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Marco Antonio Perna (organizador) Volume 1 200 anos de Dança de Salão no Brasil Rio de Janeiro, julho de 2011.

Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

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Page 1: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Marco Antonio Perna (organizador)

Volume 1

200 anos de

Dança de Salão

no Brasil

Rio de Janeiro, julho de 2011.

Page 2: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

© 2011 Marco Antonio Perna

Contato para Aquisição [email protected]

www.pluhma.com/loja 21 9974-9046 / 4141-3469

Editora

Amaragão Edições de Periódicos Editores: Antônio Aragão e Leonor Costa

Conselho Editorial

Leonor Costa e Marco Antonio Perna

Direitos desta edição reservados à Marco Antonio Perna.

Distribuição

www.dancadesalao.com/agenda e Jornal Falando de Dança

Editoração e Projeto Gráfico

Marco Antonio Perna

Capa: Leonor Costa Ilustrações da capa:

Teatro São João, Jean Baptiste Debret. Voyage pittoresque et historique au Brésil (circa 1835) Contradança “La Trénis”, Le Bon Genre, Paris, 1805.

Logomarcas: respectivos proprietários.

Obs.: Os artigos são de responsabilidade dos respectivos autores. 200 Anos de Dança de Salão no Brasil – volume 1, n.1 /

organização: Marco Antonio Perna. Rio de Janeiro: Amaragão

Edições de Periódicos, 2011.

160p.; 14x21cm.

ISBN 978-85-65975-00-1 (broch.)

Inclui bibliografia

Anual

1. Dança. 2. Título. - Periódicos

Page 3: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

SumárioSumárioSumárioSumário

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 5

2. Dança: um momento eterno. (Sidarta da Silva Martins – Itu/SP) 9

3. O Bolero: das Imprecisões Históricas às Lendas.(Alípio Paiva) 11

4. Baila Floripa – 10 anos de arte, dança, sonhos e vivências. (Clarisse Pereira Nunes)

15

5. A ginga carioca, em suas andanças pelo Sul do Brasil. (Cristovão

Christianis e Katiusca Dickow) 21

6. Crônica: Mitos da Dança de Salão: YEDDA CARDOSO. (Jaime

José Pereira da Costa) 35

7. Atlas do Esporte na Baixada Fluminense/Dança em Educação Física, Esporte e Lazer/Dança de Salão. (João Batista da Silva)

41

8. Transposição da linguagem coreográfica dos salões para os palcos – Dança de salão como arte. (Jomar Mesquita)

53

9. 200 Anos de Muitos Bailes! (Leonor Costa) 75

10. É Carnaval, então vamos bailar de máscara. (Leonor Costa) 83

11. Para Quem Gosta de Lambada e Zouk. (Luís Florião) 89

12. Agora é Lei. (Myriam Martinez) 97

13. Dança de Salão - Patrimônio Imaterial da Cultura do Estado do Rio de Janeiro. (Myriam Martinez)

101

14. O Tango e o Chorinho Brasileiros. (Ney Homero da Silva Rocha) 103

15. (Alguns) Aspectos metodológicos para aulas de dança de salão: uma necessidade emergencial. (Rachel Mesquita)

107

16. O Forró e a Forroda. (Solange Gueiros) 119

17. Enquanto Houver Dança. Biografia: Maria Antonietta Guaycuruz de Souza (resumo). (Teresa Drummond)

127

18. Morre um Mito: Maria Antonietta Guaycurus de Souza. (Marco

Antonio Perna)

135

19. As Raízes das Danças Brasileiras. (Marco Antonio Perna) 141

20. Selo Samba-Son. (Marco Antonio Perna) 145

Page 4: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

Em 2006 encontrei Rachel Mesquita no aeroporto de Curitiba. Eu tinha acabado de conhecer a pós-graduação em Dança de Salão (DS) da FAMEC e estava voltando ao Rio. Conversando sobre estudos e História da dança, Rachel me sugeriu lançar um livro de coletânea de artigos sobre dança de salão. O tempo passou e no início de 2011 a editora do jornal Falando da Dança, Leonor Costa, me fez a sugestão de escrever um artigo sobre os 200 anos de ensino de dança de salão no Brasil, que o jornal estava divulgando. Prontamente me veio a lembrança da conversa com Rachel. Comentei a respeito com Leonor que adorou a ideia de encaixar o lançamento de um livro de coletânea de artigos de dança de salão nas comemorações dos 200 anos.

Bem, é importante que se diga que o livro não é sobre 200 anos de ensino e sim 200 anos de dança de salão no Brasil. As comemorações sim, são sobre os 200 anos de ensino. Alguns me perguntam se já não existia dança nos salões brasileiros antes de 1811, data marcada como inicial. O que posso dizer é que com certeza sim, mas as comemorações são sobre o ensino. Aí a pergunta se estende a ter existido ou não aulas anteriormente. Novamente a resposta é provavelmente sim. Porém, imaginar nós podemos imaginar o que quisermos. Cabral, por exemplo, pode ter dançado com algumas índias para comemorar sua chegada na Bahia. Com quase certeza absoluta isso não aconteceu, mas só poderíamos ter certeza se o Caminha tivesse escrito que Cabral quis dançar em comemoração, mas não encontrou nenhuma índia que aceitasse dançar. Talvez até ele tenha mandado vir um professor de dança ensinar nossos indígenas a dançar por essa razão. A imaginação é livre.

É possível que se encontre futuramente algum documento histórico que comprove o ensino antes da data agora assinalada. Porém, no momento não existe nada mais comprobatório que o anúncio no primeiro jornal brasileiro, que Leonor apresenta em seu artigo aqui no livro. Nele não são especificadas as danças ensinadas. Podemos apenas supor que eram as quadrilhas e danças mais antigas da Corte. A valsa pode ter sido ensinada, mas não se pode afirmar apenas por ela já existir na Europa desde o final do século XVIII. Não tínhamos a velocidade da internet naquela época apesar da valsa ter sido apresentada em fins desse século na cidade que ditava os modismos da época, Paris. No início do século XIX, a Corte portuguesa desembarcou aqui justamente para evitar estar em Portugal quando o francês Napoleão invadisse as terras lusitanas. A valsa também subverteu costumes

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por ser a primeira dança de par enlaçado e sofreu preconceitos por isso. Pode-se imaginar que a soma desses fatores pode ter contribuído para que a valsa demorasse bem mais para chegar oficialmente ao Brasil. Relatos confiáveis falam de valsa na terceira década do século apenas. Mas, História é mutável, seja por novas descobertas, seja por razões políticas. O importante é que estamos correndo atrás desse conhecimento e desde o lançamento do meu livro Samba de Gafieira - a história da dança de salão brasileira, venho tendo a felicidade de ver sempre novos estudos e descobertas.

Como falei anteriormente, este livro é uma coletânea de artigos que selecionei para comemorar os 200 anos de ensino, mas não são artigos sobre ensino apenas e sim sobre dança de salão. Na escolha de artigos não me prendi em artigos acadêmicos ou algum estilo em particular. Escolhi poesia, crônica, artigo acadêmico, papo-furado etc.

Logo o primeiro texto apresentado é uma poesia de Sidarta Martins. Ele não é o Buda, mas soube profetizar o momento certo de me enviar sua poesia para publicação no meu portal www.dancadesalao.com, onde já publiquei outros textos dele. Vi logo que o destino da poesia não seria o portal e sim o livro que eu estava acabando de editorar naquele momento.

Em seguida temos o artigo de Alípio Paiva, articulista, jornalista, provocador e outras coisas, que conheço tem muitos anos da lista de discussão de dança de salão do meu portal. Anos atrás os debates eram intensos e ajudaram muito o crescimento de nossa DS. Alípio sempre pegava no pé de todo mundo. Sempre com textos inteligentes e sarcásticos, que nos levavam ao debate e reflexão, justamente por serem provocativos. Aqui no livro não poderia ser diferente, o texto enviado por ele provoca, deturpa e possivelmente nenhum acadêmico daria bola. Porém, sou pesquisador, gosto de dúvidas e polêmicas que gerem novas buscas e pesquisas. Alípio consegue exatamente isso: gerar dúvidas. As respostas cabem a nós, leitores dele, corrermos atrás.

O próximo artigo é sobre um evento marcante no cenário nacional de dança de salão dos últimos anos, o Baila Floripa, que Clarisse Nunes nos destrincha com maestria.

Como estamos falando de Região Sul, Cristovão Christianis, carioca e tendo migrado para Curitiba alguns anos atrás nos conta, junto com Katiusca, sobre como a dança de salão carioca invadiu o Sul nas últimas décadas.

Passamos então para a entrevista e crônica de Jaime José sobre Yedda Cardoso. Grande professora e dançarina carioca que merece muito

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mais reconhecimento e que estou tratando de remediar colocando-a neste livro. Jaime, em linguagem coloquial, consegue extrair de frequentadores de bailes, importantes depoimentos para nossa História.

João Batista nos trás um importante mapeamento da dança de salão na Baixada Fluminense, berço de grandes dançarinos. O mapeamento abrange desde o início do século XX até a primeira década do século XXI.

Claro que a dança de salão em palco não poderia ficar restrita apenas ao evento Baila Floripa, afinal, já no século XIX o ator Vasquez já dançava maxixe em seus espetáculos. Assim, quem mais senão Jomar Mesquita conseguiria nos brindar com um artigo com nível acadêmico sobre o assunto?

Segue o baile e Leonor Costa nos explica detalhadamente a comemoração dos 200 anos de ensino de dança de salão e nos mostra o anúncio que comprova. Em seguida, Leonor ainda nos dá uma aula de carnaval no século XIX.

E o zouk, gente ? É brasileiro ou não é ? Em meu primeiro livro e já em 1997 no jornal Dance News eu já escrevia sobre o assunto, agora convidei Luís Florião, que estudou profundamente o tema, para explicar mais detalhadamente essa questão.

Mas, a Dança de Salão não é só baile, palco, aula ou História. Agora é Lei também. É o que nos mostra Myriam Martinez com a lei que torna a DS patrimônio imaterial da cultura do Estado do Rio de Janeiro. Devemos buscar e apoiar leis e incentivos para nossa dança. Já temos o Dia do Dançarino de Salão, no Rio e as datas comemorativas de ritmos como o Forró e a Lambada. Além do Samba, é claro. Devemos valorizar e apoiar ações políticas que apoiem a DS. Além de relatar a Lei, o artigo nos mostra que devemos, em todo o Brasil, buscar apoio legislativo e correr atrás de normas e regulamentações para nossa DS.

Já sobre tango, nós sabemos que é argentino, o que a maioria não sabe é que no Brasil também tivemos nosso tango, contemporâneo ao chorinho. É isso que Ney Homero Rocha nos ensina em seu artigo.

E, finalmente um artigo sobre o ensino da dança de salão, tema das comemorações e escrito pela pessoa que deu a ideia inicial deste livro: Rachel Mesquita.

Solange Gueiros, em seguida, nos conta sobre a Forroda e consequentemente um pouco sobre nosso forró. O que é Forroda ? Leiam o artigo!

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Maria Antonietta não podia ser deixada de fora. Mas, como Teresa Drummond já tinha escrito o belo livro Enquanto Houver Dança, biografia da mestra, eu não podia deixar de convida-la a apresentar um resumo da vida de Antonietta.

Em seguida apresento o texto que escrevi no jornal Falando da Dança, em 2009, sobre o falecimento de Antonietta. Confesso que, tendo total confiança nos textos de Teresa, e como não reli o livro dela na época da morte para evitar que eu mudasse qualquer linha em meu artigo, agora também não li o resumo pelo mesmo motivo. O artigo foi praticamente todo escrito no velório de Antonietta, na Estudantina.

Aproveitando que a seleção é minha, aproveitei e me coloquei no livro com o artigo anterior e os dois últimos artigos do livro. O penúltimo sobre as raízes das danças brasileiras, e o último sobre o Samba, retratado em um lançamento filatélico dos correios, onde escrevi o texto do edital dos selos. Eu tinha me planejado para colocar uma prévia do livro que estou escrevendo intitulado “200 anos de Salões e Gafieiras”, título ainda não definitivo, mas acabei não conseguindo tempo para resumir o que já tenho pronto e preferi deixar de fora.

Se repararem, coloquei no livro os artigos em ordem alfabética de autores, e me coloquei fora de ordem no final do livro. Primeiro porque são os outros artigos que são importantes e segundo porque caiu como uma luva colocar o meu texto sobre Antonietta em seguida ao de Teresa. Ela falando de vida e eu, infelizmente, de morte.

Aproveitem a leitura sempre tendo em mente o debate, o estudo e as reflexões que esse livro fará você ter. É isso que eu pretendo. Gerar continuamente um mote para novas pesquisas e não simplesmente apresentar textos como a palavra final.

Rio de Janeiro, junho de 2011

Marco Antonio Perna

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Marco Antonio Perna (organizador)

Volume 2

200 anos de

Dança de Salão

no Brasil

Rio de Janeiro, julho de 2012.

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© 2012 Marco Antonio Perna Contato para Aquisição

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Editora Amaragão Edições de Periódicos

Editores: Antônio Aragão e Leonor Costa

Conselho Editorial Leonor Costa e Marco Antonio Perna

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Editoração e Projeto Gráfico Marco Antonio Perna

Capa: Leonor Costa Ilustrações da capa:

Teatro São João, Jean Baptiste Debret. Voyage pittoresque et historique au Brésil (circa 1835) Contradança “La Trénis”, Le Bon Genre, Paris, 1805.

Logomarcas: respectivos proprietários.

Obs.: Os artigos são de responsabilidade dos respectivos autores.

200 Anos de Dança de Salão no Brasil – volume 2, n.1 /

organização: Marco Antonio Perna. Rio de Janeiro: Amaragão

Edições de Periódicos, 2012.

160p.; 14x21cm.

ISBN 978-85-65975-01-8 (broch.)

Inclui bibliografia

Anual

1. Dança. 2. Título. - Periódicos

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Agradecimentos

Em primeiro lugar a todos os autores presentes no livro, pois sem eles terem acreditado nesta empreitada de fomento à cultura da Dança de Salão, não teríamos literalmente nada. À Leonor Costa, do jornal Falando de Dança que apoiou e promoveu em conjunto o lançamento da presente obra. Agradeço também aos apoiadores, pois ajudaram em muito na viabilização financeira do livro.

Aos meus pais, minha esposa Christina e minha filha Louise

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Sumário

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 5

2. O Salão. (Sidarta da Silva Martins – Itu/SP) 7

3. Samba de Gafieira x Samba Funkeado. (Marco Antonio

Perna) 11

4. Reflexões sobre o Bolero e sua história. (Maristela

Zamoner e Cristovão Christianis) 15

5. Dança de Salão - múltiplas vivências no ensino fundamental, segundo segmento. (João Batista da Silva)

43

6. Dama Boa Não Pensa... (Marco Antonio Perna) 47

7. O Abraço do Tango. (César Cordeiro) 55

8. Cocondução: procedimento corporal de comunicação relacional nas Danças de Salão. (Jonas Karlos S. Feitoza)

67

9. A Dança de Salão em Belo Horizonte (MG): primeiros passos da constituição de uma cultura dançante (1897 a 1930). (Cristiane Oliveira Pisani Martini)

89

10. A História da Dança de Salão na Cidade de Curitiba (Elizangela Senem)

113

11. Desmistificando as Domingueiras Voadoras (Leonor

Costa) 129

12. Entrevista com Nei Lopes. (Marco Antonio Perna) 139

13. Dança de Salão Brasileira – personagens e fatos. (Marco

Antonio Perna) 143

Page 12: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.2

5

Introdução

Um ano se passou desde que terminei a editoração do primeiro volume da série dos 200 anos de Dança de Salão no Brasil. Previ o volume 2 para dezembro de 2011 e o volume 3 para julho de 2012. Atrasei e os dois volumes ficaram prontos quase juntos. Mas fiquei feliz com o resultado, pois os novos volumes são fruto do primeiro.

Para o volume 2, convidei novamente Sidarta Martins para nos brindar com sua poesia e iniciar o livro com leveza.

Em seguida exponho que já podemos separar o samba funkeado do samba de gafieira e com isso pararmos com essa história de chamarmos nosso samba de samba tradicional. O nome é Samba de Gafieira mesmo e é a nossa principal dança de salão. O samba funkeado é um descendente ilustre.

No primeiro volume, Alípio Paiva nos chama a atenção para o problema da falta de pesquisa em Bolero. No volume 2, Cristóvão Christianis e Maristela Zamoner dão oportunamente a resposta esperada em seu artigo “Reflexões Sobre o Bolero e sua História”

Em sequência, João Batista, nos trás o artigo “Dança de Salão - múltiplas vivências no ensino fundamental, segundo segmento”. Afinal, não podemos deixar de falar de ensino.

Os próximos três artigos falam sobre condução. Encaixei a minha crônica “Dama Boa Não Pensa” (com o adendo “Bom Cavalheiro Não Pensa”) justamente para gerar debate e em seguida apresentar o artigo “O Abraço do Tango” de César Cordeiro e o artigo “Cocondução:

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200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.2

6

procedimento corporal de comunicação relacional nas Danças de Salão” de Jonas Karlos.

Um assunto que deu muito o que falar no volume 1, foi o artigo “A Ginga Carioca e Suas Andanças Pelo Sul do Brasil” de Cristóvão Christianis. Mostrando que temos a necessidade urgente de documentar a história da Dança de Salão em várias cidades e Estados Brasileiros. Assim temos o artigo “A Dança de Salão em Belo Horizonte (MG): primeiros passos da constituição de uma cultura dançante (1897 a 1930)” de Cristiane Pisani e o artigo “A História da Dança de Salão na Cidade de Curitiba” de Elizangela Senem, com a história recente de Curitiba.

Para não esquecermos o Rio de Janeiro, Leonor Costa destrincha o Circo Voador no artigo “Desmistificando as Domingueiras Voadoras”.

No meu livro “Samba de Gafieira – a história da dança de salão brasileira” eu resgato o samba “Baile no Elite”, de Nei Lopes e João Nogueira e a partir do samba tive o prazer de entrevistar o dançarino Trajano. Naquele momento tive dúvidas em relação a letra da música e as motivações de Nei Lopes. Em 2003 entrevistei-o e no meu artigo deste volume temos sua resposta. Com isso acrescento um artigo sobre Leny Fiore, ex-parceira de Trajano e finalmente a história de Mário Jorge, o outro personagem do samba de Nei Lopes. Faço também uma homenagem para Dimar do Chapéu e para Jô Passos, este último mesmo tendo morrido muito jovem, marcou sua passagem na Dança de Salão brasileira, tanto que inesperadamente é citado no artigo sobre a história recente de Curitiba.

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2012.

Marco Antonio Perna

Page 14: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Marco Antonio Perna (organizador)

Volume 3

200 anos de

Dança de Salão

no Brasil

Rio de Janeiro, julho de 2012.

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2

© 2012 Marco Antonio Perna Contato para Aquisição

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e Jornal Falando de Dança

Editoração e Projeto Gráfico Marco Antonio Perna

Capa: Leonor Costa Ilustrações da capa:

Teatro São João, Jean Baptiste Debret. Voyage pittoresque et historique au Brésil (circa 1835) Contradança “La Trénis”, Le Bon Genre, Paris, 1805.

Logomarcas: respectivos proprietários.

Obs.: Os artigos são de responsabilidade dos respectivos autores.

200 Anos de Dança de Salão no Brasil – volume 3, n.1 /

organização: Marco Antonio Perna. Rio de Janeiro: Amaragão

Edições de Periódicos, 2012.

160p.; 14x21cm.

ISBN 978-85-65975-02-5 (broch.)

Inclui bibliografia

Anual

1. Dança. 2. Título. - Periódicos

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Agradecimentos

Em primeiro lugar a todos os autores presentes no livro, pois sem eles terem acreditado nesta empreitada de fomento à cultura da Dança de Salão, não teríamos literalmente nada. À Leonor Costa, do jornal Falando de Dança que apoiou e promoveu em conjunto o lançamento da presente obra. Agradeço aos apoiadores, pois ajudaram em muito na viabilização financeira do livro.

Aos meus pais, minha esposa Christina e minha filha Louise

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Sumário

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 7

2. Contextualizando a Dança de Salão (Katiusca Dickow) 11

3. Árvores genealógicas e cladística como base para o estudo das relações históricas entre as danças de salão: uma proposta (Maristela Zamoner)

19

4. Contribuições da Dança de Salão para a Melhoria da Comunicação Interna e da Qualidade de Vida no Trabalho: Um estudo de caso no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Agnez Pietsch e

Graça França Monteiro)

31

5. Um baile que virou história. (Leonor Costa) 55

6. O Cassino da Urca e a Dança de Salão. (Leonor Costa)

69

7. Ouviu falar em cinematógrafo? (Leonor Costa)

83

8. A Dança de Salão nas Artes Plásticas. (Marco Antonio

Perna) 89

9. Memórias do final do milênio e início. (Marco Antonio

Perna) 95

10. Salão Rio Dança. (Marco Antonio Perna) 133

Page 19: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

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Page 20: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.3

7

Introdução

Um ano se passou desde que terminei a editoração do primeiro volume da série dos 200 anos de Dança de Salão no Brasil. Previ o volume 2 para dezembro de 2011 e o volume 3 para julho de 2012. Atrasei e os dois volumes ficaram prontos quase juntos. Mas fiquei feliz com o resultado, pois os novos volumes são fruto do primeiro.

Para o volume 3, convidei Katiusca Dickow que nos trás os significados de Dança de Salão no artigo “Contextualizando a Dança de Salão”.

Em seguida Maristela Zamoner apresenta o artigo “Árvores genealógicas e cladística como base para o estudo das relações históricas entre as danças de salão: uma proposta” onde ela, baseada no meu livro “Samba de Gafieira – a história da dança de salão brasileira”, mostra o relacionamento histórico entre as danças de salão.

Mudando completamente o foco, Agnez Pietsch e Graça França Monteiro escrevem sobre “Contribuições da Dança de Salão para a Melhoria da Comunicação Interna e da Qualidade de Vida no Trabalho: Um estudo de caso no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.

Mas, História sempre é benvinda e Leonor Costa apresenta em seguida três artigos com temas imprescindíveis para a dança de salão brasileira. São eles: “Um baile que virou história”, sobre o último baile do Império. “O Cassino da Urca e a Dança de Salão”, onde

Page 21: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.3

8

personagens ilustres de nossa história musical estão presentes. Por último “Ouviu falar em cinematógrafo?”, este chamando a atenção de como as atividades sociais (nossa dança de salão) mudam com os modismos e novas tecnologias.

Quem leu meu primeiro livro sabe que prezo muito as artes plásticas e gosto de descobrir trabalhos que retratam a dança de salão. No artigo “A Dança de Salão nas Artes Plásticas” trago Portinari e Lan para dançar conosco. Em seguida atualizo meu artigo de memórias onde relato minha vivência com diversos profissionais de dança de salão e algumas curiosidades de meu trabalho em informática. Finalizo com um pequeno relato sobre o evento “Salão Rio Dança” e seus ilustres professores.

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2012.

Marco Antonio Perna

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200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.3

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200 anos de Dança de Salão no Brasil – Vol.3

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Page 24: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Marco Antonio Perna (organizador)

Volume 4

200 anos de

Dança de Salão

no Brasil

Rio de Janeiro, novembro de 2012.

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Editores: Antônio Aragão e Leonor Costa

Conselho Editorial Leonor Costa e Marco Antonio Perna

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e Jornal Falando de Dança

Editoração e Projeto Gráfico Marco Antonio Perna

Capa: Leonor Costa Ilustrações da capa:

Teatro São João, Jean Baptiste Debret. Voyage pittoresque et historique au Brésil (circa 1835) Contradança “La Trénis”, Le Bon Genre, Paris, 1805.

Logomarcas: respectivos proprietários.

Obs.: Os artigos são de responsabilidade dos respectivos autores.

200 Anos de Dança de Salão no Brasil – volume 4, n.1 /

organização: Marco Antonio Perna. Rio de Janeiro: Amaragão

Edições de Periódicos, 2012.

160p.; 14x21cm.

ISBN (broch.)

Inclui bibliografia

Anual

1. Dança. 2. Título. - Periódicos

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Agradecimentos

Em primeiro lugar a todos os autores presentes no livro, pois sem eles terem acreditado nesta empreitada de fomento à cultura da Dança de Salão, não teríamos literalmente nada. À Leonor Costa, do jornal Falando de Dança que apoiou e promoveu em conjunto o lançamento da presente obra. Agradeço aos apoiadores, pois ajudaram em muito na viabilização financeira do livro.

Aos meus pais, minha esposa Christina e minha filha Louise

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Page 28: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Sumário

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 7

2. Dança de Salão: cultura de massa, de elite ou popular? (Maíra Rodrigues)

11

3. Pós-graduação em Danças de Salão – Aguçando mentes que dançam (Gracinha Araujo e Keyla Barros)

57

4. Indícios de educação do corpo nos manuais de dança de salão (Cristiane Oliveira PISANI MARTINI)

71

5. A Dança do Brega (César Cordeiro)

89

6. Pequena história da Dança de Salão na cidade de São Paulo (Marco Antonio Perna)

103

7. Chega de Saudade (Marco Antonio Perna) 142

Page 29: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil
Page 30: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Introdução

O quarto volume, previsto para novembro de 2012, foi concluído em cima da hora por eu ter finalizado meu artigo sobre São Paulo, atrasado. Este volume encerra a série de quatro volumes da coletânea de artigos sob o título “200 anos de dança de salão no Brasil”. Novas séries e livros virão.

Para o quarto volume, convidei Maíra Rodrigues que escreveu sobre um tema bem interessante: “Dança de Salão: cultura de massa, de elite ou popular?”. Convidei também a jornalista Keyla Barros e a Professora Gracinha Araújo para registrarem um importante curso de nossa área: “Pós-graduação em Danças de Salão – Aguçando mentes que dançam”, sobre a pós da FAMEC. As três autoras são estreantes em nossa série temática.

Convidei também autores que já estão em outros volumes. Cristiane Pisani novamente destrinchando aspectos históricos em: “Indícios de educação do corpo nos manuais de dança de salão”. Ela analisa manuais do século 19. Para finalizar, César Cordeiro nos apresenta a sua paraense dança do Brega: “A Dança do Brega”.

Page 31: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Meus dois artigos são sobre o tema dança de salão na cidade de São Paulo. O primeiro expõe a história documentada desde final do século 19 até início do século 21. O segundo analisa o filme “Chega de Saudade”, de 2008, que se passa durante um baile de dança de salão na cidade de São Paulo.

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2012.

Marco Antonio Perna

Page 32: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil
Page 33: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil
Page 34: Coletânea 200 anos de dança de salão no Brasil

Sumário dos volumes da coleção “200 anos de dança de salão no Brasil”.

Volume 1

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 5 2. Dança: um momento eterno. (Sidarta da Silva Martins – Itu/SP) 9 3. O Bolero: das Imprecisões Históricas às Lendas.(Alípio Paiva) 11 4. Baila Floripa – 10 anos de arte, dança, sonhos e vivências.

(Clarisse Pereira Nunes) 15

5. A ginga carioca, em suas andanças pelo Sul do Brasil. (Cristovão

Christianis e Katiusca Dickow) 21

6. Crônica: Mitos da Dança de Salão: YEDDA CARDOSO. (Jaime

José Pereira da Costa) 35

7. Atlas do Esporte na Baixada Fluminense/Dança em Educação Física, Esporte e Lazer/Dança de Salão. (João Batista da Silva)

41

8. Transposição da linguagem coreográfica dos salões para os palcos – Dança de salão como arte. (Jomar Mesquita)

53

9. 200 Anos de Muitos Bailes! (Leonor Costa) 75 10. É Carnaval, então vamos bailar de máscara. (Leonor Costa) 83 11. Para Quem Gosta de Lambada e Zouk. (Luís Florião) 89 12. Agora é Lei. (Myriam Martinez) 97 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.

Dança de Salão - Patrimônio Imaterial da Cultura do Estado do Rio de Janeiro. (Myriam Martinez) O Tango e o Chorinho Brasileiros. (Ney Homero da Silva Rocha) (Alguns) Aspectos metodológicos para aulas de dança de salão: uma necessidade emergencial. (Rachel Mesquita) O Forró e a Forroda. (Solange Gueiros) Enquanto Houver Dança. Biografia: Maria Antonietta Guaycuruz de Souza (resumo). (Teresa Drummond) Morre um Mito: Maria Antonietta Guaycurus de Souza. (Marco

Antonio Perna)

As Raízes das Danças Brasileiras. (Marco Antonio Perna) Selo Samba-Son. (Marco Antonio Perna)

101

103

107 119

127

135 141 145

Volume 2 1. Introdução (Marco Antonio Perna) 5 2. O Salão. (Sidarta da Silva Martins – Itu/SP) 7 3. Samba de Gafieira x Samba Funkeado. (Marco Antonio Perna) 11 4. Reflexões sobre o Bolero e sua história. (Maristela Zamoner e

Cristovão Christianis) 15

5. Dança de Salão - múltiplas vivências no ensino fundamental, segundo segmento. (João Batista da Silva)

43

6. Dama Boa Não Pensa... (Marco Antonio Perna) 47

7. O Abraço do Tango. (César Cordeiro) 55 8. Cocondução: procedimento corporal de comunicação relacional nas

Danças de Salão. (Jonas Karlos S. Feitoza) 67

9. A Dança de Salão em Belo Horizonte (MG): primeiros passos da 89

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constituição de uma cultura dançante (1897 a 1930). (Cristiane

Oliveira Pisani Martini) 10. A História da Dança de Salão na Cidade de Curitiba (Elizangela

Senem) 113

11. Desmistificando as Domingueiras Voadoras (Leonor Costa) 129 12. Entrevista com Nei Lopes. (Marco Antonio Perna) 139 13. Dança de Salão Brasileira – personagens e fatos. (Marco Antonio

Perna) 143

Volume 3

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 7 2. Contextualizando a Dança de Salão (Katiusca Dickow) 11 3. Árvores genealógicas e cladística como base para o estudo das

relações históricas entre as danças de salão: uma proposta (Maristela

Zamoner)

19

4. Contribuições da Dança de Salão para a Melhoria da Comunicação Interna e da Qualidade de Vida no Trabalho: Um estudo de caso no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Agnez Pietsch

e Graça França Monteiro)

31

5. Um baile que virou história. (Leonor Costa) 55 6. O Cassino da Urca e a Dança de Salão. (Leonor Costa) 69 7. Ouviu falar em cinematógrafo? (Leonor Costa) 83 8. A Dança de Salão nas Artes Plásticas. (Marco Antonio Perna) 89 9. Memórias do final do milênio e início. (Marco Antonio Perna) 95 10. Salão Rio Dança. (Marco Antonio Perna) 133

Volume 4

1. Introdução (Marco Antonio Perna) 7 2. Dança de Salão: cultura de massa, de elite ou popular? (Maíra

Rodrigues) 11

3. Pós-graduação em Danças de Salão – Aguçando mentes que dançam (Gracinha Araujo e Keyla Barros)

57

4. Indícios de educação do corpo nos manuais de dança de salão (Cristiane

Oliveira PISANI MARTINI) 71

5. A Dança do Brega (César Cordeiro) 89 6. Pequena história da Dança de Salão na cidade de São Paulo (Marco

Antonio Perna) 103

7. Chega de Saudade (Marco Antonio Perna) 142

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Créditos

Todas as imagens, fotos e ilustrações que tenham autor/publicação declarado neste livro, ou que sejam filipetas, ingressos, cartões, logomarcas, panfletos, cartazes, capas de livros, CDs, jornais, vídeos ou filmes, são de propriedade de seus autores ou descendentes e são de responsabilidade dos autores dos artigos. Caso algum dos créditos das ilustrações esteja errado ou incompleto, peço a gentileza de que informem para que seja feita a alteração em edições futuras.

Os casais que compõe a logomarca da Agenda da Dança de Salão Brasileira apresentada na contracapa, acima e desmembrados no livro são ilustrações feitas por Luciana Justiniani em 1997. O mapa do logo é de Nicholas Visscher: Nova Totius Terrarum Orbis, projeção de Mercator do século XVIII. A montagem é de Perna em 1997.

200 Anos de Dança de Salão no

Brasil

Rio de Janeiro

v. 4

n.1

P. 1 a 160

2012

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Tel.: (21) 9974-9046 / 4141-3469