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Secretário de Imprensa FENTECT - Alexandre Takachi de Sá Clipping FENTECT 15/09/2011 Edição Nº 257 Página 1 CORREIOS - BRASIL FOLHA DE S. PAULO - SP Correios só negociam com fim da greve Trabalhadores, porém, prometem intensificar paralisação por um reajuste salarial maior que a estatal oferece Empresa suspende por prazo indeterminado entregas com horário programado, como o Sedex 10 e o Sedex Hoje Os Correios retiraram a sua proposta de reajuste salarial e afirmaram que só voltam a negociar com os grevistas após o retorno ao trabalho. Para o secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Simila- res), José Rivaldo da Silva, a decisão joga “mais gasolina” ao movimento. “Vamos massificar a greve e fazer com que eles [direção dos Correios] voltem a dialogar com a gente”, afirmou. Segundo a Fentect, todos os sindicatos aderiram ao movimento, exceto o da região de Uberaba (MG). Dos 45 mil carteiros na ativa, 70% estão parados, disse. Somente na cidade de São Paulo há 10 mil entregadores de cartas. Diferentemente da estimativa dos sindicatos que representam a categoria, a empresa afirmou que somente um terço dos funcionários aderiu à paralisação iniciada ontem em todo o país. A maior parte dos grevistas são carteiros, o que comprometeu as entregas -18 mil pararam em todos os Estados, segundo os Correios. A empresa suspendeu por tempo indeterminado os serviços com horário programado: o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque Coleta. No primeiro dia de greve, 17% da carga total atrasou. São entregues diariamente 35 milhões de objetos pelos Cor- reios. “Pedimos a compreensão da população”, disse o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira. Ele afirmou que o plano de contingência da empresa vai priorizar correspondências com prazos, como as faturas. “LIMITE” Atualmente trabalham nos Correios cerca de 110 mil pessoas em todos os Estados -o quadro que atua no dia a dia é um pouco menor, por causa de férias e licenças. Só de carteiros, há cerca de 45 mil. A diretoria dos Correios afirmou que a última proposta foi no “limite” da sua capacidade orçamentária. Até a sexta-feira passada, a empresa ofereceu um abono imediato de R$ 800 e um reajuste salarial de 6,87% (a inflação de 12 meses até julho, o mês-base para o cálculo) e mais um acréscimo linear de R$ 50 por mês a partir de janeiro. O vale- refeição passaria de R$ 23 para R$ 25. A proposta foi recusada. Os trabalhadores querem aumento linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição de 7,16% e mais 24,76% referentes a per- das desde 1994. O salário-piso é de R$ 807. O presidente dos Correios afirmou que vai descontar a falta dos grevistas durante a paralisação e que existe a possibilidade de ação judicial contra o movimento. Além da questão salarial, os grevistas se queixaram da falta de funcionários, o que sobrecarrega as empresas. A empresa disse que esse problema está sendo amenizado com novas contratações. No mês passado, 2.000 começaram a atuar em fun- ções administrativas. Os Correios afirmaram que 6.000 carteiros serão incorporados até o mês que vem. “Esperamos que a direção dos Correios resolva esse impasse”, disse o advogado das agências franqueadas, Marco Aurélio

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Secretário de Imprensa FENTECT - Alexandre Takachi de Sá

Clipping FENTECT 15/09/2011Edição Nº 257

Página 1

CORREIOS - BRASIL

FOLHA DE S. PAULO - SP

Correios só negociam com fim da greve

Trabalhadores, porém, prometem intensificar paralisação por um reajuste salarial maior que a estatal oferece

Empresa suspende por prazo indeterminado entregas com horário programado, como o Sedex 10 e o Sedex Hoje

Os Correios retiraram a sua proposta de reajuste salarial e afirmaram que só voltam a negociar com os grevistas após o retorno ao trabalho.

Para o secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Simila-res), José Rivaldo da Silva, a decisão joga “mais gasolina” ao movimento.

“Vamos massificar a greve e fazer com que eles [direção dos Correios] voltem a dialogar com a gente”, afirmou.

Segundo a Fentect, todos os sindicatos aderiram ao movimento, exceto o da região de Uberaba (MG). Dos 45 mil carteiros na ativa, 70% estão parados, disse. Somente na cidade de São Paulo há 10 mil entregadores de cartas.

Diferentemente da estimativa dos sindicatos que representam a categoria, a empresa afirmou que somente um terço dos funcionários aderiu à paralisação iniciada ontem em todo o país.

A maior parte dos grevistas são carteiros, o que comprometeu as entregas -18 mil pararam em todos os Estados, segundo os Correios.

A empresa suspendeu por tempo indeterminado os serviços com horário programado: o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque Coleta. No primeiro dia de greve, 17% da carga total atrasou. São entregues diariamente 35 milhões de objetos pelos Cor-reios.

“Pedimos a compreensão da população”, disse o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira. Ele afirmou que o plano de contingência da empresa vai priorizar correspondências com prazos, como as faturas.

“LIMITE”

Atualmente trabalham nos Correios cerca de 110 mil pessoas em todos os Estados -o quadro que atua no dia a dia é um pouco menor, por causa de férias e licenças. Só de carteiros, há cerca de 45 mil.

A diretoria dos Correios afirmou que a última proposta foi no “limite” da sua capacidade orçamentária.

Até a sexta-feira passada, a empresa ofereceu um abono imediato de R$ 800 e um reajuste salarial de 6,87% (a inflação de 12 meses até julho, o mês-base para o cálculo) e mais um acréscimo linear de R$ 50 por mês a partir de janeiro. O vale-refeição passaria de R$ 23 para R$ 25. A proposta foi recusada.

Os trabalhadores querem aumento linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição de 7,16% e mais 24,76% referentes a per-das desde 1994. O salário-piso é de R$ 807.

O presidente dos Correios afirmou que vai descontar a falta dos grevistas durante a paralisação e que existe a possibilidade de ação judicial contra o movimento.

Além da questão salarial, os grevistas se queixaram da falta de funcionários, o que sobrecarrega as empresas. A empresa disse que esse problema está sendo amenizado com novas contratações. No mês passado, 2.000 começaram a atuar em fun-ções administrativas. Os Correios afirmaram que 6.000 carteiros serão incorporados até o mês que vem.

“Esperamos que a direção dos Correios resolva esse impasse”, disse o advogado das agências franqueadas, Marco Aurélio

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de Carvalho.

O ESTADO DE S. PAULO - SP

Em greve, Correios suspendem três serviços

Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta estão suspensos enquanto durar a paralisação, que atinge 32% dos funcionários, segundo presidente da empresa

Após a deflagração de uma nova greve, os Correios decidiriam suspender temporariamente três serviços com hora marcada de entrega: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta. Segundo o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, 32% dos 109 mil empregados aderiram ao movimento grevista, o que vai provocar um crescente atraso na entrega de correspondências.

Segundo Pinheiro, enquanto a paralisação persistir, a negociação com os funcionários deverá permanecer suspensa, e os dias parados serão descontados.

Dos 35 milhões de objetos (cartas, encomendas, telegramas) entregues diariamente pelos Correios em todo o País, cerca de 5,3 milhões não chegaram ao local de destino ontem. “Entendemos que pode haver atrasos na entrega, isso deve acabar ocorrendo nos próximos dias”, disse Pinheiro. Os três serviços suspensos representam, juntos, 40 mil objetos entregues diariamente - 0,11% do total.

Um plano de contingência está sendo organizado pelas áreas operacionais para tornar viável o atendimento no menor espaço de tempo possível por meio da realocação de funcionários e pagamento de horas extras - a entrega de faturas será priorizada.

A paralisação é maior na parte operacional - carteiros e operadores - do que na área administrativa, informou Pinheiro. De acordo com o presidente dos Correios, 18 mil carteiros deixaram de ir ao serviço ontem, o que representaria 60% do efetivo esperado para trabalhar.

“A empresa está convencida de que fez o melhor possível para evitar a paralisação, já que estávamos negociando por pra-ticamente dois meses. Todos nós conhecemos as contenções de gastos definidas pelo governo federal (...) Estávamos no limite do nosso orçamento”, afirmou o presidente.

Os Correios ofereceram proposta que incluía R$ 800 de abono, reajuste de salário de 6,87%, vale cesta básica de R$ 140 e aumento linear de R$ 50 a partir de janeiro de 2012. Na terça-feira, 34 dos 35 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram a oferta.

Os funcionários reivindicam, entre outras coisas, aumento real de R$ 400, piso salarial de R$ 1.635, vale-refeição/alimen-tação de R$ 30 (os Correios ofereceram R$ 25) e “melhores condições de trabalho”.

VALOR ECONÔMICO -SP

Presidente dos Correios diz que só negocia se greve for encerrada

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou que a estatal só vai negociar reajustes salariais caso a greve dos tra-balhadores iniciada ontem seja encerrada. Ontem, segundo cálculos da ECT, cerca de 50 mil funcionários - de um total de 110 mil empregados da empresa - cruzaram os braços, embora os sindicatos afirmem que o número superou 80 mil pessoas.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect) informou que a greve não tem data para acabar. A para-lisação de ontem impediu a entrega de 5,3 milhões de encomendas.

Os trabalhadores pedem um piso salarial de três salários mínimos (R$ 1.635), vale-alimentação de R$ 30 por dia e vale-cesta de R$ 200. Com a paralisação, os Correios suspenderam os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta. Para minimizar os transtornos, deve entrar em operação um plano de contingência, com contratação de pessoal, realocação de empregados e horas-extras.

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Apesar da emergência da situação com seus funcionários, a greve em todo o país não é o único problema que a estatal tem pela frente. Ainda este mês deve ser dado o primeiro passo para tentar resolver o imbróglio jurídico entre os Correios e sua rede de lojas franqueadas. A ECT publicará o edital de licitação das franquias ainda em setembro, disse ao Valor o advogado da Abrapost, Marco Aurélio de Carvalho, que representa as franquias.

O documento é aguardado com expectativa pelas lojas, que têm prazo para resolver o impasse jurídico com a estatal. De acordo com o governo, existem 1.424 pontos de franquias postais no país, mas apenas 227 delas tiveram os processos de licitação completamente concluídos, com contratos já assinados. No ano passado, os Correios apresentaram um edital para licitar as lojas em situação irregular, mas os franqueados foram à Justiça contra a proposta, alegando que a intenção da ECT era aproveitar a situação para retirar parte dos serviços que prestam e reduzir comissões pagas aos franqueados.

No fim de 2010, o governo retirou a proposta do edital, decisão que, segundo a Abrapost, evitou um “colapso postal”. Em março, o Senado aprovou medida provisória que prorrogou os contratos até 30 de setembro de 2012.

“Acreditamos que há chances de ter as franquias devidamente contratadas até primeiro trimestre do ano que vem”, comen-tou Marco Aurélio de Carvalho.

A rede de franquias dos Correios, que detém 30 mil trabalhadores, vê com “preocupação” a paralisação dos funcionários da ECT e aguarda por um desfecho rápido da situação. “Recebemos essa notícia com apreensão porque, além de afetar a população de todo país, mexe diretamente com as operações dos franqueados, diz Carvalho.

As lojas franqueadas continuam trabalhando normalmente, mas seus serviços referem-se apenas às etapas de pré-postagem de cartas e encomendas. A entrega fica por conta por carteiros, que são funcionários públicos contratados diretamente pela ECT. “Essa situação atrapalha tudo, porque o serviço não é concluído. As franquias continuam operando, mas o consumidor tem que saber que sua encomenda não será entregue ao destino final.”

CORREIO BRAZILIENSE - DF

Correios entram em greve

A diretoria da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) retirou a proposta de reajuste salarial que apresentou aos seus trabalhadores em resposta à greve nacional deflagrada ontem. As negociações só serão retomadas após o retorno dos grevistas ao trabalho, avisou Wagner Pinheiro, presidente da estatal.

Segundo o balanço oficial da ECT, cruzaram os braços cerca de 35 mil funcionários, 32% de um total de 108 mil. A parali-sação se concentrou nos carteiros (foram 18 mil, 60% dos esperados ontem) e teve menor impacto nas áreas administrativas. Pinheiro ainda avalia se os Correios recorrerão à Justiça para interromper o movimento.

O presidente dos Correios garantiu que os serviços postais continuarão a ser oferecidos em todo o país, mas de forma pre-cária, podendo haver atrasos nos próximos dias. Por enquanto, apenas os serviços com hora marcada - Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta - estão suspensos. Pinheiro calculou que, por conta da greve, 17% do volume que deveria ser entregue ontem ficou parado. “Deixaram de ser entregues 5,3 milhões de objetos, de uma média diária de 35 milhões”, disse.

Segundo ele, a empresa tem um plano de contingência para operar com número menor de funcionários, redistribuindo pes-soal e fixando prioridades. Nesse sentido, entregas de documentos com prazo de vencimento, caso das faturas bancárias por exemplo, devem ser priorizadas. “Mas, se a greve continuar, é óbvio que as correspondências vão atrasar cada vez mais”, ressaltou.

Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) informou que considera insatisfatória a contraproposta da ECT e que, por isso, a greve por tempo indeterminado continua. A entidade exige aumento real de

R$ 400, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%, entre outras reivindicações. A estatal, por sua vez, pro-pôs reposição da inflação de 6,87% a partir de janeiro de 2012, abono salarial de R$ 800 e vale-alimentação de R$ 25, além de um “décimo-terceiro” desse benefício. Segundo Pinheiro, a proposta está “no limite das possibilidades do orçamento”.

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Novos funcionários

Os Correios devem chamar mais 7,2 mil concursados em novembro, que irão se somar aos 2 mil já chamados em maio passado, reafirmou ontem o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. Ele lembrou ainda que a ECT prevê um aumento de 3% além da inflação nos gastos com sua folha salarial em 2012. “Os grevistas têm de levar em conta esse reforço, além do fato de que treinar esse pessoal todo em poucos meses representa uma sobrecarga temporária de trabalho para a empresa”, acrescentou.

JORNAL DE BRASILIA - DF

Greve atrasa recebimentos

Três serviços de entrega com hora marcada estão suspensos temporariamente

Após a deflagração de uma nova greve, os Correios decidiriam suspender temporariamente três serviços com hora marcada de entrega: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta. Segundo o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, 32% dos 109 mil empregados do órgão aderiram ao movimento grevista, o que vai provocar um crescente atraso na entrega de correspon-dências.

Segundo Pinheiro, enquanto a paralisação persistir, a negociação com os funcionários deverá permanecer suspensa, e os dias parados serão descontados. Dos 35 milhões de objetos - entre cartas, encomendas e telegramas - entre - gues diariamen-te pelos Correios em todo o País, cerca de 5,3 milhões não chegaram ao local de destino hoje.

“Entendemos que pode haver atrasos na entrega, isso deve acabar ocorrendo nos próximos dias”, disse Pinheiro. Os três serviços suspensos representam, juntos, 40 mil objetos entregues diariamente - 0,11% do total. Um plano de contingência está sendo organizado pelas áreas operacionais para tornar viável o atendimento no menor espaço de tempo possível por meio da realocação de funcionários e pagamento de horas extras - a entrega de faturas será priorizada.

PARTE OPERACIONAL

A paralisação é maior na parte operacional - carteiros e operadores - do que na área administrativa, informou Pinheiro. De acordo com o presidente dos Correios, 18 mil carteiros deixaram de ir ao serviço ontem, o que representaria 60% do efetivo esperado para trabalhar.

“A empresa está convencida de que fez o melhor possível para evitar a paralisação, já que estávamos negociando por prati-camente dois meses. Todos nós conhecemos as contenções de gastos definidas pelo Governo Federal. Estávamos no limite do nosso orçamento”, afirmou o presidente.

Os Correios ofereceram R$ 800 de abono, reajuste de salário de 6,87%, vale cesta básica de R$ 140 e aumento linear de R$ 50 a partir de janeiro de 2012. Na última terça- feira, 34 dos 35 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram esta oferta.

Os funcionários reivindicam, entre outras coisas, aumento real de R$ 400, piso salarial de R$ 1.635, vale-refeição de R$ 30 - os Correios ofereceram R$ 25 - e “melhores condições de trabalho”.

Segundo os Correios, o órgão “vai trabalhar para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população, como contratação de recursos, realocação de pessoal e realização de horas extras”. A greve teve adesão integral dos trabalhadores em todo o País, segundo Saul Gomes da Cruz, integrante do Comando de Negociações da Fentect.

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A CIDADE - SP

Carteiros em greve fazem nova manifestação no Centro de Ribeirão

Sindicato faz assembleia nesta quinta-feira para decidir se a paralisação continuará nos próximos dias

Dezenas de carteiros em greve fizeram uma nova manifestação na manhã desta quinta-feira (15) pelas principais ruas da região central de Ribeirão Preto, para marcar o 2º dia de greve da categoria.

Segundo o diretor do sindicato, Valdemar Braga, de 39 anos, 70% dos 350 trabalhadores do setor estão parados em Ribeirão. “Nas outras cidades da região o nível de adesão chega a 50%”.

Os funcionários dos Correios pedem reajuste salarial e reposição da inflação de 7,16%. Além disso, os trabalhadores reivin-dicam reposição de perdas salariais dos anos de 1994 e 2002, que chegam a 24,76%.

Entre as reivindicações, estão ainda piso salarial de R$ 1.635 e aumento do valor do vale-refeição e do vale-cesta básica de R$ 200. A direção da ETC oferece apenas a reposição salarial.

Esta marcada para terminar as 12h uma assembleia geral da categoria em frente a agência central dos Correios, na rua Amé-rico Brasiliense, no Centro da cidade, para decidir se a paralisação continuará na sexta-feira (16).

BOM DIA SOROCABA

Estado de greve

Metalúrgicos paralisam fábricas, funcionários dos Correios interrompem atividades e vem mais por aí

Metalúrgicos param os serviços na Metalac e se manifestam pelo reajuste salarial de 10%: descontentes, eles ameaçam nova ação na segunda-feira Metalúrgicos param os serviços na Metalac e se manifestam pelo reajuste salarial de 10%: desconten-tes, eles ameaçam nova ação na segunda-feira

Cinco categorias estão em estado de greve em Sorocaba e isso pode afetar diretamente a população. Estão parados os fun-cionários dos Correios, médicos pediatras e trabalhadores do setor têxtil. Na próxima semana também ameaçam parar os metalúrgicos e os bancários. Enquanto isso, os serviços utilizados pelos cidadãos e prestados por esses funcionários ficarão parados.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região está mobilizando a categoria desde 1º de setembro. Nesta quarta-feira (14), os funcionários das fabricantes de autopeças Dana e Edsha cruzaram os braços. Já na Metalac, cerca de 200 trabalha-dores fizeram uma manifestação das 6h às 9h. A reivindicação é pelo reajuste salarial acima de 10%, mas a classe patronal oferece 8,5%. O piso é de R$ 1 mil.

Domingo, às 9h, na sede do sindicato, na rua Júlio Hanser, 140, Lageado, haverá assembleia para que a categoria debata as propostas. Se não forem votadas, os 44 mil metalúrgicos prometem entrar em greve a partir de segunda-feira.

O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) não quis se pronunciar sobre qual deve ser o prejuízo das indústrias caso a ameça se concretize.

Bancários / Os bancários também devem interromper os serviços a partir de quinta-feira da próxima semana. A categoria pede reajuste de 12,38%, sendo 5% de ganho real.

Na terça-feira haverá a rodada de negociação quando serão debatidos assuntos como emprego, saúde, segurança e remune-ração. Caso não sejam atendidos, os bancos estarão com as portas fechadas na quinta-feira.

Serviços simples e rotineiros, como o recebimento de boletos bancários não estarão disponíveis. O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região informa que há quatro mil trabalhadores nos 40 municípios que atende. Metade é de Sorocaba.

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No ano passado a paralisação durou 15 dias, gerando protestos de clientes que formavam longas filas principalmente em frente as agências da região central.

CORREIOS / Cerca de 50% dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos estão sem trabalhar desde nesta quarta-feira (14). A entrega de correspondência deve atrasar nos próximos dias. A carga horária da categoria é de oito horas diárias e o piso salarial é de R$ 807. São cerca de 300 carteiros em Sorocaba. A solicitação é aumento de R$ 400 e reposição da inflação em 7,16%.

Médicos / Os médicos pediatras que fazem parte de convênios não atenderão até esta sexta-feira (16). A mobilização é em prol da qualidade do atendimento médico por meio dos planos de saúde.

A Sociedade Médica de Sorocaba ressalta que atendimentos de urgência e emergência estão sendo prestados normalmente.

Têxteis / Outros 300 funcionários da Cianê, indústria têxtil, estão sem trabalhar há uma semana. O motivo é a falta de pa-gamento e de matéria-prima para produção.

Médicos param

Nos próximos dias, também aderem à greve os especialistas em cardiologia (16 a 19), ortopedia e traumatologia (19 e 20), pneumologia e tisiologia (21 a 23) e cirurgia plástica (28 a 30). Todos atendem por convênios.

Motivo

A intenção é ressaltar as condições de trabalho no sistema privado de saúde e a diferença nos reajustes dos valores das con-sultas com as mensalidades e faturamento do setor.

129%

é o lucro das operadoras em 7 anos

Pouco reajuste

Já as consultas tiveram alta de apenas 44%.

COLETIVO - DF

Cerca de 80% dos trabalhadores da cidade aderiram ao movimento, segundo o sindicato, por reajuste de salários

Teve início, na manhã de hoje, a greve geral dos servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), por tempo in-determinado, em todo o País. No Distrito Federal, a categoria é formada por seis mil funcionários e cerca de 80% dos trabalhadores do operacional (como carteiros e motoristas) aderiram à paralisação, de acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos, Empresas de Comunicações Postais, Telegráficas, Entrega de Documentos, Malo-tes, Encomendas e Similares (Sintect-DF). Uma assembleia foi realizada hoje e outra está agendada para ocorrer amanhã à tarde, em frente ao edifício sede dos Correios para definir os rumos do movimento paredista.

A presidente da entidade sindical, Amanda Gomes Corcino, informou que a categoria não tem aumento há dois anos - o piso é de R$ 807,00 - e que também não houve contratações de novos funcionários nesse período.

Por causa da sobrecarga de trabalho, os servidores querem que seja realizada a contratação dos aprovados em concurso realizado neste ano, uma vez que o quadro de funcionários não seria suficiente para atender satisfatoriamente à população. “As negociações com a direção dos CORREIOS começou há um mês e meio e não tivemos avanços. Eles nos ofereceram um aumento real de R$ 50,00”, afirmou a presidente, criticando a proposta da Empresa de Correios e Telégrafos de reajuste de 6,87%.

Posição da empresa

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Em nota, a direção da ECT informou que ofereceu todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012. “A ECT trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas-extras e trabalho nos finais de semana”, informou.

O GIRASSOL - PR

Correios de Tocantins divulgam resultados parciais da paralisação

Os Correios divulgam a situação atual da greve parcial no estado do Tocantins e seu plano de contingência para minimizar os efeitos da paralisação, reafirmando assim seu compromisso com a credibilidade das informações prestadas à população.

Serviços afetados - As entregas de objetos caracterizados como urgentes - sedex, telegramas e malotes - estão sendo efetu-adas dentro dos prazos. Em relação aos objetos simples, 90 mil sofrerão atrasos na entrega.

Atendimento - Do total de 145 unidades de atendimento, em apenas 12 unidades existem empregados que estão em greve, porém essas unidades não estão paradas, há empregados trabalhando.

Distribuição - Das quatro unidades de distribuição, todas estão funcionando.

Empregados - A maioria dos empregados não aderiu à greve. Do total de 650 empregados efetivos; 74 carteiros, 17 atenden-tes e 2 operadores de triagem e transbordo paralisaram suas atividades.

Plano de Contingência: Para amenizar o impacto da paralisação, os Correios do Tocantins já contrataram 47 trabalhadores como mão-de-obra temporária. Empregados da área administrativa e de unidades do interior do Estado foram remanejados para unidades com maior adesão de empregados à greve.

Acordo Coletivo - A ECT propôs, na última segunda-feira, uma nova proposta que contemplava um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa; porém essa proposta não foi aceita. Os Cor-reios ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012, mas apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada ontem.

A Diretoria Regional dos Correios de Tocantins coloca-se à disposição da imprensa para mais informações pelos telefones (63) 3215-8584/ (63) 8131-9068. Os veículos de comunicação também podem acompanhar as últimas notícias a respeito da paralisação nos endereços: http://www.correios.com.br/ e http://blog.correios.com.br/correios/

O GIRASSOL - TO

Correios de Tocantins divulgam resultados parciais da paralisação

Os Correios divulgam a situação atual da greve parcial no estado do Tocantins e seu plano de contingência para minimizar os efeitos da paralisação, reafirmando assim seu compromisso com a credibilidade das informações prestadas à população.

Serviços afetados - As entregas de objetos caracterizados como urgentes - sedex, telegramas e malotes - estão sendo efetu-adas dentro dos prazos. Em relação aos objetos simples, 90 mil sofrerão atrasos na entrega.

Atendimento - Do total de 145 unidades de atendimento, em apenas 12 unidades existem empregados que estão em greve, porém essas unidades não estão paradas, há empregados trabalhando.

Distribuição - Das quatro unidades de distribuição, todas estão funcionando.

Empregados - A maioria dos empregados não aderiu à greve. Do total de 650 empregados efetivos; 74 carteiros, 17 atenden-tes e 2 operadores de triagem e transbordo paralisaram suas atividades.

Plano de Contingência: Para amenizar o impacto da paralisação, os Correios do Tocantins já contrataram 47 trabalhadores

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como mão-de-obra temporária. Empregados da área administrativa e de unidades do interior do Estado foram remanejados para unidades com maior adesão de empregados à greve.

Acordo Coletivo - A ECT propôs, na última segunda-feira, uma nova proposta que contemplava um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa; porém essa proposta não foi aceita. Os Cor-reios ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012, mas apesar de todos os esforços da empresa, a paralisação foi deflagrada ontem.

AGÊNCIA BRASIL

Correios: greve tem adesão de 80% dos trabalhadores do setor de entregas no Paraná, diz sindicato

Curitiba - O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Paraná (Sintcom-PR), Sebastião Cruz, informou que a paralisação da categoria, iniciada ontem (14), já atinge 80% do pessoal que trabalha no centro de triagem e na entrega de correspondências. Segundo ele, em todo o estado, há 6,3 mil funcionários no total, sendo mil da área administrativa, que estão trabalhando normalmente. “Só que, sem triagem e carteiros, não há entregas e com isso acreditamos que cerca de 3 milhões de correspondências deixarão de ser entregues diariamente”, disse o diretor à Agência Brasil.

De acordo com Cruz, os trabalhadores em greve reivindicam uma melhor estruturação da empresa, a contratação de mais funcionários, equipamentos novos e condições de trabalho para garantir um atendimento adequado à população. Ele disse que a falta de funcionários faz com que os carteiros trabalhem esgotados pela pressão de manter o serviço em dia. “Estamos em greve contra o baixo salário. Enquanto em outras estatais o piso é acima de R$ 1,4 mil, aqui recebemos R$ 807.”

Hoje (15), pela manhã, os grevistas fazem passeata pelas principais ruas de Curitiba. Segundo a assessoria de comunicação dos Correios no Paraná, o percentual de empregados em greve totaliza 19,5% do efetivo. Em nota, a estatal lembra que o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, pediu ontem aos trabalhadores que encerrem a paralisação. Segundo ele, a retomada das negociações sobre o acordo coletivo está condicionada ao retorno às atividades e haverá desconto dos dias parados.

A nota destaca a proposta feita pela empresa na segunda-feira (12), que representa um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa. Com o início da paralisação, a proposta foi retirada.

Funcionários dos Correios de 24 estados entraram ontem em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumen-to salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país e pagamento de perdas salariais.

CORREIO DO POVO.COM.BR

Funcionários de Jaraguá do Sul aderem à greve nacional dos Correios

Movimentação pede por melhores condições de trabalho em Jaraguá. Reajuste salarial não é prioridade.

Desde a meia-noite da última quarta-feira, funcionários dos Correios em todo o país estão em greve. Em Jaraguá, dos cerca de 70 funcionários, 18 (25%) aderiram ao movimento. Na maioria dos municípios, a reivindicação é pelo reajuste salarial. A proposta da empresa era da reposição da inflação em 6,87%, mais abono salarial de R$ 800 e reajuste linear de R$ 50 a partir de janeiro de 2012. Mas, foi rejeitada pelos funcionários, que pediram 7,16% de reajuste medido pelo Índice de Custo de Vida (IVC) mais 24,76% de reposição de perdas acumuladas. Em Jaraguá, os carteiros reivindicam por melhores condições de trabalho. “É importante que a sociedade saiba que nossa questão não é o dinheiro, mas a qualidade do nosso trabalho”, comenta Ricardo de Vieira e Silva, carteiro há dez anos e representante do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no município.

O presidente do sindicato do Estado, Élio Samuel, explica que quase 60% dos funcionários catarinenses estão em greve.

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Segundo ele, em algumas cidades a adesão é total. Em Santa Catarina, a estatal tem quatro mil funcionários. No Brasil, são 110 mil. Outra queixa estadual e regional é quanto ao número de colaboradores. “Os Correios precisam de mais 800 con-tratações”, afirma. Segundo os sindicalistas, a greve não tem data para acabar. “Enquanto a empresa não fizer uma proposta decente, continuaremos”, diz Élio. O OCP procurou os Correios, mas até o fechamento da edição a empresa não havia se manifestado. Apenas informou que para as contas entregues em atraso pelos Correios, os juros não serão cobrados.

Empresa precisa se estruturar

Uma reportagem do OCP de 16 de março deste ano mostrou a reclamação dos moradores do bairro Vila Nova em relação ao atraso dos Correios na entrega de correspondências. “Pedimos por condições dignas de trabalho”, salienta Ricardo. De acordo com ele, as instalações não atendem à demanda operacional e os materiais como bicicletas, capacetes, entre outros, estão sucateados. “Queremos o melhor para empresa, colaboradores e sociedade”, completa.

G1

Trabalhadores dos Correios decidem manter greve em SP

Categoria reivindica aumento real de R$ 400 e piso salarial de R$ 1.635.

Empresa diz que trabalha para normalizar situação o mais rápido possível.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Similares de São Paulo (Sintect-SP) decidiram em assembleia realizada nesta quarta-feira (14) manter a greve iniciada na noite de terça (13). Além dos carteiros paulistas, trabalhadores de outros 23 es-tados também decidiram pela paralisação, segundo o diretor da Federação dos Trabalhadores dos Correios, José Gonçalves de Almeida.

Greve dos Correios não atrasa vistos dos EUA em SP, diz consulado

Trabalhadores dos Correios iniciam greve nesta quarta, diz sindicato

Greve dos Correios tem adesão de 32% dos funcionários, diz empresa

Trabalhadores dos Correios iniciam greve nesta quarta, diz sindicato

Em nota, o Sintect-SP afirmou que a greve começou “com muita força”. “O índice de paralisação em São Paulo é maior do que em outros movimentos similares, com a greve sendo realizada em setores de trabalho que historicamente não aderem.” O sindicato, porém, não informou o percentual de trabalhadores com os braços cruzados.

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, disse, em Brasília, que a greve tem a adesão de 32% dos 109 mil funcionários. Segundo ele, 17% das entregas diárias, ou 5,3 milhões de objetos, estão paradas. Ele afirmou, ainda, que as negociações com os servidores ocorrem há dois meses. Oliveira acrescentou que os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, que têm prazo para entrega, estão suspensos por tempo indeterminado.

A categoria reivindica aumento real de R$ 400, piso salarial de R$ 1.635 (hoje é de R$ 806), vale-alimentação de R$ 30 por dia e vale-cesta de R$ 200. Uma nova assembleia está marcada para ocorrer em São Paulo nesta quinta-feira (15).

CORREIOS

Os Correios divulgaram nota informando que “ofereceram todas as condições necessárias para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012”. A empresa afirmou que “trabalha para normalizar a situação o mais rápido possível e está adotando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas-extras” e trabalho nos fins de semana.

Durante a tarde, o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo informou que a greve não afeta a entrega de passaportes que estão com a representação americana na capital paulista. De acordo com o consulado, o serviço de Sedex será priorizado.

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JORNAL DO BRASIL

Correios: greve tem adesão de 80% dos trabalhadores do setor de entregas no Paraná

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Paraná (Sintcom-PR), Sebastião Cruz, informou que a paralisa-ção da categoria, iniciada ontem (14), já atinge 80% do pessoal que trabalha no centro de triagem e na entrega de corres-pondências. Segundo ele, em todo o estado, há 6,3 mil funcionários no total, sendo mil da área administrativa, que estão trabalhando normalmente.

“Só que, sem triagem e carteiros, não há entregas e com isso acreditamos que cerca de 3 milhões de correspondências dei-xarão de ser entregues diariamente”, disse o diretor à Agência Brasil.

De acordo com Cruz, os trabalhadores em greve reivindicam uma melhor estruturação da empresa, a contratação de mais funcionários, equipamentos novos e condições de trabalho para garantir um atendimento adequado à população. Ele disse que a falta de funcionários faz com que os carteiros trabalhem esgotados pela pressão de manter o serviço em dia. “Estamos em greve contra o baixo salário. Enquanto em outras estatais o piso é acima de R$ 1,4 mil, aqui recebemos R$ 807.”

Hoje (15), pela manhã, os grevistas fazem passeata pelas principais ruas de Curitiba. Segundo a assessoria de comunicação dos Correios no Paraná, o percentual de empregados em greve totaliza 19,5% do efetivo. Em nota, a estatal lembra que o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, pediu ontem aos trabalhadores que encerrem a paralisação. Segundo ele, a retomada das negociações sobre o acordo coletivo está condicionada ao retorno às atividades e haverá desconto dos dias parados.

A nota destaca a proposta feita pela empresa na segunda-feira (12), que representa um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa. Com o início da paralisação, a proposta foi retirada.

Funcionários dos Correios de 24 estados entraram ontem em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumen-to salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país e pagamento de perdas salariais.

REDE BOM DIA

Estado de greve

Metalúrgicos paralisam fábricas, funcionários dos Correios interrompem atividades e vem mais por aí

Colaboração/Adriane Souza Metalúrgicos param os serviços na Metalac e se manifestam pelo reajuste salarial de 10%: descontentes, eles ameaçam nova ação na segunda-feira Metalúrgicos param os serviços na Metalac e se manifestam pelo reajuste salarial de 10%: descontentes, eles ameaçam nova ação na segunda-feira

Cinco categorias estão em estado de greve em Sorocaba e isso pode afetar diretamente a população. Estão parados os fun-cionários dos Correios, médicos pediatras e trabalhadores do setor têxtil. Na próxima semana também ameaçam parar os metalúrgicos e os bancários. Enquanto isso, os serviços utilizados pelos cidadãos e prestados por esses funcionários ficarão parados.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região está mobilizando a categoria desde 1º de setembro. Nesta quarta-feira (14), os funcionários das fabricantes de autopeças Dana e Edsha cruzaram os braços. Já na Metalac, cerca de 200 trabalha-dores fizeram uma manifestação das 6h às 9h. A reivindicação é pelo reajuste salarial acima de 10%, mas a classe patronal oferece 8,5%. O piso é de R$ 1 mil.

Domingo, às 9h, na sede do sindicato, na rua Júlio Hanser, 140, Lageado, haverá assembleia para que a categoria debata as propostas. Se não forem votadas, os 44 mil metalúrgicos prometem entrar em greve a partir de segunda-feira.

O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) não quis se pronunciar sobre qual deve ser o prejuízo das indústrias

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caso a ameça se concretize.

Bancários / Os bancários também devem interromper os serviços a partir de quinta-feira da próxima semana. A categoria pede reajuste de 12,38%, sendo 5% de ganho real.

Na terça-feira haverá a rodada de negociação quando serão debatidos assuntos como emprego, saúde, segurança e remune-ração. Caso não sejam atendidos, os bancos estarão com as portas fechadas na quinta-feira.

Serviços simples e rotineiros, como o recebimento de boletos bancários não estarão disponíveis. O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região informa que há quatro mil trabalhadores nos 40 municípios que atende. Metade é de Sorocaba.

No ano passado a paralisação durou 15 dias, gerando protestos de clientes que formavam longas filas principalmente em frente as agências da região central.

CORREIOS / Cerca de 50% dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos estão sem trabalhar desde nesta quarta-feira (14). A entrega de correspondência deve atrasar nos próximos dias. A carga horária da categoria é de oito horas diárias e o piso salarial é de R$ 807. São cerca de 300 carteiros em Sorocaba. A solicitação é aumento de R$ 400 e reposição da inflação em 7,16%.

Médicos / Os médicos pediatras que fazem parte de convênios não atenderão até esta sexta-feira (16). A mobilização é em prol da qualidade do atendimento médico por meio dos planos de saúde.

A Sociedade Médica de Sorocaba ressalta que atendimentos de urgência e emergência estão sendo prestados normalmente.

Têxteis / Outros 300 funcionários da Cianê, indústria têxtil, estão sem trabalhar há uma semana. O motivo é a falta de pa-gamento e de matéria-prima para produção.

Médicos param

Nos próximos dias, também aderem à greve os especialistas em cardiologia (16 a 19), ortopedia e traumatologia (19 e 20), pneumologia e tisiologia (21 a 23) e cirurgia plástica (28 a 30). Todos atendem por convênios.

Motivo

A intenção é ressaltar as condições de trabalho no sistema privado de saúde e a diferença nos reajustes dos valores das con-sultas com as mensalidades e faturamento do setor.

129% é o lucro das operadoras em 7 anos

Pouco reajuste

Já as consultas tiveram alta de apenas 44%.

ESTV 1ª EDIÇÃO - TV GLOBO ES

Carteiros continuam em greve na Grande Vitória

A entrega de cartas parou, e apenas 30% dos funcionários trabalham. Em Vitória, funcionários realizam piquetes na avenida Leitão da Silva.

PARANÁ TV 1ª EDIÇÃO - TV GLOBO PR

Consumidor deve ficar atento a greve dos Correios

É preciso achar alternativas de se pagar as contas que costumam chegar pelas mãos dos carteiros.

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O GLOBO

Funcionários dos Correios param

BRASÍLIA e RIO. Os funcionários dos Correios decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica melhores salários, e um dos setores que deve ser afetado pela paralisação é o de distribuição de cartas e enco-mendas.

Os serviços de entrega rápida, como Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta, estão suspensos temporariamente. Se gundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a entrega de cartas e encomendas comuns continuará sendo feita, mas poderá haver atrasos.

De acordo com dados da empresa, até a tarde de ontem cerca de 32% dos 109 mil trabalhadores dos Correios aderiram à paralisação. Em alguns setores, no entanto, esse percentual chega a 40%.

Pinheiro afirmou que os funcionários em greve terão o ponto cortado. Ele avisou ainda que as negociações só serão retoma-das depois que os funcionários retornarem ao trabalho.

BRASIL ECONÔMICO

Paralisação dos Correios afeta serviços como Sedex-10

Mais de 30% dos 109 mil trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entraram em greve ontem por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento salarial de R$ 400, reajuste do vale-refeição e do vale-alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%. Serviços como Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta estão suspensos temporariamente.

DESTAK - DF

Correios: greve tem adesão de 32%

A greve dos Correios teve adesão de 32% dos 109 mil funcionários, segundo informou ontem o presidente da empresa, Wagner Pinheiro de Oliveira. Ele disse que 17% das entregas diárias (5,3 milhões de objetos) estão paradas. Os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, que têm prazo de entrega, foram suspensos. As cartas continuam a ser distribuídas, mas em ritmo lento.

Os funcionários entraram em greve ontem. Eles reivindicam aumento salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contra-tação de 21 mil trabalhadores e pagamento de perdas salariais.

A negociação ocorre há dois meses. A empresa ofereceu um abono de R$ 800 e aumento de R$50 para todos a partir de janeiro de 2012. Com a paralisação, proposta da empresa está suspensa.

Contas precisam ser pagas na data

Serviços com prazo de entrega, como Sedex 10 e Disque-Coleta, foram suspensos pela empresa

HOJE EM DIA - MG

Funcionários dos Correios entram em greve por tempo indeterminado

Os funcionários dos Correios entraram em greve nacional, por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira (14). Em Belo Horizonte, cerca de 150 pessoas se reuniram na Avenida Afonso Pena, em frente à Agência Central dos Correios, para

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reivindicar aumento salarial e protestar contra as atuais condições de trabalho.

Os manifestantes não interromperam o trânsito, mas chegaram a impedir a entrada de carros carregados com correspon-dências, como forma de protesto. A Polícia Militar esteve no local e tentou conter os ânimos dos trabalhadores que usavam faixas, apitos e um carro de som.

Atualmente, o piso salarial de um agente de correio correponde a R$ 807, um salário mínimo e meio. Dessa forma, eles pedem aumento salarial real de R$ 400, do vale-refeição/alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%, dentre outras reivindicações.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), os Correios ofereceram reposição da inflação de 6,87%, abono salarial de R$ 800 e vale alimentação de R$ 25.

Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Sinditect-MG), Irani Leandro, a paralisação ocorre por considerarem a contraproposta dos Correios insatisfatória às reivindicações. “Há um déficit de 35 mil pessoas que não foram contratadas por falta de concursos públicos”, disse a sindicalista.

Irani ainda chama atenção para a questão do achatamento de salário e lembra que antes de 1994, os trabalhadores dos Cor-reios ganhavam quatro salários mínimos.

Em nota, os Correios, informaram que a ECT “vai trabalhar para normalizar a situação o mais rápido possível e está ado-tando uma série de medidas que garantem o atendimento à população brasileira: contratação de recursos, realocação de pessoal, realização de horas extras e trabalho nos finais de semana.

Demissão em massa

Segundo Irani Leandro, uma das maiores preocupações dos trabalhadores dos Correios é em relação à privatização de toda parte operacional, o que significaria a demissão de 70 mil funcionários.

Essa reestruturação teria sido realizada, através da mudança no estatuto da empresa, dentro da medida provisória 5.32. Essa medida já teria sido aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado e, apenas, aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff.

“Temos conhecimento de que até 2014 toda a parte operacional será privatizada, o que significa milhares de pessoas na rua. E essas demissões já estão ocorrendo”, ressaltou a diretora do Sinditect-MG.

Condições de trabalho

Com gritos de “Abaixo à escravidão”, os manifestantes denunciaram as condições de trabalhos às quais estão sujeitos. De acordo com Irani Leandro, há três anos não há contratações através de concursos públicos. Ela conta que o mais recente foi realizado em 2007 e a última chamada foi neste ano. “O problema é que as 9 mil pessoas que eram para ser chamadas, não foram contratadas até hoje. Estamos trabalhando sobrecarregados”, contou.

Eles reclamam ainda da falta de seguranças nas agências, enfrentada principalmente pelas atendentes comerciais.

JORNAL BRASIL

ONU Mulheres e Correios homenageiam programa Viva Maria que está no ar há 30 anos

O Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação e os 30 anos do programa Viva Maria foram comemorados hoje (14) no Espaço Cultural da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Apresentado pela jornalista Mara Régia na Rádio Nacional, o Viva Maria divulga informações sobre os direitos das mulheres. Os Correios homenagearam o programa, lançando, em parceria com a ONU Mulheres e a EBC, um selo comemorativo.Um debate sobre a imagem da mulher na mídia completou a programação. Para a professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UNB) Tânia Montoro, o Brasil melhorou em termos de legislação sobre violência contra a mulher, mas ainda precisa avan-

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çar no que diz respeito às políticas e expressões culturais.Segundo a professora, a “dieta cultural” oferecida pelos meios de comunicação brasileiros nos fins de semana inclui “mulher melancia, suco, abacaxi”, com espaço apenas para as mais jovens. “Existe falta de respeito com a mulher mais idosa. Ela é bruxa, ela é feia, ela é gorda. Existe uma desqualificação do masculino para o feminino e do olhar da mídia, que é extremamente preconceituoso.”Para a jornalista Mara Régia, a comemoração do Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação deve servir como um marco de luta para as mulheres e a sociedade. Mara Régia critica a falta de respeito com que a mulher é mostrada, de modo geral, nos meios de comunicação. “Precisamos avançar muito mais. Tudo que tem a ver com comunicação tem a ver com poder. Não basta ter uma presidenta. Precisamos nos apoderar dos microfones da vida.”Ouvinte da Rádio Nacional, a dona-de-casa brasiliense Lúcia Vasconcelos Barbosa foi à festa dos 30 anos do Viva Maria, que considera muito importante em sua vida. “É tanta coisa que ela [Mara Régia] fala pra levantar o astral da gente. Às vezes, a gente está derrubadinha e aí levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”As comemorações continuam até o fim desta semana. Hoje, às 20h30, no teatro do Sesc do Setor Comercial Sul, haverá shows dos grupos Loucas de Pedra Lilás e Instituto Arcana de Brasília. Os 30 anos do programa Viva Maria e os 75 anos da Rádio Nacional serão o tema do programa Caminhos da Reportagem, que irá ao ar amanhã (15), às 22h30, na TV Brasil. Fonte:Agencia Brasil

TRIBUNA DE MINAS - MG

Painel

JOGO JOGADO A primeira etapa do jogo eleitoral já está chegando ao fim. O encurtamento dos prazos de filiação está levando à implementação de conversas intensas nos bastidores, sobretudo nos partidos que ainda não fecharam suas chapas. Alguns tentam, inclusive, cooptar quadros importantes de legendas adversárias, numa clara mudança de postura em relação ao pleito de 2008. A previsão é de que haja novidade na semana que vem. Outros partidos, por seu turno, buscam apoio de movimentos, inclusive religiosos, para qualificar seus projetos. Um deles, em reunião na noite de terça-feira, tratou não apenas dessa possibilidade, isto é, de agregar votos religiosos, mas também da candidatura própria à Prefeitura, sob o argu-mento de que as circunstâncias políticas mudaram. O prazo de filiação termina no dia 7 de outubro, mas até lá ainda haverá tempo para muitas articulações, já que, dentro das próprias legendas - e aí sem o risco do período de filiação -, ainda há acer-tos a fazer, principalmente para a disputa majoritária.Articulando O deputado Júlio Delgado tornou-se um dos interlocutores do PSB para obter votos para a deputada Ana Arraes - mãe do governador Eduardo Campos - na disputa para o Tribunal de Contas da União. Ele teria recebido em sua casa para almoço cerca de 20 deputados do PTB, entre eles Jovair Campos, que também disputa a indicação, e o governador de Pernambuco. Jovair saindo do páreo colocará a bancada trabalhista à dis-posição da candidatura da mãe do chefe do Executivo pernambucano.Alimentos A direção da Ceasa informou ao secretário municipal de Agropecuária e Abastecimento de Juiz de Fora, Airdem Gonçalves, e ao vereador Julio Gasparette (PMDB) que continua em fase de análise o pedido de cessão de um terreno, dentro da própria Central de Abastecimento, no Bairro Santa Cruz, para a construção do Banco de Alimentos. Eles voltaram otimistas de Belo Horizonte, mas sem data de confir-mação. Tão logo seja fechado o acordo, a direção da Ceasa virá à cidade para formalizar a parceria.Energia Presidente da Comissão de Minas e Energia, o deputado Luiz Fernando Farias, aproveitou a Marcha dos Prefeitos a Brasília para receber uma comitiva de prefeitos de Minas para tratar do fornecimento de energia e, principalmente, da transferência de ativos da iluminação pública para as prefeituras, decidida em resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os pre-feitos argumentam que a contrapartida implica na transferência de responsabilidades e nem todas as prefeituras têm meios de garantir os serviços de manutenção. Será feita uma audiência pública para tratar do caso.Rejeitou Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral rejeitou ontem uma representação contra os ex-candidatos a governador Hélio Costa (PMDB) e seu vice Patrus Ananias (PT), formulada pela coligação “Somos Minas Gerais”, formada por PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, PSDC, PMN, PSB e PSDB, sob o argumento de que, valendo-se da condição de ministro das Comunicações, Hélio teria utilizado recursos oficiais e a estrutura dos Correios na campanha. O Tribunal teve um entendimento diferente e mandou arquivar o caso.

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BAND

Funcionários dos Correios mantêm greve

Os funcionários dos Correios continuam em greve, nesta quinta-feira. A paralisação, que começou ontem, ocorre por tempo indeterminado para reivindicar melhores condições de trabalho.

Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia, a categoria pode cruzar os braços em mais 19 Estados.

De acordo com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), a ca-tegoria reivindica reposição da inflação de 7,16%, mas a proposta salarial apresentada pelo governo está abaixo, de 6,87%.

Os funcionários reivindicam o piso salarial para R$ 1.635 (atualmente, o valor mínimo é de R$ 807), além de abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir do ano que vem, vale-alimentação de R$ 25 e vale cesta de R$ 140. A expectativa da Fentect é que a adesão seja de 90%.

Contas

Com a greve, as contas de serviços e faturas do mês de setembro podem não chegar ou serem entregues com atraso. A Fe-deração Brasileira de Bancos informou que não haverá prorrogação dos prazos de vencimentos das cobranças não quitadas devido à paralisação.

A orientação para os consumidores é que identifiquem os pagamentos que devem ser feitos e procurem as concessionárias ou as empresas que emitiram os boletos para solicitar segundas vias dos documentos, verificar outras formas de receber as faturas, como por meio dos sites das empresas.

CLICABRASÍLIA

Empresas privadas de entregas já substituem Correios

A greve dos Correios deve continuar até, pelo menos, a próxima segunda-feira, quando serão realizadas as assembleias dos funcionários da estatal, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios. A paralisação, porém, só termina se a empresa negociar a reivindicação dos trabalhadores - piso salarial de 3,5 mínimos ou aumento real de R$ 400, entre outros benefícios. Já os Correios afirmam que só iniciam a negociação se os serviços forem retomados.

Enquanto isso, empresas privadas de entrega reforçam suas equipes e garantem que estão preparadas para receber um au-mento significativo nas encomendas por causa da greve da estatal. “Durante a última paralisação dos Correios, ocorrida em setembro de 2009, a DHL Express registrou aumento de 14% no envio de remessas expressas, incluindo operações domés-ticas e internacionais”, informou a companhia por meio de nota.

Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, 32% dos 109 mil empregados aderiram ao movimento, o que vai provocar um crescente atraso na entrega de correspondências. Ele insistiu que, enquanto durar a greve, a negociação ficará suspensa e os dias parados serão descontados. Dos 35 milhões de objetos (cartas, encomendas, telegramas) entregues dia-riamente pelos Correios, cerca de 5,3 milhões não chegaram ao destino na quarta-feira, primeiro dia de greve.

Os três serviços de entrega rápida suspensos na quarta-feira representam, juntos, 40 mil objetos por dia - ou 0,11% do total. Em alguns Estados, as agências também providenciaram a contratação de funcionários terceirizados para que as equipes não fiquem tão desfalcadas.

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FÁTIMA NEWS

Acusado de roubar agência dos Correios é transferido para Jateí

Joel dos Santos Barbosa foi transferido para Jateí

Foram transferidos na tarde desta quarta-feira cinco detentos da Cadeia Pública de Nova Andradina.

Os presos foram encaminhados para o presídio Luiz Pereira da Silva, em Jateí, depois de uma solicitação da direção da Cadeia à Justiça local.

Entre eles está Joel dos Santos Barbosa, ex-fugitivo e acusado de ser o autor de um roubo ocorrido na agência central dos Correios de Nova Andradina. Os demais detentos transferidos são Plínio Adriano da Silva, Wellington Nascimento Oliveira, José Batista da Silva e Rafael dos Santos.

FOLHA ONLINE

Greve dos Correios entra no 2º dia; consumidor deve ficar atento

Empresas que enviam as cobranças por correspondência postal não são obrigadas a descontar juros e multas por atraso no pagamento das faturas. Esse é o alerta que instituições que trabalham com a defesa do consumidor dão a respeito da greve nos Correios, que começou ontem.

Mesmo assim, a paralisação não isenta as empresas de responsabilidades com os consumidores.

As entidades de defesa do consumidor afirmam que é obrigação das empresas oferecerem outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor (internet, fax, sede da empresa, depósito bancário entre outras), devendo, ainda, divulgar ampla-mente as alternativas disponíveis.

Os órgãos recomendam aos consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas a entrarem em contato com a empresa, para solicitar outra opção para efetuar o pagamento, antes do vencimento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos e cancelamentos.

RESSARCIMENTO

As entidades afirmam, ainda, que os consumidores têm o direito de pleitear ressarcimento por eventuais prejuízos em ser-viços de entrega contratados nos Correios --como o Sedex--, caso haja atraso no recebimento. A reclamação deve ser feita em algum órgão de defesa do consumidor, inclusive podendo exigir, em Juizado Especial, indenização, para ressarcimento de prejuízo moral ou financeiro.

A recomendação para quem precisa enviar encomendas ou correspondência com urgência durante o período de paralisação dos Correios procure por serviços alternativos ou privados de entregas.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) observa ainda que o DDA (Débito Direto Autorizado, serviço bancário dis-ponível desde 2009) elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados.

A proposta salarial apresentada pelo governo federal incluía reajuste de 6,87% para repor a inflação do período, ganho real de R$ 50 a partir de janeiro para todos os trabalhadores, independentemente do salário, e abono de R$ 800, mas foi retirada.

A categoria reivindica aumento salarial linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição da inflação calculada em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994.

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Secretário de Imprensa FENTECT - Alexandre Takachi de Sá

Clipping FENTECT 15/09/2011Edição Nº 257

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G1

Correios deixam de entregar 5,3 milhões de encomendas

Os Correios deixaram de entregar 5,3 milhões de correspondências devido a paralisação iniciada hoje. Diariamente, a em-presa entrega cerca de 35 milhões de objetos.

A paralisação atinge, em média, 32% do efetivo total da empresa. Em alguns setores, o índice de adesão é de 40%. Por causa disso, os serviços SEDEX 10, SEDEX Hoje e Disque-Coleta foram suspensos por se tratar de entregas com horário marcado.

Os funcionários dos Correios reivindicam 7,16% de reajuste salarial, referente à inflação, reajuste dos vales refeição e ali-mentação e aumento real de R$ 400.

A estatal propôs aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa, mas a proposta foi retirada com o início da paralisação.

A empresa disse ter colocado em operação um plano de contingência, com a contratação de recursos, realocação de empre-gados e realização de horas extras, para minimizar os prejuízos à população.

G1

Greve dos Correios não justifica falta de pagamentos, alerta Procon do PR

Consumidores devem buscar alternativa para quitar débitos.

Funcionários dos Correios anunciaram greve na quarta-feira (14).

O Procon do Paraná informou que diante da paralisação dos funcionários dos Correios, os consumidores que não receberem boletos de cobrança deverão buscar alternativa para quitar as dívidas. Segundo o Procon, a população deve contatar o Ser-viço de Atendimento ao Consumidor (SAC) das empresas, porque, mesmo com a greve, o atraso no pagamento pode gerar multas e juros.

Greve dos Correios vai afetar mais de 1 milhão de pessoas no Paraná

Greve dos Correios tem adesão de 32% dos funcionários, diz empresa

Com a greve, os serviços de entrega dos Correios ficam suspensos. No Paraná, 80% dos 6,2 mil trabalhadores aderiram à paralisação e, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do estado (Sintcom), mais de um milhão de para-naenses devem ser afetados. A movimento também foi desencadeado em outro 23 estados brasileiros.

O órgão de defesa do consumidor destaca que o fornecedor deve disponibilizar ao cliente outras formas de pagamento, além do boleto bancário. Se o cliente tiver algum prejuízo em razão da não disponibilidade, pode procurar o Procon.

Sem cobrança

De acordo com o órgão, a emissão do boleto não pode ser cobrada, conforme norma do Banco Central (Resolução 3.693/09). A cobrança já era considerada ilegal pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), pois as despesas relacionadas ao pro-cessamento da fatura são de responsabilidade do fornecedor e não devem ser repassadas aos consumidores.

G1

Funcionários dos Correios fazem protesto em Belo Horizonte

Segundo sindicato, cerca de 900 pessoas participam de movimento.

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Secretário de Imprensa FENTECT - Alexandre Takachi de Sá

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BHTrans informou que manifestação não prejudica o trânsito.

Funcionários dos Correios participam de uma manifestação, nesta quinta-feira (15), em Belo Horizonte. A categoria protes-ta por um reajuste salarial de 74%, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG). Nesta terça-feira (13), servidores de todo o país iniciaram uma parali-sação.

O Sintect-MG informa que cerca de 900 pessoas participam do protesto em dois pontos da capital mineira. Segundo o Sintect-MG, cerca de 500 pessoas participam de uma passeata na Avenida Álvares Cabral e outros 400 manifestantes se reúnem em frente ao Centro de Distribuição, no Anel Rodoviário de BH. O sindicato informou ainda que a categoria vai se reunir na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na tarde desta quinta-feira (15).

De acordo com a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), por volta das 15h30, o movimento dos manifestantes não prejudica o trânsito da capital.

JB ONLINE - RJ

Trabalhadores dos Correios mantêm greve por tempo indeterminado

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) informou que manterá a greve até que suas reivindicações - reposição da inflação e aumento de R$400 - sejam atendidas. A direção dos Correios afirmou, nesta quinta-feira, que a greve tem a adesão de 30% dos funcionários. Representantes dos grevistas, porém, con-testam o número e garantem que 70% dos trabalhadores adeririam à paralisação, que começou na última quarta-feira (15).

Segundo a Fentect, a greve se fez necessária depois de mais de 40 dias de negociações com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), sem que chegassem a um acordo satisfatório para ambas as partes. Em um comunicado, os grevistas pediram que todos os sindicatos do Brasil participem da paralisação, que continuará por tempo indeterminado.

Nesta sexta-feira (16), os trabalhadores dos Correios cobrarão, em uma assembléia, suas reivindicações. A categoria sairá em caminhada pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia, a partir da Candelária, às 12h. O Sindicato vai disponi-bilizar transporte para todas as regiões do estado.

Os Correios afirmaram que foi posto em operação um plano de emergência e que só retomará as negociações depois que os funcionários voltarem ao trabalho.

MIDIAMAX - MS

PM prende assaltante de transporte coletivo em Campo Grande

Na noite desta quarta-feira (14), por volta das 21h30, a guarnição da 3º Companhia Área Central , 10-1776 (1º BPM), du-rante patrulhamento ostensivo/preventivo no centro da capital, impediu que um assaltante roubasse um motorista de ônibus que faz a linha 416 da Santa Carmélia.

De acordo com a polícia, o assalto acontecia na avenida Presidente Ernesto Geisel em frente a Agência dos Correios, o autor roubou o motorista e seguiu em fuga. Uma viatura da PM passava pelo local e o motorista deu sinal de luz, informou o ocorrido e deu a descrição do autor.

Os policiais realizaram uma ronda pela região, onde encontraram o autor, identificado apenas como Eziquiel, na rua Aqui-dauana esquina com rua Dom Aquino. Assim que percebeu que era a polícia, o autor jogou as células de dinheiro e um relógio digital no asfalto. Com ele os policiais acharam um pedaço de cano que era usado para simular uma arma de fogo.

O motorista do ônibus reconheceu o assaltante e o autor foi preso em flagrante e encaminhado para a Depac-Centro. A Po-lícia Militar avisa que está intensificando abordagens em transportes coletivos, devido ao crescente número de ocorrências dessa natureza.

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NE 10

Greve dos Correios não afetará entrega de contas de água e luz

Apesar de a greve dos Correios já ter ocasionado a não entrega de 5,3 milhões de correspondências nessa quarta-feira (15), a paralisação da empresa não deve causar transtornos quanto às entregas das contas da Companhia Pernambucana de Sane-amento (Compesa) nem da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).

De acordo com a assessoria de imprensa da Celpe, o processo de leitura dos medidores, bem como a entrega das faturas, é feito por uma empresa terceirizada, sendo assim, a paralisação dos Correios não deve causar transtornos na entrega das contas.

No caso da Compesa, a assessoria informou que os chamados leituristas, que fazem a medição dos hidrômetros, também são os responsáveis por entregar as contas de água.

O DIÁRIO ONLINE

Sedex é paralisado após um dia de greve dos Correios em Londrina

Após um dia de greve dos trabalhadores dos Correios em Londrina, os serviços de Sedex 10 e Sedex Hoje foram paralisados por impossibilidade de entrega. Na manhã desta quinta-feira (15), os funcionários continuaram fazendo suas manifestações e reuniram cerca de 100 pessoas para uma passeata no Calçadão de Londrina.

No final da manhã, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Cícero da Silva, explicou que os trabalhadores irão para o Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), na Rodovia Celso Garcia Cid, onde devem ficar até às 15h aguardando um posicionamento da empresa.

Silva avalia como positivo o início do movimento grevista. “Está muito bom, tranquilo. Na passeata, nós ganhamos o apoio da população que nos aplaudiu. Até agora as empresas ainda não se manifestaram. Ontem aconteceu uma coletiva com o presidente da empresa, ao invés de negociar com a gente, ele está ameaçando, dizendo que não negocia com grevista”, criticou.

De acordo com o diretor do sindicato, apesar dos Correios informarem que o serviço está normalizado, Sedex 10 e Sedex Hoje já foram paralisados. Além disso, cerca de 25% das correspondências de Londrina não estariam sendo entregues como deveriam.

A paralisação segue por tempo indeterminado, enquanto as reivindicações dos trabalhadores não forem aceitas.

Pauta da campanha salarial

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Londrina e Região reivindica reajuste de 7,32%, além de incremento do vale-refeição de R$ 23 para R$ 30 e da cesta básica de R$ 130 para R$ 300.

Os funcionários ainda pedem que seja fixado o valor para o piso da categoria em R$ 1.632. Atualmente, o salário pago gira em torno de R$ 800 e as empresas ofereceram reajuste de R$ 6,87%, valor abaixo do índice inflacionário do ano que foi de R$ 7,26%.

Na questão dos benefícios adicionais, o patronato ofereceu vale-refeição no valor de R$ 25 e a cesta de R$ 140.

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OLHAR DIRETO

ONU Mulheres e Correios homenageiam programa Viva Maria que está no ar há 30 anos

Agência Brasil PublicidadeBrasília – O Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação e os 30 anos do programa Viva Maria foram comemorados hoje (14) no Espaço Cultural da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Apresentado pela jornalista Mara Régia na Rádio Nacional, o Viva Maria divulga informações sobre os direitos das mulheres. Os Correios homenagearam o programa, lançando, em parceria com a ONU Mulheres e a EBC, um selo comemorativo.Um debate sobre a imagem da mulher na mídia completou a programação. Para a professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UNB) Tânia Montoro, o Brasil melhorou em termos de legislação sobre violência contra a mulher, mas ainda precisa avançar no que diz respeito às políticas e expressões culturais.Segundo a pro-fessora, a “dieta cultural” oferecida pelos meios de comunicação brasileiros nos fins de semana inclui “mulher melancia, suco, abacaxi”, com espaço apenas para as mais jovens. “Existe falta de respeito com a mulher mais idosa. Ela é bruxa, ela é feia, ela é gorda. Existe uma desqualificação do masculino para o feminino e do olhar da mídia, que é extremamente preconceituoso.”Para a jornalista Mara Régia, a comemoração do Dia Latino-Americano da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação deve servir como um marco de luta para as mulheres e a sociedade. Mara Régia critica a falta de respeito com que a mulher é mostrada, de modo geral, nos meios de comunicação. “Precisamos avançar muito mais. Tudo que tem a ver com comunicação tem a ver com poder. Não basta ter uma presidenta. Precisamos nos apoderar dos microfones da vida.”Ouvinte da Rádio Nacional, a dona-de-casa brasiliense Lúcia Vasconcelos Barbosa foi à festa dos 30 anos do Viva Maria, que considera muito importante em sua vida. “É tanta coisa que ela [Mara Régia] fala pra levantar o astral da gente. Às vezes, a gente está derrubadinha e aí levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”As comemorações continuam até o fim desta semana. Hoje, às 20h30, no teatro do Sesc do Setor Comercial Sul, haverá shows dos grupos Loucas de Pedra Lilás e Instituto Arcana de Brasília. Os 30 anos do programa Viva Maria e os 75 anos da Rádio Nacional serão o tema do programa Caminhos da Reportagem, que irá ao ar amanhã (15), às 22h30, na TV Brasil.

R7

Greve dos funcionários dos Correios paralisa o setor de distribuição no Rio pa-ralisa o setor de distribuição no Rio

Empresa vai contratar temporários para que área volte a funcionar

A greve dos funcionários dos Correios entrou no segundo dia nesta quinta-feira (15) e afeta a distribuição de correspondên-cias no Estado do Rio de Janeiro. A direção da empresa informou que está providenciando a contratação de mão de obra temporária para garantir o funcionamento do setor.

De acordo com a estatal a adesão à greve no Rio de Janeiro é de 35%. Segundo o diretor de comunicação dos Sintct/RJ (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Rio), Marcos Santáguida, os números são maiores. Ele informou que 80% da categoria está parada no Estado.

A mobilização nas agências é a menor, por isso a empresa assegurou que os serviços prestados pelas lojas, como BANCO POSTAL, pagamento de contas, postagem e recebimento de objetos postais estão funcionando normalmente. Mas Santá-guida lembrou que as entregas não estão sendo feitas.

- Algumas agências podem até funcionar, mas as encomendas não estão sendo entregues. Estamos articulando para que as agências que tiverem que abrir não funcionem.

A empresa suspendeu os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-coleta.

As reivindicações

O sindicalista disse que além da questão salarial, a categoria também reivindica a contratação de novos funcionários.

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- Não é só a questão salarial, mas há cinco anos que não se contrata. A população já esta insatisfeita com nosso serviço. Pessoas se aposentam, pedem demissão e não há reposição.

Ele acrescentou que mesmo com a contratação dos aprovados no concurso do início do ano, o que está previsto é insufi-ciente.

- São 8.000 vagas para todo o Brasil, para o Rio de Janeiro seriam 800, mas aqui são necessários pelo menos 2.000 novos trabalhadores, 1.500 para o setor operacional e 500 para o administrativo.

Os funcionários dos Correios revindicam um piso salarial de R$ 1.635, com reposição da inflação de 7,16%, além do pa-gamento das perdas salarias de 1994 e 2002 , de 24,7%, e do aumento do vale-alimentação e do vale-cesta para R$ 200.

BAND NEWS FM

Greve nos Correios já atrasa mais de cinco milhões de encomendas

Funcionários dos Correios continuam em greve por tempo indeterminado para reinvindicar melhores condições de trabalho. A paralisação começou ontem e afeta serviços como entrega de sedex e já prejudicou mais de cinco milhões de encomendas.

CBN

Funcionários dos Correios decidem manter greve

Os funcionários dos Correios decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A paralisação afeta a entrega de mais de 6 milhões de correspondências em todo o país. Os grevistas vão realizar uma passeata amanhã, com concentração na Can-delária, no centro do Rio de Janeiro.

CBN

Trabalhadores dos Correios realizam assembleia hoje

As equipes de triagem e distribuição dos Correios priorizam a entrega de documentos urgentes e boletos com data de venci-mento para diminuir os transtornos decorrentes da greve. Segundo o comando de greve, 70 mil funcionários estão de braços cruzados. Mas, a Empresa informou que 30 mil trabalhadores aderiram à paralisação. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, alega que a contraproposta chegou ao limite do orçamento da Empresa diante da contenção de gastos do governo federal. Hoje tem assembleia da categoria para decidir os rumos do movimento.

CBN

ECT diz que não vai negociar com grevistas

Os funcionários dos Correios decidiram, hoje, manter a greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores pedem um au-mento real de R$ 400 com um piso salarial de R$ 1.635 e um aumento no vale alimentação para R$ 30 por dia. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Ronaldo Martins, acredita que a negociação com a presidência da empresa está longe de acontecer. A diretoria da Empresa de Correios e Telégrafos(ECT) informou que não vai negociar com os grevistas. A Federação Brasileira de Bancos alertou que não vão ser prorrogados os prazos de vencimentos de contas em função paralisação.

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CBN

Funcionários dos Correios continuam em greve

Os funcionários dos Correios decidiram em assembleia continuar com a greve da categoria. Ontem, 5,3 milhões de enco-mendas não foram entregues por causa da paralisação.

JOVEM PAN

Greve dos Correios não deve afetar beneficiários do INSS

A superintendente dos Correios em São Paulo, Dulcina Golgato, avaliou que a greve não deve afetar a entrega de cartas do INSS a aposentados e pensionistas.

JOVEM PAN

Greve de funcionários dos Correios entra no segundo dia

A greve dos funcionários dos Correios entra no segundo dia e já prejudica serviços à população. A entrega de correspondên-cia está comprometida, principalmente o Sedex 10 e Sedex hoje, sem contar mercadorias compradas pela internet.

JOVEM PAN

Presidente dos Correios diz que sem volta ao trabalho não há negociação

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, pediu desculpas à população pela greve e disse que não haverá negociação se os funcionários da empresa não voltarem ao trabalho. Segundo Wagner Oliveira, é impossível atender o re-ajuste pedido pelos grevistas: 30%. Ele lembrou que no início deste ano foram oferecidos 6,87% de reajuste pela inflação, mais R$50 lineares e mais abono de R$800,00 porém a categoria não aceitou.

JOVEM PAN

Correios vão cortar ponto dos funcionários em greve

Os Correios retirou a proposta de 13% de reajuste salarial e vai cortar o ponto dos grevistas. Os funcionários pedem um rea-juste de 7,16%, e mais 24,76% de perdas acumuladas desde 94. Os usuários estão sendo informados sobre possíveis atrasos.

NACIONAL

Correios suspendem serviços de entrega rápida de correspondência por causa da greve

Os serviços de entrega rápida dos Correios, como Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta, estão suspensos temporariamente por causa da greve dos funcionários da estatal, que começou nesta quarta-feira. A entrega de cartas e encomendas comuns continuará sendo feita, mas poderá haver atrasos.

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JORNAL NACIONAL - TV GLOBO

Greve nos Correios prejudica serviços de entrega

A direção dos Correios informou que a greve, iniciada na quinta-feira (14) tem a adesão de 30% dos funcionários e que alguns serviços de entrega estão suspensos. Os grevistas pedem reposição da inflação e aumento de R$ 400.

RECORD

Greve dos Correios entra no segundo dia em todo o país.

Cerca de 5 milhões dos 35 milhões de cartas, encomendas e telegramas, não foram entregues nesta terça-feira (14). Quem tem contas a pagar e ainda não recebeu os boletos precisa arrumar a segunda via para não pagar multa.

REDE TV!

Correios deixam de entregar 5 milhões de correspondências

A greve dos Correios continua, e entra no segundo dia de paralisação.

As entregas ainda serão feitas, mas algumas com atrasos, e serviços de entrega rápida como o Sedex estão temporariamente suspensos, afirma o presidente dos Correios

RJTV 1ª EDIÇÃO - TV GLOBO

Greve dos Correios atrapalha distribuição do Riocard Rock in Rio

Os funcionários dos Correios seguem em greve. Eles pedem a reposição da inflação e um aumento de R$ 400. Por conta disso, muitos espectadores não receberam o cartão Riocard do Rock in Rio.

SPTV 1ª EDIÇÃO - TV GLOBO

Serviços de entrega rápida dos Correios estão suspensos temporariamente

Os consumidores devem ficar atentos porque contas de água, luz, telefone e outras podem chegar atrasadas. Segundo o Procon, as empresas que enviam as cobranças por correspondência são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento ao consumidor.

TV BRASIL

Greve paralisa 17% das entregas diárias dos Correios.

Os serviços de Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, que tem prazo para entrega, estão suspensos. O presidente dos Cor-reios disse que a greve tem adesão de 32% dos 109 mil funcionários.

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TV TEM

Greve nos Correios pode afetar a população que depende do serviço

Quanto ao pagamento de contas, os bancos já avisaram que não será prorrogado o prazo por causa da greve. Com a greve dos Correios, quem aguarda pelo recebimento de boletos bancários precisa ligar para a empresa e negociar outra maneira para fazer o pagamento. Os bancos já avisaram que não será prorrogado o prazo por causa da greve. Davina está preocu-pada. A consultora envia produtos pelos Correios para as revendedoras que trabalham em outros estados. Ela teme que a greve se estenda demais e acabe prejudicando o atendimento aos clientes. A paralisação começou na quarta e afeta a dis-tribuição de correspondências e encomendas. Os grevistas reivindicam aumento salarial de R$400,00, reajuste no valor do vale-refeição, além da contratação de 21 mil trabalhadores em todo país e o pagamento de perdas salariais.As negociações entre a direção dos Correios e os servidores vêm sendo feita há 2 meses. José diz que a demora nas entregas também vem ocorrendo há algumas semanas. Por conta da greve a federação dos bancos já informou que não haverá prorrogação de prazos para o pagamento de boletos não recebidos. Para o Procon, as empresas não são obrigadas a descontar os juros pela falta de pagamento. Em nota, a presidência dos Correios informou que a entrega de cartas e encomendas está sendo feita diariamente, mas com atraso. E que as negociações com o sindicato só serão retomadas depois que a paralisação terminar, com desconto em salário sobre os dias parados. A empresa informou ainda que até novembro, 8 mil funcionários aprovados no último concurso serão chamados para trabalhar.