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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Helena Kolody -
Ensino Médio, apresenta-se num contexto social e educativo onde
buscamos a dinâmica do saber, o espaço para o diálogo e a sintonia
permanente com a realidade, uma vez que está atenta a todas as
mudanças e avanços científicos, políticos, sociais e tecnológicos,
mudanças estas que vêm justificar a construção de um projeto voltado
para a qualidade da educação.
Este projeto representa, pois, a integração do trabalho da direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais e
representantes de nossa comunidade. Esta caminhada tornou-se um
desafio, estando todos engajados na busca de respostas para os
problemas que a prática educacional democrática pressupõe. A importante
reflexão sobre o que, para que e como ensinar deve ser constante em
nosso dia-a-dia, uma vez que o verdadeiro educador deve ter a clara
compreensão de que o ato de ensinar, além de único, renova-se e
transforma-se todo o dia.
Construir este projeto tem um grande significado - é o momento de
superarmos os nossos desafios quanto à inclusão e a evasão, bem como
lutar pela permanência de nossos alunos na escola. Cremos que
trabalhando juntos, enfrentando corajosa e democraticamente os desafios,
seremos capazes de formar cidadãos críticos, preparados para superar as
dificuldades que a vida lhes apresentar.
2. IDENTIFICAÇÃO
1- Denominação de Instituição:Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio Código:00015
2- Endereço:Rua Ataulfo Alves, 332
3- Bairro/DistritoCentro
4- MunicípioTerra Boa - Código:2740
5- NRECianorte - 07
6- CEP787240-000
7- Caixa Postal-
8- DDD44
9- Telefone3641-1745
10- Fax3641-2110
12- Site -
13- Entidade Mantenedora:Governo do Estado do Paraná – SEED
14- CNPJ/MF00656238/0001-70
15- Local e data
Terra Boa, 05 de dezembro de 2005.
16- Assinatura
Direção
O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio foi criado e
autorizado pelo Decreto n.º 1.118 de 20/02/1964, com o nome de Escola
Normal Colegial Estadual “Helena Kolody”. Em 1968 passou a chamar-se
“Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino de 2º Grau“ – Resolução nº
1825/83. Em 1983 ofereceu as habilitações plenas de Magistério,
Contabilidade, Auxiliar de Patologia Clínica e Básica em Agropecuária,
funcionando apenas os cursos de Contabilidade e Auxiliar de Patologia
Clínica. Recebeu autorização de funcionamento pela Resolução n.º
1343/81 - DOE. n.º 1.091 de 21/07/81 e reconhecimento pela Resolução
nº 101/84. O curso de Patologia encerrou-se em 1985 e teve início o Curso
Propedêutico que em 1986 passou a chamar-se Educação Geral. Em 1991
foi aprovada a 4ª Série do Curso Técnico em Contabilidade com o nome de
Colégio Estadual Helena Kolody Ensino Médio e Profissional, em 1998,
sendo extinto o Curso Profissional, o Estabelecimento passa a chamar-se
Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio.
Desde a sua fundação este Estabelecimento de Ensino foi
administrado pôr 07 diretores, como: Regina Rea no ano de 1964; Irene
Mendes nos anos de 1964 a 1983; José Quintino da Silva nos anos de 1983
a 1985 e nos anos de 1988 a 1989; João Francisco Dias Barbosa nos anos
de 1986 a 1987; Laudir Ferreira Gobbi nos anos de 1990 a 1993; Nídia
Barbosa de Carvalho nos anos de 1993 a 1998, atualmente responde pela
direção a professora Sandra Regina Maruchi Peres, eleita pela comunidade
escolar desde 2001 até a presente data.
Conhecendo uma parte da história de nosso Colégio e a realidade de
hoje, somos capazes de refletir e realizar uma análise critica quanto ao
comportamento e os anseios de nossos alunos, constatando a
necessidade de direcionar as práticas pedagógicas para integrá-los e
socializá-los neste ambiente educacional, pois muitos, além de
conhecimento, precisam de afeto, atenção e compreensão.
2.1. RECURSOS HUMANOS E FÍSICOS
2.1.1. Humanos
FUNÇÃO NÚMEROApoio Técnico Administrativo (biblioteca) 01Apoio Técnico Administrativo (Mecanógrafo) 01Apoio Técnico Administrativo (secretaria) 05Auxiliares de Serviços Gerais (inspetores de alunos) 00
7
Auxiliares de Serviços Gerais (serventes) 08Direção 01Direção Auxiliar 01Pedagogos 04Professores 29
2.1.2. Físicos
Passamos então qualificar os espaços físicos deste Estabelecimento
de Ensino.
- Almoxarifado: Espaço destinado a armazenar todo o material didático
e de expediente, de forma racional e organizada.
- Biblioteca: Espaço destinado para a leitura, pesquisa e
desenvolvimento de trabalhos, tanto para os professores quanto para
os alunos. Ressaltamos que nossa biblioteca é bastante requisitada,
inclusive o por pessoas da comunidade, por esta razão temos a
preocupação de estar sempre atualizando seu acervo. Consideramos
que a SEED deve proporcionar capacitação para o funcionário da
biblioteca uma vez que o mesmo já faz parte do Quadro Próprio do
poder executivo.
- Cozinha e Dependências: Estes locais estão em perfeitas condições
de funcionamento, higienizados, organizados de forma a bem atender
todos os nossos alunos.
- Salas de aula: Possuímos oito salas de aula, em perfeito estado de
conservação, recém pintada pela APMF
8
- Sanitários: O funcionamento é adequado e as condições de uso
também, falta de adequação para o uso de portadores de necessidades
educacionais especiais, cujo o projeto está pronto, faltando apenas a
liberação da FUNDEPAR que deverá acontecerem breve.
- Quadra de Esportes Coberta: Atende todas as expectativas de
nossos alunos, sendo ela uma quadra poliesportiva, nossos alunos têm
livre acesso à prática de esportes. É prioridade deste estabelecimento
de ensino incentivo da prática desportiva e a participação
principalmente nos Jogos Colegiais do Paraná.
- Sala de Mecanografia: Sala esta que foi construída com recursos da
APMF atende nossos professores e estes proporcionam aos nossos
alunos aulas com metodologias diferenciadas.
- Sala de Laboratório de Informática: Este ambiente está desativado,
uma vez que aguardamos a liberação de recursos da FUNDEPAR para
aquisição de novos computadores tanto para o laboratório quanto para
a Secretaria do Colégio.
- Sala da Secretaria: Este ambiente também foi ampliado com
recursos da APMF, e hoje os funcionários têm melhores condições de
trabalho, portanto pode oferecer um atendimento de qualidade a toda
comunidade.
- Sala da Direção: Nossa prioridade é atendimento de qualidade a
todos, portanto esta sala está sempre aberta para melhor atender
alunos, professores, funcionários e toda a nossa comunidade,
direcionando o funcionamento deste Estabelecimento de Ensino.
9
- Sala do Pedagogo: Ambiente ampliado pela APMF, local em que
nossos pedagogos têm espaço adequado para atender professores,
alunos e os pais.
- Sala dos Professores: Local onde os professores têm livre acesso e
com ampla liberdade para produzir o planejamento diário de suas
atividade.
Contamos com um quadro de professores, pedagogos e funcionários
que trabalham em sintonia, objetivando uma educação de qualidade e
acima de tudo oferecendo um local de trabalho onde cada um se realize
como profissional da educação.
Nº NOME Vínculo FormaçãoEspecial./Me
strado
Tempo de
Serviço
Função
1- Adair Silvestrina QPPEFund.Incom
p. -30
anos Serv.Gerais
2- Ademir Galhardo Romero QPM/SC02 Ciências/Hab. Física
Metod. Ens. de Ciências e
Matem.
15 anos
Docente
3- Adriana Daruiz Fernandes QPM/SC02 LetrasLingüística Aplicada
Ensino L.Port.1 ano Docente
4- Alaércio Cesar Balan SC02 Ed. Física Gestão Pedagógica
1 ano Docente
5- Anibal Lopes da Silva CLADEnsino
Fundamental
-14
anos Serv.Gerais
6- Antonia Maria da Palma CLAD Ensino Médio
- 14 anos
Serv.Gerais
7- Arlindo Dias Peral QPPEEnsino Médio -
12 anos Técn.Admin
8- Cristiane Dalvanteo Galhardo QPM Geografia Educação Especial
1 ano Docente
9- Cristiane Gonzaga Vitorino QPM Letras
Lit. Brasileira/ Ensino de
Língua Inglesa
1 ano Docente
10
10- Diomar Domingos Fermino QPPEEnsino Médio -
19 anos Serv.Gerais
11- Elza Martins de Faria QPPE Normal Superior
Gestão Escolar
18 anos
Secretária
12- Eunice Gimenes Fernandes QPM LetrasLíngua
Portuguesa25
anos Docente
13- Fabiana Rodrigues dos Santos
QPPE Design Incompleto
- 7 meses
Agente Execução
14- Gicelma Maranho QPMCiências Sociais
Sócio-Econômico do
Brasil4 anos Docente
15- Gislene Aparecida Maranho QPM MatemáticaPlanejamento Educação da Matemática
18 anos
Docente
16-Graziella Panont B. Cavalcanti QPM/SC02 Letras
Língua Inglesa
7 meses Docente
17- Humberto Santos QPPE Ensino Médio
- 7 meses
Téc.Admin.
18- Irai Maria Ponticeli CLADEnsino Médio -
14 anos Merendeira
19- Isabel Ferreira de Souza QPPE Ensino Médio
- 14 anos
Téc.Admin.
20- Jane Estelita Prestes QPM HistóriaSócio
Econômico do Brasil
20 anos Docente
21- Janetti Negri Garcia QPM/SC02Pedagogia/ Administ. Escolar
Gestão Escolar
25 anos
Docente e Pedagogia
22- João Monteiro da Rocha CLADEnsino Médio -
14 anos Serv.Gerais
23- Leonilda Brandão da Silva QPM/SC02Ciências
Biológica e Pedagogia
Planej. Educ/ Química suas
Aplicações
15 anos
Docente
24- Lucilene Alves QPMHistória/
PedagogiaPlanejamento Educacional 20 anos
Docente e Pedagoga
25- Luzia Vilach Borsato de Marco
QPM Ciências / Pedagogia
Planej. Educ./ Ed. Especial
25 anos
Pedagogia
11
26- Magda Sala Zambon QPM/SC02Ed.Artística / Pedagogia
Fund.Teóricos da Prática
Pedagógica
18 anos Docente
27- Magna Aparecida da Silva QPM/SC02Ciências
Biológicas / Matemática
Educação Matemática
20 anos
Docente
28- Maria Aparecida Roncari Mari QPMGeografia / Pedagogia
Gestão Esc./ Sócio
Econômico do Brasil
8 anos
29- Maria de Lourdes Sávio SC02 Pedagogia Didática:
Fund. Teóricos Prát.Pedag.
20 anos
Docente
30-Maria Regina Machado Colonello QPM
Ed.Física/ Pedagogia
Planejamento Escolar
24 anos
Docente/ Direção
Aux.
31- Marilza de Fátima Rodrigues QPPE Normal Superior
Gestão Escolar
12 anos
Téc.Admin.
32- Marlene Moraes SC02 HistóriaPedagogia
Escolar 1 ano Docente
33- Michely Pereira de Barros QPM/SC02 Química
Ed. Especial / Mestrado:
Química Orgânica
Prod. Naturais
2 anos Docente
34- Misako Shimamoto QPM Ed. FísicaDidática:
Fund. Teóricos Prát.Pedag.
10 anos
Docente
35-Nanci Toyoco Shimonishi Rocha QPM/SC02
Letras Anglo Portuguesa
Língua Portguesa
27 anos RDE
36- Rosangela Ap. da Cunha Vrecchi
QPM Biologia/ Matemática
Matemática 13 anos
Docente
37- Rosimari Occhi Perez QPM LetrasPedagogia/
Língua Portuguesa
13 anos Docente
38- Sandra Regina Maruchi Peres QPM Letras Língua Portuguesa
17 anos
Direção
39-Silvia Maria Pires M. Semprebom QPM
Geografia / História
História Econômica do
Brasil
16 anos Docente
40- Tanea Apda Crispim Splendor QPM/SC02Ciências
Biológicas
Instrument. de Ciências Mestrados:
Área da Educação e
Melhoramento Genético
19 anos Docente
12
41- Tereza Marques Tonholi CLADEnsino Médio -
14 anos Merendeira
42- Valter Colonello QPMCiências
Contábeis-Bacharelado
Planejamento Educacional
20 anos
Pedagogo
43- Vera Lucia da Silva V. Gomes REPRGeografia e
História
EJA/História - Geografia e Ed. Especial Incompleto
12 anos Docente
44- Vera Lucia Maria Carvalho Paes
QPM Ciências Biológicas
Metod. Ensino de Ciências e
Matemática
13 anos
Docente
45- Zélia Almeida Boschini QPM Letras
Processo do Ensino/Apren
d. L. Portuguesa
10 anos Docente
2.1.3. Análise e Qualificação
Nossa escola conta com um bom quadro de professores, quase todos
QPM, favorecendo assim a interação professor/aluno/escola, pois a
facilidade em adequar os professores com a filosofia da escola é perfeita.
Contamos com vinte e quatro professores QPM (Quadro Próprio do
Magistério) e apenas uma professora do PSS (Processo Seletivo
Simplificado) , sendo que todos possuem Especialização e duas
professoras estão cursando mestrado. Ressaltamos que dos vinte e quatro
professores quatorze estão ministrando aulas em nosso Estabelecimento
de Ensino há mais de doze anos e estes dados tem contribuído para o
sucesso da execução das ações desta gestão.
Possuímos dez funcionários QPPE (Quadro Próprio do Poder
Executivo), sendo que três possui curso Superior e estão terminando
Especialização, seis possui o Ensino Médio e apenas um o Ensino
Fundamental. Contamos com seis funcionários com a função de Agente de
13
Apoio que passaram pelo concurso realizado pela SEED, e apenas um não
conseguiu sua efetivação.
Na área administrativa a escola está bastante organizada uma vez
que temos seis funcionários, todos já efetivos e bastante integrados ao
cotidiano escolar, sendo que uma exerce a função na biblioteca, e outro na
mecanografia e temos ainda um destes que exerce a função de Agente de
Execução auxiliando os professores no Laboratório de Física, Química e
Biologia.
As medidas tomadas pelo governo do estado em oferecer concursos
para efetivar seus funcionários têm facilitado e organizado a escola, pois
sabemos que ao iniciar um ano letivo podemos contar com as mesmas
pessoas, e assim o trabalho tem uma produtividade de qualidade,
atendendo às expectativas da comunidade e o funcionário trabalha com
mais motivação.
3. OBJETIVOS
Desenvolver através do Projeto Político Pedagógico uma postura ética e
crítica que ofereça à comunidade escolar o direito de refletir e construir
o processo educacional numa dimensão de mundo onde cada indivíduo
busque a sua identidade.
Desenvolver através de grupos de estudo formados pôr professores,
funcionários e pais a interação das disciplinas, visando uma
aprendizagem ampla, de modo que a escola ofereça oportunidades
para que os alunos construam diferentes saberes.
14
Perceber os direitos e deveres do cidadão como parte da construção
social, entendendo como maior desafio a sistematização do
conhecimento, de forma articulada com a aprendizagem e sensibilizar a
comunidade da sua participação no processo educacional, assumindo
juntos a responsabilidade de formarmos cidadãos conscientes do seu
valor na sociedade.
Lidar de maneira construtiva com as diferenças, de forma tal a atuar
em equipe, construir, realizar e avaliar projetos de ação escolar
democraticamente.
Incentivar nossos educandos e educadores nos projetos que
contemplem a área científica, tecnológica e cultural, abrindo-lhes o
caminho para o conhecimento.
Integrar o educador e o educando no trabalho em grupo, promovendo a
interdisciplinaridade, considerando o aprofundamento dos
conhecimentos e a transformação na prática, promovendo a
autoconfiança, a auto-estima e a cidadania.
Acolher, compreender e propiciar aos alunos portadores de deficiência
uma educação de qualidade e respeito, garantindo-lhes a cidadania
plena, a permanência na escola, o sucesso e a participação ativa no
cotidiano escolar.
15
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A Organização Curricular deste Estabelecimento de Ensino será
orientada e fundamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n.º 9.394/96 e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio. Anualmente será submetida a uma auto-avaliação e
também a uma profunda análise pôr este Estabelecimento de Ensino e
assim encaminhada ao Núcleo Regional de Educação para aprovação e
homologação.
A estrutura da Organização Curricular deste Estabelecimento de
Ensino dar-se-á da seguinte forma: organização em disciplinas e séries,
fundamentos epistemológicos, planejamento, objetivos gerais e
específicos, encaminhamento metodológico, conteúdos, temas
interdisciplinares.
O Currículo será organizado por disciplina, oferecendo para cada
série uma matriz curricular (em anexo) de 25 (vinte e cinco) horas aulas
semanais de 50 (cinqüenta) minutos cada, cumprindo fielmente os 200
(duzentos) dias letivos.
5. MARCO SITUACIONAL
Nosso país está vivendo hoje uma das mais sérias crises de nossa
história, crise que permeia o cenário político, palco de grandes
escândalos, crise que deixa também clara a fragilidade da política sócio-
econômica do governo, uma vez que vemos jovens recém-saídos das
universidades e pais de família na mesma situação – desempregados e
lutando pôr um lugar no mercado de trabalho. Estes brasileiros almejam
não só emprego, mas condições dignas de trabalho para que voltem a ter
perspectiva de futuro.
Reconhecemos o esforço do Governo do Estado do Paraná em
investir na Educação, são muitos os projetos ofertados para professores e
alunos, nunca a escola pública do Paraná foi tão valorizada como agora.
No entanto, é preciso reconhecer que o mesmo não acontece no restante
do nosso país. O Governo Federal precisa urgentemente resgatar os
valores éticos, políticos e sociais, e isto só se tornará possível com
investimento em Educação, sem ela, nenhum outro caminho será seguro.
O acesso à educação de qualidade é hoje o grande anseio de todo
brasileiro para que possamos retomar o crescimento verdadeiro, pois é
direito de todo cidadão ter uma vida digna.
Nós, educadores, temos plena consciência da necessidade de
mudança, de melhoria de qualidade de vida e de quanto esforço é
necessário desprender para que possamos ajudar na transformação desta
realidade. Assim, temos buscado constantemente oferecer aos nossos
alunos o melhor de nosso trabalho, incentivando-os a permanecer na
escola, abrindo-lhes o leque do conhecimento plural para que percebam
em tempo que as dificuldades sempre estarão presentes em suas vidas,
porém, o acesso à escola e ao conhecimento será instrumentos
facilitadores para superá-las com habilidade e sucesso.
Em nosso Colégio, toda esta realidade se reflete, uma vez que nossa
clientela, como descreveremos adiante, provém de famílias de
trabalhadores, assim, não é possível deixar de listar os principais
problemas com os quais nos defrontamos no cotidiano escolar, e que
foram verificados mediante uma pesquisa detalhada: indisciplina,
evasão e reprovação.
Verificados estes problemas, vimos incessantemente tentando
amenizá-los, buscando unir forças com os pais, pois mesmo sendo uma
escola de Ensino Médio, oferecemos inúmeras oportunidades para que os
pais venham até nossa escola, através de reuniões, assembléias, fóruns e
grupos de estudo, deixando claras nossas ações e dividindo com eles a
responsabilidade de educar.
A Equipe Pedagógica vem acompanhando e respaldando o trabalho
de nossos professores, promovendo reuniões pôr área e gerais, cujo
objetivo maior tem sido encontrar novas práticas pedagógicas e
metodológicas que certamente tem auxiliado os alunos com dificuldades
de aprendizagem. É importante afirmar que somos um grupo de
educadores bastante aberto ao diálogo, que tem sido capaz de rever seus
conceitos, buscando acompanhar as mudanças de nossa clientela para
melhor atendê-los.
Este grupo de professores tem desenvolvido e participado de
inúmeros projetos, tornando-se parceiros dos alunos nas novas
experiências e descobertas, estreitando laços de confiança e amizade,
necessários para estimular a permanência e o gosto destes educandos em
estarem na escola. Direção e Equipe Pedagógica têm também incentivado
seus professores a participarem das diversas capacitações oferecidas ao
longo do ano letivo, pois compreendem o quão importante é para o
professor participar de constantes processos de atualização de
conhecimento com o objetivo de proporcionar aos seus alunos uma
aprendizagem fundamentada nas mudanças científicas e tecnológicas.
Outro grande anseio que sentimos junto a nossos alunos a partir da
segunda série é o primeiro emprego. Direção e Equipe Pedagógica
também têm auxiliado muitos alunos a conseguirem este objetivo,
estando em contato direto com empresas, proporcionando estágio
remunerado através do CIEE – Centro de Integração Escola Empresa.
Avaliar continuamente nossas ações tem sido nosso propósito, pois
entendemos que não há, pois, processo educacional verdadeiro que não
seja orientado pelo diálogo, pela predisposição à mudança e pela
expectativa do novo, do inusitado.
Somos hoje um município de aproximadamente 15.000 habitantes e
o Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio atende uma clientela de
659 alunos, numa faixa etária de 14 a 17 anos, distribuídos em 20 turmas
de 1ª a 3ª série do Ensino Médio, nos períodos matutino, vespertino e
noturno. Os alunos que atendemos vêm da zona urbana, rural e periferia
da cidade.
O período matutino é composto por 8 (oito) turmas, distribuídas em
3 (três) primeiras séries, 3 (três) segundas séries e 2 (duas) terceiras
séries. O período vespertino é composto pôr (5) cinco turmas, sendo 3
(três) primeiras séries, 1 (uma) segunda série e 1 (uma) terceira série. O
período noturno é composto pôr 2 (duas) primeiras séries, 2 (duas)
segundas séries e 3 (três) terceiras séries.
O perfil sócio-econômico de nossos alunos pode ser assim descrito:
2% pertencem à classe média alta, 28% à classe média e 70% pertencem
à classe de baixa renda, destes últimos, 30% estão no período noturno,
são alunos trabalhadores que ajudam no sustento da família. Trabalham
em fábricas, empresas, na lavoura, inclusive no corte de cana.
Trabalhamos com a semestralidade, portanto, realizamos além dos
Conselhos de Classes aos finais de semestres, dois “pré-conselhos”, um no
meio do primeiro semestre e outro no meio do segundo semestre,
colhemos nestes pré-conselhos as notas parciais de todos os alunos,
discutimos a situação individual de cada aluno. Na seqüência transferimos
estas notas parciais para boletins que elaboramos e fazemos a entrega
para todos os pais. Sabemos que este acompanhamento deve ser sério e
responsável, para que professores, alunos e pais estejam sempre cientes
do rendimento escolar, e voltados para um objetivo em comum que é o
crescimento do aluno.
Consideramos que este Estabelecimento de Ensino está
empreendendo todos os esforços possíveis para diminuir o índice de
possíveis reprovações e dependências, para isto utilizando-se de todos os
mecanismos possíveis. Compreendemos também que o ambiente escolar
limpo, organizado e agradável contribui para que o aluno sinta-se à
vontade e satisfeito na escola de forma que nossa Secretaria trabalha com
esmero para manter toda a documentação organizada, atenta aos prazos
e exigências legais e do mesmo modo Direção e Direção Auxiliar
conduzem os recursos financeiros, tanto os advindos da Fundepar, quanto
aqueles arrecadados através da APMF. O trabalho faz-se de forma séria e
transparente, de modo que todos que pertencem a nossa comunidade
escolar saibam sempre onde e para qual finalidade estão sendo utilizados
os recursos financeiros. A APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil
participam ativamente de todas as decisões, de forma que a Direção não
encontra dificuldades em manter a organização escolar.
Este Estabelecimento de Ensino atende alunos com necessidades
educacionais especiais, sendo que neste ano letivo temos 2 (dois) alunos:
1(um) com distrofia muscular progressiva e 1(um) com paralisia cerebral.
Para melhor atendê-los contamos com um professor de apoio permanente.
Nossa preocupação em atender estes alunos nos levou a buscar junto à
Secretaria Estadual de Educação um projeto para adequarmos os
banheiros e para a construção de uma rampa de acesso à quadra
desportiva, pois entendemos que todos os nossos alunos devem ter um
ambiente adequado as suas situações, assim estaremos colaborando com
a permanência destes na escola e o ambiente escolar será agradável a
todos. Reafirmamos que a nossa comunidade sempre participativa, tem
conhecimento sobre as necessidades deste Estabelecimento de Ensino,
portanto tem colaborado em todas as ações planejadas por esta gestão.
6. MARCO CONCEITUAL
“Do ponto de vista prático trata-se de retomar vigorosamente a luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares. Lutar contra a marginalidade, através da escola, significa engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível, nas condições históricas atuais. O papel de uma teoria crítica da educação é dar substância concreta a essa bandeira de luta, de modo a evitar que ela seja apropriada e articulada com os interesses dominantes.” (SAVIANI, 1987)
Construir o Projeto Político Pedagógico de nossa escola tem um
grande significado – é construir o caminho que tanto procuramos para
obtermos autonomia, pois somos agentes curriculares em uma dimensão
mais ampla, sob a perspectiva de uma escola cidadã, e podemos então
torná-la mais prazerosa, mais justa e humanizada.
O Projeto Político Pedagógico, ao se constituir em processo democrático, preocupa-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. (VEIGA, l998: 13-14).
O tempo em que vivemos é de constante competição, dada a
evolução da ciência e da tecnologia, o homem sente-se, portanto, na
obrigação de acompanhar estes avanços, e quando cobrado, volta-se
imediatamente para o local que lhe oferece segurança – o espaço escolar.
Assim é inegável que a escola de hoje precisa e deve acompanhar a
evolução mundial, e o grande papel do educador é de estar pronto para
acompanhar estas mudanças, como agente ativo neste contexto.
Portanto, o Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio busca na
abordagem histórico-crítica o direcionamento para suas ações
educacionais, entendendo que o processo educativo deve ser a passagem
da desigualdade para a igualdade, rejeitando qualquer tipo de exclusão e
lutando para que todos vençam seus receios diante do que a princípio
parece novo, pois não há conhecimento pronto e permanente, ele deverá
estar em constante construção, sendo direito de todos, a seu tempo e
modo, dele se apropriarem.
O princípio fundamental da Pedagogia histórico-crítica é a
necessidade que temos de compreender a Educação no seu
desenvolvimento histórico-objetivo, e também a possibilidade de
flexibilizar uma proposta pedagógica que tenha como referência e
compromisso uma sociedade que se transforme, que evolua para que de
modo algum se perpetue. Pôr isto é mister que compreendamos o
processo educacional como ele se manifesta hoje, no presente, no
entanto, essa compreensão do presente só se faz verdadeira se de fato
compreendermos a história que nos trouxe até a contemporaneidade.
Sabemos então que o que caracteriza o homem é o fato de ele
necessitar continuamente de produzir sua existência. Ele é o sujeito da
reflexão sobre o seu ambiente, pôr isto torna-se consciente, crítico,
participativo e comprometido com sua realidade, como agente que pode
transformá-la. Esta transformação só pode acontecer de um modo: pelo
trabalho, pois é através dele que o homem age sobre a natureza,
ajustando-a a suas necessidades.
Assim fundamentados, ansiamos pôr formar alunos capazes de ser
agentes transformadores, com senso crítico responsável e aberto para a
construção do conhecimento, superando diferenças e dificuldades, pois
nosso trabalho é de preparar jovens que se adequem àquilo que lhes for
exigido. A indústria, o comércio, as empresas, enfim, buscam hoje
funcionários com versatilidade, espírito voluntário e capacidade de
trabalhar em equipe. A escola de Ensino Médio, que finaliza diversas
etapas até que seus alunos dela saiam para o mundo do trabalho, deve ter
este grande compromisso – além do conhecimento, permitir também a
experiência da transformação – todos os seres humanos ao aprenderem,
modificam-se.
Vivemos observando que os valores modificam-se com a história,
mas é preciso enquanto escola, mostrarmos aos nossos alunos um
caminho. Para Vygotsky, “O homem possui Natureza Social que nasce em
um ambiente carregado de valores culturais: na ausência do outro, o
homem não se faz homem”. Partindo desse pressuposto ele criou a teoria
do desenvolvimento da inteligência, na qual afirma que o conhecimento é
sempre intermediado. Portanto o professor, a escola, a sociedade são
fundamentais para transformar o homem de ser biológico em ser humano
social, e a aprendizagem resultante das relações sociais ajuda a construir
conhecimentos que darão suporte ao desenvolvimento mental.
Em outras palavras podemos dizer que a escola é a fonte de
informações que irá preparar o cidadão, irá torná-lo apto para alcançar o
desenvolvimento de suas características individuais e particulares. A
escola deve ser um local onde se propicia o conhecimento mútuo, do
professor e dos alunos num processo de sensibilização. Segundo Saviani,
para entendê-la e transformá-la é preciso tornar possível a sua articulação
com a superação da sociedade vigente em direção de uma sociedade mais
consciente. Portanto nossa escola tem como primícia o trabalho coletivo e
integrado com toda a nossa comunidade, e esta nos dá um respaldo para
que trabalhemos para tornar o nosso ambiente de trabalho um local
acolhedor onde a educação de fato acontece.
Somos parte de uma realidade escolar que tem uma concepção
Histórico-Critica, que é resultado da transformação do indivíduo que estará
preparado para interagir na sociedade. Eis a razão pela qual a essência da
realidade humana é definida pelo trabalho, pois é através dele que o
homem age sobre a natureza, ajustando-a às suas necessidades.
Todo o processo ensino-aprendizagem precisa estar em constante
avaliação, seja ela aplicada em qualquer instância, pois é ela quem orienta
o currículo e a prática pedagógica na escola. A avaliação na construção do
conhecimento garante também a participação e o diálogo crítico,
fundamenta e orienta a emancipação da prática pedagógica. A avaliação é
um grande processo de comunicação social, que se faz na relação com o
outro, como aprendizagem de leitura crítica de mundo e da presença de
cada um no mundo.
Em nosso colégio a avaliação é diagnóstica, e entendida como um
dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados
da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor
tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem. Deve proporcionar dados que permitam a este
Estabelecimento de Ensino, promover a reformulação do currículo com
adequação dos conteúdos e métodos de ensino. A média é semestral e
devem ser considerados os resultados obtidos durante esse período, num
processo contínuo, permanente e cumulativo, sendo mais importante o
estado em que se encontra o aluno no final do processo educativo, do que
suas dificuldades iniciais.
O registro deverá ser efetuado no livro registro de classe constando
no mínimo 4 (quatro) avaliações, cuja somatória será o resultado
expresso através de nota, numa escala de zero (0,0) a dez (10,0). O
aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem, utilizando instrumentos
diversificados.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade dos conteúdos.
A recuperação de estudos se dará quando o aluno apresentar um
rendimento insuficiente, e quando isso ocorre é realizada uma
recuperação paralela de estudos, que pode acontecer de várias formas,
como: revisões, pesquisas, estudos dirigidos, tarefas, etc. A recuperação
de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de
ensino, além de adequar-se às dificuldades dos alunos.
Assim será importante ouvir todas as vozes, de pais, alunos,
professores, funcionários e comunidade, firmados num grande propósito –
superar as dificuldades, deixar para trás as diferenças e lutar sempre e em
todos os momentos pela grandeza da educação.
7. MARCO OPERACIONAL
“A verdadeira comunicação humana pressupõe uma atitude generalizante, que constitui um estágio avançado do desenvolvimento do significado da palavra. As formas mais elevadas da comunicação humana somente são possíveis porque o pensamento do homem reflete uma realidade contextualizada”.
(Vygotsky)
Depois de contextualizar toda a nossa realidade, de levantar os
principais problemas com os quais nos defrontamos no cotidiano escolar,
explicitaremos as ações educacionais que serão empreendidas através
deste Projeto Político Pedagógico.
Este é um desafio que nos propomos a enfrentar, pois
levantamentos e diagnósticos precisam ter um fim específico – eles
precisam conduzir à operacionalização de um novo processo, que
caracteriza mudança diante de um posicionamento filosófico, sociológico,
epistemológico e didático-metodológico.
Para que o funcionamento deste Estabelecimento de Ensino
aconteça de forma eficaz, e o trabalho de nossos professores aconteça de
forma organizada distribuímos as horas atividades por disciplina em dias
específicos procurando atender às instruções do Núcleo Regional de
Educação de Cianorte. Deste modo os professores podem preparar os seus
conteúdos e discutir constantemente a Proposta Político-Pedagógica deste
Estabelecimento de Ensino, além de poderem também participar de
reuniões e encontros quando convocados pela Chefia do NRE.
O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Médio desenvolve muitos
projetos através dos quais vimos procurando superar as dificuldades
identificadas. As mudanças nos fortaleceram, pois mesmo quando não
alcançamos os objetivos propostos, buscamos novas tentativas para
superar nossos próprios limites.
Este Estabelecimento de Ensino conta com três instâncias
colegiadas: A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Conselho
Escolar e o Grêmio Estudantil. Estas três instâncias têm participação
efetiva e importante em todas as decisões de nossa comunidade escolar,
conhecendo assim a grande significação de implementar esta nova
Proposta Político-Pedagógica, para promover com êxito o processo
educacional.
Estas três instâncias colegiadas têm também participado ativamente
da construção da Agenda 21, uma vez que, sob a coordenação da Direção
e Equipe Pedagógica já foi realizado pelos professores coordenadores de
cada uma das dezenove turmas deste Colégio um sério trabalho de
conscientização, bem como o diagnóstico dos problemas que mais afetam
negativamente o ambiente escolar, traçando assim um plano de ação cujo
objetivo maior será adesão e comprometimento por parte de todos que
estão ligados a nossa comunidade escolar para minimizar estes problemas
e melhorar o ambiente escolar para todos – alunos, professores,
funcionários e pais.
Segundo Castro, 1999, “a educação exerce papel de destaque no
processo de elaboração de valores de solidariedade, de cooperação,
respeito, compromisso com o coletivo, participação e responsabilidade
social”.
Norteadas por esse pensamento nos dispomos a construir
coletivamente a Agenda 21 Escolar do Colégio Estadual Helena Kolody –
Ensino Médio, um documento a ser implantado a curto, médio e longo
prazo com o caráter extremamente sério e realizável.
A construção da democracia e da cidadania deve ocorrer através da
transformação dos indivíduos em pessoas e isso só ocorre quando eles
passam a perceber os outros e os problemas comuns da sua comunidade.
Através de um planejamento integrado entre coordenador técnico da
Agenda e toda a equipe de profissionais da escola iniciamos o processo
através de reuniões internas em grupos menores tendo como metodologia
o diálogo, participação interativa, análises conjuntas, estabelecemos um
foco, os problemas ambientais da escola; solucionando através de um
plano de ação baseado em processo de planejamento participativo que
envolva toda a comunidade escolar.
Estabelecemos algumas metas:
Falta de higiene nos banheiros e demais dependências do Colégio
por parte dos alunos;
Desperdício dos recursos naturais; por exemplo “água” em nosso
Colégio.
Como exemplo os alunos citam a falta de cuidado no uso do
bebedouro;
Falta de respeito aluno/professor e professor/aluno;
Falta de arborização, jardim e horta;
Sensibilização da importância da reciclagem do nosso lixo;
Falta de aulas práticas que busquem a pesquisa científica;
Falta de responsabilidade e interesse para com o estudo;
Falta de cuidado ao manusear o livro didático;
Falta de cuidado com o uso do uniforme e roupas inadequadas.
E no fórum envolvendo as extensões da comunidade como espaço
de debate, reflexão e decisão ficaram estabelecidas as prioridades:
Falta de higiene dos alunos nos banheiros e demais
dependências;
Falta de respeito entre professor/aluno e aluno/professor;
Desperdício de recursos naturais, como por exemplo, a “água”.
Conforme o andamento dos trabalhos avaliaremos os resultados
através da mudança de valores e de posturas individuais e coletivas,
sabedores que a construção da Agenda 21 como processo não constitui-se
como projeto acabado e sim com o passar do tempo muito poderá ser
acrescentado.
A Educação Fiscal ocupa importante espaço neste Estabelecimento
de Ensino, uma vez que já contamos com um professor responsável pelo
repasse de todas as informações a fim de que os demais possam trabalhá-
la como um tema transversal. Acreditamos que o envolvimento da
comunidade escolar tem contribuído para sensibilizar o aluno da
importância de seu papel como cidadão que participa da vida sócio-
política-econômica do nosso país.
Com relação à cultura afro-brasileira e africana, a Equipe Pedagógica
deste Estabelecimento de Ensino juntamente com os professores de
História, Geografia, Sociologia e Filosofia têm discutido com base nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
bem como repassado aos demais professores meios para que este tema
esteja sempre que possível presente às aulas, de modo que a discussão
leve a uma sensibilização responsável e madura, pois Entendemos que
aproximadamente 50% do povo brasileiro tem descendência africana, e já
há bastante tempo procuramos sensibilizar nossos alunos sobre a
importância de nos questionarmos quanto às relações étnico-raciais, às
palavras e atitudes que expressam nossos sentimentos de superioridade
ou inferioridade na relação com o outro. A partir da promulgação da Lei nº
10639, de 9 de janeiro de 2003, além de tratar os temas da cultura afro-
brasileira e africana como transversais, a Direção e a Equipe Pedagógica
deste Estabelecimento de Ensino não têm medido esforços no sentido de
fornecer material de apoio para que todos os professores procurem
resgatar a contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômicas e
políticas pertinentes à história do Brasil, priorizando também o estudo da
África, a luta dos negros, a cultura negra brasileira e o negro na sociedade
nacional.
Diante dos principais problemas que já citamos anteriormente e que
consideramos de total relevância, passamos a traçar as ações que
pretendemos empreender. Estas ações baseiam-se no marco situacional,
contextualizadas no marco conceitual.
Passamos agora a discorrer sobre os principais problemas citados
anteriormente e sobre as ações a serem trabalhadas por este
Estabelecimento de Ensino:
7.1. INDISCIPLINA
A Equipe Pedagógica tem autonomia para fazer cumprir o
Regimento Escolar de acordo com a necessidade de cada caso. Mas é
importante salientar que sempre mantemos um contato com os pais
informando-os dos acontecimentos. Cada aluno tem uma ficha onde são
registradas todas as suas ações, estes registros são informados aos pais,
que assinam atestando o seu conhecimento. Direção, Conselho Escolar,
APMF e o Grêmio Estudantil também acompanham todos os casos que
necessitam de uma especial atenção, sempre com o objetivo de resgatar o
aluno, inserido-o no ambiente escolar de maneira positiva.
Realizamos projetos que mobilizam os alunos a terem conhecimento
e a oportunidade de mostrar os seus valores, desenvolvendo-os, firmando
laços de amizade e confiança. Organizamos palestras, debates, gincanas,
jogos, apresentações artísticas e outras capacitações, com o intuito de
amadurecer a sua visão de que uma sociedade necessita de pessoas
cientes dos seus direitos e deveres e de que somos co-responsáveis na
construção de uma sociedade mais justa e digna.
Uma das alternativas encontradas pela Direção, Equipe Pedagógica,
Professores e Grêmio Estudantil para tentar minimizar este problema foi
desenvolver o projeto “Monitoria”. Este projeto objetiva a melhoria da
aprendizagem daqueles alunos que apresentam dificuldades em algumas
disciplinas, pois verificamos que quando alguns alunos não conseguem
atender os objetivos de alguns conteúdos tendem a se rebelar tornando-se
muitas vezes indisciplinado. Quando se realiza o Conselho de Classe, os
professores comunicam a Equipe Pedagógica sobre aqueles alunos que
necessitam de um reforço, e assim a Equipe Pedagógica entra em contato
com os pais para que os mesmos tomem conhecimento da atual situação
do rendimento escolar de seu filho através do seu comparecimento em
reuniões e quando necessário em outras circunstâncias. Para que
possamos obter resultado, sensibilizamos os pais sobre as dificuldades
que apresentam seus filhos e que esta escola oferece condições para que
ele possa intensificar os seus conhecimentos. Ressaltamos que para
acontecer o projeto contamos com a disponibilidade do professor no
contraturno nos horários da hora-atividade.
Realizamos no final de cada semestre uma maratona de
conhecimentos, quando os alunos respondem a 50 questões das 10
disciplinas que são contempladas durante o ano escolar. O objetivo é a
verificação dos conhecimentos adquiridos como também uma avaliação
para os professores sobre o progresso dos alunos.
Estamos planejando para o primeiro semestre do ano letivo de 2007
a realização de alguns projetos juntamente com toda comunidade escolar
dentre eles destacamos o projeto onde escolheremos a bandeira e o hino
que representarão o nosso colégio. Temos certeza que este projeto dará
aos nossos alunos a oportunidade de expressar os mais diversos dons
artísticos, pois todos estarão envolvidos, tanto na elaboração quanto na
preparação do dia da apresentação para toda a nossa comunidade.
É importante salientar que para os nossos professores estarem
melhor preparados, esta escola incentiva e respalda a busca do
aperfeiçoamento, com a participação em simpósios, grupos de estudos, e
outros cursos que visem o seu crescimento.
A permanência em um ambiente agradável é nossa prioridade,
assim esta escola tem um especial cuidado na manutenção, bem como em
melhorar o espaço físico, reformando, construindo e atendendo o
pedagógico. Para que as nossas ações aconteçam, contamos com um
trabalho de equipe, Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil e toda a comunidade escolar. Contamos especialmente
com o apoio dos pais para planejar as prioridades a cada ano.
Somos uma equipe que tem mantido um modelo de gestão escolar
onde há espaço para o diálogo aberto com toda a comunidade, temos
trabalhado incessantemente no sentido de efetivar um espaço
harmonioso, onde nossos alunos sentem motivação para continuar seus
estudos e melhorar seu rendimento escolar.
7.2. EVASÃO E REPROVAÇÃO
Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, APMF, Grêmio
Estudantil realizam um trabalho de motivação para incentivar a
permanência do aluno na escola. A nossa primeira tarefa é manter um
ambiente agradável e adequado, para que os alunos percebam que a
escola é um local onde eles podem obter a pluralidade de conhecimentos.
O trabalho da Equipe Pedagógica é oferecer aos professores momentos de
reflexão e análise da sua postura e metodologia empregada em sala de
aula, e após esta auto-avaliação realizar projetos, como o nosso Concurso
de Poesias, momento em que o aluno pode não só construir textos
poéticos, mas também na revelar outros dons artísticos, deixar fluir as
suas capacidades, incentivando-o e assim mantendo o seu vínculo com a
escola e principalmente com a arte de estudar.
Ressaltamos que o trabalho da Equipe Pedagógica de estar em
constante contato com os pais tem colaborado para que esta relação
contribua para a permanência dos alunos na escola.
O trabalho de parceria com as empresas de nossa cidade tem
colaborado para que nossos alunos conquistem estágios remunerados, e
muitas vezes o 1º emprego, fato que também motiva a permanência dos
alunos na escola, pois sabemos que a maioria enquadra-se num nível
sócio-econômico baixo, portanto é de suma importância o emprego para
ajudar nas despesas de suas famílias.
Quando não encontramos mais alternativas e o aluno deixa de vir à
escola por um certo período, utilizamos o Programa de Mobilização, para a
Inclusão Escolar e a Valorização da Vida, projeto este estabelecido pela
Secretaria de Estado da Educação em parceria com o Ministério Público.
8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Helena Kolody –
Ensino Médio, está abrindo um novo caminho para educadores, pais e
alunos.
Este significa um tempo de profunda reflexão, de revisão de nossos
conceitos e preconceitos, vemo-nos numa situação em que abrimos mão
de antigas idéias e valores, não descartando o que tem sido nossa
história, mas abertos para receber e assimilar as novas tendências
filosóficas que determinam a construção dos diferentes saberes a partir de
referenciais atualizados que compactuam com um mundo globalizado.
Avaliar requer também uma atitude de humildade, pois muitas
vezes, através da avaliação verificaremos a necessidade de retomar
decisões, de voltar atrás e recomeçar.
Todo este processo emerge do Projeto Político-Pedagógico, pois
compatibiliza teoria e prática, de modo que compreendemos ser este o
momento para descobrir novos caminhos para a formação do aluno.
Avaliar significa para nossa escola construir para reafirmar o
compromisso com a produção da vida humana, com projetos democráticos
para a qualidade social.
1. PROPOSTA CURRICULAR POR DISCIPLINA
9.1. ARTE
A arte é, geralmente, tida como particular, ou seja, como
meio/expressão/conceito universal de expressão e transmissão da
sensibilidade de um ser humano. O artista precisa da arte e da técnica
para comunicar-se.
Arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não
sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada
indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.
Os historiadores de arte procuram determinar os períodos que
empregam um certo estilo estético por 'movimentos artísticos'. A arte
registra as idéias e os ideais das culturas e etnias, sendo, pois, importante
para a compreensão da história do Homem e do mundo.
O mundo necessita da arte, porque a usamos naquilo que
chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo,
para espalhá-lo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária) para
explicar e descrever a história, para ser usada na cura de doenças e para
ajudar a explorar o mundo.
As transformações do mundo através da arte conseguem visualizá-
las após verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde e como, desta
maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos
entender as mudanças do mundo.
9.1.1. Objetivos
Utilizar uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das
diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em
artes que ocorram em sala de aula e na sociedade.
Discutir e refletir sobre as preferências em arte e influências do
contexto sociocultural conhecendo usos e funções em épocas e
sociedades distintas.
Construir, expressar e comunicar-se em artes, articulando a percepção,
a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão; observando o
próprio percurso de criação em diferentes tempos e espaços físicos e
virtuais, observando a conexão entre essas produções e a experiência
artística pessoal e cultural do aluno.
Identificar as diversas culturas da arte, especialmente as brasileiras,
estabelecendo relações entre a arte produzida na escola, as vinculadas
pelas mídias e as que são produzidas individualmente ou por grupos de
artes da localidade e região.
Distinguir diferentes momentos da História da Arte, os aspectos
estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença dessa
tradição na produção da arte contemporânea.
Participar em eventos artísticos culturais como: Culturas populares,
shows, concertos, festivais, apresentações diversas, buscando
enriquecer suas criações, interpretações da arte e momentos de
apreciação.
9.1.2. Conteúdos
9.1.2.1. 1ª série
História da Arte
• Conceito de Arte
• História da Arte
• A Arte Através dos Tempos.
• Arte Egípcia
• Arte Grega
• Arte Romana
• Arte Românica
• Arte Gótica
• Arte do Renascimento
• Neo-impressionismo
História da Arte no Brasil
• Pintores Brasileiros
• Galeria de Arte
Artes Plásticas
• Tangram
• Círculos em Composições Geométricas
• Ornato
• Murais
• Linhas, Cores e Formas
• Composições Periódicas e Estruturais
• Geometria como Fonte Decorativa
• Construção de Rosáceas
• Cor e Expressividade
• Significado da composição;
• Relação forma e conteúdo;
• Figura e Fundo;
• Semelhanças e contrastes;
• Proporção;
• Elementos plásticos;
• Volume, Luz, Cor e Textura;
• Sons atuais e em extinção;
• Músicas Folclóricas e Populares;
• Reconhecimento de instrumentos Musicais;
• Hino Pátrio;
• O espaço e o corpo como instrumentos;
• Criação de texto, Mímica, Improvisação;
• Interpretação de Gestos e Movimentos.
• Cenários e Figurinos, Sonoplastia e Iluminação (noções gerais).
• Educação para o Trânsito;
• Educação Ambiental;
• Prevenção às Drogas;
• Campanha da Fraternidade;
9.1.2.2 2ª série
História da Arte
• Conceito de Arte
• Tecnologia – Mídia
• Superfície – movimento artístico
• Volume, luz e sombra
• Arte na sua Cidade
• Figura - Fundo – Inversão
• Textura
• Manifestações artísticas
• Leitura de uma Imagem
• Cores
• Percepção e harmonia nos efeitos especiais
• Movimento e figura, fundo na pintura
• Fauves – “A Ponte”
• Abstracionismo
• Futurismo
• Cubismo
• Dadaísmo
• Surrealismo
• Op-art (optical art)
• Construtivismo
• A Arte Bizantina
História da Arte no Brasil
• Pintores Brasileiros
• Galeria de Arte
Artes Plásticas
• Linha
• Teatro
• Teatro: espírito de grupo – Aprendizado de Coletividade
• Formas positivas e negativas
• Imagem Visual
• Imagem do cotidiano
• Folclore
• Auto-estima
• Comunicação – eu consigo me expressar
• História da dança
• Hino Pátrio
• O espaço e o corpo como instrumentos
• Criação de texto, Mímica, Improvisação
• Interpretação de Gestos e Movimentos
• Cenários e Figurinos, Sonoplastia e Iluminação (noções gerais)
• Educação para o Trânsito
• Educação Ambiental
• Prevenção às Drogas
• Campanha da Fraternidade
9.1.3. Metodologia
HISTÓRIA DA ARTE E ARTES PLÁSTICAS
Serão ministradas teoria e prática de maneira integrada e progressiva
através de:
• Aulas Expositivas;
• Pesquisa e exploração de Tintas Naturais (Pintura Rupestre);
• Estilização;
• Painéis e Composições criativas seguindo a característica do estilo das
Épocas estudadas;
• Colagens e Vitrais;
• Seminários e debates sobre Artistas Brasileiros, sua época e estilos;
• Em todas as atividades desenvolvidas, deverão ser aplicados os
conhecimentos adquiridos no decorrer do curso;
• Pesquisar sons da Natureza e em equipes, criar histórias com sons
pesquisados;
• Folclore das regiões Brasileiras: Pesquisa de Canto e Músicas
Folclóricas com apresentação coletiva;
• Pesquisa de identificação de Instrumentos Musicais;
• Canto de Hinos Pátrios;
• Recursos a serem utilizados: Fitas Cassete, Vídeos, Retro-projetor;
• Sensibilização do próprio corpo, através da expressão corporal;
• Criar e recriar situações do cotidiano;
• Encenação de dramatização e textos criados pelos próprios alunos.
9.1.4. Avaliação
Sistema de avaliação será contínua, visando:
• Observadas mudanças de comportamento esperadas;
• Avaliação direta, quando os trabalhos feitos e a matéria estudada;
• Serão também avaliados, interesse, participação e criatividade;
• Observação do professor no desempenho individual e coletivo dos alunos;
• Será avaliada a interpretação;
• Criatividade, interesse e participação: Ações Dramáticas, individuais e
coletivas, sistema de avaliação esse que se dará de forma contínua,
através da observação do professor.
9.1.5.Referências
ALALEONA, Domingos. História da Música de João C. Caldeira Filho. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 1942.
APOSTILA. História da Arte.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394, de dezembro de 1996.
CANTELE Bruna Renata e Leonardi Angela Cantele. Arte Linguagem visual. Coleção Horizontes.
CEDIC MULTIMÍDIA, Enciclopédia Digital.
GIFFONI, Maria Amalia Corrêa. Danças e Tradições Populares.
MAGALDI. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo, 1997.
MORAIS, Frederico. Arte é o que eu e você chamamos Arte. Rio de Janeiro: Ática, 1995.
OSTROWER, Fayia Perla. Universos da Arte. 2. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
TAYLOR (Shapiro). Dança em uma época de crise social: em direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes (17) 28, 1994.
9.2. BIOLOGIA
Os conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem
contribuir para que o indivíduo faça julgamentos e tome decisões com
relação ao seu modo de vida nos ambientes que ocupa e à sua
participação na sociedade. Assim, a área biológica está assumindo cada
vez mais importância na formação das pessoas.
Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno
condições para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito
capaz de atuar em sua realidade de forma a não dicotomizar a relação
homem-natureza, agindo com responsabilidade consigo, com o outro e
com o ambiente.
Sendo assim, a Proposta Curricular da disciplina de Biologia deve
redimensionar a importância dada ao processo de construção histórica dos
conhecimentos biológicos de forma que os mesmos possibilitem acesso à
cultura científica, socialmente valorizada, tendo com objetivo a formação
do sujeito crítico e reflexivo.
9.2.1. Objetivos
Proporcionar ao aluno a formação necessária ao alargamento de suas
potencialidades, desenvolvendo nele o uso do pensamento lógico,
qualificando-o não só para inserir-se no mundo do trabalho, como
também, para compreender o mundo em que vive, em sua
complexidade temporal, para que possa nele atuar com vistas à
transformação.
Contribuir, simultaneamente com as outras disciplinas, na formação do
sujeito crítico e reflexivo.
Contribuir para que o aluno reconheça a Biologia como um fazer
humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais,
políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.
Propiciar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e
reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência
de questões emergentes, sempre permeadas por discussões éticas.
Proporcionar ao aluno conhecimentos científicos referentes a fatos, leis,
teorias, princípios e vocabulários especializado, no campo da Biologia.
Despertar o interesse pelo conhecimento dos diversos fatores
ambientais, que favorecem a conservação da saúde, bem maior do ser
humano.
Desenvolver habilidades de observação e descrição dos fenômenos
biológicos e maior facilidade para interpretar os fatos e
comportamentos pertinentes aos seres vivos.
Desenvolver no aluno hábito de procurar na leitura, pesquisas e na
vivência com o método científico, respostas às suas indagações,
sempre que necessite de explicações para os fenômenos que existem.
Oportunizar o conhecimento de diferentes formas de obter
informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem,
entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em
estudo.
Desenvolver a capacidade de selecionar e utilizar metodologias
científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso,
quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados
coletados.
Motivar no jovem a preservação do meio com demonstração de amor e
respeito aos seres e as coisas da natureza, assegurando-lhe melhores
condições de sobrevivência na natureza.
9.2.2. Conteúdos
9.2.2.1. 1ª Série
BIODIVERSIDADE
Origem da Vida
Teorias do surgimento da Vida
Das origens até os dias atuais
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Organização celular
Composição química das células
Membrana, citoplasma e núcleo
Divisão celular
Reprodução
Tipos de reprodução
Reprodução humana
Embriologia
Fases do desenvolvimento embrionário
Desenvolvimento embrionário humano
Histologia animal
Organização e classificação dos tecidos
9.2.2.2. 2ª Série
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Diversidade dos seres vivos
Sistemática
• Noções de sistemática
• Sistemática evolutiva e filogenética
Vírus
• Características gerais do grupo
• Importância biológica
• Nocividade ao homem
Reinos: Monera, Protista e Fungi
• Características gerais dos grupos
• Importância biológica
• Nocividade ao homem
Reino Plantae
• Origem e classificação das plantas
• Filos : Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e angiospermas
Reino Animalia
• Origem e evolução dos animais
• Filos : Porifera, Cnidária, Platyhelmintos, Nematoda, Mollusca,
Annelida, Arthropoda, Echinodermata e Chordata
MECANISMOS BIOLÓGICOS
Reino Plantae
• Histologia, Anatomia e Fisiologia.
Reino Animalia – Fisiologia
• Sustentação, digestão, respiração, circulação, mecanismos de
defesa, excreção, coordenação e regulação.
9.2.2.3. 3ª Série
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA
Visão histórica da Genética
Genética
• Leis de Mendel
• Lei de Morgan
• Hereditariedade dos cromossomos sexuais
• Anomalias genéticas humana
Engenharia genética e Bioética
• Avanços na genética molecular
• DNA recombinante
• Organismos transgênicos
• Clonagens
• Terapia gênica e células tronco
BIODIVERSIDADE
Origem e evolução da vida
• Evidências evolutivas
• Teorias do surgimento da vida
• Lamarck e Darwim
• Teoria sintética da evolução (mutação, recombinação,
permutação e seleção natural)
• Genética de populações
Origem das espécies
• Especiação
• Árvore filogenética (filogenia dos grupos)
• Evolução humana
Ecologia
• Importância e componentes de um ecossistema
• Fluxo de energia e ciclos biogeoquímicos (H2O, N, O2, CO2, e
outros)
• Cadeias e teias alimentares
• Relação entre os seres vivos
• Ecologia das populações
• Sucessão ecológica
• Principais ecossistemas
• Desequilíbrio ambiental (urbano e rural).
9.2.3. Metodologia
Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno VIDA e sua
complexidade de relações significa pensar em uma ciência em
transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus
resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e
teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico
e cultural. (Diretrizes Curriculares de Biologia)
Acredita-se, que o ensino de Biologia que leva à alfabetização
científica do sujeito, deve estar centrado na inter-relação de dois
componentes básicos: conhecimento científico e contexto social onde ele
foi construído.
Dessa forma, esta nova Proposta Curricular objetiva trazer de volta
os conteúdos para a sala de aula, só que numa perspectiva onde se
retome a história da produção do conhecimento científico e seus
determinantes políticos, sociais e ideológicos.
Outro fator relevante nesse contexto é a necessidade de se
conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras do
aluno. Incluindo nessa diversidade os alunos com necessidades
educacionais especiais, que em nenhum momento podem ser excluídos.
Conhecer as idéias iniciais de todos os alunos faz-se necessário para, a
partir delas, construir um conhecimento que supere as concepções do
senso comum.
Para que ocorra a aprendizagem dos conhecimentos científicos que
supere os conceitos iniciais do aluno, é importante que o professor
proponha estratégias metodológicas para os conteúdos de Biologia como:
prática social, problematização, instrumentalização, catarse o retorno à
prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997).
Ou seja, o professor inicia o conteúdo com um debate para conhecer
o que cada aluno conhece sobre aquele conteúdo (prática social), a seguir,
juntos estabelecem quais as questões que precisam ser resolvidas no
âmbito da prática social (problematização). Agora é o momento em que
professor apresenta ao aluno os conteúdos sistematizados
(instrumentalização), depois é o momento da catarse, em que o aluno
adquire o conhecimento. Por fim, o retorno a prática social, ocasião em
que aluno e professor, depois de concretizada a aprendizagem, passam a
atuar na sociedade de forma a torná-la mais igualitária.
Além dessa estratégia pedagógica, torna-se importante levar em
consideração quais os recursos pedagógicos que serão utilizados em sala
de aula.
Entre os muitos recursos existentes, nas aulas de Biologia serão
utilizadas: aulas dialogadas, atividades em grupos, leitura, escrita,
experimentações, aulas demonstrativas, vídeos, filmes, documentários,
transparências, estudo do meio, jogos didáticos e reportagens de revistas
e jornais com temas em evidência na mídia ou na comunidade local, que
serão explorados e analisados de forma a acrescentar conceitos e
aplicações cotidianas da Biologia. Todos esses recursos serão utilizados
com a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus
pensamentos, suas percepções, significações e interpretações.
9.2.4. Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases estabelece que a avaliação deve ser
contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem,
proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de todo
ano e não apenas em uma prova ou trabalho. Essa é a avaliação
formativa, que considera que cada aluno possui um modo de aprender e
faz isso num ritmo próprio, portanto, a LDB propõe que as estratégias de
avaliações sejam diversificadas.
A avaliação escolar hoje só faz sentido se tiver o intuito de buscar
caminhos para a melhor aprendizagem. Ela deve ser utilizada como
instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback
adequado para promover o avanço do aluno. O que vale é o crescimento
do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos.
Segundo Luckesi, o processo de avaliar deve seguir os seguintes
passos: 1º passo: conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação
da realidade); 2º passo: comparar essas informações com aquilo que é
considerado importante no processo educativo; 3º passo: tomar as
decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.
Seguindo esses preceitos, a avaliação da disciplina de Biologia será
realizada da seguinte forma: por participação em sala de aula, debates,
trabalhos individuais de pesquisa, trabalhos em grupos, relatórios,
participação em projetos, auto-avaliação, provas, etc.
A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite
ao professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será
possível conhecer a maneira particular de cada um aprender.
A recuperação de conteúdos será realizada no decorrer do semestre,
sempre que se fizer necessária. A média anual será calculada de acordo
com o sistema de avaliação da escola.
Não se pode esquecer da divulgação dos resultados da
aprendizagem ao próprio aluno, que terá a oportunidade de organizar-se
para as mudanças necessárias.
Enfim, a avaliação deve propiciar a aprendizagem, de forma que o
educador e o aluno tornam-se observadores dos avanços e das
dificuldades a fim de superar os obstáculos.
9.2.5. Referências
AMABIS, J.M.; MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Moderna, 2004.
CÉSAR e SEZAR. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
GASPARIN,J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.KUENZER, A.Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: Nova Geração, 2005.
LOPES, Sonia; ROSSO, Sergio. Biologia. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares de Biologia. Versão Preliminar. Curitiba, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.3. EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física foi estabelecida como prática esportiva no final do
século XVIII e no início do século XIX, restrita aos filhos das classes
dominantes, onde o corpo assumia uma dimensão estética associada aos
padrões intelectuais desta classe social. Este conceito levou-os a acreditar
que, naquele momento histórico cuidar do corpo era uma necessidade
concreta para aquele fim.
Hoje a Educação Física permite uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e a política das práticas
corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar.
9.3.1. Objetivos
Aprofundar o conhecimento e o funcionamento do organismo humano
de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-
as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.
Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a
construir e adaptar sistemas de melhorias de suas condições físicas.
Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo
capaz de discerni-las e reinterpletá-las em bases científicas, adotando
uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para
manutenção ou aquisição da saúde.
Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo
humano no que diz respeito às capacidades físicas, respostas do corpo
aos estímulos e diferentes formas de movimentação, aprimorando as
funções orgânicas, valorizando-as como recurso para expressões de
suas aptidões físicas respeitando sempre aqueles que tenham alguma
necessidade educacional especial.
Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, percebendo na
convivência maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando,
refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes
pontos de vista postos em debates.
Estimular a participação de projetos de danças, lutas que visam a
interação da participação em grupo assim como a descoberta e
valorização da diversidade cultural do nosso país.
Participar de eventos desportivos, onde os alunos podem aplicar os
seus conhecimentos técnicos e táticos cultivando o espírito de
cooperação e avançar na reflexão da interação social.
9.3.2. Conteúdos
9.3.2.1 1ª Série
• A cultura do corpo e do movimento.
• Primeiros socorros.
• Higiene.
• Teoria da história da Educação Física.
• Fundamentos das modalidades desportivas.
• Danças folclóricas.
• Ginástica aeróbicas, anaeróbicas e praticas desportivas.
• Atividades adaptadas para alunos com necessidades educacionais
especiais.
9.3.2.2. 2ª Série
• Conhecimento da Anatomia Humana.
• A importância da caminhada.
• O condicionamento físico e seus efeitos.
• A saúde de acordo com a idade.
• Nutrição e a prática de atividade física.
• Regras básicas das atividades desportivas.
• Prática de esportes.
• Atividades adaptadas para alunos com necessidades educacionais
especiais.
9.3.2.3. 3ª Série
• A importância da saúde.
• Lesões e primeiros socorros.
• Noções de ginástica Laboral.
• Doenças causadas pela falta de atividade física.
• Sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis transmissíveis.
• Técnicas e táticas desportivas.
• Lutas.
• Danças.
• Práticas desportivas.
• Atividades adaptadas para alunos com necessidades educacionais
especiais.
9.3.3. Metodologia
Para Saviani (1999, p.81) a instrumentalização consiste na
apreensão dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao
equacionamento dos problemas detectados na prática social, e que foram
considerados fundamentais na fase da problematização. Considera que a
aprendizagem não é neutra, mas política e ideológica, portanto
direcionada intencionalmente às classes trabalhadoras. Teoricamente, a
construção do conhecimento efetua-se de um ponto de vista oposto ao
das elites. Trata-se da apropriação pelas camadas populares das
ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para
se libertar das condições de explorações que vivem.
Essa metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo
por meio da cultura corporal, superando a perspectiva anterior, pautada
no tecnicismo e na esportivisação das práticas corporais.
Os esportes devem ser preparados através de uma práxis onde
devam ser levantadas suas raízes históricas, concepções e evolução
social.
Os jogos e brincadeiras devem ser abordados considerando a
realidade regional e da cultura corporal do aluno através das expressões e
manifestações características destes elementos através de levantamentos
de dados, apresentações e exposições. A consciência corporal deverá ser
trabalhada de forma que o aluno possa aprender a lidar com situações do
dia-a-dia, a partir das noções que possui de corpo de aulas teórico-práticas
do conhecimento e desenvolvimento humano, e acolhendo também
aqueles com necessidades educacionais especiais.
Trabalhar atividades em grupo onde serão exploradas as várias
possibilidades de movimentos, permitindo reflexões que lancem desafios e
estimulem a criatividade. As formas de ginástica devem ser trabalhadas
através de seus conhecimentos históricos e suas origem, bem como
através de movimentos criativos ou coreografados.
Utilizar-se de atividades em grupo para que seja possível o debate
sobre temas sociais contemporâneos bem como relato das discussões
realizadas.
Trabalhar com as lutas por meio de atividades que vislumbrem o
potencial do corpo e sua historicidade.
Utilizar leituras e produções de textos que auxiliem o aluno a formar
conceitos próprios a partir de seus entendimentos da realidade, refletindo
sobre o meio em que vive e suas relações com o mundo globalizado.
9.3.4. Avaliação
A avaliação acontece de acordo com a realidade do estabelecimento
de ensino, considerando o que preconiza a LDB 9394/96 onde podemos
realizar um trabalho interdisciplinar. È realizada de forma diagnóstica e
formativa, visando a construção do conhecimento, priorizando a qualidade
do processo de ensino e aprendizagem bem como o desenvolvimento
corporal de cada aluno, respeitando a sua individualidade, necessidades
educacionais especiais e a diminuição das desigualdades sociais, lutando
por uma sociedade justa e mais humana.
O processo será de forma contínua, cumulativa, e permanente,
podendo sempre estar reorganizando o trabalho, observando as diversas
manifestações corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, esporte,
jogos, danças e lutas, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem
criticamente, identificando-se no meio em que vive.
9.3.5. Referências
CASTELANI FILHO, lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 4.ed.Campinas:Papirus,1994
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: A Pedagogia crítico-social dos conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyola. 1992
ZILLI ,M. Cynthia. Manual de Cinesioterapia/Ginástica Laboral: Uma tarefa interdisciplinar com ação multiprofissional. São Paulo: Lovise, 2002.
MEDINA, João Paulo Subirá. Educação Física de Corpo e Mente. 4.ed. Campina: Papirus, 1985.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.4. FÍSICA
Embora alguns conceitos abordados no ensino de física já tenham
um significado para o aluno com experiência até já vivenciada no seu dia-
a-dia, estas não coincidem com o científico, implicando a sua
compreensão a partir da teoria científica. Assim, as situações de
aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o aluno explicite
suas idéias sobre o assunto, posteriormente, apresentando também a
resolução de problemas levando em conta o que aprendeu. A não
explicação da ocorrência do fenômeno pelo aluno levaria a ter uma
postura de investigação da realidade, permitindo-lhe a avaliação de suas
concepções às teorias científicas.
Desta forma, o ensino de Física poderá promover o livre diálogo
entre idéias científicas e as idéias do aluno.
9.4.1. Objetivos
Permitir ao aluno a interpretação de fatos, fenômenos e processos
naturais, redimensionando sua relação com a natureza em
transformação.
Permitir ao aluno a elaboração de modelos de evolução cósmica, a
investigação de mistérios do mundo microscópio, das partículas que
compõem a matéria, o desenvolvimento de novas fontes de energia e
criar novos materiais, produtos e tecnologia.
Possibilitar ao aluno a formação crítica valorizando a abordagem de
conteúdos específicos até suas implicações históricas.
Desenvolver no aluno suas próprias potencialidades e habilidades para
exercer seu papel na sociedade.
Proporcionar ao aluno a compreensão das etapas do método científico
estabelecendo um duelo entre os temas do cotidiano e áreas do
conhecimento.
Possibilitar ao aluno a análise do senso comum, fortalecendo os
conceitos científicos na sua experiência de vida.
9.4.2. Conteúdos
9.4.2.1. 2ª Série
Mecânica
• Introdução à Física
• Cinemática Escalar
• Cinemática Vetorial
• Movimento Circular
• Princípios Fundamentais da Dinâmica
• Força no Movimento Circular
• Gravitação Universal
• Energia
• Equilíbrio dos corpos
• Pressão
• Empuxo
Termologia
• Termometria
• Dilatação Térmica
• Calorimetria
• Estudos dos gases
• Termodinâmica
9.4.2.2. 3ª Série
Óptica Geométrica
• Princípios Fundamentais da Óptica
• Reflexão da Luz
• Refração da Luz
Eletricidade
• Ondas
• Acústica
Eletricidade
• Eletrostática (conceitos)
• Força Elétrica
• Campo Elétrico
• Trabalho e Potencial Elétrico
• Capacidade de um Condutor
• Corrente Elétrica (Termodinâmica)
• Resistores e Resistência Elétrica
• Associação de Resistores
• Medidas Elétricas
• Geradores e Receptores
• Circuitos Elétricos (Leis de Ohm e Kirchhoff)
• Eletromagnetismo.
Radiologia
• Radioatividade
• Fontes de Energia
9.4.3. Metodologia
Interdisciplinaridade dos temas centrais com a troca de conhecimentos
com professores de outras disciplinas.
Elaboração do plano de trabalho com flexibilidade, podendo ser anual,
mensal, por unidade de trabalho ou por aula.
Aulas expositivas.
Uso de recursos audio-visuais e videoteca.
Aulas práticas em laboratório, aproveitando materiais trazidos pelo
aluno e outros materiais disponíveis no laboratório da Escola.
Apresentação de peças teatrais.
Produção de texto pelo aluno ou por grupos.
Exploração de textos de revistas, jornais e informativos.
Utilização da informática.
Participação de palestras interagindo na área de Ciências Humanas e
Sociais e suas tecnologias.
Aproveitamento de textos e músicas populares brasileiras nos quais os
autores tratem de algum fenômeno físico.
9.4.4. Avaliação
Participação do aluno nos projetos desenvolvidos em sala de aula e fora
da sala de aula.
As produções dos textos feitos pelos alunos após discussão de
conteúdos.
Relatórios apresentados pelos alunos das experiências em laboratório,
levando em consideração as progressões e dificuldades do aluno.
Prova escrita, a fim de perceber as progressões e as dificuldades dos
alunos com o intuito de recuperar ou avançar o processo ensino-
aprendizagem.
Auto-avaliação do aluno oralmente ou por escrito, evidenciando o que
mais gostou ou não de aprender, as suas dificuldades e as
possibilidades de melhorar seu desempenho.
Apresentação de resultados a partir do conhecimento adquirido após o
estudo dos conteúdos de Física.
9.4.5. Referências
GONÇALVES Filho, Aurélio. Física e Realidade. / Gonçalves e Toscano. – São Paulo: Scipione, 1997.
BONJORNO, Regina Azenha; José Roberto; Valter ; CLINTON Marcico Ramos. Física Completa; Resolução dos Exercícos Propostos. Volume único. – São Paulo. FTD.
RAMALHO Júnior, Francisco, 1940. Os fundamentos da Física. / Francisco Ramalho Júnior, Nicolau Gilberto Ferraro, Paulo Antônio de Toledo Soares. – 5 Ed. – São Paulo: Moderna, 1988.
9.5. GEOGRAFIA
“A Geografia, por intermédio de seu objeto de estudo – o espaço
geográfico – pode, e deve, oferecer elementos necessários para o
entendimento de uma realidade mais ampla”. (OLIVA. 1999, 46).
No currículo do Ensino Médio, a Geografia deve contribuir para uma
leitura crítica das contradições e dos conflitos de toda ordem, implícitos e
explícitos no Espaço Geográfico no qual as mudanças substanciais e
plurais ocorrem em escala global numa velocidade cada vez maior.
Procura estimular o pensamento crítico e a capacidade de analisar a
realidade do mundo contemporâneo na associação entre o meio ambiente,
a sociedade e as estruturas políticas e econômicas atuais.
9.5.1. Objetivos
Conduzir os alunos para novas formas de ação/interação sociedade-
natureza, percebendo-se integrante, dependente e agente
transformador do ambiente, identificando seus elementos e as
interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio
ambiente.
Preparar o aluno para ser capaz de entender os fatos que acontecem
no mundo, de interpretá-los e de estabelecer relações não só entre
esses fatos, mas deles com a realidade do local onde vive, refletindo
criticamente e sabendo posicionar-se diante dos acontecimentos.
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos
políticos, os avanços tecnológicos e as transformações socioculturais
são conquistas ainda não usufruídas por todos os seres humanos e,
dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a
compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios se
constroem, desenvolvendo a capacidade de analisar, interpretar e
compreender os processos e as formas de produção e organização do
espaço mundial e brasileiro com ênfase ao Estado do Paraná.
9.5.2. Conteúdos
9.5.2.1. 1ª Série
Introdução à Geografia Científica.
• Evolução da Geografia.
• Os princípios da Geografia.
• Concepções geográficas.
A paisagem e o espaço geográfico.
• Conceitos geográficos de paisagem e espaço geográfico.
Os meios de orientação.
A Terra: características e movimentos
• O movimento de rotação da Terra e os fusos horários.
• O movimento de translação e as estações do ano.
Coordenadas Geográficas
• Paralelos e Meridianos.
• Latitude e Longitude.
A representação do espaço geográfico
• Qualidade e leitura dos mapas.
• Visões de mundo – a ideologia nos mapas.
• Projeções cartográficas.
• Escalas.
Evolução da Terra
• Eras Geológicas.
• Deriva dos Continentes.
• A tectônica de placas.
O interior da Terra e a crosta terrestre
• A estrutura interna da Terra.
• A crosta terrestre e as rochas.
• A estrutura geológica.
Geografia do Paraná
• Localização do Paraná.
• Quadro natural do Paraná:
• Relevo.
• Hidrografia.
• Clima.
• Vegetação.
• Fauna
Temas da atualidade.
• Desenvolvimento sustentável.
• Lixo e reciclagem.
• Catástrofes naturais: terremotos, maremotos, enchentes, etc.
• Impactos ambientais.
9.5.2.2. 2ª Série
• As atividades econômicas.
• As atividades agropecuárias.
• O espaço agropecuário brasileiro.
• A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil.
• Uso do solo
• Discussão e debate sobre a Reforma Agrária.
• Energia: O motor da vida moderna.
• Recursos energéticos do Brasil.
• A atividade industrial no mundo.
• Novos países industrializados: substituição de importações.
• Novos países industrializados: plataformas de exportação.
• A industrialização no Brasil.
• Distribuição espacial da indústria brasileira.
• Brasil: de agroexportador a país industrializado subdesenvolvido.
• O comércio exterior brasileiro.
GEOGRAFIA DO PARANÁ
• Economia paranaense
• Agropecuária
• Estrutura Fundiária e uso do solo
• Industrialização
• Extrativismo
• Recursos energéticos
• Potencial Hidroelétrico
TEMAS DA ATUALIDADE
• Desenvolvimento sustentável
• Poluição do solo
• Poluição urbana
• Campanha da Fraternidade
9.5.2.3. 3ª Série
Processo de desenvolvimento do capitalismo.
• O capital comercial.
• O capital industrial.
• O capitalismo financeiro.
• A nova divisão internacional do trabalho.
Geopolítica e economia do pós-guerra.
• A reordenação econômica.
• A tentativa de reordenação política internacional.
• A hegemonia da Guerra Fria.
• A nova ordem mundial.
• A nova ordem multipolar.
• A nova ordem ou nova desordem?
• A globalização.
Os megablocos econômicos.
• O comércio Internacional: multilateral ou regional.
• União Européia.
• Espaço Econômico Europeu. (E.E.E.)
• Acordo Norte Americano de Livre Comércio (NAFTA).
• Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).
• Outras organizações.
Dinâmica da população.
• População e sociedade.
• O crescimento populacional ou demográfico.
• O crescimento vegetativo ou natural.
• Os movimentos populacionais.
• Estrutura da população.
• A pirâmide de idades.
• As atividades econômicas.
• A distribuição da renda.
• A população brasileira.
Geografia do Paraná
• A população do Paraná
• O povoamento.
• O processo de ocupação do Norte do Paraná.
• A ocupação do Oeste do Paraná.
• Imigração e migração.
• Desenvolvimento e meio ambiente paranaense.
Consumo, meio ambiente e desigualdades no espaço global
• Capitalismo e sociedade de consumo.
• Meio ambiente e problemática ecológica.
• Globalização, desenvolvimento e subdesenvolvimento.
• Política internacional e nacional do meio ambiente.
Atualidades
• Desenvolvimento sustentável.
• Impactos ambientais.
• Lixo e reciclagem
9.5.3. Metodologia
Durante o Ensino Médio, em diferentes momentos e situações, serão
desenvolvidas (individualmente e/ou em equipes de estudo) as seguintes
metodologias, as quais configuram a estrutura do processo de
ensino/aprendizagem:
Leitura e interpretação de textos; construção e aplicação de conceitos;
análise e interpretação de quadros, tabelas, gráficos e mapas;
elaboração de quadros comparativos;
Desenvolvimento de tema discutido em sala, envolvendo conteúdo
específico e posicionamento pessoal;
Avaliações contínuas dos assuntos específicos a cada unidade do
conteúdo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Elaboração e apresentação de seminários envolvendo recursos
audiovisuais;
Leitura de jornais e revistas para elaboração de jornal-mural na sala de
aula.
9.5.4. Avaliação
A avaliação deve contemplar situações formais e informais e utilizar
diversas linguagens e instrumentos diferenciados para analisar e qualificar
os resultados e a partir deles o educando possa refletir e opinar sobre os
saberes construídos e os conhecimentos organizados, empenhando-se na
busca de soluções aos desafios propostos, expressar oralmente suas
idéias com clareza e objetividade; expor oralmente assuntos em público;
respeitar opiniões divergentes; socializar a produção do conhecimento,
bem como, interpretar e produzir textos, mapas, tabelas e gráficos;
sistematizar, problematizar informações e desenvolver argumentos;
dissertar, pesquisar, organizar dados (identificando, descrevendo,
comparando, classificando e concluindo).
9.5.5.Referências
ATLAS UNIVERSAL
HELIO, Carlos Garcia e Garavelo. Geografia – de olho no mundo do trabalho. Scipione, 1995.
IBGE – Atlas Nacional do Brasil.
MARCOS, de Amorim Coelho. Geografia Geral.Moderna, 1992.
SANTOS, Milton. Poer uma Geografia Nova.Hucitec, 1986.
JORNAIS: vários números.
REVISTAS: vários números
9.6. HISTÓRIA
Dentro do ambiente escolar e para fins didáticos optamos por
desdobrar o momento histórico em capítulos separados para política,
econômica, sociedade e cultura. Contudo, lembremos que, na realidade, o
processo histórico se enrola de forma múltipla e abrangente, onde todos
os elementos se integram simultaneamente ora fundido, ora se
sobrepondo.
A história não é um conhecimento pronto e acabado, é provisório,
descontínuo, seletivo e limitado, mas tudo isso não quer dizer que ele não
seja verdadeiro. Os conteúdos estruturantes de diferentes categorias
como o tempo e o espaço são elementos imprescindíveis para a
articulação do conhecimento.
Isto significa também que eles não podem ser abordados
separadamente e muito menos divididos por série no Ensino Médio.
9.6.1. Objetivos
Desenvolver a capacidade de observação e interpretação de
documentos como gráficos.
Identificar, destingir e ordenar os fenômenos religiosos, econômicos e
políticos.
Estabelecer relações entre o presente e padrões de comportamento
passados.
Identificar permanências e rupturas;
Adquirir uma visão geral da evolução social, política e econômica
ocorrida a nível mundial analisando criticamente a importância dos
fatos ocorridos para nossa vida na atualidade.
Construir a identidade social e individual;
Aprender o papel do indivíduo como sujeito e produto histórico.
Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-los
Identificar momentos de ruptura ou irreversibilidade no processo
histórico.
Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as várias
temporalidades (acontecimentos breves, conjunturais e estruturais).
Valorizar a história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na
construção histórica e cultural brasileira.
Superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e
os povos indígenas e os portadores de necessidades especiais são
tratados.
Viabilizar o diálogo, via fundamental para entendimento entre
diferentes, com a finalidade de negociações, tendo em vista objetivos
comuns, visando a uma sociedade justa.
9.6.2. Conteúdos
9.6.2.1. 1ª Série
• Solidariedade e Paz
• Cidadania
• Atualidades
• Antigüidade Oriental
• A Grécia Antiga
• O Mundo Romano
• As primeiras civilizações da América
• A Alta Idade Média
• A Baixa Idade Média
• O Renascimento
• Mercantilismo
• A conquista da América pelos Europeus
• A Reforma e a Contra Reforma
• O Estado Absolutista
• O Sistema Colonial
• O indígena Paranaense
• Capitanias Hereditárias e a divisão do Paraná
• Colonização Espanhola
• O índio de hoje
• Textos Cultura Afro-Brasileira
9.6.2.2. 2ª Série
• Solidariedade e Paz (Projeto)
• Cidadania
• Atualidade
• O Brasil do Açúcar
• Escravidão no Paraná
• Episódio Cormonraut
• Campanha abolicionista no Paraná
• Imigração
• A expansão territorial e o ciclo minerador no Brasil
• Exploradores e Habitantes do Paraná
• Sambaqui
• Índio hoje
• Os exploradores
• Os indígenas
• O Iluminismo e o Liberalismo Político
• A Revolução Industrial
• Conflitos na América e a Independência dos Estados Unidos
• A Revolução Francesa
• A Era Napoleônica
• Congresso de Viena
• A Independência do Brasil
• O 1º Reinado
• Emancipação política do Paraná
• Paraná Província
• O Período Regencial
• O Liberalismo e as Novas Doutrinas
• O 2º Reinado
• A América no Século XIX
• Paraná República
• O Pensamento Socialista
• Projeto: Tributação
• Povoamento do litoral Paranaense
• Os caminhos e o troperismo
• Defesa do território
• Emancipação política do Paraná
• Economia, escravidão e abolicionismo no Paraná
• Textos cultura Afro-Brasileira
9.6.2.3. 3ª Série
• Cidadania
• Imperialismo
• 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa
• O Brasil na República Velha
• Conflitos no Paraná
• Movimento Tenentista no Paraná
• O período do Entre Guerras
• O Brasil Durante o Governo Vargas
• Revolução de 30 no Paraná
• II Guerra Mundial e a Criação do Estado de Israel
• O Paraná após a Segunda Guerra
• O Norte do Paraná
• Ingleses
• Os Curdos
• Guerra Fria
• Período Democrático no Brasil
• América Latina na Segunda Metade do Século XX
• A Companhia de terras Norte do Paraná
• A crise de 1964 e as Ditaduras Militares
• A constituição de 1988 e o Brasil Contemporâneo
• Atualidades
• Projeto: Solidariedade e Paz
• Projeto: Tributação, etc.
• Imigração no Paraná
• Proclamação da República
• Paraná República
• Ditadura Militar do Paraná
• Os 3 Paranás
• Textos Cultura Afro-Brasileira
9.6.3. Metodologia
Devemos sempre ter consciência de que estamos preparando o
aluno para a vida, auxiliando-o a inserir-se com sucesso na sociedade,
assim, entendemos que valores éticos, morais e sociais precisam ser
trabalhados para que o aluno não só compreenda o que é cidadania, mas
a exerça de forma plena, crítica e fundamentada, desenvolvendo a
interdisciplinaridade e a inclusão.
A vida do ser humano é toda história - sócio-cultural-econômica.
Durante o ano letivo podemos usar as mais variadas ferramentas de
trabalho, como trabalho individual ou em grupo, pesquisa orientada pelo
professor, filmes, vídeos, reportagens de revistas e jornais, projetos,
atividades extra-classe com envolvimento dos pais e comunidade.
9.6.4. Avaliação
A avaliação será contínua e individual, observando as diferenças de
cada aluno no processo ensino-aprendizagem.
Os alunos serão avaliados continuamente através de exercícios,
trabalhos, relatórios, maratona cultural, ENEM, participação em projetos,
avaliação diagnóstica, escrita e somativa. A avaliação na disciplina de
História considera três aspectos muito importantes: a apropriação de
conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos
conteúdos específicos. No final do Ensino Médio o aluno deverá
compreender a importância das relações de trabalho, das relações de
poder e das relações sócio-culturais.
9.6.5. Referências
CONTRIM, Gilberto. História e Consciência do mundo. Ed. Saraiva, 1999.
MARANHÃO, Ricardo. ANTUNES, Maria Fernanda. Trabalho e Civilização. Ed. Moderna. 1999.
CAMARGO, João Barbosa. História do Paraná. Ed. Bertoni. 2004.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora. História do Cotidiano Paranaense. Ed. Letraviva. 1996.
SCHMIDT, Mario. História Crítica. Ed. Nova Geração. 2005.
CAMPOS, Flavio. História do Brasil. Ed. Moderna. 1999.
DOMINGUES, Joelza. Fuiza, Laila. História Brasil em Foco. Ed. FTD. 1993.
ORTONEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes. Ed. IBEP. 2002
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.7. LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, é uma área que
podemos determinar como “alicerce”, pois é o meio necessário para a
aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, serve
como suporte para o desenvolvimento e domínio de outros saberes,
ampliando o potencial expressivo dos alunos, ajudando-os a entender as
funções inerentes a cada ciência.
Através de um bom desenvolvimento na língua materna, o
estudante terá possibilidade de entender e aprender uma variada gama
textual, dos mais variados gêneros, ressaltando suas diferenças
estruturais e funcionais, desvelando em cada um as inter-relações
existentes, sua dimensão dialógica, enfim, captar o mais possível das
possibilidades oferecidas por estes textos.
A língua é interlocução viva, perpassa todas as áreas do agir
humano, e se efetiva nas mais diferentes práticas sociais, sendo, por isto,
fonte inesgotável de saber e prazer.O processo de ensino de língua é
longo e deve se efetivar nas diferentes práticas sociais, indispensáveis à
vida cidadã.
9.7.1. Objetivos
Saber empregar a língua oral, nas mais diversas situações, adequando-
a ao momento e interlocutor específicos;
Fazer-se entender de maneira clara, usando a linguagem como
instrumento de comunicação;
Interpretar e descobrir as intenções veladas nos discursos do cotidiano;
Desenvolver a prática da escrita, através de situações significavas, de
acordo com os possíveis interlocutores, o assunto tratado, gênero e
contextos de escrita/leitura;
Voltar-se para a reflexão de textos lidos, ouvidos ou produzidos,
analisando gênero, tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
Aprimorar, através do contato com textos literários, a criticidade de
pensamento e refinamento da percepção e sensibilidade dos
educandos, permitindo-se que usufruam, pelas práticas lúdicas da
leitura, de espaços abertos para a leitura, escrita e oralidade, num
diálogo de crescimento enriquecedor.
9.7.2. Conteúdos
9.7.2.1. 1ª Série
• Crônica;
• Crônica em versos;
• Crônica em letras de música;
• Narrativa;
• Narrativas curtas e longas;
• Contos;
• Contos em versos;
• Contos em letras de música;
• Poesia;
• Figuras de linguagem (Metáfora e Metonímia);
• Linguagem e linguagens;
• Tipos de linguagem;
• Variação lingüística;
• Origem da linguagem;
• A complexidade das Línguas;
• A flexibilidade das Línguas;
• Pontuação;
• Prioridade para a leitura, interpretação e composição de textos;
• Verbos: Pretérito mais que perfeito;
• Verbo: haver (e outros).
9.7.2.2. 2ª Série
• Lendo a Imprensa criticamente;
• Texto informativo: a notícia, a reportagem, da notícia a ficção;
• Reportagem co infográfico;
• Narrativas;
• Entrevistas;
• O léxico da Língua: neologismo, empréstimos, variações;
• Classe de palavras;
• Construindo sentenças simples;
• Construindo sentenças complexas;
• Tópicos da Língua padrão: concordância verbal e nominal; verbos;
• Tópicos da Língua padrão: regência verbal, uso dos pronomes;
• Pontuação;
• Verbos transitivos e intransitivos;
• Verbos haver.
REDAÇÃO
• Narrativa longa;
• Narrativa curta;
• Texto informativo;
• Variação lingüística;
• Prioridade para a leitura, interpretação e composição de textos.
9.7.2.3. 3ª Série
ESTUDO DE TEXTOS
• Contrastação de textos;
• Textos de opinião;
• O debate das idéias;
• Dissertação sem palavras;
• O texto publicitário;
• Resumos;
• Textos variados de revistas, jornais, livros, etc.;
PRÁTICA DE ESCRITA
• Pausa poética (produção do aluno);
• Cartas pessoais;
• Cartas de opinião;
• Testos argumentativos;
• Dissertações do ENEM;
• Dissertações de vestibulares;
• Dissertações sobre temas variados, conforme surjam as
oportunidades.
LITERATURA
Literatura Brasileira:
• Período Colonial;
• Século XIX;
• Século XX.
Literatura Portuguesa:
• Inícios;
• Do Renascimento ao Romantismo;
• Os séculos XIX e XX.
Literatura Africana em Língua Portuguesa
TÓPICOS DA LÍNGUA PADRÃO
• Uso das conjunções para a coesão textual;
• Regência verbas e nominal;
• Uso dos pronomes e da elipse na costura do texto;
• Crase;
• Colocação pronominal;
• Uso do infinitivo flexionado;
• Uso do hífen e dos parênteses;
• Acentuação e pontuação;
• Outros aspectos da língua que forem julgados relevantes.
9.7.3.Metodologia
Em língua portuguesa, a idéia de metodologia não pode ser
desvinculada da concepção de linguagem que defendemos, assim, a
metodologia, nesta disciplina, deve ser diversificada e dinâmica,
compreendendo trabalhos individuais, em duplas ou pequenos grupos,
além, é claro, de aulas expositivas desenvolvidas pelo professor. Para
tanto, trabalharemos com atividades que privilegiem a:
Oralidade: debates, discussões, transmissão de informação, troca de
opiniões, defesa de pontos de vista, contação de história, declaração de
poemas, dramatizações, etc; também analisaremos a linguagem usual
dos meios de comunicação, como jornais, novelas, propagandas,
programas radiofônicos, etc., sempre lembrando que falar bem é saber
adequar a linguagem aos interlocutores, ao assunto, às intenções,
fazendo uso dos infinitos recursos expressivos da língua;
Leitura: notícias, piadas, crônicas, poemas, artigos científicos, ensaios,
reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos,
etc., assim como leituras não verbais, não esquecendo que o aluno
deverá estar em contato com uma ampla variedade de textos, que o
levem a desenvolver uma atitude crítica e responsiva diante dos
mesmos, um diálogo constante com o texto, lendo nas entrelinhas
aquilo que está implícito, pensar e analisar o próprio mundo interior,
desvelando não só o possível mistério do texto, mas também aquele
da própria alma do leitor;
Escrita: produção de textos argumentativos, descritivos, narrativos, de
notícias, cart6as, memorandos, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou
textos de humor, informativos ou literários, sempre como resposta a
uma determinada situação, percebendo seu texto como elo de ligação
com o outro e com o mundo. Também é importante ter-se em mente
que o trabalho com a escrita é um processo, e não algo acabado,
portanto exige, muitas reflexões e reelaborações, e que, “mais
importante que o texto escrito, é o ato de escrever”.
Os alunos com necessidades educacionais especiais, que
possivelmente freqüentarem as salas de aula, terão os mesmos objetivos,
conteúdos e avaliações, porém com recursos adaptados às condições
sensoriais ou não sensoriais de cada um, e às suas possibilidades de
aprendizagem.
9.7.4.Avaliação
Os alunos serão avaliados através da observação cotidiana em sala
de aula, através de avaliações, trabalhos orais escritos, pesquisas,
apresentações, atividades diversas.
É importante lembrar, aqui, que o aluno também deve ser colocado
na posição de avaliador de sua própria criação, seja ela oral, escrita ou de
leitura, assim como dos demais alunos da sala, e de outrens, como
noticiários televisivos ou discursivos políticos, por exemplo, sendo que
esta atividade será, também, um exercício de cidadania, pois será
necessário avaliar com equilíbrios e justiça, mantendo-se um clima de
respeito e dignidade em relação ao avaliado.
9.7.5. Referências
FARACO, S. Moura. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 1998.
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: Teoria e exercícios. São Paulo: FTD, 1989.
MATHOS, Geraldo. 1931. Português. São Paulo: FTD, 1990.
FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática. FTD, 1992.
AMARAL, Emília, ... [et al.]. Português: Novas Palavras, Gramática, Redação. São Paulo: FTD, 2000.
CAMPEDELLI, Samira Yousseff ; SOUZA, Jésus Barbosa. Português, Literatura: produção de textos & Gramática. São Paulo: Saraiva, 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.8. MATEMÁTICA
O objetivo da Matemática não é apenas transmitir conhecimentos,
mas também possibilitar a formação crítica. Valorizando desde a
abordagem de conteúdos específicos até suas aplicações históricas. Isso
ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias
potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade,
compreender as etapas do Método científico e estabelecer um diálogo com
temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento.
O ensino da Matemática terá significado real quando a
aprendizagem partir de idéias e fenômenos que façam parte do contexto
do aluno, possibilitando analisar o senso comum e construir os conceitos
científicos na sua experiência de vida.
Nesse sentido, os conteúdos da Matemática devem ser apresentados
de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinariedade e a
visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser
articulado e dinâmico.
9.8.1. Objetivos
Expressar-se adequadamente, utilizando a linguagem matemática
adequada e elementos de sua representação simbólica.
Desenvolver a capacidade de investigação matemática: classificar,
organizar e sistematizar.
Relacionar o conhecimento matemático com o conhecimento de outras
áreas do saber científico.
Promover o desenvolvimento de atitudes, tais como: curiosidade
intelectual, capacidade de autocrítica, confiança em si mesmo,
entusiasmo, interesse e curiosidade pela ciência.
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-
los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição,
a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e
verificando sua adequação.
9.8.2. Conteúdos
9.8.2.1 1ª Série
Números Reais
Os conjuntos de N, Z e Q
• Identificar e trabalhar com os conjuntos numéricos N, Z e Q, dando
ênfase às operações com números inteiros relativos e números
racionais em suas formas de representação fracionária e decimal.
Números racionais
• Associar números racionais a problemas de medição, concluindo pela
insuficiência de Q ao abordar situações que envolvem segmentos
incomensuráveis.
A Reta Real
• Posturar a correspondência biunívoca de R com os pontos de uma
reta, caracterizando o conjunto R-Q e enfatizando o caráter
convencional arbitrário da orientação da reta.
Produto Cartesiano
Conceito e Propriedade
• Identificar par ordenado.
• Conceituar produto cartesiano.
• Efetuar o produto cartesiano de dois ou mais conjuntos.
Representação Gráfica dos Pares Ordenados
• Estabelecer a correspondência entre pontos planos e os pares
ordenados de um produto cartesiano.
Relações
Conceito e representação no plano cartesiano
• Identificar relação como subconjunto do produto cartesiano.
• Representar relações no plano cartesiano.
• Identificar os conjuntos domínio e imagem.
Relação inversa
• A relação inversa.
• Reconhecer a simetria entre o gráfico de uma relação e o de sua
inversa.
• Explorar equações e inequações de 1º grau. Conceituar a duas
variáveis e sistema de inequações.
Funções
• A noção intuitiva de função e construção de funções
• Expressar a dependência de uma variável em relação a outra,
buscando a noção intuitiva de função.
• Construir funções modelando problemas físicos, geométricos, etc.
• Conceito de função - Domínio, Contra-domínio e Conjunto Imagem de
Funções
• Conceituar função.
• Conceituar o conjunto domínio e o conjunto imagem.
• Gráficos de funções
• Representar graficamente funções.
• Imagem inversa e função inversa
• Conceituar imagem e função inversa.
• Funções Injetivas, Subjetivas, Bijetivas, Crescentes e Decrescentes
• Analisar funções quanto à injetividade, sobretividade, bijetividade,
crescimento e decrescimento.
• Funções Constantes do 1º e 2º Graus
• Reconhecer pela lei de associação se uma função é constante, do 1º
ou do 2º grau.
• Estudar as funções constantes.
• Função composta
• Função modular
• Conceituar imagem e função composta.
• Inequações de 1º e 2º Graus
• Resolver inequações de 1º e 2º graus, apresentando soluções em
linguagem de conjuntos e através de intervalos.
Exponenciais e Logaritmos
Equações e Inequações exponenciais
• Reconhecer as propriedades elementares da função exponencial.
• Resolver equações e inequações exponenciais.
Logaritmo
• Conceituar logaritmo.
• Reconhecer as propriedades operatórias dos logaritmos.
• Reconhecer as propriedades elementares da função logarítmica.
• Resolver equações e inequações logarítmica.
Progressões
Seqüências - Progressões Aritméticas e geométricas
• Identificar intuitivamente seqüências.
• Identificar o termo geral.
• Identificar progressões aritméticas e geométricas.
A Trigonometria no Triângulo Retângulo
• Razões trigonométricas no Triângulo Retângulo.
• O cálculo de razões trigonométricas.
Relações Trigonométricas em um Triângulo Qualquer
• Lei dos senos.
• Lei dos Co-senos
Trigonometria na Circunferência
• Arcos e Ângulos.
• Transformação de unidades.
Relações Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário
• Circunferência trigonométrica.
• O seno de um arco na circunferência Trigonométrica.
• O co-seno de um arco na circunferência Trigonométrica.
• A tangente de um arco na circunferência Trigonométrica.
• Outras razões Trigonométricas
• Arcos de mais de uma volta.
Funções Trigonométricas
• Função seno.
• Função co-seno .
Operações com Arcos
• Adição e subtração de arcos
• Duplicação de arcos.
9.8.2.2. 2ª Série
Matrizes e Determinantes
• Conceituar intuitivamente matriz e identificar seus elementos
característicos.
• Igualdade de matrizes
• Matriz transposta, simétrica e anti-simétrica
• Adição e Subtração
• Multiplicação de número por matriz
• Multiplicação de matrizes
• Matriz inversa
• Determinantes
• Teorema de Laplace
• Alguma propriedades sobre determinantes
Análise Combinatória
• Princípio fundamental da contagem
• Fatorial
• Permutações
• Arranjo simples
• Combinações
• Permutação com repetição
Probabilidade
• Espaço amostral
• Probabilidades
• Propriedades
• Adição de probabilidades
• Multiplicação probabilidades
Sistemas Lineares
• Sistemas de equações lineares
• Resolução de um sistema linear
• Discussão de um sistema linear
• Sistemas Lineares e determinantes
Binômio de Newton
• Introdução
• Triângulo
• Binômio de Newton
• Fórmula do termo geral
Introdução à Estatística
• Introdução
• Freqüência
• Representação gráfica
• Medidas de tendência central e medidas de dispersão
Geometria Plana
• Identificar na reta: Semi-reta Segmento de reta.
• Identificar os ângulos formados por segmento de reta: reto, âgudo,
obtuso, raso, complementares e suplementares, consecutivos e
adjacentes, opostos pelo vértice.
• Determinar a Bissetriz de um ângulo.
• Classificar os ângulos formados por duas retas e uma transversal, em:
correspondentes, alternos internos, alternos externos, colaterais
internos e colaterais externos.
Triângulos
• Conceituar triângulos.
• Identificar os elementos de um triângulo: vértices, lados, ângulos
internos e externos, mediana, bissetriz, altura, mediatriz.
• Classificar os triângulos quanto aos lados e aos ângulos
• Estabelecer a congruência de triângulos.
Polígono
• Conceituar Polígono.
• Conceituar Polígono Convexo.
• Classificar Polígono Convexo quanto ao número de lados.
• Conceituar Polígono Retangular
• Conceituar Polígono Retangular
• Determinar a soma dos ângulos internos e ângulos externos.
Áreas de Figuras Planas
• Calcular a área das diferentes figuras planas.
Geometria Espacial
Prismas
• Conceituar prisma.
• Identificar os elementos de um prisma.
• Calcular a área e o volume de um prima.
Paralelepípedos
• Conceituar paralelepípedos.
• Identificar os elementos de um paralelepípedo.
• Calcular a área, volume e diagonal de um paralelepípedo.
Cilindro
• Conceituar cilindro.
• Identificar os elementos de um cilindro.
• Calcular a área e o volume de um cilindro.
Cone
• Conceituar cone.
• Identificar os elementos de um cone.
• Calcular a área e o volume de um cone.
Pirâmide
• Conceituar pirâmide.
• Identificar os elementos de uma pirâmide.
• Calcular a área e o volume de uma pirâmide.
Esfera
• Conceituar esfera.
• Identificar os elementos de uma esfera
• Calcular a área e o volume de uma esfera.
9.8.2.3. 3ª Série
Trigonometria
Trigonometria no triângulo retângulo
• Introdução
• Ângulos notáveis
• Relação Fundamental
Medida de ângulos em graus e radianos
• Definir arco e ângulo.
• Definir e utilizar grau radiano.
• Medidas de arcos e ângulos
Razões trigonométricas
• Definir Seno, Cosseno e Tangente.
O ciclo trigonométrico
• Definir o ciclo trigonométrico
• Estender as relações trigonométricas a ângulos maiores que 90º e
menores que 360º.
• Definir secante, cossecante e cotangente.
• Representar no ciclo as relações trigonométricas.
Identidades trigonométricas
• Reconhecer e operar em identidades e leis trigonométricas.
Transformações
• Seno, Cosseno e Tangente da Soma, da diferença, do dobro e da
metade do ângulo
Geometria Analítica
O Ponto
• O plano cartesiano
• Distância entre dois pontos
• Ponto médio de um segmento
• Condição de alinhamento de três pontos
A Reta
• A equação reduzida da reta
• A equação geral da reta
• Intersecção de retas
• Paralelismo
• Distância entre ponto e reta
• Área de um triângulo
A Circunferência
• A equação reduzida da circunferência
• A equação geral da circunferência
Polinômios
• Introdução
• Polinômios
• Valor numérico
• Igualdade de polinômios
• Adição e Multiplicação de polinômios
• Divisão de polinômios
• Teorema do resto
• Divisibilidade pelo produto
Números Complexos
• Introdução
• Números complexos
• Igualdade de números complexos
• Adição e Multiplicação de números complexos
• Divisão de números complexos
• O plano complexo
• Módulo de um número complexo
• Argumento de um número complexo
• Forma trigonométrica de um número complexo
• Multiplicação e divisão na forma trigonométrica
• Potenciação de números complexos
• Radiciação de números complexos
9.8.3. Metodologia
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de
procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se
trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdo, mas, sobretudo de
dar ao ensino da Matemática novas dimensões. Os temas centrais devem
ser trabalhados buscando–se a interdiciplinaridade, de forma que a
Matemática não seja considerada uma disciplina a parte que não tem
relação alguma com situações cotidianas com a perspectiva de um
trabalho docente com conteúdos de matemática, pensados a partir de
uma noção que vise romper com abordagens que apregoam a
fragmentação de conteúdos como se eles existissem em patamares
distintos e sem vínculos.
A construção faz-se a partir das relações que permitam a
apropriação de um conhecimento em Matemática mediante a
configuração curricular que promove a organização de um trabalho
escolar, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações.
O professor fará uso de métodos diferenciados, ora sendo
transmissor, ora mediador do conhecimento produzido, proporcionando
condições favoráveis ao ensino e aprendizagem. O professor em sua
prática fará uso de estratégias variadas tais como: modelagem
matemática, etnomatemática, resolução de problemas, jogos e recursos
tecnológicos. História da Matemática e desenvolvimento de projetos que
aproximem a teoria e a prática, despertando o interesse do aluno,
atribuindo sentido e significado aos conteúdos, associando o
conhecimento matemático aos diversos contextos sociais e culturais.
9.8.4. Avaliação
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a visão de
noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos
(formas escritas, orais e de demonstração) incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e / ou calculadora.
Além disso, uma, prática avaliativa em Educação Matemática,
precisa de encaminhamentos metodológicos que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e à
compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é fundamental
o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões nas questões
relativas aos critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e
nas constantes retomadas avaliativas, se necessário.
O processo de avaliação do aluno pode ser:
• A partir da observação contínua de sala de aula (a observação permite
ao professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas
como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para
resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao
conhecimento matemático).
• Da produção de trabalhos individuais ou em grupos.
• De provas e testes que sintetizem um determinado assunto.
Este conjunto de ações deve possibilitar ao aluno identificar seus
avanços e suas dificuldades levando-o a buscar caminhos para solucioná-
las.
9.8.5. Referências
Parâmetros Curriculares Nacionais- Matemática – Brasília 1997 – MEC.
ARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares – Curitiba 2005
PARANÁ . SEED . Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – Curitiba 2006
LONGEN ,A. Coleção Nova Didática. Matemática Ensino Médio. Ed. Positivo – Curitiba 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.9. QUÍMICA
A escola deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem
que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três
domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a
experiência subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no
tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbologia
subjetiva.
O grande desafio na química é o desenvolvimento de uma
explicação coerente do complexo comportamento dos materiais, porque
eles são como aparecem, o que lhes dá propriedades intrínsecas, e
interações entre substâncias diferentes que podem formar novas
substâncias, assim como a destruição das originais. Nas primeiras
tentativas para entender o mundo material em termos racionais, os
químicos desenvolveram teorias da matéria que explicam
satisfatoriamente tanto o estado permanente quanto as mudanças.
A química também preocupa-se com a utilização de substâncias
naturais e com a criação de novas, artificiais. Tem forte presença na
procura de produtos novos. Essa presença é cada vez mais solicitada nas
novas áreas específicas, surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química
fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos.
9.9.1. Objetivos
Reconhecer a Química enquanto construção humana, aspectos de sua
história e relações, como contexto cultural, sócio-político e econômico.
Desenvolver uma Química contextualizada e com utilidade para os
alunos, que seja aplicável ao cotidiano, caracterizada como uma
extensão do conhecimento científico, estruturado nas explicações que
facilitam a leitura dos fenômenos químicos presentes na vida diária.
O aluno deve ser capaz de emitir juízos de valor em relação a
situações sociais que envolvam aspectos químicos e/ou tecnológicos;
compreender e utilizar leis e teorias químicas no cotidiano; articular o
conhecimento químico com conhecimentos de outras áreas do saber
científico e popular; descrever transformações químicas em linguagem
discursiva.
9.9.2. Conteúdos
9.9.2.1. 1ª Série
Um pouco de história da Química e seu desenvolvimento
• Alquimia
• Iatroquímica
Materiais e substâncias
• Propriedades da Matéria
• Fenômenos Físicos e Químicos
• Tipos de substâncias
• Alotropia
Modelos atômicos
• Modelo de Dalton
• Modelo de Thomson
• Modelo de Rutherford
• Modelo de Bohr
Estrutura eletrônica do átomo
• Números quânticos
• Diagrama de Linus Pauling
Tabela Periódica
• Classificação periódica moderna
• Períodos
• Famílias
• Propriedades físicas
• Configuração eletrônica e a tabela periódica
Ligações Químicas
• Ligação iônica
• Ligação covalente
• Ligação metálica
Funções Inorgânicas
• Ácido
• Base
• Sal
• Óxido
Radioatividade
9.9.2.2. 2ª Série
Cálculos Químicos
• Massa atômica e molecular
• Constante de Avogadro
• Estequiometria das reações químicas
Eletroquímica
Soluções
• Concentração
• Título
• Densidade
• Fração em quantidade de matéria
• Molaridade
Termoquímica
Cinética Química
Equilíbrio Químico e Água
9.9.2.3. 3ª Série
Princípios Básicos da Química Orgânica
• Propriedades dos átomos de carbono
• Cadeias carbônicas
Nomenclatura dos Compostos Orgânicos
Funções O-rgânicas
• Hidrocarbonetos
• Fenóis
• Álcoois
• Aldeídos
• Cetonas
• Ácidos carboxílicos
• Esteres
• Éteres
• Anidrido
• Aminas
• Amidas
• Haletos orgânicos
• Isomeria
9.9.3. Metodologia
O trabalho educacional deve ser direcionado com base na realidade
e nas necessidades da comunidade escolar. Trabalharemos o raciocínio
lógico e a interdisciplinaridade. Devemos sempre ter em mente que
estamos preparando o aluno para a vida, que o mesmo possa modificar
para melhor, a sociedade na qual ele está inserido; que valores éticos,
morais e sociais sejam trabalhados, a fim de que o educando não só
entenda o que é cidadania, mas a exerça, para termos uma comunidade
mais pensante, mais crítica e responsável.
Acredita-se que o ensino de Química, que leva à alfabetização
científica do sujeito, deve estar centrado na inter-relação de dois
componentes básicos: conhecimento químico e contexto social.
No decorrer do ano letivo as mais variadas ferramentas deverão ser
exploradas, como trabalhos individuais e em grupo, pesquisa orientada
pelo professor, documentários, vídeos, filmes, reportagens de revistas,
jornais; temas em evidência na mídia ou comunidade local devem ser
explorados e analisados, de forma a acrescentar conceitos e aplicações
cotidianas da química. Que o aluno sinta-se motivado quanto à
importância da preservação do meio ambiente, respeitando e valorizando
o ecossistema e o meio no qual está inserido, para que todos possam, com
suas atitudes, preservar e implementar a saúde individual, coletiva e do
próprio meio ambiente.
Os conteúdos continuarão a ser explanados, porém procuraremos
fazê-lo de forma a que as aulas se tornem mais agradáveis. Isto para que
o aluno desenvolva o gosto pelo pensar e estudar.
Quando falamos em inclusão, devemos levar em consideração todos
os alunos com alguma necessidade educacional especial, e será
necessário amenizar as dificuldades, adaptando as atividades, para
permitir que os mesmos tenham acesso à informação.
9.9.4. Avaliação
A avaliação deve ser realizada com o intuito de que o estudante seja
promovido pela aprendizagem, interesse, compromisso, pelo verdadeiro
conhecimento construído. Deve-se, ainda, valorizar o que o aluno fez em
sala de aula e a prática do aprendizado coletivo.
Assim, os alunos serão avaliados continuamente, através de
exercícios, trabalhos, relatórios, maratona cultural, participação e
aproveitamento do aluno em sala de aula, avaliação diagnóstica oral e
escrita e, quando pertinente, o desenvolvimento de projeto, propiciando
aos alunos com necessidades educacionais especiais, avaliações
adequadas às suas necessidades.
A recuperação de conteúdos será realizada no decorrer do semestre,
sempre que se fizer necessária.
Avaliar deve ultrapassar os limites quantitativos e valorizar tudo que
o discente realiza no decorrer do ano letivo, pois avaliar é um processo
somativo de verificação de conhecimentos assimilados.
O processo de avaliação e seus resultados devem ser
compartilhados pelos sujeitos nele envolvidos e deve produzir resultados
verdadeiros, objetivos, fidedignos, que explicitem o real aprendizado dos
estudantes.
9.9.5. Referências
PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade, Química e Sociedade, Editora Nova Geração, São Paulo, SP, 1ª Edição, 2005.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO. Orientações Curriculares de Química, Curitiba, PR, 2006.
BRASIL - Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996.
SARDELLA, Antonio. Química, Editora Ática, São Paulo, SP, 5ª Edição, 2000.
REIS, Martha. Química Integral, Editora FTD, São Paulo, SP, 2004.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino Médio. Orientações curriculares – Semana Pedagógica. Curitiba, 2006.
9.10. FILOSOFIA
A filosofia caracteriza-se por ser uma busca incessante do sentido
último das coisas, um saber universal acerca das questões fundamentais.
Tem como finalidade compreender o significado da existência humana em
seus diferentes aspectos, bem como as relações entre o homem, Deus e o
mundo.
Na medida em que cria seus conceitos a partir de problemas, de
questões, de análises e de sínteses, ordenando e organizando sistemática
e logicamente as suas produções, a filosofia garante a segurança de um
pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera aparência das
coisas se faça passar por realidade.
9.10.1. Objetivos
Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da
Filosofia.
Compreender as configurações de pensamentos, de sua instituição
histórica e de seu funcionamento interno, tendo em vista a constituição
de sistemas de referência.
Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas-
científicos, tecnológicos ético-político, sócio-culturais e vivenciais.
Entender da reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo
do pensamento.
Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão
e construção de conceitos, argumentações e problematização.
Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos.
Produzir textos analíticos e reflexivos.
Desenvolver a discussão oral de modo sistemático.
Adquirir e reutilizar conhecimentos, conceitos e procedimentos.
9.10.2. Conteúdos
9.10.2.1. 3ª Série
• História da Filosofia
• Mito e Filosofia
• Ética
• Filosofia Política
• Filosofia da Ciência
• Estética
9.10.3. Metodologia
A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como
uma ferramenta que possibilita ao estudante desenvolver um estilo
próprio de pensamento que priorize a capacidade de criar conceitos. O
que o ensino de filosofia tem de específico é ser um espaço para criação
de conceitos, unindo a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis
que dá vida à aula de filosofia.
A metodologia escolhida é de trabalhar o ensino da filosofia através
de conteúdos estruturantes, que são temas clássicos da filosofia. Esses
conteúdos organizam o currículo do Ensino Médio, porém não esgotam o
conhecimento filosófico, não é essa a intenção. Os temas serão
trabalhados na perspectiva de responder a problemas da vida atual, com
significado histórico e social para os alunos, e que podem ser
adequadamente tratados no ensino médio, dado a especificidade dessa
etapa de formação.
Deve existir relação entre os conteúdos e os problemas a serem
trabalhados com os alunos, esses temas serão analisados à luz da história
da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura deve
dar subsídios para que o aluno possa pensar o problema, pesquisar, fazer
relações, e criar conceitos.
A aula de filosofia deve ser acima de tudo um espaço de
problematização sob a mediação do professor que ajuda os alunos a
criarem problemas, mas também, orienta a solução. Isso se dá por meio
do diálogo investigativo, primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica em sala de aula.
A partir da sensibilização com o problema, professor e alunos
voltam-se para a filosofia produzida historicamente pelos filosóficos na
busca de respostas e quem sabe novas perguntas para o problema inicial
na tentativa de ampliar a visão sobre ele e quem sabe fazer novas
perguntas, criando assim, a possibilidade de argumentar filosoficamente
por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico.
O professor de filosofia deve ter claro que o processo de ensino-
aprendizagem em filosofia possui uma peculiaridade que a faz diferente
de todas as outras disciplinas.
9.10.4. Avaliação
A avaliação para o ensino de Filosofia não deve se restringir ao mero
cumprimento de exigências legais para mensuração de notas. Ela deve
estar inserida no contexto da própria aula de filosofia e sua especificidade.
Essa avaliação será diagnóstica, pois não possui um objetivo, ou seja, uma
finalidade em si mesma, mas sim dar sustentação e direcionamento às
práticas pedagógicas, tendo em vista o processo ensino-aprendizagem.
Nesta forma de ensinar filosofia, o professor deverá ter em mente a
participação efetiva dos alunos, respeitando suas opiniões e seus
posicionamentos.
Deve-se levar em conta a capacidade do aluno construir e avaliar
suas posições, seus princípios e seus valores referentes aos temas
discutidos. Observando as mudanças de concordância dos alunos, a
quebra de pré-conceitos e a elaboração de outros, o professor poderá
avaliar o encaminhamento metodológico utilizado e o resultado positivo ou
não.
9.10.5. Referências
CHAUI, Marlene. Convite a Filosofia. São Paulo, Ática 2003.
ABBAGNANDO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2000.
KANT. Crítica da razão pura. Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, 1985.
REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo. Ed. Paulinas, 1990.
PARISI, Mário e COTRIM, Gilberto. Trabalho Dirigido de Filosofia. São Paulo. Ed. Saraiva
9.11. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-INGLÊS
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Língua Inglesa, tem
como objetivo fundamentar os conhecimentos teóricos da prática de
Língua Inglesa no Ensino Médio, aplicando os conhecimentos que possam,
da melhor maneira possível, possibilitar ao aluno um aprendizado
significativo.
Assim a Língua Inglesa tem a função de propiciar conhecimento aos
discentes para compreenderem e produzirem pronúncias e vocabulários
corretamente, tendo acesso a diversas informações, contribuindo para a
sua formação geral enquanto cidadão.
9.11.1. Objetivos
Conscientizar o aluno da importância da LEM no sistema educacional.
Desenvolver no educando as habilidades (falar, ler, escrever ou ver),
enfatizando a escrita, utilizando-se dos contrastes lingüísticos e
culturais.
Levar o aluno a compreender a importância da LEM no mundo
globalizado de hoje, quando as pessoas cada vez mais estudam e falam
Inglês.
Conhecer a LEM para não se sentir isolado dentro do meio
informatizado em que vivemos, visto que seus comandos são todos
unificados nesta linha.
Transmitir o essencial, abordando assuntos variados, que se relacionem
com a vivência dos alunos, vindo ao encontro de suas perspectivas,
despertando-lhes o gosto pelo idioma.
Saber expressar-se em situações reais, com frases curtas mas
inteligíveis e eficientes no processo de comunicação.
Ser capaz de ler e interpretar textos, extraindo deles a mensagem
principal.
Ser capaz de escrever pequenos textos e mensagens.
Adequar toda e qualquer atividade para o aluno com necessidades
educacionais especiais.
9.11.2. Conteúdos
9.11.2.1.1ª Série
• Greetings
• English Expressions
• Informations
• Verb to be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative and
negative form)
• Verb there to be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative
and negative form)
• Articles
• Much – many – very
• Present continuous
• Plural of nouns
• Simple Present Tense
• Verb to have
• Time
• Cardinal numbers
• Prepositions
• Imperative Verbs (afirmative and negative form)
• Music
• Texts and comprehension questions
• Video
• Exercises
9.11.2.2.2ª Série
• Greetings
• English expressions
• Informations
• Verb to be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative and
negative form)
• Verb There To Be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative
• Possessive Case of Nouns
• Adjectives Possessives
• Prepositions
• Simple Present Tense – Interrogative and Negative Form
• Verb to Can – Present and Past Tense (afirmative, interrogative and
negative form)
• Present and Past Continuous – Interrogative and Negative Form
• Cardinal and Ordinal Numbers
• Past Tense of regular verbs (interrogative and negative form)
• Interrogative Words
• Many – much – very
• Music
• Texts and comprehension questions
• Video
• Exercises
9.11.2.3.3ª Série
• Greetings
• English expressions
• Informations
• Verb to be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative and
negative form) – review
• Verb There To Be – Present and Past Tense (afirmative, interrogative
and negative form) – review
• Cardinal and Ordinal Numbers (fractions, percentage)
• Simple Present Tense – Interrogative and Negative Form
• Plural of Nouns
• Present and Past Continuous – Interrogative and Negative Form –
review
• Past Tense of Regular Verbs – Interrogative and Negative Form –
review
• Past Tense of Irregular Verbs – Interrogative and Negative Form
• Possessive Adjectives Possessive Pronouns I
• Possessive Adjectives Possessive Pronouns II
• Future Tense – will (Interrogative and Negative Form)
• Imediate future with going to (Interrogative and Negative Form)
• News
• Music
• Texts and compreension questions
• Video
• Exercises
9.11.3. Metodologia
É fundamental que o educador ao apresentar uma LEM para os
educandos, desenvolva a auto-confiança dos mesmos, para que eles
acreditem na capacidade de aprender, desenvolvendo habilidades de
leitura, compreensão e produção oral e escrita, e que entendam que é
fundamental interagir com/na língua; adquirindo dessa forma
conhecimento de novas culturas, pois só assim compreenderá a língua
como algo que se constrói e é construído.
O professor deve criar condições para que o aluno seja um leitor
crítico e que entenda o que há por trás de cada texto, seja ele verbal ou
não verbal.
O educador ao ensinar, deverá saber se o conteúdo é proveitoso
para o futuro do educando, avaliando suas realidades vividas, suas
expectativas e perspectivas; fazendo-as acreditar que a LEM precisa estar
a serviço do usuário, sendo de extrema importância que os mesmos
estejam dispostos para a disciplina, sem achar que aprender outra língua
é perda de tempo.
Devemos lembrar que o ensino de um idioma, deve ser, apesar de
suas limitações, quase igual ao da língua materna, percebendo que o
conteúdo é de extrema importância, mas inovando sempre as aulas com
dinâmicas e atividades lúdicas, pois a prática é essencial para a fixação de
vocabulários.
O professor deve proporcionar aos alunos os elementos necessários
para que consiga expressar-se tanto na forma escrita ou oral, para que
tenha condições de comunicação nas necessidades cotidianas.
Não podemos esquecer que as metodologias aplicadas devem ser
pertinentes aos alunos, desta forma o professor deve estar apto às
modificações necessárias para atender os alunos com necessidades
educacionais especiais, amenizando desta forma suas possíveis
dificuldades.
9.11.4. Avaliação
O aluno será avaliado cotidianamente, constando esta avaliação de
atividades variadas, explorando seu conhecimento apreendido através de
testes escritos e orais, diálogos, leitura, cantos e outros. Não esquecendo
também da participação e aproveitamento do mesmo em sala de aula. A
avaliação segue também as normas propostas pelos parâmetros
curriculares, sendo assim, contínua e diagnóstica, abordando também os
aspectos áudio-comunicativos da língua.
Quanto aos alunos portadores de necessidades educativas especiais,
as avaliações serão adaptadas.
9.11.5. Referências
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo. Hucitec, 1998 – Estética da criação verbal. Cidade. 1992.
PENNNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colobialism. London.Routledge. 1999.
FARACO, C.A. Português: Língua e Cultura – manual do professor. Curitiba: Base, 2005.
Projeto Político Pedagógico
LAMEIDA, Filho, J.C.P. Teoria de Aquisição de Segunda Língua: Unicamp.
CAVALCANTI, Marilda C. Lopes, Luís Paulo da Mota. Implementação de Pesquisa na sala de aula e Línguas no Contexto Brasileiro: Trab. Ling. Apl. Campinas, (17): 133-144, Jan/Jun, 1991.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias da Educação. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1991.
9.12. SOCIOLOGIA
A Sociologia do Ensino Médio se pautará em explicar como as ações
individuais podem ser pensadas no seu relacionamento com outras ações.
A Sociologia não deverá tratar o indivíduo como um dado da natureza, isto
é, como um ser autônomo, livre e absoluto desde o nascimento, mas sim,
como um produto social em alguma medida. É necessário mostrar que as
idéias de individualidade são historicamente constituídas, ou seja, em
cada sociedade, em certo momento histórico, há uma visão específica a
respeito do problema da individualidade.
A Sociologia possui um campo teórico capaz de orientar o estudo da
cultura, dos processos de socialização – informal e formal, as relações
entre política, poder e ideologia, os movimentos sociais, a indústria
cultural, os processos de trabalho e produção num mundo globalizado, a
violência – institucionalizada ou não - as desigualdades sociais e, assim
ajudar a confrontar com a realidade de seu Bairro, Cidade, Município,
Estado, País e Mundo.
9.12.1. Objetivos
Despertar interesse e curiosidade pela análise objetiva da sociedade
que nos cerca, contribuindo assim, para a formação de mentalidades
críticas e reforçar o sentimento de cidadania.
Fornecer aos alunos as propostas das principais escolas do pensamento
sociológico sob o prisma histórico e crítico.
Discutir o comportamento humano no que diz respeito às relações dos
homens entre si.
Levantar temas relevantes da sociedade atual, utilizando temas
polêmicos para instigar os alunos ao debate.
Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade social
considerando critérios éticos.
Contextualizar os temas com exemplos concretos, a fim de permitir ao
aluno compreensão da linguagem sociológica.
Conhecer o modo de vida de diferentes sociedades, em diversos
tempos e espaços, suas manifestações culturais, econômicas, políticas
e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre elas.
Caracterizar e distinguir relações sociais de trabalhos em diferentes
realidades históricas.
Refletir sobre as grandes transformações tecnológicas e os impactos
que elas produzem na vida das sociedades.
Valorizar o direito de cidadania do indivíduo, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo o
respeito às diferenças e à luta contra as desigualdades.
9.12.2. Conteúdos
9.12.2.1. 1ª Série
Contexto histórico do surgimento da sociologia:
• História do pensamento social
• Formação da sociedade capitalista
• Surgimento da Sociologia como ciência
Teorias sociológicas:
• Comte
• Durkheim
• Weber
• Marx
• Sociólogos brasileiros
Instituições Sociais:
• Família
• Estado
• Igreja
• Escola
Modos de produção e sociedade:
• Trabalho
• Classes Sociais
• Desemprego
• Mercado e consumo
• Tecnologia
• Diferentes modos de produção
Cultura: conceitos antropológicos:
• Cultura erudita e cultura popular
• Diversidade cultural
• Relativismo
• Etnocentrismo
• Gênero
• Etnia
Indústria cultural e Ideologia:
• Conceitos
• Cultura de Massa
• Meios de comunicação
• Arte
• Literatura
Movimentos sociais:
• Cooperativismo
• Movimentos sociais urbanos
• Movimentos sociais rurais
• ONG´S
• Movimentos sindicais
• Associações
Sociedade, Poder e Política:
• Estado e poder
• Estratificação social
• Diferenças e preconceito
• Distribuição de Renda
• Indicadores Sociais
• Direitos Humanos
• Meio Ambiente
• Conflitos sociais
• Leis e relações de poder
• Partidos Políticos
9.12.3. Metodologia
O estudo da Sociologia é fundamental na formação do estudante
como cidadão, para que o mesmo assuma atitude participativa e crítica na
sociedade na qual está inserido.
Deve-se buscar uma compreensão do sujeito integral, ou seja,
entender o que é o sujeito social inserido numa sociedade composta por
vários tecidos sociais, como ele interage em seu contexto social, político,
econômico e cultural, valorizando suas possibilidades de intervenção na
realidade.
Será utilizados textos de apoio com temas que problematizam
questões sociais, políticas, econômicas e sociais, respeitando as
características e experiências vividas pelos alunos ao longo da vida
estudantil e junto às suas famílias.
O objetivo da Sociologia é destacar o mecanismo de “memorização”
em favor do “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver
e aprender a ser”.
Procurar junto ao planejamento dos conteúdos estabelecer temas e
discussões que venham ao encontro da realidade dos alunos, ansiedades e
questionamentos, debatendo assim, as relações existentes entre
conhecimento e prática do cotidiano. Priorizar temas que estimule o aluno
a concluir seus estudos e ajude-o em sua auto-estima e segurança.
Deve-se ainda aplicar uma metodologia que estimule a troca de
informações e experiências, principalmente em relação ao aluno do
noturno, pois o mesmo tem um perfil diferente, já está inserido no
mercado de trabalho e outros são chefes de família com diversas
responsabilidades (filhos, esposa, marido, etc)
É necessário que a disciplina de Sociologia seja contextualizada e
interdisciplinar, pois só assim o aluno poderá agir de maneira crítica, já
que os problemas sociais e individuais devem ser resolvidos com a
colaboração de vários conhecimentos. Essa metodologia é dialética em
sala de aula, cujo professor é mediador e articulador do processo ensino-
aprendizagem.
9.12.4. Avaliação
O ato de avaliar está inserido em todos os momentos do dia-a-dia.
No contexto escolar, quando falamos da disciplina de Sociologia, devemos
ver a avaliação na totalidade do processo, pois ela deve ser contínua,
cumulativa e participativa.
A partir da participação do aluno em debates nas aulas, nos
trabalhos e pesquisas poderemos avaliar a aquisição do saber, para isso, é
necessário proporcionar aos alunos subsídios para que os mesmo
aprendam a estabelecer relações entre sua vivência de mundo e o saber
apreendido, e que saibam questionar e usar o raciocínio lógico, propondo
soluções criativas para os problemas que vivem no dia-a-dia.
Espera-se que o aluno participe de uma forma dinâmica, colocando
em evidência os seus sentimentos, sua capacidade intelectual, suas
habilidades, sentidos, paixões, idéias e ideologias. O diálogo entre
professor e aluno é imprescindível, trazendo resultados positivos, já que
nas conversas informais é possível abordar assuntos polêmicos como:
valores éticos, responsabilidades, drogas, gravidez na adolescência,
alcoolismo etc.
Nas Ciências Sociais a avaliação deve ser um meio de diagnosticar e
de verificar em que medida os objetivos estão sendo atingidos, educandos
e educadores poderão ter consciência de seus avanços e de suas
dificuldades, enfim, as formas de avaliação podem ser variadas, desde
que se tenha clareza dos objetivos que se pretende atingir no sentido da
apreensão, compreensão, reflexão sobre os conceitos e teorias e a
construção do pensamento sociológico pelos alunos.
9.12.5. Referências
CHAUI, M. S. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1890.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1981.
MARX, k. O Capital. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
BRANDÃO, C.R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1982.
COELHO, Teixeira. O que é industria cultural. 15ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
ANTUNES, R. A dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão popular, 2003.
MARCUSE. H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional, Rio de janeiro, 1982.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1890.
10. REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004.
GADOTTI, M. Paulo Freire: uma bibliografia (vários colaboradores). São Paulo: Instituto Paulo Freire/UNESCO: Cortez, 1996.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Autores associados, 1996.
LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: ________ Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1984.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasilia/DF, 2004.
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. São Paulo: Papirus.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez/autores associados, 1986.
VEIGA, Ilma Passo Alencastro. Escola: Espaço do projeto político-pedagógico. Papirus, 2000.
VIGOSTSKI, L. S. A Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.