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Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista Pio XII - Paraná

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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PIO XII

Sentido maior Espaço de descobertas Lousa DigitalCom a mão na massa O poder do exemplo Por um mundo novo

Galeria Ginástica artística Instrumento educacionalTop 5 Orientação vocacional e o novo ENEM Vivendo por música

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1212 Diário

Irmão Vanderlei Siqueira dos Santos - Diretor Geral

Na edição anterior da revista em Família, lembramos da importância da informação para a criação e fortalecimento de uma imagem, seja pessoal ou institucional. Nessa perspectiva, comentamos sobre as múltiplas expectativas para o ano de 2009, com destaque à contínua busca de qualidade no ensino e da boa disciplina como meio para adquiri-la. Nessa edição queremos trazer presente outro aspecto, por vezes esquecido por muitos de nós, mas de fundamental importância para a vida na escola.

Vivemos em um mundo de profundas transformações, as quais nem sempre significam progresso no processo de humanização. Pelo contrário, muitas dessas transformações têm conduzido a humanidade a caminhos tortuosos, alterando significativamente o modo de vida das pessoas. Nesse cenário marcado pela fragmentação dos relacionamentos, pelo enfraquecimento das utopias e pela crise do humanismo, a experiência de fé se apresenta como possibilidade para o encontro de sentido de vida.

A vida humana, diante dos nossos paradigmas culturais, parece ter mudado profun-damente seu significado. O Irmão Clemente Ivo Juliato, Reitor da PUCPR, recorda que a ausência de um sentido maior para a vida pode tornar a pessoa vítima de si mesma, encerrando sua existência no aqui e agora, sem referência a uma dimensão que ultrapassa a própria experiência pessoal. Para além do ter, do prazer, do poder e do fazer, as pessoas precisam descobrir a necessidade de ser e de se abrir à Transcendência.

Essa idéia é desenvolvida por Anselm Grun, no livro “A saúde como tarefa espiritual”. O autor entende a saúde como pré requisito para a vida intelectual e espiritual, conforme concepção grega e romana: “A saúde se desenvolve quando o corpo corresponde ao modo de vida; já as doenças quando ele age contra sua natureza”. Assim, a espiritualidade tem a função de corroborar para a saúde humana enquanto resultado de alguns princípios: da estética, da boa alimentação, do bom repouso e da integração das paixões e sentimentos.

Esse ensinamento benevolente, de acordo com Champagnat, pode ser vivenciado por meio das “pequenas virtudes”, um jeito prático de amar e fazer o bem: compreensão, discrição, compaixão, paciência, polidez, solicitude, afabilidade, flexibilidade, poder-serviço, solidariedade, caráter e alegria. Dizia Champagnat: “Amem as pequenas virtudes, prati-quem-nas fielmente”.

O Marista, enquanto escola confessional, cumpre a missão de revelar a imagem cristã da pessoa humana e do mundo. Não são apenas os projetos específicos de pastoral ou Ensino Religioso que vão concretizar tal tarefa, mas a instituição inteira. Esse ideal está na nossa origem quando o Pe. Champagnat, inspirado pelo Espírito Santo, fundou uma congregação de Irmãos, cuja missão seria educar amorosamente crianças e jovens. Nesse sentido, que-remos convidar a cada educador e pais Maristas a se empenharem, cada um em seu âmbito específico, para transformar em vida as palavras e ideias aqui sinteticamente apresentadas.

Sentido maior

Para além do ter, do prazer, do poder e

do fazer, as pessoas precisam descobrir a necessidade de ser e de se abrir à Transcendência.

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14 Educação

Espaço dedescobertasBiblioteca do Marista incentiva pesquisa, leitura e análise crítica

Érica Conceição Cícero e Cliciane Élen

A Biblioteca sempre foi procurada apenas como um lugar de reflexão e lei-tura. Hoje percebemos que este espaço pode levar seus frequentadores a desco-brir e instigar o seu interesse pela leitura, sendo assim o seu objetivo principal.

A biblioteca agora é cada vez mais um espaço de concentração de inúmeros pú-blicos no ambiente escolar. Lá, podemos encontrar alunos, professores, funcioná-rios e pais, estreitando mais as relações fa-mília-colégio, pai-filho e aluno-professor.

Para fazer jus ao seu papel, a bibliote-ca do Marista Pio XII faz um trabalho de orientação nas pesquisas realizadas pelos alunos, auxiliando quanto à normalização bibliográfica e também na coleta das infor-mações.

Todo esse acesso à informação e à formação é de suma importância para o desenvolvimento, social, político e huma-no do aluno, futuro propagador de co-nhecimento.

Contando com um acervo atualizado de livros e também de revistas e jornais, os alunos podem encontrar todas as in-

formações necessárias para a realização de suas atividades, além de notícias atuali-zadas, salas de estudos para trabalhos em grupos e acesso à Internet, por meio dos computadores disponíveis na biblioteca ou através de rede wireless. O desenvol-vimento de nossos projetos visa primei-ramente o incentivo à leitura e à pesqui-sa, além do exercício e análise crítica das inúmeras informações encontradas em nosso cotidiano, explorando os recursos disponíveis e a criatividade dos educandos para complementar a aprendizagem dos alunos em sala de aula.

1 O Crepúsculo

2 Lua Nova

3 A Cabana

4 Harry Potter e as relíquias da morte

5 Anjos e Demônios

6 Garotas da Rua Beacon

Prazer em lerConfira os Livros mais emprestados na Biblioteca Central:

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Quando eu utilizo a lousa nas minhas aulas,

vejo que existe um certo encantamento por parte dos alunos. Na 8ª série, por exemplo, eu sou conhecida como a

professora mágica.

Sala multimídiaLousa digital e outras mídias

Camila Tullio

O termo tecnologia já faz parte de muitos diálogos, planejamentos, projetos e ações desenvolvidas em vários setores da vida do homem. A evolução da tecnolo-gia acontece pela velocidade e atualização das informações. Dia após dia, profissio-nais se dedicam a criar novos dispositivos digitais na tentativa de facilitar a vida do Ser Humano, contribuindo nos mais variados campos de atuação. Essa evolução ocorre devido ao desenvolvimento das TICs, seja na indústria, empresas em geral e princi-palmente na instituição escolar.

Tecnologias como o computador, in-ternet, TV, DVD e outras já fazem parte do cotidiano escolar, o que implica na inovação das práticas pedagógicas, onde todos façam bom uso desses meios no processo ensino-aprendizagem. A escola deve acompanhar a rapidez do acesso às informações e a conseqüente produção do conhecimento, buscando saber sobre as mídias utilizadas pelos alunos, tentando orientá-los quanto à utilização e importân-cia desses meios. É imprescindível que o

corpo docente esteja preparado para re-ceber as inovações e desenvolver ativida-des diferenciadas na sala de aula.

Entre tantas tecnologias disponíveis no mercado, destaca-se uma que vai além do projetor de slides: a lousa digital. Essa ferramenta pedagógica visa potencializar aulas mais dinâmicas e atraentes, resultan-do uma aprendizagem participativa e sig-nificativa, sob um olhar tecnológico. Com uma tela sensível ao toque, uma caneta específica e um computador os professo-res podem criar inúmeras possibilidades de aprendizagem, atraindo os alunos para um novo jeito de aprender. A lousa busca a inserção da linguagem audiovisual na sala de aula, permitindo aos educandos o tra-balho com imagens e sons (música, víde-os, apresentação do Power point, buscas na internet) entre outras criações próprias de cada um. Ser produtor da informação mostra que o aluno não é um mero re-ceptor, e sim que ele pode criar, produzir e socializar suas idéias através da tecnolo-gia disponível na escola. Segundo a Aniela, professora de inglês do colégio, o que faz a diferença no uso da lousa é proporcionar

a interação dos alunos com a nova tecno-logia, fazê-los parte do processo, e ainda completa dizendo: “Quando eu utilizo a lousa nas minhas aulas, vejo que existe um certo encantamento por parte dos alunos. Na 8ª série, por exemplo, eu sou conhe-cida como a professora mágica”.

Nesse sentido, o Colégio Marista Pio XII pensando sempre numa educação atualizada e de qualidade, em 2009 adqui-riu a lousa digital Promethean. Aos pou-cos, professores e alunos exploram essa novidade, confirmando que a tecnologia aliada à educação faz a diferença na cons-trução do conhecimento e na produção das informações.

Camila Tullio é da Tecnologia Educacional

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16 Educação

Educação

na cozinhaUma missão para grandes chefs

Nome do projeto Série Conteúdo Receita

Coelhinho Sapeca Infantil 2 Alimentação do coelho Suco de laranja com cenoura

Qual é a Cor do Mundo? Infantil 3 A Cor dos alimentos Gelatina Colorida

Sítio do Seu Lobato Infantil 3 B Curiosidades da galinha (ovo) Bolo de Chocolate

Bons Hábitos Infantil 4 A Alimentação saudável Sanduíche Linguarudo

Eu e Meu Mundo Infantil 4 B Meu corpo Vitamina

Florestas Infantil 5 A Sementes Pipoca Colorida

Nosso Projeto é o Bicho Infantil 5 B Abelha Pão de Mel

H2O Infantil 5 C Água potável e estados físicos da água Picolé

Quanto Tempo o Tempo têm? 1º Ano A Receitas antigas e tempo de preparo Bolo da Vovó

Pegando Carona 1º Ano B Transporte de produtos alimentícios Macarrão

Acqua Mundo 1º Ano C Peixes Torta de Atum

Vejam alguns exemplos de receitas trabalhadas nos projetos de 2009:

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Maria Cristina Starcke

Tudo se inicia com um grande pro-jeto. As crianças passam pelas etapas de investigação até concretizarem suas hi-póteses. No projeto há uma ligação de conteúdos em rede, interdisciplinando o tema escolhido pelas crianças com diver-sas áreas de conhecimentos e diferentes espaços de aprendizagem. Portanto, a cozinha experimental também é um es-paço utilizado pelo professor como mais um recurso de aprendizagem.

Na cozinha experimental, a profes-sora supervisiona tudo, repassando ins-truções sobre o uso do avental e touca,

Nome do projeto Série Conteúdo Receita

Coelhinho Sapeca Infantil 2 Alimentação do coelho Suco de laranja com cenoura

Qual é a Cor do Mundo? Infantil 3 A Cor dos alimentos Gelatina Colorida

Sítio do Seu Lobato Infantil 3 B Curiosidades da galinha (ovo) Bolo de Chocolate

Bons Hábitos Infantil 4 A Alimentação saudável Sanduíche Linguarudo

Eu e Meu Mundo Infantil 4 B Meu corpo Vitamina

Florestas Infantil 5 A Sementes Pipoca Colorida

Nosso Projeto é o Bicho Infantil 5 B Abelha Pão de Mel

H2O Infantil 5 C Água potável e estados físicos da água Picolé

Quanto Tempo o Tempo têm? 1º Ano A Receitas antigas e tempo de preparo Bolo da Vovó

Pegando Carona 1º Ano B Transporte de produtos alimentícios Macarrão

Acqua Mundo 1º Ano C Peixes Torta de Atum

Vejam alguns exemplos de receitas trabalhadas nos projetos de 2009:

vestuário obrigatório para que se tenha bons hábitos de higiene, não esquecen-do também da higiene dos alimentos, dos utensílios e equipamentos com noções de segurança e prevenção de acidentes. Trabalham-se noções de etiqueta, uso efetivo de utensílios nas refeições, inú-meros conceitos como medidas, quan-tidade, nomes de objetos, nomes de ali-mentos, ingredientes, comidas típicas de muitos países, bem como a construção de hábitos saudáveis de alimentação.

As crianças também aprendem no Laboratório de Investigação e Pesquisa, por meio dos microscópios, que desde cedo precisamos nos preocupar com a

organização e a limpeza na cozinha ex-perimental, pois bactérias não têm vez na Educação Infantil.

Especialistas como nutricionistas e dentistas, além de fazerem parte das entrevistas em assembléias, também repassam seus conhecimentos para as crianças na cozinha experimental. E os pais também são convidados a partici-parem, deixando as crianças orgulho-sas ao demonstrarem que são “mes-tre-cucas” fazendo a receita escolhida pelos filhos.

Maria Cristina Starcke é coordenadora da Educação Infantil

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18 Inspiração

O poder doexemplo

Certa vez me desloquei dentro do estado para uma reunião e já próximo do destino um policial rodoviário man-dou que parasse no posto. “Bom dia”, disse ele de uma maneira meio ríspida. “O Sr. ultrapassou a velocidade per-mitida no trecho em 10 km por hora. Documentos.” Analisou os papéis, foi até o posto e no retorno disparou: “o que o Sr. faz?” Sou jornalista, respon-di. Um sorriso se abriu. “Ah, jornalista? Que bela profissão.” E ele continuou com um interesse inusitado. Pergun-tou onde eu trabalhava, o que fazia... e ao final da conversa: “Pode ir, então!” Como assim, pode ir? Retruquei no ato. “É isso. Pode ir.” Mas eu cometi uma infração de trânsito? Mereço uma multa. “Não, você ultrapassou pouco a velocidade permitida e está indo pra uma reunião...deve estar atrasado, com pressa. Eu sei como são essas coi-sas. Esqueça da multa.” Insisti e quando percebi que ele não havia entendido falei assim com toda a educação que minha mãe me deu: “Se eu descobrir que o Sr. pede um ‘cafezinho’ que seja para liberar motorista infrator e eu ti-ver uma gravação disso, eu faço uma reportagem porque na minha profissão fiscalizamos coisas erradas e a minha consciência me diz que isso é errado. O Sr. como fiscal da estrada sabe que cometi um erro.” Ele baixou a cabeça meio constrangido e disse: “É, não vai ter jeito” E começou a rabiscar no blo-quinho. Acredite, saí feliz com a multa nas mãos e mais ainda porque tenho uma boa história pra contar aos meus filhos. De como não piorar um erro. Recebi há pouco tempo um e-mail desses que são mandados pra uma lista imensa de pessoas. Ele continha uma frase intrigante: “Todos falam que de-vemos deixar um mundo melhor para os nossos filhos, mas quando é que

vamos deixar filhos melhores pra esse mundo?” Desde então penso nisso to-dos os dias. Para mim, o exemplo é o caminho que surge pra atingir esta mis-são. Pai que é pai não deve ultrapassar o limite de velocidade, muito menos andar na contramão.

Jeferson K. De Souza atua como jornalista, cronista e é pai dos alunos João Pedro Busnardo de

Souza e Vinícius Busnardo de Souza.

Todos falam que devemos deixar um mundo melhor

para os nossos filhos, mas quando é que vamos deixar filhos melhores pra

esse mundo?

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20 Aprendiz20

Por um

mundo Ações da Pastoral visam a uma sociedade mais justa e igual

novo

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Regis Clemente da Costa

A Cultura da Solidariedade é um dos Programas do Plano de Pastoral desen-volvidos em todas as áreas da Missão Marista: Colégios, Centros Sociais, Uni-versidades, Hospitais e Editoras.

Para viabilizar a efetivação do Pro-grama em cada Unidade, as equipes de Pastoral Maristas elaboram os projetos e juntamente com Irmãos, leigos e leigas realizam ações contínuas, priorizando a emancipação das pessoas atendidas, es-pecialmente as crianças, adolescentes e jovens.

Muitas dessas ações são realizadas em parceria com Entidades Sociais, e, além de promover a vivência da solida-riedade, também visam a superar ações meramente assistencialistas, fortalecendo a consciência e responsabilidade pelas questões sociais junto aos alunos, familia-res, professores e colaboradores.

Em Ponta Grossa, o Núcleo Pasto-ral do Colégio Marista Pio XII mantém parcerias com algumas entidades sociais. Dentre elas podemos destacar a parceria com a Casa da Criança e do Adolescente Irmãos Cavanis em três Projetos:

Projeto Solidariedade Juvenil Marista

Desenvolvido pelos integrantes da

PJM, juntamente com os monitores e responsáveis pela Pastoral do Colégio com atividades recreativas, dinâmicas, músicas e brincadeiras com as crianças e adolescentes da entidade. Os encontros são quinzenais e valorizam a convivên-cia e a integração entre os envolvidos no Projeto.

Projeto Do-Ação Tem por objetivo conscientizar a Co-

munidade Educativa sobre a importância das doações nas campanhas solidárias e encaminhar de maneira participativa o material arrecadado à entidade. Ao longo do ano são realizadas Campanhas Solidárias de Páscoa, do Agasalho, do Brinquedo e do Alimento. No Projeto Do-Ação o gesto de “doar” está direta-mente ligado à “Ação Solidária”, às refle-xões sobre o contexto e às possibilidades de superação da vulnerabilidade.

Projeto Trabalhando ValoresOs alunos da 5ª série do EF II ao

3º ano do Ensino Médio participam do Dia de Formação e Convivência, mas conhecido como “DDC”. Neste dia trabalhamos temas relacionados à Campanha da Fraternidade de cada ano com os nossos alunos e realizamos um encontro para vivência, interação junto às crianças e adolescentes da entida-

de. Em 2009 o tema da Campanha da Fraternidade foi “Fraternidade e Segu-rança Pública” e o Lema: “A paz é fruto da justiça” e as atividades realizadas na entidade foram pintura facial, dinâmicas de grupo, brincadeiras de roda e jogos recreativos.

Como forma de estreitar ainda mais a parceria do Colégio Marista Pio XII com os “Irmãos Cavanis”, a cada semestre as crianças e adolescentes participam de ati-vidades no Colégio. No primeiro semes-tre e no segundo semestre, assistem a filmes, participam de brincadeiras e jogos e assistem a uma linda apresentação do Ballet Marista PIO XII.

Quando falamos das ações solidárias, quanto mais pessoas e entidades unirem suas forças, mais fecundo será o trabalho desenvolvido. O que sempre nos inspira em todo esse processo é sermos cada vez mais eficientes e eficazes no que fazemos para proporcionar às pessoas condições mais dignas de vida, que te-nham acesso às políticas públicas e aos seus direitos como cidadãos.

As parcerias solidárias nos possibili-tam termos mais esperança em vermos em nossa sociedade mais justiça, amor e igualdade e que sejam também semen-tes de um mundo novo!

Regis Clemente da Costa é Assessor de Pastoral

Por um

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22 Galeria

O projeto “Os pescadores” surgiu do interesse das crianças do 2º ano dos 9, quando a turma ganhou de presente um peixe da espécie Beta. Muitos questionamentos surgiram nesse momento, proporcionando assim, o desenvolvimento do mesmo.

Os objetivos propostos foram a conscientização do papel do homem na preservação dos rios, lagos e mares e, consequentemente, na vida dos seres vivos que ali habitam, e também o incentivo do consumo de pescados como parte de uma alimentação saudável.

Enquanto o projeto está se desenvolvendo, os alunos observam a vida de alguns peixes ornamentais e os cuidados que devemos ter com eles , por meio da observação diária do aquário da turma.

Ana Cristina D. Stürmer é professora.

Projeto “Os pescadores”

Tudo começou com um vídeo introdutório do conteúdo de química no 1ºEM, sobre a química e os preservativos. Os alunos acharam que seria interessante saber mais sobre o assunto, então surgiu o projeto, que ainda está em andamento. Os alunos estão pesquisando com as indústrias químicas de óleos lubrificantes e de transformação do látex para análise dos processos físicos e químicos envolvidos na produção dos preservativos. Conforme o planejamento dos alunos ainda teremos entrevistas, palestras, pesquisas, questionários, confecção de folders, propagandas filmadas, e outros.

Juliane Swiech é professora

A Camisinha na sala de Aula

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Aprendendo com o sítio

Anna Louise Carbonar Cavali

O Projeto “Sítio do Seu Lobato” do infantil 3 B, iniciou a partir das hipóteses que as crianças tinham quando cantavam a música: Seu Lobato tinha um sítio, ia, iaô... Resolvemos buscar as respostas para todas essas indagações e o resultado foi surpreendente.

Iniciamos contextualizando as características de um sítio e depois partimos para a figura do Seu Lobato, que é o dono do sítio. Posteriormente pesquisamos sobre alguns animais como a galinha, vaca, o coelho, cavalo e o porco. Durante as investigações, foram realizadas inúmeras atividades com o propósito de proporcionar às crianças descobertas significativas, relevantes a faixa etária de dois a três anos.

A visita do bezerro no campo do colégio estimulou nossas investigações! Muitos nunca tinham visto um bezerrinho de perto. Ter a possibilidade de tocá-lo e cheirá-lo permitiu vivenciar significativamente tudo que estava sendo pesquisado.

Realizamos a experiência de meio no “Sítio da Tatiana”, nossa amiguinha da sala, exploramos sensações variadas em relação a odores, sabores, texturas, sons, cores, formas e tamanhos, estimulando os sentidos. Verificamos os animais do sítio, a retirada do leite da vaquinha, a alimentação do cavalo e percebemos uma maneira diferente de viver, longe do barulho dos carros e ônibus; bem perto da natureza.

Momentos na cozinha experimental não faltaram! Manipulamos e

exploramos alimentos e objetos, possibilitando encadeamentos lógicos de raciocínio, desenvolvendo idéias e conceitos matemáticos. Com a participação das mães de alguns alunos preparamos bolo de cenoura, bolo de chocolate, sopa de verduras, salada de frutas, vitamina, etc.

Neste contexto, as crianças desenvolveram durante o Projeto “Sítio do Seu Lobato” habilidades psicointelectuais como a atenção, observação, identificação, comparação, análise e aplicação de conhecimentos em novas situações de pesquisa, o que favoreceu a construção de novos conhecimentos de forma viva, prazerosa e transformadora!

Anna Louise Carbonar Cavali é professora

Nossos alunos Maristas sabem! Isto graças a um curso de tecnologia promovido pela PUCPR aos nossos educadores, que se estenderá até novembro. Precisamos ter ideias, saber trabalhar e, acima de tudo, educar para pensar. E foi dentro desta proposta que nos lançaram o desafio de trabalhar os conteúdos por meio de mapas conceituais (representações gráficas que ajudam as pessoas a compreender conceitos).

O primeiro passo foi dado quando achamos um tema que pudesse ser trabalhado entre os professores de Português, Artes e Inglês do Ensino

Fundamental II : a alimentação. Começamos passando dois textos, um sobre a importância das cores nos alimentos e outro sobre a importância de uma boa alimentação para o fortalecimento dos cabelos. Após a leitura, os alunos passaram os textos para mapas conceituais, e produziram assim, seus texto em português, receitas em inglês e belas esculturas de artes.

Este trabalho foi de grande importância, pois os alunos perceberam como as disciplinas podem estar interligadas e como a aprendizagem por meio de mapas conceituais passam a ser um caminho que possibilita descobrir novos atalhos.

Ana Cláudia Pasturczak, professora de inglês.

Você sabe o que é aprendizagem

significativa e mapas

conceituais?

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24 Cultura24

Ricardo Domingues Ribas

A Ginástica Olímpica, hoje regu-lamentada com o nome de Ginástica Artística, chegou em Ponta Grossa, por volta de 1910. Passou por vários mo-mentos de descontinuidade por exigir profissionais especializados, local ade-quado para sua prática e materiais au-xiliares, além de aparelhos oficiais, mas desde 1990 é praticada por alunos de 3 a 18 anos de Ponta Grossa e região, no Marista Pio XII.

O Marista investe continuamente na

Ginástica Artística Escolar, uma vez que a modalidade proporciona aos alunos um ambiente de descobertas das pos-sibilidades do próprio corpo que passar pelas várias etapas do desenvolvimen-to, as quais são caracterizadas por uma maturação, integrando o movimento, o ritmo, a construção espaço-temporal e o reconhecimento dos objetos e das posições.

Os alunos são estimulados a apre-sentar os movimentos aprendidos de forma prazerosa, tanto durante as aulas, quanto em eventos, pois se sabe que

ao demonstrar, eles estão exercitando sua desenvoltura, a expressão corporal e artística.

A ginástica contribui para a formação integral do indivíduo através do desen-volvimento da autonomia, da coopera-ção, da participação social, da afirmação de valores humanos e princípios demo-cráticos. Além de favorecer o desen-volvimento de suas responsabilidades, atribuições e compromissos, de acordo com a proposta educacional marista.

Ricardo Domingues Ribas é professor

Ginástica artísticaBeleza e disciplina em um esporte mais que completo

Nos estudos

Como atividade de formação complementar, a Ginástica Artística Escolar, proporciona no aspecto cognitivo do aluno desenvolve a apropriação dos conteúdos, o raciocínio lógico e a concentração. No aspecto disciplinar, há uma crescente atenção aos comandos, também a melhora do comportamento em situações individuais e grupais. No aspecto emocional, é possível observar a ampliação de relacionamentos do aluno com os colegas, funcionários e professores, o grau de segurança diante das dificuldades e/ou novidades, o grau de controle diante destas situações. Assim como as demais atividades de formação complementar, a Ginástica Artística no ambiente escolar é de extrema importância na formação integral do individuo, nosso querido aluno.

Ricardo Domingues Ribas é

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Márcia Radeck Foltran

A música, além de divertida, pode ser utilizada na educação pelo fato de apre-sentar características únicas que mais ne-nhuma atividade cultural produz. A edu-cação musical estimula áreas do cérebro e desenvolve habilidades nas crianças que vão além do ensino regular.

O Marista possui o Curso de Tecla-do e Órgão Eletrônico como Atividade Complementar. Nas aulas o aluno tem a oportunidade de desenvolver a auto-disciplina, paciência, aguçar a percepção, desenvolver o raciocínio, a humanização, a concentração, o respeito e a sensibili-dade.

Além disso, melhora o desenvol-vimento da capacidade da criança em pensar lógica e analiticamente e concede ao indivíduo uma série de vantagens que agem positivamente em diversos setores de sua vida.

Trabalho em equipePara que uma orquestra ou mesmo

um dueto tenha sucesso, todos os seus participantes têm que trabalhar em con-junto, respeitando o ritmo de cada um, ajudando o outro e pedindo ajuda quan-do necessário. Hoje em dia, saber traba-lhar harmoniosamente em conjunto com um único objetivo é muito valorizado.

Além disso, é adquirida com o apren-dizado musical uma estrutura emocional e psicológica que lhe fornecerá bases

Instrumento educacionalA importância da música no processo de ensino-aprendizagem

para uma vida mais saudável. Como dis-se Platão “ A música é um instrumento educacional mais potente do que qual-quer outro.”

Por esses motivos, é fácil perceber as vantagens proporcionadas às crianças quando os pais e educadores incentivam a aprendizagem da música. Mesmo que não se tornem profissionais, as crianças terão uma base mais sólida no seu ca-ráter.

O teclado Marista faz um Recital anu-al, realizado no Teatro do colégio,em que os alunos têm a oportunidade de mostrar o que sabem em um trabalho de equipe e com um aprendizado cultural enorme, pois cada apresentação é feita

com temas diversos onde é necessário uma busca cultural, enriquecendo cada vez mais seu gosto pela música.

Márcia Radeck Foltran é professora de música

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26

1º Lugarno ENEMO ENEM foi criado com o objetivo de avaliar a aprendizagem dos alunos no Ensino Médio. E agora, com as mudanças do governo, que incentivam e orientam o ingresso em Instituições de Nível Superior por meio do ENEM, nosso 1º lugar veio comprovar que o jeito Marista de educar é sinônimo de excelência.

Seminário de Profissões

O evento contou com palestras, stands, e profissionais das mais diversas áreas, abordando

temas que preocupam a maioria dos nossos jovens: A escolha do curso superior e o futuro profissional. Já foram realizadas seis edições do

evento, e a próxima promete ainda mais!

5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

26

2

1

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InclusãoO Colégio Marista Pio XII possui em seu quadro de funcionários vagas destinadas a pessoas que possuem algum tipo de necessidade especial, oportunizando a integração no mercado de trabalho a profissionais que qualificações muito acima de suas limitações.

4Rádio PJMA rádio PJM tem a missão de produzir conteúdos com teor educacional, musical e evangelizador, em que os alunos possam participar tanto na produção quanto na apresentação dos programas. A iniciativa deste projeto é da Pastoral Juvenil Marista, que atualmente já promove diversas atividades entre os alunos.

Sala de Convivência do

TerceirãoÉ uma sala dedicada aos alunos do

Terceirão Integral para que desfrutem de um momento de descanso ou

descontração no tempo livre. O ambiente conta com sofás, mesas, televisão LCD

e DVD player, para tornar cada vez mais agradável e confortável o período que ele

fica no colégio.

5

3

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28 Diz aí

Orientação Vocacional e o

Quatro alunos das séries finais do Ensino Médio dão seus depoimentos sobre o que pensam da orientação vocacional e argumentam sobre a nova proposta do ENEM.

Novo ENEM

“A adolescência é literalmente a fase das determinações. É nessa fase que traçamos o perfil de toda nossa vida, o que inclui, é claro, a resposta daquela velha e intrigante pergunta: O que vou ser quando crescer? É nesse momento, quando essa questão passa ser a “pergunta da nossa vida”, que nos damos conta de nosso crescimento, e a partir daí, somos responsáveis por todas as atitudes que passaremos a tomar. A escolha de uma profissão é uma decisão muito delicada, o erro na escolha do curso poderá acarretar frustrações no futuro profissional.A proposta do novo ENEM, de acabar com a famigerada “decoreba”, obriga o aluno a se dedicar mais e, consequentemente, pensar melhor para que acerte na escolha de um curso superior.Outra excelente forma de ajuda na escolha do curso correto são as palestras e seminários de profissões como o que foi realizado aqui no colégio, no qual pudemos ter uma idéia concreta sobre o que cada curso realmente tem para nos ofertar”.

Alyson Brian Krüger2ºEM B

“A orientação vocacional é muito importante, pois logo estaremos frente a frente com a escolha que irá definir o nosso futuro, a escolha da nossa profissão. O Marista é de extrema importância nesse momento, pois além de seminários e palestras sobre diversas profissões, os próprios professores nos ajudam e nos guiam durante as aulas, quando dúvidas surgem sobre este assunto.O novo ENEM, apesar de obter um número elevado de questões, permite uma melhor avaliação do aprendizado substituindo as decorebas pelo raciocínio lógico, além de facilitar a execução da prova, pois o aluno poderá escolher o local da prova e concorrer vagas para universidades do Brasil inteiro, logo, aumentando sua concorrência. A nota do ENEM, dependendo da universidade, vai contar parcialmente na nota do vestibular ou o substituirá por completo”.

Daniel Vriesman2º EM B

“No Terceirão ficamos expostos à várias emoções, entre elas os vestibulares que fazemos, que além de nos colocar à prova os conhecimentos que adquirimos no decorrer da vida escolar, nos faz refletir sobre as decisões e projetos para o nosso futuro. É aí que entra o trabalho de Orientação Vocacional, trazendo luz às nossas dúvidas. Os vestibulares, hoje, estão se adequando cada vez mais a elaborar provas que visem o conhecimento crítico e argumentativo do aluno e, com o ENEM, não poderia ser diferente. Através dele não ficamos atrelados aos vestibulares tradicionais, nos dando oportunidade de escolher o curso nos mais variados cantos do país.”

Gabriella Sieni ManhãesTerceirão

“Encontrar aquilo que me realizaria como profissional foi um desafio. Buscar orientação em todas as fontes se torna necessário. Vale professores, pais, livros... e como eles ajudam! Depois é tomar um rumo e ser persistente. A nova proposta do ENEM assustou, como tudo aquilo que é novo. Depois da palestra que tivemos no colégio e as dúvidas foram esclarecidas pudemos formar uma opinião. A vantagem está em poder concorrer à várias universidades sem sair de sua cidade. Mas a qualidade do teste e se o sistema disponibilizado pelo governo vai realmente funcionar como deve preocupam”.

Luana Espig RegianiTerceirão

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30 Gente Nossa

Vivendo por músicaEx-aluno começou a tocar na banda do Marista e já ensaia voos maiores

Otavio Oliveira

Nascido em uma família de músi-cos, Audryn de Souza, 18 anos, sem-pre teve um encantamento pela mú-sica. Daí, nada mais natural que par-ticipar de uma das bandas de maior representatividade nos concertos e desfiles da cidade: a Banda Marcial do Colégio Marista Pio XII. Ele conheceu a banda em um desfile do aniversário da cidade no dia 15 de setembro de 2001, depois deste primeiro conta-to, procurou o coordenador, Antônio Carlos Schmidt, que mostrou ao rapaz as atividades realizadas, despertando profundo interesse e fazendo com que seu pai o matriculasse no colégio a par-tir de então.

O instrumento que mais chamava a

atenção de Audryn era o trompete, que se tornaria a verdadeira paixão dele até os dias de hoje. Com o instrumento, na Banda Marcial do colégio, ele partici-pou de vários eventos como: concertos municipais, estaduais e nacionais, além de campeonatos de bandas por todo o país, e apresentações como a abertura oficial do concerto de um dos melho-res trompetistas da atualidade, o músico alemão Malte Burba.

Atualmente, Audryn cursa a facul-dade de música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, e faz cachês em orquestras como a Camerata Anti-qua de Curitiba, a Orquestra Sinfônica do Paraná, a Orquestra Filarmônica da PUCPR, Orquestra do Instituto Bacca-relli e grupos de Câmara em geral. Este foi o primeiro ano que ele participou

do Festival Internacional de Campos do Jordão, entre os três maiores festi-vais de música clássica do mundo. Suas pretensões ainda são de participar do Festival Internacional de Bariloche e o conceituado Festival de Lucerna na Suíça. Assim que completar sua gradu-ação, o jovem pretende cursar mestra-do em música no exterior para realizar seu grande sonho de se integrar a uma grande orquestra.

As participações na Banda Marcial do Colégio Marista ainda são constan-tes, pois argumenta que aqui foi o lugar onde ele começou a trilhar pelo cami-nho da música, e ainda completa dizen-do: “Tenho uma ligação afetiva com a banda”.

Otavio Oliveira / Comunicação e Marketing

30

Page 31: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

Page 32: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

Page 33: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

Page 34: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

Page 35: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

Page 36: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

Page 37: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Page 38: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

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CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

Diretor: Elemar MenegatiDir. Educacional: Mario J. PykoczGerente Administrativo: Maurício TourinhoComunicação e Marketing: Bruno Bonamigo

Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

Diretor: Valentin FernandesDir. Educacional: Gerson CarassaiGerente Administrativo: José Valdeci MeloComunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves

JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

Diretor: Ir. Evilázio TambosiDir. Educacional: Vivian Roberta S. LawinGerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

Diretor: Ir. Roque BrugnaraDir. Educacional: Daví Antonio CeronGerente Administrativo: Suzana DaroldComunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Acádio João HeckDir. Educacional: Marize RufinoGerente Administrativo: Aguinaldo GuerreiroComunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

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Page 39: Colégio Marista Pio XII - Em Familia 04

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