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1
COLÉGIO ESTADUAL CARLOS GOMES
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua: Vereador Antônio Garcia Peres, 957 São João do Caiuá - Paraná
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2010
2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ….....................................................................................
5
2 INTRODUÇÃO …..........................................................................................
6
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA …....................................................... 6
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL ….......................................................... 6
2.2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES …................................ 6
2.2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO …....................................... 9
2.2.3 OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES ….................................. 10
2.2.4 RECURSOS HUMANOS ….............................................................
14
3 OBJETIVOS GERAIS …................................................................................
15
4 MARCO SITUACIONAL ….............................................................................
15
4.1 REALIDADE BRASILEIRA ….............................................................. 15
4.2 REALIDADE ESTADUAL …................................................................ 16
4.3 REALIDADE DA ESCOLA .................................................................. 18
4.4 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA …..........................................
20
5 MARCO CONCEITUAL …............................................................................
21
5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................... 21
5.2 PRINCÍPIOS NORTEADORES ….......................................................
21
6 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM ESTE PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ….............................................................................................
23
3
6.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM …............................................................. 23
6.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ….................................................... 23
6.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA …............................................................ 23
6.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO …..................................................... 23
6.5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO …............................................. 24
6.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM …........................... 24
6.7 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ….................................................... 25
6.8 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA …................................. 25
6.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA …............................... 26
6.10 CONCEPÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL E
DESIGUALDADES SOCIAIS ….................................................................
26
6.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO …....................................................
27
7 A7 7 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ….
28
8 MARCO OPERACIONAL …...........................................................................
29
8.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA …........................................ 29
8.1.1 DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR …............................................... 29
8.1.2 PEDAGOGO (a) …........................................................................... 29
8.1.3 AGENTE EDUCACIONAL I e II …................................................... 29
8.1.4 EDUCANDO …................................................................................. 29
8.1.5 PAI/MÃE E /OU RESPONSÁVEL …................................................ 30
8.1.6 PROFESSOR …............................................................................... 30
8.1.7 EQUIPE ADMINISTRATIVA ….........................................................
30
9 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS …................................................
30
4
9.1 CONSELHO ESCOLAR ….................................................................. 31
9.2 CONSELHO DE CLASSE …............................................................... 31
9.3 APMF .................................................................................................. 32
9.4 GRÊMIO ESTUDANTIL …..................................................................
32
10 ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR …......................................
32
11 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO …..................................................
33
11.1 BIBLIOTECA …................................................................................. 33
11.2 SALAS DE AULA …........................................................................ 33
11.3 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS ….................................................... 34
11.4 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA …........................................... 34
11.5 QUADRA ESPORTIVA …................................................................. 34
11.6 RÁDIO ESCOLAR ............................................................................ 34
11.7 SALA DE RECURSOS …................................................................. 34
11.8 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................
35
12 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS ….............
35
13 ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA …..................................
35
14 LINHAS DE AÇÃO …...................................................................................
35
15 DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO ….............................................................................................
37
REFERÊNCIAS …............................................................................................ 38
5
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento trata do Projeto Político Pedagógico do Colégio Carlos
Gomes – EFM de São João do Caiuá, que tem a finalidade de subsidiar uma
educação de qualidade e conduzir as atividades escolares em seus aspectos
políticos e pedagógicos.
Houve uma grande necessidade de se reelaborar o projeto a partir do
momento em que se precisou repensar qual educação está proporcionando, o que
se quer alcançar e como fazer para que esse objetivo se cumpra.
Procurando atender a LDB – 9394/96 e, visando construir um Projeto Político
democrático e coerente, foram realizados pesquisas com os alunos, pais e
responsáveis visando colher suas expectativas com relação à escola que eles
pensam ser ideal.
Também foi montada uma comissão com membros de todos os segmentos da
comunidade escolar com o objetivo de auxiliar a direção e equipe pedagógica nos
estudos de construção deste Projeto.
Vários encontros foram realizados com a comunidade escolar a fim de
explicitar o que é o Projeto Político Pedagógico e também de estudos de textos que
o fundamentaram, bem como colher as expectativas da comunidade em relação à
educação que se deseja para o Colégio Estadual Carlos Gomes. Disponibilizou-se
o referido documento para análise da comissão no qual foram feitas as correções
necessárias para que o mesmo venha de encontro com a realidade de nossa
comunidade.
Ao final, a comissão apresentou o Projeto para apreciação do Conselho
Escolar e posterior aprovação o que foi feito sem ressalvas.
O Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva, que envolve os
diversos agentes que fazem parte da realidade escolar. O Projeto Político
Pedagógico é, portanto, um documento que facilita e organiza as atividades, sendo
mediador das decisões, da condução das ações e da análise dos resultados.
6
2 INTRODUÇÃO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome do estabelecimento de ensino : Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino
Fundamental e Médio
Endereço : Rua Vereador Antônio Garcia Peres n.º 954.
E-mail : [email protected]
Entidade Mantenedora : Governo do Estado do Paraná.
2.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL
2.2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES
Em 1952 o município de Mandaguari construiu no patrimônio de São João do
Caiuá uma escola com duas salas. Até o ano de 1955 nada mais foi feito neste
sentido por haver passado a localidade a pertencer ao Município de Nova Esperança
e Alto Paraná.
Em 1956 foi criado o Grupo Escolar de 4ª classe Decreto 6.942 de 06/11/56,
várias escolas isoladas na zona Rural e as escolas reunidas de Santo Antônio do
Caiuá, patrimônio do município.
Em 17/01/1957 foi instalada a Escola Normal Regional. Seus principais
incentivadores foram as Professoras: Alda Aguiar Silveira, Josephina D. Baiochi e
Maria Pessica Franqui. Seus Fundadores: Prefeito Domingos Beraldi e o Vereador
Dr. Cesar Baiochi. A aula inaugural deu-se no dia 01/03/1957 em uma das salas de
aula, com várias autoridades presentes , entre elas: o Sr. Prefeito Municipal Sr.
Domingos Beraldi, a Diretora do Curso Alda Aguiar Silveira, o Presidente da Câmara
Municipal Sr. Domingos Navarro, o médico e vereador Dr.Cesar Baiochi; alunos e
professores. A professora Josephina D. Baiochi ministrou a aula solene com o tema
“História do Livro”, falou sobre o livro vivo , explicou que este é o professor que
procura tirar da escuridão do analfabetismo o aluno.
7
Em outubro de 1958 a escola passou a ser denominada Escola Normal
Regional Carlos Gomes, nome escolhido pelo corpo docente da escola.
No dia 27/10/60 foi criado o Ginásio Estadual de São João do Caiuá, pelo
Decreto n.º 33.050/60 de 27/10/60, para funcionar no próximo ano letivo, no prédio
do Grupo Escolar, rua Caetano Munhoz da Rocha n.º 917. Sua criação teve início
com o requerimento de verificação prévio encaminhado à Inspetoria Seccional de
Londrina. O Estabelecimento teve como patronos os professores da Escola Normal
Regional e o Sr. Prefeito Municipal Dr. Cesar Baiochi, estes não mediram esforços
para dar à cidade um Ginásio Estadual. No dia 14 de agosto de 1960, visitou nossa
cidade o superintendente do Ensino Secundário da Secretaria de Educação e
Cultura do Estado, presidindo uma reunião da qual tomaram parte Dr. Cesar Baiochi,
Dr. Almir I. Salache, Professores: Modesto Barichelo, Renato Neves de Camargo,
Josephina D. Baiochi, Alda de Aguiar Silveira e Ilza Godoy, ficando estabelecido que
o quadro diretivo do estabelecimento seria o seguinte: Diretor Dr. Almir I. Salache,
Vice Diretor Alda Aguiar Silveira e Secretário Modesto Barichelo. No decorrer da
regularização o Sr. Diretor efetuou diversas viagens a Londrina com a finalidade de
regularizar o setor administrativo, organizar o corpo docente e aquisição de material
didático e de consumo, materiais administrativos, móveis e utensílios.
Sua criação está ligada ao fato de haver grande número de jovens que
concluíam o Curso Primário com bom aproveitamento e em condições de
prosseguirem os estudos e não terem possibilidade de frequentarem o Curso
Ginasial em cidades vizinhas em consequência das distâncias, situação econômica,
etc.
Na época a economia do município era representada pelo café, o algodão,
milho e o gado. Nos setores social e cultural o município possuía um Grêmio
Estudantil, um grupo de teatro (GETA) detentor de vários prêmios dos festivais
realizados no Paraná, e dois Clubes Culturais Recreativos.
No ano de 1963 o currículo da Escola Normal Regional passou a igualar-se
com o do Ginásio com exceção da 4ª série da Regional que tinha matérias de
Psicologia e Didática. Os dirigentes acharam por bem solicitar a criação do curso
Normal Colegial que beneficiaria os alunos que já haviam concluído o Normal
Regional, bem como os alunos que concluíssem o Ginásio.
Pelo Decreto 14.187 de 20 de fevereiro de 1964 fica aprovada a extinção
gradativa da Escola Normal Regional e realiza-se a instalação da Escola Normal
8
Colegial, na solenidade de instalação estavam presentes as autoridades municipais,
bem como o pároco, professores e alunos.
No dia 3 de agosto de 1968, foi realizada uma reunião com o corpo docente
do estabelecimento para a escolha do Patrono do Ginásio Estadual de São João do
Caiuá. Foram colocados vários nomes para a votação, sendo o mais votado
“Visconde de Taunay”. Participaram da reunião os seguintes professores: Anirce B.
Veltrini , Gilberto Della Coletta, Paulo Rocha, Neusa D. Rocha, Renaldo Franqui,
Archimedes Belia, Terezinha Marques Zirr, Marli Alves de Siqueira, José Rodrigues
Nascimento, Hilônico Willmann e Vanderlei Della Coletta, sendo diretora nessa
época a Sra. Odilá Therezinha P. Soares. Após recolhido os dados biográficos do
Patrono pelo Professor Archimedes Belia, estes foram encaminhados à Secretaria
de Educação e Cultura e em 12/11/68, através do Decreto n.º 12.949, o Ginásio
passa a denominar-se Ginásio Estadual Visconde de Taunay.
Em 1970 o Grupo Escolar de São João do Caiuá, pelo Decreto 20.370 de
11/06/70 passa a denominar-se Grupo Escolar Presidente Costa e Silva.
No dia 24/10/79 através do Decreto n.º 1.348/79, acontece a junção do
Ginásio Estadual Visconde de Taunay e do Grupo Escolar Presidente Costa e Silva,
em um único estabelecimento de ensino, com a seguinte denominação: Escola
Carlos Gomes – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau; o curso foi reconhecido
através da Resolução n.º 2.748/81 do D.O.E de 29/12/81; O Projeto de implantação
do Ensino de 2º grau é aprovado pelo Parecer 169/81 de 21/12/81 do D.E.S.G., com
a habilitação plena Magistério e Básica em Administração a partir de 1979.
Com a Resolução 3.413 de 30/12/81, resulta a reorganização da Escola
Normal Colegial Estadual Carlos Gomes e Escola Carlos Gomes Ensino Regular e
Supletivo de 1º Grau, e através da Resolução 1.663 de 19/05/83 D.O.E n.º 1.566/83
de 28/06/83, dá-se a denominação Colégio Estadual Carlos Gomes Ensino de 1º
Grau Regular e Supletivo e de 2º Grau Regular; sendo que pela Resolução n.º
1.804 de 23/06/83 fica reconhecido o Curso de 2º grau nas Habilitações Plenas
Magistério e Básica em Administração.
Com a Resolução n.º 316/88 de 02/08/88 da SEED foi implantado
gradativamente a partir de 1988 o Curso de 2º grau habilitação Técnico em
Contabilidade e a extinção gradativa também da habilitação Básica em
Administração, sendo que pela Resolução n.º 4.039/90 de 17/01/91 fica reconhecido
a habilitação Técnico em Contabilidade e segundo a Resolução n.º 4.500/91 de
9
24/12/91 fica autorizado o funcionamento da 4ª série desta habilitação.
A partir de 08/12/92 pela Resolução 4.531/92, fica suspenso o curso de 1ª a
4ª série, e pela Resolução 4.514/93 de 18/08/93 o estabelecimento passa a
denominar-se Colégio Estadual Carlos Gomes- Ensino de 1º e 2º graus retificando
assim o art. 4º da Resolução 4.531/92 de 08/12/92.
Em 29/08/97 através da Resolução 2.956/97 fica autorizado o funcionamento
do Curso de 2º Grau – Educação Geral.
Com as Resoluções n.º 4.091/98 de 26/11/98 e n.º4.092/98 de 26/11/98 ficam
cessados definitivamente as atividades escolares das habilitações Magistério e
Técnico em Contabilidade respectivamente.
A partir de 31/08/98 pela Resolução 3.120/98 e Deliberação 003/98 de
02/07/98 o Colégio Estadual Carlos Gomes Ensino de 1º e 2º Graus passa a
denominar-se Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio.
No ano de 2002 pela Resolução 1.627/2002 fica reconhecido o Ensino Médio
do Colégio Estadual Carlos Gomes.
2.2.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio está
instalado num terreno amplo que ocupa toda uma quadra da cidade. O prédio é
ocupado também pela Escola Municipal Maria Cernaki.
Apesar da amplitude do terreno o colégio controla a entrada de alunos e
pessoas estranhas, pois mantém o portão sempre fechado.
O refeitório fica distante das salas de aula e o trajeto não é coberto. Em dias
de chuva os alunos se molham para tomar o lanche. Esse pavilhão também é
dividido com a escola municipal, onde as vezes causam alguns transtornos
indisciplinares.
O colégio possui três quadras,sendo que duas são cobertas e uma é cedida a
Escola Municipal Maria Cernaki.
O colégio passou por reformas em todo o prédio, com rampa e corrimão na
entrada para facilitar a acessibilidade dos alunos com necessidades especiais .
O colégio possui 15 salas de aulas, sendo que destas, uma é destinada à sala
multifuncional, uma para a biblioteca e uma para o laboratório de informática. Sendo
assim sobram 12 salas de aula, inclusive para sala de apoio. No período noturno
10
pode-se usar as salas do Estado,mas que são ocupadas pela Escola Municipal.Tem
uma sala para secretaria, uma sala para hora-atividade,uma sala para guardar
materiais escolares, uma sala dos professores, sala da diretora, sala da
documentadora, sala das pedagogas, cozinha, almoxarifado e cantina.
Possuímos um laboratório de ciências que é utilizado para aula de química,
ciências, biologia e física.
2.2.3 OFERTA DE CURSOS E MODALIDADES
O colégio funciona em três horários: matutino, vespertino e noturno.
Ofertamos Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, Ensino Médio, Sala de Apoio
Pedagógico, Sala de Recurso e EJA.
CURSOS MODALIDADES
DE ENSINO TURNO
Ensino Fundamental 5ª à 8ª série Matutino e Vespert ino
Ensino Médio 1º ao 3º ano Matutino e Noturno
EJA - Ensino Fundamental e
Médio Noturno
MATUTINO
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE TOTAL DE ALUNOS
5ª A 36
6ª A 27
6ª B 29
7ª A 28
7ª B 26
8ª A 27
8ª B 26
11
MATUTINO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE TOTAL DE ALUNOS
1ª A - BLOCO 1 26
1ª B - BLOCO 2 29
2ª A - BLOCO 1 20
2ª B - BLOCO 2 22
3ª A - BLOCO 2 22
VESPERTINO
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE TOTAL DE ALUNOS
5ª B 29
5ª C 29
5ª D 28
6ª C 31
6ª D 30
7ª C 31
7ª D 27
8ª C 30
NOTURNO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE TOTAL DE ALUNOS
1ª C - BLOCO 1 25
1ª D - BLOCO 2 20
2ª C - BLOCO 1 22
2ª D - BLOCO 1 18
3ª B - BLOCO 2 43
12
CELEM - ESPANHOL TOTAL DE ALUNOS
VESPERTINO
1ª série A 20
2ª série A 17
NOTURNO
1ª série B 28
2ª série B 11
ATIVIDADE COMPLEMENTAR -
PROJETO SEGUNDO TEMPO
TOTAL DE ALUNOS
Turma A - manhã 49
Turma C - manhã 49
Turma B - tarde 51
Turma D - tarde 51
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR -
PROJETO VIVA ESCOLA TOTAL DE ALUNOS
1ª série A - manhã 31
1ª série B - tarde 20
1ª série C - tarde 21
1ª série D - tarde 23
1ª série E - tarde 20
SALA DE RECURSOS
TOTAL DE ALUNOS
Turma A - tarde 6
13
EJA - EDUCAÇÂO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL DE ALUNOS
SALA I 23
SALA II 43
SALA III 42
SALA IV 37
ENSINO MÉDIO TOTAL DE ALUNOS
SALA I 36
SALA II 26
HORÁRIO DAS AULAS
MATUTINO HORÁRIO
1ª aula 7:30 h às 8:20 h
2ª aula 8:20 h às 9:10 h
3ª aula 9:10 h às 10:00 h
4ª aula 10:15 h às 11:15 h
5ª aula 11:05h às 11:55 h
HORÁRIO DAS AULAS
VESPERTINO HORÁRIO
1ª aula 12:45h às 13:35h
2ª aula 13:35h às 14:25h
3ª aula 14:25h às 15:15h
4ª aula 15:25h às 16:15h
5ª aula 16:15h às 17:05h
14
HORÁRIO DAS AULAS
NOTURNO HORÁRIO
1ª aula 19:00h às 19:50h
2ª aula 19:50h às 20:40h
3ª aula 20:40h às 21:30h
4ª aula 21:30h às 22:25h
5ª aula 22:25h às 23:10h
HORÁRIO DIFERENCIADO DAS AULAS - EJA
NOTURNO HORÁRIO
1ª aula 19:00h às 19:50h
2ª aula 19:50h às 20:40h
3ª aula 20:40h às 21:30h
4ª aula 21:30h às 22:25h
2.2.4 RECURSOS HUMANOS
EQUIPE
PEDAGÓGICA PROFESSORES
SETOR
ADMINISTRATIVO
AUXILIAR DE
SERVIÇOS
GERAIS
6 43 7 8
DIRETORA DIRETORA AUXILIAR DOCUMENTADORA
1 1 1
15
3 OBJETIVOS GERAIS
A construção coletiva do projeto Político Pedagógico tem por objetivo cumprir
a legislação no que dispõe a Lei 9394/96 e buscar uma nova direção para as ações
da escola, tais como:
• Promover a integração entre a cultura escolar e outras culturas, no rumo de
uma educação multicultural e comunitária;
• Atender às necessidades dos alunos em consonância com as exigências
sociais e educacionais contemporâneas;
• Proporcionar aprendizagem articulada aos interesses da população, bem
como a metodologia adequada para que a mesma ocorra com sucesso;
• Garantir a participação de toda a comunidade escolar na gestão democrática;
• Oportunizar a reflexão dos educadores sobre a intencionalidade educativa da
escola;
• Proporcionar o desenvolvimento da cidadania como processo político, social
e cultural;
• Oportunizar aos profissionais da educação espaço para a formação
continuada que contribua para a consecução de práticas educativas
inovadoras;
• Estabelecer através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma
nova realidade;
• Garantir as condições necessárias de acesso e apropriação crítica do
conhecimento por parte de todos os alunos da escola.
4 MARCO SITUACIONAL
4.1 REALIDADE BRASILEIRA
A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo
econômico neoliberal. Essa realidade se apresenta e se consolida pela imposição
dos valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o estilo de vida atual.
Observa- se nesse contexto, a imputação de necessidades de consumo exagerado
16
de bens e serviços, a mercantilização da ciência e da tecnologia, além da condução
do pensamento mercantil ao planejamento pedagógico, na esfera educacional. Há
necessidade da revisão das políticas que estão sendo implantadas no Brasil, porque
visam a inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão. Assim sendo,
vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a desigualdade entre
nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial, a
institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e a
submissão da sociedade ao modelo neoliberal, para o qual o ser humano não é
prioridade. A sociedade possível se constitui num processo de construção coletiva,
onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro de
vida.
4.2 REALIDADE ESTADUAL
Nos últimos anos o Paraná apresentou uma história de avanços e
retrocessos, na organização do trabalho pedagógico. Desde o Currículo Básico em
1990, onde houve amplo processo de discussões e reflexões sobre as novas
diretrizes curriculares.
Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96 e com a troca do
governo federal, foram lançados os PCNs, como proposta de reformulação curricular
e com o ensino por competências e habilidades, onde a Secretaria de Estado da
Educação também assumiu essa nova estrutura curricular. Assim as escolas
passaram a utilizar-se dos termos e referenciais teóricos dos PCN.
Já o Neoliberalismo na educação com o governo Lernner, trouxe ajustamento
Pedagógico, onde a transmissão do conhecimento era cada vez mais restrita a
maioria da população. Também ocorreu a extinção de vários cursos
profissionalizantes, redução da grade curricular, municipalização do ensino de 1ª a
4ª série, suspensão de eleição para diretores, um falso investimento em educação,
entre outras medidas arbitrárias à qualidade da educação paranaense.
No atual governo ocorreram vários resgates importantes para educação do
Paraná: concursos públicos, onde o professor, pedagogo e funcionários se
efetivaram; reabertura e surgimento de novos cursos profissionalizantes; à volta e
ampliação da eleição de diretores, uma nova política de inclusão com profissionais
especializados na rede regular de ensino com o objetivo de auxiliar esses alunos e
17
professores para uma efetiva inclusão.
Os Projetos Políticos Pedagógicos e as Propostas Pedagógicas Curriculares
das escolas foram construídos por toda comunidade escolar, onde os professores
participaram efetivamente nesta construção, dando um grande exemplo de
democracia e autonomia didática. Outra questão muito importante foi a elaboração e
a implementação da Diretrizes Curriculares Estaduais, com a participação dos
professores do Estado do Paraná, e a distribuição gratuita do livro didático do Ensino
Médio pelos professores da rede, dando oportunidade aos mesmos de mostrar suas
potencialidades e capacidade de construir seu próprio material de trabalho levando
em conta as especificidades locais de cada região.
O governo do estado aumentou os investimentos em educação de 25% para
30%. Isso significa mais investimentos em infraestruturas, materiais didáticos,
recursos humanos, valorização dos profissionais de educação, entre outros, que
refletiu no aumento da qualidade de ensino, visto que o IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica)aumentou no Paraná.
No Paraná, as escolas da rede pública estadual vêm apresentando ao longo
dos anos, uma elevação qualitativa no ensino da Língua Portuguesa. Analisando as
médias de desempenho da 8ª série do ensino fundamental na Prova Brasil,
observou-se que em 85% das escolas houve aumento da média nessa matéria. O
desempenho em Língua Portuguesa na Prova Brasil é um dos indicadores que
compõem o IDEB e um dos responsáveis pelo crescimento do índice conseguido
pelo Paraná de 2005 a 2009.
Para a secretária de Educação do Paraná, Yvelise Arco-Verde, as ações
desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio do
Departamento da Educação Básica (DEB), determinantes para essa evolução. “Os
excelentes resultados que as escolas vêm apresentando, especificamente em
Língua Portuguesa e, num plano geral, em todos os indicadores do IDEB, refletem o
intenso trabalho que está sendo realizado e, é claro, nos gratifica”, explica. Segundo
ela, os recursos pedagógicos e tecnológicos disponíveis para as escolas, são
determinantes para a elevação do ensino e consequente avaliação positiva nos
exames nacionais. “A sala de apoio à aprendizagem é muito importante, assim como
a produção de material didático pelo professor, o Livro Didático Público, o projeto
Folhas, os laboratórios de informática, a TV multimídia nas salas de aula e o DEB
itinerante, num conjunto de ações sustentadas pela discussão pedagógica constante
18
dos rumos a serem tomados, que é realizada desde a escola, que debate e
formaliza o seu próprio projeto pedagógico, com assessoramento e apoio da
SEED.Yvelise entende que as ações da SEED têm obtido sucesso, mas lembra que
está na comunidade escolar a força para erguer a qualidade do ensino. “O esforço
do governo tem sido incansável, mas, sem desmerecer o que temos feito, é o
comprometimento dos alunos, dos professores, dos funcionários e a participação
dos pais na escola que são fundamentais para a melhoria da qualidade de ensino.
Isso significa que o resultado do IDEB mostra que conseguimos avançar na
educação graças às políticas públicas, e a participação ativa da comunidade de
cada escola no processo de ensino-aprendizagem”.
Os concursos públicos, o investimento de 30% para a educação e a
valorização dos profissionais da educação também foram citados pela secretária.
“Foram criados planos de carreira para os funcionários das escolas e para os
professores, possibilitando que esses profissionais possam avançar na carreira, por
meio de inúmeros cursos,seminários e oficinas promovidos pelo governo do Estado”.
4.3 REALIDADE DA ESCOLA
O Colégio Estadual Carlos Gomes tem 1289 alunos matriculados e enfrenta
alguns desafios educacionais contemporâneos, como indisciplina causada pelo
desinteresse pela escola e pela falta de limites determinada por questões familiares
e sociais e alguns problemas específicos da adolescência. As condições
socioeconômicas do país refletem nas relações da família, na escola , no trabalho e
gera, na maioria das vezes, violência e conflitos que levam à desestrutura familiar
colocando a educação e a aprendizagem em segundo plano.
O colégio adotou o Ensino Médio em Blocos , que muito contribuiu para
reduzir a evasão e a repetência dos nossos jovens. Foi implantada também a
Educação de Jovens e Adultos , dando oportunidades para as pessoas que não
puderam estudar na idade adequada.
Todos os alunos com problemas de aprendizagem , de indisciplina e outros,
são encaminhados às atividades complementares como o Programa Segundo
Tempo e Programa Viva Escola como Complementação Curricular que fazem um
trabalho diferenciado, que incentiva e busca nos alunos novas formas de aprender.
Além desses projetos os alunos são atendidos em Sala de Recursos, Sala de Apoio,
19
Celem e usam o laboratório de informática para pesquisas e realizar diversos
trabalhos escolares. A Biblioteca Escolar possui um acervo apropriado para atender
as necessidades do colégio em todas as áreas. O colégio sempre participa do
Programa Agrinho do Senar, que tem como objetivo ser parceiro das escolas
desenvolvendo trabalhos que ajudam o aluno a atuar e viver melhor com questões
atuais. Durante o ano, também são desenvolvidos projetos como Gravidez na
Adolescência, Sexualidade, Alimentação,Drogas e outros, com a participação de
profissionais especializados complementando os trabalhos com palestras de
diferentes temas.
Uma outra participação importante dos alunos é no trabalho das Olimpíadas
de Língua Portuguesa e da OBMEP- que é Olimpíada Brasileira de Matemática das
Escolas Públicas, onde são realizados excelentes trabalhos. Com relação aos
esportes, temos alunos que se destacam nos jogos colegiais e estudantis e no
atletismo. Também acontece com destaque a participação dos nossos alunos no
Projeto Fera Com Ciência.
A Equipe Pedagógica trabalha de forma unida, com muito diálogo enfrentando
as dificuldades do dia-a-dia, tais como a falta de motivação dos alunos em estudar e
o desinteresse de alguns pais ou responsáveis pela vida escolar do aluno. A equipe
pedagógica participa da formação continuada estabelecida pelo estado, organiza as
semanas pedagógicas, está sempre procurando se aperfeiçoar para melhor atender
todas as questões que surgem no contexto escolar, atendendo assim toda a
comunidade escolar.
O setor administrativo apresenta pessoal suficiente para atender a
necessidade da escola.
Gincana da Semana da Pátria, Feira cultural, apresentações da Noite de
Talentos com danças, músicas , teatro, entre outras atividades extraclasse são
apontados pelos alunos como prazerosa e motivadora.
O colégio dispõe de uma funcionária afastada do cargo de serviços gerais,e a
mesma controla a entrada e a saída dos alunos e verifica o uso do uniforme no
período diurno e o caseiro do colégio no período noturno.
Para garantir o acesso e a permanência na escola para nossos educandos, o
colégio em parceria com o Conselho Tutelar e Ministério Público, desenvolve o
Programa de Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da Vida através
da FICHA FICA.
20
4.4 PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA
O município de São João do Caiuá é basicamente agrícola com uma
população em que a maioria trabalha como diarista no corte da cana-de-açúcar e
lavouras diversas, portanto os educandos que atendemos são heterogêneos, tanto
nas características socioeconômicas quanto em idade.
Atendemos educandos que residem na zona rural e na zona urbana, seus
pais são trabalhadores de usinas com um nível de escolaridade bastante baixo,
muitos sendo analfabetos.
Os alunos que frequentam o ensino médio e a educação de jovens e adultos,
no período noturno, em sua maioria são trabalhadores das usinas, outros trabalham
no comércio local e em casa de família como domésticas. O índice de evasão não é
grande, estando dentro das expectativas.
Apesar da baixa renda familiar dos educandos,com o auxílio das políticas
sociais desenvolvidas pelo governo nossos alunos têm condição razoável de vida.
A grande maioria possui poucas opções de lazer devido suas condições
econômicas e pela falta de oferta que a cidade apresenta. Por essas questões
quando acontece festas no município como exemplo o rodeio , muitos faltam para
participar dessas festas.
O município não oferece grandes oportunidades de trabalho, as maiorias dos
jovens vão para outros municípios na tentativa de conseguir trabalho e melhorar sua
condição econômica.
A comunidade precisa crescer economicamente para oferecer trabalho, lazer
e cultura para as pessoas que aqui residem. Apesar de todas as dificuldades
enfrentadas pela comunidade, muitos dos nossos alunos tem acesso a internet, no
colégio, em casa, no laboratório de inclusão digital do município e nas Lan Houses.
A maioria não têm acesso a jornais, revistas e outros livros, que não sejam os que a
escola oferece, isto na verdade dificulta bastante o trabalho dos professores e o
desempenho dos alunos, principalmente para os que residem na zona rural, pois
estes muitas vezes não têm condições de frequentarem a biblioteca da escola para
realizarem uma pesquisa, tendo a escola que emprestar os livros para realizarem a
pesquisa em casa.
21
5 MARCO CONCEITUAL
5.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular garantirá a todas as disciplinas e modalidades de
ensino uma educação inclusiva que valoriza a diversidade. Para tanto, não haverá
um currículo adaptado para os alunos que apresentarem necessidades especiais,
mas sim uma flexibilização visando atender as dificuldades de aprendizagem.
A organização dos conteúdos será por séries no Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Será feita por períodos na Educação de Jovens e Adultos tendo
aproveitamento de estudos.
O Ensino Fundamental será estruturado em quatro séries anuais, com 200
dias letivos de efetivo trabalho escolar, abrangendo conteúdos das disciplinas do
núcleo comum, sendo: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia,
Ciências, Artes, Educação Física, e na parte diversificada Língua Estrangeira
Moderna-Inglês.
O Ensino Médio será estruturado por Blocos de Conteúdos, em três séries
anuais, com a carga horária estabelecida para cada série desenvolvida em 200 dias
letivos , abrangendo conteúdos das disciplinas do núcleo comum como: Língua
Portuguesa, Matemática, Física, Química, Biologia,História, Geografia, Artes,
Educação Física, Sociologia, Filosofia e LEM- Inglês na parte diversificada.
A Educação de Jovens e Adultos será organizada por períodos seguindo as
Diretrizes Curriculares de Jovens e Adultos, sendo que o ensino fundamental será
estruturado com conteúdos das disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática,
História, Geografia, Ciências, Artes, Educação Física, e na parte diversificada Língua
Estrangeira Moderna-Inglês e o Ensino Médio será estruturado por períodos
seguindo as Diretrizes Curriculares de Jovens e Adultos, sendo que o ensino
fundamental será estruturado com conteúdos das disciplinas: Língua Portuguesa,
Matemática, Física, Química, Biologia,História, Geografia, Artes, Educação Física,
Sociologia, Filosofia e LEM- Inglês na parte diversificada.
5.2 PRINCÍPIOS NORTEADORES
Os princípios norteadores explicitados na Constituição Federal e na LDB, para
22
a educação brasileira que são: igualdade, qualidade, valorização do magistério,
gestão democrática e liberdade apontam para uma concepção de homem,
sociedade, escola, educação, conhecimento, ensino, aprendizagem, avaliação,
currículo e gestão democrática, que a escola busca formar.
a) IGUALDADE : todos têm igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola, respeitando as diferenças culturais, religiosas, sexuais e econômicas,
necessidades especiais. Para os alunos com necessidades especiais será ofertado
apoio e serviço especializado, de acordo com o previsto e disponibilizado pela
mantenedora;
b) QUALIDADE : a qualidade buscada diz respeito à qualidade social. Não pode ser
vista apenas como domínio de informação, mas aprender a fazer e a reprocessar as
informações que fundam o saber fazer. Não significa ensinar para responder as
necessidades do mercado, mas considerar o saber como um instrumento para
conquista da cidadania.
c) VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO : valorizar o
profissional em todos os seus âmbitos, dando-lhes oportunidade de promoção, de
formação continuada, condições dignas de trabalho, carreira e salários dignos
respeitando suas especificidades;
d) GESTÃO DEMOCRÁTICA : a gestão democrática será garantida com a ampla
participação na construção de instrumentos de gestão democrática através de
eleição para diretor e diretor auxiliar, participação no Conselho Escolar e órgãos
representativos dos diversos segmentos da comunidade escolar:APMF e Conselho
de Classe.
e) LIBERDADE: todos exercerão o direito de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar
a cultura, o pensamento, a arte e o saber.Serão garantidos através da construção
coletiva de experiências e nas relações interpessoais.
f) AUTONOMIA: a comunidade escolar usufruirá da autonomia que lhe for garantida
na forma de lei.
23
6 CONCEPÇÕES QUE FUNDAMENTAM ESTE PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
6.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM
Sujeito histórico e social, em que sendo produto de seu meio, interage e
modifica-o. Um ser reflexivo com condições de assimilar, produzir e reproduzir o
conhecimento.
6.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Vivemos numa sociedade excludente e individualista onde se acentua a
valorização do “TER” e não do “SER”. Ela propicia a mediação entre o homem e a
criação e transmissão da cultura.A sociedade deve caminhar vislumbrando um
desenvolvimento capaz de equalizar as diferenças sociais, buscando um
desenvolvimento social que contemple a economia, educação, saúde, moradia e
lazer.
6.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola deve ser democrática,e existe para propiciar a aquisição dos
conhecimentos que possibilitem o acesso dos saberes sistematizados acumulados
historicamente. Numa visão progressista, a escola é o lugar de ensino e difusão do
conhecimento. É instrumento para o acesso das camadas populares ao saber
elaborado.
A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber, é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. (LIBÂNEO, 2003. p. 38-39).
6.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é um processo de humanização dos homens, mas inserido no
contexto de suas realizações sociais. Parte da análise crítica das realidades sociais
24
sustenta as finalidades sociopolíticas da escola em direção dos interesses
emancipatórios das camadas populares (LIBÂNEO, 2003).
Segundo Freire, é preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus
programas e em seus métodos, de acordo com a necessidade da realidade. A
educação deve criar condições para que os alunos desenvolvam uma atitude de
reflexão crítica, comprometida com a transformação da realidade.
6.5 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento nasce da relação entre o sujeito e o objeto.O conhecimento
não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim,
um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual
não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.
Cabe a escola fazer a mediação do saber popular ao saber científico
e sistematizado, favorecendo a compreensão das relações sociais nas
quais está inserido, instrumentalizando o educando para a possibilidade de
superar-se gerar conhecimento e transformar a realidade.
6.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
É no processo de ensino e aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura
e consequentemente o desenvolvimento do indivíduo. Segundo Vygostsky, a
aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas.
A construção do conhecimento se dá na interação e mediação entre sujeitos.
Ocorre quando o sujeito ativo interage com os outros e com o objeto do
conhecimento num processo permanente de construção e reconstrução do saber.
É o encontro do aluno com a cultura socialmente construída pela mediação do
professor e das situações pedagógicas (LIBÂNEO, 2003).
Para que o processo ensino- aprendizagem ocorra , cabe ao professor
mediar esse conhecimento, pois ele tem conhecimento e formação adequada para
direcionar o trabalho, instrumentalizando seus alunos e interferindo na realidade de
cada um. Deve-se criar condições para que os alunos possam desenvolver sua
identidade pessoal, construindo valores, ter acesso ao conhecimentos científicos
25
que os preparem para uma atuação ética, critica e participativa na sociedade.
6.7 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O Currículo Escolar é a concretização da posição da escola face à cultura
produzida pela sociedade. Um modo pelo qual a cultura é representada e
reproduzida pelo cotidiano das instituições escolares.
Currículo é o elemento nuclear do projeto político pedagógico. Ele que viabiliza o
processo de ensino-aprendizagem. (LIBÂNEO, 2003. p. 141).
Segundo Sacristan, currículo é o conjunto de conhecimentos ou matérias a
serem superadas pelo aluno dentro de um nível ou modalidade de ensino. É o
programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos atuem na
sociedade, transformando-a.
O currículo não deve ser mero reprodutor de uma sociedade excludente, de
uma ideologia dominante, mas um currículo onde o aluno cresça enquanto cidadão
autônomo e crítico, que tenha iniciativa, que consiga discernir se as idéias
correspondem ou não à realidade e quem está sendo beneficiado.
Nossa escola oferta um currículo disciplinar, os conteúdos são trabalhados de
forma contextualizados e interdisciplinares.
6.8 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A inclusão diz respeito à aceitação e participação de todos no contexto social.
Ela se opõe à segregação de quaisquer pessoas, sejam elas portadoras de algum
tipo de deficiência, de desvantagem física ou mental.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, preconiza a
formação do cidadão participativo e responsável às demandas cada vez mais
complexas da sociedade moderna.
A Declaração de Salamanca(1994), em sintonia com a Declaração Mundial de
Educação para Todos, conclama a universalização do ensino e a educação de
qualidade para alunos que apresentam dificuldades de escolarização.
A Constituição Federal, no seu artigo 208, expressa a garantia de direitos dos
alunos com necessidades especiais, ao atendimento especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino.
26
Segundo o documento Inclusão e Diversidade: reflexões para a construção do
rojeto Político-Pedagógico, do Departamento de Educação Especial, a inclusão de
educandos com necessidades educacionais especiais requer práticas inclusivas
envolvendo o processo de aprendizagem através das adaptações curriculares que
promovam a participação de todos os alunos. Nesse sentido, a escola precisa se
abrir efetivamente, para as questões da inclusão, é necessário considerar seus
conhecimentos prévios, suas necessidades linguísticas diferenciadas e o contexto
social.
O desafio é construir uma sociedade democrática, calcada na liberdade, onde
os direitos humanos sejam respeitados.
6.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática acontece com a ampla participação dos representantes
dos diferentes segmentos da escola nas decisões e ações administrativo-
pedagógicas ali desenvolvidas.Inicia-se com a participação crítico-reflexivo do
Projeto Político Pedagógico e na sua gestão.
Numa administração escolar verdadeiramente democrática, todos os
envolvidos direta ou indiretamente no processo participam das decisões que dizem
respeito à organização e ao funcionamento escolar. (VEIGA, 1998. p.59).
Isso significa a participação dos órgãos colegiados: APMF, Grêmio
Estudantil e Conselho escolar, nas decisões e construções de novos paradigmas.
Assim, dá-se legitimidade quando se diz que a participação é o principal meio
de assegurar a gestão democrática na escola, possibilitando o envolvimento dos
profissionais e usuários da escola no processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização escolar.
A participação, a democratização da escola se expressa no aprendizado de
práticas democráticas, no exercício da cidadania, efetivando-se como um exercício
permanente de formação de sujeitos participativos e democráticos.
6.10 CONCEPÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDA DES SOCIAIS
A sociedade brasileira é formada por diferentes etnias com culturas diversas.
Na escola se faz presente alunos e professores de gêneros diferentes, com
27
diferentes religiões, experiências de vida enfim com modos de ser e de viver
totalmente diversificados. O trabalho pedagógico deve promover uma ação reflexiva
onde o professor fará a mediação e oportunizará práticas pedagógicas que contribua
para atender a diversidade dos educandos.
6.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
É um processo abrangente da existência humana diagnosticando a realidade,
no sentido de captar seus avanços, resistências, dificuldades e possibilitar uma
tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos.
A avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, como
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre eventuais provas finais. (LDB, Art. 24, v,a).
Ela deve ser diagnóstica e processual no sentido de acompanhar a
construção do conhecimento do aluno, toda prática de sala de aula e o re-
planejamento das atividades para a efetiva aprendizagem.
Segundo VASCONCELOS (2000),a avaliação da aprendizagem escolar
deverá estar a serviço da função social da escola, dos objetivos de ensino, do
projeto pedagógico da escola, do currículo e das metodologias. Além disso, ela se
assenta no respeito ao direito de todos os alunos de usufruírem ensino de qualidade.
Sendo inerente ao processo educacional, a avaliação é a “reflexão
transformadora em ação”, não podendo, portanto, ser estática nem ter caráter
classificatório.
Não existe instrumento de avaliação capaz por si só, de detectar a totalidade do processo de conhecimento. Por isso faz-se necessário pensar em instrumentos diversificados adequados às finalidades a que se destinam para que, conjuntamente, contribuam para uma leitura mais complexa do processo de aprendizagem dos alunos.(LUCKESI, 1999).
É fundamental a utilização de diversas formas de avaliação podendo ser
através de observações, da análise da produção dos alunos e atividades específicas
para avaliação. É importante o aluno ter clareza desse processo e da avaliação
como um processo contínuo, pois terão várias oportunidades de fazer as atividades
e aprender os conteúdos trabalhados
28
A avaliação deve ter a dimensão formadora, como acompanhamento do
processo contínuo e diagnóstico do desenvolvimento do aluno e da apropriação do
conhecimento, tornando-se o suporte para a ação educativa.
7 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno, é contínua, cumulativa e processual devendo refletir no
desenvolvimento dos alunos. A avaliação é realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos diversificados, onde os critérios de avaliação e do
aproveitamento escolar serão elaborados de acordo com a organização curricular e
os resultados deverão permitir a reflexão da ação pedagógica.
A recuperação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de O(zero) a 10,0(dez, vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar e os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro de
Classe.
O certificado de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio e EJA, a média final mínima exigida é de 6,0(seis vírgula zero),
observando a frequência mínima exigida por lei, portanto os alunos dos anos finais
do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de
75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0(seis vírgula zero)
em cada disciplina serão considerados aprovados no final do ano letivo.
A média bimestral será obtida pela somatória das notas maiores em cada
conteúdo , em diferentes procedimentos avaliativos. A média final será obtida pela
seguinte cálculo:1ºbimestre +2º bimestre+ 3ºbimestre + 4º bimestre divididos por
quatro. Com relação a EJA a somatória das notas será de acordo com a carga
horária de cada disciplina e o total de avaliações previstas. A disciplina de Ensino
Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, já que não tem registro
de notas.
29
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
Os resultados das avaliações são comunicados aos pais ou responsáveis
coma entrega de boletins e atendimento individualizado.
8 MARCO OPERACIONAL
8.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
8.1.1 DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR
É o Responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico da escola,
articulando de forma que todos assumam seu trabalho conforme o Projeto Político
Pedagógico, respaldado nos princípios da gestão democrática.
8.1.2 PEDAGOGO (a)
Respalda e organiza o trabalho pedagógico da escola, bem como atividades
extra-curriculares, currículo, questões disciplinares, avaliação e a relação pais-
escola-comunidade. Colabora e direciona a construção coletiva do Projeto Político
Pedagógico. A prática do pedagogo requer compreensão da realidade escolar, pois
cabe ao pedagogo buscar elementos que propiciem debates sobre as questões que,
direta ou indiretamente estejam relacionadas ao desenvolvimento do aluno no
contexto escolar.
8.1.3 AGENTE EDUCACIONAL I e II
É também entendido como educador, bem como organizador dos espaços,
materiais e documentação escolar.
8.1.4 EDUCANDO
Cabe ao aluno participar das atividades propostas pelos professores, direção
30
e equipe pedagógica da escola. Ao ingressarem na escola, os alunos deverão
conhecer as normas de funcionamento e atendimento que constam no Regimento
Escolar e conscientes dos seus direitos e deveres, deverão viver num clima
favorável de aprendizagem, onde as diferenças sociais econômicas, culturais e
religiosas contribuam para uma melhor compreensão do mundo que vivem.
8.1.5 PAI/MÃE E /OU RESPONSÁVEL
Tem a responsabilidade de fazer o acompanhamento periódico da vida
escolar do aluno, bem como participar de reuniões bimestrais ou outras quando
convocados.
8.1.6 PROFESSOR
O professor é o mediador entre a cultura elaborada e o aluno. Participa da
elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico e da
Proposta Pedagógica Curricular, elabora seu Plano de trabalho Docente, desenvolve
as atividades de sala de aula,cumpre e faz cumprir o disposto no Regimento
Escolar. Os professores deverão tratar os alunos como parceiros no processo de
ensinar e aprender.
8.1.7 EQUIPE ADMINISTRATIVA
É função de todos os integrantes da escola conhecer as necessidades e os
projetos da escola, pois educação é um trabalho em equipe de que participa, não só
os professores, mas também os demais funcionários. Portanto, bibliotecários,
secretários, serventes e merendeiras devem se fazer presentes e participarem
ativamente das atividades propostas pela escola, buscando sempre a qualidade de
vida, o respeito e o profissionalismo necessário às ações do cotidiano.
9 PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
De acordo com Gadotti e Romão(1997), a participação influi na
democratização da gestão e na melhoria da qualidade de ensino.
31
Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o
funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e
trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a
educação ali oferecida.
9.1 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar, segundo seu Art. 4º é um órgão colegiado,
representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição federal, a LDB, o ECA, o Projeto
Político Pedagógico e o regimento do colégio, para o cumprimento da função social
e específica da escola.
É presidido pelo diretor, encontra-se nele representado os professores, os
pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos movimentos sociais
organizados da comunidade.
O Conselho Escolar deverá permitir e fazer cumprir a legislação em vigor, a
autonomia escolar, as propostas elaboradas no Projeto Político Pedagógico de forma
que o respeito, a democracia, os direitos e os deveres dos cidadãos, o acesso e a
permanência na escola e aos saberes produzidos historicamente pela humanidade
sejam garantidos através de uma educação de qualidade.
9.2 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos. Ele permite o acompanhamento dos
alunos, visando a um conhecimento mais minucioso da turma e do educando
individualmente, também a análise do desempenho do professor com base nos
resultados alcançados. É um momento muito importante no processo de retomada
de decisão, pois serão analisados os avanços e retrocessos dos alunos e juntos:
professores, direção e equipe pedagógica replanejarão ações para que os alunos
alcancem o nosso maior objetivo: a aprendizagem. Tem a responsabilidade de
formular propostas referentes à ação educativa e didática, facilitar e ampliar as
32
relações mútuas entre os professores, pais e alunos, e incentivar projetos de
investigação.
O Conselho de Classe estará articulado ao Projeto Políitico Pedagógico,
sendo entendido como um espaço democrático de tomada de decisão sobre o
trabalho pedagógico.
9.3 APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação
dos mesmos não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerado os seus dirigentes e conselheiros. Tem como
objetivos, discutir sobre as ações de assistência ao educando, proporcionando a
participação do processo escolar, representando os reais interesses da comunidade
escolar. Também gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe
forem repassados através de convênios, colaborar com a conservação e
manutenção da instituição escolar, prestar assistência aos educandos, professores e
funcionários, assegurando-lhes melhor condições de ensino e aprendizagem, em
conformidade com o Projeto Político Pedagógico do colégio. Compete à APMF,
segundo seu art. 4º, acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,
propondo as alterações necessárias ao Conselho Escolar, proporcionar palestras,
grupos de estudos e conferências a pais, alunos e comunidade, a partir das
necessidades dos mesmos.
9.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O objetivo do Grêmio Estudantil é representar os alunos; defender seus
interesses individuais e coletivos; integrar a comunidade escolar: alunos,
professores, funcionários colaborando assim com o trabalho escolar; realizar
intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional, assim como a filiação
às entidades gerais de estudantes em nível municipal, estadual e nacional. Para que
o Grêmio Estudantil tenha uma boa atuação é importante um professor que
coordene, oriente, lidere, participe das reuniões junto com os alunos.
10 ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
33
O calendário escolar será elaborado segundo determinação da Secretaria de
Estado da Educação, com alguma flexibilidade para a escola de escolher recesso e
feriado municipal. Dentro do calendário estão determinados os dias destinados a
estudos e semanas pedagógicas para professores, equipe pedagógica e
funcionários e ainda constam os dias previstos para reposição de aulas e
complementação de carga horária e atividades referentes às datas comemorativas.
A carga horária mínima estabelecida no Calendário Escolar da educação básica
ofertada por este colégio é de 800(oitocentas) horas, distribuídas em 200( duzentos
dias) dias letivos de trabalho escolar, conforme o artigo 24 da LDB 9394/96. Ainda
consta no calendário as férias escolares, recessos, feriados e planejamentos.
As reuniões do Conselho de Classe, do Conselho Escolar, da APMF, das
Atividades Extra-Classe, das Reuniões Pedagógicas e Reuniões dos pais, serão
realizadas de acordo com as necessidades do Colégio no decorrer do ano.
11 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Os espaços escolares são todos educativos e devem ser explorados de
forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre os
diversos segmentos da comunidade escolar.
11.1 BIBLIOTECA
A biblioteca deverá ser utilizada por todos os educandos, professores e
funcionários do colégio. O horário de utilização da biblioteca deverá ser diferente do
seu horário de aula, salvo se acompanhado pelo professor. Os alunos terão direito a
empréstimo de livros da biblioteca.
11.2 SALAS DE AULA
Cada turma terá sua sala de aula, segundo os números de alunos, perfil
da turma e necessidades especiais dos mesmos, bem como outros fatores
pedagógicos que venham a colaborar com a qualidade do ensino. Todas as salas
possuem ventiladores e TV Pendrive.
34
11.3 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O laboratório de Ciências será utilizado pelas disciplinas de ciências,
física, biologia e química. As aulas práticas nesse laboratório serão preparadas pelo
professor de cada disciplina.
11.4 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática deve ser utilizado por todos os educandos,
professores e funcionários do colégio. O horário de utilização deverá ser agendado
antecipadamente. Em horário de aula junto com o professor e pesquisas em período
contrário. O laboratório de informática do colégio possui 20 computadores, uma
impressora.
11.5 QUADRA ESPORTIVA
A quadra coberta será utilizada para as aulas de Educação Física,
atividades esportivas e culturais que os professores proponham de acordo com a
proposta pedagógica.
11.6 RÁDIO ESCOLAR
A Rádio Escolar faz parte do Projeto Mídias e tem como função divulgar as
atividades desenvolvidas pelos alunos e professores, recados, hinos mensagens
curiosidades e músicas.
11.7 SALA DE RECURSOS
Será disponibilizada sala de recursos a fim de trabalhar a individualidade do
aluno, suas dificuldades cognitivas e possíveis distúrbios de aprendizagem,
funcionando em contra-turno. Serão atendidos alunos do Ensino fundamental de 5ª a
8ª série , mediante relatório dos professores da sala comum e avaliação psicológica.
Tendo professor especializado para atendimento desses alunos.
35
11.8 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Atenderá alunos de 5ª série com dificuldades de aprendizagem quanto às
disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Esses alunos serão submetidos à
avaliação dos professores da turma e encaminhados à equipe pedagógica que fará
a indicação desses alunos ao professor da sala de apoio em contra-turno.
12 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS
A distribuição de aula seguirá instruções do edital de distribuição segundo a
Secretaria Estadual de Educação. A organização das turmas é feita pela equipe
pedagógica, juntamente com os professores, procurando atender as necessidades
de aprendizagem dos alunos e também a comunidade. Os professores participam da
distribuição de aulas.
13 ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada será oportunizada nos dias de estudos, semana e
encontros pedagógicos, simpósio e hora atividade. Esta será organizada segundo
orientações do Núcleo Regional de Educação e por área do conhecimento. No
momento da hora atividade, a equipe pedagógica estará reunida com os professores
a fim de orientá-los quanto às questões e dificuldades apresentadas pelos mesmos.
Na semana pedagógica serão discutidos assuntos pré-determinados pela Secretaria
Estadual de Educação. A equipe pedagógica do Colégio realiza encontros
pedagógicos com o objetivo de aumentar a socialização e melhorar a autoestima dos
professores e funcionários.
14 LINHAS DE AÇÃO
- Que as diferenças sejam valorizadas e respeitadas;
- Que a inclusão aconteça para todos que são excluídos socialmente e
pedagogicamente, bem como os portadores de necessidades especiais;
36
- Que os valores como tolerância, ética, respeito, solidariedade,
responsabilidade e paz sejam construídos por toda a comunidade do colégio;
- Que os alunos frequentem as aulas, cumprindo o horário determinado pela
escola, bem como realizar todas as tarefas, cumprir as determinações do Regimento
Escolar no que lhe couber, tendo assim um comportamento responsável;
- Que a participação dos pais na organização e gestão da escola corresponde
a novas formas de relações entre escola, sociedade e trabalho;
- Que todos os segmentos da comunidade sejam representados e sua
participação se efetive através dos órgãos colegiados;
- Que a gestão seja democrática, dando vez e voz aos órgãos colegiados
efetivando assim a participação na gestão;
- Que o Conselho de Classe não avalie somente os alunos, mas que também
seja uma oportunidade para a auto-avaliação do professor sobre o projeto
pedagógico;
- Que todo trabalho escolar possa estar sujeito à avaliação para poder sofrer
as alterações necessárias e alcançar seus objetivos;
- Que sejam avaliados os trabalhos dos alunos levando em conta a sua
produção, a prática do professor observando a receptividade e desempenho dos
mesmos, o trabalho da equipe pedagógica e administrativa observando o seu
desempenho e produtividade e todas as atividades realizadas pela escola no que
concerne a conteúdos selecionados, metodologias e recursos didáticos;
- Que seja proporcionado aos alunos a recuperação de estudos
paralelamente, para que os mesmos tenham oportunidades de realizar uma efetiva
aprendizagem;
- Que os Programas Viva Escola que trabalha os projetos de Mídias, Teatro,
Preparatório para Vestibular, Literatura, Esportes e o Projeto Segundo Tempo sejam
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postos em prática para a melhoria da escola e sua função social;
- Que o espaço físico da escola seja ampliado e melhorado através da
participação da comunidade escolar e mantenedora;
- Que a comunidade escolar e externa contribua para a conservação do
espaço escolar;
− Que a aprendizagem aconteça através do bom relacionamento entre
professor-aluno, que são sujeitos desse processo;
- Que a qualidade na educação seja priorizada através da formação
continuada, uma proposta pedagógica consistente que forme cidadãos conscientes
do seu papel na sociedade e seu poder de transformação.
15 DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Um projeto é um esquema que representa uma ideia, um objetivo, uma meta,
uma organização de ações que irão orientar a prática. Ele é um guia para ação,
prevê, dá uma direção política e pedagógica para o trabalho escolar, e, portanto
deve ser constantemente avaliado e analisado quanto à sua aplicabilidade dentro da
realidade escolar.
Sendo assim, ao longo do ano letivo, sempre que se fizer necessário, a
equipe de profissionais da educação se reunirá para verificar se as ações estão
correspondendo ao que foi previsto, analisar, opinar e decidir as mudanças
necessárias, enfim, replanejar o rumo do trabalho para que o mesmo atenda as
necessidades sociais e individuais dos alunos e garanta a aprendizagem de todos.
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REFERÊNCIAS
ARCO VERDE, Yvelise. Escola Estadual tiveram aumento de média em Língua
Portuguesa na Prova Brasil. Disponível em:< www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.
Acesso em 3 set 2010.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil. Petrópolis: Vozes, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática.
Goiânia: Alternativa, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . Editora Cortez,
1999.
FREIRE,Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica . Paraná, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Prática de
Mudanças. São Paulo: Libertad, 1999.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: Concepção Dialética -
Libertadora do Processo de Avaliação Escolar , 2000.
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Escola: espaço do Projeto Político
pedagógico. Campinas, SP. Papirus, 1998.