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COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
ENSINO MÉDIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
CAMPO MOURÃO
NOVEMBRO DE 2007
COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA – ENSINO MÉDIO Rua Manoel Silvério Pereira, 151, Jardim Alvorada
Fone/fax: 44 3525-3618 CEP 87308-360
Campo Mourão - Estado do Paraná
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Projeto Político-Pedagógico do Colégio
Estadual Alvorada de Campo Mourão,
apresentado ao Núcleo Regional de Educação.
CAMPO MOURÃO
NOVEMBRO DE 2007
COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA – ENSINO MÉDIO Rua Manoel Silvério Pereira, 151, Jardim Alvorada
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SUMÁRIO
1. Apresentação............................................................................................................................ 004
2. Introdução ............................................................................................................................. 005
2.1 Identificação do Colégio Estadual Alvorada ............................................................... 005
2.2 Breve histórico do Colégio Estadual Alvorada ............................................................ 006
2.3 Espaço físico................................................................................................................. 006
2.4 Organização da entidade escolar ........................................................................... 007
2.5 Quadro de funcionários ............................................................................................ 008
2.6 Quadro de professores .............................................................................................. 008
2.7 Quadro de professor pedagogo............................................................................... 009
2.8 Quadro de Direção .......................................................................................................0 009
3. Objetivos do Projeto Político-Pedagógico ...................................................................... 009
3.1 Objetivo geral do Projeto Político-Pedagógico ................................................. 009
3.2 Objetivos específicos do Projeto Político-Pedagógico................................... 009
4. Filosofia do trabalho educativo.................................................................................... 010
5. Princípios norteadores da educação ....................................................................... 013
6. Caracterização da comunidade escolar........................................................................ 014
6.1 Avaliação dos serviços destinados à comunidade ............................................... 015
7. A realidade brasileira, do Estado, do Município e do Colégio ................................ 016
7.1 A realidade brasileira ..................................................................................................... 016
7.2 O Estado do Paraná .................................................................................................... 017
7.3 Campo Mourão ......................................................................................................... 019
7.4 A realidade do Colégio Estadual Alvorada .......................................................... 023
8. Reflexões sobre a prática pedagógica ..................................................................... 025
9. Concepções que nortearão as práticas escolares..................................................... 029
9.1 Educação fiscal ......................................................................................................... 033
9.2 Educação e tecnologia......................................................................................................... 034
9.3 Educação inclusiva .............................................................................................................. 035
10. Concepção de avaliação escolar ..................................................................................... 037
11. Princípios da Gestão Democrática ............................................................................ 040
12. Organização do Trabalho Pedagógico ...................................................................... 041
12.1 O papel específico dos segmentos da comunidade escolar ............................ 041
12.1.1 Direção .............................................................................................................................. 041
12.1.2 Corpo docente ............................................................................................................. 044
12.1.3 Professor Pedagogo .......................................................................................... 047
12.1.4 Secretaria .............................................................................................................. 049
12.1.5 Biblioteca ............................................................................................................... 050
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12.1.6 Serviços Gerais ................................................................................................... 050
12.1.6.1 Servente ............................................................................................................. 051
12.1.6.2 Merendeira ........................................................................................................ 051
12.2 O papel das instâncias colegiadas .................................................................... 052
12.2.1 Conselho Escolar ................................................................................................ 052
12.2.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários –APMF ........................... 053
12.2.3 Conselho de Classe .......................................................................................... 054
12.2.4 Grêmio Estudantil .............................................................................................. 055
12.3 O papel de outras instâncias .............................................................................. 057
12.3.1 Professor Monitor de Turma ........................................................................... 057
12.3.3 Representante de Turma ................................................................................ 057
12.4 Revendo Amigos: sistema de acompanhamento dos egressos ............ 058
13. Critérios de organização interna da escola........................................................ 059
13.1 Critérios para elaboração do calendário escolar e horários letivos ......... 059
13.2 Critérios para organização de turmas e distribuição por professores .... 060
13.3 Critérios para a organização e utilização dos espaços educativos ......... 060
14. Projetos ........................................................................................................................ 061
14.1 Projeto Varal de Poesia ........................................................................................ 061
14. 2 Projeto Agenda 21 Escolar do Colégio Estadual Alvorada ....................... 062
14. 2.1 A Agenda 21 ..................................................................................................... 062
14. 2.2 O que é a Agenda 21 Escolar ....................................................................... 062
14. 2.3 Fórum da Agenda 21 Escolar do Colégio Estadual Alvorada .............. 063
14.3 Projeto Aprender é viver ....................................................................................... 064
14.4 Projeto Paz no Bairro ............................................................................................ 064
14.5 Projeto Sexualidade ............................................................................................... 064
14.6 Projeto Resgate da Cultura e da História Afro-Brasileira ........................... 065
15. Recursos que o colégio dispõe para realizar o projeto ................................. 066
16. Plano de Ação do Colégio Estadual Alvorada ................................................. 067
17. Plano de Ação da equipe pedagógica ................................................................ 072
18. Acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico ................. 078
19. Ata da reunião do Conselho Escolar para aprovação do Projeto Político-Pedagógico ............................................................................. 079
20. Referências ................................................................................................................ 080
ANEXOS ............................................................................................................................ 083
ANEXO I ............................................................................................................................ 084
ANEXO I - Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Est Alvorada ........... 085
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1. APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Alvorada é um
instrumento construído para contribuir no processo de organização do trabalho
pedagógico da escola, dando ao mesmo, uma orientação filosófica e teórica para a
ação da escola na sociedade e para que ela cumpra sua função social.
Esse Projeto não é estático e formal. Ele é o retrato de um tempo em transformação.
E por isso, é passível de alterações, readequações e atualizações.
A tarefa desse Projeto Político-Pedagógico, sem querer ser dogmático, é apontar
uma perspectiva de ação para toda a comunidade escolar do Colégio Estadual
Alvorada. É um norte a ser seguido e superado.
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2. INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Alvorada elabora esse Projeto Político-Pedagógico com o
compromisso de aprofundar o estudo da realidade escolar buscando melhorar o seu
trabalho pedagógico e sua inserção na sociedade.
Nessa introdução apresentamos um breve perfil da escola, logo depois apontamos
os objetivos do Colégio Estadual Alvorada, a filosofia e as concepções que norteiam
o trabalho pedagógico da escola.
No conjunto desse trabalho trataremos também da avaliação, da gestão
democrática, da organização do trabalho pedagógico, das instâncias de decisão e
dos projetos e do plano de ação da equipe pedagógica e do Colégio.
2.1 Identificação do Colégio Estadual Alvorada
O Colégio Estadual Alvorada – Ensino Médio, localizado no Jardim Alvorada, Rua
Manoel Silvério Pereira, 151, na cidade de Campo Mourão é mantido pelo Governo
do Estado do Paraná e Administrado pela Secretaria de Estado da Educação e do
Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão.
A distancia do Colégio Estadual Alvorada com o Núcleo Regional de Educação de
Campo Mourão é de aproximadamente 2 km.
Autorização de funcionamento: Resolução nº 3.670 DOE 28 de dezembro de 1988.
Reconhecimento: Resolução nº 2.668/93 DOE de 31 de maio de 1993. Autorização
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Ensino 2º Grau: Resolução nº 5.596/94 de 18 novembro de 1994. Aprovação do
Regimento Interno: Parecer nº 025/2001 Ato Administrativo 074/2001.
2.2 Breve História do Colégio Estadual Alvorada
Através da Resolução de funcionamento nº 3.670 de 28 de novembro de 1988, foi
criado a Escola Estadual Jardim Alvorada, abrangendo uma região geográfica
compreendida pelos Jardins Alvorada, Santa Nilce, Bandeirantes, Piacentini, Cidade
Nova e os conjuntos Mundo Novo e Antilhas. No ano de 1989 ofertou duas turmas
de 5ª série. Foi reconhecido em 31 de maio de 1993 pela resolução 2.668/93.
Em novembro de 1994 a resolução 5.596/94 autorizou o funcionamento do ensino de
2º grau. Em 1995 passou a denominar-se Colégio Estadual Alvorada -Ensino de 1º e
2º grau. Atualmente oferece três turmas de Ensino Médio.
2.3 Espaço físico
O Colégio Estadual Alvorada utiliza a estrutura física da Escola Municipal Manoel
Bandeira, e isto, limita a atuação do colégio. Contamos para a realização das
atividades acadêmicas de:
- Cinco salas de aula.
- Dois banheiros para alunos (masculino e feminino).
- Uma sala para professores.
- Uma sala para Laboratório de Física, Química e Biologia.
- Uma sala para Laboratório de Informática com seis computadores
desatualizados e com condição de uso regular.
- Uma sala para a Secretaria com dois computadores em uso e outro inativo.
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- Uma sala para a Direção / Pedagogo.
- Dois banheiros para professores (masculino e feminino).
Temos ainda uma Quadra coberta, a Biblioteca e a cozinha são de usos comuns
tanto para o Município como para o Colégio Estadual Alvorada.
O Colégio Estadual Alvorada tem cedido ao CEEBJA ( Centro Estadual de Educação
Básica para Jovens e Adultos) Campo Mourão uma sala para o funcionamento das
Ações Pedagógicas Descentralizadas - APED de 5ª a 8ª série e duas para o
Programa Paraná Alfabetizado.
2.4 A organização da entidade escolar
Em 2007, o Colégio Estadual Alvorada está ofertando 03 turmas de Ensino Médio no
período noturno, com um total de 57 alunos.
O Colégio conta com 04 funcionários (um técnico-administrativo/secretária, três
serviços gerais), 14 professores, 01 Diretor com 20 horas semanais, 01 Professor
Pedagogo de 20 horas.
A organização do tempo escolar é efetivada por série sendo 1ª a 3ª séries no Ensino
Médio. A organização curricular é estruturada por disciplina, tendo a Base Nacional
Comum e Parte Diversificada. A Parte Diversificada é composta pelas disciplinas de
Língua Estrangeira Moderna – Inglês. A Base Comum é composta por Língua
Portuguesa, Filosofia, Arte, Educação Física, Química, Física, Matemática, Biologia,
História, Sociologia e Geografia.
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A formação continuada para os profissionais da educação organizada pela escola,
dar-se-á nos Grupos de Estudos, Cursos e Eventos da SEED/NRE e das Instituições
de Ensino Superior, e em outros eventos organizados pelos profissionais da
educação sobre análise de conjuntura internacional, nacional, estadual e municipal,
bem como, em discussões acerca da carreira e condições de trabalho dos
profissionais da educação e debates sobre a avaliação escolar e sobre o processo
de ensino e aprendizagem.
2.5 Quadro de funcionários
Nomes Função Glece Novaes Silva Secretária / Técnico Administrativo. Licenciada em
Geografia – Pós-graduação em Met. e Prát. do Ensino da Geografia Regional e Ambiental do Brasil
Jacira Camargo Aux.Serviços Gerais - Ensino Fundamental
Maria de Lourdes Neumann Aux.Serviços Gerais - Ensino Fundamental
Maria Santa Aparecida Geremias Aux.Serviços Gerais - Ensino Médio
2.6 Quadro de professores
Professor(a) Disciplina Graduação Pós- Graduação Adriana Zonatto L. Portuguesa Letras Literatura Brasileira
Ana Lucia Kozan Biologia Biologia Biologia
Daniele Gomes da Silva Química Química Química
Edna Luci Grigolli L. Portuguesa Letras Literatura Brasileira
Elizabethe Rolzão de Lacerda Matemática Matemática Matemática
Emerson Davi Michels Ed. Física Ed. Física Ed. Física
Leia Aparecida de Andrade LEM – Inglês Letras Literatura Brasileira
Lucimara Aparecida de Lima Matemática Matemática Cursando
Lucivania Aparecida Balsarin Filosofia Pedagogia Mestranda
Maria Helena Vilela Física Matemática / Ciências Modelagem Matemática
Rosa Alice Loquetti Arte Pedagogia
Rubens Lei Pereira de Souza Geografia Geografia Geografia
Tereza Pezzini História Estudos Sociais
Silvia Ramalho de Oliveira Matemática Matemática / Ciências Matemática
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2.7 Quadro de professores pedagogos
Nomes Graduação Pós-Graduação Gilberto Santana de Alencar Pedagogia Mestrado Estudos Literários
2.8 Quadro de Direção
Nome Graduação Pós-Graduação Lumena Coutinho Pontes Biologia Biologia
3. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
3.1 Objetivo geral do Projeto Político-Pedagógico
Partindo da compreensão de que a Educação é um Direito de Todos e Dever do
Estado, esse Projeto Político-Pedagógico, do Colégio Estadual Alvorada tem como
objetivo geral delimitar a ação pedagógica do referido estabelecimento de ensino,
com o propósito de contribuir na formação de cidadãos conscientes, autônomos,
criativos, críticos, solidários e participativos, através de uma prática pedagógica
transformadora.
3.2 Objetivos específicos do Projeto Político-Pedagógico
- organizar o trabalho pedagógico dentro do espírito solidário, fraterno e libertário;
- garantir mecanismos que permitam que a escola cumpra com sua função social de
formar cidadãos conscientes, autônomos, criativos, críticos, solidários e
participativos, com plena condição de construir a emancipação da mulher e do
homem.
- estimular a cultura democrática e participativa no seio da comunidade escolar, nos
diversos níveis da ação pedagógica e administrativa;
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- garantir a construção de espaços de reflexão da prática pedagógica e dos
problemas do estabelecimento de ensino;
- articular ações que efetivem a construção de uma escola pública inclusiva,
acolhedora, democrática, gratuita e participativa;
- estimular o trabalho coletivo como forma de superar a divisão social do trabalho no
interior da escola;
- estabelecer alternativas de trabalho que permita maior participação dos pais e da
comunidade no cotidiano da escola;
- proporcionar espaço culturais, artísticos e esportivos, como forma da realização da
subjetividade, da sensibilidade e da criatividade;
- incentivar a melhoria da qualificação e desenvolvimento funcional do pessoal
técnico-administrativo e docente;
- estimular a compreensão que tanto funcionárias/os, quanto professoras/es que
trabalham no Colégio Estadual Alvorada são educadoras/es;
- valorizar o trabalho educativo dos(as) educadores(as) do Colégio Estadual
Alvorada;
- estimular a organização autônoma e livre dos estudantes, pais e educadores da
escola;
- favorecer o processo de melhoria da qualidade de ensino.
4. FILOSOFIA DO TRABALHO EDUCATIVO
Pensar a educação no século XXI, é pensar numa educação marcada pelas práticas
sociais contraditórias, onde os educadores e as educadoras devem agir de forma
consciente e emancipadora.
A escola como espaço de construção da cidadania, da participação, da democracia,
da inclusão e da emancipação humana, deve estar, diariamente, reelaborando e
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reconstruindo o seu fazer. A escola pública, gratuita, democrática e transformadora
não pode estar longe dos anseios da sociedade. É como diz Gadotti
―A educação só tem sentido na medida em que é concebida como ação visando a participação e a autonomia. Educação é um processo de transformação do indivíduo e da sociedade. A escola não pode ficar isolada das lutas mais globais da sociedade‖.(Gadotti, 1995, p.147)
Para realizar esta tarefa os profissionais da educação devem assumir o
compromisso de formar dirigentes. Como diz Gramsci, é contribuir para a formação
de uma nova geração de lideres, de uma nova hegemonia, de uma nova cultura
(GRAMSCI,1989)
No cotidiano da escola, os educadores e as educadoras devem assumir o papel de
intelectual e de contribuir para a superação do senso comum, da visão de mundo
fragmentada, devem buscar uma visão de mundo coerente e homogeneizada. Ele
deve estar organizado, unido organicamente com os seus pares da mesma classe
social, buscando alternativas para ultrapassar a consciência ingênua e construir uma
consciência crítica transformadora.
Para tanto, é preciso que todos os profissionais da educação precisam tomar
assumir a posição de intelectuais e fundamentalmente de intelectuais
transformadores, Como diz Henry Giroux:
Os intelectuais transformadores precisam desenvolver um discurso, uma linguagem da crítica e uma linguagem da possibilidade, de forma que os educadores sociais reconheçam que podem promover mudanças. Desta maneira, eles devem se manifestar contra as injustiças econômicas, políticas e sociais dentro e fora das escolas. Ao mesmo tempo, eles devem trabalhar para criar as condições que dêem aos estudantes a oportunidade de tornarem-se cidadãos, que tenham o conhecimento e coragem para lutar a fim de que o desespero não seja convincente e a esperança seja viável. Apesar parecer uma tarefa difícil para os educadores, esta é uma luta que vale a pena travar. Proceder de outra maneira é negar aos educadores a chance de assumirem o papel de intelectuais transformadores.
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A partir de Gadotti(1995, p.146) ―o educador é um dirigente ... . Um educador é um
agente transformador e um organizador da cultura e não um simples reprodutor da
cultura dominante‖, podemos dizer que o norte da filosofia da prática docente é o
pensar e o agir crítica e criativamente.
No livro Educação e Mudança (1979), Paulo Freire trabalha o texto ―O compromisso
profissional com a sociedade‖onde nos aponta algumas questões que podemos
relacionar com a ação do professor. Ele afirma que os homens e as mulheres são
seres de compromisso e esse compromisso é com o mundo:
Compromisso com o mundo, que deve ser humanizado para a humanização dos homens, responsabilidade com estes, com a história. Este compromisso com a humanização do homem, que implica uma responsabilidade histórica, não pode realizar-se através de palavrório, nem de nenhuma outra forma de fuga do mundo, da realidade concreta, onde se encontra os homens concretos. O compromisso próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade, de cujas ―águas‖ os homens verdadeiramente comprometidos ficam ―molhados‖, ensopados (FREIRE, 1979, p. 18).
Os que não assumem esse compromisso, diz Paulo Freire logo a seguir, ―resulta de
um ―compromisso‖ contra os homens, contra a humanização, por parte dos que se
dizem neutros‖ (p. 19).
Portanto, a filosofia que permeia a ação docente, é comprometida com a
transformação, onde o estudante e educadores (funcionarias/os e professora/es) são
sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Onde a educação tem o papel de
socializar criticamente o saber produzido historicamente pela sociedade. Uma
educação que supere a educação bancária e tradicional, que aponte para outro
horizonte, o da educação transformadora, humanizadora, criativa e solidária.
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5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
O Colégio Estadual Alvorada norteia sua ação a partir da Lei e Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, nº 9394/96, cujo texto afirma que o processo educacional
brasileiro tem os seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Evidentemente, que esses princípios formam a base sobre a qual está sustentada a
educação escolar no Brasil, no entanto, como o avanço inquestionável da sociedade,
esses princípios devem ser permeados -cada vez mais- pelos valores éticos,
humanos, sociais e fraternos, que permitam a construção de uma nação livre,
soberana e justa.
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Dentre desta perspectiva, o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual
Alvorada procura traduzir esses anseios e essas buscas de uma educação pública,
gratuita, democrática, de qualidade social e vinculada à busca de um Brasil melhor.
6. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Em 2005, foi realizada pesquisa junto aos alunos do Colégio e das turmas do
PAC(EJA) que mostrou os dados que segue nos próximos parágrafos. Entendemos
que as características da comunidade escolar pouco alterou nesses dois anos.
O conjunto dos estudantes do Colégio Estadual Alvorada é composto por alunos
oriundos dos Jardins: Bandeirantes-34,8%; Alvorada-22%; Verdes Campos-13%;
Santa Nilce-13%; Primavera 8,7%; Tropical-4,5% e outros-4%.
A atividade econômica das famílias está definida: 61% serviços ; 18%serviço
público; 11% indústria; 7%comércio e 3% agricultura. 67% são empregados, 30%
são autônomos e 3,3% são proprietários de empreendimento. A renda familiar de
30,5% é de até um salário mínimo, 56,5% de 1 a 3 salário mínimos e 13% acima de
3 salários mínimos
30,4 % das famílias são compostas de até 3 pessoas, 65,3% de 4 a 6 pessoas e
4,3% acima de 6 pessoas. 77% tem casa própria, 18% alugada e 4,5% outro tipo de
moradia.
Respondendo sobre escolaridade 5,4% dos familiares são analfabetos, 10,6
alfabetizados, 20% cursaram 1ª a 4ª série, 24% de 5ª a 8ª série e 40ª Ensino médio.
Nenhum cursou Ensino superior
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A religião predominante nas famílias é católica. A questão religiosa ficou assim
distribuída: 67% católicos, 29% evangélicos e 4% outra religião.
6.1 Avaliação dos serviços destinados à Comunidade
A)Atendimento do transporte coletivo
72% bom 20% regular 8% ruim
B)Atendimento da saúde pública
57% bom 26% regular 17% ruim
C)Sistema de tratamento de esgoto
89% sim 11% não
D) Água encanada 100% sim
E) Luz Elétrica 100% sim
F)Coleta de lixo 92% boa 8% regular
G)Arborização 80% boa 20% regular
H)Espaços de esporte e lazer 33% suficientes 67% insuficientes
I) Espaços de cultura 18% suficientes 82% insuficientes
j) Praças públicas 18% suficientes 82% insuficientes
L)Áreas verdes 37,5% suficientes 62,5% insuficientes
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M)Área de preservação ambiental
22% suficientes 78% insuficientes
N) Estabelecimentos de Educação infantil
36% suficientes 64% insuficientes
O) Estabelecimento de Educação Pública de 1ª a 4ª série
8% suficientes 92% insuficientes
P)Estabelecimento de Educação Pública 5ª a 8ª série
8% suficientes 92% insuficientes
Q)Estabelecimento de Educação Pública de Ensino Médio 100% suficientes
Esses dados fazem parte do início do trabalho da AGENDA 21 ESCOLAR do
Colégio Estadual Alvorada e serão usados para elaborar projetos e alternativas para
a comunidade local.
7. A REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DO COLÉGIO
7.1 A realidade Brasileira
Temos hoje uma sociedade desigual que segundo o Índice de Gini, que varia de 0
(quando não há desigualdade, ou seja, todos os indivíduos têm a mesma renda) a
100 (quando apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade), somos o 8º
em condições de desigualdade só perdendo para Guatemala, Suazilândia,
República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.
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Estudo da FGV-SP revela que 50 milhões de brasileiros são miseráveis, vivem com
menos de R$ 80 por mês. Essa pesquisa revela que o problema da miséria no País
é uma questão de má distribuição de renda, e não de falta de recursos. Segundo os
dados, em cinco anos, se houver um crescimento econômico e ao mesmo tempo
uma melhor distribuição de renda, o índice de indigência no Brasil poderá cair quase
que pela metade, de 29,3% para pouco mais que 15%.
O Brasil tem um exército de 16 milhões de analfabetos. Em nosso país 13,6% da
população são analfabetos. Embora alto esse índice foi pior. A taxa de
analfabetismo caiu de 19,7% em 1991 para 13,6% em 2000 e 12,4% em 2001.
Sem contar com o número de desempregados, subempregados ou empregados sem
carteira assinada, que aumenta os indicadores da grave situação social em que nos
encontramos.
Percebe-se a ausência de um projeto nacional de desenvolvimento social e
econômico que unifique os esforços que vem sendo realizado pela sociedade
brasileira, principalmente, as classes populares.
No contexto educacional tivemos na última década (1990-2000), uma forte presença
do pensamento neoliberal , que na educação ficou marcado pela:
- redução de recursos para educação;
- reforma educacional privilegiando a formação de mão-de-obra barato;
- formação aligeirada sem compromisso como processo ensino-aprendizagem;
- Aceleração da aprovação para desocupar vagas, tendo o agravante da menor
qualidade;
- a função da escola é deturpada, assume uma visão empresarial;
- invasão dos termos mercadológicos (qualidade total, Cinco S, etc) na escola;
- desvalorização dos professores e funcionários das escolas;
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- ausência do Estado no financiamento da educação e avanço das parcerias com a
sociedade civil (Amigos da Escola, empresas privadas e organizações sociais),
envolvendo inclusive ingerências dessas nos conteúdos.
No Congresso Nacional dos Trabalhadores em Educação realizado em Janeiro de
2005 em Brasília, os educadores apontar as seguintes tarefas para mudar a
educação e a realidade nacional:
―Sem alterar o atual modelo, torna-se impossível alavancar o crescimento, gerar empregos e elevar a renda. Afinal, tudo isto pressupõe a ampliação dos gastos públicos e, obviamente, contradiz a política de arrocho fiscal e monetário. Entre as mudanças exigidas salientam-se: redução ou supressão do superávit primário, utilizando os recursos hoje esterilizados para ampliar os investimentos públicos; redução substancial da taxa de juros; renegociação da dívida externa (no âmbito do Mercosul) e controle do fluxo de capitais. É indispensável a recomposição da capacidade de investimentos e do papel do Estado no desenvolvimento, na geração de emprego e universalização dos serviços públicos. A valorização do trabalho deve ser a fonte do engrandecimento do mercado interno e o fundamento do novo projeto de desenvolvimento. Entre as bandeiras que configuram a pauta da valorização do trabalho constam: ampliação do nível de emprego; redução constitucional da jornada de trabalho sem redução de salário; elevação do grau de escolaridade; política de recuperação de salários; investir na educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis; aumentar o investimento em saúde para a população pobre; reforma agrária; reversão da precarização do trabalho; reforma urbana; investimento em infra-estrutura, aumento da capacidade de produção da indústria, construção de moradias populares; reduzir a taxa de juros; impor barreiras à entrada de capitais externos de curto prazo, adotar severos controles sobre as remessas de capitais para o exterior, acabar com a ciranda financeira externa; defender a soberania nacional, o que para tanto será preciso: rejeitar a ALCA, rejeitar o acordo de comércio e serviços da OMC. A conjuntura impõe a necessidade da construção de um novo bloco social, capaz de transformar a vitória eleitoral em hegemonia política. Esse bloco que reúne amplos setores da sociedade, fundamentalmente dos movimentos sociais sob a direção dos/as trabalhadores/as, deve produzir a transição do modelo neoliberal para um modelo de crescimento, distribuição
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de renda e radicalização da democracia. Construir esse novo espaço hegemônico requer a construção de uma linguagem apropriada, um projeto que sintetize todas as iniciativas emancipatórias presentes na sociedade civil e no Estado brasileiro. Um projeto que não reduza a política à economia e a economia à ideologização, que promova o surgimento de esferas propriamente políticas, fortaleça as estruturas de controle público do Estado e que, na área externa, estabeleça uma inserção cooperativa, criativa, soberana e voltada para a promoção da paz e ao respeito à autodeterminação dos povos.‖(CNTE, 2005)
7.2 O Estado do Paraná
Quinto lugar em importância econômica entre todos os Estados brasileiros, a
realidade social do Paraná, onde 20,88% estão em situação de indigência, não
difere da situação do Brasil como um todo.
A economia está baseada na forte presença da agricultura e da pecuária. A
agricultura tem um alto grau de desenvolvimento econômico, a utiliza avançadas
técnicas agrícolas, que se traduzem, nos mais altos índices de produtividade do
País.
O Estado possui um dos maiores rebanhos pecuários do País, com 8.606.629 de
cabeças de bovinos, sendo expressivas também as criações de suínos (3.780.172) e
galináceos (85.713.370). A produção paranaense de leite representa cerca de 10 %
da produção nacional.
O parque industrial do Paraná reúne cerca de 24 mil estabelecimentos, que têm
registrado desempenho sempre superior à média nacional do setor. A produção
industrial é diversificada, destacando-se as indústrias automobilísticas, de papel e
celulose, química, madeireira, alimentícia, de fertilizantes, eletroeletrônica,
metalmecânica, de cimento, têxtil e de cerâmica, além da agroindústria.
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No quadro educacional, o Governo Lerner (1995-2002) foi o maior laboratório das
políticas neoliberais para a educação. Exemplo disso foi o fim do Ensino
Profissionalizante; o apoio a formação rápida sem qualidade; priorização dos
conteúdos empresariais na formação do educador e achatamento salarial para os
profissionais da educação.
Como o novo governo, tendo a frente Roberto Requião, que assumiu janeiro de
2003, partes desse quadro educacional foram revertidas e se avançou na mudança
do modelo de Estado Neoliberal para um modelo democrático popular.
7.3 CAMPO MOURÃO
A região dos "Campos" bordejado pelas matas Atlântica e das Araucárias, sede da
Nação Guarani, começou a ser visitada pelos espanhóis entre 1524 e 1541 e pelos
bandeirantes portugueses a partir de 1628. A região pertenceu a Província del
Guaíra - capital Assuncion.
Em 1765 começou a ser vasculhada por milícias do governo da Província de
Piratininga (hoje São Paulo), que denominaram o vale descampado entre os rios Ivaí
e Piquiri, de "Campos do Mourão", em homenagem ao governador provincial, Dom
Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão.
Em 1903 chegou e fixou-se nos "Campos do Mourão" a família do paulista José Luiz
Pereira, seguida dos Teodoro, Custódio, Oliveira, Mendonça, Mendes e dos
guarapuavanos Guilherme de Paulo Xavier, João Bento, Norberto Marcondes, Jorge
Walter (O Russo), dentre outros pioneiros que se fixaram em grandes áreas no
território de Campo do Mourão.
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Até 1943 Campo do Mourão pertencia ao município de Guarapuava. A partir deste
ano passou à distrito do município de Pitanga e no dia 10 de Outubro de 1947
começou a andar com suas próprias pernas, emancipado politica e economicamente
pela Lei 02/47, sancionada pelo governador Moysés Lupion, tendo como seu
primeiro prefeito nomeado em 18/10/1947 o senhor José Antonio dos Santos e
depois o sr. Pedro Viriato de Souza Filho, primeiro prefeito eleito.
Até a década de 1960 o município de Campo Mourão compreendia toda a
Microrregião 12 e os municípios que hoje a integram eram seus distritos
administrativos. Na década de 80, foram desmembrados dois dos seus últimos
distritos administrativos: Luiziana e Farol do Oeste , ficando sobre sua tutela apenas
o distrito de Piquirivaí.
Segundo contagem do IBGE a estimava para 2004 é 81.780 habitantes. Sua área é
de 766,44 km2. Campo Mourão é Município sede da Microrregião 12, a qual agrega
25 Municípios, totalizando uma população de aproximadamente 356.191 habitantes.
A situação estratégica de Campo Mourão, de entroncamento rodoviário, se fortalece
por estar situada nesse eixo de desenvolvimento, prestando serviços mais
diversificados e mais eficiente, comércio com menores custos e de maior
diversidade, e incentivando indústrias integradas à produção primária.
Campo Mourão é Município sede da Microrregião 12, a qual agrega 25 Municípios,
totalizando uma população de aproximadamente 356.191 habitantes
Segundo o portal dos municípios, os indicadores de pobreza registram para Campo
Mourão os seguintes dados:
1991 2000
% de indigentes 8,37% 8,52%
% de crianças indigentes 12,54% 13,25%
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Intensidade da indigência 34,58% 47,18%
% de pobres 27,73% 23,36%
% de crianças pobres 36,25% 33,17%
Esses dados nos remete, a dura realidade de uma região onde a agricultura é forte,
exportadora e altamente desenvolvida, em contraste com um contingente
populacional de mais de 20 % de pobres. Uma situação grave.
Segundo a mesma fonte, o índice de Número de Matrículas no Ensino Médio está
assim distribuído:
2002 2003 2004
Estadual 3.429 3.503 3.443
Federal 126 116 138
Municipal 0 0 0
Privada 461 510 600
Se compreendermos que o aluno de Ensino Médio está na faixa dos 15 aos 17 anos,
que é de uma população estimada em 4.724 habitantes (para 2001, segundo dados
do IBGE Cidades), se pensarmos que num crescimento proporcional de matrícula e
população, ainda temos cerca de 800 adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola.
Sem contarmos com a evasão escolar.
Na rede Estadual de Ensino, os índices de abandono, aprovação e reprovação é o
seguinte:
2000 2001 2002
Taxa de Abandono 18.40% 20.90% 13.70%
Taxa de Aprovação 72.20% 72.30% 74.30%
Taxa de Reprovação 9.40% 6.80% 12.00%
O índice de pessoas analfabetas em Campo Mourão é o seguinte:
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1991 2000
% 7 a 14 anos analfabetas 8,94 4,15
% 10 a 14 anos analfabetas 3,45 1,46
% 15 a 17 anos analfabetas 3,13 0,85
% acima de 15 anos analfabetas 16,01 10,68
% 18 a 24 anos analfabetas 4,33 1,11
% acima de 25 anos analfabetas 20,41 13,34
Ainda utilizando as informações do portal dos municípios, vemos que o índice de
pessoas analfabetas é alto, embora tenha ocorrido uma diminuição em dez anos.
No contexto educacional, as estruturas das escolas municipais e estaduais ainda
carecem de melhorias e o suporte pedagógico precisa ser ampliado. Outro setor que
precisa ser trabalhado é o da valorização dos funcionários e professores da rede
municipal, estadual e federal.
A Rede Municipal de Ensino mantêm 12 Centros de Educação Infantil, 03 pré-escola
e 23 unidades de Ensino fundamental. Em Campo Mourão, o Ensino de 1ª a 4ª
séries do o Ensino Fundamental é ofertado pela rede municipal.
Dos 23 estabelecimentos de ensino fundamental, 5 destas escolas atendem de 1ª a
8ª séries. O Ensino Médio é ofertado em 14 escolas da rede estadual e em 1 da rede
federal(Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Campo Mourão –
ex-CEFET).
7.4 A realidade do Colégio Estadual Alvorada
Esses textos que seguem complementam os dados apresentados no item 7 sobre a
característica da comunidade escolar.
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O Colégio Estadual Alvorada atende alunos de diversos bairros periféricos do
município de Campo Mourão, que trabalham durante o dia e estudam a noite. Em
2007 mantêm três turmas de ensino Médio. A problemática central é a evasão
escolar.
Em 2002, foram 18,9 % desistentes na 1ª série, 36,7 % desistentes na 2ª série, 3,3
% desistentes na 3ª série do Ensino Médio. Percebe-se que a evasão na 1ª e 2ª
série é alta.
Em 2003, os índices não foram mais animadores. Foram 26,0 % desistentes na 1ª
série, 30 % na 2ª série e 12,5 % de desistentes na 3ª série. Em relação a 2002
aumentou o número de evasão na 1ª e 3ª série.
No ano de 2004, a 1ª série teve 41,2% de evasão, a 2ª série teve 22,2% e a 3ª série
13, 6%. Na 1ª série houve crescimento da evasão em 15,2% em relação 2003.
Em 2005 e 2006, a evasão (desistente e reprovação por falta), nas diversas séries
do Ensino Médio no Colégio Estadual Alvorada, variou de 15% a 30%.
No ano corrente, o maior número de transferência da 1ª série foi grande, no entanto,
na 2ª e 3ª série atingiu os níveis registrado historicamente.
Aliado a isso, temos a reprovação que alcançou níveis variados de 10,0% a 11,3%, o
que não chega a ser muito alto.
Vários fatores influenciam o alto índice de evasão escolar e repetência, e o quadro
aqui registrado tem sido motivo de reflexão de toda a equipe de profissionais da
escola. O projeto educacional que o Colégio Estadual Alvorada que busca um
escola com inclusão social, não condiz com a evasão e reprovação. A principal ação
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desenvolvida é contato direto com o aluno e a família, para estimular o estudante a
permanecer na escola e ter uma melhor inserção (crítica e consciente) no mundo do
trabalho e da cultura.
8. REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA
O contexto escolar vivenciado no Colégio Estadual Alvorada é diverso: alunos
trabalhadores; alunos adolescentes; alta rotatividade de professores que atuam em
mais de uma escola, espaço escolar pertencente ao Município e não ao Governo de
Estado; Inexistência de Pedagogo até recentemente e falta de funcionários
concursados, são alguns dos problemas existentes em nosso estabelecimento de
ensino.
Evidentemente que a realidade educacional do Colégio Estadual Alvorada é reflexo
da crise que apresenta toda educação brasileira. A prática docente e a atuação dos
demais profissionais que atuam na escola, também o são.
Os educadores e educadoras possuem preparação acadêmica e experiência para
efetivarem uma atuação comprometida com a escola inclusiva, democrática e
participativa. Que socialize o conhecimento cientifico, valorize o saber do aluno e
favoreça o desenvolvimento da consciência crítica, o respeito ao próximo, o gosto
pelo trabalho em grupo, a solidariedade humana e o espírito de justiça e
fraternidade.
No entanto, a realidade exposta no penúltimo parágrafo, aliada ao processo de
descaso governamental ocorrida na década de 1990 no Paraná e no Brasil com a
educação, sabemos que a produção acadêmica na sala de aula, ainda não é a que
os educadores e educadoras desejam. Sem contar com o desestimulo e falta de
perspectiva de futuro apresentada por parcela de alunos adolescentes e jovens.
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A desestruturação social, familiar e econômica, influência o cotidiano da sala da
aula, pois muitas vezes, a falta de um horizonte a perseguir, faz com que muitos
estudantes estejam presentes na sala de aula, mas não apresentam um interesse
real pelo estudo.
A alta rotatividade dos professores e professoras que desempenham suas funções
em outras escolas, faz com que não exista uma equipe coesa e identificada com a
escola. Por outro lado, o número reduzido de aluno, três turmas totalizando um
número, de 57 alunos (outubro de 2007) que freqüentam as aulas, não permite uma
integração maior com os ideais da escola.
A baixa produtividade acadêmica dos alunos adultos que freqüentaram formas
aligeiradas de estudo no ensino fundamental de 5ª a 8ª série, é uma dificuldade a
parte, pois os mesmo não conseguem acompanhar o ritmo da uma turma onde
temos adolescentes e jovens que freqüentaram ensino fundamental regular .
Sem contar com a dificuldade de a escola estar instalada num imóvel emprestado do
Município de Campo Mourão, o que limita a ação administrativa em termos de
adequação de espaço físico.
Entendemos que é necessário buscar no dia-a-dia um maior comprometimento das
autoridades com a educação, dando a ela a prioridade que necessita. Começando
pela valorização como os profissionais que atuam na educação por parte do Estado,
pela destinação de mais recursos para compra de equipamentos, material
pedagógico e livros atualizados, contratação de mais funcionários para o quadro
técnico-administrativo, ampliação do laboratório de informática com acesso a
Internet.
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Além disso, temos que buscar uma prática pedagógica que privilegie o diálogo com
o aluno, valorizando o seu mundo, a sua cultura e seu jeito de ser. A partir do que o
aluno já sabe podemos definir o que ele deve aprender e como deve aprender.
Dessa forma, podemos partir de uma visão de mundo baseada no senso comum,
empírica, geral, um tanto confusa, para uma visão de mundo mais homogênea,
científica e bem elaborada.
Por outro lado, o momento histórico em que vivemos temos que ter uma escola que
trabalhe a questão de gênero, da diversidade cultural e étnica, a questão ambiental,
a inclusão social, digital e dos alunos com necessidades educacionais especiais.
A questão de gênero começa pela discussão da luta das mulheres pela libertação de
todo tipo de opressão, preconceito e exclusão. Esse trabalho deve priorizar o
levantamento da realidade da mulher na vida moderna, marcada pela dupla jornada
de trabalho, a violência no lar, à desigualdade de oportunidades e na descriminação
no local de trabalho. É necessário estabelecer na escola um dialogo acadêmico com
as lutas feministas do nosso tempo.
Com a aprovação da lei 10.639/2003, tornou-se obrigatório o ensino da temática
História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos estabelecimentos de ensino da
Educação Básica do país. O Conselho Nacional de Educação aprovou o parecer
003/2004, definindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnicos-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana.
Dessa forma temos no corpo do aparato legal, a obrigatoriedade de trabalhar no
âmbito de todo o currículo escolar, preferencialmente nas disciplinas de História,
Língua Portuguesa e Literatura e Educação Artística, a História e Cultura Afro-
brasileira e Africana. Isso é uma enorme conquista, para todos os brasileiros, pois é
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o reconhecimento da luta de nosso povo, que está intimamente ligada com a vida e
a história do povo africano e seus descendentes.
Por outro lado, devemos trabalhar na escola, a influência decisiva que os diferentes
povos e raças deram e estão dando para a construção de uma nação soberana e
livre.
A questão ambiental é crucial para a humanidade. Sem preservação do meio
ambiente não haverá vida em nosso planeta. A escola não pode fugir da sua tarefa
de estudar o impacto do desenvolvimento no meio ambiente, bem como, de
conscientizar e apontar caminhos e alternativas para recuperação e preservação do
meio ambiente.
Nesse aspecto, a proposta da Agenda 21 escolar. A Agenda 21 é um documento
gerado a partir da Rio Eco-92 para implantação global, prevendo, em mais de 40
tópicos, as possibilidades de desenvolvimento sustentável para o planeta, onde se
possa gerar desenvolvimento sem prejuízos à qualidade de vida do ser humano e às
condições ambientais.
A Agenda 21 escolar é a adequação dos compromissos Agenda 21 local para
aplicação no meio de influência da escola, tanto nos estabelecimentos de ensino,
como no meio familiar e na comunidade onde está inserida a escola. Tem como
objetivo, a sustentabilidade social e econômica, atendendo às necessidades
humanas para uma vida digna e a proteção do meio ambiente. Aqui são definidas as
ações individuais e coletivas da comunidade escolar no processo de uma sociedade
onde tenha desenvolvimento e equilíbrio ambiental.
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9. CONCEPÇÕES QUE NORTEARÃO AS PRÁTICAS ESCOLARES
O ser humano é concebido como um ser sócio-histórico-cultural, construtor de sua
identidade, individual e coletiva, que se relaciona com o meio em que vive,
estabelece vínculos de grupo e constrói uma comunidade alicerçada nos valores
morais e éticos.
Como um ser social e único, a pessoa é portadora de singulares potencialidades e
necessidades, por isso não pode viver isolada. Entendemos que no processo de
relacionamento, homens e mulheres devem ser forjados valores universais como
justiça, solidariedade, cooperação, compromisso com o bem comum, para
construir uma sociedade livre, autônoma, solidária, cidadã e justa.
Para viver, conviver e atuar na vida social, o ser humano precisam saber sorrir,
abraçar, dialogar, perdoar e acolher. Para isso, a humanização da pessoa é
compromisso de todos. Precisamos valorizar o ser humano para construir pessoas
felizes e saudáveis.
A partir do Dicionário Aurélio podemos definir sociedade como ―conjunto de pessoas
que vivem em certa faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, e que
são unidas pelo sentimento de consciência do grupo; corpo social: a sociedade
medieval; a sociedade moderna‖. Numa definição comum, sociedade é um
agrupamento de indivíduos que obedecem a leis, costumes e tradições comuns. Os
seus membros mantêm relações entre si de forma autônoma e independente. As
sociedades variam pelo nível de complexidade das relações de produção e sociais.
A educação é base para a preparação para a vida social.
Depois que conceituamos ser humano e sociedade, precisamos conceituar
educação e para isso temos duas definições para isso. A primeira é de sociólogo
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sociólogo francês Émile Durkheim e a outra, é do professor Imídeo G. Nérici, autor
de diversos livros sobre Didática.
―A Educação é a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que ainda não se encontram preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine‖ ―A Educação é um processo que visa a explicitar as virtualidades do indivíduo, em contato com a realidade, a fim de leva-lo a atuar nessa mesma (realidade) de maneira consciente, eficiente e responsável, tendo em vista atender as necessidades pessoais, sociais e transcendentais da criatura humana‖
Essas definições de educação já clareia a noção de educação como um processo de
desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, visando a
sua melhor integração individual e social, o desenvolvimento do pensamento crítico,
a criatividade e a sensibilidade.
A educação é a base fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade. Para
construir a sociedade almejada, acredita-se numa educação como processo de
formação e desenvolvimento integral das pessoas que, interagindo coletivamente,
compreendem a realidade, contribuem para sua transformação e pela sua ação
consciente produz novos conhecimentos.
A educação, como processo contínuo, emancipador e libertador, valoriza a
construção do ser humano como sujeito de seus direitos e agente transformador de
sua realidade. Dessa forma, humaniza a pessoa, tornando-a sujeito de sua própria
história, capaz de humanizar o mundo.
No dia-a-dia buscamos uma educação que possa contribuir para reverter o quadro
social e econômico em que se encontra a maioria da população, buscando uma
melhor qualidade de vida para todas as pessoas.
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A escola trabalha com conhecimento. Sua matéria prima é o conhecimento
produzido pela humanidade ao longo das gerações. Conhecimento pode ser
Empírico ( conhecimento vulgar, ou senso-comum), que é obtido ao acaso, é
fragmentado, sem organização ou pode ser científico, elaborado, sistematizado e
organizado.
No processo educacional, os educadores têm o compromisso de trabalhar o
conhecimento científico, de socializar da melhor forma possível esse saber, tornando
os estudantes aptos a interpretar e agir sobre a natureza e a sociedade.
Na escola valoriza-se o saber do aluno, mesmo que seja fragmentado e
desorganizado, pois é sobre essa base que se organiza o estudo e o debate dos
conteúdos. Os conteúdos devem estar conectados com as experiências dos alunos,
com o pulsar da vida humana.
Nesse sentido, como diz a professora Maria Rosa Chaves Künzle, sabemos que o
currículo
―é uma seleção de conteúdos considerados importantes e que as novas gerações devem conhecer para construírem um novo projeto de sociedade. Assim, o que selecionar ganha destaque nas nossas reflexões. Tradicionalmente temos trabalhado com o conhecimento de matriz européia, essencialmente masculino e branco, que não tem se mostrado suficiente para um projeto educativo emancipador. Ao contrário, tem mantido a subordinação, agindo de maneira simbólica, ou seja, subreptícia e interiorizada como natural. Os rituais escolares têm colaborado, autoritariamente, na disciplinarização dos corpos e das mentes, sem que consigamos a disciplina intelectual necessária para o ensino e a aprendizagem numa perspectiva libertadora. Se os anos 90 foram os anos de predomínio do pensamento neoliberal, foram também os anos de resistência em que o mundo vivenciou novos movimentos e quando novos conhecimentos foram produzidos. Precisamos nos perguntar o que vamos fazer e como nos posicionarmos diante do capitalismo atual? Em que medida esses novos tempos estão ―mexendo‖ com nossas comunidades escolares? Se queremos lutar contra o
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capitalismo hoje, não podemos desconsiderar estas questões, este novo momento do movimento histórico. Precisamos trabalhar, em cada área do conhecimento, com conteúdos engajados e sem medo de sê-los, conteúdos que expliquem o mundo físico e social, que recuperem a memória histórica para construção de um projeto de futuro, que problematizem o presente e, com posicionamento teórico e político, recoloquem a escola lado a lado das lutas sociais. É no currículo que ocorre a determinação destes conteúdos e por isto estamos nos propondo a realizar, coletivamente, a reflexão sobre o quê, para quê e com quem ensinar: este deve ser o ponto de partida das discussões entre nós, que fazemos o currículo onde ele realmente acontece, na escola - como intelectuais comprometidos – e que estamos construindo, no dia a dia, as
grandes transformações - como sujeitos históricos (Künzle, 2004)‖.
Precisamos de um currículo escolar que de conta do conhecimento das diversas
disciplinas, mas que incorpore as questões de raça e gênero. Que traga no seu
interior a busca pela cidadania e o resgate da história das lutas democráticas e
sociais pela libertação do homem e da mulher.
No Paraná, foram elaboradas nos últimos anos, as Diretrizes Curriculares para todas
as disciplinas da Educação Básica, para Educação do Campo e da Educação
Especial para a construção de currículos inclusivos.
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, ―cidadania é a qualidade
ou estado do cidadão‖, entende-se por cidadão ―o indivíduo no gozo dos direitos
civis e políticos de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com este‖.
Exercer a cidadania é poder participar ativamente da vida social, política, econômica
e cultural do seu tempo. É estar presente e ativo em todas as esferas da sociedade.
A escola deve estar compromissada em garantir aos seus alunos condições para
exercerem seus deveres e lutarem pelos seus direitos. Os estudantes devem ter
condições para pensarem de forma livre e autônoma, sem os condicionamentos da
indústria cultural, da mídia e das idéias e valores consumistas.
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Outra questão importante, é que a escola deve valorizar o processo de democracia
participativa, onde todos possam organizar e participar ativamente do poder e da
tomada de decisões. O cidadão não está alheio ao mundo que o cerca.
Neste sentido a cidadania plena somente se dará, mediante um processo
educacional sério que vise modificar as estruturas sociais, as atitudes dos
indivíduos, a mentalidade, as significações, o fortalecimento da família, dos laços de
solidariedade e justiça, e dos valores éticos e humanos.
9.1 Educação Fiscal
A Educação Fiscal tem por objetivo conscientizar a sociedade, através da escola da
função sócio-economica do tributo. Além disso, busca o despertar do cidadão para
acompanhar a aplicação dos recursos postos à disposição da Administração Pública,
tendo em vista o benefício de toda a população.
O trabalho do Colégio Estadual Alvorada deve estar embasado no fortalecimento
das seguintes idéias:
- a participação do cidadão na definição da política fiscal e na elaboração das leis
para sua execução;
- os recursos públicos devem ser aplicados segundo prioridades estabelecidas em
orçamento, de forma participativa, e com efetivo controle social;
- os benefícios públicos somente poderão ser oferecidos à população se o governo
arrecadar tributos;
- cabe ao cidadão votar responsavelmente, acompanhar as ações de seus
representantes e cobrar resultados que favoreça a maioria da população;
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- defesa do fortalecimento do controle público do orçamentos municipais, estaduais e
federal;
- o pagamento de tributos faz parte do exercício da cidadania.
Dessa forma, poderemos garantir a efetiva formação do cidadão, que sabe dos seus
deveres e luta pelos seus direitos.
Aliado a isso, o Colégio Estadual Alvorada apresenta a necessidade de incluir o
tema da educação financeira ao da educação fiscal, como instrumento de
preparação de adolescentes, jovens e adultos para o dia-a-dia da economia e da
prática de lidar com recursos financeiros e a finança pessoal. Esses conteúdos serão
trabalhados nas diversas disciplinas que compõem a grade curricular do Colégio.
9. 2 Educação e tecnologia
Um dos desafios presentes no dia-a-dia dos educadores e das educadoras é o
mundo eletrônico e tecnológico. O mundo atual está fortemente marcado pelo
avanço de uma nova revolução industrial, onde tecnologia, informática, internet,
DVD‘s e Softwares Educativos estão presentes em muitos lares e em diversas
escolas.
A realidade do Colégio Estadual Alvorada não é diferente, e tanto os
educadores(as), funcionários, como estudantes devem interagir de forma dinâmica,
consciente e autônoma frente aos meios tecnológicos e eletrônicos de nosso tempo.
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O educador e a educadora são extremamente necessários para o uso adequado
desses instrumentos. De forma crítica e baseada na postura transformadora, a
tecnologia e os recursos da eletrônica e da informática, podem ser um recurso
didático importante para o docente, como foi a chegada da televisão e do
videocassete nas escolas.
E por isso a capacitação dialógica para esse momento é muito importante, para
todos que atuam na escola pública, sem ela, podemos ficar refém da técnica pela
técnica e perder a função de mediadores do processo ensino-aprendizagem.
9.3 Educação Inclusiva
A questão dos alunos com necessidades educacionais especiais é fundamental.
Hoje conquistamos leis e instrumentos legais para garantir o acesso desse
segmento a uma vida digna e a inclusão educacional, já se torna uma realidade,
embora ainda falte estrutura em nossas escolas e formação para que todos os
profissionais da educação possam atuar nessa realidade. Por isso, temos que exigir
das autoridades governamentais mais estrutura nas escolas, adequação
arquitetônica e formação pedagógica para atendermos essa situação.
A proposta de Educação Especial e a Inclusão Educacional deve discutir e apontar
caminhos para todos aqueles que estão excluídos do processo educacional, e o
Colégio Estadual Alvorada, norteia sua prática a partir do referencial teórico das
Diretrizes da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos (SEED -
Paraná) e dos documentos Inclusão e Diversidade: Reflexões para a Construção do
Projeto Político-Pedagógico e De qual política de inclusão educacional estamos
falando? , ambos da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
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Uma efetiva educação inclusiva permite ao aluno com deficiência e aos alunos não-
deficientes a oportunidade de aprenderem uns sobre os outros no ambiente escolar
e reduz o estigma experienciado por alunos que estavam separados anteriormente.
Uma escola inclusiva acolhe a todos e busca cumprir o seu papel social de socializar
o saber.
O Colégio Estadual Alvorada entende que o professor tem a responsabilidade de
educar na perspectiva de uma escola inclusiva e acolhedora. Tem também a
responsabilidade de assegurar que o aluno deficiente seja um membro integrante e
valorizado da sala de aula. Para tanto é preciso também os instrumentos, métodos e
currículos de ensino devem ser reelaborados para dar suporte a esse processo.
A inclusão deve permitir que, tanto os alunos com deficiência ou os sem deficiência,
participem da vida social da escola como, por exemplo, conduzindo visitantes pela
escola, ajudando no gerenciamento de equipes e trabalhando no escritório da
escola.
Neste sentido, as propostas que buscam alternativas educacionais para os alunos
com necessidades educativas especiais no contexto escolar, debatem idéias de
mudanças curriculares, denominadas de adaptações curriculares e flexibilização
curricular. Apoiado nas orientações das Diretrizes da Educação Especial para a
construção de currículos inclusivos, o Colégio Estadual Alvorada está disposto a
trabalhar o currículo escolar contextualizado e adaptado às necessidades dos alunos
com ou sem deficiências.
Quanto mais presentes no dia-a-dia da escola e da vida social, maiores serão as
chances de que a educação e a sociedade incluirão crianças e jovens com
deficiência.
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Para termos uma educação inclusiva, os professores devem contar com apoio de
uma equipe multiprofissional para atender a realidade da inclusão.
10. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
Uma das maiores dificuldades encontrada na prática pedagógica está a realização
do avaliação da aprendizagem. Para Jussara Hoffmann a " avaliação escolar, hoje,
só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para a melhor aprendizagem".
Na lei nº 9394/96 (LDBEN), art 24, diz que a ―avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais‖.
Para Cipriano Carlos Luckesi na escola de hoje se pratica verificação de
aprendizagem de forma estanque. A verificação encerra-se no momento em que o
objeto ou ato de investigação chega a ser configurado, sinteticamente, no
pensamento abstrato, isto é, no momento em que se chega à conclusão que tal
objeto ou ato possui determinada configuração.
Luckesi diz que ―para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa
de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser
o instrumento da identificação de novos rumos‖ (Luckesi, 1999, p.43).
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Ele propõe que ―a avaliação do aproveitamento escolar seja praticada como uma
atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo por
base seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma tomada de decisão que
direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento do educando‖.
Luckesi, afirmar que no processo de avaliação, o professor deverá:
• coletar, analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível, as manifestações das
condutas cognitivas, afetivas, psicomotoras - dos educandos, produzindo uma
configuração do efetivamente aprendido;
• atribuir uma qualidade a essa configuração da aprendizagem, a partir de um
padrão (nível de expectativa) preestabelecido e admitido como válido pela
comunidade dos educadores e especialistas dos conteúdos que estejam sendo
trabalhados;
• a partir dessa qualificação, tomar uma decisão sobre as condutas docentes e
discentes a serem seguidas, tendo em vista:
- a reorientação imediata da aprendizagem, caso sua qualidade se mostre
insatisfatória e o conteúdo, habilidade ou hábito, que esteja sendo ensinado e
aprendido, seja efetivamente essencial para a formação do educando;
- o encaminhamento dos educandos para passos subseqüentes da aprendizagem,
caso se considere que, qualitativamente, atingiram um nível da satisfatoriedade
no que estava sendo trabalhado.
Assim, o objetivo primeiro da aferição do aproveitamento escolar não será a
aprovação ou reprovação do educando, mas o direcionamento da aprendizagem e
seu conseqüente desenvolvimento.
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Partindo, das idéias de Luckesi, acima citadas, entendemos a avaliação como um
processo dialógico, onde o educador pode perceber até aonde foi a aprendizagem
daquele aluno e o quanto falta para chegar na compreensão do conteúdo desejado.
Precisamos acompanhar o aluno no seu processo de construção do conhecimento,
para favorecer o seu desenvolvimento, orientado-o, oferecendo novas leituras e
explicações, favorecendo o seu aprendizado.
Mesmo seguindo as normas legais que estabelecem padrões de avaliação, temos
que pensar e internalizar o sentimento de que ―a avaliação da aprendizagem escolar
é uma ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e
incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem
satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida‖.
No Colégio Estadual Alvorada a média de aprovação é 6,0 (seis) e o processo de
avaliação envolve a percepção de todo o aprendizado realizado pelo aluno e o nível
de aprendizado que desejamos chegar ao final do ano letivo.
A recuperação de estudos e a recuperação paralela são partes integrantes do
processo de construção do conhecimento, deverão ser entendidas como orientação
contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem. Deve ser
realizada de forma a propiciar e orientar a revisão de estudos.
A recuperação de estudos e a recuperação paralela acontecerão durante cada
bimestre, para os alunos de baixo rendimento escolar que não obtiveram o êxito
necessário no processo de ensino e aprendizagem.
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11. PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Além do processo de eleição direta para diretores das escolas, a defesa da Gestão
Democrática na Educação envolve toda a vida da escola. Desde a sala de aula,
onde o professor desenvolve uma ação educativa baseada no dialogo até a tomada
de decisão sobre princípios que norteiam a proposta curricular ou a destinação das
verbas públicas destinadas à escola.
Ainda carece de construirmos em nossa sociedade, e portanto, em nossas escolas,
uma cultura democrática que privilegie o diálogo, a participação em atividades de
grupo e o respeito a divergências de idéias. Temos que nos acostumar a dividir o
poder, a democratizar. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas,
mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.
Para efetivar a construção de uma sociedade democrática temos que vivenciar a
democracia e a participação em todas as instituições políticas e sociais. Para tanto,
nos propomos a construir a gestão democrática e participativa em nosso Colégio,
partindo desses pontos:
- consolidar o Conselho Escolar, como instrumento de construção coletiva e
democrática das propostas político-pedagógicas e das decisões administrativas e
financeiras do Colégio;
- ampliar o envolvimento da comunidade no vida escolar;
- Apoiar a organização de espaços de troca de idéias e experiências sobre
educação;
- buscar desenvolver as atividades da escola de forma coletivo e participativa;
- Garantir e incentivar a organização dos estudantes e dos profissionais da
educação;
- democratização das informações com toda a comunidade escolar;
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- estabelecimento de relações pessoais fraternas, produtivas e criativas na busca
de objetivos comuns;
O processo de gestão democrática no Colégio Estadual Alvorada tem como
instancias de organização: Conselho Escolar; Direção; Professor Pedagogo,
Conselho de Classe, Corpo Docente, Secretaria, Biblioteca e Serviços Gerais,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.
12. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
12.1 O papel específico dos segmentos da comunidade escolar
12.1.1 Direção
A Direção é o órgão decisório executivo e co-responsável que supervisiona,
coordena e fiscaliza todas as atividades administrativas e pedagógicas da instituição
de ensino. Ela deve assegurar a fidelidade dos princípios educacionais do
estabelecimento de ensino em sua práxis educativa, zelando, prioritariamente, pela
qualidade dos serviços educacionais e do ensino praticado na escola.
Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e
materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado
ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais.
Como administrador ele mantém a escola dentro das normas do sistema
educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos. No
aspecto pedagógico, valoriza a qualidade do ensino, o projeto político-pedagógico, a
supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
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Do ponto de vista comunitário, está comprometido com a gestão democrática e com
a participação da comunidade na vida escola. Estabelece vínculo com pais, alunos e
lideranças do bairro.
Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-
las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e liderar
devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível
às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe
e, é claro, resolve problemas.
A função da Direção é de congregar e dinamizar todas as forças vivas da
comunidade educativa e canalizá-las rumo a objetivos educacionais visando uma
qualidade de ensino, procurando integrar todos os organismos da estrutura
administrativa e pedagógica assegurando a unidade de pensamento e de ação.
É responsabilidade da Direção representar o estabelecimento de ensino, em caráter
oficial, perante as autoridades do poder público e junto às instituições culturais,
profissionais, associativas, sindicais e outras; fazendo cumprir as leis e
determinações legais dos órgãos competentes; acompanhando e avaliando o
desempenho profissional dos funcionários e professores; administrando verbas;
cuidando e zelando pelo patrimônio da instituição de ensino.
A Direção deve fazer cumprir as determinações legais da SEED e NRE, procurando
promover o bem estar dos profissionais que atuam na instituição de ensino,
exercendo às demais atribuições inerentes ao cargo.
Podemos dizer sinteticamente que são atribuições do Diretor:
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- Dirigir a Escola, cumprindo e fazendo cumprir as leis, regulamentos, o calendário
escolar, as determinações superiores e as disposições deste Regimento, de modo
a garantir a consecução dos objetivos do processo educacional.
- representar o estabelecimento perante as autoridades escolares;
- garantir o pleno exercício da gestão democrática da educação;
- superintender todas as atividades do Colégio;
- acompanhar e apoiar as atividades do setor pedagógico;
- presidir as reuniões e festividades promovidas pelo Colégio;
- vistar a escrituração escolar e as correspondências;
- abrir, rubricar, encerrar e assinar os livros em uso no Colégio;
- coordenar, juntamente com o Professor Pedagogo, a elaboração, pelos docentes,
da proposta pedagógica da Escola e dos Planos Escolar e de Curso, bem como
controlar sua execução;
- organizar o horário do pessoal docente, administrativo e técnico;
- encerrar diariamente o ponto do pessoal docente, administrativo e técnico, bem
como verificar sua assiduidade;
- impor penalidades previstas neste Regimento Escolar;
- promover iniciativas que visem ao aperfeiçoamento profissional de toda a equipe;
- assistir a autoridades de ensino durante suas visitas à Escola;
- fornecer informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento
dos alunos, bem como sobre a consecução da proposta pedagógica;
- coordenar a acomodação da demanda, inclusive a criação e supressão de classes,
nos turnos de funcionamento, bem como a distribuição de classes por turnos;
- autorizar matrículas e transferência de alunos;
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- convocar e presidir reuniões dos quadros da Escola - administrativo, docente e
discente, solenidades e cerimônias da Escola, delegando atribuições e
competências a seus subordinados, assim como designar comissões para a
execução de tarefas especiais;
- controlar o cumprimento dos dias letivos e horários de aula estabelecidos;
- zelar pela legalidade, regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos;
- coordenar e orientar todos os quadros da Escola - discente, docente, técnico e
administrativo - em termos do uso dos equipamentos e materiais da escola,
inclusive os de consumo;
- coordenar o processo de escolha de docentes e verificação de sua documentação;
- tomar medidas de emergência em situação imprevista e outras, não previstas neste
Regimento, comunicando imediatamente as autoridades competentes.
12.1.2 Corpo Docente
O corpo docente é composto por educadoras e educadores que têm como principal
função o ato de ensinar. Para exercer essa função, o profissional docente deve
assumir a condição de intelectual, de organizador da cultura, unindo a competência
técnica com o compromisso de educar para a democracia, a participação ativa,
crítica e consciente no mundo da cultura e do trabalho.
Para termos uma educação cidadã e emancipadora, a prática docente deve estar
conectada com os pressupostos que garantam uma ação dialógica e
transformadora. Os métodos e técnicas pedagógicas devem estar a serviço do
diálogo, da troca de idéias, do debate e da participação.
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No cotidiano da escola, o professor deve possibilitar a integral do aluno, seja nos
aspectos cognitivos, emocionais, psíquicos, estéticos e éticos. Pensando na relação
professor-aluno de forma dinâmica, afetiva e não-autoritária.
O educador e a educadora tem compromisso de possibilitar a formação de cidadãos
solidários, participativos, conscientes, éticos, responsáveis, críticos e criativos, que
possam conquistar e exercer sua cidadania plena e o bem da coletivo.
O professor deve desenvolver atividade de ensino das disciplinas componentes do
currículo escolar, transmitindo os conteúdos teórico-práticos correspondentes,
através de técnicas e métodos recomendados a cada disciplina, para desenvolver
nos alunos o senso crítico, a capacidade de entendimento da realidade, a
participação ativa e consciente no processo de desenvolvimento sócio-político-
econômico e o exercício pleno da cidadania;
Dessa forma, ele deve zelar pela aprendizagem dos seus alunos, estabelecendo
estratégias de recuperação aos de menor rendimento, revendo conteúdos, mudando
metodologias, buscando alternativas de ensinar e aprender.
O professor deve proporcionar assistência aos educandos, ordenando e integrando
os elementos que exercem influência em sua formação, aconselhando-os e
auxiliando-os na solução de seus problemas pessoais, para possibilitar-lhes o
desenvolvimento intelectual e a formação integral de sua personalidade
Todo docente deve cuidar para que não haja discriminação de cor, raça, sexo,
religião e classe social, e mais, deve desenvolver ações que enfatize as lutas anti-
raciais, feministas e libertárias. Deve procurar também, fortalecer o respeito do aluno
consigo mesmo, com o próximo e com a natureza.
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O docente deve detectar, através do acompanhamento de ensino/aprendizagem, os
possíveis casos de excepcionalidades e encaminhá-los ao professor pedagogo para
avaliação diagnóstica. Estimular e garantir a participação efetiva dos educandos com
necessidades educacionais especiais nas atividades escolares e elaborar, junto à
equipe pedagógica, o plano especial de ensino, fazendo adaptações no currículo e
na avaliação, se houver necessidade.
Cabe ao professor escolher, juntamente à equipe pedagógica, livros e materiais
didáticos conforme a proposta pedagógica da SEED, apresentar projetos de
enriquecimento curricular, novas estratégias de trabalho e recursos didáticos para
melhorar a qualidade de ensino.
É responsabilidade do professor, manter o livro de registro de classe atualizado, com
todos os campos devidamente preenchidos, sendo os registros fidedignos à
realidade; comunicar ao professor pedagogo, secretaria ou direção, todos os
problemas referentes ao processo pedagógico, como faltas, aprendizagem,
comportamento, buscando orientação da equipe pedagógica quando houver dúvidas
relacionadas ao seu trabalho, reavaliar constantemente os resultados, procurando
rever sua prática quando necessário, buscando novas alternativas de trabalho.
O professor deverá comparecer às convocações do estabelecimento de ensino,
reuniões, Conselho de Classe, cumprir os dias letivos e horas-aulas estabelecidas
pela Lei e não deixar faltar carga horária ao aluno. Cabe também ao professor,
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao
desenvolvimento profissional.
O docente deve trabalhar para fortalecer os princípios da gestão democrática da
escola e o papel transformador da educação. Ele deve colaborar com as atividades
de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
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12.1.3 Professor pedagogo
O Professor Pedagogo é um educador com competência teórica, técnica e política,
responsável pelo planejamento, organização e articulação do trabalho pedagógico
no Colégio. Ele estabelece um canal de comunicação entre todos os segmentos da
escola e da comunidade.
São atribuições do Professor – Pedagogo:
- Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico e do plano de ação da escola;
- coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a
partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares
Nacionais do CNE;
- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de
propostas de intervenção na realidade da escola;
- participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
- implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa;
- apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o
projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as
políticas educacionais da SEED;
- orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo
de professores da escola;
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- subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
- organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e
em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção
decorrentes desse processo;
- informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar,
de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir
a aprendizagem de todos os alunos;
- coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
- orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
- desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso
ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
- participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar;
- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação
nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
- promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;
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12.1.4 Secretaria
A Secretaria é o órgão que tem a seu encargo a responsabilidade pela escrituração,
documentação e correspondência do Estabelecimento, assessorando a Direção em
sua área de atuação. Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados
pela direção, ficando a ela subordinados. O cargo de secretário(a) deve ser exercido
por profissional devidamente qualificado para desempenhar essa função, de acordo
com as normas da Secretaria de Estado da Educação (SEED), em ato específico.
Podemos definir sinteticamente que essas são as atribuições do secretário escolar:
- responder perante a Direção da Escola pelo expediente e serviços gerais a
Escola;
- Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos.
- organizar o arquivo de modo a assegurar a preservação dos documentos
escolares e atender prontamente a qualquer pedido ou esclarecimento de
interessados ou da Direção da Escola, zelando pela guarda e sigilo dos mesmos,
quando necessário;
- redigir e fazer expedir toda a correspondência da Escola, submetendo-a à
assinatura do Diretor ou seu substituto legal;
- manter as estatísticas da escola em dia.
- escriturar livros, fichas e demais documentos escolares de modo a assegurar a
clareza ou fidelidade;
- realizar o controle das adaptações;
- assinar, juntamente com o Diretor, fichas, atas, certificados e outros documentos;
- expedição, registro e controle de expedientes.
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12.1.5 Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição de
toda comunidade escolar. A Biblioteca está a cargo de profissional qualificado, de
acordo com a legislação em vigor, com regulamento próprio, onde estão explicitados
sua organização, funcionamento e as atribuições dos responsáveis. O Regulamento
da Biblioteca deve ser elaborado pelo seu responsável, sob a orientação da Equipe
Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos e
pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de
outros materiais bibliográficos.
O profissional bibliotecário para atuar no serviço de referência e atendimento aos
usuários necessita agir com cordialidade, paciência, bom diálogo e amabilidade,
qualidades estas, indispensáveis para a boa atuação com os educandos.
Neste momento, o Colégio Estadual alvorada não possui profissional responsável
pela biblioteca.
12.1.6 Serviços Gerais
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção. Compõem esse quadro, as serventes, a merendeira, o
vigia, o inspetor de alunos e outros previstos em atos específicos da Secretaria de
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Estado da Educação. O Colégio Estadual Alvorada conta em seu quadro de
serviços gerais com três funcionárias que fazem o papel de merendeira e servente.
12.1.6.1 Servente
Este Estabelecimento de Ensino conta com 14 serventes. Este número é insuficiente
para realizar todo o trabalho sob seu encargo que consiste em:
- Prestar auxílio à execução de tarefas relativas às áreas de limpeza e
manutenção e conservação das instalações, mantendo em ordem as instalações
escolares, solicitando quando necessário, os materiais e produtos utilizados para
o desenvolvimento das suas atividades.
- Integrar equipes auxiliares e/ou realizar individualmente as tarefas que lhe foram
confiadas.
12.1.6.2 Merendeira
O Colégio conta com duas merendeiras para realizar o trabalho relativo à merenda,
sendo que uma executa o trabalho nos período da manhã e tarde e a outra no
período noturno. Este número de profissionais também é insuficiente se
considerarmos que o trabalho da merendeira consiste em.
- Preparar e cozinhar alimentos, utilizando técnicas específicas de culinária, com
reaproveitamento de alimentos e outros.
- Controlar o estoque de gêneros alimentícios.
- Manter a organização da despensa com os cuidados necessários de preservação
dos alimentos.
- Zelar pelos materiais, equipamentos e máquinas, necessários ao desempenho da
função.
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- Servir o lanche e as refeições.
Sabemos que para o bom relacionamento entre todos os profissionais da educação
que atuam na escola, independente da função que cada um exerce, deve prevalecer
o respeito e a cordialidade para uma boa educação de qualidade. Por isso, o Colégio
Estadual Alvorada busca, constantemente, essa harmonia, proporcionando
momentos de diálogo entre todos os seguimentos que compõem a equipe do
colégio, procurando detectar problemas que possam estar acontecendo e juntos,
buscar soluções possíveis no intuito de tornar o ambiente de trabalho mais educativo
e prazeroso.
12.2 Papel das instâncias colegiadas
12.2.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar, como órgão consultivo, deliberativo, fiscalizador e de
mobilização da comunidade escolar. É um dos instrumentos mais importante do
processo de gestão democrática da escola. Além de acompanhar o processo
administrativo, ele deve se preocupar com a prática educativa da escola.
O Conselho Escolar é constituído a partir das diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico da
escola e o Regimento Escolar.
Fortalecer o Conselho Escolar é tarefa fundamental para a construção de uma
escola pública democrática e participativa.
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12.2.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão formado não
somente por pais, mas também com a participação de toda a comunidade escolar,
onde aqueles envolvidos no processo são igualmente responsáveis pelo sucesso da
Educação da Escola Pública que objetiva dar apoio à Direção. Primando pelo
entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade,
com as atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das
decisões coletivas sobre as ações da equipe pedagógica-administrativa e do
Conselho Escolar, visando a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e
a integração família-escola-comunidade.
São objetivos da APMF:
- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando
sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do
Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa.
- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.
- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas,
ouvido o Conselho Escolar.
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- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,
para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e
universal.
- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
12.2.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o órgão coordenador e avaliador da ação educacional da
Escola. Composto por professores, o professor pedagogo, a equipe da secretaria
escolar e Direção, estabelece critérios para os trabalhos de acompanhamento,
avaliação e recuperação, definindo as normas gerais para o funcionamento da
unidade de ensino. Reúne-se ordinariamente no final de cada bimestre e
extraordinariamente quando se fizer necessário. É presidido pela direção do colégio
e define estratégias e ações a serem implementadas ma melhoria do processo
ensino e aprendizagem e no rendimento escolar.
O Conselho de Classe pode propor, orientar e planejar a ação pedagógica da escola
levando em consideração a comunidade em que existe a escola e o aluno como
sujeito da ação educativa.
Na avaliação do aluno, o Conselho de Classe deve considerar:
- o perfil do aluno em todas as atividades e disciplinas.
- o desenvolvimento real e o potencial do aluno.
- o trabalho escolar desenvolvido com a turma.
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Cabe a secretaria do Colégio Estadual Alvorada fornecer os dados e informações
sobre a vida escolar dos alunos, como, notas, transferências, desistências e outros.
O professor pedagogo deve fazer a explanação de dados sobre a turma e o
acompanhamento dos alunos e relatar os caminhos perseguidos para a melhoria do
rendimento escolar de um bimestre a outro. A Direção do Colégio coordena o
Conselho, acompanha a discussão e aponta possíveis soluções.
O processo de realização do Conselho de Classe se desdobra em dois momentos:
a) Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação
do(a) professor(a) representante de turma e/ou pelo(a) pedagogo(a);
b) Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da equipe da secretaria do colégio, da
representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma.
As atribuições do Conselho de Classe também constam no Regimento Escolar do
Colégio Estadual Alvorada, juntamente com a normatização do Conselho.
12.2.4 Grêmio Estudantil
Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele
permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação
tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.
O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,
convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
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O Grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos alunos
da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou
religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação,
estimulando o interesse dos alunos na construção de soluções para os problemas do
colégio, da cidade e do pais, contribuindo para formar, assim, cidadãos conscientes,
participativos e multiplicadores dos valores como justiça, fraternidade e
solidariedade..
O Grêmio Estudantil é uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de
participar da sociedade. Com o Grêmio, os alunos têm voz na administração da
escola, apresentando suas idéias e opiniões.
Um Grêmio Estudantil compromissado deve procurar defender os interesses dos
alunos, firmando, sempre que possível, uma parceria com todas as pessoas que
participam da escola.
O Grêmio é formado pelos alunos do Colégio Estadual Alvorada, de forma livre e
autônoma, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo jornal,
organizando debates sobre assuntos de seus interesses.
O Grêmio deve participar, sempre que convocado, das reuniões de organização do
movimento estudantil, como a UMES, UPES e UBES.
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12.3 Papel de outras instâncias
12.3.1 Professor Monitor de Turma
O Professor Monitor de Turma é eleito democraticamente pelos alunos da turma. Ele
deve ser escolhido entre todos os professores que atuam diretamente na turma.
O Professor Monitor de Turma deve manter o bom relacionamento com os alunos da
turma e deve promover o entrosamento e o bom relacionamento entre sua turma e
as demais turmas da escola. Cabe a ele acompanhar o rendimento escolar dos
educandos e procurar junto com eles alternativas de melhoria nos estudos.
Ele é um elo entre alunos e direção e equipe pedagógica e deve colher e levar as
sugestões dos alunos que visem a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Professor Monitor de Turma deve manter-se informado das condições disciplinares
de sua turma e colaborar, na medida do possível, com recursos preventivos com o
corpo docente e direção da escola.
O professor monitor precisa oportunizar discussão com a turma na busca de
mecanismos e estratégias que visem o melhor aproveitamento de estudos e
estimular o desenvolver sadio do espírito de grupo, incentivando a cooperação entre
os componentes de sua turma.
12.3.2 Representante de turma
O Representante de Turma é o aluno que, eleito democraticamente por sua turma,
ajuda na organização, na participação e representa o pensamento da maioria dos
alunos de sua sala junto à Direção, à Equipe Pedagógica, ao Professor Monitor e ao
Representante de Alunos no Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino.
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O Representante de Turma deve:
- Manter o bom relacionamento com todos os alunos de sua turma.
- Participar das reuniões de Representantes de Turma sempre que convocado
pela Direção, pela Equipe Pedagógica ou Grêmio Estudantil;
- Oportunizar discussões com a turma acerca dos problemas de ensino-
aprendizagem ou relacionamentos entre os alunos da turma.
- Acolher e levar sugestões votadas pela maioria dos alunos da sala para o
representante dos alunos no Conselho Escolar, o Professor Monitor, Direção e
Equipe Pedagógica, de acordo com o teor da questão votada.
- Cuidar do ambiente físico da escola no tocante à conservação e limpeza.
- Manter-se, continuamente informado sobre os problemas dos colegas de sua
turma com relação à data de aniversários, causas de faltas, problemas de
doenças e/ou outros.
- Auxiliar na organização da turma em eventos culturais esportivos e de lazer.
- Promover o bom relacionamento e entrosamento na turma e desta com as
demais turmas da escola.
- Participar, sempre que convocado, das reuniões de organização do movimento
estudantil.
12.4 Revendo Amigos: sistema deacompanhamento dos egressos
O Projeto Revendo Amigos: acompanhando os egressos do Colégio Estadual
Alvorada tem por objetivo acompanhar o desempenho do egresso e sua participação
crítica no mundo da cultura e do trabalho.
Dessa forma, através da reflexão sobre as mudanças que a formação do ensino
médio gerou na vida do egresso, poderemos avaliar a prática educativa do Colégio
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Estadual Alvorada e propor alternativas que possibilitem a realização do principal
objetivo da educação: formar cidadãos ativos, criativos e capazes de atuarem na
realidade que o cerca.
O acompanhamento dos egressos se por meio de contato pessoal e telefônico,
procurando saber em que medida os conhecimentos adquiridos no Ensino Médio
tem sido útil no seu dia-a-dia.
O Colégio Estadual Alvorada disponibilizará aos ex-alunos a oportunidade de
freqüentar os espaços educativos da escola, como forma de manter o vinculo do
egresso com o colégio.
Para efetivar o presente Projeto, teremos que dispor de informações atualizadas dos
nossos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos, atividades e
oportunidades oferecidas pela Instituição.
13. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
13.1 Critérios para elaboração do calendário escolar e horários letivos
A definição do calendário escolar é parte da Secretaria de Estado da Educação, que
elabora-o de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº
9394/96) e resoluções do Conselho Estadual de Educação.
Esse calendário é repassado ao Núcleo Regional de Educação para a consulta feita
junto aos professores sobre os recessos e feriados municipais, sempre respeitando
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os 200 dias letivos e as 800 horas/aulas que são obrigatórios. Após discussão e
homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário escolar entra em vigor.
Da mesma forma são definidos os horários letivos é não letivos.
A hora-atividade é tempo reservado ao educador para estudos, avaliação e
planejamento, realizado preferencialmente de forma coletiva. O calculo da hora-
atividade é regulamentado pelo Núcleo Regional de Educação e pela SEED.
13.2 Critérios para organização de turmas e distribuição por professor
Os critérios para a distribuição de aulas aos professores do estabelecimento de
ensino seguem as resoluções da SEED que regulamenta o processo na rede
estadual de ensino, estabelecendo normas e diretrizes para tal. Toda a
coordenação de distribuição de aula é realizada pela equipe do Núcleo Regional de
Educação.
13.3 Critérios para a organização e utilização dos espaços educativos
Os espaços educativos do Colégio Estadual Alvorada são utilizados seguindo o
critério de prioridade pedagógica e agendamento. A partir da comunicação da
necessidade do professor e dos alunos, o professor pedagogo ou a Direção se
encarrega de providenciar as condições de uso dos espaços e equipamentos
educativos.
A utilização da Biblioteca, do Laboratório de Informática, dos Laboratórios de Física,
Química e Biologia e dos demais espaços educativos que possam ser criados no
Colégio, atende prioritariamente a função educacional e pedagógica. Eles devem ser
usados criativamente, de acordo com os objetivos pedagógicos que o professor
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pretende alcançar, possibilitando que os alunos, através de uma interação rica com
tais espaços, atinjam autonomia com relação à forma de aprender, de elaborar o seu
saber.
As normas de funcionamento dos espaços educativos são definidas pelo Regimento
Escolar do Colégio Estadual Alvorada e pelo regimento interno de cada espaço.
14. PROJETOS
O Colégio Estadual Alvorada tem como meta os seguintes projetos permanetes:
- Varal de Poesias
- Agenda 21 Escolar
- Projeto Aprender é Viver
- Projeto Paz no Bairro
- Projeto Sexualidade
- Projeto Resgate da Cultura e História Afro-Brasileira
14.1 Projeto Varal de Poesia
O Varal de Poesia do Colégio Estadual Alvorada é uma realidade. Teve várias
edições e para 2006 e 2007 o Colégio pretende consolidar o Varal como um espaço
de criação literária da escola e de toda a comunidade vizinha a ela.
Teremos uma ampla divulgação e uma premiação inédita. O projeto estruturado
será apresentado no mês de fevereiro de 2006 aos professores e órgãos colegiados
da escola.
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14.2 PROJETO AGENDA 21 ESCOLAR DO COLÉGO ESTADUAL ALVORADA
14.2.1 A AGENDA 21
A Agenda 21 é um documento gerado a partir da Rio Eco-92 para implantação
global, prevendo, em mais de 40 tópicos, as possibilidades de desenvolvimento
sustentável para o planeta, onde se possa gerar desenvolvimento sem prejuízos à
qualidade de vida do ser humano e às condições ambientais.
Pode-se resumir essa filosofia no encaminhamento das condições de vida do
planeta para um ambiente justo e saudável, com o equilíbrio perfeito entre o ser
humano, a natureza e a economia, sem prejudicar o desenvolvimento e a qualidade
de vida, e sem degradar o ambiente planetário.
Esse mesmo documento prevê a implantação da Agenda 21 nacional, que deverá
ser implementada, em cada país, observando-se suas características peculiares e,
ainda, a Agenda 21 local que, em tese, deve ser implementada em cada cidade ou
localidade onde exista um núcleo humano com necessidades de crescimento e de
sustentabilidade ambiental e econômica, sem prejuízo da qualidade de vida e da
degradação dos ecossistemas.
14.2.2 O QUE É A AGENDA 21 ESCOLAR?
A Agenda 21 escolar é a formatação do texto base da Agenda 21 local para
aplicação no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares, como no
meio familiar e social onde tal influência é exercida. Visa, da mesma forma que as
demais agendas, a sustentabilidade social e econômica, atendendo às
necessidades humanas para uma vida digna e a proteção do meio ambiente, tanto o
ambiente utilizado pelos cidadãos, como formados pelos ecossistemas da região.
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14.2.3 FÓRUM DA AGENDA 21 ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL
ALVORADA
Foi realizado no dia 27 de outubro de 2005, no Colégio Estadual Alvorada, o Fórum
da Agenda 21 Escolar, com o objetivo de debater a questão ambiental, a Agenda
21, a Agenda 21 escolar e colher opiniões sobre o meio ambiente local e problemas
locais. Aqui colocamos os temas sugeridos e as possíveis soluções que estaremos
efetivando no Projeto AGENDA 21 ESCOLAR. Em 2007, a Coordenação do Projeto
estará a cargo do professor Rubens Lei Pereira de Souza.
TEMAS/ METAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Refletir e diagnosticar os motivos que geram a violência na comunidade;
Conscientizar a comunidade através de palestras sobre os fatos que levam a violência, resgatando valores: Família, moral, civismo, etc
Conscientização dos danos físicos e sociais causados pelas drogas
Palestras, seminários, que busque informar e refletir sobre as conseqüências do uso de drogas,
Geração de emprego e renda Viabilizar junto às Instituições Públicas, Privadas e ONG‘s cursos de : formação para pequenos empreendimentos; Primeiro Emprego. Empregabilidade.
Conscientização da importância da coleta seletiva;
Mobilização dos alunos, como multiplicadores junto à comunidade, sobre a importância da coleta seletiva
Conscientizar a comunidade escolar da importância do consumo racional da água;
Realizar palestras com a comunidade escolar, de orientação quanto a qualidade, consumo e desperdício da água;
Diagnosticar as áreas dos bairros da comunidade escolar desprovido de arborização e calçamento;
Incentivar os moradores do bairro da comunidade escolar sobre a importância da arborização e calçamento;
Verificação do funcionamento de postos de atendimento á saúde pública;
Buscar junto ao Conselho de saúde local, informação sobre o atendimento e especificidades dos serviços prestados;
Arborização das margens do rio 119, na área próxima ao Jardim Alvorada /Cidade Nova;
Fazer plantios de árvores, de espécies adequadas;
Levantamento de áreas do bairro Buscar junto aos gestores públicos a
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desprovidas de calçamento e arborização; efetivação do asfalto;
Buscar espaços de lazer, recreação e cultura;
Reivindicar a criações de espaços para projetos culturais;
Trabalho sobre a sexualidade Palestra sobre sexualidade e riscos da gravidez na adolescência .
14.3 Projeto Aprender é Viver
Esse projeto consciente em criar ambientes e momentos de recreação e prática
esportiva no colégio, como forma de criar um ambiente escolar alegre e estimulante,
tendo objetivo reduzir o número de evasão e reprovação escolar.
Envolveremos professores de Educação Física, Artes e membros da comunidade,
para realização das atividades no horário de recreio e nos finais de semana.
14.4 Projeto Paz no Bairro
Através de parcerias com órgãos governamentais e iniciativa privada, O Colégio
Estadual Alvorada promoverá as ações para atender os adolescentes e jovens da
comunidade em projetos, programas e ações de inclusão social, bem como, em
oficinas culturais, cursos profissionalizantes, eventos esportivos e de lazer, e, em
ações de saúde e de promoção da vida saudável.
14.5 Projeto Sexualidade
A questão da sexualidade tem sido motivo de estudos nos mais diversos campos de
investigação. Para o adolescente e o jovem, é um tema presente nos muitos
momentos de reflexão. Junto com esse tema, está colocada a questão da gravidez
na adolescência que tem se tornado um ―problema‖ contemporâneo.
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A escola não pode ficar de fora desse debate, alias, é deve ser instrumento
fundamental para disseminar informações para toda a comunidade e não só para os
estudantes. Diante disso, já foi iniciado em 2005 o projeto Sexualidade envolvendo
alunos da 1ª série, sob coordenação do professor Ed Carlos da Silva.
14.6 Projeto Resgate da Cultura e História Afro-Brasileira
O projeto busca resgatar a Cultura e História Afro-Brasileira e da África, bem como
promover o debate sobre a Igualdade Racial/ Étnica no Ambiente Escolar. Todas as
disciplinas estarão trabalhando a questão da cultura e da resitancia do povo negro
no Brasil e no mundo.
Desta forma, O Colégio Estadual Alvorada pretende assumir a ação pedagógica
antiracista como forma de garantir a inserção social de todas as raças no processo
educacional e na sociedade brasileira, alem de cumprir a determinação legal da lei
10.369 de 9 de janeiro de 2003, que incluiu como obrigatória a temática ―História e
Cultura Afro – Brasileira‖ no currículo escolar.
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15. RECURSOS QUE O COLÉGIO DISPÕE PARA REALIZAR O PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Alvorada é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e da
União. Os recursos recebidos são usados para a manutenção da escola, a partir
das determinações legais e o parecer do Conselho Escolar e APMF.
O grande agravante da estrutura e funcionamento do Colégio Estadual Alvorada é
que utiliza as dependências de uma escola municipal e isso impede a adequação de
espaço físico, já que o espaço é limitado.
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16. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO DEMOCRÁTICA
- Oportunizar momentos no decorrer 1º semestre onde a comunidade escolar tenha conhecimento do Plano de Ação da Gestão Democrática onde esteja flexível a possíveis alterações no que se refere ao Conselho de Classe do 1º e 2º Bimestre .
- Conselho Escolar - APMF - Grêmio - Representante de Turma
- Professor Monitor
- Reunião ampla com todos os segmentos da comunidade escolar para discussão do plano de Ação e dos critérios de trabalho.
- Reunião menor com cada segmento para definir encaminhamentos.
- Transparências - Cartazes -Textos - Comunidade Escolar
- Início do 1º Bimestre.
- Direção e Equipe pedagógica
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PLANO DE AÇÃO – COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
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EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO DEMOCRÁTICA
- Compartilhar com a equipe e a comunidade os sonhos e os anseios, as duvidas, as esperanças, surgidos na busca de construir uma nova realidade.
- Conselho Escolar - Conselho de Classe
- APMF - Grêmio - Representante de Turma Professor Monitor - Pais - Reuniões coletivas
Cada segmento deverá desenvolver suas ações de acordo com seus estatutos e as diretrizes desse Projeto Político Pedagógico. - Troca de experiências com toda a comunidade escolar
- Ano letivo 2006 e2007
- Toda a comunidade Escolar e Família.
PLANO DE AÇÃO – COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
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EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
FORMAÇÃO CONTINUADA
- Oportunizar formação, capacitação a professores, funcionários, país e alunos.
-
Capacitação Geral - Palestras - Reuniões - Seminários - Fóruns - Gincanas Professores - Grupo de Estudos - Hora Atividade -- Reuniões - Seminários - Oficinas - Conselho de Classe Funcionários - Palestras - Grupo de Estudos - Reuniões -Cursos - Encontros trocas de experiências Pais - Palestras - Reuniões Alunos - Palestras - Fóruns - Conferências - Reuniões
- Recursos humanos da escola
- Parceria com Município e sociedade civil
- Pacerias, IES e NRE
- APMF - Conselho Escolar - Equipe da escola - Grêmio
Bimestral, Semestral e de acordo com as sociedades
- Ano letivo. De
acordo cm a necessidade surgida.
- Direção - Equipe
pedagógica - Professores - Funcionários - APMF - Conselho Escolar - SEED/NRE - Grêmio
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PLANO DE AÇÃO – COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E
EQUIPAMENTOS DA ESCOLA.
1 Estabelecer com as instancias colegiadas um padrão para provimento dos espaços educativos com equipamentos tecnológicos
2 Estabelecer normas para uso dos equipamentos.
3 Prover a unidade de ensino com novos espaços educativos
4 Viabilizar readequação dos espaços existentes na escola para melhor aproveitamento pedagógico
1 cada espaço educativo deverá ter : DVD, Televisão, Vídeo e retroprojetor 2 Construir novos espaços educativos para atender a proposta pedagógica (boas bibliotecas, laboratórios, sala de recursos, sala de apoio, melhoria quadra de esporte, sala para hora atividade, oficínas e refeitório) - Fazer uso dos espaços existentes com qualidade, zelando pela conservação e valorização dos mesmos.
- Entrar em contato através de ofícios e pessoalmente com os responsáveis no NRE, Município, APMF, Grêmio e sociedade civil organizada.
- Direcionar verbas para a aquisição de materiais, buscando através da APMF, Conselho Escolar e junto à comunidade.
- Apoiar a Escola Municipal Manoel Bandeira na reivindicação de ampliação.
- Ano letivo - Prover a cada ano 1/3 dos espaços educativos com equipamentos.
- Direção - Equipe
pedagógica - Professores - Funcionários - APMF - Conselho Escolar - SEED/NRE - Grêmio - Município .
PLANO DE AÇÃO – COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
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EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
PROPOSTA PEDAGÓGICA
- Identificar o aluno como foco do processo educativa.
- Trabalhar para o
fortalecimento da unidade escolar, onde todos possam, juntos, planejar e executar ações relacionadas ao cumprimento da funça da escola definida no PPP
- Adequação das Diretrizes Curriculares e o PPP.
Reuniões com os segmentos da comunidade escolar para: - Estabelecer contatos, discutir regras, direitos e deveres. - Discutir a função da escola entre outros. - Discutir encaminhamentos metodológicos para problemas de aprendizagem. - discutir o processo ensino-aprendizagem e como ocorre a aprendizagem.
- Reunião com a comunidade escolar.
- Atendimento aos pais e alunos individualmente.
- Conselho de Classe e Pré-conselho.
- Sala de apoio - Alunos monitores. - Sala de Recursos. - Recuperação de
estudos através de Estagiários.
- Equipe Pedagógica de Apoio.
- Fevereiro - Permanente - Bimestralmente - Março/ Abril - Anual
- Direção; - Equipe
pedagógica; - Alunos - Professores
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17. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
Plano de ação – 2007 ( Versão preliminar)
Professor Pedagogo
Gilberto Santana de Alencar
Introdução
Entendemos que a educação é um processo social onde educadores,
educadoras e estudantes desempenham papel fundamental na construção da
cidadania.
A escola tem o papel de contribuir na transformação da sociedade, dando
condições de apresentar conteúdos e conhecimentos relevantes para a vida
em sociedade que permitiram ao educando conhecer, criticar e transformar a
realidade em que vivem.
Na escola o saber popular e a experiência do aluno é o ponto de partida do
conhecimento trabalhado pelas educadoras e educadores. Dessa forma, os
conteúdos não são ensinados de forma isolada e sem historicidade, são
contextualizados permitindo a constituição de cidadãos conscientes, solidários,
participativos e autônomos.
Dentro dessa concepção de educação libertadora, o trabalho do pedagogo e da
pedagoga deve valorizar o contexto da escola, a vida dos trabalhadores e
trabalhadoras que atuam na escola e a mundo dos educandos e educandas.
Além disso, deve nortear sua ação por uma visão de mundo que aponte para a
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emancipação e libertação dos homens e das mulheres e a construção de um
mundo solidário, fraterno, igualitário e justo.
Algumas das atribuições do Pedagogo:
*Acompanhar dos alunos no processo ensino-aprendizagem, buscando
a formação integral dos mesmos;
* Incentivar no aluno a tomada de consciência das suas possibilidades e
limites, favorecendo sua auto-estima e a compreensão da importância
da escola e do estudo;
* Coordenar a elaboração do Projeto Político-Pedagógico e currículo
pleno da Escola;
*Acompanhar o processo de avaliação e recuperação dos alunos;
*Acompanhar os alunos que apresentem problemas disciplinares e
intervir para solucionar esses problemas;
*Despertar no aluno o compromisso com a responsabilidade social
enquanto pessoa e cidadão;
*Acompanhar o aluno em suas dificuldades, encaminhando-o a outros
especialistas, sempre que se fizer necessário;
*Favorecer o processo de integração Escola-Família-Comunidade;
*Atender a família de alunos que apresentem problemas disciplinares e
sempre que se fizer necessário;
*Atender aos especialistas que acompanham alunos;
*Coordenar, juntamente com a Direção e os Conselhos de Classe e
Reuniões Pedagógicas;
*Participar de cursos de formação continuada;
*Realizar reuniões de pais juntamente com a Direção.
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Princípios norteadores
Conceber o ser humano, como sujeito histórico e social que está em
constante construção;
Acreditar no diálogo e na solidariedade humana como base da ação
pedagógica;
Crer na ação transformadora dos homens e mulheres rumo à sociedade
justa, igualitária e fraterna.
Objetivos Gerais
o Atuar de forma ética, humana, democrática e solidária, orientando
os alunos e alunas e apoiando as iniciativas dos(as) Funcionários
(as) Professoras(es), Direção, Direção Auxiliar e comunidade;
o Ampliar ações no aspecto organização da Orientação
Educacional procurando inovar nas atividades e realizações;
o Priorizar o fortalecimento da gestão democrática e o
planejamento participativo no Colégio Estadual Alvorada;
o Coordenar a implantação democrática do novo Projeto Político-
Pedagógico da Escola;
o Defender a interdiscipliariedade e o trabalho coletivo como base
da prática educativa da escola;
o Executar com eficácia e eficiência esse plano de ação.
Objetivos específicos
Proporcionar a todos e todas funcionários(as) da escola momentos de
reflexão sobre sua atuação como educadores;
Fortalecer o trabalho de orientação aos alunos;
Atuar junto à família e a comunidade, buscando um maior entrosamento
escola-família e comunidade;
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Atuar junto à família para resolução de problemas disciplinares e do
processo ensino-aprendizagem;
Acompanhar as ações de outros especialistas que cuidam dos
educandos;
Colaborar e estar junto com a direção e direção auxiliar em suas
reflexões e decisões;
Colaborar e valorizar as tarefas de todos(as) os(as) trabalahores(as) da
escola;
Atividades Propostas
Eleição do representante de turma e do professor monitor;
Elaboração de horário de atendimentos (Direção, Professores, Alunos,
Visitas nas Salas e Atendimento aos Pais);
Participar das reuniões da APP da escola;
Encontro com os professores para orientações em reunião de área ou
individual;
Entrevistas de acompanhamento dos alunos indicados pelos diversos
setores;
Favorecer o fortalecimento social e cultual das famílias;
Entrevistas de orientação, aconselhamento e encaminhamento com os
pais dos alunos indicados pelos serviços;
Vivência e participação dos projetos interdisciplinares;
Entrevistas com diferentes profissionais que acompanham nossos
alunos.
Reuniões semanais com a Direção;
Seleção dos textos de reflexão para conselho de classe e reuiniões
pedagógicas.
Participação nos conselhos de classe;
Divulgação dos aniversariantes do mês;
Discussão do processo de avaliação educacional e institucional
Levantamento das avaliações da instituição e apresentá-las à direção;
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Elaboração de fichas de encaminhamento e atendimento dos alunos;
Acompanhamento dos alunos com problema disciplinar e de baixo
rendimento;
Ações junto aos professores
Elaborar o perfil de cada turma para cada professor;
Favorecer a discussão sobre a prática educativa e o Projeto Político-
Pedagógico da Escola;
Fortalecer a conscientização do caráter profissional do educador
enquanto trabalhador da educação e do espírito de solidariedade com
toda a classe trabalhadora;
Apresentar estratégias comuns entre os professores, orientação e
direção, para melhoria do ensino;
Análise dos planejamentos das diversas disciplinas;
Realização de atendimentos individuais e/ou em grupo para
acompanhamento do trabalho educativo;
Análise e discussão do processo de avaliação educacional;
Participação nas reuniões pedagógicas;
Criação de Grupo de Estudos;
Participação na preparação e realização dos Conselhos de classe;
Participação nos eventos da escola;
Organização e participação das atividades extracurriculares.
Ações junto aos funcionários
Apoio a formação continuada dos funcionários da escola;
Fortalecer a conscientização do caráter profissional do funcionário como
educador e trabalhador da educação e do espírito de solidariedade com
toda a classe trabalhadora;
Ampliar o relacionamento interpessoal entre os funcionários, alunos e
professores;
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Apoiar e incentivar trabalho que fortaleça a auto-estima dos
funcionários;
Ações junto aos alunos
Orientação Individual ou em Grupo;
Ampliar o relacionamento interpessoal entre os alunos;
Apoiar e incentivar trabalho que fortaleça a auto-estima e
conscientização dos alunos;
Conscientizar o aluno da importância do estudo, do auto-conhecimento e
da responsabilidade do mesmo como o seu processo de aprendizagem;
Identificar e apoiar alunos que apresentam dificuldades e/ou distúrbios
de aprendizagem, problema de indisciplina, buscando superação dessa
realidade;
Acompanhar a vida escolar do aluno;
Apoiar atividades que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos
direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão;
Promover junto aos alunos a discussão dos valores humanos, como por
exemplo, Paz, Solidariedade, Fraternidade, Amizade e Respeito
Apoiar na escola, eventos esportivos,culturais e de lazer que possam ser
utilizados pelos alunos;
Apoiar o grêmio Estudantil;
Buscar atendimento especializado para os alunos que assim
necessitarem;
Valorizar os talentos estudantis da escola.
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18. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A sistemática de acompanhamento e avaliação deste projeto deve envolver o
Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF e Grêmio Estudantil. Esse
processo de avaliação acontecerá em três etapas: Inicio do ano letivo, início do
segundo semestre e final do ano letivo.
No processo de avaliação deveremos ter em mente o que alcançamos das
metas e como vamos alcançar as demais. Diante disso, poderemos mudar de
rota, alterar táticas, e estabelecer novas estratégias a curto, médio e longo
prazo.
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19. ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR DO COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO-PEDAGÓGICO
Aos dias dezessete de novembro do ano de dois mil e cinco, às vinte horas e trinta minutos nas dependências do Colégio Estadual Alvorada, Ensino Médio, situado na Rua Manoel Silvério Pereira, 151, na cidade de Campo Mourão. Deu-se o início da reunião do Conselho Escolar para leitura e aprovação final do texto do Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Alvorada. Na abertura da reunião a Professora Lumena Coutinho Pontes, diretora do referido colégio, ressaltou a importância de fortalecermos o processo de gestão democrática da educação e a valorização dos profissionais que atuam no colégio. No tocante a proposta de linha de ação foi debatido que o projeto incorpora aspectos da pedagogia histórico - critica, as contribuições de Paulo Freire, das concepções de avaliação diagnóstica e transformadora. E, além disso, o processo de Gestão democrática consolidado no Projeto Político-Pedagogico passa pelo fortalecimento do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e na ampliação do dialogo entre todos os envolvidos no trabalho educativo. Após ampla discussão, foi aprovada a proposta de Projeto Político-Pedagógico que será encaminhado para o Núcleo Regional de Educação, onde será analisado pelos setores competentes. Às vinte e duas horas e quarenta e cinco minutos, foi encerrada a reunião. Eu Gilberto Santana de Alencar, secretariei esta ata, que após lida e aprovada será assinada pelos presentes.
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20. REFERÊNCIAS
APP-SINDICATO. Revista da III Conferência Estadual de Educação “construindo o Plano Estadual de Educação para um novo governo”. APP-Sindicato:Curitiba: Paraná, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1998.
CNTE. Cadernos de resoluções do XXIX do Congresso Nacional dos
Trabalahdores em Educação. CNTE<http://www.cnte.org.br/> Acesso em 02 de
novembro de 2005.
CAMPO MOURÃO. <http://www.campomourao.com.br> Acesso em 05 de outubro de 2005.
CAMPO MOURÃO. PORTAL MUNICIPAL <http://www.portalmunicipal.org.br/turismo.asp?iIdMun=100141062# >Acesso em 05 de setembro de 2005.
DIA-A-DIA DA EDUCAÇÃO. Portal Educacional do Estado do Paraná. <http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/home.php?PHPSESSID=2006031400342792> Acesso no período de agosto a outubro de 2005.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. São Paulo:Melhoramentos,1978
EDUCAÇÃO FINANCEIRA. <http://www.educfinanceira.com.br/> Acesso em 12 de setembro de 2005.
EDUCAÇÃO FISCAL. http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/educadores.php
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81
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. São Paulo : Paz e Terra, 1979.
GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação, Campinas: SP: ed. Cortez, 1995,
GIROUX, Henry A. Giroux. Os professores como intelectuais: rumoa a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Artmed:Porto Alegre:RS. 1997.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Civilização
Brasileira: Rio de Janeiro,1989.
KÜNZLE, Maria Rosa Chaves Künzle, Novos caminhos no mundo e no debate
curricular in. Edição Pedagógica Especial do Jornal 30 de Agosto - APP-
Sindicato dos Trabalhadores em Educação. APP- Curitiba:PR outubro de 2004
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos . Filosofia da Educação. São Paulo:Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
NÉRICI, Imídeo G. Didática: uma introdução. Atlas: São Paulo, 1983, p. 13)
PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 007/99. Normas gerais para a avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos do sistema estadual de ensino, em nível Fundamental e Médio. Curitiba, 1999.
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82
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Plano Estadual de Educação: uma construção coletiva (versão preliminar). Curitiba, setembro 2005.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1983.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica – primeiras aproximações. 5ª ed. Campinas: Autores Associados, 1995.
SCHNORR. Giselle Moura. A atualidade da Pedagogia do Oprimido. Edição Pedagógico Especial- 30 de agosto. APP- Sindicato:Curitiba-PR, outubro de 2004.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Artigos de Educação Especial e Inclusão educacional. Disponível no sitio http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dee/dee_artigos.php Secretaria de Estado da Educação - SEED: Paraná.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares das educação básica. Disponível no sitio:
http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/index.php?PHPSESSID=2007040316195091 Secretaria de Estado da Educação - SEED: Paraná.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação – concepção dialética-libertadora. São Paulo: Libertad, 1994.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
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ANEXOS
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ANEXO I
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ANEXO I
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO
COLÉGIO ESTADUAL ALVORADA
ENSINO MÉDIO
CAMPO MOURÃO – PARANÁ
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SUMÁRIO
1. Apresentação .................................................................................................. 087
2. Grade Curricular ............................................................................................. 088
3. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Arte ........................ 101
4. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Biologia ................ 113
5. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Educação Física .. 126
6. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Filosofia ................. 116
7. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Física ..................... 139
8. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Geografia .............. 150
9. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de História .................. 160
10. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês ............................................................
170
11. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Língua Portuguesa ..................................................................................................
181
12. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Matemática ....... 197
13. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Química .............. 210
14. Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Sociologia .......... 218
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1. Apresentação
O Colégio Estadual Alvorada, fundamentado no compromisso de
contribuir na construção de uma educação inclusiva e transformadora e com a
formação de sujeitos autônomos, conscientes e solidários, elaborou a presente
Proposta Curricular.
Ciente do papel na sociedade, o Colégio Estadual Alvorada reafirma
nessa proposta o desejo de efetivar uma ação educativa que parta do
conhecimento do aluno, que valorize o papel mediador do professor, que
busque a inclusão de todos no sistema de ensino, que tenha o saber científico
como instrumento de interpretação e de ação no mundo, que seja um espaço
de construção de uma nova sociedade, mais fraterna e humana.
A Proposta Pedagógica Curricular aqui apresentada, parte das Diretrizes
Curriculares apresentadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
construídas a partir dos debates com educadores das diversas áreas do
conhecimento.
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2. Grade Curricular
Colégio Estadual Alvorada – Ensino Médio Campo Mourão – Paraná
Entidade mantenedora : Governo do Estado do Paraná
Curso: 0009 Ensino Médio Turno: Noite
Ano de Implantação: 200 Simultânea Módulo: 40 semanas
Disciplina Base Nacional Comum 1ª série 2ª série 3ª série
Arte 2 - -
Biologia 2 3 2
Educação Física 2 2 2
Física 3 2 2
Geografia 2 2 3
História 3 2 2
Língua Portuguesa 3 4 4
Matemática 4 3 4
Química 2 3 2
Sub-total 23 21 21
Disciplina Parte Diversificada
Filosofia - - 2
Sociologia - 2 -
Língua Estrangeira Moderna – Inglês* 2 2 2
Sub-total 2 4 4
Total geral 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
Obs.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
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3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE
3.1 Apresentação geral da disciplina
O conteúdo de Arte implícito é influenciado pelas relações de acordo
com as diferentes formas de pensar o seu ensino que são conseqüências do
momento histórico no qual se desenvolvem com suas relações socioculturais
econômicas e políticas, sendo fundamental para a organização de uma
proposta de diretrizes curriculares.
A Arte pode servir à ética, á política, à religião, à ideologia
proporcionando transformar seu conteúdo em mercadoria ou meramente
prazer, esta enfatiza as funções da arte no desenvolvimento psicológico,
valorizando a expressão de sentimentos e a criatividade do homem diante da
vida e situações sociais.
É bastante conhecida e compreendida a importância de suas
atividades artísticas na educação, como meio de desenvolver a formação
intelectual como a formação da personalidade do aluno.
Com maior objetivo educacional de dar acesso ao saber, às diversas
formas de conhecimento, à cultura construindo o patrimônio cultural de uma
sociedade.
A arte é uma forma de expressão das emoções, idéias, vivências,
comunicação que presume a capacidade de atingir e de ser compreendida pelo
outro, compreensão que só é possível se o outro entender o que se almejou,
que na maioria das vezes se domina de forma inconsciente, mas se concretiza
através de sons, musica e outros meios.
A capacidade de compreender as linguagens artísticas depende da
posse de percepções, pensamentos e apreciações que são gerados pela
familiarização e compreensão das formas de perceber, pensar e sentir todas as
vivências e experiências com contato direto com obras de arte, pois esse
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contato depende do ambiente sócio cultural em que vive que por vez depende
de suas possibilidades e condições sociais em que vivem.
3.2 Objetivos gerais da disciplina
Proporcionar o conhecimento das quatro áreas que compõem a
disciplina de Arte (teatro, dança, música e artes visuais);
Conhecer os elementos formais da Arte;
Proporcionar aos alunos a oportunidade de entender e refletir sobre a
composição da Arte;
Aprimorar o conhecimento sobre os movimentos e os períodos da Arte;
propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens
culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que o permitam
utilizar-se desses conhecimentos na compreensão da realidade e amplie
o seu modo de vê-las e de agir no mundo que o cerca.
Estimular a apropriação do conhecimento estético, contextualizando-o,
dando um significado à arte dentro de um processo criador que
transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.
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3.3 Conteúdos da disciplina
3.3.1 Conteúdos Estruturantes
Estes conteúdos estruturantes: Elementos formais, Composição,
Movimentos e períodos, são automaticamente trabalhados com todas as
séries em igualdade modificando apenas os conteúdos específicos do
planejamento para cada turma.
→ Elementos formais;
Da cultura que são observados nas produções humanas e na natureza
que são matéria prima para a produção artística e o conhecimento da arte,
elementos como: timbre em musica, a cor em artes, a personagem em teatro e
corpo em dança, completamente diferentes mas organizados mediantes seus
elementos formais. Cabe ao professor aprofundar o conhecimento dos
elementos formais e articular com conteúdos estruturantes, pois assim o aluno
perceberá e compreenderá suas próprias formas de organização.
→ Composição ;
É a produção artística que acontece por meio da organização e dos
desdobramentos dos elementos formais como: elementos visuais, linha
superfície, volume, luz e cor .
→ Movimentos e períodos
São os conteúdos da Historia relacionado com o conhecimento em Arte,
com objetivo de revelar o conteúdo social da arte por meios de fatos históricos,
culturais e sociais que alteram as relações internas ou externas de um
movimento artístico, é importante ter em vista que os movimentos
correspondem ao imaginário social, representando uma determinada
consciência social, pois um determinado movimento artístico não corresponde
ao mesmo período histórico na música, teatro, dança ou artes visuais.
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→ Tempo e Espaço
Este conteúdo possui dupla dimensão, por ser articulado na arte com
caracter social e está presente em todas as áreas da disciplina (elementos
formais, composição e dos movimentos e períodos, na música, dança e teatro
o tempo e espaço constitui-se em um conceito central e imprescindível para se
pensar, sentir ou realizar um trabalho artístico.
Nas Artes Visuais no espaço natural percebemos as dimensões – altura,
largura, profundidade, onde o espaço em alguns períodos são representados
de forma bidimensional, sem plano ou profundidade, já em outros apresenta a
lei da perspectiva, enfatizando a tridimensionalidade e a proporcionalidade.
3.3.2 Conteúdos Específicos
→ 1ª Série – Ensino médio
Artes Visuais
Elementos Formais:
Ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor.
Composição
Figurativa, Abstrata,Figura/fundo,Bidimensional/Tridimensional,
Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros e Técnicas.
Teatro
Elementos formais:
Personagem (Expressão facial, corporal, gestual e vocal), ação e espaço
cênico.
Composição:
Representação, Sonoplastia / iluminação, Cenografia / figurino /
caracterização / maquiagem e adereços, jogos teatrais, Roteiro, Enredo,
Gêneros e Técnicas.
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Movimentos e os períodos
Arte na pré-história, Arte no Egito Antigo, Arte Grega, Arte Romana,
Arte Pré-colombiana nas Américas, Arte Oriental, Arte Africana, Arte
Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo,
Abstracionismo e Dadaísmo.
→ 2ª Série – Ensino médio
Musica
Elementos formais:
Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição:
Ritmo, melodia, harmonia, intervalo melódico, intervalo harmônico, tonal,
modal, gêneros, técnicas e improvisação.
Dança
Elementos formais:
Movimento Corporal, Espaço e Tempo.
Composição:
Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação, sonoplastia,
coreografia, gêneros e técnicas.
Movimentos e os períodos
Surrealismo, Op-art, Pop-art, Teatro Pobre, Teatro do Oprimido, Música
Serial, Música Eletrônica, Rap, Funk e Techo, Música Minimilista, Arte
Engajada, Hip Hop, Dança Moderna, Vanguarda Artística, Arte
Brasileira, Arte Paranaense e Industria Cultural.
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3.3.3 Conteúdos Complementares
Arte reciclável,
Artesanato,
Imagens virtuais (televisão, computação gráfica, vídeo-arte),
Manifestações artísticas populares,
Cinema e seus efeitos especiais,
Arte e ideologia.
3.4 Metodologia da disciplina
Trabalhar as diversas formas de interferências e mutações em imagens,
oferecendo aos alunos a oportunidade de observar, estudar e apreciar a arte
nos seus aspectos práticos e teóricos, aguçando a curiosidade e
desenvolvendo o espírito artístico, levando o aluno a desenvolver sua
competência estética e artística nas diversas áreas da arte.
No ensino de Arte temos três momentos importantes, sendo que cada
conteúdo trabalhado deve passar por esses eixos:
a) sentir e perceber
Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro,
dança e artes visuais para que possam familiarizar-se com as diversas formas
de produção da arte. Esse momento metodológico envolve a leitura, a
apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma
dimensão estética.
A leitura, a apreciação e a apropriação das obras artísticas se dão
inicialmente pelos sentidos, a percepção e fruição serão superficiais ou mais
aprofundadas, de acordo com as experiências e conhecimentos estéticos que o
aluno tiver em sua vida.
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O trabalho do educador é o de possibilitar o acesso e mediar esta leitura
com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de
arte e a realidade transcendendo as aparências, apreendendo através da arte
parte da totalidade da realidade humano social.
A humanização dos objetos e dos sentidos realiza-se tanto na
apreciação livre dos objetos, quanto na percepção mediada pelo conhecimento
estético sistematizado.
b) conhecimento em arte
Este é o momento privilegiado da cognição, onde a racionalidade opera
para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.
A Arte é um campo do conhecimento humano, que é estruturado por um
saber, que tem uma origem, cada conteúdo tem sua história, que deve ser
conhecida para melhor compreensão por parte do aluno.
Este conhecimento transforma-se através do tempo em função dos
modos de produção social, o que implica para o aluno conhecer como se
organiza as várias formas de produzir arte, como também, a maneira pela qual
a sociedade estrutura-se historicamente.
c) trabalho artístico
A prática artística (trabalho criador) é a expressão do aluno sendo
privilegiada, é o momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das
dificuldades na escola de se desenvolver estas práticas, elas são
fundamentais, pois a arte não pode ser apreendida só de forma abstrata, o
processo de produção do aluno é quando ele interioriza e se familiariza com os
processos artísticos e humaniza os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-
aprendizagem em Arte. Estes três eixos metodológicos são importantes para o
trabalho em sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, precisamos
planejar as aulas com recursos e metodologia específica para cada um desses
momentos.
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O encaminhamento pode iniciar-se por qualquer um dos três eixos, mas
o fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes
aos três eixos metodológicos.
Reconhecendo com mais clareza a variedade de produtos artísticos e
as concepções buscando e organizando informações sobre a Arte sempre em
contato com obras, documentos, imagens (bidimensionais, tridimensionais ou
virtuais) livros, revistas, jornais, ilustrações e outros acervos, presentes na
história das diferentes culturas e também na sua realidade.
3.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
O conhecimento que cada aluno não se desenvolve só na escola, ele
aprende em outros meios, pois cada um está inserido num meio social em que
vive seja na família, grupos de amigos, associações, religião e outros, e
diferentes formas de receptividade de conteúdos de vida e artísticos.
Na concepção atual de educação, professor é o principal mediador do
processo de ensino e da aprendizagem e ele precisa considerar os mais
diversos meios de avaliar, pois alem de avaliar o aluno, ele também está sendo
avaliado.
Nesse processo, deve-se observar os registros escritos e as
manifestações orais e individuais de seus alunos, o processo criativo, os erros
e acertos do ponto de vista do processo de aprendizagem na disciplina de Arte.
Para que possa retomar o que não foi aprendido e depois, lançar mão de novos
conteúdos.
Dessa forma, a avaliação tem a função de perceber onde o aluno está e
de apontar o que ainda tem por aprender, e é importante para o professor, pois
ele definirá sua ação a partir do conteúdo trabalhado e aprendido, para o novo
conhecimento a ser apreendido.
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Deve-se valorizar a sua participação oral e sua atividade criadora, como
forma de instigá-lo ao desenvolvimento de seu raciocínio lógico, do valor
estético e possibilitando-o de manifestar suas idéias individuais e coletivas
como expressão de uma ação em sociedade.
Pensando numa educação e numa avaliação inclusiva, ela tem o
objetivo garantir a adoção de decisões fundamentadas de adaptação do
ensino, tanto no seu planejamento, quanto no seu desenvolvimento.
Em relação à aprendizagem, uma avaliação inclusiva tem como objetivo
que os alunos sejam capazes de responder com autonomia e responsabilidade
sobre os seus processos de aprendizagem.
Uma avaliação inclusiva é caracterizada, também, pelo fato de que as
decisões de ordem social (habilitação, aprovação, titulação), que são tomadas
a partir dos resultados da avaliação, mantenham a maior coerência possível
com a função predominantemente pedagógica que deve cumprir. Isso
pressupõe que essas decisões sejam tomadas a partir de um processo de
coleta de informações e de critérios de avaliação coerentes com os princípios
de um ensino inclusivo.
Na avaliação inclusiva dos alunos com deficiência, bem como na
avaliação dos que estavam fora da escola por exclusão social, étnica, ou
cultural, é preciso conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de
avaliação compatível com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção no
sistema de ensino e no mundo.
A avaliação da disciplina de Arte será diagnóstica, contínua e cumulativa
podendo ser individual e coletiva, oral e escrita, através da participação dos
estudantes durante as aulas, debates, pesquisas, filmes, trabalhos manuais,
vivências, oficinas e etc..
O processo avaliativo da disciplina de Arte, aqui exposto, integra a
proposta de avaliação da aprendizagem escolar do Colégio Estadual Alvorada
de Campo Mourão, apresentada no Projeto Político Pedagógico do mesmo.
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3.6 Referências bibliográficas ABRÃO, Luz Martins. Integrando as artes. São Paulo: Nacional, 1980.
ARCO-VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às diretrizes curriculares.
Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, julho 2006.
BARBOSA, A.M.(org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo,
Cortez, 2002.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São
Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
CORTEZ, Gustavo Pereira. Dança, Brasil!. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
COSTA, C.B. & CAMPOS, N.P. (org.) Artes visuais e escola: para aprender e
ensinar com imagens. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2003.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2.ed. São Paulo:
Cortez, 1993.
FRADE, Cascia. Folclore. São Paulo: Global, 1997.
GOMBRICH, E. H. A história da Arte. Rio de Janeiro, Rj, LTC, 1999
HAILER, Marco Antonio. Caderno de Artes. São Paulo, SP, FTD.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.
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LOPONTE, L.G. O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e
perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 1996.
MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo. SP: Cortez, 2005.
_____. Ensino de dança hoje. 2.ed. São Paulo. SP : Cortez, 2001.
MIRIAM, Celeste F. Dias.. PISCOQUE, Gisa. GUERRA, M. Terezinha. Didática
do Ensino da Arte. São Paulo. FTD, 1998.
PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: a distância a ser extinta Campinas:
Autores Associados, 2003.
PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
POUGY, Eliana. Descobrindo as Artes Visuais. São Paulo, SP, Ática, 2001.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo, SP, Ática, 2001.
ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre:
Mediação, 2003.
RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes
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SANTAELLA, L. Arte e cultura: equívocos do elitismo. 3.ed. São Paulo: Cortez,
1995.
SANTOS, Maria das Graças V. P. dos. História das artes. São Paulo: Ática,
1992.
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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Artes
para o Ensino Médio. Versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação -
SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
4.1 Apresentação geral da disciplina
É impossível ignorar a fascinante presença da Biologia entre nós. Ao
folharmos uma revista ou jornal, somos envolvidos por uma série de
informações e transformações que nos evidenciam a incansável e ininterrupta
ação humana sobre a natureza e vice-versa.
A formação do nosso educando se faz cada vez mais no campo
cientifico e tecnológico, nesse contexto a Biologia e Pesquisa pretende
colaborar para que este tenha uma compreensão do mundo e suas
transformações, onde o homem e o meio ambiente possam juntos evoluir, para
a construção da autonomia de pensamento e ação no campo social, ambiental,
físico e tecnológico.
A disciplina de Biologia, Colégio Estadual Alvorada, Ensino Médio, tem
como objeto de estudo o fenômeno VIDA, onde ela não apresenta um acumulo
de conhecimentos definitivo, pronto e acabado, mas um processo em constante
questionamento da realidade.
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4.2 Objetivos gerais da disciplina
Reconhecer que o conhecimento científico, por ser produto através de
longas investigações, está em constante desenvolvimento, não pode ser
considerado absoluto e acabado.
Entender que os avanços tecnológicos exigem dos cidadãos
crescimento constante e que, para não ficar a margem da sociedade,
será necessário desenvolver o gosto pela cultura e a habilidade de
promover seu próprio conhecimento.
Perceber que a resolução de muitos problemas está em suas mãos e
que para isso será preciso analisar os acontecimentos, questionar,
discutir com outras pessoas e procurar a melhor forma para solucioná-
las.
Compreender que na construção de determitandos conhecimentos
tornam-se necessárias a experimentação, a utilização de equipamentos
diferenciados e a busca de outros meios de informação.
Oferecer condições para que o aluno possa compreender a realidade
que o cerca e, assim, atuar na sociedade de forma ativa e construtiva.
Reconhecer que, para o aluno atura na sociedade em que vive de foram
critica, consciente e democrática, o saber sistematizado deve estar de
acordo com seus anseios e expectativas
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4.3 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
4.3.1Conteúdos Estruturantes de Biologia
- Organização dos Seres Vivos - Mecanismos Biológicos - Biodiversidade - Implicações dos avanços biológicos no Fenômeno Vida
4.3.2 1ª série - Conteúdos Estruturantes
- Organização dos Seres Vivos 4.3.3 1ª série - Conteúdos Específicos
- A célula - Da célula ao organismo - Bioquímica celular - Origem dos seres vivos - Características dos seres vivos - Classificação dos seres vivos - Regras de nomenclatura - Diversidade biológica - Os reinos - Os microorganismos - O funcionamento de órgãos e sistemas
4.3.4 1ª série - Conteúdos Complementares
- Educação Fiscal, - Agenda 21, - Tecnologia Educacional.
4.3.5 2ª série - Conteúdos Estruturantes
- Mecanismos Biológicos 4.3.6 2ª série - Conteúdos Específicos
- Célula, unidade básica da vida - Evolução dos seres vivos
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- O microscópio - A estrutura da célula - Células haplóides e diplóides - Os seres unicelulares e pluricelulares - Atividade celular - Respiração celular - Divisão celular - Fisiologia Animal Respiração, Circulação, Digestão, Excreção, Coordenação funcional (sistema nervoso) Coordenação funcional (hormônios) Sistema imunológico
- Fisiologia animal - Fotossíntese - Hormônios e Movimentos vegetais
4.3.7 2ª série – Conteúdos Complementares
- Educação Fiscal, - Educação Ambiental, - Sexualidade e DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis
4.3.8 3ª série - Conteúdos Estruturantes
- Biodiversidade - Implicações dos avanços biológicos no Fenômeno Vida
4.3.9 3ª série - Conteúdos Específicos - Diversidade de seres vivos - Processo evolutivo - Conceitos básicos de Ecologia - Estrutura dos ecossistemas e fluxo de energia - Ciclos Biogeoquímicos - Sucessão Ecológica - Relação ecológica entre seres vivos e a natureza - Ecologia das populações - A Biosfera - Desequilíbrios ambientais
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- O homem e a Biosfera - DNA - Primeira lei de Mendel - Polialelo, - Segunda lei de Mendel - Genética pós Mendel (alelos múltiplos, grupos sanguíneos, Epistasia,
Herança quantitativa, determinismo do sexo). - Variabilidade genética - As modificações dos seres vivos - Perpetuação das espécies - Engenharia Genética - A manipulação de material genético - Aspectos bioéticos - Fertilização in vitro - Célula tronco - Eutanásia - Clonagem - Organismos Geneticamente Modificados - Aborto
4.3.10 3ª série - Conteúdos Complementares
- Temas de Educação Ambiental Poluição e desenvolvimento, Aquecimento global
- Prevenção de deficiências – Educação Especial
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4.4 Metodologia da disciplina
O objeto de estudo da Biologia é o fenômeno vida em toda sua
diversidade de manifestações. Divido nos Conteúdos apresentados nessa
proposta, percebe-se que esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de
processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um
indivíduo, ou ainda, de organismos no seu meio.
Podemos dizer também, que um sistema vivo é sempre fruto da
interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo
sistema e os demais componentes de seu meio.
No decorrer do tempo e do espaço, as diferentes formas de vida estão
sujeitas a transformação, podem sofrer mudanças e/ou provocar mudanças.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e
reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam
em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica
dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se
comporta e a vida se processa.
A metodologia aplicada na disciplina de Biologia, parte da idéia de uma
ação integrada onde um Conteúdo Estruturante é estudado a partir da base
formada dos demais conteúdos da disciplina. Ou seja, o conteúdo Mecanismos
Biológicos ajuda a compreender o Biodiversidade.
A pratica docente parte das conceituações de Dermeval Saviani(1997) e
Gasparin(2002), que preconiza os seguintes passos para essa ação: prática
social inicial, a problematização, instrumentalização, cartase e nova prática
social. Esses passos podem ser resumidos dessa forma:
1 - Prática Social: É o ponto de partida de todo o trabalho docente. É
perceber e verificar as concepções alternativas do aluno. É explicitar a visão
dele, que pode ser, sincrética, desorganizada e de senso comum.
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2 – Problematização: é o momento de detectar que questões precisam
ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em conseqüência, que
conhecimento é necessário para resolver essas indagações.
3 – Instrumentalização: É o momento de apresentar os conteúdos
sistematizados, científicos, para que possam superar o saber desorganizado.
É nessa fase que o aluno apropria-se das ferramentas culturais necessárias à
luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em
que vivem.
4 – Catarse: Agora é a hora de perceber o que o aluno adquiriu de
conhecimento para a solução dos problemas anteriormente levantados
(problematização). Esta é a fase em que o educando manifesta que assimilou
dos conteúdos.
5 - Retorno à Prática Social: O pensamento desorganizado e sincrético
do aluno, apresentado no início do processo educativo a uma fase de maior
clareza e compreensão das concepções da vida e realidade que o cerca. O
aluno está com melhores condições para agir no processo de transformação
das relações de produção que imperam na sociedade.
Pensando nos Conteúdos Estruturantes a metodologia que se propõe é
a seguinte:
1. Organização dos Seres Vivos – Metodologia descritiva. Propõe a
observação e a descrição dos seres vivos. Deve-se ampliar a discussão para a
comparação das características estruturais anatômicas e comportamentais dos
seres, bem como, debatendo os diversos critérios de definição e estudo da
organização dos seres humanos.
2. Mecanismos Biológicos – Paradigma mecanicista. Análise dos
conhecimentos biológicos de forma fragmentada. Concepção insuficiente para
que se perceba a totalidade das relações entre os diversos mecanismos do
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fenômeno vida. O professor deve procurar superar a visão mecanicista através
do aprofundamento da investigação criteriosa e do conhecimento objetivo,
compreendendo a importância da interação entre os sistemas vivos, dos
elementos constitutivos e a relação com o meio.
3 Biodiversidade – Paradigma evolutivo. Entendendo que a Ciência é
uma construção humana, essa metodologia se propõe a idéia de valorizar a
diversidade da VIDA como um conjunto de processos organizados e
integrados, seja no nível celular, do indivíduo e do organismo e seu meio. Aqui
entram o fenômeno vida, o meio ambiente, genética e a relação com a
ecologia.
4. Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida -
Paradigma da manipulação genética. É a aqui nesse momento, que se busca a
reflexão sobre os avanços científicos do campo da Biologia, dentre elas, da
Engenharia Genética. Problematizando questões como Bioética e
Biotecnologia, Clonagem humana, num contexto de fornecer conhecimento que
os habilitem a compreender e atuar na sociedade de forma crítica.
Como recursos didáticos temos a aula dialogada, a leitura, a escrita, a
experimentação, as analogias, debates, entre outros, devem ser utilizados no
sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão
de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez
que aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista
que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que
circulam em sala de aula.
O uso de imagens como vídeo, transparências, fotos, atividades
experimentais e a tecnológica, com a informática, devem estar presentes na
aula de Biologia como instrumentos no processo de problematização e
apresentação dos conteúdos.
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A experimentação e as aulas descritivas são recursos imprescindíveis
para a disciplina de Biologia. Elas estão ligadas ao processo de reflexão e
discussão dos fenômenos biológicos e não a utilização de equipamentos
sofisticados.
A atividade de resolução de problemas e a reflexão sobre hipóteses do
fenômeno vida, como instrumentos de aprendizagem pode contribuir para
compreensão da realidade e capacitar o aluno a uma leitura do mundo mais
global e integral.
Pensamos como importante a utilização de jogos e simulações,
exploração bibliográfica, recursos tecnológicos e midiáticos, entrevista,
experimentação, seminários, valorizando a vivencia dos estudantes e
desenvolvendo a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade, buscando
situações significativas, tematiza-las, integrando a questão da Agenda 21,
Sexualidade, Educação Fiscal e Cultura e História afrodescendente que devem
favorecer a construção, pelos estudantes, de uma visão de mundo como um
todo formado por elementos inter-relacionados, entre os quais o ser humano,
agente de transformação.
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4.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação deve considerara o desenvolvimento da capacidade dos
estudantes com relação a aprendizagem, não só de conceitos, mas também de
procedimentos e atitudes, informando ao professor o que foi aprendido pelo
estudante, e quais são seus avanços, dificuldade e possibilidades.
Devemos romper com concepções espontâneas do processo de
avaliação da aprendizagem, que estão presente no cotidiano da escola, com a
afirmação de que o fracasso na disciplina de Biologia é comum, pois o
conteúdo é difícil e o conhecimento da Biologia não é para todos.
A avaliação é uma prática emancipadora. Ela encaminha o professor
para uma reflexão sobre sua ação e sua pratica educativa, e, desse modo
orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda,
construa o seu próprio conhecimento e adquira condições de agir na sociedade
de forma autônoma e consciente.
É necessário pensar o ato de avaliar como uma superação do simples
ato de memorizar os conteúdos e sim como uma forma de perceber o que foi
apreendido, bem como, o que ainda necessita ser aprofundando dos conceitos
biológicos e do fenômeno vida.
Pensando numa avaliação inclusiva, ela tem o objetivo de facilitar para o
professor, a adoção de decisões fundamentadas de adaptação do ensino, tanto
no seu planejamento, quanto no seu desenvolvimento (modificando-se e
ajustando-se de acordo com o andamento da avaliação inicial em função do
que os alunos vão fazendo e aprendendo). Em relação à aprendizagem, uma
avaliação inclusiva tem como objetivo que os alunos sejam capazes de
responder com autonomia e responsabilidade sobre os seus processos de
aprendizagem.
Uma avaliação inclusiva é caracterizada também pelo fato de que as
decisões de ordem social (habilitação, aprovação, titulação), que são tomadas
a partir dos resultados da avaliação, mantenham a maior coerência possível
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com a função predominantemente pedagógica que deve cumprir. Isso
pressupõe que essas decisões sejam tomadas a partir de um processo de
coleta de informações e de critérios de avaliação coerentes com os princípios
de um ensino adaptativo.
Pensando na avaliação inclusiva, compreendendo os alunos que foram
excluídos por questões sociais, ou étnicas, ou por deficiências, é preciso
conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de avaliação compatível
com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção no sistema de ensino e
no mundo.
A avaliação da disciplina de Biologia será diagnóstica, contínua e
cumulativa, podendo ser individual e coletiva, oral e escrita, através da
participação dos estudantes durante as aulas, debates, pesquisas, filmes,
provas dissertativas ou de múltiplas escolhas.
O processo avaliativo da disciplina de Biologia, aqui exposto, integra a
proposta de avaliação da aprendizagem escolar do Colégio Estadual Alvorada
de Campo Mourão, apresentada no Projeto Político Pedagógico do mesmo.
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4.6 Referências bibliográficas
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. São Paulo:
Moderna. 2004. Volumes 1, 2, 3.
BURNIE, David. Dicionário Temático de biologia. São Paulo: Scipione, 1997.
CESAR, Sezar. Biologia. São Paulo. Atual, 1990
FAVARETTO, José Arnaldo & MERCADANTE, Clarinda. Biologia. São Paulo:
Moderna. 2004. Volume único.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas –
SP: autores Associados, 2002.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
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LIBÂNEO, J.C. Didática. 15.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LOPES, Sônia, Bio. São Paulo: Saraiva. 2000. Volume único.
LUCKESI. C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São Paulo: Cortez,
1999.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia.. São Paulo:Ática,2000. Volume único.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 8a. ed. São Paulo, Cortez/Autores
Associados, 1997.
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações. São
Paulo: Cortez/Autores Associados, 1997.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
5.1 apresentação geral da disciplina
Com base na Educação Física Transformadora e Emancipatória, as
aulas de Educação Física, devem proporcionar aos alunos várias atividades
que possibilitem uma profunda reflexão e crítica sobre as estruturas sociais e
suas desigualdades, através das diversas áreas da Educação Físicas que
poderão lhes ajudar para que no futuro não venham a apresentar problemas de
saúde causados pelo aparecimento das chamadas doenças crônico-
degenerativas, bem como, possibilitar ao aluno um desenvolvimento intelectual,
pessoal e emocional pleno, que dê condições ao mesmo, de inserir-se crítica e
ativamente no mundo eu o cerca.
No caminhar da Educação Física como disciplina, temos hoje uma clara
compreensão de que o movimento humano é uma forma de comunicação com
o mundo, o que lhe dá significado mediado simbolicamente e que o coloca no
plano da cultura. Neste sentido, é possível dizer que a Educação Física,
enquanto disciplina que tem como objeto de estudo a cultura corporal de
movimento, é fundamentalmente importante para o currículo do Ensino Médio
por relacionar o movimento humano com a cultura por ele produzida
historicamente e a que ainda está por produzir, uma vez que não se trata de
algo pronto ou acabado, mas que está em evidente produção o tempo todo,
fazendo-nos repensar as ações do docente e dos alunos no interior das
escolas.
Para precisamos perceber os determinantes socioeconômicos e políticos
da prática educativa e sua inter-relação com a função social da escola e do
saber.
Diante do exposto, reafirmamos que é preciso pensar a disciplina de
Educação Física tendo como norte a idéia de cultura corporal de movimento
numa perspectiva transformadora, emancipadora, que permita a construção de
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sujeitos capazes de usufruir, partilhar, produzir, reproduzir e transformar as
formas culturais da atividade física, bem como, de agirem consciente e
criticamente no meio em que vivem.
5.2 Objetivos gerais da disciplina
- Desenvolver e aprimorar as capacidades e habilidades físicas, psíquicas e
sociais, contribuindo com a formação integral do ser humano.
- Reconhecer a importância da atividade física para o organismo.
- Desenvolver habilidades naturais através dos exercícios propostos, como
forma de melhorar o domínio do próprio corpo.
- Reconhecer as diversas partes do corpo humano, bem como as suas
funções.
- Utilizar a representação do movimento como forma de expressão e
comunicação.
- Identificar a história, origem e regras básicas dos desportos e dos jogos.
- Participar de atividades esportivas, artísticas, culturais e recreativas,
promovendo a integração escola/comunidade.
- Desenvolver a capacidade de raciocínio através de jogos intelectivos.
-Desenvolver o gosto pela prática, dominar os fundamentos básicos e
compreender sistemas táticos de jogos e esportes coletivos e individuais.
- Oferecer condições para que o aluno possa compreender a realidade que
o cerca, podendo assim, atuar na sociedade de forma ativa, consciente,
crítica e construtiva.
- Contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos autônomos,
críticos e solidários.
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5.3 Conteúdos da Disciplina
5.3.1 1ª série - Conteúdos Estruturantes
- Conhecimentos elementares do corpo.
- As relações corporais com o mundo.
- Elementos da cultura corporal de movimento.
5.3.2 1ª série - Conteúdos Específicos
- Ginástica
- O circo como componente da ginástica
- Corpo e sociedade.
- Esporte
- Estudo das regras
- Técnica e tática individual.
- O esporte no cenário nacional
- Dança
- Dança na sociedade atual.
- Coreografias.
- Jogos
- Jogos recreativos.
- Prática de jogos de mesa.
- Jogos cooperativos.
5.3.3 1ª série - Conteúdos Complementares
- Qualidade de Vida, - Diversidade cultural e étnica; - Inclusão da pessoa com deficiência; - Educação Ambiental e tecnologia, - Agenda 21.
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5.3.4 2ª série - Conteúdos Estruturantes
- Conhecimentos elementares do corpo.
- As relações corporais com o mundo.
- Elementos da cultura corporal de movimento.
5.3.5 2ª série - Conteúdos Específicos - Ginástica
- História da Educação Física
- Atividade física e saúde.
- Esporte
- Sistemas táticos.
- Esporte e mídia.
- Arbitragem.
- Dança
- Influência da mídia.
- Expressão corporal e música.
- Lutas
- Capoeira
- Jogos
- Jogos recreativos
- Prática de jogos de mesa.
- O jogo e a cidadania.
5.3.6 2ª série – Conteúdos Complementares
- Qualidade de Vida, - Diversidade cultural e étnica; - Inclusão da pessoa com deficiência; - Educação Ambiental e tecnologia, - Agenda 21.
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5.3.7 3ª série - Conteúdos Estruturantes
- Conhecimentos elementares do corpo.
- As relações corporais com o mundo.
- Elementos da cultura corporal de movimento.
5.3.8 3ª série - Conteúdos Específicos
Ginástica
- Ginástica de academia.
- Noções de anatomia.
- O corpo e a arte
- Esporte
- Evolução histórica do esporte.
- Organização de eventos e competições.
- Arbitragem.
- Dança
- Danças modernas
- Lutas
- Judô.
- Jogos
- Jogos recreativos e cooperativos
- Prática de jogos de mesa.
5.3.9 3ª série - Conteúdos Complementares
- Qualidade de Vida, - Diversidade cultural e étnica; - Inclusão da pessoa com deficiência; - Educação Ambiental e tecnologia, - Agenda 21.
5.4 Elementos Articuladores
A partir dos conteúdos específicos de Educação Física, Esportes; Jogos,
brinquedos e brincadeiras; ginástica; dança, apontam-se alguns elementos
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articuladores que integram e interligam as práticas corporais, visando um
maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo.
Ganham destaque nestas diretrizes: O corpo que brinca e aprende:
manifestações lúdicas; desenvolvimento corporal e construção da saúde; o
corpo no mundo do trabalho.
Desportivização: busca discutir como se deu este processo nas diversas
práticas corporais, bem como os motivos que a influenciaram.
A Mídia deve ser abordada de forma a problematizar a utilização das práticas
corporais transformando-as em espetáculo, dando-lhes, a partir daí, novos
valores, sentidos e significados. O processo de alienação, resultante do modo
capitalista de produção, pode ser discutido sob o ponto de vista consumista,
diariamente apresentados nos meios de comunicação pela promoção e
divulgação de produtos esportivos.
Como estratégia para análise crítica por parte dos alunos, pode-se utilizar
de artigos de jornais, artigos de revistas, filmes, documentários para
compreender a lógica mercantilista do esporte espetáculo.
A Saúde pode ser abordada de diferentes maneiras, considerando, não apenas
as questões relacionadas ao corpo em sua forma individualizada, mas também
em todos seus aspectos, sobretudo aqueles relacionados ao meio social em
que está inserido:
Nutrição: entender quais são as necessidades diárias de ingestão de
carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos.
Outra questão importante refere-se a utilização destes nutrientes pelo
organismo, através do processo metabólico durante a realização de uma
determinada prática corporal.
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Aspectos anatomo-fisiológicos da prática corporal: conhecer o
funcionamento do próprio corpo, identificando seus limites por meio da
relação entre prática corporal e condicionamento físico; propor avaliação
física e seus protocolos, com objetivo de que os alunos se apropriem
destes conhecimentos.
Lesões e primeiros socorros: apontar as lesões mais freqüentes
ocorridas nas práticas corporais, e como tratá-las através de noções de
primeiros socorros emergenciais. Quais são as conseqüências/seqüelas
do treinamento de alto nível no corpo dos atletas.
Doping: quais as influências das condições econômicas, sociais, políticas
e históricas na utilização de substâncias ilícitas por atletas e não atletas
inseridos, atualmente, numa sociedade pautada no modo de produção
capitalista; quais são os motivos e valores que os levam a fazer uso de
esteróides anabolizantes; quais são suas conseqüências no decorrer de
sua utilização.
O Corpo deve ser tratado a partir de uma visão que não o fragmente,
apresentando uma visão dualista. É preciso discuti-lo a partir de uma visão
ampliada que insira propostas de trabalho que considerem as diversas
manifestações culturais. Pode-se também discutir modelos de corpos
―construídos‖ hegemonicamente e determinados como referencial de beleza.
Tal discussão tem como finalidade, demonstrar que esse corpo pertence a
determinado período histórico e que em outros momentos apresentavam
valores distintos.
A Tática e a Técnica permitem demonstrar a influência sofrida por diversos
aspectos da esfera social no uso das técnicas, táticas, relacionando tais
influências à condicionantes históricos, determinados social e culturalmente. É
importante reforçar que os aspectos técnicos e táticos devem ser apenas mais
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um dos objetivos traçados ao longo da prática pedagógica. Deve-se contemplar
o universo técnico e tático dos esportes, das lutas, da dança e da ginástica e
sua transitoriedade de modo que os alunos possam recriar técnicas próprias
para a execução dos mais variados movimentos.
O Lazer, para a disciplina de Educação Física, deve ter como objetivo,
também, as experiências significativas no tempo e espaço de lazer. Este tema
precisa ser desenvolvido nas aulas de maneira que o aluno possa entender as
diferentes formas em que o lazer pode estar presente na vida de cada um,
propiciando, assim, subsídios para que ele mesmo possa escolher de que
maneira e com quais atividades deseja ocupar seu tempo livre.
A diversidade (etnico-racial, sexual, indígena, alunos com necessidades
educacionais especiais) possibilita a discussão de questões sociais, a partir
dos conteúdos estruturantes da cultura corporal, durante as aulas de Educação
Física. Nesse sentido faz-se necessário abordar pontos importantes como
estabelece a Lei 10.639/03 que torna obrigatória a inclusão, em todos os
currículos, da História e Cultura Afro-Brasileira levando-se em consideração a
participação dos negros na constituição do país bem como sua contribuição
cultural, neste caso, para a Educação Física.
Também questões relativas a gênero, sexualidade, sexismo e outras
formas de preconceito devem permear as abordagens das aulas, num
processo de discussão que permita aos alunos e alunas do Ensino Médio a
reconstrução de conceitos e atitudes que valorizem a condição humana em sua
totalidade, levando-se em conta o outro, o diferente, o exótico, o distante, não
como objeto, mas como ser humano.
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5.4 Metodologia da disciplina
Analisar mediante o IMC (índice de massa corporal), quais os alunos
que apresentam sobrepeso e obesidade, a fim de encaminha-los para projetos de controle de peso na escola.
Praticar as danças com ênfase as folclóricas e populares, através de aulas teóricas- praticas e trabalhos e grupos que estimulem a criatividade, a critica e a superação.
Orientar sobre como prevenir o LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT(Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), procurando desenvolver uma consciência do problema causado pelo avanço tecnológico, de forma que o aluno possa aprender exercícios físicos que poderão ser feitos no ambiente de trabalho dia-a-dia.
Trabalhar os exercícios aeróbicos de forma pratica e teórica, mostrando a importância dessas atividades para a saúde.
Utilizar-se de palestras e informações literárias no sentido de analisar, interpretar, transferir e formar conceitos quanto as atividades físicas, relacionadas a melhoria da qualidade de vida.
Transmitir o conhecimento histórico das ginasticas, suas origens, assim como, pratica-las de forma correta, levando o educando a sua compreensão. Praticar os alongamentos em todas as aulas, antes das praticas esportivas, falando de sua importância para diminuir a tensão muscular, melhorar a circulação, manter a flexibilidade, prevenir vários tipos de tensões, entre outros benefícios.
Adequar as informações associadas a alimentação de cada aluno a necessidade nutricional.
Desenvolver atividades recreativas e jogos, através das expressões e manifestações características destes elementos, por meio de levantamento de dados, apresentações e exposições .
Praticar esportes e jogos utilizando-se de debates entre professores e alunos sobre a criação de novas regras e formas de participação que contribuam para a suspensão dos meios institucionalizados.
Ensinar sobre as primeiras providências que deverão ser tomadas mediante um acidente ate a chegada de um socorro profissional, a fim de ajudar as vitimas por meio de informações e técnicas faceis de aprender que podem impedir maiores conseqüências, aumentando bastante as chances de recupera-las.
Organizar e debater com os alunos sobre a estrutura organizacional de um evento, a fim de possibilitar o desenvolvimento dessa atividade. Utilizando-se de uma proposta metodológica que venha de encontro das concepções critico- superadora e critico emancipadora.
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5.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação deve considerara o desenvolvimento da capacidade dos
estudantes com relação a aprendizagem, não só de conceitos, mas também de
procedimentos e atitudes informando ao professor o que foi aprendido pelo
estudante, e ao estudante, quais são seus avanços, dificuldades e
possibilidades.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos
poderão revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no
processo de ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o
professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no
horizonte as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da
ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, levando os alunos a
refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma
suposta relação com o mundo.
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5.6 Referências bibliográficas BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um
exercício de convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2001.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil – a história que não se
conta. Campinas: Papirus, 1991.
CONFEDERAÇÃO, Brasileira de Voleibol. Regras oficiais do voleibol. Rio de
Janeiro- Sprint, 2002.
CONFEDERAÇÃO, Brasileira de Futsal. Regras Oficiais de Futsal. Rio de
Janeiro- Sprint, 2002.
CONFEDERAÇÃO, Brasileira de Basquetebol Regras Oficiais de Basquetebol .
Rio de Janeiro- Sprint, 2002.
CONFEDERAÇÃO, Brasileira de Handbol. Regras Oficiais de Handbol. Rio de
Janeiro- Sprint, 2002.
DAÓLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus,1995.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na escola: questões e reflexões.
Capítulos 1, 2 e 4. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
FREIRE, João Batista, SCAGLIA, Alcides J. Educação como prática corporal.
São Paulo: Scipione, 2003.
JAMES, Wilson, MAC, Donald Colin Fergunson. Lesões Desportivas,
Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Livros Horizonte Ltda, Lisboa, 1988.
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125
MEDINA, João Paulo S. A. Educação Física cuida do corpo e mente... . Ed.
Papirus.
OLIVEIRA, Roberto César de. Personal Training. São Paulo- Ed. Atheneu,
1999.
RIBEIRO, Nuno Cobra. A semente da vitoria. São Paulo- Ed. SENAC, 2001.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação
Física para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da
Educação-SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Diretrizes para a educação das relações étnicos- raciais e para o ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
6.1 Apresentação geral da disciplina
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio tem como finalidade promover
a formação pluridimensional e democrática plena, capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades de um mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, e que
se manifesta quase sempre de forma fragmentada, não se esquecendo do
saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento
no sentido de articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que
se dá o pensamento e a experiência humana.
Na medida em que cria seus conceitos a partir de problemas, de
questões, de análises e de sínteses, ordenando e organizando sistemática e
logicamente as suas produções, a filosofia garante a segurança de um
pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera aparência das coisas
se faça passar por realidade.
Para a filosofia, só pode se postular como verdadeiro, o conhecimento
que possa ser demonstrado racionalmente. Lembre-se que a filosofia não se
satisfaz com a problematização e o questionamento da realidade externa ao
pensamento, ela enfatiza a exigência da reflexão, ou seja, do questionamento
da validade das suas próprias questões e formulações.
A filosofia apresenta-se, como conteúdo filosófico e também como uma
ferramenta que possibilita ao estudante desenvolver um estilo próprio de
pensamento que priorize a capacidade de criar conceitos. O que o ensino da
filosofia tem de específico é ser um espaço para a criação de conceitos, unindo
a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dá vida á aula de
filosofia, pois não tem como fazer uso da filosofia sem filosofar, refletir.
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A aula de filosofia deve ser acima de tudo um espaço de
problematização sob a mediação do professor que ajuda os alunos a criarem
problemas, mas também, orienta a solução. Isto se dá por meio do diálogo
investigativo, primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala
de aula. Sendo a aula de filosofia, o espaço de experiência filosófica, é um
espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
O problema e sua construção, com o aluno do ensino médio, são na
verdade uma maneira de sensibilizá-lo, de fazer questionamentos e de buscar
respostas para entender o problema e elucidá-lo ou pensar a seu respeito. Pela
sensibilização por meio do problema, o professor provoca e convida o aluno a
buscar na História da Filosofia e nos clássicos as diferentes maneiras de ver o
problema, com as possíveis soluções que já foram elaboradas e a partir disso
elaborar novos conceitos, que darão respostas aos problemas e, a partir daí,
novas questões e novos problemas podem surgir.
A Filosofia tem a tarefa de refletir criticamente o conhecimento científico,
conhecer, analisar, todo o processo de construção da ciência do ponto de vista
lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico,
construindo assim seres humanos politizados, críticos e participantes no
processo de construção da cidadania.
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6.2 Objetivos gerais da disciplina
Tornar temático o que está implícito e questionar o que parece óbvio,
ajudando-o a fazer uma reconstrução da pessoa na sua totalidade,
através do conhecimento, da linguagem, da política, do trabalho, do
poder, da ética e da estética;
Revitalizar os princípios de cidadania e apropriar-se do processo de
filosofar
Conhecer o significado e a finalidade das coisas.
Reconstruir o raciocínio lógico, construir e reativar a memória e
restabelecer os princípios para a construção da consciência crítica.
Promover a autonomia no pensar e no agir, estimulando a elaboração do
pensamento abstrato.
Compreender a realidade que o cerca, podendo assim, atuar na
sociedade de forma ativa, consciente, crítica e construtiva.
Contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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6.3 Conteúdos da disciplina
6.3.1 3ª série - Conteúdos Estruturantes - Mito e filosofia
- Teoria do conhecimento
- Ética
- Filosofia Política
- Filosofia da Ciência
6.3.2 3ª série - Conteúdos Específicos I – Conceito e significado da filosofia:
Para que serve?
Qual sua origem?
Como nasceu?
A filosofia e a ciência;
Exigências da reflexão filosófica;
Um modelo de reflexão filosófica;
Essência da filosofia;
Filosofia e filosofia da educação;
Axiologia – Estudo dos valores.
II – A lógica:
O nascimento da lógica;
O aparecimento da lógica: Heráclito e Parmênides;
O aparecimento da lógica: Platão e Aristóteles.
III – Elementos da lógica:
Principais características da lógica;
A proposição;
O silogismo;
A lógica matemática;
Linguagem e metalinguagem.
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IV – A metafísica:
As indagações metafísicas;
A pergunta pelo que é;
Características da metafísica em seus períodos.
V – As ciências:
A atitude científica;
O senso comum;
Características do senso comum;
As três principais concepções de ciência.
VI – O ideal científico e a razão instrumental:
O ideal científico;
A ciência desinteressada e o utilitarismo;
A ideologia cientificista;
A razão instrumental;
O problema do uso das ciências.
VII – A cultura:
Natureza humana e a ética;
Cultura e antropologia.
VIII – A existência da ética:
Senso moral e consciência moral;
Juízo de fato e de valor;
Ética e violência;
Os constituintes do campo ético.
IX – A moral:
Ética ou filosofia moral;
O cristianismo;
Natureza humana e o dever;
Cultura e dever.
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X – A ciência e o sagrado:
O sagrado;
A religião;
A religião como narrativa da origem;
Ritos;
Imanência e transcendência;
Transcedência e hierarquia;
Críticas a religião;
Conciliação entre filosofia e religião.
XI - O universo das artes:
Unidade do eterno e do novo;
Arte e técnica;
Arte e religião;
Arte e filosofia;
Arte e sociedade;
Indústria e cultura e cultura de massa;
Os meios de comunicação;
Cinema e televisão.
XII - A política e a liberdade:
A liberdade de manifestação;
A liberdade como problema;
A política contra a servidão voluntária;
A perspectiva Marxista.
6.3.3 3ª série - Conteúdos Complementares
Cidadania
Ideologia
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Alienação
Inclusão social
Drogas
Aborto
Eutanásia
Ter e ser
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6.4 Metodologia da disciplina
Pensamos a disciplina de Filosofia dentro da idéia de que não é possível
filosofar sem filosofia e estudar filosofia sem filosofar. Deste modo, entendemos
que as aulas de filosofia serão espaços de estudo da filosofia e do filosofar.
A filosofia apresenta-se, como conteúdo filosófico e também como uma
ferramenta que possibilita ao estudante desenvolver um estilo próprio de
pensamento que priorize a capacidade de criar conceitos. O que o ensino de
filosofia tem de específico é ser um espaço para criação de conceitos, unindo a
filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que da vida á aula de
filosofia.
A Filosofia na escola deve ser um espaço de experiência filosófica,
espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca. Da
compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Através do contato com problemas filosóficos, apresentados de diversas
formas (textos, filmes, etc), o estudante é levado a pensar e argumentar
criticamente, criando para si pensamentos e conceitos filosóficos.
Os temas devem ser trabalhados na perspectiva de responder a
problemas da vida atual, com significado histórico e social para os alunos.
Os temas e os problemas filosóficos serão estudados e analisados à luz
da história da filosofia com o auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura
do texto deve dar subsídios para que o aluno possa pensar o problema,
pesquisar, fazer relações, e criar conceitos.
A Filosofia irá pautar pelo trabalho com o texto, buscando propiciar o
entendimento das estruturas lógicas e argumentativas, o cuidado com a
precisão dos enunciados, com o encadeamento e clareza das idéias e a busca
da superação do caráter fragmentário do conhecimento.
O professor deve ter uma ação consciente, reflexiva e problematizadora,
que busca superar as formas tradicionais de ensino. Que traga uma leitura do
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texto, e da vida, comprometida com uma visão contextualizada e histórica do
mundo.
O professor de filosofia deve pensar filosoficamente, para, acima de
tudo, conseguir construir espaço de problematização compartilhado com seus
alunos, a fim de que possa articular os problemas da vida atual com as
respostas e formulações da história de filosofia e a elaboração de conceitos.
O trabalho realizado pelo professor em sala de aula deve assegurar para
o estudante a experiência do ―específico‖ da atividade filosófica.
Como afirma Aspis (2004):
O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, a investigar e dialogar filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado. E vai ensinar tudo isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas‖ .
O exercício filosófico poderá se manifestar em cada aula, na relação -
educador – educando, através do qual ambos possam refazer o percurso
filosófico. O professor como mediador, problematiza e organiza a aula
propondo questionamentos, leituras filosóficas e análises de textos, organiza
debates, propõe pesquisas, sistematizações e elaborações de conceitos. Para
isso, deve-se usar diversos recursos didáticos: Estudo de textos; aulas
expositivas; debates; trabalhos em grupo; textos jornalísticos; produção de
textos; resolução de atividades; filmes; músicas críticas e análise de poemas.
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6.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A disciplina de Filosofia traz uma especificidade e a avaliação para o
ensino de Filosofia não deve se restringir ao mero cumprimento de exigências
legais, para mensuração de notas. A avaliação deve estar inserida no contexto
da própria aula de Filosofia e sua dinâmica.
A filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção
de conceitos, encontra então seu sentido na experiência de pensamento
filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o
educador pode propiciar, preparar, porém, não determinar e, menos ainda,
avaliar ou medir.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela
não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo
em vista garantir a qualidade do processo educacional, que professores,
estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.
No ensino de Filosofia, a avaliação não se trata meramente de perceber
o quanto o aluno assimilou o conteúdo presente na história de Filosofia, o
problema dos filósofos, nem tão pouco sua capacidade de tratar deste ou
daquele tema.
Ao avaliar o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e
pelas posições dos estudantes mesmo que o professor não concorde com elas,
o que está em jogo é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da
própria posição.
O que deve ser levado em consideração é a atividade com conceitos, a
capacidade em construir e avaliar posições em detectar os princípios
subjacentes aos temas e discursos.
É importante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio em
criar e trabalhar conceitos. Que conceitos foram trabalhados e criados. Qual o
discurso que se tinha antes e qual o discurso se têm após o estudo e a aula de
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filosofia. Neste sentido a avaliação de filosofia tem início já com a
sensibilização, coletando o que o aluno pensa antes (pré-conceitos) e o que
pensa após o estudo. Então é possível entender a avaliação como um
processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não um momento
em separado destinado a avaliar.
Salientamos que a avaliação no ensino de Filosofia deve incorporar a
proposta de inclusão, tanto social como de alunos com deficiência. Pensando
numa avaliação inclusiva, ela tem o objetivo de facilitar para o professor, a
adoção de decisões fundamentadas de adaptação do ensino, tanto no seu
planejamento, quanto no seu desenvolvimento (modificando-se e ajustando-se
de acordo com o andamento da avaliação inicial em função do que os alunos
vão fazendo e aprendendo).
Em relação à aprendizagem, uma avaliação inclusiva tem como objetivo
que os alunos sejam capazes de responder com autonomia e responsabilidade
sobre os seus processos de aprendizagem.
Uma avaliação inclusiva é caracterizada também pelo fato de que as
decisões de ordem social (habilitação, aprovação, titulação), que são tomadas
a partir dos resultados da avaliação, mantenham a maior coerência possível
com a função predominantemente pedagógica que deve cumprir. Isso
pressupõe que essas decisões sejam tomadas a partir de um processo de
coleta de informações e de critérios de avaliação coerentes com os princípios
de um ensino inclusivo.
Pensando na avaliação inclusiva e dos alunos com deficiência é preciso
conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de avaliação compatível
com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção autônoma no sistema
de ensino e no mundo.
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137
6.6 Referências Bibliográficas
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como
experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino.
São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004)
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr.
e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed.34, 1992. 288 p. (Coleção Trans) -
Título original: Qu‘est-ce que la philosophie?
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.
LIBÂNEO, J.C. Didática. 15.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LUCKESI. C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São Paulo: Cortez,
1999.
KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In:
FÁVERO, A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J.Um olhar sobre o ensino de
Filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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138
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Filosofia
para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da Educação-
SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEVERINO. A. J Gallo, DANELON M. CORNELLI, G. Ensino de Filosofia. Ed.
Uni 2004.
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7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
7.1 Apresentação geral da disciplina
O estudo da Física no Ensino Médio é entendido como a etapa final da
educação básica e tem entre suas finalidade a preparação para a cidadania e o
trabalho o que também inclui a compreensão dos fenômenos naturais e dos
fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos.
A física incorporada à cultura, integrada como instrumento tecnológico
tornou-se indispensável à formação de uma cultura cientifica efetiva que
permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos
naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza
como parte própria da natureza em transformação.
A física está incorporada em nossa cultura e no aparato social e
tecnológico de nossos dias, tornando-se ao mesmo tempo um instrumento
necessário para a compreensão desse mundo em que vivemos, sendo seu
conhecimento indispensável à constituição da cidadania contemporânea.
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7.2 Objetivos gerais da disciplina
Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua
história e relações com contexto cultural, social, político e econômico.
Despertar no aluno idéias para serem discutidas, sem preocupação com
memorização de conteúdos expostos, mas que abordem aspectos
políticos, sociais e filosóficos que cercam o ramo da física.
Identificar os conhecimentos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta, perceber aspecto que estimula o
interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento
da capacidade para resolver problemas que envolvem a física.
Preparar o aluno para acompanhar o curso com interesse, numa linha
pedagógica que procura apresentar um ensino de física para todos.
Estimular os alunos a participarem ativamente de debates, levando-os a
perceber o estreito relacionamento da ciência e da tecnologia com
nossas vidas e com a sociedade em geral.
Investigar situações problemas, identificar a situação física, utilizar
modelos físicos, generalizar de uma e de outra situação, prever, avaliar
e analisar situações.
Oferecer condições para que o aluno possa compreender a realidade
que o cerca, podendo assim, atuar na sociedade de forma ativa,
consciente, crítica e construtiva.
Contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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7.3 Conteúdos da disciplina
7.3.1 1ª SÉRIE
7.3.1.1 Conteúdo Estruturante 1ª série
Movimento.
7.3.1.2 Entidades Fundamentais
Espaço, tempo e massa.
7.3.1.2 Conceitos fundamentais
Inércia, Momentum de um corpo, a variação do momentum e suas
conseqüências.
7.3.1.3 Conteúdos específicos
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;
A conservação do momentum;
Variação da quantidade de movimento e impulso: 2ª Lei de Newton – a idéia
de força;
Conceito de Equilíbrio e 1ª Lei de Newton.Potencia;
Movimentos retilíneos e curvilíneos;
Gravitação universal;
A energia e o princípio da conservação da energia.
Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema
massa mola, ondulatória, acústica;
Movimentos dos Fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de
agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e
interfaces, estrutura dos materiais;
As interações mecânicas. Introdução a sistemas caóticos.
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7.3.1.4 Conteúdos complementares
- Meio Ambiente
7.3.2.1 2ª SÉRIE
7.3.2.2 Conteúdo Estruturante 2ª série
Termodinâmica.
7.3.2.3 Entidades Fundamentais
Calor e entropia.
7.3.2.4 Conceitos fundamentais
Temperatura e calor. Reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos,
a conservação da energia.
7.3.2.5 Conteúdos específicos
Temperatura e sua medida;
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,
propriedades termométricas, medidas de temperatura;
1ª Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que
realizam trabalho, a conservação da energia;
2ª Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos
irreversíveis/reversíveis;
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3ª Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, Comportamento da matéria
nas proximidades do zero absoluto. As idéias da termodinâmica
desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística.
A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.
7.3.2.6 Conteúdos complementares
- Meio Ambiente
7.3.3.1 3ª SÉRIE
7.3.3.2 Conteúdo Estruturante 3ª série
Eletromagnetismo.
7.3.3.3 Entidades Fundamentais
Carga, pólos magnéticos e campos.
7.3.3.4 Conceitos fundamentais
As quatro Leis de Maxwell, a luz como uma onda eletromagnética.
7.3.3.5 Conteúdos específicos
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de
Ampere e Lei de Lenz. Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;
Força elétrica e Magnética, Força de Lorentz.
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Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num
circuito; As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;
Propriedades da luz como uma onda e como partícula: a dualidade onda-
partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
7.3.3.6 Conteúdos complementares
- Meio Ambiente
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145
7.4 Metodologia da disciplina
O processo metodológico na disciplina de Física, parte do conhecimento
prévio dos estudantes, onde se encontram visões de mundo espontâneas e
fragmentadas, que precisam ser ampliadas, para chegarem aos conceitos
científicos. A escola trabalha com o saber científico socialmente construído e
sistematizado e ela deve reconhecer o saber do estudante, considerando-o
como ponto de partida para o processo de aprendizagem.
Seguindo os pressupostos que considera a Física uma ciência que é
construída pelas relações sociais deve assumir que o processo de ensino-
aprendizagem em Física deve considerar o conhecimento prévio trazido pelos
estudantes, frutos de suas experiências de vida em seu contexto social e que a
experimentação seja utilizada como uma das principais fontes para a
realização de uma relação de mediação para as ações do professor fazendo
assim que professor e aluno compartilhem informações na busca da
aprendizagem.
A dinâmica aplicada terá como finalidade estimular o interesse dos
alunos, instigá-los a resolver problemas oriundos das próprias atividades
organizadas e cuja orientação seja voltada para a compressão de conceitos e
procedimentos envolvidos.
Outra importante busca no processo de aprendizagem é a ênfase nos
aspectos conceituais sem descartar o formalismo matemático considerando
que o conhecimento científico é indispensável para a formação do cidadão.
Nesse processo, é importante ressaltar a importância de modelos
matemáticos no ensino de Física. Com eles poderemos situar o conhecimento
físico na realidade do aluno. No entanto, esses modelos podem ser úteis em
alguns casos e não em outros, e como são construções humanas e históricas,
são provisórios e podem sofrer alterações.
A prática da experimentação no ensino de Física é fundamental, pois
ela permite uma melhor compreensão dos fenômenos físicos. No entanto,
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146
muitas vezes, essa experiência parte de recomendações e passos pré fixados,
permitindo pouco espaço para o aluno investigar e inquirir suas próprias
respostas.
Precisamos de uma atividade experimental que privilegie a relação aluno
– aluno e alunos –professor, e que, ela tenha ponto de partida e que o ponto de
chega seja a reflexão sobre a teoria e prática relacionada aos fenômenos
físicos. Que a experimentação seja permeada por momentos de
problematização, questionamentos, formulação de hipóteses e de soluções
(mesmo que provisórias) sobre a experiência em questão.
Após o trabalho experimental é importante que o aluno faça um relatório
individual, que irá subsidiar o trabalho do professor.
Outro momento importante no cotidiano da aula de Física, é trabalho
com textos científicos. Ele é mais um instrumento de mediação entre o saber
popular do aluno e saber sistematizado da escola. Ele permite debates e
discussões sobre o fenômeno físico e permite a formulação de conceitos
científicos.
Desta forma, podemos dizer que os conteúdos no ensino de Física serão
trabalhados com diferentes técnicas: utilização de textos, cujo intuito criar
situações problemas abrangentes onde se utiliza de experimentos e
instrumentos da vida cotidiana; tarefas em grupos, aula expositiva, atividades
de experimentação, pesquisa, atividades pré selecionadas, desafios,
discussões de resultados e outras.
Dentro da metodologia do ensino de Física temos que incorporar o
princípio da Educação Inclusiva e toda ação docente deve permeada pelo
compromisso de realizar adaptações curriculares, arquitetônica e avaliativa
para a atender as necessidades peculiares dos alunos de inclusão, sejam os
estudantes com deficiências ou os excluídos pela questão social.
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7.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação no ensino de Física deve ser diversificada, levando em
considerações aspectos como a compreensão dos conceitos da Física, a
capacidade de análise de texto científico ou literário, capacidade de elaborar
relatórios sobre experimentos considerando em todos os aspectos as
necessidades educativas de cada aluno sem que esta classifique os alunos,
mas sim com a finalidade de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem,
visando o crescimento do aluno.
A avaliação é uma prática emancipadora. Ela encaminha o professor
para uma reflexão sobre sua ação e sua pratica educativa, e, desse modo
orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda,
construa o seu próprio conhecimento e adquira condições de agir na sociedade
de forma autônoma e consciente.
É necessário pensar o ato de avaliar como uma superação do simples
ato de memorizar os conteúdos e sim como uma forma de perceber o que foi
apreendido, bem como, o que ainda necessita ser aprofundando dos conceitos
científicos dos fenômenos físicos que nos rodeiam.
Pensando na avaliação inclusiva, compreendendo os alunos que foram
excluídos por questões sociais, ou étnicas, ou por deficiências, é preciso
conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de avaliação compatível
com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção no sistema de ensino e
no mundo.
Dentro desta postura, podemos dizer que a avaliação no ensino de
Física será diagnóstica, contínua, cumulativa e de acordo com os pressupostos
do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Alvorada.
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7.6 Referências bibliográficas
ALVARES, B. A. Livro didático – análise e seleção. In: MOREIRA, MA; AXT,R.
Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.
BONJORNO & CLINTON. Física: História & Cotidiano. Volumes I, II e III - São
Paulo: FTD, 2003.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Leituras de Física.
São Paulo: Ed. Universidade de S. Paulo, 1998
GASPAR, A. Física. Volumes I, II e III – São Paulo: Ática, 2000.
GONCALVES FILHO, Aurélio. Física para o Ensino Médio. São Paulo:
Scipione, 2002.
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo, ed. Makron Books, 2004.
LUZ, A. M. R., ÀLVARES, B.A.. Física: volume único. São Paulo: Scipione,
2003 - coleção De olho no mundo do trabalho.
MÁXIMO, A. R. L., ÁLVARES, B. A., Curso de Física. São Paulo. Ed.
Scipione. 2000. Volumes 1, 2 e 3.
NADIR, R (ORG) Pesquisas em Ensino de Física. São Paulo: Escritueras,1998.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volumes I, II, III e IV. 4ª Edição.
São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2002.
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149
PARANÁ, D. N. S., Física. São Paulo. Ed. Ática. 2000. Novo Ensino Médio.
RAMALHO. Física. Volumes 1, 2 e 3. Ed. Moderna.
RAMALHO, F. Jr & FERRARO, N.G. & SOARES, P.A.T. Os fundamentos da
Física. 8.ed.ver.e ampl. São Paulo: Moderna, 2003.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física
para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da Educação-
SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
TORRES, C. M. A.; et al. Física: Ciência e Tecnologia: volume único - São
Paulo: Moderna, 2001.
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8. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
8.1 Apresentação geral da disciplina
A definição do objeto de estudo da geografia sempre exigiu grande
esforço teórico de pesquisadores e professores. Definir, explicar e abordar
pedagogicamente esse objeto implica em posicionamentos políticos distintos e
em diferentes compreensões sobre o papel da escola e do ensino da geografia
na formação do aluno. Através dos últimos estudos realizados concluiu-se que
o objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico – espaço esse
produzido, apropriado pela sociedade, composto por objetos ( naturais,
culturais e técnicos) e ações ( relações sociais, culturais, políticas e
econômicas) inter-relacionados, pois só o termo Espaço geográfico não se auto
explica assumindo significados políticos distintos dentro de uma perspectiva
teórico ao qual se vincula.
A definição espaço geográfico relaciona-se a uma concepção de
geografia enquanto ciência e disciplina escolar, no qual os saberes a ela
vinculados permitem que o aluno desenvolva uma leitura crítica do mundo
atual, que compreenda as relações sócio- espaciais deste período histórico do
capitalismo que quer a globalização econômica e com ela a fragmentação do
espaço.
A geografia aplicada no Ensino Médio, contribuiu para uma leitura crítica
das contradições e conflitos de toda ordem implícitos ou explícitos no Espaço
geográfico deve ir mais alem do que saber o que ele é, do que é constituído,
mas compreender o porquê das localizações.
O ensino da geografia deve possibilitar ao aluno a análise crítica das
relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas ( do local ao global
ao local).
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8.2 Objetivos gerais da disciplina
Compreender o desenvolvimento da sociedade como um processo de
ocupação dos espaços naturais, baseado nas relações do homem
com o meio ambiente, em seus desdobramentos políticos, sociais,
culturais e econômicos.
Conhecer o espaço geográfico por meio de várias escalas (da local para
a mundial e vice-versa).
Contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes diante da
realidade capitalista, preparados para a inserção e transformação do
meio em que vive.
Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e
tabelas que ajudem a relacionar as diversas características do meio
ambiente, da população e da economia brasileira.
Estimular os alunos a participarem ativamente de debates, levando-os a
perceber o estreito relacionamento da ciência e da tecnologia com
nossas vidas e com a sociedade em geral.
Contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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8.3 Conteúdos da disciplina
8.3.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio - Geopolítica,
- Questão Sócio-Ambiental,
- Questão Sócio-Cultural Demográfica e
- Dimensão Econômica da Produção do Espaço.
8.3.1 1ª SÉRIE
8.3.1.2 Conteúdos Estruturantes e específicos 1.0 - Geopolítica
1.1 - Formação dos blocos regionais /econômicos
1.2 - Movimentos sociais
2.0 - A Questão Sócio-Ambiental
2.1 – Crescimento urbano desordenado
2.2 - Extrativismo
3.0 – A Questão Sócio-Cultural Demográfica
3.1 – A composição demográfica dos lugares
4.0 – a dimensão econômica da produção do espaço
4.1 - Urbanização
4.2 – Industrialização
8.3.1.2 Conteúdos Complementares
- Meio Ambiente e Qualidade de Vida,
- Diversidade cultural e étnica;
- Inclusão da pessoa com deficiência;
- Educação Ambiental e tecnologia,
- Agenda 21.
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8.3.2.1 2ª SÉRIE
8.3.2.1 Conteúdos Estruturantes e específicos
1.0 - Geopolítica
1.1 - Conflitos rurais;
1.2 - Conflitos urbanos:
- narcotráfico;
- prostituição;
- sem-teto
- favelamento
- conflitos de gênero
- disputa por espaços econômicos/comerciais.
2.0 - A Questão Sócio-Ambiental
2.1 – Favelamento e bolsões de pobreza;
2.2 - Produção espacial e poluição- da água, do solo, do ar, visual,
sonora, social.
3.0 – A Questão Sócio-Cultural Demográfica
3.1 - Os diferentes grupos sócios culturais e suas marcas na
paisagem e no espaço;
3.2 - Migração .
4.0 – A Dimensão Econômica da Produção do Espaço
4.1 – Revolução técnico-científica;
4.2 – Espaço rural/tecnologia.
8.3.2.2 Conteúdos Complementares
- Meio Ambiente e Qualidade de Vida,
- Diversidade cultural e étnica;
- Inclusão da pessoa com deficiência;
- Educação Ambiental e tecnologia,
- Agenda 21.
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8.3.3.1 3ª SÉRIE
8.3.3.1 Conteúdos Estruturantes e específicos
1.0 - Geopolítica 1.1 - Conflitos Étnicos/Culturais 1.2 - Redefinições de Fronteiras 1.3 - Demarcações de Territórios Indígenas. 2.0 - A Questão Sócio-Ambiental 2.1 – Biotecnologia e mudanças ambientais 3.0 – A Questão Sócio-Cultural Demográfica
3.1 A cultura e a produção espacial;
3.2 Demografia e acesso aos equipamentos urbanos.
4.0 – A Dimensão Econômica da Produção do Espaço
4.1 – Modos de Produção;
4.2 – Sistemas Financeiros;
4.3 – Relações Econômicas;
4.4 – Relações Políticas.
8.3.3.2 Conteúdos Complementares
- Meio Ambiente e Qualidade de Vida, - Diversidade cultural e étnica; - Inclusão da pessoa com deficiência; - Educação Ambiental e tecnologia, - Agenda 21.
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8.4 Metodologia da disciplina
Dentro do ensino crítico da Geografia será preciso o professor
contemplar a realidade do seu aluno, conhecê-lo do ponto de vista social,
cultural e econômico, não apenas partir da realidade do aluno, mas tornar o
conteúdo significativo e interessante.
A prática pedagógica de ensino médio deve contemplar uma abordagem
metodológica que oriente para:
- Concepção da totalidade: que o espaço seja sempre analisado de uma
perspectiva relacional, ainda que o recorte do conteúdo, num determinado
momento seja em escala local.
- Articulação entre os conceitos e correntes filosóficas: que o currículo
como orientador da pratica do professor, deve ter coerência teórica interna,
evitando o ecletismo gerador de confusão.
- O homem (social) entendido como agente produtor desse espaço: a
palavra ‗homem‘, nesta redação deve ser entendido como sociedade onde os
indivíduos atuam e desenvolvem o papel dos sujeitos de sua história.
Para proporcionar ao aluno uma leitura critica da realidade proposta faz-
se necessário uma diversificação metodológica dos conteúdos com atividades
variadas: pesquisa, leitura, interpretação, debate, análise e investigação.
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4.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação é um momento de grande importância no processo ensino
aprendizagem. É necessário que esteja presente em todas as etapas da
aprendizagem para que o aluno e professor percebam em que grau estão
envolvidos no processo.
Sendo a avaliação um instrumento permanente torna-se necessário
iniciar o processo até mesmo antes de introduzir novos conteúdos para avaliar
o conhecimento já adquirido pelos alunos.
A avaliação é uma prática emancipadora. Ela encaminha o professor
para uma reflexão sobre sua ação e sua pratica educativa, e, desse modo
orienta o ajuste de sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda,
construa o seu próprio conhecimento e adquira condições de agir na sociedade
de forma autônoma e consciente.
É necessário pensar o ato de avaliar como uma superação do simples
ato de memorizar os conteúdos e sim como uma forma de perceber o que foi
apreendido, bem como, o que ainda necessita ser aprofundado.
Pensando na avaliação inclusiva (na perspectiva dos excluídos
socialmente, culturalmente, por questões étnicas ou dos alunos com
deficiência) é preciso conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de
avaliação compatível com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção no
sistema de ensino e no mundo.
A avaliação da disciplina de Geografia será diagnóstica, contínua e
cumulativa, podendo ser individual e coletiva, oral e escrita, através da
participação dos estudantes durante as aulas, debates, pesquisas, filmes,
provas dissertativas ou de múltiplas escolhas, ou de outros instrumentos de
avaliação.
O processo avaliativo da disciplina de Geografia, aqui exposto, integra a
proposta de avaliação da aprendizagem escolar do Colégio Estadual Alvorada
de Campo Mourão, apresentada no Projeto Político Pedagógico do mesmo.
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157
4.6 Referências bibliográficas
ANDRADE, M. C. de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
CALLAI, H. C. A. A geografia na sala de aula. São Paulo Terra Livre, 2001.
CARLOS, A. F. A. O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
______ (org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia Escola e Construção do Conhecimento.
Campinas: Papirus, 1998.
CLAVAL, P. As abordagens da Geografia Cultural. In CASTRO, I.; CORRÊA,
R. L. e GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações Geográficas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997.
CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.
DAMIANI, Amélia Luisa. Geografia política e novas territorialidades. In:
PONTUSCHKA, Nidia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de, (Orgs.).
Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
GARCIA, Hélio Carlos GARAVELLO, Márcio Tito. Geografia: de olho no mundo
do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997.
LUCCI, Elian Alabi et. Al.Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2003.
MEC. Ministério de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação das
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158
Relações Étnico- Racias e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Brasília:DF: MEC, 2004. (Lei Nº 10.639/2003).
MARINA, Lúcia & RIGOLIN , Tércio. Geografia. 1ª ed. São Paulo Editora Ática,
2003. Serie Novo Ensino Médio: volume único.
MENDONÇA, F. Geografia Sócio-Ambiental. In: Revista Terra Livre, nº 16, AGB
Nacional, 2001, p. 113.
MORAES, A. C. R. de. Pequena História Crítica da Geografia. São Paulo:
Hucitec, 1987.
MOREIRA, Igor. O espaço Geográfico – Geografia Geral e do Brasil. São
Paulo. Editora Ática, 2001.
MOREIRA, João Carlos. Geografia para o ensino médio. São Paulo: Scipione,
2002.
OLIVA, J. Ensino de Geografia: Um retrato desnecessário. In CARLOS, A. F.
A.(org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
OLIVEIRA, A. U. de. Geografia e Ensino: Os Parâmetros Curriculares
Nacionais em Discussão. In CARLOS, A. F. A. E OLIVEIRA, A. U. de (orgs.)
Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros Curriculares e Geografia. São
Paulo: Contexto, 1999.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à Gênese da Geografia
Moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.
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159
POPKEWITZ, T. S. História do Currículo, Regulação Social e Poder. In SILVA,
T. T. da. O Sujeito da Educação Estudos Foucaultianos. Petrópolis: Vozes,
1994.
RAFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
______ Técnica, Espaço, Tempo - Globalização e Meio Técnico-Científico
Informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.
______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996b.
______ Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. 18
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia
para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da Educação-
SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SENE, Eustáquio. MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espaço
geográfico e globalização. São Paulo. Editora Scipione, 1998.
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9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
9.1 Apresentação geral da disciplina
O mundo atual apresenta um conjunto de muitas novidades –
transformações. Globalização (ciranda global), mundo que ―encolhe‖ à medida
que barreiras geográficas deixam de existir, que tem no capital a fonte de
valorização de qualquer política; que desumaniza o indivíduo em nome da
concorrência, empreendendo relações fetichistas que descaracterizam ainda
mais o ser humano em nome da riqueza.
Este mundo, portanto, apresenta-se competitivo, individualista, seletivo,
dialético, veloz (cibernético, informativo), injusto e provido de grande miséria
moral e existencial, onde os valores são outros e as ideologias não
compreendidas e alienadamente absorvidas remetem o homem a um processo
de submissão, legitimada pela ignorância.
A simples constatação desta realidade muito pouco ou quase nada
acrescenta à compreensão das complexas relações sociais contemporâneas.
Uma forma privilegiada de pensar e melhor compreender o mundo, remete ao
entendimento dessas relações, que exigem por sua vez a superação da
ideologia burguesa e do senso comum, bem como, dos elementos
condicionantes sociais, econômicos e culturais globais que constituem
objetivamente a realidade social.
Nesse contexto histórico, marcado pela crise de entendimento, velhos
conceitos passam a exigir novas formulações, legando a história à luz de seu
entendimento sobre o processo de desenvolvimento do modo de produção
capitalista, dinamizar a reflexão e o debate coletivo no sentido de constituir a
organização e a efetivação de um projeto sócio-educacional emancipatório.
O ensino de história nesse contexto, mais do que relevante, constitui-se
em uma das principais ferramentas na construção dessa emancipação, uma
vez que ao focar o indivíduo como sujeito de sua própria história, remete a este
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o dever de se tornar agente das transformações setoriais, que por sua vez é o
único meio para alcançar qualquer forma de autonomia.
Nessa perspectiva, o ensino de história deve contribuir para que o aluno
possa compreender e aprender as formas de produção dessa autonomia.
Sobretudo, através dos conteúdos revistos e relacionados à realidade local e
global que implicam a vida de todos, tendo como ponto de partida o seu
cotidiano. Desta forma, a primeira preocupação da disciplina de história é
sistematizar conteúdos que se preocupem com a formação do homem, cidadão
consciente de sua importância e, portanto, capaz de promover mudanças na
realidade social.
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9.2 Objetivos da disciplina
Dimensionar, em diferentes temporalidades, as formas de organização
política nacional e internacional.
Reconhecer diferenças e semelhanças entre os confrontos, às lutas
sociais e políticas, as guerras e as revoluções do presente e do
passado.
Reconhecer as características da cultura contemporânea atual e suas
relações com a história mundial nos últimos séculos.
Reconhecer algumas diferenças, semelhanças, transformações e
permanências entre idéias e práticas envolvidas nas questões de
cidadania, construídas e vividas no presente e no passado.
Organizar idéias articulando-as oralmente, por escrito e por outras
formas de comunicação.
Identificar os conhecimentos científicos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta.
Contribuir para a preparação do indivíduo para a vida, de modo que ele
possa participar ativamente na sociedade em que vive, sob ponto de
vista político, social, econômico e cultural.
Construir de valores e atitudes visando a formação integral do ser
humano.
Contextualizar o saber escolar com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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9.3 Conteúdos da disciplina
9.3.1 Conteúdos estruturantes da disciplina no Ensino Médio Trabalho
Cultura
Poder
9.3.2 Conteúdos 1ª Série
9.3.2.1 Conteúdos Estruturantes e específicos
(1) Relações de trabalho
(2) Relações de poder
(3) Relações culturais
- (3) Sobre a história: a construção do objeto e do sujeito histórico
- (3) O homem como sujeito histórico. A formação da identidade social a partir
de sua identidade cultural
- (3) A produção do conhecimento histórico: as fontes, o método, a definição do
objeto histórico e as diferentes temporalidades.
- (1, 2, 3) A formação das diferentes sociedades: o surgimento da desigualdade
social – estudo de caso das sociedades africanas
- (1, 2 e 3) Dominação e resistência na formação das sociedades: orientais:
mesopotâmicas, ocidentais (clássicas) e ameríndias
- (1, 2 e 3) Formação e desenvolvimento do mundo ocidental: estudo dos
sistemas políticos e econômicos
9.3.2.2 Conteúdos complementares
- A relação entre as estruturas sociais, políticas e econômicas desenvolvidas
pelas sociedades do oriente e ocidente
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- As implicações religiosas no desenvolvimento das sociedades antigas:
ciência, política, economia e sua relação com a religião,
* A Temporalidade e Espacialidade dos conteúdos apontados insere-se no
propósito das analises dos elementos implicados, a saber os períodos
denominados de Neolítico e História Antiga – que remete a formação dos
primeiros núcleos urbanos – sobretudo, relacionado ao espaço Mesopotâmico
e Crescente Fértil, América e África.
9.3.3 Conteúdos 2ª Série
9.3.3.1 Conteúdos Estruturantes e específicos
(1) Relações de trabalho
(2) Relações de poder
(3) Relações culturais
- (1 e 2) A transição do sistema escravista para o sistema feudal: as novas
relações de produção e poder
- (2 e 3) Os elementos religiosos determinantes na organização da sociedade
medieval: fé, ciência e política
- (1, 2 e 3) O modelo político e a ordem econômica estabelecida pela ordem
feudal
- (1) As novas relações econômicas instituídas pela reabertura do mediterrâneo
e a expansão das relações sociais entre ocidente e oriente
- (1, 2 e 3) A expansão comercial européia e as novas relações entre
colonizador e colonizado na América.
- (1, 2, 3) O Brasil – as sociedades ameríndias – no contexto da expansão
comercial européia: o período pré-colonial brasileiro
- (2 e 3) A transformação da ordem cultural e religiosa instituída a partir do
renascimento cultural e reforma religiosa protestante
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9.3.3.2 Conteúdos complementares
- A relação entre os indivíduos: a história da escravidão no Oriente, na África, e
na América durante o processo de expansão comercial
- As idéias e ideologias que serviram como justificativa para a exploração das
nações ameríndias, africanas, asiáticas e também européias
* A Temporalidade e Espacialidade dos conteúdos descritos amarram a
ordem dos períodos históricos chamados de Idade Média e Moderna e
compreende como palco o continente Europeu, Africano, Asiático e Americano.
Entre os séculos IV e XVI
9.3.4 Conteúdos 3ª Série
9.3.4.1 Conteúdos Estruturantes e específicos
(1) Relações de trabalho
(2) Relações de poder
(3) Relações culturais
- (3) As novas idéias: estudo de conceitos: o liberalismo e a origem da
integração de mercados a partir da expansão marítima
- (1, 2 e 3) A construção do processo histórico brasileiro: a relação entre
metrópole, colônia e os sujeitos desse processo.
- (1, 2, 3) A ocupação do território brasileiro: estudo de caso a ocupação do
território e formação do atual Estado do Paraná (economia, sociedade e
cultura)
- (1 e 2) Os ideais iluministas presentes na construção da autonomia política
brasileira e sua afirmação teórica no percurso da formação do Estado
nacional: monarquia e república
- (2) O século XX: mudanças e permanências: os Estados totalitários – o Brasil
nesse quadro – o mundo em guerra, descolonização afro-asiática.
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- (1, 2 e 3) A questão agrária: a luta pela posse da terra no Brasil e América
Espanhola
- (1, 2 e 3) A construção da cidadania no mundo contemporâneo: formação de
mercados globais e luta pela preservação da identidade nacional
- (1 e 2) O mundo do trabalho: flexibilização do emprego – trabalho escravo,
assalariado, infantil. A relação entre capital e trabalho, movimentos sociais e
as tecnologias do mundo globalizado.
9.3.4.2 Conteúdos complementares
- A nova ordem global e o papel dos indivíduos na preservação da identidade
nacional
- As políticas ecológicas:eco 92 e discussão da agenda 21
- As políticas sociais no Brasil contemporâneo: negros, ameríndios, mulheres e
portadores de deficiência
* A Temporalidade e Espacialidade desses conteúdos compreendem a visão
de um mundo globalizado e coisificado em que percebemos a imposição do
mercado sobre pessoas e culturas. Nesse sentido, entendemos o século XVI
como período inicial da construção desse elemento ocorrendo seu
desenvolvimento nos séculos que seguem até a ordem atual, entendendo-se
como palco todo o planeta, no que podemos chamar de grande aldeia global.
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9.4 Metodologia da disciplina
Os conteúdos serão abordados de forma que permitam ao aluno avaliar
e compreender o processo histórico de forma crítica e consciente. Assim,
durante o ano letivo, as relações sociais, políticas e culturais estabelecidas em
sala de aula serão utilizadas como estratégias para a melhor compreensão do
ser histórico, procurando analisar como tais elementos se manifestam no seio
da sociedade em que vivem.
A leitura e escrita (textos complementares, livros, produção de textos
etc.) serão priorizados no processo de ensino-aprendizado, na tentativa de
sanar as dificuldades dos alunos no campo da linguagem.
As atividades mnemônicas como o trabalho com músicas e
musicalização de conteúdos, dinâmicas de grupo e vídeos serão empregadas,
na pretensão de promover a desinibição do aluno em eventos públicos.
Os temas abordados na proposta curricular oportunizarão o diálogo e a
apropriação de conceitos de domínio do educando, considerando sua história,
o ambiente cultural e a identidade do grupo ao qual está inserido.
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9.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
Avaliar é um momento inevitável de qualquer atividade humana. Se
adequadamente vivenciado pode promover sucesso, se inadequadamente,
pode gerar fracasso.
Avaliar significa ver se os objetivos propostos estão sendo atingidos. Se
não estão, deve-se rever a metodologia empregada, o ritmo de trabalho, a
participação de todos os elementos envolvidos no processo, ou seja, descobrir
quais as causas do mau andamento do aprendizado e atuar sobre eles.
Para tanto, a avaliação terá função diagnóstica, priorizando os
mecanismos de aprendizagem do aluno em relação à sua realidade social.
Desta forma, contemplará necessariamente, as experiências acumuladas pelos
discentes.
A avaliação ocorrerá de forma contínua, devendo proporcionar o
repensar da prática pedagógica e a proposição de novas alternativas de ensino
e aprendizagem.
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9.6 Referências bibliográficas
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Trad. Maria de Lurdes Menezes.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história.
Campinas: Papiros, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
MARQUES, Adhemar Martins. História medieval, moderna e contemporânea
através de textos. São Paulo: Contexto, 1991.
SCHMIDT, Mario. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História
para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da Educação-
SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná,
2002.
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10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
10.1 Apresentação geral da disciplina
Nos últimos anos, com o período de democratização, foi possível
observar alguns avanços no ensino de Língua Estrangeira Moderna. No
entanto, essa área ainda não obteve toda a atenção necessária, já que,
historicamente, tem representado apenas um apêndice nos currículos das
escolas. Esta situação não difere da realidade da maioria dos estados do país,
uma vez que a legislação pertinente, até dezembro de 1996, limitava-se a
recomendar a inclusão de Língua Estrangeira Moderna na grade curricular.
Com efeito, a Lei Federal 5692/71, embora tenha listado LEM como
primeira matéria da parte diversificada do currículo de 1º e de 2º graus,
colocava como restrição que só fosse ministrada quando houvesse condições
materiais e humanas nas unidades escolares. Sempre houve uma situação de
indefinição quanto à obrigatoriedade de Língua Estrangeira Moderna no
currículo. Mas com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – nº
9.394 de 20/12/96, no artigo 26, § 5º, garantiu-se a obrigatoriedade do ensino
de pelo menos uma LEM a partir da 5ª série do Ensino Fundamental — abrindo
espaços para a discussão das questões envolvidas no ensino e aprendizagem
de línguas estrangeiras.
A Língua Inglesa é utilizada em vários campos, por isso, aprender inglês
hoje se tornou fundamental para qualquer pessoa que deseja se desenvolver
intelectual, social e profissionalmente. Como o domínio de uma língua
estrangeira aumenta a possibilidade de comunicação e sendo o inglês uma
língua hegemônica, torna-se cada vez mais necessário para o educando ter
êxito nessa habilidade, apropriando-se do inglês para ter acesso a novos
conhecimentos e informações.
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A escolha da Língua Inglesa se deve ao fato de ser a mais acessível a
nossa realidade, uma vez que se mostra bastante presente no dia a dia de
nossos educandos em músicas, filmes, propagandas, etc.
Entendemos, portanto, que a aprendizagem da Língua Inglesa é parte
integrante do processo educacional, devendo ela, como disciplina, estar no
mesmo patamar de igualdade que as outras no contexto escolar.
Tendo como suporte as Diretrizes de Língua Estrangeira Moderna
Nacionais e levando-se em conta o mundo social em que o educando está
inserido, esta proposta sugere um trabalho voltado para a sua própria
realidade, dentro de uma nova visão do processo de ensino e aprendizagem, a
fim de estimular o seu pensamento crítico, garantindo assim, uma melhor
interpretação da sociedade e do mundo.
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10.2 Objetivos gerais da disciplina
A relação da sala de aula com o mundo adquire uma nova dimensão. É
imperativa uma redefinição dos objetivos, conteúdos e dos tipos de atividades
propostas. Para que a sala de aula consiga cumprir sua nova função de
interação com o mundo, é preciso confrontá-la com descobertas geradas
dentro dela:
Dar ao aluno a oportunidade de levantar hipóteses, experimentá-las e
torná-las úteis;
Construir conhecimento em grupo através da interação entre
professores, alunos e o meio. Além disso, o mundo atual exige cada vez
mais, o conhecimento de um segundo idioma;
Propiciar ao aluno conhecimento que lhe permita ler, falar, escrever e
entender uma Língua Estrangeira Moderna (Inglês) e sua Literatura;
Criar oportunidades de aprendizagem e usar aquelas criadas pelos
alunos dentro da oralidade, escrita e literatura de Língua Estrangeira
Moderna - Inglês;
Dar ao aluno oportunidades para que explore os diferentes recursos
disponíveis, de modo a transformar a informação coletada em
conhecimento adquirido;
A compreensão global - a identificação das idéias principais,
mencionadas ou implícitas, contidas em textos orais ou escritos, levando
em conta a contextualização e a vivência do aluno;
Explorar as diferenças lingüísticas;
Promover a interação, para que os alunos sejam capazes de
desenvolver suas potencialidades;
Propiciar ao aluno conhecimento que lhe permita ler, falar, escrever e
entender uma língua estrangeira, de forma consciente;
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Estimular os alunos a participarem ativamente de debates, levando-os a
perceber o estreito relacionamento da linguagem, o poder, a ideologia e
os sistemas de dominação mundial;
Ler e valorizar a literatura como fonte de informação e prazer, utilizando-
a como meio de inserção criadora e crítica no mundo do trabalho e nos
demais estágios de estudo e de desenvolvimento pessoal e social;
Contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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10.3 Conteúdos da Disciplina
10.3.1 Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos que serão abordados ao longo do Ensino Médio, estão
organizados em torno do eixo central – o discurso – que deverá ser abordado em sua totalidade através da prática da leitura, da escrita, da fala e da compreensão auditiva.
Essas práticas deverão ser trabalhadas baseando-se nos conhecimentos discursivos, sociolingüísticos,gramaticais e estratégicos. Esses conhecimentos devem ser utilizados simultaneamente e estarão presentes em qualquer situação de interação do aprendiz com a LEM.
10.3.2 Conteúdos específicos 1ª série
• Observar e entender a inserção da Língua Inglesa no atual contexto sócio-
cultural e lingüístico.
• Ler, compreender e estabelecer relações entre as datas comemorativas,
eventos especiais e festivos do Brasil e de outros países, enfocando os
aspectos sócio-culturais.
• Demonstrar compreensão, através da leitura de textos em Língua Inglesa,
entre as diferentes informações relacionadas ao Brasil e a outros países,
quanto aos diversos aspectos sócio-culturais.
• Perguntar e responder, afirmando e negando, com respostas curtas e/ou
longas, sobre ações contínuas no tempo presente.
• Descrever ações que estão acontecendo no momento
• Obter e prestar informações sobre pessoas e seus pertences,
identificando relações de posse.
• Criar diálogos que relatem ações, situações e acontecimentos nos tempos
presente e passado nas formas: afirmativa, interrogativa e negativa
• Compreender e dar informações sobre endereços e instruções básicas de
direção.
• Expressar idéia de tempo, modo, freqüência e lugar em que as diversas
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situações do cotidiano acontecem.
• Gramática: Presente do verbo ser / ter / estar; possessivos; numerais;
pronomes pessoais; gêneros dos substantivos; demonstrativos; artigos;
presente e passado dos verbos; advérbio de lugar; pronomes
interrogativos; artigos definidos; preposições; condicional; graus do
adjetivo.
10.3.3 Conteúdos específicos 2ª série
• Identificar, em atividades orais e escritas, o assunto, o tema e a finalidade
dos textos de diferentes gêneros como diálogos, entrevistas, pequenas
reportagens, propagandas, poesias, contos de fada, piadas, músicas, etc.
• Identificar, reconhecer e redigir palavras e ou expressões em atividades
que envolvam músicas.
• Desenvolver habilidades de leitura no que diz respeito à entonação frasal
• Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros tais como: receitas,
diálogos, cartas, convites, histórias em quadrinhos, músicas.
• Elaborar pequenos anúncios publicitários de diferentes produtos ajustando
os textos aos seus interlocutores.
• Manifestar posicionamento sobre (a partir de texto e contexto );
• Gramática: pronome interrogativo; advérbios; adjetivos; noções de tempo;
presente e passado; verbo no presente com sentido de futuro; imperativo;
condicional e tempo futuro.
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10.3.3 Conteúdos específicos 3ª série
• Identificar os diferentes objetivos do texto (informar, ensinar os passos
de um procedimento, relatar, entreter, registrar um depoimento) em relação
ao modo como escritores e leitores estão posicionados no mundo social.
• Expressar opiniões e impressões sobre fatos, situações, experiências,
desejos, emoções e outros.
• Analisar ideologias contidas nos textos de revistas, jornais, história em
quadrinhos;
• Comentar/analisar textos relacionados com universidade e vestibular;
• Gramática: período composto; frases afirmativas, negativas e
interrogativas; graus de comparação; advérbio; verbos no presente; graus
do adjetivo; imperativo; discurso direto e indireto; voz passiva; orações
subordinadas; condicional; pronomes relativos.
10.3.4 Conteúdos complementares
Os conteúdos complementares serão trabalhados no decorrer das três
séries do Ensino Médio e incluem: cidadania, ética, saúde, meio ambiente,
orientação sexual e cultura Afro. Eles serão estudados através de textos e
discussões em sala, sempre levando em consideração o conhecimento que os
alunos já têm em relação ao assunto e acrescentando novas informações que
permita ao educando uma formação crítica e reflexiva.
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10.4 Metodologia da disciplina
A disciplina será trabalhada de forma diversificada, através de músicas,
filmes e textos que despertem o interesse do aluno como: esportes, cinema,
música, televisão, namoro etc., pois ao interagirem através do diálogo, não só
aprendem a desenvolver as estruturas básicas do texto, como se reconhecem
no discurso, participam interativamente e trabalham em grupos desenvolvendo
noções de respeito mútuo e colaboração. Esses temas serão explorados, tanto
no que se refere à oralidade, compreensão auditiva e gramatical.
O trabalho com o vocabulário será realizado, sempre que possível, com
o uso de objetos autênticos ou com material áudio-visual. Quanto à oralidade,
serão utilizadas fitas ou Cds e outros recursos tecnológicos para que o
educando possa ouvir um nativo da língua e dessa forma ir aprimorando a sua
pronúncia. Assim a criatividade e a curiosidade dos alunos estarão sendo muito
estimuladas passando a desenvolver uma grande capacidade de concentração.
Pensando na educação como uma prática de inclusão, a metodologia do
ensino de língua Estrangeira Moderna – Inglês, deverá incorporar as
adequações física, curriculares, metodológica e de acessibilidade, discutidos
na área de educação especial.
Sempre que possível, será utilizado o próprio contexto escolar e social
como forma de incentivar a oralidade e a escrita através de diálogos e
dramatizações; lembrando de valorizar o desenvolvimento do aluno sempre
que o mesmo realizar uma atividade.
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10.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
A avaliação dar-se-á de forma diagnóstica, contínua e cumulativa,
levando-se em conta a participação do aluno em sala, bem como o seu
desenvolvimento, sua evolução no decorrer do ano letivo.
Na produção oral, dar-se-á relevância tanto ao que o aluno consegue
compreender e comunicar, quanto ao uso da língua e de pronúncia. Isto será
feito em todos os momentos da aula, acompanhando e observando a conversa
entre os alunos.
Pensando na avaliação inclusiva, é preciso conhecer a realidade do
aluno e buscar instrumentos de avaliação combatíveis com a necessidade do
mesmo, buscando sua inserção autônoma no sistema de ensino e no mundo.
Enfim, a avaliação deve propiciar ao educando uma reflexão sobre suas
aptidões e dificuldades, capacitando-o ao desenvolvimento integral,
desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo, tendo sempre respeitados seus
limites e ritmos de aprendizagem.
Alem desses pressupostos, a avaliação na disciplina de Língua
Estrangeira Moderna – Inglês englobará os princípios do Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Alvorada.
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10.6 Referências bibliográficas
FERRARI, Mariza; Rubin, Sarah G. Inglês de Olho no Mundo do Trabalho. Ed.
Scipione, São Paulo, 2004. Vol. Único.
LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas. In: BOHN,
H.I.;VANDRESEN,P. Tópicos em lingüística aplicada: O ensino de línguas
estrangeiras. Florianópolis: Ed.da UFSC, 1988.
________ O ensino das línguas estrangeiras no contexto nacional.
Universidade Católica de Pelotas. www.leffa.pro.br/trab.htm - acesso 14 de
dezembro de 2004.
________O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão.
Pelotas:EDUCAT, 2001.
LIBERATO, Wilson Antonio. Compact English Book; Ensino Médio. São
Paulo: FTD, 1998.
MARQUES, Amadeu. Inglês. 1ª ed. Ed. Ática, 2005 - São Paulo, 1981. Série
Brasil, Vol. Único
MARQUES, Amadeu. Inglês. Ed. Ática - São Paulo, 2005. Série Novo Ensino
Médio, Vol. Único,
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de
Estado da Educação-SEED: Curitiba, julho 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
WATKINS, M. e PORTER, Timothy. Gramática da Língua Inglesa. São Paulo:
Ática, 2002.
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11. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
11.1 Apresentação geral da disciplina
O estudo e a prática da língua portuguesa no Ensino Médio têm por
objetivo conduzir o aluno a compreender e usar a língua portuguesa como
língua materna, geradora de significação e integradora da organização de
mundo e da própria identidade.
A prática da oralidade, da leitura e da escrita representada pela língua
materna, ocupa o papel de viabilizar a compreensão e o encontro dos
discursos utilizados em diferentes esferas da vida social. É com e pela língua
que as formas sociais arbitrárias de visão e divisão de mundo são
incorporadas e utilizadas como instrumentos de conhecimento e comunicação.
Aprende-se, com a língua, um ‗sentido imediato de mundo‘ que deve ser
desvendado, no decorrer de um processo de resgate desse e de outros
sentidos possíveis.
Dessa forma, assumindo-se a concepção de língua como prática que se
efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da
disciplina é a língua e o conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e
Literatura é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).
O desenvolvimento da competência lingüística do aluno no Ensino Médio
dentro dessa perspectiva, não está pautado na exclusividade do domínio
técnico do uso da língua legitimada pela norma, mas, principalmente, no saber
utilizar a língua em situações subjetivas ou objetivas que exijam graus de
distanciamento e reflexão sobre contextos e estatutos de interlocutores.
Sendo assim, a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura têm como
objetivo imprescindível, não apenas fornecer o conhecimento ‗cientifico‘ da
suas normas e regras de funcionamento e de seus cânones literários, mas
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também formar cidadãos críticos, atuantes que façam a leitura do mundo em
que estão inseridos.
11.2 Objetivos gerais da disciplina
empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que
estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos
mesmos;
desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto
de produção/leitura;
refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
desenvolver a competência dos alunos no que diz respeito à
compreensão de discursos orais e à capacidade de expressar-se
oralmente com coerência e coesão, de acordo com as diferentes
finalidades e situações comunicativas, adotando um estilo expressivo
próprio.
estimular a oralidade no ambiente da sala de aula;
aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita
a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e
da escrita. (Diretrizes curriculares)
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propiciar ao aluno conhecimento que lhe permita ler, falar, escrever e
entender a Língua Portuguesa, de forma crítica e libertadora;
estimular os alunos a participarem ativamente de debates, levando-os a
perceber o estreito relacionamento da linguagem, o poder, a ideologia e
os sistemas de dominação mundial;
contextualizar o momento atual com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
11.3 Conteúdos da disciplina
Os conteúdos específicos e complementares serão trabalhados de modo
que contemplem os conteúdos estruturantes da Língua portuguesa: oralidade,
leitura e escrita.
11.3.1 Conteúdos estruturantes
Leitura, oralidade e escrita.
11.3.2 Conteúdos específicos 1ª Série
ORALIDADE
declamação de poesia;
debates, relacionados aos textos trabalhados em sala;
discussão sobre os textos trabalhados, realizada em grupos;
contação de histórias;
variação lingüística.
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LEITURA/LITERATURA:
poemas;
letras de músicas; (que abordem, entre outros temas pertinentes ao
conteúdo da série, a questão do preconceito racial);
crônicas;
contos;
textos literários: poemas árcades, cantigas medievais, poemas
contemporâneos, contos e crônicas de diferentes períodos históricos;
polifonia;
discurso, enunciado, enunciação;
texto e contexto
relações exofóricas
relações endofóricas: anáforas e catáforas.
ESCRITA:
textos poéticos;
letras de músicas;
verso, estrofe, rima, ritmo
significação das palavras: denotação, conotação, sononímia, antonímia,
hiponímia, hiperonímia, ambigüidade;
espacialização;
crônicas;
ortografia;
coesão e coerência: a substituição lexical, a nominalização; a
pronominalização, a elipse, o uso de conectivos(de valor temporal);
contos;
elementos da narrativa;
variação lingüística;
tempo verbal (uso dos pretéritos);
substantivo e adjetivo.
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11.3.3 Conteúdos específicos 2ª Série
ORALIDADE
seminário sobre textos literários analisados;
entrevista;
relatos de experiência;
o discurso das diferentes doutrinas religiosas;
o discurso do poder em suas diferentes instâncias;
apresentação de propaganda.
LEITURA/ LITERATURA
textos jornalísticos;
textos injuntivos;
textos publicitários;
textos midiáticos;
textos literários ( sermões, poemas voltados a questão da abolição da
escravatura e do trabalho escravo no Brasil, sugestão de leitura de
poetas como, Castro Alves e Jorge de Lima; romances, contos e novelas
de diferentes períodos históricos);
filmes (abordando a temática da questão racial; que possam associar-se
aos textos trabalhados)
letra de músicas (interpretação de letras de músicas que sejam
pertinentes a assuntos trabalhados em sala)
textos visuais;
referência;
co-referência;
texto e contexto.
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ESCRITA:
textos jornalísticos: notícia, reportagens, entrevistas, resenhas de
espetáculos;
texto midiático;
pronome: pessoas do discurso;
discurso direto e indireto;
concordância nominal e verbal;
correlação dos tempos verbais;
textos publicitários
noção de sintaxe;
coesão coerência: a substituição lexical, a nominalização; a
pronominalização, a elipse, o uso de conectivos(de valor lógico);
ortografia
textos injuntivos: sermões, orações, conselhos;
pontuação;
advérbio;
preposição.
11.3.4 Conteúdos específicos 3ª Série
ORALIDADE
seminário sobre textos literários estudados;
verbalização de livros lidos;
dramatização;
debates sobre o textos lidos, sobre filmes e letras de músicas analisados;
análise da linguagem televisiva e radiofônica;
o discurso do poder em suas diferentes instâncias;
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LEITURA/LITERATURA
artigos;
editoriais;
colunas;
resumos;
resenhas;
textos literários ( romances, contos, poemas de diferentes períodos
históricos, ressaltando-se obras modernistas, pós-modernistas e textos
de autores africanos escritos em Língua portuguesa)
seqüência argumentativa;
articulação argumentativa;
filmes (abordando a temática da questão racial; que possam associar-se
aos textos trabalhados)
letras de músicas: (interpretação de letras de músicas que sejam
pertinentes a assuntos trabalhados em sala);
discurso, enunciado, enunciação;
texto e contexto
relações exofóricas
relações endofóricas: anáforas e catáforas.
ESCRITA:
textos argumentativos: artigos, editoriais, colunas;
coesão e coerência: a substituição lexical, a nominalização; a
pronominalização, a elipse, o uso de conectivos(de valor lógico);
paragrafação;
uso do infinitivo flexionado;
monografia;
pontuação;
ortografia;
regência verbal;
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resumo;
resenha.
11.3.5 Conteúdos complementares
1.º Ano
Sexualidade: gravidez na adolescência e DSTs: tema abordado por meio
de textos de opinião, textos científicos e também por filmes que abordem
o assunto.
2.º Ano
Meio ambiente: estudo de textos que abordem o assunto, tais como:
reportagens, artigos, editorias etc.
3. º Ano
Prevenção ao uso de drogas: também trabalhado por meios de textos
que tragam informações sobre os temas, bem como filmes e palestras.
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11.4 Metodologia da disciplina
A metodologia do processo de ensino-aprendizagem de língua
Portuguesa deve basear-se em propostas interativas língua/linguagem,
consideradas em um processo discursivo de construção do pensamento
simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da sociedade em geral.
Para isso, os materiais didáticos utilizados em sala, tais como livros,
revistas, jornais, letras de música, filmes entre outros que venham a ser
pertinentes ao momento de ensino-aprendizagem, trarão temas voltados à
realidade contemporânea, bem como, a assuntos históricos anteriores que
sejam relevantes à compreensão das relações de poder existentes na
sociedade na qual o aluno está inserido a fim de colocá-lo como um agente
transformador de seu meio.
Outro fator que também será considerado são os diferentes estilos de
aprendizagem e a pluralidade cultural dos alunos. Nesta perspectiva, o ensino
será realizado de forma ampla, flexível e aberta, procurando assim, trabalhar
com os diferentes ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais,
contextos familiares, valores e níveis de conhecimento do educando.
A seleção de temáticas terá como base o universo do aluno, sua
vivência, seu conhecimento e também aspectos da realidade e da cultura
brasileira. Podendo, em alguns momentos, abordar aspectos de outras culturas
a fim de se realizar comparações de diferentes realidades, havendo sempre
alguma identidade temática ou instrumental, diversidade de linguagens e de
gêneros, as quais serão importantes para a fundamentação das opiniões dos
próprios alunos, além de objetivar maior competência na recepção e produção
de textos.
Desse modo, o trabalho em grupo, a pesquisa, a leitura, a reflexão, a
análise, a requisitação da justificativa para as afirmações do educando, o
confronto de idéias e a correção coletiva, deverão ser utilizadas para um
melhor desenvolvimento do trabalho.
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A possibilidade de trabalho com a oralidade são muito ricas e nos
apontam diferentes caminhos: debates, discussões, transmissão de
informações, exposição individual, contação de histórias, declamação de
poemas, representação teatral, etc. Além disso, poderá ser analisada a
linguagem em uso, em programas televisivos como jornais, novelas,
propagandas; em programas radiofônicos, no discurso do poder em suas
diferentes instâncias; no discurso público e privado; na literatura oral, enfim,
nas mais diversas realizações do discurso oral. Comparar as estratégias
específicas da escrita são componentes da tarefa de ensinar os alunos a
sentirem-se bem para expressar suas idéias com segurança e fluência, nos
diferentes contextos de sua inserção social.
Os debates realizados em sala darão especial atenção aos seguintes
temas: o racismo no Brasil, a presença do negro na mídia, políticas afirmativas,
cotas, mercado de trabalho, entre outros que venham a contribuir para o
desenvolvimento da oralidade em sala de aula. A verbalização de livros lidos e
o trabalho com filmes e músicas também serão utilizados.
A leitura, bem como o estudo literário servirão como mais uma forma do
aluno ver e analisar o mundo e as mudanças histórico-sociais, tendo como
ponto de partida obras de arte de autores de diferentes períodos e com
diferentes concepções a cerca da sociedade e da realidade como um todo.
Sendo contemplada esta prática na leitura de romances de diferentes períodos
históricos, na leitura de crônicas, contos, poemas, reportagens, editoriais,
entrevistas e tantos outros tipos de textos dos quais sejam necessários à
prática da leitura em sala e extra sala.
A abordagem literária será realizada de maneira que o aluno tenha sempre
uma referência entre o texto literário lido e a atualidade, como por exemplo, no
estudo das cantigas medievais é necessário fazer analogia com músicas
atuais, que lembrem o estilo de tais cantigas, como o sofrimento amoroso, a
idealização da mulher, até mesmo a própria ―vassalagem amorosa‖. Estes
temas são facilmente encontrados em músicas de Caetano Veloso, ou mesmo
Lulu Santos, que podem ser citados como exemplo, dentre tantos outros
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compositores que poderiam ser ouvidos em sala, para que se possa fazer as
comparações e perceber que mesmo sofrendo as alterações históricas, as
cantigas medievais deixaram traços em nossa cultura atual.
Ou ainda na leitura de obras árcades, suscitar a lembrança de algumas
músicas contemporâneas que trazem o ideal de uma vida simples, bucólica,
longe dos grandes centros, como nesses versos:”eu queria simplesmente ter
na vida um lugar de mato verde pra plantar e pra colher, ter uma casinha
brande de varanda...” a leitura desses poemas dos séculos XVIII e XIX
(Literatura árcade brasileira), podem servir também para uma boa prática da
oralidade, na discussão da atualidade dos temas explorados pelos poetas
neoclássicos. O que levaria o homem de hoje a querer o ideal do lócus
amoenus, ou ainda a desejar fugere urbem?
A escrita será realizada de forma contextualizada, tendo como base os
textos estudados durante as aulas, oportunizando assim ao aluno perceber o
funcionamento da língua como algo significativo. A produção textual será
realizada dispondo de um processo, do qual engloba a revisão, a
reestruturação do texto, tornando-se um produtivo momento de reflexão.
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11.5 Critérios de avaliação
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,
verificar em que medida eles se apropriaram dos conteúdos específicos
tratados nesse processo. Para isso é imprescindível a coerência entre o
planejamento das ações pedagógicas do professor, o encaminhamento
metodológico e o processo avaliativo. Neste contexto, para estabelecer estes
critérios avaliativos o professor precisa considerar o seu planejamento, a sua
prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos específicos por
meio da abordagem articulada.
Pode-se pensar como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno se
apropriou deste conhecimento científico. Também pode-se avaliar o quanto o
educando consegue relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos,
éticos e históricos envolvidos nos processos. Para que esta proposta de
avaliação possa atender ao que se propõe é necessário instrumentos
avaliativos diversificados, pois à medida que interpretam, produzem, discutem,
relacionam, refletem, analisam, se posicionam e argumentam, defendendo o
próprio ponto de vista.
Com isso, o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas
na avaliação.
Portanto, a avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e
de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados
afim de construir uma aprendizagem qualitativa e não somente quantitativa.
Sendo assim, a avaliação deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem e deve possibilitar novas alternativas de ensino/aprendizagem.
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“José Carlos Libâneo (1994,p.196) define a avaliação escolar como um
componente do processo de ensino que visa, através da verificação e
qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com
os objetivos propostos em, daí, orientar a tomada de decisões em relação às
atividades didáticas seguintes.”
Nesse processo a avaliação não recai somente sobre a aprendizagem
dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para que reflita
sobre sua prática pedagógica. Assim, o professor poderá conscientizar-se
sobre aspectos que devem ser retomados ou organizados, afim de que sejam
trabalhados individualmente ou com a sala toda.
A avaliação da disciplina de Língua Portuguesa será diagnóstica e
contínua, podendo ser individual e coletiva, oral e escrita, através da
participação dos estudantes durante as aulas, debates, pesquisas, filmes,
provas dissertativas ou e múltipla escolha, conforme o Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Alvorada.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função
da adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações, ―pautando-
se em situações reais de uso da fala, valorizando-se a produção de discursos
nos quais o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.‖
Deixando claro que a oralidade será avaliada de tal forma que não
provoque constrangimento no educando, sendo respeitada a sua origem o seu
modo de falar e procurando propiciar e promover atividades que possibilitem a
ele tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de
compreender os discursos dos outros e de organizar os seus de forma clara,
coesa, coerente.
A leitura será avaliada a partir da atribuição de sentido que o aluno dá
ao texto, sendo necessário que este seja capaz de fazer inferências, de
relacionar o texto lido a outros com os quais faça um diálogo intertextual,
sendo capaz de utilizar estratégias baseadas em seu conhecimento lingüístico
e em seu conhecimento sociocultural. A avaliação da leitura deve também
considerar a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua
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resposta ao mesmo, considerando as diferenças de leituras de mundo e
repertório de experiências dos alunos.
No que se refere à avaliação da Literatura, o critério de avaliação será
parecido com o da leitura, pois afinal, o objeto de estudo é o mesmo, o texto.
Acrescentando aqui apenas avaliar também a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos após o contato com textos
literários.
A avaliação da escrita ocorrerá na observação da capacidade do aluno
em reconhecer os diferentes tipos de textos, considerando suas condições de
produção, ou seja, para que público o texto é destinado, quem o escreveu, com
que objetivo, por qual motivo, em que época, e assim por diante. O aluno
deverá também perceber-se como autor, aprimorando e se auto-avaliando
continuamente, no que se refere à criatividade, à adequação vocabular, à
coesão e à coerência de seus textos.
Considerando que o processo de aprendizagem é, por natureza,
dinâmico e que a avaliação incide sobre a aprendizagem, esta também dever
ser dinâmica. Ela ocorrerá durante todo o processo de ensino e aprendizagem
e não somente após o fechamento de etapas de trabalhos.
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11.6 Referências bibliográficas
ABAURRE, Maria Luiza, Português: volume único. São Paulo: Moderna, 2000.
AMARAL, Emilia. Português Novas Palavras: literatura, gramática, SP. 2000.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. RJ: Lucena, 1999.
CADEMARTORI, Lígia. Períodos literários. São Paulo: Ática, 1993.
CEREJA, W.R. & MAGALHÃES, T. C. Português: Linguagens. São Paulo:
Atual, 2003.
FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua
organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GERALDI, J.W. Concepções de linguagem e ensino de português. In:
GERALDI, J.W. (org). O texto na sala de aula – leitura & produção. 2.ed.
Cascavel: ASSOESTE, 1990. cap.5, p.41-48.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. São Paulo: Ática, 1999.
GNERRE, Maurizio. Linguagem escrita e poder. São Paulo: M. Fontes, 1994.
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KOCH, Ingedore Villaça. A inter-Ação pela linguagem. 5.ed. São Paulo:
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Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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Portuguesa para o Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação - SEED:
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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
12.1 Apresentação geral da disciplina
A disciplina de Matemática está ligada com a história da Matemática,
que é uma ciência e cuja origem está nas antigas civilizações e veio suprir as
necessidades advindas do desenvolvimento social e econômico da época, e
com isso desenvolveram o conhecimento matemático que nós conhecemos até
hoje.
Inserir e desenvolver tais conhecimentos dentro de nossas atividades
atuais é o papel do professor, pois se a Matemática nasceu da necessidade do
homem deve servir para supri-las até o dia de hoje.
Portanto, é necessário que o processo de ensino e aprendizagem em
Matemática contribua para que o indivíduo tenha condições de constatar
conceitos matemáticos no seu cotidiano e fazer generalizações e apropriações
de linguagem adequada para formular idéias a fenômenos ligados à
Matemática e a outras áreas do conhecimento. Para que assim, a partir desse
conhecimento, seja possível o indivíduo interpretar criticamente questões
sociais, políticas, econômicas, históricas e agir de forma a contribuir para o
desenvolvimento do seu ser como pessoa agente em uma sociedade.
Nesse aspecto a Educação Matemática é um importante ramo do
conhecimento humano. A sua origem remonta à Antigüidade clássica greco-
romana. Os gregos conceberam a Matemática como um dos conteúdos da
filosofia, portanto, como um dos instrumentos da arte de conhecer o mundo em
sua totalidade.
A luz dessa informação, pensamos que o educador além de dominar os
conteúdos matemáticos, deve também conhecer os fundamentos histórico-
filósoficos da Matemática, e ainda, o(s) processo(s) pelo(s) qual(is) o educando
aprende.
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Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento das
práticas pedagógicas que norteiam o ensino da Matemática na atualidade. Para
tanto, é necessário resgatar o processo educacional vivenciado,
especialmente, a partir da década de 60 do século passado.
Portanto, a abordagem histórica da Matemática permite ao educando
compreender que o atual avanço tecnológico não seria possível sem a herança
cultural de gerações passadas. Entretanto, essa abordagem não deve
restringir-se a informações relativas a nomes, locais e datas de descobertas, e
sim ao processo histórico, viabilizando com isso a compreensão do significado
das idéias matemáticas e sociais.
Mas, além de compreender que o conhecimento matemático é sócio-
histórico, faz-se necessário que o educando estabeleça relações entre os
elementos internos da própria Matemática - conteúdos escolares - e os
conceitos sociais.
Nesse sentido, a Educação Matemática, para o educando do Ensino
Médio deve ter como objetivo a reversão do atual quadro em que se encontra o
ensino da Matemática, ou seja, a definição dos conteúdos anteriormente
fragmentados deve ser visto em sua totalidade, sem o qual não é possível
querer mudar qualquer prática consistente.
Dessa forma, é necessário que o ensino de Matemática e o seu
significado sejam restabelecidos, visto que, o ensino e a aprendizagem de
Matemática devem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio crítico, da
lógica formal e dialética, da coerência e consistência teórica da Ciência – o que
transcende os aspectos práticos.
A disciplina de Matemática pode e deve contribuir para o processo de
emancipação política e social da humanidade, pois ele está diretamente ligados
ao domínio do conhecimento e dentre esses, do conhecimento matemático.
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12.1 Objetivos gerais da disciplina
Desenvolvimento da Matemática através da produção e investigação do
conhecimento,
Estimular o conhecimento matemático e o saber científico,
Melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem na Matemática,
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta,
Estimular a construção de valores e atitudes visando a formação integral
do ser humano,
Contextualizar o saber escolar com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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12.3 Conteúdos da disciplina
o 12.3.1 Conteúdos estruturantes do ensino médio
- Números e Álgebra; - Funções; - Tratamento da Informação e - Geometrias.
12.3.2 Conteúdos específicos 1ªsérie
Números e Álgebra
Conjuntos Operações com conjuntos; Número de elementos da união de conjuntos; Intervalos; Sistema cartesiano ortogonal; Produto cartesiano;
Funções
Domínio, contra domínio e imagem da função; Gráficos; Comportamento da função; Composição de funções; Função Inversa; Função polinomial de 1º grau; Função quadrática; Equação e função exponencial; Equação e função logarítmica; Função trigonométrica.
Tratamento da Informação
Matemática Financeira Porcentagem; Juros simples; Juros compostos. Progressões Progressão aritmética Progressão Geométrica.
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12.3.3 Conteúdos complementares 1ªsérie Educação fiscal (funções, taxas, gráficos e estatísticas), Educação Ambiental (gráficos e estatísticas). 12.3.4 Conteúdos específicos 2ªsérie Tratamento da Informação Análise Combinatória Fatorial e princípio fundamental da contagem; Arranjo simples, permutação simples e combinação simples.
o Binômio de Newton Números binomiais: definição; Triângulo de Pascal; Binômio de Newton.
o Probabilidade Espaço amostral; Definição; Probabilidade da união de eventos; Multiplicação de probabilidades.
o Estatística Gráficos; Distribuição de freqüência; Média aritmética; Mediana e moda.
Geometrias
Geometria plana Áreas de figuras planas; Área do círculo e suas partes; Polígonos regulares.
o Geometria espacial Conceitos e axiomas; Posições relativas entre duas retas e determinação de um plano; Posições relativas entre reta e plano; Posição relativa entre dois planos; Geometria espacial métrica:
- Prismas - Paralelepípedo; - Cubo; - Cones; - Pirâmides e Esfera.
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Noções básicas de Geometria não-euclidiana 12.3.5 Conteúdos complementares Educação fiscal (pesquisas, construção de tabelas e gráficos para
comparação de valores e produtos) Cultura Afro-brasileira (gráficos e estatísticas). 12.3.6 Conteúdos específicos 3ªsérie Geometrias Geometria analítica
distância entre dois pontos; divisão de segmento de reta por um ponto; equação da reta; paralelismo e perpendicularidade; equação da circunferência; eclipse e parábola. Número e Álgebra Conjunto dos números complexos potenciação em C e representação geométrica; coordenadas polares no plano complexos; forma trigonométrica. Polinômios operações com polinômios; raiz de polinômios; divisão de polinômios; equações polinomiais; relações entre coeficientes e raízes. Matrizes Notação geral; Tipos de matrizes; Igualdade de matrizes e operações; Multiplicação de número real por matrizes; Multiplicação de matrizes; Matriz inversa.
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Determinantes
Determinantes de 1º e 2º ordem; Regra de Sarrus.
Sistemas Lineares
Resolução de sistemas normais; Escalonamento. 12.3.7 Conteúdos complementares Cultura Afro-brasileira (gráficos e estatística).
12.4 Metodologia da disciplina
O ensino da Matemática, pensando na perspectiva da Educação
Matemática, envolve formas diferentes de agir, ou seja, temos diferentes
metodologias que são assim denominadas: Resolução de Problemas;
Etnomatemática, Modelagem Matemática, Mídias tecnológicas e História da
Matemática. Essas diferentes abordagens se completam e não devem ser
vistas de forma fragmentada.
O que se propõe é pensar o educador como professor-pesquisador que
investiga sua prática docente para que possa estabelecer uma postura
metodológica que propiciem mudanças conforme desejamos.
Numa perspectiva dialógica, a relação professor - aluno deve estar
fundamentada no o diálogo de forma a permitir uma convivência harmoniosa e
instigá-lo ao ensino de Matemática.
O conhecimento de um determinado conteúdo estruturante deve ser
trabalhando de forma a integrar conhecimentos de outras áreas da Matemática,
busca retomar sempre que necessário os conceitos já apreendidos.
Por outro lado, precisamos pensar numa perspectiva de Educação
Matemática Inclusiva, que pensa nos alunos que estavam excluídos do
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processo educacional, seja do ponto de vista, dos que estavam excluídos por
questões sociais, étnicas, culturais ou por serem pessoas com deficiências.
A escola, e o professor de Matemática, devem estar atento as
necessidades desses estudantes, procurando adaptações curriculares,
arquitetônicas e avaliativas, bem como, o apoio de profissionais de outras
áreas, se for o caso.
A metodologia da disciplina de Matemática deve sempre agir de forma a
proporcionar a diversidade e a individualidade ao aluno a que se pretende
ensinar, a inclusão está inserida nesse processo.
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12.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
Na concepção atual de educação, professor é o principal mediador do
processo de ensino e da aprendizagem e ele precisa considerar os mais
diversos meios de avaliar, pois alem de avaliar o aluno, ele também está sendo
avaliado.
Nesse processo, deve-se observar os registros escritos e as
manifestações orais e individuais de seus alunos, os erros de raciocínio e de
cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Para que possa
retomar o que não foi aprendido e depois, lançar mão de novos conteúdos.
Dessa forma, a avaliação tem a função de perceber onde o aluno está e
de apontar o que ainda tem por aprender, e é importante para o professor, pois
ele definirá sua ação a partir do conteúdo trabalhado e aprendido, para o novo
conhecimento a ser apreendido.
Deve-se valorizar a sua participação oral, como forma de instigá-lo ao
desenvolvimento de seu raciocínio lógico e a manifestar suas idéias individuais
e coletivas como expressão de uma ação em sociedade.
Pensando numa avaliação inclusiva, ela tem o objetivo de facilitar para o
professor, a adoção de decisões fundamentadas de adaptação do ensino, tanto
no seu planejamento, quanto no seu desenvolvimento (modificando-se e
ajustando-se de acordo com o andamento da avaliação inicial em função do
que os alunos vão fazendo e aprendendo).
Em relação à aprendizagem, uma avaliação inclusiva tem como objetivo
que os alunos sejam capazes de responder com autonomia e responsabilidade
sobre os seus processos de aprendizagem.
Uma avaliação inclusiva é caracterizada, também, pelo fato de que as
decisões de ordem social (habilitação, aprovação, titulação), que são tomadas
a partir dos resultados da avaliação, mantenham a maior coerência possível
com a função predominantemente pedagógica que deve cumprir. Isso
pressupõe que essas decisões sejam tomadas a partir de um processo de
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coleta de informações e de critérios de avaliação coerentes com os princípios
de um ensino inclusivo.
Na avaliação inclusiva dos alunos com deficiência, bem como dos que
estavam fora da escola por exclusão social, étnica, ou cultural, é preciso
conhecer a realidade do aluno e buscar instrumentos de avaliação compatível
com a necessidade do mesmo, buscando sua inserção no sistema de ensino e
no mundo.
A avaliação da disciplina de Matemática será diagnóstica, contínua e
comulativa podendo ser individual e coletiva, oral e escrita, através da
participação dos estudantes durante as aulas, debates, pesquisas, filmes,
provas dissertativas ou e múltiplas escolha.
O processo avaliativo da disciplina de Matemática, aqui exposto, integra
a proposta de avaliação da aprendizagem escolar do Colégio Estadual
Alvorada de Campo Mourão, apresentada no Projeto Político Pedagógico do
mesmo.
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12.6 Referências bibliográficas
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e perspectivas. Rio Claro: Editora UNESP, 1999.
BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996
D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexos sobre Educação
Matemática. Campinas: UNICAMP, 1986.
D'AMBROSIO, Ubiratan. EtnoMatemática: um programa. A Educação
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Matemática, ano 1, n.1, 1993.
D'AMBRÓSIO, U. Educação Matemática, da Teoria à Prática. 4. ed. Campinas:
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_______ Matemática, contexto e aplicações. Editora Ática, 2ª edição, 2004.
DUARTE, N. O Compromisso Político do Educador no Ensino da Matemática:
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Cortez, 1987.
GOULART, Márcio Cintra. Matemática no ensino médio. Editora Scipione,
1999.
MACHADO, Silvia A. Dias e al. Educação Matemática: Uma introdução. 2ª Ed.,
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MACHADO, S. (Org.). Aprendizagem em matemática. Registros de
representação semiótica. Campinas: Papirus, 2003.
MACHADO, N. Matemática e Realidade: análise dos pressupostos filosóficos
que fundamentam o ensino da Matemática: São Paulo, Cortez, 1994.
MEDEIROS, C. F. Por uma Educação Matemática como intersubjetividade: In
BICUDO, M. A. V. Educação Matemática: São Paulo, Editora Moraes.s.d.
PAIVA, Manoel. Matemática. Conceitos, linguagem e aplicações. 1º ed. São
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PIRES, C.M.C. Currículos de Matemática: da concepção linear à idéia de rede.
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construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez,
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especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
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Matemática para o Ensino Médio, versão preliminar, Secretaria de Estado da
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relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
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13. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
13.1 Apresentação geral da disciplina
Dentro da visão do ensino Médio e dos avanços da tecnologia vemos a
necessidade de se alterar as metodologias e mesmo os conteúdos da disciplina
de Química que deverão ser trabalhados de maneira interdisciplinar e
contextualizada.
A Química, enquanto a ciência estrutura-se através de teorias os
conhecimentos e interpretação que o homem adquire na natureza.
Ela reagrupa a multiplicidade das observações de experiências em
relação às transformações da matéria, cujos elementos são unidos por meio de
leis.
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13.2 Objetivos gerais da disciplina
Desenvolvimento da Química através da produção e investigação,
Melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem,
Identificar os conhecimentos científicos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta,
Contribuir para a preparação do indivíduo para a vida, de modo que ele
possa participar na sociedade em que vive sob ponto de vista político,
social, econômico e cultural.
Construção de valores e atitudes visando a formação integral do ser
humano.
Desenvolver uma educação química representada dentro de um
contexto, onde os alunos terão a possibilidade de compreendê-la como
um todo, para analisar criticamente suas aplicações a serviço da
melhoria da qualidade de vida do homem.
Contextualizar o saber escolar com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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13.3 Conteúdo
13.3.1 Conteúdos estruturantes da disciplina no Ensino Médio
Matéria e sua natureza elétrica
Biogeoquímica
Química Sintética
13.3.2 Conteúdos específicos 1ª série
1 - Matéria e sua natureza
1.1 Conteúdos específicos:
Estrutura da matéria
Substância, mistura e métodos de separação
Fenômenos físicos e químicos
Estrutura atômica, distribuição eletrônica, tabela periódica
Ligações químicas
Química inorgânica
13.3.3 Conteúdos Complementares - Educação Ambiental. - Poluição da água e do solo
13.3.4 Conteúdos específicos 2ª série
2 – Biogeoquímica
2.1 Conteúdos específicos
Soluções
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Termoquímica
Cinética química
Equilíbrio químico
Radioatividade
Eletroquímica
13.3.5 Conteúdos Complementares
- Poluição atmosférica - Poluição radioativa
13.3.6 Conteúdos específicos 3ª série
3 – Química Sintética
3.1 Conteúdos específicos
Química do carbono
Funções oxigenadas
Polímeros
Funções nitrogenadas
Isomeria
13.3.7 Conteúdos Complementares
- Aditivos químicos
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13.4 Metodologia da disciplina
É importante que o processo de ensino - aprendizagem, em Química,
seja a porta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se acham as
concepções alternativas (idéias pré–concebidas sobre o conhecimento da
química) ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico.
Deve ser estimuladas as atividades experimentais pois elas despertam a
curiosidade do aluno e é uma forma dele explicitar a suas idéias sobre o
fenômeno a serem estudadas.
A associação da teoria com a prática é de importância relevante.
A aprendizagem deve ser moldada e construída na interdisciplinalidade,
na formação do ser crítico consciente que trabalha em harmonia com o meio
ambiente.
Além disso, no tratamento do conteúdo estaremos usando os recursos
didáticos e a novas tecnologias como suportes para a prática didática do dia-a-
dia. Os Laboratórios de Química e Informática serão muito úteis nesse
processo.
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13.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
O processo de avaliação baseia - se na observação e experimentação de
atividades que envolvam o raciocínio rápido buscando sempre a explicação de
fatos através de pesquisas, conhecimento de leis e teorias químicas.
Para tanto se faz necessário estabelecer formas de avaliação que se
processe de forma contínua e integral visando observar as mudanças de
comportamento esperado.
Serão avaliadas no processo: criatividade, organização, cooperação,
raciocínio, pontualidade e assimilação, entre outros. Dentro de uma perspectiva
de avaliação formativa, processual e diagnóstica.
O principal ponto da avaliação em Química está relacionado a formação
de conceitos científicos, como forma de superar o senso comum.
O desenvolvimento das atividades em sala de aula, seja discussão
teórica, a resolução de problemas, a experimentação, a realização de trabalhos
escritos individuais ou em grupo, são instrumentos úteis para avaliar o
rendimento do aluno e também, de reavaliar a prática do docente.
Somando-se ao exposto, a avaliação na disciplina de Química deve
ultrapassar a prática cotidiana de resumir tal processo em provas e exames
escritos. É preciso utilizar diversos instrumentos de avaliação, tais como: leitura
e interpretação de texto, produção de textos científicos, leitura e interpretação
da tabela periódica, pesquisas bibliográficas e na mídia eletrônica (internet),
relatórios de aulas em laboratório e apresentação de seminários e em eventos
científicos culturais.
De fato deve-se buscar a leitura do mundo e o posicionamento crítico do
aluno frente ao debate da ciência, da Química e a realidade social.
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216
13.6 Referências bibliográficas
BRADY, J. e HUMISTON, G. E. Química Geral. LIVROS TÉCNICOS E
CIENTÍFICOS, 1981.
CARVALHO, Antonio & MACEDO, Magno Urbano de. Química. São Paulo: IBEP, 1999. Coleção Horizontes. Curso completo.
KUWABARA, I. Química. In: KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma
proposta para os que vivem do trabalho. 3. ed. São Paulo: CORTEZ, 2002.
MORTIMER, E. F.e MACHAD0, A. H. Química para o ensino médio. 1.ed. São
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NOVAIS, V. Química. São Paulo: ATUAL, 1999. v. 1.
PERUZZO, T. M. & CANTO, E. L.. Química na Abordagem do Cotidiano. Ed.
Moderna, São Paulo, 1993.
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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
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SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
VANIN, J. A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São
Paulo: Moderna, 2002.
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14. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
14.1 Apresentação geral da disciplina
A compreensão científica dos fatos sociais é o objetivo primordial do
estudo da disciplina de Sociologia. Neste sentido, a partir de uma determinada
realidade, o estudo sociológico buscará analisar o ser humano como sujeito
social sem desconsiderar a multiplicidade de relações e inter-relações sociais
que acontecem.
Visando oferecer meios para a compreensão social, o professor de
Sociologia em sala de aula, deverá estimular permanentemente o
conhecimento crítico, real e libertador, tanto teórico quanto prático. Não
significa apresentar aos estudantes uma realidade social nova e inteiramente
desconhecida, a partir da história e suas transformações, bem como na
qualidade de sujeito ativo dos grupos integrantes das instituições e dos
movimentos sociais.
A Sociologia tem o papel de estudar e pesquisar os problemas que
permeiam a realidade, questionando-os e buscando, em diferentes sentidos e
de diversas formas, respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis
para a convivência coletiva e a construção da justiça econômica, uma vez que
o conhecimento sociológico contribui para que o estudante desenvolva a sua
autonomia, de forma a ser capaz de confrontar diferentes interpretações e
construir sua própria visão de mundo.
A inclusão da Sociologia no Ensino Médio é um avanço e busca
fortalecer o trabalho da escola, no processo de oferecer ao aluno, condições
para o exercício pleno da cidadania e da participação social..
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14.2 Objetivos gerais da disciplina
Desenvolver nos alunos a ―apercepção sociológica‖, visando
desenvolver neles um raciocínio e uma abordagem específica no
entendimento da realidade social;
Sensibilizar o aluno para as questões sociais e os desafios que as
transformações atuais têm colocado, preparando-os para uma
intervenção responsável na vida social e para o exercício da cidadania;
Favorecer o reconhecimento de conceitos e autores das Ciências
Sociais;
Possibilitar o entendimento das Ciências Sociais, que pesquisam e
estudam o comportamento social humano e suas várias formas de
organização;
Desenvolver a formação da cidadania numa perspectiva sociológica,
histórica, transformadora e ética;
Relacionar os agrupamentos sociais com a estratificação e a mobilidade
social;
Articular o saber histórico escolar de acordo com os princípios da
disciplina, reelaborando, assim, a herança social que o sujeito adquire
de seu grupo;
Contribuir para a preparação do aluno para a vida, de modo que ele
possa participar ativamente na sociedade em que vive, sob ponto de
vista político, social, econômico e cultural;
Contribuir para a formação de valores e atitudes sociais, que possam
fortalecer a formação integral do ser humano;
Contextualizar o saber escolar com a visão histórica da construção do
homem, bem como, suas implicações e limitações socioeconômicas,
históricas e políticas, na perspectiva de formação de sujeitos
autônomos, críticos e solidários.
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14.3 Conteúdo
14.3.1 Conteúdos estruturantes de Sociologia no Ensino Médio
O processo de socialização e as Instituições sociais
Cultura e indústria cultural
Trabalho, produção e classes sociais
Poder , política e ideologia
Direitos, cidadania e movimentos sociais
3.2 Conteúdo Específicos
O processo de socialização e as Instituições sociais
-Conceito de Sociologia.
- Contexto histórico do surgimento da Sociologia.
- História das ciências sociais.
- Os principais teóricos que contribuíram para a constituição da sociologia
como ciência: A. Comte. E. Durkheim. K. Marx e M. Weber.
- O ser humano e as relações sociais e o produto social.
- Conceito de Instituição Social.
As principais Instituições sociais: Família, A Igreja, A Esco9la e o Estado.
Cultura e Indústria Cultural
- Identidade cultural.
- Cultura ou culturas: uma contribuição Antropológica.
- Meios de Comunicação de massa.
- Ecologistas e novas concepções sobre a conservação.
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Trabalho, Produção e Classes Sociais
- Visão geral sobre o processo de produção
- As forças produtivas
- Trabalho
- Matéria prima
- Recursos naturais e a ecologia.
- Trabalho e meio de produção.
- Relações de produção.
- Classes Sociais
- O conceito de Modo de Produção.
Os diferentes Modos de Produção
Poder, Política e Ideologia.
- Diferentes formas de poder.
- Estado e Poder
- Ideologias e dominação.
A Questão Democrática.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
- Conceitos de cidadania.
- Os Direitos Humanos e a cidadania.
- Comunidade cidadania e minorias.
- Estudo contemporâneo de comunidades e sociedades.
- Aspectos jurídicos, sociológicos e éticos da cidadania.
- Ações educativas de combate ao racismo e as discriminações.
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14.4 Metodologia da disciplina
A Sociologia tem contribuído para a ampliação do conhecimento do
homem sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para análise
das sociedades e alargar um saber especializado em teoria e pesquisa que
esclareçam muitas dos problemas da vida social.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas.
É importante ter bem claro que a história da Sociologia como disciplina
acadêmica e escolar não está desvinculada dos fundamentos teóricos, cada
um a seu modo, elegem conteúdos temáticos, problemáticos, metodológicos
que estão gerados na realidade contemporânea.
Na sociologia a pesquisa deve estar presente, ou seja, ela é um
componente importante na relação dos alunos com o meio em que vivem e
com a ciência que estão aprendendo. Ela serve como mais um instrumento
para o desenvolvimento da compreensão e explicação dos fenômenos sociais.
Também é importante orientar como se faz uma pesquisa bibliográfica. Mostrar
que antes de fazê-la é necessário definir objetivos, onde e como buscar esse
referencial, bem como a diferença entra as diversas fontes.
Outras práticas são importantes como leituras e analises de textos
sociológicos, que ajudarão os alunos a se familiarizarem com a linguagem
específica dessa ciência. Por isso, é necessário que os professores
contextualizem e analisem com eles o que foi escrito, mostrando que a
produção científica não é verdade absoluta, mas apenas uma perspectiva de
análise de determinada situação ou questão.
O conhecimento as concepções é de importância central na construção
do pensamento sociológico, especialmente no contexto escolar, possibilitando
ao professor, refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica, como
também possibilitara ao aluno ter acesso ao conhecimento elaborado de forma
rigorosa, complexa e críticas da realidade social na qual está inserido.
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A sociedade brasileira com suas desigualdades sociais, econômicas,
políticas e culturais permiti questionar muito a Sociologia clássica e moderna. O
pensamento sociológico na escola é consolidado a partir da articulação de
experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas,
procurando dar um tratamento teórico aos problemas, como as desigualdades
sociais e econômicas, a exclusão, as conflituosas relações sociedade-natureza,
a negação da diversidade cultural, de gênero e étnico-racial. Trata-se de
reconstruir o conhecimento que o aluno já dispõe num nível de compreensão,
da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social.
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14.5 Critérios de avaliação específicos da disciplina
O processo de avaliação deve ser realizado em todas as atividades
relacionadas a disciplina, necessitando de um tratamento metódico e
sistemático. Deve ser pensado e elaborado de forma transparente e coletivo.
Também a mudança na forma de olhar para os problemas sociais, assim como
iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, que
rompam com a acomodação e o senso comum.
As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias
práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina desde que tenha clareza
dos objetivos que se pretende atingir.
A avaliação na disciplina de Sociologia deve ter uma perspectiva de
avaliação formativa, diagnóstica, contínua e cumulativa, levando-se em conta a
participação do aluno em sala, bem como o seu desenvolvimento, sua
evolução no decorrer do ano letivo.
Pensando na avaliação inclusiva, é preciso conhecer a realidade do
aluno e buscar instrumentos de avaliação compatíveis com a necessidade do
mesmo, buscando sua inserção autônoma no sistema de ensino e no mundo.
Enfim, a avaliação deve propiciar ao educando uma reflexão sobre suas
aptidões e dificuldades, capacitando-o ao desenvolvimento integral,
desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo, tendo sempre respeitados seus
limites e ritmos de aprendizagem.
Alem desses pressupostos, a avaliação na disciplina de Sociologia
englobará os princípios do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual
Alvorada.
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14.6 Referências bibliográficas AZEVEDO R. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
BOSI, E. Cultura de massa e cultura popular. Petrópolis: Vozes, 1981.
BOTTOMORE, T.B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, LTC, 1975.
BRYM, Robert et al. Sociologia: Sua Bússola para o Novo Mundo. São Paulo,
Thomson. 2006.
CENTRO DE ESTUDOS ANGOLANOS (M.P.L.A). O Que é a História da
Sociedade Humana. 7ª ed. São Paulo: Global Editora, 1995. Coleção: Coleção
universidade popular
CHAUÍ, M. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1997.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução da ciência da Sociedade. São Paulo:
Editora moderna. 2000.
COULSON, Margaret A. e RIDDELL, David S. Introdução à Sociologia. 5ª
Edição, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1979.
DIAS, Reinaldo. Fundamentos da Sociologia. São Paulo. Editora Alínea. 2000.
KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. 3. ed. São Paulo: CORTEZ, 2002.
OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2001.
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MARTINS, C.B.,O que é sociologia. Brasiliense, 2001
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: A paixão de conhecer a vida. São
Paulo: Edições Loyola, 2001.
OLIVEIRA. Pérsio Santos de. Introdução à sociologia..20 ª ed. São Paulo:
editora Ática. 2001.
PRADO JUNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1973.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da
Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
Sociologia para o Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação -
SEED: Curitiba, 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para a educação das
relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.
SEED. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público - Sociologia. Vários
Autores. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, 2006.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: atual editora, 2000.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo, Atlas, 1985.