Código de Ética Profissional Em Imobilização Ortopédica » ASTEGO

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  • 8/17/2019 Código de Ética Profissional Em Imobilização Ortopédica » ASTEGO

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    ASTEGO Associação Brasileira dos Técnicos de Imobilizações Ortopédicas

    Código de Ética Profissional em ImobilizaçãoOrtopédicaPreâmbulo

     A Imobilização Ortopédica compreende um componente próprio de conhecimentos Científicos e Técnicos,construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino,pesquisa e assistência.

    Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade no seu contexto e circunstâncias de vida.

    Capitulo I – DO OBJETIVO

     Art. 1º – O presente Código de Ética, tem por objetivo precípuo fixar a forma, pela qual se devem conduzir os

    Técnicos em Imobilização Ortopédica para elevação e progresso da consciência individual e coletiva, tendo emvista as transformações nos campos Técnico, Cientifico e político que envolve o exercício desta profissão,cabendo ao Médico especialista em Ortopedia, prescrever e determinar com clareza a confecção das Imobilizaçõesa serem executadas, bem como estabelecer o limite, para que tais atividades, não se confunda ou interfira naprática Médica, inclusive supervisionar a atuação deste auxiliar de acordo com as leis vigentes.

    Capitulo II – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

     Art. 2º – O Técnico de Imobilizações Ortopédicas atua juntamente a outros profissionais da área de saúde napromoção, proteção, recuperação da saúde e reabilitação de pessoas, prestando o devido respeito aos preceitoséticos e legais.

     Art. 3º – O Técnico em Imobilizações Ortopédicas exerce sua função com justiça, honestidade, competência,responsabilidade e habilidade.

     Art. 4º – O Técnico em Imobilizações Ortopédicas respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, semdiscriminação de raça, cor, credo religioso, classe social ou opção político -partidária.

     Art. 5º – O Técnico em Imobilizações Ortopédicas exerce sua profissão com autonomia,respeitando o que estabelece este Código, bem como os preceitos legais.

    DOS DIREITOS

     Art. 6º – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal.

     Art. 7º – Ser informado quanto ao diagnóstico do usuário do seus serviços.

     Art. 8º – Recorrer ao Órgão de classe quando impedido de cumprir o presente Código.

     Art. 9º – Participar de movimentos que reivindiquem melhores condições de assistência, de trabal ho eremuneração.

     Art. 10º – Receber salários ou honorários pelo seu trabalho que deverá corresponder, no mínimo ao fixado por legislação.

     Art. 11º – Associar-se e exercer cargos em entidades de classe, bem como participar de suas atividades. Art. 12º – Atualizar seus conhecimentos científicos e técnicos.

     Art. 13º – Apoiar a qualquer entidade, em qualquer parte do Território Nacional, que real e efetivamente trabalha nosentido de obter conquistas em favor dos Técnicos em Imobilizações Ortopédicas.

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    AS RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

     Art. 14º – Assegurar a todo usuário de seus serviços, um atendimento seguro e livre de qualquer imperícia,negligência ou imprudência.

     Art. 15º – Ter em mente sua competência técnica e legal, somente aceitando encargos e atribuições que sejacapaz de realizar sem causar qualquer risco aos usuários de seus serviços.

     Art. 16º – Responsabilizar-se por erros técnicos cometidos no exercício da profissão.

     Art. 17º – Observar o que está estabelecido na Classificação Brasileira de Ocupações de acordo com o código3226-05.

    DOS DEVERES

     Art. 18º – No desempenho de suas atividades profissionais, cumprir e fazer cumprir os preceitos profissionais daárea de Imobilizações Ortopédicas.

     Art. 19º – Prestar atendimento preservando a integridade dos Direitos Humanos sem distinção ou preconceito dequalquer natureza.

     Art. 20º – Respeitar a intimidade, a privacidade, a opinião, as emoções, sentimentos e o pudor do usuário de seusserviços profissionais.

     Art. 21º – Demonstrar respeito e consideração no tratamento aos colegas de profissão, bem como a outrosprofissionais da área de saúde e todos os profissionais de outras áreas que freqüentemente ou não, façam parte desua rotina de trabalho.

     Art. 22º – Não ser solidário ou conivente com erros ou infrações das normas éticas.

     Art. 23º – Dedicar-se a atualização de seus conhecimentos técnicos e científicos.

     Art. 24º – Colocar-se à disposição da população, bem como seus serviços profissionais, em casos de catástrofes

    e /ou emergências.

     Art. 25º – Manter o mais absoluto sigilo, quanto às informações ou fatos que, em razão de seu exercícioprofissional, venha a ter conhecimento, salvo nos casos previstos por Lei.

     Art. 26º – Facilitar a fiscalização do Exercício Profissional.

    DAS VEDAÇÕES

     Art. 27º – Ao executar suas funções técnicas, é vedado ao Técnico de Imobilizações Ortopédicas:

    I – Prescrever imobilizações e /ou indicar tratamentos.

    II – Administrar medicamentos ou realizar curativos.

    III – Ser conivente ou cúmplice de pessoas que exerçam ilegalmente atividades cabíveis ao Técnico deImobilizações Ortopédicas.

    IV – Executar serviços que cabem a outro profissional.

    V – Assinar procedimentos que não executou ou permitir que outros assinem o que executou.

    VI – Ser conivente ou provocar maus tratos.

    VII – Usar qualquer forma de pretexto com a finalidade de iludir o paciente.

    VIII – Angariar direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para aclasse.

    IX – Contestar conduta médica.

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    X – Denegrir a imagem de colegas ou outros profissionais ou de instituição que prestou ou presta serviços.

    XI – Abusar de poder conferido pelo cargo, inferiorizar pessoas ou dificultar a execução de trabalho de outrosTécnicos de Imobilizações Ortopédicas.

    XII – Exercer a profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio o seu exercício aos não habilitados ouimpedidos.

    XIII – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

     Art. 28º – Considera-se infração podendo responder civil ou criminalmente a realização de atos profissionais quecausem danos por imperícia, imprudência, negligência ou omissão que será apurada por órgão competente.

     Art. 29º – A gravidade da infração será caracterizada de acordo com a apuração dos fatos, danos, conseqüência eantecedentes do profissional.

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

     Art. 30º – Este código poderá sofrer alterações a partir da regulamentação da profissão dos Técnicos emImobilizações Ortopédicas ou por conveniência.Parágrafo único – As alterações acima citadas tem como dever ser precedidas de discussão com a categoria.

     Art. 31– Art. 31– DA FISCALIZAÇÃO

    Cabe exclusivamente a ASTEGO orientar, disciplinar o exercício da profissão dos Técnicos de ImobilizaçõesOrtopédicas, bem lhes cabem à aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel observância dopresente código de ética, os casos omissos e duvidas serão dirimidos pelo Conselho de Ética Nacional.

     Art. 32– O presente Código entra em vigor após aprovação em Assembléia Geral Extraordinária conjunta entre osProfissionais Técnicos em Imobilizações Ortopédicas associados a ASTEGO.

    RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PROFISSIONAIS E AS LEIS.

    No começo de 2002 entrou em vigor o novo Código Civil. É importante para o Técnico em Imobilizações conhecer o que mudou, pois o Código Civil é a lei que será usada pelo juiz para sentenciar as ações movidas por pacientes eque envolvam um pedido de indenização por erro no exercício profissional.

    Mais do que inovar, na parte de responsabilidade civil, o novo Código Civil consolidou as normas que eramseguidas pelos Tribunais nos processos que envolvam profissionais da área de saúde.

    O novo Código traz também algumas disposições especificas, que são aplicáveis para os Profissionais da Saúde,inclusive os Técnicos em Imobilizações, como os artigos 949, 950 e 951, que afirmam:

     Art. 949 – No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamentoe dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver 

    sofrido. Art.950 – Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu oficio ou profissão, ou se lhediminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até o fimda convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou dadepreciação que ele sofreu.

    Parágrafo Único – O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez. Art.951 – O disposto nos artigos 949, 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que noexercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão ou inabilitá-lo para o trabalho.

     _________________________ 

    AYLTON FERNANDES DOS REIS

    PRESIDENTE NACIONAL da ASTEGO

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