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OFERECER CURSOS PARTICULARES E INTERCÂMBIOS PARA OS ESTUDANTES É UMA INICIATIVA LOUVÁVEL, MAS ALGUNS CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS PARA QUE A AÇÃO GERE RESULTADOS CONCRETOS. ENSINO DE INGLÊS NA REDE PÚBLICA COLUNA DA www.redegestao.com.br nº 684 Ano 13 Domingo, 13.11.2011 Ter fluência em uma língua estrangeira deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para profissionais de todas as áreas de atuação. Por isso, merece aplausos o Programa Ganhe o Mundo, lançado no início deste mês pelo Governo de Pernambuco. O programa pretende oferecer cursos intensivos de inglês e espanhol para 24 mil estudantes da rede pública de ensino e selecionar os 800 melhores para intercâmbios no exterior com duração de um semestre, em países como Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Para o espanhol, Pernambuco deve assinar convênios com os governos da Espanha, do Chile e do Uruguai. A iniciativa mostra que o Governo está consciente da importância do domínio de uma língua estrangeira na vida profissional dos jovens, principalmente daqueles que não têm condições financeiras de pagar um curso de idiomas. Entretanto, alguns cuidados devem ser observados para que esse investimento gere, de fato, resultados concretos, permitindo que os jovens adquiram fluência em uma língua estrangeira e a utilizem como uma vantagem competitiva em sua vida profissional. Como ponto de partida, é importante ressaltar que a língua estrangeira não deve ser vista apenas como mais uma disciplina escolar. Metodologicamente, o inglês ou o espanhol deve ser tratado mais como uma habilidade a ser adquirida do que uma matéria a ser estudada. Ninguém aprende a jogar futebol pesquisando como se dá um passe, um drible ou se faz um gol. Nem a tocar um instrumento apenas lendo sobre harmonia e arranjos. O mesmo acontece com a língua estrangeira. Claro que a teoria tem o seu valor e é parte importante do processo. Mas a aprendizagem de um idioma para a comunicação é uma atividade mais prática do que intelectual. Para o aluno, mais importante do que estudar o conteúdo é adquirir ou aperfeiçoar sua capacidade de se comunicar em inglês ou espanhol, tendo consciência de que a língua é algo vivo. O idioma não deve ser visto como um fim, mas um meio para estabelecer uma comunicação eficiente. Nesse contexto, o professor deve valorizar uma forma mais pragmática de ensinar o idioma, voltada para as necessidades do aluno e priorizando a eficiência da comunicação. Integrar o ensino a conteúdos que fazem parte da vida prática tem sido uma abordagem cada vez mais comum. Muitas escolas especializadas ou tradicionais vêm adotando a metodologia CLIL (Content and Language Integrated Learning), ou Aprendizagem Integrada de Conteúdos e de Língua, que propõe o ensino de disciplinas como História, Matemática ou Biologia por meio da língua estrangeira. O idioma, no caso, não é o fim, mas o meio pelo qual o aluno adquire conhecimento. O intercâmbio é outro instrumento capaz de desenvolver a habilidade e promover uma maior fluência na língua estrangeira. Nele, o jovem de fato precisa utilizar o idioma para se comunicar. Quem tem a oportunidade de participar de programas de intercâmbio normalmente desenvolve uma maior compreensão do idioma e percebe claramente a diferença entre estudar a língua e utilizá-la como ferramenta de comunicação. Nesse sentido, o programa também acerta ao permitir que os alunos da rede pública incluam essa experiência em seu currículo. O momento de globalização de Pernambuco, com a chegada de investimentos e empresas estrangeiras, e a escolha do Recife como uma das sedes da Copa do Mundo compõem um ambiente muito favorável ao aprendizado de uma língua estrangeira. Resta torcer para que o Programa Ganhe o Mundo tenha continuidade e seja capaz de preparar os jovens da escola pública para aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelo mercado. Negotiation in English O Sharing English promove, nos dias 19 e 26 de novembro, a capacitação Negotiation in English, curso de comunicação em inglês com foco em negociação. Destinado a executivos, empresários e compradores internacionais, o programa será desenvolvido em dez horas-aulas, em dois sábados, das 8h30 às 13h. O objetivo do curso é potencializar o desempenho dos participantes como negociadores na língua inglesa por meio de tópicos como: preparação, como iniciar a negociação, negociando e fazendo concessões, lidando com conflitos, aceitando e rejeitando propostas, conclusão/follow-up e mantendo o relacionamento. O curso será desenvolvido em parceria com Schneider & Associados – International Business Consultants e ministrado pelos professores Peter Ratcliffe e Leonardo Wanderley. Mais informações pelo telefone 3421.2286. Agenda Jornais Impressos: Os Mais Lidos Em um dia comum, os jornais impressos têm 20% de leitores a mais que a internet, segundo pesquisa realizada pela Associação Mundial de Jornais (WAN, na sigla em inglês). No Brasil, a circulação dos diários impressos cresceu 2% em 2010, ao contrário do que aconteceu no Chile, onde caiu 4,6%. Para Christoph Riess, presidente da WAN, a indústria brasileira tem revelado bons índices de crescimento, o que reflete, além da melhoria dos níveis da economia e da educação no País, a boa energia da imprensa nacional. Na Ponta da Língua Revisão Apoio Criação Publicitária Fonte: Palavra da Consultexto/Folha de S.Paulo, 28/10/11 (www.consultexto.com.br) Errar é Humano... E Profissional Se errar é humano, como diz o ditado, errar, nesse sentido, também é profissional. Nas empresas, e em particular em reuniões gerenciais, é frequente uma caça aos culpados, ou seja, àqueles que erraram. Mas esse foco no erro é uma tendência a ser evitada, pois o caminho deve ser a busca de soluções. Em empresas onde a cultura é de tratar o erro abertamente, sem medo dele e encarando-o como uma oportunidade de aprendizado, as coisas tendem a fluir muito melhor. Milagre? Coincidência? Não! Fluem melhor porque os profissionais têm o sentimento de amparo, compreensão e ajuda mútua. Vale lembrar: quanto mais transparência, tolerância, solidariedade e abertura para se abordarem os erros, mais as pessoas se educam e adquirem autoconfiança. O Profissional em Foco Fonte: Minuto Ágilis (www.agilis.com.br) “Aprendemos quando compartilhamos experiências.” [email protected] John Dewey (1859–1952), pedagogo norte-americano. Peter Ratcliffe, sócio do Sharing English, instituição integrante da Rede Gestão.

COLUNA DA Ano 13 nº 684 Domingo, 13.11.2011 … · intensivos de inglês e espanhol para 24 mil estudantes da rede pública de ... na língua inglesa por meio de tópicos como: preparação,

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OFERECER CURSOS PARTICULARES E INTERCÂMBIOS PARA OS ESTUDANTES É UMA INICIATIVA LOUVÁVEL, MAS ALGUNS CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS PARA QUE A AÇÃO GERE RESULTADOS CONCRETOS.

ENSINO DE INGLÊS NA REDE PÚBLICA

COLUNA DA

www.redegestao.com.brnº 684Ano 13 Domingo, 13.11.2011

Ter fluência em uma língua estrangeira deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para profissionais de todas as áreas de atuação. Por isso, merece aplausos o Programa Ganhe o Mundo, lançado no início deste mês pelo Governo de Pernambuco. O programa pretende oferecer cursos intensivos de inglês e espanhol para 24 mil estudantes da rede pública de ensino e selecionar os 800 melhores para intercâmbios no exterior com duração de um semestre, em países como Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Para o espanhol, Pernambuco deve assinar convênios com os governos da Espanha, do Chile e do Uruguai.

A iniciativa mostra que o Governo está consciente da importância do domínio de uma língua estrangeira na vida profissional dos jovens, principalmente daqueles que não têm condições financeiras de pagar um curso de idiomas. Entretanto, alguns cuidados devem ser observados para que esse investimento gere, de fato, resultados concretos, permitindo que os jovens adquiram fluência em uma língua estrangeira e a utilizem como uma vantagem competitiva em sua vida profissional.

Como ponto de partida, é importante ressaltar que a língua estrangeira não deve ser vista

apenas como mais uma disciplina escolar. Metodologicamente, o inglês ou o espanhol deve ser tratado mais como uma habilidade a ser adquirida do que uma matéria a ser estudada. Ninguém aprende a jogar futebol pesquisando como se dá um passe, um drible ou se faz um gol. Nem a tocar um instrumento apenas lendo sobre harmonia e arranjos. O mesmo acontece com a língua estrangeira.

Claro que a teoria tem o seu valor e é parte importante do processo. Mas a aprendizagem de um idioma para a comunicação é uma atividade mais prática do que intelectual. Para o aluno, mais importante do que estudar o conteúdo é adquirir ou aperfeiçoar sua capacidade de se comunicar em inglês ou espanhol, tendo consciência de que a língua é algo vivo. O idioma não deve ser visto como um fim, mas um meio para estabelecer uma comunicação eficiente.

Nesse contexto, o professor deve valorizar uma forma mais pragmática de ensinar o idioma, voltada para as necessidades do aluno e priorizando a eficiência da comunicação. Integrar o ensino a conteúdos que fazem parte da vida prática tem sido uma abordagem cada vez mais comum. Muitas escolas especializadas ou tradicionais vêm adotando a metodologia CLIL (Content and Language Integrated Learning), ou Aprendizagem Integrada de Conteúdos

e de Língua, que propõe o ensino de disciplinas como História, Matemática ou Biologia por meio da língua estrangeira. O idioma, no caso, não é o fim, mas o meio pelo qual o aluno adquire conhecimento.

O intercâmbio é outro instrumento capaz de desenvolver a habilidade e promover uma maior fluência na língua estrangeira. Nele, o jovem de fato precisa utilizar o idioma para se comunicar. Quem tem a oportunidade de participar de programas de intercâmbio normalmente desenvolve uma maior compreensão do idioma e percebe claramente a diferença entre estudar a língua e utilizá-la como ferramenta de comunicação. Nesse sentido, o programa também acerta ao permitir que os alunos da rede pública incluam essa experiência em seu currículo.

O momento de globalização de Pernambuco, com a chegada de investimentos e empresas estrangeiras, e a escolha do Recife como uma das sedes da Copa do Mundo compõem um ambiente muito favorável ao aprendizado de uma língua estrangeira. Resta torcer para que o Programa Ganhe o Mundo tenha continuidade e seja capaz de preparar os jovens da escola pública para aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelo mercado.

Negotiation in EnglishO Sharing English promove, nos dias 19 e 26 de novembro, a

capacitação Negotiation in English, curso de comunicação em inglês

com foco em negociação. Destinado a executivos, empresários e

compradores internacionais, o programa será desenvolvido em dez

horas-aulas, em dois sábados, das 8h30 às 13h. O objetivo do curso

é potencializar o desempenho dos participantes como negociadores

na língua inglesa por meio de tópicos como: preparação, como iniciar

a negociação, negociando e fazendo concessões, lidando com conflitos,

aceitando e rejeitando propostas, conclusão/follow-up e mantendo

o relacionamento. O curso será desenvolvido em parceria com

Schneider & Associados – International Business Consultants e

ministrado pelos professores Peter Ratcliffe e Leonardo Wanderley.

Mais informações pelo telefone 3421.2286.

Agenda

Jornais Impressos: Os Mais LidosEm um dia comum, os jornais impressos têm 20% de leitores a mais que a internet, segundo pesquisa realizada pela Associação Mundial de Jornais (WAN, na sigla em inglês). No Brasil, a circulação dos diários impressos cresceu 2% em 2010, ao contrário do que aconteceu no Chile, onde caiu 4,6%. Para Christoph Riess, presidente da WAN, a indústria brasileira tem revelado bons índices de crescimento, o que reflete, além da melhoria dos níveis da economia e da educação no País, a boa energia da imprensa nacional.

Na Ponta da Língua

RevisãoApoioCriação

Publicitária

Fonte: Palavra da Consultexto/Folha de S.Paulo, 28/10/11(www.consultexto.com.br)

Errar é Humano... E ProfissionalSe errar é humano, como diz o ditado, errar, nesse sentido, também é profissional. Nas empresas, e em particular em reuniões gerenciais, é frequente uma caça aos culpados, ou seja, àqueles que erraram. Mas esse foco no erro é uma tendência a ser evitada, pois o caminho deve ser a busca de soluções. Em empresas onde a cultura é de tratar o erro abertamente, sem medo dele e encarando-o como uma oportunidade de aprendizado, as coisas tendem a fluir muito melhor. Milagre? Coincidência? Não! Fluem melhor porque os profissionais têm o sentimento de amparo, compreensão e ajuda mútua. Vale lembrar: quanto mais transparência, tolerância, solidariedade e abertura para se abordarem os erros, mais as pessoas se educam e adquirem autoconfiança.

O Profissional em Foco

Fonte: Minuto Ágilis(www.agilis.com.br)

“Aprendemos quando compartilhamos

experiências.”

[email protected]

John Dewey (1859–1952), pedagogo

norte-americano.

Peter Ratcliffe,

sócio do Sharing English,

instituição integranteda Rede Gestão.