90
Nara Rúbia de Souza Assessora da Diretoria ENCONSEL Novembro de 2011 Comercialização de Energia Elétrica

Comercialização de Energia Elétrica - abraconee · Nara Rúbia de Souza Assessora da Diretoria ENCONSEL Novembro de 2011 Comercialização de Energia Elétrica

  • Upload
    lamngoc

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Nara Rúbia de SouzaAssessora da Diretoria

ENCONSELNovembro de 2011

Comercialização de Energia Elétrica

Visão Geral

• Setor Elétrico Brasileiro– Reestruturação do SEB– Evolução das alterações no SEB

• Modelo Vigente• Comercialização

- Base legal- Ambientes de Contratação:

ACR e ACL- Mercado de Energia- CCEE- Arranjos comerciais- Aspectos Contratuais- Regras e Procedimentos de

Comercialização

- Contabilização- MCP- PLD- Excedente Financeiro- MRE

- Liquidação- Leilões

Setor Elétrico Brasileiro

Sistemas Isolados

3% do mercado

Sistema Interligado

97% do mercado

Fonte: ONS

Setor Elétrico Brasileiro

Fonte ANEEL

Setor Elétrico BrasileiroReestruturação - arcabouço legal

8.631/93

Início da reforma do setor elétrico extinguiu a equalização tarifária criou os contratos de suprimento entre geradores e

distribuidores

8.987/95

disposições acerca do regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos adoção do conceito de tarifa do serviço público concedido

fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação

9.074/95

criação do Produtor Independente de Energia – PIE abertura do mercado (prerrogativa de um grupo de

consumidores, os chamados “consumidores livres” de escolha do fornecedor) garantia de livre acesso às redes elétricas

1996 a

1998

Projeto RE-SEB- arcabouço conceitual e institucional do modelo a ser implantado (desverticalização, competição na G e C, regulação na T e D – monopólios naturais)

9.427/96 Criação ANEEL - Estado nas áreas de regulação/fiscalização

9.648/98

criação da figura do agente de comercialização estabelecimento da livre negociação para compra e venda de

energia criação do operador do mercado (ONS) abertura do mercado aos chamados consumidores especiais criação do segmento do mercado de energia incentivada

(direito a desconto nas tarifas de uso)

2001 Grave crise de abastecimento (plano de racionamento) Questionamentos quanto aos rumos do setor elétrico

Setor Elétrico BrasileiroReestruturação - arcabouço legal

2002 Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico -propostas de alterações no setor elétrico brasileiro.

10.433/02 Criação do MAE

10.438/02 Expansão da oferta emergencial, RTE, PROINFA, CDE, Universalização

2003 e 2004 Governo Federal lançou as bases do novo modelo SEB

10.847/04 Criação da EPE

10.848/04

Comercialização de energia elétrica segmentação dos ambientes de comercialização em

regulado e livre criação da CCEE, CMSE

Setor Elétrico BrasileiroReestruturação - arcabouço legal

Evolução das alterações no SEB

Modelo Antigo (até 1995)

Modelo de Livre Mercado (1995 a 2003)

Novo Modelo (2004)

Financiamento: recursos públicos

Financiamento: recursos públicos e privados

Financiamento: recursos públicos e privados

Empresas verticalizadas Empresas divididas por atividade: G, T, D e C

Empresas divididas por atividade: G, T, D, C,

importação e exportaçãoPredomínio de Empresas

EstataisAbertura e ênfase na

privatizaçãoConvivência entre Estatais e Privadas

Monopólios - Competição inexistente Competição na G e C Competição na G e C

Consumidores Cativos Consumidores Livres e Cativos

Consumidores Livres e Cativos

Tarifas reguladas em todos os segmentos

Preços livremente negociados na G e CLeilões: maior preço

ACL: Preços livremente negociados na G e C. ACR: leilão e licitação

pela menor tarifaFonte CCEE

Evolução das alterações no SEB

Modelo Antigo (até 1995)

Modelo de Livre Mercado (1995 a 2003)`

Novo Modelo (2004)

Mercado Regulado Mercado Livre Convivência Mercados Livre e Regulado

Planejamento Determinativo - Grupo

Coordenador do Planejamento dos Sistemas

Elétricos (GCPS)

Planejamento Indicativo pelo Conselho Nacional de Política Energética

(CNPE)

Planejamento pela Empresa de Pesquisa

Energética (EPE)

Contratação: 100% do Mercado

Contratação : 85% do mercado até 8/03 e 95%

mercado até 12/04

Contratação: 100% do mercado

Sobras/déficits do balanço energético rateados entre

compradores

Sobras/déficits do balanço energético liquidados no MAE

Sobras/déficits do balanço energético liquidados na CCEE. Mecanismo de

Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) para as D

Modelo vigentePrincípios

• Garantir a segurança do suprimento de energia elétrica

• Promover a modicidade tarifária• Universalização de atendimento

• Implantação de novas instituições para garantir o alcance dos princípios

Modelo VigenteInstituições

CNPE

CNPE - Conselho Nacional de Política EnergéticaHomologação da política energética, em articulação com as demais políticas públicas.

MME – Ministério de Minas e EnergiaFormulação e implementação de políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes do CNPE.

EPE – Empresa de Pesquisa EnergéticaEstudos para definir a Matriz Energética e planejamento da expansão do setor elétrico (geração / transmissão).

ANEEL – Agência Nacional de Energia ElétricaRegulação e fiscalização SE: qualidade, tarifas, universalização, equilíbrio econômico-financeiro agentes.

ONS – Operador Nacional do Sistema ElétricoCoordenação e controle da operação de G e T no SIN.

CMSE MME EPE

ANEEL

ONS

AGENTES

CCEE

CCEE – Câmara de Comercialização de EEAdministração de contratos, liquidação do mercado de CP, leilões de energia.

CMSE – Comitê de Monitoramento do SEMonitoramento das condições de atendimento e recomendação de ações preventivas para garantir a segurança do suprimento.

Modelo VigenteLei nº 10.848/2004 - Aspectos Gerais

Alterou significativamente o marco regulatório do SEB:

• Regras de Comercialização modificadas• Licitações – contratação regulada• Autorizada a criação da CCEE• Segmentação das atividades das distribuidoras• Autorizada a constituição do CMSE

ComercializaçãoBase Legal

• Lei nº 10.848/2004• Decretos nº 5.163/2004 • Decreto nº 5.177/2004 (instituiu a CCEE)• Resolução Normativa ANEEL nº 109/2004

(instituiu a Convenção de Comercialização de Energia Elétrica)

• Condições Gerais e diretrizes para a contratação regulada

• Mecanismos de incentivo à contratação que favoreçam a modicidade tarifária

• Garantias, prazos, vigência• Condições e limites de repasse do custo de

aquisição de energia para os consumidores• Novos ambientes de contratação

ComercializaçãoLei 10.848/2004

Lei nº 10.848/2004Ambientes de Contratação

VendedoresGeradores de serviço público, Autoprodutores.Produtores Independentes, Comercializadores

Ambiente de Contratação Regulada

ACR

Distribuidores(Consumidores cativos)

Ambiente de Contratação Livre

ACL

Consumidores livres, Comercializadores

Contratos resultantes de Leilões

Contratos livremente negociados

Fonte CCEE

Ambiente de Contratação Regulada

Lei nº 10.848/04Ambientes de Contratação

G G G G

Ambiente de Contratação Livre

Contratação de Energia no Pool

D D

Consumidor Cativo

Consumidor Cativo

Comercializadora

Consumidor Livre

Consumidor Livre

Ambiente de Contratação Regulada

Lei nº 10.848/04Ambientes de Contratação

G G G

Contratação de Energia no Pool

D D

Consumidor Cativo

Consumidor Cativo

Decreto 5.163/04Art. 1º, § 2º, Inc. I

ACR - segmento domercado no qual se realizamas operações de compra evenda de energia elétricaentre agentes vendedores eagentes de distribuição,precedidas de licitação,ressalvados os casosprevistos em lei, conformeregras e procedimentos decomercialização específicos

Lei nº 10.848/04Ambientes de Contratação

G G

Ambiente de Contratação Livre

Comercializadora

Consumidor Livre

Consumidor Livre

Decreto 5.163/04Art. 1º, § 2º, Inc. II

ACL - o segmento do mercadono qual se realizam asoperações de compra e vendade energia elétrica, objeto decontratos bilaterais livrementenegociados, conforme regras eprocedimentos decomercialização específicos

Ambiente de Contratação Regulada – ACR

• Distribuidoras: 100% de Contratação (art. 2º Dec. 5.163/2004)

“II - os agentes de distribuição deverão garantir, a partir de 1º de janeiro de 2005, o atendimento a cem por cento de seus mercados de energia e potência por intermédio de contratos registrados na CCEE e, quando for o caso, aprovados, homologados ou registrados pela ANEEL;”

• Participação obrigatória das distribuidoras. (Art. 11 - D)

• Energia adquirida em Leilões. (Art 2º-L)

• Formalizada através de contratos bilaterais regulados = CCEAR

• celebrados entre Vendedores (comercializadores, geradores) e Compradores (distribuidores) que participam dos leilões.

ACRFormas de adquirir energia

• Leilões de compra de energia elétrica (art. 13 do Dec. 5.163/2004)

– empreendimentos de geração existentes

– novos empreendimentos de geração.

• Chamada Pública para Geração distribuída, realizada pelo próprio Agente de Distribuição, com montante limitado a 10% do seu mercado (arts. 14, 15 Dec. 5.163/2004, REN 167/2005)

• Usinas a partir de fontes eólicas, PCH e biomassa, contratadas na 1ª etapa do PROINFA

• Itaipu Binacional

• Contratos anteriores à Lei 10.848/04

ACRFormas de adquirir energia

Geração distribuída:• Energia proveniente de agentes conectados diretamente

no sistema de distribuição do comprador, exceto:

– UHE > 30 MW

– UTE com eficiência < 75%

» Exceto biomassa e resíduo de processo

• Chamada pública

• Montante total ≤ 10% da carga

• Atraso: comprador compra no spot (redução de custo = modicidade tarifária)

ACRFormas de adquirir energia

Distribuidores com mercado inferior a 500 GWh/ano: (art. 16 do Dec. 5.163/2004)

•Leilões no ACR (novos e existentes)

•Geração distribuída

•Licitação Pública

•Agente Supridor (c/ tarifa regulada)

Ambiente de Contratação Livre - ACL

• livre negociação entre os Geradores, Comercializadores, Consumidores Livres e Especiais, Importadores e Exportadores de energia

• liberdade para se estabelecer volumes de compra e venda de energia e seus respectivos preços

• acordos de compra e venda de energia são pactuados por meio de contratos bilaterais

Ambiente de Contratação Livre - ACL

Fonte CCEE

Ambiente de Contratação Livre - ACL

Fonte CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE

• finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica no SIN

• pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL

CCEE - Responsabilidades

• Implantação e divulgação das Regras e dos Procedimentos de Comercialização

• Administração do ACR e do ACL

• Medição e registro da energia verificada via Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE), responsável pela coleta automática dos valores produzidos/consumidos no SIN

• Registro dos contratos firmados entre os Agentes

• Realização de Leilões

CCEE - Responsabilidades

• Apuração das infrações e cálculo de penalidades por variações de contratação de energia

• Apuração do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), utilizado para liquidação da energia comercializada no curto prazo

• Contabilização e liquidação das transações realizadas no mercado de curto prazo

• Monitoramento das condutas e ações empreendidas pelos Agentes da CCEE

Participantes Obrigatórios na CCEE

• Agentes da Categoria Geração– Concessionários de Serviço Público ≥ 50 MW instalados– Produtores Independentes ≥ 50 MW instalados– Autoprodutores ≥ 50 MW instalados e despachados pelo ONS

• Agentes da Categoria Distribuição– Distribuidores ≥ 500 GWh/ano– Distribuidores < 500 GWh/ano, mas que não adquirirem a

totalidade da energia de supridor com tarifa regulada

• Agentes da Categoria Comercialização– Agentes Importadores e Exportadores ≥ 50 MW intercambiados– Comercializadores ≥ 500 GWh/ano– Consumidores Livres

(Res. 109/2004 – art. 11, parag. 1º e art. 12 )

Agentes de Geração

• podem vender energia elétrica nos dois ambientes, mantendo o caráter competitivo da geração

• todos os contratos (ACR e ACL) - registrados na CCEE e servem de base para a contabilização e liquidação das diferenças no mercado de curto prazo

CCEE em NúmerosQtde de agentes

CCEE em NúmerosEvolução Mercado Livre

CCEE em NúmerosGeração no SIN (set/2010 e set/2011)

Total 55226 Aumento 3,3% 57023

34

Sistema Interligado Norte

Exportador, com tendência a aumentar volume de energia exportado

GWh – 38.082 / 33.712

Sistema Interligado Nordeste

Crescente mercado de demanda: cada vez maior importador

GWh – 54.000 / 71.388

Sistema Interligado Sudeste/Centro-Oeste

Grande mercado de demanda no país

Importador de outras regiões e países vizinhos, na maior parte do ano

Grande capacidade de armazenamento em múltiplos reservatórios

GWh – 221.680 / 292.790

Sistema Interligado Sul

Sistema hidrotérmico com grande variabilidade de armazenamento: intercâmbios com SE/CO variando de sentido

Expansão da geração e intercâmbios internacionais o tornam exportador em potencial

GWh – 84.110 / 77.203

N

SE/CO

Referência: ONS Dados Relevantes de 2010

Itaipu

GWh – 78.479 / 0

Sistemas Isolados

Balanço de Energia por Submercado (GWh) – 2010Produção / Consumo

Mercado de Energia ElétricaSubmercados

Intercâmbio Internac.

GWh – 0 / 1.256

% da carga: 24,4%

Relações Comerciais

• regidas predominantemente por contratos de compra e venda de energia

• todos os contratos celebrados entre os Agentes no âmbito do SIN devem ser registrados na CCEE

• registro inclui apenas as partes envolvidas, os montantes de energia e o período de vigência

• preços não são registrados na CCEE

Arranjos Comerciais

Preços de mercado

Gerador

Consumidores cativos

Consumidores cativos

Consumidores livres e especiais

Consumidores livres

Gerador GeradorGerador

incentivado

Distribuidor Distribuidor Comercializadores

Mercado livre (ACL)Leilões Regulados (ACR)Modelo Comprador único

Tarifa Regulada

Relações Contratuais entre os Agentes

GeraçãoConsumidores

livres

Consumidorescativos

Consumidoreslivres

Distribuição

Contrato de adesãoContrato de fornecimento

CUST/CCTCUSDCCD

CUST/CCT

CUST/CCT

Contratos de fornecimento de energia no ACL

Comercialização

Transmissão

Contratos de fornecimento de energia no ACR

• Vendedor é responsável pela produção da energia assegurada da usina, em geral uma UHE

• Riscos hidrológicos são assumidos pelos geradores (MRE mitiga riscos)

• Vendedor entrega a energia no submercado onde está conectado (entrega simbólica)

• Risco da diferença de preço entre submercados é assumido pelo comprador

• Atraso na entrada em operação comercial implica penalidade e compra de novos contratos pelo vendedor

• Em caso de atraso, limite de repasse para os compradores (REN nº 165/2005)

CCEAR por Quantidade

• Vendedor é responsável por manter uma certa capacidade disponível (geralmente de UTEs)

• Idéia: “aluguel” da capacidade das UTEs

• Quando PLD < CVU da UTE

• a UTE não é despachada, as distribuidoras compram energia no mercado spot (mercado de curto prazo)

• Quando PLD ≥ CVU da UTE

• UTE é despachada, as distribuidoras compram ao CVU e “vendem”no mercado spot

• diferença (PLD – CVU) é revertida para a modicidade das tarifas

• Funciona como “opção” ao CVU da usina contratada

• Valem todas as características do contrato por quantidade, exceto a do risco hidrológico

CCEAR por Disponibilidade

PLD: preço de liquidação das diferenças (spot)CVU: custo variável unitário

• Para cada produto no leilão é criado um Condomínio Virtual

• Serão registrados tantos contratos quantos CCEARs forem firmados, ou seja, o Agente Condomínio Virtual registrará um contrato com cada Agente comprador para cada vendedor do leilão

1

2

m

...

Distrib

uid

ores

~

~

~

Contratos CCEARCondomínioVirtual

1

2

n

...

CCEAR por Disponibilidade

Fonte CCEE

• Perante a CCEE o CV é como um Agente de Geração e não tem CNPJ associado.

• A contabilização será feita em nome desse condomínio e os seus resultados só aparecem para as Distribuidoras, que são as ‘proprietárias’ temporárias dessas usinas.

• O resultado da contabilização do CV será atribuído ao conjunto dos Distribuidores compradores dos CCEARs na modalidade por disponibilidade, na proporção dos montantes contratados em cada produto.

• A Energia Contratada será entregue no centro de gravidade dos Submercados onde estiverem localizados o(s) Empreendimento(s) de Geração

CCEAR por Disponibilidade

• O leilão é o mesmo, para disponibilidade e para quantidade, o que requer a equivalência de preços

• Isso é feito da seguinte forma:

• ICB = (RF + COP ± CEC)/GF• Onde:

• ICB: índice custo benefício - R$/MWh

• RF: Receita Fixa - R$/ano

• COP: custos de operação e manutenção da usina - R$/ano

• CEC: Custos ou receita com as exposições no mercado spot - R$/ano

• GF: Garantia Física da usina – MWh/ano

• O ICB é comparável com os preços (lances) das hidrelétricas

Equivalência dos Contratos (quantidade e disponibilidade)

Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits: MCSD

• Alteração dos montantes dos CCEARs (art. 29 do Dec. 5.163/2004)

– A critério do agente distribuidor– Em decorrência de:

• Exercício da opção de compra pelos consumidores• Outras variações de mercado (redução ≤ 4% montante inicial)

– Aplicação sobre CCEAR quantidade de energia existente • Mensal (decorre da opção de consumidores)• Trocas livres (outros desvios de mercado, não havendo limite)• “4%” (outros desvios de mercado limitado a 4%)• Itaipu• Contratação Escalonda (empreendimentos estratégicos)

– Antes do Lelião A-5– A D que declarou a sobra não pode participar do A-5

Agente de geração

Capacidade Instalada = XGarantia Física = YGeração = W

~Contrato de venda = Z

Exposição MCP = Z – WInsuficiência de lastro = Z – Y

Principais conceitos

Comercializador

Contrato de venda = Y

Contrato de compra = X

Exposição MCP = Y – XInsuficiência de lastro = Y – X

A exigência de 100% de lastro para os agentes vendedores e de 100% de cobertura contratual para os agentes de consumo pode ser definida como:

uma medida voltada para a garantia de suprimento (ótica do sistema)

uma obrigação a ser cumprida (ótica dos agentes)

Distribuidora / Consumidor

Contrato de compra = X

Carga (consumo) = Y

Exposição MCP = Y – XInsuficiência de lastro = Y – X

A exigência de 100% de lastro para os agentes vendedores e de 100% de cobertura contratual para os agentes de consumo:

gera rebatimentos no MCP (mercado das “diferenças”)

fomenta a existência de um parque gerador cuja garantia física é igual ou maior à carga do sistema

GF = 10

COM~Carga = 10

10 10

Independentemente da cadeia de comercialização, a exigência de lastro integral, para cada agente de mercado, permite identificar e comparar a carga total do sistema (ponta consumidora) com a garantia física de todas as usinas em operação comercial (ponta produtora)

Principais conceitos

Declarações de necessidades

• Cada agente de distribuição deve declarar antes de cada leilão de energia, os montantes de energia que deverá contratar nos leilões

• Deve especificar a parcela de contratação dedicada ao atendimento a consumidores potencialmente livres - balizar possíveis reduções nos contratos (A-1)

Fundamento legal Decreto 5.163/2004

Art. 2º Na comercialização de energia elétrica de que trata este Decretodeverão ser obedecidas, dentre outras, as seguintes condições:

I - os agentes vendedores deverão apresentar lastro para a venda deenergia e potência para garantir cem por cento de seus contratos, a partirda data de publicação deste Decreto;...§ 1º O lastro para a venda de que trata o inciso I do caput seráconstituído pela garantia física proporcionada por empreendimento degeração próprio ou de terceiros, neste caso, mediante contratos decompra de energia ou de potência.

Exigência de 100% de lastro para venda

Lastro = garantia física + contratos de compra

Art. 3º As obrigações de que tratam os incisos do caput do art. 2º serão aferidasmensalmente pela CCEE e, no caso de seu descumprimento, os agentes ficarãosujeitos à aplicação de penalidades, conforme o previsto na convenção, nas regras enos procedimentos de comercialização.

§ 1º A aferição de que trata o caput será realizada a partir da data de publicaçãodeste Decreto, considerando, no caso da energia, o consumo medido e os montantescontratados nos últimos doze meses....§ 4º As receitas resultantes da aplicação de penalidades serão revertidas àmodicidade tarifária no ACR.

Critérios a serem observados: aferição mensal e consideração de janela móvel de 12 meses

Penalidade: pode ser (i) advertência, (ii) MULTA, (iii) desligamento da Câmara, (iv) revogação da outorga...

Modicidade tarifária no ACR

Fundamento legal Decreto 5.163/2004

Regras de comercialização

• Conjunto de fundamentos conceituais e equações algébricas, que definem as bases para o processo de contabilização e liquidação

• Formam juntamente com os Procedimentos de Comercialização a base operacional da CCEE

• São aprovadas pela ANEEL

Procedimentos de Comercialização

• Conjunto de normas associadas às Regras, que definem condições, requisitos, eventos e prazos relativos à comercialização de energia elétrica

• Permitem a operacionalização das Regras

• Estabelecem as responsabilidades dos Agentes perante à CCEE e desta em relação aos Agentes

• Detalham os mecanismos pelos quais são produzidos e disponibilizados os dados de entrada para a Contabilização

• São vigentes conforme versão das Regras

Regras de Comercialização

Preço de Liquidaçãodas Diferenças

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Contratos

Energias Asseguradas

Excedente Financeiro

Encargos de Serviços do Sistema

Consolidação dos Resultados

Ajuste de Contabilização e Recontabilização

Cálculo de Garantias

Rateio de Inadimplência

Insuficiência de Cobertura de Consumo

Insuficiência de Lastro para Venda de Energia

Insuficiência de Lastro de Potência

Contabilização Liquidação PenalidadesGovernança

Rateio de Votos

Rateio da Contribuição

Medição

Contratos

PLD

Liquidação FinanceiraContabilização Pré-Fatura

Regras de Comercialização SCL (SINERCOM)Procedimentos de

Comercialização SCDE

Regras de ComercializaçãoContabilização e liquidação

Processamento mensal dos dados de contratos, medição, preço e demais informações necessárias para cálculo do resultado final de cada Agente de Comercialização no âmbito da CCEE.

• CCEE contabiliza as diferenças entre a energia que foi produzida ou consumida e o que foi contratado

• As diferenças positivas ou negativas são liquidadas no Mercado de Curto Prazo e valorado ao PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)

• PLD é determinado semanalmente por patamar de carga e por submercado, tendo como base o custo marginal de operação do sistema, este limitado por um preço mínimo e por um preço máximo.

Regras de ComercializaçãoContabilização

A contabilização da CCEE leva em consideração toda a energia contratada por parte dos Agentes e toda a energia

efetivamente verificada (consumida ou gerada)

Energia VerificadaEnergia

Contratada

Mercado Spot

Regras de ComercializaçãoContabilização

Mercado de curto prazo

• mercado das diferenças entre montantes contratados e montantes medidos

• Agente Distribuidor: apura-se a diferença entre o montante total contratado e o seu consumo total

• Agente Gerador: apura-se a diferença entre o montante total contratado e a geração total

• essas diferenças são valoradas pelo PLD que irão compor os pagamentos ou recebimentos do Agente no âmbito da CCEE

Mercado de Curto Prazo

Geração alocada

Consumo alocadoContrato de Venda

Contrato de Compra

Compra no Curto prazo

Venda no Curto prazo

Energia:

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoPreço do Mercado de Curto Prazo

• PLD - utilizado para valorar os volumes de energia comercializados no MCP

• Tem como base o Custo Marginal de Operação –CMO (Custo para produzir 1 MWh adicional de energia para o sistema)

• Formação: usa dados considerados pelo ONS para otimização da operação no SIN.

Conseqüências

Usar ÁguaHidrelétrica

Não usar águaTermelétrica

OK

Déficit de Energia(corte de carga)

Vertimento(desperdício)

OK

Decisão?

custo imediato custo futurocusto total

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoPreço do Mercado de Curto Prazo

• Operacionalizada via programas:

• NEWAVE - Modelo de otimizaçao da política de operação num horizonte de médio prazo (5 anos)

• DECOMP - Modelo de otimização utilizado para horizontes de curto prazo (12 meses)

• Limites mínimo e máximo do PLD estipulados pela ANEEL

NEWAVE DECOMP

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoDeterminação do PLD

NEWAVE DECOMP

• Objetivo: definir a proporção ótima de geração hidráulica, térmica e intercâmbio entre submercados

• O modelo, com base em informações do Programa Mensal de Operação Eletroenergética (PMO), estima o custo futuro da energia e traduz para o DECOMP o impacto da utilização da água armazenada nos reservatórios.

• Dentre as variáveis que influenciam na obtenção da FCF incluem-se o armazenamento inicial, a tendência hidrológica, o cronograma de expansão das usinas e a previsão de carga.

Programa Mensal de Operação Eletroenergética PMO – reunião no ONS, para estabelecer as diretrizes eletroenergéticas de curto prazo, de modo a otimizar a utilização dos recursos de geração e transmissão do SIN.

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoDeterminação do PLD

NEWAVE DECOMP

• Utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período de planejamento. Um de seus resultados é o Custo Marginal de Operação (CMO) que, limitado por um piso e um teto, origina o PLD.

• Dado de entrada: Função de Custo Futuro do Newave

• Dentre as variáveis que influenciam o modelo Decomp destaca-se a Energia Natural Afluente (ENA) média para acoplamento com o Newave.

Energias Naturais Afluentes – soma dos produtos da vazão natural afluente à cada usina pela sua produtibilidade média.

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoDeterminação do PLD

PLD

• Calculado semanalmente pela CCEE, considerando 3 patamares de carga, para cada submercado

• Uso: valorar a COMPRA e VENDA no mercado de curto prazo – MCP

• As variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, à previsão de afluências – estimativa do volume de água que deve chegar aos reservatórios.

Patamar de carga SE/CO S NE Npesada 40,41 40,41 40,41 40,41média 39,72 39,72 39,72 39,72leve 39,01 39,00 39,01 39,01

Média Semanal 39,47 39,47 39,47 39,47

Período: 12-18 - 3ª Semana de novembro.

Decomposição da variação do PLD

Decomposição da variação do PLDPeríodo: 12-18 - 3ª Semana de novembro.

Na 3ª semana operativa de novembro, houve uma redução dos preços em relação à semana anterior originada predominantemente pelo aumento na previsão de afluências para o SIN.

Formação do PLD: Influência da previsão de vazões no valor final do PLD

Decomposição da variação do PLDPeríodo: 1º-8 - 1ª Semana de outubro.

SistemaContabilização e LiquidaçãoR$ 20 / MWh

~

~

~

100 MWh

20 MWh

280 MWh

G1

G2

G3

D1

D2

D3

90 MWh

10 MWh

300 MWh

R$ 400

R$ 400

R$ 200

R$ 200

Contrato BilateralR$ 7.500

100 MWh ; R$ 75 / MWh

Contrato Bilateral

R$ 21.500 300 MWh ; R$ 70 / MWh

Regras de ComercializaçãoContabilização e liquidação

• A cada hora do dia haverá pelo menos um submercado importando/exportando energia do outro;

• Diferença de preços entre submercados (gera um excedente financeiro);

• É comum um submercado superavitário gerar energia e esta ser consumida em outro submercado deficitário com preço maior.

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoExcedente financeiro

Transmissão de grandes blocos de energia entre submercados

Despacho centralizado

ONS

Restrições de transmissãoDiferentes Preços (PLD) nos SubmercadosExcedente financeiro

Etapas de Processamento da ContabilizaçãoExcedente Financeiro

GTLimite

GH

Geração GeraçãoConsumo Consumo

PLD = R$ 80,00 PLD = R$ 120,00

30 MWh

30 MWh * R$ 80,00 = R$ 2.400,00 (VENDA no SPOT/ RECEBE)

30 MWh * R$120,00 = - R$ 3.600,00 (COMPRA no SPOT/ PAGA)

DIFERENÇA = R$ 1.200,00 – alívio das exposições negativas dos agentes do MRE. Fonte:CCEE

PA<PB

GH

PA PBIntercâmbio

SA SB

GA

CA> G

BC

B><

Submercados – Intercâmbio de Energia Excedente financeiro

Mecanismo de Realocação de Energia – MRE

• Mecanismo financeiro de compartilhamento do risco hidrológico, que está associado a otimização do sistema hidrotérmico, realizada através de despacho centralizado

• Realoca entre suas usinas o total de energia gerada com base na energia assegurada de cada usina, transferindo o excedente das usinas que geraram além de suas energias asseguradas para aquelas que geraram abaixo

• Como a água é de todos e o seu uso não é decidido pelo proprietário da usina, o MRE minimiza e compartilha entre os geradores o risco de venda de energia a longo prazo

Alocação de energia no MRE: 3 estágios

• 1º Estágio -são determinados os montantes de energia que podem ser doados no MRE

• 2º Estágio -ocorre a alocação de energia internamente aos submercados

• 3º Estágio -ocorre a alocação de energia entre diferentes submercados. Esta situação ocorre quando ainda existe déficit de energia após o 2º estágio. A alocação de energia neste estágio pode ocasionar exposição positiva ou negativa, dependendo da diferença de preços dos submercados

U 320 MWh

71

U 2

U2 = 60 MWh

U 4

S1 S2

U1 = 40 MWh

Garantia Física do Sistema: 200 MWh

U4 = 70 MWh

U3 = 30 MWh

U 120 MWh

U 3

Garantia Física

Garantia FísicaGarantia Física

Garantia Física

70 MWh

90 MWh

Deficit 20 MWh

Sobra 10 MWh

Sobra 20 MWh

Deficit 10 MWh

U 1

Mecanismo de Realocação de Energia – MREExemplo

80 MWh

72

U 2

U2 = 60 MWh

U 3U 4

U 1

S1 S2

U1 = 40 MWh

Garantia Física do Sistema: 200 MWh

U4 = 70 MWh

U3 = 30 MWh

70 MWh

20 MWh 20 MWh

90 MWh10 MWh 10 MWh

Mecanismo de Realocação de Energia – MREExemplo

80 MWh

U 2

U2 = 60 MWh

U 3U 4

U 1

S1 S2

U1 = 40 MWh

Garantia Física do Sistema: 200 MWh

U4 = 70 MWh

U3 = 30 MWh

20 MWh 20 MWh

Deficit 10 MWh

Sobra 10 MWh

10 MWh

U1’10 MWh

Energia Realocada no MREUsina U1 U2 U3 U4Energia MWh -20 10 -10 20

TEO R$ 8,99 8,99 8,99 8,99

-179,80 89,90 -89,90 179,80

Recebeu E Paga TEO

Doou E RecebeTEO

Mecanismo de Realocação de Energia – MREExemplo

U 2

U2 = 60 MWh

U 3U 4

U 1

S1 (PLD = R$100,00) S2 (PLD = R$ 80,00)

U1 = 40 MWh

Garantia Física do Sistema: 200 MWh

U4 = 70 MWh

U3 = 30 MWh

20 MWh 20 MWh

U1’10 MWh

Usina U1 U2 U3 U4

Submercado S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2

Geração Total (MRE) 30 10 60 0 0 30 0 70

Contratos (MWh) 40 0 60 0 0 30 0 70

Exposição (MWh) -10 10 0 0 0 0 0 0

PLD (R$) 100 80 100 80 100 80 100 80

Resultado SPOT (R$)

-1000

800 0 0 0 0 0 0

Resultado Final - R$ 200,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

U1 ficouexpostaao PLD

Energia do MRE à

TEO

Energiado S2 ao

PLD2

Mecanismo de Realocação de Energia – MREExemplo

Liquidação financeira

• processo de pagamentos/recebimentos dos resultados da contabilização (posição devedora ou credora de cada agente no mercado Spot)

• Processo multilateral: transações são realizadas entre o sistema e o conjunto de agentes, não sendo possível a identificação de contrapartes

• A liquidação é operacionalizada pelo Banco Bradesco

MAPA DE CONTABILIZAÇÃO DO MAE

AGENTES DE MERCADO

DEVEDORES

AGENTES DE MERCADO CREDORES

ORDEM DE DÉBITO

$ORDEM DE CRÉDITO

$

Instituição Financeira

MAPA DE CONTABILIZAÇÃO DO MAPA DE LIQUIDAÇÃO DA CCEE

AGENTES DE MERCADO

DEVEDORES

AGENTES DA CCEE

DEVEDORES

AGENTES DE MERCADO CREDORES

AGENTES DA CCEE

CREDORESORDEM DE DÉBITO

$ORDEM DE CRÉDITO

$

Liquidação e Custódia

ORDEM DE DÉBITO

ORDEM DE DÉBITO

$$ORDEM DE CRÉDITO

$ORDEM DE CRÉDITO

ORDEM DE CRÉDITO

ORDEM DE CRÉDITO

$

Liquidação financeira Garantias

• São constituídas pelos Agente da CCEE e visam assegurar o cumprimento de obrigação de pagamento no âmbito da Liquidação Financeira.

• Devem ser aportadas no mês anterior ao mês de contabilização, exceto o primeiro mês de operação como agente.

• São executadas quando ocorrerem inadimplência do agente da CCEE no Mercado de Curto Prazo. (Art. 47 da Res 109/2004)

• As Garantias Financeiras não possuem nenhuma relação com aquelas pactuadas livremente entre as partes num contrato bilateral no ACL

Liquidação FinanceiraRateio da Inadimplência

• Caso as garantias não sejam suficientes para a cobertura dos agentes inadimplentes, os demais agentes credores da CCEE responderão pelos efeitos de tal inadimplência, na proporção de seus créditos líquidos de operações efetuadas no Mercado de Curto Prazo no mesmo período de Contabilização. (§ 1º Art. 47 da Res 109/2004)

Leilões de ajusteContratos (Q): até 2 anos

Novos empreendimentosContratos (Q/D): 15 a 30 anos

A-5 A-3

Empreendimentos existentesContratos (Q): 5* a 15 anos

A-1

*: A-1 de 2005: contratos de 3 a 15 anos

Fontes alternativasContratos (Q/D): 10 a 30 anos

A

Ano do início do suprimento

Q: CCEAR por quantidadeD: CCEAR por disponibilidade

Comercialização no ACRLeilões de Energia

• “Energia Nova” (art.11 Dec. 5.163/04)

concessão de novos empreendimentos: Usinas sem outorga, ampliações, importação

A–3: prazo de construção máximo três anos(A-3 realizado em 2008 → entrega a partir de 01/01/2011)

A–5: prazo de construção máximo cinco anos (A-5 realizado em 2008 → entrega a partir de 01/01/2013)

A-3/A-5: Estratégicos (CNPE), e.g. Complexo Madeira• Fontes Alternativas (A-1 a A-5): PCH, biomassa,

eólicaempreendimentos novos ou existentes (Dec. 6.048/07)

Leilões de Energia Nova

Ano A: ano de início do suprimento (entrega simbólica da energia)

• usinas em operação, comercializadores, importadores

• Leilão de Energia Existente: A-1 P. MME nº 305/2006: realizado no último dia útil de novembro de cada ano com entrega da energia a partir de janeiro do ano subsequente

(A-1 realizado em 30/11/2011 → entrega a partir de 01/01/2012)

Leilões de Energia Existente

•um ou mais leilões por ano (art. 26 Decreto 5163/04)

•Ajustar os contratos ao mercado em realização •Contratação limitada a 1% do mercado

Exceção em 2008 e 2009: limite de 5%•Contrato bilateral registrado na ANEEL e CCEE (art. 32 Decreto 5163/04)

•Resolução Normativa nº 411/2010 – aprovou editais

Leilões de Ajuste

• Dec. 6.353, de 16/1/2008• Destinada a aumentar a segurança no

fornecimento de EE ao SIN• Novas e existentes, desde que não tenham

entrado em operação na data do Decreto• Contabilizada e liquidada exclusivamente no MCP• Contrato de Energia de Reserva (CER) entre

vendedores e a CCEE• Contrato de Uso da Energia de Reserva

(CONUER) entre D, CL, AP e a CCEE• Custos rateados entre todos os usuários do SIN –

Encargo de Energia de Reserva (EER)

Leilões de Energia de Reserva

Etapas “pré leilão”proponentes vendedores (energia nova)

• Empreendimentos novos e ampliações• Registro de estudos (despacho SCG)• Empreendimento, potência, combustível, localização

• PCH: projeto básico aprovado pela SGH• Cálculo e publicação garantia física (P. MME)• Habilitação Técnica pela EPE (P. MME)

• Potência habilitada UTEs: limitada ao registro na ANEEL• CVU UTEs: limite Portaria MME (e.g. 44%-50% PLD máx)

• Inscrição e aporte de garantias (ANEEL/CCEE/Custodiante)• Inversão de fases: documentação simplificada

• ANEEL publica lista de aptos a participar do leilão• ANEEL/EPE/CCEE/MME: inserção de dados no sistema

Etapas “pré leilão”proponentes vendedores (A-1)

– Empreendimentos novos e ampliações existentes• Registro de estudos (despacho SCG)• Empreendimento, potência, combsutível, localização

– PCH: projeto básico aprovado pela SGH– Cálculo e publicação garantia física (P. MME nº 258/2008)– Habilitação Técnica pela EPE (P. MME nº 21/2008)

• Potência habilitada UTEs: limitada ao registro na ANEEL• CVU UTEs: limite Portaria MME (e.g. 44%-50% PLD máx)

– Inscrição e aporte de garantias (ANEEL/CCEE/Custodiante)

• Inversão de fases: documentação simplificada– ANEEL publica lista de aptos a participar do leilão– ANEEL/EPE/MME/CCEE: inserção de dados no sistema

Leilões de EnergiaEtapas Preliminares • projetos de usinas inscritos junto à EPE → Habilitação Técnica

• Distribuidoras declaram ao MME quanto desejam comprar, ou seja, informam suas necessidades de energia (demandas Dj)

• MME define a demanda total DTotal = ∑ Dj (sigilo)

• MME define o preço-teto (Pmax) de cada produto do leilão

• A EPE divulga quais empreendimentos estão habilitados tecnicamente

• Vendedores habilitados se inscrevem para participação no leilão se pré-qualificando e depositando garantias de participação (1% do valor do investimento)

• Compradores aportam garantias financeiras (R$ 2.000/lote)

• Leilão (auditável) é realizado via internet

• Outorga de uma usina para construí-la e operá-la por 35 anos, se hidrelétrica, ou 20 anos, se termelétrica

• Contratos de venda de energia (CCEAR) com as distribuidoras

• Energia proveniente de hidrelétricas (UHE, PCH)

CCEAR de 30 anos por quantidade

• Energia proveniente de eólicas e termelétricas (combustíveis fósseis ou biomassa)

CCEAR de 15 anos por disponibilidade

Vencedores Leilões A-5 e A-3

ETAPAS “pós leilão” (Energia Nova)

• Habilitação dos Vencedores pela CEL

• Homologação e Adjudicação (ANEEL)

• Aporte da Garantia de Fiel Cumprimento• pode ser executada em caso de atraso do cronograma

• Outorga da usina (MME)

• Assinatura CCEAR

• compradores e vendedores

• assinatura biométrica CCEE

• garantia financeira é executada se CCEAR não é assinado

• Homologação do CCEAR pela ANEEL

ETAPAS “pós leilão” (Energia Existente)

• Habilitação dos Vencedores pela Comissão

• Homologação e Adjudicação

• Diretoria da ANEEL

• Aporte da Garantia de Fiel Cumprimento• pode ser executada em caso de atraso do cronograma

• Outorga da usina (MME)

• Assinatura CCEAR• compradores e vendedores

• assinatura biométrica CCEE

• garantia financeira é executada se CCEAR não é assinado

• Homologação do CCEAR pela ANEEL

Leilão de Belo Monte

• Vencedor do leilão– Outorga da concessão da usina por 35 anos– Contratos de venda de energia (CCEARs) por 30 anos na

modalidade por quantidade com todas as distribuidoras que declararam necessidade de energia ao MME

– É responsável por obter a Licença de Instalação – LI e a Licença de Operação - LO

• Riscos hidrológicos são assumidos pelo gerador• Vendedor entrega a energia no submercado onde a usina

está conectada (Norte)• Risco da diferença de preço entre submercados é assumido

pelo comprador• Atraso na entrada em operação implica penalidade ou

compra de novos contratos pelo vendedor

Muito Obrigada!SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”

Brasília – DF – 70830-030TEL. 55 (61) 2192 8611

[email protected]