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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR LAURO SANGREMAN OLIVEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SENGÉS-PR 2010

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR LAURO … na construção do PPP foram no desenvolvimento, na coleta de dados, no acordo ou consenso do grupo, mas foi sanado e foi esclarecido o objetivo

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR LAURO SANGREMAN OLIVEIRA –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SENGÉS-PR

2010

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ÍNDICE

Apresentação do Projeto Político Pedagógico................................................. 02

Justificativa do Ensino fundamental e Médio................................................... 03

Objetivos do Projeto Político Pedagógico do Ensino Fundamental.............. 03

Objetivos do Projeto Político Pedagógico do Ensino Médio...........................03

Identificação da escola....................................................................................... 04

Diagnóstico da Realidade................................................................................... 05

Quadro Geral de Pessoal.................................................................................... 06

Condições Físicas e Materiais do Colégio........................................................ 07

Marco Situacional................................................................................................ 07

Organização do Tempo e do Espaço................................................................ 10

Atividades Escolares em Geral e Ações Didático-Pedagógicas.................... 10

Calendário Escolar – A Elaboração................................................................... 10

Calendário Escolar.............................................................................................. 11

Equipamentos Físicos e Pedagógicos.............................................................. 13

APMF.................................................................................................................... 13

Reunião de Pais................................................................................................... 13

Quadro de Horários............................................................................................. 13

Marco Conceitual................................................................................................. 14

Fundamentos Teóricos....................................................................................... 14

Fundamentos Epistemológicos......................................................................... 15

Fundamentos Éticos Políticos........................................................................... 15

Síntese Sobre a Visão Escolar........................................................................... 16

Missão da Escola................................................................................................. 17

Plano de Formação Continuada para Professores.......................................... 20

Inclusão................................................................................................................ 20

Justificativa.......................................................................................................... 21

Currículo Inclusivo.............................................................................................. 23

Educação do Campo........................................................................................... 25

Afro-Brasileiro..................................................................................................... 26

Marco Operacional.............................................................................................. 27

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• APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Identificação da unidade Escolar:

Nome da Escola: Colégio Estadual Professor “Lauro Sangreman de Oliveira” -

Ensino Fundamental e Médio.

Bairro: Ouro Verde

Cidade: Sengés

Estado: Paraná

CEP: 84.220-000

Telefone/FAX: (43) 3616-1090

E-mail: [email protected]

Unidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Nome da Diretora: Márcia Cristina Demeu Ilário

Modalidades de Ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio Primeiro

Este projeto visa traçar algumas metas e direcionamentos para atender aos

interesses dos alunos através de objetivos educacionais e organização do sistema

de ensino, para que possamos formar cidadãos autônomos, capazes de exercer a

cidadania.

Determinar a linha de ação, a partir do diagnóstico da sua realidade

procurando oferecer aos educandos as solicitações que a necessidade lhe faz.

O projeto está fundamentado nas Diretrizes de Base da Educação Nacional

9694/96, Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental, Deliberações CEE

nº 014/97, 003/99, 007/99, 011/99, 012/99 e demais autores que abordam a questão.

Analisando dados estatísticos do ano letivo anterior, concluímos que uma

nova proposta pedagógica é a exigência primordial para resolução de problemas de

evasão, repetência e má vontade por parte dos alunos, problemas estes que afetam

essa unidade escolar.

O grande desafio de fazer o PPP é sentar e fazê-lo todos juntos (professores,

coordenadores, pais e alunos), reflexão sobre ação prática. O início do trabalho foi

através de observações, pesquisas diálogos, visando à valorização do desempenho

pedagógico e o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e social dos alunos. E o

tempo transcorrido entre o sonho e começo da elaboração é todo tempo que

estamos inseridos na educação fazendo o possível para desenvolver o melhor papel

e para transformar a sociedade através de alunos críticos, responsáveis,

empenhados em vivenciar os valores perdidos.

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A atual proposta pedagógica conta em sua elaboração com a participação do

corpo administrativo, pedagógico e demais funcionários, que buscam uma melhor

estruturação do trabalho pedagógico junto a clientela a que se dedica para a

realização de uma gestão democrática que envolva a comunidade nos seus

objetivos e para a gestão dos anos posteriores na educação básica que deve

fornecer ao aluno os meios para o desenvolvimento escolar integral. As dificuldades

encontradas na construção do PPP foram no desenvolvimento, na coleta de dados,

no acordo ou consenso do grupo, mas foi sanado e foi esclarecido o objetivo do

grupo em favor de uma escola democrática e participativa onde a comunidade se

interage com a educação.

Baseado na perspectiva de uma escola democrática, os resultados serão

certamente positivos, visto que além do apoio do Núcleo Regional de Educação, tem

os a colaboração de Empresas, dos pais, do comércio enfim da comunidade em

geral.

• JUSTIFICATIVA DO PPP PARA O ENSINO FUNDAMENTAS

A Educação abrange os processos formativos que se desenvolve na vida familiar, na

convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

• JUSTIFICATIVA DO PPP PARA O ENSINO MÉDIO

O projeto visa à consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos

adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos e a

preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, de modo a ser capaz

de se adaptar com flexibilidade e novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamentos posteriores.

• OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

Conscientizar pais e alunos da importância da escola no contexto comunitário

político e cultural dos pais. Desenvolver um Projeto Pedagógico Curricular

comprometido com o futuro do aluno.

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Promover reuniões bimestrais com os pais e professores, trazendo-os para

dentro da escola para que ajudem a manter a disciplina escolar e acompanhar o

rendimento escolar de seus filhos.

Zelar e cobrar disciplinas educacionais bem definidas buscando objetivos

comuns entre professores e alunos. Conscientizar o aluno de que ele pode e deve

ajudar a construir a disciplina escolar.

• OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO

Aprimorar no educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e pensamento crítico. Adotar

metodologias de ensino e de avaliação que estimulem essa formação.

• IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA (designando, endereço, atos jurídicos para

regularizações de cursos)

O Colégio Estadual Prof. Lauro Sangreman de Oliveira – Ensino Fundamental

e Médio teve sua origem provisória no ano de 1992 no prédio da Escola Rural

Municipal Presidente Médici. Como tinha um prazo para o colégio funcionar no

prédio municipal, os alunos de 5ª a 8ª série tiveram que estudar alguns no barracão

da associação dos moradores do Ouro Verde e outros no salão paroquial por algum

tempo até sair a construção do colégio. Nesse tempo os alunos do Ensino Médio

estudavam em Doutor Ulisses.

A 1ª diretora foi à senhora Lourdes em 1992; a 2ª, a senhora Carmem em

1993 e 1994; o 3º, o senhor Airton em 1995; o 4º, senhor Rubens em 1996; a 5ª, a

senhora Márcia Cristina em 2001 e 2002; o 8º, o senhor João Atonio em 2003; a 10ª,

a senhora Fátima em 2004 e 2005. Atualmente está na direção a senhora Márcia

Cristina Demeu hilário, desde 2008 até 2011.

Para chegar onde estamos foi preciso ultrapassar vários obstáculos e ainda é

preciso ter muita garra para enfrentar as dificuldades que se encontra em frente,

mas nada é em vão quando se trata de educar e formar cidadãos dignos e

competentes.

Os alunos e professores do Colégio Estadual Prof Lauro Sangreman de

Oliveira – Ensino fundamental e Médio estão distribuídos em três períodos de

trabalho que atende consecutivamente os seguintes turnos: matutino das 07:40 (sete

horas e quarenta minutos), alunos de 5ª à 8ª séries às 12:00 (doze horas), com

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intervalo para o recreio das (10:10 as 10:20); vespertino das 13:50 (treze e

cinquenta horas) às 18:00 (dezoito horas) alunos de 5ª série à 8ª série, com intervalo

para o recreio das (15:20 as 15:30); noturno das 19:00 (dezenove horas) às 22:50

(vinte duas horas e cinquenta minutos), alunos do Ensino Médio; com intervalo para

o recreio das (20:30 as 20:40). O colégio Estadual Professor Lauro Sangreman de

Oliveira – Ensino fundamental e Médio tem por entidade mantenedora a SEED

(Secretaria de Estado da Educação) do Paraná.

• DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

Período e Horário de Funcionamento

Período Horário Turmas Número de Alunos

Matutino

1ª aula -07:40 às 08:30

2ª aula -08:30 às 09:20

3ª aula -09:20 às 10:10

Intervalo

4ª aula -10:20 às 11:10

5ª aula -11:10 às 12:00

5ª série “A”

6ª série ”A”

6ª série “B”

7ª série “A”

7ª série “B”

8ª série “A”

37

25

25

26

27

32

Vespertino

1ª aula -13:40 às 14:30

2ª aula -14:30 às 15:20

Intervalo

3ª aula -15:30 às 16:20

4ª aula -16:20 às 17:10

5ª aula -17:10 às 18:00

5ª série “B”

5ª série ”C”

6ª série “C”

7ª série “B”

8ª série “B”

25

25

33

36

24

Noturno

1ª aula -19:00 às 19:45

2ª aula -19:45 às 20:30

Intervalo

3ª aula -20:40 às 21:25

4ª aula -21:25 às 22:10

5ª aula -22:10 às 22:55

1º ano “A”

1º ano “B”

2º ano “A”

2º ano “B”

3º ano “A”

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33

24

23

29

Total 16 457 Alunos

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QUADRO GERAL DE PESSOAL

Direção e Equipe Pedagógica

Márcia Cristina Demeu Ilário Diretora Letras/Gestão Escolar

José Francisco Grigolato Vice-Diretor História /Lato Sensu História E Histografia

Marta Cristina Cavalheiro Pedagoga Pedagogia/ Educação Especial/Psico Pedagogia

Maria Catarina O Ciola Pedagoga Pedagogia/ Psico pedagogia

Professores

Nome Função Formação

Alessandra C. J. Machado Ensino Religioso/História Licenciatura Plena

Benedito Francisco de Oliveira

Filosofia/Sociologia /Ensino Religioso

Licenciatura Plena

Carlos A Maciel Geografia Licenciatura Plena

Célia Maria Nohara Inglês/Português Licenciatura Plena

Cintia Helena Picon Português Licenciatura Plena

Graziela Cristina Gouveia Ciências/Biologia Licenciatura Plena

José Francisco Grigolato História Licenciatura Plena

Lilian Aparecida Batista Arte/Geografia/ Português/Ed. Física

Licenciatura Plena

Maria Lúcia dos Santos Matemática Licenciatura Plena

Patrícia de Lima Jorge Arte/Ciências Licenciatura Plena

Paulo Giovane P.dos Santos Educação Física Acadêmico

Rosana Rosa Picon Matemática Licenciatura Plena

Sérgio Oliveira Pereira Ciências/Física/ Química Técnico em Química

Silvia Cristiane F. Ramos Arte/Geografia Licenciatura Plena

Tania Mara da Silva Inglês/Português Licenciatura Plena

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Funcionários

Nome Função Formação

Andréia de Fátima Cruz Tec. Administrativo Licenciatura Plena

Arzemiro Carlos Hoffman Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Cleide Ramos da Silva Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Eliana das Chagas Téc. Administrativo Acadêmica

Leci José de Lima Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Leide de Jesus Miranda Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Minéia Barboza Tec. Administrativo Licenciatura Plena

Raquel Giliet Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Rosangela Ap. Fernandes Aux. Serviços Gerais Ensino Fundamental

Rosangela de A. Barros Aux. Serviços Gerais Ensino Médio

• CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

O Colégio não possui estrutura física adequada ao atendimento dos alunos

em que atende, visto que dentre as seis salas de aula disponível para aplicação de

aulas, três são de estrutura em madeira com péssimo estado de conservação em

decorrência do tempo de construção e uso. O número de alunos matriculados em

cada série atende a capacidade legal. O pátio de recreação e o refeitório é pequeno,

sendo assim assim não suporta a quantidade de alunos matriculados. Existem

somente 02 banheiros, sendo 01 masculino e 01 feminino que são utilizados pelos

alunos, professores e funcionários. Dessa forma apresenta inconformidade, não

atendendo também a capacidade legal, pois a escola tem 457 alunos matriculados e

28 funcionários, o que totaliza 485 pessoas. A escola não possui quadra

poliesportiva, precisam se locomover até a escola municipal quando em atividade

em quadra ou praticam aulas no campo de futebol do bairro, localizado fora do

colégio. A iluminação é precária, pois não há instalação de luminárias e sim

lâmpadas fluorescentes. As medidas de higiene e limpeza são atendidas pelas seis

Agentes Educacionais II que fazem o possível para conservar a limpeza.

Possuímos sala de informática, mas não há possibilidade de utilização pelos

alunos, pois a mesma é utilizada também como sala dos professores, devido à falta

de estrutura necessária. Possuímos biblioteca que é utilizada para pesquisa e

realização de trabalhos escolares, pelos professores e comunidade. Os materiais

pedagógicos que temos disponíveis são: TV pendrive, DVD, retro- projetor, livros

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didáticos, globo, livros diversos, jogos, bolas, cordas, balança digital e mesa de ping

pong ,etc...

• MARCO SITUACIONAL

O Colégio no momento está muito decadente, paredes velhas, caindo, não

possui quadra para os alunos fazerem Educação Física, só tem dois banheiros, um

feminino e outro masculino para uso dos alunos e funcionários. A sociedade local

começa a despertar para o valor do conhecimento e abre lentamente as portas para

as novidades e para a cultura. É dentro dessa realidade que a escola busca valores

que foram perdidos.

A sociedade atual é desprovida de valores éticos e morais, é individualista e

julgadora.

Algumas verbas como as que se destinam à APMF não são recebidas devido

a bloqueio. Os materiais pedagógicos estão satisfatórios. O corpo docente é

formado por profissionais residentes no Estado do Paraná e Estado de São Paulo, e

somente 01 profissional residente e domiciliado nesta localidade. O espaço físico do

colégio permanece em horário de atendimento com os portões fechados, para evitar

o acesso de intrusos, devido à falta de segurança do bairro, mas tal procedimento

não impede totalmente as invasões, pois a escola já sofreu com vandalismos e

agressões contra alunos durante o período de aulas de marginais que pulam o muro

e entram dentro do pátio da escola para praticar tais atos, e mesmo a escola tendo

um vigia e tomando as providências legais através de boletins de ocorrências, não

consegue evitar reincidência desses atos, que poderiam acabar se houvesse um

muro em altura maior ou com alambrados acima do muro que impedissem tal

acesso, o qual a só seria possível a construção com verba ou auxílio da SEED.

A população do Bairro Ouro Verde soma um total aproximado de cinco mil

habitantes e atende conforme citado anteriormente a média de 450 (quatrocentos e

cinquenta) alunos. Se trata de uma comunidade onde aproximadamente 80% da

renda familiar recebe até 3 (três) salários mínimos. No ano 2010 abriram vagas para

o supletivo de 1ª à 4ª séries até o Ensino Médio. Aproximadamente 5% dos pais são

não-alfabetizados; 65% não concluíram as séries iniciais (1ª a 4ª série); 20%

possuem a 4ª série; 10% possuem o ensino fundamental completo. Isso reflete o

baixo índice de comprometimento com a educação e saúde de seus filhos,

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passando para a escola a responsabilidade de resolver alguns problemas

domésticos. Na sua maioria, possuem uma religião.

A comunidade onde a unidade escolar está inserida possui 3 serrarias ativas,

empresas de corte e reflorestamento, casas comerciais, minimercados, panificadora,

farmácia, pensão, hotel, posto de saúde, posto telefônico, posto de gasolina, igrejas,

quadra esportiva comunitária e campo de futebol.

O Colégio é o único na localidade a oferecer séries finais do Ensino

fundamental e Ensino Médio, atendendo a população estudantil dos bairros

cincunvizinhos. Os docentes que lecionam neste estabelecimento de ensino

participam de cursos de capacitação quando oferecidos.

Educar e ensinar, orientar para formar cidadãos capazes de se integrar na

sociedade, valorizando a comunidade local são tarefas primordiais do colégio, visto

que o objetivo primordial é privilegiar a aquisição do saber.

Apesar de todo o esforço da equipe docente e pedagógica, o colégio ainda

apresenta um alto índice de evasão escolar, fato que se atribui ao índice de não

alfabetização entre adultos ser elevado. O colégio vem tentando resolver o problema

e, embora se tenha observado alguns avanços, ainda não se pôde alcançar a meta

desejada. Se espera que em anos futuros os projetos em parceria com indústrias

locais mudem a visão dos pais para que haja maior conscientização destes a

respeito da escolaridade de seus filhos e que finalmente seja respeitada a

frequência e o aproveitamento escolar que é um direito do aluno. A base da

formação de cada indivíduo se estabelece na escola com uma educação voltada

para a vida dos educandos .

Alguns alunos não demonstram comprometimento em aprender o novo e os

pais são ausentes. Com uma certa idade os alunos tendem a se tornarem

desestimulados, se rebelando contra regras e compromissos. Se tornam pré

adolescentes sem objetivos, indisciplinados. Agem de forma errônea com falta de

companheirismo e de valores, gazeando aula, deixando de fazer trabalhos e provas

na data determinada pelos professores e desrespeitando os funcionários.

Os encontros de sensibilização para a construção do Projeto Político

Pedagógico resultaram em diálogos, conscientização, preocupação, participação,

conhecimento e aprofundamento da cultura local e meios de solucionar problemas

como o comportamento dos alunos e comprometimento da equipe docente e pais

dos educandos.

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A tarefa primordial do colégio é a difusão de conteúdos abstratos e

concretos, portanto trabalhando com a realidade do aluno do campo. Se o objetivo

da escola é privilegiar a aquisição do saber e de um saber vinculado à realidade

social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com

os interesses dos alunos e que estes possam reconhecer nos conteúdos o auxílio ao

seu esforço de compreensão da realidade.

As alternativas de superação para as dificuldades são: incentivos, alunos

ajudando alunos, pesquisas, atendimento individual. Alunos, professores e

funcionários conscientes do seu papel na comunidade escolar.

• ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

O Colégio Estadual Prof Lauro Sangreman de Oliveira- Ensino Fundamental e

Médio tem 06 (seis) salas de aula, cozinha, 02 sanitários (01 feminino e 01

masculino), sala da direção, sala das pedagogas com arquivo acoplado, secretaria,

biblioteca, sala de informática e refeitório. Temos 06 turmas no período da manhã,

05 turmas no período da tarde e 05 turmas no período da noite conforme citado no

período e horário de funcionamento.

• ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL E AÇÕES DIDÁTICO-

PEDAGÓGICAS (a serem desenvolvidas durante o tempo escolar)

Em reunião, NRE e diretores das escolas da rede pública estadual e escolas

especiais, no dia 04 de dezembro de 2006, entre outros informes e esclarecimentos,

fica acordado o calendário unificado para a Hora Atividade; distribuído por disciplina,

conforme sugestão deste NRE, haja vista a necessidade de estudo entre os

professores e efetivação de projetos de formação continuada proposta pela Equipe

de Ensino nas diferentes disciplinas.

• CALENDÁRIO ESCOLAR (A elaboração)

O Calendário Escolar será elaborado de acordo com as normas da SEED

onde constarão os dias letivos, férias, feriados, recessos, planejamento, conselho de

classe, capacitação e reunião pedagógica.

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• EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

Os materiais pedagógicos disponíveis são: 06 televisores multimídia,

retroprojetor, globo, livros, jogos, DVD, bolas, tênis de mesa, esqueleto humano,

computadores, etc.

• APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionaŕios) - Relações de

Trabalho na Escola

Sua participação é contante em promoções para agariar fundos para

pequenos reparos no estabelecimento.

Os membros da APMF deverão reunir-se bimestralmente ou

extraordinariamente sempre serão necessário.

• REUNIÃO DE PAIS

- Participação dos pais:

Os pais têm direito ao conhecimento do processo pedagógico, bem como de

participar da definição das propostas educacionais, por si mesmos ou por seus

representantes ao Conselho Escolar e de requerer cancelamento de matrícula ou

transferência nos termos do regimento escolar.

Cabe aos pais participar de reuniões convocadas pela equipe docente e

direção ao se tratar de assuntos referente ao processo educacional.

Não há conflitos na prática docente, pois a equipe docente tem o apoio de

pedagogas, dos próprios colegas da equipe de serviços gerais, da equipe

administrativa e da direção.

Todos tentamos caminhar para um só objetivo que visa o desenvolvimento

intelectual, moral social do aluno.

Frente à questão da escola, intervir na realidade para transformá-la e na

elaboração de uma nova proposta pedagógica educacional e comprometedora e não

na busca de soluções que amenizem as dificuldades encontradas no dia a dia e

conscientes que são os diversos fatores que influenciam no comportamento e

desenvolvimento da aprendizagem de nossos alunos, buscamos novos caminhos.

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• QUADRO DE HORÁRIOS

HORA ATIVIDADE

Segunda-feira Língua Portuguesa e língua Estrangeira Moderna

Terça-feira Matemática e Física

Quarta História, Geografia, Ensino Religioso, Filosofia e Sociologia

Quinta-feira Ciências, Biologia e Química

Sexta-feira Artes, Educação Física e Arte

• MARCO CONCEITUAL

• FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Concepção de sociedade,homem, educação, escola, conhecimento, ensino,

aprendizagem, avaliação, cidadania e cultura.

Vivemos em uma época de constantes transformações onde a educação

precisa repensar suas práticas pedagógicas propondo estar alerta a necessidade de

sua clientela, para que possamos formar cidadãos consciências críticas, cientes de

sus direitos e deveres, e evitar o perigo da conformidade.

No Ensino Fundamental serão valorizadas todas e qualquer experiência social

vivida pelo aluno, pois o conhecimento é gradativo.

O que se pretende é um ambiente essencialmente social e interativo,

desenvolvendo condições para construir, participar e criticar o meio onde vive,

exercendo completa cidadania.

No atual contexto cultural e tecnológico somos, a todos os momentos levados

a enfrentar novos desafios, portanto precisamos formar cidadãos autônomos e

conscientes, que tenham uma postura critica diante das adversidades de

informações que recebemos diariamente impressa .

A escola de que nos preocupamos neste contexto, situa-se em realidade,

junto com a sociedade civil e política.

• FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

Nossa proposta metodológica tem como finalidade o desenvolvimento do

educando no Ensino Fundamental como um todo, através do despertar de vários

aspectos da criança, inspirada nas teorias de Paulo Freire, partindo da tradicional,a

qual era transferir conhecimento, à libertadora(Progressista) – criar as possibilidades

para a sua própria produção ou sua construção, através de planejamentos

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adequados a cada faixa etária, com conteúdo vigoroso e constante, propiciando

assim a estabilidade de ensino e lógica sequencial do mesmo na vida escolar do

aluno.

Visto que, a tendência escolar é progressista, procuramos atender as

necessidades do aluno para que ele próprio explore as possibilidades de trabalho

significativo e compartilhado, onde as regras de convívio sejam construídas

coletivamente a partir dos problemas atuais e concretos.

Na pedagogia progressista, o aluno é o sujeito de seu conhecimento e cria

seu próprio caminho para a aprendizagem com a orientação do professor. Assim

justifica-se nossa opção por essa ação pedagógica.

• FUNDAMENTOS ÉTICOS POLÍTICOS

Nós nos propusemos com a formação do aluno e os principais objetivos

podem assim citados:

− Elevar de modo contínuo e sistemático a qualidade de ensino oferecido aos

alunos;

− Promover e integrar sistematicamente comunidade escolar;

− Sistematizar e adequar os conteúdos para redução altos índices de

reprovação e evasão;

− Recuperar valores perdidos, tais como: amizade, solidariedade, integridade,

respeito e verdade;

− Formar cidadãos críticos e conscientes capazes de exercer plenamente a

cidadania dentro e fora de sua comunidade.

• APRESENTE UMA SÍNTESE SOBRE A VISÃO ADOTADA NA

CAPACITAÇÃO REALIZADA PARA ORGANIZAÇÃO DO PPP SOBRE OS

SEGUINTES TÓPICOS:

Construir o Projeto Político Pedagógico coletivamente nos permite analisar

por diversos ângulos os problemas educacionais a serem resolvidos na escola, isso

result5a em unidade de pensamento e objetivos, tornando mais forte o espírito de

equipe no ambiente de trabalho.

Após a Revolução Agrária, industrial e Burguesa, aconteceu a revolução

tecnológica. Nesse contexto, surgiu uma nova ciência – a informática é uma

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ferramenta de comunicação de grande abrangência mundial a Internet essa

ferramenta tornou-se responsável por uma parte expressiva das informações que

circulam o mundo.

Mediante a essa mudança e que podemos estar cientes do que acontece a

nossa volta, isto é, saber os acontecimentos do município, do estado, do Brasil,

existe um acordo cada vez mais amplo sobre o fato de que, com as mudanças

sociais, políticas, culturais e demográficas associadas à chamada sociedade da

informação, estamos assistindo atualmente a uma transformação sem precendentes

da educação escolar. Nesse novo cenário, parece cada vez mais evidente a

necessidade de incorporar ao currículo escolar novos conhecimentos, novas

habilidades, novos valores e novas competências.

Visão de Homem e de Mundo

O Homem tem que se atualizar, acompanhando o crescimento sócio, cultural

e tecnológico dessa forma garantindo o seu espaço no mundo.

Visão de Sociedade e Cultura

Vivemos em uma sociedade voltada ao culto do corpo, dividida em crenças

religiosas, e divisão sócio-econômica. A socidade é julgadora em termos

educacionais. A cultura é excludente, ou seja, precisamos mostrar que somos

capazes, não apenas pelo fato de ter um diploma ou que tenham experiência.

Buscamos uma sociedade mais justa e digna e que valorize o seu cidadão.

Visão de Conhecimentos e da Educação

Todos os profissionais devem estar aptos ao cargo qe exercem, fazendo o

possível para transmitir o conhecimento necessário, para a formação do cidadão

consciente e de seus deveres.

Visão da Escola e Conteúdos

Acreditamos que atualmente grande parte dos conteúdos fica alheia à

realidade da criança . Consideramos que são sem propósito e incoerentes,

perfeitamente dispensáveis do currículo.

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Se valorizarmos a cultura do lugar onde trabalhadores como

educadores,devemos pelo menos mudar o olhar, a forma de relacionar esses

conteúdos com a história dessa comunidade.

Se quisermos propor mudanças, ampliar horizontes, então devemos envolver

as crianças nesse processo.

Acreditamos que as crianças não se vêem inseridas nesse processo, não

reconhecem o valor e a importância que elas tem no objetivo do trabalho escolar.

• MISSÃO DA ESCOLA

O nosso corpo docente pretende para o Ensino Fundamental e Médio é

propiciar um ambiente essencialmente social e interativo, desenvolvendo condições

para construir, participar e criticar o meio onde vive, exercendo completa cidadania.

Com ênfase na metodologia progressista uma das principais ferramentas será

a contextualização dos conteúdos para que o educando esteja preparado para

participar da sociedade integralmente, sendo responsável, compromissado, critíco e

criativo.

Será valorizada a apropriação do conhecimento e respeitada a diversidade,

considerando sua potencialidade sendo trabalhados valores como: solidariedade, a

integridade moral, a valorização da natureza e o respeito ao próximo. Resolveu-se

trabalhar essas questões dando ênfase ao Ensino Religioso e assim buscar o

resgate dos valores esquecidos, já que as crianças descendem de uma comunidade

considerada violenta, par a que tal aconteça, contamos com o apoio da assessoria

pedagógica do NRE. Assegurar as condições e meios de manutenção de um

ambiente de trabalho favorável e condições necessárias ao trabalho do professor,

incluindo a responsabilidade pelo patrimônio e sua adequada utilização. Promover

junto, assistência pedagógica, formação continuada a todos os educadores.

Concepção de Gestão Democrática

Gestão democrática de escola se organiza em:

− Conselho Escolar: fazer com que seja mais atuante;

− Conselho de Classe: definir metas de aprendizagem para sanar as

dificuldades dos alunos e para rever práticas pedagógicas;

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− Representante de turma: formar representante de turmas para auxiliar os

demais em defesa de seus direitos e deveres:

− Grêmio estudantil: formar grêmio para atuar junto à comunidade escolar tanto

para recreação como para melhorar a aprendizagem:

− APMF: fazer com que seus membros sejam atuantes e participativos em todo

o processo escolar.

Concepção Curricular

O currículo do Colégio Estadual Prof “Lauro Sangreman de Oliveira” E.F.M.

Será composto pelas seguintes disciplina: Ensino Fundamental – Artes, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática e L.E.M.- Inglês. Ensino Médio – arte, Biologia, Educação Física,

Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química,

Sociologia e L.E.M.-Inglês.

Relação entre Conteúdo e Método

Os conteúdos propostos serão absorvidos pelos alunos somente se a

metodologia for passada de maneira construtiva, onde o aluno possa mostrar suas

habilidades e competências.

Relação professor-aluno

A relação professor-aluno no Ensino Fundamental e Médio está evoluindo,

pois os pais de alunos estão tomando consciência que é preciso conhecimento para

enfrentar as mudanças previstas na sociedade.

Os objetivos dos professores em sala de aula devem envolver:

− Elevar a auto-estima do aluno:

− Incentivar a capacitação dos educandos para que se desenvolvam melhor

nas séries posteriores:

− Estimular os alunos à participação social.

Quanto aos alunos espera-se que os mesmos sejam capazes de:

Desenvolver o respeito ao próximo, a ação solidária e o amor por si mesmo.

Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meio básico a integração social,

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o conhecimento de si e do outro, o mundo a sua volta, o desenvolvimento de

habilidades, a ampliação das capacidades cognitivas, a expressividade, a

criatividade e o senso estético.

Compreender o ambiente natural e os valores que fundamentam a sociedade.

Percebe-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

contribuindo ativamente para melhoria progressiva do mesmo.

Intervenção Constante

A intervenção é constante quando surge acontecimento inesperado, mas

acreditamos que com uma supervisão ad3equada e uma direção democrática não

será preciso, pois tudo estará obviamente controlado principalmente quando todos

trabalham seguindo um só objetivo.

A Gestão democrática da escola se organiza em:

Conselho Escolar: fazer com que seja mais atuante.

Conselho de Classe: definir metas de aprendizagem para sanar as dificuldades dos

alunos e para rever praticas pedagógicas.

Representante de turma: formar representantes de turmas para auxiliar os demais

em defesa de seus direitos e deveres.

Grêmio estudantil: formar grêmio para atuar junto à comunidade escolar tanto para

recreação como para melhorar a aprendizagem.

APMF: fazer com que seus membros sejam atuantes e participativos em todo o

processo escola.

• PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES

Formação inicial e Continuada

O Colégio propicia cursos para os professores previstos pelo N.R.E. Cursos

de Educação do Campo, História, portugês, etc.

• Objetivos

− Criar espaço de estudo e reflexão de novas práticas pedagógicas.

− Oportunizar a troca de experiências e sugestões.

− Ampliar o conhecimento individual, dentro da atual metodologia educacional.

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− Estabelecer e fortalecer o sentido de equipe entre os profissionais da

educação.

− Favorecer a melhoria na qualidade do processo ensino aprendizagem na

Educação Infantil e Ensino Fundamental.

• Justificativa

Devido às mudanças constantes, é preciso estar capacitado para acompanhar

o desenvolvimento da sociedade atual e estar seguro dos conhecimentos a passar

para os alunos de educação infantil que são de natureza, critícos.

Plano de Avaliação Interna e Sistemática P.P.P.

A equipe docente com uma das pedagogas do colégio se reúne para

realizarem grupo de estudo com leitura, reflexão e análise referente aos cursos que

o N.R.E. Propõem.

• INCLUSÃO

Sabemos que a educação é a principal via de acesso à cidadania e ter acesso

à educação é a única forma de democratização real do país, pois não existe

democracia sem cidadãos conscientes e participantes. O colégio precisa garantir

mais que o direito a matricular-se, precisa respeitar as diferenças e ir além,

precisavaler-se dessas diferenças para oferecer uma educação que prepara o aluno,

dando-a autonomia e versatilidade, tornando-os capazes de enfrentar os desafios da

vida , cada um dentro de suas possibilidades e limitações.

Objetivos do Colégio na Educação Especial

− Identificar as concepções e as práticas que, historicamente nortearam a

atenção social às pessoas com deficiências;

− Analisar as origens históricas da Educação Especial e sua resignificação

frente ao atual paradigma da inclusão;

− Entender os fundamentos legais que norteiam a educação especial no

contexto educacional brasileiro;

− Compreender a importância da entrega total de um educador em prol da

inclusão;

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− Investigar a prática pedagógica no Colégio considerando seus aspectos

fundamentais e que são articuladas com as disciplinas teóricas de cada

unidade temática de aprendizagem;

− Oferecer oportunidades de reflexão e aprofundamento acerca das

adequações curriculares necessárias voltadas à escolarização.

• JUSTIFICATIVA

Devido aos desafios que a inclusão proporciona para todos , tanto para as

pessoas com necessidades especiais como para os ditos normais, é que

preocupasse em desenvolver projetos e trabalhos específicos , sob a forma de

apoio, complementação e suplementação ao currículo comum.

O PPP, do Colégio Estadual Prof “Lauro Sangreman de Oliveira” E.F.M., do

Bairro ouro verde em Sengés/PR, ao que se refere a inclusão e atendimento aos

alunos com Necessidades Educacionais Especias pensou em fazer um projeto com

as orientações válidas para o Ensino Fundamental e Médio, especificando os

fundamentos teóricos metodológicos, diagnóstico da realidade, o Colégio e a

inclusão, ações desenvolvidas, dificuldades e avanços alcançados.

Assuntos que vão ser analisados neste projeto:

− Fundamentos teóricos - metodológicos para a Educação Especial;

− Ter clareza dos fundamentos filosóficos e teóricos da inclusão e da educação

especial e conhecer os instrumentos jurídicos e da educação que lhe

atribuem sustentação no sistema educacional são conhecimentos

imprescindíveis do educador deste milênio.

Antigamente no século V as pessoas que nasciam com alguma deficiência

não tinham valor social, por isso, era relegada ao abandono, mortos ou atirados nos

penhascos e rios. Na idade média essas pessoas eram vistas pela igreja como seres

diabólicos. No século XVI o chamado período desagregação das pessoas com

deficiências em instituições. Com a revolução burguesa e com o desenvolvimento da

medicina fortaleceram as teses que implicam a origem da deficiência em causas

naturais e não mais fatores espirituais.

Nos séculos XVIII e XIX foram criadas centenas de instituições na Europa e

no Brasil. O precursor da educação especial foi médico francês Jean Stard em 1800

que educou um menino selvagem encontrado na floresta. Depois o médico francês

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Philipe Pinel também merece destaque, pode-se sintetizar como fundamentos desse

modelo de atendimento os seguintes princípios: Herança genética, doença/

segregação com tratamento, tratamento clínico.

Em 1948 é promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em

1960 na Dinamarca inicia-se o movimento da educação especial reivindicando entre

necessidades o direito de acesso à educação ofertada em escolas regulares com

demais crianças e jovens. Chega no Brasil na década de 1980, denominado de

integração.

LDB – Capítulo V- Art.58. Entende-se por Educação Especial, para os efeitos

desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para educando com necessidades especiais.

§ 1º Haverá, quando, necessários serviços especializados, na escola regular,

para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições especificas dos alunos , não

for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com

necessidades especiais:

I - Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específica, para atender às necessidades ;

II - Terminal idade específica para aqueles que não puderam atingir o nível

exigido para a conclusão de Ensino Fundamental, em virtude de suas deficiências, e

acelerações para concluir em menor tempo o programa escolar para os

superdotados;

III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior,

para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular

capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV – Educação Especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na

vida em sociedade, inclusiva condições adequadas para os que não revelarem

capacidades de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os

órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam habilidade superior

na área artística, intelectual ou psicomotora;

IV -Acesso Igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

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Art. 60 Os órgãos normativos dos sistemáticos de ensino estabelecerão

critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos e com

atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo

Poder Público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a

ampliação aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública

regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste

artigo.

• CURRÍCULO INCLUSIVO

Potencializa-se a concepção de um currículo comprometido com a

diversidade presente na escola problematizando-se as concepções e as práticas

escolares homogêneas que operam a partir de ideia de alunos ideais que aprendem

os mesmos conteúdos, com base nas mesmas metodologias, em um mesmo ritmo e

com a mesma lógica de interpretação.

A inclusão educacional pressupõe a concretização de currículos abertos,

flexíveis e que estejam comprometidos com essa diversidade. Toda e qualquer ação

pedagógica que tenha a intenção de atender a essa finalidade manifesta a

concepção de flexibilização curricular para oferecer respostas educativas às

necessidades especiais dos alunos. Um currículo inclusivo deve contar com

adaptações para atender à diversidade das salas de aula e dos alunos.

De acordo com o MEC as adaptações curriculares são: Respostas

educativas, acesso ao currículo e participação integral.

Não há profissionais qualificados na escola para educandos com

dificuldades de aprendizagem, sendo que na escola não sala de recurso para esses

educandos.

• Objetivos

− Incluir pessoas em rotinas, situações e eventos do cotidiano, dentro da

comunidade escolar;

− Descobrir o que está impedindo a pessoa de elaborar um sitema de apoio

que a capacitará;

− Alterar as estruturas que nos limitam;

− Focalizar o que poderia existir;

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− Construir relacionamento e um senso de comunidade escolar;

− Dar a cada um o poder de fazer escolhas e expressar sentimentos e

preferências;

− Conscientizar amizade e respeito à diversidade.

No diagnóstico da realidade, as deficiências existentes no Colégio são:

− Deficiência Intelectual: tem alunos DML ( i Mental Leve);

− Distúrbios de aprendizagem: tem vários ( baixo aproveitamento escolar);

− Baixa visão: não

− Cegos: Não;

− Deficientes Físicos : não

Condutas típicas: com dificuldades de adaptação escolar por manifestações

de comportamentos que tende a prejudicar e por vezes inviabilizar as relações do

aluno com o seu professor e/ou com seus colegas e com os materiais de uso

pessoal e coletivo, bem com o processo ensino-aprendizagem. Exemplos:

Comportamentos contínuos, bizarros, agitação, apatias., agressividades,

hiperatividade entre outras. No Colégio há vários alunos com transtorno de condutas

típicas. (Superdotados: não tem nesse Colégio) .

Na parte da inclusão Educacional, o Colégio tem discutido a inclusão, as

alternativas pedagógicas propostas para o atendimento às deficiências Já existentes

e aos que poderão ingressar nos anos vindouros.

A inclusão se dá, respeitando as diferenças e ao mesmo tempo agindo de

forma natural sem constranger o aluno procurando inserir o conhecimento da melhor

forma possível, visto que eles não estão sendo preparados de forma adequada nas

séries iniciais, porém vem com sua turma que já está acostumado.

Segue-se o mesmo trabalho pedagógico das séries iniciais com propostas de

apresentações, com teatro, coreografias, histórias contadas pelos alunos ,desenhos,

cartazes poesias, festas, passeios, concursos, gincanas e outros com a participação

de todos sem discriminação.

Sobre as ações já desenvolvidas e pretensões futuras para efetivação da

inclusão educacional no Colégio. Devido ao difícil acesso e Infra-estrutura em que o

colégio está inserido, ainda não foi possível integrá-lo nesses recursos, mas se faz o

que está no alcance como, ter profissionais com capacitação, metodologias

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diversificadas, envolvimento com a comunidade e proposta pedagógica. Pretende-se

a efetivação da inclusão educacional no Colégio através de grupo de

Estudo,implantação de recursos, apoio especializado, parcerias, apoiuo pedagógico

e outros.

A Proposta pedagógica de todas as disciplinas, para superar as barreiras

encontradas na aprendizagem dos alunos inclusos no ensino regular( Orientações

das Diretrizes Curriculares da Educação Especial – Pág.54- último paragrafo são:

a) Conteúdos (o que ensinar);

b) Objetivos (para que ensinar);

c) Sequência temporal dos conteúdos (quando ensinar);

d) Metodologia de ensino (como ensinar);

e) Avaliação do processo ensino-aprendizagem (o que, como e quando

avaliar);

f) Planejamento do professor (principalmente);

g) Apoio especializado ( se for necessário).

Nesse Colégio não tem AE-CAEDV. Procura-se neste Colégio mais

capacidade de organização do conhecimento: já se abre caminho de produzir mais

movimento, mais trocas afetivas, mais colaboração, mais valorização de cada um,

mais capacitação, menos repetição mecanicista e mais leitura da história e das

próprias pessoas.

• EDUCAÇÃO DO CAMPO - Resolução CNB nº 1, de 03/04/2002

O Colégio está inserido em um bairro rural sessenta quilômetros longe da

região urbana, por isso é que devemos conscientizar nossos alunos a respeito da

preservação da nossa cultura, valores, meio ambiente, mostrando o valor que tem o

lugar onde moramos fazendo-os conhecer a história do lugar.

Ouro Verde, em 1960 era povoado de pequenos agricultores e criadores de

porcos. Em mil novecentos e sessenta e oito iniciou-se a plantação de pinus e com

isso desenvolveu-se a monocultura, que hoje é o principal meio de sobrevivência da

população, sendo a maior parte das terras pertencentes a Multinacionais.

Envolve os conteúdos escolhidos em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar de acordo com as características regionais e locais, , da

cultura, da economia e dos sujeitos sociais que frequentam a escola.

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Considerar as diferenças dos grupos humanos, existente no grupo de suas

relações com a terra, o mundo do trabalho e da cultura: agricultores , os

familiares,assalariados, os sem terra, ribeirinhos caiçaras, extrativistas, pescadores,

indígenas,remanescentes de quilombos.

Os conteúdos e metodologia da escola deverão ser definidos pelo sistema de

ensino e devendo ser adequados às necessidades e interesses dos estudantes do

campo.

• AFRO-BRASILEIRO

O sucesso das políticas de estado, institucionais e pedagógicos visando à

reparação, reconhecimento e valorização da identidade da cultura e da história dos

negros brasileiros depende necessariamente das condições físicas, materiais,

intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e pra aprendizagens. Todos os

alunos negros bem como seus professores negros precisam sentir-se valorizados e

apoiados. Depende de maneira decisiva, da reeeducação das relações entre negros

e brancos designado como relaçõse étnico-raciais.

Depende, ainda, de trabalho conjunto, de articulação entre processos

educativos escolares , políticas, movimentos sociais, visto que as mudanças

éticas,culturais pedagógicas e políticas nas relações étnico-raciais não se limitam à

escola. Assim sendo, a educação das relações étnicos-raciais insire na

aprendizagem entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de

confianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual. E com

uma mudança, que se apresenta democrática, nada mais democrático do que inserir

o negro em sua própria história.

Contudo, não apenas como o moleque, o negro bonzinho, o malandro, o

marginal, a prostituta, e sim como integrante de toda a sociedade. Com identidade,

história, descobrindo no passado que além de tudo foi enganado pelo autoritarismo

branco, que o fez crer que nasceu escravo e inferior. Os alunos não negros

precisam desenvolver seus raciocínios, descobrindo que há, sim, igualdade entre ele

e seu colega afro-descendente.

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• MARCO OPERACIONAL

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Organização da Entidade Escolaridade

O estabelecimento de ensino busca- se organizar por disciplina, eixos, conteúdos,

de acordo com as características regionais. Disciplinas, conteúdos, objetivos e

metodologia. Todos que estão inseridos no Colégio estão capacitados a garantir o

bom desenvolvimento educacional e seguem o mesmo trajeto para alcançar um só

objetivo, que é cidadão.

PLANO DE AÇÃO

DIRETORA

NOME _ Márcia Cristina Demeu hilário ( Gestão 2009-2011 )

VICE- DIRETOR

NOME_ José Francisco Grigolato

Fundamentos Teóricos

O Colégio situa- se em local de difícil acesso do município e do Núcleo Regional de

Educação, os alunos do Colégio, na sua maioria são filhos de trabalhadores

assalariados e da zona rural, de perfil socioeconômico baixo.

O Colégio conta com equipe pedagógica; além da direção e vice-direção, há duas

pedagogas contratadas temporariamente assim como a maioria do corpo docente,

tentando desempenhar um bom trabalho, mas infelizmente nem sempre é possível,

pois vivem na incerteza da contratação. A cada ano entra novos funcionários e nem

sempre dá continuidade ao trabalho desenvolvido anteriormente. Mesmo

assim,pretende- se conscientizar toda a comunidade escolar que fazer educação

são todos caminharem juntos, olhando para o mesmo “horizonte” para efetivar as

transformações necessárias para a construção coletiva de educação emancipatória.

Gestão Democrática

Conselho Escolar: Fazer com que seja atuante.

Conselho de Classe:Definir metas de aprendizagem para sanar as dificuldades dos

alunos e para rever práticas pedagógicas.

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Representante de turma: Toda turma tem um líder como representante que

auxilia a sala e os professores em tarefas do dia- a dia e defende seus direitos e

deveres.

Grêmio Estudantil: O Colégio possui Grêmio Estudantil , porém não atuante.

A.P.M.F.O Colégio possui A.P.M.F., porém em situação irregular, bloqueada por

ordem judicial nº 20080001823575 em 06/10/2008.

OBJETIVO GERAL

- Conscientizar pais e alunos da importância da escola no contexto comunitário,

político e cultural do país.

- Participação de todos os elementos da escola na prática do regimento interno da

escola.

- Sensibilização dos integrantes do processo para necessidade de desenvolver uma

sistemática disciplinar e comportamento com a educação, com o futuro do aluno.

- Promover reuniões bimestrais com os pais e professores, trazendo- os para dentro

da escola para que ajudem a manter a disciplina escolar e acompanhar o

rendimento escolar de seus filhos.

- Conscientizar o aluno de que ele pode e deve ajudar a construir a disciplina

escolar.

- Procurar conseguir recursos junto ao N.R.E. E SEED para melhoria do Colégio

como estrutura física e disciplinar.

- Estar sempre presente para solucionar os problemas que possam vir a ocorrer.

- Manter sempre o diálogo com os pais, alunos, professores, funcionários e

comunidade em geral para que possa resultar num ambiente de trabalho agradável

e onde sempre a paz esteja em primeiro lugar.

QUADRO DE DECISÕES E AÇÕES

Ação Responsável Avaliação Prazo deRealização

Conselho deClasse

Direção, equipe técnico-pedagógica, professores.

QuestionárioObjetivo

Bimestral

Atividadesesportivas/culturais

Comunidade Escolar QuestionárioObjetivo

Semestral

Exposições detrabalhos etc.

Equipe técnico-pedagógica,comunidade escolar

QuestionárioObjetivo e subjetivo

Anual

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Promoções Comunidade escolar, A.P.M.F.Grêmio

Avaliação oral Semestral

Reuniões Equipe Pedagógica e professores Avaliação oral Bimestral

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA QUADRO

DE DECISÕES E AÇÕES

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E TEMPO ESCOLAR

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Participação na organização de

turmas e de remanejamento de

alunos quando necessário

Evitar a evasão

Consultar o responsável pelo

aluno

Informação sobre o assunto

Ano letivo

Organização do Calendário Letivo

Planejar Participação de todos Cumprir o que foi decidido

Anual

Organização do horário escolar, distribuição das

aulas e disciplinas

O objetivo do horário é para rendimento do

aluno, mas nesse estabelecimento visa à qualidade de vida

do professor

O professor deve se adaptar ao horário e

não o horário se adaptar ao professor. É fundamental

Flexível pela rotatividade de

professores

Planejamento e organização de espaços e tempos da escola para desenvolvimento das atividades e recuperação de estudos

Nortear o desenvolvimento do

aluno

Planejar e usar metodologias diversas

Orientação e colaboração Ano letivo

Organização da hora atividade do

professor para estudo,

planejamento, reflexão e avaliação

do processo de ensino e

aprendizagem

Estar atualizado e ter domínio de conteúdos

Leitura, pesquisa,reflexão Buscando auxílio Ano letivo

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ATIVIDADES: ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Implementação do P.P.P. De acordo com as políticas educacionais do sistema de ensino e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do

CNE

Traçar uma meta para

alcançar um objetivo

Discutir, observar, analisar e refletir

Comunidade Escolar e Pais Sempre

Acompanhamento da Prática Pedagógica desenvolvida pelos

professores

Observar se há aprendizagem

Observar, acompanhar o trabalho do professor

Pedagogo, professor, alunos e pais Ano letivo

Assessoramento ao professor no planejamento,

quanto à seleção de conteúdos e transposição didática em consonância

como os objetivos expressos no P.P.P.

Direcionar o professor a desenvolver

plano de ação que viabilize a aprendizagem

do aluno

Pesquisar, dialogar, analisar e desenvolver o

planejamentoProfessores,

pedagogos e diretor Início do ano

Planejamento em conjunto com o coletivo da escola

para intervenção aos problemas levantados em

conselho de Classe

Avaliar resultado professor

aluno

Levantar dificuldades e buscar soluções Reuniões,

comprometimentobimestralmente

Desenvolvimento de processos de gestão colegiada entre os

profissionais da equipe pedagógica

Decisão conjunta

Todos trabalham para alcançar um objetivo

Comunidade escolarAno letivo

Planejamento e organização, juntamente

com professores, de atividades culturais

Esclarecer dúvidas e

desenvolver juntos às

atividades culturais

Fazer acontecer eventos Comunidade escolarAno letivo

FORMAÇÃO CONTINUADA DO COLETIVO DE PROFISSIONAIS DA ESCOLA

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Elaboração do projeto de formação

continuada dos profissionais da

escola para o aprimoramento teórico-metodol

Angariar conhecimentos para

passar aos alunosGrupo de estudo, reuniões e cursos

Equipe docente e pedagogas Ano letivo

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´ogico, na forma de trocas de

experiências, estudos sistemáticos e

oficinas

Organização de reuniões de estudo para a reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao

trabalho pedagógico da escola

Desenvolver habilidades e

conhecimentos

Hora atividades, grupo de estudo e

reuniões.

Equipe docente, pedagogas e diretora

Ano letivo

RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E A COMUNIDADE

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS

PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Colaboração em projeto de interação escola-comunidade ampliando o espaço da comunidade nas

decisões pedagógicas da

escola

Interagir pais e comunidade escolar

Eventos, festas, comemorações,

palestras, formatura e reuniões.

Comunidade escolar, pais e comunidade

em geralAno letivo

Participação do Conselho Escolar

subsidiando teórica e metodologicamente

as reflexões e decisões sobre o

trabalho pedagógico escolar

Buscar melhor desenvolvimento

pedagógico e melhor aprendizagem

Pré- conselho, reuniões, encontros e

uso de fichas

Equipe docente, pais, alunos, pedagogas e

diretora.

Ano letivo

Incentivar e propiciar a

participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos

colegiados da escola( Gêmio

Estudantil

Desenvolver o interesse e o

comprometimento do aluno pelo estudo

Participação dos alunos nos eventos, festas e reuniões, etc

Alunos/docente Ano letivo

Cumprimento dos preceitos

constitucionais, a legislação em vigor

e o Estatuto da Criança e do

Adolescente, como fundamentos da

prática educativa.

Comprender o aluno como pessoa

Ler o Estatuto, Ler o P.P.P. E conhecer o Regimento Escolar

Comunidade Escolar, pais e

alunosAno letivo

Articulação de ações junto com a

comunidade escolar para substituir a

ausência de

Promover a colaboração da

comunidade escolar para resolução de

Conversa, reuniões, fazer cronograma de

substituiçãoDocentes e pedagogas

Ano letivo

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professores a fim de não prejudicar o trabalho escolar

problemas

AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ATIVIDADES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

PERÍODO

Acompanhamento e assessoramento ao

professor na seleção de procedimentos de avaliação

do rendimento da aprendizagem adequando-

os aos objetivos educacionais previstos no

PPP

Reunir-se com Equipe docente para decidir o que deverá ser

feito

Diagnósticos e avaliação oral e escrita, fichas Equipe docente e

pedagogas

Ano letivo

Organização e coordenação de Pré-conselhos e

Conselhos de Classe de modo a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

Conhecer a situação dos professores e

alunos

Através de fichas de classe, auto avaliação,

alunosEquipe docente alunos

Ano letivo

Avaliação do trabalho pedagógico pelos

profissionais da escola e comunidade

Pedir o que precisa, cobrar

algoRelatório, fichas Comunidade Escolar Ano letivo

Assessoramento e orientação aos professores

quanto à elaboração, adequação e interpretação dos resultados obtidos na

prática pedagógica

Questionar para compreender a

prática pedagógica

Fazer questões escritas e orais Equipe docente Ano letivo

Redimensionamento da Gestão Democrática

A Constituição federal e a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional

(LDB) reforçam a importância da gestão democrática nas escolas. As comunidades

brasileiras têm desejos expressos em participar da vida e atividades das escolas.

Para existir gestão democrática é preciso, antes de qualquer coisa, que o gestor de

cada escola, exercendo seu papel de líder, promova o desenvolvimento de equipe

como parte fundamental de seu trabalho. Sabe-se que a efetiva realização do

projeto político pedagógico das escolas ocorre e se evidencia, por meio de ações e

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atividades que levam a melhoria contínua da qualidade na educação apenas a

partir de um trabalho compartilhado, em equipe, com participação de todos os

membros da comunidade escolar interna e externa.

Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

e fiscal, não tendo caráter partidário, religioso, racial e nem lucrativo. Não sendo

remunerado seus dirigentes ou conselheiros .

O conselho escolar deverá reunir-se sempre que a situação docente ou

discente exigir uma maior deliberação sobre assuntos de âmbito escolar.

Reunião Pedagógica

-Relações entre Educação e Aprendizagem:

A concepção progressista da aprendizagem e do ensino parte do fato óbvio

de que a escola torna acessíveis aos alunos aspectos da cultura que são

fundamentais para seu desenvolvimento essoal, e não só no âmbito cognitivo, a

educação é motor para o desenvolvimento, considerando globalmente; e isso

também supõe incluir as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção social, de

relação interpessoal e motoras. Ela também parte de um consenso já bastante

arraigado em relação ao caráter ativo da aprendizagem, o que leva a aceitar que

esta é fruto de uma construção pessoal, mas na qual não intervém apenas o sujeito

que aprende, os “outros” significativos, os agentes culturais, são apenas

imprescindíveis para essa construção pessoal, para esse desenvolvimento no qual

aludimos.

A aprendizagem contribui para o desenvolvimento na medida em que

aprender não é copiar ou produzir a realidade. Para a concepção progressista,

aprendemos quando somos capazes de elaborar uma representação pessoal sobre

um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos aprender.

• Delimitação Regime Escolar ( O Que Mudar? )

O Colégio é coordenado pela equipe da Secretaria Estadual de Educação.

Com assistência de pedagogas.

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A escola apresenta a cultura de reflexão e de reposicionamento,

levando em conta o que deu e o que precisa ser mudado?

A escola é o ponto mais importante do Bairro, pois é onde se encontram as

miscigenações populares do lugar, e se destaca a possibilidade de mudanças

A recuperação de estudo será planejada, constituindo-se num conjunto

integrado de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Promoção: Mediante a verificação do rendimento escolar, sendo computadas

anualmente as faltas e o aproveitamento de estudo que deverá ser o mínimo 60% e

uma frequencia de 75% para ser promovido para séries seguintes.

• CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro da atual prática pedagógica o aluno deve aprender a valorizar o grupo,

integrando-se e construindo seu saber a partir de problemas concretos. A avaliação

de seu desempenho se dá conforme o seu desenvolvimento. A grande questão com

que o professor se depara no seu dia a dia é a baixa frequencia de alguns alunos,

sendo os mesmos prejudicados na avaliação constante, o que resulta em grande

número de repetência escolar.

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