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CodInfo® 1 E statuto dos Benefícios Fiscais Ver tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho Decreto-Lei n.º 215/89 Artigo 1.º - Aprovação e entrada em vigor Artigo 2.º - Regime transitório geral Artigo 3.º - Procedimentos do regime transitório Artigo 4.º - Obrigações emitidas em 1989 Artigo 5.º - Obrigações – Imposto sobre sucessões e doações por avença ( Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 6.º - CFI/ casos de falta ou insuficiência de colecta Artigo 7.º - CFI/investimento concluído em 1988 ou iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e concluído em 1989 Artigo 8.º - CFI/ investimento iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e em curo em 31 de Dezembro de 1989 Artigo 9.º - Retenção na fonte/isenção total ou parcial ( Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 10.º - Dispensa de retenção na fonte e retenção a título definitivo ( Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 11.º - Alterações ao CIRS Artigo 12.º - Alterações ao CIRC Artigo 13.º - Regulamentação do Estatuto Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo 1.º - Âmbito de aplicação Artigo 2.º - Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo Artigo 2.º-A - Caducidade dos benefícios fiscais [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 3.º - Desagravamentos fiscais que não são benefícios fiscais Artigo 4.º - Benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento Artigo 5.º - Carácter genérico dos benefícios fiscais; respeito pela livre concorrência Artigo 6.º - Fiscalização Artigo 7.º - Sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas estranhas aos benefícios fiscais Artigo 8.º - Declaração pelos interessados da cessação dos pressupostos dos benefícios fiscais Artigo 9.º - Interpretação e integração das lacunas da lei Artigo 10.º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais Artigo 11.º - Constituição do direito aos benefícios fiscais Artigo 11.ºA - Impedimento de reconhecimento do direito a benefícios fiscais (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 12.º - Extinção dos benefícios fiscais (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 13.º - Transmissão dos benefícios fiscais Artigo 14.º - Fundos de pensões e equiparáveis [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 14.º-A - Regime público de capitalização [Aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE ] Artigo 15.º - Contribuições das entidades patronais para regimes de segurança social (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 16.º - Deficientes [ Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 17.º - Criação de emprego [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 18.º - Conta poupança-habitação ( Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 19.º - Conta poupança-reformados (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 20.º - Conta-emigrante [ Revogado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE ] Artigo 21.º - Fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 22.º - Fundos de investimento (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 192/2005, de 7 de Novembro) Artigo 22.º-A - Fundos de capital de risco [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE] Artigo 22.º-B - Fundos de investimento imobiliário em recursos florestais [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

CodInfo® - Gestaoempresasisla20072010's Blog · 2007 [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 13/2008, de 18 de Janeiro ] Artigo 35.º - Isenção do pessoal das missões diplomáticas e consulares

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Estatuto dos Benefícios Fiscais

Ver tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3de Julho

Decreto-Lei n.º 215/89Artigo 1.º - Aprovação e entrada em vigor

Artigo 2.º - Regime transitório geral

Artigo 3.º - Procedimentos do regime transitório

Artigo 4.º - Obrigações emitidas em 1989

Artigo 5.º - Obrigações – Imposto sobre sucessões e doações por avença (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 deJulho)

Artigo 6.º - CFI/ casos de falta ou insuficiência de colecta

Artigo 7.º - CFI/investimento concluído em 1988 ou iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e concluído em 1989

Artigo 8.º - CFI/ investimento iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e em curo em 31 de Dezembro de 1989

Artigo 9.º - Retenção na fonte/isenção total ou parcial (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Artigo 10.º - Dispensa de retenção na fonte e retenção a título definitivo (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 deJulho)

Artigo 11.º - Alterações ao CIRS

Artigo 12.º - Alterações ao CIRC

Artigo 13.º - Regulamentação do Estatuto

Estatuto dos Benefícios FiscaisArtigo 1.º - Âmbito de aplicação

Artigo 2.º - Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

Artigo 2.º-A - Caducidade dos benefícios fiscais [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 3.º - Desagravamentos fiscais que não são benefícios fiscais

Artigo 4.º - Benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento

Artigo 5.º - Carácter genérico dos benefícios fiscais; respeito pela livre concorrência

Artigo 6.º - Fiscalização

Artigo 7.º - Sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas estranhas aos benefícios fiscais

Artigo 8.º - Declaração pelos interessados da cessação dos pressupostos dos benefícios fiscais

Artigo 9.º - Interpretação e integração das lacunas da lei

Artigo 10.º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais

Artigo 11.º - Constituição do direito aos benefícios fiscais

Artigo 11.ºA - Impedimento de reconhecimento do direito a benefícios fiscais (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

Artigo 12.º - Extinção dos benefícios fiscais (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 13.º - Transmissão dos benefícios fiscais

Artigo 14.º - Fundos de pensões e equiparáveis [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 14.º-A - Regime público de capitalização [Aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 15.º - Contribuições das entidades patronais para regimes de segurança social (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE)

Artigo 16.º - Deficientes [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 17.º - Criação de emprego [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 18.º - Conta poupança-habitação (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 19.º - Conta poupança-reformados (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 20.º - Conta-emigrante [Revogado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 21.º - Fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação [Alterado pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 22.º - Fundos de investimento (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 192/2005, de 7 de Novembro)

Artigo 22.º-A - Fundos de capital de risco [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 22.º-B - Fundos de investimento imobiliário em recursos florestais [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro -OE]

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Artigo 23.º - Aplicações a prazo (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 24.º - Planos de poupança em acções (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 25.º - Mais-valias no âmbito do processo de privatização [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 26.º - Mais-valias realizadas por entidades não residentes (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 27.º - Empréstimos externos e rendas de locação de equipamentos importados

Artigo 28.º - Serviços financeiros de entidades públicas

Artigo 29.º - Swaps e empréstimos de instituições financeiras não residentes (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

Artigo 30.º - Depósitos de instituições de crédito não residentes (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 31.º - Sociedades gestoras de participações sociais (SGPS), sociedades de capital de risco (SCR) e investidores decapital de risco (ICR) [Alterado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 32.º - Clubes de investidores

Artigo 33.º - Zona Franca da Madeira e Zona Franca da ilha de Santa Maria [Alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30.12]

Artigo 33.ºA - Lucro tributável das operações realizadas no âmbito das Zonas Francas da Madeira e da Ilha de Santa Maria[Alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30.12]

Artigo 34.º - Regime especial aplicável às entidades licenciadas na zona franca da Madeira a partir de 1 de Janeiro de 2003(Alterado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 34.º-A - Regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de Janeiro de2007 [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 13/2008, de 18 de Janeiro]

Artigo 35.º - Isenção do pessoal das missões diplomáticas e consulares e das organizações estrangeiras ou internacionais

Artigo 36.º - Isenção do pessoal em missões de salvaguarda de paz

Artigo 37.º - Acordos e relações de cooperação

Artigo 38.º - Empreiteiros e arrematantes de obras e trabalhos das infra-estruturas comuns NATO

Artigo 39.º - Benefícios fiscais ao investimento de natureza contratua [Alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30.12]

Artigo 39.º-A - Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos por sociedades residentes nos paísesafricanos de língua oficial portuguesa e na República Democrática de Timor-Leste. [Alterado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31de Dezembro - OE]

Artigo 39.º-B - Benefícios relativos à interioridade [Alterado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 40.º - Isenções [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 40.º-A - Prédios urbanos objecto de reabilitação [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 41.º - Casas de renda condicionada [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 42.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados a habitação[Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 43.º - Prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística

Artigo 44.º - Prédios adquiridos ou construídos através do sistema «poupança-emigrante» [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006,de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 45.º - Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos (Alterado pelo Decreto-Lei n.º287/2003, de 12 de Novembro)

Artigo 46.º - Fundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e fundos de poupança-reforma [Alterado pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE])

Artigo 47.º - Parques de estacionamento subterrâneos

Artigo 48.º - Empresas armadoras da marinha mercante nacional

Artigo 49.º - Comissões vitivinícolas regionais

Artigo 50.º - Entidades gestoras de sistemas de embalagens e resíduos de embalagens

Artigo 51.º - Utilização de inventário permanente de existências [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 52.º - Colectividades desportivas, de cultura e recreio

Artigo 53.º - Associações e confederações

Artigo 54.º - Estabelecimentos de ensino particular

Artigo 55.º - Sociedades ou associações científicas internacionais

Artigo 56.º - Propriedade intelectual [Alterado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 56.º-A - Baldios e comunidades locais [Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro]

Artigo 56.º-B - Reorganização de empresas em resultado de actos de concentração ou de acordos de cooperação [Aditadopela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 56.º-C - Noção de donativo [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 56.º-D - Dedução para efeitos da determinação do lucro tributável das empresas [Alterado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31de Dezembro - OE]

Artigo 56.º-E - Deduções à colecta do IRS [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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Artigo 56.º-F - IVA - Transmissões de bens e prestações de serviços a título gratuito [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

Artigo 56.º-G - Mecenato para a sociedade de informação [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 56.º-H - Obrigações acessórias das entidades beneficiárias [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 57.º - Obrigações — Imposto sobre as sucessões e doações por avença (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

Artigo 58.º - Acções admitidas à negociação dos mercados de bolsa

Artigo 59.º - Acções adquiridas no âmbito das privatizações (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 60.º - Aquisição de acções em ofertas públicas de venda realizadas pelo Estado (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de30 de Dezembro - OE)

Artigo 61.º - Sociedades de gestão e investimento imobiliário (SGII)

Artigo 62.º - Contratos de futuros e opções celebrados em bolsa de valores

Artigo 63.º - Sociedades de agricultura de grupo

Artigo 64.º - Aquisição de computadores [Alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30.12]

Artigo 65.º - Prédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE) [Alterado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 deDezembro - OE]

Artigo 66.º - Dedução à colecta do IRS de IVA suportado (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

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Tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º198/2001, de 3 de Julho

Anterior Índice - Redacção Actual (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Artigo 1.º Artigo 1.º - Âmbito de aplicação

Artigo 2.º Artigo 2.º - Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal erespectivo controlo

Artigo 3.º Artigo 3.º - Desagravamentos fiscais que não são benefíciosfiscais

Artigo 4.º Artigo 4.º - Benefícios fiscais automáticos e dependentes dereconhecimento

Artigo 5.º Artigo 5.º - Carácter genérico dos benefícios fiscais; respeito pelalivre concorrência

Artigo 6.º Artigo 6.º - Fiscalização

Artigo 7.º Artigo 7.º - Sanções impeditivas, suspensivas ou extintivasestranhas aos benefícios fiscais

Artigo 8.º Artigo 8.º - Declaração pelos interessados da cessação dospressupostos dos benefícios fiscais

Artigo 9.º Artigo 9.º - Interpretação e integração das lacunas da lei

Artigo 10.º Artigo 10.º - Aplicação no tempo das normas sobre benefíciosfiscais

Artigo 11.º Artigo 11.º - Constituição do direito aos benefícios fiscais

Artigo 12.º Artigo 12.º - Extinção dos benefícios fiscais

Artigo 13.º Artigo 13.º - Transmissão dos benefícios fiscais

Artigo 14.º (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro)

Artigo 15.º (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro)

Artigo 16.º (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro)

Artigo 17.º (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro)

Artigo 18.º (Revogado pela Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro)

Artigo 20.º Artigo 14.º - Fundos de pensões e equiparáveis

Artigo 20.º-A Artigo 15.º - Contribuições das entidades patronais para regimesde segurança social

Artigo 44.º Artigo 16.º - Deficientes

Artigo 48.º-A Artigo 17.º - Criação de empregos para jovens

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Tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º198/2001, de 3 de Julho

Anterior Índice - Redacção Actual (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Artigo 38.º Artigo 18.º - Conta poupança-habitação

Artigo 39.º Artigo 19.º - Conta poupança-reformados

Artigo 40.º Artigo 20.º - Conta-emigrante

Artigo 21.º Artigo 21.º - Fundos de poupança-reforma, poupança-educação epoupança-reforma/educação

Artigo 19.º Artigo 22.º - Fundos de investimento

Artigo 22.º Artigo 23.º - Aplicações por prazo superior a cinco anos

Artigo 21.º-A Artigo 24.º - Planos de poupança em acções

Artigo 24.º (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 25.º (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 32.º-C Artigo 25.º - Mais-valias no âmbito do processo de privatização

Artigo 33.º Artigo 26.º - Mais-valias realizadas por entidades não residentes

Artigo 27.º (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 28.º (Passou para o n.º 2 do Artigo 46.º do CIRC)

Artigo 36.º Artigo 27.º - Empréstimos externos e rendas de locação deequipamentos importados

Artigo 10.º do Preâmbulo Artigo 28.º - Serviços financeiros de entidades públicas

Artigo 36.º-A Artigo 29.º - Swaps e empréstimos de instituições financeiras nãoresidentes

Artigo 30.º (Revogado pela Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro)

Artigo 30.º-A (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 30.º-B (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 30.º-C (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 40.º-A Artigo 30.º - Depósitos de instituições de crédito não residentes

Artigo 23.º Artigo 31.º - Sociedades gestoras de participações sociais(SGPS) e sociedades de capital de risco (SCR)

Artigo 29.º Artigo 32.º - Clubes de investidores

Artigo 32.º-A (Revogado pela Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro)

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Tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º198/2001, de 3 de Julho

Anterior Índice - Redacção Actual (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Artigo 41.º Artigo 33.º - Zona Franca da Madeira e Zona Franca da ilha deSanta Maria

Artigo 41.º-A Artigo 34.º - Regime especial da Zona Franca da Madeira

Artigo 34.º-A (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Dezembro)

Artigo 35.º (Passou para o n.º 4 do Artigo 43.º de CIRS)

Artigo 42.º Artigo 35.º - Isenção do pessoal das missões diplomáticas econsulares e das organizações estrangeiras ou internacionais

Artigo 42.º-A Artigo 36.º - Isenção do pessoal em missões de salvaguarda depaz

Artigo 46.º Artigo 37.º - Acordos e relações de cooperação

Artigo 37.º (Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)

Artigo 43.º Artigo 38.º - Empreiteiros e arrematantes de obras e trabalhosdas infra-estruturas comuns NATO

Artigo 49.º-A Artigo 39.º - Benefícios fiscais ao investimento de naturezacontratual

Artigo 50.º Artigo 40.º - Isenções

Artigo 51.º Artigo 41.º - Casas de renda condicionada

Artigo 52.º Artigo 42.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhoradosou adquiridos a título oneroso destinados a habitação

Artigo 53.º Artigo 43.º - Prédios integrados em empreendimentos a quetenha sido atribuída a utilidade turística

Artigo 54.º Artigo 44.º - Prédios adquiridos ou construídos através dosistema «poupança-emigrante»

Artigo 55.º Artigo 45.º - Prédios de reduzido valor patrimonial

Artigo 56.º Artigo 46.º - Fundos de investimento imobiliário, fundos depensões e equiparáveis e fundos de poupança-reforma

Artigo 57.º Artigo 47.º - Parques de estacionamento subterrâneos

Artigo 30.º-D Artigo 48.º - Empresas armadoras da marinha mercante nacional

Artigo 22.º-A Artigo 49.º - Comissões vitivinícolas regionais

Artigo 49.º (Revogado pela Lei n.º 72/93, de 30 de Novembro)

Artigo 49.º-E (Passou para o Artigo 87.º do CIRS)

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Tabela de correspondência dos artigos anteriores à redacção do Decreto-Lei n.º198/2001, de 3 de Julho

Anterior Índice - Redacção Actual (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Artigo 49.º-F Artigo 50.º - Entidades gestoras de sistemas de embalagens eresíduos de embalagens

Artigo 49.º-C Artigo 51.º - Utilização de inventário permanente de existências

Artigo 48.º Artigo 52.º - Colectividades desportivas, de cultura e recreio

Artigo 49.º-B Artigo 53.º - Associações e confederações

Artigo 47.º Artigo 54.º - Estabelecimentos de ensino particular

Artigo 47.º-A Artigo 55.º - Sociedades ou associações científicas internacionais

Artigo 56.º-A - Baldios e comunidades locais

Artigo 45.º Artigo 56.º - Propriedade intelectual

Artigo 5.º do Preâmbulo Artigo 57.º - Obrigações — Imposto sobre as sucessões edoações por avença

Artigo 31.º Artigo 58.º - Acções admitidas à negociação dos mercados debolsa

Artigo 32.º Artigo 59.º - Acções adquiridas no âmbito das privatizações

Artigo 32.º-B Artigo 60.º - Aquisição de acções em ofertas públicas de vendarealizadas pelo Estado

Artigo 26.º Artigo 61.º - Sociedades de gestão e investimento imobiliário(SGII)

Artigo 34.º Artigo 62.º - Contratos de futuros e opções celebrados em bolsade valores

Artigo 47.º-B Artigo 63.º - Sociedades de agricultura de grupo

Artigo 49.º-D Artigo 64.º - Aquisição de computadores e outros equipamentosinformáticos

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Decreto-Lei n.º 215/89 - PREÂMBULO

ARTIGO 1º - Aprovação e entrada em vigor

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - APROVACAO DO EBF

1 - É aprovado o Estatuto dos Benefícios Fiscais, anexo ao presente diploma e que dele faz parteintegrante.

2 - O Estatuto dos Benefícios Fiscais produz efeitos desde 1 de Janeiro de 1989.

Anotações

ARTIGO 2º - Regime transitório geral

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - REGIME TRANSITORIO

1 - São mantidos nos termos em que foram concedidos, com as necessárias adaptações, osbenefícios fiscais cujo direito tenha sido adquirido até 31 de Dezembro de 1988 ou aqueles que,tendo sido objecto de decisão em data posterior, forem reportados a 31 de Dezembro de 1988,nos termos do nº 5, sendo de observar o seguinte:

a) Os benefícios fiscais que se traduziam em aumento de custos, designadamente aceleraçãode reintegrações e amortizações ou em deduções ao lucro tributável, efectivam-se em sedede IRS ou de IRC nos termos da legislação que lhes era aplicável;

b) Os benefícios fiscais que se traduziam em isenções dos impostos parcelares e do impostocomplementar correspondente convertem-se em isenção dos respectivos rendimentos emsede de IRS ou de IRC;

c) As isenções de imposto de mais-valias convertem-se em exclusão dos respectivos ganhospara apuramento do rendimento ou lucro tributável em IRS ou IRC;

d) As isenções de contribuição predial concedida às entidades referidas no artigo 50º do Estatutodos Benefícios Fiscais anteriormente à data da entrada em vigor do presente diploma sãoconvertidas em isenções da contribuição autárquica, com as necessárias adaptações;

e) Os benefícios fiscais não compreendidos nas alíneas anteriores são substituídos porbenefícios fiscais equivalentes mediante a aplicação de tabelas de conversão anexas aoEstatuto dos Benefícios Fiscais e que dele fazem parte integrante.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior são direitos adquiridos os benefícios fiscais de fonteinternacional e contratual e os benefícios temporários e condicionados, sem prejuízo do dispostonos Códigos do IRS, do IRC e da CA.

3 - Para efeitos do disposto no artigo 74º do Código do IRS e dos artigos 69º e 75º do Código do IRC,o regime de tributação aplicável aos juros das obrigações em circulação em 31 de Dezembro de1988 é o que lhes corresponderia em sede de imposto de capitais nos termos da legislação emvigor à data da sua emissão.

4 - No quadro do regime de equivalências dos benefícios fiscais, o disposto no número anterior nãoprejudica a consideração dos juros aí mencionados para efeitos de determinação da matériacolectável de IRC aplicando-se então as tabelas de conversão a que se refere a alínea e) do n.º1.

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5 - Os benefícios fiscais requeridos nos serviços competentes até 31 de Dezembro de 1988, cujadecisão se encontre pendente de instrução dos respectivos processos, reger-se-ão pelasdisposições ao abrigo das quais foram solicitados, devendo a decisão que sobre eles vier a recairreportar-se a 31 de Dezembro de 1988 para efeitos do disposto no n.º 1.

Anotações

ARTIGO 3º - Procedimentos do regime transitório

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - REGIME TRANSITORIO - PROCEDIMENTOS - CONTAPOUPANCA-EMIGRANTE

1 - Para as situações que ocorreram entre 1 de Janeiro de 1989 e a data de entrada em vigor dopresente diploma deverão os interessados, no prazo de 60 dias a contar desta última data,requerer, sendo caso disso, a concessão dos benefícios estabelecidos no Estatuto aprovado poreste Decreto-Lei.

2 - No caso de os pedidos de concessão serem apresentados para além do prazo previsto nonúmero anterior, o respectivo benefício iniciar-se-á a partir da data da apresentação do pedido,cessando, todavia, na data que lhe corresponderia caso o pedido tivesse sido apresentado dentrodo referido prazo.

3 - Aos imóveis adquiridos até 31 de Dezembro de 1988 ao abrigo do sistema «poupançaemigrante", para os quais não tenha sido requerida a isenção de contribuição predial, poderá estaainda ser concedida, com efeitos a partir da data do respectivo título aquisitivo, desde quesolicitada no prazo de 180 dias a contar da data da entrada em vigor do presente diploma,aplicando-se a partir de 1 de Janeiro de 1989 o disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei nº 442-C/88,de 30 de Novembro.

Anotações

ARTIGO 4º - Obrigações emitidas em 1989

OBRIGACOES - ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - TITULOS DE PARTICIPACAO - CERTIFICADOS DECONSIGNACAO

As obrigações de qualquer tipo, que não sejam de dívida pública, e os títulos de participação ecertificados de consignação que venham a ser emitidos durante o ano de 1989 beneficiam daredução de 20% do respectivo rendimento para efeitos de IRS ou de IRC.

Anotações

ARTIGO 5º - Obrigações – Imposto sobre sucessões e doações poravença

OBRIGACOES - ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - IMPOSTO SUCESSORIO POR AVENCA

Actualizado em 2001-07-30

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Actual Artigo 57.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

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Redacções Anteriores

ARTIGO 6º - CFI/ casos de falta ou insuficiência de colecta

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - CREDITO FISCAL AO INVESTIMENTO

1 – O desconto correspondente ao crédito fiscal por investimento (CFI) estabelecido nosDecretos-Leis nºs 197-C/86, de 18 de Julho, e 161/87, de 6 de Abril, que, por falta ou insuficiência decolecta da contribuição industrial ou do imposto sobre a indústria agrícola, não tiver sido efectuado,poderá sê-lo, nos termos previstos naqueles diplomas, à colecta do IRS, de acordo com o dispostonos números seguintes, depois de efectuadas as deduções previstas nos nºs 1, 2 e 3 do artigo 80º dorespectivo Código, não podendo da dedução resultar valor negativo.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, a colecta do IRS em que se efectua a dedução seráa que resultar da aplicação do coeficiente determinado pela relação entre os rendimentos líquidos dascategorias C e ou D e o rendimento líquido total.

3 – A dedução do CFI a que se referem os números anteriores deverá efectuar-se nas condiçõestemporais definidas no nº 3 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 197-C/86, de 18 de Julho.

4 – O disposto no artigo 19º do Decreto-Lei nº 442-B/88, de 30 de Novembro, é igualmente aplicávelao CFI que não tiver sido efectuado por falta ou insuficiência da colecta do imposto sobre a indústriaagrícola.

Anotações

ARTIGO 7º - CFI/investimento concluído em 1988 ou iniciado até 31 deDezembro de 1988 e concluído em 1989

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - CREDITO FISCAL AO INVESTIMENTO

1 – Poderão ser deduzidos nos termos previstos nos Decretos-Leis nºs 197-C/86, de 18 de Julho, e161/87, de 6 de Abril, nas colectas do IRS ou do IRC relativas ao período da entrada emfuncionamento dos bens, 4% do valor do investimento, contemplado naquela legislação, concluídoem 1988 ou iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e concluído em 1989.

2 – Para efeitos da aplicação do disposto no número anterior, a data da conclusão do investimentoserá referenciada à data em que esta ocorrer.

3 – Para efeitos da dedução prevista no nº 1, aplicar-se-á, com as necessárias adaptacões, odisposto no artigo 19º do Decreto-Lei nº 442-B/88, de 30 de Novembro, e no artigo 6º do presentediploma.

Anotações

ARTIGO 8º - CFI/ investimento iniciado até 31 de Dezembro de 1988 eem curo em 31 de Dezembro de 1989

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - CREDITO FISCAL AO INVESTIMENTO

1 – Poderão ainda ser deduzidos, nos termos previstos nos Decretos-Leis nºs 197-C/86, de 18 de

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Julho, e 161/87, de 6 de Abril, nas colectas do IRS ou do IRC relativas ao período da entrada emfuncionamento dos bens, 4% do valor das imobilizações em curso em 31 de Dezembro de 1989,relativas a investimentos iniciados até 31 de Dezembro de 1988 e susceptíveis de beneficiarem dodisposto naquela legislação.

2 – Para efeitos da dedução prevista no número anterior, aplicar-se-á, com as necessáriasadaptações, o disposto no artigo 19º do Decreto-Lei nº 442-B/88, de 30 de Novembro, e no artigo 6ºdo presente diploma.

Anotações

ARTIGO 9º - Retenção na fonte/isenção total ou parcial

ISENÇÕES - ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - RETENÇÃO NA FONTE - DISPENSA DE RETENCAO NAFONTE

Actualizado em 2001-07-30

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Anotações

Redacções Anteriores(1)

ARTIGO 10º - Dispensa de retenção na fonte e retenção a títulodefinitivo

JUROS - RENDIMENTOS DE CAPITAIS - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - DISPENSA DE RETENÇÃO NA FONTE

Actualizado em 2001-07-30

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Actual Artigo 28.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Anotações

Redacções Anteriores(2)

ARTIGO 11º - Alterações ao CIRS

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - ALTERAÇÕES

1 – Os artigos 2º e 21º do Código do IRS aprovado pelo Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 deNovembro, passam a ter a seguinte redacção: ..........

ARTIGO 12º - Alterações ao CIRC

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - ALTERAÇÕES

Os artigos 2º e 8º do Código do IRC, aprovado pelo Decreto-Lei nº 442-B/ 88, de 30 de Novembro,passam a ter a seguinte redacção: ..........

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Anotações

ARTIGO 13º - Regulamentação do Estatuto

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - NORMAS REGULAMENTARES

O Governo aprovará as normas regulamentares necessárias à aplicacão do Estatuto dos BenefíciosFiscais.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros, 27 de Abril de 1989. - Aníbal António Cavaco Silva -Miguel José Ribeiro Cadilhe.

Promulgado em 21 de Junho de 1989.

Publique-se.

O Presidente da República, MÁRIO SOARES.

Referendado em 23 de Junho de 1989.

O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva

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ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS

PARTE I - Princípios gerais

Artigo 1.ºÂmbito de aplicação

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - BENEFÍCIOS FISCAIS - ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO EBF

Anterior Artigo 1.º

As disposições da parte I do presente Estatuto aplicam-se aos benefícios fiscais nele previstos,sendo extensivas aos restantes benefícios fiscais, com as necessárias adaptações, sendo casodisso.

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Artigo 2.ºConceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - CONCEITO DE BENEFÍCIOS FISCAIS - DESPESAS FISCAIS -CONTROLO DA DESPESA FISCAL

Anterior Artigo 2.º

1 - Consideram-se benefícios fiscais as medidas de carácter excepcional instituídas para tutela deinteresses públicos extrafiscais relevantes que sejam superiores aos da própria tributação queimpedem.

2 - São benefícios fiscais as isenções, as reduções de taxas, as deduções à matéria colectável e àcolecta, as amortizações e reintegrações aceleradas e outras medidas fiscais que obedeçam àscaracterísticas enunciadas no número anterior.

3 - Os benefícios fiscais são considerados despesas fiscais, as quais podem ser previstas noOrçamento do Estado ou em documento anexo e, sendo caso disso, nos orçamentos dasRegiões Autónomas e das autarquias locais.

4 - Para efeitos de controlo da despesa fiscal inerente aos benefícios fiscais concedidos, pode serexigida aos interessados a declaração dos rendimentos isentos auferidos, salvo tratando-se debenefícios fiscais genéricos e automáticos, casos em que podem os serviços fiscais obter oselementos necessários ao cálculo global do imposto que seria devido.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-06-1993 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO - Seminários, isenção. - 08-05-2001 - (Jurisprudência)

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Artigo 2.º-ACaducidade dos benefícios fiscais

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - As normas que consagram os benefícios fiscais constantes das partes II e III do presenteEstatuto vigoram durante um período de cinco anos, salvo quando disponham em contrário.

2 - São mantidos os benefícios fiscais cujo direito tenha sido adquirido durante a vigência dasnormas que os consagram, sem prejuízo de disposição legal em contrário.

3 - O disposto no n.º 1 não se aplica aos benefícios fiscais constantes dos artigos 14.º, 15.º, 21.º,22.º, 22.º-A, 22.º-B e 40.º, bem como ao capítulo V do presente Estatuto.

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Artigo 3.ºDesagravamentos fiscais que não são benefícios fiscais

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - DELIMITAÇÃO NEGATIVA DA INCIDÊNCIA - DESAGRAVAMENTOSFISCAIS - EXCLUSÃO TRIBUTÁRIA

Anterior Artigo 3.º

1 - Não são benefícios fiscais as situações de não sujeição tributária.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se, genericamente, não sujeiçõestributárias as medidas fiscais estruturais de carácter normativo que estabeleçam delimitaçõesnegativas expressas da incidência.

3 - Sempre que o julgar necessário, pode a administração fiscal exigir dos interessados os elementosnecessários para o cálculo da receita que deixa de cobrar-se por efeito das situações de nãosujeição tributária.

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Artigo 4.ºBenefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento

BENEFÍCIOS FISCAIS - RECONHECIMENTO BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 4.º

1 - Os benefícios fiscais são automáticos ou dependentes de reconhecimento; os primeiros resultamdirecta e imediatamente da lei, os segundos pressupõem um ou mais actos posteriores dereconhecimento.

2 - O reconhecimento dos benefícios fiscais pode ter lugar por acto administrativo ou por acordoentre a Administração e os interessados, tendo, em ambos os casos, efeito meramentedeclarativo, salvo quando a lei dispuser o contrário.

3 - O procedimento de reconhecimento dos benefícios fiscais regula-se pelo disposto na lei geraltributária e no Código de Procedimento e de Processo Tributário.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoOfício-Circulado n.º 040 060 - Prédios de reduzido valor patrimonial Doutrina

Circular n.º 13/2003 - Direcção de Serviços do IRC Doutrina

Acórdão do Tribunal Central Administrativo - Dupla tributação - 03.11.2004 Jurisprudência

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Artigo 5.ºCarácter genérico dos benefícios fiscais; respeito pela livre concorrência

NATUREZA GENÉRICA DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - INTERESSES PÚBLICOS RELEVANTES - PRINCÍPIO DAIGUALDADE - RESPEITO PELA LIVRE CONCORRÊNCIA

Anterior Artigo 5.º

1 - A definição dos pressupostos objectivos e subjectivos dos benefícios fiscais deve ser feita emtermos genéricos e tendo em vista a tutela de interesses públicos relevantes, só se admitindobenefícios de natureza individual por razões excepcionais devidamente justificadas no diplomaque os instituir.

2 - A formulação genérica dos benefícios fiscais deve obedecer ao princípio da igualdade, de modo anão falsear ou ameaçar falsear a concorrência.

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Artigo 6.ºFiscalização

FISCALIZAÇÃO

Anterior Artigo 6.º

Todas as pessoas, singulares ou colectivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejamconcedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento, ficam sujeitas afiscalização da Direcção-Geral dos Impostos e das demais entidades competentes, para controlo daverificação dos pressupostos dos benefícios fiscais respectivos e do cumprimento das obrigaçõesimpostas aos titulares do direito aos benefícios.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoDecreto Regulamentar Regional n.º 6/2007/M Legislação

Despacho de 06/12/2005 - Proc.: 1833/2005 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:ARTIGO 107º - Dever de fiscalização em geral CIRC

ARTIGO 9.º - Fiscalização e acompanhamento BFC

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Artigo 7.ºMedidas impeditivas, suspensivas ou extintivas de benefícios fiscais

SANÇÕES IMPEDITIVAS DO BEN. FISCAL - SANÇÕES SUSPENSIVAS DO BEN. FISCAL - SANÇÕES EXTINTIVASDO BEN. FISCAL - LIMITE DAS SANÇÕES IMPEDITIVAS

Anterior Artigo 7.º

Actualizado em 2002-10-31

As sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas de benefícios fiscais poderão ser aplicadassempre que seja cometida uma infracção fiscal relacionada com os impostos sobre o rendimento, adespesa ou o património, ou às normas do sistema de segurança social, independentemente da suarelação com o benefício concedido. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 229/2002, de 31 deOutubro)

Redacções Anteriores(3)

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Artigo 8.ºDeclaração pelos interessados da cessação dos pressupostos dos

benefícios fiscais

CESSAÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - DECLARAÇÃO DE CESSAÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS -CONHECIMENTO OFICIOSO DA CESSAÇÃO - BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 8.º

As pessoas titulares do direito aos benefícios fiscais são obrigadas a declarar, no prazo de 30 dias,que cessou a situação de facto ou de direito em que se baseava o benefício, salvo quando essacessação for de conhecimento oficioso.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:OFCD 655-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

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Artigo 9.ºInterpretação e integração das lacunas da lei

INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA - INTERPRETAÇÃO POR ANALOGIA - BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 9.º

As normas que estabeleçam benefícios fiscais não são susceptíveis de integração analógica, masadmitem interpretação extensiva.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:DESPACHO DO SEAF, DE 27/3/91 - (Doutrina)

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Artigo 10.ºAplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais

BENEFÍCIOS FISCAIS - APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

Anterior Artigo 10.º

1 - As normas que alterem benefícios fiscais convencionais, condicionados ou temporários, não sãoaplicáveis aos contribuintes que já aproveitem do direito ao benefício fiscal respectivo, em tudoque os prejudique, salvo quando a lei dispuser o contrário.

2 - É aplicável o disposto no número anterior quando o fundamento do benefício fiscal for um regimejurídico de direito comum que limite os direitos do contribuinte, especialmente quando restrinja ospoderes de fruição ou de disposição dos seus bens, designadamente nos casos previstos no n.º 2do artigo 13.º que revistam essa natureza.

3 - O disposto nos números anteriores não prejudica o estabelecido no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º215/89, de 1 de Julho.

Anotações:Despacho do SDGCI, de 09.06.04 - Criação de emprego para jovens - (Doutrina)

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Artigo 11.ºConstituição do direito aos benefícios fiscais

DIREITO AOS BENEFÍCIOS FISCAIS - CONSTITUIÇÃO DO DIREITO - PRESSUPOSTOS - RECONHECIMENTODECLARATIVO

Anterior Artigo 11.º

O direito aos benefícios fiscais deve reportar-se à data da verificação dos respectivos pressupostos,ainda que esteja dependente de reconhecimento declarativo pela administração fiscal ou de acordoentre esta e a pessoa beneficiada, salvo quando a lei dispuser de outro modo.

Anotações:C 13/2003 - Direcção de Serviços do IRC - (Doutrina)

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Artigo 11.º-AImpedimento de reconhecimento do direito a benefícios fiscais

Actualizado em 2004-12-31

[Artigo aditado pelo Decreto-Lei n.º 229/2002, de 31 de Outubro]

1 - Os benefícios fiscais dependentes de reconhecimento não poderão ser concedidos quando osujeito passivo tenha deixado de efectuar o pagamento de qualquer imposto sobre o rendimento,a despesa ou o património e das contribuições relativas ao sistema da segurança social.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, tal situação só será impeditiva do reconhecimentodos benefícios fiscais enquanto o interessado se mantiver em incumprimento e se a dívida emcausa, sendo exigível, não tenha sido objecto de reclamação, impugnação ou oposição eprestada garantia idónea, quando devida. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

Redacções Anteriores(4)

Anotações:Despacho do SEAF n.º 444/2004 - IMT (perda de isenção) - (Doutrina)

Despacho do SEAF, de 14.03.02 - fusões, plano de dedução de prejuízos - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 107 - DSIRS - (Doutrina)

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Artigo 12.ºExtinção dos benefícios fiscais

EXTINÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 12.º

Actualizado em 2004-12-31

1 - A extinção dos benefícios fiscais tem por consequência a reposição automática datributação-regra.

2 - Os benefícios fiscais, quando temporários, caducam pelo decurso do prazo por que foramconcedidos e, quando condicionados, pela verificação dos pressupostos da respectiva condiçãoresolutiva ou pela inobservância das obrigações impostas, imputável ao beneficiário.

3 - Quando o benefício fiscal respeite a aquisição de bens destinados à directa realização dos finsdos adquirentes, fica sem efeito se aqueles forem alienados ou lhes for dado outro destino semautorização do Ministro das Finanças, sem prejuízo das restantes sanções ou de regimesdiferentes estabelecidos por lei.

4 - O acto administrativo que conceda um benefício fiscal não é revogável nem pode rescindir-se orespectivo acordo de concessão, ou ainda diminuir-se, por acto unilateral da administraçãotributária, os direitos adquiridos, salvo se houver inobservância imputável ao beneficiário dasobrigações impostas, ou se o benefício tiver sido indevidamente concedido, caso em que aqueleacto pode ser revogado. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 229/2002, de 31 de Outubro)

5 - No caso de benefícios fiscais permanentes ou temporários dependentes de reconhecimento daadministração tributária o acto administrativo que os concedeu cessa os seus efeitos nasseguintes situações: (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

a) O sujeito passivo tenha deixado de efectuar o pagamento de qualquer imposto sobre orendimento, a despesa ou o património, e das contribuições relativas ao sistema dasegurança social e se mantiver a situação de incumprimento; (Aditado pelo Decreto-Lei n.º229/2002, de 31 de Outubro)

b) A dívida não tenha sido objecto de reclamação, impugnação ou oposição com a prestação degarantia idónea, quando exigível. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro- OE)

6 - Verificando-se as situações previstas nas alíneas a) e b) do número anterior os benefíciosautomáticos não produzem os seus efeitos no ano ou período de tributação em que ocorram osseus pressupostos. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

7 - O disposto nos números anteriores aplica-se sempre que as situações previstas nas alíneas a) eb) do n.º 5 ocorram, relativamente aos impostos periódicos, no final do ano ou período detributação em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de obrigação única, na data emque o facto tributário ocorreu. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

8 - É proibida a renúncia aos benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimentooficioso, sendo, porém, permitida a renúncia definitiva aos benefícios fiscais dependentes derequerimento do interessado, bem como aos constantes de acordo, desde que aceite pelaadministração fiscal. (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro -OE)

Redacções Anteriores(5)

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Redacções Anteriores(5)

Anotações:

OFCD 020 068 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

OFCD 040 060 - Prédios de reduzido valor patrimonial - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:OFCD 20 023 - (Doutrina)

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Artigo 13.ºTransmissão dos benefícios fiscais

TRANSMISSÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 13.º

1 - O direito aos benefícios fiscais, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, éintransmissível inter vivos, sendo, porém, transmissível mortis causa se se verificarem notransmissário os pressupostos do benefício, salvo se este for de natureza estritamente pessoal.

2 - É transmissível inter vivos o direito aos benefícios fiscais objectivos que sejam indissociáveis doregime jurídico aplicável a certos bens, designadamente os que beneficiem os rendimentos deobrigações, títulos de dívida pública e os prédios sujeitos ao regime de renda limitada.

3 - É igualmente transmissível inter vivos, mediante autorização do Ministro das Finanças, o direitoaos benefícios fiscais concedidos, por acto ou contrato fiscal, a pessoas singulares ou colectivas,desde que no transmissário se verifiquem os pressupostos do benefício e fique assegurada atutela dos interesses públicos com ele prosseguidos.

Anotações:Artigo 10.º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais - (EBF)

Despacho de 24/11/2004, da DGCI - (Doutrina)

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 04.11.2004 - Juros de empréstimos externos - (Jurisprudência)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 10º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais - (EBF)

OFCD 016/95-DSBF - (Doutrina)

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PARTE II - Benefícios fiscais com carácter estrutural

CAPÍTULO I - Benefícios de natureza social

Artigo 14.ºFundos de pensões e equiparáveis

FUNDO DE PENSÕES - BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 20.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - São isentos de IRC os rendimentos dos fundos de pensões e equiparáveis que se constituam eoperem de acordo com a legislação nacional. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE]

2 - São isentos do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis os fundos depensões e equiparáveis constituídos de acordo com a legislação nacional. [Redacção dada pelaLei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

3 - [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

4 - Às contribuições individuais dos participantes e aos reembolsos pagos por fundos de pensões eoutros regimes complementares de segurança social que garantam exclusivamente o benefíciode reforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência são aplicáveis as regrasprevistas no artigo 21.º, com as necessárias adaptações. [Aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE]

5 - Em caso de inobservância dos requisitos estabelecidos no n.º 1, a fruição do benefício aíprevisto fica, no respectivo exercício, sem efeito, sendo as sociedades gestoras dos fundos depensões e equiparáveis responsáveis originariamente pelas dívidas de imposto dos fundos cujagestão lhes caiba, devendo efectuar o pagamento do imposto em dívida no prazo previsto no n.º1 do artigo 112.º do Código do IRC. [Aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

6 - Os benefícios fiscais previstos no n.º 4 deste artigo e no n.º 2 do artigo 21.º são cumuláveis, nãopodendo, no seu conjunto, exceder os limites fixados no n.º 2 do artigo 21.º [Aditado pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

7 - As contribuições para fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança socialreferidas no n.º 4 são dedutíveis à colecta do IRS, nos termos aí estabelecidos, desde que:[Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

a) Quando pagas e suportadas por terceiros, tenham sido, comprovadamente, tributadas comorendimentos do sujeito passivo; [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

b) Quando pagas e suportadas pelo sujeito passivo, não constituam encargos inerentes àobtenção de rendimentos da categoria B. [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(6) Lei n.º 32-B/2002, de 30.12

2.ª Versão(7) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

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Anotações TipoArtigo 122.º - Empresas gestoras de fundos de poupança-reforma,poupança-educação e poupança-reforma/educação CIRS

Artigo 127.º - Comunicação de encargos CIRS

Ofício-Circulado n.º 090 005 - Fundos de investimento e de pensões Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Artigo 38.º - Realizações de utilidade social CIRC

FISCO N.º 25/NOVEMBRO/90 Estudos

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Artigo 14.º-ARegime público de capitalização

Actualizado em 2007-12-31

[Artigo aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

1 - São dedutíveis à colecta de IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivoCódigo, 20% dos valores aplicados, por sujeito passivo não casado, ou por cada um doscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em contas individuais geridas emregime público de capitalização, tendo como limite máximo € 350 por sujeito passivo.

2 - Às importâncias pagas no âmbito do regime público de capitalização é aplicável o regimeprevisto no Código do IRS para as rendas vitalícias.

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Artigo 15.ºContribuições das entidades patronais para regimes de segurança social

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - CIRS/LEG. - ENTIDADE PATRONAL - CONTRIBUIÇÕES P/SEGURANÇA SOCIAL

Anterior Artigo 20.º-A

Actualizado em 2002-12-30

1 - São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias foram despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Códigodo IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma,complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do n.º 4 do artigo 40.º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos nos n.ºs 2 e 3 do mesmo artigoe sem prejuízo do disposto nos seus n.ºs 5 e 6.

2 - A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda da isenção e oenglobamento como rendimento da categoria A de IRS, no ano em que ocorrer o factoextintivo, da totalidade das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% porcada ano, ou fracção, decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiveremsido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40% no exercício do incumprimento dascontribuições que no exercício, bem como nos dois exercícios anteriores, beneficiaram doregime de isenção previsto no n.º 1.

3 - Verificando-se o disposto na parte final do n.º 3 da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código doIRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas oucolocadas à disposição, com o limite de € 11704,70. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de30 de Dezembro - OE)

4 - A isenção a que se refere o número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS, bem como adeterminação da taxa aplicável ao restante rendimento colectável.

Redacções Anteriores(8)

Anotações:Artigo 40.º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

Despacho do DSIRS de 20.10.04 - Transformação de um Fundo de Pensões em PPR/E - (Doutrina)

Declaração n.º 8/2006 (2.ª série) - (Legislação)

Ofício-Circulado n.º 020 113 - (Doutrina)

Declaração n.º 34/2007 - (Legislação)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 38º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

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Artigo 16.ºDeficientes

BENEFÍCIOS FISCAIS - DEFICIENTES

Anterior Artigo 44.º

Actualizado em 2007-01-04

[Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(9)

Anotações:Artigo 4.º - Sujeitos passivos deficientes - (RRFonte)

Ofício-Circulado n.º 008 046 - Preenchimento das declarações de rendimentos - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 113 - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 117 - DSIRS/DA II - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 127 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 4º - Titulares deficientes - (RRFonte)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 1/96-SAIR - (Doutrina)

C 15/89-NIR - (Doutrina)

C 15/92-NIR - (Doutrina)

C 16/94-SAIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 31/90-NIR - (Doutrina)

DL 202/96 - (Legislação)

OFCD 003/95-SAIR (Revogado) - (Doutrina)

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Artigo 17.ºCriação de emprego

Anterior Artigo 48.º-A

Actualizado em 2007-01-04

1 - Para a determinação do lucro tributável dos sujeitos passivos do IRC e dos sujeitos passivos doIRS com contabilidade organizada, os encargos correspondentes à criação líquida de postos detrabalho para jovens e para desempregados de longa duração, admitidos por contrato detrabalho por tempo indeterminado, são considerados em 150% do respectivo montantecontabilizado como custo do exercício. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se: [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

a) 'Jovens' os trabalhadores com idade superior a 16 anos e inferior a 30 anos, aferida na datada celebração do contrato de trabalho, com excepção dos jovens com menos de 23 anosque não tenham concluído o ensino secundário e que não estejam a frequentar uma ofertade educação-formação que permita elevar o nível de escolaridade ou qualificaçãoprofissional para assegurar a conclusão desse nível de ensino; [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

b) 'Desempregados de longa duração' os trabalhadores disponíveis para o trabalho, nos termosdo Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro, que se encontrem desempregados einscritos nos centros de emprego há mais de 12 meses, sem prejuízo de terem sidocelebrados, durante esse período, contratos a termo por período inferior a 6 meses, cujaduração conjunta não ultrapasse os 12 meses; [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de29 de Dezembro - OE]

c) 'Encargos' os montantes suportados pela entidade empregadora com o trabalhador a títuloda remuneração fixa e das contribuições para a segurança social a cargo da mesmaentidade; [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

d) 'Criação líquida de postos de trabalho' a diferença positiva, num dado exercício económico,entre o número de contratações elegíveis nos termos do n.º 1 e o número de saídas detrabalhadores que, à data da respectiva admissão, se encontravam nas mesmas condições.[Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

3 - O montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é o correspondente a 14 vezesa retribuição mínima mensal garantida. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

4 - Para efeitos da determinação da criação líquida de postos de trabalho não são considerados ostrabalhadores que integrem o agregado familiar da respectiva entidade patronal. [Redacçãodada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

5 - A majoração referida no n.º 1 aplica-se durante um período de cinco anos a contar do início davigência do contrato de trabalho, não sendo cumulável, quer com outros benefícios fiscais damesma natureza, quer com outros incentivos de apoio ao emprego previstos noutros diplomas,quando aplicáveis ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho. [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

6 - O regime previsto no n.º 1 só pode ser concedido uma vez em relação ao mesmo trabalhador,qualquer que seja a entidade patronal. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de

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Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(10) Lei n.º 32-B/2002, de 30.12

2.ª Versão(11) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoArtigo 86.º - Resultado da liquidação CIRC

Despacho do SDGCI, de 09.06.04 - Criação de emprego para jovens Doutrina

Despacho de 19/01/2006 - Proc.: 3469/2005 Doutrina

Despacho de 26/09/2006 - Processo: 1498/2006 Doutrina

Ofício-Circulado n.º 020 127 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Despacho Ministerial de 05.03.99 Legislação

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CAPÍTULO II - Benefícios à poupança

Artigo 18.ºConta poupança-habitação

Benefícios fiscais - Conta Poupança-Habitação - Juros compensatórios

Anterior Artigo 38.º

Actualizado em 2004-12-31

[Artigo revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(12)

Anotações:

Artigo 66.º - Dedução à colecta do IRS de IVA suportado - (EBF)

P 698/2002 - Declarações para entrega por transmissão electrónica - (Legislação)

C 10/2003 - DS Benefícios Fiscais - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:C 10/92-NIR - (Doutrina)

C 13/91-NIR (Revogada) - (Doutrina)

C 16/95-SAIR - (Doutrina)

C 2/94, DE 25.01.94 - (Doutrina)

C 5/91-NIR - (Doutrina)

DL 382/89 - (Legislação)

DL 382/89 - (Legislação)

INF. Nº 1598, DO NIP, DESP. DE 92/12/23 - (Doutrina)

OFCD 5 945-SAIR - (Doutrina)

Ofício n.º 318/2002 - (Doutrina)

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Artigo 19.ºConta poupança-reformados

Benefícios Fiscais - Conta Poupança-Reforma

Anterior Artigo 39.º

Actualizado em 2004-12-31

Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-reformados constituídas nos termoslegais, na parte cujo saldo não ultrapasse € 10500. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

Redacções Anteriores(13)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 44.º - Deficientes - (EBF)

C 16/94-SAIR - (Doutrina)

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Artigo 20.ºConta-emigrante

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTA POUPANÇA-EMIGRANTES - CONTA EMIGRANTE EM MOEDA ESTRANGEIRA -CONTAS ACESSÍVEIS A RESIDENTES

Anterior Artigo 40.º

Actualizado em 2007-12-31

[Revogado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

__________

A revogação do artigo 20.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais não prejudica a sua aplicação aos juros dos depósitosefectuados em contas poupança-emigrante até 31 de Dezembro de 2007. [Artigo 75.º, n.º 2 da Lei n.º 67-A/2007, de 31 deDezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(14) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações Tipo(não tem)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Decreto-Lei n.º 323/95 Legislação

Portaria n.º 1476/95 Legislação

Despacho do SEAF n.º 128/88-XI Doutrina

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Artigo 21.ºFundos de poupança-reforma, poupança-educação e

poupança-reforma/educação

PPR - BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 21.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos poupança-reforma (FPR), poupança-educação(FPE) e poupança-reforma/educação (FPR/E) que se constituam e operem nos termos dalegislação nacional. (Redacção dada pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivoCódigo, 20% dos valores aplicados no respectivo ano por sujeito passivo não casado, ou porcada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em planos de poupançareforma, tendo como limite máximo: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro- OE]

a) € 400 por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos; [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

b) € 350 por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos; [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

c) € 300 por sujeito passivo com idade superior a 50 anos. [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

3 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma, mesmo nos casos de reembolso pormorte do participante, ficam sujeitas a tributação nos seguintes termos: [Redacção dada pela Lein.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, incluindo asrelativas a retenções na fonte, quando a sua percepção ocorra sob a forma de prestaçõesregulares e periódicas; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, incluindo asrelativas a retenções na fonte, em caso de reembolso total ou parcial, devendo todaviaobservar-se o seguinte: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

1) A matéria colectável é constituída por dois quintos do rendimento; [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%; (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que severifiquem, simultaneamente, as modalidades nelas referidas.(Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

4 - A fruição do benefício previsto no n.º 2 fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas,majoradas em 10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido odireito à dedução, ser acrescidas à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aosparticipantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados,salvo em caso de morte do subscritor ou quando tenham decorrido, pelo menos, cinco anos da

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respectiva entrega e ocorra qualquer uma das situações definidas na lei. [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

5 - A fruição do benefício previsto no n.º 3 fica sem efeito quando o reembolso dos certificadosocorrer fora de qualquer uma das situações definidas na lei, devendo o rendimento ser tributadoautonomamente, à taxa de 20%, de acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos dacategoria E de IRS, incluindo as relativas a retenções na fonte, sem prejuízo da eventualaplicação das alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 5.º do Código do IRS quando o montante dasentregas pagas na primeira metade de vigência do plano representar pelo menos 35% datotalidade daquelas. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

6 - Em caso de inobservância do estabelecido no n.º 1, a fruição do benefício fica, no respectivoexercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívida no prazo previstono n.º 1 do artigo 112.º do Código do IRC. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

7 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba. [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

8 - Os benefícios previstos nos n.ºs 2 e 3 são aplicáveis às entregas efectuadas pelas entidadesempregadoras em nome e em favor dos seus trabalhadores. [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

9 - Para efeitos do n.º 2 considera-se a idade do sujeito passivo à data de 1 de Janeiro do ano emque efectua a aplicação. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

10 - Não são dedutíveis à colecta de IRS, nos termos do n.º 2, os valores aplicados pelos sujeitospassivos após a data da passagem à reforma. [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

__________

Aos planos celebrados até à data da entrada em vigor da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro, continua a aplicar-se odisposto no n.º 3 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, na redacção anterior, relativamente à parcela dosrendimentos que corresponder às contribuições efectuadas até essa mesma data. [n.º 3 do artigo 55.º da Lei n.º 60-A/2005,de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(15)

Anotações:Artigo 122.º - Empresas gestoras de fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação -

(CIRS)

Artigo 14.º - Fundos de pensões e equiparáveis - (EBF)

Artigo 127.º - Comunicação de encargos - (CIRS)

C 17/2002 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

DL 158/2002 - Novo regime dos planos de poupança-reforma - (Legislação)

OFCD 020 078 - Gabinete do Subdirector Geral - IRS - (Doutrina)

Despacho de 03/04/2006 - Processo: 477/06 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 38º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

ARTIGO 55º - Abatimentos ao rendimento líquido total - (CIRS)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

ARTIGO 115º-A - Empresas gestoras de fundos de poupança-reforma, poupança-educação epoupança-reforma/educação - (CIRS)

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poupança-reforma/educação - (CIRS)

C 11/97-DSEBF - (Doutrina)

C 23/91-NIR (Revogada) - (Doutrina)

C 25/91-NIR - (Doutrina)

DESP DE 16/3/92 - (Doutrina)

DL 205/89 - (Legislação)

DL 205/89 - (Legislação)

F-197 INF.2466/89 DE SEAF - (Doutrina)

FISCO Nº 25/NOVEMBRO/90 - (Estudos)

FISCO Nº 35/OUTUBRO/91 - (Estudos)

FISCO Nº 40/MARÇO/92 - (Estudos)

INF. Nº 2022, DO SAIR, DESP. DE 90/8/08 - (Doutrina)

INF. Nº 800, DO SAIR, DESP. DE 13/7/89 - (Doutrina)

OFCD 001/96-SAIR - (Doutrina)

OFCD 012/92-NIR - (Doutrina)

OFCD 1 368, SAIR - (Doutrina)

OFCD 15 153/98-SAIR - (Doutrina)

OFCD 006 104 - DSIRC - Fundo de Pensões - (Doutrina)

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CAPÍTULO III - Benefícios ao sistema financeiro e mercado de capitais

Artigo 22.ºFundos de investimento

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - FUNDOS DE INVESTIMENTO

Anterior Artigo 19.º

Actualizado em 2005-11-09

1 - Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM) que se constituam e operem deacordo com a legislação nacional têm o seguinte regime fiscal: (Redacção dada pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, hálugar a tributação autonomamente: (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 deDezembro - OE)

1) Por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território portuguêsse tratasse; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

2) Às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoassingulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte,sendo devida, não for efectuada pela entidade a quem compete; (Redacção dada pelaLei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

3) Ou à taxa de 25% sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, no caso derendimentos não sujeitos a retenção na fonte, sendo o imposto entregue pela respectivaentidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar;(Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

b) Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias,há lugar a tributação, autonomamente à taxa de 20%, relativamente a rendimentos de títulosde dívida, lucros distribuídos e rendimentos de fundos de investimento, e à taxa de 25%, nosrestantes casos, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, sendo oimposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril doano seguinte àquele a que respeitar; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 192/2005, de 7 deNovembro)

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar atributação, autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se dessesrendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes em território português,fazendo-se a tributação à taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e asmenos-valias obtidas em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectivaentidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 228/2002, de 31 de Outubro)

2 - Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundosreferidos no n.º 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, são isentosde IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos,podendo, porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los paraefeitos desse imposto, caso em que o imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 tem anatureza de imposto por conta, nos termos do artigo 78.º do Código do IRS.

3 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos no

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n.º 1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos de IRS que osobtenham no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, residentes em territórioportuguês ou que sejam imputáveis a estabelecimento estável de entidade não residente situadonesse território, os mesmos não estão sujeitos a retenção na fonte e são pelos seus titularesconsiderados como proveitos ou ganhos, e o montante do imposto retido ou devido nos termosdo n.º 1 tem a natureza de imposto por conta, para efeitos do disposto no artigo 83.º do Códigodo IRC e do artigo 78.º do Código do IRS.

4 - Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que, em consequência deisenção, não estejam obrigados à entrega da declaração de rendimentos, o imposto retido oudevido nos termos do n.º 1, correspondente aos rendimentos das unidades de participação quetenham subscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente comos rendimentos respeitantes a estas unidades.

5 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nosn.ºs 1 e 13, de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que nãosejam imputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos deIRS ou de IRC.

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII) que se constituam e operem deacordo com a legislação nacional têm o seguinte regime fiscal: (Redacção dada pela Lei n.º107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º26-A/2004, de 28 de Fevereiro)

a) Tratando-se de rendimentos prediais, que não sejam relativos à habitação social sujeita aregimes legais de custos controlados, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%,que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutençãoefectivamente suportados, devidamente documentados, sendo a entrega do impostoefectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinteàquele a que respeitar e considerando-se o imposto eventualmente retido como pagamentopor conta deste imposto; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

b) Tratando-se de mais-valias prediais, que não sejam relativas à habitação social sujeita aregimes legais de custos controlados, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%,que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valiasrealizadas, apuradas de acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do impostoefectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinteàquele a que respeitar; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionados nasalíneas a), b) e c) do n.º 1.

7 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se o regime fiscalidêntico ao estabelecido nos n.ºs 2, 3, 4 e 5 para os rendimentos respeitantes a unidades departicipação em FIM. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

8 - O imposto restituído nos termos do n.º 4 é deduzido ao montante global de qualquer dasentregas posteriores a efectuar pela entidade gestora nos termos dos n.ºs 1 ou 6.

9 - Se, em consequência do disposto no n.º 8 ou na parte final da alínea a) do n.º 6, resultarimposto a recuperar, pode ser pedido o reembolso até ao fim do mês de Abril do ano seguinte, oqual é efectuado de acordo com o previsto nos n.ºs 3 e 6 do artigo 96.º do Código do IRC, ou serfeita a dedução, nos termos referidos no número anterior, em entregas posteriores.

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM e FII, quandoenglobem esses rendimentos, têm direito a deduzir 50% dos rendimentos previstos no artigo

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40.º-A do Código do IRS e no n.º 7 do artigo 46.º do Código do IRC que lhe forem distribuídos,nas condições aí descritas. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

11 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor dorendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 ou do n.º 6 e ovalor da dedução que lhes corresponder para efeitos do disposto do n.º 10. (Redacção dadapela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

12 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba.

13 - Os rendimentos dos fundos de fundos, que se constituam e operem de acordo com a legislaçãonacional, têm o seguinte regime fiscal: (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

a) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos constituídos de acordocom a legislação nacional estão isentos de IRC, não sendo aplicável o disposto no n.º 4;

b) Tratando-se de rendimentos não compreendidos na alínea a), aplica-se um regime fiscalidêntico ao estabelecido para os rendimentos dos fundos de investimento.

14 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de fundos é aplicável oseguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS que detenham tais unidades departicipação fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, bem comoos obtidos por sujeitos passivos de IRC que não exerçam a título principal qualquer dasreferidas actividades, são isentos desses impostos;

b) Os rendimentos de que sejam titulares sujeitos passivos de IRS ou IRC não abrangidos pelaalínea a), residentes em território português ou que sejam imputáveis a um estabelecimentoestável de entidade não residente situado nesse território, não estão sujeitos a retenção nafonte, contando apenas por 40% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC;

c) Aos rendimentos previstos nas alíneas a) e b) anteriores não é aplicável o disposto na últimaparte do n.º 3 e no n.º 4.

15 - Relativamente aos rendimentos obtidos fora do território português a aplicação de crédito deimposto por dupla tributação internacional fica sujeita às regras seguintes: (Aditado pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

a) O crédito de imposto consiste na dedução ao imposto devido sobre esses rendimentos, nostermos dos n.ºs 1 e 6, da menor das seguintes importâncias: (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002,de 30 de Dezembro - OE)

1) Imposto sobre o rendimento efectivamente pago no estrangeiro em relação aosrendimentos em causa; (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2) Imposto, calculado nos termos deste artigo, sobre os rendimentos que no país em causatenham sido tributados. (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

b) Quando existir convenção destinada a eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal e opaís onde os rendimentos são obtidos que não exclua do respectivo âmbito os fundos deinvestimento, a dedução a que se refere a alínea anterior não pode ultrapassar o impostopago nesse país nos termos previstos pela convenção; (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE)

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c) Sempre que sejam obtidos, no mesmo ano, rendimentos provenientes de diferentes países, adedução deve ser calculada separadamente para cada tipo de rendimentos procedentes domesmo país; (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

d) Os rendimentos que dão direito ao crédito de imposto devem ser considerados, para efeitosde tributação, pelas respectivas importâncias ilíquidas dos impostos sobre o rendimentopagos no estrangeiro; (Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

e) As sociedades gestoras dos fundos de investimento são obrigadas a manter um registoapropriado que evidencie os montantes dos rendimentos obtidos no estrangeiro,discriminados por país, e os montantes do imposto sobre o rendimento efectivamente pago.(Aditada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(16)

Anotações:OFCD 020 078 - Gabinete do Subdirector Geral - IRS - (Doutrina)

OFCD 090 005 - Fundos de investimento e de pensões - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 6.º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 16/89-NIR - (Doutrina)

C 18/90-NIR - (Doutrina)

C 20/94-NIR - (Doutrina)

DL 229-C/88 - (Legislação)

DL 24/97 - (Legislação)

DL 276/94 - (Legislação)

DL 293/91 - (Legislação)

DL 294/95 - (Legislação)

DL 367/97 - (Legislação)

DL 37/96 - (Legislação)

FISCO Nº 20/21/MAIO/JUNHO/90 - (Estudos)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

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Artigo 22.º-AFundos de capital de risco

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza, obtidos pelos fundos de capital derisco (FCR), que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.

2 - Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de capital de risco, pagosou colocados à disposição dos respectivos titulares, quer seja por distribuição ou medianteoperação de resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS ou de IRC, à taxa de 10%, exceptoquando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentas quanto aos rendimentos decapitais ou entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português aoqual os rendimentos sejam imputáveis, excluindo: [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29de Dezembro - OE]

a) As entidades que sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscalclaramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro dasFinanças; [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

b) As entidades não residentes detidas, directa ou indirectamente, em mais de 25% porentidades residentes. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

3 - A retenção na fonte a que se refere o número anterior tem carácter definitivo sempre que ostitulares sejam entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português ousujeitos passivos de IRS residentes que obtêm os rendimentos fora do âmbito de uma actividadecomercial, industrial ou agrícola, podendo estes, porém, optar pelo englobamento para efeitosdesse imposto, caso em que o imposto retido tem a natureza de imposto por conta, nos termosdo artigo 78.º do Código do IRS. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro -OE]

4 - A dispensa de retenção na fonte nos casos previstos no n.º 2 só se verifica quando osbeneficiários dos rendimentos fizerem prova, perante a entidade pagadora, da isenção de queaproveitam ou da qualidade de não residente em território português, até à data em que deveser efectuada a retenção na fonte, ficando, em caso de omissão da prova, o substituto tributárioobrigado a entregar a totalidade do imposto que deveria ter sido deduzido nos termos da lei,sendo aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas àresponsabilidade pelo eventual imposto em falta. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29de Dezembro - OE]

5 - A prova da qualidade de não residente em território português é feita nos termos previstos nosartigos 15.º, 16.º e 18.º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro. [Redacção dada pelaLei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

6 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de capital derisco, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito a deduzir 50%dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo 40.º-A doCódigo do IRS e no n.º 8 do artigo 46.º do Código do IRC. [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

7 - O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades departicipação em fundos de capital de risco é tributado à taxa de 10% quando os titulares sejamentidades não residentes a que não seja aplicável a isenção prevista no artigo 26.º deste

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Estatuto ou sujeitos passivos de IRS residentes em território português que obtêm osrendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola e não optem pelorespectivo englobamento. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

8 - As obrigações previstas no artigo 119.º e no n.º 1 do artigo 125.º do Código do IRS devem sercumpridas pelas entidades gestoras ou registadoras. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de29 de Dezembro - OE]

9 - As sociedades gestoras dos fundos de capital de risco são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006,de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(17) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações Tipo(não tem)

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Artigo 22.º-BFundos de investimento imobiliário em recursos florestais

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza obtidos por fundos de investimentoimobiliário que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional, desde que pelomenos 75% dos seus activos estejam afectos à exploração de recursos florestais e desde que amesma esteja submetida a planos de gestão florestal aprovados e executados de acordo com aregulamentação em vigor ou seja objecto de certificação florestal realizada por entidadelegalmente acreditada.

2 - Os rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimento referidos nonúmero anterior, pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, quer seja pordistribuição ou mediante operação de resgate, são sujeitos a retenção na fonte de IRS ou deIRC, à taxa de 10%, excepto quando os titulares dos rendimentos sejam entidades isentasquanto aos rendimentos de capitais ou entidades não residentes sem estabelecimento estávelem território português ao qual os rendimentos sejam imputáveis, excluindo:

a) As entidades que sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscalclaramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro dasFinanças;

b) As entidades não residentes detidas, directa ou indirectamente, em mais de 25% porentidades residentes.

3 - A retenção na fonte a que se refere o n.º 2 tem carácter definitivo sempre que os titulares sejamentidades não residentes sem estabelecimento estável em território português ou sujeitospassivos de IRS residentes que obtenham os rendimentos fora do âmbito de uma actividadecomercial, industrial ou agrícola, podendo estes, porém, optar pelo englobamento para efeitosdesse imposto, caso em que o imposto retido tem a natureza de imposto por conta, nos termosdo artigo 78.º do Código do IRS.

4 - A dispensa de retenção na fonte nos casos previstos no n.º 2 só se verifica quando osbeneficiários dos rendimentos fizerem prova, perante a entidade pagadora, da isenção de queaproveitam ou da qualidade de não residente em território português, até à data em que deveser efectuada a retenção na fonte, ficando, em caso de omissão da prova, o substituto tributárioobrigado a entregar a totalidade do imposto que deveria ter sido deduzido nos termos da lei,sendo aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas àresponsabilidade pelo eventual imposto em falta.

5 - A prova da qualidade de não residente em território português é feita nos termos previstos nosartigos 15.º, 16.º e 18.º do Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro.

6 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos de investimentoreferidos no n.º 1, quando englobem os rendimentos que lhes sejam distribuídos, têm direito adeduzir 50% dos rendimentos relativos a dividendos, nos termos e condições previstos no artigo40.º-A do Código do IRS e no n.º 8 do artigo 46.º do Código do IRC.

7 - O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de unidades departicipação nos fundos de investimento referidos no n.º 1 é tributado à taxa de 10% quando ostitulares sejam entidades não residentes a que não seja aplicável a isenção prevista no artigo26.º deste Estatuto ou sujeitos passivos de IRS residentes em território português que obtenham

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os rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola e não optempelo respectivo englobamento.

8 - As obrigações previstas no artigo 119.º e no n.º 1 do artigo 125.º do Código do IRS devem sercumpridas pelas entidades gestoras ou registadoras.

9 - As entidades gestoras dos fundos de investimento referidos no n.º 1 são obrigadas a publicar ovalor do rendimento distribuído, o valor do imposto retido aos titulares das unidades departicipação, bem como a dedução que lhes corresponder para efeitos do disposto no n.º 6.

10 - Caso os requisitos referidos no n.º 1 deixem de verificar-se, cessa a aplicação do regimeprevisto no presente artigo, passando a aplicar-se o regime previsto no artigo 22.º, devendo osrendimentos dos fundos de investimento referidos no n.º 1 que, à data, não tenham ainda sidopagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares ser tributados autonomamente, àstaxas previstas no artigo 22.º, acrescendo os juros compensatórios correspondentes.

11 - As entidades gestoras dos fundos de investimento referidos no n.º 1 são solidariamenteresponsáveis pelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhe caiba.

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Artigo 23.ºAplicações a prazo

BENEFÍCIOS FISCAIS - APLICAÇÕES - PRAZO SUPERIOR A CINCO ANOS

Anterior Artigo 22.º

Actualizado em 2002-12-30

1 - Os rendimentos de certificados de depósito e de depósitos bancários a prazo, emitidos ouconstituídos por prazos superiores a cinco anos, que não sejam negociáveis, contam para efeitosde IRS pelos seguintes valores: (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro -OE)

a) 80% do seu valor se a data de vencimento dos rendimentos ocorrer após cinco anos e antesde oito anos a contar da data da emissão ou da constituição; (Redacção dada pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

b) 40% do seu valor se a data de vencimento dos rendimentos ocorrer após oito anos a contarda emissão ou da constituição. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro -OE)

2 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

3 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

4 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(18)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:Art.º 18.º - Periodização do lucro tributável - (CIRC)

Art.º 69.º - Taxas - (CIRC)

OFCD 009 440-SAIR - (Doutrina)

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Artigo 24.ºPlanos de poupança em acções

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - PLANOS DE POUPANCA EM ACÇÕES - POUPANÇA DE ACÇÕES

Anterior Artigo 21.º-A

Actualizado em 2004-12-31

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de fundos de poupança em acções (FPA) que seconstituam e operem de acordo com a legislação nacional. (Redacção dada pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

3 - A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras aplicáveis aosrendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com as necessáriasadaptações, das regras previstas no n.º 3 do artigo 5.º do respectivo Código, designadamentequanto ao montante a tributar por retenção na fonte e à taxa de tributação.

4 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) (*)

5 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

6 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

7 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) (*)

__________

(*) Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 7 do artigo 24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º215/89, de 1 de Julho, o valor aplicado em plano poupança-acções no ano fiscal de 2004 só é dedutível à colecta nostermos do n.º 2 do artigo 24.º desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso no prazomínimo de seis meses a contar da data dessas entregas. (n.º 6 do art.º 39.º da Lei n.º 55-B/2004, de Dezembro - OE)

Os regimes previstos nos n.ºs 4 e 7 do artigo 24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º215/89, de 1 de Julho, continuam a aplicar-se às importâncias que tenham sido deduzidas à colecta do IRS ao abrigo don.º 2 do mesmo artigo e à diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos planospoupança-acções (PPA) e as importâncias entregues pelo subscritor. (n.º 7 do art.º 39.º da Lei n.º 55-B/2004, deDezembro - OE)

Redacções Anteriores(19)

Anotações:OFCD 020 078 - Gabinete do Subdirector Geral - IRS - (Doutrina)

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Artigo 25.ºMais-valias no âmbito do processo de privatização

Anterior Artigo 32.º-C

Actualizado em 2007-01-04

[Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(20) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações Tipo(não tem)

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Artigo 26.ºMais-valias realizadas por entidades não residentes

ESTRANGEIROS - MAIS-VALIAS - VALORES MOBILIÁRIOS - PARTES SOCIAIS

Anterior Artigo 33.º

Actualizado em 2002-12-30

1 - Ficam isentas de IRS e IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partessociais, outros valores mobiliários, warrants autónomos emitidos por entidades residentes emterritório português e negociados em mercados regulamentados de bolsa, e instrumentosfinanceiros derivados celebrados em mercados regulamentados de bolsa, por entidades oupessoas singulares que não tenham domicílio em território português e aí não possuamestabelecimento estável ao qual as mesmas sejam imputáveis. (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2 - O disposto no número anterior não é aplicável: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

a) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português que sejamdetidas, directa ou indirectamente, em mais de 25%, por entidades residentes; (Redacçãodada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

b) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português que sejamdomiciliadas em país, território ou região, sujeitas a um regime fiscal claramente maisfavorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças; (Redacção dadapela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

c) (Eliminada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

d) Às mais valias realizadas por entidades não residentes com a transmissão onerosa de partessociais em sociedades residentes em território português cujo activo seja constituído, emmais de 50%, por bens imobiliários aí situados ou que, sendo sociedades gestoras oudetentora de participações sociais, se encontrem em relação de domínio, tal como esta édefinida no artigo 13.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, a título de dominantes, comsociedades dominadas, igualmente residentes em território português, cujo activo sejaconstituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados. (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3 - O disposto no n.º 1 não é ainda aplicável: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

a) A pessoas singulares não residentes e sem estabelecimento estável em território portuguêsque sejam residentes em país, território ou região, sujeitas a um regime fiscal claramentemais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças; (Redacçãodada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

b) (Eliminada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

c) Às mais-valias realizadas por pessoas singulares com a transmissão onerosa de partessociais em sociedades residentes em território português cujo activo seja constituído, emmais de 50%, por bens imobiliários aí situados ou que, sendo sociedades gestoras oudetentora de participações sociais, se encontrem em relação de domínio, tal como esta édefinida no artigo 13.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras,

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aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, a título de dominantes, comsociedades dominadas, igualmente residentes em território português, cujo activo sejaconstituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados. (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

4 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

5 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

__________

O n.º 4 do artigo 10.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro, passa a ter a seguinte redacção:

"A nova redacção do actual artigo 26.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais é, no tocante às normas antiabuso introduzidaspela presente lei constantes das alíneas b), c) e d) do respectivo n.º 2, apenas aplicável às partes sociais e outros valoresmobiliários adquiridos após a data de entrada em vigor da mesma, sendo isentas de IRS as mais-valias de partes sociais eoutros valores mobiliários adquiridos anteriormente a 1 de Janeiro de 2001, com excepção das que sejam realizadas por:

a) Pessoas singulares não residentes e sem estabelecimento estável em território português que sejam residentes deEstados ou territórios constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças;

b) Transmissão onerosa de participações qualificadas;

c) Transmissão onerosa de partes sociais em sociedades residentes em território português cujo activo sejaconstituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados ou que, sendo sociedades gestoras ou detentoras departicipações sociais, se encontrem em relação de domínio, tal como esta é definida no artigo 13.º do Regime Geraldas Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, atítulo de dominantes, com sociedades dominadas, igualmente residentes em território português, cujo activo sejaconstituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados." (n.º 7 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE).

Redacções Anteriores(21)

Anotações:P 1272/2001 - Paraísos Fiscais - (Legislação)

Portaria n.º 150/2004 - (Legislação)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 44.º - Reinvestimento dos valores de realização - (CIRC)

ARTIGO 50.º - Rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável - (CIRC)

C 12/89-NIR - (Doutrina)

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Artigo 27.ºEmpréstimos externos e rendas de locação de equipamentos importados

BENEFÍCIOS FISCAIS - ISENÇÕES - EMPRÉSTIMOS EXTERNOS - JUROS DE EMPRÉSTIMOS

Anterior Artigo 36.º

Actualizado em 2001-12-31

O Ministro das Finanças pode, a requerimento e com base em parecer fundamentado daDirecção-Geral dos Impostos, conceder isenção total ou parcial de IRS ou de IRC relativamente ajuros de capitais provenientes do estrangeiro, representativos de empréstimos e rendas de locaçãode equipamentos importados, de que sejam devedores o Estado, as regiões autónomas, asautarquias locais e as suas federações ou uniões, ou qualquer dos seus serviços, estabelecimentos eorganismos, ainda que personalizados, compreendidos os institutos públicos, e as empresas queprestem serviços públicos, desde que os credores tenham o domicílio no estrangeiro, e nãodisponham em território português de estabelecimento estável ao qual o empréstimo seja imputado.(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(22)

Anotações:Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 04.11.2004 - Juros de empréstimos externos - (Jurisprudência)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 4º - Extensão da obrigação de imposto - (CIRC)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

DESPACHO DO SEAF Nº 195/96-XII - (Doutrina)

INF. Nº 90, DO NIR DESP. DE 26/4/89 SEAF - (Doutrina)

OFCD 2 307-DSBF - (Doutrina)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

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Artigo 28.ºServiços financeiros de entidades públicas

Anterior Artigo 10.º do Preâmbulo (Decreto-Lei n.º 215/89)

1 - As entidades referidas no artigo 9.º do Código do IRC que realizem operações de financiamento aempresas com recurso a fundos obtidos de empréstimo, com essa finalidade específica, junto deinstituições de crédito, são sujeitas a tributação relativamente a estes rendimentos, peladiferença, verificada em cada exercício, entre os juros e outros rendimentos de capitais de quesejam titulares relativamente a essas operações e os juros devidos a essas instituições, comdispensa de retenção na fonte de IRC, sendo o imposto liquidado na declaração periódica derendimentos.

2 - O Estado, actuando através da Direcção-Geral do Tesouro, é sujeito a tributação relativamenteaos rendimentos de capitais provenientes das aplicações financeiras que realize, pela diferença,verificada em cada exercício, entre aqueles rendimentos de capitais e os juros devidos pelaremuneração de contas no âmbito da prestação de serviços equiparados aos da actividadebancária, ao abrigo do artigo 2.º do Regime da Tesouraria do Estado, aprovado pelo Decreto-Lein.º 191/99, de 5 de Junho.

3 - No caso do número anterior, a tributação faz-se autonomamente com dispensa de retenção nafonte de IRC, sendo o imposto entregue até 15 de Janeiro do ano seguinte, sem prejuízo datributação dos juros devidos pela remuneração das contas referidas na parte final do númeroanterior, por retenção na fonte, nos termos gerais.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 75.º - Retenções na fonte - (CIRC)

C 17/90-NIR - (Doutrina)

OFCD 1 864, 7.ª DSDGCI - (Doutrina)

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Artigo 29.ºSwaps e empréstimos de instituições financeiras não residentes

BENEFÍCIOS FISCAIS - INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO - JUROS DE EMPRÉSTIMOS - INSTITUIÇÕESFINANCEIRAS

Anterior Artigo 36.º-A

Actualizado em 2002-12-30

1 - Ficam isentos de IRC os juros decorrentes de empréstimos concedidos por instituiçõesfinanceiras não residentes a instituições de crédito residentes, bem como os ganhos obtidos poraquelas instituições decorrentes de operações de swap efectuadas com instituições de créditosresidentes, desde que esses juros ou ganhos não sejam imputáveis a estabelecimento estáveldaquelas instituições situado no território português.

2 - Ficam igualmente isentos de IRC os ganhos obtidos por instituições financeiras não residentesdecorrentes de operações de swap efectuadas com o Estado, actuando através do Instituto deGestão do Crédito Público, desde que esses ganhos não sejam imputáveis a estabelecimentoestável daquelas instituições situado no território português.

3 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(23)

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Artigo 30.ºDepósitos de instituições de crédito não residentes

BENEFÍCIOS FISCAIS - DEPÓSITOS A PRAZO - DEPÓSITOS EM MOEDA ESTRANGEIRA - INSTITUIÇÕES DECRÉDITO NÄO RESIDENTES

Anterior Artigo 40.º-A

Actualizado em 2002-12-30

Ficam isentos de IRC os juros de depósitos a prazo efectuados em estabelecimentos legalmenteautorizados a recebê-los por instituições de crédito não residentes. (Redacção dada pela Lei n.º32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(24)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 6.º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 9/94-SAIR - (Doutrina)

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Artigo 31.ºSociedades gestoras de participações sociais (SGPS), sociedades decapital de risco (SCR) e investidores de capital de risco (ICR)

BENEFÍCIOS FISCAIS - SOCIEDADES DE CAPITAL DE RISCO - SOCIEDADES GESTORAS DE PARTICIPAÇÕESSOCIAIS

Anterior Artigo 23.º

Actualizado em 2007-12-31

1 - Às SGPS, às SCR e aos ICR é aplicável o disposto nos n.ºs 1 e 5 do artigo 46.º do Código doIRC, sem dependência dos requisitos aí exigidos quanto à percentagem ou ao valor daparticipação. [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

2 - As mais-valias e as menos-valias realizadas pelas SGPS, pelas SCR e pelos ICR de partes decapital de que sejam titulares, desde que detidas por período não inferior a um ano, e, bemassim, os encargos financeiros suportados com a sua aquisição, não concorrem para aformação do lucro tributável destas sociedades. [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31de Dezembro - OE]

3 - O disposto no número anterior não é aplicável relativamente às mais-valias realizadas e aosencargos financeiros suportados quando as partes de capital tenham sido adquiridas aentidades com as quais existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 58.º do Códigodo IRC, ou entidades com domicilio, sede ou direcção efectiva em território sujeito a um regimefiscal mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, ouresidentes em território português sujeitas a um regime especial de tributação, e tenham sidodetidas, pela alienante, por período inferior a três anos e, bem assim, quando a alienante tenharesultado de transformação de sociedade à qual não fosse aplicável o regime previsto naquelenúmero relativamente às mais-valias das partes de capital objecto de transmissão, desde que,neste último caso, tenham decorrido menos de três anos entre a data da transformação e a datada transmissão. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

4 - As SCR e os ICR podem deduzir ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo83.º do Código do IRC, e até à sua concorrência, uma importância correspondente ao limite dasoma das colectas de IRC dos cinco exercícios anteriores àquele a que respeita o benefício,desde que seja utilizada na realização de investimentos em sociedades com potencial decrescimento e valorização. [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

5 - A dedução a que se refere o número anterior é feita nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo83.º do Código do IRC, na liquidação de IRC respeitante ao exercício em que foram realizadosos investimentos ou, quando o não possa ser integralmente, a importância ainda não deduzidapoderá sê-lo, nas mesmas condições, na liquidação dos cinco exercícios seguintes. [Redacçãodada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

__________

A alteração introduzida no artigo 31.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais aplica-se às mais-valias e às menos-valiasrealizadas nos períodos de tributação que se iniciem após 1 de Janeiro de 2003, sem prejuízo de se continuar a aplicar,relativamente à diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas antes de 1 de Janeiro de 2001, odisposto nas alíneas a) e b) do n.º 7 do artigo 7.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro, ou, em alternativa, no n.º 8 doartigo 32.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro. (n.º 5 do artigo 38.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(25)

2.ª Versão(26)

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2.ª Versão(26)

3.ª Versão(27)

4.ª Versão(28) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações TipoDespacho de 09/08/2005, do SBDG Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Artigo 45.º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos CIRC

Decreto-Lei n.º 433/91 Legislação

Circular n.º 7/2004 - DSIRC Doutrina

FISCO N.º 38/39/JAN./FEV./92 Estudos

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Artigo 32.ºClubes de investidores

BENEFÍCIOS FISCAIS - CLUBES DE INVESTIDORES

Anterior Artigo 29.º

Actualizado em 2002-12-30

(Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(29)

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CAPÍTULO IV - Benefícios fiscais às zonas francas

Artigo 33.ºZona Franca da Madeira e Zona Franca da ilha de Santa Maria

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - ZONA FRANCA DA MADEIRA - ZONA FRANCA DA ILHA DE SANTAMARIA - ZONAS FRANCAS

Anterior Artigo 41.º

Actualizado em 2005-12-30

1 - As entidades instaladas nas Zonas Francas da Madeira e da ilha de Santa Maria beneficiam deisenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, nos termos seguintes:

a) As entidades instaladas na zona demarcada industrial respectiva, relativamente aosrendimentos derivados do exercício das actividades de natureza industrial, previstas no n.º 1e qualificadas nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 4.º do Decreto Regulamentar n.º 53/82, de23 de Agosto, e do Decreto Regulamentar n.º 54/82, da mesma data, e, bem assim, dasactividades acessórias ou complementares daquela;

b) As entidades devidamente licenciadas que prossigam a actividade da indústria detransportes marítimos, relativamente aos rendimentos derivados do exercício da actividadelicenciada, exceptuados os rendimentos derivados do transporte de passageiros ou de cargaentre portos nacionais;

c) As instituições de crédito e as sociedades financeiras, relativamente aos rendimentos darespectiva actividade aí exercida, desde que neste âmbito:

1) Não realizem quaisquer operações com residentes em território português ou comestabelecimento estável de um não residente aí situado, exceptuadas as entidadesinstaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito, sociedadesfinanceiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da sua actividadecom residentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes;

2) Não realizem quaisquer operações com não residentes relativas a instrumentosfinanceiros derivados, excepto quando essas operações tenham como objectivo acobertura de operações activas e passivas afectas à estrutura instalada nas zonasfrancas; [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

3) Excluem-se da subalínea 1) as operações relativas a transferência de fundos para asede das instituições de crédito, desde que sejam transferidos na mesma moeda em queforam tomados e remunerados ao preço médio verificado no mês anterior, na tomada defundos da mesma natureza e ainda na condição de, para as operações em que tenhamsido tomados aqueles fundos, não tenham sido realizadas quaisquer operações cominstrumentos financeiros derivados, devendo as instituições de crédito identificar paracada operação de transferência as operações de tomada que lhe deram origem; [Aditadopela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

d) As entidades que prossigam a actividade de gestão de fundos de investimento,relativamente aos rendimentos derivados da gestão de fundos, cujas unidades departicipação sejam exclusivamente adquiridas, na emissão, por não residentes em territórioportuguês, com excepção dos respectivos estabelecimentos estáveis aí situados, cujasaplicações sejam realizadas exclusivamente em activos financeiros emitidos por nãoresidentes ou em outros activos situados fora do território português, sem prejuízo de o valorlíquido global do fundo poder ser constituído, até um máximo de 10%, por numerário,

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depósitos bancários, certificados de depósito ou aplicações em mercados interbancários;

e) As entidades que prossigam a actividade de seguro ou de resseguro, nos ramos «Não vida»,e que operem exclusivamente com riscos situados nas zonas francas ou fora do territórioportuguês, relativamente aos rendimentos provenientes das respectivas actividades;

f) As sociedades gestoras de fundos de pensões e as de seguro ou resseguro, no ramo«Vida», e que assumam compromissos exclusivamente com não residentes no territórioportuguês, exceptuados os respectivos estabelecimentos estáveis nele situados,relativamente aos rendimentos provenientes das respectivas actividades;

g) As sociedades gestoras de participações sociais relativamente aos rendimentos,designadamente lucros e mais-valias, provenientes das participações sociais que detenhamem sociedades não residentes no território português, exceptuadas as zonas francas, ou node outros Estados membros da União Europeia; (*) [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001,de 27 de Dezembro - OE]

h) As entidades referidas na alínea a), relativamente aos rendimentos derivados dasactividades exercidas na zona demarcada industrial não abrangidas por aquela alínea a), eas restantes entidades não mencionadas nas alíneas anteriores, relativamente aosrendimentos derivados das suas actividades compreendidas no âmbito institucional darespectiva zona franca desde que, em ambos os casos, respeitem as operações realizadascom entidades instaladas nas zonas francas ou com não residentes no território português,exceptuados os estabelecimentos estáveis aí situados e fora das zonas francas.

2 - As entidades que participem no capital social de sociedades instaladas nas zonas francas ereferidas nas alíneas a), b), g) e h) do número anterior gozam, com dispensa de qualquerformalidade, de isenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, relativamente:

a) Aos lucros colocados à sua disposição por essas sociedades na proporção da soma daspartes isenta e não isenta mas derivada de rendimentos obtidos fora do território português,do resultado líquido do exercício correspondente, acrescido do valor líquido das variaçõespatrimoniais não reflectidas nesse resultado, determinado para efeitos de IRC, neles secompreendendo, com as necessárias adaptações, o valor atribuído aos associados emresultado da partilha que, nos termos do artigo 75.º do Código do IRC, seja consideradocomo rendimento de aplicação de capitais, bem como o valor atribuído aos associados naamortização de partes sociais sem redução de capital; (*) [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

b) Aos rendimentos provenientes de juros e outras formas de remuneração de suprimentos,abonos ou adiamentos de capital por si feitos à sociedade ou devidos pelo facto de nãolevantarem os lucros ou remunerações colocados à sua disposição.

3 - Para efeitos da aplicação do disposto no número anterior, observa-se o seguinte:

a) Se o montante dos lucros colocados à disposição dos sócios incluir a distribuição dereservas, considera-se, para efeitos do cálculo da parte isenta a que se refere a alínea a) donúmero anterior, que as reservas mais antigas são as primeiramente distribuídas;

b) Não gozam da isenção prevista no número anterior as entidades residentes em territórioportuguês, exceptuadas as que sejam sócias das sociedades referidas nas alíneas a) e b)do n.º 1.

4 - São isentos de IRC os juros de empréstimos contraídos por entidades instaladas nas zonasfrancas, desde que o produto desses empréstimos se destine à realização de investimentos e aonormal funcionamento das mutuárias, no âmbito da zona franca, e desde que os mutuantes

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sejam não residentes no restante território português, exceptuados os respectivosestabelecimentos estáveis nele situados.

5 - São isentos de IRS ou de IRC:

a) Os rendimentos resultantes da concessão ou cedência temporária, por entidades nãoresidentes em território português, exceptuados os estabelecimentos estáveis aí situados efora das zonas francas, de patentes de invenção, licenças de exploração, modelos deutilidade, desenhos e modelos industriais, marcas, nomes e insígnias de estabelecimentos,processos de fabrico ou conservação de produtos e direitos análogos, bem como osderivados da assistência técnica e da prestação de informações relativas a uma dadaexperiência no sector industrial, comercial ou científico, desde que respeitantes a actividadedesenvolvida pelas empresas no âmbito da zona franca;

b) Os rendimentos das prestações de serviços auferidos por entidades não residentes e nãoimputáveis a estabelecimento estável situado em território português fora das zonas francas,desde que devidos por entidades instaladas na mesma e respeitem à actividade aídesenvolvida.

6 - São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas instituições de crédito instaladas naszonas francas, quaisquer que sejam as actividades exercidas pelos seus estabelecimentosestáveis nelas situados, relativamente às operações de financiamento dos passivos de balançodesses estabelecimentos, desde que os beneficiários desses rendimentos sejam:

a) Entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito, sociedadesfinanceiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da sua actividade comresidentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes;

b) Entidades não residentes em território português, exceptuados os estabelecimentos estáveisnele situados e fora das zonas francas.

7 - São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas sociedades e sucursais de trustoff-shore instaladas nas zonas francas a utentes dos seus serviços, desde que estes sejamentidades instaladas nas zonas francas ou não residentes no território português.

8 - São isentos de IRS os tripulantes dos navios registados no registo internacional de navios, criadoe regulamentado no âmbito da zona franca da Madeira, ou no registo internacional de navios, acriar e regulamentar, nos mesmos termos, no âmbito da zona franca da ilha de Santa Maria,relativamente às remunerações auferidas nessa qualidade e enquanto tais registos semantiverem válidos.

9 - O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS.

10 - São excluídos das isenções de IRS e IRC estabelecidas nos números anteriores os rendimentosobtidos em território português, exceptuadas as zonas francas, considerando-se como tais:

a) Os rendimentos previstos, respectivamente, no artigo 18.º do Código do IRS e nos n.ºs 3 eseguintes do artigo 4.º do Código do IRC, os resultantes de valores mobiliáriosrepresentativos da dívida pública nacional e de valores mobiliários emitidos pelas RegiõesAutónomas, pelas autarquias locais, por institutos ou fundos públicos e, bem assim, osresultantes de quaisquer outros valores mobiliários que venham a ser classificados comofundos públicos;

b) Todos os rendimentos decorrentes da prestação de serviços a pessoas singulares oucolectivas residentes em território português, bem como a estabelecimentos estáveis deentidades não residentes, localizados nesse território, excepto tratando-se de entidades

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instaladas nas zonas francas.

11 - São isentos de imposto do selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações, actos eprodutos previstos na tabela geral do imposto do selo respeitantes a entidades licenciadas naszonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, bem como às empresas concessionárias deexploração das mesmas zonas francas, salvo quando tenham por intervenientes oudestinatários entidades residentes no território nacional, exceptuadas as zonas francas, ouestabelecimentos estáveis de entidades não residentes que naquele se situem.

12 - Às empresas concessionárias das zonas francas, aos respectivos sócios ou titulares e aos actose operações por elas praticados conexos com o seu objecto, aplica-se o regime fiscal previstonos n.ºs 2, 4, e 5, beneficiando ainda, as primeiras, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de2017.

13 - Para os efeitos do disposto nos números anteriores, consideram-se residentes em territórioportuguês as entidades como tal qualificadas nos termos dos Códigos do IRS e do IRC e quenão sejam consideradas residentes de outro Estado por força de convenção destinada aeliminar a dupla tributação de que o Estado Português seja parte.

14 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, sempre que a qualidade de não residente sejacondição necessária à verificação dos pressupostos da isenção, deve aquela ser comprovadada seguinte forma: (*) [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

a) Quando forem bancos centrais, instituições de direito público ou organismos internacionais,bem como quando forem instituições de crédito, sociedades financeiras, fundos deinvestimento mobiliário ou imobiliário, fundos de pensões ou empresas de segurosdomiciliadas em qualquer país da OCDE ou em país com o qual Portugal tenha celebradoconvenção para evitar a dupla tributação internacional e estejam submetidas a um regimeespecial de supervisão ou de registo administrativo, de acordo com as seguintes regras:[Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

1) A respectiva identificação fiscal, sempre que o titular dela disponha; ou, [Redacção dadapela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

2) Certidão da entidade responsável pelo registo ou pela supervisão que ateste a existênciajurídica do titular e o seu domicílio; ou, [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27de Dezembro - OE]

3) Declaração do próprio titular, devidamente assinada e autenticada, se se tratar debancos centrais, instituições de direito público que integrem a administração públicacentral, regional ou a demais administração periférica, estadual indirecta ou autónoma doEstado da residência fiscalmente relevante, ou organismos internacionais; ou [Redacçãodada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

4) Comprovação da qualidade de não residente, nos termos da alínea c), caso o titular optepelos meios de prova aí previstos. [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE]

b) Quando forem emigrantes no activo, através dos documentos previstos para a comprovaçãodesta qualidade em portaria do Ministro das Finanças que regulamente o sistemapoupança-emigrante; [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

c) Nos restantes casos, de acordo com as seguintes regras: [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

1) A comprovação deve ser realizada mediante a apresentação de certificado de residênciaou documento equivalente emitido pelas autoridades fiscais, de documento emitido por

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consulado português, comprovativo da residência no estrangeiro, ou de documentoespecificamente emitido com o objectivo de certificar a residência por entidade oficial dorespectivo Estado, que integre a sua administração pública central, regional ou a demaisadministração periférica, estadual indirecta ou autónoma do mesmo, não sendodesignadamente admissível para o efeito documento de identificação como passaporteou bilhete de identidade, ou documento de que apenas indirectamente se possapresumir uma eventual residência fiscalmente relevante, como uma autorização detrabalho ou permanência; [Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro -OE]

2) O documento referido na subalínea anterior é o original ou cópia devidamenteautenticada e tem de possuir data de emissão não anterior a três anos nem posterior atrês meses em relação à data de realização das operações, salvo o disposto nassubalíneas seguintes; [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

3) Se o prazo de validade do documento for inferior ou se este indicar um ano dereferência, o mesmo é válido para o ano referido e para o ano subsequente, quando esteúltimo coincida com o da emissão do documento; [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

4) O documento que, à data da contratação de uma operação, comprove validamente aqualidade de não residente, nos termos das subalíneas anteriores, permanece eficaz atéao termo inicialmente previsto para aquela, desde que este não seja superior a um ano.[Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

15 - As entidades referidas nas alíneas g) e h) do n.º 1 estão dispensadas da comprovação, pelosmeios e nos termos previstos no n.º 14, da qualidade de não residente das entidades com quemse relacionam, quer nas operações de pagamento que lhes sejam dirigidas, quer nospagamentos por si efectuados relativos a aquisições de bens e serviços, sendo admissível, paraestes casos, qualquer meio que constitua prova bastante, salvo quanto aos pagamentos aqualquer entidade dos tipos de rendimentos referidos na alínea d) do n.º 2 e nos n.ºs 3 e 4 doartigo 71.º do Código do IRS, aos quais se continua a aplicar o disposto no n.º 14. (*) [Redacçãodada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

16 - Compete às entidades a que se refere o n.º 1 a prova, nos termos dos n.ºs 14 e 15, da qualidadede não residente das entidades com as quais estabeleçam relações, a qual é extensível, nassituações de contitularidade, nomeadamente aquando da constituição de contas de depósito denumerário ou de valores mobiliários com mais de um titular, a todos os titulares, devendo osmeios de prova ser conservados durante um período não inferior a cinco anos e exibidos oufacultados à administração tributária sempre que solicitados. (*) [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

17 - [Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

18 - As entidades responsáveis pela administração e exploração das Zonas Francas da Madeira e daIlha de Santa Maria devem comunicar, anualmente, até ao último dia do mês de Fevereiro, comreferência ao exercício anterior, a identificação das entidades que, naquele exercício ou emparte dele, estiveram autorizadas a exercer actividades no âmbito institucional da respectivazona franca. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

19 - A falta de apresentação das provas de não residente pelas entidades instaladas nas zonasfrancas que a tal estejam respectivamente obrigadas, nos termos dos n.ºs 14 e 15, tem, noperíodo de tributação a que respeita, as consequências seguintes: (*) [Redacção dada pela Lein.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

a) Ficam sem efeito os benefícios concedidos às entidades beneficiárias que pressuponham a

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referida qualidade ou a ausência daquelas condições; [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

b) São aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas àresponsabilidade pelo pagamento do imposto em falta; [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

c) Presume-se que as operações foram realizadas com entidades residentes em territórioportuguês para efeitos do disposto neste preceito, sem prejuízo de se poder ilidir apresunção, de acordo com o artigo 73.º da Lei Geral Tributária, e nos termos do artigo 64.ºdo Código do Procedimento e de Processo Tributário. [Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

20 - As entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1, que não exerçam em exclusivo a suaactividade nas zonas francas, devem organizar a contabilidade, de modo a permitir oapuramento dos resultados das operações realizadas no âmbito das zonas francas, para o quepodem ser definidos procedimentos por portaria do Ministro das Finanças. [Anterior n.º 17,passou a n.º 20 pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE] [Ver Portaria n.º 555/2002, de4 de Junho]

21 - Para efeitos do disposto no n.º 1, não se consideram compreendidas no âmbito institucional dazona franca as actividades de intermediação na celebração de quaisquer contratos em que oalienante dos bens ou prestador dos serviços ou, bem assim, o adquirente ou utilizador dosmesmos, seja entidade residente no restante território português, fora das zonas francas, ouestabelecimento estável de não residente aqui situado, mesmo que os rendimentos auferidospela entidade instalada na zona franca sejam pagos por não residentes em território português.[Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

_________

(*) A redacção do n.º 3 do artigo 21.º e do n.º 4 do artigo 23.º, bem como a redacção da alínea g) do n.º 1, da alínea a) don.º 2 e dos n.ºs 14, 15, 16, 18 e 19 do artigo 33.º, e, bem assim, do novo n.º 2 do artigo 35.º, todos do Estatuto dosBenefícios Fiscais, têm natureza interpretativa (n.º 2 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

Redacções Anteriores(30)

Anotações:Artigo 33.º-A - Lucro tributável das operações realizadas no âmbito das Zonas Francas da Madeira e da Ilha de Santa

Maria - (EBF)

Artigo 34.º - Regime especial da Zona Franca da Madeira - (EBF)

Artigo 34.º-A - Regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de Janeiro de2007 - (EBF)

P 360/2002 - Zonas Francas - (Legislação)

P 555/2002 - Zonas Francas - (Legislação)

Despacho de 02/12/2004 - (Doutrina)

C 24/2002 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

C 3/2003 - Direcção de Serviços de Benefícios Fiscais - (Doutrina)

PARECER DA PGR 153/2003 - Sigilo Bancário - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 113 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 120.º-A - Operações financeiras - (TIS)

DESPACHO DO SEAF, DE 22/7/95 - (Doutrina)

DL 10/94 - (Legislação)

DL 307/95 - (Legislação)

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69

DL 307/95 - (Legislação)

FISCO N.º 53/ABRIL/93 - (Estudos)

C 10/2001 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

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70

Artigo 33.º-ALucro tributável das operações realizadas no âmbito das Zonas Francas

da Madeira e da Ilha de Santa Maria

Actualizado em 2005-12-30

[Artigo aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

1 - Para efeitos do disposto no n.º 20 do artigo anterior considera-se que pelo menos 85% do lucrotributável da actividade global das entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1 daquele preceitoresulta de actividades exercidas fora do âmbito institucional das Zonas Francas da Madeira e daIlha de Santa Maria.

2 - O disposto no número anterior é aplicável às entidades que no âmbito do território português nãoexerçam a sua actividade em exclusivo nas Zonas Francas da Madeira e da Ilha de Santa Maria.

3 - As entidades mencionadas no n.º 1 apuram o lucro tributável global da sua actividade, o lucrotributável da sucursal instalada na zona franca e o lucro tributável da instituição de crédito ousociedade financeira, excluindo o da sucursal na zona franca.

4 - Para as entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 33.º, que exercempredominantemente a sua actividade nas Zonas Francas da Madeira e da Ilha de Santa Maria,considera-se que 40% do lucro tributável resultante da sua actividade global corresponde àsactividades exercidas fora do âmbito institucional daquelas zonas francas. [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

5 - A actividade exercida no âmbito institucional daquelas zonas francas é consideradapredominante quando a proporção entre o valor dos activos líquidos afectos à sucursalfinanceira exterior e o valor total dos activos líquidos da instituição seja superior a 50%. [Aditadopela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

6 - Não obstante o disposto no n.º 4, caso a proporção a que se refere o número anterior sejasuperior a 80%, pode o Ministro das Finanças, após requerimento dos interessadosdevidamente fundamentado fixar por despacho a percentagem do lucro tributável da actividadeglobal que resulte de actividades exercidas fora do âmbito institucional das referidas zonasfrancas. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(31) Lei n.º 60-A/2005, de 30.12

Anotações Tipo(não tem)

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71

Artigo 34.ºRegime especial aplicável às entidades licenciadas na zona franca da

Madeira a partir de 1 de Janeiro de 2003

Anterior Artigo 41.º-A

Actualizado em 2003-12-31

1 - Os rendimentos das entidades licenciadas a partir de 1 de Janeiro de 2003 e até 31 de Dezembrode 2006 para o exercício de actividades industriais, comerciais, de transportes marítimos e deoutros serviços não excluídos do presente regime que observem os respectivos condicionalismosprevistos no n.º 1 do artigo 33.º são tributados em IRC, até 31 de Dezembro de 2011, nosseguintes termos: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

a) Nos anos de 2003 e 2004, à taxa de 1%; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 deDezembro - OE)

b) Nos anos de 2005 e 2006, à taxa de 2%; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 deDezembro - OE)

c) Nos anos de 2007 a 2011, à taxa de 3%. (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 deDezembro - OE)

2 - As entidades referidas no número anterior que pretendam beneficiar do presente regime deverãoobservar um dos seguintes tipos de requisitos: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de24 de Julho)

a) Criação de um até cinco postos de trabalho nos seis primeiros meses de actividade erealização de um investimento mínimo de € 75000 na aquisição de activos fixos, corpóreos ouincorpóreos, nos dois primeiros anos de actividade; (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003,de 31 de Dezembro - OE)

b) Criação de seis ou mais postos de trabalho nos primeiros seis meses de actividade.(Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

3 - As entidades referidas nos números anteriores ficarão sujeitas à limitação do benefício aconceder através da aplicação de plafonds máximos à matéria colectável objecto do benefíciofiscal em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, nos termos seguintes:(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

a) Criação de 1 até 2 postos de trabalho — € 1.500.000; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

b) Criação de 3 até 5 postos de trabalho — € 2.000.000; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

c) Criação de 6 até 30 postos de trabalho — € 12.000.000; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

d) Criação de 31 até 50 postos de trabalho — € 20.000.000; (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 163/2003, de 24 de Julho)

e) Criação de 51 até 100 postos de trabalho — € 30.000.000; (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 163/2003, de 24 de Julho)

f) Criação de mais de 100 postos de trabalho — € 125.000.000. (Redacção dada pelo

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72

Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

4 - A inserção das entidades licenciadas nos escalões de plafonds constantes do n.º 3 deveráefectuar-se em função do número de postos de trabalho nelas existentes em cada exercício.(Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

5 - Os rendimentos das sociedades gestoras de participações sociais licenciadas a partir de 1 deJaneiro de 2003 e até 31 de Dezembro de 2006 são tributados em IRC nos termos referidos non.º 1, salvo os obtidos no território português, exceptuadas as zonas francas, ou em outrosEstados membros da Comunidade Europeia, que são tributados nos termos gerais. (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

6 - As entidades referidas no n.º 1 que prossigam actividades industriais beneficiam ainda de umadedução de 50% à colecta do IRC desde que preencham, pelo menos, duas das seguintescondições:

a) Contribuam para a modernização da economia regional, nomeadamente através da inovaçãotecnológica de produtos e de processos de fabrico ou de modelos de negócio; (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

b) Contribuam para a diversificação da economia regional, nomeadamente através do exercíciode novas actividades de elevado valor acrescentado; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

c) Contribuam para a fixação na Região de recursos humanos de elevado mérito e competêncianos domínios técnico-científicos; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 deJulho)

d) Contribuam para a melhoria das condições ambientais; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

e) Criem, pelo menos, 15 postos de trabalho, que deverão ser mantidos durante um períodomínimo de cinco anos. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

7 - As entidades licenciadas na zona franca da Madeira a partir de 1 de Janeiro de 2003 e até 31 deDezembro de 2006 poderão, designadamente, exercer as seguintes actividades económicas:

a) Actividades dos serviços relacionados com a agricultura e com a produção animal, exceptoserviços de veterinária e serviços relacionados com a silvicultura e a exploração florestal(NACE A, 01.4 e 02.02); (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

b) Pesca, aquicultura e serviços relacionados (NACE B, 05); (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 163/2003, de 24 de Julho)

c) Indústrias transformadoras (NACE D); (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24de Julho)

d) Produção e distribuição de electricidade, gás e água (NACE E, 40); (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

e) Comércio por grosso (NACE G, 50 e 51); (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de24 de Julho)

f) Transportes, armazenagem e comunicações (NACE I, 60, 61, 62, 63 e 64); (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

g) Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (NACE K, 70, 71, 72, 73e 74); (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

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h) Ensino superior, ensino para adultos e outras actividades educativas (NACE M, 80.3 e 80.4);(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

i) Outras actividades de serviços colectivos (NACE O, 90, 92 e 93.01). (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

8 - Da lista de actividades prevista no número anterior encontram-se excluídas as actividades deintermediação financeira, de seguro e das instituições auxiliares de intermediação financeira e deseguros, bem como as actividades do tipo «serviços intragrupo», designadamente centros decoordenação, de tesouraria e de distribuição. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de24 de Julho)

9 - Às restantes situações não referidas nos números anteriores são aplicáveis, nos termos dalegislação respectiva e relativamente às actividades industriais, comerciais, de transportemarítimo e de outros serviços não excluídos do presente regime, os demais benefícios fiscais econdicionalismos actualmente vigentes na zona franca da Madeira. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

Redacções Anteriores(32)

Anotações:Artigo 34.º-A - Regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de Janeiro de2007 - (EBF)

Decreto-Lei n.º 163/2003 - Altera o art.º 34.º do CIVA - (Legislação)

Despacho de 02/12/2004 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:L 30-F/2000 - (Legislação)

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Artigo 34.º-ARegime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da

Madeira a partir de 1 de Janeiro de 2007

Actualizado em 2008-01-22

[Artigo aditado pelo Decreto-Lei n.º 13/2008, de 18 de Janeiro]

1 - Os rendimentos das entidades licenciadas, a partir de 1 de Janeiro de 2007 e até 31 deDezembro de 2013, para o exercício de actividades industriais, comerciais, de transportesmarítimos e de outros serviços não excluídos do presente regime, que observem os respectivoscondicionalismos previstos no n.º 1 do artigo 33.º do presente Estatuto, são tributados em IRC,até 31 de Dezembro de 2020, nos seguintes termos:

a) Nos anos de 2007 a 2009, à taxa de 3%;

b) Nos anos de 2010 a 2012, à taxa de 4%;

c) Nos anos de 2013 a 2020, à taxa de 5%.

2 - As entidades referidas no número anterior que pretendam beneficiar do presente regime deveminiciar as suas actividades no prazo de seis meses, no caso de serviços internacionais, e de umano, no caso de actividades industriais ou de registo marítimo, contado da data de licenciamentoe devem ainda observar um dos seguintes requisitos de elegibilidade:

a) Criação de um a cinco postos de trabalho, nos primeiros seis meses de actividade, erealização de um investimento mínimo de € 75 000 na aquisição de activos fixos corpóreosou incorpóreos, nos primeiros dois anos de actividade;

b) Criação de seis ou mais postos de trabalho, nos primeiros seis meses de actividade.

3 - As entidades referidas nos números anteriores ficam sujeitas à limitação do benefício aconceder, através da aplicação de plafonds máximos à matéria colectável a que é aplicável ataxa reduzida prevista, nos termos seguintes:

a) 2 milhões de euros pela criação de 1 até 2 postos de trabalho;

b) 2,6 milhões de euros pela criação de 3 até 5 postos de trabalho;

c) 16 milhões de euros pela criação de 6 até 30 postos de trabalho;

d) 26 milhões de euros pela criação de 31 até 50 postos de trabalho;

e) 40 milhões de euros, pela criação de 51 até 100 postos de trabalho;

f) 150 milhões de euros pela criação de mais de 100 postos de trabalho.

4 - Os limites máximos da matéria colectável previstos no número anterior são determinados emfunção do número de postos de trabalho que as entidades beneficiárias mantêm em cadaexercício.

5 - As entidades referidas no n.º 1 que prossigam actividades industriais beneficiam ainda de umadedução de 50% à colecta do IRC desde que preencham, pelo menos, duas das seguintescondições:

a) Contribuam para a modernização da economia regional, nomeadamente através dainovação tecnológica de produtos e de processos de fabrico ou de modelos de negócio;

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b) Contribuam para a diversificação da economia regional, nomeadamente através do exercíciode novas actividades de elevado valor acrescentado;

c) Promovam a contratação de recursos humanos altamente qualificados;

d) Contribuam para a melhoria das condições ambientais;

e) Criem, pelo menos, 15 postos de trabalho, que devem ser mantidos durante um períodomínimo de cinco anos.

6 - As entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira, a partir de 1 de Janeiro de 2007 e até 31de Dezembro de 2013, podem, designadamente, exercer as seguintes actividades económicasrelacionadas com:

a) Agricultura e com a produção animal (NACE Rev.1.1, secção A, códigos 01.4 e 02.02);

b) Pesca, aquicultura e serviços relacionados (NACE Rev.1.1, secção B, código 05);

c) Indústrias transformadoras (NACE Rev.1.1, secção D);

d) Produção e distribuição de electricidade, gás e água (NACE Rev.1.1, secção E, código 40);

e) Comércio por grosso (NACE Rev.1.1, secção G, códigos 50 e 51);

f) Transportes e comunicações (NACE Rev.1.1, secção I, códigos 60, 61, 62, 63 e 64);

g) Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (NACE Rev.1.1,secção K, códigos 70, 71, 72, 73 e 74);

h) Ensino superior, ensino para adultos e outras actividades educativas (NACE Rev.1.1, secçãoM, códigos 80.3 e 80.4);

i) Outras actividades de serviços colectivos (NACE Rev..1.1, secção O, códigos 90, 92 e93.01).

7 - Da lista de actividades prevista no número anterior encontram-se excluídas as actividades deintermediação financeira, de seguros e das instituições auxiliares de intermediação financeira ede seguros (NACE Rev..1.1, secção J, 65, 66 e 67) bem como as actividades do tipo «serviçosintragrupo», designadamente centros de coordenação, de tesouraria e de distribuição (NACERev.1.1, secção K, código 74).

8 - Os rendimentos das sociedades gestoras de participações sociais, licenciadas a partir de 1 deJaneiro de 2007 e até 31 de Dezembro de 2013, são tributados em IRC nos termos referidos non.º 1, salvo os obtidos no território português, exceptuadas as zonas francas, ou em outrosEstados membros da União Europeia, que são tributados nos termos gerais.

9 - Às restantes situações não referidas nos números anteriores são aplicáveis, nos termos dalegislação respectiva e relativamente às actividades industriais, comerciais, de transportesmarítimos e de outros serviços não excluídos do presente regime, os demais benefícios fiscais econdicionalismos actualmente vigentes na Zona Franca da Madeira.

10 - As entidades que estejam licenciadas ao abrigo dos regimes previstos nos artigos 33.º e 34.º dopresente Estatuto podem beneficiar do novo regime, a partir de 1 de Janeiro de 2012.

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CAPÍTULO V - Benefícios fiscais em razão de relações internacionais

Artigo 35.ºIsenção do pessoal das missões diplomáticas e consulares e das

organizações estrangeiras ou internacionais

BENEFÍCIOS FISCAIS - PESSOAL DIPLOMÁTICO E CONSULAR - PESSOAL DE ORGANIZAÇÕES ESTRANGEIRA -PESSOAL DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Anterior Artigo 42.º

Actualizado em 2002-01-30

1 - Fica isento de IRS, nos termos do direito internacional aplicável ou desde que haja reciprocidade:

a) O pessoal das missões diplomáticas e consulares, quanto às remunerações auferidas nessaqualidade;

b) O pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais, quanto àsremunerações auferidas nessa qualidade.

2 - As isenções previstas no número anterior não abrangem, designadamente, os membros dopessoal administrativo, técnico, de serviço e equiparados, das missões diplomáticas e consulares,quando sejam residentes em território português e não se verifique a existência de reciprocidade.(*) (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3 - Os rendimentos isentos nos termos do n.º 1 são obrigatoriamente englobados para efeito dedeterminação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos. (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

4 - O reconhecimento relativo ao preenchimento dos requisitos de isenção, quando necessário, é dacompetência do Ministro das Finanças. (Anterior n.º 3, passou a n.º 4 pela Lei n.º 109-B/2001, de27 de Dezembro - OE)

_________

(*) A redacção do n.º 3 do artigo 21.º e do n.º 4 do artigo 23.º, bem como a redacção da alínea g) do n.º 1, da alínea a) don.º 2 e dos n.ºs 14, 15, 16, 18 e 19 do artigo 33.º, e, bem assim, do novo n.º 2 do artigo 35.º, todos do Estatuto dosBenefícios Fiscais, têm natureza interpretativa (n.º 2 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

Redacções Anteriores(33)

Anotações:C 22/2002 - DSBF - Missões diplomáticas e consulares - (Doutrina)

C 1/2004 - DSBF - (Doutrina)

OFCD 020 075 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

Ofício-Circulado n.º 020 113 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:C 24/93-SAIR - (Doutrina)

OFCD 005/97-DSIRS - (Doutrina)

OFCD 005/97-SAIR - (Doutrina)

OFCD 012/97-DSBF - (Doutrina)

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Artigo 36.ºIsenção do pessoal em missões de salvaguarda de paz

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - MISSÕES DE PAZ - MILITARES - FORÇAS DE SEGURANÇA

Anterior Artigo 42.º-A

1 - Ficam isentos de IRS os militares e elementos das forças de segurança quanto às remuneraçõesauferidas no desempenho de funções integradas em missões de carácter militar, efectuadas noestrangeiro, com objectivos humanitários ou destinadas ao estabelecimento, consolidação oumanutenção da paz, ao serviço das Nações Unidas ou de outras organizações internacionais,independentemente da entidade que suporta as respectivas importâncias.

2 - O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável.

3 - O reconhecimento relativo ao preenchimento dos requisitos de isenção, quando necessário, é dacompetência do Ministro das Finanças.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoOfício-Circulado n.º 020 113 Doutrina

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Artigo 37.ºAcordos e relações de cooperação

BENEFÍCIOS FISCAIS - ACORDOS DE COOPERAÇÃO - RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO

Anterior Artigo 46.º

1 - Ficam isentas de IRS as pessoas deslocadas no estrangeiro ao abrigo de acordos decooperação, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivo acordo.

2 - Ficam igualmente isentos de IRS os militares e elementos das forças de segurança deslocadosno estrangeiro ao abrigo de acordos de cooperação técnico-militar celebrados pelo EstadoPortuguês e ao serviço deste, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivoacordo.

3 - O Ministro das Finanças pode, a requerimento das entidades interessadas, conceder isenção deIRS relativamente aos rendimentos auferidos por pessoas deslocadas no estrangeiro ao serviçodaquelas, ao abrigo de contratos celebrados com entidades estrangeiras, desde que sejamdemonstradas as vantagens desses contratos para o interesse nacional.

4 - O disposto nos números anteriores não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável.

5 - A isenção a que se refere o n.º 3 é extensível, nas mesmas condições, a rendimentos auferidospor pessoas deslocadas no estrangeiro, desde que exerçam a sua actividade no âmbito dasprofissões constantes da lista referida no artigo 151.º do Código do IRS, líquidos dos encargosdedutíveis nos termos do mesmo Código.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoDespacho n.º 13443/2004 (2.ª série) Legislação

Ofício-Circulado n.º 020 107 - DSIRS Doutrina

Ofício-Circulado n.º 020 113 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001F-137 INF. 417/89 de SBDG Doutrina

OFCD 005/97 - DSIRS Doutrina

OFCD 005/97 - SAIR Doutrina

OFCD 6 614 - DSBF Doutrina

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Artigo 38.ºEmpreiteiros e arrematantes de obras e trabalhos das infra-estruturas

comuns NATO

BENEFÍCIOS FISCAIS - NATO - EMPREITEIROS - ARREMATANTES

Anterior Artigo 43.º

1 - Ficam isentos de IRS os empreiteiros ou arrematantes, nacionais ou estrangeiros, relativamenteaos lucros derivados de obras ou trabalhos das infra-estruturas comuns NATO, a realizar emterritório português, nos termos do Decreto-Lei n.º 41 561, de 17 de Março de 1958.

2 - O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoOfício-Circulado n.º 020 113 Doutrina

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CAPÍTULO VI - Benefícios fiscais ao investimento produtivo

Artigo 39.ºBenefícios fiscais ao investimento de natureza contratual

BENEFÍCIOS FISCAIS - GRANDES PROJECTOS DE INVESTIMENTO - INVESTIMENTOS

Anterior Artigo 49.º-A

Actualizado em 2005-12-30

1 - Os projectos de investimento em unidades produtivas realizados até 31 de Dezembro de 2010,de montante igual ou superior a 1.000.000.000$ (€ 4.987.978,97), que sejam relevantes para odesenvolvimento dos sectores considerados de interesse estratégico para a economia nacionale para a redução das assimetrias regionais, induzam à criação de postos de trabalho econtribuam para impulsionar a inovação tecnológica e a investigação científica nacional, podembeneficiar de incentivos fiscais, em regime contratual, com período de vigência até 10 anos, aconceder nos termos, condições e procedimentos definidos no Decreto-Lei n.º 409/99, de 15 deOutubro, de acordo com os princípios estabelecidos nos n.ºs 2 e 3.

2 - Aos projectos de investimento previstos no n.º 1 podem ser concedidos, cumulativamente, osincentivos fiscais seguintes:

a) Crédito de imposto determinado com base na aplicação de uma percentagem,compreendida entre 5% e 20%, das aplicações relevantes do projecto efectivamenterealizadas, a deduzir ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º doCódigo do IRC na parte respeitante à actividade desenvolvida pela entidade no âmbito doprojecto;

b) Isenção ou redução de contribuição autárquica relativamente aos prédios utilizados pelaentidade na actividade desenvolvida no quadro do projecto de investimento;

c) Isenção ou redução de imposto municipal de sisa relativamente aos imóveis adquiridos pelaentidade destinados ao exercício da sua actividade no âmbito do projecto de investimento;

d) Isenção ou redução de imposto do selo que for devido em todos os actos ou contratosnecessários à realização do projecto de investimento.

3 - Os incentivos fiscais a conceder não são cumuláveis com outros benefícios da mesma naturezasusceptíveis de serem atribuídos ao mesmo projecto de investimento.

4 - Os projectos de investimento directo efectuados por empresas portuguesas no estrangeiro, demontante igual ou superior a 50.000.000$ (€ 249.398,95) de aplicações relevantes, quecontribuam positivamente para os resultados da empresa e que demonstrem interesseestratégico para a internacionalização da economia portuguesa, podem beneficiar de incentivosfiscais, em regime contratual, com período de vigência até cinco anos, a conceder nos termos,condições e procedimentos definidos no Decreto-Lei n.º 401/99, de 14 de Outubro, de acordocom os princípios estabelecidos nos n.ºs 5 a 7.

5 - Aos promotores dos projectos de investimento referidos no número anterior podem serconcedidos os seguintes benefícios fiscais:

a) Crédito fiscal utilizável em IRC compreendido entre 10% e 20% das aplicações relevantes adeduzir ao montante apurado na alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º do Código do IRC, nãopodendo ultrapassar em cada exercício 25% daquele montante com o limite de200.000.000$ (€ 997.595,79) em cada exercício;

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b) Eliminação da dupla tributação económica nos termos e condições estabelecidos no artigo46.º do Código do IRC, durante o período contratual, quando o investimento seja efectuadosob a forma de constituição ou de aquisição de sociedades estrangeiras.

6 - Excluem-se da aplicação do disposto nos números anteriores os investimentos efectuados emzonas francas ou nos países, territórios e regiões, sujeitos a um regime fiscal claramente maisfavorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças. [Redacção dadapela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE]

7 - No caso de os projectos de investimento se realizarem num Estado membro da União Europeia,o disposto no presente artigo aplica-se exclusivamente a pequenas e médias empresas,definidas nos termos comunitários. [Aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

8 - Os contratos relativos a projectos de investimento realizados em território português devemprever normas que salvaguardem as contrapartidas dos incentivos fiscais em caso de cessaçãode actividade da entidade beneficiária, designadamente por transferência da sede e direcçãoefectiva para fora do território português. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro -OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(34) Lei n.º 109-B/2001, de 27.12

Anotações TipoLei Orgânica n.º 1/2007 - Lei de Finanças das Regiões Autónomas Legislação

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:ARTIGO 1.º - Âmbito e objectivos BFC

ARTIGO 14.º - Produção de efeitos BFC

DL 246/93 Legislação

DL 289/92 Legislação

DL 409/99 BFC

DL 95/90 Legislação

DLR 2/99/A Legislação

DLR 2/2001/M -Taxas IRC Legislação

DLR 3/2001/M - Redução de taxas do IRS Legislação

L 13/98 - Lei de Finanças das Regiões Autónomas Legislação

OFCD 003 639 - Correcções de liquidações Doutrina

OFCD 020 042 - DSIRC, Benefícios fiscais condicionados Doutrina

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Artigo 39.º-AEliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos porsociedades residentes nos países africanos de língua oficial portuguesa

e na República Democrática de Timor-Leste.

Actualizado em 2007-12-31

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - A dedução prevista no n.º 1 do artigo 46.º do Código do IRC é aplicável aos lucros distribuídos aentidades residentes por sociedades afiliadas residentes em países africanos de língua oficialportuguesa e em Timor-Leste, desde que verificadas as seguintes condições: [Redacção dadapela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

a) A entidade beneficiária dos lucros esteja sujeita e não isenta de IRC e a sociedade afiliadaesteja sujeita e não isenta a um imposto sobre o rendimento análogo ao IRC;

b) A entidade beneficiária detenha, de forma directa, uma participação que represente, pelomenos, 25% do capital da sociedade afiliada durante um período não inferior a dois anos;

c) Os lucros distribuídos provenham de lucros da sociedade afiliada que tenham sido tributadosa uma taxa não inferior a 10% e não resultem de actividades geradoras de rendimentospassivos, designadamente royalties, mais-valias e outros rendimentos relativos a valoresmobiliários, rendimentos de imóveis situados fora do país de residência da sociedade,rendimentos da actividade seguradora oriundos predominantemente de seguros relativos abens situados fora do território de residência da sociedade ou de seguros respeitantes apessoas que não residam nesse território e rendimentos de operações próprias daactividade bancária não dirigidas principalmente ao mercado desse território.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo de IRC titular da participação devedispor de prova da verificação das condições de que depende a dedução.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(35) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações Tipo(não tem)

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Artigo 39.º-BBenefícios relativos à interioridade

Actualizado em 2007-12-31

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Às empresas que exerçam, directamente e a título principal, uma actividade económica denatureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços nas áreas do interior,adiante designadas «áreas beneficiárias», são concedidos os benefícios fiscais seguintes:

a) É reduzida a 15% a taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC),prevista no n.º 1 do artigo 80.º do respectivo Código, para as entidades cuja actividadeprincipal se situe nas áreas beneficiárias; [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 deDezembro - OE]

b) No caso de instalação de novas entidades, cuja actividade principal se situe nas áreasbeneficiárias, a taxa referida no número anterior é reduzida a 10% durante os primeiroscinco exercícios de actividade; [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro -OE]

c) As reintegrações e amortizações relativas a despesas de investimentos até € 500000, comexclusão das respeitantes à aquisição de terrenos e de veículos ligeiros de passageiros, dossujeitos passivos de IRC que exerçam a sua actividade principal nas áreas beneficiáriaspodem ser deduzidas, para efeitos da determinação do lucro tributável, com a majoração de30%;

d) Os encargos sociais obrigatórios suportados pela entidade empregadora relativos à criaçãolíquida de postos de trabalho por tempo indeterminado nas áreas beneficiárias sãodeduzidos, para efeitos da determinação do lucro tributável, com uma majoração de 50%,uma única vez por trabalhador admitido nessa entidade ou outra entidade com a qualexistam relações especiais nos termos do artigo 58.º do Código do IRC.

e) Os prejuízos fiscais apurados em determinado exercício nos termos do Código do IRC sãodeduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos sete exercíciosposteriores. [Aditada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

2 - São condições para usufruir dos benefícios previstos no número anterior:

a) A determinação do lucro tributável ser efectuada com recurso a métodos directos deavaliação;

b) Terem situação tributária regularizada;

c) Não terem salários em atraso;

d) Não resultarem de cisão efectuada nos últimos dois anos anteriores à usufruição dosbenefícios.

3 - Ficam isentas do pagamento de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveisas aquisições:

a) Por jovens com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos de idade, de prédio ou fracçãoautónoma de prédio urbano situado nas áreas beneficiárias, destinado exclusivamente aprimeira habitação própria permanente, desde que o valor sobre o qual incidiria o impostonão ultrapasse os valores máximos de habitação a custos controlados acrescidos de 50%;

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b) De prédios ou fracções autónomas de prédios urbanos, desde que situados nas áreasbeneficiárias e afectos duradouramente à actividade das empresas.

4 - As isenções previstas no número anterior só se verificam se as aquisições forem devidamenteparticipadas ao serviço de finanças da área onde estiverem situados os imóveis a adquirir,mediante declaração de que conste não ter o declarante aproveitado anteriormente de idênticobenefício.

5 - As isenções previstas no n.º 3 ficam dependentes de autorização do órgão deliberativo dorespectivo município.

6 - Para efeitos do presente artigo, as áreas beneficiárias são delimitadas de acordo com critériosque atendam, especialmente, à baixa densidade populacional, ao índice de compensação oucarência fiscal e à desigualdade de oportunidades sociais, económicas e culturais.

7 - A definição dos critérios e a delimitação das áreas territoriais beneficiárias, nos termos donúmero anterior, bem como todas as normas regulamentares necessárias à boa execução dopresente artigo, são estabelecidas por portaria do Ministro das Finanças.

8 - Os benefícios fiscais previstos no presente artigo não são cumuláveis com outros benefícios deidêntica natureza, não prejudicando a opção por outro mais favorável.

__________

Às isenções de contribuições para a segurança social relativas à criação líquida de postos de trabalho nas áreas com regimede interioridade e aos benefícios fiscais relativos à interioridade previstos, respectivamente, no artigo 39.º da presente lei e noartigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais são aplicáveis as regras estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 310/2001, de 10de Dezembro, e pela Portaria n.º 170/2002, de 28 de Fevereiro. [Alínea l do artigo 88.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(36) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações TipoDecreto-Lei n.º 55/2008 Legislação

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CAPÍTULO VII - Benefícios fiscais relativos a imóveis

Artigo 40.ºIsenções

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFÍCIOS FISCAIS - ISENÇÕES

Anterior Artigo 50.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - Estão isentos de imposto municipal sobre imóveis: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de30 de Dezembro - OE]

a) Os Estados estrangeiros, quanto aos prédios destinados às respectivas representaçõesdiplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade;

b) As instituições de segurança social e de previdência a que se referem os artigos 87.º e 114.ºda Lei n.º 17/2000, de 8 de Agosto, quanto aos prédios ou partes de prédios destinadosdirectamente à realização dos seus fins;

c) As associações ou organizações de qualquer religião ou culto às quais seja reconhecidapersonalidade jurídica, quanto aos templos ou edifícios exclusivamente destinados ao cultoou à realização de fins não económicos com este directamente relacionados;

d) As associações sindicais e as associações de agricultores, de comerciantes, de industriais ede profissionais independentes, quanto aos prédios ou parte de prédios destinadosdirectamente à realização dos seus fins;

e) As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e as de mera utilidade pública, emrelação aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

f) As instituições particulares de solidariedade social e as pessoas colectivas a elas legalmenteequiparadas, em relação aos prédios ou parte de prédios destinados directamente àrealização dos seus fins, salvo no que respeita às misericórdias, caso em que o benefícioabrange quaisquer imóveis de que sejam proprietárias;

g) As entidades licenciadas ou que venham a ser licenciadas para operar no âmbitoinstitucional da Zona Franca da Madeira e da Zona Franca da ilha de Santa Maria,relativamente aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dosseus fins;

h) Os estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo, quanto aosprédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

i) As associações desportivas e as associações juvenis legalmente constituídas, em relaçãoaos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

j) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários,usufrutuários ou superficiários a entidades públicas isentas de imposto municipal sobreimóveis enumeradas no artigo 11.º do respectivo Código, ou a entidades referidas nasalíneas anteriores, para o prosseguimento directo dos respectivos fins; [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

l) Sociedades de capitais exclusivamente públicos relativamente aos prédios cedidos aqualquer título ao Estado ou a outras entidades públicas, no exercício de uma actividade deinteresse público.

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m) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários ouusufrutuários a entidades públicas isentas de contribuição autárquica enumeradas no artigo9.º do respectivo Código, ou a entidades referidas nas alíneas anteriores, para oprosseguimento directo dos respectivos fins; [Anterior alínea j); Passou a alínea m) pela Lein.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

n) Os prédios classificados como monumentos nacionais e os prédios individualmenteclassificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural, nostermos da legislação aplicável. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro -OE]

2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se: [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a i) e m), no ano, inclusive, emque o prédio ou parte de prédio for destinado aos fins nelas referidos; [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

b) Relativamente às situações previstas nas alíneas e) e f), a partir do ano, inclusive, em quese constitua o direito de propriedade;

c) No caso previsto na alínea j), no ano, inclusive, em que se verificar a cedência.

d) Relativamente às situações previstas na alínea n), no ano, inclusive, em que ocorra aclassificação. (Aditada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3 - A isenção a que se refere a alínea a) do n.º 1 é reconhecida por despacho do Ministro dasFinanças, a requerimento das entidades interessadas.

4 - As isenções a que se refere a alínea b) do n.º 2 são reconhecidas oficiosamente, desde que severifique a inscrição na matriz em nome das entidades beneficiárias, que os prédios se destinemdirectamente à realização dos seus fins e que seja feita prova da respectiva natureza jurídica.

5 - A isenção a que se refere a alínea n) do n.º 1 é de carácter automático no caso de prédio quetenha beneficiado da isenção prevista na alínea g) do artigo 6.º do Código do Imposto Municipalsobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, devendo, nos restantes casos, ser reconhecidapelo chefe de finanças da área da situação do prédio, a requerimento devidamentedocumentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no prazo de 90 dias contadosda verificação do facto determinante da isenção. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29de Dezembro - OE]

6 - Nos restantes casos previstos neste artigo, a isenção é reconhecida pelo director-geral dosImpostos, a requerimento devidamente documentado, que deve ser apresentado pelos sujeitospassivos no serviço de finanças da área da situação do prédio, no prazo de 90 dias contados daverificação do facto determinante da isenção. [Anterior n.º 5; Passou a n.º 6 pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

7 - Nas situações abrangidas pelos n.ºs 5 e 6, se o pedido for apresentado para além do prazoreferido no número anterior, a isenção inicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da suaapresentação. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

8 - Os benefícios constantes das alíneas b) a m) do n.º 1 cessam logo que deixem de verificar-seos pressupostos que os determinaram, devendo os proprietários, usufrutuários ou superficiáriosdar cumprimento ao disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 13.º do Código do Imposto Municipalsobre Imóveis, e os da alínea n) cessam no ano, inclusive, em que os prédios venham a serdesclassificados. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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9 - As isenções resultantes de acordo entre o Estado e quaisquer pessoas, de direito público ouprivado, são mantidas na forma da respectiva lei. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(37) Lei n.º 109-B/2001, de 27.12

2.ª Versão(38) Lei n.º 60-A/2005, de 30.12

3.ª Versão(39) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoArtigo 14.º - Imposto municipal sobre os imóveis EFC

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Artigo 2.º - Regime transitório geral EBF

Artigo 14.º - Contribuição autárquica EFC

DL 595/74 Legislação

L 72/93 (SUP.) Legislação

C 13/94-SAIR Doutrina

C 14/91-NIR Doutrina

C 9/96-DSCA Doutrina

C 14/2000 Doutrina

INF. Nº 218, DA 1ª DS DESP. DE 26/4/90 Doutrina

INF. Nº 484, DA 1ª DS DESP. DE 31/7/92 Doutrina

INF. Nº 526, DA 1ª DS DESP. DE 10/9/89 Doutrina

INF. Nº 544, DA 1ª DS DESP. DE 10.01.90 Doutrina

INF. Nº 544, DA 1ª DS DESP. DE 10.01.90 Doutrina

INF. Nº 65, DA 1ª DS DESP. DE 9/4/90 Doutrina

INF. Nº 65, DA 1ª DS DESP. DE 9/4/90 Doutrina

OFCD 1 527-SG Doutrina

OFCD 1 933-SG 1.ª DSDGCI Doutrina

OFCD 6 816.2/94 - DGCI Doutrina

OFCD 655-SG 1.ª DSDGCI Doutrina

OFCD 9 440-SAIR Doutrina

OFCD 018 717-SG-DSCA Doutrina

OFCD 915 690- 2.ªDDFL Doutrina

OFCD 040 021 Doutrina

OFCD 040 035 - DSCA - Isenções, Pessoas colectivas de utilidade públicaadministrativa Doutrina

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 03-07-1991 Jurisprudência

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 Jurisprudência

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 16-01-1991 Jurisprudência

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 29-01-1997 Jurisprudência

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-10-1991 Jurisprudência

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 07-03-1995 Jurisprudência

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Artigo 40.º-APrédios urbanos objecto de reabilitação

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro]

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis os prédios urbanos objecto de reabilitaçãourbanística pelo período de dois anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respectivalicença camarária.

2 - Ficam isentas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis as aquisiçõesde prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística desde que, no prazo de dois anos acontar da data da aquisição, o adquirente inicie as respectivas obras.

3 - Para efeitos dos números anteriores, entende-se por reabilitação urbana o processo detransformação do solo urbanizado, compreendendo a execução de obras de construção,reconstrução, alteração, ampliação, demolição e conservação de edifícios, tal como definidas noregime jurídico da edificação, com o objectivo de melhorar as condições de uso, conservando oseu carácter fundamental, bem como o conjunto de operações urbanísticas e de loteamento eobras de urbanização que visem a recuperação de zonas históricas e de áreas críticas derecuperação e reconversão urbanística, sendo tal reabilitação certificada pelo Instituto Nacionalde Habitação ou pela câmara municipal, consoante o caso. [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

4 - Os benefícios referidos nos n.ºs 1 e 2 não prejudicam a liquidação e cobrança dos respectivosimpostos, nos termos gerais.

5 - As isenções previstas nos n.ºs 1 e 2 ficam dependentes de reconhecimento pela câmaramunicipal da área da situação dos prédios, após a conclusão das obras e emissão dacertificação referida na parte final do n.º 3.

6 - A câmara municipal deve comunicar, no prazo de 30 dias, ao serviço de finanças da área dasituação dos prédios o reconhecimento referido no número anterior, competindo àquele serviçode finanças promover, no prazo de 15 dias, a anulação das liquidações do imposto municipalsobre imóveis e do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis esubsequentes restituições.

7 - O regime previsto no presente artigo não é cumulativo com outros benefícios fiscais de idênticanatureza, não prejudicando, porém, a opção por outro mais favorável.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(40) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoDL 287/2003 - Artigo 11.º - Aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais Legislação

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Artigo 41.ºCasas de renda condicionada

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - ISENÇÕES - CASAS DE RENDA CONDICIONADA

Anterior Artigo 51.º

Actualizado em 2007-01-04

[Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(41) Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12.11

2.ª Versão(42) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoArtigo 42.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos atítulo oneroso destinados a habitação EBF

Lei n.º 26/2003 - Autorização legislativa Legislação

Portaria n.º 150/2004 Legislação

Ofício-Circulado n.º 040 075 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Artigo 52.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos atítulo oneroso destinados à habitação EBF

Circular n.º 14/94-SAIR Doutrina

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 Doutrina

INF. Nº 992, DA 1ª DS DESP. DE 05/12/91 Doutrina

Ofício-Circular n.º A-01/91 Doutrina

Ofício-Circulado n.º 5 353-SG 1.ª DSDGCI Doutrina

Ofício-Circulado n.º 40 024/2000 Doutrina

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 05-02-1997 Jurisprudência

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 05-02-1997 Jurisprudência

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Artigo 42.ºPrédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a

título oneroso destinados a habitação

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - Prédios destinados a habitação - PRÉDIOSCONSTRUIDOS, AMPLIADOS...

Anterior Artigo 52.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5,os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso destinados à habitação própria e permanente do sujeito passivo oudo seu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fim no prazo de seis meses após aaquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivonão imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitospassivos até ao termo dos 60 dias subsequentes àquele prazo. [Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro]

2 - A isenção a que se refere o número anterior abrange os arrumos, despensas e garagens, aindaque fisicamente separados, mas integrando o mesmo edifício ou conjunto habitacional, desdeque utilizados exclusivamente pelo proprietário, inquilino ou seu agregado familiar comocomplemento da habitação isenta. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro -OE]

3 - Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, os prédios ou parte deprédios construídos de novo, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, quando setrate da primeira transmissão, na parte destinada a arrendamento para habitação, desde quereunidas as condições referidas na parte final do n.º 1, iniciando-se o período de isenção a partirda data da celebração do primeiro contrato de arrendamento.

4 - Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos n.ºs 1 e 3, a isençãoaproveita apenas ao valor patrimonial tributário correspondente ao acréscimo resultante dasampliações ou melhoramentos efectuados, tendo em conta, para a determinação dosrespectivos limite e período de isenção, a totalidade do valor patrimonial tributário do prédio apóso aumento derivado de tais ampliações ou melhoramentos. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º287/2003, de 12 de Novembro]

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder é determinado emconformidade com a seguinte tabela: [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

Valor Tributável(em euros)

Período de isenção (anos)—

Habitação própria e permanente earrendamento para habitação

Até 157 500 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Mais de 157 500 até 236 250 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

[Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

6 - Se o pedido for apresentado para além do prazo ou se a afectação a residência permanente dosujeito passivo ou do seu agregado familiar ocorrer após o decurso do prazo, a isenção inicia-sea partir do ano imediato, inclusive, ao da verificação de tais pressupostos, cessando, todavia, no

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ano em que findaria, se a afectação se tivesse verificado nos seis meses imediatos ao daconclusão da construção, ampliação, melhoramentos ou aquisição a título oneroso. [Redacçãodada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

7 - Os benefícios fiscais a que se refere este artigo cessam logo que deixem de verificar-se ospressupostos que os determinaram, devendo os proprietários, usufrutuários ou superficiários darcumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 13.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis.[Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

8 - Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se ter havido afectação dos prédios oupartes de prédios à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregadofamiliar, se aí se fixar o respectivo domicílio fiscal. [Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

9 - O disposto nos n.ºs 1 e 3 não é aplicável quando os prédios ou parte de prédios tiverem sidoconstruídos de novo, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso por entidades quetenham o domicílio em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente maisfavorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, excepto se o valoranual da renda contratada for igual ou superior ao montante correspondente a 1/15 do valorpatrimonial do prédio arrendado. [Anterior n.º 8; Passou a n.º 9 pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

10 - A isenção prevista nos n.ºs 1 e 2 só pode ser reconhecida duas vezes ao mesmo sujeito passivoou agregado familiar. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

11 - A isenção referida no n.º 3 pode ser reconhecida ao mesmo sujeito passivo por cada prédio oufracção autónoma destinada ao fim nele prevista. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29de Dezembro - OE]

12 - Podem beneficiar da isenção prevista neste artigo os emigrantes, na definição que lhes é dadapelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 323/95, de 29 de Novembro, desde que verificados oscondicionalismos previstos, salvo quanto ao prazo para a respectiva afectação do imóvel a suahabitação própria e permanente ou do respectivo agregado familiar. [Redacção dada pela Lei n.º53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(43)

Anotações:Artigo 118.º - Suspensão da liquidação - (CIMI)

Artigo 14.º - Imposto municipal sobre os imóveis - (EFC)

DL 287/2003 - Artigo 11.º - Aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais - (Legislação)

OFCD 040 059 - Habitação própria e permanente/isenção - (Doutrina)

C 11/2003 - DSCA - (Doutrina)

L 26/2003 - Autorização legislativa - (Legislação)

Portaria n.º 150/2004 - (Legislação)

Despacho n.º 559/2004 - SEAF - (Doutrina)

OFCD 040 075 - (Doutrina)

Despacho de 24/11/2004, da DGCI - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 22-04-1997 - (Jurisprudência)

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93

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 22-04-1997 - (Jurisprudência)

ARTIGO 12º - Isenções - (CCA)

Artigo 14.º - Contribuição autárquica - (EFC)

ARTIGO 20.º - Disposições transitórias - (EFC)

C 10/89-NIR - (Doutrina)

C 14/94-SAIR - (Doutrina)

DESP DE 11/6/92 - (Doutrina)

INF. Nº 1244, DA 1ª DS DESP. DE 26.02.91 - (Doutrina)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 633, DA 1ª DS DESP. DE 24/6/91 - (Doutrina)

INF. Nº 992, DA 1ª DS DESP. DE 05/12/91 - (Doutrina)

OFC A-01/91 - (Doutrina)

OFCD 10 782/98-DSCA - (Doutrina)

OFCD 16 092.3/95-DSCA - (Doutrina)

OFCD 232.1-SG - (Doutrina)

OFCD 40 008, DE 23.07.99 - (Doutrina)

OFCD 5 353-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 018 717-SG-DSCA - (Doutrina)

OFCD 927 008-DSCA - (Doutrina)

OFCD 40 019 - Troca de imóveis - (Doutrina)

OFCD 40 024/2000 - (Doutrina)

OFCD 40 025/2000 - (Doutrina)

OFCD 040 036 - DSCA - Isenção, arrecadações, garagens - (Doutrina)

OFCD 040 042/01 - DSCA - (Doutrina)

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94

Artigo 43.ºPrédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a

utilidade turística

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - PRÉDIOS DE UTILIDADE TURÍSTICA - Turismode habitação

Anterior Artigo 53.º

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica por um período de sete anos os prédios integrados emempreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística.

2 - Os prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística a títuloprévio beneficiam da isenção prevista no número anterior a partir da data da atribuição dautilidade turística, desde que tenha sido observado o prazo fixado para a abertura ou reaberturaao público do empreendimento ou para o termo das obras.

3 - Os prédios urbanos afectos ao turismo de habitação beneficiam de isenção de contribuiçãoautárquica por um período de sete anos contado a partir do termo das respectivas obras.

4 - Nos casos previstos neste artigo, a isenção é reconhecida pelo chefe de finanças da área dasituação do prédio, em requerimento devidamente documentado, que deve ser apresentado pelossujeitos passivos no prazo de 90 dias contados da data da publicação do despacho de atribuiçãoda utilidade turística.

5 - Se o pedido for apresentado para além do prazo referido no número anterior, a isenção inicia-se apartir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando, porém, no ano em quefindaria, caso o pedido tivesse sido apresentado em tempo.

6 - Em todos os aspectos que não estejam regulados neste artigo ou no Código da ContribuiçãoAutárquica aplica-se, com as necessárias adaptações, o disposto no Decreto-Lei n.º 423/83, de 5de Dezembro.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:INF. Nº , DA 1ª DS DESP. DE 12/7/91 - (Doutrina)

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95

Artigo 44.ºPrédios adquiridos ou construídos através do sistema

«poupança-emigrante»

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - CONTA POUPANÇA-EMIGRANTE - ISENÇÕES

Anterior Artigo 54.º

Actualizado em 2007-01-04

[Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(44) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 22-09-1999 Jurisprudência

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 01.06.2005 - Direito de audição,caducidade, questão nova Jurisprudência

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 Doutrina

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 Doutrina

Ofício-Circulado n.º 3 500-SG 1.ª DSDGCI Doutrina

Ofício-Circulado n.º 40 025/2000 Doutrina

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96

Artigo 45.ºPrédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos

rendimentos

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - ISENÇÕES - FAMÍLIAS/BAIXOS RENDIMENTOS

Anterior Artigo 55.º

Actualizado em 2003-11-24

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis os prédios rústicos e urbanos pertencentes asujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRSnão seja superior ao dobro do valor anual do salário mínimo nacional mais elevado e cujo valorpatrimonial tributário global não exceda 10 vezes o valor anual do salário mínimo nacional maiselevado. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

2 - As isenções a que se refere o número anterior são reconhecidas pelo chefe de finanças da áreada situação dos prédios, mediante requerimento devidamente fundamentado, que deve serapresentado pelos sujeitos passivos até 30 de Junho do ano em que tenha início a isençãosolicitada.

Redacções Anteriores(45)

Anotações:Artigo 118.º - Suspensão da liquidação - (CIMI)

DL 287/2003 - Artigo 11.º - Aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais - (Legislação)

OFCD 040 060 - Prédios de reduzido valor patrimonial - (Doutrina)

L 26/2003 - Autorização legislativa - (Legislação)

OFCD 040 073 - DGCI - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:DL 50/92 - (Legislação)

OFC A-01/93 - (Doutrina)

OFCD 232.1-SG - (Doutrina)

OFCD 4 449.16-SG - (Doutrina)

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97

Artigo 46.ºFundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e fundos de

poupança-reforma

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - ISENÇÕES - FUNDOS DE INVESTIMENTO -FUNDOS DE PENSÕES - FUNDOS DE POUPANÇA-REFORMA

Anterior Artigo 56.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis (IMI) e de imposto municipal sobre astransmissões onerosas de imóveis (IMT) os prédios integrados em fundos de investimentoimobiliário, em fundos de pensões e em fundos de poupança-reforma que se constituam eoperem de acordo com a legislação nacional. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

2 - Os imóveis integrados em fundos de investimento imobiliário mistos ou fechados de subscriçãoparticular por investidores não qualificados ou por instituições financeiras por conta daquelesnão beneficiam das isenções referidas no número anterior, sendo as taxas de IMI e de IMTreduzidas para metade. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(46) Lei n.º 32-B/2002, de 30.12

2.ª Versão(47) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações Tipo(não tem)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Circular n.º 9/96 - DSCA Doutrina

Ofício-Circulado n.º 1 243 - SG 1.ª DSDGCI Doutrina

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98

Artigo 47.ºParques de estacionamento subterrâneos

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - PARQUES DE ESTACIONAMENTO

Anterior Artigo 57.º

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica, por um período de 25 anos, os prédios urbanos afectosexclusivamente a parques de estacionamento subterrâneos públicos declarados de utilidademunicipal por deliberação da respectiva câmara, considerando-se esta como renúncia àcompensação prevista no n.º 7 do artigo 7.º da Lei n.º 1/87, de 6 de Janeiro.

2 - A isenção prevista no número anterior é reconhecida pelo chefe de finanças da área da situaçãodos prédios, mediante requerimento devidamente fundamentado e documentado com adeclaração de utilidade municipal, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no prazo de90 dias contados da data da conclusão das obras.

3 - Se o pedido de isenção for apresentado para além do prazo referido, a isenção inicia-se a partirdo ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando no ano em que findaria caso opedido tivesse sido apresentado em tempo.

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CAPÍTULO VIII - Outros benefícios

Artigo 48.ºEmpresas armadoras da marinha mercante nacional

EMPRESAS ARMADORAS - MARINHA MERCANTE NACIONAL - BENEFÍCIOS FISCAIS

Anterior Artigo 30.º-D

Às empresas armadoras da marinha mercante nacional são concedidos os seguintes benefíciosfiscais:

a) Tributação dos lucros, resultantes exclusivamente da actividade de transporte marítimo, incideapenas sobre 30% desses lucros;

b) Isenção de imposto do selo nas operações de financiamento externo para aquisição denavios, contentores e outro equipamento para navios, contratados por empresas armadorasda marinha mercante, ainda que essa contratação seja feita através de instituições financeirasnacionais.

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Artigo 49.ºComissões vitivinícolas regionais

BENEFÍCIOS FISCAIS - COMISSÕES VITIVINÍCOLAS REGIONAIS

Anterior Artigo 22.º-A

São isentos de IRC os rendimentos das comissões vitivinícolas regionais criadas nos termos da Lein.º 8/85, de 4 de Junho, e legislação complementar, com excepção dos juros de depósito e outrosrendimentos de capitais, que são tributados à taxa de 20%.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:DL 416/89 - (Legislação)

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101

Artigo 50.ºEntidades gestoras de sistemas de embalagens e resíduos de

embalagens

Anterior Artigo 49.º-F

Ficam isentas de IRC, excepto quanto aos rendimentos de capitais tal como são definidos paraefeitos de IRS, as entidades gestoras de sistemas de embalagens e resíduos de embalagens,devidamente licenciadas nos termos legais, parcialmente detidas ou participadas por municípios,durante todo o período correspondente ao licenciamento, relativamente aos resultados que, duranteesse período, sejam reinvestidos ou utilizados para a realização dos fins que lhe sejam legalmenteatribuídos.

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Artigo 51.ºUtilização de inventário permanente de existências

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - EXISTÊNCIAS (INVENTÁRIO PERMANENTE)

Anterior Artigo 49.º-C

Actualizado em 2007-01-04

[Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(48) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações Tipo(não tem)

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103

Artigo 52.ºColectividades desportivas, de cultura e recreio

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - ISENÇÕES - COLECTIVIDADES DESPORTIVAS, ETC. - CLUBESDESPORTIVOS

Anterior Artigo 48.º

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura e recreio,abrangidas pelo artigo 11.º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seus rendimentosbrutos sujeitos a tributação e não isentos nos termos do Código não exceda o montante de 1 500000$ (€ 7481,97).

2 - As importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infra-estruturas ou por elesdespendidas em actividades desportivas de recreação e no desporto de rendimento, nãoprovenientes de subsídios, podem ser deduzidas ao rendimento global até ao limite de 90% dasoma algébrica dos rendimentos líquidos previstos no n.º 3 do artigo 11.º do Código do IRC,sendo o eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício seguinte ao doinvestimento.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:DL 95/90 - (Legislação)

L 36/91 - (Legislação)

OFCD 10 012 - Modelo 22 - (Doutrina)

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104

Artigo 53.ºAssociações e confederações

ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS - CONFEDERAÇÕES SINDICAIS - ASSOCIAÇÕES SINDICAIS - ASSOCIAÇÕESPATRONAIS

Anterior Artigo 49.º-B

Actualizado em 2001-12-31

1 - Ficam isentos de IRC, excepto no que respeita a rendimentos de capitais e a rendimentoscomerciais, industriais ou agrícolas, tal como são definidos para efeitos de IRS, e sem prejuízo dodisposto no número seguinte:

a) As pessoas colectivas públicas, de tipo associativo, criadas por lei para assegurar a disciplinae representação do exercício de profissões liberais;

b) As confederações e associações patronais e sindicais.

2 - Ficam isentos de IRC os rendimentos das associações sindicais e das pessoas colectivaspúblicas, de tipo associativo, criadas por lei para assegurar a disciplina e representação doexercício de profissões liberais, derivados de acções de formação prestadas aos respectivosassociados no âmbito dos seus fins estatutários. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27de Dezembro - OE)

3 - Ficam isentos de IRC os rendimentos obtidos por associações de pais derivados da exploraçãode cantinas escolares. (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(49)

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105

Artigo 54.ºEstabelecimentos de ensino particular

BENEFÍCIOS FISCAIS - TAXAS - ESTABELECIMENTOS ENSINO PARTICULAR - ESTABELECIMENTOS DEENSINO

Anterior Artigo 47.º

Os rendimentos dos estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo ficamsujeitos a tributação em IRC à taxa de 20%, salvo se beneficiarem de taxa inferior.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 69.º - Taxas - (CIRC)

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106

Artigo 55.ºSociedades ou associações científicas internacionais

Anterior Artigo 47.º-A

1 - O Ministro das Finanças pode, a requerimento das interessadas e com base em informaçãofundamentada da Direcção-Geral dos Impostos, conceder isenção total ou parcial de IRC àssociedades ou associações científicas internacionais sem fim lucrativo que estabeleçam as suassedes permanentes em Portugal.

2 - A Direcção-Geral dos Impostos pode solicitar parecer aos serviços competentes do ministério datutela com vista à elaboração da informação mencionada no número anterior.

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107

Artigo 56.ºPropriedade intelectual

BENEFÍCIOS FISCAIS - DIREITOS DE AUTOR - PROPRIEDADE ARTÍSTICA E LITERÁRIA - PROPRIEDADECIENTÍFICA

Anterior Artigo 45.º

Actualizado em 2007-01-04

1 - Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica, considerando-setambém como tal os rendimentos provenientes da alienação de obras de arte de exemplar únicoe os rendimentos provenientes das obras de divulgação pedagógica e científica, quandoauferidos por autores residentes em território português, desde que sejam o titular originário, sãoconsiderados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor, líquido deoutros benefícios. [Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obras escritas semcarácter literário, artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias.

3 - A importância a excluir do englobamento nos termos do n.º 1 não pode exceder € 30000.[Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

4 - Quando os rendimentos a que se refere o n.º 1 excedam € 60000, a diferença entre osrendimentos líquidos do benefício e aquele montante é dividida por três, aplicando-se àtotalidade dos rendimentos englobáveis a taxa correspondente à soma deste quociente,adicionado da importância referida no número anterior, com os restantes rendimentosproduzidos no ano. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(50) Lei n.º 55-B/2004, de 30.12

2.ª Versão(51) Lei n.º 53-A/2006, de 29.12

Anotações TipoArtigo 10.º - Sujeição parcial de rendimentos da categoria B a retenção RRFonte

Ofício-Circulado n.º 020 113 Doutrina

Ofício-Circulado n.º 020 121 Doutrina

Ofício-Circulado n.º 020 127 Doutrina

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/2001:Artigo 10.º - Sujeição parcial rendimentos a retenção-Categoria B RRFonte

Circular n.º 12/99, DE 19.05.99 Doutrina

Circular n.º 15/89-NIR Doutrina

Circular n.º 28/90-NIR Doutrina

Despacho de 20/01/90 Doutrina

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108

Artigo 56.º-ABaldios e comunidades locais

Actualizado em 2001-12-31

(Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro)

1 - Estão isentas de IRC as comunidades locais, enquadráveis nos termos da alínea b) do n.º 1 doartigo 2.º, quanto aos rendimentos derivados dos baldios, incluindo os resultantes da cessão deexploração bem como os da transmissão de bens ou da prestação de serviços comuns aoscompartes, quando, em qualquer caso, aqueles rendimentos sejam afectos, de acordo com oplano de utilização aprovado, com os usos ou costumes locais, ou com as deliberações dosórgãos competentes dos compartes, em investimento florestal ou outras benfeitorias no própriobaldio, ou, bem assim, em melhoramento junto da comunidade que os possui e gere, até ao fimdo quarto exercício posterior ao da sua obtenção, salvo em caso de justo impedimento nocumprimento do prazo de afectação, notificado ao Director-Geral dos Impostos, acompanhadoda respectiva fundamentação escrita, até ao último dia útil do primeiro mês subsequente aotermo do referido prazo.

2 - Não são abrangidos pelas isenções previstas no número anterior os rendimentos de capitais, talcomo são definidos para efeitos de IRS, e as mais-valias resultantes da alienação a títulooneroso de áreas do baldio.

3 - Aos rendimentos dos baldios, administrados em regime de delegação pelas juntas de freguesiaem cuja área o baldio se localize, ou pelo serviço da Administração Pública que superintenda namodalidade ou modalidades de aproveitamento a que a delegação se reporte, que revertam afavor da autarquia ou serviço em causa, aplica-se o disposto no artigo 9.º do Código do IRC.

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CAPÍTULO IXBenefícios à reestruturação empresarial (*)(52)

Artigo 56.º-BReorganização de empresas em resultado de actos de concentração ou

de acordos de cooperação

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Às empresas que exerçam, directamente e a título principal, uma actividade económica denatureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços e que se reorganizarem, emresultado de actos de concentração ou de acordos de cooperação, podem ser concedidos osseguintes benefícios:

a) Isenção de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis relativamente aosimóveis, não destinados a habitação, necessários à concentração ou à cooperação;

b) Isenção de imposto do selo relativamente à transmissão dos imóveis referidos na alínea a)ou à constituição, aumento de capital ou do activo de uma sociedade de capitais necessáriosà concentração ou à cooperação;

c) Isenção dos emolumentos e de outros encargos legais que se mostrem devidos pela práticados actos inseridos nos processos de concentração ou de cooperação.

2 - O regime previsto no presente artigo é aplicável aos actos de concentração ou aos acordos decooperação que envolvam empresas com sede, direcção efectiva ou domicílio em territórioportuguês, noutro Estado membro da União Europeia ou, ainda, no Estado em relação ao qualvigore uma convenção para evitar a dupla tributação sobre o rendimento e o capital celebradacom Portugal, com excepção das entidades domiciliadas em território sujeito a um regime fiscalprivilegiado definido por portaria do Ministro das Finanças.

3 - Para efeitos do presente artigo, consideram-se actos de concentração apenas os seguintes:

a) A fusão de sociedades, empresas públicas ou cooperativas;

b) A incorporação por uma sociedade do conjunto ou de um ou mais ramos de actividade deoutra sociedade, tendo como contrapartida partes do capital social da primeira, desde queambas as sociedades exerçam a mesma ou idêntica actividade antes da operação e atransmitente cesse esse exercício após a operação;

c) A cisão de sociedade em que uma sociedade destaque partes do seu património ou sedissolva, dividindo o seu património em duas ou mais partes que constituam, cada umadelas, do ponto de vista técnico, uma exploração autónoma, desde que tal operação dê lugara uma concentração na modalidade prevista na alínea a).

4 - Para efeitos do presente artigo, entende-se por actos de cooperação:

a) A constituição de agrupamentos complementares de empresas ou de agrupamentoseuropeus de interesse económico, nos termos da legislação em vigor, que se proponham aprestação de serviços comuns, a compra ou venda em comum ou em colaboração, aespecialização ou racionalização produtivas, o estudo de mercados, a promoção de vendas,a aquisição e transmissão de conhecimentos técnicos ou de organização aplicada, odesenvolvimento de novas técnicas e produtos, a formação e aperfeiçoamento do pessoal, aexecução de obras ou serviços específicos e quaisquer outros objectivos comuns, de

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natureza relevante;

b) A constituição de pessoas colectivas de direito privado sem fim lucrativo, mediante aassociação de empresas públicas, sociedades de capitais públicos ou de maioria de capitaispúblicos, de sociedades e de outras pessoas de direito privado, com a finalidade de,relativamente ao sector a que respeitam, manter um serviço de assistência técnica,organizar um sistema de informação, promover a normalização e a qualidade dos produtos ea conveniente tecnologia dos processos de fabrico, bem como, de um modo geral, estudaras perspectivas de evolução do sector;

c) A celebração de contratos de consórcio e de associação em participação, nos termos dalegislação em vigor, sempre que as contribuições realizadas no âmbito dos mesmos visem odesenvolvimento directo de actividades produtivas, com excepção de actividades denatureza imobiliária.

5 - Os benefícios previstos no n.º 1 só podem ser concedidos quando se verifique,cumulativamente, que:

a) A operação de concentração ou cooperação empresarial não prejudica, de formasignificativa, a existência de um grau desejável de concorrência no mercado e tem efeitospositivos em termos do reforço da competitividade das empresas ou da respectiva estruturaprodutiva, designadamente através de um melhor aproveitamento da capacidade deprodução ou comercialização ou do aperfeiçoamento da qualidade dos bens ou serviços dasempresas;

b) As sociedades envolvidas na operação exerçam, efectiva e directamente, a mesmaactividade económica ou actividades económicas integradas na mesma cadeia de produçãoe distribuição do produto, compartilhem canais de comercialização ou processos produtivosou, ainda, quando exista uma manifesta similitude ou complementaridade entre osprocessos produtivos ou os canais de distribuição utilizados; e

c) Relativamente às operações a que se referem as alíneas b) e c) do n.º 3, o ramo deactividade transmitido seja constituído por um conjunto de elementos que constituam, doponto de vista organizacional e técnico, uma exploração autónoma, não sendo consideradoscomo tal uma carteira de participações ou um activo isolado.

6 - Os benefícios previstos no presente artigo são concedidos por despacho do Ministro dasFinanças, precedido de informação da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), a requerimento dasempresas interessadas, o qual é entregue na DGCI, acompanhado, em duplicado, de estudodemonstrativo das vantagens e dos elementos comprovativos das condições a que se refere onúmero anterior.

7 - Do requerimento devem constar expressamente os actos realizados, previstos no n.º 3 anterior,e deve ser entregue até à data de apresentação a registo dos actos de concentração oucooperação ou, não havendo lugar a registo, à data da produção dos efeitos jurídicos dessesactos.

8 - Os requerimentos apresentados pelos interessados devem, ainda, ser acompanhados deparecer sobre a substância da operação de reorganização empresarial e sobre o estudo referidono n.º 6, emitido pelo ministério da tutela da actividade da empresa, bem como de parecer,emitido pela Autoridade da Concorrência, sobre a compatibilidade da operação projectada com aexistência de um grau de concorrência no mercado.

9 - A DGCI deve solicitar parecer, sobre os pressupostos da isenção referida na alínea c) do n.º 1, àDirecção-Geral dos Registos e do Notariado, devendo o mesmo ser proferido nos 45 diasseguintes ao da recepção do pedido, presumindo-se uma posição favorável se o mesmo não for

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recebido naquele prazo.

10 - Nos casos em que os actos de concentração ou cooperação precedam o despacho do Ministrodas Finanças, as empresas interessadas podem solicitar o reembolso dos impostos,emolumentos e outros encargos legais que comprovadamente tenham suportado, no prazo deum ano a contar da data de apresentação a registo dos actos de concentração ou cooperaçãoou, não havendo lugar a registo, à data da produção dos efeitos jurídicos desses actos.

11 - O pedido de reembolso deve ser dirigido às entidades competentes para a liquidação dosimpostos, emolumentos ou encargos legais suportados.

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CAPÍTULO XBenefícios relativos ao mecenato (*)(53)

Artigo 56.º-CNoção de donativo

Actualizado em 2007-01-04

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Para efeitos fiscais, os donativos constituem entregas em dinheiro ou em espécie concedidos semcontrapartidas que configurem obrigações de carácter pecuniário ou comercial às entidades públicasou privadas previstas nos artigos seguintes, cuja actividade consista predominantemente narealização de iniciativas nas áreas social, cultural, ambiental, desportiva ou educacional.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoArtigo 56.º-H - Obrigações acessórias das entidades beneficiárias EBF

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Artigo 56.º-DDedução para efeitos da determinação do lucro tributável das empresas

Actualizado em 2007-12-31

[Artigo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - São considerados custos ou perdas do exercício, na sua totalidade, os donativos concedidos àsseguintes entidades:

a) Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer dos seus serviços,estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados;

b) Associações de municípios e de freguesias;

c) Fundações em que o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias locais participem nopatrimónio inicial;

d) Fundações de iniciativa exclusivamente privada que prossigam fins de naturezapredominantemente social ou cultural, relativamente à sua dotação inicial, nas condiçõesprevistas no n.º 9.

2 - Os donativos referidos no número anterior são considerados custos em valor correspondente a140% do respectivo total quando se destinarem exclusivamente à prossecução de fins decarácter social, a 120% se destinados exclusivamente a fins de carácter cultural, ambiental,desportivo e educacional ou a 130% quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuaiscelebrados para fins específicos que fixem os objectivos a prosseguir pelas entidadesbeneficiárias e os montantes a atribuir pelos sujeitos passivos.

3 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendasou dos serviços prestados, os donativos atribuídos às seguintes entidades:

a) Instituições particulares de solidariedade social, bem como pessoas colectivas legalmenteequiparadas;

b) Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública queprossigam fins de caridade, assistência, beneficência e solidariedade social e cooperativasde solidariedade social;

c) Centros de cultura e desporto organizados nos termos dos Estatutos do Instituto Nacional deAproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores (INATEL), desde que destinados aodesenvolvimento de actividades de natureza social do âmbito daquelas entidades;

d) Organizações não governamentais cujo objecto estatutário se destine essencialmente àpromoção dos valores da cidadania, da defesa dos direitos humanos, dos direitos dasmulheres e da igualdade de género, nos termos legais aplicáveis;

e) Organizações não governamentais para o desenvolvimento;

f) Outras entidades promotoras de iniciativas de auxílio a populações carecidas de ajudahumanitária em consequência de catástrofes naturais ou de outras situações de calamidadeinternacional, reconhecidas pelo Estado Português, mediante despacho conjunto dosministros responsáveis pelas áreas das finanças e dos negócios estrangeiros.

4 - Os donativos referidos no número anterior são levados a custos em valor correspondente a130% do respectivo total ou a 140% no caso de se destinarem a custear as seguintes medidas:

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a) Apoio à infância ou à terceira idade;

b) Apoio e tratamento de toxicodependentes ou de doentes com sida, com cancro oudiabéticos;

c) Promoção de iniciativas dirigidas à criação de oportunidades de trabalho e de reinserçãosocial de pessoas, famílias ou grupos em situações de exclusão ou risco de exclusão social,designadamente no âmbito do rendimento social de inserção, de programas de luta contra apobreza ou de programas e medidas adoptadas no contexto do mercado social de emprego.

5 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendasou de serviços prestados, em valor correspondente a 150%, os donativos concedidos àsentidades referidas nos números anteriores que se destinem a custear as seguintes medidas:

a) Apoio pré-natal a adolescentes e a mulheres em situação de risco e à promoção deiniciativas com esse fim;

b) Apoio a meios de informação, de aconselhamento, de encaminhamento e de ajuda amulheres grávidas em situação social, psicológica ou economicamente difícil;

c) Apoio, acolhimento e ajuda humana e social a mães solteiras;

d) Apoio, acolhimento, ajuda social e encaminhamento de crianças nascidas em situações derisco ou vítimas de abandono;

e) Ajuda à instalação de centros de apoio à vida para adolescentes e mulheres grávidas cujasituação sócio-económica ou familiar as impeça de assegurar as condições de nascimento eeducação da criança;

f) Apoio à criação de infra-estruturas e serviços destinados a facilitar a conciliação damaternidade com a actividade profissional dos pais.

6 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 6/1000 do volume de vendasou dos serviços prestados, os donativos atribuídos às seguintes entidades:

a) Cooperativas culturais, institutos, fundações e associações que prossigam actividades deinvestigação, excepto as de natureza científica, de cultura e de defesa do patrimóniohistórico-cultural e do ambiente, e bem assim outras entidades sem fins lucrativos quedesenvolvam acções no âmbito do teatro, do bailado, da música, da organização de festivaise outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, áudio-visual e literária;

b) Museus, bibliotecas e arquivos históricos e documentais;

c) Organizações não governamentais de ambiente (ONGA);

d) Comité Olímpico de Portugal, Confederação do Desporto de Portugal, pessoas colectivastitulares do estatuto de utilidade pública desportiva;

e) Associações promotoras do desporto e associações dotadas do estatuto de utilidade públicaque tenham como objecto o fomento e a prática de actividades desportivas, com excepçãodas secções participantes em competições desportivas de natureza profissional;

f) Centros de cultura e desporto organizados nos termos dos Estatutos do INATEL, comexcepção dos donativos abrangidos pela alínea c) do n.º 3;

g) Estabelecimentos de ensino, escolas profissionais, escolas artísticas, creches, lactários ejardins-de-infância legalmente reconhecidos pelo ministério competente; [Redacção dada

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pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

h) Instituições responsáveis pela organização de feiras universais ou mundiais, nos termos adefinir por resolução do Conselho de Ministros.

i) Organismos públicos de produção artística responsáveis pela promoção de projectosrelevantes de serviço público nas áreas do teatro, música, ópera e bailado. [Aditada pela Lein.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

7 - Os donativos previstos no número anterior são levados a custos, em valor correspondente a:[Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

a) 120% do respectivo total; [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

b) 130%, quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais celebrados para fins específicosque fixem os objectivos a prosseguir pelas entidades beneficiárias e os montantes a atribuirpelos sujeitos passivos; [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

c) 140%, quando atribuídos às creches, lactários e jardins-de-infância previstos na alínea g) epara as entidades referidas na alínea i) do número anterior. [Redacção dada pela Lei n.º67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

8 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 1/1000 do volume de vendasou dos serviços prestados no exercício da actividade comercial, industrial ou agrícola, asimportâncias atribuídas pelos associados aos respectivos organismos associativos a quepertençam, com vista à satisfação dos seus fins estatutários.

9 - Estão sujeitos a reconhecimento, a efectuar por despacho conjunto dos Ministros das Finançase da tutela, os donativos concedidos para a dotação inicial de fundações de iniciativaexclusivamente privada desde que prossigam fins de natureza predominantemente social oucultural e os respectivos estatutos prevejam que, no caso de extinção, os bens revertam para oEstado ou, em alternativa, sejam cedidos às entidades abrangidas pelo artigo 10.º do Código doIRC.

10 - As entidades a que se referem as alíneas a), e) e g) do n.º 6 devem obter junto do ministro darespectiva tutela, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramentono presente capítulo e do respectivo interesse cultural, ambiental, desportivo ou educacional dasactividades prosseguidas ou das acções a desenvolver.

11 - No caso de donativos em espécie, o valor a considerar para efeitos do cálculo da dedução aolucro tributável é o valor fiscal que os bens tiverem no exercício em que forem doados, deduzido,quando for caso disso, das reintegrações ou provisões efectivamente praticadas e aceites comocusto fiscal ao abrigo da legislação aplicável.

12 - A dedução a efectuar nos termos dos n.ºs 3 a 8, bem como do artigo 56.º-G, não podeultrapassar na sua globalidade 8/1000 do volume de vendas ou dos serviços prestadosrealizados pela empresa no exercício.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(54) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações TipoArtigo 56.º-G - Mecenato para a sociedade de informação EBF

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Artigo 56.º-EDeduções à colecta do IRS

Actualizado em 2007-01-04

1 - Os donativos em dinheiro atribuídos pelas pessoas singulares residentes em território nacional,nos termos e condições previstos nos artigos anteriores, são dedutíveis à colecta do ano a quedizem respeito, com as seguintes especificidades:

a) Em valor correspondente a 25% das importâncias atribuídas, nos casos em que não estejamsujeitos a qualquer limitação;

b) Em valor correspondente a 25% das importâncias atribuídas, até ao limite de 15% dacolecta, nos restantes casos;

c) As deduções só são efectuadas no caso de não terem sido contabilizadas como custos.

2 - São ainda dedutíveis à colecta, nos termos e limites fixados nas alíneas b) e c) do númeroanterior, os donativos concedidos a igrejas, instituições religiosas, pessoas colectivas de finsnão lucrativos pertencentes a confissões religiosas ou por eles instituídas, sendo a suaimportância considerada em 130% do seu quantitativo.

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Artigo 56.º-FIVA - Transmissões de bens e prestações de serviços a título gratuito

Actualizado em 2007-01-04

Não estão sujeitas a IVA as transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas a títulogratuito pelas entidades a quem sejam concedidos donativos abrangidos pelo presente diploma, embenefício directo das pessoas singulares ou colectivas que os atribuam quando o correspondentevalor não ultrapassar, no seu conjunto, 5% do montante do donativo recebido.

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Artigo 56.º-GMecenato para a sociedade de informação

Actualizado em 2007-01-04

1 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendasou de serviços prestados, em valor correspondente a 130% para efeitos do IRC, os donativos deequipamento informático, programas de computadores, formação e consultadoria na área dainformática, concedidos às entidades referidas nos n.ºs 1 e 3 e nas alíneas b), d), e) f) e g) don.º 6, todos do artigo 56.º-D.

2 - Os donativos previstos no número anterior são levados a custos em valor correspondente a140%, quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais que fixem objectivos a atingir pelasentidades beneficiárias e os bens e serviços a atribuir pelos sujeitos passivos.

3 - O período de amortização de equipamento informático pelos sujeitos passivos referidos no n.º 1é de dois anos, ou pelo valor residual se ocorrer após dois anos, no caso de doação do mesmoàs entidades referidas naquele número.

4 - Não relevam para os efeitos do número anterior as doações feitas a entidades em que osdoadores sejam associados ou em que participem nos respectivos órgãos sociais.

5 - Os sujeitos passivos que utilizem o regime de amortização previsto no n.º 3 comunicam aoMinistério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior as doações que o justificaram.

6 - Para os efeitos do disposto no presente artigo consideram-se equipamentos informáticos oscomputadores, modems, placas RDIS e aparelhos de terminal, incluindo impressoras,digitalizadores e set-top-boxes.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoArtigo 56.º-D - Dedução para efeitos da determinação do lucro tributável dasempresas EBF

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Artigo 56.º-HObrigações acessórias das entidades beneficiárias

Actualizado em 2007-01-04

1 - As entidades beneficiárias dos donativos são obrigadas a:

a) Emitir documento comprovativo dos montantes dos donativos recebidos dos seus mecenas,com a indicação do seu enquadramento no âmbito do presente capítulo, e bem assim com amenção de que o donativo é concedido sem contrapartidas, de acordo com o previsto noartigo 56.º-C;

b) Possuir registo actualizado das entidades mecenas, do qual constem, nomeadamente, onome, o número de identificação fiscal, bem como a data e o valor de cada donativo quelhes tenha sido atribuído nos termos do presente capítulo;

c) Entregar à Direcção-Geral dos Impostos, até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, umadeclaração de modelo oficial, referente aos donativos recebidos no ano anterior.

2 - Para efeitos da alínea a) do número anterior, o documento comprovativo deve conter:

a) A qualidade jurídica da entidade beneficiária;

b) O normativo legal onde se enquadra, bem como, se for caso disso, a identificação dodespacho necessário ao reconhecimento;

c) O montante do donativo em dinheiro, quando este seja de natureza monetária;

d) A identificação dos bens, no caso de donativos em espécie.

3 - Os donativos em dinheiro de valor superior a € 200 devem ser efectuados através de meio depagamento que permita a identificação do mecenas, designadamente transferência bancária,cheque nominativo ou débito directo.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoPortaria n.º 13/2008 Legislação

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PARTE III - Benefícios fiscais com carácter temporário

Artigo 57.ºObrigações — Imposto sobre as sucessões e doações por avença

OBRIGAÇÕES - ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - IMPOSTO SUCESSÓRIO POR AVENCA

Anterior Artigo 5.º do Preâmbulo (Decreto-Lei n.º 215/89)

Actualizado em 2002-12-30

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidas até 31de Dezembro de 2003. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(55)

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122

Artigo 58.ºAcções admitidas à negociação dos mercados de bolsa

BENEFÍCIOS FISCAIS - ACÇÕES E OBRIGAÇÕES - DIVIDENDOS E JUROS - ACÇÕES COTADAS EM BOLSA

Anterior Artigo 31.º

Até 31 de Dezembro de 2001, os dividendos distribuídos de acções admitidas à negociação dosmercados de bolsa contam para efeitos de IRS ou IRC pelos seguintes valores:

a) Exercício de 2000 — 60% do seu valor;

b) Exercício de 2001 — 80% do seu valor.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 6.º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 19/90-NIR - (Doutrina)

DESP DE 24/4/90 - (Doutrina)

DESPACHO DO SEAF N.º 21/89-XI - (Doutrina)

DESPACHO MINISTERIAL DE 30/4/97 - (Legislação)

REV. N.º 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

C 10/2000 - (Doutrina)

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Artigo 59.ºAcções adquiridas no âmbito das privatizações

BENEFÍCIOS FISCAIS - PRIVATIZAÇÕES - ACÇÕES SAIDAS DE PROC. PRIVATIZAÇÃO - DIVIDENDOS E JUROS

Anterior Artigo 32.º

Actualizado em 2004-12-31

1 - Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização realizado até aofinal do ano de 2002, ainda que resultantes de aumentos de capital, contam desde a data deinício do processo até decorridos os cinco primeiros exercícios encerrados após a sua data definalização, apenas por 50% do seu quantitativo, líquido de outros benefícios para fins de IRS oude IRC. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

2 - O benefício a que se refere o número anterior pode ainda ser concedido, por despacho doMinistro das Finanças e da Administração Pública, com efeitos até ao termo do ano de 2007,para dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização inicial até aofinal de 2002, incluindo as resultantes de aumentos de capital, mediante requerimento dasentidades interessadas, apresentado antes da realização da operação, desde que sejamdemonstradas as vantagens para dinamizar o mercado de capitais e a protecção dos interessesdos pequenos investidores. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

_________

Artigo 39.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro (OE):

Dividendos de acções de empresas sujeitas a processos de privatização ainda que não adquiridas nesse âmbito

1 - Os dividendos de acções de empresas sujeitas a processos de privatização, ainda que não adquiridas no âmbito dessesprocessos, podem, por despacho do Ministro das Finanças, mediante requerimento dos interessados, ser tributados porapenas 50% do montante bruto distribuído desde que:

a) Sejam demonstradas as vantagens sectoriais e gerais resultantes da cotação das acções em causa;

b) Seja efectuado, até ao final do mês seguinte ao da comunicação do referido despacho, o pagamento do impostocorrespondente à taxa de 25% sobre 50% dos dividendos a distribuir até ao final do período em que os dividendosdas acções objecto de privatização beneficiem do disposto no artigo 59.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais;

c) O imposto referido na alínea anterior seja apurado em função do montante de dividendos objecto da últimadistribuição efectuada;

d) Os interessados se obriguem ao pagamento do diferencial do imposto calculado à taxa de 25% entre o valorapurado nos termos da alínea anterior e o valor sobre os dividendos efectivamente distribuídos, caso venham a serde montante superior ao que serviu de base ao cálculo previsional.

2 - O imposto pago nos termos do número anterior tem a natureza de pagamento definitivo, sendo aplicável o disposto naalínea a) do n.º 1 do artigo 42.º do Código do IRC.

Redacções Anteriores(56)

Anotações:Artigo 86.º - Resultado da liquidação - (CIRC)

C 4/2002 - DSIRS e DSIRC - Dividendos pagos em 2001 e 2002 - (Doutrina)

OFCD 020 078 - Gabinete do Subdirector Geral - IRS - (Doutrina)

Despacho de 19/01/2006 - Proc.: 3469/2005 - (Doutrina)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:C 19/90-NIR - (Doutrina)

C 9/92-NIR - (Doutrina)

DESP DE 24/4/90 - (Doutrina)

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DESP DE 24/4/90 - (Doutrina)

DESPACHO MINISTERIAL DE 30/4/97 - (Legislação)

REV. N.º 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

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Artigo 60.ºAquisição de acções em ofertas públicas de venda realizadas pelo

Estado

Anterior Artigo 32.º-B

Actualizado em 2004-12-31

[Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(57)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:C 4/98-DGCI - (Doutrina)

INF. N.º 20, DA DFL, DESP. DE 98.02.12 - (Doutrina)

OFCD 15 152- DSBF - (Doutrina)

OFCD 20 004 - DSBF - (Doutrina)

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Artigo 61.ºSociedades de gestão e investimento imobiliário (SGII)

BENEFÍCIOS FISCAIS - SGII

Anterior Artigo 26.º

1 - As sociedades de gestão e investimento imobiliário beneficiam dos seguintes incentivos fiscais:

a) Tributação das SGII em IRC à taxa de 25%;

b) Isenção de sisa para as aquisições de bens imóveis pelas SGII;

c) Isenção de contribuição autárquica para os prédios ou parte de prédios urbanos das SGII,destinados ao arrendamento para a habitação.

2 - O regime fiscal estabelecido no número anterior cessa os seus efeitos em 31 de Dezembro de2005.

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 6.º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

ARTIGO 69.º - Taxas - (CIRC)

ARTIGO 72.º - Crédito de imposto relativo à dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

DESP DE 11/5/92 - (Doutrina)

DESP DE 11/5/92, Proc.º 0037/92 - (Doutrina)

OFCD 021/90-NIR - (Doutrina)

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Artigo 62.ºContratos de futuros e opções celebrados em bolsa de valores

BENEFÍCIOS FISCAIS - ACÇÕES E OBRIGAÇÕES - MAIS-VALIAS - ISENÇÕES

Anterior Artigo 34.º

Actualizado em 2001-12-31

Até 31 de Dezembro de 2002, os rendimentos líquidos de cada exercício respeitante a contratos defuturos e opções sobre acções, reais ou teóricas, ou índices sobre essas acções celebrados embolsa de valores, obtidos por pessoas singulares, fundos de investimentos e fundos de capital derisco, constituídos de acordo com a legislação nacional, são tributados autonomamente à taxa de10%. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(58)

Anotações anteriores à redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001:ARTIGO 10.º - Rendimentos da Categoria G - (CIRS)

ARTIGO 35.º - Transformação de sociedade por quotas em sociedade anónima - (EBF)

ARTIGO 42.º - Valores de realização - (CIRS)

DL 257-B/96 (Supl.) - (Legislação)

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Artigo 63.ºSociedades de agricultura de grupo

Anterior Artigo 47.º-B

As sociedades de agricultura de grupo ficam sujeitas a tributação em IRC à taxa de 20% até 31 deDezembro de 2005, salvo se beneficiarem de taxa inferior.

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Artigo 64.ºAquisição de computadores

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA - COMPUTADORES

Anterior Artigo 49.º-D

Actualizado em 2005-12-30

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.º 1 doartigo 78.º e 88.º do respectivo Código, 50% dos montantes despendidos com a aquisição decomputadores de uso pessoal, incluindo software e aparelhos de terminal até ao limite de € 250.[Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

2 - A dedução referida no número anterior é aplicável uma vez durante os anos de 2006 a 2008, efica dependente da verificação das seguintes condições: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005,de 30 de Dezembro - OE]

a) Que a taxa normal aplicável ao sujeito passivo seja inferior a 42%; [Redacção dada pela Lein.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

b) Que o equipamento tenha sido adquirido no estado de novo; [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

c) Que o sujeito passivo ou qualquer membro do seu agregado familar frequente qualquer nívelde ensino; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

d) Que a factura de aquisição contenha o número de identificação fiscal do adquirente e amenção “uso pessoal”. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dosequipamentos aí referidos, para uso profissional. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30de Dezembro - OE]

__________

Para efeitos do cálculo da dedução prevista no artigo 64.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a efectuar no ano de 2006, sãotambém consideradas as aquisições dos bens aí referidos realizadas durante o mês de Dezembro de 2005. [n.º 2 do artigo55.º da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(59) Lei n.º 109-B/2001, de 27.12

2.ª Versão(60) Lei n.º 32-B/2002, de 30.12

3.ª Versão(61) Lei n.º 60-A/2005, de 30.12

Anotações Tipo(não tem)

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Artigo 65.ºPrédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE)

Actualizado em 2007-12-31

[Artigo aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

1 - São isentas de imposto municipal de sisa as aquisições de imóveis situados nas áreas delocalização empresarial (ALE) efectuadas pelas sociedades gestoras das ALE e pelas empresasque nelas se instalarem.

2 - São isentos de contribuição autárquica, pelo período de 10 anos, os prédios situados nas áreasde localização empresarial (ALE) adquiridos ou construídos pelas respectivas sociedadesgestoras e pelas empresas que neles se instalem.

3 - As isenções previstas nos n.ºs 1 e 2 ficam dependentes de reconhecimento prévio do interessemunicipal pelo órgão competente do município.

4 - A isenção referida no n.º 2 é reconhecida pelo chefe do serviço de finanças da área da situaçãodos prédios, mediante requerimento devidamente fundamentado e instruído com o documentocomprovativo do interesse municipal, a apresentar pelo sujeito passivo no prazo de 90 diascontados da data da aquisição ou conclusão das obras.

5 - Se o pedido de isenção for apresentado para além do prazo referido, a isenção inicia-se a partirdo ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando no ano em que findaria caso opedido tivesse sido apresentado em tempo.

6 - O regime referido nos n.ºs 1 e 2 vigora para os imóveis adquiridos ou concluídos até 31 deDezembro de 2011. [Redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

7 - O presente regime aplica-se igualmente aos parques empresariais da Região Autónoma daMadeira, criados e regulados pelo Decreto Legislativo Regional n.º 28/2001/M, de 28 de Agosto,com as alterações introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 12/2002/M, de 17 de Julho.[Aditado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(62) Lei n.º 67-A/2007, de 31.12

Anotações Tipo(não tem)

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131

Artigo 66.ºDedução à colecta do IRS de IVA suportado

Actualizado em 2004-12-31

[Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

Redacções Anteriores(63)

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Informações Vinculativas

E B F

Artigo Assunto

Artigo 17.º do EBF Criação de emprego para jovensDespacho: SubDG Data: 2004.06.09Proc.º IRC n.º: 1016/2004

Artigo 17.º do EBF Criação Líquida de Postos de TrabalhoProcesso: 1498/2006, despacho de 26.09.2006 do DG

Artigo 21.º n.º 2PPR/E – REEMBOLSO.

Valores aplicados em PPR/E. Atribuição de rendimento oureembolso dos certificados. Benefícios fiscais. Acréscimos àcolecta.Processo: 477/06, com despacho concordante do SenhorSubdirector-Geral do IR de 2006-04-03.

Artigo 31.º do EBF Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) eSociedades de Capital de Risco (SCR) – Regime das Mais –Valias e Menos – Valias resultantes da transmissão onerosa departicipações financeiras.Proc.: 1092/2004, Despacho de 09.08.2005 do SBDG

Artigo 42.º e 2.ª Parte do n.º 1 doArtigo 13.º

Transmissão "mortis causa" do benefício fiscal constante do art.º42.º do E.B.F para o(s) transmissário(s).Proc.º n.º 2639/04, com despacho concordante do Sr.Subdirector-Geral. de 2004.11.24.

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Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 198/2001

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS

PARTE I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

ARTIGO 1º - Âmbito de aplicação

BENEFICIOS FISCAIS - ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - AMBITO DE APLICACAO DO EBF

Actual Artigo 1.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

As disposições da Parte I do presente Estatuto aplicam-se aos benefícios fiscais neleprevistos, sendo extensivas aos restantes benefícios fiscais, com as necessáriasadaptações, sendo caso disso.

ARTIGO 2º - Conceito de benefício fiscal, despesa fiscal e respectivocontrolo

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - CONCEITO DE BENEFICIOS FISCAIS - DESPESAS FISCAIS -CONTROLO DA DESPESA FISCAL

Actual Artigo 2.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Consideram-se benefícios fiscais as medidas de carácter excepcional instituídas paratutela de interesses públicos extrafiscais relevantes que sejam superiores aos da própriatributação que impedem.

2 – São benefícios fiscais as isenções, as reduções de taxas, as deduções à matériacolectável e à colecta, as amortizações e reintegrações aceleradas e outras medidasfiscais que obedeçam às características enunciadas no número anterior.

3 – Os benefícios fiscais são considerados despesas fiscais, as quais podem ser previstasno Orçamento do Estado ou em documento anexo e, sendo caso disso, nos orçamentosdas regiões autónomas e das autarquias locais.

4 – Para efeitos de controlo da despesa fiscal inerente aos benefícios fiscais concedidos,pode ser exigida aos interessados a declaração dos rendimentos isentos auferidos, salvotratando-se de benefícios fiscais genéricos e automáticos, casos em que podem osserviços fiscais obter os elementos necessários ao cálculo global do imposto que seradevido.

Anotações

ARTIGO 3º - Desagravamentos fiscais n/ benefícios fiscais

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - EXCLUSAO TRIBUTARIA - DELIMITAÇÃO NEGATIVA DA INCIDÊNCIA -DESAGRAVAMENTOS FISCAIS

Actual Artigo 3.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

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1 – Não são benefícios fiscais as situações de não sujeição tributária.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se, genericamente, nãosujeições tributárias as medidas fiscais estruturais de carácter normativo queestabeleçam delimitações negativas expressas da incidência.

3 – Sempre que o julgar necessário, pode a administração fiscal exigir dos interessadosos elementos necessários para o cálculo da receita que deixará de cobrar-se por efeitodas situações de não sujeição tributária.

ARTIGO 4º - Benefícios fiscais automáticos e dependentes dereconhecimento

BENEFICIOS FISCAIS - RECONHECIMENTO BENEFICIOS FISCAIS

Actual Artigo 4.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Os benefícios fiscais são automáticos ou dependentes de reconhecimento; osprimeiros resultam directa e imediatamente da lei; os segundos pressupõem um ou maisactos posteriores de reconhecimento.

2 – O reconhecimento dos benefícios fiscais pode ter lugar por acto administrativo ou poracordo entre a Administração e os interessados, tendo, em ambos os casos, efeitomeramente declarativo, salvo quando a lei dispuser o contrário.

3 – O processo de reconhecimento dos benefícios fiscais regula-se pelo disposto nosartigos 14º e seguintes do presente Estatuto, quando não seja previsto processo própriopara o efeito.

ARTIGO 5º - Carácter genérico dos benefícios fiscais; respeito pela livreconcorrência

NATUREZA GENERICA DOS BEN. FISCAIS - INTERRESSES PUBLICOS RELEVANTES - PRINCIPIO DAIGUALDADE - RESPEITO PELA LIVRE CONCORRENCIA

Actual Artigo 5.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – A definição dos pressupostos objectivos e subjectivos dos benefícios fiscais deveráser feita em termos genéricos e tendo em vista a tutela de interesses públicosrelevantes, só se admitindo benefícios de natureza individual por razões excepcionaisdevidamente justificadas no diploma que os instituir.

2 – A formulação genérica dos benefícios fiscais deve obedecer ao princípio da igualdade,de modo a não falsear ou ameaçar a concorrência.

ARTIGO 6º - Fiscalização

FISCALIZAÇÃO

Actual Artigo 6.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Todas as pessoas, singulares ou colectivas, de direito público ou de direito privado, a

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quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes dereconhecimento, ficam sujeitas a fiscalização da Direcção-Geral das Contribuições eImpostos e das demais entidades competentes, para controlo da verificação dospressupostos dos benefícios fiscais respectivos e do cumprimento das obrigaçõesimpostas aos titulares do direito aos benefícios.

Anotações

ARTIGO 7º - Sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas

SANÇÕES IMPEDITIVAS DO BEN.FISCAL - SANÇÕES SUSPENSIVAS DO BEN.FISCAL - SANÇÕES EXTINTIVASDO BEN. FISCAL - LIMITE DAS SANCOES IMPEDITIVAS...

Actual Artigo 7.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Só são permitidas sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas de benefícios fiscaiscom fundamento em infracção fiscal relacionada com o benefício concedido.

ARTIGO 8º - Declaração pelos interessados da cessação dospressupostos dos benefícios fiscais

BENEFICIOS FISCAIS - CESSAÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - DECLARACAO DE CESSACAO DOS B.FISC. -CONHECIMENTO OFICIOSO DA CESSACCAO

Actual Artigo 8.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

As pessoas titulares do direito aos benefícios fiscais são obrigadas a declarar, no prazode 30 dias, que cessou a situação de facto ou de direito em que se baseava o benefício,salvo quando essa cessação for de conhecimento oficioso.

Anotações

ARTIGO 9º - Interpretação e integração das lacunas da lei

BENEFICIOS FISCAIS - INTERPRETACAO EXTENSIVA - INTERPRETACAO POR ANALOGIA

Actual Artigo 9.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

As normas que estabeleçam benefícios fiscais não são susceptíveis de integraçãoanalógica, mas admitem interpretação extensiva.

Anotações

ARTIGO 10º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais

BENEFICIOS FISCAIS - APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

Actual Artigo 10.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – As normas que alterem benefícios fiscais convencionais, condicionados outemporários, não são aplicáveis aos contribuintes que já aproveitem do direito ao

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benefício fiscal respectivo, em tudo que os prejudique, salvo quando a lei dispuser ocontrário.

2 – É aplicável o disposto no número anterior quando o fundamento do benefício fiscalfor um regime jurídico de direito comum que limite os direitos do contribuinte,especialmente quando restrinja os poderes de fruição ou de disposição dos seus bens,designadamente nos casos previstos no nº 2 do artigo 13º que revistam essa natureza.

3 – O disposto nos números anteriores não prejudica o estabelecido no artigo 2º dodiploma que aprovou o presente Estatuto.

ARTIGO 11º - Constituição do direito aos benefícios fiscais

PRESSUPOSTOS - DIREITO AOS BENEFICIOS FISCAIS - CONSTITUICAO DO DIREITO - RECONHECIMENTODECLARATIVO

Actual Artigo 11.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

O direito aos benefícios fiscais deve reportar-se à data da verificação dos respectivospressupostos, ainda que esteja dependente de reconhecimento declarativo pelaadministração fiscal ou de acordo entre esta e a pessoa beneficiada, salvo quando a leidispuser de outro modo.

ARTIGO 12º - Extinção dos benefícios fiscais

EXTINÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS

Actual Artigo 12.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – A extinção dos benefícios fiscais tem por consequência a reposição automática datributação-regra.

2 – Os benefícios fiscais, quando temporários, caducam pelo decurso do prazo por queforam concedidos e, quando condicionados, pela verificação dos pressupostos darespectiva condição resolutiva ou pela inobservância das obrigações impostas, imputávelao beneficiário.

3 – Quando o benefício fiscal respeite à aquisição de bens destinados à directa realizaçãodos fins dos adquirentes, ficará sem efeito se aqueles forem alienados ou lhes for dadooutro destino sem autorização do Ministro das Finanças, sem prejuízo das restantessanções ou regimes diferentes estabelecidos por lei.

4 – É proibida a revogação do acto administrativo que concede um benefício fiscal, bemcomo a rescisão unilateral do respectivo acordo de concessão, ou ainda a diminuição, poracto unilateral da administração fiscal, dos direitos adquiridos, salvo se houverinobservância das obrigações impostas, imputável ao beneficiário, ou se o benefício tiversido indevidamente concedido, caso em que aquele acto poderá ser revogado dentro doprazo legal.

5 – É proibida a renúncia aos benefícios fiscais automáticos e dependentes dereconhecimento oficioso, sendo, porém, perrmitida a renúncia definitiva aos benefíciosfiscais dependentes de requerimento do interessado, bem como aos constantes deacordo, desde que aceite pela administração fiscal.

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acordo, desde que aceite pela administração fiscal.

Anotações:OFCD 20 023 - (Doutrina)

OFCD 040 042/01 - DSCA - (Doutrina)

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ARTIGO 13º - Transmissão dos benefícios fiscais

TRANSMISSAO DOS BENEFICIOS FISCAIS

Actual Artigo 13.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – O direito aos benefícios fiscais, sem prejuízo do disposto nos números seguintes, éintransmissível «inter vivos», sendo, porém, transmissível «mortis causa» se severificarem no transmissário os pressupostos do benefício, salvo se este for de naturezaestritamente pessoal.

2 – É transmissível «inter vivos» o direito aos benefícios fiscais objectivos que sejamindissociáveis do regime jurídico aplicável a certos bens, designadamente os quebeneficiem os rendimentos de obrigações, títulos de dívida pública e os prédios sujeitosao regime de renda limitada.

3 – É igualmente transmissível «inter vivos», mediante autorização do Ministro dasFinanças, o direito aos benefícios fiscais concedidos, por acto ou contrato fiscal, apessoas singulares ou colectivas, desde que no transmissário se verifiquem ospressupostos do benefício e fique assegurada a tutela dos interesses públicos com eleprosseguidos.

Anotações

CAPÍTULO II - DO PROCESSO

SECÇÃO I - DO RECONHECIMENTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS

ARTIGO 14º - O princípio da iniciativa dos interessados

PRINCIPIO DECLARATIVO - RECONHECIMENTO BENEFICIOS FISCAIS - RECONHECIMENTO DECLARATIVO

REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

1 – Salvo disposição em contrário, o reconhecimento dos benefícios fiscais depende de iniciativa dosinteressados, mediante:

a) Cálculo do benefício previsto na lei, efectuado na declaração de rendimentos respectiva;

b) Requerimento autónomo dirigido especificamente à obtenção do benefício previsto;

c) Prova da verificação dos pressupostos de reconhecimento nos termos da lei.

2 – O disposto no número anterior não prejudica os direitos resultantes da consulta prévia a que serefere o artigo 17º.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 15º - Reconhecimento dos benefícios não controlados pelaAdministração

RECONHECIMENTO BENEFICIOS FISCAIS - REQUERIMENTO DOS INTERESSADOS

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REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

O reconhecimento dos benefícios fiscais relativamente a situações de que a administração fiscal nãodisponha de elementos para a respectiva tributação depende sempre de requerimento dointeressado, acompanhado das declarações de rendimento ou de outras informações a que estejaobrigado e sem prejuízo das sanções em que eventualmente tenha incorrido por ter mantido aAdministração na ignorância do facto tributário.

Anotações

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ARTIGO 16º - Pedido de reconhecimento autónomo, fiscalização erecursos

RECURSO HIERARQUICO - NOTIFICAÇÃO DAS DECISÕES - REPARTIÇÃO DE FINANÇAS COMPETENTE -PEDIDOS DE BENEFICIOS FISCAIS

REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

Sem prejuízo do disposto a propósito de cada benefício fiscal, aplicar-se-à supletivamente, com asnecessárias adaptações, o seguinte:

a) Os pedidos de reconhecimento dos benefícios fiscais processados autonomamente serãoapresentados nos serviços competentes para a liquidação do respectivo imposto a que se refere obenefício e devem ser decididos no prazo máximo de seis meses,salvo prorrogação fundamentada,sendo instruídos nos termos das normas que os concedem;

b) Sempre que o reconhecimento do benefício fiscal seja da competência do Ministro das Finanças,os serviços referidos na alínea anterior submeterão o processo, devidamente instruído, no prazo de60 dias àquela entidade para decisão no prazo referido na alínea anterior;

c) O despacho de deferimento fixará as datas do início e do termo do benefício fiscal;

d) Os despachos de deferimento ou de indeferimento serão sempre notificados ao requerente, comindicação da susceptibilidade de recurso, respectivo prazo e órgão competente, devendo serfundamentados;

e) Do despacho de indeferimento total ou parcial da entidade legalmente competente cabe recursohierárquico nos termos gerais, devendo cada entidade proferir os respectivos despachos no prazo de60 dias;

f) A administração fiscal deve prestar aos interessados todas as informações necessárias aoexercício dos seus direitos e as relativas ao estado do processo, devendo passar as certidões que lheforem pedidas.

Anotações

Redacções Anteriores

SECÇÃO II - DO PROCESSO DE CONSULTA PRÉVIA

ARTIGO 17º - Definição e efeitos da consulta prévia

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CONSULTA PREVIA

REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

1 - Antes de verificados os pressupostos dos benefícios fiscais previstos na lei, podem osinteressados requerer ao Ministro das Finanças ou ao director-geral das Contribuições e Impostos,conforme o caso, que se pronunciem sobre uma dada situação tributária ainda não concretizada.

2 - O despacho que recair sobre o requerimento formulado nos termos do número anterior seránotificado ao interessado, vinculando os serviços, que, verificados os factos previstos na lei, nãopoderão proceder por forma diversa, salvo em cumprimento de decisão judicial.

3 - O despacho a que se refere o número anterior não é susceptível de reclamação ou recurso e nãoexime os interessados de requerer o reconhecimento do benefício fiscal respectivo, nos termos da lei.

4 - Apresentado o pedido de reconhecimento que tenha sido precedido de processo de consultaprévia, este será apensado, a requerimento do interessado, devendo a entidade com competênciapara o reconhecimento conformar-se com o anterior despacho,na medida em que a situaçãohipotética objecto da consulta prévia coincida com a situação de facto objecto do pedido dereconhecimento, sem prejuízo das medidas de controlo do benefício fiscal exigidas por lei.

Anotações

Redacções Anteriores

PARTE II - DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NOS IMPOSTOS SOBRE ORENDIMENTO

CAPÍTULO I - DO SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAIS

ARTIGO 18º - Mais-valias e menos-valias -reinvestimento

MAIS-VALIAS - REINVESTIMENTOS - TRANSMISSAO ONEROSA DE IMOB.FINANC.

REVOGADO pelo nº 4 do artigo 7º da Lei nº 71/93, de 26 de Novembro, sem prejuízo da continuaçãoda sua aplicação às mais-valias e menos-valias realizadas até ao termo do exercício de 1992, bemcomo às mais-valias e menos-valias realizadas e reinvestidas entre 1 de Janeiro de 1993 e a entradaem vigor da presente Lei.

Ver redacção anterior.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 19º - Fundos de investimento

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - FUNDOS DE INVESTIMENTO

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 22.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos

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de investimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislaçãonacional, têm o seguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em territórioportuguês, há lugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se depessoas singulares residentes em território português se tratasse ou relativamente arendimentos não sujeitos a retenção na fonte, autonomamente à taxa de 25% incidentessobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estadopela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele aque respeitar (DL n.º 367/97, de 23.12).

b)Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português que não sejammais-valias, há lugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte, nas mesmascondições em que se verificaria se desses rendimentos fossem titulares pessoassingulares residentes em território português ou, não havendo lugar a retenção na fonte,autonomamente à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, e àtaxa de 25 %, nos restantes casos, por cuja entrega é responsável a entidade gestora,observando-se, quanto a prazos, o disposto no n.º 3 do artigo 91.º do Código do IRS (Lein.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, há lugar atributação, autonomamente, nas condições em que se verificaria se desses rendimentosfossem titulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se atributação à taxa de 20% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e asmenos-valias obtidas em cada ano e sendo o imposto entregue ao Estado pela respectivaentidade gestora, até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar(Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

2 - Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nosfundos referidos no n.º 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ouagrícola, são isentos de IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades departicipação nesses fundos, podendo, porém, os respectivos titulares, residentes emterritório português, englobá-los para efeitos desse imposto, caso em que o impostoretido ou devido nos termos do n.º 1 tem a natureza de imposto por conta, nos termosdo artigo 80.º do Código do IRS (Lei n.º 75/93, de 20.12).

3 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundosreferidos no n.º 1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos deIRS que os obtenham no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola,residentes em território português ou que sejam imputáveis a estabelecimento estávelde entidade não residente situado nesse território, os mesmos não estão sujeitos aretenção na fonte e são pelos seus titulares considerados como proveitos ou ganhos e omontante do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 tem a natureza de impostopor conta, para efeitos do disposto no artigo 71.º do Código do IRC e do artigo 80.º doCódigo do IRS (Lei n.º 75/93, de 20.12).

4 - Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que, emconsequência de isenção, não estejam obrigados à entrega da declaração derendimentos, o imposto retido ou devido nos termos do n.º 1, correspondente aosrendimentos das unidades de participação que tenham subscrito, deve ser restituído pelaentidade gestora do fundo e pago conjuntamente com os rendimentos respeitantes aestas unidades (DL n.º 37/96, de 06.05).

5 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos

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referidos nos n.ºs 1 e 13 de que sejam titulares entidades não residentes em territórioportuguês e que não sejam imputáveis a estabelecimento estável situado nesteterritório, os mesmos são isentos de IRS ou de IRC (DL n.º 24/97, de 23.01).

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordocom a legislação nacional, têm o seguinte regime fiscal (Era o anterior n.º 5; passou an.º 6 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxade 20%, que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação emanutenção efectivamente suportados, devidamente documentados,sendo a entrega doimposto efectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do anoseguinte a que respeitar e considerando-se o imposto eventualmente retido comopagamento por conta deste imposto (Lei n.º 75/93, de 20.12);

b) Tratando-se de mais-valias prediais,há lugar a tributação,autonomamente, à taxa de25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valiasrealizadas, apuradas de acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do impostoefectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinteàquele a que respeitar (Lei n.º 75/93, de 20.12);

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionadosnas alíneas a), b) e c) do n.º 1 (Lei n.º 75/93, de 20.12).

7 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regimefiscal idêntico ao estabelecido nos n.ºs 2, 3 e 4 para os rendimentos respeitantes aunidades de participação em FIM e FCR (DL n.º 37/96, de 06.05; era o anterior n.º 6).

8 - O imposto restituído nos termos do n.º 4 será deduzido ao montante global dequalquer das entregas posteriores a efectuar pela entidade gestora nos termos dos n.º 1ou 6 (Aditado pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

9 - Se em consequência do disposto no n.º 8 ou na parte final da alínea a) do n.º 6,resultar imposto a recuperar, poderá ser pedido o reembolso até ao fim do mês de Abrildo ano seguinte, que será efectuado de acordo com o previsto nos n.º 3 e 6 do artigo82.º do CIRC, ou ser feita a dedução, nos termos referidos no número anterior, ementregas posteriores (Aditado pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR eFII, quando englobem esses rendimentos,têm direito a crédito de imposto por duplatributação económica nos termos do artigo 80.º, n.º 3, do Código do IRS e artigo 71.º,n.º 2, alínea a),e artigo 72.º do Código do IRC, sendo o crédito de imposto calculado,relativamente a esses rendimentos, proporcionalmente à parte do rendimento líquidototal do fundo que, na média dos três últimos exercícios anteriores à distribuição, éconstituída por rendimentos que dão direito àquele crédito (Lei n.º 75/93, de 20.12; erao anterior n.º 7; passou a n.º 10 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

11 - As sociedades gestoras aos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valordo rendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 ou don.º 6 e o valor do crédito de imposto que lhes corresponder para efeitos do disposto non.º 10 (DL n.º 37/96, de 06.05; era o anterior n.º 8).

12 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Lei n.º 75/93, de 20.12; erao anterior n.º 9; passou a n.º 12 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

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13 - Os rendimentos dos fundos de fundos. constituídos de acordo com a legislaçãonacional, têm o seguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos constituídos deacordo com a legislação nacional estão isentos de IRC. (Decl.rect. n.º 5-E/97, de28.02.97, no DR I Série-A, n.º 50, de 28.02.97).

b) Tratando se de rendimentos não compreendidos na alínea a), aplicar-se-á um regimefiscal idêntico ao estabelecido para os rendimento dos fundos de investimento (Aditadopelo DL n.º 24/97, de 23.01).

14 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de fundos éaplicável o seguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS que detenham tais unidades departicipação fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, bemcomo os obtidos por sujeitos passivos de IRC que não exerçam a título principal qualquerdas referidas actividades, são isentos desses impostos;

b) Os rendimentos de que sejam titulares sujeitos passivos de IRS ou de IRC nãoabrangidos pela alínea a), residentes em território português ou que sejam imputáveis aum estabelecimento estável de entidade não residente situado nesse território, não estãosujeitos a retenção na fonte, contando apenas por 40% do seu quantitativo para fins deIRS ou de IRC;

c) Aos rendimentos previstos nas alíneas a) e b) anteriores não é aplicável o disposto naúltima parte do n.º 3 e no n.º 4 deste artigo (Aditado pelo DL n.º 24/97, de 23.01).

Anotações

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(64)

ARTIGO 20º - Fundos de pensões e equiparáveis

BENEFICIOS FISCAIS - FUNDO DE PENSOES

Actual Artigo 14.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – São isentos de IRC os rendimentos dos fundos de pensões e equiparáveis,constituídos de acordo com a legislação nacional.

2 – Eliminado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

3 – São isentos de imposto municipal de sisa e do imposto sobre as sucessões edoações, por avença, os fundos de pensões e equiparáveis constituídos de acordo com alegislação nacional (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto).

4 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte afavor do cônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dosvalores acumulados afectos a fundos de pensões resultantes de contribuições individuaisdos participantes (Aditado pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

Anotações

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Redacções Anteriores

ARTIGO 20º-A - Contribuições das entidades patronais para regimes desegurança social

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - CIRS/LEG. - ENTIDADE PATRONAL - CONTRIBUIÇÕES P/SEGURANÇA SOCIAL

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 15.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias foremdespendidas, os rendimentos a que se refere a primeira parte do n.º 3) da alínea c) don.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS, quando respeitem a contratos que garantamexclusivamente o benefício de reforma, complemento de reforma, invalidez ousobrevivência, desde que sejam observadas cumulativamente as condições previstas nasalíneas a), b), d), e) e f) do n.º 4 do artigo 38.º do Código do IRC, na parte em que nãoexcedam os limites previstos nos n.ºs 2 e 3 do mesmo artigo e sem prejuízo do dispostonos seus n.ºs 5 e 6 (Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

2 - A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda daisenção e o englobamento, como rendimento da categoria A de IRS, no ano em queocorrer o facto extintivo, das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde a data em que as respectivas contribuiçõestiverem sido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40 % no exercício doincumprimento das contribuições que no exercício, bem como nos dois exercíciosanteriores, beneficiaram do regime de isenção previsto no n.º 1 deste artigo (Lei n.º10-B/96, de 23.03 (OE).

3 - Verificando-se o disposto na parte final do n.º 3 da alínea c) do n.º 3 do artigo 2.º doCódigo do IRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço dasimportâncias pagas ou colocadas à disposição, com o limite de 2239 contos (Redacçãodada pela Lei n.º 30-C/2000(OE), de 29.12).

4 -A isenção a que se refere o número anterior não prejudica o englobamento dosrendimentos isentos para efeitos do disposto no artigo 72.º do Código do IRS, bem comoa determinação da taxa aplicável ao restante rendimento colectável(Lei n.º 87-B/98(OE),de 31.12).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 21º - Fundos de poupança-reforma, poupança-educação epoupança-reforma/educação

BENEFÍCIOS FISCAIS - PPR

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Actualizado em 2001-03-17

Actual Artigo 21.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de fundos de poupança-reforma (FPR),poupança-educação (FPE) e poupança-reforma/educação (FPR/E), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob aforma de fundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados (Lein.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 80.º dorespectivo Código, 25% do valor aplicado no respectivo ano em planos individuais depoupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) e poupança-reforma/educação(PPR/E), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento totalbruto englobado e 112 250$00 por sujeito passivo não casado ou por cada um doscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens (Redacção dada pela Lei n.º30-G/2000, de 29.12).

3 - A fruição do benefício previsto no número anterior ficará sem efeito, devendo asimportâncias deduzidas, majoradas em 10% por cada ano ou fracção, decorrido desdeaquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas, consoante os casos, aorendimento ou à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aos participantes foratribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo,neste último caso, ocorrendo qualquer uma das situações definidas na lei (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributaçãonos seguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando asua percepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em casode reembolso parcial ou total,devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que severifiquem, simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei n.º 39-B/94, de27.12(OE).

5 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte afavor do cônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados,no caso de adopção plena, dosvalores acumulados afectos a um plano poupança-reforma(aditado pel DL n.º 189/90, de08.06; era o anterior n.º 6; passou a n.º 5 por alteração da Lei n.º 39-B/94, de27.12(OE);

6 - Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões edoações,por avença,os fundos depoupança-reforma constituídos de acordo com alegislação nacional(Aditado pelo DL n.º 293/91, de 13.08; era o anterior n.º 7; passou an.º 6 por alteração da Lei n.º 39/94, de 27.12(OE).

7 - O limite mínimo referido no n.º 1 poderá não ser observado nos primeiros seis mesesde actividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo,

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os mencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo,deduzido este do acréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteisimediatamente anteriores (Aditado pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

8 - Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração desubscrições aqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de trêsdias aí mencionado exceda 2,5 % do valor global do fundo (Aditado pela lei n.º 10-B/96,de 23.03 (OE).

9 - Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos n.º 1 e 7, a usufruiçãodo benefício ficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestorapagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 96.º do Código do IRC(Aditado pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

10 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamenteresponsáveis pelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pelaLei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

11 - As percentagens e os limites referidos no n.º 2 são majorados, em função da idadedo sujeito passivo a 1 de Janeiro do ano em que efectua a aplicação, da forma seguinte(Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12):

a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e50 anos, inclusive, em 5% (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12);

b) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, em10% (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12; Rectificado pela Declaração deRectificação n.º 7/2001 de 12.03).

Anotações

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF)(65)

ARTIGO 21º-A - Planos de poupança em acções

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - POUPANÇA DE ACÇÕES - PLANOS DE POUPANÇA EM ACÇÕES

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 24.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos FPA.

2 - Para efeitos de IRS é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo80.º do respectivo Código, o valor aplicado em PPA, até 7,5% das entregas efectuadasanualmente, com o limite máximo de 39 300$00 por sujeito passivo não casado ou porcada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, desde que,excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso no prazo mínimo deseis meses a contar da data dessas entregas (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de29.12).

3 - A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPAe as importâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras

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aplicáveis aos rendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com asnecessárias adaptações, das regras previstas no n.º 3 do artigo 6.º do respectivo Código,designadamente quanto ao montante a tributar por retenção na fonte e à taxa detributação (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

4 - O levantamento antecipado do valor capitalizado PPA determina, consoante os casos,o acréscimo ao ndimento ou à colecta do IRS do ano em que tal ocorra das importânciasdeduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em 10% por cada ano ou fracção,decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução e a aplicação do dispostono número anterior (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00 (OE).

5 - São isentas do imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte dosvalores acumulados afectos a um PPA,a favor do cônjuge sobrevivo ou filhos, incluídos osadoptados plenamente.

6 - Os FPA estão isentos de imposto sobre sucessões e doações por avença.

7 - No caso de incumprimento das condições estabelecidas para subscrição dos PPA,serão acrescidas, consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano em queseja reconhecido esse incumprimento as importâncias deduzidas para efeitos desteimposto, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção. decorrido desde aquele em quefoi exercido o direito à dedução, aplicando-se a taxa de tributação de 20% à diferença,quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento do PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00 (OE).

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(66)

ARTIGO 22º - Aplicações por prazo superior a cinco anos (1)(67)

BENEFÍCIOS FISCAIS - APLICAÇÕES - PRAZO SUPERIOR A CINCO ANOS

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 23.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Os rendimentos de aplicações financeiras, nomeadamente obrigações, certificados dedepósito e outros títulos de dívida, seguros e operações do ramo "Vida", emitidos porprazo superior a cinco anos, cujas características permitam a prova, e esta seja feita, deque não foram negociados, reembolsados, resgatados ou objecto de destaque de direitosautónomos, nem tenham, no referido período, sido objecto de qualquer distribuição derendimentos, contam por 80% do seu quantitativo para efeitos de IRS.

2 - Os requisitos referidos no número anterior apenas se consideram verificados quandose trate de aplicações financeiras nominativas, escriturais ou tituladas, que se encontremintegradas em sistema centralizado, registadas ou depositadas junto de intermediáriofinanceiro, ou registadas ou depositadas junto da entidade emitente, pertencentes apessoas singulares residentes em território português.

Anotações(68)

Redacções Anteriores(69)

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(70)

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ARTIGO 22º-A - Comissões vitivinícolas regionais

BENEFICIOS FISCAIS - COMISSOES VITIVINICOLAS REGIONAIS

Actual Artigo 49.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

São isentos de IRC os rendimentos das comissões vitivinícolas regionais criadas nostermos da Lei nº 8/85, de 4 de Junho e legislação complementar, com excepção dosjuros de depósitos e outros rendimentos de capitais, que serão tributados à taxa de 20%(Aditado pelo Decreto-Lei nº 416/89, de 30 de Novembro).

Anotações

ARTIGO 23º - Sociedades de capital de risco

BENEFÍCIOS FISCAIS - SOCIEDADES DE CAPITAL DE RISCO

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 31.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Às sociedades de capital de risco aplica-se o regime fiscal das sociedades gestoras departicipações sociais (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

Anotações

Redacções Anteriores(71)

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(72)

ARTIGO 24º - Sociedades de desenvolvimento regional

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Anotações

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(73)

ARTIGO 25º - Sociedades de fomento empresarial

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Anotações

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(74)

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ARTIGO 26º - Sociedades d/gestão e investimento imobiliário

BENEFICIOS FISCAIS - SGII

Actual Artigo 61.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - As sociedades de gestão e investimento imobiliário beneficiam dos seguintesincentivos fiscais (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE):

a) Tributação das SGII em IRC à taxa de 25% (Lei n.º 65/90, de 28.12);

b) Isenção de sisa para as aquisições de bens imóveis pelas SGII (Lei n.º 65/90, de28.12; era a anterior alínea c; passou a alínea b) por alteração da Lei n.º 39-B/94, de27.12(OE).

c) Isenção de contribuição autárquica para os prédios ou parte de prédios urbanos dasSGII, destinados ao arrendamento para a habitação (Lei n.º 65/90, de 28.12; era aanterior alínea d);passou a alínea c) por alteração da Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

2 - O regime fiscal estabelecido no número anterior cessa os seus efeios em 31 deDezembro de 2005 (Lein.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 27º - Sociedades de investimento

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Anotações

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(75)

ARTIGO 28º - Sociedades financeiras de corretagem

BENEFICIOS FISCAIS - SOCIEDADES FINANC. DE CORRETAGEM

Passou a alínea e) do n.º 2 do Artigo 46.º do CIRC

As sociedades financeiras de corretagem, relativamente a rendimentos resultantes da actividadeexercida por conta própria, aplica-se o regime fiscal das sociedades de investimento (Lei nº 39-B/94,de 27 de Dezembro (OE).

Anotações

Redacções Anteriores

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ARTIGO 29º - Clubes de investidores

BENEFICIOS FISCAIS - CLUBES DE INVESTIDORES

Actual Artigo 32.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Aos participantes dos clubes de investidores aplica-se a disciplina prevista no artigo18º do Código do IRS.

2 – Incumbe ao clube de investidores a entrega ao Estado, até 20 de Janeiro de cadaano, do montante do imposto devido correspondente às mais-valias líquidas demenos-valias realizadas com a transmissão onerosa de valores mobiliários, no exercícioanterior, sendo, para o efeito, de aplicar a taxa prevista no artigo 75º do Código do IRS.

3 – O disposto no número anterior libera os participantes da obrigação de impostorelativamente àqueles rendimentos, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, odisposto nos nºs 1, alínea b), e 2 a 4 do artigo 114º do Código do IRS, sempre que oparticipante opte pelo englobamento.

ARTIGO 30º - REVOGADO – (Empresas de seguros)

REINVESTIMENTOS - BENEFICIOS FISCAIS - EMPRESAS DE SEGUROS - PROVISOES TECNICAS DASSEGURADORAS

REVOGADO

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 30º-A - Ass. de bolsa, as. prest. serviç. especializados ass. nac.interm. financ. do merc. de balcão

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(76)

ARTIGO 30º-B - Fundos de Garantia

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(77)

ARTIGO 30º-C - Lucros imputáveis a actividades exercidas em Macau

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

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Actualizado em 2001-01-02

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(78)

ARTIGO 30º-D - Empresas armadoras marinha mercante portuguesa

BENEFICIOS FISCAIS - EMPRESAS ARMADORAS - MARINHA MERCANTE NACIONAL

Actual Artigo 48.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Às empresas armadoras da marinha mercante nacional são concedidos os seguintesbenefícios fiscais:

a) A tributação dos lucros, resultantes exclusivamente da actividade de transportemarítimo, incidirá apenas sobre 30% desses lucros;

b) Isenção de imposto de selo nas operações de financiamento externo para aquisição denavios, contentores e outro equipamento para navios contratados por empresasarmadoras da marinha mercante, ainda que essa contratação seja feita através deinstituições financeiras nacionais (Aditados pelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 deAgosto).

ARTIGO 31º - Acções admitidas à negociação dos mercados de bolsa

BENEFICIOS FISCAIS - ACÇÕES E OBRIGAÇÕES - DIVIDENDOS E JUROS - ACÇÕES COTADAS EM BOLSA

Actual Artigo 58.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Até 31 de Dezembro de 2001, os dividendos distribuídos de acções admitidas ànegociação dos mercados de bolsa contam para efeitos de IRS ou IRC pelos seguintesvalores:

a) Exercício de 2000 - 60% do seu valor;

b) Exercício de 2001 - 80% do seu valor.

(Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 32º - Acções adquiridas no âmbito de privatizações

BENEFICIOS FISCAIS - DIVIDENDOS E JUROS - Privatizações - ACÇÕES SAIDAS DE PROC.PRIVATIZAÇÃO

Actual Artigo 59.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização realizadoaté ao final do ano 2002, ainda que resultantes de aumentos de capital, contam, desde adata de início do processo até decorridos os cinco primeiros exercícios encerrados após asua data de finalização, definidas de acordo com o diploma que vier a regulamentaraquele processo, apenas por 50% do seu quantitativo, líquido de outros benefícios, para

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fins de IRS ou de IRC (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 32º-A - REVOGADO Planos de subscrição e compra de acções noâmbito de acordos entre empresas e trabalhadores

ACÇÕES E OBRIGAÇÕES - SUBSCRIÇÃO DE ACÇÕES - ACORDO ENTRE EMPRESAS E TRABALHADOR -COMPRA E VENDA DE ACÇÕES

REVOGADO pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro.

Redacções Anteriores

ARTIGO 32º-B - Aquisição de acções em OPV realizadas pelo Estado

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 60.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Para efeitos de IRS são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos noartigo 80.º do respectivo Código, 5% dos montantes aplicados na aquisição de acções noâmbito de operações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limite de34100$00 por sujeito passivo não casado ou 68200$00 por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000 (OE),de 29.12).

2 - Para efeitos de IRS são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos noartigo 80.º do respectivo Código, 7,5% dos montantes aplicados na aquisição de acçõesno âmbito de operações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limitede 51400$00 por sujeito passivo não casado ou 102800$00 por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelospróprios trabalhadores da empresa objecto de privatização (Redacção dada pela Lei n.º30-C/2000 (OE), de 29.12).

3 - Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se tratedas mesmas acções (Aditado pelo DL n.º 187/92, de 25.08).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 32º-C - Mais-valias no âmbito do processo de privatização

Actual Artigo 25.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Para efeitos de apuramento do lucro tributável em IRC das empresas de capitaisexclusivamente públicos, bem como das sociedades que com elas se encontram emrelação de domínio, serão excluídas da base tributável as mais-valias provenientes deoperações de privatização ou de processos de reestruturação efectuados de acordo com

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orientações estratégicas no quadro de exercício da função accionista do Estado, e comotal reconhecidos por despacho do Ministro das Finanças (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de04.04.00(OE).

ARTIGO 33º - Mais-valias realizadas por entidades não residentes

VALORES MOBILIÁRIOS - MAIS-VALIAS - ESTRANGEIROS - PARTES SOCIAIS

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 26.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1. Ficam isentas de IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partessociais e outros valores mobiliários por entidades que não tenham sede nem direcçãoefectiva em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual asmesmas sejam imputáveis (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - O disposto no número anterior não é aplicável (Redacção dada pela Lei n.º30-G/2000, de 29.12): (*)

a) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português quesejam detidas, directa ou indirectamente, em mais de 25%, por entidades residentes(Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12);

b) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português quesejam residentes de Estados ou territórios constantes de lista aprovada por portaria doMinistro das Finanças (Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12);

c) Às mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de participações qualificadas(Redacção dada pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12);

d) Às mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de acções ou outrasparticipações no capital de sociedades residentes em território português cujo activo sejaconstituído, principalmente, por bens imobiliários aí situados (Redacção dada pela Lei n.º30-G/2000, de 29.12).

3 - O disposto no n.º 1 e nas alíneas b), c) e d) do n.º 2 aplica-se a pessoas singularesnão residentes em território português (Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

4 - A definição de participação qualificada para efeitos deste artigo é a constante doCódigo dos Valores Mobiliários (Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12).

__________________

(*) (Art.º 10.º, n.º 4 da Lei 30-G/00, de 29.12) - A nova redacção do artigo 33.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais é apenasaplicável às partes sociais e outros valores mobiliários adquiridos após a data de entrada em vigor da presente lei.

Anotações

Redacções Anteriores(79)

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(80)

ARTIGO 34º - Contratos de futuros/opções celebrado em bolsa

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MAIS-VALIAS - ISENÇÕES - BENEFICIOS FISCAIS - ACÇÕES E OBRIGAÇÕES

Actual Artigo 62.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Até 31 de Dezembro de 2001, os rendimentos líquidos de cada exercício respeitantesa contratos futuros e opções sobre acções, reais ou teóricas, ou índices sobre essasacções celebrados em bolsa de valores obtidos por pessoas singulares, fundos deinvestimento e fundos de capital de risco, constituídos de acordo com a legislaçãonacional, são tributados autonomamente à taxa de 10%.

2 – Os rendimentos líquidos de cada exercício, positivos ou negativos, relativos acontratos de futuros e opções celebrados em bolsa de valores e a que não seja aplicávelo disposto no nº 1, cuja finalidade não seja a de cobertura nos termos do artigo 68º-Bdo Código do IRC, contam para efeitos de IRS ou de IRC pelos seguintes valores:

a) Exercício de 1997 - 50% do seu valor;

b) Exercício de 1998 - 60% do seu valor:

c) Exercício de 1999 - 70% do seu valor;

d) Exereício de 2000 - 80% do seu valor;

e) Exercício de 2001 - 90% do seu valor.

3 – Relativamente aos contratos referidos no número anterior, a parte do rendimentolíquido negativa não deduzida num exercício pode ser deduzida ao rendimento líquidopositivo obtido num ou mais dos cinco exercícios seguintes, aplicando-se, até aoexercício de 2001, ao valor líquido dessa dedução a percentagem referida no nº 2 querespeita ao exercício em que é feita a dedução (Artigo alterado pelo Decreto-Lei nº257-A/96, de 31 de Dezembro).

4 – É permitida a renúncia ao benefício previsto nos nºs 2 e 3, mediante comunicaçãodirigida ao director-geral dos Impostos, nos casos em que o contribuinte não tenhaanteriormente aproveitado do benefício por ter obtido rendimentos líquidos negativos oupor não ter iniciado a sua intervenção no mercado (Aditado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de31 de Dezembro).

5 – A renúncia ao benefício, prevista no número anterior, num dado exercício édefinitiva, produzindo efeitos nesse exercício e nos seguintes (Aditado pela Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

6 – Os contribuintes que tenham iniciado a sua intervenção nos contratos de futuros eopções celebrados em bolsa de valores antes de 1 de Janeiro de 1999 poderão,independentemente de terem aproveitado do benefício previsto nos nºs 2 e 3 emexercícios anteriores, aproveitar da faculdade de renúncia prevista nos nºs 4 e 5mediante comunicação dirigida ao director-geral dos Impostos até ao dia 31 de Janeirode 1999 (Aditado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

7 – A renúncia referida no número anterior fica condicionada à reposição do IRC quedeixou de ser liquidado nos exercícios anteriores em virtude da utilização do benefício,não havendo, no entanto, lugar à liquidação de juros compensatórios (Aditado pela Leinº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

Anotações

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Redacções Anteriores

ARTIGO 34º-A - Operações de contrapartida

BENEFICIOS FISCAIS - OPERAÇÕES DE CONTRAPARTIDA

Ficam isentas de IRC ou IRS as mais-valias que eventualmente resultem de operações decontrapartida, efectuadas nos termos da legislação reguladora do mercado de valores mobiliários,desde que as respectivas posições sejam encerradas no prazo máximo que, para o efeito, seencontre estabelecido em conformidade com essa legislação (Aditada pelo DL n.º 142-B/91, de 10 deAbril; REVOGADO pelo DL n.º 486/99, de 13.11, a partir de 1 de Março de 2000, data da entrada emvigor do Código de Valores Mobiliários, aprovado por este diploma).

Redacções Anteriores

ARTIGO 35º - Transformação de sociedades por quotas em sociedadesanónimas e ofertas públicas de aquisição de acções (1)(81)

ACÇÕES E OBRIGAÇÕES - TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES - OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO (OPA) -ACÇÕES (AQUISIÇÃO DE)

Actualizado em 2001-01-02

Actual Artigo 43.º do CIRS (alíneas b) e c) do n.º 4)

Para efeitos do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro, doartigo 41.º, n.º 3, do Código do IRS e do artigo 34.º, considera-se que: (Redacção dadapela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12)

a) – A data de aquisição de acções resultantes da transformação de sociedade por quotasem sociedade anónima é a data de aquisição das quotas que lhes deram origem (Lei n.º65/90, de 28 de Dezembro);

b) – A data de aquisição das acções da sociedade oferente em oferta pública de aquisiçãolançada nos termos do Código das Sociedades Comerciais, cuja contrapartida consistanaquelas acções, dadas à troca, é a data de aquisição das acções das sociedades visadasna referida oferta pública de aquisição (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(82)

ARTIGO 36º - Empréstimos externos rendas de locação deequipamentos importados

ISENÇÕES - BENEFICIOS FISCAIS - JUROS DE EMPRESTIMOS - EMPRESTIMOS EXTERNOS

Actual Artigo 27.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

O Ministro das Finanças pode, a requerimento e com base em parecer fundamentado da

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Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, conceder isenção total ou parcial de IRS oude IRC relativamente a juros de capitais provenientes do estrangeiro, representativos deempréstimos e rendas de locação de equipamentos importados, de que sejam devedoreso Estado, as regiões autónomas, as autarquias locais e as suas federações ou uniões, ouqualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados,compreendidos os institutos públicos, e as empresas que prestem serviços públicos,desde que os credores tenham a residência, sede ou direcção efectiva no estrangeiro.

Anotações

ARTIGO 36º-A - Swaps e empréstimos de instituições financeiras nãoresidentes

BENEFICIOS FISCAIS - JUROS DE EMPRESTIMOS - INSTITUIÇÕES DE CREDITO - INSTITUIÇÕESFINANCEIRAS

Actual Artigo 29.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1. Ficam isentos de IRC os juros decorrentes de empréstimos concedidos por instituiçõesfinanceiras não residentes a instituições de crédito residentes, bem como os ganhosobtidos por aquelas instituições decorrentes de operações de swaps efectuadas cominstituições de crédito residentes, desde que esses juros ou ganhos não sejamimputáveis a estabelecimento estável daquelas instituições situado no territórioportuguês (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2. Ficam igualmente isentos de IRC os ganhos obtidos por instituições financeiras nãoresidentes decorrentes de operações de swap efectuadas com o Estado, actuando atravésdo Instituto de Gestão do Crédito Público, desde que esses ganhos não sejam imputáveisa estabelecimento estável daquelas instituições situado em território português (Lei nº127-B/97, de 20 de Dezembro).

Redacções Anteriores

ARTIGO 37º - Certificados de depósito

Revogado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

Actualizado em 2001-01-02

Anotações

Redacção Anterior à Lei n.º 30-G/2000 (RF), de 29.12(83)

ARTIGO 38º - Conta poupança-habitação

Benefícios fiscais - Conta Poupança-Habitação - Juros compensatórios

Actualizado em 2001-05-14

Actual Artigo 18.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Para efeitos de IRS, é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo

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80.º do respectivo Código, 25% das entregas feitas em cada ano para depósito emcontas poupança-habitação, com o limite de 110 100$00, desde que o saldo sejamobilizado para os fins previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001 e semostrem decorridos os prazos ali estabelecidos. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º28/2001, de 03.02)

2 - No caso de o saldo da conta poupança-habitação vir a ser utilizado para outros finsque não os referidos no número anterior, ou antes de decorrido o prazo estabelecido, asoma dos montantes anuais deduzidos, agravados de uma importância correspondente àaplicação a cada um deles do produto de 10% pelo número de anos decorridos desdeaquele em que foi exercido o direito à dedução, será acrescida, consoante os casos, aorendimento ou à colecta do ano em que ocorrer a mobilização. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 28/2001, de 03.02)

3 - Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte afavor do cônjuge sobrevivo e dos filhos ou dos adoptados, no caso de adopção plena, dosaldo das contas poupança-habitação, desde que o mesmo venha a ser mobilizado paraos fins referidos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º28/2001, de 03.02; Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 9-H/2001, DR, ISérie-A, n.º 77, de 31.03.2001)

4 - Nos casos em que o saldo da conta a que se refere o número anterior seja utilizadopara outros fins que não os ali referidos, fica sem efeito a isenção, observando-se o quese prescreve no Código do Imposto Municipal da Sisa e do Imposto sobre as Sucessões eDoações para a liquidação e cobrança do respectivo imposto, acrescido dos juroscompensatórios que se mostrem devidos (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 28/2001, de03.02; Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 9-H/2001, DR, I Série-A, n.º 77,de 31.03.2001)

5 - Os sujeitos passivos devem conservar na sua posse os documentos comprovativosdas entregas, da utilização do saldo da conta poupança-habitação e os originais dosdocumentos mencionados no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001 até aotermo do respectivo prazo de caducidade do direito à liquidação do imposto. (Aditadopelo Decreto-Lei n.º 28/2001, de 03.02)

6 - As instituições depositárias são obrigadas a comunicar anualmente, até ao último diaútil do mês de Junho, relativamente ao ano anterior, à Direcção-Geral dos Impostos, emmodelo oficialmente aprovado ou via Internet, relação de todas as contaspoupança-habitação constituídas e entregas subsequentes, bem como de todas asmobilizações de saldos previstas nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 27/2001.(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 28/2001, de 03.02)

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 39º - Conta poupança-reformados

BENEFICIOS FISCAIS - CONTA POUPANCA-REFORMA

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 19.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

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1 - Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-reformados constituídasnos termos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse 1945 contos (Redacção dada pelaLei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

2 - Revogado pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 40º - Conta poupança emigrante e outras

BENEFICIOS FISCAIS - CONTA POUPANCA-EMIGRANTES - CONTA EMIGRANTE EM MOEDA ESTRANGEIRA -CONTAS ACESSÍVEIS A RESIDENTES

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 20.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - A taxa de IRS incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por contaemigrante é 57,5% da taxa a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 74.º do Códigodo IRS (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

2 - Revogado pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12.

3 - Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte afavor dos legítimos herdeiros, os saldos e os certificados de depósito, à data da aberturada herança do titular da conta emigrante, constituída nos termos legais, com o limite dascontas poupança-reformados (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 40º-A - Depósitos em moeda estrangeira

BENEFICIOS FISCAIS - DEPOSITOS A PRAZO - DEPOSITOS EM MOEDA ESTRANGEIRA - INSTITUIÇÕES DECRÉDITO NÄO RESIDENTES

Actual Artigo 30.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Ficam isentos de IRC os juros de depósitos a prazo efectuados em estabelecimentoslegalmente autorizados a recebê-los, por instituições de crédito não residentes (Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

CAPÍTULO II - DAS ZONAS FRANCAS

ARTIGO 41º - Zona Franca da Madeira e da ilha de Santa Maria

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ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - ZONAS FRANCAS - ZONA FRANCA DA MADEIRA - ZONA FRANCA DAILHA DE SANTA MARIA

Actualizado em 2001-03-17

Actual Artigo 33.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - As entidades instaladas nas zonas francas da Madeira e da ilha de Santa Mariabeneficiam de isenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, nos termosseguintes:

a) As entidades instaladas na zona demarcada industrial respectiva, relativamente aosrendimentos derivados do exercício das actividades de natureza industrial, previstas non.º 1 e qualificadas nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 4.º do Decreto Regulamentar n.º53/82, de 23 de Agosto, e do Decreto Regulamentar n.º 54/82, da mesma data, e bemassim das actividades acessórias ou complementares daquela;

b) As entidades devidamente licenciadas que prossigan. a actividade da indústria detransportes marítimos, relativamente aos rendimentos derivados do exercício daactividade licenciada, exceptuados os rendimentos derivados do transporte depassageiros ou de carga entre portos nacionais;

c) As instituições de crédito e as sociedades financeiras, relativamente aos rendimentosda respectiva actividade aí exercida, desde que neste âmbito (Lei 30-F/00, de 29.12)(*):

1) Não realizem quaisquer operações com residentes em território português ou comestabelecimento estável de um não residente aí situado, exceptuadas as entidadesinstaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito, sociedadesfinanceiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da sua actividadecom residentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (Lei 30-F/00, de 29.12);

2) Não realizem quaisquer operações com não residentes que se encontrem em relaçãode domínio, tal como este é definido no artigo 13.º do Regime Geral das Instituições deCrédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 deDezembro, com entidades residentes em território português, fora das zonas francas, oucom entidades financeiras não residentes que sejam maioritariamente detidas, directa ouindirectamente, por entidades residentes em território português, fora das zonas francas(Lei 30-F/00, de 29.12);

d) As entidades que prossigam a actividade de gestão de fundos de investimento,relativamente aos rendimentos derivados da gestão de fundos, cujas unidades departicipação sejam exclusivamente adquiridas, na emissão, por não residentes emterritório português, com excepção dos respectivos estabelecimentos estáveis aisituados, e cujas aplicações sejam realizadas exclusivamente em activos financeirosemitidos por não residentes ou em outros activos situados fora do território português,sem prejuízo de o valor líquido global do fundo poder ser constituído, até um máximo delO %, por numerário. depósitos bancários, certificados de depósito ou aplicações emmercados interbancários;

e) As entidades que prossigam a actividade de seguro ou de resseguro, nos ramos «Nãovida», e que operem exclusivamente com riscos situados nas zonas francas ou fora dorestante território português, relativamente aos rendimentos provenientes dasrespectivas actividades;

f) As sociedades gestoras de fundos de pensões e as de seguro ou resseguro, no ramo

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«Vida», e que assumam compromissos exclusivamente com não residentes no territórioportuguês exceptuados os respectivos estabelecimentos estáveis nele situados,relativamente aos rendimentos provenientes das respectivas actividades;

g) As sociedades gestoras de participações sociais relativamente aos rendimentosprovenientes das participações sociais que detenham em sociedades não residentes noterritório português, exceptuadas as zonas francas, ou no de outros Estados membros daComunidade Europeia;

h) As entidades referidas na alinea a), relativamente aos rendimentos derivados dasactividades exercidas na zona demarcada industrial não abrangidas por aquela alínea a),e as restantes entidades não mencionadas nas alíneas anteriores, relativamente aosrendimentos derivados das suas actividades compreendidas no âmbito institucional darespectiva zona franca desde que, em ambos os casos, respeitem a operações realizadascom entidades instaladas nas zonas francas ou com não residentes no territórioportuguês,exceptuados os estabelecimentos estáveis aí situados e fora das zonasfrancas.

2 - As entidades que participem no capital social de sociedades instaladas nas zonasfrancas e referidas nas alíneas a), b), g) e h) do número anterior gozam, com dispensade qualquer formalidade, de isenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011,relativamente:

a) Aos lucros colocados à sua disposisão por essas sociedades na proporção da soma daspartes isenta e não isenta mas derivada de rendimentos obtidos fora do territorioportuguês, do resultado líquido do exercício correspondente, acrescido do valor líquidodas variações patrimoniais não reflectidas nesse resultado, determinado para efeitos deIRC;

b) Aos rendimentos provenientes de juros e outras formas de remuneração desuprimentos, abonos ou adiantamentos de capital por si feitos à sociedade ou devidospelo facto de não levantarem os lucros ou remunerações colocados a sua disposição.

3 - Para efeitos da aplicação do disposto no número anterior, observar-se-á o seguinte:

a) Se o montante dos lucros colocados à disposição dos sócios incluir a distribuição dereservas, considerar se-á, para efeitos do cálculo da parte isenta a que se refere a alineaa) do número anterior, que as reservas mais antigas são as primeiramente distribuídas;

b) Não gozam da isenção prevista no número anterior as entidades residentes emterritório português, exceptuadas as que sejam sócias das sociedades referidas nasalíneas a) e b) do n.º 1.

4 - São isentos de IRC os juros de empréstimos contraídos por entidades instaladas naszonas francas, desde que o produto desses empréstimos se destine à realização deinvestimentos e ao normal funcionamento das mutuárias, no âmbito da zona franca, edesde que os mutuantes sejam não residentes no restante território português,exceptuados os respectivos estabelecimentos estáveis nele situados.

5 - São isentos de IRS ou de IRC:

a) Os rendimentos resultantes da concessão ou cedência temporária, por entidades nãoresidentes em território português, exceptuados os estebelecimentos estáveis aí situadose fora das zonas francas, de patentes de invenção, licenças de exploração, modelos deutilidade, desenhos e modelos industriais, marcas, nomes e insígnias de

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estabelecimentos, processos de fabrico ou conservação de produtos e direitos análogos,bem como os derivados da assistência técnica e da prestação de informações relativas auma experiência no sector industrial, comercial ou científico, desde que respeitantes àactividade desenvolvida pelas empresas no âmbito da respectiva zona franca (DL n.º25/98, de 10.02).

b) Os rendimentos das prestações de serviço auferidos por entidades não residentes enão imputáveis a estabelecimento estável situado em território português fora das zonasfrancas, desde que devidos por entidades instaladas na mesma e respeitem à actividadeaí desenvolvida (Aditada pelo DL n.º 25/98, de 10.02)

6 - São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas instituições de créditoinstaladas nas zonas francas, quaisquer que sejam as actividades exercidas pelos seusestabelecimentos estáveis nelas situados, relativamente às operações de financiamentodos passivos de balanço desses esbelecimentos, desde que os beneficiários dessesrendimentos sejam:

a) Entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito,sociedades financeiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da suaactividade com residentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (DL n.º307/95, de 20.11);

b) Entidades não residentes em território português, exceptuados os estabelecimentosestáveis nele situados e fora das zonas francas (DL n.º 307/95, de 20.11).

7 - São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas sociedades e sucursais de«trust off-shore» instaladas nas zonas francas a utentes dos seus serviços, desde queestes sejam entidades instaladas nas zonas francas ou não residentes no territórioportuguês.

8 - São isentos de IRS os tripulantes dos navios registados no Registo Internacional deNavios, criado e regulamentado no âmbito da zona franca da Madeira, ou no RegistoInternacional de Navios, a criar e regulamentar, nos mesmos termos, no âmbito da zonafranca da ilha de Santa Maria, relativamente às remunerações auferidas nessa qualidadee enquanto tais registos se mantiverem válidos.

9 - O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos, para efeitos do disposto no artigo 72.º do Código do IRS.

10 - São excluídos das isencões de IRS e IRC estabelecidas nos números anteriores osrendimentos obtidos em território português, exceptuadas as zonas francas,considerando-se como tais:

a) Os rendimentos previstos, respectivamente, no artigo 17.º do Código do IRS e nos n.º3 e seguintes do artigo 4.º do Código do IRC, os resultantes de valores mobiliáriosrepresentativos da dívida pública nacional e de valores mobiliários emitidos pelasRegiões Autónomas, pelas autarquias locais, por institutos ou fundos públicos e, bemassim, os resultantes de quaisquer outros valores mobiliários que venham a serclassificados como fundos públicos;

b) Todos os rendimentos decorrentes da prestação de serviços a pessoas singulares oucolectivas residentes em território português bem como a estabelecimentos estáveis deentidades não residentes, localizados nesse território, excepto tratando-se de entidadesinstaladas nas zonas francas.

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11 - São isentos de imposto do selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações,actos e produtos previstos na Tabela Geral do Imposto do Selo respeitantes a entidadeslicenciadas nas zonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, bem como àsempresas concessionárias da exploração das mesmas zonas francas, salvo quandotenham por intervenientes ou destinatários entidades residentes no território nacional,exceptuadas as zonas francas, ou estabelecimentos estáveis de entidades não residentesque naquele se situem (DL n.º 37/94, de 08.02).

12 - Às empresas concessionárias das zonas francas, aos respectivos sócios ou titulares eaos actos e operações por elas praticados conexos com o seu objecto, aplica-se o regimefiscal previsto nos n.ºs 2, 4 e 5, beneficiendo ainda, as primeiras, de isenção de IRC até31 de Dezembro de 2017 (Redacção do artigo dada pelo DL n.º 84/93, de 18.03.93, comefeitos a partir de 01.01.93).

13 - Para os efeitos do disposto nos números anteriores, consideram-se residentes emterritório português as entidades como tal qualificadas no termos dos Códigos do IRS edo IRC e que não sejam consideradas residentes de outro Estado por força de convençãodestinada a eliminar a dupla tributação de que o Estado Português seja parte (Aditadopelo DL n.º 307/95, de 20.11).

14 - Para efeito do disposto nos números anteriores, a qualidade de não residente deveser comprovada da forma seguinte (Lei 30-F/00, de 29.12):

a) Quando forem bancos centrais, instituições de direito público ou organismosinternacionais, bem como quando forem instituições financeiras, domiciliadas emqualquer Estado membro da União Europeia ou em Estado com o qual Portugal tenhacelebrado convenção para evitar a dupla tributação internacional e estejam submetidas aum regime especial de supervisão ou de registo administrativo, com a respectivaidentificação fiscal(Lei 30-F/00, de 29.12);

b) Nos restantes casos, mediante a apresentação de certificado de residência oudocumento equivalente emitido pelas autoridades fiscais ou outra entidade oficial doEstado da residência ou de documento emitido por consulado português, comprovativoda residência no estrangeiro, com data de emissão não anterior a três anos nemposterior a três meses em relação à data de realização das operações e da percepção dosrendimentos, salvo se o prazo de validade do documento for inferior, caso em que seobserva este (Lei 30-F/00, de 29.12)(**).

15 - Compete às entidades a que se refere o n.º 1 a prova da qualidade de não residentedas entidades com as quais estabeleçam relações, devendo os meios de prova serconservados durante um período não inferior a cinco anos e exibidos ou facultados àadministração tributária sempre que solicitados (aditado pela Lei 30-F/00, de 29.12).

16 - A falta de apresentação da prova de não residente a que se refere o númeroanterior pelas entidades a que se refere o n.º 1 tem as consequências seguintes (aditadopela Lei 30-F/00, de 29.12)(**):

a) Ficam sem efeito os benefícios concedidos às entidades beneficiárias quepressuponham a referida qualidade(aditado pela Lei 30-F/00, de 29.12);

b) São aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas àresponsabilidade pelo pagamento do imposto em falta (aditado pela Lei 30-F/00, de29.12);

c) Presume-se que as operações foram realizadas com entidades residentes em território

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português para efeitos do disposto neste preceito (aditado pela Lei 30-F/00, de 29.12).

17 - As entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1 que não exerçam em exclusivo asua actividade nas zonas francas, devem organizar a contabilidade, de modo a permitir oapuramento dos resultados das operações realizadas no âmbito das zonas francas, parao que poderão ser definidos procedimentos por portaria do Ministro das Finanças(aditado pela Lei 30-F/00, de 29.12).

___________________

(*) Artigo 2.º A redacção dada pelo artigo 1.º à alínea c) do n.º 1 do artigo 41.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais não seaplica às operações já contratadas de acordo com lei anterior, desde que não modificadas ou prorrogadas posteriormente a 1de Janeiro de 2001 (art.º 2.º da Lei 30-F/00, de 29.12).

(**) (Art.º 10.º, n.º 5 da Lei 30-G/00, de 29.12) - Para as operações contratadas em data anterior à da entrada em vigor dapresente lei, a prova da qualidade de não residente a que se refere o n.º 14 do artigo 41.º do Estatuto dos Benefícios Fiscaisé, durante o exercício de 2001, a que se estipula naquele número, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 307/95,de 20 de Novembro. (Dec. rect. n.º 8/2001, I Série/A, n.º 61, de 13.03.2001)

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 41º-A - Regime especial da Zona Franca da Madeira (1)(84)

Actualizado em 2001-03-17

Actual Artigo 34.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Os rendimentos das entidades mencionadas nas alíneas d), e), f) e h) do n.º 1 doartigo 41.º são tributados em IRC, a partir de 1 de Janeiro de 2001 e até 31 deDezembro de 2011, uma vez observados os condicionalismos previstos nas referidasalíneas, às taxas de 1% caso se licenciem nos anos de 2001 e 2002, de 2% caso selicenciem nos anos de 2003 e 2004 e de 3% caso se licenciem nos anos de 2005 e 2006.

2 - Os rendimentos das instituições de crédito e das sociedades financeiras sãotributados em IRC, a partir de 1 de Janeiro de 2001 e até 31 de Dezembro de 2011, umavez verificados os condicionalismos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 41.º, àstaxas de 7,5% caso se licenciem nos anos de 2001 e 2002, de 10% caso se licenciemnos anos 2003 e 2004 e de 12,5% caso se licenciem nos anos de 2005 e 2006(Rectificado pela Decl. de Rectificação n.º 5/2001, de 08.03.)

3 - Os lucros ou dividendos auferidos por sociedades gestoras de participações sociaisque se licenciem nos anos de 2001 a 2006 são tributados nos termos referidos no n.º 1,uma vez verificados os condicionalismos previstos na alínea g) do artigo 41.º.

4 - Às sociedades licenciadas a partir de 1 de Janeiro de 2001 na zona demarcadaindustrial respectiva e àquelas que, licenciadas a partir desta data, prossigam aactividade da indústria de transporte marítimo, continua a aplicar-se o regime previstonas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 41.º.

Anotações(85)

CAPÍTULO III - DOS OUTROS BENEFÍCIOS

ARTIGO 42º - Isenção/Pessoal das missões diplomáticas

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BENEFÍCIOS FISCAIS - PESSOAL DIPLOMÁTICO E CONSULAR - PESSOAL DE ORGANIZAÇÕES ESTRANGEIRAS- PESSOAL DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Actual Artigo 35.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de IRS, nos termos do direito internacional aplicável ou desde que hajareciprocidade:

a) O pessoal das missões diplomáticas e consulares, quanto às remunerações auferidasnessa qualidade;

b) O pessoal ao serviço de organizações estrangeiras ou internacionais, quanto àsremunerações auferidas nessa qualidade.

2 – O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos, para efeitos de disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxaaplicável ao restante rendimento colectável.

3 – O reconhecimento relativo ao preenchimento dos requisitos de isenção, quandonecessário, é da competência do Ministro das Finanças.

Anotações

ARTIGO 42º-A - Isenção de pessoal missões de salvaguarda paz

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - MILITARES - MISSÕES DE PAZ - FORÇAS DE SEGURANÇA

Actual Artigo 36.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de IRS os militares e elementos das forças de segurança quanto àsremunerações auferidas no desempenho de funções integradas em missões de caráctermilitar, efectuadas no estrangeiro, com objectivos humanitários ou destinadas aoestabelecimento, consolidação ou manutenção da paz, ao serviço das Nações Unidas oude outras organizações internacionais, independentemente da entidade que suporta asrespectivas importâncias.

2 – O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável.

3 – O reconhecimento relativo ao preenchimento dos requisitos de isenção, quandonecessário, é da competência do Ministro das Finanças (Aditado pela Lei nº 52-C/96, de27 de Dezembro).

ARTIGO 43º - Infra estruturas comuns NATO

BENEFÍCIOS FISCAIS - NATO - EMPREITEIROS - ARREMATANTES

Actual Artigo 38.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de IRS os empreiteiros ou arrematantes, nacionais ou estrangeiros,relativamente aos lucros derivados de obras ou trabalhos das infra-estruturas comunsNATO, a realizar em território português, nos termos do Decreto-Lei nº 41 561, de 17 de

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Março de 1958.

2 – O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos, para efeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxaaplicável ao restante rendimento colectável.

ARTIGO 44º - Deficientes

DEFICIENTES - BENEFÍCIOS FISCAIS

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 16.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidospor titulares deficientes, nos termos seguintes (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000(OE), de 29.12):

a) Em 50%, com o limite de 2635 contos, os rendimentos das categorias A e B(Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12);

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites (Redacção dadapela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12):

1) De 1488 contos para os deficientes em geral (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000(OE), de 29.12);

2) De 1978 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelosDecretos-Leis n.ºs 43/76, de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro (Redacção dadapela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

2 - São dedutíveis à colecta do IRS 30% da totalidade das despesas efectuadas com aeducação e reabilitação do sujeito passivo ou dependentes deficientes, bem como 25 %da totalidade dos prémios de seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos demorte, invalidez ou reforma por velhice, neste último caso desde que o benefício sejagarantido após os 55 anos de idade e cinco anos de duração do contrato, e em queaqueles figurem como primeiros beneficiários, nos termos e condições estabelecidos naalínea a) do n.º 1 do artigo 80.º-I do Código do IRS (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - Os deficientes poderão possuir uma conta de depósito bancário a qual se aplicará oregime jurídico e fiscal da «Conta poupança-reformados» (Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro).

4 - O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulosda dívida pública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nostermos da respectiva legislação (Aditado pelo DL n.º 187/92, de 25.08).

5 - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresenteum grau de invalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente,igual ou superior a 60% (Era o anterior n.º 4, passou a n.º 5 pelo DL n.º 187/92, de25.08).

6 - Os limites previstos nas alíneas do n.º 1 são majorados em 15% quando se trate desujeitos passivos cujo grau de invalidez permanente, devidamente comprovado porentidade competente, seja igual ou superior a 80% (Aditado pela Lei n.º 30-C/2000

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(OE), de 29.12).

7 - Por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e do Trabalho e da Solidariedadeserão estabelecidos os procedimentos tendentes a garantir a eficaz verificação dospressupostos de que dependem os benefícios aplicáveis a titulares deficientes (Aditadopela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 45º - Propriedade intelectual

BENEFÍCIOS FISCAIS - PROPRIEDADE ARTÍSTICA E LITERÁRIA - DIREITOS DE AUTOR - PROPRIEDADECIENTÍFICA

Actual Artigo 56.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica,considerando-se também como tal os rendimentos provenientes da alienação de obrasde arte de exemplar único e os rendimentos provenientes de obras de divulgaçãopedagógica e científica, quando auferidos por autores residentes em território português,desde que sejam o titular originário, serão considerados no englobamento para efeitosde IRS apenas por 50% do seu valor, líquido de outros benefícios (Lei nº 127-B/97, de20 de Dezembro).

2 – Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obrasescritas sem carácter literário, artístico ou científico, obras de arquitectura e obraspublicitárias (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Eliminado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 46º - Acordos e relações de cooperação

BENEFÍCIOS FISCAIS - ACORDOS DE COOPERAÇÃO - RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO

Actual Artigo 37.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de IRS as pessoas deslocadas no estrangeiro ao abrigo de acordos decooperação, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivo acordo(Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

2 – Ficam igualmente isentos de IRS os militares e elementos das forças de segurançadeslocados no estrangeiro ao abrigo de acordos de cooperação técnico-militar celebradospelo Estado Português e ao serviço deste, relativamente aos rendimentos auferidos noâmbito do respectivo acordo (Aditado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

3 – O Ministro das Finanças pode, a requerimento das entidades interessadas, ou registo,conceder isento de IRS relativamente aos rendimentos auferidos por pessoas deslocadasno estrangeiro ao serviço daquelas, ao abrigo de contratos celebrados com entidades

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estrangeiras, desde que sejam demonstradas as vantagens desses contratos para ointeresse nacional (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); Era o anterior nº 2. Passou anº 3 pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

4 – O disposto nos números anteriores não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos, para efeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxaaplicável ao restante rendimento colectável (Aditado pela Lei nº 75/93, de 20 deDezembro; era o anterior nº 3. Passou a nº 4 pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

5 – A isenção a que se refere o nº 3 é extensível, nas mesmas condições, a rendimentosauferidos por pessoas deslocadas no estrangeiro, desde que exerçam a sua actividadesno âmbito de profissões constantes da lista anexa ao Código do IRS, líquidos dosencargos previstos no artigo 26º do referido Código (Aditado pela Lei (OE) nº 127-B/97,de 20 de Dezembro). (1)

(1) O disposto no nº 5 tem carácter interpretativo (nº 7 do artigo 43º da Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 47º - Estabelecimentos de ensino particular

TAXAS - BENEFÍCIOS FISCAIS - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - ESTABELECIMENTOS ENSINOPARTICULAR

Actual Artigo 54.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Os rendimentos dos estabelecimentos de ensino particular integrados no sistemaeducativo ficam sujeitos a tributação em IRC à taxa de 20%.

Anotações

ARTIGO 47º-A - Sociedades ou associações científicas internacionais

Actual Artigo 55.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – O Ministro das Finanças pode, a requerimento das interessadas e com base eminformação fundamentada da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, concederisenção total ou parcial de IRC às sociedades ou associações científicas internacionaissem fim lucrativo que estabeleçam as suas sedes permanentes em Portugal (Aditadopelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

2 – A Direcção-Geral das Contribuições e Impostos poderá solicitar parecer aos serviçoscompetentes do ministério da tutela com vista à elaboração da informação mencionadano número anterior (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

ARTIGO 47º-B - Sociedades de agricultura de grupo

Actual Artigo 63.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

As sociedades de agricultura de grupo ficam sujeitas a tributação em IRC à taxa de 20%

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até 31 de Dezembro de 2005 (Aditado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).(*)

___________

(*) Produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2001(n.º 6 do art.º 56.ºda Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

ARTIGO 48º - Colectividades desportivas, de cultura e recreio

ISENÇÕES - ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - COLECTIVIDADES DESPORTIVAS, ETC. - CLUBESDESPORTIVOS

Actual Artigo 52.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura erecreio, abrangidas pelo artigo 10.º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seusrendimentos brutos sujeitos a tributação e não isentos nos termos do mesmo Código nãoexceda o montante de 1500 contos (Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).

2 - As importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infra-estruturasdesportivas ou por eles despendidas em actividades desportivas de recreação e nodesporto de rendimento, não provenientes de subsídios, podem ser deduzidas aorendimento global até ao limite de 90% da soma algébrica dos rendimentos líquidosprevistos no n.º 3 do artigo 10.º do Código do IRC, sendo o eventual excesso deduzidoaté ao final do segundo exercício seguinte ao do investimento (Lei n.º 36/91, de 27 deJulho; repõe o n.º 2 do DL n.º 95/90, de 20.03).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 48º-A - Criação de emprego para jovens

Actual Artigo 17.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1. Para efeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), os encargoscorrespondentes à criação líquida de postos de trabalho para trabalhadores admitidospor contrato sem termo com idade não superior a 30 anos são levados a custo em valorcorrespondente a 150%.

2. Para efeitos do disposto no número amterior, o montante máximo dos encargosmensais, por posto de trabalho, é de 14 vezes o ordenado mínimo nacional.

3. A majoração referida no n.º 1 terá lugar num período de cinco anos a contar do inícioda vigência do contrato de trabalho (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

Anotações

Redacções Anteriores(86)

ARTIGO 49º - Partidos políticos (REVOGADO)

IRC - BENEFÍCIOS FISCAIS - PARTIDOS POLÍTICOS

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Revogado pela Lei nº 72/93, de 30 de Novembro.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 49º-A - Incentivos fiscais ao investimento de naturezacontratual

BENEFÍCIOS FISCAIS - GRANDES PROJECTOS DE INVESTIMENTO - INVESTIMENTOS

Actual Artigo 39.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Os projectos de investimento em unidades produtivas realizados até 31 de Dezembrode 2010, de montante igual ou superior a 1 milhão de contos, que sejam relevantes parao desenvolvimento dos sectores considerados de interesse estratégico para a economianacional e para a redução das assimetrias regionais, induzam à criação de postos detrabalho e contribuam para impulsionar a inovação tecnológica e a investigação científicanacional, podem beneficiar de incentivos fiscais, em regime contratual, com período devigência até 10 anos, a conceder nos termos, condições e procedimentos a regulamentarpor decreto-lei, de acordo com os princípios estabelecidos nos nºs 2 e 3 (Lei nº 87-B/98(OE), de 31 de Dezembro).

2 – Aos projectos de investimento previstos no nº 1 podem ser concedidos,cumulativamente, os incentivos fiscais seguintes (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 deDezembro):

a) Crédito de imposto determinado com base na aplicação de uma percentagem,compreendida entre 5% e 20%, das aplicações relevantes do projecto efectivamenterealizadas, a deduzir ao montante apurado nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 71ºdo Código do IRC, na parte respeitante à actividade desenvolvida pela entidade noâmbito do projecto (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro);

b) Isenção ou redução de contribuição autárquica relativamente aos prédios utilizadospela entidade na actividade desenvolvida no quadro do projecto de investimento (Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro);

c) Isenção ou redução de imposto municipal de sisa relativamente aos imóveisadquiridos pela entidade destinados ao exercício da sua actividade no âmbito do projectode investimento (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro);

d) Isenção ou redução do imposto do selo que for devido em todos os actos ou contratosnecessários à realização do projecto de investimento (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 deDezembro).

3 – Os incentivos fiscais a conceder não são cumuláveis com outros benefícios da mesmanatureza susceptíveis de serem atribuídos ao mesmo projecto de investimento (Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

4 – Os projectos de investimento directo efectuados por empresas portuguesas noestrangeiro, de montante igual ou superior a 50 mil contos de aplicações relevantes, quecontribuam positivamente para os resultados da empresa e que demonstrem interesseestratégico para a internacionalização da economia portuguesa, podem beneficiar deincentivos fiscais, em regime contratual, com período de vigência até cinco anos, a

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conceder nos termos, condições e procedimentos a regulamentar por decreto-lei, deacordo com os princípios estabelecidos nos nºs 5 a 7 (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 deDezembro).

5 – Aos promotores dos projectos de investimento referidos no número anterior podemser concedidos os seguintes benefícios fiscais (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro):

a) Crédito fiscal utilizável em IRC compreendido entre 10% e 20% das aplicaçõesrelevantes a deduzir ao montante apurado na alínea a) do nº 1 do artigo 71º do Códigodo IRC, não podendo ultrapassar em cada exercício 25% daquele montante, com o limitede 200 mil contos em cada exercício (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro);

b) Eliminação da dupla tributação económica nos termos e condições estabelecidos noartigo 45º do Código do IRC, durante o período contratual, quando o investimento sejaefectuado sob a forma de constituição ou de aquisição de sociedades estrangeiras (Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

6 – Excluem-se da aplicação do disposto nos números anteriores os investimentosefectuados em zonas francas ou nos países, territórios e regiões previstos na Portaria nº377-B/94, de 15 de Junho (Aditado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

7 – No caso de os projectos de investimento se realizarem num Estado membro da UniãoEuropeia, o disposto no presente artigo aplica-se exclusivamente a pequenas e médiasempresas, definidas nos termos comunitários (Aditado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 49º-B - Associações públicas, confederações e associações

ASSOCIAÇÕES PATRONAIS - ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS - CONFEDERAÇÕES SINDICAIS - ASSOCIAÇÕESSINDICAIS

Actual Artigo 53.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de IRC, excepto no que respeita a rendimentos de capitais e arendimentos comerciais, industriais ou agrícolas, tal como são definidos para efeitos deIRS e sem prejuízo do dispoasto no número seguinte (Lei nº. 3-B/00, de 04.04.00(OE):

a) - As pessoas colectivas públicas, de tipo associativo, criadas por lei, para assegurar adisciplina e representação do exercício de profissões liberais;

b) - As confederações e associações patronais e sindicais - (Aditado pelo DL n.º 293/91,de 13 de Agosto).

2 - Ficam isentos de IRC os rendimentos obtidos pelas associações sindicais derivados deacções de formação prestadas aos respectivos associados no âmbito dos seus finsestatutários (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

Redacções Anteriores(87)

ARTIGO 49º-C - Utilização de inventário permanente de existências

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ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - EXISTÊNCIAS (INVENTÁRIO PERMANENTE)

Actual Artigo 51.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Os sujeitos passivos de IRS e IRC que adoptem o sistema de inventário permanentepoderão, a partir do exercício de 1998, majorar em 1,3 o valor da dotação da provisãopara depreciação das existências, calculado nos termos do Código do IRC (Aditado pelaLei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2 – O benefício previsto no número anterior fica condicionado à entrega, até ao fim do 1ºmês do período de tributação relativo ao exercício de opção, de uma comunicação nessesentido aos serviços centrais do imposto sobre o rendimento (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31de Dezembro).

Redacções Anteriores

Anotações:DL 44/99 - Inventário permanente de contabilização - (Legislação)

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ARTIGO 49º-D - Aquisição de computadores e outro equipamentoinformático

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA - COMPUTADORES

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 64.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidasno n.º 1 do artigo 80.º do respectivo Código, 25% dos montantes despendidos com aaquisição de computadores de uso pessoal, programas de computadores, modems,placas RDIS, aparelhos de terminal e set-top boxes com o limite de 35 000$ (Redacçãodada pela Lei n.º 30-C/2000(OE), de 29.12).

2 - A dedução referida no número anterior só é aplicável durante os anos de 1998 a2001 e fica dependente da verificação das seguintes condicões:

a) O equipamento tenha sido adquirido no estado de novo:

b) Seja comprovada a afectação através de factura que contenha o número deidentificação fiscal do adquirente e a menção «uso pessoal» (n.º 2 aditado pela Lei (OE)n.º 127-B/97, de 20.12).

3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dosequipamentos a uso profissional (Aditado pela Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

4 - Revogado pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12

Redacções Anteriores

ARTIGO 49º-E - Despesas com aconselhamento jurídico e patrocíniojudiciário

ESTATUTO BENEFÍCIOS FISCAIS (EBF) - ENERGIAS RENOVÁVEIS - PATROCÍNIO JUDICIÁRIO -ACONSELHAMENTO JURÍDICO

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 87.º do CIRS (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

São dedutíveis à colecta do IRS 20% das despesas suportadas com a obtenção deaconselhamento jurídico e patrocínio judiciário, com o limite de 26200$00.

Redacções Anteriores(88)

ARTIGO 49.º-F- Entidades gestoras de sistemas de embalagem eresíduos de embalagens

Actual Artigo 50.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Ficam isentas de IRC, excepto quanto aos rendimentos de capitais tal como são definidospara efeitos de IRS, as entidades gestoras de sistemas de embalagens e resíduos deembalagens, devidamente licenciadas nos termos legais, parcialmente detidas ou

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participadas por municípios, durante todo o período correspondente ao licenciamento,relativamente aos resultados que, durante esse período, sejam reinvestidos ou utilizadospara a realização dos fins que lhe sejam legalmente atribuídos (Aditado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00 (OE)).

PARTE III - DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA

ARTIGO 50º - Isenções

ISENÇÕES - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFÍCIOS FISCAIS

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 40.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Estão isentos de contribuição autárquica:

a) Os Estados estrangeiros, quanto aos prédios destinados às respectivas representaçõesdiplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade;

b) As instituições de segurança social e de previdência a que se referem os artigos 87.º e114.º da Lei n.º 17/2000, de 8 de Agosto, quanto aos prédios ou partes de prédiosdestinados directamente à realização dos seus fins (Redacção dada pela Lei n.º30-C/2000(OE), de 29.12);

c) As associações ou organizações de qualquer religião ou culto às quais sejareconhecida personalidade jurídica, quanto aos templos ou edifícios exclusivamentedestinados ao culto ou à realização de fins não económicos com este directamenterelacionados;

d) As associações sindicais e as associações de agricultores, de comerciantes, deindustriais e de profissionais independentes, quanto aos prédios ou parte de prédiosdestinados directamente à realização dos seus fins (Revogado pela Lei n.º 72/93, de30.11.93, na parte referente aos partidos políticos cfr. circ.13/94, de 15.04.94); Lei n.º24/94, de 18.07).

e) As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e as de mera utilidadepública, em relação aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realizaçãodos seus fins;

f) As instituições particulares de solidariedade social e as pessoas colectivas a elaslegalmente equiparadas, em relação aos prédios ou parte de prédios destinadosdirectamente à realização dos seus fins, salvo no que respeita às misericórdias, caso emque o benefício abrange quaisquer imóveis de que sejam proprietárias;

g) As entidades licenciadas ou que venham a ser licenciadas para operar no âmbitoinstitucional da zona franca da Madeira e da zona franca da ilha de Santa Maria,relativamente aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dosseus fins;

h) Os estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo,quanto aosprédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

i) As associações desportivas e as associações juvenis legalmente constituídas, emrelação aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus

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fins;

j) Revogada pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12

l) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários aentidades públicas isentas de contribuição autárquica enumeradas no artigo 9.º dorespectivo Código, ou a entidades referidas nas alíneas anteriores, para oprosseguimento directo dos respectivos fins (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000(OE);.

m) Sociedades de capitais exclusivamente públicos relativamente aos prédios cedidos aqualquer título ao Estado ou a outras entidades públicas, no exercício de uma actividadede interesse público (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00 (OE)

2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se:

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a i), no ano, inclusive,em que o prédio ou parte do prédio for destinado aos fins nelas referidos (Redacção dadapela Lei n.º 30-C/2000(OE);

b) Relativamente às situações previstas nas alíneas e) e f), a partir do ano, inclusivé, emque se constitua o direito de propriedade (Aditada pela Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

c) No caso previsto na alínea l), no ano, inclusive, em que se verificar a cedência (DL n.º142-B/91,de 10 de Abril; Passou a alínea c) pela Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

3 - A isenção a que se refere a alínea a) do nº 1 será reconhecida por despachos doMinistro das Finanças, a requerimento das entidades interessadas.

4 - As isenções a que se refere a alínea b) do n.º 2 serão reconhecidas oficiosamente,desde que se verifique a inscrição na matriz em nome das entidades beneficiárias, queos prédios se destinem directamente á realização dos seus fins e que seja feita prova darespectiva natureza jurídica (Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

5 - Nos restantes casos previstos neste artigo, a isenção será reconhecida pelodirector-geral das contribuições e impostos, a requerimento devidamente documentado ,que deverá ser apresentado pelos sujeitos passivos na repartição de finanças da área dasituação do prédio, no prazo de 90 dias contados da verificação do facto determinante daisenção (Lei (OE) n.º 127-B/97, de 20.12)

6 - Nas situações abrangidas pelo número anterior, se o pedido for apresentado paraalém do prazo referido, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao dasua apresentação (Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

7 - Os benefícios constantes das alíneas b) a l) do nº 1 cessam logo que deixem deverificar-se os pressupostos que os determinaram, devendo os proprietários ouusufrutuários dar cumprimento ao disposto no nº 1 do artigo 14º do Código daContribuição Autárquica (DL n.º 142-B/91, de 10 de Abril; Passou a n.º 7 pela Lei (OE)n.º 127-B/97, de 20.12).

Anotações

Redacções Anteriores

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ARTIGO 51º - Casas de renda condicionada

ISENÇÕES - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - CASAS DE RENDA CONDICIONADA

Actual Artigo 41.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Os prédios ou parte de prédios arrendados em regime de renda condicionada estãoisentos de contribuição autárquica por um período de quinze anos contados a partir dacelebração do primeiro contrato de arrendamento no referido regime.

2 – A isenção a que se refere o número anterior abrange os arrumos, despensas egaragens, ainda que fisicamente separados, mas integrando o mesmo edifício ouconjunto habitacional, desde que pertencentes ao senhorio e sejam utilizadosexclusivamente pelo inquilino ou seu agregado familiar como complemento da habitaçãoisenta.

3 – O disposto no nº 1 não se aplica aos prédios ou parte de prédios obrigatoriamentesujeitos ao citado regime por força do artigo 7º da Lei nº 46/85, de 20 de Setembro,salvo, quanto aos abrangidos pela alínea d) do nº 2 do mesmo artigo, os quaisbeneficiam de isenção nos dez anos subsequentes à celebração do primeiro contrato dearrendamento.

4 – Nos casos previstos neste artigo, a isenção será reconhecida pelo chefe da repartiçãode finanças da área da situação do prédio, em requerimento devidamente documentado,que deverá ser apresentado pelo sujeitos passivos no prazo de 90 dias contados daverificação do facto determinante da isenção.

5 – Nas situações abrangidas pelo número anterior, se o pedido for apresentado paraalém do prazo referido, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao dasua apresentação, cessando, todavia, no ano em que findaria caso o pedido tivesse sidoapresentado em tempo.

6 – Os benefícios fiscais a que se refere este artigo cessam logo que deixem deverificar-se os pressupostos que os determinaram, devendo os proprietários ou osusufrutuários dar cumprimento ao disposto no nº 1 do artigo 14º do Código daContribuição Autárquica.

Anotações

ARTIGO 52º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso destinados à habitação

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFÍCIOS FISCAIS - Prédios destinados a habitação - PRÉDIOSCONSTRUÍDOS, AMPLIADOS...

Actualizado em 2000-12-31

Actual Artigo 42.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica, nos termos da tabela a que se refere o n.º5, os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados,melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados a habitação própria permanentedo sujeito passivo ou do seu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fim,no prazo de seis meses após a aquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou

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dos melhoramentos, salvo por motivo não imputável ao beneficiário, devendo o pedidode isenção ser apresentado pelos sujeitos passivos até ao termo dos 90 diassubsequentes aquele prazo (Lei n.º 39-B/94, de 27.12 (OE). (*)

2 - É aplicável à isenção prevista no número anterior o disposto no n.º 2 do artigo 51.º.

3 - Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, os prédios ouparte de prédios construídos de novo, ampliados, melhorados ou adquiridos a títulooneroso, quando se trate da primeira transmissão, na parte destinada a arrendamentopara habitação,desde que reunidas as condições referidas na parte final do n.º 1,iniciando-se o período de isenção a partir da data da celebração do primeiro contrato dearrendamento (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos n.ºs 1 e 3,a isenção aproveitará apenas ao valor tributável correspondente ao acréscimo resultantedas ampliações ou melhoramentos efectuados, tendo em conta para a determinação dosrespectivos limites e período de isenção a totalidade do valor tributável do prédio, após oaumento derivado de tais ampliações ou melhoramentos.

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será odeterminado em conformidade com a tabela seguinte (Redacção dada pela Lei n.º30-C/2000 (OE), de 29.12):

Valor tritável(em contos)

Período de isenção (anos)—

Habitação própria permanente—

Arrendamento para habitação(n.ºs 1 e 3)

Até 21 710 10

De mais de 21 710 até 27 160 7

De mais de 27 160 até 32 830 4

6 - Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os n.ºs 4, 5, e 6 doartigo 51.º, e, no caso previsto no n.º 1 do presente artigo, se a afectação a residenciapermanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, ocorrer após o decurso doprazo nele previsto, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusivé, ao daverificação de tais pressupostos, cessando, todavia, no ano em que findaria se aafectação se tivesse verificado nos seis meses imediatos ao da conclusão da construção,da ampliação, melhoramentos ou aquisição a título oneroso (Lei n.º 39-B/94, de27.12(OE).

(*) Para 1999 - São actualizados em 2,1 %, com arredondamento para a dezena de conto imediatamente superior, os valorestributáveis previstos no n.º 5 do artigo 52.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 deJulho, competindo à Direcção-Geral dos Impostos, em conformidade com esta actualização, publicar no Diário da República arespectiva tabela (n.º 2 do art.º 40.º da Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).

(*) OUTRAS ISENÇÕES

(n.º 3 do art.º 40.º da Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).-Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios ou parte de prédiosurbanos habitacionais propriedade de associações de moradores e por estas cedidos aos seus membros em regime depropriedade colectiva, qualquer que seja a respectiva modalidade, desde que destinados à habitação própria e permanentedestes, nos termos e condições previstos no artigo 52.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

(n.º 4 do art.º 40.º da Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).- A usufruição dos benefícios previstos no número anterior só poderá serrevogada, ou a sua medida alterada, por deliberação das assembleias municipais em cuja circunscrição estejam situados os

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respectivos prédios.

(n.º 5 do art.º 40.º da Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).- O disposto no n.º 3 produz efeitos desde 1 de Janeiro de 1989, devendoos requerimentos para a concessão da isenção prevista no artigo 52.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, relativos a factosanteriores à entrada em vigor da presente lei, ser apresentados pelos sujeitos passivos, nas repartições de finançascompetentes, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da presente lei.

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 53º - Prédios integrados em empreendimentos turísticos

CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFICIOS FISCAIS - PREDIOS DE UTILIDADE TURISTICA - Turismode habitação

Actual Artigo 43.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica por um período de sete anos os prédiosintegrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística.

2 – Os prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidadeturística a título prévio beneficiarão da isenção prevista no número anterior a partir dadata da atribuição da utilidade turística, desde que tenha sido observado o prazo fixadopara a abertura ou reabertura ao público do empreendimento ou para o termo das obras.

3 – Os prédios urbanos afectos ao turismo de habitação beneficiam de isenção decontribuição autárquica por um período de sete anos contado a partir do termo dasrespectivas obras.

4 – Nos casos previstos neste artigo a isenção será reconhecida pelo chefe da repartiçãode finanças da área da situação do prédio, em requerimento devidamente documentado,que deverá ser apresentado pelos sujeitos passivos no prazo de 90 dias contados da datada publicação do despacho de atribuição da utilidade turística (Aditado pela Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

5 – Se o pedido for apresentado para além do prazo referido no número anterior, aisenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive ao da sua apresentação,cessando, porém, no ano em que findaria, caso o pedido tivesse sido apresentado emtempo (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

6 – Em todos os aspectos que não estejam regulados neste artigo ou no Código daContribuição Autárquica aplicar-se-á, com as necessárias adaptações, o disposto noDecreto-Lei nº 423/83, de 5 de Dezembro (era o anterior nº 4; passou a nº 6 poralteração da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

Anotações

ARTIGO 54º - Prédios adquiridos/sistema poupança-emigrante

ISENÇÕES - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFICIOS FISCAIS - CONTA POUPANCA-EMIGRANTE

Actual Artigo 44.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os imóveis adquiridos ou construídos notodo ou em parte, através do sistema «poupança-emigrante», por um período de 10

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anos contados do ano da aquisição ou da conclusão das obras, inclusivé (Lei nº 39-B/94,de 27 de Dezembro (OE).

2 – A isenção prevista no número anterior será reconhecida pelo chefe de repartição definanças, quanto aos adquiridos, com base nos elementos recebidos ao abrigo da alíneaa) do artigo 144º do Código da Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações, equanto aos construídos, com base em requerimento apresentado no prazo de 90 diascontados da data da conclusão das obras, devidamente instruído com documentocomprovativo da utilização, no todo ou em parte, de fundos a que alude o sistemapoupança-emigrante (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

3 – Nas situações abrangidos pela segunda parte do número anterior, se o pedido forapresentado para além do prazo referido, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato,inclusive, ao da sua apresentação, cessando, todavia, no ano em que findaria caso opedido tivesse sido apresentado a tempo (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 55º - Prédios de reduzido valor patrimonial

ISENÇÕES - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFICIOS FISCAIS - FAMILIAS/BAIXOS RENDIMENTOS

Actual Artigo 45.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos ou urbanos pertencentesa sujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado paraefeitos do IRS não seja superior ao dobro do salário mínimo nacional e cujo valorpatrimonial global não exceda 1 345 000$ (Decreto-Lei nº 10-B/96, de 23 de Março(OE).

2 – As isenções a que se refere o número anterior serão reconhecidas pelo chefe dareparticão de finanças da área da situação dos prédios, mediante requerimentodevidamente fundamentado, que deverá ser apresentado pelos sujeitos passivos até 30de Junho do ano em que terá início a isenção solicitada (Aditado pelo Decreto-Lei nº187/92, de 25 de Agosto).

Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 56º - Fundos de investimento imobiliário

ISENÇÕES - CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA (CCA) - BENEFICIOS FISCAIS - FUNDOS DE INVESTIMENTO -FUNDOS DE POUPANÇA-REFORMA - FUNDOS DE PENSÕES

Actual Artigo 46.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios integrados em fundos deinvestimento imobiliário e equiparáveis, em fundos de pensões constituídos de acordocom a legislação nacional e em fundos de poupança-reforma (Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE).

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Anotações

Redacções Anteriores

ARTIGO 57º - Parques de estacionamento subterrâneos

ESTATUTO BENEFICIOS FISCAIS (EBF) - PARQUES DE ESTACIONAMENTO

Actual Artigo 47.º (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica, por um período de 25 anos, os prédiosurbanos afectos exclusivamente a parques de estacionamento subterrâneos públicosdeclarados de utilidade municipal por deliberação da respectiva câmara, considerando-seesta como renúncia à compensação prevista no nº 7 do artigo 7º da Lei nº 1/87, de 6 deJaneiro.

2 – A isenção prevista no número anterior será reconhecida pelo chefe da repartição definanças da área da situação dos prédios, mediante requerimento devidamentefundamentado e documentado com a declaração de utilidade municipal, que deverá serapresentado pelos sujeitos passivos no prazo de 90 dias contados da data da conclusãodas obras.

3 – Se o pedido de isenção for apresentado para além do prazo referido, a isençãoiniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando no anoem que findaria caso o pedido tivesse sido apresentado em tempo.

TABELAS A QUE SE REFERE A AL. E), ARTº 2º DL 215/89 - DL 20-A/90,DE 01.01.90 (PREÂMBULO)

Anotações

Anotações a: ARTIGO 1º - Aprovação e entrada em vigor - (EBF)

FISCO Nº 10/JULHO/89 - (Estudos)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

REV. Nº 360/362/CTF/OUT/DEZ-ABRIL/JUNHO/91 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 2º - Regime transitório geral - (EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-06-1993 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-10-1991 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO - Seminários, isenção. - 08-05-2001 -(Jurisprudência)

ARTIGO 10º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

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ARTIGO 69º - Taxas - (CIRC)

ARTIGO 71º - Procedimento e forma de liquidação - (CIRC)

ARTIGO 75º - Retenções na fonte - (CIRC)

C 11/89-NIR - (Doutrina)

C 9/96-DSCA - (Doutrina)

DESP DE 19/11/90, INF. 7.ª DSDGCI - (Doutrina)

DESPACHO DO MF Nº 156/89-XI - (Doutrina)

DESPACHO DO SEAF Nº 128/88-XI - (Doutrina)

DL 377/90 - (Legislação)

F- 52 INF.103/88 DE DG - (Doutrina)

F- 67 INF. 65/89 DE SEAF - (Doutrina)

F- 78 INF. 17/89 DE DG - (Doutrina)

INF. Nº 218, DA 1ª DS DESP. DE 26/4/90 - (Doutrina)

INF. Nº 333, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 511, DA 1ª DS DESP. DE 02/8/89 - (Doutrina)

INF. Nº 544, DA 1ª DS DESP. DE 10.01.90 - (Doutrina)

INF. Nº 90, DO NIR DESP. DE 26/4/89 SEAF - (Doutrina)

L 8/89 - (Legislação)

OFCD 012/95-DSBF - (Doutrina)

OFCD 27 837-BF - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 3º - Procedimentos do regime transitório - (EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-10-1991 - (Jurisprudência)

INF. Nº 291, DA 1ª DS DESP. DE 30/8/90 - (Doutrina)

INF. Nº 490, DA 1ª DS DESP. DE 30/8/90 - (Doutrina)

INF. Nº 644, DA 1ª DS DESP. DE 02/3/90 - (Doutrina)

INF. Nº 676, DA 1ª DS DESP. DE 12.01.90 - (Doutrina)

OFCD 1 933-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 4º - Obrigações emitidas em 1989 - (EBF)

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ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 19/90-NIR - (Doutrina)

DESPACHO DO MF Nº 156/89-XI - (Doutrina)

L 8/89 - (Legislação)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 6º - CFI/ casos de falta ou insuficiência de colecta- (EBF)

ARTIGO 7º - CFI/investimento concluído em 1988 ou iniciado até 31 de Dezembro de 1988 econcluído em 1989 - (EBF)

DL 161/87 - (Legislação)

DL 197-C/86 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 7º - CFI/investimento concluído em 1988 ouiniciado até 31 de Dezembro de 1988 e concluído em 1989 - (EBF)

ARTIGO 8º - CFI/ investimento iniciado até 31 de Dezembro de 1988 e em curo em 31 de Dezembrode 1989 - (EBF)

C 24/90-NIR - (Doutrina)

C 9/90-NIR - (Doutrina)

DL 161/87 - (Legislação)

DL 197-C/86 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 8º - CFI/ investimento iniciado até 31 deDezembro de 1988 e em curo em 31 de Dezembro de 1989 - (EBF)

C 24/90-NIR - (Doutrina)

DL 161/87 - (Legislação)

DL 197-C/86 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 9º - Retenção na fonte/isenção total ou parcial -(EBF)

ARTIGO 75º - Retenções na fonte - (CIRC)

ARTIGO 91º - Retenção na fonte – Regras gerais - (CIRS)

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ARTIGO 92º - Retenção s/ rendimentos das categorias A e H - (CIRS)

ARTIGO 93º - Retenção na fonte – Remunerações não fixas - (CIRS)

ARTIGO 94º - Retenção sobre rendimentos de outra categoria - (CIRS)

C 15/89-NIR - (Doutrina)

C 16/89-NIR - (Doutrina)

C 17/90-NIR - (Doutrina)

DESP DE 20/1/92 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 10º - Dispensa de retenção na fonte e retenção atítulo definitivo - (EBF)

ARTIGO 75º - Retenções na fonte - (CIRC)

C 17/90-NIR - (Doutrina)

OFCD 1 864, 7.ª DSDGCI - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 12º - Alterações ao CIRC - (EBF)

DESP DE 27/10/89, Procº Nº 1815/89 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 2º - Conceito de benefício fiscal, despesa fiscal erespectivo controlo - (EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-06-1993 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO - Seminários, isenção. - 08-05-2001 -(Jurisprudência)

Anotações a: ARTIGO 6º - Fiscalização - (EBF)

ARTIGO 107º - Dever de fiscalização em geral - (CIRC)

ARTIGO 9.º - Fiscalização e acompanhamento - (BFC)

Anotações a: ARTIGO 8º - Declaração pelos interessados da cessaçãodos pressupostos dos benefícios fiscais - (EBF)

OFCD 655-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

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Anotações a: ARTIGO 9º - Interpretação e integração das lacunas da lei- (EBF)

DESPACHO DO SEAF, DE 27/3/91 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 13º - Transmissão dos benefícios fiscais - (EBF)

ARTIGO 10º - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais - (EBF)

OFCD 016/95-DSBF - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 14º - O princípio da iniciativa dos interessados -(EBF)

Art.º 2.º - Revogação - (CPPT)

ARTIGO 4º - Benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento - (EBF)

Anotações a: ARTIGO 15º - Reconhecimento dos benefícios nãocontrolados pela Administração - (EBF)

Art.º 2.º - Revogação - (CPPT)

OFCD 4 449.16-SG - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 16º - Pedido de reconhecimento autónomo,fiscalização e recursos - (EBF)

Art.º 2.º - Revogação - (CPPT)

OFCD 4 449.16-SG - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 17º - Definição e efeitos da consulta prévia -(EBF)

Art.º 2.º - Revogação - (CPPT)

ARTIGO 14º - O princípio da iniciativa dos interessados - (EBF)

FISCO Nº 14/NOVEMBRO/89 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 18º - Mais-valias e menos-valias -reinvestimento -(EBF)

ARTIGO 35º - Transformação de sociedade por quotas em sociedade anónima - (EBF)

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ARTIGO 44º - Reinvestimento dos valores de realização - (CIRC)

DESP DE 18/4/90 - (Doutrina)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 19º - Fundos de investimento - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 16/89-NIR - (Doutrina)

C 18/90-NIR - (Doutrina)

C 20/94-NIR - (Doutrina)

DL 229-C/88 - (Legislação)

DL 24/97 - (Legislação)

DL 276/94 - (Legislação)

DL 293/91 - (Legislação)

DL 294/95 - (Legislação)

DL 367/97 - (Legislação)

DL 37/96 - (Legislação)

FISCO Nº 20/21/MAIO/JUNHO/90 - (Estudos)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 20º - Fundos de pensões e equiparáveis - (EBF)

ARTIGO 38º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

FISCO Nº 25/NOVEMBRO/90 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 20º-A - Contribuições das entidades patronaispara regimes de segurança social - (EBF)

ARTIGO 38º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

Anotações a: ARTIGO 21º - Fundos de poupança-reforma,poupança-educação e poupança-reforma/educação - (EBF)

ARTIGO 38º - Realizações de utilidade social - (CIRC)

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ARTIGO 55º - Abatimentos ao rendimento líquido total - (CIRS)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

ARTIGO 115º-A - Empresas gestoras de fundos de poupança-reforma, poupança-educação epoupança-reforma/educação - (CIRS)

C 11/97-DSEBF - (Doutrina)

C 23/91-NIR (Revogada) - (Doutrina)

C 25/91-NIR - (Doutrina)

DESP DE 16/3/92 - (Doutrina)

DL 205/89 - (Legislação)

DL 205/89 - (Legislação)

F-197 INF.2466/89 DE SEAF - (Doutrina)

FISCO Nº 25/NOVEMBRO/90 - (Estudos)

FISCO Nº 35/OUTUBRO/91 - (Estudos)

FISCO Nº 40/MARÇO/92 - (Estudos)

INF. Nº 2022, DO SAIR, DESP. DE 90/8/08 - (Doutrina)

INF. Nº 800, DO SAIR, DESP. DE 13/7/89 - (Doutrina)

OFCD 001/96-SAIR - (Doutrina)

OFCD 012/92-NIR - (Doutrina)

OFCD 1 368, SAIR - (Doutrina)

OFCD 15 153/98-SAIR - (Doutrina)

OFCD 006 104 - DSIRC - Fundo de Pensões - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 22º-A - Comissões vitivinícolas regionais - (EBF)

DL 416/89 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 23º - Sociedades de capital de risco - (EBF)

ARTIGO 45º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

DL 433/91 - (Legislação)

FISCO Nº 38/39/JAN./FEV./92 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 24º - Sociedades de desenvolvimento regional -

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(EBF)

ARTIGO 45º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

Anotações a: ARTIGO 25º - Sociedades de fomento empresarial - (EBF)

ARTIGO 45º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

DL 433/91 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 26º - Sociedades d/gestão e investimentoimobiliário - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

ARTIGO 69º - Taxas - (CIRC)

ARTIGO 72º - Crédito de imposto relativo à dupla tributação económica de lucros distribuídos -(CIRC)

DESP DE 11/5/92 - (Doutrina)

DESP DE 11/5/92, Procº 0037/92 - (Doutrina)

OFCD 021/90-NIR - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 27º - Sociedades de investimento - (EBF)

ARTIGO 45º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

ARTIGO 67º - Resultado da partilha - (CIRC)

DESP DE 13/3/95 - (Doutrina)

DL 260/94 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 28º - Sociedades financeiras de corretagem -(EBF)

ARTIGO 45º - Eliminação da dupla tributação económica de lucros distribuídos - (CIRC)

ARTIGO 67º - Resultado da partilha - (CIRC)

Anotações a: ARTIGO 30º - REVOGADO – (Empresas de seguros) - (EBF)

ARTIGO 44º - Reinvestimento dos valores de realização - (CIRC)

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Anotações a: ARTIGO 31º - Acções cotadas em bolsa - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 19/90-NIR - (Doutrina)

DESP DE 24/4/90 - (Doutrina)

DESPACHO DO SEAF Nº 21/89-XI - (Doutrina)

DESPACHO MINISTERIAL DE 30/4/97 - (Legislação)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

C 10/2000 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 32º - Acções adquiridas no âmbito deprivatizações - (EBF)

C 19/90-NIR - (Doutrina)

C 9/92-NIR - (Doutrina)

DESP DE 24/4/90 - (Doutrina)

DESPACHO MINISTERIAL DE 30/4/97 - (Legislação)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 32º-B - Aquisição de acções em OPV realizadaspelo Estado - (EBF)

C 4/98-DGCI - (Doutrina)

INF. Nº 20, DA DFL, DESP. DE 98.02.12 - (Doutrina)

OFCD 15 152- DSBF - (Doutrina)

OFCD 20 004 - DSBF - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 33º - Mais-valias realizadas por entidades nãoresidentes - (EBF)

ARTIGO 44º - Reinvestimento dos valores de realização - (CIRC)

ARTIGO 50º - Rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável - (CIRC)

C 12/89-NIR - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 34º - Contratos de futuros/opções celebrado em

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bolsa - (EBF)

ARTIGO 10º - Rendimentos da Categoria G - (CIRS)

ARTIGO 35º - Transformação de sociedade por quotas em sociedade anónima - (EBF)

ARTIGO 42º - Valores de realização - (CIRS)

DL 257-B/96 (Supl.) - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 35º - Transformação de sociedades por quotas emsociedades anónimas e ofertas públicas de aquisição de acções - (EBF)

ARTIGO 10º - Rendimentos da Categoria G - (CIRS)

ARTIGO 42º - Valores de realização - (CIRS)

Anotações a: ARTIGO 36º - Empréstimos externos rendas de locação deequipamentos importados - (EBF)

ARTIGO 4º - Extensão da obrigação de imposto - (CIRC)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

DESPACHO DO SEAF Nº 195/96-XII - (Doutrina)

INF. Nº 90, DO NIR DESP. DE 26/4/89 SEAF - (Doutrina)

OFCD 2 307-DSBF - (Doutrina)

REV. Nº 359/CTF/JUL/SET/90 - (Estudos)

Anotações a: ARTIGO 37º - Certificados de depósito - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

Anotações a: ARTIGO 38º - Conta poupança-habitação - (EBF)

C 10/92-NIR - (Doutrina)

C 13/91-NIR (Revogada) - (Doutrina)

C 16/95-SAIR - (Doutrina)

C 2/94, DE 25.01.94 - (Doutrina)

C 5/91-NIR - (Doutrina)

DL 382/89 - (Legislação)

DL 382/89 - (Legislação)

CodInfo®

190

DL 27/2001 - (Legislação)

DL 28/2001 - (Legislação)

INF. Nº 1598, DO NIP, DESP. DE 92/12/23 - (Doutrina)

OFCD 5 945-SAIR - (Doutrina)

Ofício n.º 318/2002 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 39º - Conta poupança-reformados - (EBF)

ARTIGO 44º - Deficientes - (EBF)

C 16/94-SAIR - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 40º - Conta poupança emigrante e outras - (EBF)

DESPACHO DO SEAF Nº 128/88-XI - (Doutrina)

DL 323/95 - (Legislação)

P 1476/95 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 40º-A - Depósitos em moeda estrangeira - (EBF)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 9/94-SAIR - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 41º - Zona Franca da Madeira e da ilha de SantaMaria - (EBF)

ARTIGO 120º-A - Operações financeiras - (TIS)

DESPACHO DO SEAF, DE 22/7/95 - (Doutrina)

DL 10/94 - (Legislação)

DL 307/95 - (Legislação)

FISCO Nº 53/ABRIL/93 - (Estudos)

C 10/2001 - Direcção de Serviços dos Benefícios Fiscais - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 42º - Isenção/Pessoal das missões diplomáticas -(EBF)

C 24/93-SAIR - (Doutrina)

CodInfo®

191

OFCD 005/97-DSIRS - (Doutrina)

OFCD 005/97-SAIR - (Doutrina)

OFCD 012/97-DSBF - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 44º - Deficientes - (EBF)

ARTIGO 4º - Titulares deficientes - (RRFonte)

ARTIGO 6º - Rendimentos da Categoria E - (CIRS)

C 1/96-SAIR - (Doutrina)

C 15/89-NIR - (Doutrina)

C 15/92-NIR - (Doutrina)

C 16/94-SAIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

C 31/90-NIR - (Doutrina)

DL 202/96 - (Legislação)

OFCD 003/95-SAIR (Revogado) - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 45º - Propriedade intelectual - (EBF)

ARTIGO 10º - Sujeição parcial rendimentos a retenção-Categoria B - (RRFonte)

C 12/99, DE 19.05.99 - (Doutrina)

C 15/89-NIR - (Doutrina)

C 28/90-NIR - (Doutrina)

DESP DE 20/1/90 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 46º - Acordos e relações de cooperação - (EBF)

F-137 INF.417/89 DE SBDG - (Doutrina)

OFCD 005/97-DSIRS - (Doutrina)

CodInfo®

192

OFCD 005/97-SAIR - (Doutrina)

OFCD 6 614-DSBF - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 47º - Estabelecimentos de ensino particular -(EBF)

ARTIGO 69º - Taxas - (CIRC)

Anotações a: ARTIGO 48º - Colectividades desportivas, de cultura erecreio - (EBF)

DL 95/90 - (Legislação)

L 36/91 - (Legislação)

OFCD 10 012 - Modelo 22 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 48º-A - Criação de emprego para jovens - (EBF)

DESPACHO MINISTERIAL DE 05.03.99 - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 49º - Partidos políticos (REVOGADO) - (EBF)

L 72/93 (SUP.) - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 49º-A - Incentivos fiscais ao investimento denatureza contratual - (EBF)

ARTIGO 1.º - Âmbito e objectivos - (BFC)

ARTIGO 14.º - Produção de efeitos - (BFC)

DL 246/93 - (Legislação)

DL 289/92 - (Legislação)

DL 409/99 - (BFC)

DL 95/90 - (Legislação)

DLR 2/99/A - (Legislação)

DLR 2/2001/M -Taxas IRC - (Legislação)

DLR 3/2001/M - Redução de taxas do IRS - (Legislação)

OFCD 003 639 - Correcções de liquidações - (Doutrina)

CodInfo®

193

OFCD 020 042 - DSIRC, Benefícios fiscais condicionados - (Doutrina)

L 13/98 - Lei de Finanças das Regiões Autónomas - (Legislação)

Anotações a: ARTIGO 50º - Isenções - (EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 03-07-1991 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 16-01-1991 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 29-01-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-10-1991 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 07-03-1995 - (Jurisprudência)

Artigo 2.º - Regime transitório geral - (EBF)

Artigo 14.º - Contribuição autárquica - (EFC)

C 13/94-SAIR - (Doutrina)

C 14/91-NIR - (Doutrina)

C 9/96-DSCA - (Doutrina)

DL 595/74 - (Legislação)

INF. Nº 218, DA 1ª DS DESP. DE 26/4/90 - (Doutrina)

INF. Nº 484, DA 1ª DS DESP. DE 31/7/92 - (Doutrina)

INF. Nº 526, DA 1ª DS DESP. DE 10/9/89 - (Doutrina)

INF. Nº 544, DA 1ª DS DESP. DE 10.01.90 - (Doutrina)

INF. Nº 544, DA 1ª DS DESP. DE 10.01.90 - (Doutrina)

INF. Nº 65, DA 1ª DS DESP. DE 9/4/90 - (Doutrina)

INF. Nº 65, DA 1ª DS DESP. DE 9/4/90 - (Doutrina)

L 72/93 (SUP.) - (Legislação)

OFCD 1 527-SG - (Doutrina)

OFCD 1 933-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 6 816.2/94 - DGCI - (Doutrina)

OFCD 655-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 9 440-SAIR - (Doutrina)

OFCD 018 717-SG-DSCA - (Doutrina)

CodInfo®

194

OFCD 915 690- 2.ªDDFL - (Doutrina)

OFCD 040 021 - (Doutrina)

OFCD 040 035 - DSCA - Isenções, Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa - (Doutrina)

C 14/2000 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 51º - Casas de renda condicionada - (EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ARTIGO 52º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título onerosodestinados à habitação - (EBF)

C 14/94-SAIR - (Doutrina)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 992, DA 1ª DS DESP. DE 05/12/91 - (Doutrina)

OFC A-01/91 - (Doutrina)

OFCD 5 353-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 40 024/2000 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 52º - Prédios urbanos construídos, ampliados,melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados à habitação -

(EBF)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 05-02-1997 - (Jurisprudência)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 22-04-1997 - (Jurisprudência)

Artigo 12.º - Isenções - (CCA)

Artigo 14.º - Contribuição autárquica - (EFC)

Artigo 20.º - Disposições transitórias - (EFC)

C 10/89-NIR - (Doutrina)

C 14/94-SAIR - (Doutrina)

DESP DE 11/6/92 - (Doutrina)

INF. Nº 1244, DA 1ª DS DESP. DE 26.02.91 - (Doutrina)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

CodInfo®

195

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 633, DA 1ª DS DESP. DE 24/6/91 - (Doutrina)

INF. Nº 992, DA 1ª DS DESP. DE 05/12/91 - (Doutrina)

OFC A-01/91 - (Doutrina)

OFCD 10 782/98-DSCA - (Doutrina)

OFCD 16 092.3/95-DSCA - (Doutrina)

OFCD 232.1-SG - (Doutrina)

OFCD 40 008, DE 23.07.99 - (Doutrina)

OFCD 5 353-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 018 717-SG-DSCA - (Doutrina)

OFCD 927 008-DSCA - (Doutrina)

OFCD 40 019 - Troca de imóveis - (Doutrina)

OFCD 40 024/2000 - (Doutrina)

OFCD 40 025/2000 - (Doutrina)

OFCD 040 036 - DSCA - Isenção, arrecadações, garagens - (Doutrina)

OFCD 040 042/01 - DSCA - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 53º - Prédios integrados em empreendimentosturístic - (EBF)

INF. Nº , DA 1ª DS DESP. DE 12/7/91 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 54º - Prédios adquiridos/sistemapoupança-emigrante - (EBF)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

INF. Nº 451, DA 1ª DS DESP. DE 16/7/90 - (Doutrina)

OFCD 3 500-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

OFCD 40 025/2000 - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 55º - Prédios de reduzido valor patrimonial -(EBF)

DL 50/92 - (Legislação)

CodInfo®

196

OFC A-01/93 - (Doutrina)

OFCD 232.1-SG - (Doutrina)

OFCD 4 449.16-SG - (Doutrina)

Anotações a: ARTIGO 56º - Fundos de investimento imobiliário - (EBF)

C 9/96-DSCA - (Doutrina)

OFCD 1 243-SG 1.ª DSDGCI - (Doutrina)

Redacções Anteriores

ARTIGO 5º - Obrigações – Imposto sobre sucessões e doações poravença

1.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações as obrigações emitidas durante os anos de1989 a 1992, inclusive (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 30-C/92, de 28de Dezembro).

2.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidasdurante os anos de 1993 a 1995, inclusive (Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro, Alterado pela Leinº 92-A/95, de 28 de Dezembro).

3.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidasdurante os anos de 1996 (Lei nº 92-A/95, de 28 de Dezembro; alterado pela Lei nº 52-C/96, de27 de Dezembro).

4.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidasdurante os anos de 1997 (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei (OE) nº127-B/97, de 20 de Dezembro).

5.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidasdurante os anos de 1998 (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98(OE), de 31 de Dezembro).

6.ª VERSÃO

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidasdurante os anos de 1999 até ao final do ano 2002 (Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro;Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07).

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197

ARTIGO 14º - O princípio da iniciativa dos interessados

1.ª VERSÃO

1 - Salvo disposição em contrário, o reconhecimento dos benefícios fiscais depende de iniciativados interessados, mediante:

a) Cálculo do benefício previsto na lei, efectuado na declaração de rendimentos respectiva;

b) Requerimento autónomo dirigido especificamente à obtenção do benefício previsto;

c) Prova da verificação dos pressupostos de reconhecimento nos termos da lei.

2 - O disposto no número anterior não prejudica os direitos resultantes da consulta prévia a quese refere o artigo 17º(DL n.º 215/89, de 01.07; REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partirde 1.1.2000).

ARTIGO 15º - Reconhecimento dos benefícios não controlados pelaAdministração

1.ª Versão

O reconhecimento dos benefícios fiscais relativamente a situações de que a administração fiscalnão disponha de elementos para a respectiva tributação depende sempre de requerimento dointeressado, acompanhado das declarações de rendimento ou de outras informações a que estejaobrigado e sem prejuízo das sanções em que eventualmente tenha incorrido por ter mantido aAdministração na ignorância do facto tributário (DL n.º 215/89, de 01.07; REVOGADO pelo DL n.º433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

ARTIGO 16º - Pedido de reconhecimento autónomo, fiscalização erecursos

Sem prejuízo do disposto a propósito de cada benefício fiscal, aplicar-se-à supletivamente, com asnecessárias adaptações, o seguinte:

a) Os pedidos de reconhecimento dos benefícios fiscais processados autonomamente serãoapresentados nos serviços competentes para a liquidação do respectivo imposto a que se refere obenefício e devem ser decididos no prazo máximo de seis meses,salvo prorrogação fundamentada,sendo instruídos nos termos das normas que os concedem;

b) Sempre que o reconhecimento do benefício fiscal seja da competência do Ministro das Finanças,os serviços referidos na alínea anterior submeterão o processo, devidamente instruído, no prazode 60 dias àquela entidade para decisão no prazo referido na alínea anterior;

c) O despacho de deferimento fixará as datas do início e do termo do benefício fiscal;

d) Os despachos de deferimento ou de indeferimento serão sempre notificados ao requerente, comindicação da susceptibilidade de recurso, respectivo prazo e órgão competente, devendo serfundamentados;

e) Do despacho de indeferimento total ou parcial da entidade legalmente competente cabe recurso

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198

hierárquico nos termos gerais, devendo cada entidade proferir os respectivos despachos no prazode 60 dias;

f) A administração fiscal deve prestar aos interessados todas as informações necessárias aoexercício dos seus direitos e as relativas ao estado do processo, devendo passar as certidões quelhe forem pedidas (DL n.º 215/89, de 01.07; REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de1.1.2000).

ARTIGO 17º - Definição e efeitos da consulta prévia

1 - Antes de verificados os pressupostos dos benefícios fiscais previstos na lei, podem osinteressados requerer ao Ministro das Finanças ou ao director-geral das Contribuições e Impostos,conforme o caso, que se pronunciem sobre uma dada situação tributária ainda não concretizada.

2 - O despacho que recair sobre o requerimento formulado nos termos do número anterior seránotificado ao interessado, vinculando os serviços, que, verificados os factos previstos na lei, nãopoderão proceder por forma diversa, salvo em cumprimento de decisão judicial.

1.ª Versão

3 - O despacho a que se refere o número anterior não é susceptível de reclamação ou recurso enão exime os interessados de requerer o reconhecimento do benefício fiscal respectivo, nostermos da lei.

4 - Apresentado o pedido de reconhecimento que tenha sido precedido de processo de consultaprévia, este será apensado, a requerimento do interessado, devendo a entidade com competênciapara o reconhecimento conformar-se com o anterior despacho,na medida em que a situaçãohipotética objecto da consulta prévia coincida com a situação de facto objecto do pedido dereconhecimento, sem prejuízo das medidas de controlo do benefício fiscal exigidas por lei (DL n.º215/89, de 01.07; REVOGADO pelo DL n.º 433/99, de 26.10, a partir de 1.1.2000).

ARTIGO 18º - Mais-valias e menos-valias -reinvestimento

1.ª VERSÃO:

1, 2 .....................

3 – .....................

c) Sem prejuízo do disposto no nº 2, às transmissões onerosas de quotas, acções ou outrosvalores mobiliários efectadas entre uma sociedade e qualquer dos seus sócios (Decreto-Lei nº215/89, de 1 de Julho; alterada pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

.........................

4 – Para beneficiarem do disposto no nº 1, as quotas, acções ou títulos do Estado Portuguêsobjecto do reinvestimento deverão permanecer na titularidade do adquirente até ao fim dosegundo período de tributação posterior ao da sua aquisição, aplicando-se, com as necessáriasadaptações, o disposto no nº 5 do artigo 44º do Código do IRC sempre que se verifique a suatransmissão antes dessa data, salvo em consequência de fusão ou cisão da sociedade participada(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

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5 – No caso de se ter verificado transformação de sociedades por quotas em sociedades anónimas(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 360/91, de 28 de Setembro).

a).......................

b)....................…

REVOGAÇÃO (ver parte final do artigo)

1 – O disposto no artigo 44º do Código do IRC é aplicável, com as limitações indicadas nosnúmeros seguintes, não só às mais-valias e menos-valias no mesmo mencionadas, mas tambémàs realizadas mediante transmissão onerosa de imobilizações financeiras, sempre que o respectivovalor de realização seja reinvestido, total ou parcialmente, no prazo mencionado naquele artigo,na aquisição, fabricação ou construção de elementos do activo imobilizado corpóreo, na aquisiçãode quotas ou acções de sociedades comerciais ou civis sob forma comercial com sede ou direcçãoefectiva em território português ou ainda em títulos do Estado Português.

2 – Nos casos de entradas de imobilizações corpóreas ou de imobilizações financeiras para arealização de capital social, o reinvestimento considerar-se-á totalmente efectuado quando o valordas quotas ou acções assim realizadas não for inferior ao valor daquelas entradas.

3 – O disposto no nº 1 não é aplicável:

a) Às mais-valias e menos-valias realizadas relativas a imobilizações financeiras que tenham sidodetidas por período inferior a doze messes, excepto quanto às que faziam parte do activo daalienante em 31 de Dezembro de 1988;

b) À aquisição de quotas ou acções próprias;

c) Sem prejuízo do disposto no nº 2, às transmissões onerosas de quotas, acções ou outrosvalores mobiliários efectuadas entre uma sociedade e qualquer dos seus sócios, ainda querealizadas através de relações indirectas entre empresas (Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

4 – Para beneficiarem do disposto no nº 1, as quotas, acções ou títulos do Estado Portuguêsobjecto do reinvestimento deverão permanecer na titularidade do adquirente até ao fim dosegundo período de tributação posterior ao da sua aquisição, aplicando-se, com as necessáriasadaptações, o disposto no nº 5 do artigo 44º do Código do IRC sempre que se verifique a suatransmissão antes dessa data, salvo em consequência de fusão ou cisão da sociedade participadaou de actos de concentração de empresas tal como são definidos no artigo 2º do Decreto-Lei nº404/90, de 21 de Dezembro, devendo o somatório do prazo de detenção dos valores mobiliáriosreferidos neste número adicionado com o prazo de detenção dos valores a que deram origemsatisfazer o período mencionado (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

5 – No caso de se ter verificado transformação de sociedades por quotas em sociedades anónimasou de aquisição de valores mobiliários cuja propriedade tenha sido adquirida pelo sujeito passivopor incorporação de reservas ou por substituição daqueles, designadamente por alteração do seuvalor nominal ou modificação do objecto social da sociedade emitente (Decreto-Lei nº 360/91, de28 de Setembro):

a) Considera-se data de aquisição das acções para efeitos do disposto na alínea a) do nº 3 a datade aquisição das quotas que lhes deram origem;

b) Considera-se que as quotas objecto de reinvestimento permaneceram na titularidade doadquirente pelo prazo referido no nº 4 quando o prazo de detenção daquelas, adicionado ao dasacções a que deram origem, satisfaça o aludido período.

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6 – O disposto no nº 4 considera-se verificado nos casos em que as quotas, acções ou títulos doEstado Português objecto do reinvestimento sejam transferidos, antes da data aí mencionada, noâmbito de uma operação de entrada de activos a que se aplique o regime especial previsto noartigo 62º B do Código do IRC e seja observado, com as necessárias adaptações, o disposto naparte final daquele nº 4 (Aditado pelo Decreto-Lei nº 6/93, de 9 de Janeiro).

7 – Quando tenha sido aplicado o disposto no artigo 64º-A do Código do IRC, considera se, paraefeitos do disposto no nº 4, que as acções dadas em troca permaneceram na titularidade do sóciopelo prazo aí referido quando o período de detenção daquelas adicionado ao das acções recebidassatisfaça o aludido prazo (Aditado pelo Decreto-Lei nº 6/93, de 9 de Janeiro).

(Este artigo foi revogado pelo nº 4 do artigo 7º da Lei nº 71/93, de 26 de Novembro, sem prejuízoda continuação da sua aplicação às mais-valias e menos-valias realizadas até ao termo doexercício de 1992, bem como às mais-valias e menos-valias realizadas e reinvestidas entre 1 deJaneiro de 1993 e a entrada em vigor da presente Lei).

ARTIGO 19º - Fundos de investimento

1.ª VERSÃO

1 – São isentos de IRC os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário e imobiliário.

2 – Ficam isentos de derrama os fundos de investimento mobiliário e imobiliário

(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho).

2.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FlMs) são tributados por retenção nafonte a título de IRS, como se de pessoas singulares se tratatassem, ficando, todavia, isentos osrendimentos de mais-valias, gomo tal considerados para efeitos de IRS.

2 – Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação em fundos deinvestimento são isentos de IRS relativamente aos rendimentos distribuídos pelos FlMs.

3 – Os rendimentos distribuídos pelos FlMs a sujeitos passivos de IRC são por estes consideradosno proveitos ou ganhos e o montante do imposto retido na fonte, nos termos do nº 1, tem anatureza de imposto por conta do IRC, para efeitos do artigo 71º do respectivo Código.

4 – A sociedade gestora do fundo é obrigada a publicar o valor do rendimento distribuído e o valordo imposto retido na fonte nos termos do nº 1.

5 – São isentos do IRC os rendimentos auferidos pelos fundos de investimento imobiliário.

6 – Ficam isentos de derrama os fundos de investimento mobiliário e imobiliário.

(Lei nº 4/90, de 17 de Fevereiro; Alterado pelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto).

3.ª VERSÃO:

1 – Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIMs), bem como os dos fundos deinvestimento de capital risco (FCRs) são tributados por retenção na fonte a título de IRS, como sede pessoas singulares se tratasse, ficando, todavia, isentos os rendimentos de mais-valias, comotal considerados para efeitos de IRS (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; alterado pela Lei nº

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75/93, de 20 de Dezembro).

2 – Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundosreferidos no nº 1, são isentos de IRS relativamente aos rendimentos distribuídos por esses fundos(Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

3 – Os rendimentos distribuídos pelos FIMs e FCRs a sujeitos passivos de IRC são por estesconsiderados como proveitos ou ganhos e o montante do imposto retido na fonte, nos termos donº 1, tem a natureza de imposto por conta do IRC, para efeitos do artigo 71º do respectivo CódigoDecreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4 – As sociedades gestoras dos fundos são obrigadas a publicar o valor do rendimento distribuídoe o valor do imposto retido na fonte nos termos do nº 1 (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto;alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

5 – São isentos de IRC os rendimentos auferidos pelos fundos de investimento imobiliário(Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; alterado pela Lei n. 75/93, de 20 de Dezembro)

6 – Os rendimentos distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário aos titulares de unidadesde participação são considerados em apenas 80% do seu valor para fins de IRS ou IRC(Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

7 – Para efeitos de IRS são dedutiveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 20%dos montantes aplicados durante o ano na aquisição de certificados em fundos de investimentomobiliário, com o limite máximo de 120 contos por sujeito passivo não casado ou 240 contos porambos os cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, desde que as acções cotadasrepresentem mais de 40% do valor da carteira do fundo e os certificados sejam detidos pelostitulares pelo menos durante dois anos e estejam depositados numa instituição de crédito (Aditadopelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto; Passou a nº 10 por alteração da Lei nº 75/93, de 20de Dezembro, eliminado pela nº 4 do artigo 34º da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

___________________

O disposto neste artigo entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 91 (cf. artigo 4º).

4.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos deinvestimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singularesresidentes em território português se tratasse (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro);

b) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos fora do território português,há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%, por cuja entrega é responsável arespectiva entidade gestora, observando-se, quanto a prazos, o disposto no nº 4 do artigo 91º doCódigo ao IRS (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; alterada pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6 deMaio;

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território ou fora dele, há lugar a tributação,autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossemtitulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se a tributação à taxa de10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano e,sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora, até ao fim ao mês de Abril

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do ano seguinte àquele a que respeitar (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

2 – Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundosreferidos no nº 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, são isentosde IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos,podendo, porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los paraefeitos desse imposto, caso em que o imposto retido ou devido nos termos do nº 1 tem a naturezade imposto por conta, nos termos do artigo 80º do Código do IRS (Lei nº 75/93, de 20 deDezembro).

3 – Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nonº 1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos de IRS que os obtenhamno âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, residentes em território portuguêsou que sejam imputáveis a estabelecimento estável de entidade não residente situado nesseterritório, os mesmos não estão sujeitos a retenção na fonte e são pelos seus titularesconsiderados como proveitos ou ganhos e o montante do imposto retido ou devido nos termos donº 1 tem a natureza de imposto por conta, para efeitos do disposto no artigo 71º do Código doIRC e do artigo 80º do Código do IRS (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4 – Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nonº 1 de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que não sejamimputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos de IRS oude IRC (Lei n., º 75/93, de 20 de Dezembro; Passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6 deMaio).

5 – Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordo com alegislação nacional, têm o seguinte regime fiscal (Passou a nº 6 pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6de Maio):

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%,que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutençãoefectivamente suportados, devidamente documentados, sendo a entrega do imposto efectuadapela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte a que respeitar econsiderando-se o imposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto (Leinº 75/93, de 20 de Dezembro);

b) Tratando-se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%,que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas,apuradas de acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectivaentidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (Lei nº 75/93,de 20 de Dezembro);

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionados nas alíneasa), b) e c) do nº 1 (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

6 – Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regime fiscalidêntico ao estabelecido nos nºs 2, 3 e 4 para os rendimentos respeitantes a unidades departicipação em FIM e FCR (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; Passou a nº 7 pelo Decreto-Lei nº37/96, de 6 de Maio, com nova redacção).

7 – Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII,quando englobem esses rendimentos, têm direito a crédito de imposto por dupla tributaçãoeconómica nos termos do artigo 80º, nº 3, do Código do IRS e artigo 71º, nº 2, alínea a), e artigo72º do Código do IRC, sendo o crédito de imposto calculado, relativamente a esses rendimentos,proporcionalmente à parte do rendimento líquido total do fundo que, na média dos três últimosexercícios anteriores à distribuição, é constituída por rendimentos que dão direito àquele crédito(Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; Passou a nº 10 pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

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8 – As sociedades gestoras aos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor dorendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do nº 1 ou do nº 5 e ovalor do crédito de imposto que lhes corresponder para efeitos do disposto no nº 7 (Lei nº 75/93,de 20 de Dezembro; Passou a nº 11 com nova redacção pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

9 – As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; passou anº 12 pelo Decreto-Lei nº 37/06, de 6 de Maio).

10 – Eliminado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

_______________

A alteração do artigo 19º produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1994, aplicando-se aosrendimentos distribuídos pelos FII respeitantes a exercícios anteriores o disposto no nº 6 do artigo19º dos EBF, considerando-se esses rendimentos integrados nas primeiras distribuições a efectuar(nº 5 do artigo 34º da Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

5.ª VERSÃO

..............

5 – Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nonº 1 de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que não sejamimputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos de IRS oude IRC (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; Era o anterior nº 4; passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº37/96, de 6 de Maio; alterado pelo Decreto-Lei nº 23/97, de 23 de Janeiro).

..............

6.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos deinvestimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singularesresidentes em território português se tratasse (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; alterada peloDecreto-Lei nº 367/97, de 23 de Dezembro);

.............

7.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos deinvestimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singularesresidentes em território português se tratasse ou relativamente a rendimentos não sujeitos aretenção na fonte, autonomamente à taxa de 25% incidentes sobre o respectivo valor líquidoobtido em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até aofim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (Decreto-Lei nº 367/97, de 23 de

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Dezembro);

b) Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português que não sejam mais-valias, hálugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%, por cuja entrega é responsável a respectivaentidade gestora, observando-se, quanto a prazos, o disposto no nº 3 do artigo 91º do Código aoIRS (Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio; Alterado pela Lei nº 87-B/98, (OE), de 31 deDezembro);

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território ou fora dele, há lugar a tributação,autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossemtitulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se a tributação à taxa de10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano e,sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora, até ao fim ao mês de Abrildo ano seguinte àquele a que respeitar (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

2 – Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundosreferidos no nº 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, são isentosde IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos,podendo, porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los paraefeitos desse imposto, caso em que o imposto retido ou devido nos termos do nº 1 tem a naturezade imposto por conta, nos termos do artigo 80º do Código do IRS (Lei nº 75/93, de 20 deDezembro).

3 – Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nonº 1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos de IRS que os obtenhamno âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, residentes em território portuguêsou que sejam imputáveis a estabelecimento estável de entidade não residente situado nesseterritório, os mesmos não estão sujeitos a retenção na fonte e são pelos seus titularesconsiderados como proveitos ou ganhos e o montante do imposto retido ou devido nos termos donº 1 tem a natureza de imposto por conta, para efeitos do disposto no artigo 71º do Código doIRC e do artigo 80º do Código do IRS (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4 – Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que, em consequência deisenção, não estejam obrigados à entrega da declaração de rendimentos, o imposto retido oudevido nos termos do nº 1, correspondente aos rendimentos das unidades de participação quetenham subscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente comos rendimentos respeitantes a estas unidades (Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

5 – Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nosns. 1 e 13 de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que nãosejam imputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos deIRS ou de IRC (Decreto-Lei nº 24/97, de 23 de Janeiro).

6 – Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordo com alegislação nacional, têm o seguinte regime fiscal (Era o anterior nº 5; passou a nº 6 peloDecreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio):

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%,que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutençãoefectivamente suportados, devidamente documentados, sendo a entrega do imposto efectuadapela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte a que respeitar econsiderando-se o imposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto (Leinº 75/93, de 20 de Dezembro);

b) Tratando-se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%,que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas,apuradas de acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectiva

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entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (Lei nº 75/93,de 20 de Dezembro);

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionados nas alíneasa), b) e c) do nº 1 (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

7 – Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regime fiscalidêntico ao estabelecido nos ns. 2, 3 e 4 para os rendimentos respeitantes a unidades departicipação em FIM e FCR (Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio; era o anterior nº 6).

8 – O imposto restituído nos termos do nº 4 será deduzido ao montante global de qualquer dasentregas posteriores a efectuar pela entidade gestora nos termos dos nº 1 ou 6 (Aditado peloDecreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

9 – Se em consequência do disposto no nº 8 ou na parte final da alínea a) do nº 6, resultarimposto a recuperar, poderá ser pedido o reembolso até ao fim do mês de Abril do ano seguinte,que será efectuado de acordo com o previsto nos nº 3 e 6 do artigo 82º do CIRC, ou ser feita adedução, nos termos referidos no número anterior, em entregas posteriores (Aditado peloDecreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

10 – Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII,quando englobem esses rendimentos, têm direito a crédito de imposto por dupla tributaçãoeconómica nos termos do artigo 80º, nº 3, do Código do IRS e artigo 71º, nº 2, alínea a), e artigo72º do Código do IRC, sendo o crédito de imposto calculado, relativamente a esses rendimentos,proporcionalmente à parte do rendimento líquido total do fundo que, na média dos três últimosexercícios anteriores à distribuição, é constituída por rendimentos que dão direito àquele crédito(Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; era o anterior nº 7; passou a nº 10 pelo Decreto-Lei nº 37/96,de 6 de Maio).

11 – As sociedades gestoras aos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor dorendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do nº 1 ou do nº 6 e ovalor do crédito de imposto que lhes corresponder para efeitos do disposto no nº 10 (Decreto-Leinº 37/96, de 6 de Maio; era o anterior nº 8).

12 – As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; era oanterior nº 9; passou a nº 12 pelo Decreto-Lei nº 37/96, de 6 de Maio).

13 – Os rendimentos dos fundos de fundos constituídos de acordo com a legislação nacional, têmo seguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos constituídos de acordo coma legislação nacional estão isentos de IRC. (Decl. rect. nº 5-E/97, de 28 de Fevereiro, no DR ISérie A, nº 50/97, de 28 de Fevereiro);

b) Tratando se de rendimentos não compreendidos na alínea a), aplicar-se-á um regime fiscalidêntico ao estabelecido para os rendimento dos fundos de investimento (Aditado pelo Decreto-Leinº 24/97, de 23 de Janeiro).

14 – Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de fundos é aplicável oseguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS que detenham tais unidades departicipação fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, bem como osobtidos por sujeitos passivos de IRC que não exerçam a título principal qualquer das referidasactividades, são isentos desses impostos;

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b) Os rendimentos de que sejam titulares sujeitos passivos de IRS ou de IRC não abrangidos pelaalínea a), residentes em território português ou que sejam imputáveis a um estabelecimentoestável de entidade não residente situado nesse território, não estão sujeitos a retenção na fonte,contando apenas por 40% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC;

c) Aos rendimentos previstos nas alíneas a) e b) anteriores não é aplicável o disposto na últimaparte do nº 3 e no nº 4 deste artigo (Aditado pelo Decreto-Lei nº 24/97, de 23 de Janeiro).

8.º Versão

1 - Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos deinvestimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singularesresidentes em território português se tratasse ou relativamente a rendimentos não sujeitos aretenção na fonte, autonomamente à taxa de 25% incidentes sobre o respectivo valor líquidoobtido em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até aofim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (DL n.º 367/97, de 23.12).

b)Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte, nas mesmas condições em que severificaria se desses rendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes em territórioportuguês ou, não havendo lugar a retenção na fonte, autonomamente, à taxa de 25 %, por cujaentrega é responsável a entidade gestora, observando-se, quanto a prazos, o disposto no n.º3 doartigo 91.ºdo Código do IRS(Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12; alterada pela Lei n. 3-B/00, de04.04.00(OE);

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território ou fora dele, há lugar a tributação,autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossemtitulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se a tributação à taxa de10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano e,sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora, até ao fim ao mês de Abrildo ano seguinte àquele a que respeitar (Lei n.º 75/93, de 20.12).

2 - Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundosreferidos no n.º 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, são isentosde IRS relativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos,podendo, porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los paraefeitos desse imposto, caso em que o imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 tem anatureza de imposto por conta, nos termos do artigo 80.º do Código do IRS (Lei n.º 75/93, de20.12).

3 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos non.º 1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos de IRS que os obtenhamno âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, residentes em território portuguêsou que sejam imputáveis a estabelecimento estável de entidade não residente situado nesseterritório, os mesmos não estão sujeitos a retenção na fonte e são pelos seus titularesconsiderados como proveitos ou ganhos e o montante do imposto retido ou devido nos termos don.º 1 tem a natureza de imposto por conta, para efeitos do disposto no artigo 71.º do Código doIRC e do artigo 80.º do Código do IRS (Lei n.º 75/93, de 20.12).

4 - Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que, em consequência deisenção, não estejam obrigados à entrega da declaração de rendimentos, o imposto retido oudevido nos termos do n.º 1, correspondente aos rendimentos das unidades de participação quetenham subscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente com

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os rendimentos respeitantes a estas unidades (DL n.º 37/96, de 06.05).

5 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nosn.ºs 1 e 13 de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que nãosejam imputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos deIRS ou de IRC (DL n.º 24/97, de 23.01).

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordo com alegislação nacional, têm o seguinte regime fiscal (Era o anterior n.º 5; passou a n.º 6 pelo DL n.º37/96, de 06.05).

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%,que incide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutençãoefectivamente suportados, devidamente documentados,sendo a entrega do imposto efectuadapela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte a que respeitar econsiderando-se o imposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto (Lein.º 75/93, de 20.12);

b) Tratando-se de mais-valias prediais,há lugar a tributação,autonomamente, à taxa de 25%, queincide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas,apuradas de acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectivaentidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (Lei n.º 75/93,de 20.12);

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionados nas alíneasa), b) e c) do n.º 1 (Lei n.º 75/93, de 20.12).

7 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regime fiscalidêntico ao estabelecido nos n.ºs 2, 3 e 4 para os rendimentos respeitantes a unidades departicipação em FIM e FCR (DL n.º 37/96, de 06.05; era o anterior n.º 6).

8 - O imposto restituído nos termos do n.º 4 será deduzido ao montante global de qualquer dasentregas posteriores a efectuar pela entidade gestora nos termos dos n.º 1 ou 6 (Aditado pelo DLn.º 37/96, de 06.05).

9 - Se em consequência do disposto no n.º 8 ou na parte final da alínea a) do n.º 6, resultarimposto a recuperar, poderá ser pedido o reembolso até ao fim do mês de Abril do ano seguinte,que será efectuado de acordo com o previsto nos n.º 3 e 6 do artigo 82.º do CIRC, ou ser feita adedução, nos termos referidos no número anterior, em entregas posteriores (Aditado pelo DL n.º37/96, de 06.05).

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII,quando englobem esses rendimentos,têm direito a crédito de imposto por dupla tributaçãoeconómica nos termos do artigo 80.º, n.º 3, dodo Código do IRS e artigo 71.º, n.º 2, alínea a),eartigo 72.º do Código do IRC, sendo o crédito de imposto calculado, relativamente a essesrendimentos, proporcionalmente à parte do rendimento líquido total do fundo que, na média dostrês últimos exercícios anteriores à distribuição, é constituída por rendimentos que dão direitoàquele crédito (Lei n.º 75/93, de 20.12; era o anterior n.º 7; passou a n.º 10 pelo DL n.º 37/96,de 06.05).

11 - As sociedades gestoras aos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor dorendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 ou do n.º 6 e ovalor do crédito de imposto que lhes corresponder para efeitos do disposto no n.º 10 (DL n.º37/96, de 06.05; era o anterior n.º 8).

12 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Lei n.º 75/93, de 20.12; era o anterior n.º

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9; passou a n.º 12 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

13 - Os rendimentos dos fundos de fundos. constituídos de acordo com a legislação nacional, têmo seguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos constituídos de acordo coma legislação nacional estão isentos de IRC. (Decl.rect. n.º 5-E/97, de 28.02.97, no DR I Série/A,n.º 50, de 28.02.97).

b) Tratando se de rendimentos não compreendidos na alínea a), aplicar-se-á um regime fiscalidêntico ao estabelecido para os rendimento dos fundos de investimento (Aditado pelo DL n.º24/97, de 23.01).

14 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de fundos é aplicável oseguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS que detenham tais unidades departicipação fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, bem como osobtidos por sujeitos passivos de IRC que não exerçam a título principal qualquer das referidasactividades, são isentos desses impostos;

b) Os rendimentos de que sejam titulares sujeitos passivos de IRS ou de IRC não abrangidos pelaalínea a), residentes em território português ou que sejam imputáveis a um estabelecimentoestável de entidade não residente situado nesse território, não estão sujeitos a retenção na fonte,contando apenas por 40% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC;

c) Aos rendimentos previstos nas alíneas a) e b) anteriores não é aplicável o disposto na últimaparte do n.º 3 e no n.º 4 deste artigo (Aditado pelo DL n.º 24/97, de 23.01).

9.ª VERSÃO

1 - .........

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território ou fora dele, há lugar a tributação,autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossemtitulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se a tributação à taxa de10% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano e,sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora, até ao fim ao mês de Abrildo ano seguinte àquele a que respeitar (Lei n.º 75/93, de 20.12; alterada pela Lei n.º 30-G/00, de29.12).

...............

ARTIGO 20º - Fundos de pensões e equiparáveis

1.ª VERSÃO

1 ......................

2 – A disciplina do nº 2 do artigo 38º do Código do IRC é também aplicável quando osbeneficiários forem fundos de pensões e equiparáveis, constituídos de acordo com a legislaçãonacional (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, eliminado pela nº 4 do artigo 34º da Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

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......................…

ARTIGO 20º-A - Contribuições das entidades patronais/SegurançaSocial

1.ª VERSÃO

1 – São isentas de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias forem despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do nº 3) da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Códigodo IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma,complemento de refoma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do nº 4 do artigo 38º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos na sua alínea c) e sem prejuízodo disposto no seu nº 6 (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); alterado pela Leinº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

2 – A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina a perda daisenção e o englobamento, como rendimento da categoria A de IRS do ano em que ocorrer o factoextintivo, da totalidade das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% porcada ano, ou fraação decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiverem sidoefectuadas (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Verificando-se o disposto na parte final do nº 3 da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Código doIRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas oucolocadas à disposição, com o limite de 2000 contos (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE).

4 – As isenções a que se referem os nº 1 e 3 não prejudicam respectivamente a obrigatoriedadede declaração dos respectivos rendimentos e o englobamento dos rendimentos isentos paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável ao restanterendimento colectável (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2.ª VERSÃO

1 – São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias forem despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do nº 3) da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Códigodo IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma,complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do nº 4 do artigo 38º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos nos ns. 2 e 3 do mesmo artigo esem prejuízo do disposto nos seus ns. 5 e 6 (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

2 – A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda da isenção e oenglobamento, como rendimento da categoria A de IRS, no ano em que ocorrer o facto extintivo,das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiverem sido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40% no exercício do incumprimento dascontribuições que no exercício, bem como nos dois exercícios anteriores, beneficiaram do regime

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de isenção previsto no nº 1 deste artigo (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Verificando-se o disposto na parte final do nº 3 da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Código doIRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas oucolocadas à disposição, com o limite de 2000 contos (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE), Alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

4 – As isenções a que se referem os nº 1 e 3 não prejudicam respectivamente a obrigatoriedadede declaração dos respectivos rendimentos e o englobamento dos rendimentos isentos paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável ao restanterendimento colectável (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

3.ª VERSÃO

1 – São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias forem despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do nº 3 da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Códigodo IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma,complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do nº 4 do artigo 38º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos nos ns. 2 e 3 do mesmo artigo esem prejuízo do disposto nos seus ns. 5 e 6 (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

2 – A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda da isenção e oenglobamento, como rendimento da categoria A de IRS, no ano em que ocorrer o facto extintivo,das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiverem sido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40% no exercício do incumprimento dascontribuições que no exercício, bem como nos dois exercícios anteriores, beneficiaram do regimede isenção previsto no nº 1 deste artigo (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Verificando-se o disposto na parte final do nº 3) da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Código doIRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas oucolocadas à disposição, com o limite de 2050 contos (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro;Alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

4 – As isenções a que se referem os nº 1 e 3 não prejudicam respectivamente a obrigatoriedadede declaração dos respectivos rendimentos e o englobamento dos rendimentos isentos paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável ao restanterendimento colectável.

(Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

4.ª VERSÃO

1 – São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias forem despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do nº 3 da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Códigodo IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício de reforma,complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do nº 4 do artigo 38º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos nos ns. 2 e 3 do mesmo artigo esem prejuízo do disposto nos seus ns. 5 e 6 (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

2 – A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

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a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda da isenção e oenglobamento, como rendimento da categoria A de IRS, no ano em que ocorrer o facto extintivo,das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiverem sido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40% no exercício do incumprimento dascontribuições que no exercício, bem como nos dois exercícios anteriores, beneficiaram do regimede isenção previsto no nº 1 deste artigo (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Verificando-se o disposto na parte final do nº 3 da alínea c) do nº 3 do artigo 2º do Código doIRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas oucolocadas à disposição, com o limite de 2091 contos (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro;Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

4 – As isenções a que se referem os nº 1 e 3 não prejudicam respectivamente a obrigatoriedadede declaração dos respectivos rendimentos e o englobamento dos rendimentos isentos paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável ao restanterendimento colectável (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); Alterado pela Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

5.ª Versão

1 - São isentos de IRS, no ano em que as correspondentes importâncias forem despendidas, osrendimentos a que se refere a primeira parte do n.º 3) da alínea c) do n.º 3 do artigo 2.º doCódigo do IRS, quando respeitem a contratos que garantam exclusivamente o benefício dereforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência, desde que sejam observadascumulativamente as condições previstas nas alíneas a), b), d), e) e f) do n.º 4 do artigo 38.º doCódigo do IRC, na parte em que não excedam os limites previstos nos n.ºs 2 e 3 do mesmo artigoe sem prejuízo do disposto nos seus n.ºs 5 e 6 (Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

2 - A inobservância de qualquer das condições previstas no número anterior determina:

a) Para o trabalhador ou trabalhadores beneficiados pelo incumprimento, a perda da isenção e oenglobamento, como rendimento da categoria A de IRS, no ano em que ocorrer o facto extintivo,das importâncias que beneficiaram da isenção, acrescidas de 10 % por cada ano, ou fracção,decorrido desde a data em que as respectivas contribuições tiverem sido efectuadas;

b) Para a empresa, a tributação autónoma à taxa de 40 % no exercício do incumprimento dascontribuições que no exercício, bem como nos dois exercícios anteriores, beneficiaram do regimede isenção previsto no n.º 1 deste artigo (Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

3 - Verificando-se o disposto na parte final da alínea c) do n.º3 do artigo 2.º do Código do IRS,beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas ou colocadasà disposição, com o limite de 2135 contos (Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12; alterado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 -A isenção a que se refere o número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentosisentos para efeitos do disposto no artigo 72.º do Código do IRS, bem como a determinação dataxa aplicável ao restante rendimento colectável(Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12).

6.ª VERSÃO

.................

3 - Verificando-se o disposto na parte final do n.º 3 da alínea c) do n.º 3 do artigo 2.º do Códigodo IRS, beneficia de isenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas ou

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colocadas à disposição, com o limite de 2178 contos (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE); alteradopela Lei n.º 30-C/00, de 29.12 (OE)).

ARTIGO 21º - Fundos de poupança-reforma

1.ª VERSÃO

1 – .....................

2 – A disciplina do nº 2 do artigo 38º do Código do IRC é também aplicável quando osbeneficiários forem fundos de poupança-reforma, a que se refere o número anterior (Decreto-Leinº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

3 – Para efeitos de IRS é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 500 contos(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Alterado pelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto).

2.ª VERSÃO

3 – Para efeitos de IRS é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 500 contospor sujeito passivo não casado ou 1000 contos por ambos os cônjuges não separadosjudicialmente de pessoas e bens (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; Alterado pela Lei nº2/92, de 9 de Março).

3.ª VERSÃO

3 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 500 contospor sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 2/92, de 9 de Março; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4.ª VERSÃO

3 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 250 contospor sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE).

1.ª VERSÃO:

4 – A usufruição dos benefícios previstos nos números anteriores ficará sem efeito, sendo devidasas prestações tributárias correspondentes aos benefícios, acrescidas dos respectivos juroscompensatórios, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido oreembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reforma, desempregode longa duração, invalidez ou doença grave, conforme definido na lei, ou, atingidos os 60 anos deidade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 deJulho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

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5 – O reembolso dos certificados de FPR está sujeito a IRS nos seguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H, quando a sua percepçãoocorra sob a forma de rendas (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Eliminado pela Lei nº 39/94,de 27 de Dezembro (OE);

b) Pela taxa correspondente, a um quinto do seu valor, em caso de resgate pela totalidade(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Alterado pelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto);

b) Autonomamente, em um quinto do seu valor pela taxa correspondente a esse valor, o qualcompreende quer a componente rendimento, quer o montante do capital investido e deduzido nostermos do nº 3, em caso de reembolso parcial ou total (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto;Eliminado pela Lei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE);

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores quanto à respectiva parte dosrendimentos, nos casos em que se verifiquem, simultaneamente, as modalidades nelas referidas(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Eliminado pela Lei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE).

......................................................................…

2.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma defundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados.

2 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 262 500$por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 deMarço (OE);

3 – A usufruição dos benefícios previstos nos números anteriores ficará sem efeito, devendo seracrescidas as importâncias aplicadas e deduzidas, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ao rendimento colectável de IRSdo ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou forconcedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reformapor velhice, desde que tenham decorrido cinco anos após o início da subscrição, desemprego delonga duração, incapacidade permanenle para o trabalho ou doenca grave, conforme definido nalei, ou, atingidos os 60 anos de idade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos (Leinº 39-B/94, de 27 de Dezembro; alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

4 – As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total, devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

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c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

5 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma (aditado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; era oanterior nº 6; passou a nº 5 por alteração da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

6 – Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações, poravença, os fundos de poupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional (Aditadopelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; era o anterior nº 7; passou a nº 6 por alteração daLei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE).

3.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma defundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados.

2 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 400 000$por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 deDezembro).

3 – A usufruição do benefício previsto no número anterior ficará sem efeito, devendo seracrescidas as importâncias aplicadas e deduzidas, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ao rendimento colectável de IRSdo ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou forconcedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reformapor velhice, desde que tenham decorrido cinco anos após o início da subscrição, desemprego delonga duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doenca grave, conforme definido nalei, ou, atingidos os 60 anos de idade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos (Leinº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

4 – As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total, devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

5 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma (aditado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; era oanterior nº 6; passou a nº 5 por alteração da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

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6 – Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações, poravença, os fundos de poupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional (Aditadopelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; era o anterior nº 7; passou a nº 6 por alteração daLei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE).

7 – O limite mínimo referido no nº 1 poderá não ser observado nos primeiros seis meses deactividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo, osmencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo, deduzido este doacréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamente anteriores (Aditado pelaLei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

8 – Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração desubscrições aqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de três dias aímencionado exceda 2,5 % do valor global do fim do (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março(OE).

9 – Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos ns. 1 e 7, a usufruição dobenefício ficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o impostoem dívida no prazo previsto no nº 1 do artigo 96º do Código do IRC (Aditado pela Lei nº 10-B/96,de 23 de Março (OE).

10 – As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 deMarço (OE).

4.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma defundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados.

2 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 410 000$por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

3 – A usufruição do benefício previsto no número anterior ficará sem efeito, devendo seracrescidas as importâncias aplicadas e deduzidas, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ao rendimento colectável de IRSdo ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou forconcedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reformapor velhice, desde que tenham decorrido cinco anos após o início da subscrição, desemprego delonga duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doença grave, conforme definido nalei, ou, atingidos os 60 anos de idade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos (Leinº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

4 – As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total, devendo todavia observar-se o seguinte:

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1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

5 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma (aditado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; era oanterior nº 6; passou a nº 5 por alteração da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

6 – Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações, poravença, os fundos de poupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional (Aditadopelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; era o anterior nº 7; passou a nº 6 por alteração daLei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE).

7 – O limite mínimo referido no nº 1 poderá não ser observado nos primeiros seis meses deactividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo, osmencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo, deduzido este doacréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamente anteriores (Aditado pelaLei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

8 – Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração desubscrições aqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de três dias aímencionado exceda 2,5% do valor global do fim do (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março(OE).

9 – Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos ns. 1 e 7, a usufruição dobenefício ficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o impostoem dívida no prazo previsto no nº 1 do artigo 96º do Código do IRC (Aditado pela Lei nº 10-B/96,de 23 de Março (OE).

10 – As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 deMarço (OE).

5.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma defundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados.

2 – Para efeitos de IRS, é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado, no respectivo ano, em planos individuais de poupança-reforma (PPR), com o limitemáximo do menor dos valores seguintes: 20% do rendimento total bruto englobado e 418 000$por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro); Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31de Dezembro).

3 – A usufruição do benefício previsto no número anterior ficará sem efeito, devendo seracrescidas as importâncias aplicadas e deduzidas, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção,decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ao rendimento colectável de IRSdo ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou forconcedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reformapor velhice, desde que tenham decorrido cinco anos após o início da subscrição, desemprego de

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longa duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doenca grave, conforme definido nalei, ou, atingidos os 60 anos de idade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos (Leinº 10-B/96, de 23 de Março (OE); Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

4 – As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficamsujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total, devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

5 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma (aditado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 08 de Junho; era oanterior nº 6; passou a nº 5 por alteração da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

6 – Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações, poravença, os fundos de poupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional (Aditadopelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; era o anterior nº 7; passou a nº 6 por alteração daLei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE).

7 – O limite mínimo referido no nº 1 poderá não ser observado nos primeiros seis meses deactividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo, osmencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo, deduzido este doacréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamente anteriores (Aditado pelaLei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

8 – Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração desubscrições aqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de três dias aímencionado exceda 2,5% do valor global do fim do (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março(OE).

9 – Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos ns. 1 e 7, a usufruição dobenefício ficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o impostoem dívida no prazo previsto no nº 1 do artigo 96º do Código do IRC (Aditado pela Lei nº 10-B/96,de 23 de Março (OE).

10 – As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 deMarço (OE).

6.ª Versão

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), constituídos nummínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma defundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados (DL n.º 215/89, de 01.06;alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

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2 -São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 80.º do respectivoCódigo, 25 % do valor aplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma(PPR), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5 % do rendimento total brutoenglobado e 107 OOO$ por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens (Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12; alterado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - A fruição do benefício previsto nos números anteriores ficará sem efeito, devendo seracrescidas as importâncias deduzidos, majoradas em 10% por cada ano ou fracção, decorridodesde aquele em que foi exercido o direito à dedução, à colecta do IRS do ano da verificação dosfactos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso doscertificados, salvo, neste último caso, ocorrendo situações de reforma por velhice, desde quetenham decorrido cinco anos após o início da subscrição, desemprego de longa duração,incapacidade permanente para o trabalho ou doença grave, conforme definido na lei, ou, atingidosos 60 anos de idade, a subscrição se tiver iniciado há pelo menos cinco anos(Lei n.º87-B/98(OE),de 31.12; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficamsujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total,devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

5 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados,no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma(aditado pel DL n.º 189/90, de 08.06; era o anterior n.º 6;passou a n.º 5 por alteração da Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE);

6 - Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações,poravença,os fundos depoupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional(Aditadopelo DL n.º 293/91, de 13.08; era o anterior n.º 7; passou a n.º 6 por alteração da Lei n.º 39/94,de 27.12(OE).

7 - O limite mínimo referido no n.º 1 poderá não ser observado nos primeiros seis meses deactividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo, osmencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo, deduzido este doacréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamente anteriores (Aditado pelaLei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

8 - Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração desubscrições aqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de três dias aímencionado exceda 2,5 % do valor global do fimdo (Aditado pela lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

9 - Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos n.º 1 e 7, a usufruição dobenefício ficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o impostoem dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 96.º do Código do IRC (Aditado pela Lei n.º

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10-B/96, de 23.03 (OE).

10 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveispelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pela Lei n.º 10-B/96, de23.03 (OE).

7.ª VERSÃO

..........

2- São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 80.º do respectivoCódigo,25 % do valor aplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma(PPR), poupança-educação (PPE) e poupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo domenor dos seguintes valores: 5% do rendimento total bruto englobado e 109 200$ por sujeitopassivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens(Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

8.ª VERSÃO

.........

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 80.º do respectivoCódigo, 25% do valor aplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma(PPR), poupança-educação (PPE) e poupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo domenor dos seguintes valores: 5% do rendimento total bruto englobado e 112250$00 por sujeitopassivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens.(Lei n.º 30-C/00, de 29.12(OE); alterado pela Lei n.º 30-G/00, de 29.12)

...........

11 - Os valores absolutos referidos no n.º 2 são majorados, em função da idade do sujeito passivoa 1 de Janeiro do ano em que efectua a aplicação, da forma seguinte (Aditado pela Lei n.º30-C/00, de 29.12(OE); alterado pela Lei n.º 30-G/00, de 29.12):

a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre os 35 e 50anos, inclusive, o limite é majorado em 5%; (Aditado pela Lei n.º 30-C/00, de 29.12(OE);alterado pela Lei n.º 30-G/00, de 29.12)

b) No caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, o limite émajorado em 10%. (Aditado pela Lei n.º 30-C/00, de 29.12(OE); alterado pela Lei n.º 30-G/00,de 29.12)

ARTIGO 21º-A - Planos de poupança em acções

1.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos dos FPA.

2 – Para efeitos de IRS é dedutível ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, o valoraplicado em PPA, até 30% das entregas efectuadas anualmente, com o limite máximo de 150000$ por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolsono prazo mínimo de seis meses a contar da data dessas entregas (Alterado pela Lei nº 87-B/98(OE), de 31 de Dezembro).

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3 – A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras aplicáveis aosrendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com as necessárias adaptações,das regras previstas no nº 2 do artigo 6º do respectivo Código, designadamente quanto aomontante a tributar por retenção na fonte e à taxa de tributação.

4 – O levantamento antecipado do valor capitalizado do PPA determina o acréscimo ao rendimentocolectável de IRS do ano em que tal ocorra das importâncias deduzidas para efeitos desteimposto, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foiexercido o direito à dedução e a aplicação do disposto no número anterior.

5 – São isentas do imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte dos valoresacumulados afectos a um PPA, a favor do cônjuge sobrevivo ou filhos, incluídos os adoptadosplenamente.

6 – Os FPA estão isentos de imposto sobre sucessões e doações por avença.

7 – No caso de incumprimento das condições estabelecidas para a subscrição dos PPA, serãoacrescidas ao rendimento colectável de IRS do ano em que seja reconhecido esse incumprimentoas importâncias deduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em 10% por cada ano, oufracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, aplicando-se a taxa detributação de 20% à diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento doPPA e as importâncias entregues pelo subscritor (Aditado pelo Decreto-Lei nº 204/95, de 5 deAgosto).

2.ª Versão

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos FPA.

2 - Para efeitos de IRS, é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.º dorespectivo Código, o valor aplicado em PPA, até 7,5 % das entregas efectuadas anualmente, como limite máximo de 37 500$00 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor,não haja lugar a reembolso no prazo mínimo de seis meses a contar da data dessas entregas (Lein.º87-B/98(OE), de 31.12; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras aplicáveis aosrendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com as necessárias adaptações,das regras previstas no n.º 2 do artigo 6.º do respectivo Código, designadamente quanto aomontante a tributar por retenção na fonte e à taxa de tributação.

4 - O levantamento antecipado do valor capitalizado do PPA determina o acréscimo ao rendimentocolectável de IRS do ano em que tal ocorra das importâncias deduzidas para efeitos desteimposto, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foiexercido o direito à dedução e a aplicação do disposto no número anterior (DL n.º 215/89, de01.06; alterado pela lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

5 - São isentas do imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte dos valoresacumulados afectos a um PPA,a favor do cônjuge sobrevivo ou filhos, incluídos os adoptadosplenamente.

6 - Os FPA estão isentos de imposto sobre sucessões e doações por avença.

7 - No caso de incumprimento das condições estabelecidas para a subscrição dos PPA, serãoacrescidas ao rendimento colectável de IRS do ano em que seja reconhecido esse incumprimento

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as importâncias deduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em 10% por cada ano, oufracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, aplicando-se a taxa detributação de 20% à diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento doPPA e as importâncias entregues pelo subscritor (Aditado pelo DL n.º204/95, de 05.08; alteradopela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

3.ª VERSÃO

1 - ...........

2 - Para efeitos de IRS, é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.º dorespectivo Código, o valor aplicado em PPA, até 7,5 % das entregas efectuadas anualmente, como limite máximo de 38 250$00 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor,não haja lugar a reembolso no prazo mínimo de seis meses a contar da data dessas entregas (Lein.º 3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pela Lei n.º 30-G/00, de 29.12).

3 - A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras aplicáveis aosrendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com as necessárias adaptações,das regras previstas no n.º 2 do artigo 6.º do respectivo Código, designadamente quanto aomontante a tributar por retenção na fonte e à taxa de tributação. (DL 215/89, de 01.06; alteradopela Lei 30-G/00, de 29.12)

................

ARTIGO 24º - Sociedades de desenvolvimento regional

1.ª VERSÃO:

Às sociedades de desenvolvimento regional que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de1990 aplica-se, nos mesmos termos, o regime de benefícios fiscais estabelecido para associedades de capital de risco (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho. Alterado pelo Decreto-Lei nº360/91, de 28 de Setembro).

2.ª Versão

As sociedades de desenvolvimento regional que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de1992 aplica-se, nos mesmos termos, o regime de benefícios fiscais estabelecido para associedades de capital de risco (DL n.º 360/91, de 28.09; REVOGADO pela Lei 30-G/00, de 29.12).

ARTIGO 26º - Sociedades d/gestão e investimento imobiliário

1.ª VERSÃO:

1 – As sociedades de gestão e investimento imobiliário que venham a constituir-se até 31 deDezembro de 1990 e, bem assim, aos respectivos sócios aplica-se o seguinte regime fiscal:

a) Tributação em IRC à taxa de 25%;

b) Elevação ao dobro da dedução prevista no nº 3 do artigo 80º do Código do IRS, e no artigo 72ºdo Código do IRC, relativa à dupla tributação económica de lucros distribuidos por aquelasentidades aos respectivos sócios (eliminada pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2 – O regime fiscal estabelecido no número anterior manter-se-á por um período de dez ou sete

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anos consoante as sociedades venham a constituir-se até 31 de Dezembro de 1989 ou 31 deDezembro de 1990, respectivamente (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Alterado pela Lei nº65/90, de 28 de Dezembro).

2. Versão

1 - As sociedades de gestão e investimento imobiliário e, bem assim, os respectivos sóciospoderão beneficiar dos seguintes incentivos fiscais (DL n.º 215/89, de 01.06; alterado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE):

a) Tributação das SGII em IRC à taxa de 25% (Lei n.º 65/90, de 28.12);

b) Isenção de sisa para as aquisições de bens imóveis pelas SGII (Lei n.º 65/90, de 28.12; era aanterior alínea c; passou a alínea b) por alteração da Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

c) Isenção de contribuição autárquica para os prédios ou parte de prédios urbanos das SGII,destinados ao arrendamento para a habitação (Lei n.º 65/90, de 28.12; era a anterior alínead);passou a alínea c) por alteração da Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

2 - O regime fiscal estabelecido no número anterior manter-se-á no ano da constituição da SGII enos sete anos subsequentes(DL n.º 215/89, de 01.06; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de04.04.00(OE).

ARTIGO 27º - Sociedades de investimento

1.ª VERSÃO:

Os bancos de investimento e as sociedades de investimento beneficiam do disposto no nº 1 doartigo 45º do Código do IRC, independentemente da percentagem de participação e do prazo emque esta tenha permanecido na sua titularidade (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alteradopela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

2.ª Versão

As sociedades de investimento beneficiam do disposto no nº 1 do artigo 45º do Código do IRC,independentemente da percentagem de participação e do prazo em que esta tenha permanecidona sua titularidade (Lei n.º 75/93, de 20.12; REVOGADO pela Lei 30-G/00, de 29.12).

ARTIGO 28º - Sociedades financeiras de corretagem

1.ª VERSÃO:

Às sociedades financeiras de corretagem, relativamente a rendimentos resultantes da actividadeexercida por conta própria, aplica-se o regime fiscal dos bancos de investimento e das sociedadesde investimento (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE).

ARTIGO 30º - REVOGADO – (Empresas de seguros)

REVOGADO pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro.

1 – Não é sujeita a tributação em IRC, na parte que tenha influenciado a base tributável, adiferença positiva entre as mais-valias e menos-valias realizadas mediante transmissão onerosa

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de valores mobiliários, em que tenham sido aplicadas as provisões técnicas de empresas deseguros, sempre que o valor de realização correspondente à totalidade dos referidos elementosseja reinvestido na aquisição de outros valores mobiliários.

2 – No caso de se verificar apenas o reinvestimento parcial do valor de realização, aplicar-se-á,com as necessárias adaptações, o disposto no nº 2 do artigo 44º do Código do IRC.

3 – Para efeitos do disposto no nº 1 deste artigo, o reinvestimento deverá ter lugar no próprioexercício em que se deu a alienação ou nos seis meses seguintes a esta.

4 – O disposto neste artigo é igualmente aplicável aos estabelecimentos estáveis de entidades nãoresidentes que exerçam em Portugal a actividade seguradora.

ARTIGO 31º - Acções cotadas em bolsa

1.ª VERSÃO:

Os dividendos de acções cotadas em bolsa no ano a que aqueles respeitam contam apenas por80% do seu quantitativo para fins de IRS ou IRC (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alteradopela Lei nº 2/92, de 9 de Março).

2.ª VERSÃO:

Os dividendos de acções cotadas em bolsa, distribuídos em 1992, contam apenas por 60% do seuquantitativo para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 2/92, de 9 de Março; alterado pela Lei nº 30-C/92,de 28 de Dezembro).

3.ª VERSÃO:

Os dividendos distribuídos de acções admitidas à negociação dos mercados de bolsa contamapenas por 60% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 30-C/92, de 28 deDezembro; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

4.ª Versão

Os dividendos distribuídos de acções admitidas à negociação dos mercados de bolsa contamapenas por 50% do seu quantitativo para fins de IRS ou IRC (Lei n.º 39-B/94, de 27.12 (OE);alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE)

ARTIGO 32º - Acções adquiridas no âmbito de privatizações

1.ª VERSÃO

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização contam,relativamente aos cinco exercícios encerrados após a data da aquisição, apenas por 60% para finsde IRS ou de IRC (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 2/92, de 9 deMarço).

2.ª VERSÃO:

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização contam,relativamente aos cinco exercícios encerrados após a data de finalização do processo de

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privatização, apenas por 60% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 2/92, de 9 deMarço; alterado pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

3.ª VERSÃO:

Os dividendos de acções adquiridos na sequência de processo de privatização ainda queresultantes de aumentos de capital por incorporação de reservas, contam, relativamente aos cincoexercícios encerrados após a data de finalização do processo de privatização, apenas por 60% doseu quantitativo para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro; alterado pela Leinº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

4.ª VERSÃO

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização, ainda queresultantes de aumentos de capital por incorporação de reservas, contam, relativamente aos cincoprimeiros exercícios encerrados após a data de finalização do processo de privatização, apenas por50% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

5.ª VERSÃO

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização, ainda queresultantes de aumentos de capital por incorporação de reservas, contam, relativamente aos cincoprimeiros exercícios encerrados após a data de finalização do processo de privatização, apenas por50% do seu quantitativo, líquido de outros benefícios, para fins de IRS ou de IRC (Lei nº 10-B/96,de 23 de Março (OE); Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

ARTIGO 32º-A - REVOGADO Planos de subscrição e compra de acções noâmbito de acordos entre empresas e trabalhadores

1.ª VERSÃO

Planos de opções de subscrição ou de compra de acções no âmbito de acordos entre empresas eseus trabalhadores

1 – Às empresas que criem planos de opções de subscrição ou de compra de acções, no âmbito deacordo a estabelecer entre elas e os seus trabalhadores, são concedidos, bem como a estes, osseguintes incentivos fiscais:

a) Aos trabalhadores será concedida uma dedução ao rendimento colectável para efeitos de IRS eaté à sua concorrência, de 50% do valor aplicado em 1991 na subscrição e/ou na compra deacções ao abrigo de planos de opções criados pela entidade patronal com o limite máximo de 250contos, por sujeito passivo;

b) São considerados como custos, para efeitos de determinação da matéria colectável em IRC, asmenos-valias e outros encargos suportados pela empresa devido ao exercício, pelos seustrabalhadores, da opção de subscrição ou de compra de acções.

2 – No caso de mobilização antecipada dos valores referidos na alínea a) do nº 1 e salvo situaçõesde desemprego de longa duração, invalidez permanente, ou de doença grave, a usufruição dobenefício previsto na alínea a) do nº 1, ficará sem efeito, sendo devidas as prestações tributáriascorrespondentes aos benefícios, acrescidos dos respectivos juros compensatórios (Aditado peloDecreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto);

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REVOGADO pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro.

ARTIGO 32º-B - Aquisição de acções em OPV realizadas pelo Estado

1.ª VERSÃO:

1 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 20%dos montantes aplicados na aquisição de acções em ofertas públicas de venda realizadas peloEstado, com limite de 120 contos por sujeito passivo não casado ou 240 contos por ambos oscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de25 de Agosto; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 30%dos montantes aplicados na aquisição de acções em ofertas públicas de venda realizadas peloEstado, com limite de 180 contos por sujeito passivo não casado ou 360 contos por ambos oscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelospróprios trabalhadores da empresa objecto de privatização (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92,de 25 de Agosto; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

3 – Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate dasmesmas acções (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

2.ª VERSÃO

1 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 20%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização, comlimite de 126 contos por sujeito passivo não casado ou 252 contos por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); alteradopela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE);

2 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 30%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização, comlimite de 189 contos por sujeito passivo não casado ou 378 contos por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelos própriostrabalhadores da empresa objecto de privatização (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate dasmesmas acções (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

3.ª VERSÃO

1 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 20%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização, comlimite de 130 contos por sujeito passivo não casado ou 261 contos por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); Alterado pelaLei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2 – Para efeitos de IRS, são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 30%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização, comlimite de 196 contos por sujeito passivo não casado ou 391 contos por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelos própriostrabalhadores da empresa objecto de privatização (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

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226

3 – Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate dasmesmas acções (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

4.ª VERSÃO

1 – Para efeitos de IRS são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 20%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatizaçãorealizadas até ao final do ano 2002, com limite de 130 contos por sujeito passivo não casado ou261 contos por ambos os cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens (Lei nº120-B/97, de 20 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – Para efeitos de IRS, são dedutíveis ao rendimento colectável, e até à concorrência deste, 30%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização, comlimite de 196 contos por sujeito passivo não casado ou 391 contos por ambos os cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelos própriostrabalhadores da empresa objecto de privatização (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); Alteradopela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

3 – Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate dasmesmas acções (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

5.ª Versão

1 - Para efeitos de IRS são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.ºdo respectivo Código, 5 % dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito deoperações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limite de 32 500$ por sujeitopassivo não casado ou 65 OOO$ por ambos os cônjuges não separados judicialmente de pessoas ebens(Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.ºdo respectivo Código, 7,5 % dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito deoperações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limite de 49 OOO$ porsujeito passivo não casado ou 98 OOO$ por ambos os cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelos próprios trabalhadores da empresaobjecto de privatização (Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12; alterado pela Lei n.º3-B/00, de04.04.00(OE).

3 - Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate dasmesmas acções (Aditado pelo DL n.º 187/92, de 25.08).

6.ª VERSÃO

1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.ºdo respectivo Código, 5% dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito deoperações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limite de 33 150$00 porsujeito passivo não casado ou 66 300$ por ambos os cônjuges não separados judicialmente depessoas e bens (Lein.º 3-B/00, de 04.04.0(OE); alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)).

2 - Para efeitos de IRS. são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.ºdo respectivo Código, 7,5% dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito deoperações de privatização realizadas até ao final do ano 2002, com o limite de 50 000$ por sujeitopassivo não casado ou 100 000$ por ambos os cônjuges não separados judicialmente de pessoase bens, quando a aquisição seja efectuada pelos próprios trabalhadores da empresa objecto deprivatização (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00 (OE); alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)).

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227

ARTIGO 34º - Contratos de futuros/opções celebrado em bolsa

1.ª VERSÃO

Ficam isentas de IRS até ao ano de 1992, inclusive, as mais-valias provenientes da alienação deacções quando detidas pelo seu titular durante mais de doze meses (Decreto-Lei nº 215/89, de 1de Julho; alterado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

1 – Até 31 de Dezembro de 2001, os rendimentos líquidos de cada exercício respeitantes acontratos futuros e opções sobre acções, reais ou teóricas, ou índices sobre essas acçõescelebrados em bolsa de valores obtidos por pessoas singulares, fundos de investimento e fundosde capital de risco, constituídos de acordo com a legislação nacional, são tributadosautonomamente à taxa de 10%.

2 – Os rendimentos líquidos de cada exercício, positivos ou negativos, relativos a contratos defuturos e opções celebrados em bolsa de valores e a que não seja aplicável o disposto no nº 1,cuja finalidade não seja a de cobertura nos termos do artigo 68º-B do Código do IRC, contam paraefeitos de IRS ou de IRC pelos seguintes valores:

a) Exercício de 1997 - 50% do seu valor;

b) Exercício de 1998 - 60% do seu valor:

c) Exercício de 1999 - 70% do seu valor;

d) Exereício de 2000 - 80% do seu valor;

e) Exercício de 2001 - 90% do seu valor.

3 – Relativamente aos contratos referidos no número anterior, a parte do rendimento líquidonegativa não deduzida num exercício pode ser deduzida ao rendimento líquido positivo obtido numou mais dos cinco exercícios seguintes, aplicando-se, até ao exercício de 2001, ao valor líquidodessa dedução a percentagem referida no nº 2 que respeita ao exercício em que é feita a dedução(Artigo alterado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

ARTIGO 34.º/A- Operações de contrapartida

1.ª VERSÃO

Ficam isentas de IRC ou IRS as mais-valias que eventualmente resultem de operações decontrapartida, efectuadas nos termos da legislação reguladora do mercado de valores mobiliários,desde que as respectivas posições sejam encerradas no prazo máximo que, para o efeito, seencontre estabelecido em conformidade com essa legislação (Aditada pelo DL n.º 142-B/91, de 10de Abril; REVOGADO pelo DL n.º 486/99, de 13.11, a partir de 1 de Março de 2000, data daentrada em vigor do Código de Valores Mobiliários, aprovado por este diploma).

ARTIGO 35º - Transformação de sociedade por quotas em sociedade

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228

anónima

1.ª VERSÃO

Para efeitos do nº 1 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de Novembro, da alínea c) donº 2 do artigo 10º do Código do IRS e da alínea a) do nº 3 do artigo 18º e artigo 34º, ambos doEstatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro):

a) – A data de aquisição de acções resultantes da transformação de sociedade por quotas emsociedade anónima é a data de aquisição das quotas que lhes deram origem (Lei nº 65/90, de 28de Dezembro);

b) – A data de aquisição das acções da sociedade oferente em oferta pública de aquisição lançadanos termos do Código das Sociedades Comerciais, cuja contrapartida consista naquelas acções,dadas à troca, é a data de aquisição das acções das sociedades visadas na referida oferta públicade aquisição (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 deDezembro).

2.ª VERSÃO

Para efeitos do nº 1 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de Novembro, da alínea b) donº 2 do artigo 10º do Código do IRS e do artigo 34º, do Estatuto dos Benefícios Fiscais,considera-se que (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; alterado pela Lei 30-G/00, de 29.12):

...............

ARTIGO 36º-A - Swaps e empréstimos de instituições financeiras nãoresidentes

1.ª VERSÃO

Ficam isentos de IRC os juros de empréstimos concedidos por instituições financeiras nãoresidentes a instituições de crédito residentes (Aditado pelo Decreto-Lei nº 192/90, de 9 deJunho; Alterado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

Ficam isentos de IRC os juros decorrentes de empréstimos concedidos por instituições financeirasnão residentes a instituições de crédito residentes, bem como os ganhos obtidos por aquelasinstituições decorrentes de operações de swaps efectuadas com instituições de crédito residentes(Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

ARTIGO 38º - Conta poupança-habitação

1.ª VERSÃO

1 – Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-habitação» constituídas nostermos legais e que se destinem a financiar a compra, construção ou obras em habitação própriapermanente.

2 – Nos casos em que o saldo da conta a que se refere o número anterior seja utilizado paraoutros fins que não os ali referidos serão devidas as prestações tributárias correspondentes aobenefício, acrescidas dos juros compensatórios relativos ao retardamento da respectiva liquidação,observando-se para o efeito o que se prescreve no Código do IRS para a liquidação e cobrança

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229

(Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho).

2.ª VERSÃO:

1 – .................

2 – .................

3 – Nos casos em que o saldo da conta a que se referem os números anteriores seja utilizado paraoutros fins que não os ali referidos serão devidas as prestações tributárias correspondentes aobenefício, acrescidas dos juros compensatórios relativos ao retardamento da respectiva liquidação,observando-se para o efeito o que se prescreve nos Códigos do IRS e da Sisa e do Imposto sobreas Sucessões e Doações, para a liquidação e cobrança (Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho;alterado pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

3.ª VERSÃO

1 – Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-habitação constituídas nos termoslegais e que se destinem a financiar a compra, construção ou obras em habitação própriapermanente (Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; Eliminado pela Lei nº 75/93, de 20 deDezembro);

2 – ............

3 – Nos casos em que o saldo da conta a que se referem os números anteriores seja utilizado paraoutros fins que não os ali referidos serão devidas as prestações tributárias correspondentes aobenefício, acrescidas dos juros compensatórios relativos ao retardamento da respectiva liquidação,devendo as respectivas retenções ser efectuadas pelas instituições onde se encontram constituídasas contas «Poupança-Habitação», observando-se para o efeito, o que se prescreve nos Códigos doIRS e do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações, para a liquidaçãoe cobrança, sem prejuízo do disposto no número seguinte (Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro;eliminado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4 – Os juros compensatórios por retardamento da liquidação de IRS a que se refere o númeroanterior serão liquidados e cobrados, conjuntamente com o imposto, pelas instituições onde seencontram constituídas as contas (Aditado pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro; eliminadopela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

4.ª Versão

1 – Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou dos adoptados, no caso de adopção plena, do saldo das contaspoupança-habitação, desde que o mesmo venha a ser mobilizado por aqueles herdeiros para osfins referidos no artigo 5º do Decreto-Lei nº 382/89, de 6 de Novembro (Decreto-Lei nº 189/90,de 8 de Junho; era o anterior nº 2, passou a nº 1 pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; Alteradopelo Decreto-Lei n.º 28/2001, de 03.02)

2 – Nos casos em que o saldo da conta a que se refere o número anterior seja utilizado paraoutros fins que não os ali referidos fica sem efeito a isenção, observando-se o que se prescreve noCódigo do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações para aliquidação e cobrança do respectivo imposto, acrescido dos juros compensatórios que se mostremdevidos (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; Alterado pelo Decreto-Lei n.º 28/2001, de 03.02)

ARTIGO 39º - Conta poupança-reformados

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230

1.ª VERSÃO:

Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados», constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1500 contos (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 deJulho; alterado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

2.ª VERSÃO:

1. Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados» constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1500 contos (Decreto-Lei nº 187/92, de 25de Agosto; alterado pela Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro).

2. ......................

3.ª VERSÃO:

1. Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados», constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1600 contos (Lei nº 30-C/92, de 28 deDezembro; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

.........................

4.ª VERSÃO

1. IDEM; 1680 contos (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro; alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23de Março (OE).

5.ª VERSÃO

1739 contos (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março; alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

6.ª VERSÃO

1 – Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados», constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1782 contos (Lei nº 52-C/96, de 27 deDezembro; Alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

7.ª VERSÃO

1 – Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados», constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1 818 000$. (Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

8.ª Versão

1 - Beneficiam de isenção de IRS os juros das «contas poupança-reformados», constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1 854 contos. (Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12;

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231

alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (DL n.º 187/92, de 25.08).

9. ª VERSÃO

1 - Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-reformados constituídas nostermos legais, na parte cujo saldo não ultrapasse os 1 892 contos. (Lei n.º 3-B/00, de04.04.00(OE).

2 - O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (DL n.º 187/92, de 25.08)

ARTIGO 40º - Conta poupança emigrante e outras

1.ª VERSÃO

A taxa do IRS, incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por «contapoupança-emigrantes», «conta de emigrante em moeda estrangeira» e «contas acessíveis aresidentes», neste último caso desde que tenham sido ou venham a ser alimentadas com fluxosmonetários provenientes do exterior, devidamente comprovados, é de 37,5% da taxa a que serefere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho;alterado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

2.ª VERSÃO

1. A taxa do IRS incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por «contapoupança-emigrantes, «conta de emigrante em moeda estrangeira» e «contas acessíveis aresidentes» neste último caso desde que tenham sido ou venham a ser alimentadas com fluxosmonetários provenientes do exterior, devidamente comprovados, é de 37,5% da taxa a que serefere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 deAgosto; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

2. ...................…

3.ª VERSÃO

1 – A taxa de IRS, incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por «contapoupança-emigrantes», «conta de emigrante em moeda estrangeira» e «contas acessíveis aresidentes», neste último caso desde que tenham sido ou venham a ser alimentadas com fluxosmonetários provenientes do exterior, devidamente comprovados, é de 62,5% da taxa a que serefere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro;alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

3 – Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor doslegítimos herdeiros, os saldos e certificados de depósito, à data da abertura da herança do titularda «conta poupança-emigrante», constituídas ao abrigo do Decreto-Lei nº 140-A/86, de 14 deJunho, com o limite da «conta poupança-reformados». (Aditado pela Lei nº 75/93, de 20 deDezembro; alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

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232

4.ª VERSÃO

1 – A taxa de IRS, incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por conta emigrante,é de 60% da taxa a que se refere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Lei nº52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterada pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

3 – Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor doslegítimos herdeiros, os saldos e os certificados de depósito, à data da abertura da herança dotitular da conta emigrante, constituídas nos termos legais, com o limite das contaspoupança-reformados (alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

5.ª VERSÃO

1 – A taxa de IRS, incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por conta emigrante,é de 58% da taxa a que se refere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Lei nº127-B/97, de 20 de Dezembro; Alterada pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

3 – Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor doslegítimos herdeiros, os saldos e os certificados de depósito, à data da abertura da herança dotitular da conta emigrante, constituídas nos termos legais, com o limite das contaspoupança-reformados (alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

6. VERSÃO

1 – A taxa de IRS, incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por conta emigrante,é de 57,5% da taxa a que se refere a alínea a) do nº 3 do artigo 74º do Código do IRS (Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

3 – Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor doslegítimos herdeiros, os saldos e os certificados de depósito, à data da abertura da herança dotitular da conta emigrante, constituídas nos termos legais, com o limite das contaspoupança-reformados (alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

ARTIGO 40º-A - Depósitos em moeda estrangeira

1.ª VERSÃO

Ficam isentos de IRC os juros de depósitos a prazo em moeda estrangeira efectuados emestabelecimentos legalmente autorizados a recebê-los, por instituições de crédito não residentes(Aditado pelo Decreto-Lei nº 192/90, de 9 de Junho; Alterada pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 deDezembro).

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233

ARTIGO 41º - Zona Franca da Madeira e da ilha de Santa Maria

1.ª VERSÃO

1 – As entidades que participem na constituição do capital social de empresas a instalar na zonafranca da Madeira e zona franca da ilha de Santa Maria aproveitam, com dispensa de qualquerformalidade, de isenção de IRS ou de IRC relativamente aos rendimentos provenientes de juros eoutras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelossócios à sociedade, aos lucros atribuídos aos sócios por essas sociedades e, bem assim, aosresultantes dos juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios nãolevantarem os lucros ou remunerações colocados à sua disposição.

2 – As entidades instaladas nas zonas francas beneficiam de isenção de IRS ou de IRC até 31 deDezembro de 2011, relativamente aos rendimentos derivados do exercício de actividadedesenvolvida nessas zonas.

3 – São isentos de IRC os juros de empréstimos contraídos por entidades instaladas nas zonasfrancas junto de instituições financeiras, desde que o produto desses empréstimos se destine àrealização de investimentos e ao seu normal funcionamento na correspondente zona franca.

4 – São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos resultantes da concessão ou cedência temporárlade patentes de invenção, licenças de exploração, modelos de utilidades, desenhos e modelosindustriais, marcas, nomes e insígnias de estabelecimentos, processos de fabrico ou conservaçãode produtos e direitos análogos, bem como os derivados de assistência técnica e pela prestação deinformações respeitantes a uma experiência no sector industrial, comercial ou científico, desde querespeitantes à actividade desenvolvida pelas empresas nas zonas francas.

5 – Aos investimentos directos estrangeiros que se destinem à instalação de novas empresas naszonas francas será aplicado o regime de benefícios fiscais constante dos números anteriores.

6 – São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos por entidades instaladas nas zonasfrancas a utentes dos seus serviços, desde que não residentes em território português.

7 – São isentos de selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações, actos e produtosprevistos na Tabela Geral do Imposto do Selo respeitantes a entidades licenciadas nas zonasfrancas da Madeira e da ilha de Santa Maria, salvo quando tenham por intervenientes oudestinatários entidades residentes em território nacional (Aditado pelo Decreto-Lei nº 293/91, de13 de Agosto; alterado pelo Decreto-Lei nº 84/93, de 18 de Março, onde passou a ser o nº 11);

8 – O regime fiscal previsto nos ns. 1 a 4, salvo a data indicada no nº 2, que será 31 de Dezembrode 2017, será aplicado à empresa concessionária da exploração da zona franca, aos respectivossócios ou titulares e aos actos e operações por ela praticados conexos como o seu objecto (Era onº 7. Passou a 8 pelo Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto). (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 deJulho; alterado pelo Decreto-Lei nº 84/93, de 18 de Março).

2.ª VERSÃO:

1. ...............

11. São isentos de imposto do selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações, actos eprodutos previstos na Tabela Geral do Imposto do Selo respeitantes a entidades licenciadas naszonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, salvo quando tenham por intervenientesoudestinatários entidades residentes no território nacional exceptuadas as zonas francas, ouestabelecimentos estáveis de entidades não residentes que naquele se situem (Decreto-Lei nº

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234

84/93, de 18 de Março; alterado pelo Decreto-Lei nº 37/94, de 8 de Fevereiro).

...............…

3.ª VERSÃO

1.

.............

c) As instituições de crédito, relativamente aos rendimentos das respectivas operações, desde queda sua actividade esteja excluída a prática de operações de recepcão, do público, de depósitos ououtros fundos reembolsáveis, de crédito, compreendendo a concessão de garantias e outroscompromissos, de locação financeira e de «factoring», que tenham como outro contratante umresidente no território português ou sejam imputáveis a um estabelecimento estável de um nãoresidente aí situado, que não sejam entidades instaladas nas zonas francas (Decreto-Lei nº 84/93,de 18 de Março; alterada pelo Decreto-Lei n.º 307/95, de 20 de Novembro).

..............

6. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas instituições de crédito instaladas naszonas francas, quaisquer que sejam as actividades exercidas pelos seus estabelecimentos estáveisnelas situados, relativamente às operações de financiamento dos passivos de balanço dessesesbelecimentos, desde que os beneficiários desses rendimentos sejam entidades instaladas naszonas francas ou não residentes no território português, exceptuados os respectivosestabelecimentos estáveis nele situados e fora das zonas francas (Decreto-Lei nº 84/93, de 18 deMarço; alterado pelo Decreto-Lei nº 307/95, de 20 de Novembro).

4.ª VERSÃO

1. As entidades instaladas nas zonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria beneficiam deisenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, nos termos seguintes:

a) As entidades instaladas na zona demarcada industrial respectiva, relativamente aosrendimentos derivados do exercício das actividades de natureza industrial, previstas no nº 1 equalificadas nos termos dos ns. 2 e 3 do artigo 4º do Decreto Regulamentar nº 53/82, de 23 deAgosto, e do Decreto Regulamentar nº 54/82, da mesma data, e bem assim das actividadesacessórias ou complementares daquela;

b) As entidades devidamente licenciadas que prossigam a actividade da indústria de transportesmarítimos, relativamente aos rendimentos derivados do exercício da actividade licenciada,exceptuados os rendimentos derivados do transporte de passageiros ou de carga entre portosnacionais;

c) As instituições de crédito e as sociedades financeiras, relativamente aos rendimentos darespectiva actividade aí exercida, desde que neste âmbito não realizem quaisquer operações comresidentes em território português ou com um estabelecimento estável de um não residente aísituado, exceptuadas as entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições decrédito, sociedades financeiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da suaactividade com residentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (Decreto-Lei nº 307/95,de 20 de Novembro);

d) As entidades que prossigam a actividade de gestão de fundos de investimento, relativamenteaos rendimentos derivados da gestão de fundos, cujas unidades de participação sejamexclusivamente adquiridas, na emissão, por não residentes em território português, com excepçãodos respectivos estabelecimentos estáveis ai situados, e cujas aplicações sejam realizadasexclusivamente em activos financeiros emitidos por não residentes ou em outros activos situados

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fora do território português, sem prejuízo de o valor líquido global do fundo poder ser constituído,até um máximo de 10%, por numerário, depósitos bancários, certificados de depósito ouaplicações em mercados interbancários;

e) As entidades que prossigam a actividade de seguro ou de resseguro, nos ramos «Não vida», eque operem exclusivamente com riscos situados nas zonas francas ou fora do restante territórioportuguês, relativamente aos rendimentos provenientes das respectivas actividades;

f) As sociedades gestoras de fundos de pensões e as de seguro ou resseguro, no ramo «Vida», eque assumam compromissos exclusivamente com não residentes no território portuguêsexceptuados os respectivos estabelecimentos estáveis nele situados, relativamente aosrendimentos provenientes das respectivas actividades;

g) As sociedades gestoras de participações sociais relativamente aos rendimentos provenientesdas participações sociais que detenham em sociedades não residentes no território português,exceptuadas as zonas francas, ou no de outros Estados membros da Comunidade Europeia;

h) As entidades referidas na alinea a), relativamente aos rendimentos derivados das actividadesexercidas na zona demarcada industrial não abrangidas por aquela alínea a), e as restantesentidades não mencionadas nas alíneas anteriores, relativamente aos rendimentos derivados dassuas actividades compreendidas no âmbito institucional da respectiva zona franca desde que, emambos os casos, respeitem a operações realizadas com entidades instaladas nas zonas francas oucom não residentes no território português, exceptuados os estabelecimentos estáveis aí situadose fora das zonas francas.

2. As entidades que participem no capital social de sociedades instaladas nas zonas francas ereferidas nas alíneas a), b), g) e h) do número anterior gozam, com dispensa de qualquerformalidade, de isenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, relativamente:

a) Aos lucros colocados à sua disposisão por essas sociedades na proporção da soma das partesisenta e não isenta mas derivada de rendimentos obtidos fora do territorio português, do resultadolíquido do exercício correspondente, acrescido do valor líquido das variações patrimoniais nãoreflectidas nesse resultado, determinado para efeitos de IRC;

b) Aos rendimentos provenientes de juros e outras formas de remuneração de suprimentos,abonos ou adiantamentos de capital por si feitos à sociedade ou devidos pelo facto de nãolevantarem os lucros ou remunerações colocados a sua disposição.

3. Para efeitos da aplicação do disposto no número anterior, observar-se-á o seguinte:

a) Se o montante dos lucros colocados à disposição dos sócios incluir a distribuição de reservas,considerar-se-á, para efeitos do cálculo da parte isenta a que se refere a alínea a) do númeroanterior, que as reservas mais antigas são as primeiramente distribuídas;

b) Não gozam da isenção prevista no número anterior as entidades residentes em territórioportuguês, exceptuadas as que sejam sócias das sociedades referidas nas alíneas a) e b) do nº 1.

4. São isentos de IRC os juros de empréstimos contraídos por entidades instaladas nas zonasfrancas, desde que o produto desses empréstimos se destine à realização de investimentos e aonormal funcionamento das mutuárias, no âmbito da zona franca, e desde que os mutuantes sejamnão residentes no restante território português, exceptuados os respectivos estabelecimentosestáveis nele situados.

5. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos resultantes da concessão ou cedência temporária,por entidades não residentes em território português, exceptuados os estabelecimentos estáveis aísituados e fora das zonas francas, de patentes de invenção, licenças de exploração, modelos deutilidade, desenhos e modelos industriais, marcas, nomes e insígnias de estabelecimentos,

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processos de fabrico ou conservação de produtos e direitos análogos, bem como os derivados daassistência técnica e da prestação de informações relativas a uma experiência no sector industrial,comercial ou científico, desde que respeitantes à actividade desenvolvida pelas empresas noâmbito da respectiva zona franca (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pelo Decreto-Leinº 25/98, de 10 de Fevereiro).

6. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas instituições de crédito instaladas naszonas francas, quaisquer que sejam as actividades exercidas pelos seus estabelecimentos estáveisnelas situados, relativamente às operações de financiamento dos passivos de balanço dessesesbelecimentos, desde que os beneficiários desses rendimentos sejam:

a) Entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito, sociedadesfinanceiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da sua actividade comresidentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (Decreto-Lei nº 307/95, de 20 deNovembro);

b) Entidades não residentes em território português, exceptuados os estabelecimentos estáveisnele situados e fora das zonas francas (Decreto-Lei nº 307/95, de 20 de Novembro).

7. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas sociedades e sucursais de «trustoff-shore» instaladas nas zonas francas a utentes dos seus serviços, desde que estes sejamentidades instaladas nas zonas francas ou não residentes no território português.

8. São isentos de IRS os tripulantes dos navios registados no Registo Internacional de Navios,criado e regulamentado no âmbito da zona franca da Madeira, ou no Registo Internacional deNavios, a criar e regulamentar, nos mesmos termos, no âmbito da zona franca da ilha de SantaMaria, relativamente às remunerações auferidas nessa qualidade e enquanto tais registos semantiverem válidos.

9. O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS.

10. São excluídos das isencões de IRS e IRC estabelecidas nos números anteriores os rendimentosobtidos em território português, exceptuadas as zonas francas, considerando-se como tais:

a) Os rendimentos previstos, respectivamente, no artigo 17º do Código do IRS e nos nº 3 eseguintes do artigo 4º do Código do IRC, os resultantes de valores mobiliários representativos dadívida pública nacional e de valores mobiliários emitidos pelas Regiões Autónomas, pelasautarquias locais, por institutos ou fundos públicos e, bem assim, os resultantes de quaisqueroutros valores mobiliários que venham a ser classificados como fundos públicos;

b) Todos os rendimentos decorrentes da prestação de serviços a pessoas singulares ou colectivasresidentes em território português bem como a estabelecimentos estáveis de entidades nãoresidentes, localizados nesse território, excepto tratando-se de entidades instaladas nas zonasfrancas.

11. São isentos de imposto do selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações, actos eprodutos previstos na Tabela Geral do Imposto do Selo respeitantes a entidades licenciadas naszonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, bem como às empresas concessionárias daexploração das mesmas zonas francas, salvo quando tenham por intervenientes ou destinatáriosentidades residentes no território nacional, exceptuadas as zonas francas, ou estabelecimentosestáveis de entidades não residentes que naquele se situem (Decreto-Lei nº 37/94, de 8 deFevereiro).

12. Às empresas concessionárias das zonas francas, aos respectivos sócios ou titulares e aos actose operações por elas praticados conexos com o seu objecto, aplica-se o regime fiscal previsto nosns. 2, 4 e 5, beneficiendo ainda, as primeiras, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2017

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(Redacção do artigo dada pelo Decreto-Lei nº 84/93, de 18 de Março, com efeitos a partir de 1 deJaneiro de 1993).

13. Para os efeitos do disposto nos números anteriores, consideram-se residentes em territórioportuguês as entidades como tal qualificadas no termos dos Códigos do IRS e do IRC e que nãosejam consideradas residentes de outro Estado por força de convenção destinada a eliminar adupla tributação de que o Estado Português seja parte (Aditado pelo Decreto-Lei nº 307/95, de 20de Novembro).

14. Quando a qualidade de não residente não resulte inequivocamente dos documentos quesuportam a operação, deve aquela ser comprovada através de declaração do próprio, contendotodos os elementos de identificação, a qual é considerada documento fiscalmente relevante paratodos os efeitos legais (Decreto-Lei nº 307/95, de 20 de Novembro).

5.ª Versão

1. As entidades instaladas nas zonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria beneficiam deisenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, nos termos seguintes:

a) As entidades instaladas na zona demarcada industrial respectiva, relativamente aosrendimentos derivados do exercício das actividades de natureza industrial, previstas no n.º 1 equalificadas nos termos dos n.ºs 2 e 3 do artigo 4.º do Decreto Regulamentar n.º 53/82, de 23 deAgosto, e do Decreto Regulamentar n.º 54/82, da mesma data, e bem assim das actividadesacessórias ou complementares daquela;

b) As entidades devidamente licenciadas que prossigan. a actividade da indústria de transportesmarítimos, relativamente aos rendimentos derivados do exercício da actividade licenciada,exceptuados os rendimentos derivados do transporte de passageiros ou de carga entre portosnacionais;

c) As instituições de crédito e as sociedades financeiras, relativamente aos rendimentos darespectiva actividade aí exercida, desde que neste âmbito não realizem quaisquer operações comresidentes em território português ou com um estabelecimento estável de um não residente aísituado, exceptuadas as entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições decrédito, sociedades financeiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da suaactividade com residentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (DL n.º 307/95, de20.11; alterada pela Lei 30-F/00, de 29.12).

d) As entidades que prossigam a actividade de gestão de fundos de investimento, relativamenteaos rendimentos derivados da gestão de fundos, cujas unidades de participação sejamexclusivamente adquiridas, na emissão, por não residentes em território português, com excepçãodos respectivos estabelecimentos estáveis ai situados, e cujas aplicações sejam realizadasexclusivamente em activos financeiros emitidos por não residentes ou em outros activos situadosfora do território português, sem prejuízo de o valor líquido global do fundo poder ser constituído,até um máximo de lO %, por numerário. depósitos bancários, certificados de depósito ouaplicações em mercados interbancários;

e) As entidades que prossigam a actividade de seguro ou de resseguro, nos ramos «Não vida», eque operem exclusivamente com riscos situados nas zonas francas ou fora do restante territórioportuguês, relativamente aos rendimentos provenientes das respectivas actividades;

f) As sociedades gestoras de fundos de pensões e as de seguro ou resseguro, no ramo «Vida», eque assumam compromissos exclusivamente com não residentes no território portuguêsexceptuados os respectivos estabelecimentos estáveis nele situados, relativamente aosrendimentos provenientes das respectivas actividades;

g) As sociedades gestoras de participações sociais relativamente aos rendimentos provenientes

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das participações sociais que detenham em sociedades não residentes no território português,exceptuadas as zonas francas, ou no de outros Estados membros da Comunidade Europeia;

h) As entidades referidas na alinea a), relativamente aos rendimentos derivados das actividadesexercidas na zona demarcada industrial não abrangidas por aquela alínea a), e as restantesentidades não mencionadas nas alíneas anteriores, relativamente aos rendimentos derivados dassuas actividades compreendidas no âmbito institucional da respectiva zona franca desde que, emambos os casos, respeitem a operações realizadas com entidades instaladas nas zonas francas oucom não residentes no território português,exceptuados os estabelecimentos estáveis aí situados efora das zonas francas.

2. As entidades que participem no capital social de sociedades instaladas nas zonas francas ereferidas nas alíneas a), b), g) e h) do número anterior gozam, com dispensa de qualquerformalidade, de isenção de IRS ou de IRC, até 31 de Dezembro de 2011, relativamente:

a) Aos lucros colocados à sua disposisão por essas sociedades na proporção da soma das partesisenta e não isenta mas derivada de rendimentos obtidos fora do territorio português, do resultadolíquido do exercício correspondente, acrescido do valor líquido das variações patrimoniais nãoreflectidas nesse resultado, determinado para efeitos de IRC;

b) Aos rendimentos provenientes de juros e outras formas de remuneração de suprimentos,abonos ou adiantamentos de capital por si feitos à sociedade ou devidos pelo facto de nãolevantarem os lucros ou remunerações colocados a sua disposição.

3. Para efeitos da aplicação do disposto no número anterior, observar-se-á o seguinte:

a) Se o montante dos lucros colocados à disposição dos sócios incluir a distribuição de reservas,considerar se-á, para efeitos do cálculo da parte isenta a que se refere a alinea a) do númeroanterior, que as reservas mais antigas são as primeiramente distribuídas;

b) Não gozam da isenção prevista no número anterior as entidades residentes em territórioportuguês, exceptuadas as que sejam sócias das sociedades referidas nas alíneas a) e b) do n.º 1.

4. São isentos de IRC os juros de empréstimos contraídos por entidades instaladas nas zonasfrancas, desde que o produto desses empréstimos se destine à realização de investimentos e aonormal funcionamento das mutuárias, no âmbito da zona franca, e desde que os mutuantes sejamnão residentes no restante território português, exceptuados os respectivos estabelecimentosestáveis nele situados.

5. São isentos de IRS ou de IRC:

a) Os rendimentos resultantes da concessão ou cedência temporária, por entidades não residentesem território português, exceptuados os estebelecimentos estáveis aí situados e fora das zonasfrancas, de patentes de invenção, licenças de exploração, modelos de utilidade, desenhos emodelos industriais, marcas, nomes e insígnias de estabelecimentos, processos de fabrico ouconservação de produtos e direitos análogos, bem como os derivados da assistência técnica e daprestação de informações relativas a uma experiência no sector industrial, comercial ou científico,desde que respeitantes à actividade desenvolvida pelas empresas no âmbito da respectiva zonafranca (DL n.º 25/98, de 10.02).

b) Os rendimentos das prestações de serviço auferidos por entidades não residentes e nãoimputáveis a estabelecimento estável situado em território português fora das zonas francas,desde que devidos por entidades instaladas na mesma e respeitem à actividade aí desenvolvida(Aditada pelo DL n.º 25/98, de 10.02)

6. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas instituições de crédito instaladas naszonas francas, quaisquer que sejam as actividades exercidas pelos seus estabelecimentos estáveis

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nelas situados, relativamente às operações de financiamento dos passivos de balanço dessesesbelecimentos, desde que os beneficiários desses rendimentos sejam:

a) Entidades instaladas nas zonas francas que não sejam instituições de crédito, sociedadesfinanceiras ou sucursais financeiras que realizem operações próprias da sua actividade comresidentes ou estabelecimentos estáveis de não residentes (DL n.º 307/95, de 20.11);

b) Entidades não residentes em território português, exceptuados os estabelecimentos estáveisnele situados e fora das zonas francas (DL n.º 307/95, de 20.11).

7. São isentos de IRS ou de IRC os rendimentos pagos pelas sociedades e sucursais de «trustoff-shore» instaladas nas zonas francas a utentes dos seus serviços, desde que estes sejamentidades instaladas nas zonas francas ou não residentes no território português.

8. São isentos de IRS os tripulantes dos navios registados no Registo Internacional de Navios,criado e regulamentado no âmbito da zona franca da Madeira, ou no Registo Internacional deNavios, a criar e regulamentar, nos mesmos termos, no âmbito da zona franca da ilha de SantaMaria, relativamente às remunerações auferidas nessa qualidade e enquanto tais registos semantiverem válidos.

9. O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no artigo 72.º do Código do IRS.

10. São excluídos das isencões de IRS e IRC estabelecidas nos números anteriores os rendimentosobtidos em território português, exceptuadas as zonas francas, considerando-se como tais:

a) Os rendimentos previstos, respectivamente, no artigo 17.º do Código do IRS e nos n.º 3 eseguintes do artigo 4.º do Código do IRC, os resultantes de valores mobiliários representativos dadívida pública nacional e de valores mobiliários emitidos pelas Regiões Autónomas, pelasautarquias locais, por institutos ou fundos públicos e, bem assim, os resultantes de quaisqueroutros valores mobiliários que venham a ser classificados como fundos públicos;

b) Todos os rendimentos decorrentes da prestação de serviços a pessoas singulares ou colectivasresidentes em território português bem como a estabelecimentos estáveis de entidades nãoresidentes, localizados nesse território, excepto tratando-se de entidades instaladas nas zonasfrancas.

11. São isentos de imposto do selo os documentos, livros, papéis, contratos, operações, actos eprodutos previstos na Tabela Geral do Imposto do Selo respeitantes a entidades licenciadas naszonas francas da Madeira e da ilha de Santa Maria, bem como às empresas concessionárias daexploração das mesmas zonas francas, salvo quando tenham por intervenientes ou destinatáriosentidades residentes no território nacional, exceptuadas as zonas francas, ou estabelecimentosestáveis de entidades não residentes que naquele se situem (DL n.º 37/94, de 08.02).

12. Às empresas concessionárias das zonas francas, aos respectivos sócios ou titulares e aos actose operações por elas praticados conexos com o seu objecto, aplica-se o regime fiscal previsto nosn.ºs 2, 4 e 5, beneficiendo ainda, as primeiras, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2017(Redacção do artigo dada pelo DL n.º 84/93, de 18.03.93, com efeitos a partir de 01.01.93).

13. Para os efeitos do disposto nos números anteriores, consideram-se residentes em territórioportuguês as entidades como tal qualificadas no termos dos Códigos do IRS e do IRC e que nãosejam consideradas residentes de outro Estado por força de convenção destinada a eliminar adupla tributação de que o Estado Português seja parte (Aditado pelo DL n.º 307/95, de 20.11).

14. Quando a qualidade de não residente não resulte inequivocamente dos documentos quesuportam a operação, deve aquela ser comprovada através de declaração do próprio, contendotodos os elementos de identificação, a qual é considerada documento fiscalmente relevante para

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todos os efeitos legais (DL n.º 307/95, de 20.11;alterado pela Lei 30-F/00, de 29.12).

ARTIGO 44º - Deficientes

1.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de tributação em IRS 50% dos rendimentos das categorias A e B do cônjugecasado e não separado judicialmente de pessoas e bens, quando deficiente, ou do sujeito passivodeficiente, quando solteiro, viúvo, divorciado ou separado judicialmente de pessoas e bens, ou, nocaso de casado e separado de facto, quando exerça a opção prevista no nº 2 do artigo 59º doCódigo do IRS (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25de Agosto).

2.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de tributação em IRS 50% dos rendimentos das categorias A e B e 30% dosrendimentos da categoria H do cônjuge casado e não separado judicialmente de pessoas e bens,quando deficiente, ou do sujeito passivo deficiente, quando solteiro, viúvo, divorciado ou separadojudicialmente de pessoas e bens, ou, no caso de casado e separado de facto, quando exerça aopção prevista no nº 2 do artigo 59º do Código do IRS (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto;alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

3.ª VERSÃO:

1 – Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2200 contos, os rendimento das categorias A e B (Lei nº 75/93, de 20de Dezembro; alterada pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);

b) Em 30%, com o limite de 1240 contos, os rendimentos da categoria H (Lei nº 75/93, de 20 deDezembro; alterada pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

1.ª VERSÃO

2 ........................

3 – Às contas cujos titulares sejam deficientes é aplicável o regime fiscal da «contapoupança-reformados» (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 65/90, de 28de Dezembro).

4 – Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresente um graude invalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente, igual ou superior a60% (Passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

4.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2330 contos, os rendimentos das categorias A e B (Lei nº 39-B/94, de27 de Dezembro (OE); alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE);

b) Em 30%, com o limite de 1240 contos, os rendimentos da categoria H, com os seguinteslimites:

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241

1) De 1315 contos para os deficientes em geral;

2) De 1750 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis ns. 43,de 20 de Janeiro de 1976, e 314/90, de 13 de Outubro (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE);alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

...........…

3.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2412 contos, os rendimentos das categorias A e B (Lei nº 10-B/96, de23 de Março (OE); Alterada pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro);

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites:

1) De 1361 contos para os deficientes em geral;

2) De 1811 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis ns. 43,de 20 de Janeiro de 1976, e 314/90, de 13 de Outubro (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE;Alterada pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2 – Para apuramento do rendimento colectável em IRS, abater-se-á, nos termos do artigo 55º dorespectivo Código, a totalidade das despesas efectuadas com a educação e reabilitação do sujeitopassivo ou dependente deficientes, bem como a totalidade dos prémios de seguros em queaqueles figurem como primeiros beneficiários, sem prejuízo da aplicação dos limites estabelecidosnos ns. 2 e 3 do referido artigo às restantes despesas aí mencionadas.

3 – Os deficientes poderão possuir uma conta de depósito bancário a qual se aplicará o regimejurídico e fiscal da «Conta poupança-reformados» (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

4 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

5 – Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresente um graude invalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente, igual ou superior a60% (Era o anterior nº 4, passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

5.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2460 contos, os rendimentos das categorias A e B (Lei nº 127-B/97,de 20 de Dezembro);

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites:

1) De 1388 contos para os deficientes em geral;

2) De 1847 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis ns. 43,de 20 de Janeiro de 1976, e 314/90, de 13 de Outubro (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro;

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Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – Para apuramento do rendimento colectável em IRS, abater-se-á, nos termos do artigo 55º dorespectivo Código, a totalidade das despesas efectuadas com a educação e reabilitação do sujeitopassivo ou dependente deficientes, bem como a totalidade dos prémios de seguros em queaqueles figurem como primeiros beneficiários, sem prejuízo da aplicação dos limites estabelecidosnos ns. 2 e 3 do referido artigo às restantes despesas aí mencionadas (Decreto-Lei nº 215/89, de1 de Julho; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

3 – Os deficientes poderão possuir uma conta de depósito bancário a qual se aplicará o regimejurídico e fiscal da «Conta poupança-reformados» (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

4 – O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública, obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Aditado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

5 – Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresente um graude invalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente, igual ou superior a60% (Era o anterior nº 4, passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

6.ª Versão

l - Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2512 contos, os rendimentos das categorias A e B;

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites:

1) De 1418 contos para os deficientes em geral;

2) De 1886 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis n.ºs43/76, de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro (Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12; alteradopela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 -São dedutíveis à colecta do IRS 30 % da totalidade das despesas efectuadas com a educação ereabilitação do sujeito passivo ou dependentes deficientes, bem como 25 % da totalidade dosprêmios de seguros em que aqueles figurem como primeiros beneficiários(Lei n.º87-B/98(OE), de31.12; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - Os deficientes poderão possuir uma conta de depósito bancário a qual se aplicará o regimejurídico e fiscal da «Conta poupança-reformados» (Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro).

4 - O disposto no número anterior aplica-se às contas constituídas em numerário, títulos da dívidapública,obrigações, acções ou certificados de fundos de investimento, nos termos da respectivalegislação (Aditado pelo DL n.º 187/92, de 25.08).

5 - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresente um grau deinvalidez permanente, devidamente comprovado pela entidade competente, igual ou superior a60% (Era o anterior n.º 4, passou a n.º 5 pelo DL n.º 187/92, de 25.08).

7.ª VERSÃO

1 - Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos portitulares deficientes, nos termos seguintes: - (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pela Lei30-C/00, de 29.12(OE)

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a) Em 50%, com o limite de 2563 contos, os rendimentos das categorias A e B; - (Lei n.º3-B/00,de 04.04.00(OE); alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites: - (Lei n.º3-B/00, de04.04.00(OE); alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)

1) De 1447 contos para os deficientes em geral; - (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pelaLei 30-C/00, de 29.12(OE)

2) De 1924 contos para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis n.ºs43/76, de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE). - (Lein.º3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)

.............

ARTIGO 45º - Propriedade intelectual

1.ª VERSÃO

Os rendimentos provenientes da propriedade intelectual, quando auferidos por pintores, escultoresou escritores, residentes em território português, desde que sejam o titular originário, serãoconsiderados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor (Decreto-Lei nº215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica, quando auferidospor autores residentes em território português, desde que sejam o titular originário, serãoconsiderados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor (Lei nº 65/90, de28 de Dezembro; alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

2 – Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obras nãoliterárias, obras de arquitectura e obras publicitárias (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro; alteradopela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3.ª VERSÃO

1 – Os rendimentos provenientes da propriedade literária, científica, e artística, quando auferidospor autores residentes em território português, desde que sejam o titular originário, serãoconsiderados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor, líquido de outrosbenefícios (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); Alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

2 – Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obras escritassem carácter literário, artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias (Lei nº10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 – A importância a excluir do englobamento nos termos do nº 1 não pode exceder 6 000 000$(Aditado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Fevereiro (OE); Eliminado pela Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

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ARTIGO 46º - Acordos e relações de cooperação

1.ª VERSÃO

Ficam isentas de IRS as pessoas colocadas no estrangeiro ao abrigo de acordos de cooperação,relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivo acordo (Decreto-Lei nº 215/89,de 1 de Julho; Alterado pela Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRS as pessoas deslocadas no estrangeiro ao abrigo de acordos decooperação, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivo acordo (Lei nº65/90, de 28 de Dezembro).

2 – O Ministro das Finanças pode, a requerimento das empresas interessadas, ou registo,conceder isenção de IRS relativamente aos rendimentos auferidos por pessoas deslocadas noestrangeiro ao serviço daquelas, ao abrigo de contratos celebrados com entidades estrangeiras,desde que sejam demonstradas as vantagens desses contratos para o interesse nacional (Lei nº65/90, de 28 de Dezembro; alterado pela Lei nº 10-B/06, de 23 de Março (OE).

3 – O disposto nos números anteriores não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos,para efeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável (aditado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

3.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRS as pessoas deslocadas no estrangeiro ao abrigo de acordos decooperação, relativamente aos rendimentos auferidos no âmbito do respectivo acordo (Lei nº65/90, de 28 de Dezembro).

2 – O Ministro das Finanças pode, a requerimento das entidades interessadas, ou registo,conceder isento de IRS relativamente aos rendimentos auferidos por pessoas deslocadas noestrangeiro ao serviço daquelas, ao abrigo de contratos celebrados com entidades estrangeiras,desde que sejam demonstradas as vantagens desses contratos para o interesse nacional (Lei nº10-B/96, de 23 de Março (OE); Passou a nº 3 pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

3 – O disposto no número anterior aplica-se ainda às remunerações auferidas por militares eelementos das forças de segurança deslocados no estrangeiro ao abrigo de acordos de cooperaçãotécnico-militar celebrados pelo Estado Português e ao serviço deste, desde que reconhecido ointeresse nacional (Aditado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; Eliminado pela Lei (OE) nº127-B/97, de 20 de Dezembro).

4 – O disposto nos números anteriores não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos,para efeitos do disposto no artigo 72º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável (Aditado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; era o anterior nº3. Passou a nº 4 pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

ARTIGO 48º - Colectividades desportivas, de cultura e recreio

1.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura e recreio,abrangidas pelo artigo 10º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seus rendimentos brutossujeitos a tributação e não isentos nos termos do mesmo Código não exceda o montante de 800

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contos (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; mantido pelo Decreto-Lei nº 95/90, de 20 deMarço; alterada pela Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

2 – As importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infra-estruturas desportivas oupor eles despendidas em actividades desportivas de recreação e no desporto de rendimento, nãoprovenientes de subsídios, podem ser deduzidas ao rendimento global até ao limite de 90% dasoma algébrica dos rendimentos líquidos previstos no nº 3 do artigo 10º do Código do IRC, sendoo eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício seguinte ao do investimento(Aditado pelo Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março; mantido pela Lei nº 65/90, de 28 deDezembro; eliminada pela Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura e recreioabrangidas pelo artigo 10º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seus rendimentos brutossujeitos a tributação e não isentos nos termos do mesmo código não exceda o montante de 1000contos (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 36/91, de 27 de Julho).

3.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura e recreio,abrangidas pelo artigo 10º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seus rendimentos brutossujeitos a tributação e não isentos nos termos do mesmo Código não exceda o montante de 1000contos (Lei nº 36/91, de 27 de Julho;alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

2 – As importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infra-estruturas desportivas oupor eles despendidas em actividades desportivas de recreação e no desporto de rendimento, nãoprovenientes de subsídios, podem ser deduzidas ao rendimento global até ao limite de 90% dasoma algébrica dos rendimentos líquidos previstos no nº 3 do artigo 10º do Código do IRC, sendoo eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício seguinte ao do investimento (Lei nº36/91, de 27 de Julho; repõe o nº 2 do Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março).

4.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de IRC os rendimentos das colectividades desportivas, de cultura e recreio,abrangidas pelo artigo 10º do Código do IRC, desde que a totalidade dos seus rendimentos brutossujeitos a tributação e não isentos nos termos do mesmo Código não exceda o montante de 1250contos (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 deDezembro).

2 – As importâncias investidas pelos clubes desportivos em novas infra-estruturas desportivas oupor eles despendidas em actividades desportivas de recreação e no desporto de rendimento, nãoprovenientes de subsídios, podem ser deduzidas ao rendimento global até ao limite de 90% dasoma algébrica dos rendimentos líquidos previstos no nº 3 do artigo 10º do Código do IRC, sendoo eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício seguinte ao do investimento (Lei nº36/91, de 27 de Julho; repõe o nº 2 do Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março).

ARTIGO 49º - Partidos políticos (REVOGADO)

Os partidos políticos não estão sujeitos ao IRC, sem prejuízo do disposto no nº 1 do artigo 22º doDecreto-Lei nº 595, de 7 de Novembro de 1974 (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, revogadopela Lei nº 72/93, de 30 de Novembro).

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ARTIGO 49º-A - Incentivos fiscais ao investimento de naturezacontratual

1.ª VERSÃO

Artigo 49º – Grandes projectos de investimento (a epígrafe foi alterada pela Lei nº 39-B/94, de 27de Dezembro (OE)

1 – Aos projectos de investimento em unidades produtivas de valor global superior a 10 milhõesde contos, dirigidos predominantemente para a exportação e com impacte positivo excepcional nabalança de pagamentos, incluindo os correspondentes efeitos directos e indirectos, poderão serconcedidos benefícios fiscais no âmbito do IRC, sisa, contribuição autárquica e imposto do selo,em regime contratual, desde que sejam efectivamente determinantes para a concorrência entrelocalizações alternativas (Aditado pelo Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março; alterado pela Lei nº75/93, de 20 de Dezembro).

2.ª VERSÃO

1 – Aos projectos de investimento em unidades produtivas, realizados até final de 1995, de valorglobal igual ou superior a 5 milhões de contos, de especial interesse para a economia nacional,contribuindo para o reforço relevante da inovação nas unidades produtivas e para a aceleradamodernização da economia nacional, poderão ser concedido benefícios fiscais no âmbito do IRC,sisa. contribuição autárquica e imposto do selo, em regime contratual (Lei nº 75/93 de 20 deDezembro, alterado pela Lei nº 92-A/95, de 28 de Dezembro).

1.ª VERSÃO:

2. ..............

3. ..............

4 – Os benefícios fiscais estabelecidos no nº 1 poderão igualmente ser concedidos, em regimecontratual, a projectos de investimento, realizados até final de 1995, ainda que o seu valor globalnão seja superior a 10 milhões de contos, que tenham os seguintes objectivos (Aditado peloDecreto-Lei nº 289/92, de 26 de Dezembro; alterado pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

a)...............

b)...............

2.ª VERSÃO:

4 – Os benefícios fiscais estabelecidos no nº 1 poderão igualmente ser concedidos, em regimecontratual, a projectos de investimentos, realizados até final de 1995, ainda que o seu valor globalnão seja igual ou superior a 5 milhões de contos. que tenham os seguintes objectivos (Lei nº75/93, de 20 de Dezembro, alterado pela Lei nº 92-A/95, de 28 de Dezembro):

a)..............

b)...........…

5.ª VERSÃO

1 – Aos projectos de investimento em unidades produtivas, realizados até final de 1996, de valorglobal igual ou superior a 5 milhões de contos, de especial interesse para a economia nacionalcontribuindo para o reforço relevante da inovação das unidades produtivas e para a acelerada

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modernização da economia nacional, poderão ser concedidos benefícios fiscais no âmbito do IRC,sisa, contribuição autárquica e imposto do selo, em regime contratual (Lei nº 92-A/95, de 28 deDezembro; alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro).

2 – A concessão dos incentivos ficará subordinada à celebração de um contrato entre o Estado e aentidade promotora do projecto, a aprovar pelo Governo, mediante resolução do Conselho deMinistros, no qual serão fixados os objectivos, as metas, os incentivos a conceder e aspenalizações para o caso de incumprimento (Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março).

3 – A concessão de incentivos nos termos dos números anteriores será objecto de proposta doMinistro das Finanças (Aditado pelo Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março).

4 – Os benefícios fiscais estabelecidos no nº 1 poderão igualmente ser concedidos, em regimecontratual, a projectos de investimento, realizados até final de 1996, ainda que o seu valor globalnão seja superior a 5 milhões de contos, que tenham os seguintes objectivos (Lei nº 92-A/95, de28 de Dezembro; alterado pela Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro):

a) Visem a reconversão, modernização e fusão ou concentração de empresas que se localizem emregiões afectadas pelo impacte económico e social de sectores declarados em reestruturação(Aditado pelo Decreto-Lei nº 289/92, de 26 de Dezembro);

b) Tenham em vista a internacionalização das empresas portuguesas (Aditado pelo Decreto-Lei nº289/92, de 26 de Dezembro).

5 – O regime de aplicação dos benefícios fiscais previstos no número anterior será definido emdecreto-lei (Aditado pelo Decreto-Lei nº 289/92, de 26 de Dezembro).

6.ª VERSÃO

1 – Aos projectos de investimento em unidades produtivas, realizados até final de 1998 (*) devalor global igual ou superior a 5 milhões de contos, de especial interesse para a economianacional contribuindo para o reforço relevante da inovação das unidades produtivas e para aacelerada modernização da economia nacional, poderão ser concedidos benefícios fiscais noâmbito do IRC, sisa, contribuição autárquica e imposto do selo, em regime contratual (Lei nº52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – A concessão dos incentivos ficará subordinada à celebração de um contrato entre o Estado e aentidade promotora do projecto, a aprovar pelo Governo, mediante resolução do Conselho deMinistros, no qual serão fixados os objectivos, as metas, os incentivos a conceder e aspenalizações para o caso de incumprimento (Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março; Alterado pelaLei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

3 – A concessão de incentivos nos termos dos números anteriores será objecto de proposta doMinistro das Finanças (Aditado pelo Decreto-Lei nº 95/90, de 20 de Março; Alterado pela Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

4 – Os benefícios fiscais estabelecidos no nº 1 poderão igualmente ser concedidos, em regimecontratual, a projectos de investimento, realizados até final de 1998 (*), ainda que o seu valorglobal não seja superior a 5 milhões de contos, que tenham os seguintes objectivos (Lei nº52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro):

a) Visem a reconversão, modernização e fusão ou concentração de empresas que se localizem emregiões afectadas pelo impacte económico e social de sectores declarados em reestruturação(Aditado pelo Decreto-Lei nº 289/92, de 26 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de31 de Dezembro);

b) Tenham em vista a internacionalização das empresas portuguesas (Aditado pelo Decreto-Lei nº

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289/92, de 26 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

5 – O regime de aplicação dos benefícios fiscais previstos no número anterior será definido emdecreto-lei (Aditado pelo Decreto-Lei nº 289/92, de 26 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98(OE), de 31 de Dezembro).

______________

* Prazo prorrogado até final de 1999, pelo nº 3 do artigo 43º da Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

ARTIGO 49º-C - Utilização de inventário permanente de existên

1.ª VERSÃO

1 – Os sujeitos passivos de IRS e IRC que adoptem o sistema de inventário permanente poderão,a partir do exercício de 1998, majorar em 1,3 o valor da dotação da provisão para depreciação dasexistências, calculado nos termos do Código do IRC (Aditado pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

2 – O benefício referido no número anterior fica condicionado à entrega, até ao fim do mês deJaneiro do exercício da opção, de uma comunicação nesse sentido aos serviços centrais doimposto sobre o rendimento (Aditado pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro; Alteradopela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

ARTIGO 49º-D - Aquisição de computadores e outro equipamentoinformático (RA)

1.ª VERSÃO

1 – É dedutível à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no nº 1 doartigo 80º do respectivo Código, 20% dos montantes despendidos com a aquisição decomputadores de uso pessoal, modems, placas RDIS e aparelhos de terminal, com o limite de 30000$ (Aditado pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE),de 31 de Dezembro).

2 – A dedução referida no número anterior só é aplicável durante os anos de 1998 a 2001 e ficadependente da verificação das seguintes condições:

a) O equipamento tenha sido adquirido no estado de novo:

b) Seja comprovada a afectação através de factura que contenha o número de identificação fiscaldo adquirente e a menção «uso pessoal» (nº 2 aditado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

3 – A utilização da dedução prevista no nº 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dosequipamentos a uso profissional (Aditado pela Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

2.ª Versão

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.ºl doartigo 80.ºdo respectivo Código, 20 % dos montantes despendidos com a aquisição decomputadores de uso pessoal, programas de computadores, modems, placas RDIS e aparelhos de

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terminal, com o limite de 30000$(Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12; Lei n.º3-B/00, de04.04.00(OE).

2 - A dedução referida no número anterior só é aplicável durante os anos de 1998 a 2001 e ficadependente da verificação das seguintes condicões:

a) O equipamento tenha sido adquirido no estado de novo:

b) Seja comprovada a afectação através de factura que contenha o número de identificação fiscaldo adquirente e a menção «uso pessoal» (n.º 2 aditado pela Lei (OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dosequipamentos a uso profissional (Aditado pela Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12).

4 - São aplicáveis aos programas de computador condições idênticas às previstas nos númerosanteriores (Aditado pela Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12)

3.ª VERSÃO

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.º 1do artigo 80.º do respectivo Código, 20% dos montantes despendidos com a aquisição decomputadores de uso pessoal, programas de computadores, modems, placas RDIS e aparelhos determinal, com o limite de 30 600$ (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pela Lei 30-C/00,de 29.12(OE).

...............

4 - São aplicáveis aos programas de computador condições idênticas às previstas nos númerosanteriores (Aditado pela Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12; REVOGADO pela Lei 30-C/00, de29.12(OE).)

ARTIGO 50º - Isenções

1.ª VERSÃO:

1 – Estão isentos de contribuição autárquica:

..................

d) Os partidos políticos, as associações sindicais e as associações de agricultores, decomerciantes, de industriais e de profissionais independentes, quanto aos prédios ou parte deprédios destinados directamente à realização dos seus fins (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho,revogado pela Lei nº 72/93, de 30 de Novembro; Alterado pela Lei nº 24/94, de 18 de Julho).

...............…

2.ª VERSÃO

.............

2 – As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se:

a) Nas situações previstas nas alíneas a) a j), no ano, inclusive, em que o prédio ou parte doprédio for destinado aos fins nelas referidos ou, no caso das misericórdias, a partir do ano,inclusive, em que se constitua o seu direito de propriedade (Decreto-Lei nº 142-B/91, de 10 deAbril; alterada pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro);

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b) No caso previsto na alínea l), no ano, inclusive, em que se verificar a cedência (Decreto-Lei nº142-B/91, de 10 de Abril; Passou a alínea c) pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

3 – ............

4 – Nos restantes casos previstos neste artigo, a isenção será reconhecida pelo Director-Geral dasContribuições e Impostos, a requerimento devidamente documentado, que deverá serapresentado pelos sujeitos passivos na repartição de finanças da área da situação do prédio, noprazo de 90 dias contados da verificação do facto determinante da isenção, salvo quanto àsmisericórdias, caso em que o direito à isenção será reconhecido Oficiosamente, sempre que severifique a inscrição na matriz em seu nome (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pelaLei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

5 – Nas situações abrangidas pela primeira parte do número anterior, se o pedido for apresentadopara além do prazo referido, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao da suaapresentação (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 127-B/97, de 20 deDezembro).

6 (7) – Os benefícios constantes das alíneas b) a l) do nº 1 cessam logo que deixem deverificar-se os pressupostos que o determinaram, devendo os proprietários ou usufrutuários darcumprimento ao disposto no nº 1 do artigo 14º do Código do CA (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 deJulho; Alterado pelo Decreto-Lei nº 142-B/91, de 10 de Abril; Passou a nº 7 pela Lei nº 127-B/97,de 20 de Dezembro).

3.ª VERSÃO

1 – Estão isentos de contribuição autárquica: (DL 215/89, de 01.07; alterada pela Lei 30-C/00, de29.12(OE)

...........

b) As instituições de segurança social e,bem assim, as instituições de previdência referidas noartigo 79º da Lei nº 28/84, de 14 de Agosto, quanto aos prédios ou partes de prédios destinadosdirectamente à realização dos seus fins; (DL 215/89, de 01.07; alterada pela Lei 30-C/00, de29.12(OE)

..........

j) As associações de bolsa, as associações prestadoras de serviços especializados e a associaçãonacional dos intermediários financeiros do mercado de balcão que vierem a constituir-se comoassociações de direito privado sem fins lucrativos, nos termos da legislação reguladora domercadodevalores mobiliários,relativamente aos imóveis destinados à instalação das bolsas e centros detransacção de valores e demais serviços dessas associações (Aditado pelo DL n.º 142-B/91, de 10de Abril); (Aditado pelo DL n.º 142-B/91, de 10 de Abril)REVOGADA pela Lei 30-C/00, de29.12.(OE)

l) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários ouusufrutuários a entidades públicas não sujeitas a contribuição autárquica enumeradas no artigo 9ºdo respectivo Código, ou a entidades referidas nas alíneas anteriores, para o prosseguimentodirecto dos respectivos fins - (Era a anterior alínea j). Passou a al. l) pelo DL n.º 142-B/91, de 10de Abril); alterada pela Lei 30-C/00, de 29.12.(OE).

2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se: (Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12;alterada pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) aj), inclusivé, em que o prédio ou

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parte do prédio for destinado aos fins nelas referidos (Lei(OE) n.º 127-B/97, de 20.12; alteradapela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)

ARTIGO 52º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso destinados à habitação

1.ª VERSÃO:

1 – Ficam isentos, nos termos da tabela a que se refere o nº 5, os prédios ou parte de prédiosurbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos destinados à habitaçãoprópria permanente e sejam efectivamente afectos a tal fim, no prazo de seis meses após aaquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivonão imputável ao beneficiário (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; Alterado pelo Decreto-Lei nº293/91, de 13 de Agosto).

2.ª VERSÃO:

1 - Ficam isentos, nos termos da tabela a que se refere o nº 5, os prédios ou parte de prédiosurbanos habitacionais construidos, ampliados, melhorados ou adquiridos destinados a habitaçãoprópria permanente e sejam efectivamente afectos a tal fim, no prazo de seis meses apos aaquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivonão imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitospassivos até ao termo dos 90 dias subsequentes àquele prazo (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 deAgosto; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

........................

1.ª VERSÃO:

2 – ....................

3 – Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o nº 5, os prédios ou parte deprédios construídos de novo, ampliados ou melhorados, na parte destinada a arrendamento parahabitação, desde que reunidas as condições referidas na parte final do nº 1 (Decreto-Lei nº215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

4 – ....................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Decreto-Lei nº 215/89 de 1 de Julho; Alterado peloDecreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho).

+-----------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +--------------------------------------¦¦ ¦Habitação própria ¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1)¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+-------------------+------------------¦¦Até 5000 ¦ 10 ¦ 10 |¦De mais de 5000 até 7500 ¦ 10 ¦ 8 ¦¦De mais de 7500 até 10000¦ 10 ¦ 6 |¦De mais de 10000 até 12500¦ 7 ¦ 4 ¦¦De mais de 12500 até 15000¦ 4 ¦ 2 ¦+-----------------------------------------------------------------+

6 – Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os nºs 4,5 e 6 do artigo 51º, comas necessárias adaptações (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de27 de Dezembro (OE).

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252

2.ª VERSÃO;

1,2,3,4................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; Alterado peloDecreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto):

+-----------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +--------------------------------------¦¦ ¦ Habitação própria¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1)¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+-------------------+------------------¦¦Até 6000 ¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 6000 até 9000 ¦ 10 ¦ 8 ¦¦De mais de 9000 até 12000¦ 10 ¦ 6 ¦¦De mais de 12000 até 15000¦ 7 ¦ 4 ¦¦De mais de 15000 até 18000¦ 4 ¦ 2 ¦+-----------------------------------------------------------------+

6. .................…

3.ª VERSÃO:

1,2,3,4 ...................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Decreto-Lei nº 293/91, de 13 de Agosto; Alterado pelaLei nº 2/92, de 9 de Março):

+------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +---------------------------------------¦¦ ¦ Habitação própria ¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1) ¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+--------------------+------------------¦¦Até 7000 ¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 7000 até 10500¦ 10 ¦ 8 ¦¦De mais de 10500 até 14000¦ 10 ¦ 6 ¦¦De mais de 14000 até 17500¦ 7 ¦ 4 ¦¦De mais de 17500 até 21000¦ 4 ¦ 2 ¦+------------------------------------------------------------------+

6 – ....................…

4.ª VERSÃO:

1,2,3 e 4 – ................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 2/92, de 9 de Março; alterado pela Lei nº30-C/92, de 28 de Dezembro):

+------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +---------------------------------------¦¦ ¦ Habitação própria ¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1) ¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+--------------------+------------------¦

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253

¦Até 7600 ¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 7600 até 11400¦ 10 ¦ 8 ¦¦De mais de 11400 até 15200¦ 10 ¦ 6 ¦¦De mais de 15200 até 19000¦ 7 ¦ 4 ¦¦De mais de 19000 até 22800¦ 4 ¦ 2 ¦+------------------------------------------------------------------+

6 – .................

5.ª VERSÃO:

1,2,3,4 – ..............

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 30-C/92, de 28 de Dezembro; alterado pela Lei nº75/93, de 20 de Dezembro):

+------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +---------------------------------------¦¦ ¦ Habitação própria ¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1) ¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+--------------------+------------------¦¦Até 8100 ¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 8100 até 12100¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 12100 até 16200¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 16200 até 20200¦ 7 ¦ 7 ¦¦De mais de 20200 até 24200¦ 4 ¦ 4 ¦+------------------------------------------------------------------+

6 – Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os nºs 4,5, e 6 do artigo 51º,com as necessárias adaptações.

6.ª VERSÃO:

................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro; alterado pela Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE):

+------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +---------------------------------------¦¦ ¦ Habitação própria ¦Arrendamento para ¦¦ ¦e permanente (nº 1) ¦ habitação (nº 3) ¦+--------------------------+--------------------+------------------¦¦Até 8400 ¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 8400 até 12500¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 12500 até 16800¦ 10 ¦ 10 ¦¦De mais de 16800 até 21000¦ 7 ¦ 7 ¦¦De mais de 21000 até 25200¦ 4 ¦ 4 ¦+------------------------------------------------------------------+

7.ª VERSÃO

................

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 39/94, de 27 de Dezembro (OE); alterada pela Lei

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254

nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

--------------------------------------------------------------------| Valor Tributável | Período de isenção (anos) || (em contos) |---------------------------------------|| |Habitação própria permanente - Arrenda-|| | mento para habitação (nº 1 e 3) ||------------------------------------------------------------------||Até 18500 | 10 ||De mais de 18500 até 23100| 7 ||De mais de 23100 até 27800| 4 |--------------------------------------------------------------------

8.ª VERSÃO

...............

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 10-B/96 de 23 de Março (OE); Alterado pela Lei nº52-C/96, de 27 de Dezembro):

+------------------------------------------------------------------+| Valor Tributável | Período de isenção (anos) || (em contos) |---------------------------------------|| |Habitação própria permanente - Arrenda-|| | mento para habitação (nº 1 e 3) ||--------------------------|---------------------------------------||Até 19100 | 10 ||De mais de 19100 até 23900| 7 ||De mais de 23900 até 28900| 4 |+------------------------------------------------------------------+

................

9.ª VERSÃO

...........

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro; Alterado pela Lei nº127-B/97, de 20 de Dezembro).

+------------------------------------------------------------------+| Valor Tributável | Período de isenção (anos) || (em contos) |---------------------------------------|| |Habitação própria permanente - Arrenda-|| | mento para habitação (nº 1 e 3) ||--------------------------|---------------------------------------||Até 19870 | 10 ||De mais de 19870 até 24860| 7 ||De mais de 24860 até 30060| 4 |+------------------------------------------------------------------+

6 – ......…

10.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica, nos termos da tabela a que se refere o nº 5, osprédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso, destinados a habitação própria permanente do sujeito passivo ou doseu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fim, no prazo de seis meses após a

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255

aquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivonão imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitospassivos até ao termo dos 90 dias subsequentes aquele prazo (Lei nº 39-B/94, de 27 deDezembro (OE). (*)

2 – É aplicável à isenção prevista no número anterior o disposto no nº 2 do artigo 51º.

3 – Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o nº 5 os prédios ou parte deprédios construídos de novo, ampliados ou melhorados, ou adquiridos a título oneroso na partedestinada a arrendamento para habitação, desde que reunidas as condições referidas na partefinal do nº 1 (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

4 – Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos nºs 1 e 3, a isençãoaproveitará apenas ao valor tributável correspondente ao acréscimo resultante das ampliações oumelhoramentos efectuados, tendo em conta para a determinação dos respectivos limites e períodode isenção a totalidade do valor tributável do prédio, após o aumento derivado de tais ampliaçõesou melhoramentos.

5 – Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro; Alterada pela Leinº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro):(*)

+------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +---------------------------------------¦¦ ¦Habitação própria permanente - Arrenda-¦¦ ¦ mento para habitação (nº 1 e 3) ¦+--------------------------+---------------------------------------¦¦Até 20270 ¦ 10 ¦¦De mais de 20270 até 25360¦ 7 ¦¦De mais de 25360 até 30660¦ 4 ¦+------------------------------------------------------------------+

6 – Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os nºs 4,5, e 6 do artigo 51º, e,no caso previsto no nº 1 do presente artigo, se a afectação a residencia permanente do sujeitopassivo ou do seu agregado familiar, ocorrer após o decurso do prazo nele previsto, a isençãoiniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao da verificação de tais pressupostos, cessando,todavia, no ano em que findaria se a afectação se tivesse verificado nos seis meses imediatos aoda conclusão da construção, da ampliação, melhoramentos ou aquisição a título oneroso (Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); Eliminado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

-------------------------

(*) Para 1999 – São actualizados em 2,1 %, com arredondamento para a dezena de contoimediatamente superior, os valores tributáveis previstos no nº 5 do artigo 52º do Estatuto dosBenefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, competindo àDirecção-Geral dos Impostos, em conformidade com esta actualização, publicar no Diário daRepública a respectiva tabela (nº 2 do artigo 40º da Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

(*) OUTRAS ISENÇÕES

(nº 3 do artigo 40º da Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro). - Ficam isentos de contribuiçãoautárquica os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais propriedade de associações demoradores e por estas cedidos aos seus membros em regime de propriedade colectiva, qualquerque seja a respectiva modalidade, desde que destinados à habitação própria e permanente destes,nos termos e condições previstos no artigo 52º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

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256

(nº 4 do artigo 40º da Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro). - A usufruição dos benefíciosprevistos no número anterior só poderá ser revogada, ou a sua medida alterada, por deliberaçãodas assembleias municipais em cuja circunscrição estejam situados os respectivos prédios.

(nº 5 do artigo 40º da Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro). - O disposto no nº 3 produzefeitos desde 1 de Janeiro de 1989, devendo os requerimentos para a concessão da isençãoprevista no artigo 52º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, relativos a factos anteriores à entradaem vigor da presente lei, ser apresentados pelos sujeitos passivos, nas repartições de finançascompetentes, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da presente lei.

11.ª Versão

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, osprédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ouadquiridos a título oneroso, destinados a habitação própria permanente do sujeito passivo ou doseu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fim, no prazo de seis meses após aaquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivonão imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitospassivos até ao termo dos 90 dias subsequentes aquele prazo (Lei n.º 39-B/94, de 27.12 (OE). (*)

2 - É aplicável à isenção prevista no número anterior o disposto no n.º 2 do artigo 51.º.

3 - Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5 os prédios ou parte deprédios construídos de novo, ampliados ou melhorados, ou adquiridos a título oneroso na partedestinada a arrendamento para habitação,desde que reunidas as condições referidas na parte finaldo n.º 1 (Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE); alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos n.ºs 1 e 3,a isençãoaproveitará apenas ao valor tributável correspondente ao acréscimo resultante das ampliações oumelhoramentos efectuados, tendo em conta para a determinação dos respectivos limites e períodode isenção a totalidade do valor tributável do prédio, após o aumento derivado de tais ampliaçõesou melhoramentos.

5 - Para efeitos do disposto nos nºs 1 e 3,o período de isenção a conceder será o determinado emconformidade com a tabela seguinte (Lei n.º87-B/98 (OE), de 31.12.)(*)alterado pela lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

+-------------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +----------------------------------------- --¦¦ ¦ Habitação própria permanente - Arrenda- | | ¦ mento para habitação (n.º 1 e 3) |+----------------------------+-----------------------+--------------------¦¦ Até 20700 ¦ 10 || De mais de 20700 até 25900 ¦ 7 |¦ De mais de 25900 até 31310 ¦ 4 | +-------------------------------------------------------------------------+

6 - Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os n.ºs 4, 5, e 6 do artigo 51.º, e,no caso previsto no n.º 1 do presente artigo, se a afectação a residencia permanente do sujeitopassivo ou do seu agregado familiar, ocorrer após o decurso do prazo nele previsto, a isençãoiniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusivé, ao da verificação de tais pressupostos,cessando,todavia, no ano em que findaria se a afectação se tivesse verificado nos seis mesesimediatos ao da conclusão da construção, da ampliação, melhoramentos ou aquisição a título

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257

oneroso (Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

(*)Para 1999 - São actualizados em 2,1 %, com arredondamento para a dezena de contoimediatamente superior, os valores tributáveis previstos no n.º 5 do artigo 52.ºdo Estatuto dosBenefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º215/89, de 1 de Julho, competindo àDirecção-Geral dos Impostos, em conformidade com esta actualização, publicar no Diário daRepública a respectiva tabela (n.º2 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).

(*) OUTRAS ISENÇÕES

(n.º3 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).-Ficam isentos de contribuição autárquica osprédios ou parte de prédios urbanos habitacionais propriedade de associações de moradores e porestas cedidos aos seus membros em regime de propriedade colectiva, qualquer que seja arespectiva modalidade, desde que destinados à habitação própria e permanente destes, nostermos e condições previstos no artigo 52.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

(n.º4 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).- A usufruição dos benefícios previstos nonúmero anterior só poderá ser revogada, ou a sua medida alterada, por deliberação dasassembleias municipais em cuja circunscrição estejam situados os respectivos prédios.

(n.º5 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).- O disposto no n.º 3 produz efeitos desde 1de Janeiro de 1989, devendo os requerimentos para a concessão da isenção prevista no artigo52.ºdo Estatuto dos Benefícios Fiscais, relativos a factos anteriores à entrada em vigor dapresente lei, ser apresentados pelos sujeitos passivos, nas repartições de finanças competentes,no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da presente lei.

12.ª VERSÃO

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinadoem conformidade com a tabela seguinte (Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12.)(*); alterado pela Lei30-C/00, de 29.12(OE)

+-------------------------------------------------------------------------+¦ Valor Tributável ¦ Período de isenção (anos) ¦¦ (em contos) +----------------------------------------- --¦¦ ¦ Habitação própria permanente - Arrenda- ¦ mento para habitação (n.º 1 e 3)+----------------------------+-----------------------+--------------------¦¦ Até 21 120 ¦ 10| De mais de 21120 até 26420 ¦ 7¦ De mais de 26420 até 31940 ¦ 4+-------------------------------------------------------------------------+

(*) OUTRAS ISENÇÕES

(n.º3 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).-Ficam isentos de contribuição autárquica osprédios ou parte de prédios urbanos habitacionais propriedade de associações de moradores e porestas cedidos aos seus membros em regime de propriedade colectiva, qualquer que seja arespectiva modalidade, desde que destinados à habitação própria e permanente destes, nostermos e condições previstos no artigo 52.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

(n.º4 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).- A usufruição dos benefícios previstos nonúmero anterior só poderá ser revogada, ou a sua medida alterada, por deliberação dasassembleias municipais em cuja circunscrição estejam situados os respectivos prédios.

(n.º5 do art.º40.º da Lei n.º87-B/98(OE), de 31.12).- O disposto no n.º 3 produz efeitos desde 1

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de Janeiro de 1989, devendo os requerimentos para a concessão da isenção prevista no artigo52.ºdo Estatuto dos Benefícios Fiscais, relativos a factos anteriores à entrada em vigor dapresente lei, ser apresentados pelos sujeitos passivos, nas repartições de finanças competentes,no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da presente lei.

ARTIGO 54º - Prédios adquiridos/sistema poupança-emigrante

1.ª VERSÃO:

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os imóveis adquiridos no todo ou em parte, atravésdo sistema «poupança-emigrante», por um período de cinco anos contados do ano da aquisição,inclusive.

2 – A isenção prevista no número anterior será reconhecida pelo chefe de repartição de finançascom base nos elementos recebidos ao abrigo da alínea a) do artigo 144º do Código da Sisa e doImposto sobre as Sucessões e Doações (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho; alterado pela Leinº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os imóveis adquiridos ou construídos no todo ou emparte, através do sistema «poupança-emigrante», por um período de 10 anos contados do ano daaquisição ou da conclusão das obras, inclusivé (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2 – A isenção prevista no número anterior será reconhecida pelo chefe de repartição de finanças,quanto aos adquiridos, com base nos elementos recebidos ao abrigo da alínea a) do artigo 144ºdo Código da Sisa e do Imposto sobre as Sucessões e Doações, e quanto aos construídos, combase em requerimento apresentado no prazo de 90 dias contados da data da conclusão das obras,devidamente instruído com documento comprovativo da utilização, no todo ou em parte, defundos a que alude o sistema poupança-emigrante (Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

ARTIGO 55º - Prédios de reduzido valor patrimonial

1.ª VERSÃO

Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos ou urbanos pertencentes a sujeitospassivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos do IRS não sejasuperior ao dobro do salário mínimo nacional mais elevado (Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho;alterado pelo Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto).

2.ª VERSÃO:

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos e urbanos pertencentes a sujeitospassivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não sejasuperior ao dobro do salário mínimo nacional mais elevado e cujo valor patrimonial global nãoexceda 1 000 000$ (Decreto-Lei nº 187/92, de 25 de Agosto; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27de Dezembro (OE).

3.ª VERSÃO

1 – Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos ou urbanos pertencentes asujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos do IRSnão seja superior ao dobro do salário mínimo nacional e cujo valor patrimonial global não exceda 1300 000$ (Decreto-Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE); alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23

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259

de Março (OE).

ARTIGO 56º - Fundos de investimento imobiliário

1.ª VERSÃO:

Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios integrados em fundos de investimentoimobiliário (Aditado pelo Decreto-Lei nº 189/90, de 8 de Junho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de27 de Dezembro (OE).

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Notas de Fim

1 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Quando os sujeitos passivos de IRS ou de IRC beneficiem de isenção total ou parcial relativa arendimentos que seriam sujeitos a retenção na fonte, esta não se efectuará, no todo ou em parte,consoante os casos, feita que seja a prova pelos sujeitos passivos, perante a entidade pagadora, daisenção de que aproveitam. (Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho; Revogado pelo Decreto-Lei n.º198/2001, de 03.07)

2 – Quando se trate de isenção parcial de rendimentos das categorias A ou B, definidas no artigo 1ºdo Código do IRS, as retenções na fonte, por conta do respectivo imposto, serão calculadasconsiderando apenas a parte dos rendimentos que não beneficie de isenção. (Decreto-Lei n.º 215/89,de 1 de Julho; Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07)

2 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Não existe obrigação de efectuar a retenção na fonte de IRC, quando este tenha natureza deimposto por conta, no caso de juros ou quaisquer outros rendimentos de capitais de que sejamtitulares instituições financeiras sujeitas, em relação aos mesmos, a IRC. (Decreto-Lei n.º 215/89, de1 de Julho; Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07)

2 - Quando, nos termos dos artigos 8º e 9º do Código do IRC, ou nos casos previstos no Estatuto dosBenefícios Fiscais, se excluam da isenção de IRC todos ou parte dos rendimentos de capitais, aretenção na fonte far-se-á a título definitivo segundo as taxas que lhes correspondam. (Decreto-Lein.º 215/89, de 1 de Julho; Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07)

3 - Exceptuam-se do disposto no número anterior as entidades referidas no artigo 8º do Código doIRC que realizam operações de financiamento a empresas com recurso a fundos obtidos deempréstimo, com essa finalidade específica, junto de instituições de crédito, caso em que osrendimentos se encontram sujeitos a tributação, com dispensa de retenção na fonte de IRC, peladiferença, verificada em cada exercício, entre os juros e outros rendimentos de capitais de que sejamtitulares relativamente a essas operações e os juros devidos a essas instituições, sendo o impostoliquidado na declaração periódica de rendimentos (Aditado pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro(OE); Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07)

4 - Exceptua-se ainda do disposto no n.º 2 o Estado, actuando através da Direcção-Geral do Tesouro,relativamente aos rendimentos de capitais provenientes das aplicações financeiras que realize, casoem que estes rendimentos se encontram sujeitos a tributação, autonomamente, com dispensa deretenção na fonte de IRC, pela diferença, verificada em cada exercício, entre aqueles rendimentos decapitais e os juros devidos pela remuneração de contas no âmbito da prestação de serviçosequiparados aos da actividade bancária, ao abrigo do artigo 2.º do Regime de Tesouraria do Estado,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 191/99, de 5 de Junho, sendo o imposto entregue até 15 de Janeiro doano seguinte, sem prejuízo da tributação destes últimos por retenção na fonte nos termos gerais.(Aditado pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12; Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 03.07)

3 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Artigo 7.ºSanções impeditivas, suspensivas ou extintivas estranhas aos benefícios fiscais

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261

Só são permitidas sanções impeditivas, suspensivas ou extintivas aos benefícios fiscais com fundamento em infracção fiscalrelacionada com o benefício concedido.

4 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - ...

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, tal situação só será impeditiva do reconhecimento dos benefícios fiscaisenquanto o interessado se mantiver em incumprimento e se a dívida em causa:

a) Sendo exigível, não tenha sido objecto de reclamação, impugnação ou oposição e prestada garantia idónea, quandodevida;

b) For de montante igual ou superior a € 500 e represente, no mínimo, 10% ou 30% da totalidade dos benefícios fiscaisno caso de pessoas colectivas ou de pessoas singulares, respectivamente.

5 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

.....

4 - É proibida a revogação do acto administrativo que concede um benefício fiscal, bem como a rescisão unilateral dorespectivo acordo de concessão, ou ainda a diminuição, por acto unilateral da administração fiscal, dos direitosadquiridos, salvo se houver inobservância das obrigações impostas, imputável ao beneficiário, ou se o benefício tiversido indevidamente concedido, caso em que aquele acto pode ser revogado dentro do prazo legal.

5 - É proibida a renúncia aos benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento oficioso, sendo, porém,permitida a renúncia definitiva aos benefícios fiscais dependentes de requerimento do interessado, bem como aosconstantes de acordo, desde que aceite pela administração fiscal.

2.ª Versão

1 - ...

2 - ...

3 - ...

4 - ...

5 - No caso de benefícios fiscais permanentes ou temporários dependentes de reconhecimento da administração tributáriao acto administrativo que os concedeu suspende os seus efeitos se se verificarem cumulativamente as seguintessituações: (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 229/2002, de 31 de Outubro)

a) ...

b) A dívida não tenha sido objecto de reclamação, impugnação ou oposição com a prestação de garantia idónea,quando exigível, for igual ou superior a € 500 e represente, no mínimo, 10% ou 30% da totalidade dos benefíciosfiscais no caso de pessoas colectivas ou de pessoas singulares, respectivamente. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º229/2002, de 31 de Outubro)

6 - Verificando-se as situações previstas nas alíneas a) e b) do número anterior os benefícios automáticos não produzemefeitos no ano em que ocorram os seus pressupostos, até ao pagamento da dívida que originou a sua suspensão.(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 229/2002, de 31 de Outubro)

7 - É proibida a renúncia aos benefícios fiscais automáticos e dependentes de reconhecimento oficioso, sendo, porém,permitida a renúncia definitiva aos benefícios fiscais dependentes de requerimento do interessado, bem como aosconstantes de acordo, desde que aceite pela administração fiscal. (Anterior n.º 5; passou a n.º 7 pelo Decreto-Lei n.º229/2002, de 31 de Outubro)

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6 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

1 - São isentos de IRC os rendimentos dos fundos de pensões e equiparáveis, constituídos de acordo com a legislaçãonacional.

2 - São isentos do imposto municipal de sisa e do imposto sobre as sucessões e doações, por avença, os fundos depensões e equiparáveis constituídos de acordo com a legislação nacional.

3 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo edos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumulados afectos a fundos de pensões resultantesde contribuições individuais dos participantes.

7 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - São isentos de IRC os rendimentos dos fundos de pensões e equiparáveis que se constituam e operem de acordo coma legislação nacional. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

2 - São isentos do imposto municipal de sisa e do imposto sobre as sucessões e doações, por avença, os fundos depensões e equiparáveis constituídos de acordo com a legislação nacional.

3 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo edos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumulados afectos a fundos de pensões resultantesde contribuições individuais dos participantes.

4 - Às contribuições individuais dos participantes e aos reembolsos pagos por fundos de pensões e outros regimescomplementares de segurança social que garantam exclusivamente o benefício de reforma, complemento de reforma,invalidez ou sobrevivência são aplicáveis as regras previstas no artigo 21.º, com as necessárias adaptações. [Aditadopela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

5 - Em caso de inobservância dos requisitos estabelecidos no n.º 1, a fruição do benefício aí previsto fica, no respectivoexercício, sem efeito, sendo as sociedades gestoras dos fundos de pensões e equiparáveis responsáveisoriginariamente pelas dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba, devendo efectuar o pagamento do impostoem dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 112.º do Código do IRC. [Aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE]

6 - Os benefícios fiscais previstos no n.º 4 deste artigo e no n.º 2 do artigo 21.º são cumuláveis, não podendo, no seuconjunto, exceder os limites fixados no n.º 2 do artigo 21.º [Aditado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

8 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

.......

3 - Verificando-se o disposto na parte final do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS, beneficia deisenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas ou colocadas à disposição, com o limite de 2 239000$ (€ 11 168,08).

.......

2.ª Versão

.....

3 - Verificando-se o disposto na parte final do n.º 3) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS, beneficia deisenção o montante correspondente a um terço das importâncias pagas ou colocadas à disposição, com o limite de € 11475,20. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

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.....

9 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos por titulares deficientes, nostermos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de 2 635 000$ (€ 13 143,32), as categorias A e B;

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites:

1) De 1 488 000$ (€ 7422,11) para os deficientes em geral;

2) De 1 978 000$ (€ 9866,22) para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis n.ºs 43/76,de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro.

........

2.ª Versão

1 - .....

a) Em 50%, com o limite de € 13 504,76, as categorias A e B; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites:

1) De € 7626,22) para os deficientes em geral; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2) De € 10 137,54 para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis n.ºs 43/76, de 20 deJaneiro, e 314/90, de 13 de Outubro. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

3.ª Versão [Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 16.ºDeficientes

1 - Ficam isentos de tributação em IRS os rendimentos das categorias A, B e H auferidos por titulares deficientes, nostermos seguintes:

a) Em 50%, com o limite de € 13774,86, as categorias A e B; (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

b) Em 30%, os rendimentos da categoria H, com os seguintes limites: (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE)

1) De € 7778,74 para os deficientes em geral; (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2) De € 10340,29 para os deficientes das Forças Armadas abrangidos pelos Decretos-Leis n.ºs 43/76, de 20 deJaneiro, e 314/90, de 13 de Outubro. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2 - São dedutíveis à colecta do IRS 30% da totalidade das despesas efectuadas com a educação e reabilitação do sujeitopassivo ou dependentes deficientes, bem como 25% da totalidade dos prémios de seguros de vida que garantamexclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, neste último caso desde que o benefício sejagarantido após os 55 anos de idade e cinco anos de duração do contrato, e em que aqueles figurem como primeirosbeneficiários, nos termos e condições estabelecidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 86.º do Código do IRS.

3 - Os deficientes podem possuir uma conta de depósito bancário à qual se aplica o regime jurídico e fiscal da «Contapoupança-reformados».

4 - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se deficiente aquele que apresente um grau de invalidez permanente,devidamente comprovado pela entidade competente, igual ou superior a 60%.

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5 - Os limites previstos nas alíneas do n.º 1 são majorados em 15% quando se trate de sujeitos passivos cujo grau deinvalidez permanente, devidamente comprovado por entidade competente, seja igual ou superior a 80%.

6 - Por portaria conjunta dos Ministros das Finanças e do Trabalho e da Solidariedade são estabelecidos os procedimentostendentes a garantir a eficaz verificação dos pressupostos de que dependem os benefícios aplicáveis a titularesdeficientes.

10 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

1 - Para efeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), os encargos correspondentes à criaçãolíquida de postos de trabalho para trabalhadores admitidos por contrato sem termo com idade não superior a 30 anossão levados a custo em valor correspondente a 150%.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o montante máximo dos encargos mensais, por posto de trabalho, é de 14vezes o salário mínimo nacional mais elevado.

3 - A majoração referida no n.º 1 tem lugar durante um período de cinco anos a contar do início da vigência do contrato detrabalho.

11 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 17.ºCriação de empregos para jovens

1 - Para efeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), os encargos correspondentes à criaçãolíquida de postos de trabalho para trabalhadores admitidos por contrato sem termo com idade não superior a 30 anossão levados a custo em valor correspondente a 150%.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é de 14vezes o salário mínimo nacional mais elevado. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

3 - A majoração referida no n.º 1 tem lugar durante um período de cinco anos a contar do início da vigência do contrato detrabalho.

12 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25%das entregas feitas em cada ano para depósito em contas poupança-habitação, com o limite de 110 100$ (€ 549,18),desde que o saldo seja mobilizado para os fins previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001, de 3 deFevereiro, e se mostrem decorridos os prazos ali estabelecidos.

.........

2.ª Versão

1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25%das entregas feitas em cada ano para depósito em contas poupança-habitação, com o limite de € 564,28, desde que osaldo seja mobilizado para os fins previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001, de 3 de Fevereiro, e semostrem decorridos os prazos ali estabelecidos. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2 - No caso de o saldo da conta poupança-habitação vir a ser utilizado para outros fins que não os referidos no númeroanterior, ou antes de decorrido o prazo estabelecido, a soma dos montantes anuais deduzidos, agravados de umaimportância correspondente à aplicação a cada um deles do produto de 10% por cada ano ou fracção decorrido desde

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aquele em que foi exercido o direito à dedução, é acrescida, consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do ano emque ocorrer a mobilização.

.....

3.ª Versão

1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25%das entregas feitas em cada ano para depósito em contas poupança-habitação, com o limite de € 575,57, desde que osaldo seja mobilizado para os fins previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001, de 3 de Fevereiro, e semostrem decorridos os prazos ali estabelecidos. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2 - A utilização para outros fins que não os referidos no número anterior, ou antes de decorrido o prazo estabelecido, dosaldo da conta poupança-habitação determina o seguinte: (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro -OE)

a) A soma dos montantes anuais deduzidos, na proporção do saldo utilizado, agravados de uma importânciacorrespondente à aplicação a cada um deles do produto de 10% por cada ano ou fracção decorrido desde aqueleem que foi exercido o direito à dedução, é acrescida, consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do ano emque ocorrer a imobilização; (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

b) Exceptuam-se da alínea anterior os montantes anuais deduzidos correspondentes ao saldo da contapoupança-habitação anteriormente utilizado para os fins previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001,de 3 de Fevereiro, e desde que decorrido o prazo ali estabelecido. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

3 - Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo e dosfilhos ou dos adoptados, no caso de adopção plena, do saldo das contas poupança-habitação, desde que o mesmovenha a ser mobilizado para os fins referidos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 27/2001.

4 - Nos casos em que o saldo da conta a que se refere o número anterior seja utilizado para outros fins que não os alireferidos, fica sem efeito a isenção, observando-se o que se prescreve no Código do Imposto Municipal de Sisa e doImposto sobre as Sucessões e Doações para a liquidação e cobrança do respectivo imposto, acrescido dos juroscompensatórios que se mostrem devidos.

5 - Os sujeitos passivos devem conservar na sua posse os documentos comprovativos das entregas, da utilização do saldoda conta poupança-habitação e os originais dos documentos mencionados no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º27/2001 até ao termo do respectivo prazo de caducidade do direito à liquidação do imposto.

6 - As instituições depositárias são obrigadas a comunicar anualmente, até ao último dia útil do mês de Junho, relativamenteao ano anterior, à Direcção-Geral dos Impostos, em modelo oficial, relação de todas as contas poupança-habitaçãoconstituídas e entregas subsequentes, bem como de todas as mobilizações de saldos previstas nos artigos 5.º e 6.º doDecreto-Lei n.º 27/2001.

13 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-reformados constituídas nos termos legais, na parte cujo saldonão ultrapasse € 9968,41. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2.ª Versão

Beneficiam de isenção de IRS os juros das contas poupança-reformados constituídas nos termos legais, na parte cujo saldonão ultrapasse € 10167,78. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

14 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

1 - A taxa do IRS incidente sobre os juros de depósitos a prazo produzidos por conta-emigrante é de 57,5% da taxa a quese refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 71.º do Código do IRS.

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2 - Ficam isentos do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor dos legítimos herdeiros, ossaldos e os certificados de depósito, à data da abertura da herança do titular da conta-emigrante, constituída nostermos legais, com o limite das contas poupança-reformados.

15 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de poupança-reforma (FPR), poupança-educação (FPE) epoupança-reforma/educação (FPR/E), constituídos num mínimo de 50% por títulos de dívida pública emitidos por prazosuperior a um ano, sob a forma de fundos de investimento, fundos de pensões ou outros equiparados. (Decreto-Lei n.º198/2001, de 3 de Julho; alterado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25% do valoraplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) epoupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento totalbruto englobado e 112 250$ (€ 561,15) por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separadosjudicialmente de pessoas e bens. (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho; alterado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

3 - A fruição do benefício previsto no número anterior fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas, majoradas em10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas,consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aos participantes foratribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendoqualquer uma das situações definidas na lei.

4 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributação nos seguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a sua percepção ocorra sob aforma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso de reembolso parcial ou total,devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento;

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%;

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem, simultaneamente,as modalidades nelas referidas.

5 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo e dosfilhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumulados afectos a um plano poupança-reforma.

6 - Ficam isentos do imposto municipal de sisa e do imposto sobre as sucessões e doações, por avença, os fundos depoupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional.

7 - O limite mínimo referido no n.º 1 pode não ser observado nos primeiros seis meses de actividade e em períodos deelevada concentração de subscrições, devendo, contudo, os mencionados títulos de dívida pública representar 50% dopatrimónio do fundo, deduzido este do acréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamenteanteriores. (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho; Revogado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

8 - Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração de subscrições aqueles em que osomatório das subscrições realizadas no período de três dias aí mencionado exceda 2,5% do valor global do fundo.(Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho; Revogado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

9 - Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos n.ºs 1 e 7, a usufruição do benefício fica, no respectivoexercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 112.ºdo Código do IRC. (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho; alterado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

10 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveis pelas dívidas de impostodos fundos cuja gestão lhes caiba.

11 - As percentagens e os limites referidos no n.º 2 são majorados, em função da idade do sujeito passivo a 1 de Janeiro doano em que efectua a aplicação, da forma seguinte:

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a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos, inclusive, em 5%;

b) No caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, em 10%.

2.ª Versão

1 -.............

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25% do valoraplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) epoupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento totalbruto englobado e 130 000$ (€ 648,44) por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separadosjudicialmente de pessoas e bens. (Redacção dada pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

3 - A fruição do benefício previsto no número anterior fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas, majoradas em10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas,consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aos participantes foratribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendoqualquer uma das situações definidas na lei.

4 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficam sujeitas a tributação nos seguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a sua percepção ocorra sob aforma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso de reembolso parcial ou total,devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento;

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%;

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem, simultaneamente,as modalidades nelas referidas.

5 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo e dosfilhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumulados afectos a um plano poupança-reforma.

6 - Ficam isentos do imposto municipal de sisa e do imposto sobre as sucessões e doações, por avença, os fundos depoupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional.

7 - (Revogado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

8 - (Revogado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

9 - Em caso de inobservância do estabelecido no n.º 1, a fruição do benefício fica, no respectivo exercício, sem efeito,devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 112.º do Código do IRC.(Redacção dada pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

10 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveis pelas dívidas de impostodos fundos cuja gestão lhes caiba.

11 - As percentagens e os limites referidos no n.º 2 são majorados, em função da idade do sujeito passivo a 1 de Janeiro doano em que efectua a aplicação, da forma seguinte:

a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos, inclusive, em 5%;

b) No caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, em 10%.

3.ª Versão

.....

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25% do valoraplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) epoupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento totalbruto englobado e € 648,44 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente

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de pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso do montante emcausa no prazo mínimo de um ano a contar da data dessas entregas. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

.....

4.ª Versão

1 - ...

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 25% do valoraplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma (PPR), poupança-educação (PPE) epoupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento totalbruto englobado e € 661,41 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmentede pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso do montante emcausa no prazo mínimo de cinco anos a contar da data dessas entregas. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE)

3 - ...

4 - A fruição do benefício previsto no n.º 2 fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas, majoradas em 10% porcada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas, consoante oscasos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquerrendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo qualquer uma dassituações definidas na lei. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

5 - ...

6 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões e doações as transmissões por morte a favor do cônjuge sobrevivo edos filhos ou adoptados, no caso de adopção plena, dos valores acumulados afectos a um plano poupança-reforma,poupança-educação ou poupança-reforma/educação. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro -OE)

7 - Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações, por avença os fundos depoupança-reforma, poupança-educação ou poupança-reforma/educação, constituídos de acordo com a legislaçãonacional. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

8 - ...

9 - ...

10 - As percentagens e os limites referidos no n.º 2 são majorados, em função da idade do sujeito passivo a 1 de Janeiro doano em que efectua a aplicação, da forma seguinte: (Anterior n.º 11, passou a n.º 10 pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos, inclusive, em 5%;

b) No caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, em 10%.

11 - Os benefícios previstos nos n.ºs 2 e 3 são aplicáveis às entregas efectuadas pelas entidades empregadoras em nomee em favor dos seus trabalhadores. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

5.ª Versão

1 - …………………………………………………………………………...

2 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

3 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação, mesmonos casos de reembolso por morte do participante, ficam sujeitas a tributação nos seguintes termos: (*) (Redacção dadapela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

a) ……………………………………………………………………...;

b) ……………………………………………………………………...;

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de27 de Dezembro - OE)

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269

2) ………………………………………………………………...

c) ………………………………………………………………………

4 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) (**)

5 - …………………………………………………………………………...

6 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

7 - Ficam isentos do IMT os fundos poupança-reforma, poupança-educação e poupança-reforma/educação, constituídos deacordo com a legislação nacional. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

8 - Em caso de inobservância do estabelecido no n.º 1, a fruição do benefício fica, no respectivo exercício, sem efeito,devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 112.º do Código do IRC.(Anterior n.º 9, passou a n.º 8 pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

9 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveis pelas dívidas de imposto dosfundos cuja gestão lhes caiba. (Anterior n.º 10, passou a n.º 9 pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

10 - (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

11 - Os benefícios previstos no n.º 3 são aplicáveis às entregas efectuadas pelas entidades empregadoras em nome e emfavor dos seus trabalhadores. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

_________

(*) A redacção do n.º 3 do artigo 21.º e do n.º 4 do artigo 23.º, bem como a redacção da alínea g) do n.º 1, da alínea a) don.º 2 e dos n.ºs 14, 15, 16, 18 e 19 do artigo 33.º, e, bem assim, do novo n.º 2 do artigo 35.º, todos do Estatuto dosBenefícios Fiscais, têm natureza interpretativa (n.º 2 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

(**) O disposto no n.º 4 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 deJulho, continua a aplicar-se às importâncias que tenham sido deduzidas à colecta do IRS ao abrigo do n.º 2 do mesmoartigo. (n.º 5 do art.º 39.º da Lei n.º 55-B/2004, de Dezembro - OE)

6.ª Versão [Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos poupança-reforma (FPR), poupança-educação (FPE) epoupança-reforma/educação (FPR/E) que se constituam e operem nos termos da legislação nacional. (Redacção dadapela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

2 - São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 20% dosvalores aplicados no respectivo ano por sujeito passivo não casado, ou por cada um dos cônjuges não separadosjudicialmente de pessoas e bens, em planos de poupança reforma, tendo como limite máximo: [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

a) € 400 por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

b) € 350 por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de30 de Dezembro - OE]

c) € 300 por sujeito passivo com idade superior a 50 anos. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

3 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma, mesmo nos casos de reembolso por morte do participante,ficam sujeitas a tributação nos seguintes termos: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, incluindo as relativas a retenções nafonte, quando a sua percepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas; (Redacção dada pela Lein.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, incluindo as relativas a retenções nafonte, em caso de reembolso total ou parcial, devendo todavia observar-se o seguinte: (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

1) A matéria colectável é constituída por dois quintos do rendimento; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de30 de Dezembro - OE]

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270

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem, simultaneamente,as modalidades nelas referidas.(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

4 - A fruição do benefício previsto no n.º 2 fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas, majoradas em 10% porcada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas à colecta do IRSdo ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolsodos certificados, salvo em caso de morte do subscritor ou quando tenham decorrido, pelo menos, cinco anos darespectiva entrega e ocorra qualquer uma das situações definidas na lei. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30de Dezembro - OE]

5 - A fruição do benefício previsto no n.º 3 fica sem efeito quando o reembolso dos certificados ocorrer fora de qualqueruma das situações definidas na lei, devendo o rendimento ser tributado autonomamente, à taxa de 20%, de acordocom as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, incluindo as relativas a retenções na fonte, semprejuízo da eventual aplicação das alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 5.º do Código do IRS quando o montante dasentregas pagas na primeira metade de vigência do plano representar pelo menos 35% da totalidade daquelas.(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

6 - Em caso de inobservância do estabelecido no n.º 1, a fruição do benefício fica, no respectivo exercício, sem efeito,devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívida no prazo previsto no n.º 1 do artigo 112.º do Código do IRC.[Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

7 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveis pelas dívidas de impostodos fundos cuja gestão lhes caiba. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

8 - Os benefícios previstos nos n.ºs 2 e 3 são aplicáveis às entregas efectuadas pelas entidades empregadoras em nomee em favor dos seus trabalhadores. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

9 - Para efeitos do n.º 2 considera-se a idade do sujeito passivo à data de 1 de Janeiro do ano em que efectua a aplicação.[Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

__________

Aos planos celebrados até à data da entrada em vigor da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro, continua a aplicar-se odisposto no n.º 3 do artigo 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, na redacção anterior, relativamente à parcela dosrendimentos que corresponder às contribuições efectuadas até essa mesma data. [n.º 3 do artigo 55.º da Lei n.º 60-A/2005,de 30 de Dezembro - OE]

16 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - ............

b) Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, há lugar a tributação,autonomamente, por retenção na fonte, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentosfossem titulares pessoas singulares residentes em território português ou, não havendo lugar a retenção na fonte,autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e à taxa de 25% nos restantescasos, por cuja entrega é responsável a respectiva entidade gestora, observando-se, quanto a prazos, o disposto non.º 3 do artigo 98.º do Código do IRS;

......

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII, quando englobem essesrendimentos, têm direito a crédito de imposto por dupla tributação económica, nos termos do artigo 80.º do Código doIRS e do artigo 83.º, n.º 2, alínea a), e do artigo 84.º do Código do IRC, sendo o crédito de imposto calculado,relativamente a esses rendimentos, proporcionalmente à parte do rendimento líquido total do fundo que, na média dostrês últimos exercícios anteriores à distribuição, é constituída por rendimentos que dão direito àquele crédito.

2.ª Versão

1 - .....

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271

.....

c) Tratando-se de mais-valias obtidas em território português ou fora dele, há lugar a tributação, autonomamente,nas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes emterritório português, fazendo-se a tributação à taxa de 20% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e asmenos-valias obtidas em cada ano e sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora atéao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar.

.....

3.ª Versão

1 - Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos de investimento de capital de risco(FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm o seguinte regime fiscal:

......

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

......

7 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regime fiscal idêntico ao estabelecido nos n.ºs2, 3, 4 e 5 para os rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM e FCR.

.....

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII, quando englobem essesrendimentos, têm direito a deduzir 50% dos rendimentos previstos no artigo 40.º-A do Código do IRS e no n.º 7 doartigo 46.º do Código do IRC que lhe forem distribuídos, nas condições aí descritas. (Redacção dada pela Lei n.º109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

11 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor do rendimento distribuído, o valordo imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 ou do n.º 6 e o valor do crédito de imposto que lhes corresponder paraefeitos do disposto do n.º 10.

.....

13 - Os rendimentos dos fundos de fundos, constituídos de acordo com a legislação nacional, têm o seguinte regime fiscal:

.....

4.ª Versão

1 - ...

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, há lugar a tributação,autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português setratasse ou, relativamente a rendimentos não sujeitos a retenção na fonte, autonomamente à taxa de 25% incidentesobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidadegestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar;

b) ...

c) ...

2 - ...

3 - ...

4 - ...

5 - ...

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII) que se constituam e operem de acordo com a legislaçãonacional têm o seguinte regime fiscal: (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

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272

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%, que incide sobre osrendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados, devidamentedocumentados, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abrildo ano seguinte àquele a que respeitar e considerando-se o imposto eventualmente retido como pagamento porconta deste imposto;

b) Tratando-se de mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%, que incide sobre 50% dadiferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas, apuradas de acordo com o Código do IRS,sendo a entrega do imposto efectuada pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinteàquele a que respeitar;

c) ...

.....

__________

Notas

Às mais-valias resultantes da alienação de obrigações e outros títulos de dívida, de acções detidas pelo seu titular durantemais de 12 meses, e de partes sociais e de outros valores mobiliários, incluindo warrants autónomos, durante os anos de2001 e 2002, aplica-se o regime de tributação constante dos artigos 41.º e 75.º do Código do IRS, e do artigo 19.º do Estatutodos Benefícios Fiscais, na versão anterior à nova redacção introduzida pelos artigos 1.º e 10.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 deDezembro, e à republicação operada pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho, beneficiando ainda de uma exclusão detributação as mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação de obrigações e outros títulos de dívida, bem como deacções detidas pelo seu titular durante mais de 12 meses, quando estes títulos sejam adquiridos até 31 de Dezembro de2002, e sendo o saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias apuradas na transmissão onerosa de partes sociais quenão se encontrem nestas condições, desde que adquiridas até 31 de Dezembro de 2002, sujeito a uma taxa especial de 10%(n.º 9 do artigo 30.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

5.ª Versão

1 - .....

.....

b) Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, há lugar à tributação,autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e de rendimentos provenientes defundos de investimentos, e à taxa de 25% nos restantes casos, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido emcada ano, sendo o imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do anoseguinte àquele a que respeitar; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

17 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer natureza, obtidos pelos fundos de capital de risco (FCR), que seconstituam e operem de acordo com a legislação nacional.

2 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de capital de risco (FCR) aplica-se o regime geralde tributação previsto nos Códigos do IRS e IRC.

3 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de capital de risco (FCR), quandoenglobem esses rendimentos, têm direito a deduzir 50% dos rendimentos previstos no artigo 40.º-A do Código do IRS eno n.º 7 do artigo 46.º do Código do IRC que lhe forem distribuídos, nas condições aí descritas.

__________

A redacção do artigo 22.º-A do Estatuto dos Benefícios Fiscais é aplicável apenas aos rendimentos obtidos pelos fundos decapital de risco (FCR), após a entrada em vigor da presente lei, aplicando-se o regime de tributação anteriormente previsto noartigo 22.º do mesmo estatuto aos restantes rendimentos. (n.º 3 do artigo 38.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

18 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

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273

1.ª Versão

Aplicações por prazo superior a cinco anos

1 - Os rendimentos de aplicações financeiras, nomeadamente obrigações, certificados de depósito e outros títulos de dívida,seguros e operações do ramo «Vida», emitidos por prazo superior a cinco anos, cujas características permitam a prova,e esta seja feita, de que não foram negociados, reembolsados, resgatados ou objecto de destaque de direitosautónomos, nem tenham, no referido período, sido objecto de qualquer distribuição de rendimentos, contam por 80% doseu quantitativo para efeitos de IRS.

2 - Os requisitos referidos no número anterior apenas se consideram verificados quando se trate de aplicações financeirasnominativas, escriturais ou tituladas, que se encontrem registadas ou depositadas junto de intermediário financeiro, ouregistadas ou depositadas junto da entidade emitente, pertencentes a pessoas singulares residentes em territórioportuguês. (Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho; alterado pela Lei n.º 85/2001, de 4 de Agosto)

2.ª Versão

1 - Os rendimentos de aplicações financeiras, nomeadamente obrigações, certificados de depósito e outros títulos de dívida,seguros e operações do ramo «Vida», emitidos por prazo superior a cinco anos, cujas características permitam a prova,e esta seja feita, de que não foram negociados, reembolsados, resgatados ou objecto de destaque de direitosautónomos, nem tenham, no referido período, sido objecto de qualquer distribuição de rendimentos, contam por 80% doseu quantitativo para efeitos de IRS.

............

3.ª Versão

1 - Os rendimentos de aplicações financeiras, nomeadamente obrigações, certificados de depósito e outros títulos dedívida, emitidos por prazo superior a cinco anos, cujas características permitam a prova, e esta seja efectuada, de que nãoforam negociados, reembolsados, resgatados ou objecto de destaque de direitos autónomos, nem tenham, no referidoperíodo, sido objecto de qualquer distribuição de rendimentos, contam por 80% do seu quantitativo para efeitos de IRS.(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

2 - Os rendimentos das aplicações financeiras que observem os requisitos previstos no número anterior, quando emitidaspor prazo superior a dois anos, contam em 90% do seu quantitativo para efeitos de IRS. (Redacção dada pela Lei n.º85/2001, de 4 de Agosto)

3 - Os requisitos referidos no n.º 1 apenas se consideram verificados quando se trate de aplicações financeiras nominativas,escriturais ou tituladas, que se encontrem registadas ou depositadas junto de intermediário financeiro, ou registadas oudepositadas junto da entidade emitente, pertencentes a pessoas singulares residentes. (Aditado pela Lei n.º 85/2001, de4 de Agosto)

4 - Os benefícios previstos neste artigo, no que respeita aos seguros e operações do ramo «Vida», não são cumuláveis como regime constante do n.º 3 do artigo 5.º do Código do IRS. (*) (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro -OE)

_________

(*) A redacção do n.º 3 do artigo 21.º e do n.º 4 do artigo 23.º, bem como a redacção da alínea g) do n.º 1, da alínea a) don.º 2 e dos n.ºs 14, 15, 16, 18 e 19 do artigo 33.º, e, bem assim, do novo n.º 2 do artigo 35.º, todos do Estatuto dosBenefícios Fiscais, têm natureza interpretativa (n.º 2 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE).

19 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de fundos de poupança em acções (FPA).

2 - Para efeitos de IRS é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, o valoraplicado em plano poupança-acções (PPA), até 7,5% das entregas efectuadas anualmente, com o limite máximo de 39300$ (€ 196,03) por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas ebens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso no prazo mínimo de seis meses acontar da data dessas entregas.

.....

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274

2.ª Versão

1 - ...

2 - Para efeitos de IRS, é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, o valoraplicado em plano poupança-acções (PPA), até 7,5% das entregas efectuadas anualmente, com o limite máximo de €199,95 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens,desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso no prazo mínimo de seis meses acontar da data dessas entregas. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

3 - ...

4 - O levantamento antecipado do valor capitalizado do PPA determina, consoante os casos, o acréscimo ao rendimentoou à colecta do IRS do ano em que tal ocorra das importâncias deduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em10% por cada ano ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução e a aplicação dodisposto no número anterior.

5 - São isentas do imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte dos valores acumulados afectos a umPPA, a favor do cônjuge sobrevivo ou filhos, incluídos os adoptados plenamente.

6 - Os FPA estão isentos de imposto sobre sucessões e doações por avença.

7 - No caso de incumprimento das condições estabelecidas para subscrição dos PPA, são acrescidas, consoante oscasos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano em que seja reconhecido esse incumprimento, as importânciasdeduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em 10% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foiexercido o direito à dedução, aplicando-se a taxa de tributação de 20% à diferença, quando positiva, entre o valordevido aquando do encerramento do PPA e as importâncias entregues pelo subscritor. (*)

________

Nos anos de 2001 e 2002 o limite da dedução à colecta relativo ao valor aplicado em planos poupança-acções (PPA),previsto no n.º 2 do artigo 24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, é elevado para 100 000$ (€498,80). (Art.º 5.º, n.º 2 da Lein.º 85/2001, de 4 de Agosto)

________

(*) Em caso de incumprimento do disposto nos n.ºs 1 e 2, consideram-se encerrados todos os planos subscritos,aplicando-se o disposto no n.º 7 do artigo 24.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais e as penalidades a que houver lugarnos termos do Regime Geral das Infracções Tributárias. (n.º 4 do Decreto-Lei n.º 204/95, de 5 de Agosto)

20 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 25.ºMais-valias no âmbito do processo de privatização

Para efeito de apuramento do lucro tributável em IRC das empresas de capitais exclusivamente públicos, bem como dassociedades que com elas se encontram em relação de domínio, são excluídas da base tributável as mais-valias provenientesde operações de privatização ou de processos de reestruturação efectuados de acordo com orientações estratégicas noquadro de exercício da função accionista do Estado, e como tal reconhecidos por despacho do Ministro das Finanças.

21 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Ficam isentas de IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais e outros valores mobiliáriospor entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em território português e aí não possuam estabelecimentoestável ao qual as mesmas sejam imputáveis.

2 - O disposto no número anterior não é aplicável:

a) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português que sejam detidas, directa ouindirectamente, em mais de 25%, por entidades residentes;

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275

b) A entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português que sejam residentes de Estadosou territórios constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças;

c) Às mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de participações qualificadas;

d) Às mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de acções ou outras participações no capital de sociedadesresidentes em território português cujo activo seja constituído, principalmente, por bens imobiliários aí situados.

3 - O disposto no n.º 1 e nas alíneas b), c) e d) do número anterior aplica-se, com as necessárias adaptações, a pessoassingulares não residentes em território português.

4 - .........

2.ª Versão

.....

2 - .....

c) Às mais-valias realizadas por entidades não residentes com a transmissão onerosa de participações qualificadas;(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

3 - O disposto no n.º 1 não é ainda aplicável: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

b) Às mais-valias realizadas por pessoas singulares com a transmissão onerosa de participações qualificadas;(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

4 - Para efeitos deste artigo, considera-se alienação de participação qualificada a de 2% dos direitos de votocorrespondentes ao capital social de uma sociedade emitente de acções ou outros valores mobiliários admitidos ànegociação em mercado regulamentado ou de 10% dos direitos de voto correspondentes ao capital social de qualqueroutra sociedade.

5 - Considera-se que há alienação de participação qualificada quando o conjunto das transmissões para a mesma entidadeou pessoa singular, ou outras que com estas se encontrem em relação de domínio ou de grupo, tal como esta é definidano artigo 13.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º298/92, de 31 de Dezembro, realizadas em qualquer momento num período de 12 meses, a contar da data da primeiratransmissão, ultrapasse os limites previstos no número anterior. (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro -OE)

22 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

O Ministro das Finanças pode, a requerimento e com base em parecer fundamentado daDirecção-Geral dos Impostos, conceder isenção total ou parcial de IRS ou de IRC relativamente ajuros de capitais provenientes do estrangeiro, representativos de empréstimos e rendas de locaçãode equipamentos importados, de que sejam devedores o Estado, as Regiões Autónomas, asautarquias locais e as suas federações ou uniões, ou qualquer dos seus serviços, estabelecimentos eorganismos, ainda que personalizados, compreendidos os institutos públicos, e as empresas queprestem serviços públicos, desde que os credores tenham a residência, sede ou direcção efectiva noestrangeiro.

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276

23 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

.....

3 - O disposto nos números anteriores não é aplicável quando as entidades financeiras não residentes tenham domicílio empaís, território ou região, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria doMinistro das Finanças, e que não disponham em território português de estabelecimento estável ao qual os referidosrendimentos sejam imputáveis. (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

24 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Ficam isentos de IRC os juros de depósitos a prazo efectuados em estabelecimentos legalmente autorizados a recebê-los porinstituições de crédito não residentes.

2.ª Versão

Ficam isentos de IRC os juros de depósitos a prazo efectuados em estabelecimentos legalmente autorizados a recebê-los porentidades financeiras não residentes, com excepção dos auferidos por aquelas que tenham domicílio em país, território ouregião, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro dasFinanças, e que não disponham em território português de estabelecimento estável ao qual os referidos rendimentos sejamimputáveis. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

25 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

1 - Às SGPS e às SCR é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo 46.º do CIRC, sem dependência dos requisitos aí exigidosquanto à percentagem de participação e ao prazo em que esta tenha permanecido na sua titularidade.

2 - Às mais-valias e menos-valias obtidas pelas SGPS e SCR, mediante a venda ou troca das quotas ou acções de quesejam titulares, é aplicável o disposto no artigo 45.º do Código do IRC, sempre que o respectivo valor de realização sejareinvestido, total ou parcialmente, na aquisição de outras quotas, acções ou títulos emitidos pelo Estado, no prazo aífixado.

26 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

Às SGPS e às SCR é aplicável o disposto nos n.ºs 1 e 5 do artigo 46.º do Código do IRC, sem dependência dos requisitos aíexigidos quanto à percentagem de participação e ao período de detenção, bem como o disposto no n.º 1 e no n.º 4 do artigo45.º daquele Código, neste último caso sem dependência dos requisitos aí exigidos quanto à percentagem de participação.(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

27 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)

1 - ...

2 - ...

3 - ...

4 - As SCR podem deduzir ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º do Código do IRC, e até àsua concorrência, uma importância correspondente à taxa de IRC dos lucros incluídos na base tributável de exercíciosanteriores que sejam aplicados na realização de investimentos em sociedades com potencial de crescimento evalorização. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

5 - ...

CodInfo®

277

28 (Janela-flutuante - 4.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 31.ºSociedades gestoras de participações sociais (SGPS) e sociedades de capital de risco (SCR)

1 - Às SGPS e às SCR é aplicável o disposto nos n.ºs 1 e 5 do artigo 46.º do Código do IRC, sem dependência dosrequisitos aí exigidos quanto à percentagem ou ao valor da participação. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30de Dezembro - OE]

2 - As mais-valias e as menos-valias realizadas pelas SGPS e pelas SCR mediante a transmissão onerosa, qualquer queseja o título por que se opere, de partes de capital de que sejam titulares, desde que detidas por período não inferior aum ano, e, bem assim os encargos financeiros suportados com a sua aquisição, não concorrem para a formação dolucro tributável destas sociedades. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

3 - O disposto no número anterior não é aplicável relativamente às mais-valias realizadas e aos encargos financeirossuportados quando as partes de capital tenham sido adquiridas a entidades com as quais existam relações especiais,nos termos do n.º 4 do artigo 58.º do Código do IRC, ou entidades com domicilio, sede ou direcção efectiva em territóriosujeito a um regime fiscal mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, ouresidentes em território português sujeitas a um regime especial de tributação, e tenham sido detidas, pela alienante,por período inferior a três anos e, bem assim, quando a alienante tenha resultado de transformação de sociedade àqual não fosse aplicável o regime previsto naquele número relativamente às mais-valias das partes de capital objectode transmissão, desde que, neste último caso, tenham decorrido menos de três anos entre a data da transformação e adata da transmissão. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

4 - As SCR podem deduzir ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º do Código do IRC, e até àsua concorrência, uma importância correspondente ao limite da soma das colectas de IRC dos cinco exercíciosanteriores àquele a que respeita o benefício, desde que seja utilizada na realização de investimentos em sociedadescom potencial de crescimento e valorização. (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE]

5 - A dedução a que se refere o número anterior é feita nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 83.º do Código do IRC,na liquidação de IRC respeitante ao exercício em que foram realizados os investimentos ou, quando o não possa serintegralmente, a importância ainda não deduzida poderá sê-lo, nas mesmas condições, na liquidação dos cincoexercícios seguintes. [Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

__________

A alteração introduzida no artigo 31.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais aplica-se às mais-valias e às menos-valiasrealizadas nos períodos de tributação que se iniciem após 1 de Janeiro de 2003, sem prejuízo de se continuar a aplicar,relativamente à diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas antes de 1 de Janeiro de 2001, odisposto nas alíneas a) e b) do n.º 7 do artigo 7.º da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro, ou, em alternativa, no n.º 8 doartigo 32.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro. (n.º 5 do artigo 38.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

29 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Aos participantes dos clubes de investidores aplica-se a disciplina prevista no artigo 19.º do Código do IRS.

2 - Incumbe ao clube de investidores a entrega ao Estado, até 20 de Janeiro de cada ano, do montante do imposto devidocorrespondente às mais-valias líquidas de menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de valores mobiliários, noexercício anterior, sendo, para o efeito, de aplicar a taxa prevista no n.º 1 do artigo 72.º do Código do IRS.

3 - O disposto no número anterior libera os participantes da obrigação de imposto relativamente àqueles rendimentos, sendoaplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos n.ºs 1, alínea b), e 2 a 4 do artigo 119.º do Código do IRS,sempre que o participante opte pelo englobamento.

30 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

CodInfo®

278

1.ª Versão

1 - ......

g) As sociedades gestoras de participações sociais relativamente aos rendimentos provenientes das participaçõessociais que detenham em sociedades não residentes no território português, exceptuadas as zonas francas, ou node outros Estados membros da Comunidade Europeia;

2 - .......

a) Aos lucros colocados à sua disposição por essas sociedades na proporção da soma das partes isenta e não isentamas derivada de rendimentos obtidos fora do território português, do resultado líquido do exercício correspondente,acrescido do valor líquido das variações patrimoniais não reflectidas nesse resultado, determinado para efeitos deIRC;

.........

14 - Para efeito do disposto nos números anteriores, a qualidade de não residente deve ser comprovada da forma seguinte:

a) Quando forem bancos centrais, instituições de direito público ou organismos internacionais, bem como quandoforem instituições financeiras, domiciliadas em qualquer Estado membro da União Europeia ou em Estado com oqual Portugal tenha celebrado convenção para evitar a dupla tributação internacional e estejam submetidas a umregime especial de supervisão ou de registo administrativo, com a respectiva identificação fiscal;

b) Nos restantes casos, mediante a apresentação de certificado de residência ou documento equivalente emitido pelasautoridades fiscais ou outra entidade oficial do Estado da residência ou de documento emitido por consuladoportuguês, comprovativo da residência no estrangeiro, com data de emissão não anterior a três anos nem posteriora três meses em relação à data de realização das operações e da percepção dos rendimentos, salvo se o prazo devalidade do documento for inferior ou se o documento indicar um ano de referência.

15 - Compete às entidades a que se refere o n.º 1 a prova da qualidade de não residente das entidades com as quaisestabeleçam relações, devendo os meios de prova ser conservados durante um período não inferior a cinco anos eexibidos ou facultados à administração tributária sempre que solicitados.

16 - A falta de apresentação da prova de não residente a que se refere o número anterior pelas entidades a que se refere on.º 1 tem as consequências seguintes:

a) Ficam sem efeito os benefícios concedidos às entidades beneficiárias que pressuponham a referida qualidade;

b) São aplicáveis as normas gerais previstas nos competentes códigos relativas à responsabilidade pelo pagamento doimposto em falta;

c) Presume-se que as operações foram realizadas com entidades residentes em território português para efeitos dodisposto neste preceito.

17 - As entidades a que se refere a alínea c) do n.º 1, que não exerçam em exclusivo a sua actividade nas zonas francas,devem organizar a contabilidade, de modo a permitir o apuramento dos resultados das operações realizadas no âmbitodas zonas francas, para o que podem ser definidos procedimentos por portaria do Ministro das Finanças.

2.ª Versão

1 - .....

.....

2) Não realizem quaisquer operações com não residentes que se encontrem em relação de domínio, tal como esteé definido no artigo 13.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado peloDecreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, com instituições de crédito ou sociedades financeiras residentesem território português, fora das zonas francas, ou com entidades financeiras não residentes que sejammaioritariamente detidas, directa ou indirectamente, por entidades residentes em território português, fora daszonas francas;

.....

14 - ...

c) .....

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279

2) O documento referido na subalínea anterior é necessariamente o original ou cópia devidamente autenticada etem de possuir data de emissão não anterior a três anos nem posterior a três meses em relação à data derealização das operações e da percepção dos rendimentos, salvo o disposto nas subalíneas seguintes;(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

17 - Para efeitos do disposto no n.º 1, alínea c), subalínea 2), compete às instituições de crédito ou sociedades financeirasinstaladas nas zonas francas a prova das condições aí previstas, a qual, quando não estejam em relação de grupo, talcomo esta é definida no artigo 13.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro, com as entidades não residentes ali referidas, é constituída pordeclaração destas, confirmando a inexistência das mencionadas condições, excepto quanto àquelas que as instituiçõesde crédito ou sociedades financeiras instaladas nas zonas francas não pudessem razoavelmente desconhecer, casoem que prevalece o facto notório. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

18 - A prova prevista no número anterior não dispensa as instituições de crédito ou sociedades financeiras instaladas naszonas francas da aplicação do n.º 14. (*) (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

19 - A falta de apresentação das provas de não residente e de inexistência das condições previstas no n.º 1, alínea c),subalínea 2), ou o desconhecimento doloso ou negligente destas últimas, pelas entidades instaladas nas zonas francasque a tal estejam respectivamente obrigadas nos termos dos n.ºs 14 e 15, tem, no período de tributação a que respeita,as consequências seguintes: (*) (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

3.ª Versão

1 - …………………………………………………………………………...

2 - …………………………………………………………………………...

3 - …………………………………………………………………………...

4 - …………………………………………………………………………...

5 - …………………………………………………………………………...

6 - …………………………………………………………………………...

7 - …………………………………………………………………………...

8 - …………………………………………………………………………...

9 - …………………………………………………………………………...

10 - …………………………………………………………………………...

11 - …………………………………………………………………………...

12 - …………………………………………………………………………...

13 - …………………………………………………………………………...

14 - …………………………………………………………………………...

15 - …………………………………………………………………………...

16 - …………………………………………………………………………...

17 - …………………………………………………………………………...

18 - (Eliminado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

19 - …………………………………………………………………………...

20 - …………………………………………………………………………...

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280

21 - …………………………………………………………………………...

31 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro]

1 - …………………………………………………………………………….

2 - …………………………………………………………………………….

3 - …………………………………………………………………………….

4 - Para as entidades que exercem predominantemente a sua actividade nas Zonas Francas da Madeira e da Ilha de SantaMaria, pode o Ministro das Finanças e da Administração Pública, após requerimento dos interessados devidamentefundamentado e onde se demonstre o exercício predominante, fixar por despacho a percentagem do lucro tributável daactividade global que resulte de actividades exercidas fora do âmbito institucional das referidas Zonas Francas.

32 (Janela-flutuante - Redcções Anteriores)

1.ª Versão

Artigo 34.ºRegime especial da Zona Franca da Madeira

1 - Os rendimentos das entidades mencionadas nas alíneas d), e), f) e h) do n.º 1 do artigo anterior são os tributados emIRC, a partir de 1 de Janeiro de 2001 e até 31 de Dezembro de 2011, uma vez observados os condicionalismos previstosnas referidas alíneas, às taxas de 1% caso se licenciem nos anos de 2001 e 2002, de 2% caso se licenciem nos anos de2003 e 2004 e de 3% caso se licenciem nos anos de 2005 e 2006.

2 - Os rendimentos das instituições de crédito e das sociedades financeiras são tributados em IRC, a partir de 1 de Janeirode 2001 e até 31 de Dezembro de 2011, uma vez verificados os condicionalismos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigoanterior, às taxas de 7,5% caso se licenciem nos anos de 2001 e 2002, de 10% caso se licenciem nos anos de 2003 e2004 e de 12,5% caso se licenciem nos anos de 2005 e 2006.

3 - Os lucros ou dividendos auferidos por sociedades gestoras de participações sociais que se licenciem nos anos de 2001 a2006 são tributados nos termos referidos no n.º 1, uma vez verificados os condicionalismos previstos na alínea g) do n.º1 do artigo anterior.

4 - Às sociedades licenciadas a partir de 1 de Janeiro de 2001 na zona demarcada industrial respectiva e àquelas que,licenciadas a partir desta data, prossigam a actividade da indústria de transporte marítimo, continua a aplicar-se o regimeprevisto nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior.

2.ª Versão

1 - ...

a) No ano 2003, à taxa de 1%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

b) No ano 2004, à taxa de 2%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

c) Nos anos 2005 e seguintes, à taxa de 3%. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

2 - ...

a) Criação de um até cinco postos de trabalho e realização de um investimento mínimo de € 75.000 na aquisição deactivos fixos, corpóreos ou incorpóreos, nos dois primeiros anos de actividade; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

b) Criação de seis ou mais postos de trabalho. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 163/2003, de 24 de Julho)

3 - ...

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281

a) ...

b) ...

c) ...

d) ...

e) ...

f) ...

4 - A inserção das entidades licenciadas nos escalões de plafonds constantes do n.º 3 deverá efectuar-se em função donúmero de postos de trabalho criados nos primeiros seis meses de actividade. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º163/2003, de 24 de Julho)

.....

33 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - .......

2 - O disposto no número anterior não prejudica o englobamento dos rendimentos isentos, paraefeitos do disposto no n.º 4 do artigo 22.º do Código do IRS e determinação da taxa aplicável aorestante rendimento colectável.

3 - O reconhecimento relativo ao preenchimento dos requisitos de isenção, quando necessário, é dacompetência do Ministro das Finanças.

34 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro]

.........

6 - Excluem-se da aplicação do disposto nos números anteriores os investimentos efectuados em zonas francas ou nospaíses, territórios e regiões previstos na Portaria n.º 377-B/94, de 15 de Junho.

7 - No caso de os projectos de investimento se realizarem num Estado membro da União Europeia, o disposto no presenteartigo aplica-se exclusivamente a pequenas e médias empresas, definidas nos termos comunitários.

35 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

Artigo 39.º-AEliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos por sociedades residentes nos países africanos

de língua oficial portuguesa

1 - A dedução prevista no n.º 1 do artigo 46.º do Código do IRC é aplicável aos lucros distribuídos a entidades residentespor sociedades afiliadas residentes em países africanos de língua oficial portuguesa, desde que verificadas asseguintes condições:

a) A entidade beneficiária dos lucros esteja sujeita e não isenta de IRC e a sociedade afiliada esteja sujeita e nãoisenta a um imposto sobre o rendimento análogo ao IRC;

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282

b) A entidade beneficiária detenha, de forma directa, uma participação que represente, pelo menos, 25% do capitalda sociedade afiliada durante um período não inferior a dois anos;

c) Os lucros distribuídos provenham de lucros da sociedade afiliada que tenham sido tributados a uma taxa nãoinferior a 10% e não resultem de actividades geradoras de rendimentos passivos, designadamente royalties,mais-valias e outros rendimentos relativos a valores mobiliários, rendimentos de imóveis situados fora do país deresidência da sociedade, rendimentos da actividade seguradora oriundos predominantemente de seguros relativosa bens situados fora do território de residência da sociedade ou de seguros respeitantes a pessoas que nãoresidam nesse território e rendimentos de operações próprias da actividade bancária não dirigidas principalmenteao mercado desse território.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo de IRC titular da participação deve dispor de prova daverificação das condições de que depende a dedução.

36 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

1 - Às empresas que exerçam, directamente e a título principal, uma actividade económica de natureza agrícola,comercial, industrial ou de prestação de serviços nas áreas do interior, adiante designadas «áreas beneficiárias», sãoconcedidos os benefícios fiscais seguintes:

a) É reduzida a 20% a taxa do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), prevista no n.º 1 do artigo80.º do respectivo Código, para as entidades cuja actividade principal se situe nas áreas beneficiárias;

b) No caso de instalação de novas entidades, cuja actividade principal se situe nas áreas beneficiárias, a taxa referidano número anterior é reduzida a 15% durante os primeiros cinco exercícios de actividade;

c) As reintegrações e amortizações relativas a despesas de investimentos até € 500000, com exclusão dasrespeitantes à aquisição de terrenos e de veículos ligeiros de passageiros, dos sujeitos passivos de IRC queexerçam a sua actividade principal nas áreas beneficiárias podem ser deduzidas, para efeitos da determinação dolucro tributável, com a majoração de 30%;

d) Os encargos sociais obrigatórios suportados pela entidade empregadora relativos à criação líquida de postos detrabalho por tempo indeterminado nas áreas beneficiárias são deduzidos, para efeitos da determinação do lucrotributável, com uma majoração de 50%, uma única vez por trabalhador admitido nessa entidade ou outra entidadecom a qual existam relações especiais nos termos do artigo 58.º do Código do IRC.

2 - São condições para usufruir dos benefícios previstos no número anterior:

a) A determinação do lucro tributável ser efectuada com recurso a métodos directos de avaliação;

b) Terem situação tributária regularizada;

c) Não terem salários em atraso;

d) Não resultarem de cisão efectuada nos últimos dois anos anteriores à usufruição dos benefícios.

3 - Ficam isentas do pagamento de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis as aquisições:

a) Por jovens com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos de idade, de prédio ou fracção autónoma de prédiourbano situado nas áreas beneficiárias, destinado exclusivamente a primeira habitação própria permanente, desdeque o valor sobre o qual incidiria o imposto não ultrapasse os valores máximos de habitação a custos controladosacrescidos de 50%;

b) De prédios ou fracções autónomas de prédios urbanos, desde que situados nas áreas beneficiárias e afectosduradouramente à actividade das empresas.

4 - As isenções previstas no número anterior só se verificam se as aquisições forem devidamente participadas ao serviçode finanças da área onde estiverem situados os imóveis a adquirir, mediante declaração de que conste não ter odeclarante aproveitado anteriormente de idêntico benefício.

5 - As isenções previstas no n.º 3 ficam dependentes de autorização do órgão deliberativo do respectivo município.

6 - Para efeitos do presente artigo, as áreas beneficiárias são delimitadas de acordo com critérios que atendam,

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283

especialmente, à baixa densidade populacional, ao índice de compensação ou carência fiscal e à desigualdade deoportunidades sociais, económicas e culturais.

7 - A definição dos critérios e a delimitação das áreas territoriais beneficiárias, nos termos do número anterior, bem comotodas as normas regulamentares necessárias à boa execução do presente artigo, são estabelecidas por portaria doMinistro das Finanças.

8 - Os benefícios fiscais previstos no presente artigo não são cumuláveis com outros benefícios de idêntica natureza, nãoprejudicando a opção por outro mais favorável.

__________

Às isenções de contribuições para a segurança social relativas à criação líquida de postos de trabalho nas áreas com regimede interioridade e aos benefícios fiscais relativos à interioridade previstos, respectivamente, no artigo 39.º da presente lei e noartigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais são aplicáveis as regras estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 310/2001, de 10de Dezembro, e pela Portaria n.º 170/2002, de 28 de Fevereiro. [Alínea l do artigo 88.º da Lei n.º 53-A/2006, de 29 deDezembro - OE]

37 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro]

.....

2 - .....

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a i), no ano, inclusive, em que o prédio ou parte doprédio for destinado aos fins nelas referidos;

.....

7 - Os benefícios constantes das alíneas b) a j) do n.º 1 cessam logo que deixem de verificar-se os pressupostos que osdeterminaram, devendo os proprietários ou usufrutuários dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 14.º do Códigoda Contribuição Autárquica.

38 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro]

1 - Estão isentos de contribuição autárquica:

a) ……………………………………………………………………...;

b) ……………………………………………………………………...;

c) ……………………………………………………………………...;

d) ……………………………………………………………………...;

e) ……………………………………………………………………...;

f) ……………………………………………………………………...;

g) ……………………………………………………………………...;

h) ……………………………………………………………………...;

i) ……………………………………………………………………...;

j) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários ou usufrutuários a entidadespúblicas isentas de contribuição autárquica enumeradas no artigo 9.º do respectivo Código, ou a entidadesreferidas nas alíneas anteriores, para o prosseguimento directo dos respectivos fins;

l) ……………………………………………………………………...;

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m) As colectividades de cultura e recreio, as organizações não governamentais e de outro tipo de associações nãolucrativas, a quem tenha sido reconhecida utilidade pública, relativamente aos prédios utilizados como sedesdestas entidades e mediante decisão da assembleia municipal da autarquia onde os mesmos se situem,considerando-se aquela decisão como renúncia à compensação prevista na Lei das Finanças Locais; (Aditadapela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

n) ………………………………………………………………………

2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se:

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a j) e m), no ano, inclusive, em que o prédio ou partede prédio for destinado aos fins nelas referidos; (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro -OE)

b) ……………………………………………………………………...;

c) ……………………………………………………………………...;

d) ………………………………………………………………………

3 - …………………………………………………………………………...

4 - …………………………………………………………………………...

5 - Nos restantes casos previstos neste artigo, a isenção é reconhecida pelo director-geral dos Impostos, a requerimentodevidamente documentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no serviço de finanças da área dasituação do prédio, no prazo de 90 dias contados da verificação do facto determinante da isenção.

6 - Nas situações abrangidas pelo número anterior, se o pedido for apresentado para além do prazo referido, a isençãoinicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação.

7 - Os benefícios constantes das alíneas b) a n) do n.º 1 cessam logo que deixem de verificar-se os pressupostos que osdeterminaram, devendo os proprietários ou usufrutuários dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 14.º do Códigoda Contribuição Autárquica. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

39 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Estão isentos de imposto municipal sobre imóveis: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

a) Os Estados estrangeiros, quanto aos prédios destinados às respectivas representações diplomáticas ouconsulares, quando haja reciprocidade;

b) As instituições de segurança social e de previdência a que se referem os artigos 87.º e 114.º da Lei n.º 17/2000, de8 de Agosto, quanto aos prédios ou partes de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

c) As associações ou organizações de qualquer religião ou culto às quais seja reconhecida personalidade jurídica,quanto aos templos ou edifícios exclusivamente destinados ao culto ou à realização de fins não económicos comeste directamente relacionados;

d) As associações sindicais e as associações de agricultores, de comerciantes, de industriais e de profissionaisindependentes, quanto aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

e) As pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e as de mera utilidade pública, em relação aos prédios ouparte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins;

f) As instituições particulares de solidariedade social e as pessoas colectivas a elas legalmente equiparadas, emrelação aos prédios ou parte de prédios destinados directamente à realização dos seus fins, salvo no que respeitaàs misericórdias, caso em que o benefício abrange quaisquer imóveis de que sejam proprietárias;

g) As entidades licenciadas ou que venham a ser licenciadas para operar no âmbito institucional da Zona Franca daMadeira e da Zona Franca da ilha de Santa Maria, relativamente aos prédios ou parte de prédios destinadosdirectamente à realização dos seus fins;

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h) Os estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo, quanto aos prédios ou parte de prédiosdestinados directamente à realização dos seus fins;

i) As associações desportivas e as associações juvenis legalmente constituídas, em relação aos prédios ou parte deprédios destinados directamente à realização dos seus fins;

j) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários, usufrutuários ousuperficiários a entidades públicas isentas de imposto municipal sobre imóveis enumeradas no artigo 11.º dorespectivo Código, ou a entidades referidas nas alíneas anteriores, para o prosseguimento directo dos respectivosfins; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

l) Sociedades de capitais exclusivamente públicos relativamente aos prédios cedidos a qualquer título ao Estado oua outras entidades públicas, no exercício de uma actividade de interesse público.

m) Os prédios ou parte de prédios cedidos gratuitamente pelos respectivos proprietários ou usufrutuários a entidadespúblicas isentas de contribuição autárquica enumeradas no artigo 9.º do respectivo Código, ou a entidadesreferidas nas alíneas anteriores, para o prosseguimento directo dos respectivos fins; [Anterior alínea j); Passou aalínea m) pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

n) Os prédios classificados como monumentos nacionais ou imóveis de interesse público e bem assim osclassificados de imóveis de valor municipal ou como património cultural, nos termos da legislação aplicável.(Aditada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2 - As isenções a que se refere o número anterior iniciam-se: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro -OE]

a) Relativamente às situações previstas nas alíneas a) a d) e g) a i) e m), no ano, inclusive, em que o prédio ou partede prédio for destinado aos fins nelas referidos; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

b) Relativamente às situações previstas nas alíneas e) e f), a partir do ano, inclusive, em que se constitua o direito depropriedade;

c) No caso previsto na alínea j), no ano, inclusive, em que se verificar a cedência.

d) Relativamente às situações previstas na alínea n), no ano, inclusive, em que ocorra a classificação. (Aditada pelaLei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3 - A isenção a que se refere a alínea a) do n.º 1 é reconhecida por despacho do Ministro das Finanças, a requerimentodas entidades interessadas.

4 - As isenções a que se refere a alínea b) do n.º 2 são reconhecidas oficiosamente, desde que se verifique a inscrição namatriz em nome das entidades beneficiárias, que os prédios se destinem directamente à realização dos seus fins e queseja feita prova da respectiva natureza jurídica.

5 - A isenção a que se refere a alínea n) é reconhecida pelo chefe de finanças da área da situação do prédio, arequerimento devidamente documentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no prazo de 90 diascontados da verificação do facto determinante da isenção. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro- OE]

6 - Nos restantes casos previstos neste artigo, a isenção é reconhecida pelo director-geral dos Impostos, a requerimentodevidamente documentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no serviço de finanças da área dasituação do prédio, no prazo de 90 dias contados da verificação do facto determinante da isenção. [Anterior n.º 5;Passou a n.º 6 pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

7 - Nas situações abrangidas pelos n.ºs 5 e 6, se o pedido for apresentado para além do prazo referido no número anterior,a isenção inicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005,de 30 de Dezembro - OE]

8 - Os benefícios constantes das alíneas b) a n) do n.º 1 cessam logo que deixem de verificar-se os pressupostos que osdeterminaram, devendo os proprietários, usufrutuários ou superficiários dar cumprimento ao disposto na alínea g) do n.º1 do artigo 13.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro -OE]

9 - As isenções resultantes de acordo entre o Estado e quaisquer pessoas, de direito público ou privado, são mantidas naforma da respectiva lei. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

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40 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis os prédios urbanos objecto de reabilitação urbanística pelo períodode dois anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respectiva licença camarária.

2 - Ficam isentas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis as aquisições de prédios urbanosdestinados a reabilitação urbanística desde que, no prazo de dois anos a contar da data da aquisição, o adquirenteinicie as respectivas obras.

3 - Para efeitos do disposto no presente artigo, entende-se por reabilitação de um prédio urbano a execução de obrasdestinadas a recuperar e beneficiar uma construção, corrigindo todas as anomalias construtivas, funcionais, higiénicase de segurança acumuladas, que permitam melhorar e adequar a sua funcionalidade, sendo tal reabilitação certificadapelo Instituto Nacional de Habitação ou pela câmara municipal respectiva, consoante o caso.

4 - Os benefícios referidos nos n.ºs 1 e 2 não prejudicam a liquidação e cobrança dos respectivos impostos, nos termosgerais.

5 - As isenções previstas nos n.ºs 1 e 2 ficam dependentes de reconhecimento pela câmara municipal da área da situaçãodos prédios, após a conclusão das obras e emissão da certificação referida na parte final do n.º 3.

6 - A câmara municipal deve comunicar, no prazo de 30 dias, ao serviço de finanças da área da situação dos prédios oreconhecimento referido no número anterior, competindo àquele serviço de finanças promover, no prazo de 15 dias, aanulação das liquidações do imposto municipal sobre imóveis e do imposto municipal sobre as transmissões onerosasde imóveis e subsequentes restituições.

7 - O regime previsto no presente artigo não é cumulativo com outros benefícios fiscais de idêntica natureza, nãoprejudicando, porém, a opção por outro mais favorável.

41 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro]

1 - Os prédios ou parte de prédios arrendados em regime de renda condicionada estão isentos de contribuição autárquicapor um período de 15 anos contados a partir da celebração do primeiro contrato de arrendamento no referido regime.

.....

6 - Os benefícios fiscais a que se refere este artigo cessam logo que deixem de verificar-se os pressupostos que osdeterminaram, devendo os proprietários ou os usufrutuários dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 14.º doCódigo da Contribuição Autárquica.

.....

42 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 41.ºCasas de renda condicionada

1 - Os prédios ou parte de prédios arrendados em regime de renda condicionada estão isentos de imposto municipal sobreimóveis por um período de 10 anos contados a partir da celebração do primeiro contrato de arrendamento no referidoregime. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

2 - A isenção a que se refere o número anterior abrange os arrumos, despensas e garagens, ainda que fisicamenteseparados, mas integrando o mesmo edifício ou conjunto habitacional, desde que utilizados exclusivamente pelo inquilinoou seu agregado familiar como complemento da habitação isenta.

3 - O disposto no n.º 1 não se aplica aos prédios ou parte de prédios obrigatoriamente sujeitos ao citado regime por força doartigo 7.º da Lei n.º 46/85, de 20 de Setembro, salvo quanto aos abrangidos pela alínea d) do n.º 2 do mesmo artigo, osquais beneficiam de isenção nos 10 anos subsequentes à celebração do primeiro contrato de arrendamento.

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4 - Nos casos previstos neste artigo, a isenção é reconhecida pelo chefe de finanças da área da situação do prédio, emrequerimento devidamente documentado, que deve ser apresentado pelos sujeitos passivos no prazo de 90 diascontados da verificação do facto determinante da isenção.

5 - Nas situações abrangidas pelo número anterior, se o pedido for apresentado para além do prazo referido, a isençãoinicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando, todavia, no ano em que findaria caso opedido tivesse sido apresentado em tempo.

6 - Os benefícios fiscais a que se refere este artigo cessam logo que deixem de verificar-se os pressupostos que osdeterminaram, devendo os proprietários, usufrutuários ou superficiários dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo13.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

7 - As isenções previstas nos números anteriores não são aplicáveis quando o sujeito passivo do imposto tenha o domicílioem país, território ou região, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada porportaria do Ministro das Finanças. (*) (**) (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

________

(*) Os sujeitos passivos do imposto que se encontrem nas situações referidas na nova redacção do n.º 8 do artigo 10.º e don.º 3 do artigo 16.º do Código da Contribuição Autárquica e, bem assim, nas situações referidas na nova redacção do n.º7 do artigo 41.º e do n.º 8 do artigo 42.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, devem proceder à apresentação dedeclaração junto do serviço de finanças da área da situação dos prédios para efeitos de actualização informática damatriz dos prédios, a qual deve ser apresentada no prazo de 90 dias contados a partir da data da entrada em vigordaquelas redacções, sem prejuízo de a administração fiscal poder proceder à actualização oficiosa da matriz, através dainformação de que disponha, daquela que recolha para o efeito junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, ou dequalquer outro meio. (n.º 4 do art.º 42.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

(**) O disposto no n.º 7 do artigo 41.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais apenas é aplicável aos prédios ou partes de prédiosarrendados após a sua entrada em vigor. (n.º 3 do art.º 45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

43 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

.....

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder é o determinado em conformidade com a tabelaseguinte:

Valor tributável(em contos)

Valor tributável(em euros)

Período de isenção (anos)—

Habitação própria permanente—

Arrendamento para habitação(n.ºs 1 e 3)

Até 21 710 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 108 289,02 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

De mais de 21 710 a 27 160 . . . . . . . . . . . Demais de 108 289,02 a 135 473,51 . . . . . 7

De mais de 27 160 a 32 830 . . . . . . . . . . . Demais de 135 473,51 a 163 755,35 . . . . . 4

6 - Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os n.ºs 4, 5 e 6 do artigo 58.º (deve ser 41.º) e, no casoprevisto no n.º 1 do presente artigo, se a afectação à residência permanente do sujeito passivo ou do seu agregadofamiliar ocorrer após o decurso do prazo nele previsto, a isenção inicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao daverificação de tais pressupostos, cessando, todavia, no ano em que findaria, se a afectação se tivesse verificado nosseis meses imediatos ao da conclusão da construção, da ampliação, melhoramentos ou aquisição a título oneroso.

2.ª Versão

.....

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 2 e 3, o período de isenção a conceder será o determinado em conformidade com aseguinte tabela: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

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.....

8 - O disposto no n.º 3 não é aplicável quando os prédios ou parte de prédios tiverem sido construídos de novo, ampliados,melhorados ou adquiridos a título oneroso por entidades que tenham o domicílio em país, território ou região, sujeito aum regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, exceptose o valor anual da renda contratada for igual ou superior ao montante correspondente a um 1/15 do valor patrimonial doprédio arrendado. (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3.ª Versão

.....

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinado em conformidade com aseguinte tabela:

Valor tributável (em euros)

Período de isenção (anos)—

Habitação própria permanente—

Arrendamento para habitação (n.ºs 1 e 3)

Até 111 266,97 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

De mais de 111 266,97 até 139 199,03 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

De mais de 139 199,03 até 168 258,62 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

.....

4.ª Versão

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, os prédios ou parte de prédiosurbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados à habitação própriae permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fim no prazo de seismeses após a aquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivo nãoimputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitos passivos até ao termo dos 90 diassubsequentes àquele prazo.

.....

4 - Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos n.ºs 1 e 3, a isenção aproveita apenas aovalor tributável correspondente ao acréscimo resultante das ampliações ou melhoramentos efectuados, tendo em contapara a determinação dos respectivos limite e período de isenção a totalidade do valor tributável do prédio, após oaumento derivado de tais ampliações ou melhoramentos.

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder será o determinado em conformidade com aseguinte tabela:

Valor tributável (em euros)

Período de isenção (anos)—

Habitação própria permanente—

Arrendamento para habitação (n.ºs 1 e 3)

Até 113 492 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Mais de 113 492 e até 141 983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Mais de 141 983 e até 171 624 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

(Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

.....

8 - O disposto no n.º 3 não é aplicável quando os prédios ou parte de prédios tiverem sido construídos de novo, ampliados,melhorados ou adquiridos a título oneroso por entidades que tenham o domicílio em país, território ou região, sujeito aum regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, exceptose o valor anual da renda contratada for igual ou superior ao montante correspondente a 1/15 do valor patrimonial doprédio arrendado. (*) (**) (Redacção dada pela Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

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5.ª Versão [Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Ficam isentos de imposto municipal sobre imóveis, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, os prédios ou parte deprédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados àhabitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar e sejam efectivamente afectos a tal fimno prazo de seis meses após a aquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvopor motivo não imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitos passivos até aotermo dos 60 dias subsequentes àquele prazo. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

2 - É aplicável à isenção prevista no número anterior o disposto no n.º 2 do artigo anterior.

3 - Ficam igualmente isentos, nos termos da tabela a que se refere o n.º 5, os prédios ou parte de prédios construídos denovo, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, quando se trate da primeira transmissão, na partedestinada a arrendamento para habitação, desde que reunidas as condições referidas na parte final do n.º 1,iniciando-se o período de isenção a partir da data da celebração do primeiro contrato de arrendamento.

4 - Tratando-se de prédios ampliados ou melhorados nos casos previstos nos n.ºs 1 e 3, a isenção aproveita apenas aovalor patrimonial tributário correspondente ao acréscimo resultante das ampliações ou melhoramentos efectuados,tendo em conta, para a determinação dos respectivos limite e período de isenção, a totalidade do valor patrimonialtributário do prédio após o aumento derivado de tais ampliações ou melhoramentos. (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 287/2003, de 12 de Novembro)

5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 1 e 3, o período de isenção a conceder é determinado em conformidade com aseguinte tabela: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

Valor patrimonial tributário—

Em euros

Período de isenção—

Em euros

Até 150 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Mais de 150 000, até 225 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

6 - Para efeitos de concessão e cessação da isenção, aplicam-se os n.ºs 4, 5 e 6 do artigo anterior e, no caso previsto non.º 1 do presente artigo, se a afectação a residência permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar ocorrerapós o decurso nele previsto, ou no caso do n.º 3, se o destino a arrendamento ocorrer após o decurso do prazo neleprevisto, a isenção iniciar-se-á a partir do ano imediato, inclusive, ao da verificação de tais pressupostos, cessando,todavia, no ano em que findaria se a afectação a habitação própria e permanente ou o destino a arrendamento setivessem verificado nos seis meses imediatos ao da conclusão da construção, da ampliação, melhoramentos ouaquisição a título oneroso. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

7 - Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se ter havido afectação dos prédios ou partes de prédios àhabitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, se aí se fixar o respectivo domicíliofiscal. (Aditado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

8 - O disposto nos n.ºs 1 e 3 não é aplicável quando os prédios ou parte de prédios tiverem sido construídos de novo,ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso por entidades que tenham o domicílio em país, território ou regiãosujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças,excepto se o valor anual da renda contratada for igual ou superior ao montante correspondente a 1/15 do valorpatrimonial do prédio arrendado. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

9 - A isenção prevista no presente artigo só pode ser reconhecida duas vezes ao mesmo sujeito passivo ou agregadofamiliar. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro)

________

(*) Os sujeitos passivos do imposto que se encontrem nas situações referidas na nova redacção do n.º 8 do artigo 10.º e don.º 3 do artigo 16.º do Código da Contribuição Autárquica e, bem assim, nas situações referidas na nova redacção do n.º7 do artigo 41.º e do n.º 8 do artigo 42.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, devem proceder à apresentação dedeclaração junto do serviço de finanças da área da situação dos prédios para efeitos de actualização informática damatriz dos prédios, a qual deve ser apresentada no prazo de 90 dias contados a partir da data da entrada em vigordaquelas redacções, sem prejuízo de a administração fiscal poder proceder à actualização oficiosa da matriz, através dainformação de que disponha, daquela que recolha para o efeito junto do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, ou dequalquer outro meio. (n.º 4 do art.º 42.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

(**) O disposto no n.º 8 do artigo 42.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais apenas é aplicável aos prédios ou partes de prédiosconstruídos de novo, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso após a sua entrada em vigor. (n.º 4 do art.º

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290

45.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

44 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 44.ºPrédios adquiridos ou construídos através do sistema "poupança-emigrante"

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica os imóveis adquiridos ou construídos, no todo ou em parte, através dosistema «poupança-emigrante», por um período de 10 anos contados do ano da aquisição ou da conclusão das obras,inclusive.

2 - A isenção prevista no número anterior é reconhecida pelo chefe de finanças da área da situação do prédio, quanto aosadquiridos, com base nos elementos recebidos ao abrigo da alínea a) do artigo 144.º do Código do Imposto Municipalde Sisa e do Imposto Sobre as Sucessões e Doações, e, quanto aos construídos, com base em requerimentoapresentado no prazo de 90 dias contados da data da conclusão das obras, devidamente instruído com documentocomprovativo da utilização, no todo ou em parte, de fundos a que alude o sistema «poupança-emigrante».

3 - Nas situações abrangidas pela segunda parte do número anterior, se o pedido for apresentado para além do prazoreferido, a isenção inicia-se a partir do ano imediato, inclusive, ao da sua apresentação, cessando, todavia, no ano emque findaria caso o pedido tivesse sido apresentado em tempo.

45 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos e urbanos pertencentes a sujeitos passivos cujo rendimentobruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não seja superior ao dobro do salário mínimo nacionalmais elevado e cujo valor patrimonial global não exceda 1 345 000$ (€ 6708,83).

2.ª Versão

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos e urbanos pertencentes a sujeitos passivos cujo rendimentobruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não seja superior ao dobro do salário mínimo nacionalmais elevado e cujo valor patrimonial global não exceda 1 345 000$ (€ 6708,83).

.....

3.ª Versão

Artigo 45.ºPrédios de reduzido valor patrimonial

1 - Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios rústicos e urbanos pertencentes a sujeitos passivos cujo rendimentobruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não seja superior ao dobro do salário mínimo nacionalmais elevado e cujo valor patrimonial global não exceda € 6843. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 deDezembro - OE)

.....

46 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios integrados em fundos de investimento imobiliário e equiparáveis, emfundos de pensões constituídos de acordo com a legislação nacional e em fundos de poupança-reforma.

47 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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291

Artigo 46.ºFundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e equiparáveis e fundos de poupança-reforma

Ficam isentos de contribuição autárquica os prédios integrados em fundos de investimento imobiliário e equiparáveis, emfundos de pensões constituídos de acordo com a legislação nacional e em fundos de poupança-reforma. [Redacção dadapela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE]

48 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

Artigo 51.ºUtilização de inventário permanente de existências

1 - Os sujeitos passivos de IRS e IRC que adoptem o sistema de inventário permanente podem, a partir do exercício de1998, majorar em 1,3 o valor da dotação da provisão para depreciação das existências, calculado nos termos doCódigo do IRC.

2 - O benefício previsto no número anterior fica condicionado à entrega, até ao fim do primeiro mês do período detributação relativo ao exercício de opção, de uma comunicação nesse sentido à Direcção-Geral dos Impostos.

49 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Associações públicas, confederações e associações sindicais e patronais

1 - .....

2 - Ficam isentos de IRC os rendimentos obtidos pelas associações sindicais derivados de acções deformação prestadas aos respectivos associados no âmbito dos seus fins estatutários.

50 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

1 - Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica, considerando-se também como tal osrendimentos provenientes da alienação de obras de arte de exemplar único e os rendimentos provenientes das obrasde divulgação pedagógica e científica, quando auferidos por autores residentes em território português, desde quesejam o titular originário, são considerados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor, líquidode outros benefícios.

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obras escritas sem carácter literário,artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias.

51 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

1 - Os rendimentos provenientes da propriedade literária, artística e científica, considerando-se também como tal osrendimentos provenientes da alienação de obras de arte de exemplar único e os rendimentos provenientes das obrasde divulgação pedagógica e científica, quando auferidos por autores residentes em território português, desde quesejam o titular originário, são considerados no englobamento para efeitos de IRS apenas por 50% do seu valor, líquidode outros benefícios. [Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

2 - Excluem-se do disposto no número anterior os rendimentos provenientes de obras escritas sem carácter literário,artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias.

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3 - A importância a excluir do englobamento nos termos do n.º 1 não pode exceder € 27194. [Aditado pela Lei n.º55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

4 - Os rendimentos a que se refere o n.º 1 podem ser distribuídos por um período máximo de três anos. [Aditado pela Lein.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

52 (Janela-flutuante - Nota)

[Capítulo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

53 (Janela-flutuante - Nota)

[Capítulo aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

54 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

1 - São considerados custos ou perdas do exercício, na sua totalidade, os donativos concedidos às seguintes entidades:

a) Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos,ainda que personalizados;

b) Associações de municípios e de freguesias;

c) Fundações em que o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias locais participem no património inicial;

d) Fundações de iniciativa exclusivamente privada que prossigam fins de natureza predominantemente social oucultural, relativamente à sua dotação inicial, nas condições previstas no n.º 9.

2 - Os donativos referidos no número anterior são considerados custos em valor correspondente a 140% do respectivototal quando se destinarem exclusivamente à prossecução de fins de carácter social, a 120% se destinadosexclusivamente a fins de carácter cultural, ambiental, desportivo e educacional ou a 130% quando atribuídos ao abrigode contratos plurianuais celebrados para fins específicos que fixem os objectivos a prosseguir pelas entidadesbeneficiárias e os montantes a atribuir pelos sujeitos passivos.

3 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendas ou dos serviçosprestados, os donativos atribuídos às seguintes entidades:

a) Instituições particulares de solidariedade social, bem como pessoas colectivas legalmente equiparadas;

b) Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa e de mera utilidade pública que prossigam fins de caridade,assistência, beneficência e solidariedade social e cooperativas de solidariedade social;

c) Centros de cultura e desporto organizados nos termos dos Estatutos do Instituto Nacional de Aproveitamento dosTempos Livres dos Trabalhadores (INATEL), desde que destinados ao desenvolvimento de actividades denatureza social do âmbito daquelas entidades;

d) Organizações não governamentais cujo objecto estatutário se destine essencialmente à promoção dos valores dacidadania, da defesa dos direitos humanos, dos direitos das mulheres e da igualdade de género, nos termos legaisaplicáveis;

e) Organizações não governamentais para o desenvolvimento;

f) Outras entidades promotoras de iniciativas de auxílio a populações carecidas de ajuda humanitária emconsequência de catástrofes naturais ou de outras situações de calamidade internacional, reconhecidas peloEstado Português, mediante despacho conjunto dos ministros responsáveis pelas áreas das finanças e dosnegócios estrangeiros.

4 - Os donativos referidos no número anterior são levados a custos em valor correspondente a 130% do respectivo total oua 140% no caso de se destinarem a custear as seguintes medidas:

a) Apoio à infância ou à terceira idade;

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b) Apoio e tratamento de toxicodependentes ou de doentes com sida, com cancro ou diabéticos;

c) Promoção de iniciativas dirigidas à criação de oportunidades de trabalho e de reinserção social de pessoas,famílias ou grupos em situações de exclusão ou risco de exclusão social, designadamente no âmbito dorendimento social de inserção, de programas de luta contra a pobreza ou de programas e medidas adoptadas nocontexto do mercado social de emprego.

5 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 8/1000 do volume de vendas ou de serviçosprestados, em valor correspondente a 150%, os donativos concedidos às entidades referidas nos números anterioresque se destinem a custear as seguintes medidas:

a) Apoio pré-natal a adolescentes e a mulheres em situação de risco e à promoção de iniciativas com esse fim;

b) Apoio a meios de informação, de aconselhamento, de encaminhamento e de ajuda a mulheres grávidas emsituação social, psicológica ou economicamente difícil;

c) Apoio, acolhimento e ajuda humana e social a mães solteiras;

d) Apoio, acolhimento, ajuda social e encaminhamento de crianças nascidas em situações de risco ou vítimas deabandono;

e) Ajuda à instalação de centros de apoio à vida para adolescentes e mulheres grávidas cuja situaçãosócio-económica ou familiar as impeça de assegurar as condições de nascimento e educação da criança;

f) Apoio à criação de infra-estruturas e serviços destinados a facilitar a conciliação da maternidade com a actividadeprofissional dos pais.

6 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 6/1000 do volume de vendas ou dos serviçosprestados, os donativos atribuídos às seguintes entidades:

a) Cooperativas culturais, institutos, fundações e associações que prossigam actividades de investigação, excepto asde natureza científica, de cultura e de defesa do património histórico-cultural e do ambiente, e bem assim outrasentidades sem fins lucrativos que desenvolvam acções no âmbito do teatro, do bailado, da música, da organizaçãode festivais e outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, áudio-visual e literária;

b) Museus, bibliotecas e arquivos históricos e documentais;

c) Organizações não governamentais de ambiente (ONGA);

d) Comité Olímpico de Portugal, Confederação do Desporto de Portugal, pessoas colectivas titulares do estatuto deutilidade pública desportiva;

e) Associações promotoras do desporto e associações dotadas do estatuto de utilidade pública que tenham comoobjecto o fomento e a prática de actividades desportivas, com excepção das secções participantes emcompetições desportivas de natureza profissional;

f) Centros de cultura e desporto organizados nos termos dos Estatutos do INATEL, com excepção dos donativosabrangidos pela alínea c) do n.º 3;

g) Estabelecimentos de ensino, escolas profissionais, escolas artísticas e jardins-de-infância legalmentereconhecidos pelo Ministério da Educação;

h) Instituições responsáveis pela organização de feiras universais ou mundiais, nos termos a definir por resolução doConselho de Ministros.

7 - Os donativos previstos no número anterior são levados a custos em valor correspondente a 120% do respectivo total oua 130% quando atribuídos ao abrigo de contratos plurianuais celebrados para fins específicos que fixem os objectivos aprosseguir pelas entidades beneficiárias e os montantes a atribuir pelos sujeitos passivos.

8 - São considerados custos ou perdas do exercício, até ao limite de 1/1000 do volume de vendas ou dos serviçosprestados no exercício da actividade comercial, industrial ou agrícola, as importâncias atribuídas pelos associados aosrespectivos organismos associativos a que pertençam, com vista à satisfação dos seus fins estatutários.

9 - Estão sujeitos a reconhecimento, a efectuar por despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da tutela, osdonativos concedidos para a dotação inicial de fundações de iniciativa exclusivamente privada desde que prossigamfins de natureza predominantemente social ou cultural e os respectivos estatutos prevejam que, no caso de extinção,os bens revertam para o Estado ou, em alternativa, sejam cedidos às entidades abrangidas pelo artigo 10.º do Código

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do IRC.

10 - As entidades a que se referem as alíneas a), e) e g) do n.º 6 devem obter junto do ministro da respectiva tutela,previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento no presente capítulo e do respectivointeresse cultural, ambiental, desportivo ou educacional das actividades prosseguidas ou das acções a desenvolver.

11 - No caso de donativos em espécie, o valor a considerar para efeitos do cálculo da dedução ao lucro tributável é o valorfiscal que os bens tiverem no exercício em que forem doados, deduzido, quando for caso disso, das reintegrações ouprovisões efectivamente praticadas e aceites como custo fiscal ao abrigo da legislação aplicável.

12 - A dedução a efectuar nos termos dos n.ºs 3 a 8, bem como do artigo 56.º-G, não pode ultrapassar na sua globalidade8/1000 do volume de vendas ou dos serviços prestados realizados pela empresa no exercício.

55 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Ficam isentas de imposto sobre as sucessões e doações por avença as obrigações emitidas durante o ano de 1999 até aofinal do ano 2002.

56 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Os dividendos de acções adquiridas na sequência de processo de privatização realizado até ao final do ano 2002, ainda queresultantes de aumentos de capital, contam desde a data de início do processo até decorridos os cinco primeiros exercíciosencerrados após a sua data de finalização, apenas por 50% do seu quantitativo, líquido de outros benefícios para fins de IRSou de IRC.

57 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 5%dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização realizadas até ao final do ano2002, com limite de 34 100$ (€ 170,09) por sujeito passivo não casado ou 68 200$ (€ 340,18) por ambos os cônjugesnão separados judicialmente de pessoas e bens.

2 - Para efeitos de IRS, são dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código,7,5% dos montantes aplicados na aquisição de acções no âmbito de operações de privatização realizadas até ao final doano 2002, com o limite de 51 400$ (€ 256,38) por sujeito passivo não casado ou 102 800$ (€ 512,76) por ambos oscônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, quando a aquisição seja efectuada pelos própriostrabalhadores da empresa objecto de privatização.

3 - Os benefícios previstos nos números anteriores não são acumuláveis quando se trate das mesmas acções.

58 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Até 31 de Dezembro de 2001, os rendimentos líquidos de cada exercício respeitante a contratosde futuros e opções sobre acções, reais ou teóricas, ou índices sobre essas acções celebradosem bolsa de valores, obtidos por pessoas singulares, fundos de investimento e fundos de capitalde risco, constituídos de acordo com a legislação nacional, são tributados autonomamente à taxade 10%.

2 - Os rendimentos líquidos de cada exercício, positivos ou negativos, relativos a contratos de futuros

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e opções celebrados em bolsa de valores e a que não seja aplicável o disposto do n.º 1, cujafinalidade não seja a de cobertura nos termos do artigo 78.º do Código do IRC, contam paraefeitos de IRS ou de IRC pelos seguintes valores:

a) Exercício de 1997 — 50% do seu valor;

b) Exercício de 1998 — 60% do seu valor;

c) Exercício de 1999 — 70% do seu valor;

d) Exercício de 2000 — 80% do seu valor;

e) Exercício de 2001 — 90% do seu valor.

3 - Relativamente aos contratos referidos no número anterior, a parte do rendimento líquido negativanão deduzida num exercício pode ser deduzida ao rendimento líquido positivo obtido num ou maisdos cinco exercícios seguintes, aplicando-se, até ao exercício de 2001, ao valor líquido dessadedução a percentagem referida no n.º 2 que respeita ao exercício em que é feita a dedução.

4 - É permitida a renúncia ao benefício previsto nos n.ºs 2 e 3, mediante comunicação dirigida aodirector-geral dos Impostos, nos casos em que o contribuinte não tenha anteriormenteaproveitado do benefício por ter obtido rendimentos líquidos negativos ou por não ter iniciado asua intervenção no mercado.

5 - A renúncia ao benefício, prevista no número anterior, num dado exercício, é definitiva, produzindoefeitos nesse exercício e nos seguintes.

6 - Os contribuintes que tenham iniciado a sua intervenção nos contratos de futuros e opçõescelebrados em bolsa de valores antes de 1 de Janeiro de 1999 podem, independentemente deterem aproveitado do benefício previsto nos n.ºs 2 e 3 em exercícios anteriores, aproveitar dafaculdade de renúncia prevista nos n.ºs 4 e 5 mediante comunicação dirigida ao director-geral dosImpostos até ao dia 31 de Janeiro de 1999.

7 - A renúncia referida no número anterior fica condicionada à reposição do IRC que deixou de serliquidado nos exercícios anteriores em virtude da utilização do benefício, não havendo, noentanto, lugar à liquidação de juros compensatórios.

59 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro]

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.º 1 do artigo 78.º do respectivoCódigo, 25% dos montantes despendidos com a aquisição de computadores de uso pessoal, programas decomputadores, modems, placas RDIS, aparelhos de terminal e set-top boxes com o limite de 35 000$ (€ 174,58).

2 - A dedução referida no número anterior só é aplicável durante os anos de 1998 a 2001 e fica dependente da verificaçãodas seguintes condições:

.....

3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dos equipamentos a uso profissional.

60 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro]

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1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.º 1 do artigo 78.º do respectivoCódigo, 25% dos montantes despendidos com a aquisição de computadores de uso pessoal, programas decomputadores, modems, placas RDIS, aparelhos de terminal, set-top boxes e custos de ligação à internet com o limite de€ 179,38. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

.....

61 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro]

Artigo 64.ºAquisição de computadores e outros equipamentos informáticos

1 - São dedutíveis à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no n.º 1 do artigo 78.º do respectivoCódigo, 25% dos montantes despendidos com a aquisição de computadores de uso pessoal, programas decomputadores, modems, RDIS, aparelhos de terminal, set-top boxes e custos de ligação à Internet, com o limite de €182,97. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2 - A dedução referida no número anterior é aplicável durante os anos de 2002 e 2003 e fica dependente da verificação dasseguintes condições: (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

a) O equipamento tenha sido adquirido no estado de novo;

b) Seja comprovada a afectação através de factura que contenha o número de identificação fiscal do adquirente e amenção «Uso pessoal».

3 - A utilização da dedução prevista no n.º 1 impede, para efeitos fiscais, a afectação dos equipamentos e a ligação àinternet aí referidas para uso profissional. (Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

62 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro - OE]

1 - São isentas de imposto municipal de sisa as aquisições de imóveis situados nas áreas de localização empresarial(ALE) efectuadas pelas sociedades gestoras das ALE e pelas empresas que nelas se instalarem.

2 - São isentos de contribuição autárquica, pelo período de 10 anos, os prédios situados nas áreas de localizaçãoempresarial (ALE) adquiridos ou construídos pelas respectivas sociedades gestoras e pelas empresas que neles seinstalem.

3 - As isenções previstas nos n.ºs 1 e 2 ficam dependentes de reconhecimento prévio do interesse municipal pelo órgãocompetente do município.

4 - A isenção referida no n.º 2 é reconhecida pelo chefe do serviço de finanças da área da situação dos prédios, medianterequerimento devidamente fundamentado e instruído com o documento comprovativo do interesse municipal, aapresentar pelo sujeito passivo no prazo de 90 dias contados da data da aquisição ou conclusão das obras.

5 - Se o pedido de isenção for apresentado para além do prazo referido, a isenção inicia-se a partir do ano imediato,inclusive, ao da sua apresentação, cessando no ano em que findaria caso o pedido tivesse sido apresentado emtempo.

6 - O regime referido nos n.ºs 1 e 2 vigora para os imóveis adquiridos ou construídos até 31 de Dezembro de 2007.

63 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

(Artigo aditado pelo Decreto-Lei n.º 17/2003, de 3 de Fevereiro)

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1 - À colecta do IRS devido pelos sujeitos passivos deste imposto é dedutível uma percentagem de 25%, com o limite de €50, do IVA suportado nas seguintes despesas, realizadas por qualquer membro do agregado familiar enquantoconsumidor final:

a) Serviços de alimentação e bebidas;

b) Prestações de serviços de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação deequipamentos domésticos e de imóveis destinados à habitação dos sujeitos passivos e do seu agregado ouarrendamento para habitação;

c) Prestações de serviços de reparação de veículos, com excepção de embarcações e aeronaves, desde queefectuadas por prestadores de serviços abrangidos pelo regime simplificado de tributação do IRS ou IRC.

2 - O direito à dedução previsto no número anterior não é aplicável às despesas que sejam dedutíveis no âmbito dascategorias B e F do Código do IRS.

3 - O disposto no n.º 1 não é aplicável às prestações de serviços adquiridas através da mobilização de saldos das contaspoupança-habitação ou com recurso ao crédito, desde que, em qualquer dos casos, o sujeito passivo beneficie dadedução à colecta prevista no artigo 18.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais ou no artigo 85.º do Código do IRS,respectivamente.

4 - As despesas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 deverão ser comprovadas através de factura ou documentoequivalente processado em forma legal.

5 - Para efeitos da dedução prevista na alínea c) do n.º 1, os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado do IRSou do IRC que prestem serviços de reparação de veículos, com excepção de embarcações e aeronaves, devem fazerconstar da factura ou documento equivalente a referência à aplicação do regime. (*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º256/2003, de 21 de Outubro)

_____________

Nota: Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2003 (art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 17/2003, de 3 de Fevereiro)

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

64 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

1 - Os rendimentos dos fundos de investimento mobiliário (FIM), bem como dos fundos deinvestimento de capital de risco (FCR), constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Tratando-se de rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos em território português, há lugara tributação, autonomamente, por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes emterritório português se tratasse ou relativamente a rendimentos não sujeitos a retenção na fonte,autonomamente à taxa de 25% incidentes sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano, sendoo imposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora até ao fim do mês de Abril do anoseguinte àquele a que respeitar (DL n.º 367/97, de 23.12).

b)Tratando-se de rendimentos obtidos fora do território português que não sejam mais-valias, hálugar a tributação, autonomamente, por retenção na fonte, nas mesmas condições em que severificaria se desses rendimentos fossem titulares pessoas singulares residentes em territórioportuguês ou, não havendo lugar a retenção na fonte, autonomamente à taxa de 20%, tratando-se derendimentos de títulos de dívida, e à taxa de 25 %, nos restantes casos, por cuja entrega éresponsável a entidade gestora, observando-se, quanto a prazos, o disposto no n.º 3 do artigo 91.º doCódigo do IRS (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

c) Tratando-se de mais-valias, obtidas em território ou fora dele, há lugar a tributação,autonomamente, nas mesmas condições em que se verificaria se desses rendimentos fossemtitulares pessoas singulares residentes em território português, fazendo-se a tributação à taxa de 10%

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sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano e, sendo oimposto entregue ao Estado pela respectiva entidade gestora, até ao fim ao mês de Abril do anoseguinte àquele a que respeitar (Lei n.º 75/93, de 20.12).

2 - Os sujeitos passivos de IRS que sejam titulares de unidades de participação nos fundos referidosno n.º 1, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, são isentos de IRSrelativamente aos rendimentos respeitantes a unidades de participação nesses fundos, podendo,porém, os respectivos titulares, residentes em território português, englobá-los para efeitos desseimposto, caso em que o imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 tem a natureza de imposto porconta, nos termos do artigo 80.º do Código do IRS (Lei n.º 75/93, de 20.12).

3 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos no n.º1 de que sejam titulares sujeitos passivos de IRC ou sujeitos passivos de IRS que os obtenham noâmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, residentes em território português ou quesejam imputáveis a estabelecimento estável de entidade não residente situado nesse território, osmesmos não estão sujeitos a retenção na fonte e são pelos seus titulares considerados comoproveitos ou ganhos e o montante do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 tem a natureza deimposto por conta, para efeitos do disposto no artigo 71.º do Código do IRC e do artigo 80.º doCódigo do IRS (Lei n.º 75/93, de 20.12).

4 - Aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português que, em consequência deisenção, não estejam obrigados à entrega da declaração de rendimentos, o imposto retido ou devidonos termos do n.º 1, correspondente aos rendimentos das unidades de participação que tenhamsubscrito, deve ser restituído pela entidade gestora do fundo e pago conjuntamente com osrendimentos respeitantes a estas unidades (DL n.º 37/96, de 06.05).

5 - Relativamente a rendimentos respeitantes a unidades de participação nos fundos referidos nosn.ºs 1 e 13 de que sejam titulares entidades não residentes em território português e que não sejamimputáveis a estabelecimento estável situado neste território, os mesmos são isentos de IRS ou deIRC (DL n.º 24/97, de 23.01).

6 - Os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário (FII), constituídos de acordo com alegislação nacional, têm o seguinte regime fiscal (Era o anterior n.º 5; passou a n.º 6 pelo DL n.º37/96, de 06.05).

a) Tratando-se de rendimentos prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 20%, queincide sobre os rendimentos líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamentesuportados, devidamente documentados,sendo a entrega do imposto efectuada pela respectivaentidade gestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte a que respeitar e considerando-se oimposto eventualmente retido como pagamento por conta deste imposto (Lei n.º 75/93, de 20.12);

b) Tratando-se de mais-valias prediais,há lugar a tributação,autonomamente, à taxa de 25%, queincide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas, apuradasde acordo com o Código do IRS, sendo a entrega do imposto efectuada pela respectiva entidadegestora até ao fim do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar (Lei n.º 75/93, de 20.12);

c) Tratando-se de outros rendimentos, há lugar a tributação nos termos mencionados nas alíneas a),b) e c) do n.º 1 (Lei n.º 75/93, de 20.12).

7 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em FII aplica-se regime fiscal idênticoao estabelecido nos n.ºs 2, 3 e 4 para os rendimentos respeitantes a unidades de participação emFIM e FCR (DL n.º 37/96, de 06.05; era o anterior n.º 6).

8 - O imposto restituído nos termos do n.º 4 será deduzido ao montante global de qualquer dasentregas posteriores a efectuar pela entidade gestora nos termos dos n.º 1 ou 6 (Aditado pelo DL n.º37/96, de 06.05).

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9 - Se em consequência do disposto no n.º 8 ou na parte final da alínea a) do n.º 6, resultar imposto arecuperar, poderá ser pedido o reembolso até ao fim do mês de Abril do ano seguinte, que seráefectuado de acordo com o previsto nos n.º 3 e 6 do artigo 82.º do CIRC, ou ser feita a dedução, nostermos referidos no número anterior, em entregas posteriores (Aditado pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

10 - Os titulares de rendimentos respeitantes a unidades de participação em FIM, FCR e FII, quandoenglobem esses rendimentos,têm direito a crédito de imposto por dupla tributação económica nostermos do artigo 80.º, n.º 3, do Código do IRS e artigo 71.º, n.º 2, alínea a),e artigo 72.º do Código doIRC, sendo o crédito de imposto calculado, relativamente a esses rendimentos, proporcionalmente àparte do rendimento líquido total do fundo que, na média dos três últimos exercícios anteriores àdistribuição, é constituída por rendimentos que dão direito àquele crédito (Lei n.º 75/93, de 20.12; erao anterior n.º 7; passou a n.º 10 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

11 - As sociedades gestoras aos fundos de investimento são obrigadas a publicar o valor dorendimento distribuído, o valor do imposto retido ou devido nos termos do n.º 1 ou do n.º 6 e o valordo crédito de imposto que lhes corresponder para efeitos do disposto no n.º 10 (DL n.º 37/96, de06.05; era o anterior n.º 8).

12 - As sociedades gestoras dos fundos de investimento são solidariamente responsáveis pelasdívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Lei n.º 75/93, de 20.12; era o anterior n.º 9;passou a n.º 12 pelo DL n.º 37/96, de 06.05).

13 - Os rendimentos dos fundos de fundos. constituídos de acordo com a legislação nacional, têm oseguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos constituídos de acordo com alegislação nacional estão isentos de IRC. (Decl.rect. n.º 5-E/97, de 28.02.97, no DR I Série-A, n.º 50,de 28.02.97).

b) Tratando se de rendimentos não compreendidos na alínea a), aplicar-se-á um regime fiscalidêntico ao estabelecido para os rendimento dos fundos de investimento (Aditado pelo DL n.º 24/97,de 23.01).

14 - Aos rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de fundos é aplicável oseguinte regime fiscal:

a) Os rendimentos obtidos por sujeitos passivos de IRS que detenham tais unidades de participaçãofora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, bem como os obtidos por sujeitospassivos de IRC que não exerçam a título principal qualquer das referidas actividades, são isentosdesses impostos;

b) Os rendimentos de que sejam titulares sujeitos passivos de IRS ou de IRC não abrangidos pelaalínea a), residentes em território português ou que sejam imputáveis a um estabelecimento estávelde entidade não residente situado nesse território, não estão sujeitos a retenção na fonte, contandoapenas por 40% do seu quantitativo para fins de IRS ou de IRC;

c) Aos rendimentos previstos nas alíneas a) e b) anteriores não é aplicável o disposto na última partedo n.º 3 e no n.º 4 deste artigo (Aditado pelo DL n.º 24/97, de 23.01).

65 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos de fundos de poupança-reforma (FPR), poupança-educação(FPE) e poupança-reforma/educação (FPR/E), constituídos num mínimo de 50% por títulos de dívidapública emitidos por prazo superior a um ano, sob a forma de fundos de investimento, fundos depensões ou outros equiparados (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

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2- São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 80.º do respectivoCódigo, 25% do valor aplicado no respectivo ano em planos individuais de poupança-reforma (PPR),poupança-educação (PPE) e poupança-reforma/educação (PPR/E), com o limite máximo do menordos seguintes valores: 5% do rendimento total bruto englobado e 112 250$00 por sujeito passivo nãocasado ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens (Lei 30-C/00,de 29.12(OE); alterado pela Lei 30-G/00, de 29.12).

3 - A fruição do benefício previsto no número anterior ficará sem efeito, devendo as importânciasdeduzidas, majoradas em 10% por cada ano ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercidoo direito à dedução, ser acrescidas, consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do IRS do anoda verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido oreembolso dos certificados, salvo, neste último caso, ocorrendo qualquer uma das situaçõesdefinidas na lei (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma ficamsujeitas a tributação nosseguintes termos:

a) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H de IRS, quando a suapercepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas;

b) De acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E de IRS, em caso dereembolso parcial ou total,devendo todavia observar-se o seguinte:

1) A matéria colectável é constituída por um quinto do rendimento.

2) A tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%.

c) De acordo com as regras estabelecidas nas alíneas anteriores, nos casos em que se verifiquem,simultaneamente, as modalidades nelas referidas (Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

5 - Ficam isentas do imposto sobre as sucessões edoações as transmissões por morte a favor docônjuge sobrevivo e dos filhos ou adoptados,no caso de adopção plena, dos valores acumuladosafectos a um plano poupança-reforma(aditado pel DL n.º 189/90, de 08.06; era o anterior n.º 6;passou a n.º 5 por alteração da Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE);

6 - Ficam isentos de imposto municipal de sisa e de imposto sobre as sucessões e doações,poravença,os fundos depoupança-reforma constituídos de acordo com a legislação nacional(Aditadopelo DL n.º 293/91, de 13.08; era o anterior n.º 7; passou a n.º 6 por alteração da Lei n.º 39/94, de27.12(OE).

7 - O limite mínimo referido no n.º 1 poderá não ser observado nos primeiros seis meses deactividade e em períodos de elevada concentração de subscrições, devendo, contudo, osmencionados títulos de dívida pública representar 50% do património do fundo, deduzido este doacréscimo de subscrições relativamente aos três dias úteis imediatamente anteriores (Aditado pelaLei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

8 - Para efeitos do número anterior, consideram-se períodos de elevada concentração de subscriçõesaqueles em que o somatório das subscrições realizadas no período de três dias aí mencionadoexceda 2,5% do valor global do fundo (Aditado pela lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

9 - Em caso de inobservância do limite mínimo estabelecido nos n.º 1 e 7, a usufruição do benefícioficará, no respectivo exercício, sem efeito, devendo a sociedade gestora pagar o imposto em dívidano prazo previsto no n.º 1 do artigo 96.º do Código do IRC (Aditado pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03(OE).

10 - As sociedades gestoras dos fundos de poupança-reforma são solidariamente responsáveis pelas

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dívidas de imposto dos fundos cuja gestão lhes caiba (Aditado pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

11 - Os valores absolutos referidos no n.º 2 são majorados, em função da idade do sujeito passivo a1 de Janeiro do ano em que efectua a aplicação, da forma seguinte (aditado pela Lei 30-C/00, de29.12(OE); alterado pela Lei 30-G/00, de 29.12):

a) No caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre os 35 e 50 anos,inclusive, o limite é majorado em 5% (aditado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE) alterado pela Lei30-G/00, de 29.12);

b) No caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, o limite é majoradoem 10%. (aditado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE); alterado pela Lei 30-G/00, de 29.12)

66 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

1 - Ficam isentos de IRC os rendimentos dos FPA.

2 - Para efeitos de IRS, é dedutível à colecta, nos termos e condições previstos no artigo 80.º dorespectivo Código, o valor aplicado em PPA, até 7,5 % das entregas efectuadas anualmente, com olimite máximo de 38 250$00 por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjuges nãoseparados judicialmente de pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor,não haja lugar a reembolso no prazo mínimo de seis meses a contar da data dessas entregas (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - A diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando do encerramento dos PPA e asimportâncias entregues pelo subscritor está sujeita a IRS de acordo com as regras aplicáveis aosrendimentos da categoria E deste imposto, mas com observância, com as necessárias adaptações,das regras previstas no n.º 2 do artigo 6.º do respectivo Código, designadamente quanto ao montantea tributar por retenção na fonte e à taxa de tributação.

4 - O levantamento antecipado do valor capitalizado PPA determina, consoante os casos, oacréscimo ao ndimento ou à colecta do IRS do ano em que tal ocorra das importâncias deduzidaspara efeitos deste imposto, majoradas em 10% por cada ano ou fracção, decorrido desde aquele emque foi exercido o direito à dedução e a aplicação do disposto no número anterior (Lein.º 3-B/00, de04.04.00(OE).

5 - São isentas do imposto sobre sucessões e doações as transmissões por morte dos valoresacumulados afectos a um PPA,a favor do cônjuge sobrevivo ou filhos, incluídos os adoptadosplenamente.

6 - Os FPA estão isentos de imposto sobre sucessões e doações por avença.

7 - No caso de incumprimento das condições estabelecidas para subscrição dos PPA, serãoacrescidas, consoante os casos, ao rendimento ou à colecta do IRS do ano em que seja reconhecidoesse incumprimento as importâncias deduzidas para efeitos deste imposto, majoradas em 10% porcada ano, ou fracção. decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, aplicando-se ataxa de tributação de 20% à diferença, quando positiva, entre o valor devido aquando doencerramento do PPA e as importâncias entregues pelo subscritor(Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).DL n.º 24/97, de 23.01).

67 (Janela-flutuante - Notas)

Este artigo foi totalmente alterado e renomeado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29.12

68 (Janela-flutuante - Anotações)

Art.º 18.º - Periodização do lucro tributável - (CIRC)

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Art.º 69.º - Taxas - (CIRC)

OFCD 009 440-SAIR - (Doutrina)

69 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

ARTIGO 22º - Caixas de crédito agrícola mútuo

Os rendimentos das caixas de crédito agrícola mútuo são tributados em IRC às seguintes taxas:

a) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1989 – 12,5%;

b) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1990 – 16%;

c) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1991 – 20%;

d) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1992 – 25%;

e) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1993 – 31%.

(DL 215/89, de 01.06; alterado pela Lei 30-G/00, de 29.12)

70 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

ARTIGO 22º - Caixas de crédito agrícola mútuo

Os rendimentos das caixas de crédito agrícola mútuo são tributados em IRC às seguintes taxas:

a) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1989 – 12,5%;

b) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1990 – 16%;

c) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1991 – 20%;

d) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1992 – 25%;

e) Rendimentos respeitantes ao exercício de 1993 – 31%.

71 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

As sociedades de capital de risco que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de 1990beneficiam de isenção de IRC no ano da sua constituição e nos quatro anos seguintes, comexcepção dos juros de depósito que serão tributados à taxa de 20%. (DL 215/89, de 01.06; alteradopela Lei n.º 30-G/00, de 29.12)

72 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

As sociedades de capital de risco que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de 1990beneficiam de isenção de IRC no ano da sua constituição e nos quatro anos seguintes, comexcepção dos juros de depósito que serão tributados à taxa de 20%.

73 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

BENEFICIOS FISCAIS - SOCIEDADES DE DESENVOLVIM. REGIONAL

As sociedades de desenvolvimento regional que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de 1992aplica-se, nos mesmos termos, o regime de benefícios fiscais estabelecido para as sociedades decapital de risco (Decreto-Lei nº 360/91, de 28 de Setembro).

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74 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

BENEFICIOS FISCAIS - SOCIEDADES DE FOMENTO EMPRESARIAL

As sociedades de fomento empresarial que venham a constituir-se até 31 de Dezembro de 1990aplica-se, nos mesmos termos, o regime de benefícios fiscais estabelecidos para as sociedades decapital de risco, mas valendo a isenção do IRC no ano da constituição e nos sete anos seguintes.

75 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

BENEFÍCIOS FISCAIS - SOCIEDADES DE INVESTIMENTO - BANCOS DE INVESTIMENTO

As sociedades de investimento beneficiam do disposto no nº 1 do artigo 45º do Código do IRC,independentemente da percentagem de participação e do prazo em que esta tenha permanecido nasua titularidade (Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro).

76 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

ASSOCIAÇÕES DE BOLSA - ASSOCIAÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS - ASSOCIACAO NACIONAL DOSINTERMEDIAR - INTERMEDIARIOS FINANCEIROS M.BALCAO

1 – Ficam isentas de IRC as associações de bolsa, as associações prestadoras de serviçosespecializados e a associação nacional dos intermediários financeiros do mercado de balcão quevierem a constituir-se como associações de direito privado sem fins lucrativos, nos termos dalegislação reguladora do mercado de valores mobiliários, desde que os respectivos resultados sejaminvestidos em bens e serviços para os fins previstos no seu objecto social.

2 – Não são abrangidos pelas isenções previstas no numero anterior os rendimentos decorrentes dasaplicações financeiras feitas pelas associações aí referidas, os provenientes de participações quedetenham em entidades autónomas que se constituam para assegurar sistemas especiais denegociação em bolsa, de compensação e liquidação de operações, de registo e controlo de valoresmobiliários e outros rendimentos de natureza semelhante (Aditado pelo Decreto-Lei nº 142-B/91, de10 de Abril).

77 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

ASSOCIAÇÕES DE BOLSA - ASSOCIACAO NACIONAL DOS INTERMEDIAR - INTERMEDIARIOS FINANCEIROSM.BALCAO - FUNDOS DE GARANTIA

Ficam isentos de IRC os rendimentos dos fundos de garantia das associações de bolsa e daassociação nacional dos intermediários financeiros do mercado de balcão, referidas no artigoanterior, com excepção dos rendimentos provenientes de aplicações das suas disponibilidadesfinanceiras (Aditado pelo Decreto-Lei nº 142-B/91, de 10 de Abril).reto-Lei nº 142-B/91, de 10 deAbril).

78 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

LUCROS - ISENÇÕES - EBF/LEG. - MACAU

1 – Enquanto o território de Macau se mantiver sob a administração portuguesa, pode, por despachodo Ministro das Finanças, a requerimento dos interessados, ser concedida isenção do IRC até 70%dos lucros obtidos em Macau e incluídos na base tributável, desde que os mesmos tenham sidoobtidos através de estabelecimento estável aí situado ou sejam distribuídos por sociedade residentenesse território (Aditado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2 – O disposto no número anterior só é aplicável quando a actividade principal efectivamente exercidaatravés do estabelecimento estável ou pela sociedade que distribuir os lucros se localize

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predominantemente em Macau e se integre no âmbito da indústria transformadora, produção edistribuição de electricidade, gás e água, construção e alojamento e restauração (Aditado pela Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

________________

- Para efeitos de aplicação deste artigo aos exercícios de 1991, 1992 e 1993, compreendidos no correspondente período devigância, consideram-se, respectivamente, como países e sectores de actividade abrangidos os países africanos de línguaportuguesa e o sector da construção civil e obras públicas (nº 9 do artigo 34º da Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

79 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Ficam isentas de IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais eoutros valores mobiliários por entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em territórioportuguês e aí não possuam estabelecimento estável ao qual as mesmas sejam imputáveis.* (DL n.º215/89, de 01.06, alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE)

-------------------

*O regime de benefícios constante do artigo 33.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais não é aplicávelàs entidades não residentes e sem estabelecimento estável em território português que, directa ouindirectamente, sejam detidas em mais de 25 % por entidades residentes(n.º 3 do art.º42.ºda Lei n.º87-B/98, (OE), de 31.12).

2.ª VERSÃO

............

2 - O regime previsto no número anterior não é aplicável às entidades não residentes e semestabelecimento estável em território português que, directa ou indirectamente, sejam detidas emmais de 25% por entidades residentes (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE); alterado pela Lei 30-G/00, de29.12).

80 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

1. Ficam isentas de IRC as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais eoutros valores mobiliários por entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em territórioportuguês e aí não possuam estabelecimento estável ao qual as mesmas sejam imputáveis (Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - O regime previsto no número anterior não é aplicável às entidades não residentes e semestabelecimento estável em território português que, directa ou indirectamente, sejam detidas emmais de 25% por entidades residentes (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

81 (Janela-flutuante - Notas)

Alterado pela Lei n.º 30-G/200, de 29.12

82 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

ARTIGO 35º - Transformação de sociedade por quotas em sociedade anónima

Para efeitos do nº 1 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de Novembro, da alínea b) do nº 2do artigo 10º do Código do IRS e do artigo 34º, do Estatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que

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(Lei nº 52-C/96, de 27 de Dezembro):

a) – A data de aquisição de acções resultantes da transformação de sociedade por quotas emsociedade anónima é a data de aquisição das quotas que lhes deram origem (Lei nº 65/90, de 28 deDezembro);

b) – A data de aquisição das acções da sociedade oferente em oferta pública de aquisição lançadanos termos do Código das Sociedades Comerciais, cuja contrapartida consista naquelas acções,dadas à troca, é a data de aquisição das acções das sociedades visadas na referida oferta pública deaquisição (Lei nº 65/90, de 28 de Dezembro).

83 (Janela-flutuante - Redacção Anterior)

BENEFICIOS FISCAIS - CERTIFICADOS DE DEPOSITO - DEPOSITOS A PRAZO

Aos rendimentos dos certificados de depósito aplica-se o regime fiscal dos rendimentos dosdepósitos a prazo.

84 (Janela-flutuante - Notas)

Este artigo foi aditado pela Lei n.º 30-F/2000, de 29.12

85 (Janela-flutuante - Anotações)

L 30-F/00, de 29.12.00 - (EBF)

86 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1. Para efeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), os encargoscorrespondentes à criação líquida de postos de trabalho para trabalhadores admitidos por contratosem termo com idade não superior a 30 anos são levados a custo em valor correspondente a 150%.

2. Para efeitos do disposto no número amterior, o montante máximo dos encargos mensais, porposto de trabalho, é de 14 vezes o ordenado mínimo nacional.

3. A majoração referida no n.º 1 terá lugar durante um período de cinco anos a contar da vigência docontrato de trabalho (Aditado pelo Lei n.º 72/98, de 03.11.98; alterado pela Lei n.º 3-B/00, de04.04.00(OE)

(A produção de efeitos financeiros da presente lei inicia-se com a vigência do próximo orçamento doEstado).

87 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª VersãoFicam isentos de IRC, excepto no que respeita a rendimentos comerciais, industriais ou agrícolas ede capitais tal como são definidos para efeitos de IRS (DL n.º 215/89, de 01.06, alterado pela Lei n.º3-B/00, de 04.04.00(OE):

a) - As pessoas colectivas públicas, de tipo associativo, criadas por lei, para assegurar a disciplina erepresentação do exercício de profissões liberais;

b) - As confederações e associações patronais e sindicais - (Aditado pelo DL n.º 293/91, de 13 deAgosto).

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88 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª VERSÃO

1 – É dedutível à colecta do IRS, até à sua concorrência, após as deduções referidas no nº 1 doartigo 80º do respectivo Código, 20% das importâncias despendidas com a aquisição deequipamentos novos para a utilização de energias renováveis não susceptíveis de seremconsideradas custos nas categorias B, C ou D, com o limite de 10 000$ (Aditado pela Lei (OE) nº127-B/97, de 20 de Dezembro;Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 – É igualmente dedutível à colecta, nos termos e condições previstas no número anterior, 20% dasdespesas suportadas para a obtenção de aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário, com o limitede 20 000$ (Aditado pela Lei nº 127-B/97, de 20 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 87-B/98 (OE), de31 de Dezembro).

2.ª Versão

1 - São dedutíveis à colecta do IRS 20 % das importâncias despendidas com a aquisição deequipamentos novos para utilização de energias renováveis não susceptíveis de serem consideradoscustos nas categorias B, C ou D, com o limite de 25 000$ (Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12; alteradopela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 -São igualmente dedutíveis à colecta, nos termos e condições previstos no número anterior, 20 %das despesas suportadas para a obtenção de aconselhamento jurídico 1 - São dedutíveis à colectado IRS 20% das importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos novos para utilizaçãode energias renováveis não susceptíveis de serem considerados custos nas categorias B, C ou D,com o limite de 25 500$ (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 -São igualmente dedutíveis à colecta,nos termos e condições previstos no número anterior, 20%das despesas suportadas para a obtenção de aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário, com olimite de 25 500$(Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).e patrocínio judiciário, com o limite de 25 000$(Lein.º 87-B/98(OE), de 31.12;alterado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3.ª Versão

1 - São dedutíveis à colecta do IRS 20 % das importâncias despendidas com a aquisição deequipamentos novos para utilização de energias renováveis não susceptíveis de serem consideradoscustos nas categorias B, C ou D, com o limite de 25 500$ (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE); alteradopela Lei 30-C/00, de 29.12(OE).

2 -São igualmente dedutíveis à colecta,nos termos e condições previstos no número anterior, 20 %das despesas suportadas para a obtenção de aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário, com olimite de 25 500$ (Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE)alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE).