi (PSB). Albuquerque rebate as

    informações de que somente queria cargos, e destaca que os acordos pré-estabelecidos

    antes da eleição, não foram cumpridos por Ronconi. “Havíamos combinado que cada

    partido teria cinco cargos, quando fui ver, eles já estavam inchando a máquina”, afirmou

    o vice-prefeito. Ele relatou ainda que o PSB do prefeito tem mais do que 40 cargos, que

    o PSD tem cerca de 30, enquanto que o Progressistas tinha 13, sendo que ele ocupou a

    secretaria de Agricultura, por ser engenheiro agrônomo de formação. “Economizamos

    mais de R$ 100 mil em salário, porque eu acumulei a função”, destacou.

    Disputa política

    O vice-prefeito Beto Albuquerque (Progressistas) de Rio Negrinho, acusou o prefeito

    Júlio Ronconi (PSB) de querer diminuir os espaços para evitar o seu crescimento

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    político. Disse que cobrou o cumprimento do acordo de uma administração a quatro

    mãos, e fez críticas à administração de Ronconi. Albuquerque destacou ainda, que sem

    o seu conhecimento o prefeito iniciou conversas com o PSDB e o PDT que eram da

    oposição, tanto, que os trabalhistas ocuparão todos os cargos deixados pelo

    Progressistas. “Ele me exonerou da Secretaria, mas não pode me exonerar como vice,

    onde estarei até o fim do mandato. Além disso, ele me acusou de querer cargos, mas ele

    não reduziu os comissionados ao colocar o PDT”, afirmou.

    LDO

    A Comissão Mista de Orçamento no Congresso Nacional, realizou ontem, audiência

    pública com o ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Júnior. Após o debate

    com o ministro, o senador Dalirio Beber (PSDB), relator da LDO, divulgou o parecer

    preliminar ao projeto. O parecer contém as regras para apresentação de emendas e deve

    ser votado na próxima semana.

    Plano Estratégico

    Desenvolver a economia de Chapecó, com base na identificação e planejamento de

    eixos estratégicos para promoção do crescimento econômico de forma sustentável. Este

    é o foco do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico Municipal (PEDEM),

    lançado na manhã de ontem, na sede da prefeitura. O evento reuniu autoridades dos

    Poderes Executivo e Legislativo, lideranças empresariais e institucionais, empresários e

    imprensa. A iniciativa integra as ações do Programa Cidade Empreendedora realizado

    pelo Poder Público Municipal e Sebrae/SC. A metodologia do plano foi apresentada

    pelo consultor credenciado ao Sebrae/SC, Fábio Cesar de Moraes, que pontuou os

    setores representativos em Chapecó tendo, como base os dados do levantamento em

    números. A próxima etapa inclui encontro no dia 20 de junho, às 8h, no Centro de

    Eventos, para aprofundar a avaliação dos dados e, a partir disso, elencar os cinco eixos

    prioritários a serem desenvolvidos.

    Plena recuperação

    O deputado estadual Leonel Pavan (PSDB), de 63 anos, teve alta ontem, da UTI e foi

    transferido para um quarto no mesmo hospital onde está internado em Balneário

    Camboriú, desde o dia 14 de maio, em decorrência de um AVC hemorrágico. Segundo

    boletim divulgado na tarde de ontem, o deputado tem apresentado boa recuperação com

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    quadro estável, em fase de reabilitação e já iniciou o programa de fisioterapia. Ainda

    não há previsão de alta hospitalar. Pavan já conversa com familiares, chegou a

    caminhar com a ajuda de um andador, e tem demonstrado uma boa recuperação.

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    Alesc

    Greve dos caminhoneiros continua a repercutir na Assembleia

    Legislativa

    A temática foi novamente levada à tribuna durante a sessão plenária da manhã

    desta terça-feira (5)

    A greve dos caminhoneiros, finalizada na última semana após dez dias de mobilização,

    continua a repercutir na tribuna da Assembleia Legislativa. A temática foi novamente

    levada à tribuna durante a sessão plenária da manhã desta terça-feira (5), com diversos

    parlamentares levantando motivações sociais e políticas para o movimento.

    Conforme Darci de Matos (PSD), a greve, que inicialmente foi deflagrada visando à

    redução do preço do óleo diesel, se tornou mais abrangente e ganhou maior dimensão

    com a adesão outros segmentos da sociedade, muitos deles descontentes com a atual

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    conjuntura socioeconômica do país e que passaram a defender a redução da máquina

    pública.

    Para o parlamentar, a reivindicação é compreensível, tendo em vista que as diferentes

    gestões que se sucederam nas últimas décadas tornaram o Estado brasileiro "pesado,

    ineficiente e corrupto". "É importante que se mudem os agentes públicos, mas também é

    fundamental que se promova uma mudança na estrutura do Estado, da organização do

    ente público, tanto na esfera federal, quanto na estadual e na municipal."

    Dirceu Dresch (PT) observou que houve uma tentativa de uso político do movimento.

    "Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi que alguns grandes empresários

    se aproveitaram de um movimento justo para ir contra a lei e pedir a volta do regime

    militar."

    Ainda segundo Dresch, a greve evidenciou o erro de planejamento dos últimos

    governos em diminuir os recursos destinados à construção e manutenção de ferrovias,

    apostando unicamente nas rodovias como modal de transporte. Ele também imputou o

    aumento nos preços dos combustíveis a uma política oficial de reduzir os investimentos

    em refinarias no país e liberar as compras de combustíveis no exterior, mesmo diante da

    alta do petróleo e do dólar.

    Já para Mauricio Eskudlark (PR), a paralisação dos serviços de transportes de cargas

    soube transmitir de forma eficiente uma mensagem da insatisfação da categoria, mas se

    estendeu além do necessário, trazendo prejuízos a população e a economia do país. "A

    greve foi um alerta e foi importante, pois não era possível conviver com aqueles

    aumentos diários dos combustíveis. De um momento em diante, entretanto, começou a

    trazer problemas para as pessoas, pois passou a faltar o gás, o leite, os alimentos, e não

    podemos parar o país por um problema localizado."

    Mais notícias boas

    Dando sequência a sessão, Eskudlark afirmou que o Brasil enfrenta um clima de

    pessimismo, na qual apenas os fatos negativos estariam ganhando destaque nos meios

    políticos e de comunicação.

    Na visão do deputado, seria importante que o governo e setores da sociedade civil

    encampassem um movimento para divulgar também as coisas boas que acontecem no

    país, tais como a redução do desmatamento em Santa Catarina e o aumento das

    exportações de vinhos e espumantes. "As pessoas têm exemplos positivos a mostrar, só

    que estamos vivendo momento de terra arrasada, com a divulgação só de casos de

    criminalidade, de corrupção e coisas ruins. Acho que os governos, as escolas, as

    empresas de mídia e de comunicação deveriam olhar para o outro lado. Mas entendo

    que isso não dá Ibope, não chama a atenção, pois parece que atualmente o povo só gosta

    de ver tristeza."

    Reivindicações

    Patricio Destro (PSB) foi à tribuna para apresentar três reivindicações. A primeira

    delas, por mais informações do governo do Estado quanto a continuidade do

    atendimento prestado pelo helicóptero Águia na região Norte. Segundo o parlamentar,

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    informações desencontradas apontariam que o veículo estaria parado por falta de

    combustível, problemas técnicos ou mesmo na licitação do serviço. "A Secretaria de

    Estado da Segurança Pública precisa dar uma explicação mais convincente para a

    população da região, pois este equipamento é fundamental para a preservação da vida e

    o salvamento rápido."

    O segundo pleito foi voltado ao governo federal e diz respeito à política de preços de

    combustíveis. "Amanhecemos ontem com um aumento de mais de 10% no gás de

    cozinha. O governo ainda não conseguiu atender o que a população disse com relação

    aos aumentos repentinos e continua errando sobre a falta de transparência nos repasses

    ao consumidor, prejudicando também a economia do país."

    Por fim, ele pediu apoio dos colegas e do Poder Executivo para a aprovação de projeto

    de lei de sua autoria que regulamenta a piscicultura no estado. A matéria, segundo disse,

    estaria parada na Comissão de Constituição e Justiça. "Gostaria de pedir uma atenção

    especial dos deputados e também do governo para que esse projeto pudesse andar, já

    que temos hoje 30 mil famílias em Santa Catarina que não conseguem legalizar seus

    tanques de produção pela complexidade da legislação e as altas taxas cobradas, travando

    o desenvolvimento deste setor."

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