Como Fazíamos Sem

8/19/2019 Como Fazíamos Sem

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Só para começar em grande estilo, saiba queos povos da Grécia Antiga tinham o costumede se limpar com pedras e argila. Já na RomaAntiga, a coisa era mais comunitária aqueles

caras usavam uma espécie de espon!a presa auma vara para se limpar. "etalhe o materialera usado por várias pessoas diversas ve#es.$uando n%o estava em uso, a espon!a &cava

mergulhada em água do mar, no banheirocomunal.

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Aliás, os banheiros da Roma Antiga eramequipados com bancos de mármore com um

(uro ao meio. )s banheiros eramcomunitários e sem divis*es, ent%o havia

sempre várias pessoas (a#endo necessidadeumas ao lado das outras. $ue bacana, n%o é+


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a América -olonial as coisas também n%oeram muito modernas e os britnicos

criadores de col/nias na América do ortetrou0eram para os lados de cá um costume

di(erente no quesito higi1nico da coisasabugos de milho. A novidade n%o (oi muitobem recebida e logo as pessoas começaram

a perceber que o bom e velho !ornal deontem serviria como papel higi1nico.

) papel higi1nico começou a ser

usado pelos chineses !á no século 23,mas o papel higi1nico moderno,como conhecemos ho!e, só (oi criadono século 434 pelo norte5americano

Seth 6eeler, se populari#ando em


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7Outra invenção que também contribuiu bastante com a higiene pessoal foi o

absorvente descartável. De acordo com o Museu da Menstruação e da Sade!eminina" em #oma as mulheres geralmente usavam chumaços de lã para conter o$u%o menstrual.

&á na 'récia" elas revestiam pequenos pedaços de madeira com camadas de

retalho e no (gito os canutilhos de papiro fa)iam o papel do absorvente.*as tribos africanas" as mulheres apelavam para rolinhos de grama e na+ndonésia as ,bras vegetais eram as escolhidas para absorver o sangue menstrual.

*ão podemos nos esquecer também das toalhinhas higi-nicas" que eram feitasde restos de tecido. s toalhinhas começaram a ser usadas na +dade Média e por muitotempo foi o melhor recursos dispon/vel" usado até a época das nossa av0s.

O grande problema é que muitas ve)es as toalhinhas higi-nicas causavam

coceira" desconfortos" assaduras e irritaç1es. (las também podiam ser asprotagonistas de infecç1es.


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O costume de banhos é a prova de que não são exatamente ostempos que determinam as tradições, mas o caráter de cada povo. Já noséculo 19 enquanto os europeus !u"iam da á"ua como se ela !osse

pra"a , os banhos p#blicos eram um dos pro"ramas !avoritos dos$aponeses. %a &uropa medieval, as casas tinham tinas com á"ua e eramusadas para a limpe'a de al"umas partes do corpo. ( ideia de banhar)secom !req*+ncia era tão absurda que, quando edro -lvares abralche"ou ao /rasil, em 10, !icou espantado ao ver que os 2ndiosentravam na á"ua mais de de' ve'es por dia.

(té o século 19, acreditava)se na &uropa que banhos !acilitariam aentrada de "ermes, $á a á"ua quente dilatava os poros. 34 no !im doséculo 15 é que os médicos começaram a recomendar que as pessoas selavassem com maior !req*+ncia. 6esmo assim, as recomendaçõesrestrin"iam)se a al"umas partes do corpo, como as mãos e o rosto. (s

banheiras com escoamento de á"ua che"aram 7s (méricas por meio de/en$amin 8ranlin em 1:9. 6as os banhos demoraram a tornar)se umarotina. ;uando a rainha


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3abão !oi um produto caro durante séculos. ara lavarroupas, mulheres utili'avam uma mistura de á"ua com urina, $áque essa continha amon2aco que clareava a roupa. %o século 1=,

a ind#stria de sabão che"ou 7 8rança, vinda da >tália e da&spanha, com sabões !eitos de "ordura de cabra e cin'a deplantas. ?epois de muito tempo, a "ordura animal !oisubstitu2da por a'eite de oliva.

6as, na hora de lavar roupa, sabão não era o #nico

problema em um mundo sem á"ua corrente. &ra quaseimposs2vel lavar qualquer coisa em casa. O mais comum é quemulheres !ossem até os cha!ari'es, no centro da cidade, ou atéos rios @um costume ainda comum no interior do /rasilA. %oséculo 19, apareceram as primeiras lavadoras manuais, que

lavavam e escorriam a roupa. & !oi s4 no século B queapareceram as lavadoras elétricas. 6ais precisamente, em191, quando o americano (lva 8ischer patenteou uma máquinacom um motor que !a'ia "irar um tambor onde se colocava á"uae sabão.


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3e lavar roupas $á dava trabalho, ima"ine deixá)las

tão esticadas quanto mandava a moda do século 19.(ntes da eletricidade, a maioria dos !erros tinha umacavidade onde se colocavam brasas quentes. Outros,nem isso, e era preciso esquentá)los direto no !o"o,repetindo a operação sempre que es!riava.

ara deixar a roupa mais lisa, usava)se !arinha demandioca e á"ua para !a'er uma espécie de "rude !inoque !icou conhecido como "oma @da2 a expressãoCen"omar a roupaDA. ?epois de seca, a peça era

mer"ulhada em uma bacia que continha á"ua e umpouco da "oma e colocada ao sol novamente. (l"umasmulheres também espalhavam cera de vela para darmais brilho aos vestidos.


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(té o século 19, a maioria das mulheres não usava nenhumtipo de roupa 2ntima. ;uando vestiam al"o por baixo da roupacomum, eram peças lar"as. (s roupas 2ntimas a$ustadas ao

corpo, como conhecemos ho$e, são um invento bastanterecente. %o século 15, calcinhas eram consideradas vestes deprostitutas e atri'es @palavras que, na época, eram quasesinEnimoA.

Já a cueca é um costume anti"oF desde o século G,

in!luenciados pelos celtas, homens vestiam cueca de diversostipos, $usta, lar"a, curta ou comprida. %o século 1H, as!avoritas eram compridas e usadas por cima da roupa comum,demarcando a "enitália.

;uando os espartilhos se populari'aram, a partir do século15, eram tão apertados que !a'iam as mulheres desmaiar. &m,1509 um $ornal parisiense relata a morte de uma $ovem, daqual todas as rivais admiravam a cintura !ina e conta que,durante a necr4psia, se veri!icou que o !2"ado estava per!urado

por tr+s costelas.


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8oi um alquimista de Iambur"o, (lemanha, chamado Iennin"/randt, que descobriu acidentalmente, em 1GG9 o elementoqu2mico bati'ado de !4s!oro @do "re"o phos, lu', mais phoros,transportadorA, ao tentar obter ouro a partir de urina. ( descobertache"ou ao conhecimento do !2sico in"l+s Kobert /oLle @1GB:)1G91A,que criou, 11 anos mais tarde, uma !olha de papel áspero com apresença de !4s!oro, acompanhada, de uma varinha com enxo!re@elemento que se incendeia com !acilidadeA em uma das pontas.

(ntes disso, acender o !o"ão dava um trabalho pré)hist4rico e,exatamente por isso, era uma tare!a de empre"ados. (lém de umbocado de material extremamente seco @palha, !eltro ou outroretalhoA e de duas pedras, eram necessários paci+ncia e destre'a. Ointeressado em ver qualquer coisa pe"ar !o"o tinha de es!re"ar as

pontas dos pedaços de pedra bem perto do material que servia depavio. ?epois de muitas tentativas, al"uma !a2sca prendia)se aomaterial seco. %essa hora, era preciso aumentar o volume de palhae torcer para que o !o"o se espalhasse.


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Antes da invenção da lâmpada, a luz do dia só eraestendida pelo uso de lareiras, velas e lamparinas. Nenhumdesses fornecia a intensidade da iluminação que umalâmpada elétrica oferece e, portanto, eram substitutos

ruins para a luz do dia. As lâmpadas elétricas tiveram umimpacto muito maior na sociedade, pois oferecemiluminação tão clara quanto ou até mais clara que opróprio dia, estendendo a duração de um dia o quanto umapessoa desejar.

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)s mais antigos ind?cios achados por arqueólogosdatam do @gito Antigo, por volta de 8 antes de -risto.B-onsiderada uma arte pela civili#aç%o eg?pcia, amaquiagem se originou com o CohlB, um pigmento pretoainda ho!e usado como sombra 5 isto é, para sublinhar ocontorno dos olhos e escurecer c?lios e sobrancelhas.@sse e outros antepassados da maquiagem tambémseriam desenvolvidos mil1nios mais tarde na @uropa,tanto na Grécia como na Roma antigas, onde

embele#avam n%o apenas as mulheres, mas igualmenteos homens. Após a queda do 3mpério Romano Dno século2 d.-.E, porém, o uso desses produtos (oi praticamenteabandonado na maior parte do continente europeu e,durante toda a 3dade Fédia, o pensamento religioso (alou

mais alto que a vaidade. A maquiagem só ressurgiria com(orça a partir do século 42, quando a 3tália e a rança setornaram os principais (abricantes de produtos de bele#a.

Somente no século 42333 é que tais arte(atoscomeçaram a se populari#ar, mesmo n%o sendo bem

aceitos em todos os pa?ses. a 3nglaterra, por e0emplo,mulheres mais conservadoras evitavam usá5los por


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-HR3)S3"A"@S 2aidade ancestralTrês dos principais produtos de beleza já existiam na

Antiguidade

SombraA mais antiga das maquiagens era usada pelos egípciosmilênios antes de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentosdesse pó escuro - uma mistura do mineral malaquita comcarvão e cinzas -, que servia para realar os olhos, !oramencontrados em vasos nas tum"as de #enes, !araó da primeiradinastia egípcia, de cerca de $%%% a.C.Rouge&ode ter sido na 'r(cia Antiga que surgiu o primeiroantepassado do rouge. )egundo relatos do dramaturgoAristó!anes, na Atenas do s(culo * a.C. as mulheres +

utilizavam mat(rias-primas como gordura e tinta vermelha paraproduzir esse tipo de e!eito corado nas !aces. A tintura erao"tida de raízes vegetaisIatom

am"(m na oma Antiga, as mulheres misturavam ingredientes

como papa de cevada, chi!re de veado moído, mel e salitre paraproduzir pastas / "ase de gordura que eram aplicadas nos


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@mbora o ato de (a#er msica se!a milenar, o homemsó conseguiu desenvolver tecnologias para arma#ená5las ereprodu#i5las há Kpouco tempoL.

) cilindro (onográ&co (oi a primeira m?dia que obteve

sucesso na gravaç%o e reproduç%o sonora. A tecnologiaera usada no (onógra(o, sendo ambos os dispositivosinventados por Mhomas @dison em '=

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