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  • Orientaes Pedaggicas ENSINO RELIGIOSO

    Fase/Bimestre:2 CICLO (8e 9 ANOS) 1B Eixo - Dilogo: F e Sentido da Vida

    DESCOBRINDO O SENTIDO DA VIDA

    Competncias e Habilidades:

    Refletir sobre a experincia religiosa no desenvolvimento humano. Compreender a capacidade humana de dar sentido a vida, atravs da religiosidade.

    Apresentao Geral do Bimestre

    Nesse 1 bimestre do 8 e 9 ano, o Currculo Mnimo estabeleceu como proposta a abordagem de dois temas: A experincia religiosa e o sentido da vida; ressaltando a importncia da religiosidade, com foco no desenvolvimento humano. Torna-se importante a troca de experincias de diferentes pessoas e religies inseridas no mundo moderno. Buscar-se- o autoconhecimento, a transcendncia, a natureza, o respeito e, consequentemente, a misso humana de cada um no mundo de hoje.

    Identificao do contedo: O sentido da vida / religiosidade

    Apresentao Geral do eixo temtico:

    O sentido da vida um tema que cativa a ateno dos adolescentes, por estarem na busca de referenciais que os ajudem em seu processo de identidade e crescimento. Para facilitar a introduo do tema, trabalharemos imagens, poesias, filmes e msicas. Atravs destas atividades, possibilitaremos aos alunos encontrarem o sentido da existncia.

    Identificao da unidade:

    1. Conexes com

    Habilidades e Competncias

    Caracterizar as diferentes religies e identidades culturais. Identificar tipos de culturas religiosas. Compreender a importncia da religiosidade.

    2. Sugestes de atividades

    Leia a poesia a seguir: (Leitura, reflexo e debate)

    Igual-Desigual (Carlos Drummond de Andrade) Imagem: Pablo Picasso Eu desconfiava: todas as histrias em quadrinho so iguais. Todos os filmes norte-americanos so iguais. Todos os filmes de todos os pases so iguais. Todos os best-sellers so iguais Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol so iguais. Todos os partidos polticos so iguais. Todas as mulheres que andam na moda so iguais. Todos os sonetos, gazis, virelais, sextinas e ronds so iguais e todos, todos os poemas em verso livre so enfadonhamente iguais. Todas as guerras do mundo so iguais. Todas as fomes so iguais. Todos os amores, iguais iguaisiguais. Iguais todos os rompimentos.

  • A morte igualssima. Todas as criaes da natureza so iguais. Todas as aes, cruis, piedosas ou indiferentes, so iguais. Contudo, o homem no igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. Ningum igual a ningum. Todo o ser humano um estranho mpar. (Carlos Drummond de Andrade)

    (http://quadrogiz.blogspot.com.br/2012/01/igual-desigual-de-carlos-drummond-de.html)

    Diversas Entrevistas

    Assistir entrevistas no endereo www.eumaior.com.br. As entrevistas trazem diversas experincias de diferentes religies na procura do autoconhecimento e da felicidade; nessa busca, muitas delas encontram o transcendente, a natureza, o respeito e/ou sua misso. Aps assistir as entrevistas, realizar um vdeo com a opinio de cada aluno e seu posicionamento em relao s religies e ao sentido da vida e/ou sua misso, possibilitando dessa forma, refletir sobre seu papel no mundo.

    Filme: O homem que plantava rvores. (Durao: 30min10s) WWW.youtube.com/watch?v=tm7pyy1oWYU Depois de assistir a animao, trabalhar atravs de uma conversa a questo da responsabilidade de cada um diante das dificuldades e situaes do dia a dia. (Debate e reflexo)

    3. Material de apoio Documentos textuais: POESIA: Igual-Desigual... de Carlos Drummond de Andrade

    O ttulo Igual-Desigual refere-se inteiramente aos versos dispostos no poema de Drummond da seguinte forma: "iguais" so os fenmenos diversos aos quais o eu lrico faz meno - as histrias em quadrinho; os filmes norte-americanos; as guerras do mundo -; "desiguais" um termo que refere-se unicamente ao homem, ao ser humano, que diferente um do outro, sendo, portanto, um "estranho mpar". Ao final do poema, tem-se a afirmao, no ltimo verso, de que "Todo ser humano um estranho mpar". Com relao a isso, pode-se dizer que, no contexto, a associao dos adjetivos "estranho" e "mpar" sugere que cada ser humano no se conhece completamente. Isto acontece porque cada indivduo pode ser caracterizado no como solitrio e indiferente, mas como singular e nico. (Fonte:http://solinguaeliteratura.blogspot.com.br/2013/12/analise-do-poema-igual-desigual.html) Sobre o sentido da vida. - (http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/medio/filosofia-sobre-o-sentido-da-vida.htm.) Acesso em 21 de junho de 2014.

    Audiovisual: Filme / Animao : O homem que plantava rvores - Jean Giono (30min 10s) Inspirado em acontecimentos verdadeiros, traduzido em diversas lnguas e largamente difundido pelo mundo inteiro, O Homem que plantava rvores uma histria inesquecvel sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo sua volta. um livro admirvel que nos mostra como um homem humilde e insignificante aos olhos da sociedade, a viver longe do mundo e usando apenas os seus prprios meios, consegue reflorestar sozinho uma das regies mais inspitas e ridas de Frana. Uma histria inesquecvel como que inspira milhares de leitores em todo o mundo. (http://www.youtube.com/watch?v=tm7pyy1oWYU)

  • Msicas: Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira Anjos (pra quem tem f) - O RAPPA O que o que (Gonzaguinha) Aps escutarem atentamente as msicas citadas, os alunos devem fazer uma reflexo sobre o sentido da vida, analisando as verdades nelas contidas. O professor pode registrar as diferentes definies no quadro. Caso a discusso seja muito produtiva, pode prolong-la atravs de um plano de discusso com questes dirigidas, tais como: a) Voc acha que existe algum propsito na vida? b) Viver faz realmente algum sentido? c) O sentido de nossa vida diferente do de outros seres vivos? Por qu? (http://letras.mus.br/almir-sater/44082/) (http://www.vagalume.com.br/o-rappa/anjos-pra-quem-tem-fe.html)

    (http://letras.mus.br/gonzaguinha/463845/)

    Vdeo (Durao: 1min 58s ) http://www.youtube.com/watch?v=zcucIjmcQII

    Este vdeo apresenta a msica de Gonzaguinha sobre o que a beleza da vida atravs de uma criana.

    3 Interdisciplinaridade

    Histria 9F2B -Desenvolver atitudes contrrias ao racismo, ao preconceito e qualquer forma de discriminao. - Reconhecer a dinmica da organizao dos movimentos sociais e a importncia da participao da coletividade na transformao da realidade histrico-geogrfica. Arte 8F2B - Pensar na modificao causada pela globalizao e sua repercusso nas Artes Visuais, na Msica e tambm no comportamento humano e seus valores.

  • 4 Material de apoio ao professor

    Obras de referncia: O sagrado no ensino religioso / Valmir Bianca; Elson Oliveira Souza; EmerliScholgl;

    Srgio Rogrio Azevedo Junqueira [e] SantAna, Ren Simonato. Curitiba : SEED Pr., 2006. - p. 136 (Cadernos pedaggicos do ensino fundamental, v.8). ISBN: 978-85-85380-67-0

    Nossa opo religiosa - 9. ano / Maria Ins Carniato (Paulinas) - Este livro faz parte da coleo de Ensino Religioso que tem como objetivo facilitar o processo de conhecimento e a experincia da religiosidade humana, partindo da realidade do educando, no contexto da educao escolar integral e cidad. Contempla o autoconhecimento e a reflexo diante da possibilidade de optar por uma vida cidad e solidria, na dimenso transcendente.

    Filmes:

    Alm da Eternidade (1989)- Princpios do espiritismo (Durao: 2h2min) Sinopse: Peter Sandich (Richard Dreyfuss) um aviador que combate incndios florestais e morre em um acidente. Ao chegar ao Paraso apresentado a um anjo, que estimula o esprito de Peter a voltar para passar seu know-how para seu jovem sucessor, Ted Baker (Brad Johnson) e para ajudar Dorinda Durston (Holly Hunter), uma orientadora de voo, a esquec-lo. Aps voltar como uma apario invisvel, Sandich acaba descobrindo que Ted est apaixonado por Dorinda.

    A Fuga das Galinhas (2004)- As diversidade individuais em relao ao grupo (Durao: 1h24min)

    Sinopse: A Sra. Tweedy (Miranda Richardson/Ndia Carvalho) a dona de um galinheiro no interior da Inglaterra, onde a maior parte das aves vive uma vida curta e montona, limitada a produzir ovos e terminar na panela. Mas quando Rocky (Mel Gibson/ Drio de Castro), um galo vindo dos Estados Unidos surge voando por cima da cerca da Granja, as coisas comeam a mudar. Rocky se apaixona por Ginger (Julia Sawalha/Miriam Ficher), que sonha com uma vida melhor e j h algum tempo deseja fugir da granja. Juntos os dois arquitetam um plano para conseguir liberdade. No entanto, Rocky e Ginger logo se veem correndo contra o tempo quando a Sra. Tweedy decide que hora de mandar a granja inteira para a o forno.

    Lutero (2003)- Reforma protestante (Durao: 1h52min)

    Sinopse: Aps quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastrio, mas logo fica atormentado com as prticas adotadas pela Igreja Catlica na poca. Aps pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Catlica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais esto corretos e que eles permitem o acesso de todas as pessoas a Deus.

    Pocahonta s(1995)- Tradies indgenas (Durao: 1h22min)

    Sinopse: Ao longo da costa da Virgnia, Pocahontas, uma linda princesa ndia, observa a chegada de colonos ingleses, liderados pelo ganancioso governador Ratcliffe e pelo corajoso capito John Smith. Na companhia dos seus brincalhes companheiros, Meeko, um guaxinim, e Flit, um beija-flor, Pocahontas desenvolve uma forte paixo pelo capito Smith. Mas quando o inevitvel confronto entre as duas diferentes culturas tem lugar, Pocahontas procura o auxlio da velha e sbia rvore falante Av Willow para encontrar uma forma de todos poderem viver juntos em paz.

    Madre Tereza- Biografia de Madre Tereza de Calcut (Durao: 1h55min) Sinopse:Uma vida devotada aos pobres, aos doentes e aos esquecidos Conhecida como a santa dos pobres mais pobres, Ins GonxhaBojaxhiu nasceu em Skopja, capital da atual repblica da Macednia. Aos 21 anos, mudando seu nome para Teresa, ingressou em um Convento de Calcut. Onze anos mais tarde deixaria o mesmo e comearia a trabalhar nos bairros mais pobres da cidade, vindo a fundar em 1946, a Congregao das Missionrias da Caridade. Seu papel em favor dos mais necessitados rendeu a Madre Tereza o Prmio Nobel da Paz e o reconhecimento de seu trabalho no mundo.

    Formiguinhaz (1998)- Sobre a solidariedade e trabalho coletivo (Durao: 1h23min)

  • Sinopse: A vida no nenhum piquenique para Z, uma formiguinha operria com grandes ideias, cujas chances de conquistar a bela princesa Bala so de uma em um bilho. Mas quando Z convence seu amigo Soldado a trocar de lugar com ele, uma fantstica reviravolta acontece em sua vida. Desde as batalhas na guerra contra os cupins, at a procura de Insectopia, as aventuras de Z o levam a um confronto final com o cruel General Mandbula, que planeja exterminar a colnia. ento que Z, um insignificante operrio, pode se transformar no maior de todos os heris!

    Gandhi (1982)- Biografia de Gandhi (Durao: 3h10m) Sinopse: frica do Sul, 1893. Aps ser expulso da 1 classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi (Ben Kingsley) inicia um processo de autoavaliao da condio da ndia, que na poca era uma colnia britnica, e seus sditos ao redor do planeta. J na ndia, atravs de manifestaes enrgicas, mas no-violentas, atraiu para si a ateno do mundo ao se colocar como lder espiritual de hindus e muulmanos.

    Amistad (1997) - Cultura afro (Durao: 2h35min) Sinopse: Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a frica, mas desconhecem navegao e se veem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, aps dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram at a costa de Connecticut. Os africanos so inicialmente julgados pelo assassinato da tripulao, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenao dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e tambm fortaleceria os laos com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio so seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista no-assumido, sair da sua aposentadoria voluntria, para defender os africanos.

    A Corrente do Bem (2000)- Princpios de bondade e o reflexo social (Durao: 2h3min)

    Sinopse: Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. TrevorMcKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado "pay it forward", em que a cada favor que recebe voc retribui a trs outras pessoas. Surpreendentemente, a ideia funciona, ajudando o prprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e tambm a me de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida. Texto complementar:

    O sentido da vida - (http://www.colegiosantoantonio.com.br/reflexao/pt-br/ler/532/o-sentido-da-vida)

  • 5 Para nosso aluno saber mais

    Filmes:

    As aventuras de Pi (2012) - (Durao: 2h5min) PiPatel (SurajSharma) filho do dono de um zoolgico localizado em Pondicherry na ndia. Aps anos cuidando do negcio, a famlia decide vender o empreendimento devido retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia se mudar para o Canad, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrvel tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espao disponvel com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala chamado Richard Parker.

    A Culpa das estrelas / The Fault in Our Stars (2014) - (Durao: 2h5m) Diagnosticada com cncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (ShaileneWoodley) se mantm viva graas a uma droga experimental. Aps passar anos lutando com a doena, ela forada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristo. L, conhece Augustus Waters (AnselElgort), um rapaz que tambm sofre com cncer. Os dois possuem vises muito diferentes de suas doenas: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poder causar aos outros, j Augustus sonha em deixar a sua prpria marca no mundo. Apesar das diferenas, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescncia e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para com o outro.

    Cine Conhecimento: Comandante Abu Raed (Durao: 1h42min)

    A Jordnia um dos pases do Oriente Mdio com maior abertura para as influncias estrangeiras. As cenas no Aeroporto da capital, Am, revelam essa tendncia cosmopolita. O personagem, que d ttulo ao filme, convive com gente do mundo todo, que entra e sai do pas livremente. O pas marcado por uma forte tradio muulmana, mas seu governo incentiva a modernizao dos costumes. L, as leis no seguem oficialmente o Islamismo.

    Textos:

    O livro mais mal-humorado da Bblia Editora: Mundo Cristo - Autor: Ed Ren Kivitz - Ano: 2009

    Sinopse: Uma sucesso de fatos sem sentido ou um conjunto de sentidos sem nenhum fato? Seria essa a vida que voc deseja? Qual o tipo de vida que voc tem vivido? Muitas pessoas passam anos de sua vida, seno toda ela, buscando um sentido para viv-la. Alguns o encontram, outros no.

  • Orientaes Pedaggicas ENSINO RELIGIOSO

    Fase/Bimestre: 2 CICLO (8e 9 ANOS) 2B Eixo- Dilogo: F e sentido da vida

    EXPRESSO DE F QUE REVELA MINHA IDENTIDADE

    Competncias e Habilidades:

    Reconhecer os smbolos religiosos em sua histria de vida. Identificar a expresso de f que mais se aproxima dos valores pessoais.

    Apresentao Geral do Bimestre

    Nesse 2 bimestre dos 8 e 9 anos, o Currculo Mnimo estabeleceu, procurando ressaltar a importncia da identidade religiosa, a abordagem de dois temas: A expresso de f e os smbolos religiosos na histria pessoal, valorizando o espao de dilogo e troca de conhecimentos, onde cada um ter a oportunidade de apresentar o smbolo religioso que lhe representa. Cada religio possui seu smbolo caracterstico e a simbologia muito importante para a humanidade, atravs dela que estabelecemos padres representativos do que acreditamos. Os smbolos so o patrimnio da cultura de um povo e de sua identidade.

    Identificao do contedo: Smbolos Religiosos / Identidade e f

    Apresentao Geral do eixo temtico: O conhecimento dos smbolos religiosos possibilitar aos alunos uma maneira diferente de enxergar o mundo, pois atravs do conhecimento que somos capazes de entender o outro. De acordo com Paulo Freire o conhecimento emerge apenas atravs da inveno e reinveno, atravs de um questionamento inquieto, impaciente, continuado e esperanosode homens no mundo, com o mundo e entre si. Para Whitehead e Dewey, O conhecimento um processo que transforma, tanto aquilo que se conhece como tambm o conhecedor. E assim teremos a possibilidade de fazer uma educao integrada e integradora, como prope a disciplina de Ensino Religioso. Identificao da unidade

    1. Conexes com Habilidades e Competncias

    Sensibilizar os alunos sobre a importncia dos smbolos religiosos Identificar os smbolos religiosos na cultura. Demonstrar sua identidade e f atravs da participao nas atividades propostas.

  • 2. Sugestes de atividades

    Atividade de sensibilizao: Crculo da unio Propor que os alunos formem um crculo de mos dadas. Explique que o crculo um smbolo de unio e de companheirismo entre pessoas que convivem e participam das mesmas atividades, como ns, na escola. Ento, ensine os alunos a cantarem uma cano e a realizarem a coreografia de acordo com ela. Depois que aprenderem, ligue a msica e oriente-os a participar da vivncia. Voc pode tambm adaptar outra msica, se quiser, para realizar essa atividade de integrao. Aula expositiva Apresentar em sala diversos smbolos religiosos e no religiosos. Coloque-os sobre a mesa ou, se possvel, no cho, tendo o cuidado de estender uma toalha ou outro recurso disponvel, e disponha os smbolos de modo que fiquem misturados. Ento explique aos alunos:

    Os smbolos so linguagens que comunicam. Existem muitos smbolos, representados de diversas formas e cores. Eles podem

    ser desenhados, pintados, bordados e esculpidos em forma de esttuas. Diversos elementos da natureza so tambm usados como smbolos, tais como

    flores, plantas, rvores, gua, montanhas, rios, animais, estrelas, sol, lua, etc. Muitos alimentos, objetos de adorno, como correntinhas, medalhas, brincos,

    pulseiras, e vestimentas tambm podem ter valor simblico para as pessoas. Os smbolos podem ser religiosos e no religiosos. Os religiosos so aqueles relacionados com as crenas religiosas ou so os

    smbolos usados pelas religies. Estes esto relacionados ao sagrado, transmitem fora de vida e intensificam a relao com o transcendente.

    Os smbolos no religiosos so aqueles que no esto vinculados s crenas religiosas, como os smbolos cvicos, os ligados aos esportes, etc.

    Os smbolos transmitem ideias, informaes e importantes ensinamentos. Eles renem as pessoas em torno de um pensamento ou objetivo de vida.

    Os smbolos religiosos em algumas religies lembram as pessoas do sagrado, de sua crena e, por isso, as inspiram, transmitindo a elas segurana e proteo.

    Conduza uma atividade de classificao dos smbolos expostos. Providencie duas tiras de papel e escreva, em uma, SMBOLOS RELIGIOSOS e, na outra, SMBOLOS NO RELIGIOSOS. Ento, pea que os alunos classifiquem os dois tipos de smbolos. Explique a funo dos smbolos expostos e pea que os alunos falem dos que eles conhecem.

    Roda de conversa Possibilitar ao aluno um momento de dilogo, no qual cada um ter a oportunidade de expor como vive sua f, e quais smbolos religiosos fazem parte desta prtica. Elabore coletivamente uma lista de nomes de religies ou igrejas da comunidade. Pea a participao dos alunos na elaborao dessa lista. Ao lado de cada religio ou igreja, registre alguns smbolos que elas utilizam. Ento, organize equipes e oriente os alunos na confeco de cartazes com recortes ou com desenhos. Ajude-os a escrever o nome da religio ou igreja e a redigir uma breve descrio do significado dos respectivos smbolos em forma de legenda. Organize uma exposio dos cartazes na escola.

  • A importncia dos smbolos

    Exponha no ambiente da sala trs coraes conforme as figuras abaixo de forma que todos possam visualizar :

    Solicite que falem sobre o que cada corao pode simbolizar. Trabalhe esta atividade de forma que todos participem. No decorrer desta atividade, fale sobre a importncia da relao entre os smbolos e suas significaes. Outras imagens podem ser trabalhadas nessa atividade.

    Smbolos esportivos Para que os(as) alunos percebam a diversidade de smbolos e a sua significao para cada grupo social ao qual pertena, organizar a turma em grupos e solicitar que desenhem smbolos de times de futebol ou outros que conheam e tenham afinidades. a) Providencie com a participao dos(as) alunos os materiais didticos necessrios para execuo desta atividade tais como: folhas de papel, canetas hidrocor, lpis de cor e outros que acharem necessrios. b) Aps a realizao da atividade, solicite aos grupos que criem um painel ou outra forma, com os desenhos elaborados para que vejam a diversidade de smbolos e sua significao. c) D oportunidade para que falem sobre suas produes. d) Dialogue com os grupos sobre a diversidade de smbolos e ressalte a importncia do respeito aos que no nos so significativos. Fonte : Apostila de currculo do Ensino Religioso

    http://www.seduc.go.gov.br/imprensa/documentos/arquivos/15%20-%manual%20de%20gest%

    Texto: A Abelha Chocolateira Material necessrio Cpias do texto A abelha chocolateira, de Katia Canton. Com dilogos curtos e texto econmico, a fbula uma histria de fico, escrita em verso ou em prosa. Uma de suas principais caractersticas ter como personagens animais e plantas e objetos animados, que ganham caractersticas humanas. Essa forma alegrica de contar uma histria apresenta as virtudes e os defeitos do mundo dos homens e leva a interpretaes sociais para ilustrar um ensinamento ou uma regra de conduta. por isso que toda fbula tem, no desfecho, uma moral.

    Essa narrativa de natureza simblica tem origem remota e incerta, pois se mescla necessidade do homem de criar e de contar histrias para transcender as atividades cotidianas e recriar o mundo. Algumas fontes indicam que a fbula comeou a ser contada na Sumria, no sculo VIII antes da era crist (AEC). Mas foi na Grcia Antiga, em meados do sculo V antes da era crist (AEC), pelas mos do escravo Esopo, que ela ganhou a frmula atual: sinttica, alegrica, tendo animais demonstrando sentimentos e uma pitada de humor. Esopo sempre terminava as fbulas explicando a moral e, assim, ensinava valores. Graas ao francs Jean de la Fontaine (1621-1692), a fbula introduziu-se definitivamente na literatura ocidental, dessa vez de forma menos sinttica e mais contextualizada. Ontem e hoje, com nuanas e autorias diferentes, as histrias se repetem. Antes de apresentar a fbula turma, provoque uma discusso sobre o comportamento

  • dos animais em seu ambiente. Divida os estudantes em grupos e questione-os sobre as funes que cada bicho exerce no seu grupo. O que se espera da formiga? Que ela transporte folhas, cascas e outros materiais para construir o formigueiro. E da leoa? Que ela saia para caar e traga alimentos para os machos e os filhotes. Na colmeia, a funo da abelha operria colher o nctar.

    Distribua o texto A abelha chocolateira para os alunos e pea para acompanharem a leitura que voc faz em voz alta. Ainda em grupos, elas vo marcar no texto palavras ou trechos que indicam aes humanas atribudas s abelhas - "gritava", "tem que aprender", "fazia tudo direitinho", "esbravejaram", "indagou", "fundaram uma fbrica de po de mel" etc. - assim como caractersticas - " horrorosa", "um desgosto para a raa", "rejeitado de vergonha" etc. Hora de retomar a primeira discusso sobre as funes de cada animal na natureza e comparar o registro que est na lousa ou no papel com os trechos grifados no texto. Provoque um dilogo sobre as concluses do grupo e v registrando as ideias: o que vocs perceberam quando compararam as atitudes do animal em seu hbitat natural e na histria? Na natureza, a abelha age de um jeito e no texto ela se comporta mais como as pessoas. V conduzindo a discusso de forma que os alunos percebam os elementos estruturais da fbula. Pea para copiarem as concluses no caderno.

    A importncia de respeitar as diferenas Retome o texto A abelha chocolateira para refletir sobre a moral da histria. Em dupla, os alunos devem discutir com o colega e escrever qual a funo da abelha operria dentro da colmeia. Depois, individualmente, eles vo responder o que a autora quis dizer com a frase "Anita fazia tudo direitinho". Como as outras abelhas operrias reagiram ao comportamento de Anita? No final da fbula, Anita esboou um tmido sorriso. Pergunte: como ela estava se sentindo ao produzir um mel diferente? Alguma vez voc j esboou um tmido sorriso por algum sentimento? Conte em detalhes como foi. A ideia ver se o aluno se identifica com a moral da histria. Lembre que a moral deve ser trabalhada como consequncia da situao que a fbula apresenta e nunca isoladamente. Por fim, sugira que os alunos produzam uma narrativa em que apaream personagens com caractersticas bem distintas. O objetivo incentiv-las a trabalhar com as diferenas e as riquezas que existem em cada pessoa, a base da moral da fbula de Katia Canton. Retirado:

    http://www.ensinar-aprender.com.br/2009/12/plano-de-aula-diferencas.html-(adaptado)

    Texto: A Abelha Chocolateira Era uma vez uma abelha que no sabia fazer mel. - Mas voc uma operria! - gritava a rainha - Tem que aprender. Na colmeia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a nica com esse problema. Ela se esforava muito, muito mesmo. Mas nada de mel... Todos os dias, bem cedinho, saa atrs das flores de laranjeira, que ficavam nas rvores espalhadas pelo pomar. Com sua lngua comprida, ela lambia as flores e levava seu nctar na boca. O corpinho mido ficava cheio de plen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de rvore em rvore. Anita fazia tudo direitinho. Chegava colmeia carregada de nctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou a casa e de sua lngua saiu algo muito escuro. - Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operrias. - Iac, que nojo! - esbravejaram os zanges. Todo mundo sabe que os zanges se zangam toa, mas aquela histria estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho. - Ela deve ser expulsa da colmeia! - gritavam os zanges.

  • - horrorosa, um desgosto para a raa! - diziam outros ainda. Todas as abelhas comearam a zumbir e a zombar da pobre Anita. A nica que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sbia. Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas prximas da colmeia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse: - Que delcia. Esse o mais saboroso chocolate que eu j provei na vida! - Chocolate? Algum disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e no de uma abelha. Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que no... Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboou um tmido sorriso. Beatriz, que tambm estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma ideia brilhante. No dia seguinte, l se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrvel: fundaram uma fbrica de po de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinao de mel com chocolate. Moral da histria: as diferenas e riquezas pessoais, que existem em cada um de ns, so singulares e devem ser respeitadas. Fbula de Katia Canton*, ilustrada por ionit *com ideia de Joo Roberto Monteiro da Silva, 7 anos.

    2 Material de apoio Documentos textuais: EU E OS OUTROS Equipe da Assintec Em algumas coisas somos parecidos Em outras nada somos iguais Para conviver bem com os outros Devemos saber as diferenas respeitar Precisamos valorizar a ns mesmos e aos outros No somente pelo que temos ou pelo que somos capazes de fazer Mas, principalmente, pelo que somos capazes de ser importante aprender A arte de acolher Para que o outro se sinta feliz junto de ns Como bom poder ajudar, servir e compartilhar! Aprender com o diferente Ser amigo, caminhar junto E construir um mundo de igualdade de direitos para todos

  • VALORIZAR ASI MESMO E AO OUTRO Juarez Marcondes Filho Todo ser humano tem o seu devido valor. Sejam ricos ou pobres, todos carregam consigo um valor que ningum pode tirar. Se prestarmos bem ateno nossa histria, vamos verificar que de tudo tiramos lies preciosas, que nos tornam pessoas de grande valor. Por isso, preciso que estejamos mais atentos ao que podemos aprender em nosso convvio dentro de casa e na escola, na comunidade religiosa ou no contato com outras pessoas, pois na medida em que valorizamos todas estas experincias que percebemos no somente o nosso valor, mas tambm o valor de nosso prximo. Acima de tudo, bom conhecer a regra de ouro da vida: valorizar os outros como gostaramos que eles nos valorizassem. A RELIGIO NO COTIDIANO Borres Guilouski Religio significa religar Religar a pessoa Consigo mesma Com a vida Com a natureza Com o sagrado A religio est no corao de muita gente Est na maneira de viver De praticar o bem De orar, rezar ou fazer a prece De estender as mos para ajudar algum Existem muitas religies Religies dos ndios Religies dos afro-descendentes Como candombl e umbanda Religies diferentes e at semelhantes entre si Hindusmo e budismo Judasmo e cristianismo Islamismo e a f dos seguidores bah's Espiritismo e muitas outras mais Boa toda religio Que ensina as pessoas A viver o respeito, a compaixo O amor e a paz. www.gper.com.br/biblioteca_download.php?arquivoId=21

  • 3 Interdisciplinaridade Geografia 9F4B - Compreender as principais questes que marcam o Oriente Mdio (tais como o conflito Israel-Palestina, o efeito das guerras e invases na regio, a escassez de gua) relacionando-as ao processo histrico de produo do espao. - Compreender a diversidade tnica, cultural, religiosa, poltica, econmica e natural no Oriente Mdio. Histria9F3B - Questionar as vises preconceituosas sobre a frica e o Oriente Mdio; - Estimular o respeito diversidade cultural; - Comparar a descolonizao africana com a asitica.

    4 Material de apoio ao professor

    Obras de referncia:

    Parmetros Curriculares Nacionais - Ensino Religioso/ FONAPER Reorientao Curricular do 1. ao 9. Ano. Currculo em Debate / Gois. Sequncias Didticas - Convite ao/ ENSINO RELIGIOSO. Apostila Introduo ao Ensino Religioso - Subsdios do 4. dia (ASSINTEC - SME de

    Curitiba - 2010) Dicionrio Ilustrado de Smbolos (Melhoramentos)

    www.novaescola.com.br http://www.ensinar-aprender.com.br/2009/12/plano-de-aula-diferencas.html

    Texto complementar:

    Smbolos religiosos: Elos com a transcendncia. - Francisco Cato- Doutor em Teologia, professor do Instituto Pio XI em So Paulo (SP), membro do Conselho / Editorial da revista Dilogo e autor da coleo didtica de Ensino Religioso Convivncia e Liberdade.

    5 Para nosso aluno

    saber mais

    Filme: 5.1 - Cdigo da Vinci/ The Da Vinci Code (Durao: 2h33min) Sinopse: Robert Langdon (Tom Hanks) um famoso simbologista, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre aps o assassinato de um curador. A morte deixou uma srie de pistas e smbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho ele conta com a ajuda de Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptgrafa da polcia. Porm o que Langdon no esperava era que suas investigaes o levassem a uma srie de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existncia de uma sociedade secreta que tem por misso guardar um segredo que j dura mais de 2 mil anos. Antes do filme, deve-se pedir aos alunos que faam anotaes sobre o que o ator explica sobre smbolos e que observem se o que ele diz faz relao com o que j foi explicado em sala. Espera-se, com este filme, que o que foi comentado anteriormente fique mais exemplificado e se faa um melhor entendimento sobre tudo o que j foi trabalhado. Alm disso, pode-se pedir aos alunos que entreguem uma folha com as anotaes realizadas durante o filme. Aps o filme, questionar os alunos sobre como eles percebem os smbolos no seu dia a dia e se existe alguma semelhana com o que foi dito nas aulas.

    Sugesto de atividade

    JOGO DA MEMRIA:

    Para fazer o jogo, os alunos devero pegar uma cartolina, recortar em formato de cartas e em quantidade par. Na metade do total de cartas cortadas, o aluno deve desenhar smbolos e, na outra metade, deve escrever a quais religies pertencem os smbolos desenhados. Utilizar os smbolos que foram explicados nas aulas: cruz, roda da lei, lua crescente com uma estrela, yin e yang, estrela de David, chave, khanda, tambor xamnico. Para iniciar o jogo, embaralhe os cartes e os coloque com o lado desenhado e escrito para baixo. Agora s encontrar os pares.

  • Orientaes Pedaggicas ENSINO RELIGIOSO

    Fase/Bimestre: 2 CICLO (8 e 9 ANOS) 3B Eixo- Dilogo: F e sentido da vida

    RITOS RELIGIOSOS

    Competncias e Habilidades:

    Compreender o significado dos ritos nas diversas tradies religiosas. Identificar os ritos de passagem nas sociedades.

    Apresentao Geral do Bimestre

    Nesse 3 bimestre do 8 e 9 anos, o Currculo Mnimo estabeleceu como proposta a abordagem dos ritos religiosos. Cada religio possui seus ritos caractersticos. Os ritos so um dos itens responsveis pela construo dos espaos sagrados quase formam por meio de um sistema simblico dentro de determinada cultura, so celebraes das tradies e manifestaes religiosas que possibilitam a um encontro interpessoal. Servem memria de um acontecimento sagrado anterior e preservao da identidade de diferentes tradies e manifestaes religiosas.

    Identificao do contedo: Ritos Religiosos

    Apresentao Geral do eixo temtico: Neste bimestre, teremos a oportunidade de nos aprofundar na temtica dos ritos, procurando sempre utilizar uma linguagem clara que motive o interesse dos alunos. Pois, os mesmos tambm experimentam a fora dos ritos em nossa sociedade, esforo feito para justificar algo que vai alm da nossa razo, atravs do seu simbolismo expressando sentimentos e desejos de um povo ou de um credo. O conhecimento dos ritos religiosos possibilitar aos alunos uma maneira de se identificar com sua religio, como tambm acolher e respeitar a prtica religiosa do outro. As aulas devem acontecer de forma expositiva, como tambm slides, vdeos, laboratrio de informtica e pesquisas na internet.

    Identificao da unidade

    1. Conexes com Habilidades e Competncias

    Compreender a importncia dos ritos na construo da sociedade. Identificar alguns ritos que perpassam a minha histria de vida. Conhecer e respeitar os diversos rituais religiosos.

    2. Sugestes de

    atividades Roda de Conversa Possibilitar aos alunos uma roda de conversa sobre a temtica: ritos. Nesta, o professor deve criar um jogo de perguntas e respostas que gere curiosidade nos alunos. Estas perguntas devem estar impressas em fichas separadas, de forma que o aluno que pergunta no ser o mesmo que ter a resposta. E assim, de forma bem dinmica, o professor inicia o tema ampliando o conhecimento do aluno. Trabalho em grupo Realizar com a turma um momento de trabalho em grupo, onde cada um ter a oportunidade de apresentar o resultado do que foi discutido e apreendido em sala de aula. Pequenos grupos devem receber do professor um texto que apresente uma modalidade de rito, considerando que os textos devam ser claros e objetivos. Ao final do trabalho, a turma deve criar um espao de partilha que possibilite a troca de conhecimento.

  • Compreendendo as palavras RITO (Borres Guilouski) O rito religioso um gesto de f. Uma ponte para o divino Que pode dispensar o uso da palavra. E pode servir-se do poder que a palavra tem Pode conferir sentido. Apontar um rumo. Consolar e aquecer o corao de algum Pode despertar foras. Elevar sentimentos. E provocar transformaes Um rito sagrado pode tambm. Alimentar e fomentar esperanas. Pontuar novos estados de ser Ajudar a viver mais leve. E equilibrar as emoes. Fazendo a pessoa sentir-se bem. Depois da leitura o(a) professor(a), prope que os alunos realizem as atividades: Para compreender melhor o significado desses ritos precisamos dominar o significado de certas palavras. Vamos pesquisar e elaborar um pequeno glossrio, para explicar as palavras: Arrependimento Mortificao Perdo Libertao Iniciao Expiao

    2 Material de apoio Documentos textuais:

    Trecho de O pequeno prncipe -- preciso ritos. (A. de Saint-Exupry) Por favor cativa-me! disse ela. - Bem quisera, disse o principezinho, mas eu no tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. - A gente s conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens no tm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como no existem lojas de amigos, os homens no tm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! - Que preciso fazer? perguntou o principezinho. - preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentars primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu no dirs nada. A linguagem uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentars mais perto No dia seguinte o principezinho voltou. - Teria sido melhor voltares mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, s quatro da tarde, desde as trs eu comearei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. s quatro horas, ento, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preo da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o corao preciso ritos. - Que um rito? perguntou o principezinho. - uma coisa muito esquecida tambm, disse a raposa. o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caadores, por exemplo, possuem um rito. Danam na quinta-feira com as moas da aldeia. A quinta-feira ento o dia maravilhoso! Vou passear at a vinha. Se os caadores danassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu no teria frias! Filme: Baraka (Durao: 1h36min) http://www.youtube.com/watch?v=7geZs4qci1M Sinopse: "Baraka" uma palavra Sufi que significa o flego da vida, desperta a curiosidade sobre as diferentes culturas, mostrando rituais religiosos e fenmenos da natureza.

  • Slide de uma apostila: http://pt.slideshare.net/ronaldorussou13713/apostila-ensinoreligioso

    3 Interdisciplinaridade Histria 8F3B - Analisar os conceitos de cidadania e de povo brasileiro, em seus debates e contradies, e suas implicaes para a construo da Nao; Geografia 8F1B - Identificar e localizar os processos de integrao regional em curso no mundo contemporneo. - Reconhecer o papel das diferentes regies na tradicional Diviso Internacional do Trabalho, na nova DIT,identificando relaes de dependncia entre os grupos de pases e transformaes scio espaciais relacionadas ao processo de globalizao. Lngua Portuguesa e Literatura 9F2B - Identificar foco narrativo (narrador), espao, tempo, personagens e conflito. - Identificar os elementos do enredo: apresentao, complicao, clmax e desfecho. - Distinguir texto ficcional e no-ficcional; fato e opinio. - Identificar e comparar os gneros em questo. - Reconhecer a importncia do conto oral para o povo indgena e o africano. - Reconhecer a importncia da crnica e do conto na literatura nacional.

    4 Material de apoio ao professor

    Obras de referncia. portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000014238.pdf NAUROSKI, Everson Arajo, Redescobrindo o Universo Religioso, ensino fundamental,

    Volume 7, Petrpolis: Vozes, 2001. BIANCA, Valmir et al O Sagrado no ensino religioso Cadernos pedaggicos para o

    ensino fundamental. - Curitiba: SEED PR, 2006. www.nre.seed.pr.gov.br/cascavel/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=165 FRICKE, Ron. Baraka, EUA, Megidson Films, 1992. 96 min. CROATTO, Jose Severino. Linguagens da Experincia Religiosa: uma introduo

    fenomenologia da religio. 3. ed. So Paulo: Paulina, 2010. 523 Texto complementar: Os ritos do Candombl http://www.brasilescola.com/religiao/os-ritos-candomble.htm Os ritos na maonaria http://www.solbrilhando.com.br/Sociedade/Maconaria/Os_Ritos.htm

    5 Para nosso aluno saber mais

    Filmes: Ritos de Passagem- 2012 - Chico Liberato (Durao: 1h38min) Sinopse: Dois personagens icnicos do Nordeste brasileiro, o Santo e o Guerreiro, se encontram no ps-vida quando entram na barca do Caronte, no assombroso Rio da Morte. Enquanto navegam ao lado de anjos e demnios os dois relembram de sua passagem pela Terra e refletem sobre a vida que levaram no serto. O Guerreiro recorda os fatos de sua jornada clandestina ao lado de seus companheiros e o Santo traz memria sua luta por liberdade e plenitude espiritual.

    Khumba- 2013 (Durao: 1h22min) Sinopse: Khumba uma pequena zebra que nasce com a metade do corpo sem listras. O animal logo sofre o preconceito de todos ao redor, e segundo uma lenda local, o seu nascimento responsvel pela falta de chuva na regio. Para tentar remediar este grande problema, Khumba decide partir em uma viagem solitria pela savana africana, para encontrar um lago mgico capaz de restituir as listras que lhe faltam, trazendo de novo a chuva ao seu povo. No caminho, ele encontra outros animais com traumas pessoais e isolados de seu bando, como uma fmea gnu, um avestruz e um tigre cego de um olho.

  • Orientaes Pedaggicas ENSINO RELIGIOSO

    Fase/Bimestre: 2 CICLO (8 e 9 ANOS) 4B Eixo- Dilogo: F e sentido da vida

    OS RITOS PRESENTES NA VIDA

    Competncias e Habilidades:

    Compreender a diversidade de ritos entre grupos sociais e religies. Reconhecer os ritos como elo entre o ser humano e o sagrado.

    Apresentao Geral do Bimestre Nesse bimestre, nos dedicaremos um pouco mais ao conhecimento dos ritos, tentando compreender a diversidade dos mesmos e reconhec-los como elo entre o ser humano e o sagrado, como tambm compreender a diversidade de ritos entre grupos sociais e religies. Os ritos so patrimnio cultural de um povo e de sua identidade, atravs deles os grupos estabelecem seus padres representativos indicando em que acreditam. Faremos uma reflexo do mundo sobre o que temos de belo, no campo do transcendente. Atravs desta reflexo, observaremos que a religio um fator social e, no momento das manifestaes e ou ritos religiosos, o homem estreita sua relao com a sociedade, com a natureza e com o transcendente.

    Identificao do contedo: Ritos presentes na vida

    Apresentao Geral do eixo temtico: Conhecer os diversos ritos presentes na construo da histria nos faz entender um pouco quem somos ns. Essa compreenso fundamental para que tenhamos uma sociedade um pouco mais fraterna. Onde a diferena no nos provoque, mas ao contrrio, nos enriquea.

    Sendo assim, teremos o desafio de apresentar ao nosso aluno, os principais ritos, tais como:ritos de passagem (nascimento, casamento, morte); ritos de participao da vida divina (orao, sacrifcio) e ritos de propiciao (purificatrios ou expiatrios).

    Para dinamizar a aula poderemos utilizar filmes, documentrios, imagens e msicas que possibilitem aos alunos descobrir a importncia dos ritos como elo entre o ser humano e o sagrado.

    Identificao da unidade:

    1. Conexes com

    Habilidades e Competncias

    Possibilitar o conhecimento amplo dos diversos tipos de ritos. Identificar os ritos presentes na experincia com o Sagrado.

    2. Sugestes de

    atividades Ritos Religiosos

    Assistir no laboratrio de informtica o slide sobre ritos religiosos :http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCQQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br%2Farquivos%2FFile%2Fsimuladores%2Fritos_sagrados.ppt&ei=Jq0qVOrHNIK4ggSquYBI&usg=AFQjCNHOy2kvc2GuypCJgcKNoJbySx9LbA

    Realizar debate abordando as questes: Quais os ritos so realizados nas religies que voc conhece? H diferena entre rito e ritual? Qual? H tambm os ritos no religiosos. D exemplos.

  • 3. Material de apoio Documentos textuais:

    Rito e Ritual (Borres Guilouski) Ritos so gestos simblicos repetitivos. Os seres humanos servem-se dos ritos para expressar seus desejos, sentimentos e crenas. Os ritos podem ser sociais (as diversas formas de saudao, como aperto de mos, abraos...), cvicos (o hasteamento da bandeira, a postura ao cantar o hino nacional, a continncia, uma forma de saudao entre militares...), religiosos (fazer o sinal da cruz, ficar de joelhos para orar, assumir uma postura de reverencia durante um momento de prece...). O rito ou gesto simblico vai alm das palavras, ele expressa o que em palavras a pessoa no conseguiria traduzir. Ritual e um conjunto de ritos. A missa catlica, o culto evanglico, a viagem do romeiro ou peregrino a um santurio para pagar uma promessa, so alguns exemplos e rituais religiosos. A vida humana e vivida por meio de rituais. Cada pessoa realiza o seu ritual dirio, desde quando acorda e prepara-se para ir ao trabalho ou a escola, at quando se recolhe para descansar depois de um dia corrido. Sempre que voc vivencia, aprende e pratica alguma coisa nova, voc esta vivendo de forma ritualstica. O ser humano ritualiza em diferentes situaes, em momentos de alegria e de profunda dor. Os rituais ajudam os seres humanos a melhor lidar com seus sentimentos, com a passagem de uma fase de vida para outra. So rituais de passagem: o batismo, a primeira comunho, o casamento, o bar mitzvah dos judeus e os diversos rituais de puberdade existentes em varias culturas e tradies religiosas. Existem em quase todas as religies os rituais litrgicos, so cerimnias que fazem parte do culto e envolvem preces, cantos, danas, oferendas, leitura de textos sagrados, partilha de algum alimento sagrado, etc. Alm dos rituais de passagem e litrgicos, existem tambm os rituais festivos, rituais de purificao, entre outros. www2.pucpr.br/reol/index.php/2jointh?dd99=pdf&dd1=7577 Filme: Baraka (Durao: 1h36min) http://www.youtube.com/watch?v=7geZs4qci1M Sinopse: "Baraka" uma palavra Sufi que significa o flego da vida, desperta a curiosidade sobre as diferentes culturas, mostrando rituais religiosos e fenmenos da natureza. http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes/2920920

    4. Interdisciplinari-

    dade Geografia 8F2B - Identificar as caractersticas tnico-culturais dos povos americanos, relacionando-as s matrizes europia, africana e indgena, na construo da identidade da populao do continente americano. Histria9F4B - Discutir o conceito de globalizao e de excluso social; - Identificar permanncias e rupturas entre o projeto liberal e neoliberal

    5. Material de apoio ao professor

    Obras de referncia:

    VII CONERE - FONAPER A CONSTRUO DO CONHECIMENTO NAS CULTURAS-TRADIES RELIGIOSAS E NO RELIGIOSAS: interfaces com o Ensino Religioso.

    www.fonaper.com.br/noticia.php?id=1541

    CROATTO, Jose Severino. Linguagens da Experincia Religiosa: uma introduo fenomenologia da religio. 3. ed. So Paulo: Paulina, 2010. 523

    Texto complementar:

    Rituais http://www.brasilescola.com/religiao/rituais.htm

  • 6. Para nosso aluno saber mais

    Filme: Vestida para casar (2008) Anne Fletcher (Durao: 1h45min) Sinopse: Jane (Katherine Heigl) uma mulher idealista e romntica, que jamais encontrou o amor de sua vida. Ela imagina t-lo encontrado em George (Edward Burns),seu chefe, por quem nutre uma paixo secreta, mas sua irm caula Tess (MalinAkerman) mais rpida e conquista seu corao antes. Isto faz com que Jane repense sua vida, j que sempre foi boa em fazer com que as outras pessoas sejam felizes sem que ela prpria seja.

    Nossa opo religiosa - 9. ano / Maria Ins Carniato (Paulinas) - Este livro faz parte da coleo de Ensino Religioso que tem como objetivo facilitar o processo de conhecimento e a experincia da religiosidade humana, partindo da realidade do educando, no contexto da educao escolar integral e cidad. Contempla o autoconhecimento e a reflexo diante da possibilidade de optar por uma vida cidad e solidria, na dimenso transcendente.Cine Conhecimento: Comandante Abu Raed (Durao: 1h42min)Sinopse: Robert Langdon (Tom Hanks) um famoso simbologista, que foi convocado a comparecer no Museu do Louvre aps o assassinato de um curador. A morte deixou uma srie de pistas e smbolos estranhos, os quais Langdon precisa decifrar. Em seu trabalho ele conta com a ajuda de Sophie Neveu (Audrey Tautou), criptgrafa da polcia. Porm o que Langdon no esperava era que suas investigaes o levassem a uma srie de mensagens ocultas nas obras de Leonardo Da Vinci, que indicam a existncia de uma sociedade secreta que tem por misso guardar um segredo que j dura mais de 2 mil anos.

    Rituais http://www.brasilescola.com/religiao/rituais.htm