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CLUBNEWS 40 JUN JUL AGO 2010 40 JUN JUL AGO 2010 NOVO PORSCHE CAYENNE – PORSCHE GT3 CUP – PORSCHE DRIVING SCHOOL CURITIBA

Clubnews 40

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Edição nº 40 da revista Clubnews, a revista oficial do Porsche Club do Brasil.

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CLUB

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40 JUN JUL AGO 2010

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Alinhado à sua essência.À frente das suas expectativas.

Novo Cayenne 2011.

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Stuttgart SportcarShowroom I

(11) 5644.6700Av. Nações Unidas, 16.461

SÃO PAULO - SP

Stuttgart SportcarShowroom II

(11) 3061.9544Av. Europa, 459

SÃO PAULO - SP

Stuttgart SportcarShowroom III

(21) 2495.5959Av. das Américas, 555 - A

RIO DE JANEIRO - RJ

Stuttgart SportcarShowroom IV

(41) 3333.3113R. Des. Westphalen, 1.783

CURITIBA - PR

Revendedor autorizadoRibeirão Preto - Eurobike

(16) 3965.7080Av. Wladimir Meirelles Ferreira, 1.650

RIBEIRÃO PRETO - SP

Stuttgart SportcarShowroom V

(51) 3373.7630Av. Ceará, 724

PORTO ALEGRE - RS

AB

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| WOW

www.porsche.com.br

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4 Clubnews 404

Completar dez anos de existência é uma façanha para qualquer publicação. Mais ainda quan-do se trata de uma revista de marca, sobre e para um nicho específico de mercado. É o caso de Clubnews, que chega nesta edição ao número 40. No Brasil, é uma das mais antigas revistas entre as dedicadas a uma única marca de automóveis e uma das poucas a manter intacto seu projeto editorial original.

Clubnews nasceu no começo de 1998 como um folder criado com o intuito de registrar os encontros do Porsche Club Brasil e divulgar as novidades e a história da Porsche. A grande aceitação levou à transformação em uma revista com longas reportagens sobre os carros, as corridas, os eventos, as histórias. O primeiro número no novo formato foi lançado no segundo semestre de 2000.

Para celebrar estes dez anos de encontros trimestrais com os adeptos da Porsche, nada me-lhor do que apresentar uma grande novidade. O Porsche Cayenne, em sua terceira geração, é detalhadamente descrito nesta edição. Entre os esportivos, registramos a chegada do potente 911 Turbo S.

Uma leitura rápida pela coleção de Clubnews dá a dimensão do quanto a Porsche gerou de no-tícias. A página ao lado mostra todas as 40 capas da revista. Quem quiser acessar o conteúdo pode entrar no site www.porsche.com.br e ler as principais reportagens publicadas pela revista desde o número 1.

Boa leitura!

Uma década de informação e história

Regis SchuchPresidente do Porsche Club do Brasil

Editorial

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Page 6: Clubnews 40

Este ano a Yokohama traz uma novidade para a Porsche Cup: o pneu Eco Racing, que inova ao utilizar

óleo de laranja em sua composição. Além de reduzir a porcentagem de derivados do petróleo, este novo

ingrediente ainda aumenta a flexibilidade do pneu, melhorando sua aderência em altas temperaturas.

Eco Racing é o supra-sumo da sustentabilidade: conservação ambiental com aumento na performance.

VITAMINAMOS APORSCHE CUP

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Este ano a Yokohama traz uma novidade para a Porsche Cup: o pneu Eco Racing, que inova ao utilizar

óleo de laranja em sua composição. Além de reduzir a porcentagem de derivados do petróleo, este novo

ingrediente ainda aumenta a flexibilidade do pneu, melhorando sua aderência em altas temperaturas.

Eco Racing é o supra-sumo da sustentabilidade: conservação ambiental com aumento na performance.

VITAMINAMOS APORSCHE CUP

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Óleo deLaranja

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Clubnews 408

PresidenteRegis Schuch

DiretoriaMarcel Visconde, Dener Jorge Pires, Roberto Keller, André Lara Resende, Regis Schuch

Conselho DeliberativoMarcel Visconde, Henry Visconde, Regis Schuch, André Lara Resende, Jauvenal de Oms

Redação, administração e correspondênciaPorsche Club do Brasil Av. Europa, 459, São Paulo,SP CEP 01449-001 Tel. (11) 3061-9544

EdiçãoLuiz Alberto Pandini

RedaçãoLetraNova Comunicação

Projeto Gráfico e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotografiaDudu Leal, Fernando Favoretto, Jorge Sá, Pedro Bicudo, JV Photo Racing, Porschepress

Colaboraram nesta ediçãoNatali Chiconi, Nelson Velho, Sérgio Ricardo Giro

Jornalista ResponsávelLuiz Alberto Pandini – MTB 22.560

ImpressãoNeoband

Clubnews Magazineé uma publicação trimestral da LetraNova Comunicação Tel. (11) 2367-0608

Clubnews Magazineé a revista oficial do Porsche Club do Brasil. A LetraNova Comunicação não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como pelo teor de anúncios publicitários.

Salvo indicação em contrário, as imagens apresentadas nas matérias são de responsabilidade do Porsche Club do Brasil.

JUN JUL AGO 201040

Foto de capa: Porschepress

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Mundo Porsche

Novo Cayenne 12Com novas linhas e melhor desempenho, linha Cayenne chega à terceira geração e estabelece novos padrões em sua categoria

911 Turbo S 28Com carrocerias cupê e conversível, um Turbo ainda mais potente: 530 cv

Competição

Porsche 911 GT3 Cup 997, Jacarepaguá 46Em duas corridas repletas de emoções, Rosset e Lunardi vencem e Barros sai líder do campeonato

Porsche 911 GT3 Cup 997, Velopark 52Primeira visita do Porsche GT3 Cup ao mais novo autódromo brasileiro termina com vitórias de Paludo e Constantino

Porsche 911 GT3 Cup 996, Jacarepaguá 60Categoria volta ao autódromo onde realizou a primeira corrida de sua história

Porsche 911 GT3 Cup 996, Velopark 64A melhor corrida da categoria: muitas disputas e suspense até as voltas finais marcaram a vitória de André Posses

Porsche Club

XXVII Advanced Driving School 36Temporada 2010 do Porsche Club Cup começa com muitos carros na pista e perspectiva de grandes emoções para os participantes

História

Rearview 68Fábrica da Porsche em Zuffenhausen completa 60 anos de existência

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Mundo Porsche

Novo Cayenne

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Porschepress

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Porsche Cayenne, capítulo 3Em sua terceira geração, Cayenne ganha mais esportividade, passa a ter opção híbrida e se destaca pelo desenvolvimento tecnológico, que garantiu mais desempenho e eficiência.

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Mundo Porsche | Novo Cayenne |

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Destaque sob todos os quesitos, o Porsche Cayenne chegou à terceira geração. A pri-meira, apresentada em 2002 (linha 2003), representou a quebra do paradigma – a Porsche nunca havia fabricado um SUV an-tes. A segunda, de 2007 (modelo 2008), a

consagração de padrões de desempenho, estabilidade, confor-to e desenvolvimento tecnológico que já eram considerados excepcionais. A terceira integra a linha Porsche 2011 e marca a evolução do Cayenne pelo aspecto tecnológico, rumo a um nível invejável de eficiência energética e com um estilo ainda mais esportivo e agressivo.

Inicialmente, o Cayenne chegará ao Brasil nas versões S e Turbo. O Cayenne S Hybrid (impulsionado por dois motores, sendo um V6 a gasolina e outro elétrico) será exposto no Salão do Automóvel e a versão V6 chegará ao mercado brasileiro no final de 2010. Para 2011, ficam as perspectivas de chegada do S Hybrid e da versão Diesel às nossas ruas e estradas.

O novo Cayenne tem tudo para agradar a dois tipos de público: o chamado “leigo”, que se interessa unicamente pela aparência externa e pelo que o veículo pode oferecer em termos de con-forto e desempenho, e os “aficcionados”, ávidos por descobrir todas as novidades que o Cayenne esconde por dentro da carro-ceria. São muitas, mas vale a pena analisar a superfície antes de “entrar” no Cayenne.

As linhas não deixam dúvidas: a Porsche dotou seu SUV de linhas mais esportivas, dinâmicas e... identificadas com a marca.O formato dos faróis remete diretamente aos modelos es-portivos e ao Panamera. Mesmo tendo “crescido” ligeiramente em tamanho, o novo Cayenne aparenta ser mais compacto que os anteriores. O mesmo acontece com as lanternas traseiras. O formato é bastante distinto dos esportivos, mas a emenda com o pára-choque, feita “por cima” da lanterna, segue a mesma so-lução estilística adotada nos 911 a partir da geração “997”. Isso fica muito claro ao visualizar o carro de lado.

Por dentro, o Cayenne teve sua esportividade realçada pelo novo desenho do console central. A seção inclinada do console central remete ao Porsche Carrera GT e faz o interior se parecer com uma cabine de pilotagem. Os assentos foram revisados e o carro ganhou mais conforto, graças ao aumento da distância entreeixos e à possibilidade de deslizar o banco traseiro em uma área de 16 cm.

No painel, o destaque é a tela TFT de alta resolução com 4,8 polegadas. Nela, podem ser visualizadas as opções de ajuste do carro, sistemas de áudio, telefonia, navegação, mapas, controle de pressão dos pneus e controle de velocidade com regulagem de distância. No Cayenne S Hybrid, algumas distinções são feitas para que as informações dos instrumentos permitam ao motorista aproveitar ao máximo a experiência de conduzir um

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Cayenne TurboMotor com 500 cv de potência e acabamento primoroso: o Cayenne Turbo permanece como referência de desempenho, luxo e conforto em seu segmento.

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Mundo Porsche | Novo Cayenne |

O Cayenne é um fenômeno. A frase, que alguns podem considerar preten-

siosa, apenas reflete uma realidade. Inicialmente recebido com reservas

pelos “porschistas” mais apegados às tradições da marca, o SUV da Pors-

che tornou-se um dos carros mais desejados do mundo e, embora com

uma proposta totalmente diferente, firmou-se como um produto à altura

do 911. A terceira geração do modelo evoluiu da maneira consagrada

pela Porsche: alterações de menor monta em um estilo consagrado aliado

a uma surpreendente renovação tecnológica. Responsável por cerca de

60% das vendas de Porsche no Brasil desde 2002, com mais de 1700 uni-

dades comercializadas, o Cayenne é referência em sua faixa de produto

e possui enorme importância estratégica no mercado brasileiro. Nesta

entrevista, Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, fala sobre

as perspectivas abertas pela chegada do novo Porsche Cayenne.

O Cayenne fez sucesso nas duas primeiras gerações. Quais são os atribu-

tos da terceira para se manter à frente da concorrência?

MARCEL VISCONDE – São muitos. Houve uma evolução importante na

construção do carro, graças ao uso de materiais e tecnologias produtivas

que permitiram uma redução de peso expressiva em todas as versões. Isso

melhorou ainda mais o comportamento dinâmico do carro e o desempenho,

ao mesmo tempo em que contribuiu para a redução das emissões e do con-

sumo de combustível. Em suma: a Porsche conseguiu a equação ideal para

evoluir a mecânica do Cayenne: mais desempenho e menos consumo.

E para os ocupantes? O que muda?

MARCEL VISCONDE – Houve um incremento muito grande no acabamento,

com o uso de materiais de qualidade ainda mais alta do que já vinha sendo

usado. Todos esses fatores tornam o novo Cayenne, a meu ver, imbatível em

diversos quesitos. É interessante notar também que ele incorpora uma pro-

posta muito semelhante à do Panamera em termos de sofisticação, ergono-

mia e acabamento. O novo visual externo também chama muito a atenção.

Eu diria que o Cayenne está mais “com cara de Porsche” do que nunca.

A Stuttgart passou a contar com um Centro Técnico dedicado exclusiva-

mente ao Cayenne. Isso foi feito já prevendo o sucesso da nova geração?

MARCEL VISCONDE – Na verdade, a construção do Centro Técnico ex-

clusivo para Cayenne foi parte de um plano completo e estratégico de

estruturação da Stuttgart Sportcar como um todo. Esse fator também

entrou no planejamento do novo espaço, mas a verdade é que o sucesso

do Cayenne tornou necessária uma ampliação da estrutura de pós-venda

e assistência técnica. Também investimos muito na força de vendas, com

um treinamento intensivo para que todos estejam a par das novas propos-

tas técnicas do carro. Tudo isso resume o mais importante: a empresa está

plenamente capacitada para atender a demanda pelo novo Cayenne.

Além das versões tradicionais (V6, S e Turbo), o Cayenne passa a ter tam-

bém as versões Hybrid e Diesel. Como a Stuttgart vai trabalhar cada uma

delas no Brasil?

MARCEL VISCONDE – As versões S e Turbo chegarão antes, com a V6

vindo ao Brasil no final de 2010. A versão híbrida, bastante inovadora, será

mostrada no Salão do Automóvel, em outubro, para que seja feita uma

avaliação do interesse dos consumidores. Sobre a Diesel, a perspectiva é

que chegue ao longo de 2011.

Qual é a importância do Cayenne na estratégia da marca Porsche para

o Brasil?

MARCEL VISCONDE – Muito grande. O Cayenne responde por cerca de

60% da comercialização de veículos Porsche no Brasil. Já foram vendidas

1700 unidades e esse número chegará a 2000 no início de 2011 ou talvez

antes disso. É um produto que foi muito bem aceito pelo público. Isso nos

incentiva a investir intensamente na capacitação técnica de nossas equi-

pes de vendas e pós-vendas. A apresentação do novo Cayenne em pontos

de afluxo de potenciais consumidores e divulgação em diversas mídias

também é importante para que o público tenha contato visual com o carro.

Tenho certeza de que o Cayenne vai continuar fazendo muito sucesso.

automóvel com um sistema de propulsão inovador. Sistemas de áudio de altíssima qualidade também estão presentes no novo Cayenne, em todas as versões.

Em uma análise mais profunda, o novo Cayenne proporciona desempenho e eficiência energética fora do comum, atendendo ao princípio “Porsche Intelligent Performance” (desempenho inteligente Porsche). Graças à combinação especial de materiais para otimizar o peso e a mudanças no conceito geral do veículo, como a nova direção ativa e ao sistema de tração nas quatro rodas bem mais leve que o anterior, teve reduções significati-vas. No caso do Cayenne S, por exemplo, foi de de 180 quilos,

apesar da melhora dos materiais de produção e de um padrão de segurança ainda mais elevado. Isto teve efeitos positivos não apenas no consumo de combustível e nas emissões de CO

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como também no desempenho, agilidade e dirigibilidade. O consumo de combustível diminuiu em até 23% na versão S.

O Cayenne Turbo (motor V8 biturbo de 4,8 litros) manteve os 500 cv registrados na geração anterior, mas ganhou desem-penho graças ao menor peso e ao desenvolvimento em outros componentes. Acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e che-ga a 258 km/h. No Cayenne S, o motor V8 de 4,8 litros ganhou 15 cv e passou a oferecer 400 cv.

ENTrEvisTA: MArCEL visCoNdE

Confiança no CayennePresidente da stuttgart sportcar comenta o sucesso do Porsche Cayenne e as perspectivas abertas pela chegada da nova geração do modelo ao Brasil.

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Cayenne so novo estilo acentua ainda mais a “identidade Porsche” do Cayenne, em especial no formato dos faróis e lanternas. Por dentro, o conforto e elegância habituais.

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A grande novidade da linha é o Cayenne S Hybrid – o primeiro Porsche fabricado em série com motor híbrido. Sua propulsão é gerada pela combinação de motor V6 com 3 litros e 333 cv com um elétrico sincrônico (funciona a intervalos regulares) de 47 cv. Essa combinação garante uma potência total de 380 cv e desempenho similar ao de um modelo com motor V8, com torque máximo disponível em baixíssimas rotações.

Os dois motores estão unidos por uma embreagem desacopla-dora controlada por um sistema de gerenciamento e podem ser acionados em conjunto ou separadamente, de acordo com a ne-cessidade de momento. Pode-se, por exemplo, circular em áreas residenciais apenas com o motor elétrico, sem produzir emis-sões nem ruídos, alcançando 60 km/h. Um aspecto interessante é que, quando o motor de combustão interna é desacoplado, o ponteiro do conta-giros vai a zero. As transições entre os dois-modos de propulsão acontecem sem que o motorista perceba, de forma confortável e rápida. O sistema híbrido possui uma bateria de níquel-metal de 288 V. Nela, fica acumulada a ener-gia elétrica recuperada das frenagens e da própria circulação.

Graças à embreagem desacopladora, a propulsão híbrida tam-bém pode ser aproveitada no modo “velejar”, que aproveita a inércia. Se o carro estiver a até 156 km/h e não for necessária uma potência de impulso, o motor de combustão se desconecta por completo do trem propulsor. Ele volta a funcionar automa-ticamente (em frações de segundo e sem qualquer vibração) se o motorista voltar a apertar o pedal do acelerador.

Todas as versões ganharam um novo câmbio Tiptronic S de oito marchas. As suspensões são de aço e podem ser opcionalmente combinadas com PASM (suspensão ativa) – no Turbo, o PASM é de série. Opcionalmente, todas as versões com PASM podem receber o PDCC (controle dinâmico de chassis Porsche), que estabiliza o veículo mediante a distribuição dinâmica do balan-ço. A nova tração total ativa desenvolvida especialmente para os novos Cayenne V6, S e Turbo possui ainda o PTV Plus (dis-tribuidor de torque), que atua diretamente nos freios das rodas traseiras de maneira transversal, de acordo com as necessidades em cada curva. Já as versões Diesel e Hybrid possuem tração total permanente com diferencial central autoblocante.

A nova geração do Cayenne é a primeira a ter o PDLS (Porsche Dynamic Light System), sistema de iluminação com faróis de xenônio que acompanha o movimento do carro nas curvas. O motorista pode escolher entre três modos de iluminação (ruas, estradas e mau tempo). O PDLS é de série no Turbo e opcional nas demais versões. Outra novidade é o LCA (Lane Change As-sistant), assistente de mudança de faixa. Ele monitora as faixas da estrada em ambos os lados do veículo em uma distância de até 70 metros e inclui os pontos cegos (sem visibilidade) para o motorista. Quando outro carro entra nos pontos cegos, uma luz de advertência com LEDs se acende no espelho retrovisor exter-no correspondente, avisando que o outro veículo está a uma dis-

Mundo Porsche | Novo Cayenne |Cayenne s HybridChegada da versão Hybrid é a maior novidade da terceira geração do Cayenne. Ele é equipado com um motor v6 e outro elétrico. o estilo e o interior são semelhantes ao da versão s; a identificação “Hybrid” aparece apenas nos pára-lamas dianteiros.

tância de 55 metros ou menos. Se nesse momento o motorista do Cayenne der sinal de seta, a luz no retrovisor passará a piscar, avisando-o da presença de outro veículo.

O Cayenne possui de série um sistema de cruise control que pode ser regulado pelo motorista para velocidades entre 30 e 240 km/h. Opcionalmente, pode ser instalado um regulador de distância. Ele mantém de forma automática a distância e, se ela diminui, o sistema atua sobre os freios (até a parada total do Cayenne, se for necessário). Se o Cayenne estiver muito próxi-mo do veículo à frente, o sistema de freios fica pré-carregado, a fim de diminuir o tempo de reação de uma eventual frenagem.

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v6 e diesel a caminhoO Cayenne com motor V6 de 3,6 litros será o próximo da família a

desembarcar no Brasil – a previsão da Stuttgart Sportcar é que ele

esteja disponível para o público no último trimestre de 2010. Tam-

bém na versão de entrada, o conceito “desempenho inteligente” se

faz presente: o motor passou a desenvolver 300 cv, mas o consumo diminuiu em 20%, chegando a 10,1 km/l. Como os

demais, passou a receber câmbio Tiptronic S de oito marchas e todos os avanços construtivos da linha. A versão Diesel,

equipada com motor V6 de 3 litros e 240 cv, foi apresentada na Europa e também consome menos combustível que a

anterior – alcançou 10,7 km/l, segundo as normas européias. Esta versão deverá chegar ao Brasil em 2011.

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Ficha técnica – Porsche Cayenne Turbo

Carroceria e chassi Carroceria autoportante construída totalmente em aço galvanizado e construída para ter baixo peso. Airbags de duas fases para motorista e passageiro dianteiro; airbags laterais de tórax para motorista e passageiro dianteiro; airbags de cortina posicionados próximo ao teto e abaixo das janelas laterais desde a coluna A até a coluna C. Capacidade para cinco ocupantes.

Aerodinâmica Coeficiente aerodinâmico Cd superfície frontal A Cd x A 0,36 2,79 m² 1,004Motor V8, biturbo, com bloco e cabeçotes de alumínio; quatro comando de válvulas no cabeçote; quatro válvulas por cilindro; ajuste infinito

e contínuo dos comandos de admissão e exaustão (VarioCam Plus); regulagem hidráulica das válvulas; injeção direta de gasolina; lubrificação cíclica por pressão integrada com cárter seco; quantidade de óleo de motor: 10,55 litros; dois catalisadores trifásicos com duas sondas lambda cada um, para cada fileira de cilindros; sistema de ignição eletrônica com 8 bobinas individuais; gerenciamento térmico dos circuitos de refrigeração do motor e do câmbio; corte variável em desaceleração; função automática de partida e parada.

Cilindrada Taxa de compressão Potência máxima Torque máximo Potência específica 4.806 cm³ 10,5:1 500 cv a 6.000 rpm 700 Nm de 2.250 a 4.500 rpm 104 cv/litro rotação máxima Combustível sistema elétrico 6.700 rpm gasolina premium plus 12 V, alternador 2.660 W, bateria 92 Ah/520 A, recuperação da rede de bordo.Transmissão Motor e câmbio acoplados, formando uma única unidade; tração ativa nas quatro rodas, com embreagem multidiscos mapeada

eletronicamente; câmbio Tiptronic S com 8 marchas. relações de marcha 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª ré relação final diâmetro do conversor 4,92 2,81 1,84 1,43 1,21 1,00 0,83 0,69 4,03 2,92 272 mmChassis Suspensão pneumática com regulagem de nível e altura ajustável; regulagemm contínua de amortecimento com três programas (PASM,

Porsche Active Suspension Management). Eixo dianteiro Braços duplos transversais de alumínio; braços de suspensão com molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente,

com dois tubos de gás pressurizado. Eixo traseiro Eixo multibraço com braço transversal inferior, dois braços superiores individuais e barra de acoplamento; braços de suspensão com

molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente, com dois tubos de gás pressurizado.Freios Sistema de freios de duplo circuito com distribuição por eixo. dianteiros Seis pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 390 mm de diâmetro e 38 mm de espessura. Traseiros Quatro pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 358 mm de diâmetro e 28 mm de espessura. PSM (Porsche Stability Management, gerenciamento de estabilidade Porsche); servofreno a vácuo; assistente de frenagem; freio de

estacionamento elétrico.rodas e pneus dianteiros e traseiros 8,5 J x 19, pneus 265/50 R 19dimensões e pesos Peso (norma diN) Peso máximo autorizado Carga máxima rebocável Carga máxima sobre o teto 2.170 kg (norma DIN) 2.880 kg 3.500 kg 100 kg Comprimento Largura Altura distância entre eixos Bitola dianteira Bitola traseira 4.846 mm 1.939 mm 1.702 mm 2.895 mm 1.643 mm 1.657 mm Capacidade do porta-malas Tanque de combustível de 670 a 1.780 litros 100 litrosdesempenho, consumo e emissões velocidade máxima Aceleração 0 a 100 km/h 0 a 160 km/h 0 a 1.000 m: 258 km/h 4,7 s 10,5 s 23,5 s Consumo (novo ciclo europeu) Emissões de Co2 (norma Euro 5) Cidade 6,1 km/l 381 g/km Estrada 11,3 km/l 205 g/km Misto 8,6 km/l 270 g/km

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No Cayenne Turbo, alto desempenho é acompanhado pela suspensão ativa e por outros equipamentos que potencializam a segurança e a dirigibilidade.

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Ficha técnica – Porsche Cayenne s

Carroceria e chassi Carroceria autoportante construída totalmente em aço galvanizado e construída para ter baixo peso. Airbags de duas fases para motorista e passageiro dianteiro; airbags laterais de tórax para motorista e passageiro dianteiro; airbags de cortina posicionados próximo ao teto e abaixo das janelas laterais desde a coluna A até a coluna C. Capacidade para cinco ocupantes.

Aerodinâmica Coeficiente aerodinâmico Cd superfície frontal A Cd x A 0,36 2,8 m² 1,008Motor V8, com bloco e cabeçotes de alumínio; quatro comando de válvulas no cabeçote; quatro válvulas por cilindro; ajuste infinito e contínuo

dos comandos de admissão e exaustão (VarioCam Plus); regulagem hidráulica das válvulas; alimentação por tubo de reverberação e coletor de admissão com dois níveis de ajuste; injeção direta de gasolina; lubrificação integrada com cárter seco; quantidade de óleo de motor: 10,55 litros; dois catalisadores trifásicos com duas sondas lambda cada um, para cada fileira de cilindros; sistema de ignição eletrônica com 8 bobinas individuais; gerenciamento térmico dos circuitos de refrigeração do motor e do câmbio; corte variável em desaceleração; função automática de partida e parada (Start-Stop).

Cilindrada Taxa de compressão Potência máxima Torque máximo Potência específica 4.806 cm³ 12,5:1 400 cv a 6.500 rpm 500 Nm a 3.500 rpm 83,2 cv/litro rotação máxima Combustível sistema elétrico 6.700 rpm gasolina premium plus 12 V, alternador 2.660 W, bateria 92 Ah/520 A, recuperação da rede de bordo.Transmissão Motor e câmbio acoplados, formando uma única unidade; tração ativa nas quatro rodas, com embreagem multidiscos mapeada

eletronicamente; câmbio Tiptronic S com 8 marchas. relações de marcha 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª ré relação final diâmetro do conversor 4,97 2,84 1,86 1,44 1,21 1,00 0,83 0,69 4,07 3,09 272 mmChassis Eixo dianteiro Braços duplos transversais de alumínio; braços de suspensão com molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente,

com dois tubos de gás pressurizado. Eixo traseiro Eixo multibraço com braço transversal inferior, dois braços superiores individuais e barra de acoplamento; braços de suspensão com

molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente, com dois tubos de gás pressurizado.Freios Sistema de freios de duplo circuito com distribuição por eixo. dianteiros Seis pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 360 mm de diâmetro e 36 mm de espessura. Traseiros Quatro pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 330 mm de diâmetro e 28 mm de espessura. PSM (Porsche Stability Management, gerenciamento de estabilidade Porsche); servofreno a vácuo; assistente de frenagem; freio de

estacionamento elétrico.rodas e pneus dianteiros e traseiros 8 J x 18, pneus 255/55 R 18dimensões e pesos Peso (norma diN) Peso máximo autorizado Carga máxima rebocável Carga máxima sobre o teto 2.065 kg 2.840 kg 3.500 kg 100 kg Comprimento Largura Altura distância entre eixos Bitola dianteira Bitola traseira 4.846 mm 1.939 mm 1.705 mm 2.895 mm 1.655 mm 1.669 mm Capacidade do porta-malas Tanque de combustível de 670 a 1.780 litros 85 litrosdesempenho, consumo e emissões velocidade máxima Aceleração 0 a 100 km/h 0 a 160 km/h 0 a 1.000 m: 258 km/h 5,9 s 13,9 s 25,5 s Consumo (novo ciclo europeu) Emissões de Co2 (norma Euro 5) Cidade 6,8 km/l 340 g/km Estrada 12,1 km/l 192 g/km Misto 9,5 km/l 245 g/km

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Parâmetros de segurança permanecem rigorosos: o Cayenne (nas imagens, a versão s) protege seus ocupantes com airbags e estruturas de segurança.

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Ficha técnica – Porsche Cayenne Hybrid

Carroceria e chassi Carroceria autoportante construída totalmente em aço galvanizado e construída para ter baixo peso. Airbags de duas fases para motorista e passageiro dianteiro; airbags laterais de tórax para motorista e passageiro dianteiro; airbags de cortina posicionados próximo ao teto e abaixo das janelas laterais desde a coluna A até a coluna C. Capacidade para cinco ocupantes.

Aerodinâmica Coeficiente aerodinâmico Cd superfície frontal A Cd x A 0,36 2,8 m² 1,008Motor Parallel Full Hybrid, motor V6 com bloco e cabeçotes de alumínio; quatro comando de válvulas dispostos na parte superior; quatro

válvulas por cilindro; ajuste infinito e contínuo dos comandos de admissão e exaustão (VarioCam Plus); regulagem hidráulica das válvulas; sobrealimentação por compressor; injeção direta de combustível; lubrificação integrada com cárter seco; quantidade de óleo de motor: 8,1 litros; dois catalisadores trifásicos com duas sondas lambda cada um (um para cada fileira de cilindros); sistema de ignição eletrônica com seis bobinas individuais; gerenciamento térmico dos circuitos de refrigeração do motor e do câmbio; corte variável em desaceleração; função automática de partida e parada (Start-Stop); módulo híbrido com motor elétrico sincrônico e embreagem.

Cilindrada Taxa de compressão Potência específica rotação máxima Combustível 2.995 cm³ 10,5:1 111,3 cv/litro 6.500 rpm gasolina premium plus Potência máx 380 cv a 5.500 (combinado); 333 cv de 5.500 a 6.500 rpm (motor V6); 47 cv a partir de 1.150 rpm (motor elétrico) Torque máximo 580 Nm a 1.000 rpm (combinado); 440 Nm de 3.000 a 5.250 rpm (motor V6); 300 Nm até 1.150 rpm (motor elétrico) sistema elétrico 12 V, alternador 2.660 W, bateria 92 Ah/520 A, recuperação da rede de bordo. sistema de alta voltagem 288 V, bateria híbrida de níquel-metal, 6Ah.Transmissão Motor e câmbio acoplados, formando uma única unidade; tração permanente nas quatro rodas com diferencial central autoblocante,

distribuição básica de tração 40/60 (dianteira/traseira); câmbio Tiptronic S com 8 marchas. relações de marcha 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª ré relação final diâmetro do conversor 4,92 2,81 1,84 1,43 1,21 1,00 0,83 0,69 4,02 3,27 241 mmChassis Eixo dianteiro Braços duplos transversais de alumínio; braços de suspensão com molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente,

com dois tubos de gás pressurizado. Eixo traseiro Eixo multibraço com braço transversal inferior, dois braços superiores individuais e barra de acoplamento; braços de suspensão com

molas de aço e amortecedores hidráulicos montados internamente, com dois tubos de gás pressurizado.Freios Sistema de freios com capacidade de recuperação da energia de frenagem; sistema de duplo circuito com distribuição por eixo. dianteiros Seis pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 360 mm de diâmetro e 36 mm de espessura. Traseiros Quatro pinças monobloco de alumínio, discos ventilados com 330 mm de diâmetro e 28 mm de espessura. PSM (Porsche Stability Management, gerenciamento de estabilidade Porsche); servofreno a vácuo; assistente de frenagem; freio de

estacionamento elétrico.rodas e pneus dianteiros e traseiros 8 J x 18, pneus 255/55 R 18dimensões e pesos Peso (norma diN) Peso máximo autorizado Carga máxima rebocável Carga máxima sobre o teto 2.240 kg (norma DIN) 2.910 kg 3.500 kg 100 kg Comprimento Largura Altura distância entre eixos Bitola dianteira Bitola traseira 4.846 mm 1.939 mm 1.705 mm 2.895 mm 1.655 mm 1.669 mm Capacidade do porta-malas Tanque de combustível de 580 a 1.690 litros 85 litrosdesempenho, consumo e emissões velocidade máxima Aceleração 0 a 100 km/h 0 a 160 km/h 0 a 1.000 m: 242 km/h 6,5 s 16,5 s 27,0 s Consumo (novo ciclo europeu) Emissões de Co2 (norma Euro 5) Cidade 11,4 km/l 193 g/km Estrada 12,6 km/l Misto 12,1 km/l

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Combinação do motor v6 a combustão com o elétrico dá ao Cayenne s Hybrid um desempenho excepcional, alto torque em baixas rotações e possibilidade de impulsionar o carro sem emissões de gases nem de ruídos.

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Mundo Porsche

Porsche 911 Turbo S

Turbo com pimenta

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Texto: Sérgio Ricardo Giro Fotos: Porschepress

Turbo com pimentaEngenheiros da Porsche não conhecem limites para aumentar a potência dos carros: novo 911 Turbo S, disponível como cupê e conversível, desenvolve 530 cv de potência.

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O que já era forte ficou fortíssimo. Com o objetivo de fornecer a seus consumidores uma versão ainda mais potente e esportiva do 911 Turbo, a Porsche desenvolveu o 911 Turbo S. Com motor de 530 cv (30 cv a mais que no Turbo), o 911 Turbo S

representa um passo além na busca por máximo desempenho combinado com alto nível de segurança e dirigibilidade.

O coração do novo 911 Turbo S é composto por um motor de seis cilindros boxer biturbo com turbinas de geometria va-riável (VTG) e pressão do turbo aumentara de 1 para 1,2 bar. Ele possui como equipamento de série todos os componentes de alta tecnologia que antes eram vendidos como opcionais no 911 Turbo. O resultado é um desempenho excepcional: velo-cidade máxima de 315 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos (3,4 segundos na versão Cabriolet). O torque máximo é de 700 Nm entre 2.100 e 4.250 rpm, sendo a po-tência máxima obtida entre 6.250 e 6.750 rpm. Para um carro tão potente, o consumo é surpreendentemente baixo e idênti-

Mundo Porsche | Porsche 911 Turbo S |

Motor biturbo com 530 cv dá ao 911 Turbo S a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos (3,4 na versão Cabriolet).

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co ao da versão anterior: 8,7 km/l (8,6 km/l no Cabriolet) no ciclo combinado cidade-estrada.

Para domar essa potência, o 911 Turbo S é vendido unicamente com o exclusivo câmbio PDK de sete marchas com dupla em-breagem. As trocas são feitas por meio de borboletas localizadas na parte de trás do volante − uma tecnologia herdada dos carros de competição e que garante trocas de marcha extremamente rápidas. Também estão presentes recursos como o PTM (ge-renciador de tração), PTV (variação de distribuição do torque entre as rodas traseiras), PSM (gerenciador de estabilidade), PASM (suspensão ativa) e o Launch Control, que auxilia o motorista a extrair o melhor do veículo em arrancadas. A tração é feita nas quatro rodas. O sistema de freios do 911 Turbo S também possui um “tempero” extra. Equipada com os leves e altamente resistentes discos de cerâmica (PCCB), esta versão do 911 Turbo proporciona a seu condutor ainda mais segurança e estabilidade nas frenagens.

No estilo, o 911 Turbo S se destaca pelas rodas de 19 polegadas com o mesmo design utilizado no RS Spyder e parafuso central, como nos carros de corrida. No interior, um diferencial no acabamento é o estofamento em couro de dois tons, nas cores creme/preto ou preto/azul titânio. Também estão lá todos os equipamentos de conforto e conveniência presentes no Turbo, como o PCM (gerenciamento de comunicação), sistema de na-vegação e sistema de áudio de alta qualidade.

Mundo Porsche | Porsche 911 Turbo S |

Destaques dos 911 Turbo S cupê e Cabriolet: paddle shift para as mudanças de marcha e rodas com travamento central, como nos carros de competição.

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Porsche Club

Abertura em alto estilo

XXVII Advanced Driving School Curitiba

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Abertura em alto estiloEm Curitiba, primeiro evento da décima edição da Porsche Club Cup reúne mais de 50 Porsche. Mesmo sob chuva, a oportunidade de pilotar um Porsche em uma pista de competição foi aproveitada ao máximo.

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Pedro Bicudo

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Não faltou nada para que fosse um grande even-to. Muitos carros inscritos, pilotos motivados, ambiente festivo e descontraído. Ingredientes mais que suficientes para fazer prever uma grande temporada para o Porsche Club Brasil

em 2010, iniciada nos dias 7 e 8 de maio em Curitiba. Nem mesmo a chuva, presente durante todo o segundo dia, dimi-nuiu a empolgação. Para os mais de 50 proprietários de Porsche reunidos, o importante era aproveitar a oportunidade de pilotar os carros.

Tradicionalmente realizada em Interlagos, a prova de abertura da temporada foi neste ano transferida para o Autódromo In-ternacional de Curitiba, que na verdade fica localizado na cida-de vizinha de Pinhais, vizinho à divisa com a capital do Paraná. A mudança foi aprovada sem restrições: além de ser moderno, seguro e bem cuidado, o circuito é conhecido por quase todos os participantes e possui um traçado bastante seletivo, que ficou ainda mais desafiador com a colocação de chicanes de-marcadas por cones.

Em Curitiba, compareceram proprietários de modelos 911, Boxster, Cayman e Cayenne. Como de praxe, pilotos instru-tores, escolhidos entre profissionais experientes nas pistas, estavam à disposição para orientar os participantes quanto a técnicas de condução, comportamento das máquinas e noções de pilotagem. Em Curitiba, a função foi dividida entre os gê-meos paranaenses Rodrigo e Ricardo Sperafico, ex-pilotos de Fórmula 3000 e atualmente na Stock Car, e o paulista Marcelo Maiolli, ex-campeão paulista de kart.

O regulamento esportivo não teve alterações em relação às temporadas anteriores. Na pista, os proprietários de Porsche poderiam disputar dois concursos. No de Regularidade, cada concorrente sai do box e estabelece seu tempo ideal na terceira volta, tendo então a obrigação de percorrer no mínimo outras cinco voltas para validar sua participação. Cada passagem pelos pontos de controle deve ser feita na média estabelecida, sem atrasos nem adiantamentos – o concorrente perde um ponto por décimo de segundo atrasado e dois pontos por décimo de segundo adiantado. O número de pontos totais (obtido após o descarte da volta em que o participante perdeu mais pontos por atraso) é então dividido pelo total de voltas válidas, sendo esta pontuação considerada para apurar o resultado final. Todos os participantes concorrem juntos, independente do modelo e ano de Porsche que possuem. Por suas características, a Regula-ridade permite a participação dos modelos Cayenne.

Porsche Club | XXVII Advanced Driving School |

Nem mesmo a chuva foi empecilho para os participantes usufruírem das qualidades dos Porsche em Curitiba. Modelos 911, Boxster, Cayman e Cayenne estiveram na pista.

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40 Clubnews 40

O outro concurso é denominado Flying Lap. Nele, os carros são enquadrados em diversas categorias, de acordo com o modelo, o ano de fabricação, a potência e as características particulares de cada unidade inscrita. O objetivo é ser o mais rápido em sua categoria e cada concorrente tem um número determinado de voltas (normalmente três ou quatro, depen-dendo do evento) para marcar seu tempo. Ao contrário da Regularidade, não há classificação geral: os prêmios são dados somente por categorias.

Seguindo a tradição, uma razoável área dos boxes foi trans-formada em um aprazível ponto de convivência. A Stuttgart Sportcar e o Porsche Club Brasil montaram salas de estar e restaurante. Espaços de convivência e descanso também foram colocados à disposição dos participantes e demais convidados pela Yokohama, AD Corretora de Seguros, Chubb Seguros, CART Blindagens, Cisa Trading e Banco Alpha, patrocinado-res oficiais do Porsche Club. Stuttgart e Yokohama montaram também serviços de assistência técnica para os participantes. Por fim, a tradição e beleza dos Porsche clássicos estava presente por meio de três belos exemplares: um 911 Targa 1971, um 911 RS 2.7 1973 e um 911 Turbo 1980.

Coube a Rodrigo San, com um 911 Carrera S 2007, a honra de ser o vencedor da Regularidade no primeiro evento de 2010. Ele estabeleceu o tempo ideal de 2:10.0 e perdeu 140 pontos. Paulo Riga, campeão do Porsche Club Cup em 2009, terminou em segundo lugar com seu 911 Turbo 2008, perdendo 220

Porsche Club | XXVII Advanced Driving School |

Ambiente festivo e descontraído, característico dos encontros do Porsche Club, se repetiu em Curitiba. Na pista, os participantes deram o máximo de si.

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pontos. Murilo Losq (911 Turbo 2002) ficou em terceiro com 300 pontos perdidos. Completando o pódio, ficaram Diogo Losq (911 Turbo 2002), irmão de Murilo, com 320 pontos, e Anna Maria (Cayman S 2006), com 400 pontos. O resultado demonstra o caráter familiar do Porsche Club. Riga teve seu filho como navegador, enquanto os irmãos Diogo e Murilo, tradicionalmente, partilham o carro nos concursos. Anna Ma-ria, por sua vez, fez dupla com o pai, Sérgio Paulo, duas vezes campeão como navegador (2002 e 2006) e um dos mais antigos e assíduos participantes do Porsche Club. Anna e Sérgio atuam sempre em mão dupla: em cada concurso da Regularidade, am-bos atuam como pilotos, tendo o outro como navegador. Em Curitiba, Sérgio terminou em 17º lugar na Regularidade. Ou-tro destaque foi a participação de três modelos Cayenne, dentre os quais o melhor classificado foi o pilotado por Susele Rospin.

O sábado, dia marcado para a Flying Lap, amanheceu com uma surpresa: chuva. Os concorrentes puderam fazer normalmente as voltas para a Regularidade, mas as características da Flying Lap tornavam pouco recomendável sua realização com pista molhada. Esperou-se por uma melhora das condições climá-ticas, mas no meio da tarde o diretor de prova, Sérgio Berti, e o diretor esportivo do evento, José Ricardo de Oliveira, anun-ciaram o cancelamento da Flying Lap em nome da segurança dos participantes. Nos treinos livres realizados com pista seca, Paulo Riga conseguiu o melhor tempo: 1:35.587.

Os concorrentes apoiaram a decisão e, sem deixar de lamentar o cancelamento da Flying Lap, passaram a aguardar o evento se-guinte: “Em Interlagos, vamos aproveitar em dobro!”, prometia um deles. Assim será.

Porsche Club | XXVII Advanced Driving School |

Variedade de carros e modelos é sempre uma atração à parte nos eventos do Porsche Club. Uma oportunidade de ver os carros em ação, mostrando seu desempenho no habitat natural: a pista.

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Competição

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997Provas 3 e 4

Comemoração em alto estilo

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Jorge Sá e Fernando Favoretto

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Comemoração em alto estilo No Rio de Janeiro, o Porsche GT3 Cup completou seu quinto aniversário na pista e com duas corridas extremamente movimentadas, vencidas por Ricardo Rosset e Clemente Lunardi.

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Q uatro corridas, quatro vencedores e o campeona-to sendo liderado por um piloto que não venceu nenhuma delas. As provas 3 e 4 da categoria 997, realizadas no autódromo de Jacarepaguá,

no Rio de Janeiro, comprovaram mais uma vez a competitivi-dade do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Tanto no sábado quanto no domingo, o público presente ao circuito carioca viu duas corridas extremamente movimentadas, condignas com a comemoração do quinto aniversário da categoria (ver pág. 50).

Como é tradicional nas corridas disputadas no Rio de Janeiro, o forte calor e a abrasividade do asfalto representaram um desafio para todos os pilotos. Não por acaso, o foco de praticamente todos era obter o melhor rendimento do carro com pneus mais gastos. “Aqui, o desgaste é muito acentuado por causa das características do asfalto”, afirmava Ricardo Rosset, autor da pole position, com apenas 1 décimo de segundo de vantagem sobre Alexandre Barros. Marcel Visconde, Ricardo Baptista, Guilherme Figueirôa e Clemente Lunardi completaram os seis primeiros dos 23 carros inscritos nesta corrida. Um deles estava entregue a Esio Vichiese. Vencedor de corridas do Campeonato Paulista de Kart Sênior entre 1988 e 1995, Vichiese estreou no Porsche GT3 Cup depois de uma breve experiência na catego-ria DTM Pick-Up . “O kart é muito rápido e um Porsche pro-porciona as mesmas emoções”, elogiava o estreante, que tinha como única meta chegar ao final e acumular quilometragem.

O duelo entre Rosset e Barros prosseguiu na prova 3, realizada no sábado. Eles saíram na frente e escaparam da sequência de acidentes ocorrida na primeira curva. Nada menos que sete

Competição | Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997 |

pilotos abandonaram em consequência do acidente (dois deles, Marcelo Ometto e Otávio Mesquita, conseguiram chegar aos boxes apenas para constatar que não havia possibilidade de con-tinuar), sem contar os que levaram batidas mas conseguiram continuar normalmente na prova.

Os acidentes provocaram a entrada do safety car durante três voltas, já que cinco carros ficaram atolados na caixa de brita da curva Sul. Na relargada, Rosset e Barros permaneceram nos dois primeiros lugares, seguidos por Lucas Molo, Elias Azeve-do, Danilo Fernandez, Marcel Visconde e Bernardo Parnes. Este último foi um dos envolvidos no acidente, mas conseguiu escapar pela área de escape e voltar à pista sem perder muito tempo. Marcel chegou ao terceiro lugar depois de boas disputas com Azevedo, que recebeu a bandeirada em quarto, e Molo, que abandonou após rodar. Mais atrás, a atração era a disputa entre Sérgio Ribas, Ricardo Baptista, Daniel Paludo, Maurizio Billi e Clemente Lunardi pelo sexto lugar. No final, Baptista terminou em quinto e Billi em sexto.

Com a inversão dos dez primeiros colocados do grid, deter-minada pelo regulamento, Adalberto Baptista largou na pole position na prova 4, tendo Lunardi como companheiro de fila. Vichiese, oitavo na corrida anterior, saiu em terceiro, ao lado de Ribas e à frente de Billi e Ricardo Baptista.

Como na prova 3, realizada no sábado, a prova começou com um acidente na curva Sul, a primeira depois da largada. Lunar-di ultrapassou Adalberto na primeira volta, escapando do caos formado por uma sequencia de pequenos acidentes. Marcel

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Páginas anteriores: Lunardi (7) e Rosset (1), os vencedores das provas realizadas no Rio de Janeiro, e Marcel (55), terceiro colocado na prova 3. Abaixo, Adalberto (10) saindo na pole na prova 4, à frente de Lunardi (7), Vichiese (16), Ribas (63) e Billi (34). À direita: Elias (2) subiu ao pódio nas duas provas. Barros (4) conquistou dois segundos lugares e assumiu a liderança provisória do campeonato. Vianna (92), Billi (34) e Charles (36) marcaram pontos no campeonato, enquanto Ometto (8) foi uma das vítimas do acidente na largada da prova 3.

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Ricardo Baptista (27) lutou com Lunardi pela vitória na prova 4 e terminou em terceiro lugar. Ribas (63) resistiu à pressão de Rosset e terminou em 4º. Destaques para Parnes (81) e Fernandez (18), que marcaram seus primeiros pontos na temporada.

levou uma batida por trás e atingiu Rosset, que rodou no meio do pelotão e caiu para as últimas colocações. O vencedor da prova 3 fez uma excelente corrida de recuperação que o levou ao quinto lugar na bandeirada. Só não conseguiu ultrapassar o “muralha” Sérgio Ribas, que resistiu muito bem à aproximação do ex-piloto de F1. Marcel, terceiro colocado na corrida de sábado, teve o pára-choque de seu carro arrancado e, com o rendimento de seu Porsche prejudicado, abandonou a prova após 11 voltas.

Lunardi e Ricardo Baptista duelaram pela vitória até a metade da prova. Barros, que largou em nono, fez uma corrida con-sistente e ganhou posições até ultrapassar Baptista. Tentou se aproximar de Lunardi, mas este consolidou sua vantagem e venceu pela segunda vez no Porsche GT3 Cup − a primeira ha-via sido em Curitiba, em 2007. Mais atrás, sobraram disputas. Elias Azevedo terminou em sexto lugar, posição que ao longo da corrida foi pleiteada por Daniel Paludo, Otávio Mesquita e Leo Burti. Mais atrás, Guilherme Figueirôa e Charles Reed, que largaram nas últimas filas, terminaram em oitavo e nono lugares, com Molo recebendo a bandeirada em décimo.

Cinco anos de emoçõesInterlagos, 16 de abril de 2005. Com 12 carros inscritos, dos quais 11

compuseram o grid de largada, o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil rea-

liza a primeira prova de sua história. Vencida por Totó Porto, ela mostra

imediatamente o potencial para repetir o sucesso dos campeonatos simi-

lares realizados na Europa, Ásia, Oceania e América do Norte. A segunda

prova aconteceu no mesmo dia, também com vitória de Totó.

Jacarepaguá, 16 de abril de 2010. Com 47 carros participantes (25 da

categoria 997 e 22 da Light), o Porsche GT3 Cup se prepara para um final

de semana com três provas. É uma das categorias mais competitivas do

automobilismo brasileiro e tornou-se o maior campeonato monomarca

da Porsche em todo o mundo.

Dener Pires, diretor da categoria, conta que a ideia de criar no Brasil um

campeonato nos moldes do Porsche Supercup e dos Cups nacionais

e internacionais era antiga. “Era um sucesso em vários países e fazia

tempo que pensávamos em implantar um Porsche Cup no Brasil”, expli-

ca. “Foram meses de trabalho intenso para transformar a intenção em

realidade. No dia da primeira corrida, senti uma emoção muito grande

ao ver os carros alinhados no grid de largada. Era a consolidação de

um trabalho e a realização de um sonho.” Sonho este que permitiu a

realização de outros: pilotar um Porsche de competição é um desejo de

pilotos amadores e profissionais em todo o mundo. No Brasil, isso se

tornou mais fácil desde 2005.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997 Provas 3 e 4Autódromo de Jacarepaguá (Rio de Janeiro-RJ) 17 e 18/4/2010Extensão: 3,067 km

Prova 3

P No Piloto Voltas Tempo Grid Tempo de classif. (Q1)

1

2

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4

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23

1 Ricardo Rosset 17 26:20.288 1º 1:16.126 (1:16.032)

4 Alexandre Barros 17 a 1.170 2º 1:16.298 (1:16.592)

55 Marcel Visconde 17 a 6.226 3° 1:16.453 (1:16.960)

2 Elias Azevedo 17 a 8.857 15º 1:17.786

27 Ricardo Baptista 17 a 9.744 4° 1:16.817 (1:16.775)

34 Maurizio Billi 17 a 10.077 10° 1:17.862 (1:17.209)

63 Sérgio Ribas 17 a 14.215 12° 1:17.469

16 Esio Vichiese 17 a 23.508 20º 1:19.691

7 Clemente Lunardi 17 a 24.237 6° 1:16.882 (1:16.776)

10 Adalberto Baptista 17 a 25.098 17° 1:19.123

18 Danilo Fernandez 17 a 28.868 21º 1:20.361

11 Omilton Visconde Jr. 17 a 33.811 18° 1:19.168

81 Bernardo Parnes 17 a 46.396 22º 1:23.131

46 Lucas Molo 13 pressão de óleo 11º 1:17.410

89 Daniel Paludo 10 saída de pista 8° 1:17.216 (1:17.009)

51 Otávio Mesquita 1 acidente 13° 1:17.478

8 Marcelo Ometto 1 acidente 7º 1:17.016 (1:17.168)

9 Guilherme Figueirôa 0 acidente 5° 1:16.836 (1:16.733)

87 Leo Burti 0 acidente 9° 1:17.256 (1:16.958)

99 Tom Valle 0 acidente 14° 1:17.541

52 Beto Posses 0 acidente 16° 1:18.262

92 Ricardo Vianna 0 acidente 19º 1:19.268

36 Charles Reed – não largou 23º sem tempo

Melhor volta: Alexandre Barros, 1:16.903, média de 143,573 km/h

Média horária do pole position: 145,038 km/h (Q1: 145,217 km/h)

Média horária do vencedor: 118,776 km/h

Prova 4 (ordem de largada defi nida pelo resultado da prova 3, com inversão dos dez primeiros colocados)

P No Piloto Voltas Tempo Grid

1

2

3

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23

Melhor volta: Ricardo Baptista, 1:16.740, média de 143,878 km/h

Média horária do vencedor: 137,100 km/h Confi ra fotos e informações no site www.porsche.com.br/gt3cup

7 Clemente Lunardi 24 32:12.811 2°

4 Alexandre Barros 24 a 6.115 9º

27 Ricardo Baptista 24 a 11.080 6°

63 Sérgio Ribas 24 a 13.452 4°

1 Ricardo Rosset 24 a 13.927 10º

2 Elias Azevedo 24 a 25.770 7º

89 Daniel Paludo 24 a 31.097 15°

9 Guilherme Figueirôa 24 a 31.434 17°

36 Charles Reed 24 a 41.050 21º

46 Lucas Molo 24 a 55.978 14º

52 Beto Posses 24 a 1:05.947 19°

11 Omilton Visconde Jr. 24 a 1:11.049 12°

18 Danilo Fernandez 24 a 1:15.643 11º

87 Leo Burti 24 a 1:20.708 18º

92 Ricardo Vianna 23 a 1 volta 20º

34 Maurizio Billi 23 a 1 volta 5°

10 Adalberto Baptista 23 a 1 volta 1°

81 Bernardo Parnes 23 a 1 volta 13º

16 Esio Vichiese 17 câmbio 3º

51 Otávio Mesquita 16 superaquecimento 16º

55 Marcel Visconde 11 superaquecimento 8°

8 Marcelo Ometto – não largou (17º)

99 Tom Valle – não largou (20°)

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Competição

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997Provas 5 e 6

Nova pista, antigos due los

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Jorge Sá e Dudu Leal

Velopark, o mais novo autódromo brasileiro, assiste à reedição do duelo que marcou as temporadas de 2008 e 2009: Miguel Paludo e Constantino Júnior foram os primeiros vencedores no traçado gaúcho.

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O novíssimo autódromo do Velopark, complexo de praças de esportes motorizados localizado em Nova Santa Rita (RS), foi palco de duas das mais disputadas provas do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil. Duas corridas que cer-

tamente agradaram ao público gaúcho: a primeira, pela vitória de um piloto “da casa”, o bicampeão Miguel Paludo; a segunda, pelos incidentes e pela intensa disputa pela vitória, que ficou com Constantino Júnior.

Inaugurado apenas quinze dias antes, o Velopark conta com au-tódromo, kartódromos, escola de pilotagem, lojas, lanchonetes e restaurante, sendo o mais completo espaço para a prática de esportes a motor do Brasil. O traçado do autódromo ainda não é o definitivo: os 2,168 km já existentes receberão nos próximos meses um novo trecho que já está em projeto. Boxes e demais instalações, entretanto, são definitivos. Todos os pilotos gosta-ram do que viram e louvaram a iniciativa do grupo responsável pelo empreendimento. “Quanto mais bons autódromos exis-tirem, mais o automobilismo tem chances de crescer. Há de-talhes a serem corrigidos, mas gostei bastante daqui”, resumia Leo Burti, reproduzindo o pensamento de praticamente todos os pilotos.

Como o novo circuito era desconhecido de praticamente todos os pilotos, os treinos livres se revestiram de especial importân-cia nesta etapa. E Daniel Paludo saiu na frente ao conseguir o melhor tempo no primeiro treino livre da sexta-feira. Seu irmão Miguel foi o mais rápido na segunda sessão, mas na última Leo Burti conseguiu o melhor tempo do dia.

Novas batalhas aconteceriam no dia seguinte. A primeira, no treino classificatório, teve a reedição do duelo que marcou as temporadas de 2008 e 2009: Miguel Paludo e Constantino Júnior − este, fazendo sua primeira corrida na categoria em 2010. Paludo foi o mais rápido no Q1, repetiu o domínio na parte final e, de quebra, estabeleceu o recorde da pole para os 2,162 km do traçado do Velopark, com o tempo de 52.996. Constantino ficou em segundo e Alexandre Barros em terceiro. Daniel Paludo ficou com a sétima colocação, enquanto Felipe Johannpeter, o terceiro gaúcho inscrito, foi o 12º entre os 21 pilotos inscritos.

Disputada no mesmo dia do treino classificatório, a prova 5 empolgou o público presente ao Velopark. A liderança chegou a ser disputada por seis carros e Constantino foi a maior ameaça à vitória de Paludo, até atrasar-se ao rodar em uma disputa de posição. Clemente Lunardi saiu da briga devido à quebra de um rolamento. Paludo recebeu a bandeirada à frente de Burti, Alexandre Barros e Ricardo Rosset, todos integrantes do grupo que lutou pela vitória. “Correr aqui de Porsche e vencer era uma das coisas que eu mais queria. Eu me foquei em não errar: durante toda a corrida, tive pressão do Constantino e do Leo”, exultava Paludo após a prova.

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Nova pista, antigos due los

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Competição | Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997|

Burti, segundo colocado, regulou seu carro de maneira a obter bom rendimento com pneus frios, com o objetivo de ganhar posições na primeira volta. “Fiz a corrida usando a cabeça, em função dos pontos para o campeonato”, resumiu. Barros, terceiro colocado e líder do campeonato, passou por um susto ao levar uma leve colisão com o retardatário Adal-berto Baptista, que ficou sem espaço para dar passagem a todo o grupo que disputava a liderança da corrida. “Depois desse toque, tive um problema na roda. Felizmente, conse-guir terminar”, comemorou.

Com a inversão dos dez primeiros colocados, a primeira fila da prova 6 foi formada por Otávio Mesquita, pole position, e Tom Valle. Elias Azevedo e Ricardo Baptista saíram na segunda fila. Na manhã de domingo, Mesquita fez uma brincadeira e prendeu ao macacão um pequeno cartaz com a inscrição “Res-peitem o pole!”. No calor da disputa, entretanto, o recado teve efeito nulo. Uma sucessão de toques culminou com Mesquita rodando à frente do pelotão e causando uma reação em cadeia que prejudicou também a Barros, Miguel e Elias. Mesquita caiu para penúltimo, Barros perdeu uma volta ao parar no box para trocar um pneu e Paludo perdeu várias posições (voltas mais tarde, se atrasou ainda mais ao evitar um acidente com Esio Vichiese, que rodou à sua frente). Tom Valle recebeu uma bati-da, mas escapou da confusão e assumiu a liderança seguido por Constantino, Lunardi, Burti e Rosset. Lunardi e Constantino chegaram a trocar de posição, enquanto Burti rodou na quarta volta ao tentar ultrapassar Rosset e caiu para o meio do pelotão.

Voltas mais tarde, abandonou por um motivo inusitado: um detrito proveniente de algum dos carros acidentados se enros-cou em seu Porsche, prejudicando a dirigibilidade.

Nas primeiras dez voltas, Valle, Lunardi, Constantino e Ros-set disputaram a liderança. Após 14 passagens, Constantino ultrapassou Lunardi e partiu para cima de Valle, cujo carro ti-nha problemas de estabilidade e escorregava muito nas curvas. Mais quatro voltas e Constantino assumiu a liderança, dei-xando para Valle a tarefa de se defender dos ataques de Rosset. Com o equipamento desgastado, Valle não teve condições de evitar a ultrapassagem a três voltas do final. Terminou em ter-ceiro lugar, tendo Baptista e Lunardi em seu encalço. Miguel Paludo recebeu a bandeirada em sexto, fazendo uma corrida de recuperação depois dos incidentes no começo da prova. Outros destaques foram Felipe Johannpeter, Lucas Molo, Maurizio Billi e Daniel Paludo. Eles largaram do meio para o final do pelotão e completaram nesta ordem os dez primeiros colocados, com Johannpeter e Molo conseguindo seus melho-res resultados na 997.

Depois da corrida, Constantino comemorou muito a vitória e comentou a corrida. “A largada foi uma confusão, até pela característica da pista”, explicou. “O Tom estava muito rápido e foi muito difícil ultrapassá-lo. Estou muito contente por voltar à categoria e vencer aqui no Velopark.” Para Rosset, novo líder do campeonato, a corrida foi bastante trabalhosa. “Os toques da primeira volta desalinharam meu carro. Quando cheguei no

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Nas páginas de abertura: Miguel Paludo (77) foi o primeiro vencedor de uma prova do Porsche GT3 Cup no Velopark. Constantino (00) faturou a prova 6, em sua segunda participação neste ano. Rosset (1) subiu duas vezes ao pódio e assumiu a liderança do campeonato. Abaixo: Burti (87) foi o segundo colocado na prova 5 e Mesquita (51) foi o pole na 6. Página seguinte: Barros (4) foi o terceiro na prova 5, mas na 6 perdeu uma volta por causa do acidente na largada. Posses (52) marcou pontos no campeonato. Daniel Paludo (89) treinou muito bem, mas um incidente na primeira corrida acabou com suas chances de terminar bem colocado. Valle (99) foi um dos pilotos mais combativos da prova 6 e terminou em terceiro. Embaixo, disputa entre Elias (2) e Baptista (27).

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Johannpeter (73) fez boas apresentações e pontuou pela primeira vez na 997. Ribas (63) batalhou muito e se manteve entre os dez primeiros colocados no campeonato. Figueirôa (9) e Omilton (11) tiveram chances de terminar bem colocados, mas os incidentes atrapalharam. Molo (46) teve ótima atuação na prova 6: largou em 20º e terminou em 8º. O estreante Vichiese (16) alcançou seu objetivo: terminar as duas corridas e ganhar experiência.

Tom, vi que os pneus dele já tinham um desgaste bem grande e consegui ultrapassá-lo. Corri com uma certa cautela porque percebi que o Alexandre estava atrasado e os pontos seriam importantes para mim”, explicou. Valle, por sua vez, salvou o terceiro lugar com um carro que parecia andar mais para os la-dos do que para a frente: “Na largada, fui ‘empurrado’ e acabei empurrando também. Meu carro ficou esquisito e, no final, os pneus começaram a sentir o esforço. Segurei o que deu, de uma forma limpa. Foi uma corrida muito divertida”.

Uma das novidades no Velopark foi a apresentação dos pneus Eco Racing, da Yokohama. A borracha leva óleo de laranja em sua composição, resultando em pneus com maior ade-rência e menor desgaste. Além do ganho de rendimento, eles contribuem com a preservação do meio ambiente por usarem menos derivados de petróleo. Esses pneus são usados no Porsche GT3 Cup Challenge Brasil, no WTCC (Campeona-to Mundial de Carros de Turismo) e no campeonato IMSA GT3 Challenge.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 997 Provas 5 e 6Autódromo Velopark (Nova Santa Rita-RS) 15 e 16/5/2010Extensão: 2,168 km

Prova 5

P No Piloto Voltas Tempo Grid Tempo de classif. (Q1)

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77 Miguel Paludo 27 27:36.081 1° 52.996 (53.104)

87 Leo Burti 27 a 0.421 4° 53.450 (53.756)

4 Alexandre Barros 27 a 5.452 3º 53.397 (53.674)

1 Ricardo Rosset 27 a 7.911 6º 53.471 (53.444)

00 Constantino Júnior 27 a 15.797 2° 53.388 (53.661)

7 Clemente Lunardi 27 a 16.742 5° 53.455 (53.830)

27 Ricardo Baptista 27 a 23.748 9° 54.038 (53.880)

2 Elias Azevedo 27 a 26.897 8º 53.951 (54.140)

99 Tom Valle 27 a 29.316 10° 54.115 (53.805)

51 Otávio Mesquita 27 a 32.376 13° 54.209

34 Maurizio Billi 27 a 47.007 20° 54.862

52 Beto Posses 27 a 47.556 14° 54.455

73 Felipe Johannpeter 27 a 49.985 12° 54.206

63 Sérgio Ribas 26 a 1 volta 17° 54.506

11 Omilton Visconde Jr. 26 a 1 volta 19° 54.669

9 Guilherme Figueirôa 26 a 1 volta 11° 54.156

16 Esio Vichiese 26 a 1 volta 21º 55.324

89 Daniel Paludo 25 a 2 voltas 7° 53.839 (54.043)

10 Adalberto Baptista 23 acidente 18° 54.639

46 Lucas Molo 10 acidente 16º 54.497

55 Marcel Visconde 3 acidente 15° 54.461

Melhor volta: Constantino Júnior, 53.287, média de 146,061 km/h

Média horária do pole position: 146,864 km/h

Média horária do vencedor: 126,894 km/h

Confi ra fotos e informações no site www.porsche.com.br/gt3cup

Prova 6(ordem de largada defi nida pelo resultado da prova 5, com inversão dos dez primeiros colocados)

P No Piloto Voltas Tempo Grid

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Melhor volta: Ricardo Baptista, 1:16.740, média de 143,878 km/h

Média horária do vencedor: 137,100 km/h

00 Constantino Júnior 27 26:01.557 6°

1 Ricardo Rosset 27 a 5.375 7º

99 Tom Valle 27 a 7.570 2°

27 Ricardo Baptista 27 a 7.797 4°

7 Clemente Lunardi 27 a 7.947 5°

77 Miguel Paludo 27 a 10.643 10°

73 Felipe Johannpeter 27 a 20.068 13º

46 Lucas Molo 27 a 26.870 20º

34 Maurizio Billi 27 a 28.324 11°

89 Daniel Paludo 27 a 29.496 18°

55 Marcel Visconde 27 a 30.386 21°

52 Beto Posses 27 a 43.845 12°

51 Otávio Mesquita 27 a 49.536 1º

9 Guilherme Figueirôa 26 a 1 volta 16°

4 Alexandre Barros 26 a 1 volta 8º

63 Sérgio Ribas 26 a 1 volta 14°

16 Esio Vichiese 26 a 1 volta 17º

11 Omilton Visconde Jr. 25 a 2 voltas 15°

87 Leo Burti 20 detrito no carro 9º

2 Elias Azevedo 9 acidente/radiador 3º

10 Adalberto Baptista 2 acidente 19°

Classifi cação do campeonato

1 Ricardo Rosset 96

2 Alexandre Barros 91

3 Miguel Paludo 72

4 Clemente Lunardi 71

5 Ricardo Baptista 63

6 Leo Burti 62

7 Tom Valle 50

8 Elias Azevedo 42

9 Marcel Visconde 41

10 Sérgio Ribas 39

11 Maurizio Billi 37

12 Constantino Júnior 34

13 Daniel Paludo 28

14 Guilherme Figueirôa 22

15 Beto Posses 20

16 Lucas Molo 17

17 Charles Reed 16

18 Omilton Visconde Júnior 15

19 Felipe Johannpeter 13

20 Otávio Mesquita 10

21 Ésio Vichiese 9

22 Danilo Fernandez 9

23 Adalberto Baptista 8

24 Bernardo Parnes 4

25 Ricardo Vianna 4

26 Marcelo Ometto 0

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Competição

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 996Prova 2

Tempo quente na pista

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Jorge Sá e Fernando Favoretto

Disputada sob forte calor, a prova 2 do Porsche GT3 Cup Light ofereceu grandes emoções para o público que encheu as arquibancadas do autódromo de Jacarepaguá.

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Menos de um ano depois de fazer em Jacarepaguá a primeira corrida de sua história, o Porsche GT3 Cup Light vol-tou ao circuito carioca para a disputa da segunda prova da temporada de 2010. E voltou em alto estilo. Toda a expecta-

tiva promissora que cercou a estreia se confirmou plenamente, com a lista de inscritos dobrando de tamanho em relação à pro-va realizada em agosto de 2009. No Rio, estavam inscritos vinte carros, que proporcionaram ao grande público que compareceu ao autódromo carioca uma corrida emocionante vencida por André Posses.

O primeiro dia de treinos livres teve uma disputa particular entre dois “Edus” − Guedes e Rocha Azevedo, que se revezaram no topo da tabela nas três sessões realizadas. Na final, Azevedo marcou o melhor tempo do dia. No sábado, a festa ficou para Posses, com o campeão de 2009 superando Guedes por 0.378 na Superpole. “Aqui, largar em primeiro é importante para levar vantagem na curva Sul, a primeira depois da largada e muito fe-chada”, explicava Posses após confirmar a pole. Sylvio de Barros e Amilcar Collares dividiram a segunda fila, com a terceira sen-do integrada por Marcelo Stallone (excelente desempenho em sua segunda corrida na categoria) e Daniel Schneider (perfeita-mente à vontade no circuito carioca e mostrando seu potencial como piloto). A categoria ganhou ainda um novo piloto, o paulista Flavio Rietmann. Apaixonado por Porsche, estreou na categoria com alguma experiência prévia no kart.

Na largada, Edu Guedes teve a perspectiva de assumir a lide-rança. Posses deixou espaço e Guedes teve chance de assumir a ponta na primeira curva. “Mas tive receio de tocá-lo e colocar toda a prova a perder”, explicou o apresentador da TV Record.

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Arquibancadas cheias em Jacarepaguá. Público vê Posses (2), Guedes (9) e Sylvio (5) saindo na frente. Terminaram nessa ordem, depois de muitas disputas. Acima, Freire (11) e Stallone (17) fizeram ótimas corridas e terminaram em quinto e sexto lugares.

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Competição | Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 996 |

Posses manteve o primeiro lugar, seguido por Guedes, e ambos começaram a abrir distância sobre os demais pilotos. Enquan-to os dois lideres andavam juntos, a animada torcida carioca passou então a ver uma sequência de disputas empolgantes do terceiro lugar para trás. Sylvio de Barros imprimiu um bom rit-mo no início, mas passou a ficar na alça de mira de um pelotão envolvido em disputas por diversas posições. Quando Daniel Schneider estava em quarto, Christiano Freire, Edu Rocha Azevedo, Amílcar Collares e Amaury Biem, nesta ordem, parti-cipavam de um intenso duelo pelo quinto lugar.

Algumas divididas de curva e toques também prendiam a atenção do público. Em uma delas, Schneider teve a roda traseira direita de seu Porsche danificada e abandonou a prova. Sérgio Maggi

e Rodolfo Ometto Rolim também perderam suas chances ao levarem batidas de adversários. Marcelo Stallone, que chegou à metade da prova em quarto, com chance de atacar Sylvio, foi su-perado por Christiano Freire, que era seguido por Collares. De-pois de ultrapassar Freire na 14ª volta, Collares partiu para cima de Sylvio. Na penúltima passagem, os dois fizeram emparelhados a curva da Vitória, que antecede a reta de chegada. Este momen-to acabou sendo decisivo na luta pela posição. “Como eu estava por dentro, mantive a concentração e segurei o terceiro lugar”, afirmou. Collares recebeu a bandeirada em quarto, com Freire e Stallone completando o pódio em seus melhores resultados no Porsche GT3 Cup Light. Nota positiva também para o estreante Rietmann, que alcançou seu objetivo (terminar a corrida) e ainda marcou um ponto no campeonato.

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Disputa pelo terceiro lugar entre Sylvio (5) e Amilcar (27) animou o final da prova. À direita: Biem (16) e Schneider (77) largaram entre os dez primeiros, mas na corrida não tiveram a mesma sorte. Silveira (10) perdeu a chance de pontuar ao colidir com Ometto. Tembra (55) correu com cautela e ficou em 12º.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 996 Prova 2Autódromo de Jacarepaguá (Rio de Janeiro-RJ) 18/4/2010Extensão: 3,067 km

Prova 2

P No Piloto Voltas Tempo Grid Tempo de classif. (Q1)

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2 André Posses 19 26:33.300 1° 1:18.786 (1:18.567)

9 Edu Guedes 19 a 7.651 2° 1:19.164 (1:19.910)

5 Sylvio de Barros 19 a 25.131 3° 1:19.759 (1:20.510)

27 Amilcar Collares 19 a 25.739 4° 1:20.168 (1:20.480)

11 Christiano Freire 19 a 31.904 7° 1:20.595 (1:20.317)

17 Marcelo Stallone 19 a 32.359 5º 1:20.226 (1:20.714)

88 Edu Rocha Azevedo 19 a 43.386 10° sem tempo (1:20.451)

81 Gil Farah 19 a 47.184 11º 1:20.933

25 Guilherme Ribas 19 a 59.158 16º 1:21.392

69 Sérgio Maggi 19 a 1:01.229 14° 1:21.217

21 Armando Marracini 19 a 1:01.650 9º 1:22.178 (1:20.896)

55 Fernando Tembra 19 a 1:12.430 18º 1:22.148

16 Amaury Biem 18 a 1 volta 8º 1:21.114 (1:20.666)

18 Carlos Ambrósio 18 a 1 volta 17° 1:21.986

33 Flávio Rietmann 18 a 1 volta 19º 1:24.991

10 Carlos Silveira 17 a 2 voltas 15º 1:21.349

4 Gui Affonso 12 acidente 13º 1:21.011

77 Daniel Schneider 4 acidente 6° 1:20.582 (1:20.894)

8 Rodolfo Ometto Rolim 2 acidente 12º 1:20.998

7 Tommy Soubihe – não largou 20º sem tempo

Melhor volta: André Posses, 1:19.258, média de 139,307 km/h

Média horária da pole position: 140,141 km/h (Q1: 140,532 km/h)

Média horária do vencedor: 131,665 km/h

Todos os pilotos com Porsche 911 GT3 Cup “996” equipados com pneus Yokohama.

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Competição

Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 996Prova 3

25 voltas de suspense

Texto: Luiz Alberto Pandini

Fotos: Jorge Sá e Dudu Leal

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Circuito curto, com duas longas retas e pelo menos duas curvas bastante acentuadas. E 18 Porsches iguais, preparados da mesma maneira. Com esta receita, a primeira corri-da do Porsche GT3 Cup Light realizada no novíssimo autódromo do Velopark, em Nova

Santa Rita, não poderia ter transcorrido de outra forma: carros andando próximos, muitas disputas espalhadas pelos 2,162 km do traçado e uma emocionante disputa pela vitória que, depois de acirradas 25 voltas, ficou para André Posses.

Em um circuito com poucos pontos de ultrapassagem, largar na frente já seria “50% da vitória”, como definiu o próprio Posses. E foi ele o autor da pole position, bastante comemora-da por isso (“É uma grande vantagem, em função do traçado curto”) e da concorrência acirrada. Carlos Ambrósio foi um dos destaques do treino classificatório: terminou o Q1 na frente e, na Superpole, obteve o sexto lugar no grid. Gil Farah dividiu a primeira fila com Posses, deixando a segunda para Edu Guedes e o estreante Fernando Barci. Este foi uma das melhores surpresas do treino: sua experiência prévia se limi-tava aos testes de pré-temporada e aos treinos para a primeira

prova, em Curitiba, onde não largou porque seu carro ficou inutilizado após um acidente.

Na corrida, Posses saiu na frente e Guedes conseguiu uma bela ultrapassagem sobre Farah na primeira volta. A disputa entre os dois primeiros colocados foi uma das melhores da história da categoria. Na primeira fase da prova, Posses tentava abrir vanta-gem, mas Guedes não permitia. Na metade da corrida, o apre-sentador do “Hoje em Dia” adotou uma postura mais agressiva. Chegou a assumir a liderança em uma manobra ousada, mas Posses deu um “X” em Guedes e se manteve na frente. Logo atrás, Gil Farah e Sylvio de Barros protagonizavam outra disputa emocionante pelo terceiro lugar. Sylvio largou em sétimo lugar e brigou com Tommy Soubihe, Edu Rocha e Fernando Barci até chegar em Farah e assumir o terceiro lugar.

Um incidente inusitado provocou a intervenção do safety car: Christiano Freire ficou parado no meio do circuito. Com a en-trada do safety car, toda a vantagem de Posses desapareceu. Com a rodada de Guedes, Sylvio assumiu o segundo lugar, mas Farah reagiu e recebeu a bandeirada nessa posição, deixando o “Speed Racer” em terceiro lugar. Na última volta, Guedes perdeu o

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25 voltas de suspense Primeira corrida do Porsche GT3 Cup Light ao Velopark foi uma das mais emocionantes da categoria, com uma empolgante luta pela vitória entre André Posses e Edu Guedes. No final, deu Posses.

Largada para uma das melhores corridas da Light 996, com Posses (2) e Farah (81) antecipando a classificação final. Sylvio (5) brigou muito com Farah nas últimas voltas e por pouco não ficou em segundo lugar. Soubihe (7) e Rocha (88) terminaram em 4º e 5º lugares.

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controle de seu carro no final da reta e atingiu Sérgio Maggi. De-pois da corrida, Guedes explicou que sua condução agressiva na disputa com Posses provocou desgaste acentuado nos freios. Fez questão de se desculpar ao encontrar Maggi nos boxes.

Alheio aos problemas, Posses recebeu a bandeirada de sua sétima vitória no Porsche GT3 Cup Light. “Foi a melhor corrida da categoria. Passamos da primeira volta ilesos e tivemos boas dis-putas. O Edu (Guedes) estava muito inspirado. Meu carro estava desalinhado e o Edu chegava muito no S de alta. Não vi que ele tinha rodado, só não vi mais ele no meu retrovisor”, destacou.

O segundo colocado, Gil Farah, ficou extremamente feliz com seu melhor resultado na categoria. “Percebi que não daria para segurar o Edu nas primeiras voltas. Fui ultrapassado pelo Sylvio depois da entrada do safety car e me concentrei em achar o melhor caminho para a ultrapassagem que aconteceu na penúl-tima volta” revelou. Sylvio, por sua vez, comemorou o terceiro lugar, obtido depois de muita luta. “Esbarrei em alguém na primeira volta, consegui me recuperar e ultrapassei o Edu Ro-cha e o Fernando Barci. Relarguei bem, mas me desconcentrei no finalzinho e fui ultrapassado pelo Gil. De qualquer forma, estou feliz com o resultado.”

66 Clubnews 40

Briga entre Maggi (69) e Stallone (17) foi uma das muitas que animaram o público no Velopark. Ometto (8) estava bem colocado quando abandonou. Affonso (4) e Rietmann (33) pontuaram mais uma vez. À direita: o estreante Barci (46) surpreendeu: terminou em 6º lugar depois de largar em 4º. Ambrósio (18) foi a sensação do Q1 e terminou em 7º na corrida. Ribas (25) e Marracini (21) se destacaram e terminaram bem colocados.

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Porsche GT3 Cup Challenge Brasil 996 Prova 3Autódromo Velopark (Nova Santa Rita-RS) 16/5/2010Extensão: 2,168 km

Prova 3

P No Piloto Voltas Tempo Grid Tempo de classif. (Q1)

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2 André Posses 25 26:47.631 1° 54.803 (55.208)

81 Gil Farah 25 a 4.638 2º 55.224 (55.954)

5 Sylvio de Barros 25 a 4.860 7° 55.530 (55.599)

7 Tommy Soubihe 25 a 5.269 5º 55.405 (55.823)

88 Edu Rocha Azevedo 25 a 5.779 8° 55.692 (55.617)

46 Fernando Barci 25 a 6.753 4° 55.259 (55.744)

18 Carlos Ambrósio 25 a 7.252 6° 55.485 (55.202)

27 Amilcar Collares 25 a 11.790 17° 56.942

25 Guilherme Ribas 25 a 13.150 10º 56.021 (55.905)

17 Marcelo Stallone 25 a 17.838 14º 56.524

21 Armando Marracini 25 a 18.337 18º sem tempo

4 Gui Affonso 25 a 19.459 12º 56.084

33 Flávio Rietmann 25 a 41.637 16º 56.739

69 Sérgio Maggi 24 colisão 15° 56.700

9 Edu Guedes 24 colisão 3° 55.227 (55.885)

16 Amaury Biem 23 a 2 voltas 13º 56.434

11 Christiano Freire 22 a 3 voltas 11° 56.015

8 Rodolfo Ometto Rolim 13 pane elétrica 9º 55.893 (55.926)

77 Daniel Schneider − não largou 19° sem tempo

99 Alan Turres − não largou 20° sem tempo

Melhor volta: André Posses, 55.278, média de 140,801 km/h

Média horária da pole position: 142,021 km/h

Média horária do vencedor: 121,035 km/h

Todos os pilotos com Porsche 911 GT3 Cup “996” equipados com pneus Yokohama.

Classifi cação do campeonato

1 André Posses 60

2 Gil Farah 42

3 Edu Guedes 37

4 Sylvio de Barros 34

5 Amilcar Collares 34

6 Tommy Soubihe 24

7 Edu Rocha Azevedo 21

8 Christiano Freire 20

9 Guilherme Ribas 20

10 Carlos Ambrósio 18

11 Marcelo Stallone 16

12 Alan Turres 14

13 Sérgio Maggi 13

14 Fernando Barci 10

15 Armando Marracini 10

16 Rodolfo Ometto Rolim 9

17 Amaury Biem 6

18 Gui Affonso 5

19= Daniel Schneider 4

19= Fernando Tembra 4

21 Flávio Rietmann 4

22 Carlos Silveira 0

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Fábrica de sonhos

História

A sede Porsche AG, em Stuttgart, tem uma palavra muito especial para o mundo automotivo: Zuffe-nhausen. Ali fica muito mais do que uma fábrica rica em tradições: nesse local, o coração da empresa bate

até hoje. Zuffenhausen tem sido o endereço da sede da Porsche por mais de 70 anos – mais de um milhão de carros foram cons-truídos ali desde 1950.

O escritório de projeto e construção da Porsche se mudou da Kronenstrasse 24, no centro de Stuttgart, para o novo grupo de edifícios no Distrito de Zuffenhausen em junho de 1938. Ali, foi construída em 1938 a primeira série de carros daquele que seria o futuro Volkswagen – o nosso Fusca. No ano seguinte, surgiu ali o Type 64. Originalmente planejado para disputar

Em 1950, a Porsche mudou-se para seu endereço mais conhecido: a fábrica de Zuffenhausen, em Stuttgart. Nesses 60 anos, mais de um milhão de Porsche saíram de lá.

Rearview

Texto: Nelson Velho

Fotos: Porschepress

a corrida Berlim-Roma, este carro esporte com linhas aerodi-nâmicas se tornou referência para todos os outros Porsche que viriam nas décadas seguintes.

As primeiras unidades do Porsche 356 foram construídas na cidade austríaca de Gmünd, em 1948. A Porsche retornou a Stuttgart no final de 1949 pelo fato de ela ser uma verdadeira “cidade automotiva”. Como a fábrica em Zuffenhausen ainda estava ocupada pelo exército dos Estados Unidos, a Porsche alugou um galpão de produção dentro das instalações da Reut-ter & Co, sua fornecedora de carrocerias.

O primeiro 356 produzido em Stuttgart foi finalizado no dia 6 de abril de 1950. A produção daquele ano totalizou 369 unida-

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des. Nos anos seguintes, as instalações em Zuffenhausen foram sendo ampliadas e atualizadas. A construção dos edifícios que formam a Fábrica 2 da Porsche, projetados pelo arquiteto Rolf Gutbrod, foi terminada em 1952. Em 1956, foi produzido o 10.000º Porsche 356. A Fábrica 3 foi inaugurada em 1960 e abriga também os departamentos de vendas e assistência ao cliente. Após o lançamento do 911, em 1964, a Porsche KG (como era chamada a empresa naquela época) assumiu a Reutter e sua equipe de aproximadamente 1.000 funcionários. Hoje, todos os 911 e Boxster e todos os motores Porsche são construídos em Zuffenhausen.

A fábrica está dividida em oficinas de carroceria, pintura, montagem de veículos, estofamento, montagem de motor e

testes com dinamômetros. Com o objetivo de assegurar uma produção flexível, a Porsche desenvolveu soluções especiais, com múltiplos andares nas oficinas de carroceria e montagem de veículos. Outra característica especial é que os modelos de série são construídos junto com as versões para corrida, em uma mesma linha de produção.

O novo Porsche Museum foi inaugurado em janeiro de 2009 como outra homenagem a Zuffenhausen. Localizado virtual-mente dentro da empresa, expõe cerca de 80 carros. O Porsche Museum entrou para a história da empresa e enriquece a região de Stuttgart como destaque na cultura e arquitetura. Neste ano, o primeiro Porsche 356 cupê construído em Zuffenhausen passou a integrar o acervo do museu, após uma minuciosa restauração.

Imagens das décadas de 1950 e 1960 mostram a fábrica da Porsche em Zuffenhausen com unidades dos modelos 356 e 911. O local ganhou uma aura mística: ali, a Porsche cresceu e fabricou os carros que viraram lenda nas ruas e pistas de todo o mundo.

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expressivo. Seu novo motor boxer de 3.6 litros e 620 cv assegura um torque máximo de 700 Nm e faz o

carro decolar de 0 a 100 km/h em apenas 3,5 segundos. Sua excelente relação peso-potência é capaz de

garantir mais performance e menos consumo. É o que podemos chamar de Porsche Intelligent Performance.

Em outubro no Salão do Automóvel.

Nem tão essencial quanto as pirâmidesou a chegada do homem à lua.

Mas tão emocionante quanto.

Novo 911 GT2 RS.

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