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Câmara Municipal de Rio Claro· iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Estado de São PauIo iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ORDEM DO DIA N° 50/2014 SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS 18/12/2014 (quinta-feira) 8:00 horas 19/12/2014 (sexta-feira) 7:00 horas 1- 1 a Discussão do PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 216/2014 - PREFEITO MUNICIPAL - Institui no município de Rio Claro a Contribuição para Custeio dos Serviços de lIumin~ção Públ~ca prevista no artigo 149-A da Constituição Federal, e dá outras providências. Parecer Jurídico nO 216/2014 - pela legalidade. Parecer da Comissão Conjunta - pela aprovação. EM.ENDAS EM SEPARADO DE AUTORIA DO PREFEITO MUNICIPAL. Processo nO 14268. 2-1 a Discussão do PROJETO DE LEI N° 255/2014 - PREFEITO MUNICIPAL - Atribui denominação à alça de acesso à Rodovia Estadual "Constantine Peruchi" - SP-316. Parecer Jurídico nO 255/2014 - pela legalidade. Parecer da Comissão Conjunta - pela aprovação. Processo 'no 14317. 3-1 a Discussão da PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA N° 07/2014 - VEREADORES - Dá nova redação à alienação "a" do inciso I do Artigo 107 da Lei Orgânica do Município de Rio Claro-SP. Parecer Jurídico - pela legalidade. Parecer da Comissão Mista - pela aprovação. Processo nO14319. ++++++++++++++++++++ *Os Projetos acima mencionados serão discutidos e votados em 1 a Discussão na Sessão Extraordinária de 18/12/2014 (quinta-feira), às 8:00 horas e se aprovados forem, serão discutidos e votados em 2 a Discussão na Sessão Extraordinária de 19/12/2014 (sexta-feira), às 7:00 horas.

CâmaraMunicipal de RioClaro· · 19/12/2014 (sexta-feira) 7:00 horas 1- 1a Discussão do PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N°216/2014 - PREFEITO MUNICIPAL - Institui no município de

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Câmara Municipal de Rio Claro·iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Esta do d e São Pau Io iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

ORDEM DO DIA N° 50/2014SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

18/12/2014 (quinta-feira) 8:00 horas19/12/2014 (sexta-feira) 7:00 horas

1 - 1a Discussão do PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 216/2014 - PREFEITOMUNICIPAL - Institui no município de Rio Claro a Contribuição para Custeio dosServiços de lIumin~ção Públ~ca prevista no artigo 149-A da Constituição Federal, e dáoutras providências. Parecer Jurídico nO 216/2014 - pela legalidade. Parecer daComissão Conjunta - pela aprovação. EM.ENDAS EM SEPARADO DE AUTORIA DOPREFEITO MUNICIPAL. Processo nO 14268.

2 - 1a Discussão do PROJETO DE LEI N° 255/2014 - PREFEITO MUNICIPAL -Atribui denominação à alça de acesso à Rodovia Estadual "Constantine Peruchi" -SP-316. Parecer Jurídico nO 255/2014 - pela legalidade. Parecer da ComissãoConjunta - pela aprovação. Processo 'no 14317.

3 - 1a Discussão da PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA N° 07/2014 -VEREADORES - Dá nova redação à alienação "a" do inciso I do Artigo 107 da LeiOrgânica do Município de Rio Claro-SP. Parecer Jurídico - pela legalidade. Parecerda Comissão Mista - pela aprovação. Processo nO14319.

++++++++++++++++++++

*Os Projetos acima mencionados serão discutidos e votados em 1aDiscussão na Sessão Extraordinária de 18/12/2014 (quinta-feira), às8:00 horas e se aprovados forem, serão discutidos e votados em 2aDiscussão na Sessão Extraordinária de 19/12/2014 (sexta-feira), às7:00 horas.

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~r~f~itura Jflffunici)lallk~ ~ia arlaraEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

Of.D.E.0113/14 Rio Claro, 15 de setembro de 2014

Excelentíssimo Senhor PresidenteExcelentíssimos Senhores Vereadores

o Projeto de Lei que ora é encaminhado a essa CasaLegislativa institui, no território do Município de Rio Claro, a CIP - Contribuição paraCusteio do Serviço de Iluminação Pública, prevista no Artigo 149-A, da ConstituiçãoFederal, introduzido pela aprovação da Emenda Constitucional n° 39 de 19/12/2002.

A municipalização dos serviços públicos de iluminaçãopública está sendo imposta pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica atravésda Resolução Normativa nO 414/2010, artigo 218, onde se estabeleceu que atransferência de ativos imobilizados deve se dar no prazo máximo de até 31/12/2014,quando as Concessionárias de Serviços de Distribuição de Energia Elétrica não maisprestarão quaisquer serviços relativos a manutenção do parque de Iluminação Pública.

Haverá significativo aumento de custos para amunicipalidade com a necessidade de contratação de empresa terceirizada pararealização dos serviços, atualmente executados pela Elektro.

o Artigo 149-A da Constituição Federal prevê espécietributária nova e que inclui dentre as competências dos Municípios, a de instituir, naforma das respectivas leis, contribuição especial para custear todos os serviçosrelacionados com a iluminação pública. Prevê, ainda, o novo texto constitucional, apossibilidade de que o valor da contribuição seja cobrado juntamente com a faturamensal de energia elétrica emitida pelas concessionárias distribuidoras em todo o País.

Considerando ainda o Artigo 30 da Constituição Federal emque as Prefeituras são responsáveis pelos serviços de manutenção e operação dailuminação pública e Artigo 218 da Resolução 414, da ANEEL, de 09/09/2010 quedetermina que as distribuidoras de energia elétrica devam transferir os ativos deiluminação pública para as Prefeituras até 31/12/2014. O Município não dispõe derecursos para manter o serviço, a necessidade de planejamento e a adequaçãoorçamentária, então terá de custear a energia fornecida pelas concessionáriasdistribuidoras para a iluminação pública, assim como as atividades acessórias deinstalação, operação, manutenção, remodelação, modernização, eficientização eexpansão da rede de iluminação pública, serviços correlatos, e gestão da iluminaçãopública.

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Como é de conhecimento a inexistência de fonte de custeiopara a prestação desse serviço de iluminação pública, acarretará, certamente, aprecária prestação do serviço, o endividamento dos cofres públicos e a impossibilidadede ampliação da rede de iluminação no Município e "salienta-se que iluminação públicanão é lazer, luxo, beleza e muito menos turismo. É segurança pública, pois previne acriminalidade, além disso, incentiva o comércio, valoriza as áreas urbanas, destacamonumentos e prédios históricos, permite melhor aproveitamento das áreas de usocoletivo tais como -praças e estimula a prática de esportes. Deve ser mantida sempreem bom funcionamento, com qualidade e quantidade, estando disponível em todos osbairros e regiões do Município,onde haja a circulação de pessoas ou a existência depatrimônio a ser protegido."

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~r~f~itura 4ffilunicipal{t~~ill QIlarllEstado de São Paulo

GABINETE 00 PREFEITO 2.

A cobrança neste momento da CIP - Contribuição deIluminação Pública custeará todos os gastos com os serviços de iluminação pública noMunicípio de Rio Claro.

Em razão disso, a proposta ora encaminhada contém acriação do Fundo Municipal de Iluminação Pública (art.8°), de natureza contábil,administrado pela Secretaria Municipal de Economia e Finanças, para onde deverão sercarreados todos os recursos decorrentes da arrecadação da nova contribuição,permitindo assim, com a transparência necessária, precisar exatamente o valorarrecadado e a utilização dos recursos da contribuição de iluminação.

Os recursos a serem arrecadados com a nova contribuiçãoserão utilizados, como consta no Artigo 1° da mesma, para custear a energia fornecidapelas concessionárias distribuidoras para a iluminação de vias, praças, passarelas,jardins, abrigos de usuários de transporte coletivo e logradouros, bem como parailuminação de quaisquer outros bens públicos de uso comum e livre acesso, inclusive ailuminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valorhistórico, cultural ou ambiental, localizadas em. áreas públicas, assim como deatividades acessórias de instalação, operação, manutenção, remodelação,modernização, eficientização e expansão da rede de iluminação pública, serviçoscorrelatos, e gestão da iluminação pública, realizadas no âmbito do Município de RioClaro.

A contribuição será devida de forma escalonada progressivae conforme faixa de consumo por todos aqueles que, residentes ou estabelecidos nazona urbana e nas áreas urbanas isoladas (distritos políticos), que possuam ligaçãoregular de energia elétrica e para os imóveis não edificados ou que não possuamligação de energia elétrica, que terá como valor da contribuição de R$ 48,OO/ano,correspondente a primeira faixa de R$4,OO/mês.

Os valores da contribuição, para os imóveis edificados ecadastrados junto à concessionária, são estipulados por faixa de consumo de energiaelétrica (kWh) e serão atualizados anualmente com base em 50% na tarifa que estivervigente de iluminação pública categoria 84a, e com base em outros 50% de indicadoroficial de inflação (IPCA do IBGE). Todas as classes de consumidores estabelecidaspela ANEEL, tais como residencial, comercial, industrial, serviço público e consumopróprio (consumo de energia elétrica da própria concessionária) deverão contribuir,sendo isentos apenas os poderes públicos federais, estaduais e municipais porusufruírem de imunidade tributária reciproca.

Esses critérios visam conjugar três fatores fundamentais nainstituição da nova contribuição, a saber: a) praticidade e viabilidade técnica paracobrança, b) inclusão dentre os contribuintes do maior universo possível de munícipes,visando distribuir adequadamente a carga tributária e c) justa distribuição do ônus danova contribuição, garantindo redução de valores para os consumidores menores, depresumida baixa capacidade contributiva.

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JIr.ef.eitura 4ffiluniripal~.e~io ([laroEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO 3.

o valor da CIP será pago mensalmente, nos mesmos prazosde vencimento das faturas de energia elétrica, para os imóveis edificados e cadastradosjunto à concessionária de energia elétrica, o que gerará uma contribuição adequada deacordo com as condições de cada classe, possibilitando, assim, uma correlação com acapacidade contributiva, bem como a significativa redução de 50% no valor da CIPcalculado sobre a menor alíquota de contribuição mensal da Classe Residencial para oscontribuintes que encontram-se cadastrados junto a concessionária na TarifaResidencial Baixa Renda e já beneficiários dos programas sociais do Governo Federal.

Para os imóveis não edificados ou que não disponham deligação de energia elétrica, a CIP será lançada para pagamento juntamente com o IPTUou através de cobrança específica.

Saliente-se que neste aspecto, no que tange à Lei deResponsabilidade Fiscal, estas isenções ou reduções, embora enquadráveis comorenúncia de receita, estão de acordo com aquela lei porque as alíquotas previstas paraas outras faixas já garantem uma arrecadação suficiente para o fim da contribuição,qual seja, o custeio da iluminação pública, bem como posteriormente o executivo fará oencaminhamento das competentes alterações na LDO e LOA para prever a receita ecomplementar às exigências do artigo 14 da LRF.

Finalmente, a proposta contém disposição para que o PoderExecutivo Municipal possa atribuir a responsabilidade tributária pela cobrança earrecadação junto a concessionária distribuidora dispensando a necessidade deformulação de convênios e evitando o desconto de taxa para prestação de serviços dearrecadação pela concessionária e que corresponderia a 4,5% do valor arrecadado.

Frisa-se que a população requer iluminação adequada paraevitar-se problemas tanto no trânsito, quanto com relação a marginalidade,proporcionando-lhe maior segurança e tranquilidade.

Em vista do .acréscimo de custos trazido pelamunicipalização dos serviços e com o objetivo de disponibilizar subsídio financeiro aoAdministrador Municipal, urge a necessidade da instituição da Contribuição paraCusteio Serviço de Iluminação Pública - CIP no âmbito do Município.

Esta é, em síntese" a proposta legislativa encaminhada paraapreciação de Vossas Excelências, com a con i ção de que receberá o habitual apoio.

EngO PALMINIO ALTIMARI FILHOPrefeito Municipal

Excelentíssimo SenhorAGNELO DA SILVA MATOS NETODO. Presidente da Câmara Municipal deRIO CLARO

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JIrtfeiiura 4ffilunicipalne ~in arlaraEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° <Â/l(Q\JOi.~(Institui no município 'de Rio Claro a Contribuição para Custeio dosIluminação Pública prevista no artigo 149-A da Constituição Federal,providências)

Serviços dee dá outras

Artigo 1° - Fica instituída, nos termos do artigo 149-A daConstituição Federal a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública -CIP, no Município de Rio Claro, nos termos da presente Lei Complementar.

§ 1° - O serviço previsto no caput deste artigo compreendeaquele destinado a iluminar vias, praças, passarelas, jardins, abrigos de usuários detransporte coletivo e logradouros, bem como para iluminação de quaisquer outros benspúblicos de uso comum e livre acesso, inclusive a iluminação de monumentos,fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental,localizadas em áreas públicas, assim como de atividades acessórias de instalação,operação, manutenção, remodelação, modernização, eficientização e expansão da redede iluminação pública, serviços correlatos, gestão e despesas havidas para consecuçãodo objetivo, realizadas no âmbito do Município de Rio Claro.

§ 2° - São contribuintes da CIP os proprietários, titulares dodomínio ou possuidores, a qualquer título, da unidade imobiliária, edificada ou não,localizada na zona urbana e nas áreas urbanas isoladas (distritos políticos) doMunicípio de Rio Claro.

Artigo 2° - Para os imóveis ligados a rede de energia, asalíquotas de contribuição são diferenciadas conforme faixas de montante de consumomensal medido em kWh (quilowatt-hora), conforme tabelas abaixo:

Residencial

Faixa de Contrib~içãoConsumo (kWh) Mensal (R$)

° a 30 5,0031 a 50 6,0051 a 80 7,0081 a 140 9,00141 a 200 11,00201 a 300 13,00301 a 400 15,00401 a 500 17,00501 a 650 19,00651 a 800 21,00801 a 1000 23,001001 a 1200 25,001201 a 1400 27,00Acima de 1400 29,00

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:prefeitura 4flRunicipal oe ~in ([{arllEstado de São Pauio

GABmr~ElEDO PREfEITO

2.

Comercial - Industrial -Serviço Público - Consumo Próprio

,,,'

Faixa de , ContribuiçãoConsumo Mensal (R$)

O a 100 15,00101 a 200 20,00201 a 400 25,00401 a 600 30,00601 a 800 35,00801 a 1000 35,001001 a 1500 40,001501 a 2000 45,002001 a 2500 50,002501 a 3500 55,003501 a 4000 60,004001 a 5000 65,005001 a 7000 70,007001 a 10000 75,00Acima de 10000 75,00

.SubclasseResidencial Baixa Renda-----;R$ 30,OO/ano - correspondente a R$ 2,50/mês

R$ 48,OO/ano - correspondente a R$ 4,00/mêsLote de Terreno sem ligação de energia elétrica

§ 10 - Os valores da Contribuição para Custeio do Serviço deIluminação Pública - CIP serão reajustados anualmente, a partir do dia 1° do ano,conforme índice oficial de inflação e componente de variação do custo da energiaelétrica, de acordo com a fórmula abaixo:

VCIP = VCIPo x [0,4 x ( IPCA /IPCAo) + 0,6 x (B4A I B4Ao)]

Sendo:

VCIPo = Valor da CIP em 01/01/2015 e conforme tabelas acima.

IPCA = índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês anterior ao da aplicação dereajuste.

IPCAo - índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de dezembro de 2014.

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JIrefeilura ~uniciJlal tle~in ([larnEstado de São Pau~o

GABIINETE DO IPRiEFEIITO

3.

B4A - tarifa de aplicação ao fornecimento de energia elétrica para iluminação públicapor meio de resoluções pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica (TarifaB4a), por MWh (megawatt-hora) para a concessionária de serviço público dedistribuição de energia que atua no Município e sem acréscimos de tributos (ICMS, PISe COFINS), vigente e publicada pela ANEEL para o primeiro dia do ano.

B4Ao - Idem acima para o dia 1° de janeiro de 2015.

§ 2° - A cobrança incidirá sobre todas as classes/categoriasde unidades consumidoras descritas em Resoluções da ANEEL, com, exceção daclasse Poder Público, que será isenta, e da Subclasse Residencial Baixa Renda, quesofrerá desconto.

§ 3° - Os consumidores residenciais enquadrados pela Lei nO12.212, de 20 de janeiro de 2010, como beneficiários da Tarifa Social de EnergiaElétrica, Subclasse Residencial Baixa Renda receberão desconto de 50% em seu valorda CIP calculado sobre a menor alíquota de contribuição mensal da Classe Residencial.

Artigo 3° - Fica atribuída responsabilidade tributária àempresa concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, paraarrecadação da CIP junto a seus consumidores que deverá ser lançada parapagamento juntamente na fatura mensal de energia elétrica, sendo o valor integral dotributo depositado na conta do Tesouro Municipal especialmente designada para tal fim,nos termos abaixo.

§ 1° - Compete à Secretaria Municipal de Economia eFinanças a administração e fiscalização da contribuição que trata esta Lei.

§ 2° - A forma e a periodicidade do lançamento da CIP serãodefinidos em decreto.

§ 3° - A falta de repasse ou o repasse a menor daContribuição pelo responsável tributário, nos prazos previstos em regulamento, e desdeque não iniciado o procedimento fiscal, implicará:

I - a incidência de multa moratória, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimospor cento), por dia de atraso, sobre o valor da Contribuição, até o limite de 20% (vintepor cento);

II - a atualização monetária do débito, na forma e pelo índice estabelecidos pelalegislação municipal aplicável.

§ 4° - Os acréscimos a que se refere o § 3° deste artigoserão calculados a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazoprevisto para o repasse da Contribuição até o dia em que ocorrer o efetivo repasse.

Artigo 4° - A Concessionária deverá manter cadastroatualizado dos contribuintes que deixaram de efetuar o recolhimento da Contribuição,fornecendo os dados constantes naquele cadastro para a Secretaria Municipal deEconomia e Finanças.

Ol=

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~r~f~itura 4Jlffuniripal{t~~io {[laroEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

4.

Artigo 5°- Em caso do imóvel não edificado e não ligado arede de energia elétrica, o valor da Contribuição para Custeio dos Serviços deIluminação Pública - CIP será lançada anualmente, para pagamento através decobrança especifica, à mesma época da cobrança do IPTU, conforme valor constanteda Tabela anexa, sendo que a cobrança obedecerá a critérios para pagamento,penalidades' e prazos legais estabelecidos para aquele imposto municipal.§ Único Os valores arrecadados a título de CIP deverão ser integralmente repassadospara conta destinada a este fim.

Artigo 6° - O Município fica autorizado a constituir o FundoMunicipal de Iluminação Pública - FUNDIP, de natureza contábil e administrado pelaSecretaria Municipal de Economia e Finanças.

Parágrafo Único - Fica vedado o uso de recursos do FUNDIPpara outros fins.

Artigo 7° - Aplicam-se à CIP, no que couber, as normas doCódigo Tributário Nacional e legislação tributária do Município, inclusive aquelasrelativas às infrações e penalidades.

Artigo 8° - Revogam-se as disposições em contrário.

Artigo 9° - Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação, produzindo efeitos a partir de 01/01/2015 ou noventa dias após suapublicação, o que vier depois.

Rio Claro,

EngOPALMINIO AL llMARI FILHOPrefeito Municipal

oS

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Câmara Municipal de Rio Claro

PARECEI~ JURÍDICO N° 216/2014, REFERENTE AO PROJETO

DE LEI N° 216/2014 - PROCESSO N° 14268-256-14.

Atendendo ao que dispõe o art. 136, § 2°, do Regimento

Interno da Câmara Municipal de Rio Claro, esta Procuradoria Jurídica emite

Parecer a respeito do Projeto de Lei n° 216/2014, de autoria do nobre Prefeito

EngO Palminio Altimari Filho, que institui no município de Rio Claro a

Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública prevista no

artigo 149-A da Constituição I~'ederale dá providências.

Inicialmente, esta Procuradoria Jurídica esclarece gue não

lhe cabe proceder análise relativa ao mérito da proposta ora apresentada, pois

a lTlatéria é restrita ao senhor Prefeito e Vereadores.

No aspecto jurídico e sob a ótica legal e regimental

ressaltamos o seguinte:

o Projeto de Lei em questão dispõe sobre assunto de

interesse local, o que perlnite ao IVIunicípio legislar sobre a matéria, nos termos

do artigo 30, inciso I, da Constituição Federal e artigo 8°, inciso I, da Lei

Orgânica do Município de Rio Claro.

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Câmara Municipal de Rio ClaroE~adodeSãoPaulo~~~~~~~~~~~~~~

})or sua vez, a Lei Orgânica do Município de Rio Claro

estabelece ao Município o direito de legislar sobre 111atériatributária, 110S

segwntes termos:

"./lrtigo 14 - OJ aJJuntOJ de COtJlpetél1tiado Mtttlitipio Jobre os

qttaiJ í'abe a Cálnara Mttniapal deliberar (Ot1la sanfão do l)r~feito são eJpea"aIJJlente:

I-...

fI - legislar sobre o Sistema Triblttário M1tI1Íttpal, arrec'adação,

aplicações das rendas, beln C01110 autorizar isenções, anistias e incentivos .fiscais e ti

re"Ji.rstlode dívidas;" (gIZ)

Conforme artigo 44 da Lei Orgânica do Município de Rio

Claro a iniciativa dos projetos de leis complementares e Ordi1"1áriascOlnpete:

.•11- As COlllissões da Câfllara M1tlliapal,°

111- J.40 .1)r~feito;

fV- Aos Cidadãos.

Não obstante, o artigo 30 da CF /1988 estabelece que

cOlupete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

11 - supletnentar a legislação federal e a estadual no que

couber;

111 - instituir e arrecadar os tributos de sua

cOlupetência, ben1 C01TIOaplicar suas rendas, sem prejuízo da

obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos

prazos fixados em lei; (gn)

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Câmara Municipal de Rio ClaroE5tadodeSãoPaulo~~~~~~~~~~~~~~

o presente projeto de lei destina-se a instituir no 111unicípio

de Rio Claro a Contribuição para Custeio dos Serviços de Ilutninação l)ública

- CIP, prevista no artigo 149-A da Constituição Federal, abaixo transcrito:

,j4. rt. 149-:A. OJ MunüipioJ e o Distrito J:ederal poderão instituir

l'ontribuifiio, na fornta das re~peílivas leis, .para o custeio do servlf'o de illlntiJltlftlO

pública, observado o diJposto no art. 150, 1e lI!.

,])arágrafo ÚllÜ;o.E facultada a í'obranf'tl da í'ontribuifão a que se

r~fere o í"aptlt, na.fattlra de í'0I1Jt1J710de energia elétn:í'a. "

o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso

Extraordinário n° 573.675-RGjSC, recol111cceu a repercllssão geral do

tema em questão e assentou que a cOl1tribuição para custeio do serviço

de illlminação pública constitui, dentro do gênero tributo, um novo tipo

de contribuição que não se cOl1funde C01U taxa ou imposto.

No mencionado julgado restou. evidenciado talnbéln a

possibilidade de se eleger como contribuintes os consulnidores de

energia elétrica, bem como de se calcular a base de cálculo conforme o

consumo e de se variar a alíquota de forma progressiva, consideradas a

quantidade de consumo e as características das diversas espécies de

consumidor.

111

/

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Câmara Municipal de Rio ClaroEstadodeSâoPaulo ~~~~~~~~~~~~~~

Vale transcrever a etnenta do Recurso Extraordinário nO

573.675-RGjSC, senão vejamos:

"ElvlENTA: CONS'.ll'.l'UCIONAL TRIBUTARIo. REINTERPOSTO CON"TRA DECISA-OPROFERIDA EM AÇ4-0 DIRETA DEINCONSTITUCION./ILID/1DE ESTADUA.L CONTRI13UIÇA-O P./4J{A O CUSrrEIODO SERT/JÇO DE ILUMLt<V1Ç-{O 1)ÚBUC4. - COSI1). AR]~ 149-A DACONSTITUIÇA-O .~"EDERALU?I COM1)LEMEN"TA.R 7/2002, DO MUNICil)IO Dl~Sr10 JOSÉ, SANTA CA.TARINj'.1. COBRANÇA REAUZADA NA FAT'URA DEENERGL4 ELÉTRIC4. UNIT/ERSO DE CONTRIBUINIES QUE NA-O C01N(lDl~COM O DE BENEFICIARIOS DO SERVIÇO. BASE DE C4LC[JLO QUE LEl/ A I~MCONSIDEl"V1ÇA-O O CUSTO DA ILUlvIINAÇ/fOPÚB.LICA E O CONSUMO J)l~ENEH..GIA. l)ROGRESSIT/ID/-1DE D/l A4QuOTA" QUE oEXPlZESSA O RATEIODAS DES1)ESAS IN"CORBJD./15 "PELO A1UNICÍ1)]O. OFENSA AOS PRINCÍPIOSDA ISONOMIA B DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. INOCORRÊNCIA.EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE EPROPORCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINARIO IMPROVIDO.

I - Lei que restringe os fOl1tn'buintes da COSPll) aos (/onsutJlidores de ener;giaelétrica do l11t1nüipionão ofende o pril1dPio da isollolJJia, ante a ilJJpossibilidade de se identificar c tributartodos os beJ1~fit'ián·osdo servlf'o de ilutlJina}'ãopública.

II - A progreJsividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da ilul11inaf'ãopúblit'el entre os ,'oluumidores de energia elétrit:a, não qlronta opn'lu:ípio da t:tpaddade í'ontn'butÍlJa,

III - Tributo de faráter slIi genens, que não se cOl~(undeCOtJlU111 impoJ'to, porque.rua ret'cita se destina a finalidade eJpef;íji,'tl, netJl COln UIJJa taxa, por não exigir a t'Ol1trapreJ'ta.f'àoindividualizada de um servzf'oao ,'ontn'buin te.

11/ - Exaf'à() que, adeTlIais, se anlolda CIOS pn'l1tipioJ da razoabilidade e dapropordonalidade.

01/ _ Roecursoextra()rdinán'o t'onbe,'ido e ittlprovido." (gn).

No mesmo sentido, confiram-se: RE 585.543 (reI. tnin.

Ricardo Le\'vando\vski, DJc de 18.02.2010); RE 536.840 (reI. tmn. Ricardo

Le\'vando\vski, DJe de 19.02.2010); RE 597.058 (reI. mino Celso de Mello, DJe

de 18.05.2009); RE 585.172 (reI. mino Ayres Britto, DJe de 14.12.2009) e AI

676.239 (reI. mino Dias Toffoli, DJe de 16.12.2009).

Dessa fotlTla, a Contribuição para custeio dos serviços de

Iluminação Pública já foi considerada constitucional e a sua cobrança está

an1.parada juridica1nente, na conformidade do entendimento que restou

consignado quando do julgamento do Recurso Extraordinário nO: 573.675-0

pelo Supremo Tribunall=4ederal.

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Câmara Municipal de Rio ClaroEstadodeSãoPaulo~~~~~~~~~~~~~~

A leitura atenta do referido julgado revela que apenas o

Eminente lvlinistro J\!Iarco Aurélio Mello se mostrou contrário à cobrança

desta contribuição, pois, para ele, na verdade, se trata de uma taxa, não de uma

contribuição, sendo, por consequência, inconstitucional a criação de tal norma.

Dos 11 (onze) Ministros do STP que julgaram o tenla, 02

(dois) não votara111, justificadamente, neste julgamento: a Ministra Ellen

Gracie; o Ministro Joaquinl Barbosa. Portanto, dos 11 (onze) votos possíveis,

09 (nove) foram proferidos neste julgamento, sendo apenas 01 (um) contrário

e 08 (oito) favoráveis à cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de

Iluminação l~ública, ou seja, mesmo que os outros dois ministros votassem

contra a cobrança dessa contribuição, a votação terminaria en1 08 (oito) a

favor e 03 (três) contrários.

Deve restar assentado o entendimento de que a

Contribuição de Iluminação Pública é cobrada semelhantem.ente ao que

ocorre con1 a Contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),

ou seja, trata-se da repartição do custo de manutenção por toda a sociedade,

esteja ela atendida, diretanlente, pelo serviço ou não. Por outras palavras, a

iluminação pública traz reflexos para toda a sociedade, m.esmo indiretamente,

pois a sua falta resulta em obstáculos de ordem pública (como segurança, por

exemplo). Com base l1esse raciocínio, a mencionada contribuição é cobrada

de toda a sociedade, visto que traz benefícios para todos, diretos ou indiretos.

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Câmara Municipal de Rio Claro

Por fim, importante mencionar a existência da Resolução

414 da ANEEL que determina que as distribuidoras de energia elétrica devam

transferir os ativos de ilulninação pública aos Municípios até 31/12/2014.

Assim, os n1esmos não dispõem de recursos para manter o tnenciol1ado

serviço. Dessa forl11a, a instituição da CIP - Contribuição de Ilulninação

Pública pretende custear todas as despesas daí decorrentes.

Diante do exposto, consubstanciado nos motivos de fato e

de dire.ito acima aduzidos, esta Procuradoria entende que o Projeto de Lei n°

216/2014 reveste-se de legalidade.

Rio Claro, 16 de outubro de 2014.

Ricardo Teixeira Penteado

Procurador Jurídico

OAB/SP nO 139.624

Affi7a éla Gaino Fr' nco Eduardo

Procuradora JurídicaJ

OAB/SP nO 284.357

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Câmara Municipal de Rio Claro

PARECERCOMISSÃO CONJUNTA

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 216/2014

o presente Projeto de Lei Complementar deautoria do Senhor Prefeito Municipal - Institui no município de RioClaro e Contribuição para Custeio dos Serviços de IluminaçãoPública prevista no artigo 149-A da Constituição Federal, e dácurtas providências.

Esta Comissão Conjunta Opina pelaaprovação da referida matéria.

Rio Claro, 1 de dezembro de 2014.

--

15

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lFIrtftiiura 4ffilunicipal~t ~in orlarnEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

Of.D.E.134/14 Rio Claro, 04 de dezembro de 2014

Senhor Presidente

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência para queseja colocada à apreciação e votação pela Colenda Câmara de Vereadores, EmendaModificativa ao Projeto de Lei Complementar nO216/14.

Contando com a costumeira e proverbial atenção dessaPresidência e de todos os nobres Edis na aprovação desta Emenda, aproveito o ensejopara apresentar meus protestos da mais alta estima e consideração.

Atenciosamente

~" ~.

P ! Jji i : \/V\;,

EngO PALMINIO ALTIMARI FILHOPrefeito Municipal

Excelentíssimo SenhorAGNELO DA SILVA MATOS NETODD.Presidente da Câmara Municipal deRIO CLARO

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1}Jrefeitura 4ffiIunícípal ne ~ín ([larnEstado de São Paulo

. G*ABINETE DO PREFEITO

EMENDA MODIFICATIVA AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 216/14

A Tabela constante do artigo 2° do Projeto de Lei Complementar nO216/14, passa a tera seguinte redação:

"Art· 2°Igo - .

Comercial - Industrial -Serviço Público - Consumo Próprio

Faixa de ContribuiçãoConsumo Mensal (R$)

O a 100 10,00101 a 200 15,00201 a 400 20,00401 a 600 30,00601 a 800 35,00801 a 1000 35,001001 a 1500 40,001501 a 2000 45,002001 a 2500 50,002501 a 3500 55,003501 a 4000 60,004001 a 5000 65,005001 a 7000 70,007001 a 10000 75,00Acima de 10000 75,00

"

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~r~f~itura 4ffituniripal à~~ill orlaroEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

Of.O.E.135/14 Rio Claro, 05 de dezembro de 2014

Senhor Presidente

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência para queseja colocada à apreciação e votação pela Co lenda Câmara de Vereadores, EmendaModificativa ao Projeto de Lei Complementar nO216/14.

Contando com a costumeira e proverbial atenção dessaPresidência e de todos os nobres Edis na aprovação desta Emenda, aproveito o ensejopara apresentar meus protestos da mais alta estima e consideração.

Atenciosamente~, \\'\ " ~, ,

1, \ 4

,.N, ("', ~ '\".~\" " V\JJI \,':"\\\' 'J i~ ~ ',.EngO PALMINIO ALTIMARI FILHO

Prefeito Municipal

Excelentíssimo SenhorAGNELO DA SILVA MATOS NETOOO.Presidente da Câmara Municipal deRIO CLARO

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~r~f~itura 4ffilunicipal~~~in ([larnEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

EMENDA MODIFICATIVA AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 216/14

As Tabelas constantes do artigo 2° do Projeto de Lei Complementar nO216/14, passama ter a seguinte redação:

liA t· 2°r Igo - .

Residencial

Faixa de ContribuiçãoConsumo (kWh), Mensal (R$)

._-~....•-O a 30 2,0031 a 50 3,0051 a 80 5,0081 a 140 6,00141 a 200 11,00201 a 300 13,00301 a 400 15,00401 a 500 17,00501 a 650 19,00651 a 800 21,00801 a 1000 23,001001 a 1200 25,001201 a 1400 27,00Acima de 1400 29,00

.----------'-'~-----------.Subclasse Residencial Baixa Rehda,~~-----t

R$ 12,00/ano - correspondente a R$ 1,OO/mês

"

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GABINETE DO PREFEITO....

Of.D.E.136/14 , Rio Claro, 08 de dezembro de 2014

Senhor Presidente,

Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência para que sejasubmetido à apreciação e deliberação da Colenda Câmara de Vereadores o Projeto deLei em anexo que se aprovado, permitirá que o Município denomine a alça de acesso àRodovi.a Estadual "Constantine Peruche" - SP-316, de "Floriano Bianchini Filho".

A referida denominação se faz necessária, pois a alça de acesso aRodovia Constantine Perucchi, localiza-se defronte ao Condomínio Residencial Villaged.o Conde, que atualmente não possui CEP, assim,.seus moradores estão privados dereceberem as correspondências via Correio, uma vez que este serviço só pode serexecutado mediante denominação do local.

A propositura da denominação em questão é uma justahomenagem a Floriano Bianchini Filho, natural de Rio Claro, nascido em 10 desetembro de 1924 e falecido em 25 de maio de 2014.

Membro de tradicional família Rioclarense, o empresário atuou noinicio de sua carreira no ramo de Cerâmica, especializando-se· em telhas e manilhas.,Depois seguiu no ramo de Mineração de Calcário, onde expandiu os negócios dafamília, com os calcários Bairrinho, Itapetininga e Itá Limitadas" industrias que fizeramparte do Complexo Industrial Floriano Bianchini.

Casou-se com a senhora Edi Parronchi Bianchini em 06 desetembro de 1947, e desta união nasceram os filhos: Cláudia, Renata, Maura, FlorianoNeto e Ricardo.

Contando com a sempre honrosa atenção de Vossa Excelência edos nobres membros desse Legislativo, solicito que referido Projeto tenha tramitaçãoem Regime de Urgência, conforme faculta o artigo 50 da Lei Orgânica do Município,permitindo que a Administração possa, cumprir com suas obrigações.

Atencios

~ ..EngO PALMINIO ALTIMARI FILHO

Prefeito Municipal

Excelentíssimo SenhorAGNELO DA SILVA MATOS NETODD.Presidente da Câmara Municipal deRIO CLARO '" n

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}Irrfeitura 4ffiluniripal b-e ~ill {([laroEstado de São Paulo

GABINETE DO PREFEITO

PROJETO DE LEI N° c255j' JJ1.4(Atribui denominação à alça-~de-a~~es~·o-·â-"Rod·o·via-~··Esta·dual"Constantine Peruchi" - SP -316)

Artigo 1° - A alça de acesso, rnatricufa 43.348, do 1° Cartóriode Registro de Irrlóveis, a Rodovia Estadual UConstantine Peruchi" - SP - 316, situadano perímetro urbano, localizada entre o KM 174+973,22m e o ~<M175+42~1,78m, ladodireito no sentido decrescente da quilometragem da aludida rodovia fica denomina,da deFLORIAf\JO BIAi\JCHINI FILHO, abrangendo toda a frente do condomínio residencial"Villagio do Condeno

Artigo 2° ~ Esta lei entrará em vIÇJor na data de suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio Claro,

EngO PALMINIO ALTIMARI FILHOPrefeito ~Aunicipal

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Câmara Municipal de Rio ClaroEstadodeSã6Paulo~~~~~~~~~~~~~~

PARECER JURíDICO N° 255/2014 - REFERENTEAO PROJETO DE LEI

N° 255/2014, PROCESSO N° 14317-305-14.

Atendendo ao que dispõe o art. 136, § 2°, do

Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Claro, esta

Procuradoria Jurídica emite Parecer a respeito do Projeto de Lei nO

255/2014, de autoria da Senhor Prefeito Municipal, que atribui

denominação à alça de acesso à Rodovia Estadual "Constantine

Peruchi" - SP- 316.

No tocante à denominação de próprios, vias

e logradouros públicos, a Lei Orgânica do Município de Rio Claro

exige o cumprimento dos seguintes requisitos:

1) Que a denominação não seja procedida

com o nome de pessoas vivas (artigo 296). No caso, necessário se

faz a juntada da Certidão de Óbito do homenageado.

2) Que a denominação somente poderá

ocorrer depois de concluída à construção do patrimônio, quando

for o caso (artigo 106, Parágrafo único).

~11ââLâ ã li ••

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Câmara Municipal de Rio ClaroE~adodeSãoPaulo~~~~~~~~~~~~~~3) Que o próprio público ainda não tenha

denominação.

Diante do exposto, o Projeto de Lei en1

apreço reveste-se de legalidade, com o ressalva de que seja

apresentada a Certidão de Óbito do homenageado.

RioClaro, 11 de dezembro de 2014.

't:~~~ / ~~c'roRicardo Teixeira PenteadoProcurador JurídicoOAB/SP nO 139.624

~ma~taino ronco Eduardo

Jfocuradora Jurídica. OAB/SP n.O 284.357

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Câmara Municipal de Rio Claro-PARECER COMISSAO CONJUNTA

PROJETO DE LEI N° 255/2014

o presente Projeto de Lei de autoria do PrefeitoMunicipal - Atribui denominação à alça de acesso à Rodovia Estadual"Constantine Peruchi" - SP-316.

Esta Comissão Conjunta opina pela aprovaçãoda referida matéria.

Rio Claro, i!L de dezembro de 2014.

,,.•. .

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Câmara Municipal de Rio ClaroEst~odeSãoPaulo ~~~~~~~~~~~~~~

PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO DE RIO CLARO-SP No01J()!LLJ.

(Da nova redação à alínea "a" do inciso I do Artigo 107 da lei Orgânica doMunicípio de Rio Claro-SP)

CONSIDERANDO a necessidade de se manter a reciprocidade de interesse público a sermantido pelo Município entre as esferas dos Governos Estadual e Federal;

CONSIDERANDO que o Município deve demonstrar essa reciprocidade expressamenteem sua Lei Maior,

Propõe-se nova redação para a alínea "a" do inciso I doartigo 107 da Lei Orgânica do Município que passa a ser a seguinte:

Artigo 107 .

I - .

a) Doação, devendo constar obrigatoriamente do contrato osencargos do donatário, o prazo de seu cumprimento e a cláusulade retrocessão, sob pena de nulidade do ato, exceto se o donatáriofor o Estado ou a União.

Rio Claro, 15 de dezembro de 2014.

.,-

r~)

Maria do Carmti-'Guilherme\ Vereadora

,é Julio Lopes de AbreuVereador

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Câtnara Municipal de Rio Claro

PARECER JURíDICO REFERENTE A PROPOSTA DE EMENDA A LEI

ORGÂNICA N° 07/2014, PROCESSO N° 14319-307-14.

Atendendo ao que dispõe o art. 136, § 2°, do

Regimento Interno da Câmara Municipal de Rio Claro, esta

Procuradoria Jurídica emite Parecer a respeito da proposta de

Emenda à Lei Orgânica do Município, de autoria dos nobres

Vereadores João Luiz Zaine, Maria do Carmo Guilherme, Raquel

Picelli Bernardinelli, Agnelo da Silva Matos Neto, José Julio Lopes

de Abreu e Anderson Adolfo Christofoletti que dá nova redação

à alínea "a" do inciso I do Artigo 107 da Lei Orgânica do

Município de Rio Claro-SP.

Iniciolmente, cumpre esclarecer, que não cabe

a esta Procuradoria Jurídica proceder à anólise relativa ao

mérito ou conveniência da alteração ora proposto, tendo em

vista que a modificação da referida matéria trata-se de

competência dos Vereadores.

No aspecto jurídico, ressaltamos o seguinte:

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Câmara Municipal de Rio Claro

Conforme estabelece o artigo 41, inciso I, da

LOMRC, a mesnla será emendada mediante a proposta de 1/3

(um terço), no mínimo, dos menlbros da Câmara Municipal.

Sob esse diapasõo, a proposta ora apresentada

preenche ao requisito supranlencionado.

Diante do exposto e consubstanciado nos

motivos de foto e de direito acima aduzidos, esta Procuradoria

Jurídica entende que a presente Emendo à Lei Orgânica do

Município de Rio Claro reveste-se de legalidade, desde que

respeitado o § 1.° do artigo 41 da LOMRC.

Rio Claro, 16 de dezembro de 2014.

Daniel Magalhões Nunes

Procurador Jurídico

(~~ê/t ./ :/~~~_l~Ricardo Teixeira Penteado

Procurador JurídicoOAB/SP n° 164.437 , /SP n° 139.624

OAB/SP n° 284.357

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Câmara Municipal de Rio ClaroEsta d o d e São' Pau Io iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

COMISSÃO MISTAATO DA PRESIDÊNCIA Nº 620/2014

PROCESSO Nº 14319

PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 007/2014

P A R EC E R Nº 001/2014

A presente Proposta de Emenda de autoria dos Vereadores João LuizZaine, Raquel Picelli Bernardinelli, Maria do Carmo Guilherme, Anderson AdolfoChristofoletti, Agnelo da Silva Matos Neto e José Julio Lopes de Abreu, dá novaredação à alínea lia" do inciso I do Artigo 107 da Lei Orgânica do Município de RioClaro-SP.

Após análise efetuada por esta Comissão, opinamos pela aprovação

do mesmo.

Rio Claro, 16 de dezembro de 2014.