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  1  SUMÁRIO Lei nº 18/74 Pág. Título I Disposições Gerais.........................................................................................................  04 Título II Da Higiene Pública..........................................................................................................  05 Capítulo I Disposições Preliminares...............................................................................................  05 Capítulo II Da Limpeza de Logradouros Públicos.........................................................................  06 Capítulo III Da Limpeza e Condiçõ es Sanitárias dos Edifícios Unifamiliares e Multifamiliares......  07 Capítulo IV Da Limp eza e Condições Sanitárias nas Edificações da Z ona Rural..........................  09 Capítulo V Da Higiene dos Sanitários.............................................................................................  10 Capítulo VI Limpeza e Condições Sanitárias de Poços e Fontes para Abastecimento d e Água Potável..............................................................................................................................................  11 Capítulo VII Das Instalações e da Limpeza de Fossas..................................................................  13 Capítulo VIII Da Alimentação Pública.............................................................................................  14 Seção I Disposições Preliminares................................................................................................... 14  Seção II Do Preparo e Exposição de Gêneros Alimentícios...........................................................  15 Seção III Do Transporte de Gêneros Alimentícios..........................................................................  17 Seção IV Dos Equipamentos, Vasilhames e Utensílios..................................................................  17 Seção V Da Embalagem e Rotulagem de Gêneros Alimentícios...................................................  19 Seção VI Dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais de Gêneros Alimentícios.....................  19 Seção VII Dos Supermercados................................ .......................................................................  22 Seção VIII Das Casas de Carne e Peixarias..................................................................................  22 Seção IX Dos Vendedores Ambulantes de Gêneros Alimentícios.................................................  24 Capítulo IX - Da Higiene nos Estabelecimentos Comerciais, Industriais e Prestadores de Serviço em Geral............................................................................................................................................  24 Seção II Da Higiene nos Hospitais, Casas de Saúde e Maternidade...........................................  28 Seção III Da Higiene nos Estabelecimentos Educacionais............................................................  29 Seção IV Da Higiene nos Locais de Atendimento a Veículos........................................................  29 Capítulo X Da Manutençã o, Uso e Limpeza dos Loca is Destinados à Prática de Desportos........  29 Seção II Dos Campos Esportivos...................................................................................................  30 Seção III Das Piscinas....................................................................................................................  30 Seção IV Dos Balneários Públicos.................................................................................................  31 Capítulo XI Da Coleta e Destinação do Lixo...................................................................................  32 Capítulo XII Do Controle d a Po luição Ambiental do Ar e da Água.................................................  32 Capítulo XIII Da Limpeza dos Terrenos..........................................................................................  33 Capítulo XIV Da Limp eza e Desobstrução de Cursos de Águas e V alas.......................................  36 Capítulo XV Dos Cemitérios Públicos e Particulares......................................................................  37 Título III Do Bem-estar Público....................................................................................................  41 Capítulo I Disposições Preliminares...............................................................................................  41 Capítulo II Da Moralidade Pública..................................................................................................  41 Capítulo III Da Comodidade Pública...............................................................................................  42 Capítulo IV Do Sossego Público.....................................................................................................  42 Capítulo V Dos Divertimentos e festejos Públicos..........................................................................  46 Seção I Dos Clubes Esportivos Amadores e seus Atletas.............................................................  46 Capítulo VI Da Defesa Estética e Paisagística da Cidade.............................................................  47 Seção I Disposições Preliminares..................................................................................................  47 Seção II Da Preservação de reas Livres em Lotes Ocupados por Edificações Públicas e Particulares........................................................................................................................................  48 Seção III Da Arborização e dos Jardins Públicos...........................................................................  48 Seção IV Da Estética dos Logradouros Durante Serviços de Construção de Edifícios................. 48  Seção V Da Ocupação de Passeios com Mesas e Cadeiras.........................................................  49 Seção VI Da Lo calização de Coretos e Palanques em Lo gradouros públicos..............................  49 Seção VII Da Instalação Eventual de Barracas em Logradouros Públicos....................................  50 Seção VIII Da Exploração dos Meios de publicidade e Propaganda nos logra douros públicos....  51 Capítulo VII Da Numeração das Edificações........................... ......................................................  54 

CÓDIGO DE POSTURA DE BOA VISTA

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SUMRIOLei n 18/74 Ttulo I Pg. Disposies Gerais......................................................................................................... 04 05 05 06 07 09 10 11 13 14 14 15 17 17 19 19 22 22 24 24 28 29 29 29 30 30 31 32 32 33 36 37 41 41 41 42 42 46 46 47 47 48 48 48 49 49 50 51 54 Ttulo II Da Higiene Pblica.......................................................................................................... Captulo I Disposies Preliminares............................................................................................... Captulo II Da Limpeza de Logradouros Pblicos......................................................................... Captulo III Da Limpeza e Condies Sanitrias dos Edifcios Unifamiliares e Multifamiliares...... Captulo IV Da Limpeza e Condies Sanitrias nas Edificaes da Zona Rural.......................... Captulo V Da Higiene dos Sanitrios............................................................................................. Captulo VI Limpeza e Condies Sanitrias de Poos e Fontes para Abastecimento de gua Potvel.............................................................................................................................................. Captulo VII Das Instalaes e da Limpeza de Fossas.................................................................. Captulo VIII Da Alimentao Pblica............................................................................................. Seo I Disposies Preliminares................................................................................................... Seo II Do Preparo e Exposio de Gneros Alimentcios........................................................... Seo III Do Transporte de Gneros Alimentcios.......................................................................... Seo IV Dos Equipamentos, Vasilhames e Utenslios.................................................................. Seo V Da Embalagem e Rotulagem de Gneros Alimentcios................................................... Seo VI Dos Estabelecimentos Industriais e Comerciais de Gneros Alimentcios..................... Seo VII Dos Supermercados....................................................................................................... Seo VIII Das Casas de Carne e Peixarias.................................................................................. Seo IX Dos Vendedores Ambulantes de Gneros Alimentcios................................................. Captulo IX - Da Higiene nos Estabelecimentos Comerciais, Industriais e Prestadores de Servio em Geral............................................................................................................................................ Seo II Da Higiene nos Hospitais, Casas de Sade e Maternidade........................................... Seo III Da Higiene nos Estabelecimentos Educacionais............................................................ Seo IV Da Higiene nos Locais de Atendimento a Veculos........................................................ Captulo X Da Manuteno, Uso e Limpeza dos Locais Destinados Prtica de Desportos........ Seo II Dos Campos Esportivos................................................................................................... Seo III Das Piscinas.................................................................................................................... Seo IV Dos Balnerios Pblicos................................................................................................. Captulo XI Da Coleta e Destinao do Lixo................................................................................... Captulo XII Do Controle da Poluio Ambiental do Ar e da gua................................................. Captulo XIII Da Limpeza dos Terrenos.......................................................................................... Captulo XIV Da Limpeza e Desobstruo de Cursos de guas e Valas....................................... Captulo XV Dos Cemitrios Pblicos e Particulares...................................................................... Ttulo III Do Bem-estar Pblico.................................................................................................... Captulo I Disposies Preliminares............................................................................................... Captulo II Da Moralidade Pblica.................................................................................................. Captulo III Da Comodidade Pblica............................................................................................... Captulo IV Do Sossego Pblico..................................................................................................... Captulo V Dos Divertimentos e festejos Pblicos.......................................................................... Seo I Dos Clubes Esportivos Amadores e seus Atletas............................................................. Captulo VI Da Defesa Esttica e Paisagstica da Cidade............................................................. Seo I Disposies Preliminares.................................................................................................. Seo II Da Preservao de reas Livres em Lotes Ocupados por Edificaes Pblicas e Particulares........................................................................................................................................ Seo III Da Arborizao e dos Jardins Pblicos........................................................................... Seo IV Da Esttica dos Logradouros Durante Servios de Construo de Edifcios................. Seo V Da Ocupao de Passeios com Mesas e Cadeiras......................................................... Seo VI Da Localizao de Coretos e Palanques em Logradouros pblicos.............................. Seo VII Da Instalao Eventual de Barracas em Logradouros Pblicos.................................... Seo VIII Da Explorao dos Meios de publicidade e Propaganda nos logradouros pblicos.... Captulo VII Da Numerao das Edificaes.................................................................................

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Captulo VIII Da Esttica dos Edifcios........................................................................................... Seo I Dos templos Religiosos..................................................................................................... Seo II Da Conservao de Edifcios........................................................................................... Seo III Da Utilizao de Edifcios................................................................................................ Seo IV Da Iluminao das Galerias de Passeios, das Vitrines e Mostrurios........................... Seo V Das Vitrines, Balces e Mostrurios................................................................................ Seo VI Dos Estores..................................................................................................................... Seo VII Dos Toldos..................................................................................................................... Seo VIII Dos Mastros nas Fachadas dos Edifcios..................................................................... Captulo IX Da Utilizao dos Logradouros Pblicos..................................................................... Seo I Dos Servios e Obras nos Logradouros Pblicos............................................................. Seo II Das Invases e Depredaes dos Logradouros Pblicos................................................ Seo III Da Defesa dos Equipamentos dos Servios Pblicos.................................................... Seo IV Do Atendimento de Veculos em Logradouros Pblicos................................................. Captulo X Dos Muros, Cercas, Muros de sustentao e Fechos Divisrios................................. Seo I Dos Muros e Cercas.......................................................................................................... Seo II Dos Muros de Sustentao.............................................................................................. Seo III Dos Fechos Divisrios em Geral..................................................................................... Captulo XI Do Trnsito Pblico...................................................................................................... Captulo XII Da Preveno Contra Incndios................................................................................. Captulo XIII Da Apreenso de Animais e do Registro de Ces.................................................... Seo I Da Apreenso de Animais................................................................................................. Seo II Do Registro de Ces........................................................................................................ Captulo XIV Das Queimadas e dos Cortes de rvores e Pastagens............................................ Captulo XV Da Extino de Formigueiros..................................................................................... Ttulo IV Da Localizao e Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais, Industriais, Prestadores de Servios e Similares...................................................................................................................... Captulo I Da Licena de Localizao e Funcionamento............................................................... Captulo II da Renovao da Licena de Localizao e Funcionamento...................................... Captulo III Da Cassao da Licena de Localizao e Funcionamento....................................... Captulo IV Do Horrio de Funcionamento de Estabelecimento Comerciais, Industriais e Prestadores de Servios................................................................................................ Captulo V Do Exerccio do Comrcio Ambulante.......................................................................... Captulo VI Da Aferio de Pesos e Medidas................................................................................ Captulo VII Do Funcionamento de Casas e Locais de Divertimentos Pblicos............................ Seo I Disposies Preliminares.................................................................................................. Seo II Dos Cinemas, Teatros e Auditrios.................................................................................. Seo III Dos Clubes Noturnos e outros Estabelecimentos de Diverses.................................... Captulo VIII Da localizao e do Funcionamento de Bancas de Jornais e Revistas.................... Captulo IX Dos Locais para Estabelecimento e Guarda de Veculos........................................... Captulo X Do Funcionamento de Oficinas de Consertos de Veculos.......................................... Captulo XI Do Armazenamento, Comrcio, Transporte e Emprego de Inflamveis e Explosivos Seo I Disposies Preliminares.................................................................................................. Seo II Do Armazenamento de Inflamveis e Explosivos............................................................ Seo III Do Transporte de Inflamveis e Explosivos.................................................................... Seo IV Da Instalao e Funcionamento de Postos de Servio de Abastecimento de Veculos. Captulo XII Da Explorao de Pedreiras, Barreiras e Saibreiras.................................................. Captulo XIII Da Extrao e dos Depsitos de Areia e da Explorao de Olarias......................... Capitulo XIV Da Segurana do Trabalho........................................................................................ Ttulo V Da Fiscalizao da Prefeitura....................................................................................... Captulo I Disposies Preliminares.............................................................................................. Captulo II Da Intimao................................................................................................................ Captulo III Das Vistorias...............................................................................................................

56 56 56 57 58 58 59 60 60 61 61 61 62 62 62 62 63 63 64 66 67 67 68 69 70

71 71 73 74 75 82 86 87 87 90 92 94 95 95 96 96 97 100 101 103 106 107 109 109 110 110

Ttulo VI Das Infraes e das Penalidades................................................................................ 113 Captulo I Disposies Preliminares.............................................................................................. 113 Captulo II Da Advertncia, da Suspenso e da Cassao de Licena de Funcionamento de Estabelecimento Comercial, Industrial ou Prestador de Servios................................................... 114

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Captulo III Captulo IV Captulo V Captulo VI Captulo VII Ttulo VII

Das Multas................................................................................................................... Do Embargo................................................................................................................ Da Demolio de Obras............................................................................................... Das Coisas Apreendidas............................................................................................. Dos no Diretamente Punveis e da Responsabilidade da Pena...............................

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Das Disposies Finais............................................................................................... 120

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA LEI N. 18/74, DE 21 de agosto de 1974. Dispe sobre o Cdigo de Postura da Prefeitura Municipal de Boa Vista e d outras providncias. O PREFEITO MUNICIPAL DE BOA VISTA, fao saber que a CMARA MUNICIPAL DE BOA VISTA aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI.

TTULO I

DISPOSIES GERAIS

Art. 1 - Este Cdigo define as normas disciplinadoras da vida social urbana e obriga os muncipes ao cumprimento dos deveres concernentes a: I Higiene Pblica; II Bem-estar Pblico; III Localizao e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de servio de qualquer natureza; IV Fiscalizao e pesquisas municipais.

Art. 2 - Para os efeitos deste Cdigo: I Higiene Pblica a resultante da aplicao do conjunto de preceitos e regras que tratam das relaes da comunidade quanto profilaxia de molstias contagiosas, s condies de habitao, alimentao, circulao, uso do solo, gozo e usufruto de servios municipais e destinao de resduos da produo e de consumo de bens; II Bem-estar Pblico a resultante da aplicao do conjunto de preceitos e regras que tratam das relaes da comunidade quanto segurana, moralidade, costumes e lazer, bem como das relaes jurdicas entre a Administrao Pblica Municipal e os muncipes. Art. 3 - Cumpre ao Prefeito e aos servidores municipais observar e fazer respeitar as prescries deste Cdigo. Art. 4 - As pessoas fsicas ou jurdicas de direito pblico e de direito privado, sujeitas aos preceitos e regras que constituem este Cdigo, so obrigadas a: I Facilitar o desempenho da fiscalizao municipal; II Fornecer informao de utilidade imediata, para o planejamento integrado, como tcnica de governo.

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TTULO II DA HIGIENE PBLICA CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Art. 5 - Compete Prefeitura zelar pela higiene pblica visando melhoria das condies do meio ambiente urbano e rural, de sade e bem-estar da populao. Art.6 - Para assegurar a melhoria das condies a que se refere o artigo anterior, Prefeitura cumpre: I promover a limpeza dos logradouros pblicos; II fiscalizar os trabalhos de manuteno e uso dos edifcios unifamiliares, suas instalaes e equipamentos; III diligenciar para que nas edificaes da rea rural, sejam observadas as regras elementares de uso e tratamento: a) dos sanitrios; b) dos poos e fontes de abastecimento de gua potvel; c) da instalao e limpeza de fossas. IV fiscalizar a produo, manufatura, distribuio, comercializao, acondicionamento, transporte e consumo de gneros alimentcios; V inspecionar as instalaes sanitrias de estdios e recintos de desportos, bem como fiscalizar as condies de higiene das piscinas; VI fiscalizar as condies de higiene e o estado de conservao de vasilhames destinados coleta de lixo. VII tomar medidas preventivas contra a poluio ambiental do ar e das guas, mediante o estabelecimento de controles sobre: a) b) c) d) e) f) g) fixao de anncios, letreiros, afixados e cartazes; despejos industriais; limpeza de terrenos; limpeza e desobstruo de valas e cursos d gua; condies higinico-sanitrias de cemitrios particulares; uso de chamins, vlvulas de escape de gases e fuligens; sons e rudos.

Art. 7 - A Prefeitura tomar as providncias cabveis para sanar irregularidade apuradas no trato de problemas de higiene pblica. Art. 8 - Quando as providncias necessrias forem de alada do Governo do Estado ou do Governo Federal, a Prefeitura oficiar s autoridades competentes, notificando-se a respeito. Art. 9 - Quando se verificar infrao a este Cdigo, o servidos municipal competente lavrar auto de infrao, iniciando-se com isto o processo administrativo cabvel.

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Pargrafo nico O auto de infrao servir tambm de elemento para instruo do processo executivo de cobrana da multa correspondente falta cometida.

CAPTULO II DA LIMPEZA DE LOGRADOUROS PBLICOS

Art. 10 dever da populao cooperar com a Prefeitura, na conservao e limpeza da cidade. Art. 11 A cooperao a que se refere o artigo anterior, compreende:

I no fazer varredura do interior de prdios, terrenos, ou veculos para logradouros pblicos; II no atirar nos logradouros pblicos: resduos, detritos, caixas, envoltrios, papis, pontas de cigarros, lquidos e objetos em geral, nem cuspir atravs de janelas, portas de edifcios e aberturas de veculos, em direo a passeios pblicos; III no bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outras peas em janelas e portas que do para logradouros pblicos; IV no utilizar chafarizes, fontes ou tanques situados em logradouros nas vias pblicas, para lavagem de roupas, animais e objetos de quaisquer natureza; V no derivar para logradouros pblicos as guas servidas; VI no conduzir, sem as precaues devidas, quaisquer matrias que possam comprometer a limpeza dos logradouros pblicos; VII no queimar lixo, detritos ou objetos em quantidade capaz de incomodar e vizinhana; VIII no conduzir doentes portadores de molstias infecto-contagiosas, sem as necessrias precaues de seu isolamento em relao ao pblico.

Art. 12 proibido ocupar os passeios com estendal, coradouros de roupas ou utiliz-los para estendedores de fazenda, couros e peles. Art. 13 - A limpeza de passeios e sarjetas fronteirios a prdios ser de responsabilidade de seus ocupantes ou proprietrios. Pargrafo nico Resultantes da limpeza de que trata este artigo, o lixo ou detritos slidos de qualquer natureza devero ser colocados em vasilhame de coleta de lixo domiciliar. Art. 14 A lavagem de passeio fronteirio a prdios ou de pavimento trreo de edifcios, deve ser feita em dia e hora de pouca movimentao de pedestres e as guas servidas escoadas completamente. Art. 15 Inexistindo rede de esgotos, as guas servidas devero ser escanalizadas pelo proprietrio ou ocupante do prdio, para a fossa do prprio imvel.

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Art. 16

proibido atirar detritos e lixo em jardins pblicos.

Art. 17 Para impedir a queda de detritos ou de materiais sobre o leito dos logradouros pblicos, os veculos empregados em seu transporte devero ser dotados dos elementos necessrios proteo da respectiva carga. Pargrafo 1 - Na carga ou descarga de veculos, devero ser adotadas as precaues para evitar que o passeio do logradouro fique interrompido. Pargrafo 2 - Imediatamente aps o trmino da carga ou descarga de veculos, o ocupante do prdio providenciar a limpeza do treco do logradouro pblico afetado, recolhendo os detritos ao seu depsito particular de lixo. Art. 18 - A limpeza e capinao de entrada para veculo ou de passeio com asfalto ou pavimentado, ser feita pelo ocupante do imvel a que sirvam. Art. 19 A entrada de veculos e o acesso a edifcios cobertos obrigam o ocupante do edifcio a tomar providncias para que neles no se acumulem guas nem detritos. Art. 20 A execuo de trabalhos de edificao, de concerto e conservao de edifcios, obriga o construtor responsvel a providenciar para que o leito do logradouro pblico, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido permanentemente em satisfatrio estado de limpeza. Art. 21 - No caso de entupimento da galeria de guas pluviais ocasionado por servio particular de construo, conserto e conservao, a Prefeitura providenciar a limpeza da referida galeria, correndo as despesas, acrescidas de 20% ( Vinte por cento ) , por conta do proprietrio, construtor ou ocupante do imvel.

CAPTULO III DA LIMPEZA E CONDIES SANITRIAS DOS EDIFCIOS UNIFAMILIARES E MULTIFAMILIARES

Art. 22 - As residncias e dormitrios no devero se comunicar diretamente com estabelecimentos comerciais ou industriais de qualquer natureza, salvo atravs de antecmaras, com abertura para o exterior. Art. 23 - Os proprietrios e ocupantes de edifcios so obrigados a manter a limpeza e asseio nas edificaes que ocuparem, bem como suas reas internas e externas, ptios, quintais e vasilhames apropriados para coleta de lixo. Art. 24 Alm de outras prescries e regras de higiene, vedado s pessoas ocupantes de edificao multifamiliar:

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I introduzir nas canalizaes gerais e nos poos de ventilao qualquer objeto ou volume que possa danific-los, provocar entupimento ou produzir incndios; II cuspir, lanar resduos e detritos de materiais, caixas, pontas de cigarros, lquidos e objetos em geral, atravs de janelas, portas e aberturas, para poos de ventilao e reas internas, corredores e demais dependncias comuns a todos os ocupantes do edifcio; III jogar lixo em outro local que no seja o vasilhame ou coletor apropriado; IV estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou peas de tecido em janelas, portas ou em lugares visveis do exterior ou das partes nobres do edifcio; V depositar objetos em janelas ou parapeitos e terraos ou de qualquer dependncia de uso comum a todos os ocupantes do edifcio; VI manter, em quaisquer dependncias do edifcio, animais de qualquer espcie, exceto aves e canoras; VII usar fogo a carvo ou lenha. Pargrafo nico Das convenes do domnio de edifcios multifamiliares constar as prescries de higiene listadas no presente artigo.

Art. 25 obrigatria a colocao de receptculos para pontas de cigarro em locais de estar e espera, bem como em corredores dos edifcios de utilizao coletiva e a subsequente remoo destas para o vasilhame coletor de lixo. Art. 26 No permitido que as canalizaes de esgotos sanitrios recebam, direta ou indiretamente e sob qualquer pretexto, guas pluviais ou resultantes de drenagem. Art. 27 Cada edificao tem obrigatoriamente, canalizao para guas pluviais dos telhados, ptios e quintais, que sero drenadas para sarjetas dos logradouros pblicos. 1 - O sistema de escoamento de guas pluviais dever funcionar sem que ocorram deficincias de qualquer natureza. 2 - Constitui infrao ao presente artigo a simples possibilidade de utilizao do sistema predial de esgotos sanitrios para escoamento de guas pluviais, ainda que esta utilizao no esteja sendo efetivamente aproveitada. 3 - O escoamento superficial de guas pluviais ou de lavagem dever ser feito para canaletas, sarjetas, galerias, valas ou crregos, mediante declividade do solo, revestido ou no. 4 - Nas edificaes que tenham quintais ou terrenos circundantes recobertos ou no por vegetao, o escoamento das guas dever ser assegurado por declividade adequada dirigida a bocas-de-lobo, valas ou crregos. Art. 28 Todo reservatrio de gua existente em edifcio dever Ter as seguintes condies sanitrias: I gua; impossibilidade de acesso de elementos que possam poluir ou contaminar a

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II facilidade de inspeo e limpeza; III abertura ou tampa removvel para inspeo e limpeza; IV canalizao de limpeza, bem como telas e outros dispositivos contra a entrada de corpos estranhos. Art. 29 Presumem-se insalubres as habitaes:

I construdas em terreno mido e alagadio; II de aerao e iluminao deficiente; III sem abastecimento de gua potvel suficiente para atender as necessidades gerais; IV de servios sanitrios inadequados; V com o interior de suas dependncias sem condies de higiene; VI que tiverem ptios ou quintais com acmulo de lixo ou de guas estagnadas; VII com nmero de moradores superior a sua capacidade de ocupao; Pargrafo nico A fiscalizao municipal dever proceder as intimaes necessrias para que sejam sanadas as faltas verificadas, depois de exauridos os meios legais e formais de conciliao dos interesses particulares e os de higiene pblica.

CAPTULO IV DA LIMPEZA E CONDIES SANITRIAS NAS EDIFICAES DA ZONA RURAL

Art. 30

Nas edificaes da zona rural sero observados:

I cuidados especiais com vistas a profilaxia sanitria das dependncias, feito atravs de dedetizao; II cuidados para que no se verifiquei empoamento de guas pluviais ou servidas; III proteo aos poos ou fontes utilizadas para abastecimento de gua potvel. Pargrafo nico caiadas. Art. 31 Os estbulos, estrebarias, pocilgas, chiqueiros e currais, bem como as estrumeiras e os depsitos de lixo, sero localizados a uma distncia mnima de 50,00m (cinqenta metros) das habitaes e construdos segundo projetos aprovados pelo Departamento de Obras, do qual constar dependncia para isolar animais doentes. 1 - O animal constatado doente ser colocado em compartimento isolado, at ser removido para local apropriado ao restabelecimento de sua sade. As casas de taipa sero, obrigatoriamente rebocadas e

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2 - Resduos, dejetos e guas servidas sero postos em local sanitariamente apropriado. Art. 32 Fossas, depsitos de lixo, estrumeiras, currais, chiqueiros, estbulos, estrebarias, pocilgas e avirios devero ser localizados jusante das fontes de abastecimento de gua a uma distncia nunca inferior a quinze metros. Pargrafo nico As instalaes referidas neste artigo devero ser mantidas em rigoroso estado de limpeza, impedida a estagnao de lquidos e amontoamento de dejetos e resduos alimentares.

CAPTULO V DA HIGIENE DOS SANITRIOS Art. 33 para assegurar-se a higiene sanitria das edificaes os aparelhos e sistemas sanitrios no se ligaro diretamente com sala, refeitrio, cozinha, copa ou despensa. 1 - No caso de estabelecimento industriais e comerciais de gneros alimentcios, inclusive casas de carne e peixarias, hotis, penses, restaurantes, confeitarias e outras casas de pasto, os respectivos sanitrios devero: a) ser totalmente isolados, de forma a evitar poluies ou contaminaes de local de trabalho; b) no ter comunicao direta com os compartimentos ou locais onde se preparem, fabriquem, manipulem, vendam ou depositem gneros alimentcios; c) ter as janelas e demais aberturas devidamente teladas, prova de insetos; d) ter as portas providas de molas automticas, que as mantenham fechadas; e) Ter os vasos sanitrios sifonados 2 - As exigncias do pargrafo anterior e de suas alneas so extensivas aos mictrios.

Art. 34 - Os vasos sanitrios devero ser rigorosamente limpos e desinfetados a cada utilizao.

1 - As caixas de madeira, bloco de cimento e outros materiais para proteger os vasos sanitrios devero ser removidos no momento em que se proceda a limpeza e desinfeco.

CAPTULO VI

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LIMPEZA E CONDIES SANITRIAS DE POOS E FONTES PARA ABASTECIMENTO DE GUA POTVEL

Art. 35 - O suprimento de gua a qualquer edifcio poder ser feito por meio de poos freticos, artesianos ou semi-artesianos, segundo as condies hidrolgicas locais e a solicitao de consumo, desde que insista em funcionamento na rea, sistema pblico de abastecimento de gua potvel e esgotos sanitrios. Art. 36 - Os poos freticos s devero ser adotados: I raso; II quando as condies do lenol fretico permitirem volumes suficientes ao consumo previsto. 1 - Na localizao de poos freticos devero ser considerados: a) o ponto mais alto possvel do lote ou do terreno que circunda o edifcio; b) o ponto mais distante possvel de escoamento subterrneo proveniente de focos provveis de poluio e a direo oposta para a abertura de poo fretico; c) nvel superior s fossas, depsitos de lixo, estrumeiras, currais, pocilgas e galinheiros, bem como deles distantes, no mnimo 15,00m (quinze metros). 2 - O dimetro mnimo de poo fretico dever ser de 1,45m ( hum metro e quarenta e cinco centmetros). 3 - A profundidade do poo varia conforme as caractersticas do lenol fretico, devendo Ter a mxima profundidade permitida pela camada impermevel para um armazenamento pelo menos de 1/3 (hum tero ) do consumo dirio. 4 - O revestimento lateral poder ser feito por meio de tubos de concreto ou paredes de tijolos. 5 - No caso de paredes de tijolos, as juntas devero ser tomadas com argamassa at a profundidade de 3,00 (trs metros) a partir da superfcie do poo. 6 - Abaixo de 3,00(trs metros) da superfcie do poo, os tijolos devero ser assentes em crivo. 7 - A tampa de poo fretico dever obedecer s seguintes condies: a) ser de laje de concreto armado, com espessura adequada; b) estender-se 0,30m (trinta centmetros), no mnimo, alm das paredes do poo; c) Ter cobertura que permita a inscrio de um crculo de dimetro mnimo igual a 0,50 ( cinqenta centmetros) para inspeo, com rebordo e tampa com fecho. quando o consumo de gua prevista for suficiente para ser atendido por poo

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8 - Os poos freticos devero ser providos: a) de valetas circundantes, para afastamento de enxurradas; b) de cerca para evitar o acesso de animais. Art. 37 - Os poos artesianos ou semi-artesianos sero mantidos nos casos de grande consumo de gua e quando o lenol fretico permitir volume suficiente de gua em condies de potalidade. 1 - Os estudos e projetos relativos perfurao de poos artesianos ou semi-artesianos sero aprovados pelo rgo competente da Prefeitura. 2 - A perfurao de poos artesianos e semi-artesianos dever ser executada por firma especializada, cadastrada na Prefeitura. 3 - Alm do teste dinmico de vazo e de equipamento de elevao, os poos artesianos e semi-artesianos devero ter encaminhamento e vedao adequada, que assegure absoluta proteo sanitria. Art. 38 Na impossibilidade de suprimento de gua ao prdio por meio de poos ou existindo convenincia tcnica ou econmica, podero ser adotadas outras solues de suprimento, como fontes linhas de drenagem, crregos e rios, com tratamento ou sem ele. 1 - As solues indicadas no presente artigo s podero ser adotadas se forem asseguradas condies mnimas de potabilidade da gua a ser utilizada. 2 - Depender de aprovao prvia do Departamento de Obras e da autoridade competente, a abertura e o funcionamento de poos freticos artesianos e semi-artesianos. Art. 39 - A aduo de gua para uso domstico, provinda de poos ou fontes, ser feita por meio de canalizao adequada, no se permitindo a abertura de rego para derivao de gua a ser captada. Art. 40 Os poos ou fontes para abastecimento de gua potvel devero ser mantidos permanentemente limpos.

CAPTULO VII DAS INSTALAES E DA LIMPZA DE FOSSAS

Art. 41 As instalaes individuais ou coletivas de fossas sero feitas onde no existir rede de esgotos sanitrios.

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Art. 42 Na instalao de fossas spticas sero observadas as exigncias do Cdigo de Edificaes e Instalaes.

1 - As fossas spticas podero ser instaladas apenas em edifcios providos de sistema de abastecimento de gua fornecida pela CAER Companhia de guas e Esgotos de Roraima. 2 - O memorial descritivo do projeto de instalao de fossa sptica, seca ou de sumidouro, apresentar a forma de operaes de uso e manuteno das mesmas, observadas as normas estabelecidas pela ABNT. 3 - Nas fossas spticas sero registrados: a) data de instalao; b) capacidade de uso em volume; c) perodo de limpeza. Art. 43 - Excepcionalmente ser permitida a construo de fossa seca ou de sumidouro nas habitaes de tipo de tipo econmico a que se refere o Cdigo de Edificaes e Instalaes. 1 - A fossa seca ou de sumidouro na zona rural dever ser instalada a uma distncia mnima de 10,00m (dez metros) da habitao correspondente. Art. 44 - Para a instalao de fossas, sero consideradas os seguintes fatores: I a instalao ser feita em terreno drenado e acima das guas que escorrem na superfcie; II o tipo de solo deve ser perfeitamente argiloso, compacto; III a superfcie do solo deve ser no poluda e livre de contaminao; IV as guas do subsolo devem ser livres, preservadas de contaminao pelo uso da fossa; V a rea que circunda a fossa, cerca de 2,00m2 (dois metros quadrados), deve ser livre de vegetao, lixo e resduos de qualquer natureza. Art. 45 (dois) anos. As fossas secas ou de sumidouro devero ser limpas uma ver cada 2

CAPTULO VIII DA ALIMENTAO PBLICA SEO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 46 - A Prefeitura exercer em colaborao com autoridades sanitrias federais, a fiscalizao sobre fabricao e comrcio de gneros alimentcios.

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1 - A fiscalizao da prefeitura abrange: a) aparelhos, utenslios e recipientes empregados no preparo, fabrico, manipulao, acondicionamento, conservao, armazenagem, depsito, transporte distribuio e venda de gneros alimentcios; b) locais onde se recebam, preparem, fabriquem, beneficiem, depositem, distribuam e exponham venda de gneros alimentcios c) armazns e veculos de empresas transportadoras que efetuarem o depsito ou transporte de gneros alimentcios, ainda que noturno, bem como os domiclios onde se acharem estes porventura ocultos. Art. 47 - Para efeito deste Cdigo, gnero alimentcio toda substncia destinada alimentao humana. 1 - Imprprio para consumo ser o gnero alimentcio: a) danificado por umidade ou fermentao, de caracteres fsicos ou organolpticos anormais; b) de manipulao ou acondicionamento precrio, prejudicial higiene; c) alterado, deteriorado, contaminado ou infetado de parasito; d) fraudado, adulterado ou falsificado; e) que contiver substncias txicas ou nocivas sade. 2 - Contaminado ou deteriorado ser o gnero alimentcio: a) contendo parasitos e bactrias causadoras de putrefao e capazes de transmitir doenas ao homem; b) contendo microorganismos de origem fecal humana que propague enegrecimento e gosto cido; c) contendo gs sulfrdico ou gasognio suscetveis de produzir o estufamento do vasilhame que o contenha. 3 - Alterado ser o gnero alimentcio: a) com avaria ou deteriorao; b) de caractersticas organolpticas causadas por ao de umidade, temperatura, microorganismo, parasitos; c) prolongada ou deficiente conservao e acondicionamento. 4 - Adulterado ou falsificado ser o gnero alimentcio: a) misturado com substncias que modifiquem sua qualidade, reduzam seu valor nutritivo ou provoquem sua deteriorao; b) supresso de qualquer de seus elementos de constituio normal; c) contendo substncias ou ingredientes nocivos sade; d) total ou parcialmente substitudo por outro de qualidade inferior; e) colorido, revestido, aromatizado, ou acondicionado por substncias estranhas;

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f) que aparentar melhor qualidade do que a real, exceto nos casos expressamente previstos neste Cdigo. 5 - Fraudado ser o gnero alimentcio: a) substitudo, total ou parcialmente, em relao ao indicado no recipiente; b) que, na composio, peso ou medida, diversificando enunciado no invlucro ou rtulo. Art. 48 - Nos estabelecimentos de gneros alimentcios, nenhuma pessoa poder ser admitida ao trabalho sem dispor, previamente, de carteira de sade expedida pela repartio sanitria competente. Pargrafo nico Para ser concedida licena a vendedorambulante de gneros alimentcios, dever o mesmo satisfazer exigncia estabelecida neste artigo. Art. 49 - No interesse da sade pblica, a autoridade municipal competente proibir o infresso e venda de gneros alimentcios de determinadas procedncias, quando justificados os motivos. Pargrafo nico As empresas e firmas que infringirem o disposto no presente artigo sero passveis de penalidade.

SEO II DO PREPARO E EXPOSIO DE GNEROS ALIMENTCIOS Art. 50 - Asseio e limpeza devero ser observados nas operaes de fabrico, manipulao, preparo, conservao acondicionamento e venda de gneros alimentcios. Pargrafo nico Excepcionalmente, ser permitida a venda de frutas verdes, desde que sejam para fins especiais. Art. 51 - Os gneros alimentcios devero ser fabricados com matria-prima, segundo as exigncias deste Cdigo. Art. 52 - Os gneros alimentcios industrializados, para serem expostos venda, devero ser protegidos: I por meio de caixas, armrios ou dispositivos envidraados, os produtos feitos por processo de fervura, assadura ou cozimento; II por refrigerao em recipientes adequados, os produtos lcteos; III por meio de vitrines, os produtos a granel e varejo, que possam ser ingeridos em cozimento; IV por meio de ganchos metlicos, inoxidveis, as carnes em conserva no enlatadas; V por empacotamento, enlatado e encaixotados, massas, farinhas e biscoitos; VI por ensacamento, farinhas de mandioca, milho e trigo.

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Art. 53 - As frutas, para serem expostas venda, devero: I ser colocadas em mesas ou estantes rigorosamente limpas, estas afastadas no mnimo um metro dos umbrais das portas externas do estabelecimento vendedor; II estar sazonadas e em perfeito estado de conservao; III no ser descascadas nem expostas em fatias; IV no estar deterioradas. Art. 54 - As verduras para serem expostas venda devero: I ser frescas; II estar lavadas; III no estar deterioradas; IV ser despejadas de suas aderncias inteis, se estas forem de fcil composio. Pargrafo nico As verduras que tiverem de ser consumidas sem cozimento, devero ser dispostas em depsitos, recipientes ou dispositivos de superfcie impermevel, capazes de isol-las de impurezas. Art. 55 - vedada a venda de legumes, razes e tubrculos deteriorados ou grelados. Art. 56 - proibido utilizar para quaisquer outros fins os depsitos ou bancas de frutas e de produtos hortifrutigranjeiros. Art. 57 - As aves vivas expostas venda, dentro de gaiolas apropriadas, que possibilitem limpeza e lavagens dirias. 1 - As gaiolas devero ser colocadas em compartimentos adequados. 2 - As aves consideradas imprprias para consumo, no podero ser expostas venda; 3 - Nos casos de infrao do disposto no pargrafo anterior, as aves devero ser apreendidas pela fiscalizao municipal e encaminhadas aos depsitos da Prefeitura, a fim de serem abatidas, no cabendo aos seus proprietrios qualquer indenizao por esse prejuzo. Art. 58 - As aves abatidas devero ser expostas venda completamente limpas de plumagem, vsceras e partes no comestveis e expostas em balces frigorficos ou cmaras frigorficas. Pargrafo nico As aves sero vendidas em casas de carnes, sees correspondentes de supermercados, matadouros avcolas e casas de frios. Art. 59 - Os ovos expostos venda devero ser previamente selecionados e estar em perfeito estado de conservao.

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Art. 60 - No ser permitido o emprego de jornais ou quaisquer impressos e de papis usados para embrulhar gneros alimentcios.

SEO III DO TRANSPORTE DE GNEROS ALIMENTCOS Art. 61 - Veculos ou quaisquer outros meios de transporte de gneros alimentcios devero ser mantidos em permanente estado de asseio e de conservao. Art. 62 para esse fim. Os veculos de transporte de carnes e pescados devero ser adequados

Art. 63 - Os veculos empregados no transporte de ossos e sebos devero ser fechados, revestidos internamente com ao inoxidvel e terem o piso e os lados externos pintados com tinta isolante. Art. 64 - proibido transportar ou deixar em caixas e cestos ou em qualquer veculo de conduo para venda, bem como em depsitos de gneros alimentcios, objetos estranhos ao comrcio destes, sob pena de multa. Pargrafo nico Os infratores das prescries do presente artigo sero multados e tero os produtos inutilizados. Art. 65 - No permitido aos condutores de veculos, nem aos seus ajudantes, repousarem sobre os gneros alimentcios que transportarem, sob pena de multa. Pargrafo nico No caso de reincidncia de infrao s prescries do presente artigo, dever ser apreendida a licena do veculo pela autoridade municipal que verificar a infrao. SEO IV DOS EQUIPAMENTOS, VASILHAMES E UTENSLIOS Art. 66 Os equipamentos, vasilhames e utenslios empregados no preparo, fabrico, manipulao, acondicionamento, conservao e venda de gneros alimentcios devero ser mantidos em perfeito estado de limpeza e de conservao, isentos de impureza e livres de substncias venenosas. 1 - proibido o emprego de utenslios e materiais destinados manipulao ou ao acondicionamento de gneros alimentcios ou de materiais para o preparo destes, quando em sua composio ou mtodo de fabricao constar arsnico. 2 - Recipientes de ferro galvanizado s podero ser utilizados para guardar gneros alimentcios no cidos. 3 - Tubulaes, torneiras e sifes empregados no transvasamento e envasilhamento de bebidas cidas ou gasificadas devero ser de metais inoxidveis.

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4 - Utenslios e vasilhames destinados ao preparo, conservao e acondicionamento de substncias alimentcias s podero ser pintados com matrias corantes de inocuidade comprovada. 5 - Papis ou folhas metlicas destinadas a revestir, enfeitar ou envolver produtos alimentcios no devero conter substncias txicas. 6 - Papis, cartolinas e caixas de papelo ou de madeira, empregados no acondicionamento de gneros alimentcios devero ser ignorados ou isentos de substncias txicas. 7 - A autoridade municipal competente poder interditar temporria ou definitivamente o emprego de utenslios, aparelhos, vasilhame e instrumentos de trabalho, bem como de instalaes, que no satisfaam s exigncias tcnicas e s prescries referidas neste Cdigo. 8 - Fechos de metal empregados no fechamento de garrafas e frascos de vidro devero ter a parte interna revestida de matria impermevel. 9 - Fechos e rolhas usadas no podero ser empregados para obturar recipientes ou frascos que contiverem gneros alimentcios.

Art. 67 A instalao e a utilizao de aparelhos ou velas filtrantes, destinadas filtrao de gua em estabelecimentos de utilizao coletiva, industriais e comerciais, de gneros alimentcios, dependero de prvia autorizao e instrues da entidade pblica competente. 1 - Os aparelhos ou velas filtrantes devero ser proporcionais quantidade de gua estimada para o consumo do estabelecimento em causa. 2 - Os aparelhos ou velas filtrantes devero ser permanentemente limpos, a fim de assegurar as necessrias condies de higiene. Art. 68 - proibido o uso de produtos qumicos destinados a facilitar a lavagem ou limpeza de utenslios e vasilhames empregados no preparo, manipulao, conservao e acondicionamento de produtos alimentcios que forem julgados nocivos ou prejudiciais sade. Art. 69 - Aparelhos, vasilhames e utenslios destinados a preparo, manipulao, acondicionamento ou envasilhamento de gneros alimentcios a serem utilizados durante a alimentao, devero ter registro de sua aprovao na entidade pblica competente antes de serem expostos venda e usados pelo pblico. SEO V DA EMBALAGEM E ROTULAGEM DE GNEROS ALIMENTCIOS Art. 70 - O gnero alimentcio industrializado e exposto venda em vasilhame ou invlucro dever ser rotulado com a marca de sua fabricao e as especificaes bromatolgicas correspondentes.18

1 - Os envoltrios, rtulos ou designaes devero mencionar: nome do fabricante, sede da fbrica, nome e natureza do produto, nmero de registro deste na entidade pblica competente, alm de outras especificaes legalmente exigveis. 2 - Os produtos artificiais dever0 ter, obrigatoriamente, a declarao de artificial , impressa ou gravada nos invlucros ou rtulos, em caracteres visveis e perfeitamente legveis. 3 - vedado o emprego de declarao ou indicao que atribua aos produtos alimentcios ao teraputica de qualquer natureza ou que faa supor terem propriedades higinicas superiores quelas que naturalmente possuam. 4 - As designaes extra ou fino ou quaisquer outras que se refiram boa qualidade de produtos alimentcios sero reservadas para aqueles que apresentarem as caractersticas organolpticas que assim os possam classificar, sendo vedada sua aplicao aos produtos artificiais. Art. 71 - Os que designarem ou rotularem produtos alimentcios em desacordo com as prescries legais, sofrero a interdio dos mesmos, sem prejuzos de outras penalidades cabveis.

SEO VI DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS DE GNEROS ALIMENTCIOS Art. 72 - Nos edifcios de estabelecimentos comerciais e industriais de g6eneros alimentcios, alm das prescries do Cdigo de Edificaes e Instalaes, obrigatria a instalao de: I torneiras e rolos dispostos, de modo a facilitar a lavagem da parte industrial ou comercial, devendo os rolos ser providos de aparelho para reter as matrias slidas, retirando-se estas diariamente; II vesturios para empregados de ambos os sexos, no podendo os vesturios comunicar-se diretamente com os locais em que se preparem, fabriquem, manipulem ou depositem gneros alimentcios; III lavatrios com gua corrente na proporo adequada ao nmero de pessoas que os possam utilizar, tanto os que neles trabalhem como os fregueses, sendo que estes quando for o caso; IV bebedouros higinicos com gua filtrada. 1 - Os balces e armrios devero repousar diretamente no piso, sobre base de concreto, a fim de evitar penetrao de poeira e esconderijo de insetos e de pequenos animais, ou sero instalados pelo menos a 0,20m (vinte centmetros) acima do piso, a fim de facilitar sua varredura e lavagem. 2 - As pias devero Ter ligao sifonada para a rede de esgotos.

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3 - No estabelecimento onde existir chamin, a autoridade municipal competente poder determinar, a qualquer tempo, que nela sejam feitos acrscimos ou modificaes necessrias correo de inconvenientes ou defeitos porventura existentes. Art. 73 No estabelecimento onde vendam gneros alimentcios para consumo imediato, devero existir, obrigatoriamente, vista do pblico, cascas e papis provenientes dos gneros consumidos no local. Art. 74 - Nos estabelecimentos industriais e comerciais de gneros alimentcios, obrigatrio que sejam devidamente teladas as janelas, portas e demais aberturas das seguintes dependncias: I compartimentos de manipulao, preparo ou fabricao de gneros alimentcios em geral; II salas de elaborao dos produtos, nas fbricas de conservas de carnes e produtos derivados; III sanitrios. 1 - Os depsitos de matrias-primas devero ser protegidos contra insetos e roedores. 2 - As prescries do presente artigo so extensivas s aberturas das cmaras de secagem de panificadoras ou fbricas de massas e congneres. Art. 75 - As fbricas de gelo para uso alimentar devero ter obrigatoriamente abastecimento de gua potvel. Art. 76 - As leiteiras devero ter balces com tampa de mrmore, ao inoxidvel ou material equivalente, sendo obrigatrio o mesmo tratamento em relao s prateleiras. Art. 77 As torrefaes de caf devero ter, na dependncia destinada ao depsito de caf e sobre o piso, um estrado de madeira de 0,15m (quinze centmetros), no mnimo, acima do solo. Art. 78 - As destiladeiras, cervejarias e fbricas de bebidas em geral devero possuir aparelhamento mecnico para enchimento e fechamento de vasilhames, conforme as prescries legais. Art. 79 - Nos estabelecimentos ou locais em que se fabriquem, preparem, beneficiem, acondicionem, distribuam ou vendam gneros alimentcios, proibido depositar ou vender substncias nocivas sade ou que sirvam para falsificao destes gneros. Pargrafo nico Alm da apreenso das substncias a que se refere o presente artigo, os infratores sero passveis de multa, sem prejuzos de outras penalidades e da ao criminal cabveis no caso.

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Art. 80 Nos estabelecimentos onde se fabriquem, preparem, vendam e depositem gneros alimentcios, existiro depsitos metlicos especiais dotados de tampos de fecho hermtico, para a coleta de resduos. Art. 81 - Nos estabelecimentos e locais onde se manipulem, beneficiem, preparem ou fabriquem gneros alimentcios, proibido, sob pena de multa: I fumar; II varrer a seco; III permitir a entrada ou permanncia de ces ou quaisquer animais domsticos.

Art. 82 - Nos estabelecimentos industriais e comerciais de gneros alimentcios, s podero existir residncias ou dormitrios quando o prdio dispuser de aposentos especiais para este fim, adequadamente separados da parte industrial ou comercial. Pargrafo nico Nos casos a que se refere o presente artigo, os compartimentos de habitao no podero Ter comunicao direta com as dependncias ou locais destinados manipulao, preparo ou fabrico, depsito ou venda de gneros alimentcios. Art. 83 - Os estabelecimentos industriais e comerciais de gneros alimentcios devem ser obrigatoriamente mantidos em rigoroso estado de asseio e higiene e periodicamente dedetizados. 1 - Sempre que se tornar necessrio, a juzo da fiscalizao municipal, os estabelecimentos de que trata o presente artigo devero ser pintados ou reformados. Art. 84 - Os empregados e operrios dos estabelecimentos de gneros alimentcios sero obrigados a: I apresentar, anualmente, a respectiva carteira de sade repartio sanitria competente, para a necessria reviso; II usar vesturio adequado natureza do servio durante o perodo de trabalho; III manter o mais rigoroso asseio corporal. Pargrafo nico O empregado ou operrio que for punido repetidas vezes, por infrao a qualquer dos itens do presente artigo no poder continuar a lidar com gneros alimentcios.

SEO VII DOS SUPERMERCADOS Art. 85 - Os supermercados devero ser destinados especialmente venda a varejo de gneros alimentcios e, subsidiariamente, venda de objetos de uso domstico, mediante sistema de auto-servio.

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1 - O sistema de vendas nos supermercados dever proporcionar ao comprador fcil identificao, escolha e coleta de mercadorias. 2 - O comprador dever ter a seu dispor, entrada do supermercado, recipiente prprio do estabelecimento destinado coleta de mercadorias. 3 - A operao de coleta de mercadorias nos supermercados dever ser feita junto a balces e prateleiras. 4 - Excepcionalmente os supermercados podero manter lojas complementares, para a operao de coleta de mercadorias por parte de sua clientela. Art. 86 Nos supermercados, proibido o preparo ou fabrico de produtos alimentcios de qualquer natureza, bem como a existncia de matadouros avcolas e peixarias.

SEO VIII DAS CASAS DE CARNES E DAS PEIXARIAS Art. 87 As casas de carnes e peixarias devero:

I permanecer em estado de asseio absoluto; II ser dotadas de ralos, bem como da necessria declividade no piso, que possibilitem lavagens e constante vazo de guas servidas sob o passeio; III conservar os ralos em condies de limpeza, devendo ser diariamente desinfetados; IV ser dotadas de torneiras e de pias apropriadas e em quantidade suficiente; V Ter balces com tampo de mrmore, ao inoxidvel ou material equivalente, bem como revestidos, na parte inferior com material impermevel, liso, resistente e de cor clara; VI Ter cmaras frigorficas ou refrigeradores mecnicos automticos, com capacidade proporcional s suas necessidades; VII no dispor de fogo fogareiro ou aparelhos congneres; VIII Ter os utenslios mantidos no mais rigoroso estado de limpeza; IX manter iluminao artificial eltrica, incandescente ou fluorescente. 1 - Na conservao de carnes ou pescados, vedado utilizar cmaras frigorficas de expanso direta em que o gs empregado seja andrico sulfuroso. 2 - Em casas de carnes e em peixarias no ser permitido qualquer outro ramo de negcio diverso ao da especialidade que lhes corresponde. 3 - Os proprietrios de casas de carnes e de peixarias, bem como seus empregados, so obrigados a: a) usar, quando em servio, aventais e gorros brancos, mudados diariamente; b) cuidar para que nestes estabelecimentos no entrem pessoas portadoras de molstias contagiosas ou repugnantes.

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Art. 88

Nas casas de carnes, proibido:

I existir quaisquer objetos de madeira que no tenham funo especfica na manipulao das carnes; II entrar carnes que no sejam as provenientes do Matadouro Municipal ou de matadouros-frigorficos regularmente inspecionadas e carimbadas; III guardar na sala de talho objetos que lhe sejam estranhos; IV preparar ou manipular produtos de carnes para qualquer fim, mesmo nas suas dependncias. Art. 89 - Nas carnes com ossos o peso destes no poder exceder a duzentos gramas por quilo. 1 - Os sebos e outros resduos de aproveitamento industrial, devero ser obrigatoriamente mantidos em recipientes estanques, bem como removidos, diariamente, pelos interessados. 2 - nenhuma casa de carnes poder funcionar em dependncia de fbricas de produtos de carnes e de estabelecimentos congneres, mesmo que entre eles no exista conexo. Art. 90 - Nas peixarias proibido: I existir qualquer objeto de madeira que no tenha funo especfica na manipulao de pescados; II preparar ou fabricar conservas de peixes, mesmo nas suas dependncias. Art. 91 Para limpeza e escamagem de peixes devero existir, obrigatoriamente, locais apropriados, bem como recipientes para recolhimento de detritos, no podendo estes serem jogados no cho ou permanecer sobre as mesas. 1 - Peixarias no podero funcionar em dependncias de fbrica de conservas de pescados.

SEO IX DOS VENDEDORES AMBULANTES DE GNEROS ALIMENTCIOS Art. 92 - Os vendedores ambulantes de gneros alimentcios devero: I ter carrinhos de acordo com os modelos oficiais da Prefeitura; II velar para que os gneros que ofeream no estejam deteriorados nem contaminados e se apresentem em perfeitas condies de higiene; III ter os produtos expostos a venda conservados em recipientes apropriados, para isol-los de impurezas e de insetos; IV usar vesturio adequado e limpo; V manter-se rigorosamente asseados.

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1 - Ao vendedor ambulante de gneros alimentcios de ingesto imediata, proibido toc-los com as mos, sob pena de multa, sendo a proibio extensiva freguesia. 2 - Os vendedores ambulantes de alimentos preparados no podero estacionar em locais que facilitem a contaminao dos produtos expostos venda. Art. 93 - A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas, pes e outros gneros alimentcios, de ingesto imediata, s ser feita em carros, caixas ou outros receptculos fechados, de modo que a mercadoria seja inteiramente resguardada de poeira, de ao do tempo ou de elementos malficos de qualquer espcie. 1 - As partes das vasilhas destinadas venda de gneros alimentcios de ingesto imediata sero justapostas, de modo a preserv-los de qualquer contaminao. 2 - O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos providos de envoltrios ser feito em vasilhas abertas. Art. 94 - No comrcio ambulante de pescado dever ser exigido o uso de uma caixa trmica ou geladeira. CAPTULO IX

DA HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E PRESTADORES DE SERVIO EM GERAL Art. 95 - A licena para funcionamento de edifcio e instalaes qualquer estabelecimento comercial e industrial ser concedida aps vistoria regular procedida pela Prefeitura. Pargrafo nico Para observncia do disposto no presente artigo a Prefeitura poder exigir modificaes e/ou instalaes de aparelhos que se fizerem necessrios. Art. 96 - A fiscalizao da Prefeitura ser vigilante no que se refere aos estabelecimentos industriais cujo funcionamento possa tornar-se nocivo ou incmodo vizinhana pela produo de odores, gases, fumaas, rudos e poeiras. 1 - A construo ou instalao de estabelecimentos industriais a que se refere o presente artigo s ser permitida se os mesmos forem convenientemente isolados e afastados das residncias vizinhas, bem como dotados de meios, aparelhos e instalaes tecnicamente adequadas. 2 - No caso de estabelecimento de trabalho j instalado que porventura oferea ou venha a oferecer perigo sade ou acarrete ou venha a acarretar incmodo aos vizinhos, os proprietrios sero obrigados a executar os melhoramentos que se fizerem necessrios remoo dos inconvenientes.

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Art. 97 - Em todo e qualquer local de trabalho dever haver iluminao suficiente e adequada, natural ou artificial, apropriada natureza da atividade, levandose em conta a luminosidade exterior e dando-se preferncia iluminao natural. 1 - Na exigncia dos iluminamentos mnimos admissveis referente iluminao natural ou artificial, devero ser observados os dispostos do Cdigo de Edificao e Instalaes e da Legislao Federal sobre higiene de trabalho e as especificaes estabelecidas pela ABNT. 2 - A iluminao dever incidir em direo que no prejudique movimentos e viso de empregados, nem provoque sombras sobre objetos que devam ser iluminados. 3 - Nos casos de iluminao eltrica, esta dever Ter fixidez e intensidade necessrias higiene visual. Art. 98 As janelas, clarabias ou coberturas iluminantes horizontais ou em dentes-de-serra, devero ser dispostas de maneira a no permitir que o sol incida diretamente sobre o local de trabalho. Pargrafo nico Quando necessrio, devero ser utilizados recursos tcnicos para evitar a insolao excessiva, como venezianas, toldos e cortinas e outros. Art. 99 - Os locais de trabalho devero ter ventilao natural que proporcione ambiente de conforto trmico compatvel com a natureza da atividade. Pargrafo nico A ventilao artificial realizada por meio de ventiladores, exaustores, insufladores e de outros recursos tcnicos ser obrigatria, quando a ventilao for deficiente. Art. 100 devero: As dependncias em que forem instalados focos de combusto

I ser independentes de outras porventura destinadas moradia ou ao dormitrio; II ter paredes construdas de material incombustvel; III ser ventiladas por meio de lanternas ou de aberturas nas paredes externas, colocadas na sua parte mais elevada. Art. 101 - No caso de instalaes geradoras de calor, devero elas: I ser dotadas de capelas antepares, paredes duplas, isolamento trmico e recursos similares; II ficar localizadas, preferencialmente, em compartimentos especiais; III ficar isoladas, no mnimo 0,50m (cinqenta centmetros) das paredes mais prximas. Art. 102 - Devero ser asseguradas condies de higiene e conforto nas instalaes destinadas a refeies, inclusive de lanches, nos locais de trabalho.

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Art. 103 Devero ser proporcionadas a empregados, facilidades para obteno de gua potvel em locais de trabalho, especialmente bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, no instalados em pias ou lavatrios. 1 - Em qualquer caso, proibido o uso de copos coletivos ou a existncia de torneiras sem proteo. 2 - Mesmo a cu aberto, ser obrigatrio o provimento de gua potvel a empregados em servios. Art. 104 Os estabelecimentos industriais cujas atividades exijam o uso de uniforme ou guarda-p, mantero locais apropriados para ambos os sexos, segundo as prescries do Cdigo de Edificaes e Instalaes e da Portaria n 9, de 9/5/1968, do Departamento Nacional de Segurana e Higiene do Trabalho e demais disposies a respeito. Art. 105 Os estabelecimentos industriais mantero lavatrios situados em locais adequados lavagem de mos durante o trabalho, sada dos sanitrios antes das refeies. Art. 106 Os recantos dependncias de estabelecimentos comercial e industrial sero mantidos em estado de higiene compatvel com a natureza de seu trabalho. Pargrafo nico O servio de limpeza geral dos locais de trabalho ser realizado fora do expediente da produo e por processos que reduzam ao mnimo o levantamento de poeiras. Art. 107 - As paredes dos locais de trabalho devero ser pintadas com tinta lavvel ou revestidas de material de cermica ou similar, vidrado e conservadas em permanente estado de limpeza sem umidade aparente. Art. 108 contra umidade. Os pisos e locais de trabalho devero ser impermeveis, protegidos

Art. 109 - As coberturas dos locais de trabalho devero assegurar proteo contra chuvas e insolao. Art. 110 - Os hotis, penses, restaurantes, caf, bares e estabelecimentos congneres devero: I estar sempre limpos e desinfetados; II lavar louas e talheres em gua corrente; III assegurar que a higienizao das louas e talheres sejam feita com gua fervente; IV preservar o uso individual de guardanapo e toalhas; V Ter aucareiro de tipos que permitam a retirada do acar sem o levantamento da tampa;

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VI guardar louas e talheres em armrios suficientemente ventilados, embora fechados, para evitar poeiras e insetos; VII guardar as roupas servidas em depsitos apropriados; VIII conservar cozinhas, copas e despensas devidamente asseadas e livres de insetos e roedores; IX manter banheiros e pias permanentemente limpos. Pargrafo nico trajados, uniformizados e limpos. Empregados e garons sero convenientemente

Art. 111 Nos hotis e penses obrigatria a desinfeco de colches, travesseiros e cobertores. Art. 112 - Nos sales de beleza, de barbeiros e cabeleireiros, os utenslios utilizados no corte de barba, corte e penteado de cabelos, sero esterilizados antes de cada aplicao. Pargrafo nico Durante o trabalho, oficiais e empregados usaro blusas branca, servindo clientela toalhas e golas individuais rigorosamente limpas. Art. 113 - Farmcias, drogarias e laboratrios devero ter: a) pisos em cores claras, resistentes a efeitos de cidos, lisos, dotados de ralos e com a necessria declividade; b) paredes de material adequado e de cor branca at a altura mnima de 2,0m (dois metros) e o restante das paredes em cores claras; c) filtros e pias de gua corrente; d) bancas destinadas ao preparo de drogas, revestidas com material de fcil limpeza e resistentes a efeitos de cidos e corrosivos. Pargrafo nico As exigncias do presente artigo so extensivas aos laboratrios de anlises e de pesquisas e as indstrias qumica e farmacutica.

Art. 114 Nos necrotrios e necrocmios as mesas de autpsias e de exames clnicos sero obrigatoriamente de mrmore, vidro, ardsia ou material equivalente, construdo segundo modernas tcnicas de engenharia sanitria. Art. 115 Os materiais, substncias e produtos empregados na manipulao e transporte em locais de trabalho devero conter etiqueta indicando sua composio, as recomendaes de socorro imediato em caso de acidente, bem como o smbolo correspondente a determinado perigo, segundo padronizao nacional ou internacional. 1 - Os responsveis pelo emprego de substncias nocivas afixaro, obrigatoriamente, avisos e cartazes sobre os perigos que acarreta a manipulao dessas substncias, especialmente se produz aerodispersides txicos, irritantes e alrgicos.

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SEO II DA HIGIENE NOS HOSPITAIS, CASAS DE SADE E MATERNIDADES Art. 116 Nos hospitais, casas de sade e maternidade obrigatrio existir:

I lavanderia gua quente, com instalaes completas de desinfeco; II locais apropriados para roupas servidas; III esterilizao de louas, talheres e utenslios diversos; IV freqentes servios de lavagens e limpeza de corredores, salas spticas e pisos em geral; V desinfeco de quartos aps a sada de doentes portadores de molstias infecto-contagiosas; VI desinfeco de colches, travesseiros e cobertores; VII - instalaes de necrotrio e necrocmio, segundo dispositivos do Cdigo de Obras, Edificaes e Instalaes. 1 - Cozinha, copa de despensa devero estar conservadas asseadas e em condies de completa higiene. 2 - banheiros e pias devero estar sempre limpos e desinfectados.

SEO III DA HIGIENE NOS ESTABELECIMENTOS EDUCACIONAIS

Art. 117 - Nos estabelecimentos educacionais dever ser mantido permanente asseio geral e preservada absoluta condio de higiene em todos os recintos e dependncias. 1 - Ateno especial de higiene dever ser dada aos bebedouros, lavatrios e banheiros. 2 - Campos de jogos, jardins, ptios e demais reas livres devero ser mantidas permanentemente limpas, sem estagnao de guas e formao de lama. Art. 118 - Os educadores em geral devero dar ateno especial aos problemas de asseio e higiene do aluno e dos estabelecimentos educacionais. Art. 119 Os estabelecimentos educacionais em regime de internato devero obedecer as prescries dos artigos 110 e 111 deste Cdigo.

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SEO IV DA HIGIENE NOS LOCAIS DE ATENDIMENTO A VECULOS Art. 120 - Nos locais de atendimento a veculos obrigatrio que os servios de limpeza, pintura, lavagem e lubrificao sejam executados em instalaes destinadas a evitar a acumulao de gua e resduos de lubrificantes e seu escoamento para logradouro pblico. 1 - A limpeza de veculos dever ser feita em compartimento fechado, para que a poeira no seja arrastada pela corrente de ar. 2 - No permitido descarregar gua de lavagem de veculos e outras guas que possam arrastar leos e graxas nas fossas de tratamento biolgico de guas residuais. CAPTULO X DA MANUTENO, USO E LIMPEZA DE LOCAIS DESTINADOS PRTICA DE DESPORTOS SEO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 121 - Os locais destinados prtica de desportos sero construdos segundo os preceitos, regras e especificao tcnicas do Cdigo de Edificaes e Instalaes. Manuteno, uso e limpeza sero programados de acordo com os preceitos e regras estabelecidos por este Cdigo e pelas normas emanadas dos rgos colegiados do desportos e cultura.

SEO II DOS CAMPOS ESPORTIVOS Art. 122 - A manuteno dos campos esportivos dar-se- pela conservao de gramados, devidamente ensaibrados e drenados, de modo que guas de chuva no formem empoamentos e lama. 1 - Antes e depois de se realizar qualquer atividade esportiva dever ser feita inspeo do gramado, objetivando preservar as condies de uso. 2 - A utilizao dos campos esportivos condicionada a liberatrio de uso, expedido pela fiscalizao de posturas, a requerimento de interessados. SEO III DAS PISCINAS Art. 123 Nas piscinas de natao devero existir dependncias em permanente estado de limpeza, segundo os mais rigorosos preceitos de higiene.

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1 - O lava-ps, na sada de vesturios, dever Ter um volume de gua clorada, que assegure a rpida esterilizao dos ps de banhistas. 2 - considerada rea sptica, privativa de banhistas e proibida aos assistentes, o ptio da piscina. 3 - devero ser instalados equipamentos que assegurem uniforme circulao, filtrao e esterilizao de gua. 4 - Cuidado especial dever ser dado aos filtros de presso e ralos distribudos no fundo da piscina. 5 - Dever ser assegurado o funcionamento normal aos acessrios, tais como clorador e aspirador para limpeza do fundo da piscina. 6 - A limpeza da gua deve ser feita de tal forma que a uma profundidade de 3,00m (trs metros) se obtenha transparncia e nitidez do fundo da piscina. 7 - A esterilizao da gua das piscinas dever ser feita por meio de cloro, seus compostos ou similares. 8 - Dever ser mantido na gua um excesso de cloro livre, no inferior a 0,2 nem superior a 0,5 de unidade por milho, quando a piscina estiver em uso. 9 - Se o cloro e seus compostos forem usados com amnia, o teor de cloro residual na gua no dever ser inferior a 0,6 de unidade por milho quando a piscina estiver em uso.

Art. 124 - Quando a piscina estiver em uso, obrigatrio: I assistncia permanente de um banhista responsvel pela ordem disciplinar e pelas emergncias; II interdio da entrada a qualquer pessoa portadora de molstia contagiosa, afeco visvel da pele, doenas de nariz, garganta, ouvido e outros males indicados por autoridade sanitria competente; III remoo, por processo automtico, ao menos uma vez por dia, de detritos submersos, espuma e materiais que flutuem na piscina; IV proibio de ingresso de garrafas e de copos de vidro no ptio da piscina; V fazer o registro dirio das principais operaes de tratamento e controle da gua usada na piscina; VI fazer trimestralmente a anlise da gua, apresentando prefeitura atestado da autoridade sanitria competente. Pargrafo nico nenhuma piscina ser usada quando suas guas forem julgadas poludas pela autoridade sanitria competente.

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Art. 125

A freqncia mxima das piscinas ser de:

I cinco pessoas para cada metro cbico de gua, no caso de piscina de alimentao permanente e quando a quantidade de gua for garantida por diluio; II duas pessoas para cada metro cbico de gua, no caso de piscina de alimentao peridica por substituio total. SEO IV DOS BALNERIOS PBLICOS Art. 126 - Os balnerios pblicos devero ser dotados dos requisitos necessrios higiene, sujeitando-se aprovao prvia e fiscalizao da Prefeitura. Art. 127 proibido nos balnerios: a) banhar animais; b) retirar areia ou outro material que prejudique a sua finalidade; c) armar barracas por mais de 24 horas ou fora dos locais determinados, sem prvia licena da Prefeitura; d) fazer fogueiras nos matos ou bosques adjacentes; e) lanar pedra, vidros ou outros objetos que possam causar danos aos banhistas; f) danificar, remover ou alterar as cabines ou outros melhoramentos realizados pela Prefeitura; g) praticar jogos esportivos que atentem contra a sade e a segurana dos outros banhistas; h) praticar esportes aquticos, com barcos motorizados, nas reas de maior freqncia dos banhistas; i) fica expressamente proibido s embarcaes, motores e esquiadores nas praias se exibirem num raio de rea de 500 metros de extenso a partir da praia.

CAPTULO XI DA COLETA E DESTINAO DO LIXO Art. 128 - Em cada edifcio obrigatria a existncia de vasilhame para coleta de lixo. 1 - Todo vasilhame para coleta de lixo dever o obedecer s normas de fabricao, manuteno e limpeza, estipuladas pela Prefeitura. 2 - Os edifcios de apartamentos ou de utilizao coletiva ostentaro vasilhame metlico, provido de tampa, para recolhimento de lixo proveniente de cada economia.

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3 - No caso de edifcio que possua instalao de incinerao de lixo, cinzas e escrias, devero ser recolhidas em vasilhame metlico, provido de tampa, para destinao coleta de lixo domiciliar promovida pela Prefeitura. 4 O vasilhame para coleta de lixo dos edifcios de apartamentos e de utilizao coletiva bem como dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de servios, ser diariamente desinfetado.

Art. 129 As instalaes coletivas e incineradoras de lixo devero ser providas de dispositivos para limpeza e lavagem.

Art. 130 Quando se destina edifcio ao comrcio, indstria ou prestador de servio, a infrao de qualquer dos dispositivos deste captulo poder implicar na cassao da licena de seu funcionamento, alm das demais penalidades prescritas por esta Cdigo.

CAPTULO XII DO CONTROLE DA POLUIO AMBIENTAL DO AR E DA GUA Art. 131 - Mediante providncias disciplinadoras de procedimentos relativos utilizao dos meios e condies ambientais do ar e da gua, a Prefeitura manter o sistema permanente de controle da poluio. Art. 132 Alm da provid6encia de que trata o artigo anterior, a Prefeitura:

I cadastrar as fontes causadoras de poluio ambiental, do ar e da gua; II estabelecer limites de tolerncia dos poluentes ambientais e do ar interiores e exteriores das edificaes; III instituir padres de nveis dos poluentes do ar dos ambientes interiores e exteriores; IV instituir padres de nveis dos poluentes nas fontes emissoras, revisandoas periodicamente. Pargrafo nico Os gases, poeiras e detritos resultantes de processos industriais devero ser removidos por meios tecnicamente adequados.

Art. 133

Para controle da poluio de gua, a Prefeitura:

I promover coleta de amostras de gua destinadas a controle fsico, qumico, bacteriolgico e biolgico; II realizar estudos objetivando o estabelecimento de medidas para solucionar cada caso de poluio. Art. 134 - Para controle dos despejos industriais, a Prefeitura:

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I cadastrar as indstrias cujos despejos devem ser controlados; II inspecionar indstrias quanto destinao de seus despejos; III promover estudos relativos qualidade, volume e incidncia dos despejos industriais; IV indicar os limites de tolerncia quanto qualidade dos despejos industriais a serem admitidos na rede pblica de esgotos e nos cursos de gua. Art. 135 Os estabelecimentos industriais daro aos resduos tratamento e destino que os tornem inofensivos a seus empregados e coletividade. 1 - Os resduos industriais slidos devero ser submetidos a tratamento especfico antes de incinerados, removidos ou enterrados. 2 - O lanamento de resduos industriais lquidos nos cursos de gua depende de permisso da autoridade sanitria competente, a qual fixar o teor mximo, admissvel do afluente.

CAPTULO XIII DA LIMPEZA DOS TERRENOS Art. 136 - Os terrenos situados na rea urbana deste Municpio devero ser mantidos limpos, capinados e isentos de quaisquer matrias nocivas sade da vizinhana e da coletividade. 1 - A limpeza de terrenos dever ser realizada pelo menos duas vezes por ano. 2 - Nos terrenos referidos no presente artigo no se permitir fossas abertas, escombros de edifcios, construes inabitveis ou inacabadas. 3 - Quando o proprietrio de terreno no cumprir as prescries do presente artigo e dos pargrafos anteriores, a fiscalizao municipal dever intim-lo a tomar as providncias devidas dentro do prazo de 5 (cinco) dias. 4 - No caso de no serem tomadas as providncias devidas no prazo fixado pelo pargrafo anterior, a limpeza do terreno ser feita pela Prefeitura correndo as despesas por conta do proprietrio. Art. 137 proibido depositar ou descarregar qualquer espcie de lixo, inclusive resduos industriais, em terrenos localizados nas reas urbanas e de expanso deste Municpio, mesmo que os referidos terrenos no estejam devidamente fechados. 1 - A proibio do presente artigo extensiva s margens das rodovias federais, estaduais e municipais, bem como aos caminhos municipais. 2 - O infrator incorrer em multa, dobrada na reincidncia.

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3 - A multa ser aplicada, pela mesma infrao e idntico valor, a quem determinar o transporte e depsito de lixo ou resduos e ao proprietrio de veculo no qual for realizado o transporte. 4 - Quando a infrao for da responsabilidade de proprietrio de estabelecimento comercial, industrial ou prestador de servio, ser cancelada sua licena de funcionamento na terceira reincidncia, sem prejuzo da multa cabvel. Art. 138 - O terreno, qualquer que seja sua destinao, dever ser preparado para dar fcil escoamento s guas pluviais e para ser protegido contra guas de infiltrao, mediante: a) absoro natural do terreno; b) encaminhamento das guas, atravs de canalizao subterrnea, para vala ou curso de gua situados nas imediaes; c) canalizao para sarjeta ou valeta de logradouros.

Art. 139 Quando existir galerias de guas pluviais no logradouro, o encaminhamento de guas pluviais e de infiltrao do terreno poder ser feito por meio de canalizao, se a Prefeitura assim o permitir. 1 - A ligao de ramal privativo galeria de guas pluviais poder ser feita diretamente por meio de caixa de ralo, poo de visita ou caixa de areia, sendo obrigatria uma pequena caixa de inspeo no interior do terreno, prximo ao alinhamento no incio do respectivo ramal. 2 - Quando as obras referidas no pargrafo anterior forem executadas pela Prefeitura, as despesas correro por conta exclusiva do interessado. 3 - Os materiais necessrios execuo das obras sero fornecidos pelo interessado no respectivo local, de acordo com a relao organizada pelo rgo competente da Prefeitura, devolvendo esta os que porventura no forem utilizados. Art. 140 - No existindo galerias de guas pluviais no logradouro, poder ser feita a canalizao das guas pluviais e de infiltrao do terreno para a sarjeta ou valeta do referido logradouro, caso a Prefeitura assim o decidir. 1 - Se a declividade do terreno foi insuficiente para a execuo indicada no presente artigo, a Prefeitura exigir terraplenagem at o nvel necessrio. 2 - Quando a galeria de guas pluviais for construda no logradouro, a Prefeitura poder exigir a ligao do ramal privativo do terreno particular referida galeria. Art. 141 - O terreno suscetvel de eroso, desmoronamento ou carreamento de terras, materiais, detritos, destroos e lixo para logradouros, sarjetas, valas ou canalizao pblica e particular ser obrigatoriamente protegido por obras de arrimo.

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Pargrafo nico As obras a que se refere o presente artigo podero ser, dentre outras, as seguintes exigidas: a) regularizao e acomodao do solo de acordo com o regime de escoamento das guas afluentes; b) revestimento do solo e dos taludes com gramneas ou plantas rasteiras; c) disposio de sebes vivas para fixao de terras e retardamento do escoamento superficial; d) ajardinamento, com passeios convenientemente dispostos; e) pavimentao parcial ou total com pedras, lajes ou concreto; f) cortes escalonados com banquetas de defesa; g) muralhas de arrimo das terras e plataformas sucessivas, devidamente sustentadas ou taludes; h) drenagem a cu aberto por sistema de pequenas valetas e canaletas revestidas; i) valas de contorno revestidas ou cobras de circulao para a captao de afluxo pluvial das encostas; j) eliminao ou correo de barrancos ou taludes muito aprumados, no estabilizados pela ao do tempo; k) construo de canais, de soleira contnua ou em degraus, galerias, caixas de areias e obras complementares; l) construo de pequenas barragens ou canais em cascatas, em determinados talvegues. Art. 142 - A qualquer tempo que se verifique iminncia de desagregao e arrastamento de terras, lamas e detritos para logradouros, cursos de gua ou valas, o proprietrio de terreno obrigado a executar as medidas que forem impostas pela Prefeitura. Art. 143 Quando as guas de logradouros pblicos se concentrarem ou escoarem em terreno particular, ser exigida do proprietrio faixa de servido ou nen aedificandi dos terrenos para que a Prefeitura proceda execuo de obras que assegurem o escoamento das guas sem prejudicar o imvel. Art. 144 As obras em encostas e valetas de rodovias ou suas plataformas devero ser executadas de forma que permitam fcil escoamento das guas pluviais. 1 - As guas pluviais no podero ser abandonadas na fralda dos terrenos, sendo obrigatrio seu encaminhamento aos pontos de coletas indicados pela Prefeitura. 2 - Os proprietrios de terrenos marginais a entradas e caminhos so obrigados a dar sada s guas pluviais, no podendo obstruir os esgotos e vias feitas para tal fim.

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CAPTULO XIV DA LIMPEZA E DESOBSTRUO DE CURSOS DE GUA E DE VALAS Art.145 Os proprietrios conservaro limpos e desobstrudos os cursos de guas ou valas que existirem em seus terrenos ou com eles limitarem, de forma que a seo de vazo de guas em curso ou valas se realize desembaraadamente. Pargrafo nico Nos terrenos alugados ou arrendados, a limpeza e desobstruo dos cursos de gua e das valas compete ao inquilino ou arrendatrio, se outra no for a clusula contratual. Art. 146 - Quando for julgada necessria a canalizao, capeamento ou regularizao de cursos de gua ou de valas, a Prefeitura poder exigir que o proprietrio do terreno execute as respectivas obras. Pargrafo nico No caso do curso de gua ou da vala serem limites de dois terrenos, as obras sero de responsabilidade dos dois proprietrios, observando o disposto no artigo 16 - nico da Lei de Urbanismo e Zoneamento do Municpio. Art. 147 Nenhum servio ou construo poder ser feito em margens, leito ou por cima de valas, galerias e de cursos de gua sem serem executadas as obras de arte adequadas, bem como conservadas ou aumentadas as dimenses da seo de vazo. Art. 148 - Nos terrenos por onde passarem rios, riachos, crregos, valas, bem como nos fundos de vales, as construes a serem levantadas devero ficar em relao s respectivas bordas a distncia que forem determinadas pela Lei de Urbanismo e Zoneamento e Cdigo de Edificaes e Instalaes deste Municpio. Art. 149 - Mesmo existindo projeto em estudo ou oficialmente aprovado, correspondente a desvio, supresso ou derivao de guas e sua conduo por logradouros pblicos, s podero ser suprimidas ou interceptadas valas, galerias, cursos de guas ou canais existentes depois de construdo o correspondente sistema de galerias coletoras e de destino s guas remanescentes do talvegue natural abandonado, bem como aos despejos domsticos, sempre a juzo da Prefeitura. Art. 150 - Cada trecho de vala a ser capeado, por curto que seja, dever Ter, no mnimo, um poo de visita ou caixa de areia em cada lote. Pargrafo nico A distncia entre os poos ou caixas no poder exceder de 30,00m (trinta metros). Art. 151 - Ao captar as guas de qualquer vala, a galeria coletora dever Ter 0,50m (cinqenta centmetros) de dimetro, no mnimo, bem como as necessrias obras de cabeceira, para evitar eroso ou solapamento. Pargrafo nico As galerias no interior dos terrenos devero Ter, sempre que possvel, altura superior a 0,80m (oitenta centmetros), a fim de facilitar sua inspeo e desobstruo.

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Art. 152 Ao ser desviada uma vala ou galeria existente dentro de uma propriedade para a divisa da mesma com outra, as faixas marginais devero situar-se dentro do terreno beneficiado com o desvio. 1 - No caso referido no presente artigo, o terreno correspondente faixa entre a margem da vala ou galeria e a divisa do terreno lindeiro dever ficar nen aedificandi , salvaguardando interesse do confiante, que nesse caso, no ficar obrigado a ceder faixa nen aedificanti . 2 - No ser permitido o capeamento de vala ou galeria junto a uma divisa do terreno, se o requerente no juntar comprovante de que lhe pertence essa rea da vala ou galeria. 3 - No caso de vala ou galeria j existente, cujo eixo constituir divisa de propriedade, ambos os confinantes ficaro obrigados faixa nen aedificandi em largura e em partes iguais. Art. 153 aqutica. A superfcie das guas represadas dever ser limpa de vegetao

CAPTULO XV DOS CEMITRIOS PBLICOS E PARTICULARES Art. 154 - A construo de cemitrio particular dever ser localizada em pontos elevados, na contravertente das guas. Pargrafo nico Para ser construdo, o cemitrio particular depende de prvia autorizao da Prefeitura. Art. 155 O cemitrio particular dever ser cercado por muro com altura mnima de 2,00m (dois metros), alm de isolados por logradouros pblicos com largura mnima de 30,00m (trinta metros). Art. 156 O nvel do cemitrio, em relao aos cursos de gua vizinha, dever ser suficientemente elevado, de que as guas das enchentes no atinjam o fundo das sepulturas. Art. 157 - A rea total dos cemitrios deve ser calculada a partir do mdulo de 8,00 m2 ( oito metros quadrados) por sepultura. 1 - A rea assim calculada ser subdividida para todos os usos, de acordo com as seguintes percentagens: a) rea para equipamentos e arruamento ...............................40% b) rea para casos de epidemias ou grandes catstrofes .........15% c) rea para sepultura perptuas .............................................20% d) rea para sepulturas de aluguel.......................................... 25%

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Art. 158 - A rea do cemitrio ser dividida, obrigatoriamente, em quadras, separadas umas das outras por meio de avenidas e ruas, paralelas e perpendiculares. 1 - As reas interiores das quadras sero reservadas para a localizao dos depsitos funerrios. 2 - As avenidas e ruas tero alinhamento e nivelamento aprovado pela Prefeitura, devendo ser obrigatoriamente providas de guias e sarjetas e de pavimentao. 3 - As reas das avenidas e ruas sero consideradas servido pblica e no podero ser utilizadas para outro fim. 4 - O ajardinamento e arborizao do recinto do cemitrio dever ser de forma a dar-lhe o melhor aspecto paisagstico. 5 - A arborizao das alamedas no deve ser cerrada, preferindo-se rvores retas e delgadas, que no dificultem a circulao do ar nas camadas inferiores e a evaporao da umidade do terreno. 6 - Os cemitrios devero dispor dos seguintes equipamentos mnimos, cujo dimensionamento ser calculado a partir da taxa mdia diria de sepultamentos na necrpole considerada: a) capelas, necrotrio e necrocmio; b) prdio da administrao; c) sala de socorro de urgncia; d) sanitrios para pblico, independentes para ambos os sexos; e) vesturio e sanitrios para pessoal de servio; f) depsito de material e ferramentas; g) loja de flores; h) ossrio; i) iluminao externa em toda a rea; j) rede de abastecimento d gua; k) rea para estacionamento de veculos. 7 - No recinto do cemitrio devero: a) ser assegurados absoluto asseio e limpeza; b) ser mantidos completa ordem e respeito; c) ser estabelecido alinhamento e numerao das sepulturas, incluindo a designao dos lugares onde as mesmas devam ser abertas; d) ser mantido registro de sepulturas, carneiros e mausolus; e) ser rigorosamente controlados os sepultamentos, exumaes e transladaes, mediante certides de bitos e outros documentos hbeis; f) ser rigorosamente organizados e atualizados registros, livros ou fichrios relativos a sepultamentos, exumaes, transladaes e perpetuidade;

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g) assegurar a todas as confisses religiosas praticarem seus ritos no cemitrio. Art. 159 - Entende-se por depsitos funerrios e sepulturas o carneiro simples ou geminado e o ossurio. Pargrafo nico temporrias ou perptuas. As sepulturas remuneradas podero ser

Art. 160 - Nas sepulturas gratuitas sero inumados os indigentes adultos pelo prazo de cinco anos e crianas pelo prazo de trs anos. Art. 161 As sepulturas temporrias sero concedidas pelos seguintes prazos:

I de cinco anos, facultada a prorrogao por igual perodo, sem direito a novos sepultamentos; II por dez anos, facultada a prorrogao por igual perodo, com direito ao sepultamento de cnjuge e de parentes consangneos ou afins at o segundo grau, desde que no atingido o ltimo quinqunio da concesso. Pargrafo nico Para renovao de prazo das sepulturas temporrias, condio indispensvel a boa conservao das mesmas por parte dos interessados. Art. 162 No se conceder perpetuidade nas sepulturas temporrias.

Pargrafo nico Quando o interessado desejar perpetuidade, dever fazer a transladao dos restos mortais para sepultura perptua, observadas as disposies legais. Art. 163 A concesso de perpetuidade ser feita exclusivamente para carneiros simples ou geminados, do tipo destinado a adultos exigidas as seguintes condies: I possibilidade do uso de carneiro para sepultamento de cnjuge, parentes consangneos ou afins at o segundo grau; II obrigatoriedade de construir, no prazo mximo de um ano, baldrames convenientemente revestidos e cobertura de sepultura a fim de ser colocada lpide ou construdo mausolu, para esse fim estabelecendo o prazo de trs anos; III caducidade da concesso, no caso de no cumprimento das prescries deste artigo. Art. 164 O prazo mximo a vigorar entre dois sepultamentos na mesma sepultura ou no mesmo carneiro de cinco anos, para adultos e de trs anos, para crianas. Art. 165 - Para construes funerrias no cemitrio, devero ser atendidos os seguintes requisitos: I projeto; requerimento do interessado Prefeitura, acompanhado do respectivo

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II aprovao do projeto pela Prefeitura, considerados os aspectos estticos, de segurana e de higiene; III expedio de licena da Prefeitura para a construo, segundo projeto aprovado. 1 - O embelezamento das sepulturas temporrias ser feito atravs de canteiros ao nvel do arruamento, limitado ao permetro de cada sepultura. 2 - obrigatrio o ladrilhamento do solo em torno das sepulturas e dos carneiros, o qual dever atingir a totalidade da largura das ruas de separao, segundo plano de arruamento aprovado pela Prefeitura. 3 - Poder exigir-se que as construes funerrias sejam executadas apenas por construtores cadastrados na Prefeitura. Art. 166 - No recinto do cemitrio no se preparar pedras e outros materiais destinados construo de carneiros e mausolus. Art. 167 - Os restos de materiais provenientes de obras, conservao e limpeza de tmulos devero ser removidos para fora do recinto, imediatamente aps a concluso dos trabalhos. Pargrafo nico O descumprimento deste artigo sujeita o responsvel ao pagamento das despesas do servio de remoo dos materiais que sero executados pela Prefeitura, sem prejuzo de sanes cabveis. Art. 168 Um cemitrio poder ser substitudo por outro quando tiver chegado a saturao tal que seja difcil a decomposio dos cadveres. 1 - No caso a que se refere o presente artigo, o antigo cemitrio permanecer fechado durante cinco anos, findos os quais destinar-se- sua rea para construo de um parque pblico. 2 - Para translado de restos mortais de cemitrio antigo para novo, os interessados tero direito a espao igual ao que usufruam naquele.

TTULO III DO BEM-ESTAR PBLICO CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 169 - A Prefeitura, tendo em vista zelar pelo bem-estar pblico, coibir, mediante aplicao dos dispositivos deste Cdigo, o abuso do exerccio dos direitos individuais quanto ao uso da propriedade particular e ao usufruto de servios e equipamentos pblicos.

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Pargrafo nico Para atender s exigncias do presente artigo, a fiscalizao da Prefeitura desenvolver-se- no sentido de preservar a moralidade pblica, assegurando o sossego pblico, a ordem nos divertimentos e festejos populares, a utilizao adequada das vias pblicas, a defesa esttica e paisagstica da cidade, assim como a esttica dos edifcios, tudo no interesse social da comunidade. Art. 170 - Dentre outras formas, a moralidade pblica ser preservada especialmente nos estabelecimentos comerciais, nas bancas de revistas, jornais e junto a vendedores ambulantes, exposio, venda e distribuio de gravuras, livros, revistas e jornais.

CAPTULO II DA MORALIDADE PBLICA Art. 171 - A Prefeitura poder, no que tange esttica e costumes junto a estabelecimentos comerciais, bancas de jornais e revistas, vendedores ambulantes, exposio, venda e distribuio de gravuras, livros, revistas e jornais, apreender impressos pornogrficos e obscenos expostos venda. 1 - Na primeira infrao, alm da multa cabvel, o estabelecimento comercial ou a banca de jornais e revistas ser fechado durante 15 ( quinze) dias e o vendedor ambulante ter sua licena apreendida durante o mesmo perodo. 2 - No caso de reincidncia haver a cassao definitiva da licena de funcionamento do estabelecimento comercial ou da banca de jornais e revistas, bem como da licena para o vendedor ambulante exercer suas atividades comerciais. 3 - As sanes cabveis at mesmo quando qualquer publicao imoral ou pornogrfica for exposta, vendida ou distribuda em envelopes ou invlucros fechados. Art. 172 A moralidade pblica ser preservada tambm, exigindo-se de propr