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Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

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Revista da Rede Marista de Colégios com conteúdo da Rede e do Colégio Marista de Londrina - Paraná

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Aulas para a vida. Valores para sempre.

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Primeira Impressão

Recentemente encontrei em uma oração a seguinte prece: “Senhor, faça com que eu partilhe a vida com meus amigos. Que eu seja tudo para cada um deles. Que a todos dê minha amizade, minha compreensão, meu carinho, minha simpatia, minha alegria, minha solidariedade, minha atenção, minha lealdade. Que eu os aceite e os ame como são. Que eu seja um refúgio poderoso e um amigo fiel. Faça com que permaneçamos unidos, pela nossa eternidade. Que essa amizade floresça sempre como um belo jardim, para que nós possamos nos lembrar com gratidão. Que sejamos todos cúmplices de bons e maus momentos. Que eu possa estar presente sempre que precisarem, mesmo que seja só para dizer: “Oi, tudo bem com você?” Senhor! Eu peço que continue a nos guiar, amparar e proteger.”

Esta edição de nossa revista Em Família é dedicada a um dos sentimentos que mais marcam a vida das pessoas. Um sentimento que as tornam cúmplices, que as apoiam em seus mais variados desafios e que faz delas seres humanos na sua essência: a amizade. A este, podemos relacionar ainda outros valores: fraternidade, justiça, solidariedade, empatia, etc.

Percebe-se hoje em nossa sociedade, onde a mudança é uma constante, a retomada destes princípios que acompanham a humanidade de longa data e que, por vezes, são colocados em segundo plano. Grandes empresas passam a constituir departamentos voltados a questões éticas deixando claro para toda a organização que tais valores são essenciais até mesmo entre instituições que visam somente ao lucro. Deixam clara a importância que o ser humano tem para suas instituições. Valorizar o ser humano em todas as suas dimensões é o que se busca hoje.

Este foi o desejo do Padre Champagnat quando

iniciou seu projeto de construir uma instituição voltada à educação de crianças particularmente necessitadas. Iniciou assim a Instituição Marista. Para ele, ser marista é comprometer-se com virtudes e valores que transcendem a lógica utilitarista, ou seja, ultrapassam a concepção de que o ato de fazer as coisas é guiado pelas vantagens obtidas. Os valores maristas lembram que educar é estar presente, é amar tudo o que se faz, é realizar as ações com um espírito que nos lembra a nossa própria família, de forma simples e transparente.

A oração que a criança faz a Deus traz à nossa reflexão valores fundamentais e que, como Colégio Marista, se busca transmitir a todos os seus alunos. Isso é diferencial: valorizar as pessoas que tornam possíveis seus objetivos.

O professor que prepara bem suas atividades, o colega que anseia por acompanhá-lo na saída da sala de aula, o zelador que não mede esforços para deixar o ambiente adequado para a aprendizagem, o diretor que faz de tudo para estar presente nas atividades educacionais de sua escola, o pai e a mãe que não medem esforços para exigir de seus filhos e de toda a sociedade condições que possibilitem o melhor para seu aprendizado. Estas são as atitudes de educadores e educandos que dão e recebem uma educação de qualidade.

Ser amigo é isso, buscar, em tudo o que se faz, o bem daquele que está ao nosso lado. Algo que não se consegue compreender, apenas admirar, pois surge do coração humano que está verdadeiramente conectado a um Alguém maior que só quer o nosso bem.

Ir. Paulinho Vogel Diretor Executivo da

Rede Marista de Colégios

A oração doamigo

No alto, detalhe da ilustração da artista Nina Pandolfo/Muro do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Amigos de fé e de

açãoPJM é momento de se voltar para a espiritualidade e para o protagonismo juvenil

Giro4

Nos últimos anos, um movimento tem unido os jovens do Instituto Marista em torno da espiritualidade cristã e do desejo de viver a fé do “jeito de Maria”. É a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que acolhe alunos a partir dos 9 anos em um processo de formação que prevê atua-ção fundamental no protagonismo juvenil e intervenção na sociedade.

Com seus encontros animados e seus debates mais que atuais a PJM é uma pro-posta educativo-evangelizadora que bus-ca, em parceria com os próprios jovens, dar respostas autênticas e consistentes aos anseios e necessidades fundamentais da evangelização das juventudes.

As etapas de formaçãoA PJM está organizada de forma que

dialogue com os processos pelos quais os próprios adolescentes e jovens pas-sam de acordo com as faixas etárias em que estão. Os cinco momentos (conhe-ça cada um deles no quadro ao lado) são um espaço de tempo considerado ideal para o desenvolvimento do processo de formação integral proposta especifica-mente para cada faixa etária. “É um tem-po propício para a descoberta da identi-dade pessoal e de grupo e para a vivência de experiência da fé, da personalidade, da afetividade, da solidariedade, destaca o documento Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé – Mística da Pas-toral Juvenil marista.

Ainda que seja necessário dividir, di-daticamente, estes momentos, vale des-tacar que eles são dinâmicos e em todos há uma interrelação.

Experiências FormativasO convite para participar da PJM é fei-

to a todos os jovens. Durante o tempo de

participação nos grupos, os adolescentes e jovens engajados têm a oportunidade de participar de algumas experiências de formação. Na Província Marista do Brasil Centro-Sul, são organizados em âmbi-to regional ou microrregional eventos como Desafio juvenil Marista (DJM), que visa ao despertar para o protagonismo juvenil, à vivência dos valores de Amiza-de e Partilha e ao aprofundamento e ao conhecimento de si e do outro através dos desafios propostos.

O Curso de Lideranças Maristas (CLI-MA) é uma das atividades realizadas com os jovens para que possam aprofundar e assumir o ministério da liderança nos diferentes espaços dos quais participam. Há também a Missão Solidária Marista (MSM), uma semana dedicada à reali-zação de atividades educativas e gestos concretos de caráter educativo e espiri-tual, objetivando desenvolver em todos os participantes senso de solidariedade, por meio da imersão em uma determi-nada comunidade.

E para proporcionar momentos de reflexão e vivência, pessoal e comuni-tária, para o aprofundamento sobre as relações, potencialidades e limites, a PJM promove o Retiro de Projeto de Vida (RPV).

CongressoPara celebrar os os cinco anos de

caminhada nacional, a União Marista do Brasil realiza no Colégio Marista Santa Maria, em janeiro do próximo ano, o 1º Congresso Nacional da PJM. O evento possibilitará aos jovens participantes a convivência intercultural, a partilha das experiências formativas, a discussão de temas juvenis e a proposição de ações de protagonismo juvenil.

As fases na PJMPastoral tem cinco momentos especiais, divididos por faixa etária

1º Momento:

Descoberta do caminho comunitário

9 a12 anos (aproximadamente)

2º Momento:

Descoberta do grupo

13 a 14 anos (aproximadamente)

3º Momento:

Descoberta da Comunidade

Ensino Médio

4º Momento:

Descoberta da questão social

acima de 18 anos

5º Momento:

despertar da vocação e o

amadurecimento do projeto de vida.

(Acima de 18 anos, ex-alunos)

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Uma nova juventudeAs Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista diz: “Ao contemplar os horizontes da Pastoral Juvenil Marista sonhamos com uma juventude solidária, protagonista, com valores evangélicos, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade”. (DNPJM, 368 – pag. 137)

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• MARINGÁ Alunos do Marista de Maringá participam da discussão de políticas públicas para as crianças e os adolescentes de Maringá e Região.

• PARANAENSE Leandro e Juliana viram suas tarefas diárias quadriplicarem do dia para a noite quando descobriram que quadrigêmeos estariam por vir. Hoje Luísa, Otávio, Ricardo e Leonardo estudam no Infantil 3 do Marista Paranaense (Curitiba-PR).

• PIO XII Para os alunos do Infantil do Marista PIO XII (Ponta Grossa-PR), cozinha experimental é coisa séria.

• RIBEIRÃO Equipe da Biblioteca Marista de Ribeirão Preto orienta sobre a importância do hábito da leitura.

• SANTA MARIA Ampliado do Marista Santa Maria (Curitiba-PR) é espaço para proposta pedagógica de vanguarda.

• SÃO FRANCISCO Ex-alunos e professores falam sobre os 50 anos de educação e desenvolvimento do Colégio Marista São Francisco (Chapecó-SC).

• SÃO LUIS Colégio Marista São Luis (Jaraguá do Sul) incentiva pesquisa desde a Educação Infantil.

• ARQUI Colégio Marista Arquidiocesano (SP) realizou em setembro a 24ª edição da OLIARQUI, o maior evento esportivo realizado entre colégios de São Paulo. Alunos de mais de 49 colégios estiveram presentes.

• MARISTINHA Por toda admiração que sentiam pelo fundador do Instituto Marista, a família Boaventura colocou em um de seus filhos o nome de Marcelino Champagnat. Para conhecer a história desta família, conversamos com o próprio Marcelino Champagnat, que hoje é pai marista.

• MARISTÃO Com o Projeto de Estudos Cooperativos e Solidários (ECS), alunos do Maristão (Brasília-DF) compartilham o saber em grupos de estudos mais que especiais. Em resumo: alunos com melhores notas apoiam os quem tem mais dificuldades.

• CASCAVEL Está comprovado: definir metas e estratégias aumentam o rendimento escolar. Por isso, o Marista de Cascavel (PR) propôs o “Plano Estratégico do Aluno”, com o objetivo de desenvolver a autonomia e otimizar os estudos.

• CRICIUMA No Marista de Criciúma, projeto trabalha superação do racismo com as crianças do Infantil.

• FREI ROGÉRIO Marista Frei Rogério (Joaçaba-SC) aposta na educação ambiental como a principal forma de salvar o planeta.

• GLORIA Bons resultados escolares legitimam programa de bolsa de estudos entre o Colégio Marista Glória e escolas públicas.

• LONDRINA Alunos do Marista de Londrina arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas com a 27ª Gincana Champagnat.

DESTAQUES DAS EDIçõES LOCAIS DA REVISTA EM FAMíLIA NOS 15 COLÉGIOS DA PROVíNCIA MARISTA DO BRASIL CENTRO-SUL

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Sala de Visitas8

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A arte urbana dos irmãos que cresceram nobairro Cambuci conquista espaço e admiradores

mOs Osêg eMara Cavalcante

Quem anda pelo Cambuci, em São Paulo, já deve estar acostumado com os grafites pelos os muros e vielas. O que muitos não sabem, é que o bairro já acolheu grandes pintores como Alfre-do Volpi. Outra importante revelação artística do bairro são os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, internacionalmente conhecidos como Os Gême-os.

Os trabalhos da dupla mais famosa do grafite nacional estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Gré-cia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política e são presença constante em galerias estrangeiras como na fachada da famosa Tate Modern, em Londres, e no Castelo de Kelburn, na Escócia.

Em 2007, O Colégio Marista Glória teve o muro da Rua Lavapés grafitado por eles. Foi um presente para o Colégio e para o bairro. O muro recebeu, ainda, as assinaturas de Nina Pandolfo, que recorre a temas infantis e femininos e de Nunca, outro artista que também está na Tate Modern.

Os Gêmeos, que são tios da aluna marista Mariana Alves, conversaram com a Revista Em Família e falaram um pouco sobre arte e reco-nhecimento.

O iníciO“Em 1986, no Bairro do Cambuci, a cultura

Hip Hop era muito forte. Éramos pequenos e ví-amos os caras mais velhos dançando “break” na frente da nossa casa e fazendo grafite. Já desenhá-vamos e foi fácil apaixonar por este movimento. A cultura Hip Hop era um movimento em alta nos anos 80 e muitos se tornaram adeptos, forman-do assim o “Fantastic break” do bairro. Na época, vivíamos brincando na rua, inventando, improvi-sando com pouco e isso fez com que despertás-semos também o lado criativo. Hoje já não se vê isso; os jovens estão nos computadores, Ipods,

MSN... coisas do tipo, ainda mais com a cidade cada vez mais violenta”.

inspiraçãO “Buscamos inspiração nos sonhos, na vida,

nas pessoas e acontecimentos, momentos, nos problemas sociais, nas dificuldades, no cotidia-no, no amor, na amizade, na família, em Deus e suas criações, na natureza, na música, na mente brilhante das pessoas que acreditam e fazem da arte seu instrumento musical colocando um pou-quinho de vida e sonho nos olhos daqueles que ainda estão ‘cegos’ ou que não querem ver”.

arte de rua nas galerias“Iniciamos nas ruas, pintando em lugares

abandonados deteriorados, sem vida, sujos, vias e avenidas onde as pessoas passam sem se perce-ber, sem pretensão de expor nosso trabalho em uma galeria. Tudo foi acontecendo naturalmente na nossa vida com a simples preparação de Deus (sempre acreditamos em Deus e em nosso tra-balho). Só queríamos pintar e mais nada; não tí-nhamos noção da grandeza, da força que a rua tem, que isso um dia fosse nos levar a conhecer o mundo todo através de nossa arte, que fôsse-mos expor e vender um trabalho no melhor mu-seu do mundo. Hoje somos realizados e felizes de poder viver da nossa arte, coisa que não era nada fácil naquela época , de ter uma família ma-ravilhosa que sempre nos deu força e acreditando em nosso trabalho.”

Quem se identifica cOm O grafite...“Pessoas que sentem vontade de transformar,

de dizer algo que jamais foi dito, de questionar, reivindicar. Há aquele também que, quando está dirigindo, ao invés de olhar para o trânsito olha para as paredes”.

Mara Cavalcante é Assistente de Marketing do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória

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Um novo olhar

Intervalo

O Novo ENEM é mais uma etapa no sentido de deixar para trás o vestibular tradicional. De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Hadad, “o novo exame será uma prova que combina as virtudes do Enem com as virtudes do vestibular criando um novo conceito”. Para Isabel C. Michelan Azevedo, da Diretoria Executiva da Rede de Colé-gios Maristas, a mudança na avaliação é um bom começo, mas para que tenha-mos alunos e profissionais melhores “é preciso mudar a concepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades”.

Quais são as características da educação marista que permitem dizer que os colégios da rede esta-vam no caminho certo?

Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, há quase 200 anos, considerava que a educação cumpre o papel de transformar as pessoas, de possibilitar experiências pessoais que se-rão importantes por toda a vida, por isso afirmava ter o objetivo de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”.

Durante todo esse tempo, Irmãos e Leigos vêm se esforçando por concretizar esse ideal, por meio de ações educativas de qualidade, marcadas pela responsabi-lidade de garantir a formação integral de crianças e jovens e voltadas para o de-senvolvimento de cada um como agente de transformação social (MEM – Missão Educativa Marista, documento oficial do Instituto, 2000, p. 39).

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais direcionado à mobi-lização de conhecimentos para resolver situações-problema e/ou para entender a diversidade existente nas relações hu-

manas e sociais, visando ao desenvol-vimento de competências, é algo que combina perfeitamente com os objeti-vos educacionais maristas.

como tem sido a atuação da rede de colégios com relação às mudanças?

O esforço, desde a criação do ENEM, tem sido o de garantir bons resultados dos alunos como consequ-ência de um trabalho pedagógico de excelência, por isso os alunos não são selecionados para participar do exame, pelo contrário todos são incentivados a realizarem a prova objetiva e a redação, e os alunos não são “treinados” para o teste, como sabemos que acontece em vários outros colégios.

O novo modelo contribui para

tornar a passagem da educação bá-sica para a educação superior me-nos traumática e estressante para o aluno?

Se durante todo EM o trabalho for realizado no sentido de desenvolver competências e habilidades e os cursos de graduação tiverem como preocupa-ção, desde os módulos básicos, a for-mação dos alunos para enfrentarem os desafios da sociedade contemporânea, poderemos afirmar que o processo seletivo constituído pelo novo Enem diminuiria a transição da educação bási-ca para a educação superior. Com isso quero dizer que não basta mudar um único exame, é preciso mudar a con-cepção de ensino-aprendizagem que sustenta as práticas pedagógicas tanto das escolas quanto das faculdades e universidades, para que possamos en-tender os níveis de ensino dentro de uma progressão que favoreça o desen-volvimento das pessoas.

A proposta de um Enem menos preocupado com a memorização de conteúdos e mais

direcionado ao desenvolvimento

de competências é algo que combina

perfeitamente com os objetivos educacionais

maristas.

Mudanças no ENEM apontam para um novo tempo na educação. Mas é apenas o começo.

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LONDRINA

Cultivando a amizade O reencontro dos meninosO Marista e o vestibular Não basta ser mãe Por um futuro melhor

Feliz aniversário Galeria Caçadores de emoçoesTop5 100% PJM O futuro é seu

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12 Diário

Acádio João Heck - Diretor Geral do Colégio Marista de Londrina

A nossa vida é repleta de construções maravilhosas. Na relação com os nossos pais, iniciamos uma relação afetiva genuína. Ela nos dá suporte sobre o qual esta-belecemos novos vínculos. As experiências positivas e ou negativas, quando ade-quadamente acompanhadas e mediadas, vão contribuir para a formação de nossa personalidade. Vão conferir as competências necessárias para que sejamos capazes de enfrentar com tranquilidade, paciência, flexibilidade, afabilidade, compreensão e autonomia responsável os desafios da vida.

No contexto escolar somos desafiados a ampliar o nosso círculo de amizades. Pessoas com cultura, hábitos, exigências e manias diferentes passam a fazer parte de nosso grupo social e vão conquistando espaço em nosso coração. Algumas marcas são tão intensas que as carregamos para o resto de nossas vidas, por mais que as circunstâncias do mundo profissional exijam que nos afastemos uns dos ou-tros. O período escolar é campo fértil e gerador de grandes e profundas amizades. Quem não lembra ou lembrará dos Amigos que fez durante o tempo de escola?

No ano de 1959 o Colégio Marista de Londrina, com muita alegria, formava a sua primeira turma de alunos do Curso Ginasial. Nos dias 15 e 16 de agosto últi-mo, tivemos o prazer de receber os formandos de 1959 para um momento muito significativo. Foi uma alegria, depois de “50 anos”, poder rever colegas, lembrar momentos marcantes, partilhar experiências de vida, matar saudades dos Amigos e renovar laços de amizade. Visando à manutenção dos vínculos ficou o desejo de novos encontros e o uso da comunicação virtual para continuar fortalecendo a amizade. Ficamos felizes com a presença e estamos orgulhosos de todos eles.

A vida é um presente que recebemos gratuitamente de Deus e sobre a qual temos inteira responsabilidade. Através do cultivo de boas amizades agregamos valores à poesia de nossas vidas. Os versos, em alguns momentos, vão revelar ale-grias e ou tristezas. Elas fazem parte de nossa vida, mas sempre haverá um ombro amigo que ajudará a retomar a caminhada.

Que possamos sempre, conforme a canção, dizer: “Amigos para sempre é o que nós iremos serNa primavera ou em qualquer das estaçõesNas horas tristes nos momentos de prazer Amigos para sempre.” (Jayne)

amizadeCultivando

O período escolar é campo fértil e

gerador de grandes e profundas

amizades. Quem não lembra ou lembrará dos

Amigos que fez durante o tempo de

escola?

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14 Educação

O reencontro dos

Ex-alunos do Marista voltam a se encontrar a após 50 anos de formatura

meninos14

Tatiana Stoicov

Amizade. O dicionário traz como significado para amizade: um sentimen-to de amigo; afeto que liga as pessoas ou ainda reciprocidade de afeto. Mas quanto tempo a amizade pode durar? Um verão, um ano escolar? Dizem que a amizade não acaba. Que, apesar da distância ou das dificuldades, a verdadei-ra amizade pode perdurar por longos anos: 5...10...20...30...50 anos. Opa! 50 anos?! Será que uma amizade pode, re-almente, durar meio século?!

Em agosto deste ano, vimos que uma verdadeira amizade ultrapassa barreiras de distância ou idade e que após algum tempo ela pode ser vivida na essência do seu significado.

Trinta ex-alunos Maristas voltaram a se encontrar no Dia do Marista, 15 de

Agosto, após 50 anos de formatura, para reviverem a amizade que nasceu quan-do eram apenas meninos. Durante toda uma tarde, divertidas recordações das antigas peraltices foram lembradas, além de lágrimas das lembranças dos amigos que se foram.

Emoção! Emoção! Emoção! Não há outra palavra que resuma o momento que estes ex-alunos viveram no Marista de Londrina. Além da partilha de vida, presentes especialmente preparado por eles foram compartilhados com todos. Até mesmo uma música nasceu espe-cialmente para este momento, e com-partilho agora com você o refrão: “As palavras e o tempo não voltam mais ao nosso coração, mas vocês pra sempre ficarão.” Já deu para perceber o que foi, e ainda é, a amizade entre estes forman-dos da primeira turma de Londrina, não

é mesmo?!Todo o estímulo para a festa, assim

como localizar todos os ex-alunos partiu deles mesmo. E agora, eu convido a re-fletirmos: Você conhece ou já ouviu falar de algum outro Colégio que proporcio-ne este espírito de amizade e de família que rompe a distância e faz com que uma turma inteira de ex-alunos se encontrem depois de 50 anos? Acredito que não. O Marista proporciona aos seus alunos algo fora do comum. O trabalho diário dos professores, funcionários e dos Irmãos Maristas fazem com que as crianças e adolescentes se sintam acolhidos e bem preparados para serem protagonistas de suas histórias. E todo o aprendizado e carinho acompanham os ex-alunos por toda a vida. O resultado é esse que aca-bamos de descrever: amigos entre si e amigos do Colégio, para sempre.

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A amizade não se busca,não se sonha, não se deseja; ela

exerce-se (é uma virtude).

Simone Weil

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vestibularConheça o que o colégio

oferece para um dos momentos mais temidos

pelas famílias: o vestibular

Maristae o

16 Educação

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vestibular

Marize M. Rufino e Raquel Calil Ruy

A proximidade dos vestibulares causa emoções mais intensas e variadas por se tratar, normalmente, de um momento divisor de águas na vida de muitos ado-lescentes.

Escolher uma profissão e ser escolhi-do por ela é definitivamente muito com-plexo, ainda mais quando se tem 17 anos. Estudiosos do tema destacam que desta escolha dependerá a realização da pró-pria vida, seja no aspecto profissional, seja no pessoal, pois desde a graduação até a pós-graduação estará dedicando uma grande quantidade de tempo da sua vida ao estudo, bem como para preparar-se para o trabalho que a carreira escolhida exigirá, embora saibamos que estudar continuamente é, hoje, uma necessidade real. Por isso, a seleção profissional deve-ria ser uma opção que vai muito além do aspecto financeiro, mas em uma decisão que envolve aspectos tais como afinidade, habilidade, interesse, autoconhecimento, etc..

No Marista os alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio têm a possibilidade de construírem, por meio de um processo estruturado de Orientação Profissional, este momento de tomada de decisão. Desde 2005, a professora Deusa Gisely T. Rodrigues Fávero, com a direção da psicóloga Ana Cláudia Paramzini Sam-paio, desenvolve um trabalho específico bastante diferenciado, sustentado pelo tripé do autoconhecimento, atividades do conhecimento da realidade profissional e de suporte para a tomada de decisão na escolha profissional. Este momento se dá nas aulas de Ensino Religioso e, também,

em horário extra, conforme a necessida-de de cada educando. A partir deste 2º semestre ampliamos este trabalho para as 8ª séries e 1º anos por reconhecermos a importância desta construção consciente rumo à tomada de decisão a que estarão submetidos os alunos ao chegarem no 3º ano do Ensino Médio.

Na pressãoSabemos que não é por acaso que o

momento do vestibular apresenta con-traste acentuado em relação a outros mo-mentos da vida dos adolescentes. É um tempo em que as exigências e cobranças apresentam-se mais acentuadas. Toda sorte de pressão é exercida sobre eles: excelência nos diversos saberes, acerto na escolha do curso, escolha da Universi-dade que, às vezes, implica em mudança de cidade e aí, separar-se da família, além de uma boa classificação no resultado da prova.

Para suportar tamanhas exigências há que se considerar que o educando, ao longo de sua caminhada escolar, tenha a oportunidade de trabalhar todos os as-pectos que lhe serão demandados e, isto, dependerá diretamente da proposta pe-dagógica que a Instituição de Ensino lhe ofereça.

No Marista entendemos educação de uma forma mais ampla, ou seja, a partir das interfaces entre a educação formal e o currículo existente na publicidade, na tele-visão, no jornal, no cinema, nos recursos

Marista

tecnológicos, pois há ensino e aprendiza-gem de certas mensagens nessas mídias. Nelas aprendemos, todos nós, adultos, adolescentes e crianças, os modos de ser sujeito, as formas como nos comportar, o que pensar sobre o mundo e sobre nós mesmos, as posições que ocupamos e ocuparemos nos contextos em que nos situamos e nos situaremos. A escola deve ser um tempo/espaço que permite aos alunos expressarem seu modo de ser e estar no mundo.

Dessa forma desde a Educação Infan-til, aos nossos alunos são propostas ativi-dades que os levem a pensar, a interagir, a conviver, a resolver situações-problema, a sistematizar suas aprendizagens, en-fim são chamados à co-responsabilidade acerca do projeto curricular no qual acre-ditamos.

Portanto, não podemos deixar de considerar que esses desafios desta fase devem ser vistos como um momento único e singular da caminhada de cada educando. É o primeiro passo em bus-ca da autonomia e da maturidade, então ao invés de se temer demasiadamente tal momento, é relevante transformar a energia disponível não somente em ten-são, mas em realizações, permitindo-se viver plenamente todo o encantamento de cada instante deste momento privile-giado de vida.

Marize M. Rufino é diretora educacional eRaquel Calil Ruy é assessora psicopedagógica

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18 Inspiração

Imagine uma mãe que, ao ver que o filho estava prestes a desistir dos estudos, bateu na porta da escola e garantiu o di-reito de assistir às aulas com ele, a fim de incentivá-lo.

Garra. Determinação. Presença cons-tante. Assim é Suely Pacheco Silveira, mãe de quatro filhos que, após 28 anos longe de uma sala de aula, voltou a estudar para estimular um deles a concluir os estudos.

Quando Suely começou a assistir às aulas foi um choque, tanto para ela, como para os colegas do filho. Mas ela não de-sistiu, pelo contrário. Em um momento de estudo com o filho, Suely brincou dizendo que se ele concluísse a 8ª série, ela iria se matricular e, no próximo ano, fazer o En-sino Médio com ele, para concluir seus estudos também. Assim que o filho soube que passou de ano foi cobrá-la: “Mãe, pode fazer sua matrícula, pois eu passei de ano”. Logo ela se matriculou e, hoje, estuda com

os dois filhos, Jonathas e Débora, no 1º ano do Ensino Médio. E ela nem pensa em pa-rar por aqui. Seu sonho hoje é fazer uma faculdade de Gastronomia e se especializar em chocolates. E os filhos estão apoiando a mãe neste desafio que está por vir.

Suely é a “mãe” da turma. Respeitada não só pela idade mas, principalmente, pelo caráter e dedicação com os filhos que, aliás, aumentaram de quatro para mais de 30. Aluna dedicada nas aulas, ela ajuda a todos que estão com dúvidas, além de ser como uma psicóloga ouvindo os desabafos e aconselhando toda a turma.

Nesta volta aos estudos, Suely, hoje com 46 anos de idade, firmou ainda mais seu amor pelos filhos e pelos adolescen-tes de forma geral. “O estudo me aproxi-mou ainda mais dos meus filhos e eu gosto muito de estar próxima deles e dos seus amigos. Além do que, também adoro es-tudar”, conta.

Se alguém ainda pensa que adolescente não gosta de quem “pega no pé”, é melhor rever seus conceitos e aprender mais essa com Suely. Ela sabe de cada movimento de seus filhos. Nos finais de semana e nas férias, a casa dela fica repleta de adolescen-tes, pois, os amigos dos filhos não querem saber de sair para outro lugar. Todo esse cuidado nunca foi em vão. Os resultados são filhos excelentes, responsáveis com os afazeres de casa, com os estudos e que são exemplos para os amigos. Um deles é a filha mais nova, Noemy, de 14 anos, venceu 120 alunos de escolas públicas concorrendo a uma vaga do Projeto Bom Aluno. Hoje, ela é aluna do Colégio Maris-ta de Londrina e suas notas, assim como seu comportamento, são exemplares.

Suely é um exemplo de vida e determi-nação. Temos certeza de que seu exemplo inspira muita gente a perseguir a realização de seus sonhos. Eu me inspirei. E você?!

Suely voltou a estudar para auxiliar no rendimento escolar do filho

Não basta ser mãe

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Noemy (filha caçula do Projeto Bom Aluno), Suely, Deborah e Jonathas

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20 Aprendiz

Por um futuromelhor

Parceria do Marista com o Instituto Bom Aluno oferece oportunidades a bons estudantes

20

Lilian Gava Ferreira e Vanessa Camargo Rocha

O Programa Bom Aluno tem como objetivo contribuir para a transformação social do país através da educação. A ini-ciativa foi implantada e desenvolvida em Londrina e região desde 2000 pelo Ins-tituto Bom Aluno de Londrina (IBAL) e seleciona, na 5ª série da rede pública de ensino, alunos que apresentam um bom rendimento escolar - aliado a bom com-portamento e interesse pelos estudos - e oferece condições e estímulos para con-tinuarem sua formação até os níveis de graduação e pós-graduação.

Entre os benefícios oferecidos para os alunos do programa está o custeio de seus estudos até a finalização do En-sino Médio nos melhores colégios par-ticulares da região. O Bom Aluno ainda proporciona aulas especiais de idiomas, desenvolvimento pessoal e acadêmico. O Instituto conta com algumas parcerias para dar seguimento a esse trabalho de valorização dos talentos jovens que não

Mais informações:Para saber mais sobre o Instituto Bom Aluno de Londrina, ligue ou

acesse: (43) 3321-5570www.bomaluno.com.br

dispõem de recursos suficientes para dar continuidade aos estudos.

Por compartilhar da ideia de que é possível existir uma realidade diferente e melhor por meio da educação, bem como pelo cuidado e compromisso com a formação dos valores de seus alunos, o Marista, desde 2003 é parceiro do IBAL no desenvolvimento de um trabalho de sucesso. A parceria vai além da conces-são de bolsas de estudo, oferecendo também um ambiente agradável, mar-cado por vínculos afetivos construtivos, o que possibilita a boa integração dos alunos.

Realizando sonhosComprometido em promover uma

educação de excelência, o Marista tem sido responsável pela formação de vá-rios alunos integrantes do IBAL, alguns ainda no início de sua trajetória, outros mais próximos da realização de seus so-nhos. Todos os alunos que concluíram o Ensino Médio no Colégio Marista estão

no Ensino Superior. São histórias de vida marcadas pelo amor e pela oportunida-de um dia concedida.

O comprometimento de instituições conscientes de sua parcela de respon-sabilidade na promoção de mudanças sociais, como o Colégio Marista de Lon-drina, possibilita e dá mais brilho às vi-tórias dos alunos do IBAL. Vitórias que reforçam a convicção de que através da educação o futuro pode ser diferente, com um mundo mais justo e fraterno.

Lilian Gava Ferreira é coordenadora do Projeto Bom Aluno e / Vanessa Camargo Rocha é coordenadora

pedagógica do Projeto

Noemy Pacheco Silveira da 8ª série do Fundamental, aluna

do Projeto Bom Aluno

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Feliz

aniversárioCentro Social Marista Ir. Acácio completa cinco anos atendendo crianças e adolescentes

Nayara Carvalho Coutinho

Era sábado, o terceiro do mês de junho, e quem passasse nos arredores do Centro Social Marista Irmão Acácio, na Zona Norte de Londrina, perceberia uma movimentação atípica no local. No espaço da quadra, as cadeiras enfileira-das anunciavam a espera por um gran-de público. Em todos os espaços havia educandos, educadores e colaboradores mobilizados nos preparativos para a tão esperada festa.

Teste de luz, passagem de som, fo-tos para compor mural, afinação de instrumentos, troca de figurino, ensaio, concentração e muitas outras coisas puderam ser observadas na tarde que antecedeu a comemoração do 5º ani-versário do Centro Social. Tudo estava sendo preparado para receber os mais de 500 convidados que compareceram naquele dia para prestigiar os trabalhos e apresentações dos nossos educandos. Na recepção, um grupo de adolescentes já anunciava que a festa seria por conta deles.

Logo na entrada, os convidados eram surpreendidos por bonecos em tamanho gigante que foram confeccionados pelos próprios adolescentes na oficina de Artes Plásticas; além das brincadeiras e do bom humor dos educandos de Artes Cênicas e da Qualificação Profissional. Ainda na recepção, uma grande roda de capoeira, formada pelos educandos da oficina de Cultura e Movimento, envolveu os con-vidados.

No caminho para a quadra, os murais de fotografias retratavam uma pequena parte da história do Centro Social - des-

de sua fundação na região norte no ano de 2004 até os dias de hoje. Na sala de exposição, trabalhos recentes desenvol-vidos em diversas oficinas podiam ser ad-mirados. E a festa só estava começando!

Sob o comando dos educandos de Artes Cênicas os convidados puderam apreciar e se envolver com apresen-tações de teatro, dança, circo, música, além de fotos e vídeos produzidos pelos próprios adolescentes. Entre cada vídeo e uma apresentação, muitos aplausos de satisfação dos presentes que faziam ques-tão de manifestar o quanto esse espaço

foi e é importante na vida de cada um. Para finalizar nossa grande festa, a troupe de circo “Tangará” entusiasmou a todos com uma impressionante apresentação.

Durante esses cinco anos de atuação na região norte de Londrina, o Centro Social Marista Ir. Acácio atendeu muitas crianças e adolescentes e, atualmente, atende 630 no Serviço de Apoio Socioe-ducativo, Serviço de Qualificação Profis-sional e Biblioteca Interativa.

Nayara Carvalho Coutinhoé Educadora do Centro Social Marista Ir. Acácio

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22 Galeria

Conhecendoo café

Alguém aí aceita um cafezinho?! “Paixão nacional”, como muitos dizem, um café fresquinho não pode faltar na mesa do brasileiro. E o gosto pelo café, muitas vezes, vem desde cedo.

Os alunos do Infantil V do Marista de Londrina ficaram curiosos em saber como aquelas bolinhas verdes e vermelhas ainda nos galhos, tornavam-se um líquido preto e quente com um sabor forte e de que todos gostam.

Após algumas experiências em sala para aflorar a curiosi-dade e o pensar dos pequeninos, as professoras levaram os alunos ao IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná. Lá eles ob-servaram uma plantação de café, como era colhido e todo o processo pelo qual os grãos verde e vermelho passam até se transformar em pó.

A pesquisa envolveu também o componente Arte, onde os alunos estudaram obras de Portinari, que retratou o café. O Projeto finalizou com um café especial aos pais, onde, com sucata, os alunos montaram todo o processo pelo qual passa o fruto até virar bebida.

As professoras das 3ª séries do Ensino Fundamental desen-volvem um projeto todos os anos com essas turmas chamado Jornal Falado. O objetivo é otimizar a oralidade dos alunos e, para isso, um caminho de três meses é percorrido. Leitura, produção, interpretação e reprodução de textos são trabalhados em sala. Além de pesquisas em casa com os pais, visita de um profissional da área jornalística no Colégio também faz parte do projeto.

O resultado é um tele-jornal, ao vivo, apresentado pelos alu-nos em sala de aula. Notícias gerais, entrevistas, esporte, previsão do tempo, tudo é programado por eles com máxima dedicação. É visível o orgulho dos alunos pelo trabalho concluído. Um su-cesso!

Como parte do trabalho que desenvolvemos aos nos-sos alunos, no Marista, todas as séries participam de uma Viagem de Estudo e Convivência uma vez no ano, além das visitas que fazem a outros lugares de Londrina e atividades de campo nas redondezas.

Este ano, os alunos da 4ª série do Fundamental foram para Santa Catarina / Vale do Itajaí (Blumenau, Ascurra, Brusque, Pomerade e Penha) como projeto das disciplinas de História e Geografia. O objetivo da viagem foi conhecer e analisar a paisagem na região de Blumenau (SC) e cons-tatar a herança cultural trazida pelos imigrantes europeus à região e, consequentemente, ao Brasil.

Naturalmente que um passeio pelo Beto Carrero World não poderia ficar de fora. Afinal, também aprendemos nos divertindo e curtindo os bons momentos que a vida nos propicia.

Além de Museus e pontos turísticos de cada cidade, os alunos visitaram também diversas indústrias. Seguramente, todo o aprendizado e experiências vivenciadas jamais serão esquecidos.

Viagem Estudo Convivência

Sta Catarina

Jornal Falado

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Como vimos na matéria sobre o encontro da primeira turma do Marista de Londrina, a amizade é algo forte e enraizado na educação Marista. E para celebrar essa amizade, separamos algumas fotos que retratam alguns momentos dos amigos do Colégio Marista de Londrina. Confira!

amigosamigos

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24 Esporte

Caçadores de

emoçõesAlunos mergulham nas poesias e desenvolvem um olhar critico sobre elas

Tatiana Stoicov

Ouvimos falar de poesias, poemas, contos e crônicas desde muito cedo. E, na maioria das vezes, crescemos com um pré-conceito em relação aos escri-tores destes gêneros literários e suas obras, e pensamos que poesia é coisa muito chata e não faz sentido algum. Os adolescentes então, nem podem ouvir falar nelas. Ou não é bem assim que as coisas acontecem?! Há um modo de fa-zer com que eles deixem este conceito e se interessem por ela?

Em busca do resgate de tais ques-tões e levarem crianças e adolescentes a descobrirem o real significado da po-esia, deparei-me com um simples: “Po-esia é a forma mais bonita de expressar sentimentos e emoções”. Simples, não é mesmo? Ou ainda ficou complicado de fazer com que a moçada se interesse por ela?

No Colégio Marista de Londrina, os alunos não só leem poesias como mergulham e desenvolvem um olhar crítico, abrangente e aprofundado so-bre elas. Há anos estudar poesia nas salas de aulas sempre foi uma tarefa árdua para os educadores da Língua Portuguesa. Porém, com dedicação e um bom material os alunos podem surpreender a todos e se tornarem es-pecialistas em poesias.

Um projeto encabeçado pela pro-fessora Josmari A. P. Oliveira, que mi-nistra a disciplina de Ensino Religioso em parceria com a escritora Lygia A. Schrank Araújo, fez com que os alunos de 7ª e 8ª séries do Fundamental des-pertassem para a verdadeira riqueza da poesia.

Ao conversar com Josmari e Ly-gia sobre este trabalho, fiz a seguin-te pergunta:“O que vocês falam, ou como falam, para que os alunos se

24

Os poemas são vivos e a idéia

ou objetivo deles depende da

sensibilidade de cada um que lê

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interessem tanto pelos livros de po-esia e desenvolvam questionamentos tão pertinentes sobre elas?” (Pergun-tei isso porque assisti a um bate-papo dos alunos com a Lygia sobre seus livros e fiquei muito surpresa com o nível dos questionamentos deles) Elas me responderam:”Deixamos apenas que eles leiam”. E Lygia completa: “Não é falar de poesia ou analisá-las e, sim, apresentá-las a eles. Deixá-los lê-las.”

SensibilidadePara Josmari, a poesia ajuda no de-

senvolvimento da sensibilidade de que os adolescentes tanto precisam. “Nós, como educadores, temos que desper-tar este olhar aberto para o mundo, e a poesia da Lygia faz isso muito bem, pois ela escreve e fala com os alunos com o coração”, completa. Ao ler cada poesia do livro, os alunos se envolvem e, em

palavras de Josmari, entram nela, en-tendem e aproveitam o que ela tem de melhor. “As poesias estão tendo ação sobre eles”, reforça feliz, ao ver esta união com Lygia se concretizar ainda mais. Pois, durante a entrevista, ambas faziam planos para o próximo ano com as outras turmas.

E não pense você que as poesias de Lygia A. Schrank Araújo se limitam às aulas de Ensino Religioso. O pro-fessor Reinaldo de História e Luciana Nonino de Artes também delas se utilizam em suas aulas. Em Artes, os alunos fazem uma releitura das po-esias e as transformam em quadros. Enquanto que em História, Reinaldo desafia os alunos a descobrirem a que época Lygia se refere em uma deter-

minada poesia e destaca: “Os poemas são vivos e a idéia ou objetivo deles depende da sensibilidade de cada um que lê”.

Pois é. Não importa a idade ou em que disciplina a leitura acontece. A poe-sia é realmente viva e capaz de transfor-mar nosso modo de pensar e agir. Basta nos entregarmos à leitura edeixá-las en-trar em nós.

E para você não ficar apenas com água na boca sobre os poemas da Ly-gia, que conquistou os alunos do Ma-rista, selecionei algumas poesias para você degustar. Querendo mais, elas foram tiradas dos livros “Estação Po-esia” e “Meu Coração no Teu” – Poe-mas para meditar de Lygia A. Schrank Araújo. Boa leitura.

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26

Lousa DigitalAgora, sim! Mais um recurso

tecnológico de ponta, no Marista, já em ação. Os professores do Marista de Londrina já estão utilizando a Lousa Digital como ferramenta de ensino. Todos os alunos do Colégio têm acesso à Lousa e à possibilidade de uma aula mais dinâmica e interativa. Os professores desenvolvem suas aulas de modo mais prático e dinâmico. Esta geração que nasceu e vive a tecnologia no seu dia-a-dia. Nada melhor do que boa tecnologia para, hoje, há lousas digitais nas salas do terceirão e para as demais turmas, no anfiteatro 107. Para o ano, mais equipamentos serão implantados. Você sabia disso?!

1

2Canonização deMarcelino

ChampagnatVocê sabia que neste ano de 2009

faz uma década que nosso fundador foi canonizado? É isso mesmo! No dia 18 de

abril de 1999 o papa João Paulo II canonizou Marcelino Champagnat na praça São Pedro

do Vaticano e o reconheceu como santo da Igreja universal. Champagnat fundou o Instituto dos Irmãos Maristas em 1817 e

iniciou um novo estilo de educar: o estilho Marista, que hoje se espalha por 78 países.

5top Cinco coisas que vocêdeve saber sobre o Marista

26

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421º Capítulo Geral

O ano de 2009 é muito importante para o Instituto Marista em todo o mundo. É o ano em que será escrito o 21º Capítulo Geral dos Maristas. Nele, representantes Maristas de todos os países nos quais há um Colégio ou uma obra social do Grupo, reúnem-se para analisarem o contexto geral em que vivemos, definirem novas estratégias e redefinirem outras, para que o projeto e o sonho de São Marcelino Champagnat permaneça vivo, seja qual for o lugar onde haja uma de suas obras. Você sabia disso?!

327ª Gincana Champagnat

Se eu contar para você que, em apenas três dias, os alunos do Colégio Marista de Londrina, através da

27ª Gincana Champagnat, arrecadaram mais de 45 toneladas de alimentos e roupas, você acreditaria?! Pois foi exatamente o que aconteceu. O objetivo maior da gincana, além de diversão, é proporcionar aos alunos

oportunidade de olhar para o próximo e reconhecer a importância de ser solidário. E essa moçada deu conta

muito bem do recado. Foram exatos 45.010 kilos arrecadados entre alimentos e roupas. Um recorde

absoluto nestes 27 anos em que a Gincana acontece, anualmente.

5ComissãoVestibular UELVocê sabia que o Marista faz parte da

comissão que está analisando e irá reestruturar o vestibular da UEL?! É isso mesmo! A assessora do Ensino Médio, Raquel Calil Ruy, faz parte de um grupo de representantes de escolas públicas

e privadas que, juntamente com a equipe de Vestibular da Universidade, revê a dinâmica e a metodologia utilizada no processo de seleção.

O objetivo é adequar ainda mais o processo às novas exigências do país, uma vez que é um dos

mais concorridos do Brasil.

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28 Diz aí

Beatriz, Keiti, Gabriela e Bruno

“A PJM é uma oportunidade que o Marista proporciona para que os alunos tenham uma maior proximidade com Deus, façam novas amizades e saibam como mantê-las. Ser monitor de um grupo é um meio de um jovem evangelizar outro, o que torna tudo mais fácil.”Bruno Bertão Piacenti

“A Pastoral tem um papel fundamental dentro da formação Marista com as reuniões, os encontros de vivência e a oportunidade de monitorias nos grupos de PJM. Com isso, desenvolvemos virtudes como solidariedade, paciência, compaixão, compreensão, entre outros. Enfim, valores fundamentais no carisma Marista que farão diferença em nossas vidas futuramente.”Beatriz de Lima Nakamura

“A PJM é importantíssima para o convívio com o próximo e aproximação com Deus. Ela é diferente justamente pelo trabalho de ver Deus no convívio diário. Ser monitora é uma forma de aprender a ouvir, conviver e saber, além de tudo, trabalhar em grupo. Para mim, nós monitores aprendemos muito mais com as crianças do que elas conosco.”Gabriela de Andrade e Nóbrega

“Sou Marista desde pequena e sempre que possível participava das reuniões. Hoje tenho oportunidade de monitorar esses grupos, tentando transmitir o que aprendi nestes anos. Os vínculos de amizade que se formaram através dos grupos e dos encontros, com certeza são muito especiais, pois são verdadeiros e levarei sempre comigo.”Keiti Gaspar Hypólito

100% PJMMais do que se aproximar de Deus e viver a solidariedade, a PJM – Pastoral Juvenil Marista – tem

um papel que ultrapassa estes limites. Convidamos quatro monitores da PJM, todos alunos do Ensino Médio, para testemunhar sobre o que está além da PJM.

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30

O

Ex-aluno fala sobre a carreira de diplomata e a importância de acreditar nos sonhos

Gente Nossa

Tatiana Stoicov

Lembranças e emoção. Assim se resume o reencontro do presente com o passado. Assim se pode resumir o re-encontro de Lauro de Castro Beltrão Filho com o Colégio Marista de Londrina em junho deste ano.

Aluno da turma do “fundão”, Lauro relembrou dos grandes momentos de sua vida que dividiu com o Marista: a primeira bronca, a primeira namorada, a primeira meda-lha de basquete e os primeiros amigos. Foram 11 anos de aprendizado que renderam a ele uma sólida carreira de di-plomata, hoje, na Bolívia. Um sonho que nasceu em uma palestra no Marista, quando Lauro apenas estudava para os vestibulares.

Além do despertar para a atual profissão, Lauro reviveu emocionado suas peraltices enquanto aluno e a formação formal/educacional que recebeu no Colégio, além do com-panheirismo e da união entre os alunos, professores e fun-cionários.

Lauro se formou em Direito pela UEL, fez mestrado em Direito Internacional em São Paulo e logo foi atrás da con-quista do curso para ser Diplomata. “Fazer o que você quer e gosta é uma alegria muito prazerosa”, comentou Lauro com os alunos do 3º ano do Ensino Médio em uma pa-lestra recente quando esteve aqui no Brasil. Durante toda a conversa, os alunos não tiraram os olhos dele, enquanto compartilhava alegremente suas experiências de vida e o prazer de fazer parte, mesmo depois de formado, da Fa-mília Marista.

Incentivo, força e positivismo rodeiam Lauro diariamen-te. Em todo o tempo que reviveu sua história no Colégio, ele não cansou de dizer a todos para perseguirem seus so-nhos, fazerem o que realmente gostam e se esforçarem ao máximo para que isso aconteça. Com certeza, ele nos rea-basteceu para encarar com mais entusiasmo e seriedade o que ainda nos espera na caminhada da vida.

“Que vocês possam sonhar...e que possam se empe-nhar ao máximo para executar cada um de seus sonhos.” Assim, Lauro concluiu emocionado seu reencontro com o Marista e citou um trecho do poema “Mensagem” de Fer-nando Pessoa que deixo agora com você, na espera de que os seus sonhos aconteçam também.

futuroé seu

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Fernando Pessoa

Page 31: Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

Amizades do Marista

resistem ao tempo e

à distância

Capa

Fernanda Jacometti

Um bom amigo vai bem a qualquer hora.

E melhor ainda se é daqueles que nos

conhecem a tanto tempo que basta um

olhar para saber o que estamos sentindo.

Mas como cultivar uma amizade assim?

E onde encontrar pessoas tão especiais

que dispensam palavras? Geralmente

elas aparecem ainda na adolescência

e formam amizades que resistem ao

tempo e à distância. O Marista tem

muitas histórias para contar sobre

boas amizades e o melhor é saber

que hoje, neste exato instante, muitas

outras amizades estão surgindo e se

fortalecendo entre os jovens alunos.

Page 32: Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

Capa32

Yara Achoa, da turma dos formandos de 1984 do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo fazia parte de um inseparável grupo de quatro

amigas. Faziam trabalhos juntas, uma ia à casa da ou-tra e conversavam sobre todos os assuntos... Depois de formadas cada uma seguiu seu rumo. Uma estudou Educação Física, outra Pedagogia, Yara, Comunicação Social, e assim por diante. Casaram-se, tiveram filhos, montaram o próprio negócio, mudaram de cidade e, assim, os anos foram passando.

Apesar de todas as mudanças, os laços que as uniam mantiveram-se vivos e graças ao orkut se reencontra-ram. “Voltamos a nos falar com mais frequência”, conta Yara. Depois de algum tempo, surgiu a oportunidade de Yara visitar uma de suas amigas, a Leila, que mora no Rio de Janeiro. “A gente não podia imaginar o que seria uma da outra, mas percebemos que temos muito em comum, somos fortes e temos muita personalidade”.

Em uma amizade de mais de 25 anos, as conversas ultrapassam as questões do dia-a-dia e retomam histó-rias importantes que fizeram parte do desenvolvimento de cada uma. “Você resgata coisas da adolescência, dos paqueras, das bagunças. Vi que somos muito parecidas

com o que éramos na época do colé-gio”, diz.

Segundo Yara, os Maristas oferece-ram condições para a criação dos víncu-los de amizade. Ela cita o estímulo para fazer trabalhos em grupo, para a prática de esportes e o valor às relações huma-nas transmitidos no colégio. “Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a fazer parte do todo”, completa.

nos negóciosOs 12 anos no Marista São Luis, de Ja-

raguá do Sul, deram a Vinícius Salai Floria-no, de 24 anos, amigos que, mais tarde, tornaram-se parceiros de negócios.

Formado em Direito, Vinícius trabalha no escritório de contabilidade e auditoria de sua família e diz que muitos de seus atuais clientes já foram colegas de escola. “É uma oportunidade de crescimento para ambos”, diz. Além disso, a amizade traz segurança às duas partes. “Você conhece a índole da pes-soa e ela te conhece. Queremos o melhor tanto para o empresário como para o ami-go”, complementa.

O Orkut, assim como no caso de Yara, o ajudou a retomar contatos. “Temos uma co-munidade com mais de 700 pessoas dos ex-alunos do São Luis”, conta.

Quando você se identifica com alguém, a amizade extrapola um dos setores da vida e passa a

fazer parte do todo.

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Quando Alessandra Rayes estava no 2° ano do ensino médio, em

1986, nem imaginava que um de seus colegas de turma seria seu

futuro marido. Ela havia entrado no Colégio um ano antes e logo

formou seu grupo de amigos. “Sou muito falante e acabo fazendo

amizade fácil”, explica.

Os trabalhos, as brincadeiras e os encontros fora da escola fizeram

com que no 3° ano a amizade entre ela e seu atual esposo virasse

namoro. De lá para cá, são 22 anos juntos: oito de namoro e 15 de

casamento.Dos amigos do colégio, quatro estão sempre presentes na vida do

casal. Encontram-se praticamente todo fim de semana, viajam juntos

e um deles foi, inclusive, padrinho de casamento de Alessandra.

“Nossas duas filhas acabaram ficando amigas dos filhos deles. É uma

relação muito próxima, é como se fossem da família e sabemos que

são pessoas em quem podemos confiar”, diz.

A escola é campo fértil para sementes de amigos, onde se reúnem e convivem gerações:

crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período

áureo para encontros belos e profundos para toda a vida.

Irmão Lauro Darós

nova geração“A escola é campo fértil para sementes de

amigos, onde se reúnem e convivem gerações: crianças, adolescentes, pais, avós, educadores. A escola é período áureo para encontros be-los e profundos para toda a vida”. O belo pen-samento é do Ir. Lauro Darós, Diretor Geral do Colégio Marista de Cascavel. De lá vieram os personagens da capa desta edição. Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela Bandeira.. Para eles, que estão no Ensino Médio e já conhecem o Marista há um bom tempo, nada é mais forte no Colégio que o espírito de família. “É isso que faz com que a gente dê mais valor para as amizades. Sabemos que aqui somos valorizados por todos”, conta Caio, apoiado pelos colegas.

É bom saber que a história continua e seja qual for a próxima invenção do homem após o Orkut e as redes sociais, é muito bom saber que os amigos sempre estarão se reencon-trando e lembrando dos bons tempos em que estudavam juntos para as provas ou dividiam o lanche no recreio.

Mais que amigos

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Você Repórter34

Os Hemmig encontraram no taekwondo uma forma de estarem sempre juntos

Esporte

em família

Marcela Francisca Ideta Cavalcante HemmigDepois do nascimento dos filhos, minha rotina era da típica

mulher do século XXI. Trabalhar, cuidar dos filhos e cuidar do ca-samento. Tudo em seu tempo, mas não seguia, necessariamente, uma ordem. E o pior: com o atropelo das horas, muitas vezes eu acabava deixando alguma das tarefas em segundo plano. E é quando estamos mais ausentes que os problemas começam a apa-recer.

Certa vez, orientados pela equipe da escola, eu e meu marido, Ismael, leva-mos Marcelo (nosso filho mais velho, hoje com 11 anos) para sua primeira aula de taekwondo. De personalidade forte, ele andava um pouco “rebelde” nos estudos, com algumas briguinhas com os colegas de turma e atitudes em casa que também não estavam de acordo com a educação que primamos.

Acho que muitos dos meninos, nesta fase, ficam assim. Então concordamos que um esporte que trabalhasse a mente e o corpo poderia ajudar. Na primeira semana pensamos que não daria certo, pois ele não queria fazer o que o instrutor pedia, brincava a todo o momento e não levava a sério o esporte. Mas para a nossa surpresa ele foi muito bem estimulado e nas semanas seguintes ele queria estar no tatame em todos os horários de treino.

Mesmo assim, continuei acompanhando. Senti que ele precisava da minha pre-sença para perseverar. Depois de um tempo de treino ele começou a se destacar nas competições. A família toda estava orgulhosa e isso também o estimulava.

Foi aí que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. De tanto ver os treinos, passei a que-rer frequentar as aulas. Porém, como não tinha turma para minha idade, movimentei um grupo de mães e conseguimos abrir um horário. Parece fábula, mas hoje nós dois já ganhamos muitas medalhas, temos um espaço em casa onde elas ficam expostas e aumentam a cada campeonato.

Ismael, que nos levava para lá e para cá em treinos e competições, passou de torce-dor a juiz. Fez cursos na área de arbitragem do taekwondo e hoje faz parte da comissão técnica da Federação Paranaense. Para não contrariar o ditado (Filho de peixe, peixi-nho é...), nossa caçula Isabella, de 7 anos, passou este ano a praticar o esporte. Hoje treinamos juntos e viajamos juntos. A união da família se fortaleceu por intermédio do esporte. Agora, nossa rotina é estar juntos, unidos e incentivando uns aos outros.

Marcela Francisca Ideta Cavalcante Hemmig é artesã e mãe dos alunos Marcelo e Isabella, do Colégio Marista de Cascavel/PR

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Itamar Vicente RibeiroVirou bordão dizer que as crianças não brin-

cam mais na rua devido à falta de segurança nas ci-dades e que a diversão está sendo substituída pe-los videogames. Afirmações que infelizmente são fatos e se transformaram em problema mundial.

Porém, não podemos nos esquecer de que o exercício físico é um ingrediente essencial para a vida, tanto dos pequenos quanto dos mais cresci-dos. Então, por que não unir o útil ao agradável e começar a mexer o corpo junto com seus filhos? Isso sim é que é dar exemplo. E, quem diria com-provado cientificamente.

Uma pesquisa feita na Universidade de San Diego, Califórnia, concluiu que filhos de mães ati-vas têm duas vezes mais chances de serem ativos do que os de mães sedentárias. Essa probabilida-

de salta para três vezes e meia quando se trata de o pai ser o cheio de energia e para quase seis quando ambos praticam atividades físicas.

Mais do que servir de referência, quando os pais também entram na brincadeira estão agar-rando a oportunidade de passar mais tempo com os filhos, de conversar, rir e superar dificuldades juntos. O que só faz o relacionamento ganhar em força e cumplicidade. É legal reservar um horário para praticar atividades juntos e dizer: “a partir de agora, todo sábado vamos jogar futebol, praticar ‘taekwondo’, ou todo domingo vamos andar no parque”. Com isso, você acaba criando uma tra-dição na família.

Itamar Vicente Ribeiro é professor de Educação Física, mestrando em Ciências Médicas e Consultor Comportamental

PAis Ativos. criAnçAs MAis AindA!

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Qualidade de vida36

Lanche sem

estresseComo fazer as melhores opções na hora da alimentação dos filhos?

Antes de começar a ler essa ma-téria, é preciso lembrar que alimen-tação saudável, seja em casa ou na escola, não é um assunto apenas para as crianças. “Nada de impor regras só para alguns na casa, afinal de contas, o problema é sério e alimentação sau-dável e atividades físicas fazem bem a todos. Com frequência, só a mãe

está disposta a encarar o problema”, destaca o Dr. Fabiano Lago, médico endocrinologista e ex-aluno Marista. Ao mesmo tempo em que nossa cul-tura supervaloriza e até idolatra a ma-greza e a beleza, promove e estimula os meios para que engordemos cada vez mais. Portanto, é preciso fazer das calorias o inimigo número um da sua

família. Na hora de preparar o lanche para

o seu filho ou mesmo de pensar na re-feição da família, o ideal é adotar novas atitudes aos poucos, sem stress e sem cobranças excessivas. “Alimentação deve ser sempre um assunto agradá-vel e para isso um diálogo positivo é fundamental”, ensina o médico.

Page 37: Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

Faça uma limpeza no armário da cozinha, nada de ter em casa toneladas

de doces, chocolates ou bolachas recheadas. Reserve chocolates para

situações esporádicas, como ir ao cinema, etc.

1

Elas têm grandes fontes de vitaminas, como a vitamina C, beta caroteno, potássio, fibras, além de serem altamente nutritivas e de fácil digestão. Contém também bioflavonóides, que protegem contra o câncer e outras doenças e nos fornece energia rápida, pois a fonte de açúcar é natural. Também são muito saborosas. Podem ser servidas sozinhas ou com outros pratos, adicionando sabor e visual. São muito consumidas no verão, pois são leves e refrescantes.

No pontoA alimentação das

crianças e dos

adolescentes deve

ser reflexo da forma

como a família encara a

qualidade de vida

Nada é proibido, mas tem que ter a hora certa. Procure estimular o consumo de frutas e

saladas. Como? Oferecendo-

as sempre fresquinhas e a vista, respeitando as preferências individuais de

cada pessoa.

2

Determine um local da

casa para comer, não

em frente a TV. Quer

comer? Pare o que está

fazendo e vai até a mesa.

3Alimente a criança com

frutas ou lanchinhos pouco calóricos a intervalos

freqüentes, para “matar a fome” antes de “morrer de fome”. Sem tanto apetite, ela terá mais chance de fazer as escolhas corretas nas

refeições maiores.

4

Seja sensível, porém firme. Os novos hábitos adquiridos

devem ser duradouros. Mantenha certa vigilância. Cuidado com idas muito

freqüentes a lanchonetes de fast-food, elas devem ser exceção e não regra.

5

Converse sempre com o profissional que acompanha a família, sobre como a situação está indo,

procurando ser criativo na hora da alimentação.

6

Por qUe coMer frUtAs?

Page 38: Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

Rede

BRASÍLIAColégio Maristade Brasília - Educação Infantile Ensino FundamentalSGAS 609 CONJ ABairro Asa Sul - Brasília - DF70200-690Fone: (61) 3442-9400

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: Cláudia Regina P. T. PintoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Fernanda Lages

Colégio Maristade Brasília - Ensino MédioSGAS 615 CONJ CBairro Asa Sul - Brasília - DF70200-750Fone: (61) 3445-6900

Diretor: Ir. Valter Pedro ZancanaroDir. Educacional: José Leão da Cunha FilhoGerente Administrativo: Orivaldo PincinatoComunicação e Marketing: Luana Mendonça Dias dos Santos

CASCAVELColégio Marista de CascavelRua Paraná, 2680Centro - Cascavel - PR - 85812-011Fone: (45) 3036-6000

Diretor: Ir. Lauro DarósDir. Educacional: Everton LozanoGerente Administrativo: ZeneideGrapegia Comunicação e Marketing: Juliana Dotto

CHAPECÓColégio Marista São FranciscoRua Marechal F. Peixoto, 550LChapecó - SC - 89801-500Fone: (49) 3322-3332

Diretor: Ir. Nilto SquersatoDir. Educacional: Liane P. DanieliGerente Administrativo: Leurete BonissoniComunicação e Marketing: Renato Angelino Darui

CRICIÚMAColégio Marista de CriciúmaRua Antonio de Lucca, 334 Criciúma - SC - 88811-503Fone: (48) 3437-9122

Diretor: Jairo RamboDir. Educacional: Tania BurigoGerente Administrativo: Giselle VieiraComunicação e Marketing: Samira Dutra

A Revista Em Família é uma publicação da Rede Marista de

Colégios, com distribuição dirigida a pais, funcionários e colaboradores.

Presidente da MantenedoraIr. Dario Bortolini

Vice Presidente da MantenedoraIr. Davide Pedri

Superintendente ABEC / UCE Aleksandro Mroczek

Comunicação e Marketing Patrícia Cobra Costa

Silvia S. TateivaPollyana Nabarro Kelen Y. Azuma

Alexandre L. CardosoPatricia L. EgashiraKatsuk Suemitsu

Rede de ColégiosIr. Paulinho Vogel

Valdemar Donizeti BassettoIsabel Cristina Michelan Azevedo

Edição: Luís Fernando CarneiroTextos: Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico: Paulo SchiavonFotografia: João Borges

Publicidade: Francine Junqueira

Rua Casimiro JoséMarques de Abreu, 706

Ahú - Curitiba/PRwww.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita.

Todas as opiniões são de responsabilidade dosrespectivos autores.

Destaque: Mayara Letícia Quadri, Gabriel Almeida Tavares, Caio Augusto Maistrovicz Gomes da Silva e Alana Gabriela BandeiraFoto: João Borges

Para anunciar:

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CURITIBAColégio Marista ParanaenseRua Bispo Dom José, 2674 SeminárioCuritiba - PR - 80440-080Fone: (41) 3016-2552

Diretor: Elemar MenegatiDir. Educacional: Mario J. PykoczGerente Administrativo: Maurício TourinhoComunicação e Marketing: Bruno Bonamigo

Colégio Marista Santa MariaRua Prof. Joaquim de M. Barreto, 98Curitiba - PR - 82200-210Fone: (41) 3074-2500

Diretor: Valentin FernandesDir. Educacional: Gerson CarassaiGerente Administrativo: José Valdeci MeloComunicação e Marketing: Bruna F. Gonçalves

JARAGUÁ DO SULColégio Marista São Luís Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 520 CentroJaraguá do Sul - SC - 89251-700Fone: (47) 3371-0313

Diretor: Ir. Evilázio TambosiDir. Educacional: Vivian Roberta S. LawinGerente Administrativo: José Luís Finguer Comunicação e Marketing: Dinara Fabiane Picinini

JOAÇABAColégio Marista Frei RogérioRua Frei Rogério, 596Joaçaba - SC - 89600-000Fone: (49) 3522-1144

Diretor: Ir. Roque BrugnaraDir. Educacional: Daví Antonio CeronGerente Administrativo: Suzana DaroldComunicação e Marketing: Luiz Domingos Guzi Neto

LONDRINAColégio Marista de LondrinaRua Maringá, 78Jardim dos Bancários - Londrina - PR 86060-000Fone: (43) 3374-3600

Diretor: Acádio João HeckDir. Educacional: Marize RufinoGerente Administrativo: Aguinaldo GuerreiroComunicação e Marketing: Tatiana Stoicov

MARINGÁColégio Marista de MaringáRua São Marcelino Champagnat, 130Centro - Maringá - PR87010-430Fone: (44) 3220-4224 Diretor: Ir. Pedro Danilo TrainottiDir. Educacional: Yandara de Sá GomesGerente Administrativo: José Roberto FaccoComunicação e Marketing: Mayara Muller

PONTA GROSSAColégio Marista Pio XIIRua Rodrigues Alves, 701Jardim Carvalho - Ponta Grossa - PR84015-440Fone: (42) 3224-0374

Diretor: Ir. Vanderlei Siqueira dos SantosDir. Educacional: Ude HasselmannGerente Administrativo: SergioGiacomozziComunicação e Marketing: Otávio Oliveira

RIBEIRÃO PRETOColégio Marista de Ribeirão PretoRua Bernardino de Campos, 550Higienopólis - Ribeirão Preto - SP14015-130Fone:(16) 3977-1400

Diretor: Ir. Paulo Antonio Forster RamosDir. Educacional: Pedro Armando FossaGerente Administrativo: Carlos Cesar VieiraComunicação e Marketing: Mayara do Amaral Haudicho

SÃO PAULOColégio Marista ArquidiocesanoRua Domingos de Moraes, 2565Vila MarianaSão Paulo - SP - 04035-000Fone: (11) 5081-8444

Diretor: Ir. Benê OliveiraDir. Educacional: Ascânio João (Chico) SedrezGerente Administrativo: Wilson Ermerick de SouzaComunicação e Marketing: Fabiana Mustafci

Colégio MaristaNossa Senhora da GlóriaRua Justo Azambuja, 267CambuciSão Paulo - SP - 01518-000Fone: (11) 3207-5866

Diretor: Ir. Benê OliveiraGerente Administrativo: Amélia OruiComunicação e Marketing: Mara Cavalcante

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Page 39: Colégio Marista de Londrina - Em Familia 04

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