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  • CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

    DECRETOLEI No 5.452, DE 1o DE MAIO DE 1943Aprova a Consolidao das Leis do Trabalho.

    c Publicado no DOU de 9-8-1943.

    O Presidente da Repblica, usando da atribuio que lhe confere o artigo 180 da Constituio, decreta:c O art. 180 citado refere-se CF/1937.c Arts. 5o, XIII, 6o, 7o, XXVII, XXXIV, e 193 da CF.

    Art. 1o Fica aprovada a Consolidao das Leis do Trabalho, que a este DecretoLei acompanha, com as alteraes por ela introduzidas na legislao vigente.Pargrafo nico. Continuam em vigor as disposies legais transitrias ou de emergncia, bem como as que no tenham aplicao em todo o territrio nacional.Art. 2o O presente DecretoLei entrar em vigor em 10 de novembro de 1943.

    Rio de Janeiro, 1o de maio de 1943; 122o da Independncia e

    55o da Repblica.Getlio Vargas

    CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

    TTuLO I InTRODuO

    Art. 1o Esta Consolidao estatui as normas que regulam as relaes individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.Art. 2o Considerase empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios.c Art. 3o da Lei no 5.889, de 8-6-1973 (Lei do Trabalho Rural).

    1o Equiparamse ao empregador, para os efeitos exclusivos da relao de emprego, os profissionais liberais, as instituies de beneficncia, as associaes recreativas ou outras instituies sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiverem sob a direo, controle ou administrao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econmica, sero, para os efeitos da relao de emprego, solidariamente responsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.c Art. 173, 1o, II, da CF.c Smulas nos 129 e 331 do TST.

    Art. 3o Considerase empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.Pargrafo nico. no haver distines relativas espcie de emprego e condio de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, tcnico e manual.c Art. 7o, XXX a XXXII, da CF.c Lei no 3.207, de 18-7-1957 (Lei dos Vendedores, Viajantes e Pracistas).c Arts. 97 e 98 da Lei no 6.815, de 19-8-1980 (Estatuto do Estrangeiro).c Smulas nos 6, VII, e 386 do TST.

    Art. 4o Considerase como de servio efetivo o perodo em que o empregado esteja disposio do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposio especial expressamente consignada.c Sm. no 463 do STF.c Smulas nos 118, 229 e 429 do TST.c OJ da SBDI-I no 355 do TST.

    Pargrafo nico. Computarseo, na contagem de tempo de servio, para efeito de indenizao e estabilidade, os perodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando servio militar e por motivo de acidente do trabalho.c Pargrafo nico acrescido pela Lei no 4.072, de 16-6-1962.

  • c Sm. no 463 do STF.c Smulas nos 138 e 378 do TST.

    Art. 5o A todo trabalho de igual valor corresponder salrio igual, sem distino de sexo.c Art. 7o, XXX, XXXI e XXXIV, da CF.c Sm. no 202 do STF.c Sm. no 6 do TST.

    Art. 6o No se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domiclio do empregado e o realizado a distncia, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relao de emprego.c Caput com a redao dada pela Lei no 12.551, de 15-12-2011.

    Pargrafo nico. Os meios telemticos e informatizados de comando, controle e superviso se equiparam, para fins de subordinao jurdica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e superviso do trabalho alheio.c Pargrafo nico acrescido pela Lei no 12.551, de 15-12-2011.

    Art. 7o Os preceitos constantes da presente Consolidao, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrrio, no se aplicam:c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 8.079, de 11-10-1945.

    a) aos empregados domsticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam servios de natureza no econmica pessoa ou famlia, no mbito residencial destas;

    c Art. 7o, pargrafo nico, da CF.c Lei no 5.859, de 11-12-1972 (Lei do Empregado Domstico), regulamentada pelos Decretos nos 71.885, de 9-3-1973,

    73.626, de 12-2-1974, e 3.361, de 10-2-2000.

    b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funes diretamente ligadas agricultura e pecuria, no sejam empregados em atividades que, pelos mtodos de execuo dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operaes, se classifiquem como industriais ou comerciais;

    c Art. 7o da CF.c Lei no 5.889, de 8-3-1973 (Lei do Trabalho Rural).c Dec. no 73.626, de 12-2-1974, regulamenta a Lei do Empregado Domstico.c OJ da SBDI-I no 381 do TST.

    c) aos funcionrios pblicos da unio, dos Estados e dos Municpios e aos respectivos extranumerrios em servio nas prprias reparties;

    c Arts. 7o, 37, VI, e 39, 2o, da CF.c Smulas nos 56 e 212 do TFR.c Smulas nos 58, 178 e 243 do TST.

    d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime prprio de proteo ao trabalho, que lhes assegure situao anloga dos funcionrios pblicos.

    c Alneas c e d com a redao dada pelo Dec.-lei no 8.079, de 11-10-1945.c Arts. 7o e 39, 2o, da CF.c Sm. no 58 do TST.

    Pargrafo nico. Revogado. Dec.Lei no 8.249, de 29111945.Art. 8o As autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de disposies legais ou contratuais, decidiro, conforme o caso, pela jurisprudncia, por analogia, por equidade e outros princpios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevalea sobre o interesse pblico.c Arts. 126 e 127 do CPC.c Arts. 4o e 5o da Lei de Introduo s normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redao da ementa alterada pela Lei

    no 12.376, de 30-12-2010).

    Pargrafo nico. O direito comum ser fonte subsidiria do direito do trabalho, naquilo em que no for incompatvel com os princpios fundamentais deste.c Art. 769 desta Consolidao.

    Art. 9o Sero nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos preceitos contidos na presente Consolidao.c Arts. 197 a 207 do CP, que dispe sobre os Crimes contra a Organizao do Trabalho.

  • c OJ da SBDI-I no 362 do TST.

    c Smulas nos 91, 152, 230 e 331 do TST.

    Art. 10. Qualquer alterao na estrutura jurdica da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus empregados.c Art. 5o, XXXVI, da CF.

    c Art. 448 desta Consolidao.

    c Art. 6o, caput, e 2o, da Lei de Introduo s normas do Direito Brasileiro (antiga LICC, com a redao da ementa alterada pela Lei no 12.376, de 30-12-2010).

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 225, 261 e 408 do TST.

    Art. 11. O direito de ao quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho prescreve:c Caput com a redao dada pela Lei no 9.658, de 5-6-1998.

    c Art. 7o, XXIX, da CF, que estabelece o mesmo prazo prescricional de 5 anos, tanto para os trabalhadores urbanos como para os trabalhadores rurais, at o limite de 2 anos aps a extino do contrato de trabalho.

    c Arts. 149 e 440 desta Consolidao.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 375 e 384 do TST.

    I em cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do contrato;II em dois anos, aps a extino do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.c Incisos I e II acrescidos pela Lei no 9.658, de 5-6-1998.

    1o O disposto neste artigo no se aplica s aes que tenham por objeto anotaes para fins de prova junto Previdncia Social.c 1o acrescido pela Lei no 9.658, de 5-6-1998.

    2o e 3o VETADOS.Art. 12. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social so objeto de lei especial.c Arts. 194 a 204 da CF.

    c Lei no 8.212, de 24-7-1991 (Lei Orgnica da Seguridade Social).

    c Lei no 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefcios da Previdncia Social).

    c OJ da SDC no 31 do TST.

    TTuLO II DAS nORMAS GERAIS DE TuTELA DO TRAbALhO

    Captulo IDA IDENTIfICAO PROfISSIONAL

    Seo IDA CARTeiRA De TRAbALho e PReviDnCiA SoCiAL

    Art. 13. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social obrigatria para o exerccio de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria de atividade profissional remunerada.c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Lei no 6.019, de 3-1-1974 (Lei do Trabalho Temporrio), regulamentada pelo Dec. no 73.841, de 13-3-1974.

    c Lei no 9.465, de 7-7-1997, dispe sobre o fornecimento gratuito de registro extemporneo de nascimento, quando desti-nado obteno de Carteira de Trabalho e Previdncia Social.

    c Sm. no 225 do STF.

    c Sm. no 12 do TST.

    1o O disposto neste artigo aplicase, igualmente, a quem:I proprietrio rural ou no, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma famlia, indispensvel prpria subsistncia, e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao;II em regime de economia familiar e sem empregado, explore rea no excedente do mdulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada regio, pelo Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    2o A Carteira de Trabalho e Previdncia Social e respectiva Ficha de Declarao obedecero aos modelos que o Ministrio do Trabalho e Previdncia Social adotar.c 1o e 2o com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

  • 3o nas localidades onde no for emitida a Carteira de Trabalho e Previdncia Social poder ser admitido, at trinta dias, o exerccio de emprego ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emisso mais prximo.c 3o com a redao dada pela Lei no 5.686, de 3-8-1971.

    4o na hiptese do 3o:

    I o empregador fornecer ao empregado, no ato da admisso, documento do qual constem a data da admisso, a natureza do trabalho, o salrio e a forma de seu pagamento;II se o empregado ainda no possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador lhe fornecer atestado de que conste o histrico da relao empregatcia.c 4o com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Port. do MTE no 41, de 28-3-2007, disciplina o registro e a anotao de Carteira de Trabalho e Previdncia Social de empregados.

    c Port. do MPAS no 3.626, de 13-11-1991, dispe sobre o registro de empregados, as anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e o registro de horrio de trabalho.

    Seo II

    DA eMiSSo DA CARTeiRA De TRAbALho e PReviDnCiA SoCiAL

    Art. 14. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser emitida pelas Delegacias Regionais do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social ou, mediante convnio, pelos rgos federais, estaduais e municipais da administrao direta ou indireta.c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Dec.-lei no 926, de 10-10-1969, institui a Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS.

    Pargrafo nico. Inexistindo convnio com os rgos indicados ou na inexistncia destes, poder ser admitido convnio com sindicatos para o mesmo fim.c Pargrafo nico com a redao dada pela Lei no 5.686, de 3-8-1971.

    Art. 15. Para obteno da Carteira de Trabalho e Previdncia Social o interessado comparecer pessoalmente ao rgo emitente, onde ser identificado e prestar as declaraes necessrias.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS, alm do nmero, srie, data de emisso e folhas destinadas s anotaes pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdncia Social, conter:

    I fotografia, de frente, modelo 3x4;II nome, filiao, data e lugar de nascimento e assinatura;III nome, idade e estado civil dos dependentes;IV nmero do documento de naturalizao ou data da chegada ao brasil e demais elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso.

    Pargrafo nico. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS ser fornecida mediante a apresentao de:

    a) duas fotografias com as caractersticas mencionadas no inciso I;b) qualquer documento oficial de identificao pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos dados refe

    rentes ao nome completo, filiao, data e lugar de nascimento.c Art. 16 com a redao dada pela Lei no 8.260, de 12-12-1991.

    Art. 17. na impossibilidade de apresentao, pelo interessado, de documento idneo que o qualifique, a Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser fornecida com base em declaraes verbais confirmadas por duas testemunhas, lavrandose, na primeira folha de anotaes gerais da carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas.

    1o Tratandose de menor de dezoito anos, as declaraes previstas neste artigo sero prestadas por seu responsvel legal.

    2o Se o interessado no souber ou no puder assinar sua carteira, ela ser fornecida mediante impresso digital ou assinatura a rogo.c Art. 17 com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    Arts. 18 e 19. Revogados. Lei no 7.855, de 24101989.

  • Art. 20. As anotaes relativas alterao do estado civil e aos dependentes do portador da Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas pelo Instituto nacional de Previdncia Social (InPS) e somente em sua falta, por qualquer dos rgos emitentes.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Dec. no 99.350, de 27-6-1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social INSS.

    Art. 21. Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espao destinado a registros e anotaes, o interessado dever obter outra carteira, conservandose o nmero e a srie da anterior.c Caput com a redao dada pela Lei no 5.686, de 3-8-1971.

    1o e 2o Revogados. Dec.lei no 926, de 10101969.

    Arts. 22 a 24. Revogados. Dec.lei no 926, de 10101969.Seo III

    DA enTRegA DAS CARTeiRAS De TRAbALho e PReviDnCiA SoCiAL

    Art. 25. As Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero entregues aos interessados pessoalmente, mediante recibo.

    Art. 26. Os sindicatos podero, mediante solicitao das respectivas diretorias, incumbirse da entrega das Carteiras de Trabalho e Previdncia Social pedidas por seus associados e pelos demais profissionais da mesma classe.

    Pargrafo nico. no podero os sindicatos, sob pena das sanes previstas neste Captulo, cobrar remunerao pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdncia Social, cujo servio nas respectivas sedes ser fiscalizado pelas Delegacias Regionais do Trabalho e Previdncia Social ou rgos autorizados.c Art. 26 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    c Lei no 8.522, de 11-12-1992, dispe sobre extino de taxas, emolumentos, contribuies, parcelas da Unio das custas e emolumentos da Justia do Distrito Federal.

    c Lei no 10.683, de 28-5-2003, dispe sobre a organizao da Presidncia da Repblica e dos Ministrios.

    Arts. 27 e 28. Revogados. Lei no 7.855, de 24101989.Seo IV

    DAS AnoTAeS

    Art. 29. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho.c Caput com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.

    c Art. 203, 1o, II, do CP.

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Port. do MTE no 41, de 28-3-2007, disciplina o registro e a anotao de Carteira de Trabalho e Previdncia Social de empregados.

    c Port. do MPAS no 3.626, de 13-11-1991, dispe sobre o registro de empregados, as anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e o registro de horrio de trabalho.

    c Sm. no 225 do STF.

    c Sm. no 12 do TST.

    1o As anotaes concernentes remunerao devem especificar o salrio, qualquer que seja sua forma e pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta.c 1o com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    2o As anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas:

    a) na database;b) a qualquer tempo, por solicitao do trabalhador;c) no caso de resciso contratual; oud) necessidade de comprovao perante a Previdncia Social.

    3o A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretar a lavratura do auto de infrao, pelo Fiscal do Trabalho, que dever, de ofcio, comunicar a falta de anotao ao rgo competente, para o fim de instaurar o processo de anotao.c 2o e 3o com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.

  • 4o vedado ao empregador efetuar anotaes desabonadoras conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social.

    5o O descumprimento do disposto no 4o deste artigo submeter o empregador ao pagamento de multa prevista no artigo 52 deste Captulo.c 4o e 5o acrescidos pela Lei no 10.270, de 29-8-2001.

    c Sm. no 12 do TST.

    Art. 30. Os acidentes do trabalho sero obrigatoriamente anotados pelo Instituto nacional de Previdncia Social na carteira do acidentado.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.

    c Dec. no 99.350, de 27-6-1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social INSS.

    Art. 31. Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social fica assegurado o direito de as apresentar aos rgos autorizados, para o fim de ser anotado o que for cabvel, no podendo ser recusada a solicitao, nem cobrado emolumento no previsto em lei.

    Art. 32. As anotaes relativas a alteraes no estado civil dos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero feitas mediante prova documental. As declaraes referentes aos dependentes sero registradas nas fichas respectivas, pelo funcionrio encarregado da identificao profissional, a pedido do prprio declarante, que as assinar.

    Pargrafo nico. As Delegacias Regionais e os rgos autorizados devero comunicar ao Departamento nacional de Mo de Obra todas as alteraes que anotarem nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social.c Dec. no 5.063, de 3-5-2004, aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das

    Funes Gratificadas do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Art. 33. As anotaes nas fichas de declarao e nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero feitas seguidamente sem abreviaturas, ressalvandose no fim de cada assentamento, as emendas, entrelinhas e quaisquer circunstncias que possam ocasionar dvidas.c Arts. 31 a 33 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Art. 34. Tratandose de servio de profissionais de qualquer atividade, exercido por empreitada individual ou coletiva, com ou sem fiscalizao da outra parte contratante, a carteira ser anotada pelo respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa.

    Art. 35. Revogado. Lei no 6.533, de 2451978.Seo V

    DAS ReCLAMAeS PoR FALTA ou ReCuSA De AnoTAo

    Art. 36. Recusandose a empresa a fazer as anotaes a que se refere o artigo 29 ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdncia Social recebida, poder o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermdio de seu sindicato, perante a Delegacia Regional ou rgo autorizado, para apresentar reclamao.

    Art. 37. no caso do artigo 36, lavrado o termo de reclamao, determinarse a realizao de diligncia para instruo do feito, observado, se for o caso, o disposto no 2o do artigo 29, notificandose posteriormente o reclamado por carta registrada, caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou sua entrega.

    Pargrafo nico. no comparecendo o reclamado, lavrarse termo de ausncia, sendo considerado revel e confesso sobre os termos da reclamao feita, devendo as anotaes ser efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a reclamao.c Arts. 36 e 37 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Art. 38. Comparecendo o empregador e recusandose a fazer as anotaes reclamadas, ser lavrado um termo de comparecimento, que dever conter, entre outras indicaes, o lugar, o dia e hora de sua lavratura, o nome e a residncia do empregador, assegurandoselhe o prazo de quarenta e oito horas, a contar do termo, para apresentar defesa.

    Pargrafo nico. Findo o prazo para a defesa, subir o processo autoridade administrativa de primeira instncia, para se ordenarem diligncias, que completem a instruo do feito, ou para julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido.

  • Art. 39. Verificandose que as alegaes feitas pelo reclamado versam sobre a no existncia de relao de emprego, ou sendo impossvel verificar essa condio pelos meios administrativos, ser o processo encaminhado Justia do Trabalho, ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infrao que houver sido lavrado.1o Se no houver acordo, a Junta de Conciliao e Julgamento, em sua sentena, ordenar que a Secretaria efetue as devidas anotaes, uma vez transitada em julgado, e faa a comunicao autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabvel.c EC no 24, de 9-12-1999, altera dispositivos da CF pertinentes representao classista na Justia do Trabalho.

    2o Igual procedimento observarse no caso de processo trabalhista de qualquer natureza, quando for verificada a falta de anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devendo o Juiz, nesta hiptese, mandar proceder, desde logo, quelas sobre as quais no houver controvrsia.c Art. 39 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Seo VIDo vALoR DAS AnoTAeS

    Art. 40. As Carteiras de Trabalho e Previdncia Social regularmente emitidas e anotadas serviro de prova nos atos em que sejam exigidas carteiras de identidade e especialmente:c Sm. no 225 do STF.

    I nos casos de dissdio na Justia do Trabalho entre a empresa e o empregado por motivo de salrio, frias ou tempo de servio;c Sm. no 12 do TST.

    II perante a Previdncia Social, para o efeito de declarao de dependentes;c Art. 16 da Lei no 8.213, de 24-7-1991 (Lei dos Planos de Benefcios da Previdncia Social).

    III para clculo de indenizao por acidente do trabalho ou molstia profissional.c Art. 40 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Seo VIIDoS LivRoS De RegiSTRo De eMPRegADoS

    c Arts. 50 a 54 da LC no 123, de 14-12-2006 (Lei do Super-Simples).c Lei no 6.868, de 3-12-1980, dispensa a apresentao dos documentos que especifica.c Port. do MTE no 41, de 28-3-2007, disciplina o registro e a anotao de Carteira de Trabalho e Previdncia Social de

    empregados.c Port. do MPAS no 3.626, de 13-11-1991, dispe sobre o registro de empregados, as anotaes na Carteira de Trabalho e

    Previdncia Social e o registro de horrio de trabalho.

    c IN da SEFIT no 4, de 1o-8-1996, estabelece normas a serem desenvolvidas quando da lavratura de auto de infrao por empregado sem registro e a respectiva comunicao para instaurao do processo de anotaes.

    c IN da SIT no 89, de 2-3-2011, estabelece procedimentos para apreenso e guarda de documentos, livros, materiais, equi-pamentos e assemelhados por Auditor Fiscal do Trabalho e aprova modelos de Auto de Apreenso, Termo de Guarda e Termo de Devoluo.

    Art. 41. Em todas as atividades ser obrigatrio para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Pargrafo nico. Alm da qualificao civil ou profissional de cada trabalhador, devero ser anotados todos os dados relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do trabalho, a frias, acidentes e demais circunstncias que interessem proteo do trabalhador.c Art. 41 com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.c Art. 4o, 2o, da Port. do MTE no 1.964, de 19-12-1999, que dispe sobre Consrcio de Empregadores Rurais.

    Art. 42. Revogado. Lei no 10.243, de 1962001.Arts. 43 e 44. Revogados. Lei no 7.855, de 24101989.Arts. 45 e 46. Revogados. Dec.lei no 229, de 2821967.Art. 47. A empresa que mantiver empregado no registrado nos termos do artigo 41 e seu pargrafo nico, incorrer na multa de valor igual a um salrio mnimo regional, por empregado no registrado, acrescido de igual valor em cada reincidncia.c Art. 7o, IV, da CF.

  • c Lei no 6.205, de 29-4-1975, c/c a Lei no 6.986, de 13-4-1982, elevou as multas por infrao aos preceitos da CLT em dez vezes o seu valor.

    Pargrafo nico. As demais infraes referentes ao registro de empregados sujeitaro a empresa multa de valor igual metade do salrio mnimo regional, dobrada na reincidncia.c Art. 47 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.c Art. 7o, IV, da CF.c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao

    trabalhista.

    Art. 48. As multas previstas nesta Seo sero aplicadas pelas autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio.c As autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio so, atualmente, as Delegacias Regionais do

    Trabalho.c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao

    trabalhista.

    Seo VIIIDAS PenALiDADeS

    Art. 49. Para os efeitos da emisso, substituio ou anotao de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social, considerarse crime de falsidade, com as penalidades previstas no artigo 299 do Cdigo Penal:I fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro;II afirmar falsamente a sua prpria identidade, filiao, lugar de nascimento, residncia, profisso ou estado civil e beneficirios, ou atestar os de outra pessoa;III servirse de documentos, por qualquer forma falsificados;IV falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteiras de Trabalho e Previdncia Social assim alteradas;V anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou registro de empregado, ou confessar ou declarar, em juzo ou fora dele, data de admisso em emprego diversa da verdadeira.c Art. 49 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Art. 50. Comprovandose falsidade, quer nas declaraes para emisso de Carteira de Trabalho e Previdncia Social, quer nas respectivas anotaes, o fato ser levado ao conhecimento da autoridade que houver emitido a carteira, para fins de direito.Art. 51. Incorrer em multa de valor igual a trs vezes o salrio mnimo regional aquele que, comerciante ou no, vender ou expuser venda qualquer tipo de carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente adotado.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.c Art. 7o, IV, da CF.c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao

    trabalhista.

    Art. 52. O extravio ou inutilizao da Carteira de Trabalho e Previdncia Social por culpa da empresa sujeitar esta multa de valor igual metade do salrio mnimo regional.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 926, de 10-10-1969.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 53. A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdncia Social para anotar e a retiver por mais de quarenta e oito horas ficar sujeita multa de valor igual metade do salrio mnimo regional.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 54. A empresa que, tendo sido intimada, no comparecer para anotar a Carteira de Trabalho e Previdncia Social de seu empregado, ou cujas alegaes para recusa tenham sido julgadas improcedentes, ficar sujeita multa de valor igual a um salrio mnimo regional.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 55. Incorrer na multa de valor igual a um salrio mnimo regional a empresa que infringir o artigo 13 e seus pargrafos.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 56. O sindicato que cobrar remunerao pela entrega de Carteira de Trabalho e Previdncia Social ficar sujeito multa de valor igual a trs vezes o salrio mnimo regional.c Arts. 53 a 56 com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

  • c Art. 7o, IV, da CF.

    Captulo II

    DA DuRAO DO TRABALHO

    Seo I

    DiSPoSio PReLiMinAR

    Art. 57. Os preceitos deste Captulo aplicamse a todas as atividades, salvo as expressamente excludas, constituindo excees as disposies especiais, concernentes estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Captulo I do Ttulo III.c Art. 62 desta Consolidao.

    Seo II

    DA JoRnADA De TRAbALho

    Art. 58. A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de oito horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite.c Art. 18, 1o, do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.

    c Sm. no 423 do TST.

    1o no sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.

    2o O tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratandose de local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o empregador fornecer a conduo.c 1o e 2o acrescidos pela Lei no 10.243, de 19-6-2001.

    c Smulas nos 90 e 320 do TST.

    3o Podero ser fixados, para as microempesas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou conveno coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o tempo mdio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remunerao.c 3o acrescido pela LC no 123, de 14-12-2006.

    Art. 58A.Considerase trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais.c Art. 18, 2o, do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.

    1o O salrio a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial ser proporcional sua jornada, em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes, tempo integral.

    2o Para os atuais empregados, a adoo do regime de tempo parcial ser feita mediante opo manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociao coletiva.c Art. 58-A acrescido pela MP no 2.164-41, de 24-8-2001, que at o encerramento desta edio no havia sido convertida

    em Lei.

    c Art. 7o, XIII, da CF.

    c Smulas nos 102, 291 e 360 do TST.

    Art. 59. A durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.c Art. 7o, XIII e XIV, da CF.

    c Art. 19 do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.

    c Smulas nos 222 e 226 do TFR.

    c Smulas nos 24, 85, 109, 110, 115, 118, 172, 253, 264, 287, 291 e 376 do TST.

    1o Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho dever constar, obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, vinte por cento superior da hora normal.c Este pargrafo no foi recepcionado pelo art. 7o, XVI, da CF de 1988, que ampliou o percentual de 20% para 50%.

    c Smulas nos 226 e 264 do TST.

    2o Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no

  • exceda, no perodo mximo de um ano, soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.c 2o com a redao dada pela MP no 2.164-41, de 24-8-2001, que at o encerramento desta edio no havia sido conver-

    tida em Lei.c Art. 19 do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.c Sm. no 85 do TST.

    3o na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensao integral da jornada extraordinria, na forma do pargrafo anterior, far o trabalhador jus ao pagamento das horas extras no compensadas, calculadas sobre o valor da remunerao na data da resciso.c 3o acrescido pela Lei no 9.601, de 21-1-1998.

    4o Os empregados sob o regime de tempo parcial no podero prestar horas extras.c 4o com a redao dada pela MP no 2.164-41, de 24-8-2001, que at o encerramento desta edio no havia sido conver-

    tida em Lei.

    Art. 60. nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no Captulo Da higiene e Segurana do Trabalho, ou que neles venham a ser includas por ato do Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio, quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia das autoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e municipais, com quem entraro em entendimento para tal fim.c Art. 7o, XIII, da CF.c O Captulo V do Ttulo II desta Consolidao passou a ser denominado Da Segurana e da Medicina do Trabalho pela

    Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo manifesto.c Sm. no 291 do TST.

    1o O excesso, nos casos deste artigo, poder ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e dever ser comunicado, dentro de dez dias, autoridade competente em matria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalizao sem prejuzo dessa comunicao.2o nos casos de excesso de horrio por motivo de fora maior, a remunerao da hora excedente no ser inferior da hora normal. nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remunerao ser, pelo menos, vinte e cinco por cento superior da hora normal, e o trabalho no poder exceder de doze horas, desde que a lei no fixe expressamente outro limite.c Art. 7o, XVI, da CF.

    3o Sempre que ocorrer interrupo do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de fora maior, que determinem a impossibilidade de sua realizao, a durao do trabalho poder ser prorrogada pelo tempo necessrio at o mximo de duas horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo perdido, desde que no exceda de dez horas dirias, em perodo no superior a quarenta e cinco dias por ano, sujeita essa recuperao prvia autorizao da autoridade competente.c Art. 501 desta Consolidao.

    Art. 62. no so abrangidos pelo regime previsto neste Captulo:I os empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho, devendo tal condio ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e no registro de empregados;II os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.c Art. 10, 1o, do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.

    Pargrafo nico. O regime previsto neste Captulo ser aplicvel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de quarenta por cento.c Art. 62 com a redao dada pela Lei no 8.966, de 27-12-1994.c Art. 10, 1o, do Dec. no 5.598, de 1o-12-2005, que regulamenta a contratao de aprendizes.c Sm. no 201 do STF.

  • c Smulas nos 27, 65 e 372 do TST.

    Art. 63. no haver distino entre empregados e interessados, e a participao em lucros e comisses, salvo em lucros de carter social, no exclui o participante do regime deste Captulo.

    Art. 64. O salrio hora normal, no caso do empregado mensalista, ser obtido dividindose o salrio mensal correspondente durao do trabalho, a que se refere o artigo 58, por trinta vezes o nmero de horas dessa durao.c Smulas nos 264 e 347 do TST.

    Pargrafo nico. Sendo o nmero de dias inferior a trinta, adotarse para o clculo, em lugar desse nmero, o de dias de trabalho por ms.

    Art. 65. no caso do empregado diarista, o salrio hora normal ser obtido dividindose o salrio dirio correspondente durao do trabalho, estabelecido no artigo 58, pelo nmero de horas de efetivo trabalho.c Art. 7o, XIII a XV, da CF.

    c OJ da SBDI-I no 396 do TST.

    Seo III

    DoS PeRoDoS De DeSCAnSo

    Art. 66. Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de onze horas consecutivas para descanso.c Art. 7o, XV, da CF.

    c Smulas nos 110 e 118 do TST.

    c OJ da SBDI-I no 355 do TST.

    Art. 67. Ser assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia pblica ou necessidade imperiosa do servio, dever coincidir com o domingo, no todo ou em parte.c Art. 7o, XV, da CF.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 394 e 410 do TST.

    Pargrafo nico. nos servios que exijam trabalho aos domingos, com exceo quanto aos elencos teatrais, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao.c Lei no 605, de 5-1-1949 (Lei do Repouso Semanal Remunerado), regulamentada pelo Dec. no 27.048, de 12-8-1949.

    c Lei no 662, de 6-4-1949, declara feriados nacionais os dias primeiro de janeiro, primeiro de maio, sete de setembro, quinze de novembro e vinte e cinco de dezembro.

    c Art. 6o, pargrafo nico, da Lei no 10.101, de 19-12-2000 (Lei da Participao nos Lucros ou Resultados).

    c Smulas nos 15, 27, 146, 172, 225, 351 e 354 do TST.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 394 e 410 do TST.

    c OJ da SBDI-I Transitria no 72 do TST.

    Art. 68. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do artigo 67, ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.c Art. 6o da Lei no 10.101, de 19-12-2000 (Lei da Participao nos Lucros ou Resultados).

    c Smulas nos 146 e 354 do TST.

    Pargrafo nico. A permisso ser concedida a ttulo permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela convenincia pblica, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio expedir instrues em que sejam especificadas tais atividades. nos demais casos, ela ser dada sob forma transitria, com discriminao do perodo autorizado, o qual, de cada vez, no exceder de sessenta dias.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Smulas nos 15, 27, 146 e 172 do TST.

    Art. 69. na regulamentao do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Captulo, os municpios atendero aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a fixar no podero contrariar tais preceitos nem as instrues que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes em matria de trabalho.c Art. 7o da CF.

    Art. 70. Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislao prpria.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

  • Art. 71. Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de seis horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o qual ser, no mnimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de duas horas.c Art. 7o, XXII, da CF.

    c Sm. no 118 do TST.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 307, 342, 354, 355, 380 e 381 do TST.

    1o no excedendo de seis horas o trabalho, ser, entretanto, obrigatrio um intervalo de quinze minutos quando a durao ultrapassar quatro horas.

    2o Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho.c Arts. 72, 253 e 298 desta Consolidao.

    3o O limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio poder ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio quando, ouvido o Servio de Alimentao de Previdncia Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente s exigncias concernentes organizao dos refeitrios e quando os respectivos empregados no estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Port. do MTE no 1.095, de 19-5-2010, disciplina os requisitos para a reduo do intervalo intrajornada.

    4o Quando o intervalo para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo cinquenta por cento sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho.c 4o acrescido pela Lei no 8.923, de 27-7-1994.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 307, 354, 380 e 381 do TST.

    Art. 72. nos servios permanentes de mecanografia (datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodo de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de dez minutos no deduzidos da durao normal do trabalho.

    Seo IV

    Do TRAbALho noTuRno

    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de vinte por cento, pelo menos, sobre a hora diurna.c Art. 7o, caput e IX, da CF.

    c Dec. no 5.005, de 8-3-2004, promulga a Conveno no 171 da OIT relativa ao Trabalho Noturno.

    c Smulas nos 213, 214, 313 e 402 do STF.

    c Smulas nos 60, 112, 140 e 265 do TST.

    c Orientaes Jurisprudenciais da SBDI-I nos 97, 127 e 388 do TST.

    1o A hora do trabalho noturno ser computada como de cinquenta e dois minutos e trinta segundos.c OJ da SBDI-I no 395 do TST.

    2o Considerase noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.c Sm. no 60 do TST.

    3o O acrscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que no mantm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, ser feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento ser calculado sobre o salrio mnimo, no sendo devido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.c Port. do MTE no 1.095, de 19-5-2010, disciplina os requisitos para a reduo do intervalo intrajornada.

    c Sm. no 313 do STF.

    4o nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e noturnos, aplicase s horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus pargrafos.c OJ da SBDI-I no 388 do TST.

    5o s prorrogaes do trabalho noturno aplicase o disposto neste Captulo.c Art. 73 com a redao dada pelo Dec.-lei no 9.666, de 28-8-1946.

  • Seo V

    Do QuADRo De hoRRio

    Art. 74. O horrio do trabalho constar de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio, e afixado em lugar bem visvel. Esse quadro ser discriminativo no caso de no ser o horrio nico para todos os empregados de uma mesma seo ou turma.c Art. 7o, XIII, da CF.

    c Art. 51, I, da LC no 123, de 14-12-2006 (Lei do Super-Simples).

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c IN da SIT no 72, de 5-12-2007, orienta os Auditores-Fiscais do Trabalho quanto a procedimentos a serem adotados na fiscalizao, para que seja dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte o tratamento diferenciado de que trata a LC no 123, de 14-12-2006.

    1o O horrio de trabalho ser anotado em registro de empregados com a indicao de acordos ou contratos coletivos porventura celebrados.

    2o Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores ser obrigatria a anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho, devendo haver prassinalao do perodo de repouso.c 2o com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Port. do MTE no 1.510, de 21-8-2009, disciplina o registro eletrnico de ponto e a utilizao do Sistema de Registro Ele-trnico de Ponto SREP.

    c IN do MTE no 85, de 26-7-2010, disciplina a fiscalizao do Sistema de Registro Eletrnico de Ponto SREP, regulamenta-do pela Port. do MTE no 1.510, de 21-8-2009, e fixa prazo para o critrio da dupla visita em relao obrigatoriedade da utilizao do equipamento nela previsto.

    c Smulas nos 338 e 340 do TST.

    3o Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horrio dos empregados constar, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuzo do que dispe o 1o deste artigo.

    Seo VI

    DAS PenALiDADeS

    Art. 75. Os infratores dos dispositivos do presente Captulo incorrero na multa de trs a trezentos valores de referncia regionais, segundo a natureza da infrao, sua extenso e a inteno de quem a praticou, aplicada em dobro no caso de reincidncia e oposio fiscalizao ou desacato autoridade.c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao

    trabalhista.

    Pargrafo nico. So competentes para impor penalidades, no Distrito Federal, a autoridade de 1a instncia do Departamento nacional do Trabalho e, nos Estados e no Territrio do Acre, as autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio.c A competncia para impor penalidades atualmente atribuda s Superintendncias Regionais do Trabalho.

    c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao trabalhista.

    Captulo IIIDO SALRIO MNIMO

    Seo I

    Do ConCeiTo

    Art. 76. Salrio mnimo a contraprestao mnima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distino de sexo, por dia normal de servio, e capaz de satisfazer, em determinada poca e regio do Pas, as suas necessidades normais de alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte.c Art. 7o, V a VII e XII, da CF.

    c Art. 6o, 1o, da Lei no 8.542, de 23-12-1992 (Lei da Poltica Nacional de Salrios).

    c Sm. Vinc. no 4 do STF.

    c OJ da SBDI-I no 358 do TST.

    Art. 77. Revogado. Lei no 4.589, de 11121964.

  • Art. 78. Quando o salrio for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa ou pea, ser garantida ao trabalhador uma remunerao diria nunca inferior do salrio mnimo por dia normal.c Art. 7o, V, a, VII e XII, da CF.

    Pargrafo nico. Quando o salrio mnimo mensal do empregado a comisso ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte varivel, serlhe sempre garantido o salrio mnimo, vedado qualquer desconto em ms subsequente a ttulo de compensao.c Pargrafo nico acrescido pelo Dec.-lei no 229, de 28-2-1967.

    Art. 79. Quando se tratar da fixao do salrio mnimo dos trabalhadores ocupados em servios insalubres, podero as Comisses de Salrio Mnimo aumentlo at de metade do salrio mnimo normal.Art. 80. Revogado. Lei no 10.097, de 19122000.c Dec. no 3.597, de 12-9-2000, promulga a Conveno no 182 da OIT e dispe sobre a proibio das piores formas de traba-

    lho infantil e a ao imediata para sua eliminao.

    Art. 81. O salrio mnimo ser determinado pela frmula Sm = a + b + c + d + e, em que a, b, c, d e e representam, respectivamente, o valor das despesas dirias com alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte necessrios vida de um trabalhador adulto.c Art. 7o, IV, da CF, que acrescentou educao, sade, lazer e previdncia social.

    1o A parcela correspondente alimentao ter um valor mnimo igual aos valores da lista de provises, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessrios alimentao diria do trabalhador adulto.2o Podero ser substitudos pelos equivalentes de cada grupo, tambm mencionados nos quadros a que alude o pargrafo anterior, os alimentos, respeitados os valores nutritivos determinados nos mesmos quadros.3o O Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio far, periodicamente, a reviso dos quadros a que se refere o 1o deste artigo.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Art. 82. Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salrio mnimo, o salrio em dinheiro ser determinado pela frmula Sd = Sm P, em que Sd representa o salrio em dinheiro, Sm o salrio mnimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na regio.c Sm. no 258 do TST.

    Pargrafo nico. O salrio mnimo pago em dinheiro no ser inferior a trinta por cento do salrio mnimo fixado para a regio.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 83. devido o salrio mnimo ao trabalhador em domiclio, considerado este como o executado na habitao do empregado ou em oficina de famlia, por conta de empregador que o remunere.Seo II

    DAS RegieS e SubRegieSArt. 84. Para efeito da aplicao do salrio mnimo, ser o pas dividido em 22 regies, correspondentes aos Estados, Distrito Federal e Territrio do Acre.c Art. 7o, IV, da CF.

    Pargrafo nico. Em cada regio, funcionar uma Comisso de Salrio Mnimo, com sede na capital do Estado, no Distrito Federal e na sede do governo do Territrio do Acre.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 85. Revogado. Lei no 4.589, de 11121964.Art. 86. Sempre que, em uma regio ou zona, se verifiquem diferenas de padro de vida, determinadas por circunstncias econmicas de carter urbano, suburbano, rural ou martimo, poder o Ministro do Trabalho, Indstria e Comercio, mediante proposta da respectiva Comisso de Salrio Mnimo e ouvido o Servio de Estatstica da Previdncia e Trabalho, autorizla a subdividir a regio ou zona, de acordo com tais circunstncias.c Art. 7o, IV, da CF.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    1o Dever ser efetuado, tambm em sua totalidade, e no ato da entrega da declarao, o pagamento do imposto devido, quando se verificar a hiptese do art.52.c Pargrafo nico transformado em 1o pela Lei no 5.381, de 9-2-1968.

  • 2o Enquanto no se verificarem as circunstncias mencionadas neste artigo, vigorar nos municpios que se criarem o salrio mnimo fixado para os municpios de que tenham sido desmembrados.c 2o acrescido pela Lei no 5.381, de 9-2-1968.c Art. 7o, IV, da CF.

    3o no caso de novos municpios formados pelo desmembramento de mais de um municpio, vigorar neles, at que se verifiquem as referidas circunstncias, o maior salrio mnimo estabelecido para os municpios que lhes deram origem.c 3o acrescido pela Lei no 5.381, de 9-2-1968.c Art. 7o, IV, da CF.

    Seo IIIDA ConSTiTuio DAS CoMiSSeS

    Arts. 87 a 100. Revogados. Lei no 4.589, de 11121964.Seo IV

    DAS ATRibuieS DAS CoMiSSeS De SALRio MniMoArts. 101 a 111. Revogados. Lei no 4.589, de 11121964.Seo V

    DA FixAo Do SALRio MniMoArts. 112 a 115. Revogados. Lei no 4.589, de 11121964.Art. 116. O decreto fixando o salrio mnimo, decorridos sessenta dias de sua publicao no Dirio oficial, obrigar a todos que utilizem o trabalho de outrem mediante remunerao.c Art. 7o, IV, da CF.c Sm. no 203 do STF.

    1o O salrio mnimo, uma vez fixado, vigorar pelo prazo de trs anos, podendo ser modificado ou confirmado por novo perodo de trs anos, e assim seguidamente, por deciso da respectiva Comisso de Salrio Mnimo, aprovada pelo Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    2o Excepcionalmente, poder o salrio mnimo ser modificado, antes de decorridos trs anos de sua vigncia, sempre que a respectiva Comisso de Salrio Mnimo, pelo voto de trs quartos de seus componentes, reconhecer que fatores de ordem econmica tenham alterado de maneira profunda a situao econmica e financeira da regio interessada.Seo VI

    DiSPoSieS geRAiSArt. 117. Ser nulo de pleno direito, sujeitando o empregador s sanes do artigo 120, qualquer contrato ou conveno que estipule remunerao inferior ao salrio mnimo estabelecido na regio em que tiver de ser cumprido.c Art. 7o, IV, da CF.

    Art. 118. O trabalhador a quem for pago salrio inferior ao mnimo ter direito, no obstante qualquer contrato, ou conveno em contrrio, a reclamar do empregador o complemento de seu salrio mnimo estabelecido na regio em que tiver de ser cumprido.c Art. 7o, IV, da CF.c Sm. no 363 do TST.

    Art. 119. Prescreve em dois anos a ao para reaver a diferena, contados, para cada pagamento, da data em que o mesmo tenha sido efetuado.c Art. 7o, XXIX, da CF, que estabelece o mesmo prazo prescricional de 5 anos, tanto para os trabalhadores urbanos como

    para os trabalhadores rurais, at o limite de 2 anos aps a extino do contrato de trabalho.

    Art. 120. Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salrio mnimo ser passvel de multa de trs a cento e vinte valores de referncia regionais, elevada ao dobro na reincidncia.c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao

    trabalhista.

    Art. 121. Revogado. Dec.lei no 229, de 2821967.Arts. 122 e 123. Revogados. Lei no 4.589, de 11121964.

  • Art. 124. A aplicao dos preceitos deste Captulo no poder, em caso algum, ser causa determinante da reduo do salrio.c Art. 7o, caput e VI, da CF.

    Art. 125. Revogado. Lei no 4.589, de 11121964.Art. 126. O Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio expedir as instrues necessrias fiscalizao do salrio mnimo, podendo cometer essa fiscalizao a qualquer dos rgos componentes do respectivo Ministrio, e, bem assim, aos fiscais dos Institutos de Aposentadoria e Penses, na forma da legislao em vigor.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    c Dec. no 99.350, de 27-6-1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social INSS.

    Arts. 127 e 128. Revogados. Dec.lei no 229, de 2821967.Captulo IV

    DAS fRIAS ANuAISSeo I

    Do DiReiTo A FRiAS e DA SuA DuRAoc Lei no 5.859, de 11-12-1972 (Lei do Empregado Domstico), regulamentada pelos Decretos nos 71.885, de 9-3-1973,

    73.626, de 12-2-1974, e 3.361, de 10-2-2000.

    c Dec. no 3.197, de 5-10-1999, promulga a Conveno da OIT no 132 e dispe sobre Frias Anuais Remuneradas.

    Art. 129. Todo empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da remunerao.c Art. 7o, XVII, da CF.

    c Smulas nos 198, 199 e 200 do STF.

    c Smulas nos 7, 10, 14, 81, 89, 149, 171, 253 e 261 do TST.

    Art. 130. Aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo:

    I trinta dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de cinco vezes;II vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas;III dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e trs faltas;IV doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas.

    1o vedado descontar, do perodo de frias, as faltas do empregado ao servio.

    2o O perodo das frias ser computado, para todos os efeitos, como tempo de servio.c Arts. 129 e 130 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    c Smulas nos 71, 89, 261 e 386 do TST.

    Art. 130A. na modalidade do regime de tempo parcial, aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a frias, na seguinte proporo:

    I dezoito dias, para a durao do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, at vinte e cinco horas;II dezesseis dias, para a durao do trabalho semanal superior a vinte horas, at vinte e duas horas;III quatorze dias, para a durao do trabalho semanal superior a quinze horas, at vinte horas;IV doze dias, para a durao do trabalho semanal superior a dez horas, at quinze horas;V dez dias, para a durao do trabalho semanal superior a cinco horas, at dez horas;VI oito dias, para a durao do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

    Pargrafo nico. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do perodo aquisitivo ter o seu perodo de frias reduzido metade.c Art. 130-A acrescido pela MP no 2.164-41, de 24-8-2001, que at o encerramento desta edio no havia sido convertida

    em Lei.

    c Art. 58-A desta Consolidao.

    Art. 131. no ser considerada falta ao servio, para os efeitos do artigo anterior, a ausncia do empregado:c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    c Sm. no 198 do STF.

    c Smulas nos 46 e 89 do TST.

    I nos casos referidos no artigo 473;c Inciso I com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

  • II durante o licenciamento compulsrio da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepo do salriomaternidade custeado pela Previdncia Social;c Inciso II com a redao dada pela Lei no 8.921, de 25-7-1994.

    III por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto nacional do Seguro Social InSS, excetuada a hiptese do inciso IV do artigo 133;c Inciso III com a redao dada pela Lei no 8.726, de 5-11-1993.c Smulas nos 81, 89 e 149 do TST.

    IV justificada pela empresa, entendendose como tal a que no tiver determinado o desconto do correspondente salrio;V durante a suspenso preventiva para responder a inqurito administrativo ou de priso preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; eVI nos dias em que no tenha havido servio, salvo na hiptese do inciso III do artigo 133.c Incisos IV a VI com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    Art. 132. O tempo de trabalho anterior apresentao do empregado para servio militar obrigatrio ser computado no perodo aquisitivo, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de noventa dias da data em que se verificar a respectiva baixa.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    Art. 133. no ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo:c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    I deixar o emprego e no for readmitido dentro dos sessenta dias subsequentes sua sada;II permanecer em gozo de licena, com percepo de salrios, por mais de trinta dias;III deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de trinta dias em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa; eIV tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de auxliodoena por mais de seis meses, embora descontnuos.c Incisos I a IV com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    1o A interrupo da prestao de servios dever ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social.2o Iniciarse o decurso de novo perodo aquisitivo quando o empregado, aps o implemento de qualquer das condies previstas neste artigo, retornar ao servio.c 1o e 2o com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    3o Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho, com antecedncia mnima de quinze dias, as datas de incio e fim da paralisao total ou parcial dos servios da empresa, e, em igual prazo, comunicar, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixar avisos nos respectivos locais de trabalho.c 3o acrescido pela Lei no 9.016, de 30-3-1995.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    4o VETADO.Seo II

    DA ConCeSSo e DA PoCA DAS FRiASArt. 134. As frias sero concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos doze meses subsequentes data em que o empregado tiver adquirido o direito.1o Somente em casos excepcionais sero as frias concedidas em dois perodos, um dos quais no poder ser inferior a dez dias corridos.2o Aos menores de dezoito anos e aos maiores de cinquenta anos de idade, as frias sero sempre concedidas de uma s vez.c Art. 134 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.c Dec. no 3.597, de 12-9-2000, promulga a Conveno no 182 da OIT e dispe sobre a proibio das piores formas de traba-

    lho infantil e a ao imediata para sua eliminao.

    Art. 135. A concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedncia de, no mnimo, trinta dias. Dessa participao o interessado dar recibo.c Caput com a redao dada pela Lei no 7.414, de 9-12-1985.

  • 1o O empregado no poder entrar no gozo das frias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, para que nela seja anotada a respectiva concesso.2o A concesso das frias ser, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.c 1o e 2o com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    c IN da SIT no 72, de 5-12-2007, orienta os Auditores-Fiscais do Trabalho quanto a procedimentos a serem adotados na fiscalizao, para que seja dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte o tratamento diferenciado de que trata a LC no 123, de 14-12-2006.

    Art. 136. A poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do empregador.1o Os membros de uma famlia, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, tero direito a gozar frias no mesmo perodo, se assim o desejarem e se disto no resultar prejuzo para o servio.2o O empregado estudante, menor de dezoito anos, ter direito a fazer coincidir suas frias com as frias escolares.c Dec. no 3.597, de 12-9-2000, promulga a Conveno no 182 da OIT e dispe sobre a proibio das piores formas de traba-

    lho infantil e a ao imediata para sua eliminao.

    Art. 137. Sempre que as frias forem concedidas aps o prazo de que trata o artigo 134, o empregador pagar em dobro a respectiva remunerao.c OJ da SBDI-I no 386 do TST.

    1o Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as frias, o empregado poder ajuizar reclamao pedindo a fixao, por sentena, da poca de gozo das mesmas.2o A sentena cominar pena diria de cinco por cento do salrio mnimo, devida ao empregado at que seja cumprida.3o Cpia da deciso judicial transitada em julgado ser remetida ao rgo local do Ministrio do Trabalho, para fins de aplicao da multa de carter administrativo.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.c Smulas nos 7 e 81 do TST.

    Art. 138. Durante as frias, o empregado no poder prestar servios a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazlo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.c Arts. 136 a 138 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    Seo IIIDAS FRiAS CoLeTivAS

    Art. 139. Podero ser concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.1o As frias podero ser gozadas em dois perodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a dez dias corridos.2o Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho, com a antecedncia mnima de quinze dias, as datas de incio e fim das frias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.c IN da SIT no 72, de 5-12-2007, orienta os Auditores-Fiscais do Trabalho quanto a procedimentos a serem adotados na

    fiscalizao, para que seja dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte o tratamento diferenciado de que trata a LC no 123, de 14-12-2006.

    3o Em igual prazo o empregador enviar cpia da aludida comunicao aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciar a afixao de aviso nos locais de trabalho.Art. 140. Os empregados contratados h menos de doze meses gozaro, na oportunidade, frias proporcionais, iniciandose, ento, novo perodo aquisitivo.Art. 141. Quando o nmero de empregados contemplados com as frias coletivas for superior a trezentos, a empresa poder promover, mediante carimbo, as anotaes de que trata o artigo 135, 1o.1o O carimbo, cujo modelo ser aprovado pelo Ministrio do Trabalho, dispensar a referncia ao perodo aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as frias concedidas.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    2o Adotado o procedimento indicado neste artigo, caber empresa fornecer ao empregado cpia visada do recibo correspondente quitao mencionada no pargrafo nico do artigo 145.

  • 3o Quando da cessao do contrato de trabalho, o empregador anotar na Carteira de Trabalho e Previdncia Social as datas dos perodos aquisitivos correspondentes s frias coletivas gozadas pelo empregado.c Arts. 139 a 141 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    Seo IV

    DA ReMuneRAo e Do Abono De FRiAS

    Art. 142. O empregado perceber, durante as frias, a remunerao que lhe for devida na data da sua concesso.c Art. 7o, XVII, da CF.

    c Sm. no 328 do TST.

    1o Quando o salrio for pago por hora, com jornadas variveis, apurarse a mdia do perodo aquisitivo, aplicandose o valor do salrio na data da concesso das frias.

    2o Quando o salrio for pago por tarefa, tomarse por base a mdia da produo no perodo aquisitivo do direito a frias, aplicandose o valor da remunerao da tarefa na data da concesso das frias.c Art. 7o, VII e XVI, da CF.

    c Sm. no 149 do TST.

    3o Quando o salrio for pago por percentagem, comisso ou viagem, apurarse a mdia percebida pelo empregado nos doze meses que precederem a concesso das frias.

    4o A parte do salrio paga em utilidades ser computada de acordo com a anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia Social.

    5o Os adicionais por trabalho extraordinrio, noturno, insalubre ou perigoso sero computados no salrio que servir de base ao clculo da remunerao das frias.

    6o Se, no momento das frias, o empregado no estiver percebendo o mesmo adicional do perodo aquisitivo, ou quando o valor deste no tiver sido uniforme, ser computada a mdia duodecimal recebida naquele perodo, aps a atualizao das importncias pagas, mediante incidncia dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.c Art. 142 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    c Art. 7o, caput, e XVII, da CF.

    c Smulas nos 10 e 253 do TST.

    Art. 143. facultado ao empregado converter um tero do perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes.c Caput com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    1o O abono de frias dever ser requerido at quinze dias antes do trmino do perodo aquisitivo.

    2o Tratandose de frias coletivas, a converso a que se refere este artigo dever ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concesso do abono.c 1o e 2o com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    3o O disposto neste artigo no se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.c 3o acrescido pela MP no 2.164-41, de 24-8-2001, que at o encerramento desta edio no havia sido convertida em Lei.

    c Art. 58-A desta Consolidao.

    Art. 144. O abono de frias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de clusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de conveno ou acordo coletivo, desde que no excedente de vinte dias de salrio, no integraro a remunerao do empregado para os efeitos da legislao do trabalho.c Artigo com a redao dada pela Lei no 9.528, de 10-12-1997.

    c Art. 7o, caput, e XVII, da CF.

    Art. 145. O pagamento da remunerao das frias e, se for o caso, o do abono referido no artigo 143 sero efetuados at dois dias antes do incio do respectivo perodo.c OJ da SBDI-I no 386 do TST.

    Pargrafo nico. O empregado dar quitao do pagamento, com indicao do incio e do termo das frias.c Art. 145 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

  • Seo VDoS eFeiToS DA CeSSAo Do ConTRATo De TRAbALho

    Art. 146. na cessao do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, ser devida ao empregado a remunerao simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha adquirido.c Art. 7o, XVII, da CF.c Art. 484 desta Consolidao.c Sm. no 386 do STJ.c Sm. no 14 do TST.

    Pargrafo nico. na cessao do contrato de trabalho, aps doze meses de servio, o empregado, desde que no haja sido demitido por justa causa, ter direito remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, de acordo com o artigo 130, na proporo de um doze avos por ms de servio ou frao superior a quatorze dias.c Art. 146 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.c Smulas nos 7, 10, 14, 171 e 261 do TST.

    Art. 147. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar doze meses de servio, ter direito remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.c Art. 7o, XVII, da CF.c Sm. no 261 do TST.

    Art. 148. A remunerao das frias, ainda quando devida aps a cessao do contrato de trabalho, ter natureza salarial, para os efeitos do artigo 449.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.c OJ da SBDI-I no 195 do TST.

    Seo VIDo inCio DA PReSCRio

    Art. 149. A prescrio do direito de reclamar a concesso das frias ou o pagamento da respectiva remunerao contada do trmino do prazo mencionado no artigo 134 ou, se for o caso, da cessao do contrato de trabalho.c Artigo com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.c Art. 7o, XXIX, da CF.c Arts. 11 e 440 desta Consolidao.

    Seo VIIDiSPoSieS eSPeCiAiS

    Art. 150. O tripulante que, por determinao do armador, for transferido para o servio de outro, ter computado, para o efeito de gozo de frias, o tempo de servio prestado ao primeiro, ficando obrigado a concedlas o armador em cujo servio ele se encontra na poca de gozlas.1o As frias podero ser concedidas, a pedido dos interessados e com aquiescncia do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do navio, aos tripulantes ali residentes.2o Ser considerada grande estadia a permanncia no porto por prazo excedente de seis dias.3o Os embarcadios, para gozarem frias nas condies deste artigo, devero pedilas, por escrito, ao armador, antes do incio da viagem, no porto de registro ou armao.4o O tripulante, ao terminar as frias, apresentarse ao armador, que dever designlo para qualquer de suas embarcaes ou o adir a algum dos seus servios terrestres, respeitadas a condio pessoal e a remunerao.5o Em caso de necessidade, determinada pelo interesse pblico, e comprovada pela autoridade competente, poder o armador ordenar a suspenso das frias j iniciadas ou a iniciarse, ressalvado ao tripulante o direito ao respectivo gozo posteriormente.6o O Delegado do Trabalho Martimo poder autorizar a acumulao de dois perodos de frias do martimo, mediante requerimento justificado:I do sindicato, quando se tratar de sindicalizado; eII da empresa, quando o empregado no for sindicalizado.Art. 151. Enquanto no se criar um tipo especial de caderneta profissional para os martimos, as frias sero anotadas pela Capitania do Porto na cadernetamatrcula do tripulante, na pgina das observaes.

  • Art. 152. A remunerao do tripulante, no gozo de frias, ser acrescida da importncia correspondente etapa que estiver vencendo.c Arts. 150 a 152 com a redao dada pelo Dec.-lei no 1.535, de 13-4-1977.

    Seo VIIIDAS PenALiDADeS

    Art. 153. As infraes ao disposto neste Captulo sero punidas com multas de valor igual a 160 bTn por empregado em situao irregular.c A partir de 1o-2-1991, foi extinta a BTN pelo art. 3o da Lei no 8.177, de 1o-3-1991, que fixa, no seu pargrafo nico, a con-

    verso da BTN em cruzeiros no valor de CR$ 126,8621. Tal valor foi mantido pelo art. 21, I, da Lei no 8.178, de 4-3-1991, tendo sido elevado em 70% pelo art. 10 da Lei no 8.218, de 29-8-1991. Desde 1o-8-1993, o cruzeiro passou para cruzeiro real na paridade de mil por um, em funo da MP no 336, de 28-7-1993, convertida na Lei no 8.697, de 27-8-1993. Desde 1o-7-1994, o cruzeiro real passou a real pela Lei no 8.880, de 27-5-1994, fixada a paridade de R$ 1,00 para 2.750,00 URVs. Pelo art. 1o da Lei no 8.383, de 30-12-1991, foi instituda a UFIR como medida de valor e parmetro de atualizao mo-netria de tributos e de multas e penalidades de qualquer natureza. O art. 29, 3o, da Lei no 10.522, de 19-7-2002, que dispe sobre o Cadastro Informativo dos crditos no quitados de rgos e entidades federais, extinguiu a UFIR.

    Pargrafo nico. Em caso de reincidncia, embarao ou resistncia fiscalizao, emprego de artifcio ou simulao com o objetivo de fraudar a lei, a multa ser aplicada em dobro.c Art. 153 com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.

    Captulo VDA SEGuRANA E DA MEDICINA DO TRABALHO

    c Captulo V com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.

    c Dec. Legislativo no 56, de 9-10-1981, aprova o texto da Conveno no 148 da OIT, sobre a proteo dos trabalhadores contra os riscos profissionais devidos contaminao do ar, ao rudo e as vibraes no local do trabalho.

    c Port. do MTE no 3.214, de 8-6-1978, aprova as normas regulamentadoras NR do Captulo V, Ttulo II, desta CLT, relativas segurana e medicina do trabalho.

    c Port. do MTE no 290, de 11-4-1997, aprova normas para a imposio de multas administrativas previstas na legislao trabalhista.

    Seo IDiSPoSieS geRAiS

    c NR-1 (Disposies Gerais) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    Art. 154. A observncia, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Captulo, no desobriga as empresas do cumprimento de outras disposies que, com relao matria, sejam includas em cdigos de obras ou regulamentos sanitrios dos Estados ou Municpios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenes coletivas de trabalho.c Smulas nos 17, 39, 47 e 228 do TST.

    Art. 155. Incumbe ao rgo de mbito nacional competente em matria de segurana e medicina do trabalho:I estabelecer, nos limites de sua competncia, normas sobre a aplicao dos preceitos deste Captulo, especialmente os referidos no artigo 200;II coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalizao e as demais atividades relacionadas com a segurana e a medicina do trabalho em todo o territrio nacional, inclusive a Campanha nacional de Preveno de Acidentes do Trabalho;III conhecer, em ltima instncia, dos recursos, voluntrios ou de ofcio, das decises proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho em matria de segurana e medicina do trabalho.c Art. 7o, XXII e XXIII, da CF.

    Art. 156. Compete especialmente s Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdio:I promover a fiscalizao do cumprimento das normas de segurana e medicina do trabalho;II adotar as medidas que se tornem exigveis, em virtude das disposies deste Captulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se faam necessrias;III impor as penalidades cabveis por descumprimento das normas constantes deste Captulo, nos termos do artigo 201.Art. 157. Cabe s empresas:I cumprir e fazer cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho;

  • II instruir os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais;III adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo rgo regional competente;IV facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente.Art. 158. Cabe aos empregados:I observar as normas de segurana e medicina do trabalho, inclusive as instrues de que trata o item II do artigo anterior;II colaborar com a empresa na aplicao dos dispositivos deste Captulo.Pargrafo nico. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:a) observncia das instrues expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;b) ao uso dos equipamentos de proteo individual fornecidos pela empresa.c Sm. no 289 do TST.

    Art. 159. Mediante convnio autorizado pelo Ministrio do Trabalho, podero ser delegadas a outros rgos federais, estaduais ou municipais atribuies de fiscalizao ou orientao s empresas quanto ao cumprimento das disposies constantes deste Captulo.c Ars. 154 a 158 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Seo IIDA inSPeo PRviA e Do eMbARgo ou inTeRDio

    c NR-2 (Inspeo Prvia) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.c NR-3 (Embargo e Interdio) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    Art. 160. nenhum estabelecimento poder iniciar suas atividades sem prvia inspeo e aprovao das respectivas instalaes pela autoridade regional competente em matria de segurana e medicina do trabalho.1o nova inspeo dever ser feita quando ocorrer modificao substancial nas instalaes, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, Delegacia Regional do Trabalho.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    2o facultado s empresas solicitar prvia aprovao, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos projetos de construo e respectivas instalaes.Art. 161. O Delegado Regional do Trabalho, vista do laudo tcnico do servio competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poder interditar estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na deciso, tomada com a brevidade que a ocorrncia exigir, as providncias que devero ser adotadas para preveno de infortnios de trabalho.1o As autoridades federais, estaduais e municipais daro imediato apoio s medidas determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho.2o A interdio ou embargo podero ser requeridos pelo servio competente da Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeo do trabalho ou por entidade sindical.3o Da deciso do Delegado Regional do Trabalho podero os interessados recorrer, no prazo de dez dias, para o rgo de mbito nacional competente em matria de segurana e medicina do trabalho, ao qual ser facultado dar efeito suspensivo ao recurso.4o Responder por desobedincia, alm das medidas penais cabveis, quem, aps determinada a interdio ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilizao de mquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em consequn cia, resultarem danos a terceiros.5o O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e aps laudo tcnico do servio competente, poder levantar a interdio.6o Durante a paralisao dos servios, em decorrncia da interdio ou embargo, os empregados recebero os salrios como se estivessem em efetivo exerccio.c Arts. 160 e 161 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.

    Seo IIIDoS RgoS De SeguRAnA e De MeDiCinA Do TRAbALho nAS eMPReSAS

    c NR-4 (Servio Especializado em Segurana e Medicina do Trabalho SESMT) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

  • c NR-5 (Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    Art. 162. As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho, estaro obrigadas a manter servios especializados em segurana e em medicina do trabalho.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Pargrafo nico. As normas a que se refere este artigo estabelecero:

    a) a classificao das empresas segundo o nmero mnimo de empregados e a natureza do risco de suas atividades;b) o nmero mnimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se classi

    fique, na forma da alnea anterior;c) a qualificao exigida para os profissionais em questo e o seu regime de trabalho;d) as demais caractersticas e atribuies dos servios especializados em segurana e em medicina do trabalho,

    nas empresas.

    Art. 163. Ser obrigatria a constituio de Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, de conformidade com instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Pargrafo nico. O Ministrio do Trabalho regulamentar as atribuies, a composio e o funcionamento das CIPAs.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Art. 164. Cada CIPA ser composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critrios que vierem a ser adotados na regulamentao de que trata o pargrafo nico do artigo anterior.c Sm. no 676 do STF.

    1o Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, sero por eles designados.

    2o Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados.

    3o O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de um ano, permitida uma reeleio.

    4o O disposto no pargrafo anterior no se aplicar ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do nmero de reunies da CIPA.

    5o O empregador designar, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA, e os empregados elegero, dentre eles, o VicePresidente.

    Art. 165. Os titulares da representao dos empregados nas CIPAs no podero sofrer despedida arbitrria, entendendose como tal a que no se fundar em motivo disciplinar, tcnico, econmico ou financeiro.c Art. 10, II, a, do ADCT.

    c Sm. no 339 do TST.

    Pargrafo nico. Ocorrendo a despedida, caber ao empregador, em caso de reclamao Justia do Trabalho, comprovar a existncia de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.c Arts. 162 a 165 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.

    Seo IV

    Do eQuiPAMenTo De PRoTeo inDiviDuALc NR-6 (Equipamento de Proteo Individual EPI) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    c Port. da SIT no 125, de 12-11-2009, define o processo administrativo para suspenso e cancelamento de Certificado de Aprovao de EPI, cabendo ao DSST a apurao de eventuais irregularidades.

    Art. 166. A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteo individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes e danos sade dos empregados.c Sm. no 289 do TST.

    Art. 167. O equipamento de proteo s poder ser posto venda ou utilizado com a indicao do Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho.c Arts. 166 e 167 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.

    c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

  • Seo VDAS MeDiDAS PRevenTivAS De MeDiCinA Do TRAbALho

    c NR-7 (Exames Mdicos) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    Art. 168. Ser obrigatrio exame mdico, por conta do empregador, nas condies estabelecidas neste artigo e nas instrues complementares a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho:c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    I na admisso;II na demisso;III periodicamente.1o O Ministrio do Trabalho baixar instrues relativas aos casos em que sero exigveis exames:c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    a) por ocasio da demisso;b) complementares.2o Outros exames complementares podero ser exigidos, a critrio mdico, para apurao da capacidade ou aptido fsica e mental do empregado para a funo que deva exercer.3o O Ministrio do Trabalho estabelecer, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposio, a periodicidade dos exames mdicos.c Art. 3o, 2o, da Lei no 6.514, de 22-12-1977, que dispe sobre Segurana e Medicina do Trabalho.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    4o O empregador manter, no estabelecimento, o material necessrio prestao de primeiros socorros mdicos, de acordo com o risco da atividade.5o O resultado dos exames mdicos, inclusive o exame complementar, ser comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da tica mdica.c Art. 168 com a redao dada pela Lei no 7.855, de 24-10-1989.

    Art. 169. Ser obrigatria a notificao das doenas profissionais e das produzidas em virtude de condies especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho.c Artigo com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Seo VIDAS eDiFiCAeS

    c Dec. no 6.271, de 22-11-2007, promulga a Conveno no 167 e a Reconveno no 175 da OIT sobre segurana e sade na construo.

    c NR-8 (Edificaes) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.c OJ da SBDI-I no 385 do TST.

    Art. 170. As edificaes devero obedecer aos requisitos tcnicos que garantam perfeita segurana aos que nelas trabalhem.Art. 171. Os locais de trabalho devero ter, no mnimo, trs metros de pdireito, assim considerada a altura livre do piso ao teto.Pargrafo nico. Poder ser reduzido esse mnimo desde que atendidas as condies de iluminao e conforto trmico compatveis com a natureza do trabalho, sujeitandose tal reduo ao controle do rgo competente em matria de segurana e medicina do trabalho.Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho no devero apresentar salincias nem depresses que prejudiquem a circulao de pessoas ou a movimentao de materiais.Art. 173. As aberturas nos pisos e paredes sero protegidas de forma que impeam a queda de pessoas ou de objetos.Art. 174. As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de trabalho devero obedecer s condies de segurana e de higiene do trabalho estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho e manterse em perfeito estado de conservao e limpeza.c Arts. 170 a 174 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

  • Seo VIIDA iLuMinAo

    Art. 175. Em todos os locais de trabalho dever haver iluminao adequada, natural ou artificial, apropriada natureza da atividade.1o A iluminao dever ser uniformemente distribuda, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.2o O Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio estabelecer os nveis mnimos de iluminamento a serem observados.c Art. 175 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Seo VIIIDo ConFoRTo TRMiCo

    c NR-9 (Riscos Ambientais) instituda pela Port. do MTb no 3.214, de 8-6-1978.

    Art. 176. Os locais de trabalho devero ter ventilao natural, compatvel com o servio realizado.Pargrafo nico. A ventilao artificial ser obrigatria sempre que a natural no preencha as condies de conforto trmico.Art. 177. Se as condies de ambiente se tornarem desconfortveis, em virtude de instalaes geradoras de frio ou de calor, ser obrigatrio o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais condies ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento trmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiaes trmicas.Art. 178. As condies de conforto trmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministrio do Trabalho.c Arts. 176 a 178 com a redao dada pela Lei no 6.514, de 22-12-1977.c Art. 25, XXI, da Lei no 10.683, de 28-5-2003, que modificou a denominao para Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Seo IXDAS inSTA