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8ª LEGISLATURA | 60º PERÍODO LEGISLATIVO Boa Vista-RR, 28 de Dezembro de 2021. Edição 3602 | Páginas: 25 Membros das Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final: a) Deputada Catarina Guerra – Presidente; b) Deputado Renan Filho – Vice-Presidente; c) Deputada Aurelina Medeiros; d) Deputado Coronel Chagas; e) Deputado Evangelista Siqueira; f) Deputado Jorge Everton; e g) Deputada Lenir Rodrigues. Comissão de Administração, Serviços Públicos e Previdência: a) Deputado Jorge Everton – Presidente; b) Deputado Nilton Sindpol – Vice-Presidente; c) Deputado Eder Lourinho; d) Deputado Jeferson Alves; e e) Deputado Dhiego Coelho. Comissão de Defesa Social, Segurança Pública e Sistema Penitenciário: a) Deputado Nilton Sindpol – Presidente; b) Deputado Coronel Chagas – Vice-Presidente; c) Deputado Neto Loureiro; d) Deputado Renan Filho; e e) Deputada Tayla Peres. Comissão de Educação, Desportos e Lazer: a) Deputado Evangelista Siqueira – Presidente; b) Deputada Lenir Rodrigues – Vice-Presidente; c) Deputada Ângela Águida; d) Deputada Catarina Guerra; e e) Deputado Odilon Filho. Comissão de Cultura e Juventude: a) Deputado Jeferson Alves – Presidente; b) Deputado Jalser Renier – Vice-Presidente; c) Deputado Chico Mozart; d) Deputado Eder Lourinho; e e) Deputado Renato Silva. Comissão de Saúde e Saneamento: a) Deputado Neto Loureiro – Presidente; b) Deputada Aurelina Medeiros – Vice-Presidente; c) Deputado Gabriel Picanço; d) Deputado Odilon Filho; e) Deputada Tayla Peres; f) Deputado Nilton Sindpol; e g) Deputado Renan Filho. Comissão de Orçamento, Fiscalização Financeira, Tributação e Controle: a) Deputada Aurelina Medeiros – Presidente; b) Deputado Jânio Xingu – Vice-Presidente; c) Deputado Dhiego Coelho; d) Deputado Gabriel Picanço; e) Deputado Marcelo Cabral; f) Deputado Neto Loureiro; e g) Deputado Renan Filho. Comissão de Tomada de Contas: a) Deputado Renan Filho – Presidente; b) Deputado Odilon Filho – Vice-Presidente; c) Deputado Betânia Almeida; d) Deputado Chico Mozart; e e) Deputado Jorge Everton. Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte: a) Deputada Tayla Peres – Presidente; b) Deputado Jânio Xingu – Vice-Presidente; c) Deputado Jalser Renier; d) Deputado Nilton Sindpol; e e) Deputado Renato Silva. Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural: a) Deputado Gabriel Picanço – Presidente; b) Deputado Chico Mozart – Vice-Presidente; c) Deputado Eder Lourinho; d) Deputado Marcelo Cabral; e e) Deputado Odilon Filho. Comissão de Terras, Colonização e Zoneamento Territorial: a) Deputado Odilon Filho – Presidente; b) Deputado Marcelo Cabral – Vice-Presidente; c) Deputada Aurelina Medeiros; d) Deputado Eder Lourinho; e e) Deputado Gabriel Picanço. Comissão de Políticas Indigenistas: a) Deputada Lenir Rodrigues – Presidente; b) Deputado Jeferson Alves – Vice-Presidente; c) Deputado Coronel Chagas; d) Deputado Nilton Sindpol; e e) Deputado Marcelo Cabral. Comissão de Indústria, Empreendedorismo, Comércio, Turismo e Serviços: a) Deputado Dhiego Coelho – Presidente; b) Deputado Eder Lourinho – Vice-Presidente; c) Deputado Jalser Renier; d) Deputado Jorge Everton; e e) Deputado Neto Loureiro. Comissão de Relações Fronteiriças, MERCOSUL, de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação: a) Deputado Jânio Xingu – Presidente; b) Deputado Dhiego Coelho – Vice-Presidente; c) Deputado Jeferson Alves; d) Deputado Renan Filho; e e) Deputada Yonny Pedroso. Comissão de Viação, Transportes e Obras: a) Deputado Renato Silva – Presidente; b) Deputado Gabriel Picanço – Vice-Presidente; c) Deputada Ângela Águida; d) Deputada Catarina Guerra; e e) Deputado Coronel Chagas. Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente e Ação Social: a) Deputada Betânia Almeida – Presidente; b) Deputada Ângela Águida – Vice-Presidente; c) Deputada Aurelina Medeiros; d) Deputada Catarina Guerra; e e) Deputado Yonny Pedroso. Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Minorias e Legislação Participativa: a) Deputada Yonny Pedroso – Presidente; b) Deputada Ângela Águida – Vice-Presidente; c) Deputada Betânia Almeida; d) Deputado Evangelista Siqueira; e e) Deputada Lenir Rodrigues; Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso: a) Deputada Ângela Águida – Presidente; b) Deputada Tayla Peres – Vice-Presidente; c) Deputado Jânio Xingu; d) Deputada Lenir Rodrigues; e e) Deputado Odilon Filho. Comissão de Ética Parlamentar: a) Deputado Coronel Chagas – Presidente; b) Deputada Catarina Guerra – Vice-Presidente; c) Deputado Evangelista Siqueira; d) Deputado Jorge Everton; e) Deputada Lenir Rodrigues; f) Deputada Aurelina Medeiros (1ª suplente); e g) Deputado Neto Loureiro (2º suplente) . Comissão de Defesa e Proteção aos Direitos dos Animais: a) Deputado Chico Mozart – Presidente; b) Deputado Renato Silva – Vice-Presidente; c) Deputada Betânia Almeida; d) Deputado Jeferson Alves; e e) Deputada Yonny Pedroso. Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: a) Deputado Eder Lourinho – Presidente; b) Deputado Neto Loureiro – Vice-Presidente; c) Deputada Betânia Almeida; d) Deputado Chico Mozart; e e) Deputado Renato Silva. Comissão de Minas e Energia: a) Deputado Jalser Renier – Presidente; b) Deputada Yonny Pedroso – Vice-Presidente; c) Deputado Gabriel Picanço; d) Deputado Jeferson Alves; e e) Deputado Renato Silva. COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina Medeiros Betânia Almeida Catarina Guerra Chico Mozart Coronel Chagas Eder Lourinho Gabriel Picanço Jeferson Alves Jorge Everton Lenir Rodrigues Marcelo Cabral Nilton Sindpol Renan Filho Renato Silva Tayla Peres Yonny Pedroso

COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

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Page 1: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

1BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

8ª LEGISLATURA | 60º PERÍODO LEGISLATIVO

Boa Vista-RR, 28 de Dezembro de 2021.Edição 3602 | Páginas: 25

Membros das Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaComissão de Constituição, Justiça e Redação Final:a) Deputada Catarina Guerra – Presidente;b) Deputado Renan Filho – Vice-Presidente;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputado Coronel Chagas; e) Deputado Evangelista Siqueira;f) Deputado Jorge Everton; eg) Deputada Lenir Rodrigues.

Comissão de Administração, Serviços Públicos e Previdência:a) Deputado Jorge Everton – Presidente;b) Deputado Nilton Sindpol – Vice-Presidente;c) Deputado Eder Lourinho; d) Deputado Jeferson Alves; ee) Deputado Dhiego Coelho.

Comissão de Defesa Social, Segurança Pública e Sistema Penitenciário:a) Deputado Nilton Sindpol – Presidente;b) Deputado Coronel Chagas – Vice-Presidente;c) Deputado Neto Loureiro;d) Deputado Renan Filho; ee) Deputada Tayla Peres.

Comissão de Educação, Desportos e Lazer:a) Deputado Evangelista Siqueira – Presidente; b) Deputada Lenir Rodrigues – Vice-Presidente;c) Deputada Ângela Águida;d) Deputada Catarina Guerra; ee) Deputado Odilon Filho.

Comissão de Cultura e Juventude:a) Deputado Jeferson Alves – Presidente;b) Deputado Jalser Renier – Vice-Presidente;c) Deputado Chico Mozart;d) Deputado Eder Lourinho; ee) Deputado Renato Silva.

Comissão de Saúde e Saneamento:a) Deputado Neto Loureiro – Presidente;b) Deputada Aurelina Medeiros – Vice-Presidente;c) Deputado Gabriel Picanço;d) Deputado Odilon Filho; e) Deputada Tayla Peres;f) Deputado Nilton Sindpol; eg) Deputado Renan Filho.

Comissão de Orçamento, Fiscalização Financeira, Tributação e Controle:a) Deputada Aurelina Medeiros – Presidente;b) Deputado Jânio Xingu – Vice-Presidente;c) Deputado Dhiego Coelho; d) Deputado Gabriel Picanço; e) Deputado Marcelo Cabral;f) Deputado Neto Loureiro; eg) Deputado Renan Filho.

Comissão de Tomada de Contas:a) Deputado Renan Filho – Presidente;b) Deputado Odilon Filho – Vice-Presidente;c) Deputado Betânia Almeida;d) Deputado Chico Mozart; ee) Deputado Jorge Everton.

Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte:a) Deputada Tayla Peres – Presidente;b) Deputado Jânio Xingu – Vice-Presidente;c) Deputado Jalser Renier;d) Deputado Nilton Sindpol; ee) Deputado Renato Silva.

Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural:a) Deputado Gabriel Picanço – Presidente;b) Deputado Chico Mozart – Vice-Presidente;c) Deputado Eder Lourinho;d) Deputado Marcelo Cabral; ee) Deputado Odilon Filho.

Comissão de Terras, Colonização e Zoneamento Territorial:a) Deputado Odilon Filho – Presidente;b) Deputado Marcelo Cabral – Vice-Presidente;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputado Eder Lourinho; e e) Deputado Gabriel Picanço.

Comissão de Políticas Indigenistas:a) Deputada Lenir Rodrigues – Presidente;b) Deputado Jeferson Alves – Vice-Presidente;c) Deputado Coronel Chagas;d) Deputado Nilton Sindpol; ee) Deputado Marcelo Cabral.

Comissão de Indústria, Empreendedorismo, Comércio, Turismo e Serviços:a) Deputado Dhiego Coelho – Presidente;b) Deputado Eder Lourinho – Vice-Presidente;c) Deputado Jalser Renier;d) Deputado Jorge Everton; e e) Deputado Neto Loureiro.

Comissão de Relações Fronteiriças, MERCOSUL, de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação:a) Deputado Jânio Xingu – Presidente;b) Deputado Dhiego Coelho – Vice-Presidente;c) Deputado Jeferson Alves;d) Deputado Renan Filho; e e) Deputada Yonny Pedroso.

Comissão de Viação, Transportes e Obras:a) Deputado Renato Silva – Presidente;b) Deputado Gabriel Picanço – Vice-Presidente;c) Deputada Ângela Águida;d) Deputada Catarina Guerra; ee) Deputado Coronel Chagas.

Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente e Ação Social:a) Deputada Betânia Almeida – Presidente;b) Deputada Ângela Águida – Vice-Presidente;c) Deputada Aurelina Medeiros;d) Deputada Catarina Guerra; ee) Deputado Yonny Pedroso.

Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Minorias e Legislação Participativa:a) Deputada Yonny Pedroso – Presidente;b) Deputada Ângela Águida – Vice-Presidente;c) Deputada Betânia Almeida;d) Deputado Evangelista Siqueira; e e) Deputada Lenir Rodrigues;

Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso:a) Deputada Ângela Águida – Presidente;b) Deputada Tayla Peres – Vice-Presidente;c) Deputado Jânio Xingu;d) Deputada Lenir Rodrigues; ee) Deputado Odilon Filho.

Comissão de Ética Parlamentar:a) Deputado Coronel Chagas – Presidente;b) Deputada Catarina Guerra – Vice-Presidente;c) Deputado Evangelista Siqueira;d) Deputado Jorge Everton;e) Deputada Lenir Rodrigues;f) Deputada Aurelina Medeiros (1ª suplente); eg) Deputado Neto Loureiro (2º suplente).Comissão de Defesa e Proteção aos Direitos dos Animais:a) Deputado Chico Mozart – Presidente;b) Deputado Renato Silva – Vice-Presidente;c) Deputada Betânia Almeida;d) Deputado Jeferson Alves; ee) Deputada Yonny Pedroso.

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável:a) Deputado Eder Lourinho – Presidente;b) Deputado Neto Loureiro – Vice-Presidente;c) Deputada Betânia Almeida;d) Deputado Chico Mozart; ee) Deputado Renato Silva.

Comissão de Minas e Energia:a) Deputado Jalser Renier – Presidente;b) Deputada Yonny Pedroso – Vice-Presidente;c) Deputado Gabriel Picanço;d) Deputado Jeferson Alves; ee) Deputado Renato Silva.

COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio

Aurelina Medeiros Betânia Almeida Catarina Guerra Chico MozartCoronel Chagas Eder Lourinho Gabriel Picanço Jeferson AlvesJorge Everton Lenir Rodrigues Marcelo Cabral Nilton SindpolRenan Filho Renato Silva Tayla Peres Yonny Pedroso

Page 2: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

2 BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

7ATO DA PRESIDÊNCIA

ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 027/2021Altera o Ato da Presidência n. 026/2021.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA resolve:

Art. 1º Altera o Ato da Presidência n. 026/2021, o qual constitui a Comissão de Representação da Assembleia Legislativa para o período de 23 de dezembro de 2021 a 15 de fevereiro de 2022, para acrescentar o inciso XVII ao art. 1o:

“Art. 1º (…) (…)XVII – Betânia AlmeidaArt. 2º Este ato entra em vigor na data de sua

publicação.Palácio Antônio Martins, 27 de dezembro de 2021.

Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIOPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

SUPERINTENDÊNCIA LEGISLATIVA

AUTÓGRAFOS - PROJETO DE LEI COMPLEMENTARAUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 009/2021D i s p õ e s o b re c r i t é r i o s d e d i s t r i b u i ç ã o d o p ro d u t o d a a r re c a d a ç ã o d o I m p o s t o s o b re O p e r a ç õ e s re l a t i v a s à C i rc u l a ç ã o d e M e rc a d o r i a s e s o b re P re s t a ç õ e s d e S e r v i ç o s d e Tr a n s p o r t e I n t e re s t a d u a l e I n t e r m u n i c i p a l e d e C o m u n i c a ç ã o – I C M S , p e r t e n c e n t e a o s M u n i c í p i o s , re v o g a a L e i C o m p l e m e n t a r n º 2 9 3 , d e 1 7 d e a g o s t o d e 2 0 2 0 , e d á o u t r a s p ro v i d ê n c i a s .

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

Art. 1º A parcela da receita do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, pertencente aos Municípios, a que se refere o art. 158, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, será creditada e distribuída aos Municípios na seguinte forma:

I - 1% (um por cento) do total de forma equitativa para Munícipios com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) superior ao IDHM do Estado de Roraima, de acordo com os dados mais atuais fornecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD);

II - 99% (noventa e nove por cento) do total de forma equitativa para Municípios com IDHM inferior ou igual ao IDHM do Estado de Roraima, de acordo com dados mais atuais fornecidos pelo PNUD.

Parágrafo único. A comparação entre o valor aferido do IDHM dos Municípios e o do Estado se dará em períodos idênticos.

Art. 2º O Poder Executivo editará os atos que se fizerem necessários à aplicação desta lei complementar.

Art. 3º Esta lei complementar entra em vigor na data da sua publicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2022.

Art. 4º Fica revogada a Lei Complementar nº 293, de 17 de agosto de 2020.

Palácio Antônio Augusto Martins, 21 de dezembro de 2021.Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIO

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputado Estadual JEFERSON ALVES

1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputada Estadual AURELINA MEDEIROS

2ª Secretária da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

As matérias publicadas no Diário Oficial da Assembleia Legislativa deverão ser encaminhadas à Gerência de Documentação Geral, conforme Resolução da Mesa Diretora nº 038/2015, de segunda a sexta-feira até às 15:30h, conforme estabelecido no Ato Normativo nº 001/2008.

MATÉRIAS E PUBLICAÇÕES

É de responsabilidade de cada setor, gabinete, secretaria e dos órgãos da Fundação Rio Branco de Educação, Rádio e Televisão as correções ou revisões das matérias por eles produzidas, bem como, o envio de documentos em tempo hábil para publicação.

SUMÁRIO

EXPEDIENTE

Ato da Presidência- Ato da Presidência nº 027/2021Superintendência Legislativa- Autógrafo do Projeto de Lei Complementar nº 009/2021- Autógrafos Projeto de Lei nº 263, 320, 321, 322 e 345/2021- Ata da Sessão nº 2901 - Ordinária - Ata da Sessão nº 2902 - Ordinária- Ata da Sessão nº 2903 - Ordinária- Ata Sessão Extraordinária nº 764Superintendência Administrativa- Resoluções nº 0584 a 0586/2021Superintendência de Gestão de Pessoas- Resoluções nº 9419 a 9421/2021

02

02

03

04

11

19

20

24

25

GERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO GERAL Praça do Centro Cívico, nº 202 - Centro - Sede da ALE/RRSite: http://www.al.rr.leg.br - Email: [email protected] MAGALHÃES BEZERRAGerência de Documentação GeralCHRISTIAN DELLA PACE FERREIRAChefia do Núcleo de Produção do Diário OficialANDRÉ GUILHERME TAVARES MILENASMATHEUS CASTRO DOS SANTOSDiagramação

Page 3: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

3BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 320/2021Dispõe sobre a alteração da Lei 1.450, de 18 de janeiro de 2021, sobre o Plano Plurianual – PPA para o quadriênio 2020-2023.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

Art. 1º Altera a Lei 1.450, nos Anexos II e IV, da seguinte forma:

I - Fica incluída a ação 2498 no Programa 069, na Unidade Orçamentária 22.102, conforme Anexo I.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio Antônio Martins, 21 de dezembro de 2021.Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIO

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputado Estadual JEFERSON ALVES

1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaDeputada Estadual AURELINA MEDEIROS

2ª Secretária da Assembleia Legislativa do Estado de RoraimaINCLUSÃO DE AÇÃO EM PROGRAMAPrograma: 69 – GESTÃO DE PATRIMÔNIOAção: 2498 – Aumento de Capital em Empresas Estatais.Cód/Função: 28 – Encargos Especiais Cód/Subfunção: 845 – Outras TransferênciasTipo: Atividade Unidade Executora: 22.102 – Operações EspeciaisMod. Implementação: DiretaProduto: Recursos Transferidos U n i d . M e d i d a : U n i d a d e Região: Estado

Metas físicas 2021 2022 2023 TOTAL

Quantidade 1 1 1 1

Dados FinanceirosFonte: 101 – Cota-Parte do Fundo de Participação

Natureza da Despesa 2021 2022 2023 TOTAL

Despesa Corrente

- - - -

Despesa de Capital

21.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 23.500.000,00

Subtotal: 21.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 23.500.000,00

DE: UO 16.302 – Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia LegalPARA: UO 16.101 – Secretaria de Estado de Planejamento e DesenvolvimentoPROGRAMA 098 – Gestão do Consórcio Interestadual Sustentável da Amazônia LegalAÇÃO 2484 – Implementação de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Socioeconômico da Amazônia Legal.Cód/Função: 04 – Administração Cód/Subfunção: 121 – Planejamento e OrçamentoTipo: Atividade – Unid. Executora:16.101 – SEPLAN – Modo Implementação: DiretaProduto: Política Implementada – Unidade de Medida: UnidadeRegião: EstadoAno Metas Físicas2021 12022 12023 1Fonte: 101 – Cota – Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE

ANO DESPESA CORRENTE DESPESA DE CAPITAL TOTAL

2021 450.000,00 50.000,00 500.000,00

2022 459.616,00 40.384,00 500.000,00

2023 465.616,00 50.384,00 516.000,00

AUTÓGRAFOS - PROJETO DE LEIAUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 263/2021

Autoriza o Poder Executivo a abrir o Orçamento Fiscal do Estado, em favor da Secretaria de Estado da Educação e Desporto – SEED, a fim de liberar Crédito Especial por Anulação no valor global de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais), para os fins que especifica.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir o Orçamento Fiscal do Estado (Lei nº 1.451, de 18 de janeiro de 2021), em favor da Secretaria de Estado da Educação e Desporto – SEED, a fim de liberar Crédito Especial por Anulação no valor de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais), para criação das PAOEs constantes do Anexo I desta lei.

Art. 2º Os recursos para executar o disposto no artigo anterior decorrerão da abertura de Crédito Especial por Anulação, dentro da Secretaria de Estado da Educação e Desporto – SEED, no valor global de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais), constantes do Anexo II desta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Palácio Antônio Martins, 21 de dezembro de 2021.

Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIOPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputado Estadual JEFERSON ALVES1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputada Estadual AURELINA MEDEIROS2ª Secretária da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Praça do Centro Cívico, 202 – Centro – CEP 69301-380 – Boa Vista – Roraima – Brasil. Fone (95) 4009-5500/5501. ALE-RR na internet: https://al.rr.leg.br/.

Page 4: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

4 BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

Art. 1º Fica concedida parcela pecuniária extraordinária aos profissionais do Magistério e demais profissionais administrativos vinculados à função Educação da Secretaria de Estado da Educação e Desporto, em caráter excepcional e apenas no exercício de 2021, para fins de cumprimento do disposto no art. 212, caput, e art. 212-A, inciso XI, da Constituição da República, observado o disposto no art. 20-D da Constituição do Estado.

Parágrafo único. Poderão receber a parcela de que trata o caput os profissionais da educação básica do magistério, de acordo com o art. 26 da Lei n° 14.113, de 25 de dezembro de 2020, que atendam às premissas do art. 61 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 2º Além daqueles definidos no art. 1º, são requisitos para a concessão da parcela de que trata esta Lei, cumulativamente:

I - existência de vínculo ativo, efetivo, comissionado ou temporário, com a Secretaria de Estado da Educação e Desporto - SEED;

II - localização e exercício das atividades próprias de seu cargo, função ou contrato em unidades de ensino da rede pública estadual ou nas dependências da Secretaria de Estado da Educação e Desporto - SEED;

III - inexistência de registros de afastamentos em razão de:a) licenças sem vencimentos;b) cessão para órgãos externos ao Poder Executivo Estadual;c) exercício de mandato eletivo;d) penalidade disciplinar prevista no regime jurídico único dos

servidores públicos civis do Estado de Roraima; ee) prisão, mediante sentença transitada em julgado.Parágrafo Único. Quando da aferição, os requisitos descritos neste

artigo deverão ser satisfeitos considerando-se a data de publicação desta Lei.Art. 3º A parcela pecuniária extraordinária de que trata esta Lei é fixada em R$

6.000,00 (seis mil reais) e será creditada aos beneficiários até o dia 31 de dezembro de 2021.Art. 4º A parcela de que trata esta Lei não integrará os vencimentos para

fins previdenciários e tampouco para efeito de concessão de vantagens pessoais e fixação de proventos e não será incorporável à remuneração, a qualquer título.

Parágrafo único. Sobre o valor da parcela não incidirá descontos e vantagens pessoais, exceto se a legislação em vigor assim o determinar.

Art. 5º O servidor que acumule cargo ou emprego na forma do art. 37, inciso XVI, da Constituição da República fará jus à percepção de uma única parcela, vedada a acumulação.

Art. 6º As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão por conta de dotações próprias vinculadas às fontes orçamentárias 134 – Transferências do FUNDEB e 145 – Transferências Constitucionais, consignadas no orçamento das Unidades Orçamentárias 17101 – SEED e 17601 – FUNDEB, ficando autorizada a abertura de créditos adicionais, se necessário.

Art. 7° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Palácio Antônio Martins, 23 de dezembro de 2021.

Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIOPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputado Estadual JEFERSON ALVES1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputado Estadual GABRIEL PICANÇO4º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

ATAS

ATA DA 2901ª SESSÃO, EM 07 DE DEZEMBRO DE 2021=ORDINÁRIA=

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SOLDADO SAMPAIOÀs dez horas, um minuto e sete segundos do dia sete de dezembro

de dois mil e vinte e um, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se início à segunda milésima nongentésima primeira Sessão Ordinária da oitava legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio –Bom dia a todos. Convido os senhores deputados que se encontram na sala ao lado, nos seus gabinetes, que se façam presentes no plenário para darmos início a nossa sessão. Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à verificação de quórum.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – Há quórum, senhor Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão.

Solicito à senhora segunda-secretária que proceda à leitura da Ata da Sessão anterior.

A Senhora Segunda-Secretária Aurelina Medeiros– (Lida a Ata).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão a ata da Sessão anterior. Não havendo quem queira discutir, coloco a ata em votação. A votação será simbólica: os deputados que concordarem com a

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 321/2021Altera a Lei nº 1.451, de 18 de janeiro de 2021, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2021, para incluir ação específica para “Aumento de Capital em Empresas Estatais” na Unidade Orçamentária 22102 – Operações Especiais.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

Art. 1º Fica incluída a PAOE 2498 – Aumento de Capital em Empresas Estatais na Unidade Orçamentária 22102 – Operações Especiais.

Art. 2º Os recursos necessários à execução do disposto no artigo anterior decorrerão da abertura de crédito especial dentro da Unidade Orçamentária Operações Especiais, vinculada à unidade 22101 – Secretaria de Estado da Fazenda, no valor global de R$ 21.500.000,00 (vinte e um milhões e quinhentos mil reais), tendo como fonte excesso de arrecadação apurado na forma da legislação, conforme demonstrado no Anexo I desta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Palácio Antônio Martins, 21 de dezembro de 2021.

Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIOPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputado Estadual JEFERSON ALVES1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputada Estadual AURELINA MEDEIROS2ª Secretária da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Praça do Centro Cívico, 202 – Centro – CEP 69301-380 – Boa Vista – Roraima – Brasil. Fone (95) 4009-5500/5501. ALE-RR na internet: https://al.rr.leg.br/.

ANEXO I

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 322/2021Autoriza aporte de capital em favor da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER) no valor que especifica.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

Art. 1º Fica o Poder Executivo do Estado de Roraima autorizado a realizar aporte financeiro em favor da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAER) no valor de R$ 21.500.000,00 (vinte e um milhões e quinhentos mil reais).

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Palácio Antônio Martins, 21 de dezembro de 2021.

Deputado Estadual SOLDADO SAMPAIOPresidente da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputado Estadual JEFERSON ALVES1º Secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

Deputada Estadual AURELINA MEDEIROS2ª Secretária da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima

AUTÓGRAFO DO PROJETO DE LEI Nº 345/2021Concede parcela pecuniária extraordinária aos servidores do quadro do magistério público estadual e demais profissionais administrativos vinculados à função Educação da Secretaria de Estado da Educação e Desporto - SEED.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA aprova:

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5BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

Presidente, o que me faz fazer uso da Tribuna, hoje é devido às informações e notícias que circularam ontem nos jornais e em grupos de WhatsApp. O Governo do Estado e a Prefeitura estão divulgando que haverá queima de fogos no final de ano. Ora, Presidente, isso, hoje, é crime. Esta Casa aprovou por unanimidade e Vossa Excelência promulgou a lei que proíbe a queima de fogos por estampido. Nós não podemos, aqui, agir contra a lei. São pessoas que deveriam estar dando exemplo para a população e estão fazendo esse tipo de prática. Eu queria, hoje, aqui, fazer um apelo ao governador, ao prefeito Arthur -inclusive, tentei hoje, Lenir, fazer contato com eles para discutir sobre isso- que não pratiquem essa prática, e, se caso forem fazer, que usem aqueles fogos com efeitos visuais, deputado Jeferson, sem estampido, são fogos bonitos. Deputada Betânia, isso tem um custo muito grande para o nosso Estado e para prefeitura, deputada Lenir. Estamos falando em torno de trezentos a quinhentos mil reais com queima de fogos. Ora, vamos transformar esse dinheiro em cestas, em ceias, para aquelas pessoas que não vão ter o comer, deputada Lenir, no dia do Natal. Então, fica aqui esse registro, presidente Sampaio, e conto com o apoio de Vossa Excelência e desta Casa para que a lei possa entrar em vigor e que nós possamos, juntos, deputado Jeferson, combater essa prática criminosa. Vamos trabalhar com empatia, não só pelos animais, mas pelas pessoas que sofrem de autismo e aqueles idosos, que são sensíveis aos ruídos. Então fica aqui o meu registro.

Aparte concedido à Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Senhor presidente, senhor deputado, bom dia. Eu quero parabenizá-lo, primeiro pela lei, pois há tantas leis inócuas que nós vemos no nosso país, sem futuro, que não servem para nada, mas essa é uma lei que, realmente, serve para dar proteção às pessoas com autismo, para os idosos, que estão com a audição com sensibilidade enorme, com os animais, que sofrem... Eu acredito que sua lei é fantástica e nós precisamos, inclusive, deputado soldado Sampaio, presidente, que a Casa possa fazer uma divulgação maior: façam um oficio-circular para os órgãos, para que a lei do deputado Chico Mozart seja divulgada, porque tem formas de se preparar fogos, como Vossa Excelência bem mencionou. Então, Vossa Excelência está de parabéns pela lei e pela reivindicação. Não é possível que as pessoas não tenham, deputada Angela, a sensibilidade para saber que um autista sofre muito quando se soltam os fogos. É bonito? É. Mas como Vossa Excelência mesmo diz, nós temos outra opção que são os fogos sem ruídos. Então Vossa Excelência está de parabéns. Muito me orgulha a sua lei e que deve ser cumprida no Estado de Roraima.

O Senhor Deputado Chico Mozart continua- Obrigado pelo aparte, deputada Lenir.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Jeferson Alves- Eu quero me somar a Vossa Excelência. Infelizmente, está virando costume, a Assembleia Legislativa promulga uma lei e insistem a não cumprir. Caso esse, como a Roraima Energia, em que nós tanto estamos batendo aqui e insiste em não cumprir, lei aprovada por este parlamento e vindo do Executivo estadual. É uma coisa que até me surpreende, porque nos últimos 2 (dois) anos, vamos paro o terceiro ano, nós promovemos ali, no Parque Anauá, uma prestação de contas, como Vossa Excelência mesmo sabe, e em todos os anos nós usamos esse tipo de fogos que não causa nenhum tipo de ruído, já justamente para atender e obedecer a lei, aprovada por este parlamento. Então, se o exemplo não sai de quem tem a caneta na mão, o que esperar da população? Entendeu? Já que o governador gosta tanto de barulho, tanto de foguete, ele tem que tomar cuidado para que o povo não coloque uma dinamite na cadeira dele e tire ele, ano que vem, de lá. O que está acontecendo é o desrespeito com a população e, saindo dele, e isso aí, é uma coisa que é para repudiar. Então eu quero me solidarizar com Vossa Excelência e somar o apelo de Vossa Excelência. Está de parabéns.

O Senhor Deputado Chico Mozart continua – Obrigado, deputado Jeferson pelo aparte. E agora, quem quer fazer um aparte é a deputada Betânia.

Aparte concedido à Senhora Deputada Betânia Almeida - Bom dia a todos. Gostaria, deputado, de parabenizá-lo pela iniciativa. Nós estamos passando, não só o estado de Roraima, mas o Brasil e o mundo, por um período muito delicado, onde vários estados já declararam que não vai mais haver queima de fogos, nem réveillon. E o estado de Roraima, um dos estados mais pobres da federação, insiste em fazer essa queima de fogos. Deputada Lenir Rodrigues, que me antecedeu, falou muito bem, sem pensar nas crianças que têm autismo, nos animais, nos senhores e senhoras idosas, nossos pais, e, pensando apenas em si. O que nós podemos fazer? A deputada Lenir, agora, falou, é que nós venhamos, todos os deputados desta Assembleia, possamos ir contra a essa queima de fogos. E, ao contrário do que o deputado Jeferson falou, cobrar a execução dessa lei e fazer com que esta Assembleia se faça ouvir, porque nós estamos, aqui, como representantes do povo. Será que esse povo que está aí, pedindo emprego, pedindo qualidade de vida, dignidade, passando fome, quer

ata da Sessão anterior, permaneçam como estão. Aprovada.Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do

Expediente.O Senhor Primeiro-Secretário Neto Loureiro – O Expediente

consta do seguinte, senhor Presidente: RECEBIDOS DO PODER EXECUTIVO: Mensagem Governamental n. 67/2021, encaminhando o Projeto de Lei n. 312/2021, que “altera, transforma e acrescenta dispositivos da Lei n. 664, de 17 de abril de 2008, que dispõe sobre o Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Roraima e dá outras providências”; Mensagem Governamental n. 68/2021, encaminhado o substitutivo ao Projeto de Lei n. 254, de 30 de setembro de 2021 (Projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício financeiro de 2022 – PLOA 2022); Mensagem Governamental n. 69/2021, encaminhando o Projeto de Lei n. 313/2021, que “altera a Lei n. 1.496, de 9 de agosto de 2021, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual para o Exercício Financeiro de 2022, e dá outras providências”; Mensagem Governamental n. 70/2021, encaminhando o substitutivo ao Projeto de Lei n. 252/2021, que “altera a Lei 1.370, de 15 de janeiro de 2020, que dispõe sobre o Plano Plurianual – PPA 2020-2023”; Mensagem Governamental n. 71/2021, encaminhando o Projeto de Lei Complementar n. 009/2021, que “dispõe sobre critérios de distribuição do produto da arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, pertencente aos Municípios, revoga a Lei Complementar n. 293, de 17 de agosto de 2020, e dá outras providências”. RECEBIDOS DOS DEPUTADOS: Projeto de Lei n. 311/2021, de autoria da deputada Lenir Rodrigues, que “cria a Campanha Coração Azul e institui o Dia Estadual em Enfretamento ao Tráfico de Pessoas no estado de Roraima”; Projeto de Lei n. 314/2021, de autoria do deputado Chico Mozart, que “institui no Calendário Oficial do estado de Roraima o Dezembro Verde, mês da reflexão sobre o abandono de animais e dá outras providências”; Projeto de Lei n. 315/2021, de autoria do deputado Renato Silva, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de todos os flutuantes, instalados no estado de Roraima, na circunscrição de Município com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes, manterem Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), na forma que especifica”; Projeto de Decreto Legislativo n. 089/2021, de autoria da deputada Angela Águida Portella, que “concede a Comenda Orgulho de Roraima às pessoas que indica e dá outras providências”; Requerimento n. 176/2021, de autoria da deputada Betânia Almeida, que requer o cancelamento do Requerimento n. 171/2021; Requerimento n. 177/2021, de autoria da deputada Tayla Peres, que “requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei n. 012/2020 que ‘autoriza o Poder Executivo a receber doações de vidros blindados para viaturas das polícias civil, militar e penal”; Indicação n. 1427, de autoria da deputada Catarina Guerra; Indicação n. 1428, de autoria do deputado Odilon Filho; Indicações n.os 1429 a 1433, de autoria da deputada Aurelina Medeiros, Indicações n.os 1434 a 1437 e 1439, de autoria do deputado Marcelo Cabral; Indicação n. 1438, de autoria do deputado Eder Lourinho; Indicação n. 1440, de autoria do deputado Neto Loureiro; Indicações nos

1441 e 1442, de autoria do deputado Soldado Sampaio; Indicação n. 1443, de autoria da deputada Tayla Peres; Memorando n. 132/2021, de autoria do deputado Evangelista Siqueira, justificando sua ausência às sessões dos dias 23, 24 e 25 de novembro do corrente ano; Memorando n. 94/2021, de autoria do deputado Nilton Sindpol, justificando sua ausência à sessão do dia 1º de dezembro do corrente ano; Memorando n. 133/2021, de autoria do deputado Evangelista Siqueira, justificando sua ausência à sessão do dia 02 de dezembro do corrente ano; Memorando n. 137/2021, de autoria do deputado Jorge Everton, justificando sua ausência à sessão do dia 02 de dezembro do corrente ano; Memorando n. 142/2021, de autoria do deputado Renato Silva, justificando sua ausência à sessão do dia 02 de dezembro do corrente ano. DIVERSOS: Ofício n. 021/2021, de autoria da Secretaria Estadual de Infraestrutura de Roraima, encaminhando Planos de Sustentabilidade; Notas Técnicas n. 050, 052 e 053/2021, de autoria da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento.

Era o que constava do Expediente, senhor Presidente.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Solicito ao senhor

primeiro-secretário que proceda à chamada dos oradores inscritos para o Grande Expediente.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – Senhor Presidente, nós temos quatro oradores inscritos.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Temos quatro oradores, com o tempo de 15 (quinze) minutos para cada orador. O primeiro a fazer uso é o deputado Chico Mozart, por até quinze minutos.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores deputados, público que nos acompanha aqui, nas galerias, nas redes sociais e pela TV Assembleia. Senhor

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que existem políticos ladrões, corruptos e bandidos, infelizmente, quem elege esses políticos são os eleitores. Então, acredito que os eleitores que votam terão essa oportunidade no dia dois de outubro de 2022. E, aqueles eleitores que costumam apontar o dedo e dizer que existem muitos políticos bandidos, corruptos e ladrões, que escolham o melhor, porque cada um que está aqui, ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, tem a legitimidade nas urnas. Independentemente de como se chegou, mas está aqui, foram diplomados e estão representando o povo. Então é uma situação que eu fico combatendo a cada um que diz e que fala dos políticos. Eu sempre costumo ressaltar a questão do outro lado da moeda, que são os eleitores que elegem os seus representantes, que são os eleitores que, muitas vezes, apedrejam os políticos, mas muitos eleitores têm o seu político de estimação, que, independentemente do seu histórico de político, ele vota e depois quer que o estado caminhe para frente, se desenvolva, quer emprego, educação, quer saúde, estrada, enfim, quer, realmente, um estado bom para todos e esquece que tudo isso começa na hora da escolha, lá, na urna. Não adianta, também, votar em quem tem um histórico negativo e depois querer que o Estado de Roraima caminhe para frente. E eu não posso, como Corregedor, me furtar de instaurar esses procedimentos e buscar, realmente, saber se essas acusações são verdadeiras. E, se forem, que a gente diga quem foram esses parlamentares. Não podemos deixar pairar no ar sobre os vinte e quatro. Temos que dizer quem são. Se existem, a gente tem que saber e cortar na própria carne. A gente tem que fazer com que a Assembleia Legislativa tenha credibilidade junto às pessoas que escolheram Roraima para morar. Então, nessa oitava legislatura, acredito que tenha sido diferente, porque nós temos e estamos tendo coragem de enfrentar problemas que jamais se pensou, deputado Jeferson, em fazer algo de concreto para buscar resolver. Então, esse é o momento que nós temos que, realmente, fazer, pois ou a gente faz agora, ou nos calamos para sempre.

Então, eu estou aqui à disposição para tomar qualquer providência, em qualquer sentido, que tenha a competência da Corregedoria da Assembleia Legislativa. Quero passar a limpo, não, simplesmente, no anonimato, mas sim poder fazer o que está no Regimento Interno, como competência do corregedor-geral desta Casa, certo? Então, estou à disposição de todos deputados que tenham alguma denúncia, que seja de competência da Corregedoria, pois nós fazemos questão de fazer essa apuração. Será aquela questão, doa a quem doer, vamos buscar fazer e passar a limpo a Assembleia Legislativa e, claro, isso aí, depende de cada deputado que tenha esse desprendimento e que queira, realmente, fazer as coisas acontecerem. E faço, também, um apelo. Quero ressaltar essa fala, e quero bater nessa tecla, quantas vezes forem necessárias, até o final do mandato, sempre colocando o outro lado da moeda: quem escolhe os vinte e quatro deputados estaduais, os oito deputados federais, os três senadores e o governador, é o povo, são os eleitores. Os eleitores são a fonte deste poder, que é delegado aos seus representantes. Então, eleitores do Estado de Roraima, vamos ter responsabilidade na hora de escolher os nossos representantes, porque depois, não adiante querer apontar o dedo, dizer que A ou B é isso ou aquilo, porque quem escolheu e quem votou foram os eleitores do Estado de Roraima. Aí, gente, tem que frisar essa parte: cada político é escolhido pelos eleitores, não tem outra forma de chegar no poder. E vamos ter coragem para praticar os atos necessários para que a gente possa se libertar dessas amarras e correntes, de tudo aquilo que não presta. Vamos fazer uma depuração, vamos, realmente, começar a limpar as sujeiras que a gente sempre ouve falar, que as pessoas dizem nos botecos, nas igrejas e em todos os rincões do estado de Roraima, mas, quando é hora de mudar, de realmente, buscar novos dias, novos ares e representantes, então eles se vendem. E aí, eleitores, vamos fazer essa análise de consciência. Tenho certeza de que muitos me ouvem através da TV Assembleia, do Facebook, quem está aqui nas galerias, servidores desta Casa, vamos buscar essa consciência, porque quando a gente votar na próxima eleição dia dois de outubro, a gente vota por esta e outras gerações. Depois, não adiantar querer merenda escolar, lá, para o filhinho, nas escolas. Se você escolhe errado, se você comete os mesmos erros, se é reincidente nas más escolhas, então, a minha proposta é essa: primeiro, a Corregedoria está aguardando a formalização de todas as denúncias para que a gente possa fazer as devidas apurações. E vamos depurar a Assembleia Legislativa do Estado de Roraima. E, o outro lado da moeda são os eleitores, que têm que ter mais critérios na hora de escolha de seus representantes. Muito obrigado e um bom dia a todos.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio- Com a palavra a deputada Yonny Pedroso, por até quinze minutos.

A Senhora Deputada Yonny Pedroso- Bom dia, senhoras e senhores, e quem nos assiste pela TV ALE. É uma satisfação estar presente aqui, hoje, nesta tribuna, para a gente falar justamente sobre a questão da violência doméstica. Hoje, nós estamos no findar de uma

queima de fogos? Era necessário perguntar à população, deputado Jeferson. Certamente, deputado Chico Mozart, se consultássemos a nossa população, porque nós, deputados, que estamos aí, em cada vicinal, em cada vila, adentrando em cada lar, a gente sabe a realidade do povo de Roraima. Então, eu quero me somar a Vossa Excelência e aos demais deputados que me antecederam para que não haja, eu ainda sou mais radical, nem queima de fogos. Que se transformem trezentos ou quinhentos mil reais em cestas e acabe com a fome da população do Estado de Roraima, que espera isso dos parlamentares que, aqui, estão. Era isso, deputado. Que possamos cobrar a execução dessa lei. Pode contar comigo, deputado Chico Mozart. Obrigada.

O Senhor Deputado Chico Mozart continua. – Obrigado, deputada Betânia. Solicito à Taquigrafia que inclua os apartes dos deputados Jeferson Alves, Lenir Rodrigues e Betânia Almeida em meu discurso. Sinceramente, Presidente, a impressão que dá é que esta Casa brinca de fazer leis, porque aprovamos leis, as leis são sancionadas e promulgadas e não entram em vigor. Fica aqui, mais uma vez, esse apelo. Conto com esta Casa, conto com os deputados e com o nosso Presidente. Muito obrigado.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Deputado Chico Mozart, desde já, esta Mesa se compromete com Vossa Excelência, de oficializar o Governo do Estado e as Prefeituras da lei existente, de pedir o cumprimento e tomar as medidas cabíveis, caso não haja o devido cumprimento da lei. Fica aqui o nosso compromisso e, desde já, determino a nossa Procuradoria que tome as devidas providências, nesse sentido.

O Senhor Deputado Chico Mozart continua - Muito obrigado, Presidente Sampaio, pelo compromisso e mais uma vez por ter promulgado essa lei, nesta Casa.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra o Deputado Nilton Sindpol, por 15 minutos.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Bom dia, deputado Soldado Sampaio. Bom dia demais parlamentares, bom dia servidores desta Casa, bom dia para quem nos acompanham pela TV Assembleia, Rádio Assembleia e Facebook.

Hoje nós viemos a esta Tribuna, primeiro para dizer aos pares que temos, hoje, para ser votado um projeto, no qual escolhemos o dia 14 de dezembro para homenagear os policiais civis, que, porventura, foram mortos em função da sua atividade policial. Já tivemos alguns casos, e justamente, dia 14 escolhemos porque foi o dia que, infelizmente, o agente de polícia José Wilton, que neste dia, pela manhã, tinha sepultado a própria mãe e por volta das 18 horas, estava em frente da sua casa, ele e seu pai, e foi alvejado por criminosos e infelizmente, veio a falecer. É uma forma que nós temos de não deixar morrer a memória da instituição e desses policiais e familiares. Fizemos um juramento de defender a sociedade com a própria vida, se necessário for. Então, é uma forma de nós mantermos essa história viva e peço o apoio de todos. É uma questão até inter corporis da instituição Polícia Civil, mas, a sociedade, também, ela precisa saber disso, porque nós somos cidadãos, fomos selecionados da sociedade.

Outro ponto que quero falar, senhoras e senhores, é justamente sobre essa situação da semana passada, em que, infelizmente, eu estava ausente, mas nós assistimos e tomamos conhecimento, com relação às graves denúncias feitas ao parlamento desta oitava legislatura. O deputado Jalser Renier falou que existem esquemas aqui, dentro da Casa Legislativa, e eu, como corregedor, não posso me furtar de instaurar os procedimentos necessários. Então eu peço a Vossa Excelência, Deputado Jalser, que formalize à Corregedoria, para que nós possamos tomar todos os procedimentos necessários, e que possamos apurar as graves denúncias, porque a gente não pode permitir que fiquem palavras ao vento. Então, neste parlamento, que considero que cada um está fazendo seu melhor. Esse é o momento de nós passarmos a Casa Legislativa do Estado de Roraima à limpo, a oitava legislatura. Às vezes, eu ouço nesses corredores e gabinetes as pessoas dizerem que as coisas sempre foram assim, então está na hora de mudar e dar um novo rumo a esta Casa, o nosso melhor para que o Estado de Roraima avance. Nós temos trinta anos e o estado ainda está na condição de território, infelizmente. Nós temos muitas coisas ruins que imperam no Estado de Roraima. Então, como corregedor, Presidente, Vossa Excelência citou a corregedoria da Assembleia Legislativa no seu discurso, estamos aqui para prestar à sociedade do Estado de Roraima e à Assembleia Legislativa, dizer que nós vamos tomar todas as providencias necessárias para que nós possamos ter essas denúncias passadas a limpo. E, claro, que elas não se repitam e venham com as provas. A gente aguarda, deputado Jalser, que o senhor leve à Corregedoria as provas que, porventura tenha, para que nós possamos dar robustez a essa possível instalação desse procedimento, já que nós precisamos dessa provocação escrita para tomarmos as providências necessárias e cabíveis para que nós possamos fazer esta Casa mais transparente, para que as pessoas deixem, ou pelo menos minimizem os apedrejamentos, que cada deputado sofre nas ruas ou em qualquer lugar que se vá. Eu sempre costumo dizer, se o povo diz

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Ouvidoria Parlamentar e futuramente, da Ouvidoria da Mulher, nós vamos estar podendo salvar muito mais mulheres. Porém, mulheres de Roraima, nós temos uma ferramenta que tem libertado e salvado muitas vidas, o ZapChame, ele continua, também, no município de Rorainópolis. Será esse número para todo o Estado de Roraima, 95-984020502. Não esqueçam, mulheres, que vocês não estão sozinhas. A partir do momento que esta rede de enfrentamento é provocada, você tem ao seu lado um exército, um exército de Marias, de Lenis, de Thaylas, de Catarinas Guerra, de Yonnys Pedroso, de Aurelinas Medeiros e alguns homens, que já se sensibilizam com a causa. Quem ama não bate, não maltrata. Estamos no período de dezesseis dias de ativismo contra a violência doméstica e familiar, todos os dias é necessário falar sobre este tema, todas as horas e todos os momentos. Enquanto uma mulher estiver sendo agredida, de qualquer forma, seja ela psicológica, física, social ou patrimonial, nós não estaremos livres. As mulheres do estado de Roraima encontram apoio na Casa da Mulher Brasileira, um lugar privilegiado. No Brasil inteiro temos sete casas da mulher brasileira e o Estado de Roraima é o único estado da região norte que tem uma Casa da Mulher Brasileira.

Quero, aqui, ressaltar o trabalho da Graça Policarpo, que está à frente dessa Casa da Mulher Brasileira, desempenhando um trabalho belíssimo. A menos de quinze dias estivemos ali, inaugurando o núcleo da Defensoria Pública do Estado de Roraima. Já temos, também, Defensoria Pública e Ministério Público para que as mulheres encontrem tudo em um só lugar. Temos, também, abrigo. Algumas mulheres me dizem que não vão fazer a denúncia porque dependem financeiramente do agressor; esta Casa tem disponibilizado cursos profissionalizantes e capacitação para que as mulheres sejam independentes financeiramente e não vivam sob ameaças. Essa rede de enfrentamento encontra, cada dia mais, apoio. E o motivo da minha fala de hoje é para agradecer, mais uma vez, a todos que estiveram ali, conosco, no Município de Rorainópolis e que fizeram com que as mulheres do sul do estado começassem a se manifestar e a romperem o silêncio e começassem a procurar os serviços desta Casa, que esta Casa disponibiliza e isso é fruto de muito trabalho, de muita confiança e de seriedade, como faz a deputada Thayla.

Chegamos a dezembro. Dia dez finalizam os dezesseis dias de ativismo contra a violência doméstica, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. E é sobre essa liberdade que eu desejo falar, hoje. Todos nós nascemos livres, todos nós, mulheres, se precisarem nos chamem, nós estamos aqui, para lhe acolher, lhe assistir e lhe ouvir. Um beijo no coração de todos, fiquem com Deus e que o senhor nos abençoe. Obrigada.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais nenhum orador inscrito para o Grande Expediente, passaremos para a Ordem do Dia. Solicito ao senhor primeiro-secretário à verificação de quórum.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – Há quórum, Senhor Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Solicito ao senhor primeiro-secretário que faça a leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 001/2019.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 001/2019).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco em discussão o projeto.

O Senhor Deputado Jorge Everton – Presidente, esse projeto de lei visa garantir aos nossos profissionais de segurança pública, que se dedicaram uma vida inteira em prol da sociedade, e que no momento da sua aposentadoria, ele possa ter a cautela daquela arma, que foi o seu instrumento de trabalho e de proteção. Nós não podemos permitir que os nossos policiais aposentem e voltem para casa desarmado ou que tenham a obrigação de comprar uma arma pessoal. Precisamos garantir a eles, o mesmo respeito que eles trataram toda nossa sociedade. A defesa do nosso policial, que está nas ruas, combatendo a criminalidade, colocando em risco a própria vida, é essencial, e, por isso, eu peço aos colegas que votem favorável ao nosso projeto de lei.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Primeiramente, quero parabenizar o projeto do deputado Jorge Everton, até por questão de justiça, a gente poder retribuir aquele benefício que esses profissionais de segurança têm feito pela gente. Então, quero antecipar o meu voto, que voto sim ao projeto do deputado Jorge Everton.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol – Quero me somar ao deputado Jorge Everton, até porque sou oriundo também da segurança pública e nós sabemos de todos os percalços que nós enfrentamos ao longo da carreira, e não tem nenhum motivo para que depois de aposentado, a gente não ter o nosso instrumento de trabalho, que faz parte do nosso corpo ao longo da carreira policial, que é a nossa arma.

Então, todo policial civil utiliza esse instrumento de trabalho no

campanha “21 dias da violência doméstica”. É uma campanha da ONU, que acontece mundialmente. Quero agradecer aqui o Presidente da Casa pela sensibilidade, por ter iluminado o nosso prédio na cor amarela para que simbolize que essa causa, essa luta, também é nossa. Nós, como representantes, temos esse dever de alertar e conscientizar a população. E ontem, divulgado no Diário Oficial e promulgada a Lei 1553/2021, que estabelece a cotas para mulheres vítimas de violência doméstica nos programas habitacionais de interesse social de Roraima. É uma pena que o Governo do Estado não tenha se sensibilizado com este projeto, tendo em vista a promessa futura de construção de conjuntos habitacionais e ter essa sensibilidade com essas mulheres, que sofrem dentro dos seus lares.

E, também, quero falar da lei que estabelece as diretrizes para todo tipo de atendimento às mulheres, sejam nos órgãos de segurança, proteção, acolhimento e encaminhamento para vagas de emprego e renda. E, também, deputada Lenir, é importante a gente falar, levantar essa bandeira dessa grande causa, que é o ativismo, como eu mencionei, os 21 dias pela violência doméstica contra a mulher e estamos engajados nessa grande causa. Esta Casa tem o papel fundamental, que é justamente, resguardar os direitos dessas mulheres e fazer se cumprir os projetos voltados a essa grande causa e os projetos aprovados nesta Casa, com a sensibilidade de todos os deputados e deputadas. E uma das grandes medidas que causam impacto jurídico, também, é aprovação da Emenda à Constituição n. 77/2021, também de minha autoria, que trouxe para a Constituição do Estado o combate contra a violência doméstica, assistência social às vítimas e às famílias, além do atendimento jurídico. Instituímos também o Dia do Combate ao Feminicídio. Aprovamos em lei, também, proibição para nomeação de cargos em comissão de pessoas condenadas pela lei Maria da Penha. Então essas são ações importantes, são muitas proposições que a gente encaminha para que seja aprovada nesta Casa, todas, com o objetivo do combate à violência doméstica. Então, quero me ater a principal e mais importante, de podermos levar essas informações do poder que a informação tem de despertar nessas mulheres, que o ciclo da violência que ela vive não pode ser normal. Em briga de marido e mulher a gente tem que meter a colher, sim. É importante a gente salvar vidas e encorajar essas mulheres a fazerem essas denúncias. Então, é importante a gente destacar esse grande movimento, que são os vinte e um dias de ativismo, que é a conscientização mundial levada pela ONU para que a gente erradique toda e qualquer tipo de violência doméstica. Muito obrigada, senhor presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio- Com a palavra a deputada Betânia Almeida, por até quinze minutos.

A Senhora Deputada Betânia Almeida- Bom dia a todos e a todas. Bom dia, senhor Presidente e a vocês, que nos acompanham através da TV ALE e das redes sociais. Venho, neste momento, agradecer aos munícipes do Sul do Estado de Roraima e ao presidente desta Casa Legislativa, deputado Soldado Sampaio, pela recepção da inauguração da Procuradoria Especial da Mulher e ouvidora-geral da Assembleia Legislativa de Roraima no Município de Rorainópolis. Assim que assumi a Procuradoria Especial da Mulher, solicitei ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio, o fortalecimento e a ampliação dos nossos serviços. Em menos de dez meses, conseguimos reorganizar e ampliar a estrutura com mais espaços e pessoal e agregar novos serviços. Dia três de dezembro, sexta feira, inauguramos nosso primeiro polo em Rorainópolis, um núcleo que funcionará como polo para atender toda a região sul do Estado de Roraima. Nesse núcleo, todos os dias, das oito às dezoito horas, equipes do Centro Humanitário de Apoio à Mulher – CHAME, do núcleo reflexivo “Reconstruir” e da Ouvidoria Parlamentar, estarão atendendo a população do sul do estado, com uma equipe formada por psicólogos, assistente social e advogados para acolher e orientar mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. É de fundamental importância que esses serviços de atendimento às mulheres sejam estendidos para todos os municípios do Estado de Roraima.

Sabemos, senhor Presidente, que o estado de Roraima não possui em todos os municípios, ou em alguns municípios, a não ser na capital de Boa Vista, uma delegacia especializada para as mulheres. Isso, no estado de Roraima, em um estado que vem fechando, cada dia mais, o cerco para os agressores. Agressores de mulher no Estado de Roraima não tem mais vez. Temos vários deputados levantando essa bandeira. Estávamos ocupando o quinto lugar do ranking nacional do estado, onde mais se cometia violência doméstica contra a mulher, devido a essa rede de enfrentamento, formada por vários órgãos e em especial pela Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, que se mostra, cada dia mais, sensível a esta causa. Além da covid, que assolou o Brasil e o mundo, a violência doméstica e familiar cresceu consideravelmente durante o período da pandemia. E em briga de marido e mulher se mete a colher, sim, salva a mulher e coloca os covardes atrás das grades. Assim como falei no município de Rorainópolis, no momento da inauguração daquele prédio, através da

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O Senhor Deputado Jeferson Alves – Como é bem de conhecimento de todos, aqui, inclusive de vários deputados, que fazem parte da Segurança Pública do Estado, que representa tão bem essa categoria. O profissional de segurança pública, muitos deles, ficam atingidos com muito tempo de trabalho, pelo estresse, por tudo isso que enfrentam no seu dia a dia. Então, esse projeto visa atender a saúde mental dessas pessoas que precisam estar bem para poder tanto sair de casa, como voltar em paz e defender a sociedade com qualidade. Então, quero aqui, pedir aos nobres pares para que a gente possa aprovar e dar condição melhor para esse profissional de segurança pública. Era isso, senhor presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais quem queira mais discutir, coloco a matéria em votação.

A votação será nominal/eletrônica. Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando “não” os deputados rejeitam a matéria. Solicito à abertura do painel para a votação.

Convido o deputado Eder Lourinho para assumir a presidência dos trabalhos.

O Senhor Presidente Eder Lourinho - Encerrada a votação. Declaro aprovado o Projeto de Lei n. 196/2019, em turno único, por 17 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Parecer ao Projeto de Lei n. 157/2019, de autoria da deputada Aurelina Medeiros.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer ao Projeto de Lei n. 157/2019).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o projeto em discussão.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Esse projeto foi analisado pela Procuradoria da Casa e teve um parecer indicando mudanças para que ele pudesse ser aprovado, até no sentido de que não gera despesas para o Executivo, porque os exames a que devem se submeter os servidores que cuidam de crianças em escolas maternais e outras, quer sejam do estado, que eles possam passar por exames psicológicos. Isso é uma exigência a ser feita com custo para o próprio servidor. Nós efetuamos as emendas orientadas pela procuradoria-geral e peço voto dos Pares.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir o projeto, coloco-o em votação.

A votação será nominal/eletrônica. Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando “não”, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel eletrônico. Encerrada a votação. Declaro aprovado o Projeto de Lei n.

157/2019, em turno único, por 17 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Parecer ao Projeto de Lei n. 07/2020, de autoria do deputado Evangelista Siqueira.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer ao Projeto de Lei n. 07/2020).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o projeto em discussão.

O Senhor deputado Evangelista Siqueira – Senhor Presidente, esse projeto de lei é um anseio da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, dos professores, que se deparam ao longo dos anos com salas superlotadas e isso dificulta o ensino e aprendizagem. Segundo especialistas, a relação quantidade de alunos e espaço da sala de aula tem influência direta sobre o aprendizado das crianças. Uma sala de aula com menos alunos propicia uma maior interação de aluno com aluno, aluno/professor, trabalho em grupo. O que nós queremos é normatizar a nível do Estado de Roraima, a quantidade de alunos por sala de aula, porque dessa maneira, nós acreditamos que vamos ter mais qualidade na nossa educação.

O projeto prevê que para as séries iniciais de 1º ao 5º ano, e o primeiro segmento da educação de jovens e adultos, o número máximo é de 25 (vinte e cinco) por turma; já no segundo segmento da educação de jovens e adultos, do 6º ao 9º ano, a quantidade de alunos por sala não deve ultrapassar a 30 (trinta) alunos; o ensino médio, terceiro segmento da educação de jovens e adultos, até 35 (trinta e cinco) alunos. Volto a dizer, isso é qualidade para o ensino das nossas escolas. Uma sala superlotada com 40 (quarenta) ou 50 (cinquenta) alunos, como acontece em várias cidades, em várias escolas da capital e municípios do interior, não propicia educação de qualidade. Então, volto a dizer: nossa intenção é colaborar com a educação de Roraima, com os trabalhadores, com os professores, que estão no dia a dia na sala de aula e só eles sabem como é importante ter um número reduzido de alunos para poder o seu fazer pedagógico ser de maior qualidade. Por essa razão, peço que todos os nobres pares, que apoiem e votem favorável para o projeto de lei.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem

seu dia a dia e que, realmente. faz parte do seu corpo. E quando usamos a tribuna, falei que nós fazemos um juramento de defender a sociedade, com o sacrifício da própria vida, se assim necessário for. Então, nós, também, antes de sermos policiais, somos pais de família, somos cidadãos. E essa mesma sociedade que nós defendemos durante a carreira policial, às vezes, a gente sente que vira as costas quando o policial se aposenta. Então, a sociedade tem que reconhecer, e através de um projeto desses, deputado Jorge Everton, de tamanha importância para a instituição, tamanha envergadura, eu também quero antecipar o meu voto, além de parabenizar Vossa Excelência, dizer que o meu voto é favorável. Parabéns.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Só para esclarecer aos senhores deputados, o projeto de lei se estende não só aos policiais civis e militares, mas a todos os servidores da segurança pública, conforme o artigo 175, 181 da Constituição do Estado e já ajustando aos policiais penais.

Não havendo mais quem queira discutir a matéria, passamos para a votação. A votação será nominal e eletrônica. Votando “sim” os senhores deputados aprovam a matéria e votando “não”, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel para a votação.O Senhor Deputado Coronel Chagas – Pede encaminhamento de

voto. A liderança do Governo encaminha voto sim. O projeto é importante e de interesse de todos os profissionais da segurança pública. Desde já, parabenizando o deputado Jorge Everton pela iniciativa.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Dou por aprovado o Projeto de Lei n. 01/2019, por 19 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção, de autoria do deputado Jorge Everton.

Solicito ao senhor primeiro-secretário à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 079/2019, de autoria do deputado Nilton Sindpol.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 079/2019).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco em discussão o Projeto de Lei n. 079/2019.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Pela terceira vez, hoje, eu venho falar sobre essa questão dos operadores da segurança pública, e, no caso específico, desse projeto de lei, para que a gente possa, realmente, homenagear aquele policial civil que venha a ser morto no decorrer da atividade policial ou em consequência desta. Então, como o fato gerador dessa nossa iniciativa foi justamente por conta do assassinato do Agente de Polícia Joseilton Macêdo Meneses, como eu disse, aqui, ele tinha 35 (trinta e cinco) anos, ele foi alvejado em frente a sua residência. Então, foi um fato que chocou toda a instituição Polícia Civil, porque pela manhã, o Joseilton, mais conhecido na instituição como Surrão, tinha sepultado a mãe dele e, por volta das dezoito horas, estava ele lá, conversando com o pai dele e os criminosos vieram e o alvejaram, e ele veio a óbito. Então, foi de grande repercussão. Evidentemente, que a Polícia Civil tomou todas as medidas, imediatamente, e os responsáveis estão pagando pelos seus atos. Então, quero pedir aos pares que, em forma de não deixar a memória de cada policial civil, assim como aquele policial que precisa portar a sua arma, seu instrumento de trabalho, durante toda sua atividade policial, aquele policial também que venha falecer em atividade ou em decorrência dessa, que a gente possa honrar para sempre a memória dele, porque é importante que a instituição se mantenha unida. É isso aí, presidente. Peço aos demais pares que votem, sim, ao projeto.

O Senhor Deputado Jorge Everton – Parabéns, deputado Nilton. Realmente, lembrar dos nossos mortos é essencial. Pessoas que tombaram em combate, lutando e defendendo a sociedade. É muito triste ver um pai ou uma mãe de família ser alvejado, defendendo sempre a nossa sociedade. Todos os policiais merecem o nosso respeito. Espero que a sociedade os reconheça em vida e não apenas em morte. Espero eu que a sociedade lembre que todos os dias quando saem para trabalhar e deixam as suas casas, que tem um policial na rua para garantir a sua segurança. Parabéns, deputado Nilton. Também antecipo o meu voto favorável.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais quem queira discutir, coloco em votação. A votação será nominal e eletrônica. Votando “sim” os senhores deputados aprovam a matéria e votando “não”, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel para a votação.O Senhor Deputado Coronel Chagas pede encaminhamento de

voto. A liderança do Governo encaminha o voto sim.O Senhor Presidente Soldado Sampaio –Dou por aprovado o

Projeto de Lei n. 079/2019, por 17 votos sim, nenhum não, e nenhuma abstenção.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 196/2019, de autoria do deputado Jeferson Alves.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão a matéria.

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plenário. Então, queria pedir o apoio dos demais colegas para que a gente pudesse aprovar como uma forma de homenagear esses profissionais que continuam trabalhando, até hoje e que foram de essencial importância para a gente naquele momento tão crítico em que vivemos. Então, quero pedir aos nobres pares para que deem seu voto favorável, para que a gente possa instituir, aqui, o Dia do Entregador a ser comemorado dia 22 de março, anualmente. Somente isso, senhor presidente

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir, coloco em votação. A votação será eletrônica. Votando sim, os deputados aprovam, e votando não, rejeitam a matéria.

Solicito à abertura do painel eletrônico. Encerrada a votação. Declaro aprovado, por 16 votos sim,

nenhum não, nenhuma abstenção e em turno único, o Projeto de Lei n.120/2020, de autoria do deputado Neto Loureiro.

Solicito ao senhor primeiro-secretário proceder à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 141/2021, de autoria da deputada Tayla Peres.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 141/2021).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o Projeto em discussão.

Não havendo quem queira discuti-lo, coloco o projeto em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando sim, os deputados aprovam, votando não, rejeitam a matéria.

Solicito à abertura do painel eletrônico. O Senhor Deputado Coronel Chagas pede justificativa de voto –

Peço que registrem meu voto favorável ao projeto.O Senhor Presidente Eder Lourinho – Encerrada a votação.

Declaro aprovado, por 15 sim, nenhum voto não, e nenhuma abstenção, em turno único, o Projeto de Lei n.141/2021, de autoria da deputada Thayla Peres.

Solicito ao senhor primeiro-secretário proceder à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Decreto Legislativo n. 016/2021, de autoria do deputado Neto Loureiro.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Decreto Legislativo n. 016/2021).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o Projeto em discussão.

O Senhor Deputado Neto Loureiro – O presente decreto, de nossa autoria, pede, aqui, que se torne, que seja declarado de utilidade pública a Associação de Moradores da Comunidade de Bela Vista do Caju, que é a Associação dos Moradores de Caicumbi, no Baixo Rio Branco, no munícipio de Caracaraí. A gente quer que, através dessa associação, seja fomentada a agricultura, pois ela se tornando utilidade Pública, vai estar apta a fazer convênios com o Poder Público, receber emenda, recursos públicos, para que possa, através dessa associação, estar fomentando agricultura, ações sociais e de saúde dentro daquela vila, que é tão distante, é muito mais próxima do Amazonas...é dentro de Roraima, mas é muito mais próximo você ir para o município vizinho, Barcelos, que é no Amazonas, do que você voltar para Caracaraí, que é no nosso estado. Então, nós acreditamos que tornando essa associação utilidade pública, através disso, ela possa estar recebendo recursos públicos, fazendo convênio com o Poder Público. Nós vamos ter uma forma de ajudar, ainda mais, aquela comunidade, que já sofre tanto e é bastante carente pelas suas questões de acesso, pelas questões, também, de dificuldade de locomoção até o local, porque só se vai por meio de barco ou avião. Então, nós a tornando utilidade pública, é um meio a mais de poder ajudar aquela comunidade. Também, aproveito, aqui, para pedir apoio dos colegas para que possamos tornar a Associação dos Moradores da Comunidade Bela Vista do Caju de Caicumbi, em utilidade pública. Somente isso, Presidente.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir, coloco em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando sim, os senhores aprovam a matéria e votando não, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel para a votação.Dou por encerrada a votação. Por 15 votos sim, nenhum não,

e nenhuma abstenção, em turno único, declaro aprovado o Projeto de Lei Decreto Legislativo n. 016/2021.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura da Moção de Aplausos n. 063/2021, de autoria da deputada Lenir Rodrigues.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lida a Moção de Aplausos n. 063/2021).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco em discussão. Para discutir deputada Lenir Rodrigues.

A Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Essa Moção de Aplausos e Congratulações à Polícia Federal, porque nós, aqui, da Assembleia, desde 2017, trabalhamos com o Centro de Combate ao Tráfico de Pessoas

queira discutir o projeto, coloco-o em votação.A votação será nominal/eletrônica. Votando “sim” os deputados

aprovam a matéria, votando “não”, rejeitam-na.Solicito à abertura do painel eletrônico. Encerrada a votação. Declaro aprovado o Projeto de Lei n.

007/2020, de autoria do deputado Evangelista Siqueira, em turno único, por 17 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção.

Solicito ao senhor primeiro-secretário proceder à leitura do parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 009/2020, de autoria do deputado Chico Mozart.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 009/2020).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o Projeto em discussão.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Presidente, esse Projeto nada mais é do que o Estatuto do bem-estar e proteção do animal, aquele estatuto que irá nortear as políticas públicas voltadas aos animais. Foi aprovado por unanimidade, aqui na CCJ, então solicito aos nobres deputados a aprovação do Projeto.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Quero parabenizar o deputado “Francisco” (risos), pela iniciativa, pela defesa dos animais. Quero dizer a Vossa Excelência que é muito importante, eu também sou defensor dos animais, Chico Mozart, e realmente, você está aí na vanguarda. Podemos dizer que é você o deputado 01 na defesa e então fico muito satisfeito, muito orgulhoso de nós podermos conversar com muitas pessoas, ao longo do Estado de Roraima, e elas parabenizarem. Você não tem ideia do quanto as pessoas comentam positivamente esses projetos, de autoria de Vossa Excelência. A minha filha, que ainda é uma criança, também, é sua fã com relação à questão da proteção dos animais, que todos nós gostamos, temos animais. Então, Chico Mozart, meus parabéns. Fico muito feliz por ter... você é um cabra grande, mas com um coração do seu tamanho. Interessante, essa sua inclinação na defesa, é muito importante e as pessoas aplaudem de pé essas suas iniciativas. Então, eu também quero me somar a Vossa Excelência e antecipar o meu voto, sim, e te parabenizar por esses projetos. Parabéns.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Obrigado, deputado Nilton. Quero, aqui, ressaltar que isso não seria possível sem o apoio desta Casa, daqueles deputados que entendem a nossa bandeira, que entendem a nossa causa e para mim é motivo de orgulho contar com o apoio dos senhores deputados, aqui, desta Casa. Obrigado.

O Senhor Deputado Jorge Everton – Deputado Chico, é lamentável que nós tenhamos que aprovar uma lei, criando Código do Direito e do Bem-Estar Animal, que isso deveria ser natural de todo ser humano. Os animais não causam nenhum mal à sociedade e, muitas vezes, nós vemos maus tratos, agressões, violências, mutilações e abandono. O meu filho não pode ver um animal de rua que ele leva ao veterinário, ele procura cuidar, e busca adoção, é um protetor. Parabéns pela sua causa, e conte com meu voto.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir, coloco em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando “sim” os deputados aprovam, votando “não” rejeitam a matéria.

Solicito à abertura do painel eletrônico.Votação encerrada. Declaro aprovado por 16 votos sim, nenhum

não, e nenhuma abstenção, em turno único, o Projeto de Lei n. 009/2020, de autoria do deputado Chico Mozart.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 120/2020, de autoria do deputado Neto Loureiro.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 120/2020).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco o projeto em discussão.

O Senhor Deputado Neto Loureiro – Senhor presidente, a gente apresentou esse projeto que institui o Dia do Entregador, ainda, no ano de 2020, logo no início da pandemia, quando o coronavírus chegou aqui no nosso Estado, por ter sido eles, juntos aos profissionais de saúde, aos profissionais da área de segurança, as pessoas que não deixaram o estado parar. E se criou, naquele momento, uma campanha muito forte, para que se tivesse o uso do delivery, para que as pessoas pudessem ficar em casa, pudessem fazer seus pedidos. E esses entregadores, juntos com os demais profissionais que eu citei, anteriormente, também arriscaram suas vidas e continuaram fazendo seu trabalho. Não só na área de saúde, mas, também, na área da alimentação, na área de ferramenta, de todo o tipo de material foi criado essa questão de delivery para que a vida pudesse continuar, mas, de uma forma mais cuidadosa. Então, eu apresentei esse projeto, ainda, no ano passado que, somente agora, está podendo ser apreciado aqui, no

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2021; cópia integral de todos os processos administrativos licitados de janeiro a novembro de 2021; valores dos últimos nove meses dispendidos quanto à folha de pagamento de pessoal da Assembleia Legislativa de Roraima; valores dos auxílios e verbas de caráter indenizatório, destinados aos parlamentares, bem como a cópia das respectivas resoluções legislativas que os aprovaram; relatório dos valores referente à abertura de crédito, creditados no período de janeiro de 2021 até a presente data, nas contas da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima; cópia pormenizatória dos contratos emergenciais celebrados por esta Assembleia Legislativa de Roraima; cópia pormenizatória, também, pormenizadas, nas atas de registros de preços aderidos por meio desta Assembleia Legislativa de Roraima, bem como os nomes dos órgãos originários das atas; cópia integral da folha de pagamento da Casa e dos gabinetes, incluindo adicionais, gratificações, bonificações do mês de dezembro de 2020, bem como aos meses de fevereiro de 2021.

Vossa Excelência pode até negar o pedido de informação, que eu tenho preceitos legais e constitucionais e também jurisprudência do próprio Tribunal de Justiça para me dar essa informação.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Deputado Jalser, o requerimento foi dado entrada agora, pela manhã, no protocolo. Eu fui comunicado por esta Casa.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua) – Não foi dado entrada no protocolo, foi dado entrada no plenário, em suas mãos. O meu assessor entregou diretamente para o senhor.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Cadê o recibo? Está aí, deputado? Não tem recebido, ele me deu uma cópia autenticada.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)- Eu assinei, o recibo é minha assinatura.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Ele vai seguir o trâmite normal, tramitando no protocolo, vai ser lido no Expediente de amanhã e vai ser levado à Ordem do Dia, de acordo com a decisão do presidente que inclui na matéria.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)- Eu preciso que Vossa Excelência diga sim, ou não, porque eu vou procurar os meios legais. Que conste em Ata a posição do senhor presidente Sampaio, que não tem interesse em que seja votada essa matéria. Que conste em Ata e eu quero a cópia da Ata em meu gabinete, para que o departamento técnico entregue que eu vou entrar na justiça.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Deputado Jalser, não tem que constar nada em Ata. Tem um rito a ser seguido.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)– A nossa conversa vai ser contada em ata.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Foi dada entrada no protocolo, vai seguir o rito normal, e dou por encerrada a discussão.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua) - A discussão está encerrada, mas eu quero dizer a Vossa Excelência que tem que constar em Ata para que eu leve na justiça. Eu não tenho interesse que o plenário aprove.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – A discussão está encerrada. Explicações Pessoais.

O Senhor Deputado Jalser Renier - Explicações Pessoais, deputado Jalser Renier.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Explicações Pessoais, deputado Jalser Renier.

O Senhor Deputado Jalser Renier – Volto a dizer, novamente, que o que está sendo feito, aqui, é um absurdo! A Assembleia tem por dever de ofício apontar e levar ao conhecimento do plenário os relatórios e as informações que este parlamentar, ou qualquer parlamentar desta Casa, quer. Eu não vou me negar o direito. Vossa Excelência, como presidente, negou, negou a uma superintendente desta Casa que me recebesse. A superintendente de orçamento não pode me receber para que eu apresente as minhas emendas a ela. Ela foi autorizada pela presidência desta Casa para que ela não me receba em momento nenhum. Isso aqui é um estado de exceção. Eu nunca agi assim com nenhum deputado quando estava à frente desta Casa. Isso aqui é um desrespeito total à figura de um parlamentar e eu vou à justiça, sim; eu vou à justiça provar. Outra coisa, não vou entregar absolutamente nada à Corregedoria. A Corregedoria se quiser, que apure. Eu apresentei as denúncias e a Corregedoria que apure, porque eu não vou descansar enquanto não apontar o maior esquema de corrupção, de gafanhotagem, que tem aqui dentro desta Casa. Eu não vou descansar! Eu já lancei os telefones, já lancei tudo, contratos emergenciais, contratos, onde as pessoas recebem os recursos, o dinheiro, e devolvem para os respectivos deputados. Isso é o que está acontecendo dentro desta Casa. Se a Corregedoria quiser, que faça a investigação da minha palavra, que tenho voz e voto por imunidade parlamentar. Por essa razão, continuarei peregrinando, e vou à justiça, através da ata, que vai ser publicada, amanhã,

e ficamos muito gratos pela ação da Polícia Federal em relação a essa situação, que desarticulou essa quadrilha em Boa Vista, Tabatinga, Manaus, Rio Branco, São Paulo e São José do Rio Preto/SP. Nós acreditamos que as pessoas precisam enxergar que aqui em Roraima há tráfico de pessoas e que é um crime gravíssimo que envolve outros crimes. Parabéns à Polícia Federal, e por isso eu peço o voto dos demais pares.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir, coloco a moção em votação. A votação será simbólica: os deputados que concordam permaneçam como estão. Dou por aprovada, em turno único, a Moção de Aplausos n. 063/2021, de autoria da deputada Lenir Rodrigues.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 156/2020, de autoria da deputada Yonny Pedroso.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto do Projeto de Lei n. 156/2020).

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Coloco em discussão o projeto. Para discutir deputada Yonny Pedroso.

A Senhora Deputada Yonny Pedroso – Só para complementar essa questão do projeto, semana passada foi aprovado o Selo de Qualidade Indígena, que é para toda e qualquer produção indígena. E o certificado é exclusivo para o artesanato, tendo em vista essa questão da comercialização, fomentar produção... eu peço a aprovação dos nobres pares.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Não havendo mais quem queira discutir, coloco o projeto em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando sim, os senhores aprovam a matéria e votando não, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel para a votação.O Senhor Deputado Jalser Renier pede Questão de Ordem –

Tem um requerimento de minha autoria, que eu passei ao conhecimento da Mesa e eu gostaria que Vossa Excelência lesse o requerimento, tão logo fosse concluída a Ordem do Dia.

O Senhor Presidente Eder Lourinho – Só um momento, deputado.

Encerrada a votação. Por 17 votos sim, nenhum não, e nenhuma abstenção, dou por aprovado, em turno único, o Projeto de Lei n. 156/2020, de autoria da deputada Yonny Pedroso.

O requerimento, deputado Jalser Renier, seguirá o regimento do trâmite regimental. Será lido amanhã, na Ordem do Dia.

O Senhor Deputado Jalser Renier pede Questão de Ordem- Não, presidente, não. É um pedido de informação, é requerimento, não precisa ser lido amanhã. Vossa Excelência tem por obrigação consultar o plenário e ler o requerimento. O artigo do regimento me permite, em qualquer momento e a qualquer hora, ler o regimento. Vossa Excelência não pode pautar um pedido de informação que eu estou colocando, agora, para amanhã, uma vez que existe possibilidade real, dentro do regimento. Qual é o artigo que ampara que Vossa Excelência coloque para manhã?

O Senhor Presidente Eder Lourinho - Qual o artigo do regimento, deputado?

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)- Qual o artigo, eu pergunto de Vossa Excelência, que ampara para que Vossa Excelência coloque para amanhã? O pedido de informação, ele me faculta a condição e o direito de colocar o requerimento para ser lido agora, para que seja votado no plenário, agora. É um pedido de informação, é importante. O senhor está sendo mal assessorado. O senhor está sendo mal assessorado. O pedido de informação tem que ser lido agora, em plenário, porque ele tem a minha assinatura e ele requer a urgência para ter informação.

O Senhor Presidente Eder Lourinho - Qual o artigo, deputado?O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)– O artigo do

regimento interno que Vossa Excelência tem o dever e a obrigação de saber através da sua equipe.

O Senhor Presidente Eder Lourinho - Qual é o artigo, deputado? O Senhor Deputado Jalser Renier (continua) - O artigo que

Vossa Excelência tem a obrigação de saber, com a sua equipe técnica que lhe orienta, erradamente.

O Senhor Presidente Eder Lourinho - Seu requerimento vai ser lido amanhã na Ordem do Dia, deputado.

O Senhor Deputado Jalser Renier (continua)- Eu não aceito. O meu requerimento tem que ser lido agora. O meu requerimento é esse: o deputado subscritor nos termos dos artigos 17, 19, 16, 209 e parágrafos, todos do Regimento Interno - que Vossa Excelência me pediu os artigos, estão aí os artigos - da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, vem requerer de Vossa Excelência, no prazo de 5 (cinco) dias, que é o tempo que Vossa Excelência tem a contar do requerimento, no que se requer: cópia integral de todos os contratos vigentes celebrados com a Assembleia Legislativa do Estado de Roraima no período de janeiro a novembro de

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disposição. Tem a secretária. Nós até vamos aproveitar a oportunidade para pedir aos deputados que apresentem as suas emendas, porque a maioria, ainda não apresentou. Nós temos data, inclusive já adiada várias vezes, e que tem a nossa secretária, e a comissão de orçamento está à disposição para receber as emendas de todos os parlamentares, como é o rito normal nesta Casa.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Explicações pessoais, deputado Coronel Chagas.

O Senhor Deputado Coronel Chagas – Apenas para informar aos senhores deputados, a todos os setores desta Casa e a sociedade em geral, que ontem nós realizamos a reunião da CPI da Saúde para a leitura do relatório, que foi feita pelo relator, deputado Jorge Everton. Foi marcada a reunião para a discussão e deliberação desse relatório para amanhã, às 15h, neste Plenário. Era isso, senhor Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Mais algum deputado para fazer o uso das explicações pessoais? Não havendo mais nenhum deputado que queira fazer o uso das Explicações Pessoais, antes de declarar encerrada a presente Sessão, reitero ao deputado Jalser que foi dada entrada no protocolo, vai seguir o rito normal, e será lido no Expediente, e colocado na Ordem do Dia, de acordo com o nosso regimento, sendo a Ordem do Dia composta pelo presidente, que define a Ordem do Dia. Então, deputado Jalser, quero lhe tranquilizar, que não tem nenhuma disposição em não tramitar o requerimento de Vossa Excelência, apenas irei seguir o rito.

E, não havendo mais nada a tratar, às onze horas e cinquenta e dois minutos, dou por encerrada a sessão e convoco outra, para o dia oito de dezembro, à hora regimental.

Participaram da sessão as senhoras deputadas e os senhores deputados: Angela A. Portella, Aurelina Medeiros, Betânia Almeida, Catarina Guerra, Coronel Chagas, Chico Mozart, Dhiego Coelho, Eder Lourinho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Jalser Renier, Jeferson Alves, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Odilon Filho, Renato Silva, Soldado Sampaio, Tayla Peres e Yonny Pedroso.

ATA DA 2902ª SESSÃO, EM 08 DE DEZEMBRO DE 2021=ORDINÁRIA=

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SOLDADO SAMPAIOÀs dez horas do dia oito de dezembro de dois mil e vinte e

um, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se início à segunda milésima nongentésima segunda Sessão Ordinária da oitava legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Bom dia a todos, aos presentes e aos que nos acompanham através do sinal da TV Assembleia.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à verificação de quórum.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – Há quórum, senhor presidente

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão.

Solicito à senhora segunda-secretária que proceda à leitura da Ata da Sessão anterior.

A Senhora Segunda-Secretária Aurelina Medeiros– (Lida a Ata).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão a ata da Sessão anterior. Não havendo quem queira discutir, coloco a ata em votação. A votação será simbólica: os deputados que concordarem com a ata da Sessão anterior, permaneçam como estão. Aprovada.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Expediente

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – O Expediente consta do seguinte, senhor Presidente: RECEBIDO DO TRIBUNAL DE CONTAS: Oficio n. 187/2021encaminhando o Relatório de Atividades do 3’ trimestre/2021 RECEBIDOS DOS DEPUTADOS: Requerimento de pedido de informação n. 34/2021, de autoria do deputado Jalser Render, que “requer ao excelentíssimo senhor presidente cópia integral de todos os contratos vigentes celebrados com a Assembleia Legislativa do estado de Roraima”; Requerimento n. 178/2021, de autoria do deputado Chico Mozart, que “requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei Complementar n 001/2021”; Indicação n. 1444, 1446 e 1447, de autoria do deputado Eder Lourinho; Indicações n. 1445, de autoria da deputada Catarina Guerra.

Era o que constava do Expediente, senhor Presidente.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Grande Expediente.

Há três oradores inscritos, 20 (vinte) minutos para cada deputado. Com a palavra o deputado Jalser Renier por até 20 (vinte) minutos.

O Senhor Deputado Jalser Renier – Eu retiro o meu

buscar aquelas mesmas informações que o senhor buscou quando eu estava na presidência da Assembleia.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Explicações pessoais, deputado Nilton do Sindpol.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol – Realmente, nós ficamos perplexos quando vemos o deputado Jalser Renier dando esse piti. Deputado, na sua ditadura aqui dentro da Assembleia, o senhor fazia...

O Senhor Deputado Jalser Renier – O senhor não tem moral para nada, deputado Nilton.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – Quem é você para dizer que eu não tenho moral?

O Senhor Deputado Jalser Renier – O senhor não tem moral para nada, deputado.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Deputado Jalser Renier, deputado Jalser Renier, quem está com a fala é o deputado Nilton do Sindpol.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – Infelizmente, eu tenho que chamar Vossa Excelência por esse pronome de tratamento, mas Vossa Excelência envergonha a Assembleia. Vossa Excelência é um ex-presidente presidiário, um ex-presidente gafanhoto, um ex-presidente envolvido em tudo quanto é escândalo de corrupção...

O Senhor Deputado Jalser Renier – E o senhor é um deputado inútil!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Por favor, deputado Jalser Renier, deputado Jalser Renier. Solicito o corte do microfone do deputado Jalser.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – Deputado Jalser, Vossa Excelência tem que... quem é você para exigir respeito, rapaz, você deveria estar preso, porque Vossa Excelência é o maior bandido do Estado de Roraima. Você não tem moral nenhuma, você tem que ter respeito com o povo de Roraima, com o Parlamento. Eu quero aqui registrar...

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Deputado Nilton, conclua a sua fala.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – Pedir ao Ministério Público, à Polícia Civil, ao Poder Judiciário que revogue essas medidas cautelares, e que prendam ...

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Deputado Nilton, conclua a fala de Vossa Excelência. Deputado Nilton.

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – Que prendam esse (...) chamado Jalser Renier. Quadrilha! Vossa Excelência deveria se chamar Jalser Renier Quadrilha...

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Solicito ao Deputado Nilton que se atenha às explicações pessoais!

O Senhor Deputado Nilton do Sindpol (continua) – (...) é você, seu (...)!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Solicito que corte o microfone do Deputado Nilton...em explicações pessoais.

Eu quero dizer que as explicações pessoais têm uma finalidade, de acordo com o nosso regimento. Não é feito para agressão, é feito para comunicados emergenciais, importantes, que os deputados tenham como relevante. Então, solicito ao deputado que se atenha ao nosso regimento para fazer o uso das Explicações Pessoais.

Deputado Evangelista, explicações pessoais.O Senhor Deputado Evangelista Siqueira – Gostaria de

convocar os senhores deputados Lenir Rodrigues, Angela Águida Portella, Betânia Almeida, Catarina Guerra, Jeferson Alves, Nilton Sindpol, Tayla Peres, Yonny Pedroso, Jânio Xingu e Soldado Sampaio, que fazem parte da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura do Estado de Roraima, para a Audiência Pública, que irá acontecer, hoje, às 14h, neste Plenário, onde vamos discutir a implementação do orçamento da cultura para o ano de 2022. Na oportunidade, estendo o convite à eminente deputada Aurelina Medeiros, presidente da Comissão Mista de Orçamento, que já deu grande contribuição na nossa discussão, e, se possível, sinta-se convidada para participar logo mais, às 14h, onde iremos discutir, entre outros assuntos, a implementação do orçamento para o fomento a cultura do Estado de Roraima. Era isso, senhor Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Antes das explicações pessoais, quero informar aos senhores deputados e servidores que a Mesa decidiu transferir o feriado do dia 8 (oito) de dezembro para sexta-feira. Então, haverá expediente normal, sessão normal durante o dia de amanhã, e o feriado, que seria na quarta, está sendo remanejado para a próxima sexta-feira. Expediente normal, inclusive com Sessão com Ordem do Dia.

Explicações pessoais, deputada Aurelina Medeiros.A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Eu só queria

informar, o deputado Jalser falou da Superintendência de Planejamento, é a Comissão de Orçamento que recebe as emendas dos parlamentares, e está à

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bem dito pelo senhor, onde não havia parâmetros e nem nesta Casa optava pela paridade, vamos dizer assim, até onde vão as despesas do Executivo e até onde vão as despesas dos demais poderes. Nós tivemos em 2019, 2020 e 2021 com o orçamento totalmente, nossas despesas totalmente diferentes da nossa receita. Nós sabemos que não podemos colocar a receita como orçamento naquilo que nós achamos que é. Tem a determinações do Governo Federal, em quanto ele pode aumentar a previsão estimativa, claro, quanto é que vai ser aumentado de FPE; qual a nossa previsão de arrecadação naquele ano; isso constitui a nossa receita. E, depois vieram as nossas despesas e se encaixam onde o senhor diz. Nós temos um orçamento de aproximadamente cinco bilhões e trezentos ou quatrocentos, até cinco bi e meio, já vem detalhado os valores dos poderes e das secretarias em função do índice de correção que é dado pelo Governo Federal, e que por lei nós temos que acompanhar, e, de forma que vem o valor dos poderes. Aquilo que o senhor está dizendo, nós sempre estivemos aqui. Nós não tivemos a preocupação de dizer que já temos o orçamento que não dá para atender ao estado, mas nós vamos atender a um ou outro, temos que ter responsabilidade sobre isso. Mesmo a gente falando assim: “nós temos um estado que está saneado no ponto de vista financeiro, mas nós ainda recebemos orçamento com déficit de duzentos e sessenta e dois milhões”. Por quê? Porque quando há progressão funcional ou quando há promoção de servidor, quando há concurso público, e quando há um aumento de professores, um aumento da quantidade de professores, progressões, tudo isso passa a se constituir uma despesa maior para o Executivo. Do Executivo, nós temos isso bem detalhado. Vamos fazer a reunião nossa, nós temos até dia 13 (treze) como data limite para apresentação das emendas; temos definido o valor das emendas, tanto emenda individual como emenda de comissão definidos; está no orçamento, lá na Superintendência de Planejamento. E, dia 13 (treze), nós queremos fazer uma primeira reunião para conhecimento desses valores, que está definido no orçamento, e mesmo assim nós temos um orçamento com o déficit de duzentos e sessenta e dois milhões. O que nos preocupa é que nós sempre fizemos emenda, tiramos de uma secretaria ou tirando de outra para completar uma solicitação ou outra, sem ter a preocupação do que vai acontecer, depois. Claro, que nós temos a arrecadação. Chamamos de excesso de arrecadação a tudo aquilo que foi arrecadado e não estava previsto no orçamento, e quando aumenta essa arrecadação, automaticamente, tem que ser abrir crédito suplementar porque esse valor arrecadado a mais tem que fazer parte do orçamento do estado. Então, é bom que nós saibamos disso. Nós temos um orçamento que veio com déficit, ainda, mas isso não quer dizer que vai permanecer, pois a nossa previsão é que a gente aumente a arrecadação e cubra esses déficits. É assim que a gente fica, pois nós estamos vendo concursos, estamos tendo mais servidores entrando, pessoas recebendo progressão, é o que estamos vendo, aí. Estamos vendo servidores com PCCRs, estamos vendo concursos e tudo tem que estar coberto dentro daqueles 46% que o Executivo tem, pode, não é o que ele tem é o que ele pode gastar com pagamento de pessoal. O orçamento é uma coisa complexa. Às vezes eu brigo muito, pois nós falamos assim, eu vou à tribuna, eu faço isso. Todos nós fazemos e a gente faz indicações, pede do Governo aquilo que não está no orçamento, aquilo que não está previsto lá, e, graças a Deus, muitas das nossas indicações são atendidas, porque, enquanto o orçamento tiver uma arrecadação maior do que a prevista em lei, pois na LOA só vai estar o orçamento do ano passado, que foi tanto. Nós vamos corrigir em tanto de acordo com a lei, mas eu posso ter excesso, posso arrecadar mais e isso é o que vai nos permitir cobrir os duzentos e sessenta e dois milhões e ter muito pé no chão. Nós tivemos, aqui, as reuniões com o Sinter e Conselho de Cultura, que eles olhavam para a gente, e chegamos ao ponto de dizer: “a tua secretaria tem tanto de reais, quanto que ela vai pagar de folha, quanto que ela vai pagar de transporte?” E eles olhavam para mim e falavam: “mas deputada, esse dinheiro não dá!” Então, para você ver. É bom que as entidades venham. Nós estamos à disposição. Foram reuniões ótimas. Eles olhavam para gente e falavam: “nunca ninguém falava isso para a gente, nunca ninguém disse para a gente como isso ia acontecer”. Chega o pessoal da cultura vendo o que tinha para apoio e festividade, e um rapaz disse assim: “ano passado foram seiscentos milhões para as quadrilhas, e este ano somente quatrocentos e sessenta e seis?” Mas o excesso de arrecadação possibilita a gente complementar. Então, orçamento deste ano está à disposição. Semana que vem nós vamos marcar uma reunião para a gente conhecer todos esses meandros, todos os nossos colegas. Eu sei que todo mundo tem suas emendas. A demanda do Estado não vai lá para o Palácio, vem para a gente, mas temos que ter muita consciência que a peça orçamentária vem de lá, e buscar... Nós não podemos aqui, brincar de tirar do fulano e colocar para ciclano, pois cada um tem sua importância, e depois a gente criticar pelo que não foi feito. Então, espero que isso não aconteça. E é isso, deputado, você está certo. Suas palavras são bem ditas, neste momento.

pronunciamento.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra o

deputado Nilton, por 20 (vinte) minutos.Antes de o deputado Nilton fazer uso da palavra, só esclarecendo

que os 60 (sessenta) minutos são divididos de acordo com a quantidade de deputados inscritos para fazer uso da palavra para o grande expediente. Não tem previsão regimental de nenhum deputado transferir o seu tempo para outro deputado e se o deputado retirar a sua fala, continua a divisão do tempo de acordo com a quantidade de inscritos. Então, quero deixar isso bem claro aos senhores deputados.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra deputado Nilton, por até 20 minutos.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Bom dia, presidente Sampaio, demais deputados, servidores desta Casa, quem nos assiste pela TV Assembleia, facebook, acompanha pela rádio Assembleia. É importante que estejamos, sempre, nos colocando à disposição da sociedade do Estado de Roraima, para que possamos discutir os grandes temas e, se encerrando o ano de 2021, muitas lutas, muitas conquistas da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima.

Senhor presidente Soldado Sampaio, é hora de Vossa Excelência, como nosso presidente, buscar fazer com que esta Casa Legislativa, este Poder, possa ter credibilidade junto à sociedade do Estado de Roraima. É lamentável o que nós estamos vivendo. Não podemos continuar sob essa égide, sob essa espada na cabeça de cada um dos deputados estaduais aqui, que nós não suportamos mais essa instabilidade, dentro do Poder Legislativo, um poder que tem grande responsabilidade com os destinos, com a condução do Estado de Roraima. Estamos na iminência de votarmos mais um orçamento público e o que nós vemos, pelo menos, nesses quase três anos, Soldado Sampaio, é o Poder Executivo, que é o poder que arrecada, o poder que constrói pontes, recupera estradas, que edifica o estado na sua estrutura física, que é responsável pela saúde, pela educação, pela segurança pública. O que que nós vemos todos os anos? Aumento no orçamento, poderes que vêm de encontro ao atual momento que se encontra o país e o Estado de Roraima.

Nós precisamos que cada um tenha sua parcela de contribuição de uma forma que a sociedade venha, realmente, sentir, ver, constatar, na prática, o que, realmente acontece no orçamento, na condução, na destinação desses valores, para que nós tenhamos este Estado de Roraima livre da economia do contracheque. Nós estamos vendo aí, o chefe do Poder Executivo fazendo das tripas coração para poder colocar Roraima nos trilhos, ou seja, para equilibrar as finanças públicas, porque o Estado de Roraima, infelizmente, quando aparece no cenário nacional, é só de forma negativa. Eu, sendo um roraimense nato, muito me envergonha ver, assistir e ouvir os comentários de como Roraima aparece neste cenário.

Infelizmente, em 2018, nós entramos na história do Brasil de forma negativa, como primeira unidade da federação a sofrer intervenção federal completa. Todos nós sofremos até hoje e ainda vamos sofrer bastante com esses descasos que foram praticados. E justamente, o orçamento público, deputado Jeferson, é a peça que dá diretriz para o ano vindouro, apesar de nós, ainda, estarmos numa pandemia, que não sabemos, ainda, quando vai ser encerrada. Pelo menos foi assim nos dois primeiros anos. Esse orçamento contempla órgãos e poderes que têm autonomia financeira, nós sabemos que é força de lei, mas que o Poder Executivo, ele tem que dizer, tem que mostrar os números e esses órgãos e poderes têm de ser compreensíveis, porque o Poder Executivo é que faz a maior parte do trabalho que o estado precisa para se desenvolver. E, nós estamos aqui, com a peça.

Deputada Aurelina, ontem Vossa Excelência falou que está aguardando as emendas dos deputados, a questão da discussão. Nós precisamos sim, acredito que é o momento ideal para que nós possamos olhar para o futuro e não olhar para o umbigo. Chega de Roraima passar vergonha, dos descasos, dos descréditos que nós vivemos. Então, a peça orçamentaria é importante. Aí, deputado Soldado Sampaio, os órgãos e poderes, eles têm que se conscientizarem, porque em todo ano eles querem aumento no orçamento, enquanto nós estamos vivendo carência de investimento, em qualquer área. Então, acredito que esta é a hora de nós falarmos dessa responsabilidade, mais do que nunca, porque nós estamos na iminência de levarmos aqui...

Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Deputado, só algumas informações. Eu gostaria de dizer que o orçamento se encontra na Casa, já desde setembro. Nós já tivemos oportunidade, enquanto comissão do orçamento, de discutir com o Sinter, com Conselho de Cultura, com todas aquelas entidades que nos procuraram. É muito bom tudo isso que você está dizendo, porque nós nunca medimos o que nós aprovamos e o que nós gastamos. Nós, quando eu falo, é Estado. Nós tivemos em 2019, 2020 e 2021, inclusive na execução deste ano, orçamentos que vêm, como

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Ordem - Eu só queria pedir uma coisa, como presidente da Comissão de Orçamento, eu acho que eu preciso só responder uma coisa, não sei se você me concede isso...

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Eu concedi dois minutos ao deputado Nilton para terminar o discurso dele.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol continua – Presidente, então vai caber a Vossa Excelência, já que a deputada Aurelina está lhe solicitando. Por mim não tem problema.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros pede Questão de Ordem - Eu preciso responder. Eu queria dizer ao deputado Xingu que o orçamento é uma peça elaborada pelo Executivo, não é pela Assembleia Legislativa. Ele encaminha para cá, para que seja analisado, aqui. Mas a origem é do Executivo.

O Senhor Deputado Jânio Xingu - Esta Casa tem o poder de mudar o orçamento. Não venha dar aulas para quem sabe.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Deputado Xingu, ela tem o poder de fazer emendas, não de mudar o orçamento, com responsabilidade.

O Senhor Deputado Jânio Xingu – É prerrogativa desta Casa mexer no orçamento do estado, como é responsabilidade do Congresso Nacional.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Com responsabilidade! Agora, eu quero dizer o seguinte, ele se encontra no site da Assembleia, desde setembro. O que acontece, aqui e sempre aconteceu é que, sequer, a maioria das pessoas, eu acho que, inclusive você, nem olha para o orçamento, nem lê. Só sabem chegar aqui e dizer: “tanto, tem que ir para não sei para onde e tanto, que não sei para onde”, sem ter a responsabilidade, sequer de ler: “eu estou tirando de quem? Eu estou acabando, aqui, se tira de cesta básica, se tira de...”

O Senhor Deputado Jânio Xingu – Aurelina, esse discurso seu não serve para mim. Eu estou com o orçamento desta Casa.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Então pronto, Xingu. Na hora certa você vai discutir.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Eu quero retornar a palavra ao deputado Nilton. Deputada Aurelina e deputado Xingu, isso aqui não é um “bate boca”. Por gentileza, desliguem o microfone do deputado Xingu e da deputada Aurelina. Lembrando que quem está com o uso da palavra é o deputado Nilton, que concedeu um aparte à deputada Aurelina. Deputado Nilton, por favor, conclua a fala de Vossa Excelência. Tem um minuto para concluir.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol - Obrigado, presidente. O que eu quero ressaltar aqui é só a questão da importância do orçamento público e dizer a cada deputado que todos nós, aqui, presidente, e também quero dizer a Vossa Excelência pela redemocratização, aqui, do Poder Legislativo, que todos nós aqui fomos eleitos pelo povo e temos o mesmo peso e a mesma medida. Ninguém aqui é ator principal e ninguém é ator coadjuvante. Então, o orçamento público é uma peça importante, como disse o deputado Xingu, se tem essas autorizações é porque nós aprovamos. Então, nós temos que ter essa responsabilidade de arcar com o que nós fazemos. Se nós demos esse cheque em branco, assinado, então nós temos que fazer uma introspecção. O orçamento é importante. Para mim os órgãos e poderes, também, têm que ter compreensão do que está acontecendo, porque o Executivo, realmente, está tendo dificuldades e todos nós temos que sobreviver. Obrigado, presidente, e um bom dia a todos.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Obrigado, deputado Nilton. Com a palavra o deputado Jeferson, por até vinte minutos.

O Senhor Deputado Jeferson Alves - Senhor Presidente, eu, na verdade, não ia falar, eu ia retirar a minha fala. Mas, como a malcriação não pode ficar longe da palmada, eu vou falar. Deixa-me falar uma coisa para vocês, aqui. Quero saudar vocês, aqui, todos os deputados que nos acompanha. Essa conversa, deputado Jorge Everton, é conversa para boi dormir. Todo mundo aqui sabe o que era feito, de que maneira era conduzida essa questão do orçamento. Eu não ia nem falar desse tema, aqui, mas a partir do momento que uma situação muda, muda-se tudo e aí, quer pregar uma conversa que já não existe, na realidade. Eu estou no meu terceiro ano, aqui, deputado Sampaio, eu nunca tive condição de discutir esse orçamento, porque ficava na mão de poucos, deputada Yonny. Colocava-se o orçamento debaixo do braço e saía, conforme o entendimento pessoal de uma minoria que fazia o que queria. Ou eu estou falando alguma mentira, aqui? Se eu estiver falando alguma mentira, aqui, alguém pode me questionar e me desmentir.

O Senhor Deputado Jânio Xingu pede um aparte – Deputado Jeferson, o senhor me concede um aparte?

O Senhor Deputado Jeferson Alves - Com todo prazer, só um minutinho. Vou lhe dar um aparte, o senhor fala o tempo necessário.

Só que no momento, desde setembro, a deputada Aurelina está

Gostaria de pedir aos deputados que procurem o departamento da Superintendência de Planejamento, estão lá, os formulários. Seus assessores podem procurar para orientação, quanto à apresentação das emendas de vocês. Nós temos um prazo aberto até o dia 13 (treze) para receber. Esse valor está no orçamento explicito, calculado, quanto para cada deputado. Os assessores podem ir à Superintendência de Planejamento que está lá, à disposição. Eu também tenho comigo, mas como nós ficamos menos tempo aqui do que eles, para que até dia 13 (treze) todos os deputados possam apresentar as suas emendas, e a gente possa abrir, não para aprovar, mas para discutir o orçamento, conhecer e ver o que podemos fazer. Obrigada, deputado Nilton Sindpol, pelo seu tempo.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Jânio Xingu – Deputado Nilton Sindpol, queria fazer um questionamento em relação ao orçamento. A senhora deputada Aurelina Medeiros acabou de falar que recebeu o Sinter, recebeu a Comissão de Cultura. Eu, por exemplo, sou vice-presidente da Comissão de Orçamento e nunca participei de nenhuma reunião. O orçamento não é uma peça restrita à Mesa da Assembleia Legislativa, não é restrita a um deputado ou outro. O orçamento é público. Já fui relator quatro vezes do orçamento desta Casa, agora, não dá para aceitar e dizer que orçamento, que o orçamento não teve superávit. Nós tivemos um orçamento de quatro bilhões e meio e nós temos, agora, quase seis. Como que diminuiu? Ele cresceu mais de um bilhão. E quando a deputada Aurelina Medeiros diz que o Governo atende, mesmo que uma despesa não esteja prevista no QDD, no Quadro de Detalhamento e Despesa das Secretarias e o governador atende, em uma ocasião ou outra, eu posso explicar isso: lógico, esta Casa dá 30% de janela, que chama crédito suplementar. Você sabe o que é isso? O governador, esta Casa transfere para o Governo do Estado dois bilhões de reais, que o governador pode transferir, remanejar de uma secretaria para outra, sem consultar o Poder Legislativo. Isso não é discutido. O governador faz um decreto e diz: “eu quero colocar agora, cinquenta milhões de reais na Secretaria de Cultura, porque eu quero tirar da Secretaria da Agricultura”. Ele pode fazer isso sem consultar o Poder Legislativo. Quem fez isso fomos nós ano passado e continua na previsão orçamentária, na LOA, que será votada este mês. Então, é preciso abrir uma ampla discussão, dentre os deputados e dentre a sociedade. Só para finalizar, quando se fala de aumento de orçamento dos poderes, esta Casa que dá, deputado Nilton, é de acordo com a conveniência de quem está mandando, no momento. Se vai dar mais para um e se vai dar menos para outro. Olha, eu já estou aqui há onze anos, faz onze anos, agora, no final do ano. Então precisa haver uma discussão. Eu, pelo menos, não sei nem quem é o relator do orçamento, falta apenas duas semanas para votar. Até a semana passada não tinha relator, eu não sei nem quem é o relator. Então, é preciso que não se fale como se todo mundo aqui não conhecesse de orçamento e que todo mundo aqui fosse apenas... sei nem o quê. É que estão fazendo uma peça orçamentária da conveniência que querem sem a maioria dos deputados tomarem conhecimento.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Jeferson Alves - O discurso que o deputado Xingu apresenta nesta Casa é até bonito, mas na prática é totalmente diferente. Eu estou há três anos neste parlamento, aqui e tive a oportunidade de o ver relatar o orçamento desta Casa, do orçamento do estado, como presidir a comissão e relatar o orçamento. Eu não tive condição nem de ver a peça orçamentária e tinha alguns deputados comigo presentes no dia em que nós discutimos, nem, sequer, discutir. Quer dizer que, hoje, ele já não está na frente do orçamento, ele tem uma posição, e quando ele estava na frente do orçamento ele não tinha a mesma posição. E Vossa Excelência estava comigo no dia, nessa sala, ali, quando nós questionamos o orçamento para podermos sentar, e entre outros deputados, que muitos aqui não querem falar, mas estavam presente no dia. Nós não tivemos condição nem de optar em qualquer situação que fosse orçamento. Talvez o deputado Gabriel Picanço, também, estivesse presente nesse dia. Então, assim, hoje... e mais, nesse mesmo dia a deputada Aurelina pediu para ver o orçamento e recebeu um sonoro “não”: “não, você não vai ver orçamento nenhum”. Eu estava presente. Então, são dois pesos e duas medidas. Quando está numa situação do jogo é um discurso e quando está em outra situação do jogo, é outro discurso. Mas, isso que ele está falando aqui, não deixa de ter certa razão, isso tem que ser debatido entre todos os deputados e não fazer como vinha fazendo, que botava o orçamento debaixo do braço e fazia conforme queria. Então, aqui é só o dever de justiça. Eu tenho aqui que me posicionar, que nós não tivemos condição de debater o orçamento passado. E não foi só o deputado Jeferson, não, aqui têm vários deputados na sessão que estavam presentes nesse dia.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol - Deputado Jeferson, é isso aí.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Deputado Nilton, eu peço que o senhor conclua sua fala, faltam apenas dois minutos.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros pede Questão de

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que os deputados tomassem conhecimento, através do orçamento do estado. Então, eu sempre procurei, pedi para o relator do orçamento que ele fizesse algo plural para que os deputados pudessem participar. Obviamente, que o orçamento é uma peça que sempre dá discussão. Dá discussão, porque um puxa para um lado, outro puxa para o outro; um tem o interesse em tal lugar, outro tem interesses em outros e as convergências nunca são concluídas dentro de um raciocínio lógico, porque é uma peça que sempre dá controvérsias dentro desta Casa. Mas eu só queria registrar, aqui, para Vossa Excelência que na época em que eu estava presidente desta Casa, eu passava para o presidente da comissão, apresentava o relator e o relator, por dever de ofício, tinha que conversar. Como o relator conduzia os trabalhos ou não, eu não me metia, eu procurava não me meter, procurava chegar ao final, apresentar a peça ligada por ele, e o plenário tomar conhecimento. Então em relação a minha parte, eu quero que fique bem claro, até porque os 30% que o Governo do Estado teve dentro da linha de extensão de crédito que ele poderia fazer, foi construída nesta Casa com o voto da maioria, sem que eu me intrometesse. Tanto é verdade, que na época o chefe da Casa Civil ficava aqui, dentro da Assembleia, por mim autorizado, para que ele pudesse acompanhar o andamento das questões do Governo, mesmo eu estando oposto às linhas do Governo do Estado.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua – Deputado Jalser... só um momento, deputada Aurelina. Eu, em toda minha vida, procuro ser um cara muito justo em tudo que eu faço. Às vezes, eu me excedo, erro, isso é natural. Eu quero lembrar a Vossa Excelência uma coisa: naquela sala, onde nós escolhemos o deputado Xingu, que o presidente da comissão de Orçamento era o deputado Dhiego, que estava enfermo, no momento, estava viajando, ficou o deputado Xingu como relator. Nós procuramos o deputado Xingu, estou deixando claro, procuramos o deputado Xingu, para ter opção e a deputada Aurelina estava presente no dia, para que a gente pudesse ter acesso à peça orçamentária e nós escutamos, com clareza, um sonoro, não. Um sonoro, não. Então assim, o orçamento, ao meu entender, tem que ser debatido pelos 24 deputados, agora, não adianta, hoje, por não estar na relatoria, como estava no passado, ter um discurso controverso, hoje. O pau que dá em chico, deputado Jalser, tem que dar em Francisco. Para os meus amigos, tudo - não sou da base- tudo, e para quem anda contra minha base, não tem nada. Então, por questão de justiça, não citei Vossa Excelência porque não foi Vossa Excelência quem fez. Ficou claro que quem estava relatando isso era o deputado Xingu. E ele, na época, fazia parte da comissão, juntamente com o deputado Marcelo, e era presidido pelo deputado Dhiego. Deputada Aurelina.

Aparte concedido à Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Obrigado, deputado. Eu queria dizer que eu não recebi, nem da parte dos poderes, nem da parte do deputado Sampaio, até hoje, nenhuma pressão, nenhuma solicitação absurda de nenhum poder. Até hoje, ninguém veio comigo pedir dinheiro a mais, nem o deputado Sampaio me passou isso, até hoje. Nós tivemos uma reunião bem antes do orçamento chegar, Vossa Excelência, deputado Xingu, estava junto e a gente deixou bem claro: o orçamento é uma peça do Executivo, pedimos que quem tiver que colocar pode ir com o Executivo e, graças a Deus, a gente nunca recebeu. Agora, deputado Xingu, quando você diz que não tem déficit no orçamento, o senhor está provando para mim que nem leu, porque está lá, explicito, calculado. Então o senhor não leu o orçamento. Outra coisa, eu queria dizer que crédito suplementar é diferente, que só existe crédito suplementar quando tem excesso de arrecadação. Por isso, o Governo tem 30% a mais para não estar todo dia aqui quando tem excesso de arrecadação, aí tem o crédito suplementar. Ele tem que ser incluído no orçamento de alguma forma, e qual é a forma? Decreto. E a gente deu a oportunidade de fazer. Queria dizer que nós não aprovamos orçamento sozinhos, deputado. Aqui a gente discute com as categorias que nos procuram. Estamos aguardando a demanda de vocês, como é de praxe nesta Casa, e como nós só aprovamos o orçamento em dezembro, ele, com certeza, vai ser discutido com todos vocês. Quer dizer, que seja aprovado, porque vocês querem, porque da última vez, eu vi discussões aqui e o orçamento desta Casa foi aprovado com 12 votos mais o do presidente, e nós descemos aquela escada com o rabinho entre as pernas sem votar. Se buscarem a votação do orçamento do ano passado, foram 12 deputados mais o presidente, o restante foi embora sem ler e sem ver. Isso não vai acontecer, deputado Xingu. Nós estamos aguardando, poderíamos até já ter feito a reunião, mas até esta semana apenas um deputado tinha apresentado as suas emendas. E nós estamos insistindo, já mudamos umas cinco ou seis vezes o prazo para apresentar as emendas, para apresentar, para apresentar e até a semana passada, apenas um deputado, inclusive eu, não apresentei. Então, nós vamos discutir, sim, deputado, até porque não é com o meu voto sozinha, nem o com o do presidente da comissão, que o orçamento vai ser aprovado. Ele é aprovado pelos deputados e, agora em dezembro, está chegando a hora, apresentem as emendas, as sugestões e nós vamos discutir, com certeza, porque ele é

dizendo, aqui, que o orçamento está disponível no site da Assembleia, desde setembro. Eu recebi no meu gabinete uma comissão de cultura para poder trazer a discussão, aqui. Foi promovida, aqui, na Assembleia uma audiência. A deputada Lenir e o deputado Evangelista estão encabeçando essa conversa para poder atender essa parcela da sociedade, entre outras que estão procurando os deputados. Acredito que não é só eu, outros deputados estão sendo procurados. Agora, falar que está sendo restrito o acesso, que não está sendo convidado, não é bem assim. Então, assim, por questão de justiça, eu não ia nem falar disso, aqui, eu ia retirar a minha fala, mas nós temos que deixar as coisas claras, porque quem nos acompanha pela televisão, pela rede social, faz um juízo de valor que, na verdade, não é o que está acontecendo, aqui. E o deputado Xingu tem certa razão quando ele fala, certa razão, não, uma total razão, quando ele fala que tem que ser debatido a todas as mãos aqui, pelos vinte e quatro deputados. Deveria ser assim, sempre. Esse é o papel. É por isso que nós estamos aqui, também, para isso. Mas, deputado Xingu, com todo prazer eu passo a fala para Vossa Excelência.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Jânio Xingu – Eu quero, deputado Jeferson, quando Vossa Excelência diz que na legislatura passada você e outros deputados não teriam acesso...

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua– Não falei na legislatura passada, falei nesta legislatura, agora, que eu estou.

O Senhor Deputado Jânio Xingu continua o aparte– Na gestão passada, quando era outro presidente. Eu quero dizer a Vossa Excelência que eu votei nesta Mesa, eu votei para você ser primeiro-secretário e, por dever de ofício, por que não faz diferente? Se estão dizendo que na gestão passada era assim, porque continua fazendo da mesma forma? Porque eu sou o vice-presidente da comissão de orçamento, por dever de ofício eu tenho que participar das reuniões. Então, não estou aqui questionando A ou B, eu não estou dizendo que o seu pronunciamento e sua forma de ter um entendimento em relação ao orçamento está errada, mas a minha vontade de ver todos discutirem não está errada. Eu só respondi o Nilton, porque se falar que o orçamento não teve superávit não é verdade; aumentou o orçamento do estado e se você pegar você vai ver. E o governador atende quando precisa atender, que eu também votei e porque existe uma janela chamada crédito suplementar. Então, não estou aqui, impondo nada, mas estou apenas alertando para que a gente possa discutir, possa discutir e todos os deputados possam falar nisso, possam falar do orçamento. Se uma reunião vai atender A ou B ou deixar de atender, ou vai atender agricultura, vai atender a cultura que pelo menos a gente seja informado disso. Apenas isso.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua – Já passo a palavra para você, deputada Tayla. Mas, antes, quero responder duas coisas para o Xingu. Primeiro, também lembrar que eu votei em você, lembrar a Vossa Excelência que eu votei em você para ser vice-presidente desta Casa e, na hora de escolher o senhor como relator do orçamento, também fui voto favorável à Vossa Excelência. Também, queria só lhe fazer uma pergunta: por que Vossa Excelência não teve esse mesmo comportamento quando esteve como vice-presidente e relator desse orçamento, chamando todos os deputados para debater esse orçamento?

O Senhor Deputado Jânio Xingu (responde)– Eu fui um único relator que levei a discussão do orçamento em rádio.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua - Deputada Tayla, com a palavra

Aparte concedido à Senhora Deputada Tayla Peres – Eu queria só registrar que eu me sinto muito bem representada por essa Comissão de Orçamento, presidida pela deputada Aurelina. Dizer que para todas as reuniões da comissão eu sou convocada, chega à convocação no meu gabinete e todas as reuniões são publicadas no Diário Oficial da Assembleia, deputado Xingu. E em todas as reuniões eu participo. Sou convocada para todas. O senhor também está sendo convocado, o senhor deve não estar recebendo essa convocação. Eu acho bom dar uma olhada no Diário Oficial, todas são publicadas. Eu me sinto muito bem representada por você, deputada.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua – Só um minutinho, deputada Aurelina. Deputado Jalser.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Jalser Renier – Deputado Jeferson, obrigado pelo aparte que Vossa Excelência me concede. E, quando foi... só estou falando em razão de não, nominalmente, ter sido citado, na parte que me toca, em relação à construção do orçamento, quando presidia esta Casa. Por várias vezes, o orçamento desta Casa foi presidido pelo deputado Marcelo Cabral e foi presidido algumas vezes pelo deputado Xingu, salvo engano. Eu sempre me posicionei contra o Governo do Estado, sempre fui oposição ao Governo do Estado. Aliás, sempre fui oposição aos dois governos e não me lembro, em nenhum momento, de ter buscado, pelo menos na época em que eu estava presidente, uma conversa informal sem

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macuxi, roraimense - nós não víamos nosso estado com o saldo positivo, financeiramente. O estado fazendo investimento, fazendo obras, investindo em educação, investindo em infraestrutura. Vamos entregar o bloco “E” agora, da saúde, que é uma obra desde o governador Anchieta, pela qual já se passou quatro governos. Então, o orçamento, como a deputada Aurelina fala, tem que ser feito com responsabilidade, tem que ser feito com responsabilidade. Não pode ser usado o orçamento como moeda de troca com o Governo do Estado. Nós precisamos concluir o orçamento, e todos os vinte e quatro deputados estaduais têm que participar do orçamento, mas nós temos que pensar em dar continuidade nesse trabalho, que hoje, deputado Jeferson, hoje, sendo oposição ou sendo base do governo, todas as emendas dos deputados, aqui, estão sendo executadas. Eu nunca vi ocorrer isso em nenhum Governo do Estado. Isso mostra o quanto o nosso estado está organizado, financeiramente. Obrigado, deputado.

Aparte concedido à Senhora Deputada Yonny Pedroso – Eu quero também registrar, aqui, a minha indignação. De alguma forma, acaba sendo... dessa divergência que há entre os deputados novatos de primeiro mandato e os deputados antigos, porque esse orçamento, também, se resume somente aos relatores. Eu nunca fui consultada, principalmente agora, e se resume somente no deputado Xingu e no deputado Marcelo. Volta para o deputado Xingu e para o deputado Marcelo e nós nunca somos consultados, já que há essa unanimidade de fazer parte, de poder decidir quem vai coordenar o orçamento. Obrigada.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua - Vossa Excelência tem total razão. Essa indignação é pertinente. E só para concluir, presidente, mais dois minutinhos. Eu quero finalizar a minha fala, aqui, e dizer com toda humildade, deputado Xingu, eu não entrei, aqui, sabendo das coisas. Muito pelo contrário, eu aprendo, aqui, todo dia um pouco. E eu pude ter oportunidade de ouvir de um deputado que está aqui há mais de vinte anos, que é o ex-presidente Jalser, que, uma vez, na minha presença, ele falou assim: deputado Jeferson, eu entendo muito pouco de orçamento, chama a Emilcy, aqui, para poder debater. Isso é mostrar humildade, eu não nasci sabendo de nada, não é porque eu estou no meu primeiro mandato que eu não tenho competência para poder aprender.

Agora, excluir a gente que está aqui no primeiro mandato de debater uma peça orçamentária, que é o nosso direito, como deputado, não é justo, não é justo. Então, aqui, o que a deputada Yonny levanta é pertinente e é a verdade. O que o deputado Gabriel falou, ele tem a sua certa razão, também. E, fica aqui essa reflexão para todos nós, o orçamento é uma peça muito importante que vai decidir a vida do estado no próximo ano e é dever de ofício de todos os deputados estar aqui fazendo o seu papel. Então, eu quero agradecer a fala de alguns deputados, dos que fizeram aparte, aqui, agradecer o presidente Sampaio por ter a paciência de estender um pouquinho o meu tempo e aproveitar este momento, aqui, antes de finalizar, para convidar a população para irem, no próximo dia dezessete, ao Parque Anauá, pois nós vamos estar fazendo essa nossa prestação de contas. Todos os anos nós fazemos, deputada Lenir, e este ano vai ser no dia dezessete, uma sexta-feira, a partir das dezenove horas, e a população que nos acompanha aqui, está toda convidada, e, assim também os outros deputados presentes que quiserem fazer parte, com as suas assessorias, e também são nossos convidados especiais. Muito obrigado, Presidente.

O Senhor Deputado Jânio Xingú pede Questão de Ordem. - Eu queria só que Vossa Excelência me inscrevesse para amanhã, no primeiro horário.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – OK, deputado Xingú. Vai estar aberto até as nove horas, na sessão, o livro para inscrição. Vossa Excelência, por intermédios de seus indicados, Vossa Excelência pode fazer a inscrição, ou, se não conseguir durante a Ordem do Dia, durante a leitura do Expediente, o senhor pode referir a sua inscrição a este presidente que não tem nenhum problema em facultar a fala aos deputados. Eu entendo que o Grande Expediente é para ser usado, eu fico até preocupado quando nós chegamos, aqui, em dia de sessão e nós não fazemos uso do Grande Expediente, pois a essência do parlamento é falar, discutir, é debater. Eu espero que nós aprimoremos cada vez mais nossos debates e esse debate em torno do orçamento é saudável. Eu tenho me posicionado dando total autonomia, com prevê o regimento, às comissões permanentes e deliberado o que designa os seus relatores de acordo com o regimento. O que eu tenho cobrado aqui, vou olhar aí, as últimas sessões, eu tenho lembrado aos deputados que a peça orçamentária está tramitando na Casa. Isso é um pedido aos deputados que acompanhem a peça orçamentária. Eu tenho um certo tempo de experiência e, às vezes, o deputado não se faz conta que o tempo está passando e deixa para discutir o orçamento no apagar das luzes. Então, peço mais uma vez à deputada Aurelina, presidente da comissão de orçamento, ao deputado Marcelo, relator, que promova o maior debate possível entre os deputados e entre, também, a sociedade roraimense, entre aqueles que têm interesse de participar da discussão do orçamento.

aprovado pelos deputados, não é por mim. Obrigada, deputado.O Senhor Deputado Jeferson Alves continua – O senhor

deputado Marcelo Cabral.Aparte concedido ao Senhor Deputado Marcelo Cabral -

Bom dia a todos os deputados e deputadas presentes. Eu estava ouvindo, atentamente, cada fala que me antecedeu. Vejo, deputado Jeferson, a preocupação com o orçamento deste estado. Quero, fui nomeado como relator do orçamento, oportunidade dada pela presidente da comissão, deputada Aurelina, e esta relatoria, que me cabe, está disposta a falar com qualquer deputado que queira saber da peça orçamentária. Eu acho que o orçamento é público. O orçamento tem que ser discutido, realmente, em quatro mãos, ser discutido com todos os deputados que queiram participar da comissão. Aqui, nós temos deputados que são ligados à agricultura, outros à segurança, à educação, isso é normal dentro do parlamento. Cada um puxa, ou indica, ou pede que se ponha recursos onde é preciso e necessário.

Nessa relatoria nós vamos ouvir, vamos conversar, vamos usar de tudo que é preciso para fazermos uma relatoria transparente, discutindo entre todos os deputados desta Casa e deputadas, como nós sempre fizemos quando fui relator. Quero pedir, aqui, aos deputados que não fizeram as suas emendas, ainda, que é importante fazer as emendas para nós começarmos a construir o nosso relatório, em cima disso nós não conseguiremos fazer. Como a deputada Aurelina falou muito bem, só um deputado apresentou as emendas. Peço, aqui, aos deputados que apresentem suas emendas. Temos um prazo até o dia 13 para apresentar, para acompanhar. Eu acho que a peça orçamentária está nesta Casa, é de conhecimento de todos, e todo mundo sabe que é preciso e necessário dentro do Estado de Roraima. Eu acho que o deputado tem um papel fundamental neste momento de poder indicar, poder alocar o seu recurso em cada seguimento que tem e que lhe cabe, como explicar as suas emendas para povo de Roraima. Então, quero aqui encerrar minha fala, dizendo, quero parabenizar vossa fala e dizer: estar aberto a conversar com qualquer deputado que queira saber da peça orçamentária. Lógico, orçamento não é o relator quem aprova, não é o presidente de comissão quem aprova, quem aprova uma peça orçamentara é um colegiado de deputados, é a maioria dos votos.

Então, nós estamos, aqui, hoje, para discutir, para ouvir, para falar e para debater, não é? De uma forma correta e transparente a peça orçamentária. Muito obrigado e bom dia a todos vocês.

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua - Deputado Gabriel.Aparte concedido ao Senhor Deputado Gabriel Picanço - Eu

queria, também, quero me manifestar, deputada Aurelina, com tristeza. Nós vínhamos conversando, eu fui o relator da LOA, vinha conversando com o presidente Sampaio, o Marcelo, ele não é unânime nesta Casa, nada contra ele, só que ele não é unânime nesta Casa e nem o Xingu é unânime. Eu estou há onze anos aqui e nós tínhamos conversado com Vossa Excelência, com o presidente Sampaio para eu ser relator do orçamento, mas sorrateiramente, sorrateiramente, digo isso com muita propriedade, a senhora pode se defender, a senhora não teve a delicadeza de dizer: deputado, não vai dar para você ser o relator, e eu vou dar para o Marcelo. Isso, aqui, é feito de vinte e quatro deputados, assim como podia ser o Jorge Everton, assim como podia ser a Lenir, assim como podia ser a Yonny, a Tayla, qualquer um de nós, mas ficar do mesmo jeito? A senhora reclamou, ainda há pouco de 2019, quando o orçamento foi votado, que o presidente Jalser disse ali, disse na sala que estava eu, a senhora e o governador, saímos daqui, sem poder ter nem participação no orçamento. Olha a palavra que ele disse, quem manda aqui é a maioria, a maioria diz, em alto bom som. Eu e Vossa Excelência descemos a escada, ali, com o rabo embaixo das pernas, não foi assim? E agora, do mesmo jeito? Então, me desculpa o desabafo, desculpe o desabafo. O orçamento, eu não vou participar do orçamento. Faça do jeito que vocês quiserem. Muito obrigado, era isso.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros pede Questão de Ordem – Só duas palavras: primeiro, a decisão da relatoria da comissão é da presidência da comissão. Segundo: o senhor deputado, o senhor foi relator da LDO. Eu lhe escolhi para ser o relator da LDO, foi o senhor que nunca tinha sido na sua vida.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Quero devolver a palavra ao deputado Jeferson Alves, deputado dois minutos para concluir

O Senhor Deputado Jeferson Alves continua – Não, presidente, ainda estou com meu tempo, aqui, em vigor, ainda. Eu preciso de dois a mais. É deputado Renato, seja em breve.

Aparte concedido ao Senhor Deputado Renato Silva – Obrigado, deputado Jeferson. Deputado Jeferson, e todos que estão aqui, nos acompanhando. O orçamento não pode ser usado como moeda de troca contra o Governo do Estado. O governador pegou este estado com a situação financeira muito difícil. Ontem, eu tive uma reunião com o governador, nós estávamos vendo as contas do Governo e há muitos anos - eu sou

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não sobrecarrega a nossas delegacias. Então essa é a justificativa da nossa proposição. Para discutir deputado Jorge.

O Senhor Deputado Jorge Everton - Presidente, eu quero parabenizar a iniciativa. Nós estamos aqui, nos conectando a esse mundo virtual e necessário para população. É absurdo ter que deslocar até uma delegacia para registrar uma perda de documento. Fatos simples poderiam ser registrados. Hoje, já existe o boletim de ocorrência eletrônico. Vossa Excelência está trazendo um projeto que vai otimizar o trabalho nas delegacias e facilitar a vida da população, e não gera despesa nenhuma para o Executivo. Uma delegacia que vai atuar, captando aquelas informações necessárias para investigação e direcionando o que for para ação pessoal, para outras delegacias.

Os meus parabéns. Eu já antecipo o meu voto, dizendo sim a esse projeto tão importante, como delegado de polícia que sou, e sei da necessidade que a população em muitas das vezes, sair de casa para registrar um documento simples ou fazer uma ocorrência. Parabéns pelo projeto.

O Senhor Deputado Jeferson Alves – Eu quero parabenizar Vossa Excelência pela iniciativa. Acompanho o raciocínio do deputado Jorge Everton e que vai trazer mais comodidade e facilitar a vida do cidadão, tendo em vista que pequenas situações dessas, podem se resolver de modo rápido. E, muitas vezes, essas pessoas que estão nessa dificuldade, não têm condição de pegar uma condução, de ir à delegacia, algo do tipo. Então, eu quero parabenizar. Isso vai dar uma celeridade, como bem disse o deputado Jorge Everton, a custo zero. Não tem que ter nenhum tipo de gasto e vai trazer uma maior facilitação para quem realmente precisa, que é a população mais humilde. Era isso, Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Não havendo mais quem queira discutir a matéria, coloco-a em votação. Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando ou “não” os deputados rejeitam a matéria. Solicito à abertura do painel para a votação.

Dou por encerrado a votação. Por 18 votos favoráveis, nenhum contra, e nenhuma abstenção, dou por aprovado o Projeto de Lei n. 016/2019, de autoria do deputado Soldado Sampaio.

O deputado Eder não se encontra presente na sessão, por isso transfiro o Projeto de Lei n. 069/2019, para Ordem do Dia seguinte.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 114/2019, de autoria do deputado Neto Loureiro.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 114/2019).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio -Em discussão. Não havendo quem queira discutir o projeto, coloco-o em votação. Votando “sim”, os deputados aprovam a matéria e votando ou “não”, rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel para a votação. Dou por encerrada a votação. Por 18 votos favoráveis, nenhum

contra e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 114/2019, de autoria do Neto Loureiro.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 120/2019, de autoria do deputado Marcelo Cabral.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 120/2019).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio -Em discussão o projeto. O Senhor Deputado Marcelo Cabral - Esse projeto é voltado

a fazer o festejo de Quarto de Bode, patrimônio cultural do estado. É um festejo que é tradicional, que tem mais de duas décadas, que é feito naquele município de Amajari, lá nos Três Corações. Peço apoio de todos os deputados desta Casa. Peço aprovação desse projeto, que é voltado a fomentar e fortalecer e, também, parabenizar a família do Gerônimo Cabral, o finado, que criou esse festejo, lá atrás. Era apenas um festejo entre pessoas, entre fazendeiros, e hoje, virou uma tradição do Estado de Roraima, um grande festejo, com uma dimensão grande e merece virar patrimônio cultural. Era só, Presidente.

O Senhor Deputado Jeferson Alves - Quero parabenizar o deputado Marcelo Cabral pela iniciativa de, também, fazer disso uma homenagem à família do Gerônimo, que é uma relevância muito grande naquela região. Essa festa é uma festa já tradicional. A gente que nasceu em Roraima sabe o tanto que as pessoas esperavam a chegada desse momento para poder participar. Quero, aqui, parabenizar o deputado Marcelo, pela iniciativa e adiantar o meu voto favorável ao projeto, senhor Presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Há mais alguém para discutir a matéria? Parabéns, deputado Marcelo Cabral. Aos festejos do Quarto de Bode, só não vai quem já morreu. É tradicional no nosso estado. Quem não gosta daquele forró animado? Parabéns pela homenagem; é justa. Não havendo mais quem queira discutir a matéria, coloco-a em votação. Votando sim os deputados aprovam a matéria, votando não, rejeitam-na.

Essa é a nossa orientação. Lembrando que é apenas uma orientação, cabe a Comissão de Orçamento composta pela Comissão Mista, indicado por cada comissão permanente, que indica um membro. Nós temos vinte e um deputados que vão compor essa comissão, que vão deliberar o orçamento. Então, está aí a demonstração da coletividade, que a decisão será tomada na comissão de orçamento. Então, fica aqui a nossa orientação e a dica. A orientação ao deputado é que se aprofunde na peça orçamentária para que possa trazer a sua contribuição. É claro, com a devida responsabilidade com o orçamento do estado.

Não havendo mais nenhum orador inscrito, passaremos à Ordem do dia. (Discussão e votação, em turno único, das seguintes proposições: Projeto de Lei n. 016/2019, que “institui a Delegacia Virtual no âmbito da Secretaria de Segurança Pública do estado de Roraima e dá outras providências”, de autoria do deputado Soldado Sampaio; Projeto de Lei n. 114/2019, que “dispõe sobre a inserção de Sistema de Captação e Armazenamento de Água da Chuva nos projetos arquitetônicos das unidades escolares estaduais”, de autoria do deputado Neto Loureiro (aprovado); Projeto de Lei n. 120/2019, que “declara o Festejo do Quarto de Bode, do município de Amajari, em patrimônio cultural imaterial do estado de Roraima”, de autoria do deputado Marcelo Cabral; Projeto de Lei n. 051/2020, que “autoriza o poder executivo a adotar as medidas específicas, como conceder bolsa-auxílio e dá outras providências”, de autoria do deputado Gabriel Picanço; Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021, que “concede o título de Cidadão Benemérito do Estado de Roraima à pessoa que indica”, de autoria do deputado Chico Mozart. Por meio de Questão de Ordem, o senhor deputado autor da matéria solicitou adiamento de votação, sendo acatado; Projeto de Lei n. 162/2019, que “estabelece a falta de moradia adequada como problema de saúde pública e permite aos médicos relatar moradia adequada para pessoas que vivem em situação de rua”, de autoria da deputada Aurelina Medeiros; Projeto de Lei n. 199/2019, que “estabelece o Programa de Recuperação de Dependentes Químicos no Sistema Prisional do estado de Roraima e dá outras providências”, de autoria do deputado Jeferson Alves. Projeto de Lei n. 145/2020, que “obriga em todos os supermercados e congêneres, a adaptação de 5% (cinco por cento) dos carrinhos de compras adaptados com assentos para receber crianças portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida, no âmbito do estado de Roraima”, de autoria da deputada Yonny Pedroso. Em seguida, atendendo a solicitação para inclusão de emendas de plenário feitas pelo deputado Jeferson Alves e pela deputada Lenir Rodrigues, a matéria retornou para trâmite em comissão. Projeto de Lei n. 039/2021, que “dispõe sobre a utilização do símbolo internacional de acessibilidade e dá outras providências”, de autoria da deputada Betânia Almeida; Projeto de Lei n. 095/20, que “dispõe sobre a interrupção do fornecimento dos serviços e energia elétrica e água das unidades consumidoras comerciais e dá outras providências”, de autoria da deputada Catarina Guerra; Projeto de Lei n. 144/2021, que “fica reconhecida no âmbito do estado de Roraima a essencialidade dos serviços de táxi convencional, táxi lotação, moto frete e moto taxistas”, de autoria do deputado Renato Silva).

Tenho pautado a Ordem do Dia, em especial, em torno de projeto dos deputados. Nós fizemos uma força tarefa, recentemente, para votar o máximo de projeto de deputados, que estão parado nesta Casa. Mas quero, a partir da próxima semana, já combinado com os senhores deputados, nós temos aí, algo em torno de quinze projetos de iniciativa do Governo do Estado, que eu também oriento aos deputados se inteirar desses projetos. Esses projetos, eles tramitam e estão todos à disposição no SAPL, assim como também na Superintendência Legislativa, para que nós nos inteiremos desses projetos. Queremos fazer um esforço para votar esses projetos no decorrer da próxima semana, para que na semana seguinte, a gente possa debruçar apenas em torno do PPA, da LOA e da LDO. Ok?

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 016/2019, de autoria do deputado Soldado Sampaio.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 016/2019).

O Senhor Deputado Chico Mozart - Senhor Presidente, queria pedir que Vossa Excelência convocasse os deputados para virem votar. Tem algumas votações, aqui, que nós vamos precisar do quórum mínimo de deputados.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Coloco a matéria em discussão. Projeto de lei de minha autoria e está propondo a criação de uma delegacia virtual para que receba o registro de ocorrências de pequeno vulto. Estou falando de uma perca de documento, ocorrência nessa magnitude, que não faz necessário o cidadão se deslocar até um distrito e fazer o registro da ocorrência. Então, se nós tivéssemos uma plataforma, uma delegacia virtual, seria muito mais cômodo para o cidadão roraimense fazer o registro da sua ocorrência de modo virtual. Tem muito mais celeridade e

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Peres.O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer

e voto ao Projeto de Lei n. 199/2019).O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão o

projeto.O Senhor Deputado - Jeferson Alves- Esse projeto de lei visa

criar o Programa de Recuperação de Dependentes Químicos no Sistema Prisional. Hoje, infelizmente, as drogas e o tráfico têm ceifado e levado muitos de nossos jovens, infelizmente, para atrás das grades e a Igreja Católica e Evangélica têm papel fundamental na recuperação dessas pessoas, de levar ali, a palavra de Deus. Estar ali, levando uma esperança, tentando resgatar essas pessoas dessa situação. Então, eu quero pedir aos nobres pares que possam aprovar esse projeto de lei, porque são tantas pessoas que estão passando essa situação difícil, esses dependentes químicos, e a gente sabe o que enfrentam no dia-a-dia.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio- Não havendo mais quem queira discutir coloco em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando sim os deputados aprovam, votando não os deputados rejeitam a matéria.

Solicito à abertura do painel para a votação. Dou por encerrada a votação. Por 15 votos sim, nenhum voto

não, e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 199/2019, de autoria do deputado Jeferson Alves.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 145/2020, de autoria da deputada Yonny Pedroso.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer e voto ao Projeto de Lei n. 145/2020).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão o projeto.

A Senhora Deputada Yonny Pedroso- Esse projeto visa, além de incluir as pessoas com necessidades especiais, a mobilidade das famílias que, muitas vezes, deixam de levar os seus filhos por questão de não haver onde deixar, ou até mesmo se locomover dentro dos supermercados. E, visando, também, que este projeto tem seis meses para que os supermercados se adequem. E, o que é mais importante é a valorização e a inclusão das pessoas com necessidades especiais.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio- Para discutir a deputada Lenir Rodrigues.

A Senhora Deputada Lenir Rodrigues- Queria saber se tem alguma emenda de plenário, porque nós já discutimos no âmbito da Comissão da Criança, Adolescente e da Pessoa com Deficiência, que nós não podemos usar a palavra portadora. Acredito, até que no projeto, por algum momento, excelente projeto da deputada Yonny, nós já fizemos essa correção, salvo engano, mas aí, no painel, continua portadora. Quem tem deficiência é pessoa com deficiência, crianças com deficiência. Elas não portam nada, então, não existe essa palavra “portadora”. Inclusive, a deputada Angela Águida, atendendo a requerimento no âmbito da comissão, já fez um ofício circular para todos os assessores jurídicos desta Casa, para que não cometam esse erro horroroso, porque ninguém porta nada, são pessoas com deficiência, crianças com deficiência. Esse é o termo.

O Senhor Deputado Jeferson Alves – Quero parabenizar a deputada Yonny por essa iniciativa belíssima e quero concordar com a deputada Lenir, para ver se não tinha condições de a gente fazer uma emenda de plenário para fazer essa correção e sugerir, deputada Yonny, em seu projeto belíssimo, que a gente possa dobrar esse percentual para 10%, porque hoje a gente tem uma demanda muito grande da população, haja vista a imigração, que está no estado. Então, fica a sugestão a Vossa Excelência e parabenizar a bela iniciativa desse projeto.

A Senhora Deputada Yonny Pedroso – Por mim, não tem problema.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não consta emenda no projeto, mas como não é uma emenda modificativa, apenas uma emenda de redação, porque se fosse uma emenda de plenário, teria que voltar para comissão de origem, mas estamos falando de uma emenda de redação. Então, com o aval da deputada Yonny, fazendo correto, como bem lembrou a deputada Lenir, pessoas com deficiência, posso, na redação final, fazer o ajuste. Lembrando que não se trata de uma emenda de plenário, apenas uma emenda de redação, corrigindo o texto.

O Senhor Deputado Jeferson Alves pede Questão de Ordem – Presidente, vai ter condições de aumentar o percentual apresentando pela deputada Yonny Pedroso? Porque ela concordou de a gente passar de 5 para 10%.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio- Nesse caso, teria que voltar para comissão. Lembrando aos senhores, conforme o nosso Regimento, qualquer emenda de plenário leva o projeto de volta para a

Solicito à abertura do painel para votação.O Senhor Deputado Gabriel Picanço pede Questão de Ordem

– Senhor presidente, gostaria de solicitar a Vossa Excelência, se fosse possível, que fizesse inversão de ordem, para que fosse votado o Projeto de Lei 051, um projeto autorizativo, de minha autoria, porque às 11h30min preciso me retirar, pois tenho um compromisso. Desde já, peço permissão de Vossa Excelência e dos demais colegas para que possa me retirar.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Acato o requerimento verbal do deputado Gabriel Picanço, solicitando a inversão de pauta.

Dou por encerrada a votação. Dou por aprovado o Projeto de Lei n. 120/2019, por 17 votos

favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção.De acordo com o requerimento de inversão de pauta, solicito

ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 051/2020, de autoria do deputado Gabriel Picanço.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer e o voto ao Projeto de Lei n. 051/2020).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão o Projeto de Lei n. 051/2020. Não havendo quem queira discutir, coloco-o em votação. Solicito à abertura do painel para a votação.

O Senhor Deputado Jeferson Alves pede Questão de Ordem – Senhor presidente, peço que registrem meu voto favorável, pois não estou conseguindo fazer pela biometria.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Dou por encerrada a votação.

Dou por aprovado o Projeto de Lei n. 051/2020, por 17 votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção.

O senhor deputado Chico Mozart pede Questão de Ordem – Senhor Presidente, gostaria de solicitar a Vossa Excelência, se for possível, que fizesse uma inversão de pauta do Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021, item 13, da Ordem do Dia, uma vez que são necessários 16 votos para a aprovação e estou vendo que alguns deputados estão precisando se ausentar. Então requeiro de Vossa Senhoria essa inversão.

O senhor presidente Soldado Sampaio – Acato o requerimento verbal do deputado Chico Mozart.

Solicito à leitura do parecer e voto ao Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021. Lembrando que esta matéria precisa de quórum qualificado.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer e voto ao Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão o Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Gostaria de pedir o apoio aos demais deputados para que a gente possa aprovar esse PDL, uma vez que o jovem reitor tem feito um belíssimo trabalho frente à Universidade Estadual, revolucionando o ensino superior no nosso Estado.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais quem queira discutir a matéria, em votação. Solicito à abertura do painel para a votação.

O Senhor Deputado Marcelo Cabral pede Questão de Ordem – Senhor Presidente, gostaria de pedir inversão de pauta, pois a matéria precisa de quórum qualificado e pode prejudicar o projeto do deputado Chico Mozart.

O Senhor Deputado Chico Mozart – Senhor presidente, só tem quinze deputados presentes, então vou solicitar o adiamento de votação do Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Acato ao requerimento do deputado Chico Mozart, solicitando o adiamento de votação do Projeto de Decreto Legislativo n. 071/2021. Solicito que seja incluso na Ordem do Dia da sessão de amanhã.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 162/2019, de autoria da deputada Aurelina Medeiros.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer e voto ao Projeto de Lei n. 162/2019).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão o projeto.

Não havendo quem queira discuti-lo, coloco-o em votação. Votando sim os deputados aprovam, votando não os deputados rejeitam a matéria.

Solicito à abertura do painel para a votação. Dou por encerrada a votação. Por 15 votos sim, nenhum voto

não, e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 162/2019, de autoria da deputada Aurelina Medeiros.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 192/2019, de autoria da deputada Tayla

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18 BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais quem queira discutir, coloco em votação. A votação será nominal/eletrônica. Solicito à abertura do painel. Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando “não” os deputados rejeitam-na.

Dou por encerrada a votação. Por 13 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 039/2021.

Solicito ao senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 095/2021, de autoria da deputada Catarina Guerra.

Lembrando que nós temos 14 deputados em plenário, e eu peço aos senhores que permaneçam na Sessão, até nós concluirmos a votação. Essa é a penúltima proposição da Ordem do Dia.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 095/2021)

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco a matéria em discussão. Não havendo quem queira discutir, coloco em votação. A votação será nominal/eletrônica. Solicito à abertura do painel.

‘Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando “não” os deputados rejeitam-na. Dou por encerrada a votação. Por 13 votos favoráveis, nenhum contra e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 095/2021.

Solicito ao senhor Primeiro-Secretário que proceda à leitura do Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 144/2021, de autoria do deputado Renato Silva.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o Parecer e Voto ao Projeto de Lei n. 144/2021)

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco a matéria em discussão. Para discutir, deputado Renato Silva, autor da proposição.

O Senhor Deputado Renato Silva – Quero, aqui, solicitar o apoio dos colegas parlamentares. Nesse momento de pandemia, os mototaxistas, os motofretes, o lotação, o táxi convencional, salvaram o mundo, porque nós tínhamos que ficar em nossa casa, em nossa residência, sem poder sair para poder evitar a transmissão do vírus Covid-19. Então, nessa pandemia eles levaram comida para nós, fizeram transporte de equipamentos, então foram muito importantes nessa paralisação que o mundo teve. Esses senhores continuaram trabalhando, eles têm a mesma importância, deputada Lenir, que tem um médico, que tem um enfermeiro, que estavam salvando vidas no hospital, porque foi por causa deles, desses mototaxistas, desses motofretes, desses taxistas, que nós pudemos ficar dentro de nossas casas, recebendo comida, dentro da nossa casa, e assim, nos prevenindo desse vírus. Então, peço apoio dos parlamentares para que possamos tornar essencial essa atividade, aqui, no Estado de Roraima. Obrigado a todos.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais quem queira discutir, coloco o projeto em votação. A votação será nominal/eletrônica. Votando “sim” os deputados aprovam a matéria, votando “não” os deputados rejeitam-na.

Solicito à abertura do painel.Dou por encerrada a votação. Por 14 votos favoráveis, nenhum

contra e nenhuma abstenção, declaro aprovado o Projeto de Lei n. 144/2021.Encerramos a Ordem do Dia. Passamos para as Explicações

Pessoais.Não havendo quem queira fazer o uso da palavra em Explicações

Pessoais, antes de concluir, convido os deputados que tenham interesse em acompanhar, agora, na parte da tarde, a CPI da Saúde, que fará a leitura do seu relatório final. Então será transmitido pela TV Assembleia e, caso haja algum deputado que queira acompanhar, que não seja membro da Comissão, poderá fazê-lo. Eu acho que essa é a vontade do Presidente da Comissão e é uma sugestão nossa, também, como Mesa.

Explicações pessoais, deputado Coronel Chagas.O Senhor Deputado Coronel Chagas – É justamente isso, para

convocar os senhores deputados que integram a CPI da Saúde, para que possamos discutir e deliberar, hoje, sobre o relatório apresentado pelo deputado Jorge Everton na última reunião da CPI. A reunião começa às 15h, neste Plenário, e será aberto ao público e, evidentemente, a todos os deputados e servidores desta Casa. Então, estão, desde já, convocados, como de fato está em edital, publicado no Diário Oficial, os senhores deputados deputado Nilton do Sindpol, deputado Jorge Everton, deputada Lenir, deputado Renato Silva, deputado Eder Lourinho, enfim, todos os deputados desta CPI, para que possamos, hoje, concluir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI da Saúde.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Explicações pessoais, Deputada Lenir Rodrigues.

A Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Hoje é o dia da Justiça, Dia da Família, né? Parabenizar todas as famílias de Roraima, mas, também, é o dia da Justiça. Então quero aproveitar o expediente de explicações pessoais para parabenizar todos os operadores do direito do nosso Estado, que lutam para que nós tenhamos a paz social.

comissão de origem para a comissão emitir um parecer. Então, se houver a emenda do deputado Jeferson, de 05 para 10, teria que voltar para a comissão.

O Senhor Deputado Jeferson Alves – Fica a critério da deputada Yonny.

O Senhor Deputado Jorge Everton – Eu gostaria, independente da forma que está correta ou errada, falar da importância desse projeto deputada Yonny. Parabéns pela sua sensibilidade. Somente na parte da escrita, houve esse erro de técnica. A deputada Lenir lembrou muito bem, como professora, e gosta de corrigir as coisas que ela encontra. Mas, independente disso, estamos falando de um projeto que se preocupa com as pessoas. É um projeto que tem sensibilidade e a deputada Yonny teve essa sensibilidade, não sei a decisão dela, mas por mim, manteria os 5% e ela faria uma modificação do projeto original e colocaria mais 5, mais 10, ela quem decide, a matéria é dela. Mas, de qualquer forma, merece todo nosso respeito e a nossa gratidão em reconhecer as crianças que, realmente, passam por uma situação de necessidade. A verdade é essa. Eu falo com conhecimento, porque a irmã de Carla, minha esposa, ela é deficiente. Engraçado que quando ela nasceu, os médicos diziam que ela não seria nem alfabetizada, e hoje, ela é pós-graduada em psicologia, concursada e mostrou que se dermos oportunidade e condições para as nossas crianças, elas têm condições, sim, de se desenvolver. Então, a senhora tem o meu respeito. Parabéns, pelo projeto.

A Senhora Deputada Yonny Pedroso pede Questão de Ordem – Senhor Presidente, eu gostaria que o projeto voltasse para a comissão, porque sempre que é para melhorar o projeto, é importante a gente dar essa oportunidade para os deputados para aprimorar o projeto. Então, além da condição de melhorar a redação, a gente vai aumentar para 10% o quantitativo.

O Senhor Deputado Jeferson Alves – Quero agradecer a sensibilidade da deputada Yonny em aceitar a nossa proposição, juntamente com a deputada Lenir. Só quem ganha é a população. Como bem disse a deputada Yonny, se for para melhorar, se for para adequar, a quatro mãos, aqui, quem vai indicar o projeto, pouco importa, quem vai ganhar é a população com isso. Quero parabenizar a deputada Yonny pela sensibilidade. Vai cair como uma luva, porque só sabe quem precisa. Infelizmente, o nosso povo, muitas vezes, precisa de um tipo de serviço desse e não tem como ser atendido. Parabéns.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Havendo entendimento por parte do deputado Jeferson, que sugeriu a emenda e a deputada Yonny acatou a sugestão, devolvo o projeto à comissão de origem, da qual já peço celeridade à Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Idosas. Se eu não me engano, a presidente é a deputada Angela Águida Portella. Solicito à deputada Angela que reúna, o quanto antes, para trazermos esse projeto de volta, haja visto que há uma sensibilidade pela discussão da matéria.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do parecer e voto ao Projeto de Lei n. 039/2021, de autoria da deputada Betânia Almeida.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves – (Lido o parecer e voto ao Projeto de Lei n. 039/2021)

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco a matéria em discussão. Para discutir, deputada Betânia Almeida, autora da proposição.

A Senhora Deputada Betânia Almeida – Senhor Presidente e colegas parlamentares, bom dia a todos. Esse projeto trata sobre o uso do símbolo internacional de acessibilidade nos estabelecimentos públicos e privados do Estado de Roraima. A medida é uma forma de unificar e padronizar a acessibilidade em Roraima. Trata-se de uma proposta para promover, de fato, a democratização do acesso aos mais diversos locais e serviços, de garantir um bom acolhimento para as pessoas com deficiências, dificuldades permanentes ou temporárias. Portanto, o projeto torna obrigatório a colocação do símbolo internacional de acessibilidade, de forma visível, em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas com deficiência. O símbolo internacional de acessibilidade já existe há mais de 50 anos para indicar, tanto os locais que possuem acessibilidade aos deficientes, quanto vagas e sanitários destinadas às pessoas com deficiência. A acessibilidade é necessária para deficientes físicos, mas, também, para uma série de deficiências, como: auditiva, visual e cognitiva que são muitas vezes imperceptíveis, fisicamente. Ou seja, a ONU já estabeleceu a troca desse símbolo, por esse símbolo, aqui, que unifica, na verdade, as deficiências, as demais deficiências, ao invés de uma cadeira de rodas, apenas com um fundo azul. Então, já existe esse símbolo, aqui, que faz a unificação, não só das pessoas que utilizam as cadeiras de rodas, mas sim das pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Devido à magnitude, à importância desse projeto, eu peço, senhor Presidente, a aprovação aos nobres pares, aqui, da Assembleia Legislativa.

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19BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

periódicos”. Esse projeto foi apresentado em 2019, diante de uma situação muito comum no Estado de Roraima e demais estados brasileiros, no que se refere à creches, principalmente creches particulares, berçários, de crianças que ali, são maltratadas. Creches fechadas, muitas vezes, pela polícia presente. Diante disso, nós pedimos, pensamos no projeto em que as pessoas que fossem trabalhar com crianças em berçários, em creches, essas instituições (creches e berçários) pudessem submeter seus servidores à exames psicológicos de seis em seis meses. Claro que quando o projeto diz: “dispõe sobre a obrigatoriedade das creches”, isso não está dizendo que o servidor tem que pagar seus exames, quem tem que prestar contas à lei são as instituições, que empregam. Em nenhum momento, se falou de servidor estadual, até porque eu desconheço que o estado disponha na sua estrutura de creches, berçários e escolas maternais. O estado não tem essas instituições na sua estrutura, logo, não tem professores ali, lotados. E nenhum momento se falou que essas despesas correriam à conta dos servidores. A lei diz que essas despesas são de responsabilidade... as creches são obrigadas a apresentar. E é muito difícil, também, que em creches e berçários sejam lotados professores, até porque criança recém-nascida não aprende a ler. Em criança recém-nascida se troca fralda, se dá alimentação na hora, se limpa o bumbum da criança, e não precisa ser professor para fazer isso, pode ser engenheiro, pode ser um veterinário, pode ser um cuidador, pode ser qualquer pessoa que possa ter um curso, que tenha experiência nesse tratamento. De repente, esse projeto sofreu emendas. Eu ontem defendi muito nas redes sociais; está aqui o projeto, em seu teor, mas, até por orientação da consultoria desta Casa, ele sofreu emendas, passando a ser um projeto autorizativo, inclusive para o Poder Executivo, que é o órgão maior, e quando vem os problemas, vem para eles; então sofreu emendas. Hoje, pela manhã, eu vim analisar bem, sofreu emendas, mas o teor do meu projeto é esse. Não se sintam, senhores... eu quero repudiar a nota de repúdio do Sinter. Espero que informações desse tipo sejam dadas com responsabilidade, porque quando eu aprovei o projeto que autoriza a criação de Programa Estadual de Saúde Vocal e Auditiva aos professores, integrantes do quadro de magistério e do quadro de apoio da rede estadual de ensino, do quadro de apoio da rede estadual de ensino do Estado de Roraima, eu nunca recebi um elogio, nem nunca veio, aqui, o Sinter dizer que o programa era ruim ou bom, mas quando se trata de notícias ouvidas, também, não recebi o Sinter para ter conhecimento do teor do projeto. Continuo dizendo: a obrigatoriedade é para quem contrata! Você tem que contratar pessoas que tenham...! Aqui, na Assembleia, existem pessoas que precisam de exames psicológicos, na polícia, na saúde, em todo lugar. Pelo estresse do trabalho, pelo dia-a-dia, pelo cansaço, muitas vezes, por estar exercendo uma função que não condiz com aquilo que é a sua aptidão, as pessoas cansam. E, não é por isso que tenham direito de não ter cuidado em crianças que estão nos berçários, em creches. Esse foi o objetivo do projeto, ele está aqui, mesmo assim eu estou pedindo, acabei de pedir de volta, para reanalisar, e, se for o caso, retirar ou apresentar outro projeto, mas esse, que foi apresentado, tem esse teor. Criou-se, de repente, um terror entre os professores do Estado de Roraima, porque eles iam tirar do bolso para pagar exame psicológico. Eu acho que isso é exigência de quem contrata! Eu acho que quando se faz concurso, quando se vai ser admitido em qualquer lugar, tem uma série de exames a serem solicitados, por força de lei. E esses também, por força de lei federal, daqueles que defendem a integridade de crianças, para não verem donos de creche que venderam crianças, que deixaram fugir, que deixaram cair, que deixaram morrer; é a mesma situação. Já têm leis federais que, também, amparam, e a nossa lei seria complementar para o Estado de Roraima. Não se tem a intenção de mexer no bolso de ninguém, até porque eu não posso fazer isso, porque aqui, nesta Casa, nós primamos por aquilo que é de nossa responsabilidade fazer. E, muitas vezes, nós somos obrigados a fazer leis que não agradam a todos, mas nós somos obrigados a fazer. E sendo também de minha obrigação analisar aquilo que eu acho que não é correto, e propor leis, que eu acho que possam ajudar. Não sou obrigada a submeter essas leis a mais ninguém, apenas a mim, diante das análises jurídicas, que são feitas. De repente, se eu achar que posso fazer um projeto, juridicamente, ele está correto e aqui, nós tramitamos projetos, nesse sentido, pode até ser, pode até não ser, sempre desagradam algumas pessoas. O que não é direito, é sem conhecimento de causa, vir uma instituição, que deve ter ouvido de algum blog, criar uma situação para os os professores, que é mentirosa. O projeto está à disposição de quem quiser folhear, de quem quiser manusear e, em nenhum momento, ele fala que professor tem que pagar nada para ninguém. Em nenhum momento ele se refere aos professores estaduais, até porque o estado não tem professores lotados em creche e berçários, porque essas instituições não são de responsabilidade do estado. Era essa a explicação que eu queria dar, mesmo assim, estou com o projeto de volta para conversar com os pares e ver onde... porque se eu tivesse propondo que professor pagasse, que fosse obrigado a fazer desta forma, eu estaria infringindo a própria lei e não é esse o caminho que tomamos, aqui. Nós temos cuidado com as coisas que passam

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais nada a tratar, às onze horas e quarenta e oito minutos, dou por encerrada a sessão e convoco outra para o dia oito de dezembro, à hora regimental.

Participaram da sessão as senhoras deputadas e os senhores deputados: Angela A. Portella, Aurelina Medeiros, Betânia Almeida, Catarina Guerra, Coronel Chagas, Chico Mozart, Dhiego Coelho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Jalser Renier, Jânio Xingú, Jeferson Alves, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Odilon Filho, Renato Silva, Soldado Sampaio, Tayla Peres e Yonny Pedroso.

ATA DA 2903ª SESSÃO, EM 09 DE DEZEMBRO DE 2021=ORDINÁRIA=

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SOLDADO SAMPAIOÀs dez horas e trinta e três minutos do dia nove de dezembro de

dois mil e vinte e um, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se início à segunda nongentésima terceira Sessão Ordinária da oitava legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Bom dia a todos. Convido o senhor deputado Neto loureiro para atuar como primeiro-secretário ad hoc.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à verificação de quórum.

O Senhor Primeiro-Secretário Neto Loureiro – Há quórum, senhor presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão.

Solicito à senhora segunda-secretária que proceda à leitura da Ata da Sessão anterior.

A Senhora Segunda-Secretária Aurelina Medeiros – (Lida a Ata).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Coloco em discussão a ata da sessão anterior. Para discutir, deputada Lenir.

A Senhora Deputada Lenir Rodrigues – Gostaria que fizessem uma retificação, porque na ata saiu como “Dia do Direito” e não é. Ontem, eu falei corretamente, falei “Dia da Justiça”. Era da família, também, mas em relação a essa parte da ata, era o “Dia da Justiça”.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Acato a Questão de Ordem da deputada Lenir. Solicito à alteração por parte da taquigrafia para fazer a devida correção.

Não havendo mais quem queira discutir a ata, coloco-a em votação. A votação será simbólica: os deputados que concordam com a ata da sessão anterior, permaneçam como estão. Aprovada.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à leitura do Expediente.

O Senhor Primeiro-Secretário Neto Loureiro – O Expediente consta do seguinte, senhor Presidente: RECEBIDOS DOS DEPUTADOS: Projeto de Decreto Legislativo n. 090/2021, de autoria do deputado Soldado Sampaio, que “Concede a Comenda Orgulho de Roraima a pessoa que indica e dá outras providências”; Moção de Aplausos n. 064/2021, de autoria do deputado Evangelista Siqueira, à Catedral Cristo Redentor pelo seu Jubileu de Ouro em comemoração aos 50 anos de evangelização em Roraima; Requerimento n. 179/2021, de autoria do deputado Renato Silva, que “Requer a retirada de tramitação do Projeto de Lei n. 011/2020”; Indicação n. 1448, de autoria da deputada Lenir Rodrigues; Indicações n. 1449, 1451 a 1457 de autoria do deputado Marcelo Cabral; Indicação n. 1450, de autoria do Deputado Soldado Sampaio. DIVERSOS: Ofício n. 0248/2021, de autoria da Caixa Econômica – Gerência Executiva de Governo Boa Vista, encaminhando cópia de Notificação de Tomada de Contas Especial ao Poder Legislativo.

Era o que constava do Expediente, senhor Presidente.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Passaremos para o

Grande Expediente.O Senhor Primeiro-Secretário Neto Loureiro – Temos um

orador escrito, a deputada Aurelina Medeiros.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra,

deputada Aurelina Medeiros, por até sessenta minutos. A Senhora Deputada Aurelina Medeiros – Senhor Presidente,

senhores deputados e o público que nos assiste. Eu tinha que vir ao plenário, hoje, dar explicações, aqui, sobre a avalanche de críticas ao Projeto de Lei n. 057/2019. É um projeto de 2019 e que se encontrava aqui, na Casa, desde esse tempo. Esse projeto, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de creches, berçários, escolas maternais e similares das redes públicas e privadas do Estado de Roraima, submeterem monitores, professores e demais funcionários, que tenham contato direto com alunos, à exames psicológicos

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nosso Voto. Farei a leitura do Relatório.(Lido o Relatório).O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Neste momento,

será facultada a palavra ao deputado Jalser Renier ou à defesa, por até 15 minutos.

O deputado Jalser Renier foi notificado no dia 03 de outubro de 2021, sobre a realização desta Sessão Extraordinária. Foi informado que teria direito de apresentar sua defesa oral ou escrita, pessoalmente, ou representado pelo advogado. Porém, o deputado Jalser Renier não se manifestou para informar o seu comparecimento ou indicar o advogado. Contudo, para garantir a sua ampla defesa, nomeio o doutor Walker Sales Silva Jacinto para atuar como defensor ad hoc nesta Sessão. O doutor Walker é servidor de carreira desta Casa, procurador, e foi nomeado pelo relator da CCJ. Com a palavra o doutor Walker Sales.

O Senhor Walker Sales Silva Jacinto – Boa tarde a Vossa Excelência, deputado Soldado Sampaio, presidente da Assembleia; cumprimento também o deputado Coronel Chagas, relator da CCJ; a deputada Catarina Guerra, presidente da CCJ, em nome da qual eu cumprimento os demais parlamentares desta Casa.

Para esclarecer à população, atendendo a demanda, a missão que me foi passada, estou aqui fazendo a defesa ad hoc, para não gerar nulidades. É importante registrar que consta nos autos, que foi oportunizado ao deputado notificado, apresentar as alegações escritas, perante essa Comissão, sobre a prisão preventiva. Como bem dito no Relatório, o mesmo optou, expressamente e deixou subscrito, que não iria apresentar defesa. Todavia, esta Casa Legislativa, por zelo, para evitar que, futuramente, se criasse uma eiva de nulidade por ofensa dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. E, também, tendo como paradigma o artigo 98 do Regimento Interno, em uma situação análoga no inciso II, alínea “d”, que trata da nomeação ad hoc, decidiu por essa nomeação. Por esse motivo, estou aqui cumprido esse dever constitucional de não deixar que isso ficasse sem a defesa técnica.

No mérito, em relação à prisão preventiva, já foi dito que foi decretada com fundamentos e alguns dispositivos do Código Penal, como também de leis especiais, como a Lei n. 9.455, de tortura, Lei do Crime Organizado, conforme já foi dito, e vou abreviar essa parte.

A prisão preventiva é medida excepcional no estado democrático de direito, sendo a regra constitucional a liberdade e locomoção, conforme o artigo 5º, inciso XV, da Constituição. Assim, a lei limita os casos de prisão preventiva, onde há necessidade de garantia da ordem pública, da ordem econômica, da conveniência da instrução criminal e assegurar aplicação da lei penal. Isso tudo, conforme os artigos do Código do Processo Penal n. 311, 312 e 313.

O que pesa em favor da defesa em relação a não decretação da prisão preventiva: temos a residência fixa do acusado, do notificado, local fixo de trabalho, família constituída e sinais de que ele não vai se ausentar da aplicação da lei penal. Quer dizer, ele não vai fugir para outro estado. Não há sinais que ele se ocultaria. É importante pontuar essa questão.

E como fica a imunidade parlamentar à prisão em flagrante e prisão preventiva? Esse é um tópico que abordei na defesa escrita, e faço agora em sustentação oral, rapidamente, que a regra da Constituição Federal, também reproduzida na Constituição do Estado de Roraima, é que os deputados e senadores são invioláveis, isso na Constituição Federal, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. No § 2º do artigo 53, diz que desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crimes inafiançáveis. Nesses casos, os autos serão remetidos, dentro de 24 horas, às casas respectivas, para que, pelo voto da maioria dos membros, se resolva pela prisão. Isso está no texto constitucional. A nossa Constituição Estadual reproduziu esse texto, ajustando. Também tem o prazo de 24 horas, que foi cumprido. O Tribunal de Justiça comunicou a prisão e foi encaminhada cópias dos autos para a CCJ, dentro do prazo. Continuando a defesa: como se observa, a situação constitucional do parlamentar seria a prisão em flagrante. Em rigor, seria a prisão em flagrante. Nesse caso em tela, não ocorreu a prisão em flagrante, ocorreu a prisão cautelar. Então se questiona: seria possível manter a prisão preventiva diante da imunidade parlamentar? Bom, apesar de ter duas correntes contrárias, Marcelo Novelino e Rogério Sanchez, doutrinadores da área penal, que é aplicado, subsidiariamente, nesse caso, seria mais acertada, conforme o texto da nossa Constituição, a corrente que não entende possível a prisão preventiva de parlamentar porque a única prisão que a Constituição Federal admite seria a prisão em flagrante de crime inafiançável. Então, como ocorreu essa prisão? Essa prisão ocorreu porque um dos delitos, que é imputado ao acusado,

por esta Casa e, muitas vezes, como eu disse, nós apresentamos projetos que não agradam todo mundo, mas quando eu instituo, quando eu disse, aqui, o Programa de Saúde Vocal e Auditiva, como obrigação do Estado, para apoiar professores que, muitas vezes, ficam doentes e se afastam de sala de aula, ficam com doenças, até que não tem cura, porque não tem o apoio. Quando a gente criou esse programa, por lei, eu nunca vi um elogio. Eram essas as minhas palavras e muito obrigado.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo mais deputado para fazer o uso da Tribuna durante o Expediente, passaremos para a Ordem do Dia.

Solicito ao primeiro-secretário que faça a verificação de quórum.O Senhor Primeiro-Secretário Neto Loureiro – Não há quórum

para verificação da matéria, senhor Presidente.O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Não havendo quórum

para deliberação de matéria, transfiro a pauta da Ordem do Dia para a sessão, na próxima terça-feira, de acordo com o horário regimental.

Explicações Pessoais. Não havendo quem queira fazer uso das Explicações Pessoais e não havendo mais nada a tratar, às dez horas e cinquenta e quatro minutos, dou por encerrada a sessão e convoco outra, para o dia nove de dezembro, à hora regimental.

Participaram da sessão as senhoras deputadas e os senhores deputados: Angela A. Portella, Aurelina Medeiros, Catarina Guerra, Coronel Chagas, Chico Mozart, Dhiego Coelho, Evangelista Siqueira, Jorge Everton, Lenir Rodrigues, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Renato Silva, Soldado Sampaio e Tayla Peres.

ATA DA 764ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, EM 04 DE OUTUBRO DE 2021

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SOLDADO SAMPAIOÀs dezessete horas e quarenta e dois minutos do dia quatro

de outubro de dois mil e vinte e um, no Plenário desta Casa Legislativa, deu-se a septingentésima sexagésima quarta Sessão Extraordinária da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, conforme Edital de Convocação publicado no Diário deste Poder, e de acordo com o art. 23, VI, alínea “b”, e art. 119, §1º, II, do Regimento Interno da ALE.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Boa tarde, senhoras e senhores deputados. Agradeço a presença de todos, aqui, presentes. Sejam todos bem-vindos ao Poder Legislativo Estadual. Agradeço a presença das senhoras e senhores deputados, aqui presentes, servidores, sociedade civil que, também, participa e também, da imprensa, aqui, presente. Muito obrigado pela presença!

Esta Sessão está sendo transmitida, ao vivo, pelas TV e Rádio Assembleia e também pelas redes sociais do Poder Legislativo.

Solicito ao senhor primeiro-secretário que proceda à verificação de quórum.

O Senhor Primeiro-Secretário Jeferson Alves– Há quórum, senhor presidente.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Havendo quórum regimental, sob a proteção de Deus e em nome do povo roraimense, declaro aberta a presente Sessão Extraordinária, que tem por objetivo a discussão e votação da Comunicação de Medida Cautelar n. 01/2021, de autoria do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima.

Solicito à senhora segunda-secretária que proceda à leitura da Ata da Sessão Anterior.

A Senhora Segunda-Secretária Aurelina Medeiros – (Lida a Ata).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Em discussão a Ata da Sessão anterior. Não havendo quem queira discuti-la, coloco-a em votação. A votação será simbólica: os deputados que concordam com a Ata permaneçam como estão. Dou por aprovada.

Solicito ao senhor relator que proceda à leitura do Relatório, proferido pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final.

O Senhor Relator Coronel Chagas – Boa tarde a todos. Senhor presidente, senhoras e senhores membros da Mesa, senhores deputados e todos, que estão nos acompanhando pelo sinal da TV Assembleia e pelos canais de comunicação. Boa tarde.

Recebemos a incumbência de relatar à Comunicação Medida Cautelar n. 01/2021, de autoria do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, que tem como ementa a Comunicação da Excelentíssima Juíza, convocada, Graciete Souto Maior Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, do cumprimento do mandado de prisão, expedido em desfavor do deputado estadual Jalser Renier Padilha, nos Autos n. 9002533-25.2021.8.23.0000. O nosso Relatório contem três partes, que é o Relatório, que trata de ordem cronológica dos fatos. Depois de lido o Relatório, vai ser aberto ao advogado ad hoc do deputado Jalser Renier e, após a leitura da defesa, nós voltaremos com a leitura do Parecer e o

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21BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

a todos! O Senhor Deputado Jorge Everton pede Questão de Ordem

– Senhor Presidente, gostaria de registrar a presença, no Plenário, do deputado federal Nicoletti e convido-o para sentar aqui na bancada.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Desculpa pela nossa falha, deputado Nicoletti. Solicito ao Cerimonial que conduza o deputado federal Nicoletti para a bancada do Plenário.

O Senhor Relator Coronel Chagas – Senhor presidente, cumprimentando mais uma vez a todos. Cumprimento, demonstrando, também, o nosso respeito ao Dr. Walker Sales, procurador jurídico de carreira desta Casa, que foi designado por essa relatoria para emitir defesa técnica, para garantir ampla defesa e também o contraditório ao acusado, deputado Jalser Renier.

(Lido o Parecer do Relator e o Voto).Senhor Presidente, caros colegas deputados, este é o meu

Relatório, Parecer e Voto. Quero, antes de encerrar, senhor presidente, dizer que não pode haver missão mais difícil que essa. Estou no meu décimo primeiro ano neste Poder e confesso que é difícil relatar uma matéria dessa gravidade e ter que emitir um relatório, parecer e voto, considerando a gravidade dos fatos e contra um parlamentar que conviveu e convive, aqui, com a gente. É muito difícil! Ainda mais, envolvendo policiais da corporação, da qual eu sou integrante. Eu costumo dizer que não sou deputado, eu estou deputado. Eu sou policial militar, então, realmente, foi uma experiência muito difícil. Mas, o que encontramos nos autos, realmente, firmaram a minha convicção de que todos os pressupostos necessários, os requisitos constitucionais para a prisão do deputado Jalser Renier estão presentes. Quero deixar esse registro deste dia triste para mim, em ter que participar, mas nós não podemos fugir da nossa missão, qualquer que seja ela. Então, trago este Relatório, Voto e Parecer, ciente de que estamos cumprindo com a nossa obrigação e, fielmente, lançando neste documento aquilo que eu encontrei, como eu falei, nos autos, que foram encaminhados para esta Casa e também nos autos sigilosos, todos com a devida cautela. Era isso, me desculpem essa parte final, mas eu não poderia deixar de registrar o nosso desconforto com essa missão, mas, com certeza, eu deixo esta Tribuna com a consciência tranquila e com o sentimento de dever cumprido. Muito obrigado a todos. Boa tarde!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Após a leitura do Relatório, Parecer e Voto pelo senhor deputado Coronel Chagas, designado pela presidente da CCJ, deputada Catarina Guerra, coloco a matéria em discussão.

A palavra será concedida aos deputados que desejam fazer o uso pelo tempo de até cinco minutos. Gostaria de estabelecer esse prazo. Se alguém discordar. Podemos estabelecer os cinco minutos? Então, fica delimitado o prazo de cinco minutos. Abro as inscrições para s deputados que queiram fazer o uso da palavra para discutir a matéria.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Deputado Soldado Sampaio, o deputado Nilton Sindpol.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – O senhor deputado Nilton Sindpol se habilitou. Mais algum deputado?

O Senhor Deputado Jorge Everton – Senhor presidente, para discutir a matéria, o deputado Jorge Everton.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Para discutir a matéria o deputado Jorge Everton.

O Senhor Deputado Gabriel Picanço – O deputado Gabriel Picanço, também.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – O senhor deputado Gabriel Picanço e também o deputado Jeferson Alves.

Os inscritos para fazer o uso da palavra para discussão são os senhores deputados Nilton Sindpol, Jorge Everton, Gabriel Picanço, Jeferson Alves e deputada Aurelina Medeiros. Mais algum deputado?

Vou encerrar as inscrições no término da fala do senhor deputado Nilton Sindpol. Com a palavra, para discutir a matéria, o relatório, o deputado Nilton Sindpol, por até cinco minutos.

O Senhor Deputado Nilton Sindpol – Boa noite, presidente, a todos os deputados e servidores desta Casa, imprensa e todos que nos assistem pela TV Assembleia e outros canais de comunicação. Realmente, o relatório elaborado pelo senhor deputado Coronel Chagas é conciso, preciso e fundamentado. Também tive acesso aos autos que chegaram a esta Casa Legislativa e, realmente, para mim, deputado Nilton Sindpol, apesar de ser um momento triste, um momento em que nós temos dificuldade em, digamos assim “cortar minha própria carne”, mas a sociedade espera da gente, como representantes do povo, que nós façamos a nossa parte, que nós possamos, realmente, conduzir da melhor forma possível. Diante de tudo que foi exposto, da fundamentação da prisão preventiva do deputado Jalser Renier, também ressalto que confio no trabalho da Polícia Civil, e

é justamente crime inafiançável. O crime de tortura, por exemplo, é inafiançável. Então esse é o ponto que é importante detalhar para que Vossas Excelências possam analisar todo o contexto.

Em relação à defesa, é importante lembrar que os ex-servidores que compunham o quadro da segurança e que foram apontados na operação policial já estavam desligados da Casa e soma-se aos fatos de que o notificado não exerce mais a presidência deste Parlamento. É um ponto que se sustenta para que não se mantenha a preventiva, pois ele não teria como influenciar nessa situação, nessa investigação. Ademais, há decisões no Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a prisão preventiva somente se justificaria diante da ausência de outras medidas cautelares. Então, colacionei, aqui, uma decisão do STJ, da sexta turma, recurso de Habeas Corpus 134.534, do Ceará, de relatoria do Ministro Rogério Cruz. Ementa: a prisão preventiva só e cabível quando nenhuma outra medida cautelar menos invasiva à liberdade for suficiente, nos termos do artigo 282, § 6º, do Código de Processo Penal. E uma decisão do STJ também diz em sua ementa que: hipóteses em que medidas cautelares diversas da prisão se mostram suficientes para obviar o periculum libertatis, reconhecido na espécie, ordem concedida para substituir a prisão preventiva do paciente por outras medidas cautelares a serem estabelecidas no juízo de origem. Então, esses julgados são precedentes dos tribunais superiores, no qual é possível substituir a prisão preventiva por outras medidas cautelares diversas da preventiva.

Bom, deve-se lembrar que as consequências de uma prisão preventiva cautelar não fundamentada, como qualquer outra decisão desprovida de razão e lastro, é irremediavelmente a nulidade. Então, a prisão preventiva deve ter seu fundamento bem-criado, sob pena de nulidade.

Outro ponto que pode ser trazido à baila para a defesa ad hoc, como dito, em relação à prova da autoria. Como compulso nos autos, foi um prazo curto para compulsar e pode ser lido e observado alguns testemunhos, alguns depoimentos, temos como um único testemunho, que menciona a autoria do deputado Jalser, ora notificado. Seria um terceiro, uma testemunha de ouvir falar. Isso também tem um questionamento. Então nenhum dos presos delatou que seria a mando do parlamentar, notificado. O que temos é um terceiro, que, no testemunho, teria dito que “foi lhe passado uma missão tenebrosa de perder a farda”. Isso aí foi até transmitido pela imprensa, mas, como ponte de defesa, podemos dizer que é um testemunho de terceiro. É uma testemunha de ouvir falar. Antigamente, tinha-se muita jurisprudência nesse sentido, questionando a veracidade desse testemunho ou a necessidade de maior lastro probatório. Então, seria o testemunho, como os criminalistas dizem, a prostituta das provas, não desmerecendo às prostitutas, mas, talvez seja até um termo infeliz do Código Penal e do Processo Penal, que são muito antigos. O Penal é de 1940, mas, assim, em uma valoração da prova, a prova pericial teria mais valor e uma prova testemunhal teria menos valor, justamente porque o ser humano é falho, não é? O ser humano falha, se engana. Então, até a própria confissão, o Código Penal diz que ela não pode ser isolada, que a pessoa pode, realmente, confessar um crime para tomar o lugar de outro, uma falsa confissão. Isso aí pode acontecer. Então, mesmo a confissão tem que ser corroborada e observada junto com as demais provas. Então, o que se há de levantar perante a CCJ na defesa para o ato ad hoc é a valoração desse testemunho. Se esse testemunho seria o suficiente para dizer que, realmente, ele passou a missão tenebrosa, ou se foi um relato de terceiro, que precisa ser verificado. Então, levando-se em conta esses pontos da exceção da prisão preventiva para o caso de flagrante delito, e, também, em relação à imunidade parlamentar, que somente pode ocorrer em flagrante delito ou então como medida cautelar para crimes inafiançáveis; considerando também a valoração da prova que questiona se o testemunho isolado de um terceiro seria o suficiente para atribuir a autoria.

Esses são os pontos que ensejam a defesa para não austerizar a medida cautelar e, é claro, que fica à deliberação de Vossas Excelências analisar a pertinência ou não da defesa, feita de forma ad hoc, repito, que foi apenas para cumprir a missão e não deixar sem defesa para não gerar uma nulidade, lá, na frente. Dou por encerrada a defesa ad hoc. Obrigado!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - A defesa fez uso dos treze minutos dos quinze que lhe era facultado, então, pergunto se há outro advogado do deputado Jalser Renier, em Plenário, que queira fazer uso da palavra para concluir os 15 minutos de defesa. Não havendo presente nenhum outro advogado constituído nos autos, solicito ao senhor relator que proceda à leitura do seu Parecer.

O Senhor Relator Coronel Chagas – Mais uma vez boa tarde

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do relatório, mantendo-a, tendo em vista que os fatos imputados são graves e devem ser julgados pelo Poder Judiciário do Estado de Roraima. É o meu voto, presidente, antecipado, também, infelizmente, por esse ato que aconteceu no Poder Legislativo do Estado de Roraima.

Quero, aqui, parabenizar o relator, o nobre deputado Coronel Chagas, e toda a comissão que analisou este momento tão difícil, mas tão necessário para o Estado de Roraima. Então, era, senhor Presidente, o que eu tinha para o momento e muito obrigado.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra, o senhor deputado Jeferson Alves.

O Senhor Deputado Jeferson Alves – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, população que nos acompanha pela TV Assembleia e pelas redes socais. Senhor presidente, eu quero começar a minha fala parabenizando o deputado Coronel Chagas pelo relatório. Vossa Excelência não precisa abrir mais a boca para ver a tristeza que teve em ter que proferir um voto dessa magnitude, está nos seus olhos isso. Sei que para Vossa Excelência não foi fácil. Foi o que eu mais ouvi aqui dos meus amigos parlamentares, que hoje é um dia triste, é um dia difícil, mas eu quero lembrar a todos os meus companheiros de parlamento que o dia mais difícil quem enfrentou foi o Romano; que o dia mais difícil quem enfrentou foi a esposa e a família do Romano dos Anjos. Pensem se fosse o seu filho, o seu pai, o seu irmão, um amigo próximo, quem quer que seja. Estar em um mandato de deputado estadual, representando uma população que te dá poder para vir aqui discutir leis, proposições, melhorar a vida da população, não lhe dá o direito de achar que você é acima das leis, que você pode tudo, que você pode, simplesmente, achar que é intocável e sempre apostar na impunidade. Eu quero reafirmar, aqui, o que todos os outros que me antecederam já disseram e quero antecipar o meu voto e dizer que foi um crime, do jeito que foi feito, que achavam que nunca seriam descobertos, que achavam que ficariam na impunidade, e muitos aí fora, achavam que ia dar em pizza. Eu tive o cuidado de não me pronunciar até ter conhecimento dos autos e poder, realmente, fazê-lo, com juízo de valor, sem ter influência de ninguém, de redes sociais, de população, de quem quer que seja. Hoje, eu tive esse cuidado de ler todas aquelas páginas, juntamente com a nossa assessoria jurídica. Eu fui para casa e, hoje, retornando, acompanhando o relatório do eminente relator Coronel Chagas, eu estou convencido de que a decisão da justiça foi acertada. E eu quero, aqui, presidente, antecipar o meu voto e acompanhar o relator, mantendo a prisão do deputado Jalser Renier.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Pela ordem de fala, era a deputada Aurelina, mas eu pedi permissão à deputada Aurelina, até por ser a mais experiente, a nossa decana, a fazer o uso da fala antes de Vossa Excelência.

Primeiramente, parabenizar toda a CCJ, através da deputada Catarina, presidente da CCJ; o deputado Coronel Chagas, o relator da matéria; todos os integrantes da CCJ, pelo trabalho realizado, onde se respeitou, na íntegra, o nosso Regimento, o nosso preceito constitucional, a Constituição do Estado, os prazos, e também o direito à ampla defesa ao deputado Jalser Renier, constituindo advogado ad hoc, quando o deputado Jalser se negou a apresentar defesa. Então, parabéns a toda CCJ, a todos os integrantes da CCJ, pelo trabalho realizado. É um dia muito mais do que triste, é um dia de constrangimento para este Poder ter que enfrentar uma matéria dessa magnitude, onde temos um colega deputado que, segundo o Ministério Público, Polícia Civil e a decisão do próprio Poder Judiciário de Roraima, constatou indícios e provas robustas do seu envolvimento em um ato repugnante, um sequestro, tortura, contra um jornalista. Então é lamentável e muito constrangedor para o poder estadual ter que enfrentar essa matéria. É natural que exista dentro da Casa um coleguismo. É natural do ser humano, aonde nós vamos convivendo, vamos criando uma relação, mas, ao mesmo tempo, esta Casa é a Casa do debate, da divergência, da vontade da maioria, do respeito às minorias. Aqui o clima se exalta e chegamos até a sair no braço quando é necessário para discutir algumas matérias. Já tivemos aqui a turma do “aquieta, aquieta”, mas tudo perante às câmeras, perante à sociedade, em torno de uma causa, em que um lado acredita nela, o outro lado discorda, e ali termina. É natural do ser humano se exaltar, mas promovendo sempre o bom debate. E nesses momentos acalorados, sempre quem ganha é a democracia. Então a nossa democracia suporta o bom debate, a nossa Assembleia suporta a divergência. A nossa Assembleia respeita a vontade da maioria, a decisão da maioria e respeita as minorias, que por aqui passam e trazem suas demandas.

Então é um momento, como falou o deputado Chagas, de tristeza, de constrangimento, por termos que cortar na própria carne, votando. Este é meu voto antecipado, pela manutenção da prisão do colega, mediante tantos indícios que aqui foram apresentados nos autos do processo. O jornalismo faz parte da democracia, é direito da

não somente no delegado João Evangelista, mas toda a equipe da instituição da Polícia Civil, que participou e que continua investigando essa questão sofrida pelo jornalista Romano dos Anjos, bem como o trabalho do Ministério Público, e, claro, do Poder Judiciário. Para mim está cristalino que, realmente, infelizmente, o deputado Jalser Renier, acusado de ser o mandante, para nós, diante do que foi mostrado e provado, ele, além de ser o mandante, ele é o maestro dessa organização criminosa, que já está presa, preventivamente, por determinação do Poder Judiciário. Digo a todos os deputados, integrantes da CCJ, e ao deputado Coronel Chagas, que com a experiência e conhecimento técnico dele, juntamente com os demais deputados, confeccionaram esse relatório, que para mim está irretocável, realmente, apesar de nós termos o pesar no coração de estarmos nessa condição, hoje, aqui, tratando da situação de um parlamentar estadual eleito pelo povo, mas precisamos fazer a nossa parte. A sociedade está toda voltada para este caso, observando as atitudes de cada parlamentar, para que, realmente, faça o seu papel. Não estamos aqui à caça às bruxas, mas, por outro lado, não podemos deixar que este Poder Legislativo, tão achincalhado, desacreditado, criticado, possa ser jogado, mais uma vez, na lama. Então, a gente sempre se manifestou que, caso as investigações convergissem para a autoria do senhor deputado Jalser Renier, como o mandante, o maestro dessa verdadeira organização criminosa, eu, deputado Nilton Sindpol, votaria pela prisão do deputado. Então, eu continuo com o mesmo pensamento, presidente Soldado Sampaio. O meu voto é pela prisão, pela manutenção da prisão do deputado Jalser Renier. Hoje, no dia 04 de outubro de 2021, certamente, nós estamos fazendo história, não como inquisidores, mas, como representantes do povo, e como tais, nós devemos, realmente, fazer com que, além da justiça, da investigação e de toda fundamentação jurídica, que a gente possa afastar desta Casa Legislativa o mal chamado: Jalser Renier Padilha. Muito obrigado!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra, o deputado Jorge Everton, por até cinco minutos.

O Senhor Deputado Jorge Everton – Senhor presidente, demais colegas, deputado Coronel Chagas, o qual eu parabenizo pelo relatório que trouxe para esta Casa, o detalhamento dos atos praticados e apurados pela Polícia Civil, que ensejaram nas prisões, em especial do deputado Jalser Renier. Desde o início, quando começaram a acontecer as prisões dos policiais que faziam parte da segurança pessoal do ex-presidente Jalser Renier, eu fui um dos que afirmou, inclusive para o próprio deputado Jalser Renier que, se houvesse prova da participação dele, se houvesse indício da participação dele, eu iria votar favorável à prisão dele. Eu falei isso para o próprio deputado Jalser Renier. Quando ocorreu a prisão, eu estava no município de Rorainópolis, e retornei imediatamente para Boa Vista e procurei me debruçar nos autos da investigação. Mais de setecentas páginas com produção de prova robusta, com interceptação telemática, com todo o rastreamento, com todo o material necessário para mostrar os indícios. Nós estamos falando em indícios, porque se trata de um procedimento investigatório que não é algo inquisitório. Toda essa produção de provas vai ser discutida no Judiciário. Nós não estamos aqui para afirmar a culpa de nenhum dos presos, nós estamos aqui para deliberar se existe, realmente, necessidade da manutenção da prisão de um parlamentar. Como já foi dito pelo deputado Chagas, como já foi dito pelo deputado Nilton, e como eu acredito que é um pensamento do Parlamento, é um dia triste para esta Casa, mas é um dia emblemático. Que fique registrado que o mandato não lhe dá uma carta de alforria para cometer crimes; que o mandato tem que ser exercido em prol do povo e da sociedade; que através do mandato nós devemos ter direito a nossa proteção política, ideológica, mas não nos dá o direito de cometer atrocidades. É um crime repugnante. Eu antecipo o meu voto, dizendo que sou favorável, sim, à manutenção da prisão do deputado Jalser, e eu espero que ele tenha o direito de promover a defesa dele, e que ele consiga provar a inocência que ele afirma ter, mas, com o que nós temos em mãos, não tem outra medida a não ser a manutenção da prisão preventiva do deputado Jalser Renier. É o meu voto antecipado e a minha convicção de que nós estamos cumprindo o nosso papel.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Com a palavra, o senhor deputado Gabriel Picanço.

O Senhor Deputado Gabriel Picanço – Boa tarde, presidente, nobres colegas parlamentares e todos os cidadãos que acompanham esta Sessão. Presidente, é um dia muito difícil também para mim. No décimo primeiro ano de mandato, estamos enfrentando uma situação dessas, mas é necessária, presidente, necessária para o Estado de Roraima. Considerando o decoro parlamentar, assim como as atribuições afirmadas pelo artigo 98, inciso I, alínea “c” do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, analisando a decisão judicial, que impõe as medidas cautelares ao Excelentíssimo Senhor Deputado Jalser Renier, bem como o relatório, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, que pugnou pela manutenção da prisão preventiva do parlamentar, voto pela aprovação

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23BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

Não é fácil não, mas como eu disse, nós não fazemos leis para matar, nem para torturar, nem para fazer mal a ninguém. Nós fazemos leis para que elas sejam executadas pelos outros. Eu, às vezes, digo muito isso. Quando vem um advogado, eu sou chata para chuchu, eu digo: “ei, você cumpra as leis que nós fazemos”. Isso é uma responsabilidade muito grande. Mas como eu disse, esse poder, acima de tudo, é razão e o meu voto também é acompanhando o relatório do deputado Chagas. Obrigada, presidente!

O Senhor Presidente Soldado Sampaio - Aberta todas as inscrições, os deputados que pediram uso da fala para fazer discussão da matéria, foram todos contemplados. Neste momento eu faculto a palavra ao deputado Jalser Renier ou à defesa, por ele, por até 15 minutos, para suas alegações finais, inclusive o doutor Walker, constituído pelo relator da CCJ. Dr. Walker Sales Silva Jacinto, para fazer as alegações finais, por até 15 minutos.

O Senhor Walker Sales - Boa noite, Excelentíssimo Presidente da Assembleia. Boa noite aos demais deputados, à população aqui presente. Foi feito a explanação em relação à defesa e neste momento, estou aqui, para as alegações finais, como dito.

Como já foi dito, aqui, nesta Sessão Plenária, há dois elementos principais que devem ser observados em relação ao processo penal, a prisão. Um elemento primordial é a materialidade delitiva. A materialidade delitiva, como dito, foi o fato ocorrido com o jornalista e a sua esposa, que está registrado e divulgado pela imprensa, mas o outro requisito, são indícios suficientes de autoria. Há um elemento para se questionar, o indício suficiente de autoria. Como eu disse, esse indício não basta ser uma mera menção, não basta ser uma hipótese, uma suposição. Tem um doutrinador chamado Eugênio Pacelli, autor de livros de Processo Penal, procurador da República de Minas. Ele já defendia que para ter uma das condições de ação deveria ser o lastro mínimo probatório, quer dizer, condição de ação. Você tem que ter um pedido possível, jurídico, determinado, parte legítima, e ele defendia que um desses pedidos tinha que ter lastro mínimo. Por quê? Na fala de Eugênio Pacelli, um mero indiciamento, a pessoa não é nem acusada. Um indiciamento, na fase de inquérito, traz tamanho abalo moral para a pessoa perante à família, perante à sociedade, que não pode ser leviano. Tem que ter um cabedal mínimo de lastro.

Então, analisando os autos, realmente, alguns pontos que dizem: “não, teve uma ligação que foi feita do escritório do deputado Jalser”. Mas a pessoa que fez a ligação ou mandou a mensagem por WhatsApp trabalhava para ele, então, ou estaria na Assembleia ou estaria no escritório dele. Então, assim, é uma suposição. Vamos supor que ele fez a mando, então já é uma concatenação, já é uma suposição. Então vou citar, aqui, como uma analogia, um caso que foi julgado pelo Tribunal de Minas, que chegou ao STJ, onde um empresário de Minas foi preso porque foi encontrado drogas em uma fazenda de sua propriedade. Depois, o Tribunal analisou e constatou que a fazenda estava à venda há 4 anos e não era usada com frequência pelo empresário, e ele recorreu, foi ao STJ e o STJ revogou a prisão. Revogou a prisão, mas manteve as medidas cautelares. Quer dizer, as medidas cautelares foram: comparecimento periódico em juízo, recolhimento domiciliar noturno - quer dizer, à noite deveria estar em seu domicílio - proibição de deixar a comarca sem autorização e fornecimento do endereço de sua residência ao juízo. Então, a sua defesa levou o caso até o Supremo e no Habeas Corpus 133.866, relatoria do Ministro Dias Toffoli, ele decidiu que sem indícios de autoria, até mesmo essa medida cautelar, que seria a proibição de ausentar-se da cidade, até mesmo essas medidas cautelares seriam constrangimento ilegal. Ele, inclusive, superou a súmula anterior ao entender que, configurado o flagrante, constrangimento ilegal, no caso, o ministro superou a Súmula 691 do Supremo, segundo a qual não compete ao Supremo conceder habeas corpus, impetrado contra a decisão do relator, que, em habeas corpus, requerido ao Tribunal Superior indefere a liminar. Quer dizer, resumindo, o STJ tinha indeferido a liminar. A Súmula dizia que o Supremo não podia apreciar, mas ele, para evitar uma violação do devido processo legal, constrangimento ilegal, ele, à liberdade que já estava concedida, concedeu também a liberação da Medida Cautelar, através do Habeas Corpus 133. E por que eu estou dizendo isso? Porque o que se pode ser questionado nesse caso em tela é se, realmente, há indício da autoria, porque, como já dito, o que se tem é que um terceiro, que não foi nenhum dos acusados, teria dito: “foi passada uma missão tenebrosa de perder a farda”, e esse terceiro, não é um dos acusados, não é um dos coronéis que estão presos, entre aspas, como foi dito pela imprensa, mas um terceiro, que foi ouvido, dizendo que um desses envolvidos teria dito a ele. Então, é um testemunho de ouvir falar, é um testemunho que ele não ouviu, um testemunho que ele não disse, mas ouviu que disse. Então, é um elemento que se leva a questionar se há, realmente, um lastro probatório suficiente, se realmente

imprensa dar cobertura, acompanhar e divulgar. A democracia aceita até o jornalismo militante, aquele político. Nós temos aquela parcela do jornalismo que faz aquela militância política, em defesa de um grupo, e isso é suportável dentro da democracia. A democracia suporta o jornalismo chapa branca, mas tudo dentro das regras da democracia.

E temos um respeito muito grande pelo jornalismo roraimense, pela imprensa roraimense, que tem que ser preservada. Quando se discorda do jornalismo, se busca na justiça a forma do contraditório, do direito de resposta, responsabiliza, judicialmente, aquele jornalista, aquele órgão da imprensa que caluniou, que difamou mas, jamais, partir para a violência. Aí, nós estaríamos rompendo todos os limites da democracia e passando para um ato de barbaridade. Nós não somos bárbaros, nós somos cidadãos com plena consciência dos nossos direitos, dos nossos deveres, das nossas responsabilidades e muito mais, nós, deputados estaduais, como representantes do povo, eleitos pela sociedade roraimense, que temos nossas prerrogativas para exercer o nosso mandato, mas dentro de um limite estabelecido por normas, aprovadas por nós mesmos, que está dentro do nosso Regimento, do nosso Código de Ética, da Constituição, das leis aprovadas, democraticamente, pelo Legislativo brasileiro. Então, lamento a postura do deputado Jalser Renier, e tudo indica, e eu estou convencido disso, pelo que li nos autos e, mediante o relator, do Parecer, ter se envolvido em uma tramoia, vamos dizer assim, em um movimento, que veio causar uma operação, envolvendo, inclusive, como falou o deputado Chagas, colegas policiais militares. Eu e o Chagas cortamos na carne, duplamente. Têm colegas que estão, hoje, envolvidos nessa operação, que estão presos e que votaram, foram eleitores meus há algum tempo. Então, isso é ruim para nós, para nossa corporação, mas também a nossa corporação tem a capacidade de se autopurificar e selecionar, naturalmente, o bom do mau policial. A nossa Polícia Militar é formada de 99, 99% e lá, vai coisa para frente de bons policiais, não tenho dúvida disso.

Então, lamento este momento constrangedor para o Poder Legislativo, mas também não posso fugir daquilo que está, de maneira cristalina, para todos nós, em especial nos autos, o envolvimento do deputado Jalser, como comandante de todo esse ato de violência contra o repórter Romano dos Anjos. Era essa a minha fala. Passo a palavra para a deputada Aurelina Medeiros.

A Senhora Deputada Aurelina Medeiros - Senhor presidente, boa noite. Boa noite aos colegas, à imprensa e aos presentes, aqui, neste momento. Nós temos mais de 20 anos nesta Casa e é a primeira vez que nós nos deparamos com um caso igual a esse. Nós já tivemos a oportunidade de julgar outros casos e de liberar colegas da prisão, inclusive o próprio deputado Jalser. É difícil para nós, é a primeira vez, como eu disse. Ainda há pouco, eu vi uma faixa que estava aqui, que dizia assim: “ou cai o Jalser, ou caem vocês”. Tenham a certeza de que é muito bom para nós, que é um balizador na nossa vida a opinião pública, mas esta Casa não faz leis para matar, não faz leis para torturar, não faz leis para deixar impune as pessoas, quem quer que seja. Nós, aqui, analisamos leis, criamos poucas, também não somos uma Casa para agir com o coração. Vocês ouviram aqui o deputado Chagas, o deputado Sampaio, nós, cada um de nós, que estamos aqui, ontem, quando alguns deputados foram levar para o deputado Jalser o aviso de que ele teria 48 horas para fazer sua defesa. Nós ficamos tristes porque diziam assim: “já foram acertar o que vai dar em pizza”. É difícil para o Poder Legislativo, é difícil e vocês têm razão! Nós estamos aqui porque vocês votaram para nós representarmos vocês. Eu digo sempre que o poder mais transparente é o Poder Legislativo, Nicoletti, porque aqui todo mundo entra, aqui todo mundo puxa na tua roupa... nós ficamos com o blazer na mão e eles dizem: “eu votei em você, eu estou te cobrando”. Aqui, quando nós vamos ao aeroporto, dizem assim: “lá vai um ladrão com o nosso dinheiro”, e quando vai dos outros poderes ninguém diz nada. Por que isso? Isso é bom. Vocês estão perto de nós; vocês estão nos vigiando, estão nos indicando, nos chamando a atenção. E tenham certeza de que esses dias foram dias em que a gente, dia e noite, aqui, com os autos nas mãos e a posição de todos nós, com peso no coração... eu sou mulher, mas dizem que mulher não é fraca, mas sou mãe também, mas também não sou fraca por isso. Meus filhos, perante a lei são iguais aos outros, mas é um colega, é um momento do Legislativo que nós nunca passamos. Mas, em nenhum momento, os colegas que aqui estão disseram outra coisa que não fosse: vamos analisar o que vem da justiça, porque quem apura os fatos são eles, nós não temos o poder de investigar. Chega para nós e quando chegou, sexta-feira, não foi, Sampaio? Disseram: “está, aqui. Vocês, em 24 horas, têm que receber parte dos autos”. E nós fomos buscar o restante, nós queríamos saber tudo para analisar bem, para ser coerente com o nosso mandato, com a nossa função, para tomarmos a decisão com a razão, acima de tudo, com a razão.

Page 24: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

24 BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

SUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

RESOLUÇÃO Nº 0584/2021A Superintendência Geral da Assembleia Legislativa do Estado

de Roraima, no uso de suas atribuições regimentais.RESOLVE

Art.1° Designar os servidores abaixo relacionadas para exer-cerem a função de fiscais do processo, conforme artigo 67 da Lei nº 8.666/93.

N° do Processo

Contratado Objeto CPF/ CNPJFiscais do Processo

608/2021M. N. O

GOMES DA SILVA-EPP

AQUISIÇÃO DE BENS PERMANENTES E DE

CONSUMO (NOTEBOOK, CELULAR, MOCHILA

E FONE DE OUVIDOS), EXCLUSIVAMENTE, PARA ATENDER AS

NECESSIDADES DO CONCURSO DE

REDAÇÃO PROMOVIDO PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DE RORAIMA (ALE-RR), EM

COMEMORAÇÃO AOS 30(TRINTA)

ANOS DE CRIAÇÃO DESTA CASA DE LEIS E DA CONSTITUIÇÃO

ESTADUAL DE RORAIMA.

.

03.576.946/0001-99

-Gabriele Vital do Nascimento

Matrícula: 17.813(fiscal)

-Vanessa Souza Brito

Matrícula: 21383(Fiscal Suplente)

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data da sua publi-cação.

Palácio Antônio Martins, 28 de dezembro de 2021.Prof. Raimundo Nonato Carneiro de Mesquita

Superintendente-GeralMatrícula nº 25567/ALE/RR

RESOLUÇÃO Nº 0585/2021A Superintendência Geral da Assembleia Legislativa do Estado

de Roraima, no uso de suas atribuições regimentais.RESOLVE

Art.1° Designar os servidores abaixo relacionadas para exercerem a função de fiscais do processo, conforme artigo 67 da Lei nº 8.666/93.

N° do Processo

Contratado Objeto CPF/ CNPJFiscais do Processo

343/2021

M. A. N. DE LACERDA.

INFORR COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - EPP.

AQUISIÇÃO DE CABO DE FORÇA E AP

UBIQUITI UNIFI.

.

23.623.647/0001-75

21.648.941/0001-06

-Mario Couquiti Junior.

Matrícula: 15.786(fiscal)

-Fernando Ruiz Lima.

Matrícula: 20.133(Fiscal

Suplente)

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.Palácio Antônio Martins, 28 de dezembro de 2021.

Prof. Raimundo Nonato Carneiro de MesquitaSuperintendente-Geral

Matrícula n° 25567 / ALE/RR

há esse indício forte de autoria, capaz de ensejar essa manutenção da prisão, na dúvida. A questão é manter a dúvida.

Então, a defesa ad hoc, em suas alegações finais, ela levanta a questão de que não se discute a materialidade delitiva, que está comprovada, mas se levanta o questionamento em relação aos indícios de autoria, se são, realmente, suficientes os indícios de autoria. Haveria necessidade de lastro mínimo probatório, que seria condição de ação, até mesmo para não ter uma imputação leviana, porque, se não seria fácil se imputar ou até eliminar um adversário político, dizendo: “não, ele mandou cometer crime, foi ele”. Então, tem que ter um lastro mínimo probatório corroborado com outro elementos, com outras provas. A materialidade está provada, agora o indício de autoria é o que se levanta e o questionamento de que apenas pessoas ligadas a ele teriam feito ligações, mas é esperado que alguém que trabalhe com um parlamentar, que faça contato com esse parlamentar, agora, supor que seria em relação a cometimento de crime, é uma suposição. Então, nesse ponto, em respeito a ausência de indícios suficientes de autoria, e com base no respeito da imunidade parlamentar, em alegações finais, a defesa, ao final, requer que se delibere por não autorizar a prisão cautelar do parlamentar. É como a defesa se manifesta.

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Pergunto se há outro advogado para fazer uso do restante dos 15 minutos em alegações finais, na defesa do deputado Jalser Renier. Não havendo outro parlamentar presente, coloco em votação. Encerrada a discussão, coloco em votação a matéria. O voto será nominal e eletrônico. Convido os deputados que se encontram na sala vip e em seus gabinetes que se façam presentes. Votando “sim”, os deputados aprovam o Parecer, proferido pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final; votando “não”, os deputados rejeitam. Votando “sim”, os deputados aprovam o Parecer do relator da CCJ pela manutenção da prisão; votando “não”, os deputados rejeitam o Parecer.

O Senhor Deputado Gabriel Picanço pede orientação de voto. – Gostaria, presidente, como republicano, de votar sim, pela manutenção da prisão

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Alguma liderança de bloco ou de partido? Lembrando que a votação é aberta, conforme entendimento da Constituição do Estado, Constituição Federal e decisões do Supremo, mesmo o nosso Regimento Interno estando desatualizado e desconexo com a Constituição Federal, Constituição do Estado e decisões do Supremo. Então, eis aí as razões que estão juntadas no processo, também, a razão do voto ser aberto e eletrônico. Vou solicitar à abertura do painel para votação dos deputados. Votando “sim”, o deputado vota com o relator; votando “não”, vota contra o relator.

Solicito à abertura do painel eletrônico.Temos 17 presentes e os 17 já votaram. Posso dar por

encerrada a votação. Com 17 votos “sim”, nenhum voto “não”, e nenhuma abstenção, dou por aprovado o Relatório e Parecer da CCJ.

Encerrado a votação, declaro aprovado, em turno único, o Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final sobre a Comunicação de Medida Cautelar n. 01/2021.

Sobre a mesa está a Resolução que consubstancia a decisão do Plenário, que será lida pela segunda-secretária. Solicito à leitura do Projeto de Resolução Legislativa n. 055/2021, que dispõe sobre os efeitos da decretação da prisão determinada contra o deputado estadual Jalser Renier, nos Autos n. 9002533-25.2021.8.23.0000, em curso no Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, de autoria da Mesa Diretora. Teremos a leitura da Resolução.

A Senhora Segunda-Secretaria Aurelina Medeiros – (Lido o Projeto de Resolução Legislativa n. 055/2021).

O Senhor Presidente Soldado Sampaio – Lido o Projeto de Resolução Legislativa n. 055/2021, de autoria da Mesa Diretora. Solicito aos deputados integrantes da Mesa que assinem a referida Resolução.

Determino que seja juntado, em todo o processo, o Relatório da CCJ com Parecer e Voto, a defesa exercida pelo deputado Jalser Renier e, também, todas as falas dos deputados que fizeram a discussão da matéria.

Não havendo mais nada a tratar, às dezenove horas e cinquenta e oito minutos, dou por encerrada a presente Sessão. Agradeço a presença de todos vocês, deputados e servidores desta Casa. Obrigado a todos e boa noite!

Estavam presentes em Plenário as senhoras e os senhores deputados: Angela Á. Portella, Aurelina Medeiros, Catarina Guerra, Chico Mozart, Coronel Chagas, Eder Lourinho, Evangelista Siqueira, Gabriel Picanço, Jeferson Alves, Jorge Everton, Marcelo Cabral, Neto Loureiro, Nilton Sindpol, Renan, Renato Silva, Soldado Sampaio e Tayla Peres.

Page 25: COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Soldado Sampaio Aurelina

25BOA VISTA, 28 DE DEZEMBRO DE 2021 DIÁRIO DA ALE/RR ED. Nº 3602

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS

RESOLUÇÃO Nº 9419/2021-SGPA SUPERINTENDENCIA DE GESTAO DE PESSOAS DA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições, em conformidade com a Resolução nº 389/2016-MD e suas alterações, considerando a ausência do ato de exonerar, e em consonância ao Princípio Administrativo da Autotutela e a Súmula 473 do STF,

RESOLVE:Art. 1º Exonerar GEYSA MARIA BELO DE ANDRADE

SIQUEIRA, matrícula: 21207, CPF: 439.480.304-72, do Cargo Comissionado de CAA-5 Assessora Parlamentar Administrativo I, integrante do Quadro de Pessoal desta Casa Parlamentar, em conformidade com o que dispõe a Resolução Legislativa nº 17/2017, de 28 de dezembro de 2017, publicada no DO/ALE-RR, Edição A-2671, de 3 de janeiro de 2018.

Art. 2º Esta Resolução surte efeitos a partir de 30 de setembro de 2018.Boa Vista - RR, 28 de dezembro de 2021.

GEORGIA AMÁLIA FREIRE BRIGLIASuperintendente de Gestão de Pessoas

Matrícula: 17812

RESOLUÇÃO Nº 9420/2021-SGPA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS DA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições, em conformidade com a Resolução nº 389/2016-MD e suas alterações,

RESOLVE,Art. 1º DESIGNAR a servidora IRAYMA URSULA ALMEIDA

DE AMORIM, matrícula: 15787, Assessora Técnica Legislativo ALE NS, para responder em substituição pela DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E CONTROLE AO PROCESSO LEGISLATIVO, no período de 23/12/2021 a 06/01/2022, considerando o afastamento da titular IANDARA REGINA CARNEIRO SAMPAIO, matrícula: 19275, em virtude de férias regulamentares.

Art. 2º Esta Resolução surte efeitos, a partir de 23 de dezembro de 2021.Boa Vista - RR, 28 de dezembro de 2021.

GEORGIA AMÁLIA FREIRE BRIGLIASuperintendente de Gestão de Pessoas

Matrícula: 17812

RESOLUÇÃO Nº 9421/2021-SGPA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS DA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições, em conformidade com a Resolução nº 389/2016-MD e suas alterações, considerando a ausência do ato de nomeação, e em consonância ao Princípio Administrativo da Autotutela e a Súmula 473 do STF,

RESOLVE:Art. 1º Fica nomeada KATIA DOS SANTOS LIMA, matrícula:

16808, CPF: 758.403.672-49, no Cargo Comissionado de CAL-4 Assessora Parlamentar Legislativo I, integrante do Quadro de Pessoal desta Casa Parlamentar, em conformidade com o que dispõe a Resolução nº 009/2011, de 22 de julho de 2011, publicada no Diário da ALE nº 1150 de 26.07.2011 e suas alterações.

Art. 2º Esta Resolução surte efeitos a partir de 01 de janeiro de 2017.Boa Vista - RR, 28 de dezembro de 2021.

GEORGIA AMÁLIA FREIRE BRIGLIASuperintendente de Gestão de Pessoas

Matrícula: 17812

RESOLUÇÃO Nº 0586/2021A Superintendência Geral da Assembleia Legislativa do Estado

de Roraima, no uso de suas atribuições regimentais.RESOLVE

Art.1º Divulgar os feriados e os pontos facultativos do Poder Legislativo do Estado de Roraima, nas datas do exercício de 2022;

Art. 2º Ficam suspensos os expedientes, nas datas consideradas como feriado ou ponto facultativo, constantes no Anexo Único desta Resolução;

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Antônio Martins, 28 de dezembro de 2021.

Prof. Raimundo Nonato Carneiro de MesquitaSuperintendente-Geral

Matrícula n° 25567 / ALE/RRANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO Nº. 0586/2021.

DATA DIAS DA SEMANA DESCRIÇÃO

20/01/22 Quinta Feira Dia de São Sebastião (Feriado Municipal);

21/01/22 Sexta Feira Ponto Facultativo, referente ao feriado do Dia de São Sebastião;

28/02/22 Segunda Feira Carnaval (Feriado Nacional);

01/03/22 Terça Feira Carnaval (Feriado Nacional);

02/03/22 Quarta Feira Quarta-feira de Cinzas (Ponto Facultativo);

14/04/22 Quinta Feira Semana Santa (Ponto Facultativo);

15/04/22 Sexta Feira Paixão de Cristo, Semana Santa;

21/04/22 Quinta Feira Dia de Tiradentes (Feriado Nacional);

22/04/22 Sexta Feira Ponto Facultativo, referente ao feriado do Dia de Tiradentes;

16/06/22 Quinta Feira Corpus Christi (Feriado Nacional);

17/06/22 Sexta Feira Ponto Facultativo, referente ao feriado do dia de Corpus Christi;

29/06/22 Quarta Feira Dia de São Pedro (Feriado Municipal);

07/09/22 Quarta Feira Dia da Independência do Brasil (Feriado Nacional);

05/10/22 Quarta Feira Aniversário do Estado de Roraima (Feriado Estadual);

12/10/22 Quarta Feira Dia de Nossa Senhora Aparecida (Feriado Nacional);

28/10/22 Sexta Feira Dia do Servidor Público;

02/11/22 Quarta Feira Dia de Finados (Feriado Nacional);

14/11/22 Segunda Feira Ponto Facultativo, referente ao feriado do Dia da Proclamação da República;

15/11/22 Terça Feira Dia da Proclamação da República (Feriado Nacional);

08/12/22 Quinta Feira Dia de Nossa Senhora da Conceição (Feriado Municipal);

09/12/22 Sexta FeiraPonto Facultativo, referente ao feriado do Dia de Nossa Senhora da Conceição;

Prof. Raimundo Nonato Carneiro de MesquitaSuperintendente-Geral

Matrícula nº 25567/ALE/RR