53
(Cont. Lucas, 2º sub-arq.) Capítulo 9  A Missão dos Doze, Lc. 9. 1-9. Dir etr ize s para os apósto los , V. 1) Tendo Jesus convocado os dize, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demnios, e para e!etuarem curas. ") Tamb#m os enviou a pre$ar o reino de Deus e a curar os en!ermos. %) & disse-lhes' (ada leveis para o caminho, nem bordão, nem al!ore, nem pão, nem dinheiro, nem deveis ter duas t*nicas. +) (a casa em ue entrardes ali  permanecei, e dali saireis. ) & onde uer ue não vos receberem, ao sair dauela cidade, sacudi o  p dos vossos p#s em testemunho contra eles. /) &ntão, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evan$elho e e!etuando curas por toda parte.  Jesus haia escolhi!o os !oze !entre o "rup o #aior !os !isc$pu los que, e# "eral, o se"ui a. %stes !oze, ia !e re"ra , !esi"n a!os por este ter#o, ele conocou para u#a reuni&o 'or#al. Deu-lhes, co#o seus representantes, po!er e !ireito ou autori!a!e, at autori!a!e ili#ita!a. es#o que a #ensa"e#, que Jesus trou*e, n&o 'osse noa, a 'or#a e a clareza e# que a trou*e 'oi noa. +s apóstolos, por isso, partin!o e# seu no#e,  precisa# estar reesti!os !e po!er inco#u#. +s !e#nios lhes 'ora# sueita!os, e lhes 'oi trans#iti!o o po!er !e curar !oenas. /ote#os, que estes !ois s&o #enciona!os e# separa!o, e que seu trato n&o era o #es#o0 +s !e#nios !eia# ser e*pulsos, #as as !oenas, cura!as. se"uir, co# a !ei!a 'or#ali!a!e, 'ora# enia!os, sen!o a subst ncia ou o essencial !e seu #inistrio a pre"a&o !o reino !e Deus, suple#enta!o por curas. #ensa"e# !o ean"elho  precisa ocupar o pri#eiro lu"ar no reino !e Deus e receber a aten&o principal. s !e#ais atii!a!es !a i"rea !epen!e# !e sua procla#a&o correta. 3e"ue# al"u#as instru4es !etalha!as. +s apó stolos n&o !e ia# le ar al" o con si" o par a a or na!a. /& o !e ia# 'azer pre para ti os  pessoais, e, aci#a !e tu!o, n&o !eia# sobrecarre"ar-se para a ia"e#. /&o !eia# apresentar nenhu#a !as caracter$sticas !os pre"a!ores e pro'etas #en!icantes, n&o ten!o ne# caa!o ou bolsa  para coleta !e subsist5ncia, ne# p&o ou prata, e ne# #ais u#a #u!a !e t6nica. 7uanto ao sustento, !eia# !epen!er inteira#ente !o poo que seria#. /&o !eia# per!er te#po na escolha !u# lu"ar e# que #orar, e na procura !u# lu"ar con'ort8el. casa e# que entrasse# pri#eiro e cuos !onos os recebesse#, essa !eia ser sua #ora!a at que tiesse# 'in!a!o seu trabalho naquela ci!a!e. as, se pessoas houesse que 'osse# reeitar a eles e sua #ensa"e#, !eia#, por #eio !u# "esto apropria!o, e*pressar o u$zo !e Cristo sobre o poo !essa ci!a!e, sacu!in!o o próprio  pó !e seus ps, o que si"ni'ica que n&o queria# ter a er na!a co# essa oposi&o palara e obra !e Cristo, #as teste#unhar, por #eio !este "esto, !iante !e Deus contra eles. %# resu#o, este 'oi o conte6!o e a substncia !as instru4es !a!as por Jesus aos apóstolos. %les, ar#a!os co# esta autori!a!e, partira# pelas ci!a!es !a :alilia. Colocara# a pre"a&o !o ean"elho, as boas noas !a sala&o, no lu"ar #ais alto. % esta procla#a&o !a palara recebeu a 5n'ase apropria!a por #eio !as curas realiza!as e# to!os os lu"ares. + interesse !e ;ero!es por Jesus, V. 0) ra2 o tetrarca 3erodes soube de tudo o ue se  passava, e !icou perple4o, porue al$uns diziam' João ressuscitou dentre os mortos2 5) outros'  &lias apareceu, e outros' 6essur$iu um dos anti$os pro!etas. 7) 3erodes, por#m, disse' &u mandei decapitar a João2 uem #, pois , este a respeito do ual tenho ouvid o tais coisas8 & se es!or9ava  para v:-lo.  ;ero!es, naquele te#po, quase co# certeza, #oraa e# <iber$a!es, u#a ci!a!e que  pratica#ente reconstru$ra para que se austasse aos seus planos #e"al#anos. J8 po!e# ter che"a!o, anterior#ente, ao tetrarca !esta pro$ncia ru#ores sobre a atii!a!e !u# certo rabi !a :alilia, #as estaa ocupa!o !e#ais co# sua i!a !eassa para po!er !ar #ais aten&o a eles. qui, por#, na própria re"i&o e# que 'ora# realiza!os os #aiores #ila"res !e Jesus, os cortes&os !e ;ero!es, isto que o parti!o !os hero!ianos ter si!o #uito 'orte, o supria# !e in'or#a4es sobre o #oi#ento que acontecia e# #eio !o poo, proael#ente co# in!ica4es precisas sobre a sua periculosi!a!e. not$cia sobre o "ran!e =ro'eta aborreceu a ;ero!es, e#baraou-o e o colocou e# perpl e*i!a! e, n&o saben! o ele o que 'azer co# ela. >8rios relat os che"ara# aos seus oui!os, sen!o que al"uns !izia# que Jo&o haia ressuscita!o, outros, que %lias tiesse si!o

Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 1/53

(Cont. Lucas, 2º sub-arq.)Capítulo 9

 A Missão dos Doze, Lc. 9. 1-9.

Diretrizes para os apóstolos, V. 1) Tendo Jesus convocado os dize, deu-lhes poder e

autoridade sobre todos os demnios, e para e!etuarem curas. ") Tamb#m os enviou a pre$ar oreino de Deus e a curar os en!ermos. %) & disse-lhes' (ada leveis para o caminho, nem bordão,nem al!ore, nem pão, nem dinheiro, nem deveis ter duas t*nicas. +) (a casa em ue entrardes ali permanecei, e dali saireis. ) & onde uer ue não vos receberem, ao sair dauela cidade, sacudi o p dos vossos p#s em testemunho contra eles. /) &ntão, saindo, percorriam todas as aldeias,anunciando o evan$elho e e!etuando curas por toda parte.  Jesus haia escolhi!o os !oze !entre o"rupo #aior !os !isc$pulos que, e# "eral, o se"uia. %stes !oze, ia !e re"ra, !esi"na!os por esteter#o, ele conocou para u#a reuni&o 'or#al. Deu-lhes, co#o seus representantes, po!er e !ireitoou autori!a!e, at autori!a!e ili#ita!a. es#o que a #ensa"e#, que Jesus trou*e, n&o 'osse noa,a 'or#a e a clareza e# que a trou*e 'oi noa. +s apóstolos, por isso, partin!o e# seu no#e, precisa# estar reesti!os !e po!er inco#u#. +s !e#nios lhes 'ora# sueita!os, e lhes 'oitrans#iti!o o po!er !e curar !oenas. /ote#os, que estes !ois s&o #enciona!os e# separa!o, e

que seu trato n&o era o #es#o0 +s !e#nios !eia# ser e*pulsos, #as as !oenas, cura!as. se"uir, co# a !ei!a 'or#ali!a!e, 'ora# enia!os, sen!o a substncia ou o essencial !e seu#inistrio a pre"a&o !o reino !e Deus, suple#enta!o por curas. #ensa"e# !o ean"elho precisa ocupar o pri#eiro lu"ar no reino !e Deus e receber a aten&o principal. s !e#aisatii!a!es !a i"rea !epen!e# !e sua procla#a&o correta. 3e"ue# al"u#as instru4es !etalha!as.+s apóstolos n&o !eia# lear al"o consi"o para a orna!a. /&o !eia# 'azer preparatios pessoais, e, aci#a !e tu!o, n&o !eia# sobrecarre"ar-se para a ia"e#. /&o !eia# apresentar nenhu#a !as caracter$sticas !os pre"a!ores e pro'etas #en!icantes, n&o ten!o ne# caa!o ou bolsa para coleta !e subsist5ncia, ne# p&o ou prata, e ne# #ais u#a #u!a !e t6nica. 7uanto ao sustento,!eia# !epen!er inteira#ente !o poo que seria#. /&o !eia# per!er te#po na escolha !u#lu"ar e# que #orar, e na procura !u# lu"ar con'ort8el. casa e# que entrasse# pri#eiro e cuos!onos os recebesse#, essa !eia ser sua #ora!a at que tiesse# 'in!a!o seu trabalho naquelaci!a!e. as, se pessoas houesse que 'osse# reeitar a eles e sua #ensa"e#, !eia#, por #eio!u# "esto apropria!o, e*pressar o u$zo !e Cristo sobre o poo !essa ci!a!e, sacu!in!o o próprio pó !e seus ps, o que si"ni'ica que n&o queria# ter a er na!a co# essa oposi&o palara e obra!e Cristo, #as teste#unhar, por #eio !este "esto, !iante !e Deus contra eles. %# resu#o, este 'oi oconte6!o e a substncia !as instru4es !a!as por Jesus aos apóstolos. %les, ar#a!os co# estaautori!a!e, partira# pelas ci!a!es !a :alilia. Colocara# a pre"a&o !o ean"elho, as boas noas!a sala&o, no lu"ar #ais alto. % esta procla#a&o !a palara recebeu a 5n'ase apropria!a por #eio !as curas realiza!as e# to!os os lu"ares.

+ interesse !e ;ero!es por Jesus, V. 0) ra2 o tetrarca 3erodes soube de tudo o ue se passava, e !icou perple4o, porue al$uns diziam' João ressuscitou dentre os mortos2 5) outros' &lias apareceu, e outros' 6essur$iu um dos anti$os pro!etas. 7) 3erodes, por#m, disse' &u mandeidecapitar a João2 uem #, pois, este a respeito do ual tenho ouvido tais coisas8 & se es!or9ava para v:-lo. ;ero!es, naquele te#po, quase co# certeza, #oraa e# <iber$a!es, u#a ci!a!e que pratica#ente reconstru$ra para que se austasse aos seus planos #e"al#anos. J8 po!e# ter che"a!o, anterior#ente, ao tetrarca !esta pro$ncia ru#ores sobre a atii!a!e !u# certo rabi !a:alilia, #as estaa ocupa!o !e#ais co# sua i!a !eassa para po!er !ar #ais aten&o a eles.qui, por#, na própria re"i&o e# que 'ora# realiza!os os #aiores #ila"res !e Jesus, os cortes&os!e ;ero!es, isto que o parti!o !os hero!ianos ter si!o #uito 'orte, o supria# !e in'or#a4essobre o #oi#ento que acontecia e# #eio !o poo, proael#ente co# in!ica4es precisas sobrea sua periculosi!a!e. not$cia sobre o "ran!e =ro'eta aborreceu a ;ero!es, e#baraou-o e ocolocou e# perple*i!a!e, n&o saben!o ele o que 'azer co# ela. >8rios relatos che"ara# aos seusoui!os, sen!o que al"uns !izia# que Jo&o haia ressuscita!o, outros, que %lias tiesse si!o

Page 2: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 2/53

reela!o, isto que sua co#preens&o !e l. ?.@ era sobre u# %lias pessoal, e outros ain!a, queal"u# !os outros pro'etas ressuscitara. consci5ncia !e ;ero!es o al'inetaa, pois 'ora culpa!o !eassassinato, o que aqui só toca!o resu#i!a#ente. ;ero!es sabia que #an!ara !ecapitar a Jo&o na pris&o, por causa !e sua 'ilha !e cria&o 3alo#, e a"ora, quan!o este pro'eta sur"ira e trazia u#a#ensa"e# t&o pareci!a co# a !o Aatista, ele re#oia a quest&o e estaa ansioso para er Jesus, paraque se inteirasse !e sua i!enti!a!e. posi&o e a #aneira !e a"ir !e ;ero!es a !e #uitas pessoas

que n&o quere# ro#per co#pleta#ente co# a i"rea. 3ob certas circunstncias, po!e# at ouir al"u# ser#&o por "ostare# !e al"u# pre"a!or. as, quan!o coloca!os !iante !a escolha0 Cristoou o #un!o, ent&o escolhe# o 6lti#o. as sua consci5ncia n&o os !ei*ar8 e# paz. %# #eio a to!aaparente 'elici!a!e sua 'alta n&o os !ei*a e# paz. Deus n&o se !ei*a zo#bar.

 A Alimenta9ão dos ;inco Mil,  Lc. 9. 1B-1.

+ retiro !os apóstolos, V. 1<) Ao re$ressarem, os apstolos relataram a Jesus tudo o uetinham !eito. &, levando-os consi$o, retirou-se = parte para uma cidade chamada >etsaida. 11) Mas as multid?es, ao saberem, se$uiram-no. Acolhendo-as, !alava-lhes a respeito do reino de Deus e socorria os ue tinham necessidade de cura. 7uan!o os apóstolos re"ressara# !e sua pri#eira ia"e# #ission8ria, eles relatara# e# !etalhe ao 3enhor o que haia# 'eito e o sucesso

que alcanara#. ;aia# trabalha!o co# o entusias#o próprio a iniciantes. ora-lhes u#ae*peri5ncia #uito !es"astante. =or isso Jesus os to#ou consi"o e co# eles se retirou a u# lu"ar nare!on!eza !e Aetsai!a Julia, na costa nor!este !o ar !a :alilia, n&o lon"e !o rio Jor!&o. /ote#os0 "ra!a plena#ente ao 3enhor, quan!o al"u# !e seus seros, !epois !u# per$o!o !etrabalho !es"astante pelo reino !e Deus, se recolhe por al"u# te#po e recobra 'oras '$sicas paraas noas e*i"5ncias que o espera#. as o recolhi#ento !e Jesus n&o 'icou no anoni#ato. s#ulti!4es o !escobrira#, e, porque al"uns 'icara# saben!o a !ire&o e# que eleara#, se"uira# a p, contornan!o o la"o pelo la!o norte. Desta #aneira o !escanso !e Jesus n&o passou !e bree, pois seu cora&o "eneroso n&o se conse"uia a'astar !o poo que, !epois !e lon"a ia"e#, o achara.De bo# "ra!o recebeu a #ulti!&o e co#eou a 'alar-lhes, e*pon!o !urante a #aior parte !o !ia seute#a 'aorito, que o reino !e Deus, o que si"ni'ica, e co#o po!ia# entrar nele. <a#b# n&o!esapontou a quantos necessitaa# !e sua #&o cura!ora, #as seriu-os co# to!a a co#pai*&o e po!er !e seu cora&o sala!or. /ote#os0 Jesus se#pre te# te#po para nós. ele nossas ora4esn&o s&o en'a!onhas. 3eu oui!o se#pre est8 inclina!o para aqueles que coloca# sua con'iananele, sea e# coisas !este #un!o ou !aquele !o porir.

+ #ila"re !os p&es e !os pei*es,  V. 1") Mas o dia come9ava a declinar. &ntão seapro4imaram os doze e lhe disseram' Despede a multidão, para ue indo =s aldeias e camposcircunvizinhos se hospedem e achem alimento2 pois estamos aui em lu$ar deserto. 1%) &le, por#m, lhes disse' Da@-lhes vs mesmos de comer. 6esponderam eles' (ão temos mais ue cinco pães e dois pei4es, salvo se ns mesmos !ormos comprar comida para todo este povo. 1+) orueestavam ali cerca de cinco mil homens. &ntão disse aos seus disc@pulos' Bazei-os sentar-se em $rupos de cinCenta. 1) &les atenderam, acomodando a todos. 1/) &, tomando os cinco pães e osdois pei4es, er$uendo os olhos para o c#u, os aben9oou, partiu e deu aos disc@pulos para ue osdistribu@ssem entre o povo. 10) Todos comeram e se !artaram2 e dos peda9os ue ainda sobearam !oram recolhidos doze cestos.  Jesus haia pre"a!o co# a'inco o !ia inteiro, e cura!o

incessante#ente. "ora, por#, o !ia co#eaa a !eclinar e a noite se apro*i#aa, 'azen!o co#que os trabalhos ben'azeos !o 3enhor che"asse# ao 'i#, se# que se o !eseasse. /este #o#entoos apóstolos ul"ara# ser sua a tare'a !e interir. Ensistira# co# Jesus para que !espe!isse o poo,ou !e #an!8-lo e#bora. + lu"ar, on!e estaa#, era u#a re"i&o !esabita!a. ;aia, por#, ilas,co#o Aetsai!a J6lia e outras pequenas pooa4es, que !istaa# a curta !istncia !o lu"ar. elas o poo po!ia !iri"ir-se para encontrar aloa#ento e prois4es para si. +s !isc$pulos ain!a n&oestaa# plena#ente to#a!os !o a#or ao pró*i#o, que n&o te#e sacri'$cio e que tenaz#enterepri#e qualquer e"o$s#o. 3uas palaras, ao contr8rio, e*pressa# u#a certa irrita&o, co#o setiesse# si!o i#portuna!os su'iciente#ente por estes hóspe!es inconenientes. Jesus, contu!o,

Page 3: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 3/53

lhes !8 u#a li&o, tanto sobre a hospitali!a!e co#o sobre a con'iana nele. 3u"ere i#e!iata#enteque os !isc$pulos hospe!e# as #ulti!4es. as, e# só pensan!o nisso, suas 'ei4es se perturbara#.<inha#, !epois !e al"u#a busca, a certeza que possu$a# cinco p&es e !ois pei*es, co#o prois&o.%ssa era to!a a resera. % acrescenta#0 n&o ser que a#os e co#pre#os co#i!a para to!a esta"ente. <anto suas palaras, co#o o to# que e#pre"ara#, 'azia# er que n&o apreciaa# #uito ai!ia ou que n&o se ale"raa# co# a perspectia. F# !eles 8 calculara que o !inheiro que

 possu$a# n&o bastaa para co#prar p&o para to!os os presentes, isto que estaa# presentes unscinco #il ho#ens, se# as #ulheres e as crianas. % to!a esta con'us&o e a"ita&o, ten!o Jesus!iante !e si, ele, !e que# sabia# e tinha# a proa !e seus próprios senti!os, que ele era capaz !eau!ar a qualquer te#po, at #es#o quan!o a #orte haia coloca!o suas 'rias #&os sobre certa pessoa e lhe e*pulso a al#a iente. +s !isc$pulos, co# certeza, n&o 'aze# boa 'i"ura nestahistória. /ote#os0 %sta #es#a 'alta !e ' se encontra #uit$ssi#as ezes nos crist&os !estes 6lti#os!ias. preocupa&o e o cui!a!o pelo corpo s&o #uito propensos para ocupar o lu"ar !a con'iana'ir#e e constante na proi!5ncia e bon!a!e !e Cristo e !e nosso =ai celestial. G%ste o "ran!e #al,que nós, ta#b# e# nossos !ias, n&o só por causa !e ali#ento #as ta#b# e# #6ltiplas preocupa4es e tenta4es, senti#os que sabe#os #uito be# co#o calcular o que precisa#os eco#o estas necessi!a!es !ee# ser conse"ui!as e !a!as a nós. as, quan!o isto n&o aparece t&or8pi!o co#o nós o quere#os, ent&o na!a sobra !os nossos c8lculos, a n&o ser só insatis'a&o e

tristeza. =or isso seria #uito #elhor, se !ei*8sse#os Deus cui!ar !a situa&o ne# pens8sse#os noque necessita#osH1)"ora, por#, Jesus to#ou o proble#a e# suas #&os. ez seus !isc$pulos or!enar o poo

se sentar na "ra#a, que haia no local, e# "rupos ou conuntos !e cinqIenta pessoas para o antar.%le estaa preparan!o tu!o para repartir u# banquete entre eles. se"uir, to#ou os cinco p&es e os!ois pei*es e, er"uen!o os olhos ao cu, pronunciou u#a b5n&o sobre eles, abenoou o ali#ento.Depois, partiu tanto o p&o co#o os pei*es e# pe!aos #enores, os quais !eu aos !isc$pulos, queatuara# co#o seus "ar&os nesta #o#entosa ocasi&o. <o!os co#era#, e to!os se 'artara#, estan!o plena#ente satis'eitos, porque tiera# tu!o quanto precisaa#. se"uir, ao co#an!o !e Cristo,aquilo que 'oi !ei*a!o pelos que haia# co#i!o, ou sea, os 'ra"#entos, 'oi unta!o, sen!o queencheu !oze "ran!es cestos. qui Cristo, #ais u#a ez, aparece co#o o 3enhor e Cria!or onipotente !e cus e terra, e# que# os olhos !e to!as as criaturas espera#, para que lhes !5ali#ento na ocasi&o própria. ;8 u#a palara !e con'orto para os crist&os no 'ato que Jesus, a que#!ee#os a sala&o e a i!a !e nossas al#as, ta#b# te# e# sua #&o o ali#ento para ca!a !ia, eca!a !ia nos !ar8 o p&o coti!iano. 3o#os a#para!os !e corpo e al#a.

 A ;on!issão de edro e a 6esposta de ;risto,  Lc. 9. 1-2.

con'iss&o !e =e!ro e !os !oze, V. 15) &stando ele orando em particular, achavam-se presentes os disc@pulos, a uem per$untou' uem dizem as multid?es ue sou eu8 17) 6esponderam eles' João >atista, mas outros' &lias2 e ainda outros dizem ue ressur$iu um dosanti$os pro!etas. "<) Mas vs, per$untou ele, uem dizeis ue eu sou8 &ntão !alou edro, e disse' Es o ;risto de Deus. "1) &le, por#m, advertindo-os, mandou ue a nin$u#m declarassem tal coisa.,"") dizendo' E necessFrio ue o Bilho do homem so!ra muitas coisas, sea reeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas2 sea morto e no terceiro dia ressuscite.  %sta#os

al"u# te#po antes !e Jesus conse"uir con!i4es para se retirar !os arre!ores !o ar !a :alilia eter o te#po para !escansar e ter u# trato sosse"a!o co# seus !isc$pulos. as, quan!o a ocasi&oapareceu, ele, #uito satis'eito, aproeitou a ocasi&o e iaou para a parte #ais ao norte !e:aulanites. qui ele tee te#po para orar. qui ta#b# p!e 'alar a sós co# seus !isc$pulos, ousea, aos !oze que estaa# co# ele. % !epois !e al"u# te#po os testou co# u# per"unta penetrante, n&o tanto para !eter#inar o esta!o !e sua ' (sua onisci5ncia o sabia), #as para le8-losa u#a con'iss&o p6blica. =er"untou, pri#eiro, o que o poo e# "eral !izia !ele, ou sea, que#

1 ) 0) Lutero, cita!o e# 3toecKhar!t, >iblische Geschichte des (euen Testaments, 1"+.

Page 4: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 4/53

cria# que ele era. % os !isc$pulos respon!era# quais era# os ru#ores no ar sobre a i!enti!a!e !o3enhor, co#o nos >. ,. "ora, contu!o, eio !o 3enhor a per"unta teste sobre a conic&o pessoa !eles. %le per"untou a to!os, #as 'oi =e!ro que# respon!eu e# no#e !e to!os. De #o!oau!az e 'eliz ele e*cla#ou0 + Cristo !e Deus. Esto 'oi o #es#o, que !izer, que haia# apren!i!o aconhecer seu estre co#o o essias pro#eti!o, co#o o Fn"i!o !e Deus, e que eles cria# que eleera aquele pelo qual aconteceria a sala&o !o #un!o. %ste conheci#ento, !e 'ato, ain!a estaa

#escla!o co# boa quantia !u#a co#preens&o carnal. %ra, contu!o, al"o #arailhoso que eles, ao#enos, haia# 'eito tanto pro"resso. =or isso Jesus aceitou a con'iss&o e os elo"iou por ela. as,i#e!iata#ente, ta#b# se e#penhou para orientar os pensa#entos !eles para o trilho certo sobre oseu o'$cio. De #o!o "rae e en'8tico, a!ertin!o-os a n&o publicare# este 'ato entre o poo aore!or, para que a co#preens&o 'alsa !ele sobre a obra !o essias n&o precipitasse u#a crise,conce!eu-lhes u#a pro'ecia sobre o propósito !e sua in!a ao #un!o, 'azen!o a pri#eira pre!i&o!e sua pai*&o. Disse-lhes que ele, o ilho !o ho#e#, precisa, porque sobre ele pesaa a !iinaobri"a&o, so'rer #uito e ser publica#ente reeita!o pelos l$!eres !a i"rea !os u!eus e ser #orto,#as ta#b# que ressuscitar8 noa#ente no terceiro !ia. qui 8 'ora# !a!os os principais#o#entos !a "ran!e pai*&o. 3eu 'a!o estee sela!o quan!o os principais sacer!otes e os anci&os eescribas, que era# os #e#bros !o sin!rio !e Jerusal#, !eclarara# e*co#un"a!a aquela pessoaque se !eclarasse se"ui!ora !e Jesus. + poo se !ei*aa a#e!rontar #uito 'acil#ente. uitos

cria# no $nti#o que Jesus era u# pro'eta e o próprio essias, #as n&o se ousaa# 'azer u#a!eclara&o p6blica !e sua ', e 'oi !esta 'or#a que as coisas se !esenrolara# por sue "ran!eso'ri#ento at sua #orte. <&o só u#a coisa os l$!eres u!eus n&o haia# to#a!o e# consi!era&o,que 'oi a ressurrei&o ao terceiro !ia, que !errubou to!os os seus pri#orosos c8lculos, e que atestouCristo co#o o >ence!or, o po!eroso ilho !e Deus.

+ carre"ar !a cruz necess8ria aos !isc$pulos, V. "%) Dizia a todos' He al$u#m uer vir apsmim, a si mesmo se ne$ue, dia a dia tome a sua cruz e si$a-me. "+) ois uem uiser salvar a suavida, perd:-la-F2 uem perder a vida por minha causa, esse a salvarF. ") ue aproveita aohomem $anhar o mundo inteiro, se vier a perder-se, ou a causar dano a si mesmo8 "/) orueualuer ue de mim e das minhas palavras se enver$onhar, dele se enver$onharF o Bilho dohomem, uando vier na sua $lria e na do ai e dos santos anos. "0) Verdadeiramente vos di$o' Al$uns hF dos ue aui se encontram ue de maneira nenhuma passarão pela morte at# ue veamo reino de Deus. + !iscipula!o crist&o n&o só receber e ale"rar-se, ele ta#b# enole trabalho esacri'$cio. quele que cr5 e# Cristo e !esea se"ui-lo, precisa !esistir !e seus !eseos, onta!es einclina4es naturais, e paciente#ente precisa to#ar sobre si to!os os so'ri#entos e !urezas que suacon'iss&o !e Cristo trar8 sobre ele. %sta a cruz !o crist&o, que n&o '$sica co#o 'oi a !e Cristo,#as, ne# por isso, #enos real e opressora. + 3enhor e*plica esta necessi!a!e. quele que !eseasalar sua i!a, ou sea, a i!a !este #un!o co# seus prazeres, este per!er8 para se#pre aer!a!eira i!a, pois a 6nica i!a real aquela e# co#unh&o co# Cristo. quele, por#, que ne"asua anti"a personali!a!e peca#inosa por causa !e Cristo, e que cruci'ica sua carne co# to!as assensuali!a!es e !eseos, este achar8 e salar8 sua al#a, e possuir8 co#o seu "anho eterno e ter8 ai!a eterna co#o sua reco#pensa "raciosa. =ois, que lucro ter8 u#a pessoa, caso untar o #un!ointeiro co#o sua posse, #as, 'azen!o-o, !estrói a si #es#o e traz sobre si #es#o a con!ena&o +#un!o inteiro co# to!as as suas "lorias e riquezas n&o te# o alor !e u#a 6nica al#a. +ser!a!eiros !isc$pulos !e Cristo, saben!o isto, ne"ar&o tanto a si #es#os co#o ao #un!o. +

cora&o !e ca!a pessoa est8 preso aos tesouros, s ale"rias e aos prazeres !este #un!o. M por issoque a ne"a&o !e si #es#o inclui ta#b# a ne"a&o ao #un!o. <o!o aquele que neste #un!oseriu ao #un!o e 'oi u# escrao !os !eseos !o #un!o, receber8 no 6lti#o !ia o u$zo !acon!ena&o. + ilho !o ho#e# se ener"onhar8 !ele, quan!o h8 !e retornar e# sua "lória co#to!os os seus santos anos. as aqueles que serira# 'iel#ente a Cristo nesta i!a, e atestara# sua' pela ne"a&o !e si #es#os e !o #un!o, entrar&o naquela "lória que Deus te# prepara!o paraaqueles que o a#a#. Jesus, contu!o, !iz solene#ente aos seus apóstolos, que h8 al"uns !eles quen&o e*peri#entar&o a #orte e que n&o ser&o re#oi!os pela #orte, antes !e tere# isto o reino !eDeus. + !ia quan!o Deus !erra#ou sua ira sobre Jerusal# e o alorecer !a in!a !e Cristo e#

Page 5: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 5/53

"lória. % al"uns !os apóstolos, co#o Jo&o, iera# para er a !estrui&o !e Jerusal#, e, assi#, setornara# teste#unhas !a er!a!e !as palaras !e Cristo e !a puni&o ine*or8el que sobre# aosque o ne"a#.

 A Trans!i$ura9ão,  Lc. 9. 2-NO.

+ #ila"re e# si, V. "5) ;erca de oito dias depois de pro!eridas estas palavras, tomandoconsi$o a edro, João e Tia$o, subiu ao monte com o propsito de orar. "7) & aconteceu ue,enuanto ele orava, a apar:ncia do seu rosto se trans!i$urou e suas vestes resplandeceram debrancura. %<) &is ue dois var?es !alavam com ele, Mois#s e &lias. %1) s uais apareceram em $lria e !alavam da sua partida, ue ele estava para cumprir em Jerusal#m. %") edro e seuscompanheiros achavam-se premidos de sono2 mas, conservando-se acordados, viram a sua $lriae os dois var?es ue com ele estavam. Depois que estas coisas acontecera#, !epois que =e!rohaia pro'eri!o a con'iss&o e# no#e !e to!os os !isc$pulos, u#a quest&o !e oito !ias !epois, Jesusto#ou consi"o =e!ro, Jo&o e <ia"o. 7ueria !ar-lhes u#a ei!5ncia is$el e proa !e que ele, !e'ato, era o ilho !o Deus io. 3ubiu co# eles a u# #onte, o #ais alto !a re"i&o e# que estaa# eque por to!os era be# conheci!o. + obetio !o 3enhor 'oi orar, !e entrar e# $nti#a co#unh&oco# seu =ai celestial, ten!o o obetio !e alcanar sabe!oria e 'ora para a pró*i#a e !i'$cil obra,

isto que o #inistrio :alileu estaa che"an!o ao 'i#, e que os !ias !o #inistrio u!eu seria# brees. % Deus se reelou !e #o!o #e#or8el a seu ilho. =ois, enquanto Jesus estaa e# ora&o,seu aspecto total se #u!ou. + aspecto !e seu rosto se tornou be# !i'erente !e sua personali!a!eusual, e to!as as suas estes se tornara# alas e lu#inosas, brilhan!o e luzin!o co#o o rel#pa"o.% repentina#ente !ois ho#ens aparecera# e se enolera# e# conersa co# o 3enhor, a saber,oiss e %lias. /o caso !o pri#eiro, só o próprio Deus sabia !a sua sepultura, e, quan!o aose"un!o, o 3enhor o eleou !ireta#ente ao cu. oiss haia !a!o a lei e 'oi o "ran!e e*poente !aaliana !o nti"o <esta#ento, e %lias haia si!o zeloso pela lei e so'rera #uito por causa !e sua'i!eli!a!e. #bos haia# olha!o co# i#ensa e*pectatia pela in!a !o essias. % a"ora, que oCristo haia in!o ao #un!o e estaa e#penha!o no trabalho !o seu #inistrio, Deus per#itiu e'ez co# que estes ho#ens aparecesse# a Jesus no #onte e !iante !os olhos #arailha!os !os tr5sapóstolos. Desta 'or#a, =e!ro e os outros 'ora# teste#unhas !a "lória !e Jesus, 2.=e. 1. 1O. "lória !iina que ele, no #ais, conseraa oculta e# si aos olhos !as pessoas e que só,ocasional#ente #ani'estaa e# palara e ato, esta "lória brilhaa a"ora atras !e sua carne 'raca,conce!en!o-lhe aquela #aesta!e #arailhosa que ela, !epois !e entrar na "lória 'inal, estaa!estina!a a ter para se#pre. %nquanto isto, =e!ro e os !e#ais ho#ens se ira# assoberba!os pela"lória !a reela&o. + brilho e a #arailha !e tu!o isso a'etou-os ao ponto que se sentira# co#o!o#ina!os !e sono. al e #al conse"uia# s ezes u#a olha!ela. 3o#ente ouia# que oiss e%lias conersaa# co# Jesus sobre sua parti!a !esta i!a, sobre a consu#a&o !o seu #inistrio, oqual !eia ser cu#pri!o e# Jerusal# e acontecer por #eio !e so'ri#ento e #orte. 7uan!o os!isc$pulos, s ezes, se er"uia# por al"uns #o#entos, !aa# co# os olhos na "lória !o estre enos !ois pro'etas que estaa# co# ele.

oz !o cu, V. %%) Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe edro' Mestre, bom #estarmos aui2 então !a9amos tr:s tendas' uma serF tua, outra de Mois#s, e outra de &lias, não sabendo, por#m, o ue dizia. %+) &nuanto assim !alava, veio uma nuvem e os envolveu2 e

encheram-se de medo ao entrarem na nuvem. %) & dela veio uma voz, dizendo' &ste # o meu Bilho, o meu eleito' a ele ouvi. %/) Depois dauela voz, achou-se Jesus sozinho. &les calaram-se,e, naueles dias, a nin$u#m contaram coisa al$uma do ue tinham visto.  oiss e %lias, ten!o'ala!o as coisas para as quais 'ora# enia!os, partira# para !ar espao a u#a #ani'esta&o ain!a#aior. as no interalo, enquanto estes se retirara#, =e!ro, por u# #o#ento, recuperou plenaconsci5ncia, ain!a que ain!a estiesse !eslu#bra!o co# o #ila"re que ira. %staa to#a!o !e5*tase especial, co# a ale"ria que própria s "ran!es !estas !os u!eus, e# especial !aquela !a'esta !os tabern8culos. /&o iu !e bo# "ra!o a parti!a !os isitantes !o cu, e por isso propsconstruir tr5s tabern8culos, u# para Cristo, u# para oiss e u# para %lias, para que a co#unh&o,

Page 6: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 6/53

que assi# co#eara, continuasse in!e'ini!a#ente, e os !isc$pulos pu!esse# ser teste#unhas !a"lória celeste por u# te#po in!e'ini!a#ente lon"o. as, co#o o a'ir#a o ean"elista, =e!ro n&otinha i!ias claras sobre o que estaa !izen!o. <o!o o aconteci#ento !o #onte !a trans'i"ura&o'oi para Cristo u#a a#ostra e u# penhor !a "lori'ica&o que seria sua !epois !e sua pro'un!a pai*&o. =ara os !isc$pulos ele !eia ser u# 'ortaleci#ento !a ', e# ista !os !ias pelos quais!eeria# passar, que era# !a #ais seera tenta&o e tribula&o. as, a to!os quantos cr5e# e#

Cristo e que por causa !ele participa# !as perse"ui4es que sobre5# aos 'iis, retrata!a a 'uturatrans'i"ura&o e "lori'ica&o. G%sta reela&o #ostra que a i!a presente na!a e# co#para&oco# a que !ee ir, a qual ser8 a por&o !e to!os quantos e# Cristo #orrera# para o #un!o.Co#pete-nos, co# sincero louor, a"ra!ecer a Deus, que ele tanto se hu#ilhou para nos reelar essa "lória, e que seu !eseo tornar-nos 'ir#es na esperana !a i!a que nos e# por #eio !u#areela&o t&o bela, p6blica e #aestosaH")

%nquanto =e!ro ain!a 'alaa estas palaras, eio u#a nue#, n&o u#a #assa escura eso#bria, #as u#a que re'ul"ia co# brilho celeste. %sta apari&o 'oi t&o ei!ente, que os pobres ecorruptos #ortais instintia#ente recuara# e se enchera# !e te#or quan!o a nue# os enoleu.%ra u#a nue# !e "lória, se#elhante quela que encheu o 3anto !os 3antos !o tabern8culo e !ote#plo, quan!o o 3enhor queria 'alar co# os 'ilhos !e Esrael. as, ain!a que naqueles !ias haia sóa arca !a aliana que seria co#o u# tipo !as coisas que !eia# ir, a"ora o próprio trono !a

#isericór!ia estaa pessoal#ente presente na nue# !a "lória !e Deus, ro!ea!o !e brilho celeste.%nt&o ocorreu a reela&o !e Deus =ai, que, e# teste#unho sobre seu ilho, 'alou !a nue#0 %ste o #eu ilho, o #eu eleito, a ele oui, se!e-lhe sub#issos. Co# isto a !i"ni!a!e pro'tica !o 3u#o3acer!ote !o /oo <esta#ento 'oi coloca!a ao alto, at #es#o !a !os pro'etas anti"os. o seula!o, os #ais !i"nos, "ran!es e #elhores #ortais perece# na insi"ni'icncia0 Jesus precisa ser tu!oe# tu!o. <&o lo"o que a oz 'oi oui!a, Jesus se encontrou a sós e e# sua anti"a apar5nciahu#il!e, que era a !e sero. <o!os os traos !a "lória celeste haia# si!o re#oi!os. +s!isc$pulos, por#, haia# oui!o o que !eia# 'azer. <inha# a palara !e Jesus, a palara !oean"elho. %sta !eia# "uar!ar 'ir#e#ente, e a ela !eia# sub#eter-se. /ós crist&os n&o precisa#os preocupar-nos co# o 'ato que a presena is$el !e Cristo nos 'oi tira!a. =ois ta#b#te#os a palara e na palara te#os Jesus e# to!a "lória !e seu "lorioso a#or para a nossasala&o. +s tr5s !isc$pulos, e# obe!i5ncia a u#a or!e# !e Cristo, e# seus !ias, "uar!ara#sil5ncio sobre esta reela&o #arailhosa. /&o 'alara# !esta e*peri5ncia se n&o só !epois !aressurrei&o !e Cristo.

 A ;ura dum Menino &pil#tico,  Lc. 9. N-?@.

+ #ila"re, V. %0) (o dia se$uinte, ao descerem eles do monte, veio ao encontro de Jesus $rande multidão. %5) & eis ue, dentre a multidão, sur$iu um homem, dizendo em alta voz' Mestre, suplico-te ue veas meu !ilho, porue # o *nico2 %7) um esp@rito se apodera dele e, de repente, $rita e o atira por terra, convulsiona-o at# espumar, e di!icilmente o dei4a, depois de o ter uebrantado. +<) 6o$uei aos teus disc@pulos ue o e4pelissem, mas eles não puderam. +1) 6espondeu Jesus' I $era9ão incr#dula e perversa At# uando estarei convosco e vos so!rerei8Traze o teu !ilho. +") uando se ia apro4imando, o demnio o atirou no chão e o convulsionou'mas Jesus repreendeu o esp@rito imundo, curou o menino e o entre$ou a seu pai. +%) & todos

 !icaram maravilhados ante a maestade de Deus. >isto que Lucas est8 escreen!o a crist&os !eori"e# "entia, ele o#ite quase to!as as re'er5ncias aos 'ariseus e sa!uceus, isto seus leitores!i'icul!a!e para aco#panh8-lo. /esta história, ta#b#, n&o h8 re'er5ncia !isputa que os!isc$pulos tiera# co# os che'es !os u!eus, #as sen!o só relata!o o aconteci!o. Jesus passara anoite no #onte. as, quan!o, no !ia se"uinte, !esceu co# seus !isc$pulos, ocorreu-lhe u#a cenae#ocionante. %# pri#eiro lu"ar, eio #uita "ente para encontr8-lo. % !o #eio !a #ulti!&o, quan!oesta che"ou pró*i#o, u# ho#e# se a!iantou e e# prece la#entosa e*cla#ou e# alta oz. 7ueria

" )5) Lutero, cita!o e# 3toecKhar!t, >iblische Geschichte d:s (euen Testaments, 1+5.

Page 7: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 7/53

que Jesus !esse aten&o ao seu 'ilho 6nico, co# o 'i# !e socorr5-lo. De te#po e# te#po ocorriaque u# #au esp$rito to#aa posse !ele, e o #enino, repentina#ente, "ritaa !e !or. %nquanto isto,o !e#nio o retorcia e u!iaa at que espu#a lhe aparecesse na boca, e, #es#o !epois !e 'erir iolenta#ente a criana, n&o se ausentaa por lon"o te#po. %ra u# caso !e epilepsia e insani!a!eseera, causa!a por u# #au esp$rito. + pai coita!o haia ro"a!o aos !isc$pulos, que haia# per#aneci!o no ale, se lhe pu!esse# au!ar nesta e#er"5ncia, #as n&o haia# si!o capazes.

 /esta ocasi&o o bra!o !e Jesus 'oi0 P "era&o incr!ula e perersaQ "ente que n&o t5# ' e queconsistente#ente enere!a pelo trilho erra!oR t quan!o estarei conosco e os so'rerei 7ueinclui o poo co#o u# to!o, i"ual#ente o pai !o #enino e, !e certa #aneira, os !isc$pulos, co#o!epois lhes !isse. Esto era caracter$stica !o poo escolhi!o !e Deus !aquele te#po0 reeitaa# oessias !e sua sala&o ou e# seus sonhos por u# reino terreno se"uia# 'alsas li!eranas eesperanas. se"uir Jesus or!enou que o #enino lhe 'osse trazi!o. %nquanto o #enino, con'or#esua or!e#, se apro*i#aa !e Jesus, o !e#nio 'ez u# 6lti#o assalto e# sua $ti#a, #achucan!o e'azen!o-o entrar e# conuls&o. /ote#os0 M #uito pro8el que certos ataques seeros !een'er#i!a!es, tais co#o ci#bras, conuls4es, epilepsias, !e#5ncias e outras, ta#b# e# nossos!ias, s&o causa!as e a"raa!as pelo !iabo. %le u# assassino !es!e o princ$pio e te# só u#a coisae# #ente, que !estruir as criaturas !e Deus. as o po!er !o #au esp$rito, tanto nesse caso co#onos !e#ais, só ai at on!e Jesus o per#ite. =ois, Jesus repreen!eu o esp$rito i#un!o, sarou ao

#enino e o !eoleu a seu pai. se"un!a pre!i&o, V. +%b) ;omo todos se maravilhassem de uanto Jesus !azia, disseaos seus disc@pulos' ++) Bi4ai nos vossos ouvidos as se$uintes palavras' Bilho do homem estF para ser entre$ue nas mãos dos homens. +) eles, por#m, não entendiam isto, e !oi-lhes encoberto para ue o não compreendessem2 e, temiam interro$F-lo a este respeito. + poo estaa #uito#arailha!o !iante !a #aesta!e Deus, reela!a no po!er que 'oi capaz !e operar essa cura. %sta#aesta!e a ess5ncia !e Jesus. %la lhe !a!a co#o ho#e#, ten!o-a ele no esta!o !a hu#ilha&o.%le o er!a!eiro Deus e a i!a eterna. as, enquanto to!os se #arailhaa# sobre o "ran!e 'eitoque Jesus haia realiza!o, este leou seus !isc$pulos para o la!o e lhes 'alou e# particular,a'ir#an!o #ais u#a ez que !eia# abrir seus oui!os s palaras que a"ora lhes !iria, que asrecor!asse# e captasse# seu si"ni'ica!o0 contecer8 que o ilho !o ho#e# ser8 entre"ue nas#&os !os ho#ens. Esto al"o certo. % ele queria que seus !isc$pulos se acostu#asse# ao pensa#ento !e que esse era o cu#pri#ento !as pro'ecias !o nti"o <esta#ento. as, co#o Lucas,nu# penaliza!o aparte, obsera, eles n&o co#preen!era# suas a'ir#a4es, e lhes eraco#pleta#ente oculto o ponto !e n&o tere# a #enor co#preens&o !o 'ato. o #es#o te#po,estaa# te#erosos para lhe per"untare# sobre o que lhes !issera. ei!5ncia !e sua #aesta!eine'8el se ressaltaa tanto e# seu recente #ila"re, que os !isc$pulos n&o conse"uia# reunir acora"e# necess8ria para per"untar-lhe sobre o caso.

 Aulas sobre 3umildade, Lc. 9. ?O-@O.

per"unta sobre que# o #aior, V. +/) Kevantou-se entre eles uma discussão sobre ual deles seria o maior. +0) Mas Jesus, sabendo o ue se lhes passava no cora9ão, tomou umacrian9a, colocou-a unto de si, +5) e lhes disse' uem receber esta crian9a em meu nome, a mimme recebe2 e uem receber a mim, recebe auele ue me enviou2 porue auele ue entre vs !or o

menor de todos, esse # ue # $rande.  Deste inci!ente aparece que a !ensi!a!e espiritual !os!isc$pulos, #es#o nesse te#po, ain!a era #uito "ran!e. =ois, enquanto Jesus se preocupaa co# aobra !a sala&o e sobre o in'ort6nio e o be#-estar !e to!o o #un!o, os apóstolos estaa# bri"an!o e# #esquinha ciu#eira sobre postos !e honra e# seu próprio #eio. %# seu #eio haia'reqIente alterca&o sobre a quest&o !este proble#a t&o '6til. Lucas n&o relata que Jesus per"untousobre o que !isputaa#, contentan!o-se e# salientar a li&o que Jesus ensinou. + estre to#ouu#a criancinha e a colocou ao seu la!o no centro !os !isc$pulos, !izen!o-lhes que, receben!o estacriancinha, receberia# a ele, e, por isso, ta#b# quele que o eniara. + pequeno e insi"ni'icanteaos olhos !o #un!o "ran!e aos olhos !e Jesus, quan!o e*iste '. se"uir ele e*pressa o "ran!e

Page 8: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 8/53

 para!o*o, a aparente contra!i&o que er!a!eira no reino !e Deus0 quele que o #enor !eto!os, esse que "ran!e no reino !e Deus. quele que est8 satis'eito co# a posi&o #ais hu#il!ee bai*a, se, unica#ente, conse"ue serir ao estre, ele possui as reais quali!a!es que s&onecess8rias para ser "ran!e, e, neste senti!o, ser&o reconheci!as pelo próprio Cristo.

F#a interrup&o 'eita por Jo&o, V. +7) Balou João e disse' Mestre, vimos certo homem ueem teu nome e4pelia demnios, e lho proibimos, porue não se$ue conosco. <) Mas Jesus lhe

disse' (ão proibais2 pois uem não # contra vs outros, e por vs. oi 'eita a ale"a&o que esta#os perante u#a transi&o, e que este inci!ente est8 no lu"ar erra!o. as ela cabe #uito be# aqui. +assunto atual, !e #o!o al"u#, 'oi a"ra!8el, e Jo&o, intro!uzin!o seu 'ato, pensou que #u!aria oassunto e ta#b# receberia al"u# louor. Jo&o conta ao 3enhor que, na ia"e# #ission8ria que'izera# ou, talez, #ais recente#ente, al"uns !eles, proael#ente ele próprio e <ia"o, haia#isto u# ho#e# e*pulsar !e#nios e# no#e !e Jesus. De i#e!iato se o'en!era# e proibira# isso,co#o u#a inter'er5ncia e# seus !ireitos e co#o u# insulto ao seu estre. Jesus, por#, os instrui!i'erente#ente. os e*orcistas era #uito #elhor usar o seu no#e !o que apoiar-se e#encanta#entos !e !e#nios. ;aia a possibili!a!e que este ho#e# creu e# Jesus co#o sen!o oessias, #as ain!a n&o alcanara a co#preens&o que !eia untar-se aos !isc$pulos !e Jesus ese"ui-lo, con'essan!o, assi#, sua ' !iante !as pessoas. De i"ual #o!o, ele n&o i#pe!ia #as, noque lhe !izia respeito, pro#oia a obra !e Jesus. %ste ere!ito !e Cristo cont# u#a instru&o para

to!os nós, para que tenha#os paci5ncia co# nossos ir#&os e ir#&s 'racos. %les possue# ' e# seuscora4es e con'essa# o no#e !e Jesus, #as ain!a n&o che"ara# ao ponto !e estar no #es#o n$elco# crist&os be# 'un!a#enta!os. as o 3enhor lhes !ar8 #ais ilu#ina&o, e n&o nos cabeestabelecer, !e #o!o #uito arbitr8rio, os li#ites.

Seeita!o pelos sa#aritanos, V. 1) & aconteceu ue, ao se completarem os dias em uedevia ele ser assunto ao c#u, mani!estou no semblante a intr#pida resolu9ão de ir para Jerusal#m,") e enviou mensa$eiros ue o antecedessem. Lndo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. %) Mas não o receberam porue o aspecto dele era de uemdecisivamente ia para Jerusal#m. +) Vendo isto, os disc@pulos Tia$o e João per$untaram' Henhor,ueres ue mandemos descer !o$o do c#u para os consumir8 ) Jesus, por#m, voltando-se osrepreendeu e disse' Vs não sabeis de ue esp@rito sois. /) ois o Bilho do homem não veio paradestruir as almas dos homens, mas para salvF-las. & se$uiram para outra aldeia. Co#o #ostraeste inci!ente, Jo&o e <ia"o, os G'ilhos !o tro&oH, ain!a n&o haia# apren!i!o a li&o to!a sobre ahu#il!a!e. 7uan!o se estaa# por cu#prir os !ias e# que !eia ser recebi!o no alto, ou quan!oos !ias !e sua ascens&o estaa# e# ias !e se co#pletare#, Go que inclu$a a apro*i#a&o !ascenas 'inais !a e*peri5ncia terrena !e CristoH, ent&o ele, 'ir#e#ente, #ani'estou no se#blantequerer iaar para Jerusal#. /&o 'oi a 6lti#a ia"e# que o 3enhor 'ez, #as seria aquele que!eci!iria seu 'a!o, no que !iz respeito aos che'es !os u!eus. Des!e esta poca ele po!ia esperar u# es'ria#ento !o 'eror popular. ez sua ia"e# pela 3a#aria. /u#a ocasi&o, por#, quan!oeniou #ensa"eiros 'rente, para proere# aloa#ento, recebeu u#a 'la"rante ne"a&o. +ssa#aritanos, que era u# poo #isto, haia#-se separa!o !a i"rea u!aica, aceitaa# só o=entateuco co#o a palara reela!a !e Deus, e n&o a!oraa# e# Jerusal#. =or causa !isso, haia pouco a#or !istribu$!o entre u!eus e sa#aritanos, Jo. ?. 9. /o caso atual, o poo !u#a i!asa#aritana n&o quis !ar aloa#ento a Jesus, literal#ente porque seu rosto iaaa para Jerusal#,ou sea, porque seu rosto estaa !iri"i!o nesta !ire&o, sen!o este o seu !estino. as este trato

conce!i!o ao seu estre encheu Jo&o e <ia"o co# a #aior in!i"na&o. Se'erin!o-se ao ato !e%lias, 2. Ss. 1. 1B, queria# se"uir seu e*e#plo e ter esta ila arrasa!a co# 'o"o !o cu. as Jesusse oltou a eles e seera#ente os e*probrou pela sua su"est&o. + esp$rito !e Cristo e !o /oo<esta#ento n&o ten!e para a !estrui&o !as al#as !as pessoas, #as e# sal8-las. %# ez !e#ostrar qualquer ressenti#ento, Jesus escolheu outra ila para pousar. %sta li&o te# seu lu"ar ta#b# hoe. i"rea crist&, a con"re"a&o crist&, n&o usa qualquer 'ora para lear Cristo e oean"elho ao poo, pois seu reino n&o !este #un!o. GCristo !iz aqui0 Le#bre# !e que esp$ritosois 'ilhos, a saber, !o %sp$rito 3anto, que o %sp$rito !e paz, e n&o !e !iis&o. Esto =e!ro,i"ual#ente, esqueceu no ar!i#, quan!o Cristo lhe !isse0 Coloca a espa!a e# sua bainha. /&o

Page 9: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 9/53

requer pelea #as so'ri#ento. M o %sp$rito 3anto per#ite isto e que 'ica e# sil5ncio, que Cristo sea!esta 'or#a cruci'ica!o e horriel#ente !es'i"ura!o. ssi# ta#b#, porque te#os a !outrina pura,acontece-nos que tu!o o que "ran!e no #un!o e#pre"a o po!er e a autori!a!e contra esta!outrina. as t&o so#ente Deus a sust#, !outro eito, a #uito teria si!o !estru$!a.... as, istoque eles ilipen!ia# a !outrina e !e'en!e# sua própria i!ia, n&o po!e#os calar-nos, #as precisa#os 'alar contra eles. /isso so#os, por#, co#o 'ora# Jo&o e <ia"o. /osso cora&o te#

este senti#ento, !e que !ee#os in"ar-nos contra quaisquer tiranos ateus.... qui ca!a u# !eiaarrepen!er-se real#ente e ro"ar a Deus que ele nos preina !e tais pensa#entos assassinos. /&o!ee#os !esear a in"ana, #as ter co#pai*&o, e recor!ar qual o obetio !a in!a !o ilho !oho#e#, a saber, que n&o !ee#os !esear o ul"a#ento e a in"ana sobre os peca!ores.H%)

Verdadeiro Discipulado de ;risto,  Lc. 9. @-O2.

V. 0) Lndo eles caminho !ora, al$u#m lhe disse' He$uir-te-ei para onde uer ue !ores. 5) Mas Jesus lhe respondeu' As raposas t:m seus covis e as aves do c#u, ninhos2 mas o Bilho dohomem não tem onde reclinar a cabe9a. 7) A outro disse Jesus' He$ue-me. &le, por#m,respondeu' ermite-me ir primeiro sepultar meu pai. /<) Mas Jesus insistiu' Dei4a aos mortos o sepultar os seus prprios mortos. Tu, por#m, vai e pre$a o reino de Deus. /1) utro lhe disse'

He$uir-te-ei, Henhor2 dei4a-me primeiro despedir-me dos de casa. /") Mas Jesus lhe replicou' (in$u#m ue, tendo posto a mão no arado, olha para trFs, # apto para o reino de Deus. C'. t. .19-22. +s tr5s inci!entes ensina# a #es#a li&o0 + er!a!eiro !iscipula!o !e Cristo enole u#ane"a&o !e si #es#o e !e to!os os laos terrenos, e# certas circunstncias, at, as obri"a4es !aconsan"Iini!a!e. + ho#e#, !o co#eo, quis ser !isc$pulo !e Cristo, #as n&o soube que sacri'$ciosestaa# enoli!os. Jesus aponta para o seu próprio caso. s raposas t5# tocas, e as aes !o cut5# seus poleiros, #as o ilho !o ho#e# n&o te# al"u# lu"ar que possa cha#ar co#o seu. 3e esta a posi&o !o estre, o !isc$pulo, !i'icil#ente, po!e esperar al"o #ais. /o se"un!o caso, Jesus pe!iu a u# escriba para que 'osse seu !isc$pulo. 7uan!o o ho#e# lhe !eu suas escusas, !e que, pri#eiro, precisaa oltar e sepultar seu pai, Jesus lhe !isse que esta obri"a&o #uito be#aten!i!a pelas #&os !aqueles que 'aze# sua a tare'a !e sepultar os #ortos, #as que ele, contu!o,iesse e se"uisse Jesus, procla#an!o e# to!a parte o reino !e Deus. /o terceiro caso, o ho#e#!eci!e se"uir, #as prop4e u#a con!i&o preli#inar, a saber, que lhe sea conce!i!a, pri#eiro, aoportuni!a!e !e !izer a!eus a seus a#i"os. %ste u# tipo !e pessoa que se#pre quer, pri#eiro,'azer al"o que #ais lhe interessaa, para, só ent&o, ocupar-se co# o que #ais necess8rio. Jesus, por#, o corri"e co# u# !ito proerbial0 /in"u#, ten!o coloca!o a #&o ao ara!o e que ent&oolha para traz, est8 apropria!o para o reino !e Deus. 3e"uir Jesus e# seu #inistrio o cha#a!o#ais elea!o, e e*i"e u#a inten&o 'ir#e e u# olho constante. 7ualquer trabalho &o, a n&o ser que o ho#e# to!o se e#penha nele e !eota to!a sua #ente ao que te# e# #&os. %stas li4es s&our"ente#ente necess8rias e# nossos !ias, que ca!a u# capaz !e 'azer a aplica&o a si #es#o. G+ pri#eiro caso o !o i#pulso i#pensa!o, o se"un!o o !as tare'as con'litantes, o terceiro o !a #ente!ii!i!aH+)

Resumo:  Jesus enia os !oze e# ia"e# #ission8ria, ali#enta cinco #il, aceita acon'iss&o !e =e!ro e pre!iz sua pai*&o, trans'i"ura!o, cura u# #enino lun8tico, !8 8rias li4essobre hu#il!a!e, e pro'ere u#a li&o sobre o !iscipula!o.

Capítulo 10

 A Missão dos Hetenta  Lc. 1B. 1-22.

% ) 7) Lutero, 0. 1+/+, 1+/.+ ) /<) &4positors GreeN Testament, 1.%0.

Page 10: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 10/53

colheita abun!ante, V. 1) Depois disto o Henhor desi$nou outros setenta2 e os enviou dedois em dois, para ue o precedessem em cada cidade e lu$ar aonde ele estava para ir. ") & lhes !ez a se$uinte advert:ncia' A seara # $rande, mas os trabalhadores são poucos. 6o$ai, pois, aoHenhor da seara ue mande trabalhadores para a sua seara. + 3enhor, co#o #ostra# clara#enteos 6lti#os inci!entes, se#pre estaa procuran!o #ais !isc$pulos. 3ua palara coni!atia ecoouse#pre !e noo, pleitean!o co# as pessoas para que se"uisse# sua #isericor!iosa li!erana.

3e#pre houe al"uns que 'ora# conenci!os e ubilosos se untara# s 'ileiras !os 'iis !oessias !o #un!o. Destes !isc$pulos, no senti!o #ais lato, !os quais a #aioria aco#panhaa aJesus e# suas ia"ens, ele a"ora apontou ou co#issionou outros, ao to!o setenta, e# a!i&o aos!oze que escolhera co#o seus representantes. !i'erena principal entre o trabalho !estes !ois"rupos parece ter si!o, que os setenta só tiera# u# co#issiona#ento te#por8rio, que 'oi preparar-lhe o ca#inho e# certos lu"ares !a =alestina, na Ju!ia, on!e o 3enhor era, #ais ou #enos,!esconheci!o. Jesus os eniou !e !ois e# !ois, por causa !o co#panheiris#o e !a assist5ncia#6tua. ora# a!iante !ele, co#o arautos especiais, para preparar o poo para a che"a!a !o Cristo.%laborou-lhes u# itiner8rio e '5-los anotar as ci!a!es e lu"ares aos quais ele planeaa ir. 3uainten&o, talez, n&o 'osse isitar pessoal#ente to!as as ilinhas e pooa!os, queria, por#, que a procla#a&o o prece!esse, !e que o "ran!e pro'eta !a :alilia, o 3ala!or !e Esrael, se apro*i#aa!e sua terra. 3aben!o-o, ca!a u# que estaa interessa!o a respeito !o essias, po!ia ir 

 pessoal#ente e er e oui-lo. se"uir Jesus, buscan!o o bene'$cio !estes #ensa"eiros, !escreeu-lhes a situa&o. seara era "ran!e0 haia #ilhares !e pessoas e# necessi!a!e !e re!en&o, !asquais #uitas 8 estaa# prepara!as para a receber. =or isso era, particular#ente "ran!e, anecessi!a!e !e ho#ens capazes !e participar !a "ran!e obra !e pre"ar o reino. Esto, !es!e oste#pos !e Jesus, te# si!o er!a!e e# to!as as ocasi4es, e assi# o ser8 at o 'i# !os te#pos. /os pa$ses "entios h8 #ilh4es !e al#as que ain!a aze# nas treas e na so#bra !a #orte. % nos, assi#cha#a!os, pa$ses crist&os #uito pequena a propor&o !e crist&os con'essores. %# nosso próprio pa$s h8 #ilhares !e ci!a!es se# a pre"a&o !o ean"elho. =or isso a se"un!a parte !a a'ir#a&o !eCristo ta#b# precisa encontrar sua aplica&o, a saber, que a ora&o sincera !e to!os oser!a!eiros crist&os suba ao =ai !e to!a "raa e #isericór!ia, para que enie trabalha!ores suaseara, que torne olunt8rios a #uitos oens para aten!ere# o seu cha#a!o, e que #uitos assu#a#o priil"io !e suprir a estes trabalha!ores co# o necess8rio para a i!a nestas suas obri"a4es.

s pri#eiras instru4es, V. %) Lde. &is ue eu vos envio como cordeiros para o meio delobos. +) (ão leveis bolsa, nem al!ore, nem sandFlias2 e a nin$u#m saudeis pelo caminho.) Aoentrardes numa casa, dizei antes de tudo' az sea nesta casa /) He houver ali um !ilho da paz,repousarF sobre ele a vossa paz2 se não houver, ela voltarF sobre vs. 0) ermanecei na mesmacasa, comendo e bebendo do ue eles tiverem2 porue di$no # o Trabalhador do seu salFrio. (ãoandeis a mudar de casa em casa. =or to!as estas instru4es ecoa0 M encar"o !o Sei, e o encar"o !oSei requer pressa. %# "eral, estas or!ens sobre a a&o n&o !i'ere# !aquelas !a!as aos apóstolos,isto que as circunstncias era# quase as #es#as. or!e# 'oi ir. as o 3enhor 'ranca#ente lhes!iz que sua posi&o seria se#elhante a !e oelhas e# #eio a lobos. Des!e o co#eo !eia# saber que sua i#pot5ncia era absoluta, no que !izia respeito sua própria 'ora. +s ini#i"os, quesur"iria# para co#bat5-los, seria# tanto #ais po!erosos !o que eles a ponto que eles, co# sua própria 'ora, na!a 'aria#, #as que sua 6nica con'iana !eia ser o 3enhor e a sua prote&o. /&o!eia# lear bolsa, pois co# eles n&o !eia ser acha!o !inheiro. /&o !eia# se"uir os #to!os

!os pro'etas itinerantes, carre"an!o s costas u#a bolsa !e #en!i"o. /e# #es#o !eia# lear san!8lias, aquelas san!8lias pesa!as !e ia"e#. /&o !eia# concor!ar co# as #inuciosassau!a4es orientais, !urante as quais, por e*e#plo, o in'erior paraa quieto at que o superior haia passa!o. Deia# estar concentra!os unica#ente e# sua própria ocupa&o. 3ua #iss&o !eiaocorrer nas casas. % co# a sau!a&o !e paz, co#o sua pri#eira palara, !eia# entrar e# ca!acasa. 3e nela houesse al"u# a que# se a!aptasse o atributo G'ilho !a pazH, ou sea, u#a pessoa!e reti!&o e beneol5ncia, u# er!a!eiro israelita, ent&o a paz !eles repousaria sobre ela. as, nocaso contr8rio, a b5n&o !a paz retornaria a que# a pro'eriu. ssi#, !e qualquer #o!o, os bonsotos n&o estaria# per!i!os. er!a!eira cortesia crist& nunca e# &o, at #es#o, se o !esea!o

Page 11: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 11/53

recebe!or !eci!ir ser antip8tico e #al-hu#ora!o, se#pre h8 a satis'a&o !e ter #ostra!o cortesia.F#a palara terna n&o custa na!a, #as po!e trazer ricos uros. o #es#o te#po, os setenta n&o!eia# an!ar ao re!or in!o !e casa e# casa, procuran!o o #elhor lu"ar para #orar, #as !eia#co#er e beber a co#i!a e a bebi!a que pertencia s pessoas !a casa, co#o se 'osse a sua. =ois, !izCristo, o trabalha!or !i"no !e seu sal8rioQ seu ali#ento e sua #anuten&o era o seu sal8rio, pertencen!o-lhes por !ireito pelo seu trabalho, 1.Co. 9. 11-1?.

ais instru4es, V.5) uando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do uevos !or o!erecido. 7) ;urai os en!ermos ue nela houver, e anunciai-lhes' A vs outros estF pr4imo o reino de Deus. 1<) uando, por#m, entrardes numa cidade e não vos receberem, sa@  pelas ruas, e clamai' 11) At# o p da vossa cidade, ue se nos pe$ou aos p#s, sacudimos contravs outros. (ão obstante, sabei ue estF pr4imo o reino de Deus. 1") Di$o-vos ue nauele diahaverF menos ri$or para Hodoma, do ue para auela cidade. + que 'oi !ito !as casas in!ii!uais,a"ora repeti!o sobre ci!a!es inteiras. +n!e quer que a recep&o era bon!osa e con'or#e a!i"ni!a!e !o cha#a!o !eles, l8 !eia# 'icar, co#en!o o que lhes era seri!o. Deia# estar satis'eitos co# a ali#enta&o que o poo era capaz !e lhes o'erecer, #es#o que 'osse 'ru"al. F# pastor se#pre se contentar8 quan!o po!e participar !a pobreza !o seus paroquianos, assi# co#o os paroquianos se#pre !eia# estar 'elizes e# po!ere# repartir sua riqueza co# seu pastor. se"uir o trabalho !os setenta bree#ente in!ica!o0 Curar os en'er#os e anunciar a in!a !o reino !e

Deus na pessoa !e Jesus. =ois, ca!a u# que aceita Cristo pela ', esse entra nesse reino. %ste seriao priil"io !o poo que oue a #ensa"e#, isto que !esta 'or#a o conite era o'ereci!o a to!oseles. as, se aos !isc$pulos 'osse ne"a!a a!#iss&o nal"u#a ci!a!e ou casa, !eia# tentar repassar aos habitantes !e tal ci!a!e a abo#ina&o !e sua o'ensa, isto que, reeitan!o os arautos,!esprezaa# o estre. 3ain!o !as casas inospitaleiras para as ruas, !eia#, !elibera!a#ente,sacu!ir o próprio pó que seus ps, !es!e que entrara# na ci!a!e, haia# ape"a!o. %ste o #aise*pressio "esto !u#a reei&o total. as, quanto ao #ais, o poo !esta ci!a!e !eia saber, que oreino !e Deus estaa co# eles, que lhes 'oi o'ereci!a a oportuni!a!e !e aceit8-lo, e que era sua própria 'alta, se isto lhes 'oi e# &o. Jesus !eclara solene#ente, que a 'alta !e tal ci!a!e, quan!o!esprezou o ean"elho, 'oi !e tal natureza que e*ce!eu as trans"ress4es !e 3o!o#a, e ser8 trata!aassi# no !ia !o u$zo.

is sobre !iersas ci!a!es !a :alilia, V. 1%) Ai de ti, ;orazim ai de ti, >etsaida orue se em Tiro e em Hidom se tivessem operado os mila$res ue em vs se !izeram, hF muito ue elas se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza. 1+) ;ontudo, no u@zo, haverF menosri$or para tiro e Hidom, do ue para vs outros. 1) Tu, ;a!arnaum, elevar-te-Fs, porventura, at#ao c#u8 DescerFs at# ao in!erno. 1/) uem vos der ouvidos, ouve-me a mim2 e, uem vos reeitar,a mim me reeita2 uem, por#m, me reeitar, reeita auele ue me enviou.  C'. t. 11. 21-2N.  per"unta sobre a culpa !aqueles que reeita# o ean"elho eoca na #ente !e Jesus oco#porta#ento !as ci!a!es !a :alilia e# cua re!on!eza haia# si!o realiza!os al"uns !os#aiores 'eitos. %le, na plenitu!e !e seu a#or e #isericór!ia, se !iri"ira a elas. Contu!o, elas oreeitara#. Corazi# e Aetsai!a localizaa#-se, quase que la!o a la!o, nas #ar"ens !o La"o !e:enezar. /elas haia# si!o realiza!os "ran!es #ila"res, e as pessoas haia# che"a!o ao ponto!e se !ei*are# !istrair, #as as palaras !e eterno a#or, !itas pela boca !e Jesus, n&o haia# 'eitoi#press&o e# seus cora4es. <iro e 3i!o#, ci!a!es "entias que os u!eus !esprezaa# por suas pr8ticas e crenas i!ólatras, e# circunstncias se#elhantes, a #uito se teria# arrepen!i!o, esti!as

e# pano !e saco e co# cinzas sobre as cabeas. =or isso, <iro e 3i!o#, para as quais sua "raa n&ohaia si!o reela!a nesta #e!i!a, receberia# #aior consi!era&o no !ia !o u$zo !o que estasci!a!es !a :alilia. <a#b# Ca'arnau#, que, pelo 'ato !e Jesus ter 'eito nela sua base para o seu#inistrio "alileu, haia si!o er"ui!a at o cu, receberia a #e!i!a plena !e sua ira no 6lti#o !ia, e 'ora seria arre#essa!a ao in'erno. /ote#os0 ;8 aqui u#a palara !e a!ert5ncia a to!os oscrist&os. =or anos, !ca!as e "era4es, Cristo est8 e# seu #eio por #eio !a palara escrita e 'ala!a.7uantas ezes, por#, Cristo ne"li"encia!o e !ei*a!o !e la!o nos lares crist&sR /&o h8 leitura !a%scritura e# particular ou no culto 'a#iliar. /&o h8 'reqI5ncia re"ular aos cultos. ;8 o peri"o !ecair na con!ena&o !as ci!a!es "alilias. /isso ta#b# est8 inclu$!o o trato que t&o aos

Page 12: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 12/53

#ensa"eiros !e Cristo. +uin!o a estes, oui#os Cristo, pois s&o seus e#bai*a!ores e plenipotenci8rios. as ta#b#, ao !esprez8-los e ao repu!iar o ean"elho !a "raa, repu!ia#os aCristo, !e cua sala&o pre"a#. %, !esprezan!o a Cristo, !espreza#os seu =ai celestial, e# parte, porque ele 'oi enia!o no pleno po!er !o =ai, e e# parte, porque ele u# co# o =ai. qui h8assunto para nossa sria #e!ita&oR

+ retorno e o relatório !os setenta,   >. 10) &ntão re$ressaram os setenta, possu@dos de

ale$ria, dizendo' Henhor, os prprios demnios se nos submeteram pelo teu nome 15) Mas elelhes disse' &u via a HatanFs caindo do c#u como um relOmpa$o. 17) &is a@ vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpi?es, e sobre todo o poder do inimi$o, e nada absolutamente voscausarF dano. "<) (ão obstante, ale$rai-vos, não porue os esp@ritos se vos submetem, e, sim, porue os vossos nomes estão arrolados nos c#us.  #iss&o !os setenta 'oi aco#panha!a !e"ran!e sucesso, co#o Lucas lo"o re"istra, e eles retornara# co# ale"ria. %staa#, especial#ente,ani#a!os pelo 'ato que haia# si!o capazes !e realizar #ais !o que esperaa# ou !o que lhes 'ora pro#eti!o. Con'ronta!os co# a necessi!a!e, haia# conura!o !e#nios e# no#e !e Jesus, e, pelo po!er !este no#e po!eroso e pela ' e# sua 'ora onipotente, haia#-nos e*pulso.es#onu# curso #uito co#pleto, ne# to!as as e*i"5ncias pastorais po!e# ser planea!as e# to!as as#in6cias, por isso, e# certos casos, u# pastor precisa pe!ir por po!er !o alto e ent&o usar seu#elhor u$zo para resoler u#a !i'icul!a!e. + relatório !os !isc$pulos n&o 'oi noi!a!e para Jesus.

%le, e# sua onisci5ncia, haia isto ao próprio 3atan8s, si#, o próprio 3atan8s, cain!o qual raio !ocu. ssi# co#o o au!acioso raio !esce !o cu e# "lória 'ul"ente e !esaparece na terra, assi# o po!er espl5n!i!o !e 3atan8s 'oi e*pulso !o cu. + !iabo e seus anos, co#o esp$ritos, pertence# scriaturas superiores, e, por isso, sua !estrui&o, ou sea, a itória sobre eles, !escrita co#o u#aque!a !o cu. /a e*puls&o !e esp$ritos #aus se #ani'esta a !estrui&o !o po!er !e 3atan8s. + próprio Cristo, co#o o #ais 'orte, iera sobre o 'orte, ou lhe sobreiera, e o a#arrou. i!a interia!e Cristo, !o seu nasci#ento sua #orte, 'oi u#a itória sobre 3atan8s. % esta itória trans#iti!aaos !isc$pulos !e Jesus. Deu-lhes o po!er !e pisar e es#a"ar $boras e escorpi4es e to!o o po!er sobre o ini#i"o para que !e #o!o al"u# pu!esse 'eri-los. =recisa# ser-lhes sueitos to!os os po!eres peri"osos e !e#on$acos, que tenta# 'erir os !isc$pulos !e Jesus e# sua obra !e pre"ar oean"elho. obra !o 3enhor precisa pro"re!ir e ser con!uzi!a ao 'i# !esea!o, #es#o que to!osos !e#nios se pactue# para !errot8-la. =ara o crist&o in!ii!ual este, contu!o, n&o o 'ato #aisi#portante e ne# o #aior #otio para reubilar, ou sea, que os !e#nios lhe sea# sub#issos pelono#e !e Cristo0 #as a ale"ria !os crist&os repousa e se acha basea!a sobre o 'ato que seus no#esest&o inscritos nos cus. %sta a "loriosa certeza !os que cr5e#, que eles sabe# que Deus osescolheu !es!e o princ$pio para a sala&o, e que lhes preparou as #ans4es eternas. %ste 'ato precisa per#anecer na consci5ncia !u# crist&o co#o o 'ato #ais essencial. Esto o preserar8 !ecolocar sua con'iana e# seus próprios !ons e obras.

e*ulta&o !e Jesus, V."1) (auela hora e4ultou Jesus no &sp@rito Hanto e e4clamou'Gra9as te dou, ai, Henhor do c#u e da terra, porue ocultaste estas coisas aos sFbios eentendidos, e as revelaste aos peueninos. Him, ai, porue assim !oi do teu a$rado. ") Tudo me !oi entre$ue por meu ai. (in$u#m sabe uem # o Bilho, senão o ai2 e tamb#m nin$u#m sabeuem # o ai, senão o Bilho, e auele a uem o Bilho o uiser revelar. ;8 u# to# !e triun'o nestas palaras !e Jesus, !e que apesar !e to!os os es'oros !o ini#i"o para 'rustr8-la, a sala&o !osho#ens est8 aanan!o. %le e*ultou no %sp$rito 3anto, sen!o o %sp$rito, que nele habitaa, que#

 pro'eriu u# !ito inspira!o. %le !8 to!o o louor ao =ai, o 3enhor onipotente !e cu e terra. +obetio 'inal !e to!a a obra !a re!en&o 'oi que re!un!asse para a "lória !e Deus, isto que ela 'oirealiza!a se"un!o o seu conselho. + ca#inho !a sala&o est8 oculto queles que, e# sua própriaarro"ncia, s&o s8bios e pru!entes, que espera# encontrar o ca#inho ao cu por #eio !e sua própria i#a"ina&o, ou sea, por obras que eles #es#os i#a"ina#, e por sua própria sabe!oria,1.Co. 1. 1-2@. as os que na!a sabe#, que s&o os que est&o !ispostos para to#ar catia to!a suaraz&o sob a obe!i5ncia !e Cristo, e que, quais crianas rec#-nasci!as, !esea# o leite puro !a palara !e Deus, a estes Deus reela as #arailhas !e sua palara e !e seus atos. %ste 'oi se#pre o bo# prazer !e Deus, e !isso que lhe !ee#os eterna "rati!&o.

Page 13: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 13/53

>om Hamaritano,  Lc. 1B. 2N-N.

ben!i&o !os !isc$pulos !e Cristo, V. "1%) &, voltando-se para os seus disc@pulos, disse-lhes particularmente' >em-aventurados os olhos ue v:em as coisas ue vs vedes. "+) ois eu vosa!irmo ue muitos pro!etas e reis uiseram ver o ue vedes, e não viram, e ouvir o ue ouvis, e não

o ouviram. +s !isc$pulos n&o estaa# cnscios !e seu "ran!e priil"io e ne# o alorizaa# tantoquanto o !eia#. =or isso Jesus se !iri"iu a eles e# particular e incutiu neles as "lórias !e sua posi&o e !o seu cha#a!o co#o !isc$pulos e 'iis que era#. elizes era# seus olhos, isto quehaia# recebi!o o priil"io !e er e# carne a Jesus, o 3ala!or !o #un!o.uitos pro'etas e reis!o nti"o <esta#ento haia# a"uar!a!o co# "ran!e ansie!a!e a apari&o !o essias, :n. ?9. 1Q2. 3#. . 12. <inha hai!o #uito 3i#e&o e #uita na que ansiaa# er co# seus próprios olhos ao3ala!or. as tu!o isto 'ora !a!o aos !isc$pulos, se# que eles o buscasse#. >ira# o >erbo eternoque se tornou carne. >ira# sua "lória, a "lória co#o a !o Fni"5nito !o =ai, cheio !a "raa eer!a!e. Da boca !ele ouira# a palara !a i!a eterna. /ós crist&os !o /oo <esta#ento n&oco#un"a#os !as !esanta"ens !os anti"os 'iis. =ois, ain!a que n&o sea#os capazes !e er Jesusna carne, te#o-lo se#pre conosco, at o 'i# !o #un!o, t. 2.2B. % ele est8 conosco e# sua palara, e# e por #eio !a qual te#os co#unh&o co# o ilho e co# o =ai. GM co#o se !isssse#os0

"ora u# te#po ben!ito, u# ano apraz$el, u# te#po !e #isericór!ia. quilo que a"ora est8 presente t&o precioso que os olhos que o 5e#, s&o, #uito acerta!a#ente, cha#a!os ben!itos.=ois, at a"ora, o ean"elho n&o 'oi pre"a!o t&o 'ranca e clara#ente !iante !e to!os. + %sp$rito3anto n&o 'oi !a!o publica#ente, #as ain!a estaa oculto e tinha pouco sucesso. Cristo, por#,co#eou a obra !o %sp$rito 3anto, e os apóstolos, !epois, a realizara# co# total serie!a!e. =or issoele, e# "eral, aqui cha#a aqueles !e ben!itos que 5e# e oue# essa "raa.H)

per"unta !o ho#e# !a lei,  V. ") & eis ue certo homem, int#rprete da lei, se levantoucom o intuito de pr Jesus em provas, e disse-lhe' Mestre, ue !arei para herdar a vida eterna8 "/) &ntão Jesus lhe per$untou' ue estF escrito na lei8 ;omo interpretas8 "0) A isto ele respondeu' AmarFs o Henhor teu Deus de todo o teu cora9ão, de toda a tua alma, de todas as tuas !or9as e detodo o teu entendimento2 e amarFs o teu pr4imo como a ti mesmo. "5) &ntão Jesus lhe disse' 6espondeste bem2 !aze isto, e viverFs. F# intrprete !a lei, u# ho#e# ersa!o na lei e nastra!i4es !os u!eus, u# !aqueles que pertencia# aos s8bios e pru!entes !o #un!o, leantou-se!iante ou oposto a Jesus, co#o seu oponente. 3eu obetio 'oi, !elibera!a#ente, tentar Jesus, !equerer !esenca#inh8-lo. Esto ele tentou, per"untan!o0 estre, o que 'arei ou !eerei 'azer paraher!ar a i!a eterna 3ua per"unta curiosa, isto que !i'icil#ente po!e ser a'ir#a!o que osher!eiros realiza# qualquer coisa para alcanar a herana. %le teria e*presso sua opini&o #aishonesta#ente, se tiesse !ito0 + que !eo 'azer para #erecer a i!a eterna Jesus, con'or#e u#costu#e sin"ular seu, respon!eu co# u#a contra-per"unta. %le n&o !eu os resulta!os !e qualquer 'iloso'ia, #as reportou o questiona!or %scritura 8 escrita. pri#eira per"unta, que #ais "eral, suple#enta!a pela se"un!a, que inesti"a a #ente !o ho#e# sua 'rente. /ote#os0 iloso'ia !areli"i&o crist& u# ter#o peri"oso, e representa u#a ci5ncia peri"osa. + 3enhor n&o quer que'iloso'e#os e e*co"ite#os o nosso próprio proeto reli"ioso, #as que si"a#os a palara. + ho#e#estaa real#ente be# ersa!o no nti"o <esta#ento, pois !eu correta#ente o resu#o !a lei #oral,con'or#e Dt. O.@Q L. 19.1. #ar ao 3enhor Deus !e to!o cora&o, !e to!a #ente e co#preens&o,

este o resu#o !a pri#eira taboa. % a#ar ao pró*i#o co#o a si #es#o, o resu#o !a se"un!ataboa. G#ar Deus co# to!o cora&o, isto si"ni'ica a#ar a Deus aci#a !e to!as as criaturas, isto 0#es#o que #uitas criaturas sea# t&o "entis que #e a"ra!a# e eu as a#o, que eu, ain!a assi#, por a#or a Deus, quan!o Deus, o #eu 3enhor, o quer, as !espreze e !elas !esista. #ar a Deus co#to!o cora&o , que to!o o teu ier !ireciona!o para ele e possas !izer, quan!o o a#or s criaturasou al"u#a perse"ui&o te quisere# sobrepuar0 ntes !e !ei*ar #eu Deus, !esisto !e tu!o istoQ po!e# o"ar-#e 'ora, po!e# estran"ular-#e ou a'o"ar-#e, que #e acontea o que Deus quiser, a

 ) /1) Lutero, 11.1%0.

Page 14: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 14/53

tu!o isso quero suportar ale"re#ente !o que !ei*ar a ti. 3enhor, quero a"arrar-#e #ais 'ir#e#entee# ti !o que e# to!as as criaturas, e ta#b# a tu!o que n&o pertence a tiQ quero entre"ar tu!o oque sou e tenho, a ti, por#, n&o aban!onarei.... #ar Deus co# to!a a 'ora colocar to!os os#e#bros e# a&o, para que se arrisque tu!o que se po!e co# seu corpo '$sico, antes !e 'azer o que contra Deus. #ar a Deus co# to!a a #ente n&o aceitar na!a outro !o que o que a"ra!a a DeusQco# isto ele quer aponta para a presun&o que h8 nu#a pessoaQ #as que, ao contr8rio, que a #ente

sea centra!a e# Deus e sobre as coisas que a"ra!a# a Deus.H / ) Jesus elo"ia a resposta !ointrprete !a lei co#o correta. crescentou, por#, u#a palara !e peso0 aze isto, e ier8s. qui az a real !i'icul!a!e, pois o saber e o 'azer s&o !uas coisas be# !i'erentes. 3e isto, real#ente,'osse poss$el, cu#prir per'eita#ente a lei !e Deus, ent&o a pessoa que conse"uisse cu#prir este'eito #arailhoso, co# isso, #ereceria a i!a eterna. F# cu#pri#ento per'eito !a lei te#, co#oreco#pensa !e #rito, as ben!i4es !o cu. L8, por#, est8 o e#barao. =elas obras !a leinin"u# usti'ica!o perante Deus, porque n&o h8 pessoa sobre a terra que 'az o be# e que n&o peca. GEsto pre"ar correta#ente a lei e !ar u#a li&o boa e 'orte, si#, apanh8-lo e# suas próprias palaras e no lu"ar certo, e# que lhe po!e #ostrar o que ain!a lhe 'altaH0 )

Jesus ensina que# nosso pró*i#o, V. "7) &le, por#m, uerendo usti!icar-se, per$untou a Jesus' uem # o meu pr4imo8 %<) Jesus prosse$uiu, dizendo' ;erto homem descia de Jerusal#m para Jeric, e veio a cair em mãos de salteadores, os uais, depois de tudo lhe roubarem e lhe

causarem muitos !erimentos, retiraram-se dei4ando-o semimorto. %1) ;asualmente descia um sacerdote por auele mesmo caminho e, vendo-o, passou de lar$o. %") Hemelhantemente um levitadescia por auele lu$ar e, vendo-o, tamb#m passou de lar$o. + intrprete !a lei 'icou u# poucocon'uso !iante !a resposta !e Jesus, e, e# especial, pelo oportuno0 aze istoR 3eu or"ulho 'oi, queele se#pre haia "uar!a!o os #an!a#entos !o 3enhor, #as a i#plica&o !e Cristo, !e que ain!ahaia al"o que ele !eia 'azer, causou-lhe u# certo ressenti#ento. 3eu !eseo 'ora usti'icar-se, que a elha história !o alo !e ca!a ser hu#ano, 8 !es!e os te#pos !e !&o. G%stas s&o as pessoasreal#ente #8s, que s&o or"ulhosas !e sua apar5ncia e*terior, que se quere# usti'icar e se tornar  pie!osas co# suas obras, tal co#o o 'az este intrprete !a lei.... M assi# que o 'aze# to!os oshipócritas, que e*terior#ente !es'ila# bela#ente co# obras a!#ir8eis, "ran!es e !i"nas. =o!e#!izer, que n&o cobia# "lória e louor, #as interna#ente e# seu cora&o est&o cheios !e a#bi4es'alsas, !esea# que to!o #un!o saiba !e sua pie!a!e, e se sente# 'elizes quan!o oue# al"u#'alar !issoH5) + ressenti#ento !o intrprete !a lei a'lora e# sua per"unta0 % que#, pois, #eu pró*i#o 3eu ar"u#ento que ne# se#pre se sabe que# o pró*i#o, e que certa#ente n&o po!eser espera!o que au!e#os a to!as as pessoas e# seus in'ort6nios. +s u!eus traaa# os li#ites#uito clara#ente, incluin!o na lei !o a#or só os !e sua própria na&o, #as e*cluin!o a to!os os!e#ais. G%, aci#a !e tu!o, repreen!i!a e reeita!a aqui a e*plana&o hipócrita !os u!eus, que!escree# e localiza# seu pró*i#o con'or#e suas próprias i!ias e só consi!era# aos que elesquere# nesta classe, isto , al"u# que a#i"o e o #erece, que !i"no !o bene'$cio !e a#or, !osquais se aproeitara# e ain!a espera# 'azer #ais uso, cren!o que n&o tinha# a obri"a&o !e serir e au!ar ao estranho, ao !esconheci!o, ao in!i"no e ao ini#i"o in"rato.H7)

as a história, que Jesus conta, ensina, !e #o!o e*tre#a#ente inquiri!or ei#pressionante, que# Deus consi!era nosso pró*i#o. Certo ho#e# !escia !a re"i&o #ontanhosae# que estaa Jerusal#, pela parte rochosa e cheia !e oorocas !a Ju!ia, para Jericó, no bai*oale !o Jor!&o, que o rio #ais bai*o !o #un!o. %sta re"i&o u#a terra #uito apropria!a para

assaltantes, isto que s&o nu#erosos os lu"ares, tanto !e e#bosca!a co#o !e escon!erio. ;aiacerto ho#e#. /&o !a!a a nacionali!a!e. M u# ser hu#ano. % este caiu nas #&os !os assaltantesque in'estaa# a re"i&o. Despoara#-no. Aatera#-no #uito, e se 'ora#, !ei*an!o sua $ti#a quase#orta. /ele h8 u# ho#e#, u# ser hu#ano, e# e*tre#a necessi!a!e !e au!a. conteceu, ent&o,

/  ) /") Lutero, 11.1@?1, 1@?2 (c'. ale#&o).0  ) /%) Lutero, 11.17.5 ) /+) Lutero, [email protected] ) /) Lutero, 11.1/.

Page 15: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 15/53

que certo sacer!ote !esceu pela #es#a estra!a. >iu o ho#e# estira!o e# seu san"ue, #as ele passou !e lar"o, !esean!o salar sua própria i!a e escapar, o quanto #ais r8pi!o poss$el, !esta peri"osa re"i&o. /a #es#a #aneira u# leita, che"an!o a este lu"ar, apro*i#ou-se e iu aoho#e# in'eliz, #as ta#b# se apressou pelo la!o oposto, !esean!o unica#ente salar a si#es#o. %stes !ois ho#ens pertencia# aos l$!eres !o poo, ou sea, !os quais se supunha queensinaa# e praticaa# os o'$cios !a #isericór!ia e beni"ni!a!e para co# to!as as pessoas. %les,

 por#, no !eseo !e escapar !u#a e*peri5ncia !esa"ra!8el, ne"li"encia# u# !eer óbio, porquete#e# que po!er&o participar !a #es#a !es"raa. %ste #es#o esp$rito est8, hoe, e# to!a parte !aterra. s a'ir#a4es0 Ca!a u# o seu pró*i#oQ cari!a!e co#ea e# casa, e outros, s&o ultraa!osco# u# propósito ei!ente, a saber, para encontrar u#a !esculpa por ne"li"enciar as oportuni!a!es para au*iliar ao pró*i#o.

conclus&o !a história, V. %%) ;erto samaritano, ue se$uia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. %+) &, che$ando-se, pensou-lhe os !erimentos, aplicando-lhes leo e vinho2 e, colocando-o sobre o seu prprio anima, levou-o para uma hospedaria etratou dele. %) (o dia se$uinte tirou dois denFrios e os entre$ou ao hospedeiro, dizendo' ;uidadeste homem e, se al$uma coisa $astares a mais, eu to indenizarei uando voltar. %/) ual destestr:s te parece ter sido o pr4imo do homem ue caiu nas mãos dos salteadores8 %0) 6espondeu-lhe o int#rprete da lei' ue usou de misericrdia para com ele. &ntão lhe disse' Vai, e procede

tu de i$ual modo. +s !ois pri#eiros iaores 'ora# u!eus e, co#o tais, ho#ens in'luentes na na&o u!aica. + ho#e# que eio por 6lti#o era u# sa#aritano, !o qual o u!eu e# "eral T co#o por e*e#plo, este intrprete !a lei T acre!itaa# tu!o #enos o que era bo#. =or# este sa#aritano,que se !ispusera para u#a lon"a ia"e#, e que, pelo que parece, estaa co# pressa queren!o percorrer o #aior nu#ero poss$el !e quil#etros, ao contr8rio, quan!o che"ou $ti#a assalta!ae iu a con!i&o e# que se encontraa, se encheu !a #aior co#pai*&o. /&o per!eu te#po al"u#,sea co# a preocupa&o !e sua própria se"urana, ou co# qualquer la#ento ocioso sobre oin'ort6nio !o ho#e#. %le a"iu. oi at o ho#e#, laou co# inho suas 'eri!as, por causa !as proprie!a!es asspticas e !e li#peza !o inho, e, ta#b#, co# azeite, por causa !e suas quali!a!escon'ortantes e re'rescantes. tou-lhe as 'eri!as para preenir #ais per!a !e san"ue. Colocou-osobre seu próprio ani#al !e car"a, ou sua besta !e car"a. Leou-o a u#a hospe!aria beira !aestra!a, on!e u# hospe!eiro po!ia cui!ar #elhor !e suas necessi!a!es. % !urante to!a a noitecui!ou !o ho#e# 'ebril o #elhor que p!e. %, no !ia se"uinte, quan!o se iu obri"a!o a continuar sua ia"e#, pa"ou antecipa!a#ente ao hospe!eiro pelo o aten!i#ento !e #ais !ois !ias,entre"an!o !ois !en8rios (uns 2 Seais). Desta 'or#a entre"ou o in'eliz !oente aos cui!a!os !oestalaa!eiro, pro#eten!o-lhe pa"ar quaisquer !espesas a!icionais, quan!o 'osse passar noa#ente pelo lu"ar. %st8 pressuposto, que ele espera retornar para esta hospe!aria e# sua olta, sen!o eleconheci!o co#o u# 're"u5s re"ular. Depois !este qua!ro !etalha!o e $i!o, !i'icil#ente haianecessi!a!e para a per"unta !e Jesus sobre que# !os tr5s iaores se a'ir#ara co#o u# er!a!eiro pró*i#o !aquele que ca$ra nas #&os !os ban!i!os. in!a assi# o intrprete !a lei respon!eu #uito!isposto e correta#ente0 quele que lhe #ostrou #isericór!ia. % a palara !e Jesus 'ez a aplica&o!e to!a essa história0 >ai, e 'aze tu !e i"ual #o!o. li&o 'oi clara. /&o h8 necessi!a!e !e "astar te#po na procura !e pró*i#os. Ca!a u# que o 3enhor coloca pró*i#o !e nós, co# o qual ele noscoloca e# contacto, e que est8 e# necessi!a!e, al"u# para o qual po!e#os e !ee#os #ostrar #isericór!ia. =ois, aquela casuali!a!e, !a qual so#os capazes !e 'alar, a #aneira e#pre"a!a por 

Deus para trazer o so'ri#ento nossa aten&o. 3e nu# caso assi# en!urece#os nossos cora4es enos recusa#os a 'azer o que, t&o ei!ente#ente, o nosso !eer no #o#ento, ent&o ne"a#os aonossos pró*i#o o au*$lio que o 3enhor e*i"e !e nós, e, ista !e Deus, nos torna#os assassinos. /&o, que sea#os or!ena!os a encoraar a pre"uia e a a"abun!a"e#. =ois, te#os lares einstitui4es, nas quais s&o cui!a!os pobres, !oentes, ór'&os e outras pessoas !esa'ortuna!as. /e#to!os po!e#os ir e aten!er a estas pessoas. =or causa !e nosso o'$cio e trabalho, n&o te#os, proael#ente, te#po e ne# as habili!a!es para o 'azer. as e#pre"a#os pessoas que possue# ainstru&o a!equa!a para este trabalho, e, ent&o, nos preocupa#os que a conta !e cari!a!e !e tal

Page 16: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 16/53

institui&o n&o so'ra !e car5ncia crnica. %sta a assist5ncia !e #isericór!ia, a qual al"o #uitoabenoa!o.

 Maria e Marta,  Lc. 1B. N-?2.

V. %5) Lndo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. & certa mulher, chamada Marta,

hospedou-o na sua casa. %7) Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta uedava-se assentadaaos p#s do Henhor a ouvir-lhe os ensinamentos. +<) Marta a$itava-se de um lado para outro,ocupada em muitos servi9os. &ntão se apro4imou de Jesus e disse' Henhor, não te importas de ueminha irmã tivesse dei4ado ue eu !iue a servir sozinha8 rdena-lhe, pois, ue venha audar-me.+1) 6espondeu-lhe o Henhor' Marta Marta Andas inuieta e te preocupas com muitas coisas. +") &ntretanto, pouco # necessFrio, ou mesmo uma s coisa2 Maria, pois, escolheu a boa parte e estanão lhe serF tirada. M curioso, er que Lucas, noa#ente, traz u#a história !e #ulheres que era#!isc$pulas !e Jesus. En!o, ou sea, continuan!o a ia"e#, che"ara# a certa ila. /a opini&o !e#uitos co#entaristas, aria, arta e L8zaro, naquele te#po, iia# nu#a ila pró*i#a !iisa !a3a#aria, #u!an!o !epois para Aetnia. as, isto n&o te# i#portncia. <o!aia, so#os toca!os pela ei!ente inti#i!a!e !e Jesus co# os #e#bros !esta 'a#$lia. Esto sere !e e*e#plo e*celente para to!as as 'a#$lias crist&s. Jesus !ee ser o a#i"o e o hóspe!e se#pre be#-in!o e# ca!a lar 

crist&o. /as ora4es antes e após s re'ei4es, na !eo&o 'a#iliar, nas ora4es na hora !e !or#ir !ee ser coni!a!a sua "raciosa presena. Ae# assi#, to!as as atii!a!es !a 'a#$lia se#pre !ee#ser conclu$!as !e tal 'or#a, que o 3enhor est8 'eliz por po!er #orar no #eio !o c$rculo !e tal'a#$lia. =arece que arta era a #ais elha !as ir#&s, isto que a encontra#os !iri"in!o osne"ócios !o lar e assu#in!o a parte !e hospe!eira. 3ua ir#& aria, por#, encontrou u#aocupa&o #elhor para o seu te#po, !o que atare'ar-se co# os a'azeres !o lar. ssi# co#o Jesus,co# "ran!e !isposi&o, se#pre ensinou as coisas !o reino !e Deus, assi# aria absoria co#e*tre#a ai!ez seus ensinos. %staa t&o absorta nas palaras !a er!a!e eterna que 'lu$a# !a boca!e Jesus, que esqueceu a to!o o resto. arta, !outro la!o, se"un!o a #aneira !e #&es !e 'a#$lia !eto!o o #un!o, estaa super-atare'a!a co# serir correta#ente ao hóspe!e !istinto e a#a!o.<entaa !escobrir noas #aneiras no serir ao 3enhor e# sua #iss&o !e hospe!eira. /ote#os0<e#os aqui !uas 'or#as !e serir, !as quais ca!a u#a 'eita ao 3enhor, ca!a u#a co# as#elhores inten4es, sen!o u#a !elas co# o trabalho !as #&os, e a outra co# o ouir !as palaras!a sabe!oria eterna. %las n&o precisa# coli!ir, isto a#bas tere# seu alor, quan!o se "uar!a arela&o !e alores, colocan!o o que o principal e# pri#eiro lu"ar. arta ain!a n&o apren!eraesta li&o. Desa"ra!ara-a o 'ato que 'ora obri"a!a a 'azer sozinha o trabalho !o preparo !asre'ei4es e serir ao 3enhor. =or isso, 'inal#ente, apro*i#ou-se e !isse0 3enhor, n&o te inco#o!asque #inha ir#& #e !ei*a serir sozinha Di"a-lhe, que ta#b# !5 u#a #&o nesse serir. /estas palaras h8 percept$el certa por&o !e ressenti#ento, at, contra Jesus, co#o se quisesse in!icar que o 3enhor !eesse encerrar, por al"u# te#po, o ensino e que n&o inter'erisse nas tare'as !ecasa. Jesus, contu!o, !iz, !e #o!o paciente e "entil, para a ator#enta!a !ona !e casa, #as o 'azco# 'ir#eza, que ela se aborrecia e preocupaa co# #uitas coisas. Gqui 5s que Cristo, #es#oque estea co# 'o#e, est8, ain!a assi#, t&o ansioso co# a sala&o !as al#as, que ele esquece oali#ento e, t&o só, pre"a para aria. %le est8 t&o zeloso e preocupa!o co# a palara, que, at,repreen!e arta, a qual, por causa !e seu trabalho, co# o qual se preocupa, at, ne"li"enciou ao

ean"elho.... %, particular#ente, !ee#os aban!onar to!a preocupa&o, quan!o a palara nosisita. %nt&o !ee# ser ne"li"encia!os to!o trabalho e ocupa&o.H 1<) /este #un!o h8 so#ente u#acoisa necess8ria, que !ee ser coloca!a aci#a !e to!as as !e#ais coisas, a qual a palara !oean"elho, e a ' nesta palara !e sala&o. aria haia escolhi!o esta boa por&o. %le encontrarana palara a paz que ultrapassa qualquer enten!i#ento. %la estaa sen!o treina!a para a i!aeterna. % esta boa parte n&o ser8 tira!a ne# !e aria e ne# !e qualquer u# !os crist&os. s coisas!este #un!o passa#, #as a palara !o 3enhor per#anece para se#pre.

1< ) //) Lutero, 1%b. "%+.

Page 17: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 17/53

Resumo: Jesus co#issiona setenta !isc$pulos co#o seus #ensa"eiros, pro'ere u# ai sobretr5s ci!a!es "alilias, loua a 'elici!a!e !e seus !isc$pulos, conta a história !o bo# sa#aritano, e u# hóspe!e na casa !e arta, a que# instrui sobre a 6nica coisa necess8ria.

Capítulo 11

Pma Aula Hobre A ra9ão, Lc. 11. 1-1N.

+ra&o !o 3enhor, V. 1) De uma !eita estava Jesus orando em certo lu$ar2 uandoterminou, um dos seus disc@pulos lhe pediu' Henhor, ensina-nos a orar como tamb#m João ensinouaos seus disc@pulos. ") &ntão ele os ensinou. uando orardes, dizei' ai, santi!icado sea o teunome2 venha o teu reino2 %) o pão nosso cotidiano dF-nos da dia em dia2 +) perdoa-nos os nossos pecados, pois tamb#m ns perdoamos a todo o ue nos deve. & não nos dei4es cair em tenta9ão. +h8bito !e Jesus !e recorrer ora&o, tantas ezes quantas poss$el, #as, especial#ente, e# te#pos!e "ran!e tens&o e !e tribula&o opressora, era be# conheci!o aos !isc$pulos. as u# !eles, ao#enos, tee a chance para ta#b# ser conenci!o !o po!er e 'eror !e sua ora&o. =or isso,quan!o Jesus, nesta ocasi&o, haia acaba!o !e orar, este !isc$pulo, que 'oi u# !os 6lti#os "anhos, pois n&o ouira o ser#&o !o #onte, e*pressou ao estre o !eseo, para que os ensinasse a orar,

assi# co#o Jo&o Aatista !era tais li4es aos seus !isc$pulos. quele que 'ez a per"unta, proael#ente, 'ora u# !os !isc$pulos !e Jo&o, #as a"ora, 'inal#ente, 'ora persua!i!o a se"uir Jesus. + 3enhor, co# prazer, consente no !eseo e repete, e# 'or#a al"o #ais bree, aquilo queensinara anterior#ente. C'. t. O. 9-1N. Diri"i#o-nos a Deus co#o =ai0 %le o =ai !e to!os osseres cria!osQ elas lhe pertence# por #rito !e cria&o e por sua proi!5nciaQ , por#, o =ai !os'iis nu# senti!o especial, ou sea, pela re!en&o e os #ritos !e Jesus Cristo, :l. N.2OQ ?.OQ 1.Jo.N.1,2. 3eu no#e, sua palara, tu!o o que !e al"u#a 'or#a !esi"na e !escree sua ess5ncia, !ee ser santi'ica!o, n&o, por ser torna!o santo, #as, por ser consera!o claro e i#acula!o !iante !o#un!o. +s 'iis ora# sincera#ente pela 'ora para ier, !ia a !ia, !esta 'or#a, para se co#portar assi#, que o no#e !e Deus sea loua!o e honra!o e# to!o o #un!o e n&o sea, !e #o!o al"u#,!esonra!o e blas'e#a!o, S#. 2.2?. 3eu reino enha T a nós, por #eio !a reali!a!e !o seuconserar-nos e# to!os os te#pos e# sua palara e na 'Q e enha a to!as as !e#ais pessoas !aterra, pela pre"a&o !as "loriosas noas !a sala&o !e to!o o #un!o. 3ua onta!e sea 'eita. Co#a #es#a boa-onta!e e ai!ez co#o os anos no cu se !elicia# e# 'azer a onta!e !e Deus, t&o!ispostos nós !ee#os ser encontra!os para cu#prir seus preceitos. o #es#o te#po ora#os por sub#iss&o paciente, se a onta!e !o =ai celeste o achar necess8rio !e i#pr-nos u#a cruz. %le 'ar8aler a sua boa e "raciosa onta!e contra as tentatias !os ini#i"os para 'rustrar os #isericor!iosos!es$"nios e# nosso 'aor. =e!i#os ao 3enhor o p&o !o !ia e para o !ia, ou sea, o tanto que !ureat a #anh& se"uinte, para que n&o nos preocupe#os e an"ustie#os pelas coisas !o corpo e !ai!a. +ra#os pelo per!&o !e nossos peca!os, que o #aior !o# espiritual, pro#eten!o ta#b# per!oar a ca!a u# que nos o'en!e, isto que as pequenas !$i!as !e nosso se#elhante, ne##es#o, po!e# che"ar e# consi!era&o, quan!o co#para!as co# a !$i!a i#ensa !e nossastrans"ress4es contra Deus. 3uplica#os que n&o nos con!uza tenta&o, isto , que n&o per#ita quenossos ini#i"os ar#e# laos aos nossos ps incautos, #as que nos "uar!e e consere, para que o!iabo, o #un!o e a nossa própria carne n&o nos en"ane#, ne# nos se!uza# crena 'alsa,!esespero e outra "ran!e er"onha e $cio, co#o o e*plica Lutero. ntes lhe pe!i#os e espera#osreceb5-lo pela ', que Deus nos lire !o !iabo e !e to!o o #al que o #au esp$rito que o nossoini#i"o #ais peri"oso possa intentar contra nós. +s !isc$pulos !e Cristo !e to!os os te#pos, que!ee# ser ur"entes e h8beis no orar, s&o, ain!a assi#, e# coisas espirituais, #uito ler!os, 'racos e!esatentos. 3e#pre precisa# apren!er !e noo o que 8 apren!era#. =recisa# ser ensina!os, !ia a!ia, sobre o que e co#o !ee# orar.

i#portuna&o na ora&o, V. ) Disse-lhes ainda Jesus' ual dentre vs, tendo um ami$oe este !or procurF-lo  = meia-noite e lhe disser' Ami$o, empresta-me tr:s pães, /) pois um meuami$o, che$ando de via$em, procurou-me, e eu nada tenho ue lhe o!erecer. 0) & o outro lhe

Page 18: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 18/53

responda lF de dentro, dizendo' (ão me importunes' a porta F estF !echada e os meus !ilhoscomi$o tamb#m F estão deitados. (ão posso levantar-me para tos dar2 5) di$o-vos ue, se não selevantar para dar-lhos, por ser seu ami$o, todavia o !arF por causa da importuna9ão, e lhe darF ode ue tiver necessidade. 7) or isso vos di$o' edi, e dar-se-vos-F2 buscai, e achareis2 batei, eabrir-se-vos-F. 1<) ois todo o ue pede recebe, o ue busca, encontra2 e a uem bate, abrir-se-lhe-F. F#a a!#oesta&o e'icaz para ser#os insistentes e persistentes no orar. /ote#os a 'ora #as

ta#b# a sin"eleza !a narratia0 + a#i"o, apoian!o-se nos !ireitos !a a#iza!eQ o cha#a!o 'eito #eia-noiteQ a s6plica ur"ente por tr5s p&es para preparar u#a re'ei&o para u# a#i"o inespera!oQ oen'a!o !o outro ante a perturba&o e sua in!isposi&o para perturbar os 'ilhos que partilhaa# co#ele o #es#o quartoQ sua ale"a&o !e que ele era inconeniente e co#o res#un"ou sobre o 'ato, protestan!o que n&o po!e aten!er seu pe!i!o. /a i!a tu!o isto real. as, be# !a #es#a 'or#a, er!a!eiro, para a e*peri5ncia e# "eral, a 'inal concor!ncia !o !ono !e casa, n&o tanto pela!e#an!a !a a#iza!e, co#o para calar ao i#portuno perturba!or. + qua!ro traa!o t&o 'orte, eisto a propósito, por causa !a li&o que o 3enhor !esea trans#itir. i#portuna&o na ora&o !ocrist&o precisa beirar ao atrei#ento. =recisa ser caracteriza!a por u#a incans8el perseerana, por u#a capaci!a!e !e suportar e u#a capaci!a!e que se ne"a a per!er a cora"e#, por u#!escara!o !esprezo !a aparente in!i'erena !e Deus. /a a!#oesta&o !e Cristo h8 u# cl$#a*. + pe!ir precisa ser se"ui!o por u#a busca sincera, e esta procura ansiosa por u# bater persistente

 porta !o cora&o !e Deus. + resulta!o, por 'i#, precisa aparecer0 quele que pe!e er8 cu#pri!asua peti&oQ aquele que procura er8 reco#pensa!a sua buscaQ aquele cuo bater ecoa repeti!o pelacasa achar8 a porta aberta para ele. %sta a santa i#portuna&o !o orar, que Jesus aqui nosreco#en!a, ou nos or!ena, pois u# orar, u# instar, u# to#ar !e assalto, que brota !a ' e que, por isso, n&o po!e 'alhar e# seu obetio. G3e at #es#o u# ho#e# que a#a seu !escansonoturno #ais !o que a seu a#i"o, po!e ser #oi!o a ce!er, isto que n&o conse"ue !or#ir por causa !o i#portuno ro"ar, quanto #ais o #elhor a#i"o !o cu, que to!o ele a#or e# rela&o aosseus a#i"os na terra.H11)

F#a a!#oesta&o a!icional, V. 11) ual dentre vs # o pai ue, se o !ilho lhe pedir pão,lhe darF uma pedra8 u se pedir um pei4e, lhe darF em lu$ar de pei4e uma sobra8 1") u, se lhe pedir um ovo lhe darF um escorpião8 1%) ra, se vs, ue sois maus, sabeis dar boas dFdivas aosvossos !ilhos, uanto mais o ai celestial darF o &sp@rito Hanto =ueles ue lho pedirem8   Jesustraa u#a 6lti#a li&o co# base no a#or que pais t5# por seus 'ilhos. 7ualquer u# !e ós, nacon!i&o !e pai, caso seu 'ilho lhe pe!ir p&o, certa#ente n&o lhe !ar8 u#a pe!raR +u, por outro,u# pei*e,... certa#ente n&o lhe !ar8, e# ez !u# pei*e, u#a serpenteR +u, ain!a, u# oo,...certa#ente n&o lhe !ar8 u# escorpi&o (o 6lti#o u# bicho se#elhante a u# ca#ar&o e ie e# pare!es !e pe!ra). =ai ou #&e que a"isse, co#o Jesus o !escree, seria !esu#ano. /enhu# painor#al e sa!io seria capaz !e tal cruel!a!e. se"uir, Jesus conclui !o #enor ao #enor. 3e paishu#anos, cua !isposi&o !e cora&o #8 por natureza, !e 'ato #ostra# u# tal a'eto para co#seus 'ilhos, o =ai !o cu, certa#ente, e# sua bon!a!e e "raa #isericor!iosos, !ar8 o %sp$rito3anto que o !o# #ais alto e #arailhoso !o alto, aos que lho pe!e#R Deus quer que os crist&osore#, e ele !esea !ar-lhes, !e #o!o incon!icional, os !ons espirituais que necessita#. as eleinsiste que lhe pea#, para que os !ons n&o perca# seu alor !iante !as pessoas, e para que oscrist&os n&o se torne# !espreocupa!os e# !esenoler sua sala&o co# te#or e tre#or. %#cora4es in!ispostos e in!i'erentes ele n&o i#p4e 'ora seus !ons.

;risto &4pele Pm Demnio & 6epreende s Bariseus,  Lc. 11. 1?-2.

+ #ila"re e seu e'eito, V. 1+) De outra !eita estava Jesus e4pelindo um demnio ue eramudo. & aconteceu ue ao sair o demnio o mudo passou a !alar2 e as multid?es se admiravam.1) Mas al$uns dentre eles diziam' ra, ele e4pele os demnios pelo poder de >elzebu, o maioral dos demnios. 1/) & outros, tentando-o, pediam dele um sinal do c#u. Lucas, !e #o!o #uito seco,

11 ) /0) Lutero, cita!o e# 3toecKhar!t, >iblische Geschichte d:s (euen Testaments, 15+.

Page 19: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 19/53

'az a 'i*a&o histórica !este aconteci#ento, a'ir#an!o #era#ente o 'ato, que Jesus e*peliu u#!e#nio que era #u!o, #as !ei*a !e #encionar os 'ariseus e escribas, isto que seus leitores n&oteria# enten!i!o o que estas pessoas representaa# neste conte*to. + obetio !o ean"elista !estacar as palaras !e Jesus !itas nesta ocasi&o. 3&o #enciona!as tr5s classes !e pessoas co#o asque 'ora# in'luencia!as pelo #ila"re !a e*puls&o !o !e#nio. "ran!e #aioria !o poo si#plesse a!#irou. Esto era sua con!i&o usual após al"u#a !e#onstra&o e*traor!in8ria !o po!er !e

Cristo. 3e tiesse# e*a#ina!o as %scrituras e cri!o o que Jesus !isse sobre si #es#o, ent&o seuasso#bro po!eria ter ti!o al"u# alor. 3eus !escen!entes !iretos s&o as pessoas #o!ernas que serecusa# usar o no#e crist&o, que, !u# la!o se #arailha# ante a beleza e !o po!er !o ean"elho,#as, por outro, n&o t5# interesse e# seu si"ni'ica!o #ais pro'un!o que a sala&o !e suas al#as. se"un!a classe era be# #enor. ora reuni!a !as 'ileiras !os 'ariseus, e o senti#ento !eles sobreCristo 'oi !e ó!io i#plac8el e pererso. De #o!o zo#beteiro obserara# que ele e*pulsou os!e#nios e# e pelo po!er !e Aelzebub (o !eus !as #oscas) ou Aelzebul (o !eus !o esterco), o pr$ncipe e #aioral !os !e#nios. %ra cal6nia in'a#e e il contra seu próprio conheci#ento econic&o. % a terceira classe, que concor!aa co# a se"un!a e# seu ó!io a Jesus, tentaa-o, ousea, tentaa in!uzi-lo, procuraa !ele u# sinal !o cu, co#o se os #uitos sinais e #arailhas quehaia# si!o realiza!os !iante !as pessoas n&o bastasse# co#o proas !a #iss&o !iina !o 3enhor.t hoe os ini#i"os !o 3enhor recorre# a #entiras e cal6nias para preu!icar a obra !o

ean"elho. 3eu obetio , a to!o custo, supri#ir a er!a!e. !e'esa !e Cristo, V. 10) &, sabendo ele o ue se lhes passava pelo esp@rito, disse-lhes'Todo reino dividido contra si mesmo !icarF deserto e casa sobre casa cairF. 15) He tamb#mHatanFs estiver dividido contra si mesmo, como subsistirF o seu reino8 Lsto porue dizeis ue eue4pulso os demnios por >elzebu. 17) &, se eu e4pulso os demnios por >elzebu, por uem ose4pulsam vossos !ilhos8 or isso eles mesmos serão os vossos u@zes. "<) He, por#m, eu e4pulso osdemnios pelo dedo de Deus, certamente # che$ado o reino de Deus sobre vs. "1) uando ovalente, bem armado, $uarda a sua prpria casa, !icam em se$uran9a todos os seus bens. "")Hobrevindo, por#m, um mais valente do ue ele, vence-o, tira-lhe a armadura em ue con!iava elhe divide os despoos. "%) uem não # por mim, # contra mim2 e uem comi$o não aunta,espalha.  C'. t. 12. 2@-NBQ c. N. 2N-2. Jesus, por sua !iina onisci5ncia, conheceu os pensa#entos !e seus ini#i"os, #es#o que n&o os tiesse escuta!o. % prosse"uiu, !an!o-lhes u# punha!o !e ar"u#entos que !ei*ara# a eles e suas caluniosas blas'5#ias e# be# #ereci!ahu#ilha&o. Ca!a reino que est8 !ii!i!o e# si #es#o !estru$!o0 o resulta!o natural !a reolta a !issolu&o. %, sob estas circunstncias, u#a casa cair8 sobre a que est8 #ais pró*i#a, sen!o queu#a casa que est8 a to#bar !errubar8 sua casa izinha, co# o que tu!o torna!o e# !esola&o.3en!o este 'ato reconheci!o uniersal#ente, co#o estan!o e# har#onia co# o que a e*peri5nciahu#ana ensina, '8cil 'azer a aplica&o para a situa&o atual. 3e Jesus est8 e# pacto co# o principal !os !e#nios, #as e*pulsa os !e#nios p5ra preu$zo e !es"raa !eles, ent&o se"ue queh8 u#a !iis&o no reino !o !iabo, sen!o assi#, co#o esse reino 'icar8 !e p 3e"ue outroar"u#ento. osse er!a!eira esta acusa&o e o po!er !e Jesus sobre os !e#nios 'osse !eria!o !e3atan8s, co#o po!eria# eles e*plicar o 'ato que seus próprios 'ilhos e seus !isc$pulos atuaa#co#o e*orcistas, an!an!o pela terra e tentan!o e*pelir !e#nios C'. t. 19. 1N,1?. =elo insistir e# sua e*plana&o !a habili!a!e !e Cristo, con!enara# a si #es#os, tornan!o-se os seus próprios u$zes. Doutro la!o, por#, se os #ila"res !a e*puls&o !e !e#nios que Jesus realizou, era#

!ei!os ao !e!o !e Deus, ou sea, !o po!er !e Deus que era necess8rio no er!a!eiro e*orcis#o,1") ent&o o 'ato era u#a proa incontest8el que e# e co# Cristo, que o =ro'eta !e /azar, oreino !e Deus se esten!eu a eles ou eio sobre eles. /a sua pessoa e e# sua #ensa"e# tinha# os#eios para obter a i!a eterna, caso aceitasse# a "raa !e Deus. Jesus, a se"uir, passa a #ostrar  para a sua au!i5ncia, !e #o!o "entil e co#preensio, aquilo que sua in!a ao #un!o si"ni'icaa ainclu$a, no que !iz respeito ao "oerno !e 3atan8s. %ste, !e 'ato, era u# esp$rito 'orte e po!eroso, ese#pre estee total#ente ar#a!o, "uar!an!o, co# to!a sua 'ora, sua crte, seu pal8cio e seu

1" ) /5) C'. Deiss#ann, Kicht vom sten, """.

Page 20: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 20/53

castelo. =ois, ele o pr$ncipe !este #un!o e te# sua a&o nos 'ilhos !a !esobe!i5ncia. %le, ata"ora, conseraa suas coisas e# paz, n&o se po!en!o apontar al"u#a inquieta&o. <o!os os seuss6!itos se #ostraa# oluntariosos e obe!ientes. "ora, por#, 8 eio o #ais 'orte, o pro#eti!oessias, na pessoa !e Jesus !e /azar. %le sobreeio ao !iabo e o !errotou. as n&o só isto, por#, o re!uziu co#pleta suei&o e i#pot5ncia, tiran!o-lhe sua panóplia, sua ar#a!ura, seu po!er quase ili#ita!o e# que con'iara, e !ii!in!o os espólios entre os se"ui!ores !o 3enhor, Cl.

2.1@. as estes !espoos e a itória sobre a #orte e o !iabo pertence# só queles que escolhera#este ;erói co#o seu 3enhor. =ois, aqueles que n&o est&o co# Cristo e !o seu la!o, to#an!o se#pree e# tu!o o la!o !e Cristo, s&o contra ele e precisa# ser conta!os co# seus ini#i"os. % aquele quen&o est8 trabalhan!o co# ele e# to!os os senti!os, esse precisa ser consi!era!o co#o que# pertence aos que !ispersa# e espalha# o 'ruto !o seu #inistrio e labor.

F#a a!ert5ncia i#pressionante, V. "+) uando o esp@rito imundo sai do homem, anda por lu$ares Fridos, procurando repouso2 e, não o achando, diz' Voltarei para minha casa donde sa@. ") &, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. "/) &ntão vai, e leva consi$o outros sete esp@ritos, piores do ue ele, e, entrando, habitam ali2 e o *ltimo estado dauele homem setorna pior do ue o primeiro. <e#os aqui u#a !escri&o e*ata e apropria!a !a habitual (saU-!usttrail) e ( /eU VearWs re'or#ation) e seus resulta!os, e# que s&o 'eitas resolu4es sob a in'lu5ncia!e al"u# te#or #o#entneo ou u# ataque !a ustia ciil, se# o po!er !e Deus no ean"elho. %ra

 be# isto o que acontecia co# #uitos !os 'ariseus, co# sua aparente ustia #as i#un!$cia $nti#a.=or sua própria !ecis&o ai!osa bania# para se#pre, co#o pensaa#, al"uns $cios especiais queos haia# re"i!o, co#o sea#, a inte#perana, a i#pureza e a blas'5#ia. % o esp$rito bani!o n&oencontrou al"u#a co#panhia !o seu tipo, por isso, 'inal#ente, !eci!iu retornar sua anti"a casa.C'. t. 12. ?N-?@. %nquanto isso, o or"ulhoso 'aze!or !e pro#essas, a #uito, se arrepen!eu !e suas palaras apressa!as, e quan!o o esp$rito !o seu $cios pre!ileto retornou, a casa !o cora&o !essa pessoa est8 be# arri!a e orna#enta!a para a sua recep&o. se"uir o esp$rito, cheio !e 6bilo, sai caa !e co#panheiros, ain!a #ais perersos !o que ele, pois 8 n&o h8 #ais tanto peri"o para u#ase"un!a e*puls&o. % assi# que acontece que o 6lti#o esta!o !essa pessoa pior !o que o pri#eiro. 3ó por #eio !a co#preens&o !a natureza !o peca!o e !a trans"ress&o co#o o'ensa contraDeus, que po!e ser opera!o o arrepen!i#ento. % só pelo po!er !e Deus no ean"elho, que po!eocorrer u#a er!a!eira #u!ana per#anente no cora&o.

+ u$zo !u#a #ulher a respeito !e Cristo, V. "0) ra, aconteceu ue, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, ue estava entre a multidão, e4clamou e disse-lhe' >em-aventurada auelaue te concebeu e os seios ue te amamentaram "5) &le, por#m, respondeu' Antes bem-aventurados são os ue ouvem a palavra de Deus e a $uardam  s palaras !e Cristo po!e# n&oter 'eito "ran!e i#press&o sobre en!ureci!os 'ariseus, #as, certa#ente, a 'izera# sobre certa#ulher na #ulti!&o. %r"uen!o a oz, e*cla#ou, cha#an!o 'eliz e abenoa!a a #&e que !eu luz enutriu a u# 'ilho co#o este. %la pensou e 'alou co#o 'az u#a #&e, e co#o u#a #&e que se teriasenti!o enturosa se tiesse ti!o u# 'ilho co#o este. Jesus, por#, a corri"iu. >er!a!eira'elici!a!e, er!a!eira ben!i&o te# u#a base e u# #otio !i'erente. ntes que sea sabi!o e a"i!osobre isto, a saber, que aqueles que oue# a palara !e Deus e a "uar!a# s&o os er!a!eiros ben!itos. + só ouir n&o basta, co#o o #ostrou na par8bola !o solo !as quatro espcies, #as, !eacor!o co# sua a'ir#a&o, ao ouir precisa ser unta!o o obserar e o "uar!ar !a palara e o pro!uzir 'ruto. G=or isso a"ra!ea#os a Deus por esta "raa, que para nos a#parar ele eniou seu

ilho contra o !iabo para o e*pulsar, e nos !ei*ou sua palara, pela qual, at hoe, esta tare'a realiza!a, sen!o !estru$!o o reino !o !iabo, #as o reino !e Deus estabeleci!o e au#enta!oH1%)

Pma Advert:ncia Aos Judeus,  Lc. 11. 29-NO.

V. "7) ;omo a!lu@ssem as multid?es, passou Jesus a dizer' &sta # $era9ão perversa ede sinal2 mas nenhum sinal lhe serF dado, senão o de Jonas. %<) orue assim como Jonas !oi sinal 

1% ) /7) Lutero, 1%a. "00.

Page 21: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 21/53

 para os ninivitas, o Bilho do homem o serF para esta $era9ão. %1) A rainha do Hul se levantarF no u@zo com os homens desta $era9ão, e os condenarF2 porue veio dos con!ins da terra para ouvir a sabedoria de Halomão. & eis aui estF uem # maior do ue Halomão. %") (inivitas se levantarãono u@zo com esta $era9ão, e a condenarão2 porue se arrependeram com a pre$a9ão de Jonas. & eis aui estF uem # maior do ue Jonas.  alterca&o co# os 'ariseus e escribas, ocorri!a !epois!a cura !u# en!e#oninha!o #u!o, atra$ra u#a "ran!e #ulti!&o e, co#o nestas ocasi4es se#pre

acontecia,a #ulti!&o au#entou e en"rossou rapi!a#ente. =or isso Jesus aproeitou a oportuni!a!e para lhes 'alar, to#an!o co#o !ei*a a solicita&o !e al"uns que queria# er u# sinal !o cu. "era&o to!a, a raa to!a !e "ente que aqui estaa representa!a, era #8 e perersa, e lon"e !e saber e# que consistia a er!a!eira #orali!a!e. Deseaa# u# sinal, #as n&o receberia# qualquer u#!a #aneira co#o eles tinha# e# #ente. 3ó o sinal !o pro'eta Jonas lhes seria conce!i!o, be# !o#es#o eito co#o 'oi er"ui!a no !eserto a serpente !e bronze !iante !os 'ilhos !e Esrael. ressurrei&o !e Jesus aquele sinal 6nico e "ran!e !o cu perante as pessoas !e to!os os te#pos.C'. t. 12. N-?2. Jonas, co#o u# pre"a!or !a ustia para a sala&o, 'ora e# tu!o, e# to!o seu#inistrio, u# sinal aos habitantes !e /$nie. % assi# Jesus 'oi u# sinal ao poo !e sua "era&o e!o seu te#po, procla#an!o a to!os eles a in!a !o reino !e Deus pela ' e# seu #inistrio e obra.as os resulta!os n&o alcanaria# os !e Jonas, o que seria u# 'ato que re!un!aria# e# sua própria con!ena&o. =ois, no u$zo, no !ia e# que Deus ul"ar8 ios e #ortos, a rainha !o 3ul,

rainha rica e po!erosa que iera para isitar 3alo#&o, apareceria e# #eio !eles !iante !o trono !oJuiz, #as para os acusar. =ois ela, pela raz&o !e querer ouir a sabe!oria !u# #ero ho#e#, iera!os con'ins !a terra, 1.Ss. 1B.1Q #as aqui, na pessoa !e Jesus, estaa que# era #uito #aior !o queo anti"o rei, e cua sabe!oria era i#ensa#ente #aior !o que a !e 3alo#&o. %# ez !e o poo ir aele e ouir !ele as palaras !a i!a eterna, ele era obri"a!o a sair e 'alar ao poo. % a rainha !e3ab8 seria apoia!a pelas pessoas !e /$nie, que ta#b# se er"ueria# no !ia !o u$zo paracon!enar esta "era&o. =ois, quan!o Jonas lhes pre"ou seu ser#&o !e arrepen!i#ento, eles oaceitara# e se apartara# !e seus ca#inhos erra!os. % aqui, na pessoa #aior !o que Jonas, pois, ele,real#ente, era o Deus e o 3enhor !e Jonas.

!ert5ncias parabólicas, V. %%) (in$u#m, depois de acender uma candeia, a p?e em lu$ar escondido, nem debai4o do alueire, mas no velador a !im de ue os ue entram veam a luz. %+)Hão os teus olhos a lOmpada do teu corpo2 se os teus olhos !orem bons, todo o teu corpo serFluminoso2 mas se !orem maus, o teu corpo !icarF em trevas. %) 6epara, pois, ue a luz ue hF emti não seam trevas. %/) He, portanto, todo o teu corpo !or luminoso, sem ter ualuer parte emtrevas, serF todo resplandecente como a candeia uando te ilumina em plena luz.  %stes !itos proerbiais ou parabólicos !o 3enhor, 'azia# parte !as suas obsera4es 'aoritas, quan!o queriainsistir sobre a "ran!e er!a!e !a necess8ria har#onia entre a pro'iss&o e a pr8tica !a #orali!a!ecrist&. M tolice acen!er u#a l#pa!a ou luz !e qualquer espcie, e ent&o coloc8-la nu# por&o ouco're ou sob al"u# aso usa!o co#o #e!i!a, on!e n&o po!e ser en*er"a!a e on!e n&o po!e serir !e "uia a que# entra na casa. as, i"ual#ente, tolo para u#a pessoa que pro'essa a ' #as n&o a!e#onstra e# atos e*teriores e is$eis. 3e nesse !ia estiesse# presentes pessoas que estaa#conictas !e que ele era o essias, !eia# coraosa#ente sair a ca#po e# seu 'aor e er"uer-se!iante !o #un!o inteiro. /u#a co#para&o ele #ostra os resulta!os !esastrosos !aqueles quese"ue# o #to!o !e ter conic&o $nti#a, #as, ain!a assi#, n&o se ousa# a con'essar  publica#ente a Cristo. 3e o olho !o corpo, que sua luz, sincero, sa!io, correto e apropria!o para

a sua 'un&o, ent&o ele sere co#o o instru#ento !e con!uzir luz ao corpo inteiro. as, se o olho #au, !oente, n&o estan!o e# con!i4es corretas, ent&o ele n&o sere ao seu 'i#. % a pessoa, quete# u# olho assi#, est8 e# treas #es#o que estea e# plena luz solar. 3e, pois, a luz !e qualquer  pessoa 'or treas, se o que ela consi!erou luz o oposto, ent&o a escuri!&o e# !obro !e tal pessoaser8 apaorante. as, se o corpo to!o estier e# clara luz e nenhu#a parte e# treas, ent&o o brilho ser8 se#elhante ao !o rel#pa"o. + olho !u# crist&o a sua co#preens&o crist&. %lacapacita ao crist&o !e an!ar na luz !a palara !e Deus, e o torna !isposto para to!a boa obra.7uan!o a luz !e Cristo habita plena#ente no cora&o, ent&o ela esten!e sua in'lu5ncia a ca!a pensa#ento, palara e a&o, e orienta que# a possui e# seu co#porta#ento e# to!os os lu"ares e

Page 22: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 22/53

circunstncias. GM !a #aior i#portncia ter a al#a correta#ente in'luencia!a pela sabe!oria quee# !o alto. !outrina que contr8ria ao ean"elho po!e !izer que a i"norncia a #&e !a pie!a!e. Cristo, por#, #ostra que n&o po!e haer qualquer pie!a!e se# a luz celeste. i"norncia a #&e !a supersti&o. as a luz celeste n&o te# na!a a er co# isto.H1+)

 Ais Hobre s Bariseus & Lnt#rpretes Da Kei,  Lc. 11. N-@?.

o'ensa !os 'ariseus, V. %0) Ao !alar Jesus estas palavras, um !ariseu o convidou para ir comer com ele, então, entrando, tomou lu$ar = mesa. %5) !ariseu, por#m, admirou-se ao ver ue Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. %7) Henhor, por#m, lhe disse' Vs, !ariseus,limpais o e4terior do copo e do prato2 mas o vosso interior estF cheio de rapina e perversidade.+<) Lnsensatos uem !ez o e4terior não # o mesmo ue !ez o interior8 +1) Antes da@ esmola do uetiverdes, e tudo vos serF limpo. C'. t. 2N. %nquanto Jesus ain!a 'alaa ao poo, u# 'ariseu, quetalez estee !eseoso para entrar e# contacto #ais $nti#o co# ele, coni!ou Jesus para cear co#ele. + 3enhor aceitou e 'oi co# ele para casa, contu!o, co# certeza o#itiu o costu#e usual !e selaar e, lo"o, sentou-se #esa, reclinan!o-se, co#o era o costu#e. + 'ariseu 'icou #uito surpresoque ele n&o se laara antes !a ceia. /ote#os0 Literal#ente le#os que ele n&o se batizara. M #aisu#a proinha que no /oo <esta#ento a palara GbatizarQ n&o se restrin"e ao ato !a i#ers&o

co#pleta. a!#ira&o !o 'ariseu po!e ter encontra!o sua e*press&o e# palaras !e !esaproa&oe e# relances !e !esa"ra!o. Jesus, por#, 8 est8 pronto para ensinar u#a li&o, su"eri!a pelascircunstncias. Disse0 >ós 'ariseus li#pais o e*terior !a *$cara e !a traessa, #as o osso interior est8 cheio !e iol5ncia e #al!a!e, e*plican!o, assi#, lo"o a 'i"ura que e#pre"ara. + que haia!entro !a *$cara e !a traessa era# bens !esonestos e rouba!os. Jesus, contu!o, repreen!eu aos'ariseus porque !estacaa# a pureza e*terna, a apar5ncia !e "ran!e santi!a!e, enquanto que seucora&o estaa cheio !e tu!o o que #au. Esto atestou a tolice !eles. =ois, Deus 'ez tanto o e*terior co#o o interior, colocan!o ele a 5n'ase correta sobre a con!i&o correta !o cora&o. 3e eles, por isso, quisesse# !ar o que tinha# co#o es#ola, e# especial o que haia# obti!o por #eiosinustos, as coisas que estaa# !entro !os recipientes !e #esa, ent&o eles noa#ente arru#aria#as coisas e tu!o estaria li#po. /isso #ostraria# a correta !isposi&o !o cora&o e# rela&o aCristo e a Deus. M a particulari!a!e !e to!os os hipócritas e presunosos que !&o #uita aten&o acostu#es e ceri#nias, #as pensa# leiana#ente sobre peca!os "rosseiros que polue# cora&o e#ente.

F# triplo ai, V. +") Mas ai de vs, !ariseus porue dais o d@zimo da hortelã, da arruda ede todas as hortali9as, e desprezais a usti9a e o amor de Deus2 dev@eis, por#m, !azer estas coisas, sem omitir auelas. +%) Ai de vs, !ariseus porue $ostais da primeira cadeira nas sina$o$as, edas sauda9?es nas pra9as. ++) Ai de vs ue sois como as sepulturas invis@veis, sobre as uais oshomens passam sem o saber. + 3enhor prosse"ue caracterizan!o o 'arisa$s#o !estacan!o seusaspectos #ais censur8eis. +s 'ariseus era# #uito cui!a!osos e escrupulosos sobre o pa"a#ento!os !$zi#os, at, !a hortel&, !a arru!a e outras eras quaisquer que era# !os e"etais #aisinsi"ni'icantes !e suas hortas, /#. 2.21Q Dt. 1?. 2N. as este cui!a!o #eticuloso n&o se esten!ias irtu!es real#ente i#portantes na i!a, co#o o u$zo e o a#or a Deus. uitos 'ariseus pertencia# ao sin!rio, que era a corte eclesi8stica supre#a !os u!eusQ outros !eles, a crte local!os sete, encontra!a e# ca!a ila. li seus ul"a#entos era# #uitas ezes inustos, parciais e

unilaterais. %, co#o esquecia# e o#itia# o a#or e a leal!a!e ao seu pró*i#o, assi# ta#b#ne"aa# o a#or a Deus. %sta a #aneira !os 'ariseus !e to!os os te#pos, que s&o e*a"era!a#ente#eticulosos nas coisas #$ni#as e irreleantes, #as esquece# a irtu!e e consci5ncia nas coisas"ran!es e i#portantes. M #uito certo ser consciencioso nas coisas pequenas, e era er!a!e que eles!eia# 'azer tu!o isto, #as, ne# por isso, !eia# ter !ei*a!o !e 'azer as outras coisas. 3er 'iel nascoisas pequenas, #as, aci#a !e tu!o, nas i#portantes, e*i"i!o !e to!os. %, assi# co#o os'ariseus, co# este seu pensar, tinha# u#a 'alsa i!ia sobre a rela&o !e alores, eles ta#b#

1+ )0<) ClarKe, Co##entarX, @. ?N9.

Page 23: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 23/53

 possu$a# u#a a#bi&o !esor!ena!a. + #8*i#o !e sua a#bi&o era ocupar a ca!eira !e anci&o queera o lu"ar !e honra nas sina"o"as, e receber as sau!a4es respeitosas !o poo nas praas. %, por 'i#, eles se caracterizaa# pela hipocrisia e pela 'alsa santi!a!e. %ra# se#elhantes a sepulcrosse# a #arca !istintia !o cal, pela qual a pessoa po!eria estar a!erti!a !e tornar-se i#pura se ostocasse. ssi# aconteceu que o poo entraa e# contacto !i8rio co# os 'ariseus, e, n&oreconhecen!o a 'alsi!a!e e hipocrisia !eles, se conta#inaa. >ai!a!e co#o este e a#bi&o 'alsa e

hipocrisia se encontra# e# to!as as pessoas presu#i!as.+ a'ronta!o intrprete !a lei, V. +) &ntão respondendo um dos int#rpretes da lei disse a Jesus' Mestre Dizendo estas coisas, tamb#m nos o!endes a ns outros. +/) Mas ele respondeu' Aide vs tamb#m, int#rpretes da lei porue sobrecarre$ais os homens com !ardos superiores =s suas !or9as, mas vs mesmos nem com um dedo os tocais. +0) Ai de vs porue edi!icais os t*mulos dos pro!etas ue vossos pais assassinaram. +5) Assim sois testemunhas e aprovais com cumplicidadeas obras dos vossos pais2 porue eles mataram os pro!etas e vs lhes edi!icais os t*mulos.  F#certo escriba, u# !os #estres !a lei, que estaa senta!o pró*i#o, sentiu que a !escri&o que Jesusacabara !e 'azer sobre os 'ariseus seria notael#ente be# ao seu próprio caso. %, assi#, ele, aocontest8-lo sobre o que !issera, real#ente atraiu a cr$tica !e Jesus sobre si e sobre seus cole"as.Cristo, no entanto, continua !este#i!a#ente e !iz e*ata#ente o que pensa !e to!a esta classe.%stes pro'essores !a lei, por #eio !e suas re"ras !e con!uta para o poo, i#punha#-lhes 'ar!os

 pesa!os e insuport8eis, que re"ulaa#, at, os #enores aconteci#entos !a i!a !i8riaQ eles próprios, por#, ne# ao #enos co# o !e!o tocaa# nestes #es#os 'ar!os, pois n&o concor!aa#co# isso e n&o queria# saber !estes supl$cios. 7u&o correta#ente cabe isto a #uitas nor#as !aE"rea Católica So#anaR +s intrpretes !a lei ta#b# constru$ra# t6#ulos para os pro'etas, co# o'i# !e honr8-los. /a reali!a!e, contu!o, continuaa# o trabalho pererso !e seus pais. 3eusantepassa!os haia# #orto a #ais !o que u# pro'eta, e os !o te#po !e Jesus, ao constru$re# estest6#ulos, concor!ara# co# a a&o !e seus ancestrais. G%les #atara#, ós constru$sQ 'ilhos !i"nos!e tais paisRH +s intrpretes !a lei tinha# e*ata#ente a $n!ole !e seus pais. %*terior#entehonraa# os pro'etas, e insistia# na obsera&o !e qualquer preceito que pu!esse ser encontra!ono liro !o nti"o <esta#ento, #as a!ulterara# e ne"ara# a pro'ecia sobre o essias. %ste a"ir caracteriza a pre"a&o !os 'alsos pro'etas !e to!os os te#pos. Cita# a A$blia e loua#"ran!e#ente #uitas !e suas sec4es, #as a !outrina que real#ente central na %scritura, particular#ente a sobre a usti'ica&o !o pobre peca!or pelos #ritos !e Cristo e pela ', a essao#ite#, e est&o en'ureci!os contra os #ensa"eiros er!a!eiros !o ean"elho, perse"uin!o-osse#pre que poss$el.  + ai e seu e'eito, V. +7) or isso tamb#m disse a sabedoria de Deus' &nviar-lhes-ei pro!etas e apstolos, e a al$uns deles matarão e a outros perse$uirão, <) para ue desta $era9ão se pe9am contas do san$ue dos pro!etas, derramado desde a !unda9ão do mundo2 1) desde o san$ue de Abel at# ao de Racarias, ue !oi assassinado entre o altar e a casa de Deus. Him, eu vosa!irmo, contas serão pedidas a esta $era9ão. ") Ai de vs, int#rpretes da lei porue tomastes achave da ci:ncia2 contudo, vs mesmos não entrastes e impedistes os ue estavam entrando. %)Haindo Jesus dali, passaram os escribas e !ariseus a ar$Ci-lo com veem:ncia, procurandocon!undi-lo a respeito de muitos assuntos, <) com o intuito de tirar das suas prprias palavrasmotivos para o acusar. qui Jesus reelou o conselho !e Deus aos intrpretes !a lei. =ois ele próprio, que a 3abe!oria e# pessoa, era o representante !o conselho !a <rin!a!e. +s 'ilhos

haia# her!a!o o car8ter e a perersa !isposi&o !e seus pais, e, por isso, a iniqIi!a!e !os pais 'oiisita!a nos 'ilhos. + san"ue !e to!os os ustos e !e to!os os pro'etas !es!e o co#eo !o #un!o,!o san"ue !e bel, 'ilho !e !&o, ao san"ue !e Yacarias, 2.Cr. 2?. 2B,21, seria requeri!o !as #&os!a presente "era&o. pro'ecia !e Jesus, que se cu#priu !e #o!o t&o terr$el na !estrui&o !aci!a!e, #uito sria e i#pressionante. +s u!eus !o te#po !e Jesus haia# recebi!o u#a #e!i!a#aior !a #isericór!ia !e Deus, !o que os u!eus !e outrora. ;aia# isto e oui!o ao próprioessias, e ta#b# teria# a oportuni!a!e !e ouir aos apóstolos. as seu ó!io e cruel!a!e 'oiain!a #aior !o que os !e seus pais. Desprezara# e reeitara# co#pleta#ente a isita&o "raciosa!e Deus. 7ue a!ert5ncia queles que !espreza# a pre"a&o !o ean"elho e# nossos !iasR as

Page 24: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 24/53

Jesus continua sua repreens&o. +s intrpretes !a lei haia# retira!o a chae !a co#preens&o !as%scrituras. s palaras !a pro'ecia sobre o essias era# t&o ei!ente que as próprias pessoas po!ia# ter alcana!o a correta co#preens&o, se lhes tiesse si!o per#iti!o estu!8-las se# entrae. /isso, por#, os pro'essores entraaa# co# sua interpreta&o 'alsa e carnal !a A$blia e priaa#o poo !o conheci#ento !a sala&o. %les próprios n&o entraa#, e i#pe!ia# aos que tinha# o!eseo !e entrar. 7u&o pareci!o co# os #estres sect8rios !e hoe, e# especial entre os papistasR

 /&o a!#ira que os escribas e 'ariseus co#eara# a 'icar 'uriosos co# o 3enhor. +n!e quer que po!ia#, enchia#-no !e per"untas astutas, na esperana que lhes pu!esse !ar al"u#a respostai#pon!era!a. Literal#ente, estaa# tocaia, i"ian!o assi!ua#ente sobre ca!a palara que lhesa$a !a boca, para encontrar al"u# #otio para o acusar. %ste o ó!io que a er!a!e, e aquele quea pro'ere, precisa# esperar se#pre. + e*e#plo !e Cristo encoraa!or.

Resumo: Jesus !8 a seus !isc$pulos u#a aula sobre a ora&o, e*pulsa u# !e#nio #u!o,repreen!e os 'ariseus, e#ite u#a a!ert5ncia a to!os os u!eus, e pro'ere u#a srie !e ais contra os'ariseus e os intrpretes !a lei.

Capítulo 12

 Advert:ncia ;ontra a 3ipocrisia & A ;obi9a. Lc. 12. 1-21.

+ 'er#ento !os 'ariseus, V. 1) osto ue uma multidão de mir@ades de pessoas se a$lomeraram, ao ponto de uns aos outros se atropelarem, passou Jesus a dizer antes de tudo aos seus disc@pulos' Acautelai-vos do !ermento dos !ariseus, ue # a hipocrisia. ") (ada hF encoberto ue não venha a ser revelado2 e oculto ue não venha a ser conhecido. %) orue tudo o ue dissestes =s escuras, serF ouvido em plena luz2 e o ue dissestes aos ouvidos no interior da casa, serF proclamado doseirados. %nquanto continuaa# os ataques !os 'ariseus e !os escribas, enquanto 'azia# tu!o aoalcance !o seu po!er para !esacre!itar a Jesus e encontrar al"u# #otio para o acusar, as pessoas,!e u# #o!o "eral, reunira#-se ao seu re!or e# #ulti!4es #aiores !o que antes, che"an!o a#ilhares, sen!o a #aior concentra&o que 8 se reuniu co# ele. =recipitaa#-se t&o iolenta#ente 'rente, para che"ar perto !o 3enhor, que, literal#ente, pisoteaa#-se. 3e"uin!o seu costu#e,Jesus aproeitou esta ocasi&o para !iri"ir-se ao poo sobre al"uns assuntos que lhes carecia#. 3uasobsera4es 'ora# !iri"i!as principal#ente a seus !isc$pulos, #as, 'acial#ente, po!ia# ser enten!i!as pelos que estaa# ao alcance !e sua oz. + pri#eiro tópico !o seu !iscurso 'oi ahipocrisia. /ote#os0 + 'ato que #uitas a'ir#a4es !este cap$tulo se asse#elhe# ou s&o i!5nticasco# al"uns !o ser#&o !a #ontanha, n&o precisa preocupar-nos. Jesus, se# !6i!a, !isse repeti!asezes #uitas coisas que !eseaa que o poo soubesse, para 'i*8-las e# suas #entes. qui elea!erte seus ouintes a se precaere# !o 'er#ento !os 'ariseus, que ele e*p4e co#o sen!o ahipocrisia, enquanto que e# outras ocasi4es ele o re'ere sua !outrina 'alsa, t. 1O. 11,12. hipocrisia co#o u# 'er#ento. Caso recebe espao no cora&o, ela co#ea a a"ir e a alar"ar suain'lu5ncia, at que, 'inal#ente, os e'eitos se atestar&o na apar5ncia. F# hipócrita po!e ser capaz!e, por al"u# te#po, usar a #8scara !e santi!a!e e se !issi#ular aos olhos !as pessoasQ #as istocorro#per8 tanto seu cora&o e #ente, que po!er8 ir a ser reela!o no #o#ento #ais inespera!o.=ois, #es#o que u#a coisa sea #uito be# encoberta, ela al"u# !ia ir8 luz. %, #es#o que seaoculta, tornar-se-8 conheci!a. se"uir o 3enhor, co#o #uita sensatez, 'az a aplica&o. +s 'iis e#Cristo, e# ez !e tentar encobrir e escon!er suas conic4es, !eia# ser nota!os. /&o !eia# ter co#o e*pe!iente cochichar e# secreto, s escuras, nas c#aras interiores, ten!o o obetio !e reter suas conic4es !o conheci#ento !as pessoas, #as !eia# ser 'rancos e !este#i!os no 'alar aer!a!e e no procla#ar o ean"elho !iante !as pessoas. /ote#os0 a!ert5ncia necess8riata#b# e# nossos !ias, quan!o h8 #e#bros !e i"rea que &o ao e*tre#o !e, at, ocultar !osizinhos sua i!a ao culto e eitan!o qualquer ei!5ncia crist& !e suas salas, co#o A$blias, liros !eora&o, qua!ros reli"iosos e reistas, para que al"u# !e seus Ga#i"osH n&o sorria !e #o!o

Page 25: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 25/53

 penaliza!o sobre suas supersti4es absur!asR <al hipocrisia equialente ne"a&o p6blica !eCristo.

>er!a!eira intrepi!ez, V. +) Di$o-vos, pois, ami$os meus' (ão temais os ue matam ocorpo e, depois disso, nada mais podem !azer. ) &u, por#m, vos mostrarei a uem deveis temer'Temei auele ue depois de matar, tem poder para lan9ar no in!erno. Him, di$o-vos, a esse deveistemer. /) (ão se vendem cinco pardais por dois asses8 &ntretanto nenhum deles estF em

esuecimento diante de Deus. 0) At# os cabelos da vossa cabe9a todos estão contados. (ão temais >em mais valeis do ue muitos pardais Jesus se !iri"e aos seus !isc$pulos, co#o a a#i"os, que u# t$tulo que #ostra seu a#or e con'iana neles, Jo. 1@. 1?. /&o !eia# te#er aos que s&o capazes!e 'erir e #atar o corpo, quan!o Deus assi# o per#ite. <&o só u# te#or !eia habitar e# seuscora4es, e este !eia ser u# te#or pro'un!o, u# pas#o e reer5ncia, que n&o te#e o casti"o #asest8 e# santo te#or !iante !aquele que ul"a e con!ena a a#bos, al#a e corpo, !estrui&o eterna.=ois, este n&o u# #ero tenta!or hu#ano, que tenta #acular a al#a !o pró*i#o in!uzin!o-a ao peca!o, ta#b# n&o 3atan8s, isto que este n&o te# po!er absoluto sobre o corpo e a al#a. as o próprio "ran!e Deus, o Juiz !iino. <er #e!o !e ini#i"os hu#anos e !o seu !esprezo e 'erir,i#plica e# 'alta !e ' naquele que, por outro, po!e !ei*ar cair na ne"a&o e, assi#, con!ena&o.% #ais0 =or que te#er =ar!ais era# t&o pouco aloriza!os pelas pessoas, que era# reuni!os e#"rupos !e cinco e sen!o ca!a cinco en!i!os por !ois assaria, ou #enos !o que tr5s centaos. % a

 per!a !u# cabelo t&o insi"ni'icante que ne# nota!o. as, ain!a assi#0 /e# ao #enos u#a!estas aes #ais baratas i"nora!a ou ne"li"encia!a por Deus. % to!os os cabelos !e nossa cabeas&o por ele enu#era!os, e os seus c8lculos se#pre s&o e*atos. =or isso, qu&o tolo te#er, isto quete#os sua a'ir#a&o !e que e# sua esti#a so#os #uito #ais esti#a!os !o que #uitos par!ais.

Con'essar Cristo, V. 5) Di$o-vos ainda' Todo auele ue me con!essar diante dos homens,tamb#m o Bilho do homem o con!essarF diante dos anos de Deus2 7) mas o ue me ne$ar diantedos homens, serF ne$ado diante dos anos de Deus. 1<) Todo auele ue pro!erir uma palavracontra o Bilho do homem, isso lhe serF perdoado2 mas, para o ue blas!emar contra o &sp@ritoHanto, não haverF perdão. 11) uando vos levarem =s sina$o$as e perante os $overnadores e asautoridades, não vos preocupeis uanto ao modo por ue respondereis, nem uanto =s coisas uetiverdes de !alar. 1") orue o &sp@rito Hanto vos ensinarF, nauela mesma hora, as coisas uedeveis dizer.  Jesus, solene#ente re'ere ao u$zo 'inal, para i#pri#ir e# seus !isc$pulos anecessi!a!e !u#a con'iss&o 'ranca e !este#i!a. F#a con'iss&o !e Cristo perante as pessoas, que u#a procla#a&o 'ranca !a er!a!e e u#a !e'esa constante !a er!a!e, e*i"i!a !e ca!a se"ui!or !e Cristo. /ós, pela "raa !e Deus e na 'ora !e Cristo, con'essa#os. % ele, por sua ez, estar8 !onosso la!o no 6lti#o !ia e nos con'essar8 !e #o!o t&o pleno, e !e #o!o ain!a #ais ale"re, peranteos anos !e Deus que estar&o presente !iante !o trono !o ul"a#ento. as se ne"a#os Cristo perante as pessoas, co# isso proa#os que n&o te#os ' e# nosso cora&o. + ne"a!or !e Cristo seer8 ne"a!o e reeita!o e*ata#ente no #o#ento quan!o #ais precisa !e socorro e sala&o, no !ia!o ul"a#ento, e perante os santos anos !e Deus que sere# !e teste#unhas. /a ne"a&o h8 u#"ran!e peri"o, at #es#o no te#po presente e nas con!i4es atuais. =ois, a ne"a&o po!e resultar e# blas'5#ia, se#elhante quela pro'eri!a pelos 'ariseus que acusara# Jesus !e estar e# alianaco# 3atan8s ou Aelzebub. =o!e acontecer al"o co#o u# en"ano, ou u# 'alar te#por8rio contra a pessoa !e Jesus. F# tal peca!o ter8 pronto per!&o, quan!o ocorreu er!a!eiro arrepen!i#ento.as, quan!o al"u# blas'e#a contra o %sp$rito 3anto, contra o seu trabalho, ent&o o peca!o, e#

sua natureza, est8 'ora !o #bito !o per!&o. G blas'5#ia contra o %sp$rito 3anto si"ni'ica o!iar ereeitar !elibera!a#ente e co# pleno conheci#ento e onta!e o %sp$rito !a er!a!e. 3o#ente u#a pessoa que 8 sentiu o trabalho !o %sp$rito e# seu cora&o e que sabe que ele o %sp$rito !aer!a!e, capaz !e 'azer isto. 3e al"u#, co#o u# 'ilho !e 3atan8s, nisso se"ue a 3atan8s e o!eiaao %sp$rito que o con!ena co#o u# esp$rito !e tortura, e se torna u# ini#i"o e u# opositor !aer!a!e teste#unha!a pelo %sp$rito 3anto T u#a tal pessoa blas'e#a ao %sp$rito 3anto, e este peca!o i#per!o8el. raz&o por que ele n&o po!e ser per!oa!o n&o !ee ser busca!o no 'ato quea 'onte !a #isericór!ia no cora&o !e Deus secou, #as, antes, nisso que secou a abertura para oarrepen!i#ento e a ' no cora&o !o peca!or.H as, quanto aos seus !isc$pulos, que estes n&o

Page 26: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 26/53

sinta# qualquer inquieta&o e #e!o !e po!ere# !e'en!er sua ' quan!o necess8rio. 7uan!o seusini#i"os 'osse# le8-los ao conselho !e sua sina"o"a, ou aos "oernantes e outros tribunais, ent&oseria 'ato que n&o !eeria# esperar que !o#inasse# a situa&o apoia!os e# seu própriahabili!a!e. Contra eles se !isporia# e# or!e# !e batalha a sabe!oria e a ast6cia !a oratória !o#un!o. as, ne# por isso, n&o !eia# preocupar-se pela sua !e'esa, pois o %sp$rito 3anto, noe*ato #o#ento, os ensinaria e lhes !aria tais palaras na boca que seria# e*ata#ente as

apropria!as para o #o#ento e seriria# para con'un!ir seus ini#i"os. uito crist&o 8 'icousurpreso, quan!o ataca!o pelos ini#i"os !e Cristo, !iante !a 'acili!a!e co# que 'lu$a# os pensa#entos e as palaras que, na ocasi&o, lhes sa$a# !a boca. 7uan!o u#a pessoa n&o se apóiae# sua própria habili!a!e e ast6cia, ent&o o próprio 3enhor "uiar8 sua l$n"ua na !e'esa !as "ran!eser!a!es !a A$blia.

!ert5ncia contra a aareza, V. 1%) (esse ponto, um homem ue estava no meio damultidão lhe !alou' Mestre, ordena a meu irmão ue reparta comi$o a heran9a. 1+) Mas Jesus lherespondeu' 3omem, uem me constituiu uiz ou partidor entre vs8 1) &ntão lhes recomendou'Tende cuidado e $uardai-vos de toda a ualuer avareza2 porue a vida de um homem nãoconsiste na abundOncia dos bens ue ele possui. %nquanto Jesus 'alaa s #ulti!4es, ocorreu u#ainterrup&o. F# ho#e# na #ulti!&o lhe pe!iu que 'alasse a seu ir#&o sobre a !iis&o !a heranaco# ele, ten!o e# ista que, pelo que parecia, o ir#&o achara u# #eio !e escapar !a lei, Dt.

21.1. Jesus, por#, 'iel ao princ$pio que coisas espirituais e te#porais !eia# ser consera!as!istantes entre si, i#e!iata#ente #ostra que, ne# no #$ni#o, si#patiza co# o proble#a !oho#e#, e que n&o al"u# uiz para !eci!ir o caso pelos seus #ritos, e ne# al"u# 8rbitro parae*ecutar qualquer !ecis&o ul"a!a boa por ele. as a interrup&o o'erece a Jesus a ocasi&o !econcluir u#a li&o para to!a sua au!i5ncia, alertan!o-a contra a cobia. %ste u# $cio insi!ioso e peri"oso, que sobre# co# sutil #ansi!&o al"u#, sen!o por isso necess8rio precaer-se co#!obra!o cui!a!o contra ela.M ta#b# u# $cio tolo, isto que a i!a e a 'elici!a!e !u#a pessoan&o !epen!e# !a "ran!e abun!ncia !e bens que po!e cha#ar seus. Certa por&o !e ali#ento, !eestes para se prote"er contra a incle#5ncia !o te#po e u# teto contra os ele#entos, isto o que necess8rio para a i!a. <u!o o que passa !isso acrescenta #ais preocupa&o e responsabili!a!e,sen!o que !isso se precisa prestar contas e*atas no "ran!e !ia !o acerto 'inal.

par8bola !o ho#e# rico, V. 1/) & lhes pro!eriu ainda uma parFbola, dizendo' campode um homem rico produziu com abundOncia. 10) & arrazoava consi$o mesmo, dizendo' ue !arei, pois não tenho onde recolher os meus !rutos8 15) & disse' Barei isto' Destruirei os meus celeiros,reconstru@-los-ei maiores, e a@ recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 17) &ntão direi= minha alma' Tens em depsito muitos bens para muitos anos' descansa, come e bebe, e re$ala-te. "<) Mas Deus lhe disse' Kouco, esta noite te pedirão a tua alma2 e o ue tens preparado, parauem serF8 "1) assim # o ue entesoura para si mesmo e não # rico para com Deus.  tolice !ecobiar e con'iar e# riquezas n&o po!ia ser e*pressa !e #o!o #ais en'8tico !o que nesta par8bola. terra !e certo ho#e# se #ostrara #uito 'rtil. =ro!uzira u#a colheita transbor!ante. Esto 'ora só b5n&o !e Deus, co#o se#pre 'ato quan!o isto acontece. + ho#e#, por#, #ani'esta#ente pensou que o e*ce!ente lhe pertencia para que !ele 'izesse co#o #elhor lhe parecia, isto ter o!eseo !e e#pre"8-lo e# seu próprio bene'$cio. =or isso planeou colocar e# se"urana sua "ran!ecolheita, unta#ente co# suas !e#ais riquezas, construin!o celeiros e !epósitos #aiores !o que osque tinha, para ent&o ar#azenar ali to!a a colheita !e suas terras e tu!o quanto era seu. Esto n&o

ocorreu, co# o obetio !e, co# #aior 'i!eli!a!e, realizar a obra !e sua a!#inistra&o !iante !eDeus, #as para !eliciar-se ele próprio e# suas riquezas. 3eus bens era o seu !eus. cre!itaa queeles lhe trazia# 'elici!a!e e o cu#pri#ento !e to!os os seus !eseos. %ste ho#e#, se#elhante #aioria !os ricos, co#eteu o en"ano !e consi!erar a riqueza a!icional co#o u# lucro, quan!o, naer!a!e, 'oi u#a !$i!a. Ca!a Seal co# o qual Deus abenoa u#a pessoa e que ultrapassa aser!a!eiras necessi!a!es !ela e !e sua 'a#$lia, ista !e Deus n&o u# lucro #as u# !$i!a. ora&o !e "ur, =r. NB.,9, #uito necess8ria e# nossos !ias, quan!o o a#or ao !inheiro e acobia se est&o !i'un!i!o sobre a terra, se#ean!o insatis'a&o e !iscór!ia e# to!as as es'eras !ai!a. as, e# #eio a estas pon!era4es róseas, troea a oz !e Deus0 <olo, ho#e# se#

Page 27: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 27/53

enten!i#ento e co#preens&o, nesta noite tua i!a te pe!i!a. % se"uir8 a #ais a#pla presta&o !econtas. De que# ser8 aquilo que untaste as, be# t&o tolos s&o to!as as pessoas que só pensa#e# "anhar riquezas para si, que s&o as riquezas !este #un!o, e ne"li"encia# buscar a er!a!eirariqueza, que s&o os !ons espirituais e celestes. GAancarrota total o 'i# !e to!o ho#e# cobioso.M lea!o ao u$zo, ten!o seu no#e arruina!o, isto que perante Deus n&o passa !e tolo, ten!o suaal#a arruina!a, isto que ela lhe 'oi requeri!a para o eterno casti"oQ ten!o per!i!o o #un!o porque

o precisou !ei*ar para tr8sQ e ten!o per!i!o o cu porque ne"li"enciou !epositar u# tesouro nocuH1).Hquele que ie se# Deus nunca "ozar8 u# só #iser8el centao, e n&o ter8 'elici!a!e e#seus bens, isto que te# u#a #8 consci5ncia, co#o !iz a %scritura, Es. @. 21.... %stas pessoas n&ot5# se"urana interna e ne# e*terna. <e#e# que a casa quei#e, que la!r4es a ina!ir&o eroubar&o seu !inheiroQ neles n&o se encontra u# cora&o 'eliz, ne# ale"ria ou !escanso, sea !e !iaou !e noiteH1/ ).

 Da ;on!ian9a &m Deus & a repara9ão ara A Vinda De ;risto.  Lc. 12. 22-@9.

!ert5ncia contra a preocupa&o, V. "") A se$uir diri$iu-se Jesus a seus disc@pulos,dizendo' or isso eu vos advirto' (ão andeis ansiosos pela vossa vida, uando ao ue haveis decomer, nem pelo vosso corpo, uando ao ue haveis de vestir. "%) porue a vida # mais do ue o

alimento, e o corpo mais do ue as vestes."+) bservai os corvos, os uais não semeiam nemcei!am, não t:m despensa nem celeiros2 todavia Deus os sustenta. uanto mais valeis do ue asaves ual de vs, por ansioso ue estea, pode acrescentar um cvado ao curso da sua vida8 "/)He, portanto, nada podeis !azer uanto =s coisas m@nimas, por ue andais ansiosos pelas outras8;8 u#a $nti#a rela&o entre a a!ert5ncia !ita ao poo e# "eral e aquela !iri"i!a e# especial aos!isc$pulos, isto que a cobia po!e ter sua ori"e# no cui!a!o e na preocupa&o pelas coisas !ae*ist5ncia terrena. Deus nos !eu a i!a, por isso ta#b# proer8 ali#ento para #ant5-la. %le nos!eu o corpo, e, por isso, ta#b# proer8 as estes para cobri-lo. %le conce!eu o #ais i#portanteou o que te# #ais alor sua ista, e por isso po!e-se con'iar que ele ta#b# cui!ar8 !o #enor e!o #enos i#portante. +s coros e as aes que oa# pelo ar s&o nossos e*e#plos na con'iana totalna proi!5ncia !e Deus. %las n&o se#eia# ne# se"a#. /&o possue# !epósito ne# celeiros. %,ain!a assi#, Deus cui!a !elas. =or isso !ee#os to#ar a srio a li&o que nos ensina#. G%is ali os p8ssaros a oar !iante !e nosso olhar, se# li"are# para nós, assi# que nos cabe tirar o chapu!iante !eles, e !izer0 eu caro !outro, preciso con'essar que n&o enten!o a habili!a!e que possuis.Durante a noite !or#es e# teu ninho, se# teres cui!a!os. De #anh& leantes, s 'eliz e ale"re, pousas nu#a 8rores, cantas, louas e a"ra!eces a Deus. se"uir procuras e achas teu ali#ento.=ois be#, o que apren!i eu elho tolo, que n&o ao !o #es#o #o!o 3e o pequenino p8ssaro sabe!ei*ar !e preocupar-se #as a"ir e*ata#ente co#o o 'az u# santo, e, contu!o, n&o te# terra ne#celeiro ou ba6 ou por&o. %le canta e loua a Deus, re"ozia e 'eliz, pois sabe que possui al"u#cuo no#e =ai celeste, que zela por nós, - por que, pois, n&o a"i#os nós assi#, nós, que te#os aanta"e# !e ser#os capazes !e trabalhar, larar o solo, untar os 'rutos, recolh5-los e "uar!8-los ote#po necess8rio as, ain!a assi#, n&o conse"ui#os lirar-nos !o er"onhoso preocupar. azeco#o os p8ssaros. pren!e a con'iar, cantar, ser 'eliz e per#itir que teu =ai celeste cui!e !e tiH 10 ).<o!o o preocupar !u#a pessoa ta#b# n&o ter8 o 5*ito !e 'azer o que Deus capaz !e 'azer 'acil#ente, acrescentar u# ca!o estatura. % se ne# ao #enos po!e#os 'azer o que, con'or#e

as leis !a natureza, parece t&o ei!ente e si#ples, por que nos preocupar$a#os sobre coisas queest&o inteira#ente nas #&os !e Deus, e !as quais ele se#pre cui!ou para nosso be#-estar

F#a li&o !os ca#pos, V. "0) bservai os l@rios2 eles não !iam nem tecem. &u, contudo,vos a!irmo ue nem Halomão, em toda a sua $lria, se vestiu como ualuer deles. "5) ra, se Deus veste assim a erva ue hoe estF no campo e amanhã # lan9ada no !orno, uanto mais

1 ) 01) Aesser, cita!o e# 3toecKhar!t, >iblische Geschichte des (euen Testaments, 150.1/  )0")Lutero, %. 1</<.10  )0%) Lutero, cita!o e# Aesser, >iibelstunden, 1.05.

Page 28: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 28/53

tratando-se de vs, homens de peuena !#. "7) (ão andeis, pois, a inda$ar o ue haveis de comer ou beber, e não vos entre$ueis a inuieta9?es. %<) orue os $entios de todo o mundo # ue procuram estas coisas2 mas vosso ai sabe ue necessitais delas. %1) >uscai, antes de tudo, o seureino, e estas coisas vos serão acrescentadas. +s l$rios !o ca#po, co# sua te*tura aelu!a!a esuas cores ini#itael#ente esplen!i!as, s&o a se"un!a li&o obetia. %les n&o #anea# a a"ulha,ne# 'ia# ou tece#. as, ain!a assi#, n&o só est&o esti!os, #as seu estu8rio !e tal espcie que

#es#o o rico rei 3alo#&o, co# riquezas 'abulosas sua !isposi&o, n&o se p!e co#parar co#al"u# !eles neste senti!o. as Jesus ai ain!a #ais lon"e. t a rela, que possui pouca belezaque a co#en!e a que# a obsera, utiliza u# u$zo #elhor. %la icea e 'loresce hoe no pra!o, ea#anh& usa!a co#o co#bust$el no 'orno !as pessoas. as, ain!a assi#, esti!a por Deus parao curto prazo !o seu ier. 7uanto #ais Deus !ar8 as necess8rias estes a seus 'ilhos.H%is ali 'lores!e to!as as cores, orna!as !a #aneira #ais bela, a ponto !e que nenhu# i#pera!or ou rei se lhesi"ualar e# a!orno. =ois to!o o a!orno !estes coisa #orta. as u#a 'lor te# sua própria cor e beleza, e u#a coisa natural e ia. <a#b# n&o !ee ser pensa!o que ela cresce por acaso. =ois,se n&o 'osse por or!e# e cria&o especial !e Deus, nunca seria poss$el u#a ser t&o i!5ntica aoutra, ten!o a #es#a cor, 'olhas, n6#ero !e ptalas, neruras, entalhes e outras #e!i!as. 3e Deus, pois, usa u#a tal !ili"5ncia no casa !a rela, que só e*iste para que sea ista e para que o "a!o aco#a, n&o , acaso, peca!o e u#a er"onha que nós ain!a !ui!a#os se Deus real#ente nos possa

 proer co# estesH15

). =or isso, que tolice preocupar-se co# co#i!a e bebi!a. 3er to#a!o !ehesita&o e !6i!a, olhar ansiosa#ente por socorro, co#o se 'sse#os u# #aruo nu# barco bati!o pela te#pesta!eR <u!o isso s&o coisas !e que as pessoas !o #un!o, os "entios, 'aze# sua pri#eira preocupa&o. as quanto a ós, o =ai sabe que necessitais !essas coisas. ;8 so#ente u#acoisa que #erece ser obetio !e busca ansiosa, e esta o reino !e Deus. 3er u# #e#bro !estereino, ter e conserar no cora&o a er!a!eira ', pela qual asse"ura!a a con!i&o !e #e#bro,este aquele u# 'ato que !ee !ar a ca!a crist&o sua preocupa&o #aior, por conta !a qual ele oraca!a !ia a se"un!a peti&o. <o!as as !e#ais coisas que s&o necess8rias para o sustento !a i!a s&oacrescenta!as pela proi!5ncia !e Deus, e n&o precisa# !e qualquer preocupa&o.

+ pequeno rebanho, V. %") (ão temais, peuenino rebanho2 porue vosso ai se a$radou em dar-vos o seu reino.%%) Vendei os vossos bens e da@ esmola2 !azei para vs outros bolsas ue não des$astem, tesouro ine4tin$u@vel nos c#us, onde não che$a oladrão nem a tra9a consome, %+) porue onde estF o vosso tesouro, a@ estarF tamb#m o vossocora9ão. +s !isc$pulos s&o t&o só u# pequeno rebanho e# #eio "ran!e #assa !as na4es !o#un!oQ s&o t&o só uns poucos, só u# punha!o, aqueles que sincera a ansiosa#ente busca# oreino. %stes, por#, n&o !ee# te#er, pois o reino !eer8 ser !eles, !e acor!o co# a boa onta!e!o =ai, ou porque e# sua "ran!e #isericór!ia lhe a"ra!a !8-lo co# u# !o# "ratuito a eles. GMco#o se ele !issesse0 <u n&o o #erecesQ si#, #ereces o in'ernoQ #as o que te acontece na!a outro!o que "raa, que te pro#eti!a pelo bo# a"ra!o !o =aiQ por isso cr5 t&o so#ente, e co# certeza oter8s. M al"o "ran!ioso ser#os 'ilhos !e Deus e ir#&os !e Cristo, a ponto que te#os o po!er eso#os senhores sobre a #orte, o peca!o, o !iabo e o in'ernoQ #as ne# to!as as pessoas t5# este po!er, #as t&o so#ente os que cr5e#. =ois aquele que cr5 que Deus nosso =ai e que nós so#osseus 'ilhos, esse n&o precisa te#er a nin"u#Q pois Deus seu protetor o qual te# tu!o e# seu po!er, e que te# to!os os cora4es hu#anos e# suas #&osH17). =or isso os crist&os, e# ez !econ'iar seus cora4es e suas #entes e# coisas !este #un!o e sere# to#a!os !e cui!a!os pelo

corpo, !ee#, con'or#e o conselho !o 3enhor, en!er seus bens e !ar o pro!uto cari!a!e. %nt&oseus cora4es ser&o libertos !e to!as as consi!era4es terrenas e !e #o!o #ais '8cil e e'icienteser&o 'ir#a!os nas riquezas eternas. %nt&o os tesouros !os !isc$pulos estar&o nu#a bolsa que nuncaenelhecer8, isto que s&o as riquezas !a "raa !e Deus e# Jesus Cristo. /enhu# la!r&o capaz !eapro*i#ar-se e surrupiar este tesouro ine*aur$el e precioso, e nenhu#a traa capaz !e !estruir asalas estes !a ustia !e Jesus que nos 'oi !a!a pela '. 7u&o necess8rio , pela constante

15 )0+)Lutero, cita!o e# Aesser, [email protected] ) 0) Lutero, 11."17%.

Page 29: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 29/53

consi!era&o !e passa"ens co#o a presente, tornar-se se#pre #ais certo !a oca&o celeste por #eio !o 3enhor JesusR  + alerta crist&o, V. %) ;in$idos esteam os vossos corpos e acesas as vossas candeias. %/)Hede vs semelhantes a homens ue esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das !estas decasamento2 para ue, uando vier e bater = porta, lo$o lha abram. %0) >em-aventurados aueles servos a uem o Henhor uando vier os encontre vi$ilantes2 em verdade vos a!irmo ue ele hF de

cin$ir-se, dar-lhes lu$ar = mesa e, apro4imando-se, os servirF. %5) uer ele venha na se$undavi$@lia, uer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar. %7) Habei, por#m, isto'ue, se o pai de !am@lia soubesse a ue hora havia de vir o ladrão, vi$iaria e não dei4ariaarrombar a sua casa. +<) Bicai tamb#m vs apercebidos, porue = hora em ue não cuidais, o Bilho do homem virF. Dos crist&os !os 6lti#os !ias espera!o u# esta!o !e espera i"ilante.Dee# ser se#elhantes a seros cuo senhor partiu para sua 'esta !e casa#ento e pensa oltar paracasa ten!o a co#panhia !a noia. 3eus lo#bos estar&o cin"i!os, prontos para a a&o i#e!iata e se#tar!ana ou !e#ora. s luzes estar&o acesas, para eitar qualquer perturba&o. Ca!a sero estar8e# seu posto e ocupa!o e# sua tare'a a!equa!a. <&o lo"o que o senhor e#, e no #o#ento e# que bate porta, estar&o prontos a abrir e seri-lo cheios !e 6bilo e satis'a&o. F#a 'i!eli!a!e assi# al"o raroQ 'elizes, por#, os que apren!era# esta irtu!e, pois seu "alar!&o "racioso ta#b# ser8raro. Jesus !eclara, solene#ente, que o senhor trocar8 !e 'un4es co# eles, insistin!o co# eles

 para que recline# #esa enquanto ele, pren!en!o suas este !e bai*o, lhes serira Gpor4es !a'esta !e casa#ento que trou*e consi"oH. %, 'osse a in!a !o senhor a!ia!a at a se"un!a i"$lia que lo"o antes !a #eia-noite, ou at a terceira que lo"o !epois !a #eia-noite, #as encontrasse as#es#as con!i4es, ent&o aqueles seros teria# reco#pensa!o sua i"ilncia #uito #ais !o queaquilo que #erecia#. M assi# que os !isc$pulos !e Cristo se#pre !ee# ser encontra!os parareceber seu 3enhor Jesus Cristo, quan!o ele retorna para ul"ar os ios e os #ortos. %, #es#oque, #era#ente, cu#pre# seu !eer !e ier a i!a e# i"ilncia constante e pie!osa, ele, ain!aassi#, lhes !ar8 u#a reco#pensa !e "raa que e# #uito ultrapassa suas esperanas e e*pectatias#ais oti#istas.  li&o sobre a i"ilncia en'atiza!a por outra par8bola. ssi# co#o u# la!r&o po!e ir aqualquer hora !a noite, e be# na hora e# que #enos se o espera, e assi# co#o o !ono !a casa, por isso, estar8 se#pre i"ilante, para que o la!r&o n&o assalte a casa e cu#pra suas inten4es, assi# os!isc$pulos !o 3enhor !ee# estar !e i"$lia para que o 6lti#o !ia n&o lhes sobreenha enquantoest&o !esprepara!os. #iss&o , se#pre estar pronto e alerta, a"uar!an!o ansiosa#ente a in!a !o6lti#o !ia. =ois o ilho !o ho#e# e#, co#o o supre#o Juiz, nu#a hora e# que #enosespera!o.  per"unta !e =e!ro e a resposta !o 3enhor, V. +1) &ntão edro per$untou' Henhor, pro!eresesta parFbola para ns ou tamb#m para todos8 +") Disse o Henhor' uem #, pois, o mordomo !iel e prudente, a uem o senhor con!iarF os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo8 +%) >em-aventurado auele servo a uem seu senhor, uando vier, achar !azendo assim. ++)Verdadeiramente vos di$o ue lhe con!iarF todos os seus bens. +) Mas se auele servo disser consi$o mesmo' Meu senhor tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, abeber e a embria$ar-se, +/) virF o senhor dauele servo em dia em ue não o espera, e em horaue não sabe, e casti$F-lo-F, lan9ando-lhe a sorte com os in!i#is.   C'. t. 2?. ?@-@1. =e!rointerro#peu ao 3enhor co# a per"unta se a par8bola, e por isso ta#b# sua li&o, era !estina!a só

aos !isc$pulos ou o era para to!os os presentes. in!a que Jesus n&o respon!esse !ireta#ente, acontinua&o !o !iscurso tornou claro que ele se re'erira principal#ente a seus !isc$pulos. +s quecr5e#, se#pre !ee# estar prepara!os, sen!o e*e#plos !e i"ilncia a to!as as pessoas.  par8bola !o 3enhor u#a !escri&o ibrante e bela0 F# sero escolhi!o por seu senhor para u#a posi&o !e con'iana especial, !an!o-lhe a a!#inistra&o !e to!a a casa que inclui, aci#a !e tu!o,a !istribui&o correta !o ali#entoQ o sero 'iel encontra!o e#penha!o neste serio no retorno !eseu senhor e reco#pensa!o #uito al# !e seus #ereci#entos, receben!o o encar"o !e to!os osseus bensQ o sero in'iel que se 'iou na !e#ora !e seu patr&o, co# o que querer8 ter te#po parasuas a4es is, baten!o os escraos !e a#bos os se*os, to#an!o para si o ali#ento !eles para se

Page 30: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 30/53

e#panturrar e# "lutonaria e bebe!eiraQ o retorno inespera!o !o senhor e# hora e*traor!in8riaQ ocasti"o terr$el conce!i!o ao canalha. + sero 'iel u# tipo !o er!a!eiro !isc$pulo !e Cristo, e#especial, !o pastor 'iel. queles que sere# a Cristo e# seus co#panheiros reinar&o co# Cristo no#un!o que h8 !e ir. % os pastores que conce!era# a ca!a u# !os conseros sua !ei!a por&o !a palara !e Deus, quan!o se e#penhara# unica#ente e# serir con'or#e o e*e#plo !e Cristo,ser&o reco#pensa!os co# #isericór!ia #uito #aior !o que to!as as esperanas e co#preens&o.

as os !isc$pulos incr!ulos, que iera# e# se"urana !espreocupa!a, que crera# no "ozo !ai!a, que se recusara# au!ar nas tare'as !e cari!a!e para co# o pró*i#o, a ain!a 'ora# culpa!os!e cruel!a!e contra seus co#panheiros, estes receber&o sua por&o co# os #aus na con!ena&oeterna. Esto, aci#a !e tu!o, er!a!e co# os #ercen8rios que n&o se preocupa# co# o rebanho !eCristo, #as tenta# conse"uir !ele o que !esea# para u# ier ocioso, que ne"li"encia# a pre"a&o !o ean"elho e que ali#enta# as al#as co# a palha !a sabe!oria hu#ana. %les receber&oa #aior con!ena&o.  Sesu#o !e Cristo, V. +0) Auele servo, por#m, ue conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem !ez se$undo a sua vontade, serF punido com muitos a9oites. +5) Auele, por#m,ue não soube a vontade do seu senhor e !ez coisas di$nas de reprova9ão, levarF poucos a9oites. Mas =uele a uem muito !oi dado, muito lhe serF e4i$ido2 e =uele a uem muito se con!ia, muitomais lhe pedirão. qui o 3enhor a'ir#a o princ$pio que no reino !e Deus e e# especial no !ia !o

 u$zo, os casti"os n&o ser&o a!#inistra!os con'or#e u# !ecreto absoluto #as con'or#e o ta#anho!a 'alta. ;8 o sero que 'oi plena#ente in'or#a!o !a onta!e !e seu senhor, #as !elibera!a#enteescolheu i"norar esta onta!e e 'azer co#o a"ra!aa a si #es#o. 3eu casti"o ser8 pesa!o,consistin!o !e #uitos aoites. Doutro la!o, u# sero po!e ter n&o sabi!o a onta!e !o !ono, #as'ez al"o que #ereceu casti"o. %ste receber8 poucos aoites. Esto n&o !ee ser enten!i!o, co#o seu# sero pu!esse ale"ar i"norncia quan!o, lea!o por sua própria onta!e, i"norou a or!e#.E"norncia n&o !esculpa l8 on!e po!e ser alcana!o o conheci#ento. re"ra que a e*i"5ncia !o!ono est8 e# propor&o co# os !ons conce!i!os, sea# estes te#porais ou espirituais. %# ca!acaso a pessoa e# quest&o , t&o só, u# a!#inistra!or que est8 encarre"a!o !estes !ons. F# ricon&o po!e !ispor !e sua proprie!a!e co#o ele o quer. F#a pessoa !e inteli"5ncia e*cepcional n&ote# o !ireito !e coloc8-la e# a&o pelo que a"ra!a sua própria a#bi&o e presun&o. quele aque# Deus conce!eu u#a #e!i!a e*traor!in8ria !e conheci#ento espiritual n&o po!e !eci!ir i"norar este talento. + !ia !a presta&o !e contas e#. % a presta&o ser8 seera, por#, usta. =or isso u# crist&o se#pre precisa estar alerta e# to!o o assunto !a santi'ica&o.  !issens&o causa!a pelo ean"elho, V. +7) &u vim para lan9ar !o$o sobre a terra e bemuisera ue F estivesse a arder. <) Tenho, por#m, um batismo com o ual hei de ser batizado2 euanto me an$ustio at# ue o mesmo se realize. 1) Hupondes ue vim para dar paz = terra8 (ão,eu vo-lo a!irmo, antes, divisão. ") orue daui em diante estarão cinco divididos numa casa'tr:s contra dois, e dois contra tr:s. %) &starão divididos' pai contra !ilho, !ilho contra pai2 mãecontra !ilha, !ilha contra mãe2 so$ra contra nora, e nora contra so$ra.  =ara certas pessoas, cuas#entes o !eus !este #un!o ce"ou, o ean"elho u# cheiro !e #orte para a #orte, 2. Co. 2. 1O. %letraz u# 'o"o !e controrsia que resulta e# proa4es e con'litos iolentos contra os que cr5e#.=or isso, quan!o #ais ce!o 'or aceso este 'o"o, tanto #elhor ser8 para os 'iis. % n&o assi#, co#ose Jesus quisesse sair ileso, enquanto que seus se"ui!ores precisa# carre"ar as #uitas cruzes quelhes s&o i#postas porque s&o seus !isc$pulos. + batis#o !e sua 6lti#a e "ran!e pai*&o a"i"anteia-

se perante ele, ten!o u# aspecto t&o a#eaa!or que ele se sente pre#i!o !e to!os os la!os, tanto pelo !eseo ar!ente pela proa&o 'inal, co#o pelo #e!o !o seu horror. Da #es#a 'or#a os!isc$pulos n&o !ee# ier na esperana e i!ia tola, que escapar&o !e proa&o i"ual ouse#elhante. Conten!a, !issens&o, luta e ini#iza!e se"uir&o a pre"a&o !a cruz e# to!os os te#pos,causan!o !iis4es, at, e# #eio aos 'a#iliares #ais terna#ente uni!os. =or causa !o ean"elho 8'ora# ro#pi!as as a#iza!es que !uraa# a anos e os laos #ais $nti#os !e parentesco. +s 'iis !eto!os os te#pos !ee# saber isto, para que n&o se o'en!a#. /&o precisa# esperar que seu quinh&oser8 #ais suae !o que o !o seu 3enhor.

Page 31: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 31/53

  F#a palara 'inal ao poo, V. +) Disse tamb#m =s multid?es' uando vedes aparecer umanuvem no poente, lo$o dizeis ue vem chuva, e assim acontece2 ) e uando vedes soprar o vento sul, dizeis ue haverF calor, e assim acontece. /) 3ipcritas, sabeis interpretar o aspecto daterra e do c#u e, entretanto, não sabeis discernir esta #poca8 0) & por ue não ul$ais tamb#m por vs mesmos o ue # usto8 5) uando !ores com o teu adversFrio ao ma$istrado, es!or9a-te para te livrares desse adversFrio no caminho2 para ue não suceda ue ele te arraste ao uiz, o

 uiz te entre$ue ao meirinho, e o meirinho te recolha = prisão. 7) Di$o-te ue não sairFs dali,enuanto não pa$ares o *ltimo centavo. C'. t. 1O. 2,N,2@,2O. oi u#a palara i#pressionante !ea!ert5ncia que Jesus 'alou ao poo, se#elhante que ele 'alar aos 'ariseus e# ocasi&o anterior. + poo e# "eral n&o tirou proeito !o #inistrio e !a pre"a&o !o 3enhor, #es#o que 'osse# #uitose#elhantes aos seus l$!eres e# certos particulares e*teriores. 7uan!o as nuens subia# !o oeste,on!e 'icaa o ar #e!iterrneo, sabia# que era sinal certo !e chua, e a pro"nostica&o !o pooera e*ata#ente essa. 7uan!o o ento sopraa !o sul, on!e 'icaa o !eserto, ele trazia u# calor tórri!o, e eles sabia# pre!izer isso co# certeza absoluta. as n&o sabia# aaliar correta#ente ote#po e as circunstncias e# que iia#. /isso n&o sabia# tirar as conclus4es corretas. %ra# u# ban!o raso, se# enten!i#ento e# coisas espirituais. ssi# ta#b# a "era&o !estes 6lti#os!ias, que te# sabe!oria e bo# u$zo e# coisas e*ternas e #un!anas, #as que n&o t5#enten!i#ento nas coisas espirituais !e nosso !ia e !e nossa poca.

  +s u!eus estaa# t&o !esproi!os !o u$zo apropria!o e# assuntos sobre a #oral e areli"i&o, que ne# #es#o ul"aa# correta#ente e# assuntos que 'azia# parte !e suas ocupa4es pessoais. /&o sabia# que a bran!ura u#a irtu!e que !ee ser cultia!a se#pre, S#. 12.1. +3enhor e#pre"a aqui a 'i"ura !u# cre!or e !u# !ee!or e# seu ca#inho ao tribunal. + racional eo coneniente que o !ee!or !eia 'azer neste circunstncia buscar u# acor!o 'ora !o tribunal.Deia ser seu #8*i#o e#penho conse"uir lirar-se !o cre!or. Caso o !ee!or 'alhasse nesteintento, po!er8 er-se arrasta!o perante o uiz. + uiz, por sua ez, 'azen!o u$zo su#8rio !ele,entre"aria-o a u# o'icial que tinha co#o tare'a coletar a !$i!a que o uiz !ecretara co#o pa"a#ento, ou lanar o !ee!or na pris&o at que a !$i!a 'osse pa"a. /este caso, at, o 6lti#olepton que era u# #eio qua!rante e #enos !o que !ois centaos, era e*ecuta!o. Dessa 'or#a o poo e# "eral n&o !eia esperar ou hesitar sobre, e# te#po, procurar reconcilia&o co# seua!ers8rio. ntes !e se apercebere# po!er8 ser tar!e !e#ais. #orte surpreen!er8 aquelas pessoas e elas nesses casos encontrar&o e# Deus u# uiz i#plac8el. + e#penho !e ca!a crist&osincero ser8 conserar o e*e#plo !e Deus e# Jesus Cristo se#pre e# #ente, e orar a quinta peti&o co# u#a co#preens&o plena !e seu si"ni'ica!o.  Resumo: Jesus a!erte contra a hipocrisia e a cobia, ensina a er!a!eira con'iana e# Deuse o correto preparo para sua própria che"a!a para o u$zo, e a!#oesta o poo a cultiar a bran!ura.

Capítulo 13

Sltimas Admoesta9?es Ao Arrependimento,  Lc. 1N. 1-9.

li&o !a tra"!ia "alilia, V. 1) (auela mesma ocasião, che$ando al$uns, !alavam a Jesusrespeito dos $alileus, cuo san$ue ilatos misturara com os sacri!@cios ue os mesmos realizavam.") &le, por#m, lhes disse' ensais ue esses $alileus eram mais pecadores do ue todos os outros $alileus, por terem padecido estas coisas8 %) (ão eram, eu vo-lo a!irmo2 se, por#m, não vosarrependerdes, todos i$ualmente perecereis. +) ou cuidais ue aueles dezoito, sobre os uaisdesabou a torre de Hilo# e os matou, eram mais culpados ue todos os outros habitantes de Jerusal#m8 ) (ão eram, eu vo-lo a!irmo2 mas, se não vos arrependerdes, todos i$ualmente perecereis. /aquele #es#o te#po ou ocasi&o, quan!o Jesus haia !ito as palaras !e a!ert5nciasolene sobre o u$zo e co#o eit8-lo. %ra opini&o corrente que haia u#a li"a&o !ireta entre ota#anho !a trans"ress&o e a seeri!a!e !a puni&o. =or isso, al"u#as !as pessoas presentestrou*era# a Jesus u#a not$cia curiosa que haia# recebi!o !e Jerusal# por #eio !e al"uns pere"rinos que haia# olta!o recente#ente. =ilatos, o procura!o !a Ju!ia, haia puni!o s6!itos

Page 32: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 32/53

Page 33: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 33/53

e*tra !a "raa passou, e o poo, co#o u# to!o, n&o trou*e 'rutos !i"nos !e arrepen!i#ento. =or isso, 'inal#ente, Deus e*ecutou o u$zo sobre este poo !esobe!iente0 Jerusal# 'oi !estru$!a e ana&o u!ia, reeita!a. /ote#os0 qui h8 u#a li&o para to!os os te#pos, isto que Deus li!a !e#o!o se#elhante co# to!as as pessoas. 3ua ustia est8 te#pera!a co# a paci5ncia. %le espera#uito, antes !e con!enar. #isericór!ia e o a#or !a parte !e Jesus t5#, #uitas ezes, 5*ito paraesten!er o te#po !a "raa para as pessoas. inal#ente, por#, a paci5ncia #ais terna precisa

che"ar ao 'i#, e ser e*ecuta!a a ustia.

 E ;urada A Mulher Aleiada,  Lc. 1N. 1B-1.

cura no s8ba!o, V. 1<) ra, ensinava Jesus no sFbado numa das sina$o$as. 11) & veio aliuma mulher possessa de um esp@rito de en!ermidade, havia F dezoito anos2 andava ela encurvada, sem de modo al$um poder endireitar-se. 1") Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe' Mulher, estFslivre da tua en!ermidade2 1%) e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava $lria a Deus. Jesus, !e acor!o co# o obetio in!ica!o na par8bola, n&o cessou seus es'oros !e"anhar u!eus para a palara !a sala&o. Continuou seu costu#e, ensinan!o aos s8ba!os nassina"o"as. oi assi# que aconteceu, e# certa ocasi&o, que estaa presente u#a #ulher que so'ria!u#a en'er#i!a!e que contra$a seu corpo to!o, curan!o a parte superior sobre a in'erior e, !esta

'or#a, i#pe!in!o-a !e se en!ireitar. %ra escraa !u# esp$rito estranho, o esp$rito !e suaen'er#i!a!e, cuas al"e#as a i#pe!ia# !e er"uer a cabea. Jesus, se#pre co#passio on!e quer que os ais !os outros causaa# ansie!a!e, lo"o que seus olhos ca$ra# sobre sua 'i"ura encura!a,cha#ou-a a si. %, #es#o enquanto ela se apro*i#aa, ela 8 lhe 'alou, co#o se a cura 8 estiessesi!o u# 'ato consu#a!o, a'ir#an!o que ela 'ora lira!a !e sua !oena. %, lo"o que ele lhe i#psas #&os sobre a cabea, ela se en!ireitou e irro#peu e# palaras !e louor. oi u#a #ani'esta&o!a "lória !o 3ala!or que 'oi total#ente !e acor!o co# o #inistrio "eral !e cura.

!e'esa !e Cristo contra o che'e !a sina"o"a,  V. 1+) che!e da sina$o$a, indi$nado de ver ue Jesus curava no sFbado, disse = multidão' Heis dias hF em ue se deve trabalhar2 vinde, pois,nesses dias para serdes curados, e não no sFbado. 1) Disse-lhe, por#m, o Henhor' 3ipcritas,cada um de vs não desprende da manedoura no sFbado o seu boi ou o seu umento, para levF-loa beber8 1/) or ue motivo não se devia livrar deste cativeiro em dia de sFbado esta !ilha de Abraão, a uem HatanFs trazia presa hF dezoito anos8 10) Tendo ele dito estas palavras todos os seus adversFrios se enver$onharam. &ntretanto o povo se ale$rava por todos os $loriosos !eitosue Jesus realizava. %st8 ei!ente neste inci!ente a reali!a!e !a i!ia !a obsera&o #ecnica !os8ba!o estaa pro'un!a#ente incrusta!a nos u!eus. + che'e !a sina"o"a 'icou #uito in!i"na!o,n&o porque Jesus sarara a #ulher, #as porque o 'izera no s8ba!o. %le tinha respeito !e#ais !ahabili!a!e !e !e'esa !e Cristo, n&o se atreen!o e# atac8-lo !ireta#ente. =or isso !iri"iu-se aosouintes, a"re!in!o a Jesus só in!ireta#ente, #as repreen!en!o-os aspera#ente por trazere# seusen'er#os para sere# cura!os no s8ba!o. =ois haia seis !ias e# que po!ia# cui!ar !essa tare'a.3oaa co#o se o che'e !a sina"o"a quisesse i#pe!ir que o poo tentasse Jesus para quebrar os8ba!o. + 3enhor, por#, (cha#a!o !e propósito assi#, porque, !e 'ato, era o 3enhor !o s8ba!o)replicou co# 'ora especial a esta con!ena&o, cha#an!o o che'e !a sina"o"a e a to!os, quetinha# o #es#o senti#ento sobre o assunto, !e hipócritas, !e atores baratos e !issi#ula!ores.Co#o o 'azia# eles pessoal#ente /o s8ba!o soltaa# suas bestas #u!as !a #ane!oura, at, as

con!uzia# 8"uaQ !aa#-lhes !e beber, proael#ente n&o lean!o a 8"ua at elas, isto queanci&os u!eus o haia# proibi!o, #as, ao #enos, tiran!o a 8"ua !a 'onte. arque#os o contraste0Du# la!o u#a 'ilha !e bra&o, !o outro u# boi e u# asnoQ a pri#eira escraiza!a por 3atan8s h8!ezoito anos, os outros so'ren!o se!e só por al"u#as horas. + ar"u#ento !e Jesus n&o so'reucontesta&o. +s anci&os !os u!eus, #es#o n&o conenci!os, estaa# con'usos e ener"onha!os,sen!o hu#ilha!os !iante !a au!i5ncia. as to!as as pessoas presentes estaa# encanta!as co# ascoisas a!#ir8eis e #arailhosas realiza!as pelo 3enhor. /ote#os0 <a#b# e# nossos !ias hipocrisia quan!o a santi!a!e li"a!a a assuntos #era#ente e*ternos, co#o, quan!o o assi#cha#a!o s8ba!o e "uar!a!o co# ri"or le"alista, co# a i#posi&o !e leis puritanas, enquanto que

Page 34: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 34/53

coisas i#portantes e necess8rias, co#o a cari!a!e aos pobres, #iser8eis e necessita!os, s&oo#iti!as. G=or isso apren!e aqui !e Cristo o que a er!a!eira co#preens&o !o s8ba!o, e co#o!ee#os #anter a !istin&o entre o uso e*terno !o s8ba!o, no que !iz respeito a te#po, hora elu"ar, e as necess8rias obras !e a#or que Deus nos or!ena e# to!os os #o#entos e e# to!os oslu"ares. 7ue saiba#os, que o s8ba!o 'oi or!ena!o por causa !o ho#e#, e n&o o ho#e# por causa!o s8ba!o, c. 2. 2, e assi# o ho#e# senhor !o s8ba!o, e !ee us8-lo para a sua própria

necessi!a!e e a !o pró*i#o, sen!o assi# capacita!o a "uar!ar lire#ente este e outros#an!a#entos !e Deus. =ois a co#preens&o correta !o terceiro #an!a#ento real#ente este, queuse#os o s8ba!o para ouir e apren!er a palara !e Deus, co#o po!e#os ser capazes !e "uar!ar os!e#ais #an!a#entos tanto para co# Deus co#o para co# o pró*i#o e a#ael#ente e#penhar-se para que outros ta#b# o 'aa#.H"<).

 arFbolas & &nsinos,  Lc. 1N. 1-N@.

s par8bolas !o "r&o !e #ostar!a e !o 'er#ento,  V. 15)& dizia' A ue # semelhante o reinode Deus, e a ue o compararei8 17) E semelhante a um $rão de mostarda ue um homem plantouna sua horta2 e cresceu e !ez-se Frvore2 e as aves do c#u aninharam-se nos seus ramos. "<) Dissemais' A ue compararei o reino de Deus8 "1) E semelhante ao !ermento ue uma mulher tomou e

escondeu em tr:s medidas de !arinha, at# !icar tudo levedado. + 3enhor usa os e*e#plos #aissi#ples e !espretensiosos no e#penho !e !e#onstrar as "ran!es er!a!es !o reino !e Deus a seusouintes, ou sea, !e ensinar-lhes o #o!o pelo qual a palara !e Deus se ape"a aos cora4es e sobreeles e*erce seu #arailhoso po!er, ou a #aneira pela qual o ean"elho !i'un!i!o pelo #un!o e pessoas s&o con"re"a!as i"rea !e Cristo e# qualquer te#po. %le aponta para inci!entes e aaconteci#entos !a i!a !i8ria que era# 'a#iliares ao poo, e a alus4es que era# capazes !eenten!er. C'. t. 1N. N1-NNQ c. ?. NB-N2. se#ente !o p !e #ostar!a #uito pequena, e ain!aassi#, quan!o brota e# solo bo# e cresce se# al"u# entrae, ela se !esenole nu# arbusto !e bo# ta#anho, sen!o que seus "alhos s&o su'iciente#ente "ran!es para serir !e pouso a bo#n6#ero !e p8ssaros. i"rea !e Jesus, no co#eo, era t&o pequena que parecia insi"ni'icante, #as,no curso !o te#po, o po!er !o ean"elho, procla#a!o na i"rea, #ostrou sua 'ora onipotente,superan!o oposi4es !e to!a espcie, a ponto !e a"ora tere# si!o acrescenta!as pessoas !e ca!ana&o ao n6#ero !os 'iis. F#a pita!a !e 'er#ento po!e parecer pequena e# co#para&o co# astr5s #e!i!as !e 'arinha, e ain!a assi# seu po!er ta#anho que lee!a a #assa to!a. Da #es#a'or#a o po!er !a =alara e*erci!a nos cora4es !os crentes, tanto in!ii!ual#ente be# co#osobre a i"rea co#o u# to!o, a ponto !e in'luenciar pessoas para al# !a con"re"a&o !a assi#cha#a!a i"rea is$el. + po!er !e Deus para a sala&o ta#b# u# po!er para a santi'ica&o. %os i!eais elea!os !a cristan!a!e t5# inspira!o a con!uta !e na4es interia.

entra!a pela porta estreita, V. "") assava Jesus por cidades e aldeias, ensinando, ecaminhando para Jerusal#m. "%) & al$u#m lhe per$untou' Henhor, são poucos os ue são salvos8"+) 6espondeu-lhes' &s!or9ai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos di$o ue muitos procurarão entrar e não poderão. ") uando o dono da casa se tiver levantado e !echado a porta, e vs, do lado de !ora, come9ardes a bater, dizendo' Henhor, abre-nos a porta, ele vosresponderF' (ão sei donde sois. "/) &ntão direis' ;om@amos e beb@amos na tua presen9a, eensinavas em nossas ruas. "0) Mas ele vos dirF' (ão sei donde vs sois, apartai-vos de mim, vs

todos os ue praticais iniCidades. "5) Ali haverF choro e ran$er de dentes, uando virdes noreino de Deus, Abraão, Lsaue, Jac e todos os pro!etas, mas vs lan9ados !ora. "7) Muitos virãodo riente e do cidente, do (orte e do Hul, e tomarão lu$ares = mesa no reino de Deus. %<);ontudo, hF *ltimos ue virão a ser primeiros, e primeiros ue serão *ltimos. #eta 'inal !eJesus 'oi Jerusal#. %ra para que se !iri"ia por etapas. as, con'or#e seu plano, paraa nasci!a!es e ilas ao lon"o !o ca#inho, continuan!o o trabalho !o seu #inistrio nu#a constnciainabal8el at ao 'i#. /esse te#po o ensino era a ocupa&o principal !e Jesus, ou a caracter$stica

"< ) 0/) Lutero, 12. 19B.

Page 35: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 35/53

!estaca!a !e seu trabalho. % o seu ensino tocou, se#pre !e noo, na a!#oesta&o !e estar  prepara!o para o "ran!e !ia 'inal e seu u$zo. %ste 'ato leou al"u#as pessoas, !u# !os lu"aresisita!os por Jesus, a 'azer-lhe a per"unta #eio in6til e #eio sria, se era# só poucos os que s&osalos. 7ue# se preocupa seria#ente co# sua sala&o n&o 'az a per"unta !este #o!o, #as, aocontr8rio, se e#penha e# co#o obter a sala&o para si #es#o. Jesus, por isso, n&o respon!e a per"unta !ireta#ente, #as se !iri"e nu#a a!#oesta&o sria ao que 'izera a per"unta, be# co#o a

quantos tinha# a #es#a curiosi!a!e. Ca!a pessoa !eia lutar sincera#ente, isto , es'orar-se !eer!a!e, e e#penhar-se t&o seria#ente co#o u# atleta que cobia a itória, para entrar no cu pela porta estreita. qui o cu !escrito co#o u#a casa !a qual certas pessoas se auto-e*clue#.%s'ora#-se para entrar, isto , tenta# u# #eio, #as !e sua própria escolha e por isso seu próprioes'oro e# &o e sua tentatia e '6til0 n&o s&o capazes !e alcanar seu obetio. ;8 t&o só u#ca#inho, e este o 3ala!or Jesus Cristo. ' e# sua sala&o certa#ente abre a porta. 7ualquer outro #to!o est8 !estina!o ao 'racasso. G=or que, por qual raz&o, n&o po!e# entrar =ela raz&oque n&o sabe# o que a porta estreita. =ois ela a ', que torna u#a pessoa pequenina, si#, atna!a, que ele precisa !esesperar e# suas próprias obras e ape"ar-se só na "raa !e Deus, por causa!ela esquecen!o a to!o o #ais. as os santos !a espcie !e Cai# pensa# que as boas obras s&o a porta estreita. =or isso n&o se hu#ilha#, e n&o !esespera# e# suas obras, si#, unta#-nas e#"ran!es sacos e os pen!ura# sobre si e assi# quere# passar. <5#, por#, t&o poucas chances !e

 passar co#o as te# u# ca#elo co#o sua "ran!e corcoa e# passar pelo 'un!o !u#a a"ulhaH"1

). hora se apro*i#a quan!o o !ono !a casa, o próprio Deus, se er"uer8 !o seu trono. Jesus, senta!o #&o !ireita !e Deus =ai to!o-po!eroso, bra!a pelo ean"elho a to!as as pessoas0 >in!e, que a"oratu!o est8 prepara!o. %le est8 espera que aceite# o conite. %le estabeleceu u# certo te#po !a"raa. %le retornar8 e# "lória celeste perante o #un!o inteiro, e ent&o a porta !o cu n&o #aisestar8 aberta. %nt&o o te#po !o #un!o e o te#po !a "raa estar8 no 'i#. %nt&o al"uns !esear&oapro*i#ar-se !a porta 'echa!a, querer&o bater na porta e cha#ar&o pelo 3enhor para que a abra.=or# ser8 tar!e !e#ais. /&o acatara# e# te#po o conite, e a"ora o 3enhor lhes !8 a eternaresposta0 /&o os conheo. /&o pertence# aos seus, n&o se olera# e# arrepen!i#ento e ' a ele.es#o, se nisso insistire#, que ele iera e# seu #eio, co#o os u!eus o po!ia# 'azer no plenosenti!o !a palara, que co# eles co#era e bebera, que os ensinara e# suas estra!as, eles receber&oa #es#a resposta, e precisar&o recuar !iante !ele e ser&o con!ena!os co#o opera!ores !ainiqIi!a!e. /ote#os0 /o 6lti#o !ia aqueles que só 'ora# crist&os !e no#e, tentar&o 'or#ular escusas se#elhantes, le#bran!o ao 3enhor o 'ato que ouira# a palara !e Deus nu#a i"rea on!eera procla#a!a a !outrina pura, que 'ora# batiza!os e que 'ora# instru$!os na !outrina crist&. %#es#o aqueles que iera# nu#a co#uni!a!e crist&, e, s ezes, per#itira# que a in'lu5nciacrist& os tocasse !e lee, ir&o e tentar&o colocar isto co#o ar"u#ento. as to!o e qualquer ar"u#entar ser8 tar!e !e#ais. + 'ato per#anece, que to!as as pessoas que a"e# assi#, n&oaceitara# Jesus e sua palara, #as estupi!a#ente per#anecera# e# seus peca!os, e, por isso,#orrer&o e# seus peca!os e ser&o con!ena!os. 3ó ent&o, quan!o 8 tar!e !e#ais, lhes e# ore#orso. %nt&o haer8 choro e '6ria in6til e e# tristeza poster"a!a pelos peca!os. %nt&o haer8ran"er !e !entes sobre u#a tolice que, só tar!e !e#ais, 'oi reconheci!a. % n&o se consistir8 na#enor parte !e sua con!ena&o, que estas al#as in'elizes h&o !e er a ben!i&o !e bra&o, Esaquee Jacó no cu, enquanto elas #es#as estar&o reeita!as e con!ena!as ao eterno abis#o !o in'erno.% n&o ser&o só os patriarcas e pro'etas que "ozar&o a entura !o reino !o cu, #as l8 estar&o

representantes !o Leste e !o +este, !o /orte e !o 3ul, to!os reclina!os 'esta !e ale"ria e'elici!a!e !iante !o trono !e Deus. <o!os os in'elizes retar!at8rios que se#pre procrastinara#,ser&o capazes !e er tu!o isto, Lc. 1O. 2?. qui o 3enhor usa os #es#os pensa#entos que ta#b#e#pre"ou e# outros lu"ares, on!e tocou na necessi!a!e !e se estar prepara!o. ;8 se#elhanas aorelato !as !ez ir"ens, ao ho#e# rico e ao pobre L8zaro, ao u$zo 'inal e história !o centuri&o !eCa'arnau#. + ponto principal !a a!ert5ncia se#pre o #es#o, n&o se apoiar sobre a participa&oe*terna na i"rea, n&o a!iar, at que sea tar!e !e#ais, o real arrepen!i#ento. =ois, haer8 6lti#os

"1 ) 00) Lutero, 12. 2B9.

Page 36: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 36/53

que ser&o pri#eiros, e pri#eiros que ser&o 6lti#os. queles que acre!ita# que, por raz&o !ascircunstncias !e sua i!a, s&o #e#bros !o reino !e Deus, co#o acontecia co# os u!eus queacre!itaa# que poro sua !escen!5ncia !e bra&o o era#, se er&o 6lti#os e e*clu$!os !as be#-aenturanas !o cu. uitos, por#, que por conic&o !e cora&o se tornara# #e#bros !a i"rea,se# tere# ti!o as anta"ens que #uitos #e#bros !a i"rea !es!e oens tiera#, po!e# ir a ser  pri#eiros, isto que real#ente se arrepen!era# e enten!era# as coisas que pertence# sua paz.

>ia !e re"ra assi#, que a pessoa que cresce e# #eio i"rea, batiza!a na #eninice, apren!e naescola crist& as er!a!es !as %scrituras, e se#pre est8 ro!ea!a !as #elhores con!i4es, !eia ter o#elhor conheci#ento e a ' #ais sa!ia no 3ala!or Jesus Cristo. as, se u#a pessoa !essas!espreza as b5n&os e as i#portantes responsabili!a!es que pesa# sobre ela, ent&o sua puni&oser8 #uito #aior, !o que a !aquele que, n&o soube que a beni"ni!a!e !e Deus o cha#aa aoarrepen!i#ento, !esprezou as riquezas !a #isericór!ia e !a "raa !e Deus, c'. cp. 12. ?, ?.

a!ert5ncia contra ;ero!es, V. %1) (auela mesma hora al$uns !ariseus vieram paradizer-lhe' 6etira-te, e vai-te daui, porue 3erodes uer matar-te. %") &le, por#m, lhes respondeu' Lde dizer a essa raposa ue hoe e amanhã e4pulso demnios e curo en!ermos, e no terceiro diaterminarei. %%)Lmporta, contudo, caminhar hoe, amanF e depois, porue não se espera ue um pro!eta morra !ora de Jerusal#m. Jesus ain!a estaa no território !e ;ero!es ntipas, e esteho#e# era #oi!o pelas '6rias !u#a consci5ncia perersa. Jesus, sen!o ou n&o Jo&o Aatista

ressuscita!o, estaa no ca#inho. Co#o u# !os co#entaristas a'ir#a0 G%le ias e# ca!a obra !eJesus a #&o !e Jo&o Aatista que se esten!ia a ele !es!e a sepulturaQ e# ca!a palara sobre o u$zo, pro'eri!a por Jesus, ele ouia noa#ente a oz !e Jo&o0 <u, assassino !e pro'etasRH M i#pro8elque os 'ariseus tiesse# si!o co#issiona!os por ;ero!es para lear esta #ensa"e# a Jesus. + que,ao contr8rio, ocorria co# estes ini#i"os !o 3enhor era que haia# es"ota!o quaisquer #eios que pu!esse# i#a"inar para 'az5-lo !esistir !o trabalho !o seu #inistrio, e*ceto isto que lhe pu!esse#tocar o corpo. =or isso a"ora pensaa# po!er inti#i!ar a Jesus e p-lo e# 'u"a !o lu"ar. solicita&o0 3ai !aqui, porque ;ero!es quer #atar-te, n&o 'ez a #enor i#press&o sobre Jesus. F#aa#eaa !essas n&o po!ia le8-lo a !esistir !o costu#eiro trabalho !e seu #inistrio. =or isso elerespon!eu con'or#e o cunho !a a!ert5ncia, solicitan!o que os o a!ertira# 'osse# e leasse# a;ero!es a resposta !o 3enhor. Jesus cha#a ;ero!es !e raposa, tanto por causa !e sua !isposi&ola!ina e cruel, co#o por causa !o 'ato que ele se tornara u#a raposa, ou u# !estrui!or, na inha !o3enhor, L#. @. 1Q Ct. 2. 1@. a#eaa n&o tee qualquer e'eito sobre Jesus. + !esprezo !o tiranoi!u#eu n&o p!e 'orar ao =ro'eta !a :alilia a retroce!er. %le, no 'uturo pró*i#o, tinha u#trabalho a realizar, e o 'aria. =recisa continuar a e*pelir !e#nios e a curar !oenas, assi# co#o o'azia at aqui, isto que o te#po estabeleci!o no conselho !e Deus est8 pró*i#o. %nt&o, con'or#eo seu !eseo, ir8 o 'i#. %sta era a incu#b5ncia que lhe cabia, e a realizaria. % acrescenta, co#a#ar"a tristeza, que ele !ee #orrer e# Jerusal#, que o assassino !e pro'etas, cp. 11. @1. %st8!e acor!o co# o plano !e Deus que sua carreira !eer8 'in!ar nessa ci!a!e. /este #es#o senti!oos !isc$pulos !e Cristo !e to!os os te#pos, que s&o os que cr5e#, realiza# sua obra !i8ria, ou a por&o !e que Deus os encarre"ou. % nisso nenhu# po!er !a terra e !o in'erno po!e i#pe!i-los ene# abreiar o te#po que Deus 'i*ou para a #iss&o !eles. as, quan!o che"ou a hora que Deusapontou co#o a 6lti#a, ent&o ter&o co#pleta!o sua carreira, e ter&o 'in!o os seus labores e po!er&oentrar no !escanso !o 3enhor.

F# bra!o !e tristeza sobre Jerusal#, V. %+) Jerusal#m, Jerusal#m ue matas os pro!etas e

apedreas os ue te !oram enviados uantas vezes uis eu reunir teus !ilhos como a $alinha auntaos do seu prprio ninho debai4o das asas, e vs não o uisestes %) &is ue a vossa casa vos !icarF deserta. & em verdade vos di$o ue não mais me vereis at# ue venhais a dizer' >endito oue vem em nome do Henhor. C'. t. 2N. N,N. Lucas acrescenta aqui este bra!o !e Jesus, e #ais !o que pro8el que Jesus !isse estas palaras e #ais outras se#elhantes #ais !o u#a 6nicaez. ci!a!e !e Jerusal# que era a capital !a na&o, que !eia ter si!o l$!er e# !ar as boas-in!as aos pro'etas !o 3enhor e e# !e#onstrar-lhes honra, haia alcana!o u#a reputa&otriste#ente !i'erente !este i!eal. + no#e que Jerusal# alcanara, atras !os sculos, 'oi o !eape!rear os pro'etas e !e #atar os #ensa"eiros !o 3enhor. + próprio Jesus tentara, co# to!a

Page 37: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 37/53

riqueza e 'eror !e seu a#or sala!or, con"re"ar a si o poo !a ci!a!e, e !e con!uzi-lo 'elizcerteza !e sua re!en&o pelo seu san"ue. 3ua solicitu!e 'ora inabal8el !urante to!os os anos !eseu #inistrio, sen!o al"o se#elhante ao proce!er !u#a "alinha choca ansiosa#ente preocupa!aco# o be#-estar !e seus pintos. %le quisera, #as eles n&o quisera#. Gssi# que !eia acontecer,e n&o !e outro eito, e se#pre 'oi assi#, que o #aior preu$zo e !ano a Cristo, sua palara e suai"rea te# si!o pratica!o pelos que presu#e# ser os #ais santos e os #elhoresH""). % 'oi assi# que

eles trou*era# sobre si #es#os casti"o0 3ua habita&o, a ci!a!e !e Jerusal#, 'oi !estru$!a e!esola!a, #al e #al quatro !ca!as !epois. /&o er&o noa#ente a Cristo, at o !ia e# queretornar8 e# sua "lória, e quan!o, at, seus ini#i"os, que ent&o se er&o total#ente con'usos, precisar&o con'essar que Jesus o 3enhor. %nt&o os l8bios !eles, por causa !o bater !e seus !entes,!i'icil#ente ser&o capazes !e articular as palaras, e seus cora4es e#itir&o #al!i4es ei#preca4es. as precisar&o reconhecer co#o o 3enhor !e to!os aquele a que# #atara#.

Resumo: Jesus e#ite al"u#as a!ert5ncias 'inais para estar prepara!o para o u$zo, sara nu#s8ba!o a #ulher aleia!a, ensina e a!#oesta e# par8bolas, repu!ia a a#eaa suposta#ente in!a!e ;ero!es, e e*cla#a sobre Jerusal#.

Capítulo 14

;risto E 3spede Dum Bariseu.  Lc. 1?. 1-1?.

Jesus cura nu# s8ba!o u# ho#e# a'li"i!o !e hi!ropisia, V. 1) Aconteceu ue, ao entrar elenum sFbado na casa de um dos principais !ariseus para comer pão, eis ue o estavam observando.") ra, diante dele se achava um homem hidrpico. %) &ntão Jesus, diri$indo-se aos int#rpretes dalei e aos !ariseus, per$untou-lhes' E ou não # l@cito curar no sFbado8 +) &les, por#m, nadadisseram. &, tomando-o, o curou e o despediu. ) A se$uir lhes per$untou' ual de vs, se o !ilhoou o boi cair num po9o, não o tirarF lo$o, mesmo em dia de sFbado8 /) A isto nada puderamresponder. +s 'ariseus continuara# seu #to!o, tentan!o lear Jesus a al"u# pronuncia#ento precipita!o, cp. 11. @N, @?. Co#o 8 acontecer, 'oi ta#b# por este #otio, que ele 'oi coni!a!o por u# !eles. 3eu hospe!eiro era u# !os principais ou !os e*poentes !os 'ariseus, ocupan!o u#a posi&o !e honra entre eles, isto n&o tere# u# "oerno estabeleci!o. oi, talez, u# #e#bro !osin!rio, que era o conselho supre#o !a i"rea u!aica, ou era conheci!o pela e*cel5ncia !o seusaber. oi na casa !esse ho#e# que Jesus 'oi hóspe!e. =ois, sen!o o eu# co#u# entre os u!eus,era-lhes, ain!a assi#, per#iti!o serir co#i!a 'ria. +s 'ariseus tiera# u# alo ao coni!are#Jesus, pois o estaa# obseran!o co# #uita aten&o e !escon'iana. 3upunha#, que lhe haia#ar#a!o u#a ar#a!ilha. =ois, quan!o Jesus entrou na casa, estaa l8 u# ho#e# hi!rópico, co#o se'osse por acaso, #as 'ora por #eio !u# plano astuto. + Cristo onisciente conheceu seus pensa#entos, respon!en!o-lhes, co#o se tiesse# 'ala!o e# oz alta. Diri"iu-se a to!os osescribas e 'ariseus presentes, isto que to!os era# i"ual#ente culpa!os. 3ua per"unta 'oi a #es#aque 8 'izera e# outras ocasi4es, se era a coisa certa, apropria!a e obri"atória, curar ou n&o nos8ba!o. 3ua per"unta subenten!ia u#a asser&o no a'ir#atio, e eles se sentira# incapazes para lherespon!er, pre'erin!o eles n&o respon!er, isto que seu cora&o e sua consci5ncia lhes !izia# quen&o po!ia# ne"ar o 'ato que Jesus queria co#unicar. +bras !e a#or era#, !e 'ato, per#iti!as nos8ba!o, #es#o con'or#e a lei #osaica #ais restrita. =or isso Jesus cu#priu a #aior !e to!as asleis0 Colocan!o a #&o sobre o ho#e# en'er#o, curou-o e o !espe!iu. se"uir o 3enhor se oltou#ais u#a ez aos 'ariseus e respon!eu aos pensa#entos que haia# si!o incapazes !e e*pressar,ne"an!o a cura no s8ba!o. =er"untou-lhes se n&o lhes estaa #ani'esto, no caso que u# !e seusani#ais !o#sticos, u# si#ples ani#al !e car"a, ca$sse nu# buraco, talez nu#a cisterna azia,se# a #enor hesita&o pu*ar a $ti#a coita!a i#e!iata#ente para ci#a, se# !ar aten&o ao 'atoque 'osse s8ba!o. ora# silencia!os #ais u#a ez, n&o sen!o capazes para contra!izer a a'ir#a&o!o 3enhor, isto ser i#poss$el qualquer outra coisa !o que reconhecer a er!a!e !o seuar"u#ento. /ote#os0 + 'ariseu, ao coni!ar Jesus, con'essou a#iza!e, a'eto e respeito a ele,

"" ) 05) Lutero , 0. 1/"%.

Page 38: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 38/53

enquanto que, ao #es#o te#po, estaa ar#an!o u# lao para o apanhar. M be# assi# que #uitos'ilhos !o #un!o quere# si#ular interesse e consi!era&o co# o ean"elho e seu #inistrio,quan!o, na er!a!e, tenta# obter in'or#a4es !os crist&os para ri!icularizar sua ' nas palaras !a3a"ra!a %scritura. <a#b#0 +s #es#os 'an8ticos sabatistas, que, e# certas ocasi4es, tornara##iser8el a i!a !e Jesus, ta#b# est&o e# a&o e# nossos !ias, insistin!o e# to!as as 'or#ase*teriores !a obsera&o !o !o#in"o, enquanto que #uitos !eles n&o est&o o #$ni#o interessa!o

na pre"a&o puro !o ean"elho. G !outrina !o s8ba!o te#, principal#ente, este obetio, queapren!a#os a enten!er correta#ente o terceiro #an!a#ento. =ois santi'icar o s8ba!o si"ni'icaouir a palara !e Deus e socorrer nosso pró*i#o, se#pre que poss$el. =ois Deus n&o !esea que os8ba!o sea t&o santi'ica!o que !ea#os, por causa !isso, aban!onar e esquecer nosso pró*i#o e#seu proble#a. =or isso, ser siro ao #eu pró*i#o e o socorro, #es#o que isto si"ni'ica trabalho,"uar!ei o s8ba!o !e #o!o correto e bo#Q pois nele 'iz u# trabalho !iinoH."%)

F#a par8bola que ensina hu#il!a!e, V. 0) 6eparando como os convidados escolhiam os primeiros lu$ares, props-lhes uma parFbola' 5) uando por al$u#m !ores convidado para umcasamento, não procures o primeiro lu$ar2 para não suceder ue, havendo um convidado maisdi$no do ue tu, 7) vindo auele ue te convidou e tamb#m a ele, te di$a' DF o lu$ar a este. &ntãoirFs, enver$onhado, ocupar o *ltimo lu$ar. 1<) elo contrFrio, uando !ores convidado, vai tomar o *ltimo lu$ar2 para ue, uando vier o ue te convidou, te di$a' Ami$o, senta-te mais para cima.

Her-te-F isto uma honra diante de todos os mais convivas. 11) ois todo o ue se e4alta serFhumilhado2 e o ue se humilha serF e4altado. +s olhos !e Jesus se#pre estaa# a obserar a#aneira e# que o poo se co#portaa e# !iersas situa4es !a i!a, pois !e tu!o tiraa li4es. /as 'estas co#uns !os u!eus reinaa a in'or#ali!a!e, #as nas ceias !e casa#ento a quest&o !a!i"ni!a!e era #uito i#portante. Jesus obseraa, nesta ocasi&o, que os hóspe!es tentaa# ocupar as poltronas !e honra, as pri#eiras al#o'a!as, na cabeceira !a #esa. =or isso lhes ensina u#a li&osobre a es'era #ais elea!a !a #orali!a!e e !a reli"i&o. /u#a ceia !e casa#ento os hóspe!es n&o!eia# lutar pelos assuntos #ais honra!os, pois, 'acil#ente, po!ia acontecer que al"u#, a que#se !eia #ais respeito !e !i"ni!a!e entre os coni!a!os, por sua con!i&o ou situa&o. 7uehu#ilha&o seria se, ent&o, o hospe!eiro, !e p6blico, solicitasse ao pri#eiro hóspe!e entre"ar seuassento para o hóspe!e !e honra, enquanto que o outro, ener"onha!o e cheio !e #8 onta!e, precisaria #u!ar-se para o 6lti#o lu"arR =or isso o 3enhor aconselha o #to!o oposto, ou sea,escolher o lu"ar #ais hu#il!e, isto que ent&o po!eria acontecer que o hóspe!e hu#il!e 'osseconi!a!o a, na presena !os hóspe!es to!os, #u!ar #ais para a ponta !a #esa, receben!o, assi#,honra !iante !e to!os os que estaa# reclina!os co# ele s #esas. /&o 'oi só u#a quest&o !e pru!5ncia e !e boas #aneiras que Jesus #encionou, #as 'oi u#a repreens&o !a presun&o e !oor"ulho !os coni!a!os. =or outro, ela esclarece u#a re"ra que encontra sua aplica&o no reino !eDeus0 <o!o aquele que se e*alta ser8 hu#ilha!o, e aquele que se hu#ilha ser8 e*alta!o. queleque se e*alta, que se elea sobre o seu izinho e se actncia !e seus próprios #ritos e !e sua!i"ni!a!e perante Deus, esse era hu#ilha!o, e ser8 e*clu$!o !o reino !e Deus. as aquele que sehu#ilha perante Deus e, conseqIente#ente, se coloca ta#b# abai*o !o seu izinho co#o u#sero !isposto a seri-lo, se#pre que necess8rio, e# suas necessi!a!es, esse receber8 honra noreino !e Deus. =ois u#a hu#il!a!e, co#o esta, e*pressa a er!a!eira !isposi&o !u# !isc$pulo, e u#a ei!5ncia !u# arrepen!i#ento que cnscio !e sua própria in!i"ni!a!e, e !u#a ' que só se"loria na cruz !e Jesus, e que encontra con'orto só e# sua #isericór!ia.

F# conselho ao hospe!eiro, V. 1") Disse tamb#m ao ue o havia convidado' uando deresum antar ou uma ceia, não convides os teus ami$os, nem teus irmãos, nem teus parentes, nemvizinhos ricos2 para não suceder ue eles, por sua vez, te convidem e seas recompensado. 1%) Antes, ao dares um banuete, convida os pobres, os aleiados, os co4os e os ce$os2 1+) e serFsbem-aventurado, pelo !ato de não terem eles com ue recompensar-te2 a tua recompensa, por#m,tu a receberFs na ressurrei9ão dos ustos. F#a aula sobre o er!a!eiro e !esinteressa!o serir. =or ocasi&o !u# antar ou !u#a ceia, o conite n&o !eia ser e*pe!i!o para a#i"os, parentes e ir#&os,

"% ) 9) Lutero, 1%a.57+.

Page 39: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 39/53

e #uito #enos para as pessoas pró*i#as, co#o se 'osse intenta!o co#o cha#ariz para receber #ais'aores co#o retorno. 3e qualquer aparente serir o'ereci!o co# esta i!ia e# #ente, !e querer receber retorno, proael#ente ain!a #aior, !o que o que se o'ereceu, ent&o n&o po!e receber ot$tulo !e cari!a!e ou bon!a!e, e n&o !eia ser #uito propala!o. Do outro la!o, se, co#o a lei e*i"ia!os u!eus, Dt. 1?. 2,29Q 1O. 11Q 2O. 11-1N, !e#onstra!a bon!a!e para co# os que est&o e#necessi!a!e, isto , aos pobres, aos que so're# !e en'er#i!a!e ou 'raqueza '$sica, aos aleia!os e

ce"os, ent&o as pessoas que realiza# estas obras altru$stas se sentir&o 'elizes no prazer !e tere#'eito u#a bon!a!e que n&o ai ser retribu$!a pelos que a recebera#. %sta cari!a!e 'luiria !a ', e, por isso, receberia u#a reco#pensa "raciosa !as #&os !e Deus no 6lti#o !ia. %# retornoreceberia, co#o se 'osse !i"no !isso, u#a tal "enerosi!a!e que seria total#ente 'ora !a propor&o!o pequeno olu#e !e trabalho !e a#or que ei!enciou, co# satis'a&o, ao pró*i#o!esa'ortuna!o. %le ser8 consi!era!o, por causa !esta proa !u#a ' que se precisa #ostrar e#obras !e a#or, co#o usto, co#o usti'ica!o, aos olhos !e Deus. /ote#os0 Jesus, nesta par8bola,n&o con!ena as recep4es 'estias para a#i"os, parentes e izinhos, pois, !o contr8rio, n&o teriaaceito o conite !o 'ariseu, #as quis cha#ar aten&o para o 'ato se"uinte0 3e al"u#, por causa!estas reuni4es e 'estas, e# si #es#as inocentes, esquece o pobre e o in'eliz e ne"li"encia a#ani'esta&o correta !a cari!a!e crist&, ele p4e alor erra!o nas rela4es sociais e per!e o !ireito reco#pensa celesteQ n&o ter8 parte na ressurrei&o !os ustos co#o reco#pensa !os ustos. =ois l8,

on!e n&o h8 cari!a!e para co# o pró*i#o, ta#b# 'alta a '. Lutero !8, co#o resu#o !e to!o estetrecho !o ean"elho, >. 1-1?0 GCari!a!e e precis&o precisa# ser nor#as para to!as as leis. % n&o!eia haer qualquer lei que n&o pu!esse ser !eter#ina!a e interpreta!a con'or#e o a#or. 3e ahouesse, !eeria ser reo"a!a, #es#o que u# ano !o cu a tiesse 'eito. % tu!o isto sere ao propósito que nossos cora4es e consci5ncias sea# 'ortaleci!as por #eio !isso. =or outro, o3enhor, ta#b# nos ensina a #aneira !e nos hu#ilhar#os e sueitar#os uns aos outrosH"+).

 A Grande ;eia,  Lc. 1?. 1@-2?.

+ conite, V. 1) ra, ouvindo tais palavras, um dos ue estavam com ele = mesa, disse-lhe' >em-aventurado auele ue comer pão no reino de Deus. 1/) &le, por#m, respondeu' ;ertohomem deu uma $rande ceia e convidou a muitos. 10) hora da ceia enviou o seu servo paraavisar aos convidados' Vinde, porue tudo F estF preparado. F# !os coni!a!os !a 'esta !o'ariseu 'icou pro'un!a#ente i#pressiona!o co# as palaras !e Cristo, e e# especial co# suaalus&o 'elici!a!e que seria o quinh&o !aqueles que estiesse# inclu$!os na ressurrei&o !os ustos. realiza&o !esta "lória encheu-o !o !eseo pro'un!o e ar!ente pelas b5n&os que po!e#ser espera!as no cu. 3ua obsera&o po!e ter si!o, principal#ente, u# 'ruto !o entusias#o !o#o#entoQ #as seriu co#o #otio !u#a bela par8bola !o 3enhor. Ae#-aentura!o aquele queco#e p&o no reino !e Deus, no te#po !o cu#pri#ento !a i"rea !e Cristo no cu, on!e to!os osque s&o ul"a!os ustos, por to!a a eterni!a!e co#er&o !as !el$cias eternas e beber&o !a 8"ua !ai!a. Jesus, ao respon!er esta e*cla#a&o, !iri"iu-se, antes !e tu!o, ao que 'alara, #as ta#b# ato!os os !e#ais que estaa# reuni!os ao re!or !as #esas. F# certo ho#e#, u# ho#e# !e possese !e in'lu5ncia, co#o #ostra a história, 'ez u#a "ran!e 'esta, preparou u# antar !e "ran!eza 'ora!o co#u#. %sta 'esta 'oi "ran!e, tanto por causa !a abun!ncia !e co#i!a, co#o porque 'ora planea!a pra #uitos hóspe!es. Con'or#e os planos !etalha!os !o hospe!eiro, #uitos 'ora#

coni!a!os. + pri#eiro conite 'oi e*pe!i!o a u# "ran!e n6#ero !e pessoas. 7uan!o che"ou ahora !a 'esta, o !ono !a casa eniou seu próprio sero, 'iel e encarre"a!o !e tu!o, para !ar ocostu#eiro se"un!o le#brete ou a repeti&o !o pri#eiro conite. %ra u# cha#a!o ur"ente0 >in!e, pois a"ora to!as as coisas est&o prontasR +s hóspe!es 'ora# pe!i!os a ire# i#e!iata#ente 'estaque lhes 'ora prepara!a, pois tu!o lhes estaa pronto.

s %scusas, V. 15) (ão obstante, todos = uma come9aram a escusar-se. Disse o primeiro';omprei um campo, e preciso ir v:-lo2 ro$o-te ue me tenhas por escusado. 17) utro disse'

"+ ) 5<) Lutero, 11. 1/5.

Page 40: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 40/53

;omprei cinco untas de bois e vou e4perimentF-las2ro$o-te ue me tenhas por escusado. "<) & outro disse' ;asei-me, e por isso não posso ir.   De co#u# acor!o, co#o se tiesse hai!oconcor!ncia pria, os hóspe!es coni!a!os co#eara# a escusar-se, #uito cortes#ente, #asco# u# ar !e !ecis&o que n&o po!e ser esqueci!a. %scusara#-se, porque n&o quisera# ir. sescusas !e tr5s !eles s&o cita!as co#o e*e#plos. F# co#prara u# pe!ao !e terra, e e*ata#entenesta hora co#petia-lhe a obri"a&o !e e*a#in8-la. co#pra ain!a 'ora e'etia!a. =or isso lhe era

absoluta#ente necess8rio e*ata#ente nesta hora. 3eu ne"ócio lhe era #ais i#portante !o que o antar0 pe!iu para ser isento !este co#pro#isso. + se"un!o hóspe!e coni!a!o rec# haiaco#pra!o cinco untas ou !uplas !e bois, e estaa a ca#inho para e*peri#ent8-las. /&o estaa t&oansioso co#o o pri#eiro na usti'icatia ineit8el !e sua recusa0 ele que queria a"ir assi# oua"ra!aa-lhe a"ir assi#, sen!o, por isso seu ne"ócio #ais esti#a!o e i#portante !o que o conite.F# terceiro, !e #o!o 'rio, a'ir#ou ao sero, que to#ara esposa e que por isso n&o po!ia ir. 3eucasa#ento ocorrera !epois que recebera o pri#eiro conite, e isto, se"un!o seu próprio ul"a#ento,o absolia !e quaisquer obri"a4es sociais que houesse assu#i!o antes. qui n&o en'atiza!o o prazer carnal, #as, t&o so#ente, o 'ato que e# sua noa 'elici!a!e n&o 8 n&o se preocupaa co#!istra4es.

+ resulta!o, V. "1) Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. &ntão, irado, o dono dacasa disse ao seu servo' Hai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aui os pobres,

os aleiados, os ce$os e os co4os. "") Depois lhe disse o servo' Henhor, !eito estF como mandaste,e ainda hF lu$ar. "%) 6espondeu-lhe o senhor' Hai pelos caminhos e atalhos e obri$a a todos aentrar, para ue !iue cheia a minha casa. "+) orue vos declaro ue nenhum daueles homensue !oram convidados provarF a minha ceia. + sero se iu obri"a!o a trazer a seu patr&o a not$cia!a reei&o !os conites. M natural que este se irritou sobre esta con!uta, #as, i#e!iata#ente,i#a"inou u# plano pelo qual, nu# bree espao !e te#po, pu!esse untar hóspe!es para sua 'esta.+ sero n&o !eia !e#orar-se e# sair, tanto pelas ruas #oi#enta!as co#o pelas ielas estreitas!a ci!a!e, e trazer para sua casa os pobres e os 'racos, os aleia!os, os ce"os e os co*os. + seron&o preira a or!e# !o patr&o, #as cu#priu-a ur"ente#ente, retornan!o co# o relatório !e que asor!ens haia# si!o e*ecuta!as co# e*ati!&o, #as que ain!a haia lu"ar. %nt&o, co#o 6lti#ainstncia, o patr&o eniou o sero para a re"i&o ao re!or, para as ro!oias e unto s cercas, tantonas estra!as principais co#o nos trilhos que passaa# pelos ca#pos, ao lon"o !as beiras !asestra!as. Deia coni!ar, !e #aneira ur"ente e incisia, a qualquer u# que ali encontrasse, istoque os pobres n&o po!ere# lear seu a srio seu conite. + obetio e*presso !o patr&o 'oi lotar sua casa. as quanto aos pri#eiros coni!a!os, 'eita a !eclara&o solene, que ne# u# só !elesiria, ao #enos, sentir o "osto !a 'esta que 'ora prepara!a co# tanto carinho.

3ob a luz !o cu#pri#ento !o /oo <esta#ento, claro o si"ni'ica!o !a par8bola. + !ono !acasa o próprio Deus onipotente, #as ta#b# o 3enhor "racioso e #isericor!ioso. G pre"a&o !eCristo a "ran!e e "loriosa ceia, para a qual ele cha#a os hóspe!es para os santi'icar pelo seuAatis#o, para os con'ortar e 'ortalecer pelo 3acra#ento !e seu corpo e san"ueQ que n&o tenha#necessi!a!e !e na!a, que haa "ran!e abun!ncia e que ca!a u# sea satis'eitoH "). + ali#ento a ser  proi!encia!o 'oi, por isso, o ean"elho co# to!as as suas "lórias, si#, o próprio Cristo, e neleco#pleta usti'ica&o, per!&o !e peca!os, i!a e sala&o. 7uan!o Jesus eio ao #un!o, che"ara ahora !a "ran!e ceia, :l. ?. ?,@. %le #es#o o 3ero !o 3enhor no senti!o #ais e*clusio, Es. ?2. 1Q?9. OQ @N. 1NQ @N. 11. %le preparou, tanto pessoal#ente, co#o por #eio !o arauto Jo&o Aatista e

 pelos apóstolos, o conite que 'ora lana!o pelos pro'etas, que o te#po che"ara, pelo qual to!os os patriarcas e pro'etas haia# espera!o ansiosa#ente, ou sea, que o reino !e Deus lhes estaa pró*i#o. Cristo 'oi enia!o aos 'ilhos !a casa !e Esrael, e 'oi a eles que 'oi tenciona!o seu#inistrio pessoal, isto sere# o poo escolhi!o !e Deus, S#. N.2Q 9.@. pro#essa pri#eiro 'oi publica!a a eles e aos seus 'ilhos. Cristo, isan!o isto, orna!eou !e u# la!o ao outro peloco#pri#ento e lar"ura !a terra !os u!eus, pre"an!o o ean"elho !o reino. % os apóstolos leara#aante a sua obra, procla#an!o o ean"elho pri#eiro aos u!eus. as Esrael, e# seu to!o, n&o quis

" ) 51) Lutero, 1%a. 01,

Page 41: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 41/53

na!a co# as "loriosas noas que pertence# sua sala&o, e recusara# o conite. 3uas #entesestaa# centra!as e# coisas terrenas, e eles esperaa# u# reino te#poral !o essias. 3eus che'es,ten!o ostenta&o !e santi!a!e, usara# isto co#o #anto para sua cobia e busca !e prazeres.Desprezara# e reeitara# o ean"elho !a "raa !e Deus e# Cristo Jesus. %nt&o Deus, e# sua ira,se a'astou !eles. Jesus buscou os pobres e !esconheci!os entre os u!eus, que era# osespiritual#ente en'er#os, co*os e ce"os. Cha#ou a si os publicanos e peca!ores, e asse"urou-lhes

que a sala&o era !eles. +s #e#bros !o rebanho !e Cristo 'ora# si#ples pesca!ores, anti"os publicanos e peca!ores que se corri"ira#, 1.Co. 1. 2O-2. =or 'i#, Jesus, atras !e seus apóstolose outros #ensa"eiros, trou*e o conite !e Deus ao #un!o !os "entios, que era# estranhos co#uni!a!e !e Esrael, %'. 2.12. + 3enhor est8 cha#an!o pessoas !e to!as as na4es !o #un!o parasua "ran!e ceia, para que receba# a plenitu!e !e sua bon!a!e e #isericór!ia.%le est8 a cha#ar co# ur"5ncia e insist5ncia. 3eu cha#a!o sincero e po!eroso. %le, pela procla#a&o !a lei, prepara o ca#inho para o ean"elho, para que o peca!or apren!a a conhecer seu !esa#paro econ'ie só na ustia !o Se!entor. GM isto o que si"ni'ica co#pelir, se te#e#os a ira !e Deus e !ele!esea#os au!a. 3e isto 'oi conse"ui!o pela pre"a&o, e os cora4es est&o quebranta!os eate#oriza!os, ent&o a pre"a&o continuas nas palaras0 7ueri!a pessoa, n&o !esespera, #es#o queseas u# peca!or e tens u#a con!ena&o t&o terr$el sobre tiQ 'aze antes isso0 <u est8s batiza!o, por isso oue o ean"elho. li tu apren!er8s que Jesus Cristo #orreu por tua causa e 'ez satis'a&o

 pelos teus peca!os na cruzH"/ 

). + cha#a!o #isericor!ioso !e Deus e'icaz pelo ean"elho. %sta a #aneira pela qual u#a pessoa che"a "ran!e ceia. Cristo cha#a e ro"aQ a #esa prepara!aQ a plena re!en&o obti!aQ Deus por causa !e Cristo #isericor!ioso s pessoas. as, se u#a pessoan&o e# e n&o quer ir, ent&o a 'alta sua própria. + 3enhor cha#ou, e ele sincera#ente o'erece ato!as as pessoas as riquezas !e sua "raa. queles que !espreza# seu cha#a!o ser&o e*clu$!os, por sua própria 'alta, !as ale"rias !a sala&o, isto , !a ceia eterna !e ben!i&o no cu.

 As bri$a9?es Do Discipulado De ;risto,  Lc. 1?. 2@-N@.

Carre"ar a cruz, V. ") Grandes multid?es o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse'"/) He al$u#m vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher e !ilhos, e irmãos, e irmãs eainda a sua prpria vida, não pode ser meu disc@pulo. "0) & ualuer ue não tomar a sua cruz, evier aps mim, não pode ser meu disc@pulo.  7uan!o Jesus !ei*ou a casa !o 'ariseu para continuar sua ia"e#, se"uira#- no, co#o era co#u#, "ran!es #ulti!4es !e pessoas, in!o co# ele #otiocorriqueiro !a curiosi!a!e.oi a estes que Jesus e*ps as e*i"5ncias !o er!a!eiro !iscipula!o. +#ero se"uir após Cristo, si#ples#ente para er #ila"res, n&o si"ni'ica ne# aproeita na!a. 3eal"u# e# a ele, co# istas a u# !iscipula!o $nti#o e per#anente, isto e*i"e sacri'$cios e#rela&o !o #un!o. ntes !e tu!o, o a#or !e Cristo precisa prece!er a qualquer outro a#or, #es#oo !os a#i"os e parentes #ais pró*i#os, t. 1B. N. F#a !eo&o total a ele e sua causa requer que o a#or natural aos parentes sea rele"a!o a se"un!o plano, que a própria i!a sea ne"a!a, queo cora&o sea a'asta!o !as posses te#porais, que a cruz !e Cristo !e boa onta!e sea o#brea!a,#es#o que penetre pro'un!a#ente e #achuque i#pie!osa#ente. 7uaisquer senhores e interessesriais precisa# ser postos !e la!o, para que o a#or !o "ran!e 3enhor e estre sea supre#o. 3eesta !eo&o e obra e*i"ir o sacri'$cio supre#o !a i!a, se"un!o seu próprio e*e#plo, #es#oent&o isto !ee ser 'eito por causa !o a#or co# que ele nos suportou.

Duas par8bolas co#o 5n'ase, V. "5) ois, ual de vs, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e veri!icar se tem os meios para a concluir8 "7) aranão suceder ue, tendo lan9ado os alicerces e não a podendo acabar, todos os ue a virem zombem dele, %<) dizendo' &ste homem come9ou a construir e não pde acabar. %1) u, ual # orei ue, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderF en!rentar o ue vem contra ele com vinte mil8 %") ;aso contrFrio, estando o outroainda lon$e, envia-lhe uma embai4ada, pedindo condi9?es de paz. %%) Assim, pois, todo auele

"/  ) 5") Lutero, 1%a. 0"".

Page 42: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 42/53

ue dentre vs não renuncia a tudo uanto tem, não pode ser meu disc@pulo. <olo que# n&ocalcula os custos. 3e u# ho#e# !esea construir u#a torre, u#a estrutura bela e alta, que sesobressaia !entre to!as as e!i'ica4es izinhas, ent&o a pru!5ncia e*i"e que se sente pri#eiro ecalcule os custos cui!a!osa#ente. 3eu plano precisa ser e*a#ina!o co# cui!a!o. + #aterial a"rupa!o e unta!o co#o cui!a!o. + custo e*ato !o proeto calcula!o. =ois, se u# ho#e# 'osseco#ear a construir e ent&o !escobrisse que lhe i#poss$el concluir a obra, ele se tornaria obeto

!e zo#baria !a parte !e to!os os que passa#. Do #es#o #o!o, pru!5ncia "oernar8 as a4es !u#rei que ro#peu as rela4es !iplo#8ticas co#o outro "oernante. Conocar8 to!os os seusconselheiros e 'ar8 u# c8lculo cui!a!o, para er se capaz !e e*ecutar seus planos, caso 'or  preciso !eci!ir assu#ir a o'ensia. Caso o proble#a parecer !6bio, pre'erir8 entrar a te#po e#ne"ocia4es co# o ini#i"o, para resoler as con!i4es paci'ica#ente. 7ualquer u#a !as !uas par8bolas ensina a necessi!a!e !e obserar os custos. Ca!a u#a representa o absur!o !aqueles quese atree# que ser !isc$pulo !e Jesus n&o requeira #aiores !i'icul!a!es, e que s&o osu'iciente#ente 'ortes para encer as que precisar&o en'rentar co# esta e#preita!a. Gquele quequer ser u# er!a!eiro !isc$pulo !e Jesus Cristo !ee requerer na!a #enos !o que a po!erosa 'ora!e Deus para que o suporte, isto que tanto o in'erno co#o a terra se unir&o para o !estruir.H=orque requeri!a co#pleta ren6ncia !e si #es#o, absoluta#ente ineit8el 'azer u#aconsi!era&o sria. <u!o isto e*i"i!o para que# quer ser !isc$pulo !e Cristo, e tu!o isto o que o

!isc$pulo !e Cristo !ar8 co# ale"ria.F#a a!ert5ncia 'inal, %+) o sal # certamente bom2 caso, por#m, se torne ins@pido, comorestaurar-lhe o sabor8 %) (em presta para a terra, nem mesmo para o monturo2 lan9am-no !ora.uem tem ouvidos para ouvir, ou9a. + próprio 'ato !a ren6ncia !e si #es#o !estaca a "enuini!a!e!o !iscipula!o, que precisa ter o #es#o po!er !e te#pero !o sal. C'. t. @. 1NQ c. 9. @1.%nquanto o sal 'orte, ele te# alor para te#perar. as quan!o se torna ins$pi!o (o que u#acontra!i&o e# si #es#o), ent&o ele per!eu seu obetio sobre a terra. J8 n&o po!e ser #ais usa!ono te#pero !os ali#entos para a #esa. /e# terra e ne# a!ubo. Lana#-no 'ora, isto estar se#alor, sen!o u# #ero li*o. 7uan!o cessa a in'lu5ncia puri'ica!ora !os crist&os no #eio !o #un!o!escrente !estes 6lti#os !ias, quan!o a i"rea n&o #ais u#a 'ora para o be#, pela pre"a&o 'eito!e seus p6lpitos e pelo e*e#plo !a i!a !os seus a!eptos, ent&o se per!era# ao #es#o te#po oaro#a e o alor. %# tal caso n&o po!e ser #ais insisti!o na raz&o !e sua e*ist5ncia. Ca!a in!i$!uocrist&o que 'racassa e# seu !estino #arailhoso !ei!o ao cha#a!o !e Deus a ele, que n&o #aiscon'essa Jesus co#o o Cristo por palaras e pelo ier, en"ana-se a si #es#o e aos outros, por#,n&o a Deus. ele sabe !istin"uir #uito be# entre sal que te#pera e sal se# sabor. M u#a li&oi#portante, en'atica#ente acentua!a pela e*press&o !o 3enhor0 Gquele que te# oui!os paraouir, ouaRH =ois para #uitos assi# cha#a!os crist&os u#a #era 'or#ali!a!e e*terior parece osu'iciente. Deus, por#, olha o cora&o e a #ente, e e*i"e sinceri!a!e na con'iss&o e no serir.

Resumo: Jesus cura a u# hi!rópico no s8ba!o, !8 u#a li&o sobre hu#il!a!e e er!a!eiroaltru$s#o, conta a par8bola !a "ran!e ceia, e e*p4e al"u#as !as obri"a4es !o !iscipula!o crist&o.

Capítulo 15

 arFbolas Hobre Amor De ;risto Aos erdidos,  Lc. 1@. 1-1B

#ur#ura&o !os 'ariseus, V. 1) Apro4imavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. ") & murmuravam os !ariseus e os escribas, dizendo' &ste recebe pecadores e comecom eles. + cap$tulo quinze !e Lucas , co#o u# co#entarista o cha#ou, o centro !oura!o !esteean"elho, que, !e #o!o #arailhoso, reela o a#or !o 3ala!or aos peca!ores per!i!os econ!ena!os. qui o 3enhor #ostra as riquezas ine*pri#$eis !e seu #isericor!ioso a#or a to!as as pessoas, #as e# especial quelas que sente# a necessi!a!e !esta #isericór!ia. Co#o escree oean"elista, naquele #o#ento apro*i#aa#-se !ele. ssi# co#o o 'erro atra$!o pelo i#&, assi#a #ensa"e# !e a#or e per!&o, que Cristo procla#aa, atraiu os cora4es quebranta!os sua "raa.%sta n&o era so#ente a atra&o !u#a co#pai*&o e ternura hu#anas, #as era a !oura !o a#or !o

Page 43: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 43/53

3ala!or e a "loriosa pro#essa !o per!&o total e "racioso. %ra# publicanos e peca!ores,!espreza!os e e*pulsos !e to!as as sina"o"as !a na&o. /&o lhes era per#iti!o untar-se no #es#o plano co# os u!eus respeita!os. %stes e*clu$!os, contu!o, iera# para o ouir, e n&o, co#o o'azia a #aioria !as !e#ais pessoas, pri#eira#ente, co# o obetio !e er os 8rios #ila"res. s palaras abenoa!as !e sala&o era# o que os atra$a. /&o se cansaa# no ouir a #ensa"e#consola!ora que Cristo procla#aa co# inabal8el a'abili!a!e. ;aia, por#, outros presente, que

tinha# u#a opini&o !i'erente sobre esta inti#i!a!e !o 3enhor co# publicanos e peca!ores. +s'ariseus e escribas #ur#urara# in!i"na!os contra ele, !izen!o que, quan!o os recebeu e co# elesco#eu, ele se tornou i"ual escoria !o poo il. s palaras !e zo#baria e !esprezo !os 'ariseustornara#-se hoe no se"uinte cante !e louor que entoa a boca !os 'iis0 GCristo aceita o peca!orRH

par8bola !a oelha per!i!a, V. %) &ntão lhes props Jesus esta parFbola' +) ual, dentrevs, # o homem ue, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não dei4a no deserto asnoventa e nove e vai em busca da ue se perdeu, at# encontrF-la8 ) Achando-a, p?e-na sobre osombros, cheio de *bilo. /) &, indo para casa, re*ne os ami$os e vizinhos, dizendo-lhes' Ale$rai-vos comi$o, porue F achei a minha ovelha perdida. 0) Di$o-vos ue assim haverF maior *bilono c#u por um pecador ue se arrepende, do ue por noventa e nove ustos ue não necessitam dearrependimento.  + 3enhor, !e #o!o al"u#, consi!erou u# insulto o 'ato que os 'ariseus oclassi'icara# co# os publicanos e peca!ores. +'en!eu-o, por#, a atitu!e !eles e# rela&o aos

 pobres e*clu$!os !a socie!a!e que ele con'ortou co# seu a#or. oi este o #otio pelo qual eleapresentou este qua!ro !e seu #isericor!ioso a#or. uito oportuno !iz o 3enhor0 G7ue# !e ósH.Ca!a u# !eles, e# seus a'azeres !a i!a !i8ria, a"iria assi# co#o Jesus aqui !escree o propriet8rio !as oelhas. + ho#e# te# ce# oelhas, u# bo# n6#ero que parece tornar a per!a!u#a só u# 'ato !e #enos si"ni'ica!o. as o propriet8rio pensa !e'erente. 3e t&o so#ente u#a'alta, ele, t&o lo"o constata a per!a, co#ea i#e!iata#ente a recuper8-la. 3abe !os peri"os !osabis#os e pntanos, !e panteras e lobos, !e espinhos e plantas enenosas. Dei*a as noenta e noe,#es#o que o lu"ar e# que est8 sea !esola!o e !istante !e casa, e, co# u# 'eror !e buscaconstante e inquebrant8el, ai e# busca !o ani#al per!i!o !o rebanho, at que o encontra. %stealo precisa ser alcana!o. <en!o-a acha!o, n&o acabou seu terno cui!a!o. <o#a!o !e ale"ria e'elici!a!e, coloca-a e# seu o#bro, pre'erin!o carre"8-la e# se"urana, para que n&o 'ique e*austa. be# !a er!a!e, preciso !izer que #es#o a"ora e#penha to!a sua 'ora. >in!o e# casa, ele procla#a a ubilosa not$cia a seus izinhos e a#i"os, pe!in!o que enha# e ubile# co# ele, istoque achou a oelha que se per!era. + próprio Jesus 'az a aplica&o !a história, !izen!o !e #o!o#uito i#pressionante que, !o #es#o #o!o, h8 #ais ale"ria no cu, !iante !e Deus, sobre u# 6nico peca!or que se arrepen!e, !o que sobre u# "ran!e n6#ero !e pessoas ustas que n&o necessita# !earrepen!i#ento. 3en!o isto o 'ato quanto a Deus e !e to!os os seus santos anos, isto , que elesreubila# #uito sobre qualquer peca!or a #ais que se arrepen!e, quanto #ais !eia ser espera!o!e Jesus, que est8 presente na terra e e# #eio a to!as as pessoas, que ele #ani'este sua satis'a&osobre estes pre"ressos peca!ores propositais e perersos que se oltara# !o #al !e seus ca#inhosRs noenta e noe pessoas que n&o necessita# !e arrepen!i#ento s&o, ei!ente#ente, pessoasse#elhantes aos 'ariseus e escribas, que, se"un!o sua própria opini&o, n&o t5# necessi!a!e !u#3ala!or. C'. t. 9. 12, 1N. cre!ita# que s&o ustos, aceitos perante Deus e as pessoas, que seui#acula!o ier e*terior os coloca aci#a !a necessi!a!e !e arrepen!i#ento. /&o t5# no&o !a realcon!i&o i#un!a !e seus cora4es. =or isso s&o aban!ona!as no !eserto, enquanto a oelha per!i!a

lea!a para casa.+ que o 3enhor !iz aqui sobre o procurar, achar e carre"ar !a oelha per!i!a est8 cheio !e

 belo si"ni'ica!o. 3eu a#or #isericor!ioso enole a to!os os peca!ores per!i!os e aban!ona!os.G=ois 'ui batiza!o sobre este 'ato e aqui no ean"elho tenho as "arantias e as cartas !e que sou suaoelha, e que ele u# =astor bo# e pie!oso, que busca sua oelha per!i!a. %le li!a co#i"o se# alei. /a!a #e e*i"e. /&o pressiona. /&o a#eaa ne# ate#oriza. ani'esta-#e, por#, só terna#isericór!ia. Cura-se abai*o !e #i# e #e er"ue sobre si #es#o, assi# que eu repouso sobre suascostas e #e sinto satis'eito e# ser carre"a!o. =or que te#eria eu o aterrorizar e o troear !eoiss, al# !a a&o !e 3atan8s, isto que estou se"uro na prote&o !este ;o#e# que #e conce!e

Page 44: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 44/53

a sua pie!a!e, e tu!o o que ele possui, para que sea# #eus, e #e carre"a e se"ura para que n&o #e perca, isto, enquanto per#aneo u#a oelha e n&o ne"o o 3ala!or ne# o reeito proposital#enteH"0 ). Jesus, o pastor !as al#as, con!uz os peca!ores ao arrepen!i#ento por #eio !a procla#a&o !e sua palara. %le, por #eio !e sua palara, procura, cha#a e i#plora, at que acha aoelha per!i!a. Gssi# co#o a oelha n&o sabe cui!ar !e si #es#a, e ne# sabe to#ar conta !e si para que n&o se perca, a n&o ser que o pastor se#pre lhe aponte o ca#inho e a con!uza, assi# ela

ta#b# n&o conse"ue reencontrar o ca#inho certo ne# che"ar ao pastor, por#, o pastor precisa ir e# sua busca e procurar at encontr8-la. %, quan!o a encontrou, precisa le8-la s costas e carre"8-la para que n&o sea aterroriza!a e !ispersa noa#ente, e sea apanha!a pelo lobo. Ae# assi# nósn&o te#os as 'oras necess8rias para nos au!ar ou nos aconselhar, para que alcance#os sosse"o e paz !e consci5ncia, e possa#os escapar !o !iabo, !a #orte e !o in'erno. as, t&o so#ente, Cristo#es#o nos alcana e nos cha#a a si por #eio !a palara. %, #es#o quan!o che"a#os a ele eesta#os na ', n&o so#os capazes !e nos conserar nisso... por#, Cristo, o nosso 3ala!or, precisa'aze-lo sozinhoH"5). %, no 'i#, o bo# =astor lea suas oelhas para casa, ao aprisco !o cu, !an!o aca!a u#a a ine'8el 'elici!a!e que lhes 'oi prepara!a !es!e antes !a 'un!a&o !o #un!o.

par8bola !a pea !e prata que se per!eu, V. 5) u ual # a mulher ue, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura dili$entemente at# encontrF-la8 7) &, tendo-a achado, re*ne as ami$as e vizinhas, dizendo' Ale$rai-vos comi$o, porue achei a

dracma ue eu tinha perdido. 1<) &u vos a!irmo ue, de i$ual modo, hF *bilo diante dos anos de Deus por um pecador ue se arrepende. + escopo, a propens&o e a li&o !esta par8bola i!5ntica anterior. F#a pea !e prata !u# total !e !ez que se per!eu, po!e parecer pouca coisa que se per!eu (correspon!ia, quan!o #uito, ao alor !o !en8rio, alen!o uns cinqIenta centaos !eSeaL)"7), #as a propriet8ria, est8 claro, !eu-lhe u#a esti#a !i'erente. cen!e u#a l#pa!a, arre acasa, e procura co# #uita aten&o, at que encontra a #oe!a per!i!a. /a pri#eira par8bola !e#onstra!a a terna preocupa&o !o Se!entor. /esta en'atiza!a a !ili"5ncia e busca incessanteao per!i!o. se"uir e# a ale"ria e*pressa !e 'or#a i"ual, ou sea, u# "rito !e ale"ria parain'or#ar as pessoas !o 'ato !o seu sucesso. M assi#, que, ta#b# aqui, h8 ale"ria e*celente eine*pri#$el na presena !os anos !e Deus sobre u# só peca!or que se arrepen!e e "anho para oreino !o cu. + alor !u#a só al#a e*ce!e o !o #un!o inteiro, t. 1O. 2OQ c. . NQ <". @. 2B.l"uns co#entaristas 'aze# a aplica&o, !izen!o que aqui retrata!a a obra !o %sp$rito 3anto nocora&o !o peca!or. ssi# co#o a #ulher procurou co# total !ili"5ncia pela casa to!a, assi# o%sp$rito !e Deus, na obra !a re"enera&o, li#pan!o e ilu#inan!o. %le n&o a'u"enta!o peloaspecto paoroso !a !epraa&o !o cora&o natural. %le n&o !issua!i!o e# sua busca lon"a e8r!ua !u# peca!or relapso. /ote#os ta#b#0 pea !e prata, que se per!eu, u# e*e#plo be# próprio para u# peca!or que se a'astou !e Deus e se tornou u# escrao !e costu#es peca#inosos.7uanto #ais te#po u#a pea !e prata se acha per!i!a e enolta e# sueira e 'erru"e#, assi# o peca!or a'un!a #ais e #ais na sueira !o peca!o, per!e seu car8ter e conceito !iante !as pessoas,e, !elibera!a#ente, e# seu cora&o !es'i"ura a i#a"e# !e seu estre. 7ue u# tal se !ei*ea!ertir, para que seu te#po !a "raa n&o e*pire e a #isericór!ia pro'un!a o %sp$rito n&o sea!iri"i!a e# outra !ire&o.

Bilho rdi$o,  Lc. 1@. 11-N2.

F#a parti!a inconseqIente, V. 11) ;ontinuou' ;erto homem tinha dois !ilhos2 1") o maismo9o deles disse ao pai' ai, dF-me a parte ue me cabe dos bens. & ele lhes repartiu os haveres.1%) assados não muitos dias, o !ilho mais mo9o, auntando tudo o ue era seu, partiu para umaterra distante, e lF dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.  %sta história 8 'oicha#a!a o ean"elho no ean"elho, isto que e*pressa, !e #o!o t&o belo, o pensa#ento

"0  ) 5%) Lutero, 11. 1"/+."5 ) 5+) Lutero, 11. 1"/5."7 ) 5) Aarton, Archeolo$U and teh >ible, 1//.

Page 45: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 45/53

'un!a#ental !a #ensa"e# !a "raa, que , a aceita&o !os peca!ores, se# qualquer #rito ou!i"ni!a!e !e sua parte. Certo ho#e# tinha !ois 'ilhos, ien!o os !ois nu# lar bo#, co# to!ocon'orte e anta"ens que a palara inclui. as o #ais oe# sentiu o a"ita!o i#pulso !a uentu!e.+s li#ites !o lar era#-lhe estreitos !e#ais, e as restri4es que o po!er paterno lhe i#punha parecia#-lhe !uras !e#ais. + pri#eiro passo !e seu !eseo por liber!a!e, co#o ele #es#o po!e t5-lo cha#a!o, 'oi e*i"ir que seu pai lhe !esse os bens !os quais seria her!eiro !epois que o pai

#orresse. Des!e te#pos i#e#or8eis te# si!o costu#e no +riente, que os 'ilhos e*ia# e receba#sua por&o 8 !urante a i!a !o pai, e, e# #uitas re"i4es, o pai n&o po!ia recusar le"al#ente e#aquiescer ao pe!i!o. =or isso, o pai, co#preen!en!o que o cora&o !o 'ilho n&o estaa !iri"i!o aele, co#o o e*i"e o a#or 'ilial, #as aos seus bens, !ii!iu sua inteira subsist5ncia, ou sea, tu!oquanto tinha, entre seus !ois 'ilhos, receben!o o #ais elho, proael#ente, a proprie!a!e e o #ais oe#, !inheiro. Desta 'or#a o rapaz #ais noo 8 tinha os #eios para realizar seus !eseosali#enta!os secreta#ente. %, após poucos !ias, resoleu arrancar as #aantes al"e#as !aautori!a!e e superis&o paterna. =restou aten&o oz !a #ais anti"a ilus&o que h8 no #un!o, asaber, que as coisas l8 lon"e que traze# e# si a aurola !o !eseo, na #aioria !as ezes, s&o#ila"res que se!uze# as pessoas !estrui&o. %staa resoli!o a !ar seu salto. Juntou to!os osseus pertences, porque estaa co# pressa para ea!ir-se para u#a liber!a!e sela"e# ou !elibertina"e#. >ia !e re"ra, o lar u# lu"ar caro, e a sau!a!e pelo lar !o#ina a #uitos 'ilhos que

s&o 'ora!os a !ei*ar os sacros li#ites !o lar, aqui, por#, presun&o e obstina&o haia# to#a!o posse !o cora&o. oi para lon"e T quanto #ais lon"e, #elhor T e ent&o !issipou e esbanou nu#ier !issoluto tu!o quanto tinha. ia"e# o leou i#pru!ente#ente !e"ra!a&o 'inal. %ste u# qua!ro !u#a pessoa que cresceu na casa !e Deus, ou e# #eio con"re"a&o crist&, #as n&oco#preen!eu a #a"nitu!e !as b5n&os que nela o aco#panhaa#. >irou as costas para a i"rea eai para o #un!o, e co# os 'ilhos !o #un!o corre aos #es#os e*cessos !e or"ia, na sensuali!a!e,lu*uria, e*cesso !e inho, 'olias, banquetes e i!olatrias abo#in8eis, 1.=e. ?.?.

insensatez e o arrepen!i#ento, V. 1+) Depois de ter consumido tudo, sobreveio =uele pa@s uma $rande !ome, e ele come9ou a passar necessidade. 1) &ntão ele !oi e se a$re$ou a umdos cidadãos dauela terra, e este o mandou para os seus campos a $uardar porcos. 1/) Alideseava ele !artar-se das al!arrobas ue os porcos comiam2 mas nin$u#m lhe dava nada. 10) &ntão, caindo em si, disse' uantos trabalhadores de meu pai t:m pão com !artura, e eu auimorro de !ome 15) levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi' ai, peuei contra o c#u ediante de ti2 17) F não sou di$no de ser chamado teu !ilho2 trata-me como um dos teustrabalhadores. + oe# ca#ara!a, co#o natural, se# !6i!a tinha u#a #ulti!&o !e a#i"os,enquanto tinha !inheiro que ele, e# sua irresponsabili!a!e, "astaa liberal#ente. 3eu prazer, pri#eiro, a"uou-lhe o !eseo, #as o prazer e*a"era!o !estrói o po!er !o "ozo. 7uan!o seu!inheiro su#ira, seus assi# cha#a!os a#i"os, co#o ocorre !es!e te#pos i#e#or8eis, ta#b#su#ira#, !ei*an!o-o total#ente a sós. % o coita!o ca#ara!a, que 8 n&o era #ais u# bo#co#panheiro, ten!o literal#ente !estru$!o tu!o o que possu$a, encontrou-se 'ace 'ace co# a #ais!ura #isria e pobreza #ais a'litia, isto que u#a "ran!e 'o#e sobreeio a esta #es#a terra. co#bina&o !a !eassi!&o co# a 'alta !e ali#ento car5ncia cala#itosa certa. %staa a ponto !e perecer !e 'o#e. =or isso se encostou a u# ci!a!&o !aquela re"i&o a que# queria bene'iciar co#sua presena. + ho#e#, na er!a!e, n&o o quis e n&o tinha utili!a!e !ele. li#entar #ais u#a boca e# te#po !e escassez n&o coisa '8cil. "ora tinha trabalho, era "uar!a!or !e porcos, que na

ista !os u!eus era a ocupa&o #ais !espreza!a, sen!o que precisaa !or#ir no chiqueiro. as aco#i!a que recebia !o patr&o era t&o pouca que n&o lhe sustentaa o corpo e a i!a. %# poucote#po se iu re!uzi!o a tantas !i'icul!a!es, que se teria senti!o 'eliz se pu!esse encher seu!espoa!o est#a"o co# cascas, as a"ens !u#a 'ruta silestre, ou sea !a al'arrobeira. Esto era aco#i!a !os porcos que ele cui!aa. %ra-lhe, contu!o, ne"a!a, at #es#o, a co#i!a "rosseira !osani#ais. %ste o resulta!o !o peca!o. %le, n&o só ener"onha ao peca!or, #as lea !estrui&otanto !o corpo co#o !a al#a. + peca!or precisa !escobrir quanta #isria e an"6stia traz sobre si#es#o, quan!o aban!ona ao 3enhor, ao seu Deus. %# seu in'ort6nio se 5 aban!ona!o, tanto por Deus co#o pelo ho#e#, n&o te# con'orto ne# apoio, #as o abis#o !o !esespero se abre sua

Page 46: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 46/53

'rente. +u, quan!o parece que a 'ortuna lhe est8 a sorrir e sua por&o s&o !ias bons, ent&o ele, ain!aassi#, carece !e paz e# sua #ente e !e tranqIili!a!e e# sua consci5ncia0 /&o h8 paz e# sua al#a.elici!a!e só poss$el e# co#unh&o co# Deus. ban!onar a isto si"ni'ica !ei*ar para tr8s aer!a!eira 'elici!a!e.

s 6lti#as #isrias e tristezas, que se acu#ulara# sobre o oe#, tiera# al"u# e'eito.Co#preen!eu a sua situa&o. Che"ou ao seu er!a!eiro e sensato eu. cor!ou, co#o se 'osse !u#

sonho e pesa!elo !esa"ra!8el. Co# certeza en*er"ou to!o seu ier. /oa#ente co#eou a ul"ar as coisas con'or#e os pa!r4es !u#a consci5ncia be# orienta!a. Secor!ou os trabalha!ores !e seu pai que, quan!o co#para!os sua própria situa&o t&o #iser8el, a"ora iia# e# abun!ncia,ten!o #ais p&o !o que necessitaa#, enquanto ele, aos poucos #as real#ente, estaa #orren!o !e'o#e. 3ua presun&o estaa quebra!a, e sua !eassi!&o era coisa !o passa!o. Deci!iu oltar i#e!iata#ente ao pai e 'azer u#a con'iss&o total e 'ranca !e seu peca!o, !izen!o que trans"re!iracontra Deus no cu a que#, e# pri#eiro lu"ar, to!o e qualquer peca!o "olpeia, e contra seu pai.3ente sua total in!i"ni!a!e, n&o #erecen!o nunca #ais ser cha#a!o 'ilho !u# pai assi#, pois, per!era quaisquer !ireitos 'iliais. Caso seu pai 'osse t&o #isericor!ioso, o #elhor que espera receber u# lu"ar co#o trabalha!or contrata!o na 'azen!a. Esto er!a!eira contri&o earrepen!i#ento, quan!o o peca!or e*a#ina seu próprio cora&o e ser, reconhece plena#ente suastrans"ress4es, se# quaisquer restri4es aceita a puni&o !iina, e est8 plena#ente conicto !e sua

 própria in!i"ni!a!e. /isso n&o po!e haer qualquer paliatio e nenhu# en"ano. quele queencobre seus peca!os n&o ir8 prosperar. as aquele que os con'essa e !ei*a obter8 #isericór!ia,=r. 2.1N.

+ retorno, V. "<) &, levantando-se, !oi para seu pai. Vinha ele ainda lon$e, uando seu pai oavistou e, compadecido dele, correndo, o abra9ou e beiou. "1) & o !ilho lhe disse' ai, peueicontra o c#u e diante de ti2 F não sou di$no de ser chamado teu !ilho. "") pai, por#m, disse aos seus servos' Trazei depressa a melhor roupa2 vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandFlias nos p#s2 "%) trazei tamb#m e matai o novilho cevado. ;omamos e re$oziemo-nos, "+) porue este meu !ilho estava morto e reviveu, estava perdido e !oi achado. & come9aram a re$oziar-se. >er!a!eiroarrepen!i#ento n&o basta co# resolu4es, sua sinceri!a!e precisa ser proa!a co# a4es. + oe#, por isso, cu#priu sua inten&o i#e!iata#ente. Dei*ara o lar co#o u# oe# or"ulhoso earro"ante, !esobe!iente e n&o 'ilia. rrastou-se !e olta pelas para"ens t&o 'a#iliares !e cora&ohu#il!e, quebranta!o e contrito. as a #isericor!iosa bon!a!e e o cor!ial per!&o !e seu pai 'ora#ain!a #aiores !o que ousara esperar, !epois !o trato que, co#o rapaz, lhe conce!era. + a#or !u# pai n&o !estru$!o t&o 'acil#ente. %stiera, elho co#o 8 era, !ia após !ia, espera no posto !eobsera&o pelo 'ilho. /unca !esistira !a esperana !e 5-lo retornar u# !ia. + olho terno !o pai'oi, por isso, o pri#eiro a aistar o #oo, ain!a que o #en!i"o que 8 beiraa a inani&o ees'arrapa!o, talez, só a"a#ente se parecia co# aquele oe# i"oroso que, pouco te#po antes,!e #o!o t&o petulante, oltara as costas ao lar. + pai iu a tu!o isto nu# relance !e olho, #as ais&o n&o o encheu !e repulsa, por#, co# a #ais pro'un!a pena co#passia. Ca#inhar 'oi-lhe!e#ora!o !e #ais. Correu para encontrar seu #oo, abraou-o e o beiou #uito terna#ente. ntes#es#o !e o rapaz abrir a boca, o pai leu e# seus olhos e e# to!a sua apar5ncia o #otio que o'izera retornar ao lar. Deeras aceitou a con'iss&o !e peca!os que o rapaz 'ez, #as ne"ou-se a #aise*plica4es. <al co#o o arrepen!i#ento e con'iss&o !o rapaz 'ora# irrestritos, ta#b# o per!&o!o pai 'oi incon!icional. + a#or !o pai, aqui retrata!o, n&o passa !u# tipo e retrato p8li!o !o a#or 

!e Deus aos peca!ores, e !a sua #aneira !e li!ar co# os peca!ores arrepen!i!os. 3eus olhos nos busca#. 3ua palara luta co# eles para que aban!one# o trilho !a trans"ress&o. 3eu cora&otransbor!a !e co#passia pie!a!e !iante !e sua ce"ueira e loucura, poro #eio !a qual se precipita# na #isria, !or e an"6stia. %le est8 reconcilia!o co# to!os os peca!ores por #eio !a#orte !e Jesus Cristo. /o Se!entor ele 8 lhes per!oou to!as as trans"ress4es. =or isso, quan!o eleen*er"a as ei!5ncias !o arrepen!i#ento, ent&o seu cora&o ai ao encontro !eles e sobre eles!erra#a a plenitu!e !e sua #isericór!ia, "raa e bon!a!e. Con'ir#a!a por u# ura#ento solene,!8-lhes a certeza, !e que to!os os peca!os lhes est&o per!oa!os, e que suas trans"ress4es 8 'ora#arre#essa!as no #ar #ais pro'un!o. 3uas pro#essas, !este #o!o, !&o ao peca!or t$#i!o e

Page 47: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 47/53

 penitente noa con'iana e cora"e#, co# as quais "era!a a ' no 'ato que noa#ente 'oi aceitoco#o 'ilho !o =ai celestial.

+ pai, na i#ensa ale"ria !e sua al#a, reinstala o 'ilho e# to!os os !ireitos !e sua con!i&o!e 'ilho. Deu a al"uns seros que acorrera#, a or!e# !e ur"ente#ente retirare# !e seu 'ilho os'arrapos !eplor8eis e que o estisse# co# estes apropria!as sua posi&o, pon!o-lhe u# anel !eouro no !e!o e san!8lias !i"nas e# seus ps. se"uir !eia# buscar o noilho que estaa sen!o

en"or!a!o e o abatesse# e usasse# sua carne para u#a "ran!e 'esta, isto que a 'a#$lia e to!os os!o#sticos !eia# participar na ale"ria !esta ocasi&o. Deia# ser ressalta!os to!os os s$#bolos !acon!i&o !e 'ilho, to!as as honras !ei!as ao 'ilho !a casa. % o pai e*p4e, apressa!a#ente, que estean!arilho, caso eles n&o o haia# conheci!o antes ou n&o o haia# reconheci!o e# seus trapos,era seu 'ilho. %staa real#ente #orto, per!i!o para to!o e qualquer be#, !a!o a tu!o o que  perers&o. "ora, por#, haia retorna!o i!a real, !e 'ato 8 era 'ilho !a casa, isto que seencontraa e estaa na con!i&o !u# er!a!eiro 'ilho e# rela&o a seu pai. % assi# aconteceu quea 'esta 'oi i#e!iata#ente apronta!a, e a celebra&o acontecia co# "ran!e ale"ria. Da #es#a'or#as os 'ilhos per!i!os !e Deus que, !e cora4es penitentes, olta# a ele, n&o s&o a!#iti!os só #era entra!a no cu. o contr8rio, o per!&o !e Deus co#pleto. ;8 ale"ria no cu sobre ca!a peca!or que se arrepen!e.

+ 'ilho #ais elho, V. ") ra, o !ilho mais velho estivera no campo2 e, uando voltava, ao

apro4imar-se da casa, ouviu a m*sica e as dan9as. "/) ;hamou um dos criados e per$untou-lheue era auilo. "0) & ele in!ormou' Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porue o recuperou com sa*de. "5) &le se indi$nou e não ueria entrar2 saindo, por#m, o pai procurava conciliF-lo. "7) Mas ele respondeu a seu pai' 3F tantos anos ue te sirvo sem amaistrans$redir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito seuer para ale$rar-me com os meusami$os2 %<) vindo, por#m, esse teu !ilho, ue desperdi9ou os teus bens com meretrizes, tumandaste matar para ele o novilho cevado. %1) &ntão lhe respondeu o pai' Meu !ilho, tu sempreestFs comi$o2 tudo o ue # meu # teu. %") &ntretanto, era preciso ue nos re$oziFssemos e nosale$rFssemos, porue esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e !oi achado.F#qua!ro !a pessoa que peculiar#ente a'eta!a, santi#nia e presu#i!a. + 'ilho #ais elho, a que#,aparente#ente, a#ais assaltara qualquer tenta&o, estaa ocupa!o no ca#po !urante to!o estete#po, e, proael#ente só ao anoitecer retornou. as quan!o retornou a!#irou-se !o alorooinco#u# e a co#o&o !o lu"ar que recente#ente haia esta!o cal#o co#o u# ce#itrio. + so#!os instru#entos #usicais que aco#panhaa# os coros !os cantores po!ia ser oui!o !e certa!istncia. %staa to#a!o !e espanto e !esa"ra!o, porque u# 'estial 'ora arrana!o se# o seuconheci#ento, e, cha#an!o a si# u# !os seros, inquiriu o que si"ni'icaa tu!o isso. + serorespon!eu, t&o be# co#o p!e, proael#ente con'or#e a parte que lhe cabia na 'esta. + noilho"or!o 'ora carnea!o porque o ir#&o estaa noa#ente e# casa e estaa be#. %sta not$cia encheuao #ais elho, n&o só !e !esa"ra!o, #as !e ira. <o#ou conta !ele u# senti#ento !e a'ronta e !eu# trato inusto. /o que lhe !izia respeito, laaa as #&os quanto ao i#prest8el #ais oe#, que,quanto a ele, po!ia per#anecer per!i!o e perecer para se#pre. %nquanto o pai, contra que# haia#si!o co#eti!os estes peca!os, estaa to#a!o !e ale"ria sobre o 'ilho arrepen!i!o, o 'ilho #aiselho, e# seu "5nio #al-hu#ora!o, ne# ao #enos quer ser isto na co#panhia !o pró!i"o. %#conseqI5ncia !isso, o pai saiu a ele e lhe ro"ou, #ostran!o !este #o!o tanto a#or e paci5ncia aeste rapaz co#o #ostrara ao outro. %ra# total#ente irracionais a ira e to!o o co#porta#ento !o

'ilho #ais elho. %ra conersa #al!osa acusar seu pai !e nunca lhe ter !a!o tanto co#o u# cabrito para proi!enciar u#a 'esta para ele e seus a#i"os. % seu auto-elo"io !e seu serir oluntarioso e!e seu respeito s or!ens !o pai, 'oi u# ataque ela!o ao ir#&o. repreens&o !ócil, 'eita pelo pai,'oi correta. <u!o quanto o pai a!quirira, !es!e a !iis&o !os bens, estaa sua !isposi&o, para quea e#pre"asse# se"un!o be# quisesse. as 'oi "eneroso ao 'ilho #ais elho, #ais !o que suaobri"a&o o e*i"ia, pois repartira tu!o co# ele, e lhe !era to!o o uso irrestrito !e to!a sua proprie!a!e. =or isso, 'inal#ente, o a!#oesta, para que se ale"re co# os !e#ais, isto que o #ortoretornara i!a, isto que o per!i!o 'ora encontra!o. + 'ilho #ais elho u# tipo !os presu#i!os'ariseus !e to!os os te#pos, que se#pre se or"ulha# !e suas boas obras e #ritos, e que, só a

Page 48: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 48/53

contra-"osto, conce!e a "raa i#ereci!a !e Deus aos pobres peca!ores. =arece que nunca lhes tocaas #entes, que eles #es#os e tu!o o que realiza# ta#b# !ee# unica#ente bon!a!e !e Deus. /unca lhes ocorreu, que o 'ato !e nunca tere# si!o tenta!os at ao ponto e# que tantos outros o'ora# e ca$ra#, e# si #es#o u#a "raa i#ereci!a !e Deus. Deus, por#, #uito #ais#isericor!ioso, !o que qualquer co#preens&o hu#ana. Con'or#e sua onta!e "raciosa, ele !eseaque to!as as pessoas sea# salas. %le se ale"ra, n&o só sobre o arrepen!i#ento !e publicanos e

 peca!ores, #as ta#b# tenta a#olecer os cora4es !os or"ulhosos 'ariseus. par8bola to!a se re'ere aos 'ilhos e 'ilhas pró!i"os !e to!os os te#pos, #ostran!o oca#inho !o arrepen!i#ento a to!os os peca!ores. as ta#b# os que cr5e#, os er!a!eiros 'ilhos!e Deus, que 8 "oza# a plenitu!e !a "raa !e Deus, !ee# apren!er a li&o !esta par8bola, eco#preen!er, !e #o!o se#pre #ais pleno, o que inclui tanto o peca!o co#o a "raa. i!a inteira!e ca!a crist&o u# cont$nuo arrepen!i#ento. >er!a!eiros crist&os, por #eio !e !i8ria contri&o earrepen!i#ento, se a'asta# !o #un!o e !e suas atra4es, olta# a Deus seu =ai, e# er!a!eira 'ora# !iaria#ente por per!&o !e to!as as trans"ress4es, e est&o 'elizes co# a e*peri5ncia !o a#or !e Deus aos peca!ores. Crist&os assi# reubilar&o !e cora&o, se#pre quan!o u# 'ilho ou 'ilha pró!i"o retorna e pe!e por aceita&o. Dar-lhe-&o u#a recep&o que con'or#e a onta!e#isericor!iosa !e Deus, nunca se esquecen!o que ca!a u# que salo recebe esta #isericór!ia !a#es#a #aneira, co#o o la!r&o na cruz, isto , por "raa.

Resumo: Jesus ensina aos 'ariseus o si"ni'ica!o !o a#or !e Deus ao que est8 per!i!o,contan!o as par8bolas !a oelha per!i!a, !a #oe!a !e prata per!i!a, e !o 'ilho pró!i"o.

Capítulo 16

 A arFbola do Administrador Ln!iel & Huas Ki9?es,  Lc. 1O. 1-1.

acusa&o !e in'i!eli!a!e, V. 1) Disse Jesus tamb#m aos disc@pulos' 3avia um homem ricoue tinha um administrador2 e este lhe !oi denunciado como uem estava a de!raudar os seus bens.") &ntão, mandando-o chamar, lhe disse' ue # isto ue ou9o a teu respeito8 resta conta da tuaadministra9ão, porue F não podes mais continuar nela.  s tr5s par8bolas !o cap$tulo anterior haia# si!o !iri"i!as aos 'ariseus e escribas, proael#ente na presena !os publicanos e peca!ores, #as certa#ente na presena !os !isc$pulos. par8bola !o a!#inistra!or 'oi pro'eri!aaos !isc$pulos, #as os 'ariseus ain!a estaa# presentes. + ter#o !isc$pulos n&o inclui só os !oze,#as to!os os se"ui!ores !e Jesus. ;aia certo ho#e# que era rico T e t&o rico T que pessoal#enten&o aten!ia ao trabalho !o escritório e ne# suas 'inanas, entre"an!o tu!o isto a u# a!#inistra!or que 'oi coloca!o na total responsabili!a!e, sen!o seu !iretor acre!ita!o. as o a!#inistra!or 'oiacusa!o, sen!o lea!a ao !ono u#a acusa&o contra ele, !e que estaa !estruin!o os benscon'ia!os aos seus cui!a!os, que estaa esbanan!o o !inheiro !e seu patr&o, 'osse por 'rau!e ou por u# ier e*traa"ante. e*ati!&o !a acusa&o leou o !ono !e casa a assu#ir que a i#puta&oera er!a!eira, e, por isso, conocou o a!#inistra!or a ir sua 'rente. 7ueria que lhe !esse contas!e si e !o seu trabalho0 + que isto que ouo !e ti +r!ena-lhe que lhe apresente os liros, que lheo'erea u# relatório !etalha!o !e sua a!#inistra&o, antes !e sair !e seu car"o. =ois, se os liros#ostrare# al"u#a !iscrepncia entre os arren!a#entos ou !$i!as enci!as no passa!o e o!inheiro que !eia estar !ispon$el, ent&o se"uiria, co#o al"o natural, que per!eria sua posi&o. oa!#inistra!or restaa ain!a al"u#a chance, caso conse"uisse proar ou 'ornecer proas claras !esua inoc5ncia.

s !elibera4es e seu resulta!o, V. %) Disse o administrador consi$o mesmo' ue !arei, poisue o meu senhor me tira a administra9ão8 Trabalhar na terra, não posso2 tamb#m de mendi$ar tenho ver$onha. +) &u sei o ue !arei, para ue, uando !or demitido da administra9ão, merecebam em suas casas. ) Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro' uanto deves ao meu patrão8 /) 6espondeu ele' ;em cados de azeite. &ntão disse'Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinCenta. 0) Depois per$untou a outro' Tu,uanto deves8 6espondeu ele' ;em coros de tri$o. Disse-lhe' Toma a tua conta e escreve oitenta.

Page 49: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 49/53

5) &lo$iou o senhor o administrador in!iel porue se houvera atiladamente, porue os !ilhos domundo são mais hFbeis na sua prpria $era9ão do ue os !ilhos da luz.  + a!#inistra!or in'ielencontrou-se nu#a situa&o #uito !esa"ra!8el, !a qual só sua esperteza o po!eria lirar. Jesus,co# 'i!eli!a!e crua, repro!uz o #onólo"o que resultou. + a!#inistra!or estaa nu# !ile#a,ator#entaa sua i!ia na busca !u# eito para sair !a !i'icul!a!e. 3er !espe!i!o nestascircunstncias si"ni'icaa !e"ra!a&o. /enhu# outro !ono !e casa lhe !aria u# posi&o no

escritório. =recisar8 contentar-se, caso 'or achar trabalho, co# al"u# !e pouca responsabili!a!e.3uas i!ias se olta# a"ricultura, isto que seu trabalho o colocara e# contacto co# a atii!a!ea"r$cola. as, pessoal#ente, n&o robusto o bastante para caar, e nunca po!eria en'rentar isto. outra alternatia parece ser pe!ir es#olas, #as sente-se ener"onha!o 'az5-lo. inal#ente,contu!o, toca nu# esque#a que po!er8 'uncionar. =or #eio !ele, assi# espera #es#o a"ora, 'osse para !esiar o "olpe a#eaa!or, ou no caso que isso n&o lhe 'osse poss$el, ain!a assi# proer u#aelhice con'ort8el para si #es#o. Caso 'osse per!er sua posi&o e ser !e"ra!a!o, as pessoas queele te# e# #ente teria# a obri"a&o !e aceit8-lo e# suas casas. E#e!iata#ente coloca seu planoe# e*ecu&o. Conoca os !ee!ores !e seu patr&o ao escritório, u# após outro. >isto encontrar-seain!a na a!#inistra&o !e to!o o ne"ócio, era-lhe '8cil 'az5-lo. G%stes !ee!ores, be# proael#ente, era a"ricultores que pa"aa# os arren!a#entos e# espcie, ou era# pessoas quehaia# conse"ui!o supri#ento !e bens !os estoques !o !ono.H %# a#bos os casos se"ue o #es#o

 plano, co# as particulari!a!es !e ca!a caso, ain!a que s&o !a!os só !ois e*e#plos. Co# suaorienta&o, alterara# ou reescreera# suas pro#issórias !e !$i!a, re"istran!o u# alor #enor !oque aquele que 'ora estipula!o ou que era !ei!o ao propriet8rio. F# ho#e# !eia ce# #e!i!as,ou uns quatro #il e !uzentos litros, !e azeite. quantia 'oi altera!a para, t&o so#ente, u# quarto!o olu#e. F# outro !eia ce# #e!i!as, ou uns OBB sacos !e tri"o. quantia 'oi re!uzi!a paraoitenta. + obetio !o a!#inistra!or, e# ca!a caso, 'oi acertar co# o acaso. 3e este esque#a se'osse #ostrar be#-suce!i!o, 8 n&o haeria #ais car5ncia nas contas, isto que a entra!a seria be##enor !o que o !ono haia i#a"ina!o. as, 'osse o plano !escoberto, estes co#pro#issos !e!$i!a teria# seu alor le"al, e os !ee!ores !eeria# #ostrar sua "rati!&o, proen!o por ele. t'oi su"eri!o que o a!#inistra!or 'alsi'icara as quantias !as !$i!as ori"inais e que e#bolsou oe*ce!ente, e que a"ora estaa retornan!o aos n6#eros corretos !a !$i!a. De qualquer 'or#a, 'oiu# esque#a esperto. t o patr&o, quan!o recebeu in'or#es !esta 6lti#a proeza !o a!#inistra!or,n&o p!e eitar certo co#ent8rio. Louou-o, n&o por causa !e sua in'i!eli!a!e e 'rau!e, #as por causa !e sua esperteza no "erenciar !a situa&o e no !ese#baraar-se !u#a situa&o t&o!esa"ra!8el.

aplica&o !a par8bola, V. 7) & eu vos recomendo' Das riuezas de ori$em in@ua !azeiami$os2 para ue, uando estas vos !altarem, esses ami$os vos recebam nos tabernFculos eternos.1<) uem # !iel no pouco, tamb#m # !iel no muito2 e uem # inusto no pouco, tamb#m # inusto nomuito. 11) He, pois, não vos tornastes !i#is na aplica9ão das riuezas de ori$em inusta, uem voscon!iarF a verdadeira riueza8 1") He não vos tornastes !i#is na aplica9ão do alheio, uem vosdarF o ue # vosso8  li&o !a par8bola real#ente co#eou na sec&o anterior, sen!o poss$el queo ul"a#ento inte"ral !o ers$culo oito 'oi !ito por Jesus. +s 'ilhos !este #un!o, as pessoas !apoca e !o !ia !e hoe e# sua "era&o ou co# respeito sua espcie, s&o #ais s8bios !o que os'ilhos !a luz, que s&o os crist&os que 'ora# ilu#ina!os pelo %sp$rito !e Deus. %*ibe# #uito #aisesperteza e habili!a!e !e ne"ócio e# seus interesses, !o que os 'ilhos !a i"rea nos seus.

ani'esta# sua sabe!oria e# rela&o s pessoas i"uais a eles e e# rela&o a assuntos terrenos.Cabe aos crist&os tirar proeito !e sua e*peri5ncia e ei!enciar o #es#o zelo, a #es#a perspic8cia, a #es#a habili!a!e !e ne"ociar e# assuntos !o reino !e Deus. + 3enhor #es#o 'azu#a aplica&o !a li&o, co# aquela 5n'ase t&o peculiar a ele (quanto a #i#, !i"o-os). +s crist&os!eia# 'azer para si a#i"os por #eio !o #a#o# !a inustia. a#o#, que u# ter#o encontra!oe# #uitas l$n"uas anti"as, si"ni'ica !inheiro. =ois be#, te#os u#a ei!5ncia !a sabe!oria !os'ilhos !o #un!o nisso, que 'aze# prois&o para o 'uturo, e que 'aze# que to!as as suase#preita!as !e ne"ócio sira# a este 'i#. Lirar a eles e suas 'a#$lias !e quaisquer preocupa4es,t&o lo"o que poss$el, o seu alo, e, por isso, aproeita# ca!a anta"e# poss$el para obter este

Page 50: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 50/53

'i#. +s 'ilhos !a luz, ao contr8rio, s&o #uitas ezes tu!o, #enos enr"icos e !ili"entes nas coisasque pertence# ao reino !e Deus. E"ual#ente, esquece# que o 'i# se apro*i#a, que !eer&o prestar contas ao 3enhor co# respeito a suas transa4es co#erciais e# 'aor !o 3enhor. qui Jesus, por isso, os a!#oesta que !ee# con!uzir assi# seus a'azeres, principal#ente os que se re'ere# aos bens te#porais, co#o riquezas e# "eral e !inheiro, que, se#elhante ao a!#inistra!or, 'aa#a#i"os co#o seus bens, ou sea, co# o #a#o# que lhes 'oi con'ia!o. Crist&os certa#ente ir&o usar 

seu !inheiro para o be# !o reino !e Deus, no estabelecer e propa"ar a i"rea !e Jesus Cristo pelo#un!o. +n!e quer que possa#, e# er!a!eira cari!a!e, estar&o atia#ente interessa!os e# to!asas suas 'ases. /este senti!o, as con"re"a4es pobres, os "entios e outros que recebe# o bene'$cio!esses inesti#entos, e os pobres e os so're!ores !a 'a#$lia !a ', lhes !ee# obri"a&o. <o!osestes !ee!ores, #ais tar!e, lhes #ostrar&o real a#iza!e, nisso, que receber&o aos crist&os nashabita4es eternas. =ois, ir8 o te#po e# que bens terrenos e !inheiro n&o #ais au!ar&o. Esto tu!o con'ia!o a ca!a pessoa só para o bree espao !o ier terreno. % elas próprias precisa# !ei*ar este #un!o para tr8s. %nt&o ser8 !e#onstra!a a sabe!oria !e seu inesti#ento. =ois to!os quantosrecebera# qualquer 'or#a !e bene'$cios !o !inheiro !os ir#&os e ir#&s crist&s, ent&o 'alar&o e#'aor !eles perante o trono !e Deus, apontan!o para os bene'$cios que "ozara# aqui no #un!o por causa !a "enerosi!a!e !os #e#bros !a i"rea que estiera# !ispostos a repartir co# os #enos'aoreci!os as posses !e bens !este #un!o. G<o!o be# que 'aze# aqui s pessoas pobres, a

a#iza!e e os bene'$cios que lhes #ani'esta#os, estas obras, no 6lti#o !ia, n&o ser&o sóteste#unhas !e que nos con!uzi#os co#o ir#&os e crist&os, #as ta#b# ser&o reco#pensa!as e pa"as. %nt&o aparecer8 al"u# e louar80 3enhor, esta pessoa #e !eu u# casaco, u# real, u# p&o,u# copo !W8"ua, quan!o estie e# necessi!a!eH%<).

Jesus, por#, tira outras conclus4es !a par8bola. i!eli!a!e e# coisas pequenas eaparente#ente insi"ni'icantes u# critrio. 3uce!er8 que aquele que naquilo que o #$ni#o#ostra o esp$rito correto que a 'i!eli!a!e, esse ta#b# ser8 'iel no que #aior, enquanto que ocontr8rio er!a!eiro no caso oposto. "ora, quan!o u#a pessoa n&o se !e#onstra 'iel naa!#inistra&o !o !inheiro que o 3enhor lhe con'iou !urante o bree te#po !e sua i!a terrena,que# ser8 t&o tolo para con'iar a al"u#, co#o esse, ne"ócios !e alor e i#portncia reais +cui!a!o e o encar"o !e !ons e bens espirituais pressup4e a 'i!eli!a!e nos bens te#porais que s&o#enos i#portantes. ', que aceita a presera os bens celestes, que s&o to!os os !ons !e Deusconce!i!os pelos #eios !a "raa, se co#proar8 no 'iel !ese#penho !os encar"os terrenos, no usoconsciencioso !os bens terrenos e e# #isericór!ia e cari!a!e. quele que n&o consciencioso nouso !o !inheiro e !os bens que lhe 'ora# con'ia!os, !8 proas ' 'alta !e ' e !e !esprezo aos benscelestes. % se pessoas n&o s&o 'iis na a!#inistra&o !as coisas que pertence# a outre#, que#estar8 !isposto a !ar-lhes as que real#ente s&o sua proprie!a!e =essoas !e posses !este #un!os&o a!#inistra!ores, s&o ecno#os, !os bens !e Deus, os quais ele lhes con'iou na 'or#a !e!inheiro ou al"o que se lhe equiale. Esto enole responsabili!a!e, e o !ia !a presta&o !e contasse apro*i#a. 7uan!o Deus 5 que pessoas, co#o essas, n&o po!e# ser encarre"a!as !e proprie!a!es estranhas, ent&o ele ir8 concluir que ta#b# n&o se lhes po!e con'ia os !ons !e sua"raa, que s&o intenta!as co#o sua posse eterna. <o!os os !ons espirituais, tu!o o que a herana !ocu pressup4e, s&o, ao contr8rio !as posses te#porais, !ons co#pletos. as estes 6lti#os só s&oconce!i!os a pessoas tais, que !era# proas !e sua ' por #eio !e obras que co#proara# que elass&o con'i8eis. presena !a ' inariael#ente !e#onstra!a por #eio !e obras !e a#or.

F#a li&o sobre a cobia, V. 1%) (in$u#m pode servir a dois senhores2 porue ou hF deaborrecer-se de um e amar ao outro2 ou se devotarF a um e desprezarF ao outro. (ão podeis servir a Deus e =s riuezas. 1+) s !ariseus, ue eram avarentos ouviam tudo isto e oridiculizavam. 1) Mas Jesus lhes disse' Vs sois os ue vos usti!icais e vs mesmos diante doshomens, mas Deus conhece os vossos cora9?es2 pois auilo ue # elevado entre homens, #abomina9ão diante de Deus. 1/) A lei e os pro!etas vi$oraram at# João2 desde esse tempo vem sendo anunciado o evan$elho do reino de Deus, e todo homem se es!or9a por entrar nele. 10) & #

%< ) 5/) Lutero, cita!o e# 3toecKhar!t, >iblische Geschichte des (euen Testaments, "<+.

Page 51: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 51/53

mais !Fcil passar o c#u e a terra, do ue cair um til seuer da lei. 15) uem repudiar sua mulher ecasar com outra, comete adult#rio2 e auele ue casa com a mulher repudiada pelo marido,tamb#m comete adult#rio. M i#poss$el a u# sero estar a serio !e !ois patr4es, e para seri-los!e #o!o apropria!o. C'. O. 2?. F# ter8 seu a'eto e respeito, e por isso os prsti#os que 'lue#!esses senti#entos. + outro ter8 sua aers&o, se n&o seu ó!io #ani'esto. =or isso -lhe i#poss$elserir aos interesses !os !ois. 3e al"u# sere ao #a#o#, pren!en!o o cora&o ao seu !inheiro e

sua riqueza, e se ele só te# o obetio !e satis'azer seus próprios !eseos, ent&o ele n&o po!e, ao#es#o te#po, serir ta#b# ao 3enhor. 3eu cora&o est8 l8 on!e est8 o seu suposto tesouro. %ste6lti#o !ito irritou aos 'ariseus, que estaa# presentes e ouira# a par8bola. %ra# a#antes !o!inheiro, sen!o cobiosos. % porque sentira# o a"uilh&o !as palaras, tentara# !e #o!o puerilinerter as posi4es contra o 3enhor, torcen!o seus narizes !iante !ele, zo#ban!o eri!icularizan!o-o. %ste co#porta#ento !os 'ariseus 'ez co# que Jesus !esco#por a petulncia!eles, e a le#br8-los !e al"u#as outras !e'ici5ncias e $cios encontra!os e# seu #eio. %les se usti'icaa# perante as pessoas, lean!o u#a i!a que se con'or#aa co# o pa!r&o e*terior !a pie!a!e perante as pessoas, as quais n&o conse"uia# er seus cora4es para !escobrir a oculta bai*eza. as Deus olhou para al# !o erniz !a ustia e*terna, e conheceu seus cora4es e# to!asua i#un!$cie. =erante as pessoas po!e# ser #uito respeita!os, #as perante o 3enhor tanto elesco#o to!o seu proce!er era# abo#ina&o. %# "eral er!a!e que a'ir#a4es #orais

conencionais s&o o oposto !o que o 'ato real. s hipocrisias !a assi# cha#a!a alta socie!a!e, e##uitos casos, s&o tais que 'aze# parecer o co#porta#ento !as pessoas !a classe #ais hu#il!e eque s&o sinceras e# palara e a&o parecer !oura!o, quan!o co#para!o co# elas. as, #es#oaqui, a #isericór!ia pro'un!a !o 3enhor is$el. =ois ele conta aos 'ariseus que a lei e os pro'etasestaa# e# i"or at Jo&o que est8 no li#iar !o nti"o co# o /oo <esta#ento. as, co#ean!oco# Jo&o e !es!e sua in!a, a "loriosa pre"a&o !o reino !e Deus, co#o reela!o e# Jesus Cristo,se reelou, e to!o aquele que, !e al"u# #o!o, se interessou, 'icou t&o !o#ina!o co# as "lóriasreela!as que arre#eteu co# $#peto e o to#ou 'ora. C'. t. 11. 12,1N. + crist&o, para entrar noreino, obri"a!o a lutar co# to!os os seus !eseos e lu*6rias, e enc5-las, e a ne"ar o #un!o co#tu!o que o'erece e 'ascina.as isto n&o si"ni'ica que a lei 'oi ab-ro"a!a. o contr8rio, a situa&o esta que #ais '8cil que passe# cus e terra T e cus e terra real#ente ser&o !estru$!os T antes quetanto co#o u# t$tulo, u#a sin"ela #arca !iacr$tica !a escrita hebraica, caia por terra. C'. t. @. 1,1, N2. =or isso, ta#b#, o sti#o #an!a#ento co# o seu u$zo sobre a cobia continua e# i"or.% os 'ariseus ta#b# n&o !eia# esquecer !e recor!ar o se*to #an!a#ento, se"un!o o qualreinaa enor#e licenciosi!a!e entre eles. + que Jesus !issera e# outra ocasi4es, repetiu-o aquico# 5n'ase. M !iórcio perante Deus a libertina !issolu&o !o lao #atri#onial, se"un!o o qual u#ho#e# #an!aa sua #ulher e#bora, por qualquer #otio que ele inentaa, !an!o-lhesi#ples#ente u# atesta!o !e !iórcio, para ent&o se unir co# al"u#a outra #ulher. % a uni&o co#u#a #ulher que, !esta 'or#a, 'oi #an!a!a e#bora pelo seu esposo, se# u#a causa que Deusreconhece para tanto, ta#b# a!ultrio. Deus n&o quer que se o zo#be co# os casa#entos'rou*os e os !iórcios !estes 6lti#os !ias. + esta!o po!e, por #otio !e coneni5ncia, per#itir #uitas coisas aos 'ilhos !o #un!o, as quais Deus inquestionael#ente con!ena, #as este 'ato n&oin'luencia T e n&o o po!e 'azer T a u# crist&o e ne# po!e le8-lo a se !esiar sequer u# cent$#etro!a onta!e !e Deus, assi# co#o reela!a na lei.

3omem 6ico & Mendi$o KFzaro,  Lc. 1O. 19-N1.

F# contraste e# 'ortunas, V. 17) ra, havia certo homem rico, ue se vestia de p*rpura e delinho !in@ssimo, e ue todos os dias se re$alava esplendidamente. "<) 3avia tamb#m certomendi$o, chamado KFzaro, coberto de cha$as, ue azia = porta dauele2 "1) e deseavaalimentar-se das mi$alhas ue ca@am da mesa do rico2 e at# os cães vinham lamber-lhe as *lceras.in!a que, para a li&o !esta história, n&o sea i#portante se u#a par8bola ou o relato !u#aconteci#ento real, co#o Lutero obsera, ain!a assi# a #aneira !e apresenta&o in!ica para a usteza !a 6lti#a suposi&o. %st8 ei!ente a conec&o entre esta narratia e a conersa&o

Page 52: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 52/53

i#e!iata#ente anterior. +s escraos !o #a#o#, pelo seu abuso !os !ons !e Deus, pela sua #8aplica&o !os 'un!os que lhes 'ora# con'ia!os, obt5# para si as torturas !a con!ena&o. +contraste $i!o que perpassa to!a a !escri&o !eia ser nota!o0 F# certo ho#e# rico 'ez seu ocostu#e !e ir traa!o !e roupas as #ais caras, p6rpura e linho #acioQ al# !isso iia !e #o!oespl5n!i!o a ca!a !ia e se entre"aa co#pleta#ente aos !eleites e banquetes. Doutro la!o, u#ho#e# pobre, cuo no#e L8zaro (con'iana e# Deus) 'oi presera!o, ien!o na esquali!ez !a

 pior pobreza, !eita!o unto ao port&o !e entra!a !a proprie!a!e !o ho#e# rico, sen!o os trapos !eroupa insu'icientes para encobrir-lhe as 6lceras que lhe haia# brota!o !o corpo por causa !ascon!i4es insalubres !e i!a e !ei!o ao ali#ento ina!equa!o, #as satis'eito co# as #i"alhas, pelas quais ansiaa, que ca$a# !a #esa !o ho#e# rico. +s c&es era# #ais co#passios !o queaquelas pessoas que o en*er"aa# e# sua #isria, pois, ao #enos, inha# e lhe la#bia# as6lceras. F# só iia para si #es#o para os !eleites e 'austos !o corpo. >iu, talez, o #en!i"o queal"u# !epositara unto sua porta, ao entrar e sair ou quan!o passaa e# sua 'ina carrua"e#, #asn&o prestou aten&o a ele e e# suas con!i4es. atos !esa"ra!8eis inter'ere# nos !eleites !a i!a.G7uan!o olha#os a este ho#e# rico, se"un!o os 'atos !a ', ent&o encontra#os u# cora&o e u#a8rore !a i#pie!a!e. =ois, o ean"elho o reproa porque !iaria#ente 'esteaa suntuosa#ente e setraaa esplen!i!a#ente, que por nenhu#a raz&o era consi!era!o u# peca!o t&o "rae.... as esteho#e# rico n&o reproa!o porque tinha co#i!a boa e roupas lin!as, pois #uitos santos, reis e

rainhas !e outrora usaa# estes 'inas, co#o 3alo#&o, Mster, Dai, Daniel e outrosQ #as, porquecolocou neles o seu cora&o, ele os !eseaa, ape"ou-se a eles e os escolhera, tinha neles to!a suaale"ria, !eseo e prazer, e os tornou e# seu $!oloH%1 ).

+utro contraste, V. "") Aconteceu morrer o mendi$o e ser levado pelos anos para o seio de Abraão2 morreu tamb#m o rico, e !oi sepultado. "%) (o in!erno, estando em tormentos, levantou osolhos e viu ao lon$e a Abraão e KFzaro no seu seio. "+) &ntão, clamando, disse' ai Abraão, temmisericrdia de mim e manda a KFzaro ue molhe em F$ua a ponta do dedo e me re!resue al@n$ua, porue estou atormentado nesta chama. ") Disse, por#m, Abraão' Bilho, lembra-te de uerecebeste os teus bens em tua vida, e KFzaro i$ualmente os males2 a$ora, por#m, aui, ele estFconsolado2 tu, em tormentos. "/) &, al#m de tudo, estF posto um $rande abismo entre ns e vs, de sorte ue os ue uerem passar daui para vs outros não podem, nem os de lF passar para ns.qui os !estinos s&o inerti!os iolenta#ente0 o sero !e Deus e# 'elici!a!e, o sero !o #a#o#e# #isria. + #en!i"o #orreu, 'inal#ente sucu#biu sob a co#bina&o !e en'er#i!a!e e 'o#e.3ua #orte, por#, proocou u#a e#bai*a!a !o cu0 'oi carre"a!o pelos anos ao re"ao !ebra&o. /ote#os0 'elici!a!e !o cu t&o ine*pri#iel#ente #arailhosa que lin"ua"e#hu#ana, ne# !e lon"e, capaz !e !escreer suas "lórias. =or isso usa!a esta circunscri&o T ore"ao !e bra&o, co#o o pai !e to!os os 'iis. quele que n&o tiera u# só a#i"o no asto#un!o, a que# as pessoas, at, se ne"aa# tocar, 8 'oi recebi!o !e #o!o ubiloso no lar eterno eencontrou u# lu"ar !e honra ao la!o !e bra&o, reclinan!o e# seu colo, assi# co#o o !isc$puloa#a!o reclinara no colo !e Jesus. =or#, o relato !a #orte e !o 'uneral !o ho#e# rico e*tre#a#ente pobre e #a"ro0 #orreu e 'oi enterra!o. %sta a aalia&o que Deus i!a !aqueleque !issipou no serir a si #es#o tu!o que Deus lhe !era. %ste o obitu8rio !e Deus. 7ual,contu!o, a continua&o /o in'erno, on!e se encontraa sua al#a, o anterior rico achou-se e#torturas, e# a"onia ine*pri#$el, que, e# contraste, era t&o "ran!e co#o era "ran!e a 'elici!a!e !eL8zaro, a que# en*er"aa. %# sua !or e #isria cla#ou por al$io, pe!in!o a bra&o para que

tiesse pie!a!e !ele e eniasse L8zaro trazen!o, ao #enos, u# pin"o !e 8"ua e# seu !e!o, paraacal#ar a se!e ar!ente e 'ebril que consu#ia a al#a se#pre t&o #i#a!a. nsiaa e i#ploraa por,ao #enos, u# pouco !e re'ri"rio, por causa !a cha#a que o aco#etia co# as !ores #ais seeras. /ote#os0 "ora o ho#e# rico po!ia T e real#ente o 'azia T reparar e# L8zaro, a"ora po!iasuplicar por u# 'aor !as #&os !aquele que seus !e!os lu*entos recusaa# tocar, quan!o io. + pe!i!o pattico, por#, ne"a!o. De 'ato, bra&o o cha#a 'ilho, pois o con'or#e a carne, e se'ir#ara neste parentesco carnal, n&o h8, contu!o, qualquer parentesco espiritual entre eles. Deia

%1 ) 50) Lutero, 11. 117/.

Page 53: Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

8/13/2019 Comentário Bíblico Kretzmann - Parte 7 - Lucas 09-16.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/comentario-biblico-kretzmann-parte-7-lucas-09-16pdf 53/53

le#brar-se que recebera tu!o quanto quisera, to!as as coisas boas !a i!a, enquanto iia sobre aterra. 3erira ao #a#o#, e o #a#o# o reco#pensara con'or#e lhe próprio. "ora a posi&o !eL8zaro e !o ho#e# rico estaa inerti!a0 aquele recebeu con'orto, e este tortura. situa&o eraabsoluta#ente usta. %, #es#o que bra&o tiesse esta!o !isposto a aten!er os ro"os !o pobre#iser8el no in'erno, n&o haia qualquer possibili!a!e para cu#prir seu pe!i!o, isto haer u#a brecha pro'un!a, u# abis#o intranspon$el, entre o lu"ar !os ben!itos e o !os con!ena!os,

soli!a#ente localiza!o, que e*clu$a qualquer possibili!a!e !e co#unica&o. Desta 'or#a, #es#oque aquele que nunca praticara a hu#il!a!e e a"ora suplica hu#il!e#ente, n&o h8 chance, e sua6lti#a esperana se 'oi.

+uin!o oiss e os pro'etas, V. "0) &ntão replicou' ai, eu te imploro ue o mandes =minha casa paterna, "5) porue tenho cinco irmãos2 para ue lhes d: testemunho a !im de nãovirem tamb#m para este lu$ar de tormento. "7) 6espondeu Abraão' &les t:m Mois#s e os pro!etas2ou9am-nos. %<) Mas ele insistiu' (ão, pai Abraão2 se al$u#m dentre os mortos !or ter com eles,arrepender-se-ão. %1) Abraão, por#m, lhes respondeu' He não ouvem a Mois#s e aos pro!etas, tão pouco se dei4arão persuadir, ainda ue ressuscite al$u#m dentre os mortos.  F#a #u!anaestranha ocorrera no ho#e# rico. nterior#ente cui!ara só !e si #es#o e !a "rati'ica&o !e seus próprios !eseos, a"ora, por#, quan!o !e#asia!o tar!e, ele recor!a co#pro#issos e bon!a!esque anterior#ente !eia ter #ostra!o aos seus parentes. + arrepen!i#ento !os con!ena!os no

in'erno po!e ser #il ezes sincero e co#pleto, #as ent&o tar!e !e#aisR + pobre in'eliz enia u#ase"un!a peti&o por sobre a brecha pro'un!a. 7uer que L8zaro sea enia!o !e olta ao #un!o,co#o u# esp$rito !o #un!o !os #ortos, para a!ertir seus cinco ir#&os, para que n&oco#partilhasse# !o seu 'a!o #e!onho. L8 on!e a ' e a con'iana 'ora# e*pulsas, l8 !escrena esupersti&o s&o abun!antes e iosas. 7uan!o a palara !a lei e !o ean"elho !e Deus 'ora#!eclara!os insu'icientes, !an!o-se 'aor ao pseu!o-ilu#inis#o !o sculo inte, l8 o espiritualis#o,tanto o real co#o o que se parece, loua!o co#o u#a solu&o e sala&o. =or isso bra&o lhe !8u# boca!o !e in'or#a&o #uito necess8ria. elha e sa!ia !outrina, a palara escrita !e Deus, anor#a e re"ra 6nica e se"ura !e !outrina e i!a. oiss e os pro'etas estaa# !ispon$eis aosir#&os, sen!o li!os e# to!as as sina"o"as no !ia !e s8ba!o. 7ue os ir#&os procurasse# l8 pelaer!a!e, e na!a #ais seria necess8rio. 3e os ir#&os naqueles !ias, se as pessoas !e nosso te#po,n&o quisere# acatar oiss e os pro'etas, se n&o quisere# se"uir a palara e acatar seus ensinos ea!ert5ncias, be# co#o suas a!#oesta4es e pro#essas, ent&o n&o h8 #ais esperana. palara u#a luz para os ps !e ca!a u# que busca a er!a!e, 3l. 119. 1B@. /ote#os0 + in'erno n&o u#a'ic&o ou u#a i#a"ina&o !oentia, #as o in'erno realR 3eus tor#entos s&o terr$eis0 M u#a cha#aconsu#i!ora, #as que nunca !estrói. M se!e que n&o por ser atenua!a por u#a "otinha !W8"ua. Mter a habili!a!e !e er a 'elici!a!e !os santos no cu, #as n&o ter a #enor possibili!a!e !e al"u#aez tornar-se participante !esta 'elici!a!e. M n&o receber liberta&o ou sala&o !as torturas !oin'erno. <o!a a qualquer esperana se 'oi para se#pre.

Resumo: Jesus conta a par8bola !o a!#inistra!or in'iel e unta 8rias li4es para os!isc$pulos e para os 'ariseus, e relata a história !o ho#e# rico e !o #en!i"o L8zaro.