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codigo de etica14 - Abrapptituição de código de ética e conduta, e sua ampla divulgação, inclusive aos participantes e assistidos e às partes relacionadas, assegu-rando-se o

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Diretor-PresidenteJosé Ribeiro Pena Neto

Diretor Vice-PresidenteCarlos Alberto Caser

Diretores Executivos

Regional NordesteJussara Carvalho SalustinoLiane Câmara Matoso Chacon

Regional Centro-NortePedro Afonso Domingues BatistaWilson Carlos Duarte Delfino

Regional LesteGuilherme Velloso LeãoNairam Félix de Barros

Regional SudesteLuiz Carlos CottaMilton Luis de Araújo Leobons

Regional SudoesteLuís Ricardo Marcondes MartinsLuiz Paulo Brasizza

Regional SulCelso Ribeiro de SouzaLuis Alexandre Ribeiro Cure

Conselho Deliberativo

PresidenteDan Antonio Marinho Conrado

Vice-presidenteReginaldo José Camilo

1º SecretárioDílson Joaquim de Morais

2º SecretárioSilvio Renato Rangel Silveira

Conselho Fiscal

PresidenteMauricio de Paula Soares Guimarães

PresidenteNélia Maria de Campos Pozzi

Vice-PresidenteJarbas Antonio de Biagi

DiretoresCarlos Alberto PereiraMaria Isolda Paurá Jardelino da CostaMarcos MoreiraJosé Luiz Costa Taborda Rauen

Conselho Fiscal

PresidenteLuiz Celso Ferreira Lemos

Comissão de Ética

MembrosCarlos Henrique Amaral QueirogaElisabete Ferreira de Almeida Duarte Fábio Resende da SilvaLuiz Claudio Levy CardosoSérgio Martins GouveiaThiago Nieweglowski

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CÓDIGO DE CONDUTAS E PRINCÍPIOS ÉTICOSPA R A O S I S T E M A F E C H A D O D E P R E V I D Ê N C I A CO M P L E M E N TA R

1

INTRODUÇÃO

“A norma ética, por mais excelente

que seja, não tem real vigor ou vigên-

cia (...), se não estiver viva na cons-

ciência dos homens, ou seja, se não

corresponder a uma disposição indivi-

dual e coletiva de viver eticamente.”

(Fábio Konder Comparato)

A Resolução CGPC nº 13/2004 trouxe concreta-

mente a necessidade de se estabelecer, no âmbito

das entidades fechadas de previdência complemen-

tar, regras e padrões de conduta.

Realmente. Da leitura do texto da Resolução,

se extraem várias recomendações relativas à go-

vernança corporativa e, com a mesma importância,

sobressai um conjunto de diretrizes que os membros

dos órgãos de administração e fiscalização das enti-

dades devem aplicar às circunstâncias que envolvem

o dia-a-dia da gestão.

A regra do artigo 3º da Resolução CGPC nº 13

deve estar presente em todas as situações:

“Art. 3º. Os conselheiros, diretores

e empregados das EFPC devem manter

e promover conduta permanentemente

pautada por elevados padrões éticos e de

integridade, orientando-se pela defesa

dos direitos dos participantes e assistidos

dos planos de benefícios que operam e

impedindo a utilização da entidade fecha-

da de previdência complementar em prol

de interesses conflitantes com o alcance

de seus objetivos.

Parágrafo único. É recomendável a ins-

tituição de código de ética e conduta, e sua

ampla divulgação, inclusive aos participantes

e assistidos e às partes relacionadas, assegu-

rando-se o seu cumprimento.”

Este trabalho apresenta uma codificação das

principais normas éticas e regras de conduta que

devem ser adotadas pelas Entidades Associadas do

SINDAPP - Sindicato Nacional das Entidades

Fechadas de Previdência Complementar e da

ABRAPP - Associação Brasileira das Entida-

des Fechadas de Previdência Complementar

que, frequentemente, se deparam com dúvidas e

considerações de ordem moral diante de fatos con-

cretos, sem ter, entretanto, a pretensão de esgotar

o tema ou substituir os códigos de cada entidade.

Este Código é orientativo, tendo como objeti-

vo fixar os compromissos do Sistema Fechado de

Previdência Complementar, como resultado de am-

pla discussão promovida pela Comissão de Ética do

SINDAPP, visando promover a previdência complemen-

tar com ética e responsabilidade. Cumprindo este papel,

entretanto, o Código para o sistema não substitui os có-

digos adotados individualmente pelas Entidades.

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CÓDIGO DE CONDUTAS E PRINCÍPIOS ÉTICOSPA R A O S I S T E M A F E C H A D O D E P R E V I D Ê N C I A CO M P L E M E N TA R

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A observância das recomendações deste Código, ao

lado das melhores práticas de governança, contribuirá

para o fortalecimento e desenvolvimento do Sistema

Fechado de Previdência Complementar e significa,

também, a concordância da Associada em submeter-

se aos princípios e regras contidas neste Código. De

outro lado, considerando que o SINDAPP entende

ser necessária a adoção de códigos individuais, sua

Comissão de Ética não substitui os procedimentos

internos de cada Entidade, na avaliação, julgamento

e adoção de medidas saneadoras, nem servirá de

instância recursal. Fica à Comissão a tarefa de divulgar,

interpretar e aplicar as normas do Código, de acordo

com seu Regimento Interno.

PRINCÍPIOS

“O conhecimento ético traz à tona

questões polêmicas e demarca um le-

que de opções para enfrentá-las. Se

for convertido em eixo das estratégias

empresariais, pode evitar o conforto da

benevolência ou a preguiça da omissão.”

(Roberto Henry Srour)

São princípios éticos do Sistema Fechado de Pre-

vidência Complementar:

1. A dignidade da pessoa humana, os va-

lores sociais do trabalho e da livre iniciativa,

e a redução das desigualdades sociais são

os princípios fundamentais do Sistema Fechado de

Previdência Complementar e devem orientar os atos

dos membros de seus órgãos de administração.

2. O cumprimento da legislação, dos esta-

tutos e dos regulamentos dos planos de bene-

fícios deve ser objetivo permanente dos dirigentes das

Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

3. As práticas de governança devem ser

compromisso de gestão.

4. A boa gestão e a lealdade para com o

sistema fechado de previdência complementar de-

vem se manifestar nas relações com patrocinadores,

instituidores, participantes, assistidos, empregados

e prestadores de serviços.

5. Integridade, equidade, transparência,

diligência, independência, probidade, boa-fé

e competência técnica e gerencial devem estar

presentes em todos os níveis de administração e atuação

do sistema fechado de previdência complementar.

CONDUTAS

“ ( . . . ) N ã o d e c i d i m o s o u

d e s c o b r i m o s a i m p o r t â n c i a d e

r e la c ionamento s p o rque já no s

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encontramos dentro deles. Eles são a

condição de nossa existência de um

modo muito semelhante à condição

da água para a existência do peixe.

Consequentemente, com bastante

naturalidade, nossas ações assumem

significados éticos na medida em que têm

algum impacto sobre o desenvolvimento

e manutenção de relacionamentos.”

(Dwight Furrow)

1. As Entidades Fechadas de Previdência Comple-

mentar filiadas à ABRAPP e ao SINDAPP adotarão

este Código e deverão atuar junto aos seus órgãos de

administração para observância do mesmo.

1.1. Para os fins de aplicação deste Código,

são membros dos órgãos de administração os

diretores e os membros dos conselhos delibera-

tivo e fiscal.

1.2. O SINDAPP e a ABRAPP poderão fir-

mar convênio específico para ampliação do uni-

verso de entidades submetidas a este Código.

2. No exercício das suas funções, os membros

dos órgãos de administração devem observar os

princípios deste Código, aplicando-as nas suas

ações, especialmente:

2.1. zelar por sua reputação pessoal e

profissional;

2.2. empenhar-se, permanentemente, em seu

aperfeiçoamento individual e profissional;

2.3. manter conduta ilibada em todas as situ-

ações, granjeando confiança e respeito;

2.4. decidir, em qualquer circunstância, em

prol da solução que considere o bem estar social

do conjunto de participantes e assistidos de cada

plano de benefícios;

2.5. Promover ações para garantir o futuro

dos participantes e assistidos em face de infortú-

nios cobertos pelos regulamentos dos planos de

benefícios da entidade que administra.

2.6. zelar pela imagem institucional do siste-

ma fechado de previdência complementar.

3. São deveres dos membros dos órgãos de

administração das Entidades Fechadas de Previ-

dência Complementar:

3.1. colaborar com o Estado nas ações de de-

fesa e proteção dos interesses dos participantes

e assistidos dos planos de benefícios;

3.2. prestar contas das suas decisões e delibera-

ções, adotando adequado sistema de informações;

3.3. manter conduta diligente e adequada

sobre os negócios e as aplicações dos recursos

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garantidores dos planos de benefícios;

3.4. contribuir para a permanente higidez

econômica, financeira e administrativa da en-

tidade fechada de previdência complementar e

dos planos de benefícios por ela operados;

3.5. determinar a aplicação dos recursos ga-

rantidores de cada plano de benefícios levando

em consideração as suas especificidades, visando

a manutenção do necessário equilíbrio econômi-

co-financeiro entre os seus ativos e o respectivo

passivo atuarial e as demais obrigações;

3.6. zelar pela promoção de elevados pa-

drões éticos na condução das operações relativas

às aplicações dos recursos garantidores de cada

plano de benefícios, observando os princípios e

regras dos códigos de ética e conduta do mer-

cado e demais parceiros de negócios.

3.7. pautar-se pela transparência de seus

atos de gestão;

3.8. exercer suas funções visando os interesses

da entidade, dos participantes ou dos assistidos;

3.9. cumprir a Lei, o estatuto e os regula-

mentos dos planos de benefícios;

3.10. eximir-se de praticar atos de liberalidade

à custa da entidade ou dos planos de benefícios;

3.11. ser leal no exercício das suas funções,

proporcionando o exercício regular de direitos

de qualquer órgão, entidade, empregado,

participante ou assistido;

3.12. avaliar todas as situações que possam

caracterizar interesses conflitantes com o alcance

dos objetivos da entidade;

3.13. abster-se de adotar posições estranhas

ao objeto da Entidade Fechada de Previdência

Complementar, causando influência nas deci-

sões de interesse da entidade, do empregado,

do participante ou do assistido;

3.14. abster-se de adotar conduta como ins-

trumento de domínio, pressão ou de menosprezo

a qualquer órgão, entidade, empregado, partici-

pante ou assistido;

3.15. observar princípios e regras inerentes

aos direitos individuais, coletivos ou sociais con-

sagrados na Constituição Brasileira.

4. Constituem atos contrários a este Código, pra-

ticados por membros dos órgãos de administração

da Entidade Fechada de Previdência Complementar:

4.1. descumprir os preceitos da legislação

da previdência complementar fechada e deste

Código ou ser conivente com infração aos seus

princípios e regras;

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4.2. causar, dolosa ou culposamente,

dano, moral ou material, a participantes e as-

sistidos dos planos de benefícios, à entidade,

aos patrocinadores;

4.3. solicitar, exigir ou receber, para si ou

para terceiros, qualquer vantagem indevida, ou

aceitar promessa de tal vantagem;

4.4. usar indevidamente, em proveito pró-

prio ou de terceiros, bens, serviços ou créditos

da entidade;

4.5. valer-se, em benefício próprio ou de tercei-

ros, de oportunidades de negócios de que tenha co-

nhecimento em razão do exercício das suas funções;

4.6. permitir ou facilitar:

a) a utilização, por terceiros, de bens,

rendas, verbas ou valores da entidade ou do

plano de benefícios, contrariamente à Lei, ao

estatuto ou regulamentos dos planos de be-

nefícios;

b) a alienação, a aquisição ou utilização de

bem integrante do patrimônio dos planos de be-

nefícios ou da entidade, ou a prestação de ser-

viço a ela, contrariando as práticas de mercado;

5. simular ou fraudar escriturações, lançamen-

tos, registros, relatórios, pareceres, análises e outras

manifestações ou documentos, com o fim de sone-

gar, simular ou falsear informações ou resultados,

positivos ou negativos, da entidade ou dos planos

de benefícios por ela operados.

Indicação Bibliográfica

Comparato, Fábio Konder

Ética: Direito Moral e Religião no Mundo Moderno

Companhia das Letras, São Paulo, 2006

Furrow, Dwight

Ética: Conceitos-chave em Filosofia

Artmed, Porto Alegre, 2007

Srour, Roberto Henry

Ética Empresarial: a gestão da reputação

Elsevier, Rio de Janeiro, 2003

Aprovado pela AGE - Assembleia Geral Extraordinária,

realizada em 10 de Setembro de 2009.

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