118
1 www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1 Qu Quí mica I A mica I A Informações Gerais 2004/2005 0,5 h P 4 h T/TP Carga Horária 5,5 ECTS 1 Semestre 1 Ano Secção de Química-Física e Inorgânica Grupo responsável Teresa Avilés e Eurico Cabrita Regentes Método de avaliação/Organização da cadeira Qu Quí mica I A mica I A A avaliação é feita por exame final. Não há exames orais. Todos os alunos inscritos podem apresentar-se a exame final. Só podem apresentar-se a um dos dois exames de época normal. Todos os alunos que não obtiveram nota positiva na época normal podem ir ao exame da época de recurso. É requerida a obtenção da frequência à cadeira, o que obriga à realização de 3 trabalhos práticos laboratoriais que o aluno pode escolher entre os 4 trabalhos práticos laboratoriais oferecidos. Os alunos são aconselhados a fazer as 4 práticas, mas só 3 são realmente necessárias para obtenção de frequência na cadeira. Se, por qualquer razão, o aluno não puder realizar 3 práticas de Química I, terá que obter frequência na cadeira no ano seguinte. Por uma questão de prudência, recomenda- se que os alunos não programem ir só às 3 últimas práticas já que, se por exemplo adoecerem e tiverem que faltar a uma delas, não obtêm frequência. Método de avaliação/Organização da cadeira www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1 Contactos Teresa Avilés email: [email protected] tel.: 21-2948300 ext. 10950 / directo 21-2948359 Gabinete 409 Eurico Cabrita email: [email protected] tel.: 21-2948300 ext. 10988 / directo 21-2948358 Gabinete 303 Apoio Técnico: Idalina Martins Conceição Luís tel.: 212948300 ext.10912 Lab. 417 Qu Quí mica I A mica I A Programa 2004/2005 Programa das aulas Práticas Turnos ímpares* começam as aulas práticas na semana de 18 de Outubro. Turnos pares* começam as aulas práticas na semana de 25 de Outubro. *Estes turnos são definidos pelos Serv. Planeamento Substituições: Dia 1 de Novembro – aula prática passa para dia 13 de Dezembro. Dias 1 e 8 de Dezembro – aulas práticas passam para dias 15 e 16 de Dezembro. P4: Pilhas e reacções redox 29 Nov-3 Dez, 6-10 Dez P3: Titulações ácido-base 15-19 Nov, 8-12 Nov P2: Cinética da reacção do violeta de cristal com o ião hidróxido 2-5 Nov, 8-12 Nov P1: Estudo do equilíbrio do cloreto de cobalto 18-22 Out, 25-29 Out Trabalhos Semanas Qu Quí mica I A mica I A

Sebenta Geral de Quimica I [Susana Barreiros UNL]

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  • 1www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1

    QuQumica I Amica I A

    Informaes Gerais 2004/2005

    0,5 hP

    4 hT/TPCarga Horria

    5,5ECTS

    1Semestre

    1Ano

    Seco de Qumica-Fsica e InorgnicaGrupo responsvel

    Teresa Avils e Eurico CabritaRegentes

    Mtodo de avaliao/Organizao da cadeira

    QuQumica I Amica I A

    A avaliao feita por exame final. No h exames orais. Todos os alunos inscritos podem apresentar-se a examefinal. S podem apresentar-se a um dos dois exames de poca normal. Todos osalunos que no obtiveram nota positiva na poca normal podem ir ao exame da pocade recurso.

    requerida a obteno da frequncia cadeira, o que obriga realizao de 3 trabalhos prticos laboratoriais que o aluno pode escolher entre os 4 trabalhosprticos laboratoriais oferecidos. Os alunos so aconselhados a fazer as 4 prticas, mas s 3 so realmente necessrias para obteno de frequncia na cadeira.Se, por qualquer razo, o aluno no puder realizar 3 prticas de Qumica I, ter queobter frequncia na cadeira no ano seguinte. Por uma questo de prudncia, recomenda-se que os alunos no programem ir s s 3 ltimas prticas j que, se por exemploadoecerem e tiverem que faltar a uma delas, no obtm frequncia.

    Mtodo de avaliao/Organizao da cadeira

    www.dq.fct.unl.pt/cadeiras/quimica1

    Contactos

    Teresa Avilsemail: [email protected].: 21-2948300 ext. 10950 / directo 21-2948359Gabinete 409

    Eurico Cabritaemail: [email protected].: 21-2948300 ext. 10988 / directo 21-2948358Gabinete 303

    Apoio Tcnico:Idalina MartinsConceio Lustel.: 212948300 ext.10912Lab. 417

    QuQumica I Amica I A

    Programa 2004/2005

    Programa das aulas Prticas

    Turnos mpares* comeam as aulas prticas na semana de 18 de Outubro.Turnos pares* comeam as aulas prticas na semana de 25 de Outubro.

    *Estes turnos so definidos pelos Serv. Planeamento

    Substituies:Dia 1 de Novembro aula prtica passa para dia 13 de Dezembro.Dias 1 e 8 de Dezembro aulas prticas passam para dias 15 e 16 de Dezembro.

    P4: Pilhas e reaces redox29 Nov-3 Dez, 6-10 Dez

    P3: Titulaes cido-base15-19 Nov, 8-12 Nov

    P2: Cintica da reaco do violeta de cristal com o io hidrxido2-5 Nov, 8-12 Nov

    P1: Estudo do equilbrio do cloreto de cobalto18-22 Out, 25-29 Out

    TrabalhosSemanas

    QuQumica I Amica I A

  • 2Cada trabalho prtico de laboratrio dado durante duas semanas. obrigatrio o uso de bata.Na primeira aula de laboratrio, os alunos faro um teste sobre segurana em laboratrios de qumica. Para o efeito, devero consultar o Manual de Segurana dos Laboratrios do Departamentode Qumica. Este manual est venda no secretariado do 2 piso do Edifcio Departamental daQumica.

    Um aluno que j obteve frequncia cadeira num ano qualquer anterior, tem automaticamentea frequncia garantida no ano de 2004/2005. Informao sobre frequncias obtidas em anosanteriores pode ser solicitada ao Prof. Joo Sotomayor atravs do e-mail [email protected].

    Os turnos prticos so definidos pelos Servios de Planeamento.

    Programa 2004/2005

    QuQumica I Amica I A

    Programa 2004/2005 Programa das aulas Terico/Prticas

    Equilbrio QumicoA 1 lei da termodinmica. Entalpia. Entalpias de formao e de reaco. Equilbrio qumico. Princpio de Le Chtelier. Transformaes espontneas. Entropia e a 2 lei da termodinmica. Variao total de entropia. Energia de Gibbs. G e a constante de equilbrio. Equilbrio qumico em misturas de gases ideais. A equao dos gases perfeitos. Presses parciais. ___________________________________________________________

    Total: 7 horas

    Fundamentos de QumicaReaces Qumicas Estequiometria. Solues e unidades de concentrao. Tabela Peridica. Propriedades peridicas. Ligao Qumica: Ligao Inica, Ligao Covalente Foras intermoleculares. ___________________________________________________________

    Total: 7 horas

    QuQumica I Amica I A

    Programa 2004/2005 Programa das aulas Terico/Prticas

    cidos e basesO conceito de Bronsted e Lowry. Autoionizao da gua. Funo p. pH de solues de cidos e bases fracos. Solues tampo. Titulaes cido-base. Curvas de titulao. Indicadores cido-base.___________________________________________________________

    Total: 7 horas

    Cintica qumica Velocidades de reaco. Reaces elementares. Molecularidade. Mecanismo reaccional. Determinao de leis de velocidade. Mtodo integral. Perodo de semi-reaco. Mtodo diferencial. Velocidades iniciais. Lei de Arrhenius. Catlise.___________________________________________________________

    Total: 7 horas

    QuQumica I Amica I A

    Programa 2004/2005 Programa das aulas Terico/Prticas

    Reaces redoxPotenciais padro de elctrodo. Equao de Nernst. Pilhas de concentrao. Determinao de constantes produto de solubilidade. Corroso.___________________________________________________________

    Total: 7 horas

    Diagramas de faseEquilbrio de fases. Curvas de arrefecimento. Estruturas de no equilbrio. ___________________________________________________________

    Total: 3 horas

    Reaces de precipitaoProduto de solubilidade. Efeito do io comum. Separao de ies.___________________________________________________________

    Total: 2 horas

    QuQumica I Amica I A

  • 3Programa 2004/2005 Programa das aulas Terico/Prticas

    Equilbrio lquido-vaporSolues ideais. Lei de Raoult. Destilao. Propriedades coligativas. Depresso crioscpica e elevao ebulioscpica. Solues no ideais. Azetropos. ___________________________________________________________

    Total: 6 horas

    Total: 47 horas

    Reaces de precipitaoProduto de solubilidade. Efeito do io comum. Separao de ies.___________________________________________________________

    Total: 2 horas

    QuQumica I Amica I A

    Programa 2004/2005

    Bibliografia

    "Chemistry", R. Chang, Mc Graw Hill, 8th Edition 2004

    Qumica (traduo portuguesa de Chemistry ), R.Chang, Mc. Graw Hill, 1994

    Chemical Principals, The quest for insight", P. Atkins, L. Jones, Freeman, 2001

    Apontamentos de Qumica I, Susana Barreiros, Manuel Nunes da Ponte, FCT/UNL, 1998

    Testes e exames de Qumica I resolvidos, Susana Barreiros, Manuel Nunesda Ponte, FCT/UNL, 1998

    QuQumica I Amica I A

    1. Introduo

    QU

    MIC

    A I

    A

    Quando bebemos caf ingerimos molculas. Enquanto estamos sentadosnuma sala somos bombardeados por uma tempestade contnua de molculas. Quando admiramos a cor de uma orqudea ou as texturas de umapaisagem, estamos a admirar molculas. Quando saboreamos uma comida ou bebida estamos a apreciar molculas. Quando nos apercebemos de algoem decomposio estamos a cheirar molculas. Estamos vestidos de molculas, comemos molculas, excretamos molculas. De facto, somosfeitos de molculas.

    Adaptado de Atkins Molecules, Peter Atkins, Cambridge Univ. Press, 2nd Ed 2003

    Cafena

    Etanol

    Sildenafil (viagra)

    Hemoglobina

    QUQUMICA ?!!MICA ?!!

  • 4Estudar as propriedades dos materiais e as transformaes que eles sofrem

    A QuA Qumica o que pretende ?mica o que pretende ?

    tomos e elementostomos e elementos

    CompostosCompostos

    LigaLigaes entre es entre tomostomos

    ForForas entre molas entre molculasculas

    MisturasMisturasReacReaces ques qumicasmicas

    Porque acontecem as reacPorque acontecem as reaces ques qumicas ?micas ?

    Ag+ (aq) + Cl- (aq) AgCl (s)

    Mas Ag+ e NO3- no formam um precipitado e permanecem em soluo

    H3CC

    O

    Cl H3CC

    O

    OH+ H2O + HCl

    H3CC

    O

    NH2+ H2O no ocorre reaco

    VariaVariaes de energia e entropia e as leis da termodinmicaes de energia e entropia e as leis da termodinmica

    QU

    MIC

    A I

    A

    2. Fundamentos

    MatMatriariaTudo aquilo que ocupa espaTudo aquilo que ocupa espao e possui massao e possui massa..

    Estados fEstados fsicos da matsicos da matriaria

    -- GGs ou vapors ou vapor-- LLquidoquido-- SSlidolido

    FundamentosFundamentos

    SubstnciasSubstncias

    Propriedades fPropriedades fsicassicasMudanas de estado

    Propriedades quPropriedades qumicasmicasReaces qumicas

    MisturasMisturasHomogHomogneasneas

    HeterogHeterogneasneas

    separao

  • 5tomos e molculas

    FundamentosFundamentos

    Smbolos e frmulas

    Istopos

    Massas de tomos e molculas

    A mole

    Frmulas qumicas

    O tomo

    Teoria atmica da matria

    FundamentosFundamentos

    O tomo a parte mais pequena de um elemento que retm as suas propriedades qumicas

    Teoria atmica de Dalton - 1803

    Democritus 460 370 A.C.

    Qual a estrutura do tomo ?

    Teoria atmica da matria

    FundamentosFundamentos

    O tomo a parte mais pequena de um elemento que retm as suas propriedades qumicas

    Estrutura atEstrutura atmicamica

    1,67x10-241.00nNeutro

    1,67x10-241.0+1pProto

    9,11x10-285,0 x 10-4-1e-Electro

    gramasu.m.a.cargasmboloNome

    ncl

    eo

    Smbolos e frmulas

    FundamentosFundamentos

    XAZ #C

    A massa atmica - Total de protes e neutres (ex. 1H, 12C)Z nmero atmico - # de protes ou electresC carga - valores + ou (ex. Fe3+)# - nmero - n de tomos numa frmula (ex. CH4)

    Cada elemento representado por um smbolo qumico: ex. arsnico As, urnio U, ouro Au, etc

    As frmulas so utilizadas para representar os elementos num composto: ex. gua H2O, lcool etlico CH3CH2OH, etc

  • 6Os elementos

    FundamentosFundamentos

    So conhecidos mais de 109 Elementos

    87 so metais 26 so radioactivos 16 foram criados pelo Homem (todos radioactivos) 11 so gases 2 ocorrem como lquidos temperatura ambiente

    Istopos

    FundamentosFundamentos

    tomos do mesmo elemento mas com diferentes massas.Cada istopo tem um nmero diferente de neutres.

    Istopos de Hidrognio:

    Istopos de Carbono:

    1 2 21 1 1H, H, H

    12 13 146 6 6C, C, C

    A maioria dos elementos ocorre naturalmente como uma mistura de istopos

    Massas de tomos e molculas

    FundamentosFundamentos

    Unidade de massa arbitrria relativa ao 12C

    1 u.m.a. = massa 1 tomo 12C / 12

    Massa atmica

    Unidade de massa atmica u.m.a.

    Massa molecular

    Mdia da massa relativa de um tomo num elemento

    Massa total de todos os tomos num composto

    A mole

    FundamentosFundamentos

    As massas de tomos ies e molculas individuais so medidas em unidades de massa atmica u.m.a.

    Nmero de tomos em 12.000 g de 12C

    1 mol = 6.022 x 1023

    Como cada tomo de 12C tem uma massa atmica de 12 u.m.a. a massa molar de um elemento (em gramas) numericamente igual sua massa atmica ( em u.m.a.)

    A massa molar corresponde massa em gramas de 1 mole de unidades (tomos, molculas ou ies) da substncia

  • 7Moles e massas

    FundamentosFundamentos

    H H -- 1,008 uma ou 1,008 g/1,008 uma ou 1,008 g/molmol

    O O -- 16,00 uma ou 16,00 g/16,00 uma ou 16,00 g/molmol

    Mo Mo -- 95,94 uma ou 95,94 g/95,94 uma ou 95,94 g/molmol

    HH22OO - gua 2 hidrognio 2 x 1.008 uma1 oxignio 1 x 16.00 uma

    Massa da molcula 18.02 uma18.02 g/molArredondamento devido

    ao nmero de algarismos significativos

    Exerccios

    FundamentosFundamentos

    1. Calcule a quantidade de substncia (em moles) e a massa (em gramas) de sdioexistentes em 0.53 g de Na2CO3.Na=23, C=12, O=162. O aspartame, C14H18N2O5, um adoante artificial. Calcule o nmero de molculasexistentes em 1.0 mg de aspartame, bem como a percentagem em massa de cada um dos elementos constituintes.NA = 6.022x1023 mol-1 H=1, N=143. O etileno, C2H4, reage com o oxignio de acordo com C2H4 +O2 CO2 + H2O. Quantos gramas de CO2 e de H2O se obtm ao fazer reagir 1.93 g de C2H4 e 5.92 gde O2?4. Quer preparar-se 150 cm3 de uma soluo de Na2CO3 de concentrao 0.0234 M a partir de uma soluo-me de Na2CO3 de concentrao 0.778 M. Calcule o volume de soluo-me necessrio para preparar essa soluo.5. Dissolvem-se 0.094 g de CuSO4.5H2O em gua destilada at se perfazer o volume de 500 cm3 num balo volumtrico. Diluem-se 2.0 cm3 desta soluo a fim de prepararuma segunda soluo noutro balo volumtrico de 500 cm3. Calcule a concentrao de CuSO4 no segundo balo, bem como a massa de CuSO4.5H2O de que necessitariapara preparar directamente esta soluo. Critique o resultado.Cu=63.5, S=32

    Volume e densidade

    FundamentosFundamentos

    Volume a unidade derivada do SI para volume o metro cbico(m3)

    Densidade a unidade derivada do SI para densidade kg/m3

    1 cm3 = (1 x 10-2 m)3 = 1 x 10-6 m3

    1 dm3 = (1 x 10-1 m)3 = 1 x 10-3 m3

    1 L = 1000 mL = 1000 cm3 = 1 dm31 mL = 1 cm3

    1 g/cm3 = 1 g/mL = 1000 kg/m3

    densidade = massavolume d =mV

    Algarismos significativos

    FundamentosFundamentos

    Qualquer algarismo diferente de zero significativo1,234 kg 4 algarismos significativos

    Os zeros entre algarismos diferentes de zero, so significativos606 m 3 algarismos significativos

    Os zeros esquerda do primeiro algarismo diferente de zero no so significativos

    0,08 L 1 algarismo significativo Se um nmero maior que 1, ento todos os zeros direita da vrgula so significativos

    2,0 mg 2 algarismos significativos Se um nmero menor que 1, ento apenas os zeros do fim e entre algarismos diferentes de zero que so significativos

    0,00420 g 3 algarismos significativos

  • 8Algarismos significativos

    FundamentosFundamentos

    89,3321,1+

    90,432 arredonda para 90,4um algarismo significativo a seguir vrgula

    3,70-2,91330,7867

    dois algarismos significativos a seguir vrgula

    arredonda para 0,79

    Adio ou Subtraco

    O resultado no pode ter mais algarismos direita da vrgulado que qualquer uma das parcelas.

    Algarismos significativos

    FundamentosFundamentos

    Multiplicao ou diviso

    O nmero de algarismos significativos do resultado determinado pela parcela que tem o menor nmero de algarismos significativos

    4,51 x 3,6666 = 16,536366

    3 alg sig arredonda para3 alg sig

    6,8 112,04 = 0,0606926

    2 alg sig arredonda para2 alg sig

    = 16,5

    = 0,061

    Periodicidade dos elementos : A Tabela peridica

    FundamentosFundamentos

    As propriedades dos elementos variam de uma maneira peridica

    A estrutura electrnica do tomo

    FundamentosFundamentos

    O modelo mais simples do tomo modelo de Bohr

    Os electres circulam em torno do ncleo em orbitais

    Os orbitais tm valores fixos de energia designados por nveis qunticos

    Nils Bohr1865-1962

    Modelo actual modelo de Schrdinger

    Descrio dos electres como ondas transportando informao acerca da probabilidade de encontrar o electro numa regio do espao

  • 9A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    Em 1926 Schrdinger escreveu uma equao que descrevia o electro quer como onda quer como partcula.

    Schrdinger1887-1961

    A equao de Schrdinger s pode ser resolvida exactamente para o tomo de hidrognio.Para sistema multi-electrnicos o seu resultado aproximado.

    A equao de onda () descreve :1. A energia de um electro associado a 2. A probabilidade de encontrar o electro num determinado volume de espao

    = fn(n, l, ml, ms)

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    = fn(n, l, ml, ms)Nmero quntico principal n

    n = 1, 2, 3, 4, .

    n = 1 n = 2 n = 3

    Distncia do e- ao ncleo

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    90% da densidadeelectrnica paraa orbital 1s

    A densidade e- (orbital 1s) decai medida que a distncia ao ncleoaumenta

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    = fn(n, l, ml, ms)Nmero quntico de momento angular l

    Para um dado valor de n, l = 0, 1, 2, 3, n-1

    n = 1, l = 0n = 2, l = 0 ou 1

    n = 3, l = 0, 1, ou 2

    l = 0 orbital sl = 1 orbital pl = 2 orbital dl = 3 orbital f

    Forma do volume que a densidade e- ocupa

  • 10

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    l = 0 (orbitais s) l = 1 (orbitais p)

    l = 2 (orbitais d)

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    = fn(n, l, ml, ms)nmero quntico magntico ml

    para um dado valor de lml = -l, ., 0, . +l

    orientao da orbital no espao

    se l = 1 (orbital p), ml = -1, 0, ou 1se l = 2 (orbital d), ml = -2, -1, 0, 1, ou 2

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    ml = -1 ml = 0 ml = 1

    ml = -2 ml = -1 ml = 0 ml = 1 ml = 2

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    = fn(n, l, ml, ms)

    nmero quntico de spin ms

    ms = + ou -

    ms = -ms = +

  • 11

    A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    A existncia (e a energia) do electro no tomo descrita pela sua funo de onda nica.

    Princpio de excluso de Pauli no podemexistir dois electres num tomo com os mesmosquatro nmeros qunticos.

    = fn(n, l, ml, ms)A equao de onda de Schrdinger

    FundamentosFundamentos

    = fn(n, l, ml, ms)Camada electres com o mesmo valor de n

    Subcamada electres com os mesmos valores de n e l

    Orbital electres com os mesmos valores de n, l, e ml

    Quantos electres podem existir numa orbital?

    Se n, l, e ml forem fixos, ento ms = or -

    = (n, l, ml, ) ou = (n, l, ml, -)Uma orbital pode conter 2 electres

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Quantas orbitais 2p existem num tomo?

    2p

    n=2

    l = 1

    Se l = 1, ento ml = -1, 0, or +1

    3 orbitais

    Quantos electres podem ser colocados nasubcamada 3d?

    3d

    n=3

    l = 2

    Se l = 2, ento ml = -2, -1, 0, +1, ou +2

    5 orbitais que podem conter um total de10 e-

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Energia das orbitais num tomo monoelectrnico

    A energia dependeapenas do nmeroquntico principal nEn = -RH( )

    1n2

    n=1

    n=2

    n=3n=4

  • 12

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Energia das orbitais num tomo multi-electrnico

    Energiadepende de

    n e l

    n=1 l = 0

    n=2 l = 0 n=2 l = 1

    n=3 l = 0n=3 l = 1

    n=3 l = 2

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Preenchimento pelas orbitais de mais baixa energia(Princpio Aufbau)

    H 1 electroH 1s1

    He 2 electresHe 1s2

    Li 3 electresLi 1s22s1

    Be 4 electresBe 1s22s2

    B 5 electresB 1s22s22p1C 6 electres

    ? ?

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    O arranjo mais estvel dos electres nassubcamadas aquele que corresponde ao maiornmero de spins paralelos (regra de Hund).

    C 6 electres

    C 1s22s22p2N 7 electres

    N 1s22s22p3O 8 electres

    O 1s22s22p4F 9 electres

    F 1s22s22p5Ne 10 electresNe 1s22s22p6

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Ordem de preenchimento das orbitais em tomos multi-electrnicos

    1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s

  • 13

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    1s1n qunticoprincipal n

    n quntico de momentoangular l

    nmero de electresna orbital ou subcamada

    Diagrama orbital H1s1

    Configurao electrnica a maneira como esto distribudos os electres nas vrias orbitais atmicas num tomo.

    Orbitais e configurao electrnica

    FundamentosFundamentos

    Qual a configurao electrnica do Mg?Mg 12 electres1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s 1s22s22p63s2 2 + 2 + 6 + 2 = 12 electresAbreviado como [Ne]3s2 [Ne] 1s22s22p6

    Quais so os ns qunticos possveis para o ltimoelectro do Cl?

    Cl 17 electres 1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s 1s22s22p63s23p5 2 + 2 + 6 + 2 + 5 = 17 electresltimo electro adicionado orbital 3pn = 3 l = 1 ml = -1, 0, or +1 ms = or -

    Configurao electrnica e tabela peridica

    FundamentosFundamentos

    Subcamadas mais externas a serem preenchidas com electres

    Configurao electrnica do estado fundamental

    FundamentosFundamentos

    ns1

    ns2

    ns2 n

    p1

    ns2 n

    p2

    ns2 n

    p3

    ns2 n

    p4

    ns2 n

    p5

    ns2 n

    p6

    d1 d5 d10

    4f

    5f

  • 14

    Classificao dos elementos

    FundamentosFundamentos

    Elementos Elementos representativosrepresentativos

    Gases NobresGases Nobres

    Metais Metais de transide transioo

    ZincoZincoCCdmiodmioMercMercriorio

    LantanLantandeosdeos

    ActinActindeosdeos

    Configurao electrnica de caties e anies

    FundamentosFundamentos

    Na [Ne]3s1 Na+ [Ne]

    Ca [Ar]4s2 Ca2+ [Ar]

    Al [Ne]3s23p1 Al3+ [Ne]

    Os tomos perdem electres de modo a que o catio adquira a configurao do gs nobre.

    H 1s1 H- 1s2 or [He]F 1s22s22p5 F- 1s22s22p6 or [Ne]O 1s22s22p4 O2- 1s22s22p6 or [Ne]N 1s22s22p3 N3- 1s22s22p6 or [Ne]

    Os tomos ganham electres de modo a que o anio adquira a configurao do gs nobre.

    Caties e anies dos elementos representativos

    FundamentosFundamentos

    + 1

    + 2

    + 3 -3 -2 -1

    Configurao electrnica caties de metais de transio

    FundamentosFundamentos

    Quando se forma um catio a partir de um tomo de um metal de transio os primeiros electres a serem removidos so os da orbital ns e s em seguida se removem os das orbitais (n 1)d.

    Fe: [Ar]4s23d6

    Fe2+: [Ar]4s03d6 ou [Ar]3d6

    Fe3+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

    Mn: [Ar]4s23d5

    Mn2+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

  • 15

    Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electro

    FundamentosFundamentos

    Na

    Mg

    Al

    Si

    11

    12

    13

    14

    10

    10

    10

    10

    1

    2

    3

    4

    186

    160

    143

    132

    ZefCintZ Raio

    Zef = Z - 0 < < Z ( = constante de blindagem) Zef Z nmero de electres da camada interna Cint

    Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electro

    FundamentosFundamentos

    Carga nuclear efectiva (Zef)

    Raio Atmico

    FundamentosFundamentos

    Variao do raio atmico

    FundamentosFundamentos

  • 16

    Variao do raio atmico

    FundamentosFundamentos

    Comparao de raios atmicos e raios inicos

    FundamentosFundamentos

    Comparao de raios atmicos e raios inicos

    FundamentosFundamentos

    O Catio sempre menor que o tomoque lhe deu origem.O Anio i sempre maior que o tomoque lhe deu origem.

    Variao do raio inico

    FundamentosFundamentos

  • 17

    Classificao dos elementos

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Elementos Elementos representativosrepresentativos

    Gases NobresGases Nobres

    Metais Metais de transide transioo

    ZincoZincoCCdmiodmioMercMercriorio

    LantanLantandeosdeos

    ActinActindeosdeos

    Configurao electrnica de caties e anies

    Na [Ne]3s1 Na+ [Ne]

    Ca [Ar]4s2 Ca2+ [Ar]

    Al [Ne]3s23p1 Al3+ [Ne]

    Os tomos perdem electres de modo a que o catio adquira a configurao do gs nobre.

    H 1s1 H- 1s2 or [He]F 1s22s22p5 F- 1s22s22p6 or [Ne]O 1s22s22p4 O2- 1s22s22p6 or [Ne]N 1s22s22p3 N3- 1s22s22p6 or [Ne]

    Os tomos ganham electres de modo a que o anio adquira a configurao do gs nobre.

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Caties e anies dos elementos representativos

    + 1

    + 2

    + 3 -3 -2 -1

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Configurao electrnica caties de metais de transio

    Quando se forma um catio a partir de um tomo de um metal de transio os primeiros electres a serem removidos so os da orbital ns e s em seguida se removem os das orbitais (n 1)d.

    Fe: [Ar]4s23d6

    Fe2+: [Ar]4s03d6 ou [Ar]3d6

    Fe3+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

    Mn: [Ar]4s23d5

    Mn2+: [Ar]4s03d5 ou [Ar]3d5

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

  • 18

    Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electro

    Na

    Mg

    Al

    Si

    11

    12

    13

    14

    10

    10

    10

    10

    1

    2

    3

    4

    186

    160

    143

    132

    ZefCintZ Raio

    Zef = Z - 0 < < Z ( = constante de blindagem) Zef Z nmero de electres da camada interna Cint

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Carga nuclear efectiva (Zef): carga positiva sentida pelo electro

    Carga nuclear efectiva (Zef)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Raio Atmico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Variao do raio atmico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

  • 19

    Variao do raio atmico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Comparao de raios atmicos e raios inicos

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Comparao de raios atmicos e raios inicos

    O Catio sempre menor que o tomoque lhe deu origem.O Anio i sempre maior que o tomoque lhe deu origem.

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Variao do raio inico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

  • 20

    Energia de Ionizao

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Energia de ionizao a energia mnima (kJ/mol) necessria para remover um electro de um tomo no estado gasoso no seu estado fundamental.

    I1 + X (g) X+(g) + e-

    I2 + X (g) X2+(g) + e-

    I3 + X (g) X3+(g) + e-

    I1 1 energia de ionizao

    I2 2 energia de ionizao

    I3 3 energia de ionizao

    I1 < I2 < I3

    Energia de Ionizao

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Energias de ionizao (kJ/mol) dos 1os 20 elementos

    Variao da 1 energia de ionizao com o n atmico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Prim

    eria

    Prim

    eria

    ener

    gia

    de

    ener

    gia

    de io

    niza

    ioni

    za

    oo(k

    J/(k

    J/m

    olm

    ol))

    NNmero atmero atmico (Z)mico (Z)

    Preenchida camada n=1Preenchida camada n=2

    Preenchida camada n=3Preenchida camada n=4

    Preenchida camada n=5

    Tendncia geral para a 1 energia de ionizao

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Aumenta 1 energia ionizao

    Aum

    enta

    1en

    ergi

    aio

    niza

    o

  • 21

    Afinidade Electrnica

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Afinidade electrnica o negativo da diferena de energia que ocorre quando um electro aceite por um tomo no estado gasoso para formar um anio.

    X (g) + e- X-(g)

    F (g) + e- X-(g)

    O (g) + e- O-(g)

    H = -328 kJ/mol AE = +328 kJ/molH = -141 kJ/mol AE = +141 kJ/mol

    Afinidade electrnica

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Afinidade electrnica (kJ/mol) de alguns elementos representativos e dos gases nobres

    * As afinidades electr* As afinidades electrnicas dos gases nobres, nicas dos gases nobres, BeBe e e MgMg no foram determinadas experimentalmente, no foram determinadas experimentalmente, mas acreditamas acredita--se que sejam prse que sejam prximas de zero.ximas de zero.

    Afinidade electrnica versus n atmico

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Afin

    idad

    e el

    ectr

    Afin

    idad

    e el

    ectr

    nic

    a (k

    J/ni

    ca (k

    J/m

    olm

    ol))

    NNmero atmero atmico (Z)mico (Z)

    Relaes diagonais na tabela peridica

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

  • 22

    Elementos do grupo 1A (ns1, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    M M+1 + 1e-

    2M(s) + 2H2O(l) 2MOH(aq) + H2(g)

    4M(s) + O2(g) 2M2O(s)

    Aum

    ento

    dare

    activ

    idad

    e

    Elementos do grupo 2A (ns2, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    M M+2 + 2e-

    Be(s) + 2H2O(l) No Reaction

    Mg(s) + 2H2O(g) Mg(OH)2(aq) + H2(g)

    M(s) + 2H2O(l) M(OH)2(aq) + H2(g) M = Ca, Sr, or Ba

    Aum

    ento

    dare

    activ

    idad

    e

    Elementos do grupo 3A (ns2np1, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    4Al(s) + 3O2(g) 2Al2O3(s)

    2Al(s) + 6H+(aq) 2Al3+(aq) + 3H2(g)

    Elementos do grupo 4A (ns2np2, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Sn(s) + 2H+(aq) Sn2+(aq) + H2 (g)

    Pb(s) + 2H+(aq) Pb2+(aq) + H2 (g)

  • 23

    Elementos do grupo 5A (ns2np3, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    N2O5(s) + H2O(l) 2HNO3(aq)

    P4O10(s) + 6H2O(l) 4H3PO4(aq)

    Elementos do grupo 6A (ns2np4, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    SO3(g) + H2O(l) H2SO4(aq)

    Elementos do grupo 7A (ns2np5, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    X + 1e- X-1

    X2(g) + H2(g) 2HX(g)

    Aum

    ento

    dare

    activ

    idad

    e

    Elementos do grupo 8A (ns2np5, n 2)

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    Subcamadas ns and np completamente preenchidas. Energia de ionizao mais elevada de todos oselementos.No tm tendncia para aceitar electres extra.

  • 24

    Propriedades dos xidos ao longo do perodo

    Propriedades periPropriedades peridicasdicas

    bsico cido

    Algumas propriedades de xidos de elementos do terceiro perodo

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Electres de valncia

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Electres de valncia so os electres da camadaexterior de um tomo. So os electres de valncia queparticipam nas ligaes qumicas.

    1A 1ns12A 2ns2

    3A 3ns2np14A 4ns2np25A 5ns2np36A 6ns2np47A 7ns2np5

    Grupo # e- de valnciaconfigurao e-

    Representao por pontos de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

  • 25

    A ligao inica

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Li + F Li+ F -1s22s11s22s22p5 1s21s22s22p6[He][Ne]

    Li Li+ + e-

    e- + F F -

    F -Li+ + Li+ F -

    Energia de rede

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Energia de rede (E) a energia necessria para separar por completouma mole de um composto inico slido em ies gasosos.

    E = kQ+Q-r

    Q+ carga do catio

    Q- carga do anio

    r distncia entre ies

    Energia de rede (E) aumenta quando Q

    aumenta e/our diminui.

    Comp. Energia de redeMgF2MgO

    LiF

    LiCl

    2957

    3938

    1036

    853

    Q= +2,-1

    Q= +2,-2

    r F < r Cl

    9.3

    A ligao covalente

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Uma ligao covalente uma ligao qumica em quedois ou mais electres so partilhados por dois tomos.O que leva dois tomos a partilhar electres?

    F F+

    7e- 7e-

    F F

    8e- 8e-

    F F

    F F

    Estrutura de Lewis do F2

    ligao covalente simples

    Ligao covalente simplesPar e- no

    partilhadoPar e- nopartilhado

    Par e- nopartilhado

    Par e- nopartilhado

  • 26

    A ligao covalente

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    8e-H HO+ + OH H O HHor

    2e- 2e-

    Estrutura de Lewis da gua Ligaes covalentes simples

    Ligao dupla dois tomos partilham dois pares de electres

    O C O ou O C O

    8e- 8e-8e-Ligaes duplas Ligaes duplas

    Ligao tripla dois tomos partilham trs pares de electres

    N N8e-8e-

    N N

    Ligao triplaLigao tripla

    ou

    Comprimento das ligaes covalentes

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    116CN138C=N143C-N

    120CC133C=C154C-C

    (pm)Tipo

    ligao

    Comprimento ligaoLigao tripla < ligao dupla < ligao simples

    Ligaes covalentes versus ligaes inicas

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Comparao de algumas propriedades de um composto inico e de um composto covalente

    Polaridade das ligaes covalentes

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Ligao polar covalente ou ligao polar umaligao covalente com maior densidade electrnica emredor de um dos tomos.

    H F FH

    maior densidadeelectrnicamenor densidadeelectrnica e- altae- baixa

    + -

  • 27

    Polaridade das ligaes covalentes - Electronegatividade

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Afinidade Electrnica - mensurvel, Cl tem a mais alta

    Electronegatividade - relativa, F tem a mais alta

    X (g) + e- X-(g)

    Electronegatividade a capacidade que um tomo tem de atrair para si os electres numa ligao qumica.

    Electronegatividade dos elementos mais comuns

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Electronegatividade crescente

    Elec

    trone

    gativ

    idad

    ecr

    esce

    nte

    Variao da Electronegatividade com o n atmico

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Elec

    tron

    egat

    ivid

    ade

    Elec

    tron

    egat

    ivid

    ade

    NNmero atmero atmico (Z)mico (Z)

    Classificao por diferena de electronegatividade

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Covalente

    Partilha de e-

    Covalente Polar

    Transferncia parcial de e-

    Inica

    Transferncia de e-

    Diferena de electronegatividade crescente

    Diferena Tipo de ligao

    0 Covalente 2 Inica

    0 < e

  • 28

    Classificao por diferena de electronegatividade

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Classifique as seguintes ligaes como inica, covalente polar, oucovalente: CsCl; H2S; e a ligao NN em H2NNH2.

    Cs 0.7 Cl 3.0 3.0 0.7 = 2.3 Inica

    H 2.1 S 2.5 2.5 2.1 = 0.4 Covalente Polar

    N 3.0 N 3.0 3.0 3.0 = 0 Covalente

    Escrita de estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    1. Desenhe uma estrutura em esqueleto do compostomostrando que tomos esto ligados entre si. Coloque o elemento menos electronegativo no centro.

    2. Conte o nmero total de e- de valncia. Adicione 1 porcada carga negativa. Subtraia 1 por cada carga positiva.

    3. Complete um octeto para todos os tomos exceptohidrognio.

    4. Se a estrutura tiver demasiados electres, forme as ligaes duplas e triplas necessrias com o tomo central.

    Escrita de estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Desenhe a estrutura de Lewis do trifluoreto de azoto (NF3)Passo 1 N menos electronegativo que F, ponha N no centro

    Passo 2 Conte os electres de valncia N - 5 (2s22p3) e F - 7 (2s22p5)

    Passo 3 Desenhe ligaes simples entre os tomos de N e F e complete os octetos nos tomos de N e F.

    Passo 4 - Verifique se n de e- na estrutura igual ao n de e- de valncia

    3 ligaes simples (3x2) + 10 pares e- no partilhados(10x2) = 26 electres devalncia

    5 + (3 x 7) = 26 electres valncia

    F N F

    F

    Desenhe a estrutura de Lewis do io carbonato (CO32-).

    Passo 1 C menos electronegativo que O, ponha C no centro

    O C O

    O

    Passo 2 Conte os electres de valncia C - 4 (2s22p2) e O - 6 (2s22p4)carga -2 2e-

    4 + (3 x 6) + 2 = 24 electres de valncia

    Passo 3 Desenhe ligaes simples entre os tomos de C e O e complete os octetos nos tomos de C e O.

    Passo 4 - Verifique se o n de e- na estrutura igual ao n de e- de valncia :3 ligaes simples (3x2) + 10 pares e- nopartilhados (10x2) =26 electres de valncia

    9.6

    Passo 5 - demasiados e- , desenhe ligaes duplas e volte a verificaro n de e-

    2 ligaes simples (2x2) = 4

    1 ligao dupla = 48 pares e- no partilhados (8x2) = 16

    Total = 24

  • 29

    Cargas formais e estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    A carga formal de um tomo a diferena entre o n de electresde valncia do tomo isolado e o n de electres atribudos a essetomo numa estrutura de Lewis.

    Carga formal de um tomonuma estruturade Lewis

    =1

    2

    N total de electresligantes( )

    N total de electres de valncia no tomo livre

    -N total de electres noligantes

    -

    A soma das cargas formais dos tomos numa molcula ou io devemigualar a carga da molcula ou io.

    Cargas formais e estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    1. Para molculas neutras, prefervel uma estrutura de Lewis na qualno existam cargas formais.

    2. Estruturas de Lewis com cargas formais elevadas so menosplausveis do que estruturas com cargas formais mais baixas.

    3. Entre estruturas de Lewis que tenham distribuies de cargasformais semelhantes mais plausvel a estrutura na qual as cargasformais negativas esto colocadas nos tomos maiselectronegativos.

    Qual a estrutura de Lewis mais plausvel para CH2O?

    H C O HH

    C OH

    Cargas formais e estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    H C O HC 4 e-O 6 e-

    2H 2x1 e-12 e-

    2 lig. simples (2x2) = 41 lig. dupla = 4

    2 pares e- (2x2) = 4Total = 12

    -1 +1

    Carga formal no C = 4 -2 - x 6 = -1

    Carga formal no O = 6 -2 - x 6 = +1

    Carga formal de um tomonuma estruturade Lewis

    =1

    2

    N total de electresligantes( )

    N total de electres de valncia no tomo livre

    -N total de electres noligantes

    -

    Cargas formais e estruturas de Lewis

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Carga formal de um tomonuma estruturade Lewis

    =1

    2

    N total de electresligantes( )

    N total de electres de valncia no tomo livre

    -N total de electres noligantes

    -

    Carga formal no C = 4 -0 - x 8 = 0

    Carga formal no O = 6 -4 - x 4 = 0

    C 4 e-O 6 e-

    2H 2x1 e-12 e-

    2 lig. simples (2x2) = 41 lig. dupla = 4

    2 pares e- (2x2) = 4Total = 12

    HC O

    H

    0 0

  • 30

    Estruturas de ressonncia

    LigaLigao quo qumica I mica I conceitos bconceitos bsicossicos

    Quando uma molcula no pode ser representada correctamenteapenas por uma estrutura de Lewis podem utilizar-se duas ou maisestruturas que se denominam estruturas de ressonncia.

    O O O+ -

    OOO+-

    O C O

    O

    - - O C O

    O

    -

    -

    OCO

    O

    -

    -

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Valence shell electron pair repulsion (VSEPR)

    Prediz a geometria de uma molcula com base narepulso electrosttica entre pares de electres (ligantese no ligantes).

    AB2 2 0

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    linear linear

    B B

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Cl ClBe

    2 tomos ligados ao tomo central0 pares e- no partilhados no tomo central

    Cloreto de Berlio

  • 31

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    AB2 2 0 linear linear

    AB3 3 0planar trigonal

    planar trigonal

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Trifluoreto de Boro

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    AB2 2 0 linear linear

    AB3 3 0planar trigonal

    planar trigonal

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB4 4 0 tetraedrica tetraedrica

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Metano

    TetraedricaTetraedrica

  • 32

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    AB2 2 0 linear linear

    AB3 3 0planar trigonal

    planar trigonal

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB4 4 0 tetraedrica tetraedrica

    AB5 5 0bipiramidal

    trigonalbipiramidal

    trigonal

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Pentacloreto de Fsforo

    BipiramidalBipiramidalTrigonalTrigonal

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    AB2 2 0 linear linear

    AB3 3 0planar trigonal

    planar trigonal

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB4 4 0 tetraedrica tetraedrica

    AB5 5 0bipiramidal

    trigonalbipiramidal

    trigonal

    AB6 6 0 octadricaoctadrica

    Teoria da repulso electrnica dos pares de e- da camada de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Hexafluoreto de Enxofre

    OctaOctadricadrica

  • 33

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    par ligante vs.par ligante

    par no partilhado vs. par no partilhado

    par no partilhado vs. par ligante> >

    Tiporepulso

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB3 3 0

    AB2E 2 1trigonalplanar no linear

    trigonalplanar

    trigonalplanar

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB3E 3 1

    AB4 4 0 tetraedrica tetraedrica

    tetraedrica piramidaltrigonal

  • 34

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB3E 3 1

    AB4 4 0 tetraedrica tetraedrica

    tetraedrica piramidaltrigonal

    AB2E2 2 2 tetraedrica dobrada

    HO

    H

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB5 5 0bipiramidal

    trigonalbipiramidal

    trigonal

    AB4E 4 1bipiramidal

    trigonaltetraedrodistorcido

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB5 5 0bipiramidal

    trigonalbipiramidal

    trigonal

    AB4E 4 1bipiramidal

    trigonaltetraedrodistorcido

    AB3E2 3 2bipiramidal

    trigonal Forma -T

    ClF

    F

    F

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB5 5 0bipiramidal

    trigonalbipiramidal

    trigonal

    AB4E 4 1bipiramidal

    trigonaltetraedrodistorcido

    AB3E2 3 2bipiramidal

    trigonal Forma -T

    AB2E3 2 3linearI

    I

    I

    bipiramidaltrigonal

  • 35

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB6 6 0 octadricooctadrico

    AB5E 5 1 octadricopiramidal

    quadrangular

    Br

    F F

    FF

    F

    TRPECV

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Classe

    # de tomosligados ao

    tomo central

    # pares de e-no

    partilhadosArranjo dos pares

    de e-Geometriamolecular

    AB6 6 0 octadricooctadrico

    AB5E 5 1 octadricopiramidal

    quadrangular

    AB4E2 4 2 octadricoquadrangular

    planar

    Xe

    F F

    FF

    10.1

    Prever a geometria molecular

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    1. Desenhe a estrutura de Lewis da molcula

    2. Conte o n de pares de e- no partilhados no tomo central e o n de tomos ligados ao tomo central.

    3. Utilize a TRPECV para prever a geometria da molcula.

    Qual a geometria molecular do SO2 e do SF4?

    SO O

    AB2E

    no linearS

    F

    F

    F F

    AB4E

    tetraedrodistorcido

  • 36

    Momentos dipolares e molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    H F

    alta densidadeelectrnicabaixa densidadeelectrnica

    + = Q x rQ a cargar a distncia entre cargas1 D = 3.36 x 10-30 C m

    Comportamento das molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Momentos dipolares e molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Momento dipolarresultante = 1.46 D

    Momento dipolarresultante = 0.24 D

    Momentos dipolares e molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    Quais das seguintes molculas possuem um momento dipolar ?H2O, CO2, SO2, e CH4

    O HHtem momento dipolar

    molcula polar

    SO O

    CO O

    no tem momento dipolar molcula no polar

    tem momento dipolarmolcula polar

    C

    H

    H

    HH

    no tem dipolar momentomolcula no polar

  • 37

    Momentos dipolares e molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    O CH2Cl2 tem um momento dipolar?

    Momentos dipolares e molculas polares

    LigaLigao quo qumica II mica II geometria moleculargeometria molecular

    10.2

    Chemistry In Action: Microwave Ovens

    Teoria das orbitais de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Como que a teoria de Lewis explica as ligaes em H2 e F2?

    Atravs da partilha de dois electres entre dois tomos.

    Energia de Dissociao comprimento ligao

    H2

    F2

    436.4 kJ/mol

    150.6 kJ/mol

    74 pm

    142 pm

    Sobreposio de

    2 1s

    2 2p

    Teoria das orbitais de valncia as ligaes so formadaspela partilha de electres atravs da sobreposio de orbitais atmicas.

  • 38

    Teoria das orbitais de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    VariaVariao da energia potencial de dois o da energia potencial de dois tomos de Htomos de H

    Teoria das orbitais de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    VariaVariao da densidade o da densidade electrelectrnicanicaCom a aproximaCom a aproximao de o de dois dois tomos de Htomos de H

    Teoria das orbitais de valncia

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Teoria das orbitais de valncia e NH3N 1s22s22p3

    3 H 1s1

    Se as ligaes se formam pela sobreposio de 3 orbitais 2p do azotocom a orbital 1s de cada tomo de hidrognio, qual ser a geometriamolecular do NH3?

    As 3 orbitais2p prevem 900

    O ngulo actual H-N-H de 107.30

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Hibridao mistura de duas ou mais orbitais atmicaspara formar uma nova srie de orbitais hibridas.

    1. Misture pelo menos 2 orbitais atmicas no equivalentes (ex. s e p). As orbitais hbridas tm formas muito distintas das orbitais originais.

    2. O numero de orbitais hbridas igual ao nmero de orbitaisatmicas puras utilizadas no processo de hibridao.

    3. As ligaes covalentes so formadas por:

    a. Sobreposio de orbitais hbridas com orbitais atmicas.

    b. Sobreposio de orbitais hbridas com outras orbitais hbridas.

  • 39

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    FormaFormaoo de de orbitaisorbitais hhbridasbridas spsp33

    HibridaHibridaoo

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    FormaFormaoo de de ligaligaeses covalentescovalentes

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    HibridaHibridaoo spsp33 do do tomotomo de N de N emem NHNH33

    Prev ngulo de ligao correcto

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    FormaFormaoo de de orbitaisorbitais hhbridasbridas spsp

  • 40

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    FormaFormaoo de de orbitaisorbitais hhbridasbridas spsp22Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Como prever a hibridao do tomo central?Conte o n de pares de e- no partilhados E o n de tomos ligados ao tomocentral

    # pares nopartilhados +

    # tomos ligados Hibridao Exemplos

    2

    3

    4

    5

    6

    sp

    sp2

    sp3

    sp3d

    sp3d2

    BeCl2

    BF3

    CH4, NH3, H2O

    PCl5

    SF6

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Hibridao sp2 do tomo de carbono

  • 41

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Orbital 2pz perpendicular ao plano das orbitais hbridas

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Ligao no etileno

    Ligao sigma () densidadeelectrnicaentre os doistomos

    Ligao Pi () densidadeelectrnica acima e abaixo do plano dos ncleos dos tomosda ligao

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Hibridao sp do tomo de carbono

  • 42

    Hibridao

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Ligaes sigma () e ligaes pi ()

    LigaLigao quo qumica II mica II hibridahibridaoo

    Ligao simples 1 ligao sigma

    Ligao dupla 1 ligao sigma e 1 ligao pi

    Ligao tripla 1 ligao sigma e 2 ligaes pi

    Quantas ligaes e existem na molcula de cidoactico (vinagre) CH3COOH?

    C

    H

    H

    CH

    O

    O HLigaes = 6 + 1 = 7Ligaes = 1

    Teoria das orbitais moleculares - TOM

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Teoria das orbitais moleculares as ligaes so formadasatravs da interaco de orbitais atmicas para formarorbitais moleculares.

    O

    O

    nenhum e-desemparelhado

    Devia ser diamagntico

    Experincias mostram que O2 paramagntico NNveisveis de de energiaenergia dasdas orbitaisorbitais molecularesmoleculares liganteligante e e nono liganteligante parapara o o hidroghidrognionio (H(H22).).

    Uma orbital molecular ligante tem menor energia e maior estabilidadeque as orbitais moleculares que lhe deram origem.

    Uma orbital molecular antiligante tem maior energia e menorestabilidade que as orbitais atmicas a partir das quais foi formada.

    Teoria das orbitais moleculares

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

  • 43

    Teoria das orbitais moleculares

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Interaco entre 2 orbitais p e respectivas OM

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Molculas diatmicas homonucleares 2 perodo

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    LiLi22, Be, Be22, B, B22, C, C22 e Ne N22

    Configurao das Orbitais Moleculares

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    1. O nmero de orbitais molecular (OMs) formado sempre igual aonmero de orbitais atmicas combinadas.

    2. Quanto mais estvel for a OM ligante, menos estvel ser a correspondente OM anti-ligante.

    3. O preenchimento das OMs feito das orbitais de mais baixaenergia para as de mais alta energia.

    4. Cada OM pode acomodar at dois electres.

    5. A regra de Hund utilizada quando se adicionam electres a OMs com a mesma energia.

    6. O nmero de electres nas OMs igual soma de todos oselectres nas orbitais atmicas.

  • 44

    Configurao das Orbitais Moleculares

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Ordem deligao

    12

    N de e- nasOMs ligantes

    N de e- nas OMs no ligantes( - )

    Ordemligao 1 0

    =

    Configurao das Orbitais Moleculares

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Orbitais Moleculares deslocalizadas

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    Orbitais moleculares deslocalizadasno esto confinadas entre doistomos adjacentes e estendem-se sobre 3 ou mais tomos.

    Orbitais Moleculares deslocalizadas

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    A densidade electrnica na molcula benzeno.

  • 45

    Orbitais Moleculares deslocalizadas

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    A ligao na molcula de carbonato

    Buckyball

    LigaLigao quo qumica II mica II TOMTOM

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Fase

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Uma fase uma parte homognea de um sistema que se encontraem contacto com outras partes do sistema mas est separada delaspor uma fronteira bem definida.

    2 fasesFase slida - geloFase lquida - gua

  • 46

    Foras intermoleculares vs intramoleculares

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Foras Intermoleculares so foras atractivas entre molculas.Foras Intramoleculares so as foras que sustm os tomos nas molculas.Intermolecular vs Intramolecular

    41 kJ para vaporizar 1 mole de gua (inter)

    930 kJ para quebrar todas as ligaes O-H numa mole de gua (intra)

    Medida das foras intermolecularesPonto de ebulio

    Ponto de fusoHvapHfusHsub

    Geralmente, as forasintermoleculares somuito mais fracas queas forasintramoleculares.

    Foras dpolo-dpolo

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Foras atractivas entre molculas polares

    Orientao de Molculas Polares num Slido

    Foras io-dpolo

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Foras atractivas entre um io e uma molcula polar

    Interaco Io-Dpolo

    Foras io-dpolo

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Interacoforte

    Interacofraca

  • 47

    Foras de disperso

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Foras atractivas que resultam da induo de dpolostemporrios em tomo ou molculas.

    Interaco io-dpolo induzido

    Interaco dpolo-dpolo induzido

    Foras de disperso

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Polarizabilidade a facilidade com que a distribuio electrnicanum tomo ou molcula pode ser distorcida.

    A Polarizabilidade aumenta com:

    aumento do nmero de electres

    nuvens electrnicas mais difusas

    As foras de dispersogeralmente aumentamcom a massa molar.

    Foras de disperso

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Que tipo(s) de foras intermoleculares existem entre cada umadas seguintes molculas?

    SO O

    HBrHBr uma molcula polar : foras dpolo-dpolo. Existem tambmforas de disperso entre as molculas de HBr.

    CH4CH4 apolar: foras de dispersio.

    SO2SO2 uma molcula polar : foras dpolo-dpolo. Existem tambmforas de disperso entre as molculas de SO2.

    Pontes de Hidrognio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Uma ponte de hidrognio uma interaco dpolo-dpolo especial entre um tomo de hidrognio numa ligao polar N-H, O-H, ou F-H e um tomo electronegativo O, N, ou F.

    A HB A HAou

    A & B so N, O, ou F

  • 48

    Pontes de Hidrognio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Pontes de Hidrognio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Porque que a ponte de hidrognio considerada uma interacodpolo-dpolo especial?

    Diminuio da massa molarAumento do ponto de ebulio

    Propriedades dos lquidos

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Tenso superficial a quantidade de energia requerida para estenderou aumentar a superfcie de um lquido por uma unidade de rea.

    Forasintermoleculares

    fortes

    TensoSuperficial

    elevada

    Propriedades dos lquidos

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Coeso a atraco intermolecular entre molculas semelhantesAdeso a atraco entre molculas diferentes

    Adeso

    Coeso

  • 49

    Propriedades dos lquidos

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Viscosidade mede a resistncia de um fludo to flow.

    Forasintermoleculares

    fortes

    Viscosidadeelevada

    A gua uma substncia nica

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Mxima densidade40CDensidade da gua

    O gelo menos denso que a gua

    A unidade de clula a unidade estrutural repetitiva bsica de um slidocristalino.

    Propriedades dos slidos

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Um slido cristalino tem uma ordenao molecular rgida que se estende a longa distncia. Num slido cristalino, os tomos, as molculas ou os iesocupam posies especficas.

    Um slido amorfo no possu um arranjo molecular bem definido nem umaordem molecular a longa distncia.

    Unidade de clula Unidade de clula a 3 dimenses

    Pontode rede

    No ponto de rede

    tomos

    Molculas

    Ies

    Propriedades dos slidos Tipos de cristais

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Cristais inicos Pontos de rede ocupados por caties e anies Foras electrostticas mantm o cristal coeso Duros, brilhantes, e com elevado ponto de fuso Maus condutores de calor e electricidade

    CsCl ZnS CaF2

  • 50

    Propriedades dos slidos Tipos de cristais

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Cristais covalentes Pontos de rede ocupados por tomos Ligaes covalentes mantm o cristal coeso Duros e com elevado ponto de fuso Maus condutores de calor e electricidade

    diamante grafite

    tomos decarbono

    Propriedades dos slidos Tipos de cristais

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Cristais moleculares Pontos de rede ocupados por molculas Foras intermoleculares mantm o cristal coeso Macios e com baixo ponto de fuso Maus condutores de calor e electricidade

    Propriedades dos slidos Tipos de cristais

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Cristais metlicos Pontos de rede ocupados por tomos metlicos Ligaes metlicas mantm o cristal coeso Macios ou duros e com pontos de fuso altos e baixo Bons condutores de calor e electricidade

    Seco transversal de um cristal metliconcleo &

    camada interna de e-

    e- mveis

    Propriedades dos slidos Tipos de cristais

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

  • 51

    Propriedades dos slidos

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Um slido amorfo no possu um arranjo molecular bem definido nem umaordem molecular a longa distncia.

    Um vidro um produto transparente resultante da fuso de materiaisinorgnicos que arrefeceu at atingir um estado rgido mas sem cristalizar.

    quartzo cristalino(SiO2)

    Vidro de quartzono cristalino

    Chemistry In Action: High-Temperature Superconductors

    Mudanas de Fase Lqudo/Gs

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    T2 > T1

    Evap

    ora

    o

    MaiorOrdem

    MenorOrdem

    Con

    dens

    ao

    Presso de vapor de equilbrio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    A presso de vapor de equilbrio a presso de vapor medida quandoexiste um equilbrio dinmico entre condensao e evaporao.

    H2O (l) H2O (g)

    Taxa decondensao

    Taxa deevaporao=

    Equilbrio dinmico

  • 52

    Presso de vapor de equilbrio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Aparelho para medir a presso de vapor de um lquido

    Antes daevaporao No equilbrio

    Entalpia de vaporizao

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Entalpia de vaporizao molar (Hvap) a energia requerida paravaporizar uma mole de um lquido

    ln P = -HvapRT

    + C

    Equao de Clausius-Clapeyron P = presso de vapor (equilbrio)

    T = temperatura (K)

    R = constante gases (8.314 J/Kmol)

    Ponto de ebulio

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    O ponto de ebulio a temperatura qual a presso de vapor (equilbrio) de um lquido iguala a presso exterior.

    O ponto de ebulio normal a temperatura a que um lquido fervequando a presso exterior igual a 1 atm.

    Temperatura crtica

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    A temperature critca (Tc) a temperatura a partir da qual um gs no pode ser liquefeito, independentemente de se aplicar uma presso cada vez mais elevada.

    A presso critca (Pc) a presso mnima que deve ser aplicada para promover a liquefaco temperatura crtica.

  • 53

    Mudanas de Fase Lqudo/Slido

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Fus

    o

    Con

    gela

    o

    H2O (s) H2O (l)

    O ponto de fuso de um slidoou o ponto de congelao de um lquido a temperatura qual as fases slida e lquida coexistemem equlibrio.

    Entalpia de fuso

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Entalpia molar de fuso (Hfus) a energia requerida para fundir 1 mole de substncia slida.

    Curva de aquecimento

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Mudanas de Fase Gs/Slido

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Subl

    ima

    o

    Dep

    osi

    o

    Entalpia molar de sublimao(Hsub) a energia requerida parasublimar 1 mole de um slido.

    Hsub = Hfus + Hvap(Lei de Hess)

    H2O (s) H2O (g)

  • 54

    Diagramas de Fases

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Um diagrama de fases sumaria as condies s quais uma substnciaocorre como um slido, lquido ou gs.

    Diagrama de fases da gua

    Diagramas de Fases

    ForForas as intermolecularesintermoleculares

    Diagrama de fases do dixido de carbono

    Diagramas de Fases

    ForForas as intermolecularesintermolecularesChemistry In Action: Liquid Crystals

  • 55

    TermoquTermoqumicamica TermoquTermoqumicamica

    Energia a capacidade de realizar trabalho

    Energia radiante vem do sol e a fonte primria de energia na terra

    Energia Trmica a energia associada ao movimentoaleatrio de tomos e molculas

    Energia qumica a energia armazenada nas ligaesqumicas das substncias

    Energia nuclear a energia armazanada nos neutres e protes do ncleo atmico

    Energia potencial a energia disponvel devido posiode um objecto

    Variaes de energia em reaces qumicas

    TermoquTermoqumicamica

    Calor a transferncia de energia trmica entre dois corpos que se encontram a temperaturas diferentes.

    Temperatura a medida da energia trmica.

    900C 400CMaior energia trmica

    Temperatura = Energia Trmica

    Variaes de energia em reaces qumicas

    TermoquTermoqumicamica

    Termoqumica o estudo das trocas de calor nas reaces qumicas.

    O sistema a parte especfica do universo de interesse para o estudo.

    aberto

    massa & energiaTroca:fechado

    energiaisolado

    nada

    SISTEMAVIZINHANA

  • 56

    Processos endotrmicos e exotrmicos

    TermoquTermoqumicamica

    Processo exotrmico qualquer processo que fornece calor transfere energia trmica do sistema para a vizinhana.

    Processo endotrmico qualquer processo no qual o calor fornecido da vizinhana ao sistema.

    2H2 (g) + O2 (g) 2H2O (l) + energia

    H2O (g) H2O (l) + energia

    energia + H2O (s) H2O (l)

    Processos endotrmicos e exotrmicos

    TermoquTermoqumicamica

    Termodinmica

    TermoquTermoqumicamica

    A energia potential do alpinista 1 e do alpinista 2 a mesma, apesar deles tomarem caminhosdiferentes.

    Funes de Estado so propriedades que so determinadas peloestado do sistema, independentemente do modo como esse estadofoi atingido.

    energia , presso, volume, temperaturaE = Efinal - EinicialP = Pfinal - PinicialV = Vfinal - VinicialT = Tfinal - Tinicial

    1 Lei da Termodinmica

    TermoquTermoqumicamica

    Primeira lei da termodinmica A energia pode ser convertida de uma forma para outra, mas no pode ser criada ou destruda.

    Esistema + Evizinhanaa = 0Esistema = -Evizinhana

    Reaco qumica exotrmica!

    energia qumica perdida por combusto = energia ganha pela vizinhanasistema vizinhana

    C3H8 + 5O2 3CO2 + 4H2O

  • 57

    1 Lei da Termodinmica

    TermoquTermoqumicamica

    Outra forma da primeira Lei para EsistemaE = q + wE a diferena de energia interna de um sistemaq a troca de calor entre o sistema e a vizinhana

    w o trabalho realizado no (ou pelo) sistema

    w = -PV quando um gs expande contra uma presso exterior constante

    Trabalho

    TermoquTermoqumicamica

    w = Fd

    w = -P VP x V = x d3 = Fd = wFd2

    V > 0-PV < 0wsys < 0

    O trabalhono umafuno de estado

    w = wfinal - winicial inicial final

    Chemistry in Action: Making Snow

    E = q + wq = 0

    w < 0, E < 0E = CT

    T < 0, SNOW!

    Entalpia e a 1 Lei da Termodinmica

    TermoquTermoqumicamica

    E = q + w

    E = H - PV H = E + PV

    q = H e w = -PVA presso constante:

  • 58

    Entalpia e a 1 Lei da Termodinmica

    TermoquTermoqumicamica

    A Entalpia (H) utilizada para quantificar o fluxo de entrada ou sadade calor de um sistema num processo que ocorre a presso constante.

    H = H (produtos) H (reagentes)H = calor fornecido ou absorvido durante uma reaco a presso constante

    Hprodutos < HreagentesH < 0

    Hprodutos > HreagentesH > 0

    Equaes termoqumicas

    TermoquTermoqumicamica

    H2O (s) H2O (l) H = 6.01 kJ

    H negativo ou positivo?

    Sistema absorve calor

    Endotrmico

    H > 0

    6.01 kJ so absorvidos por cada 1 mole de gelo que derrete a 00C e 1 atm.

    Equaes termoqumicas

    TermoquTermoqumicamica

    CH4 (g) + 2O2 (g) CO2 (g) + 2H2O (l) H = -890.4 kJ

    H negativo ou positivo?

    Sistema fornece calor

    Exotrmico

    H < 0

    890.4 kJ so libertados por cada 1 mole de metano queimado a 250C e 1 atm.

    Equaes termoqumicas

    TermoquTermoqumicamica

    H2O (s) H2O (l) H = 6.01 kJ

    Os coeficientes estequiomtricos referem-se sempre ao nmero de moles de uma substncia

    Se se reverter o sentido da reaco, o sinal de H mudaH2O (l) H2O (s) H = -6.01 kJ

    Se se multiplicar ambos os lados da equao por um factor n, entoH tem afectado pelo mesmo factor n.

    2H2O (s) 2H2O (l) H = 2 x 6.01 = 12.0 kJ

  • 59

    Equaes termoqumicas

    TermoquTermoqumicamica

    H2O (s) H2O (l) H = 6.01 kJ

    Os estados fsicos de todos os reagentes e produtos devem ser especificados em equaes termoqumicas.

    H2O (l) H2O (g) H = 44.0 kJQual a quantidade de calor envolvida quando 266 g de fsforo branco(P4) so queimados no ar?

    P4 (s) + 5O2 (g) P4O10 (s) H = -3013 kJ

    266 g P41 mol P4

    123.9 g P4x 3013 kJ

    1 mol P4x = 6470 kJ

    Comparao entre H e ETermoquTermoqumicamica

    2Na (s) + 2H2O (l) 2NaOH (aq) + H2 (g) H = -367.5 kJ/molE = H - PV a 25 0C, 1 mole H2 = 24.5 L a 1 atmPV = 1 atm x 24.5 L = 2.5 kJE = -367.5 kJ/mol 2.5 kJ/mol = -370.0 kJ/mol

    Calor especfico e capacidade calorfica

    TermoquTermoqumicamica

    O calor especfico (s) de uma substncia a quantidade de calor(q) necessrio para elevar a temperatura de um grama de substncia um grau Celsius.

    A capacidade calorfica (C) de uma substncia a quantidade de calor (q) necessria para elevar a temperatura de uma dada quantidade (m) de substncia um grau Celsius.

    C = ms

    Calor (q) absorvido ou libertado:

    q = mstq = Ct

    t = tfinal - tinicial

    Calor especfico e capacidade calorfica

    TermoquTermoqumicamica

    Que quantidade de calor libertada quando uma barra de 869 g de ferro arrefece de 940C para 50C?

    s do Fe = 0.444 J/g 0C

    t = tfinal tinicial = 50C 940C = -890C= 869 g x 0.444 J/g 0C x 890C = -34,000 Jq = mst

  • 60

    Calorimetria: Volume Constante

    No h entrada ou sada de calor!

    qsis = qwater + qbomb + qreaqsis = 0qrea = - (qgua + qbomba)qgua = mstqbomba = CbombatReaco a V constante

    H ~ qreaH = qrea

    Calorimetria: Presso Constante

    No h entrada ou sada de calor!

    qsis = qgua + qcal + qreaqsis = 0qrea = - (qgua + qcal)qgua = mstqcal = CcaltReaco a P constante

    H = qrea

    Calor de reaco a presso constante

    TermoquTermoqumicamica

    Valor calorfico de alimentos e outras substncias

    TermoquTermoqumicamica

    C6H12O6 (s) + 6O2 (g) 6CO2 (g) + 6H2O (l) H = -2801 kJ/mol

    1 cal = 4.184 J1 Cal = 1000 cal = 4184 J

  • 61

    Entalpia de formao padro

    TermoquTermoqumicamica

    Como no existe maneira de medir o valor absoluto da entalpia de uma substncia temos que medir a diferena de entalpia para cadareaco de interesse?

    Estabelecemos uma escala arbitrria com a entalpia de formao padro(H0) como ponto de referncia para todas as expresses de entalpia.

    f

    Entalpia de formao padro (H0) a diferena de calor que ocorrequando uma mole de um composto formado a partir dos seuselementos a uma presso de 1 atm.

    f

    A entalpia de formao padro de qualquer elemento na sua forma mais estvel zero.

    H0 (O2) = 0fH0 (O3) = 142 kJ/molf

    H0 (C, grafite) = 0fH0 (C, diamante) = 1.90 kJ/molf

    Entalpia de reaco padro

    TermoquTermoqumicamica

    A entalpia de reaco padro (H0 ) a entalpia de uma reacorealizada a 1 atm.

    rea

    aA + bB cC + dD

    H0rea dH0 (D)fcH0 (C)f= [ + ] - bH0 (B)faH0 (A)f[ + ]

    H0rea nH0 (produtos)f= mH0 (reagentes)f-Lei de Hess: Quando os reagentes so convertidos em produtos, a variao de entalpia a mesma quer a reaco ocorra num s passo ouem mltiplos passos.

    (A Entalpia uma funo de estado. No interessa como chegamosao estado final, s interessa o estado inicial e o final.

    Calcule the entalpia padro de formao do CS2 (l) sabendo que:

    C(grafite) + O2 (g) CO2 (g) H0 = -393.5 kJreaS(rombico) + O2 (g) SO2 (g) H0 = -296.1 kJreaCS2(l) + 3O2 (g) CO2 (g) + 2SO2 (g) H0 = -1072 kJrea

    1. Escrever a entalpia de formao para o CS2

    C(grafite) + 2S(rombico) CS2 (l)

    2. Adicionar as reaces de modo a obter a reaco pretendida.

    rxnC(grafite) + O2 (g) CO2 (g) H0 = -393.5 kJ2S(rombico) + 2O2 (g) 2SO2 (g) H0 = -296.1x2 kJreaCO2(g) + 2SO2 (g) CS2 (l) + 3O2 (g) H0 = +1072 kJrea+

    C(grafite) + 2S(rombico) CS2 (l)H0 = -393.5 + (2x-296.1) + 1072 = 86.3 kJrea

  • 62

    O Benzeno (C6H6) quando queimado no ar produz dixido de carbonoe gua lquida. Que quantidade de calor libertada por mole de benzeno queimado? A entalpia padro de formao do benzeno 49.04 kJ/mol.

    2C6H6 (l) + 15O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l)

    H0rea nH0 (produtos)f= mH0 (reagentes)f-

    H0rea 6H0 (H2O)f12H0 (CO2)f= [ + ] - 2H0 (C6H6)f[ ]H0rea = [ 12x393.5 + 6x187.6 ] [ 2x49.04 ] = -5946 kJ

    -5946 kJ2 mol

    = - 2973 kJ/mol C6H6

    Entalpia de soluo

    TermoquTermoqumicamica

    A entalpia de soluo (Hsol) o calor gerado ou absorvido quandouma determinada quantidade de soluto dissolvido numadeterminada quantidade de solvente.

    Hsol = Hsol - Hcomponentes

    Que substncia(s) pode ser utilizadapara derreter gelo?

    Que substncia(s) pode ser utilizadapara empacotar a frio?

    O processo de dissoluo do NaCl

    TermoquTermoqumicamica

    Hsol = passo 1 + passo 2 = 788 784 = 4 kJ/mol

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

  • 63

    Processos fsicos e qumicos espontneos

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    A gua corre para baixo numa encosta

    Uma colher de aucar dissolve-se numa chvena de caf

    A 1 atm, a gua congela abaixo de 0 0C e o gelo derrete acima de 0 0C

    O calor flu de um objecto quente para um objecto mais frio

    Um gs expande no interior de uma ampola sobre vcuo

    O ferro quando exposto ao oxignio e gua forma ferrugem

    espontneo

    No espontneo

    Processos fsicos e qumicos espontneos

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    espontneo

    no espontneo

    Processos fsicos e qumicos espontneos

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    O que faz com que uma reaco acontea ?

    A reaco converte inteiramente reagentes em produtos

    NH3 (g) + HCl (g) NH4Cl (s)

    Mg (s) + O2 (g) MgO (s)

    CH3COOH (aq) + H2O (l) CH3COO- (aq) + H3O+ (aq)

    2NO2 (g) N2O4 (g) A reaco converte parcialmente reagentes em produtosDeveramos antes perguntar o que

    determina a posio de equilbrio ?

    Trocas de energia

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Mg + O2

    MgO

    ener

    gia

    Reaco exotrmica

    2NO2

    N2O4

    ener

    gia

    Reaco directaexotrmica reaco inversaendotrmica

    Ener

    gia

    liber

    tada

    sob

    a fo

    rma

    de c

    alor

    Menor energiaMaior estabilidade

  • 64

    Processos fsicos e qumicos espontneos

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Uma diminuio da entalpia significa que uma reaco ocorreespontneamente?

    CH4 (g) + 2O2 (g) CO2 (g) + 2H2O (l) H0 = -890.4 kJ

    H+ (aq) + OH- (aq) H2O (l) H0 = -56.2 kJ

    H2O (s) H2O (l) H0 = 6.01 kJ

    NH4NO3 (s) NH4+(aq) + NO3- (aq) H0 = 25 kJH2O

    Reaces espontneas

    Trocas de energia

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    2NO2 N2O4 N2O4 2NO2

    exotrmica endotrmica

    Baixa presso> 99% NO2

    Alta presso> 99% N2O4

    1 atmosfera70% N2O4

    A ideia tentadora de que as reaces que ocorrem so aquelas quedo origem a produtos mais estveis no verdadeira

    Entropia e a segunda Lei da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    A segunda Lei da Termodinmica permite prever quais os processosque ocorrem espontneamente

    A segunda Lei expressa em termos de diferenas de entropia.

    Num processo espontneo a entropia do universo aumenta

    sistema

    Universo

    vizinhana

    Suniv = Sviz + Ssist

    Entropia e a segunda Lei da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Entropia (S) uma medida da desordem de um sistema.

    Ordem SdesordemS

    S = Sf - SiSe a diferena entre estado inicial e final resulta num aumento da desordem

    Sf > Si S > 0Para qualquer substncia, o estado slido mais ordenado que o lquido e o lquido mais ordenado que o gasoso.

    Sslido < Slquido 0

  • 65

    Entropia e a segunda Lei da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Processos quelevam a um aumento da

    entropia (S > 0)

    Entropia e a segunda Lei da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Como que a entropia de um sistema se altera em cada um dos processos ?(a) Condensao de vapor de gua

    Desordem diminui Entropia diminui (S < 0)(b) Formao de cristais de sucrose a partir de uma soluo supersaturada

    Desordem diminui Entropia diminui (S < 0)(c) Aquecimento de gs hidrognio de 600C a 800C

    Desordem aumenta Entropia aumenta (S > 0)

    (d) Sublimao de gelo seco

    Desordem aumenta Entropia aumenta (S > 0)

    Entropia e calor

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    calor

    Quando um objecto absorve calor as molculas movem-se mais rapidamente e a entropia aumenta

    Num processo endotrmico o sistemaabsorve calor da vizinhana e a entropiada vizinhana diminui.

    Num processo exotrmico o sistemaliberta calor para a vizinhana e a entropiada vizinhana aumenta.

    Entropia e temperatura

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    O fornecimento de calor a um objecto frio provoca um maior aumento daentropia do que o fornecimento da mesma quantidade de calor a um objectoquente.

    frio

    quente

    Aumento da entropia

    Menor aumento da entropia

    Mais quente

    Ligeiramente mais quente

    calor

    calor

  • 66

    Entropia, calor e temperatura

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Sviz = qvizTvizComo fazer gelo ?

    H2O (s) H2O (l) H0 = 6.01 kJ mol-1a 5 C (278 K) ?

    H2O (s) H2O (l) S = 22.0 J K-1 mol-1

    Sviz =6010

    278= 21.6 J K-1 mol-1

    Suniv = Ssis + Sviz

    Suniv = 21.6 22.0 = - 0.4 J K-1 mol-1

    ou a -5 C (268 K) ?

    Sviz =6010

    268= 22.4 J K-1 mol-1

    Suniv = 22.4 22.0 = 0.4 J K-1 mol-1

    Suniv < 0 no espontneo Suniv > 0 espontneo

    Entropia e a segunda Lei da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    A energia potential do alpinista 1 e do alpinista 2 a mesma, apesar deles tomarem caminhosdiferentes.

    Funes de Estado so propriedades que so determinadas peloestado do sistema, independentemente do modo como esse estadofoi atingido.

    energia, entalpia, presso, volume, temperatura, entropia

    Leis da Termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Primeira Lei da Termodinmica

    A energia pode ser convertida de uma forma para outra mas nopode ser criada ou destruda.

    Segunda Lei da Termodinmica

    A entropia do universo aumenta espontneamente e permanececonstante num processo em equlibrio.

    Suniv = Ssis + Sviz > 0Processo espontneo :Suniv = Ssis + Sviz = 0Processo equilbrio :

    Variao da entropia num sistema

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    aA + bB cC + dD

    S0rea nS0(produtos)= mS0(reagentes)-

    A Entropia padro de reaco (S0 ) a variao de entropia parauma reaco realizada a 1 atm e 250C.

    rea

    Qual a variao da entropia padro na seguinte reaco a 250C? 2CO (g) + O2 (g) 2CO2 (g)

    S0(CO) = 197.9 J/Kmol

    S0(O2) = 205.0 J/Kmol

    S0(CO2) = 213.6 J/Kmol

    S0 rea = 2 x S0(CO2) [2 x S0(CO) + S0 (O2)] S0 rea = 427.2 [395.8 + 205.0] = -173.6 J/Kmol

    S0rea dS0(D)cS0(C)= [ + ] - bS0(B)aS0(A)[ + ]

  • 67

    Variao da entropia num sistema

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Quando so produzidos gases (ou consumidos)

    Se uma reaco produz mais molculas de gs do que aquelas queconsome, S0 > 0.

    Se o nmero total de molculas de gs diminui, S0 < 0. Se no h variao no nmero total de molculas gasosas, ento

    S0 pode ser positivo ou negativo MAS S0 dever ser um nmeropequeno.

    Qual o sinal da variao de entropia para a seguinte reaco?2Zn (s) + O2 (g) 2ZnO (s)

    O nmero total de molculas de gs diminui, S negativo.

    Variao da entropia da vizinhana

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Process ExotrmicoSsurr > 0

    Processo EndotrmicoSsurr < 0

    Terceira Lei da termodinmica

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Terceira Lei da termodinmica a entropia de uma substnciacristalina perfeita zero temperatura de zero absoluto.

    S = k ln W

    W = 1

    S = 0

    Energia livre de Gibbs

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Suniv = Ssis + Sviz > 0Processo espontneo :

    Suniv = Ssis + Sviz = 0Processo em equilbrio :

    Para um processo a temperatura constante:

    G = Hsys -TSsysEnergia livre de

    Gibbs (G)

    G < 0 A reaco espontnea na direco directa.G > 0 A reaco no espontnea tal como est escrita. A

    reaco espontnea na direco inversa.

    G = 0 A reaco est em equilbrio.

  • 68

    Energia livre de Gibbs

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    aA + bB cC + dDG0rea dG0 (D)fcG0 (C)f= [ + ] - bG0 (B)faG0 (A)f[ + ]G0rea nG0 (produtos)f= mG0 (reagentes)f-

    A energia livre padro de reaco (G0 ) a variao de energia livrepara uma reaco quando esta ocorre em condies de estado padro.

    rea

    Energia livre de formao padro (G0) a variao de energia livre que ocorrequando 1 mole de composto formado a partir dos seus elementos no seu estadopadro.

    f

    G0 de qualquer elemento na sua forma mais estvel zero.f

    Energia livre de Gibbs

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    2C6H6 (l) + 15O2 (g) 12CO2 (g) + 6H2O (l)

    G0rea nG0 (produtos)f= mG0 (reagentes)f-

    Qual a variao da energia livre padro para a seguinte reaco a 25 0C?

    G0rea 6G0 (H2O)f12G0 (CO2)f= [ + ] - 2G0 (C6H6)f[ ]G0rea = [ 12x394.4 + 6x237.2 ] [ 2x124.5 ] = -6405 kJ

    G0 = -6405 kJ espontneaA reaco espontnea a 25 0C?

    Energia livre de Gibbs

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    G = H - TSTemperatura e reaces qumicas espontneas

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

    H0 = 177.8 kJS0 = 160.5 J/KG0 = H0 TS0At 25 0C, G0 = 130.0 kJG0 = 0 a 835 0C

  • 69

    Energia livre de Gibbs e mudanas de fase

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    H2O (l) H2O (g)

    G0 = 0 = H0 TS0

    S = TH = 40.79 kJ373 K

    = 109 J/K Efficiency = X 100%Th - Tc

    Tc

    Chemistry In Action: The Efficiency of Heat Engines

    Energia livre de Gibbs e equilbrio

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    G = G0 + RT lnQR constante dos gases reais (8.314 J/Kmol)

    T temperatura absoluta (K)

    Q quociente de reaco No equilbrio

    G = 0 Q = K0 = G0 + RT lnKG0 = RT lnK

    Grficos de Energia livre de Gibbs vs extenso reaco

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

  • 70

    Energia livre de Gibbs e equilbrio

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    G0 = RT lnKEnergia livre de Gibbs e equilbrio

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    ATP + H2O + Alanina + Glicina ADP + H3PO4 + Alanilglicina

    Alanina + Glicina Alanilglicina

    G0 = +29 kJ

    G0 = -2 kJ

    K < 1

    K > 1

    Energia livre de Gibbs e equilbrio

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    Estrutura do ATP e do ADP nas suas formas ionizadas

    A termodinmica de um elstico de borracha

    Entropia, Energia livre e EquilEntropia, Energia livre e Equilbriobrio

    TS = H - GAlta Entropia Baixa Entropia

  • 71

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    Equilbrio e equilbrio qumico

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    Equilbrio um estado no qual no ocorrem mudanas observveiscom o passar do tempo.

    O equilbrio qumico atingido quando:

    As velocidades da reaco directa e inversa so iguais e

    As concentraes de reagentes e produtos permanecem constantes

    Equilbrio fsico

    H2O (l)Equilbrio qumico

    N2O4 (g)

    H2O (g)

    2NO2 (g)

    Equilbrio qumico

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    N2O4 (g) 2NO2 (g)

    incio NO2 incio N2O4 incio NO2 & N2O4

    equilbrio

    equilbrio

    equilbrio

    Constante de equilbrio

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    constante

  • 72

    Constante de equilbrio

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    N2O4 (g) 2NO2 (g) = 4.63 x 10-3K = [NO2]2

    [N2O4]

    aA + bB cC + dD

    K = [C]c[D]d

    [A]a[B]bLei da aco de massas

    K >> 1

    K

  • 73

    Equilbrio Homogneo

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    A constante de equilbrio Kp para a reaco:

    158 a 1000K. Qual a presso de equilbrio do O2 se PNO = 0.400 atm e PNO = 0.270 atm?

    2NO2 (g) 2NO (g) + O2 (g)

    Kp = 2PNO PO

    2

    PNO2 2

    PO2 = KpPNO2 2PNO

    2

    PO2 = 158 x (0.400)2/(0.270)2 = 347 atm

    Equilbrio Heterogneo

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    Equilbrio Heterogneo aplica-se em reaces onde reagentes e produtos se encontram em fases diferentes.

    CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

    Kc =[CaO][CO2]

    [CaCO3][CaCO3] = constant[CaO] = constant

    Kc = [CO2] = Kc x[CaCO3][CaO] Kp = PCO2

    As concentraes de slidos e lquidos puros no so includas naexpresso da constante de equilbrio.

    Equilbrio Heterogneo

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    PCO2 = Kp

    CaCO3 (s) CaO (s) + CO2 (g)

    PCO2 no depende da quantidade de CaCO3 ou CaO

    Equilbrio Heterogneo

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    Considere o seguinte equilbrio a 295 K:

    A presso parcial de cada gs 0.265 atm. Calcule Kp e Kc para a reaco

    NH4HS (s) NH3 (g) + H2S (g)

    Kp = PNH3 H2SP = 0.265 x 0.265 = 0.0702

    Kp = Kc(RT)n

    Kc = Kp(RT)-n

    n = 2 0 = 2 T = 295 KKc = 0.0702 x (0.0821 x 295)-2 = 1.20 x 10-4

  • 74

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    A + B C + D

    C + D E + F

    A + B E + F

    Kc =[C][D][A][B] Kc =

    [E][F][C][D]

    [E][F][A][B]Kc =

    KcKcKc

    Kc = KcKc x

    Se uma reaco puder ser expressa como a soma de duas ou maisreaces, a constante de equilbrio da reaco total dada peloproduto das consatntes de equilbrio das reaces individuais.

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    Quando a equao de uma reaco reversvel escrita na direcooposta a constante de equilbrio o recproco da constante de equilbrio original

    N2O4 (g) 2NO2 (g)

    = 4.63 x 10-3K = [NO2]2

    [N2O4]

    2NO2 (g) N2O4 (g)

    K = [N2O4][NO2]2

    = 1K = 216

    Acerca da escrita de constantes de equilbrio

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    As concentraes dos reagentes na fase condensada so expressasem M. na fase gasosa, as concentraes podem ser expressas em Mou atm.

    As concentraes de slidos puros, lquidos puros e solventes noaparecem nas expresses da constante de equilbrio.

    A constante de equilbrio uma quantidade adimensional.

    Quando se faz referncia ao valor de uma constante de equilbrio necessrio especificar a equao acertada e a temperatura.

    Se uma reaco poder ser expressa como a soma de duas ou maisreaces, a constante de equilbrio para o processo global dada peloproduto das constantes de equilbrio das reaces individuais.

    Cintica qumica e constantes de equilbrio

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    A + 2B AB2kdki

    velocidaded = kd [A][B]2

    velocidadei = ki [AB2]

    Equilbriovelocidaded = velocidadei

    kd [A][B]2 = ki [AB2]

    kdki

    [AB2][A][B]2

    = Kc =

  • 75

    Cintica qumica e constantes de equilbrio

    EquilEquilbrio Qubrio Qumico mico

    O quociente de rea