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Folha de Rosto:
Tema escolhido: Tema A : Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao Rio Mondego. História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio.
Trabalho realizado por:
Andreia Isabel Castro Silva
Nº de Aluna: 2011143645
Professor orientador:
Doutor Paulo Peixoto Disciplina: Fontes de informação Sociológica 1º ano da licenciatura em Sociologia Imagem da capa: http://www.google.pt/imgres?q=coimbra&um=1&hl=pt‐PT&sa=N&rlz=1R2ADRA_pt‐PTPT441&biw=1366&bih=556&tbm=isch&tbnid=1x4Nqn4gVrXzIM:&imgrefurl=http://sweet.ua.pt/~a32875/nova_pagina_2.htm&docid=XouBZVg_‐FV‐hM&imgurl=http://sweet.ua.pt/~a32875/Coimbra.JPG&w=1792&h=1344&ei=tF_0TrahE46zhAeMgNXAAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=651&vpy=166&dur=2278&hovh=194&hovw=259&tx=148&ty=142&sig=106334333405423079646&page=1&tbnh=153&tbnw=230&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:7,s:0
(acedido no dia 23 de Dezembro de 2011 às 11:19)
Índice1.Introdução .................................................................................. 1
2.Desenvolvimento ....................................................................... 2
2.1. Caracterização da Cidade de Coimbra e o rio Mondego ... 2
2.2.Assoreamento do rio e antigas actividades praticadas ...... 2
2.3.Coimbra na actualidade: ..................................................... 4
2.4.Programa Polis .................................................................... 4
2.5.Plano de Pormenor Eixo Portagem ‐ Avenida João das Regras (Convento de S. Francisco) ............................................ 6
2.6.Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego Coordenação: Arq. Camilo Cortesão ......................................... 8
3.Descrição Detalhada da Pesquisa .............................................. 9
4.Ficha de Leitura ........................................................................ 10
5.Avaliação da página Web ......................................................... 16
6.Conclusão ................................................................................. 18
Referências Bibliográficas ........................................................... 19
Anexo I ‐ Suporte de Texto à Ficha de Leitura
Anexo II ‐ Suporte de Análise da Página de Internet
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1.Introdução
No âmbito da disciplina de fontes de informação sociológica foram‐nos apresentados quatro temas, dos quais escolhi o tema A, que remete para a Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao Rio Mondego. História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio. Escolhi este tema porque foi o que suscitou mais interesse de entre os possíveis. Vou iniciar o trabalho por descrever a evolução do rio e da cidade ao longo dos tempos e quais as práticas que se evidenciam hoje que não eram observadas anteriormente, como por exemplo, o uso do rio para a realização de actividades de lazer e desporto, realidade que não se observava outrora.
Contudo, não foram só as actividades envolventes do rio que mudaram, também a preocupação com a preservação deste património tem vindo a crescer consideravelmente e por isso foram criados planos de preservação do rio e das suas margens, assim como a criação de diversas formas de lazer, para desta forma ser possível chamar a atenção de toda a população de Coimbra para as inúmeras potencialidades do rio Mondego.
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2.Desenvolvimento
2.1.CaracterizaçãodaCidadedeCoimbraeorioMondego
“Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal e da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da
Europa” (Memória Portuguesa 2009)
Coimbra, banhada pelo rio Mondego, que constitui a principal característica geográfica do distrito de Coimbra, é situada na sub‐região do baixo Mondego e habitada por um elevado número de estudantes (estima‐se que com cerca de 30 mil estudantes actualmente) grande parte vindos de fora.
É considerada uma das mais importantes cidades Portuguesas devidos às suas infra‐estruturas, organizações e empresas que detém, tem como ex‐líbris a sua universidade, que é uma das mais antigas da Europa.
O rio Mondego adquire o estatuado do quinto maior rio português com um total de 234 quilómetros. Em Coimbra o rio percorre um apertado vale, num trajecto caracterizado por numerosos meandros1 encaixados. (Wikipédia 2011)
2.2.Assoreamentodorioeantigasactividadespraticadas
As grandes quantidades de areia trazidas de regiões do interior começam a depositar‐
se. E com isto provocou a subida do leito e consequente assoreamento das margens,
soterrando antigas edificações. É exemplo disto o conhecido Convento de Santa Clara‐
a‐Velha, enterrado quase por
completo na margem esquerda.
1 Um meandro é uma curva acentuada no rio.
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(Parte superior do convento de Santa Clara‐a‐Velha. Cerca de 2/3 inferiores do convento encontram‐se soterrados pelos aluviões do Mondego. Foto de HJCO, 17/9/1966.http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/pg001000.htm)
Na zona de Coimbra, o vale do Mondego começa a alargar cada vez mais. Mas aqui já começa a correr mais calmamente, tornando‐se um rio mas vagaroso. Outrora, antes da construção da barragem, chegava mesmo a ficar sem água sendo possível passá‐lo a pé, razão pela qual os habitantes lhe davam o nome de “bazófias”. No entanto no inverno nos anos de 1199, 1331, 1788, 1821, 1842, 1852, 1860, 1872, 1900, 1915, 1962, 1969 e 1979, devido às intensas chuvas ocorreram cheias que destruíram tudo na sua passagem. (Wikipédia 2011) Há referência a três pontes destruídas pela acção das águas. A primeira, ainda antes da formação do Reino, a segunda construída no tempo de D. Afonso II, cujo reinado almejou o reforço do poder régio e sua centralização, bem como das estruturas económicas e sociais do reino em detrimento do seu alargamento, e a terceira já no reinado de D. Manuel I, reforma de uma ponte construída a mando de D. Afonso Henriques ‐ partindo da rua do Couraça de Lisboa, era constituída por 7 arcos, mais altos do lado de Coimbra, e pousaria sob o terreiro do convento de Santa Clara. (Santos 2008)
Também os barcos eram muito importantes para Coimbra, que tinha e ainda tem uma população muito grande devido à Universidade. Mas já no tempo dos romanos existia uma cidade no mesmo sítio que dependia do rio: era Conímbriga, um importante ponto de comércio. Embora devido ao assoreamento progressivo do rio foram‐se reduzindo as possibilidades de navegação, exigindo barcos de pequeno porte:
“as Barcas Serranas”, para cargas maiores e” Batejas” ou “ Barcos do Lavrador” mais móveis e utilitários. As “Barcas Serranas” traziam sal e peixe desde a Figueira da Foz ,à foz do Dão e traziam pão e vinho entre a Raiva Penacova e Coimbra. Nos nossos dias as barcas foram substituídas por outros meios de transporte mais rápidos e eficientes. Porém, antigamente, também as famílias com fracos recursos económicos beneficiavam das límpidas e baixas águas do rio Mondego e iam ao rio, junto ao actual parque da cidade, lavar as suas roupas.
Nota: Fotografias por de José Rodrigues. http://users.prof2000.pt/forma.tic/internet/cfpvnp/2001/grupo04/Coimbra.htm
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As mais abastadas da cidade procuravam quem lhas lavasse, fazendo nascer assim, nas aldeias mais próximas as Lavadeiras que levavam trouxas de roupa para o rio Mondego e batiam a roupa nas pedras que se encontravam a beira‐rio. (Prof2000 2001)
2.3.Coimbranaactualidade:
Nos dias que correm Coimbra defronta‐se com um uma realidade muito diferente. Conta com um rio sempre regular tornando‐se num local de lazer e Desporto onde as pessoas podem desfrutar de actividades como o remo, canoagem entre outras actividades como passear pelo parque verde.
Algumas actividades providenciadas pela câmara para o aproveitamento do rio e para criar uma ligação entre os habitantes de Coimbra e o rio :
Parque verde: Inaugurado em Julho de 2004, o Parque Verde do Mondego é um projecto da autoria do Arquitecto Camilo Cortesão, enquadrado no programa Polis Coimbra, que abrange as duas margens do Rio Mondego. Trata‐se de um imenso espaço verde, onde é possível encontrar bares, restaurantes, um parque infantil, pavilhões de exposições temporárias e o Pavilhão Centro de Portugal. A ligar as margens esquerda e direita existe a Ponte Pedonal Pedro e Inês, que foi inaugurada a 26 de Novembro de 2006 (Turismo de Coimbra S.D).
Basófias ‐ Passeios de barco no Rio Mondego
É uma viagem de barco com a duração de sensivelmente uma hora , e percorre ao longo do rio Mondego alguns locais de referência da cidade de Coimbra como a Ponte de Santa Clara, Ponte Açude, Praça da Canção, Lapa dos Esteios, Ponte Rainha Santa Isabel, Quinta das Varandas e Ínsua dos Bentos. (Turismo de Coimbra S.D)
2.4.ProgramaPolisO principal objectivo do Programa Polis consiste em melhorar a qualidade de vida nas cidades, através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental.
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2.5.ProgramaPolistemporprincipaisobjectivos:
Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com forte componente de valorização ambiental;
Desenvolver acções que contribuam para a requalificação e revitalização de centros urbanos, que promovam a multifuncionalidade desses centros e que reforcem o seu papel na região em que se inserem;
Apoiar outras acções de requalificação que permitam melhorar a qualidade do ambiente urbano e valorizar a presença de elementos ambientais estruturantes, tais como frentes de rio ou de costa;
Apoiar iniciativas que visem aumentar as zonas verdes, promover áreas pedonais e condicionar o trânsito automóvel em centros urbanos. (Polis 2003)
“A revitalização do Centro, centrando a cidade no rio; a promoção da aproximação efectiva das duas margens, a par do aproveitamento das condições naturais e paisagísticas de excepção, oferecidas pelo Rio Mondego, caracterizam, em traços gerais, a intervenção do Programa Polis em Coimbra, que pretende traduzir‐se num modelo de parque verde urbano multifuncional vocacionado para a animação, recreio e desporto com um enquadramento paisagístico de excepcional qualidade.
Também a melhoria das acessibilidades ao centro, o reforço da ligação pedonal do património construído, valorizando‐o num conceito de modernidade e que garanta a sua atractividade são outros objectivos fundamentais na intervenção que vai mudar a forma de viver a cidade.” (Polis 2003)
A CoimbraPolis tem por objecto a gestão e coordenação do investimento a realizar na zona de intervenção de Coimbra, no quadro do Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades, Programa Polis, promovido pelo Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, bem como o desenvolvimento de acções estruturantes em matéria de valorização e requalificação ambiental e urbana, dinamização de actividades turísticas, culturais e desportivas e outras intervenções que contribuam para o desenvolvimento económico e social da respectiva área de intervenção. (Polis 2003)
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Em Coimbra a intervenção do Programa Polis abrange uma área de aproximadamente 80 hectares, e assenta sobre os Planos de Pormenor do eixo Portagem / Av. João das Regras (Convento de São Francisco) e do Parque Verde do Mondego, compreendendo as margens do Mondego entre a ponte de Santa Clara e a Ponte Europa. Revitalização do Centro centrando a cidade no Rio
o Tratamento paisagístico das margens do Mondego o Implementação do Parque Verde do Mondego o Requalificação viária e do espaço público tendo em
conta o conforto do peão o Aproximação das duas margens através da
melhoria da travessia pedonal da Ponte de Santa Clara; criação da travessia pedonal da Ponte Europa e nova ponte pedonal acerca de meia distância entre estas duas
Valorização e reforço do Eixo Pedonal o Reforço do eixo pedonal desde a Praça 8 de Maio até ao Rossio de Santa
Clara/Convento de São Francisco o Desnivelamento rodoviário da Av. D.ª Inês
Construção do Parque Verde do Mondego o Compreende as margens do Mondego entre a Ponte Europa e a Ponte
de santa Clara. o Concepção moderna de Parque Urbano
Valorização do Património Histórico e Arquitectónico
o Adaptação do edifício do Convento de São Francisco para Centro de Congressos
2.5.PlanodePormenorEixoPortagem‐AvenidaJoãodasRegras(ConventodeS.Francisco)Este plano tem uma área de aproximadamente 73 685,00 metros cúbicos e tem como principal objectivo a requalificação de uma área marginal ao Rio Mondego.
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A área compreende o desnivelamento da Avenida D. Inês e a construção da rodoviária à Av. João das Regras, assim como o tratamento pedonal e urbano de alguns espaços, reforçando o eixo pedonal que se estende desde o Largo da Portagem até ao Rossio de Santa Clara. Os limites da área em estudo deste plano serão justificados da seguinte forma: ‐ A intervenção deste plano limita‐se na margem esquerda do Mondego e a oeste, pela área do Convento de S. Francisco (futuro centro de Congressos); ‐ Este limite terá em conta também a recuperação da velha estrutura do Convento de Santa Clara‐a‐Velha; ‐ Considerará a construção da Rua Carlos Alberto P. Abreu, Calçada de Santa Isabel e Rua Feitoria dos Moinhos, de forma a garantir uma adequada articulação com a área que se encontra em recuperação e requalificação do convento de S. Francisco, do Rossio de Santa Clara e frente urbana do Portugal dos Pequenitos; ‐ O limite operar‐se‐á pela Rua António Augusto Gonçalves e Rua de Baixo, tendo em conta as plataformas destas no seu interior e os quarteirões aí existentes, periféricos ao Monteiro de Santa Clara‐aVelha; ‐ “Já na margem direita do Mondego, mais precisamente na aba da colina da alta Coimbrã, e confrontando o rio, a nascente, bem como a própria ancoragem da Ponte de Santa Clara, a área de intervenção compreende o Largo da Portagem limitado pelas duas frentes edificadas consequentes à desembocadura da Rua Ferreira Borges.” (Relatório do Plano (2005).
‐ O atravessamento do largo da portagem pela Avenida Emídio Navarro e a extensão desta até à margem do Mondego também está em conta na intervenção; ‐ “A norte e na margem esquerda, a área em questão encontra‐se delimitada pelo território ocupado pelo Campus Desportivo da Universidade de Coimbra, atravessando perpendicularmente a Avenida de Conímbriga e a Avenida da Guarda Inglesa, bem como toda a área de enclave norte‐sul, existente entre ambas”. (Relatório do Plano (2005), «Plano de Pormenor do Eixo da Portagem». Coimbra, p.3); ‐ “Na margem direita o limite norte será transversal à Avenida Emídio Navarro, compreendendo desta extensão suficiente a permitir uma articulação adequada para com a operação de requalificação viária e reperfilamento desta artéria que se prevêem num futuro próximo”. (Relatório do Plano (2005), «Plano de Pormenor do Eixo da Portagem». Coimbra, p.3); ‐ Na margem esquerda do Mondego, o limite será demarcado pela plataforma direita da Avenida Inês de Castro e pela extensão que esta tem que se verifica ainda na Ponte de Santa Clara; ‐ “Na margem direita o limite nascente, uma vez considerado o Largo da Portagem, será definido pelo alinhamento das duas frentes edificadas consequentes à
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desembocadura da Rua Ferreira Borges”. (Relatório do Plano (2005), «Plano de Pormenor do Eixo da Portagem». Coimbra, p.3); ‐ A sul, relativamente à margem esquerda do Mondego e cursando pela Avenida Inês de Castro, terá em conta a área destinada á Entrada Poente do Parque Verde do Mondego, envolvente ao Mosteiro de Santa Clara‐a‐Velha; ‐ “Considerará também as áreas de contacto com as estruturas existentes, adjacentes à plataforma esquerda da Avenida Inês de Castro, avançando a sul de modo a uma adequada resolução de encontro e compromisso para com esta artéria viária e incluindo ainda toda a extensão da Av. João das Regras”. (Relatório do Plano, 2005) .
2.6.PlanodePormenordoParqueVerdedoMondegoCoordenação:Arq.CamiloCortesão O Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Rainha Santa enquadra um conjunto de projectos e de obras, que estruturam os terrenos entre as duas pontes como espaços de lazer e de cultura e aproximam do Rio uma Cidade que se desenvolve nas suas duas margens. O ordenamento dos terrenos das margens do Mondego é parte da reabilitação e valorização dos seus elementos naturais e construídos e prossegue na criação de acessos ao rio, de percursos ao longo das margens e na construção de novos equipamentos.
O estacionamento automóvel é reorganizado em espaços densamente arborizados, nos locais mais distantes das margens. Os estacionamentos serão interligados por uma linha de “eléctrico” que atravessa a Ponte de Santa Clara e que, na margem Direita, poderá prolongar-se para Sul.
Os percursos de peão, e os locais de estadia, tomam forma de acordo com o carácter do parque que, de jusante para montante, se torna progressivamente menos denso e mais dominado pelas condições naturais.
O Parque é também irrigado por ciclovia, que se liga à Cidade por passagens inferiores à rede viária envolvente. A ciclovia atravessa a Ponte de Santa Clara, a Ponte Rainha Santa e utiliza também a nova ponte pedonal, que constitui o elemento central que estrutura o Parque Verde do Mondego.
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3.DescriçãoDetalhadadaPesquisa
No inicio do semestre foram apresentados a turma pelo professor 4 temas para a realização do trabalho para a disciplina, entre os quais o escolhido por mim foi o tema A‐ Caracterização diacrónica das modalidades de expansão urbana e de localização de Coimbra em relação ao Rio Mondego. História do crescimento e do desenvolvimento da cidade e do território em relação ao Rio Mondego. Evidenciação das transformações ocorridas no domínio da relação cidade/rio. Para a realização da ficha de leitura utilizei o livro Os Portugueses e o ambiente. ‐ II inquérito nacional às representações e práticas dos portugueses sobre o ambiente do qual realizei a ficha acerca do primeiro capítulo intitulado de Degradação ambiental, Representações, e Novos valores Ecológicos. O livro encontra‐se na biblioteca da FEUC. Ao longo da procura do texto para a realização da ficha de leitura o grande problema com o qual me deparei foi a falta de informação para o tema escolhido. Para o a realização do estado das artes recorri maioritariamente a fontes informáticas usando como palavras chave : “Rio Mondego “, “Cidade de Coimbra”, “ Desenvolvimento da cidade de Coimbra”, “Actividades ligadas ao Rio Mondego” entre outras. Ao longo dos saites encontrados, que são encontram referidos na bibliografia, fui recolhendo algumas informações que considerei relevantes para a realização do texto final. Outra fonte de informação utilizada ao longo do meu trabalho foi o Plano de pormenor do Eixo da Portagem / Av. João das Regras, que havia sido fornecido pelo professor.
Mais uma vez creio que a falta de informaçõa relevante para o tema foi uma das grandes dificuldades com a qual me debati ao longo do estado das artes.
Outra das dificuldades foi a criação do texto, visto que não é um tema com o qual não me encontrava muito familiarizada a criação do texto tornou‐se mais dificil.
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4.FichadeLeitura Licenciatura em Sociologia, 1º ano Ano Lectivo 2011/2012 Docente: Paulo Peixoto Aluna: Andreia Isabel Castro Silva Número: 201143645
Título do livro: Os Portugueses e o ambiente.
II inquérito nacional às representações e práticas dos portugueses sobre o ambiente.
Título do capítulo: Capitulo 1 – Degradação ambiental, Representações, e Novos valores Ecológicos Páginas: 7 ‐ 64 Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Data de publicação: 2004 Local de edição e editora: Oeiras, CELTA editora Autor(es): João Ferreira de Almeida (Organizador) José Luís Casanova António Firmino da Costa Susana Fonseca João Guerra Aida Valadas de Lima Joaquim Gil Nave Luísa Schmidt Mónica Truninger Susana Valente
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Assunto: Degradação ambiental. Data de Leitura: Outubro de 2011
Resumo/Argumento: Este capítulo intitulado de “Degradação ambiental, Representações, e novos valores económicos” tem como objecto de análise três grandes eixos analíticos. São eles modernidade, progresso e degradação ambiental; representações sociais do ambiente e a emergência do Novo Paradigma Ecológico. Ao longo do capítulo os autores analisam e procuram entender a posição da população portuguesa perante a degradação ambiental que o planeta tem sido alvo, segundo vários parâmetros, entre ele a idade, sexo, posição social entre outros. Fazem também um ponto da situação de como o Homem se comporta perante cada um dos pontos acima descritos de uma forma geral segundo a seu ponto de vista e com base em outros autores que vão sendo mencionados ao longo do texto. Desenvolvimento: Modernidade, progresso, e degradação ambiental
Devido ao estilo de vida adoptado pelas sociedades da actualidade, temos vindo a sofrer uma profunda e progressiva degradação ambiental para qual a sociedade ainda não entrou em consenso para definir as suas causas e possíveis consequências futuras. Numa tentativa de tentar minimizar este processo de degradação existem vários movimentos ambientalistas e os média, que têm utilizado a sua visibilidade como forma de despertar a consciência crítica da sociedade para este problema. Muito deste problema têm a ver com a combinação do capitalismo e do industrialismo, uma vez que é um mercado por natureza fortemente competitivo e expansionista e que exige muitos recursos naturais e por isso tem consequências muito destrutivas para o meio ambiente. Representações sociais do ambiente
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É muito frequente o conceito de ambiente resumir‐se apenas aos problemas da natureza e aos seus valores. Embora esta ideia se tenha vindo a alterar passando a englobar a interacção entre o mundo social e o mundo natural. Assim o conceito de ambiente tem vindo a ganhar autonomia. Devido as várias representações de ambiente existentes na sociedade Jaques Theys criou uma proposta de três grandes concepções que correspondem a distintos estádios de automatização do ambiente em relação à natureza:
• Concepção objectiva e biocêntrica (o ambiente é gerado de um conjunto de elementos naturais e as suas relações e interdependências pouco se distanciam do conceito de natureza)
• Concepção subjectiva e antropocêntrica (O ambiente afirma‐se como espaço de ligações entre o homem e o seu espaço envolvente, os problemas do meio ambiente só se tornam importantes quando afectarem o Homem)
• Concepção objecto‐subjectiva e tecnocêntrica (Consciência de uma relação interdependente entre sociedade e natureza) Emergência do Novo Paradigma Ecológico
Foi no início dos anos 70 que a crise ambiental se globalizou, ainda que de forma gradual. A crise ambiental que sofremos deve‐se em muito aos avanços da tecnologia e da ciência nunca antes alcançados que exploraram e ainda exploram os recursos naturais como se fosse ilimitado. Os países mais industrializados acreditam num eterno e continuo progresso. Esta é uma visão predominantemente ocidental que os sociólogos Catton e Dunlap acreditam que encerra quatro assunções fundamentais (Cf. Catton e Dunlap, 1980): 1 ) a humanidade é fundamentalmente diferente das outras espécies, sobre as quais exerce o seu domínio;
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2 ) a humanidade é dona do seu destino : pela faculdade que lhe é própria (a razão) pode aprender como atingir os objectivos a que se propõe e levá‐los a cabo; 3) o mundo é vasto e disponibiliza oportunidades sem limites para a humanidade; 4) a história da humanidade é a história do progresso: não há problemas sem solução, pelo que o progresso continuará indefinidamente. Esta dupla de sociólogos apondo‐se ao velho paradigma propôs o NEP – New environmental paradigm. Nas fundações do NEP está a constatação da finitude do planeta que tem as suas limitações definidas quanto a sua capacidade de se auto reestruturar de todas as atitudes tomadas pelo Homem. A NEP não nega a excepcionalidade da humanidade mas é também ela que está na origem das rupturas ambientais. O homem apesar dos seus avanços tecnológicos e científicos e de pensar que é capaz de superar todos os problemas ambientais tem os seus limites traçados pelas leis da natureza uma vez que vivemos num planeta de recursos finitos, no entanto é difícil nesta fase tão avançada do problema criar uma nova ordem social que pudesse inverter o rumo tomado pela sociedade.
Conclusão :
Creio que a leitura deste capitulo foi bastante útil, uma vez que obtive uma noção mais clara da dimensão da degradação ambiental pela qual o planeta está a passar e a posição que os portugueses têm perante a mesma. Nesta medida creio que o contributo dos autores para este tema foi deveras útil e tráz uma nova visão acerca do tema.
Principais autores citados: Jaques Theys
Catton e Dunlap
Recursos de estilo e linguagem:
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A linguagem é acessível. Por vezes são utilizados termos que me são desconhecidos, contudo ao longo da leitura consegui perceber com alguma clareza os temas em estudo e os seus resultados .
A acompanhar os textos de análise dos resultados obtidos, através de inquéritos, encontra‐se sempre uma representação gráfica dos mesmos, que permite um melhor entendimento dos textos e uma melhor capacidade de visualização das diferenças entre os resultados obtidos.
Passagens mais significativas:
“Este paradigma ganhou maior consistência numa era de abundância e optimismo em que os espantosos avanços da ciência e da técnica fizeram crer que não havia constrangimento inultrapassável. Os limites da humanidade eram os limites da sua própria razão que parecia apta a tudo conquistar, qual processo inexorável que adaptaria a natureza às suas exigências crescentes de uma população que rapidamente se multiplicava. O ambiente e os recursos naturais aí estavam, supostamente ilimitados, como algo que existisse para suprir as necessidades sempre acrescidas da sociedade de consumo.”
Escolhi este parágrafo como passagem mais significativa deste capítulo porque, na minha opinião, representa o inicio de todo o problema ambiental pelo qual nos encontrámos a passar. Creio que a população desenvolveu este conflito devido ao excesso de confiança que criou nos seus conhecimentos, devido avanços tecnológicos e científicos, acreditaram que iriam ser capazes de enfrentar todos os problemas e dificuldade com que se defrontassem. Não souberam quando parar na sua busca desenfreada de superioridade científica e tecnológica e através disso gerou‐se uma sociedade de consumo com graves problemas ambientais que mais tarde iram criar serias limitações a população de todo o planeta.
Subtítulo: Emergência do Novo Paradigma Ecológico
Página: 44
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Conceitos, temas e problemáticas: Modernidade, progresso e degradação ambiental; representações sociais do ambiente e a emergência do Novo Paradigma Ecológico.
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5.AvaliaçãodapáginaWeb
O página da internet que escolhi para avaliar é o saite da b‐on ,biblioteca do conhecimento online. é possível ter acesso a esta página através do link http://www.b‐on.pt/, ou então através do saite da faculdade acedendo a serviços online (do lado direito da página) biblioteca Bases de dados acessíveis na Biblioteca e na rede da FEUC B‐on.
Escolhi este saite uma vez que através dele podemos ter acesso a inúmeros documentos e informações acerca dos mais diversificados temas.
O saite havia já sido mencionado nas aulas onde o professor nos ensinou como pesquisar correctamente através dele. A página encontra‐se em Português no entanto essa definição pode ser rapidamente alterada no canto superior esquerdo da página inicial.
No lado direito da página é possível encontrar a b‐on para :
Estudante; Professores; Investigadores; Profissionais de saúde e bibliotecários. Esta secção fornece determinadas especificidades que facilitam a pesquisa na página consoante os seus utilizadores e consequentemente as suas necessidades.
Na b‐on é possível realizar uma pesquisa rápida onde a lista de documentos apresentada é mais extensa e não é tão especifica vamos encontrar um leque de documentos mais variados acerca do tema procurado o que quando procuramos um assunto muito especifico pode ser um problema e por isso a b‐on apresenta também a vertente de pesquisa avançada, onde os seus utilizadores fornecem informações mais especificas acerca do tema procurado e isso vai tornar a pesquisa muito mais restrita e naturalmente os utilizadores encontram a informação procurada muito mais rápida e eficazmente. Estas opções encontram‐se na parte superior da home page.
17
No lado esquerdo da página é possível encontrar informações acerca da b‐on como por exemplo : “o que é a b‐on?”; “b‐on de A‐Z”; “projectos e serviços”; “adesão” . também aqui podemos ir sendo informados acerca de algumas actualidades da página como por exemplo das inscrições para a formação b‐on entre outras.
No canto inferior da página é também possível encontrar algumas informações acerca da mesma como as regras de utilização; contactos; ficha técnica, avisos legais, entre outros, neste local são também mostrados os logótipos dos financiadores das páginas. No entanto algumas destas informações são também fornecidas na parte superior da home page.
Na página na b‐on é também reservado um local para serem deixadas sugestões para o melhor funcionamento do página intitulado de “Queremos melhorar!”. Imediatamente a baixo é fornecida a informação de quantos utilizadores existem da b‐on.
Através da página da b‐on é também possível aceder ao saite da http://www.rcaap.pt/ através de um link disponível na home page.
A b‐on é uma página acessível a todos devido a sua fácil utilização e pode ser utilizada para a realização de trabalhos de diferentes disciplinas ao longo do nosso percurso académico.
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6.Conclusão
Numa primeira fase do trabalho tive de escolher um tema, essa escolha foi feita com base no tema que mais me chamou a atenção e despertou o meu interesse.
Ao longo da realização do trabalho deparei‐me com algumas dificuldades já referidas anteriormente como o facto da falta de informação acerca do tema e até mesmo a compreensão de alguns dos textos encontrados por vezes foi um obstáculo, visto que não me encontrava dentro do tema e alguns termos utilizados eram‐me desconhecidos.
No entanto posso retirar deste trabalho experiencias positivas pois tive a oportunidade de entrar em contacto com um tema desconhecido e dai retirar novas aprendizagens e algumas lições para uma melhor realização de futuros trabalhos para diversas disciplinas visto que na disciplina de Fontes de Informação Sociológica fornece‐nos bases para as restantes cadeiras.
Ao longo do semestre tentei sempre realizar o meu trabalho de forma precisa e correcta de forma a corresponder aos objectivos da disciplina.
Concluído, apesar das dificuldades encontradas ao longo da realização deste trabalho, creio que teve um impacto maioritariamente positivo visto que advieram novos conhecimentos que puderam ser utilizados não só no meu percurso académico mas também profissional.
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ReferênciasBibliográficasestudo geral. 2008 de Outubro. https://estudogeral.sib.uc.pt/jspui/handle/10316/7386 (acedido em 6 de Dezembro de 2011).
Memória Portuguesa. “História de Coimbra.” Memória Portuguesa. 13 de Novembro de 2009. http://www.memoriaportuguesa.com/historia‐de‐coimbra (acedido em 6 de Dezembro de 2011).
Polis, Programa. viver Coimbra ‐ programa Polis. 2003. http://polis.sitebysite.pt (acedido em 6 de Dezembro de 2011).
Prof2000. “Torres do Mondego e as Lavandeiras .” Coimbra antiga. 2001. http://noticiasdocentro.wordpress.com/2011/11/08/camara‐de‐coimbra‐adota‐margem‐direita‐do‐mondego‐para‐ciclovia‐ate‐a‐figueira‐da‐foz/ (acedido em 6 de Dezembro de 2011).
Santos, Rui Pedro Martins Ferreira. “O Mondego.” In Marginalidades ‐ Patologias da Coimbra fluvial, de Rui Pedro Martins Ferreira Santos, 10. 2008.
s.a. (2005). Plano de pormenor do Eixo da Portagem / Av. João das Regras. Coimbra.
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Suporte de Texto à Ficha de Leitura
Título do livro: Os Portugueses e o ambiente.
II inquérito nacional às representações e praticas dos portugueses sobre o ambiente.
Título do capítulo: Capitulo 1 – Degradação ambiental, Representações, e Novos valores Ecológicos Páginas: 7 – 64
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