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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 15 de Fevereiro 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3
Centro de Conservação comemora nascimento de arara-azul-de-lear em Araçoiaba da Serra .................. 3
Região se mobiliza por informações sobre barragem .......................................................................... 4
Correio do leitor ............................................................................................................................ 6
Análise de água determinará possível acesso a banhistas ................................................................... 7
Moradores da zona leste sofrem com enchentes ................................................................................ 8
Mutirões do Projeto 'Verão no Clima' acontecem nas praias de Juquehy e Cigarras ................................ 9
Consimares apresenta ações e resultados para Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente ............... 10
Organismos marinhos mudam a paisagem da praia da Enseada, em Bertioga ..................................... 11
Tietê, um rio à espera de atenção e cuidados .................................................................................. 12
"Fiquem tranquilos quanto à barragem de Pirapora. Não existe nenhum risco" .................................... 13
Ambiental interdita canil com mais de 1,5 mil cães por maus-tratos em Piedade ................................. 14
A Sabesp se manifestou nesta quarta feira sobre problemas enfrentados por moradores do litoral sul .... 15
Balneabilidade das praias ............................................................................................................. 16
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 17
Horário de verão gera economia de 64,7 mil MWh nas áreas da CPFL ................................................ 17
Joint-venture investe US$ 700 milhões em térmica a gás em Macaé .................................................. 18
ANP aprova mais R$246,2 mi à Petrobras em subsídios ao diesel; total chega a R$6 bi ........................ 19
Produção de petróleo no Brasil crescerá mais rápido que a dos EUA até 2040, diz BP ........................... 20
"Seja lá o que a gente vinha fazendo, não funcionou", diz CEO da Vale sobre Brumadinho ................... 21
Maior número de painéis solares exige revisão da Agência de Energia ................................................ 22
A dura tarefa de monitorar temporais: Inmet só tem sete estações na cidade; pelo padrão mundial,
deveriam ser 84 .......................................................................................................................... 23
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25
Painel ........................................................................................................................................ 25
Mônica Bergamo: Bebianno buscou congressistas, ministros de tribunais e militares para contornar crise27
BP vê crescimento de energias renováveis disparando nas próximas décadas no mundo ...................... 29
Mara Gama: Menos de 1% do resíduo orgânico é tratado no país ...................................................... 30
ESTADÃO .................................................................................................................................. 32
Brasil tem maior potencial no mundo em biogás .............................................................................. 32
Prefeitura vê risco de epidemia e decreta emergência por dengue no interior de SP ............................. 33
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 34
Para indústria de SP, é impossível absorver nova alta do gás natural ................................................. 34
Governo vai leiloar quatro áreas da cessão onerosa ......................................................................... 35
ANP recua sobre fórmula de preços de contratos ............................................................................. 36
Elétrico não é única solução à questão ambiental, defendem montadoras ........................................... 37
3
Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: G1 – Sorocaba e Região
Data: 13/02/2019
Centro de Conservação comemora nascimento de arara-azul-de-lear em
Araçoiaba da Serra
Por ser uma espécie de difícil reprodução em
cativeiro e estar em perigo de extinção, o
nascimento trouxe esperança para os
pesquisadores.
O Centro de Conservação de Fauna
Silvestre do Estado de São Paulo
(CECFAU), localizado em Araçoiaba da Serra
(SP), comemora a chegada de dois filhotes de
arara-azul-de-lear, que nasceram em janeiro.
Por ser uma espécie de difícil reprodução em
cativeiro e estar em perigo de extinção, o
nascimento trouxe esperança para os
pesquisadores.
Com nome científico de Anodorhynchus leari, a
arara é a única ave mantida no CECFAU e está
classificada como em perigo (EN) de extinção.
A espécie é endêmica do estado da Bahia e vive
apenas em áreas restritas do bioma de
caatinga.
Como essa espécie de arara não é de fácil
reprodução fora do seu ambiente natural, o
primeiro nascimento em instituição brasileira
foi registrado em 2015 e teve repercussão
mundial, dada a importância para a
conservação da arara-azul-de-lear.
De lá para cá, a cegonha não parou mais de
visitar a família: o casal reprodutor foi
responsável por mais nove filhotes vivos.
Já no CECFAU, após remanejamento de animais
e tentativas de novos pareamentos, ocorreu o
primeiro nascimento da espécie no Centro. O
novo casal foi responsável por uma postura de
quatro ovos, que culminou no nascimento de
dois filhotes. A expectativa agora é de uma
nova postura ainda neste começo de ano.
Enquanto isso, os filhotes recebem cuidados
diários da equipe técnica, como alimentação,
pesagem, limpeza, tudo para garantir o pleno
desenvolvimento e posteriormente serem
integrados às ações do plano de cativeiro
internacional.
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-
jundiai/noticia/2019/02/13/centro-de-
conservacao-comemora-nascimento-de-arara-
azul-de-lear-em-aracoiaba-da-serra.ghtml
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4
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Piracicaba
Data: 15/02/2019
Região se mobiliza por informações sobre barragem
5
Grupo de Comunicação e Marketing
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6
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio de Itapetininga
Data: 15/02/2019
Correio do leitor
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7
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Imparcial
Data: 15/02/2019
Análise de água determinará possível acesso a banhistas
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Joven Pam
Data: 15/02/2019
Moradores da zona leste sofrem com enchentes
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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D9FFD142611568515081E0C211BE48E5E031
BA3E985C23A6EA09F602DF15854EE4008C53
7E099D1B
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9
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de S. Sebastião
Data: 14/02/2019
Mutirões do Projeto 'Verão no Clima' acontecem nas praias de Juquehy e
Cigarras
O projeto 'Verão no Clima' continua em São
Sebastião nos próximos dias 23 de fevereiro, na
praia das Cigarras, e 1° de março, em Juquehy,
Costa Sul do município, com uma intensa ação
de educação ambiental, principalmente com
relação ao descarte correto de resíduos sólidos.
A ação tem a participação da Prefeitura de São
Sebastião, através das Secretarias de Meio
Ambiente (SEMAM)/ Divisão Socioambiental;
Saúde (SESAU), através do Controle de
Endemias; e Esportes (SEESP).
Tendas fixas serão instaladas no centro da praia
das Cigarras, a partir das 12h, e em Juquehy
(próximo ao rio), a partir das 8h30. Em
Juquehy, a ação contará com o apoio de alunos
das escolas; nas Cigarras, a ajuda virá da
Associação de Moradores.
Promovido pela Secretaria de Meio Ambiente do
Estado de São Paulo, o evento é realizado em
outras 15 cidades do litoral. Trata-se de uma
rede de parceiros - prefeitura, Governo do
Estado, DTA Engenharia - Companhia Docas de
São Sebastião, Instituto Supereco, Instituto
Argonauta e Sabesp - que se uniram ao 'Verão
no Clima' para garantir uma programação
variada e divertida. Brincadeiras, abordagens
de sensibilização e mutirão de limpeza devem
tornar essa data um esforço coletivo para
garantir diversão com praia limpa para
moradores, turistas e as espécies marinhas.
Projeto
A iniciativa do 'Verão no Clima' inspirou-se no
conceito do projeto Operação Praia Limpa,
iniciado em 1987 pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb) e desenvolvido
durante nove anos pela Secretaria de Meio
Ambiente. Posteriormente, foi absorvido pelas
prefeituras em ações locais para conscientizar
os turistas e frequentadores das praias da
necessidade de mantê-las limpas, evitando,
assim, a propagação de doenças e a
degradação do meio ambiente.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18353850&e=577
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10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: SB 24Horas
Consimares apresenta ações e
resultados para Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
Home RMC Consimares apresenta ações e
resultados para Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente
O Consimares (Consórcio Intermunicipal de
Manejo de Resíduos Sólidos) - formado pelas
cidades de Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia,
Santa Bárbara, Monte Mor, Elias Fausto e
Capivari, foi convidado pela Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de
São Paulo, para apresentar o papel, ações e
resultados do consórcio. Representado pelo
superintendente, o engenheiro agrônomo
Valdemir Ravagnani, o Consimares foi recebido
por uma equipe da Coordenadoria de
Planejamento Ambiental (CPLA) e os
assessores Ivan Mello e José Valverde, em
encontro realizado esta semana, em São Paulo.
'Preocupada com a implantação obrigatória por
lei estadual dos planos regionalizados de
resíduos sólidos, a secretaria nos convidou para
conhecer a atuação do consórcio. Nós ficamos
muito satisfeitos em saber que nosso trabalho
tem sido destacado a esse ponto', explicou
Ravagnani.
Segundo José Valverde, a aplicação da lei e
efetiva implantação dos planos regionalizados
passa pelos consórcios. 'É a melhor maneira de
conhecer a realidade local, somar esforços e
implementar as mudanças estabelecidas pela
lei. Por isso, estamos ouvindo o Consimares
para entender a maneira de atuação e o alcance
do consórcio', destacou.
Valdemir Ravagnani ressaltou a importância da
criação de um manual de comunicação em
resíduos para todo o estado de São Paulo, para
alinhamento das políticas públicas em resíduos,
através do Programa Município Verde Azul.
'Essa é uma proposta que o Consimares possui,
para padronização do discurso a fim de facilitar
o entendimento e engajamento da população',
comentou ele.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18361990&e=577
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Sistema Norte de Comunicação
Organismos marinhos mudam a
paisagem da praia da Enseada, em Bertioga
Fenômeno natural também foi observado com
a mudança da coloração das águas da praia do
Sapé, em Ubatuba
O aumento das temperaturas e fortes ressacas
podem ser responsabilizados pelo aumento da
aparição de brizoários na praia da Enseada, em
Bertioga. Comum para alguns moradores, mas
estranhos para turistas, estes organismos
marinhos mudam a paisagem da orla e, muitas
vezes, são confundidos com poluição. Mas, de
acordo com a Secretaria Estadual de Meio
Ambiente (SMA), eles não são nocivos à
saúde dos banhistas. Os briozoários são
organismos marinhos, parentes dos corais, que
ficam fixos em rochas no fundo do oceano e
que, por força de fortes ressacas, desprendem-
se e vão para as praias.
Sobre o aumento da aparição em Bertioga, a
SMA informou que esse é um fenômeno
natural, que também foi observado com a
mudança da coloração das águas da praia do
Sapé, em Ubatuba, no início deste mês: 'Os
briozoários podem ser confundidos com as
algas, também presentes no material de
Bertioga. Esses organismos não trazem
prejuízos aos banhistas e devem ser removidos
pelas prefeituras'.
A Secretaria de Meio Ambiente de Bertioga
ressaltou que na praia da Enseada, além dos
briozários, o acúmulo de sedimentos na praia
também tem ligação com as fortes chuvas, que
junto com os rios trazem muita matéria
orgânica.
Embora não sejam nocivos à saúde, os
briozoários, em grandes quantidades, se
deixados na orla, causam odor forte e
desagradável, além de turvarem a água do mar
com sua presença, dando-lhe um aspecto de
sujeira, inclusive impregnando-se na areia.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18348892&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário de Mogi
Tietê, um rio à espera de atenção e
cuidados
Pode ser considerado lamentável, sob todos os
aspectos, o descaso do governo estadual em
relação ao principal e mais importante
manancial da região, o Rio Tietê. Mudam-se
governos, trocam-se os governantes e nada se
vê de projetos conclusivos para despo-luir ou
resgatar as condições de vida do Tietê, hoje
com águas barrentas e sujas, quase um filete,
ao atravessar Mogi das Cruzes em direção à
Capital e interior do Estado de São Paulo, até
chegar ao Paraná.
Há tempos, o Tietê vem sendo “sangrado”
duramente na região do Cocuera, em Mogi -
quilômetros abaixo de sua nascente, em
Salesópolis para ajudai’ a abastecer o Sistema
Alto Tietê, por meio da barragem do Rio
Biritiba. Para o governo parece não importar o
quanto isso pode interferir negativamente na
estação de captação de água do Semae, na
altura da chamada Pedra de Afiar, situada um
pouco mais abaixo da “sangria”. Mesmo que
isso traga complicações para o abastecimento
de milhares de mogianos.
Da mesma forma, nadase faz para livrar o rio
das plantas aquáticas que vão ocupando cada
vez mais o leito, transformando-o num de
tapete de rara beleza, mas que esconde um
sério perigo para a vida nas águas. Pouco a
pouco, as plantas vão consumindo todo o
oxigênio do rio, tornando impossível a presença
de peixes e outros seres vivos em uma longa
extensão de seu trajeto.
Diante do problema, órgãos como o DAEE e
Sabesp parecem se limitar a esperar que uma
grande enchente consiga arrancar de vez os
aguapés e outras plantas, levando-as para
outras paragens. Também parecem estar
sepultados outros planos para livrar o rio de
fontes de poluição como indústrias e,
principalmente,os esgotos domésticos. Nem
mesmo a Cetesb, tão ciosa em relação ao Tietê
em décadas passadas, parece se preocupar
com a atual carga poluidora.
Tudo caminha na base do “deixar como está
para ver como fica”. Com isso, passa-se o
tempo e a inanição dos governantes vai
deixando cada dia mais para trás o sonho de se
legar um rio limpo, piscoso e até navegável
para as futuras gerações. A elas certamente
caberá conhecer o verdadeiro Tietê em pinturas
ou fotografias de museus. Algo que deveria
envergonhar aqueles que sempre se lembram
do rio nas campanhas eleitorais, mas que
também se esquecem dele logo depois de
eleitos.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=18368369&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Web Diário
"Fiquem tranquilos quanto à barragem
de Pirapora. Não existe nenhum risco"
"Fiquem tranquilos quanto à barragem de
Pirapora. Não existe nenhum risco"
Frase é do prefeito de Pirapora, Gregorio
Maglio, que vistoriou barragem hidrelétrica da
cidade, no rio Tietê, junto com técnicos da
Emae, do governo do Estado. Relatório da ANA
apontou baixo risco de rompimento, mas alto
potencial de danos
O prefeito de Pirapora do Bom Jesus, Gregório
Maglio (MDB), utilizou as redes sociais para
garantir à população de da cidade e também da
região, que a usina geradora de energia elétrica
da Empresa Metropolitana de Águas e
Energia (EMAE), não oferece risco de
desabamento. Na postagem, Gregório aparece
juntamente com o presidente da empresa,
Ronaldo Camargo, e também cor o corpo
técnico da instituição. “Estamos aqui para
tranquilizar você cidadão piraporano e também
da região.A empresa está sempre acima de
qualquer norma de exigência estadual e
federal, com padrões de segurança
rigorosamente acima do que é exigido. Além
disso, o monitoramento é constante durante 24
horas, e as prevenções são feitas sempre com
antecedência. Não existe risco nenhum. Fiquem
tranquilos”, declarou o prefeito.
Segundo ele, todas as manutenções que forem
necessárias durante este estudo, a EMAE tem
conhecimento e tomará todas as providências.
“Portanto, não há riscos quanto a essa
barragem”, garantiu. A fala do prefeito para
tranquilizar a população acontece após a
divulgação de um relatório da ANA (Agência
Nacional de Águas), envolvendo a situação de
3,4mil barragens em todo o País, o qual aponta
que a barragem do Rasgãotem baixo risco de
rompimento, mas alto potencial de danos em
caso de problemas.
Outra construção incluída no relatório,
instalada entre Pirapora e Santana de Parnaíba,
que é operada pela empresa Pirapora Energia
S/A, apresenta médio risco de rompimento. Já
em caso de problemas, ela tem alto potencial
de causar danos. Na prática, isso significa que
caso a barragem se rompa, poderá causar
muitas mortes e grande destruição ambiental e
material. A lista foi divulgada a partir de
determinação do governo federal, depois do
acidente em Brumadinho (MG), para que as
barragens consideradas de alto potencial de
dano, incluindo as duas da região, tenham a
fiscalização priorizada.
http://webdiario.com.br/noticia/23415/gregori
o-garante-seguranca-na-barragem-de-pir
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Estado de SP
Data: 14/02/2019
Ambiental interdita canil com mais de 1,5 mil cães por maus-tratos em
Piedade
José Maria Tomazela
SOROCABA – A Polícia Militar Ambiental fechou
um canil com cerca de 1,5 mil cães em situação
de maus-tratos, na quarta-feira, 13, em
Piedade, interior de São Paulo. Na manhã desta
quinta, 14, os cães estavam sendo transferidos
para entidades de proteção animal. A equipe,
que foi ao local após denúncia anônima,
encontrou cães sem alimentação,
acondicionados em ambientes sujos, com
sintomas de doenças e recebendo medicação
com prazo de validade vencido. Na
propriedade, no bairro rural de Goiabas, foram
constatados danos ambientais. A reportagem
entrou em contato com o canil e ainda aguarda
o retorno.
Conforme a Ambiental, o canil se dedicava à
criação, reprodução e vendas de cães de raça.
Após constatar que muitos animais estavam
sem comida e em condições higiênicas
inadequadas, os policiais acionaram a Vigilância
Sanitária do município. Os fiscais relataram
situações de maus-tratos, como cãezinhos
presos em gaiolas ou baias inadequadas, e o
uso de medicamentos fora do prazo de
validade. O local foi interditado.
A Ambiental verificou também danos
ambientais, como a captação de água não
autorizada em córrego e o despejo de dejetos
diretamente no solo e no manancial, causando
poluição. Os proprietários foram autuados e
podem ser multados
A vigilância também autuou os proprietários
“por não atender o código sanitário vigente e
demais legislações estaduais e municipais”. De
acordo com a prefeitura, os cães estão sendo
encaminhados para institutos de proteção
animal, conforme orientação da Ambiental.
Ainda segundo a prefeitura, na atual gestão,
iniciada em 2017, não houve registro de
denúncia contra o canil, que possuía inscrição
municipal.
O canil Céu Azul abastecia pet shops da capital
e de cidades do interior com animais bastante
requisitados das raças chihuahua, boston-
terrier, yorkshire, pequinês e chow-chow, entre
outras. Em sua página em uma rede social, há
avaliações positivas e referências elogiosas ao
canil. A interdição gerou comentários críticos e
usuários também defenderam o local nas redes
sociais.
https://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,ambiental
-interdita-canil-com-mais-de-1-5-mil-caes-
por-maus-tratos-em-piedade,70002721185
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Saudade – Santos
Data: 13/02/2019
A Sabesp se manifestou nesta quarta
feira sobre problemas enfrentados por moradores do litoral sul
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
B6D86A6316A48C6191B3D67A53ABEA8A79E0
F62793B126A0E3B2F67386C705DA7342F7CB
D77ADDD315ED4B8B354B3ED60E52BD7895E
AC5963C2ABEE188B11AD93B72590B6E94141
EFE33FF510D06D6F31DB4D2DF9CE254FAEFD
81710C667E43073A97582030316EB0CDF840
2F72CD559
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Band Vale FM
Data: 14/02/2019
Balneabilidade das praias
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
31AB017EF8FF506A5A27B360D3FB4F4AF212F
087B4A869DD6E7AAB322D5065E259455158E
4996AFD88711D9227A032C0A9EE4EFACF444
1D5FA0D148731B3F363D607FBFD06C4419B2
13B1FAE2BBE8E6BC77665583806D5D24F80E
9A86258CFAF3704BFDF6CB99A09D0BDCEAA8
3C19D34
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Data: 15/02/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Estadão Conteúdo
Horário de verão gera economia de
64,7 mil MWh nas áreas da CPFL
A CPFL Energia estima que a redução no
consumo de energia elétrica durante os 105
dias de vigor do horário de verão 2018/2019,
que termina a zero hora do domingo (17),
gerou uma economia de 64,7 mil MWh nos 679
municípios de sua área de concessão nos
Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. O
volume é suficiente para abastecer 27 mil
residências por um ano.
Conforme a companhia, dentre as
distribuidoras do Grupo, a CPFL Paulista foi a
concessionária que registrou o maior volume de
energia economizado no período, de 48.561
MWh. A CPFL Piratininga, que atende 27
municípios no interior paulista e Baixada
Santista, registrou uma economia de 7.060
MWh, enquanto a CPFL Santa Cruz, que fornece
energia para 39 municípios em São Paulo, três
no Paraná e três em Minas Gerais, contabilizou
uma economia de 4.580 MWh. No Rio Grande
do Sul, o volume de energia economizado
durante o horário de 2018/2019 nos 381
municípios da área de concessão da RGE foi de
4.585 MWh.
De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL
Energia, Thiago Freire Guth, os resultados
mostram que a adoção do horário de verão é
capaz de melhorar o aproveitamento da luz
natural e de reduzir o consumo de energia
elétrica, especialmente a demanda no horário
de pico, das 18 às 21 horas. Para o executivo,
o deslocamento do horário oficial em uma hora,
principal objetivo do horário especial, contribui
para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema
elétrico, no momento em que é mais
demandado.
"Normalmente, as pessoas começam a chegar
em suas casas a partir das seis da tarde, sendo
que uma das primeiras ações é acender a luz.
Na mesma hora, entram em operação a
iluminação pública e os luminosos comerciais,
além de as indústrias seguirem operando. No
período do horário de verão, com o adiamento
dos relógios em uma hora, as cargas das
residências e de iluminação pública passam a
operar após às 19 horas, quando o consumo
industrial já está reduzindo", explica Guth.
http://www.udop.com.br/index.php?item=noti
cias&cod=1175978
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Data: 15/02/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Brasil Energia
Joint-venture investe US$ 700 milhões em térmica a gás em Macaé
Prevista para entrar em operação em
2022, usina usará gás do pré-sal a ser
fornecido pela Shell
A joint-venture formada por Pátria
Investimentos, Shell e Mitsubishi Hitachi Power
Systems (MHPS) investirá cerca de US$ 700
milhões – aproximadamente R$ 2,8 bilhões –
para a construção e operação da termelétrica a
gás natural Marlim Azul, em Macaé, no Norte
do estado do Rio de Janeiro. O empreendimento
vendeu energia em dezembro de 2017, por
meio da Shell Energy Brasil, sócia na joint-
venture com 29,9%. A Pátria possui 50,1% da
composição acionária e a MHPS, detém 20%.
Marlim Azul, com 565 MW em potência
instalada, foi o primeiro projeto vencedor dos
leilões de energia com gás do pré-sal brasileiro
e entrará em operação em 2022,
disponibilizando ainda energia adicional a ser
vendida no mercado livre. O gás será fornecido
pela Shell.
O presidente da petroleira no Brasil, André
Araújo, disse que este é um passo fundamental
na diversificação do portfólio da Shell no Brasil
e abre espaço para a monetização do gás do
pré-sal, uma das principais preocupações das
empresas que atuam nos campos de produção.
A turbina a gás será fornecida pela MHPS e tem
a expectativa de despacho de mais de 80%, o
que permitirá complementar a intermitência da
geração renovável com a exploração das
reservas de gás natural do pré-sal. No pico da
construção da planta, o número de empregos
diretos criados poderá chegar a 1.500.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=70543
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Data: 15/02/2019
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
ANP aprova mais R$246,2 mi à Petrobras em subsídios ao diesel; total
chega a R$6 bi
A ANP autorizou o pagamento de mais 246,2
milhões de reais à Petrobras referentes a
subvenções do programa de subsídio ao diesel,
encerrado no final do ano passado, segundo
comunicado da agência reguladora do setor
nesta quinta-feira.
O pagamento se refere à segunda quinzena de
dezembro, segundo a Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
que autorizou nesta quinta-feira um total de
256,1 milhões de reais, incluindo dinheiro para
outras empresas menores.
Com a mais recente aprovação, a ANP já
autorizou pagamentos de cerca de 6 bilhões de
reais em subsídios à Petrobras, segundo
cálculos da Reuters.
O programa de subvenção teve início em junho
do ano passado, como uma das respostas do
governo às manifestações de caminhoneiros
contra os altos preços do combustível.
Para atender aos pleitos dos manifestantes, o
governo estabeleceu limites para os preços do
produto, ressarcindo as empresas em até 30
centavos por litro, dependendo de condições do
mercado.
Com fim dos subsídios, a Petrobras tem
alterado seus preços rotineiramente. No
acumulado desde o início do ano, a cotação
média do diesel nas refinarias da estatal subiu
mais de 10 por cento.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q330G-OBRBS
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Data: 15/02/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Produção de petróleo no Brasil crescerá mais rápido que a dos EUA
até 2040, diz BP
Por Roberto Samora
A produção de petróleo brasileira vai avançar
até 2040 em um ritmo anual superior à do
mega produtor Estados Unidos, apontou nesta
quinta-feira a petroleira BP, em seu relatório
global sobre perspectivas do setor de energia.
Além disso, ressaltou o estudo, o Brasil
responderá por 23 por cento do aumento da
produção mundial de petróleo entre 2017 e
2040.
A extração do Brasil será impulsionada pelos
campos de alta produtividade do pré-sal, que
tem atraído investimentos não só da Petrobras,
mas de companhias como Exxon Mobil e Shell,
entre outras petroleiras globais.
A produção do Brasil deverá aumentar 70 por
cento até 2040, ante os níveis de 2017, para 5
milhões de barris por dia em média. Isso
significa um crescimento anual de 2,3 por cento
no período.
Já a extração dos EUA —que produz atualmente
quase cinco vezes mais que o Brasil, com o
impulso da indústria de petróleo não
convencional (“shale”)— crescerá para 19
milhões de barris ao dia até 2040, uma taxa
anual de 1,3 por cento.
CONSUMO CRESCE MAIS
O consumo brasileiro de energia crescerá 2,2
por cento ao ano, mais rápido do que o
crescimento mundial (1,2 por cento ao ano),
destacou a BP, acrescentando que a
participação do mercado brasileiro no global
aumentará para 3 por cento até 2040.
O relatório também destacou que as energias
renováveis (incluindo biocombustíveis) ganham
uma parcela significativa no mix de energia do
Brasil, respondendo por 23 por cento até 2040
(ante 14 por cento em 2017).
Neste período, está previsto um forte aumento
da produção de biocombustíveis no Brasil, com
a implementação das regras do RenovaBio, que
poderia praticamente dobrar a produção de
etanol nos próximos dez anos, com a demanda
subindo na mesma proporção, 47,1 bilhões de
litros em 2028, segundo dados do governo
brasileiro.
“O Brasil continua sendo o segundo maior
usuário mundial de biocombustíveis depois dos
EUA; em 2040, 22 por cento do total de líquidos
consumidos são biocombustíveis.”
O maior consumo de renováveis até 2040 no
Brasil segue uma tendência global, conforme o
relatório, que apontou um ritmo sem
precedentes de demanda para a energia mais
limpa.
A participação das renováveis na geração de
energia elétrica dobra para um terço em 2040,
segundo a BP, que destacou ainda que o uso de
gás também ganha peso no mix, enquanto a
limitação do crescimento da capacidade hídrica
significa que esta fonte perde participação.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q32XT-OBRBS
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Data: 15/02/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
"Seja lá o que a gente vinha fazendo, não funcionou", diz CEO da Vale sobre
Brumadinho
(Reuters) - A Vale reconhece que aquilo que
“vinha fazendo”, em relação a segurança das
barragens de rejeitos de mineração, não
funcionou, considerando o rompimento da
estrutura em Brumadinho (MG), afirmou nesta
quinta-feira o presidente da mineradora, Fabio
Schvartsman.
O executivo, que continua a dizer que a
mineradora ainda não sabe a causa do
desastre, afirmou também que a empresa
buscará ajuda de especialistas nacionais e
internacionais para aperfeiçoar o sistema de
regras para construção e manutenção de
barragens.
“A Vale humildemente reconhece que, seja lá o
que a gente vinha fazendo, não funcionou, já
que uma barragem caiu”, disse Schvartsman,
ao falar em reunião de comissão externa da
Câmara dos Deputados, destinada a
acompanhar as investigações da tragédia em
Brumadinho, além de outras questões
relacionadas.
O executivo também afirmou aos deputados
que a empresa “é uma das melhores, se não a
melhor empresa que eu jamais conheci na
minha vida”, e defendeu que ela não seja
condenada pelo ocorrido, que deixou mais de
300 vítimas, incluindo mortos e desaparecidos.
“É uma joia brasileira que não pode ser
condenada por um acidente que aconteceu
numa de suas barragens, por maior que tenha
sido a sua tragédia”, afirmou.
O rompimento da barragem que atendia a mina
Córrego de Feijão e que tinha mais de 12
milhões de metros cúbicos de rejeitos de
minério de ferro, despejou no dia 25 de janeiro
uma onda de lama que atingiu refeitório e área
administrativa da Vale, além de mata, rios e
comunidades da região.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1Q32F1-OBRBS
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Data: 15/02/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: USP
Maior número de painéis solares exige revisão da Agência de Energia
A regra que concede um subsídio para
consumidores que instalam painéis solares
(fotovoltaicos) em suas casas começa a ser
revista pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Criada em 2012 para
incentivar a geração distribuída, ela confere
redução de 80% a 90% nas contas de luz
desses usuários. Um sistema residencial custa
de R$ 15 mil a R$ 25 mil. Parte dessa economia
é repassada para as tarifas de energia dos
demais usuários que não fazem esse
investimento. A maior parte do subsídio é dada
na taxa de uso da rede. Esses consumidores
têm acesso a um sistema de compensação: a
energia que geram cria créditos, que são
descontados do consumo efetivo. Um detalhe
importante: esses consumidores dependem das
distribuidoras para colocar em uso sua
produção gerada e não consumida. Quanto
maior o número de usuários com painéis
solares, maior a conta dos demais
consumidores.
O Jornal da USP no Ar, com participação do
jornalista Ferraz Junior, conversou sobre o
assunto com o professor Roberto Zilles, chefe
técnico da Divisão Científica de Planejamento,
Análise e Desenvolvimento Energético do
Instituto de Energia e Ambiente (IEE) e
coordenador do projeto da Usina de Energia
Solar da USP. O professor considera que a
medida que regulamentou o uso desses painéis
fotovoltaicos foi importante por incentivar a
produção própria de energia e por propiciar
benefícios para a sociedade, já que essa
produção leva à conservação de recursos
primários, como água e combustível utilizados
em usinas. Além disso, é um investimento feito
com a iniciativa privada para a utilização de um
recurso disponível nos telhados do consumidor.
Para o consumidor residencial ou comercial com
telhado disponível, o gerador fotovoltaico
apresenta vantagens sob outros métodos de
obtenção de energia, por sua logística simples
de instalação e pelo retorno do investimento.
Como exemplo da economia que pode ser
alcançada, o professor projeta que a instalação
de uma placa de 7 metros quadrados em um
telhado em São Paulo pode representar uma
redução de R$ 70 na conta de energia elétrica
e custará em torno de R$6.000, gerando
portanto um benefício econômico acima do que
seria gerado, por exemplo, em uma poupança,
e pagando o investimento inicial em torno de
seis anos.
Existem 57 mil sistemas fotovoltaicos
instalados e 70 mil beneficiários, incluindo o
que é gerado fora da residência e registrado
como autoconsumo remoto. No total, são 600
megawatts de energia. O impacto tarifário só
passaria a existir com o dobro dessa potência,
porém houve um crescimento de 300% na
utilização do método entre 2017 e 2018,
fazendo com que seja possível atingir esse
número até o final de 2019 e tornando a revisão
da Aneel urgente.
Zilles classifica a regulamentação, como surgiu,
como um instrumento de incentivo. O que está
em discussão agora é se os custos do
armazenamento dessa energia estão
impactando o equilíbrio elétrico da distribuidora
e a tarifa elétrica de quem não aderiu ao
sistema de compensação. A Aneel busca ajustar
os encargos e em algum momento cobrar o
chamado “custo do fio”, o valor do excedente,
dos novos usuários do sistema.
Para o especialista, é necessário que haja uma
revisão quanto ao impacto tarifário para os
outros consumidores, principalmente para
outras modalidades do sistema que não a de
geração no próprio local, como o autoconsumo
remoto, em que a usina é instalada em um
terreno separado e o crédito é transferido para
a unidade consumidora. Na USP, a instalação
do sistema foi proveniente de recursos de
empresas de energia elétrica, gerando uma
economia de R$ 300 mil e, como atividade de
extensão, gerou a capacitação de profissionais
e promoveu a formação de mão de obra.
https://jornal.usp.br/atualidades/maior-
numero-de-paineis-solares-exige-revisao-da-
agencia-de-energia/ Voltar ao Sumário
Data: 15/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
A dura tarefa de monitorar temporais: Inmet só tem sete estações na cidade;
pelo padrão mundial, deveriam ser 84
“A Defesa Civil precisaria de um número maior
de dados para monitorar áreas de risco. Para
dar conta de todo o trabalho, o ideal seria
dobrarmos a quantidade de estações _ no Rio”
Francisco de Assis Diniz, diretor nacional do
Inmet
“Trabalhamos em conjunto com a Defesa Civil,
que pede muitas previsões, mas nos falta
precisão para um alerta na _
Zona Norte” . Thiago Sousa, meteorologista
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet) mostram que o Rio tem apenas sete
estações meteorológicas na capital,
insuficientes para prever ou monitorar com
precisão o volume de chuvas. Pelo padrão
internacional, seriam necessárias 84 no
município. Falta de pessoal também é
problema. Arede de equipamentos
meteorológicos do Rio não é suficiente para
prever ou monitorar, com precisão ideal, o
volume de chuvas em áreas de risco. A
constatação é do próprio Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet), responsável pelas
estações oficiais do país. Atualmente, o órgão
tem 44 no estado, sendo sete na capital, uma
quantidade abaixo da recomendada.
GABRIEL MONTEIRO
Em operação. Antena da estação do Inmet na
Vila Militar, em Deodoro, uma das quatro
automáticas da cidade
A Organização Meteorológica Mundial (OMM)
estabelece como ideal uma distância de 15
quilômetros entre cada estação. Por esse
padrão, o município do Rio deveria ter 84. Há,
porém, um entendimento, por parte de
especialistas, de que 30 quilômetros entre uma
estação e outra seria suficiente para a cidade,
devido às suas características geográficas.
Mesmo assim, o número correspondente a esse
modelo, 42, ficaria muito distante do existente.
A falta de pessoal para monitoramento
meteorológico é outro entrave, pois não
permite a coleta de dados das estações 24
horas por dia, o que prejudica o envio de
alertas.
O diretor nacional do Inmet, Francisco de Assis
Diniz, reconhece as condições abaixo das
ideais. Segundo ele, a quantidade de estações
no Rio é suficiente para avaliações de
meteorologia menos complexas, mas não para
fornecimento de todos os dados necessários à
Defesa Civil, que é a principal “cliente” do
instituto:
— Para avaliações de meteorologia, sobre a
dinâmica da atmosfera, o número de estações
disponíveis hoje é suficiente. No entanto, a
Defesa Civil precisaria de um número maior de
dados para fazer o monitoramento de áreas de
risco. Para dar conta de todo o trabalho, o ideal
seria dobrarmos a quantidade de estações no
Rio. Mas são equipamentos de última
tecnologia, importados da Finlândia.
Precisamos de R$ 4,5 milhões para a compra e
a instalação.
NENHUMA NO CENTRO
De acordo com Diniz, as estações podem estar
separadas por até cem quilômetros para fazer
avaliações meteorológicas de menor
complexidade. Mas ele admite que, para as
necessidades da Defesa Civil — e também do
setor agrícola, que depende de previsões
detalhadas para o planejamentos de suas
atividades —, a distância máxima entre os
equipamentos não poderia ser maior que 30km.
Para se ter noção da defasagem do sistema do
Inmet na cidade, vale dizer que, na Zona Norte,
só há uma estação, localizada no Alto da Boa
Vista, área distante de vários bairros populosos
da região. Além disso, o Centro está totalmente
descoberto.
Atualmente, o Rio conta com estações
convencionais (que precisam de profissionais
para colher dados)no Alto da Boa Vista, em
Santa Cruz e em Realengo. Tem ainda
equipamentos automáticos na Vila Militar
(Deodoro), em Jacarepaguá, em Marambaia e
no Forte de Copacabana.
Uma estação meteorológica reúne vários
sensores e mede pressão atmosférica,
temperatura, umidade relativa do ar,
precipitação, radiação solar, direção e
velocidade do vento. Em um equipamento
automático, os dados são liberados por hora;
no convencional, um observador os anota.
Como falta pessoal, houve, no interior do
estado, uma situação insólita: três estações
convencionais, localizadas em Campos,
Itaperuna e Cordeiro, deixaram de ser
Data: 15/02/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
utilizadas no mês passado porque seus
responsáveis estavam de férias.
— Precisamos de mais gente. O último concurso
público que contemplou o Inmet foi em 2011.
Pedimos outros dois desde então, mas o
Ministério do Planejamento não liberou —
lamentou o diretor nacional do instituto.
A precarização da rede atrapalha a Defesa Civil.
Como não há equipamentos em número
suficiente, o Inmet não consegue elaborar
laudos pluviométricos com exatidão em vários
bairros de municípios da Região Metropolitana.
— Se choveu em São Gonçalo e nos pedem um
laudo, a gente não consegue fazer um com
precisão porque não existe estação na cidade.
É tudo calculado por aproximação. Prejudica o
trabalho porque, às vezes, chove ou venta num
bairro e não em outro. Se tivéssemos mais
estações, as projeções seriam mais fiéis à
realidade — explica Thiago Sousa, especialista
do 6º Distrito de Meteorologia, que abrange Rio
e Espírito Santo. —Trabalhamos em conjunto
com a Defesa Civil, que pede muitas previsões,
mas nos falta precisão para um alerta na Zona
Norte carioca, por exemplo.
Outro problema, causado pela falta de pessoal,
é a impossibilidade de monitoramento 24 horas
por dia de volume de precipitações.
—Chuva forte tem que ser acompanhada
minuto a minuto, isso não existe no Inmet,
porque só trabalhamos em horário comercial —
informou Sousa.
O estado conta com dois radares, geridos pelo
Inea, que ficam em Macaé e Guaratiba e
conseguem detectar chuvas num raio de 250
quilômetros. O sistema da prefeitura, o Alerta
Rio, não segue o padrão da OMM. Seus
equipamentos têm características técnicas
diferentes. A prefeitura possui um radar no
Sumaré com alcance de 140 quilômetros, que
identifica chuvas em tempo real, e 33 estações
pluviométricas, das quais sete medem
temperatura, umidade e vento.
— O Alerta Rio não atende às necessidades de
observações meteorológicas emergenciais do
Rio. Raras são as estações com coletas de
dados que permitem a verificação do nível da
água que cai no pluviômetro, por exemplo —
afirma Débora Rodrigues, professora de
climatologia da Universidade Estácio de Sá.
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Data: 15/02/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Regra de transição será prioridade de ofensiva
publicitária da nova Previdência
Vamos por partes Uma das principais
preocupações da equipe de Paulo Guedes
(Economia) é conseguir explicar de maneira eficaz
o que é e como vai funcionar a transição na
reforma da Previdência. O time que trabalha na
campanha publicitária das novas regras de
aposentadoria desenvolve peças específicas para
ressaltar que, se aprovada, a idade mínima não
vai valer de imediato. O grupo avalia que Michel
Temer falhou ao explicar este ponto quando
apresentou sua proposta, o que fortaleceu a
oposição.
A quem de direito O esforço para ressaltar a
regra de transição vai servir, inclusive, para
exaltar a acomodação política feita para agradar
tanto ao presidente como ao ministro da
Economia, como mostrou o Painel nesta quinta
(14).
A quem de direito 2 Os técnicos já apostavam
na viabilidade da proposta vencedora porque ela
atende ao que pregava Bolsonaro (a idade mínima
das mulheres será de 57 anos e a de homens de
62 ao fim deste mandato), mas também agrada a
Guedes (no fim da transição, em 2031, o piso será
de 65 para eles e 62 para elas).
Tenho dito Líderes de partidos alinhados ao
Planalto fizeram chegar à equipe de Guedes que,
caso a proposta de reforma da Previdência mexa
na aposentadoria rural, os deputados vão votar
contra o governo.
Nem vem Com o aval de Rodrigo Maia (DEM-RJ),
caciques das principais bancadas na Câmara
fizeram um acordo tácito no início da semana para
barrar qualquer modificação no regime dos
trabalhadores do campo.
Pano para manga A tensão inaugurada pelo
vazamento do relatório da Receita Federal sobre o
ministro Gilmar Mendes, do STF, pode se estender
para além do desconforto entre o Supremo e o
governo. Líderes de partidos do centrão ventilam
a hipótese de chamar Paulo Guedes ao Congresso
para explicar o episódio.
Quem mandou? Esses parlamentares lembram
que a Receita inaugurou um grupo de trabalho
para monitorar cerca de 800 autoridades. Eles
atribuem a esse núcleo a produção do documento
sobre Mendes e acreditam que relatórios
semelhantes ao do ministro foram elaborados
sobre mais de 100 pessoas públicas. Querem
saber o motivo.
De mal… Não arrefeceu a cizânia inaugurada no
governo pelo embate entre Carlos Bolsonaro e
Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da
Presidência).
… a pior O presidente, que endossou os ataques
de seu filho ao outrora aliado, indicou a pessoas
próximas que sua bronca com Bebianno vai além
das denúncias que já pairam sobre seu partido, o
PSL. No Congresso, ala da sigla que torce o nariz
para o ministro diz que a permanência dele soará
como fruto de chantagem.
E os seus? Declarações dadas por Bebianno ao
longo desta quinta (14) ajudaram a manter o
assunto em fogo alto. Ele disse à Crusoé, sem citar
nomes, que pessoas que “foram eleitas agora”
também estão sob investigação. A fala foi
decodificada como um petardo direcionado a
Flávio Bolsonaro.
A união… As Defensorias Públicas do Rio e de São
Paulo se somaram a entidades que representam
advogados para lançar, nesta sexta (15),
manifesto contra o pacote anticrime de Sergio
Moro (Justiça).
… faz a força? O documento diz que as propostas
do ministro carecem de embasamento teórico e de
discussão com a sociedade e a academia. O texto
também critica a “inconstitucionalidade da prisão
em segunda instância” e o endurecimento da
execução de penas.
Juntos chegaremos lá Criticado pela
inexperiência, o líder do governo na Câmara,
Major Vitor Hugo (PSL-GO), está disposto a
agregar até 15 vice-líderes de partidos da base ao
seu time para ampliar o apoio ao seu trabalho.
Visita à Folha Javier Piñol, diretor de estúdios
para a América Latina e a Península Ibérica do
Spotify, visitou a Folha nesta quinta (14), onde foi
recebido em almoço, a convite do jornal.
TIROTEIO
É impossível um presidente de partido monitorar
todos os candidatos. Expor o ministro dessa forma
é falta de bom senso
Data: 15/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Do deputado Marcos Pereira (SP), presidente do
PRB, sobre o desgaste imposto ao governo após o
embate em torno de Gustavo Bebianno
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/02/15/r
egra-de-transicao-sera-prioridade-de-ofensiva-
publicitaria-da-nova-previdencia/
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Data: 15/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Bebianno buscou congressistas, ministros de tribunais e
militares para contornar crise
Gustavo Bebianno buscou apoio entre
congressistas graduados, ministros de tribunais
superiores e até de militares para contornar a crise
em torno de sua permanência na Secretaria-Geral
da Presidência.
DEIXA DISSO
Um dia depois de sofrer ataques de Carlos
Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, que
endossou a artilharia, Bebianno foi defendido pelo
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia, e pelo vice-presidente, Hamilton Mourão.
COMO ASSIM?
No meio militar a reação à crise é de perplexidade
com o endosso de Bolsonaro aos ataques públicos
de Carlos a Bebianno.
SOCO
Um general diz que o filho do presidente vai
acabar colocando o governo no corner logo nos
primeiros rounds.
NADA MUDA
A Vale deve manter nesta sexta (15), numa
audiência na Justiça, as propostas que fez ao MPT
(Ministério Público do Trabalho) para indenizar as
famílias das vítimas do acidente na barragem de
Brumadinho (MG).
DIGO NÃO
A reunião pode resultar em impasse: num
encontro com representantes do MPT, na quarta
(13), os parentes dos mortos decidiram rejeitar as
ofertas da empresa.
JUSTO
A mineradora, que ofereceu até R$ 300 mil de
indenização moral a parentes diretos, afirma que
sua proposta é superior ao que a lei e a
jurisprudência determinam.
VEJA BEM
“Estamos dispostos a ouvir. Mas contamos com a
ajuda do Ministério Público para que a nossa oferta
seja bem compreendida”, diz Maurício Pessoa,
advogado da Vale.
POSITIVO
Os procuradores dizem que não podem endossar
nada sem a concordância dos familiares das
vítimas.
DESEJO
A Viva Pacaembu, associação de moradores do
bairro, colocou uma enquete eu seu site
perguntando: “Você é a favor da concessão do
Estádio do Pacaembu para a iniciativa privada?”.
Deu zebra: até o fim da tarde de quinta (14), 68%
votavam que sim, contra 32% que se diziam
contrários.
MARTELO
A entidade é contra a concessão e conseguiu
suspendê-la na Justiça.
MICROFONE
A atriz Maisa Silva, o cantor Daniel e o jogador de
futebol Ricardo Goulart foram ao show do britânico
Ed Sheeran, no Allianz Parque, na quarta (13). A
cantora Júlia Gomes, a modelo Isabella Kulikovski
e a dupla Maiara e Maraisa também passaram por
lá.
FALTA GRAVE
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) abriu
procedimento disciplinar contra juízes do Rio
Grande do Sul que se negam a realizar audiências
de custódia com presos do estado.
ORDEM
O STF já determinou que as audiências têm que
ser realizadas. Nelas, o preso é levado ao juiz 24
horas depois de detido.
DESORDEM
O ministro Dias Toffoli, que preside o CNJ,
considerou a desobediência “grave”. Se
confirmada, poderia ser considerada um “atentado
contra uma política nacional do Poder Judiciário”.
LEMBRANÇA
O Museu da Pessoa, iniciativa que reúne histórias
de vida de brasileiros, vai depositar parte de seu
acervo no Arctic World Archive, um armazém de
documentos digitalizados situado na Noruega. A
Data: 15/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
entidade fornecerá 300 histórias gravadas em
vídeo entre 2006 e 2016 em 42 cidades do Brasil.
ETERNA
O museu foi criado em 1991 e possui um acervo
de 18 mil relatos e cerca de 60 mil fotos e
documentos dos séculos 20 e 21.
FRONTEIRAS
A ministra Damares Alves, da Mulher, Família e
dos Direitos Humanos, vai para Goiânia no dia 21
conversar com a promotora do caso sobre as
denúncias contra o médium João de Deus.
ELE MERECE
O empresário Paulo Marinho, compadre e amigo
próximo de Ricardo Boechat, está contratando um
arquiteto para fazer uma estátua de bronze do
jornalista, morto em um acidente de helicóptero
na segunda (11).
RIO ETERNO
Marinho vai pedir autorização à Prefeitura do Rio
de Janeiro para colocar a imagem ao lado da
estátua de Zózimo Barrozo do Amaral (1941-
1997) na praia do Leblon. “É para os dois ficarem
conversando eternamente, admirando a paisagem
que tanto amaram.”
DOSE DUPLA
As exposições “Seca” e “Através” foram
inauguradas na Galeria Raquel Arnaud na semana
passada. O crítico de arte Fábio Magalhães e o
filósofo José Arthur Giannotti estiveram lá. Os
artistas Marco Giannotti e seu filho Benjamin e
Geórgia Kyriakakis, compareceram.
CURTO-CIRCUITO
A Matilha Cultural, no centro de São Paulo, celebra
os seus dez anos com o lançamento da “Mixtape
Vol. 2”, produzida por Mr. Bomba e com
participações de Black Alien, RAPadura, Sandrão e
Criolo.
A cantora Luísa Sonza apresenta nesta sexta (15)
um pocket show no espaço Casa de Praia Gillette
Venus, montado no Nacional Club, no Pacaembu,
em São Paulo.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/02/bebianno-buscou-congressistas-
ministros-de-tribunais-e-militares-para-
contornar-crise.shtml
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Data: 15/02/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
BP vê crescimento de energias renováveis disparando nas próximas
décadas no mundo
A demanda global por energia renovável crescerá
em um ritmo sem precedentes nas próximas
décadas, disse a BP em seu tradicional relatório
com projeções nesta quinta-feira (14), enquanto
o crescimento de energia da China é visto em
desaceleração considerável conforme sua
expansão econômica também desacelera.
Ainda assim, a China deve permanecer como
maior consumidora de energia do mundo por
grande margem até 2040, apesar de que a Índia
deva ultrapassá-la em termos de crescimento de
demanda a partir da próxima década, apontou a
gigante de petróleo e gás britânica em seu
"Energy Outlook" de 2019.
A demanda por energia da China cresceu 5,9%
nos últimos 20 anos, mas deve avançar apenas
1% até 2040, conforme sua economia muda de
indústrias de energia intensiva para serviços e
Pequim introduz regras mais rigorosas a respeito
da poluição do ar.
A BP revisou para baixo, em 7%, sua previsão da
demanda energética chinesa em relação ao
relatório do ano passado, "refletindo o ritmo com
que a China está se ajustando a padrões mais
sustentáveis de crescimento econômico".
Sob o cenário de Evolução da Transição em que a
BP se baseia, a demanda global por energia
crescerá em cerca de um terço até 2040,
impulsionada por uma rápida expansão das
classes médias na Ásia.
EXPLOSÃO DAS RENOVÁVEIS
É esperado que as renováveis sejam a fonte de
energia de crescimento mais rápido, com ganho
anual de 7,1%, representando metade do
crescimento energético global. Sua participação
em energia primária é vista crescendo de 4% hoje
para cerca de 15% em 2040.
Comparando ao nível no relatório do ano passado,
a BP aumentou em 9% sua previsão de demanda
por energia renovável, como solar e eólica, até
2040.
Energias renováveis e gás natural, o combustível
fóssil menos poluente, representarão 85% do
crescimento na demanda energética.
"As renováveis vão penetrar no sistema
energético mais rápido do que qualquer outro
combustível jamais fez", disse o economista-chefe
da BP, Spencer Dale, a repórteres antes da
divulgação do relatório.
A energia solar avançará em um fator de 10 até
2040, e a eólica em um fator de cinco, sob o
cenário básico da BP.
Enquanto a participação do petróleo na demanda
energética mundial cresceu de 1% para 10% em
45 anos no início do século 20, as renováveis
devem atingir a mesma participação em 25 anos,
disse Dale.
DEMANDA POR PETRÓLEO
A BP espera que a demanda por petróleo se
estabilize em cerca de 108 milhões de barris por
dia em meados da década de 2030, em meio ao
crescimento dos veículos elétricos e maior
eficiência dos motores.
O transporte continuará sendo o principal
condutor do crescimento no consumo de petróleo,
com sua participação permanecendo estável em
cerca de 55% até 2040.
A demanda por serviços de transporte quase
dobrará até 2040, mas ganhos de cerca de 50%
em eficiência dos motores para carros e
caminhões significam que a energia consumida
pelo setor deve crescer em apenas 20%.
O petróleo utilizado para produzir plásticos é a
maior fonte de crescimento da demanda no
período, avançando em 7 milhões de barris por
dia, para 22 milhões de barris por dia.
O crescimento no fornecimento de petróleo irá
inicialmente vir da rápida expansão na produção
norte-americana de "shale" (petróleo não
convencional), que a BP espera que avançará em
6 milhões de barris por dia nos próximos dez anos,
atingindo 10,5 milhões de barris por dia no final
da década de 2020.
À medida em que a produção de "shale" dos EUA
decaia, a produção por membros da Opep
(Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) assumirá a liderança
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02
/bp-ve-crescimento-de-energias-renovaveis-
disparando-nas-proximas-decadas-no-
mundo.shtml Voltar ao Sumário
Data: 15/02/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Mara Gama: Menos de 1% do resíduo
orgânico é tratado no país
Cerca de 51% dos resíduos sólidos urbanos
coletados nas cidades brasileiras correspondem à
matéria orgânica, o que dá 36,5 milhões de
toneladas por ano. O dado é da última edição do
Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil,
publicado pela Associação Brasileira das Empresas
de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Abrelpe.
Pois esta que é a maior parcela do lixo não tem
tratamento adequado no Brasil. Poucos programas
educativos difundem a informação e como fazer
para mudar a situação.
Do total de resíduos sólidos domiciliares coletados
em São Paulo, cerca de 6.120 toneladas de
matéria orgânica por dia vão para aterros
sanitários. Decompostas, geram 200 toneladas de
gás metano, mais poluente que o CO2.
Os programas de tratamento de resíduos centram
fogo em papel, alumínio, plástico e, em menor
escala, vidro, pois estes materiais compõem as
embalagens e a indústria e o comércio têm
responsabilidade na sua recuperação e na não
dispersão de recicláveis no meio ambiente.
Mas e as sobras de alimentos? Mesmo quem
separa corretamente os restos em casa tem pouca
ou nenhuma informação a respeito do que fazer
com os resíduos orgânicos.
Os Bancos de Alimentos têm função importante,
no reencaminhamento de material ainda bom para
o consumo. Iniciativas pontuais, como as de
compostagem de feiras e podas de São Paulo, e
programas em escolas, como as são feitas em
Ilhabela, são importantes mas ainda não atingem
nem 1% do total gerado, segundo dados do
Ministério do Meio Ambiente recolhidos pela
Abrelpe.
Segundo projeção da Abrelpe, a recuperação da
fração orgânica no país teria o potencial de reduzir
emissões de gases de efeito estufa
correspondentes à retirada de 7 milhões de
automóveis das ruas, com benefícios diretos para
a saúde de 76 milhões de pessoas.
Em São Paulo, se fosse recuperada toda a matéria
orgânica, já estaria resolvida metade da meta de
redução de emissões da Política Municipal de
Mudanças Climáticas, de acordo com esta
projeção .
“O potencial de aproveitamento e recuperação da
matéria orgânica já acontece em outros países do
mundo. Envolve tanto soluções de baixo custo,
como a compostagem, como soluções
tecnológicas avançadas com geração de energia
limpa e renovável, como a biodigestão”, diz Carlos
Silva Filho, diretor da entidade.
“A boa gestão da fração orgânica incentiva a
redução do desperdício de alimentos, pois
estimula a separação e a reciclagem de materiais
descartados e contribui para diminuir as emissões
de GEE (Gases de Efeito Estufa) decorrentes da
decomposição desses resíduos", afirma.
Está em fase avançada de estudo de viabilidade
técnica e financeira a construção de um Ecoparque
em São Paulo, com capacidade recebimento de
10% do total coletado nos domicílios da cidade. Já
foi designado o terreno, na zona Sul, e há um
acordo da prefeitura com a Coalização do Clima e
Ar Limpo (CCAC, na sigla em inglês).
Não há prazo para o início das obras e nem para a
sua conclusão. Depois de finalizadas as sugestões
de rotas tecnológicas, caberá à Amlurb (ente de
administração da limpeza urbana) bater o martelo
e na sequência seriam captadas verbas para a
construção.
O Ecoparque teria capacidade de receber
diariamente 1.200 toneladas dos chamados
resíduos indiferenciados, aqueles em que não
houve nenhuma segregação. Esse material
passaria primeiro por um processo de separação
dos recicláveis e depois pelo tratamento de
orgânicos.
O processo não está definido, segundo Silva Filho.
Ele afirma que serão priorizados “tratamentos
biológicos e não os térmicos”. Isso quer dizer que
não seria usada incineração, uma tecnologia
combatida pelos ambientalistas, por desperdiçar o
recurso que poderia virar insumo e ainda por cima
gerar poluição. Provavelmente alguma forma de
biodigestão, para geração de biogás, afirma o
dirigente.
Se sair do papel com esta capacidade, o
Ecoparque estaria entre os 10 maiores do mundo.
Nessa categoria estão os que podem receber de
800 a 1.500 toneladas por dia.
Data: 15/02/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
A iniciativa é bastante importante. Mas vai em
direção diferente do que costuma ser indicado
como passo fundamental e inicial para o avanço
do aproveitamento dos orgânicos: separar os
resíduos domiciliares na fonte em três frações.
As três frações são os recicláveis, os orgânicos e
os rejeitos (o que não é passível de reciclar ou
aproveitar de forma biológica). Só os resíduos
deveriam ir para aterros sanitários, isso já
segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
de 2010.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/maragam
a/2019/02/menos-de-1-do-residuo-organico-e-
tratado-no-pais.shtml
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Data: 15/02/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO Brasil tem maior potencial no mundo em
biogás
A Associação Brasileira de Biogás e de Biometano
(ABiogás) vai mostrar o potencial brasileiro na
área no High-Level Workshop sobre Biogás,
organizado pela Agência Internacional de Energia
(EIA), que acontece na terça, 19, na França.
Atualmente, o Brasil apresenta o maior potencial
energético do mundo em biogás, com 84,6 bilhões
de normal metro cúbico (Nm³) por ano entre
saneamento (7%), resíduos sucroenergéticos
(48%) e resíduos agroindustriais (45%). Esse
potencial tem capacidade de suprir quase 40% da
demanda nacional de energia elétrica ou substituir
70% do consumo de brasileiro de diesel. (Cristiane
Barbieri)
https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-
do-broad/brasil-tem-maior-potencial-no-mundo-
em-biogas/
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Data: 15/02/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Prefeitura vê risco de epidemia e decreta emergência por dengue no interior de SP
José Maria Tomazela
SOROCABA - O número elevado de casos de
dengue e o risco de epidemia levaram a prefeitura
a decretar situação de emergência, nesta quarta-
feira, 13, em Agudos, interior de São Paulo. O
decreto determina um prazo até 5 de março para
que os proprietários de terrenos façam a limpeza
dos imóveis. "Após essa data, o poder público vai
se responsabilizar pela limpeza, mas irá multar os
proprietários", informou a prefeitura. A multa é de
R$ 1 por m2, mas dobra em caso de reincidência.
A cidade de 37 mil habitantes já registrou 370
casos da doença este ano. Na epidemia de 2015,
houve 900 casos na cidade Os mutirões de coleta
de resíduos foram intensificados, porém, segundo
o prefeito Altair Francisco Silva (PRB), muitos
munícipes não fizeram a sua parte. "Isso reduziu
a eficiência do serviço e gerou um duplo trabalho
para as equipes, atrasando o cronograma. Vamos
agir com firmeza para trazer segurança e saúde
para todos", disse.
Todo o material juntado nas casas será coletado
até o dia 10 de março. O prefeito não descarta
pedir empréstimo de caminhões e máquinas a
empresas e municípios vizinhos. Equipes estão
realizado a nebulização dos bairros onde foram
registrados casos de dengue. O objetivo é eliminar
o mosquito transmissor e evitar novas
transmissões. Pacientes com sintomas de dengue
passaram a ter prioridade no atendimento em
todas as unidades de saúde do município.
Agudos é a quarta cidade do interior de São Paulo
a decretar situação de emergência em razão dos
casos de dengue. A mesma medida já foi adotada
pelas prefeituras de Andradina, Bauru e São
Joaquim da Barra, todas com elevado número de
casos. Em São Joaquim da Barra, com três mortes
suspeitas e uma confirmada pela doença, foi
decretado também estado de calamidade pública.
Crime
Em Palestina, na região norte do Estado, o
Ministério Público Estadual abriu inquérito contra
34 moradores por terem negado a entrada de
agentes de saúde em seus imóveis durante ações
para eliminar criadouros do mosquito da dengue.
De acordo com o promotor Gustavo Miyazaki,
quem mantém criadouros do Aedes aegypti está
expondo ao risco a vida ou a saúde de outras
pessoas, o que configura crime, com pena prevista
de três meses a um ano de prisão.
O inquérito também cobra ações da prefeitura no
combate ao mosquito. O município informou que
todas as medidas recomendadas estão sendo
adotadas. A cidade de 11 mil habitantes está entre
as de maior incidência de dengue no Estado, com
184 casos confirmados e outros 622 suspeitos,
somente este ano.
https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,pref
eitura-ve-risco-de-epidemia-e-decreta-
emergencia-por-dengue-no-interior-de-
sp,70002721666
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Data: 15/02/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Para indústria de SP, é impossível
absorver nova alta do gás natural
Por Ana Conceição
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia
do Estado de São Paulo (Arsesp) autorizou a
Comgás a elevar em mais de 30% a tarifa de gás
natural para a grande indústria de São Paulo a
partir de 1º de fevereiro. O salto tarifário provocou
críticas do setor, que reclama do forte aumento de
custos e da falta de transparência e previsibilidade
quanto ao reajuste do insumo.
Para a grande indústria com consumo acima 10
milhões de metros cúbicos por mês, o reajuste foi
de 37,12%. Para a indústria que consome de 1
milhão a 10 milhões de metros cúbicos, houve
salto de 34,7%. A pequena indústria (50 mil
metros cúbicos por mês) teve reajuste de 23,97%.
Já as tarifas do consumo residencial subiram de
8,58% a 11,33%, dependendo do consumo
mensal, de acordo com a Arsesp.
A Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp) divulgou nota dizendo que o
aumento anunciado é uma "afronta" e que as
empresas não têm como lidar com um reajuste
abrupto e dessa magnitude. A entidade pediu que
a Arsesp analise o caso e diz que é "impossível"
absorver esse impacto de um dia para o outro.
A agência reguladora do Estado, também em nota,
diz que a tarifa final do gás canalizado é formada
por dois componentes: preço do gás e transporte,
determinado pelo fornecedor, a Petrobras, e
remuneração dos serviços prestados pela
concessionária, chamada margem máxima,
regulada pela Arsesp e reajustada anualmente,
com base no contrato de concessão. No reajuste
mais recente, não houve alteração na margem
máxima da Comgás, diz a agência.
No último ano, a tarifa do gás também teve fortes
aumentos em Estados como Espírito Santo e Minas
Gerais. O Sudeste é o maior consumidor de gás
natural do país, responsável por cerca de 60% do
total.
Os consumidores industriais afirmam não haver
transparência no cálculo do reajuste das tarifas, o
que leva a uma falta de previsibilidade. Em
segmentos como o de químicos e fertilizantes, o
gás chega a representar 30% do custo
operacional.
Segundo uma fonte da indústria, as informações
sobre os contratos entre as distribuidoras e a
Petrobras, que detém o monopólio do insumo, não
são públicas e os processos de revisão tarifária
não são transparentes. A concessão da
distribuição de gás é responsabilidade dos
Estados, assim cada um tem suas regras próprias.
Sem acesso às informações, o setor não tem como
prever a magnitude dos reajustes nas tarifas. No
caso do Estado de São Paulo, esperava-se um
aumento de 18%, metade do que ocorreu.
Em nota, Paulo Pedrosa, presidente da Associação
dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace),
afirma que previsibilidade é essencial para a
indústria. "É necessária a transparência tanto dos
fatores que influenciam as tarifas, quanto aos
procedimentos observados para cálculo destas
tarifas. A situação que pode parecer absurda no
entanto é regra para o setor de gás no Brasil."
https://www.valor.com.br/brasil/6119677/para-
industria-de-sp-e-impossivel-absorver-nova-alta-
do-gas-natural
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Data: 15/02/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo vai leiloar quatro áreas da cessão onerosa
Por André Ramalho e Rodrigo Polito
O governo pretende ofertar quatro áreas no pré-
sal da Bacia de Santos, no leilão dos excedentes
da cessão onerosa, neste ano. Segundo uma
fonte, a intenção é que os ativos a serem
oferecidos façam unitização, ou seja, se conectem
em um só projeto, aos campos de Búzios, Itapu,
Atapu e Sépia, operados hoje 100% pela
Petrobras.
Esse é o escopo básico da rodada que tem sido
apresentado ao mercado nos últimos dias. Em
meio às expectativas de um acordo próximo entre
a Petrobras e a União para viabilizar o leilão, o
governo tem intensificado o contato com as
grandes petroleiras globais, para apresentar as
oportunidades de negócios do ano. Só neste mês,
ao menos oito empresas se reuniram com
representantes do Planalto.
O contrato da cessão onerosa garantiu à
Petrobras, em 2010, o direito de produzir 5 bilhões
de barris no pré-sal, como parte da operação que
resultou no aumento da participação da União na
empresa. Ao mesmo tempo em que renegocia
alguns termos do contrato com a estatal, o
governo quer licitar neste ano os excedentes da
cessão onerosa - volumes descobertos que
ultrapassam o limite ao qual a companhia tem
direito a produzir. A Agência Nacional do Petróleo
(ANP) estima que os excedentes tenham ao menos
6 bilhões de barris. Como as áreas estão dentro
do polígono do pré-sal, serão leiloadas sob o
regime de partilha, que prevê o pagamento de
bônus de assinatura fixo e define o vencedor pelo
maior percentual de óleo ofertado à União.
Nos últimos dias, a agenda de encontros do
governo com as petroleiras se intensificou. Na
quarta-feira e ontem, o secretário de petróleo e
gás do do Ministério de Minas e Energia (MME),
Márcio Félix, tratou de "oportunidades de
investimentos em exploração e produção em
2019" com membros de ExxonMobil, Total,
Equinor, BP, Chevron, CNPC e Cnooc.
Já o ministro Bento Albuquerque se reuniu este
mês com a Galp e com a Shell, enquanto o vice-
presidente Hamilton Mourão, como presidente em
exercício, no dia 6, recebeu a visita da presidente
da ExxonMobil, Carla Lacerda. Albuquerque,
inclusive, instalou um gabinete no Rio de Janeiro,
onde funcionava o antigo escritório da Eletrobras,
no centro da cidade.
O presidente global da Shell, Ben van Beurden,
disse recentemente que a reunião da companhia
com integrantes do governo - como Albuquerque
e o ministro da Economia, Paulo Guedes - reforçou
a crença de que a gestão atual adotará agenda de
apoio à indústria de óleo e gás. Destacou que a
Shell mira novas oportunidades no país.
"Provavelmente teríamos apetite para assumir um
pouco mais de risco no Brasil, se a oportunidade
se apresentasse", afirmou, em teleconferência
com investidores, há duas semanas.
O Valor apurou que a pauta da reunião foi além do
assunto energia e passou, inclusive, por conversas
sobre a equipe econômica, uma das partes
interessadas no acordo da cessão onerosa com a
Petrobras e na realização do leilão.
A lista de empresas que tem mantido contato com
o governo dá a ideia do perfil das petroleiras que
deverão participar da licitação: grandes
companhias globais, com capacidade financeira
para investir no pré-sal e pagar os vultosos bônus
de assinatura esperados para a rodada. "O
excedente da cessão onerosa pode ser uma
oportunidade neste ano, se for atrativa
comercialmente", disse a vice-presidente
executiva da Equinor no Brasil, Margareth Øvrum,
na semana passada.
O governo também prevê realizar neste ano a 6ª
Rodada de partilha do pré-sal e a 16ª Rodada de
concessões. A grande expectativa da indústria,
contudo, gira em torno da realização do leilão dos
excedentes da cessão onerosa, que vai ofertar
áreas já descobertas, praticamente sem riscos
exploratórios.
Em entrevista ao Valor, o presidente da Petrobras,
Roberto Castello Branco, antecipou, na semana
passada, que espera fechar neste mês um acordo
com o governo, para viabilizar a rodada. "Estamos
perfeitamente alinhados com o governo de que a
negociação da cessão onerosa não é uma questão
fiscal, é uma questão de desenvolvimento da
indústria de petróleo no Brasil. O mais importante
é que tenha o leilão dos excedentes das reservas
da cessão onerosa."
https://www.valor.com.br/brasil/6119691/govern
o-vai-leiloar-quatro-areas-da-cessao-onerosa
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Data: 15/02/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
ANP recua sobre fórmula de preços de
contratos
Por Rodrigo Polito
A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu ontem
retirar da proposta de resolução sobre a
transparência de preços dos combustíveis a
exigência de inclusão de uma fórmula de preços
dos contratos entre fornecedoras e distribuidoras.
A decisão se deve a críticas feitas por agentes de
que a obrigatoriedade de inclusão de uma fórmula
poderia indicar interferência da autarquia na
atividade das empresas.
A área técnica da ANP, então, retirou a exigência
da fórmula, mas manteve a obrigatoriedade de
que os agentes incluam nos contratos a serem
homologados pela agência os preços
parametrizados e os componentes adotados para
que se chegasse aqueles preços. Na prática, o
objetivo da autarquia foi manter a liberdade para
os agentes praticarem os preços que desejarem e,
ao mesmo tempo, garante a transparência dos
preços para os consumidores e a ANP.
Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone,
atualmente, por exemplo, os contratos firmados
entre a Petrobras e as distribuidoras que são
homologados pela agência não tem informações
sobre preços.
De acordo com a ANP, a minuta de resolução
relativa à transparência na formação de preços de
derivados de petróleo, gás natural e
biocombustíveis será desmembrada em três: uma
específica para o gás natural; outra voltada aos
segmentos de produção, importação e distribuição
de derivados de petróleo e biocombustíveis; e uma
terceira, direcionada à revenda de combustíveis
líquidos automotivos e de gás liquefeito de
petróleo (GLP).
A diretoria da ANP autorizou a realização de
consulta pública, por 15 dias, para a minuta de
resolução sobre produção, importação e
distribuição de derivados de petróleo e
biocombustíveis. A audiência pública será
realizada em 20 de março. As outras duas
propostas de resolução estão em discussão na
agência.
https://www.valor.com.br/brasil/6119673/anp-
recua-sobre-formula-de-precos-de-contratos
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Data: 15/02/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Elétrico não é única solução à questão ambiental, defendem montadoras
Por Marli Olmos
O presidente da França, Emmanuel Macron, era o
convidado mais aguardado na festa de gala,
quarta-feira à noite, em Paris, para celebrar os
100 anos da OICA, associação que representa a
indústria automobilística em todo o mundo. Três
dos mais influentes dirigentes do setor
prepararam fortes discursos em defesa do
automóvel, apontado por muitos como vilão da
causa ambiental. Mas o principal foco dos
discursos era pedir menos ingerência dos
governos na decisão do tipo de energia que deve
ser adotada nos veículos e, ao mesmo tempo,
dizer que, para a indústria, o carro elétrico não é
a única solução para todo o planeta.
Mas Macron havia justamente se preparado para
defender o carro elétrico e, orgulhosamente,
anunciar à plateia daquela festa programas de seu
governo para fazer da França uma referência na
eletrificação de veículos, redução de emissões e
de desenvolvimento de nova tecnologias
automotivas, como o carro autônomo. Diante de
um pleito diferente, o presidente decidiu fazer
algumas adaptações de improviso a um discurso,
por escrito, já pronto. O resultado foi um recado
confuso.
A festa para mais de mil convidados foi no
elegante Pavillon Cambon, próximo ao jardim de
Tuileries, mesmo local onde o jogador Neymar
comemorou aniversário no ano passado. No
evento da indústria, o primeiro a falar foi Christian
Peugeot, o novo presidente da Organização
Internacional dos Fabricantes de Veículos (OICA,
na sigla em francês). Como bom representante da
marca que leva seu nome de família, Peugeot
criticou os que veem no automóvel uma "máquina
estúpida". Christian é o representante da oitava
geração da família que em 1810 fundou uma
fábrica de moedores de café e, quase 80 anos
depois, a montadora de veículos.
Em seu discurso, Peugeot disse que "uma
tecnologia veicular não pode ser colocada contra
outra". Mais cedo, numa entrevista, o executivo,
que também comanda a associação das
montadoras francesas, queixou-se da dificuldade
para a indústria atingir os níveis de emissões de
dióxido de carbono nos novos veículos fixados pela
União Europeia. A norma impõe diminuir dos
atuais 130 gramas por quilômetro para 95 em
2020, 80 em 2025 e 59 em 2030, o que representa
uma redução de 37,8% nos próximos dez anos. "É
um objetivo não realista", disse.
A maior dificuldade é que apesar de a norma de
emissões europeia ser a mais rígida do mundo
nem todos os países têm conseguido convencer o
consumidor a comprar carros elétricos. A França é
um deles. Entre 1,2% e 1,4% das vendas hoje é
dos chamados modelos eletrificados, o que inclui
os 100% elétricos e os híbridos plug-in, que
podem ser carregados também em tomada.
O interesse por carros elétricos na França, ao
contrário do que muitos imaginam, ainda é baixo,
mesmo com o incentivo direto que o governo dá
ao consumidor, de € 6 mil. Isso representa um
abatimento em torno de 20%. Na Alemanha e no
Reino Unido o bônus é o equivalente a € 4 mil. Na
China e nos Estados Unidos o incentivo com
dinheiro público para quem compra um elétrico
equivale a € 6,5 mil.
Ao contrário de algumas cidades de países
nórdicos, por exemplo, é raro ver os pontos de
recarga em Paris. Segundo Peugeot, um dos
motivos do desinteresse do consumidor é a
dificuldade para fazer a recarga. Diferentes
companhias de energia abastecem os pontos de
recarga e para usá-los o consumidor precisa usar
o cartão específico da empresa. É um tipo de
cartão como o usado no Brasil para alimentação
ou transporte. Peugeot lembra também a
dificuldade de a pessoa fazer a recarga doméstica
no caso de quem mora num apartamento típico de
Paris, em edifícios antigos e sem garagens.
Mas os discursos da indústria não emocionaram
Emmanuel Macron, presidente da França
É visível o aumento do uso de patins elétricos e
também de motonetas públicas em Paris. Mas o
trânsito continua tão caótico quanto o de outras
Data: 15/02/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
grandes cidades. Nos principais cruzamentos e no
entorno de monumentos, como o Arco do Triunfo,
o que mais se vê são congestionamentos de carros
convencionais e motoristas buzinando além do
necessário. Para piorar, uma mudança na licitação
provocou a redução do uso das bicicletas públicas.
Peugeot diz que se pergunta como o governo vai
fazer para compensar a arrecadação quando a
venda de elétricos aumentar. Segundo ele, os
impostos que a indústria automobilística recolhe
somam hoje € 40 bilhões. "Cerca de € 13 bilhoes
são investidos em infraestrutura, o que significa
que a diferença de€ 27 bilhões vão para o
orçamento geral", destaca. "O orçamento precisa,
portanto, desse dinheiro."
Para o executivo, por um lado, a necessidade de
incentivos para o consumidor tende a diminuir à
medida que o aumento da demanda e,
consequentemente, da produção, vão reduzir
custos e preços. Mas um dos apelos do carro limpo
é uma carga tributária reduzida. Fica difícil
calcular, diz Peugeot, quanto as vendas de um
veículo hoje beneficiado por incentivos teriam de
crescer para compensar arrecadação mais baixa.
"Bem, mas governos sempre acham uma solução
para tributar as pessoas", afirma.
Com um dos discursos mais contundentes, pelo
lado da indústria, o alemão Matthias Wissmann,
que antecedeu Peugeot no comando da OICA,
disse que a indústria automobilística "sabe que as
circunstâncias mudaram e que esse setor está
vivendo a mudança para a eletrificação". "Mas,
senhor presidente, não existe uma única solução
tecnológica", disse.
Wissmann é ex-presidente da associação que
representa as montadoras alemãs e já trabalhou
no governo de seu país, como ministro dos
Transportes, entre outros cargos. Ele disse, numa
entrevista também anterior à festa, que um
prefeito de Xangai já o havia alertado, há algum
tempo, de que, nos próximos anos, a indústria não
venderá mais carros naquela cidade se a fórmula
de mobilidade continuar sendo a de deixar as
pessoas uma hora e meia no trânsito na ida para
o trabalho e outro tempo igual na volta.
Na abertura da conferência da OICA, ontem,
Wissmann disse: "Deixem os engenheiros
decidirem o desenvolvimento tecnológico dos
veículos ideal para cada país". Em conversas
reservadas, tanto ele como Peugeot apontaram o
uso dos biocombustíveis e Peugeot citou o etanol
brasileiro. "Se a solução do mundo for o carro
elétrico o que faremos com programas como esse,
que são eficientes para atender às exigências de
reduções de emissões?"
O terceiro executivo a falar na festa da OICA foi o
presidente mundial do grupo PSA Peugeot Citröen,
o português Carlos Tavares, um dos mais
respeitados no setor. Ele apelou para o número de
empregos diretos e indiretos nessa indústria - 13
milhões somente na Europa - e disse que o carro
tem sido "vítima de uma campanha injusta".
Mas os discursos da indústria não emocionaram
Macron. Ele recorreu a alguns improvisos para
dizer que concorda que não existe apenas uma
tecnologia capaz de atender às exigências
climáticas. Mas, logo em seguida, apoiou-se no
discurso originalmente preparado. Em meio a uma
onda de protestos no país, Macron parecia atento
para evitar arranhões à imagem. E também apelou
para o emprego. Disse que como presidente da
França "não está feliz" com o fato de as baterias
dos carros serem importadas da China.
Macron aproveitou a plateia que o ouviu por mais
de 40 minutos para anunciar a expectativa de
investimentos de fábricas de baterias na França.
Falou também dos planos do governo francês para
alcançar uma frota de um milhão de carros
elétricos no país em 2022 e de expandir as
estações de recarga nas cidades. "Estamos muito
comprometidos com o meio ambiente", destacou
o presidente francês.
https://www.valor.com.br/empresas/6119649/el
etrico-nao-e-unica-solucao-questao-ambiental-
defendem-montadoras
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