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INTERAÇÃO COM O AMBIENTE30 Fonte: Planejamento estratégico, Paulo Vasconcelos, 1979 1 Graus de interação Comportamen to Consequências Não reagente Sobrevivência Negativo Não adaptativo curto prazo [Dinossauro] Não inovativo [extinção] Reagente Sobrevivência Neutro Adaptativo longo prazo [camaleão] Adaptativo [estagnação] Reagente Sobrevivência Positivo Adaptativo longo prazo [homo sapiens] Inovativo [desenvolvimento ]

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INTERAÇÃO COM O AMBIENTE30

Fonte: Planejamento estratégico, Paulo Vasconcelos, 1979

1

Graus de interação Comportamen

to Consequências

• Não reagente Sobrevivência

Negativo • Não adaptativo curto prazo

[Dinossauro] • Não inovativo [extinção]

• Reagente Sobrevivência

Neutro • Adaptativo longo prazo

[camaleão] • Adaptativo [estagnação]

• Reagente Sobrevivência

Positivo • Adaptativo longo prazo

[homo sapiens] • Inovativo [desenvolvimento]

PLANOS ESTRATÉGICO, TÁTICO E

OPERACIONAL

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[Plano Estratégico]

Compreende a empresa inteira

[Plano Tático]

Relacionado a uma área

[Plano Operacional]

Orienta a alocação de recursos dos Planos

Táticos

PLANEJAR X PROJETAR O FUTURO

Planejar: projetar ações para atingir um

resultado e controlar os fatores

que asseguram o sucesso (ex:

construções, cirurgias, viagens,

etc)

Projetar: decidir como agir com base no

ambiente atual e tendências

(medidores, indicadores)

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ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Planejamento Projeção do Futuro

Definir resultados e metas Dominar “ondas de choque”

Determinar ações Explorar tendências

Reservar recursos Gerir acontecimentos

Visar alvos definidos Monitorar indicadores críticos

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POR QUE PLANEJAR ESTRATEGICAMENTE?

Para fornecer uma visão de futuro,

aumentando a chance de

aproveitar as oportunidades.

Para se proteger das ameaças.

Para continuar a crescer.

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- Pode dizer-me que caminho devo tomar?

- Isto depende do lugar para onde você quer ir.

(Respondeu com muito propósito o gato)

- Não tenho destino certo.

- Neste caso qualquer caminho serve.

(“Alice no País da Maravilhas”; Lewis Carrol)

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É um modelo de decisão, unificado e integrador, que:

determina e revela o propósito organizacional em termos de Valores, Missão, Objetivos, Estratégias, Metas e Ações, com foco em Priorizar a Alocação de Recursos;

delimita os domínios de atuação da Instituição;

descreve as condições internas de resposta ao ambiente externo e a forma de modificá-las, com vistas ao fortalecimento da Instituição;

engaja todos os níveis da Instituição para a consecução dos fins maiores.

Planejamento Estratégico

PONTOS-CHAVE

Direcionamento de esforços.

Entendimento da missão, dos propósitos, dos objetivos, dos

desafios, das metas, das políticas e projetos da empresa.

Elaboração de programas

de atividades das unidades

da organização.

Agenda de trabalho.

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Amplitude

de

Alcance

Maior

Menor

Objetivos (Estabelecimento das finalidades empresariais)

Políticas (Colocação dos objetivos como guias para a ação administrativa)

Diretrizes básicas (Linhas mestras e genéricas de ação: seleção do produto, mercado, etc.)

Subdiretrizes (Específicas de marketing, finanças, etc.)

Metas (Quantificação dos objetivos)

Programas (Atividades necessárias para atingir cada uma das metas)

Procedimentos (Modos pelos quais os programas deverão ser executados ou realizados)

Rotinas (Regras que cercam e asseguram os procedimentos)

Nível de Detalhamento - Hierarquia Estratégica

Níveis Tipos de Planos

Conteúdo Tempo Amplitude

Gerencial Planejamento Estratégico

Genérico e Sintético

Direcionado para longo

prazo

Macro orientada. Aborda a empresa como uma totalidade

Intermediário Planejamento

Tático

Menos Genérico e

mais detalhado

Direcionado para médio

prazo

Aborda cada unidade da empresa ou cada conjunto de recursos separadamente

Técnico Planejamento Operacional

Detalhado e Analítico

Direcionado para curto

prazo

Micro orientada.

Aborda cada tarefa ou operação isoladamente

O Planejamento e os Níveis da Empresa

Nível Empresarial

Nível de Planejamento

Abrangência Extensão Grau de

Incerteza

Gerencial Estratégico A empresa como uma totalidade

Longo Prazo

Elevado, face às coações e

contingências que não se pode

prever

Intermediário Tático

Uma área especifica da

empresa (departamento

ou divisão)

Médio Prazo

Limitação das variáveis

envolvidas para reduzir e permitir

a programação

Técnico Operacional Uma tarefa ou

operação específica

Curto Prazo

Reduzido. Graças à programação e à racionalização de

todas as atividades

O Planejamento e a Divisão de Trabalho

1. A alta administração delega a função de planejamento a

um planejador.

2. A alta administração se envolve demasiadamente com

problemas de curto prazo, despendendo por isso, tempo

insuficiente com o planejamento estratégico,

desacreditando-o junto aos demais executivos.

3. Incapacidade de definir objetivos que sirvam de base

para formular planos de longo prazo.

Por que o Planejamento Estratégico Pode Falhar?

4. Incapacidade de criar clima de aceitação, em oposição

ao de resistência durante o planejamento e sua

implementação.

5. Inexistência de revisão pela alta administração, com

responsáveis pelas unidades da empresa, dos planos de

longo prazo por ela desenvolvidos.

6. Dificuldades de obtenção do necessário envolvimento

dos executivos de linha no processo de planejamento.

7. Separar o planejamento estratégico do processo

administrativo da empresa.

Por que o Planejamento Estratégico Pode Falhar?

8. Falta de entendimento, da alta administração e/ou dos

executivos de linha, da natureza do processo de

planejamento e de como ele pode colaborar para

melhorar o desempenho individual e da empresa como

um todo.

9. A não colocação do responsável pela coordenação do

processo de planejamento em posição hierárquica

suficientemente elevada.

10. Incapacidade de utilizar os planos como padrões de

mensuração do desempenho gerencial.

Por que o Planejamento Estratégico Pode Falhar?

1. Ler, informar-se, viajar, a fim de conhecer situações de "desafio".

2.Desconfiar das ideias recebidas; demonstrar permanentemente

espírito crítico e de vigilância.

3.Ultrapassar seus centros de interesse e de especialização habituais.

Interessar-se tanto pelas evoluções técnicas, quanto pelas mudanças

de valores ou de perspectivas econômicas e financeiras; não se fechar

em uma especialidade estreita.

As Regras do Bom Planejador

4. Ficar à espreita de outros meios: grupos científicos situados fora do

"establishement", a arte alternativa, novas formas de expressão

musical popular. 0uvir as mulheres, os velhos, os jovens, as pessoas

de cor, os desempregados, os não diplomados , enfim todos aqueles

que podem expressar uma visão de mundo diferente daquela do

homem adulto dominante.

As Regras do Bom Planejador

5.Treinar-se em detectar "sinais fracos“, portadores de mudança;

atualizar-se regularmente sobre as mudanças científicas em curso e

em potencial, através de leituras apropriadas; refletir sobre as ideias

novas não ortodoxas; prestar atenção aos acontecimentos suscetíveis

de modificar percepções, revelando um problema pré-existente, mas

não ainda identificado.

As Regras do Bom Planejador

6.Procurar entrar em contato com personalidades marcantes; participar

de colóquios, de seminários, de grupos de reflexão, escrever aos

autores de talento e manter com eles um intercâmbio permanente.

7. Procurar pela reflexão prospectiva, iluminar a ação local concreta,

sempre colocando esta no contexto global.

Fonte: M. Godet e Schwart.

As Regras do Bom Planejador