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ÊA RC L AV. RIO BRANCO, 131 V Dlrtctor J. 8. MACIEL FILHO TELEFHOSE tS-MSl ANNOI NUM. 210 Rio de Janeiro - Sexta-feira, 31 de Janeiro de 1936 AVULSO 100 Ri. GRAÇAS A DEUS! O céo se apteaou dos cariocas, começou a chover! "SAÚDO Á FRANÇA, NA VOSSA PESSOA, PORQUE IREI YENERAW NOS CAMPOS QUE ELLA REGOU COM 0 SANGUE DOS SEUS FILHOS E SALVOU A CIVILIZAÇÃO EM TODAS AS EDADDES" <|gg^ 'Palavras solem* ne§ de despedida de hontem no Club Militar pM^——— 0 momento politeo fa- voravel ás conciliações CONFERÊNCIAS E ACCORDOS DU- RANTE AS FERIAS PARLAMENTARES PETROPOUS (Especial para O IMPARCIAL) As reuniões de governadores e ministros no Pa- lacio Rio Negro despertaram" uma curiosidade natural sobre o que está correndo nos bastidores políticos, curiosidade tanto mais accentuada ©mquanto as noticias do Rio Grande do Sul confirmam o desenrolar da conciliação de todas as correntes políticas em torno de um programma que constitue, sem duvida, uma' in- novação na vida politica brasi- leira. UM PUZZLEI PARA AS INFORMAÇÕES Ninguém, porém, querr dlze dões de Isolamento dos jornalis- tas. Apesar das declarações de ca. maradagem, em discursos, não 0 preço do pão Reune-se hoje a Com- missão Mixtt cie Tabel- lamento para tratar do assumpto No gabinete do sr. Miguel Timponi, secretario do Interior e Justiça àP Districto Federal, reune-se hoje a Commissão Mixta de Tabeltomenito, para tratar do preço do pão. Srs. Getulio Vargas e Flores da cunha banquete E' o seguinte o interessante Quando moço, r escola roman- discurso proferido pelo general tlca cavalheiresca era o encan Waldomiro Castilhos de Uma, no to e a graça, do meu espirito. Cy- Srs. Armando de Salles e An- tonio Carlos querem por nada saber da im- prensa quando cuidam dessas coisas que significam conferen- cias, accordos e outras mais ou menos do mesmo jaez. Receiam ser surprehendidos em flagrante. E repetem as mesmas phrases ocas, quando são pilhados: quês- toes administrativas, problemas econômicos. Coitada da adminis- tração. E coitadinha da eco- nomia. O jornalista então adopta outro systema. Arranja as infor- mações aos pedaços. Depois jun- ta tudo e assim se consegue a coisa alguma. Os governadores \noticia- Um verdadeiro puzzlei. «estiveram com verdadeiros cor- \ (Continua tia 11a pagina) A momentosa questão do gelo FAU A "0 IMPARCIAL" REBATENDO AS AFFIR- NATIVAS DO PRESIDENTE DA CONFEDERA DOS PESCADORES, 0 ENGENHEIRO CARLOS KIEL PMHH VP<lue ^z assumindo as proporções ^ ^ ^^.í „, de um verdadeiro flagello para a oidade calcinada pela soalheira, veáu á baila, nos commentarios da imprensa, a questão do gelo, pois é, em grande parte, do frio arti- ficial que depende o abastecimen- to da oidade. Focalizando o mo- menitoso assumpto, procurou um vespertino ouvir a palavra do pre- sidente da Confederação dos Pes- cadores, o commandante Xavier da Costa, que encarou o caso usando de um" processo deveras simplista: o de formular aceusa- ções. Por isso mesmo resolvemos apurar o que, de facto, havia, em- penhados, e só, em esclarecer o publico. Para tanto, procurámos ouvir a palavra autorizada de um teohnico: o sr. Carlos Kiel, enge- nheiro dos mais competentes e, também, vice-presidente da Em- presa de Armazéns Frigoríficos. Recebeu-nos o sr. Carlos Kiel, que tem o acolhimento simples, com a máxima affabilidade, em seu escriptorio, na Empresa de Dr. Carlos KielArmazéns Frigoríficos. Sem pre- ambulos, expuzemos o que havia Com o calor, que continua ai- lucinante, e com a falta dágua,(Continua na 11a Pagina) wWMjfBanMMfflBftffjmjmj|ívXv>xj mmmj.mm ¦¦«mm Pvi maI æmi æRP, mj K& W^ÊÊÊ&'¦: ií: 5:-: "'¦ .:,^~?mj WÊÊÈæH ¦ B| M¦•Krrrí WÊ&, •>....-'wiiTríiliHi^ m H ssSSSk ' * n< !i ji ium mu .'.['.?^::::::mmmmmj P*^ -'::;;%I Í\ "<>;>... <mmmmi >I ""% I / '* / I 0 subsidio dos senadores Fala a "0 Imparcial" o Pifes Rebello Estourou como verdadeiro ea- cendbío o caso do pagamemibo do subsidio aos senadores. Fama ob- termos informações sobre tão de- batido caso fomos ouvir os mem- bros da Oommisisão Dineotora do Senado, -responsável por esse ser- viço. FALA O SECRETARIO GERAL O sff. Rose iTiJibfív! o^^im-vc-Vou plli^^^^^mi M '^¦ml mH^w'*'::-^S9BS^^^^^n9 ImML^lHiiiilLlmK^fc ¦41 HOI^SII Sr. i**res Keuello i nossa reportagem que o caso náo está affeofo a eflsle. Parte da mesa a ordem pa-na todas essas medidas internas. E nos adiea-ntou ainda que a Commissão Direoto- ra havia dado providencias nesse sentido. OUVINDO O Io SECRETARIO Achamos o sr. Pires Rebello no seu gabinete. E perguntamos: ²O que ha sobre o caso do, subsidio? ²Nada de novidade. Em Io de janeiro a Commissão Direoto- ra, com a minha presença, deü- berou que fosse pago o "jeton" do presença a todos os senadores, mesmo aos ausentes desde' que não houvesse votações. E como durante todo este mez não hou- ve apresentação de "quorum", porque não houve "Ordem do dia" até agora, o "jeton" sara pa- go, integra lmetote, a todos os senadores da Sessão Pèrmanien- te. Isso foi resolvido ha muito tempo, mas agora é que es- tourou a bomba. Essa orientação (Continua na 11* pagina) * O general Waldomiro de Castilho banquete offerecido por esta alta patente do nosso Exercito, ao ge- neral oNel, em despedida, por ter de ir exercer junto ao Exercito francez, alta missão do nosso go- verno. Eil-o: "General Noel: Não poderia, na ante-vespera do meu embarque para a França, dflxàr de render a homenagem que o vosso meri- to tem direito, offerecendo-vos um jantar onde, reunindo aml- gos e admiradores da vossa intel- ligencla, possa eu consignar a minha despedida. Não é a primeira vez que irei á vossa Pátria mias nem por isso deixa de ser emocionante para mim a perspectiva de rever a França, heróica de todas as idades, grande na projecção do seu pensamento, invicta no espi- rito immortal do seu povo. E', pofe? com grande desvelo intimo que repasso nas dobras da lembrança as phases da minha idade mental e verifico, com pra- zer, a influencia remarcada que o pensamento francez teve na formação do meu espirito. Lima, acompanliado do Gal. Noel rano de Bergerac, Jean Valjean, d'Artagnan e tantos outros per- sonagens do romance francez sa- cudiam mlnih'alma ainda tocada pela juventude e enamorada da galhardia dos cavalleiros da bra- vura generosa. Nja sazão da vida, essas mes- mas figuras, meditadas pelo espi- rito temperado nos vagalhões do oceano da própria existência. outro aspecto apresentam á mi- nha Imaginação. Como que toca- do pelo milagre de um véo que se descerrasse, surgiu ao meu co- rihecimento, o lado humano, emi- nentemente humano, de cada um daquelles que o pensamento, a sensibilidade e a imaginação de Rotsand, Victor Hugo e Dumas arrastaram para as lmmortacs paginas da literatura franceza. Senti, então, que cada uma daquellas figuras, ao lado da ro- ma-ntica cavalheiresca, trazia em si, também, a força do pen- samento novo que a França teria de irradiar para todos os conti- nentes. (Continua na 2* /BffgJ . Mi. »*

Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/107670/per107670_1936_00210.pdfimportante sob este ponto de Por minha bocea. o exercito vista, ella

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ÊA RC LAV. RIO BRANCO, 131 • V Dlrtctor — J. 8. MACIEL FILHO TELEFHOSE tS-MSl

ANNOINUM. 210

Rio de Janeiro - Sexta-feira, 31 de Janeiro de 1936AVULSO

100 Ri.

GRAÇAS A DEUS! O céo se apteaoudos cariocas, Jâ começou a chover!"SAÚDO

Á FRANÇA, NA VOSSA PESSOA, PORQUE IREI YENERAW NOS CAMPOS QUE ELLA REGOUCOM 0 SANGUE DOS SEUS FILHOS E SALVOU A CIVILIZAÇÃO EM TODAS AS EDADDES" <|gg^

'Palavras solem*ne§ de despedida

de hontem no Club Militar

pM^———

0 momento politeo fa-voravel ás conciliaçõesCONFERÊNCIAS E ACCORDOS DU-RANTE AS FERIAS PARLAMENTARES

PETROPOUS (Especial para OIMPARCIAL) — As reuniões degovernadores e ministros no Pa-lacio Rio Negro despertaram"uma curiosidade natural sobre oque está correndo nos bastidorespolíticos, curiosidade tanto maisaccentuada ©mquanto as noticiasdo Rio Grande do Sul confirmamo desenrolar da conciliação detodas as correntes políticas emtorno de um programma queconstitue, sem duvida, uma' in-novação na vida politica brasi-leira.

UM PUZZLEI PARA ASINFORMAÇÕES

Ninguém, porém, querr dlze

dões de Isolamento dos jornalis-tas. Apesar das declarações de ca.maradagem, em discursos, não

0 preço do pãoReune-se hoje a Com-missão Mixtt cie Tabel-lamento para tratar do

assumptoNo gabinete do sr. Miguel

Timponi, secretario do Interiore Justiça àP Districto Federal,reune-se hoje a CommissãoMixta de Tabeltomenito, paratratar do preço do pão.

Srs. Getulio Vargas e Floresda cunha

banqueteE' o seguinte o interessante Quando moço, r escola roman-

discurso proferido pelo general tlca • cavalheiresca era o encanWaldomiro Castilhos de Uma, no to e a graça, do meu espirito. Cy-

Srs. Armando de Salles e An-tonio Carlos

querem por nada saber da im-prensa quando cuidam dessascoisas que significam conferen-cias, accordos e outras mais oumenos do mesmo jaez. Receiamser surprehendidos em flagrante.E repetem as mesmas phrasesocas, quando são pilhados: quês-toes administrativas, problemaseconômicos. Coitada da adminis-tração. E coitadinha da eco-nomia. O jornalista então adoptaoutro systema. Arranja as infor-mações aos pedaços. Depois jun-ta tudo e assim se consegue a

coisa alguma. Os governadores \noticia- Um verdadeiro puzzlei.«estiveram com verdadeiros cor- \ (Continua tia 11a pagina)

A momentosa questão do geloFAU A

"0 IMPARCIAL" REBATENDO AS AFFIR-

NATIVAS DO PRESIDENTE DA CONFEDERA DOSPESCADORES, 0 ENGENHEIRO CARLOS KIELPMHH <lue ^z assumindo as proporções^ ^ ^^. í „, de um verdadeiro flagello para a

oidade calcinada pela soalheira,veáu á baila, nos commentarios daimprensa, a questão do gelo, poisé, em grande parte, do frio arti-ficial que depende o abastecimen-to da oidade. Focalizando o mo-menitoso assumpto, procurou umvespertino ouvir a palavra do pre-sidente da Confederação dos Pes-cadores, o commandante Xavierda Costa, que encarou o casousando de um" processo deverassimplista: o de formular aceusa-ções. Por isso mesmo resolvemosapurar o que, de facto, havia, em-penhados, só e só, em esclarecer opublico. Para tanto, procurámosouvir a palavra autorizada de umteohnico: o sr. Carlos Kiel, enge-nheiro dos mais competentes e,também, vice-presidente da Em-presa de Armazéns Frigoríficos.

Recebeu-nos o sr. Carlos Kiel,que tem o acolhimento simples,com a máxima affabilidade, emseu escriptorio, na Empresa de

Dr. Carlos Kiel Armazéns Frigoríficos. Sem pre-ambulos, expuzemos o que havia

Com o calor, que continua ai-lucinante, e com a falta dágua, (Continua na 11a Pagina)

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Estourou como verdadeiro ea-cendbío o caso do pagamemibo dosubsidio aos senadores. Fama ob-termos informações sobre tão de-batido caso fomos ouvir os mem-bros da Oommisisão Dineotora doSenado, -responsável por esse ser-viço.FALA O SECRETARIO GERAL

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Sr. i**res Keuello

i nossa reportagem que o casonáo está affeofo a eflsle. Parte damesa a ordem pa-na todas essasmedidas internas. E nos adiea-ntouainda que a Commissão Direoto-ra já havia dado providenciasnesse sentido.OUVINDO O Io SECRETARIOAchamos o sr. Pires Rebello no

seu gabinete. E perguntamos:O que ha sobre o caso do,subsidio?

Nada de novidade. Em Iode janeiro a Commissão Direoto-ra, com a minha presença, deü-berou que fosse pago o "jeton" dopresença a todos os senadores,mesmo aos ausentes desde' quenão houvesse votações. E comodurante todo este mez não hou-ve apresentação de "quorum",porque não houve "Ordem dodia" até agora, o "jeton" sara pa-go, integra lmetote, a todos ossenadores da Sessão Pèrmanien-te. Isso foi resolvido ha muitotempo, mas só agora é que es-tourou a bomba. Essa orientação

(Continua na 11* pagina)

*O general Waldomiro de Castilhobanquete offerecido por esta altapatente do nosso Exercito, ao ge-neral oNel, em despedida, por terde ir exercer junto ao Exercitofrancez, alta missão do nosso go-verno.

Eil-o:"General Noel: Não poderia, na

ante-vespera do meu embarquepara a França, dflxàr de rendera homenagem que o vosso meri-to tem direito, offerecendo-vosum jantar onde, reunindo aml-gos e admiradores da vossa intel-ligencla, possa eu consignar aminha despedida.

Não é a primeira vez que ireiá vossa Pátria — mias nem porisso deixa de ser emocionantepara mim a perspectiva de revera França, heróica de todas asidades, grande na projecção doseu pensamento, invicta no espi-rito immortal do seu povo.

E', pofe? com grande desvelointimo que repasso nas dobras dalembrança as phases da minhaidade mental e verifico, com pra-zer, a influencia remarcada queo pensamento francez teve naformação do meu espirito.

Lima, acompanliado do Gal. Noelrano de Bergerac, Jean Valjean,d'Artagnan e tantos outros per-sonagens do romance francez sa-cudiam mlnih'alma ainda tocadapela juventude e enamorada dagalhardia dos cavalleiros da bra-vura generosa.

Nja sazão da vida, essas mes-mas figuras, meditadas pelo espi-rito já temperado nos vagalhõesdo oceano da própria existência.outro aspecto apresentam á mi-nha Imaginação. Como que toca-do pelo milagre de um véo quese descerrasse, surgiu ao meu co-rihecimento, o lado humano, emi-nentemente humano, de cada umdaquelles que o pensamento, asensibilidade e a imaginação deRotsand, Victor Hugo e Dumasarrastaram para as lmmortacspaginas da literatura franceza.

Senti, então, que cada umadaquellas figuras, ao lado da ro-ma-ntica — cavalheiresca, traziaem si, também, a força do pen-samento novo que a França teriade irradiar para todos os conti-nentes.

(Continua na 2* /BffgJ

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I % O IMPARCIAL 6.-feira, 31-i-isao

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®!

Hora de cordialidadeO DISCURSO DO GENERAL NOEL NO CLUB MILITAR

t/?ri grii po de offiõfluai que tomou parte no jantarRealizou-se, hontem. nos salõesdo Club Militar, o banquete offe-

rccido pelo general Waldomiro deCastilho Lima, ao general Noel,chefe da Missão Militar Fitemceaa.

Ao banquete, compareceram,

mando de Assis; capitão M. Mar- para estudar sua organização, asroig e tenentes EUClydès Braga,, realizações que elle tem podidoLeonardo do Amaral e Walter obter nos differentes domínios te-<Menezes Paes.. [ohnicos no curso destes últimos

Ao discurso do general Waldo- annos, os projectos formados pa-miro Lima, offcrecendo o ban- ra o futuro.... .......... quele. respondeu o genetlal Noel Ninguém melhor preparado doaiem no general homenageado, com a seguinte oração: que vós, meu general, para julgaros generaes João Gomes, mmis- "Meu general: — E' para mim e para comprehender, graças aoiro da Guerra: Enrico Dutra, um feliz e importante aconteci- j vosso perfeito conhecimento docommandante da Ia Região Mm- mento a vossa viagem á França; j assumíptb e dos 'altos segredos davar; tanla.feao Pessoa, chefe do ! E* ella éffectivamehte, cemo o arte militar, ao vosso espirito dek.:ucio_Ma:Or do Exercito; José Symbolo da estreita cOmmühida- . larga comprehensão e de compte-i_m.o .li.n, .-. fiuMt. tl:, Casa Mi- j de intellecl.ua 1 e moral que prèsi- ta objectividade, á vossa experi-

de aos destinos de nossos dois encia grandemente humana, tãoexércitos e não pede senão refor- vasta e tão aprofundada, e gra-çar ainda mais os lat;cs de affe- ças também aos sentimentos dectuosa camaradagem que os amizade que bem vos anima pelaunem. França.

importante sob este ponto de Por minha bocea. o exercitovista, ella também o é peles seus francez se confessa muito honra-fins construtores. Ides entrar em cio ,pela vossa visita. Nenhuma

litar do presidente da Repirbli-ca. Pedro Aurélio de Góes Mon-teiro, In.psctor do Io Grupo deRegiões Militares; Guedes daFontoura, presidente do Club Mi-hlar: coronel Schevaltz. da Mis-são Franceza; coronel SebastiãoFilho, chefe do gabinete do mi-nistro da Guerra; major Dilcr-

Sobcontacto cem o exercito francez

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duvida alimenta que elle vosI acolha com alegria e vos abrainteiramente seu coração.

I Idiss ver a obra. não somente| no território metropolitano, masI também na Syria e em Marrocos.j Sabereis reconhecer seus esforços¦ nestes paizes onde tantos dos

í seus filhos tombaram então, des-cL a grande guerra até hoje. Ahive-reis sua verdadeira feição guer-feira quando necessária, pacificaquando deve, dedicada sempre.

Meu general, os officiaes fran-cezes do Rio vos acompanhamcom o cérebro e com o coração.

o verão eatisíieanüA citò coníiinioii a soíírer o mariyrio da s?de ea supportsr as torturas do calor - 0 qiw, diz o

Serviço MeteorológicoAs previsões do tempo feitas de a sua solução. Por isso s srS!,,^1?^™- . "acordou em principio com a

T^rÍia^t^li%^^proVm_ da firma Conceição & T^rW^iv ""£0° C01'açãC

Poh?n?w3rrtSS^11, P° C'UblC0S dagUa' diarios' á ci" Fran(?a ^ando avistardes no ho-tavelhontK >.S5f

°S \

lT dade' Pel° Pre^° de 20« réis o me- rízõoté sua prato ridente".tavei nontem a tarde, bastante-i.irn „, ^,.-,„ . . - *-*-•nimbado, porém sem as trovoa-j ' ' p01em- uma• restncçao! i> .,* jdas annunciadoras das chuvas, i a fazer-se. Se o consumo diário! Il6¥IS0tS ÜO 16D1D0Procurámos novamente as in-; do Rio exceder de 150 mil metros' "formações do Serviço de Meteo- j cúbicos, o preço do metro cúbico ° Institllto de Meteorologiarologia, que manteve a mesma! deve haixor A„im am aon . forneceu o seguinte comm-unica-previsão anterior: Tempo insta-! , , \ sim' em escala do referente ás 24 horas de hoje:vel, sujeito a chuvas e a trovoa-! uecrescente de P^ços, todo o vo-I Distrlcto Federal e Nictheroydas. A temperatura, de 28 gráos•lume Que passar, em forneci-;— Tempo: Instável, sujeito apeia manhã, elevou-se a 34 grãos, [ mento, dos 150 mil deve ter pre-! ohuvas e trovoadas. Temperaturavoltando depois para 30 grãos., cos mais baixos á nrmmvãn «„aí~ Estável. Ventos - Variáveis

tendo-se o thermometreTnes-! n t™!**?*' plo,po^ao ^uei sujeitos a rajadas, muito frescas,ih.i.Q ,0 loinecimento ausmentar 1 ««v ««r.r,B«x« j„„ i. ... '

HOTSÍTEMO capitão Gwyer será mandado fm.ru ewnmandar a policia fluminense. Corre por ahi. C<>mo genero abacaxi não ha melhor. Sc ao"ceitar, o commandante passará a commandado. ,;' Vendcsc unilitro dágua, Acceitam-se offerias.« ür.lt. p. não acceita enten-

diunntos com o P. C. Daria pecegada o accordo. • o "Club üuü25" já deu o grito de "Carnaval na rua!". O "Club do Menos Cm"va« lhe seguir o exemplo. * Os ethiopcs pretendem resistir emAllata. Se o não conseguirem ficarão com Allata na. retaguarda* Pensão S. José. O estudante Pedro Corrêa de Oliveira Andradefasrendn exame, não de medicina, mas de uma pistola, disnaroti-a'A bala não trazendo letreiro entrou no peito do medico LafikFarali. Que fará o aggredido se o accidente for casual? f "Governode vigilância" foi o que se considerou o n«vo gabinete francevsTodos seus membros trarão o apito na boca, vigilante. * DoisAranhas e dois Adalbertos Procuraram o ministro Souza CostaEsses quatro são três: Aranha, Adalberto Aranha c Adalberto Corrêa. • . O tempo vae mudar. De residência. • Esperanças de água-ceiro. O Observatório declarou não haver perigo de chuvas. * océo enfarruscOu.se. O Observatório está con vontade de dizer quenão disse. * Os altistas estão em baixa. O poder judiciário don-lhes o contra no contra o tabeliamento dos gêneros alimentícios

A água será cobrada a 200 réis o metro cúbico. Com a cubagenimedida a abundância será certa. *. Ferido o ras Malugucta emcombate. Um seu filho morreu. Em combate também. *. Créadaa quinta divisão alpina. Pelo gabinete italiano. * O Ducc falou pe-rante o Conselho de Ministros. Expoz as phases da política inter-nacional e a significação das victorias italianas. • Timbaúbasda policia andam ás tontas. Com o mysterioso caso da Vista Chineza. Um medico legista deitou entrevista. Acredita tratar-se dosuicídio. So se não fôr. Se a policia descobrir o criminoso é possl-vel que seja assassinato. Também raciocinamos assim. • Os cade-tes e aspirantes que tomaram parte nas commemoracôes de fun-dacao de Sao Paulo regressaram. :' EsPerados três vasos de guerra uruguayos. Nossa Marinha oiganisa um programma para re-cebel-os. Condignamente. * ..Cogita-se de uma grande exposiçãonacional. Para 1937. * Previsão do tempo. E' possível que chovaE que nao chova, tombem. Rajadas de balas prós lados de MakaUéformado o gabinete egypcio sob a presidência do sr. Aly MaherNa0 ha cor i»artidaria ali. * Desastre de trem. Em Dwinopolis'Espatifados uma locomotiva e três carros. Feridos. • Camoanhâcontra o• excesso de velocidade dos automóveis. Nos Estados Uni-dos. Os filhos do presidente Roosevelt é que estarão em máos len-toes. Reincidentes nessa sorte de transgressão. * O medico le,SS í1 ÜL7 C°S<t P?ot°ffraP»ü«-se com as calças na mão. Essapeça de vestiano Pertencia ao morto da Vista Chineza. * OGrmgcire de Paris, affnrma que Minkin distribuía os fundos paralftÍS?PSS í?miminÍSta- Indiscret«!-- Os situacionistas^ leMatto Grosso affirmam que o sr. FUinto Muller não tem comne-tenc.a para se estabelecer na politica do Estado. Elle juS- o con-üano. * O Porta aviões inglez «Furious" chegou a GibraltorQuem esta ,unes é 0 ^ f do 5 ^um^inS:quida „os confhctos. Os manifestantes permanecem pintado" mu -O caímínto T™ ?P * ***&* ™ BudaPCst P^ãò paruo ca..amento de um judeu com uma allemã de raca aryána Elles%lS? na?

ex-<íff,ci0"' "* *<m >:: Barulho no chatSu? O sr dSabes conferencou com o presidente Getulio. Longamenter NoRio Negro Saiu Pulando de contente. O sr. Flores vae chea-ar Pelo

"Palavras solemnes dedespedida

manta altura.

Pelo que foi previsto, deduz-sé,que o calor tende a diminuir,, mento das taxas, o Thesouro coembora nada se pudesse affirmar | brará dos contribuintes'" nara fa-sobre o assumipto, pois o próprio! •;*>• n PnH-0on a„ „,.a^ *.Instituto Meteorológico prevê só-' g d° Plúducto aosmente por habilidades sobre 0( concessionários;tempo, sem precisar mathemati-]caménte nenhuma observação

O SK. SOUZA COSTA E O !ABASTECIMENTO D'AGUAQuanto ao abastecimento da-

gua á cidade, o ministro Arthur |de Souza Costa reuniu, hontem,1em seu gabinete os representai!-

por oceasião das trovoadas.

(Continuação da Ia pagina)Foi, assim, general Noel, queduas etapas da minha vida tive-ram reflexo da idéa generosa devossa pátria. Mais tarde, já in-tegrado no Exercito Nacional, ti-ve o contacto da intelligencia eda sabedoria do g rande generalGamelin. senti, então, na suapessoa, que ali estava um descen-dente dos heroes dos romancesque empolgaram a minha moci-dade.

Vi que aquellas figuras illumi.nadas pelo gênio dos seus creado,res tinham na vida contingentei:*t^* «yv«o*»y u«o wuvuauas. *»o wuuam na viaa contingenteQuanto ao processo de paga-1 Esbado do Rio de Janeiro — aquelles que, de sua estirpe he-Tempo; Instável, continuandosu., roica, honram as gerações e en-jeito a chuvas e trovoadas. Tem- f riqueeem a pátria com a sua pi-omx».a.fui-a ™w,.,,x- pria vida. ¦ •

Foi essa a grande impressãoque me deixou o general Gamelin.

E'. também, essa a funda im-pressão que mie deixa o voíkoconvivio, o contacto qu8 tenhotido com a vossa in-belligenciaaguda.

tes dos jornaes cariocas, paralhes falar sobre esse problemaque empolga a opinião publica.

Explicou s. s. aos repórteresque o credito para esse serviçovotado pela Câmara é de oitentamil contos. Os orçamentos a res-

de cedo a reacção contra o calor.Hontem por lá choveu e fez frio.E' de facto o começo. O carioca,em que pezem as afirmações dosscientistas, deve esperar pelos be-ncíicios da chuva.

Também já não é sem tempo.peito procedidos indicam que na- o-Wnfi

™ALMfENTErio ™1 a ,no •, 1 °s ventos-do sul, conforme,pre-da menos de 103 mil contos serão; viu o Instituto Meteorológico, seprecisos para realizal-os. l fizeram sentir, e dentro empou-

Como o governo não poderá00, ^s 19 horas mais ou menos,a chuva cahia lá pela Gávea eLaranjeiras. Pouco mais tarde

peratura — ElevadaEstados d0 Sul — Tempo: Ins-

tavel, com chuvas até Santa Ca-Foi isto o que s. s. expoz ao thariná, onde melhorará e bom33u collega do -Ministério da Edu- com nebulosidade fio' Rio Gran-cação e Saúde Publica, a quem í?' Tro™ac^s em São Paulo.está affecto o caso ^Temperatura - Em elevação.s;a aireao ° ca'so- pVentos - De nordeste a suéste,.TA' COMEÇOU A CHOVER | sujeitos a rajadas.

Estamos de esperanças. A ehu- VARIAÇÕES DO TEMPOva ahi vem. Petropolis,talvez,: HONTEMem homenagem ao seu hospede' O tempo decorreu, em gerai jsr. Getulio Vargas, começou des- bom com nebulosidade por vezes. ! ?eíiQ min.Í£t't'o dia Marinha,^J ~ ' «A temperatura foi estável. As mé-

dias das temperaturas extremasobservadas nos postos do Distrl-cto Federal, foram: Máxima 31,9e Mínima 23.0 e as temperaturasextremas registradas no Obser-

gastar mais do que o autorizado,será necessário esperar-se o mezde maio para poder augmentaro credito necessário.

O problema da água é premen-te e inadiável e, assim, nao po-deria esperar tanto tempo para

São Christovão experimentava osbenefícios de um aguaceiro. Ècomo comer e cocar é questão decomeçar, dentro de mais unsinstantes Chovia na cidade in-teira.

Parabéns aos cariocas !

Dispensas na MarinhaForam • dispensadiois-.' honteon

^ iío ministro dia MarinJia. os of-fiçiáes abaixo m.emdc.nados. diasseguintes cammís&tfes: oaipitães diecorveta Francisco Barroso Ma-fino, de encarregado do pessoalda Escola Naval e Alarko de An-dirade Faceiro, das de ancarre-gadio do tiro da Divisão cie Cru-vaorio Meteorológico da Avenida 9af°

das Nações, foram: Máxima 29,8 I 5fóoíf& e a? çapitães.-ban.shJieá doe Mínima 24,6, respectivamente, ?• Ml' Yomar Neves Marques.ás 12 horas e 30 minutos e ás 7 Qa cemamesâo incumbida dehoras e 30 minutos. Os ventos fo> [ *prese'nte* o projecto c*e regiularam variáveis e frescos por vezes,com períodos de calmaria.

0 general Newton Cavai-canti e a imprensa

Ministério da Guerra,, onde foidesjpedir-se dos jornalistas aliacreditados

! meiníbo para a Escola Naval e^Ha-I roldo Rousiére. de ins.truetor au-xiliar de francez da Escola Naval.

Cavalcanti, commandante da 7ahontem na sala de imprensa doRegião Militar, que embarcará,hoje, ás 10 horas, pelo vapor"Pedro II", com destino a Re-

. „ maado. daquella região, esteve,O general Newton de Andrade cifli. onde tomará oosse do eom-

Vossa palavra, nas instrucçõesque nos proporciona, traz o^co-lorido vivo da inspiração, da ai-ma que caracteriza toda obra dearte franceza.

Sente-se a emoção eom quenasce a idéa e é transmittida pelaphrase ardente que a vossa finaintelligencia constroe.

E', pois, com certa magua que,por algum tempo, vejo a necessl-dade de me privar do vosso con-viyio. Conforta-me, entretanto,a idéa de que, se vos deixo aqui,em compensação parto para avossa Fiança, que é de todos nós,porque, mãe dos nossos espíritos,é consequentemente, a fonte detodas as almas que buscam umPouco de luz para a escuridão daignorância.

E essa compensação é tantomais coníortadora, quanto é cer-to que, em contanto directo como Estado Maior Francez, tereiopportuiiiidade de conhecer pes-soalmciite aquelles que já são cre-dores da minha real admiração eque, representando' um typo dehomem inconfundível, são, con-sequentemente, um desdobra-mento da vossa intelligencia, davossa sympathia e da vossa alma.

Cada mão de official francezque estreitar, terei a lembrançavoltada para a vossa pessoa e,portanto, estarei de mãos fradase pensamento integrado com aFrança que não morre.

Ergo, pois, a minha taça, gene-ral Noel, para vos saudar. Nessebrinde, deixo a minha despedida.

Como general do Brasil, queioconsignar que o msu coração meleva á França e miiiü'alma seemociona á medida qii3 se ap-próxima a hora de. pai tir.

Saúdo á França, na vossa pes-soa, porque irei véneral-a ^0:icampos que ella regou com o sa-n-gue dos seus filhos e salvou a ei-vilização em todas as edades.

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í..ww, iM-im O IMPARCIAL

Mais um crime na Vista ChinezaContinua o mysteríoem torno da morte de Henrique Braga - O inquérito

será dirigido pelo delegado Sá Osório — A policia iráhoje ao escriptorio da "Citei"

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Três annos de nazismoCommcmorou-sc, solemnemente, na Allemanha, a ascenção de Hitler ao podei

BERLIM, 30 (U. P.) — Falar*,do por occasiio da mais Impor-tante solemnidade anniversaria <taelevação dos nazistas ao poder, Opresidente Adolf Hitler disse:"A Aliemanha amará tanto a

A policia em acção na Vista Chin eza

Continuam ainda em mysterio•os dois crimes (praticados durantea madrugada de quarta-feira.As duas victimas, o commercia-rio Henrique Braga e o guardaaduaneiro Ozias Alves de Mello,continuam aguardando que se-jam justiçados os seus assassi-nos. verdade é que o no casotia rua Dr. Garnier, já os medi-tos legistas affirmam que a mortede Ozias foi voluntária. Elle, porqualquer motivo, se teria suici-dado. E o medico legista dr. An-tenor Costa, para fazer valer suaopinião apresenta argumentosrespeitáveis, que não podem serdesprezados. Diz o abalisado pe-rito em coisas criminaes, queOzias não poderia ter sido feridopor outrem, por isso que os feri-mentos que apresenta o seu cor-po têm todos a mesma direcçao,o que, fatalmente, não acontece-ria se elle tivesse sido assassina-do. Mesmo manietado, Ozias te-ria offerecldo resistência e a ar-ma assassina teria tomado dire-cções differentes. Outro tanto,porém, não succede no caso dalimousine azul.

O próprio dr. Antenor Costa,contrariando a opinião de seucollega Oswaldo Pinheiro de Cam-pos, que positivou tratar-se deum suicídio, affirma que Henri-<jue Braga foi victima de um cri-me. pelo exame que procedeu nasvestes do morto, cujas algibeirasforam cuidadosamente reviradas,estando uma dellas rasgada, pe-ias echymoses que apresenta ocadáver, tudo corrobora pára aftypothese de um crime, conclueo ar. Antenor Costa. Emquantoisto o dr. Oswaldo de Camposcontinua a acreditar na hypo-¦snesé do suicídio, dando-a mesmocomo a mais acceitavel.O INQUÉRITO E AS DILIGEN-

. CIAS EXTERNASO inquérito sobre o caso davista Chineza prosegue a suamarcha regular. Em cartório, naaeiegacia da Gávea, foram ouvi-«os ps empregados do Horto Fio--estai, os mesmos que descobri-™ o cadáver do infortunado«enrique Braga, no interior desua "limousine", e, bem assim.0 «. Oswaldo Corrêa, o chefe daturma, de operários municipaeslue trabalham no serviço deconservação cia estrada.^

Anos serem reduzidas a termoas declarações desses operários,

verificou o delegado do districtoda Gavéa, que o local em que foipraticado o bárbaro crime, nãopertencia á sua e sim á jurlsdi-cção do 17.° districto policial. As-sim, capeados por um officio, fo-ram os autos do inquérito envia-dos â delegacia da Tijuca.

Dessa fôrma teremos desta vez,á frente das diligencias policiaes.o dr. Sá Osório, velha e compe-tente autoridade conhecedoraperfeita de sua profissão.

UM PASSEIO A' TIJUCAA esposa de Henrique Braga,

ouvida pela reportagem, fez re- jvelações interessantíssimas paraa policia. Disse dona Maria deLourdes que seu marido, na ter-ça-feira, quando almoçava, de-clarára que iria sahlr em com-panhia de um amigo, com quemnão se avistava-ha cerca de doisannos. Esse amigo, cujo nomenão foi declinado por Henrique,iria com este á Tijuca, afim deexaminar um terreno, que pre-tendia comprar. Nesse dia, con-cluiu dona Maria de Lourdes,Henrique estava bastante alegre.

Teria Henrique Braga sahido,de facto, em companhia do talamigo, ou teria elle, com a infor-mação que dava â esposa, pro-curado justificar a sua ausênciaprolongada de casa, empregandoo tempo em outro passeio, ondenão fosse estranha a figura deuma mulher?

E tal hypothese é verosimil.tanto mais quanto na "limousine"do morte foi encontrado um len-ço de fantasia, sujo de "baton".

Esse lenço foi arrecadado pelosr. Epitaoio Timbauba, que o vaesubmetter a um exame de labo-ratorio.

UM FIO DE CABELLOJunto ao cadáver foi também

encontrado um fio de cabello cas-tanho-cJaro, que, pelo tamanho,parece ser de mulher. Tambémelle foi cuidadosamente arrecada-do por aquelle perito, para exa-minal-o posteriormente.HENRIQUE BRAGA FOI ES-

TRANGULADO A'S 6 HORASO legista dr. Oswaldo de Cam-

pos, que examinou o cadáver deHenrique Braga no local onde foiencontrado, declarou que a mor-te se teria dado por estrangula-mento, ás 6 ou 6 1|2 hora.s, istopela rigidez que apresentava ocorpo,

Essa affirmativa technico-peri- '

ciai afasta por, completo, as de-claraçôes feitas por Oswaldo Oor-rêa, que diisse ter visto a "limou-sine" azul passar, subindo e des-cendo a estrada, cerca denove horas, dirigida por umoutro que não Braga, emquantoeste viajava ao lado do motorista,cem a cabeça oahida sobre o hom-bro, como si estivesse a dormir oumorto.

O QUE AFFTRMA O MEDICOLEGISTA

O dr. Oswaldo Pinheiro deCampos, medico legista que exa-minou, no local, o corpo de Hen-rique Braga, interrogado pela re-portagem, solicito, declarou, comoacima dissemos, tratar-se de umcaso de suiciddo.

E aqnelle legista, para corrobo-rar a hypothese que apresentava,assir» ce expressou:

—" Confesso que do exame queacabo de realizar, rápido comoviu e sem elementos para autori-zar uma affirmação categórica,fico com a impressão de que setrata de um suicídio.. A maneirado estrangulamento, a quatrovoltas, é commum nos casos demorte voluntária. O criminoso, viade regra, estrangula com um laço,apenas. E' a tendência natural eo que a lógica evidencia. Depois,é preciso considerar que o estran-guíamento provoca tremenda re-aeção da victima. No caso emapreço, devia ter havido luta in-tensa, até que o paciente perdes-se os sentido e viesse, finalmente,a morrer. Ora, não encontrei omenor vestágio de luta no interiordo carro, o que corrobora a hy-pothese do auto-estramgulamento,ou suicídio. Quer ver como é dif-ficil estrangular alguém e comoa victima reage e custa a morrer?Faça a experiência em um cão.Não se pôde desprezar a hypothe-se de um crime, mas a de suicídio,pelo menos até agora, é a maisviável.

Ouço falar, agora, no caso dos80:000$. A victima teria recebidoessa importância, hontem? E, poracaso, não a perdera, á noite, nojogo, vindo, afinal, cheio de re-morsos e desespero, a se matar, jápeLa madrugada adeantada?

Como já constatei, a morte severificou na madrugada de hoje;logo, de hontem ao meio-dia, atéhoje, pela madrugada, a victimaesteve ern algum legar, seja empasseios, seja em "cabarets" em

'.¦^BBv^^SIsÁjjw^otohH^WWB ^BffiffiKyftAis*

Adolf Hitler

paz como qualquer nação em-quanto a «ua honrki não for des-respeitada, mas, quando a honrafor alvo de um ataque, seremoso povo mais obstinado da Ter-ra".

O "Fubrer" falou a 30.000 sol-dados das tropas de choque "Ve-lha Guarda".- soldados esses queforam escolhidos das unidadesdestacadas em todo território doReidh. A ceremonia teve logar emLustgarten, nlas proximidades doPalácio Imperial. Hitler disse: —"Esperamos que a comprehensáodos direitos de todos prevaleçano mundo, ereando assim pelaprimeira vez a base para umapaz real".

Prestando homenagem ás rea-lizações do governo nazista, dis-Se: — "Três annos representamsomente uma pequena fracção dahistoria do nazismo, mas pode-mos dizer de um modo precisoque nunca a historila ai lema, emum périodo do três annos, tantofoi realisado".

Continuando o seu inflammado

discurso, o presidente do Reichdeclarou que a honra allema foirestaurada perante o mundo, eque "se levfcnta gradualmenteuma nação completamente unifl-cada. Moldaremos o typo do ei-dadfio de que a nação tem neces-sidade na luta por sua própria as-serçao".

Enthusiasmando-se miais ainda.o supremo chefe nazista excla-mou: — "Buscamos a paz porquea amamos, e insistimos no queconcerne á nossa honra porquenão podemos viver sem ella".

« • —

0 ministro da Viação naFazenda

O ministro Marques dos Rei.»procurou hontem, o seu collegaSouza Costa, no Ministério daFazenda, com elle conferencian-do longamente.

Fixado o numero de matri-cuias na E. de Intendencia

Em virtude de estar excedendodo respectivo quadro, o numerode oftfiieiaes com o curso de*In-tendência, o ministro da Guerraapprovou o projecto do chefe doEstado Maior do Exercito, qu-efixa em 10 o numero de matri-cuias na Escola de Intendenciado Exercito.

-« • »¦

OUROO Banco do Brasil cotou

hontem a gramma de ourofino 1.000/1.000 a 19$300,tendo comprado 3 kilos,592 grammas e 489 milli-grammas.

A fundação de S. PauloO secretario do Interior e Jus-

tiça do Estado de S. Paulo diri-giu ao sr. Miguel Timponi, seere-tario do Interior e Justiça do Dis-tricto Federal, o seguinte tele-gramma:"Exmo. st. dr. Miguel Timpo-ni, secretario do Interior e Segu-rança do Districto Federal —Agradeço as congratulações en-viadas pela passagem do anniver-sario da fundação de São Paulo,e envio os melhores votos pela fe-lioidade pessoal de v. ex. — Syl-vio Portugal."

— Dosr. Ministro Laudo de Ca-margo, presidente do Centro Pau-lista, recebeu igualmente o sr. Mi-guel Timponi o telegramma se-guinte:"Dr. Miguel Timponi, secreta-rio do Interior e Segurança —Penhorado, agradeço pessoalmen-te e em nome do Centro Paulistao attencioso telegramma de con-gratulaçoes pelo transcurso dadata da fundação de So Paulo.Cordiaess audaçÕes. — Laudo deCtinurgo, presidente."

casinos, seja onde for. Onde es-teve, gastou o dinheiro, e a con-seqüência lógica, inevitável, foi osuicídio.

Si a polida descobrir o para-deiro dos 80": 000$, si preso alguémcom esse dinheiro, é evidente quese trata de um latrocínio; mas, sital não se dér, quem não nos òíiráque foi, realmente, um suicídio?

Resta, pois, apurar bem as cir-cumstancias. De resto, cumpreaguardar o resultado da autópsia,porque, com o exame cadaverico,no Instituto Medico-Legal, e aelucidação da causa da morte, ocaso poderá ser mais facilmenteesclarecido — concluiu o dr. Pi-nheiro de Campos.PALAVRAS DO DR. ANTENOR

COSTAO dr. Antenor Costa, o abalisa-

do legista, que procedeu á necro-psia no corpo de Henrique Braga,logo no inicio de seus trabalhos,interrogado pelos reporters, gen-tálinente declarou:

Apenas iniciei o exame —declarou-nos, solicito, o medicolegista. Pelo que vi, posso asse-gurar que o laço apresenta afeição typica dos que são empre-gados ao estrangulamento. La-mento bastante, não ter tido op-portunidade de ver o cadáver naposição em que foi encontrado.

Acha provável a hypothesede um suicídio?

Acredito estar bastante re-mota a hypothese de um suicídio.Um crime é muito mais acceita-vel para as circumstancias dopresente caso. Essa, a minha im-

pressão, fornecida pelo que atéagora me foi dado examinar nocadáver de Henrique Braga.

NA DELEGACIA DA TIJUCAConforme dissemos linhas aci-

ma, os autos do inquérito sobreo assassinio de Henrique Bragaserão, hoje, enviados á delegaciada Tijuca. i

As diligencias, dessa fôrma, to-marão outra orientação.

E' pensamento das autoridadesdo 17.° districto visitar a suecur-sal da Companhia "Citei", ondeHenrique Braga desempenhavaas funecões de gerente.

Pensam aquellas autoridade?examinarem os papeis pertencen-tes ao assassinado e, bem assim,os documentos que estavam soba sua responsabilidade. Nessadiligencia pensam os autoridadeda Tijuca constatar se foram cmnão retirados do Banco os oiteivta contos, que teriam sido rou-bados pelos assassinos, ou assas-sino.

E' possivel que, pelo exame dacorrespondência do infortunadocommerciario, consigam as auto-ridades descobrir o fio da meadaque as leve â descoberta da ver-dade.

O CASO DA RUA GARNIERAs diligencias para a descober-

ta da verdade em torno do casoda rua Dr. Garnier, conquantosurja a affirmativa de tratar-sede um suicidio, proseguem.

As autoridades do 19.° districtoesperam elucidar, ainda hoje acausa que originou a morte doinfeliz Ozias de Mello. 11

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a

O IMPARCIAL 6.-lelra, 31-1-1936

O MERCADO INTERNO*

A prosperidade do Brasil não poderá ser encontradacom a formula do mercado externo, susceptível de in-numeras variações e de crises estranhas á nossa acti-vidade. Somente o mercado interno é que poderá levar

nosso paiz ao caminho do progresso.J. S. Maciel Filho'

ÍSBÉsI

A preoccupação máxima de todos osnossos homens públicos, de todos os com-mcrciantes e dos agricultores tem sido omercado externo. O Brasil, depois de quasimeio millenio de vida colonial, ainda assen-ta a sua economia sobre a mesma base dedependência absoluta dos mercados estran-geiros, não já somente para as suas com-pras, mas quasi que totalmente para a col-locação de seus produetos. Tomando-se abase media de exportação de quinze porcento sobre o total da producçâo de umpovo, base essa razoável, lógica e de equi-librio, verificaremos a difficuldade da posi-ção brasileira, quando considerarmos queos Estados Unidos exportam apenas dez porcento do total de sua producçâo, emquantonós temos necessidade de collocar nos mer-cados estrangeiros cerca de 40 por cento. Oque significa bem claramente que não te-mos mercado interno. Nossa economia nãose desenvolveu, mantendo-se no nivel colo-nial, sem mercado de consumo, e com umnivel de desgaste ridículo, quasi infinitesi-mal. Toda a producçâo brasileira fica as-sim completamente desnorteada porque, de-pendendo exclusivamente de íactores queescapam á actuação governamental, im-pedem qualquer esforço de equilíbrio ou deregulamentação. Assim é que o trabalhadorbrasileiro está sujeito ás fluetuações daseconomias dos nossos compradores, queconstituem problemas de complexidade ex-traordinaria, e não podem ser solucionadospor nós. Ao mesmo tempo a desvalorizaçãoda moeda determina uma diminuição effe-ctiva de pagamentos, tornando a remunera-ção do capital e do trabalho brasileiros sem-pre mais reduzida ao passo que crescem osesforços para se manter o mesmo nivel emdinheiro estrangeiro, obrigando-nos a umsacrifício superior ás nossas forças que é oaugmento de producçâo para se receberuma quantidade menor ainda de dinheiroestrangeiro.

A situação em que se encontra nossopaiz resultante dos empréstimos effectua-dos e dos encargos assumidos para os jurose amortizações, contribue, é certo, para sesapreoccupação immediata pelo mercado ex-terno, pois se necessita de grandes quan-tias de superávit na balança commercial,afim de se attender a taes encargos. E' in-dispensável porém, comprehender que na-da se conseguirá em relação ao mercado ex-terno, emquanto não resolvermos o problc-ma do mercado interno. Porque, antes demais nada, precisamos elevar o nivel deconsumo das zonas do interior, afim de

conseguirmos elevar o nivel da producçâo.Para que determine essa modificação, se encadeiam alguns problemas cuja soluçãoestá exclusivamente nas mãos do governo.

Antes de mais nada a regulamentaçãodo commercio e uma enérgica fiscalizaçãosobre a concurrencia. Temos motivos de so-bra e estudos documentados para demons-trar como a concurrencia deshonesta estáperturbando por completo o mercado bra-sileiro. Depois, se torna mister examinar asituação de miserabilidade em que se achaminnumeras populações do interior, sacrifi-cadas pelos salários que ás vezes attingema pouco mais de mil deis por dia, o que si-gnifica a negação da capacidade acquisiti-va do indivíduo. Finalmente, o problema docredito e do juro baixo para se incentivar aproducçâo c desenvolver todas as energiasnacionaes. Não resta a menor duvida que oBrasil é um paiz sub-produetor e sub-consu-midor. Um dos grandes factores para essasituação é a posição do Governo em relaçãoao Banco do Brasil que estabelece comopagamento de juros nas contas da admi-nistração publica a base exagerada de setepor cento, quando, no máximo, deveria serde dois e meio ou três por cento. A médiade juros para as transacções cbmmerciaesno Brasil c de doze por cento, registando-sepoucos negócios na base de dez e rarissi-mos na base de nove. A reducção das taxasde desconto no Banco do Brasil determina-ria um phenomeno igual ao que já se regis-tou na Caixa Econômica, quando passou aoperar como estabelecimento de credito hy-pothecario, reduzindo todas as taxas dascompanhias que operavam no mesmo ra-mo, com grandes vantagens para a indus-tria de construcções, que se renovou e to-mou fôlego depois de longos amios de crise.A baixa de juros alliviaria também o pro-duetor e facilitaria innumeras operaçõesque se não realizam devido ao custo eleva-do do financiamento. Além disso, o capitalentraria mais facilmente em circulação,pelo desenvolvimento do credito, pois se tor-naria de grande conveniência do produetorusar de um credito que não onera sobremo-do a sua acti vidade. O Governo seria extra-ordinariamente beneficiado com os resulta-dos indirectos dessa orientação, pois au-gmentariam todas as fontes de receita semnecessidade de novos impostos, determinan-dose o crescimento natural de seus recur-sos pelo desenvolvimento das transacções.

Sobre o phenomeno da concurrenciadescontrollada trataremos em outro artigoamanhã.

A • ^

SergipeM. F.

Declarações a 0CIÂL do deputado

MonteNum einiccinita» 1'ci'tuilo que li-

vêimos no Senado com o sa\ Mel-dhiflsdfetk Mtmite, deputa*, parSeirglpe, no Senado, qiuázeróosobter .noticias sobre a situaçãopolítica cio seu Estado.

E parg^mtemos:Quiates as noticias que nos<M?

Não tenho udltimainenite .no-ticias. O chefe de meu partido, osr. Leandro Maciel, bambam nãoas tem. Ooniit/uidb posso quasi af-firmar que as violências cessa-remi. Mas para nós da Ojppolsáção,ha uma noticia allüatoewtie fauis-tosa. E' que a cipposicão ganhoumais nm dt|pu<tado na AfíeanbléaLègisflajtiva-. O Tribunal Elfeitoralcassou o mandato do ar. Carvalho

mmnmO ?(r. pnesi dente da Republica

coroi danando qiue no regiuHamantooxpodioY) hão ficou expresso e defónma clara o modo de calculiara taxa de 2 °|°. creada pelb artigoQ° da lei n. 159, de 30 de dezem-bro de 1935. e não tonem sido pire-visitas ali, as excepçõas a atten-der, assignoiu deorato na pasta doTrabalho, suspendendo par 15diais a execução do regulamentoappnoviado paio decreto n. 591,de 15 de j anel no corrente, para aaimieoadaçãa. execução e fiscaliza-cão dia taxa de previdência sbcfàfldestinada ao Instituto de Apo-sentodiorias e Pensões dos Com-more ia ri os.

Barroso, o "Jieader" do governo.E elie foi substituído pelo depu-tadb José Ribeiro, dio PartidoSocial Democrata. Como o se-mhoir vê, meu caro jornalista, ogoverno perde taiinano. E depu-fectas toir.bom. ..

0 GENERAL WALDOMIRO'

Esteve hontem á lande no Ca»t-tete, o iluisltare genenal Waldo-miro Lima., que foi se apresenta*'ao presidente da Republica e dei-xar as suas despedidas, par estar-de partida para a Europa, ondevae desempenhar importante mis-são do govanno.

-4 ¦<-»-

Conferências na FazendaO ministro Arthur die Souza

Costa cciniferenciou, bombam. coimOS' s,tis. Luiz Aranha. AdalbertoAmainlha, Aldallbanbo Corrêa. Leo-nando Tbuda. José Nabuco e JoãoSimplicio.

Não cursará a E. G. N.Considerando as razões apre-

sentadas pelo capitão de corvetaaviador naval Hugo da CunhaMadhado, o ministro da Marinharesolveu tornar sem effeito a suamatricula no curso de comiman-do da Escola de Guerra Naval,durante o corrente tnn»,

NO SENADOA sessão de hontem

Pr-etfontes 10 senadores, re-uniu-se o Senado. PnesidenciaSimões Lopes. Depois da acta, o&v. Flavio Guimarães leu um pa-recer do sr. Veapasiano Martinsvetacto parciatoente ao projectoefe fcei n. 508 B, que- autoriza oPoder Executivo a abrir o cnedi-fco de 76:8O0SO00, para cccorirer aopagamento devido ao professor dacadeira de Direito Industrial. Iri*ne-u Maoluado, pelos seus venci-menbos no período de l de ja-neiro de 1932 a 31 de dezembrode 1935.

SEGUINOO ORIENTAÇÃOO ©r. Joaquim Ignacio teve

hontem mais um discípulo. Ebem -discipuJo... O sr» Veapasia*no Mantins, no seu pai«ecer entraa analysair as razões do veto. Diz:"Somos de parecer que sãoprocedieinites as razões do veto,não surgindo, enitreitanlo, initeres-se nacional que justifique a con-vocaçâb extraordinária da Cama-ra, para sobre eülte deliberar. As-sim sendo, opinamos paira que,nos termos do awt. 45, § 3o, daConstituição, seja o veto publica-do pela Sucção Permanente doSenado, para sobre ele se pro-nunciar o Focíer Legislativo, napróxima sessão".

UMA VISITA REGIA...O Senado esteve hontem em

festa. Esteve presente á sala decafé o s.r. • Macedo Soares. Sim.pnesemifee á saia de café, porque orepresentante fluminense nãoesteve no recinto. Conitudo nãose esqueceu de assignair o livrodie presença tyata o "jeten"... Ogr. Macedo Soares tem bôa me-moria... E por isso. não queria,"'ao apagar das luzes", deixar quea sua brilhante asaign atuíra figu-raisse nos livro? do Senado...

A visita do represiemihsinte Radical foi recebida cem todo o pra-zer. E até os relógios da casa,estupefaobas com essa hcnira, pa-raram. Furnas pois ao sr. Mace-do Soares.

•4 * *¦

Decretos na FazendaO sr. Getulio Vargas assignou

os seguintes:Promovendo a 3.° escripturario

da Delegacia Fiscal no Maranhão,o 4.° Henrique de Souza Martins;aposentando Pedro RaymundoMendes, escrivão da collectoriafederal em Itapieurú-Mirim, noMaranhão; nomeando o colle-

ctor federal em São João da BoaVista, São Paulo, Joaquim Pintode Noronha, para idêntico logarem São Simão, no mesmo Esta-do; Rosa Lima de Macedo Gon-dim para dactylographo da De-legaria Fiscal no Pará. interina-mente, no impedimento da ser-ventilaria effectiva; Regulo deMacedo Carvalho para encarre-gado da administração e escri-vão do registro de Domínio daUnião em Goyaz; o patrão dasembarcações da mesa de rendasde Villa Nova, em Sergipe, SatyroJosé dos Santos, para guarda damesma mesa de rendas; e Adhe-mar Queiroz Lage para guardada mesa de rendas de Rio Bran-co, no Território do Acre; tor-nando sem effeito: a nomeaçãoa pedido, do escrivão da coíle-ctoria federal de São Pedro deItabapoana, no Espirito Santo;Fábio Henriques de Mendonçapara idêntico logar em Feira deSanfAnna, na Bahia; e dos fun-cciónarios em disponibilidade daOentral do Brasil, Affonso Fel-gas, Antônio Mendes Guimarães,José Ribeiro da Silva, João Cae-tario de Oliveira e João da CostaOliveira para marinheiros da ai-fandega de São Salvador.

as tmmmO ministro da Marinha resol-

veu dispensar, por acto de hon-tem os drs. José Mattos de Vas-conceitos, Alfeu P. Ferreira Al-ves, de realizarem conferênciasno Curso de Aperfeiçoamento deIntendentes Navaes.

Com relação ao chimico LuizFonseca, o ministro determinouque fosse elle aproveitado naparte de comíbustiveis e lubrifi-cantes no curso de maebinas daEscola de Especialização de Ofifi-ciaes, durante • corrente annolectivo.

Em preparo, um novo"pacto de Poços kCaldas"

logo depois da victoria domovimento outubrista, •»"contraram-se, em Poçou cieCaldas — poroue era. entãoo "Club dos wizentos" um m'.tio malsinado — alguns }>«,redros da situação: os srsGóes Monteiro, antigo chelèdo Estado Maior das /orcasrevolucionárias do Sul, Juare*Tavora, "vice-rei" do Norte"-João Alberto, interventor fe-deral em São Paulo, e Oswal*do Aranha, que era a cigarrade ouro da revolução trlum>pliante, cantando, feliz, aosol da victoria... •

Nasceu do encontro o ja-moso "pacto de Tocos", quecollocava o Governo Proviso-rio sob o controle dos seussignatários.

Agora, está annunciado no-vo conclave em Paços deCaldas. Promovem-no'os srs.Armando de Salles e Benedi-cto Valladares. E, com certe-za, será assignado um pacto.Terá elle a mesma sorte dooutro? Tudo indica que sim,pois deante do Rio Grandeunião serão falhos os esjor-ços dos concurrentes desuni-dos.

4 9 »

Prorogação da hypofhecaAo Tribunal de Contas o dire-

otoir geral da Fazendia NacionalremeiÜDéu o pnopeias?o reíiativo sotermo de contecito die pronogaçãodie prazo de hyípcltitoeoa, celebradoemtre a Fazemidla Na ei ema 1 e a So-cieda^de de Mineração do Morrodo Fraga.

•¦»¦' *~

Trancamento de matriculaO ministro da Marinha resol-

veu mandar trancar a matriculado capitão de corveta Olavo deAraújo, no corrente anno, no cur-so de commando da Escola duGuerra Naval.

Crediíos para osabonos

Por decrseto assignado naFazenda, o presidente da Re-publica abriu o credito e&pe-ciai de 157.934:840$000, paraaittendier ao pagamento doabono provisório concedido aosmilitares; e também o de réisB0.000:000$000, destinado aopagamento do abono proviso-rio ao funecionalismo civil daUnião.

0 novo consultor jurídicoda Marinha

Tomou posse hontem, e entrouem exercício do cargo de cônsul-tor do Ministério da Marinhapara o qual fora nomeado pordecreto de 23 do corrente, o dr.Camillo Raul Prates, que exerciaas funeções de 3o procurador pu-blico adjuneto da justiça local doDistricto Federal. Ao acto daposse compareceram o represen-tante do ministro da Marinha.membros do Tribunal MarítimoAdministrativo e outras autori-dades.

¦4 B >¦ muNo concurso de Ia entranciá

para provimento de empregos deFazenda que se realisa em Nictne-roy, serão chamados ás 11 horasde hoje, para a P1'ova oral fgeographia. os seguintes canal-datos:

1 — Maria do Carmo Bárros,2 — Gracy Santiago Serra; 3 -José Sarmento de Almeida Beiw,4 — Maria José Carvalho da Fon-seca e Silva; 5 — Oswaldo NevesBarata; 6 — Nelson Mourao ao^Santos; 7 — Octavio MonteuoArtiga; 8 — Fortueta Rodns^Coíitardo; 9 — Alitta de CasQ°Moraes; 10 — Raul Moreira wCosta Lima Júnior; 11 — RcpD8'to Pessoa; 12 — Oswaldo de oaivalho; 13 — Dario Fortes do ^

; 14 — José Augusto VieujgoNetto; 15Coelho.

Fernando Bapt

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e..feira, 31-M936 O IMPARCIAL

Os vereadores vão ficarcom rédeas curtas

Assim o exige a rígida disciplina a ser adoptadapelo Partido Autonomista:

Ka legislatura passada, domi-minou a confusão no seio do Par-tido Autonomista. Na CâmaraMunicipal, os vereadores autono-mistas, que formam esmagadoramaioria, pouco obedeciam á lea-dera ii ca d0 sr. Rocha Leão. Cadain.ai ia apresentando "a Ia dia- j___ —— I

0 montepio civil e as decla-rações de família

Aos delegados fisoaes do The-foti-ro Nacionad nos diver«o« Es-vados, o director do Expedientet do Pessoal expediu o seguinteofiicio:"Peço providencia no sewtido deser confrontada a relação doscontribuintes do montepio civilt|iic- recebem vencinvstrotOâ poressa repaiitdção oom a 'ds quefiaram deola-rações de família,afim die apuirar-èe quaes os que«té agora não as apresentaram,c< mo determina o ant. 9o do de-ooto n. 22.414 de 1935, para que«o llhes im.pon.ha a súfijpènsãp devoncimantosi. na fôrma do para-grapho único do art. 14 do allilu-did'o decreto".

•* m »

Ãcceito o recurso do re-presentante da FazendaNo processo relativo ao recurso

interposto por J. Charvolin doacto da Alfândega de Santos queconsiderou prçuduiobo chimico nãoclarificado o produotio denomi-nado "Fixa-lo", objecto do accór-dão do Conselho Superior de Ta-rifa, n. 23, que deü. provimentoao aluididto recurso, o miniaturoda Fazenda preferiu o seguintedospacho:

""Pomo conhecimento do recua:-so do sr. repna&antantte da Fazen-da para reformar o "aecóndão"incorrido e restabeleceu* a dlecisãod'a AManidieiga., tendo em vistanem só a procedência do julgadoàe primeira instância, como aperempção verificada".

ble" os seus projectos e, poi- suavez, na presidência, o padreOlympio de Mello, antigo vigáriode Bangu', fazia a sua "dansa derato", "congeiando" uns e apres-sando outros, sem consultar ogovernador da cidade, que ê opresidente do partido que o ele-geu.

Na próxima Convenção do Par-tido Autonomista, tudo isso vaeser definitivamente resolvido.Assim, cm 1936, só poderão osvereadores autonomistas apresen-tar projcotos após consulta aosr. Pedro Ernesto. Os que nãoestiverem de accordo com a me-dida articuladora e disciplinado-ra, que por muitos títulos se lm-põe, serão convidados a deixar asfileiras partidárias.

Ao que estamos positivamente ^informados, opinará, na Conven-ção, a Cocr.nissâo Central do Au-tonomista pela reeleição da Mesada Câmara e pela permanência,na leaderança, do sr. Rocha Leão,que muito se distinguiu pela leal-dade partidária.

Syndicato dos CaixeirosDespachantes em Empre-zas de Transportes e Cor-relatos do Districto Federai

De ordem cio companheiroPresidente, tenho o prazer deconvidar a todos em geral^ue militam na nossa profis-são, sócios e não sócios, paraa reunião de classe, que serálevada a effeito em nossasede social no dia 5 de Feve-reiro vindouro, ás 20 horas.

Assumpto: Reconhecimen-to official deste Syndicato einteresses geraes.

Pelo Syndicato JOAQUIMLOURENÇO RENHA, secreta-rio.

A falta de gelo e o delíriodo "Caboclo Dynamo"

ftíndo por páos e por pedras, o Sr. Geraldo Rochapassou por despeito, a investir contra a

Empreza Frigoríficabestas columnas já tivemos opportunidade de focalizar,

repetidas vezes, as suspeitas attitudes do sr. Geraldo Rocha— o antigo magnata que, na Macumba, attende pelo ti-tulo de "Caboclo Dynamo" (sae azar.!) devido á agitaçãoem que se encontra, dando por páos e por pedras, seguindoaos trancos e barrancos, desde que assignou, no cartório dosr. Belisario Tavora, aquella escriptura que é, afinal de con-Ias, uma solemne confissão de apropriação indébita.

Com o calor, está o "Caboclo Dyànmo" (sae azar !) de-veras super-excitado. E' que dentro do seu craneo de "vieuxgagá", agitam-se, de picareta em punho, em louca saraban-da, os treponemas mercantilistas. Concorrem, assim, os pai-lidos bichinhos, para que recrudesça o delirio do magnataarruinado, hoje investido das honrarias de "gigolôt" macro-bio. No delírio, investe o "Caboclo Dynamo" (sae azar !) con-tra tudo e contra todos. Fica oom "Exu" no corpo. Transfor-ma-se num gorilla aggressivo. Haja vista a sua campanhacontra "A Noite" e contra o sr. João Mangabeira. Tudo obrado despeito. Latidos de cão hydrophobo.

Agora, inventou Geraldo a historia do gelo.Accusa a Empreza Frigorífica do Cáes do Porto de estar

sonegando o produeto, como se ella pudesse prever a seccaque ahi está, contrariando, diariamente, as previsões do Ob-servatorio. Falta gelo porque a empreza, que não é compôs-ta de advinhos, foi, também, surprehendida pelo flagello docalor allucinante. Não adquiriu, por isso, novos machinis-mos, capazes de equilibrar o seu rendimento com a procuraexcepcional. Esta a verdade, que só escapa ao magnata en-furecido e saudoso dos bons tempos em que fazia as vezesde nababo, escamoteando as notas dos capitalistas incautosQue nelle confiavam

BRINDESDO

Café GloboRESULTADO DO 3o SO RTEIO DA 3a SÉRIE:

Pela Loteria Federal de 29 de Janeiro de 1935

1° PRÊMIO

1° PRÊMIO

Uni riquíssimo faqueiro de alpaca.aço inoxidável com 103 peçasUm apparellio de finíssima portei-lana ingleza para jantar, com 60peças Um custoso jogo de crystaes "Eli-

te" com 63 peças¦ Um lindíssimo serviço de metal

prateado para chá e café. com 5peças e bandeja

5" PRÊMIO — Um elegante serviço para cocktail.em crystal, com 6 copos e bandeja

3° PRÊMIO

4° PRÊMIO

N. 09.010

N. 31.485N. 08.427

N. 23.449N. 22.112

BHERING, CIA. S. A.Dr. Nelson Monteiro de Carvalho,

(Fiscal do Governo)

.(<>)-::. (o) —

\$ CAPAS DO CAFÉ'GLOBOCONTINUAM A TER VALOR

Continuamos a trocar 25 capas de 1 kilo ou 50 de meio kilo por um

tjuupon numerado com direito a concorrer aos três sorteios dos dias: 29

de Fevereiro, 28 de março e 29 de Abril.(o)-::-(o)

TODOS OS COUPONS NÃO SORTEADOS TERÃO DIREITO A UMBRINDE DE CONSOLAÇÃO

O "CAFÉ' GLOBO" PRIMA. PELO SEU OPTIMOPALADAR MANTENDO SEMPRE A

QUALIDADE I NSUPERAVEL :BOM ATE' A UL TIMA GOTTA ! ! !

Fiscalização de sello emoperações bancarias

Logo que o sr. Dantas Corri-Iho assumiu a Directoria das Ren-das Internas estabeleceu novasmodalidades para a fiscalizaçãodo seldo nas operações bancarias,medidas que postas inimadiata-menrtie em pratica deniotnstraraimseu acerto com o resultado ob-tido.

Assim é que, tendo em 1934, oselo na® operações bancariasapenas produaido 6.563:232$200,no anno de 1935, elevou-se á con-'sideravel somana cte 11.896:416$600, havendo, pois oexcesso de 3.133:184$OO0 oompa-rada a arrecadação de 1935 com adle 1934. O sr. Carrilho suceedeuao sf. Paudo Martins1.

matrículas no e. p. o.R. DA I.* R. M.

As matrículas para as ar>mas de Infantaria e Artilha-ria deste Centro foram proro-<>adas até 30 de Março.

Os interessados deverãocomparecer á Secretaria doD. P. O. R., á rua São Francis-ío Xavier n. 301, junto aoDollegio Militar, onde lhes se-(*ão prestadas todas as infor-¦inações.

Hontem em NictheroyTomou posse, festivamente, do cargo de director geral cia

Secretária do Trabalho, d, Lydia de Oliveira.Continua a faltar numero na Assemíbléa.Em São Pedro de Aldeia foi apprehendido grande contra-

bando de sal. O coltector federal declarou que puniria, severa-mente, os culpados. A declaração é inteiramente insossa, porquesó faltava que esse cerbero do fisco annunciasse que não os pu-niria. Os conitraventores, não, podendo ser "congelados", ficarãoem salmoura...

O governador Protogenes assignou decreto aposentando odesembargador Eloy Teixeira, que caiu na compulsória. Ao quesoubemos, não será o sr. Itabahyana de Oliveira, numero um dalista, o aproveitado. A vaga caberá, portanto, ao dr. Ulysses deMedeiros Corrêa, juiz de Macahé, que, irnmediatamente, pedirá suaaposentadoria... por incompatibilidade fraterna.

Tomou posse a directoria da Associação Commercial.Foi nomeado delegado de Itaperuna, o coronel Emilianc

da Silva.Foi mal recebida a entrevista dada pelo senador Macedo

Soares ao "Diário da Noite". Na AssemMéa, o sr. Bernardo Bello.falando,ao repórter de O IMPARCIAL, disse, sorrindo: "O Macedotem a mania de desmamar jacu com alpiste".

A Prefeitura tornará officioso o Carnaval de Niobheroy. Acsaber da nova, o deputado Paulo Araújo interrogou: "Para que?Se elle sempre foi official, por que, agora, ofificioso?"

O capitão Gwyer de Azevedo declarou-nos que a avalanchede empregos e favores, provenientes do accordo, explica o ac-crescimo de 2.000:000$000 no "déficit" já apurado de 8.000:0005000.

B Na próxima segunda-feira fará "reentrée" o elenco do sr. Ar-naldo Tavares. Nesse dia teremos numero e números.

Da familia Souza Ribeiro, após uma refeição, em que haviiguizado de iinguiça e. á sobremesa, picolé, seis pessoas ficaramcntoxica&as.

Vae ser homenageado o canitão Lourival Rodrigues L:aia

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O IMPARCIAL 6.'-Mra, 31-1-1936

Está ameaçado de não ser realizado o prêmio Lumine, da corrida de amanhã,com o tortait de Dolerita e a provável retirada de outros concurrentes,,,

A corrida da MoócaSe a raia estiver sêcca...Bv*' '^V^''^BlÍBBl B^ bb^^^S BíhbBBBBBBF' i '^^^BBBBBBmk^ tWM* ^1 Haflr. .2 .'¦ v'^gy^[xX-.^BBl BBB^BBBM - ^íJBJCT^T , BBB BBBBBB] BBB1BBBBBBBBBBBBBBBajBBB» ¦ .^UBlBfl BnBW 4 ¦ ÃTW '¦ -m -< VBB BBMBBBlBBBBBBBB^ I^tH Br ¦ BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBVBBBBBl

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BtbI B^BM^t^BB Bbi

m^I^bI Bh

Rio c um dos mais sérios adversários de Sargento, no'Grande Prêmio Jockey Club", a ser disputado no próximodomingo, em São Paulo.O filho de Mi Amigo, ao se acreditar nas ultimas noti-cias que chegam da Paulicéa, encontra-se em excepcionaes

condições, produzindo exercícios fantásticos. Dizem mesmoae a raia estiver secca, o descendente de Printer tem quecorrer como nunca para manter o seu sceptro de rei.

As montarias para amanhãDamos, «baixo, a maioria das

montarias mais ou menos assen-todas a-té hontem, á tardo, para aocrriéa do amanhã:

PRÊMIO OH! — 1.600metros — 3:500$O0O

Ks. Cts.New Slar, D. Suarez . 58 25Colonna, B. Garrido . 58 30Sovéo, G. Gosta ... 51 40Pharaó, A. Silva ... 57 35Lagave, O. Serra . . 55 50

PRÊMIO GLOBERA — 1.400metros — 4:000$000

Ks. Cts..1 — 1 Votu'; G. Gosta . 55 30

( 2 Sabre, A. Silva . 55 353 I

( 3 Olu\ W. Andra-( de 55 50

( 4 Dravita, L. Be-.nitez 53 60

d4

PRÊMIO ENIO — 1.500metros — 3:500$000

Ks.Cts.- 1 Of f ensiv a,G. Costa ... 56 25

( 2 Tracajá, H. Her-( irera 58 35( 3 Lentejoula — J.

( Mesquita ... 51 30

( 4 Dão Pedrito. K.Popovitz ... 53 50

( 5 Salvador — P. ^( Gusso '55 40

( 6 Carmes, J. San-tos 56 60

( 7 Do rata, S. Bezer-( ra 49 70

0 ESCÂNDALO DE LAPLATA

lia pouco estourou no Hip-podromo de La Plata umgrande escândalo. E' que paraganhar uma carreira, certoproprietário não titubeara emtrocar de animaes e fazer cor'rer em logar de Carbonilla,uma égua de nome Ketty,

Não conseguiu o sr. Ed*mundo Ramos, como é cha-modo o tal proprietário, pas-sar o logro. A Commissão deCorridas do Jockey Club daProvíncia percebeu a farça edesmascarou os refinados,..comediantes.

O caso, porém, não ficourestricto ao turf; levado ao co-nhecimento da justiça, estaacaba de decretar a prisãopreventiva, não só do proprie-tario em questão, como —esta á boa ! — do presidenteda Commissão de Corridas, sr.Abelardo Gorostiaga, que, nomitanto, depois de prestaremas devidas fianças, obtiveramliberdade provisória.

Para a grande corrida de de-pois do amanhã, no prado daMoóca, o i>rogramma está assimorganizado:

PRÊMIO ALGARVE — 1.500metros — 3:000§000

i , ™ Kilos1 — 1 Taborda 53

( 5 Randera ,;

( 6 Toster. • •

51

57

• • • • »

2-2 Abayubá. . . ;; .3-3 Alegrilla ..'.;".

( 4 Wipe

( 5 Carona ,¦.*.,,, t

54

5251

52

PRÊMIO CONDE LUCANOR —1.300 metros — 4:000$000

Kilos( 1 Chiliad.

1 I( 2 Judóa.

PRÊMIO CASCABELITO1.650 metros — 4:OOO$000

Bctting

1( 1 Kumell, • . .

( " Efrectivo

— 2 Rush.

— 3 Claxon .

( 4 Briand ;

• • • •

. » . • .

( 3 Tartaruga . . . ,

VOTO APROMPTOU DEMO potro Votu', que, rJa corrida

de domingo ultimo, produziraexcellente performance, aprom-ptou hontem e optimas condições,cobrindo 700 metros em 43.

Tomate assim mais difficilpara a parclha da coudclariaLuradgren, o prêmio Globera.

( 4 Lagrange .

( 5 TenderaI

( 6 Mearim

( 7 Osilvio

» •• •

• » . •

. • . • ,

( 8 Turbina . » • , .

PRÊMIO BÚCKLES —metros 5:000$000

1

TabeWâo PenafielO DR. CARLOS PENAFIEL,

tabellião do 3o Officio de No-tas, communica aos amigos oclientes a mudança do seuCARTÓRIO, da rua do Roaa-rio, 176, para a rua do Ouvi-dor, 56 - Teleph. 23-0365.

PRÊMIO TRACAJÁ' - 1.600metros — 3:500^000

B e 11 i n gKs. Cts.( Piolim O. Coutí-

.( nho ..... 55 40 1 — Euvooa. fí. Freitas 55 30'2 — Seu Cabral. X. X .. 58 50— Arga; A. Silva ... 53 35— Mineral, O. Couti-

nho 53 40— Setii Reserva, O. TJ1-

lôa 53 27' — Yayá, G. Costa ... 58 27

( J. Mesquita 55 25( 6 T a p i r a p é,

( " Ijuhy, J. Morga-( do 55 25

PRÊMIO LUMINE — 1.500metros — 5:0OÓ$ÒO0

Ks. Cts.Dolerita, não corre-rá 53 —

Mias Bá. I. Souza . 53 35Epi, O. Uaiôa .... 55 40Oh!,X.X 55 25-- Oa>rae'i'pu', J. Mes-quita 55 30

PRÊMIO SANGUENOL — 1.600metros — 3:500$000

Ks. Cts.— Traptiá/inho, K. Po-

povitz ...... 53 40— Grand Marmier, W.

Andrade 56 50— Sympabhia, X. X. 51 33— Galopador, G. Cosia 58 30— IÇapoan, J. Mesqui-ta 52 40

PRÊMIO LITTLE ONE — 1.500metros — 4:000$000

B e 11 i n gKs.Cts.

( 1 Guitarrita — J.Santos .... 57 27

( " Diableja - F.

( Mendes .... 49 27( 2 Ponta Negra —[ X. X. . . . . , 53 35

2 I( 3 Gancanero — G.

Costa 58 60

í 4 Deliciosa. A. Sil-í va 50 40

( 5 Ohiniboraao — S.( Bezerra .... 50 50.

JA» HA UM FORFAIT!Desde hontem. teve entrada na

Commissão de Corridas do Jo-ckey Club Brasileiro o "forfait"da égua Dolerita, do Serviço deRemonta do Exercito.

E' justificado .como tendo afilha de Embaixador apparecidoatadada de garroutillio.-* •

Exame deadmisssãoO Instituto La-Fayette aceita

mscripções para o curso destina-cfo aos exames de admissão ioscursos Secundário e Commercialem 2.' época. Ensino intensivo, emturmas pequenas, para maioraproveitamento.

1

. » • • •

Lafayette.

Blague .

Keny

Olkna . . . . .

Tagüá .... . .

Lavaleja .....

Macuoo .....

53

53

53

55

53

55

55

55

1.450

Kilos55

53

. 53

53

53

55

55

53

( 5 Ribeirão . • .. »

Küoj51

51

56

56'

54

56

GRANDE PRÊMIO JOCKEYCLUB — 3.200 metros —

50:000$000B e 11 i n g ¦¦-~ *•."-

Kil(1 Sargento ..... 53" Soíano .: ,

Borba Gato

Rio. . . .

53

57

58

PRÊMIO MEHEMET ALI —1.650 metros — 3:5O0$000

Betting

1

8 FestaPRÊMIO RAVENGAR — 1.650

metros — 3:50O$OOOKilos

1 Tupacertan. ...

CambroniaBamboré • » •

Te25ar

Yomne

Knox

Juiz

Mandachuva

9 • • • *

• • •

• »••*•

54

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47

52

57

57

57

( 1 Ercole .I

( " Ducca.

— 2 Carona

( 3 TroféaI( 4 Saromy

( 5 Bocliita1

( 6 Grand Vizjr

...

? • . •

Kil(57

, 57

54

56

53

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52....

|fLCB4

PREP.ÍIO BELFORT — 1.609metros — 5:000$000

Kilós1 — 1 Raio de Luar . . 55

— 2 Grapirá .

— 3 Esplin .

( 4 Legiorisis

• •¦ • •

, . . •1

( 5 Opala . • • •

55

53

55

53

A MENTIRA DO DIAReina grande solidarieda-

de entre os chronistas deturf.( 6 Fingidor, I. Sou-

, \ za ........ 56 30

( 4 Lumine X. X. . . 51 30PRÊMIO SEM RESERVA-1 600

metros — 4:000$000 •Bctting

1 r, 1 lis. Cts.— Oswaldo Arahhá —X. 57 25— Nó Cego, A. Siiva

'. 53 35

— Lorraine, G. Costa . 53 50— Royal St-ar, F. Men-

^¦"des • 58 40— Goleta, J. Santo? . 55 27'*— Adarga. X. X. . . . 53 37

PRÊMIO BIGUA' — 1.650metros — 3:500$OOO

Kilos»#..•-.•#. ( 1 Ogro , .

1 I( " Canto .

— 2 ¦ Baguassu' . . ,

— 3 The Procura tor.

( 4 Arbolada. . . ,

( 5 Miréille

49

57

56

53

55

52

nAHIKAVyHAVBD

A Lojasinha chie do baiiTOelegante.

As mais lindas flores deJardim, Estufa e Mato.

ORCHIDEAS — CACTUS

RUA TEIXEIRADE MELLO, 43

Praça Gral. Osório — Ipa-nema — Tel. 27-59.81

PRÊMIO PONS — 1.650metros — 4:000$000

Kilos( 1 Pickles

i I( " Zcocui

— 2 Zanaga

( 3 Diane.1( 4 Aisone

• * • »

. . . .

53

55

57

47

51

SALUSTIANO BATISTAESTA MACHUCADO

O jockey Salustiano Baptistidesde domingo, após ás corridasestá acamado, devido ás oontu-soes que recebera na queda d<cavallo Dollar.

E' quiasi certo, mesmo, que 'freno oriental, não interveriha nicorrida de amanhã.

VICTIRÍÃ DAIaHHÍ DEORDELY

Hontem, pela manhã, na pisüado Hippodiromo Brasileiro, o jo-ckey Manoel Raphael foi victimada sanWa do cavallo Orbely, queo jogou ao solo, e, enfurecendo-se, mordeu-lhe a perna.

Soocorrido a tempo pelos com-panheiros, foi levado, depois demuito demorar a amibulancia, aoProi^pto Soccorro.

m

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j.-feira, 31-1-1930 0 IMPARCIAL

DEZ MIL INIMIGOS PÚBLICOSPor Courtney Ryley Cooper

A VIDA DOS "AZES" DO CRIMECAPITULO VIIUma família de "çançsters*

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BK ""-• v?«^BB^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^bIb^B^B^BHB1

vivem do crime e os represen-tantes da lei está sendo contadaaos leitores de O IMPARCIAL porCourtney Ryley Cooper, emuma série de reportagens dividi-das em capitulos. O publico, peloque temos observado, vem acom-pánhando com vivo Interesse orelato que vimos publicando eque é o registo fiel do que o ce-lebre repórter norte-americano

..• «r-ãlzlz Io da Justiça. Hon-tem resaltàmos a personalidadede J. Edgar Hoover, chefe da-quelle departamento. Hoje, apre-sentamos a acção de uma fami-lia de "gangsters", e amanhãdescreveremos a efflciencia doserviço dactyloscopico do B. I..

No clichê ao alto destas linhasvemos Basll Baughart e RogerTohy, membros principaes datem observado no seu serviço I "familla de gangsters".

~Basil foijunto ao Bureau de Investigações l condemnado a 99 annos de prisão.

CAPITULO VIIUMA FAMÍLIA DE "GANGS-

TERS"Um estudo meticuloso dos toa-

balihos já realizados pelo Bureaude Investigação, demonstra quenem sempre é preciso que umaforça especial de policia assumaa chefia das investigações sobrehomicidios.

O crime é melhor combatidopor aquelles que o conhecem nalocalidade onde oocorre. O ex-terminio da qu&drilha Tohy éum exemplo extelleiite. Estaquadrilha era cojahec-da, emChicago, como "o bando dos ter-riveis Tohys", parte em virtudede seus feitos, e parte por cau-sa do natural exaggero com quepovo e imprensa costumam au-reolar os "hoodlums".

Seis filhos de um policial, osTohys _. James, Thomas, Jo-seph, Edward, John e Roger, vi-viam em Chicago dedicando-seao negocio da cerveja no conda-do de Oook. Ninguém poderiachamal-os de gangsters. ViviamííO subúrbio, em districtos respei-taveis, e eram tidos pela visi-nüança como gente bôa e pa-cata.Quando Jim Tohy, o primeiroda quadrilha a succumbir, iassas-siuado a tüx>s numa estrada, nãoüouve luto por parte de quadri-

iÍadwr,sa3' nem corôas dei.OOO dollares enviada por umírangster inimigo. (DA única repercussão foi o fa-

tava muito da que os Tohys fa-bricavam.

Joseph, pouco depois, tambémmorria.

Roger assumiu a "leaderança,,do bando, com Tommy e Edwardno papel de efficientes auxilia-res. Roger era de apparenciaInsinuante, enérgico, nã0 muitogordo e dono de uma lingiía bas-tante ligeix*a. Todos os Tohyseram valentes, e os seus negóciosprosperaram.

Houve entre elles e outros gan-gsters, combates pela posse deterritórios, e guerrilhas, lutas, emsumima, tudo aquillo que signi-fica entre as gangsters, annulla-ção o7a concurrencia. Os Tohyssempre venceram.

Mas, um beilo dia, as cousaaprincipiaram a mudar. O Con-gresso aboliu a Lei Secca. OsTohys tiverem que procurar umoutro meio de ganhar dinheiro.E fizeram-se raptores.

Quantas pessoas foram se-questradas pelo bando, é impôs-sivel determinar. Quasi todaspertenciam a uma classe que an-tes prefere pagar um silendo, apedir auxilio á policia. Entre-tanto John Factor, ou melhor,Jack-Barbeiro, pensou de medoaififerente. Voltava, certa noi-te, de um passeio, quando algunsautomóveis forçaram-11'0 a pa-rar aquelle em que viajava.

Homens armados de metralha-doras, revolvers e pistolas após-saram-se de Jack, advertindo-octo de Joseph Tohy ter matado, j de que iriam exigir pela sua ü

«c„u5°j?'ô'*)is um hemom chamado \ berdade a quantia de 70.000Paul Pagan, tido como o assas-sino d? Jim. Joseph foi senten-ciado a dn annos de prisão, masao itm fjos primeínos quatro, íoidevolvido a liberdade.¦ Deiwse, então, a morte deJohn, oceorrida num duello tra-vado com a qxiadriüia de umvendedor de cerveja que nüo gos-

doMares. Pa/jo o resgate pela fa-milia, Jack notificou á Policia oque se passava, e esía, por seuturno, pediu auxilio ao Bureaude Investigação.

Jack-Barbeiro tinha sido ra-ptado ao noroeste de Chicago.A investigação mostrou que osTohys tinham andado em activi-

dade por ali. As deducções foiam rápidas. Ninguém, senão osTohys teriam coragem par» ope-rar em "território" pertencenteaos propnOi Tohys.

Um golpe do acaso favoreceua policia. Certa noite um auto-movei atropelou um pedestre emElkhorn, cerca de uma semanaapós o rapto de John Factor.

A policia de Elkhorn, investi-gando como se dera o atropela-mento, teve a inquirir quatropassageiros de um sedan, dosquaes, as respostas, evasivas, aca-bavam sempre na afflrmatva deque nenhum delles jamais des-obedecera as leis. Isso não bastoua que fossem todos presos. Osedan continha um rifle auto-matico, diversos revólveres, fartamunição, ataduras de limbo euma corda de algodão. Trata-va-se, nem mala nem menos dequatro homens prestes a reali-zar um "trabalhinho" de rapto.Chicago foi avisada. Dectetivese agentes especlaes correram aElkhorn. Roger Tohy e três cum-plices Edward Mc Fodden, Gus-tave Echacihtel e Wiliiam Sharkeyforam para a cadeia. Natural-mente, negaram-se a falar.

Não havia muita prova contraelles. Mas Factor identificouum dos gangsters, Sharkey, comotendo sido quem primeiro invés-tira contra si, durante o rapto.Reconheceu tamíbem a voz deRoger Tohy, como a de quem oameaçara de morte. Mas nadadisso era bastante para umacondemnação.

Tornava-se mister reconstruiro rapto com todos os seus dota-lhes. o legar onde o raptado precisava ser descoberto. Faita-vam testemunhas capazes deidentificar todos os membros daquadrilha. A policia e 03 agen-tes especiaes dirigiram-se ao con-dado de Cook, e após algumasdiligencias infrutíferas,' obtive-ram de um residente de subúrbio,as seguintes palavras:— Bem. Agora que os srs.conseguiram fazer-me lembrar...

Uma das funeções da policia éreavivar a memória dos cida-dacs, atravez uma série de cente-nas e centenias de perguntas ha-biknente preparadas no Bureaude Investigação, logo após o san-ccionümento da Lei de Rapto. Pormeio das respostas é possível des-cobrir a distancia percorrida pe-los i»aptores, a direcção tomada, ologar do esconderijo, o próprioesconderijo e até os próprios ia-ptores.

Assim, quando o informantecuja memória fora refrescada,fez allusão a uma determinadacasa, uma busca foi feita Imane-diatamentè. Tinha havido, eantorno delia, pouco antes, umaconcentração de automóveis.Centenas de pessoas iam e vi-nham de um para outro lado.Subitamente, o logar ficou deser-to. Os agentes e os dectetivespenetraram na casa, (antes iso-lando todo o quarteirão),Nella encontraram tudo que sefaz mister a um raptor: — ar-mas, esparadrapos, gazes, chloro-íormio, etc.

Pouco depois, Tohy era identi-ficado por photographia, comotendo sido um dos raptores, emais tarde todos os seus cuinpli-ees foram reconhecidos.

O Bureau de Investigação reti-rüu-se, então, do caso, tendo ac-tuado no m^smo apenas como umauxiliar, embora decisivamente.O ASSALTO- IK> "TREM-COR-

SEIO"Agora, a historia segue um ou-

tro rumo, vae dar em Charlo tte,na Carolina do Norte. Um tremcorreio partira da estação levan

O maohlnlsta do trem pôdefazer uma deí-cripçao: A de queum dos assaltantes, era coxo.O Inspector Frank J. Líttlejohndeu Inicio a um vagaroso, masseguro, trabalho de investigação.

Por um systema eliminato-no, concluiu quo os ladrões, ti-nham feito uso de um carro rou-bado e que, após o roubo, tinhamsabido do Estado Ora, o ladrãoque foge de um estado para ou-tro, Incorre em pena federal.Entrou a actuar o Bureau de In-vestigação. Foi descoberto queum appartamento vagara ine.^po-radamente. Tinha sido oecupa-do por dois homens, um dosqúae.s comia ovos, taüraino ascascas para todo o canto. Essehomom era visitado a muido poroutros dois, sendo um delles, de-feltuoso de uma perna, tanto as-sim que coxeava. Succederam-seOs dias sem que surgissem novasinformações. Finalmente um ei-dadão declarou ao Inspector queum "indivíduo coxo" costumavavisitar um appartamento pega-do ao que elle, informante ,oc-cupava.

O Inspector e outros policiaesdirigiram-se ao mencionado ap-partamento'. Não encontraramnenhum dos ocupantes; masem compensação, adiaram umjornal que descrevia o assalto aotrem, cascas de evos espalhadaspelo chão, roupas, u'a macninapara lavai-as e onze garrafas decerveja com impre&sões digitaes.O perito daotyloácopico de Cftar-lotte, depois de piiotographai-as,convenientemente, a mp li Ia d àsas enviou á Se:ção de Identifi-cação do Bureau. As impressõesdigitaes eram as de Basil Bau-giurt. "Ioe Wagon" Connors eLsaac Costner, men.brcs da quaa-drilha Tohy. O inspector desço-briu que a machina de lavarroupa pertencia aos três bandl-dos mencionados e a mais umoutro, Ludwig (Duth) Sohmidt.Principou, então a caçada, leva-da a effeito pela Policia de Ohar-lotte e pelo Bureau.

Os agentes especlaes des:obri-ram que a quadrilha Baugnart,trocara os seus velhos carros, poroutros da marca "Auburn", tida,pelos bandidas, em grande repu-tação.

Um policial em Baltimore, an-dará a tomar conta de dois car-ros licenciados em Kentucky, osquaes tinham permanecido va-rios dias em frente de uma casade appartamentos. Subitamenteos carros desappareceram. To-das as garages ioram varejadas.Numa déllas, a policia foi infor-mada de que os proprietários doscarros desapparecidos, tiauhamdeixado a cidade, antes adquirin-do, para um dos carros licençado Estado de Maryland. O nu-meio dessa licença era 77-427, e oacquisitor chama va-se LawrenceF. Collins.

Os agentes especiaes puzeram-se em perseguição de um certoCharles Connors, cujo "nome"estava sendo Collins; Charles

Wm Al—Pobre Bf ffto! NJo pn-1< diverllr-se. Pj/cco semp'e muitocansada

-Bwtha querida, axpermenta aMAIZENA OURYEA qua te tor.nará uma moça foi te.

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ESTADO

« e *>

Hontem, no Rio NegroDespacharam com o chefe da

Nação os ministros da Mar in lia eda Guerra.

Foram recebidos em aüdlen-cias, os srs. Carlos Maximiliano,procurador geral da Republica,dr. Yeddo Fiúza, inspector dasEstradas de Rodagens, dr. Car-los Maxlmlano de Figueiredo, se-cretario de nossa embaixada noUruguay; e o eommandante JoséGarcia P. de Souza.

O coronel Alexandrino Pe-reira da Cunha esteve agrade»1cendo a sua nomeação para ins-pector de fronteiras

O governador de São Pau-Io, esteve Se despedindo do pire-

do 105 mil dollares em motas da! Re-vístaram-Lhe o appartamento"Federal ReserveM. Subitamen-! Os inquilinos des demais commo-te, surge um automóvel através-1 dos protestaram contra a Poli-aado na linha. O trem é obri-1 cia, allegando que nenhum gangs-ter poderia oecupar um appar-

era proprietário de um carro Au- sidente da Republica, seguindoburn, licenciado, primitivamente, | para São Paulo.em Kentucky, onde as investiga-çòes efitag pelo Inspector e pe.osagentes, demonstraram a passa-gem, por lá, dos membros daquadrilha "Tohy".

Examinando os livros do Re-gisto de Carros, os agentes tive-ram urna surpreza.

O termo protocollar, para aacquisição d& licença foi submet-tido a exame de calligraphia.Não o assignara Lawrence Col-lins nem Charles Connors. A le-tra era de Basil Baughart.

Certa noite, um guarda-no-cturno telephonou para a Cen-trai de Policia, informando queconseguiu localizar o carro77-427, deante de uma casa deappartamentos. Vários policiaescorreram para lá. Após univasto periodo de espera, viramum homem que sahia. Cahiramsobre elle. Era Bazil Baughart.

gado a parar. Quatro homensarmados de pistolas avançampara o trem, apossam-se do di-

tamento tâ0 luxuoso, e que BasllBaughart era innoeenbe...nheiro, e fazendo-se lestos para I Mudaram de pensar, quandoo tautcmovel; nelle fogem. I no quarto de vestir do bandido,

foram encontrados vários pentesde bala, dois poderosos rifles,uma metralhadora, diversos re-volvers, quatro estojos contendobarbas e bigodes postiços e 2.500dollares, parte do dinheiro rou-bado ao trem de Charlotte.

No dia seguinte, alguns "inve.s-tlgadores que ficaram de guar-da no interior do appartamento,ouviram bater á poi-ba. Oi agen-tes convidaram a pessoa que ba-tia a entrar, mas o convite foiregeitado, se bem que o convi-dado, Isaác Costner, um mi nu-to depois c"hiSvSe n?.s mãoi dapolicia.

Baughart foi çondemnadó s no-venta e nove annos de prisão.Isaac Costner. rec-beu o o^e-mio de trinta annos o Du-HScihmidt. pnreso ooiico denois, ?olcohdemhàdo a trinta e dois -mi-nos. O quarto homem. "Ice W.-a:-gon" Connors, não ahegòu a serprocessado.

as

(I) Quando um "gantí t-;-" cas.^ssinado. a quadrilha inlnv^costuma enviar-lhe uni? c^tôacarissiam. como zombaria".

Page 8: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/107670/per107670_1936_00210.pdfimportante sob este ponto de Por minha bocea. o exercito vista, ella

8 O IMPARCIAL 6.-feira, 31-1-1936

SANTO 1)0 DIA:

Si",,, Pedro Molusco f|=§mu mu ii T ¦ n.—a———w—if

li. ii. i—tf—~£3 TEMPO»In«Uv«l, Rujelto a chuva» «

irovoiMlM

LITERATURANa Franca é muito commuai 06

pr.noCplantes na l!i?iatura, levornn03 wu3 manu.*:cr;ptos «os grandeseraCpfcores, psdlndo a ei .es para le-rem o darem opinlõss.

No Brasil, is-o é multo raro, paiso* nr,i:as cíeriptorfs, nâo vivendods literatura c tendo sempre outrasoseupaçõcs, mal possuem tempo paraler cs rsus prelos raariusoriptás.

André Gide, como todo o mestre,é assediado pelos pkunitlvos, no seupai/..

Traduzimos abaixo uma carta sul)-til e finíssima cem que elle .se ex-cusa psranis uma maça que lhe en-vlou originais e lhe .solicitou con-tolho?:

Saihoriia:Não, não me peça desculpas do

t( inpo que me iomou, cam a sua en-cantádòra missiva. Mas não espereque eu possa encontrar tempo, tam-b:m, pára ler os seus mariu-criptoscem a attençáo que não duvido queetles mereçam.

Eu dlspshá:ria, entretanto, essetempo, oa mu ij bòa vontade, seachasss quo meus conselhos sobreo arsumpto lhe pudessem trazer ai-num proveito; mas de ha muito quedViX&i de acreditar na virtude doscons alhos, com exce,i;áo daquellesque damos a nós mesmos.

Mas, talv-SK, lhe possa valer este.que a senhorita encontrará na phra-sò dt Mm;. Sevigrié, par mim ei-tada constantemente a todos os jo-vens e sobretudo moças que me ps-dom opinião sobre seus escriptos:"Quando nâo èséuito sinão a mimmesmo, laço maravilhas".

Crna-me sinceramente — A. fiide.ANNrVERSÀKIQS

Pederneiras, Edgurd Roqueue Pinto,, VKÍRASArmando Ma«alliáes Conéa, pinto'da Lua, Grecnhalgh Barreto, Henrl-que Dod3\vorth, José de Aguiar, Pau-lo Pereira, Paulo Roqustte Pinto,Joaquim Pereira da Motta, EnockRocha Lima c outros, vae comme-morar o dia 1.° de marco próximo.As 20 horas, numa sessão cívica, o371." armlvcr&ario da cidade, navárzea situada entre Morro Cara doCão, hoje fortaleza de Sfto João, ea Urca e Pão de Assucar, ende, em20 de janeiro findo, commemorou amesma associação a expulsão defl-nitlva dos franceses, ou, na opiniãodo sr. Max Fleuls, os traços funda-mr ntai-s da cidade.

A conferência, que será publica,independente de convites especlaes,terá como orador official o 1.° secre-tado. dr. Francisco de Paula Ma-chado.

Pavilhão Mourisco, Ca.scadura,Ipanema, praça Municipal, praça

José de Alencar « praça C. Xavierde Urit,to.LEILÕES

As pérolas sã» facilmente ataca-das pelos ácidos; diK&olvcm-se Icn-lamente, cm acicl» act.Uco e vinagreferie. O suor « outras secrcçócs daprlle, a água de sabão e água sal-gada «„upalUdêcem-Ihe o brilho, tor-numlo-as pallidas e mortas. K* re-commcjtdavcl conservai-as cm ma-gr.csio, pois o ar tambem as alteracom 4> tempo.FESTAS

Espolio de Antônio Dlnlx da Silva,á rua Ohristovfio Penha 71 e 73 eOlarlmundo de Mello 446, fundos, ás17 horas «Ernani). Terrenos nasavenidas Presidente Wilson e RaulSoares, ás 16 horas (Arllndo). Doisprédios, á ma dos Araujos 45 e 47,ás 17 horas (Júlio). Moveis, á ruaSão José 76. ás 14 horas (Arllndo).Moveis de jacarandá, á rua da Qui-tanda 7. ás 14 horas (Carneiro).Prédio, á rua Capanema 426, cm seuarmay/em, ás 14 horas (Carneiro).Prédio, á rua A 45, em seu armazém,ás 14 horas (Palladio). Moveis, áma do Carmo 31, ás 14 horas (Pai-Índio). Moveis, á avenida Passos 40,ás 13 horas (Alberto). Terreno, árua Curupaity, ás 14 horas (Palia-dlo). Terrenos, á Estrada Apicú,Avenida Câmara e Praia Maria An-gú, ás 16.30 noras (Edmundo).

DR.JAYMEDEVASCON-CELLOS

E' o dr. Jayme Vasconcellosuma figura .sobejamente conhecida eacatada em nesses meios commer-

Faaem annos hoje:SENHORAS: Maria Luiza Men-

donca ds Castro, Isolina JustiníanoMala .Chíquita Canuto Toires.

SENHORES: dr. 'Iheophilo No-Ia.ao cie Almeida; almirante Ame-rico B-asil Silvado.NASCIMENTOS

Acha-se em festa o lar do sr.Raymmido Giffcni e de sua esposa,dona Ita Maggioli Giffoni, com onascimento de uma menina, que re-cebsra na pia baptismal o nome: deNeide.NOIVADOS

Contrataram casamento o sr. Oso-rio de Athayde Borralho, auxiliarcia Companhia Commercio c Nave-feição, filho do engenheiro ScyllaBorralho, recentemente fallecido, ecie dona Marianna do Athayde Bor-ralho, o a senhorita Celina de Fi-guèiredo Vergueiro, filha do sr. Ar-thur Vergueiro e dona Olga Piguei-redo Vergueiro.RECEPÇÕES

TIJUCA TENNIS CLUB — O ClubA. E. C. offerecerá amanhã, dia 1.°de fevereiro, uma encantadora festaem sua sede. á avenida Rio Branco,118. aos associados do Ti jucá TennisClub.

E a 2, domingo, o Tijuca fará rea-lizar uma grandiosa batalha de con-fetti .em seu confortável gyimnasiod? sports. que constituirá uma notaelegante nos círculos sociaes da ei-dade.

Abrilhantará a festa a excellente jjazz-band de Napoleão Tavares.

BOTAFOGO F. C. — A tradicio-nal festa carnavalesca promovida jannualmente pela Victor com o con-curso de sua grande orchestra ecoro, será realizada hoje, dia 31, ás j22 horas, nos amplos e luxuosos sa- •lões do Botafogo F. C, cuja sede jse apresentará teoricamente illumi- [nada internamente e externamente,além da artística decoração confiada !a unia comanissão especial de ass'>-ciades do Club.

A directoria comnnnv.ca ao.s sócio?,que o ingresso será feito mediant? ,aprcí."nt?,ção da carteira social deidentidade e recibo do mez. O trajeserá o branco ou fantasia.

CLUB DOS MARIMBAS — O Chlbdos Marimbas dará em seus .salões,no .sabbado próximo dia 1.° de feve-reiro, um originai baile á fantasia, j de um elemento combativo de cuja

VIAJANTESProcedente de Buenos Aires,

com as escalas de costume e den-tio do seu horário, entrou no seuaorodromo a aeronave "Tupan",,do Syndicato Condor, pilotadapdo eommandante Puetz.V:ajaram no respectivo avião, comdestino a esta capital, os seguin-tes passageiros:

Do Buenos Aires — Srs. Augus-to da Silva Soares, dr. Maximilia-no Coelho d'Almeida Cotta eexma. esposa, d. Helena Cotta, eCristian Píeiffer Saenz.

De Porto Alegre — Srs. RacineGuimarães, Julius Owershoff, An-tomio Malheiro Braga, Jorge Ma-lheiros Braga e Viotor Kessler.

De Santos — Srs. João Emüiode Rezende Dantas, Willi Steen-bock e Werner Mucks.

— Destinando-se a Porto Ale-

gre. com ays escalas de costume,deixou hoje esta capital a aero-nave "Caiçara", do SyndieatoCondor, sob o commando do pi-loto sr. Puta.

Seguiram na referida aeronaveos seguintes passageiros:

Para Santos — Srs. Adolf Wal-Unstein, Fernando Pedroso, LéoCfsta'0 e dr. Manoel Vieira B. deAlencar.

Para S. Francisco — Dr. Ber-tholdo Eiben, Wilhelm Bertx eDoris Sohweitzer.

Para Florianópolis—Sr. Aman-tino de Barros Câmara.

Para Porto Alegre — Srs.Francisco Garcia, Werner Baitzer,Joaquim Reis Carvalho e sua es-posa, d. Elza, e filha Elodia; Ba-ptista Gullo, Heinz Wetterhahn,di. Jayme Carneiro Leão Vascon-cellos e dr. Lindolpho Coilor.

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; ciacs. que nelle vêem uni "exjtórt"j em assuaiiptos econômicos e finan-j oeiros, e em todas as rodas políticas,{ que o têm, e com razão, na conta

Comroemorando a passagem do an-niversario de casamento do casalSerafim G:m3s-Alda Gomes, osseus filhos Nair Gomes Lucas e Eva-risto Lucas, offereoem amanhã uma.reospção á sociedade carioca, segui-cia de soirée dansante.HISTORIA DE GOYAZ

Acaba de ser dada á publicidadea "Historia ds Goyaz", em dois vo-lumes, da autoria do dr. CollemarNatal e Silva: é um estudo meti-eu leso dos Ia et os da vida socialgoyana desde Bartholomeu Bueno ouÀnhanguera — o descobridor dogrande Estado central.

De tudo que ha feito no assusmpto,é o trabalho mais completo e db~cumentado.SACI DO BRASIL

Saci do Brasil, coirumemoraaido o.seu segundo an-niversario, realizaráno próximo sabbado, 1.° de fevereiro,uma sessão solenne presidida pelosr. ministro da Agricultura, ás 21horas, em sua sede social á rua Bue-nos Aires, 152, 3.° andar.

Após a sessão será offereeido umbaile aos seus associados e exmas.í auxilias.

Pede-se a apresentação da cartel-ra social, com o sello de janeiro cor-rente.

Traje: passeio.UNIVERSIDADE FE-_____

A reitoria corramunica que con ti-miam, aié o dia 10, abertas as ins-oripções para os exames vestibula-res. Poderão requerer taes inseri-pções os portadores de certificadosde 5.a série, feita em collegios offi-ciae.s. E os alumnos que não se qui-

ondis a apresentação de "'Popeyeo marinheiro do desenho animado,será p:r certo o grande suecesso.Tem pelo inéditismo da idéa nvsre-cido justos louvores a direciona doelegante Club de Copacabana, ondep;r certo a nossa sociedade terá mo-tiVio para apreciar "Os Popeyes" querapazes e moças de nossa sociedadeprocurarão fantasiar-se afim ds con-correrem aos salões do aristocráticoClub do Posto 6. A directoria d>Club não tem poupado esforços e adecoração tem merecido os maioreselogies.

FLUMINENSE P. C. — Estão fa-dados a alcançar o mais completoêxito os grandes festejos carnava-lescos promovidos, no corrente anno,pelo Fluminense FootbaM. Club e de-dicados aos s:us distinotos sócios esuas famílias.

No próximo domingo, 2 de feve-reiro, realiza-se uma interessanteFesta Carnavalesca, ás 17.30 horas,oom a qual será iniciado o magni-fico programma de festas de car-naval organizado com esmero peladireoboria do Fluminense, de aocor-d» com o seu Departamento Social.

Além do tradicional baile á fanta-sia, que sempre desperta o maiorehtliu.sia£J.no em nossa sociedade, fi-guram no programma deste annodiversas festas., cujos preparativos jáestão adeantados, dentre as quaesse destacam o concurso de cordõese uma mátinée infantil.

A entrada se fará exclusivamentecom a. apresentajção da carteira, so-ciai de identidade e do respectivotitulo de quitação.PETROPOLIS

NO GRANDE HOTEL — Petro-polis estará engalanada, por certo,no próximo dia 15 de fevereiro, como seu monumental baile carnavales- ,, . . n ¦ ¦ - co. a ser realizado nos sumptuosos í W*Ri, 9 noras; cartas para o insalões do Grande Hfctel. Esta festa ! tenor_da_R©pubbca, 11 horas.

sinceridade não é licito duvidar.Hoje, pelo avião da Condor, segue

para o Rio Grande do Sul o dr.Jayme Vasc:noellos.

Vae em companhia do dr. LindolfoCoilor, titular da pasta da Fazendado novo governo gaúcho, assistir áposse do secretariado que se acabade formar, no Pampa, em virtudedo aecôrdo político recentemente ac-ceito pelos partidos riograndeuses.

DR. LINDOLFO COLLORRealiza-se no dia 18 de fevereiro,

no CLipacabana Palace Hotel, umgrande banquete em honra ao dr.Lindolfo Coilor, que amanhã assu-mira em Porto Alegre a Secretariadas Finanças do Rio Grande do Sul.

O homenageado será saudado peloex-ministro das RelaçÕSs do Exte-rior, dr. Afranio de Mello Franco, eo sr. ministro Thompson "Flores.

A ocarumissão de honra do ban-quete está constituída pelos srs. drs.João Daudt de Oliveira, Mario Ra-mos, Virgílio de Mello Franco, Lau-delino Freire, Eurico de Souza Leão,Herbert , Mes es, Djalma PinheiroChagas e Jayme de Vasconcellos.

As listas de adhesões são eneon-toadas na portaria do "Jornal doCommercio" com o sa-. Adão; nacaixa da, Casa Carvalho; nas porta-rias do Palace Hotel e CopacabanaPalace Hotel.

MALAS POSTAES"Conte Biancaanano" — Dakar e

Europa, via Barcelona e Gênova:Impressos até 6 horas; objeotos pararegistar, 18 horas db dia 31; cartaspara o exterior da Republica, 7 ho-' .'as."Itahité" — Norte, até Manáos:Impressos até 10 horas; objeotos para.

marcará uma verdadeira apotheos!no mundo elegante .do Rio e de Pe-tròpòlis.

Foi convidada para este baile atarem com a thesouraria terão suas ] sra. Darcy Vargas, 'esposa do pre-

ALMOÇO

matriculas canceladas.0 371.°ANNIVERSARIO

DA CIDADEA Associação Carioca, agremiação

regional constituída pelos srs. dr.Miguel de Oliveira Monteiro, Eva-ri:to de Moraes. Tancredo de BarrosPaiva, Mario de Paula Brito, Raul

Um numeroso • grupo de amigos eadmiradores do dr. José da CostaMoreira-, chefe dos Serviços Médicosda Policia Civil, offerecerá a esse ch-nico e cirurgião um almoço, em com-memoração da passagem de mais umanniversario na direcção daquellesserviços.

A homenagem será realizada, ama-nhã, ás 12% horas, no Restaurant. , Touirist, e a ella adlieriram presti-Com o presidente da Republica i giosos elementos da sociedade ca-despacham hoje o ministro da Via- rioca, do mundo medico e intelle-cão _ o wfiffiit/o municánal. 'ctual e da administração oublica.

0| O SONHO ETERNO |

A Alliança CinematographicaLimitada incluiu na sua program-mação deste anno o celluloide d^Arnold Franok intitulado "O So-nho Eterno", que, na opinião demuitos technicos, foi consideradoo melhor íilm montanhez até hojefeito. Interpretado por Sepp Riste Brigirte Horney, o novo cartazcia Cine Allianz tornou-se nota-vel, particularmente no seu as-peoto technico, que nos offereceuma photographia esplendida, emcujas seqüências se desenrola umdos romances amorosos mais com-moventes que a cinematographiasonora já apresentou. Um criticohfspanhol, enthusiasmado comeste celluloide, qualificou de"uma symphonia em preto ebranco" a scena que em "O So-nho Eterno" mostra uma tempas-tede de neve no cimo do montemais alto da Europa.

i HOMENAGEMA ROULIEN |

Está definitivamente resolvidoque será na próxima semana omaior espeetaoulo até hoje reali-zado no Carlos Gomes. Trata-sede uma interessante festa organi-zada pela aotriz Cordelia Ferrei-ra, em homenagem aos astros docinema norte-americano ConchitaMíontenegro e Raul Roulien, qunse encontram, presentemente, en-tre nós.

Será uni espectaoulo monumen-..tal, de tela e palco em sessõescontinuas, desdie as 2 horas até ámeia-noite^ com um programmacmematográ.phico entrecortado denúmeros de variedades, em todasas sessões, com o concurso gentilcios maiores expoentes do nossotbeatro, do nosso radio e do ei-nematographia nacional.

Os preços do Carlos Gomes nãoserão alterados, e durante os in-tervallos a assistência será filma-da por importante fabrica produ-cíora local.

I NO CARLOS GOMES |"O Lobishomem de Londres",

pvoduccão da Universal, interpre-toda por Henry Hull e WarnerOland, e "Receita pana a felioida-de", dá Fox, com Will Rogers eConchita Montenegro, estão nosseus últimos dias de cartaz, noCarlos Gomes, pois, hoje, ama-nhã e depois, terão ali as suas ul-tim^s exliibições.

Na segunda-feira, á tarde, seráapresentado um novo program-ma, que, interrompido , apenasá noite, para a realização da fes-ta de Lamartine Babo e BarbosaJúnior, prosegiürá terça e quarta-

! feira.

o| FESTA THEATRAL

Barbosa «Júnior e LamartiheBabo são diois nomes popularis-simos.

Lamartine Babo e Barbosa Ju-niÒr, conforme tem sido ampla-mente noticiado, vão realizar, nasegunda-feira, dia 3, no CarlosGomes, a "Noiite do Magro e doMal? Magro", com o inestimávelconcurso de Chiquinha Jacobina,Isrnenia dos Santos, Irmãs Pagas,Alzirinha Camargo, Carolina Car-doso de Menezes, Amélia de Oli-veira e Armando Rosas, PatrícioTeixeira, Luiz Barbosa, Noel Rosa,João Petra de Barros, Muraro,Hervé Cordovil, Napoleão e seus"soldados musicaes" e ainda mui-tas surpresas.

Na "Noite do Magro e do MaisMagro", além de anecdolas e ske-tòhes impagabilissimos, serão of-ferecidas todas as musicas doCarnaval de 1936.

Os poucos bilhetes restantespara esse originalíssimo especta-culo continuam á venda na bilhe-teria do Carlos Gomes e na casa¦'A Melodia".

_ - oPROGRAMMAS I

sidents da Republica., assim como afamília imperial, que, por sua vez,comparecerá a esse baile de gala, nasvésperas do grito final de Momo.

DESPACHOS PRESI-DENCIAES

MME. SILVAPedicure e Manicure

Massagens manuaes e Limpezada Pelle

LARGO DA CARIOCA, 15 V.

PALÁCIO THEATRO — "CarmenLoura", da Cine Allianz, com Mar-th a Eggerth e Wofgang Liebneiner.

ALHAMBRA — "Allô, Allô, Car-naval", da Cinedia-Waldow, comJayme Costa, Carmen.e Aurora Mi-

í randa, Francisco Alves e outros.IMPÉRIO — "O mysterio de Ed-

win Etrood", da Universal, comClaude Rais, Douglas Montgomery eHeather Angel.

ODEON —"Cupido e a secretaria",com Bing Crosby. Joan Bennett eMary Boeland.

GLORIA — "Pistas secretas", daParamount. com Fred Mc Murray,

j Sir Gny Standing e Ann Sheridan.I PATHE' PALACE - "Esfarrapan-j do desculpas", da Warner-Firts,I com Joe E. Brown, Olivia de Havi-I laud e Ruth Dfcnely.

BROADWAY — "Sherlock desalas", da RKO-Radio, com JamesGleason e Edna May Oliver.

REX — "O mysterio do quartoescuro".RIO — Na voragem do ciúme".ELDORADO — "Corações em rui-

nas" e "A¦mulher de vermelho".PARISIENSE — "O ultimo com-

mando".METRÓPOLE — "Paraíso em

flor" ie "Noiva curiosa".NOS BAIRROS

ALPHA — "Comprando barulho"e "Audácia recompensada".

AMERICA — "Pilhérias da, vida".AMERICANO — "Namoradeira

profissional" e "A mancha de san-g"ue".

ATLÂNTICO — "Não me esque-ças".

CENTENÁRIO — "As pupillas dosr. reitor".

GUANABARA — "FUhinho demamãe".

HELIOS — "Mosqueteiros da In-dia".

IPANEMA — "Guerreiros da Afri-ca".

MARACANÃ — "Mosqueteiros daíndia".

TIJUCA — "O ultimo commando"e "Abyssinia como ella é".

VILLA ISABEL — "Filhinho demamãe".

RIO BRANCO — "Conquista cieum império" e "O pão nosso".

LAPA — "Quando o diabo a-tiçae "Conquistador por acaso".

CATUMBY — "A noiva de Fran-v<?7i.<;+_in» a "Procurando encrenca".

Page 9: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/107670/per107670_1936_00210.pdfimportante sob este ponto de Por minha bocea. o exercito vista, ella

o.-feira, 31-1-1H36 O IMPARCIAL

AGEND4 FORENSEVaras Cíveis

A. Almeida & Rodrigues — NoJuizo da 4n Vara Civel. MoacyrSilva, diaendo-se credor da qunn-tia de 3:843S400, requcreu a de-cnefação da fallencia de A. Al-meida & Rodrigues, estabelecidoque íoi, á rua Arohias Cordeiron. im.

Souza Vallc & Cia. — i\o Jui-20 da 5U Vara Civel. Saiua Vallc& Cia., estabelecido á rua doMareado, 25, tiveram a sua fal-len.cia requerida por Klemtze &Ti rmm erma nn, credores por12:3178909.

J. Ribeiro & Rego — No Juizoda 6a Vara Oived, J. Ribeiro &Rega. estabelecidos nesta cidade,confessaram a sua insoivencia erequererem a decretação da fal-lencia.

Ei'tão marcadas para hoje, ás13 horas, as seguintes:

2a VARA CIVELJosé Guerra.

6a VARA CIVELJ. M. Iglesias, Scofano & Pri-

mo e Fabrica de Balas MarialvaLtda.Varas Crimine e»

SEGUNDA VARANeste Juizo, foi hontem denun-

ciado Adelino do Nascimento, queé aceusado de haver infelicitadouma menor de 16 annos, em julhode 1935.

— Neabe Juizo. foi hontem de-nuneiado Antônio de Carvalho,que no dia 30 de maio de 1935,tendo faMecido um seu parente,apropriou-se da quantia de réis2:3U0SO00 e uim refagio PateckPhillip. cem courente, penbencen-te ao finado, tendo se recusado arestituir a dita quantia e objecto,quando reclamados pelo inventa-ri ante.

QUARTA VARAPer €»£»io Juizo, foi hontem

condemniado a 2 annos de prisãoo réo Almerindo Paulo e absoü-vido Francisco Sccrza e IsaacKlapp, que eram aocuisadtes doseguinte facto delictuoso: no dia19 de seteirnibro de 1935, o primei-ro aceusado penetrou rua casa darua Marquez de Abranbes,, 179.roubou jóias avaliadas em réis1:4055000, vendendo-as aos doisoutros denunciados.

OITAVA VARANesbe Juizo. foi hontem, denun-

ciado Antônio de Souza, vulgo"Benjamin", que também usa osnomes de Benjamin Lemos de Al-buquerque, Álvaro Ramos, An-ronio Gonçalves, o qual no dia 8de outubro de 1934, tendo com-binado com João Aircihiatti, acompra de -uma jóia. pertencentea Dib Selba, mandou que aquelea fosse levar á casa da rua Coms-tante Ramos, 93, onde realmentea recebeu dias mãos de Clcehiat-te, e mandando que este o aguar-dagsé um momento, evadiu-ee poruma outra sahida do pnedio.Summarios

Estão marcados para hoje. ossumimarios de culpa seguintes:

PRIMEIRA VARAManoelAugusto Sodfré, Orten-

do Nunes Ribeiro, Dionysio Re-gis Paixão, lolito Suaano e Temo-rio de Albuquerque.

SEGUNDA VARAAmor Divino. Luiz Gonçalves

Júnior e outro,, Ubirajama A. Al-ves Mbtba.

TERCEIRA VARASeverino Gomes de Almeida,

Ernesto Pereira de Luoena e Gil-bento Odelhio.

QUARTA VARAJacinfho Coirrêa.

QUINTA VARAArnaldo Luiz de Castro, Adol-

pho Rodlriguieis de Souza. José Li-mia Filho e Nesüw de Carvalho eoutro.

SÉTIMA VARAGraziella Espinola e outros.

Guilhermie Telles de Moraes.Isaias dos Santos ou João dosSantos, Moysés Gonçalves Les-sa. Vicente Peireira e'outros.

OITAVA VARAFrancisco de Barros.. Pedro

Ola.vo de MOraies, Bellarmino Au-gueto Pereira. Antônio de Ateei-da. Maneei Cesto e AMredo An-dré da Cunho.Tribunal do Jury

Sob a presidência do juiz dr.ouriço Paixão, servindo o promo-w Roberto Lyira e o escrivãoSalles de Abreu, reune-se hoje.as 12 horas, o Tribunal do JuryP's-ra julgamento dos réos João

Na P. Criminal da Republica0 que foi npurado no inquérito militar presididopelo general Pereira de Castro - Foram enviados

ao delegado Bellens Porto os autos do inquéritorfA^a0bÂmwd€ tch$?a,V as mãos do wlck Franca, Dinarco Reis. Josédelegado Lnmo Bellens Porto os Gay da Cunha; aspirante. Wal-autos do inquérito policial mili-car precedido no Exercito e deque foi orientador, o general.João Cândido Pereira de Castro.E&»a remessa foi feita pelo Pro-curador Criminal da Republica,dr. Hymalaia Virgolino, que re-cebera daquelle general os autosem apreço. O Procurador Cri-

minai remettendo os autos doinquérito procedido no Exercitoao dr. Bellens Porto, teve cm vis-ta fazer juntar em uni só pro-cesso todos os inquéritos quevêem sendo feitos sobre um mes-mo fim. isto é. para apuração deresponsabilidades e denuncia dosimplicados dos levantes levados aeffeito no dia 27 de novembroultimo.

Desse modo todos os inqueri-tos. uma vez concluídos, deverãoser os autos encaminhados laodelegado Bellens Porto nomeadoespecialmente pelo governo, queos enfeixará em uma só peça ju-ridica. cujos autos, a seguir, de-vidamente relatados. serâo então,enviados á Procuradoria Crimi-nal da Republica, que. só nessaoceasião. effectuará denuncia con.tra os implicados.

Todavia serão os inquéritosacompanhados pelo dr. Hyma-laia .Virgolino. que se irá orien-tando das diligencias effectua-das pelas autoridades ipoliciaesde forma a logo que ás suasmãos chegue o relatório gerül doapurado pelo dr. Bellens Porto,possa, dentro do prazo estipula-do pela Lei de Segurança, de-nunciar os responsáveis pelos le-vantes, que procuravam subver-ter o regimen em novembro ul-timo.LISTA COMPLETA DOS INDI-

CIADOS MILITARESO inquérito presidido pelo ge-neral Pereira de Castro só tilatou

de apurar a responsabilidade nolevante dos officiaes e gradua-dos. E' a seguinte a lista com-pleta dos indiciados:

Do 3o Regimento de Intenta-ria: capitão Agildo da Gama Ba-rata. capitão Álvaro Francisco deSouza, capitão José Leite Brasil;Io tenente Celso Tovar Bicudo deCastro, Io tenente Anthero de AI-meida. Io tenente David Medei-ros Filho. Io tenente Manoel dáGraça Lessa, Io tenente DurvalMiguel de Barros; 2o tenenteDiamante Silveira. 2o tenenteJoaquim Silveira dos Santos. 2"tenente Mario de Souza. 2o te-nente Antônio Bento MonteiroTourinho. 2o tenente FranciscoAntônio Leiyias Otero, 2o tenenteRaul Pedroso, 2o tenente JoséGutunan e 2o tenente HuimbertoBaena de Moraes Rego.

Escola de Aviação: capitão So-crates Gonçalves da Silva, capi-tão Agliberto Vieira cUl Azevedo,Io tenente Benedicto de Carva-lho. 2o tenente Ivan Riamos Ri-beiro, 2o tenente Carlos Br uns

Ferreira da Silva e José Nasci-mento. o primeiro pronunciadopelo crime de homicídio e o se-gunco por cumplicidade,

A defesa dos récis está -a cargodos advogadbs Evandro Lins eSilva e J. A. Ribeiro.

Corte de ÂnpellaçãoSESSÃO DA Ia CÂMARA

JULGAMENTOSHabeas-corpus:N. 8.729 — Paciente. Atexan-

dlre Jc-:é Mendes — Cenverteu-se o julgamento em diligencia.

N. 8.734 — Paciente, ÁlvaroConto — Prejudicado.

N. 8.735 '—

Pe cienteLos* o — Prejudicado.

An]??U3(;«es crimes:N." 7.160 — AipipeT.2c.ntte. Ama-

deu Silva — Julgamento secreto.N. 7.168 — ApoeMímte. Joa-

oivm GL-'sd3s Sanch.es — Julga-mento secreto.

N. 7.169 — AppeBante, JorgeSilva — Converteu-ise o julga-mento em diligencia.

N. 7.184 — Appettem.te, EliasDarze — Negou-se oro vi mento.

aspiter José Benjamin da Silva.

Com excepção do capitão So-crates Gonçalves d»a Silva, queestá foragido, todos o.s outros in-diciados se encontram presos.

AS CONCLUSÕES DO RELATO-RIO DO GENERAL CASTRO

Depois de estudar a naturezado movimento e de referir-se aosdepoimentos tomados, conolue ogeneral Pereira de Castro o seurelatório dizendo que o levantefoi de caracter communista e.querer passal-o como reivindica-ção da Alliança Nacional Liber-tadora não é senão confessaraquella origem, porque esse é onome que acoberta o PartidoCommunistla do Brasil.

Acha que a infiltração commu-nista se alastrava não só nos ou-tros corpos desta guarnição, co-mo por todos os demais.

Nem poderia deixar de ser as-sim, aberta como foi a propiagan-da destinada a seduzir os espi*ritos primários, que julgam exe-quiveis as maravilhas igualitáriasdo credo communista.

Fura isso, extplorou-se thabil-mente, numerosas injustiças so-ciaes, que enfeiam a democraciabrasileira,

Preconisa a necessidade de seadoptarem medidas preventivase acerítadas para combater a in-filtrarão. Mas acha que seria er-ronco e funesto suppor que sócom meios repressivos se conse-guirá manter as instituições.

Em primeiro logar, será preci-so que se ooupem ás classes ar-madas as funestas repercussõesdas competições partidárias. Atéaqui, a cada eleição perdida, ap-pellou-se para a revolução, masas revoluções políticas afrouxa-ram os laços de disciplina nasclasses armadas e muito sanguese tem derramado em aras dofetichismo partidário, como se va-lesse a pena cornmover-se o paiz,•abater-lhe as instituições, amea-çar-lhe a integridade, por luetasde caracter regionalista, ou inte-ress.es pessoaes. Comtudo, ante-pondo os interesses da facção aosda Nação, só reconhecem estfasverdades quando estão no poder.Tão logo, porém, a masihorca lhespossa ser útil, procuram mostrarque se trata de uma solução na-cional, de resguardar a liberda-de ou qualquer outro principiocom que se lhes acoberte acobiça.

São pela ordem na altura econtra ella na planura. São he-reges em Roma e pontificam emAvinhão.

Friza a necessidade da ordemexterna para conseguirmos osmelhoramentos moraes da alçadaprivativa do Exercito, como sejamaior dedicação do official áeducação dos seus recrutas.

Critica severamente os officiaesque, educados á custa da Naçãoo para o serviço delia, prevale-cem-se disso para lograr os pro-ventos do o'argos civis melhorremunerados.

E terminando, refere mais umavez o.s factos apuradas, que cons-tituem crimes da competênciados Tribunnes Militares, pe!o quedevem os autos ser remetti-dos. ao ministro dia Guerra, pai'aque providencie sobre a sua re-messa á autoridade competente,na forma do art. 119. § 3°, doCódigo da Justiça Militar.

0 Sr. Armando de Sal-les voltou radiante

para S. PauloSua passagem pelo Rio

NegroO governador paulista, que es-

teve em Petropolis em grandeactividade política, conforme de-mos detalhadas noticias, tendoate jantado ante-hontem, maisuma vez, no Rio Negro, seguiu,hontem, daquella cidade serranapara São Paulo, pela estrada derodagem.

Antes de partir, entretanto, es-teve novamente no Rio Negro,avistando-se com o sr. GetulioVargas, a sós, no salão de des-pachos.

A conferência foi pequena, cer-ca de meia hora apenas.

A' sahida, emquanto se despe-dia do sr. Getulio Vargas, dlstri-buia sorrisos, além de cumpri-mentos significativos, ao chefeda Nação. Apresentava um arvisivelmente satisfeito, o que nãopassou despercebido ao seu aju-dante de ordens, que a propo-sito commentou com o official dedia da presidência.

Apertando a mão dos presen-tes, o governador paulista diri-(glu-se para o seu auto, quandoconseguimos abordal-o.

O sr. Armando de Salles refe-riu-se em termos elogiosos á ei-dade serrana, para declarar quea sua ida ao Rio Negro, destavez, tinha sido apenas para sedespedir do sr. Getulio Vargas,uma vez' que seguia immediata-mente para São Paulo.

Franquia telegrapfafôaFoi solicitada ao ministro da ;

Viação pelo titular da Marinha,franquia telegra.phica para o,agente da Capitania dos Portos'do Estado de Minas Geraçs, emJanuaria, Sebastião Barboza daSilva, em objecto de serviço.

VEM AHI 0 GOVERNA-DOR DA PARAHYBA

Para tratar de assumptos re-íerentes á administração do Es-tado, entre os quaes, muito sedestaca a necessidade de ser es-tabelecida uima cooperação maisintima entre os serviços federa ese estaduaes, está de viagem mar

Vae estagiar no teitatoOswaado Cruz

O ministro da Marinha solici-tou ao seu collega da Educação eS. Publica, permissão para que cIo tenente medico do Corpo deSaúde da Armada, dr. CustodieMartins, possa estagiar no servi-ço de anatomia pathologica doInstituto Oswaldo Cruz. afim deaperfeiçoar seus conhecimentosnesta especialidade, sem prejuizodas funeções que exerce, de en-carregado do serviço de anatomiacada para esta capitai o sr. Airge

miro de Figueiredo, governador I pathologica no Instituto Navalda Parahyba. de Biologia.

Hontem __ «¦ e » m

João

GOi!Queijos typo Suisso, Mineiroe Prata, Comidas frias, Con-

servas, etc.VARIADO SORTIMENTO DE

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PETROPOLIS

H Na rua do Cabtete foi atropelado, por automóvel, EvaldoKramer. Meclicando-se na Assistência, retirou-se.

¦ Em Madureiira foi colhido por um automovel. o lavrador Ma-noel Joaquim Maduro. Com a perna esquerda fraturada íoi in-ternado no Prompto Soccorro.

H O pintor Júlio Pinto de Castro foi preso e autuado no 18°D. P. Em São Chrisíovão baleou na cabeça, ferindo-o gravementeao motorista Antônio Rodrigues Serpa.

BI Foram medicados na Assistência, d. Maria Ramos de Oli-veira e sua filha de Dinah de Oliveira. Victimas de um áccidente deautomovel em Braz de Pinna.

a Ingerira um tóxico para morrer José Francisco die L!ma.Fallecendo no hospital, o seu cadáver foi removido para o ne-croterio.

B O jipokey Manoel Rapihacl foi mordido pelo cavalio "Or-belly"''. Medicado na Assistência retirou-se Raphael.

Si Um ladrão assalbcn a casa 17 da rua Francisco Martins.Roubou e logrou fugir, apezar da perseguição, que lhe foi movida.Pelos moradores.

K No hospital falleceu Antônio Lopes de Souza, que fora acci-dentado quando trabalhava no Cabtete. „

a Em Inhaúma, pereceu alegado. Albino Alves, morador emBcmsuccesso.

K Ferido, a bala no ventre, foi medicado na Assistência sendoa seguir, hospitalizado, o medico Lctik Farah, morador á ruaSilveira Martins, 157. Fora victima de uma linjarudencla cie seucompanheiro de pensão, o doutorando Pedro Corrêa Andrade Oli-veira, quando este examinava uma pistola. A policia local soubedo faicito.

H José Mendes, em Salvador de Sá, foi atropelado por automóvel.a Corina Costa foi aggredída pelo amante, Jaty Marques Sa,

que fugiu a seguir. A vj,ctüna queixeu-se á policia local.m O operário Waldemar da Paixão Pereira caiu de um trem,

Em Pedro Ernesto.m O sexagenário Francisco Pinto dás Neves foi atropelado na

rua da Conceição. Em Niotheroy.M João Emygdio dos Santos a.presentcu-se à prisão. Em Ni-

ctheroy foi denunciado como assassino do motorista Aftóhso Josédos Santos.

Jeronymo de Oliveira ioi atropelado na rua do Riachuelopela "baratinha" 9.418. O motorista mecânico -Meionio SoaresBrandão foi preso, em flagrante.

O estudante Cicero de Azevedo Ramos foi atrcc.lado p 'oautomóvel n 20.716, cujo motorista tivin Na \de Sá.

:nid: M?n

Page 10: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/107670/per107670_1936_00210.pdfimportante sob este ponto de Por minha bocea. o exercito vista, ella

10 O IMPARCIAL 6.-ftira, 3I-MI36

.-¦

VAE COMEÇAR

Cuidado co mos pe-ne?ras

Apprcximam-se os festejos car-navalesccs.

Ai ;i •(;'.cidadãs recreativa» ecarnavalescas começam a serfreqüentadas por uma turmaenorme de moços que se dizemreprenentantas deste ou daquellejornal.

O f»ue elles querem é dansar,come;* e beber á custa das aggre-mUiçõcs.

Para evitar confusões avi .amosás sociedades carnavalescas e re-creativas que quando o nossochronista não comparecer ás fes-tas o representante de O IMPAR-CIAL estará sempre munido dorespectivo convite.

Qualquer outra pessoa que ap-pareça dizendo-se representantedeste jornal sem estar munido doconvite, deve ser barrado.

Cuidado com os penetras.

As batalhas de confettis a nu ulidadas

jfl*a.* jl ^flr

A torcida rubro-negraserá homenageada

0 baile dos "Piranhas" no yacht "Laranja"A rapaziada rubro-negra, não

descansa.A viotoriosa embaixada dos"Pinanhas" continua "abafando"

o Carnaval de 1936. As suas fes-tas se siDccedem cada qual maisencantadora. Depois das homena-gens de que foram alvo por par*te dos diversos clubs e gruposcarnavalescos, já prepanam comgrandes pampas o seu baile noYacht "Laranjas", o qual será emhomenagem aos "fans" do Fia-mengo.

O grande baile popular, serárealizado no dia 6 (quinta-feira),

| estando o dr. Oswaldo Menoz,1 "Irader" dos Piranhas, interessa-

do em apresentar grandes novi-dades pana a monumental festacarroavaliesca em homenagem átorcida do ohib mais querido doBrasil.

emocraticosfestas de amanhã e domingo no CarteDo, tor-

narão victoriosos os "Tarrachas"O tradicional e querido Club

des Democráticos abrirá, amanhãe depois, os seus salões para arealização de aitrahen.te e para-fur?.n,tes bailes a fantasia que opu jante Cordão doe Tanrachas of-fe:<o-oe aos seus admiradores.

Os sympaitJhicos "toraichas" que-rem que a sua estòréa constituanoba elegante no Carnaval, porisso resolveram não acceitar re-m.uheração pelos seus convites.

E.-ta louvável decisão orearáura ambiente de grande di.st.inc-ção nos salões da vefllha sociedade.

Alfredo Silva, o querido CartaBranca, inicia dessa fôrma um

novo período de evolução quedentro es pouco tomará o presti-gioso club o mais elegante cen-tro de diversões da metrópole. Osd i reatores do Oastetfjo procuramaseim corresponder á preferenciados cariocas pelas reuniões daÁguia Altaneira.

O Cordão das Tarrnchas é o pri-meiro entre os seus co-irmãos aadaptar essa orientação progres-sisitaia exigida psla situação des-tacada, material e moral, da glo-ri cisa sociedade.

Nada faltará para que os bailesde hoje e amanhã transcorramnum ambiente de rara eieganoia.

Dr. Oswaldo Menezes, "lea-der" dos "Piranhas", do

Flamengo

Batalhas que se annunciamRUA VISCONDE DE.ITAMA-

RATY — Grande batalha de con-fetti nos dias 1 e 2 de fevereiro,na rua Visconde de Itamaraty,em homenagem aos drs. PedroErnesto, Alfredo Pessoa, Henri-que Maggioli, Jansen Muller ecapitão Frederico Trotta.

A commissão, composta degrandes foliões como Nicola,Adhemar Leitão, Macrini e ou-tros, tudo faz para correspondercom êxito o que lhe foi confiado.O Ernani. Maggioli, Lord Sargen-to, offerecerá um grande prêmioao melhor bloco que se apresen-tar. Outros bons prêmios serãoofferecidos, entre elles a lindaTaça Henrique Maggioli.

Todos os carnavalescos á ruaVisconde de Itamaraty.

RUA BARAQ DE UBA' - Dia1.° de fevereiro.

RUA D. ZULMIRA — Dias 8e 9. A segunda é infantil. Pelospreparativos promette marcardecisiva victoria.

RUA MAXWELL — Dia 15 defevereiro. Commissão promoto-ra: Milton Moura, Agricola Ca-valcanti, Salvador Magdalena eJuvenal Souza. Três coretos, duasbandas de musica.

RUA GOMES SERPA — Dia 8de fevereiro, organizada pelos fo-liões do "Vae Quem Quer".

RUA SANTA LUZIA — Nos diasr5 e 16 de fevereiro, organizadaspelos moradores, tendo á frenteos carnavalescos Guedes, CastroLeal, Ocirem, Lino Oliveira e se-nhorita Lia Acquaron.

A batalha do dia 16 é infantile será offerecida á princezinhada rua, a boneca Manon.

NAS RUAS CÂNDIDO MEN-DES E HERMENEGILDO DEBARROS — Será realizada nopróximo dia 8, nas ruas CândidoMendes e Hermenegildo de Bar-

ros, uma grande batalha em ho-menagem ao Laboratório da Lu-golina e Salsa, Caroba e Manacá,que pelos preparativos deveráter bastante concurrencia, vistoque as batalhas daquellas ruas jáforam cognominadas "Rainhasdas Batalhas".

Vários prêmios serão oífereci-dos aos blocos e escolas de sam-bas, destacando-se as taças "Hy-drolitol" e "A Brasileira do Cat-tete".

A commissão organizadora estáassim constituída: José DuarteCarqueja, tenente Procoplo Abe-dé, Paulino Silva, Agenor SantosLima e Pedro Batizol.

Radio Guanabara e o seubaile infantil, na segun-da-feira gorda no Thea-tro João Caetano

Está despertando grande inte-resse entre a petizada que se di-verte, o baile infantil que a Ra-dio Guanabara organizou para atarde de segunda-feira de carna-vai, no amplo salão do TheatroJoão Caetano. Essa festa seráanimada por excellente "jazz-saltitante", contando para ani-mal-a a presença de todos os ar-tistas mignons da Radio Guana-bara que, ultimamente, aos do-mingos, vem alegrando todas ascrianças desta maravilhosa cida-de. Tomarão parte com os seusnúmeros mais modernos de nos-sas musicas carnavalescas, todoo programma infantil da RadioGuanabara.

A petizada que se apresen-tarem com as fantasias maisricas, mais caprichosas, mais orl-

E5JUltima novidade: RODOURO

Rodo Metallico de Ouro

Os "Laranjas" homena-geam o prefeito PedroErnesto

Já não ha quem na cidadedesconhecia o valor carnavalescodos "Laranjas". Elles impuze-ram-se desde o anno passado, eentão, este anno na hegemoniasocial que estabeleceram, conse-guiram um logar destacado noCarnaval carioca. Os "Laranjas"já agora pedem fazer festas derelevo social é por isso, annun-ciam para sabbado vindouro umbaile es.plendoroso, ao governa-dor da cidade, Prefeito PedroErnesto.

Os que conhecem a lrabilida-de organizadora, que ha a bor-do do yacht dos "Laranjas" nãoduvidará que o esplendor da fes-ta estará á altura do fim colima-do. Será urrílà festa esplendida,um baile sem par, em que o go-vernador da cidade apreciará oquanto vale a iniciativa partícu-lar bem orientada.

ginaes, serão offerecidos lindosprêmios de valor. Independentesdestes brinquedos serão distribui-dos brinquedos aproveitados pa-ra o Carnaval.

Com o programma que estásendo confeccionado, não haverágaroto qce não sinta o seu maisencantador dia de baile, de se-gunda-feira gorda, do TheatroJoão Caetano.

0 baile de Carnaval daA. A. B. B. será no Gym-nasio do Fluminense F.Club

Todos aquelles que presencia-iam as três formidáveis batalhasofferecldas pelo selecto grêmiodo Banco do Brasil, podem cal-cular perfeitamente o que vae sero deslumbrante baile a fantasiano Gymnasio do Fluminense FootBali Club, sabbado, 8 de feverei-ro, que apresentará feérica orna-mentação.

Um índice seguro do suecesso— a enorme procura de convitese m.esas (na sede -— rua do Ou-vidor n. 102, 3o andar, das 17 ho-ias e 30 minutos em deante).

O "Martins Jazz" estará a pos-tos a partir das 22 horas e 30 mi-nutos, com rigorosas instrucções

| de não parar um só momento atél ás 4 horas da madrugada.I 0 melhor local para aj realização dos bailes de; carnavalI Fevereiro está abi e com elle o

nosso tão espertado Carnaval!Mais alguns dias, e a cidade es-tara inteiramente dominada pelodelirio da febre carnavalesca, aúnica febre que faz bem á stau'-de, ao espirito, e que, por issomesmo todo mundo quer ter...

Momo, o mais querido e pres-tigioso rei do século, o único reique consegue imperar mesmo nasRepublicas, vae tomar conta dacidade.

O carioca já começa a organi-2íar o seu programaria de festejospara esses quatro dias que nãotêm fim, para essas quatro noi-tes que são esperadas com vivaansiedade durante um anno in-teiro. E nesse programma, o ca-ricc& (que sabe escolher sómen-te as coisas boas, com o seu faropolicial), já. determinou o com-parecimento aos tradicionaesbailes carnavalescos do High-LifeClub, q.ue, desta vez, suplanta-rão, em tudo, os bailes carnava-lescos até aqui realizados.

Os bailes do High-Life, du-rante o Carnaval, são uma ver-dadeira tradição na vida da ei-dade .

E o High-Life, mais uma vez,com os quatro bailes que vaerealizar, dará nota chie na vidada cidade, nessas quatro noitesque estão sendo ansiosamente es-peradas.

Está resolvido que Si-i mão Bountman e as suasorchestrasVÃO TOCAR NOS BAILES DECARNAVAL NO "JARDIM EN-CANTADO" DO PALÁCIO DAS

FESTASA decisão da Directoria de Tu-

rismo e Propaganda, de fazerrealizar os bailes de carnaval, aoar livre, no Palácio das Festas,é dessas que merecem applausosgeraes. Acertou, aindia, quandoconfiou, ao Lux-Jornal, a organi-zação desses bailes, já tradicio-u a es nos folguedos carnavales-cos da cidade, pelo enthusiasmoe elegância de que sempre serevestiram. A prestigiosa' empre-za de recortes de jornal, imprimesempre um cunho de originalida-de e assegura o êxito dos seusemprebendimentos. Já tivemosensejo de noticiar que a direcçãodo "Lux-Jomal estava em enten-dimentos com Simão Boutmann,para que as suas orchestras abri-lhantassem os bailes do Paláciodas Festas. Soubemos, agora, queehega-am a bom termo as nego-ciações. Ha dois -annos seguidos,as orchestras de Simão Bout-mann têm sido factor proponde-rante do suecesso que vem co-rôando esses bailes. Assim, poderegosijar-se o nosso mundo socialpois este anno terão novamente

0 Grupo dos Cansadosrealizará o melhor bai-le deste carnaval

Como era de se esperar, é fan-tastico o enthusiasmo despertadonas rodas soclaes e sportlvas dacidade, pela realização da mara-vilhosa festa a fantasia, que oquerido Grupo dos Cansados rea-lizará no domingo, 9 de fevereiro,a bordo do magestoso yacht La-ranja, em homenagem ás exmas.famílias, que sempre abrilhanta-ram suas festas anteriores, comsua honrosa preferencia.

Será uma excellente opportuni-dade, para todos que desejaremconhecer a arrojada concepçãodo Cordão dos Laranjas, enca-lhada na esplanada do Castello,no esplendor de uma festa, que atodos encantará, deixando umainesquecível recordação, e umasaudade sem fim.

Os convivas serão transporta-dos, no magestoso yacht, ao ver-dadeiro reinado do Deus Momo,que se apreeshtará com seu ale-gre e riquíssimo séquito, animan-do esta festa, que marcará maisuma brilhante victoria para oGrupo dos Cansados.

As dansas terão inicio ás 16 ho-ra.s, prolongando-.se até ás 24,animadas pelas "Serenaders Bra-zilian Jazz".

O traje de preferencia é mari-nheiro, sendo no entanto permit-tidas outras fantasias ou trajede passeio.

Os convites, que são em nume-ro m.uito limitado, poderão s erencontrados nas seguintes casas:Lavadeira, Fortes e na rua daQuitanda n. 38, sobrado.Pedra de GuaratybaIMPONENTE BANHO DE MARA» FANTASIA — BATALHA DE

CONFETTIPrpsegúem com grande anima-

ção os preparativos para a reali-zação do arniumeiadio banho demar a fantasia seguido de colos-sàil bataliha de confetti, no proxi-mo dia 9 na aprazível praia daPedra de Guará ti ba; a julgar peloenithusiasmo que domina cs mo-radores e veranistas no encanta-dor recanto carioca, pode-se as-segurar que este anno, as nome-nagens a Momo, assuimirão pro-pcirçôes excepciona es.

A Commissão organizadora re-uniu-se hontem mais uma vezna residancia de verão % de seupresidente sr. Annibal Gomes,introduzindo no prognamima emeJiaboração novos números sensa-cionaes que garantirão o completoêxito da festa.Pierrots da Caverna

Um baile monuimeiniM realizar-se-á amanhã, Io de fevereiro, no"Pierrots da Caverna", promovi-do pelo grupo "Menores do Moi-nho".

Peios preparativos, o arrasta-pé no "Moinho" vae esmalambaras pomas dos foliões, num treinode afinação para os três diasconsagrados a Momo.

AOS CLUBSAvisamos ás clirectorios das

sociedades recreativas e car-navalescas, que as notícias defestas e convites para os mes-mos, devem ser dirigidos aochronista BICANCA, á redac-cão de O IMPARCIAL, áAvenida Rio Branco n. 131,3° andar, o qual é encontradodas 19 ás 21 horas, das 8 ás10,30 e das 22,30 ás 24 horas,á disposição dos interessados enas officimas de "Vansruarda",á rua do Rosário n. 170.

Simão Boutmann, com as suasduas magníficas orchestras, to-cando animadamente e sem ces-sar, nos quatro bailes do Paláciodas Festas, transformado num

Page 11: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/107670/per107670_1936_00210.pdfimportante sob este ponto de Por minha bocea. o exercito vista, ella

6.-feira, 31-1-1938 O IMPARCIAL II

A momentosa questão do gê.o(Continuação du 1" pugiita)

declarado o ooramandaníe Xavierda Costa. E o nosso entrevistado,por sua vez. logo nos disse que játinha lido o entrevista em apreço.K foi dizendo:"Destaca-se na entrevista emquestão, uma affirmátivá injusta,visando— tudo o indica —coilo-car mal perante o publico a admi-nistração da Empresa do Arma-?ens Frigorificos: a de não se in-teressar a sua gerencia, neste mo-mento, peles males que assòbèr-biim a população, em vista daformidável onda de calor que alu"está. São injustos os ataques for-nadados. Estão elles disianciadi.»--sircos da verdade dos factos. qup('• muito outra, e encerram, igua!-mente, bòa dose de ingratidão."

Dito isso proseguiu o sr. CarlosKiel. analysando. uma por uma,an aceusações formuladas peloeommandante Xavier da Costa:

"Referiu-se o presidente daConfederação dos Pescadores áfirma Prestes & Cia., que ter;:',sido a fornecedora de gelo, atí*dezembro do anno findo, aos pe-;-cadores. Não é verdade. A forne-cedora foi sempVe a Empresa deArmazéns Frigorificos, segundaprovam as duplicatas referentesí-os fornecimentos nos mexes denovembro e dezembro — duplica-tas que attingem á importância de6C.-000S, e que estão assignadas.justamente, pelo commandant.oXavier da Costa. Disse, ainda. oeommandante que o gelo tinhasido fornecido por Prestes & Cia.á razão de 1S500 a pedra. Outragritante inverdade, pois foi o gel.»fornecido pela nossa empresa e árazão de $950 a pedra de 25 kiloí-.Provam esse facto. deturpado demodo tão èstarrecedor, as fac!u-ras que acompanham as duplica-tas a que me referi. Por 1S500 —esiou informado — é que a Con-federação vendia o produeto aosbarcos de pesca e aos pescadores.O ccmniandanle baralhou os fa-et os."

O nosso entrevistado sorri ma-liciosamente. faz uma pausa cprosegue:

"Outra inverdla.de: a do con-tra cio do ar. Raul Saraiva. Nãcé verdade que esse cavalheiro ets-teja vendendo á Confedemaçãcdes Pescadores o gek> a 2S100 apedra. Elle está cobrando o pre-ço de 1SÓ00. Quem cdbua aos pes-cadores 2S100 é a administraçãoda Confederação. Tudo isso mecausa espanto. E' inordvel a ajjti-tuide do eommandante Xavier daCosta. Custeime. realmente acrer que elle tivesse tão dapreasaesquecido os grandes beneficiasque durante tantos anuas fornampreabados pela Empresa de Ar-maaens Frigorificos, que semprepôz a'o seu dispor as quantidadesde gelo de que necessitava aConfederação, fazendo para asmesmas, ura preço de venda espe-ciai. que eüa nao encontirajria emquafjquer outra fabrica! Nemmesmo as casas de bemeificienciapreitenderiam tal preço. Além domais, sempre ésfèáoü paciente-mente a Empresa os pagamentosque lhe eram devidos. Ora, assimacontecendo, ajbéinrá de tudo quea Confederação 'procure, agora, aeulppa de, presentemente, não te-rem os pescadores á sua disposiçãotodo_ o gelo que.a Confederaçãodeseje fornecer-Ilibes. Não saias-feito com isso', acoima o com-mandante de "obs.timada" a Em-presa cujos sacrifícios são noto-rios, procurando, com evidentemá fé, coDíauai-a mal perante apopulação que ella tem semprese esforçado em bem serviu, nãosó no que diz respeito ao foruie-cimento do leite como, também,de câmaras frigoríficas, que con-servem as fruotas".

A. essa altura da palestina, to-cantos num dos pontos de entre-vista do eommandante Xavier: oreferente so auigmiènito da produc-ção.

Reapondeu-nios o sr. CarlosKiel:

""Disse o eommandiante que

uma só solução se impunha parao problema: o augnisato da pro-

ducçãò. E que ella não se faziaporque não interessava á Em-pro;- rt.zfg-l-.o-. Ouittna gritante in-vendçde-. De ha muito, .tinha aEmpresa em funceionairaenito trêsdos seu- tanques de fabricaçãode gelo. visito que cem elles po-dia attender — ê de sofona —

aos pedido^ que lhe oram feitospólos seus dois clientes únicos: ocontractawte distribuidor e uConfederação Geral do.> Pescado-res. Nv.s proximidades de Natal,manifestou-ee, porém, o surto docalor. Prevendo que elle se ag-gravasse fcemou sem perda dotempo, a Emprega todas as provi-dencias que catavam ao seu ai*oance, não poupando despesa*.As.-im. puzemos em actividade otanque n. 4. que estava ha longotempo fona de serviço, per des-necessário. InstáWénios diversasbombas. Coní-eguimos. desse mo-<lo. elevar a producção de 5.(570pedras para 10.521. Cemo pode-mos. portanto, sw acoimado.-- denão termos tido intêjresee peloaugmento da producção? Fize-mos. e com sacrifício, o que es-tivva em nosso alcance. Esta averdade. Este o facto concreto".

Terminou, assim; a nossa pa-leafcra com o .-r. Carlos Kiel. quetudo expôz. contradizendo as af-firmntivas do conimandanite Xa-vier da Coita, com a franquezaque lhe é tão peculiar.

Hütuena^m ao almi-rante Protogenes

Num almoço intimo e... po-litico. o governador do Es-tado do Rio traça rumos á

sua administração

PROVIDENCIAS! QNas praias das Flexas e emIcarahy os cães e as em-barcações afugentam os

banhistas

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Almirante Protogenes Gui-marães

O Almirante Protogenes Gui-mlarães, após a sua audiência deante-hontem no Rio Negro, com opresidente da Republica, cenfor-me demos noticia, foi em co.mpa-nhia de alguns proeeres flumi-nenses, para a Granja do sr.Eduardo Duvivier, onde almoçou.

Durante o agape, que trlanscor-reu num ambiente da mais puracordialidade, foi feita uma ma-nifestação de sympathia ao go-vernador fluminense, ouvindo-senes^a oceasião diversos oradores.

O Almirante Protogenes, ape-sar de colhido de surpreza. "audesaert" agradeceu aquella ho-menagem, visivelmente sensibili-sado, produzindo um bello im-proviso.

Reaf firmou o seu firme propu-sito de pautar o seu governo namais cordial politida de congra-çamento da família fluminense,entregando as diversas prefeitu-ras. aos legítimos vencedores dasurnas, sem o que. não seria pos-sivel a paz, o tralSaJho, e conse-quentemeate o progresso, para ogrande Estado visinho. Termina-n-do, debaixo dos maiores applau-sos, bebeu á sau'de dos presen-tes e á felicidade pessoal do sr.Getulio Vargas.

Não serão suspensas as au-diencias publicas da

MarinhaResentindb-Be de absoluta falta

de tempo e não podendo campa-rècér pessoalme^nbe ás audiênciaspublicas, dadas ás quamtasHfieiras,n>o Minis!t-£-ri-o, o almâranite H-en-riq-ue Awis.fcidss Guilhem. títiularda Marinha, incumbiu o capitão-tenente Be-rtino Duitra. auxiliarde f£u gabinete, de attender aspartes que o vierem procurar.Aysim, não serão suspensas as a<u-diencias publica? do ministro daMarinha, conforme foi no-tic'iado.

momento político fa-voravei ás conciliações

Com a canlcula que abrasa oRio e Nictheroy, as praias dasFlexas e de Icarahy, da cidadefronteira, encheu-se de banhis-tas. na sua maioria constituídosde famílias inteiras. •

Aprecia-se. entretanto, ali. umespectaculo que enche a todos degrandes temores. Apesar do re-gulàmento que impede que asembarcações se approximem cemmetros da orla da praia, dequando em vez se sente espalhadoentre os banhistas o terror pani- fco produzido por lanehinhas ebarcos de toda espécie que põemem debandada os que ali vãobuscar um lenitivo para os rigo-res da estação.

Mas. não são as embarcaçõessomente que' põem em desasso-cego aquellâ gente. Têm para. oseu tormento os grandes cães deestimação que surgem de den-tuça escancarada sobre criançase adultos.

Para estes males não poderiahaver uma providencia do chefede policia ? Appellainos para po-der tão alto, porque ao que nosinformam os guardas assistemimpassivelmente a todas estascoisas.

A I. PREPARAÇÃOOLYMPISA DE TIRO

Reuniu-se hontem conjunta-mente com a sua direcção tech-nica, a directoria da FederaçãoBrasileira de Tiro.

Da reunião resultou serem to-mada-s as seguintes providencias:marcar a data de Io de março,para ser realizada a prova de ca-rabina reduzida e a 8 a de pis-tola livre.

As alludidas provas serão rea-lizadas simultaneamente em to-dos os estados.

Foram designadas as seguintesfiscalizações:

Juiz de Fora — Club de Tiro,Caça e Pesca.

CiK-ityba — Federação Para-naense de Desportos

Porto Alegre — Sr. Max Bo-nàrfe.

Convém 1'rizar que essas pro-vas são abertas a todos os athle-tas do Brasil.

(Continuação da Ia iw«ina»

A SITUAÇÃO GAÚCHAConsolidada a situação du sr.

Flores da Cunha, que teve a nu-billdade de reunir o Rio Grandedo Sul, num entendimento quefoi. sem duvida, uma demonstra-ção de capacidade politica. ficao grande Estado sulino em con-dições excepcionaes na vida poli-tku brasileira. Na maioria desEstados, os interventores estãoequilibrados e seus partidos po-liticos. cum raras excepções, nobalancear das torças, têm ape-nas a efficlencia do poder, e aín-da assim a muito custo. O RioGrande, não. Está unido, coheso,sem lutas internas, sem dis-cussões e nessas condições a suaprojecção no scenario políticonacional é de uma intensidadesuperior á de todos os outrosjuntos, mesmo porque a ligaçãode todas as correntes de opposi-ção do Brasil ao Rio Grande de-terminaria, um potencial superiorao dos governos regionaes. Sobreesse ponto só pode ter duvidasquem. não entende a situação.O PRESTIGIO DO GÓVER-

NO FEDERALTem-se a impressão de que o

govermo do sr. Getulio Vargasealá assim diminuído com a po-sição do Rio Grande. Mas. dizia-nos um deputado gaúcho, hon-tem, ao sahir do Palácio Rio Ne-gro, que antes, pelo contrario, osr. Getulio Vargas está cem a suaposição cada vez mais forte, poisconta com uma energia podero-sissim.a, para responder a qual-quer momento ás pressões regio-nalistas das conveniências dosgovernos est.iduaes, que ficamsubmettidos assim ás necessida-des de caracter geral e sem ele-mentos para interferir com des-vies na linha de condueta traça-da pelo governo.

A SITUAÇÃO MINEIRApositivas de

Faosio, ouira vez no cartazAccusado pela amante e irmã desía de íe!-as

aggredido —

Rlieumatismo.Dores em ger?»1Contusões.AccidentesSportivos

RHEUMOIFórmula doDR. LEITE DE CASTRO

Fausto des Santos, a "Manavi-lha Negra", pseudanymo que con-quistou nos gramados plaitihds,encontra-se novamènite no car/ta-zda netariedade. Não se trata,agora de algum contreòbo rescin-dido nem de neulhuma falira sipor-tiva. E, no emitente). Fausto, onosso meDIhOT "aemiter-lhalif", en-contra-se, • presentemente, em"off-side".

Urna queixa baatanite grave foiapresentada oontna ©lie ás auito-ridades do 2o disbrioto. São quei-xoeai?, a sua amiante Z&niith deSou'/?a MeiM'o e a irmã de=ita. Be-nedicta die Soma MelPo. Atmbssaocuaam Fausto de teil-as aggre-

C CAMBIOw mercado funecionou hontem firme.Os bancos e&brangeiros em geral, sacavam a l!|bra a 86*000.

dollar a 17S200, o franco a 1S147, a lira a 15480 e o escudo$785.

O Banco do Brasil "comprava" "no official" a libra a 57.Í430,dollar a 11Ê610, o franioo a S765, a lira a S930, e o escudo a

S520; -no Livre" a libra a 85$200, o dollar a 16S990, o franco a1$130, a lira a 1S420, o marco compensado a 5S300. e o escudoa S765.

Para as suas cobranças o mesmo banco '-vendia" nas se-guintes condições:

LIVRE90 tivista avista

OFFICIAL90(1 vista a vista

LibraDollarLaraPesetaFranco Escudo Marco Compensado .MarcoPlorimFranco Suisso ....BelgaPeso Papel ArgentinoPeso Ouro Uruguayo^o official a libra "cabo •

85S80017S110

86500017S1901S4802S3701.S145S780

7S0í)0ll$30O

õs:tíí302S930

4.S7808S300

58S181 58.S236nmio

$950mioS7805530

4S7558.^0303X8451Í9903<i70()5S35ÍJ

58S450

1:1

Temos informaçccjque o sr. Benedlclo" Valladaresafisumiu, de Cacto, a chefia do seupartido, tomando deliberaçõesque demonstram claramente asua tendência para o equilíbrioentro todas as forcas políticasmineiras e o restabelecimento deuma Unha de concórdia geral en-treas varias correntes. Nesse sen-tido foram processados vários en-tendimentos que tiveram bomêxito. O sr. Bcncdicto Valladares,com o governo de Minas e as foi-o.ts políticas desse Estado, em or-dem geral, representará um novofactor de prestigio para o sr. G?-túlio Vargas, que está. assim, co-ordenando os elementos paru oequilíbrio de seu governo.

A POSIÇÃO DO SR. ARMANDO DE SALLES

Dentre todos o que se acha emsituação mais clifficil é o sr. Ar-mando de Salles. Depois de de-elarar-se um adversário intnmsi-gente da fórmula adeptuda pelosr. Flores da Cunha, mostrandoao mesmo tempo, a sua tendeu-cia para não effectúar concilia-ções dentro do próprio Estado,se acha isolado no ambiente depacificação geral dos espirites edas lutas políticas que se está ob-servando. Esse isolamento do go-vernador paulista não significaporém que mais tarde elle nãovenha a adoptar o mesmo regimee a mesma orientação que teclesestão tomando. O motivo da con-ferencia no palácio Rio Negro fòiprecisamente esse. O Governo deSão Paulo ccmprehende a sua si-tua ção e sabe que não pôde evi-ímr um cheque si permanecernesse isolamento. Dahi a cônsul-ta feita ao sr. Getulio Vargasque. porém, declarou preferir afórmula da conciliação geral.

dido. a sôocos, sob a ameaça degtflipeail-as a navalha . E benminou,segundo af firma Zeroiüh, per fi-cair, aútidia, com a oarteinua de^ta.E para finaliza.r a bragedía Paus-to abandonou as viotimas na Ave-ni'da Vieiiia Souto, fugindo emum automóvel.

Positivamente, a fama deFausto chegou ao Zenith.

Serviço ao D. P. E.Foram escalados para o servi-

ço de hoje, ao Departamento doPessoal do Exercito, os segundosargento Álvaro Pereira Leite, duD 3 e soldado Miguel Ribeiro.,

—»¦¦»•»¦

0 SUBSÍDIO DOSSEN4D0RES

(Continuação da 1" pa/íhift)que gegu-tmeis. é a mèsmia da Ca-mana des pépuifrsdíis-. E de res;-to todos os senadisres têm com-parecido semiipre que ba a-&2-'uim-to a debaifeeir. O dv. Velícío Bar-ges, o mais faltesq acha-se em9eu Estado rotido ha muito devi-do doença de pe^c sa que lhe écara.

E a siüúiação des funeciona-rios? Serão dSiWnifcadcs?

Ainda não rescilv&mds. Achoa medida j-ut=ita. Ms.s a Secnstcii-raáinidla nada rios cemimiUfniccu. ACom.m:>>-ão Directora vae aindase pronòrciar.

A FOLHA DE PAGAMENTOO chefe da Cenfceíbiliida-cíe do

Senai'6 nos informou qi-e as fo-lba> ÒB piPS!3íner>V'i d-zs i::v,i-.ní-do^ain er*»tt'a-(Sa no Thfcwo a 27o. passado, cc-n.fevme accuís olivro de p'.''te'.v'',- nct-.-vt s^eção.

ííivrus POll4>Ç!H»»S f ai :i(lfHllrit?Kt'\ HO OI VIDOK mo

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I Olympico pediró liliacao a Federação Metropolitana aQs cariocas enfrentam hoje a selecção da

DesportosMarinha

A estréa do Hura-can em S. Paulo

S. PAULO, 30 (O IMPAR-DIAL) — Causou desagrada-rei impressão aqui o especta-sular fracasso do Huracan,frente ao São Christovão. Opublico mostrn-se dcsinteres-»ndo pela sua estréa nesta ca-pitai.

Embarcou a delegaçãofcFknose

Para a disputa da "Taça

Aurora9?,Embarcaram! hontem, áe 20

horas, com destino a S. FauJo osnadadores do Fluminense F. C.rque vão disputar na capital Ban-tfeiranibe a udltima competição da"Taça Aurora".

As cores tricolores serão repre-lentadas pelos seguintes nadado-res: Aluizio Lage, Jorge Vaseon-cellos, Mario Sampaio Fenraz eR?né Caminha, indio juntar-se naPculicéa a João Haval'ange, Alen-car de 'Carvalho e Carieis d'e Vas-conceitos,* formando o conjunetotricolor, que, terá como technicoLádisiláo Faher.

O tricolor já tem assogiv-ada aposse da rica taça, devido á enor-me v?ntagem de pontos que levaâcbce cs dsamais concuirtrembes.

Na mesma oocasião serãodisputadas as taças HenmianinPalmeira Martins e João PoidlboyJúnior. Na primeina o Fluminen-se concorrerá com Odoando Vel-tori, e na segunda somente oackiibs paulistas.

O IMPARCIALDirector — J. S. MACIEL FILHO

ANNO 1 1 Rio de Janeiro -Sexta-feira, 31 de Janeiro de 1936 j NUM. 210

Para uma grandeEmbarcou hontem, rumo ao México, a delegação do Botafogo—As impres-

soes de Affonsinho—Os que foram e os que ficaram

Único can-efidato

Antônio Avellar na presi-dencia da L C. F.

A eleição para presidente daúiga Carioca de Football conti-iúa a ser o assumpto predilecto;ntre os paredros da entidade doKlificio Guinle.

Com a approximacão da dota

mÊ^^^H^^^^KeÊÍjÊBÈjÊKMgjSMJI&^ ki

'' ;>-.'a>>- V^*i* ',*«„ «...':;.'.;i:::.*i»:;

A rapaziada do "Glorioso" á espera que o "Lages" resolvesse partir, rumo ao México

Sr. Antônio Avellarem que se ferirá o pleito do qualse conhecerá o sportman que di-rigirá os destinos da victoriosaL. C. F., surge um nome, queapesar de não ter sido convidadoofficialmente já foi lançado e

conta com a maioria do Conse-'ho Administrativo: é e do dr.v.itonio Avellar. fisrura de grande

Partiu, hontem, finalmente, aturma do Botafogo F. C.. A par-tida estava marcada para as 6horas, tendo porém sahido só-menbe ás ultimas horas da tarde.Ajpenas doze horas de atrazo.Coisas de cargueiro...A embaixada carioca partiusob a chefia do sr. Sérgio Darcy,seguindo os seguintes jogadores:Alberto, Nariz, Octacilio, Affonso,Martins, Canali, Álvaro, Leoni-das, Carvalho Leite, Russinho ePatesko. Reservas: Luciano,Moura Costa, Viveiros de Castroe os "engajados" Aymoré, Affon-sinho (do São Christovão) e LinoCarlito Rocha nâo seguiu.Todos mostravam-se satisfei-tos com a excursão, porém Affon-sinho (do São Christovão) erao mais enthusiasta. Assim falouo sympathico player:Logo que fui convidado i>elosdirectores do alvi-negro, para se-

guir com a delegação do campeãode 25, procurei immedlatamenteos directores do meu club e pedilicença para poder participar dopassei). Fui attendido e aqui es-tou prompto para embarcar.

Perguntámos a Affonsinho so-bre os projectos da Embaixada doSamba, da qual é director.'Fará suecesso, meu caro;

EM PETROPOLIS0 Serrano enfrentará o

JequiáO Serrano, valoroso "leader"

do football petropolitano, eníren-tara, no próximo domingo, a es-quadra do Jequiá F. C, do Rio.O onze da ilha do Governador, quejá conta com dois triumphos sobreo azul e branco, subirá a Petro-polis com o seu team acerescidode alguns novos elementos.

treinarei o nosso conjunto du-rante os 40 longos dias de via-gem; assim que chegarmos aoMéxico Já podemos nos apresen-tar.

O repertório que levo é grandee a maioria delle consta das ul-timas musicas carnavalescas;

A !Y PREPARAÇÃOOLYMPICA

Estão marcadas as datas paraa IV Preparação Olympica de

destaque nos meios profissiona-listas.O dlstincto sportman continua

a ser o unlco indicado.

Zuniga, que representará acidade na IV Preparação

OlympicaNatação. Será nestia capital, nosdias 14 e 16 de fevereiro, na pis-cina do Fluminense.

. A V Preparação, será em São'Paulo.

apresentarei somente musicas ge-nuinamente brasileiras.Ao seu lado Leonidas, sorrindo

ao mesmo tempo que mostravauma fileira alva de dentes, can-tarolava:

Vae-te embora,Vae...Vae com Deus,Me deixa em paz..—Este samba, diz Affonsinho,

será um abafa, pois nos ensaiosque aqui fizemos o êxito da par-ceria eu e Leonidas foi completo.

A noite cahia lentamente e ocargueiro movimentava-se comdifficuldade, levando a seu bordouma embaixada cheia de alegria,a Embaixada do Samba.

CHEGARÃO AMANHAOs escoteiros do Flamengo

Amanhã chegarão a esta capitalos escoteiros do Club de Regatasdo Flamengo, que se encontramacampados em Therezppolis.Os escoteiros virão pelo tremda manhã, segundo communica-

ção recebida, pela directoria doFlamengo, do seu sub-director.

o vasco Treinou com oOLYMPICO

Conforme estava annunciadoo Vasco realizou na tarde de*hontem um treino de conjuntode seu esquadrão principal, con-tra o quadro do Olympico.

Apezar de se encontrarem osvascainos desfalcados de algunselementos, levaram de vencida oadversário pelo score de 4 x 3.Integraram a equipe do Olym-pico, Russo, Ernesto e Luciano, oprimeiro e o ultimo profissionaesdo Fluminense e o segundo tam-bem ex-player do grêmio da rua

i Álvaro Chaves.Como dissemos acima o exer-cicio technicamente falhou, pelaausência de alguns Dlavers effe-CfcivOs rir» Vasco

A segunda etapa doCampeonato Brasileiro

de BasketO campeonato, que a Federa-

ção Brasileira de Basketball vemrealizando com toda regulurlda-de, attinge hoje a sua penúltimaetapa. Aqui na nossa metrópole,os cariocas enfrentarão os valo-rosos representantes da Liga deSportes da Marinha e, em Cam-pos os velhos rivaes, Fiuanlnen-ses e Capichabas lutarão empartidas semi-finaes do magni-fico certamen.

Os cariocas que apresentaramum optimo conjunto onde Wal-demar e ainda uma garantiapela intelillgencla das suas jo-gadM, Adamo, um novo quesurge cheio de vontade, Marti-nez, Monteiro e Haroldo, forman-do um trio respeitável pela movi-mentação e felicidade nos arre.messos da cesta; terão ainda,possivelmente o concurso de Os-car. Zelaya optimo atacante quede São Paulo já embarcou paraparticipar dos jogos de amanhã.Sebastião, Bahlano, Ohacon eNelson estarão a postos para den-tro do mesmo nivel substituir osseus companheiros.

AL. S. M. apresentar-se-á as-sim constituida: Hernani e Cha-ves; Júlio, Ache, Trevissani,Constancio.

A luta será travada no gymna-sio do Fluminense, ás 21 horas.

EM SÃO PAULOA "2.* Preparação

Olympica de AthletismoA Liga Carioca de Athletismo

participa a todos os athletas queconcorreram ao ultimo Oampeo-nato Brasileiro de Athletismo eprimeira preparação pre-olympica

Xavier o maior "sprinter" d°t> continente

que a segunda preparação se rea-lizará, a 15 de março próximo fu-turo, na cidade de São Paulo.

Para isso, ás segundas, terças,quartas, quintas e sextas-feiras.ás 18 horas, no stadium do Flu-minense F. C, estão se realizan-do as aulas de gymnastica de pre-paração para os concurrentes. Asreferidas aulas estão sendo minis-tradas pelo professor Heini Wen-zel.

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PROHIBIDA AS IRRADIA-ÇÓES DOS JOGOS DE

FOOTBALLS. PAULO, 30 (O IMPARCIAL!

— Devido aos constantes fracas-sos dos Jogos de football a Lig-sPaulista de Football vae prohl-bir a irradiação dos me«mos.

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