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CLIPPING
ANO I NÚMERO 09 DATA 24 a 30/01
p CLIPPING
2
Em tempos de cresci-
mento econômico tímido, a tal da
produtividade ganha ainda mais
relevância. A questão central é
sempre a mesma: como produz-
ir mais em menos tempo – e, de
preferência, sem precisar de re-
cursos adicionais.
Otimizar o tempo – seu e dos
funcionários – deve ser o pri-
meiro passo na direção de uma
formatação mais eficiente do seu
negócio.
“O brasileiro em geral é
aberto e expansivo. Ao mesmo
tempo em que isso é bom para o
negócio, é ruim para a produtivi-
dade nacional”, afirma o especial-
ista em gestão de tempo Christian
Barbosa. “Parece que as pessoas
fixam pouco suas próprias pala-
vras, então frequentemente obs-
ervo problemas com prazos e en-
tregas. Essa cultura mais frouxa
em termos de produtividade está
enraizada na cultura latina.”
Veja, a seguir, os maiores
assassinos da produtividade den-
tro das empresas, segundo Bar-
bosa.
Reuniões inúteis
O ser humano é social e,
para ajudar, o brasileiro adora
jogar conversa fora. Objetividade
é um dos pontos centrais que as
empresas devem incorporar à
própria cultura. Segundo pes-
quisa da consultoria Tríade, em
cada reunião que mobilize 100
funcionários as empresas jogam
até R$ 500 mil na lata do lixo.
O costume da gestão por
reunião é típico por aqui, mas
não é feito da melhor forma na
maior parte das empresas. “O
processo de reunião é ruim, pois
geralmente não tem uma linha
mestra para conduzir os assuntos
e é permeada de interrupções in-
férteis”, aponta Barbosa.
A solução é ser objetivo
e, a cada reunião, pontuar em
um quadro branco quais serão
os temas abordados, para que fu-
jam o mínimo possível da pauta
previamente estabelecida. Dos
encontros, saia sempre com os
próximos passos: quem vai fazer
o que e quando entregará resulta-
dos.
E-mails demais, trabalho de me-
nos
Você já deve ter perce-
bido o tempo que se perde lendo
os milhares de e-mails que caem
na caixa. Pior é quando você
está lá, concentrado na tarefa e
Diário do Comércio 29.01
Os 4 piores assassinos da produtividade na empresa
p CLIPPING
3
As micro e pequenas empresas em ativi-
dade que desejam alterar o regime atual de tribu-
tação e aderir ao Simples Nacional têm até hoje
(30) para fazer a opção. No ano passado, uma
mudança nas regras estendeu o benefício para
142 categorias.
A simplificação tributária e a redução da
tributação são as principais vantagens acenadas
pelo Simples Nacional para atrair as empresas.
O novo regime de tributação beneficia empresas
com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 mil-
hões.
Embora aparentemente vantajoso, o novo
regime tem gerado dúvidas nos profissionais em-
preendedores. Do ponto de vista de facilidade e
simplificação, os tributaristas não têm dúvidas.
Mas uma simulação de cálculos mostra que nem
todo empreendedor que aderir ao novo sistema
passará a pagar menos imposto. Por isso, a orien-
tação é que o empreendedor peça uma análise a
um profissional que atua em área tributária.
Contábeis 30.01
Adesão ao Simples Nacional encerra nesta sexta-feira
aquele assunto irresistível pisca
no canto inferior da sua tela. Bas-
ta um clique no e-mail para que
o foco migre para outros assun-
tos e aquela atividade vá por água
abaixo, levando seu tempo direto
para o ralo.
“Evite os assuntos longos
demais por e-mail. Esse recurso
deve ser utilizado para recados e
problemas que podem ser rapida-
mente solucionados”, sugere Bar-
bosa.
Produtividade sem método
Os dias de um empresário
e sua equipe são cheios de oscila-
ções. Há dias em que o trabalho
rende muito – em outros, no en-
tanto, o expediente acaba e nada
saiu do papel. Esse é o resultado
mais patente da falta de método
para ser produtivo. De nada adi-
anta fazer 10 ou 15 atividades ao
mesmo tempo se nenhuma delas
for entregue em tempo hábil para
se transformar em receita.
É papel do gestor estimu-
lar a equipe a buscar e reproduzir
estratégias que mantenham a em-
presa eficiente. Para isso, imple-
mentar (e perseguir) indicadores
de produtividade associados às
atividades centrais do negócio é
fundamental. “Na maior parte
dos casos, os gestores olham de-
mais para o cenário todo e não
observam que pequenas coisas
estão sendo feitas de forma inefi-
ciente dentro das empresas”, diz
Barbosa.
Mau uso da tecnologia
Em muitos aspectos, o uso
da tecnologia tem tornado a roti-
na mais simples e prática. No en-
tanto, vale lembrar que ao mesmo
tempo em que o computador e a
Internet aceleram o aprendizado
e enriquecem o conteúdo das em-
presas, também atrasam procedi-
mentos internos. Redes internas
de comunicação e outras redes
sociais só são úteis na prática do
dia a dia quando agregam infor-
mação ao negócio. Não se trata
de bloquear os acessos de todos
os funcionários, mas de conscien-
tizá-los da necessidade de um uso
eficiente dessas ferramentas.
CONTINUAÇÃO Diário do Comércio 29.01
p CLIPPING
Começar um novo negó-
cio é um desafio, mas fazer esse
negócio crescer e garantir a sua
perpetuidade é um desafio ainda
maior.
E um dos principais pon-
tos que o empreendedor precisa
ficar atento para poder crescer é
saber se diferenciar de seus con-
correntes. E para que isso seja
possível é indispensável que ele
identifique quem são seus con-
correntes.
Entretanto, antes de
identificar seus concorrentes é
importante entender que ex-
istem dois tipos de concorrência:
a concorrência direta e a concor-
rência indireta. Para que seja
possível identificar a concorrên-
cia é necessário saber quais são
as necessidades que seu negócio
atende e quais problemas ele re-
solve.
Em um exemplo muito
simples, um restaurante fast-
food será concorrente direto de
outros restaurantes fastfood na
mesma área geográfica onde es-
tejam situados. Entretanto, qual-
quer outro tipo de restaurante,
fastfood ou não, poderá ser um
concorrente indireto, pois am-
bos os negócios atendem a mes-
ma necessidade dos clientes.
Realizada a identificação
dos concorrentes diretos e indi-
retos de sua empresa o próximo
passo será buscar por informa-
ções adicionais por meio de pes-
quisas de mercado ou mesmo da
observação.
O exercício da pesquisa
ou o processo da observação de
seus concorrentes permitirá o
levantamento de informações
relevantes sobre suas estratégias,
seus métodos operacionais, seu
volume aproximado de vendas,
e a obtenção de outras impor-
tantes informações sobre o pa-
drão de trabalho no mercado em
que se pretende atuar.
Esse trabalho de ob-
servação e busca por informa-
ções das empresas que atuam
no mesmo mercado que o seu
com o propósito de conhecer as
suas melhores práticas chama-
se benchmarking. Utilizando
seus concorrentes como fonte
de aprendizagem você provavel-
mente evitará perder tempo e
Exame.com - PME 30.01
Como analisar e aprender com os concorrentes da sua empresa
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 30.01
O empreendedor sonha em abrir
um negócio. Porém, após a inauguração, o
sonho pode se tornar um pesadelo se ele não
enxergar as áreas contábil e fiscal com a im-
portância que merecem. Afinal, se as regras
não forem cumpridas e os diversos impostos
pagos, o resultado é uma enorme dor de ca-
beça lá na frente.
Aristeu Tolentino, da Prolink Con-
tábil, empresa especializada em gestão con-
tábil e fiscal, explica que é fundamental en-
tender o quanto é necessário se organizar e
saber o que, quando e quanto pagar em imp-
ostos e taxas.
“O empreendedor deve saber que a
contabilidade é importante para gerir seus
negócios de forma eficaz e com a rentabi-
lidade esperada. É importante possuir um
parceiro contábil com conhecimento para
que todas as normas fiscais e contábeis sejam
cumpridas, com o objetivo de minimizar ris-
cos de atuações fiscais”, enfatiza.
dinheiro com erros que
talvez cometesse se não
buscasse por essas infor-
mações.
Portanto, ao ini-
ciar a análise de sua con-
corrência, busque res-
postas para as seguintes
perguntas:
- Quantos, quais e onde
estão meus concorrentes?
- Qual a participação de
mercado?
- Qual a política de pre-
cificação? E as formas de
pagamento?
- Qual o tamanho desses
concorrentes em relação
ao faturamento, número
de lojas, funcionários,
etc.?
- Como é a operação?
Horário de funcionamen-
to, serviço de entrega, ga-
rantia e manutenção, etc.
É importante de-
stacar que na busca de
informações sobre a con-
corrência é importante
conseguir as seguintes in-
formações:
- Quais são os
principais pontos (atribu-
tos de diferenciação) que
precisamos ficar atentos
para nos diferenciarmos
da concorrência? Ex: lo-
calização, preço, atendi-
mento, etc.
- Quais são as ne-
cessidades dos clientes
que não vêm sendo aten-
didas pelos concorrentes?
Respondida essa pergun-
ta será possível criar uma
vantagem competitiva!
- É possível ser-
mos mais eficientes (nos
diferenciarmos!) que
nossos concorrentes sem
que isso signifique uma
estrutura que necessite
um investimento finan-
ceiro muito significativo
que represente um preço
final muito superior do
praticado no mercado?
Ao analisar os
concorrentes, o mais im-
portante é que se consiga
identificar quais as pos-
síveis oportunidades ou
ameaças que eles podem
representar no mercado
em que se pretende atuar
e com isso desenvolver
uma vantagem competi-
tiva. Mas lembre-se: con-
heça a concorrência, mas
não se esqueça de que o
seu foco deve ser o cli-
ente!
Contábeis 29.01
O que empreendedores de-vem saber sobre administra-
ção fiscal e contábil?
p CLIPPING
Exame.com 28.01
5 sinais de que as finanças do seu negócio estão no vermelho
Estruturar financei-
ramente uma empresa não
é tarefa fácil. É uma ativi-
dade dinâmica e, ao longo
do processo, o empreend-
edor pode se deparar com
situações corriqueiras e
outras que fogem do seu
planejamento. De maneira
geral, a empresa neces-
sita de recursos financeiros
para dois tipos de aplica-
ções básicas: para capital
de giro, ou seja, para as ne-
cessidades operacionais; e
para investimentos.
O planejamento fi-
nanceiro de curto prazo é
essencial para a empresa,
pois tem como objetivo
garantir o fluxo de recur-
sos responsável pelas op-
erações do seu dia a dia.
Para evitar que problemas
relacionados ao capital de
giro afetem o caixa da em-
presa, é importante que o
empreendedor fique atento
aos sinais de desequilíbrio
e acompanhe de perto todo
o processo financeiro, para
que possa tomar as medi-
das necessárias com maior
velocidade e assertividade.
Quanto aos investi-
mentos, o requisito básico
é que integrem o planeja-
mento financeiro de longo
prazo, haja vista o prazo
de retorno mais alongado.
Veja alguns sinais que sua
empresa pode estar lhe
dando de que irá precisar
de uma injeção de capital.
Alguns deles podem ter a
mesma causa:
1. Endividamento de cur-
to prazo
Pequenas e médias
empresas têm dificuldade
para determinar a neces-
sidade de capital de giro,
porém essa é uma das tare-
fas fundamentais para o
bom andamento financeiro
do negócio. A forma mais
usual para financiar a ne-
cessidade de capital de giro
é tomar recursos finan-
ceiros em curto prazo, seja
descontando duplicatas ou
sob a forma de emprésti-
mos. Porém, se perceber
que este endividamento
está crescendo e o volume
CONTINUAÇÃO Contábeis 29.01
Por isso, uma dica importante
é a terceirização da administração
contábil por um parceiro de confiança
e com experiência no assunto. “Para
cumprir a legislação fiscal de acordo
com o código civil em seu artigo 1.179,
os empresários devem seguir um siste-
ma de contabilidade e levantar anual-
mente o Balanço Patrimonial. Dessa
forma, o parceiro fornecerá as infor-
mações necessárias para a tomada de
decisões e somente a contabilidade
oferece dados formais e científicos que
permitem atender a essa necessidade”,
diz.
Impostos
Quanto aos impostos, tudo de-
pende do enquadramento tributário.
O comércio varejista, por exemplo,
pode se enquadrar no Simples Nacio-
nal com uma alíquota de imposto que
começa nos 4%. Essa é a grande dife-
rença, pois geralmente a carga tribu-
tária das demais empresas é de 10 a
16%. “Cada caso deve ser analisado
individualmente, pois existem benefí-
cios para empresas enquadradas como
microempresas e empresas de pequeno
porte, tais como: preferência em con-
corrências públicas, acesso ao juizado
especial civil, fiscalização de forma
orientadora, benefícios bancários para
aquisição de capital de giro, entre out-
ros”, explica Tolentino.
Fonte: Portal Administradores
p CLIPPING
de suas atividades não, cuida-
do, há algo que merece aten-
ção.
2. Descontrole de fluxos de
caixa
Não há dúvida de
que pior do que gerenciar os
descontroles de fluxos de caixa
é não ter nenhuma ferramen-
ta de acompanhamento dos
fluxos de caixa. Consideran-
do que a sua empresa possui
uma ferramenta de acompan-
hamento, que pode ser uma
simples planilha eletrônica, os
“descasamentos” frequentes
entre as necessidades de recur-
sos e as disponibilidades finan-
ceiras indicam que há uma fal-
ha em seu planejamento, que
pode levar a empresa a tomar
recursos emergenciais e, por-
tanto, mais caros.
3. Falta de controle de despe-
sas, custos e investimentos
Um acompanhamento
eficiente do comportamento
dos custos, despesas e investi-
mentos é imprescindível para
evitar surpresas desagradáveis.
Uma forma simples de gerenci-
ar os gastos é através de acom-
panhamento orçamentário.
Planeje os gastos em função
de um objetivo. A ocorrência
de um prejuízo ou necessidade
de recursos de terceiros pode
muito bem ser absorvida pela
empresa, desde que se justi-
fique como um sacrifício ne-
cessário e previsto.
4. Quedas no faturamento e
estagnação nas vendas
Quando se detecta que
as vendas não têm crescido em
comparação com o crescimen-
to do mercado ou, ainda pior,
que elas têm diminuído, tem-
se um sinal claro de que algo
precisa ser repensado. Duas
ações podem ser tomadas em
casos como esses: vender mais,
desde que com lucro, e fazer
uma análise fina na estrutura
de custos.
Nesse sentido, é preciso
rever as estratégias de market-
ing, posicionamento, análise
de produto, novos clientes,
nichos e oportunidades. Além
de analisar as despesas e mes-
mo investimentos, que possa
reduzir os gastos de forma
compatível com o novo nível
de receitas. Se nada disso for
feito, haverá necessidade de
capital adicional para finan-
ciamento das atividades até o
limite da viabilidade.
5. Uso de cheque especial e
contas garantidas
Um sintoma muito fácil
para se identificar problemas
de gestão financeira é o uso
frequente, contínuo e indis-
criminado do limite do cheque
especial ou conta garantida.
Estes estão entre os recursos
financeiros mais caros que a
empresa pode tomar. Algumas
vezes, temos a necessidade de
usar aquilo que estiver ao nos-
so alcance, porém, quando isso
deixa de ser exceção e passar
a ser regra, cuidado, há algo
errado. Analise o seu plane-
jamento, reveja o seu fluxo de
caixa e tome alguma atitude
para alongar o perfil do endivi-
damento e reduzir o seu custo.
O processo de gestão
financeira das organizações
é composto por um conjunto
de atividades dinâmicas que,
pela sua natureza, requerem
ajustes constantes. Isso exige
do empreendedor um rigor no
planejamento, ter atenção aos
sinais do mercado e disciplina
na gestão do caixa.
Luiz W. Jung é diretor da
Moore Stephens Auditores e
Consultores.
CONTINUAÇÃO Exame.com 28.01
p CLIPPING
Contábeis 29.01
5 erros financeiros que comete ao lidar com dinheiro e po-dem estar deixando você pobre
O Economista e Especialista em
Investimentos Richard Rytenband desta-
ca 5 hábitos financeiros que são grandes
sabotadores do sucesso financeiro. Su-
perar estes erros podem não garantir o
enriquecimento, mas aumentam muito
as probabilidades de prosperar.
1. Antes de consumir como rico, produza como rico
Para consumir é necessário ter renda, e para ter renda só produzindo. É importante buscar alternativas
extras de renda se for necessário. Quem ignora isso, pode estar acumulando dívidas e sedimentando
o caminho para a falência pessoal.
2. Ilusão Monetária
Acontece quando as pessoas não consideram o efeito corrosivo da inflação sobre o valor do dinheiro.
Para verificar se houve ganho ou perda de poder aquisitivo em um investimento ou renda é impor-
tante calcular o retorno real, e isto significa descontar a inflação do período.
3. Contabilidade Mental
Muitas pessoas criam mecanismos de compartimento do seu patrimônio e seu orçamento, depen-
dendo da origem do dinheiro. O que é um grande erro. É muito comum observar pessoas utilizando
o limite do cheque especial mesmo tendo dinheiro aplicado na poupança. O que em poucas palavras
significa dizer que você ao aceitar pagar 10% am de juro, enquanto recebe apenas 0,5% am está com-
etendo um grande.
4. Efeito Doação
Este efeito induz as pessoas a permanecerem com um bem recebido como doação inicial, como por
exemplo uma herança ou carta de investimentos, e não utilizar ou deixar de ajustar de acordo com o
melhor risco x retorno para não se sentirem responsáveis pelo retorno futuro. É preciso vencer esta
barreira e pensar como um empreendedor ao analisar a melhor maneira de aplicar um investimento.
p CLIPPING
CONTINUAÇÃO Contábeis 29.01
5. Acreditar que poupar é o bastante
Poupar não é suficiente. Com o efeito do fenômeno da inflação, o investidor precisa de inves-
timentos que no mínimo superem a inflação do período, caso contrário, no melhor cenário
estará mantendo o poder de compra e todo aquele esforço de se privar do consumo terá sido
em vão.
Mas para quem não se contenta em apenas manter e almeja a independência financeira deve
focar no crescimento da renda e controle de despesas. O crescimento da renda implica a
busca constante de novas fontes de renda e investimentos que superem a inflação.
Contábeis 30.01
Proposta obriga empregador a pagar plano de saúde para trabalhadores
Está em análise na Câmara dos Deputa-
dos a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
451/14, do deputado Eduardo Cunha (PMDB-
RJ), que torna obrigatória a concessão de plano de
saúde a trabalhadores urbanos e rurais por parte
do empregador. A PEC acrescenta o dispositivo
na lista das garantias fundamentais dos trabalha-
dores previstas no artigo 7º da Constituição.
Para fazer jus ao benefício, o cidadão terá
de comprovar a existência de vínculo empregatí-
cio, mediante carteira de trabalho assinada.
De acordo com a PEC, os trabalhadores
domésticos também terão direito ao plano de
saúde, mas, nesse caso, o benefício dependerá ai-
nda de regulamentação em lei.
Direito de todos
Eduardo Cunha informa que se baseou
no artigo 196 da Lei Maior, que proclama o di-
reito de todos à saúde. Ele argumenta que, para
garantir a validação desse direito, é necessário
que haja ações e serviços de promoção do bem-
estar da população.
“Por isso, entendo que o trabalhador ur-
bano e rural deve ter como garantia fundamental
plano de assistência à saúde, oferecido pelo em-
pregador em decorrência de vínculo empregatí-
cio”, afirma.
Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão
de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
quanto àadmissibilidade. Caso seja aprovada,
será examinada por uma comissão especial cri-
ada especialmente para essa finalidade. Em se-
guida, será votada pelo Plenário, em dois turnos.
Fonte: Agencia Câmara
p CLIPPING
A inadimplência é um problema conhecido pelos
mais variados tipos de negócio. Oscilações e instabi-
lidade na economia do país podem influenciar a ca-
pacidade dos consumidores em liquidar suas dívidas.
Contudo, para além dos fatores difíceis de prever, é
possível atuar com mais cautela a partir do conheci-
mento antecipado sobre os períodos do ano em que
os clientes costumam ter maiores dificul-
dades de manter os pagamentos em dia.
Só no mês de novembro de 2014
houve, em relação ao mesmo mês no ano
anterior, um aumento de 10,9% nessa
dificuldade de gerenciamento das contas
a pagar. Embora em outubro tenha sido
percebido um recuo de 1,2%, a soma do
ano revelou um aumento de 5,6% de in-
adimplência quando comparado ao mes-
mo período de tempo do ano de 2013.
Lançar mão da contabilidade para lidar com
o problema representa uma forma inteligente de
atuar sobre a questão. É preciso dar atenção à inad-
implência, não desconsiderando a grande influência
dela na saúde financeira das empresas e, principal-
mente, orientar os empresários a encontrar meios de
abordar e contornar o problema.
Sage Brasil 28.01
Como a contabilidade pode ajudar a lidar com a inadimplência de clientes
Maior controle e mais conhecimento sobre os inadimplentes
Há uma combinação de elementos já conhecidos por constituírem fatores determinantes
das situações de inadimplência, entre eles estão o desemprego, a queda da renda e a falta de controle
sobre os gastos. Num momento de instabilidade econômica, em que todos esses elementos estão
por vezes alinhados, é natural que subam as porcentagens sobre a incapacidade dos cliente em liq-
uidar compromissos.
Se, de antemão, já se prevê que os clientes podem, em razão das circunstâncias, compro-
meterem-se mais do que têm capacidade de pagar, é bom reforçar o controle sobre os prazos e
vencimentos. Através de mecanismos mais sofisticados, como softwares de gestão, esse tipo de
acompanhamento torna-se uma realidade mais dinâmica.
Determinar um perfil dos inadimplentes, bem como identificá-los para propor alternativas
de pagamento e negociação da dívida é uma forma de reorganizar os recebimentos e evitar mais
perdas de dinheiro ou mesmo longas batalhas judiciais.
p CLIPPING
Administrar a taxa de inadimplência
Quando os níveis de inadimplência saem do controle, é preciso cautela e tomar
decisões acertadas para impedir que a empresa acabe por ser atingida e torne-se tam-
bém inadimplente.
A contabilidade é uma forte aliada na tarefa de detecção da taxa de inadim-
plência. Com base em informações sobre o fluxo de caixa anual da empresa, é possível
elaborar um plano que torne viável a administração da situação. Determinar qual a
média de inadimplentes e se essa companhia é efetivamente capaz de administrar essa
taxa de inadimplência são informações cruciais que precisam ser respondidas.
Contornar a inadimplência
A adoção de práticas para prevenir e lidar melhor com a inadimplência está rela-
cionada às facilidades da tecnologia e à otimização dos processos de gestão da empresa,
bem como a uma boa consultoria contábil que você pode fornecer aos seus clientes.
Sabemos que um sistema informatizado tem função de auxiliar o gerenciamento
de informações financeiras de modo a ampliar as possibilidades de consulta de dados
sobre a inadimplência, colaborando para o bom desempenho do processo de gestão.
Se um escritório contábil tem clientes inadimplentes, é preciso verificar a sazon-
alidade da inadimplência, o volume de serviços que não foram pagos e se as cobranças
acumularam juros muito altos ou não, a fim de determinar se é concreta a possibilidade
de recebimento pela dívida.
Para avaliar se a incidência de juros elevou demasiadamente a dívida, há que ser
calculado o valor definitivo daquilo que o cliente deve. Efetuar cobranças, com profis-
sionalismo e cordialidade, é um método tradicional de manter abertura a negociações e
de não afugentar o cliente.
E você, já encontrou uma maneira eficaz de lidar com a inadimplência dos clien-
tes? Compartilhe sua experiência nos comentários!
CONTINUAÇÃO Exame.com 20.01
p CLIPPING
Desde a época das cavernas buscamos um
lugar confortável para ficar. A sensação de estar em
uma prisão ou mesmo em uma jaula é nociva e per-
turba a motivação. As horas extras são traumáticas
e a vontade é de literalmente fugir dali.
Trabalhar em um ambiente feio, onde
você fica até constrangido em atender clientes ou
apresentar para fornecedores e colegas, é um fa-
tor que desmotiva. A iluminação inadequada e o
excesso de ruídos fazem com que você termine o
dia estressado, com dor de cabeça, cansado além
da conta e, pior ainda, com a sensação de que pela
falta de concentração tenha rendido menos do que
poderia.
Isso é comum no ambiente corporativo,
até porque no mercado temos poucos estudos
conclusivos quanto ao volume de dinheiro que se
perde por produtividade baixa, em decorrência
das estações de trabalho inadequadas. Isso abrange
desde o mobiliário à iluminação que prejudicam a
produção, saúde e bem-estar.
É possível e muito provável que o em-
preendedor tenha um canto em sua casa ou um
lugar na cidade onde se sinta seguro e feliz. Pois
bem, o mundo corporativo vem percebendo isso
há muito tempo e pesquisando sobre nosso com-
portamento para que tenhamos um rendimento
maior. Os arquitetos deixam as cadeiras, mesas,
iluminação e a disposição do mobiliário para que a
circulação e a integração ocorram de forma natu-
ral.
Já os psicólogos e analistas comportamen-
tais concluíram que quando as pessoas estão mais
próximas, a comunicação, sinergia e troca de infor-
mações são mais rápidas e diretas.
Sempre olhamos nas redes sociais pessoas
que trabalham em frente à praia, piscina ou ao ar
livre e assim sentimos que aquilo é o ideal, sendo
assim, colocamos elementos em nosso ambiente de
trabalho que nos inspirem e nos deixem mais con-
fortáveis para criar e desempenhar nossos papéis.
Sendo assim, a solução é recriarmos em
nosso layout os elementos de organização que con-
tribuam para que a influência seja positiva. Os am-
bientes colaborativos chamados de coworking são
um bom exemplo.
Os profissionais podem, além de ter um
custo compartilhado, estar em um ambiente onde
troquem experiências, e sintam-se estimulados
pelo ambiente, que em geral é despojado e orga-
nizado com foco no bem-estar e no relacionamen-
to.
O ônus em ambientes abertos pode ser a
falta de concentração devido ao excesso de estímu-
los visuais e ruídos, mas ganhamos em relaciona-
mento, troca de informações, melhor gestão da
chefia e humanização.
Assim, para minimizar esse problema, ter
organização, divisórias e paredes apenas onde é
necessário concentração ou privacidade e até se
possível iluminação natural farão o humor e a lu-
cratividade aumentarem.
Exame.com 29.01
Como o layout do escritório influencia sua equipe
p CLIPPINGSage Brasil 26.01
O que muda no imposto de renda de acordo com o tipo de empresa?
Um dos impostos que
mais impactam no planejamen-
to tributário de uma empresa é,
sem dúvida, o Imposto de Renda
Pessoa Jurídica – IRPJ. A forma
de recolhimento desse tributo
tem variações significativas de
acordo com o tipo de empresa e
montante de faturamento.
Veja abaixo o que muda
no imposto de renda de acordo
com o tipo de empresa e veri-
fique se o empreendimento do
seu cliente está recolhendo esse
tributo da forma adequada.
Simples Nacional — Microem-
presas e Empresas de Pequeno
Porte
A forma menos com-
plexa de recolhimento do Im-
posto de Renda é, com certeza,
o Simples Nacional. Por meio
dessa opção tributária, o contri-
buinte recolhe de forma unifica-
da os seguintes tributos, além
do IRPJ: PIS/PASEP, COFINS,
CSLL, IPI, RAT, INSS e ISS (esse
último, apenas para empre-
sas com atividades envolvendo
prestação de serviços). Outros
impostos como IOF e Impostos
sobre Importações devem ser
calculados e recolhidos separa-
damente.
Até 2014, a opção pelo
Simples só era proibida para
as micro e pequenas empresas
que desempenhassem algumas
atividades específicas. A partir
de 2015 a opção passou a ser au-
torizada para diversas atividades
como consultoria, odontologia
e advocacia. Porém, permanece
a proibição para a empresa que
possua em seu quadro algum
sócio que participe com mais de
10% em outro empreendimento
optante por essa mesma forma
simplificada de tributação.
Pelo critério atual, po-
dem optar pelo recolhimento
pelo Simples Nacional empresas
que faturam até R$ 3,6 milhões
por ano. As alíquotas variam en-
tre 4% e 17,42%, de acordo com
a atividade desempenhada.
Lucro Real — Limite de receita
anual acima de R$78.000.000,00
São obrigadas a realizar
o recolhimento do IRPJ pelo Lu-
cro Real as empresas que obti-
verem lucros ou ganhos de capi-
tal oriundos do exterior, as que
exercerem atividades, dentre
outras, de sociedades de crédito
imobiliário e assessoria credití-
cia, além daquelas que apresen-
tarem receita total anual supe-
rior a R$ 78.000.000.
A base de cálculo será
composta pelos ganhos e ren-
p CLIPPING
Como chamar a atenção e conquistar seu clienteExame.com - PME 29.01
dimentos de capital (lucro
líquido), ajustados por adições,
exclusões ou compensações de
prejuízos fiscais autorizadas em
lei, sendo que a apuração pode
ser feita com frequência anual ou
trimestral. A alíquota é a mesma
independentemente da atividade
desempenhada, inclusive em ca-
sos de empresas rurais: 15% com
possibilidade de aplicação de
adicional de 10% sobre a parcela
do lucro real que exceder ao val-
or resultante da multiplicação de
R$ 20.000 pelo número de meses
do respectivo período de apura-
ção.
A opção por essa forma
de tributação pode ser mais in-
dicada para empresas que pos-
suam margem de lucro reduzida
pois, nesse caso, a base de cálculo
será proporcionalmente mais
baixa.
Lucro presumido — Indicado
para empresas com margem de
lucro alta
Ao optar pela forma de
Lucro Presumido, o contribuinte
irá recolher o IRPJ com a mesma
alíquota aplicada na sistemática
de Lucro Real, inclusive com a
possibilidade de aplicação de adi-
cional, porém, há diferença em
relação à base de cálculo. A apu-
ração é trimestral e para obter o
montante sobre o qual o imposto
vai incidir, são aplicados percen-
tuais de presunção de lucro sobre
a receita bruta de acordo com a
atividade, podendo variar de 8%
a 32%.
Mesmo que você con-
heça todas as formas de tributa-
ção, é fundamental lembrar de
informar e orientar seus clientes
para optarem pelo regime mais
adequado à realidade do seu re-
spectivo negócio.
Você tem mais alguma
dúvida sobre o que muda no im-
posto de renda de acordo com o
tipo de empresa? Envie suas dúv-
idas nos comentários!
CONTINUAÇÃO Sage Brasil 26.01
Você já ouviu a expressão “Conteúdo
é rei”? É um mantra repetido incansavelmente
quando se fala de qualquer tipo de mídia on-
line. Não é à toa. Afinal, essa expressão é muito
verdadeira. Porém, no mundo de hoje, pre-
cisamos de mais Contexto.
Um dos principais fatores que influen-
ciam o sucesso de um negócio é o marketing.
Embora os mecanismos de marketing tenham
evoluído bastante até o que temos, muitos
aspectos continuam os mesmos de 20 anos
atrás. Funcionava assim: você pagava por um
anúncio bem grande, na cara do cliente em
potencial (fosse por TV, rádio, outdoor, etc.)
e brigava pela atenção dele em um espaço que
abrigava todos os seguimentos.
Apesar de vivermos uma transforma-
ção na maneira como se faz marketing, o ob-
jetivo continua o mesmo, ainda indispensável:
Atrair a atenção do seu cliente!
Aqui cabe uma curiosidade: você sabia
que atualmente a cada 48 horas é produzida
uma quantidade de conteúdo, em volume,
equivalente a tudo que havia sido produzido
p CLIPPING
desde o início da humanidade até o ano de 2003?
Hoje em dia seu usuário precisa se im-
portar com você, com o que você fala e com o
que você expõe. Você precisa fazer parte da vida
e do contexto daquele usuário para que seu con-
teúdo se destaque no meio de todo esse volume.
O usuário está mais do que nunca in-
undado por propagandas e campanhas, mui-
tas vezes incômodas. Veja aqueles anúncios no
início dos vídeos do YouTube: quantos de nós
simplesmente pulam aqueles anúncios e, com 10
segundos de vídeo, sequer lembramos do que se
tratava?
Vivemos em uma época na qual o
usuário tem voz e reação perante o mundo das
campanhas. Cada vez mais, o usuário influencia
quem serão seus próximos clientes.
Para não ficar para trás ou se perder den-
tre as milhões de campanhas, fique atento a al-
guns fatores.
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 29.01
Saiba o que seu usuário faz, o que ele gosta!
Pegue aquele usuário que comprou na
sua loja uma vez, ache ele no Facebook, no Twit-
ter, em todos os lugares, veja aquele comentário
intenso sobre como o time dele ganhou sobre o
rival e mande uma camisa da time para ele como
presente pela primeira compra na sua loja.
Ele nunca se esquecerá da compra que fez
na sua loja. Na próxima vez em que considerar
comprar algo que talvez você venda, sua loja será
a primeira a passar pela mente dele.
Digo mais ainda. Certamente ele ficará
imensamente feliz em recomendar seu negócio, e
aquele presente de 100 reais que você achava caro
demais para enviar a um usuário que gastou 20
reais, vai se transformando em múltiplas vezes
esse valor, em vendas indiretas.
p CLIPPING
Você gera valor para o seu usuário?
Isso mesmo! Vou repetir a pergunta.
Você gera valor para o seu usuário? Pode pa-
recer bobagem, mas os usuários hoje estão
acostumados a distinguir aquilo não acrescenta
nada a eles. Não é por acaso que branding é a
pauta da vez: as pessoas tendem a prestar mais
atenção se confiam em você.
Tente gerar um conteúdo que agregue
valor ao seu usuário. Assim, quando quiser que
ele te dê retorno, na mente dele sempre haverá
uma voz dizendo: “Poxa, ele já me ajudou tanto,
o que ele fala realmente faz sentido, isso aí que
ele está vendendo pode ser bom.” Esse voto de
confiança é o motivo pelo qual os influenciad-
ores são tão procurados pelas grandes marcas e
têm papel tão importante no marketing atual.
Saia um pouco do modo de venda! Seja mais
humano
Não pode comprar um presente? Sim-
ples, ligue para o seu usuário para agradecer
pela compra. Isso mesmo. Ligue para ele e siga
o seguinte diálogo:
— Alô? Fulano? Aqui é da loja ABC, es-
tamos ligando para agradecer pela compra que
você fez na nossa loja. Obrigado.
E é isso, não tente vender nada, ape-
nas agradeça. A maioria dos usuários vai re-
sponder com cinismo, vai pensar “Lá vem ele
tentando me vender mais alguma coisa”, afinal,
é isso que todos fazem. Mas quando a ligação
terminar e o usuário constatar que não houve
nenhum motivo além do agradecimento, todo
esse cinismo vai embora e no lugar entra o sen-
timento de surpresa e humildade, um grande
“Caramba, por essa eu não esperava”. E isso é
aquela atenção que buscamos desde o início.
Adotando este tipo de estratégia, você
recebe muito mais do que a atenção do seu
usuário. Ele se tornará fiel à sua loja e a recom-
endará. Esse tipo de comportamento funciona
para todos os pontos do seu funil.
Conclusão
Seja mais humano, interaja de forma
mais íntima com o seu usuário. A humanização
do relacionamento loja-usuário não é só uma
tendência, é uma evolução do atendimento ao
cliente e traz benefícios para ambos os lados. O
usuário quer se sentir valorizado e respeitado
por ter escolhido sua loja/produto, dentre tan-
tas opções.
Dê ao usuário uma experiência diferen-
ciada e ele se tornará sua mais eficiente ferra-
menta de marketing. Afinal, ainda não inven-
taram nada mais eficiente que a boa e velha
recomendação. O que você pretende fazer para
deixar sua empresa mais humana?
CONTINUAÇÃO Exame.com - PME 29.01
p CLIPPING
O profissional certoContábeis 27.01
Ano novo, novos pla-
nos e metas. Ter uma comu-
nicação eficiente será vital no
cumprimento da agenda de
qualquer empresa neste ano
de 2015.
O momento exige dis-
curso claro, argumentos bem
fundamentados, transpar-
ência na relação com inter-
locutores externos e internos.
Inúmeros consultores e pes-
quisas confirmam que quanto
maior a efetividade da comu-
nicação de uma organização,
melhor a sua reputação no
mercado e mais ampla a sua
capacidade de sobreviver em
tempos bicudos.
Na era da comunica-
ção convergente, com multi-
plicidade de meios e públicos
interagindo com a organiza-
ção, as empresas se depa-
ram com um sentimento de
urgência. Este universo tor-
nou-se complexo e confuso.
A velocidade tem seu valor,
mas o conteúdo e o bom sen-
so também.
Estudo divulgado re-
centemente pelo Grupo RBS,
de nome The Communica-
tion (R) Evolution, apontou
os principais impactos da
comunicação na vida de lí-
deres, colaboradores e pú-
blico em geral nesses novos
tempos. Ser verdadeiro no
discurso, de forma que suas
atitudes sejam coerentes com
sua mensagem, é uma delas.
Mesmo quando um projeto
está em andamento, contar
suas etapas e objetivos ajuda
a manter as pessoas moti-
vadas e a não perder o tim-
ing da informação. Outro
ponto levantado na pesquisa
diz respeito à questão de ser
útil Assumir o compromisso
de ser um agente social, ético
e cidadão que aceita compar-
tilhar seus feitos com o outro.
O fato é que a comunicação
é estratégica e um atributo
que precisa ser lapidado pelas
organizações permanente-
mente. Ela é uma ferramenta
essencial para se construir
um alinhamento de discurso.
Bem coordenada, a comuni-
cação dissemina ideias e ob-
jetivos, atua na construção de
vínculo e engajamento.
Em anos acompan-
hando essa dinâmica em
grandes organizações sei o
quanto é fundamental o ex-
ercício de olhar mais longe,
sem deixar de perceber o
que está perto e os sinais da
realidade. Comunicar para o
público interno implica con-
siderar todos esses agentes e
suas peculiaridades. Sem um
conhecimento muito claro
e profundo da realidade de
uma organização e um diag-
nóstico suas potencialidades,
pontos fracos, objetivos e
p CLIPPING
ambientes físicos e intelec-
tuais não é possível alinhar
nenhum conteúdo que gere
valor e alcance resultados
positivos.
Organizações que se
comunicam de forma eficien-
te deixam pouco espaço para
boatos e correntes de pessi-
mismo. Estudo recente do In-
stituto Gallup com empresas
norte-americanas apontou
que apenas 30% dos colab-
oradores estão efetivamente
comprometidos com os obje-
tivos das empresas; 50% pas-
sam o tempo na empresa, es-
tão presentes nos escritórios,
mas com baixíssima produ-
tividade; e outros 20% estão
insatisfeitos e influenciando
negativamente outros cole-
gas e clientes. Assumir que a
essa diversidade existe e bus-
car meios para minimizar os
problemas causados pelos in-
satisfeitos.
Por Felipe Queen
Fonte: DCI-SP
CONTINUAÇÃO Contábeis 27.01