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SENADO CÂMARA 30 de outubro de 2018 Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br. 1 ↑ voltar ao início Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% dados ao seu adversário, Fernando Haddad (PT). No primeiro turno, ocorrido no último dia 7, Bolsonaro obteve 46,03% dos votos válidos e Haddad 29,28%. O novo presidente, que vai substituir Michel Temer, toma posse no dia 1º de janeiro de 2019 em solenidade no Congresso Nacional. O vice-presidente eleito é o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB). A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes. PERIODICIDADE Semanal SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Gabriel Ferreira de Pina Luchetti CONTATO [email protected] (FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR) CÂMARA Segundo turno consolida eleição com renovação recorde Medida provisória sobre setor automotivo segue para o Plenário da Câmara Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil Propostas do novo governo para economia: apoio e críticas No retorno das eleições, Plenário pode concluir medida provisória das santas casas

CÂMARA SENADO - Pinheiro Neto Advogados - NOVO...O governo Temer já anunciou que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, será o responsável por centralizar as informações

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    Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br.

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    Jair Bolsonaro é eleito presidente do BrasilO deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Bolsonaro obteve 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% dados ao seu adversário, Fernando Haddad (PT). No primeiro turno, ocorrido no último dia 7, Bolsonaro obteve 46,03% dos votos válidos e Haddad 29,28%.

    O novo presidente, que vai substituir Michel Temer, toma posse no dia 1º de janeiro de 2019 em solenidade no Congresso Nacional. O vice-presidente eleito é o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB).

    A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes.

    PERIODICIDADE Semanal

    SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena

    COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Gabriel Ferreira de Pina Luchetti

    CONTATO [email protected]

    (FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR)

    CÂMARA

    ▫Segundo turno consolida eleição com renovação recorde ▫Medida provisória sobre setor automotivo segue para o Plenário da Câmara

    ▪ Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil ▫Propostas do novo governo para economia: apoio e críticas ▫No retorno das eleições, Plenário pode concluir medida provisória das santas casas

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    Após a confirmação da eleição, Bolsonaro fez pronunciamento em sua residência no Rio de Janeiro, divulgado em rede social, em que citou a Bíblia, criticou a esquerda e disse que governará ao lado da Constituição. Ele também agradeceu aos médicos que cuidaram de sua saúde após o atentando à faca que sofreu em 6 de setembro.

    Em São Paulo, Haddad agradeceu seus eleitores e disse que vai defender o pensamento e as liberdades desses brasileiros. Ele prometeu oposição pela democracia, em um momento no qual as "instituições são colocadas à prova a todo instante".

    PerfilJair Bolsonaro nasceu em 1955 no município paulista de Glicério, mas foi registrado em Campinas (SP). É casado pela terceira vez e tem cinco filhos, dos quais três são políticos – Flávio é deputado estadual pelo Rio e foi eleito senador no último dia 7; Eduardo foi reeleito deputado federal por São Paulo e Carlos é vereador no Rio de Janeiro.

    Capitão reformado do Exército, Bolsonaro iniciou a trajetória política como vereador no Rio, em 1989. Em 1991, assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados e foi reeleito desde então, encontrando-se no sétimo mandato. Nesse período, passou por diversos partidos, até a filiação ao PSL em março deste ano, como parte da estratégia para disputar a Presidência da República.

    Esta é a segunda vez, no período republicano, que um deputado federal é eleito presidente da

    (FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR)

    República no curso do mandato. O primeiro foi Jânio Quadros, eleito para o Planalto em 1960, quando era deputado pelo Paraná.

    O plano de governo de Bolsonaro propõe uma agenda conservadora nos costumes, com ênfase na segurança pública, e liberal na economia, com

    promessas de reduzir os gastos públicos.A campanha eleitoral ficou marcada pelo

    atentado contra Bolsonaro, que foi esfaqueado na região do abdome pelo ajudante de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira no dia 6 de setembro, durante agenda de campanha em Juiz de Fora

    ▫Segundo turno consolida eleição com renovação recorde ▫Medida provisória sobre setor automotivo segue para o Plenário da Câmara

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    (MG). O atentado levou o candidato a passar por duas cirurgias, e uma terceira está marcada para dezembro para restabelecer o trânsito intestinal. No início de outubro, o pedreiro se tornou réu na Justiça pela tentativa de assassinato.

    TransiçãoA partir de agora, o presidente eleito deverá iniciar as negociações para formar o governo e conseguir montar uma base de apoio parlamentar na Câmara dos Deputados e no Senado. Na Câmara, seu partido obteve 52 cadeiras, número que o coloca como segunda força da Casa – atrás apenas do PT, com 56 deputados. A Câmara tem 513 deputados.

    Além do trabalho político de costura do novo governo e da maioria parlamentar, Bolsonaro deverá montar uma equipe para fazer a ponte entre o governo que está deixando o Palácio do Planalto e o dele. A Lei 10.609/02 autoriza o candidato eleito a instituir uma equipe de transição, formada por até 50 membros.

    A equipe tem o objetivo de se inteirar do funcionamento dos órgãos que compõem a administração pública federal e preparar os atos a serem editados imediatamente após a posse.

    O governo Temer já anunciou que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, será o responsável por centralizar as informações e fazer a interlocução com o novo governo.

    A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

    Caixa Econômica Federal, entre outros.O presidente da Comissão de Desenvolvimento

    Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), critica a proposta de privatizações. "Eu acho que esse é um caminho errado. Achar que o mercado resolve tudo, que o Estado não tem papel ou que tem um papel secundário. Em uma sociedade com tantas desigualdades, o Estado precisa estar presente, precisa ser o indutor, organizador, controlador e promotor de políticas públicas. Pensar apenas em privatização como remédio não deu certo em lugar nenhum do mundo", disse o deputado.

    Propostas do novo governo para economia recebem apoio e críticas de deputadosO presidente eleito Jair Bolsonaro começará o mandato com a missão de encontrar respostas rápidas para a economia brasileira. Seu programa de governo coloca as privatizações de empresas estatais como uma das principais medidas para equilibrar as contas públicas. Segundo o programa, todos os recursos obtidos com privatizações e concessões irão para o pagamento da dívida pública. Apesar disso, em entrevistas, Bolsonaro já falou em deixar de fora o setor elétrico, o Banco do Brasil e a

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    Já o presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, deputado Renato Molling (PP-RS), concorda com as privatizações. "Eu sou totalmente favorável. O País precisa realmente fazer com que todas as empresas deem retorno à população, e a gente vê que muitas empresas estatais hoje não conseguem atingir seus objetivos. A privatização é o caminho", afirmou.

    Redução de tributosQuanto aos tributos, o programa de Jair Bolsonaro prevê gradativa redução da carga tributária, simplificação e unificação de tributos federais, assim como descentralização e municipalização para aumentar recursos tributários na base da sociedade. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, já falou em reduzir o teto da tributação do Imposto de Renda de pessoas físicas para 20%.

    Renato Molling acredita que a proposta é justa. "A carga tributária hoje está muito elevada. Cobrar dos mais ricos, dos mais pobres, isso aí é muito no discurso. Acho que tem que cobrar de todos, tem que ser igual para todos, porque aquele que é rico, ou seja, uma grande empresa, tem que pagar igual, não mais do que os outros, porque ela vai continuar gerando emprego", declarou.

    Daniel Almeida, por outro lado, afirma que a proposta prejudica parcelas menos favorecidas da sociedade. "Em algum momento, se falou dessa redução das alíquotas, o que pode significar uma redução de tributação para os mais ricos,

    penalizando ainda mais os mais pobres. Vai na contramão do que é desejável em uma reforma tributária progressiva", afirmou.

    Reforma da PrevidênciaQuanto à reforma da Previdência, defendida no programa de Bolsonaro, Daniel Almeida disse que não adianta fazer reformas que prejudicam os mais pobres sem antes taxar os mais ricos. Já Renato Molling considera que a reforma da Previdência é uma necessidade para todas as categorias, inclusive os militares.

    Entre outros pontos previstos no programa de Bolsonaro para a economia está a criação de uma

    renda mínima para todas as famílias brasileiras, acima do valor do Bolsa Família, e a criação de uma carteira de trabalho verde e amarela, que não seguiria as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas sim regras definidas em negociações entre empregados e empregadores.

    O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Daniel Almeida, prevê um futuro próximo muito negativo se as medidas forem colocadas em prática. Já o presidente da Comissão de Finanças, Renato Molling, acredita que, se Bolsonaro conseguir realizar seu programa de governo, o Brasil estará a caminho de ser um grande país.

    Fonte: Agência Câmara Notícias.

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    No retorno das eleições, Plenário pode concluir medida provisória das santas casasTambém deve ser analisado o projeto de lei que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas brasileiras

    Na primeira semana depois do segundo turno das eleições, a Câmara dos Deputados pode concluir a votação da medida provisória que prevê uma linha de financiamento para as santas casas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os deputados precisam votar os destaques apresentados à matéria. As sessões estão marcadas de terça (30) a quinta-feira (1º).

    A MP 848/18 cria essa linha de crédito para socorrer as santas casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, 5% do programa anual de aplicações do fundo serão destinados a essa linha (cerca de R$ 4 bilhões em 2018). Os operadores serão Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Uma das mudanças no projeto de lei de conversão da MP, de autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), determina que a Santa Casa interessada deverá ofertar um mínimo de 60% de seus serviços ao SUS, como é atualmente exigido para ser considerada filantrópica. Terá ainda de comprovar, anualmente, a prestação desses serviços com base no número de internações e atendimentos (FOTO: ANI KOLESHI, UNSPLASH)

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    ambulatoriais realizados.Entre os destaques, um do PSDB amplia a linha

    de crédito para instituições que atuam em prol de pessoas com deficiência. Outro, do PT, exige das filantrópicas e santas casas a apresentação de programa de trabalho que identifique a ampliação da oferta de serviços com o uso do empréstimo.

    AéreasPode ser analisado ainda o projeto de lei que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no País. O PL 2724/15 também reformula dispositivos da Política Nacional do Turismo.

    De acordo com o substitutivo do deputado Paulo Azi (DEM-BA), o capital social das companhias aéreas com sede no Brasil poderá ser totalmente estrangeiro, situação vivenciada sem restrições apenas por poucos países, como Colômbia, Bolívia e Índia. Austrália, Nova Zelândia e União Europeia

    admitem 100% de capital estrangeiro para empresas que atuem somente dentro de seu território.

    Atualmente, o máximo permitido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) é de 20%.

    No setor de turismo, o substitutivo faz diversas mudanças, dentre as quais destacam-se as relacionadas às agências de turismo, que não serão mais classificadas em agências de viagem e agências de viagens e turismo.

    Cadastro positivoOutro item previsto é o projeto sobre o cadastro positivo obrigatório (Projeto de Lei Complementar 441/17). O texto base foi aprovado no último dia 9 de maio e os deputados precisam analisar os destaques apresentados.

    Os dois principais destaques pretendem manter o cadastro positivo como uma opção do consumidor e evitar o envio de informações financeiras aos gestores de banco de dados sem quebra de sigilo

    bancário. Eles são de autoria do PT e do Psol.O cadastro positivo já existe (Lei 12.414/11), mas

    é optativo. Com a obrigatoriedade proposta pelo substitutivo do relator, deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), os gestores de bancos de dados terão acesso a todas as informações sobre empréstimos quitados e obrigações de pagamento que estão em dia.

    Esses dados serão usados para se encontrar uma nota de crédito do consumidor, que poderá ser consultada por interessados.

    Os defensores da obrigatoriedade de participação argumentam que a medida ajudará a baixar os juros finais aos consumidores. Já os contrários dizem que o acesso aos dados aumentará a chance de vazamento de informações, caracterizando quebra de sigilo.

    Livro de DefesaEstá na pauta também o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 847/17, da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, que aprova o Plano Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional.

    A Estratégia Nacional de Defesa define como realizar o plano de Defesa e o Livro Branco faz uma análise do contexto estratégico do século 21 para fornecer perspectivas de médio e longo prazo, além de subsidiar a elaboração do orçamento e do planejamento plurianual.

    Fonte: Agência Câmara Notícias.

    (FOTO: NG, UNSPLASH)

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    Segundo turno consolida eleição com renovação recordeTreze estados e o Distrito Federal escolheram seus governadores neste domingo (28), no segundo turno das eleições. Nos sete estados em que os governadores tentavam se reeleger, apenas três tiveram sucesso. No total, somados os resultados do primeiro turno, 10 candidaturas à reeleição tiveram sucesso no país, e outras 10 foram derrotadas. É a primeira vez na história recente do Brasil, desde a redemocratização do país, que o número de reeleições bem-sucedidas para governos estaduais não supera o de reeleições fracassadas.

    Serão reconduzidos para um novo mandato, de 2019 a 2022, Waldez Góes (PDT), do Amapá; Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul; e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe. Os novos eleitos são Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Coronel Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Antonio Denarium (PSL), de Roraima; Comandante Moisés (PSL), de Santa Catarina; e João Dória (PSDB), de São Paulo.

    Fátima Bezerra é a única mulher a ser eleita (FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR)

    SENADO

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    para governar um estado em 2018. Ela é também a única senadora a vencer a sua disputa de segundo turno. Os outros senadores que disputavam neste domingo, João Capiberibe (PSB), do Amapá, e Antonio Anastasia (PSDB), de Minas Gerais, foram derrotados. Somando com os eleitos no dia 7 de outubro, três senadores deixarão o mandato para se tornarem governadores a partir de janeiro, e uma será vice-governadora.

    O estado com a disputa mais apertada neste segundo turno foi São Paulo. O ex-prefeito da capital, João Doria (PSDB), levou a melhor com 51,75% dos votos válidos, superando o atual governador, Márcio França (PSB). A diferença entre os dois foi de pouco mais de 700 mil votos, num eleitorado de mais de 33 milhões de pessoas. Já a vitória mais larga se deu em Minas Gerais, onde o empresário Romeu Zema (Novo), estreante na política, obteve 71,8% dos votos válidos. Ele venceu o senador Antonio Anastasia, ex-governador do estado.

    O segundo turno levou às urnas um total de 115,7 milhões de eleitores, cerca de 1,5 milhão a menos do que no primeiro. Aproximadamente 31 milhões de cidadãos não foram votar. O crescimento da abstenção entre os dois turnos, de 4,5%, foi o menor já registrado no país desde a retomada das eleições presidenciais, em 1989.

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    ▪Segundo turno consolida eleição com renovação recorde ▫Medida provisória sobre setor automotivo segue para o Plenário da Câmara

    Confira a lista dos governadores eleitos

    AMAPÁ - APWaldez Góes (PDT) – 191.741 votos – (52,35%)João Capiberibe (PSB) – 174.540 votos – (47,65%)

    AMAZONAS - AMWilson Lima (PSC) - 1.033.950 votos – (58,5%)Amazonino Mendes (PDT) - 733.366 votos – (41,5%)

    DISTRITO FEDERAL - DFIbaneis Rocha (MDB) - 1.042.574 votos – (69,8%)Rodrigo Rollemberg (PSB) - 451.329 votos – (30,2%)

    MATO GROSSO DO SUL - MSReinaldo Azambuja (PSDB) - 677.310 votos – (52,35%)Juiz Odilon (PDT) - 616.422 votos – (47,65%)

    MINAS GERAIS - MGRomeu Zema (Novo) - 6.963.806 votos – (71,8%)Antonio Anastasia (PSDB) - 2.734.452 votos – (28,2%)

    PARÁ - PAHelder Barbalho (MDB) - 2.068.319 votos – (55,4%)Márcio Miranda (DEM) - 1.663.045 votos – (44,6%)

    RIO DE JANEIRO - RJWilson Witzel (PSC) - 4.675.355 votos – (59,9%)Eduardo Paes (DEM) - 3.134.400 votos – (40,1%)

    RIO GRANDE DO NORTE - RNFátima Bezerra (PT) - 1.022.910 votos – (57,6%)Carlos Eduardo (PDT) - 753.035 votos – (42,4%)

    RIO GRANDE DO SUL - RSEduardo Leite (PSDB) - 3.128.317 votos – (53,6%)José Ivo Sartori (MDB) - 2.705.601 votos – (46,4%)

    RONDÔNIA - ROCoronel Marcos Rocha (PSL) - 530.188 votos – (66,3%)Expedito Junior (PSDB) - 269.032 votos – (33,7%)

    RORAIMA - RRAntonio Denarium (PSL) - 136.612 votos – (53,3%)José de Anchieta (PSDB) - 119.489 votos – (46,7%)

    SERGIPE - SEBelivaldo Chagas (PSD) - 679.051 votos – (64,7%)Valadares Filho (PSB) - 370.161 votos – (35,3%)

    SANTA CATARINA - SCComandante Moisés (PSL) - 2.644.179 votos – (71,1%)Gelson Merísio (PSD) - 1.075.242 votos – (28,9%)

    SÃO PAULO - SPJoão Dória (PSDB) - 10.990.350 votos – (51,75%)Márcio França (PSB) - 10.248.740 votos – (48,25%)

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    Medida provisória sobre setor automotivo segue para o Plenário da CâmaraA comissão mista que analisa a Medida Provisória 843/2018, que institui o Programa Rota 2030, aprovou nesta quarta-feira (24) o texto que garante incentivos fiscais para o setor automotivo. Após negociação

    entre parlamentares e a equipe econômica do governo, foi incluída na MP a prorrogação do regime especial automotivo do Nordeste, que acabaria em 2020. O texto, na forma de projeto de lei de conversão, segue para análise dos Plenários da Câmara e do Senado e precisa ser aprovado até o dia 16 de novembro.

    O Programa Rota 2030 — Mobilidade e Logística substitui o Inovar-Auto, que vigorou entre 2013 e 2017. Assim como a política anterior, o Rota 2030 baseia-se em incentivos fiscais. A principal medida do novo regime é a concessão de até R$ 1,5 bilhão por ano de crédito tributário à indústria, como um todo, caso as montadoras participantes do Rota 2030 invistam ao menos R$ 5 bilhões ao ano em pesquisa e desenvolvimento.

    De acordo com nota técnica da Consultoria do Orçamento, os benefícios concedidos pela medida provisória somarão R$ 2,1 bilhões em 2019, valor que terá que ser previsto no Orçamento. A previsão de renúncia é de R$ 1,6 bilhão em 2020 e de R$ 1,6 bilhão em 2021.

    AcordoPela manhã, a reunião da comissão mista chegou a ser suspensa para que líderes chegassem a um acordo com relação à prorrogação dos benefícios para estados como Bahia, Pernambuco e Ceará. O acordo foi costurado a partir de uma emenda do senador Armando Monteiro (PTB-PE) que propunha alterar a Lei 9.440, de 1997, para prorrogar por cinco anos incentivos que têm permitido a regionalização da indústria automotiva brasileira.

    Pelo texto, as empresas instaladas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste farão jus a crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em relação às vendas ocorridas entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de

    (FOTO: ALEXANDER POPOV, UNSPLASH)

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    2025, desde que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos.

    Acabamos, por acordo, construindo nosso relatório no sentido de acatarmos o bojo principal da medida provisória, incluindo algumas modificações. Mantivemos incentivos fiscais do Nordeste, do estado de Pernambuco, da Bahia, estendendo alguma coisa para o Centro-Oeste. O estado do Ceará também está contemplado neste incentivo. Não temos nenhum constrangimento de ter contemplado esse quesito no relatório porque eles são extremamente benéficos para aquelas regiões — explicou o relator, deputado Alfredo Kaefer (PP-PR).

    O presidente da comissão, senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), e Armando Monteiro saudaram a construção do coletiva do texto.

    Essa construção demonstra a maturidade e a convergência de que o desenvolvimento do Brasil tem que ser desconcentrado — assinalou Armando.

    Durante a discussão da MP, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que a redação do texto manterá incentivos, mas com uma carga de renúncia tributária menor.

    Este acordo não mexe na redução da renúncia tributária. Estamos aqui inaugurando um novo regime automotivo do Nordeste com a renúncia tributária muito menor, da ordem de 40% a menos. E também com modificações sugeridas pela Fazenda [o Ministério da Fazenda] que estão sendo atendidas para que os créditos sejam compensados nas produções das plantas incentivadas e que esses créditos não possam ser transferidos para outras unidades produtivas — disse Bezerra.

    Ele acrescentou que a Fiat Chrysler espera a aprovação do texto para anunciar investimentos da ordem de R$ 8 bilhões em novos projetos em Pernambuco.

    BenefíciosA partir de 1º de janeiro de 2019, ou da data da habilitação, as empresas poderão descontar, do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) devidos, parte da despesa com pesquisa e desenvolvimento (P&D). O desconto será equivalente à aplicação das alíquotas dos dois tributos sobre 30% dos gastos em pesquisa feitos no país.

    Os investimentos em P&D considerados estratégicos (como soluções para mobilidade e logística, novas tecnologias de propulsão ou autonomia veicular e inteligência artificial, entre outros) terão direito a um desconto adicional sobre os mesmos tributos.

    A empresa que descumprir as exigências do programa automotivo, como não realização de investimentos em P&D, será punida com suspensão da habilitação, com multa ou com o cancelamento da habilitação, sendo esta a maior sanção: a desabilitada terá que pagar ao governo os incentivos fiscais que recebeu do Rota 2030.

    (FOTO: CHUTTERSNAP, UNSPLASH)

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    SENADOCÂMARA 30 de outubro de 2018

    Carro elétricoAlém da criação do Rota 2030, a MP 843/2018 contempla medidas para o desenvolvimento tecnológico da cadeia de autopeças. Em complemento ao novo regime automotivo, foi publicado um decreto que reduz tributos sobre veículos híbridos e elétricos.

    Os veículos que atenderem os requisitos específicos de eficiência energética poderão ter a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida em até 2% a partir de 2022. A redução será de até 1% do IPI devido para os que atenderem os requisitos específicos de incorporação de tecnologias assistivas (recursos tecnológicos que auxiliam a condução do veículo, inclusive para pessoas com deficiência).

    “Jabutis”O relator também incluiu medidas estranhas ao texto original (chamadas “jabutis”). Ele acatou uma emenda que trata de incentivo ao setor produtivo nacional e do respectivo regime tributário. O texto propõe a reinclusão dos setores moveleiro, de comércio varejista de calçados e artigos de viagem na desoneração da folha de pagamentos, prevista na Lei 12.546, de 2011, contribuindo sobre a receita bruta à alíquota de 2,5%.

    Ele também recomendou a aprovação de emenda que tem como objetivo assegurar aos quadriciclos e triciclos a igualdade de tratamento deferido às motocicletas. Outra emenda acatada altera a Lei

    13.496, de 2017 — que trata do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), conhecido como novo Refis —, de modo a abarcar empresas brasileiras de qualquer porte.

    Fonte: Agência Câmara Notícias.

    (FOTO: ALVARO REYES, UNSPLASH)

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