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OP III – Eng. Química - UFPR Profa. Agnes de Paula Scheer10
Diagrama do desempenho do prato perfurado
OP III – Eng. Química - UFPR Profa. Agnes de Paula Scheer11
Procedimento para projeto de coluna com pratos perfurados
• inicia-se com um 'layout" aproximado, checa-se os fatores chaves de desempenho e revisa-se os cálculos, quando necessário, até que um projeto satisfatório seja atingido
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• Procedimento:• 1. calcular as vazões máxima e mínima de vapor e
líquido para determinada separação;• 2. encontrar ou estimar as propriedades da
mistura; (PPDS= Physical Property Data Service, DECHEMA,...);
• 3. selecionar um espaçamento entre pratos;
• 4. estimar o diâmetro da coluna, baseado nas considerações de inundação;
• 5. decidir o arranjo do fluxo líquido;
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• Procedimento:• 6. fazer um 'layout" inicial do prato: área do duto de
saída, área ativa, área com furos, tamanho dos furos altura da barreira;
• 7. checar a taxa de gotejamento (choro), se não satisfatória, voltar ao passo 6;
• 8. checar a perda de carga no prato, se muito alta, retornar ao passo 6;
• 9. checar o nível do líquido no duto de saída, "downcomer", se muito alto, retornar ao passo 3 ou 6;
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• 10. decidir detalhes do prato: zonas calmas, áreas sem perfurações, checar o passo dos furos, (distância entre os centros dos furos);
• 11. recalcular a porcentagem de inundação baseada no diâmetro da coluna;
• 12. checar arraste, se muito alto, retornar ao passo 4. • 13. Otimizar o projeto, repetir os passos de 3 a 12 para
encontrar o menor diâmetro e menor espaçamento de pratos aceitáveis
• 14. Finalizar o projeto: descrever as especificações do prato e desenhá-lo
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DIÂMETRO
Dc = f( uf, vazão volumétrica do vapor, An)
L
v
m
mLV
v
vLf
V
LF
Ku
ρρ
ρρρ
=
−= 1
uf = f(K1, densidades L e V)
K1 = f(TS e parâmetro de fluxo, )
= (vazão mássica de L e V em kg/s, densidades de V e L)
LVF
LVF
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Procedimento para projeto de coluna com pratos perfurados
ÁREAS DO PRATO:Ac = área total da seção transversal;Ad = área do downcomer;An = área líquida disponível para contato L e V (normalmente = Ac – Ad para um prato com passo único)
Aa= área ativa, ou área de borbulhamento Aa=Ac -2Ad (prato passo único)Ah = área furada, área total dos furos ativosAp = área perfurada (incluindo áreas bloqueadas)
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Projetar os pratos para a coluna especificada abaixo
• Destilação Acetona/Água – • Considere a vazão da alimentação de 10.000
kg/h. A alimentação contem 10% em massa de acetona. No topo deseja-se um produto com pelo menos 98% de pureza e a solução aquosa efluente não deve conter mais que 50 ppm de acetona. A alimentação será a 20°C.
• Dados:• N=16; inclinação da reta de retificação = 0,57; inclinação
da reta de esgotamento = 5,0; composição do fundo – essencialmente água; razão de refluxo = 1,35
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• eficiência da coluna 60%; assumir perda de carga de 100 mm de H2O/prato; refervedor parcial;
• P no topo = 1 atm;
barPaP
PPcoluna
fundo 26,1925.125
525.24
≅==∆
mNmkg
mkgC
L
v
/1057/954
/72,0106
3
3
3
−×===
σρρ
Das tabelas de vapor:
mNM
mkgmkg
CT
L
V
/10236,55
/753/05,2
57
3
3
3
−×====
=
σ
ρρ
Topo: 98% m/m acetona
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Procedimento para projeto de coluna com pratos perfurados
• Restrições para usar a figura 11.27:• Tamanho de furo < 6,5mm;• Altura da barreira menor que 15% do TS;• Sistemas que não formem espuma;• Razão (furos/área ativa) maior que 0,10; para outras razões aplicar
as seguintes correções:• furos/área ativa multiplicar K1 por:
0,10 1,00,08 0,90,06 0,8
• σ = 0,02 N/m, para outros valores multiplique o valor de K1 por:
[σ/0,02]0,2
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03,0753
05,257,0: ==LVFTopo
DIÂMETRO DA COLUNA: Dc
Considerando TS = 0,5 m Fig. 11.27
14,0954
72,00,5: ==LVFFundo
2
2
105,7100,9
−
−
×=×=
FundoTopo
smFundosmTopo/87,2
/51,1→
→
K1 corrigido
85% da inundação
2
2
102,9103,9
−
−
×=×=
FundoTopo
smuFundosmuTopo
f
f/38,3/78,1
==
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smFundo
smTopo
3
3
13,1360072,0
183,162
42,0360005,2
6,555,55
=×
×=
=××=
Vazão volumétrica:
Área disponível (An) = área líquida
2
2
28,051,1/42,0:
40,087,2/13,1:
mATopo
mAFundo
n
n
====
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1ª tentativa – área downcomer 12%FUNDO: 0,46 m2
TOPO: 0,32 m2
• Dc = ? ≠ > 20%• FUNDO: 0,77 m• TOPO: 0,64 m
• Usar Dc = 0,80 m• (reduzindo área
perfurada por prato acima da alimentação)
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- cálculo da velocidade do vapor para operação normal:
Com Dc recalculam-se as novas áreas e a velocidade do vapor.
Com a velocidade recalculada, têm-se novo valor de FF.
Tendo-se Dc - verifica-se o valor de TS adotado:
TS Dc
~ 450 mm < 1200 mm
~ 525 mm 1300 a 1400 mm
~ 600 mm > 1500 mm
15,010,0
12,008,0/
:
a
aAA
u
QA
diâmetroeárea
uFFu
cd
n
vn
fn
→→
=
×=
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- Escolha do tipo de fluxo no prato:
- cross flow single pass - fluxo cruzado passagem única:
$ construção mais simples, longo percurso de líquido
- reverse flow - fluxo reverso/inverso:
downcomer de entrada e saída do líquido são colocados do mesmo lado - chicana central
- double pass - passo duplo:
divide o fluxo em duas partes
$ eficiência < do que o fluxo cruzado
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TIPO DE FLUXO
• Fig. 11.28 é uma orientação aproximada sugerida por Bolles:
• Cross-flow • Reverse-flow• Double passA Fig. 11.28
• Primeira estimativa An Ad = 0,12Ac • e Af/Aa = 0,10
• Vazão de líquido em m3/s
• L = m3/s e Dc em metros
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DETALHAMENTO
• Altura da barreira – Fig. 11.31• Iw = comprimento da barreira (fixa a área do downcomer)
• 12% Iw/ Dc = 0,76 Iw = 0,60 m
• hw= 40 e 90 mm
• hw= 50 mm
• Df = 5 mm espessura chapa (ec) = 5 mm
• Escolha:• Processo de fabricação – estampagem - $, + prático• Aço carbono dh mínimo = ec
• Aço inox dh mínimo = 1,5 a 2X (ec)
• Espessura do prato = 5 mm (aço carbono)• Espessura do prato = 3 mm (aço inox)
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ARRASTE
• Uv = 1,13/ 0,44 = 2,57 m/s
• Fig. 11.29: % inundação = u(vapor operação, An)/ uf
• % inundação = 76 uf = K1√(ρL- ρV)/ ρV
• FLV = 0,14
• Ψ = 0,008 bem abaixo 0,1• 76 < 85% Dc porém ∆P
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Choro – gotejamento(weeping)
• Vazão do líquido (kg/s) = 4,06
• Considerando mínima = 70% = 2,85 kg/s• Calcula-se a velocidade mínima do vapor através dos furos:
ûh = ( )[ ]2/1
2
)(
4,2590,0
V
hdK
ρ−−
3/2
750
=
WL
W
OW I
Lh
ρ
WL
2K = f(hw + h ow) Fig. 11.30
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Perda de carga - prato secoestimada pela expressão p/ fluxo por orifícios:
L
v
o
hd
h
vh
C
uh
A
Qu
ρρ
2
51
=
=
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Área Perfurada
• Área disponível para a perfuração será reduzida pelas obstruções causadas pelos dispositivos estruturais (anéis de suporte e barras) e pelo espaço ocupado pelas zonas calmas ou de líquido claro.
• As zonas calmas são regiões não perfuradas do prato nos lados de entrada e saída.
• Valores recomendados são:
» Dc < 1,5 m ~ 75 mm
» Dc > 1,5 m ~ 100 mm
• A largura do anel de suporte para pratos seccionados será normalmente – 50 a 75 mm,
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• Passo – distância entre os centros dos furos Ip
não deve ser menor que 2x o diâmetro do furo.
• Tamanho do furo varia de 2,5 a 12 mm, • sendo 5 mm + usado
• Calcular número de furos para o prato dimensionado e a distribuição triangular.