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CLIPPING DO IBRAC 2011 Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional N.º 18 01 a 08 de maio de 2011 EVENTOS IBRAC 2011 ......................................................................................................................................... 2 1º CAFÉ DA MANHÃ DE RELAÇÕES DE CONSUMO 2011 ....................................................................... 2 Convidada: Dra. Juliana Pereira da Silva, Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor DPDC/SDE-MJ. ................................................................................................................................................ 2 IBRAC/ABA - ANTITRUST IN THE AMERICAS CONFERENCE ................................................................. 3 Data: 16 e 17 de junho de 2011 Rio de Janeiro RJ ......................................................................................... 3 INSCRIÇÕES: www.abanet.org/antitrust/brazil2011 ........................................................................................... 3 4º SEMINÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO DE BELO HORIZONTE ........................................................... 8 22/9/2011 Belo Horizonte/MG - UFMG ........................................................................................................... 8 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 02 de maio DE 2011 .................................................................................... 8 SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ...................................................................................................... 8 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ................................................................................................................... 8 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 03 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 8 SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ...................................................................................................... 8 DESPACHO DO SECRETÁRIO ..................................................................................................................... 8 DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL .................................................................................................. 8 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 04 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 9 NENHUM MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA ......................................................................................... 9 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 05 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 9 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ....................................................................... 9 ATA EXTRAORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 42, DE 4 DE MAIO DE 2011 ................................... 9 ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 634, DE 4 DE MAIO DE 2011 .............................................. 9 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 06 DE MAIO DE 2011 ............................................................................. 11 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ..................................................................... 11 ATA DA 490ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO REALIZADA EM 4 DE MAIO DE 2011 ...... 11 DESPACHOS DO PRESIDENTE .................................................................................................................. 16 SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO .................................................................................................... 17 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ................................................................................................................. 17 DESPACHO DA DIRETORA ............................................................................................................................ 19 DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL ............................................................................................ 19 O ESTADO DE SÃO PAULO DE 02 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 19 Cade realiza na quarta reunião com quórum completo........................................................................................ 19 JBS tentará reverter no Cade recomendação sobre Bertin................................................................................... 20 'Vamos precisar de 100 novos funcionários'........................................................................................................ 21 VALOR ECONÔMICO DE 02 DE MAIO DE 2011 .......................................................................................... 22 SDE quer investigar de novo concentração de frigoríficos ................................................................................. 22 FOLHA DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011....................................................................................... 23 Cade aprova compra do PanAmericano pelo BTG Pactual ................................................................................. 23 UE aprova fusão de brasileiras em 'gigante' do suco de laranja .......................................................................... 23 C13 rasga acordo com RedeTV! e diz que Brasileiro é da Globo ....................................................................... 24 O ESTADO DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 24 Cade aprova compra do Panamericano pelo BTG Pactual .................................................................................. 24 Ministro da Justiça destaca importância do Cade para o País ............................................................................. 25 Cade aprova acordo entre Usiminas e MMX ...................................................................................................... 25 UE aprova fusão das brasileiras Citrovita e Citrosuco ........................................................................................ 26 VALOR ECONÔMICO DE 04 DE MAIO DE 2011 .......................................................................................... 26 Chinesa CPIC entra no segmento de fibra de vidro no Brasil ............................................................................. 26 O ESTADO DE SÃO PAULO DE 05 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 27 Anatel aprova compra da TVA pela Telefônica .................................................................................................. 27 Cutrale desiste de tentar acordo sobre cartel no Cade ......................................................................................... 27 Órgão vê primeira decisão de veto ser cumprida até o fim ................................................................................. 28

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CLIPPING DO IBRAC 2011 Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional

N.º 18 01 a 08 de maio de 2011

EVENTOS IBRAC 2011 ......................................................................................................................................... 2

1º CAFÉ DA MANHÃ DE RELAÇÕES DE CONSUMO – 2011 ....................................................................... 2 Convidada: Dra. Juliana Pereira da Silva, Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor –

DPDC/SDE-MJ. ................................................................................................................................................ 2 IBRAC/ABA - ANTITRUST IN THE AMERICAS CONFERENCE ................................................................. 3

Data: 16 e 17 de junho de 2011 – Rio de Janeiro RJ ......................................................................................... 3 INSCRIÇÕES: www.abanet.org/antitrust/brazil2011 ........................................................................................... 3 4º SEMINÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO DE BELO HORIZONTE ........................................................... 8

22/9/2011 Belo Horizonte/MG - UFMG ........................................................................................................... 8

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 02 de maio DE 2011 .................................................................................... 8

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ...................................................................................................... 8 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ................................................................................................................... 8

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 03 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 8

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO ...................................................................................................... 8 DESPACHO DO SECRETÁRIO ..................................................................................................................... 8

DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL .................................................................................................. 8

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 04 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 9

NENHUM MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA ......................................................................................... 9

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 05 DE MAIO DE 2011 ............................................................................... 9

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ....................................................................... 9 ATA EXTRAORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 42, DE 4 DE MAIO DE 2011 ................................... 9 ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 634, DE 4 DE MAIO DE 2011 .............................................. 9

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 06 DE MAIO DE 2011 ............................................................................. 11

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ..................................................................... 11 ATA DA 490ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO REALIZADA EM 4 DE MAIO DE 2011 ...... 11 DESPACHOS DO PRESIDENTE .................................................................................................................. 16

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO .................................................................................................... 17 DESPACHOS DO SECRETÁRIO ................................................................................................................. 17

DESPACHO DA DIRETORA ............................................................................................................................ 19 DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL ............................................................................................ 19

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 02 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 19

Cade realiza na quarta reunião com quórum completo........................................................................................ 19 JBS tentará reverter no Cade recomendação sobre Bertin ................................................................................... 20 'Vamos precisar de 100 novos funcionários'........................................................................................................ 21

VALOR ECONÔMICO DE 02 DE MAIO DE 2011 .......................................................................................... 22

SDE quer investigar de novo concentração de frigoríficos ................................................................................. 22

FOLHA DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011 ....................................................................................... 23

Cade aprova compra do PanAmericano pelo BTG Pactual ................................................................................. 23 UE aprova fusão de brasileiras em 'gigante' do suco de laranja .......................................................................... 23 C13 rasga acordo com RedeTV! e diz que Brasileiro é da Globo ....................................................................... 24

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 24

Cade aprova compra do Panamericano pelo BTG Pactual .................................................................................. 24 Ministro da Justiça destaca importância do Cade para o País ............................................................................. 25 Cade aprova acordo entre Usiminas e MMX ...................................................................................................... 25 UE aprova fusão das brasileiras Citrovita e Citrosuco ........................................................................................ 26

VALOR ECONÔMICO DE 04 DE MAIO DE 2011 .......................................................................................... 26

Chinesa CPIC entra no segmento de fibra de vidro no Brasil ............................................................................. 26

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 05 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 27

Anatel aprova compra da TVA pela Telefônica .................................................................................................. 27 Cutrale desiste de tentar acordo sobre cartel no Cade ......................................................................................... 27 Órgão vê primeira decisão de veto ser cumprida até o fim ................................................................................. 28

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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VALOR ECONÔMICO DE 05 DE MAIO DE 2011 .......................................................................................... 28

Anatel aprova ato de concentração de Telefônica e Grupo Abril ........................................................................ 28 Cade aprova compra do Panamericano pelo BTG Pactual .................................................................................. 28 SDE investigará abuso de montadoras ................................................................................................................ 29 Cade aprova venda de fábrica para chinesa CPIC ............................................................................................... 29 Cade aprova compra de banco ............................................................................................................................. 30 UE aprova fusão de Citrosuco e Citrovita ........................................................................................................... 30 Ministro garante que Cade ficará livre de pressões políticas ............................................................................... 30 BRF - Brasil Foods declara independência ......................................................................................................... 31

FOLHA DE SÃO PAULO DE 06 DE MAIO DE 2011 ....................................................................................... 32

Mercado de saúde animal deverá crescer até 12% em 2011, estima Pfizer ......................................................... 32

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 06 DE MAIO DE 2011 ................................................................................ 32

Anatel venderá licenças de banda larga sem fio .................................................................................................. 32

O GLOBO DE 06 DE MAIO DE 2011 ................................................................................................................. 33

Intervenções de alto risco .................................................................................................................................... 33

ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVO .......................................................................................................... 35

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 06/2009 (PL Nº 3937/2004) .................................................................. 35 PROJETO DE LEI Nº 2731/2008 (PLS 75/2005) ............................................................................................... 35 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 265/2007 ....................................................................................... 35 PARECER Nº , DE 2010 Da COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA .................................... 37 TABELA COMPARATIVA - PLC Nº. 06/2009

* ............................................................................................... 41

EVENTOS IBRAC 2011

1º CAFÉ DA MANHÃ DE RELAÇÕES DE CONSUMO – 2011

Convidada: Dra. Juliana Pereira da Silva, Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor –

DPDC/SDE-MJ.

Data: 19.05.2011 (quinta-feira)

Horário: 9:30 – 12:00

Local: Hotel Renaissance - Sala Itatiaia - Alameda Santos, 2.233 Jardim Paulista, São Paulo – SP

Inscrições pelo : www.ibrac.org.br

(vagas limitadas)

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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IBRAC/ABA - ANTITRUST IN THE AMERICAS CONFERENCE

Data: 16 e 17 de junho de 2011 – Rio de Janeiro RJ

Date: June 16 — 17 2011

Location: JW Marriott Hotel Rio de Janeiro Avenida Atlantica 2600 Copacabana

Rio de Janeiro, RJ

INSCRIÇÕES: WWW.ABANET.ORG/ANTITRUST/BRAZIL2011

Thursday, June 16, 2011

8:45 – 9:00 am Welcome remarks

9:00 – 10:15 am Multi-Lateral Cooperation

Competition enforcement agencies are flexing their muscles throughout Latin America, an important

development that reflects not only a broad policy consensus as to the value of competition to economic

development but also a cooperative effort among numerous governments in recognition of the increasing

globalization of business. This panel will explore the emergence of multi-lateral cooperation as an aid to

national competition enforcement efforts throughout the Americas, and will examine both the benefits and the

challenges of this process.

Moderator:

Terry CALVANI, Freshfields Bruckhaus Deringer, Washington, DC

Panelists:

Melanie L. AITKEN, Commissioner of Competition, Competition Bureau Canada, Gatineau QC, Canada

Olavo Zago CHINAGLIA, Commissioner, CADE-Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Brasilia,

Brazil

Ricardo Alberto NAPOLITANI, President, CNDC-Comision Nacional de Defensa de la Competencia,

Buenos Aires, Argentina

Randolph W. TRITELL, Director, Office of International Affairs, US Federal Trade Commission,

Washington, DC

10:15 – 11:30 am

Anatomy of a Leniency Deal The most important development for cartel enforcement in the modern era has been the emergence and

steadily growing embrace of “leniency” as an aid to uncovering wrongdoing and a tool for determining

appropriate punishment for offenders. This panel of experts featuring unmatched experience from both sides

of the leniency negotiating table will explore both the opportunities and the landmines that face leniency

candidates and enforcers as this complex process unfolds.

Moderator:

Marcelo CALLIARI, Tozzini Freire Advogados, São Paulo, Brazil

Panelists:

Vinícius Marques de CARVALHO, Secretary, SDE-Secretaria de Direito Econômico, Brasília, Brazil

Scott D. HAMMOND, Deputy Assistant Attorney General for Criminal Enforcement, U.S. Department of

Justice, Antitrust Division, Washington, DC

Roxann E. HENRY, Howrey LLP, Washington, DC

Felipe IRARRÁZABAL Philippi, National Economic Prosecutor, FNE-Fiscalía Nacional Económica,

Santiago, Chile

11:30 – 11:45 am

Break 11:45 am – 1:00 pm

Merger Control Regimes in Latin America As the number and size of merger deals with an important Latin America footprint continue to grow, the

decisions by merger enforcement agencies throughout the region have garnered increasing public attention

and news headlines. The surging growth of Latin American markets is putting increasing pressure on the

agencies not only to “get it right” but to do so as quickly and efficiently as possible while still assuring that all

important competition law concerns have been adequately examined. This multi-jurisdiction panel of experts

will discuss some of the similarities and differences in the ways merger control is administered in leading

countries throughout Latin America.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Moderator:

Fiona A. SCHAEFFER, Jones Day, New York, NY

Panelists:

Marcelo DEN TOOM, M & M Bomchil Abogados, Buenos Aires, Argentina

Pablo MARQUEZ, Head of the Competition Department, SIC-Superintendencia de Industria y Comercio,

Santa Fé de Bogotá, Colombia

Aurélio Marchini SANTOS, Cascione Pulino Boulos & Santos Advogados, São Paulo, Brazil

Luis SANTOS, Santos y Rios Abogados, Mexico City, Mexico

1:00 – 2:30 pm

Lunch 2:30 – 3:45 pm

Models of Private Enforcement The United States is famous, or notorious, for the prominent role it gives to private plaintiffs and their

attorneys to serve as “private attorneys general” in the enforcement of antitrust law. But is this model right for

other countries in the region? And how have Latin American policy-makers attempted to adapt their

jurisdictions to address the concerns of private companies that claim to have been injured by anti-competitive

conduct? This panel of litigation experts will explore these topics and debate the advantages and costs of

private enforcement.

Moderator:

Allan VAN FLEET, Greenberg Traurig LLP, Houston, TX

Panelists:

Claudio LIZANA, Carey y Cía Ltda, Santiago, Chile

Anthony MATON, Hausfeld LLP, London, UK

Richard G. PARKER, O’Melveny & Myers LLP, Washington, DC

Mariana VILLELA, Veirano Advogados Associados, Rio de Janeiro, Brazil

15h45 – 17h00

Climbing Fines in Cartel Cases

Nearly every top criminal antitrust enforcement official in the modern era has been able to point to rapidly

rising aggregate fines as a measure of the success of the country’s cartel enforcement program. What process

lies behind these impressive numbers? How are the fines determined?

What are the factors that have led some cartel defendants to pay higher or lower fines than their co-

defendants? This panel of experts, including current and former cartel enforcement officials from several

jurisdictions, will offer answers to these important questions.

Moderator:

James M. GRIFFIN, King & Spalding LLP, Washington, DC

Panelists:

Michael G. EGGE, Latham & Watkins LLP, Washington, DC

Fernando de Magalhães FURLAN, Chairman, CADE - Conselho Administrativo

de Defesa Econômica, Brasília, Brazil

Mauro GRINBERG, Grinberg Cordovil e Barros Advogados, São Paulo, Brazil

Katherine KAY, Stikeman Elliott LLP, Toronto, Canada

17h00 – 17h30

Key note speaker

Eleanor M. FOX, New York University School of Law, New York, NY

17h45 – 19h15

Reception

19h45

Dine-Around Options

Friday, June 17, 2011

08h45 – 09h00

Welcome remarks

09h00 – 10h00

Procedural Fairness, Transparency and Institutional Design

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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As the stakes continue to grow higher in terms of the size and importance of global mergers and the

proliferation of international cartel enforcement actions, increasing attention is paid to fairness issues in the

administration of competition law justice. Should the enforcers allow greater transparency in terms of how

they reach important decisions as the process unfolds? Should greater care be taken to ensure that the roles of

investigator, prosecutor and decider are held separate within the justice system? Should competition

enforcement be consolidated within a single government agency or are there benefits to a multi-agency

model? These issues are hot topics in many countries across the globe, and their application in the Americas

will be explored by speakers from five key jurisdictions in our hemisphere.

Moderator:

Barbara ROSENBERG, Barbosa Müssnich & Aragão Advogados, São Paulo, Brazil

Panelists:

Thomas O. BARNETT, Covington & Burling LLP, Washington, DC

María Isabel DÍAZ Velasco, Isabel Díaz y Asociados Abogados, Santiago, Chile

Calvin S. GOLDMAN, Blake Cassels & Graydon LLP, Toronto, ON, Canada

Eduardo Pérez MOTTA , President, CFC-Comisión Federal de Competencia, Del Cuajimalpa, Mexico

10h00 – 11h00

How Far Have We Come and Where Are We Going: The Evolution of Merger Review in Brazil

It has been over 10 years since the milestone ruling in the Ambev case. How has that decision stood the test of

time? And what lessons can practitioners and their clients in the M&A field learn from the series of equally

important merger reviews that have been rendered by more recent CADE administrations in succeeding years?

This question and answer session with expert practitioners and former Brazilian merger control officials will

address each of these key issues.

Moderators:

Tito ANDRADE, Machado Meyer Sendacz e Opice Advogados, São Paulo, Brazil

Theodore VOORHEES Jr., Covington & Burling LLP, Washington, DC

Panelists:

Elizabeth MMQ FARINA, University of São Paulo, São Paulo, Brazil

Gesner de OLIVEIRA Filho, Fundação Getúlio Vargas and G.O. Associados, São Paulo, Brazil

Tércio Sampaio FERRAZ Jr., Sampaio Ferraz Advogados, São Paulo, Brazil

Carlos E. J. RAGAZZO, Commissioner, CADE - Conselho Administrativo de Defesa

Econômica, Brasília, Brazil

11:00 – 11:15 am Break

11h15 – 12h30

Interviews of the New Heads of CADE, SDE and SEAE

The torch has been passed from Lula to Dilma. A new slate of top competition enforcement officials will have

gotten down to business by the time the conference convenes. What major policy initiatives do they anticipate

setting for their enforcement agenda? How will things be different compared to the last administration? What

key developments set in motion during the Lula administration will continue to be pursued and are there some

policies that may be retired? This question and answer session will likely be the first occasion on which

Brazil’s new competition leadership will be addressing these issues on the same public stage at the same time.

Interviewers:

Amadeu RIBEIRO, Mattos Filho Advogados, Rio de Janeiro, Brazil

Theodore VOORHEES Jr., Covington & Burling LLP, Washington, DC

Interviewees:

Vinícius Marques de CARVALHO, Secretary, SDE-Secretaria de Direito Econômico, Brasília, Brazil

Antônio Henrique Pinheiro SILVEIRA, Secretary, Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE),

Brasília, Brazil

Fernando de Magalhães FURLAN, Chairman, CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica,

Brasília, Brazil

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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REGISTRATION CUT-OFF DATE : May 26, 2011

HOTEL CUT-OFF DATE : April 13, 2011

Various registration rates and discounts are available for your convenience. Those registered by the cut-off

date will be included in the Roster of Attendees posted on the conference website and will have access to the

course materials prior to the conference.

The following discounts are available to each attendee. The ABA automatically adjusts registrations submitted

at the incorrect rate. Full payment at the correct rate must be received in order to process your registration and

CLE credits. The ABA does not accept wire transfers or purchase orders.

Antitrust in the Americas

June 16 - 17, 2011 - Rio de Janeiro,Brazil

JW Marriott Hotel

Registration Fees By 5/26 After 5/26

• ABA Antitrust Law Section Member $675 $775

• IBRAC Member $675 $775

• ABA Antitrust Law Section or IBRAC Non-Member $775 $875

• Government/Academic ABA Antitrust Section or IBRAC Member $225 $325

• Government/Academic ABA Antitrust Section or IBRAC Non-Member $325 $425

• Law Students/Paralegals (Limited space available via online registration)

• Thursday Luncheon $50 N/A

Register online at www.americanbar.org/groups/antitrust_law.html.

A. Methods of Registration

Online www.americanbar.org/groups/antitrust_law.html

Online registrants will receive an electronic confirmation within

one day. Online registration closes June 8.

On-site

June 16 & 17

JW Marriott Rio de Janeiro

Wed, June 15 16h00 18h00/Thur, June 16 08h00 - 17h30/Fri, June

17 08h00 - 12h30

There is no guarantee that space will be available at the conference for on-site registration. Your registration

fee includes: admission to CLE sessions, CLE credit, continental breakfast and refreshments, course materials,

and the luncheon.

Discounts

Early Registration Registrations received by May 26 will be processed at the

discounted registration rate.

ABA Antitrust Law Section Members

and IBRAC Members

The registration rate for Antitrust Law Section and IBRAC

members is reduced for this conference as a member benefit. The

discount is reflected on the registration page online.

ABA Members Join the Section of Antitrust Law ($50.00) and register at the

reduced rate reserved for Antitrust Law Section members.

Government and Academic Available for those with a primary position at a government or

academic institution (e.g., law firm lawyers who also are adjunct

professors would pay the law firm rate)

Law Students/Paralegals Complimentary registration for law students and paralegals who

have not passed a Bar. Availability is limited.

B. Confirmations

Confirmations will be sent electronically within one day of online registration. Please bring the confirmation

with you to the conference.

C. Cancellations

In the event of cancellation, a refund of the registration fee, less a $50.00 administrative fee, will be granted

only for written requests received by Patricia Harris (at-registrar@ americanbar.org) by 5:00 pm CST, May

26, 2011. There will be no refunds after this date. Please allow four to six weeks after the conference for the

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processing of any refunds. The ABA & IBRAC reserve the right to cancel any conference or portion thereof

and assumes no responsibility for personal expenses.

D. Substitutions

Written requests for substitutions will be permitted prior to the conference for requests received by May 26,

2011. After this date, substitutions will need to be made on-site. There is no additional cost for substitutions.

Substitutions are not permitted once a registrant has registered on-site or after the conference has occurred.

Please submit a request on firm letterhead to transfer the registration to another person. Only the substitute

will be eligible for CLE credit. The substitute and original registrant must work out the payment between

themselves.

E. Special Needs

Confirmed registrants should notify [email protected] by May 26th if special assistance for access

and/or dietary needs is required.

F. Course Materials

Course materials for each CLE session will be compiled on USB flash drives and distributed at the

conference.

G. On-site

Please bring your confirmation to the on-site ABA Registration Desk, located at the JW Marriott Rio de

Janeiro, to pick up your name badge, materials and CLE information. Space is limited and on-site registration

cannot be guaranteed

H. CLE

CLE will not be offered at this conference.

I. Delegates Roster

A roster of conference delegates is available on the conference website and updated weekly. Participants must

be registered to be listed.

J. Tape Recording

No audio recording or videotaping of any part of the conference will be permitted.

Special Assistance? Special Dietary Needs? Questions?

Email [email protected]

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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4º SEMINÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO DE BELO HORIZONTE

22/9/2011 Belo Horizonte/MG - UFMG

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 02 DE MAIO DE 2011

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO

DESPACHOS DO SECRETÁRIO

Em 29 de abril de 2011

Nº 293 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.009885/2009-21. Representante: Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo ("SABESP"). Representados: SAENGE Engenharia de Saneamento e

Edificações Ltda.; Ônix Construções S.A. (atual denominação de CONCIC Construções Especiais S.A.); Luiz

Arnaldo Pereira Mayer; Marcos Assumpção Pacheco de Medeiros; Antônio Silva de Góes; João Antônio da

Silva Saramago; Paulo Bie; Marcus Perdiz da Silva. Advs.: Antônio Araldo Ferraz Dal Pozzo, Augusto Neves

Dal Pozzo, Fernanda Catsiamakis Queiroga; Antônio Augusto Carvalho Pedroso de Albuquerque, Rodrigo

Regis Gomes, Fernanda Quevedo Rial; André Marques Gilberto, Natália Oliveira Felix, Natali de Vicente

Santos; Andrea Fabrino Hoffman Formiga, Alberto dos Santos Formiga Júnior; José Octaviano Inglez de

Souza, Natalia Raquel Takeno Camargo e outros.

Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pela Coordenadora- Geral de Análise de Infrações no Setor de

Compras Públicas, Dra. Fernanda Garcia Machado, e, com fulcro no §1º do artigo 50, da Lei nº 9.784/99,

integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Indefiro, pois, as preliminares

suscitadas pelos Representados, por falta de amparo legal, nos termos da referida Nota Técnica,

determinando-se o regular prosseguimento do feito.

Nº 294 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.013198/2010-44. Requerentes: Xstrata Plc. e Drummond

Company, Inc. Considerando o pedido de fls. apresentado pelas Requerentes, opino, pois, pelo arquivamento

do presente Ato de Concentração sem julgamento de mérito, por perda de objeto, e determino o

encaminhamento dos autos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, para providências

cabíveis.

Nº 295 - Ref: Ato de Concentração nº 08012.003282/2010-50. Requerentes: Merck e Co. Inc. e Sanofi-

Aventis, Inc. Considerando o pedido de fls. apresentado pelas Requerentes, opino, pois, pelo arquivamento do

presente Ato de Concentração sem julgamento de mérito, por perda de objeto, e determino o encaminhamento

dos autos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, para providências cabíveis.

VÍNICIUS MARQUES DE CARVALHO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 03 DE MAIO DE 2011

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO

DESPACHO DO SECRETÁRIO

Em 2 de maio de 2011

No- 300 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.002381/2004-76. Representante: União Nacional das

Instituições de Autogestão em Saúde - UNIDAS. Representado: Sociedade Brasileira de Ortopedia e

Traumatologia, Regional de Mato Grosso do Sul - SBOT/MS; Cláudio Wanderley Luz Saab; e União

Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde - UNIDAS. Advogados: Evandro Paes Barbosa, José Luiz

Toro da Silva e Daniela Geraldi Andrade. Acolho a Nota Técnica de fls., aprovada pela Coordenadora- Geral

de Assuntos Jurídicos, Dra. Alessandra Lopes da Silva, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99,

integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Declaro encerrada a instrução

processual, por entender que o feito se encontra satisfatoriamente instruído. Nos termos do art. 39 da Lei n.º

8.884/94 e do art. 49 da Portaria MJ n.º 456/2010, apresente o Representado, no prazo de 5 (cinco) dias, suas

alegações finais, a fim de que, em seguida, esta SDE profira suas conclusões acerca dos fatos.

VINÍCIUS MARQUES DE CARVALHO

DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA

COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE DE INFRAÇÕES DOS SETORES DE AGRICULTURA

E DE INDÚSTRIA

DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL

Em 2 de maio de 2011

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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No- 11- Ref.: Processo Administrativo nº 08012.001772/2009-88. Representante: SDE ex officio.

Representados: Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados

(ABICAB), Getulio Ursulino Netto (presidente), Ubiracy Fonseca (vicepresidente) e Luiz Felipe Rego (vice-

presidente de comunicação). Advogados: Guttemberg Bezerra P. de Oliveira, Hélcio Honda, Oziel Estevão,

Antônio Carlos Ferreira de Araújo, Glauber Julian Pazzarini Hernandes, Renata Souza Rocha, Carlos Vitor

Paulo, Terence Zveiter, Cristiana Meira Monteiro e Germano César de Oliveira Cardoso. Intimo a Associação

Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB) para especificar o rol

de testemunhas pretendidas, em número não superior a 3 (três), justificando, desde já, a pertinência e a

necessidade da oitiva de cada uma delas, sob pena de indeferimento.

MARCELA CAMPOS GOMES FERNANDES

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 04 DE MAIO DE 2011

NENHUM MATÉRIA PUBLICADA NESTA DATA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 05 DE MAIO DE 2011

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

ATA EXTRAORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 42, DE 4 DE MAIO DE 2011

Hora: 11:00

Presidente: Fernando de Magalhães Furlan

Secretário do Plenário: Clovis Manzoni dos Santos Lores

Considerando a posse, na data de hoje, dos Conselheiros Marcos Paulo Veríssimo e Elvino de Carvalho

Mendonça e, considerando a existência de dois gabinetes vagos em decorrência da vacância dos Conselheiros

Vinícius Marques de Carvalho e Fernando de Magalhães Furlan, será realizado o sorteio dos gabinetes, nos

termos do art. 15 do Regimento Interno deste Conselho, fazendo com que o Conselheiro que o assumir torne-

se sucessor dos processos ali existentes.

A bolinha número 3 representa o gabinete do ex- Conselheiro Fernando de Magalhães Furlan.

A bolinha número 4 representa o gabinete do ex-Conselheiro Vinícius Marques de Carvalho.

O primeiro sorteio realizado foi para verificar em qual dos gabinetes ficará lotado o Conselheiro Elvino de

Carvalho Mendonça, tendo sido sorteada a bolinha de número 03, correspondente ao gabinete

do ex-Conselheiro Fernando de Magalhães Furlan.

Assim sendo, o Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo ficará lotado no gabinete remanescente, que é o

correspondente ao gabinete do ex-Conselheiro Vinícius Marques de Carvalho.

Proceder-se-á com a devida compensação, nos termos do artigo 29, II, do Regimento Interno do CADE, a

partir da Sessão de Distribuição Ordinária de nº 634ª.

FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN

Presidente do Cade

CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES

Secretário do Plenário

ATA ORDINÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO No- 634, DE 4 DE MAIO DE 2011

Hora: 11h:05min

Presidente: Fernando de Magalhães Furlan

Secretário do Plenário: Clovis Manzoni dos Santos Lores A presente ata tem também por fim a divulgação a

terceiros interessados dos atos de concentração protocolados perante o Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência, nos termos do art. 54 da lei n. 8.884/94.

Foi distribuído por conexão o seguinte feito:

Averiguação Preliminar nº 53500.016900/2007 (Conexo ao Processo Administrativo 08012.008501/2007-91)

Requerente: Telemig Celular S.A.

Representante: Global Village Telecom Ltda.

Representadas: Americel S.A., BCP S.A., Brasil Telecom

Celular S.A., CTBC Celular S.A., Sercomtel Celular S.A, Telemig Celular S.A., Tim Celular S.A., TNL PCS

S.A., Vivo S.A.

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Foram distribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:

Ato de Concentração nº 08012.003858/2011-60

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Requerentes: Centro de Serviços Frango Assado Norte Ltda., Comercial Frango Assado Ltda., Jayne Elizabeth

Morandini dos Santos Hamamura, Maravilha Restaurante e Conveniência Ltda. - ME,

Posto Maravilha da Anhanguera Ltda., Roberto Hamamura, Tânia Shizue Morandini Hamamura

Advogado(s): Rubens Decoussau Tilkian, Augusto Alckmin Nogueira, Mirella da Costa A. de Almeida

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003859/2011-12

Requerentes: Chemtura Indústria Química do Brasil Ltda., Milenia Agrociências S.A.

Advogado(s): Luciano Rollo Duarte, Ricardo Rollo Duarte

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003881/2011-54

Requerentes: Helbor Empreendimentos S.A., IPLF Holdings S.A.

Advogado(s): Francisco Niclós Negrão, Mariana Moreira

Vieira Rocha, Patrícia Pitaluga Peret, Thaís de Sousa Guerra

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003884/2011-98

Requerentes: ITW PPF Brasil Adesivos Ltda., Mercotrade Importação e Exportação Ltda.

Advogado(s): André Marques Gilberto, Natália Oliveira Felix, Andrea Fabrino Hoffmann Formiga, Natali de

Vicente Santos

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003886/2011-87

Requerentes: Anhanguera Educacional Ltda., Instituto Grande ABC de Educação e Ensino S/C Ltda., Novatec

- Serviços Educacionais Ltda.

Advogado(s): Andrea Fabrino Hoffmann Formiga, Priscila

Brólio Gonçalves, Mariana Duarte Garcia de Lacerda, Ana Carolina Cabana Zoricic

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003887/2011-21

Requerentes: AIF VII Euro Holdings, L.P, Monier Holdings S.C.A., ToweBrook Capital Partners (UK) LLP,

York Global Finance 51 S.à.r.l

Advogado(s): Cláudio Coelho de Souza Timm, Alessandro Pezzolo Giacaglia, Ricardo Lara Gaillard, Fabíola

Carolina Lisboa Cammarota de Abreu, Joyce Midori Honda, Daniel Oliveira Andreoli, Luciana Féres Zogbi

Porto

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Ato de Concentração nº 08012.003891/2011-90

Requerentes: Brasilor Participações Ltda., Orgalent Produtos Óticos Ltda.

Advogado(s): Anna Cecilia Rostworowski da Costa, Renato Parreira Stetner

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Ato de Concentração nº 08012.003908/2011-17

Requerentes: Atech Negócios em Tecnologias S.A., Embraer Defesa e Segurança Participações S.A.

Advogado(s): Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Márcio Dias Soares Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.003909/2011-53

Requerentes: GIF Gestão de Participações e Investimentos

Ltda., GIF IV Fundo de Investimento e Participações, HSBC Investment Bank Holdings PLC, Q1 Comercial

de Roupas S.A.

Advogado(s): Paula S.J.A. Amaral Salles, Ricardo Franco Botelho, Amadeu Carvalhaes Ribeiro, Aurélio

Marchini Santos

Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.003914/2011-66

Requerentes: ADM Participações Ltda., Canaã Holding Participações Ltda.

Advogado(s): Francisco Todorov, Alessandro Martins, Aylla Mara de Assis

Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.003966/2011-32

Requerentes: Lojas Renner S.A., Maxmix Comercial Ltda.

Advogado(s): Daniel Oliveira Andreoli, Luis Gustavo Rolim Lima, Cláudio Coelho de Souza Timm, Luciana

Féres Zogbi Porto

Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.003970/2011-09

Requerentes: Chester Holdings Sàrl, Pfizer Inc

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Advogado(s): Érica Sumie Yamashita, Carolina Maria Matos Vieira, José Inácio Gonzaga Franceschini, Maria

Eugenia Del Nero Poletti, Tito Amaral de Andrade

Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.003978/2011-67

Requerentes: Rhodia S.A., Solvay S.A.

Advogado(s): Carolina Saito da Costa, Fabio Malatesta dos Santos, Mauro Grinberg, Carlos Amadeu Bueno

Pereira de Barros

Relator: Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Ato de Concentração nº 08012.004220/2011-46

Requerentes: Diamond Foods Inc., The Procter & Gamble Company

Advogado(s): Tito Amaral de Andrade, Carolina Maria Matos Vieira, Maria Eugênia Novis de Oliveira

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Ato de Concentração nº 08012.004274/2011-10

Requerentes: Agan Chemical Manufacturers Ltd., E.I. Du Pont de Nemours And Company

Advogado(s): Leopoldo Ubiratan Carreiro Pagotto, Bruno Oliveira Maggi

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça Ato de Concentração nº 08012.004404/2011-14

Requerentes: Companhia Ultragás S.A., Nutrigás S.A.

Advogado(s): Carolina Maria Matos Vieira, Tito Amaral de Andrade

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Ato de Concentração nº 08012.004407/2011-40

Requerentes: F.B.M. Indústria Farmacêutica Ltda., Laboratórios Pfizer Ltda.

Advogado(s): José Inácio Gonzaga Franceschini, Maria Eugenia Del Nero Poletti, Renata Semin Tormin

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Ato de Concentração nº 08012.004446/2011-47

Requerentes: Amgen Brasil Biofarmacêutica Ltda., Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.

Advogado(s): Lauro Celidonio Gomes dos Reis Neto, Joyce Ruiz Rodrigues Alves

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Ato de Concentração nº 08012.004447/2011-91

Requerentes: Damásio Educacional S.A., Estácio Participações S.A.

Advogado(s): Lauro Celidonio Gomes dos Reis Neto, Paula S.J.A. Amaral Salles, Stefanie Schmitt

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Ato de Concentração nº 08012.004448/2011-36

Requerentes: Cardo Flow Solutions AB, Sulzer AG

Advogado(s): Maria Eugênia Novis de Oliveira, Carolina Maria Matos Vieira, Tito Amaral de Andrade

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Consulta nº 08700.002294/2011-90

Requerentes: CONFIDENCIALRelator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Requerimento nº 08700.002321/2011-24

Requerentes: CONFIDENCIAL

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN

Presidente do Cade

CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES

Secretário do Plenário

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO DE 06 DE MAIO DE 2011

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

ATA DA 490ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO REALIZADA EM 4 DE MAIO DE 2011

Às 11h15 do dia quatro de maio de dois mil e onze, o

Presidente do CADE, Fernando de Magalhães Furlan, declarou aberta a presente sessão. Participaram os

Conselheiros do CADE, Olavo Zago Chinaglia, Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo, Ricardo Machado Ruiz,

Alessandro Octaviani Luis, Elvino de Carvalho Mendonça e Marcos Paulo Veríssimo. Presentes o Procurador-

Geral do CADE, Gilvandro Vasconcelos Coelho de Araújo, o representante do Ministério Público Federal,

Luiz Augusto Santos Lima e o Secretário do Plenário, Clovis Manzoni dos Santos Lores.

O vice-presidente do Ibrac, Dr. Tito Amaral, parabenizou a posse dos novos Conselheiros e ressaltou o

advindo da nova legislação de defesa da concorrência.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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O representante da OAB/DF, Dr. Maurílio Abreu, também proferiu palavras de apreço aos novos conselheiros

e agradeceu o comentário proferido pelo Presidente do CADE, Fernando de Magalhães Furlan, durante evento

de posse dos novos conselheiros, sobre a importância da criação da Comissão de Concorrência. Dr. Luiz

Augusto Santos Lima, representante do Ministério Público Federal junto ao CADE, também parabenizou a

posse do presidente e dos novos conselheiros e ressaltou a importância desta autarquia.

O representante da OAB/SP, Dr. Vicente Bagnoli, também parabenizou a posse dos novos conselheiros, bem

como iluminou a importância da presença de acadêmicos dentre os membros do Plenário.

O Conselheiro Olavo Zago Chinaglia saudou a chegada dos novos conselheiros, principalmente a do

Conselheiro Marcos Paulo Veríssimo, seu amigo de longa data. Nesse mesmo sentido, Conselheiro Carlos

Emmanuel Joppert Ragazzo também direcionou palavras de apreço aos novos conselheiros, em especial ao

seu amigo, o Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça.

Por fim, o Presidente do CADE, Fernando de Magalhães Furlan, anunciou a chegada do troféu referente ao

prêmio de melhor agência de defesa de concorrência das Américas promovida pela publicação Global

Competition Review.

Julgamentos

06. Ato de Concentração nº 08012.011971/2010-38

Requerentes: DA Participações Ltda. e Instituto de Endocrinologia e Medicina Nuclear do Recife - CERPE

Advogados: Barbara Rosenberg, Marcos Antonio Tadeu Exposto Jr e outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Adiado a pedido do Conselheiro Relator

20. Ato de Concentração n.º 08012.011338/2010-40

Requerentes: Actelion Pharmaceuticals do Brasil Ltda. E Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.

Advogados: Paulo de Tarso Ramos Ribeiro, Carolina Cadavid e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Adiado a pedido do Conselheiro Relator

22. Ato de Concentração n° 08012.013055/2010-32

Requerentes: Titan Tire Corporation e The Goodyear Tire & Rubber Company

Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Lilian Barreira, Bruno De Luca Drago e outros

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Adiado a pedido do Conselheiro Relator

03. Ato de Concentração nº 08012.011323/2010-81

Requerentes: Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A., Bagattini Participações Ltda. e CGB

Participações Ltda.

Advogados: Barbara Rosenberg, Marcos Antônio Tadeu Exposto Junior, Luís Bernardo Coelho Cascão e

outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Retirado a pedido do Conselheiro Relator

07. Ato de Concentração nº 08012.000473/2011-41 (b)

Requerentes: China National Agrochemical Corporation e Makhteshim Agan Industries Ltd.

Advogados: José Augusto Regazzini, Marcelo Calliari, Daniel Oliveira Andreoli e outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

09. Ato de Concentração nº 08012.002359/2011-55(b)

Requerente: Cisco Systems, Inc. e Intel Technologies, Inc.

Advogados: Tito Amaral de Andrade, Maria Eugênia Novis e Carolina Maria Matos Vieira.

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

10. Ato de Concentração nº 08012.002627/2011-39 (b)

Requerentes: Luxgoal S.à r.l., AXA Private Equity. e Opodo Limited

Advogados: Marina de Santana Souza, Ticiana Nogueira da Cruz Lima e Paola Regina Petrozziello Pugliese

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

11. Ato de Concentração nº 08012.002720/2011-43(b)

Requerentes: International Petroleum Investment Company e Companhia Espanõla de Petróleos S.A.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Advogados: Marina de Santana Souza, Ticiana Nogueira da Cruz Lima, Paola Regina Petrozziello Pugliese e

outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

12. Ato de Concentração nº 08012.002942/2011-66(b)

Requerentes: Husky Injection Molding Systems Austria Gmbh., Husky Injection Molding Systems S.A. e

Kunststofftechnik Waidhofen a.d. Thaya Ges.M.b.h.

Advogados: Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade, Adriana Cordeiro da Rocha e outros.

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

02. Ato de Concentração nº 08012.007987/2010-46 (b)

Requerentes: Foz Holdings GMBH e SGC International S.A.

Advogados: Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade, Pedro C. E. Vicentini e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

13. Ato de Concentração nº 08012.001065/2010-25(b)

Requerentes: Neptune Empreendimentos e Participações Ltda. e Monier Tégula Soluções para Telhados Ltda.

Advogados: Leopoldo Ubiratan Carreiro Pagotto, Bruno Oliveira Maggi e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

14. Ato de Concentração nº 08012.002417/2010-60(b)

Requerentes: HBO Latin America Holdings, LLC e Sony Pictures Entertainment Inc.

Advogados: Roberto Hugo Lima Pessoa, Georges Charles Fischer, Mauro Grinberg, Leonor Augusta Giovine

Cordovil e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

15. Ato de Concentração nº 08012.012528/2010-84(b)

Requerentes: Mineração Usiminas S.A. e MMX Mineração e Metálicos S.A.

Advogados: José Inácio Gonzaga Franceschini, Renata Tormin, Leonardo Maniglia Duarte e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

16. Ato de Concentração nº 08012.012635/2010-11(b)

Requerentes: Braskem S.A. e Activas Plásticos Industriais Ltda.

Advogados: Ubiratan Mattos, Maria Cecília Andrade e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

17. Ato de Concentração nº 08012.002692/2011-64(b)

Requerentes: GE Energy Manufacturing Inc. e Well Suport Division da John Wood Group

Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Alessandro M. Oliveira Martins e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

18. Ato de Concentração nº 08012.002812/2011-23(b)

Requerentes: Chongqing Polycomp Internacional Corporation e Owens Corning

Advogados: Vicente Bagnoli, José Inácio Gonzaga Franceschini, Cristhiane Helena Lopes Ferrero e outros

Relator: Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

Impedido o Conselheiro Olavo Zago Chinaglia.

19. Ato de Concentração nº 08012.002769/2010-15(b)

Requerentes: Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., Codeme Engenharia S.A. e Metform S.A.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Advogados: José Ignácio Franceschini, Renata Tormin, Maria Eugenia Poletti e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

21. Ato de Concentração n.º 08012.002581/2011-58(b)

Requerentes: Ensco PLC e Pride Internacional, Inc.

Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Franco Giannini, Natalia de Lima Figueiredo e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

27. Averiguação Preliminar nº 08012.000204/2001-11(b)

Representante: Labnew Indústria e Comércio Ltda

Representada: Becton, Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda

Advogados: Leonardo Peres da Rocha e Silva e Marco Aurélio M. Barbosa

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Decisão: O Plenário, por unanimidade, negou provimento ao recurso de ofício e determinou o arquivamento

da Averiguação Preliminar, nos termos do voto do Conselheiro Relator.

23. Ato de Concentração n° 08012.000466/2011-49(b)

Requerentes: Chemin Incorporadora S.A. e ImovLeão Administradora e Incorporadora de Imóveis Ltda.

Advogados: Antonio Carlos Guidoni Filho, Antonio Celso

Fonseca Pugliese, Priscila Brólio Gonçalves e outros

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

25. Ato de Concentração n° 08012.002418/2011-95(b)

Requerentes: Citigroup Inc. e Maltby Acquisitions Limited

Advogados: Tito Amaral de Andrade, Marcio Dias Soares, Maria Eugenia Novis e outros

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

26. Ato de Concentração n° 08012.002618/2011-48(b)

Requerentes: Jarta Participações Ltda. e Imovelweb Comunicação S.A.

Advogados: Karin Alvo, Tiago Machado Cortez, Eloy Rizzo Neto e outros

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

01. Ato de Concentração nº 08012.000325/2011-26

Requerentes: João Alves de Queiroz Filho, Portugal Telecom SGPS S.A.

Advogados: Fabíola Carolina Lisboa Cammarota de Abreu, Joyce Midori Honda, Maria Cristina Cescon e

Outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

04. Ato de Concentração n.º 08012.012834/2010-11

Requerentes: Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. e Café Maracanã Indústria e Comércio de Grãos Ltda.

Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Marcos Pajolla Garrido e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

05. Ato de Concentração nº. 08012.010178/2010-11

Requerentes: Localfrio S.A., Suata S.A. e Atlântico Terminais S.A.

Advogados: Fabíola de Abreu, Joyce Honda e outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a condicionada à adequação do

aspecto geográfico da cláusula de não-concorrência no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária no

valor de R$ 6.000 (seis mil reais), nos termos do voto do Conselheiro Relator.

08. Ato de Concentração nº 08012.002350/2011-44

Requerentes: Banco BTG Pactual S.A. e Banco Panamericano S.A.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Advogados: Barbara Rosenberg, Marcos Antonio Tadeu Exposto Jr e outros

Relator: Conselheiro Olavo Zago Chinaglia

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

24. Ato de Concentração n° 08012.002253/2011-51

Requerentes: João Fortes Engenharia S.A. e Incorporadora Pinheiro Pereira S.A.

Advogados: João Geraldo Piquet Carneiro, Fábio Amaral Figueira, Mariana Villela Corrêa e outros

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a condicionada à adequação do

aspecto geográfico da cláusula de não-concorrência, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária no

valor de 6.000 (seis mil) UFIR, nos termos do voto do Conselheiro Relator.

Embargos de Declaração na Averiguação Preliminar nº 08012.007704/2004-18

Embargante: Antônio Luiz Guimarães de Álvares Otero.

Embargados: Qualix Serviços Ambientais Ltda., Construtora Queiroz Galvão S/A, LOT Operações Técnicas

Ltda., Heleno & Fonseca Construtécnica S/A, Veja Engenharia Ambiental S/A, Cavo Serviços e Meio

Ambiente S/A, SPL Construtora e Pavimentadora Ltda., Delta Construções, Limpebras Engenharia Ltda.,

Cliba Ltda., Construtora OAS Ltda., CBPO Engenharia Ltda., H. Guedes Engenharia Ltda.

Advogados: Andrea Fabrino Hoffmann Formiga, Gianni Nunes de Araújo, Priscila Brólio Gonçalves, José

Inácio Gonzaga Franceschini, José Del Chiaro Ferreira da Rosa, Fábio Augusto Rigo de Souza, Antônio

Carlos de Almeida Castro, Pedro Ivo Rodrigues Velloso Cordeiro, João Agripino Maia, Carlos William

Fernandes de Assis, José Vicente Cêra Junior e outros

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Decisão: O Plenário, por unanimidade, não conhece dos embargos de declaração e, no mérito, negou-lhes

provimento, nos termos do voto do Conselheiro Relator. Impedido o Conselheiro Olavo Zago

Chinaglia.

Os despachos, ofícios e outros abaixo relacionados foram referendados pelo Plenário:

Despacho PRES nº 40/2011 (AC 08012.001885/2007-11 - Impedido o Conselheiro Olavo Zago Chinaglia),

54/2011 (AC 08012.001015/2004-08), 55/2011 (AC 53500.012487/2007), 56/2011 (AC 08012.005563/2010-

47), 57/2011 (AC 08012.002820/2007-23), 58/2011 (AC 08012.009381/2010-45), 59/2011 (AC

08012.007190/2008-24), 60/2011 (AC 08012.001166/2008-81), 61/2011 (08012.007443/1999-17), 62/2011

(ER 08700.006595/2008- 97 - Trata-se de Emenda Regimental sugerida pela ProCADE mediante o parecer nº

810/2008), apresentados pelo Presidente Fernando de Magalhães Furlan,

Despachos OZC nº 12/2011 (AC 08012.002689/2011-41), 13/2011 Req. 08700.002282/2010-84), 15/2011

(Confidencial) e ofícios nº 705/2011 (AC 08012.0010178/2010-11), 706/2011 e 707/2011 (AC

08012.005697/2009-24), 729/2011, 738/2011 e 808/2011 (AC 08012.003823/2010-40), 812/2011 (AC

08012.011114/2007-32), 822/2011 e 823/2011 (AC 08012.011971/2010-38), apresentados pelo Conselheiro

Olavo Zago Chinaglia;

Despacho CEJR nº 13/2011 (AC 08012.005212/2009-01), 14/2011 (Confidencial), e ofícios nº 677/2011 e

678/2011 (Confidencial), 709/2011 (PA 08012.001792/2007-97), 806/2011 (AC 08012.005212/2009-01),

809/2011 (AC 08012.007520/2009-62), 810/2011 (AC 08012.011323/2010-81), 824/2011, 825/2011,

826/2011, 827/2011, 828/2011 e 829/2011 (PA 08012.001792/2007- 97), 841/2011 (AC 08012.007520/2009-

62), apresentados pelo Conselheiro Carlos Emmanuel Joppert Ragazzo;

Ofícios RMR nº 795/2011, 796/2011, 797/2011, 798/2011, 799/2011 e 801/2011 (AC 08012.011135/2010-

53), 805/2011 (AP 53500.007158/2004-94 e AP 57500.003419/2004), 830/2011 (AC 08012.004737/2009-11)

apresentados pelo Conselheiro Ricardo Machado Ruiz;

Despacho ASOL nº 01/2011 (AC 08012.008851/2010-53 e 53500.020620/2010) e ofícios nº 721/2011,

755/2011 e 840/2011 (AC 08012.002539/2011-37), 737/2011 (AC 08012.007196/2010-16), 743/2011 (AC

08012.000649/2011-64), 749/2011 (AC 08012.000618/2011-11), 750/2011 (AC 08012.001875/2010-81),

751/2011 (AC 08012.002018/2010-07), 752/2010 (AC 08012.001879/2010-60), 753/2011 (AC

08012.002343/2011-42), 756/2011 (AC 08012.004238/2010-62), 785/2011 (AC 08012.005526/2010-39),

802/2011 (AC 08012.000332/2011-28), 811/2011 (AC 08012.008623/2009-40 e AC 08012.008724/2009-11),

839/2011 (AC 08012.000170/2011-28), apresentados pelo Conselheiro Alessandro Serafin Octaviani Luis.

Aprovação da Ata

O Plenário, por unanimidade, aprovou a ata desta sessão. Às 12h30 do dia quatro de maio de dois mil e onze,

Presidente do CADE, Fernando de Magalhães Furlan, declarou encerrada a sessão.

FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN

Presidente do CADE

CLOVIS MANZONI DOS SANTOS LORES

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Secretário do Plenário

DESPACHOS DO PRESIDENTE

Em 23 de março de 2011

Nº 40- Ato de Concentração nº 08012.001885/2007-11 Requerentes: Owens Corning e Compagnie de Saint

Gobain Relator: Conselheiro Fernando de Magalhães Furlan Trate-se de petição apresentada pela Owens

Corning que requer a análise do CADE sobre a consonância da aquisição da planta de fibra de vidro de

Capivari/SP, anteriormente pertencida à Compagnie de Saint Gobain ("Saint Gobain"), à Chongqing

Polycomp International Corporation (doravante CPIC) com as determinações presentes na decisão do Plenário

do CADE proferida na Sessão de Julgamento nº 426, de 23 de junho de 2008, referente ao ato de concentração

em epígrafe.

Em síntese, a aludida decisão apreciou a operação de aquisição, pela Owens Corning, dos negócios mundiais

de reforços de fibra de vidro da Saint Gobain. Após análise dos efeitos concorrenciais da operação em

território brasileiro, o Plenário do CADE concluiu pela aprovação da operação com a condição de

desinvestimento da planta de Capivari/SP, com possibilidade de duas alternativas às requerentes: i) retorno

dos ativos localizados em território brasileiro à Saint Gobain; ou ii) alienação, por parte da Owens Corning,

desses mesmos ativos à terceiro, nos termos do meu voto. O negócio jurídico que a Owens Corning apresenta

perante este Conselho, portanto, refere-se ao possível cumprimento da decisão do Plenário do CADE, por

meio da segunda alternativa. Conforme devidamente analisado pela Procuradoria do CADE, em sua Nota

Técnica de nº 25/2011, de 22 de março de 2011, a CPIC pode ser considerada um adquirente apto nos termos

da decisão que obrigou a alienação dos ativos em questão, uma vez que não se encontrou qualquer tipo de

relação, direta ou indireta, entre a empresa e a Owens Corning. Cumpre ressaltar que a aquisição da planta já

foi submetida ao SBDC para apreciação, nos termos do artigo 54 da Lei nº 8.884/94 (Ato de Concentração nº

08012.002812/2011-23) e a presente decisão não guarda qualquer tipo de relação com a análise concorrencial

a ser realizada no âmbito de tal Ato de Concentração, que ainda será apreciado pelo Plenário do CADE em

momento oportuno. Diante de todo o exposto, acolho a Nota Técnica ProCADE nº 25/2011, de 22 de março

de 2011, e reconheço que o comprador da planta de Capivari/SP, apresentado pela Owens Corning, está em

conformidade com os requisitos exigidos pelo Plenário do CADE quando da decisão de mérito da operação

em epígrafe. Ao Plenário para homologação.

Após, retornem-se os autos à Procuradoria do CADE.

Em 2 de maio de 2011

Nº 54-Ato de Concentração nº 08012.001015/2004-08 Requerentes: Petrobrás Gás S/A - GASPETRO,

Petróleo Brasileiro S/A e White Martins Gases Industriais Ltda. Advogados: Nilton Antônio de Almeida

Maia, Nelson Sá Gomes Ramalho e Ésio Costa Júnior Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho

a Nota Técnica nº 36/2011/SCD/PROCADE para determinar a dilação do prazo, por mais 30 (trinta dias), para

apresentação do relatório anual e das demonstrações financeiras das empresas. Ao Plenário para homologação.

Após, intimem-se.

Nº 55- Ato de Concentração nº 53500.012487/2007 Requerentes: Telefónica S.A, Assicurazioni Generali

S.p.A, Intensa Sanpaolo S.p.A., Sintonia S.A. e Mediobanca - Banca di Credito Finanziario S.P.A.

Advogados: Tito Amaral de Andrade, Gustavo Lage Norman, Sérgio Varella Bruna e outros Nos termos do §

1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho a Nota Técnica nº 37/2011/ SCD/ProCADE para determinar a dilação

do prazo, por mais 10 (dez dias), para apresentação do relatório descrito no item 2.9 do TCD. Ao Plenário

para homologação. Após, intimem-se.

Nº 56- Ato de Concentração nº 08012.005563/2010-47 Requerentes: Companhia Comercial de Drogas e

Medicamentos ("CODROME"), Organização Farmacêutica Drogão Ltda. e Drogão Administradora de

Cartões de Crédito, Comércio e Participações Ltda. Advogados: Paula A. Forgioni e Maira Yuriko Rocha

Miura Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho o Parecer nº 154/2011/ SCD/ProCADE para

determinar o arquivamento do presente, devido ao cumprimento integral da obrigação imposta pelo Plenário

deste Conselho. Ao Plenário para homologação. Após, arquive- se.

Nº 57-Ato de Concentração nº 08012.002820/2007-93 Requerentes: Petrobrás e Ipiranga S.A. Advogados:

André de Almeida Barreto Tostes, Carlos Andre Viana Coutinho, Gustavo Machado Di Tomasso Bastos e

outros. Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho a Nota Técnica SCD/ProCADE nº 32/2011

para determinar a intimação das compromissárias para que, em 15 (quinze) dias, apresentem ao CADE

esclarecimentos sobre as previdências adotas pela Shell a fim de promover as devidas alterações na

titularidade da participação da BR, na qualidade de administradora do poll de Brasília- DF. Ao Plenário para

homologação. Após, intimem-se. Em, 02 de maio de 2011.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Nº 58- Ato de Concentração nº 08012.009381/2010-45 Requerentes: Cencosud Brasil S.A., GBarbosa

Comercial Ltda. e Irmãos Bretas, Filhos e Cia Ltda. Advogados: Leopoldo U.C. Pagotto, Bruno Oliveira

Maggi e outros. Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho o Parecer SCD/ProCADE nº 31/2011

para determinar o arquivamento do presente, devido ao cumprimento integral da obrigação imposta pelo

Plenário deste Conselho. Ao Plenário para homologação. Após, arquive-se.

Em, 02 de maio de 2011.

Nº 59-Ato de Concentração nº 08012.007190/2008-24 Requerentes: Hospital e Clínicas SK Steckelberg Ltda.;

CEMED CARE - Empresa de Atendimento Clínico Geral Ltda.; Stefannie Steckelberg; Karinne Steckelberg.

Advogados: Laércio N. Farina e Rafael Cidrim Enriquez Garcia. Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei

9.784/99, acolho o Parecer SCD/ProCADE nº 157/2011 para determinar o arquivamento do presente, devido

ao cumprimento integral da obrigação imposta pelo Plenário deste Conselho. Ao Plenário para homologação.

Após, arquive-se.

Nº 60- Ato de Concentração nº 08012.001166/2008-81 Requerentes: American Banknorte S.A. e Interprint

Ltda. Advogados: Barbara Rosenberg, José Carlos da Matta Berardo e Marco Antonio Tadeu Exposto Junior e

outros. Nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei 9.784/99, acolho a Nota Técnica SCD/ProCADE nº 178/2011

para determinar a dilação do prazo, por mais 10 (dez dias), para apresentação do relatório descrito no item 2.9

do TCD. Ao Plenário para homologação. Após, intimem-se.

Nº 61-Processo Administrativo nº 08012.007443/1999-17 Representante: SDE "ex offício" Representadas:

Santos Brasil S.A, Cosipa e Libra Terminais S.A T-37 Advogados: José Del Chiaro, Celson Campilongo, José

Inácio Gonzaga Franceschini, Maria Fernanda Pécora e outros. Nos termos do § 2º do artigo 162 do

Regimento Interno do CADE, determino a intimação das representadas para que se manifestem, no prazo de

05 (cinco) dias, acerca do Parecer nº 186/2011/PG/CADE exarado pela ProCADE. Ao Plenário para

homologação. Após, intimem-se.

FERNANDO DE MAGALHÃES FURLAN

SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO

DESPACHOS DO SECRETÁRIO

Em 4 de maio de 2011

O SECRETÁRIO DE DIREITO ECONÔMICO, no uso das competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº

8.884, de 11 de Junho de 1994, e com base no disposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, opina pela:

No- 301. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.000734/2011- 22 em que são Requerentes: Sony

Corporation; Koninklijke Philips Electronics N.V. e Pioneer Corporation. Advs.: Mauro Grinberg e outros.

No- 302. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.002864/2011- 08 em que são Requerentes: IREP

Sociedade de Ensino Superior, Médio e Fundamental Ltda. e Sociedade Natalense de Educação e Cultura

Ltda. Advs.: Sergio Ramos Yoshino e outros.

No- 303. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.002939/2011- 42 em que são Requerentes: ICAL -

Indústria de Calcinação Ltda. e Mineração Montreal Ltda. Advs.: Marcus Phelipe Barbosa de Souza e outros.

No- 304. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.002923/2011- 30 em que são Requerentes: Brasil

Insurance Participações e Administração S/A e Enesa Participações S/A. Advs.: Fabíola C.L. Cammarota de

Abreu e outros.

No- 305. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003015/2011- 63 em que são Requerentes: Vetco Gray

Uk Limited; General Electric Company e Allen Gearing Solutions Limited. Advs.: Francisco Ribeiro Todorov

e Milena Fernandes Mundim.

No- 306. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.002944/2011- 55 em que são Requerentes: JSP

Participações Ltda. e Fagerdala Brasil Ltda. Advs.: Tulio Freitas do Egito Coelho e outros.

No- 307. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003013/2011- 74 em que são Requerentes: Orteng

Equipamentos e Sistemas Ltda. e Rio Bravo Energia I - Fundo de Investimento em Participações. Advs.:

Roberto Lima Pessoa e outros.

No- 308. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.002995/2011- 87 em que são Requerentes: Trelleborg

Holding AB e Veyance Technologies do Brasil Produtos de Engenharia Ltda. Advs.: Paola Regina

Petrozziello Pugliese e outras.

No- 309. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003017/2011- 52 em que são Requerentes: Kuoni

Reisen Holding AG e Travelport Limited. Advs.: Francisco Ribeiro Todorov e outros.

No- 310. 0Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003062/2011- 15 em que são Requerentes: Japan Oil,

Gas and Metals National Corporation; JFE Steel Corporation; EQPartners Global PEF nº 1; Nippon Steel

Corporation; POSCO; Sojitz Corporation e Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. Advs.:

Cristianne Saccab Zarzur; Barbara Rosenberg e outros.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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No- 311. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003076/2011- 21 em que são Requerentes:

Anhanguera Educacional Ltda. e União de Ensino Superior de Ciência, Tecnologia e Saúde Ltda. Advs.:

Sonia Maria Giannini Marques Döbler e outros.

No- 312. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003152/2011- 06 em que são Requerentes: Daimler

AG; Rolls Royce Group plc e Tognum AG. Advs.: Alexandre Ditzel Faraco e Frederico Carrilho Donas.

No- 313. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003174/2011- 68 em que são Requerentes: BP

Biofuels Brazil Investments Limited e Companhia Nacional de Açúcar e Álcool. Advs.: Paola Regina

Petrozziello Pugliese e outros.

No- 314. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003177/2011- 00 em que são Requerentes: LG

Electronics Inc. e LS Mtron Co., Ltd. Advs.: Barbara Rosenberg e Marcos Antonio Tadeu Exposto Jr.

No- 315. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003183/2011- 59 em que são Requerentes: Survitec

Group Limited; DBC Marine Safety Systems LTD. e Zodiac Solas. Advs.: Tito Amaral de Andrade e Helena

de Sá.

No- 316. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003355/2011- 94 em que são Requerentes: Delphi

Automotive Systems do Brasil Ltda. e General Motors Company. Advs.: Sérgio Varella Bruna e outros.

No- 317. Aprovação do Ato de Concentração nº 08012.003088/2011- 55 em que são Requerentes:

Anhanguera Educacional Ltda. e Grupo Ibmec Educacional S/A. Advs.: Sonia Maria Giannini Marques

Döbler e outros.

No- 318. Ref: Ato de Concentração nº 08012.002295/2010-10. Requerentes: Bayer S/A e EMS S/A. Advs.:

Barbara Rosenberg e Gabriela Ribeiro Nolasco. Pelos princípios da economia processual e da eficiência da

Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF

e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do

Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como sua motivação. Opino,

consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser encaminhado ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54 da Lei nº

8.884/94.

No- 319. Ref: Ato de Concentração nº 08012.007197/2010-61. Requerentes: Corn Products Brasil -

Ingredientes Industriais Ltda. e National Starch & Chemical Industrial Ltda. Advs.: Rodrigo M. Carneiro de

Oliveira e Fabrício A. Cardim de Almeida. Pelos princípios da economia processual e da eficiência da

Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria Conjunta SEAE/MF

e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do

Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como sua motivação. Opino,

consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser encaminhado ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54 da Lei nº

8.884/94.

No- 320. Ref: Ato de Concentração nº 08012.002964/2011-26. Requerentes: Elecnor Transmissão de Energia

S/A; Lintran do Brasil Participações S/A e Isolux Energia e Participações S/A. Advs.: Rafael D'Avila Dutra e

outros. Pelos princípios da economia processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º

do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, concordo com o teor do parecer da Secretaria de Acompanhamento

Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como sua motivação.

Opino, consequentemente, pela aprovação do ato, devendo este processo ser encaminhado ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 54 da Lei nº

8.884/94.

No- 321. Ref: Ato de Concentração nº 08012.012913/2010-21. Requerentes: BASF SE e INEOS Industries

Holdings, Limited. Advs.: Onofre Carlos de Arruda Sampaio e outros. Pelos princípios da economia

processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da

Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de

Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como

sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser

encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no §

6º do art. 54 da Lei nº 8.884/94.

No- 322. Ref: Ato de Concentração nº 08012.012206/2010-35. Requerentes: Andorsi do Brasil Ltda. e

Moinhos Cruzeiro do Sul S/A. Advs.: Marcelo Rodrigues e João Rodrigo Maier. Pelos princípios da economia

processual e da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da

Portaria Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de

Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como

sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no §

6º do art. 54 da Lei nº 8.884/94.

No- 323. Ref: Ato de Concentração nº 08012.011521/2010-45. Requerentes: Companhia Brasileira de

Alumínio e Metalex Ltda. Advs.: Gianni Nunes de Araújo e outros. Pelos princípios da economia processual e

da eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria

Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de

Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como

sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser

encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no §

6º do art. 54 da Lei nº 8.884/94.

No- 324. Ref: Ato de Concentração nº 08012.009165/2010-08. Requerentes: Hypermarcas S/A e Mabesa do

Brasil S/A. Advs.: José Del Chiaro Ferreira da Rosa e outros. Pelos princípios da economia processual e da

eficiência da Administração Pública, nos termos do § 1º do artigo 50 da Lei nº 9.784/99, e da Portaria

Conjunta SEAE/MF e SDE/MJ nº 33/2006, concordo com o teor do parecer da Secretaria de

Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, cujos termos passam a integrar esta decisão, como

sua motivação. Opino, consequentemente, pela aprovação do ato sem restrições, devendo este processo ser

encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, em cumprimento ao disposto no §

6º do art. 54 da Lei nº 8.884/94.

VINÍCIUS MARQUES DE CARVALHO

DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

DESPACHO DA DIRETORA

Em 5 de maio de 2011

No- 22. Processo Administrativo nº 08012.001619/2002-84. Representante: DPDC ex officio. Representado:

Nokia do Brasil ltda. Assunto: Aparelho Celular.

Compulsando os autos verifico que o recurso apresentado pela representada é tempestivo, uma vez observado

o prazo estabelecido pelo caput do art. 49 do Decreto n.º 2.181/97, bem como pelo art. 59 da Lei n.º 9.784/99.

Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na

decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e pelo

que mais dos autos consta, recebo o recurso no efeito suspensivo em relação às sanções impostas, nos termos

do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e do art. 49 do Decreto n.º 2.81/97, considerando

que há receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação à representada, caso a decisão seja reformada.

JULIANA PEREIRA DA SILVA

DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA

COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE DE INFRAÇÕES DOS SETORES DE SERVIÇOS E DE

INFRAESTRUTURA

DESPACHO DA COORDENADORA-GERAL

Em 5 de maio de 2011

No- 13. Ref.: Processo Administrativo nº 08012.003745/2010-83. Representante: Associação Brasileira de

Televisão por Assinatura. Representados: Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, União Brasileira

de Compositores, Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais, Associação

Brasileira de Música e Artes, Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes, Sociedade Brasileira de

Autores, Compositores e Escritores de Música e Sociedade Independente de Compositores e Autores

Musicais. Advs: Hélio Saboya Filho, João Carlos de Camargo Eboli, Maria Aparecida França da Silva, Giselle

Nunes Severo, Jorge de Souza Costa, Samuel Cordeiro Fahel, Kleber da Silva, Sydney L. Sanches, Maria

Cecília Garreta Prats Caniato, Pedro Paulo dos Santos e outros. Nos termos do art. 35 e seguintes da Lei n.º

8.884/94, ficam os Representados intimados a especificar as provas que pretendem produzir, justificando sua

necessidade, no prazo de 05 (cinco) dias, a ser contado em dobro. Caso os Representados pretendam produzir

prova oral, devem apresentar o rol das testemunhas, justificando a necessidade da oitiva e informando nome,

profissão, residência e local de trabalho nos termos do art. 407 do CPC, sob pena de indeferimento, dentro

desse mesmo prazo. Publique-se.

ALESSANDRA VIANA REIS

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 02 DE MAIO DE 2011

CADE REALIZA NA QUARTA REUNIÃO COM QUÓRUM COMPLETO

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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CÉLIA FROUFE - Agencia Estado

BRASÍLIA - A primeira sessão plenária do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) que

contará, finalmente, com o quórum completo registra uma pauta mais enxuta. Entre os casos de destaque estão

um acordo de exploração conjunta entre a Mineração Usiminas e MMX Mineração e Metálicos, a compra do

Banco Panamericano pelo Banco BTG Pactual e a integração entre a Braskem e Activas Plásticos Industriais.

Normalmente, os membros do órgão antitruste tratam de cerca de 40 itens por sessão de julgamento.Mas para

a próxima quarta-feira, a partir das 10 horas, constam apenas 26 atos de concentração e uma averiguação

preliminar. Esta é a primeira vez que todo o colegiado estará reunido desde novembro do ano passado, quando

o então presidente da autarquia, Arthur Badin, se desligou do cargo alegando motivos pessoais e expirou o

mandato de dois anos do conselheiro César Mattos. No início deste ano, Vinícius Carvalho se afastou do

órgão para comandar a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

Amanhã, os novos conselheiros tomam posse: Marcos Paulo Veríssimo, Elvino de Carvalho Mendonça e

Alessandro Octaviani. Completam a formação do Cade Olavo Chinaglia, Ricardo Ruiz, Carlos Ragazzo e o

presidente Fernando Furlan.

Usiminas e MMX Na área de mineração, o órgão antitruste avaliará um acordo entre a Usiminas e a MMX para exploração

conjunta e um contrato de arrendamento na área de Pau Vinho (Serra Azul), em Minas Gerais. Pelo acerto,

caberá à MMX fazer investimentos necessários para a lavra, ressarcindo a outra companhia com 13,5% do

minério extraído. No contrato de arrendamento, que é válido por 30 anos, a MMX compromete-se a entregar

1,080 milhão de toneladas de minério por ano a partir de 2021. O caso está com Ragazzo e a Secretaria de

Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, recomendou a aprovação do negócio sem

restrições.

Panamericano No setor bancário, o destaque é a análise sobre a compra de 51% do capital votante e 21,97% das ações

preferenciais sem direito a voto do Panamericano pelo BTG. Segundo parecer da Seae, a operação "não

acarretaria sobreposição horizontal ou integração vertical acerca de produtos/serviços não financeiros". Por

este motivo, também recomendou a aprovação da operação sem restrições.

No documento, os técnicos da Secretaria lembram que o Panamericano e suas controladas atuam como um

banco múltiplo, ofertando uma carteira diversificada de produtos e serviços, incluindo crédito direto ao

consumidor, crédito consignado, cartões de crédito, seguros, leasing, consórcio, descontos de promissórias,

empréstimos para capital de giro e adiantamentos de cartão de crédito e outros recebíveis.

A Procuradoria do Cade (Procade) também recomendou a aprovação do negócio, mas salientou que este é

mais um dos casos em que ainda persiste a dúvida sobre a quem cabe a avaliação do negócio por se tratarem

de duas empresas da área financeira: se ao Cade ou ao Banco Central. O documento da entidade salienta que

cabe ao conselheiro-relator, no caso, Olavo Chinaglia, instruir o processo já que a SDE e a Seae não estão

autorizadas para tal fim. "Se entender incompetente (...) deve o conselheiro não conhecer o presente o presente

ato de concentração, encaminhando a votação pelo seu arquivamento", explicou.

Braskem Outro processo que abrange grandes empresas e que será julgado na quarta é um contrato de compra e venda

de bens entre a Activas e a Unipar Comercial e Distribuidora, sociedade controlada pela Braskem, relacionado

à venda dos estoques de resinas poliolefínicas e à transferência de informações relativas às atividades no

mercado. Aqui também a Seae não encontrou impedimento para a realização do negócio.

JBS TENTARÁ REVERTER NO CADE RECOMENDAÇÃO SOBRE BERTIN

CÉLIA FROUFE - Agencia Estado

BRASÍLIA - O advogado da JBS, Francisco de Assis, disse que tentará reverter a recomendação da Secretaria

de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda sobre a criação de uma holding com o

frigorífico Bertin, quando o processo chegar ao Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade).

"Recebi as restrições com surpresa", disse na sexta-feira à noite Assis, após tomar conhecimento do

documento divulgado algumas horas antes.

A Seae quer que a Bertin, dona das marcas Leco e Vigor, venda unidades de abate ou parte delas na mesma

proporção que tinha no mercado no ano da operação, anunciada em setembro de 2009. Estas unidades estão

localizadas nos Estados de Goiás e Minas Gerais. "Nos dois mercados, além de possível, o exercício de poder

de mercado foi considerado provável, uma vez que as eventuais entradas de novos concorrentes não parecem

ser suficientes e que a operação prejudicou as condições de rivalidade preexistentes", consideraram os

técnicos da secretaria no parecer.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Na prática, conforme o advogado do frigorífico, não há como reduzir a produção nas unidades indicadas pela

Seae, porque isso seria contraditório com a ideia de sinergia que a fusão representa. "Na prática, a Bertin teria

de se desfazer de uma unidade inteira", comentou. Assis defendeu ainda que a união das companhias não

representa uma grande força no mercado, que é bastante diluído em todo o País. Pelos cálculos do advogado, o

mercado doméstico de abate de animais é de 50 milhões de cabeça por ano e a nova holding deverá ser

responsável por 6 ou 7 milhões deste total. "Não chega a nem 20% do mercado, que é bastante disperso e

conta com muita competição", considerou.

Para Assis, a maior preocupação da Seae é com a possibilidade de redução do preço pago ao pecuarista gerada

por uma suposta pressão da nova empresa, que teria mais poder de barganha por ser maior. "Nestes últimos 18

meses, no entanto, o preço do boi apenas subiu", argumentou, referindo-se ao prazo que a operação ficou sob

avaliação do Ministério da Fazenda.

Ele disse que defenderá no plenário do Cade a aprovação integral do negócio. "Acreditamos que os

conselheiros serão convencidos, por meio de justificativas econômicas, de que o negócio não afetará a lei

antitruste que existe no País", afirmou. A avaliação do advogado é de que o Conselho poderá apreciar o

processo ainda este ano.

No mês passado, o presidente do órgão antitruste, Fernando Furlan, disse ser possível que o caso demore

ainda um ano para ir a julgamento, por se tratar de um processo "complexo". Para Assis, no entanto, o caso é

simples e a única novidade é que o negócio se dá no setor de frigoríficos.

'VAMOS PRECISAR DE 100 NOVOS FUNCIONÁRIOS'

Apesar do ajuste fiscal, que congelou concursos no governo, Furlan pede novos servidores para o 'Super Cade'

ENTREVISTA - Fernando de Magalhães Furlan, presidente do Cade

Missão. Com o comando de Furlan, comissão no Cade prepara mudança radical para a análise prévia das

operações

Fernando de Magalhães Furlan assumiu a presidência do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência

com a missão de preparar o "Super Cade", que vai avaliar as fusões e aquisições entre empresas antes do

negócio ocorrer. Ele alerta, no entanto, que hoje o Cade "não está preparado" e diz que vai precisar de

imediato de "pelo menos 100 novos funcionários", apesar do ajuste fiscal do governo Dilma. "Seria um tiro no

pé aprovar uma lei que nós não vamos ter condições de cumprir bem", disse. A seguir trechos da entrevista.

Quais são as prioridades da sua gestão no Cade? Minha missão é preparar o novo Cade, que depende da aprovação do projeto de lei que está na Câmara. O

texto já passou pelo Senado, mas houve emendas e, por isso, voltou à Câmara. Acreditamos que o PL será

aprovado ainda este ano, no primeiro ou segundo semestre.

Como o Cade está se preparando para as mudanças? Estamos trabalhando em várias frentes. Foi criada uma comissão para preparar a estrutura para a mudança

radical que é análise prévia das operações de fusão e aquisição. Hoje analisamos os casos a posteriori. Com a

nova lei, analisaremos os casos antes dos negócios serem fechados, dentro de um prazo de 180 dias. Temos

ainda uma comissão responsável pelas mudanças que serão necessárias em portarias e resoluções e outra para

motivar os servidores.

Vocês vão trocar de sede? Estamos cadastrando possíveis nova sedes. A lei pode ser aprovada em junho, não dá para esperar até lá para

começar a olhar lugar. Hoje temos 200 pessoas, contando desde os analistas dos casos até o pessoal da

limpeza. Com a fusão com a SDE (Secretaria de Direito Econômico, do ministério da Justiça), seremos 300.

O Cade está preparado para a análise prévia das operações? É um desafio grande. Hoje o Cade não está preparado. Temos 30 servidores do mais alto nível que auxiliam os

seis conselheiros a analisar os casos. Não é possível fazer o trabalho num prazo curto com o mesmo número

de funcionários. O projeto de lei prevê a criação de 200 novos cargos. Vamos precisar de pelo menos metade

disso já num primeiro momento. Seria um tiro no pé aprovar uma lei que nós não teremos condições de

cumprir bem.

Mas o governo Dilma atravessa um ajuste fiscal e não há contratações nos ministérios. O Cade seria

uma exceção? O projeto de lei do novo Cade foi incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) dois anos atrás.

E o governo já anunciou que os projetos do PAC não estarão nos cortes.

Persiste no projeto a ideia de um "homem forte" da defesa da concorrência? A figura do superintendente geral continua, mas houve emendas ao projeto original. Os novos artigos colocam

as decisões do superintendente sob o escrutínio do tribunal da concorrência. E continuará existindo a figura do

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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presidente do Cade. Logo, o superintendente será o chefe da investigação, e o presidente do Cade será o

primeiro entre os seus pares no tribunal.

Vocês já pensaram em nomes para a superintendência? Vinícius Carvalho (ex-conselheiro do Cade) tomou posse na SDE. Se a lei for aprovada em junho, é natural

que ele seja o primeiro superintendente geral, a não ser que não queira.

Quais grandes casos o Cade deve julgar este ano?

Temos vários casos complexos que tem chances de serem julgados este ano. Não posso garantir porque

depende dos conselheiros relatores e de suas equipes. Com bases em nossas conversas internas, acredito que

tem boas chances de serem julgados este ano os casos Pão de Açúcar e Casas Bahia, Bertin e Friboi, TAM e

LAM, Ricardo Eletro e Insinuante. O caso Sadia - Perdigão também está maduro para ser julgado este ano,

embora eu não participe das reuniões internas sobre isso.

As empresas reclamam que os atrasos do Cade paralisam os negócios. Por que isso ocorre? O tempo econômico é exigente, mas se a análise for rasa pode prejudicar o consumidor e as empresas. A saída

é o que estamos fazendo: aprovar a nova lei de análise prévia que trará mais segurança jurídica.

As empresas também atrasam os processos quando apresentam muitos pareceres? Infelizmente sim. É natural que as empresas queiram apresentar uma ampla defesa. Só que às vezes a

instrução do caso vai num sentido ruim para elas. Quando percebem isso, trazem pareceres complexos e

estudos econométricos aprofundados, que demandam tempo de análise. É ruim que as empresas façam isso?

Não, é o direito delas. Mas nós temos o direito e o dever de analisar com cautela essas informações.

Faz cinco anos que a Anatel avalia a compra da TVA pela Telefônica. Os atrasos da Anatel prejudicam

o trabalho do Cade? Efetivamente há alguns casos que ficam bastante tempo na Anatel. Não que outros não fiquem na SDE. Tudo

depende da complexidade. A Anatel precisa dar uma anuência prévia. Por que essa anuência prévia não pode

ser considerada uma instrução preliminar do ato de concentração? Estamos discutindo isso e vamos levar a

ideia para a Anatel.

No "Super Cade", os casos de telecomunicações continuarão sendo avaliados pela Anatel? Esse é um ponto polêmico. A princípio, não. Mas não temos nada definido enquanto o PL não for aprovado. O

Cade tem convivido bem com as agências reguladoras. A questão é que a análise concorrencial fica no meio

de outras avaliações técnicas. Não sou contra a análise das agências, mas tem que ser em um tempo mais

apropriado.

O Cade aplicou uma multa contra a Ambev, mas a empresa recorreu, e o caso Nestlé-Garato se arrasta

há sete anos na Justiça. O atraso do Judiciário prejudica a defesa da concorrência? A relação com o Judiciário é boa e tem melhorado. O Cade tem conseguido demonstrar aos juízes que às

vezes as empresas recorrem ao Judiciário para protelar uma decisão. No caso Ambev, o juiz suspendeu a

decisão do Cade desde que a empresa depositasse o valor numa conta em juízo ou apresentasse uma carta

fiança.

Mas se o Judiciário decidir hoje a favor do Cade no caso Nestlé - Garoto, é impossível separar as duas

empresas... É por isso que precisamos trabalhar a relação com o Judiciário. Estamos ganhando um espaço institucional. O

Cade não tinha reprovado nenhuma operação até o caso Nestlé-Garoto. No ano que vem, o Cade completa 50

anos e a primeira decisão de reprovação ocorreu em 2004. De 2008 até 2010, o Cade já reprovou seis

operações. Hoje o Judiciário enxerga mais naturalmente isso.

Você foi eleito para presidente com um mandato curto. Isso te incomoda? Não. Com medo de uma insegurança jurídica, que gere questionamentos às decisões do Cade, o governo

achou melhor me deixar como presidente só até o fim do meu mandato de conselheiro. Me sinto honrado de

terminar o meu tempo no Cade como presidente.

Antes de você assumir, o Cade vivia um clima de "guerra civil", com brigas entre os conselheiros e ex-

presidente, Arthur Badin. Como isso está sendo sanado? Você vai me permitir não responder essa pergunta. Eu não gostaria de falar sobre o passado, mas sobre o

futuro.

VALOR ECONÔMICO DE 02 DE MAIO DE 2011

SDE QUER INVESTIGAR DE NOVO CONCENTRAÇÃO DE FRIGORÍFICOS

Mauro Zanatta | De Brasília

O Ministério da Justiça está disposto a abrir uma nova investigação para apurar o que considera concentração

do poder de mercado das principais indústrias frigoríficas do país. Em audiência ao Senado, na sexta-feira, a

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

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Secretaria de Direito Econômico (SDE) afirmou haver um "significativo poder de compra" dos frigoríficos

registrados pelo Ministério da Agricultura. E informou estar de "portas abertas" para aprofundar "análises"

sobre o segmento.

"Existe um significativo poder de compra dos frigoríficos do SIF (Serviço de Inspeção Federal). E esse poder

de compra é tão ou mais lesivo do que o poder de venda. É um mercado concentrado e sugere exercício de

poder de mercado", afirmou coordenadora-geral de Análise de Infrações na Agricultura e Indústria da SDE,

Marcela Gomes Fernandes.

Em 2006, a SDE recomendou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após 17 meses de

investigação, a condenação de oito empresas e 13 dirigentes por "cartelização". Estavam na lista Minerva,

Mataboi, Estrela D'Oeste, Marfrig, Friboi (hoje JBS), Bertin, Frigol e Franco Fabril.

Agora, a SDE ameaça abrir um novo procedimento por indícios de concentração. "Estamos de portas abertas

para analisar o setor de forma mais profunda. Esperamos ser chamados a participar de uma investigação e

verificar a existência de indícios", disse a coordenadora. "Mas isso não cai no nosso colo. Contamos com a

colaboração do setor".

O diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, rejeitou

a existência de concentração no mercado. "Não há concentração, longe disso. O produtor de laranja e de soja

está muito pior, porque tem três ou quatro clientes para vender", afirmou aos senadores. "A concentração é

bastante tímida em JBS, Marfrig e Minerva. Mas não se pode dizer que controlam os preços ao produtor ou ao

consumidor". Sampaio afirmou que os três maiores frigoríficos respondem por 35% das vendas. "Nos Estados

Unidos, (o índice) chega a 60%", disse Fernando Sampaio.

Na reunião, os senadores questionaram a contribuição do BNDES para consolidar a alegada concentração.

"Não existe política para grandes (frigoríficos) em detrimento dos pequenos. O cliente tem que cumprir as

exigências legais e também critérios técnicos do BNDES", disse o gerente de carteira da Área de Mercado de

Capitais do BNDES, André Teixeira Mendes.

O executivo informou que o banco não usa as taxas subsidiadas da TJLP para alavancar investimentos de

frigoríficos. "A TJLP só é usada para investimentos nos Brasil. A participação acionária, sim, pode ser no

Brasil ou no exterior". O BNDES informa ter fatia de 20% das ações do JBS, 30% do Marfrig e 2,5% da

Brasil Foods. Em 2010, o banco investiu R$ 5,5 bilhões no complexo carnes.

O presidente da Associação Brasileira de Frigoríficas (Abrafrigo), Péricles Salazar, conclui a sessão: "Essas

condições ainda persistem e a possibilidade de nova quebradeira existe. O setor está em grande dificuldade".

FOLHA DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011

CADE APROVA COMPRA DO PANAMERICANO PELO BTG PACTUAL

LORENNA RODRIGUES DE BRASÍLIA

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão ligado ao Ministério da Justiça, aprovou

nesta quarta-feira a compra do PanAmericano pelo BTG Pactual. A operação foi anunciada no fim de janeiro e

custou ao BTG R$ 450 milhões.

De acordo com o conselheiro Olavo Chinaglia, a concentração de mercado gerada pela compra é inferior a

10% e não representa riscos para a concorrência, mesmo considerando o aumento de participação de mercado

da Caixa Econômica Federal, uma das sócias do PanAmericano.

"O acréscimo de participação oriundo do Panamericano é irrisório", afirmou.

Além do pagamento de R$ 450 milhões pelo BTG, a operação de compra do banco, então do apresentador

Sílvio Santos, envolveu o empréstimo adicional de R$ 1,5 bilhão pelo Fundo Garantidor de Crédito ao

PanAmericano. Em novembro, o fundo já havia emprestado R$ 2,5 bilhões, recursos necessários para evitar a

quebra do banco.

UE APROVA FUSÃO DE BRASILEIRAS EM 'GIGANTE' DO SUCO DE LARANJA

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DA REUTERS, EM BRUXELAS

As brasileiras Citrosuco e Citrovita receberam aprovação regulatória da União Europeia para formar a maior

companhia global de suco de laranja, que vai controlar um quarto do mercado global do produto.

O grupo Votorantim, que controla a Citrovita, terceira maior exportadora de suco, e o grupo Fischer, que

controla a Citrosuco, segundo maior exportador, terão cada um 50% na companhia.

"Ainda que a fusão crie a maior fornecedora de venda por atacado de suco de laranja, a comissão concluiu,

depois de profunda investigação, que será mantida suficiente competição de um número de companhias na

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Europa e em todo o mundo", afirmou a Comissão Europeia, que atua como regulador de concorrência da UE,

em comunicado.

Como reportado pela Reuters na semana passada, a comissão não impôs restrições para a aprovação do

acordo.

Com a fusão, o grupo terá uma movimentação anual de US$ 1,1 bilhão por ano, com instalações no Brasil,

Japão, Bélgica, Austrália e Estados Unidos.

Em comunicado conjunto, a Citrosuco e Citrovita afirmam que "consideram que a decisão da Comissão

Europeia de aprovar, sem restrições, a fusão de seus negócios de suco de laranja, representa uma importante

etapa do processo de criação da nova companhia".

As companhias ressaltaram, porém, que a conclusão do processo de fusão das duas empresas requer ainda

aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão brasileiro de defesa da

concorrência.

Segundo o comunicado, a união da Citrosuco com a Citrovita foi anunciada em maio de 2010 e apresentada às

autoridades de defesa da concorrência no Brasil e no exterior.

C13 RASGA ACORDO COM REDETV! E DIZ QUE BRASILEIRO É DA GLOBO

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RODRIGO MATTOS DE SÃO PAULO

Determinado em reunião ontem, o rompimento do Clube dos 13 com a Rede TV! acabou, em definitivo, com

a negociação coletiva de direitos de TV pelos times nacionais, vigente nos últimos 24 anos.

Valem os acordos individuais já feitos por 16 clubes com a Globo. Serão 18, pois Atlético-MG e Internacional

confirmaram que devem assinar com a emissora.

É o fim da união dos clubes em torno de sua principal fonte de renda. É o início de uma era em que aumenta o

desequilíbrio entre os times.

Um reflexo disso é o cenário que desenha a nova liderança do presidente do Corinthians, Andres Sanchez.

Antes da reunião, ele articulou com o presidente do C13, Fábio Koff, uma saída para a disputa das emissoras

pelos direitos de TV do Brasileiro entre 2012-2015.

Anteontem, Koff informou à Rede TV! que o contrato assinado pelo C13 com a emissora não era válido.

Agora, a entidade avisará ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que desiste da ação para

barrar os acordos individuais firmados entre clubes e Globo.

"[Os clubes] acabaram com o meu poder. Espero que não crie embaraço", falou Koff. A Rede TV! não quis

dizer se processará a entidade.

Com a batalha vencida, Andres e seus aliados não fizeram questão nem de acabar com o C13 nem de derrubar

Koff. Porém uma das duas coisas deve ocorrer no futuro. "A possibilidade [de acabar a entidade] existe.

Ninguém aqui vai ser hipócrita", declarou Andres.

Outros dirigentes deixaram clara a atuação decisiva do corintiano para selar a paz com Koff. Isso porque

Andres ressaltou não fazer parte do C13 e ser só um convidado.

O poder do corintiano se relaciona com os "R$ 90 milhões a R$ 120 milhões" que receberá da Globo, valor

estimado pelo próprio dirigente.

Similar ao obtido pelo Flamengo. "Devemos ter a maior dívida [no C13], porque somos o maior arrecadador",

afirmou a presidente Patrícia Amorim. Os dois ficam com cerca de 20% dos estimados R$ 1 bilhão que a

Globo pagará, de acordo com Koff.

Mas, na nova ordem, há incertezas para os outros.

"Para o Inter, será bom o contrato, superior ao anterior. Mas temos que ver as consequências futuras para

Palmeiras, Inter, Santos, Cruzeiro...", analisou Fernando Carvalho, do Inter, sobre os valores diferentes das

cotas.

"A negociação coletiva era melhor. Mas não dá para brigar com fatos", disse Marcelo Guimarães Filho, do

Bahia.

De maneira emblemática, Juvenal Juvêncio (São Paulo) e Paulo Odone (Grêmio), fundadores do C13 em

1987, não estavam na reunião.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 04 DE MAIO DE 2011

CADE APROVA COMPRA DO PANAMERICANO PELO BTG PACTUAL

CÉLIA FROUFE - Agencia Estado

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje, por unanimidade e sem

restrições, a compra de 51% do capital votante e 21,97% das ações preferenciais sem direito a voto do

Panamericano pelo BTG Pactual, representando 37,6% do capital total. O conselheiro Olavo Chinaglia,

responsável pelo caso, considerou que as concentrações geradas pelo negócio são "irrisórias".

A decisão foi em linha com o parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da

Fazenda, que havia salientado que a operação "não acarretaria na sobreposição horizontal ou na integração

vertical acerca de produtos e serviços não financeiros". No documento, os técnicos da secretaria lembram que

o Panamericano e suas controladas atuam como um banco múltiplo, ofertando uma carteira diversificada de

produtos e serviços, incluindo crédito direto ao consumidor, crédito consignado, cartões de crédito, seguros,

leasing, consórcio, descontos de promissórias, empréstimos para capital de giro e adiantamentos de cartão de

crédito e outros recebíveis.

A Procuradoria do Cade (Procade) também havia recomendado a aprovação do negócio, mas salientou que

este era mais um dos casos em que ainda persiste a dúvida sobre a quem cabe a avaliação do negócio por se

tratarem de duas empresas da área financeira: se ao Cade ou ao Banco Central. O documento da entidade

salienta que cabe ao conselheiro-relator, no caso, Olavo Chinaglia, instruir o processo já que a SDE e a Seae

não estão autorizadas para tal fim. "Se entender incompetente (...) deve o conselheiro não conhecer o presente

ato de concentração, encaminhando a votação pelo seu arquivamento", explicou.

O conselheiro Chinaglia disse, durante a leitura de seu voto, que usou a análise da secretaria nos itens não

financeiros e que solicitou informações às empresas nos segmentos financeiros, e foi prontamente atendido.

"No âmbito das questões não financeiras, (o negócio) não acarreta preocupações de ordem concorrencial",

disse. "E no âmbito financeiro, as concentrações geradas são irrisórias", acrescentou. A sessão do Cade

continua em andamento.

MINISTRO DA JUSTIÇA DESTACA IMPORTÂNCIA DO CADE PARA O PAÍS

José Eduardo Cardozo garantiu que a autarquia continuará a atuar de forma independente

Célia Froufe, da Agência Estado

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enfatizou nesta quarta-feira, 4, a importância das

decisões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no momento de crescimento do País. "É

um momento histórico de desenvolvimento econômico, em que o combate ao abuso do direito econômico é

chave para o desenvolvimento econômico e da cidadania", disse durante cerimônia de posse de três

conselheiros que passam a integrar a autarquia, que agora conta com o quórum completo de sete membros.

O ministro garantiu que a autarquia continuará a atuar de forma independente. "Os conselheiros não receberão

nenhum tipo de solicitação, pedido, pressão, pois eticamente não é assim que se trata a questão", disse na

cerimônia. Para ele, o Cade "está muito bem" em suas decisões, ainda que, em alguns casos, haja polêmica, o

que, segundo Cardozo, é algo natural. "Há questões sensíveis, turbulentas", considerou.

Brincando com o presidente do órgão antitruste, Fernando Furlan, que momentos antes havia comentado ter

saído de Florianópolis, onde "pegava ondas" na adolescência, o ministro disse que o presidente do Cade

deixou "de pegar ondas, e agora está pegando tsunamis".

Aproveitando o momento, Cardozo defendeu a transformação da autarquia no "Supercade", tema que está no

Congresso para apreciação dos parlamentares. "Se hoje o Cade já é reconhecido internacionalmente como

órgão de referência, será ainda mais com o Supercade", previu.

Furlan também salientou, em seu discurso, a importância do Conselho para a nova fase pela qual o País passa.

"As decisões do Cade repercutem no ambiente econômico e jurídico do País, para que os investimentos

aconteçam, e isso é muito importante neste momento do Brasil", defendeu.

Com a posse, Marcos Paulo Veríssimo, Elvino de Carvalho Mendonça e Alessandro Octaviani Luis passam a

integrar o conselho. Completam o quadro os conselheiros Ricardo Ruiz, Olavo Chinaglia e Carlos Ragazzo.

CADE APROVA ACORDO ENTRE USIMINAS E MMX

CÉLIA FROUFE - Agencia Estado

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou hoje, sem restrições e por

unanimidade, o acordo entre a Usiminas e a MMX para exploração conjunta e um contrato de arrendamento

na área de Pau Vinho (Serra Azul), em Minas Gerais. Pelo acerto, caberá à MMX fazer investimentos

necessários para a lavra, ressarcindo a outra companhia com 13,5% do minério extraído.

No contrato de arrendamento, que é válido por 30 anos, a MMX se compromete a entregar 1,080 milhão de

toneladas de minério de ferro por ano a partir de 2021. O caso, que estava com o conselheiro Carlos Ragazzo,

foi votado em bloco. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda havia

recomendado a aprovação do negócio sem restrições.

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Activas e Unipar Outro processo que foi votado em bloco e recebeu aprovação unânime dos conselheiros é o contrato de

compra e venda de bens entre a Activas e a Unipar Comercial e Distribuidora, sociedade controlada pela

petroquímica Braskem. O contrato é relacionado à venda dos estoques de resinas poliolefínicas e à

transferência de informações relativas às atividades no mercado. Neste caso a Seae também não encontrou

impedimento para a realização do negócio.

UE APROVA FUSÃO DAS BRASILEIRAS CITROVITA E CITROSUCO

Com a fusão, o grupo terá uma movimentação anual de US$ 1,1 bilhão por ano, com instalações no Brasil,

Japão, Bélgica, Austrália e Estados Unidos

Reuters

BRUXELAS - As brasileiras Citrosuco e Citrovita receberam aprovação regulatória da União Europeia para

formar a maior companhia global de suco de laranja, que vai controlar um quarto do mercado global do

produto.

O grupo Votorantim, que controla a Citrovita, terceira maior exportadora de suco, e o grupo Fischer, que

controla a Citrosuco, segundo maior exportador, terão cada um 50% na companhia.

"Ainda que a fusão crie a maior fornecedora de venda por atacado de suco de laranja, a comissão concluiu,

depois de profunda investigação, que será mantida suficiente competição de um número de companhias na

Europa e em todo o mundo", afirmou a Comissão Europeia, que atua como regulador de concorrência da UE,

em comunicado.

Como reportado pela Reuters na semana passada, a comissão não impôs restrições para a aprovação do

acordo.

Com a fusão, o grupo terá uma movimentação anual de US$ 1,1 bilhão por ano, com instalações no Brasil,

Japão, Bélgica, Austrália e Estados Unidos.

Em comunicado conjunto, a Citrosuco e Citrovita afirmam que "consideram que a decisão da Comissão

Europeia de aprovar, sem restrições, a fusão de seus negócios de suco de laranja, representa uma importante

etapa do processo de criação da nova companhia".

As companhias ressaltaram, porém, que a conclusão do processo de fusão das duas empresas requer ainda

aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão brasileiro de defesa da

concorrência.

Segundo o comunicado, a união da Citrosuco com a Citrovita foi anunciada em maio de 2010 e apresentada às

autoridades de defesa da concorrência no Brasil e no exterior.

(Reportagem Redação Bruxelas, com reportagem adicional de Fabíola Gomes, em São Paulo)

VALOR ECONÔMICO DE 04 DE MAIO DE 2011

CHINESA CPIC ENTRA NO SEGMENTO DE FIBRA DE VIDRO NO BRASIL

Juliano Basile | De Brasília

Atual presidente do Cade, Furlan foi relator do processo que vetou a compra da Owens pela Saint-Gobain em

2008

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça deve aprovar, hoje, a

entrada de chineses no ramo de fibras de vidro no Brasil. O órgão antitruste vai julgar a aquisição da fábrica

da Owens Corning, em Capivari, no interior de São Paulo, pela Chongqing Polycomp International

Corporation (CPIC). Trata-se de uma das maiores empresas chinesas do setor.

O negócio com os chineses só foi possível porque, em julho de 2008, o Cade vetou a compra da Compagnie

de Saint-Gobain pela Owens Corning. A união da Saint-Gobain com a Owens foi vetada porque o órgão

antitruste verificou que havia risco de monopólio no setor. As duas empresas são as únicas fabricantes de fibra

de vidro no Brasil.

Em 2008, Fernando Furlan, o atual presidente do Cade, era o relator do processo. Na ocasião, ele concluiu que

a fábrica de Capivari deveria ser vendida para uma empresa independente da Owens e da Saint-Gobain. Além

disso, Furlan entendeu que a compradora deveria ter atuação no mercado de fibras de vidro. Ele também

determinou que o nível de investimentos na unidade de Capivari e a base de clientes fossem mantidos até a

venda para um terceiro concorrente da Owens e da Saint-Gobain.

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Num primeiro momento, a Owens recorreu à Justiça contra a determinação do Cade. Mas, em setembro, a 20ª

Vara Federal do Distrito Federal confirmou a decisão antitruste e, com isso, a empresa se viu obrigada a

vender a fábrica de Capivari para um concorrente.

A CPIC se interessou pelo negócio. A direção da Owens acabou aprovando-o em reunião da diretoria da

empresa realizada em Toledo, Ohio, nos Estados Unidos, em fevereiro. Com a obrigação de se desfazer da

fábrica de Capivari, a Owens vai concentrar as suas atividades na fábrica que tem em Rio Claro, também no

interior paulista.

Para Vicente Bagnoli, advogado que representa os chineses, a compra da fábrica da Owens "representa uma

oportunidade de negócio à CPIC". Segundo ele, a empresa "passará a atuar diretamente no mercado brasileiro

de reforços de fibras de vidro, produzindo em território nacional, comercializando tais produtos, prestando

suporte técnico e incentivando a inovação junto aos clientes, além de estimular novas aplicações do produto".

A preocupação do Cade com a competição no setor se justifica, pois a fibra de vidro é matéria-prima para uma

série de indústrias. A indústria automotiva utiliza as fibras para fazer amortecedores. Já o setor de construção

fabrica painéis de fachadas e portas de entrada para residências a partir de fibras de vidro.

O órgão antitruste concluiu que um domínio no setor poderia levar a um aumento da matéria-prima para

diversas industriais, o que subiria os preços dos produtos finais para os consumidores. Em resumo, os

conselheiros do Cade verificaram que combater o monopólio no setor de fibras de vidro tem o objetivo não

apenas de manter a competição, mas também de contribuir com o combate à inflação no Brasil.

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou ao Cade a

aprovação da compra da fábrica da Owens pelos chineses. No parecer, a Seae informou que a CPIC é uma

"joint venture" formada pelos grupos Yuntianhua, que atua no setor químico na China; Carlyle, de

investimentos globais; e Amiantit, que concentra as suas atividades no setor de tubos, na Arábia Saudita. No

Brasil, os produtos da CPIC entram através de importadores independentes. Agora, a empresa deverá contar

com uma fábrica no interior paulista para expandir a sua produção.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 05 DE MAIO DE 2011

ANATEL APROVA COMPRA DA TVA PELA TELEFÔNICA

KARLA MENDES - Agencia Estado

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje o ato de concentração que

envolve a compra da TVA pela Telefônica, em análise no órgão regulador desde julho de 2007. É um dos

processos de tramitação mais longos na agência.

O negócio com a TVA envolve a operação dos serviços em cinco Estados e prevê a compra da totalidade das

ações das operadoras de TV por assinatura via micro-ondas terrestres (MMDS) em São Paulo, Rio de Janeiro,

Porto Alegre e Curitiba, além da aquisição de 49% das empresas de TV a cabo em Curitiba, Florianópolis e

Foz no Iguaçu. A operação envolve ainda 19,9% da Comercial Cabo, operadora de TV a cabo em São Paulo.

O processo segue agora para análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

CUTRALE DESISTE DE TENTAR ACORDO SOBRE CARTEL NO CADE

Empresa é uma das investigadas em um suposto caso de cartel no mercado de suco de laranja

A Cutrale desistiu de uma proposta de acordo que estava alinhavando com o Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade) há alguns meses em relação à investigação de um suposto cartel na área de suco de

laranja, a maior na área de combate a este tipo de crime. "Não houve a oportunidade de o Cade avaliar o

mérito", disse ontem o conselheiro Olavo Chinaglia. As sugestões para o Termo de Cessação de Conduta

(TCC) estavam sob sigilo.

Para o advogado que defende a Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Luiz Regis Galvão Filho, a

Cutrale tem duas razões para ter desistido do acordo. Uma é não encontrar facilidade de entendimento com o

órgão antitruste. A outra é a de uma aposta por parte da indústria de que, com a aprovação da lei do

Supercade, o teto da multa seja reduzido.

Galvão Filho pretende que as investigações sejam integradas ao julgamento do Cade em relação à fusão entre

a Citrosuco e a Citrovita. Para a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda,

a operação não gera prejuízos à concorrência no mercado de laranja in natura nem no de suco concentrado.

"Queremos que as provas colhidas na Operação Fanta sejam levadas em consideração na fusão", disse o

advogado. Procurado, o advogado que defende a Cutrale, Onofre de Arruda Sampaio, não quis comentar o

assunto.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Operação Fanta. A investigação de cartel vem sendo realizada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do

Ministério da Justiça desde 1999, e contou com o reforço da Polícia Federal, em 2006, que batizou o caso de

Operação Fanta. Além da Cutrale, estão sob investigação as empresas processadoras de laranja Citrosuco,

Citrovita (do Grupo Votorantim) e a Dreyfus. A apuração também abrange executivos e outras pessoas físicas

que trabalham nesses grupos.

A Polícia Federal obteve computadores, disquetes e CDs, além de 30 sacos de 100 litros com documentos

durante uma operação de busca e apreensão nas companhias. Além de definição de preços, as processadoras

teriam montado um esquema para concentrar a compra de laranjas de produtores. Todas elas, no entanto,

negam a participação no cartel. A Justiça impediu por alguns anos que os documentos fossem avaliados, mas a

SDE, que mantém a apuração em caráter confidencial, teve acesso ao último lote em 2010, após quatro anos

de espera.

O TCC que estava sendo negociado entre a Cutrale e o Cade não foi a única tentativa de acordo com o setor.

Em troca do fim do processo, a SDE chegou a propor, em 2007, que as indústrias pagassem R$ 100 milhões

para o governo. O Cade, no entanto, se negou a participar da proposta porque, na época, empresas

investigadas por prática de cartel não podiam participar de acordos.

ÓRGÃO VÊ PRIMEIRA DECISÃO DE VETO SER CUMPRIDA ATÉ O FIM

O Cade viu ontem sua primeira decisão de veto ser totalmente cumprida até o fim. O órgão aprovou a venda

da planta da fabricante de fibras de vidro Saint-Gobain em Capivari (SP), para a chinesa Chongqing Polycomp

International Corporation (CPIC). O negócio foi gerado a partir de uma obstrução do Cade, feita em julho de

2008, durante julgamento da compra da francesa Saint-Gobain pela americana Owens Corning. O então

relator do processo, conselheiro Fernando Furlan, efetivado ontem na presidência da autarquia, embasou o

veto na percepção de que o negócio levaria a um monopólio no setor. A concentração seria de até 92% na

fabricação do produto no Brasil por uma só empresa, a americana, que também conta com uma planta em Rio

Claro (SP).

VALOR ECONÔMICO DE 05 DE MAIO DE 2011

ANATEL APROVA ATO DE CONCENTRAÇÃO DE TELEFÔNICA E GRUPO ABRIL

Rafael Bitencourt | Valor

BRASÍLIA - O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje o ato de

concentração da aquisição de parte da TVA (Grupo Abril) pela Telefônica. A análise da operação será

encaminhada ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A anuência prévia já havia sido concedida pelo órgão regulador em 2007. Com a aquisição, a Telefônica

passou a deter a licença de TV por assinatura, via transmissão por micro-ondas (MMDS), da TVA na cidade

de São Paulo.

A Anatel não informou se foi imposta alguma restrição ao aprovar o ato de concentração.

(Rafael Bitencourt | Valor)

CADE APROVA COMPRA DO PANAMERICANO PELO BTG PACTUAL

Juliano Basile | Valor

BRASÍLIA - A compra do banco Panamericano pelo BTG Pactual foi aprovada, ontem, por unanimidade,

pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça.

No julgamento, os conselheiros ressaltaram dois pontos centrais em relação às fusões e aquisições bancárias.

Primeiro, o fato de o Judiciário ainda não ter um posicionamento final sobre a necessidade de o Cade julgar

negócios no setor financeiro. Há um debate, na Justiça, se esses negócios deveriam ser analisados apenas pelo

Banco Central, pois os bancos temem que boatos de possíveis vetos do Cade possam levar os correntistas a

sacar o seu dinheiro, levando a quebra de bancos sempre que houver fusões e aquisições polêmicas no setor. O

segundo ponto foi a constatação de que o setor bancário ainda não está muito concentrado no país.

"Devido à inexistência de um posicionamento final do Judiciário, solicitei informações (aos bancos) sobre os

serviços financeiros (que eles prestam)", afirmou o relator do processo, Olavo Chinaglia. "Ao fim, verifiquei

que a operação não acarreta problemas concorrenciais", completou.

Chinaglia ressaltou que, ainda que o Cade considerasse a participação da Caixa como co-controladora do

Panamericano, os níveis de concentração de mercado com a compra feita pelo BTG são de menos de 20% em

vários serviços financeiros, como depósitos à vista. O patamar de 20% é importante, pois é a partir dele que o

órgão antitruste passa a verificar se uma fusão pode prejudicar outras empresas no mercado.

(Juliano Basile | Valor)

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SDE INVESTIGARÁ ABUSO DE MONTADORAS

Juliano Basile | De Brasília

Anfape, presidida por Fonseca, tenta desde 2007 quebrar o que chama de monopólio das montadoras em

algumas autopeças

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abriu processo para investigar se as

montadoras Fiat, Ford e Volkswagen estão criando dificuldades para as fabricantes de autopeças. A abertura

do processo foi uma derrota para as montadoras, que podem ser multadas em valores que variam entre 1% e

30% de seus faturamentos, em 2010. Em caso de condenação a multa vai envolver grandes somas de dinheiro.

A receita anual da Volkswagen, a maior, chega a R$ 30 bilhões. A Fiat fatura R$ 20 bilhões e a Ford, pouco

menos de R$ 10 bilhões.

O caso vem sendo discutido, desde 2007, quando a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças

(Anfape) reclamou que as montadoras fizeram o registro intelectual do design de para-choques, retrovisores,

lanternas, capôs e outros componentes dos veículos. Com base no registro de onze das autopeças mais

vendidas no mercado, as montadoras entraram na Justiça para impedir as fabricantes independentes de vender

peças no mercado de reposição.

Em 2008, a SDE concluiu que não se tratava de um problema antitruste, mas sim, de possíveis pedidos de

indenização pelas montadoras no Judiciário. Por esse motivo, a denúncia da Anfape foi arquivada e a SDE

remeteu cópia de seu parecer ao Conselho de Combate à Pirataria para a adoção de providências contra a

cópia de design de autopeças.

Apesar do parecer pelo arquivamento, o Cade concluiu, em dezembro, que as investigações deveriam ser

reabertas. Na ocasião, o conselheiro Carlos Ragazzo, relator do processo, disse que o uso do direito de

propriedade sobre as autopeças criou problemas de competição, com possíveis prejuízos para os

consumidores. Segundo ele, as montadoras fizeram o registro intelectual das peças sob alegação de que

precisam garantir os investimentos em inovação e desenvolvimento tecnológico. Mas, esses investimentos são

remunerados no mercado primário - venda de veículos -, e não no secundário - reposição de peças.

"O registro (das autopeças) é lícito. O problema está no abuso do direito de propriedade intelectual", explicou

o conselheiro. Segundo Ragazzo, o fato de as montadoras atuarem contra a venda de autopeças pelas

independentes pode levar a aumentos nos preços para os consumidores.

O secretário de Direito Econômico, Vinícius Carvalho, participou da votação no Cade, em dezembro. Na

época, ele era conselheiro e elogiou o voto de Ragazzo. Segundo Carvalho, foi o voto com mais detalhes sobre

propriedade intelectual e defesa da concorrência e deve servir de orientação para outros casos semelhantes.

Hoje, na SDE, Carvalho disse que, como votou no caso, não vai atuar na condução do processo na secretaria.

O Cade e a SDE passaram sete anos analisando acusações de preços abusivos de autopeças contra montadoras.

Ao todo, foram abertos sete processos. Todos arquivados por falta de provas de que os preços eram

excessivos. A diferença, agora, é que a SDE não está apenas analisando se os preços são altos ou fora do

padrão de mercado, mas sim, se as montadoras se utilizaram de ações na Justiça para barrar concorrentes no

mercado de reposição de peças para veículos.

Do lado das montadoras, a defesa pelo direito intelectual de suas peças perde força à medida que não há união

no setor. Tradicionalmente, Fiat e Volkswagen não costumam se unir. E nesse caso acontece o mesmo. Nos

bastidores, as montadoras também estão fazendo testes com as peças produzidas pelos independentes para

tentar usar eventual falta de qualidade na sua defesa. Esses componentes são fabricados pelas próprias

montadoras, que os repassam ao mercado de reposição por meio das concessionárias autorizadas.

Os fabricantes não se pronunciaram sobre a decisão. A Fiat explicou que "por considerar que se trata de uma

etapa natural do processo, não tem nada a comentar". (Colaborou Marli Olmos, de São Paulo)

CADE APROVA VENDA DE FÁBRICA PARA CHINESA CPIC

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça aprovou, ontem, por

unanimidade, a compra da fábrica de reforços de fibra de vidro da Owens Corning pela Chongqing Polycomp

International Corporation (CPIC). A fábrica fica em Capivari (SP) e o negócio marca a entrada dos chineses

no ramo de fibras de vidro no Brasil.

A Owens foi obrigada a vender a fábrica para concorrentes pelo Cade. Em 2008, o órgão antitruste vetou a

compra da Saint-Gobain pela Owens. Com o veto, a companhia teve de se desfazer da fábrica de Capivari e

ficar apenas com a de fibras de Rio Claro (SP).

O procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo, lembrou que a Owens recorreu à Justiça para não ser obrigada

a vender a fábrica de Capivari. "Mas, felizmente, a Justiça acatou os argumentos do Cade."

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O presidente do Cade, Fernando Furlan, foi autor do voto que, em 2008, levou à reprovação da compra da

Saint-Gobain pela Owens. Ontem, ele enfatizou que, diferentemente de outros casos, esse foi resolvido com o

cumprimento do veto.

A CPIC é uma das maiores empresas do setor de fibras de vidro no mundo. Trata-se de uma "joint venture"

formada pelo grupo chinês Yuntianhua, pelo árabe Amiantit e pelo fundo Carlyle. O primeiro atua no setor

químico. O segundo concentra as suas atividades no setor de tubos. O terceiro realiza investimentos globais.

CADE APROVA COMPRA DE BANCO

Juliano Basile | De Brasília

A compra do banco Panamericano pelo BTG Pactual foi aprovada, ontem, por unanimidade, pelo Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça.

No julgamento, os conselheiros ressaltaram dois pontos centrais em relação às fusões e aquisições bancárias.

Primeiro, o fato de o Judiciário ainda não ter um posicionamento final sobre a necessidade de o Cade julgar

negócios no setor financeiro. Há um debate, na Justiça, se esses negócios deveriam ser analisados apenas pelo

Banco Central, pois os bancos temem que boatos de possíveis vetos do Cade possam levar os correntistas a

sacar o seu dinheiro, levando a quebra de bancos sempre que houver fusões e aquisições polêmicas no setor. O

segundo ponto foi a constatação de que o setor bancário ainda não está muito concentrado no país.

"Devido à inexistência de um posicionamento final do Judiciário, solicitei informações (aos bancos) sobre os

serviços financeiros (que eles prestam)", afirmou o relator do processo, Olavo Chinaglia. "Ao fim, verifiquei

que a operação não acarreta problemas concorrenciais", completou.

Chinaglia ressaltou que, ainda que o Cade considerasse a participação da Caixa como co-controladora do

Panamericano, os níveis de concentração de mercado com a compra feita pelo BTG são de menos de 20% em

vários serviços financeiros, como depósitos à vista. O patamar de 20% é importante, pois é a partir dele que o

órgão antitruste passa a verificar se uma fusão pode prejudicar outras empresas no mercado.

UE APROVA FUSÃO DE CITROSUCO E CITROVITA

Reuters, de Bruxelas

Segundo a Comissão Europeia, mesmo com a fusão "será mantida suficiente competição na Europa e em todo

o mundo"

No que depender da União Europeia, as brasileiras Citrosuco e Citrovita podem dar continuidade ao processo

de fusão anunciado no início do ano passado e formar a maior companhia de suco de laranja do mundo, à

frente de outro grupo nacional, a Cutrale.

"Ainda que a fusão crie a maior fornecedora de venda por atacado de suco de laranja, a Comissão concluiu,

depois de profunda investigação, que será mantida suficiente competição de um número de companhias na

Europa e em todo o mundo", afirma a Comissão Europeia, que atua como reguladora de concorrência na

União Europeia, em comunicado. A comissão não impôs restrições para a aprovação.

Na nova empresa que emergirá da integração, o grupo Fischer, que controla a Citrosuco (segunda maior

exportadora de suco de planeta), e o Votorantim, dono da Citrovita (terceira no mesmo ranking) terão 50%

cada um. A companhia terá uma movimentação anual de US$ 1,1 bilhão por ano e instalações no Brasil,

Japão, Bélgica, Austrália e Estados Unidos.

Em comunicado conjunto, Citrosuco e Citrovita afirmam que "consideram que a decisão da Comissão

Europeia de aprovar, sem restrições, a fusão de seus negócios de suco de laranja, representa uma importante

etapa do processo de criação da nova companhia". Ambas ressaltaram, porém, que a conclusão do processo de

fusão das duas empresas depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade),

órgão brasileiro de defesa da concorrência.

MINISTRO GARANTE QUE CADE FICARÁ LIVRE DE PRESSÕES POLÍTICAS

Juliano Basile | De Brasília

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quer que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade) trabalhe isento de pressões políticas, para que possa julgar grandes negócios em vários setores da

economia. "O Cade é um órgão autônomo e os senhores exercerão as suas competências no estrito respeito à

legalidade e às normas de direito", disse, na posse do presidente do órgão antitruste, Fernando Furlan, e dos

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conselheiros Marcos Paulo Veríssimo, Elvino de Carvalho Mendonça e Alessandro Octaviani. "Os senhores

não receberão do Ministério da Justiça nenhum tipo de solicitação, pedido ou pressão", completou.

Os novos conselheiros terão de julgar fusões e aquisições importantes, como a compra da Sadia pela Perdigão,

a união entre o Pão de Açúcar e as Casas Bahia e a fusão entre a Lan e a TAM.

Cardozo avaliou que o rigor com empresas que abusam da posição de domínio no mercado em que atuam e

com aquelas que fazem cartel é fundamental para o desenvolvimento da economia. "Essas são questões

sensíveis e turbulentas. É nessa perspectiva que o Cade tem um papel muito importante e a responsabilidade

dos conselheiros é imensa", disse. "O importante é que, ao decidir casos dessa natureza, se atue com

seriedade, transparência e autonomia."

O presidente do Cade, Fernando Furlan, reconheceu o apoio do ministro como fundamental para que o órgão

antitruste possa decidir os casos polêmicos que devem entram em pauta ainda neste ano. Segundo ele,

"decisões bem fundamentadas são importantes para a segurança jurídica e fazem com que os investimentos

cheguem a esse país". "Vossa Excelência soube manter a tradição dessa casa que tem um perfil técnico", disse

Furlan a Cardozo. "Hoje, temos nessa casa pessoas da academia, da sociedade civil e do serviço público",

completou, referindo-se aos conselheiros. Veríssimo e Octaviani são advogados e professores de Direito da

USP. Mendonça saiu da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda para

integrar o Cade.

Cardozo também defendeu a aprovação do projeto de lei que unifica as estruturas do Cade e da Secretaria de

Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça. O texto já passou pelo Senado e está na Câmara dos

Deputados apenas para a votação de emendas.

"O Cade será colocado num patamar compatível com a realidade que ele tem que enfrentar", disse. "Se o

Cade, hoje, é reconhecido internacionalmente como órgão de excelência, assim será no processo de

implementação do que se convencionou chamar de Super-Cade", completou. Para Cardozo, a ampliação do

Cade significa apenas o reposicionamento do órgão antitruste "numa dimensão compassada com o momento

histórico que vivemos". O ministro se referiu ao aumento na quantidade e no tamanho das fusões e aquisições

no Brasil.

A criação do Super-Cade enfrenta um problema prático: o governo anunciou cortes orçamentários e parou

com as contratações. Pelo projeto, o órgão antitruste ganharia mais de cem funcionários, que teriam de ser

admitidos por concurso público. Segundo o secretário de Direito Econômico, Vinícius Carvalho, o projeto

continua como prioridade dentro do governo.

Empresa elege novo conselho de administração e classifica como "independentes" executivos ligados a Sadia

e Perdigão, Nildemar Secches, Luiz Furlan e Walter Fontana Filho.

BRF - BRASIL FOODS DECLARA INDEPENDÊNCIA

Ana Paula Ragazzi | De São Paulo

Marco Geovanne Tobias da Silva, diretor de participações da Previ, fundação dos funcionários do Banco do

Brasil: "Esqueça Sadia e Perdigão, a BRF é uma outra companhia"

A BRF-Brasil Foods elegeu seu novo conselho de administração. Dos dez integrantes, seis são definidos como

independentes, apesar de três deles terem ligação histórica com as duas empresas que originaram a BRF:

Nildemar Secches, que por 14 anos esteve à frente da Perdigão, Luiz Fernando Furlan, neto do fundador da

Sadia e que encabeçou o conselho por 11 anos, e Walter Fontana Filho, também da família que criou a Sadia.

"Seria bom perguntar para a empresa qual a definição de conselheiro dependente", disse um gestor, em

comentário que reflete a estranheza do mercado com a classificação dos conselheiros.

O diretor de participações da Previ, fundação dos funcionários do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias

da Silva, afirma que o novo conselho, com Secches na presidência, é um dos sinais de que o processo de

integração das empresas está em conclusão.

"Esqueça Sadia e Perdigão, a BRF é uma outra companhia", diz Silva, ressaltando que Secches, Furlan e

Fontana nunca exerceram cargos administrativos na BRF. Eles também não têm participação acionária

relevante na empresa - juntos não atingem 2%. A BRF tem hoje capital pulverizado e a Previ é a maior

acionista individual, com 12,67%, segundo a última informação disponível, de 10 de março. Além dela, outro

fundo de pensão, Petros, dos funcionários da Petrobras, tem destaque, com 10,04%.

A nova acionista relevante, com 7% dos papéis, é a gestora de recursos Tarpon, conhecida no mercado pelo

seu perfil "ativista", que compra participações em empresas com o objetivo de acompanhar de perto seu dia a

dia. A gestora intensificou aquisições de ações na bolsa ano passado e se uniu a outros fundos para alcançar

participação suficiente para eleger duas cadeiras no conselho da BRF. Será representada por dois sócios

fundadores, José Carlos Reis de Magalhães e Pedro de Andrade Faria.

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Geovanne, da Previ, acrescenta ainda que quando a BRF nasceu, foi estabelecido que Secches e Furlan

ficariam como co-presidentes do conselho e o número de vagas subiria de 9 para 11. Mas essa estrutura se

manteria apenas até a assembleia ordinária deste ano. O conselho deveria voltar a ter nove membros, mas

acabou sendo composto por dez.

O executivo também destaca que a recomendação do Novo Mercado são dois independentes e a BRF tem seis.

O sexto integrante é Décio da Silva, que estava no conselho anterior, já foi presidente da WEG, antiga

acionista da Perdigão, e hoje está no conselho de administração da companhia.

Havia uma expectativa no mercado de que a Tarpon poderia impor sua presença na empresa no momento da

assembleia. No entanto, a chapa foi negociada e já constava da proposta para a reunião. O Valor apurou que

gestora queria duas cadeiras em um conselho com nove vagas e não dez como ficou estabelecido, para poder

ter maior poder de influência frente a posição majoritária dos fundos de pensão - também possuem ações da

BRF Sistel (1,51%) e Valia (2,96%).

Geovanne, da Previ, explica que Secches indicou Furlan para permanecer no conselho por conta da

experiência e do conhecimento que o ex-ministro tem sobre o setor. "O pensamento é no que pode ser feito de

melhor para a empresa", diz. "Estamos em um momento ímpar em que a companhia, por conta do momento

de mercado e da globalização, tem grande potencial para se internacionalizar."

Essa avaliação também une os pensamentos dos fundos de pensão e da Tarpon, segundo ele. "Todos

comungamos da mesma ideia de levar a companhia a outros patamares."

Geovanne diz que o clima na empresa, com a chegada dos conselheiros da Tarpon, é positivo. O executivo

lembra que hoje a maior posição da gestora de recursos é em BRF. "Eles, como nós, têm a mesma visão de

longo prazo, não existem divergências."

Embora a assembleia sinalize a unificação do comando em uma nova empresa, para que as companhias

possam, de fato unir suas operações, falta o veredicto do Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade), esperado para o fim do primeiro semestre. A Previ não faz previsões sobre a decisão. "Apesar de

podermos ter de fazer ajustes na operação, a empresa não poderia ficar paralisada. O mercado está em fase de

expansão e não podemos perder esse momento", diz.

Procurada pelo Valor, a BRF informou que a "eleição de conselheiros é assunto - e prerrogativa - dos

acionistas. A empresa nada tem a comentar sobre a questão". Tarpon, Petros e Furlan não responderam a

pedidos de entrevista. Após deixar a empresa em 2005, para ser ministro, Furlan voltou à Sadia na crise

financeira, em 2008, quando a empresa teve problemas com derivativos. Naquele momento, Fontana, que

havia substituído Furlan, deixou a companhia.

Além dos independentes, completam o conselho Paulo Assunção de Souza, na vice-presidência, que tem

experiência em diversos conselhos, como Usiminas, Luis Carlos Fernandes Afonso, da Petros, Manoel

Cordeiro Silva Filho, ex-Valia, e Allan Simões Toledo, vice-presidente de atacado e private banking do Banco

do Brasil.

FOLHA DE SÃO PAULO DE 06 DE MAIO DE 2011

MERCADO DE SAÚDE ANIMAL DEVERÁ CRESCER ATÉ 12% EM 2011, ESTIMA PFIZER

TATIANA FREITAS DE SÃO PAULO

O mercado brasileiro de saúde animal deve crescer entre 10% e 12% neste ano, segundo estimativa de Jorge

Espanha, diretor da Pfizer Saúde Animal. No ano passado, o setor movimentou cerca de R$ 3,2 bilhões.

O executivo não revela projeções para o faturamento da empresa, que foi de R$ 522 milhões em 2010,

afirmando apenas que "o objetivo é crescer mais que o mercado".

Nesta quinta, a empresa anunciou a conclusão da compra da Alpharma, divisão de saúde animal da King

Pharmaceuticals, adquirida pelo grupo americano por US$ 3,6 bilhões. No país, a transação foi aprovada pelo

Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no final de março.

Segundo Espanha, a aquisição agrega ao portfólio da Pfizer marcas de combate aos produtos premium já

oferecidos pela empresa.

O ESTADO DE SÃO PAULO DE 06 DE MAIO DE 2011

ANATEL VENDERÁ LICENÇAS DE BANDA LARGA SEM FIO

Conselho da agência aprova proposta de edital da faixa de frequência de 3,5 GHz, que, além de internet,

servirá para telefonia fixa e móvel

Karla Mendes / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a proposta do edital de licitação da faixa de 3,5

GHz. A agência tentou vender essas licenças em 2006, mas o processo foi paralisado pelo Tribunal de Contas

da União (TCU).

Naquela época, a frequência seria usada para banda larga sem fio, com tecnologia WiMax. Desta vez, servirá

também para telefonia. "É a primeira vez que um edital vai ter serviços convergentes: telefonia móvel, fixa e

banda larga", ressaltou o conselheiro João Rezende, relator da matéria, aprovada ontem pelo Conselho Diretor

da agência.

As empresas, porém, não terão a obrigação de ofertar os três serviços concomitantemente. O objetivo da

Anatel, ao dar a opção de oferta de serviços convergentes, é que as operadoras usem o espectro conforme a

demanda do mercado.

Serão leiloados 545 lotes. Os de numeração de um a nove englobarão faixas de 35 MHz, três por área do

Plano Geral de Outorgas (PGO), que são ás áreas de prestação de serviço das concessionárias de telefonia

fixa. Os lotes 10 a 545 contemplam faixas de 10 MHz e serão divididos em oito lotes por área de registro

(DDD).

Segundo Rezende, as empresas vencedoras dos lotes de um a nove terão de cumprir obrigações de expansão

da cobertura dos serviços. No prazo de 24 meses, as operadoras terão de levar cobertura para municípios a

partir de 100 mil habitantes, incluindo o Distrito Federal. Para cidades com população entre 30 mil e 100 mil

habitantes, o prazo fixado foi de até 60 meses, escalonados da seguinte forma: 20% do número de municípios

em até 36 meses, 50% em até 48 meses e 100% em até 60 meses.

A minuta passará por processo de consulta pública por 45 dias, no período de 12 de maio a 27 de junho, e será

tema de duas audiências públicas em Brasília e São Paulo, cujas datas ainda não foram definidas. O preço

mínimo dos lotes só será divulgado depois da consulta pública. A previsão da Anatel é que o leilão seja

realizado este ano.

As concessionárias locais (Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel) não poderiam participar do primeiro leilão, e

chegaram a ir à Justiça. Na nova proposta de edital, não existe essa restrição.

Concentração. A Anatel aprovou também o ato de concentração que envolve a compra da TVA pela

Telefônica, que estava em análise no órgão regulador desde julho de 2007. É um dos processos de tramitação

mais longa na agência. O negócio com a TVA envolve a operação dos serviços em cinco Estados e prevê a

compra da totalidade das ações das operadoras de TV por assinatura via micro-ondas terrestres (MMDS) em

São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba e a aquisição de 49% das empresas de TV a cabo em

Curitiba, Florianópolis e Foz do Iguaçu. A operação envolve ainda 19,9% da Comercial Cabo, operadora de

TV a cabo em São Paulo. O processo segue agora para análise do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (Cade).

Proposta

545

lotes serão colocados à venda pela Anatel, sendo nove deles abrangendo vários Estados e o restante

correspondente às áreas de DDD

45

dias será a duração da consulta pública, a partir de 12 de maio

O GLOBO DE 06 DE MAIO DE 2011

INTERVENÇÕES DE ALTO RISCO

Pedro Dutra1

A presidente Dilma Roussef ordenou a demissão do presidente da VALE, assegurou independência ao Banco

Central, proibiu a PETROBRAS de aumentar o preço da gasolina, exigiu das operadoras de telefonia maior

velocidade e menor preço para banda larga, vai enquadrar as agências reguladoras... Toda semana a imprensa

noticia a intervenção, pessoal e direta, da presidente da república na ordem econômica do país. Imposta a

ditadura do Estado Novo em 1937, o seu talentoso e autoritário jurista Francisco Campos explicou a sua

estrutura: "A máquina do governo é construída em torno de uma idéia central: o governo gravita em torno de

um chefe, que é o Presidente da República. Cumpre, pois, que a máquina administrativa seja regulada

segundo o mesmo método que presidiu a organização do governo.". Essa idéia, “simples e prática”, fez

fortuna; resistiu à primeira redemocratização, entre 1946-1964, e mostra resistir à segunda, iniciada a partir de

1988, conquistando agora entusiastas à esquerda, como antes conquistara à direita.

1 Advogado

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Essa conduta presidencial, como se vê, não é inédita; novo é o contexto atual: nunca antes viveu o Brasil um

período democrático tão longo como o presente, e jamais a sua economia foi tão pujante e integrada ao

cenário mundial. O colapso dos regimes totalitários socialistas sugeriu ao mundo capitalista a revisão do papel

do Estado na economia, o que deu lugar às privatizações, no Brasil inclusive, e nos Estados Unidos a uma

renúncia regulatória sem precedentes, um fator determinante da crise de 2008, depois de quase duas décadas

de notável crescimento da economia global. No Brasil, as privatizações foram feitas, mas o aparato regulador

independente não foi afirmado. Entre nós, a crise de 2008 municiou o combate ideológico às privatizações e

às agências reguladoras, inquinadas de terceirizarem o Estado. Em seu lugar, reativou-se a intervenção direta

do Executivo na economia e a criação de empresas estatais, ressurgindo o figurino septuagenário da era

Vargas, com a tintura que lhe deu o regime militar. Ou seja, dirigismo governamental mais estatização.

Entre outros, dois riscos rondam o ressurgimento dessa política. O primeiro é o risco jurídico. A atual

Constituição estendeu à economia e à administração pública princípios democráticos. Entre eles, livre

iniciativa e livre concorrência, reguladas na forma da Lei por órgãos especiais de Estado e não por ações do

Executivo, de seu titular e de agentes delegados seus. E os princípios de obediência dos órgãos públicos à Lei

e aos critérios de impessoalidade e transparência. Por mais complacente que o Judiciário tenha sido até o

momento com as ações intervencionistas do governo, executadas por meio de tortuosos decretos ou medidas

provisórias carentes de amparo legal, a crescente contestação a essa forma de intervenção na economia terá

desdobramentos políticos significativos. Nesse sentido, advertida do caso VALE, uma grande concessionária

vem de dizer que não pode ser instrumento de política pública do governo.

O segundo risco alcança a administração pública. A complexidade da economia brasileira, integrada à

economia global e dela dependente, não mais pode ser regulada por uma administração centralizada,

partidarizada e não transparente. Em 1937, o Brasil contava com cerca de quarenta milhões de habitantes, dez

nas cidades, Rio e São Paulo juntas somando quase três. Estes dois centros consistiam a economia do país.

Hoje somos cento e sessenta milhões nas cidades, trinta no campo, e um país absolutamente integrado, com

empresas de porte internacional atuando em todo o seu território, situação inexistente na década de sessenta,

quando o modelo Vargas foi retomado.

A presidente deve resistir à celebração de sua intervenção pessoal na economia do país. No Brasil de hoje, a

solução simples e prática é o presidente da república, com base na sua legítima liderança política, cobrar

resultados das ações de seus colaboradores, executadas na forma da Lei.

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ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVO

PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 06/2009 (PL Nº 3937/2004)

O Plenário aprovou, no dia 17/12/2008, o Projeto de Lei 3937/04, que reestrutura o Conselho Administrativo

de Defesa Econômica (Cade). O texto estipula penas e multas para pessoas e empresas que prejudicarem a

ordem econômica. Ele também obriga as empresas a sujeitarem os seus atos de concentração econômica

(fusão, aquisição e outros) a uma análise prévia do Cade. Em 05/02/2009 o Projeto de Lei foi encaminhado ao

Senado Federal para apreciação, tendo sido autuado no Senado Federal sob a epígrafe PLC 06/09. Em

11/02/2009 o Projeto de Lei foi recebido na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (CAE),

onde o Senador Romero Jucá foi designado relator. Em 06/03/2009, o Sen. Romero Jucá emitiu relatório

opinado pela aprovação integral do Projeto de Lei. Sem que tenha havido manifestação da CAE e, após a

aprovação de dois requerimentos pelo plenário do Senado Federal, o projeto foi remetido à Comissão de

Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Em 14/10/2009 a CCT aprovou parecer

favorável, nos termos do parecer do Sen. Wellington Salgado de Oliveira, com as emendas n.ºs 01 a 28-CCT.

O Projeto foi então encaminhado à Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), onde o Sen. Wellington

Salgado apresentou a mesma minuta de Parecer já aprovada na CCT, com três emendas. Em 20/10/2009, o

CADE encaminhou memoriais trazendo subsídios para demonstrar a relevância do tema e a importância da

aprovação do Projeto. No dia seguinte, em 21/10/2009, o PLC foi encaminhado, a pedido, ao Presidente da

Comissão, Sen. Fernando Collor. Em 04/11/2009 o projeto foi incluído na pauta da CI e o parecer favorável

aprovado no dia seguinte, 05/11/2009, com as Emendas de nºs 01 a 28-CCT/CI, e as Emendas nºs 29 a 31 CI,

tendo sido designado relator "ad hoc" o Sen. Flexa Ribeiro. Em 21.12.2009 o Senador Aluizio Mercadante

apresentou Emendas n.ºs 33 a 37-PLEN, perante a Mesa. O Projeto será encaminhado às Comissões de

Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática; de Serviços de Infra-Estrutura; de Assuntos

Econômicos; de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; e de Constituição, Justiça

e Cidadania, para análise das emendas de Plenário.

PROJETO DE LEI Nº 2731/2008 (PLS 75/2005)

O Senado Federal aprovou ao término da última Legislatura o Projeto de Lei do Senado nº 75, de 2005, de

autoria do Senador Pedro Simon. A proposta altera a Lei n.º 8.884, de 11 de junho de 1994 (Lei de Defesa da

Concorrência) para, dentre outras mudanças menos relevantes, excluir parte do disposto pelo § 7º do art. 54 da

referida Lei e assim acabar com a existência de aprovação automática de atos de concentração após 60 dias

sem que o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (CADE) tenha se manifestado. O projeto

seguiu para análise pela Câmara dos Deputados e tramitará sob o número 2731/2008, tendo sido apensado ao

Projeto n.º 1767/2007 e enviado à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC)

para parecer. Em 21 de maio 2008, foi designado como Relator do projeto o Deputado Antônio Andrade

(PMDB-MG).

[SEM ALTERAÇÃO]

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 265/2007

Trata-se de Projeto de Lei Complementar do Senado Federal que estabelece a competência do Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para fiscalizar e punir condutas lesivas à ordem econômica e à

concorrência no âmbito do sistema financeiro. Na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e

Comércio o Projeto recebeu Parecer pela aprovação com emendas, incluindo prazo de 60 dias para aprovação

automática no caso de não manifestação. Desde junho de 2008, o Projeto encontra-se na Comissão de

Finanças e Tributação, aguardando elaboração de Parecer pelo Relator, Dep. Antonio Palocci.

[SEM ALTERAÇÃO]

EMENDAS AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA N.º 6, DE 2009

EMENDA Nº 33 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009

Acrescente-se o inciso XX ao art. 9º do PLC nº 6, de 2009, com a seguinte redação:

Art. 9º

XX - firmar contratos e convênios com órgãos ou entidades nacionais e submeter, previamente, ao Ministro de

Estado da Justiça os que devam ser celebrados com organismos estrangeiros ou internacionais;

JUSTIFICATIVA

O CADE, como todo órgão colegiado, tem em seu Plenário a instância máxima de deliberação, o que dá

legitimidade às suas decisões. Tal legitimidade deve dizer respeito não somente às decisões de mérito dos

processos e procedimentos da competência da autarquia, mas também às decisões administrativas estratégicas

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que digam respeito ao bom funcionamento do órgão que, afinal, é condição necessária à qualidade de suas

decisões de conteúdo.

Sala das Sessões, de dezembro de 2009

Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 34 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009

Suprima-se o inciso XI do art. 10º do PLC nº 6, de 2009, renumerando-se os demais.

JUSTIFICATIVA

O CADE, como todo órgão colegiado, tem em seu Plenário a instância máxima de deliberação, o que dá

legitimidade às suas decisões. Tal legitimidade deve dizer respeito não somente às decisões de mérito dos

processos e procedimentos da competência da autarquia, mas também às decisões administrativas estratégicas

que digam respeito ao bom funcionamento do órgão que, afinal, é condição necessária à qualidade de suas

decisões de conteúdo.

Diante disso, sugiro a supressão do dispositivo que delega ao Presidente do Tribunal a competência para

firmar contratos e convênios com órgãos ou entidades nacionais.

Sala das Sessões, de dezembro de 2009

Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 35 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009

Altere-se o inciso II do art. 19 do PLC nº 6, de 2009, que passará a ter a seguinte redação:

“Art. 19.

II - opinar, quando considerar pertinente, sobre minutas de atos normativos elaborados por qualquer entidade

pública ou privada submetidos à consulta pública, nos aspectos referentes à promoção da concorrência, bem

como nos demais atos dessas entidades que possam de qualquer forma limitar ou prejudicar a livre

concorrência e a livre iniciativa, ou que possam afetar o interesse geral dos agentes econômicos e dos

consumidores.”

JUSTIFICATIVA

A redação que proponho é mais ampla para regular a participação da Secretaria de Acompanhamento

Econômico na promoção da concorrência, de forma a possibilitar a manifestação daquele órgão nos atos onde

possa haver prejuízo à livre concorrência ou ao interesse geral dos agentes econômicos. Adicionalmente, as

competências ali previstas limitam-se materializar uma prática já exercida. Não há que se falar em

"usurpação" de competências das agências reguladoras, visto que a manifestação da Secretaria é meramente

opinativa.

Sala das Sessões, de dezembro de 2009

Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 36 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009

Dê-se ao inciso I do art. 37 do PLC nº6, de 2009, a seguinte redação:

“Art. 37.

I - no caso de empresa, multa de 0,1% a 30% do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou

conglomerado obtido, excluídos os impostos, no último exercício anterior à instauração do processo

administrativo, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação;”

JUSTIFICATIVA

A aplicação de multas pela administração pública, como muitas vezes é objeto de recurso ao Poder Judiciário,

necessita de critérios claros e objetivos. Nesse sentido, também é importante que os administrados consigam

ter algum nível de previsibilidade sobre a ação do Poder Público. Um critério que utilize como base de cálculo

da multa a noção de mercado relevante não garante essa objetividade, tendo em vista tratar-se de definição em

casos concretos freqüentemente passíveis de análises econômicas díspares. Desse modo, acredito que a

redução do patamar mínimo de 1% para 0,1% já será suficiente para garantir a proporcionalidade necessária

entre a conduta tipificada e a penalidade aplicada, mantendo o critério objetivo baseado no faturamento bruto.

Por fim, excluí os impostos do cálculo da multa também para manter a proporcionalidade da multa.

Sala das Sessões, de dezembro de 2009

Senador Aloizio Mercadante (PT-SP)

EMENDA Nº 37 PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 6, DE 2009

Dê-se ao inciso I do art. 88 do PLC nº6, de 2009, a seguinte redação:

“Art. 88.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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I – pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto

anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$

400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais);

JUSTIFICATIVA

O faturamento mínimo de R$ 400.000.000,00 corresponde ao critério atual de submissão dos atos de

concentração ao CADE e a utilização desse critério tem levado o órgão a aprovar, sem restrições,

aproximadamente 90% desses atos. A diminuição desse limite para R$ 150 milhões certamente faria o CADE

analisar operações que não possuem nenhum impacto concorrencial, desperdiçando recursos públicos.

PARECER Nº , DE 2010 DA COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA

RELATOR: Senador FRANCISCO DORNELLES

PARECER Nº , DE 2010 Da COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA, sobre as emendas de

Plenário oferecidas ao Projeto de Lei da Câmara nº 6, de 2009, do Deputado Carlos Eduardo Cadoca, que

estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência; dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações

contra a ordem econômica; altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de

outubro de 1941 – Código de Processo Penal, e a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985; revoga dispositivos da

Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e a Lei nº 9.781, de 19 de janeiro de 1999; e dá outras providências.

RELATOR: Senador FRANCISCO DORNELLES

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei da Câmara nº 6, de 2009, incorpora Substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados ao

Projeto de Lei nº 3.937, de 2004, de autoria do Deputado Carlos Eduardo Cadoca, e ao Projeto de Lei nº

5.877, de 2005, de autoria do Poder Executivo, e tem por objetivo estruturar o Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência. Na redação proposta, cento e vinte e oito artigos compõem o Projeto.

No Senado Federal, o parecer apresentado e aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,

Comunicação e Informática (CCT), de autoria do Senador Wellington Salgado, concluiu pela aprovação do

PLC nº 6, de 2009, com vinte e oito emendas.

O parecer apresentado e aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), de autoria do Senador

Wellington Salgado, concluiu pela aprovação do PLC nº 6, de 2009, com todas as emendas apresentadas pela

CCT e com três emendas adicionais.

Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o parecer do relator Senador Romero Jucá concluiu pela

aprovação do PLC nº 6, de 2009, com o acolhimento de todas as emendas apresentadas cumulativamente pela

CCT e pela CI.

O parecer apresentado e aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e

Controle, de autoria do Senador João Pedro, concluiu pela aprovação do PLC nº 6, de 2009, com todas as

vinte o oito emendas apresentadas pela CCT, salvo a Emenda nº 21, a qual foi aprovada nos termos da

Subemenda CMA nº 1, e com a apresentação de uma Emenda nº 32-CMA. O parecer concluiu, ainda, pela

aprovação das emendas nºs 30 e 31-CI e pela rejeição da emenda nº 29-CI.

O parecer apresentado e aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, de autoria do Senador

Romero Jucá, concluiu pela aprovação do PLC nº 6, de 2009, com o acolhimento das emendas apresentadas

pela CCT, CI e CMA, nos termos propostos pelo parecer da CMA, isto é, com a rejeição da emenda nº 29-CI.

Em Plenário, o Senador Aloizio Mercadante apresentou cinco emendas, de nºs 33 a 37, a seguir descritas.

As Emendas nºs 33 e 34 alteram os arts. 9º e 10 do PLC nº 6, de 2009, com um único objetivo: retirar do

Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a competência exclusiva para celebrar

convênios e contratos em nome da instituição. Pelas emendas, tal competência passa a ser do Plenário do

Cade. A justificativa anota que tal atribuição ao colegiado fomentará a legitimidade dos acordos celebrados

pelo Cade.

A Emenda nº 35 altera o art. 19 do PLC nº 6, de 2009, para ampliar os poderes da Secretaria de

Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE/MF) no papel de “advogada da

concorrência”, isto é, no seu poder opinativo sobre atos e normas implementados por qualquer autoridade

pública ou privada, em especial pelas agências reguladoras. Pela emenda, não apenas os atos submetidos por

tais entidades à consulta pública poderão ser objeto de análise opinativa da Seae/MF, mas quaisquer atos

praticados por tais entidades, ainda que não submetidos à consulta pública.

A Emenda nº 36 altera o art. 37 do PLC nº 6, de 2009, com o intuito de diminuir em dez vezes o valor mínimo

da multa que o Cade deve impor ao condenado por infração da ordem econômica. Pela redação original do

PLC nº 6, de 2009, a multa mínima é de 1% do faturamento bruto da empresa condenada. Pela emenda, a

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

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multa mínima passa a ser de 0,1% do faturamento bruto. Há outra mudança: pelo PLC nº 6, de 2009, a base de

cálculo é o faturamento bruto obtido no mercado relevante considerado; e, pela emenda, a base de cálculo

volta a ser o faturamento bruto do infrator, no seu valor global, mas excluído o valor pago a título de tributos.

A Emenda nº 37 restabelece o critério da lei em vigor, Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, para a

apresentação de atos de concentração econômica ao Cade: ter um dos grupos envolvidos registrado, no

mínimo, R$ 400.000.000,00 de faturamento bruto no ano anterior ao da realização da operação de

concentração econômica. Pela redação original do PLC nº 6, de 2009, mais casos de uniões empresariais

devem ser apresentados ao Cade, já que o piso de faturamento foi fixado em R$ 150.000.000,00.

As Emendas de Plenário foram submetidas à análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,

Comunicação e Informática, a qual proferiu parecer pela aprovação de todas as emendas, com subemenda às

Emendas nº 33 e 34, e desta Comissão. Após sua apreciação, a matéria será encaminhada às Comissões de

Assuntos Econômicos, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, e, ao final, à

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

II – ANÁLISE

Foram observadas as regras pertinentes à regimentalidade, dado que, nos termos do art. 104 do Regimento

Interno do Senado Federal, cabe a esta Comissão opinar sobre assuntos correlatos aos transportes e às

agências reguladoras, sendo que o Cade se assemelha às agências, ao regular e aplicar a defesa da

concorrência no Brasil.

As Emendas nºs 33 e 34 devem ser acolhidas, na forma da submenda apresentada pela Comissão de Ciência,

Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, a qual acolhe a Emenda nº 33 e torna prejudicada a

Emenda nº 34, porquanto o Plenário do Cade deve se ocupar da análise de convênios e contratos a serem

celebrados pela entidade.

De fato, as tarefas relacionadas à celebração de convênios não podem ser desempenhadas, a contento,

exclusivamente pelo Presidente do Tribunal. É necessário o crivo do Conselho, a fim de garantir a celebração

de convênios que sejam oportunos para o Cade. A subemenda corrige, também, o tema relacionado à

excessiva concentração de poderes na figura do Superintendente-Geral.

A Emenda nº 35 é bastante meritória, porque amplia os poderes da Seae/MF no papel de “advogada da

concorrência”, isto é, no seu poder opinativo sobre atos e normas implementados por qualquer autoridade

pública ou privada, no que se refere aos efeitos concorrenciais ou anticoncorrenciais de tais atos.

O mérito da Emenda nº 35 reside no fato de que, muitas vezes, é o próprio Estado que, por meio de suas

agências reguladoras e outros órgãos setoriais, cria regras anticoncorrenciais, impedindo ou dificultando, por

exemplo, que novas empresas ingressem em mercados pouco competitivos. A despeito de a redação original

do PLC nº 6, de 2009, já prever a competência da Seae/MF nesses casos, havia a restrição à análise exclusiva

dos atos colocados em regime de consulta pública. Pela Emenda nº 35, de forma salutar, todo e qualquer ato

de tais entidades, ainda que não tenha sido colocado em consulta pública, poderá ser apreciado pela Seae/MF.

A Emenda nº 36 deve ser acolhida, mas na forma de subemenda. Explica-se.

Tanto a lei em vigor, Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, como o PLC nº 6, de 2009, merecem ser

modificados em um relevante aspecto: o teto legal fixado para o montante da multa administrativa a ser

aplicada pelo Cade em caso de condenação da empresa ré por infração da ordem econômica.

O parâmetro em vigor, que é de 30% do faturamento bruto anual de uma empresa, é excessivo e atenta contra

os princípios constitucionais da livre iniciativa econômica, da função social da propriedade e da empresa e da

busca do pleno emprego dos fatores de produção. Isso porque o pagamento de multa em tal valor decerto

levaria a empresa condenada a paralisar suas atividades, no todo ou em parte substancial, bem como a

conduziria ao inadimplemento de suas dívidas trabalhistas, previdenciárias e fiscais, dentre outras, em especial

com seus parceiros empresariais.

A solução proposta, de fixar o teto em 20% do faturamento bruto anual de uma empresa, atende ao princípio

da proporcionalidade em matéria econômica e é capaz de inibir a prática de ilícitos concorrenciais.

A emenda que ora se propõe reduz também o piso da multa, que cai de 1% para 0,1% do faturamento bruto

anual que a empresa infratora obteve com a atividade empresarial na qual ocorreu a infração, solução que

também atende ao princípio da proporcionalidade em matéria econômica, concedendo-se ao Cade maior

discricionariedade na adoção de um valor justo e razoável para a multa punitiva.

Da mesma forma, deve ser reduzida a multa aplicada ao administrador da empresa infratora, cujo teto deve ser

de 20% da multa aplicada à empresa.

Digna de nota é a expressa previsão legal de que o administrador deverá ser punido apenas se comprovada a

sua culpa ou dolo, conforme o sistema estabelecido pela lei de sociedade por ações (art. 158 da Lei nº 6.404,

de 1976), porque, do contrário, estar-se-ia criando um tipo de responsabilidade objetiva para o administrador,

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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o que seria contrário à tradição jurídica de responsabilidade do mandatário da sociedade apenas se praticar

atos com dolo ou culpa.

Outro ponto é a necessária alteração do art. 98 do PLC nº 6, de 2009, a fim de que a empresa infratora,

condenada pelo Cade ao pagamento de multa, possa em juízo oferecer embargos à execução da multa

mediante a prestação de caução por qualquer tipo de bem ou garantia, real ou fidejussória, e não apenas

caução em dinheiro, como exige a atual redação do projeto.

Por fim, é meritória a Emenda nº 37, mas também na forma de outra Subemenda, porque o controle prévio de

atos de concentração econômica deve ter seu prazo reduzido de 240 dias, como anota o PLC nº 6, de 2009,

para 120 dias, admitida uma prorrogação por mais 60 dias, por solicitação das empresas participantes do ato

de concentração econômica, ou uma prorrogação por mais 90 dias, por decisão do Tribunal e devidamente

justificada com as informações adicionais necessárias à instrução, sistema conhecido nos EUA como second

request.

O prazo de 120 dias, extensíveis por mais 60 dias ou 90 dias, conforme o caso, é próximo ao da lei atual e está

em consonância com a experiência internacional, na qual, em regra, realiza-se o controle prévio de fusões e

aquisições em prazo que varia de 60 a 120 dias.

Um prazo menor do que o previsto no projeto, de 240 dias, representa uma necessidade imperiosa, em razão

do grau de agilidade da economia. Do contrário, poderá ficar comprometida a própria viabilidade econômica

da operação.

Daí a necessidade de alterar os artigos do projeto que fixam prazos para as diversas etapas da análise do ato de

concentração econômica (53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 64, 65 e 88), a fim de eliminar a menção a tais prazos,

os quais poderão ser descritos e revistos em regulamento, o que é mais apropriado.

Basta menção ao prazo padrão – de 120 dias – e à possibilidade de sua prorrogação, por uma única vez, seja a

pedido das empresas requerentes ou a pedido do Tribunal.

Os valores mínimos das operações de concentração econômica que são compulsoriamente submetidas à

apreciação do Cade são os mesmos positivados em 1994. Estão, portanto, a merecer reajuste, dada a inflação

acumulada no período, desde a implantação do Plano Real até os dias de hoje. Os novos valores alcançados –

um bilhão de reais e quarenta milhões de reais, respectivamente – coadunam-se com a atual realidade

financeira das operações de fusão e facilitarão o trabalho do Cade, a fim de extirpar do Conselho a análise de

atos de concentração econômica sem potencial ofensivo à concorrência nos mercados.

A alteração da redação dada ao inciso IV do art. 90, por sua vez, é medida salutar, porque não se deve exigir a

apresentação ao Cade de certo tipo de contrato associativo, caracterizado como consórcio constituído para a

realização de empreendimento específico, com prazo determinado e comumente utilizado para a participação

de empresas em licitações, já que tal consórcio lida com prazos para habilitação e julgamento de propostas

bem inferiores aos necessários para que o Cade autorize a operação.

Por sua vez, as transações ou negociações com ações, quotas ou outros títulos, ainda que realizadas em caráter

temporário e para fins de revenda, devem ser submetidas à apreciação do CADE, porquanto têm o potencial

de alterar as relações de concorrência nos mercados relevantes considerados.

Quanto à vacatio legis, é de se concluir que a lei deve ter vigência imediata em suas regras gerais, em especial

naquelas que exigem uma melhor estrutura orçamentária e de recursos humanos para o Cade.

III – VOTO

Pelos motivos expostos, manifestamo-nos pela aprovação da Emenda de Plenário nº 33, na forma da

subemenda apresentada pela CCT, pela prejudicialidade da Emenda nº 34, pela aprovação da Emenda nº 35, e,

por fim, pela aprovação das Emendas de Plenário nºs 36 e 37, na forma das seguintes Subemendas.

SUBEMENDA Nº à Emenda nº 36 – PLEN

(ao PLC nº 6, de 2009)

Dê-se aos incisos I e III do art. 37 e ao art. 98 do Projeto de Lei da Câmara nº 6, de 2009, a seguinte redação:

“Art. 37. .......................................................................................

I – no caso de empresa, multa de 0,1% (zero vírgula um por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do

faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior à instauração do

processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, a qual nunca será

inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação;

.......................................................................................................

III – no caso de administrador, direta ou indiretamente responsável pela infração cometida, quando

comprovada a sua culpa ou dolo, multa de 1% (um por cento) a 20% (vinte por cento) daquela aplicada à

empresa, no caso previsto no inciso I do caput deste artigo, ou às pessoas jurídicas ou entidades, nos casos

previstos no inciso II do caput deste artigo.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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.......................................................................................................”

“Art. 98. O oferecimento de embargos ou o ajuizamento de qualquer outra ação que vise à desconstituição do

título executivo não suspenderá a execução, se não for garantido o juízo no valor das multas aplicadas ou em

outro fixado pelo juiz da causa, para que se garanta o cumprimento da decisão final proferida nos autos,

inclusive no que tange a multas diárias.”

SUBEMENDA Nº à Emenda nº 37 – PLEN

(ao PLC nº 6, de 2009)

Suprimam-se o § 3º do art. 65 e os §§ 2º e 3º do art. 66 do Projeto de Lei da Câmara nº 6, de 2009,

renumerando-se os remanescentes, bem como suprima-se o § 9º de seu art. 88, dando-se a seus arts. 53, 54,

55, 56, 57, 58, 59, 60, 64, 88, 90 e 129, a seguinte redação:

“Art. 53. .....................................................................................

§ 1º Ao verificar que a petição não preenche os requisitos exigidos no caput deste artigo ou apresenta defeitos

e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, a Superintendência-Geral determinará, uma

única vez, que os requerentes a emendem, sob pena de arquivamento. § 2º Após o protocolo da apresentação

do ato de concentração, ou de sua emenda, a Superintendência-Geral fará publicar edital, indicando o nome

dos requerentes, a natureza da operação e os setores econômicos envolvidos.”

“Art. 54. Após cumpridas as providências indicadas no art. 53, a

Superintendência-Geral:

.....................................................................................................”

“Art. 55. Concluída a instrução complementar determinada na forma do inciso II do caput do art. 54 desta

Lei, a Superintendência-Geral deverá manifestar-se sobre seu satisfatório cumprimento, recebendo-a como

adequada ao exame de mérito ou determinando seja refeita, por incompleta.”

“Art. 56. A Superintendência-Geral poderá, por meio de decisão fundamentada, declarar a operação como

complexa e determinar a realização de nova instrução complementar, especificando as diligências a serem

produzidas.

Parágrafo único. Declarada a operação como complexa, poderá a Superintendência-Geral requerer ao

Tribunal a prorrogação do prazo de que trata o § 2º do art. 88 desta Lei.”

“Art. 57. Concluídas as instruções complementares de que tratam o inciso II do art. 54 e o art. 56 desta Lei, a

Superintendência-Geral:

.....................................................................................................”

“Art. 58. O requerente poderá oferecer, no prazo de oito dias da data da impugnação da Superintendência-

Geral, em petição escrita, dirigida ao Presidente do Tribunal, manifestação expondo as razões de fato e de

direito com que se opõe à impugnação do ato de concentração da Superintendência-Geral, juntando todas as

provas, estudos e pareceres que corroboram seu pedido.

....................................................................................................”

“Art. 59. Após a manifestação do requerente, o Conselheiro-Relator:

.......................................................................

II – determinará a realização de instrução complementar, se necessário, podendo, a seu critério, solicitar que a

Superintendência-Geral a realize, declarando os pontos controversos e especificando as diligências a serem

produzidas.

.....................................................................................................”

“Art. 60. Após a conclusão da instrução, o Conselheiro-Relator determinará a inclusão do processo em pauta

para julgamento.” “Art. 64. O descumprimento dos prazos previstos nesta Lei implica a aprovação tácita do

ato de concentração econômica.

.......................................................................................................”

“Art. 88. ........................................................................................

I – pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto

anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$

1.000.000.000,00 (um bilhão de reais); e

II – pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto

anual ou volume de negócios total no País, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$

40.000.000,00 (quarenta milhões de reais).

..........................................................................................................

§ 2º O controle dos atos de concentração de que trata o caput deste artigo será prévio e realizado em, no

máximo, 120 (cento e vinte) dias a contar do protocolo da petição, podendo ser prorrogado:

I – por até 60 (sessenta) dias, a pedido das empresas requerentes do ato de concentração econômica, ou

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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II - por até 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada do Tribunal, em que sejam especificadas as

razões para a extensão, o prazo da prorrogação, que não será renovável, e as providências cuja realização seja

necessária para o julgamento do processo, ficando vedada a cumulação

desse prazo com o prazo previsto no inciso anterior.

..................................................................................................”

“Art. 90.

.................................................................................................................................................................................

........

IV – 2 (duas) ou mais empresas celebram contrato associativo, consórcio ou joint venture, salvo se voltados ao

atendimento de um empreendimento específico e com prazo determinado. Parágrafo único. Não serão

considerados atos de concentração, para os efeitos do disposto no art. 88 desta Lei, os descritos no inciso IV

do caput, quando destinados às licitações promovidas pela administração pública direta e indireta e aos

contratos delas decorrentes.”

“Art. 129. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, salvo quanto aos dispositivos que disciplinam o

controle prévio de apresentação de atos de concentração econômica, os quais entram em vigor 1 (um) ano

após a data de sua publicação.”

Sala da Comissão,

, Presidente

, Relator

TABELA COMPARATIVA - PLC Nº. 06/2009*

Projeto da Câmara x Emendas do Senado

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 1 Comentários

Ementa do Projeto da Câmara:

Estrutura o Sistema Brasileiro de

Defesa da Concorrência; dispõe

sobre a prevenção e repressão às

infrações contra a ordem econômica;

altera a Lei nº 8.137, de 27 de

dezembro de 1990, o Decreto-Lei nº

3.689, de 3 de outubro de 1941 –

Código de Processo Penal, e a Lei nº

7.347, de 24 de julho de 1985;

revoga as Leis nºs 8.884/94, de 11 de

junho de 1994, e 9.781, de 19 de

janeiro de 1999; e dá outras

providências.

Dê-se à ementa do Projeto a seguinte

redação:

Estrutura o Sistema Brasileiro de

Defesa da Concorrência; dispõe

sobre a prevenção e repressão às

infrações contra a ordem econômica;

altera a Lei nº 8.137, de 27 de

dezembro de 1990, o Decreto-Lei nº

3.689, de 3 de outubro de 1941 –

Código de Processo Penal, a Lei nº

7.347, de 24 de julho de 1985, e a

Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997;

revoga dispositivos da Lei nº 8.884,

de 11 de junho de 1994, e a Lei nº

9.781, de 19 de janeiro de 1999; e dá

outras providências.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 2 Comentários Art. 6º

§ 6º - Durante o período de vacância

que anteceder à nomeação de novo

membro do Tribunal, assumirá

interinamente o cargo servidor em

exercício no CADE com

conhecimento jurídico ou econômico

na área de defesa da concorrência e

reputação ilibada, indicado pelo

Presidente do Tribunal, o qual

permanecerá no cargo até a posse do

Suprima-se o § 6º do art. 6º do

Projeto.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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novo membro do tribunal, escolhido

na forma do caput deste artigo.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 3 Comentários Art. 9º

§ 3º - As autoridades federais, os

diretores de autarquia, fundação,

empresa pública e sociedade de

economia mista federais e agências

reguladoras são obrigados a prestar,

sob pena de responsabilidade, toda a

assistência e colaboração que lhes for

solicitada pelo CADE, inclusive

elaborando pareceres técnicos sobre

as matérias de sua competência.

Suprima-se o § 3º do art. 9º do

Projeto.

Justificativa:

“O dispositivo, que em princípio tem

o objetivo de possibilitar que o

CADE obtenha assistência das

demais entidades, vai de encontro

com os princípios da independência e

da autonomia das agências, conceito

esse essencial para o fortalecimento

do sistema regulatório, ao submeter

seus corpos diretivos a dirigentes de

outra entidade. Nada impede – aliás

recomenda-se – que a cooperação, a

assistência e a colaboração exista,

mas a forma pela qual disciplinada a

questão causaria constrangimentos

ao relacionamento entre os órgãos e

entidades envolvidos no processo e

ensejaria conflitos de competência e

insegurança jurídica. Ademais,

observa-se que a questão da

responsabilidade está adequadamente

tratada em outros diplomas legais”.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 4 Comentários

Art. 9º

§ 6º - A Câmara de Comércio

Exterior - CAMEX, ou órgão que a

suceder, e/ou o Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e

Comércio, no âmbito de suas

competências, deverão se posicionar

em relação às decisões do Plenário

acerca de matérias relativas a

alteração tarifária, acesso a mercados

e defesa comercial em, no máximo,

30 (trinta) dias após a publicação do

acórdão, devendo permanecer

disponível na internet pelo prazo

mínimo de 1 (um) ano.

Suprima-se o § 6º do art. 9º do

Projeto.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 5 Comentários

Art. 10

XI - firmar contratos e convênios

com órgãos ou entidades nacionais e

submeter, previamente, ao Ministro

de Estado da Justiça os que devam

ser celebrados com organismos

estrangeiros ou internacionais;

[SUPRIMIDO]

----

O Projeto da Câmara não estabeleceu

inciso XX para o art. 9º.

Suprima-se o inciso XI do art. 10 do

Projeto, renumerando-se os demais, e

dê-se aos arts. 9º, 10, 11, 52, 59, 65,

67, 76 e 92 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 9º

XX – firmar contratos e convênios

com órgãos ou entidades nacionais e

submeter, previamente, ao Ministro

de Estado da Justiça os que devam

ser celebrados com organismos

estrangeiros ou internacionais.

A emenda amplia a competência do

Plenário do CADE e reduz a

competência do Presidente do

Tribunal e da Superintendência-

Geral, principalmente no que diz

respeito à competência para firmar

contratos e convênios com órgãos ou

entidades nacionais.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 5

e nº 23 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao art. 52 do Projeto de Lei.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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----

Art. 10

V - determinar que a

Superintendência-Geral tome as

providências para o cumprimento das

decisões do Tribunal;

----

Art. 11

V - determinar à Superintendência-

Geral a realização das diligências e a

produção das provas que entenderem

pertinentes nos autos dos processos

administrativos, na forma desta Lei;

----

Art. 52

O cumprimento das decisões do

Tribunal e de compromissos e

acordos firmados nos termos desta

Lei será fiscalizado pela

Superintendência-Geral, a quem

deverão ser encaminhados os autos

dos processos após a decisão final do

Tribunal.

----

Art. 59

II - determinará à Superintendência-

Geral, por meio de decisão

fundamentada, a realização de

instrução complementar, declarando

os pontos controversos e

especificando as diligências a serem

produzidas.

----

Art. 65 § 1º

---

Art. 10

V – solicitar, a seu critério, que a

Superintendência-Geral auxilie o

Tribunal na tomada de providências

extrajudiciais para o cumprimento

das decisões do Tribunal

---

Art. 11

V – solicitar, a seu critério, que a

Superintendência-Geral realize as

diligências e a produção das provas

que entenderem pertinentes nos autos

do processo administrativo, na forma

desta Lei;

----

Art. 52.

O cumprimento das decisões do

Tribunal e de compromissos e

acordos firmados nos termos desta

Lei poderá, a critério do Tribunal, ser

fiscalizado pela Superintendência-

Geral, com o respectivo

encaminhamento dos autos, após a

decisão final do Tribunal.

----

Art. 59

II – determinará a realização de

instrução complementar, se

necessário, podendo, a seu critério,

solicitar que a Superintendência-

Geral a realize, declarando os pontos

controversos e especificando as

diligências a serem produzidas.

----

Art. 65 § 1º

II – conhecerá do recurso e

determinará a realização de instrução

complementar, podendo, a seu

critério, solicitar que a

Superintendência-Geral a realize,

declarando os pontos controversos e

especificando as diligências a serem

produzidas; ou

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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II – conhecerá do recurso e

determinará à Superintendência-

Geral a realização de instrução

complementar, declarando os pontos

controversos e especificando as

diligências a serem produzidas; ou

----

Art. 67 § 2º

II – transformar o inquérito

administrativo em processo

administrativo, solicitando, de forma

fundamentada, instrução

complementar da Superintendência-

Geral, declarando os pontos

controversos e especificando as

diligências a serem produzidas.

----

Art. 76

O Conselheiro-Relator poderá

determinar diligências, em despacho

fundamentado, devolvendo os autos

à Superintendência-Geral para que as

promova no prazo que determinar.

----

Art. 92

§ 4º O Conselheiro-Relator

participará do processo de

negociação do acordo.

----

Art. 67 § 2º

II – transformar o inquérito

administrativo em processo

administrativo, determinando a

realização de instrução

complementar, podendo, a seu

critério, solicitar que a

Superintendência-Geral a realize,

declarando os pontos controversos e

especificando as diligências a serem

produzidas.

----

Art. 76

O Conselheiro-Relator poderá

determinar diligências, em despacho

fundamentado, podendo, a seu

critério, solicitar que a

Superintendência-Geral as realize, no

prazo assinado.

----

Art. 92

§ 4º O Conselheiro-Relator do

processo, escolhido na forma do

inciso III do art. 10, participará do

processo de negociação do acordo.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 6 Comentários

Art. 13, inciso VI

c) realizar inspeção na sede social,

estabelecimento, escritório, filial ou

sucursal de empresa investigada, de

estoques, objetos, papéis de qualquer

natureza, assim como livros

comerciais, computadores e arquivos

Suprima-se a alínea “c” do inciso VI

do art. 13 do Projeto.

Justificativa:

“A inspeção em empresas é um

instrumento importante para a

implementação de políticas de

proteção de concorrência pela via

repressiva, com especial destaque na

colheita de provas de condutas

colusivas. Da leitura de sua

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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eletrônicos, podendo-se extrair ou

requisitar cópias de quaisquer

documentos ou dados eletrônicos,

desde que a inspecionada seja

notificada com pelo menos 24 horas

de antecedência e a inspeção seja

iniciada entre as 6 e as 18 horas;

sistemática atual não é possível

extrair, prima facie, evidente

inconstitucionalidade e sua

realização dos moldes pretendidos

pelo Projeto, como reprodução do

texto da lei n. 8.884/94, encontra

paralelo inclusive no procedimento

estabelecido no regulamento CE n.

1/2003, da Comunidade Européia.

Porém, no afã de outorgar maior

legitimidade democrática, dentro de

ambiente de estrito respeito ao

devido processo legal e às amplas

garantias do administrado, julgo

pertinente que a inspeção seja

precedida de controle judicial. Tal

fato não retira a relevância da

inspeção como instrumento

investigatório; ao contrário, apenas

reforça sua importância, evitando um

questionamento ulterior sobre a

validade das provas obtidas no seu

bojo e os efeitos de eventuais vícios

para todo o processo. A chancela

judicial atribui força diferenciada à

prova colhida e reduz a margem de

questionamentos ulteriores de

decisões pautadas por documentos

obtidos em inspeção devidamente

autorizada. Note-se ainda que o

procedimento de busca e apreensão é

mantido no Projeto de lei e, presentes

os requisitos para tanto, também

poderá ser utilizado para a colheita

de provas em instrução de processos

administrativos”.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 7 Comentários

Art. 16

O Procurador-Chefe será nomeado,

conjuntamente, pelo

Superintendente-Geral e pelo

Presidente do Tribunal, dentre

brasileiros de ilibada reputação e

notório conhecimento jurídico.

Dê-se ao art. 16 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 16. O Procurador-Chefe será

nomeado pelo Presidente da

República, depois de aprovado pelo

Senado Federal, dentre cidadãos

brasileiros com mais de trinta anos

de idade, de notório conhecimento

jurídico e reputação ilibada.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 8 Comentários

Art. 16

§ 1º O Procurador-Chefe poderá

participar, sem direito a voto, das

reuniões do Tribunal, prestando

assistência e esclarecimentos,

quando requisitado pelos

Conselheiros, na forma do regimento

interno do Tribunal.

Dê-se ao § 1º do art. 16 do Projeto a

seguinte redação:

§ 1º O Procurador-Chefe terá

mandato de dois anos, permitida sua

recondução para um único período.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 9 Comentários

Art. 16

§ 2º Aplicam-se ao Procurador-Chefe

as mesmas normas de impedimento

aplicáveis aos Conselheiros do

Tribunal, exceto quanto ao

comparecimento às sessões.

Dê-se ao § 2º do art. 16 do Projeto a

seguinte redação:

§ 2º O Procurador-Chefe poderá

participar, sem direito a voto, das

reuniões do Tribunal, prestando

assistência e esclarecimentos,

quando requisitado pelos

Conselheiros, na forma do

Regimento Interno do Tribunal.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 10 Comentários

Art. 16

§ 3º Nos casos de faltas, afastamento

temporário ou impedimento do

Procurador-Chefe, o Plenário

indicará e o Presidente do Tribunal

designará o substituto eventual.

Dê-se ao § 3º do art. 16 do Projeto a

seguinte redação:

§ 3º Aplicam-se ao Procurador-Chefe

as mesmas normas de impedimento

aplicáveis aos Conselheiros do

Tribunal, exceto quanto ao

comparecimento às sessões.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 11 Comentários

O Projeto da Câmara não estabeleceu

§ 4º para o art. 16.

Dê-se ao § 4º do art. 16 do Projeto a

seguinte redação:

§ 4º Nos casos de faltas, afastamento

temporário ou impedimento do

Procurador-Chefe, o Plenário

indicará e o Presidente do Tribunal

designará o substituto eventual

dentre os integrantes da Procuradoria

Federal Especializada.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 12 Comentários

Art. 18

O Economista-Chefe será nomeado,

conjuntamente, pelo

Superintendente-Geral e pelo

Presidente do Tribunal, dentre

brasileiros de ilibada reputação e

notório conhecimento econômico.

Dê-se ao art. 18 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 18. O Economista-Chefe será

nomeado pelo Presidente da

República, dentre brasileiros de

ilibada reputação e notório

conhecimento econômico, por

indicação do Ministro da Justiça,

após aprovação pelo Senado Federal.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 13 Comentários

Art. 19 (SEAE)

I – opinar, nos aspectos referentes à

promoção da concorrência, sobre

propostas de alterações de atos

normativos de interesse geral dos

agentes econômicos, de

consumidores ou usuários dos

serviços prestados submetidos a

consulta pública pelas agências

reguladoras e, quando entender

pertinente, sobre os pedidos de

Suprima-se o inciso I do art. 19 do

Projeto. Justificativa:

“A alteração, em conjunto, visa

esclarecer melhor o papel da SEAE

no que se costumou designar no

jargão do antitruste mundial como

“advocacia da concorrência”

(competition advocacy), ou seja,

zelar, através de pareceres opinativos

e não vinculantes, para que os

princípios da livre iniciativa e livre

concorrrência sejam preservados na

ordem econômica e não limitados

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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revisão de tarifas e as minutas;

por atos de governo. A redação

original do texto poderia dar margem

a interpretação muito extensiva e

além desses limites, razão pela qual a

redação abaixo proposta parece-me

melhor disciplinar a questão”.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 14 Comentários

Art. 19 (SEAE)

II - opinar, quando considerar

pertinente, sobre minutas de atos

normativos elaborados por qualquer

entidade pública ou privada

submetidos à consulta pública, nos

aspectos referentes à promoção da

concorrência;

Dê-se ao inciso II do art. 19 do

Projeto a seguinte redação:

II – opinar, quando considerar

pertinente, sobre minutas de atos

normativos elaborados por qualquer

entidade pública ou privada

submetidos a consulta pública, nos

aspectos referentes à promoção da

concorrência, bem como demais atos

que possam de qualquer forma

limitar ou prejudicar a livre

concorrência e a livre iniciativa.

Vide comentário acima.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 14

e nº 15 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao mesmo artigo de lei.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 15 Comentários

Art. 19 (SEAE)

II - opinar, quando considerar

pertinente, sobre minutas de atos

normativos elaborados por qualquer

entidade pública ou privada

submetidos à consulta pública, nos

aspectos referentes à promoção da

concorrência;

Altere-se o inciso II do art. 19 do

Projeto, com a seguinte redação:

II – opinar, quando considerar

pertinente, sobre minutas de atos

normativos elaborados por qualquer

entidade pública ou privada

submetidos à consulta pública, nos

aspectos referentes à promoção da

concorrência, bem como nos demais

atos dessas entidades que possam de

qualquer forma limitar ou prejudicar

a livre concorrência e a livre

iniciativa, ou que possam afetar o

interesse geral dos agentes

econômicos e dos consumidores.

A emenda amplia os poderes da

SEAE para permitir a manifestação

opinativa da Secretaria sobre

quaisquer atos e normas

implementados por entidades

públicas ou privadas, no que se

refere aos efeitos concorrenciais e

anticoncorrenciais de tais atos.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 14

e nº 15 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao mesmo artigo de lei.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 16 Comentários

Art. 19 (SEAE)

VII - manifestar-se, de ofício ou

quando solicitada, a respeito do

impacto concorrencial de medidas

em discussão no âmbito de fóruns

negociadores relativos às atividades

de alteração tarifária, ao acesso a

mercados e à defesa comercial,

ressalvadas as competências dos

órgãos envolvidos;

Dê-se ao inciso VII do art. 19 do

Projeto a seguinte redação:

VII – manifestar-se-á, quando julgar

pertinente ou for solicitada, a

respeito do impacto concorrencial de

negociações acerca do acesso ao

mercado brasileiro.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 17 Comentários

Art. 19 (SEAE)

§ 3º A Secretaria de

Acompanhamento Econômico,

quando entender pertinente,

Suprima-se o § 3º do art. 19 do

Projeto.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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disponibilizará em seu sítio na

internet, sua manifestação sobre o

efeito concorrencial de processos de

defesa comercial.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 18 Comentários

Art. 19 (SEAE)

§ 4º O Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e

Comércio deverá se posicionar em

relação às manifestações da

Secretaria de Acompanhamento

Econômico acerca de processos de

defesa comercial citadas no § 3º

deste artigo em, no máximo, 30

(trinta) dias após a publicação da

manifestação da Secretaria de

Acompanhamento Econômico,

devendo permanecer disponível na

internet pelo prazo mínimo de 1 (um)

ano.

Suprima-se o § 4º do art. 19 do

Projeto.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 19 Comentários

Art. 20.

O Procurador-Geral da República,

ouvido o Conselho Superior,

designará membro do Ministério

Público Federal para, nesta

qualidade, emitir parecer, nos

processos administrativos para

imposição de sanções administrativas

por infrações à ordem econômica, de

ofício ou a requerimento do

Conselheiro-Relator.

Dê-se ao art. 20 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 20. O Procurador-Geral da

República, ouvido o Conselho

Superior, designará membro do

Ministério Público Federal para,

nesta qualidade, oficiar nos

processos sujeitos à apreciação do

CADE.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 20 Comentários

Art. 20

Parágrafo único. O CADE poderá

requerer ao Ministério Público

Federal que promova a execução de

seus julgados ou do compromisso,

bem como a adoção de medidas

judiciais, no exercício da atribuição

estabelecida pela alínea b do inciso

XIV do art. 6º da Lei Complementar

nº 75, de 20 de maio de 1993.

Suprima-se o parágrafo único do art.

20 do Projeto.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 21 Comentários

Art. 36 § 3º

XIX - exigir ou conceder

exclusividade, inclusive territorial,

de distribuição de bens ou de

prestação e

Serviços

Suprima-se o inciso XIX do § 3º do

art. 36 do Projeto.

Essa emenda resultou da sugestão do

Senador José Agripino, ao Senador

Dornelles.

Nota-se que o art. 36, §3º, do Projeto

de Lei traz um rol exemplificativo e

não-taxativo de condutas que podem

ser consideradas infrações à ordem

econômica, se configurarem a

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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hipótese do caput.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 22 Comentários

Art. 37.

A prática de infração da ordem

econômica sujeita os responsáveis às

seguintes penas:

I - no caso de empresa, multa de 1%

(um por cento) a 30% (trinta por

cento) do valor do faturamento bruto

da empresa, grupo ou conglomerado

obtido, no último exercício anterior à

instauração do processo

administrativo, no mercado relevante

em que ocorreu a infração, a qual

nunca será inferior à vantagem

auferida, quando for possível sua

estimação;

III – no caso de administrador, direta

ou indiretamente responsável pela

infração cometida, multa de 10%

(dez por cento) a 50% (cinqüenta por

cento) daquela aplicada à empresa,

no caso previsto no inciso I do caput

deste artigo, ou às pessoas jurídicas

ou entidades, nos casos previstos no

inciso II do caput deste artigo.

----

Art. 98

O oferecimento de embargos ou o

ajuizamento de qualquer outra ação

que vise a desconstituição do título

executivo não suspenderá a

execução, se não for depositado, em

dinheiro, em juízo o valor da multa

aplicada ou prestada caução, a ser

fixada pelo juízo, que garanta o

cumprimento da decisão final

proferida nos autos, inclusive no que

tange a multas diárias.

Dê-se aos incisos I e III do art. 37 e

ao art. 98 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 37

I – no caso de empresa, multa de

0,1% (zero vírgula um por cento) a

20% (vinte por cento) do valor do

faturamento bruto da empresa, grupo

ou conglomerado obtido, no último

exercício anterior à instauração do

processo administrativo, no ramo de

atividade empresarial em que

ocorreu a infração, a qual nunca será

inferior à vantagem auferida, quando

for possível sua estimação;

III – no caso de administrador, direta

ou indiretamente responsável pela

infração cometida, quando

comprovada a sua culpa ou dolo,

multa de 1% (um por cento) a 20%

(vinte por cento) daquela aplicada à

empresa, no caso previsto no inciso I

do caput deste artigo, ou às pessoas

jurídicas ou entidades, nos casos

previstos no inciso II do caput deste

artigo.

----

Art. 98.

O oferecimento de embargos ou o

ajuizamento de qualquer outra ação

que vise à desconstituição do título

executivo não suspenderá a

execução, se não for garantido o

juízo no valor das multas aplicadas

ou em outro fixado pelo juiz da

causa, para que se garanta o

cumprimento da decisão final

proferida nos autos, inclusive no que

tange a multas diárias.

A emenda traz as seguintes

principais alterações:

(i) Fixa o valor da multa

administrativa a ser aplicada pelo

CADE em caso de condenação por

infração da ordem econômica em

0,1% a 20% do faturamento bruto

anual;

(ii) Reduz a multa aplicada ao

administrador da empresa infratora,

cujo teto deve ser de 20% da multa

aplicada à empresa e inclui o

requisito de verificação de culpa ou

dolo;

(iii) Modifica a base de cálculo da

multa para “ramo empresarial em

que ocorreu a notificação”.

(iv) prevê a possibilidade de a

empresa infratora, condenada pelo

CADE ao pagamento de multa,

oferecer em juízo embargos à

execução da multa mediante a

prestação de caução por qualquer

tipo de bem ou garantia, real ou

fidejussória, e não apenas caução em

dinheiro.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 22

e nº 30 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao art. 98 do Projeto de Lei.

Justificativa:

“O parâmetro em vigor, que é de

30% do faturamento bruto anual de

uma empresa, é excessivo e atenta

contra os princípios constitucionais

da livre iniciativa econômica, da

função social da propriedade e da

empresa e da busca do pleno

emprego dos fatores de produção.

Isso porque o pagamento de multa

em tal valor decerto levaria a

empresa condenada a paralisar suas

atividades, no todo ou em parte

substancial, bem como a conduziria

ao inadimplemento de suas dívidas

trabalhistas, previdenciárias e fiscais,

dentre outras, em especial com seus

parceiros empresariais. A solução

proposta, de fixar o teto em 20% do

faturamento bruto anual de uma

empresa, atende ao princípio da

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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proporcionalidade em matéria

econômica e é capaz de inibir a

prática de ilícitos concorrenciais.

A emenda que ora se propõe reduz

também o piso da multa, que cai de

1% para 0,1% do faturamento bruto

anual que a empresa infratora obteve

com a atividade empresarial na qual

ocorreu a infração, solução que

também atende ao princípio da

proporcionalidade em matéria

econômica, concedendo-se ao CADE

maior discricionariedade na adoção

de um valor justo e razoável para a

multa punitiva.

Da mesma forma, deve ser reduzida

a multa aplicada ao administrador da

empresa infratora, cujo teto deve ser

de 20% da multa aplicada à

empresa”.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 23 Comentários

Art. 52

O cumprimento das decisões do

Tribunal e de compromissos e

acordos firmados nos termos desta

Lei será fiscalizado pela

Superintendência-Geral, a quem

deverão ser encaminhados os autos

dos processos após a decisão final do

Tribunal.

Dê-se ao art. 52 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 52. O cumprimento das decisões

do Tribunal e de compromissos e

acordos firmados nos termos desta

Lei será fiscalizado pelo próprio

Tribunal, que criará, por resolução

interna, estrutura específica sujeita

ao seu Presidente.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 5 e

nº 23 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao art. 52 do Projeto de Lei.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 24 Comentários

Art. 53

§ 1º No prazo de 5 (cinco) dias úteis

após o protocolo do pedido,

verificando-se que a petição não

preenche os requisitos exigidos no

caput deste artigo ou que apresenta

defeitos e irregularidades capazes de

dificultar o julgamento de mérito, a

Superintendência-Geral determinará,

uma única vez, que os requerentes a

emendem, no prazo de 10 (dez) dias

úteis, sob pena de arquivamento.

§ 2º No prazo de 5 (cinco) dias úteis

após o protocolo da apresentação do

ato de concentração ou de sua

emenda, a Superintendência-Geral

fará publicar edital, indicando o

nome dos requerentes, a natureza da

Suprimam-se o § 3º do art. 65 e os §§

2º e 3º do art. 66 do Projeto,

renumerando-se os remanescentes,

bem como suprima-se o § 9º de seu

art. 88, dando-se a seus arts. 53, 54,

55, 56, 57, 58, 59, 60, 64, 88, 90 e

129 a seguinte redação:

Art. 53

§ 1º Ao verificar que a petição não

preenche os requisitos exigidos no

caput deste artigo ou apresenta

defeitos e irregularidades capazes de

dificultar o julgamento de mérito, a

Superintendência-Geral determinará,

uma única vez, que os requerentes a

emendem, sob pena de

arquivamento.

§ 2º Após o protocolo da

apresentação do ato de concentração,

ou de sua emenda, a

Superintendência-Geral fará publicar

edital, indicando o nome dos

A emenda traz as seguintes

alterações principais:

(i) pelo menos um dos grupos

envolvidos na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 1 bilhão.

(ii) pelo menos um outro grupo

envolvido na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 40 milhões.

(iii) o prazo para análise dos atos de

concentração que passa para 120

dias, prorrogáveis por mais 60 dias, a

pedido das Requerentes, ou 90 dias,

por decisão do Tribunal.

(iv) serão considerados atos de

concentração:

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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operação e os setores econômicos

envolvidos.

----

Art. 54

Em até 20 (vinte) dias úteis, contados

da data de apresentação do ato de

concentração ou de sua emenda, a

Superintendência-Geral:

----

Art. 55

Em até 5 (cinco) dias úteis, contados

da data da conclusão da instrução

complementar determinada na forma

do inciso II do caput do art. 54 desta

Lei, a

Superintendência-Geral deverá

manifestar-se sobre seu satisfatório

cumprimento, recebendo-as como

adequadas ao exame de mérito ou

determinando sejam refeitas, por

incompletas.

----

Art. 56

Em até 50 (cinqüenta) dias úteis da

data de apresentação do ato de

concentração ou de sua emenda, a

Superintendência-Geral poderá

emitir decisão fundamentada

declarando a operação como

complexa e determinará a realização

de instrução complementar,

especificando as diligências a serem

produzidas.

----

Art. 57

Concluídas as instruções

complementares de que tratam o

inciso II do art. 54 e o art. 56 desta

Lei, a Superintendência-Geral em até

10 (dez) dias úteis:

----

Art. 58

requerentes, a natureza da operação e

os setores econômicos envolvidos.

----

Art. 54.

Após cumpridas as providências

indicadas no art. 53, a

Superintendência-Geral:

----

Art. 55.

Concluída a instrução complementar

determinada na forma do inciso II do

caput do art. 54 desta Lei, a

Superintendência-Geral deverá

manifestar-se sobre seu satisfatório

cumprimento, recebendo-a como

adequada ao exame de mérito ou

determinando seja refeita, por

incompleta.

----

Art. 56.

A Superintendência-Geral poderá,

por meio de decisão fundamentada,

declarar a operação como complexa

e determinar a realização de nova

instrução complementar,

especificando as diligências a serem

produzidas.

Parágrafo único. Declarada a

operação como complexa, poderá a

Superintendência-Geral requerer ao

Tribunal a prorrogação do prazo de

que trata o § 2º do art. 88 desta Lei.

----

Art. 57

Concluídas as instruções

complementares de que tratam o

inciso II do art. 54 e o art. 56 desta

Lei, a Superintendência-Geral:

----

Art. 58

O requerente poderá oferecer, no

“ IV – 2 (duas) ou mais empresas

celebram contrato associativo,

consórcio ou joint venture, salvo se

voltados ao atendimento de um

empreendimento específico e com

prazo determinado.

Parágrafo único. Não serão

considerados atos de concentração,

para os efeitos do disposto no art. 88

desta Lei, os descritos no inciso IV

do caput, quando destinados às

licitações promovidas pela

administração pública direta e

indireta e aos contratos delas

decorrentes.” (redação dúbia. Falta

de clareza deve gerar incertezas

quanto à necessidade de notificação

de determinados contratos).

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr 52

O requerente poderá oferecer, no

prazo de 30 (trinta) dias da data de

impugnação da Superintendência-

Geral, em petição escrita, dirigida ao

Presidente do Tribunal, manifestação

expondo as razões de fato e de

direito com que se opõe à

impugnação do ato de concentração

da Superintendência-Geral e

juntando todas as provas, estudos e

pareceres que corroboram seu

pedido.

----

Art. 59

No prazo de 20 (vinte) dias úteis

contado da apresentação da

manifestação pelo Requerente, o

Conselheiro-Relator:

II - determinará à Superintendência-

Geral, por meio de decisão

fundamentada, a realização de

instrução complementar, declarando

os pontos controversos e

especificando as diligências a serem

produzidas.

----

Art. 60

Se entender concluída a instrução

complementar, em até 30 (trinta) dias

úteis contados a partir do

recebimento pelo Tribunal do

relatório com a conclusão da

instrução complementar elaborada

pela Superintendência-Geral, o

Conselheiro-Relator determinará a

inclusão do processo em pauta para

julgamento.

----

Art. 88

I - pelo menos um dos grupos

envolvidos na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 400.000.000,00

(quatrocentos milhões de reais); e

II - pelo menos um outro grupo

envolvido na operação tenha

prazo de oito dias da data da

impugnação da Superintendência-

Geral, em petição escrita, dirigida ao

Presidente do Tribunal, manifestação

expondo as razões de fato e de

direito com que se opõe à

impugnação do ato de concentração

da Superintendência-Geral, juntando

todas as provas, estudos e pareceres

que corroboram seu pedido.

----

Art. 59.

Após a manifestação do requerente,

o Conselheiro-Relator:

II – determinará a realização de

instrução complementar, se

necessário, podendo, a seu critério,

solicitar que a Superintendência-

Geral a realize, declarando os pontos

controversos e

----

Art. 60

Após a conclusão da instrução, o

Conselheiro-Relator determinará a

inclusão do processo em pauta para

julgamento.”

“Art. 64. O descumprimento dos

prazos previstos nesta Lei implica a

aprovação tácita do ato de

concentração econômica.

----

Art. 88

I – pelo menos um dos grupos

envolvidos na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 1.000.000.000,00 (um

bilhão de reais); e

II – pelo menos um outro grupo

envolvido na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

Justificativa para o

estabelecimento dos critérios de

faturamento:

“Os valores mínimos das operações

de concentração econômica que são

compulsoriamente submetidas à

apreciação do CADE são os mesmos

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr 53

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 30.000.000,00 (trinta

milhões de reais).

§ 2º O controle dos atos de

concentração de que trata o caput

deste artigo será prévio e realizado

em, no máximo, 240 (duzentos e

quarenta) dias, a contar do protocolo

de petição ou de sua emenda.

§ 9º O prazo mencionado no § 2º

deste artigo somente poderá ser

dilatado: [SUPRIMIDO]

I - por até 60 (sessenta) dias,

improrrogáveis, mediante requisição

das partes envolvidas na operação;

ou[SUPRIMIDO]

II - por até 90 (noventa) dias,

mediante decisão fundamentada do

Tribunal, em que sejam

especificados as razões para a

extensão, o prazo da prorrogação,

que será não renovável, e as

providências cuja realização seja

necessária para o julgamento do

processo. [SUPRIMIDO]

----

Art. 90

IV - 2 (duas) ou mais empresas

celebram contrato associativo,

consórcio ou joint venture.

Parágrafo único. Não serão

consideradas atos de concentração,

para os efeitos do disposto no art. 88

desta Lei, as transações e as

negociações de ações, quotas ou

outros títulos, por conta própria ou

de terceiros, em caráter temporário,

ou participações adquiridas para fins

de revenda, desde que os

adquirentes:

----

Art. 129

superior a R$ 40.000.000,00

(quarenta milhões de reais).

§ 2º O controle dos atos de

concentração de que trata o caput

deste artigo será prévio e realizado

em, no máximo, 120 (cento e vinte)

dias a contar do protocolo da petição,

podendo ser prorrogado:

I – por até 60 (sessenta) dias, a

pedido das empresas requerentes do

ato de concentração econômica, ou

II – por até 90 (noventa) dias,

mediante decisão fundamentada do

Tribunal, em que sejam especificadas

as razões para a extensão, o prazo da

prorrogação, que não será renovável,

e as providências cuja realização seja

necessária para o julgamento do

processo, ficando vedada a

cumulação desse prazo com o prazo

previsto no inciso I deste parágrafo.

----

Art. 90

IV – 2 (duas) ou mais empresas

celebram contrato associativo,

consórcio ou joint venture, salvo se

voltados ao atendimento de um

empreendimento específico e com

prazo determinado.

Parágrafo único. Não serão

considerados atos de concentração,

para os efeitos do disposto no art. 88

desta Lei, os descritos no inciso IV

do caput, quando destinados às

licitações promovidas pela

administração pública direta e

indireta e aos contratos delas

decorrentes.

----

Art. 129

Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação, salvo quanto aos

dispositivos que disciplinam o

controle prévio de apresentação de

atos de concentração econômica, os

quais entram em vigor 1 (um) ano

positivados em 1994. Estão,

portanto, a merecer reajuste, dada a

inflação acumulada no período,

desde a implantação do Plano Real

até os dias de hoje. Os novos valores

alcançados – um bilhão de reais e

quarenta milhões de reais,

respectivamente – coadunam-se com

a atual realidade financeira das

operações de fusão e facilitarão o

trabalho do CADE, a fim de extirpar

do Conselho a análise de atos de

concentração econômica sem

potencial ofensivo à concorrência

nos mercados”.

do Senado nº 29, que também foi

aprovada pelo Plenário, mas que,

contrariamente, reduz o critério para

notificação de operações de R$ 400

milhões para R$ 150 milhões...

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 24

e nº 29 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao art. 88, que estabelece critérios de

notificação ao CADE.

Justificativa:

“Quanto à vacatio legis, é de se

concluir que a lei deve ter vigência

imediata em suas regras gerais, em

especial naquelas que exigem uma

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr 54

Esta Lei entra em vigor 180 (cento e

oitenta) dias após a data de sua

publicação.

----

Art. 65

§ 3º Em até 20 (vinte) dias úteis

contados a partir da conclusão da

instrução complementar elaborada

pela Superintendência-Geral, o

Conselheiro-Relator determinará a

inclusão do processo em pauta para

julgamento, se entender concluída a

instrução. [SUPRIMIDO]

----

Art. 66

§ 2º A Superintendência-Geral

poderá instaurar procedimento

preparatório de inquérito

administrativo para apuração de

infrações à ordem econômica para

apurar se a conduta sob análise trata

de matéria de competência do

Sistema Brasileiro de Defesa da

Concorrência, nos termos desta Lei.

[SUPRIMIDO]

§ 3º As diligências tomadas no

âmbito do procedimento preparatório

de inquérito administrativo para

apuração de infrações à ordem

econômica deverão ser realizadas no

prazo máximo de 30 (trinta) dias.

[SUPRIMIDO]

após a data de sua publicação.

----

melhor estrutura orçamentária e de

recursos humanos para o CADE".

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 25 Comentários

Art. 52

§ 1º A Superintendência-Geral

deverá apresentar ao Tribunal e ao

Procurador-Chefe, em periodicidade

definida em resolução do CADE,

relatório a respeito dos processos

referidos no caput deste artigo,

assegurado a estas autoridades

requerer, a qualquer tempo,

informações.

Suprima-se o § 1º do art. 52 do

Projeto.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 26 Comentários

Art. 67

Dê-se ao § 1º do art. 67 do Projeto a

seguinte redação:

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr 55

§ 1º O Tribunal poderá, mediante

provocação de um conselheiro e em

decisão fundamentada, avocar o

inquérito administrativo arquivado

pela Superintendência-Geral, ficando

prevento o Conselheiro que

encaminhou a provocação.

§ 1º O Tribunal poderá, mediante

provocação de um Conselheiro e em

decisão fundamentada, avocar o

inquérito administrativo ou

procedimento preparatório de

inquérito administrativo arquivado

pela Superintendência-Geral, ficando

prevento o Conselheiro que

encaminhou a provocação.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 27 Comentários

Art. 85

§ 4º A proposta de termo de

compromisso de cessação de prática

somente poderá ser apresentada uma

única vez.

Suprima-se o § 4º do art. 85 do

Projeto.

Justificativa:

“Não convém engessar na lei os

incentivos do programa de solução

alternativa e negociada dos processos

administrativos sancionadores do

CADE. Esse tema é ainda muito

novo no Brasil e alhures, de modo

que convém confiar à

regulamentação infralegal tal

programa”.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 28 Comentários

Art. 87

Nos crimes contra a ordem

econômica, tipificados na Lei nº

8.137, de 27 de dezembro de 1990, e

nos demais crimes diretamente

relacionados à prática de cartel, tais

como os tipificados na Lei nº 8.666,

de 21 de junho de 1993, a celebração

de acordo de leniência, nos termos

desta Lei, determina a suspensão do

curso do prazo prescricional e

impede o oferecimento da denúncia

com relação ao agente beneficiário

da leniência.

Dê-se ao art. 87, caput, do Projeto a

seguinte redação:

Art. 87. Nos crimes contra a ordem

econômica, tipificados na Lei nº

8.137, de 27 de dezembro de 1990, e

nos demais crimes diretamente

relacionados à prática de cartel, tais

como os tipificados na Lei nº 8.666,

de 21 de junho de 1993, e os

tipificados no art. 288 do Código

Penal, a celebração de acordo de

leniência, nos termos desta Lei,

determina a suspensão do curso do

prazo prescricional e impede o

oferecimento da denúncia com

relação ao agente beneficiário da

leniência.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 29 Comentários

Art. 88

Serão submetidos ao CADE pelas

partes envolvidas na operação os atos

de concentração econômica em que,

cumulativamente:

I - pelo menos um dos grupos

envolvidos na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 400.000.000,00

(quatrocentos milhões de reais); e

Dê-se ao inciso I do caput do art. 88

do Projeto a seguinte redação:

Art. 88. Serão submetidos ao CADE

pelas partes envolvidas na operação

os atos de concentração econômica

em que, cumulativamente:

I – pelo menos um dos grupos

envolvidos na operação tenha

registrado, no último balanço,

faturamento bruto anual ou volume

de negócios total no País, no ano

anterior à operação, equivalente ou

superior a R$ 150.000.000,00 (cento

e cinqüenta milhões de reais).

INCOERÊNCIA: as Emendas nº

24 e nº 29 do Senado, ambas

aprovadas no Plenário, dão redações

diferentes ao art. 88, que estabelece

critérios de notificação de operações

ao CADE. d Senado nº 24.

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RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

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Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 30 Comentários

Art. 98.

O oferecimento de embargos ou o

ajuizamento de qualquer outra ação

que vise a desconstituição do título

executivo não suspenderá a

execução, se não for depositado, em

dinheiro, em juízo o valor da multa

aplicada ou prestada caução, a ser

fixada pelo juízo, que garanta o

cumprimento da decisão final

proferida nos autos, inclusive no que

tange a multas diárias.

Dê-se ao art. 98 do Projeto a seguinte

redação:

Art. 98. O oferecimento de embargos

ou o ajuizamento de qualquer outra

ação que vise a desconstituição do

título executivo não suspenderá a

execução, se não for depositado, em

dinheiro, em juízo o valor da multa

aplicada ou prestada caução, a ser

fixada pelo juízo, que garanta o

cumprimento da decisão final

proferida nos autos.

INCOERÊNCIA: as Emendas nº 22

e nº 30 do Senado, ambas aprovadas

no Plenário, dão redações diferentes

ao art. 98 do Projeto de Lei.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 31 Comentários

Art. 98

§ 3º O depósito em dinheiro não

suspenderá a incidência de juros de

mora e atualização monetária,

podendo o CADE, na hipótese do §

2º deste artigo, promover a execução

para cobrança da diferença entre o

valor revertido ao Fundo de Defesa

de Direitos Difusos e o valor da

multa atualizado, com os acréscimos

legais, como se sua exigibilidade do

crédito jamais tivesse sido suspensa.

Suprima-se o § 3º do art. 98 do

Projeto.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 32 Comentários

Art. 123

Os órgãos do SBDC poderão

requisitar servidores da

administração pública federal direta,

autárquica ou fundacional para neles

ter exercício, independentemente do

exercício de cargo em comissão ou

função de confiança.

§ 1º As requisições de servidores

para os órgãos referidos no caput

deste artigo serão irrecusáveis e

deverão ser prontamente atendidas,

até o limite e prazo fixados na forma

do art. 124 desta Lei, ressalvados os

casos expressamente previstos em

lei.

Suprima-se o § 1º do art. 122 do

Projeto.

INCOERÊNCIA: não existe § 1º do

art. 122 no Projeto da Câmara. De

qualquer forma, pelo fundamento do

parecer da CCT, pode-se inferir que

houve um erro e que a Emenda

provavelmente referia-se ao § 1º do

art. 123.

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 33 Comentários

----

Acrescente-se ao Projeto o seguinte

art. 122-A, renumerando-se os

demais:

Art. 122-A. As disposições desta Lei

aplicam-se subsidiariamente à

legislação específica e às respectivas

leis de criação das agências

reguladoras.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 18/2011 01 a 08 de maio de de 2011

RR uu aa CC aa rr dd oo ss oo dd ee AA ll mm ee ii dd aa 77 88 88 cc jj 11 22 11 CC ee pp 00 55 00 11 33 -- 00 00 11 SS ãã oo PP aa uu ll oo -- SS PP TT ee ll FF aa xx 00 11 11 33 88 77 22 -- 22 66 00 99 // 33 66 77 33 -- 66 77 44 88

ww ww ww .. ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr ee mm aa ii ll :: ii bb rr aa cc @@ ii bb rr aa cc .. oo rr gg .. bb rr 57

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 34 Comentários

Lei nº 9.472/97

Art. 19

XIX - exercer, relativamente às

telecomunicações, as competências

legais em matéria de controle,

prevenção e repressão das infrações

da ordem econômica, ressalvadas as

pertencentes ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica

- CADE;

Acrescente-se ao Projeto o seguinte

art. 122-B, renumerando-se os

demais:

Art. 122-B - O inciso XIX do art. 19

da Lei nº 9.472, de 16 de julho de

1997, passa a vigorar com a seguinte

redação:

XIX – exercer, relativamente às

telecomunicações, as competências

legais em matéria de controle,

prevenção e repressão das infrações

da ordem econômica, ressalvadas as

pertencentes ao Tribunal

Administrativo de Defesa Econômica

do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica – CADE;’ (NR)

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 35 Comentários

Lei nº 9.472/97

Art. 7°

§ 2° Os atos de que trata o parágrafo

anterior serão submetidos à

apreciação do Conselho

Administrativo de Defesa Econômica

- CADE, por meio do órgão

regulador.

Acrescente-se ao Projeto o seguinte

art. 122-C, renumerando-se os

demais:

“Art. 122-C. O § 2º do art. 7º da Lei

nº 9.472, de 16 de julho de 1997,

passa a vigorar com a seguinte

redação:

§ 2º Os atos de que trata o § 1º serão

submetidos à apreciação do Tribunal

Administrativo de Defesa Econômica

do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica – CADE por

meio do órgão regulador.’ (NR)

Projeto da Câmara Emenda do Senado nº 36 Comentários

----

Acrescente-se ao Projeto o seguinte

art. 122-D, renumerando-se os

demais:

“Art. 122-D. A Anatel editará, em 90

dias a contar da publicação desta Lei,

normativo disciplinando o tempo e

modo da análise de que trata o art. 7º,

§ 2º, da Lei nº 9.472, de 16 de julho

de 1997.