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Volume 22 – número 03 – julho 2015 Cobertura Online do Congresso da ADA Facebook: Curtir ou não curtir, se expor ou não se expor? Diabetes 2015 chegando à reta final

Cobertura Online do Congresso da ADA · 1 Palavra do Presidente 3 Palavra do Editor-Chefe 4 Saúde e Ciência 6 Congresso: Diabetes 2015: Pontos Importantes 8 Pode o Efeito Placebo

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Volume 22 – número 03 – julho 2015

Cobertura Online do Congresso da ADA

Facebook: Curtir ou não curtir, se expor ou não se expor?

Diabetes 2015 chegando à reta final

Palavra do Presidente

Meus caros,

O tempo passa e estamos próximos do nosso Congresso de Diabetes, onde teremos muitas atividades científicas, possi-bilidades de contato com colegas, de troca de experiências, de obtenção de conhecimento mais aprofundado sobre

novas tecnologias e de novos medicamentos, alguns já lançados e outros com comercialização para breve. O congresso oferecerá uma programação de peso, será abrilhantado pela presença de grandes nomes do Brasil e do exterior, é presidido pelo Dr. Baldui-no Tschiedel, que conta com uma equipe fantástica, trabalhando incessantemente no último ano e meio, para que não fique nada a dever aos melhores congressos do mundo.

Ainda neste segundo semestre ocorrerão as ações e atividades do Dia Mundial do Diabetes, já em fase de finalização, pelo grupo coordenado pelo Dr. Marcio Krakauer e seu time, com o apoio da SBEM. Tais eventos terão lugar durante todo o mês de novembro, com seu ponto alto no dia 14.

Importante lembrar que lançamos, em junho, o PodCast da SBD, para o que a presença do jovem colega Fernando Valente, como co-editor, foi fundamental para seu sucesso. Neste mês de agosto, a plataforma de educação da SBD entra em funcionamen-to.

Trata-se de mais um instrumento de educação à distancia, so-nhado pela nossa diretoria e executado pelo Dr. Laerte Damace-no, que vinha batalhando por este projeto já de longa data, tendo recebido ajuda técnica do pessoal da Conectando e da Farma TV.

Nirlando Beirão dizia que “Talento e trabalho – quem tem ven-ce”. Todos os colegas citados acima, com suas ações à Sociedade, assim têm comprovado.

A SBD é uma sociedade com 3.500 membros, muitos deles não mencionados aqui, ainda que igualmente importantes. Citamos, por exemplo, os profissionais dos Departamentos de Nutrição e de Enfermagem, a Dra. Karla Mello e seu grupo, bem como tan-tos outros, que têm desempenhado papel fundamental em suas comunidades.

Importante destacar, finalmente, que esta Sociedade depende de todos. Portanto, participem, associem-se, discutam, critiquem e mandem suas sugestões. A SBD conta com vocês!

Walter MinicucciPresidente da SBD 2014/2015

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1 Palavra do Presidente

3 Palavra do Editor-Chefe

4 Saúde e Ciência

6 Congresso: Diabetes 2015: Pontos Importantes

8 Pode o Efeito Placebo Promover a Cura de Doenças?

9 Diabetes E-book no Seu Celular

10 Aconteceu em Boston

12 Projeto:Educando Educadores Sem Fronteiras

14 Dia Mundial do Diabetes

16 Rede Sociais: Curtir ou Não Curtir, Eis a Questão

20 Departamento de Enfermagem e Cuidados

com Pacientes com Diabetes

22 Quem Deve Usar Medicamento

para Diminuir Colesterol?

23 Mundo Digital

24 Evidências dos Substitutos de

Refeição em Obesos com Diabetes

25 Comunicados da SB

26 Pelo Brasil

28 Agenda

Índice4

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Editorial

DIRETORIA BIÊNIO – 2014-2015Presidente: Dr. Walter Minicucci; Vice-Presidentes: Dra. Hermelinda Cordeiro Pedrosa, Dr. Luiz Alberto Andre-otti Turatti, Dr. Marcos Cauduro Troian, Dra. Rosane Kupfer e Dr. Ruy Lyra; primeiro secretário: Dr. Domingos Augusto Malerbi; segundo secretário: Dr. Luis Antonio de Araujo; tesoureiro: Dr. Antonio Carlos Lerário; segundo

tesoureiro: Dr. Edson Perrotti dos Santos; conselho fiscal:

Dr. Antonio Carlos Pires, Dra Denise Reis Franco, Dr. Levimar Rocha Araújo, Dr. Raimundo Sotero de Me-nezes Filho

SEDERua Afonso Brás, 579, salas 72/74, Vila Nova Conceição, São Paulo, SP, CEP 04511-011; e-mail:

[email protected], Site: www.diabetes.org.br; Tel.: (11) 3846-0729; Gerente: Anna Maria Ferreira; Secretária: Maria Izabel Homem de Mello e Eliana Andrade.

Filiada à International Diabetes Federation.

REVISTA DA SBD

Editor-chefe: Dr. Leão ZaguryPresidente da SBD: Dr. Walter MinicucciEquipe de Jornalismo: DC PressEditora: Cristina Dissat – MTRJ 17518; Redação: André Dissat, Tainá Oliveira, Patrícia Bernardo e Flavia Garcia (colaboração). Colunistas: Dr. Augusto Pimazoni e Dr. Ney Cavalcanti.Redação: Rua Haddock Lobo, 356 sala 202- Tijuca - Rio de Janeiro - RJ; Tels.: (21) 2205-0707; e-mail: [email protected], www.dcpress.com.br

As colunas e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.Comercialização: AC Farmacêutica, tel.: (11) 5641-1870 e (21) 3543-0770, [email protected]([email protected]); Direção de Arte e Fotografia: Celso Pupo e Tom Carvalho.Periodicidade: BimestralImpressão e CTP: Melting Color Gráfica e Editora Ltda; Tiragem: 4000 exemplares.

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Encontrar assuntos que interes-sem a nossa comunidade é sem-pre difícil. Muitas vezes temos conversas demoradas, procura-

mos assunto garimpando em eventos, palestras e, até mesmo, em conversas informais e, muitas vezes, as consultas também abrangem Departamentos, Re-gionais da SBD até que sejam definidos os temas que vamos priorizar.

A contribuição de cada sócio é muito importante. Precisamos de vocês, já que a Revista é feita para vocês. Leitores es-tejam à vontade para contribuir, sugerir temas, e relatem aspectos interessantes. Todas as sugestões serão sempre bem vindas.

Neste número são destaques o Con-gresso da SBD em Porto Alegre e a co-bertura do Congresso da ADA, nos Es-tados Unidos.

Outubro se aproxima e o Balduíno, presidente do Diabetes 2015, deve es-tar ficando ansioso porque o tempo não perdoa, passa depressa e logo estaremos às portas do Congresso. Por isso, nós, aqui da Revista Diabetes, nos apressa-mos a reafirmar integral apoio. Nesse sentido, já iniciamos a preparação da cobertura jornalística. Estaremos em Porto Alegre.

Em nome de todos os associados que-ro agradecer e cumprimentar, efusiva-mente, os colegas que dedicaram seu tempo, compartilhando informações

com os brasileiros que não puderam viajar para Boston. Excelente iniciativa do nosso presidente. Excelente a coor-denação do Rodrigo Moreira.

Também vamos falar sobre o novo aplicativo para utilização do livro digi-tal, lançado pela SBD. Sei que essas fer-ramentas modernas assustam um pouco. Novos nomes, nova forma de ler e de di-vidir conhecimento. Tenho que confes-sar que prefiro folhear a página de um livro, entretanto os mais jovens e os apai-xonados por esse novo mundo precisam saber o que está acontecendo. Democra-ticamente, estamos sempre trazendo as novidades para conhecimento de todos.

Ainda nesse número vamos procu-rar esclarecer se essas coisas podem ser aprendidas na escola. Para quem não sabe, existem escolas que ensinam aos jovens como entrar nesse universo. Nada melhor do que ouvir quem ensina.

Ainda temos o registro de mais uma reunião da equipe do Dia Mundial do Diabetes, que tanto se dedica a essa cam-panha. Parabéns ao colega Krakauer pela liderança e pelo empenho. Além desses, encontrarão outros assuntos muito interessantes como uma reporta-gem sobre Substitutos Alimentares para os pacientes diabéticos obesos.

Saúde para Todos.

Leão Zaguryeditor chefe da Revista Diabetes

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Nova Resolução de Ensaios Clínicos

Foi publicada, no Diário Ofi-cial da União, a Resolução 09/2015, que regula a reali-

zação de ensaios clínicos com me-dicamentos no Brasil. Segundo o informe da Anvisa, o objetivo foi “harmonizar o marco regulatório brasileiro, com as demais norma-tivas internacionais; modernizar o arcabouço regulatório; reduzir os prazos por meio de uma avaliação baseada em risco; e aperfeiçoar os fluxos de trabalho.”

A Anvisa reconhece a importân-cia de prazos competitivos para a atratividade de ensaios clínicos para o país, entretanto afirma que a diminuição do tempo de análise não pode comprometer a quali-dade da avaliação técnica e, nem mesmo, fragilizar o processo regu-latório já estabelecido no país.

Uma série de ações, inclusive petições online, que estão sendo feitas para chamar a atenção da lentidão em relação à aprovação de novas pesquisas, estão mobi-lizando profissionais da área e repercutindo nos órgãos respon-sáveis.

Entre as normas destacadas pela Agência estão: I) a publica-ção dos Manuais e Documento de Perguntas e Respostas sobre a RDC 09/2015; II) a aproximação com as áreas de registro de medi-camentos, visando uma harmoni-zação de entendimentos por meio da elaboração conjunta de manu-ais, fluxos internos de discussões; III) ampliação das reuniões com o setor regulado; IV) fim do pas-sivo de petições referente aos pro-cessos submetidos na vigência da RDC 39/2008; e V) diminuição dos prazos regulatórios que já pas-sou de dez meses para cinco me-ses, aproximadamente. n

Saúde & Ciência

Dieta e Atividade Física

Que a combinação de dieta e a prá-tica de atividades físicas é benéfi-ca para o organismo, todo mun-

do sabe, mas as pesquisas para obtenção dos resultados continuam sendo feitas. Uma delas recente, realizada na Univer-sidade de Saint Louis, nos Estados Uni-dos, foi publicada na Diabetes Care.

Edward Weiss, professor de nutri-ção da Universidade de Saint Louis e responsável pelo estudo, comenta que muitas pessoas acham que basta adotar uma dieta equilibrada e saudável, sem precisar incluir o exercício físico na sua rotina. Segundo a pesquisa, os benefí-cios são distintos e cumulativos quando se trata de gestão de risco do diabetes tipo 2.

“O seu açúcar no sangue pode ser perfeitamente normal, mas se a sua sen-sibilidade à insulina é baixa, você está no caminho para problemas de açúcar no sangue e, potencialmente, o diabetes

tipo 2”, disse Weiss.A pesquisa incluiu homens e mulhe-

res de meia idade, obesos e sedentários com a meta de reduzir o peso de 6 a 8%. Eles foram divididos em três gru-pos: aqueles que restringiram as calo-rias, os que praticaram exercícios físicos e aqueles que fizeram os dois. Os pesqui-sadores também monitoraram em cada paciente os níveis de sensibilidade à in-sulina - marcador para risco de diabetes.

Os pesquisadores descobriram que tanto a restrição de calorias e exercício teve efeitos positivos sobre a sensibilida-de à insulina. Mas, o mais interessante, segundo os autores, foi a observação da melhora nos índices de insulina para o grupo que conciliou os dois hábitos. Os pesquisadores sugerem que a combina-ção de exercício e dieta pode apresentar maior diminuição dos riscos de diabetes em comparação a cada uma das outras estratégias sozinhas. n

Conectando Profissionais no Mundo

Filtrar informações e saber onde encontrar temas relevantes é um desafio para os profissionais de

saúde. Para tentar reunir o maior nú-mero de dados sobre diversas áreas, a International Diabetes Federation tem uma plataforma online com este foco. É o Diabetes Network for Health Profes-sionals, que é acessado no endereço http://d-net.idf.org/en/home.html.

Para participar, é preciso fazer um ca-dastramento que é simples. São dados pessoais, como e-mail, país etc. e uma

breve descrição do perfil do interessado em participar. Ainda nessa fase, é possí-vel assinalar os assuntos de maior inte-resse entre newsletter, novas discussões, biblioteca online, calendário de eventos (mundiais ou regionais) e um Fórum de debates.

Após a confirmação do cadastro – em um e-mail que chega automaticamen-te – a plataforma disponibiliza as áreas que foram marcadas. Em “discussions”, por exemplo, existe uma separação por categorias e temas dos debates. n

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NA EDIÇÃO DIGITAL DA REVISTA DIABETES OS LEITORES PODEM ACESSAR OS LINKS DOS ESTUDOS APRESENTADOS NA COLUNA SAÚDE & CIÊNCIA.

Guia Internacional para Tratamento e Prevenção para Cuidado com os Pés

No primeiro semestre des-te ano foi lançado o Gui-dance 2015, do International

Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF). O documento foi apre-sentado durante o 7th Internatio-nal Symposium on the Diabetic Foot, realizado no World Forum em Haia, Holanda, entre 19 e 23 de maio.

O Brasil contou com dois repre-sentantes no IWGDF. A Dra. Her-melinda Pedrosa, vice-presidente da SBD, ocupa o cargo na comis-são internacional desde 1999, e o Dr. Luis Clemente Rolim partici-pou pela primeira vez das reuni-ões, após sugestão da própria Dra. Hermelinda. O grupo conta com 85 representantes, de 85 países, de várias regiões da International Dia-betes Federation (IDF).

O novo formato do Consenso é conhecido por Guidance e não de Guidelines, onde estão incluídas sete revisões sistemáticas; cinco documentos; e resumo para Práti-ca Diária, Definições e Critérios. n

Vacinação contra a Gripe

Cerca de 41,9 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe, se-gundo avaliação feita pelo Minis-

tério da Saúde, o que representa 84,3% do público-alvo, que são as que têm maior risco de desenvolver a doença.

A campanha começou em maio e foi prorrogada até junho para que a meta fosse alcançada. A recomenda-ção do Ministério é que os estados que não atingiram a meta continuem a vacinação. A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015, protege contra os três subtipos do ví-rus da gripe determinados pela OMS

para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B).

Estudos demonstram que a vacina-ção pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneu-monias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Após a vacinação, o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os an-ticorpos que geram proteção contra a gripe. O período de maior circulação da doença segue até agosto. Para rece-ber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identi-ficação. n

Exportação de Insumos Farmacêuticos

O Official Journal of the European Union publicou, no início de ju-lho, o reconhecimento da equi-

valência do controle brasileiro de insu-mos farmacêuticos ao padrão aplicado na Europa. Desta forma, o Brasil entra para a restrita lista de seis países confi-áveis no setor e a expectativa é que se ganhe agilidade na exportação dos pro-dutos nacionais para os países europeus.

Os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) – substâncias químicas ativas, fár-macos, drogas ou matéria-prima que possuam propriedades farmacológicas com finalidade de produção medica-mentosa – só podem ser exportados

para a Europa se os processos de regis-tro forem equivalentes.

Com a decisão, empresas que produ-zem IFA passam a exportar diretamen-te, sem ter a necessidade de enfrentar a burocracia de adquirir um certificado antes de cada envio de mercadoria.

Atualmente, fazem parte desta lista Austrália, Brasil, Estados Unidos, Israel, Japão e Suíça. Aos países não listados, que desejam exportar insumos farma-cêuticos à União Europeia, são exigi-dos controles e certificações da legisla-ção nacional e certidão de garantia de atendimento a todos os requisitos eu-ropeus. n

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Por André Dissat

Faltam menos de quatro meses para a vigésima edição do Con-gresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, presidida pelo Dr. Bal-

duino Tschiedel, que acontece entre os dias 11 e 13 de novembro.

Ao longo dos meses, o associado vem acompanhando o trabalho feito pelas comissões do evento. Hora de entrar em questões mais práticas para facilitar aos que estarão em Porto Alegre no perío-do. Conhecer um pouco sobre o local onde será realizado o Diabetes 2015, ob-ter informações sobre o prazo e valor das inscrições, tirar algumas dúvidas fre-quentes, além da divulgação dos Simpó-sios Internacionais que serão realizados e informações sobre as programações, tanto científica quanto social, é a abor-dagem desta edição.

PROGRAMAÇÃO DO DIABETES 2015A programação do evento está em fase final para publicação no site do Con-gresso. Segundo o Dr. Balduíno Tschie-del estão confirmados, até o momen-to, 18 convidados internacionais. “A programação científica já está pratica-mente pronta, faltando apenas alguns detalhes. Até o final do mês de julho, os interessados poderão visualizar a pro-gramação preliminar no site”.

As atividades sociais já estão definidas há algum tempo com a realização do co-

quetel de abertura, com show de artistas locais, no dia 11 de novembro, e a Festa de Encerramento, temática, no dia 13, no Pepsi on Stage.

Na parte científica, destaque para algumas das atividades como os cinco Simpósios Internacionais. Os congres-sistas poderão assistir ao “ADA Sympo-sium in Controversies in Diabetes”, apre-sentado por quatro palestrantes da American Diabetes Association, que abor-dará temas polêmicos na tarde do úl-timo dia de evento. O Simpósio “Inter-national Symposium in Pre-Diabetes” será inteiramente voltado para a prevenção de diabetes tipo 2, com palestrantes in-ternacionais.

O “Collaborative Symposium in Insu-lin Resistance” será composto por con-vidados brasileiros e internacionais, discutindo aspectos relacionados aos mecanismos da insulino resistência. E dentro da linha de atualidades, adota-da pela SBD, o evento contará com o “International Symposium in New Techno-logies”, com foco principal para novos aspectos de bomba de infusão de in-sulina e monitoramento da glicemia. Como foi divulgado anteriormente, o trabalho colaborativo entre Brasil e Ar-gentina, em uma das atividades, estão sendo finalizados nos próximos dias.

VALORES E INSCRIÇÕESA recomendação dos organizadores é que o brasileiro abandone de vez o há-

bito de deixar tudo para o último minu-to e faça a inscrição com antecedência. Isso é uma etapa decisiva para que seja possível prever as preferências do pú-blico e realizar uma logística mais ade-quada.

Por isso, apesar do dia 3 de outubro ser o último prazo, com valores promo-cionais, é melhor antecipar a decisão.

Os valores para médicos associados da SBD, SBEM e ABESO é R$750; mé-dicos não sócios R$1050; outros profis-sionais sócios da SBD e ABESO R$550; profissionais não sócios R$750,00; resi-dentes R$600, pós-graduandos R$600; e acadêmicos de graduação R$400.

O prazo para trabalhos científicos se encerrou no dia 13 de julho.

O LOCAL DO EVENTOO Centro de Eventos FIERGS conta com uma área total de 36.724,85m². Situado em Porto Alegre, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, o Centro está próximo às princi-pais capitais sul-americanas e brasileiras.

Está localizado a 15km do Centro da cidade e 12km do Aeroporto Internacio-nal Salgado Filho.O participante conta-rá com ambientes climatizados, serviço de emergências médicas com ambulató-rio equipado e técnico de enfermagem de plantão (área protegida para ambu-lância) e monitoramento eletrônico da segurança, entre outros aspectos de in-fraestrutura.

Diabetes 2015: Pontos Importantes

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“A programação científica

já está praticamente

pronta, faltando apenas

alguns detalhes. Até o

final do mês de julho, os

interessados poderão

visualizar a programação

preliminar no siteCentro de Convenções em Porto Alegre

tem várias opções de espaço para as

palestras e feira expositora

DÚVIDAS SOBRE O CONGRESSO?Alguns participantes ainda têm dúvidas sobre pontos específicos relacionados ao evento. A Revista da SBD separou al-guns dos questionamentos mais comuns sobre o procedimento de inscrições, o registro no local do evento, informa-ções sobre os trabalhos científicos (re-sumos), entre outros assuntos.

COMO FAZER MINHA INSCRIÇÃO NO DIABETES 2015?O acesso é pelo site do Congresso em www.diabetes2015.com.br, na área “inscri-ções”. Verifique sempre o valor estipulado e selecione a opção “nunca participei” ou “buscar meu cadastro”, caso você já tenha participado de algum evento anterior.

Após isso, é preciso escolher a ca-tegoria (sócio, não sócio, estudante, etc.) e preencher o formulário. Se sua opção for “estudante”, é preciso apresentar o comprovante. São acei-tos: documento oficial ; declaração de matrícula ou frequência assinada e ca-rimbada pela instituição de ensino ou trabalho; e boleto quitado de mensa-lidade do semestre vigente da institui-ção de ensino. Lembrando que a taxa de inscrição deve ser paga através de um boleto bancário.

Caso o registro seja de um grupo, com dez pessoas ou mais, é necessá-rio entrar em contato via e-mail ([email protected]) ou por telefone (51) 3086-9100.

CASO NÃO CONSIGA IR AO EVENTO E JÁ EFETUEI MINHA INSCRIÇÃO? COMO SOLICITAR O CANCELAMENTO E O REEMBOLSO?Fique atento, pois o procedimento deve ser feito até 30 dias antes do iní-cio do evento, mediante o envio do formulário de solicitação de devo-lução da taxa de inscrição, para o e--mail [email protected]. O par-ticipante terá direito a restituição de parte do valor pago, de acordo com a tabela de reembolso vigente.

HOTEL E HOSPEDAGEM. ONDE FICAR?Quem ainda não fez sua reserva em hotel, o próprio site do evento dis-ponibiliza uma lista de locais e infor-mações importantes, como, o valor da diária, a categoria dos quartos, a distância do evento e os horários de check-in e check-out.

Haverá transporte Hotéis Oficiais / Centro de Convenções / Hotéis Ofi-ciais durante o Diabetes 2015, em ho-rários pré-determinados, para todos os participantes que realizarem e efeti-varem as reservas através da Agência Oficial do Congresso.

TRABALHOS CIENTÍFICOS: COMO RETIRAR O CERTIFICADO?O prazo para submissão de trabalhos científicos se encerrou no dia 13 de ju-lho. Caso seu resumo tenha sido acei-to, será concedido um certificado por

trabalho apresentado, que pode ser acessado, listando o nome de todos os autores, se for o caso, ou com ape-nas o nome autor, quando o trabalho for individual.

Todos os participantes do evento te-rão direito ao documento.

Para imprimir, ou apenas fazer o download, o congressista deverá aces-sar a área “Certificados”, localizada na home do site do Congresso, inserir o e-mail cadastrado e preencher a “Pes-quisa de Satisfação”. O procedimento deve ser feito no máximo 20 dias após o término do evento. É importante res-saltar que o certificado não é enviado diretamente para o e-mail do partici-pante.

SBD NO DIABETES 2015A SBD terá um estande em local de fá-cil acesso e central na Feira Exposito-ra. Lá os associados terão material da entidade, poderão checar sua situação no quadro de associados e será um ex-celente ponto de networking.

É importante lembrar também que haverá eleições para novo presidente – que assumirá a gestão 2018/2019 – e para a sede do próximo Congresso.

Uma ação está sendo programada para envolver os participantes pelo Dia Mundial do Diabetes, que será di-vulgada no site da entidade, no site do Dia Mundial do Diabetes e nas respec-tivas redes sociais. n

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Atualidades

Dr. Augusto Pimazoni Netto Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim – Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Pode o Efeito Placebo Promover a Cura de Doenças?

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A prestigiada revista médica New England Journal of Medicine pu-blicou, em 2 de julho de 2015, uma excelente revisão concei-

tual sobre o uso de placebos na práti-ca médica. Os autores ressaltam que o efeito placebo não se restringe apenas aos efeitos positivos de uma substância inerte sobre o organismo, mas, também, pode ser derivado de crenças religiosas, rituais, símbolos ou interações de gru-pos. Afinal, qual é o conceito correto de placebo nos dias atuais?

Em primeiro lugar, embora os pla-cebos proporcionem alívio de certas condições clínicas, eles raramente con-seguem promover a cura. Embora a pes-quisa médica já tenha revelado as vias neurobiológicas envolvidas no processo, a evidência até agora disponível suge-re que os benefícios terapêuticos, de-rivados do efeito placebo, não alteram a fisiopatologia das doenças para além do simples alívio das manifestações sin-tomáticas. Por exemplo, não há evidên-cias até agora de que os placebos pos-sam diminuir os tumores cancerosos, mas podem aliviar, substancialmente, alguns efeitos colaterais do tratamento medicamentoso, tais como fadiga, náu-seas, dores, etc.

Em segundo lugar, como já foi dito acima, o efeito placebo não decorre, unicamente, de uma “pílula de açúcar”. Outras intervenções podem aumentar, dramaticamente, a efetividade de agen-

tes farmacológicos ativos. Por exemplo, um estudo recente de

tratamento de enxaqueca demonstrou que, quando os pacientes receberam rizatriptan, disfarçado em embalagem etiquetada claramente como placebo, os desfechos não foram distintos daque-les do outro grupo de pacientes que re-cebeu “placebo” disfarçado em emba-lagem claramente etiquetada como “rizatriptan”. Ou seja, não houve dife-rença entre os dois grupos em termos de eficácia terapêutica, uma vez que a droga ativa e o placebo promoveram o mesmo percentual de alívio. Numa se-gunda fase desse estudo, ambas as em-balagens foram etiquetadas corretamen-te, ou seja, a embalagem de placebo era etiquetada como tal e a embalagem de rizatriptan era etiquetada como a subs-tância ativa. Nesta segunda fase do estu-do, o efeito analgésico do rizatripan foi aumentado em cerca de 50%, em com-paração com o placebo.

Em terceiro lugar, os fatores psicosso-ciais que promovem os efeitos terapêuti-cos do placebo também têm um poten-cial de causar consequências adversas, conhecidas como “efeito Nocebo”. Com razoável frequência, os pacientes perce-bem os efeitos adversos dos medicamen-tos, os quais são causados mais por an-tecipação dos efeitos indesejáveis. Por exemplo, num estudo sobre hipertrofia prostática benigna, os pacientes foram tratados com finasterida: um primei-

ro grupo de pacientes recebendo esse fármaco foi informado sobre os efeitos sexuais indesejáveis que poderiam ocor-rer, enquanto o outro grupo de pacien-tes não recebeu tal informação. Pois bem: no primeiro grupo os pacientes re-lataram uma frequência três vezes maior desses efeitos sexuais adversos do que os pacientes do segundo grupo. Uma pequena provocação: qual a reação de nossos pacientes depois de lerem sobre os vários efeitos adversos de um medica-mento, muitos deles classificados como de baixo risco de ocorrência?

Não podemos afirmar que somente os tratamentos farmacológicos podem promover o efeito placebo. Os eventos positivos provocados por intervenções farmacológicas podem ser proporciona-dos, legitimamente, por influência de intervenções religiosas, de credo ou de conceitos populares amplamente acei-tos por diversos setores da sociedade. Nos dias de hoje, talvez a modalidade de situações capazes de promover o efeito placebo está representada pela fé, uma atitude perfeitamente saudável, desde que não interfira nas recomendações da medicina tradicional.

Para finalizar este comentário: o efei-to placebo pode ajudar no tratamento do diabetes?... n

Texto adaptado de: Kaptchuk TJ and Miller FG. Placebo Effects in Medicine. N Engl J Med 2015; 373:8-9. DOI: 10.1056/NEJMp1504023.

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No começo de julho a SBD lançou o aplicativo do E-Book 2.0 - Dia-betes na Prática Clínica. Depois de ter informações atualizadas

sobre diabetes no computador, os pro-fissionais de saúde podem agora baixar o app pela internet. O aplicativo é vol-tado para profissionais de saúde e faz parte do projeto da entidade de propor-cionar informação atualizada e de boa qualidade, visando à melhoria do trata-mento de pessoas com diabetes no país.

A versão Premium é gratuita para só-cios ativos da SBD e da Sociedade Bra-sileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) - parceira na publicação. Para o associado ter acesso é preciso solicitar a sua senha através do link www.diabetes.org.br/cadastro-app-e-book. É preciso preencher seu cadastro no formulário e a senha será enviada para o e-mail. Os associados da SBEM usam o mesmo lo-gin e senha da área científica do site da SBEM. Para o profissional não sócio, o custo é de R$ 121,00.

O aplicativo está disponível, para download, nas lojas virtuais Google Play e Apple Store, com versões para Android e iOS. Segundo o Dr. Augus-

to Pimazoni, coordenador editorial, a escolha para o acesso via celular é para agilizar o uso pelo profissional de saúde de qualquer lugar. “A nossa expectativa é de uma aceitação muito grande, não apenas por parte dos especialistas, mas, também, pelos não especialistas”.

Para baixar o E-book basta abrir o Google Play ou a Apple Store e buscar pelo nome “Diabetes E-book”, onde es-tão disponíveis as duas versões: a para associados, indicando no próprio nome do arquivo, e para não sócios, com indi-cação de valor.

Após o download, de cerca de 40 MB, será criado um atalho em uma das páginas de entrada dos celulares ou ta-blets. Depois, basta abrir o aplicativo e selecionar o módulo desejado. Entre os temas dos capítulos, estão “Aspectos epi-demiológicos do Diabetes Mellitus e seu impacto no indivíduo e na sociedade”; “Neuropatia Diabética Periférica”; “Mo-nitorização continua da glicose: novas tecnologias”; e “Esquemas de insulini-zação no Diabetes tipo 1 ”.

O QUE É O E-BOOK?O E-book está em sua terceira versão

e tem como editor chefe o Dr. Marcos Tambascia, como editor associado o Dr. Walter Minicucci e coordenação edito-rial do Dr. Augusto Pimazoni Netto. A publicação é composta por quatro mó-dulos, 45 capítulos e 60 autores diferen-tes. O Dr. Pimazoni

O “E-book - Diabetes na Prática Clínica” tem como proposta editorial apresentar conceitos médicos, utili-zando recursos didáticos eficientes, para facilitar a compreensão e a atua-lização do profissional de saúde envol-vido em cuidados com as pessoas com diabetes. A primeira edição do projeto foi idealizada pelo Dr. Reginaldo Al-buquerque e realizada a partir de um trabalho de escolha de especialistas para cada tema proposto. Na versão mais recente, foi feita uma atualização e revisão do conteúdo, além da refor-mulação visual.

A proposta atual – mais interativa – é que a publicação virtual permaneça sempre em dia com o que há de mais novo em tratamento do diabetes, sem significar uma mudança em todo o do-cumento. O Diabetes E-book conta com o apoio da Medtronic e Lilly. n

Diabetes E-book na Palma da sua Mão

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Pelo Mundo Especial

Aconteceu em BostonEspecialistas destacam os principais assuntos abordados no Congresso da ADA

De 5 a 9 de junho, cerca de 15 mil profissionais da área de saúde de diversas partes do mundo es-tiveram presentes para acompa-

nhar a 75ª edição do Scientific Sessions, da American Diabetes Association, em Boston, nos Estados Unidos.

É um dos Congressos de Diabetes mais importantes do mundo e com uma presença significativa de especialistas brasileiros.

A ADA, mais uma vez, preparou uma cobertura cuidadosa do megaevento, com a divulgação de diversos vídeos em seu canal no Youtube, um jornal diário (como ocorre regularmente), além de aplicativo para facilitar a programação das atividades.

A SBD, por sua vez, repetiu a pro-posta que realizou no ano passado, no Congresso da European Association for the Study of Diabetes, e preparou uma co-bertura online, com a participação de especialistas brasileiros, apresentando e opinando sobre as apresentações e lançamentos durante o evento. As re-portagens, em vídeo, foram publicadas diariamente no site da SBD.

Para o Dr. Rodrigo Moreira, coorde-nador científico do projeto, os excelen-tes resultados na edição 2014 da cober-tura internacional foram determinantes para repetir a proposta no Congresso da ADA. “Escolhemos um grupo de en-docrinologistas renomados e, após cada aula, novidades e pesquisas apresenta-das nas palestras eram discutidas em formato de vídeo, com duração de três a oito minutos, abordando os principais tópicos”. Também foram feitas entrevis-tas e pequenos debates com três ou qua-tro especialistas participando.

Segundo o Dr. Rodrigo Moreira, os temas foram escolhidos de acordo com a área de atuação dos especialistas brasi-leiros. “Uma vez selecionados os temas, escolhemos de um a três endocrinolo-gistas do Brasil por palestra, que se ba-seou na área de interesse de cada um. As aulas escolhidas abordaram novas tecnologias, medicamentos, insulinas, sistemas de monitorização de glicose,

dislipidemia, entre outros”, declarou. O presidente da SBD, Dr. Walter Minicuc-ci, convidou (através de um vídeo) os internautas a acompanharem a cobertu-ra no site. Além dele, o vice-presidente, Luiz Turatti, também deixou sua mensa-gem online, reforçando o convite.

Os vídeos foram publicados diaria-mente no site da SBD, sempre no iní-cio da noite. Ao todo, foram 35 veicu-lações e, desta forma, quem não esteve no evento pode acompanhar as infor-mações em um curto espaço de tempo, ficando a par dos principais debates. As entrevistas tiveram cerca de 25 mil acessos.

Confira alguns tópicos apresentados, lembrando que todos os debates con-tinuam disponíveis no site e de livre acesso.

NOVAS INSULINAS E DM2

Dra. Rosane Kupfer“Assisti um interessan-te debate a respeito das novas insulinas no con-trole do diabetes tipo 2. Um dos palestrantes teve a difícil missão de

mostrar porque ele era a favor deste tipo de tratamento. Ele relembrou que os pacientes tipo 2 tratados com a in-sulina não melhoraram seu controle nas últimas décadas. Foi comprovado, através de dados, que não atingem mais que 30% de meta de bom controle. De acordo com o palestrante, isso é uma boa oportunidade para que novas in-sulinas possam melhorar esse controle, só que ele não foi muito convincente na apresentação. Ele não conseguiu comprovar melhora na hemoglobina glicada e nem na hipoglicemia, apenas na hipoglicemia noturna. Concluiu di-zendo que esse pacientes precisam ser avaliados para saber se têm indicação de uma insulina melhor ou não.”

TECNOLOGIA PARA MELHORIA DOS RESULTADOS

Dra. Denise Franco“A tecnologia não é um tema muito frequente no Congresso da ADA, entretanto o interesse demonstrado pelos es-pecialistas foi traduzido

pelo número de participantes no audi-tório. A sala estava lotada. O assunto foi analisado de uma maneira superfi-cial, com alguns aspectos interessantes, como relacionar alguns tratamentos e o uso de novas tecnologias. Foi avaliado se, de certa forma, as novas ferramentas têm impacto ou não e como eles podem ajudar.”

Dr. Marcio Krakauer“Outro assunto aborda-do foi o AGP, que é uma tentativa de unificar to-dos os dados de monito-res e sensores de glico-se em um único gráfico

padronizado, com o objetivo de ‘tomar decisões’. O AGP procura montar uma espécie de eletrocardiograma, com grá-ficos, para que possamos tomar medidas diagnósticas terapêuticas nos pacientes, quando necessário.”

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DIABETES GESTACIONAL

Dr. Ayrton Goldberg“Foi feito um levanta-mento geral sobre as novas diretrizes para o diagnóstico de diabetes e gestação. Na palestra, a abordagem fez uma

revisão de toda literatura, mostrando o impacto no tratamento na adoção de va-lores mais baixos de glicemia e apenas um valor alterado, aumentando assim a prevalência do diabetes gestacional nas pacientes. Isso gera custos e um maior número de gestações encaminhadas como de alto risco, que é um proble-ma tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Ainda não foi apresentada uma posição a respeito, apenas que é preciso encontrar um tratamento mais adequa-do às gestantes, evitando problemas no futuro. Essa é uma maneira de incenti-varmos essas mulheres a mudarem seu estilo de vida.”

OS CUSTOS DE TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

Dra. Hermelinda Pedrosa“A depressão, novamen-te, foi destaque nesta edição. Em relação ao Pé Diabético, os dados mostram que cerca de 11% das pessoas que

apresentam esse tipo de complicação se internam e ficam depressivas. Outro foco dado foi em relação aos custos do tratamento mesmo nos Estados Unidos, que tem uma gama maior de recursos para o tratamento, os valores são altos. É uma questão grave. Aproximadamente, U$ 5.600 dólares são gastos por pessoa que apresenta o problema.”

NUTRIÇÃO E DIABETES

Dr. Luiz A. de Araújo“O sódio é bastante pre-judicial a nossa saúde. No paciente diabético o problema se agra-va ainda mais. Relatos apresentados mostram

que 70% do sódio está nos embutidos, contudo, podemos administrar os 30% restantes, orientando nossos pacientes a fazerem uma dieta hipossódica, onde

ele pode elaborar a sua própria refeição. Nossa alimentação deve ser pobre em sódio, evitando os alimentos embutidos, pois, assim, irá beneficiar nosso sistema cardiovascular.”

DIABETES MONOGÊNICO

Dr. Sergio Dib“Em uma das aulas foi analisado que, aproxi-madamente, 30% dos pacientes não se en-caixam no quadro de diabéticos tipo 1 e 2, e,

sim, em outros tipos da diabetes. Des-ta porcentagem mencionada, 3% são diabetes monogênicos. Neles, existem vários subtipos, entre eles, o conhecido sobre “mode 2”, com uma hiperglice-mia benigna na qual o tratamento não faz tanta diferença. Ela não evolui e, por isso, é necessário apenas o acom-panhamento.”

DEPRESSÃO E SUICÍDIO

Dr. Marcos Tambascia“O objetivo do trabalho apresentado foi cha-mar a atenção para que a própria comunidade americana fique atenta com os índices de de-

pressão e suicídio, principalmente nos recém-diagnosticados em diabetes tipo 1. É preciso ter atenção especial com crianças e adolescentes neste quadro e direcioná-las para um acompanhamen-to psiquiátrico. No Brasil, na minha

opinião, também não há esse cuidado. Precisamos ficar mais atentos com essa questão.”

NOVIDADE NA MONITORIZAÇÃO DA GLICEMIA

Dr. Fadlo Fraige Filho“Uma das novidades que acompanhei foi o lançamento da insulina inalada em pó. Este tipo de tratamentos está sen-do lançado nos Estados

Unidos, através de um sistema simples e pequeno, onde são selecionado car-tuchos de quatro ou oito unidades. Ela tem o mesmo perfil da ultrarrápida, sen-do um pouco mais curta e mais rápida em sua ação. É uma tecnologia diferen-te da que foi lançada e recolhida no ano passado e provou que não tem muitos efeitos adversos.”

RETINOPATIA DIABÉTICA

Dra. Solange Travassos“O tema da aula era prevenção, contudo, a palestra acabou focan-do em tratamento. Foi muito falado sobre o uso das injeções intrao-

culares, com drogas que inibem o fator de crescimento vascular do endotélio. O palestrante defendeu o uso de me-dicamentos em uma fase precoce da retinopatia diabética não proliferativa, em conjunto com o laser, para assim, ter melhorias no resultado.” n

Médicos ParticipantesAo todo, foram 30 médicos participantes dos debates, entrevistas e apresen-tações. Todas podem ser acessadas em www.ada2015online.com.br

Dr. Alexandre Hohl; Dr. Alexander Benchimol; Dr. Amélio Godoy-Mattos; Dr. Antonio Roberto Chacra; Dr. Ayrton Goldberg; Dr. Balduíno Tschidel; Dra. Denise Franco; Dra. Erika Paniago; Dr. Fabio Moura; Dr. Fadlo Fraige Filho; Dr. Freddy Eliaschewitz; Dra. Geisa Macedo; Dra. Hermelinda Pedrosa; Dr. João Paulo Iazigi; Dra. Lenita Zajden-verg; Dr. Luiz A. de Araújo; Dr. Luiz Clemente Rolim; Dr. Luiz Turatti; Dra. Maria Inês Schmidt; Dr. Marcio Krakauer; Dr. Marcos Tambascia; Dr. Antonio Carlos Pires; Dr. Roberto Zagury; Dr. Ricardo Oliveira; Dr. Rodrigo Lamounier; Dr. Rodrigo Moreira; Dra. Rosane Kupfer; Dr. Nelson Rassi; Dr. Sergio Dib; Dr. Sergio Vencio; Dra. Solange Travassos; e Dr. Walter Minicucci. n

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Projeto

Educando Educadores Sem Fronteiras

A equipe do Educando Educado-res Sem Fronteiras pega mais uma vez a estrada, para uma longa viagem, agora até o Ama-

zonas. O projeto, que era visto como um sonho, ganha cada vez mais respeito e alcança a meta de levar a educação em diabetes para regiões muito distantes do país.

A coordenação científica da iniciativa é da Dra. Claudia Pieper, tendo como coordenadora técnica a Dra. Graça Câ-mara e co-coordenadora, a Dra. Denise Franco; co-coordenadora. A edição do Amazonas teve o apoio da Delegada da SBD do estado: Dra. Deborah Laredo Jezini. Na Equipe Multiprofissional: a endocrinologista Dra. Gláucia Duarte; Enfermeiras Roseli Resende, Elessandra Sicsu e Tuigi Reis; Nutricionistas Tarci-la Campos e Fernanda Castelo Branco; Educadora Física Sonia de Castilho; e Odontólogo Dr. Gilberto Casanova.

Baseado na experiência do Educan-do Educadores em Diabetes, que já rea-lizou 28 cursos em diversos estados e municípios, a equipe desenvolveu um programa e conteúdo para os profis-sionais que lidam com a população da rede básica de saúde nestas regiões com suas peculiaridades, como, por exem-plo, atendimento a grupos indígenas e povoados ribeirinhos.

O projeto SBD tem a parceria da World Diabetes Foundation (WDF) e o apoio da ADJ Diabetes Brasil. A pri-meira edição foi realizada em 2014, em Boavista (Roraima).

De 16 a 20 de junho, Manaus (Ama-zonas) recebeu o projeto, onde parti-ciparam 83 médicos e profissionais de saúde. O programa conta com uma carga horária de 40h, dividida em au-las teóricas (baseadas na metodologia PBL) e oficinas práticas sobre alimenta-ção (dieta), monitorização da glicemia,

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O atendimento médico só consegue chegar lá

através de barcos ou lanchas. Nesta ocasião,

a equipe do Educando Educadores Sem

Fronteiras convidou o Tuxaua (cacique) e sua

esposa para participarem do curso como

ouvintes

A Feira de Saúde mobilizou moradores

e foi uma ótima experiência para os

participantes, com atividades lúdicas.

Antes do curso, o contato com grupos

indígenas (foto menor)

insulinas, antidiabéticos orais, cuidados com os pés e com a cavidade bucal.

Segundo relato da Dra. Claudia Pie-per, a equipe viveu uma experiência marcante, e inesquecível, para todo o grupo antes do início da atividade. “Visi-tamos uma das tribos indígenas de etnia Sateré-Mawé, que mora às margens do Rio Negro. A matriarca desta comunida-de teve uma de suas pernas amputadas e havia falecido devido a complicações do diabetes. “O atendimento médico só consegue chegar lá através de barcos ou lanchas. Nesta ocasião, a equipe do Educando Educadores Sem Fronteiras convidou o Tuxaua (cacique) e sua es-posa para participarem do curso como ouvintes,” disse a Dra. Cláudia.

A médica conta que eles estiveram presentes durante dois dias do curso, onde receberam orientações gerais so-bre diabetes e, como doação, um glico-símetro e material para a realização de testes de glicemia capilar. O treinamen-to para usá-lo adequadamente foi feito pelas enfermeiras da equipe.

“No último dia, todos os alunos parti-ciparam, e ajudaram no preparo, e reali-zação da Feira de Saúde no Parque Mu-nicipal do Idoso, com entrada gratuita para a população”. A endocrinologista explicou, ainda, que a Feira abrangeu os sete comportamentos do autocuida-do, relacionados ao conteúdo do curso, que englobam desde a avaliação do ín-dice de massa corporal, risco de diabe-tes e realização de glicemia capilar até orientações sobre dieta, atividade física, higiene oral, medicamentos e insulinas.

A Feira foi a avaliação final do curso. Outras duas Feiras de Saúde deverão ser organizadas e realizadas pelos próprios alunos, sendo que o projeto disponibi-lizou para tal glicosímetros e insumos para 2000 testes de glicemia.

A alegria do grupo em participar do projeto é nítida e pode ser observada nas publicações feitas em uma fanpage, www.facebook.com/educandoeducado-ressemfronteiras – recém-criada no Fa-cebook, onde foram compartilhadas as experiências, com fotos e depoimentos dos participantes.

Diversos veículos de comunicação acompanharam as atividades e o presi-dente da SBD, Dr. Walter Minicucci, es-teve presente reforçando a importância que a entidade deu ao Educando Edu-cadores Sem Fronteiras.n

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14 de novembro

Compartilhar todo o

processo de trabalho

é fundamental para

um engajamento

maior das Regionais

entidades parceiras e,

também, o público

estratégias serão finalizadas no decorrer do mês.

Algumas escolas procuraram a SBD para ações para o Dia Mun-dial e estão sendo analisadas. A participação da garotada é sempre bem-vinda.

O Cristo Redentor e o Pão de Açúcar já confir-maram participação na Campanha, com a ilu-minação azul. Outros pontos turísticos já ma-nifestaram interesse e a comissão está só aguar-dando a confirmação. As Regionais da SBD e SBEM serão estimula-das a se engajarem e en-viarem fotos e nomes dos locais que aderirem à ilu-minação azul, no dia 14 de Novembro. No Maracanã, al-gumas reuniões ainda serão fei-tas nos próximos meses para defi-nir uma proposta de programação, já que ainda não há tabela de jogos de-finida para o período.

A partir de solicitações, será criado e

Diabetes. “Compartilhar todo o processo de

trabalho é fundamental para um enga-jamento maior das Regionais e também do público”, comentou o Dr. Krakauer. São meses de trabalho e, por isso, é tão importante o envolvimento das Regionais e Comissões das entidades.

Metas traçadas para o período foram finalizadas e outras começaram a ser co-locadas em prática. O site do Dia Mun-dial do Diabetes assim como a Fanpage, no Facebook, vêm sendo atualizados re-gularmente. O comportamento e expec-tativas dos internautas são avaliados para o desenvolvimento das ações ligadas ao público. Promoções com jogos, pulsei-ras e pins, alusivos ao Dia Mundial, es-tão sendo realizados. A preferência do público é a pulseira do Dia Mundial e as promoções, onde esse brinde é incluí-do, são as mais disputadas na fanpage.

Um trabalho junto com um grupo de Influenciadores Digitais do Dia Mun-dial do Diabetes começará no fim de julho e pretende dar continuidade ao relacionamento iniciado em campanha anterior, quando uma reunião com blo-gueiros foi realizada em São Paulo. As

A equipe de trabalho do Dia Mun-dial do Diabetes esteve reunida pela terceira vez este ano, na sede da SBD, traçando mais uma

etapa das estratégias de trabalho e ava-liando o que já foi feito na primeira par-te do ano. O Dr. Marcio Krakauer, coor-denador geral da campanha, se mostrou muito satisfeito com o que já foi obtido até o momento para que o 14 de No-vembro seja, mais uma vez, especial.

Na reunião, além do coordenador, es-teve presente a Dra. Marisa Cesar Coral, presidente da Comissão de Campanhas da Sociedade Brasileira de Endocrinolo-gia e Metabologia (SBEM). As duas So-ciedades estão trabalhando ainda mais próximas em 2015 e a presença da endo-crinologista na reunião foi fundamental para o avanço do trabalho de parceria.

Também estiveram presentes, Eliza-beth Camarão, assessora de imprensa da SBD; Anna Maria Ferreira e Maria Izabel Home de Mello, do staff da SBD; Malu Serraglio, responsável pela pro-gramação visual da campanha; e Cris-tina Dissat (da DC Press - Agência de Conteúdo), jornalista e coordenadora de mídias digitais do Dia Mundial do

Dia Mundial do Diabetes: Mais um Passo a Frente

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publicado, também em julho, no www.diamundialdodiabetes.

org.br, um Manual de Ações e Atividades. Desta forma,

serão sugeridas ações de pequeno, médio

e grande porte que podem ser realiza-dos por grupos, as-sociações etc.

Uma atividade será feita durante o Congresso da Sociedade Brasi-leira de Diabetes, em novembro, em Porto Alegre, no estande da SBD.

Algumas propostas estão sendo avalia-

das para que haja um envolvimento maior

dos profissionais de saú-de presentes ao evento. Duas importantes parce-

rias serão divulgadas em breve. Uma com as Pedagiadas, empre-

sas que administram estradas no país, e com uma grande orquestra sinfônica.

Para levar a mensagem e aproximar o público da Campanha, o Dr. Marcio Krakauer está em negociações para a re-alização de eventos online, mas os deta-lhes só serão divulgados quando estiver mais concretizado.

As regras do Concurso de Culinária não foram finalizadas, mas a parceria da SBD com a Band (emissora de TV) está andando muito bem, com receitas vei-culadas todas as semanas para pessoas com diabetes. Em 2014, o resultado foi excelente, o que é um passo importante para que se repita, em outro formato, este ano.

Uma divulgação ligando diversas entidades importantes acontecerá em breve, mas que só pode ser informada após a ação ser iniciada. Segundo o Dr. Krakauer será de grande impacto e vai chamar a atenção da imprensa e do Go-verno Brasileiro.

Exemplos de boas condutas, mudan-ças de hábitos, os índices glicêmicos são alguns dos pontos que farão parte das mensagens da campanha 2015, que pode ser acompanhada e compartilha-da pelos associados nos canais de comu-nicação do Dia Mundial do Diabetes. n

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Curtir ou Não Curtir, Eis a Questão

Por Cris Dissat

Atire a primeira pedra quem nun-ca clicou no botão “curtir” do Fa-cebook ao receber uma notícia triste. Muita gente faz isso sem

perceber, o que não é o ideal. Esse des-lize é relativamente pequeno, já que a tradução exata do botão “curtir” se mo-dificou ao longo do tempo. Quando o Facebook surgiu, em fevereiro de 2004, essa ação era apenas a manifestação de “gostei”. Onze anos depois, passou a sig-nificar que você leu a publicação. Ou seja, muita coisa já mudou.

Mas esse fato é apenas um no meio da grande confusão dentro das questões que envolvem as publicações na Rede Social. A velocidade das novidades no universo da comunicação não é com-parável a nenhum outro momento da história. Para complicar, a rapidez das mudanças não possibilitam aos usuários assimilar ou aprender como usar me-lhor a ferramenta, por isso, ter cuidado é sempre o melhor caminho.

Entre as sugestões dos especialistas está começar pelo básico e não sair com-

partilhando tudo o que acontece na sua vida, ou ainda, definir públicos e grupos que podem ver suas publicações. Se fi-cou na dúvida se deve ou não publicar, espere. Ou ainda, pense: será que você diria o mesmo na vida real? Esse é um bom exercício para não se arrepender mais tarde. Simples: bom senso.

Como é uma ferramenta nova, as opiniões, inclusive entre os heavy users (usuários muito experientes) se divi-dem. Compartilhar, reencontrar ami-gos, mobilizar por causas importantes, divulgar atividades que auxiliam na educação e qualidade de vida etc. estão entre os pontos positivos das redes so-ciais, mas é preciso cautela. Faça uma reflexão rápida sobre suas últimas pu-blicações. Se arrependeu de alguma? Se a resposta foi não, você tem menos chances de se preocupar.

Na área médica, a grande dúvida en-tre os profissionais que utilizam a rede é saber quem está por trás de um perfil: a pessoa ou o médico?

No site do Conselho Federal de Me-dicina um item aborda o uso das redes sociais por profissionais de saúde no mo-mento de relacionamento com a impren-

sa. (http://portal.cfm.org.br/publicida-demedica/pubpropaganda4.html).

Para Ana Bambrilla, especialista em redes sociais pela Universidad Austral, de Buenos Aires, o médico pode e deve usar seus perfis como qualquer outro ser humano que posta conteúdo sobre suas preferências, opiniões diante de as-suntos genéricos, fotos de amigos, um belo prato de comida. “O que difere é quando fala de sua profissão e rotina de trabalho. Aliás, qualquer profissional deveria ter cuidado para abordar este tema em seus posts. Mas do médico se esperam mais cuidados.”

Para a jornalista, o profissional de saú-de não trabalha apenas para uma empre-sa, hospital ou convênio de saúde. “O alvo do seu trabalho é a vida de outro ser humano, o que acaba sendo muito mais complexo e delicado. Mas, de forma geral, nessas redes mais comuns que usa-mos diariamente, a conduta do profissio-nal de saúde não precisa ser discreta.”

INTERNET SE APRENDE NA ESCOLADiante do que tem visto por aí, ainda há muito que aprender no mundo di-gital. Mas será que usar as redes sociais

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Rede Sociais

se aprende na escola? A resposta é sim. Um novo estilo de ensino existe no

Rio de Janeiro, no Colégio Estadual José Leite Lopes/Nave. Trata-se de uma par-ceria público-privada da Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) com o Instituto Oi Futuro. O NAVE é uma instituição de ensino profissionalizante de excelência em tecnologia de multimídia. Além da for-mação no Ensino Médio, os alunos têm acesso às disciplinas necessárias para a introdução da cultura digital.

O colégio desenvolve metodologias de aprendizagem, baseadas nas tecno-logias de informação e comunicação, de forma a contribuir para a inserção dos jovens no cenário atual de evolução tecnológica.

O uso de celulares, redes sociais e internet é rotina entre os alunos e in-serido, naturalmente, dentro das disci-plinas. A professora de Português, do terceiro ano, Renata da Silva Barcellos explica que o estilo da escola permite um aprendizado diferenciado. “O uso correto das redes sociais e da internet se aprende, sim, na escola. A ética é um bom exemplo. Quando o aluno entra

no primeiro ano, esbarramos com si-tuações complicadas, mas faz parte da dinâmica trazer palestrantes para fala-rem sobre como devemos usar as redes e conscientizar os alunos.”

Os próprios professores realizam di-nâmicas para discutir o tema e, no caso de qualquer problema, é possível agir mais rapidamente e conversar com os alunos.

Carlos Teles, professor de História, explica que as dúvidas acontecem. “Tra-balhamos com grupos fechados dentro do Facebook e lá explicamos as melho-res condutas e como agir com bom sen-so dentro de uma rede social”, conta. Entre as questões abordadas estão o uso melhor do inbox para determinados as-

suntos e entender sobre a necessidade ou não do imediatismo.

Assim como ocorre invasão da priva-cidade entre médico e paciente, o mes-mo acontece entre professor e aluno. Os professores esclarecem para os alunos a importância e o porquê de respeitar a privacidade de cada pessoa. “O profes-sor precisa colocar limites e eles enten-dem isso. O mais difícil é separar quem é o professor e quem é a pessoa. Outro dia, brinquei com um deles que agora eu ‘estava’ de Renata e não professora”, comenta Renata.

O aprendizado na Escola extrapola para a família. No início das redes so-ciais, muitos alunos ensinavam aos pais a melhor forma de usar. “Uma espécie

Espaço de convivência

com computadores

e a possibilidade.

Professores Carlos

Teles e Renata da Silva

Barcellos em umas das

salas do NAVE

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Indicações de JANUMET XR para pacientes com diabetes tipo 22

• Como terapia inicial;• Para pacientes não controlados com metformina;• Em combinação com uma sulfonilureia, uma

glitazona ou com insulina.Dosagem

Esquema conveniente de dosagem, sempre uma vez ao dia2

Ao ministrar JANUMET XR, a dose de sitagliptina é sempre de 100 mg ao dia.2 A dose inicial para pacientes que já recebem metformina deve ser de 100 mg de sitagliptina e a dose de metformina já prescrita.

JANUMET XR: • Potente redução da HbA1c;1

• Estabilidade de peso;1 • Baixo risco de hipoglicemia;1

• Conveniência de uma vez ao dia2

A dose de metformina deverá ser ajustada conforme necessário e individualizada com base no esquema atual do paciente, na eficácia e na tolerabilidade, desde que não exceda a dose diária máxima recomendada de 100 mg de sitagliptina/2.000 mg de metformina de liberação prolongada.2

JANUMET XR deve ser administrado uma vez ao dia com a refeição, com elevação gradual da dose para reduzir os efeitos colaterais gastrintestinais causados pela metformina.2

A dose inicial total recomendada para pacientes que não recebem metformina é de 100 mg de sitagliptina/1.000 mg de cloridrato de metformina de liberação prolongada uma vez ao dia, com elevação gradual da dose recomendada.

Posologia e potência

JANUMET XR 50 mg/500 mg Dois comprimidos uma vez ao dia

50 mg de sitagliptina500 mg de metformina HCl

JANUMET XR 50 mg/1.000 mg Dois comprimidos uma vez ao dia

50 mg de sitagliptina1.000 mg de metformina HCl

Imagem meramente ilustrativa, não reflete o tamanho real do medicamento.Metformina HCl = cloridrato de metformina.

DIAB-1154724-0000 Anuncio_Dosagem_21x28_JanumetXR.indd 1 7/13/15 3:29 PM

de alfabetização digital. É importante deixar claro para os pais que nem sem-pre estar no Facebook significa que você está se divertindo. Você pode estar tra-balhando”.

O NAVE também promove reuniões com responsáveis para tratar do tema, explicando a dinâmica de trabalho da Escola. Segundo o relato dos professo-res, ao chegar ao terceiro ano, já sabem se posicionar e entender melhor o mun-do digital.

Carlos explica que é fundamental fa-lar sobre o assunto porque, muitas ve-zes, eles entendem mais do que os mais velhos e isso pode aproximar as gera-ções. O professor conta que chegando em sala avisou que não estavam achando o controle remoto do ar-condicionado e que os alunos tivessem um pouco de pa-ciência até resolver. Um deles comentou que tinha um aplicativo que transforma-va o celular em um controle remoto. Li-gou e resolveu o problema.

“Interagir com eles aproxima e cabe a nós falar sobre a ética, ensinar a hora certa e a errada de fazer determinada coisa e criar um senso crítico entre os alunos. Para nós, tudo o que acontece é de forma natural dentro do NAVE”, comenta a professora.

O Prof. Carlos explica que precisou se reinventar. “É preciso abrir a caixinha e entender esse novo universo”. Existe uma troca de informações e um inter-câmbio enorme com a equipe de TI da

Escola e os professores, mostrando que a internet e as redes sociais são ferra-mentas fantásticas de trabalho, desde que se saiba usar.

Os professores lembram que, como em qualquer área, existe uma curva de aprendizado que precisa ser realizada e que vai do básico até o melhor entendi-mento dessa nova comunicação. “Eles, também, nos ensinam muito. Trazem suas descobertas para a sala de aula para serem discutidas”, afirma Renata.

Para aprender melhor, sugerem que é preciso uma experiência lúdica. No primeiro momento o Facebook pare-ce uma rede de diversão, fofoca e la-zer, mas dentro das “pseudobobagens” existe muita informação. Compartilhar conhecimento é uma excelente forma de colaborar para melhorar o conteúdo publicado.

QUEM SOU EU?Entre as sugestões dos professores está a separação do seu perfil pessoal do profissional e isso pode ser feito de forma simplificada, criando níveis de exposição (editando a privacidade no perfil do Facebook). Dessa forma, você como profissional pode compartilhar brincadeiras, momentos de lazer, assun-tos pessoais etc. para um determinado grupo de amigos e familiares. Em outros momentos, que se queira dividir expe-riências profissionais, trabalhos, etc. es-colha outros de interesse.

Se você publica para todos, é preciso bom senso. “Se os alunos não sabem se-parar o professor da pessoa, o paciente não fará o mesmo com seu médico”, ex-plica Carlos.

O mundo digital e mundo real se completam e em vários momentos in-teragem. Bom senso e cuidado com a sua imagem é importante nesse novo formato de comunicação.

O assunto tem sido tão recorrente que já existem manuais e dicas para uma melhor condução da imagem nas redes sociais. Entre as várias dicas: ob-servar como você vê as publicações de seus colegas e adaptar para seu perfil; se aceitar pacientes como amigos, use grupos e edite sua privacidade; lembrar que o Facebook não é um Big Brother, então cuidado com o que publica para não se arrepender depois; problemas acontecem com todos, mas será que todo mundo precisa saber?; atenção pois publicações podem ser utilizadas como prova em processos; e cuidado com itens proibidos pelo Código de Éti-ca Médica, pois alguns se aplicam tam-bém às redes sociais.

Se ainda não se convenceu a rever conceitos, saiba que existem ferramen-tas no mundo corporativo que estão ava-liando milhões de perfis e monitorando a rede 24h por dia.

Curtiu? Ficou preocupado? Ainda dá tempo de rever conceitos e se sair bem na Rede. n

Para as crianças, que

nasceram dentro do

mundo digital, tudo é

muito mais simples

e intuitivo. Aprender

como lidar ainda nessa

fase é essencial para a

formação.

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Indicações de JANUMET XR para pacientes com diabetes tipo 22

• Como terapia inicial;• Para pacientes não controlados com metformina;• Em combinação com uma sulfonilureia, uma

glitazona ou com insulina.Dosagem

Esquema conveniente de dosagem, sempre uma vez ao dia2

Ao ministrar JANUMET XR, a dose de sitagliptina é sempre de 100 mg ao dia.2 A dose inicial para pacientes que já recebem metformina deve ser de 100 mg de sitagliptina e a dose de metformina já prescrita.

JANUMET XR: • Potente redução da HbA1c;1

• Estabilidade de peso;1 • Baixo risco de hipoglicemia;1

• Conveniência de uma vez ao dia2

A dose de metformina deverá ser ajustada conforme necessário e individualizada com base no esquema atual do paciente, na eficácia e na tolerabilidade, desde que não exceda a dose diária máxima recomendada de 100 mg de sitagliptina/2.000 mg de metformina de liberação prolongada.2

JANUMET XR deve ser administrado uma vez ao dia com a refeição, com elevação gradual da dose para reduzir os efeitos colaterais gastrintestinais causados pela metformina.2

A dose inicial total recomendada para pacientes que não recebem metformina é de 100 mg de sitagliptina/1.000 mg de cloridrato de metformina de liberação prolongada uma vez ao dia, com elevação gradual da dose recomendada.

Posologia e potência

JANUMET XR 50 mg/500 mg Dois comprimidos uma vez ao dia

50 mg de sitagliptina500 mg de metformina HCl

JANUMET XR 50 mg/1.000 mg Dois comprimidos uma vez ao dia

50 mg de sitagliptina1.000 mg de metformina HCl

Imagem meramente ilustrativa, não reflete o tamanho real do medicamento.Metformina HCl = cloridrato de metformina.

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Atividades

Departamento de Enfermagem e Cuidados com Pacientes com Diabetes

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Recentemente, questões impor-tantes sobre a atuação do en-fermeiro foram, mais uma vez, colocadas em pauta pela equipe

do Departamento da SBD. Em abril, uma reunião foi coordena-

da pela Dra. Marcia Camargo de Olivei-ra, coordenadora do Departamento de Enfermagem, contando com profissio-nais de diversos hospitais. Dentre eles, o Hospital Israelita Albert Einstein, Hos-pital Nove de Julho, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital AC Camargo, Hospital das Clínicas de São Paulo, Hospital Sírio Libanês, Hospital do Coração (HCor), Hospital Beneficência Portuguesa, Hos-pital de São Paulo, Hospital Edmundo Vasconcelos e Hospital São Luís. Cada unidade de saúde foi representada por um enfermeiro que, de alguma forma, está envolvido com diabetes, mais preci-samente com pacientes internados.

De acordo com os representantes do Departamento, o objetivo foi discutir o trabalho das equipes de enfermagem com o paciente interno, com diabetes. Dentre os tópicos debatidos na reunião estão:

• Protocolo de cuidado; • Acompanhamento do paciente diabé-

tico internado; • Rotina da monitoração da glicemia ca-

pilar desses pacientes, e como ela é ve-rificada (aparelho, horário padrão);

• Qualificação da equipe para manuse-ar os diversos tipos de insulinas;

• Reciclagem dos profissionais em rela-ção aos cuidados com esses pacientes;

• Autonomia da enfermagem no cui-dado;

• Anotações dos resultados na aplicação da monitoração da glicemia;

• Protocolos de hiperglicemia para as unidades de internação;

• Parceria com o profissional de nutri-

ção para um melhor monitoramento dos horários pré e pós prandiais;

• Atendimento e necessidade de pres-crição médica no tratamento do pa-ciente com hipoglicemia;

• Uso da bomba de infusão de insulina durante a internação hospitalar.

Segundo a Enfa. Paula Pascali, vice--coordenadora do Departamento de Enfermagem, a proposta é que, futura-mente, a SBD organize novas reuniões fora da capital paulista e promova fó-runs, buscando abordar de forma pon-tual cada uma das questões citadas.

Com o aval do Dr. Walter Minicucci, presidente da SBD, e do Departamento de Hiperglicemia Hospitalar da SBD, que conta com a coordenação do Dr. Rubens Sargaço, a ideia é apresentar as conclusões destas reuniões e criar, junto com o Departamento, um documento onde a equipe de enfermagem tenha participação efetiva na elaboração de alguns pontos relacionados ao pacien-te internado.

Porém, esse não é o único projeto do Departamento. Um projeto antigo do grupo ligado ao gerenciamento do resíduo, gerado pelos pacientes em tra-tamento deve ser iniciado. A Enfa. Paula informou que o objetivo é saber como estão sendo descartadas as agulhas, se-ringas, lancetas, agulhas para canetas, tiras reagente com sangue, os frascos e os refis de insulina nas residências, uma vez que não há uma legislação para esse tipo de descarte em domicílios, apenas em unidades de saúde, hospitais e far-mácias. Também será colocada em pau-ta a proposta de legislação para coleta e destino final deste lixo. Ela acrescen-tou, ainda, que, através de pesquisa, foi constatado que cada unidade de saúde tem sua própria regra com relação ao descarte deste material.

Para entender melhor a questão do descarte inadequado desse material, o Departamento da SBD se reuniu com a enfermeira responsável e coordena-dora médica do Programa de Diabetes da Prefeitura do Estado de São Paulo. O Departamento afirma que a intenção é promover uma reunião com a Prefei-tura e vereadores da Assembleia Legis-lativa de São Paulo para apresentar o projeto.

Outro problema observado, através de pesquisa, segundo a Enfa. Paula, é com relação a percepção do profissio-nal sobre o descarte do material conta-minado. Dentre as questões abordadas estiveram: o local de descarte dos per-furos cortantes, o destino utilizado para o recipiente deste material e se há nas unidades distribuidor para os pacientes realizarem esse descarte.

A SBD explicou, ainda, que também faz parte deste projeto um vídeo educa-tivo e de conscientização para o descarte do lixo doméstico, se encontra em anda-mento, e será apresentado no Congres-so da SBD. O Departamento de Enfer-magem afirma que o objetivo é deixar uma cópia desses vídeos nos postos de saúde e hospitais. Além disso, será pro-duzido um folder que deverá ser distri-buído nos consultórios médicos.

Para finalizar, o Departamento da SBD informou que realizará um Sim-pósio para os enfermeiros, em parce-ria com a entidade e o COREN-SP. O objetivo, segundo o setor, é estreitar os laços com o Conselho Regional de Enfermagem buscando ampliar para outras regiões o debate. O tema será “Atenção de Enfermagem no Cuidar das Pessoas com Diabetes, Atualização no Manejo da Terapia com Insulina e Monitoração da Glicemia”. O evento está marcado para o dia 25 de agosto, na Sede do COREN-SP. n

“O Departamento de Enfermagem da SBD

realizará um Simpósio para os enfermeiros, em

parceria com o COREN-SP, para estreitar os

laços com o Conselho Regional da categoria em

prol da ampliação do debate em outras regiões.”

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Ponto de Vista

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Dr. Ney Cavalcanti

Apenas aqueles que têm coleste-rol elevado, certo? Anos atrás, esta era a orientação, porém esta conduta vem se modifi-

cando.O colesterol é uma gordura extrema-

mente importante no nosso metabolis-mo. Tem várias e importantes funções. É matéria-prima obrigatória para a sín-tese dos nossos hormônios, gônadas (testículo, ovários) e adrenais. É compo-nente da membrana de nossas células. Existe em grande quantidade na biles, que é essencial para a absorção dos ali-mentos no intestino.

Como o colesterol é uma gordura, e o sangue é uma solução aquosa, ele necessita se unir as outras substâncias para se tornar solúvel. A associação dele com estas substâncias forma as chama-das lipoproteínas, através das quais o co-lesterol circula na corrente sanguínea. Duas das importantes lipoproteínas são a LDL e a HDL.

LDL - sigla inglesa que significa lipo-proteína de baixa densidade - é a res-ponsável pelo transporte desta gordura do fígado para as células do corpo. Ela também é conhecida como o mau coles-terol, porque se a quantidade desta gor-dura for maior do que as necessidades dos tecidos, haverá sobras, o que é um dos fatores que contribuem para o sur-gimento e evolução da arteriosclerose.

A HDL, lipoproteína de alta densida-de, faz o caminho inverso do da LDL. Ela carrega o colesterol dos tecidos, o levan-do de volta para o fígado. Por isso, ela é também chamada de bom colesterol.

Quem Deve Usar Medicamento para Diminuir Colesterol?

Quanto maior for a quantidade des-ta gordura nesta lipoproteína, mais efi-ciente está sendo a “limpeza” do coles-terol dos tecidos.

Há muito se sabe que a redução dos níveis da LDL colesterol sanguíneo di-minui a probabilidade do surgimento e evolução das doenças arterioscleróticas. Inicialmente, o tratamento recomenda-do era a dieta, com restrição da ingesta dos alimentos ricos em colesterol e de outras gorduras. O resultado desta con-duta foi muito menos eficaz do que o desejável.

A redução do colesterol que se con-seguia era inferior a 10%. Foram então tentados vários medicamentos que, in-felizmente, tiveram seus usos abando-nados. Pouca eficiência e efeitos colate-rais, alguns graves, foram as causas.

Na década de 1970, surgiu um novo tipo de droga, a estatina, que revolucio-nou a indústria farmacêutica. Há muitos anos é o medicamento mais vendido.

Só um dos laboratórios que a comer-cializa faturou, em 2012, mais de 12 bi-lhões de dólares. Este tipo de droga é a mais eficiente em diminuir os níveis circulantes da LDL-colesterol e, obvia-mente, estaria indicado para os que o tenham elevados.

O objetivo seria levar a níveis da LDL colesterol 100 mg/dl, ou menos.

Além de diminuir os níveis do mau colesterol, as estatinas demonstraram outras ações benéficas. A principal é di-minuir os níveis sanguíneos de substân-cias que causam inflamação nas placas de arteriosclerose, o ateroma. Uma pla-

ca com inflamação tem mais chance de se romper no contato contínuo com o sangue. Este rompimento é a causa mais frequente dos eventos cardiovasculares agudos (infarto e AVC).

Por conta disso, é válido prescrever esta droga para quem já teve um desses eventos, independente dos níveis san-guíneos da LDL colesterol.

Além desta indicação, as estatinas de-veriam ser usadas, principalmente, por quem tivesse níveis elevados dessa lipo-proteína. A monitorização deveria ser feita através da determinação da LDL colesterol, usando-se a quantidade ne-cessária para levá-la a níveis iguais ou menores de 100 mg/dl.

Nos últimos anos, no entanto, a Sociedade Americana de Cardiologia modificou, substancialmente, os crité-rios para sua indicação. Os níveis san-guíneos da LDL colesterol não são o principal critério para a sua indicação, a menos que sejam valores superiores a 190 mg/dl. Também recomendam que sua dosagem não seja utilizada como monitorização. Segundo a Associação, a indicação para seu uso deve ser fei-ta pela presença ou não dos chamados fatores de risco: evento prévio, hiper-tensão arterial, diabetes mellitus, ante-cedentes familiares da doença, obesida-de, etc.

A dose recomendada, que deverá ser usada indefinidamente, será tão maior quanto maior for o número dos fatores de risco.

Será que esse novo critério para o uso das estatinas é correto? n

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*Cristina Dissat, responsável pela coluna, é jornalista especializada em mídias digitais, com pós-graduação em comunicação digital.

Mundo Digital

Tecnologia & Diabetes*

POR QUE NÃO? – Em alguns eventos a opção já se tornou co-mum, mas na área de saúde ainda não. A sugestão é boa e poderia ser pensada. Já reparou que durante os eventos, co-meça a procura por tomadas dentro das salas de palestras? Por que não espalhar tomadas (as “réguas”) entre as cadeiras?

Além de acompanhar notícias do evento e continuar conec-tado a consultórios, os médicos utilizam seus celulares para os registros dos slides de muitas apresentações. Com isso, o consumo é grande e as baterias não aguentam até o fim das atividades.

Entre as dicas para quem não conseguir uma tomada está: ligar o “economia de energia” no smartphone; desligar o blue-tooth; reduzir a iluminação; e desativar o “sincronize”, que faz com que as atualizações, inclusive de chegada de e-mails, seja interrompida.

Para quem já viu algumas máquinas de carregamento em algum shopping, não precisa ficar com receio de usar, caso esbarre com uma delas. O sistema já funciona nos Estados Unidos. A diferença é que no Brasil não há cobrança para carregar o celular. A burocracia é complicada e inviabiliza a cobrança. Até que a burocracia serve para alguma coisa. n

OS CUIDADOS COM O WHATSAPP – Re-centemente, em um evento de tec-

nologia, um palestrante mostrou uma conversa entre ele e seu pri-mo pelo Whatsapp. No papo, ele desejava boa sorte ao novo empre-endimento e brincando escreveu “Bom Nespresso pra vc”.

Para a surpresa dele, assim que entrou no Facebook, o primeiro anúncio que apareceu em sua timeline foi? Exata-mente. Um anúncio do Nespresso.

Pelas colocações e confirmações do caso, existe uma inte-gração de leitura entre as duas ferramentas, lembrando que o Whatsapp foi comprado pelo Facebook. Ou seja, o que você conversa pessoalmente é bem mais garantido do que as digi-tações no celular. n

ESPAÇO INSUFICIENTE? – No mês de julho foi lançado o novo aplicativo do E-book da SBD. Você adorou a novidade e foi logo baixar a opção no Google Play ou na Apple Store, mas aí o seu smartphone avisa: não há espaço.

Mas como? Já apaguei um monte de arquivos. Sem pensar muito você começa a desinstalar vários outros aplicativos para que libere espaço na memória do seu aparelho. Mas, talvez, tenha esquecido de um item que agora faz parte do uso da memória do seu celular. Os arquivos recebidos pelo Whatsapp.

São muitos e você pode nem ter percebido quanto de es-paço eles precisam. Fotos, vídeos e áudios vão ocupando a memória do seu dispositivo móvel. Para ganhar tempo, a me-lhor opção é conectar seu aparelho ao seu computador, abrir a pasta Whatsapp - criada automaticamente pelo seu telefone - e deletar. As pastas de imagens, fotos e vídeos são diferentes, por isso confira todas elas.

Experimente fazer essa opção, antes de desinstalar aplica-tivos que poderão fazer falta mais tarde.

Telefone liberado e pronto para baixar o app do E-book da SBD. n

NAS NUVENS – A expressão é muito comum atualmente. Todo mundo guarda boa parte de seus arquivos na Nuvem. Mas afinal o que é essa Nuvem?

Se você acha que se trata de algo abstrato está enganado. Para nós, sim, simples. Tirou do computador e dos dispositi-vos móveis está tudo certo e garantido no espaço cibernético. Mas essa Nuvem é física. Sim. São centenas de locais onde seus arquivos estão armazenados. Na Europa existem alguns, cujos endereços são divulgados e até tema de reportagens.

Já o Google, com milhares de locais onde estão alocados milhões de megas HDS, não divulga os endereços onde estão essas estruturas. A questão é a segurança desses dados. Infor-mação guardada e bem guardada pelo grupo, pelo menos até o momento.

Ficou preocupado? Talvez. A sugestão é guardar com vocês algumas coisas que realmente achem que são imprescindíveis na sua vida. Agora, se o Google quebrar… bom, aí o mundo quebra também. Então, não precisa se preocupar tanto. n

Para que a rotina de trabalho não seja afetada por algumas questões ou dúvidas na área

da tecnologia, nossa coluna procura dar dicas que podem ajudar na hora que você não

tem a quem perguntar. Se tem algum problema para esclarecer, basta mandar um e-mail

que abordamos o tema na próxima edição.

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Nutrição

Há algum tempo que os substitu-tos alimentares estão inseridos em planejamentos alimentares de pacientes obesos, em busca

da perda de peso. Entre esses produtos estão as barras de cereais e fórmulas em pó e em líquido que se propõem a subs-tituir refeições. Até pouco tempo, estes produtos não possuíam versões voltadas para o controle glicêmico, reduzindo a possibilidade de adesão pelos pacientes também com diabetes. Além disso, o mercado brasileiro destes produtos ain-da caminha a passos lentos. Atualmente, no país, são encontradas versões líqui-das e sólidas de substitutos. Já nos Esta-dos Unidos, existem outras alternativas. Diversos estudos divulgados apresentam evidências científicas em relação ao uso destes produtos.

O Dr. Alexander Benchimol, endo-crinologista e pesquisador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimenta-res do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (GOTA - IEDE/RJ), do Departamento de Endocrinologia da Es-cola Médica de Pós-Graduação da Pon-tifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e membro da atual Diretoria da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Me-tabólica (Abeso), acredita que o Brasil está caminhando bem nesse setor. Para ele, uma pesquisa realizada na China, conhecida como o Estudo de Shangai, foi um divisor de águas neste ramo. “O Estudo de Shangai foi feito com o obje-tivo de avaliar toda a parte metabólica, envolvendo a substituição. Ele foi ran-domizado e controlado, específico so-bre o efeito metabólico, e seu resultado apresentou reduções dos níveis de he-moglobina glicada, peso, circunferência abdominal e pressão arterial”.

Outro estudo citado pelo especialista é o LookAHEAD. “O estudo de Shangai e o LookAHEAD mostraram impactos mui-to bons no diabético acima do peso, tan-to na perda de peso como no controle glicêmico. Portanto, evidências científi-cas existem. Mas é importante decidir com o paciente qual refeição vai substi-tuir, como e quando, até para facilitar a adesão ao tratamento”. A análise do LookAHEAD mostra que a substituição de refeições por fórmulas líquidas foi o terceiro fator que mais ajudou na per-da de peso dos pacientes, ficando atrás apenas da frequência dos pacientes nas consultas e do maior gasto calórico re-sultante da prática de atividades físicas.

É sabido que a mudança no estilo de vida tem impacto e resultados positivos em qualquer paciente, mas precisa ser para o resto da vida. No caso das pesso-as com diabetes, além de orientar dieta e atividade física, é preciso prescrever medicamentos e dar uma série de in-formações em relação ao controle glicê-mico, de forma que o paciente consiga manter-se saudável e sem complicações. “Os substitutos de refeição, que mantêm o controle glicêmico dos pacientes, são um facilitador nestes casos. Sozinhos não resolvem a questão, mas ajudam na mudança do estilo de vida deles”.

O especialista alerta para o fato de que a prescrição destes substitutos deva ser feita como a de um medicamento. Se-gundo ele, o profissional de saúde pre-cisa conversar com o paciente, entender sua rotina alimentar, e indicar exatamen-te em qual horário, quantidade e como utilizar o substituto. Em relação a estes produtos, a American Diabetes Association (ADA) possui um posicionamento oficial de que o uso de alternativas industriais uma ou duas vezes por dia para substituir

uma refeição habitual pode resultar em perda de peso significativa, mas a tera-pia de substituição de refeições deve ser mantida para o controle do peso.

O Dr. Alexander Benchimol fez par-te do grupo de autores de um algoritmo internacional publicado em 2012. O “Al-goritmo Nutricional Transcultural para o Diabético” teve como objetivo expandir e facilitar a comunicação do profissional de saúde com seu paciente, bem como ampliar e implantar as diretrizes já publi-cadas, estimular a interação multidiscipli-nar, melhorar a aderência dos pacientes às intervenções clínicas e individualizar o tratamento. O médico adiantou que, jun-to com os doutores Fábio Moura, Walmir Coutinho e João Eduardo Nunes Salles, trabalhou na transformação e adequação deste algoritmo em forma nacional, com dados clínicos brasileiros. O documento já foi submetido para publicação e eles aguardam a aprovação. “O grande de-safio desse algoritmo é mostrar de que forma os profissionais de saúde podem utilizar esses substitutos, como e quando usar, do ponto de vista clínico, através de evidências científicas, com o real impac-to nos pacientes”.

Para ele, o substituto de refeição é uma arma nutricional que deve ser uti-lizada com base na individualização do paciente, analisando o padrão alimen-tar do mesmo e trabalhando com o acompanhamento multidisciplinar. “É importante saber utilizar o substituto de refeição no paciente adequado para que se possa ter o resultado esperado com a terapia. Hoje em dia temos evidências que mostram como isso pode ser feito. Esperamos maior adesão nacional a essa terapia, com a publicação do algoritmo, do ponto de vista nutricional, com foco no Brasil”.n

Evidências dos Substitutos de Refeição em Obesos com Diabetes

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Comunicados SBD

Errata – Guia de Alimentos

Na edição anterior da Revista da SBD foi veiculada a reportagem com o título “Um Guia de Ali-

mentos para a População Brasileira e Profissionais de Saúde”. Na entrevista com a Dra. Marlene Merino, coorde-nadora do Departamento de Nutri-ção da entidade, foi incluída a frase “Uma das recomendações do Minis-tério da Saúde é que seja imprescin-dível que as nutricionistas se adaptem às condições específicas de cada pes-

soa”, como sendo de sua autoria. Mas, na verdade, a frase correta, dita

pela especialista, durante a entrevista, é: “Embora o foco do Guia Alimentar seja a promoção da saúde e a preven-ção de enfermidades, suas recomenda-ções poderão ser úteis para patologias específicas. Nesse caso, a recomen-dação do Ministério da Saúde é que seja imprescindível que nutricionistas adaptem as recomendações às condi-ções específicas de cada pessoa”. n

Anuidade SBD

Já efetuou o pagamento da sua anui-dade este ano? A SBD lembra que em novembro, sócios quites podem

fazer a inscrição no Congresso da enti-dade com valores diferenciados. Além disso, um recente aplicativo do E-Book foi lançado, com acesso preferencial para os sócios.

A SBD ganha força com a participa-ção de profissionais de saúde dentro da entidade.

Valores da anuidade:• Médicos R$ 280,00• Profissionais da Saúde R$ 180,00• Estudantes R$ 80,00 - Isentos residen-

tes de endocrinologia• Residentes – Gratuito

No site da SBD – www.diabetes.org.br – está disponível um formulário de sócio para preenchimento. Em caso de dúvi-da, [email protected] n

Podcast da SBD

Para maior interação com os inter-nautas, a SBD tem uma nova forma de levar a seu público as últimas

novidades sobre o diabetes, tratamento e outras questões ligadas à doença. O “Podcast da SBD”, coordenado pelo Dr. Walter Minicucci e como co-editor o Dr. Fernando Valente, tem sido publicado quinzenalmente. O novo canal conta com a participação de médicos brasilei-ros, comentando artigos internacionais, para que o profissional esteja informa-do sobre os últimos acontecimentos da especialidade.

Quem visita o site da SBD pode esco-lher os podcasts pela numeração e en-contrar artigos com diversos temas. No podcast 001, por exemplo, o internauta pode encontrar assuntos, como: Sleep Du-ration and Risk of Type 2 Diabetes: “A Me-

ta-analysis of Prospective Studies”, Diabetes Care.2015 Mar; 38(3):529-37 - Dr. Orsine Valente; “A Very Low-Carbohydrate, Low–Sa-turated Fat Diet for Type 2 Diabetes Manage-ment: A Randomized Trial”, Diabetes Care, 2014 Nov, 37(11):2909-1 - Dra. Cristina Alba Lalli; “Refractory Hyperglycemia After Gastric Bypass Surgery: A Novel Subtype of Type 2 Diabetes?” Diabetes Care, 2014 Dec; 37 (12): e254-5 - Dr. Sérgio Santoro; e “The role of glucagon on type 2 diabetes at a glance”, Diabetology Metabolic Syndrome, 2014 Aug 24;6(1): 91” - Dr. Sérgio Vêncio.

Para quem acessa pelo celular ou ta-blet, é possível, também, fazer o down-load dos arquivos em áudio, tanto pela Apple Store, quanto pelo Google Play. Os podcasts ficam localizados no link: www.diabetes.org.br/podcasts-sbd-arti-gos-cientificos-comentados n

Revista Diabetes Online

Você reparou que na capa das edições da Revista Diabetes existe um QR Code? Ao di-

recionar a câmera do seu celular para o código (veja se tem o apli-cativo instalado no seu aparelho), você tem o link de onde está a pu-blicação dentro do site da SBD.

Simples e prático. n

Pesquisa Bomba de Insulina

Na edição anterior foi publicada uma reportagem sobre o estudo de Bomba de Insulina pela SBD.

Fizeram parte do estudo os seguintes especialistas, além da coordenação da Dra. Ana Claudia Ramalho: Denise Reis

Franco, Edson Perrotti, Leonardo Gar-cia, Mauro Scharf Pinto, Monica Andra-de Lima Gabbay, Solange Travassos, Sue-ly Keiko Hohara, Walter José Minicucci, Miguel Hissa, Hemerlinda, Luiz Eduar-do Calliari, Marcio Krakauer n

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Pelo Brasil

Simpósio de Atualização

A Regional da SBD no Paraná realizou, nos dias 9 e 10 de maio, na Associação Médica do Paraná, um Sim-pósio de Atualização com o tema “Lipo-hipertrofia e

Lipodistrofia. A presidência da atividade ficou à cargo da Dra. Rosangela Roginski Réa e a coordenação geral foi do Dr. Edgar Niclewicz.

Entre as apresentações, temas como equipamentos, téc-nicas de aplicação de insulina e lipodistrofia, realizada pelo Dr. Marcio Krakauer, coordenador do Núcleo Digital da SBD. Já o Dr. Mauro Scharf falou sobre o uso de bombas de Insulina e das Lipoatrofias Raras. A última palestra do dia foi ministrada pela Dra. Ana Antunes, que abordou questões relacionadas à “lipodistrofia generalizada”. n

Mutirão em Aracaju

A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju realizou o Mutirão de São João, no dia 20 de junho, e, como

nas edições anteriores, a organização e coordenação ficou a cargo do Centro de Diabetes de Sergipe, dirigido pelo Dr. Raimundo Sotero.

O evento teve como objetivo cons-cientizar a população sobre o diabetes, realizar um diagnóstico precoce, evitar o aparecimento da doença e, caso a pes-soa seja portadora, conduzir o tratamen-to adequado da melhor forma. Palestras, exames de glicemia, avaliação ponderal e distribuição de materiais educativos fo-ram feitos durante todo o evento, que conta com Associação Sergipana de Pro-teção ao Diabético (ASPAD), FENAD e Prefeitura Municipal de Aracaju. n

Congresso Multidisciplinar em Diabetes

Entre os dias 23 e 26 de julho aconte-ce o 20º Congresso Brasileiro Multi-disciplinar em Diabetes da Associa-

ção Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), em São Paulo. O objetivo do evento, que tem como presidente o Dr. Fadlo Fraige Filho, é levar os avanços para a prática diária no tratamento do diabetes e discutir, com os gestores do Ministério e Secretarias de Saúde, a po-lítica da especialidade no Brasil.

A programação conta com 44 simpó-sios e mais de 200 palestras apresenta-dos por endocrinologistas brasileiros e convidados internacionais, além de ofi-cinas, cursos multiprofissionais e apre-sentação de Temas Livres. n

Congresso de Atualização da SBEM

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Simpósio de Enfermagem em SP

No próximo dia 25 de agosto acon-tecerá o Simpósio “Atenção de En-fermagem no Cuidado às Pessoas

com Diabetes - Atualização no Manejo da Terapia com Insulina e Monitoriza-ção da Glicemia”. O evento é organiza-do pelo Departamento de Enfermagem da SBD, coordenado pela Dra. Marcia Camargo de Oliveira .

O Simpósio acontece na sede do Con-selho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREN-SP), localizado na Rua Dona Veridiana, 298, Santa Cecilia. As inscrições são gratuitas e estarão dispo-níveis a partir do dia 5 de agosto, no site: www.coren-sp.gov.br. n

De 11 a 14 de agosto será realizada mais uma edi-ção do Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBAEM 2015). O evento, promo-

vido pela SBEM Nacional, acontecerá em Vitória (ES), no Centro de Convenções da capital. O Dr. Albemar Roberts Harrigan está na presidência da atividade.

As inscrições podem ser realizadas no site: www.cbaem2015.com.br. Os valores são: R$950 sócio SBD, SBEM e Abeso; R$1.350 para não sócio ou inadim-plente; R$670 para residentes e pós-graduandos; R$580 para estudantes de graduação; R$670 para outros profissionais. n

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Falando Sobre Diabetes

Com o apoio do Centro de Diabetes Curitiba, a Regional SBD Paraná está à frente de mais uma edição

do “Diabetes Paraná”. O evento, presidi-do pelo Dr. Edgar Niclewicz, acontecerá nos dias 28 e 29 de agosto, na sede da Associação Médica do estado.

As inscrições para o Congresso devem ser feitas no site: www.diabetesparana.com.br. Os valores até o dia 15 de agosto são: R$350 para a SBD, Sociedade Brasi-leira Clínica Médica; SBEM; SBH; SBC; R$370 para não sócios; R$260 para resi-dentes, pós-graduandos, mestrandos e doutorandos. n

Grandes Estudos, Questões Práticas e Desafios

A nona edição do Curso de Atuali-zação no Tratamento do Diabetes, CATD, realizado no Rio de Janeiro,

seguiu a linha que vem desenvolvendo desde a primeira edição. Trazer infor-mações recentes e de uso prático para melhoria no tratamento do paciente diabético. Para os organizadores, o de-safio é a gama de opções para o trata-mento, exigindo endocrinologistas bem preparados. À frente, os doutores Ro-berto Zagury e Leão Zagury.

Temas como diabetes Mody, grandes estudos e a produção de medicamentos

fizeram parte do evento. Entre os palestrantes, a Dra. Rosane

Kupfer, da diretoria da SBD; Dr. Mar-cio Krakauer, coordenador de Campa-nhas e da área de tecnologia da SBD; Dr. Fábio Trujilho e Dr. Rodrigo Morei-ra, membros da diretoria da SBEM; e o Dr. Freddy Eliaschewitz, presidente da Comissão de Pesquisa Clínica da SBEM. O coordenador do CATD, Dr. Leão Za-gury, enfatizou a importância da atua-lização. “Os pacientes estão cada vez mais informados e altamente questio-nadores.” n

Diabetes Bahia 2015

Nos dias 21 e 22 de agosto a SBD Re-gional Bahia, presidida pela Dra. Odelisa Silva de Matos, realizará

o Diabetes Bahia 2015. O evento será no Pestana Bahia Hotel, em Salvador, e tem como objetivo oferecer atualiza-ção científica, contemplando as diver-sas fases da vida e o diabetes: infância e adolescência; adulto; e idoso.

As inscrições até o dia 31/07, variam entre R$80 e R$250. Para mais infor-mações sobre a programação e convi-dados, acesse: www.abmeventos.org.br/agenda/prg_eve_det.cfm?eve=97 n

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Agosto 2015

Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia – CBAEM 2015Data: 11 a 15Local: Centro de Convenções, Vitória, ESInformações: www.cbaem2015.com.br

(51) 3086-9100

Congresso da Sociedade Brasileira de HipertensãoData: 13 a 15Local: Windsor Barra Hotel, Barra da

Tijuca, Rio de JaneiroInformações: www.hipertensao2015.com.br /

(51) 3086 9100

Diabetes Paraná 2015Data: 28 e 29Local: Associação Médica do Paraná,

Curitiba, PRInformações: www.diabetesparana.com.br

(11) 3849-0099

7º EndoRioData: 28 e 29Local: Windsor Atlântica Hotel,

Copacabana, RJInformações: www.sbemrj.org.br

(21) 2527-1487

Setembro 2015

51st EASD Annual Meeting, StockholmData: 14 a 18 Local: Estocolmo, SuéciaInformações: www.easd.org

Outubro 201554th European Society for Paediatric Endocrinology Annual MeetingData: 1 a 3 Local: Barcelona, EspanhaInformações: www.eurospe.org

EndoBridge 2015Data: 15 a 18Local: Antalya, TurquiaInformações: endobridge.org/2015

15th International Thyroid CongressData: 18 a 23Local: Orlando, EUAInformações: www.thyroid.org/itc2015

XVII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e MetabólicaData: 20 a 23Local: Hangar Centro de Convenções,

Belém, PAInformações: www.sbcbm2015.com.br / (51)

3086-9101

Novembro 2015XX Congresso da Sociedade Brasileira de DiabetesData: 11 a 13Local: Centro de Convenções FIERGS,

Porto Alegre, RSInformações: www.diabetes2015.com.br

(51) 3086-9100

World Diabetes CongressData: 30 a 04 dezLocal: VancouverInformações: www.idf.org/

worlddiabetescongress

Dezembro 201544º Encontro Anual do IEDEData: 11 a 13Local: Hotel Portobello, Mangaratiba, RJInformações: www.assex.org.br

(21) 2224-8587

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