Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 5 - Marcos 09-16.pdf

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    para construir tr4s ta'ern%culosB um para Jesus, um para Mois(s e um para Elias. arece que sua id(iaera, que eles poderiam viver $untos em glria, assim como o fe Mois(s no monte do /enor no deserto.Este ( o efeito que uma simples espiadina, um +nico vislum'rar da glria de al(m-t+mulo ter% so're osfi(is. Cuanto mais gloriosa ser% a realidade, quando o prprio *risto ser% visvel em eterna transfigura)oa todos os fi(is, e no s Mois(s e Elias mas todos os milares de eleitos de #eus estaro com ele,conversando com ele e louvando-o pelo tempo sem fimD edro, evidentemente, pensou que Mois(s eElias aviam vindo para ficar. Esta foi a e"plica)o que ele mesmo se deu. E ela e"plica sua sugesto.

    /ua naturea impulsiva moveu-o a dier algo. E, como em outras ocasies, sem primeiro pensamento,que ele emitiu quase mecanicamente, no foi o correto para a situa)o, ainda que no deva serdesmerecido. Ele no atinava o que devia dier nesta ocasio, visto que estava fora de si de tanto medo. Eo fim do milagre ainda no veio. !conteceu, di Marcos, para camar a aten)o aos incidentesimportantes, primeiro, que uma nuvem os enco'riu ou que uma nuvem 'rilante e reluente os envolveu7segundo, que uma vo soou da nuvem, visto que #eus ai estava na nuvem, sendo que l% dentro estavasua glria imensa. Esta foi a nuvem da alian)a do 0ovo 2estamento, @.e.1.16. ! mensagemadmoestadora que ecoou da nuvem foiB Este ( o meu ilo amado7 ouvi-o, rendei-le total o'edi4ncia.Este foi um sinal do c(u como nunca antes avia sido testemunado por olos umanos. Este foi umtestemuno to potente so're a pessoa e a o'ra de *risto, que os discpulos foram compelidos a admitirsua 4nfase e a aceitar seu significado. MarquemosB #eus, distintamente, cama aten)o so're a palavrade Jesus, e"igindo para ele, por parte de todas as pessoas, rigorosa e cuidadosa aten)o, e a o'edi4ncia

    que s ( devida alavra de #eus. /omente aquele ser% aceito por #eus como filo, que aceita Jesuscomo o ilo de #eus, gerado do ai desde a eternidade, amado por #eus tam'(m em seu estado deumila)o, e aquele que, em conseq4ncia disso, ( o'ediente palavra do evangelo, e nela confiainteiramente. ! este, por(m, ser% revelada a glria plena do c(u, em certa medida $% agora no evangeloda salva)o que tem Jesus como conte+do, e no al(m com a irrup)o plena de 'elea e 'rilo queirradiam do trono do *ordeiro. FEsta apari)o mostra que a vida presente ( nada em compara)o com afutura, que certamente vir% so're ns os que em *risto estamos mortos para o mundo. 2emos a o'riga)opara com #eus, de agradecer-le com imenso louvor, que ele, em sua eterna 'ondade, concordou revel%-lo a ns, e que por esta revela)o to linda, franca e poderosa ele plane$ou tornar-nos certos da esperan)ada vida eternaG4=.

    ! concluso da transfigura)o, V. 5) , de relance, ol&ando ao redor, a ningu+m mais viramcom eles, seno somente Jesus. 6) Ao descerem do monte, ordenou-l&es Jesus ue no divulgassem ascoisas ue tin&am visto, at+ ao dia uando o "il&o do &omem ressuscitasse dentre os mortos. 47) les

    guardaram a recomendao, perguntando uns aos outros ue seria o ressuscitar dentre os mortos.2or%pido como a apari)o miraculosa principiara, ela tam'(m findou. &s discpulos, ainda meiodeslum'rados, sentiram que a nuvem fora retirada. &lando ao seu redor, no viram consigo ningu(m seno s Jesus. Mois(s e Elias, da mesma maneira como aviam sido 'ai"ados ao monte, aviam sidolevados de volta. Jesus, seu Mestre, estava com eles novamente em sua forma e vestes comuns, semnenuma evid4ncia da glria que, a instantes atr%s, 'rilara nele. /uas palavras de Hnimo e seu toquedevolveu-os plena consci4ncia. Enquanto $untos desciam da montana, deu-les o severo desafio de aningu(m contarem o que aviam aca'ado de ver, at( depois da ressurrei)o do ilo do omem. !spessoas tinam uma id(ia totalmente errada quanto o'ra e misso do Messias. E a notcia destaapari)o miraculosa to somente iria ro'ustecer esta concep)o falsa. Ento, por(m, quando sua morteteria removido e anulado todas as cren)as e esperan)as falsas so're um messias terreno, e, em especial,depois que ele ressuscitasse dos mortos, ento esta revela)o deveria ser parte da prega)o deles, nodevendo eles esitar em proclamar a plena verdade so're a transfigura)o. &s tr4s discpulos aceitaram odesafio num esprito de verdadeira umildade e o'edi4ncia. Mesmo perante os demais discpulos,conservaram o segredo at( o tempo que Jesus indicara. Enquanto isto, contudo, discutiam entre si oassunto, e como ele devia ser entendido so're a ressurrei)o dos mortos. 0o, que no sou'essem queaveria uma ressurrei)o dos mortos no +ltimo dia. Esta doutrina era conecida e crida por todos os$udeus, sendo os $udeus os +nicos que discordavam dela. ara eles a dificuldade estava no ponto, quandoele averia de ressuscitar dos mortos, como alguns manuscritos o t4m, e como aconteceria isto. !queleum an+ncio de *risto so're sua pai"o, morte e ressurrei)o ainda no penetrara em seu cora)o eentendimento. Era-les um mist(rio so're qual a ressurrei)o e"pressa e particular dos mortos que o/enor referia a si mesmo. #a mesma maneira muitos cristos fi(is acaro muitos pontos nas Escrituras

    e, at(, nos ditos de Jesus, que les so um mist(rio. 0o entendem o sentido em que devem ser

    4) $5) :I2E&,citado por Stoec8&ardt, 9i%lisc&e :esc&ic&te d/s ;euen Testaments, 4(5.

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    compreendidas e aplicadas nas situa)es individuais. Mas um e"ame criterioso da alavra so' a dire)odo Esprito a'rir% os olos.

    Ima pergunta dos discpulos, V. 44) interrogaram-no, diendo Por ue diem os escri%as sernecess0rio ue lias ven&a primeiro< 42) nto ele l&es disse lias, vindo primeiro, restaura todas ascoisas# como, pois, est0 escrito so%re o "il&o do &omem ue sofresse muito e fosse aviltado< 4$) u,

    por+m, vos digo ue lias '0 veio, e fieram com ele tudo o ue uiseram, como a seu respeito est0escrito.edro, 2iago e Joo ainda estavam ocupados em pKr em ordem os assuntos em sua prpria

    interpreta)o. aviam visto Elias no monte. #isso no tinam d+vida. !gora, por(m, os escri'as, com'ase em Ml.8.5, estavam ensinando que Elias devia aparecer antes que o Messias aparecesse, pararestaurar as coisas ao estado apropriado, para a vinda do supremo /enor. &s discpulos queriam ae"plica)o desta aparente contradi)o. /ua afirma)o ( certaB ! vinda antecipada de Elias era parapreparar o camino. & engano deles consistia na aplica)o da profecia pessoa errada. 0o era Elias, oantigo profeta, em pessoa, que apareceria so're a terra, mas o seu antitipo. E este antitipo, que foi Joo,$% aparecera e fiera seu tra'alo. Jesus, por(m, imediatamente acrescenta algumas palavras de instru)oso're a questo que os preocupava. ergunta-lesB *omo est% escrito so're o ilo do omemL #eviamrelem'rar as passagens da Escritura que tratavam de sua pessoa e o'ra, e faer a correta aplica)o. Elemesmo d% a respostaB ara que sofra muito e fosse e"tremamente aviltado. Estas profecias seriamcumpridas nele. !ssim aquelas referidas so're Elias aviam sido cumpridas. Joo viera, e eles os$udeus e em especial erodes e erodias aviam e"ecutado nele seu rancor, matando-N &s discpulos

    estavam cientes do destino do precursor, e no podiam nem deviam esperar nada outro para ele, visto quea Escritura precisa ser cumprida. Esse foi o compromisso que assumira. Era a o'ra que ele realiaria at(ao fim, para a reden)o do mundo.

    A =pulso >um sp?rito Surdo e *udo,Mc.9. 18-@9.

    ! volta para a plancie,V.4() @uando eles se apro=imaram dos disc?pulos, viram numerosamultido ao redor, e ue os escri%as discutiam com eles. 4) logo toda a multido ao ver Jesus,tomada de surpresa, correu para ele, e o saudava.Jesus avia ficado ausente durante a noite. #ei"araseus discpulos na plancie, e"ceto edro, 2iago e Joo. 0o ( importante, mais uma ve, se neste tempoestavam na >alil(ia ou ainda na viinan)a de *esar(ia ilipe7 ou, se os apstolos, durante sua aus4ncia,pregaram e realiaram milagres. Mas, quando o /enor retornou a seus discpulos, viu, mesmo de algumadistHncia, que reinava uma certa agita)o incomum. Estavam cercados duma multido agitada, 'om comopor alguns escri'as, provavelmente da sinagoga pr"ima ou de Jerusal(m, a discutir com eles. #urantesua aus4ncia, as coisas no corriam, aparentemente, de modo muito tranqilo. Amediatamente, ou se$a,logo que as pessoas viram e reconeceram a Jesus foram tomadas de alegria. 0o aviam esperado v4-loto cedo, e, no caso, as coisas se apro"imavam duma crise. or isso, foi com um sentimento de alvio ealegria que todos o camaram 'em-vindo. *orrendo a ele, saudavam-no com muito respeito. F! situa)o( facilmente compreensvel. &s discpulos aviam tentado curar aquele menino, mas aviam fracassado.&s escri'as, $u'ilosos com o fracasso, de'ocavam-nos com o fato e sugeriam como solu)o o poderdecadente do Mestre, em cu$o nome, em vo, aviam tentado escon$urar. &s nove, confusos, faem amelor defesa que podem, ou, talve, ouvem em sil4ncioG2=. or isso as pessoas ficaram felies, quandoviram Jesus. Cueriam ver o que era correto e esperavam um milagre.

    & menino com um esprito mudo,V. 41) nto ele interpelou os escri%as @ue + ue discut?eiscom eles< 43) um, dentre a multido, respondeu *estre, trou=e-te o meu fil&o, possesso de umesp?rito mudo# 45) e este, onde uer ue o apan&a, lana-o por terra e ele espuma, ril&a os dentes e vaidefin&ando. oguei a teus disc?pulos ue o e=pelissem, e eles no puderam. 46) nto Jesus l&es disseB gerao incr+dulaC At+ uando vos sofrerei< Traei-mo. 27) trou=eram-l&o# uando ele viu a Jesus,o esp?rito imediatamente o agitou com viol/ncia, e, caindo ele por terra, revolvia-se espumando. Jesus,logo que cegou a uma distHncia em que era possvel falar, perguntou so're a causa da pertur'a)o. 0os perguntou aos escri'as, mas a todos elesB /o're que estais discutindoL &s escri'as aviam come)ado adiscusso, e as pessoas, provavelmente, aviam tomado partido, alguns com os escri'as, outros com osapstolos. *om a apro"ima)o de Jesus, a agita)o cedeu, estando am'os os lados, evidentemente, umtanto em'ara)ados com sua presen)a. Mas um omem da multido, cu$o interesse era muito natural eprofundo, avan)ou da multido, e de p( falou. 2rou"era seu filo, na 'usca do /enor, ao mesmo lugar

    onde os discpulos estavam. Estando, por(m, Jesus ausente, apelara aos discpulos para curar o menino,no tendo eles sido capaes de fa4-lo. Era uma istria lament%vel a que o omem contou. /eu filo era

    2) $6) =positorDs :ree8 Testament, 4.(74.

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    lun%tico, Mt.16.15, e possesso dum esprito ou dum demKnio que o impedia de falar. & menino tina osrgos da fala e seus demais rgos 'em normais, mas o esprito os mantina so' griles. E no s istoBs vees o demKnio o tomava e o arremessava a acessos ou paralisia, em que o menino espumava da 'ocae rangia os dentes, at( que seu corpo no resistia mais, ou se$a, at( que desfalecia num pasmo, muitosemelante ao murcar dum galo so' uma repentina ra$ada de vento. & relato da preocupa)o

    E os esfor)os infrutferos de se livrar deles afetaram muito fundo ao /enor e o levou ae"pressar uma amarga quei"a. 0otemosB /eu 'rado so're a incredulidade da gera)o em que atuava, seu

    dese$o de livrar-se da presen)a deles, foi dirigida a toda a na)o dos $udeus. 2odos eles, com poucase"ce)es, aviam ouvido a palavra do evangelo com os ouvidos que, por(m, no ouviam. & n+mero dediscpulos de Jesus, depois de todos os seus esfor)os, era muito diminuto, e o n+mero de fi(is aindamenor. Mesmo os apstolos, apesar de sua confisso a respeito de Jesus, ainda estavam afetados com aincredulidade da grande massa dos $udeus. /o' a ordem de *risto trou"eram-le, ento, o menino. :ogoque o menino, contudo, avistou ao /enor, o esprito mostrou seu dio contra Jesus e seu rancor contra ao'ra de #eus. asgava e torcia o menino doente de maneira orrvel, infligindo tormentos de todaesp(cie ao seu corpo, como acontece na doen)a de Fso vitoG, assim que, finalmente, caiu em convulsopor terra onde, espumando, se contorcia. Era uma demonstra)o medona do poder de /atan%s so're ocorpo do menino, tendo plane$ado muito 'em para insinuar seu grande poder e seu dio duradouro contratodas as o'ras de #eus.

    ! cura,V. 24) Perguntou Jesus ao pai do menino E0 uanto tempo isto l&e sucede< >esde a

    infFncia, respondeu# 22) e muitas vees o tem lanado no fogo e na 0gua, para o matar# mas, se tu podesalguma coisa, tem compai=o de ns, e a'uda-nos. 2$) Ao ue l&e respondeu Jesus Se podesC tudo +

    poss?vel ao ue cr/. 2() imediatamente o pai do menino e=clamou com l0grimas u creio, a'uda-mena min&a falta de f+. 2) Vendo Jesus ue a multido concorria, repreendeu o esp?rito mudo e surdo, eute ordeno Sai deste 'ovem e nunca mais tornes a ele. 21) ele, clamando, agitando-o muito, saiu,dei=ando-o como se estivesse morto, ao ponto de muitos dierem *orreu. 23) *as Jesus, tomando-o

    pela mo, o ergueu, e ele se levantou.& evangelista, propositalmente, registra os detales da cura, paradestacar tanto mais fortemente o poder curado do /enor em contraste com o poder destrutivo do dia'o.Jesus fe pesquisas diligentes so're a e"tenso de tempo que o filo do omem vina sofrendo e ficousa'endo que, $% na meninice, o dia'o se apossara dele. 0o impedira seu crescimento fsico, masevidenciara todas as demais demonstra)es de sua odiosa presen)a, levando-o a se atirar no fogo a fim demat%-lo, e na %gua para afog%-lo. 0o estamos muito errados, quando cremos que, mesmo o$e, sintomassemelantes, como convulses, f+ria, delrio, loucura e outros males, so devidos ao rancor de /atan%s.?, por(m, manifesto que o dia'o s tem tanto poder so're os corpos das pessoas, at( onde por #eus le (permitido. oi por esse motivo, que #eus frustrou todos os empenos malignos so're o corpo do menino./empre ouve algu(m por perto para salvar sua vida. & pai agora apela a *ristoB /ocorre-nos e temmisericrdia de nsD Esta foi uma ora)o sincera. Mas, infelimente, ele a alterou, diendoB /e forescapa. !qui a incredulidade estava em luta com a f(. & omem no estava convicto de sua f( em Jesus.Ele su'entendia alguma d+vida referente capacidade de Jesus neste caso de socorro urgente. Jesus, porisso, aproveita a ocasio para corrigir este sentimento, usando, mas de modo repreensivo, quase asmesmas palavras que o omem usara em rela)o a eleB /e ao menos fosses capa. 0isso ( que est% adificuldade, o cruel engano7 em teu cora)o ainda impera a d+vida. ? uma refer4ncia preferida de Jesus aque ele aqui empregaB 2odas as coisas so possveis a quem cr4. ! f( verdadeira tem qualidadesmaravilosas que so'em ao c(u, Mt.16.@

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    usando todo seu poder e ast+cia, no consegue pre$udicar. E mesmo que possa matar o corpo, a alma est%segura nas mos do ai celeste.

    ! perple"idade dos discpulos, V. 25) @uando entrou em casa, os seus disc?pulos l&eperguntaram em particular Por ue no pudemos ns e=puls0-lo< 26) espondeu-l&es sta casta nopode sair seno por meio de orao e 'e'um.& fracasso dos discpulos para realiar esta cura, quando $%aviam tido e"emplos de sucesso, captulo O.13, desorientou-os muito. econeceram, pelas o'serva)esom'eteiras dos escri'as, que aviam sido muito umilados perante as pessoas. or isso, quando Jesus

    retornou para a casa onde ele, e provavelmente seus discpulos com ele, se alo$ava, aproveitaram aocasio de falar-le em particular so're seu fracasso em e"pelir o dia'o. ! resposta de *risto foi nosentido de lev%-los verdadeira umildade de cora)o e para encora$%-los ao empeno duma confian)amaior nele. ! pergunta dos discpulos su'entendiaB *ertamente tnamos f(7 tnamos a e"pectativafranca de realiar esta cura, mas fomos tristemente desapontados. ! resposta de *risto deu-les asugesto que precisavamB Esta esp(cie no pode ser e"pelida seno por ora)o e $e$um. or meio deora)o sincera e ceia de f( o dia'o sempre pode ser des'aratado. &rar, por(m, inclui pelo apego a #euse em seu socorro. ? nisso que est% o engano. &s discpulos, que anteriormente aviam e"pelido demKniosem nome e pelo poder do /enor, no caso atual tentaram a cura em seu prprio poder. & demKnio spode ser vencido por uma ora)o enraiada na f( e rece'endo s de #eus o seu poder, Mt.16.@iscursos >e Iristo ;a :alil+ia, Mc.9.3alil(ia,sendo esta sua +ltima viagem com o /enor por estas cenas familiares. *risto, na ocasio, no pregou emp+'lico, e no queria qualquer pu'licidade. /eu o'$etivo era ficar a ss com os discpulos, visto que suainstru)o ainda no alcan)ara o ponto em que devia cegar antes de sua grande pai"o. !dquirira ocostume de falar, acima de tudo, do seu pr"imo sofrimento. 2odo o assunto de seu ensino tocava nessaimportante li)o do evangelo. ! pai"o inteira estava to vvida diante dele, que se refere a ela nopresenteB Est% sendo entregue nas mos dos omens. !ntes de tudo, Judas o entregaria nas mos doscefes dos $udeus. Estes, ento, o entregariam nas mos do governador romano. 0otemos a id(ia que est%inclusa aquiB & ilo do omem, o edentor em sua naturea divina e umana, que tem poder eautoridade so're todas as coisas, entregue s mos de omens, simples omens, omens fracos, que em simesmos so impotentes perante ele. Mas, so estes que o matam. Este foi o o'$etivo deles. E na opiniodeles, foi o fim dele e de suas aspira)es. ara ele mesmo, por(m, este no foi o fim, mas, to somente, ocome)o. #epois de tr4s dias, ele ressuscitar%. ! o'serva)o do evangelista neste ponto nos fa sentirpena. &s discpulos, depois de todo este ensino e do ensino e refer4ncia repetidos das verdades daprofecia do !ntigo 2estamento que Jesus les dera, andavam com ele pela estrada sem terem entendidoao menos uma palavra daquilo que dissera. !o mesmo tempo, por(m, tinam medo para pergunt%-lo. &omem natural no consegue entender os fatos da pai"o de *risto, e, ao mesmo tempo, evita temasdesagrad%veis. 2odas as 'eleas ma$estosas e profundas do evangelo esto ocultas ao cora)o umano,at( que o prprio #eus, pelo seu Esprito /anto, a're cora)o e mente, e le retrata *risto.

    ! disputa so're grandea, V.$$) Tendo eles partido para Iafarnaum, estando ele em casa,interrogou os disc?pulos >e ue + ue discorr?eis pelo camin&o< $() *as eles guardaram sil/ncio#

    porue pelo camin&o &aviam discutido entre si ual era o maior. $) ele, assentando-se, c&amou osdoe e l&es disse Se algu+m uer ser o primeiro, ser0 o ltimo e servo de todos. $1) Traendo umacriana, colocou-a em meio deles e, tomando-a nos %raos, disse-l&es $3) @ualuer ue rece%er umacriana, tal como esta, em meu nome, a mim me rece%e# e ualuer ue a mim me rece%er, no rece%e amim, mas ao ue me enviou.#epois de sua r%pida viagem pela >alil(ia, Jesus retornou, com seusdiscpulos e pela +ltima ve, a *afarnaum. *omo vemos deste incidente, a sua forma)o teolgica, demodo algum, estava concluda. &s cora)es e as mentes dos discpulos ainda estavam repletos de falsasesperan)as messiHnicas. 0o queriam desaparecer sua id(ia dum reino temporal. oi o que discutiamentre si pelo camino, 'rigando so're postos, disputando so're quem deles devia ser considerado o maior

    em seu meio. & pro'lema, talve, aumentou na ocasio, visto que Jesus avia tomado s tr4s deles para omonte da transfigura)o. Jesus esteve ciente da discusso e por sua onisci4ncia tam'(m sou'e doassunto. & /enor, por isso, aproveitou a ocasio para les ensinar uma li)o muito importante.Enquanto ele ia frente deles, ocupado com os pensamentos que diiam respeito reden)o, eles

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    estavam a'sortos em seus pensamentos vos, so're como conseguiriam ressaltar sua prpria glria.recisam, por isso, aprender, acima de tudo, a li)o do grande parado"o do reino de #eus. ara ensinar-les isto, de modo formal e impressionante, convocou os doe sua frente. #uma ve para sempredeviam captar todo seu significado. ! regra geral no mundo (, que aquele ( lder e ( rece'ido como oprimeiro, que tem outros a tra'alar para ele ou que atuam em servi-lo. 0a igre$a de Jesus o reverso (verdadeiro. 0ela a posi)o ( proporcional ao servi)o oferecido. Cuanto mais umilde uma pessoa ( e oquanto mais disposta for em servir ao companeiro, tanto mais alto estar% na organia)o de #eus. Em

    ve de instigar a am'i)o por posi)o elevada e por poder, *risto s conece uma rao v%lida para afama perante ele e seu ai, servir de modo umilde e despretensioso, sem qualquer pensamento derecompensa. ara les demonstrar esta li)o, de modo ainda melor, pegou uma criancina que, talve,'rincava por perto, colocou-a em meio a eles, afagou-a em seus 'ra)os, para les mostrar sua profundaconsidera)o e seu terno amor s crian)as. Ento disse aos discpulos, que, rece'endo uma criancina,faendo um favor a um desses pequeninos, faiam-no a ele. E um favor concedido a ele ( creditado noc(u, como se fosse rendido ao prprio #eus. Esta li)o impressionante da verdadeira umildade, noservir umilde, ( urgentemente necess%rio em nossos dias, visto que a falsa am'i)o, que se encontravaentre os discpulos, age sem controle na igre$a e amea)a tornar inv%lidas muitas verdades da prega)o dacru.

    Ima interroga)o, V. $5) >isse-l&e Joo *estre, vimos um &omem ue em teu nome e=peliademKnios, o ual no nos segue# e ns l&o proi%imos, porue no seguia conosco. $6) *as Jesus

    respondeu ;o l&o proi%ais# porue ningu+m &0 ue faa milagre em meu nome e logo a seguir possafalar mal de mim. (7) Pois uem no + contra ns, + por ns.Joo, o dcil Joo, cu$a mansido e fartagenerosidade, com $usta rao, se tornou prover'ial, nesta (poca era ainda um verdadeiro Ffilo dotrovoG, como Jesus o camara. /eu elo e impetuosidade corriam o perigo de causar mais pre$uo doque 'em. Est% dese$oso de, na ocasio, faer uma 'oa impresso a Jesus, por isso interrompe ao Mestre ele conta uma e"peri4ncia que viveu. Em sua atividade aviam topado com um omem que e"orciavaou e"pelia demKnios. Esses tais e"orcistas, via de regra, con$uravam com o nome de algum dos santos oupatriarcas do !ntigo 2estamento. Este omem, por(m, usava o nome de *risto, porque, provavelmente,dele avia ouvido ou o avia visto e"pelindo demKnios. Este omem no pertencia ao pequeno grupo dediscpulos, mas andava pelos campos por sua prpria responsa'ilidade. & elo de Joo, por isso, levou-oa querer impedir seu tra'alo ;conativo imperfeito=. ! id(ia de Joo foi, que tina feito uma coisa 'oa,ou se$a, algo elogi%vel perante o /enor. or isso, ansiosamente, esperou pelo louvor que, segundosentia, le devia ser dado. Jesus, por(m, o desaponta cruelmente. *ensura a Joo pela a)o praticada.ois, enquanto o e"orcista usava reverentemente o nome de Jesus, e enquanto o usava com o o'$etivo derealiar milagres para o 'em do povo, ele no espalaria notcias m%s e 'lasfemas so're o /enor. 0umcaso como esse, ( verdade que qualquer que no ( contra Jesus, o apia. ? o mesmo pensamento queaulo tem, p.1.18-19. 0a tolerHncia falsa e na conduta legalista %, no poucas vees, 'oa dose depresun)o e inve$a. 0o temos o direito de esperar que todos sirvam da mesma maneira ao /enor, vistoque os dons e as a'ilidades so diversos. /e outros no realiam as tarefas e os sacrifcios que ns$ulgamos como corretos para *risto, ento ainda no temos o direito de questionar a sinceridade de seucristianismo.

    *risto continua sua li)o, V. (4) Poruanto, auele ue vos der de %e%er um copo de 0gua, emmeu nome, porue sois de Iristo, em verdade vos digo ue de modo algum perder0 o seu galardo. (2)

    uem fier tropear a um destes peueninos crentes, mel&or l&e fora ue se l&e pendurasse ao pescoouma grande pedra de moin&o, e fosse lanado no mar. ($) , se tua mo te fa tropear, corta-a# pois +mel&or entrares maneta na vida do ue, tendo as duas mos, ires para o inferno, para o fogoine=tingu?vel (() onde no l&es morre o verme, nem o fogo se apaga. #epois da interrup)o, *ristoretoma seu discurso. 0em sempre so as o'ras grandes e poderosas no reino de *risto, ou se$a, osmilagres, que so enumerados e que contam. Im servi)o pequeno e ocasional ou um copo dP%guaoferecido em seu nome, ou se$a, para demonstrar um servir-le por amor, ( por ele considerado to altoque le promete sua recompensa infalvel. #outro lado, se qualquer um escandalia, ou ofende e move aum desses pequeninos, em especial das criancinas, que cr4em em *risto, a faer o que est% errado, ou seele d% a impresso que possa levar uma tal pessoa a pensar menos dignamente de *risto e da igre$a crist,esta ( uma ofensa que o /enor no pode condenar de modo suficientemente forte. Muito melor seria,di ele, que uma tal pessoa, antes que possa cometer uma tal ofensa, fosse atirada no mar, com uma pedra

    de moino amarrada ao pesco)o. *om isto, ( imposta uma grave advert4ncia a todos os pais, professorese a todos cu$a o'riga)o os coloca em contacto com crian)as e com aqueles que so os pequeninos noreino de #eus, ou se$a, os cristos que so fracos no conecimento cristo. Qigiar so're nossas 'ocaspara que no digam palavras, vigiar so're nossos mem'ros para no pratiquem atos, que causem pre$uo

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    e ofensa, esta ( uma o'riga)o solene, sendo dela e"igida uma presta)o severa no +ltimo dia. ! mo,neste sentido, est% muito inclinada a ofender e, quase sem not%-lo, ( colocada a servi)o do pecado. ?necess%ria constante vigilHncia, para que o pecado que ela comete, a ofensa que d%, no se torne parte daculpa acumulada que derramar% so're essa pessoa o castigo do fogo do inferno.

    ! concluso do discurso de *risto, V. () se teu p+ te fa tropear, corta-o# + mel&or entraresna vida alei'ado do ue, tendo os dois p+s, seres lanado no inferno (1) onde no l&es morre o verme,nem o fogo se apaga. (3) se um dos teus ol&os te fa tropear, arranca-o# + mel&or entrares no reino

    de >eus com um s dos teus ol&os do ue, tendo os dois, seres lanado no inferno, (5) onde no l&esmorre o verme, nem o fogo se apaga. (6) Porue cada um ser0 salgado com fogo. 7) 9om + o sal# mas,

    se o sal vier a tornar-se ins?pido, como l&e restaurar o sa%or< Tende sal em vs mesmos, e pa uns comos outros.!qui *risto menciona alguns outros mem'ros que facilmente causam ofensa, cometem pecadoe conduem outros ao pecado. ! lei do pecado sempre est% ativa em nossos mem'ros. !qui ( necess%rioque a pessoa conserve estes mem'ros em su$ei)o. ois, o /enor fala figurativamente e, como di:utero, no quer ser entendo como se advogasse a mutila)o fsica ou o cortar dum mem'ro. ois, isto,provavelmente, no tiraria do cora)o o pecado e o dese$o de pecar. ? o cora)o que precisa sercontrolado pelo esprito de amor a *risto e ao nosso pr"imo, para que a mo, o p( e o olo no fa)amaquilo que o pecado dese$a que fa)am. 2odo aquele que dispuser seus mem'ros ao servi)o do pecado, daimpurea e da in$usti)a na vida presente, no al(m pagar% por toda a eternidade o castigo por taltransgresso. Mas todo aquele que, pelo au"lio do Esprito /anto, conserva su'missos seus mem'ros,

    que os disciplina e conserva so' controle seus dese$os, e que no permite que o pecado domine em seucorpo, esse conservar% a f( e uma 'oa consci4ncia, e conservar% corpo e alma para a vida eterna.0otemosB Esta passagem impressiona to profundamente por causa da seriedade do /alvador e por suarefer4ncia s(ria ao fogo do inferno e ao verme que no morrer% e do fogo que no se e"tinguir%. !sfogueiras do Qale do inom, pr"imo a Jerusal(m, onde todo o li"o da cidade era queimado, eram,geralmente, tomadas como um tipo das fogueiras do inferno. 2al como estas fogueiras queimavamsempre, dia e noite, assim as fogueiras do inferno no daro lenitivo. E, tal como os vermes,continuamente, se alimentavam nos restos dos cad%veres e do li"o que era atirado neste vale, assimalguns dos tormentos do inferno sero semelantes ao constante roer dos vermes. Cuem, pelas raesmais inconsistentes, tentar contar piadas s custas da doutrina do inferno, ou negar esta doutrina porcompleto, comete decididamente uma 'lasf4mia, tendo-se em vista passagens como a presente e :ucas1O.@R.

    Este sacrifcio, ou se$a, este contnuo agir em su'misso e traer os mem'ros em su'misso, poramor a *risto, ( ordenado pelo prprio *risto, com vistas ao seu o'$etivo de tornar cada cristo e toda aigre$a crist um sal no mundo. !ssim, como cada sacrifcio do !ntigo 2estamento devia ser salgado,:[email protected], assim tam'(m, cada discpulo, cada cristo, precisa ser salgado com fogo. !qui Jesus no serefere ao fogo do inferno, mas ao fogo purificador do seu prprio preceito e dire)o. ? a disciplina daalavra e do Esprito de #eus que, gradualmente, purifica os cristos do pecado, e mata as o'ras e osdese$os da carne. 2am'(m o fogo da tri'ula)o fa com que pecado e os seus resultados $% no maisagradem, 1.e.1.8. Este fogo, incidentalmente, realia a tarefa dum sal, prevenindo da corrup)o moral edum retorno ao servi)o do pecado. E os cristos, que foram santificados pela alavra e pelo Esprito de#eus, e cu$a santifica)o avan)a continuamente, sempre deviam ter consigo este sal, se$a na doutrina ouna admoesta)o.

    Eles, de modo franco e em todas as ocasies que se oferecem, deviam repreender as m%s o'ras domundo, em ve de permitir que o mundo os indua ao pecado. Entre eles, por(m, no trato de uns com osoutros, deviam manter a pa e no procurar, de modo $actancioso, a auto-glorifica)o. & fato que oevangelo ( o sal, ( ressaltado de modo claro por :utero, quando admoesta os cristos s serem umverdadeiro sal. F&nde o sal perdeu sua salinidade, e onde o evangelo ( su$ado com doutrinas de omens,l% o velo ado $% no pode ser temperado, mas crescero os vermes. Mas o sal ( forte. or isso (necess%rio que tenamos paci4ncia e pa neste salG$=

    Resumo: #epois do milagre da transfigura)o, Jesus cura um menino surdo e mudo, d%informa)o a seus discpulos so're sua incapacidade de e"pelir este demKnio, pela segunda ve anunciasua pai"o, e les d% um longo discurso so're o servir e so're o dar ofensa.

    Captulo 10

    $) (7) Lutero, 5.45$6.

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    Mma Pergunta So%re G >ivrcio, Mc.1eus os fe &omem e mul&er.3) Por isso dei=ar0 o &omem a seu pai e me e se unir0 a sua mul&er, 5) e, com sua mul&er, sero osdois uma s carne. >e modo ue '0 no so dois, mas uma s carne. 6) Portanto, o ue >eus a'untouno o separe o &omem.Jesus estava muito 'em inteirado com este pedacino da lei de Mois(s. /a'iatam'(m as raes para a ado)o deste preceito na lei $udaica. ! forma de governo na na)o $udaica,durante os primeiros s(culos, foi o de uma teocracia, ou se$a, duma legisla)o direta de #eus. ! ordem aque se referiram, foi dada por Mois(s em sua condi)o de legislador $udeu, para impedir dano einiqidade ainda piores. & governo acar%, s vees, que ser% um poltica mais s%'ia dei"ar impunealgum erro, para que muitos inocentes no sofram com o culpado. Mas esta deso'riga)o de Mois(s, quefoi concedida por causa da durea dos cora)es deles, de modo algum invalidou a institui)o docasamento e da santidade do la)o matrimonial. Esta institui)o e as palavras da institui)o faem parte dalei moral do universo. Ento, no come)o, #eus afirmou claramente sua vontade e inten)o com respeitos o'riga)es de omem e muler no estado matrimonial. Ele no criou um +nico se"o, mas criou doisse"os, masculino e feminino, >n.1.@R. E estes dois se"os, ento representados em um omem e numa smuler, deviam ser unidos no casamento. or isso, a segunda passagem, >[email protected], indica as o'riga)esnormais ou a'ituais. Im omem, tendo alcan)ado a idade para casar, e tendo o'servado os outrospassos preliminares ordenados por #eus, dei"ar% a seu pai e sua me, ou se$a, romper% a afinidade demenino e $ovem, e se unir% sua muler. Entrar% num novo relacionamento que tornar% a ele e suamuler uma s carne. J% no ser% mais uma questo de seu prprio caprico e escola, mas da ordena)ode #eus, assim que $% no so mais dois mas to s um corpo e uma s carne. Esta ( a unio mais ntimapossvel no mundo e"terior e temporal. Este fato devia ser declarado e reiterado continuamente em nossoprprio meio, para que a santidade da unio matrimonial no se$a, mais e mais, despreada. Em muitos

    casos, $ovens no 'uscam esta institui)o de *risto no sentido em que *risto a ordenou. Mas t4m outrosmotivos, como a 'usca da sensualidade e da lu"+ria. ! inviola'ilidade do contrato matrimonial diante de#eus se les tornou um grace$o e esc%rnio 'lasfemo. *risto, por(m, di aquiB & que #eus uniu, ou se$a,onde duas pessoas concordaram ser companeiros de $ugo, de do'rar suas nucas so' o mesmo $ugo, de

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    pu"ar $untos o carro da vida, de compartilar so' o governo e '4n)o de #eus todas as alegrias etristeas, l% o $ugo no deve ser que'rado. 0enuma pessoa, nem os prprios $ovens e pais, nem seusparentes e os assim camados 'ons amigos, e nem qualquer tri'unal, podero ou tero permisso desepara-los. Mesmo que os tri'unais declarem dissolvida a unio matrimonial, ela ainda continua diantede #eus.

    Ima e"plana)o adicional para os discpulos, V. 47) m casa, voltaram os disc?pulos ainterrog0-lo so%re este assunto. 44) ele l&es disse @uem repudiar sua mul&er e casar com outra,

    comete adult+rio contra auela. 42) se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adult+rio.&s discpulos ainda estavam profundamente im'udos com os ensinos dos escri'as ou dos ra'is, queaviam escutado deste sua $uventude. !s afirma)es de Jesus diferenciavam to frontalmente doscostumes com os quais estavam acostumados, que recapitularam o assunto com seu Mestre na casa ondeestavam. Cueriam ter a certea de terem ouvido corretamente e se Jesus no tina mais algumae"plica)o a adicionar para eles. esumiu-les, por(m, to somente mais uma ve o que avia dito nocaminoB /e qualquer omem se divorcia de sua muler, ou se$a, a desliga do la)o matrimonial, e casaroutra, ento ele comete adult(rio em pre$uo e contra o primeira. ! moral solta das rela)es entre osse"os foi, talve, a regra entre os $udeus, e a conviv4ncia constante com estes a'usos, talve, tornou osdiscpulos to cale$ados como os demais. Mas isto no afetou em nada a ordem de #eus. ! mesma regravale no caso duma mulerB *aso ela se divorcia de seu marido, ou desata o la)o matrimonial que o unia aela, o que ela podia faer conforme a lei palestina daqueles dias,(= ento ela comete adult(rio. *f.

    Mt.5.31,3@7 19.3-9.

    Jesus A%enoa Iriancin&as, Mc.1ei=ai vir a mim os peueninos,no os em%araceis, porue dos tais + o reino de >eus. 4) m verdade vos digo @uem no rece%er oreino de >eus como uma criana, de maneira nen&uma entrar0 nele. 41) nto, tomando-as nos %raose impondo-l&es as mos, as a%enoou.oi durante a ida de Jesus para a Jud(ia, e enquanto faia a$ornada por etapas, que aconteceu um dos incidentes mais encantadores de todo seu minist(rio.rovavelmente se acomodara numa aldeia para descansar, quando uma nova id(ia ocorreu s mes dopovoado. 2rou"eram-le criancinas de todos os tamanos, inclusive aquelas que precisavam ser levadasnos 'ra)os, com o pedido +nico que ele as tocasse, isto (, que em '4n)o les impusesse as mos. 0o %qualquer indica)o duma id(ia supersticiosa ligada a)o. 2odas as crian)as, provavelmente, vendo amansido e gentilea do /alvador, amavam ao /alvador e que pelas crian)as tam'(m os cora)es dasmes foram alcan)ados. 0o instante, por(m, veio interfer4ncia dum lado inesperadoB &s discpulosrepreenderam severamente aqueles que traiam as crian)as. ensavam, talve, que as crian)as no eramdignas para que se incomodasse com elas, e que o /enor precisava de alguns momentos de descanso eque no devia ser molestado. :ogo, por(m, que Jesus sou'e desta preocupa)o pessoal dos discpulos,reagiu com muito desagrado, ou se$a, estava visivelmente magoado, e les disseB ermiti que as crian)asvenam a mim7 no as impe)ais. Ele fala como so' o impacto de e"tremo ve"ame. E ele d% a rao para asua ordem to duraB & reino pertence a gente como estes7 ( de tais como estes que ( constitudo o reinode #eus de crian)as e de pessoas que t4m em Jesus o /alvador uma f( sincera e como ( prprio acrian)as. ? uma declara)o vigorosa so're a a'ilidade das crian)as de agarrar e conecer as verdadesessenciais que pertencem sua salva)o de maneira muito melor e certa, do que geralmente acontececom os adultos. Ele tam'(m declara esta verdade de lado diferente, confirmando sua declara)o com um$uramento solene. *aso algu(m no aceita o reino de #eus, o /alvador Jesus e a f( nele que o Esprito/anto opera no cora)o, assim como uma criancina, este no entrar% no reino. E o /enor, para refor)arainda mais suas palavras, no esita em levar pequeninos em seus 'ra)os e ao colo, e em a'en)o%-lascom a imposi)o das mos. F0ingu(m nos tirar% estes versculos, nem ter% raes v%lidas para oscontradier. ois aqui di que *risto o quer sem qualquer proi'i)o, que le levem as crian)as, sim, eleordena que las tragam, e ele as a'en)oa e les d% o reino dos c(us. Marquemo-lo 'em.G=. !qui tam'(mvale a pena registrar o que um comentarista reformado escreveB FMesmo sendo criancinas, foramcapaes de rece'er as '4n)os de *risto. /e *risto as a'ra)ou, por que sua igre$a no as a'ra)ariaL orque no dedic%-las a #eus pelo 'atismoL se$a ele realiado por meio de aspergir, lavar ou imergir7 pois

    no precisamos disputar so're o modo. /o're isto cada um este$a convicto em sua mente. *onfesso que

    () (4) 9arton, Arc&eolog and t&e 9i%le, $26, nota.) (2) Lutero, 44.(64.

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    me parece grosseiramente gentio e '%r'aro, ver pais que confessam crer no *risto que ama as crian)as, eentre os que no so impedidos pelo seu credo a usar o 'atismo infantil, privando suas crian)as dumaordenan)a pela qual nenuma alma pode provar que no se$am 'eneficiadas e, por meio dumaintolerHncia irrespons%vel, ret(m delas o privil(gio, at( mesmo, duma nominal dedica)o a #eus. E estaspessoas, ainda assim, esto prontas a fugir em 'usca dum ministro que 'atie sua crian)a, quando acamque ela este$a morteG1=.

    G Jovem ico, Mc.1eus.46) Sa%es os mandamentos ;o matar0s, no adulterar0s, no furtar0s, no dir0s falso testemun&o,no defraudar0s ningu+m, &onra a teu pai e a tua me# 27) nto ele respondeu *estre, tudo isso ten&oo%servado desde a min&a 'uventude.#epois do incidente com as criancinas, ele seguiu em seu camino.! inevita'ilidade da pai"o e do fim da vida de *risto sempre est% indicado nos evangelos. !goraalgu(m, um certo omem, conforme :ucas 1R.1R, um dirigente ou um dos principais ancios dumasinagoga da viinan)a, dirigiu-se ao /enor. & omem veio correndo a ele, estava muito pertur'ado einquieto. !tirou-se so're seus $oelos diante de Jesus. /endo um ancio da sinagoga, estava muito

    cKnscio das leis e tradi)es dos ancios, com todas as interpreta)es costumeiras das v%rias o'servHnciasem voga entre os $udeus. 0o o'teve, por(m, qualquer satisfa)o ntima deste conecimento7 noencontrou pa para sua alma em torno das o'ras prescritas nelas. & novo Mestre, provavelmente, seriacapa de a$ud%-lo a solver o pro'lema como que se de'atia, ou se$a, a pergunta so're como o'ter agarantia da pa com #eus. /eu 'rado (B Som Mestre, que deverei faer para que erde a vida eternaLEste ( um grito que milares de almas atri'uladas, que foram instrudas no camino das o'ras, desdeento repetiram. E isto, no s entre os $udeus, mas em todas as corpora)es eclesi%sticas em que (ensinada a salva)o por meio dos feitos da prpria pessoa, !t. 1O.3

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    resposta tola do $ovem, Jesus o encarou seriamente e afetuosamente, estimou-o em seu carino. !mou-o,no s por ser ainda $ovem, ser s(rio e sincero, mas porque, se possvel, quis salvar sua alma. & omemest% to cegamente inconsciente so're sua condi)o espiritual que, to somente, um rem(dio fortepoderia acord%-lo para se conscientiar de seus atos. or isso o atacou no lado mais fraco. /a'endo que oomem era rico, disse-le que deveria vender tudo que possua e d%-lo aos po'res. Este desistir dos 'ensmais caros, nos quais colocara seu cora)o, por causa do /enor, le assegurariam um tesouro no c(u.Asto tam'(m o tornaria um discpulo idKneo de Jesus, ou se$a, algu(m que aut4ntico em seu discipulado.

    Este foi o teste do /enor para convencer o omem da sua distHncia da perfei)o, do quanto falava noamor a #eus e ao pr"imo, e quo completamente seu cora)o ainda estava preso ao seu mamom. &cumprimento perfeito da lei ( e"igido de todo o mundo. !mar a #eus inclui, acima de tudo, ser-letotalmente su'misso. or isso, se ele e"igisse, por amor do reino, que entreg%ssemos todas as nossasposses terrenas, sim, mesmo a vida por amor a ele, e servssemos em umildade ao nosso pr"imo, entono pode aver esita)o da nossa parte. Este $ovem no esteve altura do teste. /ua face se tornousom'ria diante da palavra de Jesus. oi em'ora de rosto triste e cora)o pesaroso. /uas grandes riqueasforam sua runa, pois foi nelas que colocara seu afeto. /ua confuso ceia de pasmo diante da e"ig4nciade *risto afastou-o do /alvador. #e modo semelante, milares de pessoas que cegaram em contactocom o evangelo e com o tra'alo da igre$a, esto 'em dispostas para o ouvir. &rgulam-se, ao mesmotempo, so're a perfei)o de seu viver. Mas, quando, por amor do /alvador, (-les e"igido um sacrifcio,seu elo se esfria muito r%pido. erdem, ento, seu interesse no tra'alo da igre$a, e se voltam vida que

    les oferece mais para a vida atual. Esta vida, por(m, no ( o fim.! li)o das riqueas, V. 2$) nto Jesus, ol&ando ao redor, disse aos seus disc?pulos @uo

    dificilmente entraro no reino de >eus os ue t/m riueasC 2() Gs disc?pulos estran&aram estaspalavras# mas Jesus insistiu em dier-l&es "il&os, uo dif?cil + para os ue confiam nas riueasentrar no reino de >eusC 2) O mais f0cil passar um camelo pelo fundo de uma agul&a, do ue entrar umrico no reino de >eus.Jesus olou em volta no crculo dos discpulos para ver que impresso o incidentefiera neles. #isse a seguir, de modo enf%tico, que aqueles que possuem riqueas s dificilmente entramno reino de deus, ou se$a, cegam f( e finalmente ao c(u. E, porque os discpulos se surpreenderamcom estas palavras, repetiu o que dissera, e"pondo-o um pouco mais para o 'em deles. *onfiar nos 'ensdeste mundo torna impossvel para uma pessoa entrar no reino de #eus. ara #eus vale a regra, que umapessoa considere os 'ens do mundo como suas '4n)os, visto que #eus as distri'ui segundo ele o acacerto. Ancidentalmente, por(m, aqueles que so ricos mas, ao mesmo tempo, tam'(m so cristos, t4mestes 'ens, como se nem os possussem. *onsideram-se, to s, os administradores de #eus, aos quais#eus confiou mais do que a outros, e, por isso, os considera ainda muito mais respons%veis. /o, porisso, na verdade, no mais ricos no sentido em que os filos do mundo entendem o termo. Jesus e"pressa,de modo ainda mais enf%tico, a gravidade da situa)o afirmando, na forma dum prov(r'io oriental, que (mais f%cil para um camelo passar pelo fundo duma agula do que para um rico entrar no reino de #eus.#e modo algum ( isto um e"agero. ois, assim como s pelo poder do Esprito /anto ( possvel paraqualquer um cegar f( e permanecer fiel at( ao fim, assim esse prov(r'io tam'(m ( verdade paraaqueles que t4m um passatempo favorito nesta vida que gostam e a que se apegam. Ima conduta dessas,se$a em rela)o s riqueas, aos 'ens, aos praeres, muler, aos filos, impede a o'ra do Esprito.

    Jesus e"plica,V. 21) les ficaram so%remodo maravil&ados, diendo entre si nto, uem podeser salvo< 23) Jesus, por+m, fitando neles o ol&ar, disse Para os &omens + imposs?vel# contudo, nopara >eus, porue para >eus tudo + poss?vel.0aquele momento os discpulos estavam, por assim dier,'oquia'ertos de to pertur'ados e em grande espanto, diendo uns aos outrosB *omoD 0este caso, quempode ser salvoL Esta foi a e"presso mais forte $% ouvida por eles, quanto total incapacidade do omempara operar sua prpria salva)o. oi natural a concluso a quem cegaram. ! regenera)o, a converso ea f( so, sempre e em todos os casos, um milagre da gra)a de #eus. Ele ( capa de operar o que pareceimpossvel ao omem. Ele, por meio de sua palavra, sa'e mudar cora)es de pedra em cora)es de carne,filos de /atan%s em seu prprios filos amados, erdeiros da condena)o em erdeiros do c(u. Ele, peloseu poder, aplicado pelos seus meios da gra)a, ( capa de separar os cora)es do amor s coisas terrenas,e fa4-los repousar no /alvador que ( sua total satisfa)o e completo contentamento.

    ! recompensa dos seguidores de *risto, V. 25) nto Pedro comeou a dier-l&e is ue nstudo dei=amos e te seguimos. 26) Tornou Jesus m verdade vos digo ue ningu+m &0 ue ten&a dei=adocasa, ou irmos, ou irms, ou me, ou pai, ou fil&os, ou campos, por amor de mim e por amor do

    evangel&o, $7) ue no rece%a, '0 no presente, o c/ntuplo de casas, irmos, irms, mes, fil&os ecampos, com perseguiNes# e no mundo por vir a vida eterna. $4) Por+m, muitos primeiros seroltimos# e os ltimos, primeiros.& incidente rec(m testemunado levou os discpulos a meditar. E edro,sempre tomando a dianteira, cu$o cora)o, de modo algum, fora completamente afastado das coisas do

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    mundo, provavelmente em nome de todos os discpulos, propKs um assunto. Isando deli'erada 4nfase edando uma olada de volta so're o $ovem rico que no resistira ao teste, ele lem'ra *risto do fato queeles dei"aram para tr%s tudo o que tinam quando entraram em seu discipulado. Mas edro, em seuconstrangimento, no se arriscou concluir o assunto. Jesus, por(m, a tudo sa'ia e entendia. ois, aviasido a sua misericrdia que camara a edro e a todos discpulos. E eles rece'iam a cada dia de seudiscipulado so' este maraviloso Mestre muito mais do que aviam dei"ado. Jesus, contudo, deu-lesmais uma garantia. /e algu(m, por amor do edentor e por causa do evangelo, dei"a tudo que le foi

    caro neste mundo, todos seus parentes, sua casa e todos os seus 'ens, ento a recompensa graciosa de*risto ser% igualmente grande, sim, ser% cem vees maior e mais rica do que uma pessoa o possa esperar.Cuem ama a *risto e sua o'ra mais do que tudo no mundo, esse rece'er% uma compensa)o que de longee"ceder% tudo o que ele possa imaginar. !t( neste mundo, pelas riqueas de *risto, do evangelo e noreino da gra)a, so esta'elecidas afinidades que so muito mais pr"imas e caras do que quaisquer la)ossanguneos deste mundo. !l(m disso, com *risto % 'ens muito mais ricos e posses muito maismaravilosas e duradouras. Eles so'revivem a este mundo. Cue importa, se estes 'ens so acompanadospela persegui)o dos filos do mundoD /o to somente o tempero e to somente real)am o valor e as'4n)os espirituais nas coisas celestes que so a por)o dos fi(is. 2odos estes dons fundem-se nas possesmuito mais maravilosas da vida eterna, onde a plenitude das riqueas da misericrdia de #eus cover%so're aqueles que perseveraram fi(is at( ao fim. Esta compensa)o c4ntupla, que se estende at( vidaal(m, ( to certa, que o fato de no t4-la ainda rece'ido, fa supor que ela no foi esquecida. !

    profundea, a plenitude e a 'elea satisfatria deste galardo gracioso no ( possvel descreveradequadamente em palavras umanas. *risto, por(m, adiciona uma palavra de advert4ncia contra adespreocupa)o. Ima mera associa)o e"terior igre$a, mesmo que ela tena iniciado no 'atismo, no (garantia para estas '4n)os graciosas. E mesmo, se uma pessoa por causa do /enor tra'alou, sofreu,sacrificou muitas coisas, deve precaver-se para que no pona sua confian)a nestas o'ras, nem esperarque ganar% o c(u no fato de ter feito mais do que outros. !quele que com suas o'ras dese$a merecerqualquer coisa diante de #eus, e nelas confia, cai da gra)a e no tem espa)o no reino do c(u. 2odos ospo'res pecadores, por(m, que esperam ser salvos to s pela f(, sero rece'idos pelo !migo e /alvadordos pecadores.

    A Prioridade ;o eino >e Iristo, Mc.1

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    *afarnaum, dado aos apstolos uma li)o de umildade, e tentara imprimir-les a caracterstica principalno reino de #eus, que ( a de servir de modo desinteressado. & incidente de agora deve ter a'alado a eledo modo mais desagrad%vel, tendo em vista o fato que ele estava a camino do maior servi)o, e parafaer o maior sacrifcio. or esta (poca, enquanto ainda estava na viinan)a do Jordo, vieram /alom(,a muler de Te'edeu, e seus dois filos, 2iago e Joo, a *risto com um pedido. ! me falou primeiro,sendo, por(m, apoiada por seus filos. Jesus, em sua 'ondade, permitiu sua franquea e escutou suapeti)o nada umilde. *om muita insist4ncia pediram que les fosse permitido ocupar os lugares de

    onra, direita e esquerda de Jesus, no reino de sua glria. Qemos aqui, Fque 2iago e Joo secomportam de modo e"tremamente mau, porque simplesmente queriam for)ar diante dos outrosdiscpulos ao /enor Jesus *risto a les conceder algo especial. 0o % somente o pecado vergonoso doorgulo e da onra prpria ;que, via de regra, ( censur%vel no caso de pregadores=. ois, quem considerasua prpria glria, 'enefcios pessoais e coisas tais, e modela sua prega)o para favorecer isto, no far%muito 'em. Muitos, por(m, ainda no t4m id(ia o que representam *risto e seu reino. ois, supem queele, semelante aos outros senores, come)ar% um reino terreno. 0o imaginam que ele dese$a perdoarpecados e conceder a vida eterna, e que ( disso que eles precisam, mas, to somente, imaginam que 'astase forem grandes prncipes e senores. E os outros de discpulos no so muito mais s%'ios ou piedosos.ois, em vista destas coisas, come)am a murmurar, e no quiseram permitir que os dois levassemvantagemG3=.

    ! repreenso 'rande de *risto,V. $5) *as Jesus l&es disse ;o sa%eis o ue pedis. Podeis vs

    %e%er o c0lice ue eu %e%o, ou rece%er o %atismo com ue eu sou %atiado< $6) >isseram-l&e Podemos.Tornou-l&es Jesus 9e%ereis o c0lice ue eu %e%o e rece%ereis o %atismo com ue eu sou %atiado# (7)uanto, por+m, ao assentar-se ! min&a direita ou ! min&a esuerda, no me compete conced/-lo#

    porue + para aueles a uem est0 preparado. Jesus evidencia aqui um pouquino da riquea deconsidera)o gentil que ele sempre est% disposto a conceder aos que pecam por fraquea. FEle os trata damaneira mais gentil possvel, e no les d% uma resposta dura. Mas os instrui, com toda gentilea, paraque desistam do seu pedido e tenam id(ias diferentes so're o seu reino e so're o minist(rio deles,agindo como um pai que admoesta seus filos com toda 'ondadeG5=. ara fa4-lo, pede-les se $ulgamque so capaes de 'e'er o c%lice de sofrimento que, em 'reve, seria oferecido a ele, e serem 'atiadoscom o 'atismo de sangue que logo seria a sua por)o.esponderam afirmativamente, no sa'endo o queestavam afirmando. FEste ( o reino de *risto o /enor, e ele prprio, o ei deste reino, principia a o'ra.Ele 'e'e o c%lice, isto (, ele sofre, e sofre mais e mais duramente do que todos os seus s+ditos, como ovemos do seu evangelo. Este e"emplo devem seguir todos aqueles que reconecem *risto como seu*a'e)a e /enor, como afirma aulo aos omanos, R,16, a sa'er, que nos precisamos tornar semelantes imagem do ilo de #eus no sofrimento e, depois, na glriaG6=. !pesar desta sua afirma)o, no iriam eno poderiam 'e'er o mesmo c%lice. !prenderiam, por(m, imit%-lo, seguindo-o no camino dosofrimento e da morte, 'em como por causa dele, porque esta ( a por)o e a onra dos cristos e tam'(msua certea de que #eus les ( um ai amoroso. Fois, quando *risto, nosso caro /enor, nos oferece seuc%lice e dese$a 'atiar-nos com seu 'atismo, isto (, quando ele nos impe sua cru, somos tentados aconcluir que esse c%lice e 'atismo ( uma indica)o que #eus est% irado conosco e que ele no tem 'oasinten)es conosco. orque ( assim que a rao o encaraB /e algu(m est% feli e tudo vai 'em, ento eletem um #eus gracioso7 mas aquele com quem as coisas no vo 'em, esse tem um #eus no gracioso.!qui, contudo, vemos que este ( um $uo errado. ois o prprio *risto 'e'e o c%lice e permite que elese$a 'atiado. 2odavia ele ( o caro ilo de #eus, em que #eus tem o mais alto e maior apre)o, e comoquem ele no est% irado. *risto, todavia, s tem as melores e ternas inten)es com seus cristos, pois, docontr%rio, no se teria entregue por eles morte. ... &s cristos, por isso, no devem ter pavor da cru,mas, antes, devem aceit%-la ;como acontece= como um sinal certo de que so filos de #eus e esto noreino de *ristoG47=. !o mesmo tempo, de modo gentil mas firme, *risto os informa que o cumprimento (assunto do conselo so'erano de #eus. Ele preparou os lugares de onra e selecionou aos que os devemocupar. !ssim como a salva)o toda ( um assunto da misericrdia de #eus, assim tam'(m acontece comos pr4mios graciosos. Eles no podem ser distri'udos, assim como os monarcas e governadores terrenosrepartem seus favores, seguindo o caprico do momento.

    &utra li)o de umildade, V. (4) Guvindo isto, indignaram-se os de outros Tiago e Joo. (2)*as Jesus, c&amando-os para 'unto de si, disse-l&es Sa%eis ue os ue so considerados governadoresdos povos, t/m-nos so% seu dom?nio, e so%re eles os seus maiorais e=ercem autoridade. ($) *as entre

    3) (() Lutero, 4$a. 4465.5)() Lutero, 4$a.4466.6)(1) Lutero, 4$a.4274.47) (3) Lutero, 4$a. 427$.

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    vs no + assim# pelo contr0rio, uem uiser tornar-se grande entre vs, ser0 esse o ue vos sirva# (() euem uiser ser o primeiro entre vs, ser0 servo de todos. () Pois o prprio "il&o do &omem no veio

    para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.&s outros de apstolosaviam escutado todo o incidente com apreenso inve$osa e crescente indigna)o. 0o era assim, que notivessem a mesma aspira)o, mas aqueles se les aviam antecipado, e pareciam estar perto de conseguirseu intento. Jesus $ulgou que a ocasio era apropriada para repetir a li)o de poucos dias atr%s. *amou asi os doe, em separado dos demais discpulos que estavam com eles. Ento les mostrou um contraste.

    !queles que so considerados e onrados como governadores pelos gentios, dominam so're eles, e osgrandes do mundo e"ercem o poder, usam sua for)a como les parece melor, via de regra, paraaumentar seu poder. Asto ( o que acontece em coisas terrenas. Mas no reino de *risto as coisas so, ou aomenos deviam ser, 'em diferente. 0ele a grandea ( medida, no pelo volume de autoridade e"ercida,mas pelo volume de servi)o realiado. Cuanto maior o servi)o realiado, em desinteressada umildade,tanto maior ser% a posi)o duma pessoa no reino de #eus. Cuanto mais completa a umila)o de simesmo no interesse do pr"imo e do amor de *risto, tanto maior isto ser% avaliado na conta de cr(dito de#eus. E nisso os apstolos e todos os cristos t4m o e"emplo mais glorioso sempre perante siB Ele, ogrande /enor do c(u, que veio terra como o ilo do omem, que poderia ter e"igido e imposto oservir de toda a cria)o, mas ele mesmo se tornou o servo mais umilde de todos. Este foi um dos alvosde sua vinda. & outro est% intimamente relacionado com este. Espontaneamente deu sua vida comoresgate, como o pre)o da reden)o. /ua vida e sangue foram dados para pagar a culpa do mundo inteiro.

    E mesmo que a$a um grande n+mero de pessoas que re$eita sua reden)o, tam'(m %, pela sua gra)amuitas que nele cr4em e por esta f( so salvas. FMarquemos especialmente o versculo onde Jesus diB &ilo do omem veio para dar sua vida como remisso de muitos. ois, este versculo ensina... do perdodos pecados, e como ns o o'temos. *om nossas o'ras e m(ritos estamos perdidos. ois devemos a #eussoma to grande que nos ( impossvel pag%-la. *omo, pois, podemos livrar-nos da culpaL #e nenumoutro $eito, do que nosso /enor Jesus *risto aceitar nossa culpa e tirar os pecados de ns e nos carregarem seus om'ros, para que se$amos li'ertos e livres da morteG 44=.

    A Irua >e 9artimeu, Mc.1

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    fora.Jesus se agradou da sinceridade e da f( do omem. 2o logo que *risto e"pressou o dese$o de ver oomem cego, ocorreu uma mudan)a marcante na atitude das pessoas. rovavelmente aqueles mesmosque aviam sido to insistentes em pedir que o mendigo se calasse, agora le mostraram toda a aten)o./em d+vida a e"pectativa dum milagre tam'(m os estimulou a uma maior a)o e gentilea. #e todos oslados camam ao cegoB *oragem, levanta, ele te camaD !gora so solcitos na assist4ncia totalmente;true to life=. & efeito de tudo isto so're o mendigo foi muito animadorB 2endo arremessado para longesua capa e tendo se posto em p(, veio a Jesus, assistido que foi por mos solcitas. Em resposta

    pergunta de /enor, ele s tem um pedido que ele e"pressa em confiante esperan)a. Estava certo que oilo de #avi le podia a$udar, e no duvidou que o Messias o podia socorrer, se assim o quisesseBa'oni, que meus olos se$am a'ertos. Jesus conecia sua f( e o tratou conforme ela. #espediu-o com aspalavrasB 2ua f( te salvou, ou se$a, sarou-te. or causa de sua f(, o /enor ouvira sua prece, pois a f( ( afor)a maior do mundo. Amediatamente ocorreu o milagre. E o anterior cego agora se uniu aos discpulos eseguiu a Jesus, quando este seguiu viagem para Jerusal(m. Esta cura e"cepcional ( outra prova, no s dopoder so'erano de Jesus, mas tam'(m de sua 'enevol4ncia. /uas caractersticas maiores nesta istriaso sua ternura e compai"o, que redundam tam'(m em nosso conforto.

    Resumo:Jesus ensina so're o casamento e o divrcio, a'en)oa criancinas que so traidas, (entrevistado pelo $ovem rico e aplica a li)o do incidente, fa outra predi)o so're sua pai"o,gentilmente repreende os filos de Te'edeu e a todos os seus apstolos por causa de sua am'i)o, e curao cego Sartimeu.

    Captulo 11

    A ntrada >e Jesus em Jerusal+m, Mc.11.1-11.

    & preparo para a entrada, V. 4) @uando se apro=imavam de Jerusal+m, de 9etfag+ e 9etFnia,'unto ao *onte das Gliveiras, enviou Jesus dois dos seus disc?pulos, 2) e disse-l&esRde ! aldeia ue a?est0 diante de vs e, logo ao entrar, ac&areis preso um 'umentin&o, no ual ainda ningu+m montou#desprendei-o e traei-o.. $) Se algu+m vos perguntar Por ue faeis isto< espondei G Sen&or precisadele, e logo o mandar0 de volta para aui. Jesus avia alcan)ado SetHnia, na estrada de Jeric paraJerusal(m, na tarde de se"ta-feira ou no s%'ado de man. Era pequeno povoado na encosta sudeste domonte das &liveiras, e ficava a, mais ou menos, um quilKmetro e meio da Jerusal(m. #outro lado dopovoado, ou do seu lado leste, a estrada descia muito a'rupta ao vale do Jordo. erto dela, $unto estrada para Jerusal(m, avia pequena aldeia ou um grupo de constru)es agrcolas, camada Setfag(.Jesus, no domingo de man cedo, dei"ou o lar de seus amigos em SetHnia. Cuando cegou aossu'+r'ios do povoado, camou a si dois de seus discpulos e os incum'iu dum servi)o especial. #eviamir aldeia que ficava 'em sua frente, onde todo o grupo de *risto estava prestes a entrar. !cariam,rapidamente, ou se$a, sem pro'lemas ou dificuldades, um potro amarrado em certo lugar, no avendonunca algu(m sentado nele. oi uma misso s(ria e importante, predita, at(, pelos profetas. ois, parao'$etivos sacros s podiam ser usados animais ainda no usados, 0m.19.@7 1./m.O.6. #eviam desatar estepotro e, ento, lev%-lo a Jesus. !s orienta)es so muito precisas e detaladas, para que no ocorressealgum engano. Evidentemente, podia acontecer que o dono do animal fosse contestar este procedimento.*aso isso acontecesse, deviam dier-leB & /enor precisa dele. Cuando ele, o glorioso *riador e #onode c(u e terra, est% precisando de qualquer coisa, ela precisa estar mo, visto que qualquer criatura etodas elas pode ser requisitada a servi-lo. & /enor casualmente, por(m, no a'usou de seu poder. /a'iaque o dono enviaria o animal. rometeu, por(m, tam'(m por meio de seus mensageiros, que o potro,depois que de servir-le de montaria, seria devolvido logo. Esta caracterstica serve para real)ar aumildade de Jesus em sua entrada, a sa'er, que ele vem num potro emprestado, que prometera devolverlogo a seguir, para a capital de sua na)o.

    &s discpulos cumprem a ordem,V. () nto foram e ac&aram o 'umento preso, 'unto ao porto,do lado de fora na rua, e o desprenderam. ) Alguns dos ue ali estavam reclamaram @ue faeis,

    soltando o 'umento< 1) les, por+m, responderam conforme as instruNes de Jesus# ento os dei=aramir. 3) Levaram o 'umentin&o, so%re o ual puseram as suas vestes, e nele Jesus montou. &s discpulose"ecutaram as ordens de *risto. *egando aldeia ou ao grupo de casas de agricultura, seguiram pelocamino de campo que ia ao fundo das casas para o terreno da faenda. :% encontraram o potro,

    amarrado porteira, provavelmente, dum est%'ulo ou patente da porta duma constru)o maior dopovoado, e, certamente, come)aram a desamarr%-lo. !lguns dos que estavam por perto, provavelmentealguns dos que tra'alavam no lugar, o'$etaram e perguntaram por uma e"plica)o. &s discpulos,por(m, se utiliaram das palavras que Jesus les instrura. E foi assim, que os omens, tendo plena

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    certea que os animais seriam devolvidos aos donos de modo r%pido e em plenas condi)es, deram-les alicen)a de levar o potro. !ssim eles trou"eram o animal a Jesus, e lan)aram suas capas so're o $umento,para que Jesus pudesse sentar-se.

    ! recep)o a *risto, V. 5) muitos estenderam as suas vestes no camin&o, e outros, ramos ue&aviam cortado dos campos. 6) Tanto os ue iam adiante dele como os ue vin&am depois, clamavam

    EosanaC 9endito o ue vem em nome do Sen&orC 47) 9endito o reino ue vem, o reino de nosso pai>aviC Eosana, nas maiores alturasC 44) , uando entrou em Jerusal+m, no templo, tendo o%servado

    tudo, como fosse '0 tarde, saiu para 9etFnia com os doe.Enquanto isto, a notcia que o profeta da>alil(ia, Jesus de 0aar(, vina cidade, se espalou em Jerusal(m. 0o s os peregrinos que aviamvindo da >alil(ia estavam com dese$o de v4-lo, mas tam'(m aqueles de outras partes da alestina, doslugares onde estivera ativo em seu minist(rio, ou onde sua fama se espalara. 2omou conta da multidoum entusiasmo todo especial ou de grande e"ulta)o. Em grandes grupos afluram da cidade paraencontr%-lo. &s que vieram cedo se alinaram atr%s dele. &s que vieram depois, se voltaram e vieram sua frente pela estrada so're o alto do Monte das &liveiras. Muitos desses tomaram suas capa, suasvestes festivas, e as a'riram so're o camino, como acontecia na recep)o dum grande rei. &utrospegaram ramos de %rvores ceios de folas e folas de palmeira que levavam nas mos, e os espalavamso're o camino. &utros, ainda, cortavam ramos de %rvores do campo ao longo da estrada. E, quando oentusiasmo cegou ao auge, o povo irrompeu em trecos do canto antifonal do grande !leluia, /l.116-11R,@5,@O. Muitos dos costumes de uma das festas muito populares eram transferidos a outras festas.

    !ssim o levar de folas de palmeiras e outras folas verdes, a forte e"ulta)o, o canto p+'lico do !leluia,todos eram caractersticas e costumes da festa dos ta'ern%culos. !qui o povo confessou Jesus como oilo de #avi, como o Messias de Asrael, cu$o reino estava par ser inaugurado. !qui o Esprito do/enor, por um 'reve espa)o de tempo, dominou as massas. #eus quis dar a seu ilo este testemunop+'lico so're sua misso, e, ao mesmo tempo, indicar para o futuro, para o dia quando todas as lnguassero o'rigadas a confessar que Jesus ( o /enor, para a glria de #eus ai. 2odo o incidente da entradade *risto em Jerusal(m, tal como os evangelos o relatam, ( um tipo do advento compassivo de Jesus aoscora)es de seus fi(is, que se estende por todo o tempo do 0ovo 2estamento. *risto est% agora e"altado destra de #eus, mas ele ainda vem pelo seu Esprito nos meios da gra)a. Ele ainda reina e mora em suaigre$a e tra a todos os seus s+ditos compai"o, salva)o e pa, que todos so os grandes 'enefcios queele conquistou por meio de seu sofrimento e morte.

    Cuando *risto cegou a Jerusal(m, su'iu ao templo. assou o resta da tarde o'servandocuidadosamente, com um olo penetrante e e"aminador, tudo ao seu redor. &'servou com aten)o omodo como o culto era realiado. !notou o tr%fico que era feito na cKrte dos gentios. Mas a ora $% iaavan)ando. or isso saiu com os doe para SetHnia, onde se ospedou.

    G *ilagre >a "igueira, Mc.11.1@-@O.

    ! maldi)o da %rvore, V. 42) ;o dia seguinte, uando sa?ram de 9etFnia, teve fome. 4$) ,vendo de longe uma figueira com fol&as, foi ver se nela, porventura, ac&aria alguma coisa.

    Apro=imando-se dela nada ac&ou seno fol&as# porue no era tempo de figos. 4() nto l&e disseJesus ;unca 'amais coma algu+m fruto de ti. seus disc?pulos ouviram isto.Jesus, na segunda-feira,estava to animado e preocupado com o tra'alo de seu minist(rio e com v%rios outros assuntos que lecamaram aten)o, que nem se tomou o tempo para comer. /entiu fome em sua viagem de SetHnia paraJerusal(m. aviam plantado uma figueira ao lado da estrada, que, mesmo no come)o da esta)o, estavaceia de folas. Mas ficou desapontado, quando foi at( ela, em 'usca de algum figo tardio do anoanterior, que amadurasse na primavera seguinte, ou mesmo em acar algum fruto da nova produ)o. &vigor todo da %rvore virara folas. 0o avia figos. Esta %rvore era um tipo e figura do povo $udeu. E oo'$etivo de *risto, ao faer este milagre especial, foi camar a aten)o de seus discpulos so're este fato.&s $udeus tam'(m tiveram a forma de piedade, enquanto negavam seu poder. & /enor avia tra'aladotr4s anos entre esta na)o, tanto no norte como no sul, mas no avia evid4ncia de resultado. ! grandemaioria das pessoas nada queria com o Messias. avia muita ostenta)o de religio, muito alarde em sero pessoalmente o povo peculiar de #eus, mas nenuma prova tangvel de adora)o em esprito e emverdade. or isso esta na)o, que #eus escolera como sua, cara so' o $uo, assim como Jesus, nestemomento, proferiu a maldi)o so're o seu tipo, que foi a figueira est(ril. Marcos refere que os discpulos

    ouviram as palavras de Jesus ditas %rvore.! segunda purifica)o do templo, Q. 4) foram para Jerusal+m. ntrando ele no templopassou a e=pulsar os ue ali vendiam e compravam# derru%ou as mesas dos cam%istas e as cadeiras dosue vendiam pom%as. 41) ;o permitia ue algu+m conduisse ualuer utens?lio pelo templo# 43)

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    tam%+m os ensinava e diia ;o est0 escrito A min&a casa ser0 c&amada casa de orao, para todasas naNes< Vs, por+m, a tendes transformado em covil de salteadores. 45) os principais sacerdotes eescri%as ouviam estas coisas e procuravam um modo de l&e tirar a vida# pois o temiam, porue toda amultido se maravil&ava de sua doutrina. 46) m vindo a tarde, sa?ram de cidade. 2o logo que Jesus eseus discpulos cegaram cidade, na segunda-feira de man, dirigiu-se ele ao templo. 0o perdeutempo para e"ecutar um plano que formulara durante a noite. J% em ocasio anterior tentara incutir nasautoridades do templo a necessidade de darem aten)o santidade da casa de #eus, [email protected]. !gora

    viu a mesma profana)o dos lugares santos, que, anteriormente, o aviam irritado tanto. #e novo, porisso, em santa ira, limpou o templo. E"pulsou os vendedores e compradores que se aviam reunido nop%tio dos gentios. #erru'ou as mesas dos cam'istas, dos que vendiam quinquilarias, e as cadeiras dosque vendiam pom'as. ? um quadro vigorosoB & mugir do gado, o 'alir das ovelas, o revoar das pom'asli'ertas e os gritos irritados dos vendedores, tudo misturado numa agita)o de confuso intermin%vel,quando procuravam escapar da clera de Jesus, cu$a figura imponente dominava a cena e no permitiaqualquer intromisso. Este tr%fico, que se desenvolvera duma permisso dada para aqueles de longe queno podiam traer seus animais, avia-se tornado, como acontecia com muitos outros costumespermitidos, um flagelo de primeira ordem, a ponto de por em risco a prpria santidade do lugar santo.Jesus, num +nico ato, removera a corrup)o daqueles que serviam sua prpria 'arriga e suas 'olsas maisdo que o nome de #eus. #epois que o p%tio do templo fora purificado de seus invasores, Jesus no quisque qualquer pessoa, para encurtar o camino, levasse qualquer instrumento ou ferramenta pelo templo.

    Ele sentia que a santidade do lugar o proi'ia. Ento passou a ensinar ao povo, e"pondo seu ato, quandose referiu s Escrituras, As.5O.67 Jr.6.11. #eviam, acaso, considerar e tratar a casa que fora camada pelo/eu nome, como uma caverna de ladres, onde o com(rcio, o engano e o rou'o eram e"ercidos semempeciloL & o'$etivo verdadeiro e o uso apropriado da casa do /enor ( o de ser uma casa de ora)opara todas as na)es, 1.s.R.

    Este ato de Jesus, mais uma ve, acordou e e"asperou aos sumo sacerdotes e aos escri'as.lane$aram e 'uscaram meios pelos quais poderiam elimin%-lo. /eus conselos contra ele eram realiadoscom freq4ncia crescente. Mas no se atreviam pKr as mos nele, porque o povo, realmente, estavaarre'atado de tanta admira)o por sua doutrina, visto que ensinava, de modo simples mas eficiente, o queestava escrito nas Escrituras. Mas, quando cegou a noite, provavelmente logo aps o tempo do sacrifciovespertino, ele com seus amigos dei"ou novamente a cidade.

    ! li)o da %rvore morta,V. 27) , passando eles pela man&, viram ue a figueira secara desdea rai. 24) nto Pedro, lem%rando-se, falou *estre, eis ue a figueira, ue amaldioaste, secou. 22)

    Ao ue Jesus l&es disse Tende f+ em >eus# 2$) porue em verdade vos afirmo ue se algu+m disser aeste monte rgue-te e lana-te no mar, e no duvidar no seu corao, mas crer ue se far0 o ue di,assim ser0 com ele.oi na man de ter)a-feira que Jesus e seus discpulos passaram novamente pelafigueira. ! maldi)o de Jesus tivera efeito. ! %rvore estava seca e morta desde suas raes. 0a noiteanterior, porque a som'ra envolvia a tudo, os discpulos no tiveram a facilidade de notar as condi)esda %rvore7 al(m disso, suas mentes, com certea, estavam ocupadas com outros assuntos. Mas na plenalu da man a %rvore se destacava tanto das demais, que edro recordou o incidente do dia anterior.*om um sentimento misto de praer e espanto camou a aten)o do /enor para o resultado de suamaldi)o. Jesus, ento, come)a a dar aos discpulos uma segunda li)o deste milagre, que se aplica a elesmesmos e a todos os cristos de todos os tempos. Ancute-les o seu tpico favorito, ao lado daproclama)o do evangelo. 0o reino de *risto ( requerida f(, confian)a em #eus, e apoio total nele.#eclara-les, de modo solene, que esta confian)a possui propriedades que movem montanas e que nadale pode resistir. Mas a confian)a precisa ser a'soluta e irrestrita, no estando tingida da menor d+vida.2endo ns a ordem e a promessa de #eus, nada ( impossvel. Im cristo, na maioria dos casos, noalcan)a o alvo pelo qual luta, porque em seu cora)o % alguma apreenso e d+vida, so're a e"ecu)o doplano. Estas ndoles vacilantes e incertas frustram os o'$etivos da f(. E a ferramenta e armadura da f(,pela qual realia seus grandes alvos e conquista suas vitrias, ( a ora)o, conforme Jesus incute em seusdiscpulos.

    V. 2() Por isso vos digo ue tudo uanto em orao pedirdes, crede ue rece%estes, e ser0 assimconvosco. 2) , uando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra algu+m, perdoai, para eu vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 21) *as, se no perdoardes, tam%+m vosso Paiceleste no vos perdoar0 as vossas ofensas.Estes so dois fatores que frustram os resultados da f(. &

    primeiro ( a falta de confian)a na efic%cia da f(. % coisas que as pessoas necessitam, que elas dese$am elevam a #eus em ora)o. *ontudo, carecem de convic)o, mostram esita)o e medo quanto aoresultado. !qui *risto, por(m, afirma que cada ora)o de f( ( ouvida. ode acontecer que o cumprimentodos dese$os vem numa forma diferente que o cristo esperava, ou se$a, de maneira mais proveitosa para o

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    seu 'em-estar terreno e eterno, mas o fato que #eus ouve a ora)o ( incontest%vel. ! segunda rao queora)es muitas vees no t4m efeito, acontece, porque a condi)o do cora)o da pessoa que deve averpara orar. 0o cora)o duma pessoa que ora no pode aver inimiade, dio, rancor, m%-vontade, ouqualquer outro dese$o ostil, o que no ( conforme a ordem de #eus, o qual dese$a que um espritoperdoador domine nossas a)es. 0o interessa, se os cristos, se$a proposital ou acidental o mal feitocontra eles, se sentiram lesados correta ou in$ustamente, e no interessa a ocasio ou a provoca)o, mas,no perdoando, erguem uma parede ou um o'st%culo impenetr%vel e intransponvel entre eles e #eus.

    2ornam impossvel o perdo de #eus aos seus prprios pecados. #eus no ouvir% as ora)es dos que not4m registros puros diante dele, ou se$a, cu$os pecados no so perdoados correta e diariamente peloevangelo. Qisto que negam perdo ao pr"imo, e"cluem-se a si mesmos da compai"o e da'enevol4ncia de #eus, e faem que suas ora)es no tenam efeito.

    A Pergunta So%re A Autoridade >e Iristo,Mc.11.@6-33.

    ! autoridade de *risto ( contestada,V. 23) nto regressaram para Jerusal+m. andando elepelo templo vieram ao seu encontro os principais sacerdotes, os escri%as e os ancios, 25) e l&eperguntaram Iom ue autoridade faes estas coisas< Gu uem te deu tal autoridade para as faeres

    Resumo: Jesus fa sua entrada triunfal em Jerusal(m, realia o milagre da figueira, purifica otemplo, e"pe a seus discpulos a li)o da figueira morta, e responde a contesta)o das autoridades$udaicas so're seu direito f( faer estas coisas.

    Captulo 12

    A Par0%ola >a Vin&a,Mc. [email protected]@.

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    ! vina,V. 4) >epois entrou Jesus a falar-l&es por par0%ola Mm &omem plantou um vin&a,cercou-a de uma se%e, construiu um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-

    se do pa?s. Jesus, por algum tempo, no avia usado o estilo para'lico de ensino, principalmente,porque estava instruindo os discpulos a ss. Mas, agora, come)ou ou reassumiu esta forma deapresenta)o da verdade que queria incutir, principalmente, em seus inimigos que aviam contestado suaautoridade. #as par%'olas que Jesus proferiu na ter)a-feira, Marcos s relata uma, aquela em que aperverso e o proposital assassinato ( mostrado adequadamente. *erto omem plantou uma vina. Era

    um omem rico, e tam'(m um 'om negociante, como mostram os detales de seu plano. avendoplantado as vides, ele estendeu ou lan)ou uma se'e ao redor da planta)o, com o o'$etivo de conservarfora os animais selvagens. 2am'(m no s construiu uma prensa para esmagar as uvas, mas tam'(mconstruiu um tanque de'ai"o dela para rece'er o suco que flua da prensa. inalmente edificou uma torreque servia tanto para depositar o fruto, como para vigiar contra ladres e p%ssaros. 2endo, desta forma,feito tudo o que se podia esperar dum propriet%rio, ele alugou ou arrendou a vina a uns agricultores quecultivavam frutas. #epois, saiu para uma longa viagem. & paralelismo entre este relato e o de Asaas 5.1-6tam'(m precisa ter sido conecido aos escri'as. Asto fe com que o efeito da par%'ola fosse tanto maisdanoso.

    &s agricultores maus, V. 2) ;o tempo da col&eita, enviou um servo aos lavradores para uerece%esse deles dos frutos da vin&a# $) eles, por+m, o agarraram, espancaram, e o despac&aram vaio.() >e novo l&es enviou outro servo, e eles o es%ordoaram na ca%ea e o insultaram. ) Ainda outro l&es

    mandou, e a este mataram. *uitos outros l&es enviou, dos uais espancaram uns e mataram outros. 1)estava-l&e ainda um, seu fil&o amado# a este l&es enviou, por fim, diendo espeitaro a meu fil&o. 3)*as os tais lavradores disseram entre si ste + o &erdeiro# ora vamos, matemo-lo, e a &erana ser0nossa. 5) , agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vin&a.0o momento propcio ou notempo indicado, quando os primeiros frutos estavam para serem esperados, o dono enviou um servocomo seu representante. & montante acordado para alugue devia ser recolido, conforme diia o contrato,fosse na forma de fruto ou numa soma especfica de dineiro. Mas os agricultores maus, em ve de seaterem ao contrato, pegaram ao servo, 'ateram-no muito e o mandaram em'ora sem um centavo. &patro teve paci4ncia. Enviou outro servo que, como resultado, foi tratado com todos os requintes dedesrespeito, ferindo-o na ca'e)a e faendo com ele um processo sum%rio, porque era representante dodono. Im terceiro servo foi morto logo. oi assim, que as coisas andaram por algum tempo, o dono aenviar servos, e os agricultores a maltratar, 'ater e a mat%-los. 0otemos como o evangelista, quandosumaria a par%'ola de *risto, fa a istria colidir de frente com os agricultores. Marquemos tam'(m,como a paci4ncia do dono so'ressai no relato. &ra, o dono teve um +nico filo, que amava ternamente, eque tam'(m seria seu erdeiro. oi a este, como +ltima tentativa, que ele enviou queles omens, naesperan)a e e"pectativa de que, certamente, por este sentiro algum respeito. ois ele representava toplenamente ao dono e estava investido de todas as onras, como futuro senor da vina que era. Mas osmaus agricultores discutiam o assunto entre si. Cueriam apossar-se da vina e agir nela segundo eles 'emo queriam, dese$ando, sem qualquer interfer4ncia, goar toda a sua produ)o. or isso plane$aram mataro erdeiro e tranqilamente apossar-se da propriedade. *umpriram este plano. Cuando o filo do donocegou, dei"aram-no entrar na vina, mas, ento, o e"pulsaram e l% fora mataram, ou, talve, depois demat%-lo atiraram seu corpo para fora.

    oi esta par%'ola to orrvel que o /enor contou aos ancios, principais sacerdotes e escri'as./ua e"plica)o ( evidente. & dono da vina ( o prprio #eus. ! vina ( seu reino que ele plantara emAsrael. elo pacto que fiera no deserto com este povo, ele o aceitara como seu povo e"clusivo. Ele tiverao maior cuidado com esta sua na)o. /eparara-os dos gentios. #era-les a cerca segura de sua lei.Anstitura o reino e dinastia de #avi como a forte torre deles contra todos os inimigos. E no templo deJerusal(m corria em torrentes o precioso vino da misericrdia de #eus. Mas a istria mostra como opovo escolido de #eus le retri'uiu sua compai"o, pois os agricultores so os mem'ros individuais daigre$a $udaica, mas em especial seus lderes. #eus a todos estes admoestou e advertiu, sempre de novo,para que dessem fruto que fosse conforme a medida da misericrdia de #eus. Mas seus profetas foramtratados com despreo, foram in$uriados, como aconteceu com Elias, Eliseu e Jeremias. !t( mesmoforam mortos, [email protected] '.11.3O-3R. Mas a paci4ncia de #eus ainda no cegara ao fim. #e acordocom seu eterno plano de amor, enviou seu prprio, +nico e amado filo, Mt.3.167 Mc.9.6. ! este, por(m,os lderes do povo, neste momento, plane$avam matar, sendo que em mais poucos dias e"ecutariam seu

    plano. & resultado, a conseq4ncia +ltima, mesmo agora, est% presente em *risto. Estavam ceios deinve$a contra a autoridade e o poder de Jesus, querendo eles a eran)a para si mesmos, para faerem comela o que 'em les agradasse.

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    ! aplica)o da par%'ola,V. 6) @ue far0, pois, o dono da vin&a< Vir0, e=terminar0 aueleslavradores e passar0 a vin&a a outros. 47) Ainda no lestes esta scritura A pedra ue os construtoresre'eitaram, esse veio a ser a principal pedra angular# 44) isto procede do Sen&or, e + maravil&oso aosnossos ol&os< 42) procuravam prend/-lo, mas temiam o povo# porue compreenderam ue contra eles

    proferia esta par0%ola. nto, desistindo, retiraram-se.! representa)o vigorosa de *risto, ao destacara covardia, a co'i)a e a crueldade dos agricultores maus, deve ter sido muito impressionante. or isso apergunta que fe no auge da istria, deve ter for)ado a resposta que tinam, mesmo que nem todos a

    deram em alta voB Qir% e destruir% aqueles agricultores e dar% a vina a outros. & /enor proferiu o$uo que sua par%'ola for)ou dos l%'ios de seus ouvintes. 0otemosB ! vina no precisa permanecerdesolada depois da destrui)o dos omens maus. Ela ainda ( capa de produir muito fruto, se for 'emcultivada. &s evangelistas e apstolos, mesmo antes da destrui)o de Jerusal(m, recoleram do seutra'alo muitos e valiosos resultados. Jesus, para ressaltar ainda mais o o'$etivo de sua istria, se referea uma passagem dos /almos, um versculo dos Fsalmos de aleluiaG, que os $udeus cantavam com muitoorgulo em suas festas, /l.11R.@@. ! pedra que os construtores re$eitaram, desprearam e tiveram comno tendo valor algum para a constru)o que erguiam, que era a igre$a de #eus, 'em esta se tornou apedra angular so're a qual repousa toda a constru)o, e sem a qual ela seria insegura e no ficaria de p(.Este fato (, de fato, maraviloso aos nossos olos, assim como est% representado por Asaas, 53.@,3. &s$udeus re$eitaram a *risto, o Messias. Entregaram-no nas mos dos gentios a fim de mat%-lo. Jesus,por(m, se levantou dentre os mortos e, desta forma, se tornou o fundamento e a pedra angular da igre$a

    do 0ovo 2estamento. 0ele, e s nele, % salva)o. ? a'solutamente essencial crer nele como o /alvadordo mundo, para ser mem'ro no corpo que dele rece'e o nome.

    ! aplica)o 'via da par%'ola e da passagem da Escritura a que *risto se referira, irritouso'remaneira s autoridades dos $udeus. 2inam o dese$o ardente de prend4-lo, mas o medo diante dopovo os freava, 'em como no dia anterior, captulo 11.1R. 0em mesmo esta admoesta)o to s(ria tevequalquer efeito so're seus cora)es cale$ados. /eu dio a Jesus no les permitia qualquer sentimento dearrependimento. /entiram o ferro da par%'ola e, sendo 'arrados em seus propsitos de faer mal a Jesus,rilaram os dentes em f+ria in+til e se retiraram.

    V0rias @uestNes Iolocadas A Jesus,Mc. [email protected].

    ! questo do tri'uto,V. 4$) enviaram-l&e alguns dos fariseus e dos &erodianos, para ue oapan&assem em alguma palavra. 4() I&egando, disseram-l&e *estre, sa%emos ue +s verdadeiro e note importas com uem uer ue se'a, porue no ol&as a apar/ncia dos &omens, antes segundo averdade ensinas o camin&o de >eus# + l?cito pagar tri%uto a I+sar, ou no< >evemos ou no devemos

    pagar< 4) *as Jesus, perce%endo-l&es a &ipocrisia, respondeu Por ue me e=perimentais< Traei-meum den0rio para ue eu o ve'a. 41) eles l&o trou=eram. Perguntou-l&es >e uem + esta ef?gie einscrio< esponderam >e I+sar. 43) >isse-l&es ento Jesus >a? a I+sar o ue + de I+sar, e a >euso ue + de >eus. muito se admiraram dele.&s lderes $udeus, tendo levado a pior em seu primeiroencontro, no perderam tempo para plane$ar um segundo ataque. /em delonga, enviaram-le algunsfariseus especialmente ardilosos, cu$o treinamento em argumenta)o sofstica os valoriou e"atamentepara esta ocasio, e alguns mem'ros da fac)o dos erodianos, cu$as esperan)as so're a casa de erodestornara-os inimigos reais da misso messiHnica de *risto. *f.Mt.@@.1O. !qui estavam representados tantoa am'i)o eclesi%stica como a poltica unidos contra *risto. Estavam instrudos e treinados no papel quedeviam e"ercer com grande cuidado. Qieram a Jesus com presumida ipocrisia e 'via lison$a. !o p( daletra, queriam peg%-lo com a questo que traiam, ou com a resposta que les daria. !presentaram seuestratagema com isca a)ucaradaB /a'emos que tu (s sincero, que no temes dier a verdade em qualquermomento, igualmente, que nenuma pessoa seria capa de impedir que tu digas o que acreditas ser averdade. Mas agora o lo'o mostra seus dentesB ? certo, ou se$a, ( legtimo e sempre devia ser assim, queo tri'uto do censo se$a pago ao imperadorL &u, de modo mais insistenteB #evemos ns pag%-lo ou noLMas a armadila deles era visvel demais, em especial, ao onisciente *risto. Esperavam que a respostadele, de qualquer $eito, e"pusesse seu fracasso. /e respondesse negativamente, os dirigentes do governopoderiam ser informados disso. Mas, se respondesse positivamente, o povo, que odiava o $ugo romano,facilmente podia ser ati)ado contra ele. & /enor, por(m, leu a ipocrisia em seus rostos, em suaspalavras e em seus cora)es, e francamente les declarou que sa'ia da sua inten)o. 2odavia, ainda no

    se nega responder-les. 2raei-me um den%rio, di-les ele, para que me possa inteirar. ara fa4-lossentir a vergona de sua a)o, ele age como se precisasse faer uma consulta especial so're um assuntoto s(rio. F& den%rio era a moeda romana de prata mais usada, traduida no ingl4s por UpennVP ou porUsillingP. /eu peso variava conforme a (poca. 0o tempo de *risto ele pesava uns quatro gramas e valia

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    em dineiro 'rasileiro uns oitenta centavos de real. *omo o minist(rio de *risto ocorreu durante oreinado de 2i'(rio, a moeda do tri'uto que foi mostrada a *risto foi certamente um den%rio de2i'(rioG42=. Cuando aviam traido a moeda e dada a informa)o que a imagem e a inscri)o eram as de*(sar, sua concluso e resposta foi 'reveB #a a *(sar o que ( de *(sar, e a #eus o que ( de #eus. Estaregra se aplica a todos os tempos, e ela ( de valor incalcul%vel para manter a correta distin)o entre igre$ae estado. & povo de #eus, que so os fi(is de todos os tempos, acima de tudo, dar% a #eus a onra devidae le render% a devida o'edi4ncia. Em coisas que diem respeito a #eus, o culto a #eus, a f( e a

    consci4ncia, somos su'missos to s a #eus e no permitimos a interfer4ncia de pessoa alguma. Mas emassuntos do mundo ou civis, onde a preocupa)o ( dineiro, posses, corpo e vida fsica, os cristoso'edecem de 'om grado ao governo. *om estas palavras o /enor tam'(m esta'eleceu a distin)o quedeve ser o'servada entre o reino de #eus e a autoridade do estado. !qui ele proi'iu ao estado interferirem assuntos da igre$a, e igre$a de intrometer-se nos negcios do governo.

    ! questo dos saduceus, V. 45) nto os saduceus, ue diem no &aver ressurreio,apro=imaram-se dele e l&e perguntaram, diendo 46) *estre, *ois+s nos dei=ou escrito ue, se morrero irmo de algu+m e dei=ar mul&er sem fil&os, seu irmo a tome como esposa e suscite descend/ncia a

    seu irmo. 27) Gra, &avia sete irmos o primeiro casou, e morreu sem dei=ar descend/ncia# 24) osegundo desposou a viva e morreu, tam%+m sem dei=ar fil&os, e o terceiro da mesma forma. 22) assim os sete no dei=aram descend/ncia. Por fim, depois de todos, morreu tam%+m a mul&er. 2$) ;a

    ressurreio uando eles ressuscitarem, de ual deles ser0 ela esposa< porue os sete a desposaram.erodianos e fariseus aviam sido o'rigados a se retirarem com pouca glria. !gora se acegam ossaduceus, os negadores da ressurrei)o dos mortos. Esperavam um sucesso 'em melor. 0a realidade, amaneira ousada deles est% tingida de fac(cia, como se estivessem perpetrando uma tremenda pe)a aoa'i >alileu. 0o tinam qualquer id(ia que a pe)a desa'aria so're eles de modo to r%pido e f%cil.refaciam suas o'serva)es com o an+ncio que Mois(s les dera certos preceitos. eferiam-se ao assimcamado casamento do levirado, Fo costume antigo do casamento entre um omem e a vi+va de seuirmo requerido pela lei mosaica quando no avia filos varesG. #[email protected]

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    e"plica aos saduceus, que o fato que #eus se designa assim prova que estes omens, ainda que mortos nocorpo, ainda estavam vivos, que sua alma, que era sua parte mais essencial, ainda vivia. & #eus vivo (#eus de vivos. /ua o'ra di respeito to somente aos vivos. Asto ( verdade para todos os fi(is. 2odos,para os quais o /enor ( #eus, vivem para #eus, mesmo quando fecaram seus olos na morte temporal.ara eles a morte (, to s, um sono transitrio, no qual #eus os considera como vivos. or isso #eus, defato, acordar% a todos os mortos que adormeceram nele para uma nova e 'endita vida em toda aeternidade.

    & principal dos mandamentos, V. 25) I&egando um dos escri%as, tendo ouvido a discusso entreeles, vendo como Jesus l&es &ouvera respondido %em, perguntou-l&e @ual + o principal de todos osmandamentos< 26) espondeu Jesus o principal + Guve, Rsrael, o Sen&or nosso >eus + o nicoSen&orC $7) Amar0s, pois, o Sen&or teu >eus de todo o teu corao, de toda a tua alma, de todo o teuentendimento e de toda a tua fora. $4) G segundo + Amar0s o teu pr=imo como a ti mesmo. ;o &0outro mandamento maior do ue estes.0o foi uma pergunta simples ou requisi)o inocente por algumainforma)o que este escri'a proferiu. !o contr%rio, ele era um dos fariseus