CÂNCER DE ESÔFAGO

Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro

O.C. – FMUNISA - 2003

CÂNCER DE ESÔFAGODr. Orlando Contrucci Filho

CÂNCER DE ESÔFAGO

• AVANÇADO: prognóstico desfavorável

• CO-MORBIDADES:

- DPOC

Câncer de esôfago

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- DPOC

- Cardiopatias

- Hepatopatias

• DÉFICIT NUTRICIONAL.

EPIDEMIOLOGIA• INCIDÊNCIA: Maior em países como:

- China, Índia, Irã, Singapura ( > 130/100000 habitantes)

Epidemiologia

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• AMÉRICA DO SUL: - Uruguai: 40/100000 habitantes- Brasil: Porto Alegre – 27/100000 habitantes

São Paulo – 21/100000 habitantes

ETIOLOGIA

• FATORES ENVOLVIDOS NA GÊNESE DO CÂNCER DE ESÔFAGO:

Etiologia

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– Uso crônico de álcool e tabagismo

– Fatores de Risco

– Doenças associadas

FATORES DE RISCO• Abuso de álcool e cigarro

• Profissão

• Dietéticos

• Deficiências nutricionais

Fatores de risco

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• Deficiências nutricionais

• Fatores ambientais

• Genéticos:

– p53

– hiperexpressão de EGF-R e END

– perda da heterozigose APC

DOENÇAS ASSOCIADAS

• Síndrome de Plummer – Vinson (Paterson –Kelly)

• Acalásia

• Estenose Cáustica

Doenças associadas

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• Estenose Cáustica

• Esofagite de Refluxo

• Tilose

• Carcinoma de Cabeça e Pescoço

• Outras doenças

Histologia

• EPITELIAIS:

- Carcinoma Epidermóide

- Adenocarcinoma

• MISCELÂNEA:

- Carcinossarcoma

- Melanoma

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- Oat Cell

- Carcinóide

- Outros.

• NÃO EPITELIAIS:

- Leiomiossarcoma

- Rabdomiossarcom

- Coriocarcinomas

DIAGNÓSTICO

• HISTÓRIA CLÍNICA

• EXAMES COMPLEMENTARES:

Diagnóstico

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• EXAMES COMPLEMENTARES:• RX Contrastado

• Endoscopia com biópsia

• Citologia Esfoliativa

Esofagograma

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ESTADIAMENTO

• RX Contrastado (Critérios de Akyiama)

• EDA

• Broncoscopia (sincronismo)

Estadiamento

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• Broncoscopia (sincronismo)

• TC Tórax e Abdome

• RNM

• USG Endoscópica

• TNM

TC – tórax e abdome

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RNM

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ESTADIAMENTO - TNM• E 0: Tis, N0, M0• E I: T1, N0, M0 (corresponde ao precoce)• E IIa: T2 ou T3, N0, M0

IIb: T1 ou T2, N1, M0

Estadiamento - TNM

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• E IIIa: T3, N1, M0IIIb: T4, N qualquer, M0

• E IV: T qualquer, N qualquer, M1IVa: T qualquer, N qualquer, M1aIVb: T qualquer, N qualquer, M1b

TrraATAMENTO

RESSECÁVEL IRRESSECÁVEL

OPERÁVEL

Tratamento

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Curativa Paliativa

BYPASS GASTROSTOMIA JEJUNOSTOMIA ENTUBAÇÃO

PALIAÇÃO

TRATAMENTO

INOPERÁVELPaliação

Tratamento

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RADIOTERAPIAQUIMIOTERAPIA

LASER ENTUBAÇÃO

ESSECÇÕES

• ESOFAGOGASTRECTOMIAS PARCIAIS

• ESOFAGOGASTRECTOMIA TOTAL

Ressecções

Margem de segurança

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TOTAL

• ESOFAGO – FARINGO -LARINGECTOMIA

segurança

> 3 cm

VIAS DE ACESSO• Esofagectomia Trans Hiatal (Cervicotomia Esquerda

+ Laparotomia)» Casos avançados» Tumor de 1/3 inferior do esôfago» Co-morbidades associadas

Vias de acesso

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» Co-morbidades associadas

• Esofagectomia Trans Torácica (Akyiama –Cervicotomia em colar + Toracotomia direita + Laparotomia Mediana)

» Toracotomia Esquerda» Toracotomia Minimamente Invasiva

VIAS DE ACESSO

• Cirurgia Vídeo Assistida» Toracoscopia

Vias de acesso

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» Toracoscopia

» Laparoscopia

Linfadenectomia nos

Cânceres Esofágicos

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Cânceres Esofágicos

Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

• Fazer ou não a linfadenectomia no câncer esofágico?

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esofágico?

• Quão extensa deve ser a linfadenectomia?

• Há aumento da morbidade?

Linfonodos para esofágicos

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Schackelford, 1978

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Linfáticos do esôfago, exemplo de rede muito

interligadaSchackelford, 1978

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Acometimento linfonodal nos cânceres do esôfago de diferentes locais

Akyiama et al, 1981

Prevalência de acometimento de linfonodos cervicais e torácicos no Ca de esôfago

Adenocarcinoma 37, 42%

Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

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Epidermóide 34,30%

Terço inferior 32,73%

Terço médio 58,82%

Atorki et al, 2002

Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

Linfonodos + 47%

Sobrevida em pacientes com e sem invasão linfonodal

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Linfonodos + 47%

Linfonodos - 93%

P= 0,001 Nishimaki et al, 1999

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Igaki et al, 2003

LINFADENECTOMIA NO APARELHO DIGESTIVO - Esôfago

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Extensão da linfadenectomia - ISDE

LINFADENECTOMIA NO APARELHO DIGESTIVO - Esôfago

Fujita et al, 2003

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Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

2 campos 3 campos

Sobrevida em pacientes com tumores T2 ou T3

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< 5 linfonodos 22% 54%

> 5 linfonodos n.s n.s

P = 0,01 Tabira et al, 1999

Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

Standard 3 campos

Comparação entre esofagectomia padrão ou em 3 campos

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Tempo operatório 5h e 2 min 8h e 38 min

Perda sanguínea 1098 ml 1407 ml

Sobrevida 20,4% 22,3%

Kouzu et al, 2003

Linfadenectomia no Aparelho Digestivo - Esôfago

• CONCLUSÕES:

- Parece que as cirurgias mais extensas são mais eficazes para os pacientes com tumores que não ultrapassam a

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para os pacientes com tumores que não ultrapassam a submucosa e com pequeno comprometimento linfonodal (<5).

- Nos tumores muito incipientes e nos avançados a linfadenectomia em 3 campos não se mostrou superior.

Isono et al, 1999

TÉCNICAS DE RECONSTRUÇÃO

• Tubo Gástrico + Piloro Plastia (diâmetro entre 5 e 6 cm).

• Cólon:– Gastrectomizados

Técnicas de reconstrução

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– Gastrectomizados

– Esofagogastrectomia total

– Bypass

– Perda do Tubo

• Jejuno: pouco utilizados

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Tubo gástrico

Exame contrastado pós op.

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VIAS DE RECONSTRUÇÃO

• Mediastino Posterior

• Mediastino Anterior:• Bypass

Vias de reconstrução

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• Bypass

• Complicações Operatórias

• Tumor Residual

• Pré – Esternal: abandonada

• Transpleural: abandonada