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Coluna Vida em Família Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Pastor Gilson Bifano disserta sobre o tema: “Os segredos das famílias fortes - (Parte 1)” Página 06 Teen Brasil 2018 está chegando! Não deixe os adolescentes da sua Igreja fora dessa! Página 09 Igreja Batista Filadélfia - BA reativa organização Mulheres Cristãs em Missão Página 09 Igreja Batista Itatiaia, em Belo Horizonte - MG, inaugura novos espaços de cultos Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 49 Domingo, 03.12.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Coluna Vida em Família Notícias do Brasil Batista · e etc.”. A Bíblia nos diz em Salmos: ... novas: consistiu dos hinos ... 456), de Robert E. Neighbour (1872 - 1945), jovem

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o jornal batista – domingo, 03/12/17

Coluna Vida em Família

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Pastor Gilson Bifano disserta sobre o tema:

“Os segredos das famílias fortes - (Parte 1)”

Página 06

Teen Brasil 2018 está chegando! Não deixe

os adolescentes da sua Igreja fora dessa!

Página 09

Igreja Batista Filadélfia - BA reativa organização

Mulheres Cristãs em Missão

Página 09

Igreja Batista Itatiaia, em Belo Horizonte - MG,

inaugura novos espaços de cultos

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 49Domingo, 03.12.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Campanha Bíblias para os Povos2º Domingo de Dezembro

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2 o jornal batista – domingo, 03/12/17 refl exão

E D I T O R I A L

O ano chegou ao fim

Com certeza, todos nós já demos con-ta de que este é o primeiro domingo

do último mês do ano. É de-zembro e, mais alguns dias, entraremos no novo ano. Parece que a vida passa mais rapidamente, que as horas do dia também entraram para a era da cibernética e que as 24 horas são menores do que as horas dos anos passa-dos. Tem-se a impressão de que o sol corre estressado para que logo chegue o mo-mento de se pôr e, quando mal dormimos, ele já está de volta para uma nova jornada diária; com o sol nós também iniciamos uma nova fase e corremos o dia todo para cumprir, ou tentar, todas as

obrigações que nos são im-postas pelo dever.

Em meio a este corre e cor-re, às vezes, deixamos de prestar atenção em tantas coisas que nos cercam e, ao percebermos, já chegou o fim do ano. Esta é uma época em que, geralmente, fazemos planos para o novo ano e começamos sempre assim: “No ano que vem eu vou procurar organizar a minha vida de tal modo que eu possa ter mais tempo para isso, mais tempo para aquilo e etc.”. A Bíblia nos diz em Salmos: “Ensina a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio” (Sl 90.12). Contar os dias significa administrar o tempo de maneira prudente,

isto é, não devemos deixar de usar, de modo muito ade-quado, as horas, os dias, as semanas, meses e anos em que a misericórdia do Senhor se renova a cada manhã.

Como você tem usado o seu tempo, de maneira sa-bia e eficaz? O tempo não espera por ninguém. Então, é importante que você valo-rize cada momento da sua vida. Você tem conseguido a apreciar os belos momentos de tempo que a vida lhe pro-porciona? Tem conseguido dividi-los com alguém que você ama, e que ame você? Então, como você tem apro-veitado o seu tempo? Você tem valorizado cada uma das pessoas com quem você convive, com quem você se

relaciona? Ou deixa passar em branco as oportunidades que tem de constituir bons relacionamentos? Você anda sem tempo para falar e ouvir a voz de Deus?

Que nos planos do novo ano você possa incluir mais um pouco do seu tempo para você mesmo, para os seus familiares, amigos, para a sua Igreja e, principalmente, para estar mais perto de Deus, que é o Senhor da minha e da sua vida. Quanto mais tempo se tem com Deus, mais sabedo-ria se alcança para administrar o tempo. Ainda falta alguns dias para terminar este ano, então, aproveite da melhor maneira possível o tempo que Deus tem lhe dado.

SOS

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

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3o jornal batista – domingo, 03/12/17reflexão

(Dedicado à leitora Ruth Figueira de Almeida, de Bra-sília - DF)

Du r a n t e q u a t r o anos, os memoria-nos não puderam cultuar a Deus no

templo, onde era prestigiada a adoração. Para a nossa alegria, foi reinaugurado em 23 de julho deste ano, coin-cidentemente, com o 57º aniversário da Igreja.

A arquitetura sonora de Antonio Henrique Lino Melo e Silva não correspondeu à ambição da visão arquitetô-nica de Joran Corrêa Costa, nem à inflamada oratória sacra de Norton Riker La-ges, que faziam o Templo Memorial rebrilhar de galas novas: consistiu dos hinos congregacionais de praxe, de uma equivocada escolha de Saint-Saëns, de pouca expressiva interpretação dos solistas na peça de Haydn e de uma míope execução de Haendel.

Antes do culto solene foi realizado um breve momento cívico, sendo cantados os Hi-nos Nacional e “Minha Pátria para Cristo” (CC - 439), de William Edwin Entzminger (1859-1930), com acompa-nhamento pela Banda de Mú-sica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

As palavras de Entzminger (“Quero, pois, com alegria, ver feliz a mãe gentil, por vencer Seu Evangelho esta

terra do Brasil”) poderiam ser cantadas por Maxey Jarman, que doou 300 mil dólares para ser construído o Templo Memorial.

Para inaugurar o santuário do novo templo, foi executa-da a obra coral “Dai ao Se-nhor louvor” (“Praise ye the Lord”) de Camille Saint-Säens (1835-1921), composta em 1906, voltando de uma turnê pelos EUA, sobre o Salmo 150. Isso nos obriga a escre-ver a respeito de sua música religiosa erudita, apesar de suas renovadas profissões de ateísmo (ver: Paul Huot Pleu-roux, Histoire de la Musique Religieuse, pp. 315-316. Pa-ris: Presses Universitaires de France, 1957).

Para esse crítico e historia-dor, essa obra “não chega a tocar a alma”, porque o compositor “Não percebe todo o sentido espiritual do texto e se adapta mal à fun-ção litúrgica”.

Após a oração consagrató-ria pelo Pastor Emérito Nor-ton Riker Lages, a congrega-ção entoou o hino “Dia festi-vo” (CC - 411), de Henrique Rodolfo Penno (1895-1974); letra escrita em 1918 para a solenidade de organização da Igreja Batista do Méier, no Rio de Janeiro, sobre melodia profana da coletânea alemã “Sing Voegelein” (Canto do passarinho).

Na sequência, foi cantado o hino “Temos por lutas passado” (HCC-502), de

Manuel Avelino de Souza (1886 -1962), escrito em 1917 no início da constru-ção do segundo templo da Primeira Igreja Batista em Niterói - RJ.

De certa maneira, apro-priada a escolha do hino “Como agradecer a Jesus?” (HCC-422), de Andrae Crou-ch (1943 - 2015), porque, para contribuir, alguns sacri-ficialmente, para o “Fundo de Recuperação do Templo”, o hino motivou-os a “expressar a eterna gratidão pelas bên-çãos sem fim”.

Precedendo a mensagem do pastor Norton Riker Lages, foi executada, por piano, órgão e coro, a parte coral “Os céus declaram a Glória de Deus” (“Die Himmel er-zählen die Ehre Gottes”) do oratório “A Criação” (Die Schöpfung), de Franz Joseph Haydn (1732-1809). Durante muito tempo, nos países an-glo-saxões, foi a página coral de Haydn mais executada.

As palavras “No mundo inteiro se divulga a Palavra” são tratadas por três solistas vocais, acompanhados pela flauta; as palavras “O firma-mento mostra a obra de Suas mãos” devem construir uma apoteose. Nem sempre a obra religiosa de Haydn está em harmonia com a liturgia católica. Michel Brenet suge-riu que para o imperador aus-tríaco, José II (1741-1790), importava que fosse compos-ta conforme o gosto dele.

Depois da mensagem pas-toral, focalizando a Igreja de Cristo, a congregação cantou o hino “O estandarte” (CC - 456), de Robert E. Neighbour (1872 - 1945), jovem mis-sionário americano então na Bahia (1893 - 1895).

Por fim, a parte coral “Dig-no é o Cordeiro” (“Worthy is the Lamb”), que termina o oratório “Messias” (“Mes-siah”, HWV-56), de Georg Friedrich Haendel (1685 - 1759); é um longo coro, acompanhado por trompetes, e concluído por um “Amém”, que quase provocou uma sal-va de palmas; esta explosão de alegria deve ser evitada no ambiente solene do novo templo.

A reinauguração trouxe--nos a esperança de que os novos equipamentos farão melhorias na qualidade do som e da imagem, no san-tuário e na transmissão dos cultos pela internet, e que a “gaiola” (alguns chamam de “aquário”, mas peixe não faz barulho) preparada para o baterista atenuará os ruídos dentro do santuário. Esque-ceram o decibelímetro (OJB, 06 nov, 16).

A mudança em 2013, do templo para o auditório, teve efeitos negativos, pois os cultos passaram a dar maior importância ao louvor. O auditório foi transformado em um mostruário da música “gospel” e em uma hospe-daria de solistas e conjuntos

vocais. Ganharam espaço os que percorrem as Igrejas na faina irreverente de vender seus discos, de forma direta e imediata, que é a mais lu-crativa.

As Igrejas tradicionais rea-lizam cultos de adoração; as modernas, cultos de louvor. Adorador é participante da adoração; cantador, do lou-vor. Ninguém é adorador só porque assiste o culto; este é meramente um cultuante. No culto de adoração, os adoradores executam “mú-sica de culto”; no culto de louvor, os cantadores can-tam música, principalmente, para seu entretenimento. A “música de culto” é fun-cional: prepara a mente e o ouvido do adorador para a adoração. A “música de en-tretenimento” é ornamental: estimula o senso visual para os gestos e as fisionomias dos executantes que se esfor-çam para o louvor (ver: OJB, 06 jan, 24 fev e 17 mar 97).

Deus se agrada quando o ser humano O adora. O cantador se agrada com o seu canto. No culto, Deus não quer receber festas e solenidades, holocaustos e ofertas, cânticos estrepi-tosos e melodias sensuais, iniquidade e incontinência. Os adoradores devem fazer tudo para a Glória de Deus, por meio de Jesus. Que no novo templo, a nova Igreja cultive a música tradicional de culto.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

A música na reinauguração do Templo Memorial

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4 o jornal batista – domingo, 03/12/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

A sinceridade me protege

“Guardem-me a sinceri-dade e a retidão, porquanto espero em ti.” (Sl 25.21)

Não é novidade que vivemos pressio-nados por perigos e ameaças, fora de

nós e dentro de nós. O salmis-ta compartilha conosco a me-lhor postura para recebermos adequadamente a proteção do Senhor. “Que a sincerida-de e a retidão me protejam, porque a minha esperança está em Ti” (Sl 25.21).

Na antiguidade, comer-ciantes desonestos cobriam com cera irregularidades da madeira que vendiam. Daí veio a expressão: madeira de qualidade era a “sine cerum”, isto é, a “sincera”. Sincero, portanto, deve significar sem embustes, sem tapeações,

sem desonestidade. Fica cla-ra, então, a oração do salmis-ta. Ele descobriu que o canal de comunicação entre nós e o nosso Senhor tem que ser desobstruído, se é que que-remos garantir o fluxo regular da proteção divina.

Na lista dos sentimentos e coisas que entopem nossos canais espirituais de comu-nhão com Deus encontra-mos, desde práticas enor-memente escandalosas, até pequeninos atos de omissão. Quantas vezes deixamos de confessar pequenos medos e pequenas tentações, achando que seria falta de respeito para com o Senhor? É essen-cial, portanto, a atitude da sinceridade, do coração aber-to, porque o Senhor “Nunca despreza o coração quebran-tado e contrito” (Sl 51.17).

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

“Certa vez, interrogado pelos fariseus sobre quando se daria a vinda do Reino de Deus, Jesus lhes explicou: ‘Não vem o Reino de Deus com visível aparência’. Nem haverá anúncios: ‘Ei-lo aqui!’ Ou: ‘Lá está!’. Pois o Reino de Deus já está entre vós!” (Lc 17.20-21 - BKJA).

Como é difícil para o homem entender e aceitar a essência do Reino de Deus.

Na pergunta dos fariseus a Jesus sobre a vinda do Rei-no já estava embutida sua expectativa de um reino glo-rioso, cheio de pompa, com sinais visíveis do seu poder e vitória. A resposta de Jesus é frustrante para os fariseus, da mesma maneira que é para nós, seus discípulos e seguidores.

Se observarmos como o catolicismo procurou de-monstrar esta visibilidade do reino através dos séculos, veremos que foi através de templos suntuosos, vestes,

trajes e símbolos pomposos, uma vez que sua verdadeira essência fora perdida através do afastamento do “Reino” - este governo soberano e ab-soluto de Deus sobre a vida dos seus súditos.

Mas, a grande pergunta é: como a Igreja de Cristo está tentando mostrar, revelar este “Reino de Deus” ao mundo? Certamente, ainda somos ten-tados a seguir o mesmo cami-nho; ainda achamos que o “Reino” se manifesta através do “Transformar pedras em pães”, especialmente quando temos necessidades legítimas para serem satisfeitas, não importando se vamos, muitas vezes, inverter ou quebrar valores deste “Reino”; ou, então, “pular do pináculo do templo e sermos amparados pelos anjos de Deus”, em uma demonstração espeta-cular da nossa “intimidade com o Pai”, do quanto somos poderosos em obras, sinais e prodígios, esquecendo que, muitas vezes, isso significa a manifestação do nosso ego, o nosso desejo de aprova-ção, autoafirmação, busca de status, ainda que através

do caminho religioso. Outras vezes, somos vencidos pelo Diabo em sua tentação mais clássica: se você fugir da cruz eu te darei todos os reinos, poderes e glórias deste mun-do!”. É exatamente aqui que muitos têm sucumbido.

Gosto da profecia de Isaías quando diz que Jesus não “gritaria nas praças e ruas” para que Sua voz fosse ouvi-da e Seu reino fosse estabe-lecido (Is 42.2). Haverá um momento em que o Reino será assim, literal; mas isso será em sua segunda vinda. Hoje, essa presença do Reino se dá através de uma sintonia espiritual, interior, na alma do discípulo, sem espetacu-larização, como os fariseus queriam; e, ainda, em nossos dias, muitos querem. Talvez, a melhor forma de compreen-der esse conceito está em algumas parábolas de Jesus sobre o Reino, como a do fer-mento e a da semente, onde Sua presença e poder de cres-cimento são imperceptíveis; mas, real, impressionante. E o mais maravilhoso desta história é que Jesus diz: “O Reino já está entre vós!”.

Rubin Slobodticov, pastor da Primeira Igreja Batista em Lençóis Paulista - SP

A paz depende do compor tamento unânime, sincero e comprometido

de todos, independente da idade, origem ou cultura. O diretor-geral da UNESCO, Koïchiro Matsuur, enfatiza a necessidade e importân-cia de estarmos engajados no movimento pela paz em prol do bem-estar dos cida-dãos e do desenvolvimento humano.

A sabedoria que veio do alto disse: “Deixo-vos a paz;

a minha paz vos dou; não a dou como o mundo ofere-ce a sua paz” (Jo 14.1). Ele identifica as formas de vio-lência, aponta um quadro de valores de Sua solidarie-dade com a oferecida pelo mundo sem Deus; contrasta a paz, individual e coletiva, que veio oferecer, com a paz do mundo.

A sabedoria que vem do alto, além da sua pureza, é pacífica. Jesus veio estrei-tar laços de solidariedade nas pessoas, veio oferecer uma nova visão sobre a promoção da paz em face do domínio e escravidão em que vivia o povo. E, de

pronto, diz que a sua paz tinha bases diferentes à ofe-recida pelo Império Roma-no. Com isso, Ele propunha identificar-se como o meio da paz, sem discriminar pessoas, ao mesmo tempo em que denuncia diferen-ças no modo das pessoas se relacionarem.

Uma sabedoria pacífica conduz às seguintes con-clusões:

Primeira: quem promove a paz? Uma pessoa.

Tiago diz que a justiça en-tre relacionamentos semeia--se na paz. Tem sabedoria pacífica quem assimila a Palavra de Deus. A paz se

mostra ao afastarmos a falsi-dade, as intenções maldosas nas palavras e ações, ao cultivar o respeito, a com-preensão e a estima mútua que conduzam as pessoas a enfrentar as diferenças e a compreensão, sem guerras.

Segunda: os conflitos são solucionados.

A sabedoria pacificadora vê os resultados. Os con-frontos são sabiamente pre-venidos e a reconstrução dos relacionamentos fica evidente. Conflitos entre crianças, destas para com os adultos e destes para com elas e adolescentes e jo-

vens, entre adultos, etc. são pacificados com a sabedoria que vem do alto.

Jesus promoveu paz. Foi solidário com a raça hu-mana; mobilizou-se para agregar e formar um povo especial tal qual prometi-do. Com a demonstração do seu amor, valorizou as pessoas a viverem unidas e em paz, a formar uma nova sociedade com propósitos únicos. Como Igreja deve-mos ser sábios para promo-ver a paz, tanto em palavras quanto em atitudes. E que Deus nos ajude a sermos uma Igreja acolhedora e pacífica.

Sabedoria da paz

Um reino sem pompa, sinais visíveis

ou estardalhaço

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5o jornal batista – domingo, 03/12/17refl exão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Precisamos resgatar o princípio da mordo-mia cristã em relação as nossas finanças.

É difícil falar de dinheiro, mas, precisamos. No cená-rio evangélico brasileiro, onde as finanças é a principal questão das reuniões, fica difícil falarmos sobre fide-lidade financeira. O movi-mento evangélico midiático, de forma distorcida, fala e apregoa que a entrega de dinheiro na Igreja se dá com um propósito de ganhar algo de Deus. A barganha é nítida e isso gera no imaginário das pessoas que as Igrejas estão atrás do dinheiro dos fiéis, di-ferentemente do que a Bíblia ensina. Por um lado, as “Igre-jas evangélicas” deturpam a ideia de oferta e dízimo com campanhas e propósitos de barganha e troca, e não de

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

O cristão neste mundo deve ser conhecidoPelas suas palavras, ações, santidade

E exercer em sua vida o fruto do Espírito;Virtudes que demonstram sua identidade.

O amor é sofredor, benigno e paciente; “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera e suporta”;

Não falha, não se irrita, não suspeita mal;Na hora da dor, o amor é o que importa.

O crente tem o gozo da presença do Senhor:Alegria nesta vida e por toda a eternidade.Sabe que quando for chamado ao porvir

Não haverá mais pranto, dor, nem maldade.

A paz ele experimenta na presença de Jesus,O Príncipe da Paz que é o grande Redentor.

Até na cruz foi manso e compassivoE ensina a cada crente a ser pacificador.

Longanimidade é uma virtude admirável.É paciência com fé de que Deus está agindo.Este ânimo leva o crente a dar passos gigantesE ele prossegue crendo, orando, persistindo.

Ser benigno é condição indispensável ao cristão:Desejar o bem a todos os seus semelhantes,Ter para o próximo em sua mente e coraçãoUm sentimento bom, propício e edificante.

Bondade é colocar em prática tal sentimento,E servir ao próximo em suas necessidades;

Desdobrar-se no serviço com grande altruísmo,Deixar o egoísmo e praticar a caridade.

Fidelidade é exercer a fé ao extremo.Não negar Jesus, mesmo em dificuldade.

Não trair ao irmão, também não esquecê-lo;Ser presente na dor, sendo amigo de verdade.

Mansidão é não responder a provocação;Saber dar a resposta com amor, sabedoria.

Ver o que Jesus fez pregado na cruz:Ele deu a vida, como disse que daria.

Domínio próprio é ser controlado pelo Espírito;Fruto que demonstra prudência, sensatez.É vencer tentações e os apelos do mundo;

Quebrar as obras da carne com fé e intrepidez.

Contra essas coisas não há lei nenhuma.Essas virtudes são as marcas do viverDo cristão que tem o fruto do EspíritoE mostra na prática tudo que ele crê.

adoração e celebração. Por outro, estimulam o povo a buscar a prosperidade finan-ceira como marca de uma pessoa que está sendo aben-çoada, como se o a prospe-ridade fosse a comprovação da benção de Deus na vida das pessoas.

A mordomia cristã nos di-reciona a cuidarmos bem das nossas finanças e admi-nistrarmos os recursos que Deus nos dá; a investirmos no Reino de Deus e a sermos fiéis em nossas contribuições, assim como não investirmos para acumular tesouros nessa terra. Aprendemos que tudo o que temos em nossas mãos, inclusive o dinheiro, é fruto da Graça de Deus para a manutenção da vida, através da aquisição de alimento, moradia e vestuário. A mor-domia nos leva a reflexão de que nossos recursos não são nossos e não são fruto do nosso trabalho, e sim da

Graça de Deus, sendo assim, precisamos de ainda mais diligência na administração. Um bom mordomo sabe que precisa usar bem os seus re-cursos e que deve entregar ao Senhor, na Casa de Deus, as suas ofertas como expressão de fé que o Senhor proverá, e com gratidão, por tudo que já recebeu das mãos dadivosas do Senhor.

Para o mordomo, a cons-ciência de que nada é dele o ajuda nessa relação com-plicada que o ser humano tem com o dinheiro. Aqueles que compreendem a doutrina da mordomia libertam-se da ideia religiosa da barganha, da entrega do dízimo como obrigação religiosa, e da en-trega de ofertas para aplacar a ira divina. O mordomo adora ao Senhor com suas finanças; honra ao Senhor com seus recursos. Seja um bom mor-domo dos recursos que Deus lhe fornece!

O fruto do Espírito Santo

Mordomia das finanças

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6 o jornal batista – domingo, 03/12/17 refl exão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Sempre lembro, em minhas palestras para famílias, algo que muitos não atentam.

Digo que, para a nossa salva-ção eterna, basta tão somente aceitar Jesus como nosso único e suficiente Salvador. Mas, para termos famílias fortes é preciso algo da nossa parte.

Jesus há de fazer uma gran-de diferença na família, mas, é preciso ações da nossa par-te, para a construção de famí-lias fortes.

Existem muitas famílias não cristãs que são mais sau-dáveis e fortes do que as famílias cristãs que frequen-tam todos os domingos os templos cristãos. Pretendo abordar, a partir deste artigo, características de uma família forte.

Bruce Feiler, em seu livro “Os segredos das famílias felizes” lembra um encontro acontecido em 1989, pro-movido pelo Departamento Norte-americano de Saúde e Serviços Humanos, na cidade de Washington, onde se reu-niram mais de dez estudiosos na área da saúde familiar. Todos apresentaram seus estudos e apresentações de trabalhos científicos sobre o tema, os participantes chega-ram a uma “lista mestra” que continha nove itens:

1 - Comunicação - Em fa-mílias fortes, há uma boa comunicação entre os seus membros;

2 - Encorajamento de in-dividualidade - Nas famílias saudáveis, há respeito a sin-gularidade do indivíduo;

3 - Comprometimento com

a família - Nas famílias saudá-veis há um forte sentimento de pertença;

4 - Bem-estar espiritual - Nas famílias fortes, a espiri-tualidade é cultivada;

5 - Conexão social - Nas famílias fortes, os seus mem-bros fazem novos relaciona-mentos;

6 - Capacidade de adapta-ção - Estrutura e flexibilidade andam juntas;

7 - Capacidade de aprecia-ção - Os membros estão sem-pre encorajando, apoiando e elogiando mutuamente;

8 - Papéis bem definidos - Todos sabem suas respon-sabilidades e papéis no con-texto familiar;

9 - Tempo juntos - Os mem-bros das famílias não negli-genciam em dedicar tempo uns aos outros.

Procuraremos, nos próxi-mos artigos, dissecar cada uma dessas características, tendo como base a Bíblia, a Palavra de Deus. Se atentar-mos para cada item e con-frontarmos com as Escrituras poderemos perceber que a Bíblia, já há muito tempo, nos aponta os caminhos para construirmos casamentos e famílias fortes.

Diante dos ataques que a família tem sofrido nesses úl-timos meses, mais do que nunca as Igrejas precisam estar atentas e ajudar com progra-mas de fortalecimento familiar.

Em minhas preleções para pastores e líderes lembro de uma colocação de Stephen Covey, em seu livro “Os sete hábitos das famílias altamente eficazes”. Neste livro, Covey lembra que até a década de

60 a sociedade era pró-famí-lia. Com o advento da revo-lução sexual e do movimento feminista, nossa sociedade passou ser contra a família.

Por isso, mais do que nun-ca, precisamos fortalecer as famílias, para que tenham recursos para enfrentar tan-tos ataques que tem sofrido nesses últimos tempos. Não podemos contar mais com os governos e nem com os sistemas educacionais. Só nos restam as próprias famí-lias cristãs e Igrejas nesta luta para nos ajudar a sobreviver nestes tempos tão difíceis.

Gilson Bifano é diretor do Ministério OIKOS. Palestrante, escritor e

coach na área de família e casamento. oikos@

ministeriooikos.org.br

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Em I Pedro 1.16, diz: “Porquanto está escri-to: Sede santos, por-que eu sou santo.”

Satanás deseja destruir os lares cristãos, e ele usa de várias estratégias, como mú-sica, dinheiro, conflitos de interesse, etc.

A música secular tem en-trado nos lares de forma

suti l , e, quando a famí-lia abre os olhos, já está impregnada de conceitos materialistas, humanistas e distantes do propósito de Deus.

O dinheiro tem destruído a santidade do lar. Em bus-ca do vil metal, pai guerreia contra filho e filho contra pai, cônjuges discutem e, infelizmente, muitos par-tem para o divórcio. O que Deus quer é que as famílias

vivam bem, ele deseja san-tidade no lar.

Santo significa separado para um propósito, para uma finalidade. Devemos viver de forma separada para ado-rar exclusivamente a Deus.

É necessário que as famílias busquem a santificação, que nada mais é do que o pro-cesso de modelagem pelo qual a essência da imagem e semelhança de Deus, de-sonradas pelo pecado, vão

sendo regravadas no coração do homem.

Lares santos refletem a ima-gem de Cristo; as pessoas de fora percebem que ali tem pessoas semelhantes a Jesus. Quando o nosso lar é santifi-cado, há harmonia, os filhos passam a obedecer aos pais sem questionar e os cônjuges vivem de forma a evitar os conflitos internos.

Gosto do texto de Hebreus 12.14, que diz: “Segui a paz

com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Ser santo não é opcional, é um dever, pois tudo o que fazemos Deus vê e sabe.

Precisamos, como famílias, ser exemplos para as demais famílias que não conhecem a Deus; o caminho é a san-tificação.

Que possamos ter lares santos, servindo ao Senhor com alegria sempre.

Lares santos

Os segredos das famílias fortes -

(Parte 1)

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7o jornal batista – domingo, 03/12/17missões nacionais

Realizado no dia 02 de novembro, na Sala São Paulo, o Concerto da Refor-

ma relembrou os cinco sé-culos do protestantismo em evento de gala com a partici-pação do coral da Cristolân-dia. Cerca de 130 vozes, só do estado de São Paulo, emocionaram o público can-tando os sucessos “Ao único” e “Nada além do sangue”, sob a regência do maestro Roberto Minczuk.

O concerto foi organizado pela Associação dos Músicos Batistas do Estado de São Paulo (AMBESP) com apoio da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP).

O diretor executivo do CAM--CBESP, pastor Adilson San-tos falou sobre a execução do projeto.

“Vivemos um momento muito especial como Batistas do Brasil e Convenção Batista do Estado de São Paulo. A Palavra de Deus foi exaltada e nossa história rememorada, por isso louvamos a Deus”.

Para os alunos da Cristolân-dia, a oportunidade represen-ta um marco histórico, já que há poucos metros do local do concerto está a cracolândia, de onde muitos foram resgata-dos do submundo da drogadi-ção, do crime, da violência e do abandono. A Cristolândia SP é coordenada pelo casal

de missionários Elbio e Adi-lene Marquez. Para eles, o convite apontou a relevância do Projeto e a eficácia da uti-lização da música como um instrumento terapêutico.

“A música é uma excelente ferramenta para fortalecer os ensinamentos recebidos, bem como repetir e confir-mar a decisão de seguir a Je-sus, declarar vitória em nome dEle, recordar o que Deus fez por cada um deles e ainda dar testemunho público de Cristo como Salvador”, disse o coordenador.

“Essa noite foi memorá-vel. Quando poderíamos imaginar que pessoas em situação de vulnerabilidade

poderiam superar seus pro-blemas e vícios e estar em uma das renomadas salas de concertos do país? Isso mostra que apresentando um caminho diferenciado e dan-do oportunidade é possível escrever uma nova história. Jesus realmente transforma a vida de pessoas destroça-das. Esse tem sido o trabalho realizado por Missões Na-cionais há quase dez anos, que implementa unidades da Cristolândia em locais de alto impacto e demanda de forma estratégica”, reforça o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN.

Uma pesquisa da secre-taria de Estado de Desen-

volvimento Social de São Paulo, divulgada recente-mente, constatou uma média de 1.861 frequentadores da cracolândia, com um cresci-mento de 160% em relação a 2016. A estatística reforça a urgência de intensificar e ampliar o projeto Cristolân-dia, que conta com unidades nas regiões de Piratinga, Gua-rulhos, Santana, Indaiatuba, Nazaré Paulista, Presidente Prudente, Campos Elísios e em Parelheiros. Hoje, já exis-tem 39 unidades do Projeto espalhadas por todo o Brasil.

Conheça mais sobre os pro-jetos de Missões Nacionais e envolva-se. Acesse www.missoesnacionais.org.br.

Das ruas da cracolândia para a maior sala de concertos de São PauloAlunos da Cristolândia se apresentaram sob a regência do maestro

Roberto Minczuk nos 500 anos da Reforma Protestante

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8 o jornal batista – domingo, 03/12/17 notícias do brasil batista

Camila Garcêz, jornalista, membro da Igreja Batista no Jaraguá - São Sebastião - SP

A Assoc iação da s Igrejas Batistas do Litoral Norte (AI-BLIN) promoveu

mais uma edição do acam-pamento WakeUp, desta vez com participação da juven-tude do Cone Leste Paulista, reunindo representantes de 20 Igrejas do Litoral Norte, Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba para momentos de comunhão, entre os dias 02 a 04 de novembro, em Campos do Jordão, cidade serrana de São Paulo.

“Restauração” foi a palavra mais utilizada para descrever o tratar de Deus durante o evento que recebeu uma média de 174 pessoas por dia. Encarregado da palavra principal, o pastor Jônatas Farizel contou que desde o primeiro dia do acampamen-to sentiu em seu coração o desejo de concluir com um desafio. “Deus promoveu um tempo de quebrantamento nos corações nos desafiando a deixar que Jesus Cristo faça

em nós a poda necessária para darmos ainda mais fru-tos. O agir do Espírito Santo foi tremendo e estou muito grato a Deus por ter sido ins-trumento na mão Dele e ter vivido aquele momento com meus irmãos”, enfatizou.

Cercados do verde e ar puro das montanhas, ado-lescentes, jovens solteiros e casados, líderes e pastores fo-ram convidados a meditar na Palavra de Deus e fortalecer a conexão com o Criador, des-pertando para o chamado de Deus. “Foi algo extremamen-te motivador ver a integração da juventude do Cone Leste Paulista e o despertamento

para o compromisso com a Igreja local”, destacou o pastor Alexander Cunha, da Igreja Batista no Jaraguá (São Sebastião - SP), conselheiro da Pastoral da Juventude da AIBLIN.

Os momentos de louvor contaram com a Banda Ju-bacolesp, The Brothers e Ministério de Louvor da PIB Moreira César. Os partici-pantes também soltaram o riso com o show de humor do pastor Tiago Plana, do Ministério Alelórias Cia de Humor. Jantares temáticos, esportes e passeios comple-taram a programação. “Esse foi um encontro em que se

elevou muito a comunhão. Com um nível alto dos pa-lestrantes e a equipe de staff que trabalhou nos bastidores tivemos uma avaliação mui-to boa. Foi restaurador e, ao mesmo tempo, desafiador”, concluiu Josimar Bernardo, coordenador da Juventude da AIBILIN.

Divididos em grupos, os participantes puderam confe-rir palestras dos pastores Lu-ciano Santáguena, da Primei-ra Igreja Batista em Taubaté; Vagno Teixeira, da Primeira Igreja Batista em Ubatuba; Marcio Garcia, fundador das Agências Missionárias MEAP; e do seminarista Or-

lei, do Curso de Liderança e Discipulado do Seminário Palavra da Vida, que reuniu os adolescentes em diversas atividades.

Os acampamentos inte-gram um projeto maior que visa o despertamento da ju-ventude para a vida cristã. Desde o seu lançamento em novembro de 2016, o WakeUp já passou por vá-rias cidades e Igrejas através do WakeUp Connection, que promove cultos mensais interligando a juventude de todas as Igrejas Batistas do Litoral Norte, espalhando a mensagem do Evangelho. O próximo evento já está sendo planejado para feve-reiro de 2018, no feriado de Carnaval.

Estiveram presentes o se-cretário Executivo da AIBA-COLESP, irmão Batistela, o secretário Executivo da AI-BLIN, pastor Jorge Albuquer-que, da Igreja Batista Nova Galileia; Henrique Simões, membro da Primeira Igreja Batista em Ilhabela; e Luiz Antônio Romão, ambos da coordenadoria da Juventude da AIBLIN.

Acampamento WakeUp possibilita restauração e quebrantamento da juventude do Cone Leste Paulista

Foto: Igor Godoi

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9o jornal batista – domingo, 03/12/17notícias do brasil batista

Amnom Lopes, Juventude Batista Brasileira

Está chegando o Teen Brasil 2018, o Congres-so dos Adolescentes Batistas do Brasil, e

seus adolescentes não podem ficar de fora! O Teen acontece-rá dos dias 24 a 27 de janeiro de 2018, no Acampamento Batista Capixaba, no estado do Espírito Santo. É destinado para galera de 12 a 19 anos. A inscrição custa R$ 250,00, e há desconto para grupos a partir de 10 pessoas.

O objetivo desse encontro é influenciar, motivar e propor-cionar a esses adolescentes experiências de comunhão com Deus e com o próximo; uma ótima oportunidade de fazerem novos amigos (as) que podem contribuir com o desenvolvimento social e espiritual deles.

A partir do tema “O que faria Jesus”, queremos indicar que é possível ter um estilo de vida pautado na Palavra de Deus. Com isso, vamos tra-balhar questões do cotidiano, como, por exemplo, “O que

Jesus acessaria na internet?”; “Como Jesus se reportaria e o que Ele falaria aos seus pais?”; “O que Jesus faria frente a uma situação de racismo?”; “Como Ele lidaria com as injustiças do nosso tempo?”; “E com relação à Ideologia de Gênero ou ho-mossexualidade?”.

Esse nosso mundo “pós-mo-derno” precisa urgentemente de homens e mulheres que apresentem Jesus no cotidiano, isto é, este mundo precisa de adolescentes que pensem, fa-lem e façam as mesmas coisas que Jesus faria hoje.

O Teen Brasil é um retiro to-talmente atual e cheio de con-tribuições tecnológicas, que é o que essa galerinha vivencia. Dentro da programação con-taremos com as ministrações do pastor Hugo Campos, da Primeira Igreja Batista de Al-cântara – RJ, e dos pastores Heleender e Anna Eliza, da Primeira Igreja Batista de Goia-beiras - ES. Teremos também a participação musical do pastor Alécio, Yuri e da nossa querida Banda Solk. Durante a tarde, proporcionaremos momentos de lazer e inspirações com a

galera do JV na Estrada e mui-tas outras surpresas.

Serão dias felizes de refle-xão, entusiasmo, quebranta-mento, arrependimento e pro-jeção para o futuro, além de ser um tempo de comunhão e uma linda oportunidade de fazer novos amigos.

Se você é líder de adoles-centes, juventude ou pastor dessa galerinha, nos procure por e-mail: [email protected], ou através de nossa Página no Facebook: Juventude Batista.

Que Deus nos abençoe!

Saiba mais sobre o Teen Brasil 2018

Sonilda Sampaio Santos Pereira, educadora religiosa da Igreja Batista Filadélfia - BA

A Igreja Batista Fila-délfia, em Jagua-quara - BA, reativou os trabalhos das

Mulheres Cristãs em Missão (MCM). Neste ano de 2017, elas realizaram um trabalho de impacto na comunidade, subordinadas ao tema: “Eu e minha experiência de filha amada do Pai”. Na ocasião, visitaram todas as casas da rua onde está localizado o templo da Igreja, levando uma men-sagem cantada em CD na voz do pastor José Jorge.

Além da programação, as irmãs também têm feito

diferença dentro da Igreja, organizando e auxiliando diversas atividades. Realiza-ram o culto da saudade com irmãos ex-membros da igreja; animaram os estudos sobre os Pequenos Grupos; inovaram na farda com estampa rosa e lilás; dirigiram os trabalhos no mês do Outubro Rosa, com ênfase no combate ao câncer de mama; colaboraram com as exitosas campanhas missio-nárias; comemoraram os ani-versários com bolo tipicamen-te feminino e missionário.

Dessa forma, nós, mulheres da Igreja Batista Filadélfia, continuamos a revelar a força da unidade em Cristo e dis-posição em realizar a missão que Ele mesmo deu a cada uma de nós.

Igreja Batista Filadélfia - BA reativa organização Mulheres Cristãs em Missão

Mulheres têm feito a diferença nas programações da Igreja Batista Filadélfia - BA

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10 o jornal batista – domingo, 03/12/17 notícias do brasil batista

Camila Garcêz, jornalista, membro na Igreja Batista no Jaraguá, São Sebastião - SP

A Igreja Batista no Ja-raguá, em São Se-bastião - SP (IBJ), re-cebeu nos dias 11

e 12 de novembro um grupo de alunos do Curso de Lide-rança e Discipulado (CLD) do Seminário Palavra da Vida para um final de semana de muito treinamento com foco no evangelismo. A proposta vem ao encontro do Projeto “Despertando Novas Atitudes - (DNA)”, desenvolvido pela IBJ na região onde está inserida.

As atividades foram mes-cladas entre teoria e prática e

Decom ABG

A 2ª Reunião Glo-bal da Associação Batista Gonçalense (ABG) foi realizada

no dia18 de novembro de 2017, na Primeira Igreja Ba-tista do Bairro Almerinda - RJ.

Pela manhã, fomos mui-to bem recepcionados pela Igreja hospedeira e por seu pastor, João Alberto. Na oca-sião, tivemos uma reunião do conselho, onde decisões em relação aos projetos da ABG foram tomadas. O momento inspirativo ficou a cargo da JUBAG e a mensagem foi ministrada pelo coordenador

envolveram workshop sobre técnicas de pantomima, que consiste na representação de uma história através de gestos, expressões faciais e movimentos; além de músi-ca; caminhadas para evange-lização, sessão de cinema e o encerramento com EBD e culto no domingo.

O grupo Martinson, lidera-do pelo casal Caio e Milena Martinson, doou tempo e conhecimento nestes dias de interação para servir a Igreja local. O CLD é um curso com duração de um ano, direcionado aos jovens que finalizaram o ensino médio, com o objetivo do fortaleci-mento da fé antes do ingresso

da Juventude Batista Brasilei-ra (JBB), Amnom Lopes, que levou uma palavra impactan-te aos presentes. Logo após, fomos presenteamos com um delicioso almoço preparado pela Igreja que nos recebeu;

no ensino superior. “Existem estatísticas que mostram que o jovem crente quando entra para a faculdade, principal-mente as públicas, deixam a fé”, conta Caio, que tem a função de pai para estes alunos no decorrer do ano.

Durante o período letivo, eles são divididos em grupos de 15 integrantes, em média. Neste ano, aproximadamen-te 80 jovens estiveram ma-triculados vindos de várias regiões do país e também do exterior.

Natural da Ilha de Boipeba, na Bahia, Ester Santos, aos 18 anos, já tem a convicção do seu chamado missionário e conta decidida que quer

o valor arrecadado foi rever-tido para a Associação.

No período da tarde, rea-lizamos a reunião das orga-nizações: mulheres, educa-dores, pastores e 3ª idade, totalizando 120 pessoas pre-

servir no Amazonas. “A ex-periência no CLD está sendo maravilhosa, passamos por muita transformação. Desde pequena sempre quis estudar administração e ser missio-nária e, no Amazonas, existe uma dificuldade de alcançar as comunidades ribeirinhas por conta das distâncias. Eles precisam de pessoas solteiras e eu estou disponível”, reforçou.

O contato deste grupo com os jovens da Igreja local tam-bém despertou o desejo dos membros em servir. Ariane Gonçalves Silva, de 18 anos, está disposta a participar do CLD. “Na saída para o evan-gelismo eu pude expressar o que sinto de Deus para

sentes. A União Feminina re-alizou uma capacitação para líderes de Mensageiras do Rei e os educadores realiza-ram um trabalho com líderes.

Nós agradecemos ao Se-nhor pela vida de cada irmão

outras pessoas que não o conheciam ou que estavam afastadas Dele”, contou. Atuar no ministério de lou-vor é a forma como Ariane adora e engrandece o nome de Deus. “Com a música podemos tocar as pessoas para que elas também O adorem”.

O pastor Alexander Cunha, da IBJ, destacou o empenho e dedicação dos jovens do CLD em compartilhar com a Igreja local o conhecimento e a experiência adquirida nesse um ano de atividade. Visando a continuidade do trabalho, já foram feitos os primeiros contatos para a volta do CLD em 2018.

que compareceu. Agrade-cemos também a PIB Bair-ro Almerinda pelo carinho como fomos recebidos e pelo apoio. Nossa próxima reu-nião será em março de 2018, no Jardim Catarina.

Seminário Palavra da Vida e Igreja Batista no Jaraguá - SP trabalham evangelismo em São Sebastião

Associação Batista Gonçalense promove 2a Reunião Global

Organizações também realizaram reuniões durante o evento Recepção da PIB do Bairro Almerinda agradou aos participantes

IBJ e CLD ao final do culto Momento de louvor conduzido pelos jovens do CLD

Fotos: Divulgação IBJ

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11o jornal batista – domingo, 03/12/17missões mundiais

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

“Es t e l i v r o é um milagre”, disse Hamed (nome altera-

do) com lágrimas nos olhos ao receber um exemplar do Novo Testamento das mãos do pregador em um recen-te dia de treinamento do Ministério Elam na Europa.

“Quando me tornei um cristão no Irã, eu levei esse livro clandestinamente para minha cidade”, explicou entusiasmado o jovem ira-niano. “E o distribuímos nas ruas. Centenas de pessoas vieram à fé porque elas le-ram o Novo Testamento. Eu sei que muitos outros não veem a hora de receber um exemplar…Eu posso, por favor, levar uma caixa com cópias do Novo Testamento para doar no meu campo

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

A Bíblia diz que a salvação é para todos e que o Se-nhor não faz acep-

ção de pessoas. Por isso, a mensagem do Evangelho deve ser compart i lhada sem exceção e em qual-quer circunstância, mesmo que em silêncio. Sim, em silêncio. É assim que tem acontecido do outro lado do mundo, na Ásia, onde pessoas com deficiência auditiva estão tendo con-tato com a Palavra através da língua gestual local. E nossos missionários estão empenhados em apoiar isso, tanto que participaram de uma conferência só para o público surdo.

“Uma sala de conferências silenciosa, cinco pessoas em pé à frente em uma es-pécie de palco. Elas gesti-culam e comunicam com as mais diferentes expressões faciais para as mais de 140 pessoas sentadas no auditó-rio que, atentamente, acom-

de refugiados?”, perguntou Hamed.

Hamed é um das centenas de milhares de refugiados de língua persa na Europa. Ele sabe que os iranianos na Europa estão ansiosos para ouvir sobre Jesus, as-

panhavam os empenhados e animados intérpretes”, relata a missionária Bel Oli-veira. “Essa era a cena que qualquer desavisado veria se entrasse naquela sala, podendo pensar que algo entranho estava a se passar ali. Mas não era algo estra-

sim como eles estavam no Irã.

Ele crê firmemente que este é o tempo de oferecê--los um precioso exemplar da Palavra de Deus, que transformou a sua vida.

Hamed ficou encantado

nho, ao contrário, era algo do Reino”, destaca.

Segundo Bel, pessoas que trabalham entre surdos na Ásia se reuniram por três dias no evento, e a missioná-ria esteve presente com uma obreira local, Hua, que tam-bém atua entre esse público.

ao saber que o Ministério Elam se comprometeu a for-necer 300 mil exemplares do Novo Testamento para auxiliar no evangelismo e discipulado entre pessoas de língua persa. Várias já chegaram à fé na Europa graças a testemunhas fiéis.

Enquanto falantes de per-sa seguem em direção à Europa, muitos deles optam por compartilhar o Evange-lho com amigos e a família quando voltam para casa, no Irã e no Afeganistão. Com isso, a Igreja cresce.

Ore agradecendo a Deus pela porta de evangeliza-ção aberta na Europa e in-terceda por organizações parceiras que possam auxi-liar na distribuição de 300 mil exemplares do Novo Testamento, pelas pessoas que estão recebendo trei-namento para evangelismo, bem como pela salvação de

Bel diz que estimativas apontam haver mais de 20 milhões de pessoas com alguma barreira auditiva apenas no maior país do continente, e que o percen-tual de cristãos não chegaria a 1% desse número, sendo a situação na maioria das na-

muitos e o fortalecimento da Igreja na Europa, Irã e além.

Em 2018, o “Bíblias para os Povos” comple ta 10 anos com mais de 720 mil Bíblias distribuídas a gru-pos não alcançados. Para marcar a data, desafiamos cada Batista brasileiro a doar uma Bíblia ao progra-ma até 10 de dezembro, segundo domingo do mês, quando celebramos o Dia da Bíblia. Para fazer sua doação, ligue para 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília), escreva para [email protected], en-vie um WhatsApp para (21) 98216-7960/98055-1818 ou acesse www.e-inscricao.com/missoesmundiais/bi-blias.

ções asiáticas bem parecida.“Isso nos leva a considerar

a comunidade de surdos em vários países asiáticos como uma espécie de povo não al-cançado pela mensagem das boas novas. Os desafios são enormes, mas com a tecno-logia atual, as barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes têm diminuído, tornando maiores as opor-tunidades de compartilhar a mensagem de esperança”, afirma.

Além de ouvir e aprender, Bel e Hua também com-partilharam com o público da conferência um pouco sobre seus ministérios.

“Ao final, todos os pre-sentes ficaram bastante to-cados com o fato de haver uma brasileira ali, alguém de terras tão distantes que estava disposta a servir os surdos na Ásia”, relata Ael Oliveira, missionário e es-poso de Bel. “Para nós, é um grande privilégio servir por aqui, mas para nossos irmãos, só o fato de estar aqui os fortalece e encora-ja”, completa.

“Bíblia para os Povos” leva a Palavra ao Oriente Médio e refugiados na Europa

Uma conferência silenciosa na Ásia

Conferência evangelística para surdos aconteceu na Ásia

Bíblias estão sendo distribuídas

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12 o jornal batista – domingo, 03/12/17

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Lar Criança Feliz tem ano com desafios e frutos13o jornal batista – domingo, 03/12/17notícias do brasil batista

Edith H. Landenberger, diretora do Lar Criança Feliz

“E se encheram de coragem para a realização desse bom projeto.“ (Neemias 2. 18b)

O ano de 2017 foi um ano atípico para o Lar Criança Feliz, instituição

social da Convenção Batsita Pioneira, em Cotia - SP. Com a decisão da Associação Batista de Beneficência TABEA, em Assembléia de 17 de setembro de 2016, de encerrar o Serviço de Abrigo para crianças e ado-lescentes (por ter se tornado inviável), intensificamos o tra-balho de apoio e fortalecimen-to às famílias dos abrigados, visando sua reintegração. No final do ano passado ainda tí-nhamos 26 crianças residindo conosco aqui no Lar. A data prevista era encerrar em 31 de janeiro de 2017, mas por estar-mos com alguns casos bem en-caminhados para o retorno ou adoção e também atendendo o pedido da atual Secretária da Assistência e Desenvolvimento Social de Cotia, prorrogamos em concordância com nossa li-derança, até 31 de março. E em 18 de abril de 2017, aconteceu a transferência para outros dois

Ilimani Rodrigues, jornalista da Convenção Batista Mineira

Um culto de ação de graças marcou a noite do dia 13 de agosto deste ano,

quando aconteceu a reinaugu-ração do novo templo de cultos da Igreja Batista Itatiaia (IBI), em Belo Horizonte - MG. Conhe-cido como “Espaço Shalom”, o local já era utilizado pela Igreja, mas, passou por uma reforma, que durou cinco meses, para a adequação acústica. A cele-bração contou com a presença expressiva de membros da Igreja e convidados que vieram prestigiar. O diretor Executivo da Convenção Batista Minei-ra, pastor Márcio Santos, e o professor Claudinei Franzini, diretor da Faculdade Batista de Minas Gerais, também estive-ram presentes.

Lares de apenas 3 grupos de irmãos, totalizando 11 ado-lescentes, cujas genitoras não aderiram aos tratamentos e encaminhamentos propostos. Foi um dia de muitas lágrimas, pois eram adolescentes que estavam conosco há alguns anos. As demais voltaram para a família ou foram adotadas. Ainda continuamos auxiliando um grupo de crianças, adoles-centes e jovens e suas famílias em situações de doenças e de-semprego através de alimentos, roupas, orientação, providência de documentos, transporte e aconselhamento bíblico. Al-guns destes frequentam a Igreja Àgape junto ao Lar.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, conforme a Tipificação Nacio-nal dos Serviços de Assistência Social, para Crianças de 03-15 anos, está em pleno funciona-

Além do novo espaço para culto, completamente revita-lizado, em julho deste ano a Igreja inaugurou uma capela para a Congregação na cidade de Esmeraldas, região metro-politana de Belo Horizonte. Localizada no bairro São Pedro, a capela, que foi construída em apenas uma semana, é fruto da Cruzada Evangelística Brasil e EUA, promovida todos os anos pela Convenção Batista Minei-ra, em parceria com irmãos norte-americanos.

Em uma grande mobilização, a Igreja levantou os recursos necessários para a compra do terreno e, em apenas dois meses, o alicerce estava pron-to. “A Igreja Batista do Itatiaia realizou um excelente traba-lho, tanto de revitalização do espaço de culto, quando na construção da capela para sua Congregação. Sem dúvida,

mento desde janeiro. O cole-tivo de 03-05 foi incluído no segundo sementre. Temos 65 crianças e adolescentes ma-triculados, porém, alguns não estão vindo por falta de trans-porte. A maioria destas crianças vem de lares desestruturados, envolvidos em espiritismo (re-centemente uma menina de 11 anos disse que tem seu espírito guia, então, a desafiamos a deixar Jesus ser o seu Salvador). Outras convivem com drogadi-ção. Esse projeto funciona dia-riamente com as crianças, de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 16h30, divididos em turno manhã e tarde. Cada criança recebe duas refeições por dia e participa de diversas oficinas: música, devocional/história bíblica, inglês, informática, vôlei, futsal, culinária, leitura, matemática lúdica, artesanato e recreação.

muitas vidas serão abenço-adas. Parabenizo a todos os membros pelo envolvimento e por apoiarem seu pastor nas decisões tomadas”, elogiou o pastor Marcio Santos, diretor Executivo da CBM. O pastor da Igreja, Hélio Alves de Oliveira, disse esperar que estes novos espaços de cultos “Tenham um papel impactante não apenas

O desafio é grande para que regras sejam obedecidas, mas nos alegramos com alguns frutos que são perceptíveis: um grupo delas aceitou a Jesus como Salvador; outras demons-tram melhoria na convivência, no respeito ao outro. Percebe--se um resgate na afetividade e confiança, nos abraços aper-tados. Também é notável a alegria com que elas adentram os portões do Lar.

Tivemos, neste ano, uma sig-nificativa participação dos pais e responsáveis nas reuniões e nos eventos, como: culto da Ressureição/Páscoa; Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças, oportunidades em que os pais ouvem a Palavra de Deus.

O Projeto de Evangelismo através do esporte vem crescen-do. Acontece semanalmente terças e quintas-feiras à noite e em alguns sábados, alcançando principalmente homens. Em todos os eventos a Palavra de Deus é lida e ensinada.

Alguns desafios foram ven-cidos e outros estão em anda-mento, tais como: adequação da equipe, dos espaços, curra-tela para um jovem com defici-ência que ainda está conosco.

Realizamos eventos com grupos e Igreja, com o objetivo

para a vida dos membros da Igreja, mas, sobretudo, para a população que mora no entor-no, especialmente os jovens e adolescentes”.

Além dos espaços citados, a Congregação Batista do Bairro Ouro Preto, que hoje se encon-tra em processo de emancipa-ção em relação à Igreja Batista do Itatiaia, também inaugurou

de arrecadar recursos para a manutenção dos projetos, entre eles, uma melhor preparação do espaço para Day Camps (espaço da mata, com tirolesa, arborismo, etc.) para grupos de escolas, visando evangelismo de crianças. Já realizamos um para crianças carentes e foi muito bom.

Abaixo algumas frases das crianças que participaram deste dia:

“Tia foi tão legal que quero todos os dias”.

“Esse lugar é tão lindo!”.“Eu nunca estive em um lu-

gar tão bonito assim”.“Nossa, eles nos deram pre-

sentes!”.“Eles voltaram tão empolgados

e felizes, foi muito gratificante. Estavam eufóricos para che-

garem em casa e compartilha-rem a experiência”.

Ainda palavras de uma ex--abrigada, que permaneceu por 11 anos consoco:

“Vou me casar e vou morar em Goiania. Agradeço sempre pelo que eu e meus irmãos tivemos aí no Lar“.

Deus recompense toda a equipe do Lar! E nossa pro-funda gratidão a todos que oram por nós e pelos projetos, especialmente TABEA, MASA e Convenção Batista Pioneira.

o novo local para cultos. Antes, os irmãos se reuniam em um salão de festas, o que criava empecilhos com relação ao horário em que as reuniões po-diam acontecer. Hoje, no novo espaço, com capacidade para aproximadamente 120 pessoas, a Igreja ganhou mais indepen-dência para suas atividades. “Essa mudança de espaço nos deu mais autonomia, pois po-demos realizar programações em horários variados”, come-morou o pastor Alair Ribeiro, que está à frente da Igreja.

A Igreja Batista Itatiaia foi inaugurada há 24 anos, a partir de um pequeno grupo, e hoje já soma quase 500 pessoas. Com diversos ministérios, a Igreja tem sido referência na pregação do Evangelho na região do bairro Pampulha, onde está inserida, e também na cidade de Esmeraldas.

Igreja Batista Itatiaia, em Belo Horizonte - MG, inaugura novos espaços de cultos

Culto de reinauguração do novo templo da Igreja Batista Itatiaia - MG

Atividades esportivas

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14 o jornal batista – domingo, 03/12/17 ponto de vista

Rogério Araújo (Rofa), escritor, jornalista, colaborador de OJB

Na passagem de mais uma data cí-vica - a Proclama-ção da República -

em 15 de novembro, ficamos imaginando o quanto parece

Tarcísio Farias Guimarães, pastor, colaborador de OJB

Certo condutor, após adquirir um auto-móvel novo, deci-diu testá-lo em uma

boa rodovia que cortava sua cidade. Confortavelmente assentado em banco anatô-mico, ligou o som em uma música ambiente e acionou o condicionador de ar, ao tempo em que acelerou o ve-ículo, fazendo de conta que não existia relógio. Percorreu muitos quilômetros, satisfeito com o desempenho da sua nova aquisição e os recursos que tornavam a viagem segu-

que, por todos os fatos ocor-ridos e pelo povo sofrido, o Brasil mais parece “deitado em berço esplêndido” - como descrito na letra do Hino Na-cional Brasileiro.

Deitado é para quem está cansado e quer descansar. Será que a maioria do povo brasileiro encontra-se nesse

ra. Mas, de repente, o veícu-lo “morreu”. Decepcionado, o dono do veículo precisou solicitar assistência técnica para socorrê-lo. Após anali-sar o excelente automóvel, o mecânico perguntou para o proprietário: “Seu tanque está vazio?”. O diagnóstico, em forma de pergunta, foi perfeito. O tanque estava vazio!

Muitos cristãos têm andado pelas estradas longas e, por vezes, defeituosas da vida, com o tanque vazio. São ha-bilidosos, tementes a Deus e bem-intencionados naquilo que fazem. Mas, assim como acontece com um excelen-

estado? Mesmo sofrendo na carne muitas ações de um governo que faz de tudo para beneficiar os ricos e nada ali-via a situação de quem mais precisa.

É algo sério ver um povo sendo oprimido pelos suces-sivos governos, seja federal, estadual ou municipal. O que

te automóvel que não tem combustível para queimar, estão cansados, frustrados e apresentam sinais de abalo na saúde física. Falta-lhes energia para continuarem o tráfego nas rodovias da vida social, profissional, familiar e eclesiástica com bom de-sempenho.

Desfrutar de relacionamen-to contínuo e prazeroso com Deus, especialmente por meio da oração e da medita-ção nas Escrituras, é o melhor combustível que podemos buscar nos postos de rea-bastecimento da existência humana. Sem Deus, o nosso esforço é insuficiente para

fazer, então, além de apelar para o divino, para os altos céus para ajudar?

Deus fez uma promessa em Salmos 9.18, que diz: “Mas os necessitados jamais serão esquecidos, nem será frustra-da a esperança dos pobres e humildes”. Essa palavra é um estímulo para creiamos que

continuarmos andando. Dis-se Jesus: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5)

Alguns aditivos para o nos-so combustível são ofereci-dos por nosso Deus. Dentre esses, destaco: vivência fa-miliar equilibrada, reconhe-cimento das próprias limita-ções, compartilhamento de dificuldades enfrentadas com gente íntegra e cuidado com a saúde do corpo e da mente. Este é o desejo do apóstolo João para Gaio, a quem ele direcionou as seguintes pa-lavras, sob a orientação de

nem tudo está perdido, pois o Senhor está conosco!

Em tempos de datas cívi-cas, como essa dos 128 anos em que Marechal Deodoro proclamou a República no Brasil, vamos cantar os ver-sos finais do Hino Nacional: “Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!”.

Deus: “Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” (III Jo 2)

Seu tanque está vazio? Pare um pouco, ajuste a rota do seu viver em direção ao pos-to de combustível mais próxi-mo de você e, então, prossiga em sua caminhada. Conte com o auxílio gratuito da-quele que inventou o veículo e seu combustível. Deus, o seu Criador, conhece-o muito bem e sabe fazer com que você funcione satisfato-riamente sem ter que “pegar no tranco” ou parar antes de chegar ao destino desejado.

Brasil: deitado em berço esplêndido

Seu tanque está vazio?

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15o jornal batista – domingo, 03/12/17ponto de vista

Jose Miguel Aguilera, pastor da Missão Batista no Jardim Embaré - São Carlos - SP

Algumas Igrejas ainda mantém a sua Esco-la Bíblia Domini-cal (EBD), pois ela

continua atraindo pessoas; graças a Deus por isso. Ou-tras procuraram alternativas e novas estratégias, enquanto aquelas observam aos pou-cos as suas salas fecharem.

Por outro lado, educadores seculares aliam-se a tecnolo-gia para encurtar distâncias e vencer as dificuldades im-postas pelo modo de vida atua, por meio do Ensino a Distância, que tem se mos-trado uma ferramenta viável e eficaz.

Crendo que a falta de infor-mação leva muitas Igrejas e seus líderes a não pensarem nesta possibilidade, gostaria de convidá-los, por meio desse artigo, a nos despojar de preconceitos e tradições e reflexionar a respeito do tema, pois acredito que com um pouco de criatividade e informação pode-se alcançar os objetivos desejados de ensinar e edificar o Povo de Deus.

Por que a Escola Bíblica a Distância (EBaD) oferece van-tagens? Apresento, a seguir, algumas razões:

1. Baixo Custo: Muitos se enganam pensando que EBaD tem custos elevados. O aluno não se desloca em grande escala, economiza tempo, espaço, materiais, etc. Pesquisas em educação à distância mostram que a economia pode chegar até 50%.

2. Acessibilidade: O aluno estuda onde e quando dese-

jar. Geralmente, as platafor-mas online são acessíveis por celulares, tablets e desktops. Desta forma, tanto os alunos como os professores têm acesso 24h por dia e 7 dias na semana.

3. Hiperconectado: A EBaD dá acesso ao mundo virtual de informação. Não há necessidade do deslo-camento para bibliotecas, compras, contatos, etc. Muito do que se precisa para o es-tudo bíblico está a um click da sua mão. As perguntas que os estudos geram são respon-didas sem a necessidade de professor e alunos saírem do lugar de estudos.

4. Qualidade de vida: Esta é uma forte razão para que muitos procurem o ensino a distância. A possibilidade de estudar dentro de casa, em um ambiente acolhedor, ou em qualquer outro, otimizan-do o tempo. A questão dos deslocamentos, muitas vezes, onerosos dentro da atual con-junção econômica do país, ou a violência no trânsito e/ou muito tempo gasto nas diversas idas aos templos, e trocada por tempo de quali-dade dedicado ao estudo da Palavra, sem desperdício de tempo e sem gerar cansaço.

5. Processo de inovação: Muitos começam a desco-brir novos mundos, ideias e ministérios. Percebe-se um mundo virtual no qual pes-soas podem ser alcançadas também com o Evangelho de Jesus. Além disso, alternati-vas de crescimento profissio-nal se ampliam e a formação da vida cristã e a edificação da Igreja que se atualiza é fortificada na sua fé, diante dos desafios da sociedade pós moderna.

6. Alcance: Com o EbaD, a Igreja pode se estender na cidade e nos diversos bairros, especialmente nas grandes cidades. Assim, a Igreja pode ser edificada e demonstrar o Amor de Cristo usando as diversas estratégias para alcançar os membros. Os grupos de estudos podem ser em dias e horários diferen-ciados, facilitando a agenda familiar.

Finalmente, posso afirmar que aqueles que optam por uma EBaD são motivados para serem criativos. Sei que uma das marcas da Igreja é o contato pessoal, o relacio-namento, a comunhão. Mas, muitas vezes, temos tantas atividades nas nossas Igrejas, que nem mesmo nos nossos cultos ou encontros temos a oportunidade de estarmos “realmente juntos em comu-nhão”. Com o EbaD, os alu-nos podem encontrar-se para realmente ter comunhão nos lares, encontros quinzenais, mensais e outras alternativas. Estes encontros servem para uma revisão dos conteúdos e um tempo de confraterni-zação e comunhão.

Após dois anos de cami-nhada solitária com este sonho de um apaixonado pelo ensino bíblico, sinto--me recompensado, pois co-meço a conferir que o traba-lho plantado começou a ter pequenos brotos que, com certeza, um dia se tornarão árvores fortes, frondosas e de muito fruto.

Dessa forma, colocamos esta ideia de ampliar o alcan-ce do ensino bíblico. Se você também deseja caminhar por estas novas estradas, pode-mos seguir juntos. Estamos à sua disposição para ajudá-lo.

D’ Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

Crianças sem rumo; crianças sem DeusDesorientadas; sem rumo; sozinhas

Carentes de amor; desconfiadasAndando nas ruas; pelas calçadas

Mal alimentadas; abandonadas; no seu vazioAquelas crianças nascidas tão puras

Sem nenhum pecado; boas criaturas; mas dependentesDe gente bondosa que, urgentemente,

Querem mostrar para elas como é diferenteSeguir a Jesus pra viver bem contente

Crianças usadas por Cristo um diaComo bom exemplo para poderem entrar

No Reino dos céus.

IICrianças sem rumo; crianças sem Deus

Porque não leram pra todas elasOs lindos textos da Bíblia SagradaO Livro dos livros; de real valorQue nos mostra o Amor de JesusQue as tirariam da larga estradaPor onde andam os pecadores

Distantes dos céus e da sua luz...

IIICrianças sem rumo; crianças sem Deus

Que não conheceram o Seu amorQue por todos morreu na cruz do Calvário

Que levou sobre si os nossos pecadosPorque por Ele nós fomos tirados

Das densas trevas espirituais Pois, arrependidos, por Suas feridas nós fomos sarados

Necessitadas de ouvirem de nósAs Suas mensagens de libertação das nossas almas

Que estão trancadas, aprisionadas pelo passarinheiroQue zombeteiro está atraindo nossas criancinhas

Pra outros caminhos que não são de JesusCaminho de paz; caminho de luz e de salvação

Por não querer que entre nos seus coraçõesPra não dizerem pra elas o porquê

Que só se vai ao Pai se não for por EleO caminho; a verdade e a vida

O Alfa e o Ômega; a nossa partidaA nossa rocha; nossa fortaleza

IVEnsinemos às nossas crianças no caminho

em que devem andarPara que quando forem velhos não se desviem dele

Que busquem primeiro o Reino de DeusAmarrem nos seus pulsos as suas palavras

Que devem amar ao seu próximo como a si mesmoPara que não digam na sua velhice

Nela não tenho contentamentoTantos que vi que salvou, mas ninguém se importou

Em falar-me da Graça de Cristo!

Crianças sem rumo; crianças sem Deus

Escola Bíblica à distância (Ebad): a escola do século 21

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