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1 COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS DUMONT ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MORENINHA SANTA HELENA PR 2013

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS DUMONT

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MORENINHA – SANTA HELENA – PR

2013

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"Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja

construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro,

não planta jardins por fora. E nem passeia por ele..." Rubem Alves

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SUMÁRIO

3 I – INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6

II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ................................................................. 9 2.1 - Identificação da Escola: ................................................................................................. 9 2.2 – Aspectos relacionados à comunidade: ......................................................................... 10

III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ....................................................................... 10

3.1 - Histórico do Colégio: ................................................................................................... 10 3.2 – Do prédio escolar: ........................................................................................................ 11 3.3 – Primeiros professores: ................................................................................................. 11 3.4 – No início de sua fundação: .......................................................................................... 12

3.5 – Evolução Histórica: ..................................................................................................... 12 3.6 – Concepção Filosófica do Colégio: ............................................................................... 13 3.7 – Organograma: .............................................................................................................. 15

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO ............................................... 16

4.1 – Ensino Fundamental: ................................................................................................... 16 4.2 – Ensino Médio Por Blocos: ........................................................................................... 20

4.3 – Marcos Orientadores e Diretrizes Curriculares Estaduais: .......................................... 25

4.4 – Do Calendário Escolar: ................................................................................................ 25

V – MARÇO SITUACIONAL ................................................................................................. 28 5.1 – A escolaridade dos pais: .............................................................................................. 31

5.2 – A renda mensal dos pais: ............................................................................................. 32 5.3 – O tipo de atividade exercida pelos pais: ...................................................................... 32 5.4 – A descendência das famílias: ....................................................................................... 33

5.5 – O Estado de origem dos pais: ...................................................................................... 33 5.6 – A distância das casas dos alunos até o colégio: ........................................................... 34 5.7 – Como nossos alunos vêm ao Colégio: ......................................................................... 34 5.8 – Ao concluir o Ensino Médio, nossos alunos pretendem: ............................................ 35

5.9 – Pretensão de escolaridade de nossos alunos: ............................................................... 35 5.10 – Os cursos universitários que nossos alunos pretendem cursar: ................................. 36

5.11 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais facilidade: ................................ 36 5.12 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais dificuldade: ............................. 37 5.13 – Na opinião dos alunos, o que a escola lhes proporciona de melhor: ......................... 37 5.14 - Sugestões de atividades que a escola pode desenvolver de forma mais aperfeiçoada,

segundo os alunos: ................................................................................................................ 38

5.15 – O ambiente escolaR: os alunos acreditam que devem ser realizadas melhorias ....... 38 5.16 – Relacionamento entre alunos e professores: .............................................................. 39 5.17 – Relacionamento entre alunos e funcionários: ............................................................ 39 5.18 – Relacionamento entre professores e funcionários: .................................................... 40 5.19 – Relacionamento entre alunos e alunos: ..................................................................... 40

5.20 – Relacionamento entre professores e professores: ...................................................... 41 5.21 – O passatempo preferido de nossos alunos: ................................................................ 41

5.22 – Quantas vezes nossos alunos já repetiram / reprovaram de ano: ............................... 42 5.23 – Disciplinas que mais reprovaram nossos alunos nos últimos anos: .......................... 42 5.24 – Com qual profissional nossos alunos se sentem mais à vontade e mais seguros para

conversar:.............................................................................................................................. 42

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5.25 – Quadro Pessoal: ......................................................................................................... 43

VI – MARCO CONCEITUAL ................................................................................................. 45 6.1 – Homem: ....................................................................................................................... 46 6.2 – Cidadania: .................................................................................................................... 47 6.3 – Cultura: ........................................................................................................................ 47 6.4 – Trabalho: ...................................................................................................................... 48

6.5 – Tecnologia: .................................................................................................................. 49 6.6 – Letramento e alfabetização: ......................................................................................... 50 6.7 – Educação:..................................................................................................................... 51 6.8 – Escola: ......................................................................................................................... 51 6.9 – Conhecimento: ............................................................................................................. 52

6.10 – Ensino e aprendizagem: ............................................................................................. 53 6.11 – Infância e adolescência: ............................................................................................. 55 6.12 – Professor: ................................................................................................................... 57

6.13 – Aluno: ........................................................................................................................ 57 6.14 – A Organização do Trabalho Pedagógico: .................................................................. 57 6.15 – A Auto-Organização Escolar: .................................................................................... 57 6.16 – Planejar na Escola: .................................................................................................... 57

6.17 – As instâncias colegiadas: ........................................................................................... 58 6.17.1 – APMF ................................................................................................................. 58

6.17.2 – Conselho de Classe: ............................................................................................ 60 6.17.3 – Conselho Escolar: ............................................................................................... 61 6.17.4 – Grêmio Estudantil: .............................................................................................. 63

6.18 – Currículo: ................................................................................................................... 65

6.19 – Avaliação e Recuperação de Estudos: ....................................................................... 71 6.20 – Gestão escolar democrática: ...................................................................................... 75 6.21 – Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola: ................................ 75

6.22 – Ambiente físico escolar: ............................................................................................ 75 6.23 – Acesso, permanência e sucesso na escola: ................................................................ 76 6.24 – Dispositivos legais: .................................................................................................... 76

6.25 – Respeito e cultivo das diferenças: ............................................................................. 77

6.26 – Sociedade: .................................................................................................................. 78 6.27 – Ensino: ....................................................................................................................... 78 6.28 – Conceito e funções da Escola: ................................................................................... 79 6.29 – Aprendizagem:........................................................................................................... 79

6.30 – Sala de Recursos: ....................................................................................................... 79 6.31 – Sala de apoio à aprendizagem: .................................................................................. 80 6.32 – Da Educação do Campo: ........................................................................................... 81

6.33 – História e Cultura Afro e Educação Indígena:........................................................... 82 6.34 - Jogos Colegiais: ......................................................................................................... 82 6.35 – Educação Ambiental: ................................................................................................. 83 6.36 – Paraná Digital: ........................................................................................................... 83 6.37 – Estágio não obrigatório:............................................................................................. 84

6.38 – Hora-Atividade: ......................................................................................................... 85 6.39 - Hora-Aula Professor Pedagogo: ................................................................................. 86 6.40 – Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola: .......................................... 87 6.41 – Projeto da Biblioteca: ................................................................................................ 87

6.42 Programas e Projetos - Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra

turno ...................................................................................................................................... 88 6.42.1 Atividades Complementares em Contraturno: ...................................................... 89

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6.43 - PROGRAMAS E PROJETOS DO GOVERNO: ....................................................... 90

6.43.1 – PDE: ................................................................................................................... 90 6.43.2 – Profuncionário: ................................................................................................... 91 6.43.3 – Pró-Letramento: .................................................................................................. 91 6.43.4 - Proinfo Integrado: ............................................................................................... 92 6.43.5 – PDDE: ................................................................................................................. 92

6.43.6 - Programa Atitude: ............................................................................................... 92 6.43.7 – PRD: ................................................................................................................... 93 6.43.8 – PETE: ................................................................................................................. 94 6.43.9 - Fundo Rotativo: ................................................................................................... 94 6.43.10 - Escola que Protege: ........................................................................................... 94

6.43.11 - Fica Comigo: ..................................................................................................... 94 6.43.12 - Projeto Escola Cidadã: ...................................................................................... 95

VII – MARCO OPERACIONAL ............................................................................................. 96

7.1 - Plano de Ação: ............................................................................................................. 96 7.1.1 - Plano de trabalho Setorial: .................................................................................. 100 7.1.1.2 - Técnico Pedagógico - Objetivo Geral: ............................................................. 101

7.2 - Projetos Especiais: ..................................................................................................... 104

7.3 – Sala de Recursos: ....................................................................................................... 105 7.4 – Sala de Apoio à Aprendizagem: ................................................................................ 105

7.5 – CELEM/LEM: ........................................................................................................... 106 7.6 - Jogos Colegiais: ......................................................................................................... 107 7.7 – Educação Ambiental: ................................................................................................. 107

7.8 – Paraná Digital: ........................................................................................................... 107

7.9 – Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola: ............................................... 108 7.10 – Projeto da Biblioteca: .............................................................................................. 109

VIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURRICULAR EM CONTRATURNO DO ENSINO FUNDAMENTAL. ......................... 110 8.1 – Esporte e Lazer .......................................................................................................... 110 8.2 - Cultura e Arte: Técnicas de Pintura ........................................................................... 113

8.3 - Meio Ambiente: Educação sustentável e Agenda 21 ................................................. 116

8.4 - Língua Portuguesa: Aprofundamento da aprendizagem ............................................ 119 8.5 - Matemática: do lúdico ao conhecimento matemático ................................................ 126 8.6 – Hora treinamento ....................................................................................................... 129

IX - PLANO DE AÇÃO 2013 ................................................................................................ 132

X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 132 ANEXO .................................................................................................................................. 140

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I – INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos as políticas educacionais no Brasil buscam soluções para

os problemas relacionados com a educação, como a erradicação do analfabetismo,

avanços nas metodologias, entre outros conforme as necessidades do momento,

enfim, é objeto sempre de estudo para uma formação crítica e consciente tanto do

educador quanto do educando.

Para que cada escola alcance seus objetivos, é necessário que esteja em

parceria com a comunidade ouvindo suas sugestões e caminhando lado a lado em

nome do saber educar.

A educação busca sua autonomia com uma política organizacional

repensando a prática pedagógica como um todo inovando, ousando e auto

avaliando em busca de melhorias, repensando os conhecimentos adquiridos do

educando e correlacionando com o seu fazer diário. Visa principalmente um ensino

de qualidade pensando no social, político e econômico da nossa clientela, dando-

lhes uma formação a qual lhes dê o direito de lutar na sociedade por um espaço seu,

para assumir responsabilidades com êxito e cumprir suas obrigações.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, promulgada em

20 de dezembro de 1996, diz que entre as incumbências de todas as escolas está a

de “elaborar e executar sua proposta pedagógica” (artigo 12).

Nos artigos 13 e 14, a Lei especifica que a elaboração do documento

contará com a participação dos profissionais da Educação, que deverão ainda definir

e cumprir o plano de trabalho para concretizá-lo.

Com tais dispositivos, a lei dá realce ao papel das escolas e dos educadores

na construção de projetos educacionais articulados com as políticas nacionais, as

diretrizes dos estados e municípios capazes, ao mesmo tempo, de levar em

consideração a realidade específica de cada instituição de ensino.

Assim, cada proposta ou projeto pedagógico retrata a identidade da escola.

É um amplo trabalho de construção, que exige clareza quanto ao compromisso ético

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profissional de educar o cidadão deste novo tempo. Em outras palavras, o PPP deve

ser a ousadia da escola em assumir sua autogestão, sua autonomia.

Agora, embora a prática continue a mesma, pela primeira vez, de forma

direta e não genérica, a legislação (a LDB 9.394/96) manda que use uma ferramenta

construída pela teorização do planejamento nas últimas décadas: fala em "proposta

pedagógica", permitindo que entendamos a necessidade de termos, em cada

instituição ou grupo, um "projeto político e pedagógico".

Desde a promulgação da LDB, em 1996, cada escola deve elaborar sua

proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso

da educação e sabendo o que cada aluno precisa para crescer como estudante e

cidadão. Hoje, autonomia, é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquirir,

é necessário ter objetivos claros e saber como alcançar. Essas definições, contudo,

precisam ser feitas com a participação de todos, focando, principalmente a busca da

qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de cidadãos

capazes de participarem na vida socioeconômica, cultural e política.

Neste Projeto Político Pedagógico, estaremos construindo nossas metas,

ações, objetivo e o perfil tanto da unidade escolar quanto de todos que faz parte

dela, com o apoio e colaboração de todos para que alcancemos as propostas

almejadas.

Mas, o que é o Projeto Político Pedagógico?

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio

passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,

desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. “Plano geral de

edificação”. (Ferreira 1975, p.1.144).

Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples

agrupamentos de plano de ensino e de atividades diversas. Para Veiga, o projeto

não deve ser algo que é construído em seguida arquivado ou encaminhado às

autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é

construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o

processo educativo da escola.

A construção de um projeto político pedagógico desvia o eixo do

planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando maior

autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras.

Supõe planejamento, implementação e avaliação.

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Esperamos que através deste documento, nosso Colégio possa resgatar o

papel que dele se espera: ao invés de meramente instrutivo seja também formador e

socializador. Queremos que ele desenvolva uma educação que contribua para a

transformação que nossa comunidade escolar deseja que seja transformada em

uma educação emancipadora, por ter caráter político pedagógico e que possa vir a

ser mediadora dessas transformações almejadas.

Que ele ofereça um espaço de construção e vivência de um currículo com

ideais de ética, justiça, respeito, amor, etc. Um currículo de lutas pelo direito e uma

vida digna em que todos possam questionar e superar a exclusão social e toda

forma de preconceito. Uma escola, onde educadores e educandos possam construir

a esperança num projeto de vida, em que a alegria seja a tônica do viver.

Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades,

tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimento, atitudes e

valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente

acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse

saber, seja criticamente apropriado, pelos estudantes, que já trazem consigo seus

saberes. O colégio objetiva, dessa forma, não apenas contribuir para a

democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o

exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

comprometimento, contribuindo efetivamente para afirmar os interesses coletivos e

construir um lugar que seja de todos.

IMPLEMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO PLANEJAMENTO

PPP

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Para que nossos alunos se situem como sujeitos de sua história e da história

da sua comunidade, ele precisa apropriar da riqueza cultural produzida pela

humanidade. Essa apropriação é necessária para que ele atue nesta sociedade,

neste tempo e neste espaço histórico. Além disso, é fundamental que ele construa

as condições subjetivas necessárias para uma intervenção original.

Nosso objetivo, enquanto instituição educacional é assegurar essa

apropriação e essa construção das condições subjetivas do cidadão. Esses

aspectos são considerados essenciais pelos nossos professores, para o exercício da

cidadania. Portanto, consideramos que o colégio, no cumprimento de sua função

emancipadora, é indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e

inovadora em seu tempo e lugar.

Acreditamos que o respeito e a valorização do saber dos estudantes, a

integração e a ampliação desse saber, constituem o cerne e o propósito da

educação básica. Aprender ou conhecer não acontece simplesmente por

transmissão, socialização ou troca. Embora no ato pedagógico haja aspectos de

transmissão, de socialização e de troca, a mediação pedagógica não se reduz a

isso. Aprender ou conhecer é resultado do encontro e do confronto de saberes. É

esse o nosso maior objetivo enquanto espaço educacional.

II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:

Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio.

ENDEREÇO: Rua Principal S/N

CEP: 85892-000

FONE: 45 – 3265-1121

FAX: 45 – 3265-1173

E-MAIL: [email protected]

DISTRITO: Moreninha

MUNICÍPIO: Santa Helena

DISTÂNCIA DA SEDE DO MUNICÍPIO: 15 km.

TOTAL DE ALUNOS: 253

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2.2 – ASPECTOS RELACIONADOS À COMUNIDADE:

DIVISAS: Ao norte, a sede do município de Santa Helena.

Ao sul de Missal.

Ao leste, Diamante do Oeste.

Ao oeste, República do Paraguai.

III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

3.1 - HISTÓRICO DO COLÉGIO:

A construção da Escola de 1º Grau (5ª à 8ª Séries) partiu do interesse da

própria comunidade e comunidades vizinhas. Moreninha, Pacuri, Cabeceira da

Moreninha, Esquina Rosa, Santa Cruz, Navegantes, Morenão, Nova Esperança,

Santo Antônio e São Miguel que se reuniram várias vezes para discutir o assunto,

pois todos viam necessidade da construção de uma escola de 5ª à 8ª Séries, devido

ao constante progresso e evolução na sociedade, no mundo em que viviam

exigência no mercado de trabalho, de mão-de-obra especializada e mesmo uma

melhor preparação do próprio indivíduo para a vida, para a sociedade e para o

mundo.

Sendo assim, o Colégio teve sua fundação em 17 de Janeiro de 1978 – Ata

Nº 01 Registrada em livro próprio e sua criação no mesmo dia, através de Ata Nº 02,

com eleição da 1ª diretoria do setor local da Campanha Nacional da Escola da

Comunidade CNEC, com os seguintes membros:

Presidente – Jandir Dalberto

Vice-presidente – Celestino Menegari

1º Secretário – Felsina Eidt

2º Secretário – Otavio Gutkoski

1º Tesoureiro – Nelson Jung

2º Tesoureiro – Antenor Federizzi

Coordenador Geral – Juelcí Ferrari

Conselheiros: Irineu Wagner

Guido Sangalletti

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Juvenil A. Zagonel

Genésio Schneider

Valdemar da Maia Schú

Sebastião Machado

Na ocasião, a APM contava com 100 pais de alunos que eram sócios

contribuintes, e contou com as seguintes autoridades da reunião de fundação e

criação:

Inspetor Municipal de Ensino – Nelson Heinrischs

Vereador local – Juelcí Ferrari

Prefeito Municipal – Wile Krink

Deputado Estadual – Egon Pudel (este representando o

administrador Geral da C.N.E.C. DO PARANÁ, o professor Calisto Medeiros).

3.2 – DO PRÉDIO ESCOLAR:

O prédio para funcionamento das aulas foi cedido pela Escola Municipal

João Pessoa – Ensino de 1º Grau que já existia na comunidade. A manutenção do

estabelecimento e a remuneração dos professores eram feitas pela própria

comunidade através de mensalidades, promoções, bolsas de estudo do MEC e

contribuição da Prefeitura Municipal.

3.3 – PRIMEIROS PROFESSORES:

Otávio Gutkoski (1º Diretor) Gestão 1978 a 1979.

Felsina Eidt

Floriano Mattielo

Plínio Seger

Vilma Selvatti

Osni Blanco Dutra (2º Diretor) Gestão fim de 1979 a 1983.

Lídio Dani

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3.4 – NO INÍCIO DE SUA FUNDAÇÃO:

Em 1984, a Escola Cenecista Padre Anchieta – Ensino de 1º Grau, que

então já estava com as quatro séries em pleno funcionamento, fica desativada

devido a uma notada crise financeira na agricultura e, portanto das famílias, a

comunidade vai à luta reivindicando uma escola pública e gratuita, para que seus

filhos pudessem dar continuidade aos estudos frequentando uma escola local.

Após muita luta, a comunidade vê seu sonho se transformando em

realidade. No lugar da Escola Cenecista Padre Anchieta, particular, nasce a Escola

Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º Grau, com as quatro séries

simultaneamente. O nome Santos Dumont foi uma homenagem ao Pai da Aviação,

escolhido pela comunidade.

Em 1992, cria-se mais um curso, Educação Geral, em nível de 2º Grau,

passando então o estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont

– Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1998, o Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º e 2º Graus,

passou a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e

Médio, conforme Resolução Secretarial Nº 3120/98 – DOE de 11/09/98 e

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução Nº 259/84 – DOE de

25/01/84.

O Reconhecimento do Estabelecimento se deu através da Resolução Nº

1.974/85 – DOE de 13/05/85. Reconhecimento dos Cursos/Habilitação: Ensino

Fundamental – Resolução Nº 1.974/85 – DOE de 13/05/85 e do Ensino Médio –

Resolução Nº 1.310/97 – DOE de 30/04/97.

3.5 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA:

A ocupação do atual Distrito de Moreninha deve-se a fertilidade de suas

terras e a mata nativa existentes na época de seu povoamento.

Migraram para esta região colonos, italianos e alemãs, provenientes do Rio

Grande do Sul e Santa Catarina. Várias serrarias foram construídas e iniciou-se o

desmatamento da madeira de Lei com: Ipê, Marfim, Cedro, Angico, Canafístula,

Umbaúva, Ipê Amarelo e Ipê Roxo, que eram vendidas na própria região.

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Desenvolveu a agricultura com uma policultura de pequeno porte. Nos anos

70, com o incentivo do Governo através de empréstimos iniciou a mecanização das

terras, a “destoca” como era chamada naquela época. Com isso a produção na

lavoura cresceu muito. Muitos colonos adquiriram seus próprios maquinários

agrícolas através de financiamento. Uns foram felizes e outros não, devido aos

custos elevados dos juros cobrados, muitos colonos tiveram que vender parte de

suas terras para liquidar suas dividas bancárias.

3.6 – CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DO COLÉGIO:

O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais,

configurando-se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência,

vive um processo histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes,

inteiramente opostos. Nesse processo, homens e mulheres organizando-se em

várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa sociedade. Passamos

por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais em que

aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia.

As conquistas históricas trazidas por essa democracia são ampliadas e

novos avanços serão conquistados. Assim, a democracia é real, onde todos os

cidadãos atuam como sujeitos históricos e conscientes, lutam pelos seus direitos,

tentam aplicá-los se necessário, acompanham e controlam socialmente a execução

desses direitos, sem deixar de cumprir seus deveres de cidadãos.

Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os seus níveis e

modalidades, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir

conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e

participativo. Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,

historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com

que esse saber seja criticamente apropriado pelos nossos alunos, que já trazem o

saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.

Nosso colégio pretende não apenas contribuir significativamente para a

democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o

exercício da cidadania e da democracia participativa, procurando formar alunos

conscientes e comprometidos com os interesses da maioria socialmente excluída ou

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dos grupos sociais privados dos bens culturais e matérias produzidas pelo trabalho

dessa mesma maioria.

Assim, todo o contexto de todo conhecimento político, econômico,

antropológico e ecológico é o próprio mundo. Este conhecimento tornou-se uma

necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital. Trata-se de um problema que se

apresenta a todo cidadão: ter acesso às informações sobre o mundo e conseguir

priorizá-las.

Diante disso, o Colégio Estadual Santos Dumont elabora o seu projeto

baseado na concepção histórico crítica, no qual o processo de ensino-aprendizagem

tem como sujeito o ser humano inserido no seu contexto social e o professor como

mediador dessa socialização.

Baseados nestes paradigmas, professores e alunos são colocados no

mesmo patamar de igualdade, cada qual desempenhando o seu papel com respeito

mútuo, para que juntos possam construir o conhecimento partindo do senso comum

e chegando ao saber elaborado.

Partindo do contexto que o nosso aluno está inserido numa sociedade de

nível sociocultural “baixo”, uma das tarefas que a escola propõe-se a realizar

consiste em lutar contra o analfabetismo, não só de leitura e escrita, mas também e

principalmente, da leitura e compreensão da realidade.

Transferindo essa problemática para a educação, percebe-se a necessidade

de direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de ideias e valores

indispensáveis no momento atual, como também adquirir conhecimentos e

habilidades cognitivas que assegurem o prepara para o desempenho profissional, de

acordo com os novos padrões tecnológicos e com as formas de gerenciamento do

trabalho a eles associados, por fim, a formação de hábitos e valores que favoreçam

o convívio com as mudanças e com as diferenças, para se produzirem à

solidariedade e a rejeição às desigualdades sociais.

Isso poderá ser obtido a partir de uma metodologia baseada na

interdisciplinaridade, onde o professor exercita a pesquisa de novos saberes, em

sintonia com as necessidades dos tempos atuais, proposta esta, que até agora não

era uma das grandes preocupações da escola.

Falar de aprendizagem significativa equivale, antes de tudo, a pôr em relevo

o processo de construção de significados como elemento central do processo de

ensino / aprendizagem. O aluno aprende um conteúdo qualquer – um conceito, uma

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explicação de um fenômeno físico ou social, um procedimento para resolver

determinado tipo de problemas, uma norma de comportamento, um valor a respeitar,

etc. – quando é capaz de atribuir-lhe um significado. De fato, no sentido estrito, o

aluno pode também aprender estes conteúdos sem lhes atribuir qualquer significado;

é o que acontece quando aprende de uma forma puramente memorística e é capaz

de repeti-los ou de memorizá-los mecanicamente sem entender em absoluto o que

está dizendo ou o que está fazendo.

A proposta de condução do trabalho tem como objetivo a formação ética,

educação para o mercado de trabalho e à prática social, compreender os

significados, os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos e

relacionar a teoria com a prática.

Como a escola está inserida num contexto em que a tecnologia predomina,

visamos formar cidadãos autônomos e conscientes, permitindo que os alunos

tenham uma postura crítica diante da massa de informações com que são

bombardeados continuamente. Sendo eles membros de uma sociedade dividida em

classes, onde o poder está centrado numa minoria, é necessário relacionar escola e

tecnologia para objetivar a construção de uma sociedade em que todos tenham

acesso aos meios de produção, estabelecendo diálogo em igualdade de condições e

capacidades para tomar decisões que levem às mudanças futuras na sociedade.

Também deve permitir que os conflitos e as diferenças se explicitem, pois,

desta maneira, caminharemos para a construção de novas formas de ver, sentir,

entender, organizar e representar o mundo, respeitando a pluralidade cultural dos

educandos.

Se entendermos o nosso Colégio como local de construção do

conhecimento e de socialização do saber, como um ambiente de discussão e de

troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade, fundamentado nos

objetivos da Lei Nº 9.394 Diretrizes e Bases da Educação Nacional promulgada em

20/12/1996, entendemos que ele deve propiciar um processo educativo dialético,

onde todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.

3.7 – ORGANOGRAMA:

Procurando ter sempre o aluno como nosso foco de trabalho e de nossas

ações, elaboramos o cronograma do Colégio:

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DIREÇÃO

INSTÂNCIAS COLEGIADAS PROFESSORES

ALUNOS

EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE ADMINISTRATIVA

COMUNIDADE ESCOLAR SERVIÇOS GERAIS

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da

escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o

destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido, é

pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de

assumir esse país democraticamente”. (Paulo Freire)

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO

Com os seguintes horários de funcionamento:

Matutino: 07h15min às 11h35min h

Vespertino: 13h10min às 17h30min h

Noturno: 18h50min às 23h00min h

4.1 – ENSINO FUNDAMENTAL:

Conforme o art. 32 da LDB 9394/96, o Ensino Fundamental, com duração

mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a

formação básica do cidadão entre 6 a 14 anos. Lei 11.114/2005, aprovada dia 16 de

maio de 2005, torna-se obrigatório a matrícula para todas as crianças na faixa etária

de 6 anos de idade no ensino fundamental, com uma jornada escolar anual de 800

horas-aula, distribuídas em 200 dias letivos.

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A meta de cada escola de ensino fundamental deverá fornecer ao aluno

acesso à base comum nacional e à parte diversificada, o que inclui as características

regionais da sociedade, da cultura, da economia e do cotidiano do aluno e terá como

objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

meios básicos, o pleno domínio da leitura e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Quanto ao Ensino Fundamental, nas últimas séries, sendo de 6° a 9° ano,

acreditamos que, para que se efetive um trabalho no qual, professores e alunos,

tenham autonomia, possam pensar e refletir sobre o seu próprio processo de

construção de conhecimentos e tenham acesso a novas informações. É necessário

observar questões fundamentais e específicas desta fase em que os alunos passam

gradativamente do estágio operatório-concreto para o pensamento formal. Com isso,

cabe aos professores, propiciar questões e atividades neste sentido para que, os

agentes do processo ensino-aprendizagem, possam: dialogar, duvidar, discutir,

questionar, compartilhar informações, e que haja espaço para transformações, para

as diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a

criatividade.

A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de

promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância

do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância

do Projeto Político Pedagógico adotado pela escola.

Com isso, é importante que tenha em conta que, qualquer que seja o

conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, e, sim, apenas um pretexto para se

aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento para se compreender que

aprender não é reproduzir verdades alheias, mas sim, aprender a olhar para o

mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.

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Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e capacitados o

bastante para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade

que os cercam.

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, são objetivos do ensino

fundamental: compreender a cidadania como participação social e política, assim

como, exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o

outro e exigindo para si o mesmo respeito; posicionar-se de maneira crítica,

responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como

forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; conhecer características

fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para

construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento

de pertinência ao País; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de

classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e

sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente; desenvolver o conhecimento ajustado de si

mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva,

ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; conhecer e

cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos

aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à

sua saúde e à saúde coletiva; utilizar as diferentes linguagens — verbais,

matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e

comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicações,

saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e

construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando

de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua

adequação.

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A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental neste Estabelecimento de

Ensino está distribuída em módulos de 40 semanas, conforme LDB 9394/96, assim

classificada por áreas e série.

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 27 – TOLEDO

MUNICÍPIO: 2371 – SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00425 – SANTA HELENA

ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/Nº DISTRITO DE MORENINHA

TELEFONE: (45) 3265-1173

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013

FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

6º 7º 8º 9º

Arte

2 2 2 2 Ciências

3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso * 1 1 - - Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5 Subtotal

Subtotal

23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês

2 2

2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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4.2 – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS:

Este Estabelecimento de Ensino optou pela organização do Ensino Médio por

Blocos de Disciplinas Semestrais, com implantação a partir do ano letivo de 2010.

Tal implantação deu-se através de consulta realizada junto à comunidade escolar,

onde a grande maioria manifestou-se a favor da proposta.

Esta organização vem atender a Lei Federal n° 9394/96 que institui as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações vigentes, visando

diminuir os índices de evasão e reprovação no Ensino Médio Regular na Rede

Pública do Estado do Paraná; atender a necessidade de garantir a permanência do

aluno do Ensino Médio na escola e de suprir a necessidade de ações pedagógicas

que garantam a qualidade de ensino. Acreditamos que este novo modelo em blocos

serve para flexibilizar os estudos e consequentemente para melhorar a

aprendizagem. Sendo assim, o trabalho diferenciado do professor, que deverá ter

um maior dinamismo, e também o agrupamento em bloco que favorece a

interdisciplinaridade entre as disciplinas do bloco.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) vem

conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que Ensino Médio é

Educação Básica.

A Constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando, no inciso II

do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão da

obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda

Constitucional nº 14/96 modificou a redação desse inciso sem alterar o espírito da

redação original, inscrevendo no texto constitucional “a progressiva universalização

do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto, confere a esse nível de ensino o

estatuto de direito de todo cidadão.

A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece, entretanto, um

destaque. O Ensino Médio deixa de ser obrigatório para as pessoas, mas a sua

oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que o

desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade progressiva do Ensino

Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal, ainda que não mais constitucional.

A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como

parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece:

Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

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I – Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino

médio;

II – “Educação superior”

Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo

educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para

o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados

e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua

interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por

finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores” (Art.22, Lei nº 9.394/96).

O Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, segundo a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que é a “etapa final da educação

básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino

Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a

todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos

adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana;

possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o

trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam

“continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos

“fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos” (Art.35, incisos I a

IV).

O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral,

afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que

situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo

do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” –

cidadão.

Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade estabelecida

para o Ensino Médio, contida na referência anterior, a Lei nº 5.692/71, cujo 2º grau

se caracterizava por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos

e habilitar para o exercício de uma profissão técnica.

Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio, como parte da educação

escolar, “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art.1º § 2º da

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Lei nº 9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática

educativa escolar.

Em suma, a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que

integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para

oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes

para todos os educandos:

• A formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências

necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em

que se situa;

• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

• A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do

trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional

e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso

tempo;

• O desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma

autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.

O Ensino médio por blocos atenderá a Resolução nº 5590/2008, Instrução nº

021 /2008 – SUED/SEED e a Instrução nº 004/2010 - SUED/SEED, as quais

contemplam que as disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente

em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.

A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,

garantindo o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas

Semestrais são ofertados de forma concomitante nos dois semestres. Cada Bloco

de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos,

previstos no Calendário Escolar.

Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 99 alunos regularmente

matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:

1° Semestre

1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B

Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2

2° Semestre

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1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B

Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1

Será adotada Matriz Curricular única para a implantação simultânea, onde o

aluno iniciará a série no Bloco 1 ou no Bloco 2.

MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS

SEMESTRAIS

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO:(00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT

ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N – MORENINHA

FONE: (45) 3265-1173

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO POR BLOCO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES

BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.

BIOLOGIA 04 ARTE 04

ED FÍSICA 04 FÍSICA 04

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06

LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03

LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04

LÍNGUA PORTUGUESA 06

Total Semanal 29 Total Semanal 25

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Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96

* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS

SEMESTRAIS

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: (00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT

ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N - MORENINHA

FONE: (45) 3265-1173

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO P/ BLOCO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES

BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.

BIOLOGIA 04 ARTE 04

ED FÍSICA 04 FÍSICA 04

FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04

HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06

LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03

LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04

LÍNGUA PORTUGUESA 06

Total Semanal 29 Total Semanal 25

Observações:

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Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96

* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

4.3 – MARCOS ORIENTADORES E DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS:

O planejamento curricular caracteriza-se pelo necessário e contínuo

aperfeiçoamento, em termos de atualização, contextualização e busca de integração

das áreas/disciplinas que compõem o currículo pleno. Entende-se por planejamento

curricular o processo coletivo de tomada de decisões, informadas na realidade que

subsidia a elaboração dos planos, nos seus mais diferentes níveis de abrangência,

ou seja, neste Projeto Político e Pedagógico da Escola.

Neste sentido, com o objetivo de contribuir para a melhoria dos planos de

trabalho dos professores, nesse processo de planejamento que todos os

profissionais de Educação vivenciam diariamente, pensa-se em marcos

orientadores, o estudo das Diretrizes Curriculares Estaduais, das diversas disciplinas

que compõem a Matriz Curricular tanto do Ensino Fundamental, como do Ensino

Médio.

Os conteúdos de cada disciplina não serão aqui elencados, uma vez que

estão sendo apresentados nas Diretrizes Curriculares Estaduais e na Proposta

Pedagógica Curricular deste Estabelecimento de Ensino.

Além disso, com as DCE legalizadas e regulamentadas, torna o próprio PPP

autônomo, garantindo que cada escola e cada professor responsáveis

individualmente por um projeto educacional que é universal, coletivo e que busca o

princípio da igualdade para garantir a todos o acesso à educação.

4.4 – DO CALENDÁRIO ESCOLAR:

O calendário escolar das escolas públicas estaduais é elaborado seguindo

as normas fixadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei n.º

9394/96).

As unidades escolares deverão organizar o Calendário Escolar atendendo

ao mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

São considerados de efetivo trabalho escolar os dias em que forem

desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-

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pedagógicas, planejadas pela escola e com a frequência controlada dos alunos sob

orientação dos professores.

Na elaboração do calendário, a escola deverá observar as diretrizes

estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação. O calendário escolar deverá

conter, dentre outras coisas:

- Início e término do período letivo;

- Conselhos de Classe;

- Reuniões Pedagógicas;

- Feriados;

- Recessos;

- Planejamentos;

- Capacitações e Férias.

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V – MARÇO SITUACIONAL

Moreninha localiza-se a 640 km da Capital do Estado, na Microrregião do

extremo Oeste do Paraná, no município de Santa Helena. Esta Vila localiza-se na

PR – 942, fazendo limite com as comunidades de Santa Cruz, Pacuri, Esquina Rosa,

Santa Terezinha, Cabeceira da Moreninha, Navegantes, Santo Antônio, Morenão e

Nova Esperança. Suas terras pertencem ao terceiro planalto paranaense, é cortada

pelo Rio Moreninha que serve como abastecedor para irrigação das horticulturas. O

clima é subtropical, com temperaturas médias variando entre 17º. E 30º. Há

tendência de temperaturas elevadas em período de estiagem no meses de verão e

pequenas geadas no inverno (ocasionais).

Segundo os dados coletados, o Distrito de Moreninha é habitado por cerca de

75% da sua população na área rural e cerca de 25 % na área urbana do distrito.

Nesta realidade, a escola se propõe a trabalhar com maior enfoque, primeiramente,

na questão da agricultura, complementando a realidade do meio em que está

inserido o aluno, e a partir destes aspectos chegar a um saber mais elaborado e a

outras realidades: cidades, povos, culturas, etc.

Na agricultura, destaca-se a produção de soja, trigo e milho. Em menor

quantidade encontra-se a produção de fumo, mandioca, hortaliças, bem como a

criação de gado leiteiro e peixes.

Para subsistência, encontramos a produção de apicultura, avicultura, gado

leiteiro e para abate, horticultura e piscicultura.

Estes dados chamam a atenção no sentido de se trabalhar à diversidade na

sala de aula. Além da diversidade cultural apresentada anteriormente, embora em

pequena escala, constata-se a diversidade de produção na agricultura, tanto para a

exportação e industrialização como para subsistência. Daí a importância da escola

em conscientizar a população da necessidade de manutenção do homem no campo,

assim como de uma estrutura política e econômica que subsidie os agricultores.

Moreninha é uma Comunidade essencialmente agrícola, havendo exploração

das seguintes culturas: soja, milho, algodão, trigo, fumo, mandioca e outros produtos

de menor relevância. Há também criação de suínos e gado leiteiro para subsistência

e comércio, horticultura em pequena proporção.

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Moreninha conta com uma pequena indústria (fecularia) para a

industrialização da matéria-prima produzida na região, contamos também com uma

marcenaria (Fabrica de Beneficiamentos Tarumã).

No setor comercial, nossa comunidade conta com os seguintes

Estabelecimentos:

- Mercado – 02;

- Lojas – 03;

- Bares: 04;

- Marcenaria – 01;

- Barbeiro – 01;

- Indústria de Produtos de Limpeza – 01;

- Posto de Saúde – 01;

- Posto de Gasolina – 01;

- Salão de Beleza – 02;

- Eletrônica – 02;

- Oficina – 02;

- Granja de reprodução de leitões – 01;

- Farmácia – 01;

- Loja de material de construção – 01,

- Lanchonetes (bares) – 04.

O Transporte Escolar, ofertado no município de Santa Helena, é oferecido e

mantido pela Prefeitura Municipal de Santa Helena em convênio com o Governo do

Estado do Paraná e atende os nossos alunos nos três períodos.

Segundo pesquisa realizada entre os alunos, 54% utilizam o transporte

escolar para participarem das aulas, ou seja, mais da metade dos nossos alunos

dependem do transporte Escolar para estudar, devido à distância da escola até suas

casas.

O prédio do Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio,

em dualidade administrativa com a Escola Municipal João Pessoa, conta com 07

salas de aulas, secretarias estadual e municipal, cozinha, sala dos professores,

quadra coberta, torre da ciência, ampla biblioteca, videoteca, salas de apoio, sala de

recursos, laboratório de ciências, física e química, sala de coordenação estadual e

municipal, laboratório de informática, banheiros dos alunos, sala de arte, sala de

material para educação física e dispensa escolar.

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O Ensino Fundamental neste Estabelecimento de Ensino atende 114 alunos,

assim distribuídos:

Período Vespertino:

6º ano A com 15 alunos

7º ano A com 31 alunos

8º ano A com 25 alunos

9º ano A com 20 alunos

Período Noturno:

6º ano A com 05 alunos

7º ano A com 06 alunos

8º ano A com 04 alunos

9º ano A com 08 alunos

Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 85 alunos regularmente

matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:

Período Matutino:

1ª série A com 17 alunos

2ª série A com 18 alunos

3ª série A com 12 alunos

Período Noturno:

1ª série B com 14 alunos

2ª série B com 09 alunos

3ª série B com 12 alunos

Para que a escola possa ser um espaço privilegiado na construção de

referências para os alunos a escola não pode perder de vista que nossos alunos,

particularmente, dos setores populares que vem sendo, socializados no interior de

uma cultura da violência, marcada por discriminação e estereótipos socialmente

construídos, que leva a inferioridade e a baixa autoestima.

O quadro da realidade social e educacional do Brasil mostra bem o quanto à

existência histórica dos brasileiros está longe de atingir um patamar mínimo de

qualidade. Mostra também o quanto é ainda grave o déficit educacional em termos

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quantitativos e qualitativos e como é ainda grande o desafio para os gestores da

educação no Brasil. Sem dúvida, a educação não é a alavanca da transformação

social.

A elaboração de um projeto que permita a escola tornar-se um espaço no qual

os alunos vejam suas questões, dúvidas, angústias, descobertas acolhidas e

trabalhadas: quem sou eu, quem eu quero ser, o que eu quero para mim e para a

sociedade. Isso exige uma busca de autoconhecimento, compreensão da sociedade

e do lugar social em que está inserido. A escola enquanto formadora de cidadãos

pode desempenhar um papel fundamental nesta conscientização, começando já

pela base da sociedade, nossos alunos.

Sendo assim, após aplicação de questionário sócio educacional, podemos

apontar as características dos nossos alunos e das suas famílias, como segue

abaixo:

5.1 – A ESCOLARIDADE DOS PAIS:

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5.2 – A RENDA MENSAL DOS PAIS:

5.3 – O TIPO DE ATIVIDADE EXERCIDA PELOS PAIS:

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5.4 – A DESCENDÊNCIA DAS FAMÍLIAS:

5.5 – O ESTADO DE ORIGEM DOS PAIS:

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5.6 – A DISTÂNCIA DAS CASAS DOS ALUNOS ATÉ O COLÉGIO:

5.7 – COMO NOSSOS ALUNOS VÊM AO COLÉGIO:

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5.8 – AO CONCLUIR O ENSINO MÉDIO, NOSSOS ALUNOS PRETENDEM:

5.9 – PRETENSÃO DE ESCOLARIDADE DE NOSSOS ALUNOS:

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5.10 – OS CURSOS UNIVERSITÁRIOS QUE NOSSOS ALUNOS PRETENDEM

CURSAR:

5.11 – QUAL A DISCIPLINA QUE NOSSOS ALUNOS DIZEM TER MAIS

FACILIDADE:

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5.12 – QUAL A DISCIPLINA QUE NOSSOS ALUNOS DIZEM TER MAIS

DIFICULDADE:

5.13 – NA OPINIÃO DOS ALUNOS, O QUE A ESCOLA LHES PROPORCIONA DE

MELHOR:

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5.14 - SUGESTÕES DE ATIVIDADES QUE A ESCOLA PODE DESENVOLVER DE

FORMA MAIS APERFEIÇOADA, SEGUNDO OS ALUNOS:

5.15 – O AMBIENTE ESCOLAR: OS ALUNOS ACREDITAM QUE DEVEM SER

REALIZADAS MELHORIAS

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5.16 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES:

5.17 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E FUNCIONÁRIOS:

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5.18 – RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS:

5.19 – RELACIONAMENTO ENTRE ALUNOS E ALUNOS:

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5.20 – RELACIONAMENTO ENTRE PROFESSORES E PROFESSORES:

5.21 – O PASSATEMPO PREFERIDO DE NOSSOS ALUNOS:

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5.22 – QUANTAS VEZES NOSSOS ALUNOS JÁ REPETIRAM / REPROVARAM DE

ANO:

5.23 – DISCIPLINAS QUE MAIS REPROVARAM NOSSOS ALUNOS NOS

ÚLTIMOS ANOS:

5.24 – COM QUAL PROFISSIONAL NOSSOS ALUNOS SE SENTEM MAIS À

VONTADE E MAIS SEGUROS PARA CONVERSAR:

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A partir destes dados, procuraremos desenvolver projetos e medidas que

contemplem os aspectos elencados no resultado desta pesquisa.

5.25 – QUADRO PESSOAL:

NOME FUNÇÃO/

DISCIP.

DATA

NASC. RG CPF FONE

ADOLFO FRANKE PAULI Ciências 08/09/57 1.599.735 370.457.849-53 3265-1122

ALEX DIEGO MEINERZ

AG.

Educacional II

04/01/86

7.137.963-9

059.413.359-97

8808-

5502/3265-1265

ALINE GABRIELA VITALI

Matemática 28/11/90 9.323.814-1 069.906.179-26 8822-6896

ANELIZE GRAZIELE SCHEIDT

Matemática 15/04/83 8.263.841-5 046.483.169-59 8801-5376

ADRIANO MARCIANO DE JESUS

Física

CLAUDETE G. SCHEUERMANN

Sociologia 10/02/76 5.945.469-2 019.466.039-70 8812-8732

CLEMENTINA MARCHETTO DANI

Português/Ingl

ê

14/06/57 1.895.293-9 297.322.209-53 3265-1126-

88396522

DONALDO SCHNEIDER

Matemática. 20/09/61 3.168.714-4 428.105.909-15 3265-1175

DEBORA MICHELA PREDIGER

Eq.

Pedagógica

06/02/79 5.228.919-0 026.766.889-25 9942-1650

EDSON PEREIRA DE ALMEIDA

Ed. Física 13/09/66 4.305.780-4 104.980.238-18 8818-

3528/99209243

ERONI SIMONELLI

História 2.161.549-8 363.857.009-68

FELSINA EIDT PERIN

Português 01/01/51 1.868.281-8 308.042.309-78 3265-1164

GECI TERESINHA EIDT CHASSOT

Português 14/12/74 5.445.090-7 017.865.769-70 8823-

7470/8817-7470

GRACIELA VON M. SPAZZINI

Secretária 01/04/82 7.818.188-5 033.267.599-83 3268-

3141/99186424

INES ZAPANI WEIDE

Sala de

Recursos

23/01/70 5.383.300-4 023.421.299-39 8828-9805

IRIA NAIR SCHNORR

Arte 22/11/73 5.551.485-2 017.186.949-46 3265-1246

IZABEL BATISTA DA SIVA

Sala de Apoio 01/08/77 6.592.577-0 030.918.469-0 32721260 / 8803

0940

JAQUELINE B. GASPAROTTO

Agente

Educacional I

09/06/80 6.828.489-9 032.643.969-20 8809-

9863/3276-1191

JARDEL NIMET

Biologia 11/12/85 5.916.857-6 056.772.189-28

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JOCIANA MORAES

Agente

Educacional I

23/02/19

86

8.381.789-5 048.331.469-24 8811-5716/

8811-8753

JOELMA FERRARI

Filosofia 27/10/85 9.206.001-2 059.929.519-89 9973-

8335/3268-1205

JUSEFEI WAGNER FUHR

Agente

Educacional II

21/06/75 5.718.472-8 030.162.589-19 99040137

KARINA HEBERLE

Quimica 05/11/19

84

8.756.922-5 042.453.019-88 9969-7916

KARLA FABRICIA APª SOARES

Pedagoga 11/09/69 4.534.939-0 880.509.209-68 99040137

LIDIO DANI

Diretor 27/12/52 1.071.696-9 213.364.159-91 3265-1126

MARCELO BAZANELLA

Física 20/05/72 4.469.965-6 903.414.229-91 3265-1179

MARIA APª F. GREGORIO

LEM Espanhol 01/06/80 7.376.838-1 041.868.359-00 3268-3246

MARGARETE SCHICHL

Equipe

Pedagógica

25/02/70 6.124.240-6 027.109.799-00 3268-1721

MARIA NELCI KUKUL

Ag. Educ. I

28/05/59

6.454.810-7

971.378.479-00

3265-1234

MARILENE T. PUCHALESKI

Agente

Educacional I

26/03/65 5.346.930-2 027.237.619-16 3265-

1279/8829-6885

MARINEIDE VARGAS DE

VARNIER

Eq.

Pedagógica

05/09/69 4.494.610-6 703.532.809-25 3216-

1112/8801-8084

MARINÊS DOBRANTZ

História 02/09/64 4.404.557-5 503.318.509-82 3265-1105

MARLENE ROSA MARCHIOTTI

Geografia 02/11/69 4.666.522-8 829.641.659-04 3265-

1107/8808-4435

MAURI JORGE MAI

Diretor Aux./

Química

04/09/66 2.142.116-2 581.114.849-68 8806-

2713/3265-1221

NEDIR DE ARRUDA

Agente

Educacional II

07/11/80 6.603.074-1 008.078.999-41 8802-

6303/9984-3613

ONILDE PRIMMAZ

Aux. Serviços

Gerais

10/01/75 5.715.848-4 017.825.309-08 8802-

8123/3276-1326

PATRICIA REGINA LAICHTER

Agente

Educacional I

29/08/83 8.544.029-2 043.024.54-11

RITA REGINA SCHNORR

Ciências 05/09/72 5.463.337-8 022.797.569-35 8806-2713

ROSANE DA SILVA DE QUADROS

LEM. Inglês 12/10/76 6.749.414-8 004.123.139-28 8819-4342-

3268-3226

ROSANE WEBER MONTEIRO

Sala de

Recursos

23/08/69 5.187.605-9 830.911.069-34 3268-2793

ROSANGELA APARECIDA

BOROVICZ DE OLIVEIRA

LEM Inglês 29/07/73 5.677.414-9 881.299.939-53 9147-

0250/9132-

4207/9102-4790

SILVANIA MACHADO. DE BRITO

Pedagoga 15/03/79 6.256.421-0 027.956.259-46 8808-8690

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SILVIO ANTONIO ALVES DA SILVA

LEM Inglês 25/04/58 2.144.600 391.284.909-91 8801-

5131/3268-2457

SIMONE DOS SANTOS

Sala de Apoio

L. Portuguesa

12/04/83

7.569.050-9

042.042.489-00

VALDIRENE MONTREZOL

LEM Inglês 17/06/76 6.912.178-0 018.696.119-77 3268-3698

VERA LUCIA CANELLO

Sociologia 20/12/70 5.016.743-7 018.759.099-07 8818-9570

VILSON DOBRANTZ

Educ. Física 26/12/63 4.191.773-3 488.189.259-20 3265-

1105/88019793

VILSON JOSÉ SCARIOTTO

Filosofia 02/05/63 3.863.762-2 680.971.909-15 3268-

3949/8814/2733

VI – MARCO CONCEITUAL

A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se

complementam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus

membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua parte como

o todo da escola, tende a ver o seu esforço se esvair na fragmentação.

Tornam-se partes autônomas que não se relacionam, partes que fragmentam

o conhecimento e que fragmentam todos os sujeitos envolvidos no trabalho escolar.

E, fragmentados, os sujeitos perdem a dimensão do viver em sociedade, pois ficam

individualizados nos seus desejos e lutas.

O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,

resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os

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que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma

conjunta, resgata a unidade entre os que planejam e os que executam.

Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos

profissionais e segmentos envolvidos cumprem seus papéis específicos, sem torná-

los fragmentados. Todos se tornam partícipes da prática educativa e, portanto, de

alguma forma, educadores.

De forma conjunta, elaboramos as nossas concepções, resultados das

discussões nas reuniões pedagógicas e encontro com pais, alunos e instâncias

colegiadas:

6.1 – HOMEM:

Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades e injustiças sociais. A

leitura deste contexto possibilita a construção de uma cidadania ativa voltada para a

igualdade.

Defendemos a construção de uma sociedade inclusiva, considerando a

diversidade em geral como ponto positivo para nossa ação, que deve reforçar o

respeito pelas culturas. Desta forma, entendemos que a Unidade Escolar se constitui

em um espaço privilegiado de integração das diversidades culturais, étnicas, de

gênero e sexuais. É um espaço que pode ser organizado para que as relações

ocorram de forma significativa. A convivência com o diferente e com o diverso

possibilita a construção de novos saberes e relações.

O ser humano é compreendido como sujeito de direitos, construtor de sua identidade

além de socialmente ativo e responsável por si e pelo outro. Um sujeito que

descobre, conhece, pensa e, portanto constrói a realidade.

Entendemos nossos alunos como sujeitos de direitos humanos e que exercem na

escola o mais importante dos direitos.

Nosso projeto pedagógico compreende o homem como um ser conexo a

natureza, responsável pelas intervenções e transformações no meio ambiente. Um

dos grandes desafios para a educação no século XXI é como educar crianças e

jovens que com suas ações e intervenções, reinventem um modo sustentável de

sermos nesse planeta.

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6.2 – CIDADANIA:

O direito à educação é fundamental para constituição da cidadania, pois é

fundamentalmente um processo de empoderamento, um processo que permite ao

aluno, a partir do mundo que habita e conhece ampliar essa leitura e esse

conhecimento, construindo pontes reais entre seus sonhos e a realidade. É através

da educação que podemos agir conscientemente na “polis” e exigir direitos, lutar

para manutenção dos que já conquistamos e engendrar outros direitos.

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos

direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um

referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por

mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se

conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras

instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças

contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por

que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será

obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à

liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas

este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão

tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um

grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo

bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim

se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o

bem comum.

6.3 – CULTURA:

A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povos e etnias que

formaram o povo brasileiro. Não existe uma cultura brasileira perfeitamente

homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas,

a cultura do Brasil. Naturalmente, após mais de três séculos de colonização

portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente

essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: apesar do povo

brasileiro ser um mosaico étnico, todos falam a mesma língua (o português) e,

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quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade

linguística e religiosa é um fato raro para um país de grande tamanho como o Brasil,

especialmente em comparação com os países do Velho Mundo.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos

deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os

povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães As influências indígenas e

africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore,

do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim

como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas

regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte

influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma

cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há

uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor

participação africana.

No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são

evidentes, seja na língua, culinária, música e outros aspectos. Outras etnias, como

os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses, contribuíram também para a cultura

do Brasil, porém, de forma mais limitada.

6.4 – TRABALHO:

O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida.

O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as

pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes, o

trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso

pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o

nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do

Império Romano.

O que chamamos de trabalho hoje?

O esforço do ser humano para sobreviver. Trabalho é meio de sobrevivência.

A atividade produtiva assalariada, definindo as pessoas

como produtivas (assalariadas) ou improdutivas (crianças, idosos, doentes,

aposentados, pensionistas, desempregados).

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As atividades ligadas aos serviços sociais de comércio, lazer, segurança,

saúde, educação, etc.

A sociedade está assim dividida em classes. Os trabalhadores que recebem

remuneração pela força de trabalho estão na base.

6.5 – TECNOLOGIA:

O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica,

com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.

Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e

recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o

processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de

aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de

questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade

juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.

Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos

usá-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau,

a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior,

promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais

adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas,

participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou

tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e

age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver

uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação

de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza, interagindo o

tempo todo.

No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores

passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia

Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o

mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem

informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte

influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é

sinônimo de conhecimento.

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É importante que educador e educando aprendam a selecionar as

informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as

criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?

Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos

perceber os mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos

enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem

proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo

mundo globalizado.

6.6 – LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO:

Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto

onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.

Ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar

que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como

aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e

escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional

(denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso

da leitura e da escrita).

O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda,

designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá

pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato

de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas

atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele

precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias,

livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de

escrita.

Para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender,

inserir, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a

apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e

hábito de utilização da leitura e da escrita.

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6.7 – EDUCAÇÃO:

É desenvolver a capacidade de saber pensar, de ser capaz de enfrentar

situações novas, de dominar problemas inesperados, de não temer o

desconhecimento. É cultivar o “aprender a aprender”, conjugando reciprocamente

teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições sempre renovadas de

intervir. É saber avaliar-se e avaliar a realidade, como forma de consciência crítica

sempre alerta de procedimento metodológico necessário para qualquer intervenção

inovadora. É unir qualidade formal e política, ou seja, procedimentos metodológicos

com ética, saber e transformar, inovar e participar. Correlacionando teoria e prática,

é desenvolver a capacidade de saber pensar, capacidade de enfrentar situações

novas e saber enfrentar problemas inesperados.

6.8 – ESCOLA:

É o espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e

criatividade onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento. Espaço

este utilizado para desenvolver o conhecimento partindo das noções locais para

completar o global.

Educação para a cidadania requer uma escola que forma cidadãos aptos a

participar da sociedade. Tal concepção supõe um “aluno sujeito” de sua própria

formação, com participação ativa na elaboração do conhecimento, e de um

educador com compromisso ético-pedagógico com a transformação.

A exigência de formação de cidadãos implica a necessidade de um ensino de

qualidade para todos, em que todos os alunos aprendam com sucesso, garantindo-

lhes a apropriação de saberes e o desenvolvimento de habilidades que lhes

permitam cumprir seu papel de cidadão.

A escola constitui o lugar que define as mudanças, onde se desenvolvem

padrões de relação cultivam-se modos de ação e produzem-se uma cultura própria

em função da quais indivíduos definem o seu mundo, elaborem juízos e interpretem

inovações. Assim, a organização escolar tem um papel inicial na criação de um

ambiente de mudança, na resposta às propostas de inovação e na capacidade de

auto renovação. Isto sem contar que novas práticas são inventadas, conquistadas,

construídas coletivamente (Hutmacher, 1992), implicando a capacidade de reflexão

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sobre o seu próprio trabalho, o enfrentamento dos problemas, a troca de

experiências e cooperação dos profissionais em torno de um trabalho coletivo,

enfim, implicando um projeto de escola.

O ensino fundamental é organizado de acordo com princípios gerais,

estabelecidos para orientar a formação básica comum a ser assegurada a toda a

população. É aos sistemas públicos de ensino que cabe a operacionalização de tais

diretrizes, ao estabelecer política de atendimento e financiamento do sistema escolar

de acordo com as possibilidades e com as características locais.

É na articulação de cada escola pública com a realidade local que está

presente essa rede de relações – com as diretrizes nacionais, com as orientações

de órgãos estaduais e municipais e, sobretudo, com as políticas de atendimento,

que revelem até que ponto se prioriza o ensino fundamental no País.

De um lado, é importante que se fortaleçam as relações entre a escolha e o

sistema de ensino municipal na busca de condições para prestar o atendimento

escolar necessário à população. De outro, cada escola deve delinear seu caminho

para promover de forma competente o ensino fundamental, de modo a garantir que

todos os alunos aprendam e tenham satisfação das necessidades básicas de

aprendizagem.

Considerando o contexto, os limites, as possibilidades, os recursos e a

realidade própria, cada escola pública desenvolve seu projeto político-pedagógico.

Ao ocupar seu espaço de autonomia para realizar o trabalho educativo, a escola faz

mais do que adotar diretrizes gerais formuladas para o sistema público de ensino.

Logo, a escola assume o comando do processo, sem esperar que instâncias

da administração pública superior e intermediária tomem essa iniciativa, mas sim

que forneçam as condições necessárias para segui-lo adiante. Nesta perspectiva, a

gestão escolar assume um papel fundamental na articulação e liderança do projeto,

de modo a permitir a cada professor sentir-se engajado e identificado com o coletivo

da escola no alcance de metas comuns.

6.9 – CONHECIMENTO:

É visto como a relação entre um sujeito e um objeto. Do ponto de vista

epistemológico, os objetos de conhecimento existem na medida em que são

inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e

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social no qual ele vive. O conhecimento científico, na perspectiva construtivista se

constitui na construção de teorias, de modelos, de representações, através de uma

metodologia específica, com regras específicas que constituem o método científico.

Em outras palavras, o conhecimento científico vem a ser uma interpretação que o

homem faz da natureza e não uma descrição da mesma. Assim, o conhecimento

científico visto na Escola como um conjunto de formulações teóricas que foram

construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade.

Sendo assim, o conhecimento deve ser entendido como produto e

informação, o “patrimônio cultural da humanidade”, o qual não se reduz a

transmissão e assimilação de conteúdos, mas num saber que se constrói nas

relações sociais existente que permeiam na comunidade escolar.

6.10 – ENSINO E APRENDIZAGEM:

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na

realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise

dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo

esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes

mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos

membros da espécie humana.

Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de

conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos

alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.

No entanto, este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este

estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo

introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do

paradigma processo-produto.

Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não

deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição

de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do

conhecimento mais importante: o da vida.

Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se

sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer

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pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois,

não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada

como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve

despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das

atividades.

O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através

da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da

cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a

conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem,

aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática,

também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto

realização.

De modo concreto, não podemos pensar que a construção do conhecimento

é entendida como individual. O conhecimento é produto da atividade e do

conhecimento humano marcado social e culturalmente. O papel do professor

consiste em agir com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a

atividade construtiva para assimilação.

O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos

é expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura. ABREU &

MASETTO (1990: 115), afirma que “é o modo de agir do professor em sala de aula,

mais do que suas características de personalidade que colabora para uma

adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção

do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.

Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto

fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é

assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem.

Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem

suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o

professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor

amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo

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e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem

deixar sua marca”.

Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e

respeito entre professores e alunos para que se desenvolva a leitura, a escrita, a

reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005: 01),

afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no

cumprimento ético de seu dever de professor. Assim, situações diferenciadas

adotadas com um determinado aluno (como melhorar a nota deste, para que ele não

fique para recuperação), apenas norteadas pelo fator amizade ou empatia, não

deveriam fazer parte das atitudes de um “formador de opiniões”.

Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do

clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua

capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da

criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o

professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para

as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global,

trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente

de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.

6.11 – INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA:

Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida,

esse significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus

sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status

e de papel.

A infância, nessa perspectiva, deve ser compreendida como um modo

particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do

mesmo modo. Mais uma vez, nos deparamos com a multiplicidade e a urgência de,

uma vez por todas, desvincularmos a concepção de criança e de infância de uma

ideia pré-concebida, seja ela qual for.

Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, o termo

"menor" foi abolido, passando a definir todas as crianças como sujeito de direitos,

com necessidades específicas, decorrentes de seu desenvolvimento peculiar, e que,

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por conta disso, deveriam receber uma política de atenção integral a seus direitos

construídos social e historicamente.

A mudança é radical, vai à raiz: o menor deixa de ser visto como menor e

retoma seu lugar de criança. O menor passa a ser visto como cidadão de direitos e

não como um expectador das tentativas de sabê-lo vítima ou responsável pelos

descalabros sociais. A criança volta a ocupar o seu lugar de um ser humano, de um

sujeito construído historicamente, com direitos e deveres, que devem ser exercidos

hoje, com uma vida concreta que pode ser muito dura e distante do sonho dourado

da infância mítica da classe média. Contudo, uma criança.

Assim como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como

uma categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de

serem essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a naturalização da

adolescência e sua homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria

sociedade. Assim, as características “naturais” da adolescência somente podem ser

compreendidas quando inseridas na história que a geraram. Mas não foi sempre

deste modo que se falou da adolescência.

Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser

adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,

juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.

Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do desenvolvimento

humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de

ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por crises,

que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a

adolescência não pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na

verdade, ela é bem mais do que isso.

Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a adultície, vem

do latim adolescência, adolescer. É comumente associada à puberdade, palavra

derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações

fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a passagem progressiva da

infância à adolescência. Esta perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando

consideramos que ele não é suficiente para se pensar o que seja a adolescência.

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6.12 – PROFESSOR:

É o elemento do processo a quem cabe o papel de organizador da ação

pedagógica que visa à produção do conhecimento, entendida com o

estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.

É o mediador do conhecimento e não somente um mero repassador de ideias.

6.13 – ALUNO:

Visto como um produtor de conhecimento. Ele deixa de ser um mero receptor

de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém, para ser um construtor de

uma nova interpretação do conhecimento proposto e desta forma um agente

transformador da sociedade.

6.14 – A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO:

A finalidade da organização do Trabalho Pedagógico deve ser a produção

de conhecimento (não necessariamente original), por meio do trabalho como valor

social (não do “trabalho” de faz-de-conta, artificial); a prática refletindo-se na forma

que é desenvolvida à prática, num circuito indissociável e interminável de

aprimoramento (FREITAS, 2003, p.100).

6.15 – A AUTO-ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:

Trata-se da participação crítica na formulação do projeto político-pedagógico

da escola e na sua gestão. Implica a valorização do coletivo de alunos e professores

como instância decisória que se apropria da escola de forma crítica. Mas ainda,

significa que tal apropriação se estende ao interior da ação pedagógica, rompendo

as formas autoritárias de apropriação\objetivação do saber (FREITAS, 2003, p.111).

6.16 – PLANEJAR NA ESCOLA:

O Planejamento educacional deve ter como ponto de partida o homem como

realidade primeira e fundamental e a sociedade constituída de homens,

caracterizada por toda uma problemática social.

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É necessário um Planejamento que dimensione o processo educativo e

reconstrutivo do homem, que vise planejar a ação educativa para que o homem viva

o presente, e, ao mesmo tempo, se proteja para o futuro, que está cada vez mais

próximo.

6.17 – AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:

Compreendendo a educação como prática social que visa o desenvolvimento

de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados e entendendo as Instâncias

colegiadas do Colégio como mecanismos de gestão democrática, sua função básica

e primordial é a de conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade

desejada. Com isso definido, pode-se compreender as diversas instâncias que

atuam no Colégio como fundamentalmente político-pedagógico. São políticas na

medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa

escolar. E são pedagógicas, pois estabelecessem os mecanismos necessários para

que a transformação realmente aconteça.

Da mesma forma, estas instâncias, ao assumirem a função de estimular e

desencadear uma contínua realização e avaliação do PPP da escola,

acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuindo para a criação

de um novo cotidiano escolar e assegurando o cumprimento das propostas do PPP.

Nosso Colégio, conta com as seguintes instâncias colegiadas:

6.17.1 – APMF

A APMF é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de

colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao

escolar e para a integração escola-comunidade. Atualmente, sua principal função é

atuar, em conjunto com o Conselho de Escola, na gestão da unidade escolar,

participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar nos

aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.

A APMF tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo Para a

maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente é viver um

período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o

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perfil desta população. Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do

desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta.

Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida como um

período atravessado por crises, que encaminham o jovem na construção de sua

subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser compreendida somente como

uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais do que isso, educacional, na

assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade. Os objetivos da

APM são de natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e

sem finalidades lucrativas.

A composição da APMF neste Estabelecimento de Ensino

Nº NOME

CARGO RG TELEFONE

01 TADEU LOPES DE ALBUQUERQUE PRESIDENTE 4.201.673-0 3265-

1123/88073819

02

VILSON ANTONIO SCHNEIDER VICE-PRESIDENTE 3.872.722-2 8839-9188

03

LIDIANE CERILO ROSA SCHIMITZ SECRETÁRIA 6.498.420-9 3265-1207

04

ILAIR T. SCHNEIDER OPPERMANN 2ª SECRETARIA 4.712.843-9 8813-9223

05

PAULO NICOLAU AGNES DIRETOR FINANCEIRO 3.872.722-2 3265-1192

06

ELCI FAORO 2º DIRETOR FINANCEIRO 4.792.537-1 3265-1283

07 EDSON PEREIRA DE ALMEIDA DIRETOR SÓCIO

CULTURAL ESPORT.

4.305.780-4 8818-3528

08 JAIME SIMON DOS SANTOS DIRETOR SÓCIO

CULTURAL ESPORT.

4.519.334-9 3265-1273

09 ANTONIO JOHANN

CONSELHO FISCAL

EFETIVO

7.592.942-0 8812-9118

10 GILMAR FORMULO

CONSELHO FISCAL

EFETIVO

4.402.704-6 3265-1211

11 ODAIR TAUFER CONSELHO FISCAL

SUPLENTE

4.224.581-0 8821-8676

12 MAURI RAENGER CONSELHO FISCAL

SUPLENTE

6.253.550-4 3265-1104

13 LEANDRO QUEVEDO REPRESENTANTE DOS 6.103.455-2 3265-1176

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PAIS

14

JOÃO CARNIEL REPRESENTANTE DOS

PAIS

5.989.883-3 8824-2100

15

ENEDIR LONGO REPRESENTANTE DOS

PAIS

3.829.446-6 9962-9806

16

SIDMAR COLPANI REPRESENTANTE DOS

PAIS

5.998.984-7 8801-8530

6.17.2 – Conselho de Classe:

Conselho de Classe e Série é um colegiado, no qual diretor, coordenador e

professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos, buscando um

momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de

aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada,

competências e habilidades, enfim, da própria proposta pedagógica da escola para

se adequar às necessidades dos alunos.

O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,

tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o

coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo

de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.”

De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte

integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento

privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a

fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que

realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar

enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,

burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que

para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho

educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor.

Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de

classe como uma forma de concessão de “chances” para os alunos ou de resolução

de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir

apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo

sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de

evolução do aluno.

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De acordo com MATTOS (2005), “não é o espaço de comparação de alunos,

em que se valida à construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos

docentes, no decorrer do ano letivo.”

6.17.3 – Conselho Escolar:

É um Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o

objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos á sua ação,

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da

legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas

pela SEED.

O Conselho Escolar visa à articulação entre os vários segmentos organizados

da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do

seu funcionamento.

A escolha dos membros do Conselho Escolar em nosso Estabelecimento

pautou-se na possibilidade da efetiva participação, onde se destaca a

representatividade dos diversos segmentos da comunidade, a disponibilidade destes

representantes em atuar decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar,

no qual escola e comunidade se identifiquem no enfrentamento não só dos desafios

escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade

brasileira.

Composição do Conselho Escolar neste Estabelecimento de Ensino

Nº FUNÇÃO NOME DOS CONSELHEIROS Nº RG

01 DIRETOR PRESIDENTE

LIDIO DANI 1.071.696-9

02 REPRESENTANTE DA EQUIPE

PEDAGÓGICA

SILVANIA T. MACHADO DE

BRITO

6.256.421-0

03 REPRESENTANTE DA EQUIPE

ADMINISTRAT.

GRACIELA VON MÜHLEN

SPAZZINI

7.818.188-5

04 DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

IRIA NAIR SCHNORR 5.551.485-2

05 DOCENTE DO ENSINO MÉDIO

CLEMENTINA MARCHETTO DANI 1.895.293-9

06 DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

VITÓRIA SANTOS SOARES XXXXXXXXX

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07 DISCENTE DO ENSINO MÉDIO

VINICIUS DOS SANTOS 10.689.263-6

08 REPRESEN. PAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

LOVETE MUNIZ TURRA 5.201.897-8

09 REPRESEN. PAIS DO ENSINO MÉDIO

ILAIR OPPERMANN 4.775.394-5 4.712.843-9

10 REPRESENT. ESPORTE CLUBE ÁGUA

VERDE

ANDRES ASSIS DANI 4.775.394-5

11 REPRESENTANTE DA IGREJA

SILVANA DEGASPERI OGÊNIO 4.544.422-8

12 REPRESENTANTE DO CLUBE DE MÃES

ROSANE MARIA DE VARGAS 5.476.861-3

13 REPRESENTANTE DO CENTRO

COMUNITÁRIO

EUCLIDES DOS SANTOS 5.969.219-4

14 REPRESENTANTE DO GRÊMIO

ESTUDANTIL

SINDY SPOHR 9.429.703.6

15 REP. DOS FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS

GERAIS

MARIA NELCI KUKUL 6.454.810-7

N FUNÇÃO NOME DOS SUPLENTES

01 REPRESENTANTE DA EQUIPE

PEDAGÓGICA

MARIA IZAURA MARTINS 4.412.859-4

02 REPRESENTANTE DA EQUIPE ADMIN.

ALEX DIEGO MEINERZ 7.137.963-9

03 DOCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

LEIDIANE ZAVAREZE 7.831.237-8

04 DOCENTE DO ENSINO MÉDIO

MARCELO BAZANELLA 4.469.965-6

05 DISCENTE DO ENSINO FUNDAMENTAL

THAIRINE SOERENSEN xxxxxxxxx

06 DISCENTE DO ENSINO MÉDIO

ANDRESSA BORGES DA SILVA 10.628.532-2

07 REPRES. PAIS DO ENS. FUNDAMENTAL

RITA REGINA SCHNORR 5.463.337-8

08 REPRESEN. PAIS DO ENSINO MÉDIO

GILMAR FORMULO 4.402.704-6

09 REPRES. ESPORTE CLUBE ÁGUA VERDE

MÁRIO GEBING 4.031.990.511

10 REPRESENTANTE DA IGREJA

FLÁVIA INEZ SCHNEIDER 3.390.900-4

11 REPRESENTANTE DO CLUBE DE MÃES

ITAJANA CRISTINA AGNES 4.793.055-3

12 REPRES. DO CENTRO COMUNITÁRIO VALDIR JOSÉ SCHNEIDER 4.712.753-0

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13 REPRESENTANTE DO GRÊMIO

ESTUDANTIL

LUANA ANDRESSA SCHNEIDER 10.299.850-2

14 REP. DOS FUNC. SERVIÇOS GERAIS

ONILDE PRIMMAZ 5.715.848-4

6.17.4 – Grêmio Estudantil:

O Grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos

alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou

religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação,

estimulando o interesse dos alunos na construção de soluções para os problemas

da escola supracitada, contribuindo para formar, assim, cidadãos conscientes,

participativos e multiplicadores destes valores, sempre condizentes com a

Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Este promove

ações nas áreas sociais, culturais, esportivas, educacionais e políticas. A escolha

dos membros é feita por meio de eleições.

No cumprimento de suas finalidades, o Grêmio promoverá ações na área

social, cultural, esportiva, educacional e política, podendo realizar eventos, cursos,

debates, palestras, campeonatos, concursos e quaisquer outras atividades ligadas a

suas finalidades. Para tanto, poderá firmar contratos e convênios diretos e indiretos

com entidades públicas, privadas ou do Terceiro Setor.

A composição do Grêmio neste Estabelecimento de Ensino

FUNÇÃO:

NOME:

PRESIDENTE

EDI KELM DOS SANTOS

VICE PRESIDENTE

ZIGOMAR EDINEI KLEIN

TESOUREIRA

ALINE REGINA OPPERMANN

VICE TESOUREIRA

VANESA FABIOLA FEDERIZZI

SECRETÁRIA

CHAIANE BASSEGIO

VICE SECRETÁRIA

SINDY SPOHR

ORADORA ANDRESSA JULIANE NOAL

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ORADORA AUXILIAR

GABRIELA DE ALBUQUERQUE

DIRETOR DE IMPRESA

GIAN ALISSON DOS SANTOS

DIRETOR DE IMPRENSA AUXILIAR

FRANCIELE LETÍCIA SCHNEIDER

DIRETORA DE CULTURA

THAIRINE ALANA SOERENSEN

DIRETORA DE CULTURA AUXILIAR

ANDRESSA BORGES DA SILVA

DIRETOR DE ESPORTES

GUTHIER NICHETTI

DIRETOR DE ESPORTE AUXILIAR

DANIEL ANDRÉ FAORO

DIRETORA SOCIAL

MICHELE WELTER LUNKES

DIRETORA SOCIAL AUXILIAR

FRANCIELE MEINHARDT

DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE

FRANCIELLE CAROLINE MAI

DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE

AUXILIAR

DANIELLE BAMBERG DOS SANTOS

FISCAL

FRANCIELI VICCARI

FISCAL

CARINA DOS SANTOS WERNECK

FISCAL

VITOR ALBERT CHASSOT

SUPLENTE

GABRIEL JOSÉ KLASSEN

SUPLENTE

GUILHERME SCHNORR DOS SANTOS

SUPLENTE

EDUARDO FELIPE DE QUEVEDO

PROFESSORA AUXILIAR

CLAUDETE GLADIS SCHEWERMANN

\PROFESSOR AUXILIAR

MARCELO BAZANELLA

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6.18 – CURRÍCULO:

A partir da compreensão do aluno como indivíduo que interage com seu meio,

a Escola preocupou-se, ao elaborar seu currículo escolar para o Ensino

Fundamental e Médio, através da legislação adequada, com a criação de

oportunidades de pensar e relacionar os conhecimentos adquiridos pelo jovem com

a sua experiência do cotidiano. Visto que, a função da escola pública paranaense é

ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos, especialmente os alunos das

classes menos favorecidas, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho,

cidadania e uma vida digna.

Sendo assim, de acordo coma as Diretrizes Curriculares Estaduais, os

conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,

estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita

tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de

verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais

conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem

compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos

contextos em que elas se constituem. (PARANÁ, 2008, p.14)

Propõe-se, a formação geral, o desenvolvimento da capacidade de pesquisar,

buscar informações e priorizá-las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao

invés do simples exercício de memorização.

Procura-se, dessa forma, estimular o aluno na sua vontade de aprender, no

seu espírito crítico e na sua capacidade de resolver problemas, de forma a priorizá-

lo a encontrar caminhos para se tornar uma pessoa apta a exercer sua cidadania,

tendo assim, clara noção da importância do conhecimento para a construção de seu

bem-estar, autonomia em suas escolhas e participação no mundo do trabalho são

nosso compromisso.

O art. 9º, inciso IV, da LDB assinala ser incumbência da União:...

“estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios,

competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino

médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a

assegurar a formação básica comum”.

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Logo, os currículos e seus conteúdos mínimos (art. 210 da CF/88), propostos

pelo MEC (art. 9º da LDB), terão seu norte estabelecido através de diretrizes. Estas

terão como foro de deliberação a Câmara de Educação Básica do Conselho

Nacional de Educação (art. 9º, § 1º, alínea “c” da Lei nº 9.131, de 24 de novembro

de 1995).

Segundo o Parecer 02/98 da Câmara de Educação Básica, seria esclarecedor

explicitar alguns conceitos:

a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais

sejam: currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo

em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas

escolas), currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto

professores trazem carregado de sentidos próprios criando as formas

de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula). Neste

texto quando nos referimos a um paradigma curricular estamos nos

referindo a uma forma de organizar princípios Éticos, Políticos e

Estéticos que fundamentam a articulação entre Áreas de

Conhecimentos e aspectos da Vida Cidadã.

b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos

mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da

Vida Cidadã de acordo com o art. 26. Por ser a dimensão obrigatória

dos parâmetros nacionais – certamente âmbito privilegiado da

avaliação nacional do rendimento escolar – a Base Nacional Comum

deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada.

É certo que o art. 15 indica um modo de se fazer a travessia, em

vista da autonomia responsável dos estabelecimentos escolares. A

autonomia, como objetivo de uma escola consolidada, saberá resumir

em sua proposta pedagógica (art. 12 da LDB) a integração da Base

Nacional Comum e da Parte Diversificada, face às finalidades da

Educação Fundamental.

c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares,

escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares,

integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

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economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta

Pedagógica de cada Escola, conforme o art. 26.

d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às

noções e conceitos essenciais sobre fenômenos, processos,

sistemas e operações, que contribuem para a constituição de

saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao

exercício de uma vida de cidadania plena.

Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de

desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e

articulação com esse projeto.

No Brasil, apesar da importância que os governos dão ao planejamento

curricular, a história tem demonstrado que, sucessivamente, as reformas

“fracassam”. É o que demonstra a maioria dos estudos acerca, por exemplo, das

reformas de 1960 (Lei no 4024/61) e 1970 (Lei no 5692/71).

Em geral, essas políticas de currículo têm se caracterizado como programas

de governo, isto é, com início e fim determinados pelos mandatos. Falta tempo para

sua implantação e consolidação no espaço de um governo, acarretando

descontinuidade administrativa e pedagógica.

A literatura sobre currículo tem demonstrado que geralmente as reformas não

decorrem de necessidades nacionais coletivas. A transposição curricular estrangeira

tem sido uma constante nessa área, apesar da existência de um pensamento

curricular nacional emergente. Os professores têm sido tomados como recursos nas

propostas e não como agentes, mesmo quando supostamente ouvidos no processo

de elaboração. Daí a falta de compromisso social com a mudança.

A ideia do Ensino Médio como parte da educação básica está em

consonância com esse novo contexto educacional, uma vez que, segundo a LDB,

objetiva consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos na educação

fundamental, desenvolver a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e

tecnológicos que presidem a produção moderna, e não apenas preparar para o

vestibular. Ocorre, porém, que a educação média tem sido historicamente, seletiva e

vulnerável à desigualdade social.

As tarefas da escola vão além das aspirações de preparar para o trabalho,

embora ela contribua para essa tarefa. Pretende-se formar para a cidadania, a

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educação média deve atualizar histórica, social e tecnologicamente os jovens

cidadãos. Isso implica a preparação para o bem viver, dotando o aluno de um saber

crítico sobre o trabalho alienado.

A identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída

pedagogicamente com base em um currículo diversificado e flexibilizado. Esse é

considerado o grande eixo das mudanças no Ensino Médio. Socialmente, a

identidade do Ensino Médio estará condicionada à incorporação das necessidades

locais – características dos alunos e participação de professores e famílias na

configuração do que é adequado a cada escola. O novo currículo envolve a base

comum nacional e a parte diversificada, com conteúdos e habilidades a serem

definidos clara e livremente pelos sistemas de ensino e pelas escolas, dentro dos

princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, como forma de

adequação às necessidades dos alunos e ao meio social (art. 7o).

A estrutura curricular para o Ensino Médio, a ser definida coletivamente, em

cada unidade escolar, deve ser precedida pela elaboração de proposta político-

pedagógica. Nesta, os agentes escolares devem levar em consideração as diversas

dimensões da autonomia da escola: a pedagógica, a administrativa, a jurídica e a

financeira.

Todos esses aspectos devem se fazer acompanhar de relações democráticas

e horizontais no interior da escola e da sala de aula. Como formar o indivíduo

autônomo e democrático, partícipe da vida social, se a escola – como local

privilegiado para essa formação – não oferece, nem vive as condições reais de vida

social democrática e autônoma?

Na nova formulação curricular, definida pelo MEC e pelo CNE, as propostas

de currículos, a serem desenvolvidas pelas escolas, devem incluir competências

básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos coerentes com os

princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, e também os

princípios de interdisciplinaridade e contextualização, adotados como estruturadores

do currículo do Ensino Médio. A interdisciplinaridade, que abriga uma visão

epistemológica do conhecimento, e a contextualização, que trata das formas de

ensinar e aprender devem permitir a integração das duas outras dimensões do

currículo:

a) a base nacional comum e a parte diversificada, e

b) a formação geral e a preparação básica para o trabalho.

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A base nacional comum dos currículos é organizada em áreas do

conhecimento:

a) linguagens, códigos e suas tecnologias;

b) ciências da natureza, matemática e suas tecnologias;

c) ciências humanas e suas tecnologias.

Não basta, porém, levar tais mídias para a escola sem uma concomitante

preparação dos recursos humanos, particularmente dos professores. Há de se

preparar professores com tais competências em cursos de capacitação permanente,

mas, especialmente, nos cursos de formação inicial de professores. É preciso criar

uma dinâmica de aprimoramento permanente dos professores, não apenas em

relação às mídias, mas, sobretudo em relação às áreas específicas do

conhecimento, como também no que se refere à avaliação da aprendizagem,

possibilitando-lhes momentos para troca de experiências, de maneira que sejam

difundidas, pelos próprios professores, as mais bem-sucedidas. Não se pode dar o

que não se tem. Se os professores não dominam o manuseio e o funcionamento das

tecnologias, como priorizá-los aos alunos? Além do mais, os jovens têm

demonstrado maior facilidade com as tecnologias do que a maior parte de seus

professores.

O currículo escolar, como conjunto de conhecimentos e experiências de

aprendizagem oferecidos aos estudantes, passa por vários níveis ou instâncias de

elaboração. Fora da escola, estabelecem-se prioridades a partir da política

educacional, organizam-se diretrizes, leis, orientações e indicações dos conteúdos

de ensino; os saberes são selecionados, organizados, sequenciados e

frequentemente detalhados em materiais como livros didáticos. Atuam nesse

processo as autoridades educacionais, as universidades, os autores de livros

didáticos, as editoras etc. Resultante de todas essas discussões e decisões

negociadas, o currículo formal – previsto, documentado, recomendado, que sofreu

várias elaborações, servirá como grande parâmetro para organizar a ação no

ambiente da escola, mas não será exatamente replicado, repassado, ou distribuído

para os alunos. Isso porque a escola não executa simplesmente decisões

curriculares tomadas fora dela; também elabora seu currículo, que é mais do que o

recorte de cultura organizado pare ser distribuído na escola.

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O currículo real, aquele que se desenvolve na escola, toma forma e corpo na

prática pedagógica. O currículo formal é transformado e reorganizado para adequar-

se à realidade da escola, articulando as opções dos professores e as necessidades

dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro curricular. À divisão do tempo diário

em aulas, aos materiais e recursos disponíveis, às formas de controle e

acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e vividos no cotidiano

escolar enfim a todo um modo de vida na escola. Essa reorganização dos saberes a

serem ensinados é também fruto de negociações, opções, decisões que envolvem

os educadores e viabilizam a proposta pedagógica nas condições reais da escola.

Em cada escola essas condições estão presentes e interferem na realização

do currículo, impondo cortes, simplificações e ritmo de desenvolvimento aos

conteúdos e, ao mesmo tempo, introduzindo aprendizagens implícitas, que tanto

podem favorecer quanto impedir a realização das intenções educativas declaradas

pelos educadores. Essa parcela implícita, ou currículo oculto, vem sendo

insistentemente apontada nos estudos críticos do currículo como de enorme

importância na formação dos educandos, o que torna indispensável priorizá-la,

explicitá-la, buscando tornar a prática mais coerente com as intenções educativas.

O currículo, então, determina e orienta o trabalho escolar e é determinado por

ele. A escola participa de sua elaboração ao selecionar e organizar os saberes com

vistas à transmissão e aprendizagem dos alunos. Esta não é uma tarefa meramente

técnica, pois é preciso tomar decisões que envolvem interesses posicionamentos,

sentimentos, conflitos, divergências. Não é simples selecionar saberes relevantes e

preparar citações para sua apropriação; isso implica escolher conteúdos que tragam

para dentro da escola o conhecimento mais avançado, para que os jovens possam

se tornar “ contemporâneos de seu tempo”, como nos alerta Gramsci; implica

também selecionar conteúdos cuja abrangência explicativa contribua para a

compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.

A escolha de conteúdos exige, portanto, indagar se os saberes selecionados

não escondem conflitos e problemas sociais, se permitem fazer circular na escola

discursos e vozes de diferentes grupos e atores sociais, começando pelos dos

próprios alunos. Essa escolha, na verdade, não se reduz ao planejamento do início

de ano, mas constitui uma contínua reflexão sobre a seleção e seus

desdobramentos, ao longo de todo o ano letivo.

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Os conteúdos estruturantes estão disponibilizados aos professores, nos

cadernos próprios e não serão aqui elencados.

6.19 – AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A

realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação,

diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas

acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos.

A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito

problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de apenas uma

disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema

educacional inserido em um sistema social que impõem certas práticas. A era em

que vivemos exige uma ressignificação das práticas educativas, voltando-se à

formação e educação de novos sujeitos.

Quando falamos em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e

autônomos significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta

emancipatória, que está voltada para o futuro que pretende transformar, a partir da

crítica, do autoconhecimento, da autonomia para tomar decisões conscientes,

levando o educando a descrever sua própria caminhada e a criar suas próprias

alternativas de ação.

Ao se tratar da aprendizagem na escola, verifica-se que, numa concepção de

educação em que a transmissão de conhecimentos é o único objetivo e a

manutenção da realidade é a finalidade, desta forma, o professor detém o

conhecimento simplesmente e o transmite para os estudantes. A capacidade de ver

o outro, de captar a aprendizagem já existente no estudante, tende a não ser

considerada pelo professor. Procuramos superar esta visão de avaliação

classificatória, selecionadora, onde o professor, é um mero “ensinante”, onde se

avalia para verificar se o aluno memorizou os conteúdos que constavam na grade

curricular e, vistos como, incapacitados de aprender.

A avaliação que nosso Colégio procura realizar baseia-se em várias

dimensões: a avaliação que o professor faz dos alunos; a avaliação que o aluno faz

de si mesmo como indivíduo e como aquele que está aprendendo; a auto-avaliação

que o professor faz do seu trabalho, a partir do resultado dos objetivos que atinge; a

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avaliação externa, realizada através de sistemas como o S.ª E. B. (Sistema de

Avaliação do Ensino Básico), observação do índice de reprovação nos anos

anteriores, das disciplinas e das causas que causaram a reprovação. Da mesma

forma, procuraremos avaliar como o Colégio avaliou o aluno e o que fez no sentido

de melhor o seu desempenho durante o ano letivo, de forma a prevenir as taxas de

reprovação.

A avaliação da aprendizagem, com sistema bimestral será composto pela

somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a

nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações. Esta

avaliação atinge uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), a qual deve ser registrada no

Livro Registro de Classe, bem como a recuperação concomitante. A média anual

deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) e a frequência igual ou superior a 75%.

Salientando que o índice de reprovação em nossa escola é baixo devido ao

sistema de avaliação contemplar a individualidade e os conhecimentos adquiridos. A

evasão escolar também é baixa devido ao colégio se localizar no interior do

município e os nossos educandos serem filhos de agricultores não necessitando

largar os estudos para auxiliar com renda familiar, porém, notou-se principalmente

nos anos de 2007 e 2008 um alto índice de transferências / desistências devido ao

atendimento de alunos oriundos de acampamentos do Movimento dos Sem Terra

(MST) e indígenas.

A avaliação sempre foi uma atividade de controle, que visava selecionar.

Neste sentido o prazer de aprender desaparece, pois a aprendizagem se resume em

notas e provas. O processo, ou o ato de realizar uma avaliação vai, além disto,

estando inserido dentro de um ensino integral, onde o professor acompanha o

processo desenvolvido pelo educando, auxiliando-o em seu percurso escolar,

fundamentando-se no dialogo, reajustando continuamente o processo de ensino de

forma a que todos consigam alcançar com sucesso os objetivos definidos,

revelando suas potencialidades.

O nosso desafio, é a formulação de um projeto de avaliação que contemple

as necessidades institucionais sem a fragmentação das experiências dos alunos.

Não há possibilidades de aprendizagem sem uma avaliação. Nossa questão é:

Como definir os fins da avaliação? Deverá servir ao aluno, ao planejamento, ou será

apenas de caráter punitivo, excluindo aos menos capazes? Em que momento,

devemos avaliar? Que formas, a avaliação deve assumir? Que concepção de

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conhecimento estamos procurando medir? Procuramos avaliar através de um

processo pelo qual se observa se verifica, se analisa e interpreta um determinado

fenômeno, que é a construção do conhecimento, situando-o concretamente quanto

aos dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca da produção

humana, através de critérios realmente importantes de serem observados,

utilizando-se do diálogo com os alunos explicitando o verdadeiro significado da ação

de avaliar.

Em nenhum momento, a escola poderá prescindir de uma avaliação

minuciosa e consistente. Avaliar parcialmente, ou com instrumentos inadequados,

ou sem uma clareza em seus objetivos provocará rupturas no desenvolvimento e

processo de ensino de nossos alunos. A avaliação bem realizada dará suporte à

ação educativa e garantirá a interação entre aluno e professor.

O processo avaliativo é o alvo mais complexo onde se percebe esta

contradição, pois os educadores sentem dificuldade de instaurar a prática de

conversar com os alunos sobre os resultados, para que juntos possam analisar e

reconstituir o processo de conhecimento na busca de superação das falhas e dos

erros cometidos.

Uma avaliação de qualidade será aquela que medirá não apenas o

aprendizado, mas o crescimento sócio emocional do aluno. Esta, é a avaliação que

queremos e nós, professores, estamos engajados, discutindo com nossos pares a

evolução e aperfeiçoamento desse instrumento.

Uma das formas que encontramos para a elaboração de uma avaliação de

qualidade é priorizá-la no início de nosso planejamento. Estabelecendo metas,

torna-se prático a elaboração do instrumento adequado para atingi-las.

Desta forma, para haver uma avaliação qualitativa e não classificatória deve

acontecer uma mudança nos paradigmas de ensino em relação à democratização

da educação escolar. Em vez de fragmentar, é preciso incentivar a interação do

aluno no processo de ensino-aprendizagem onde cada um tem algo a ensinar para o

outro, sendo a avaliação um elo entre a sociedade, as escolas e os estudantes.

No que diz respeito à Recuperação de Estudos, destaca-se que conforme a

Lei 9.394/96, a educação de nosso país, deve ter um compromisso com a qualidade

na aprendizagem. Um princípio muito importante que está nesta lei, diz respeito à

recuperação dos estudos, a autonomia da definição da escola de sua proposta

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pedagógica e do compromisso dela e de seus profissionais com a aprendizagem de

seus

Desta forma a mesma permite concluir, que a autonomia, a flexibilidade e a

liberdade, são meios necessários ao resgate dos compromissos da escola e dos

educadores com uma aprendizagem de qualidade. Cabe à escola, a partir da

fundamentação no princípio de sua autonomia e no seu direito de definir a sua

proposta pedagógica (inciso I do art. 12), onde o processo de verificação da

aprendizagem é um dos elementos de maior importância, decidir sobre formas e

procedimentos a serem utilizados na avaliação da aprendizagem dos alunos.

Logo, a liberdade, a autonomia e a flexibilidade que a Lei 9.394, no seu

Capítulo II, oferece à escola e a seus profissionais é uma excelente oportunidade

para que os educadores façam uso de sua criatividade para então gerarem formas e

procedimentos avaliativos adequados às características de seus docentes e

discentes, dos objetivos de sua proposta pedagógica, e que sejam capazes de

produzir uma aprendizagem de qualidade.

Dentro desta questão, insere-se como parte e como consequência do

processo de avaliação da aprendizagem: a recuperação de estudos, que diz a

respeito que é direito daqueles que não conseguiram aprender com as metodologias

adotadas pela escola, em um determinado tempo, que terão uma nova oportunidade

de aprender o conteúdo que por ora não se obteve.

Sendo assim, nosso estabelecimento de ensino oferta a recuperação de

estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,

ao desempenho das atividades realizadas e dos conteúdos trabalhados, sendo que

os resultados das atividades avaliativas serão analisadas durante o período letivo,

observando os avanços e as necessidades detectadas, sendo assim possível

estabelecer novas ações pedagógicas.

Portanto, a recuperação de estudos será organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didáticos/ metodológicos diversificados.

Seus resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente de aproveitamento escolar, sendo

obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe.

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6.20 – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:

Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade

da escola, a chance de que deem certo é bem maior. Algumas características da

gestão escolar democrática são: o compartilhamento de decisões e informações, a

preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a

transparência e a participação. Por fim, é importante saber que, numa gestão

democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.

6.21 – FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA

ESCOLA:

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos

objetivos do projeto político-pedagógico, cada um tendo seu papel fundamental no

processo educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas

também da vivência e da observação de atitudes no cotidiano da escola. Para tanto,

é importante que se garanta a formação continuada aos profissionais além das

demais condições de adequação de trabalho, para refletir num melhor resultado.

Os profissionais do Colégio têm oportunidades de constante capacitação. Os

professores todos são formados e especializados na área em que atuam. Os

profissionais do setor administrativo buscam, além dos cursos de capacitação,

formação em nível superior. Todos os quatro técnicos administrativos têm ou estão

cursando graduação.

6.22 – AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR:

Ambientes físicos escolares são espaços educativos organizados, limpos,

arejados, agradáveis, cuidados com recursos adequados à realidade da escola e

que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos e toda a comunidade

escolar.

Procuramos propiciar aos nossos alunos um ambiente acolhedor, limpo e

compatível com suas necessidades. A utilização do prédio em parceria com a Escola

Municipal, faz com que os recursos que ambas as escolas recebam, sejam eles

materiais ou financeiros, sejam destinados aos alunos em comum, o que torna o

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Colégio mais bem equipado, favorecendo um ambiente adequado às necessidades

de cada aluno em particular.

6.23 – ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA:

Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que

crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino

em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos

educativos atendidos.

Procuramos realizar medidas preventivas, visando minimizar as taxas de

reprovação, mas principalmente, visando à aprendizagem dos nossos alunos.

6.24 – DISPOSITIVOS LEGAIS:

A forma de proceder do Colégio deve estar de acordo com o que dispõe a lei

maior da educação, a LDB 9394/96. Entretanto, como a lei pode ter interpretações

diferentes para alguns casos ou pode deixar de abranger outros casos, a legislação

educacional conta também com a Constituição Federal, Decretos, Resoluções,

Pareceres, Deliberações, o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de

Ensino, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar, entre outros.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio tem a finalidade de traçar as linhas

pedagógicas e políticas de ações que nortearão o trabalho. Além do PPP, as

instituições de ensino baseiam-se na legalidade, ou seja, devem seguir o Regimento

Escolar, que é uma coletânea de documentos legais, quem amparam estes

trabalhos pedagógicos.

O Regimento Escolar, entre outras questões, legaliza as ações no que tange à:

Localização e propriedade do Prédio Escolar;

As finalidades do próprio Regimento;

Seus objetivos e Modalidades de Ensino;

Ações inerentes à Gestão Escolar;

Ações inerentes às instâncias colegiadas;

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Ações inerentes aos funcionários, subdivididos em classes;

Regulamentação do Conselho de Classe;

Ações inerentes À Biblioteca;

Organização de cursos, estruturas e funcionamento dos mesmos;

Dos currículos e programas;

Da verificação do rendimento escolar;

Da avaliação da Aprendizagem;

Da recuperação de estudos;

Da promoção;

Das matrículas, frequência, transferência, adaptações,

aproveitamentos de e estudos e estágios;

Das revalidações de Estudos realizados no exterior;

Do Calendário Escolar;

Dos registros, Escrituração e Arquivos Escolares;

Da incineração de documentos;

Dos direitos, deveres, proibições e sanções da comunidade escolar;

Legalização da cantina.

6.25 – RESPEITO E CULTIVO DAS DIFERENÇAS:

Para que a escola ofereça essa contribuição é preciso respeitar a história de

vida das crianças, seu conhecimento, sua sensibilidade, seus valores, produzidos na

convivência cotidiana na sua comunidade. A criança não é um recipiente no qual se

despejam as coisas. Ela é um sujeito que produz conhecimento, que constrói sua

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fala e cada um se expressa de acordo com o seu jeito. Cada pessoa é diferente e na

diferença está a originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente.

A singularidade de cada pessoa é facilmente percebida se olharmos a

fisionomia das pessoas. Os sorrisos, os olhares e as expressões nas fisionomias das

pessoas são muito diferentes. Seu comportamento não é predeterminado

inatamente. As pessoas, quando agem no seu dia-a-dia, não se repetem. São

originais, diferentes. Nosso colégio pretende respeitar todas as diferenças que

nossos alunos possam apresentar.

6.26 – SOCIEDADE:

Nossa intenção, enquanto escola é mostrar uma visão de conhecimento de

como a construção entende a pessoa como sujeito em processo de emancipação. A

formação da pessoa para a autonomia e como construtora de sua história e do seu

entorno, constitui a função da educação, ou seja, nossa.

A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por

interesses e na busca de melhoria de qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá

condições e reforma a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida

por relações de colaboração econômica, responsabilidade política e solidariedade

ideológica.

6.27 – ENSINO:

O conhecimento pode ser entendido como produto, como informação, ou

pode ser entendido como processo, como construção. Essas duas compreensões

são opostas e, por isso, determinam formas completamente diferentes de trabalhar

com os alunos. Essa visão oposta de sociedade, de pessoa humana e de educação.

Se a escola trabalhar o conhecimento como simples informação a ser

passada para o estudante, ela não respeitará o saber que ela traz consigo, nem

levará em conta o patrimônio cultural da comunidade. Para ela, o conhecimento e

esse patrimônio, precisam ser substituídos pelos saberes considerado erudito,

científico.

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6.28 – CONCEITO E FUNÇÕES DA ESCOLA:

Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da

Educação Básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir

conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários, críticos,

éticos e participativos.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente

acumulado, como patrimônio universal da humanidade fazendo com que, esse

saber, seja criticamente, apropriado pelos estudantes que já trazem consigo o saber

popular, o saber da comunidade m que vivem e atuam.

6.29 – APRENDIZAGEM:

Acreditamos que aprender ou conhecer não se reduz à transmissão e

assimilação de conhecimento, nem à socialização do saber, nem a troca de

conhecimentos. O saber é construído no cotidiano das pessoas e essa construção é

impulsionada na relação pedagógica. Saber se constrói nas relações sociais. Saber

se respeita e se amplia. O conhecimento não é simples resultado de repasse de

informações, porque não se passa de um para outro, como se o conhecimento do

professore fosse despejado no estudante.

6.30 – SALA DE RECURSOS:

Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou

seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de

aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.

É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,

Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve

ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito mais para a manutenção

do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do

ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,

têm condições de frequentar a escola regular e os que, por características

intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.

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Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de

Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos

com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e

transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e

transtorno funcional do desenvolvimento.

6.31 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM:

O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às

dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino

Fundamental.

Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de

Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser

solicitada.

Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no

contra turno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades

referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação

continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer

os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias.

Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando

sempre seu melhor funcionamento e eficiência.

A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;

o Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares

Nacionais para o ensino fundamental;

a Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para

Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e

Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino;

a Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação

das Salas de Apoio à Aprendizagem;

a necessidade de definir os critérios para a abertura de demanda para

suprimento de hora-aula em Salas de Apoio à Aprendizagem para os

anos finais do Ensino Fundamental;

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a necessidade de definir as funções ou atribuições de cada professor

integrante do processo de implantação das Salas de Apoio à

Aprendizagem;

a ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à

aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos dos

anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos

básicos dessas disciplinas;

a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e o

estabelecido no Plano de Metas da SEED, expede a seguinte

instrução

6.32 – DA EDUCAÇÃO DO CAMPO:

A implementação das Diretrizes Operacionais para Educação Básica do

Campo (Resolução - CNE nº 01/02), aprovadas pelo Conselho Nacional de

Educação a partir do diálogo com movimentos sociais é a tarefa prioritária da

agenda da Coordenação-Geral de Educação do Campo. A meta é pôr em prática

uma política de Educação que respeite a diversidade cultural e as diferentes

experiências de educação em desenvolvimento, em todas as regiões do País, como

forma de ampliar a oferta de educação de jovens e adultos e da educação básica

nas escolas do campo.

A educação do campo de acordo com a SEED atende prioritariamente as

especificidades educacionais dos boias frias, ribeirinhos, ilhéus, as populações

atingidas por barragens, posseiros assentados, acampados, pequenos proprietários

rurais, caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais e quilombolas.

Entre seus objetivos está à valorização do campo, que engloba os espaços da

floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, os pescadores, dos caiçaras, dos

ribeirinhos e dos extrativistas como espaço de inclusão social, a partir de uma nova

visão de desenvolvimento. A formação de professores do campo é discutida e

trabalhada pela coordenação de Educação do Campo, como principal estratégia.

A educação no campo tem características e necessidades próprias para o

aluno do campo no seu espaço cultural, sem abrir mão de sua pluralidade como

fonte de conhecimento em diversas áreas e pode ser trabalhada nas diversas

disciplinas da grade curricular, em forma de projetos ou em forma de aulas.

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6.33 – HISTÓRIA E CULTURA AFRO E EDUCAÇÃO INDÍGENA:

O parecer e a resolução aprovados pelo Conselho Nacional de Educação

(CNE) instituindo Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino das Relações

Étnico-Raciais e de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana foram homologadas

pelo Ministro da Educação. Com isso, as disciplinas passam a ser obrigatórias em

todas as instituições de ensino do País.

O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas públicas da

Rede Estadual de Educação do Paraná: Afrodescendentes, povos indígenas e do

campo tem seus saberes reconhecidos e suas especificidades respeitadas no

cotidiano da cultura escolar.

Os Conselhos de Educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios

deverão dar as orientações para a aplicação dessas diretrizes. Os sistemas de

ensino garantirão aos professores a formação necessária para isso e

disponibilizarão materiais e textos didáticos para a educação básica, de jovens e

adultos e para o ensino superior. Já as coordenações pedagógicas promoverão o

aprofundamento de estudos para que os docentes concebam e desenvolvam

unidades de estudos, projetos e programas abrangendo os diferentes componentes

curriculares.

Desta forma, institui-se no currículo através da lei 13.381/01 o conteúdo de

História do Paraná, conteúdo este a ser trabalhado principalmente na disciplina de

História.

As leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 alteraram a LDB e passou-se a exigir

que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o

ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos

de luta dos negros em todo o país como um importante passo. Sua aplicação

prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar, especialmente

para os professores.

6.34 - JOGOS COLEGIAIS:

Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da

prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço

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possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer

dos educandos.

Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida

das crianças, jovens e adultos.

6.35 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover

simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de

habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.

A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política

Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental,

obrigatória em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é

entendida como um processo para construir valores sociais, conhecimentos

atitudes e competências visando a preservação ambiental.

De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os

processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem valores

sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia

qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente

essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma

articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter

formal e não formal, como parte do processo educativo mais amplo.

6.36 – PARANÁ DIGITAL:

O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da

Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal

Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e

Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia

na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de

um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das

Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia

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da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está

desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o

acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e

alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.

O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de

ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito

utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial

necessário para melhorar a qualidade de ensino.

A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o

computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor

vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai

agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.

Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema

operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar

todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores

que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema

operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de

editor de textos, planilha de apresentação navegadores.

6.37 – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO:

A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da

escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o

estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo,

conforme Lei n° 11788 / 2008 e decreto 3207/08. A função social da escola vai

para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do

mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

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Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica

que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e

vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas

pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar à natureza

do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,

de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também; manter os professores

das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas de modo que estes possam contribuir para esta relação

prática, desempenhando a função de mediador e articulador da aprendizagem em

uma organização.

6.38 – HORA-ATIVIDADE:

A Lei Nº 13807 - 30/09/2002 - institui à hora-atividade no Estado do Paraná.

Onde apresenta o percentual de 20% de hora-atividade da jornada de trabalho para

todos os professores do estado em efetiva regência de classe em estabelecimento

de ensino da rede pública estadual, ela comenta que "A hora-atividade é o período

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em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,

planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação

de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida

integralmente no local de exercício."

Portanto, neste estabelecimento de ensino, a hora atividade é disponibilizada

de forma concentrada em dias da semana, estes reservados para as práticas acima

citadas, além da possibilidade de trocas de experiências e ideias entre os pares da

mesma disciplina e/ou com as outras disciplinas que apresentam suas afinidades,

possibilitando enfatizar as dificuldades e os sucessos encontrados durante o

desempenho de suas funções.

6.39 - HORA-AULA PROFESSOR PEDAGOGO:

O trabalho resultou em um encaminhamento da proposta de implementação à

Secretária de Estado da Educação, Yvelise Arco Verde. A Comissão entendeu que o

direito deve ser estendido à todos os/as pedagogos/as da rede estadual por

considerar que o trabalho destes profissionais está previsto na Lei Federal 11301/06

que estabeleceu a aposentadoria especial a todos àqueles que desempenham

funções pedagógicas nas escolas.

Essa lei ampliou o entendimento de efetivo exercício do magistério,

considerando funções de magistério também as atividades de apoio pedagógico.

O entendimento é de que os/as pedagogo/as têm os mesmos direitos do

Plano de Carreira (Lei 103/04) e que exercem função de apoio pedagógico nas

escolas. Também ficou subentendido que a partir da Lei 11301 é necessário realizar

alterações de adequação na Lei do Plano de Carreira.

Art. 1.º Autorizar, com base no princípio constitucional da isonomia, que a

jornada de trabalho do professor pedagogo e do professor readaptado de

função, em exercício em estabelecimento de ensino, seja cumprida em hora

aula.

Art. 2.º As Chefias dos Núcleos Regionais da Educação orientarão as direções

de estabelecimento quanto a organização dos horários para que as atividades

pedagógicas não sofram prejuízos uma vez que não haverá aumento de

demanda para a função.

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Art. 3.º A oferta do cumprimento de hora aula para professor pedagogo e ao

professor readaptado é obrigatória para o estabelecimento e o cumprimento é

opcional ao servidor.

Art. 4. º Fica revogado o item 3 da Instrução Normativa n.º 02/2007

GRHS/SEED.

Art. 5.º Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação, 26 de julho

de 2011.

6.40 – PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA:

O Programa Brigadas Escolares tem como objetivo promover a

conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior

das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um

segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população

civil do Estado do Paraná.

6.41 – PROJETO DA BIBLIOTECA:

Frente às dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de

leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que

desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo

linguagens diferenciadas e ampliando as informações.

Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO

PRAZEROSO toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz aos

alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo

mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.

Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida

nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou

como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em

atender os diferentes ritmos de aprendizagem.

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6.42 PROGRAMAS E PROJETOS - PROGRAMA DE ATIVIDADE

COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRA TURNO

Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades

educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da

Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra

turno. O objetivo é o empoeiramento educacional dos sujeitos envolvidos através do

contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na

escola ou no território em que ela está situada.

Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que

oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento

do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,

bem como para as necessidades sócio educacionais, considerando o contexto social

descrito no Projeto Político-Pedagógico da Escola e o baixo IDEB.

A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi

regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 004/2011, e deve estar

contemplada nos projetos político-pedagógicos, garantindo desta forma a

continuidade das atividades. Para tanto, é necessário que a escola estabeleça

critérios de avaliação das atividades complementares ofertadas, observando os

benefícios para a comunidade escolar.

As Atividades Complementares Curriculares em Contra turno estão

organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,

nos seguintes Macro Campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação

e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação,

da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da

Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

Por meio desse programa, cada escola pode propor uma atividade de

ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é:

Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas em contra turno, na escola ou

no território em qu12e ela está situada, a fim de atender às necessidades

sócio educacionais dos alunos;

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Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto

Político-Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e

aos anseios da comunidade;

Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

6.42.1 Atividades Complementares em Contraturno:

PROJETO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (HORA-TREINAMENTO): Cabe-nos

enquanto educadores, propormos em nossa prática a desmistificação do jogo

enquanto “esporte de rendimento”, visto que para a escola a principal ideia

que deve nortear, deve ser a de que o esporte enquanto é uma ferramenta

importantíssima para o desenvolvimento social dos que nela estão inseridas.

Para Santin (1994) o rendimento não é um fenômeno que possa ser isolado

de um contexto maior onde encontra suporte e apoio. O rendimento encontra

suas raízes filosóficas e ideológicas na própria dinâmica interna das ciências

e da técnica; ele faz parte da imensa paisagem construída pelos homens da

sociedade industrial. Portanto, o esporte de rendimento não pode ser

entendido apenas como uma ação esportiva, mas como uma manifestação

total de criatividade humana e, mais, em todas as suas implicações culturais

possíveis. O que, se deve levar em consideração não é o rendimento, mas o

valor simbólico que a ele é atribuído pelas diferentes culturas. É bom lembrar

que toda ação humana não elimina em nenhum momento a perspectiva de

rendimento. “O que deve ser observado é o significado ou a valor que ele

adquire no desenvolver a atividade”.

O autor citado concorda com o fato de que, embora o esporte de rendimento

e resultados faça parte da nossa cultura, é interessante observar que essa

atitude não pode ser a única proposta aos educandos quando envolvidos no

jogo. Os professores de Educação Física bem como todos os agentes

envolvidos na escola devem entender que o resultado não é a premisse do

esporte escolar, contudo o aspecto social do esporte deve ser a base do

projeto proposto.

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Nesta perspectiva, resta buscar do aprimoramento cultural dos alunos,

independentemente dos resultados por eles apresentados, contudo sem

desmerecer o aspecto social, nem tampouco os resultados obtidos pelo

rendimento final dos alunos.

PROJETO CULTURA E ARTE: Os conteúdos são abordados e enfatizados

ao trabalho artístico, onde inclui uma abordagem de teorização prática do

trabalho ofertado, voltado a dar uma introdução a teoria e prática musical

(Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Melodias e Harmonização),

numa frequência de elementos responsáveis para determinar a qualidade dos

sons em um determinado tempo. Sendo assim esses elementos são um

grande elo de ligação para a compreensão da música e na percepção de

formas de expressão e de criação de novos ritmos, melodias e coreografias

em numa junção de ritmos coreografados, através das formas artísticas para

o momento para instrumentos percussão, sopro e de corda.

PROJETO MEIO AMBIENTE: Desenvolver junto a escola ações que lhes

permitem conviver com o meio ambiente sustentável, buscando consciência,

recuperação e preservação, além de propiciar um estudo científico das

condições ambientais e qualidade da água no Rio Moreninha (rio este que

abrange a localidade).

6.43 - PROGRAMAS E PROJETOS DO GOVERNO:

6.43.1 – PDE:

O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores

da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-

práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças

qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades

da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o

nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual",

Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

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O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual

subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.

A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da

SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.

O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM),

que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e

atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e

meios tecnológicos para o funcionamento do programa.

O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento

remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no

segundo ano do programa. Este afastamento, é regulamentado pela Resolução

1670/2009.

A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a

obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art.

11, inciso IV.

6.43.2 – Profuncionário:

O Pro funcionário, é um programa que visa a formação dos funcionários de

escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce

na escola. A formação em nível técnico de todos os funcionários, é uma condição

importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do

trabalho e , portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010

institui a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e

dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus

objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da

educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico

proporcionados pelo Pro funcionário.

6.43.3 – Pró-Letramento:

O Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação - é um

programa de formação continuada de professores, para melhoria da qualidade de

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aprendizagem da leitura/escrita e matemática nas séries iniciais do ensino

fundamental. O Programa é realizado pelo MEC, em parceria com Universidades

que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados

e municípios. Podem participar todos os professores que estão em exercício, nas

séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas.

O Pró-Letramento funciona na modalidade a distância. Para isso, utiliza

material impresso e vídeos e conta com atividades presenciais, que são

acompanhadas por professores orientadores, também chamados tutores.

6.43.4 - Proinfo Integrado:

O Proinfo Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-

pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano

escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à

oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do

Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco

Internacional de Objetos Educacionais.

6.43.5 – PDDE:

Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a

ser Coordenados pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede

Escolas/Secretaria de Estado da Educação.

As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa

Dinheiro Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril

de 2010, do FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED

e dos NRE's.

6.43.6 - Programa Atitude:

O Programa Atitude tem por objetivo a superação das violências que

envolvem as crianças, os adolescentes e suas famílias. Tem como objetivo principal

envolver todas as esferas da sociedade - desde os governos estadual e municipal,

até as associações de bairro, organizações não governamentais e entidades de

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atendimento à crianças e jovens – em um conjunto de ações para atuar em

comunidades que possuem altos índices de indicadores de violências, protegendo

os direitos fundamentais da população infanto-juvenil e oferecendo oportunidades de

inclusão social e profissional.

O Programa Atitude é Idealizado pela Secretaria de Estado da Criança e da

Juventude e deliberado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do

Adolescente - Cedca/PR.

O Programa Atitude prevê a implantação, desenvolvimento e fortalecimento

de ações, equipamentos e serviços contemplados nos seguintes eixos:

Fortalecimento da Família; Superação da Violência contra crianças e adolescentes e

criação de Redes de Proteção; Práticas Formativas, Socializadoras e de Cidadania;

Abordagens educativas e terapêuticas ao usuário de álcool e outras de Drogas;

Redução da Violência praticada por jovens; Fortalecimento das estruturas do

Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes; Participação Social

da Juventude.

Resolução 166/2008. Dispõe sobre a composição e as atribuições dos

Comitês Gestores Municipais do Programa Atitude.

6.43.7 – PRD:

O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da

Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal

Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e

Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia

na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de

um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das

Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia

da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está

desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o

acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e

alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.

Para tanto, uma ação que se faz necessária é a atualização e expansão dos

laboratórios de informática educativa com a adequação do seu espaço físico para a

instalação de uma infra-estrutura de alarme, lógica e elétrica para rede local de

Informática.

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6.43.8 – PETE:

O vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, assinou no dia 20

de abril de 2011 duas resoluções que garantem as implementações dos recursos

para o transporte escolar e para o ensino profissional.

A Secretaria de Estado da Educação está disponibilizando a Resolução n.

1.422/2011, do Programa Estadual de Transporte Escola (PETE), que estabelece

critérios, execução, acompanhamento e prestação de contas e forma de

transferência de recursos financeiros aos municípios.

Para efetuar o download dessa resolução, clique com o botão direito do mouse no

ícone ou link abaixo e escolha "Salvar arquivo como".

6.43.9 - Fundo Rotativo:

O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos

financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos

anos. Foi uma das soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento

ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de

Ensino da Rede Estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com

a atividade educacional.

Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado

pelo Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267,

de 22 de Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004.

6.43.10 - Escola que Protege:

Capacitação de profissionais de educação e profissionais da rede de proteção

para atuação na prevenção, atenção e reinserção social e educacional da criança e

do adolescente em situação de vulnerabilidade, na área específica da atenção à

Violência física, psicológica, negligência/abandono, Violência Sexual e Exploração

Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes e Exploração do Trabalho Infantil.

6.43.11 - Fica Comigo:

O programa FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo

Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o

objetivo de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a

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Educação Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de

retorno do aluno à escola.

Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios

buscam alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em

situação de vulnerabilidade social, resgatando o aluno à sala de aula.

Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para todas

as escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua

prática, quando o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos

devem ser encaminhados aos órgãos competentes.

Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos

Tutelares e Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas

que formam o corpo da escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das

associações da comunidade do entorno das escolas, bem como os órgãos do

próprio município que têm como seu objetivo garantir os direitos de crianças e

adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do

Adolescente e Redes de Proteção Municipais.

É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno,

que antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: “É dever da

família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com

absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”; todos

responsáveis pela garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.

6.43.12 - Projeto Escola Cidadã:

O Projeto Escola Cidadã prevê o repasse de recursos financeiros

diferenciados aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, através do

Programa Fundo Rotativo, nas seguintes condições:

a) Para os Estabelecimentos de Ensino pertencentes aos Municípios

identificados pelo Índice de Desenvolvimento Humano IDH-M até 070 e outros

bolsões de carências pontuais, na aquisição de material escolar, didático e

esportivo, de forma a garantir melhores condições de um desenvolvimento escolar

satisfatório;

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b) Para os Estabelecimentos de Ensino de 311 municípios atendidos pelo

Programa Estadual de Alimentação Escolar, para aquisição de alimentos in natura,

preferencialmente cultivados por métodos orgânicos, de forma a promover práticas

alimentares saudáveis através da inclusão de gêneros perecíveis.

VII – MARCO OPERACIONAL

O Projeto Político Pedagógico pretende estabelecer um norteamento para os

trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na Escola. No entanto, é importante

ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força, impedindo o

desenvolvimento da criatividade do corpo docente e também do corpo discente,

deverá apenas direcionar a tematização dos projetos de intervenção pedagógica a

serem desenvolvidos em cada ciclo de formação, e em conformidade com as

possibilidades e necessidades do seu contexto de ação prática.

Essa atuação coletiva exige partilhar ações e delimitar claramente o papel de

cada um dos autores na construção de um projeto comum. É nessa perspectiva que

se coloca a importância fundamental de que cada escola construa seu projeto em

sintonia, em articulação com um projeto mais amplo de sociedade.

O desafio que se coloca é a busca da identidade da escola e do educador, de

acordo com seu contexto, suas características, clientela, sem perder de vista ao

mesmo tempo o objetivo mais amplo: formar cidadãos que atuem e participem na

construção de uma nova realidade, uma nova ordem social. Não queremos preparar

nossos alunos só para a universidade nem tampouco prepará-los só para o mercado

de trabalho ou para a cidadania. Queremos e devemos prepará-los para ambas as

opções, porque a vida pode lhes oferecer muitas alternativas.

Dessa forma, pretendemos realizar ou lutar para a realização de algumas

ações, que possam beneficiar não só nossos alunos, mas toda a comunidade

escolar:

7.1 - PLANO DE AÇÃO:

O plano de ação é construído pela comunidade escolar, visando às ações a

serem desenvolvidas no decorrer do ano, para atingir as metas e objetivos propostos

a curto e longo prazo. O projeto político pedagógico, por sua vez, é a chave da

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gestão escolar e, a cada ano, ele deve ser discutido e se necessário reformulado,

pois é a partir da prática que vão surgindo novas ideias e experiências.

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imprescindível,

tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação em

vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares

devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluindo toda a

Comunidade Escolar. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na

ação educacional, materializados na forma de proposta pedagógica, planos de

ações anuais e o plano de gestão escolar, sendo este elaborado para um período de

consecução mais amplo, de dois anos, incluindo todos os dados e informações,

diretrizes e normas de trabalho pedagógico e administrativo. Serão nossos objetivos:

Trabalhar para desenvolver um mecanismo com os quatro eixos da

Educação aprovada pela UNESCO - MEC.

Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades

e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;

Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da

realidade, para que possa contribuir em sua transformação;

Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de

exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de

compreensão da realidade;

Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência

do aluno na Escola, procurando evitar a evasão;

Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos

na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo

pedagógico;

Promover a integração família-escola-comunidade;

Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua

função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na

comunidade.

Serão nossas metas imediatas:

Resgatar os valores morais, éticos e humanos.

Diminuição da evasão escolar no Ensino Fundamental e Médio.

Diminuir o número de alunos em DP.

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Aumento da promoção satisfatório no Ensino Fundamental e Médio.

Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política

Educacional.

Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação

ativa nos eventos escolares.

Adequação da elevação da qualidade de ensino.

Unificação de linguagens didáticas, cientificas, esportivas e projetos.

Envolvimento dos docentes e discentes com as normas regimentais e

disciplinares do estabelecimento.

Metas Mediatas:

Alfabetizar em todas as áreas;

Preparar para a construção do conhecimento;

Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais, morais e intelectuais.

Usufruir os bens da natureza, minimizando os danos à mesma.

Dominar os conteúdos básicos programáticos, do currículo e da PPC.

Internalizar seu papel como cidadão do mundo.

Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da

comunidade.

Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior

e auto realização.

Formar cidadãos críticos e conscientes.

Desenvolvimento das habilidades dos educandos aproveitando as

experiências vivenciadas no seio da família e na comunidade onde vive.

Nossas ações:

Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de

grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em

busca de novos conhecimentos (educação continuada).

Projeto recuperação concomitante.

Implantação de projetos: Prevenção, Meio Ambiente, Conservação do

Patrimônio, Sala Ambiente e Sala de Informática, Valores Humanos e

outros.

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Conscientizar, os professores da necessidade de encontrar caminhos

adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-

aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e

agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não apenas nos

conteúdos.

Lembrar os docentes da importância do trabalho em equipe para obtenção

de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de

igualdade, respeito e consideração mútua.

Rever com os docentes o valor da avaliação como parâmetro diário para

um replanejanto constante e não como medida de valor inexorável.

Manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um

relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a

importância de sua participação para a concretização de uma Escola de

qualidade.

Implantação do conscientizando os pais da sua importância na construção

do caráter de seus filhos.

Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório (descobertas

científicas), Laboratório de Informática (uso da Internet).

Conhecimento mais profundo da Legislação Educacional;

Fanfarra: Incentivar e aprimorar sempre que for necessário.

Feira cultural, experimental, cientifica e esportiva (valores de talentos).

Avaliar e ajudar na qualidade do ensino-aprendizagem;

Incentivar nas atividades do Grêmio Estudantil;

Bate-papo, palestras e textos dirigidos aos alunos e pais para que os

mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a

educar e frequentar as aulas, percebendo que os conhecimentos

adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um

mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;

Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e

direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a

construção de uma escola pública de qualidade.

Melhorar os espaços físicos da escola sempre que forem necessários e

se possível através de convênio com a Prefeitura Municipal, Fundepar e

outros órgãos competentes.

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7.1.1 - Plano de trabalho Setorial:

7.1.1.1 - Direção - Objetivos e ações:

A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:

Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas

pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;

Fornecer os meios para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;

Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de

ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como

adequá-lo às suas necessidades;

Atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e

auxiliando em possíveis soluções;

Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e

informações através de leituras e bate-papo, onde os docentes possam

aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;

Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida

aos alunos, bem como a sua preparação e aceitação.

Proporcionar e aprovar toda e qualquer iniciativa de trabalho e inovação

por parte de professores, funcionários, pais, alunos, Equipe Técnico

Pedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.

Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento

da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução

possível da tarefa de toda a Equipe Escolar.

Avaliação:

Será feita pela equipe Técnica Pedagógica, no curso das atividades da

Escola, tais como: projetos, reuniões, ações da escola, participação de todos os

segmentos, desempenho profissional e aprendiz, coletividade de toda a Comunidade

Escolar, setor por setor, sempre procurando utilizar-se de estratégica democrática.

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7.1.1.2 - Técnico Pedagógico - Objetivo Geral:

Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo

atividades coletivas de trabalho pedagógico e os projetos para recuperação da

aprendizagem, motivando sempre os novos projetos em todas as áreas.

Ações:

Reuniões pedagógicas e conversas de pé de ouvido, para exposição dos

problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar e leitura de

textos de interesse do grupo, apresentação de atividades práticas que

funcionaram bem em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a

serem utilizados nas aulas sobre componentes curriculares comuns;

Reuniões com professores de áreas afins, para trabalhar a

multidisciplinaridade.

Avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um,

apresentando sugestões para solução dos mesmos.

Atualização e reelaboração do PPP, bem como de seu cumprimento.

Organização de evento e datas comemorativas, contando com a

participação de todos, para que haja envolvimento na coletividade.

Promover a união do grupo de professores, melhorando o ambiente e

facilitando o trabalho em equipe;

Organizar atividades lúdicas, com jogos e brincadeiras, passeios

ecológicos, gincanas, torneios para incentivar a integração, entre alunos,

professores e pais.

Incentivar a participação da comunidade na Escola, APMF, festas

escolares, com o objetivo de melhor integrá-la e promover a

conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o

rendimento dos alunos.

Avaliação:

Será feita pela equipe escolar, no decorrer do desenvolvimento das

atividades da Escola.

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7.1.1.3 - Docentes – Objetivos:

Elaboração e aplicação dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta

Pedagógica, Plano de Gestão e Plano de Curso da Escola enfatizando o

previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais e

orientações da Secretaria de Educação do Estado;

Desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino /

aprendizagem dos alunos;

Participar das horas de estudos na escola, hora-atividade, reuniões

pedagógicas, grupo de estudo, visando à construção da Proposta

Pedagógica da escola;

Dar cumprimento ao PPP da Escola, tendo em vista a finalidade do

Ensino Fundamental e Ensino Médio: formar cidadãos, fornecendo, ainda

conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva

inserção na sociedade; oferecer os conteúdos necessários à continuidade

de estudos universitários.

Ações:

Reuniões com direção, professores e pedagogos para estudo e pesquisa;

Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao aprendizado;

Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos

aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento

escolar.

Avaliação:

Será feita pela equipe técnico / pedagógica, no desenvolvimento das

atividades da escola.

7.1.1.4 - Setor de Administração – Objetivos:

Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da escola

através de atividades pertinentes a:

Documentação e escrituração escolar e de pessoal.

Manutenção, organização e atualização de arquivos e correspondências.

Expedição, registro e controle de expediente.

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Registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e

conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios.

Serviços gerais de secretaria.

Atendimento ao público e telefônico.

Trabalho de digitação.

Participar de cursos / reuniões / eventos / quando designados pela

direção.

Ações:

Dar consecução às atividades previstas nos objetivos e outras, emanadas da

Direção.

Avaliação:

Será feita no âmbito geral da Escola, por todos os envolvidos.

7.1.1.5 - Apoio Operacional – Objetivos:

Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza

administrativa e curricular, relativas a:

Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos.

Limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do

prédio, e pátio com lixeiros a disposições do educandário.

Controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em

geral e materiais didático-pedagógicos.

Controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda

escolar; Cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do

pessoal em geral seja preservada.

Ações:

Dar consecução às atividades relacionadas nos objetivos.

Avaliação:

Será feita no âmbito geral da Escola, por todas as equipes e / ou todos os

envolvidos direta ou indiretamente na educação.

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Acompanhamento, controle e avaliação do plano de ação:

A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e

financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos

internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos supervisores.

A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série em reuniões

especialmente convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação,

se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos.

Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo sustentada

por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o

acompanhamento: sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de

aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político

Pedagógico e Plano de Gestão;

Do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários,

nos diferentes momentos do trabalho educacional;

Da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela

Escola;

A avaliação será anexada ao Plano de Gestão e ao Plano de Curso, na forma

de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade

escolar.

7.2 - PROJETOS ESPECIAIS:

Os Projetos Especiais da Escola serão cumpridos nas datas e determinações

da escola ou do calendário escolar ouvindo e colaborando com o professor

responsável para a aplicação do projeto.

Portanto, far-se-á o possível para cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho

e ação, o regimento interno, as determinações da SEED, a LDB 9394/96, o PPP do

Colégio e projetos e inovações da escola. Agindo sempre com coerência e

determinação para que todos possam desenvolver e desempenhar seu papel com

êxito, buscando a qualidade do ensino-aprendizagem do educando.

O projeto pedagógico é a chave da gestão escolar. A cada ano, ele deve ser

revisto e, em alguns casos, reformulado. Só da prática surgem novas ideias, que,

por sua vez alimentam novas práticas e assim sucessivamente.

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7.3 – SALA DE RECURSOS:

Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou

seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de

aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.

É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,

Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve

ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito mais para a manutenção

do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do

ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,

têm condições de frequentar a escola regular e os que, por características

intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.

Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de

Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos

com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e

transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e

transtorno funcional do desenvolvimento.

7.4 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM:

De acordo com as deliberações vigentes o Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de

crianças que frequentam as séries finais do Ensino Fundamental.

Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de

Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser

solicitada. Sendo que os alunos participam de 4h/a semanais de aulas de Língua

Portuguesa e de 4 h/a semanais de Matemática no contraturno, participando de

atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas

disciplinas.

Por sua vez, a Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos

de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando

esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre

metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,

procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.

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7.5 – CELEM/LEM:

Conforme dados obtidos no portal do Dia a Dia Educação do Estado do

Paraná, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), foi criado no ano de

1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o

Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino

gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados

no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e

na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que

estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à

comunidade.

O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias

formadoras do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e

profissional de seus alunos.

A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do

CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras

Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de

valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado

do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.

Os idiomas ofertados em nosso estabelecimento de ensino são Espanhol,

Inglês, sendo estes tidos como curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4

(quatro) horas/aula semanais e posteriormente será oferecido o Curso de

Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos de

Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso tem 1

(um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro) horas/aula

semanais.

O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de

Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do

CELEM/SEED.

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7.6 - JOGOS COLEGIAIS:

Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da

prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço

possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer

dos educandos.

Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida

das crianças, jovens e adultos.

7.7 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover

simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades

necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.

A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política

Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental, obrigatória

em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é entendida como

um processo para construir valores sociais, conhecimentos atitudes e competências

visando a preservação ambiental.

De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os

processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem valores

sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia

qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente essencial e

permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em

todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-

formal, como parte do processo educativo mais amplo.

7.8 – PARANÁ DIGITAL:

O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da

Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal

Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e

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Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia

na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de

um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das

Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia

da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está

desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o

acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e

alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.

O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de

ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito

utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial

necessário para melhorar a qualidade de ensino.

A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o

computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor

vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai

agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.

Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema

operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar

todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores

que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema

operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de

editor de textos, planilha de apresentação navegadores.

7.9 – PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA:

A partir do Decreto nº 4837/2012, publicado no Diário Oficial nº 8727 de 04 de

junho de 2012, fica criado em âmbito estadual o Programa Brigadas Escolares –

Defesa Civil na Escola.

O Programa Brigadas Escolares tem como objetivo promover a

conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior

das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um

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segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população

civil do Estado do Paraná.

Dentro desse programa está sendo realizado um trabalho de capacitação do

grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações

emergenciais nas escolas desenvolvendo o trabalho de elaboração de planos de

abandono, primeiros socorros, combate a incêndio e prevenção de riscos.

7.10 – PROJETO DA BIBLIOTECA:

Frente às dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de

leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que

desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo

linguagens diferenciadas e ampliando as informações.

Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO

PRAZEROSO toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz aos

alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo

mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.

Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida

nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou

como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em

atender os diferentes ritmos de aprendizagem.

Hoje, encontramos uma geração onde cada vez mais os meios de

comunicações dominam seus interesses, afastando-os da escola.

Em contato com os alunos, percebe-se que, os mesmos, tem resistência a

livros e a leitura. São reclamações e críticas, vindas de educadores, pais e

educandos.

OBJETIVO GERAL:

Propiciar na biblioteca, um momento de prazer coletivo, desempenhando um

papel importante no interesse dos alunos pela leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

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Tornar a prática da leitura um hábito prazeroso, não obrigatório;

Conscientizar todos os setores da instituição da importância da leitura

para que haja um estimulo mais eficaz e constante;

Promover novas dinâmicas e estratégias de leitura onde seja possível

uma parceria entre bibliotecários e professores;

Criar um ambiente (espaço físico) propício que estimule e possa se

efetivar o desenvolvimento da pratica da leitura

Confrontar as diversas práticas de leitura;

Incentivar a produção escrita.

VIII - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURRICULAR EM CONTRATURNO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

8.1 – ESPORTE E LAZER

Turno: Matutino

Público Alvo: 7º ano

Conteúdo: Esporte – Coletivo – Futsal.

Cabe-nos enquanto educadores, propormos em nossa prática a

desmistificação do jogo enquanto “esporte de rendimento”, visto que para a escola a

principal ideia que deve nortear-nos deve ser a de que o esporte enquanto é uma

ferramenta importantíssima para o desenvolvimento social dos que nela estão

inseridas. Para Santin (1994) o rendimento não é um fenômeno que possa ser

isolado de um contexto maior onde encontra suporte e apoio. O rendimento encontra

suas raízes filosóficas e ideológicas na própria dinâmica interna das ciências e da

técnica; ele faz parte da imensa paisagem construída pelos homens da sociedade

industrial. Portanto, o esporte de rendimento não pode ser entendido apenas como

uma ação esportiva, mas como uma manifestação total de criatividade humana e,

mais, em todas as suas implicações culturais possíveis. O que se deve levar em

consideração não é o rendimento, mas o valor simbólico que a ele é atribuído pelas

diferentes culturas. É bom lembrar que toda ação humana não elimina em nenhum

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momento a perspectiva de rendimento. “O que deve ser observado é o significado

ou a valor que ele adquire no desenvolver a atividade”.

O autor citado concorda com o fato de que, embora o esporte de rendimento

e resultados faça parte da nossa cultura, é interessante observar que essa atitude

não pode ser a única proposta aos educandos quando envolvidos no jogo. Os

professores de Educação Física bem como todos os agentes envolvidos na escola

devem entender que o resultado não é a premisse do esporte escolar, contudo o

aspecto social do esporte deve ser a base do projeto proposto.

Nesta perspectiva, resta-nos a busca do aprimoramento cultural dos alunos,

independentemente dos resultados por eles apresentados, contudo sem desmerecer

o aspecto social, nem tampouco os resultados obtidos pelo rendimento final dos

alunos.

OBJETIVO:

Propor a Escola de Futsal para que haja momentos de satisfação em cada ato

desenvolvido.

Estimular o potencial criativo e participativo dos alunos através do

desenvolvimento de atividades vinculadas ao jogo de futsal.

Oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem utilizar o jogo de forma criativa

a prazerosa;

Promover a sociabilidade através dos treinamentos, possibilitando que os

participantes procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as

atividades; valorizar o jogo com metodologia inovadora para melhor

aproveitamento dos participantes momentos de reflexão sobre a importância

da Escola no cotidiano do aluno.

Valorizar a utilização do jogo como atividade geradora do desenvolvimento

intelectual.

Incentivar o trabalho lúdico como forma de aprendizagem.

Proporcionar acesso a um número maior de atividades prazerosas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Apresentação do projeto “Escola de Futsal” à comunidade e aos possíveis

parceiros deste projeto;

Buscar recursos financeiros e/ou materiais para desenvolvimento do projeto;

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Buscar a participação do maior número possível de alunos, bem como a

manutenção deles no projeto.

O método específico das atividades propostas passará por encontros teóricos

e práticos, levando em consideração a especificidade de cada esporte.

O conhecimento e desenvolvimento dos conteúdos propostos para o projeto

passam pela fundamentação prática, partindo do que os alunos conhecem

para cada esporte bem como o aprimoramento desses fundamentos a partir

das atividades desenvolvidas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada buscando detectar a aceitação do projeto e das

atividades propostas pela escola no que se refere à escola de futsal, sendo os

agentes de consulta: alunos, escola, pais e comunidade. Os instrumentos para

avaliação deverão ser baseados em questionários enviados aos pais, diretor e

equipe pedagógica, tendo em vista a natureza construtiva das ações.

RESULTADOS ESPERADOS:

Para o aluno:

A atividade física permite o desenvolvimento pleno das potencialidades

motoras sem afetar ou interferir no desenvolvimento do seu eu psicológico. A

possibilidade de expressão, dos materiais, da construção, da competição saudável,

entre outros, leva o aluno a desenvolver, não apenas a coordenação visual-motora,

o seu esquema corporal e o ajuste do seu ritmo vital, mas organiza e incorpora toda

uma estrutura social básica à aceitação do seu eu (indivíduo) participante de um

grupo.

Para a escola:

Apresentar os fundamentos específicos do esporte inicial; aplicar na prática e

na teoria a especificidade do esporte tendo como objetivo a melhoria do

conhecimento motor relacionado ao esporte; usar o esporte como incentivo a

melhoria da aprendizagem escolar, buscando o desenvolvimento.

Para a comunidade:

Este projeto visa apresentar os princípios de aprendizagem comunitária e

participativa, que justificam plenamente, o emprego dos jogos como meio

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indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos

estão inseridos, satisfazendo as necessidades físicas, psíquicas e/ou sociais do

educando.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil : a história que não se

conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São

Paulo. Cortez, 1992.

LISTELLO, A. Educação pelas atividades físicas esportivas e de lazer. São

Paulo: EPU,1979.

MOFFAT, M. e VICKERY, S. Manual de Manutenção e Reeducação Postural.

Porto Alegre, Artmed, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física

para a Educação Básica. Curitiba: 2008.

SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico a opressão do

rendimento. Porto Alegre. Edições EST: 1994.

8.2 - CULTURA E ARTE: TÉCNICAS DE PINTURA

Turno: Matutino

Público Alvo: 7º ano

Conteúdos: Elementos Formais: Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz e

Cor.

Composição: Figurativa; Abstrata; Figura-fundo; Bidimensional; semelhanças;

Contrastes; Ritmo visual.

Gêneros: Paisagem, retrato, desenhos, recorte e Colagem, análise crítica de obras,

leitura de imagens e natureza-morta.

Técnicas: Pintura, escultura figurativa e abstrata, destacando a arte Paranaense.

Movimento e Períodos:

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, arte moderna Brasileira, Renascimento,

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Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Construtivismo, Arte Popular, Arte

Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industrial Cultural.

Objetivos:

Desenvolver o gosto pela Arte em nossos estudantes;

Conhecer e vivenciar os aspectos teóricos e práticos da arte plástica;

Fornecer ferramentas adequadas para esse aprendizado, considerando a

maturidade e faixa etária do educando;

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca

pessoal e/ou coletiva;

Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte;

Desenvolver suas habilidades e imaginação através das oficinas.

Encaminhamento Metodológico:

Para conhecer melhor o mundo da música, seja nas harmonias, melodias,

ritmos ou interpretações musicais, trabalhar primeiramente a parte teórica através de

pesquisas.

Realizar aulas teóricas e práticas, na sequência buscar desenvolver o hábito

de ouvir ritmos diferentes ou sons com atenção, para que possam perceber suas

variações começando a identificar os ritmos, sons, harmonias, melodias e sincronia

através da sua intensidade e descobrir o elemento determinante para uma

sequência de coreografias e sons harmônicos, através da utilização de instrumentos

musicais disponíveis na escola.

É através das atividades propostas que se conseguirá decifrar e entender o

porquê de vários sons, os quais variam em gênero e estilo, e, que através do timbre

se buscará a característica sonora que o emite.

Os recursos a serem utilizados serão: aulas práticas e teóricas com

instrumentos industrializados, equipamentos de multimídia, vídeo, TV pendrive,

biblioteca entre outros. Serão confeccionados alguns instrumentos caseiros para

buscar sons diferentes dos já existentes.

Avaliação:

Será relevante na avaliação a capacidade individual do educando, o

desempenho do mesmo e sua participação nas atividades realizadas.

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Assim como discutir as dificuldades e progressos de cada aluno a partir de sua

própria produção.

A avaliação é contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período. A

fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Debates em forma de seminários e simpósios;

Provas teóricas e práticas;

Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

Resultados Esperados:

Para o aluno:

Contribui para a formação da sensibilidade, oportunizando, para que o aluno

expresse e enriqueça suas experiências, aumentando suas possibilidades de

interlocução e o entendimento da realidade que os cerca. Possibilitando o pleno

desenvolvimento das potencialidades expressas na arte ou interferir no

desenvolvimento do seu eu psicológico. Desenvolve, não apenas a coordenação

visual-motora, mas organiza e incorpora toda uma estrutura social básica, à

aceitação do seu eu.

Para a escola:

Defender que a educação em Artes, propicia o desenvolvimento do

pensamento artístico e da percepção estética, caracterizando um modo próprio de

ordenar e dar sentido à experiência humana. Contribuir para a formação da

sensibilidade dos educandos e reconciliá-los com a própria expressão, o gesto, o

traço, as ideias e a autoestima.

Para a comunidade:

Demonstrar através das produções dos educandos a aprendizagem criativa e

participativa, que justificam plenamente, o emprego artístico como meio

indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos

estão inseridos.

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BIBLIOGAFIA:

OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

HARRISON, Hazel. Técnicas de desenho e pintura. Ed. Cia dos Livros. São Paulo,

1994.

LCHTENSTEIN, Jaqueline. A Pintura – Textos Essenciais. Ed. 34: São Paulo, 2004

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes/ Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília, 1997.

COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo – SP: Brasiliense, 2003.

DIAS, Karina Sperle. Formação Estética: Em Busca do olhar sensível IN Infância e

Educação Infantil. Campinas – SP: Papirus, 1999, p. 175 a 201.

FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do

Ensino de Arte. Cortez, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro

Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,

1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica Arte. Curitiba: SEED/DEPG, 2008.

8.3 - MEIO AMBIENTE: EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL E AGENDA 21

Turno: Matutino

Público Alvo: 7º ano

Conteúdos:

Estudo da Botânica regional da micro bacia do Rio Moreninha na Bacia do

Paraná III.

Monitoramento Participativo das Águas do Rio Moreninha (vazão, nascente e

foz, volume densidade, nitidez, análise de água, área de preservação).

Educação Ambiental na atualidade.

Mudanças climáticas – Aquecimento global.

Ética, cidadania e meio ambiente.

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Sustentabilidade.

Formação de Exsicata (partes da planta).

Formação de carpoteca (frutas), xiloteca (perfis/madeira), semioteca e

herbário.

Flora e fauna regional.

Divisão de plantas (classificação, nomenclatura).

Trilha ecológica.

Objetivos

Desenvolver junto a escola ações que lhes permitem conviver com o meio

ambiente sustentável, buscando consciência, recuperação e preservação, além de

propiciar um estudo científico das condições ambientais e qualidade da água no Rio

Moreninha (rio este que abrange a localidade)

Específicos

Levar o estudante a compreensão de conceitos científicos e generalidades

que possam ser usados na interpretação do reino vegetal.

Estimular o conceito do desenvolvimento da consciência da observação “in

loco”.

Fornecer dados técnicos aos estudantes para a coleta e formação de coleção

botânica (herbário); a fim de estimular o conhecimento em mata ciliar e nativa.

Formar uma trilha ecológica interpretativa em mata ciliar e nativa.

Desenvolver a conscientização sobre a importância da preservação do meio

natural e essencial para a vida de todos os seres vivos, incluindo o homem.

Valorizar o espaço, o meio em que vive, protegendo a natureza para que no

futuro possam ter um ambiente harmonioso.

Analisar e pesquisar as diversas maneiras existentes para recuperar o meio

ambiente sustentável.

Conscientizar a comunidade e educandos sobre a importância do que tem o

meio ambiente para a vida dos seres vivos.

Acompanhar os trabalhos desenvolvidos por professores e alunos nesta área.

Encaminhamento Metodológico

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Este projeto é uma estratégia de trabalho que favorece a articulação em

pesquisa bibliográfica dos conteúdos apresentados buscando sempre uma solução

em torno do tema apresentado.

As práticas propostas serão desenvolvidas de forma simples, com apoio de

professores do Colégio e a trilha ecológica que o Colégio possui, mais o laboratório

de Química e Biologia, sempre seguindo o caminho da análise explorativa e

dedutiva.

Avaliação

A avaliação será sequencial, observando-se sempre o nível de crescimento

pessoal dos componentes e do grupo como um todo. Também serão realizados

trabalhos em grupos com exposições e relatórios sobre o aprendizado. Far-se-á

ainda, pequenas provas escritas e montagens de trabalhos com nomes dos

vegetais, estudos de herbários e gráficos.

Resultados Esperados

Para o aluno:

Ter iniciativas científicas, conhecer a Carta de Terra, Agenda 21, ter

conhecimentos ambientais melhorados, além do crescimento em conteúdos

sustentáveis, ter noção de como se faz analises de água e a participação em trilhas

ecológicas.

Para a escola:

Ter oportunizado o aluno a ter consciência ecológica sustentável,

transformador do real e capaz de gerar conhecimento crítico formando verdadeiros

cidadãos.

Para a comunidade:

O resultado mais importante será a melhoria da qualidade ambiental

sustentável onde a comunidade terá a oportunidade de conhecer e desfrutar na

prática o dia a dia do projeto de forma integrada Colégio-estudante-comunidade.

BIBLIOGAFIA

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BALBACH, Prof. Alfons. A flora nacional na medicina doméstica. Vol. 11, 23ª Ed.,

São Paulo. Edições “A Edificação do lar”.

BRASIL, Ministério da educação + Programa Parâmetros em Ação. Meio Ambiente

na Escola – 1 Meio Ambiente, 2 Parâmetros Curriculares (PCN)

BALBACH, Prof. Alfons. As Frutas na Medicina Doméstica. 14ª Ed., São Paulo.

Ed. M.V.P. 1991.

CARIBE, Dr. José Campos, Dr. José Maria. Plantas que Ajudam o Homem. Guia

Prático para a Época Atual. 10 Ed., São Paulo: Cultrix, 1991.

CRUZ, João Hilário. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. 3ª Ed. ,Rio de Janeiro:

Ed. Civilizações Brasileiras S A, 1985.

CORRÊA, M. Pio. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas

Cultivadas Vol. I, II, III, IV, V e VI. Rio de Janeiro Ministério da Agricultura 1978.

MORGAN, René. Enciclopédia das Ervas e Plantas Medicinais. 1ª Ed. São Paulo:

Hemus editora Limitada 1989.

8.4 - LÍNGUA PORTUGUESA: APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM

Turno: Matutino

Público Alvo: 7º ano

Conteúdo estruturante: o discurso como prática social.

Conteúdos básicos: devem partir dos gêneros discursivos em várias esferas de

circulação de acordo com a complexidade do nível de ensino.

Conteúdos específicos: as práticas da oralidade, leitura, gêneros discursivos,

Objetivos

Propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua,

de como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,

profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no

ato da linguagem;

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

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Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do

contexto de produção;

Específicos

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica

da oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão;

Planejar atividades que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e

escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações;

Acolher alunos independentemente de origem quanto à variação linguística de

que dispõem para sua expressão e compreensão do mundo;

Promover situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade

de linguagem que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que

as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de

classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes

instâncias discursivas;

Desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita

que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que

será escrito;

Compreender a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve

demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e

ideológicas de determinado momento;

Praticar a leitura em diferentes contextos;

Compreender as esferas discursivas em que os textos são produzidos e

circulam, bem como se reconheçam as intenções e os interlocutores do

discurso.

Encaminhamento Metodológico

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O professor promoverá o amadurecimento do domínio discursivo da

oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam

interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar

o signo-verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos

mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento

e às práticas de linguagens imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das

práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua

visão de mundo e tenha voz na sociedade.

Prática da Oralidade: selecione os objetivos que pretende com o gênero oral

escolhido (seminário, debate, dramatização de um texto, narrar um fato real ou

fictício); oriente os alunos sobre o contexto social de uso desse gênero; defina a

postura diante dos colegas; reflita a respeito das características textuais

(composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas); organize a sequência

da apresentação; oriente sobre a adequação da linguagem ao contexto; trabalha e

com os turnos de fala, com a interação entre os participantes; explore os elementos

da representação cênica (como entonação, expressão facial e corporal, pausas),

estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de falas; aborde a estrutura da

narrativa; reflita sobre o uso de gírias e repetições; explore os conectivos usados na

narração; analise a linguagem em uso em outras esferas sociais, como: em

programas televisivos (jornais, novelas, propagandas); em programas radiofônicos;

no discurso do poder em suas diferentes instâncias: público, privado, enfim, nas

mais diversas realizações do discurso oral. Trabalhe com entrevista televisiva, mesa-

redonda, cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros.

Prática da escrita: planeje o que será produzido: é o momento de ampliar as

leituras sobre a temática proposta; leia vários textos do gênero solicitado para a

escrita, a fim de melhor compreender a esfera social em que este circula; delimite o

tema da produção; defina o objetivo e a intenção com que escreverá; preveja os

possíveis interlocutores; pense sobre a situação em que o texto irá circular; organize

as ideias; o aluno escreverá a primeira versão sobre a proposta apresentada,

levando em conta a temática, o gênero e o interlocutor, selecionarão seus

argumentos, suas ideias; enfim, tudo que fora antes planejado, uma vez que essa

etapa prevê a anterior (planejar) e a posterior (rever o texto); peça para que o

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aluno(a) reescreva o texto, levando em conta a intenção que se teve ao produzi-lo,

reveja o que escreveu, reflita sobre seus argumentos, suas ideias, verifique se os

objetivos foram alcançados; observe a continuidade temática; analise se o texto está

claro, se atende à finalidade, ao gênero e ao contexto de circulação; avalie se a

linguagem está adequada às condições de produção, aos interlocutores; rever as

normas de sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação; encaminhe

leituras de notícias, solicitar comentários escritos sobre o fato para os alunos ou

resumos, a fim de trabalhar com a síntese de um assunto; defina um tema para a

produção da notícia, indique a pesquisa sobre a temática e solicite entrevistas sobre

o caso para compor a notícia ; trabalhados: trabalhe a opinião do aluno, o resumo, a

pesquisa, a entrevista e a notícia; gêneros orais e escritos diferenciados que

colaborarão com o objetivo que se tem: a produção de notícia.; afixe os textos dos

alunos no mural da escola, promovendo um rodízio dos mesmos; reúna os diversos

textos em uma coletânea ou publicá-los no jornal da escola; envie cartas do leitor

(no caso dos alunos) para determinado jornal; encaminhe carta de solicitação dos

Alunos para a câmara de vereadores da cidade; produza panfletos a serem

distribuídos na comunidade; entre outros.

Prática da leitura: leia diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais:

jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática,

literária, publicitária, etc. Faça a leitura de imagens, como: fotos, cartazes,

propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade

crescente nosso universo cotidiano, dando condições para que o aluno atribua

sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e atuante nas práticas de

letramento da sociedade; Trabalhe com variedades de gêneros (reportagem,

propaganda, poemas, crônicas, história em quadrinhos, entrevistas, blog); Trabalhe

com variedades de leituras (leitura informativa, instrumental, entretenimento...);

Trabalhe com variedades de suportes (jornal, televisão, revista, livro, computador,

com textos não verbais, ou ainda, aqueles em que predomina o não verbal, como: a

charge, a caricatura, as imagens, as telas de pintura, os símbolos ); Faça a leitura da

esfera digital, no qual, o aluno aprende os processos cognitivos e o modo de ler

nessa esfera (texto no suporte digital/computador). O leitor pode obter intimidade

com diferentes linguagens na composição do texto eletrônico, bem como os

aparatos tecnológicos. Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da

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sala de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas

deles e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para, então, oferecer textos

cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos.

Avaliação:

Observar o desempenho dos alunos para avaliar as atividades desenvolvidas

por eles. Perceber se a atividade está adequada e se mantém os alunos motivados.

Também é papel do docente esclarecer regras e mediar os trabalhos, para que os

alunos reflitam sobre a importância de tomar decisões, e ir à busca do

desconhecido, criar novas alternativas respeitando o ritmo e o rendimento de cada

colega.

Com essas atitudes os alunos, criam conceitos de direitos e deveres em

relação aos participantes das atividades propostas, sejam elas através de atividades

escritas; através da oralidade, conforme o entendimento e compreensão expondo

seu ponto de vista (sempre coerente com o tema em discussão); ou executadas

através de “movimentos” livres.

Processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao

desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Oralidade:

Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de

ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala

são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o

professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a

clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação

que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se

posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,

discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou

informais, tendo em vista o resultado esperado.

Leitura: Serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de

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posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor

em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas,

o argumento principal, entre outros.

É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se

compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz

inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o

multi letramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do

texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é demais

lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o

repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de

expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do

texto.

Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção,

nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto

escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo- textuais, verificando: a

adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o

contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência

textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se

posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No

momento da refracção textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do

texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de

cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou

conectivos.

Resultados Esperados

Para o aluno:

Aprender a reproduzir com liberdade e prazer, mostrando o que se sabe sem

constrangimento. Desenvolver a capacidade de saber pensar, de ser capaz de

enfrentar situações novas, de dominar problemas inesperados, de não temer o

desconhecimento. Cultivar o “aprender a aprender”, conjugando reciprocamente

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teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições sempre renovadas de

intervir.

Para a escola:

Ter oportunizado ao aluno a liberdade em aprender com prazer e satisfação.

Proporcionar um espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo,

intelectual e criatividade onde o aluno, visto como cidadão constrói seu

conhecimento. Oferecer um espaço para desenvolver o conhecimento partindo das

noções locais para completar o global. Formar cidadãos aptos a participar da

sociedade (“aluno sujeito” de sua própria formação, com participação ativa na

elaboração do conhecimento, e de um educador com compromisso ético-pedagógico

com a transformação). Garantir a apropriação de saberes e o desenvolvimento de

habilidades.

Para a comunidade:

O resultado mais importante será a melhoria da qualidade de ensino e

aprendizagem aos alunos de nossa Instituição Escolar. Oportunizar à participação

de todos, incentivando um trabalho diferenciado e com qualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGAFIA

AMAERL, Arleandra T. do; CASAGRANDE, Roseli C. de Barros (Orgs.). Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, Ensino Fundamental de nove anos

Orientação Pedagógica para os Anos Iniciais, Curitiba 2010.

CONDEMARIN, M.; BLOMQUIST, M. Dislexia: manual de leitura corretiva. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1986.

GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de Dificuldades de Aprendizagem – Linguagem,

Leitura, Escrita e Matemática – Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática, (Coleção magistério 2º grau. Série formação do

professor) - Ed. Cortez - São Paulo – 1994.

KOCH, Ingedore Villaça; VANDA, Maria Elias Ler e compreender os sentidos do

texto, 3ª Ed. São Paulo: Contexto 2010.

KLEIMAN, Angela B. & MORAES, Silvia E. Leitura e Interdisciplinaridade –

Tecendo redes nos projetos da escola – Campinas SP: Mercado de letras, 1999.

RIBEIRO, L. S. Maria. Educação Especial – Do Querer ao Fazer- São Paulo: 2003.

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126

ROSSINI, Maria A. S. Aprender tem que ser gostoso. Petrópolis RJ: 2004.

SAMPAIO, Dulce Moreira. Pedagogia do Ser. Educação dos Sentimentos e dos

Valores Humanos. Vozes - Petrópolis RJ: 2004.

TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa – São Paulo. Ed. Gente, 1996.

VELASCO, C. G. Brincar, O Despertar Psicomotor. Rio de Janeiro. 1996.

TORRES, Patricia Lupião. Saber e atuar / obra coletiva. Curitiba: SENAR – PR,

2007. p. 48 Coleção Agrinho, v. 9.

SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÁ, DIRETRIZES CURRICULARES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA, Língua Portuguesa. Paraná, 2008.

8.5 - MATEMÁTICA: DO LÚDICO AO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Turno: Matutino.

Público Alvo: 7º ano

Conteúdos: Aritmética através dos jogos.

Objetivos:

Possibilitar a realização de atividades visando à aprendizagem dos conteúdos

de Progressões para o Ensino Fundamental, de forma integrada e contextualizada;

Desenvolver habilidades voltadas para o uso de Jogos e Materiais Manipulativos

como uma metodologia de ensino;

Fixação do conteúdo com a utilização dos materiais já citados.

Encaminhamento Metodológico:

Será desenvolvido um projeto de pesquisa tendo como metodologia uma

oficina de jogos pedagógicos, com uma turma de aproximadamente 25 alunos do 7º

ano do ensino fundamental do Colégio Estadual do Campo Santos Dumont, do

distrito de Moreninha, no município de Santa Helena. Essa oficina possibilitará

trabalhar com jogos pedagógicos que serão confeccionados pelos alunos, para

auxiliar no aprendizado dos conceitos básicos de matemática, desenvolvendo,

assim, o seu raciocínio lógico e apropriação e domínio das quatro operações

matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão), bem como o conceito de

frações, além da história dos jogos, sua metodologia e a sua aplicação em sala de

aula. O projeto terá o apoio da equipe pedagógica do colégio para alcançar os

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objetivos da pesquisa e conseguir as informações e os dados necessários. Até o

presente estado do projeto foi indispensável realizar procedimentos de consulta

bibliográfica a autores sobre a temática, pois precisamos obter embasamento teórico

a fim de nos aprofundarmos sobre o tema escolhido.

O método de pesquisa aqui utilizado tem aspectos quantitativos e qualitativos,

com características do tipo pesquisa descritiva e exploratória e técnicas de

observação, pois, para acontecer o desenvolvimento de uma pesquisa é utilizado o

método qualitativo, que irá explicar a realidade dos dados coletados: “Método

qualitativo difere em princípio do quantitativo à medida que não emprega um

instrumental estatístico com base do processo de análise de um problema”.

O trabalho de pesquisa deve, portanto, ser planejado e executado com

método de investigação, neste caso utilizando-se o método quantitativo e qualitativo,

numa análise baseada em referenciais teóricos. Esse conjunto se completa e se

interagem dinamicamente. Essa metodologia de pesquisa nos levará a produção do

material didático pedagógico, Unidade Didática, onde contemplara atividades para

trabalhar conteúdos matemáticos através dos jogos de dominó de fração e divisão,

bingo de fração e multiplicação e a mancala, que serão registrados com fotografias,

depoimentos dos alunos, registros escritos dos resultados das atividades para que a

comunidade escolar tenha acesso.

Avaliação:

A avaliação será realizada buscando detectar a evolução dos alunos através

das atividades propostas nas salas de apoio que se refere a matemática, sendo os

agentes de consulta: alunos, professores regentes de sala de aula e os

pais/responsáveis. Os instrumentos para avaliação deverão ser baseados através

das observações relatadas pelos sujeitos envolvidos em todo o processo, tendo

como fator primordial, o aluno, mais a participação nas aulas e debates; Também,

observar se os conteúdos e conceitos matemáticos estão sendo assimilados pelo

aluno; Respeitar às diferenças entre as pessoas e suas opiniões; Observar a

capacidade de, analisar e refletir sobre o conteúdo estudado; Analisar a

apresentação e pontualidade na realização e entrega de trabalhos, pesquisas; Serão

utilizados os seguintes instrumentos: Pesquisa bibliográfica, provas objetivas e

subjetivas, gráficos, tabelas e atividades de caderno...

Resultados Esperados:

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Para o aluno:

Superar as defasagens observadas que estão impedindo a compreensão e

desenvolvimento desses alunos nos anos que estão inseridos no momento.

Para a escola:

Priorizar a participação do aluno, o ensino pela pesquisa, pela descoberta,

através de oficinas e laboratórios de matemática, para auxiliá-lo no desenvolvimento

do raciocínio lógico matemático, bem como de suas habilidades e competências,

para soluções de problemas simples e complexos no dia-a-dia.

Para a comunidade:

O resultado mais importante será a melhoria da qualidade de ensino aos

alunos da comunidade, proporcionando uma melhor aprendizagem em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGAFIA:

ALBUQUERQUE, Irene de. Metodologia da matemática. Rio de Janeiro: Conquista

1953.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências.

Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

BRENELLI,P.R. O jogo como espaço para pensar. São Paulo: Papirus, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.

3o e 4o Ciclos do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CASTRO Amélia Domingues de & CARVALHO Anna Maria Pessoa de (Orgs.).

Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e média. São Paulo: Thomson

Pioneira, 2002.

DIENNES, Z. P. Aprendizado moderno da matemática. Rio de Janeiro: Zahar

Editores, 1970.

GARDNER, Martin Divertimentos matemáticos. São Paulo: IBRASA, 1998.

LOPES. Jogo de tabuleiro de origem africana explora valores e habilidades. Revista

do Professor, ano 24, n. 96, out./dez. 2008.

MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lucia; PASSOS, Norimar Christie Aprender com

jogos. Rio de Janeiro: Artmed, 2000.

NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Carmem

Lúcia Brancagloim. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:

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129

tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2009

(Tendências em Educação Matemática).

PIAGET, J.; SZEMINSKA, A. A gênese do número. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

PIAGET, Jean. O Juízo Moral da Criança. São Paulo, Summus, 1994. (Tradução:

Elzon Lenardon).

REGO, Rogéria Gaudêncio; RÊGO, Rômulo Marinho do. Matematicativa. João

Pessoa, PB: Editora UFPB, 1997.

RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo:

Atlas, 1999.

RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. Rio

de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

SADOVSKY, Patrícia. O ensino de matemática hoje. São Paulo: Ática, 2009.

SECRETARIA DE EDUCACAÇÃO A DISTÂNCIA. Salto Para o Futuro. Reflexões

sobre a educação no próximo milênio. Brasília, DF: SEED, 1998.

SOARES Sarquis Eduardo Ensinar Matemática: desafios e possibilidades. Belo

Horizonte: Dimensões 2009

VERGARA, Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São

Paulo: Atlas, 1998.

ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro Porto

Alegre, RS: Artmed, 2000.

ZUNINO, Délia Lerner de. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre,

RS: Artmed.

8.6 – HORA TREINAMENTO

CONTEÚDO: Esportes – Coletivos

Publico Alvo: Todos os alunos interessados

OBJETIVO:

Propor a Escola de Futsal para que haja momentos de satisfação em cada ato

desenvolvido.

Estimular o potencial criativo e participativo dos alunos através do

desenvolvimento de atividades vinculadas ao jogo de futsal;

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Oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem utilizar o jogo de forma criativa

a prazerosa;

Promover a sociabilidade através dos treinamentos, possibilitando que os

participantes procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as

atividades;

Valorizar o jogo com metodologia inovadora para melhor aproveitamento dos

participantes momentos de reflexão sobre a importância da Escola no

cotidiano do aluno;

Valorizar a utilização do jogo como atividade geradora do desenvolvimento

intelectual;

Incentivar o trabalho lúdico como forma de aprendizagem;

Proporcionar acesso a um número maior de atividades prazerosas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Apresentação do projeto “Escola de Futsal” à comunidade e aos possíveis

parceiros deste projeto;

Buscar de recursos financeiros e/ou materiais para desenvolvimento do

projeto;

Buscar a participação do maior número possível de alunos, bem como a

manutenção deles no projeto.

O método específico das atividades propostas passará por encontros teóricos

e práticos, levando em consideração a especificidade de cada esporte.

O conhecimento e desenvolvimento dos conteúdos propostos para o projeto

passam pela fundamentação prática, partindo do que os alunos conhecem

para cada esporte bem como o aprimoramento desses fundamentos a partir

das atividades desenvolvidas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada buscando detectar a aceitação do projeto e das

atividades propostas pela escola no que se refere à escola de futsal, sendo os

agentes de consulta: alunos, escola, pais e comunidade. Os instrumentos para

avaliação deverão ser baseados em questionários enviados aos pais, diretor e

equipe pedagógica, tendo em vista a natureza construtiva das ações.

RESULTADOS ESPERADOS:

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Para o aluno:

A atividade física permite o desenvolvimento pleno das potencialidades

motoras sem afetar ou interferir no desenvolvimento do seu eu psicológico. A

possibilidade de expressão, dos materiais, da construção, da competição saudável,

entre outros, leva o aluno a desenvolver, não apenas a coordenação visual-motora,

o seu esquema corporal e o ajuste do seu ritmo vital, mas organiza e incorpora toda

uma estrutura social básica à aceitação do seu eu (indivíduo) participante de um

grupo.

Para a escola:

Apresentar os fundamentos específicos do esporte inicial;aplicar na prática e na

teoria a especificidade do esporte tendo como objetivo a melhoria do conhecimento

motor relacionado ao esporte; usar o esporte como incentivo a melhoria da

aprendizagem escolar, buscando o desenvolvimento.

Para a comunidade:

Este projeto visa apresentar os princípios de aprendizagem comunitária e

participativa, que justificam plenamente, o emprego dos jogos como meio

indispensável para a aquisição do conhecimento da realidade em que nossos alunos

estão inseridos, satisfazendo as necessidades físicas, psíquicas e/ou sociais do

educando.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil : a história que não se

conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São

Paulo. Cortez, 1992.

LISTELLO, A. Educação pelas atividades físicas esportivas e de lazer. São

Paulo: EPU,1979.

MOFFAT, M. e VICKERY, S. Manual de Manutenção e Reeducação Postural.

Porto Alegre, Artmed, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Educação Física

para a Educação Básica. Curitiba: 2008.

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132

SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico a opressão do

rendimento. Porto Alegre. Edições EST: 1994.

IX - PLANO DE AÇÃO 2013

1ª Meta: Melhorar a qualidade de Ensino e Reduzir a evasão e repetência ao

mínimo possível.

Ação: Promover encontros por área dos professores do Ensino Fundamental com o

aluno ou a turma e Equipe Pedagógica.

Recuperar alunos com deficiência na leitura e escrita reunindo em turno

contrário ou conforme projetos ou disponibilidade de oferta aos alunos do Ensino

Fundamental para recuperação de estudos em todas as áreas e atendimento na

Sala de Recursos para os alunos que necessitam deste atendimento e Sala de

Apoio.

Justificativa: Troca de informações e experiências. Diagnosticar as dificuldades de

aprendizagem nas dimensões afetivas, sociais, psíquicas e morais (auto-avaliação

do professor e do aluno).

Melhoria da escrita, oralidade: dicção, entonação, pontuação.

Procedimentos: Durante o encontro levantar as necessidades a serem trabalhadas

com os professores e alunos. Levantar as dificuldades nos conteúdos e coletar

sugestões para a melhoria.

Prazo: Bimestralmente durante o ano letivo de 2013

Responsável: Equipes Pedagógicas e todos os Professores.

2ª Meta: Elevar o nível da leitura.

Ação: Proporcionar uma hora de leitura quinzenalmente em todas as séries.

Justificativa: Incentivar o gosto e o prazer de ler e conseqüentemente melhorar a

interpretação e entendimento.

Procedimento: De forma alternada, abrangendo de forma gradativa todos os dias e

horários para que essa prática seja desenvolvida em todas as disciplinas por alunos,

professores e funcionários. Os professores levam para a sala de aula leituras

variadas: revistas, jornais, material xerocado e outros, previamente preparados pelo

professor e auxiliados pela Equipe Pedagógica. Os funcionários poderão fazer uso

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da biblioteca ou até mesmo indo um em cada sala para participar das aulas de

leituras.

Prazo: Ano de 2013

Responsáveis: Grêmio estudantil e Equipes Pedagógicas

3ª Meta: Oportunizar ao aluno práticas e experiências interessantes e

necessárias para sua vida.

Ação: Trabalho no laboratório.

Justificativa: Elevar o respeito empírico formalizado de modo cientifico.

Levar até a Comunidade os resultados obtidos, valorizando os talentos dos

alunos.

Procedimento:

- Simpósio de Astronomia;

Identificar e etiquetar os materiais de laboratório: manusear corretamente,

usar adequadamente os reagentes e fazer reações. (1º bimestre)

Visita ao Centro Avançado de Pesquisa – CAP.

Prazo: 2013

Responsáveis: Mauri, Adolfo, Adriano, Rita e Letícia.

4ª Meta: Diluição de temas atuais para o enriquecimento sócio-cultural

dos educandos e comunidade com vistas a uma melhoria na vivência de

valores humanos.

Ação: Eventos culturais, esportivos, sociais e de estudo partilhado.

Justificativa: Integrar e mobilizar a comunidade escolar no estudo dos temas atuais

como uma necessidade do mundo atual.

Procedimentos:

1 – Palestra sobre:

Gravidez na Adolescência; (Agentes da saúde e acadêmicos).

Comportamento Social (valores) BULLYNG; - Pastores, padres, Irmãs e

Conselho tutelar.

Atividades Físicas relacionadas à saúde – Professores de todas as áreas;

Energia Nuclear, Eólica, Elétrica e Solar – Técnico da Itaipu;

Produção e Consumo de Energia – Copel e de Água – Sanepar;

Sexualidade

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Odontologia com os profissionais que atendem no Centro de Saúde de

Moreninha (Para todos os alunos);

Campanha da Fraternidade;

Dengue (socio educativo e ambiental);

Trânsito.

Inovações Tecnológicas – Benefícios e malefícios. (acadêmicos da área

de informática)

PROERD

Elaboração do cronograma do desenvolvimento das atividades. (fevereiro e março)

Responsáveis: Direções e Equipes Pedagógicas.

2 – Eventos:

a) Festilowe e Baile do Grêmio Estudantil – 13,14 e 15/11 (novembro);

Responsáveis: Paulo César, Iria, Drieli, Mirtes, Cenira, Graci, Eliane.

b) Atividades relativas a Páscoa (rifa e celebração);

Responsáveis: Marlene, Rosecleia, Geci, Mirian

Festa Junina – (junho);

Responsáveis: Clementina, Claudete, Celoni, Cleusa, Silvana Ogenio, Leticia,

Maria Lidia.

Jantar com mostra de trabalhos (Julho)

Responsáveis: Silvania, Alex, Marilene Ludwig, professores regentes da 3ª

Série EM.

e) Festa Escolar com desfile – 02/09 (setembro); (Convidar: Militares,

escoteiros, escolas, exército);

Responsáveis: APMF e Direções (tema: Copa das Confederações e

Campanha da Fraternidade)

f) Macarronada – 04/10 (outubro);

Responsáveis: Mauri, Onilde, Tatiane, Andréia,

g) Baile de Formatura – 13/12 (dezembro).

Responsáveis: Zélia, Marcelo, Mirdes, Adolfo, Lidio.

3 – Atividades Interdisciplinares:

a) Momentos da Oratória;

poesias

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teatro

celebrações (Páscoa – abril, Natal – Dezembro)

músicas

mensagens

hinos

4 – Esportivo – Recreativo

Esporte e Educação

Trilha Ecológica

Jogos escolares (Colégio Estadual)

Gincana

Festival Cultural Comunitário (todos os alunos – diversas categorias:

interpretação musical e dança)

Intercâmbio entre escolas

Passeio Ciclístico

5 – Datas comemorativas:

Responsáveis: Equipe Administrativa e Pedagógica, Docentes, APMF e Grêmio

Estudantil

5ª Meta: Organização de mini-museu de antiguidades.

Ação: Coletar objetos antigos junto à Comunidade.

Justificativa: Resgatar a memória do povo da nossa região e analisar o processo

histórico que envolve esses objetos.

Procedimento:

Campanha de objetos antigos, pelos alunos, na comunidade, através de

doações ou empréstimos;

Descrição dos objetos de acordo com a época e procedimentos;

Fazer levantamento do processo histórico que envolve;

Exposição junto à Comunidade.

Buscar espaço físico para o Mini-museu.

Responsáveis: Professores de História e Geografia.

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6ª Meta: Ampliação e Melhoria do espaço físico nas dependências do

Colégio.

Ação:

Aquisição de armários e mesas para as salas de aula (parcial);

Ampliação do número dos caseiros na Sala dos professores.

Estantes de madeira para a Biblioteca (parcial);

Construção de pista para salto;

Construção de salas adjuntas (convênio Prefeitura Municipal e SUDE);

Pintura de amarelinhas na quadra;

Construção de quadra de areia para voleibol;

Refeitório;

Trocar os tacos das salas por cerâmicas;

Pintura e reforma da escola; (parcial)

Alarme com microcâmera em toda a escola;

Cobertura do acesso até quadra coberta e em frente ao banheiro masculino

dos alunos.

Ferramentas;

Sala para materiais esportivos e fanfarra;

Melhoria da torre das ciências.

Plantar grama no espaço abaixo da quadra coberta

Aquisição de novos aparelhos arcondicionado

Sala de hora atividade.

Justificativa: Melhorar atendimento às necessidade dos educandos e profissionais

que atuam na escola proporcionando-lhes bem estar.

Responsáveis: Diretores das Escolas, APMF e Equipe Pedagógica.

7ª Meta: Melhoria do crescimento cultural dos educandos

Ação: Oportunizar os alunos a participarem da Provinha Brasil, OBA – Olimpiada

Brasileira de Astronomia, OBMEP – Olimpiada Brasileira de Matemática, OLP –

Olimpiada da Língua Portuguesa. Participação nos concursos de desenhos e

redações, PROERD

Justificativa: Melhoria no crescimento cultural dos educandos, análise de como

está a aprendizagem individual e coletiva, participação dos alunos nos eventos

municipais, regionais e nacionais Projeto Cooperjovem.

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Prazo: Ano de 2013.

Responsáveis: Direções, Equipes Pedagógicas e professores.

8ª Meta: Melhoria da qualidade de Ensino visto como uma educação

integral do educando.

Ação: Reuniões com os pais, funcionários, professores e direção.

Justificativa: Acompanhamento do crescimento cultural dos educando, análise do

sistema de avaliação, reformas no ensino (Projetos Contraturno).

Prazo: No final de cada bimestre

Responsável: Direção das escolas, Equipe Pedagógica APMF e Conselho Escolar.

9ª Meta: Realimentar a organização política do Colégio.

Ação: Grupo de estudos, Capacitações, Proposta Pedagógica, Curriculo Básico,

Reformulação da Proposta Pedagógica, Projetos, Gestão Escolar (Paraná

ambiental), seminários, Planetário (PTI)

Justificativa: Conhecimento e melhoria de técnicas inovadoras para desempenho

de suas aulas na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Prazo: Ano todo

Responsável: Equipe Pedagógica

10ª Meta: Viagem de Conhecimento

Ação: Levar os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio para Foz do Iguaçu,

Cascavel, Toledo, Vila Velha, São Miguel do Iguaçu, Palmas, Pontos Turísticos de

Santa Helena e Viagem de Conhecimento – professores e funcionários).

Justificativa: Conhecer os pontos turísticos das cidades.

Procedimento: Palestra na Itaipu, visitas: Ecomuseu, Parque das Aves, Zoológico,

Aeroporto e Cataratas, Complexo Olímpico, Parque Ambiental, Parque das ciências,

Teatro Municipal, Igreja Matriz, Mesquita, Bissolotti, Observatório e Planetário.

Prazo: Ano de 2013.

Responsáveis: Mauri Jorge Mai, Direções, Equipe Pedagógica e Professores das

turmas.

11ª Meta: Simulado de vestibular e ENEM para alunos do 3º ano do

Ensino Médio

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Ação: Providenciar provas de vestibulares das Universidades da Região Oeste em

todas as disciplinas.

Promover uma análise sobre as aptidões de cada aluno referente as profissões.

Formação de grupo de estudos pelos alunos.

Justificativa: Visando a continuidade do excelente nível de aprovação de nossos

alunos nos vestibulares.

Procedimento: Simulação de um vestibular e ENEM.

Prazo: ano de 2013

Responsáveis: Professores da 3º ano do Ensino Médio e Equipe Pedagógica.

12ª Meta: Cultivo da Horta Escolar

Ação: Plantio de hortaliças, verduras e chás na horta.

Justificativa: Incremento na merenda escolar, conhecimento do plantio, noções de

aproveitamento.

Procedimento: Organizar os canteiros, realizar a semeadura, manter os canteiros

limpos e organizados, fazer a colheita. Realização de palestra sobre Plantas

alternativas.

Prazo: 2013.

Responsáveis: Zeladores, Celso e Marcelo.

13ª Meta: FECIARTES – Feira de habilidades

Ação: Incentivo a Pesquisa

Justificativa: Aperfeiçoar o conhecimento extra curricular

Procedimento: Exposição de trabalhos

Prazo: Ano de 2014

Responsáveis: Corpo Docente

Continuação das metas pendentes dos anos anteriores.

Projeto de Recuperação do Rio Moreninha;

Agenda 21 e Projeto Cutivando Água Boa

Outros projetos que venham a beneficiar a aprendizagem dos educandos.

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X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORDIGNON, Genuíno. Paradigmas na gestão da educação: algumas reflexões.

In: Caderno Linhas Críticas, 1996.

BRASIL, MEC/FNUAP. O Projeto Pedagógico da escola. Série cadernos

Educação Básica, Atualidades Pedagógicas, Nº9, 1994.

BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9394/96.

Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/. Acesso em jun. 2009.

ENGUITA, M. F. A face oculta da escola. Porto Alegre: artes Médicas, 1989.

FERREIRA, Naura S. C. AGUIAR, Márcia, A. Da S. (Org.). Gestão da educação:

impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.

GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em

movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (Org.). Retrato da Escola no Brasil. Brasília:

CNTE, 2004.

HUTMACHER, W. A Escola em todos seus estudos: da política de sistemas a

estratégias de desenvolvimento. In: Nôvoa, A. As Organizações Escolares em

Análise. Lisboa: Dom Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1992.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros

curriculares nacionais. Brasília: Sef-MEC, 1997.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação

Básica. Curitiba: 2008.

PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática,

1997.

RODRIGUES, Neidson. Por uma escola nova: o transitório e o permanente na

educação. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986.

VEIGA, Ilma P> A; RESENDE, Lúcia M. G. De (Org.). Escola: espaço do projeto

político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.

Page 140: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

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ANEXO

Plano de Ação do Colégio Estadual Santos Dumont Ens. Fund. e Médio

Tópicos

discutidos

Problemas

levantados

Ações da escola

em 2011

Período Responsável

Projeto

Político-

Pedagógico

Colocar em prática o

que consta nas

abordagens teóricas,

falta de conhecimento

mais profundo do

documento pelos

profissionais

Acompanhar o

desenvolvimento das

atividades propostas,

sempre analisando

sua concretização

prática, dispor de

mais cópias do

documento em

diferentes ambientes

da escola.

Ano letivo

2011

Direção e Equipe

Pedagógica

Regimento

Escolar

Falta conhecimento

do documento por

parte da maioria dos

professores e

funcionários, fazendo

com que haja

divergências entre

teoria e prática e

muitas das questões

contempladas no

documento.

Proporcionar

momentos de leitura

para que todos

conheçam o

documento inclusive

os alunos.

1º semestre

Direção e Equipe

Pedagógica

Instâncias

Colegiadas:

Grêmio

Estudantil/

Pouco envolvimento

dos membros que

compõe as mesas;

falta de conhecimento

Tentar envolve-los

com diferentes

atividades inerentes

ao processo

Ano letivo

de 2011.

Direção

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APMF/

Conselho

Escolar/

Auto

defensor/

APAF

de suas funções e

atribuições.

educativo; destacar

a importância de

cada segmento em

reuniões bimestrais.

Entidades

Externas

Dificuldade de

envolvimento da

comunidade no

ambiente escolar.

Viabilizar momentos

de integração

através de gincanas,

oficinas e outros

eventos. (Festival)

Ano letivo

de 2011

Professores,

funcionários, direção

e Equipe Pedagógica

Planejamen

to

Participativo

Pouco interesse por

parte dos envolvidos

em participar do

planejamento de

atividades a serem

realizadas

Buscar em cada

setor a motivação

por parte de

lideranças para que

haja maior

envolvimento de

todos.

Ano letivo

de 2011.

Liderança dos

segmentos, Direção e

Equipe Pedagógica.

Cumpriment

o do

Calendário

Escolar em

dias letivos

e horas-

aula

Dificuldade no

envolvimento de

todos em algumas

atividades (reuniões

pedagógicas,

conselho de

classe,...) por todas

as escolas estarem

realizando nos

mesmos dias.

Além de seguir as

orientações da

SEED, cumprindo-o,

buscar o consenso

entre as direções

para que

adequações sejam

feitas oportunizando

a participação de

todos.

Ano letivo

de 2011

Direção, professores

e funcionários

Relação

Escola-

Comunidad

e

Falta de participação

efetiva por parte dos

pais e de outros

segmentos na vida

Obter maior

participação da

comunidade, através

de reuniões,

Ano letivo

de 2011

APMF e direção

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142

escolar.

palestras, eventos,

festas e festivais,

valorizando as

pessoas que nela

tem maior

participação e

incentivando outras

pessoas que possam

ingressar e participar

na escola.

Programa

Paraná

Alfabetizad

o

Remuneração baixa

para os profissionais,

falta de estímulos

para a clientela

Reivindicar melhores

condições, inovar

atividades para

promover o interesse

por parte dos

educandos.

Ano letivo

de 2011.

Coordenação e

Professores do

Programa.

Proposta

Pedagógica

Curricular/

Plano de

trabalho

docente

Falta clareza da

necessidade de se

pensar e elaborar o

plano de trabalho

docente.

Planejar

coletivamente com

seus pares tendo em

vista os objetivos de

cada disciplina e a

realidade ao qual

estão inseridos,

buscando solucionar

as dificuldades de

aprendizagem de

seus educandos

Capacitaçã

o, início do

1º e 2º

semestres

Equipe pedagógica e

todos os professores

Avaliação

Escolar

Embora muito se

discuta e permite-se

flexibilidade, ainda

temos que avançar

muito pois falta

retomada nos

Repensar o

processo de

avaliação

continuamente.

Procurar

desenvolver

Ano letivo

de 2011.

Equipe pedagógica,

professores e

direção.

Page 143: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

143

conteúdos não

dominados pelos

alunos não no tocante

a notas mas ao

conhecimento.

atividades

diferenciadas

procurando

solucionar os

problemas de

aprendizagem.

Orientar professores

e alunos quanto ao

processo avaliativo

desse

estabelecimento.

Conselho

de Classe

Falta objetividade e

otimização do tempo,

falta análise criteriosa

e o encaminhamento

das intervenções

pedagógicas devem

ser melhor pontuados

Realizar pré-

conselho e avaliação

de turmas;

Direcionar as

intervenções

pedagógicas em

suas

particularidades, ser

mais preciso e

objetivo ao avaliar os

aspectos globais

Bimestrais

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Hora-

atividade

Dificuldade no

trabalho coletivo

Buscar o

envolvimento de

todos os pares das

disciplinas.

Hora

atividade

concentrad

a

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Recuperaçã

o de

estudos

Falta conscientização

por parte dos alunos,

professores e pais da

importância da função

da recuperação de

estudos

Através da prática

educativa, explicitar

inicialmente aos

professores e

posteriormente a

pais e alunos qual a

função da

No decorrer

do ano

letivo de

2011

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Page 144: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

144

recuperação de

estudos, que esta

deve ser

concomitante ao

processo educativo,

que esta não seja

meramente

reposição de notas,

mas, uma

recuperação de

conteúdos não

dominados pelos

alunos.

Sala de

Apoio/ Sala

de

Recursos

Pouca importância

dada pelos pais a

esses projetos

Orientar através do

diálogo com

pequenos grupos de

pais sobre a

importância e a

diferenciação desses

projetos.

A partir do

início do

Projeto

(abertura

de

demanda)

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

responsáveis pelo

projeto.

Reuniões

Pedagógica

s/ Semanas

pedagógica

s

Dificuldade no

envolvimento de

todos, por todas as

escolas estarem

realizando nos

mesmos dias.

Dar continuidade ao

trabalho já realizado

dinamizando

atividades

enriquecendo as

práticas de sala de

aula, trabalhar

assuntos pertinentes

ao processo ensino

aprendizagem.

Conforme

calendário

Equipe Pedagógica

Enfrentame

nto à

evasão

Alto índice de evasão

escolar em virtude

dos alunos serem

Promover meios que

busquem, atender as

necessidades

Ano letivo

de 2011

Direção, Equipe

Pedagógica e

Page 145: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

145

oriundos do

Movimento dos Sem

Terra (MST)

desses educandos,

através de práticas

diferenciadas e

horários disponíveis

pelos mesmos,

analisar

coletivamente o

índice de evasão e

repetência por

série/turno

Professores

Jornadas

Pedagógica

s

Seguir as

orientações da

SEED

Conforme

Calendário

Equipe Pedagógica

Grupos de

Estudos

Material disponível

em tempo hábil

Solicitar

antecipadamente o

material ao NRE

Cronogram

a da SEED

Comunidade Escolar

DEB

Itinerante

Grande progresso,

troca de experiências,

aproximação da

SEED às escolas.

Análise profunda das

diretrizes.

Ações conjuntas

fizeram com que o

trabalho ou a prática

dos professores se

fortalecessem.

Cronogram

a da SEED

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Simpósios/

Seminários/

Encontros/

Cursos

Atividades Positivas,

no entanto,

dificuldades na saída

de professores uma

vez que os alunos

não são dispensados.

Para evitar o

transtorno, realizar

internamente a troca

de horários/realizar

horários

especiais/equipe

pedagógica trabalhar

assuntos pertinentes

à orientação de

alunos.

No decorrer

do ano

letivo de

2011

Direção

Page 146: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

146

PDE/ GTR

GTR – Dificuldade de

acesso

impossibilitando o

envio do trabalho dos

profissionais.

PDE – ótimo projeto

que vem agregar

valor e conhecimento

aos educadores e

conseqüentemente

aos educandos.

GTR – Os

profissionais

responsáveis por

este programa

deveriam agilizar o

processo, facilitando

o acesso para que

todos os professores

possam realizá-lo.

Calendário

próprio

Direção e Equipe

Pedagógica

Produção

de material

(Folhas/OA

C

Pouca participação

dos professores neste

projeto; processo de

aprovação e

publicação muito

longos.

Agilizar o processo

de aprovação por

parte da SEED;

destacar a

importância da

participação neste

projeto e buscar

maior participação.

Ao longo

do ano

letivo de

2011.

Docentes

Projetos

específicos

da escola

Falta de condições

físicas, materiais e

financeiras.

Buscar envolvimento

da APMF, parceria

com a prefeitura

municipal e outros

órgãos.

Ao longo

do ano

letivo de

2011

Direção e APMF

Semana

cultural e

esportiva

Maior seriedade por

parte de alguns

segmentos da

comunidade escolar.

Destacar a

importância destas

atividades para o

desenvolvimento dos

educandos de forma

recreativa e informal.

Bimestre,

novembro

Professores das

áreas afins (artes e

educação física)

Programas

Institucionai

s da SEED:

Falta envolvimento de

grande parte dos

professores.

Enfatizar ao quadro

de docentes que

estes programas não

Conforme o

calendário

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Page 147: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

147

FERA/ Com

Ciência/

JOCOP'S/

CELEM

são específicos para

alguns professores,

mas requerem a

participação coletiva

pois os mesmos

desenvolvem

integralmente os

alunos

Desafios

Educacionai

s

Contempor

âneos:

educação

ambiental,

sexualidade

,

enfrentame

nto à

violência

nas

escolas,

prevenção

ao uso

indevido de

drogas,

educação

fiscal,

História e

Cultura

Afro-

brasileira e

africana

Pouco interesse por

parte da maioria dos

professores

Buscar envolvimento

de todos, mesmo

que o assunto não

esteja pertinente a

sua disciplina

Ao longo

do ano

letivo de

2011

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Page 148: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SANTOS …€¦ · MORENINHA – SANTA HELENA ... Hora treinamento ... exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com

148

Materiais e

ambientes

didático-

pedagógico

s:

Laboratório

de Ciências

e de

Informática/

TV Paulo

Freire, TV

Pendrive,

acervo da

biblioteca,

Livro

Didático

Público

Falta recursos,

espaço físico e

pessoal capacitado e

com tempo hábil para

atender os referidos

programas dos

laboratórios e da TV

Pendrive

Buscar parcerias;

solicitar pessoal

junto aos órgãos

competentes

Ao longo

do ano

letivo de

2011

Direção e APMF

Recursos

Financeiros:

Fundo

Rotativo/

PDDE

Supre somente aos

setores pré-

destinados pela

SEED, faltando

recursos para as

demais necessidades

da escola

Continuar solicitando

recursos por meio de

cotas suplementares

para atender na

medida do possível

essas dificuldades.

Ao longo

do ano

letivo de

2011

Direção

Outros

Falta de sala

ambiente, sala de

direção, sala de

vídeo, quadra coberta

e até mesmo salas de

aula.

Buscar nos órgãos

competentes

melhorias no espaço

físico para atender

as necessidades

deste

estabelecimento.

Ao longo

do ano

letivo de

2011

Direção e APMF